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Remo
A tradição viva no esporte moderno
O remo é um dos esportes mais antigos e tradicionais da história, tanto que a Fedération
Internacionale dês Sociétés d’Aviron (FISA), fundada no ano de 1892, na cidade italiana de Turim, foi a
primeira organização esportiva desse tipo em todo o mundo.
Este esporte, como é conhecido hoje, teve seu nascimento na Inglaterra. Foi neste país que a
prática de locomoção por meio de barcos na água ganhou identidade esportiva. Eram comuns competições
entre grandes universidades britânicas, como Oxford e Cambridge – que protagonizam ainda hoje a mais
tradicional regata do mundo.
A primeira edição ocorreu em 1828 e outras continuaram sendo realizadas todos os anos nas águas
do rio Tâmisa. Outro fator que comprova o pioneirismo inglês na modalidade foi a criação do primeiro
clube de remo do mundo– o Leander Club –, no longínquo ano de 1817. O Remo, nessa época, ganhou
caráter educativo e, além de ser voltado à disciplina corporal, pregava também ideais de formação de
valores dos jovens universitários.
O esporte fez o caminho o qual tantos
outros seguiram posteriormente: primeiro se
espalhou rapidamente por toda a Europa e, em
seguida, rumou para o Novo Continente, onde
encontrou nos Estados Unidos da América um
local privilegiado para seu desenvolvimento. Em
águas americanas, aliás, influenciado pelo
grande sucesso das disputas na Inglaterra, foi
também realizada uma regata entre duas das
maiores universidades do Mundo: Yale e
Harvard.
Apesar de o remo, como prática
esportiva, ter como marco inicial a Inglaterra, muito tempo antes das famosas regatas competitivas
inglesas os povos antigos – egípcios, gregos e romanos, entre outros – já utilizavam barcos a remo como
meio de transporte. A obra Eneida, criada pelo poeta grego Virgílio e datada de 19 a.C com o intuito de
narrar as origens e o crescimento do Império Romano, é citada por muitos historiadores como o primeiro
registro sobre a utilização de embarcações a remo. Entretanto, ela não pode ser considerada um marco do
esporte, pois essa atividade não possuía fins desportivos.
Raias de 2 mil metros
Na atualidade, o remo é disputado geralmente em distâncias de 2 mil metros. Os barcos são
separados por raias (no máximo seis por bateria) e comportam um, dois, quatro ou oito atletas.
Nas maiores competições internacionais, as disputas são divididas em barcos com um remador com
dois remos (skiff simples); dois remadores com dois remos cada um (skiff duplo); quatro remadores com
dois remos cada um (skiff quádruplo); dois remadores com um remo cada (dois sem timoneiro); quatro
remadores com um remo cada (quatro sem timoneiro); e oito remadores com um remo cada um (oito com
Em vídeo: Oxford x Cambridge, 2009. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=6bCwo-PvcOI>.
timoneiro). Quando a disputa é com embarcações com dois ou quatro atletas, cada um possuindo apenas
um remo, existem provas com timoneiro, o qual conduz o barco e comanda a tripulação, ou sem
timoneiro, sendo a utilização deste obrigatória nas provas com oito atletas.
Com o sentido de identificar se a prova não possui timoneiro, utiliza-se o número de remadores
com o sinal de “menos” ao lado. Por exemplo, numa competição na qual a disputa é realizada sobre
embarcações de quatro remadores e sem timoneiro utiliza-se da sigla (4-).
O objetivo maior dos remadores profissionais é alcançar a medalha de ouro olímpica, tanto que a
realização dos Campeonatos Mundiais da modalidade, disputados anualmente, deixam de acontecer nos
anos dos Jogos Olímpicos.
O Remo é um esporte praticado pelas mais variadas faixas etárias e possui um charme especial por
toda sua tradição. Mas a prática deste esporte tem uma grande dificuldade: o material necessário tem um
custo financeiro muito alto, o que acaba restringindo seus praticantes. Mais do que isso, apenas atletas de
países com condições de financiar treinamentos e competições adequadas costumam subir ao pódio. Isso
acaba fazendo com que os grandes vencedores estejam sempre centralizados nas potências econômicas
mundiais.
Trajetória Olímpica
O remo esteve presente em todas as edições dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, exceto na
primeira, em Atenas (1896), por conta do clima que era desfavorável para a realização das provas. A
inclusão dessa modalidade foi decidida durante um Congresso realizado em Paris em junho de 1894, que
também incluiu no programa olímpico a vela e a natação.
Desde sua inclusão no programa olímpico em Paris (1900), o remo sofreu modificações freqüentes.
Assim sendo, apenas a partir dos Jogos Olímpicos de 1924, realizado na capital francesa, as categorias se
tornaram mais estáveis.
Em agosto e setembro de 1972, o Comitê Olímpico Internacional (COI) realizou uma sessão para
decidir a respeito de uma proposta feita pela FISA. Esta requisitava a inclusão das mulheres no programa
olímpico, o que acabou sendo aprovado pelo COI. Com isso, na edição dos Jogos de Montreal 1976 houve
um aumento no número de provas realizadas, sendo catorze no total: oito masculinas e seis femininas. Na
edição de Atlanta 1996, esse número se manteve, porém havendo a substituição de três provas, e este
formato permaneceu até os Jogos de Londres 2012.
Fez História
O atleta Steve Redgrave é o maior destaque da história remo. De origem
britânica e nascido em março de 1962, ele conquistou cinco medalhas de ouro
consecutivas nos Jogos Olímpicos: Los Angeles 1984; Seul 1988; Barcelona 1992;
Atlanta 1996 e Sydney 2000. Além disso, levou uma medalha de bronze nos Jogos
de Seul 1988.
Em Campeonatos Mundiais, Steve Redgrave conquistou nove vezes a
medalha de ouro: Nottingham 1986, Copenhague 1987, Viena 1991, Racice 1993, Steve Redgrave. Imagem disponível em:
<http://www.easyreadsystem.com/news/wp-
content/uploads/2012/08/steve-redgrave-5golds.jpg>.
Indianápolis 1994, Tampere 1995, Aiguebelette 1997 e Colônia 1998. Também ganhou vários prêmios no
esporte e, após se aposentar, em 2001, envolveu-se com projetos comerciais e instituições de caridade.
A romena Elisabeta Oleniuc, ou Elisabeta Lipa, é a atleta que conquistou
mais medalhas olímpicas no remo e também uma das mais longevas vencedoras da
modalidade em Jogos Olímpicos.
Nascida em 26 de outubro de 1964, em Siret, na Romênia, Elisabeta iniciou
no remo esporte aos 16 anos. Em 2004, treinava no Clubului Sportiv Dinamo
Bucureşti (Sports Club Dinamo Bucareste), com o reconhecido treinador Mircea
Roman. Ela foi a primeira mulher a ocupar o posto de General na Romênia, além de
ser Ph.D. em Educação Física e Esporte.
Em Jogos Olímpicos,
Elizabeta conquistou cinco medalhas de ouro, duas
de prata e uma de bronze, em quatro categorias,
sendo a primeira remadora a ganhar oito medalhas
olímpicas e a mais velha a conquistar uma medalha
de ouro, feito realizado aos 39 anos, em Atenas
2004. Em Campeonatos Mundiais, ela conquistou
umamedalha de ouro, nove de prata e duas de
bronze. Atualmente, a ex-atleta é presidente de seu
antigo clube.
Potência Olímpica
A Alemanha é um dos países que mais
conquistou medalhas nos Jogos Olímpicos no
remo. O país tem um total de 47 medalhas, sendo
21 de ouro, 13 de prata e 13 de bronze,
conquistadas durante o período de 1900 a 1952 e
de 1992 a 2012.
No período de 1956 a 1964, nas Olimpíadas
de Melbourne, Estocolmo, Roma e Tóquio, a
seleção alemã foi representada com a sigla EAU,
que significa Equipe Alemã Unida (união entre
Alemanha Oriental e Ocidental). Nessas três
edições foram conquistadas nove medalhas, sendo
quatro de ouro, quatro de prata e uma de bronze.
Elizabeta Oleniuc. Imagem disponível em:
<http://www.romania.travel/wp-content/uploads/2014/06/lipa-2-
edit.jpg>.
Equipe Alemã Feminina, Londres 2012. Imagem disponível em: <http://img.terra.com.br/i/2012/08/03/2475921-9839-rec.jpg>.
Em vídeo: Elisabeta Oleniuc, Olimpíadas de Barcelona, 1992. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=hFPJHogWHlA>.
No período de 1968 a 1992, houve a separação
da Equipe Alemã Unida. Portanto, nas edições no
México 1968 até Seul 1988, passaram a existir duas
Alemanhas: a Alemanha Ocidental (FRG) e a Alemanha
Oriental (GDR).
A FRG conquistou, durante esses 20 anos de
divisão, 13 medalhas, sendo três de ouro, quatro de
prata e seis de bronze. Pode parecer muito. Mas o
sucesso da GDR foi bem maior, tendo somado um total
de 48 medalhas nos Jogos (33 de ouro, sete de prata e
oito de bronze) e se tornado a grande potência daquela
época.
Na última edição dos Jogos Olímpicos, em Londres 2012, a Alemanha subiu ao pódio em três provas
e garantiu duas medalhas de ouro (masculinas) e uma prata (feminina).
De Olho Neles
Andrew Triggs Hodge é um atleta do
remo que compete pela seleção da Grã-
Bretanha na categoria olímpica Skiff
Quádruplo. Nascido em Aylesbury,
Buckinghamshire, no Reino Unido, em março
de 1979, ele atualmente mora em Oxford,
treinando pelo clube Molesey Boat com o
treinador Jürgen Grobler.
O britânico teve sua estreia olímpica em
Atenas 2004, onde competiu na prova oito
com timoneiro, ficando em 9º lugar. Nos Jogos
Olímpicos de Pequim 2008 e Londres 2012, ele
competiu na prova skiff quádruplo, garantindo
a medalha de ouro para a Grã-Bretanha.
Em Campeonatos Mundiais, Andrew conquistou duas medalhas de ouro, três de prata e uma de
bronze. Já em Copas do Mundo, conquistou três medalhas de ouro na categoria oito com timoneiro. Além
disso, ganhou, em 2009, o prêmio de honra (MBE) na Ordem do Império Britânico. Seu lema é: “Excelência
é um estilo de vida. Há sempre alguém treinando mais forte, então treine mais!”.
Ekaterina Karsten é uma remadora da Bielorrússia que já competiu nas categorias skiff simples, skiff
duplo e skiff quádruplo. Ela nasceu em junho de 1972 e iniciou no remo em 1985. Já conquistou a medalha
de ouro em Jogos Olímpicos, Campeonatos Mundiais e Copas do Mundo e esteve entre as Top 10
remadoras de 2013.
Nos Jogos Olímpicos, ela competiu nas categorias skiff quádruplo, onde conquistou uma medalha
de bronze em Barcelona 1992, e skiff simples, que é a prova onde competiu melhor, conquistando duas
medalhas de ouro — em Atlanta 1996 e Sydney 2000 —, uma de prata, em Atenas 2004, e uma de bronze,
Equipe Alemã Masculina, Londres 2012. Imagem disponível em: <http://www.gicafrica.diplo.de/contentblob/3676446/Galeriebild_gross/
2572764/rowing2.jpg>.
Andrew Triggs Hodge. Imagem disponível em: <http://www.thetimes.co.uk/tto/multimedia/archive/00349/110750496_2_sport_349
777c.jpg>.
em Pequim 2008. Em Londres 2012, ficou com a 5ª posição, contudo não se sabe se Ekaterina Karsten
continuará competir nessa categoria, isso porque em 2013 ela competiu apenas na prova skiff duplo.
Também conquistou 16 medalhas em Campeonatos Mundiais (seis de ouro, quatro de prata e seis
de bronze) e 34 pódios em Copas do Mundo (29 de ouro, três de prata e duas de bronze). Em 2006, foi
eleita pela FISA a remadora do ano. Numa modalidade em que não raro os atletas despontam após os 30
anos, Ekaterina Karsten, mesmo com 44 anos, poderá surpreender nos Jogos do Rio 2016.
Ekaterina Karsten. Imagem disponível em: <http://www.olympic.org/Assets/Athletes/2013/New_Headers/B4/KARSTEN-Ekaterina-NewHeader.jpg>.
O Remo no Brasil
É indiscutível que o Futebol é o esporte mais popular no Brasil e que esta realidade se apresenta há
cerca de um século. Mas antes do grande sucesso do futebol, outra modalidade roubava a cena no país: o
remo.
O remo chegou no Brasil no final do século XIX, trazido pelo intercâmbio de estudantes que
conheceram a modalidade durante períodos na Europa e também por imigrantes europeus que
desembarcaram no país.
O esporte rapidamente ganhou uma grande quantidade de adeptos e chegou a reunir uma média
de cinquenta mil pessoas em suas regatas no auge do sucesso da modalidade. Este fato explica-se pelas
características climáticas favoráveis às práticas na água durante o ano todo e também pela enorme orla
brasileira.
Influenciados pelos novos ideais europeus de civilidade, gerados a partir da revolução industrial e
do capitalismo, os jovens da elite brasileira viam no remo um modo de diferenciação social. Os conceitos
relacionados à estética do corpo também vinham mudando gradativamente e, nesta época, uma imagem
atlética passou a ser mais valorizada do que aquela intelectual, tão cultuada em séculos anteriores.
Mas nem tudo foi pacífico na trajetória do remo brasileiro. Muitos nobres conservadores foram
contra essa nova filosofia de vida que emergia em meio a elite, defendendo que o esforço físico era uma
prática que deveria ser destinada apenas aos negros e escravos. Entretanto, com a proclamação da
República, em 1889, a maioria das críticas foi abafada e o remo passou a crescer rapidamente.
Muitos clubes de grande sucesso na história do futebol no Brasil têm suas origens ligadas ao remo,
principalmente no Rio de Janeiro, onde Botafogo, Flamengo e Vasco protagonizaram as maiores disputas
deste esporte no país, sendo responsáveis, também, pela construção de estruturas para a prática do
esporte no início do século XX.
Houve, ainda, por parte de Pereira Passos, prefeito do Rio de Janeiro, a iniciativa de construção do
“Pavilhão de Regatas” à beira do mar, construído para que a classe alta carioca pudesse assistir às disputas
com conforto. O Pavilhão foi construído na praia de Botafogo, local que, na época, reunia a sociedade de
elevado poder aquisitivo e um grande número de políticos.
Após este período de glamour, o remo perdeu gradativamente espaço para o futebol na preferência
dos cidadãos do Rio de Janeiro e de todo o Brasil, tanto que a Confederação Brasileira de Remo (CBR) foi
criada apenas no ano de 1977. Isso dificultou a popularização do esporte e a obtenção de resultados
capazes de colocá-lo nivelado com grandes potências mundiais, mesmo sabendo-se que o país tem todas
as condições físicas propícias à prática da modalidade.
Nosso Destaque
A catarinense Fabiana Beltrame é atualmente a
atleta mais bem posicionada no ranking nacional
feminino do remo. Nascida em Florianópolis, em 1982,
ela é responsável por alguns marcos brasileiros no
esporte.
Fabiana foi a primeira remadora a conquistar
uma medalha de ouro em Campeonatos Mundiais para o
Brasil, feito protagonizado na Eslovênia, em 2011, na
prova skiff simples peso leve. Ela também foi a primeira
mulher brasileira a conquistar uma medalha nos Jogos
Pan-Americanos, ao ficar com a prata em Guadalajara
2011.
Neste mesmo ano, Fabiana venceu uma prova da Copa do Mundo em Hamburgo, outra conquista
inédita para o país. Foi, ainda, a responsável pela estreia feminina brasileira no remo nos Jogos Olímpicos.
Fabiana Beltrame foi eleita a melhor atleta do ano em sua modalidade no Prêmio Brasil Olímpico
2013. Nos Jogos Sul-Americanos de Santiago, em 2014, a brasileira conquistou duas medalhas para o país,
levando o ouro e a prata. Atualmente, ela é a mais cotada do Brasil na modalidade para brigar por um
pódio nos Jogos Olímpicos Rio 2016, onde disputará a prova skiff duplo.
Fabiana Beltrame. Imagem disponível em: <http://www.lancenet.com.br/mais-esportes/Fabiana-BeltrameFoto-
Antonio-BatEFE_LANIMA20110901_0103_38.jpg>.
Quadro de Medalhas – Jogos Olímpicos
ANO LOCAL 1º 2º 3º BRASIL ESPECIFICAÇÕES
MASCULINO
1900 PARIS
FRANÇA
Medalhas: 2
Ouro, 3 Prata
e 1 Bronze
HOLANDA
Medalhas: 1
Ouro, 1 Prata e
1 Bronze
ALEMANHA
Medalhas: 1 Ouro e 1
Bronze
NÃO PARTICIPOU
1904 ST. LOUIS
ESTADOS
UNIDOS
Medalhas: 5
Ouro, 4 Prata
e 4 Bronze
CANADÁ
Medalhas: 1
Prata NÃO PARTICIPOU
1908 LONDRES
GRÃ-
BRETANHA
Medalhas: 4
Ouro, 3 Prata
e 1 Bronze
CANADÁ
Medalhas: 3
Bronze
BÉLGICA
Medalhas: 1 Prata NÃO PARTICIPOU
1912 ESTOCOLMO
GRÃ-
BRETANHA
Medalhas: 2
Ouro e 2 Prata
ALEMANHA/
DINAMARCA
Medalhas: 1
Ouro e 1
Bronze
BÉLGICA/ SUÉCIA
Medalhas: 1 Prata NÃO PARTICIPOU
1920 ANTUÉRPIA
ESTADOS
UNIDOS
Medalhas: 3
Ouro e 1 Prata
ITÁLIA
Medalhas: 1
Ouro e 1 Prata
SUÍÇA
Medalhas: 1 Ouro e 1
Bronze
PARTICIPOU
1924 PARIS
ESTADOS
UNIDOS
Medalhas: 2
Ouro, 1 Prata
e 2 Bronze
SUÍÇA
Medalhas: 2
Ouro e 3
Bronze
GRÃ-BRETANHA
Medalhas: 2 Ouro PARTICIPOU
1928 AMSTERDÃ
ESTADOS
UNIDOS
Medalhas: 2
Ouro e 2 Prata
GRÃ-
BRETANHA
Medalhas: 1
Ouro, 2 Prata e
1 Bronze
SUÍÇA
Medalhas: 1 Ouro e 1
Prata
NÃO PARTICIPOU
1932 LOS
ANGELES
ESTADOS
UNIDOS
Medalhas: 3
Ouro e 1 Prata
ALEMANHA
Medalhas: 1
Ouro e 2 Prata
GRÃ-BRETANHA
Medalhas: 2 Ouro PARTICIPOU
1936 BERLIM
ALEMANHA
Medalhas: 5
Ouro, 1 Prata
e 1 Bronze
GRÃ-
BRETANHA
Medalhas: 1
Ouro e 1 Prata
ESTADOS UNIDOS
Medalhas: 1 Ouro e 1
Bronze
PARTICIPOU
1948 LONDRES
GRÃ-
BRETANHA
Medalhas: 2
Ouro e 1 Prata
DINAMARCA
Medalhas: 1
Ouro, 2 Prata e
1 Bronze
ESTADOS UNIDOS
Medalhas: 2 Ouro e 1
Bronze
PARTICIPOU
1952 HELSINQUE
ESTADOS
UNIDOS
Medalhas: 2
Ouro e 1
Bronze
UNIÃO
SOVIÉTICA
Medalhas: 1
Ouro e 2 Prata
FRANÇA
Medalhas: 1 Ouro e 1
Prata
PARTICIPOU
1956 MELBOURNE
ESTADOS
UNIDOS
Medalhas: 3
Ouro, 2 Prata
e 1 Bronze
UNIÃO
SOVIÉTICA
Medalhas: 2
Ouro, 1 Prata e
1 Bronze
CANADÁ
Medalhas: 1 Ouro e 1
Prata
PARTICIPOU
1960 ROMA
EQUIPE
UNIFICADA
ALEMÃ
Medalhas: 3
Ouro e 1 Prata
UNIÃO
SOVIÉTICA
Medalhas: 2
Ouro, 2 Prata e
1 Bronze
ESTADOS UNIDOS/
TCHECOSLOVÁQUIA
Medalhas: 1 Ouro e 1
Bronze
NÃO PARTICIPOU
1964 TÓQUIO
ESTADOS
UNIDOS
Medalhas: 2
Ouro, 1 Prata
e 1 Bronze
EQUIPE
UNIFICADA
ALEMÃ
Medalhas: 1
Ouro, 2 Prata e
1 Bronze
UNIÃO SOVIÉTICA
Medalhas: 2 Ouro NÃO PARTICIPOU
1968 CIDADE DO
MÉXICO
ALEMANHA
ORIENTAL
Medalhas: 2
Ouro e 1 Prata
HOLANDA
Medalhas: 1
Ouro e 2 Prata
ALEMANHA
OCIDENTAL
Medalhas: 1 Ouro e 1
Prata
PARTICIPOU
1972 MUNIQUE
ALEMANHA
ORIENTAL
Medalhas: 3
Ouro, 1 Prata
e 3 Bronze
UNIÃO
SOVIÉTICA
Medalhas: 2
Ouro
NOVA ZELÂNDIA
Medalhas: 1 Ouro e 1
Prata
PARTICIPOU
1976 MONTREAL
ALEMANHA
ORIENTAL
Medalhas: 5
Ouro, 1 Prata
e 2 Bronze
UNIÃO
SOVIÉTICA
Medalhas: 1
Ouro, 2 Prata e
1 Bronze
NORUEGA
Medalhas: 1 Ouro e 1
Prata
PARTICIPOU
1980 MOSCOU
ALEMANHA
ORIENTAL
Medalhas: 7
Ouro 1 Bronze
UNIÃO
SOVIÉTICA
Medalhas: 6
Prata e 1
Bronze
GRÃ-BRETANHA
Medalhas: 1 Prata e 2
Bronze
PARTICIPOU
1984 LOS
ANGELES
ESTADOS
UNIDOS
Medalhas: 1
Ouro, 3 Prata
e 1 Bronze
ROMÊNIA
Medalhas: 1
Ouro e 1 Prata
CANADÁ
Medalhas: 1 Ouro e 2
Bronze
PARTICIPOU
1988 SEUL
ALEMANHA
ORIENTAL
Medalhas: 3
Ouro, 1 Prata
e 1 Bronze
ITÁLIA
Medalhas: 2
Ouro
ALEMANHA
OCIDENTAL
Medalhas: 1 Ouro, 1
Prata e 1 Bronze
PARTICIPOU
1992 BARCELONA
ALEMANHA
Medalhas: 2
Ouro, 2 Prata
e 1 Bronze
AUSTRÁLIA/
GRÃ-
BRETANHA
Medalhas: 2
Ouro
ROMÊNIA
Medalhas: 1 Ouro, 1
Prata e 1 Bronze
NÃO PARTICIPOU
1996 ATLANTA
AUSTRÁLIA
Medalhas: 1
Ouro, 1 Prata
e 2 Bronze
SUÍÇA
Medalhas: 2
Ouro
ALEMANHA
Medalhas: 1 Ouro, 1
Prata e 1 Bronze
PARTICIPOU
2000 SYDNEY
ITÁLIA
Medalhas: 1
Ouro, 2 Prata
e 1 Bronze
FRANÇA
Medalhas: 2
Ouro e 1
Bronze
GRÃ-BRETANHA
Medalhas: 2 Ouro PARTICIPOU
2004 ATENAS
AUSTRÁLIA
Medalhas: 1
Ouro, 1 Prata
e 1 Bronze
FRANÇA
Medalhas: 1
Ouro e 1 Prata
DINAMARCA/
ESTADOS UNIDOS/
RÚSSIA
Medalhas: 1 Ouro
PARTICIPOU
2008 PEQUIM
GRÃ-
BRETANHA
Medalhas: 2
Ouro, 1 Prata
e 1 Bronze
AUSTRÁLIA
Medalhas: 2
Ouro e 1 Prata
CANADÁ
Medalhas: 1 Ouro, 1
Prata e 1 Bronze
PARTICIPOU
2012 LONDRES
NOVA
ZELÂNDIA
Medalhas: 3
Ouro e 1
Bronze
GRÃ-
BRETANHA
Medalhas: 1
Ouro, 2 Prata e
3 Bronze
ALEMANHA
Medalhas: 2 Ouro PARTICIPOU
ANO LOCAL 1º 2º 3º BRASIL ESPECIFICAÇÕES
FEMININO
1976 MONTREAL
ALEMANHA
ORIENTAL
Medalhas: 4
Ouro e 2 Prata
UNIÃO
SOVIÉTICA
Medalhas: 2
Prata e 3
Bronze
BULGÁRIA
Medalhas: 2 Ouro e 1
Prata
NÃO PARTICIPOU
1980 MOSCOU
ALEMANHA
ORIENTAL
Medalhas: 4
Ouro, 1 Prata
e 1 Bronze
UNIÃO
SOVIÉTICA
Medalhas: 1
Ouro, 3 Prata e
1 Bronze
ROMÊNIA
Medalhas: 1 Ouro e 2
Bronze
NÃO PARTICIPOU
1984 LOS
ANGELES
ROMÊNIA
Medalhas: 5
Ouro e 1 Prata
ESTADOS
UNIDOS
Medalhas: 1
Ouro e 2 Prata
CANADÁ
Medalhas: 2 Prata e 1
Bronze
NÃO PARTICIPOU
1988 SEUL
ALEMANHA
ORIENTAL
Medalhas: 5
Ouro
ROMÊNIA
Medalhas: 1
Ouro, 2 Prata e
2 Bronze
RÚSSIA
Medalhas: 2 Prata NÃO PARTICIPOU
1992 BARCELONA
CANADÁ
Medalhas: 3
Ouro e 1
Bronze
ALEMANHA
Medalhas: 2
Ouro, 1 Prata e
2 Bronze
ROMÊNIA
Medalhas: 1 Ouro e 3
Prata
NÃO PARTICIPOU
1996 ATLANTA
CANADÁ
Medalhas: 1
Ouro e 2 Prata
ROMÊNIA
Medalhas: 2
Ouro
AUSTRÁLIA/
BIELORRÚSSIA
Medalhas: 1 Ouro e 1
Bronze
NÃO PARTICIPOU
2000 SYDNEY
ROMÊNIA
Medalhas: 3
Ouro
ALEMANHA
Medalhas: 2
Ouro, 1 Prata e
1 Bronze
HOLANDA
Medalhas: 2 Prata NÃO PARTICIPOU
2004 ATENAS
ALEMANHA
Medalhas: 2
Ouro e 2 Prata
ROMÊNIA
Medalhas: 3
Ouro
GRÃ-BRETANHA
Medalhas: 2 Prata e 1
Bronze
PARTICIPOU
2008 PEQUIM
CHINA/
HOLANDA/
ESTADOS
UNIDOS
Medalhas: 1
ROMÊNIA
Medalhas: 1
Ouro e 1
Bronze
BULGÁRIA/ NOVA
ZELÂNDIA
Medalhas: 1 Ouro
PARTICIPOU
Ouro e 1 Prata
2012 LONDRES
GRÃ-
BRETENHA
Medalhas: 3
Ouro
AUSTRÁLIA
Medalhas: 2
Prata e 2
Bronze
ESTADOS UNIDOS
Medalhas: 1 Ouro e 2
Bronze
PARTICIPOU
Gráficos
Remo Masculino
Remo Feminino
Para saber mais
COMITÊ OLÍMPICO BRASILEIRO <http://timebrasil.cob.org.br/esportes/remo> <http://timebrasil.cob.org.br/atletas/fabiana-beltrame> CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE REMO <http://www.remobrasil.com/remo/o-que-e-o-remo> <http://www.remobrasil.com/institucional/historia> <http://www.remobrasil.com/ranking-nacional/ranking-feminino> JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016 <http://www.rio2016.com/os-jogos/olimpicos/esportes/remo> COMITÊ OLÍMPICO INTERNACIONAL <http://www.olympic.org/rowing-equipment-and-history?tab=history> <http://www.olympic.org/Assets/OSC%20Section/pdf/QR_sports_summer/Sports_olympiques_aviron%20_eng.pdf> <http://www.olympic.org/content/results-and-medalists/eventresultpagegeneral/?athletename=&country=&sport2=31123&games2=&event2=&mengender=true&womengender=true&mixedgender=true&goldmedal=true&silvermedal=true&bronzemedal=true&worldrecord=false&olympicrecord=false&teamclassification=true&individualclassification=true&winter=true&summer=true> CONFEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE REMO <http://www.worldrowing.com/rowing/elite> <http://www.worldrowing.com/results> <http://www.rowingone.com/n_bio_rower.fwx?no_id=6514> <http://www.rowingone.com/n_bio_rower.fwx?no_id=5540> SPORTS CLUB DINAMO BUCURESTI <http://www.csdinamo.eu/elisabeta-lipa> JOGOS SUL-AMERICANOS EM SANTIAGO 2014 <http://www.santiago2014.cl/> <http://info.santiago2014.cl/ESP/ZB/ZBB101A_SC2014RO@@@@@@@ESP_number=245849.htm> TIME DA GRÃ-BRATANHA <http://www.teamgb.com/athletes/andrew-triggs-hodge> TIME DE REMO DA GRÃ-BRETANHA <http://www.britishrowing.org/gb-rowing-team/biographies/andrew-triggs-hodge> SITE DO ATLETA STEVE REDGRAVE <http://www.steveredgrave.com/profile/achievements.html> <http://www.steveredgrave.com/profile/roles.html>
Créditos COORDENAÇÃO GERAL Prof. Fernando Marinho Mezzadri COORDENAÇÃO TÉCNICA Prof. André Mendes Capraro EQUIPE TÉCNICA Daniella de Alencar Passos Gabriel Pinheiro dos Santos Larissa Jensen Maria Thereza Oliveira Souza Riqueldi Straub Lise
REVISÃO Natasha Santos