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Resultados 4T13

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EBITDA recorde de R$ 2,8 bilhões e Fluxo de Caixa Livre de R$ 1,3 bilhão em 2013

Destaques do 4T13

Relação Dívida Líquida/EBITDA em dólar em 2,6x (Set/13: 2,9x | Dez/12: 3,3x). Se considerarmos o recebimento da segunda parcela da venda

de terras no valor de R$ 903 milhões, boa parte já recebida em janeiro de 2014, a relação seria de 2,3x em US$ e 2,5x em R$.

Dívida bruta foi de R$ 9.773 milhões, 3% superior ao 3T13 e 9% inferior ao 4T12.

Custo da dívida em moeda estrangeira em 4,6% a.a. (3T13: 4,5% a.a. | 4T12: 5,2% a.a.). Considerando a recompra do saldo em aberto do bond

2020, anunciada em janeiro, o custo médio da dívida em moeda estrangeira ficaria em 4,0% a.a.

Produção de celulose de 1,4 milhão t, 1% superior ao 3T13 e 1% inferior ao 4T12. Em 2013, a produção atingiu 5,3 milhões t.

Vendas de celulose de 1,4 milhão t, 11% superior ao 3T13 e 5% inferior ao 4T12. Nos UDM, as vendas alcançaram 5,2 milhões t.

Receita líquida trimestral recorde de R$ 1.958 milhões (3T13: R$ 1.841 milhões e 4T12: R$ 1.853 milhões).

Custo caixa do ano de 2013 ficou em R$ 505/t, 6,7% superior a 2012. Excluindo o impacto do câmbio e das chuvas ocorridas na Unidade

Aracruz, o aumento teria sido de 4,6%, abaixo da inflação do ano.

EBITDA ajustado trimestral recorde de R$ 823 milhões, 8% superior ao 3T13, explicado principalmente pelo maior volume de vendas. Em

relação ao 4T12, o aumento de 9% se deve ao maior preço médio líquido em reais. O EBITDA dos últimos 12 meses totalizou R$ 2.796 milhões ,

maior nível desde a criação da Fibria e 24% superior a 2012.

Margem EBITDA de 42%, 1 p.p superior ao 3T13 e 4T12, respectivamente.

EBITDA/t no trimestre de R$ 571 (US$ 251/t), 2% inferior ao 3T13 e 15% superior ao 4T12.

Fluxo de caixa livre ficou em R$ 746 milhões, 6 vezes superior ao 3T13 em função da melhoria do capital de giro e elevação do EBITDA. Em

2013 alcançou R$ 1.268 milhões (US$ 113/t), 52% superior a 2012, representando 8,3% de free cash flow yield em 31/12/2013.

Capex 2013: R$ 1.287 milhões, em linha com o guidance.

Fibria foi novamente selecionada para compor a carteira 2014 do Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&FBovespa. A Companhia

também foi reconhecida no anuário da RobecoSAM como líder no segmento de produtos florestais e papel.

III Encontro Anual com Investidores em NY – Fibria Day em 03/12/2013.

A Companhia aderiu ao REFIS e efetuou o pagamento dos débitos relativos ao IRPJ e CSLL referente à tributação dos resultados apurados em

controladas no exterior no montante total de R$ 560 milhões, com desembolso efetivo de caixa no montante de R$ 392 milhões (vide mais

detalhes pág. 4).

A Fibria concluiu em 30/12/2013 a operação de alienação de 206 mil ha de terras pelo valor potencial de R$ 1,65 bilhão, recebendo R$ 500

milhões a título de primeiro pagamento no 4T13.

Eventos Subsequentes Recebimento de R$ 605 milhões, referente à parte do pagamento da venda de terras, ocorrido até 29/01/2014.

Anunciado o resgate de 100% do saldo total do Bond com vencimento em 2020, equivalente a US$ 690 milhões.

Índice

Valor de Mercado – 31/dez/2013:

R$ 15,3 bilhões | US$ 6,5 bilhões

FIBR3: R$ 27,65

FBR: US$ 11,68

Ações Emitidas: 553.934.646 ações ON

As informações operacionais e financeiras da Fibria Celulose S.A. do 4º trimestre de 2013 (4T13) foram apresentadas neste documento com base em números consolidados e expressos em reais, não auditados e elaborados conforme os requisitos da Legislação Societária. Os resultados da Veracel Celulose S.A. foram incluídos neste documento considerando a consolidação proporcional de 50%, eliminando todos os efeitos das operações intercompanhia.

Teleconfer ência: 30/jan/2014

Português: 11hs (Brasília) | Tel: +55 11 4688-6361

Inglês: 12hs (Brasília) | Tel: +1 412 317-6776

Webcast: www.fibria.com.br/ri

Relações com Investidores

Guilherme Cavalcanti André Gonçalves Camila Nogueira Roberto Costa Isabela Cerbasi

[email protected] | +55 (11) 2138-4565

Principais Indicadores Unidade 4T13 3T13 4T12 4T13 vs

3T13 4T13 vs

4T12 2013 2012 2013 vs

2012

Produção de celulose 000 t 1.358 1. 347 1.370 1% -1% 5.259 5.299 -1%

Vendas de celulose 000 t 1.441 1.3 01 1.510 11% -5% 5.198 5.357 -3%

Receita líquida R$ milhões 1.958 1. 841 1.853 6% 6% 6.917 6.174 12%

EBITDA ajustado (1) R$ milhões 823 762 753 8% 9% 2.796 2.253 24%

Margem EBITDA % 42% 41% 41% 1 p.p. 1 p.p. 40% 36% 4 p.p.

Resultado financeiro (2) R$ milhões (599) (226) (260) 165% 130% (2.054) (1.696) 21%

Lucro (Prejuízo) líquido R$ milhões (185) 57 48 - - (698) (698) -

Fluxo de Caixa Livre (3) R$ milhões 746 122 399 513% 87% 1.268 836 52%

Dívida bruta (US$) US$ milhões 4.172 4.254 5.269 -2% -21% 4.172 5.269 -21%

Dívida bruta (R$) R$ milhões 9.773 9.487 10. 768 3% -9% 9.773 10.768 -9%

Caixa (4) R$ milhões 1.924 1.246 3 .023 54% -36% 1.924 3.023 -36%

Dívida líquida R$ milhões 7.849 8.240 7.745 -5% 1% 7.849 7.745 1%

Dívida líquida/EBITDA UDM x 2,8 3,0 3,4 -0,2 x -0,6 x 2,8 3,4 -0,6 x

Dívida Líquida/EBITDA UDM (US$) (5) x 2,6 2,9 3,3 -0,4 x -0,7 x 2,6 3,3 -0,7 x

(1) Ajustado em itens não recorrentes, sem impacto caixa | (2) Inclui resultado de aplicações f inanceiras, variações monetárias e cambiais, marcação a mercado de instrumentos de hedge e juros

(3) Não consideradas vendas de ativos realizadas | (4) Inclui o valor justo dos instrumentos de hedge | (5) Para fins de verif icação de covenants

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Sumário Executivo ....................................................................................................................... 4

Mercado de Celulose ................................................................................................................... 5

Produção e Vendas ...................................................................................................................... 6

Análise do Resultado ................................................................................................................... 7

Resultado Financeiro ................................................................................................................. 10

Resultado Líquido ...................................................................................................................... 12

Endividamento ........................................................................................................................... 13

Investimentos de Capital ............................................................................................................ 15

Fluxo de Caixa Livre .................................................................................................................. 16

Mercado de Capitais .................................................................................................................. 16

Eventos subsequentes ............................................................................................................... 17

Anexo I – Faturamento x Volume x Preço* ................................................................................ 18

Anexo II – DRE .......................................................................................................................... 19

Anexo III – Balanço Patrimonial ................................................................................................. 20

Anexo IV – Fluxo de Caixa ......................................................................................................... 21

Anexo V – Composição do EBITDA e EBITDA ajustado (Instrução CVM 527/2012) ................. 22

Anexo VI – Dados Econômicos e Operacionais ......................................................................... 23

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Sumário Executivo

O mercado de celulose no ano de 2013 foi caracterizado pela entrada de novas capacidades, mas também pelos fechamentos

anunciados ao longo do período em torno de 1,1 milhão de t, que ajudaram a equilibrar o nível de oferta na indústria (aumento

líquido aproximado de 515 mil t). Do lado da demanda, observou-se um aumento dos embarques de celulose de eucalipto

acumulados no ano, com destaque para a China e América do Norte. Com relação aos estoques dos produtores de fibra curta,

observou-se um movimento de queda a partir de agosto, finalizando o ano em 39 dias, em linha com a média histórica. Como

resultado desses eventos, o preço da celulose médio em US$ subiu 5% em relação a 2012. Em paralelo, a apreciação do dólar

ao longo do ano continuou a impulsionar o preço da celulose em reais, cujo aumento contribuiu para que o EBITDA ajustado

anual da Fibria fosse recorde. Com a elevação do EBITDA e o recebimento da primeira parcela referente à venda de terras,

conforme descrito a seguir, a alavancagem foi reduzida para 2,6x em US$.

Em 13 de novembro de 2013, a Fibria assinou um contrato vinculante com Parkia Participações S.A para a alienação de

determinadas terras localizadas nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia e Espírito Santo, perfazendo um total

de aproximadamente 210.000 hectares. Em 30 de dezembro de 2013, após a obtenção das aprovações regulatórias

obrigatórias e da conclusão da auditoria confirmatória pela Parkia, foi concluído e assinado o Primeiro Aditivo ao Contrato de

Compra e Venda de Ações e Outras Avenças, tendo sido ajustada a área total objeto da transação para aproximadamente 206

mil hectares de terras, pelo valor total de R$ 1,4 bilhão. A Companhia recebeu o montante de R$ 500 milhões em 30 de

dezembro de 2013 e R$ 605 milhões ocorrido até 29 de janeiro de 2014. O pagamento do saldo remanescente, no valor de R$

298 milhões, é esperado para o 1T14. Um valor adicional de até R$ 248 milhões poderá ser recebido pela Companhia em três

prestações do valor, no 7º, 14º e 21º aniversários do contrato de compra e venda, com o valor a receber sendo determinado

em função da valorização das terras em cada aniversário. Nessa mesma data, a Companhia assinou contratos de parceria

florestal e de fornecimento de madeira em pé; ambos com prazo de até 24 anos. A transação gerou um ganho de capital

líquido de imposto de renda e contribuição social de R$ 527 milhões. Não houve desembolso efetivo de caixa para pagamento

desses tributos devido ao aproveitamento do prejuízo fiscal gerado no ano de 2013.

A Fibria optou pelo pagamento à vista dos débitos vencidos até 31/12/12 relativos ao Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas

(IRPJ) e à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), decorrentes da aplicação do art. 74 da Medida Provisória 2.158-

35/01, referente à tributação dos resultados auferidos em controladas no exterior. O valor total a ser pago na modalidade à

vista, com redução de 100% das multas de mora e de ofício, das multas isoladas, dos juros de mora e do valor do encargo

legal, totaliza o montante de R$ 560 milhões, cujo efeito foi registrado no 4T13. Deste montante, a Companhia utilizou créditos

de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social para compensar R$ 168 milhões, equivalente a 30% do valor principal,

trazendo o desembolso efetivo de caixa ao montante de R$ 392 milhões.

No 4T13, a produção de celulose foi de 1,4 milhão t, 1% superior em relação ao 3T13, em função da ausência das paradas

programadas para manutenção, parcialmente compensada pelos efeitos das chuvas na Unidade Aracruz (ES), o que também

explica grande parte da redução de 1% em relação ao 4T12. O volume de vendas totalizou 1,4 milhão t, equivalente a 106% da

produção do trimestre, e 11% superior ao 3T13 em função da sazonalidade do período, com destaque para a Europa. Em

2013, as vendas da Fibria totalizaram 5,2 milhões t (98% da produção do ano), queda de 3% na comparação com 2012,

quando tivemos recorde de volume vendido e estoques abaixo de 50 dias. Adicionalmente, houve menor disponibilidade como

resultado da redução do volume produzido. Os estoques encerraram o ano de 2013 em 50 dias.

O custo caixa de produção do ano foi de R$ 505/t, 6,7% superior a 2012, em grande parte explicado pelo maior custo com

madeira, efeito câmbio e maior preço de insumos. Se excluirmos o impacto do câmbio e das chuvas ocorridas na Unidade

Aracruz, o aumento teria sido abaixo da inflação do ano. No trimestre o custo caixa foi de R$ 466/t, representando uma queda

de 7% em relação ao 3T13, por conta da ausência de paradas programadas para manutenção e menor custo com madeira

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(menor participação de madeira de terceiros), parcialmente compensados pelo efeito das chuvas na Unidade Aracruz (R$ 7/t

no custo caixa consolidado). Em relação ao mesmo período do ano anterior, a elevação de 5% se deve principalmente ao

maior impacto da madeira (maior custo com transporte) e maior consumo de insumos (em boa parte influenciado pelas chuvas

na Unidade Aracruz), além do efeito do câmbio de R$ 7/t. A Fibria continuará perseguindo oportunidades para controle dos

custos e melhoria da eficiência operacional.

O EBITDA ajustado do 4T13 totalizou R$ 823 milhões, resultado trimestral recorde, com margem de 42%. No ano a elevação

foi de 24%, atingindo o melhor resultado desde a criação da Companhia. Na comparação com o 3T13, houve um aumento de

8%, explicado pelo maior volume de vendas. Na comparação com o 4T12, houve um aumento de 9% do EBITDA como

resultado do maior preço líquido da celulose em reais (+11%), por sua vez explicado pela valorização do dólar médio frente ao

real (11%). O EBITDA dos últimos 12 meses totalizou R$ 2.796 milhões, 24% superior ao EBITDA realizado em 2012 (R$

2.253 milhões), com margem de 40%. O fluxo de caixa livre no trimestre foi de R$ 746 milhões em comparação a R$ 122

milhões e R$ 399 milhões no 3T13 e 4T12, respectivamente (mais detalhes na página 16), devido à melhora do capital de giro

(excluindo o efeito não recorrente da venda de terras) e ao aumento no EBITDA. No ano de 2013, a geração de caixa ficou em

R$ 1.268 milhões, 50% superior ao ano anterior, representando 8,3% de free cash flow yield em 31/12/2013.

O resultado financeiro foi negativo em R$ 599 milhões no 4T13 contra um resultado negativo de R$ 226 milhões no 3T13. A

variação é explicada principalmente pelo maior efeito da variação cambial sobre a dívida (valorização de 5% do dólar de

fechamento) e sobre as operações de hedge (principalmente swaps de dívida). Em relação ao 4T12, a maior despesa se deve

à valorização do dólar frente ao real, parcialmente compensada pela redução de 16% nas despesas de juros, mesmo com a

valorização do dólar de 11% frente ao real, o que demonstra os esforços da Companhia para redução do custo da dívida.

A dívida bruta em dólar era de US$ 4.172, 2% e 21% inferior ao 3T13 e 4T12. Considerando o recebimento da primeira parcela

do pagamento inicial da venda de terras (R$ 500 milhões) e a geração de caixa das operações, a Fibria encerrou o ano com

posição de caixa de R$ 1.924 milhões. A relação dívida líquida/EBITDA em dólar ficou em 2,6x, e se considerarmos o

recebimento da segunda parcela da venda de terras no valor de R$ 903 milhões (R$ 605 milhões já recebidos até 29 de janeiro

de 2014), a relação seria de 2,3x em US$ e 2,5x em R$. Foi anunciada no mês janeiro a recompra de 100% do saldo em

aberto do Bond Fibria 2020, equivalente a US$ 690 milhões e cupom de 7,5% a.a. A liquidação ocorrerá em Março de 2014.

Com isso, o custo médio da dívida em moeda estrangeira pro forma cairia para 4,0% a.a. dos 4,6% a.a. atuais, proporcionando

uma economia anual de juros no valor de aproximadamente US$ 52 milhões.

Como resultado do exposto acima, a Fibria registrou prejuízo de R$ 185 milhões no 4T13, contra um lucro de R$ 57 milhões no

3T13 e lucro de R$ 48 milhões no 4T12 (mais informações, vide pág. 12). No ano, o prejuízo foi de R$ 698 milhões, explicado

principalmente pela valorização do dólar sobre o real no período e pelo impacto de imposto de renda e contribuição social,

devido à despesa decorrente quando da adesão ao REFIS.

Mercado de Celulose

As expectativas positivas para o mercado de celulose em 2013 foram confirmadas ao longo do ano. Apesar das novas

capacidades de celulose, os fechamentos de fábricas ocorridos em diversas regiões amenizaram o impacto da entrada dos

novos volumes no mercado, na medida em que novas capacidades de produção de papel impulsionaram a demanda por

celulose em mercados importantes.

De acordo com as estatísticas divulgadas pelo Pulp and Paper Products Council (PPPC), a produção global de papéis de

Imprimir e Escrever do tipo woodfree permaneceu praticamente estável durante os 11 meses de 2013 na comparação com o

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mesmo período do ano anterior (-0,6%), apesar das mudanças estruturais enfrentadas pelo mercado de papéis gráficos nos

últimos anos. Em contrapartida, a produção de papéis sanitários cresceu 2,4% de Janeiro a Novembro de 20131.

No 4T13, as vendas globais de celulose totalizaram 11,5 milhões, um aumento de 1,4% e 2,1% em comparação ao 3T13 e ao

4T12, respectivamente, segundo o relatório World-20 do PPPC. Os estoques dos produtores de celulose acompanharam o

aumento da demanda e reduziram-se ao longo do trimestre. Os estoques dos produtores de fibra curta terminaram o ano em

39 dias, após cair três dias dos níveis registrados no final do mês de setembro. Adicionalmente, o trimestre foi marcado pelo

aumento da diferença de preços entre fibra longa e fibra curta que atingiu US$ 136/t no último PIX/FOEX para Europa

divulgado em 2013, após subir US$ 33/t durante o período.

As vendas globais de celulose aumentaram 2,5% (ou 1,1 milhão de t) em 2013 com relação ao ano anterior. Os fundamentos

favoráveis de mercado possibilitaram uma estabilidade da relação entre embarques e capacidades em 93% comparado com a

média registrada em 2012 e, devido ao aumento da capacidade, os estoques dos produtores fecharam o ano em 33 dias,

ficando apenas um dia acima do nível do final de 2012.

O bom desempenho do mercado global de celulose foi motivado principalmente pelo crescimento das vendas de celulose de

eucalipto que corresponderam a cerca de 80% desse volume adicional. As vendas de celulose de eucalipto cresceram 5,6%

(ou 844 mil t) em 2013, devido principalmente aos resultados apresentados pelos mercados dos Estados Unidos (+11,9%) e da

China (+23,0%), que concentraram a maior parte dos projetos de novas capacidades de papel instalados durante o ano.

Após um ano bastante positivo para o mercado de celulose, alguns desafios são esperados para 2014. Apesar do início das

operações de novas fábricas de celulose, a previsão de um melhor desempenho da economia nos Estados Unidos e Europa

quando comparado a períodos anteriores combinada com novas máquinas de papel que entraram em operação em 2013 e

demais investimentos esperados para o ano devem suportar um aumento da demanda. 1 Inclui alguns países selecionados: América do Norte, Europa Ocidental, Brasil, Ásia/África (exclui China). Fonte: PPPC World Tissue Paper Flash Report, Outubro 2013.

Produção e Vendas

Produção (mil t) 4T13 3T13 4T12 4T13 vs

3T13 4T13 vs

4T12 2013 2012

2013 vs 2012

Celulose 1.358 1.347 1.370 1% -1% 5.259 5.299 -1%

Volume de Vendas (mil t)

Celulose Mercado Interno 112 116 141 -3% -20% 448 531 -16%

Celulose Mercado Externo 1.329 1.185 1.369 12% -3% 4.750 4.826 -2%

Total de Vendas 1.441 1.301 1.510 11% -5% 5.198 5.357 -3%

1.087

515 566

844

0

200

400

600

800

1.000

1.200

Global Fibra Longa Fibra Curta(1) Eucalipto

Vendas de celulose de mercado 2013 vs. 2012

(1) Inclui as vendas de celulose de Eucalipto

+2,5%

+2,3%+2,8%

+5,6%

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A produção de celulose totalizou 1.358 mil t no 4T13, 1% superior quando comparada ao 3T13, explicada principalmente pela

ausência de paradas programadas para manutenção, parcialmente compensada pelos impactos causados pelas chuvas no

estado do Espírito Santo na Unidade Aracruz. Esse último fator explica a queda de 1% na produção em relação ao 4T12. Na

comparação de 2013 com 2012, a produção foi 1% inferior em decorrência principalmente do menor número de dias em 2013 e

ao impacto das chuvas na Unidade Aracruz. O estoque de celulose somou 743 mil t (50 dias), 10% inferior ao 3T13 – 827 mil t

(56 dias) e 8% superior ao estoque do 4T12 – 690 mil t (46 dias).

Abaixo o calendário de paradas programadas para manutenção nas unidades da Fibria em 2014.

As vendas de celulose totalizaram 1.441 mil t, 11% acima do 3T13 devido à sazonalidade do período, com destaque para a

melhora das vendas para a Europa (70 mil t adicionais). As vendas foram 5% inferiores na comparação com o 4T12, quando

tivemos recorde de vendas e estoques abaixo de 50 dias, o que gerou uma necessidade de recomposição de estoques em

2013. No ano, as vendas da Fibria totalizaram 5.198 mil t, 3% inferior a 2012. No 4T13, as vendas para a Europa totalizaram

36% do volume total vendido, seguida pela América do Norte com 30%, Ásia 26% e América Latina 8%. O volume de vendas

de celulose representou 106% da produção do 4T13 e 98% da produção do ano de 2013.

Análise do Resultado

A receita líquida trimestral foi recorde e totalizou R$ 1.958 milhões no 4T13, 6% superior ao 3T13, em virtude do maior volume

de vendas. Com relação ao 4T12, houve um aumento de 6% na receita, explicado pelo preço médio líquido em reais 11%

superior, por sua vez decorrente da valorização do câmbio médio de 11% no período. Em 2013, a receita líquida foi recorde de

R$ 6.917 milhões, 12% superior à receita registrada no ano de 2012.

O custo do produto vendido (CPV) foi 7% superior na comparação com o 3T13 em função do maior volume de vendas,

parcialmente compensado pela melhora no custo caixa de produção, conforme descrito a seguir. Em relação ao 4T12, o CPV

ficou estável pois a elevação do custo caixa de produção e o efeito do câmbio, principalmente sobre o frete, compensaram a

queda no volume de vendas.

Receita Líquida (R$ milhões) 4T13 3T13 4T12 4T13 vs

3T13 4T13 vs

4T12 2013 2012

2013 vs 2012

Celulose Mercado Interno 132 140 147 -6% -10% 504 509 -1%

Celulose Mercado Externo 1.809 1.681 1.688 8% 7% 6.342 5.598 13%

Total Celulose 1.941 1.821 1.835 7% 6% 6.845 6.106 12%

Portocel 17 20 18 -17% -7% 72 68 7%

Total 1.958 1.841 1.853 6% 6% 6.917 6.174 12%

Fábrica

Aracruz "A"

Aracruz "B"

Aracruz "C"

Jacareí

Três Lagoas

Veracel

Abr

Calendário de Paradas Programadas para Manutenção − Fibria 2014

FevJan Mar Mai Jun Jul Ago

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Resultados 4T13

8

O custo caixa de produção de celulose no 4T13 foi de R$ 466/t, redução de 7% em relação ao 3T13, em função principalmente

da ausência de paradas programadas para manutenção no 4T13 e do menor custo com madeira, por sua vez, explicado pela

menor participação de madeira de terceiros (4T13: 5% | 3T13: 11%). Esses efeitos foram parcialmente compensados pelo

pelas chuvas na Unidade Aracruz que tiveram impacto de R$ 7/t no custo caixa da Fibria no 4T13, que ocasionaram maior

necessidade do consumo de químicos, energéticos e madeira. Em relação ao 4T12, o aumento de 5% foi decorrente do maior

custo com transporte de madeira, maior consumo de energéticos e madeira (na maior parte explicado pelas chuvas no ES), e

do efeito de R$ 7/t da valorização do dólar médio (11%). Esses impactos foram parcialmente compensados pelo menor custo

fixo (desoneração da folha de pagamento a partir de jan/2013) e menores gastos com serviços de manutenção (R$ 4/t), como

parte de planos para redução de custos. O custo caixa de produção do ano foi de R$ 505/t, 6,7% superior a 2012, em grande

parte explicado pelo maior custo com madeira, efeito câmbio e maiores gastos com insumos. A inflação observada no ano de

2013 foi de 5,9% (IPCA) e a valorização do dólar frente ao real atingiu 11%, sendo que cerca de 15% do custo caixa está

atrelado ao dólar. Se excluirmos o efeito do câmbio de R$ 7/t e o impacto não recorrente das chuvas na Unidade Aracruz de

R$ 2/t, o aumento do custo caixa anual teria sido de 4,6%, portanto, abaixo da inflação do período. Para 2014, são esperados

impactos no custo caixa relacionados ao aumento do fornecimento de madeira de terceiros, os quais a Companhia buscará

minimizar por meio de ações de melhoria operacional, mantendo a meta de aumento do custo abaixo da inflação. A tabela a

seguir apresenta a evolução do custo caixa de produção e as explicações para as principais variações no trimestre e no ano:

446

501466

4T12 3T13 4T13

Custo Caixa de Produção(R$/t)

473 505

2012 2013

Custo Caixa Anualde Produção (R$/t)

Custo Caixa de Produção de Celulose R$/t

3T13 501

Efeito das chuvas no ES (maior consumo de insumos e maior custo com madeira) 7

Efeito das paradas programadas para manutenção (20)

Madeira (menor participação de madeira de terceiros (4T13: 5% | 3T13: 11%) (15)

Melhor resultado com utilidades (maior preço da energia) (4)

Menor preço de insumos (3)

4T13 466

Custo Caixa de Produção de Celulose R$/t

4T12 446

Madeira (maior custo com transporte) 14

Efeito câmbio 7

Efeito das chuvas no ES (maior consumo de insumos e maior custo com madeira) 7

Menores gastos com serviços de manutenção (4)

Menor custo fixo (desoneração da folha de pagamento) (5)

Outros 1

4T13 466

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Resultados 4T13

9

As despesas de vendas totalizaram R$ 95 milhões no 4T13, 5% superiores em relação ao 3T13, explicado pelo maior volume

de vendas, parcialmente compensado por menores gastos com terminais. Na comparação com o 4T12, as despesas de

vendas ficaram 31% maiores devido a maiores despesas com terminais (efeito do mix geográfico das vendas) e ao efeito

câmbio (valorização de 11% do dólar médio em relação ao real). Importante destacar que a relação despesas de vendas sobre

receita líquida ficou estável (5%) na comparação com ambos os períodos.

As despesas administrativas totalizaram R$ 88 milhões, 20% e 13% superiores em relação ao 3T13 e 4T12, respectivamente,

devido a maiores gastos com serviços de terceiros e consultorias.

A rubrica outras receitas (despesas) operacionais totalizou receita de R$ 825 milhões no 4T13, em comparação com uma

despesa de R$ 11 milhões no 3T13 e uma receita de R$ 137 milhões no 4T12, em função principalmente do ganho de capital

de R$ 799 milhões resultante das vendas de terras concluídas em 30 de dezembro.

O EBITDA ajustado alcançou recorde de R$ 823 milhões no 3T13, com margem de 42%. Comparando-se com o 3T13, o

EBITDA teve aumento de 8%, explicado principalmente pelo maior volume de vendas. Na comparação com o 4T12, o aumento

do EBITDA foi de 9%, com expansão de 1 p.p. da margem EBITDA. Este resultado deveu-se ao maior preço médio líquido de

celulose em reais (11% superior), por sua vez explicado pela valorização do dólar médio frente ao real (11%), parcialmente

compensado pelo menor volume vendido. O gráfico abaixo apresenta as principais variações ocorridas no trimestre:

753762

823

4T12 3T13 4T13

EBITDA (R$ milhões) e Margem EBITDA (%)

41%41%

42%

499

586 571

4T12 3T13 4T13

EBITDA/t(R$/t)

Madeira45%

Químicos23%

Combustíveis12%

Manutenção10%

Pessoal6%

Outros Fixos4%

Custo Caixa de Produção 4T13

Madeira42%

Químicos23%

Combustíveis11%

Outras variáveis1%

Manutenção11%

Pessoal7%

Outros Fixos5%

Custo Caixa de Produção 4T12

Custos FixosCustos Variáveis

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Resultados 4T13

10

Resultado Financeiro

A receita de juros sobre aplicações financeiras foi de R$ 19 milhões, 21% inferior se comparado ao 3T13, devido

principalmente à diminuição de títulos e valores mobiliários aplicados no período. Os recursos recebidos no mês de dezembro

referentes à venda de terras e ao desconto de recebíveis não impactaram a receita de juros do período, pois foram aplicados

nos últimos dias do mês. Em relação ao 4T12, a redução de 32% é explicada pela utilização do caixa no pagamento de dívidas

de custo menos atrativo. O resultado de operações de hedge foi negativo em R$ 103 milhões, sendo R$ 98 milhões

decorrentes da variação negativa do valor justo dos instrumentos de hedge de dívida (vide capítulo sobre derivativos – página

11).

As despesas financeiras de juros sobre empréstimos e financiamentos totalizaram R$ 138 milhões no 4T13, 4% inferior em

relação ao 3T13 devido principalmente às amortizações no período. Em relação ao 4T12, a redução de 16% (R$ 27 milhões)

deveu-se principalmente à redução de dívida em dólar ocorrida entre estes períodos.

A despesa financeira de variação cambial proveniente da dívida denominada em moeda estrangeira (95% da dívida bruta total)

foi de R$ 346 milhões, comparado à despesa de R$ 55 milhões no 3T13. Este aumento da despesa deveu-se principalmente à

variação do dólar de fechamento no período (4T13: R$ 2,34 | 3T13: R$ 2,23). Em relação ao 4T12, houve um aumento de R$

294 milhões na despesa, como resultado da maior valorização do dólar frente ao real.

A rubrica “outras receitas e despesas financeiras” somou despesa de R$ 21 milhões, uma diferença de R$ 53 milhões em

relação ao 3T13, devido principalmente à menor recompra dos títulos com vencimento em 2020, em comparação ao trimestre

762 744

1.633

823

(17)

196

(71) (9) (45) (4) (15)

836

(810)

EBITDAAjustado 3T13

Efeitos nãorecorrentes /

não caixa

EBITDA 3T13 Volume Preço Câmbio Custo doProdutoVendido

Desp.Comerciais

Desp.Administrativas

Outras desp.operacionais(1)

EBITDA 4T13 Efeitos nãorecorrentes /

não caixa

EBITDAAjustado 4T13

EBITDA 4T13 x 3T13(R$ milhões)

(1)Contempla o efeito do ganho de capital na venda de terras

(R$ milhões) 4T13 3T13 4T12 4T13 vs

3T13 4T13 vs

4T12 2013 2012

2013 vs 2012

Receitas Financeiras (incluindo resultado de hedge) (84) 60 (4) - - (116) (34) 241%

Juros sobre aplicações financeiras 19 24 28 -21% -32% 99 150 -34%

Resultado de hedge(1) (103) 36 (32) - - (215) (184) 17%

Despesas Financeiras (138) (144) (165) -4% -16% (576) (683) -16%

Juros sobre empréstimos e financiamentos em moeda local (51) (51) (48) 0% 6% (198) (192) 3%

Juros sobre empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira (87) (93) (117) -6% -26% (378) (491) -23%

Variações Cambiais e Monetárias (356) (68) (58) 424% 514% (933) (734) 27%

Variação cambial dívida (346) (55) (52) 529% 565% (927) (808) 15%

Outras variações cambiais e monetárias (10) (13) (6) - 67% (6) 74 -108%

Outras Receitas e Despesas Financeiras (2) (21) (74) (33) -72% -36% (429) (245) 75%

Resultado Financeiro Líquido (599) (226) (260) 165% 130% (2.054) (1.696) 21%

(1)Variação da marcação a mercado (4T13: R$ (464) milhões | 3T13: R$ (366) milhões) somado aos ajustes recebidos e pagos.

(2)Dos R$ 22 milhões, R$ 6 milhões referem-se aos encargos f inanceiros provenientes da recompra de títulos no 4T13.

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Resultados 4T13

11

anterior, ocasionando um menor efeito contábil das despesas incorridas com essas operações (R$ 17 milhões neste trimestre).

O mesmo fator explica a variação em relação ao 4T12.

A marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2013 foi negativa em R$ 464 milhões

(sendo R$ 12 milhões negativo de hedge operacional e R$ 452 milhões negativo de hedge de dívida), contra a marcação

negativa de R$ 366 milhões em 30 de setembro de 2013, perfazendo uma variação negativa de R$ 98 milhões. O resultado é

explicado principalmente pela desvalorização do real no período, impactando as operações de swaps de dívida em aberto. O

desembolso de caixa, referente à realização de operações que venceram no período, foi de R$ 5 milhões. Desta forma, o

impacto no resultado financeiro foi negativo em R$ 103 milhões. A tabela a seguir reflete a posição dos instrumentos de

derivativos ao final de dezembro:

As operações de zero cost collar tornaram-se mais adequadas no atual cenário de câmbio, especialmente devido à volatilidade

do dólar, pois permite travar o câmbio ao mesmo tempo em que minimiza impactos negativos caso ocorra uma elevada

depreciação do Real. O instrumento consiste na proteção de um intervalo de câmbio favorável ao fluxo de caixa, dentro do qual

a Fibria não paga e não recebe o ajuste. Ao mesmo tempo em que a empresa fica protegida nesses cenários, esta

característica permite que se capture um maior benefício nas receitas de exportação em um eventual cenário de valorização do

dólar. Atualmente, as operações contratadas tem prazo máximo de 12 meses, cobertura de 42% da exposição cambial líquida

e têm como única finalidade a proteção da exposição do fluxo de caixa.

dez/13 set/13 dez/13 set/13

Posição Ativa

Dólar Libor (1) mai/19 540$ 571$ 1.267R$ 1.275R$

Real CDI (2) ago/20 822R$ 831R$ 1.036R$ 1.024R$

Real TJLP (3) jun/17 448R$ 478R$ 425R$ 457R$

Real Pré (4) dez/17 559R$ 580R$ 450R$ 465R$

Total: Posição Ativa (a) 3.178R$ 3.221R$

Posição Passiva

Dólar Fixo (1) mai/19 540$ 571$ (1.252)R$ (1.263)R$

Dólar Fixo (2) ago/20 423$ 428$ (1.186)R$ (1.130)R$

Dólar Fixo (3) jun/17 276$ 294$ (651)R$ (656)R$

Dólar Fixo (4) dez/17 273$ 284$ (542)R$ (526)R$

Total: Posição Passiva (b)(3.631)R$ (3.575)R$

Resultado Líquido (a+b) (453)R$ (354)R$

Opções

Opção de Dólar até 12M 1.122$ 912$ (12)R$ (13)R$

Total: Opções (d) (12)R$ (13)R$

Posição Ativa

Dólar Fixo dez/34 936$ -R$ -R$

Posição Passiva

Dólar US-CPI dez/34 936$ -R$ -R$ Total: Derivativos Embutidos (e) -R$ -R$

Resultado Líquido (a+b+c+d+e) (464)R$ (366)R$

Derivativos Embutidos - Contratos de Parceria Flor estal e Fornecimento de Madeira em Pé

Contrato de Swap Prazo (até)

Valor de referência (nocional)

Valor justo

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Resultados 4T13

12

Já os instrumentos derivativos utilizados para hedge de dívida (swaps) têm como objetivo transformar uma dívida em real para

uma dívida em dólares ou proteger a dívida existente contra oscilações adversas nas taxas de juros. Sendo assim, todas as

pontas ativas dos swaps correspondem aos fluxos das respectivas dívidas protegidas. O valor justo dessas operações

corresponde ao valor presente líquido dos fluxos esperados até os vencimentos (45 meses em média) e, portanto, tem impacto

caixa reduzido.

Os contratos de parceria florestal e de fornecimento de madeira em pé assinados em 30 de dezembro de 2013 tem o seu preço

denominado em dólar norte-americano por m3 de madeira em pé reajustado de acordo com a inflação americana medido pelo

CPI (Consumer Price Index), o qual não é considerado como relacionado com a inflação no ambiente econômico onde as áreas

estão localizadas, caracterizando-se portanto um derivativo embutido. Tal instrumento apresentado na tabela acima é um

contrato de swap de venda das variações do US-CPI no prazo dos contratos de parceria florestal e fornecimento de madeira.

Vide nota 11 (e) das Demonstrações Financeiras de 2013 para maiores detalhes e análise de sensibilidade do valor justo frente

a uma variação acentuada do US-CPI.

Todos os instrumentos financeiros foram contratados conforme parâmetros estabelecidos na Política de Gestão de Riscos de

Mercado, sendo instrumentos convencionais, sem alavancagem e sem chamada de margem, devidamente registrados na

CETIP (Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos), com os ajustes de caixa observados apenas nos

respectivos vencimentos e amortizações. A área de Governança, Riscos e Compliance da Companhia é responsável pelo

compliance e controle das posições que envolvem risco de mercado e reporta-se, de forma independente, administrativamente

ao CEO e funcionalmente ao Comitê de Auditoria Estatutário e às demais áreas e órgãos envolvidos no processo, garantindo a

aplicabilidade da política. A Tesouraria da Fibria é responsável pela execução e gestão das operações financeiras.

Resultado Líquido

No 4T13, a Companhia registrou prejuízo de R$ 185 milhões, contra lucro de R$ 57 milhões e R$ 48 milhões no 3T13 e 4T12,

respectivamente. A variação foi explicada principalmente pelo resultado financeiro negativo, por sua vez, impactado pelo efeito

da valorização do dólar frente ao real sobre a dívida e pelo aumento da despesa com imposto de renda e contribuição social ao

aderir ao Refis. Os mesmos fatores explicam grande parte do prejuízo apurado no ano de R$ 698 milhões. Excluindo os efeitos

não recorrentes (ganho de capital com a baixa de imobilizado, despesa com IR/CS quando da adesão ao Refis, os créditos

tributários e recuperação de contingência obtidos e despesas financeiras com a recompra de bonds), variação cambial e hedge

de dívida, o lucro teria sido de aproximadamente R$ 323 milhões no 4T13 e R$ 834 milhões no ano de 2013.

823

(713)

810

(444) (5) (118)

(506)

(32) (185)

EBITDA Ajustado4T13

Receita (Despesa)não recorrentes / não

caixa(2)

∆ cambial dívida / Mtm hedge dívida

∆ MtM hedge operacional

Juros líquidos Depreciação,Amortização e

Exaustão

IR/CS(3) Outros(1) Lucro Líquido 4T13

Lucro Líquido (R$ milhões)

(1) Inclui receita financeira, outras variações cambiais e monetárias , outras despesas e receitas financeiras e despesas não recorrentes/não caixa(2) Inclui o ganho de capital com a venda das terras(3) Inclui o pagamento do REFIS no valor de R$ 560 milhões

Hedge de dívida

∆ cambial dívida

REFIS

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Resultados 4T13

13

Endividamento

O saldo de dívida bruta em 31 de dezembro de 2013 foi de R$ 9.773 milhões, aumento de R$ 286 milhões em relação ao 3T13

explicado pela variação cambial do período. Em comparação com 4T12 houve redução de R$ 1,0 bilhão, como resultado

principalmente da continuidade das ações para gestão do endividamento. No trimestre foram recompradas R$ 39 milhões (US$

17 milhões) referentes a título de dívidas (Bonds) cujos vencimentos ocorriam em 2020, à taxa de 7,50% a.a e 7,75% a.a. O

total das recompras ocorridas no ano de R$ 1.851 milhões (US$ 897 milhões), proporcionará uma economia anual de US$ 67

milhões em pagamentos de juros. As captações ocorridas no trimestre referem-se majoritariamente a empréstimos com o

BNDES. O gráfico abaixo demonstra as movimentações da dívida bruta ocorridas no trimestre:

A relação dívida líquida/EBITDA ficou em 2,6x em dólar e 2,8x em reais, e se considerarmos o recebimento da segunda

parcela da venda de terras no valor de R$ 903 milhões (R$ 605 milhões já recebidos até 29 de janeiro de 2014), a relação seria

de 2,3x em US$ e 2,5x em R$.

O custo médio da dívida bancária em moeda nacional em Dez/13 foi de 7,4% a.a. (Set/13: 7,4% a.a. | Dez/12: 7,5% a.a.) e o

custo em moeda estrangeira ficou em 4,6% a.a. (Set/13: 4,5% a.a. | Dez/12: 5,2% a.a.), superior ao 3T13 como resultado

principalmente do aumento das taxas internacionais de juros de referência (Libor). Considerando a recompra de 100% do saldo

9.487

9.773

137

(342)

138

346 7

Dívida Bruta Set/13 Captações AmortizaçãoPrincipal/Juros

Apropriação Juros Variação cambial Outros Dívida Bruta Dez/13

Dívida Bruta (R$ milhões)

Unidade Dez/13 Set/13 Dez/12 Dez/13 vs

Set/13 Dez/13 vs

Dez/12

Dívida Bruta Total R$ milhões 9.773 9.487 10.768 3% -9%

Dívida Bruta em R$ R$ milhões 489 474 796 3% -39%

Dívida Bruta em US$(1) R$ milhões 9.284 9.012 9.972 3% -7%

Prazo Médio meses 52 54 63 -2 -11

Custo da Dívida (Moeda Estrangeira) % a.a. 4,6% 4,5% 5, 2% 0,1 p.p. -0,6 p.p.

Custo da Dívida (Moeda Nacional) % a.a. 7,4% 7,4% 7,5% 0,0 p.p. -0,1 p.p.

Parcela de curto prazo (4) % 15% 16% 11% -1 p.p. 4 p.p.

Caixa em R$ R$ milhões 1.042 787 1.927 32% -46%

Caixa em US$ R$ milhões 1.346 826 1.369 63% -2%

Valor justo dos instrumentos derivativos (hedge) R$ milhões (464) (367) (273) 27% 70%

Caixa (2) R$ milhões 1.924 1.246 3.023 54% -36%

Dívida Líquida R$ milhões 7.849 8.240 7.745 -5% 1%

Dívida Líquida/EBITDA (R$) x 2,8 3,0 3,4 -0,2 -0,6

Dívida Líquida/EBITDA (US$) (3) x 2,6 2,9 3,3 -0,3 -0,7

(1) Inclui sw aps de Real para Dólar. A dívida bruta original em dólar era de R$ 7.281 milhões (75% da dívida total) e a dívida em real R$ 2.492 milhões (25% da dívida total).

(2) Inclui títulos e valores mobiliários e o valor justo dos instrumentos derivativos

(3) Métrica para verif icação dos covenants

(4) Sem considerar a reclassificação de longo prazo para curto prazo da recompra do Bond 2020

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Resultados 4T13

14

em aberto do Bond Fibria 2020, o custo médio da dívida ficaria em 4,0% a.a. e proporciona uma economia anual de juros no

valor de aproximadamente US$ 52 milhões. Os gráficos abaixo apresentam o endividamento da Fibria por instrumento,

indexador e moeda (incluindo os swaps de dívida):

O prazo médio da dívida total foi de 52 meses em Dez/13 comparado com 54 meses em Set/13 e 63 meses em Dez/12. A

recompra neste período dos bonds com vencimento em 2020 não impactou significativamente o prazo médio da Companhia no

4T13, porém, se considerarmos a recompra do saldo em aberto anunciada em janeiro de 2014, o prazo cairia para 47 meses.

O gráfico a seguir apresenta o cronograma de amortização da dívida total da Fibria e o pro-forma considerando esta operação.

Importante destacar que o cronograma abaixo não considera a reclassificação do longo prazo para o curto prazo do Bond

2020, em função do resgate agendado para o dia 26 de março de 2014.

A posição de caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro era de R$ 1.924 milhões, incluindo o primeiro recebimento da

venda de terras no valor de R$ 500 milhões, a geração de caixa operacional e a marcação a mercado dos instrumentos de

hedge negativa em R$ 464 milhões (basicamente relacionado a swaps de dívida). Excluindo o efeito da marcação a mercado

do caixa, 44% estavam aplicados em moeda local, em títulos públicos e de renda fixa e o restante estava aplicado em

investimentos de curto e médio prazo no exterior.

A empresa possui, desde maio de 2011, uma linha de crédito rotativo (revolving credit facilities) no valor total de US$ 500

milhões com prazo de disponibilidade de quatro anos (a partir da contratação). Adicionalmente, em abril de 2013, foi contratada

nova linha de crédito rotativo com valor total de R$ 300 milhões, prazo de 5 anos e custo de 100% do CDI acrescido de 1,5%

a.a., quando utilizado (no período de não utilização o custo em reais será de 0,5% a.a.). Estes recursos, apesar de não

utilizados, contribuem para melhorar as condições de liquidez da empresa. Desta forma, além do atual caixa de R$ 1.924

milhões, a empresa conta também com R$ 1.471 milhões de recursos contratados, não utilizados, provenientes destes “stand

by credit facilities”, que possuem liquidez imediata. Tendo isto em vista, a relação entre o caixa, que incluindo estas “stand by

credit facilities” totaliza R$ 3,4 bilhões, e a dívida de curto prazo foi de 2,3x em 31 de dezembro de 2013, sem considerar a

28%

34%

20%

10%7%

Endividamento Bruto por Instrumento

Pré-Pagamento BondBNDES NCEOutros

18%

69%

10%3%

Endividamento Brutopor Indexador

Libor Pré

TJLP Outros

5%

95%

Endividamento Brutopor Moeda

Moeda Nacional

Moeda Estrangeira

1.064384 530 750 554 634 522

1.341

4-

1.498 410

450 299506

422 128

149

100

22 5

1.474

834 830

1.256

976 762

2.169

1.441

265

2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023

Cronograma de Amortização(R$ milhões)

Moeda Estrangeira Moeda Nacional

Parcela referente ao Bond 2020 com liquidação prevista para o dia 26/03/2014

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Resultados 4T13

15

reclassificação do Bond 2020 de longo prazo para curto prazo, em função do resgate agendado para o dia 26 de março de

2014.

O gráfico a seguir demonstra a evolução do endividamento da Fibria desde Dez/12:

Investimentos de Capital

O Investimento de Capital (CAPEX) no trimestre totalizou R$ 345 milhões, estável em relação ao 3T13. Na comparação com o

4T12, o aumento deveu-se principalmente à elevação dos gastos com compra de madeira em pé. O Capex em 2013 totalizou

R$ 1.287 milhões, em linha com a previsão de R$ 1.244 milhões divulgada ao mercado.

Para 2014, a Administração aprovou um orçamento de capital no valor de R$ 1.520 milhões. O aumento de 18% na

comparação com 2013 se deve principalmente aos contratos de parceria florestal assinados em razão da venda de terras

realizada em dezembro de 2013 e de um impacto não recorrente relativo à compra de madeira, cuja expectativa é que perdure

entre 2 a 2,5 anos e então retorne a níveis normais.

(R$ milhões) 4T13 3T13 4T12 4T13 vs

3T13 4T13 vs

4T12 2013 2012

2013 vs 2012

Expansão Industrial 4 4 1 13% - 8 4 100%

Expansão Florestal 13 12 16 6% -21% 65 66 -2%

Subtotal Expansão 17 16 17 7% 0% 73 70 4%

Segurança/Meio Ambiente 14 8 9 78% 63% 31 47 -34%

Manutenção de Florestas 187 213 159 -12% 18% 752 653 15%

Programa produtor florestal (fomento) 28 40 10 -29% 173% 97 77 27%

Manutenção, TI, P&D, Modernização 78 47 55 66% 42% 253 166 52%

Subtotal Manutenção 308 308 233 0% 32% 1.133 943 20%

50% Veracel 20 19 17 10% 20% 81 65 24%

Total Capex 345 343 267 1% 29% 1.287 1.078 19%

3,43,1 3,3

3,02,8

2,53,3 3,1 3,0 2,9

2,6 2,3

Dívida Líquida / EBITDA (x)

7.745

7.516

8.253 8.240

7.849

6.946

Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Dez 13Pro forma

(R$)

(US$)

Dívida Líquida (R$ Milhões)

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Resultados 4T13

16

Fluxo de Caixa Livre

O resultado do capital de giro foi positivo em R$ 388 milhões no 4T13, excluindo a venda de terras que impactou a variação do

contas a receber, em comparação ao resultado negativo de R$ 189 milhões no 3T13. A elevação se deu principalmente em

função do decréscimo na linha de contas a receber, por sua vez, explicada pelas antecipações de recebíveis ocorridas no

trimestre, além do maior volume de vendas impactando na queda dos estoques.

A rubrica capital de giro explica a principal variação na geração do fluxo de caixa livre (FCL) da Fibria na comparação com

ambos os períodos, além do aumento de 8% no EBITDA. Importante destacar que a adesão ao Refis com o pagamento não

recorrente de débitos de IR e CSLL referentes a tributação de resultados em subsidiárias no exterior no valor de R$ 392

milhões e a venda de terras (R$ 1,4 bilhão) não estão incluídos no cálculo. Em 2013, o fluxo de caixa livre totalizou R$ 1.268

milhões, representando 8,3% de free cash flow yield em 31/12/2013.

Mercado de Capitais

Renda Variável

O volume médio diário negociado das ações da Fibria foi de aproximadamente 2 milhões de títulos, 35% inferior se comparado

com ao 3T13. O volume financeiro médio diário no 4T13 foi de US$ 24,1 milhões, 30% inferior em relação ao 3T13, sendo US$

14,5 milhões na BM&FBovespa e US$ 9,6 milhões na NYSE.

0

20

40

60

out-13 nov-13 dez-13

Volume Financeiro Médio Diário Negociado(US$ milhões)

BM&FBovespa NYSE

0

1

1

2

2

3

3

4

4

out-13 nov-13 dez-13

Volume de Negócios Médio Diário(milhões de ações)

BM&FBovespa NYSE

Média diária:US$ 24,1 milhões

Média diária:2,0 milhões de ações

(R$ milhões) 4T13 3T13 4T12 2013 2012

EBITDA ajustado 823 762 753 2.796 2.253

(-) Capex incluindo adiantamento a fomento (345) (343) (267) (1.287) (1.078)

(-) Juros (pagos)/recebidos (98) (92) (158) (458) (520)

(-) Imposto de renda e contribuição social (11) (4) (11) (31) (15)

(+/-) Capital de Giro 388 (189) 116 289 236

(+/-) Outros (10) (12) (21) (41) (41)

Fluxo de Caixa Livre (1)(2)(3) 746 122 410 1.268 836 (1) Não foram consideradas a venda de terras e as vendas de ativos realizadas em 2012 e 2013

(2) Não inclui o desembolso com a recompra de Bonds

(3) Não inclui o pagamento dos débitos de IR/CS referente ao REFIS sobre lucros auferidos no exterio r

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Resultados 4T13

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Renda Fixa

III Fibria Day

A Fibria realizou no dia 3 de dezembro de 2013 o terceiro Fibria Day na Bolsa de Nova York (NYSE) com o objetivo de

fortalecer o diálogo e transparência com o mercado por meio de uma apresentação para aproximadamente 70 investidores e

analistas do mercado local.

Eventos subsequentes

Resgate do bond 2020

Em janeiro a companhia anunciou o resgate de 100% do saldo em aberto do Bond Fibria 2020, equivalente a US$ 690 milhões,

cujo custo é de 7,5% a.a. O resgate ocorrerá em 26 de março de 2014. Com esta operação, o custo médio da dívida existente

em moeda estrangeira cai dos atuais 4,6% a.a. para 4,0% a.a. e proporciona uma economia anual de juros no valor de

aproximadamente US$ 52 milhões.

Recebimento da segunda parcela do pagamento inicial da venda das terras

Como parte do pagamento referente à alienação de determinadas terras localizadas nos estados de São Paulo, Mato Grosso

do Sul, Bahia e Espírito Santo, a Fibria recebeu até 29 de janeiro de 2014 o valor de R$ 605 milhões. A expectativa é que os

R$ 298 milhões restantes sejam recebidos ainda no 1T14.

Yield to call Unidade 31/dez/13 30/set/13 31/dez/12 Dez/2013 vs.

Set/2013 Dez/2013 vs.

Dez/2012

Fibria 2019 % 7,4 7,2 6,9 0,2 p.p. 0,5 p.p.

Fibria 2020 % 5,9 6,0 5,6 -0,2 p.p. 0,3 p.p.

Fibria 2021 % 5,2 5,6 5,1 -0,4 p.p. 0,1 p.p.

Treasury 10 anos % 3,0 2,6 1,8 0,4 p.p. 1,3 p.p.

Preço Unidade 31/dez/13 30/set/13 31/dez/12 Dez/2013 vs.

Set/2013 Dez/2013 vs.

Dez/2012

Fibria 2019 USD/k 108,7 110,0 112,6 -1% -3%

Fibria 2020 USD/k 108,6 107,9 111,5 1% -3%

Fibria 2021 USD/k 109,3 107,1 111,3 2% -2%

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Resultados 4T13

18

Anexo I – Faturamento x Volume x Preço*

*Não inclui Portocel

4T13 vs 3T13

4T13 3T13 4T13 3T13 4T13 3T13 Tons Fat. Pç Med

Celulose

Mercado Interno 111.925 115.691 131.906 140.249 1.179 1.212 (3,3) (5,9) (2,8)

Mercado Externo 1.329.032 1.185.462 1.809.209 1.681.206 1.361 1.418 12,1 7,6 (4,0)

Total 1.440.957 1.301.154 1.941.115 1.821.454 1.347 1.400 10,7 6,6 (3,8)

4T13 vs 4T12

4T13 4T12 4T13 4T12 4T13 4T12 Tons Fat. Pç Med

Celulose

Mercado Interno 111.925 140.558 131.906 147.126 1.179 1.047 (20,4) (10,3) 12,6

Mercado Externo 1.329.032 1.369.481 1.809.209 1.687.576 1.361 1.232 (3,0) 7,2 10,5

Total 1.440.957 1.510.039 1.941.115 1.834.702 1.347 1.215 (4,6) 5,8 10,9

2013 vs 2012

2013 2012 2013 2012 2013 2012 Tons Fat. Pç Med

Celulose

Mercado Interno 447.429 530.566 503.649 508.533 1.126 958 (15,7) (1,0) 17,4

Mercado Externo 4.750.337 4.825.990 6.341.772 5.597.725 1.335 1.160 (1,6) 13,3 15,1

Total 5.197.766 5.356.556 6.845.420 6.106.258 1.317 1.140 (3,0) 12,1 15,5

Vendas (Tons) Faturamento (R$ mil) Preço Médio (R$/To n) 4T13 vs 3T13 (%)

Vendas (Tons) Faturamento (R$ mil) Preço Médio (R$/To ns) 4T13 vs 4T12 (%)

Vendas (Tons) Faturamento (R$ mil) Preço Médio (R$/To ns) 2013 vs 2012 (%)

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Resultados 4T13

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Anexo II – DRE

R$ AV% R$ AV% R$ AV%

Receita Líquida 1.958 100% 1.841 100% 1.853 100% 6% 6%

Mercado Interno 149 8% 160 9% 166 9% -7% -10%

Mercado Externo 1.809 92% 1.681 91% 1.688 91% 8% 7%

Custo Produtos Vendidos (1.473) -75% (1.380) -75% (1.479) -80% 7% 0%

Custos relacionados à produção (1.248) -64% (1.175) -64% (1.274) -69% 6% -2%

Frete (224) -11% (205) -11% (205) -14% 10% 9%

Lucro Bruto 485 25% 461 25% 374 20% 5% 30%

Despesas de Vendas (95) -5% (91) -5% (73) -4% 5% 31%

Despesas Gerais e Administrativas (88) -5% (74) -4% (78) -4% 20% 13%

Resultado Financeiro (599) -31% (226) -12% (260) -14% 165% 130%

Outras Rec (Desp) Operacionais 825 42% (11) -1% 137 7% -7650% 503%

LAIR 527 27% 60 3% 100 5% 786% 427%

Imposto de Renda Corrente (592) -30% (15) -1% (28) -1% 3770% 2043%

Imposto de Renda Diferido (121) -6% 13 1% (24) -1% -1011% 402%

Resultado Líquido do exercício (185) -9% 57 3% 48 3% -423% -483%

Resultado Líquido do exercício atribuível aos acionistas da Companhia (187) -10% 54 3% 47 3% -443% -499%

Resultado Líquido do exercício atribuível aos acionistas não-controladores 2 0% 3 0% 2 0% -49% -3%

Depreciação, Amortização e Exaustão 506 26% 458 25% 509 27% 10% -1%

EBITDA 1.632 83% 744 40% 870 47% 119% 88%

Equivalência Patrimonial - 0% - 0% (0) 0%

Valor justo de ativos biológicos (66) -3% - 0% (32) -2% 0% -

Baixa de Imobilizado (609) -31% (3) 0% (18) -1% 19151% 3223%

Provisões para perdas sobre créditos de ICMS 22 1% 24 1% 27 1% -8% -19%

Crédito Tributário/recuperação de contingência (157) -8% (3) 0% (93) -5% 4793% -

EBITDA ajustado 823 42% 762 41% 753 41% 8% 9%

R$ Milhões R$ AV% R$ AV%

Receita Líquida 6.917 100% 6.174 100% 12%

Mercado Interno 576 8% 578 9% 0%

Mercado Externo 6.342 92% 5.596 91% 13%

Custo Produtos Vendidos (5.383) -78% (5.237) -85% 3%

Custos relacionados à produção (4.608) -67% (4.545) -74% 1%

Frete (775) -11% (692) -11% 12%

Lucro Bruto 1.535 22% 937 15% 64%

Despesas de Vendas (348) -5% (298) -5% 17%

Despesas Gerais e Administrativas (300) -4% (286) -5% 5%

Resultado Financeiro (2.054) -30% (1.696) -27% 21%

Equivalencia Patrimonial - 0% (1) 0% -100%

Outras Rec (Desp) Operacionais 823 12% 354 6% 133%

LAIR (344) -5% (990) -16% -65%

Imposto de Renda Corrente (620) -9% (42) -1% -

Imposto de Renda Diferido 266 4% 334 5% -20%

Resultado Líquido do exercício (698) -10% (698) -11% 0%

Resultado Líquido do exercício atribuível aos acionistas da Companhia (706) -10% (705) -11% 0%

Resultado Líquido do exercício atribuível aos acionistas não-controladores 9 0% 7 0% 31%

Depreciação, Amortização e Exaustão 1.862 27% 1.848 30% 1%

EBITDA 3.573 52% 2.555 41% 40%

Equivalência Patrimonial - 0% (1) 0% 0%

Valor justo de ativos biológicos (102) -1% (298) -5% -66%

Baixa de Imobilizado (581) -8% (1) 0% -

Provisões para perdas sobre créditos de ICMS 91 1% 90 1% 1%

Crédito Tributário/recuperação de contingência (184) -3% (93) -2% 0%

EBITDA ajustado 2.796 40% 2.253 36% 24%

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ACUMULADOS - CONSOLIDADO (R$ milhões)

2013 2012 2013 vs 2012 (%)

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS - CONSOLIDADO (R$ milhõe s)

4T13 3T13 4T12 4T13 vs 3T13 (%)

4T13 vs 4T12 (%)

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Resultados 4T13

20

Anexo III – Balanço Patrimonial

ATIVO Dez/13 Set/13 Dez/12 PASSIVO Dez/13 Set/13 Dez/12

CIRCULANTE 5.807 4.600 6.246 CIRCULANTE 4.448 2.683 2.475

Caixa e equivalentes de caixa 1.272 770 944 Financiamentos 1.474 1.288 1.138

Títulos e valores mobiliários 1.068 843 2.352 Reclassificação referente ao resgate do Bond 2020 1.498 - -

Instrumentos financeiros derivativos 23 29 18 Instrumentos financeiros derivativos 107 79 54

Contas a receber de clientes 382 612 755 Fornecedores 587 577 436

Estoques 1.266 1.385 1.183 Salários e encargos sociais 129 131 129

Impostos a recuperar 201 211 209 Impostos e taxas a recolher 56 41 41

Ativos mantidos para a venda 590 590 590 Dividendos a pagar 2 0 2

Contas a receber relativo a venda de terras e benfeitorias 903 Passivos relacionados aos ativos mantidos para venda 470 470 470

Demais contas a receber e outros ativos 103 160 195 Demais contas a pagar 125 96 205

NÃO CIRCULANTE 3.014 3.092 2.640 NÃO CIRCULANTE 7.811 9.113 10.499

Titulos e valores mobiliários 48 Financiamentos 6.801 8.199 9.630

Instrumentos financeiros derivativos 71 72 26 Provisão para contingências 129 85 105

Impostos diferidos 968 1.211 880 Impostos diferidos 236 176 228

Impostos a recuperar 744 731 658 Impostos e taxas a recolher 0 79 78

Adiantamento a fomentados 726 718 740 Instrumentos financeiros derivativos 451 389 264

Demais contas a receber e outros ativos 457 360 336 Demais contas a pagar 194 185 195

Investimentos 47 41 41 PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATRIBUÍDO A CONTROLADORA 14.445 14.614 15.134

Imobilizado 9.825 10.705 11.175 Capital Social 9.729 9.729 9.729

Ativos biológicos 3.423 3.366 3.326 Reserva de capital 3 3 3

Intangível 4.634 4.654 4.717 Reserva de lucros 3.109 3.296 3.816

Ajuste de avaliação patrimonial 1.614 1.597 1.597

Ações em tesouraria (10) (10) (10)

Acionista não controlador 46 47 37

PATRIMÔNIO LÍQUIDO TOTAL 14.491 14.661 15.171

TOTAL ATIVO 26.750 26.457 28.145 TOTAL PASSIVO 26.750 26.457 28.145

BALANÇO PATRIMONIAL - CONSOLIDADO (R$ milhões)

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Resultados 4T13

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Anexo IV – Fluxo de Caixa

4T13 3T13 4T12 2013 2012

############

LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E CONTR IBUIÇÃO SOCIAL 527 60 100 (344) (990)

Ajustes para reconciliar o Lucro (prejuizo) ao caixa gerado pelas atividades operacionais:

(+) Depreciação, exaustão, amortização 506 459 509 1.863 1.848

(+) Variação cambial e monetária 356 68 58 933 735

(+) Valor justo de contratos derivativos 103 (36) 32 215 184

(+) Variação no valor justo e ativos biológicos (66) - (32) (102) (298)

(+) Ganho de capital na alienação de terras e benfeitorias - Projeto Asset Light (799) (799)

(+) Perda (ganho) na alienação de imobilizado/investimento 190 (4) (63) 218 (64)

(+) Apropriação de juros s/ títulos e valores mobiliários (19) (23) (25) (90) (144)

(+) Apropriação de juros s/ financiamento 138 144 165 576 682

(+) Encargos Financeiros na recompra de bonds 7 56 350 151

(+) Provisão de perda para créditos do ICMS 22 24 27 91 90

(+) Complemento de provisões e outros 28 6 (52) 51 110

(+) Crédito Tributário (77) (3) (91) (93)

(+) Reversão de provisão para contingência (102) (116)

Decréscimo (acréscimo) em ativos

Clientes 266 (132) 8 446 247

Estoques 79 (4) 110 (63) 45

Impostos a recuperar (23) (42) (24) (144) (17)

Demais contas a receber 66 (22) (24) (4) (21)

Acréscimo (Decréscimo) em passivos

Fornecedores (22) 35 40 107 58

Impostos e Taxas a recolher (19) (14) (6) (18) (38)

Salários e contrib. sociais (2) 23 (3) 1 (5)

Demais contas a pagar 42 (33) 15 (35) (32)

Caixa proveniente das operações

Juros recebidos de títulos e valores mobiliários 27 33 21 144 132

Juros pagos sobre financiamento (125) (125) (179) (602) (651)

Imposto de renda e contribuição social pagos (403) (4) (11) (423) (15)

CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 699 465 665 2.164 1.914

Atividades de Investimento

Adições de imobilizado e adições de florestas (317) (303) (256) (1.190) (1.002)

Adiantamento para aquisição de madeira proveniente de operações de fomento (28) (40) (10) (97) (77)

Títulos e valores mobiliários (273) 618 (335) 1.204 (661)

Caixa recebido na alienação de terras e benfeitorias - Projeto Asset Light 500 500

Receita na venda de imobilizado (8) 9 254 37 275

Contratos de derivativos liquidados (5) (4) (15) (24) (126)

Adiantamento recebido pela venda de ativos 270 470

Pagamentos decorrente da aquisição Ensyn (41) (41)

Outros (0) 1 (1) 4 1

CAIXA APLICADO PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (131) 281 (134) 434 (1.161)

Atividades de Financiamento

Captações de empréstimos e financiamentos 137 162 203 1.279 864

Pagamento de financiamentos - principal (218) (704) (437) (3.320) (2.411)

Premio pago na recompra de bonds (6) (43) - (237) (62)

Emissão de ações 1.344

Outros (0) (3) 4 1 6

CAIXA APLICADO PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS (87) (588) (230) (2.276) (258)

Efeitos de variação cambial no caixa 20 (6) - 7 66

Acréscimo (decréscimo) líquido em caixa e aplicações financeiras 501 153 301 328 562

Caixa e aplicações financeiras no início do exercício 770 618 643 944 382

Caixa e aplicações financeiras no final do exercício 1.272 770 944 1.272 944

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - CONSOLIDADO (R$ mi lhões)

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Resultados 4T13

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Anexo V – Composição do EBITDA e EBITDA ajustado (Instrução CVM 527/2012)

O EBITDA não é uma medida definida pelas normas brasileiras e internacionais de contabilidade e representa o lucro (prejuízo)

do período, antes dos juros, imposto de renda e contribuição social, depreciação, amortização e exaustão. A Companhia está

apresentando o seu EBITDA ajustado de acordo com a Instrução CVM n° 527, de 4 de outubro de 2012, adicion ando ou

excluindo do indicador a provisão para perda com ICMS a recuperar, perda (ganho) nas baixas de imobilizado, o valor justo de

ativos biológicos e o crédito tributário a partir de recuperação de contingência, de forma a proporcionar melhores informações

sobre a sua capacidade de geração de caixa, de pagamento de dívida e da manutenção dos investimentos realizados. Ambas

as medidas não devem ser consideradas como alternativas ao lucro operacional da Companhia e ao seu fluxo de caixa

operacional, na qualidade de indicador de liquidez, para os períodos apresentados.

Composição do EBITDA Ajustado (R$ milhões) 4T13 3T 13 4T12

Resultado líquido do período (185) 57 48

(+/-) Resultado financeiro, líquido 599 226 260

(+/-) IR/CSLL 713 2 52

(+) Depreciação, exaustão, amortização 506 458 509

EBITDA 1.632 744 870

(-) Valor justo de ativos biológicos (66) - (32)

(+/-) Perda (ganho) nas baixas de imobilizado (609) (3) (18)

(+) Provisão para perda de ICMS a recuperar 22 24 27

(-) Crédito Tributário/recuperação de contingência (157) (3) (93)

EBITDA Ajustado 823 762 753

Page 23: Release 4T13 vFinal - v2 4T13_vFinal - v2.pdf · Resultados 4T13 4 Sumário Executivo O mercado de celulose no ano de 2013 foi caracterizado pela entrada de novas capacidades, mas

Resultados 4T13

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Anexo VI – Dados Econômicos e Operacionais

Taxa de Câmbio (R$/US$) 4T13 3T13 2T13 4T12 3T12 2013 2012 4T13 vs

3T13 4T13 vs

4T12 3T13 vs

2T13 4T12 vs

3T12 2013 vs

2012

Fechamento 2,3426 2,2300 2,2156 2,0435 2,0306 2,3426 2,0435 5,0% 14,6% 0,6% 0,6% 14,6%

Médio 2,2755 2,2880 2,0666 2,0569 2,0289 2,1589 1,9540 -0,5% 10,6% 10,7% 1,4% 10,5%

Distribuição de vendas de celulose por região 4T1 3 3T13 4T12 4T13 vs

3T13 4T13 vs

4T12 2013 2012

2013 vs 2012

Europa 36% 35% 36% 3 p.p. 0 p.p. 39% 41% -2 p.p.

América do Norte 30% 31% 30% -1 p.p. -0 p.p. 28% 25% 3 p.p.

Ásia 26% 26% 25% 0 p.p. 1 p.p. 24% 24% 0 p.p.

Brasil e Outros 8% 9% 9% -1 p.p. -2 p.p. 9% 10% -1 p.p.

PIX/FOEX BHKP (US$/t)* dez/13 nov/13 out/13 set/13 ago/13 jul/13 jun/13 mai/13 abr /13 mar/13 fev/13 jan/13

Europa 770 772 772 774 791 805 821 819 812 801 791 784

*Final do período

Indicadores Financeiros dez/13 set/13 dez/12

Dívida líquida / EBITDA ajustado (UDM*) (R$) 2,8 3,0 3,4

Dívida líquida / EBITDA ajustado (UDM*) (US$) 2,6 2,9 3,3

Dívida total / Capital total (dívida bruta + patrimônio) 0,4 0,4 0,4

Caixa + EBITDA (UDM*) / Dívida de curto prazo 3,2 3,2 4,5

*UDM: Últimos doze meses

Reconciliação do lucro líquido base caixa (R$ milhõ es) 4T13 3T13 4T12

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e contribuição social 527 60 100

(+) Depreciação, exaustão, amortização 506 459 509

(+) Variação cambial e monetária 356 68 58

(+) Valor justo de contratos derivativos 103 (36) 32

(+) Variação no valor justo e ativos biológicos (66) - (32)

(+) Ganho de capital na alienação de investimento - Projeto Asset Light (799) - -

(+) Perda (ganho) na alienação de imobilizado 190 (4) (63)

(+) Apropriação de juros s/ títulos e valores mobiliários (19) (23) (25)

(+) Apropriação de juros s/ financiamento 138 144 165

(+) Encargos Financeiros na recompra do EUROBONDS 7 56 -

(+) Provisão de perda para créditos do ICMS 22 24 27

(+) Complemento de provisões e outros 28 6 (52)

(+) Crédito Tributário (77) (3) -

(+) Reversão de provisão para contingência (102) - -

Lucro líquido base caixa (R$ milhões) 812 751 718

Nº de ações (milhões) 554 554 554

Lucro base caixa/ação (R$) 1,5 1,1 1,3