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FOR-09/03 Rev.0 2016.11.18 Página 1 de 12
Relatório Anual de Curso
(Público)
RELATÓRIO ANUAL DE CURSO (ano letivo 2016/17)
Curso Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde
Índice
1. Estudantes e ambiente de ensino e aprendizagem ............................................................................................ 2
1.1 Caracterização dos estudantes ............................................................................................................................ 2
1.1.1. Caraterização dos estudantes por género, idade, região de origem........................................... 2
1.1.2. Número de estudantes por ano curricular ............................................................................................ 3
1.1.3 Procura do ciclo de estudos ......................................................................................................................... 3
2. Ambientes de Ensino/Aprendizagem ...................................................................................................................... 5
2.1 Resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes-processo ensino/aprendizagem .............. 5
3. Resultados ........................................................................................................................................................................... 7
3.1. Resultados Académicos ......................................................................................................................................... 7
3.1.1. Eficiência formativa ........................................................................................................................................ 7
3.1.2 Sucesso Escolar ................................................................................................................................................. 7
3.1.3 Abandono Escolar ............................................................................................................................................ 9
3.1.4 Empregabilidade .............................................................................................................................................. 9
3.2 Internacionalização ............................................................................................................................................... 10
4. Conclusão .......................................................................................................................................................................... 12
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1. Estudantes e ambiente de ensino e aprendizagem
1.1 Caracterização dos estudantes
Os dados reportam-se aos estudantes a frequentar o ciclo de estudos desde ao ano letivo 2012/13
à previsão para 2017/18.
1.1.1. Caraterização dos estudantes por género, idade, região de origem.
CARACTERIZAÇÃO DOS ESTUDANTES
12/13
(n=296)
13/14
(n=308)
14/15
(n=318)
15/16
(n=328)
16/17
(n=328)
17/18 (provisório)
(n=319)
Género % % % % % %
Feminino 85 83 84,0 84 85,4 85
Masculino 15 17 16,0 16 14,6 15
Idade % % % % %
Até 20 anos 58 60 58 60 57,9 57
20-23 anos 30 30 29 27 28,7 27
24-27 anos 4 4 7 5 5,2 8
28 e mais anos 7 7 7 8 8,2 8
Região % % % % %
Norte 99.3 97 99 98,2 99,1 99,7
Centro 0.3 1 1 0,6 0,6 0,3
Lisboa 0.3 -- -- --- --- ---
Alentejo -- -- -- --- --- ---
Algarve -- -- -- --- --- ---
Ilhas -- -- --- 0,3 0,3 ---
Da caracterização dos estudantes é de referir a predominância do sexo feminino, sendo em todos
os anos superior a 80%, e mantendo-se com escassa variação (0,77% face à média), tratando-se de
um curso que habilita para uma profissão maioritariamente feminina.
Também no que se refere ao grupo etário predominam os mais jovens, com idades até aos 20 anos,
que rondam os 60%, o que está relacionado com a principal via de acesso ao curso. É de salientar
que os estudantes com mais de 23 anos representaram 13,4% em 2016/17, sendo um valor que se
mantém praticamente constante na série temporal em apreciação, o que estará relacionado com
um novo público que procura o curso.
No que se refere à área de proveniência dos candidatos, a esmagadora maioria é da zona norte. No
entanto quando desagregamos os dados de 2016/17 (DGES, 2017), observa-se que na primeira fase
a maioria provém do distrito de Braga (47%), seguido do de Viana do Castelo (25%) e do Porto
(24%) o que se mantém na segunda fase.
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1.1.2. Número de estudantes por ano curricular
Ano Curricular 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17 17/18 (provisório)
1º 88 90 89 91 87 88
2º 74 75 91 81 75 70
3º 72 75 66 87 83 81
4º 62 68 72 69 83 80
TOTAL 296 308 318 328 328 319
O número de estudantes a frequentar o ciclo de estudos em 2016/17 foi de 328, idêntico ao do ano
anterior, estando prevista uma ligeira diminuição (cerca de 3,5%) para o ano 2017/18.
A relativa estabilidade decorre de se manter o número de vagas para o contingente geral (70)
acrescidas das vagas para outros contingentes.
Ao longo dos anos observa-se alguma variabilidade sendo que no ano 2012/13 matricularam-se
no 1º ano 88 estudantes, e em 2015/16 matricularam-se no 4º ano, 69. De igual forma, em 2013/14
matricularam-se no 1º ano 90 estudantes e em 2016/17, matricularam-se no 4º ano 83 estudantes,
podendo alguma desta variação resultar de retenções, mas a maioria decorrerá de abandonos e de
transferências.
Se articularmos o número de estudantes por ano curricular, com o número de abandonos, observa-
se que algumas das saídas são compensadas por transferências de outras instituições, no entanto,
o saldo continua a ser negativo.
É ainda de referir que há estudantes a frequentar disciplinas isoladas, essencialmente no primeiro
ano.
1.1.3 Procura do ciclo de estudos
Curso 2013/14 2014/15 2015/16 2016/2017 2017/2018
(provisórios)
N,º vagas 70 70 70 70 70
N,º Candidatos 1ªfase/1ªopção (CNA)
47 44 38 45
52
N,º Candidatos 1ªfase (CNA) 207 273 263 199 258
N,º Candidatos (Total CNA) 296 394 359 314 374
N,º de Colocados 1ªfase/1,ª opção 42 36 38 37 35
N,º Colocados 1ªfase (CNA) 70 71 70 70 70
N,º de Colocados (Total CNA) 79 84 78 88 75
N,º de colocados total (CNA+ outros regimes-1ºano/1ªvez)
91 101 87 102
87
N,º Matriculados CNA 70 70 69 74 72
N,º Matriculados Concursos e Regimes Especiais
17 19 18 14
13
N,º Matriculados CNA + Concursos e Regimes Especiais
87 89 87 88 85
Índice ocupação: nº matriculados Total CNA/vagas
100 100 99 106 103
Índice ocupação: nº matriculados 24 27 26 20 19
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Regimes Especiais (>23 e CET/CTeSP)/vagas Índice ocupação: nº matriculados TOTAL(CNA + outros regimes 1ºano / 1ªvez)/vagas
99 98,9 99 99 101
Nota Mínima entrada 1ªfase CNA 125,5 134 134,5 124 129,5
Nota Média entrada 1ªfase CNA 134,2 138,7 137,6 134,06 135,51
Ao longo dos últimos quatro anos o número de vagas para o concurso nacional de acesso mantém-
se, com a totalidade das vagas preenchidas na primeira fase. No entanto, observa-se que nem todos
os estudantes se matriculam, havendo vagas sobrantes para as fases posteriores. O número de
candidatos que na primeira fase coloca o curso como primeira opção ronda os 45. Segundo os dados
provisórios para o ano 2017/18 observa-se um aumento de 7 candidatos. Tendo como referência o
número de vagas, cerca de metade dos colocados na primeira fase são da 1ª opção.
No que se refere ao número de candidatos na primeira fase, observa-se em 2016/17 o valor mais
baixo (199) na série temporal em apreciação. Em relação a 2017/18, o número de candidatos foi de
258, valor próximo do alcançado em 2015/16, o que estar relacionado com o aumento de
candidatos que de uma forma geral se observou no acesso ao Ensino Superior.
Quando consideramos todas as fases do CNA, a procura foi de 5 candidatos por vaga disponibilizada.
O índice de ocupação atinge normalmente os 100%, no entanto, quer os dados de 2016/17, quer a
previsão para 2017/2018 é superior, podendo eventualmente tratar-se de uma imprecisão quanto
aos dados que nos foram disponibilizados.
Relativamente aos outros regimes o número de matriculados mantém-se praticamente estável,
quando comparado com o ano 2016/17.
A nota média de entrada na primeira fase também tem tido pouca variabilidade, rondando os 135
pontos. Relativamente à nota mínima de acesso na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso
(CNA), em 2016/17, observou-se uma diminuição de cerca de 10 pontos comparativamente com o
ano anterior, no entanto, em 2017/18 verificou-se um aumento de cerca de 5 pontos.
Na previsão para 2017/18 observa-se melhoria dos indicadores, comparativamente com o ano
anterior, sendo próximos dos observados em 2015/16.
Dos dados da DGES (2017), 44,7% dos estudantes ingressaram através da primeira opção no
Concurso Nacional de Acesso, 18,6% da segunda opção, 1,9% através de outras modalidades do
regime nacional de acesso, e 8,7% através do concurso especial Maiores de 23 Anos.
O percentil dos alunos que entram no curso, considerando as notas nas provas de ingresso, quando
comparados com todos os alunos do País que realizaram as mesmas provas é 40.
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2. Ambientes de Ensino/Aprendizagem
2.1 Resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes-processo ensino/aprendizagem
IASQE Sem. 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17
% de Participação
1ºS 56,50 43,1%1 60,4 48,0 60,1
2ºS 25,30 25,8* e 20,2**
17,4 42,8 47,9
*avaliação do curso ** avaliação das UC´s e docentes associados.
A participação dos estudantes no Inquérito de Avaliação e Satisfação da Qualidade de Ensino
(IASQE) em 2016/17 foi elevada, atingindo-se no 2.º semestre a percentagem mais elevada na série
temporal em apreciação, tendo aumentando, proporcionalmente, cerca de 12% comparativamente
o mesmo período do ano anterior. Também no 1.º semestre a taxa de participação se aproxima do
melhor valor observado.
A participação é mais elevada no 1.º semestre, comparativamente com o 2.º, o que pode estar
relacionado com a estruturação do curso, em que os estudantes no 2.º semestre estão
maioritariamente em ensinos clínicos e estágios, com menor presença na escola. Cumulativamente,
as aulas terminam em finais de julho, podendo contribuir para menor participação.
Têm sido efetuadas reuniões com estudantes e delegados de turma para informar acerca dos
resultados do IASQE e motivar para o seu preenchimento, bem como enviado lembrete por correio
eletrónico, podendo ser um dos fatores que contribuiu para os valores observados. Temos contado
com a colaboração dos delegados de turma na motivação dos estudantes para o preenchimento do
inquérito.
Foi ainda disponibilizada informação gráfica acerca dos resultados do inquérito no e-placard e
enviada aos estudantes por correio eletrónico.
Observa-se que a média de participação (1.º S – 60%; 2.º S - 48%) em 2016/2017 é bastante
superior à meta prevista pelo Observatório (30%).
IASQE Sem. 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17
Índice Médio Satisfação - Curso
1ºS - - - - 90,43%
2ºS 76,1% 76,0% 71,3% 79,3% 91,50%
Índice Médio Satisfação - Docentes
1ºS - - 86,0% 88,70% 91,95%
2ºS - - 85,2% 90,6% 94,20%
Índice Médio Satisfação - UCs
1ºS - - 82,6% 84,9% 89,75%
2ºS - - 82,1% 85,3% 89,88%
1 Os valores relativos ao 1.º semestre de 2013/2014 apresentados diferem dos constantes no Relatório do IASQE enviado pelo
GAQ, devido a um erro no universo de estudantes contabilizados, dado que não devem ser incluídos os estudantes do 2º e 4º anos uma vez que todas as UCs são anuais e, por isso, apenas são avaliadas no 2º semestre
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No que se refere aos principais indicadores, com base nos dados disponíveis, relativos aos anos
2014/15, 2015/16 e 2016/17, observa-se satisfação elevada, atingindo em todos os índices o valor
mais elevado no ano 2016/17. Neste ano, os valores médios mais baixos são próximos de 90%,
sendo relativos ao índice médio de satisfação com as UC, e os mais elevados são relativos aos
docentes. É de salientar o aumento proporcional de cerca de 15% no índice médio de satisfação
com o curso.
Esta avaliação, com valores elevados, parece decorrer de um corpo docente qualificado, com
formação específica na área do curso, e disponibilidade para o acompanhamento e orientação dos
estudantes. Também as UC são maioritariamente na área específica da Enfermagem, o que indicia
a sua adequação para o curso e a sua mobilização na prática.
O aumento relativo à satisfação com o curso deverá ser objeto de monitorização para se avaliar se
é uma situação conjuntural ou estrutural. De qualquer forma em todas as oportunidades a
coordenação de curso, em reuniões com os docentes, foi fazendo a análise de indicadores e
propondo medidas que visam a melhoria da articulação entre as UC.
É ainda de salientar que estes índices de satisfação superam em cerca de 20% o indicador
preconizado no processo FOR.
Considerando as UC, no ano letivo 2016/17, somente uma tem avaliação média inferior a 3 (Opção
inglês – 1º ano - 2,7), no entanto o número de respondentes foi baixo (3). A média mais elevada foi
3,7 na Opção Informática na Óptica do Utilizador, no entanto, também neste caso o número de
respostas é baixo (3). Considerando as UC com maior número de respostas, observam-se médias
superiores a 3,5 em Bioquímica e Biofísica, ou Ensino Clinico - Enfermagem Adulto e Idoso II.
Considerando as 45 UC lecionadas, o percentil 10 é 3, o percentil 25 é 3,1, o percentil 50 é 3,3 e o
percentil 75 é 3,5. De uma forma geral, as UC de Ensino Clinico ou Estágios da área clinica
apresentam avaliações médias superiores a 3,1 o que poderá estar relacionado com dimensões
práticas da aprendizagem, em que os estudantes mobilizam competências da parte teórica o que
pode motivar mais os estudantes.
Nas unidades curriculares que no ano transato tiveram médias mais baixas (ex: Psicopatologia da
Criança e do Adolescente) verificou-se uma melhoria na apreciação pelos estudantes em 2016/17.
Ainda que os estudantes não sejam os mesmos, a melhoria da avaliação poderá ter decorrido das
medidas implementadas pela docente e validadas pela Comissão de Curso.
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3. Resultados
3.1. Resultados Académicos
3.1.1. Eficiência formativa
Curso 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17
N,º diplomados 60 63 70 62 76
N,º diplomados em N anos 57 60 61 57 71
N,º diplomados em N +1 anos 3 2 6 5 5
N,º diplomados N+2 anos 0 1 2 0 0
N,º diplomados em mais de N+2 anos 0 0 1 0 0
O número de diplomados mantém-se praticamente estável ao longo dos anos tendo atingido o valor
mais elevado em 2016/17 (76).
Relacionado com o sucesso escolar está o número de diplomados que conclui o curso no número de
anos do curso, que varia entre os 87,1% em 2014/15 e os 95,2% em 2013/14, sendo a média da
série temporal em análise de 92,5% ± 3,3%. Este indicador é elevado e decorre, entre outros fatores,
do apoio, orientação e características do curso. Há ainda que considerar que a maioria dos
estudantes provém do CNA, com médias de ingresso próximo de 13 valores, o que certamente
facilita a compreensão dos conteúdos lecionados.
É ainda de salientar o reduzido número de estudantes que conclui o curso de N+2 anos ou mais.
3.1.2 Sucesso Escolar
Unidade Curricular Taxa de
aproveitamento curricular
Nota Máxima
Nota Mínima
Média
Fundamentos de Enfermagem 89,4% 16 3 12,24
Saúde - Indivíduo, Família e Comunidade 92,9% 16 5 13,77
Anatomia e Fisiologia 94,4% 18 4 13,92
Bioquímica e Biofísica 85,2% 19 3 13,71
Psicologia I 88,6% 16 4 12,67
Sociologia I 84,3% 19 0 12,11
Epidemiologia 90,9% 19 7 13,69
Bacteriologia, Parasitologia e Virulogia 89,4% 17 5 11,80
Farmacologia 92,7% 18 1 12,68
Nutrição e Alimentação Racional 88,9% 19 7 14,11
Ética, Deontologia, Aspectos Jurídicos da Profissão I
89,8% 18 6 13,27
Inglês 92,6% 19 13 17,16
Expressão Corporal 92,7% 18 15 16,45
Informática 100,0% 19 15 16,81
Psicologia II 97,4% 18 10 14,50
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Enfermagem - Saúde do Adulto e Idoso I 98,7% 17 8 14,00
Ética, Deontologia, Aspectos Jurídicos da Profissão II
98,7% 17 10 13,86
Ensino Clínico - Enfermagem do Adulto e Idoso I
94,9% 18 8 14,76
Enfermagem - Saúde do Adulto e Idoso II 98,7% 16 10 12,82
Nutrição e Alimentação Dietética 96,1% 18 10 13,36
Bio-Estatística 81,7% 17 2 12,75
Investigação I 97,3% 18 10 14,45
Sociologia II 91,1% 18 4 12,96
Ensino Clínico - Enfermagem do Adulto e Idoso II
97,4% 18 10 14,47
Inglês 100,0% 18 15 16,78
Expressão Corporal 98,1% 19 17 17,77
Informática 80,0% 19 17 17,50
Enfermagem de Saúde Reprodutiva 96,3% 17 3 12,20
Enfermagem de Saúde Infantil e Adolescência 95,0% 18 5 12,70
Psicopatologia da Criança e Adolescente 92,8% 16 9 13,66
Investigação II 97,5% 17 13 15,30
Gestão e Organização Profissional 98,7% 17 15 16,32
Psicosociologia das Organizações 93,0% 17 5 13,85
Formação e Desenvolvimento Profissional 98,7% 17 15 16,33
Enfermagem - Saúde Mental 96,2% 17 8 12,25
Enfermagem - Urgência e Emergência 98,7% 17 6 13,53
Ensino Clínico - Saúde Materna e Obstétrica 98,8% 19 9 16,14
Ensino Clínico - Saúde Infantil e Pediatria 97,4% 18 8 14,88
Ensino Clínico - Saúde Mental e Psiquiatria 100,0% 18 12 15,21
Ensino Clínico - Ortotraumatologia 98,8% 18 10 15,13
Prática de Investigação 96,4% 18 15 16,71
Estágio de Enfermagem em Saúde Comunitária
96,3% 19 9 16,77
Estágio de Enfermagem Hospitalar 97,6% 19 13 16,45
Estágio de Gestão 98,8% 19 13 17,06
Estágio de Formação e Desenvolvimento 98,8% 19 13 17,00
A média da aprovação foi de 94,5% ± 5%, sendo o percentil 25 de 92,6% e o percentil 75 de 98,7%.
A UC com mais baixa taxa de aprovação foi a Opção Informática na Óptica do Utilizador do 2º ano,
com 80%. As UC de Bioestatística, Sociologia I e Bioquímica e Biofísica observaram-se taxas de
aprovação entre 81 e 85%, apresentando todas as restantes UC taxas de aproveitamento
superiores. No caso da Informática, o número de estudantes é reduzido podendo a taxa de
reprovações ser influenciada pela variação de pequenos números. Comparativamente com o ano
anterior, observa-se ligeira melhoria dos indicadores, sobretudo nas UC onde se observavam
menores taxas de sucesso. É ainda de referir que em UC de Enfermagem se observam maiores taxas
de sucesso, o que poderá estar relacionado com o regime de precedências, podendo os estudantes
dedicarem-se mais a estas UC para evitar retenções. No presente ano letivo, na UC de Fundamentos
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observou-se uma taxa da retenção próxima dos 10%, o que terá implicações em anos futuros na
taxa de concussão do curso em N anos.
Considerando todas as UC, as avaliações variaram entre 0 e 19, com média de 14,57 ± 1,74 valores,
sendo o percentil 25 de 13,27valores e o percentil 75 de 16,33 valores.
A média mais baixa em foi em Bacteriologia, Parasitologia e Virulogia (11,8 valores) e a mais elevada
é 17,77 valores em Expressão Corporal.
De uma forma geral as notas em EC e Estágio são superiores às das UC teóricas. A média dos Ensino
Clinico (EC) e Estágios foi 15,95 ± 0,91 valores.
As notas mínimas variaram entre 0 e 17 valores, sendo o percentil 25 de 5 valores e o percentil 75
de 13 valores.
As notas máximas variaram entre 17 e 19 valores, sendo o percentil 25 de 17 valores e o percentil
75 de 19 valores.
Em termos gerais observou-se melhoria nas classificações globais dos estudantes.
Estas taxas de sucesso decorrerão dos fatores enunciados na análise do quadro anterior.
3.1.3 Abandono Escolar
Ano/Curso 2014/2015 2015/2016 2016/2017
1º 6 15 10
2º 3 2 3
3º 1 1
4º 1 1
Total 9 19 17
O abandono escolar ocorre essencialmente no primeiro ano. Em 2016/17 observaram-se 10 casos
de abandono no primeiro ano, sendo que nos restantes anos foram 5 casos. Estes valores são
ligeiramente inferiores aos do ano 2015/16. Os valores mais baixos na série temporal em
apreciação ocorreram em 2014/15, tendo quase duplicado nos anos seguintes.
Dos contactos que se fizeram com os estudantes, uns mudaram de curso, outros foram transferidos
para outras instituições, e outros não se encontram a estudar mas esperam regressar ao curso.
Um dos fatores que pode influenciar esta situação é que a maioria dos estudantes não é do distrito
de Viana do Castelo e procura ir para instituições mais próximas da residência habitual.
3.1.4 Empregabilidade
O IPVC promove a auscultação dos seus antigos estudantes através de um inquérito on-line. Contudo,
não tem sido possível obter % de participação suficiente que permita uma análise consistente. A
empregabilidade dos diplomados do Ciclo de Estudos (CE) é efetuado considerando os dados do
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Instituto de Emprego e Formação Profissional, descritos no http://infocursos,mec,pt/, no qual o
número de diplomados do ciclo de estudos (CLE) inscritos nos Centros de Emprego do Instituto de
Emprego e Formação Profissional era de 6 (desempregados registados com habilitação superior
concluída entre 2011/2012 e 2014/2015), num universo de 255 diplomados, sendo uma taxa de
2,4%. Este valor é ligeiramente inferior ao da mesma área de formação em termos nacionais (2,8%),
conforme a informação disponibilizada no Infocursos.
Não existe informação consistente acerca da empregabilidade, no entanto, temos a noção, decorrente
da solicitação aos docentes para fazerem cartas de recomendação, que um elevado número de
diplomados emigra.
3.2 Internacionalização
Nível de Internacionalização no Ciclo de Estudos
11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17
N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)
Nº e Percentagem de alunos estrangeiros (não inclui alunos Erasmus In) 2 (0,7%) 3 (1%) 1 (0,6%) 3 (1%) 1 (0,3%) 0 (%)
N,º e Percentagem de alunos em programas internacionais de mobilidade (in) 2 (0,7%) 6 (2%) 6 (1,9%) 3 (1%) 5 (1,5%)
5 (1,5%)
N,º Percentagem de alunos em programas internacionais de mobilidade (out) (Erasmus e outros programas)
7 (2,5%) 8 (2,7%) 8 (4,1%) 14 (5%) 7 (2,1%) 12
(3,7%)
N,º e Percentagem de docentes estrangeiros, incluindo docentes em mobilidade (in)
0 (%) 0 (%) 0 (%) 2 (8%) 0 (%) 0 (%)
Mobilidade de docentes na área científica do ciclo de estudos (out) (Erasmus e outros programas)
0 (%) 0 (%) 0 (%) 0 (%) 0 (%) 4 (16%)
Número de pessoal não docente em programas internacionais (Erasmus staff e outros programas)
0 (%) 0 (%) 0 (%) 0 (%) 0 (%) 0 (%)
Com base nos dados disponibilizados, podemos observar que a percentagem de estudantes
estrangeiros é baixa, sendo inferior a 1%, variando entre 0,3% em 2015/16 e 1% em 2012/13 e
2014/15, não se observando nenhum caso em 2016/17.
Quanto a mobilidade de estudantes Erasmus in coming observou-se um ligeiro aumento ao longo
dos anos, sendo que em 2011/12 foi de 0,7% e em 2015/16 e 2016/17 foi 1,5%, apresentando, no
entanto, pouca variabilidade. A mobilidade na área do curso e a frequência por estudantes
estrangeiros não é elevada, o que estará relacionado com as características do curso,
compatibilidade das UC, dificuldades em encontrar em contextos de prática clinica tutores com
domínio de outra língua que não a materna, pouco recetividade dos contextos por receios da
comunicação com os utentes e dificuldades em encontrar vagas para ensino clinico.
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Na mobilidade Erasmus outgoing e outros programas a percentagem de estudantes é superior, com
aumento ao longo dos anos, atingido os valores mais elevados em 2014/15 (5%). Em 2016/17
houve 12 estudantes em mobilidade (3,7%).
Na mobilidade outgoing predominam os estudantes do 4º ano, para o estágio de Enfermagem
Hospitalar e para o estágio de Enfermagem em Saúde Comunitária, por serem as UC mais
compatíveis com os planos curriculares dos parceiros.
Observa-se ainda a mobilidade através do programa Vasco da Gama e nestes casos é para UC
teóricas e práticas clinicas em contexto.
Quanto à mobilidade de docentes observou-se até 2015/16 fraca adesão, tendo-se observado em
2016/17 a saída de 4 docentes (16%) sendo uma área a continuar a investir.
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4. Conclusão
Com o presente relatório pretendemos retratar o trabalho desenvolvido no âmbito do CLE,
identificar as potencialidades e debilidades, com vista a que se possa promover a melhoria contínua.
Em termos do processo de elaboração do relatório encontra-se dificuldades no que concerne a
clareza e adequação da informação disponibilizada.
Seria útil uma participação mais alargada na elaboração do relatório, com o envolvimento dos
docentes do curso, funcionários mais diretamente ligados à CCLE, e as delegadas de turma, para que
se pudesse fazer uma discussão mais aprofundada, no entanto tal não é possível face ao tempo
disponibilizado e à dificuldade de articulação com outras atividades.
Trata-se de um curso com elevada procura, elevadas taxas de sucesso, elevada satisfação pelos
estudantes, observando-se melhoria dos indicadores ao longo dos anos.
Ainda que os grupos profissionais (docentes e não docentes) e os estudantes envolvidos no ciclo de
estudos, perante os constrangimentos identificados demonstrem voluntarismo, os problemas
estruturais com que se confrontam não permitem a diversificação de atividades, nem o atingimento
de melhores objetivos.
A entrada em vigor do Plano de Estudos Reestruturado é o principal desafio do próximo ano letivo,
para onde terão que ser canalizados os principais esforços.