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REVISÃO UNESP – PRIMEIRA FASE Prof. Rodolfo 1. (Unesp 2013) Leia. Quando sua influência [de Péricles] estava no auge, ele poderia esperar a constante aprovação de suas políticas, expressa no voto popular na Assembleia, mas suas propostas eram submetidas à Assembleia semanalmente, visões alternativas eram apresentadas às dele, e a Assembleia sempre podia abandonálo, bem como suas políticas, e ocasionalmente assim procedeu. A decisão era dos membros da Assembleia, não dele, ou de qualquer outro líder; o reconhecimento da necessidade de liderança não era acompanhado por uma renúncia ao poder decisório. E ele sabia disso. (Moses I. Finley. Democracia antiga e moderna, 1988.) Ao caracterizar o funcionamento da democracia ateniense, no século V a.C., o texto afirma que a) os líderes políticos detinham o poder decisório, embora ouvissem às vezes as opiniões da Assembleia. b) a eleição de líderes e representantes políticos dos cidadãos na Assembleia demonstrava o caráter indireto da democracia. c) a Assembleia era o espaço dos debates e das decisões, o que revelava a participação direta dos cidadãos na condução política da cidade. d) os membros da Assembleia escolhiam os líderes políticos, submetendose a partir de então ao seu poder e às suas decisões. e) os cidadãos evitavam apresentar suas discordâncias na Assembleia, pois poderiam assim provocar impasses políticos. 2. (Unesp 2013) Leia. Nos arredores de Assis, dois leprosários [...] hospedavam os homens e mulheres de visão repugnante escorraçados por todos: consideravase que os leprosos eram assim por castigo de Deus, por causa dos pecados cometidos, ou porque tinham sido concebidos em pecado. Por isso, ao se movimentarem, eram obrigados a bater certas castanholas, para que os sãos pudessem evitálos, fugindo a tempo. (Chiara Frugoni. Vida de um homem: Francisco de Assis, 2011.) A lepra e as demais doenças recorrentes durante a Idade Média a) resultavam do descuido das vítimas e os médicos se dedicavam apenas aos doentes graves ou terminais. b) atingiam basicamente as populações rurais, pois as condições de higiene e saneamento nas cidades eram melhores. c) atacavam e matavam igualmente nobres e pobres, pois não existiam hospitais ou remédios. d) eram consideradas contagiosas e, devido a isso, não havia pessoas dispostas a cuidar dos enfermos. e) eram muitas vezes atribuídas à ação divina e as vítimas eram tratadas como responsáveis pelo mal. 3. (Unesp 2013) “Servir” ou, como também se dizia, “auxiliar”, – “proteger”: era nestes termos tão simples que os textos mais antigos resumiam as obrigações recíprocas do fiel armado e do seu chefe.” (Marc Bloch. A sociedade feudal, 1987.) O mais importante dos deveres que, na sociedade feudal, o vassalo tinha em relação ao seu senhor era: a) o respeito à hierarquia e à unicidade de homenagens, que determinava que cada vassalo só podia ter um senhor. b) o auxílio na guerra, participando pessoalmente, montado e armado, nas ações militares desenvolvidas pelo senhor. c) a proteção policial das aldeias e cidades existentes nos arredores do castelo de seu senhor. d) a participação nos torneios e festejos locais, sem que o vassalo jamais levantasse suas armas contra seu senhor. e) a servidão, trabalhando no cultivo das terras do senhor e pagando os tributos e encargos que lhe eram devidos. 4. (Unesp 2013) As redes de comércio, os fortes costeiros, as relações tecidas ao longo dos séculos entre comerciantes europeus e chefes africanos, continuaram a ser o sustentáculo do fornecimento de mercadorias para os europeus, só que agora estas não eram mais pessoas, e sim matériasprimas. (Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.) O texto referese à redefinição das relações comerciais entre europeus e africanos, ocorrida quando a) portugueses e espanhóis libertaram suas colônias africanas e permitiram que elas comercializassem marfim, café e outros produtos livremente com o resto do mundo. b) norteamericanos passaram a estimular a independência das colônias africanas, para ampliar o mercado consumidor de seus tecidos e produtos alimentícios. c) ingleses e holandeses estabeleceram amplo comércio escravista entre os dois litorais do Atlântico Sul. d) ingleses e franceses buscaram resinas, tinturas e outros produtos na África e desestimularam o comércio escravista. e) portugueses e espanhóis conquistaram e colonizaram as costas leste e oeste da África. 5. (Unesp 2013) No final do século XVIII, a Inglaterra mantinha relações comerciais regulares com várias regiões do continente africano. O interesse de ingleses nesse comércio derivava, entre outras coisas, da necessidade de a) mercado consumidor para os tecidos, produzidos em escala industrial nas fábricas inglesas e francesas. b) especiarias e sal, utilizados na conservação de alimentos consumidos nas grandes cidades europeias. c) petróleo, utilizado como fonte principal de energia nas fábricas instaladas em torno das grandes cidades inglesas. d) matériasprimas, como o algodão e os óleos vegetais, que eram utilizadas pelas fábricas inglesas. e) mão de obra a ser empregada nas manufaturas e fábricas que proliferavam na Inglaterra e na França. 6. (Unesp 2013) Leia.

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REVISÃO  UNESP  –  PRIMEIRA  FASE    

                                                           Prof.  Rodolfo  

1.  (Unesp  2013)    Leia.  Quando  sua  influência  [de  Péricles]  estava  no  auge,  ele  poderia  esperar  a  constante  aprovação  de  suas  políticas,  expressa  no  voto  popular  na  Assembleia,  mas  suas  propostas  eram  submetidas  à  Assembleia  semanalmente,  visões  alternativas  eram  apresentadas  às  dele,  e  a  Assembleia  sempre  podia  abandoná-­‐lo,  bem  como  suas  políticas,  e  ocasionalmente  assim  procedeu.  A  decisão  era  dos  membros  da  Assembleia,  não  dele,  ou  de  qualquer  outro  líder;  o  reconhecimento  da  necessidade  de  liderança  não  era  acompanhado  por  uma  renúncia  ao  poder  decisório.  E  ele  sabia  disso.    

(Moses  I.  Finley.  Democracia  antiga  e  moderna,  1988.)    Ao  caracterizar  o  funcionamento  da  democracia  ateniense,  no  século  V  a.C.,  o  texto  afirma  que    a)  os  líderes  políticos  detinham  o  poder  decisório,  embora  

ouvissem  às  vezes  as  opiniões  da  Assembleia.        b)  a  eleição  de  líderes  e  representantes  políticos  dos  cidadãos  

na  Assembleia  demonstrava  o  caráter  indireto  da  democracia.        

c)  a  Assembleia  era  o  espaço  dos  debates  e  das  decisões,  o  que  revelava  a  participação  direta  dos  cidadãos  na  condução  política  da  cidade.        

d)  os  membros  da  Assembleia  escolhiam  os  líderes  políticos,  submetendo-­‐se  a  partir  de  então  ao  seu  poder  e  às  suas  decisões.        

e)  os  cidadãos  evitavam  apresentar  suas  discordâncias  na  Assembleia,  pois  poderiam  assim  provocar  impasses  políticos.          

     2.  (Unesp  2013)    Leia.    Nos  arredores  de  Assis,  dois  leprosários  [...]  hospedavam  os  homens  e  mulheres  de  visão  repugnante  escorraçados  por  todos:  considerava-­‐se  que  os  leprosos  eram  assim  por  castigo  de  Deus,  por  causa  dos  pecados  cometidos,  ou  porque  tinham  sido  concebidos  em  pecado.  Por  isso,  ao  se  movimentarem,  eram  obrigados  a  bater  certas  castanholas,  para  que  os  sãos  pudessem  evitá-­‐los,  fugindo  a  tempo.    (Chiara  Frugoni.  Vida  de  um  homem:  Francisco  de  Assis,  2011.)  

 A  lepra  e  as  demais  doenças  recorrentes  durante  a  Idade  Média    a)  resultavam  do  descuido  das  vítimas  e  os  médicos  se  

dedicavam  apenas  aos  doentes  graves  ou  terminais.        b)  atingiam  basicamente  as  populações  rurais,  pois  as  

condições  de  higiene  e  saneamento  nas  cidades  eram  melhores.        

c)  atacavam  e  matavam  igualmente  nobres  e  pobres,  pois  não  existiam  hospitais  ou  remédios.        

d)  eram  consideradas  contagiosas  e,  devido  a  isso,  não  havia  pessoas  dispostas  a  cuidar  dos  enfermos.        

e)  eram  muitas  vezes  atribuídas  à  ação  divina  e  as  vítimas  eram  tratadas  como  responsáveis  pelo  mal.        

     

3.  (Unesp  2013)    “Servir”  ou,  como  também  se  dizia,  “auxiliar”,  –  “proteger”:  era  nestes  termos  tão  simples  que  os  textos  mais  antigos  resumiam  as  obrigações  recíprocas  do  fiel  armado  e  do  seu  chefe.”  

 (Marc  Bloch.  A  sociedade  feudal,  1987.)  

 O  mais  importante  dos  deveres  que,  na  sociedade  feudal,  o  vassalo  tinha  em  relação  ao  seu  senhor  era:    a)  o  respeito  à  hierarquia  e  à  unicidade  de  homenagens,  que  

determinava  que  cada  vassalo  só  podia  ter  um  senhor.        b)  o  auxílio  na  guerra,  participando  pessoalmente,  montado  e  

armado,  nas  ações  militares  desenvolvidas  pelo  senhor.        c)  a  proteção  policial  das  aldeias  e  cidades  existentes  nos  

arredores  do  castelo  de  seu  senhor.        d)  a  participação  nos  torneios  e  festejos  locais,  sem  que  o  

vassalo  jamais  levantasse  suas  armas  contra  seu  senhor.        e)  a  servidão,  trabalhando  no  cultivo  das  terras  do  senhor  e  

pagando  os  tributos  e  encargos  que  lhe  eram  devidos.              4.  (Unesp  2013)    As  redes  de  comércio,  os  fortes  costeiros,  as  relações  tecidas  ao  longo  dos  séculos  entre  comerciantes  europeus  e  chefes  africanos,  continuaram  a  ser  o  sustentáculo  do  fornecimento  de  mercadorias  para  os  europeus,  só  que  agora  estas  não  eram  mais  pessoas,  e  sim  matérias-­‐primas.    

(Marina  de  Mello  e  Souza.  África  e  Brasil  africano,  2007.)    

O  texto  refere-­‐se  à  redefinição  das  relações  comerciais  entre  europeus  e  africanos,  ocorrida  quando    a)  portugueses  e  espanhóis  libertaram  suas  colônias  africanas  

e  permitiram  que  elas  comercializassem  marfim,  café  e  outros  produtos  livremente  com  o  resto  do  mundo.        

b)  norte-­‐americanos  passaram  a  estimular  a  independência  das  colônias  africanas,  para  ampliar  o  mercado  consumidor  de  seus  tecidos  e  produtos  alimentícios.        

c)  ingleses  e  holandeses  estabeleceram  amplo  comércio  escravista  entre  os  dois  litorais  do  Atlântico  Sul.        

d)  ingleses  e  franceses  buscaram  resinas,  tinturas  e  outros  produtos  na  África  e  desestimularam  o  comércio  escravista.        

e)  portugueses  e  espanhóis  conquistaram  e  colonizaram  as  costas  leste  e  oeste  da  África.        

     5.  (Unesp  2013)    No  final  do  século  XVIII,  a  Inglaterra  mantinha  relações  comerciais  regulares  com  várias  regiões  do  continente  africano.  O  interesse  de  ingleses  nesse  comércio  derivava,  entre  outras  coisas,  da  necessidade  de    a)  mercado  consumidor  para  os  tecidos,  produzidos  em  escala  

industrial  nas  fábricas  inglesas  e  francesas.        b)  especiarias  e  sal,  utilizados  na  conservação  de  alimentos  

consumidos  nas  grandes  cidades  europeias.        c)  petróleo,  utilizado  como  fonte  principal  de  energia  nas  

fábricas  instaladas  em  torno  das  grandes  cidades  inglesas.        d)  matérias-­‐primas,  como  o  algodão  e  os  óleos  vegetais,  que  

eram  utilizadas  pelas  fábricas  inglesas.        e)  mão  de  obra  a  ser  empregada  nas  manufaturas  e  fábricas  

que  proliferavam  na  Inglaterra  e  na  França.              6.  (Unesp  2013)    Leia.  

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REVISÃO  UNESP  –  PRIMEIRA  FASE    

                                                           Prof.  Rodolfo  

 Todo  processo  de  industrialização  é  necessariamente  doloroso,  porque  envolve  a  erosão  de  padrões  de  vida  tradicionais.  Contudo,  na  Grã-­‐Bretanha,  ele  ocorreu  com  uma  violência  excepcional,  e  nunca  foi  acompanhado  por  um  sentimento  de  participação  nacional  num  esforço  comum.  Sua  única  ideologia  foi  a  dos  patrões.  O  que  ocorreu,  na  realidade,  foi  uma  violência  contra  a  natureza  humana.  De  acordo  com  uma  certa  perspectiva,  esta  violência  pode  ser  considerada  como  o  resultado  da  ânsia  pelo  lucro,  numa  época  em  que  a  cobiça  dos  proprietários  dos  meios  de  produção  estava  livre  das  antigas  restrições  e  não  tinha  ainda  sido  limitada  pelos  novos  instrumentos  de  controle  social.  Não  foram  nem  a  pobreza,  nem  a  doença  os  responsáveis  pelas  mais  negras  sombras  que  cobriram  os  anos  da  Revolução  Industrial,  mas  sim  o  próprio  trabalho.    (Edward  P.  Thompson.  A  formação  da  classe  operária  inglesa,  

vol.  2,  1987.  Adaptado.)    O  texto  afirma  que  a  Revolução  Industrial    a)  aumentou  os  lucros  dos  capitalistas  e  gerou  a  convicção  de  

que  era  desnecessário  criar  mecanismos  de  defesa  e  proteção  dos  trabalhadores.        

b)  provocou  forte  crescimento  da  economia  britânica  e,  devido  a  isso,  contou  com  esforço  e  apoio  plenos  de  todos  os  segmentos  da  população.        

c)  representou  mudanças  radicais  nas  condições  de  vida  e  trabalho  dos  operários  e  envolveu-­‐os  num  duro  processo  de  produção.        

d)  piorou  as  condições  de  vida  e  de  trabalho  dos  operários,  mas  trouxe  o  benefício  de  consolidar  a  ideia  de  que  o  trabalho  enobrece  o  homem.        

e)  preservou  as  formas  tradicionais  de  sociabilidade  operária,  mas  aprofundou  a  miséria  e  facilitou  o  alastramento  de  epidemias.        

     7.  (Unesp  2013)    Podemos  afirmar  que  as  obras  A  divina  comédia,  escrita  por  Dante  Alighieri  no  início  do  século  XIV,  e  Dom  Quixote,  escrita  por  Miguel  de  Cervantes  no  início  do  século  XVII,    a)  parodiaram  as  novelas  de  cavalaria  e  defenderam  a  

hegemonia  da  Igreja  Católica  e  da  aristocracia,  respectivamente.        

b)  derivaram  de  registros  orais  e  foram  apenas  organizadas  e  sistematizadas  na  escrita  de  seus  autores.        

c)  contribuíram  para  a  unificação  e  o  estabelecimento  da  forma  moderna  dos  idiomas  italiano  e  espanhol.        

d)  assumiram  forte  conotação  anticlerical  e  intensificaram  as  críticas  renascentistas  à  conduta  e  ao  poder  da  Igreja  Católica.        

e)  retrataram  o  imaginário  da  burguesia  comercial  ascendente  na  Itália  e  na  Espanha  do  final  da  Idade  Média.        

     8.  (Unesp  2013)    Leia.    A  Itália  deseja  a  paz,  mas  não  teme  a  guerra.  A  justiça  sem  a  força  é  uma  palavra  sem  sentido.  Nós  sonhamos  com  a  Itália  romana.  

 Os  três  lemas  acima  foram  amplamente  divulgados  durante  o  governo  de  Benito  Mussolini  (1922-­‐1943)  e  revelam  características  centrais  do  fascismo  italiano:    a)  a  perseguição  aos  judeus,  a  liberdade  de  expressão  e  a  

valorização  do  direito  romano.        b)  o  culto  ao  corpo,  o  pacificismo  e  a  ânsia  de  voltar  ao  

passado.        c)  o  nacionalismo,  a  valorização  do  espírito  clássico  e  o  

materialismo.        d)  a  beligerância,  o  culto  à  ação  e  o  esforço  expansionista.        e)  o  revanchismo,  a  socialização  da  economia  industrial  e  a  

perseguição  aos  estrangeiros.            TEXTO  PARA  A  PRÓXIMA  QUESTÃO:    Leia  o  texto  para  responder  à(s)  seguinte(s)  questão(ões):    

Enquanto  a  economia  balançava,  as  instituições  da  democracia  liberal  praticamente  desapareceram  entre  1917  e  1942;  restou  apenas  uma  borda  da  Europa  e  partes  da  América  do  Norte  e  da  Austrália.  Enquanto  isso,  avançavam  o  fascismo  e  seu  corolário  de  movimentos  e  regimes  autoritários.  

A  democracia  só  se  salvou  porque,  para  enfrentá-­‐lo,  houve  uma  aliança  temporária  e  bizarra  entre  capitalismo  liberal  e  comunismo  [...].  Uma  das  ironias  deste  estranho  século  é  que  o  resultado  mais  duradouro  da  Revolução  de  Outubro,  cujo  objetivo  era  a  derrubada  global  do  capitalismo,  foi  salvar  seu  antagonista,  tanto  na  guerra  quanto  na  paz,  fornecendo-­‐lhe  o  incentivo  —  o  medo  —  para  reformar-­‐se  após  a  Segunda  Guerra  Mundial  [...].  

 (Eric  Hobsbawm.  Era  dos  extremos,  1995.)    

   9.  (Unesp  2013)    Ao  mencionar  a  aliança  temporária  e  bizarra  entre  capitalismo  liberal  e  comunismo,  o  texto  refere-­‐se    a)  ao  esforço  conjunto  de  União  Soviética,  França,  Inglaterra  e  

Estados  Unidos  na  reunificação  da  Alemanha,  após  a  Segunda  Guerra  Mundial.        

b)  à  articulação  militar  que  uniu  Estados  Unidos  e  União  Soviética,  na  Segunda  Guerra  Mundial,  contra  os  países  do  Eixo.        

c)  à  constituição  da  Entente  que,  na  Primeira  Guerra  Mundial,  permitiu  que  países  do  Ocidente  e  a  Rússia  lutassem  lado  a  lado  contra  a  Alemanha.        

d)  à  corrida  armamentista  entre  União  Soviética  e  Estados  Unidos,  que  estimulou  o  crescimento  econômico  e  industrial  dos  dois  países.        

e)  aos  acordos  de  paz  que,  ao  final  das  duas  guerras  mundiais,  ampliaram  a  influência  política  e  comercial  da  Rússia  e  dos  países  liberais  europeus.        

     10.  (Unesp  2012)    A  escravatura  [na  Roma  antiga]  foi  praticada  desde  os  tempos  mais  remotos  dos  reis,  mas  seu  desenvolvimento  em  grande  escala  foi  consequência  das  guerras  de  conquista  […].    

(Patrick  Le  Roux.  Império  Romano,  2010.)  

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REVISÃO  UNESP  –  PRIMEIRA  FASE    

                                                           Prof.  Rodolfo  

 Sobre  a  escravidão  na  Roma  antiga,  é  correto  afirmar  que    a)  assemelhava-­‐se  à  escravidão  ocorrida  no  Brasil  colonial,  

pois  era  determinada  pela  procedência  e  pela  raça.        b)  aumentou  significativamente  durante  a  expansão  romana  

pelo  Mar  Mediterrâneo.        c)  atingiu  o  auge  com  a  ocupação  romana  da  Germânia  e  de  

territórios  na  Europa  Central.        d)  diminuiu  bastante  após  a  implantação  do  Império  e  foi  

abolida  pelos  imperadores  cristãos.        e)  diferenciava-­‐se  da  escravidão  ocorrida  no  Brasil  colonial,  

pois  os  escravos  romanos  nunca  podiam  se  tornar  livres.              11.  (Unesp  2012)    (...)  o  elemento  religioso  não  limitou  os  seus  efeitos  ao  fortalecimento,  no  mundo  da  cavalaria,  do  espírito  de  corpo;  exerceu  também  uma  ação  poderosa  sobre  a  lei  moral  do  grupo.  Antes  de  o  futuro  cavaleiro  receber  a  sua  espada,  no  altar,  era-­‐lhe  exigido  um  juramento,  que  especificava  as  suas  obrigações.    

(Marc  Bloch.  A  sociedade  feudal,  1987.)    O  texto  mostra  que  os  cavaleiros  medievais,  entre  outros  aspectos  de  sua  formação  e  conduta,    a)  mantinham-­‐se  fieis  aos  comerciantes  das  cidades,  a  quem  

deviam  proteger  e  defender  na  vida  cotidiana  e  em  caso  de  guerra.        

b)  privilegiavam,  na  sua  formação,  os  aspectos  religiosos,  em  detrimento  da  preparação  e  dos  exercícios  militares.        

c)  valorizavam  os  torneios,  pois  neles  mostravam  seus  talentos  e  sua  força,  ganhando  prestígio  e  poder  no  mundo  medieval.        

d)  agiam  apenas  de  forma  individual,  realizando  constantes  disputas  e  combates  entre  si.        

e)  definiam-­‐se  como  uma  ordem  particular  dentro  da  rígida  estrutura  feudal,  mas  mantinham  vínculos  profundos  com  a  Igreja.        

     12.  (Unesp  2012)    [Na  época  feudal]  o  mundo  terrestre  era  visto  como  palco  da  luta  entre  as  forças  do  Bem  e  as  do  Mal,  hordas  de  anjos  e  demônios.  Disso  decorria  um  dos  traços  mentais  da  época:  a  belicosidade.    

(Hilário  Franco  Junior.  O  feudalismo,  1986.  Adaptado.)    A  belicosidade  (disposição  para  a  guerra)  mencionada  expressava-­‐se,  por  exemplo,    a)  no  ingresso  de  homens  de  todas  as  camadas  sociais  na  

cavalaria  e  na  sua  participação  em  torneios.        b)  no  pacto  que  reunia  senhores  e  servos  e  determinava  as  

chamadas  relações  vassálicas.        c)  na  ampla  rejeição  às  Cruzadas  e  às  tentativas  cristãs  de  

reconquista  de  Jerusalém.        d)  no  empenho  demonstrado  nas  lutas  contra  muçulmanos,  

vikings  e  diferentes  formas  de  heresias.        e)  na  submissão  de  senhores  e  vassalos,  reis  e  súditos,  ao  

Islamismo.              

13.  (Unesp  2012)    Encontrar  uma  forma  de  associação  que  defenda  e  proteja  a  pessoa  e  os  bens  de  cada  associado  com  toda  a  força  comum,  e  pela  qual  cada  um,  unindo-­‐se  a  todos,  só  obedece  contudo  a  si  mesmo,  permanecendo  assim  tão  livre  quanto  antes.  Esse,  o  problema  fundamental  cuja  solução  o  contrato  social  oferece.  [...]  Cada  um  de  nós  põe  em  comum  sua  pessoa  e  todo  o  seu  poder  sob  a  direção  suprema  da  vontade  geral,  e  recebemos,  enquanto  corpo,  cada  membro  como  parte  indivisível  do  todo.    

(Jean-­‐Jacques  Rousseau.  Do  contrato  social,  1983.)    O  texto  apresenta  características    a)  iluministas  e  defende  a  liberdade  e  a  igualdade  social  plenas  

entre  todos  os  membros  de  uma  sociedade.        b)  socialistas  e  propõe  a  prevalência  dos  interesses  coletivos  

sobre  os  interesses  individuais.        c)  iluministas  e  defende  a  liberdade  individual  e  a  necessidade  

de  uma  convenção  entre  os  membros  de  uma  sociedade.        d)  socialistas  e  propõe  a  criação  de  mecanismos  de  união  e  

defesa  de  todos  os  trabalhadores.        e)  iluministas  e  defende  o  estabelecimento  de  um  poder  

rigidamente  concentrado  nas  mãos  do  Estado.              14.  (Unesp  2012)    A  Revolução  Puritana  (1640)  e  a  Revolução  Gloriosa  (1688)  transformaram  a  Inglaterra  do  século  XVII.  Sobre  o  conjunto  de  suas  realizações,  pode-­‐se  dizer  que    a)  determinaram  o  declínio  da  hegemonia  inglesa  no  comércio  

marítimo,  pois  os  conflitos  internos  provocaram  forte  redução  da  produção  e  exportação  de  manufaturados.        

b)  resultaram  na  vitória  política  dos  projetos  populares  e  radicais  dos  cavadores  e  dos  niveladores,  que  defendiam  o  fim  da  monarquia  e  dos  privilégios  dos  nobres.        

c)  envolveram  conflitos  religiosos  que,  juntamente  com  as  disputas  políticas  e  sociais,  desembocaram  na  retomada  do  poder  pelos  católicos  e  em  perseguições  contra  protestantes.        

d)  geraram  um  Estado  monárquico  em  que  o  poder  real  devia  se  submeter  aos  limites  estabelecidos  pela  legislação  e  respeitar  as  decisões  tomadas  pelo  Parlamento.        

e)  precederam  as  revoluções  sociais  que,  nos  dois  séculos  seguintes,  abalaram  França,  Portugal  e  as  colônias  na  América,  provocando  a  ascensão  política  do  proletariado  industrial.        

     15.  (Unesp  2012)    Os  centros  artísticos,  na  verdade,  poderiam  ser  definidos  como  lugares  caracterizados  pela  presença  de  um  número  razoável  de  artistas  e  de  grupos  significativos  de  consumidores,  que  por  motivações  variadas  —  glorificação  familiar  ou  individual,  desejo  de  hegemonia  ou  ânsia  de  salvação  eterna  —  estão  dispostos  a  investir  em  obras  de  arte  uma  parte  das  suas  riquezas.  Este  último  ponto  implica,  evidentemente,  que  o  centro  seja  um  lugar  ao  qual  afluem  quantidades  consideráveis  de  recursos  eventualmente  destinados  à  produção  artística.  Além  disso,  poderá  ser  dotado  de  instituições  de  tutela,  formação  e  promoção  de  artistas,  bem  como  de  distribuição  das  obras.  Por  fim,  terá  um  público  muito  mais  vasto  que  o  dos  consumidores  

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                                                           Prof.  Rodolfo  

propriamente  ditos:  um  público  não  homogêneo,  certamente  (...).    

(Carlo  Ginzburg.  A  micro-­‐história  e  outros  ensaios,  1991.)    Os  “centros  artísticos”  descritos  no  texto  podem  ser  identificados    a)  nos  mosteiros  medievais,  onde  se  valorizava  especialmente  

a  arte  sacra.        b)  nas  cidades  modernas,  onde  floresceu  o  Renascimento  

cultural.        c)  nos  centros  urbanos  romanos,  onde  predominava  a  

escultura  gótica.        d)  nas  cidades-­‐estados  gregas,  onde  o  estilo  dórico  era  

hegemônico.        e)  nos  castelos  senhoriais,  onde  prevalecia  a  arquitetura  

românica.              16.  (Unesp  2012)    Nas  primeiras  sequências  de  O  triunfo  da  vontade  [filme  alemão  de  1935],  Hitler  chega  de  avião  como  um  esperado  Messias.  O  bimotor  plaina  sobre  as  nuvens  que  se  abrem  à  medida  que  ele  desce  sobre  a  cidade.  A  propósito  dessa  cena,  a  cineasta  escreveria:  “O  sol  desapareceu  atrás  das  nuvens.  Mas  quando  o  Führer  chega,  os  raios  de  sol  cortam  o  céu,  o  céu  hitleriano”.    

(Alcir  Lenharo.  Nazismo,  o  triunfo  da  vontade,  1986.)    O  texto  mostra  algumas  características  centrais  do  nazismo:    a)  o  desprezo  pelas  manifestações  de  massa  e  a  defesa  de  

princípios  religiosos  do  catolicismo.        b)  a  glorificação  das  principais  lideranças  políticas  e  a  

depreciação  da  natureza.        c)  o  uso  intenso  do  cinema  como  propaganda  política  e  o  culto  

da  figura  do  líder.        d)  a  valorização  dos  espaços  urbanos  e  o  estímulo  à  migração  

dos  camponeses  para  as  cidades.        e)  o  apreço  pelas  conquistas  tecnológicas  e  a  identificação  do  

líder  como  um  homem  comum.              17.  (Unesp  2012)    As  feiras  foram  muito  difundidas  pela  Europa  a  partir  do  século  XI.  Entre  os  motivos  que  provocaram  tal  fenômeno,  podemos  citar    a)  a  unificação  da  moeda  europeia,  que  facilitou  a  atividade  

dos  banqueiros  e  a  aquisição  de  mercadorias.        b)  o  aumento  da  produção  agrícola,  provocado  pelos  

desmatamentos,  que  ampliavam  a  quantidade  de  terras  cultiváveis.        

c)  a  eliminação  das  práticas  feudais,  que  prendiam  os  camponeses  à  terra  e  reduziam  a  monetarização  da  economia.        

d)  o  crescimento  urbano,  provocado  pelas  doenças  e  epidemias  que  grassavam  nas  áreas  rurais  e  provocavam  êxodo  em  direção  às  cidades.        

e)  a  regionalização  das  economias,  que  limitou  significativamente  a  obtenção  de  mercadorias  provenientes  de  terras  distantes.        

   TEXTO  PARA  A  PRÓXIMA  QUESTÃO:    

Os  africanos  não  escravizavam  africanos,  nem  se  reconheciam  então  como  africanos.  Eles  se  viam  como  membros  de  uma  aldeia,  de  um  conjunto  de  aldeias,  de  um  reino  e  de  um  grupo  que  falava  a  mesma  língua,  tinha  os  mesmos  costumes  e  adorava  os  mesmos  deuses.  (...)  Quando  um  chefe  (...)  entregava  a  um  navio  europeu  um  grupo  de  cativos,  não  estava  vendendo  africanos  nem  negros,  mas  (...)  uma  gente  que,  por  ser  considerada  por  ele  inimiga  e  bárbara,  podia  ser  escravizada.  (...)  O  comércio  transatlântico  (...)  fazia  parte  de  um  processo  de  integração  econômica  do  Atlântico,  que  envolvia  a  produção  e  a  comercialização,  em  grande  escala,  de  açúcar,  algodão,  tabaco,  café  e  outros  bens  tropicais,  um  processo  no  qual  a  Europa  entrava  com  o  capital,  as  Américas  com  a  terra  e  a  África  com  o  trabalho,  isto  é,  com  a  mão  de  obra  cativa.      

(Alberto  da  Costa  e  Silva.  A  África  explicada  aos  meus  filhos,  2008.  Adaptado.)    

   18.  (Unesp  2012)    Ao  caracterizar  a  “integração  econômica  do  Atlântico”,  o  texto    a)  destaca  os  diferentes  papéis  representados  por  africanos,  

europeus  e  americanos  na  constituição  de  um  novo  espaço  de  produção  e  circulação  de  mercadorias.        

b)  reconhece  que  europeus,  africanos  e  americanos  se  beneficiaram  igualmente  das  relações  comerciais  estabelecidas  através  do  Oceano  Atlântico.        

c)  afirma  que  a  globalização  econômica  se  iniciou  com  a  colonização  da  América  e  não  contou,  na  sua  origem,  com  o  predomínio  claro  de  qualquer  das  partes  envolvidas.        

d)  sustenta  que  a  escravidão  africana  nas  colônias  europeias  da  América  não  exerceu  papel  fundamental  na  integração  do  continente  americano  com  a  economia  que  se  desenvolveu  no  Oceano  Atlântico.        

e)  ressalta  o  fato  de  a  América  ter  se  tornado  a  principal  fornecedora  de  matérias-­‐primas  para  a  Europa  e  de  que  alguns  desses  produtos  eram  usados  na  troca  por  escravos  africanos.        

   TEXTO  PARA  A  PRÓXIMA  QUESTÃO:    Leia  o  texto  a  seguir.    A  história  dos  vinte  anos  após  1973  é  a  de  um  mundo  que  perdeu  suas  referências  e  resvalou  para  a  instabilidade  e  a  crise.  Só  no  início  da  década  de  1990  encontramos  o  reconhecimento  de  que  os  problemas  econômicos  eram  de  fato  piores  que  os  da  década  de  1930.  Em  muitos  aspectos,  isso  era  intrigante.  Por  que  deveria  a  economia  mundial  ter-­‐se  tornado  menos  estável?    

(Eric  Hobsbawm.  Era  dos  extremos,  1995.  Adaptado.)      

 19.  (Unesp  2012)    Os  problemas  econômicos  da  década  de  1930,  citados  no  texto,  derivaram,  entre  outros  fatores,    a)  dos  fortes  movimentos  sociais  e  mobilizações  

revolucionárias  na  América  Latina,  em  especial  no  México,  

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                                                           Prof.  Rodolfo  

que  impediram  a  exportação  de  produtos  industrializados  norte-­‐americanos  para  a  região.        

b)  do  conjunto  de  reformas  financeiras  e  sociais  realizadas  na  União  Soviética  após  a  Revolução  de  1917,  que  fechou  os  mercados  do  bloco  socialista  aos  países  capitalistas  do  Ocidente.        

c)  da  ascensão  do  nazismo  alemão  e  dos  regimes  fascistas  na  Itália,  Espanha  e  Portugal,  que  provocaram  a  Segunda  Guerra  Mundial  e  paralisaram  a  produção  industrial  europeia.        

d)  de  uma  ampla  crise  do  liberalismo,  que  ganhou  contornos  mais  nítidos  após  a  Primeira  Guerra  Mundial  e  desembocou  na  quebra  da  Bolsa  de  Valores  de  Nova  York,  em  1929.        

e)  do  forte  crescimento  econômico  da  Alemanha  na  passagem  do  século  XIX  para  o  XX  e  da  acirrada  competição  comercial  e  naval  deste  país  com  a  Grã-­‐Bretanha  e  a  França.        

     20.  (Unesp  2011)    Artigo  5.º  —  O  comércio  de  mercadorias  inglesas  é  proibido,  e  qualquer  mercadoria  pertencente  à  Inglaterra,  ou  proveniente  de  suas  fábricas  e  de  suas  colônias  é  declarada  boa  presa.  (...)  Artigo  7.º  —  Nenhuma  embarcação  vinda  diretamente  da  Inglaterra  ou  das  colônias  inglesas,  ou  lá  tendo  estado,  desde  a  publicação  do  presente  decreto,  será  recebida  em  porto  algum.  Artigo  8.º  —  Qualquer  embarcação  que,  por  meio  de  uma  declaração,  transgredir  a  disposição  acima,  será  apresada  e  o  navio  e  sua  carga  serão  confiscados  como  se  fossem  propriedade  inglesa.    (Excerto  do  Bloqueio  Continental,  Napoleão  Bonaparte.  Citado  por  Kátia  M.  de  Queirós  Mattoso.  Textos  e  documentos  para  o  

estudo  da  história  contemporânea  (1789-­‐1963),  1977.)    Esses  artigos  do  Bloqueio  Continental,  decretado  pelo  Imperador  da  França  em  1806,  permitem  notar  a  disposição  francesa  de    a)  estimular  a  autonomia  das  colônias  inglesas  na  América,  

que  passariam  a  depender  mais  de  seu  comércio  interno.        b)  impedir  a  Inglaterra  de  negociar  com  a  França  uma  nova  

legislação  para  o  comércio  na  Europa  e  nas  áreas  coloniais.        c)  provocar  a  transferência  da  Corte  portuguesa  para  o  Brasil,  

por  meio  da  ocupação  militar  da  Península  Ibérica.        d)  ampliar  a  ação  de  corsários  ingleses  no  norte  do  Oceano  

Atlântico  e  ampliar  a  hegemonia  francesa  nos  mares  europeus.        

e)  debilitar  economicamente  a  Inglaterra,  então  em  processo  de  industrialização,  limitando  seu  comércio  com  o  restante  da  Europa.        

     21.  (Unesp  2011)    Para  os  gregos  antigos,  a  ideia  de  confronto  entre  oponentes,  até  que  um  dos  contendores  superasse  os  demais,  atingindo  um  grau  de  excelência  reconhecido  e  admirado  por  todos  os  circunstantes,  era  um  ritual  central  em  sua  cultura.  Os  gregos  faziam  com  que  ele  integrasse  várias  de  suas  cerimônias,  as  mais  importantes  e  as  mais  sagradas.    

(Nicolau  Sevcenko.  A  corrida  para  o  século  XXI.  No  loop  da  montanha-­‐russa,  2004.  Adaptado.)  

 O  texto  afirma  que  as  Olimpíadas  na  Grécia  Antiga    a)  tinham  a  função  de  adequar  os  corpos  dos  praticantes  às  

necessidades  do  mundo  do  trabalho,  tornando-­‐os  capazes  de  produzir  mais.        

b)  permitiam  que  a  população  se  divertisse,  dissolvendo  as  tensões  sociais  e  facilitando  a  dominação  política  por  parte  dos  governantes.        

c)  estavam  integradas  a  outros  aspectos  da  vida  social  e  religiosa,  associando-­‐se  a  momentos  de  festa  e  celebração.        

d)  estimulavam  a  competitividade  e  o  individualismo,  preparando  os  homens  para  as  disputas  profissionais  na  vida  adulta.        

e)  visavam  exercitar  e  fortalecer  os  guerreiros,  melhorando  sua  atuação  política  e  militar  nos  períodos  de  guerra.        

     22.  (Unesp  2011)    [Na  Idade  Média]  Homens  e  mulheres  gostavam  muito  de  festas.  Isso  vinha,  geralmente,  tanto  das  velhas  tradições  pagãs  (...),  quanto  da  liturgia  cristã.    

(Jacques  Le  Goff.  A  Idade  Média  explicada  aos  meus  filhos,  2007.)  

 Sobre  essas  festas  medievais,  podemos  dizer  que    a)  muitos  relatos  do  cotidiano  medieval  indicam  que  havia  um  

confronto  entre  as  festas  de  origem  pagã  e  as  criadas  pelo  cristianismo.        

b)  os  torneios  eram  as  principais  festas  e  rompiam  as  distinções  sociais  entre  senhores  e  servos  que,  montados  em  cavalos,  se  divertiam  juntos.        

c)  a  Igreja  Católica  apoiava  todo  tipo  de  comemoração  popular,  mesmo  quando  se  tratava  do  culto  a  alguma  divindade  pagã.        

d)  as  festas  rurais  representavam  sempre  as  relações  sociais  presentes  no  campo,  com  a  encenação  do  ritual  de  sagração  de  cavaleiros.        

e)  religiosos  e  nobres  preferiam  as  festas  privadas  e  pagãs,  recusando-­‐se  a  participar  dos  grandes  eventos  públicos  cristãos.        

     23.  (Unesp  2011)    O  fim  último  causa  final  e  desígnio  dos  homens  (...),  ao  introduzir  aquela  restrição  sobre  si  mesmos  sob  a  qual  os  vemos  viver  nos  Estados,  é  o  cuidado  com  sua  própria  conservação  e  com  uma  vida  mais  satisfeita.  Quer  dizer,  o  desejo  de  sair  daquela  mísera  condição  de  guerra  que  é  a  consequência  necessária  (...)  das  paixões  naturais  dos  homens,  quando  não  há  um  poder  visível  capaz  de  os  manter  em  respeito,  forçando-­‐os,  por  medo  do  castigo,  ao  cumprimento  de  seus  pactos  (...).    

(Thomas  Hobbes.  Leviatã,  1651.  In:  Os  pensadores,  1983.)    

De  acordo  com  o  texto,    a)  os  homens  são  bons  por  natureza,  mas  a  sociedade  instiga  a  

disputa  e  a  competição  entre  eles.        

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                                                           Prof.  Rodolfo  

b)  as  sociedades  dependem  de  pactos  internos  de  funcionamento  que  diferenciem  os  homens  bons  dos  maus.        

c)  os  castigos  permitem  que  as  pessoas  aprendam  valores  religiosos,  necessários  para  sua  convivência.        

d)  as  guerras  são  consequências  dos  interesses  dos  Estados,  preocupados  em  expandir  seus  domínios  territoriais.        

e)  os  Estados  controlam  os  homens,  permitindo  sua  sobrevivência  e  o  convívio  social  entre  eles.        

     24.  (Unesp  2010)    O  imperialismo  colonial  europeu  do  final  do  século  XIX  e  início  do  século  XX  mudou  a  geopolítica  do  continente  africano,  fragmentando-­‐o  em  fronteiras  representadas  pelo  aparecimento  de  novos  espaços  linguísticos  e  novas  dinâmicas  espaciais  e  econômicas.    

   Analisando  o  mapa,  pode-­‐se  afirmar  que    a)  em  1895,  França,  Grã-­‐Bretanha,  Portugal,  Espanha,  

Alemanha  e  Itália  fizeram  um  acordo  de  divisão  da  totalidade  do  continente  africano.        

b)  os  impérios  coloniais,  a  partir  da  Conferência  de  Berlim,  dominaram  a  África  para  instalar  indústrias,  visto  que  era  algo  inexistente  na  Europa.        

c)  os  países  envolvidos  nesse  processo  necessitavam  de  mercados  exteriores,  matérias-­‐primas  agrícolas  e  minerais  para  compensar  o  declínio  da  industrialização  na  Europa.        

d)  a  repartição  da  África  foi  um  projeto  civilizador  europeu,  que,  para  ser  estabelecido,  exigiu  a  destruição  social  das  oligarquias  locais.        

e)  o  imperialismo  apoiou-­‐se  também  nas  rivalidades  nacionalistas  britânica,  francesa  e  alemã,  que  originaram  novos  espaços  linguísticos  na  África.        

     25.  (Unesp  2010)    Observe  a  figura.    

   A  Europa  já  não  é  a  liberdade  e  a  paz,  mas  a  violência  e  a  guerra.  Durante  a  ocupação  alemã  de  Paris,  a  alguns  críticos  alemães  que  virão  lhe  falar  de  Guernica,  Picasso  responderá  com  amargura:  Não  fui  eu  que  a  fiz,  fizeram-­‐na  vocês.  

(Giulio  Carlo  Argan.  Arte  moderna,  1992.)    O  comentário  de  Pablo  Picasso,  em  relação  à  sua  obra  Guernica,  refere-­‐se    a)  à  separação  entre  manifestações  artísticas  e  realidade  

histórica.        b)  ao  bombardeio  alemão  da  cidade  basca  em  apoio  ao  

general  Franco.        c)  aos  massacres  cometidos  pelos  nazistas  durante  a  Segunda  

Guerra  Mundial.        d)  à  denúncia  da  anexação  do  território  espanhol  pelas  tropas  

nazistas.        e)  à  aliança  dos  nazistas  com  os  comunistas  no  início  da  

Segunda  Guerra  Mundial.              26.  (Unesp  2008)    "É  preciso  dizer  que,  com  a  superioridade  excessiva  que  proporcionam  a  força,  a  riqueza,  [...]  [os  muito  ricos]  não  sabem  e  nem  mesmo  querem  obedecer  aos  magistrados  [...]  Ao  contrário,  aqueles  que  vivem  em  extrema  penúria  desses  benefícios  tornam-­‐se  demasiados  humildes  e  rasteiros.  Disso  resulta  que  uns,  incapazes  de  mandar,  só  sabem  mostrar  uma  obediência  servil  e  que  outros,  incapazes  de  se  submeter  a  qualquer  poder  legítimo,  só  sabem  exercer  uma  autoridade  despótica."     (Aristóteles,  "A  Política".)    Segundo  Aristóteles  (384-­‐322  a.C.),  que  viveu  em  Atenas  e  em  outras  cidades  gregas,  o  bom  exercício  do  poder  político  pressupõe    a)  o  confronto  social  entre  ricos  e  pobres.        b)  a  coragem  e  a  bondade  dos  cidadãos.        c)  uma  eficiente  organização  militar  do  Estado.        d)  a  atenuação  das  desigualdades  entre  cidadãos.        e)  um  pequeno  número  de  habitantes  na  cidade.              27.  (Unesp  2007)    A  conquista  sanguinária  da  América  espanhola  é  dominada  por  [uma]  paixão  frenética.  Rio  da  Prata,  Rio  do  Ouro,  Castela  do  Ouro,  Costa  Rica,  assim  se  

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                                                           Prof.  Rodolfo  

batizavam  as  terras  que  os  conquistadores  desvendavam  ao  mundo...     (Paulo  Prado.  "Retrato  do  Brasil".  1928.)    A  "paixão  frenética"  da  conquista  da  América  a  que  se  refere  o  autor  está  relacionada    a)  à  irracionalidade  da  expansão  comercial  e  marítima  

europeia,  realizada  sem  conhecimentos  tecnológicos  adequados.        

b)  às  condições  de  crise  econômica  das  populações  nativas  dominadas  pelo  império  dos  astecas  e  dos  incas.        

c)  à  ação  da  burguesia  espanhola  que  agiu  isoladamente,  dado  o  desinteresse  do  governo  espanhol  pelos  territórios  americanos.        

d)  ao  acordo  entre  banqueiros  e  sábios  europeus  para  ampliar  o  conhecimento  científico  e  facilitar  a  exploração  econômica  da  região.        

e)  ao  esforço  de  solucionar  a  crise  da  economia  europeia  motivada  pela  escassez  do  meio  circulante.        

     28.  (Unesp  2007)    Observe  a  gravura,  produzida  na  época  da  Revolução  Francesa  de  1789.  

 Pode-­‐se  afirmar  que  os  personagens  da  gravura  representam    a)  o  ideal  que  caracterizava  o  estado  Absolutista,  segundo  o  

qual  o  poder  do  monarca  não  conhecia  limites.        b)  os  interesses  da  nobreza  que,  em  aliança  com  a  Igreja  e  os  

trabalhadores  urbanos,  assegurou  os  privilégios  feudais.        c)  a  exploração  do  terceiro  estado  pelo  clero  e  pela  nobreza,  

cuja  contestação  desencadeou  o  processo  revolucionário.        d)  a  insegurança  durante  a  fase  do  Terror  jacobino,  que  

ocasionou  o  êxodo  da  população  civil  para  o  campo,  em  busca  de  proteção.        

e)  a  tentativa  de  unir  a  sociedade  francesa  para  superar  as  dificuldades  econômicas  enfrentadas  nas  vésperas  da  revolução.        

     29.  (Unesp  2007)    Em  cada  letra  da  página  divina  [a  Bíblia]  há  tantas  verdades  sobre  as  virtudes,  tantos  tesouros  de  sabedoria  acumulados,  que  apenas  aquele  a  quem  Deus  concedeu  o  dom  do  saber  [dela]  pode  usufruir  plenamente.  Poderiam  estas  "pérolas"  ser  distribuídas  aos  "porcos"  e  a  palavra  a  ignorantes  incapazes  de  recebê-­‐la  e,  sobretudo,  de  propagar  aquilo  que  receberam?     (Texto  escrito  pelo  inglês  Gautier  Map,  por  volta  de  

1181.)    Comparando  o  conteúdo  do  texto  com  a  história  do  cristianismo,  conclui-­‐se  que  o  autor    a)  interditava  aos  pecadores  a  leitura  da  Bíblia,  reservando-­‐a  à  

interpretação  coletiva  nos  mosteiros  medievais.        b)  considerava  aptos  para  interpretarem  individualmente  a  

Bíblia  todos  os  fiéis  que  participassem  do  culto  católico.        c)  postulava  a  exigência  de  comunicação  direta  do  fiel  com  

Deus,  independentemente  da  leitura  dos  textos  sagrados.        d)  referia-­‐se  a  um  dogma  da  Igreja  medieval  abolido  pela  

reforma  católica  promovida  pelo  Concílio  de  Trento.        e)  opunha-­‐se  a  um  princípio  defendido  por  heresias  medievais  

e  que  foi  retomado  pelas  reformas  protestantes.              30.  (Unesp  2006)    Sobre  a  queda  do  muro  de  Berlim,  no  dia  10  de  novembro  de  1989,  é  correto  afirmar  que    a)  o  fato  acirrou  as  tensões  entre  Oriente  e  Ocidente,  

manifestas  na  permanência  da  divisão  da  Alemanha.        b)  resultou  de  uma  longa  disputa  diplomática,  que  culminou  

com  a  entrada  da  Alemanha  no  Pacto  de  Varsóvia.        c)  expressou  os  esforços  da  ONU  que,  por  meio  de  acordos  

bilaterais,  colaborou  para  reunificar  a  cidade,  dividida  pelos  aliados.        

d)  constituiu-­‐se  num  dos  marcos  do  final  da  Guerra  Fria,  política  que  dominou  as  relações  internacionais  após  a  Segunda  Guerra  Mundial.        

e)  marcou  a  vitória  dos  princípios  liberais  e  democráticos  contra  o  absolutismo  prussiano  e  conservador.        

     31.  (Unesp  2006)    "É  difícil  acreditar  na  guerra  terrível,  mas  silenciosa,  que  os  seres  orgânicos  travam  em  meio  aos  bosques  serenos  e  campos  risonhos".     ("C.  Darwin,  anotação  no  Diário  de  1839".)    Na  segunda  metade  do  século  XIX,  a  doutrina  sobre  a  seleção  natural  das  espécies,  elaborada  pelo  naturalista  inglês  Charles  Darwin,  foi  transferida  para  as  relações  humanas,  numa  situação  histórica  marcada    a)  pela  concórdia  universal  entre  povos  de  diferentes  

continentes.        b)  pela  noção  de  domínio,  supremacia  e  hierarquia  racial.        c)  pelos  tratados  favoráveis  aos  povos  colonizados.        d)  pelas  concepções  de  unificação  europeia  e  de  paz  armada.        e)  pela  fundação  de  instituições  destinadas  a  promover  a  paz.              32.  (Unesp  2005)    Nas  décadas  de  1960  e  1970,  a  relação  dos  EUA  com  a  América  Latina    a)  caracterizou-­‐se  pela  ausência  de  investimentos  econômicos  

significativos,  uma  vez  que  a  região  oferecia  menores  oportunidades  de  lucro  do  que  os  chamados  tigres  asiáticos.        

b)  alterou-­‐se  quando  os  norte-­‐americanos  condicionaram  a  ajuda  financeira  aos  relatórios  de  organizações  internacionais  que  avaliavam  o  respeito  aos  direitos  humanos  e  à  democracia.        

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REVISÃO  UNESP  –  PRIMEIRA  FASE    

                                                           Prof.  Rodolfo  

c)  desenvolveu-­‐se  de  acordo  com  o  programa  do  Departamento  de  Estado  Norte-­‐americano,  com  o  objetivo  de  suplantar  o  domínio  político  e  cultural  dos  países  europeus  na  região.        

d)  particularizou-­‐se  pela  aplicação  da  "política  da  boa  vizinhança",  que  objetivava  industrializar  e  desenvolver  o  sul  do  continente,  ainda  que  sob  o  controle  dos  norte-­‐americanos.        

e)  pautou-­‐se  por  um  clima  tenso,  sobretudo  depois  da  subida  ao  poder  de  Fidel  Castro  e  da  crise  dos  mísseis  na  baía  dos  Porcos.        

     33.  (Unesp  2003)    A  Primeira  Guerra  Mundial  (1914-­‐1918)  resultou  de  uma  alteração  da  ordem  institucional  vigente  em  longo  período  do  século  XIX.  Entre  os  motivos  desta  alteração,  destacam-­‐se    a)  a  divisão  do  mundo  em  dois  blocos  ideologicamente  

antagônicos  e  a  constituição  de  países  industrializados  na  América.        

b)  a  desestabilização  da  sociedade  europeia  com  a  emergência  do  socialismo  e  a  constituição  de  governos  fascistas  nos  países  europeus.        

c)  o  domínio  econômico  dos  mercados  do  continente  europeu  pela  Inglaterra  e  o  cerco  da  Rússia  pelo  capitalismo.        

d)  a  oposição  da  França  à  divisão  de  seu  território  após  as  guerras  napoleônicas  e  a  aproximação  entre  a  Inglaterra  e  a  Alemanha.        

e)  a  unificação  da  Alemanha  e  os  conflitos  entre  as  potências  suscitados  pela  anexação  de  áreas  coloniais  na  Ásia  e  na  África.        

     34.  (Unesp  2000)    "A  Ku-­‐Klux-­‐Klan  foi  organizada  para  segurança  própria...  o  povo  do  Sul  se  sentia  muito  inseguro.  Havia  muitos  nortistas  vindos  para  cá  (Sul),  formando  ligas  por  todo  o  país.  Os  negros  estavam  se  tornando  muito  insolentes  e  o  povo  branco  sulista  de  todo  o  estado  de  Tennessee  estava  bastante  alarmado."     (ENTREVISTA  DE  NATHAN  BEDFORD  FORREST  ao  JORNAL  DE  CINCINNATI,  Ohio,  1868.)    A  leitura  deste  depoimento,  feito  por  um  membro  da  Ku-­‐Klux-­‐Klan,  permite  entender  que  esta  organização  tinha  por  objetivo    a)  assegurar  os  direitos  políticos  da  população  branca,  pelo  

voto  censitário,  eliminando  as  possibilidades  de  participação  dos  negros  nas  eleições.        

b)  impedir  a  formação  de  ligas  entre  nortistas  e  negros,  que  propunham  a  reforma  agrária  nas  terras  do  sul  dos  Estados  Unidos.        

c)  unir  os  brancos  para  manter  seus  privilégios  e  evitar  que  os  negros,  com  apoio  dos  nortistas,  tivessem  direitos  garantidos  pelo  governo.        

d)  proteger  os  brancos  das  ameaças  e  massacres  dos  negros,  que  criavam  empecilhos  para  o  desenvolvimento  econômico  dos  estados  sulistas.        

e)  evitar  confrontos  com  os  nortistas,  que  protegiam  os  negros  quando  estes  atacavam  propriedades  rurais  dos  sulistas  brancos.        

     

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REVISÃO  UNESP  –  PRIMEIRA  FASE    

                                                           Prof.  Rodolfo  

Gabarito:        Resposta  da  questão  1:  [C]    Resposta  da  questão  2:  [E]    Resposta  da  questão  3:  [B]  Resposta  da  questão  4:[D]  Resposta  da  questão  5:  [D]    Resposta  da  questão  6:[C]    Resposta  da  questão  7:  [C]  Resposta  da  questão  8:  [D]    Resposta  da  questão  9:  [B]  Resposta  da  questão  10:  [B]  Resposta  da  questão  11:  [E]  Resposta  da  questão  12:  [D]  Resposta  da  questão  13:  [C]  Resposta  da  questão  14:  [D]  Resposta  da  questão  15:  [B]  Resposta  da  questão  16:  [C]  Resposta  da  questão  17:  [B]  Resposta  da  questão  18:  [A]  Resposta  da  questão  19:  [D]  Resposta  da  questão  20:  [E]  Resposta  da  questão  21:  [C]    Resposta  da  questão  22:  [A]  Resposta  da  questão  23:  [E]  Resposta  da  questão  24:  [E]  Resposta  da  questão  25:[B]  Resposta  da  questão  26:  [D]      Resposta  da  questão  27:[E]      Resposta  da  questão  28:[C]      Resposta  da  questão  29:  [E]      Resposta  da  questão  30:[D]      Resposta  da  questão  31:  [B]      Resposta  da  questão  32:[E]      Resposta  da  questão  33:  [E]      Resposta  da  questão  34:  [C]