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Revista ACSP Lapa - Dezembro de 2013

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Destaques 2013 • 1

Diretoria da ACSP-Lapa

6 Urbanismo

14 Cultura

20 Saúde

32 Homenageados

37 Gente

D E S T A Q U E S

S U M Á R I O

Associação Comercial de São Paulo (Distrital Lapa) - Gestão 2011-2013

Rua Pio XI, 418 - LapaCEP 05060-000 – São Paulo – SP

Tels. (11) 3837-0544 e 3837-0174

PresidenteRogério P. C. Amato

Diretoria Executiva

Diretor SuperintendenteDimitrie Josif Gheorghiu

1º Vice-SuperintendenteTherezinha Penteado C. de A. Oliveira

2º Vice-SuperintendenteCarlos Carrizo Prisco

Diretor 1º SecretárioJácomo Spampinato Neto

Diretor 2º SecretárioEdison de Oliveira

Conselho DiretorArmando Ferreira Inglês Júnior

Claudia Hausner Edson Barison Gebaile

Edson França Fausto Pardini

Gino Andersen Sarti Heitor D’Aragona Buzzoni

Ilson José de Oliveira João Caldas Fernandes

José Nassif Neto Luciana Borges

Luiz Pasetti Luzia Schiapim dos Santos

Maria Eunice GarciaMário Hermelino Ferreira

Mário Pietro MartinelliMário Sérgio Mendes Cardoso

Nelson CorticeiroNicolau Helito Filho

Osvaldo Tadeu dos SantosRenato Orlando

Roque Ribeiro de OliveiraRosana Aparecida Lúcio Braccialli

Suely de Souza Facioli

Conselheiros NatosDouglas Formaglio

Gaetano Brancati LuigiHermínio Rossi

José Carlos de Barros LimaLys dos Santos

Moacir Roberto Boscolo Sidney Gasparetto

Revista aCsP-LaPa

Projeto, Edição e Comercialização:

Redação e Publicidade: Rua Marco Au-rélio, 780. Vila Romana. Telfax: 11 3874-5533. E-mail: [email protected]. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Redação: Gerson Azevedo, Nanci Dainezi, Selma Via-na e Suiang Guerreiro. Fotografia: Cristina Novinsky, Nikolas Antonzeczem e Thiago Álan. Anúncios: Antonio Neosmar e Paulo Freire. Editoração Eletrônica: Kátia Fortes e Thiago Álan. Publicidade: Rosana Brac-cialli, Samuel Barcellos, Sandra Holds-chip e Silvana Luz. Impressão: Arvato do Brasil Gráfica. Tiragem: 2,5 mil exemplares.

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2 • ACSP Lapa

Estamos na segunda década do século XXI. Quantas transformações nossa sociedade presenciou. Logo ali no começo do século passado, repetíamos os mesmos padrões de conduta e de conviver que os nossos antepassados mais longínquos fizeram a seu tempo.

Mas como num piscar de olhos, em menos de 80 anos, já não reconhe-cemos nosso espaço e, ouso dizer,

nem a nós mesmos.É só olharmos a nossa volta, mesmo dentro

de nossas casas, nossos aparelhos eletroeletrô-nicos nos fazem sentir que estamos muito pró-ximos de qualquer endereço de nosso planeta. Assistimos a guerras anunciadas e destruição de cidades inteiras, sentados em nossos con-fortáveis sofás com TVs de última geração, ao mesmo tempo, diante de nossos notebooks ou smartphones, conversamos com qualquer pes-soa do mundo quase em tempo real.

Talvez vocês não estejam entendendo nada do que até agora estou falando, mas no meio de todas essas transformações existe uma classe que sempre esteve ao lado de prover produtos e serviços para que as coisas aconte-cessem, são os nossos valorosos empresários, sejam eles grandes ou pequenos, antigos ou novos, atualizados ou não. São esses empresá-rios e instituições, nossos Destaques deste ano, que nossa entidade quer parabenizar.

São vocês que estão na razão da Associa-ção Comercial de São Paulo existir há 119 anos. Mas para que vocês existissem são ne-cessários lugares que em nossa cidade levam o nome de bairros. E nesse quesito, os bairros da Zona Oeste encontram-se atualmente em des-taque, são neles que vêm ocorrendo uma tran-sição veloz entre a fase romântica e a vigorosa modernização dada por torres residenciais e comerciais cada vez mais modernas quanto ao seu uso e ao seu aspecto arquitetônico.

São neles que se instalarão novos empreen-dedores e cidadãos que optaram sonhar e viver

nesse pedacinho da metrópole. E o que isso tem a ver com o título desta matéria? TUDO. Um cam-po novo de oportunidades, o existir entre o real e a imaginação. O conceito do bairro criativo pres-supõe a harmonia de convivência entre a cultu-ra e a necessidade, compondo um espaço social acolhedor e participativo. É o prazer de se morar e conviver com o outro, por isso a Associação Comercial de São Paulo - Distrital Lapa propõe a transformação de uma rua cujo destino lhe foi consolidado ao longo dos últimos quatro séculos.

Estou falando de uma rua criativa, onde me-mória e futuro poderão conviver naturalmente, onde o público e o privado somam forças para servir melhor, como referência de cidadania neste maravilhoso século XXI. Em 2014, fala-remos muito disso, mas já vão se acostuman-do com a força deste nome: GUAICURUS, A NOVA GRIFE DA CIDADE.

Superintendente daAssociação Comercial de São Paulo Distrital Lapa

Dimitrie Josif Gheorghiu

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Por um bairro criativo

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Botafogo, a paixão do bairroEle está presente na vida da região há muito tempo e ainda consegue agitar os corações dos amantes de futebol, seja nas partidas que disputam no Pelezão ou nas festas que promovem em sua sede.

chegada a hora do bairro ter um time de futebol e ele receberia o nome de Botafogo. Hoje, o clu-be tem sede própria na avenida mais movimentada do bairro.

Nascia, assim, em 1º de ja-neiro de 1954, o Botafogo Futebol Clube de Vila Leopoldina. Ao lon-go desses quase 60 anos de histó-ria, o Botafogo honrou o bairro de seus fundadores, como Cidinho e Henricão, já falecidos, conquistan-do vários títulos. Como esquecer o tricampeonato da Taça de Vila Maria, o Festival da Copa Kaiser, o Campeonato da Zona Oeste e tantos outros torneios amadores?

O Botafogo de Vila Leopol-dina também revelou jogadores que fizeram carreira no futebol profissional: Oswaldinho, na Por-tuguesa de Desportos; Didi, no Corinthians; Dirceu, no São Pau-

Nos anos de 1950, o fute-bol no Brasil já era uma paixão nacional, um ver-

dadeiro esporte das multidões, disputado em torneios oficiais e, sobretudo, em competições ama-doras em campos improvisados tanto nos grandes centros urba-nos quanto em áreas rurais. Eram famosos os torneios de várzea.

Em 1954, na várzea do Rio Tietê, multiplicavam-se os cam-pos de futebol improvisados, o que favorecia o nascimento de agremiações futebolísticas de caráter local, representando uma rua, uma vila ou um bairro.

Foi nessa antiga Vila Leopol-dina, ainda distante das grandes transformações urbanas das dé-cadas seguintes, que um grupo de adolescentes da Rua Aliança Liberal tomou uma decisão: era

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Toda a diretoria do Botafogo F. C. na festa da Associação Comercial de São Paulo

Botafogo de viLa LeoPoLdina

Av. Imperatriz Leopoldina, 609,

V. Leopoldina

lo; Paulinho D’Amico, no Pal-meiras; Eduardo Porazenka, no Nacional; Carlinhos, no Santos, entre outras tantas revelações.

Hoje, o Botafogo presidido por Paulo Garcia, além de conti-nuar atuante no futebol, participa ativamente da vida comunitária na região, atuando em parceria com associações e entidades, desenvol-vendo também trabalhos sociais.

Também estão na atual di-retoria Eduardo Porazenka (vice-presidente) e Ricardo Garcia, Paulo Miosso, Luiz Marcelo, Jail-son de Souza, Rubens Góes e Ze-non Alves (diretores).

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U R B A N I S M O

Vereador eleito com mais de 117 mil votos, Andrea Matarazzo, do PSDB, preside a Comissão de Política Urbana da Câmara dos Vereadores e faz críticas sem deixar de reconhecer os acertos de vários temas. Aqui ele apresenta sugestões que podem tornar a cidade de São Paulo melhor.

Para o vereador Andrea Ma-tarazzo, a Operação Urba-na Água Branca (OUAB)

teve, entre os aspectos positivos, a redução do tamanho das garagens nos imóveis na Avenida Marquês de São Vicente. O incremento nos investimentos da prefeitura para a construção de habitações sociais é outro ponto positivo, segundo o vereador. O planejamento de pon-tes na região de Pirituba e Avenida Pompeia servirá para melhorar o tráfego dos veículos que circulam pela região. Mas, para ele, o mais importante, “é ela sair do papel após 18 anos. Essa demora atrapa-lha o desenvolvimento da região e a prefeitura precisa começar a gastar o dinheiro para diminuir as enchentes de avenidas impor-tantes como Pompeia e Francisco Matarazzo e substituir e ampliar as galerias de águas pluviais que hoje não dão conta do volume de água de chuva naquele ponto, que é um fundo de vale”.

Segundo Matarazzo, o Plano Diretor Estratégico, que está sen-do revisado nestes meses, apre-senta algumas falhas e ele espera que sejam resolvidas antes de ser implantado: “São Paulo é uma ci-dade muito complexa e tem muita coisa por resolver”. Para ele, não está claro quais suportes serão fei-tos nas avenidas e ruas da cidade para receber rede de eletricidade, de telefonia e hidráulica. Critica o adensamento próximo aos corre-

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A complexidade de uma cidade

Andrea: muitas propostas em pauta

dores de mobilidade, “como se to-dos fossem iguais. Isso atrapalha a mobilidade em vez de resolvê-la”. Com a permissão do coeficiente máximo de adensamento nesses locais, está sendo criada a “taxa da construção”.

Recisão do Plano Diretor“A proposta apresentada

pelo Executivo está focada ba-sicamente em consumir a infra-estrutura do centro expandido. Não leva em conta a periferia e a necessidade de estimular a geração de empregos nos locais mais afastados. É essencial que o PDE olhe para a periferia da cidade”, complementa.

A participação da população nas audiências públicas sobre a

Revisão do Plano Diretor, segun-do Matarazzo, tem mais qualida-de do que quantidade. “Quem aparece para discutir as propos-tas são lideranças dos bairros que conhecem, trabalham e se inte-ressam pelos problemas de sua região”. Lembrando que a prefei-tura disponibiliza em seu site um canal onde o cidadão pode dei-xar suas opiniões e também pode se atualizar do andamento dos trabalhos. Mas ele próprio criou o site www.planodiretorsp.com.br no intuito de também facilitar a comunicação com o cidadão.

Um dos aspectos que Ma-tarazzo julga importante, e que deve constar no Plano Diretor, é a necessidade da regulamen-tação fundiária da cidade. “Na Zona Sul são 2,5 milhões de pes-soas que ocuparam uma zona de manancial. E como ficam essas pessoas que estão nessa parte da cidade? Para que possa haver de-senvolvimento e investimento, é preciso regularizar esses morado-res e levar atividades econômicas a esses bolsões da cidade”.

Sobre os corredores de ôni-bus, o vereador do PSDB acredita que é mais importante a prefeitura criar e ampliar as novas centralida-des para a cidade. “Não é normal para uma cidade contemporânea como São Paulo as pessoas gasta-rem horas para chegar ao trabalho e voltar para casa. Isso não tem ló-gica em uma cidade deste porte”.

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Cruzamento das avenidas Pompeia e Francisco Matarazzo: alagamentos e tráfego acima da capacidade

Um dos problemas que aponta “é a cidade ter uma frota de ôni-bus ainda equipados com câmbio mecânico, sem ar condicionado”. Ele acha que alguns corredores de ônibus poderiam funcionar em ho-rários específicos em alguns pon-tos da cidade. “As lojas que estão nos corredores dos ônibus perdem muito do seu faturamento devido à impossibilidade dos clientes pode-rem parar seus veículos. Para mim, os comerciantes são sobreviventes desses e outros problemas que a ci-dade lhes impõe”, diz.

Ceagesp em novo pontoQuanto à Ceagesp, “trata-se

de uma aberração seu funciona-mento na Vila Leopoldina. É preci-so que ela seja deslocada para um novo ponto da cidade e liberar o bairro”, afirma o vereador tucano.

Ele sugere que as subprefeitu-ras sejam mais bem estruturadas em equipamento e pessoal. “O

funcionário público deve ter ciên-cia de servir ao público, inclusive nós, os vereadores”. A prefeitura, segundo ele, tem a fama de não fazer nada ou demorar muito para fazer seu trabalho. A subprefeitura tem por missão cuidar e zelar pelo bairro que é responsável. E apon-ta que o “melhor fiscal da cidade é o morador da região”. Nos dias atuais, uma simples poda de ár-vore leva até cinco anos para ser realizada. “É preciso ter uma lei que resulte em mais eficiência por parte das subprefeituras”.

Sobre o aumento do IPTU que o prefeito Fernando Haddad assi-nou, Matarazzo é da opinião que “exige um sacrifício monumental para moradores e empresários”. Para ele, os que serão mais atingi-dos são “os aposentados, as pessoas de baixa renda e os comerciantes, que acabarão por repassar esse au-mento em seus produtos e serviços, inevitavelmente, não é mesmo?”

Se a prefeitura aplicasse a taxa de inflação no período, em torno de 6%, já seria um aumento conside-rável. “Esse aumento de 20% para os moradores e 35% para imóveis comerciais e industriais vai trazer problemas para todos. O impacto para a Prefeitura será pequeno nas finanças do município e imenso no bolso dos moradores e empresá-rios. O prefeito podia ter corrigido o IPTU aplicando um índice mais justo a todos”, afirma.

Novos equipamentos, como a Arena Palmeiras, o vereador acredita que deverá trazer um au-mento de tráfego para as vias do entorno. “Com a grande quantida-de de pessoas circulando nos dias de eventos e jogos, espero que as ruas e avenidas possam atender à demanda desse público”.

Se quiser acompanhar mais sobre esses assuntos, acompa-nhe o site do vereador: www.an-dreamatarazzo.com.br (GA)

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VERTICALIZAÇÃO

Famílias tradicionais, galpões vagos e grandes áreas verdes fazem parte de um mix que atrai incorporadoras e uma legião de novos moradores e investidores à região da Lapa, que tem uma localização estratégica, de fácil acesso e saída para rodovias e outros bairros.

Para entender bem o porquê do atual crescimento dos bairros localizados na Zona

Oeste do município de São Pau-lo, é preciso conhecer um pouco de seu passado. A Zona Oeste é a menor em superfície do mu-nicípio e também a de menor população, sendo que muitos de seus bairros não ultrapassam o montante de 300 mil habitan-tes. Faz divisa com importantes cidades como Osasco, Jandira, Carapicuíba e Barueri.

Seu crescimento começou por volta de 1901, com a inaugu-ração da Estação da Luz, tal como ela é hoje. A melhor interligação entre as ferrovias que compu-nham a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí trouxe grandes benefícios ao município de São Paulo como um todo. A Zona Oeste era con-siderada uma área estratégica na época porque escoava produtos, tanto trazendo matérias-primas indispensáveis para a capital quanto levando produtos manu-faturados às diferentes localida-des do interior. Com isso, várias indústrias começaram a se insta-lar ao longo das ferrovias, o que atraiu operários, futuros morado-res de novas vilas.

Outro fator que desencadeou o crescimento da Zona Oeste foi o lançamento dos bairros planeja-dos, idealizados pela Cia. City, e que não permitiam verticalizações, como o Pacaembu na década de

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Renovação com respeito

mais propriamente na região da Vila Leopoldina e Vila Hambur-guesa. Como a localidade é pró-xima da Ceagesp, existia ali uma enorme quantidade de terrenos, utilizados anteriormente como imóveis industriais, armazéns ou galpões de logística, para a cons-trução de prédios de apartamentos e empresas de serviços.

A grande expansão

De 2000 para cá, em especial, seis distritos da Zona Oeste surpre-endem pelo número de lançamen-tos imobiliários e também pela va-lorização. São eles; Lapa, Perdizes, Vila Leopoldina, Barra Funda, Ja-guaré e Jaguara, locais que ao todo ocupam uma área de 40,6 km2.

Tradicionalmente, esses distri-tos eram habitados pelos operários das fábricas que ali existiam, pesso-as de classe média e, em sua maio-ria, imigrantes de várias naciona-lidades. A verticalização permitiu maior valorização dos espaços e abriu caminho para empreendi-mentos de alto luxo, com três a quatro suítes, entre outros atrativos, e consequente integração e mu-dança do perfil dos moradores.

Além dos ainda grandes es-paços vazios, a Zona Oeste con-ta com inúmeros pontos verdes, como praças, canteiros em aveni-das, a exemplo das Avenidas Su-maré, Pedroso de Morais e Paca-embu, e parques públicos, como o Parque da Água Branca, na região

1920 (o primeiro bairro planeja-do de São Paulo) e a City Lapa. Na década de 1950, a cidade já comportava 2.500 milhões de ha-bitantes e as verticalizações co-meçaram a se intensificar na Zona Oeste, principalmente em Perdi-zes. Nessa época, os empresários da área de construção voltaram seu olhar para os arredores ainda mais a oeste, como os bairros de Pompeia e Vila Romana, tradicio-nalmente industriais e também co-merciais. Já mais recentemente, no final da década de 1990, acontece uma grande verticalização no Alto da Lapa, no entorno da City Lapa,

Cintia Valente, da Alfa Realty

Destaques 2013 • 9

de Perdizes, e o Villa-Lobos, entre Pinheiros e Vila Leopoldina, além do Parque Orlando Villas Boas.

Mais para o centro do bairro, o Mercado da Lapa é um grande ponto de comércio, que atrai com-pradores de todas as regiões, princi-palmente pelo preço relativamente baixo dos produtos que oferece. Já na Vila Leopoldina, galpões aban-donados, antes utilizados como depósitos da Ceagesp ou como indústrias, foram reformados e hoje abriram grandes empresas de serviço, em especial de comunica-ção. Lojas de todos os tipos tam-bém surgiram nessa região após o boom imobiliário do ano 2000, e ainda estão chegando. Além disso, existem vários shoppings à disposi-ção dos moradores, para todos os bolsos e gostos. São eles: Shopping Center Lapa, West Plaza, Villa-Lobos e Bourbon, além de outros, como o Continental, que faz divisa com a cidade de Osasco.

Outra vantagem da região é sua acessibilidade. Localizada pró-xima às marginais Pinheiros e Tie-tê, tem saída rápida para todos os pontos da cidade, inclusive para o litoral via marginal Pinheiros, Imi-grantes e Anchieta. Melhora ainda mais quando o sentido é o interior: o começo da via Anhanguera, Castello Branco e da Rodovia dos Bandeirantes estão localizados muito próximos à região da Lapa. Permite também rápido acesso ao Rodoanel e à Régis Bittencourt. Além disso, quem não tem carro, ou prefere as conduções, atual-mente se beneficia com as estações de trem que passam pelo Jaguaré e se interligam com linhas de metrô e ônibus na Barra Funda.

Hoje, a paisagem se modifi-cou muito. Prédios de alto padrão foram erguidos em diferentes lo-

cais e as grandes áreas nobres e arborizadas, com casarões antigos da Cia. City na região da Lapa, convivem ainda com casas mais modestas com jardins e quintais e um entorno com galpões vagos ou ocupados por produtoras de fil-mes, agências de publicidade ou de serviços públicos. Esse caldo, tudo junto e misturado, tem atra-ído muito a atenção de incorpora-doras e construtoras, que buscam espaços vagos na já lotada cidade de São Paulo (conheça o número de moradores da Zona Oeste no box abaixo), para erguer novos prédios e condomínios.

População tradicionalDe acordo com o Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a última contagem do cen-so divulgada em julho de 2013 re-velou que a cidade de São Paulo é a que possui a maior população do país: 11,8 milhões (maior que o de 22 Estados e do Distrito Federal).

Para Cintia Valente, diretora de marketing da Alfa Realty, a região da Lapa é bastante pecu-liar, pois abriga uma população tradicional, que quer continuar

no bairro. “Em nosso empreen-dimento London, situado na rua Dom João V esquina com a rua Barão de Jundiaí, e que será en-tregue no primeiro semestre de 2014, os casais que vão ao es-tande de vendas estão sempre acompanhados dos pais, antigos moradores da região”, relata.

Os apartamentos de 37, 41, 46 e 63 metros quadrados, de um e dois dormitórios, com alto padrão, foram escolhidos para compor o edifício por conta de um estudo minucioso feito no bairro. “Quise-mos introduzir esse conceito, por conta da demanda que observamos através de estudo e pesquisa com antigos moradores e imobiliárias. Os apartamentos foram desenvol-vidos para casais novos, ou recém-formados, que usarão o local como sua base de apoio, e para aquelas pessoas que valorizam suas origens lapeanas. Sinto que os casais que foram com seus pais no estande de vendas realmente queriam a opinião deles por conta da experiência que têm como moradores. Entendemos que essa nossa estratégia foi asserti-va, principalmente porque resgata a história do bairro”, declara.

Distritos administrativos: Barra Funda, Jaguara, Jagua-ré, Lapa, Perdizes e Vila LeopoldinaÁrea geográfica total: 40,60 km2²População total: 308.330 habitantesPopulação de 0 a 9 anos: 30.756 habitantesPopulação de 10 a 14 anos: 15.973 habitantesPopulação de 15 a 19 anos: 17.078 habitantesPopulação de 20 a 29 anos: 52.978 habitantesPopulação de 30 a 59 anos: 137.541 habitantesPopulação com 60 anos ou mais: 54.004 habitantes

Fonte: IBGE - Censos Demográficos / SMDU/Dipro Retroestimativas e Projeções 2011 e site http://lapa.prefeitura.sp.gov.br

A REGIÃO EM NÚMEROS

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VERTICALIZAÇÃO

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Desde 2002 no mercado, é especializada na gestão, incor-poração e desenvolvimento de projetos de arquitetura de alto pa-drão voltados para o mercado imobiliário nacional. São mais de 200 mil m² de area projetada entre empreendimentos residenciais, comerciais e hoteleiros. Todo o expertise adquirido ao longo dos anos de atuação levou a Alfa Realty a conquistar duas vezes o Prêmio Master Imobiliário, referência de excelência na prestação de serviços, nos anos de 2006 e 2010. Em 2011, se juntou com a MDL, tornando-se uma joint venture. A preocupação com quali-dade e design agrega a marca Anastassiadis Arquitetos.

UM POUCO DA ALFA REALTY

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as árvores e fazemos um plantio maior que o exigido. Vários de nossos empreendimentos têm po-mares, jardins e, brevemente, em Perdizes, lançaremos um no qual o morador terá a sua própria árvo-re”, diz a diretora de marketing.

Além do já descrito por Cin-tia, ela acrescenta que desde a construção do estande até a en-trega, o entorno melhora. “Na Lapa, por exemplo, aproveitamos o perfil ligado a áreas industriais e incorporamos uma face nova, mas que tem a ver com o bairro. Por nossa experiência, vemos que quando lançamos um prédio, o entorno se obriga a acompanhar. Os antigos moradores arrumam mais suas casas, novos serviços surgem e o comércio local me-lhora, pois geramos empregos desde o lançamento até além de sua entrega, com a vinda de no-vos moradores”, finaliza. (ND)

temos a intenção de explorar o bairro sem dar contrapartida. Nós adequamos o estilo do empreen-dimento ao bairro, somos respon-sáveis por toda a calçada do en-torno e cuidamos do paisagismo, pois damos muito valor ao meio ambiente. Para isso temos todas as licenças ambientais pedidas e vamos além: nós catalogamos

Cintia revela que a Alfa Real-ty tem como meta sempre lançar imóveis que agreguem valor e ser-viços à região, mas sem deixar de lado a história e tradição dos lo-cais onde estão. Também diz que a empresa está em fase de estudos de novos projetos para a região da Lapa. “Nosso objetivo é sem-pre melhorar onde vamos. Não

A região vem se transformando numa rapidez impressionante, mas continua tendo baixa densidade demográfica

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VERTICALIZAÇÃO

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12 • ACSP Lapa

70 anos de ensino de qualidade

D E S T A Q U E S

I N F O R M E

No bairro desde a década de 1940, o SENAI é um centro de referência para cursos de aprendizagem industrial, levando ao mercado e às empresas profissionais gabaritados e treinados pelos melhores professores.

aprendizagem, com os ofícios de Caldeireiro e Serralheiro.

Oito anos após sua inaugu-ração, a escola foi batizada com o nome de “Mariano Ferraz”, em homenagem ao engenheiro Ma-riano Jatahi Marcondes Ferraz, industrial, homem público e Con-selheiro do SENAI/FIESP, falecido em 28 de agosto de 1959.

Desde a década de 1950, o bairro da Vila Leopoldina des-pontou de forma significativa pela presença do Centro Industrial Mo-farrej, e a consequente instalação de indústrias metalúrgicas na re-gião. Tendo em vista esse desen-volvimento, iniciou-se, em 1978, a construção de um novo prédio do SENAI na região, numa área de mais de 12 mil metros quadrados, na Rua Jaguaré Mirim, 71. Conclu-

esCoLa senai “MaRiano feRRaz”

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O SENAI “Mariano Ferraz” completou, em 2013, 70 anos de existência.

A unidade atualmente instalada na Vila Leopoldina iniciou suas atividades na Rua Anastácio, 66, atual Rua Nossa Senhora da Lapa. A região da Lapa foi es-colhida pois concentrava uma grande quantidade de indústrias que necessitavam de mão de obra especializada. A Escola da Lapa, assim batizada na época, foi uma das primeiras escolas do SENAI de São Paulo. Começou a funcionar em 3 de novembro de 1943, com os cursos de Eletricis-ta, Torneiro e Ajustador Mecâ-nico. Em 1949, a Escola passou por uma ampliação, com a cons-trução de um novo prédio, que ficou pronto em 1951. A partir desse momento, a escola come-çou a oferecer novos cursos de

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Professores do SENAI Mariano Ferraz

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ídas as obras em agosto de 1980, a então “Mariano Ferraz” ampliou em mais de cinco vezes o atendi-mento à comunidade e a empresas, oferecendo um leque de cursos de Aprendizagem Industrial, Técni-cos, Graduação, Pós-Graduação e Formação Inicial e Continuada, que possibilitam a qualificação, aperfeiçoamento e especialização, além de propiciar soluções técni-cas e tecnológicas para a indústria.

Fachada da Mariano Ferraz, que já formou centenas de profissionais

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14 • ACSP Lapa D E S T A Q U E S

C U L T U R A

Na avaliação de João Batista de Andrade, escritor, cineasta e diretor presidente da Fundação Memorial da América Latina desde o final de 2012, a Zona Oeste tem uma grande variedade de equipamentos mas ele os considera erráticos.

“Temos coisas muito boas, como o Sesc Pompeia, Parque da Água Branca,

Sesi Vila Leopoldina e o próprio Memorial da América Latina. Falo errático porque ainda não se con-seguiu transformar tudo isso em um circuito para que a população possa aproveitar mais. Cada insti-tuição fica isolada e ligada a sua atividade e possibilidade. Há pou-ca articulação entre as ofertas de cultura, embora temos muita coisa boa”, afirma o diretor. Para ele, o Memorial da América Latina, além da localização, ao lado do metrô Barra Funda, da estação da CPTM e do terminal rodoviário da Barra

Cultura para todos, sempre

parque infantil para as crianças, pista de ciclismo e outras atrações.

“As entidades aqui da região deveriam se unir para criar uma es-pécie de circuito para atrair um pú-blico maior”, acredita João Batista. O número crescente de lançamen-tos imobiliários da região da Barra Funda e arredores usa, na publici-dade dos prédios, as imagens do Memorial da América Latina e do metrô Barra Funda como pontos positivos. “Isso significa que eles veem isso como um atrativo para quem vem morar aqui, que valori-za os imóveis, é positivo”, lembra o diretor do Memorial.

Para ele, o que está faltando é uma ação onde todas as entida-des possam se juntar e não ficar à espera que instâncias superio-res ajam. “Nós, como entidades, podemos nos unir e criar uma es-pécie de mapa dos equipamentos culturais da região. Falo sempre que temos uma grande respon-sabilidade em relação à popula-ção, que em sua maioria é pobre e com poucos recursos e precisa de ofertas culturais. Se não temos empregos a oferecer, temos lazer e cultura, com certeza”, enfatiza.

O número considerável de produtoras de audiovisual que es-tão localizadas na Vila Leopoldina também merece atenção. Produ-toras de porte, como a O2, do ci-neasta Fernando Meirelles é uma delas. As sedes de emissoras de televisão como Cultura, EBC, do

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João Batista de Andrade: mais lazer e cultura para a população

Funda, tem arquitetura projetada por Oscar Niemeyer e um patri-mônio muito rico. “Temos telas do Portinari, que são uma riqueza, temos o Pavilhão da Criatividade, a Galeria Marta Traba, temos uma biblioteca Victor Civita, com um bom acervo latino-americano e uma coleção de arte latino-ame-ricana que precisa ser conhecida pela população. Quero tornar o Memorial mais conhecido e trazer mais pessoas para este espaço. É preciso que aqui se torne um lugar atraente e utilizável para as pesso-as”. Para isso, criou, nos finais de semana, uma programação vol-tada para a família, incluindo um

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Governo Federal, e MTV no Suma-ré mostram que a região tem uma característica vocação para esse segmento. Ao contrário da Vila Madalena, por exemplo, “que está ligada aos jovens dos anos 1970-1980 e hoje tem uma oferta mui-to grande de restaurantes e bares. Aqui é diferente. Temos tradições mais antigas”. Como exemplo, cita a origem do samba paulistano: “Aqui onde o Memorial está situ-ado era o Largo da Banana, onde o samba paulistano nasceu. É o berço do samba paulistano. Temos raízes bem antigas da cultura de São Paulo e precisamos trabalhar e divulgar isso”. No início de 2013, no aniversário da cidade, o Me-morial realizou uma cerimônia de

lavagem da mão que tem a Améri-ca Latina, o símbolo do Memorial, criado por Niemeyer. Em 2014, quando o Memorial comemora 24 anos, a cerimônia será repetida e desta vez quem fará a lavagem será a Escola de Samba Camisa Verde e Branco, que vai comemorar 100 anos de fundação.

É muito samba no péAlém dessa ligação com o

samba, a prefeitura está finalizan-do a construção da Fábrica do Samba, que reunirá os barracões de todas as principais escolas de samba da cidade. Muitas delas estão sediadas na região, como a Águia de Ouro, a Camisa Verde e Branco, a Mancha Verde, e no

bairro da Leopoldina temos a Dra-gões da Real e a Império da Lapa, que é uma escola pequena mas tradicional. E próximo, na Fregue-sia do Ó, fica a sede da Rosas de Ouro. Para João Batista, é cultura que precisa ser valorizada.

Segundo ele, é preciso inte-grar e interligar todos os pontos de cultura da região. “Penso mui-to nos moradores e nos que vêm aqui. Precisamos dar a essas pes-soas o seu direito cultural e tam-bém ter prazer e conhecer sua cultura”, contemporiza.

Logo após assumir a direção do Memorial da América Latina, ele percebeu que os usuários do metrô Barra Funda e da estação da CPTM passavam pelo Memorial

O Memorial foi a principal instituição cultural da cidade em 2012, recebendo pouco mais de 1,2 milhão de visitantes

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Branca, o convívio com os ani-mais é muito interessante e traz experiências importantes, prin-cipalmente para as crianças”, exemplifica. Pensando nisso, mandou plantar, nos arredores do Memorial, árvores frutíferas como jabuticabeiras e espera poder em breve trazer crianças de escolas para colher e comer as frutas no pé. “Mas, no mo-mento, quem tem aproveitado as frutas são os passarinhos.”

Ele nota que a comunidade em geral também precisa conhe-cer seus equipamentos de cultura. Lembra que assim que assumiu o Memorial promoveu algumas reu-niões e muita gente perguntava como deveria fazer para conhecer o Memorial. “Isso é um espaço público e está sempre aberto para todo mundo”, responde.

Neste ano, o Memorial rece-beu mais de 1,2 milhão de visi-tantes e deixou para trás o Centro Cultural Banco do Brasil e o Mu-seu da Língua Portuguesa, entre outras atrações. (GA)

“Acho que a diversidade é po-sitive, e com mais gente, novas opções, como cinemas, poderão surgir”, aposta ele.

“A criação de um parque in-fantil foi uma das primeiras provi-dências que tomei para atrair esse público que vem com suas crian-ças. Não podemos montar equipa-mentos definitivos, mas podemos instalar equipamentos provisórios que não comprometem o visual do Memorial. E tem dado muito certo e atraído muita gente. Inclu-sive as crianças do entorno. A Pra-ça Cívica recebe cerca de quatro a cinco mil pessoas nos finais de semana”, diz Andrade.

“Não existe uma escala para medir e comparar uma arte de outra. Para mim, a música erudita e a arte do palhaço têm seu valor e cabe ao público es-colher o que ver”, justifica des-sa forma para ter um leque de opções culturais à disposição do público tanto no Memorial quanto em outros endereços culturais. “No Parque da Água

sem conhecê-lo. Segundo o Metrô, é uma população de mais de 400 mil pessoas por dia. João Batista percebeu que até então o Memo-rial não se preocupou em atrair esse público. “Nós éramos vistos como patrimônio e como sendo um local com uma ligação mais alta com a América Latina... Questionei isso e decidi que deveríamos ofertar para a população uma programação que a atraísse”. Agora foi criado um projeto em parceria com o Me-trô para divulgar o Memorial.

Para fazer isso, buscou que-brar o culto à monumentalidade do Memorial. Para ele, “as obras do Niemeyer sempre serão impor-tantes e belas. Mas as pessoas pre-cisam usufruir esse espaço todo”. Um dos primeiros atos, assim que chegou, foi pedir para que as cor-rentes que isolavam a mão criada por Niemeyer fossem retiradas. O isolamento era feito para evitar o contato do público com a escultu-ra. “O que eu quero é abrir o es-paço. Quem gosta cuida bem. As obras precisam ser vistas, tocadas e usufruídas”, afirma.

Construções históricasPor outro lado, acredita que

algumas construções históricas da Lapa e região merecem ser preser-vadas. O prédio da sede da União Fraterna, no início da Rua Guai-curus, é um deles. “Poderíamos ter um circuito cultural que ligasse esses pontos pelo bairro da Lapa e região. Um circuito que saísse do Memorial, passasse pelo Parque da Água Branca, Sesc Pompeia, Esta-ção Ciência e Tendal da Lapa”.

Com o crescimento imobi-liário, João Batista de Andrade acredita que novos moradores virão, embora critique que ainda há muitos bolsões de pobreza.

Ponto de encontro das pessoas com shows, exposições ou só para passear

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“Conheça o projeto pedagógico que vai guiá-lo pelo caminho lúdico e sem fim do aprendizado, com as mais modernas ferramentas tecnológicas, além de contextualização com temas essenciais para quem pretende ingressar em grandes universidades.”

A construção do conhecimento é baseada em projetos interdis-ciplinares que estimulam os jo-vens a pesquisar, trocar ideias, avaliar e confrontar resultados. Neste modelo de ensino com foco no aluno, o professor adota

Com o início do período de matrículas, alguns pais en-frentam o dilema: “Qual a

melhor escola para meus filhos?”Conhecer o projeto pedagó-

gico, o material didático, a infra-estrutura e o corpo docente são fatores que não podem ser dei-xados de lado.

“Para ensinar essa geração conectada, é preciso uma me-todologia de ensino inovadora que promova um aprendizado prazeroso” afirma Eliana Carla Rodrigues, diretora do Colégio Módulo. Com trabalhos estimu-lantes e criativos baseados no Project Based Learning (PBL), os alunos do Módulo aprendem de forma intuitiva e concreta.

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Navegar é preciso. Onde estão as ciências?

Aula diferenciada com iPad Eu cresci...

um papel importante de media-dor e inspirador e não de deten-tor único do conhecimento.

A moderna infraestrutura, os avançados recursos didáticos e os educadores com excelente formação acadêmica permitem a realização de aulas diferencia-das. “Além disso, utilizamos tec-nologia para despertar o interesse do aluno. Logo no 1º dia de aula, os estudantes do Ensino Médio Regular recebem um iPad com todo o material didático” explica Eliana. “Assim, reforçamos nosso compromisso com a formação de uma geração digital, já preparada para o futuro” conclui.

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S A Ú D E

A expansão do bairro trará muitos benefícios para a região. Grandes investimentos na área da saúde estão previstos, tanto do governo quanto do setor privado, beneficiando bastante a Zona Oeste, mas com reflexos para toda a cidade.

Além de médico cardiolo-gista, professor e verea-dor, Paulo Frange é admi-

nistrador hospitalar com MBA e trabalhou por quase 20 anos em consultoria de administração hos-pitalar e gestão pública em vários Estados do país. Ele faz um raio x do setor e revela números surpre-endentes (e bons) da região. Nada escapa ao seu olhar atento.

A partir da Operação Urbana Água Branca, tudo vai mudar na região da Lapa. Serão ocupados 5 milhões de metros quadrados da Barra Funda à Lapa. “A den-sidade da população da região era tão baixa como a região de Marsilac, que é zona rural. E terá em pouco tempo a mesma densi-dade da região de Santa Cecília. Será uma grande transformação. A região deve receber mais de 60 mil pessoas. Isso vai permitir urbanizar as favelas da Lapa tam-bém e construir habitações de in-teresse social (onde é o CET) para que possamos contemplar 630 unidades de habitação que es-távamos devendo da lei antiga”, explica Frange. Essas pessoas que chegam, geralmente jovens famí-lias, a grande maioria vem com capacidade econômica.

Essa grande reurbanização vai exigir grandes mudanças em todos os serviços, principalmen-te em saúde. “Na minha visão, o poder público ainda não está se organizando, mas o mercado pri-

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Estamos muito saudáveis, obrigado

vado é mais rápido que o setor pú-blico e está se mexendo. As gran-des redes privadas de saúde estão buscando espaço para construir unidades de pronto-atendimento na região”, complementa.

Sobre os equipamentos pú-blicos, ele afirma: “Os números mostram que de 2004 a 2011 o número de equipamentos da re-gião era 57 e agora é de 91, com-parando com outras regiões da cidade. E a região que menos tem equipamentos públicos de saúde

é a centro-oeste, que vai da Sé até a Raposo Tavares. Era 10% e con-tinua a ter os mesmos 10% nesses anos todos. Se comparada com a Zona Sul e Norte, é a metade. O que nos salva são a Santa Casa, o Hospital das Clínicas e o Hospital Universitário da USP”. Porém, a estratégia de saúde da família fun-ciona bem, como o Bom Parto e a Faculdade de Medicina da USP. Por isso a população da Lapa não grita por mais saúde pública como outros bairros.

Dr. Paulo Frange tem o diagnóstico preciso da saúde da Zona Oeste

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Numa cidade como São Pau-lo, que tem 97 distritos, a Lapa é um dos três distritos que mais concentra idosos. “Só pessoas com mais de 80 anos, a Lapa tem hoje 25 mil. Quando falamos da Lapa, não podemos dissociar de Pinheiros. Essa região vem apre-sentando um índice de envelhe-cimento duas vezes maior do que o da cidade. Para cada 100 pessoas com menos de 15 anos, tem 57 com mais de 60 anos. Na Lapa, para cada grupo de pessoas com 15 anos, tenho 110 pessoas com mais de 60 anos. O índice da Lapa é duas vezes maior que o índice da cidade de São Pau-lo”, revela. E conclui: “Precisamos buscar os hospitais ou unidades que existem para transformar em unidade de referência do idoso”. Mais um dado positivo: as quedas acidentais de idosos em São Paulo são de 40 mortos para cada grupo de 100 mil pessoas. A Lapa tem o índice de 34. Por quê? “Tem mais informação de saúde, porque tem Samu, porque tem hospitais pró-ximos e unidades de saúde próxi-mas”, afirma Frange.

Natalidade e reformasOutro índice curioso que não

podemos deixar de falar é o índi-ce de natalidade. A Lapa é onde se nasce menos: cerca de 19 mil/ano. E um dado interessante e pro-missor é que o percentual de ado-lescentes – meninas com menos de 20 anos – que tiveram filhos é muito baixo: para cada grupo de mil, foram 8 partos. Na Zona Les-te é de 16 nascimentos para essa mesma faixa etária. Esse baixo ín-dice incide da informação e edu-cação dos adolescentes.

Hoje, na região Lapa a mé-dia de nascimentos é de 15,88

por mil habitantes. Em sua aná-lise, Frange aponta para o fu-turo: “A Vila Leopoldina está recebendo um grande número de jovens, que estão assumindo financiamentos de 25-30 anos. Com isso, o índice de natalidade da região subiu. Por isso temos que investir em pediatras. E não podemos deixar de ter uma ma-ternidade. Por isso que o Hospi-tal Sorocabana precisa começar como maternidade”. Segundo ele, no início de 2015 o Soroca-bana estará todo reformado. “E para que a Lapa não fique sem atendimento de pronto-socorro enquanto isso, estamos pensan-do em ter uma unidade móvel para atender a população. Atrás do Sorocabana tem uma gran-de área que está sendo usada como depósito e deverá ser uti-lizada como UPA (Unidade de Pronto-Atendimento). Se isso for necessário, transformaremos a AMA (Assistência Médico Am-bulatorial) Sorocabana em UPA. A ideia é que o atendimento ini-cial seja feito na UPA e no hospi-tal sejam atendidos os pacientes que precisam dele”. Essa é uma boa notícia para a Lapa.

Outra boa notícia é sobre o pronto-socorro municipal da Lapa (Pronto-Socorro Municipal Prof. João Catarin Mezomo), na Aveni-da Queiroz Filho, que será trans-formado em uma UPA com di-nheiro federal. Parte do recurso já está com o município e o início da reforma deve acontecer em breve. O tempo entre a reforma e o fun-cionamento será de 8 a 12 meses de execução. Portanto, espera-se que até o final do ano 2014, essa UPA esteja funcionando. Paulo Frange adianta: “Serão 33 leitos de retaguarda, R$ 4 milhões para

a reforma e o governo federal vai mandar R$ 500 mil por mês para custeio (pagamento dos salários dos médicos). Terá uma recepção ampla e é a mais importante notí-cia do ano. Poderá atender adul-tos e crianças, inclusive. É pratica-mente um hospital”. Lembrando que mais de 80% dos hospitais do Brasil têm menos de 33 leitos.

Homicídios e planos de saúdeQuanto aos homicídios, a

região da Lapa tem metade das mortes em comparação à cida-de, o que significa que a região é menos violenta. “Apesar de ter poucos equipamentos, o bairro tem um número de 13 mortos com menos de 60 anos por 100 mil habitantes. Enquanto na ci-dade esse índice é de 26. Isso significa que, por ter melhor for-mação escolar, com planos de saúde que cuidam de sua saúde, podemos dizer que a população da Lapa tem menos conflitos”, especula o vereador.

A região da Lapa e de Pinhei-ros concentra a maior população que tem plano de saúde em toda a cidade. Isso significa que 85% das pessoas empregadas nesses bairros possuem planos de saúde empresariais. Um bom exemplo é a Rua Brigadeiro Gavião Peixo-to, que tem um grande número de clínicas e hospitais de peque-no porte que atendem a toda essa população, inclusive o idoso.

Em primeira mão ele informa que será construído um hospital privado na Barra Funda. “A capaci-dade econômica da região precisa e ele vai atender toda essa região. Vai ficar entre a James Holland com a Padre Luiz Alves de Siquei-ra, bem perto da Rua do Bosque. Serão 250 leitos”, finaliza. (SV)

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O perfil dos grupos escolares mudou muito desde os anos de 1930. O forte ensino público enfraqueceu, cedendo sua posição para as escolas particulares, e a população cresceu. E isso aconteceu não só na Zona Oeste de São Paulo, como também em todo o país. Confira.

Os indicadores não men-tem. De acordo com o Pisa (Programa Interna-

cional de Avaliação de Estudan-tes) 2012, divulgado em dezem-bro deste ano, o Brasil (agora no 58° lugar) não apresentou gran-des melhorias em educação no ranking em relação ao último Pisa, de 2009, aliás, em algumas áreas até piorou. Em leitura, caiu de 412 pontos para 410, ficou na mesma posição em ciências (405) e registrou pequena alta em matemática (386 para 391).

Embora essa importante ava-liação da educação também apon-te alguns avanços desde 2000, ela revela falhas graves não só nas es-colas públicas, como também nas particulares, como a formação de-ficiente de professores, a precariza-ção dos aparelhos escolares, a não inserção adequada das novas tec-nologias no ensino, entre outras. O fato é que os educadores são unâ-nimes em afirmar que é preciso re-agir e promover mudanças profun-das no ensino brasileiro, desde a educação infantil. De acordo com Edman Altheman, diretor geral das Faculdades Integradas Rio Branco, a precarização do ensino público não só na região da Lapa como em todo o país promoveu uma migra-ção em massa de alunos para as escolas particulares. “Até o final da década de 1970, o ensino nas escolas públicas era bem mais for-te que nas particulares. Para se ter

A tradição das escolas da Lapa

José Carlos de Barros Lima

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se deterioraram, mas basta vontade política para voltarmos aos dias de glória”, declara o diretor.

O lapeano José Carlos de Bar-ros Lima, diretor e fundador do Ins-tituto de Ensino Santo Ivo, também concorda que a vontade política, assim como uma maior atuação das comunidades, sejam fatores determinantes para a melhoria de ensino. “Antigamente a educação pública era de altíssima qualidade, principalmente na região da Lapa. Hoje, não digo que todas as escolas governamentais sejam ruins, pois sei de algumas que conseguem manter a qualidade pelo trabalho da comunidade, mas acredito que, se houver mais empenho e vonta-de política, há tempo ainda de se

uma ideia, eu precisei fazer exame da admissão para entrar no ginásio do Anhanguera para poder com-pletar meus estudos, tão difícil que era. Fiz meu primário na Escola Es-tadual de Primeiro Grau Professora Luíza Lopes de Oliveira, que ficava na Rua Passo da Pátria, onde hoje funciona o 4º Batalhão da PM, e muitas pessoas da minha geração conseguiram entrar na concorrida Universidade de São Paulo, sonho de todo estudante. A partir de 1980, toda essa qualidade do ensino pú-blico se perdeu. Os salários dos professores sofreram uma drástica redução e acontece uma politiza-ção prejudicial em todos os níveis. A estrutura, assim como os equipa-mentos, como laboratórios e salas

Destaques 2013 • 23

reverter esse quadro. Eu mesmo es-tudei em ótimas escolas estaduais, juntamente com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e hoje faço questão de ter interfaces com colégios públicos da região, mantendo um trabalho de volun-tariado com nosso ensino médio em creches do bairro da Lapa, para ajudar nas tarefas diárias, e também no estadual Reinaldo Porchat, onde realizamos um trabalho conjunto com crianças com dificuldade de aprendizado para o reforço escolar.”

Na região da Lapa

O diretor Edman, da Rio Branco, diz que os bairros da re-gião da Lapa são privilegiados em ensino se comparados ao restante do país. Ele diz que até hoje é pos-sível encontrar um número grande de boas escolas de todos os níveis, tanto da rede pública quanto da rede particular. Entre as públicas, ele destaca a Anhanguera, o Expe-rimental, o Pereira Barreto, a ETEC Professor Basilides de Godoy, o Ciridião Buarque, o Anhangue-ra, além do Senai e do Sesi, que são ligados à indústria. Já entre as particulares, ele cita o Santo Ivo, o Campos Salles, o Módulo, a Madre Paula Montalt, etc. As faculdades também foram mencionadas: Rio Branco, UMC, Campos Salles e a própria USP, a maior universidade do Brasil, localizada no Jaguaré. “Se compararmos a Lapa a outras regiões de São Paulo, eu diria que estamos num local extremamente privilegiado em escolas, inclusive as públicas. Tanto é assim que os moradores locais podem fazer seu ciclo de estudos completo bem próximo à sua casa.”

O fundador do Santo Ivo con-corda e diz que, ao iniciar sua es-

cola, contou com a ajuda de uma equipe de peso, formada num im-portante colégio público do bairro. “Recebi orientação da educadora Terezinha Fran, que foi diretora da Escola Experimental Dr. Edmundo de Carvalho na década de 1960. Ela indicou que eu contratasse a dona Diva e a professora Concei-ção, formadas naquela revolucio-nária escola e que foram respec-tivamente a primeira diretora do primário e a primeira diretora do jardim do Santo Ivo. Foi um início bastante produtivo”, diz.

Quanto ao desafio de ver no-vos estudantes chegarem à região por conta da demanda de novos prédios, José Carlos, do Santo Ivo, acrescenta que já sentiu vá-rias transformações desde que fundou o colégio em 1967. “As famílias lapeanas mudaram. An-tes, elas eram numerosas e, em sua maioria, residiam em grandes casas da região. Hoje, os filhos únicos, moradores de apartamen-tos, são maioria no colégio. Isso é um desafio notado pelos educa-dores”, finaliza. (ND)

MATRÍCULAS NO ENSINO FUNDAMENTALSegundo o Censo Escolar realizado no ano de 2011, a microrregião de São Paulo possui um total de 7.514 escolas, num universo de 27.781 dentro do Estado e 194.932 em todo o Brasil. Acompanhe o número de matrículas no Ensino Fundamental em 2011.

Matrículas 1º ano: 199.008 Estudantes SP: 578.024 •Brasil: 2.889.679

Matrículas 2º ano: 187.738Estudantes SP: 571.638 •Brasil: 3.256.130

Matrículas 3º ano: 118.337 Estudantes SP: 502.427 •Brasil: 3.353.203

Matrículas 4º ano: 208.988 Estudantes SP: 630.707 •Brasil: 3.409.352

Matrículas 5º ano: 233.240: Estudantes SP: 680.710 •Brasil: 3.452.406

Matrículas 6º ano: 246.052Estudantes SP: 717.618 •Brasil: 3.910.955

Matrículas 7º ano: 255.367Estudantes SP: 760.236 •Brasil: 3.716.031

Matrículas 8º ano: 236.835 Estudantes SP: 717.837 •Brasil: 3.305.774

Matrículas 9º ano: 241.345 Estudantes SP: 728.525 •Brasil: 3.065.110

Fonte: Censo Escolar/INEP 2011 | Total de Escolas: 7514 | QEdu.org.br

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Luciana Borges é destaque em 2013

D E S T A Q U E S

PATROCINADOR

A empresária Luciana Borges tem efetiva e intensa participa-ção na comunidade, integrando de forma ativa as principais en-tidades e associações locais: é associada do Rotary Club de São Paulo Jaguaré; preside o Conse-lho da Mulher da Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo, onde é também conselhei-ra; é membro do Y's Men Club da Associação Cristã de Moços da Lapa; faz parte da diretoria da As-sociação de Amigos da Lapa de Baixo; e recentemente se filiou ao Partido Humanista Social – PHS a convite do seu presidente muni-cipal, Vereador Laércio Benko.

Nas fotos, confira algumas de suas atividades comunitárias no ano de 2013.

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1. Em novembro, na inauguração do 16º Marco da Paz em Orsomarso, na Itália, com a prefeita Paola Candia.

2. Em outubro com Hotelo Telles Andrade, presidente da Associação Amigos da Lapa de Baixo (AALB) na inauguração do Marco da Lapa de Baixo.

3. Em outubro, na filiação ao PHS com o Vereador Laércio Benko.

4. Em setembro, com Angelina Basí-lio, presidente da Escola de Samba Rosas de Ouro; secretário de Espor-tes, Celso Jatene; Rosana Fransces-chini, presidente da Artescola, e Ricardo Pradas, subprefeito da Lapa, na festa Dia da Criança Solidário.

5. Em setembro, no À Mesa com Em-presários, na palestra de José Serra.

6. Em julho, com Dimitrie Josif Ghe-orghiu (E), superintendente da ACSP – Lapa, na doação de roupas arre-cadadas na Campanha do Agasalho para representantes da Amme.

7. Em junho, com Noara Pozzer, da Academia Ecofit, na homenagem da Câmara Municipal como Empresa com Responsabilidade Socioam-biental, iniciativa do Vereador Gil-berto Natalini.

8. Em junho, na Convenção Interna-cional do Rotary, realizada em Lis-boa (Portugal).

9. Em junho, na posse de Carlos Car-rizo Prisco (D) como presidente do Rotary Club de São Paulo – Jaguaré.

10. Em maio com Cristina Neglia, da ACM-Lapa, na noite beneficente em que colaborou como patrocinadora.

11. Em março, com o presidente da ONG Nossa Turma, Manoel da Silva Filho (C), na Tarde Beneficente Es-pecial de Páscoa, na Ceagesp.

12. Em março, na comemoração ao Dia Internacional da Mulher, em que mulheres da região receberam o troféu Marco da Paz.

13. Em março, reunião de novos as-sociados do Y’s Men da ACM Lapa.

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Novos empreendimentos trazem novos desafios para o 4º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano. O aumento da população e, consequentemente, de comércio e serviços tem aspectos positivos e negativos, mas providências já estão sendo tomadas pela corporação.

A região da Lapa é privile-giada em vários aspectos, principalmente pelo fácil

acesso às marginais e grandes ro-dovias de São Paulo, pela ainda baixa densidade demográfica, pela infraestrutura de serviços, pelo número de shoppings e par-ques públicos próximos e também por uma característica que lhe é peculiar: “ser uma comunidade interiorana dentro da grande ca-pital paulistana”, como descreve o tenente-coronel Armando Reis Filho, comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano, que fica na Rua Peribebuí, 101, na Lapa. Para ele, a comunidade é muito participativa e aberta ao di-álogo. “A unidade, que completou recentemente 43 anos, é diferen-ciada por ter comandantes com grande afinidade com os bairros e policiais que residem próximos ou estudam nas instituições de ensino locais. Além disso, contamos com moradores ativos, que interagem bastante conosco e com seus vi-zinhos. Eu tenho muita afinidade com esta região, por ter minha fa-mília próxima e também por pos-suir um histórico com o bairro.”

Na atual posição de coman-do há quase cinco anos, ele já soma 34 anos de corporação (em janeiro de 2014 completará 35) e tem um currículo extenso, com diversos títulos e diplomas. “Cur-sei a Academia do Barro Branco, sou mestre em Ciências Policiais,

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Comunicação é a base da confiança

Ten-cel. Armando Reis Filho

formado em Direito com pós em Direito Civil e mestrado em Di-reito Tributário e fiz vários cursos ao longo dos anos, como Ges-tão, Auditoria, além de Uso de Armas, Ferimento por Arma de Fogo (USP), Trânsito, entre outros. Sempre procurei me especializar em áreas que atuo”, declara.

Sua experiência engloba tra-balhos realizados na região cen-tral de São Paulo e também nos Jardins. “O comando central da Polícia Militar sempre analisa o desempenho de cada unidade dentro de uma região macro e, pelo meu perfil de ter trabalho em regiões similares em alguns aspectos com a Lapa, como gran-de concentração de comércios

populares (a rua 12 de Outubro perde apenas para a 25 de Mar-ço) e uma numerosa população flutuante, fui designado para tra-zer sistemáticas já aplicadas nos outros bairros e corrigir indicado-res preocupantes na época”, diz.

O comandante explica que um de seus primeiros desafios no 4º Batalhão foi reprimir o fur-to de carros, um dos principais problemas enfrentados na loca-lidade até então. “A baixa den-sidade demográfica da região, a grande concentração de fábricas desativadas, a grande população flutuante e os acessos fáceis a todas as regiões, em termos de controle de policiamento, eram fatores desfavoráveis. A divisa da região da Lapa com o maior es-paço voltado para as marginais Pinheiros e Tietê e a proximida-de das rodovias Castello Branco, Raposo Tavares, Anhanguera e Bandeirantes facilitavam a ação dos infratores, vindos com essa população de fora.”

Através de mecanismos de segurança implantados pelo co-mandante, dentre os quais a cha-mada “Operação Rota de Fuga”, a ação de marginais no quesito furto de carros foi inibida. “Hoje 25% dos veículos furtados são re-cuperados ainda dentro dos bair-ros”, comemora o comandante.

O 4º Batalhão atende os bair-ros da Lapa (que engloba a City Lapa e a Lapa de Baixo), Vila Ro-

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Desafios do dia a dia: ações para inibir roubos e furtos têm se tornado frequentes na região

mana, Vila Leopoldina, Perdizes, Pompeia e Sumaré, regiões pou-co adensadas demograficamente quando comparadas a outros bair-ros, mas que já começam a apre-sentar problemas parecidos com locais com grande número de mo-radores e população flutuante. A vinda de novos empreendimentos também traz novas preocupações com segurança. “Hoje, os bairros da região da Lapa estão se tornan-do parecidos com a área central da cidade, pois temos grande concen-tração de empreendimentos imobi-liários, com localidades onde estão sendo erguidas 31 torres de uma vez; na Vila Leopoldina, 37 torres; e na Lapa de Baixo, mais quatro. Até a questão de congestionamen-to, que antes não havia, agora se configura similar com a da área central da cidade”, descreve.

Para o comandante, o au-mento de empreendimentos na região tem aspectos positivos e negativos. “Fixar e concentrar

pessoas em um mesmo local é um dos fatores positivos porque, tendo trabalho, bens e serviços no local de residência, faz com que a população flutuante seja menor. Entre os aspectos negativos é que, com uma população maior, os problemas de trânsito se intensi-ficam, assim como as abordagens por indivíduos nos faróis, mas já implantamos ações de melhoria e também estamos nos preparando para os problemas futuros”, revela o tenente-coronel.

Comunidade participanteDesde que entrou no 4º Ba-

talhão, o comandante já implan-tou, além da “Operação Rota de Fuga”, a abordagem intensiva de pessoas nos semáforos da região em locais como as Ave-nidas Marquês de São Vicente e Ermano Marchetti, a rua Clélia, a Praça Apecatu, entre outras, e uma maior participação do Batalhão nos eventos promo-

vidos por entidades do bairro, como Associação Comercial, Ciesp, Consabs, Consegs, etc., inclusive com treinamento de pessoas que atuam em regiões de condomínios e também na fiscalização de trabalhadores de segurança de áreas residen-ciais. Ele finaliza dizendo que o diálogo com a comunidade é extremamente importante e que sente grande proximidade e in-teresse dos moradores da Lapa. “A comunidade lapeana partici-pa efetivamente com a polícia e isso é fundamental, mas é sem-pre bom recomendar a neces-sidade de acionamento do 190 quando necessário. É por isso que a ‘Comunidade Solidária‘ [programa também implantado em sua gestão, que propicia que os vizinhos se ajudem] deu tão certo por aqui. O acionamento do 190 induz a uma distribuição eficiente das viaturas e impede a atuação de bandidos.” (ND)

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O mundo por um fio

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A SAGA prepara alunos para o mercado nacional e internacional de entretenimento eletrônico. São três unidades em São Paulo – Lapa, Tatuapé e Santo Amaro –, uma em Guarulhos e quatro em outras capitais.

saga

Quem quiser mais informações pode

visitar o site da SAGA: www.saga.art.

br – ou ir diretamente a uma de suas

unidades na Lapa, no Tatuapé, em

Santo Amaro e em Guarulhos.

Faz tempo que animação e videogame deixaram de ser coisa de criança. Para se ter

ideia, o mercado mundial de ga-mes já é maior do que a indústria cinematográfica. O Brasil faz sua parte e hoje é o quarto maior mer-cado consumidor de jogos digi-tais, com cerca de 35 milhões de usuários. Já como produtor de ani-mação e de games, a participação do Brasil ainda é muito pequena, pois falta mão de obra capacitada. Foi de olho nessa oportunidade e na expectativa de formar brasilei-ros para trabalhar na área que a SAGA iniciou suas atividades em 2008, na Lapa. Hoje, a escola é referência em arte digital e games e está presente também no Tatua-pé, em Santo Amaro e em Guaru-lhos, e em outras quatro capitais.

Estudar na SAGA significa estar pronto para trabalhar em uma agência de publicidade, num escritório de arquitetura, num estúdio de desenvolvimen-

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Alessandro Bomfim, sócio da escola Trabalho executado minuciosamente

to de jogos ou numa produtora de cinema, por exemplo.

Nas unidades da SAGA há cursos como o Start, um dos car-ros-chefes da rede, que é ideal para iniciantes em computação gráfica, e o Playgame, curso livre de de-senvolvimento de games aberto a pessoas de todas as idades, com pouca ou nenhuma experiência em computação gráfica. “Do de-senho manual, ao digital, das es-culturas ao 3D, a SAGA atende todos que querem seguir uma car-reira no ramo de games, escultura,

Equipamentos modernos Do mundo fantástico ao real

animação, publicidade e inúmeros outros nichos, abrindo portas para os jovens brasileiros ingressarem em um setor que só cresce e ca-rece de mão de obra qualificada”, diz Alessandro Bomfim, sócio fun-dador da SAGA.

E para quem acha que estudar e trabalhar com games e animação é só lazer, Bomfim alerta que “esse ramo exige muito estudo e dedica-ção. Muita gente entra nessa área achando que só vai se divertir, mas não é bem assim que a coisa fun-ciona na SAGA, onde temos a pre-ocupação de informar e de formar nossos jovens, despertando neles o espírito empreendedor”.

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35 anos atendendo bemConhecer profundamente seu ramo de negócio, oferecer o que existe de melhor e mais moderno sempre foi o caminho perseguido pela Santil, que se sobressai no mercado pela excelência de seu serviço.

A empresa também tem a melhor entrega do setor, feita em 24 horas para a Grande São Paulo e, para isso, conta com uma infraestrutura importante: um Centro de Distribuição de 9.000 m2, localizado na Água Branca, que funciona em dois turnos, para garantir as entre-gas noturnas.

Fundada em 1978, a em-presa possui atualmente 420 funcionários e uma equipe de televendas com mais de 100 pro-fissionais, treinados e dispostos a atender bem. Além disso, o SAC responde todos orçamentos com agilidade e precisão.

santiL CoMeRCiaL eLétRiCa

Unidade Marginal Tietê:

Av. Otaviano Alves de Lima, 6.800

Telefone: 3998-3000

Unidade Santa Ifigênia:

R. Santa Ifigênia, 602

Telefone: 3338-0000

De segunda a sexta, das 8h30 às

18h, e sábado, das 8h30 às 13h30

www.santil.com.br

Em brEvE, nova unidadE Em osasco:

av. dos autonomistas, 5.669

Na hora de construir ou fazer uma reforma elé-trica, procure quem tem

as melhores marcas e o melhor atendimento. A Santil está há 35 anos no mercado e possui uma equipe de vendas de qualidade, treinada e capacitada para indi-car o melhor para as necessida-des do seu consumidor. São mais de 30 mil itens das marcas mais conceituadas: Legrand, Osram, Philips, Schneider, Siemens, Sil, Tigre, entre outras. Lâmpadas, cabos, conectores, disjuntores, material para automação, segu-rança, telefonia e muito mais é possível encontrar na loja.

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Bem localizado, o Centro de Distribuição agiliza as entregas

Um nome respeitado no seu ramo

Bom atendimento e estacionamento

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Saúde em primeiro lugar

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Instituição dispõe de corpo clínico experiente, voltado ao tratamento humanizado, e conta com profissionais em todas as áreas treinados para realizar abordagens específicas, garantindo o conforto dos pacientes e garantindo um serviço de qualidade.

inaugurou uma nova UTI geral para atendimento de pacientes cardiológicos e com patologias de alta complexidade. Em 1.060 m2, a UTI conta com 36 leitos e fácil acesso ao centro cirúrgico, pronto-socorro e setor de hemodi-nâmica, o que facilita e agiliza o transporte dos pacientes.

O pronto-socorro, aliás, é um dos poucos a disponibilizar car-diologista e otorrinolaringologista 24 horas no pronto-atendimento. “Dependendo do caso, o atendi-mento efetuado por um cardiolo-gista faz grande diferença, princi-palmente em pacientes que dão entrada no pronto-atendimento com Síndrome Coronariana Agu-da”, explica Hyran Godinho, di-retor do Hospital Metropolitano.

O Metropolitano realiza, em média, 230 partos por mês.

HosPitaL MetRoPoLitano

Rua Marcelina, 441, Vila Romana

Telefone: 3677-2000

Fundado em 1945 com o nome de Maternidade da Lapa, o Hospital Metropoli-

tano é um dos mais importantes e movimentados da região oes-te de São Paulo. Com um corpo clínico experiente, realiza, em média, 20 mil atendimentos no pronto-socorro, além de 800 ci-rurgias, totalizando em torno de 1,2 mil internações por mês.

Com 199 leitos distribuídos em enfermaria, apartamentos, berçário, hospital dia, e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) (adulto, coronariana, infantil e neonatal), o Metropolitano possui cerca de mil funcionários treinados e uma ampla estrutura médico-hospitalar em diversas especialidades, que visa garantir a qualidade dos ser-viços e o conforto dos pacientes.

Recentemente, a instituição

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A nova UTI de alta complexidade

A maternidade possui 18 leitos, divididos entre apartamentos e enfermarias. O berçário, que tem capacidade para 14 bebês, possui circuito interno de TV para monitoramento dos recém---nascidos e uma equipe multi-disciplinar à disposição.

No primeiro semestre deste ano o Hospital Metropolitano ad-quiriu o selo de Acreditação Ple-na pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Este selo é referendado pela International Society for Quality in Healthcare (ISQUA), órgão internacional de qualidade em sistemas de saúde.

Um dos mais importantes hospitais da região oeste de São Paulo

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Da Lapa para o mundo

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I N F O R M E

Consertar e fabricar máquinas de pequeno porte foi o início, mas com empenho e dedicação a empresa foi ganhando experiência e a confiança de grandes empresas brasileiras e multinacionais.

dutores e ciclorredutores de pe-queno e grande porte, com tec-nologia 100% nacional.

Baseado na constante me-lhoria da qualidade, a empresa atende os mais variados setores da indústria brasileira, como me-talúrgica, siderúrgica, petroquí-mica, ferroviária, papel e celulo-se, mineração, usinas de álcool e açúcar, e muitos outros. São mais de 15 mil clientes cadastrados, com nomes importantes como Votorantim, Nestlé, Faber-Cas-tell, Goodyear, Pirelli, Michelin, Petrobras, Vale, ALL, Usiminas, Gerdau, Klabin, Aracruz Celulo-se, entre tantas outras.

Tanto empenho e dedicação geraram vários prêmios ao longo dos anos. Silvio Tirone, um dos diretores, destaca os da ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria

fResadoRa santana

Rua Moxei, 236/246, Lapa

Telefone: 3757-8444

www.fresadorasantana.com.br

Projetar, fabricar ou reformar máquinas está no DNA da Fresadora Santana. Funda-

da em 1976 com apenas três fun-cionários, hoje ela ocupa uma área de 6 mil m2, emprega 280 profissionais, sendo 20 enge-nheiros na área de profissionais de alto nível e 140 equipamen-tos na linha de produção.

No início era uma prestadora de serviços, mas em 1986 a empre-sa passou a fabricar engrenagens, e a partir daí começou um cresci-mento forte. Com investimento em tecnologia e engenharia, em 1998, também começou a reformar e repotenciar redutores e multiplica-dores nacionais e importados, de todos os modelos e tamanhos.

Já com o nome ganhando espaço no mercado, em 2000, a Santana começou a projetar e fabricar uma linha própria de re-

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Grandes investimentos em máquinas

de Máquinas e Equipamentos), concedido duas vezes seguidas.

Mas nem só de máquinas vive a empresa, seu lado cultural vem à tona na forma de patro-cinador de livros específicos da área – inclusive um concorreu ao prêmio Jabuti e já está na segun-da edição. Outro patrocínio foi o best-seller “Encantadores de Vi-das”, de Eduardo Moreira.

A Fresadora Santana está preparada para enfrentar desa-fios, conquistar novos mercados e garantir renda e criação de em-pregos no país.

Sempre prontos a enfrentar novos desafios, inclusive na área siderúrgica

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HOMENAGEADOS

A Associação Comercial de São Paulo Distrital Lapa mais uma vez tem a honra de conceder o Prêmio Destaque àqueles que se sobressaíram de alguma forma em suas áreas de atuação. O troféu conferido a cada um deles não só valoriza sua empresa como toda a comunidade.

Os grandes homenageados do ano

SANTILNasceu em 1978, como uma dis-tribuidora de materiais elétricos. Hoje, tem um Centro de Distribui-ção de 9 mil m2, 4 unidades de ne-gócios, emprega 420 funcionários e uma equipe de televendas com mais de 100 profissionais dispos-tos a atender qualquer orçamento. Pela grandeza, foi homenageada com o Destaque 2013 Atacado.

SAGAA escola se tornou referência na-cional em treinamentos em com-putação gráfica no Brasil, abrindo aos estudantes a possibilidade de seguir carreira no ramo de entrete-nimento digital, publicidade, ani-mação e expandindo para novos horizontes. Por sua importância no cenário nacional, ela foi Destaque 2013 Comunicação da ACSP.

SFERA ENGENHARIAAtuando há quase 20 anos no mer-cado da construção civil, a empre-sa executa obras com eficiência, sofisticação e bom gosto. Seu com-promisso é deixar os clientes satis-feitos. Tecnologia e modernidade são as ferramentas para superar qualquer desafio com velocidade e qualidade. Ela é o Destaque Cons-trutora/Incorporadora 2013.

V alorizar o empresário e todo esforço empreendedor está na missão da Associação

Comercial de São Paulo Distrital Lapa - ACSP-Lapa. A noite do dia 25 de novembro foi o ponto alto desse reconhecimento, com a festa oferecida no Espaço Armazém e a entrega do troféu Destaque 2013.

O superintendente da ACSP-Lapa, Dimitrie Josif Gheorghiu, destacou, em seu discurso de abertura, a importância das trans-formações que estão ocorrendo

Numa noite festiva e musi-cal, os convidados e homenage-ados foram convidados a tam-bém brindar o 62º aniversário da ACSP-Lapa e o 423º aniversário do bairro da Lapa.

A festa ainda teve a presen-ça da Escola de Samba Rosas de Ouro, com passistas, porta- -bandeira e mestre-sala. Os con-vidados puderam participar de sorteios, com brindes como TV, smartphones, cursos de mergulho e de atividade físicas.

no bairro e que o colocam em posição de destaque na Opera-ção Urbana Água Branca. Ele enfatizou o projeto Guaicurus, a nova grife da cidade.

Este ano foram 12 homena-geados com a honraria e troféu, e também duas menções honrosas. Os patrocinadores receberam pla-cas de agradecimento: Patrocina-dor Diamante - Alfa Realty - MDL; Patrocinador Ouro - Luciana Imó-veis e Patrocinador Bronze - Espa-ço Armazém-Buffet Moreno´s.

Destaques 2013 • 33

SENACUma das instituições de ensino mais reconhecidas da sociedade. Aqui na Lapa são 3 unidades: Sci-pião, comunicação, artes e design; Faustolo, moda e beleza; e Tito, ad-ministração, negócios, tecnologia da informação e desenvolvimento social. Por esse apoio à educação foi Destaque Educação 2013.

BOTAFOGO F. C. DE VILA LEOPOLDINANa década de 1950, a várzea do Rio Tietê proporcionava o apareci-mento de muitos campinhos de futebol pela cidade, que geravam os famosos torneios de várzea. E foi assim que surgiu, em 1954, o Bo-tafogo de Vila Leopoldina, criado por um grupo de adolescentes da Rua Aliança Liberal. Nesses quase 60 anos de história, a agremiação honrou o bairro de seus fundadores com vários títulos e revelou jo-gadores importantes. Hoje ele tem sua sede própria no bairro em que nasceu e é presidido por Paulo Garcia. E por todos esses anos, ele é o Destaque Esportes de 2013 da ACSP.

SESI VILA LEOPOLDINAA instituição oferece um Centro Cultural da maior importância. Um espaço que reúne biblioteca, gibiteca, cineclube e áreas ao ar livre, com atividades e programa-ções sobre quadrinhos, literatura, artes eletrônicas e cênicas, cinema e música. Merecidamente, o Des-taque Entretenimento/Turismo e Lazer 2013 da ACSP é dele.

APERITIVOS VALADARESTudo começou em 1962. De lá para cá, muita coisa mudou, mas o bar continua sendo refe-rência quando se fala em “bo-teco” e aperitivos. Eles chegam aos dias de hoje desfrutando a fama que ganharam merecida-mente em todos esses anos. Por isso a ACSP conferiu o Destaque Gastronomia 2013 a eles.

FRESADORA SANTANAFundada em 1976, a empresa tem hoje 280 funcionários e ocupa uma área de 6 mil m2. Hoje, ela projeta, desenvolve e fabrica en-grenagens de grande porte para todos os segmentos industriais – são mais de 15 mil clientes ca-dastrados. Por isso a justa e me-recida homenagem como Desta-que 2013 Indústria da ACSP.

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HOMENAGEADOS

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MCTECHCom uma proposta diferenciada, ela se destacou pelos cursos de informática em plataforma Apple e inglês. Os cursos, apostilados e com aulas práticas, permitem ao aluno dominar todas as ferramen-tas da Apple. A ACSP a homena-geia com o Destaque Nova Eco-nomia de 2013.

ACMA ACM já está há 50 anos na Lapa, com 4.700 associados. Sempre pautada por respeito, honestidade, responsabilidade e solidariedade, ela se destaca em projetos sociais voltados para crianças, jovens e terceira idade. Por transformar a comunidade onde está, ela é Des-taque Serviços Comunitários.

4º BPM/PMFormado por 493 policiais mili-tares, ele tem desestabilizado a “cultura da criminalidade”, pro-porcionando a queda dos índices criminais da região. Pela proximi-dade com a população e o bom relacionamento com as entidades do bairro, ele recebe a Menção Honrosa da ACSP 2013.

HOSP. METROPOLITANOEm breve será inaugurado um novo centro cirúrgico, com dez salas de cirurgias. A capacidade do hospital também vai aumen-tar: mais 36 leitos (atualmente tem 199). Tantos investimentos mos-tram a preocupação com a saúde daqueles que vão até lá. Isso fez a ACSP homenagear a instituição com o Destaque Saúde 2013.

CARMEN STEFFENSUma das grifes mais conceituadas e admiradas no ramo de calçados, roupas e acessórios. A marca en-cerra este ano com 18 lojas inau-guradas e com a meta de abrir mais 70 no próximo ano. A grife está no mercado há 20 anos e em 2012, foi eleita a melhor loja de calçados de Hollywood. Ela é Destaque Varejo da ACSP 2013.

SENAI MARIANO FERRAZCriada na década de 1940, a es-cola ampliou a ofertas de cursos nos níveis aprendizagem, técnico superior e pós-graduação. Conta com laboratórios, oficinas e um quadro de profissionais altamen-te qualificados. Acabando de completar 70 anos, em 3 de no-vembro, ela recebe uma Menção Honrosa 2013 da ACSP.

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HOMENAGEADOS

Destaques 2013 • 35

Senac: excelência de ensino

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No Estado de São Paulo, o Senac tem quase 60 unidades educacionais, um Centro Universitário com três campi, dois hotéis-escola, uma editora e o atendimento corporativo, um canal de relacionamento dirigido exclusivamente a empresas.

va, sempre em consonância com as práticas contemporâneas do mercado de trabalho”.

O Senac Lapa Faustolo dá prioridade aos cursos de moda e beleza. Para a gerente, Danielle Monteiro, “a qualidade educa-cional do Senac se reflete em to-dos os cursos, independente de modalidade ou área, buscando a transcendência desses conteúdos ao mundo atual e estimulando os alunos a se assumirem como cidadãos atuantes e conscientes do seu papel na sociedade”.

O portfólio de cursos do Se-nac Lapa Tito volta-se para as áreas de administração, negócios, tecnologia da informação e de-senvolvimento social. “Ser consi-derado um dos Destaques 2013 é ser reconhecido pela importância e compromisso do Senac com o desenvolvimento da comunidade, nos motivando a, constantemente,

O Senac é uma institui-ção criada há quase 70 anos como símbolo do

compromisso de empresários de comércio de bens, serviços e turismo para o desenvolvimento da educação no país. O portfó-lio do Senac São Paulo abrange diversas áreas do conhecimento em modalidades livres, técni-cas, graduação, pós-graduação e extensão universitária.

No bairro da Lapa, contam-se três modernas Unidades Educacio-nais, que ocupam antigos prédios fabris totalmente modernizados.

O Senac Lapa Scipião tem uma programação que enfatiza cursos nas áreas de comunica-ção, artes e design. Para Wilson Krette, gerente, “o foco da Uni-dade é fortalecer a autonomia dos alunos na aprendizagem, desenvolvendo a capacidade crítica, a criatividade e a iniciati-

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Unidade ScipiãoUnidade Faustolo

Unidade ScipiãoUnidade ScipiãoUnidade ScipiãoUnidade Tito

buscar a excelência na prestação dos nossos serviços”, destaca Ro-sana Martins, gerente da Unidade.

Esses três centros são respon-sáveis por milhares de atendi-mentos a cada ano, contribuindo para escrever, com conhecimen-to e qualidade, a história con-temporânea de um dos bairros mais tradicionais da capital.

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Senac Lapa Faustolo

Rua Faustolo, 1347, Lapa

Telefone: 2185-9800

Senac Lapa Scipião

Rua Scipião, 67, Vila Romana

Telefone: 3475-2200

Senac Lapa Tito

Rua Tito, 54, Vila Romana

Telefone: 2888-5500

36 • ACSP Lapa

Parceria com a força de um nome

LuCiana iMóveis

Rua Bairi, 29, Alto da Lapa

Tels.: 3641-3966 e 3641-3533

www.lucianaimoveis.com.br

A empresa Luciana Imó-veis foi a Patrocinadora Ouro do evento Destaques 2013 da Distrital Lapa da Associação Co-mercial de São Paulo.

A proprietária, Luciana Bor-ges, se desdobrou na atenção para seus 40 convidados, incluin-do políticos, autoridades, lideran-ças locais e amigos.

1. Placa de patrocinadora Ouro entre-gue pelo superintendente da Distrital, Dimitrie Georghiu, e pelo vereador Laércio Benko.

2. Subprefeito da Lapa, Ricardo Pradas (E), com esposa e Hotelo Telles de An-drade, da AALB (D).

3. Com a empresária Rosana Frances-chini (D), da ONG Artescola e amigas.

4. Com o comandante do 4º BPM/PM, Armando Reis, e Theo Moreno, do Es-paço Armazém.

5. Com o personal trainer Betão (sen-tado), da Academia Bioritmo e convi-dados.

6. Com o Deputado Estadual Itamar Borges, líder do PMDB na Assembleia Legislativa.

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1. Homenageados, padrinhos e conselheiros da Distrital.

2. Homenageada Veridiana Bernarba Jorge, da Santil, com os padrinhos Luzia e Lys dos Santos, e o Deputado Federal Arnaldo Faria de Sá.

3. Marcos Lopes e Marcos Barrichello, da Sfera Engenharia, com o ex-superintendente Douglas Formáglio.

4. Diretor da Saga Escola de Artes com a conselheira Claudia Hausner e o Deputado Federal Walter Ihoshi.

5. Diretor da Fresadora Santana, Tirone, com o padrinho Carlos Prisco e o presidente do Sebrae, Alencar Burti.

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Desta vez a Associação Comercial de São Paulo Distrital Lapa recebeu convidados e home-nageados no Espaço Armazém, com jantar do Buffet Morenos. Estiveram presentes no evento pouco mais de 500 pessoas, que se confraterni-

zaram, se divertiram e ainda puderam apreciar uma boa música e o show com parte dos inte-grantes da Escola de Samba Rosas de Ouro.

Acompanhe aqui um pouco dessa noite feliz e muito movimentada.

Os grandes homenageados de 2013

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6. Diretoria do Senac Scipião, Faustolo e Tito, com a conselheira Maria Eunice Garcia e o Deputado Estadual Itamar Borges.

7. André Luiz M. Silva, diretor do Sesi Leopoldina, e o ex-jogador de vôlei Montanaro, com o subprefeito da Lapa e o conselheiro Mário Sérgio Cardoso.

8. Paulo Garcia Filho, presidente do Botafogo Futebol Clube de Vila Leopoldina, e sua diretoria com o conselheiro Renato Orlando e o Vereador Laércio Benko.

9. Josusmar de Sousa e Felipe de Souza, diretores da McTech, com a conselheira Rosana Braccialli e o vice- -presidente da Associação Comercial, Roberto Ordine.

10. Maurício Moraes e Luiz Adelino Neto, proprietários do Bar e Aperitivos Valadares, com o padrinho Edison de Oliveira e o Vereador Cel. Telhada.

11. Hyran da Costa Godinho, diretor do Hospital Metropolitano, com o conselheiro Mário Martinelli e o Vereador Claudinho.

12. José Antonio Urea e Cristina Neglia, da Associação Cristã de Moços, com a conselheira Therezinha Penteado e a Deputada Estadual Célia Leão.

13. Cel. Armando Reis Filho, comandante do 4º BPM/PM, com a conselheira Luciana Borges e a ex-vice-prefeita, Alda Marco Antônio.

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14. Mais de 500 pessoas presentes no evento.

15. Cinthia Garcia Bierley e Monalisa Maria Espanhol, representando a empresa Carmen Steffens, com o conselheiro Nicolau Helito Filho.

16. Norton Pereira, diretor do Senai Mariano Ferraz, homenageado com o conselheiro Luiz Pasetti.

17. Eudóxios Anastassiadis e Rogério Xavier da Alfa Realty e MDL, patrocinadores diamante do evento.

18. Luciana Borges, da Luciana Imóveis, patrocinadora ouro, recebeu placa de agradecimento da ACSP.

19. Theo Moreno, do Espaço Armazém e Buffet Morenos, patrocinador bronze, recebeu do superintendente da ACSP-Lapa, Dimitrie, placa de agradecimento.

20. A soprano Andréa Bien cantou o Hino Nacional.

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21. Equipe da Alfa Realty e MDL, com Eudóxios Anastassiadis.

22. Patrocinador diamante, Eudóxios Anastassiadis, com equipe da Alfa Realty.

23. Norton Pereira, do Senai Leopoldina, e equipe com troféu.

24. Presidente José Urea, Cristina Neglia e diretoria da ACM Lapa.

25. Gaetano Brancatti Luigi e o presidente do SEBRAE-SP, Alencar Burti.

26. Cel. Reis, Luciana Borges, Ubirajara de Oliveira, Vereador Claudinho e Hotelo Teles de Andrade.

27. O conselheiro Carlos Prisco, presidente da comissão organizadora do evento, e sua esposa Edna.

28. Professor Alexandre Uehara, da Faculdade Rio Branco, com Gino Sarti, da Paulistana Academia de Tênis.

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29. Maurício Moraes e Luiz Adelino Neto, proprietários do Valadares homenageados, e seus convidados.

30. A homenageada Cinthia Garcia Bierley, sua mãe Maria Eunice Garcia e o irmão, Luciano, com convidados.

31. Silvio da Silva, diretor do CIESP Oeste, com convidados.

32. Monica e Vânia Spampinato, com diretores da ACSP - Distrital Lapa e rotarianos.

33. Rosana Franceschini, da Sweprata, com Luciana Borges e Vereador Benko.

34. Ricardo Feres, da Triefe Imóveis, com rotarianos do Rotary Club de São Paulo Jaguaré.

35. Vereador Telhada e os deputados federais Arnaldo Faria de Sá e Walter Ihoshi.

36. Ex-vice-prefeita, Alda Marco Antonio, com a delegada Maria Clementina de Souza, da Delegacia do Idoso, e Rosana Braccialli.

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37. Vices-presidentes da ACSP com Dimitrie Gheorghiu e Gaetano Brancati Luigi.

38. Lys e Luzia dos Santos, da Diretriz, com Edson Gebaile e família Formáglio.

39. Armando Inglês, Ubirajara de Oliveira, Gaetano Brancati Luigi, Alencar Burti e Moacir Boscolo.

40. Equipe do Sesi Leopoldina com André Luiz Martins da Silva e José Montanaro Junior.

41. Homenageado Abduch Jorge, da Santil, com familiares.

42. Homenageados da Saga Escola de Artes, Jogos e Animação com familiares.

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Destaques 2013 • 43

43/44. Integrantes da Escola de Samba Rosas de Ouro deram um show para os convidados.

45. Homenageados da Construtora Sfera e família.

46. Silvio Tirone, da Fresadora Santana com familiares.

47. Paulo Garcia, homenageado do Botafogo F.C., com seus diretores e esposas.

48. Representantes do Hospital Metropolitano com familiares e Sandra Holdschip, do Jornal da Gente.

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49. Superintendente, conselheiros e autoridades festejaram com Parabéns.

50. Dimitrie Josif Gheorghiu com esposa, filhos, nora e amigos.

51. Sandra Holdschip com Valnoy Pereira Paixão, da ACSP Distrital Noroeste, e Fausto Omar Assan, do Shopping Pirituba.

52. Elaine Tartarella, corretora da Alfa Realty, com Samuel Barcellos e Sandra Holdschip, do Jornal da Gente.

53. Conselheiros Luiz Paseti e Carlos França, da FMI Imóveis.

54. Sorteados na noite da festa.

55. Maquetes de empreendimentos do patrocinador Diamante Alfa Realty e MDL.

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46 • ACSP Lapa D E S T A Q U E S

RETROSPECTIVA

Como em todos os outros anos, em 2013 a Distrital Lapa abriu as portas para debates, encontros e reuniões com importantes personalidades da política, da comunidade, além de autoridades e empresários. Uma oportunidade ímpar de crescimento pessoal para todos.

Distrital Lapa: atividade e cidadania

CONVERSANDO COM LÍDERESPensando em levar mais conhecimento aos empresários, a ACSP-Lapa promove o Encontro com Líderes, que começou com o Dep. Fed. Wal-ter Ihoshi fazendo uma análise da conjuntura econômica. Depois o Ver. Gilberto Natalini discorreu sobre Sustentabilidade / Meio Ambiente. O Dep. Itamar Borges falou sobre avanços e desafios do Empreendedoris-mo. Depois vieram, o Dep. Newton Lima, o Dep. Fed.Roberto Freire e o Ver. Mário Covas Neto. Ainda teve o Ver. Andrea Matarazzo, o Sec. Mun. Eliseu Gabriel, o Dep. Fed. Ricardo Izar e a Dep. Est. Célia Leão.

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HOMENAGENSA ACSP-Lapa homenageou as Escolas de Samba cam-peãs do Grupo Especial de São Paulo e o intérprete

Royce do Cavaco. E com admiração, uma justa home-nagem às mulheres no Dia Internacional da Mulher.

Deputada Estadual Célia Leão e Dimitrie

Dia Internacional da Mulher Homenagem a Royce do Cavaco

Vereador Andrea Matarazzo

Destaques 2013 • 47

PALESTRASEste ano também pudemos ouvir palestras com temas presentes na vida empresarial e da comunidade. O Dr. Décio Ambrózio falou sobre Re-visão dos Débitos Fiscais. Depois teve vez a palestra “Investimentos necessários para o desenvolvimento do Brasil – Investimento no Varejo Brasileiro”. Outro tema bem atual foi “O futuro da saúde nos próximos anos”, em agosto, e no mês seguinte foi a vez de “Doenças Celíacas”, com os especialistas Vera Lucia Sdepanian e Péricles Marques.O presidente do CRECI-SP, José Augusto Viana Neto, falou sobre “O futuro da Profissão de Corretor de Imóveis”. Roseli Garcia palestrou sobre “O mercado de crédito no país”. E é importante destacar as pa-lestras do SEBRAE, sempre temas relevantes aos nossos empresários. E em agosto aconteceu o 1º Encontro do Setor de Saúde da Região Oeste, com a palestra “O futuro da saúde nos próximos anos”.

EVENTOSJunto com o 21º Depósito de Su-primentos do Exército, a ACSP-Lapa realizou o painel “Pilares do Brasil - As perspectivas do Exército Brasileiro como guar-dião de nossas fronteiras e do setor produtivo”, em março, O encontro teve como expositores o general Adhemar da Costa Ma-chado Filho e o coordenador do Conselho de Economia da ACSP Roberto Macedo, além do mo-derador Marcel Domingos Soli-meo, superintendente do Institu-to de Economia da ACSP.Junto com o Consabs, Conseg e a Polícia Militar e apoio da ACSP-La-pa, foi discutido “Trânsito e Mobili-dade com Segurança”, que contou com a participação de lideranças, empresários, moradores. Uma discussão importante foi a reabertura do Hospital Sorocabana com Vereador Gilberto Natalini.

MUITO MAISA ACSP-Lapa também destaca os eventos “Cafezinho e Boa Prosa”, “Por um bairro ainda melhor” e a apresentação do “Plano de Moder-nização da Rua 12 de Outubro”.Assim a Distrital contribui para o debate político, apoia iniciativas e dá voz às pessoas que contribuem com seu discurso esclarecedor.

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Subprefeito fala da Rua 12 de Outubro

Roseli Garcia e o mercado de crédito

Dr. Décio Ambrózio e a revisão dos débitos fiscais

Dimitrie e Natalini no Sorocabana

O Exército e nossas fronteiras

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RETROSPECTIVA

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Mês passado, a Facesp, a Associação Comercial de São Paulo e o Diário do Comércio promoveram a 4ª edição do Balanço Anual – Melhores dos Maiores, que homenageia as empresas que mais se destacaram em 2012.

Foi um ano em que a economia brasileira teve desempenho decepcionante, com crescimento do PIB de apenas 0,9%.

Apesar disso, as mais de 10 mil empresas do ranking do Balanço Anual apresentaram um resultado positivo em termos de faturamento.

As grandes empresas de serviços tiveram o aumento mais acentuado de receita líquida (24,1%), seguidas por comércio (+23,9%) e agronegócio (21,8%). A indústria apresentou a menor expansão (14,6%).

O agronegócio, beneficiado pelo desem-penho expressivo da produção de grãos e de preços internacionais favoráveis, apresentou evolução do Lucro Líquido expressivamente maior do que dos demais setores (aumento de 121,6% sobre o ano anterior). O comér-cio também conseguiu lucratividade elevada (+69,9%), em função da expansão do consu-mo, sustentado pelo emprego, renda e crédi-to. Inversamente, a indústria registrou queda de 57% da rentabilidade, revelando que a perda de competitividade interna e externa vem afetando seu faturamento e seu resulta-do. O setor de serviços não repete o mesmo comportamento em relação ao Lucro Líquido, com recuo de 23,6% sobre 2011.

Apesar dos dados gerais serem favoráveis, 2012 não foi um ano fácil para a atividade empresarial, especialmente para as micro e pequenas empresas. O empreendedor bra-sileiro enfrenta os desafios normais da eco-nomia de mercado e, também, as incertezas decorrentes de flutuação excessiva da ativi-dade econômica, os obstáculos resultantes do estrangulamento da infraestrutura, os altos custos das exigências burocráticas e uma tri-

butação elevada e desestimulante. A isso se acrescenta a insegurança jurídica resultante das frequentes alterações das normas fiscais.

Os administradores brasileiros, indepen-dente do porte, demonstram capacidade de adaptação a um ambiente de negócios pou-co amigável, e muitas vezes, hostil, usando a criatividade e a persistência para dar vida e expandir um empreendimento, contribuin-do para o desenvolvimento do país. Maior, contudo, poderia ser essa contribuição se houvesse da parte do Estado agilidade e fle-xibilidade para reduzir obstáculos e para es-timular o empreendedorismo.

Por isso, esta homenagem se estende para todos os empresários brasileiros, in-cluindo os que não tiveram sucesso, por-que isso é normal na economia de merca-do. Quem se arrisca num empreendimento pode ter sucesso ou pode fracassar; quem não arrisca, já fracassou.

Presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP)

Rogério Amato

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Os melhores dos maiores

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