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10/04/2012
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Técnico em Análises Clínicas Análises De Fluidos Bioquímicos
ESTUDO DA BIOQUÍMICA
Aula 02 Prof. Msc. Gabriela Corti Póvoa
Ramo do laboratório clínico no qual os métodos químicos e bioquímicos são aplicados para pesquisa de uma
doença.
Compreendem mais de 1/3 de todas as investigações laboratoriais de um
hospital;
BIOQUÍMICA CLÍNICA
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ANALITOS TESTADOS:
- Sangue; - Urina;
- Sêmen; - Líquor;
“Estabelecer valores de referência bioquímicos em amostras
orgânicas é de suma importância, pois eles servirão como
parâmetros para avaliar as alterações funcionais do
indivíduo, (...)
Continuação
e com isso contribuir com o clínico diminuindo suas incertezas e propiciando a conduta mais adequada de tratamento e predição de prognóstico.”
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Múltiplos exames estão inseridos no campo da
bioquímica clínica: Proteínas Aminoácidos Enzimas Lipídeos
Continuação
• Minerais
• Eletrólitos
• Ferro sérico
• Hormônios
• Marcadores tumorais
• Análises quantitativas e/ou qualitativas.
Exames solicitados com maior frequência: Hemograma completo, bioquímica do sangue hemostasia (coagulograma) imunologia (teste de gravidez, reativa, etc) exame parasitológico de fezes, sumário de urina, culturas bacteriológicas, antibiograma, etc.
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“Muitos diagnósticos só podem ser estabelecidos, as etiologias
confirmadas ou a terapia apropriada selecionada, com o emprego dessas análises, daí a
importância de racionalizar exames diagnósticos apropriados.”
PRINCIPAIS ÁREAS: HEMATOLOGIA - Hematologia é o ramo da biologia que estuda o sangue. Além de estudar o estado de normalidade dos elementos sangüíneos e dos órgãos hematopoiéticos, estuda as doenças a eles relacionadas.
MICROBIOLOGIA - Microbiologia é o ramo da biologia que estuda os microrganismos, como as bactérias, fungos e vírus. Também é relacionada com a patologia, já que muitos organismos são patogenicos.
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BIOQUÍMICA
A bioquímica é voltada principalmente para o estudo da estrutura e função de componentes celularescomo proteínas, carboidratos, lipídios, ácidos nucléicos e outrasbiomoléculas;
PARASITOLOGIA - Parasitologia é a ciência que estuda os parasitas, os seus hospedeiros e relações entre eles; IMUNOLOGIA - Imunologia é a ciência que estuda os aspectos de defesa do hospedeiro contra a infecção e das consequências adversas das respostas imunes.
USO TESTES BIOQUÍMICOS DIAGNÓSTICO
EXCLUSÃO DE DIAGNÓSTICO
MONITORAMENTO DE TRATAMENTO
MONITORAMENTO CURSO DA DOENÇA
ESTABELECER PROGNÓSTICO
TRIAGEM
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PROCEDIMENTOS
PRÉ-ANALÍTICOS:
- Orientações ao paciente;
- Obtenção da amostra;
- Tipos de amostra;
- Processamento da amostra;
- Armazenamento da amostra;
- Transporte da amostra;
ANALÍTICOS:
- Equipamentos;
- Metodologia: reações
PÓS-ANALÍTICOS:
- Cálculos corretos;
- Valores dos controles;
- Resultados
- Liberação do resultado;
PROCEDIMENTOS PRÉ-ANALÍTICOS
1. RECEBIMENTO E LEITURA DA
SOLICITAÇÃO MÉDICA;
2. ORIENTAÇÕES AO PACIENTE:
Necessidade de jejum? Por quanto
tempo?
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Fornecimento de frasco e orientações
de coleta;
- Cuidados com a manipulação da
amostra, armazenamento, tempo.
3. COLETA DA AMOSTRA:
- Quantidade adequada;
- Identificação do paciente e
da amostra;
- Registro do paciente e da
amostra;
PUNÇÃO VENOSA
- SORO
- PLASMA
- SANGUE TOTAL
TIPOS DE AMOSTRAS
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Sistema de Coleta com Vácuo
• Facilmente palpável;
• Braço sem infusão IV;
• Local sem hematoma, edema, contusão;
• NÃO APLICAR “TAPINHAS” NO LOCAL A SER PUNCIONADO;
• Não dobrar o braço após a coleta
SELEÇÃO DA VEIA
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ERROS NA COLETA: - Técnica aplicada na coleta: hemólise,
liberação de K+ das HM;
- Estase prolongada (garrote > 2 minutos) durante a punção venosa;
- Amostra insuficiente;
- Erros na cronometragem: ex: Urina de 24hs;
- Recipiente incorretos;
- Local de coleta inadequado;
- Tubos de soro coletados antes dos tubos contendo anticoagulante;
- Armazenamento incorreto: K+, PO4
2-, enzimas das HM
Hemólise
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ARMAZENAMENTO, CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE
- Possibilitar a manutenção da integridade dos elementos; - Contribuir para estabilidade das
substâncias químicas; - Orientações ao paciente; - Tempo máximo 1hora até o
laboratório;
Continuação
Refrigeração 2-10°C; - Atividade enzimática estável por 4
dias entre 15-25°C; - Turbulência excessiva leva a
hemólise; - Evaporação de amostras;
PROCEDIMENTOS ANALÍTICOS
1. EQUIPAMENTOS:
- Centrífuga;
- Espectrofotômetro;
- Densitômetro para eletroforese;
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Continuação
- Fotômetro de chama;
- Deionizador;
- Banho-maria;
- Estufa para secagem
Atualmente: obter respostas mais rápidas
otimizar o tempo do profissional
aparelhos automatizados
Este fato permite uma análise em maior escala e propicia aos clínicos uma resposta mais breve do estado fisiológico do paciente, possibilitando uma intervenção mais ágil, aumentando assim a possibilidade de salvar mais vidas humanas.
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CENTRIFUGAÇÃO:
Após repouso de 20-30 minutos para coagulação;
Suave;
Tempo determinado para o analito (3500rpm/10min);
Retirar o coágulo rapidamente.
Continuação
ESPECTROFOTÔMETRO
• A espectrofotometria baseia-se
na absorção da radiação nos
comprimentos de onda entre o
ultravioleta e o infravermelho.
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Continuação
•A quantidade de luz absorvida é
expressa tanto como
transmitância ou absorbância.
DENSITÔMETRO
-Utilizado para medir a densidade óptica em amostras opacas;
- Uso em eletroforese de proteínas, lipídios e Hb;
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FOTÔMETRO DE CHAMA
Medida de concentração quando é introduzido em uma chama na forma de aerossol. Para dosagem de:
- Na
- K
- Li
- Ca
DEIONIZADOR
São úteis para obter água
desmineralizada com alto grau de
pureza aniônica e catiônica;
Utiliza método de Resina de troca
iônica;
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Remoção dos cátions presentes na
água bruta – RESINA H+;
- Remoção dos ânions
presentes na água bruta – RESINA
HO-;
Elementos retirados:
- Cálcio; - Nitrato; - Manganês; - CO2; - magnésio; outros...
BANHO MARIA
Aquecimento lento e uniforme sem exceder 100°C;
Acima de 100°C, o calor transferido à água é transformado em energia cinética, formando vapor;
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ESTUFA PARA SECAGEM
Não inserir vidraria volumétrica
• Vidraria volumétrica:
- Balões volumétricos;
Pipetas volumétricas.
• Vidraria Não-volumétrica:
- Tubos de ensaio;
- Frascos para reagentes;
- Funil; etc...
Problemas analíticos: Calibração equipamento; Limpeza do instrumento; Qualidade dos reagentes; Controle de qualidade do
equipamento; Manutenção de peças do
equipamento;
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PROCEDIMENTOS PÓS - ANALÍTICOS
1. Cálculos corretos?
2. Há linearidade do método?
3. Valores dos controles estão dentro do limite estabelecido?
4. Há valores de referência?
5. Resultados e quadro clínico são compatíveis?
FATORES BIOLÓGICOS QUE AFETAM A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Exercícios; Histórico médico do paciente; Gravidez; Ciclo menstrual; Medicamentos;
Sexo; Idade; Dieta; Horário da coleta; Estresse e ansiedade;
Classificação das
CAUSAS DE ERROS
nas dosagens bioquímicas
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• ENGANOS:
- Troca de rótulo;
- Troca de amostras durante o processamento;
ERROS INADMISSÍVEIS
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- Troca de amostras ou reagentes durante a pipetagem;
- Leitura incorreta de instrumentos;
- Cálculos errados;
- Erro na transcrição de resultados;
ERROS OCASIONAIS
ACIDENTAIS:
- Presença de substâncias
interferentes na amostra;
- Tubos ou pipetas
contaminadas;
- Diferentes técnicos;
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REPETITIVOS:
Técnicas de baixa precisão e exatidão;
Reagentes deteriorados ou de má qualidade;
Perda de precisão da vidraria e equipamentos;
Curva ou fator de calibração errados;
ERROS SISTEMÁTICOS
Nos laudos, os principais erros são unidades erradas, erro de digitação, não informação de interferentes no
exame