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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA BENTO GONÇALVES, 02 DE MAIO DE 2012 Ser mãe, acima de tudo, é amar o seu filho ao máximo. É prepará-lo para a vida, para que cresça sabendo se defender dos obstáculos que surgirem. REINAUGURAÇÃO GREPAR OSVALDO ARANHA Venha conhecer o novo espaço e confira as ofertas 54 3449.2466 Vozes da experiência: Irene Maronese Silver, Angelina Lucila Streb, Dileta Orsatto Tramontina e Dulce Rodrigues, residentes no Lar do Ancião, falam sobre maternidade.

REINAUGURAÇÃO GREPAR OSVALDO ARANHA67.23.254.18/~integracaodaserr/edicoes_anteriores/pdfs/edicao_131.pdf · Então vim para cá e acabei ... mais gosta de fazer aqui no Lar? Irene

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Ser mãe, acima de tudo, é amar o seu filho ao máximo. É prepará-lo para a

vida, para que cresça sabendo se defender dos obstáculos que

surgirem.

REINAUGURAÇÃO GREPAROSVALDO ARANHA

Venha conhecer o novo espaço e confira as ofertas

54 3449.2466

Vozes da experiência: Irene Maronese Silver, Angelina Lucila Streb, Dileta Orsatto Tramontina e Dulce Rodrigues, residentes no Lar do Ancião, falam sobre maternidade.

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Dulce Rodrigues, 89 anos. Uma filha adotiva.

Angelina Lucila D. Streb, 89 anos. Quatro filhos biológicos.

Dileta Orsatto Tramontina, 94 anos. Nenhum filho biológico.

Kátia Bortolini

Por Kátia Bortolini e Rodrigo De Marco

E

Histórias e memórias sobre maternidade de mulheres que residem no Lar do Ancião

Irene, Angelina, Dileta e Dulce

Integração - A senhora teve filhos?

Irene - Sim, dois. O primeiro morreu logo após o parto, não che-guei nem a vê-lo. Depois de uns anos engravidei novamente, e tive a graça de Deus de ter dado a vida a um menino saudável. Hoje, ele está com 50 anos.

Integração - Quantos anos a senhora tinha quando teve o seu filho?

Irene - Eu estava com 34 anos.

Integração - Para a senhora, o que foi o melhor da maternidade?

Irene - Foi ter o privilégio de criá-lo, de ter cuidado muito bem dele, de o ter protegido. Ele sempre me deu muita alegria. Eu cuidava da casa, dele, lavava sua roupinha, de-pois ele começou a ir para o colégio, meu marido e eu examinávamos os temas dele.

Integração - Pela sua experiên-cia, o que faz diferença na criação de uma criança?

Irene - Com certeza o amor, o carinho e a boa alimentação, que refletirão em saúde.

Integração - A senhora nunca pensou em morar com ele?

Irene - Não, nunca pensei nessa hipótese, cada um tem a sua vida. O

em vir para o Lar do Ancião?Dileta - Não. Eu nunca pensei em

vir parar aqui. Queria morrer na minha casa. Mas adoeci e não encontrei uma senhora que ficasse de dia e de noite comigo. Então vim para cá e acabei gostando, achei bonito, por estar próximo à natureza. Gosto muito de terra, de árvores. Cheguei pensando em experimentar e fui ficando. Faz um ano que estou aqui e estou gos-tando.

“Eu nunca pensei em vir parar aqui. Queria

morrer na minha casa. Mas adoeci e não

encontrei uma senhora que ficasse de dia e de

noite comigo”.

Integração - A senhora trabalha-va fora ou era dona de casa?

Dileta - Até os 28 anos, fui traba-lhadora rural. Depois, meu irmão veio morar em Bento e eu vim junto. Abri-mos um bar na frente da Igreja Santo Antônio. Trabalhei nesse bar, depois em armazém, em hotel, em lancheria. Foram 30 anos trabalhando fora. Eu gostava muito de costurar também. De fato, eu trabalhei até os 85 anos.

Integração - A senhora também atuava no Centro Espírita Padre Irmão Joaquim Cacique de Barros?

Dileta - Sim, eu subi aquela es-cada durante 53 anos. Fui diretora durante sete anos.

Integração - Como foi que a senhora passou a se interessar pelo Espiritismo?

Dileta - Numa ocasião, numa

Elas são relatadas por quatro senhoras com mais de 80 anos

m homenagem ao Dia das Mães, neste ano, comemorado em 13 de maio, a entrevista da sobrecapa da edição de maio do Jornal Integração da Serra é com quatro residentes no Lar do Ancião,

de Bento Gonçalves, todas com mais de 80 anos. São elas: Irene, Dileta, Angelina e Dulce. Irene tem um filho biológico. Dileta tem mais de cem “filhos do coração”. Angelina tem quatro filhos biológicos e Dulce tem uma filha adotiva. Em comum, têm a alegria, vontade de viver e saudades das casas onde residiam.

Donas de suas histórias, elas fizeram cada momento de suas vidas valerem a pena. Elas nos deixam como lição a certeza de que se fizer por merecer, amando ao próximo, envelheceremos lúcidos e com saúde. Como ensinou dona Dileta: “se não respeitar o próximo, de nada adianta rezar”.

meu filho vem me ver todos os sá-bados, mas eu não moraria com ele, porque não gostaria de incomodá-lo, e eu também não me sentiria bem.

Integração - A senhora tem netos?

Irene - Não, ele não teve filhos no primeiro casamento. Agora, ele está namorando. Quem sabe desse novo relacionamento eu ganhe um neto, pode acontecer.

Integração - A senhora se reali-zou com a maternidade?

Irene - Sim, com certeza, hoje ele é tudo que eu tenho. E foi sofrido para tê-lo, tive que fazer um trata-mento, então, tenho que agradecer a Deus por ter me dado este filho maravilhoso.

“...O meu filho é muito bonito, para mim ele é o rapaz mais lindo do

mundo...”

Integração - Muitas criticam filhos ou outros familiares que dei-xam parentes idosos residir no Lar do Ancião. Afirmam que o idoso se sentirá abandonado. A senhora se sente assim?

Irene - Não, porque toda hora ele vem me visitar. Ele compra tudo pra mim, roupa, perfume, até mesmo o batom. Não posso me queixar de nada. E o meu filho é muito bonito, para mim ele é o rapaz mais lindo do mundo, todo mundo adora estar perto dele. A coisa mais linda que podemos ter é um filho.

Integração - A senhora gosta de morar no Lar do Ancião?

Irene - Gosto bastante, mas não esqueço a minha casa. Na nossa casa é diferente. Nós temos as nossas coi-sas, é natural sentirmos falta. Mas, por outro lado, aqui eu estou cheia de amigos, bem melhor do que estar sozinha em minha casa.

“...aqui eu estou cheia de amigos, bem melhor do que estar sozinha em

minha casa”.

Integração - O que a senhora mais gosta de fazer aqui no Lar?

Irene - Eu gosto muito de ler, é o que mais faço. E a leitura é a melhor receita para uma mente saudável, para ficarmos bem conosco. O melhor esporte para a mente é a leitura. Eu sofro de insônia, durmo muito pou-co de noite. Essas horas, aproveito para ler.

meu marido sugeriu que, de alguma forma, eu ajudasse crianças. Gostei da ideia e comecei a fazer enxovais para recém-nascidos em famílias de baixa renda. Fazia desde fraldas e babeiros até casaquinhos e meias.

Integração - Quantos enxovais a senhora fez?

Dileta - Foram muitos. Perdi até a conta. Filhos do coração devo ter cerca de cem. Quando falo em filho do coração quero dizer que é quando temos amor a uma pessoa, amor a uma criança. Porque a minha felici-dade é fazer as outras pessoas mais felizes. Isso já basta pra mim. Há um tempo eu me encontrei na rua com um senhor, ele devia ter uns 60 anos, e ele me disse que eu estava ainda igual. Mas eu não o conhecia. Então ele disse que eu tinha feito o seu enxoval. E ele me contou que já era avô, isso bastou para mim, foi uma grande alegria.

“Filhos do coração devo ter cerca de cem.

Quando falo em filho do coração quero dizer que é quando temos amor a

uma pessoa, amor a uma criança”.

Integração - A senhora começou a fazer os enxovais com que idade?

Dileta - Eu devia ter uns 40 anos quando comecei esse trabalho vo-luntário. Eu fazia enxoval com tecido, tudo na máquina. A minha máquina tem 70 anos. Eu costurei até o ano passado.

Integração - A senhora pensava

estada em Porto Alegre, estive no Centro Espírita Allan Kardec para ou-vir uma palestra. Fiquei encantada. Naquela época, os padres rezavam a missa em Latim, de costas para os fiéis. As missas e os padres evoluíram bastante daquela época até hoje, isso me deixa muito feliz. Mas não é a religião que nos salva, se você não respeitar o próximo, não adianta nada. O inferno e o paraíso estão den-tro de nós, basta sabermos escolher o caminho. Disseram para Chico Xavier que cada dia nós devíamos escrever nosso diário. Ele respondeu dizendo que devíamos escrever nosso diário a cada minuto, porque num minuto tu podes matar uma pessoa, não só com arma, mas com a língua também.

Integração - Como a senhora interpreta sobre a ótica espírita o fato de nunca ter gerado um filho no próprio ventre?

Dileta - Costumo dizer que quem tem filho é uma pessoa rica, abenço-ada em receber alguém que vai lhe dar amor e carinho. Desde o início, a mulher tem que aceitar o filho. A partir do momento em que está no ventre a mãe tem que aceitá-lo e amá-lo. Caso contrário, quando fores do lado de lá Deus vai dizer: - o que fizestes do filho que confiei sobre tua guarda? Eu vou contar um caso ocor-rido no Centro Espírita Allan Kardec. Uma mulher entrou em desespero e chorando muito, contou que seu filho de 20 anos nunca tinha a chamado de mãe. O médium foi até a sala, se con-centrou e recebeu uma mensagem de um guia espiritual, segundo a qual o rapaz nunca a havia chamado de mãe porque desde na gravidez a mulher o rejeitava. Ela dizia que não queria o filho e nem a gravidez e o menino ouvia tudo. Desde que a criança está no ventre ele nos ouve, é por isso que temos que dar amor desde o início.

Integração - Ser mãe é uma missão?

Dileta - É uma missão sagrada, a mais sagrada que tem no mundo. “Quando eu nasci todo mundo ria e eu chorava, agora eu morri, todo mundo chora e eu estou rindo”. Li esta afirmação e ela me marcou. Penso que o início do processo da respira-ção fora do útero deve ser doloroso.

Integração - Onde moram seus filhos?

Angelina - Um mora em Bento Gonçalves, Alexandre, outro em Ca-xias do Sul e dois em São Paulo. Após o falecimento de meu marido, fiquei morando sozinha na minha casa em Caxias. Minha filha que está em São Paulo queria que eu fosse morar com ela, mas lá é muito quente, eu não conseguiria morar lá, se eu ficasse lá com certeza eu adoeceria.

Integração - A senhora não quis ir morar com nenhum de seus filhos?

Angelina - Não. Todos eles tem seus compromissos, suas casas. Não quero incomodá-los. Todos os do-mingos o meu filho que mora aqui vem me buscar para almoçarmos juntos. Os outros também me visitam bastante.

Integração - A senhora não acha ruim ter criado os quatro filhos e ago-ra não estar com nenhum deles?

Angelina - Não, se eles estão feli-zes eu também estou. E tenho certeza que são felizes, coração de mãe não se engana.

“...se eles estão felizes eu também estou”.

Integração - Nessa experiência de ter quatro filhos, o que a senhora achou melhor, qual foi a principal realização?

Angelina - Foi tudo muito bom. Eles sempre foram muito saudáveis. Prestava muita atenção neles. Meu marido e eu passamos a eles a impor-tância de serem pessoas responsá-veis, amorosas. Prestávamos atenção em seus deveres escolares para ver se faziam tudo corretamente. Eles nunca foram de brigar entre eles.

Integração - Como a senhora define ser mãe?

Angelina - Ser mãe acima de tudo é amar o seu filho ao máximo. É prepará-lo para a vida, para que cresça sabendo se defender dos obs-táculos que surgirem.

Irene Maronese Silver, 84 anos. Um filho biológico.

Integração - A senhora chegou a ter filhos?

Dileta - Não, não consegui en-gravidar. Casei com um viúvo, aos 30 anos. Fiz tratamento durante um ano, mas não deu certo. Queria adotar um, mas meu marido não aceitou. Eu adorava criança, quando via uma mãe com o filho no colo me perguntava por que ela tinha e eu não. Vendo mi-nha frustação em relação à situação

do tinha 20 anos, fui submetida a uma operação que me deixou estéril. Mas eu criei uma sobrinha, que é minha fi-lha de coração. Hoje ela está morando em Tramandaí.

Integração - A senhora começou a criá-la com que idade e por quê?

Dulce - Ela tinha 4 anos. A minha irmã, que era muito pobre, teve mui-tos filhos. Aí, ela me deu a menina para cuidar. Ela sempre soube que era minha sobrinha. Quando dava, levava ela para visitar os pais e os irmãos. Ela me chama de madrinha. Meu compa-nheiro ajudou a criar.

“Eu fico mais no meu quarto, durmo, choroum pouco. Choro de

saudade da minha casa, das minhas coisas, do

meu passado”.

Integração - A senhora gostaria de morar com ela?

Dulce - Eu não posso morar com ela, porque estou com problema na perna. Não consigo caminhar direito. Ela vem me visitar seguido. Gosto da-qui, estou acostumada a viver aqui.

“Acabamos vivendode lembranças”.

Integração - Do que a senhora mais gosta no Lar do Ancião?

Dulce - Da comida, das enfermei-ras que são bem atenciosas, das cozi-nheiras, do pessoal da limpeza, todos são excepcionais. Eu fico mais no meu quarto, durmo, choro um pouco. Choro de saudade da minha casa, das minhas coisas, do meu passado. E eu me lembro de tudo. Do meu tempo de menina. Quando ficamos velhos as coisas começam a voltar. Acabamos vivendo de lembranças.

Integração - A senhora está com 89 anos e bem lúcida, lê bastante?

Dulce - Eu sou analfabeta, fui criada com leite de cabrita, talvez tenha sido o leite que tenha me feito bem, muita gente dá para crianças esse leite e dizem que faz bem. Eu não pude estudar, porque tive que trabalhar.

“É sempre bom podermos criar uma

criança, mesmo sabendo que na velhice

poderemos ficar sozinhos”.

Integração - A senhora criou uma criança e agora diz sentir o peso da solidão. Como aceita isso?

Dulce - É sempre bom podermos criar uma criança, mesmo sabendo que na velhice poderemos ficar so-zinhos.

Integração - A senhora não con-seguiu ter filhos biológicos?

Dulce - Infelizmente, não. Quan-

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Dulce Rodrigues, 89 anos. Uma filha adotiva.

Angelina Lucila D. Streb, 89 anos. Quatro filhos biológicos.

Dileta Orsatto Tramontina, 94 anos. Nenhum filho biológico.

Kátia Bortolini

Por Kátia Bortolini e Rodrigo De Marco

E

Histórias e memórias sobre maternidade de mulheres que residem no Lar do Ancião

Irene, Angelina, Dileta e Dulce

Integração - A senhora teve filhos?

Irene - Sim, dois. O primeiro morreu logo após o parto, não che-guei nem a vê-lo. Depois de uns anos engravidei novamente, e tive a graça de Deus de ter dado a vida a um menino saudável. Hoje, ele está com 50 anos.

Integração - Quantos anos a senhora tinha quando teve o seu filho?

Irene - Eu estava com 34 anos.

Integração - Para a senhora, o que foi o melhor da maternidade?

Irene - Foi ter o privilégio de criá-lo, de ter cuidado muito bem dele, de o ter protegido. Ele sempre me deu muita alegria. Eu cuidava da casa, dele, lavava sua roupinha, de-pois ele começou a ir para o colégio, meu marido e eu examinávamos os temas dele.

Integração - Pela sua experiên-cia, o que faz diferença na criação de uma criança?

Irene - Com certeza o amor, o carinho e a boa alimentação, que refletirão em saúde.

Integração - A senhora nunca pensou em morar com ele?

Irene - Não, nunca pensei nessa hipótese, cada um tem a sua vida. O

em vir para o Lar do Ancião?Dileta - Não. Eu nunca pensei em

vir parar aqui. Queria morrer na minha casa. Mas adoeci e não encontrei uma senhora que ficasse de dia e de noite comigo. Então vim para cá e acabei gostando, achei bonito, por estar próximo à natureza. Gosto muito de terra, de árvores. Cheguei pensando em experimentar e fui ficando. Faz um ano que estou aqui e estou gos-tando.

“Eu nunca pensei em vir parar aqui. Queria

morrer na minha casa. Mas adoeci e não

encontrei uma senhora que ficasse de dia e de

noite comigo”.

Integração - A senhora trabalha-va fora ou era dona de casa?

Dileta - Até os 28 anos, fui traba-lhadora rural. Depois, meu irmão veio morar em Bento e eu vim junto. Abri-mos um bar na frente da Igreja Santo Antônio. Trabalhei nesse bar, depois em armazém, em hotel, em lancheria. Foram 30 anos trabalhando fora. Eu gostava muito de costurar também. De fato, eu trabalhei até os 85 anos.

Integração - A senhora também atuava no Centro Espírita Padre Irmão Joaquim Cacique de Barros?

Dileta - Sim, eu subi aquela es-cada durante 53 anos. Fui diretora durante sete anos.

Integração - Como foi que a senhora passou a se interessar pelo Espiritismo?

Dileta - Numa ocasião, numa

Elas são relatadas por quatro senhoras com mais de 80 anos

m homenagem ao Dia das Mães, neste ano, comemorado em 13 de maio, a entrevista da sobrecapa da edição de maio do Jornal Integração da Serra é com quatro residentes no Lar do Ancião,

de Bento Gonçalves, todas com mais de 80 anos. São elas: Irene, Dileta, Angelina e Dulce. Irene tem um filho biológico. Dileta tem mais de cem “filhos do coração”. Angelina tem quatro filhos biológicos e Dulce tem uma filha adotiva. Em comum, têm a alegria, vontade de viver e saudades das casas onde residiam.

Donas de suas histórias, elas fizeram cada momento de suas vidas valerem a pena. Elas nos deixam como lição a certeza de que se fizer por merecer, amando ao próximo, envelheceremos lúcidos e com saúde. Como ensinou dona Dileta: “se não respeitar o próximo, de nada adianta rezar”.

meu filho vem me ver todos os sá-bados, mas eu não moraria com ele, porque não gostaria de incomodá-lo, e eu também não me sentiria bem.

Integração - A senhora tem netos?

Irene - Não, ele não teve filhos no primeiro casamento. Agora, ele está namorando. Quem sabe desse novo relacionamento eu ganhe um neto, pode acontecer.

Integração - A senhora se reali-zou com a maternidade?

Irene - Sim, com certeza, hoje ele é tudo que eu tenho. E foi sofrido para tê-lo, tive que fazer um trata-mento, então, tenho que agradecer a Deus por ter me dado este filho maravilhoso.

“...O meu filho é muito bonito, para mim ele é o rapaz mais lindo do

mundo...”

Integração - Muitas criticam filhos ou outros familiares que dei-xam parentes idosos residir no Lar do Ancião. Afirmam que o idoso se sentirá abandonado. A senhora se sente assim?

Irene - Não, porque toda hora ele vem me visitar. Ele compra tudo pra mim, roupa, perfume, até mesmo o batom. Não posso me queixar de nada. E o meu filho é muito bonito, para mim ele é o rapaz mais lindo do mundo, todo mundo adora estar perto dele. A coisa mais linda que podemos ter é um filho.

Integração - A senhora gosta de morar no Lar do Ancião?

Irene - Gosto bastante, mas não esqueço a minha casa. Na nossa casa é diferente. Nós temos as nossas coi-sas, é natural sentirmos falta. Mas, por outro lado, aqui eu estou cheia de amigos, bem melhor do que estar sozinha em minha casa.

“...aqui eu estou cheia de amigos, bem melhor do que estar sozinha em

minha casa”.

Integração - O que a senhora mais gosta de fazer aqui no Lar?

Irene - Eu gosto muito de ler, é o que mais faço. E a leitura é a melhor receita para uma mente saudável, para ficarmos bem conosco. O melhor esporte para a mente é a leitura. Eu sofro de insônia, durmo muito pou-co de noite. Essas horas, aproveito para ler.

meu marido sugeriu que, de alguma forma, eu ajudasse crianças. Gostei da ideia e comecei a fazer enxovais para recém-nascidos em famílias de baixa renda. Fazia desde fraldas e babeiros até casaquinhos e meias.

Integração - Quantos enxovais a senhora fez?

Dileta - Foram muitos. Perdi até a conta. Filhos do coração devo ter cerca de cem. Quando falo em filho do coração quero dizer que é quando temos amor a uma pessoa, amor a uma criança. Porque a minha felici-dade é fazer as outras pessoas mais felizes. Isso já basta pra mim. Há um tempo eu me encontrei na rua com um senhor, ele devia ter uns 60 anos, e ele me disse que eu estava ainda igual. Mas eu não o conhecia. Então ele disse que eu tinha feito o seu enxoval. E ele me contou que já era avô, isso bastou para mim, foi uma grande alegria.

“Filhos do coração devo ter cerca de cem.

Quando falo em filho do coração quero dizer que é quando temos amor a

uma pessoa, amor a uma criança”.

Integração - A senhora começou a fazer os enxovais com que idade?

Dileta - Eu devia ter uns 40 anos quando comecei esse trabalho vo-luntário. Eu fazia enxoval com tecido, tudo na máquina. A minha máquina tem 70 anos. Eu costurei até o ano passado.

Integração - A senhora pensava

estada em Porto Alegre, estive no Centro Espírita Allan Kardec para ou-vir uma palestra. Fiquei encantada. Naquela época, os padres rezavam a missa em Latim, de costas para os fiéis. As missas e os padres evoluíram bastante daquela época até hoje, isso me deixa muito feliz. Mas não é a religião que nos salva, se você não respeitar o próximo, não adianta nada. O inferno e o paraíso estão den-tro de nós, basta sabermos escolher o caminho. Disseram para Chico Xavier que cada dia nós devíamos escrever nosso diário. Ele respondeu dizendo que devíamos escrever nosso diário a cada minuto, porque num minuto tu podes matar uma pessoa, não só com arma, mas com a língua também.

Integração - Como a senhora interpreta sobre a ótica espírita o fato de nunca ter gerado um filho no próprio ventre?

Dileta - Costumo dizer que quem tem filho é uma pessoa rica, abenço-ada em receber alguém que vai lhe dar amor e carinho. Desde o início, a mulher tem que aceitar o filho. A partir do momento em que está no ventre a mãe tem que aceitá-lo e amá-lo. Caso contrário, quando fores do lado de lá Deus vai dizer: - o que fizestes do filho que confiei sobre tua guarda? Eu vou contar um caso ocor-rido no Centro Espírita Allan Kardec. Uma mulher entrou em desespero e chorando muito, contou que seu filho de 20 anos nunca tinha a chamado de mãe. O médium foi até a sala, se con-centrou e recebeu uma mensagem de um guia espiritual, segundo a qual o rapaz nunca a havia chamado de mãe porque desde na gravidez a mulher o rejeitava. Ela dizia que não queria o filho e nem a gravidez e o menino ouvia tudo. Desde que a criança está no ventre ele nos ouve, é por isso que temos que dar amor desde o início.

Integração - Ser mãe é uma missão?

Dileta - É uma missão sagrada, a mais sagrada que tem no mundo. “Quando eu nasci todo mundo ria e eu chorava, agora eu morri, todo mundo chora e eu estou rindo”. Li esta afirmação e ela me marcou. Penso que o início do processo da respira-ção fora do útero deve ser doloroso.

Integração - Onde moram seus filhos?

Angelina - Um mora em Bento Gonçalves, Alexandre, outro em Ca-xias do Sul e dois em São Paulo. Após o falecimento de meu marido, fiquei morando sozinha na minha casa em Caxias. Minha filha que está em São Paulo queria que eu fosse morar com ela, mas lá é muito quente, eu não conseguiria morar lá, se eu ficasse lá com certeza eu adoeceria.

Integração - A senhora não quis ir morar com nenhum de seus filhos?

Angelina - Não. Todos eles tem seus compromissos, suas casas. Não quero incomodá-los. Todos os do-mingos o meu filho que mora aqui vem me buscar para almoçarmos juntos. Os outros também me visitam bastante.

Integração - A senhora não acha ruim ter criado os quatro filhos e ago-ra não estar com nenhum deles?

Angelina - Não, se eles estão feli-zes eu também estou. E tenho certeza que são felizes, coração de mãe não se engana.

“...se eles estão felizes eu também estou”.

Integração - Nessa experiência de ter quatro filhos, o que a senhora achou melhor, qual foi a principal realização?

Angelina - Foi tudo muito bom. Eles sempre foram muito saudáveis. Prestava muita atenção neles. Meu marido e eu passamos a eles a impor-tância de serem pessoas responsá-veis, amorosas. Prestávamos atenção em seus deveres escolares para ver se faziam tudo corretamente. Eles nunca foram de brigar entre eles.

Integração - Como a senhora define ser mãe?

Angelina - Ser mãe acima de tudo é amar o seu filho ao máximo. É prepará-lo para a vida, para que cresça sabendo se defender dos obs-táculos que surgirem.

Irene Maronese Silver, 84 anos. Um filho biológico.

Integração - A senhora chegou a ter filhos?

Dileta - Não, não consegui en-gravidar. Casei com um viúvo, aos 30 anos. Fiz tratamento durante um ano, mas não deu certo. Queria adotar um, mas meu marido não aceitou. Eu adorava criança, quando via uma mãe com o filho no colo me perguntava por que ela tinha e eu não. Vendo mi-nha frustação em relação à situação

do tinha 20 anos, fui submetida a uma operação que me deixou estéril. Mas eu criei uma sobrinha, que é minha fi-lha de coração. Hoje ela está morando em Tramandaí.

Integração - A senhora começou a criá-la com que idade e por quê?

Dulce - Ela tinha 4 anos. A minha irmã, que era muito pobre, teve mui-tos filhos. Aí, ela me deu a menina para cuidar. Ela sempre soube que era minha sobrinha. Quando dava, levava ela para visitar os pais e os irmãos. Ela me chama de madrinha. Meu compa-nheiro ajudou a criar.

“Eu fico mais no meu quarto, durmo, choroum pouco. Choro de

saudade da minha casa, das minhas coisas, do

meu passado”.

Integração - A senhora gostaria de morar com ela?

Dulce - Eu não posso morar com ela, porque estou com problema na perna. Não consigo caminhar direito. Ela vem me visitar seguido. Gosto da-qui, estou acostumada a viver aqui.

“Acabamos vivendode lembranças”.

Integração - Do que a senhora mais gosta no Lar do Ancião?

Dulce - Da comida, das enfermei-ras que são bem atenciosas, das cozi-nheiras, do pessoal da limpeza, todos são excepcionais. Eu fico mais no meu quarto, durmo, choro um pouco. Choro de saudade da minha casa, das minhas coisas, do meu passado. E eu me lembro de tudo. Do meu tempo de menina. Quando ficamos velhos as coisas começam a voltar. Acabamos vivendo de lembranças.

Integração - A senhora está com 89 anos e bem lúcida, lê bastante?

Dulce - Eu sou analfabeta, fui criada com leite de cabrita, talvez tenha sido o leite que tenha me feito bem, muita gente dá para crianças esse leite e dizem que faz bem. Eu não pude estudar, porque tive que trabalhar.

“É sempre bom podermos criar uma

criança, mesmo sabendo que na velhice

poderemos ficar sozinhos”.

Integração - A senhora criou uma criança e agora diz sentir o peso da solidão. Como aceita isso?

Dulce - É sempre bom podermos criar uma criança, mesmo sabendo que na velhice poderemos ficar so-zinhos.

Integração - A senhora não con-seguiu ter filhos biológicos?

Dulce - Infelizmente, não. Quan-

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A 27ª Feira do Livro de Bento Gonçalves ocorrerá de 9 a 20 de maio na Praça Centenário, confirmando o local como ideal para o evento.

Com o tema Literatura e Cinema, a feira irá desenvolver atividades liga-das à área como debates e exibição

Praça Centenário agora é palco oficialFeira do Livro deste ano acontecerá no local, de 9 a 20 de maio, com 21 livrarias

Praça Centenário, que em 2011 passou a sediar o evento

de documentários em um espaço específico.

A promoção também será mar-cada por apresentações de danças e de curtas, contações de histórias, oficinas literárias e acústicos, entre outras manifestações culturais.

Este ano o patrono do evento é o músico e escritor Gabriel O Pensador. O artista começou sua carreira literá-ria em 2001 com o livro autobiográ-fico Diário Noturno, quatro anos mais tarde lançou Um Garoto Chamado Rorberto, sobre bullying, que ganhou em 2006 o prêmio Jabuti de melhor livro infantil.

Na solenidade de abertura, às 17 horas do dia 9 de maio, o patrono Gabriel O Pensador e a entidade Amiga do Livro 2012, Colégio Marista Aparecida, serão homenageados no palco da feira.

O coordenador da Biblioteca Pública Castro Alves, Pedro Júnior da Fontoura, estima que o público deste ano será superior ao de 2011, uma vez que a feira já é um evento consagra-do no calendário do município. Ele acrescenta que, além disso, a praça é o cenário ideal para abrigar várias manifestações culturais, voltadas aos mais variados públicos.

Escritores Confirmados Caio Ritter, Cíntia Moscovich,

Jorge Braga, Chistina Dias, Hermes Bernardi Jr., Paulo Bocca, Marcelo Spalding, Celso Sisto, Léia Cassol, Marô Barbieri, Helô Bacichette, Ale-xandre Brito, Walmor Santos, Mario Pirata, Sergio Napp, Uili Bergamin, Tabajara Ruas, José Clemente Po-zenato, Gabriel, O Pensador, Izabel Bellini Zielinski, Carlos Omar Villela Gomes, Pirisca Grecco, Adeilson Salles, Charles Kiefer, Debora Jardin, Maria Cristina Dornelles Trois, Susana Peres, Edgardo Muscarelli, Fernando Saldanha e Rosane Castro.

Ambientes paralelosCafé da Feira, espaços Mais Lei-

tura, Amigo do Livro Colégio Marista Aparecida e Leitura em Movimento, Museu na Feira, Telecentro Municipal, palco principal, Sala de Imprensa. O evento contará com a participação de 21 livrarias, além do espaço para troca de livros usados.

PromoçãoA feira é promovida pela prefeitu-

ra, Fundação Casa das Artes e Secre-taria de Cultura, com coordenação da Biblioteca Pública Castro Alves.

Divulgação

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ANO 10 | Nº 131 | ABRIL | MAIO 2012 | www.integracaodaserra.com.brDistribuiçãoGRATUITA

Editorial

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Página 06

Caça às bruxas

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Na vida tudo passa. Fica apenas o amor que se semeia. Esta é a lição que reaprendemos entrevistando quatro senhoras residentes no Lar do Ancião para a sobrecapa. Mas, em ano de eleições municipais, infelizmente, o que se vê é muito ódio semeado. A maioria dos políticos, nesse período, adota posturas ainda mais nocivas. O que interessa é denegrir a imagem da concorrência, custe o que custar. Tudo pela busca ou pela manutenção do poder. Em Bento Gonçalves foi dada a largada à caça as bruxas com o caso Gabriel O Pensador. Não vamos de-fender aqui nem A, nem B. Mas, uma coisa é certa, a polêmica foi provocada por questões políticas e financeiras, e não por ética e cuidados com o dinheiro público. Para a arrecadação da prefeitura de Bento Gonçalves, R$ 170 mil não é muito dinheiro.

Informações de bastidores garan-

tem que disseminadores da polêmica pediram a prefeitura um valor bem su-perior e este para a implementação de um projeto embasado em palestras em escolas. A recusa do projeto motivou a troca radical de postura em relação ao poder público municipal.

Além disso, no nosso entender, a literatura tem muito a ver com música. Todas as artes, assim como todas as pessoas , são interligadas. Bento Gon-çalves é dez em muitos quesitos, entre eles empreendedorismo. Mas, deixa a desejar em relação a manifestações culturais. Nessa área, o diferente tende a ser rechaçado.

Ainda bem que está ficando cada vez mais fácil viajar. Quem sabe assim, em médio prazo, muitos retrógrados de plantão vejam que o mundo não se resume a área do município e que as diferenças não ameaçam. Comple-mentam.

ESPECIAL

MÃES Páginas 13, 14 e 15Mercado de trabalho de Bento atrai estrangeiros

Sindicato dos Trabalhadores Rurais comemorou 50 anos

inaugurando subsede em Monte Belo do Sul

Página 03

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02 Jornal Integração da Serra | 02 de maio de 2012Opinião

Os artigos publicados com assinatura são

de inteira responsabilidade do autor

e não traduzem, necessariamente, a opinião

do Jornal. Suas publicações obedecem ao

propósito de refletir as diversas tendências

e estimular o debate dos problemas de in-

teresse da sociedade. Por razões de clareza

ou espaço, os e-mails poderão ser publicados

resumidamente.

Colaboradores e Colunistas: Rodrigo De Marco, Janete Nodari,Ernani Cousandier, Simone Serafini, Paulo Capoani, Breno Marzola, Thompsson Didoné, Aldacir Pancotto, Marta Barbosa, Silvio dos Santos, Cristiane Grohe, Márcia Spies,Sinval Gatto Jr

Endereço: Rua Refatti, 101 - Maria Goretti - Bento Gonçalves - RS

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JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRAPeriodicidade: MensalTiragem: 12.000 exemplaresCirculação: Bento Gonçalves, Santa Tereza, Monte Belo do Sul,

Pinto Bandeira, São Pedro, Vale dos Vinhedos, São Valentim, Tuiuty e Faria Lemos.

Propriedade: Empresa Jornalística Integração da Serra Ltda.Diretora e Jornalista responsável: Kátia Bortolini - MTB 8374Área Comercial: Moacyr RigattiAdministrativo: Bruna Barbieri

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A pílula da verdadeSimone M. SerafiniAdvogada | OAB 32072/RS

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Comentários, sugestões, críticas: [email protected]: Jornal Integração da Serra

Fiquei pasma ao ler a matéria sobre o atendimento do SAMU. Como eles podem alegar por telefone se o caso é ou não de urgência? Eles conseguem, talvez por “osmose”, sentir a dor da pessoa que está do outro lado? A burocracia está cada vez maior e a eficiência cada vez menor!Mônica Lovera – via email

Com toda certeza um dos mais conceituados meios de informação da serra.Rosano Stefani – via facebook

Em nome da diretoria e do Clube Esportivo Bento Gonçalves, quero agradecer a oportunidade de divulgar as ações, os planos, as nossas angústias, expectativas e dificuldades no dia a dia da gestão. A repercussão da reportagem e das carica-turas da sobrecapa da edição 130 março/abril 2012, foi muito positiva, pela qual somos imensamente gratos à Kátia Bortolini e toda a sua equipe.Parabéns pelo trabalho de qualidade!Luis Delano Oselame - Presidente - via email

A paisagem de outono já é linda por si só. Imagine então mesclar estra-das sinuosas, plátanos amarelecidos e uma cascata? Esse caminho leva-nos a Pinto Bandeira. É na estrada para essa localidade, no quilômetro 4, que estacionamos para desfrutar do acon-chego de uma pousada com vinícola e restaurante. É a Casa Fornasier.

Nosso descanso está garantido pelo clima de montanha, o silêncio e

TurismoPor Janete Nodari

Um lugar na montanhaa hospitalidade dos proprietários da casa. O fogão a lenha e a lareira são um convite para as delícias do inverno na Serra Gaúcha. O café da manhã servi-do no salão de pedra com vista para a cascata tem o gostinho das geléias da colônia e do mel.

Uma caminhada ao sol de abril renova os ares daquela terra já conhe-cida pelo seu terroir único. E por seus vinhos de montanha.

Divulgação

Imagine um político em cadeia nacional, no horário da novela, dizendo somente a verdade. Revelando escan-caradamente, todas as mentiras e as sujeiras suas, dos seus seguidores e do seu partido.

Ele diria, com lágrimas nos olhos, que odeia o povão, que se elegeu para enriquecer as nossas custas, para dar emprego para parentes e amigos, para usar o dinheiro público em benefício próprio.

Encerraria o discurso nos chaman-do de otários e dizendo que temos mais que nos ralar porque não sabemos vo-tar e temos memória fraca. Isto seria um sonho, onde este político teria tomado a pílula da verdade.

Nada choca mais que a verdade. Ela anda nua, sem adornos ou máscaras.

Na maior parte das vezes, temos que mentir para conseguir viver, manter relações, para conviver em sociedade, em nosso trabalho. Sorrir quando nossa vontade é furar os olhos de alguém, calar quando somos injustiçados, fin-gir que não vemos as coisas erradas que acontecem a nossa volta. Mentir e omitir.

A sinceridade deixa as pessoas sem ação, destrói quem quer se enganar. A verdade deixa as pessoas perplexas. Experimente dizer para seu marido/esposa: Eu já te traí; Eu não te amo mais; Você está gorda: Sua mãe é uma mala; Casei por medo da solidão ou por dinheiro; Não separo para não perder minha vida boa. Nossa, haverá uma

guerra, o mundo desabará sobre sua cabeça. Temos que mentir. Mentimos e ouvimos mentiras todos os dias.

Penso que dizer a verdade, mesmo que doa, ainda é a melhor forma de viver. A dor aguda da verdade é melhor que a dor crônica de uma mentira. Nada como poder olhar firme no olho de quem quer que seja e dizer exatamente o que se sente. Poucos amigos ficarão, romances terminarão, inimigos serão criados, mas o sabor de viver dizendo a verdade ou um simples ‘não sei’, vale correr todos os riscos.

Expor-se sem usar o photoshop da falsidade tem um preço caro. Assim mesmo, vale a pena. O mentiroso tem sempre dois trabalhos: o de mentir e o de sustentar a mentira. Só a verdade não muda com o passar do tempo.

Mas o pior é quando mentimos para nós mesmos. Quando tentamos enganar nossos verdadeiros sentimen-tos e vontades. A vida é breve. Não vale a pena. E como disse o mestre Renato Russo, em sua música:

“...Quantas chances desperdicei quando o que eu mais queria era provar pra todo o mundo que eu não precisava provar nada pra ninguém... fiz questão de esquecer que mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira...”

*Mande suas dúvidas ou sugestões para: [email protected].

Casa Fornasier, em Pinto Bandeira

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0302 de maio de 2012 | Jornal Integração da Serra Evento

Cerca de 800 pessoas, entre au-toridades, convidados e associados prestigiaram, no último dia 25 de abril, os festejos comemorativos aos 50 anos do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bento Gonçalves, com extensão de base nos municípios de Monte Belo do Sul e Santa Tereza, fundado em 5 de abril de 1962. O evento, promovido em Monte Belo do Sul, iniciou às 17 horas, com celebração de missa na Igreja Matriz São Francisco de Assis. Prosseguiu às 18h30min com a inau-guração da subsede da extensão de base do sindicato no município, situ-ada no centro, na rua Arthur Beltrame, 353, com 130 metros quadrados de área construída, em terreno cedido pela prefeitura.

No local, além do escritório da entidade, está funcionando o posto

Em 5 de abril de 1962, um grupo de 48 pessoas, liderado por Arcy Valduga e vinculado a Juventude Agrária Católica (JAC), se reuniu para fundar o que é hoje o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul e Santa Tereza. A primeira eleição, com posse da nova diretoria, aconteceu no dia 6 de setembro de 1962, ficando a presidência a cargo de Arcy Valduga, a secretaria com Antoninho Romano Giordani e a tesouraria com Sérgio Brandelli. O Conselho Fiscal contou com o trabalho de Ancelino De Bacco, Valdir Carraro e Vanildo Lazaratto. Na mesma data, um grupo ligado a Frente Agrária Gaúcha (FAG), liderado por Arlindo Onório Zandonai, fundou o Sindicato dos Pequenos Proprietários Rurais. Em maio de 1964, a sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, que estava localizada no auditório da igreja Santo Antônio, foi transferida para o prédio do Círculo Operário.

Em 23 de outubro de 1966, aconte-ceu a fusão do Sindicato dos Trabalha-dores Rurais de Bento Gonçalves e do Sindicato dos Pequenos Proprietários Rurais de Bento Gonçalves, em função de exigência do Governo Federal, feita através da Portaria Ministerial nº 71, de 02 de fevereiro de 1965, que determina-va a existência de só sindicato represen-tativo dos agricultores por município.

Ênio Stello

Atual diretoria da entidade

Subsede de Monte Belo do Sul, inaugurada no último dia 25 de abril

Presidente Inês Fagherazzi, ex-presidentes e representantes dos já falecidos

Sindicato dos Trabalhadores Rurais comemorou 50 anosEvento em Monte Belo do Sul, foi marcado por

inauguração de subsede e homenagens

Kátia Bortolini

da Emater de Monte Belo do Sul. Após, o evento continuou com jantar festivo no salão da comunidade Santo Isidoro, antecedido pelas entregas de uma pla-ca e da Medalha Padre José Ferlin, aos ex-Presidentes da entidade. Os faleci-dos foram representados pelas esposas. Vamir José Villa, que se pronunciou em nome dos ex-Presidentes, ressaltou as conquistas das trabalhadoras rurais na última década. Entre elas, o reconhe-cimento da profissão de trabalhadora rural para as mulheres e o direito à apo-sentadoria aos 55 anos. O empresário Volnei Pértile também recebeu uma homenagem pelos inúmeros serviços e benefícios prestados à entidade no decorrer de sua história. A festa en-cerrou com sorteio de prêmios e baile animado pelo grupo monte-belense Ragazzi Dei Monti.

Kátia Bortolini

HistóriaNo dia 20 de agosto de 1967, foi decidido em assembléia que a entidade se filiaria a Federação Estadual dos Trabalhadores na Agricultura (FETAG). Em 21 de agosto de 1969, foi aprovada a reforma do estatuto da entidade.

Sede própriaEm 11 de maio de 1974, foi autoriza-

do em Assembleia o recebimento de área de terra da Associação Rural, situada na rua Góis Monteiro, bairro São Francisco, para a construção da sede própria do Sindicato. Em 27 de junho de 1976, foi aprovado o início da construção da sede e constituída comissão de acompanha-mento das obras, concluídas em 1978. A sede do Sindicato conta com 712 metros quadrados de área construída, entre três pisos. No decorrer de 2004, a sede da entidade passou por várias reformas. Foi construído um salão de festas, com capacidade para 60 pessoas e instituído um laboratório de informática, com ca-pacidade para 18 pessoas. Também foi investido em reformas de seis banheiros, da garagem, da secretaria e do terceiro andar, com a implementação de duas salas de reuniões.

Após 40 anos presidido por ho-mens, em 2002 tomou posse a primeira presidente mulher, que até hoje está no comando da entidade, a agricultora Inês Fagherazzi.

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04 Jornal Integração da Serra | 02 de maio de 2012Geral

Poda de limpeza e tratamento de inverno Aldacir H. PancottoTécnico ASCAR/RS - EMATER - Monte Belo do Sul

PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO - PMDBDIRETÓRIO MUNICIPAL - PINTO BANDEIRA - RIO GRANDE DO SUL

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Pelo presente Edital de Convocação, a comissão provisória do PARTIDO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO DE PINTO BANDEIRA, CONVOCA todos seus filiados com direito a voto, para a CONVENÇÃO MUNICIPAL a ser realizada em 08 de maio de 2012, nas dependências do Salão da Comunidade de São Pedro, localizado na Linha 28, nesse município de Pinto Bandeira, com inicio às 18 horas e término às 22 horas, para deliberar sobre a seguinte:

ORDEM DO DIAa) Eleição dos Membros titulares e suplentes do Diretório Municipal;b) Eleição dos Membros titulares e suplentes do Conselho de Ética e Disciplina Partidária;c) Eleição do (s) Delegado (s)à Convenção Estadual, titular (es) e suplente (s);d) Eleição pelo Diretório Municipal eleito, Membros Tirulares e Suplentes da Comissão Executiva

Municipal e do Conselho Fiscal.Pinto Bandeira, 23 de abril de 2012

Larrí Tarcísio Spadari - Presidente do PMDB

À noite, em meu quarto, olho as estrelas e não encontro o brilho de outrora. Tento dormir e não consigo. Meus pensamentos voam tentando achar uma explicação e não consigo encontrar. A angústia sufoca o meu coração. Lágrimas rolam e não con-seguem aliviar o peso da minha alma. E eu continuo a te procurar em cada esquina da vida, mas em nenhuma delas você está...Sim, em muitos momentos da vida, alguém especial tem que partir antes de nós. E fica a pergunta: “Como continuar? “A dor é forte demais e a vontade de desistir persiste. Porém, podemos e devemos continuar. Se o sorriso de outrora não pode mais ser visto, procuremos encontrá-lo na alegria expressada no rosto de uma criança carente que acabamos de auxiliar.Se as mãos não podem mais ser tocadas, levemos o calor de um abraço sincero a quem passa por grandes sofrimentos. Se a música não pode mais ser dançada, es-palhemos a melodia entre os enfermos de um hospital. Se a voz não pode mais ser ouvida, procuremos semear palavras de esperança por onde andarmos.Se as estrelas não têm o mesmo brilho de outrora, nos esforcemos em iluminar o caminho daqueles que se encontram entre as trevas.Se não podemos mais oferecer flores, trabalhemos para florir todos os jardins do mundo. Se a luz parece ter ido embora, procuremos suavizar a escuridão que reina em tantos lares necessitados.Se o riso se foi, procuremos trazer alegria para quem está desanimado diante de tantos obstáculos. Se o sol deixou de brilhar, transformemo-nos em um farol para iluminar o caminho de quem se encontra perdido. Se a ausência parece machucar o nosso coração, procuremos levar esperança a quem deixou de acreditar.Se os encontros perderam a sua graça, procuremos entender o milagre que podemos realizar quando estendemos a mão a quem está caído.Se o físico se foi, o espírito ainda vive e sente. Devemos acreditar que o reencontro está marcado. Sim, devemos continuar. Devemos sentir saudades sim, mas jamais tristeza.Devemos preencher o vazio que sentimos com gestos de amor. Porque só o amor é capaz de grandes transformações. Só o amor rompe todas as barreiras. Só o amor cala as nossas feridas. E só o amor nos leva a crer que não importa as perdas que a vida nos impõe, devemos sempre continuar...

Teus amados e saudosos filhos, Simone e Sandro e o neto Lorenzo convidam demais familiares e amigos para a missa de 3º ano defalecimento, que será celebrada, às 18 horas, do dia 11 de

maio, na Igreja Matriz Cristo Rei.

Móveis usados, em ótimo estado de conservação, para loja de roupas: vários expositores com porta cabide, expositores de vitrine, balcões com dois tampos de vidro, balcão de madeira com gavetas e prateleira (atendimento/caixa), 5 manequins, expositor para camisas e vestiário em geral, estrado para instalação de vitrine. R$3.000,00Tratar telefone 3452-5798.

Mãe e Vó,

Loja comercial térrea com 55 metros quadra-dos (um banheiro). Local protegido por câmeras de monitoramento, por-tão eletrônico/interfone e alarme, localizada na Rua Refatti, 132 - Ed. Dona Gioconda.Tratar fone 3452-5798.

VENDO ALUGO

Lourdes Stacchini Vaccaro

A poda de inverno é recomen-dada em todas as frutíferas, pois os benefícios são vantajosos. No inverno, as plantas estão em repouso, sendo uma oportunidade de se fazer uma poda de limpeza, ou de ramos secos e ladrões, arejando o interior das plantas e ajudando no controle de doenças e pragas. Mesmo plantas novas, com um a dois anos podem ser podadas nesse período para ajudar na formação da copa. O tratamento de inverno em fru-teiras é uma prática cultural essencial no controle das pragas e doenças. Pelos resultados vantajosos que proporcio-na, é prática que deve estar sempre incluída no programa de tratamento fitossanitário de um pomar

Com a chegada do frio, é preciso cuidado com os pomares e vinhedos. Os tratamentos de inverno são funda-mentais para impedir a instalação de doenças que podem se desenvolver durante a primavera. Caso não forem tomados certos cuidados, as doenças se proliferarão, atacando as frutas e provocando queda na produção e da qualidade dos frutos.

Entre as frutíferas, estão a uva, o pêssego, pêra, maçã, as cítricas e outras plantações. O tratamento consiste em pulverizar as plantas até o ponto de es-corrimento, de modo que atinja todos os troncos e ramos que permanecerão após a poda, com a finalidade de eli-minar fungos causadores de doenças, como a antracnose, o míldio, a mancha das folhas, a ferrugem, etc, e também, cochonilhas e ovos de insetos.

Quando deve ser feito o tratamen-to de inverno? Deve ser realizado no início do inverno, nos meses de junho e julho. Esse período coincide com o ciclo que completa a dormência no caso das videiras, fator fundamental para que o tratamento seja eficiente

sem prejudicar as plantas.O tratamento de inverno pode ser

feito com a calda sulfocálcica, óleo mineral, calda bordaleza ou outros tratamentos. Um dos tratamentos de inverno mais tradicionais é a aplicação da calda sulfocálcica.

A calda sulfocálcica é uma solução preparada à base de enxofre e cal vir-gem, resultando em um polissulfeto de cálcio (princípio ativo), substância cáustica de eficiente efeito fitossani-tário, retardando e diminuindo signi-ficativamente a incidência de pragas e doenças. A referida calda, hoje é encontrada em todas as casas agrícolas e em caso que o agricultor não queira comprá-la pronta, o mesmo poderá prepará-la em casa com baixo custo.

Confira os ingredientes: 12,5 kg de cal virgem; 25 kg de enxofre em pó; 100 litros de água. Em um tambor metálico de 200 L, dissolver o enxofre em água quente até formar uma pasta; 20 mL de espalhante adesivo facilitam a dissolução. Completar o volume a 100 litros e acender o fogo sob o tambor. Ao iniciar a fervura, adicionar a cal virgem vagarosamente. Deixar ferver por aproximadamente 60 minutos mexendo, constantemente, com uma pá de madeira.

Durante esse tempo, adicionar água, já aquecida, sempre mantendo o nível inicial da solução, uma vez que há perda por evaporação. Quando a calda passar da cor vermelha para parda-avermelhada estará pronta. Deixar esfriar e coar em pano ou peneira fina de 0,8 mm de malha, dobrada. Acon-dicionar em recipientes de plástico ou vidro bem vedados, e armazenados em local escuro.

No fim do processo de fabricação, a calda fria deverá apresentar densidade de 28 a 32° Bé, para que seja eficiente.

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0502 de maio de 2012 | Jornal Integração da Serra Empresas & Cia

Bento Gonçalves e região estão contando com os serviços de uma nova empresa para a criação e instalação de peças de comunicação visual. É a SG Co-

municação Visual, dos jovens empreendedores Adrieli De Borba e Eder Sgarbi. A empresa, situada na avenida Alvi Azul, 427

bairro São Vendelino, é especializada na criação de logotipos, banners, folders e cartões de visita. Também, cria e instala

painéis e luminárias. Trabalha, ainda, com adesivos decora-tivos e para veículos. Adrieli, que tem anos de experiência

na área, ressalta que um dos diferenciais da SG é a visita dela a sede da empresa para, em parceira com o cliente,

identificar a demanda para posterior atendimento, após execução e aprovação de projeto, bem como

atendimento contínuo em todas as necessidades posteriores à implementação do projeto.

Mais informações e agendamento de visitas pelos fones 3452-5935/ 8403

3503 ou pelo e-mail [email protected].

A Home Vídeo possui um acervo de cerca de 550 cópias de blu-ray, o que tem motivado uma grande bus-ca por filmes na mídia na locadora. Segundo Lucas e Ellen Pozza, filhos dos proprietários Fernando e Adriana Pozza, essa tecnologia que veio subs-tituir os DVDs tem melhor definição de áudio e imagem. Além disso, tem provocado otimismo junto às locado-ras, representando um crescimento nas locações em 2011 e 2012, já que, desde 2007, notava-se uma baixa, por conta da pirataria e do download ilegal de filmes pela internet. “O DVD pirata não abre no blu-ray,” observa Pozza. Ele acrescenta que o blu-ray player já está acessível a uma grande parte de consumidores, especialmente, os que procuram por qualidade. De acordo com Lucas Pozza, o DVD vai resistir por algum tempo ainda, mas a previsão é de que esse novo nicho de mercado alavanque as locações. “Te-mos lançamentos em blu-ray muito procurados como: Imortais, Cavalo

A artista Neide Mello está mi-nistrando cursos de esculturas em frutas, legumes e vegetais, para fins decorativos. As esculturas vegetais são muito utilizadas em países europeus para enfeitar almoços e jantares formais e informais.

De acordo com Neide, esse aprendizado é de muita valia tanto para funcionários de hotéis e res-taurantes como para donas de casa que queiram alegrar um almoço em família ou um jantar romântico.

O curso dura de quatro a seis horas. Mais informações pelo fone 9937.0178 ou pelo e-mail [email protected].

SG Comunicação Visual: empresa dinâmica, com atendimento nos mais diferentes projetos

A Assembleia Legislativa aprovou a criação da Semana da Comunidade Ítalo-Brasileira no Rio Grande do Sul. O projeto, de autoria do deputado José Sperotto (PTB), institui a comemoração anual, sempre iniciando no dia 20 de maio. De acordo com Sperotto, a pro-posta acompanha a Lei de autoria do ex-deputado José Ivo Sartori, que ins-tituiu, em 2001, o “Dia da Etnia Italiana no Rio Grande do Sul”. “Os imigrantes italianos chegaram ao Estado em 1875, há 137 anos, e desbravaram a região da Serra, cultivando terras, edificando cidades, construindo fábricas e contri-

Home Vídeo disponibiliza 550 títulos em blu-ray, além de DVDs e games

Adriana Pozza, da Home Video, entrega o aparelho de blu-ray ao ganhador da promoção de Páscoa, Osiris Menin

Home VídeoAvenida Osvaldo Aranha, 1053 Fones - 3451 6630 e 9975 [email protected] - Home Vídeo Locadora BG

de Guerra, Missão Impossível, Pro-tocolo, o vencedor de melhor atriz e melhor maquiagem neste ano, Dama de Ferro, entre outros.”

Ele acrescenta ainda que, a partir do mês de maio, a Home Vídeo terá promoções e vantagens para clien-tes fidelidade. Também, para quem gosta de videogames, a Home Vídeo possui uma ampla sala de jogos com aparelhos de última geração. “Temos ainda Lan House e o Espaço Clube da Criança, um lugar onde os pequenos se divertem, enquanto os pais podem escolher seus filmes com calma“, con-clui Pozza.

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Curso de esculturas emfrutas, legumes e vegetais

Arquivo Pessoal

Neide Mello com suas esculturas

Assembleia aprova Lei criando Semana Ítalo-Brasileira no Rio Grande do Sul

Adrieli De Borba é responsável pelo atendimento da SG

buindo para a formação da identidade gaúcha e nacional. Hoje, são mais de 2 milhões de descendentes”, justifica Sperotto.

Ainda segundo o parlamentar, o Legislativo, ao instituir a Semana da Comunidade Ítalo-Brasileira, reconhe-ce a importância e os valores desses imigrantes.

O deputado Sperotto também é autor da Lei 12.411/2005, que transfor-mou a música Mérica, Mérica, Mérica, de autoria do imigrante Ângelo Giusti, em Hino Oficial da Colonização Italiana no Rio Grande do Sul.

Divulgação

Deputado estadual José Sperotto (PTB)

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06 Jornal Integração da Serra | 02 de maio de 2012Geral

Por Rodrigo De [email protected]

Bento Gonçalves, desde a década de 70, recebe levas de migrantes de vários municípios do Rio Grande do Sul e também de outros estados, em função da oferta de emprego. Desde o inicio do século XXI, o muni-cípio também está recebendo mais imigrantes, de vários países, que a exemplo dos italianos que chegaram ao final do século XIX, buscam me-lhores condições de vida. Segundo a Polícia Federal de Caxias do Sul, residem hoje em Bento Gonçalves 250 estrangeiros, a maioria adultos em idade produtiva, vindos do Haiti, Angola, Panamá, Cuba, França, Uru-guai, Equador, Argentina e Peru, entre outros países.

Entre esses estrangeiros, muitos médicos e operários, já atuando no mercado de trabalho local. A Fun-dação Araucária tem cinco médicos estrangeiros trabalhando na rede pública, no programa Estratégia de

Médico equatoriano Carlos Alberto Toledo Martinez

Orlando Rodriguez

Bento Gonçalves acolhe estrangeiros parasuprir demanda de mercado de trabalho

Além dos migrantes, que chegam desde a década de 70, município também está recebendo imigrantes de vários países

A empresa Lapividros também está em-pregando um grupo de haitianos, no total de oito. Seraphim Simon, que é um deles, conta que morava na República Dominicana até o ano passado, quando tomou a decisão de vir para o Brasil. “Estou no Brasil há pouco tempo, mas posso dizer que me sinto muito melhor aqui do que na República Dominicana. Os brasileiros respeitam mais os estrangeiros. Eu sei falar espanhol, sei que a adaptação para a língua portuguesa vai ser mais rápida”, diz Simon.

Simon, a exemplo de Ametus, também sente muita falta da família. “Minha mulher e minha filha, que está com 4 anos, são as pessoas mais importantes que eu tenho, se tivesse dinheiro traria agora mesmo elas para cá. Mas trabalharei muito para que em breve consiga estar junto delas”, emociona-se. Metade do salário de Simon, de R$ 995 é enviado para a família no Haiti. Ele diz que está gostando de residir em Bento Gonçalves porque há segurança e trabalho. Ressalta ainda que na República Dominicana a maioria não respeita os haitianos. “Lá somos maltratados. Desde que chegamos ao Brasil fomos tratados com muito respeito. Por isso pretendo ficar em definitivo. O Brasil é lindo”, afirma.

Neste ano, empresas de Bento Gonçalves começaram a contribuir com o processo imigratório para o município empregando homens naturais do Haiti. É o caso de Gustave Ametus, de 25 anos, e de outros nove haitianos, que estão trabalhando na empresa Concresul. O grupo chegou na cidade no último dia 13 de fevereiro. “Logo me senti muito bem acolhido. Todos foram muito atenciosos com a gente. O que é difícil de enfrentar é a saudade. Minha esposa está no Haiti e no momento não tenho como trazê-la”, diz Ametus. Acrescenta que o bom mesmo é estar do lado da família em sua própria nação. “Em Bento Gonçalves há emprego, boas condições, porém a vida é diferente. Lá andávamos de qualquer jeito. Aqui temos que cuidar da roupa que vestimos, de como vamos sair na rua, estamos em outra realidade”, observa.

A gerente de recursos humanos da empresa, Leiza Balbinot, diz que apesar das inúmeras diferenças culturais entre Brasil e Haiti, o grupo está tendo uma adaptação tranquila na região. Ela salienta que o grupo tem duas horas por semana de aula de português, para superar a bar-reira do idioma, e o acompanhamento de uma psicóloga, para o processo de adap-tação.

Outro médico estrangeiro que está gostando de residir em Bento Gonçalves é o neurologista infantil Orlando Rodriguez. Ele é natural do Panamá e mora em Bento Gonçalves desde 2003. Rodriguez cursou medicina na Faculdade Federal de Rio Grande, através de um intercâmbio. Ele decidiu morar no município após uma colega médica, que clinica em Caxias do Sul, dizer que recebia bastante pacientes de Bento Gonçalves. “Logo de início fiquei feliz pela minha escolha, gostei muito da cidade, uma das muitas qualidades daqui é que eu consegui ter um grupo bom de amizade. Em Porto Alegre não tinha isso, vivia mais para o trabalho, era bem corrido. Além

disso, aqui nos preocupamos menos com a delinquência. Me sinto muito bem aqui e não tenho planos de sair da cidade. Bento está crescendo bastante, e se percebe que tem um futuro muito bom por aqui, não é aquela cidade pequena que tu vê e dá a impressão que parou no tempo e que nada muda. E cada vez mais chega gente para morar aqui”, ressalta Rodriguez.

Saúde de Família e em Unidades Básicas. O diretor da Fundação Arau-cária, Lidio Bassani, ressalta que estes profissionais já trabalhavam no Brasil com o certificado revalidado no país, mas aceitaram a oferta de atuar em Bento Gonçalves devido a qualidade de vida do município.

É o caso do médico equatoriano Carlos Alberto Toledo Martinez, há um ano morando no Brasil com sua esposa, a também médica Daniela Schwerz, natural de Santa Cruz. O ca-sal, mais os dois filhos estão residindo em Bento Gonçalves há cerca de três meses. Ele conta que a principio iria morar em Porto Alegre, pelo fato de já possuir uma residência na cidade, mas acabou optando por Bento Gon-çalves pela qualidade de vida que a cidade oferece. “Aqui não há muito problema com o trânsito, a cidade não é muito poluída e como temos dois filhos pequenos, pensamos bas-tante neles”, diz Martinez.

Ele acrescenta que os estran-geiros, quando visualizam o Brasil,

lembram samba, mulata e carnaval. “Mas agora vejo que não é bem assim. A cultura da Serra Gaúcha é bem ita-liana, basta observarmos os vinhedos, os sobrenomes das pessoas, aqui se vê muitas pessoas de origem bem europeia”, entusiasma-se. Ele afirma que pensa em continuar morando no município, porque os filhos, de 5 e 11 anos, já estão acostumados. Diz que em Porto Alegre quase nem tinha tempo para eles, que ficavam aos cuidados de uma babá. “Aqui tenho a oportunidade de tomar café e almoçar com eles”, complementa.

Fotos: Rodrigo De Marco

“Futuro muito bom por aqui”

“O Brasil é lindo”

“O que é difícil de enfrentar é a saudade”

Grupo de haitianos na empresa Concresul

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0702 de maio de 2012 | Jornal Integração da Serra Entidades

O Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC/BG) antecipou para o primeiro semestre a retomada do Projeto Junior Achie-vement, do Programa Miniempresa, com a participação de mais de 50 alunos do Ensino Médio dos colégios Marista Aparecida e Sagrado Coração de Jesus. O projeto coloca os jovens estudantes em contato direto com o cotidiano de uma empresa, propor-cionando a experiência prática em economia, negócios, organização e operação empresarial. É desenvolvido em 15 semanas, em jornadas sema-nais, com duração de 3h30min cada, realizadas nas escolas.

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Bento Gonçalves (CDL/BG) está pro-movendo a campanha “Sua mãe está ligada. E você?”, com validade até o dia 30 de maio, em comemoração ao mês das mães. Através da campanha, serão sorteados entre clientes dos estabelecimentos participantes três televisores (LCD 42” Full HD, LCD 32” e LED 24” Full HD) e dois celulares 3G. A campanha também premiará o estabelecimento comercial identificado no cupom sor-teado no primeiro prêmio com um celular 3G.

O Dia das Mães é a segunda melhor data do ano para o comércio, ficando atrás apenas do Natal. A entidade projeta um incremento de 10% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado. O sorteio será realizado no dia 30 de maio, às 14 horas, na sede da entidade.

O Diretor da Secretaria de Econo-mia Solidária e Apoio à Micro e Pe-quena Empresa, Volnei Tesser, lançou em Bento Gonçalves, no último dia 17 de abril, o Programa Gaúcho de Microcrédito, do governo do Estado, já configurado como a maior rede de microcrédito do Brasil, com 350 municípios atendidos.

Através desse programa, o Ban-risul já liberou R$ 12 milhões em

CIC retoma Projeto Junior Achievement

Os estudantes aprendem con-ceitos de livre iniciativa, mercado, comercialização e produção. O acompanhamento é feito por quatro profissionais voluntários das áreas de marketing, finanças, recursos huma-nos e produção.

De acordo com o coordenador do projeto em Bento Gonçalves e diretor da Área de Gestão e Qualidade do CIC/BG, Marcos Dytz Piccoli, a iniciati-va de antecipar a ação para o primeiro semestre é para dar maior visibilidade ao projeto. “As miniempresas estarão participando da Expobento, onde estarão expondo e comercializando seus produtos”, acrescenta.

Campanha da CDL para o Dia das Mães válida até 30 de maio

Kátia Bortolini

Programa Gaúcho de Microcréditofoi lançado em Bento Gonçalves

1600 operações de crédito. “Bento Gonçalves não poderia ficar de fora deste programa, que disponibiliza financiamentos, de forma simples e rápida, a empreendedores”, ressaltou Tesser.

O Programa oferece financiamen-tos entre R$ 100,00 e R$ 15.000,00 com taxas de juros de 0,64% ao mês, sem prazo de carência, para restitui-ção em até 24 meses.

Eduardo de Carvalho, Angela Refatti, Volnei Tesser, Onizodete Oliveira Scalco, Márcia, Miriam e James Rodrigues, no lançamento do Programa

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08

Prazer em todos os detalhes

SocialJornal Integração da Serra | 02 de maio de 2012

Almôndegas“

Equipe do Bicho Fofo Pet Shop recebendo o prêmio Top 45 de Qualidade da Serra Gaúcha, em Caxias do Sul, no último dia 17 de março

Novo Conselho da Cooperativa Vinícola Aurora: Dino Pavan, vice-presidente, Irecy Antônio Ozelame, Presidente e Renato Conzatti, secretário

Dia do VinhoVinícolas, hotéis, pousadas e res-

taurantes do Vale dos Vinhedos estão preparando atrações para celebrar o Dia do Vinho. As comemorações ocor-rem entre 25 de maio e 3 de junho.

“ A vida o tempoA trilha o solUm vento forte se ergueráArrastando o que houver no chão.

Os gêmeos Marco Antonio e Camile Vitória Fornasier, filhos de Antônio e

Mari, comemoram 8 anos no próximo dia 5 de maio

Maria Clara Belusso Lora, lindapara a festa dos seus 10 anos

Arquivo Pessoal Arquivo Pessoal

Divulgação

Divulgação

Feira do Livro IA 27ª Feira do Livro vem aí, com atrações em uma cidade de lona projetada na Praça Centenário, de 9 a 20 de maio.

Feira do Livro IIO livro Memórias de um Emigrante Italiano, do

“bento-gonçalvense de coração”, Júlio Lorenzoni, um dos historiadores que mais valorizou nossa terra no campo cultural estará à venda. Mais informações: 2621-5109 com Flávio Lorenzoni.

Jantar BGFNo próximo dia

11 de maio, será rea-lizado o Jantar Come-morativo aos três anos do Bento Gonçalves Futsal, no Dall´Onder Grande Hotel, às 20 horas. Obrigada pelo convite.

Divulgação

Lucas e Ellen Pozza, da Home Vídeo, sugerem os lançamentos em blu-ray

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Social 0902 de maio de 2012 | Jornal Integração da Serra

[email protected]

JaneteNodari

Cristiane Grohe e Pablo Genrich Arroyo celebraram o casamento no dia 7 de abril, em

evento reservado, no restaurante Canta Maria. Depois da lua-de-mel, em Buenos Aires, o casal

mudou-se para Salvador, Bahia

Os 15 anos de Paula Marinho, nos salões do Clube Botafogo, no dia 31 de março

A união de Mauriane Taques e Sidnei Titton em 21 de abril

Em recente entrega de faixas, as Soberanas da Associação de

Motociclistas do RS (AMO) 2011- 2012, Francielie Longhi, Suelen

Damaceno, segunda Princesa (2012 -2013) e Bruna Barbieri, em Soledade

Divulgação

Liana Ferraz e Leonardo Carboni confirmaram a união em cerimônia religiosa na Igreja Santo Antônio, no

último dia 14 de abril, com recepção no Clube Aliança

Marcus Pierucci recepcionou convidados com jantar para comemorar seu aniversário

Arquivo Pessoal

Eduardo Vanassi Arquivo Pessoal André Pellizzari / Real Color Fotografias

André Pellizzari / Real Color Fotografias

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As férias de Tchê e Tchó

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Crediário facilitadoem até 58 vezes

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(*)1 A expressão tem origem ligada à Revolução Francesa. No Brasil, o termo Jacobino designava especialmente os republicanos radicais. (*)2 A expressão (...) um saco, tornou-se muito popular décadas mais tarde. (*)3 Jogo de cartas muito comum entre os imigrantes, ideal para jogar em duplas. Deriva do francês “brisque”. Na Itália, “briscola”.

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As férias de Tchê e Tchó

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(*) Apressa. Deriva do espanhol de uso popular como sinônimo de pressa, apressar.

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Por Janete Nodariwww.oblogdajanete.blogspot.com

12 Jornal Integração da Serra | 02 de maio de 2012Artistas

Encontramos o flautista na aber-tura da Feira Brasil Alimenta, no Par-que de Eventos de Bento Gonçalves, no último mês de abril. Vestido a rigor, ele tocou o Hino Nacional e o Hino do Estado do Rio Grande do Sul, acompa-nhado pelo tenor Vinícius Brandelli e pelo violonista Cristiano Araldi, e fez bonito. A cena chamou-nos a atenção e gerou esta entrevista. Confira!

“Eu acompanhava os ensaios da banda do

meu irmão na garagem”

Ter o gosto pela música ativa-do foi fácil. Aos 8 anos, Bottega já aprendeu algumas notas no violão da irmã, Cláudia e “espiava’ os ensaios da banda do irmão, Gustavo, na garagem de casa. Aos 13, com o incentivo dos pais Agostinho e Maria Lourdes e do tio, ingressou no grupo de Flautas Caminhos de Pedra, onde ficou por 5 anos. Daí em diante, a história ganha força e brilho com os estudos na cida-de de Santa Maria. “Quando ingressei na faculdade, já estava preparado, dominava o básico do instrumento e sabia bem ler partitura, porque é preciso. Música é como um esporte, tem que ter treino e estudos diários”, diz o Bacharel em Flauta Transversa, já com projetos para cursar o Mestrado no exterior.

BottegaThiago

Thiago Bohm Bottega, 23 anos, vem de uma família musical. Foi o tio Osmar Bottega quem o presenteou com uma flauta. Gesto que fez a diferença na vida deste jovem músico profissional.

Respirando música

Referência Musical do Bacharel em Flauta Transversa: Bach, Mozart, Debussy, Proko-fiev, The Beatles, Vinícius de Moraes, entre

outros

“Respiro música”

Bottega mantém um duo com o violonista Cristiano Araldi. Desde 2008, o duo Araldi-Bottega tem se apresentado nas cidades de Santa Maria e Bento Gonçalves. Além disso, foi professor, desde 2010, no projeto social Centro de Convivência Social Vicente Pallotti em Santa Maria e, desde 2011, no Programa de Extensão em Música da UFSM. Em sua traje-tória como solista já atuou frente à Orquestra de Câmara da FUNDARTE e à Orquestra Sinfônica de Santa Maria, orquestra. Em 2010 e 2011, foi um dos vencedores do concurso Jovens Solistas realizado pela Orquestra de Câmara da FUNDARTE e, no ano passado, foi um dos finalistas do XVII Concurso Jovens Solistas da OSPA.

Neste ano, Thiago retornou a Bento Gonçalves onde também será professor do Curso de Flauta, na Fundação Casa das Artes. As ins-crições estão abertas. “Se você se identifica com flauta, inscreva-se”, recomenda ele. O professor promete fazer acontecer.

“Bento tem espaços para festivais de música”

O músico bento-gonçalvense par-ticipou de vários festivais, em vários

estados, onde atuou em orquestras e atendeu a masterclasses de flautistas renomados como Ransom Wilson, Ni-cole Esposito, Alberto Almarza, Danilo Mezzadri, Antônio Carlos Carrasquei-ra, Rogério Wolf, Sergio Barrenechea, entre outros. Em janeiro deste ano, esteve em Poços de Caldas, Minas Gerais, no festival “Música nas Mon-tanhas”. Uma ideia que ele considera genial, já que são 15 dias de muito aprendizado e apresentações diárias abertas ao público. “Essa cidade é um exemplo. Bento Gonçalves também é uma cidade muito bonita, tem espaço para festivais de música, só precisa-mos de apoio”, observa ele.

“Para ser músico, ao contrário

do que todo mundo

pensa, tem que estudar

muito.”

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Gustavo Bottega

Thiago com o tenor Vinícius Brandelli e o violonista Cristiano Araldi

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02 de maio de 2012 | Jornal Integração da Serra Especial Dia das Mães 13

Motivadas para dar aos filhos o melhor de si, as mães se desdobram, encontram novos caminhos e sabem lidar bem com situações que vão desde interpretar os sentimentos até controlar a emoção na hora de os filhos saírem de casa para estudar. Confira três histórias de mães que encararam essa realidade.

ESPECIAL

MÃESSentimento de mãeSentimento de mãe

“Eu admiro o esforço e a coragem de minha filha em ir tão longe”Enriete Brandelli Dal Pizzol, 56

anos, deu todo o apoio para a filha Jaqueline, 25, quando ela resolveu sair de casa para estudar. Formada em Administração - Comércio Exterior, em 2010, a filha foi aperfeiçoar seu inglês, em Sidney, Austrália. A mãe, que gosta de preparar bons pratos, degustar bons vinhos e viajar, trans-mite segurança e tranquilidade para a filha que, hoje, reside em San Francis-co, na Califórnia, Estados Unidos.

Neste Dia das Mães, Enriete estará tranquila. Ela e a sua filha mais velha, Aline, falarão com Jaqueline pelo

skype. “Eu adoro essa tecnologia. A gente conversa todos os dias. É como se minha filha estivesse aqui,” diz. Cur-sando Informática, Enriete se sente realizada, por poder acompanhar as mudanças do nosso tempo.

A mensagem de Enriete para todas as mães é que transmitindo ânimo, bem-estar e amor, consegue-se passar serenidade aos filhos que estão perto ou, por algum motivo, estarão longe, no Dia das Mães. “Eu confio as minhas filhas a Deus, por-que eu acredito nas escolhas delas,” finaliza.

Enriete com as filhas Jaqueline (10 meses) e Aline (2 anos e meio)

Enriete e as filhas Aline e Jaqueline em Sidney, Austrália

Arquivo PessoalArquivo Pessoal

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ESPECIAL

MÃESCumplicidade que une a família

14 Jornal Integração da Serra | 02 de maio de 2012Especial Dia das Mães

Marilei Piana Giordani, profissio-nal liberal, mãe de Lucas Elya Piana Giordani, 17 anos, sempre procurou encarar a realidade que se apresenta. Para ela, o importante é guiar os filhos para a convivência em comunidade, ressaltando sempre, ética, educação, caráter, respeito e companheirismo. Foi assim com Lucas e seus colegas de apartamento e de universidade. “Sempre sonhamos e almejamos o melhor para nosso filho, auxiliando-o na sua realidade, suas capacidades, deveres e, porque não, seu sonhos “, observa a mãe.

Lucas é aluno do primeiro semes-tre do curso de Ciências Aeronáuticas

A MÃEE A LUAMÃE, SÓ TEM UMALUA, NÃO TEM DUAS!O BRILHO DA LUAIRRADIA EM CADA MÃEA LUA CRESCEU MENINO NASCEUA MÃE PERCEBEUO BRILHO DA VIDAQUE RENASCE EMCADA DIA!NOITE DE LUA, DIA DE MÃEDE MÃE PARA FILHO!LUZ E LUA, FILHO E MÃE O FILHO É DA MÃEO BRILHO É DA LUA!!!

VERA BEATRIZ TEIXEIRAGOMES E LUIGI ORSO

da PUCRS e reside em Porto Alegre. “Tão logo passou no vestibular, nós começamos a procurar o lugar para ele morar. Agora, divide o apartamen-to com mais três estudantes de Bento Gonçalves, sendo que dois foram co-legas do Ensino Médio. Então, nossas famílias agora estão unidas pensando no bem-estar de todos. Mas ele sabe que seu quarto, suas coisas e sua família sempre estarão à sua espera.” diz Marilei.

Ela lida bem com essa situação, pois o filho já havia passado por um experiência de intercâmbio, estudan-do e jogando basquete por seis meses

na cidade do Porto, em Portugal, no ano passado. “A internet é um recurso maravilhoso, pois podemos conversar e nos ver diariamente, amenizando assim, as preocupações e a saudade. Muitas vezes, acordo à noite e penso se ele está bem. Quando se vê que ele está caminhando para alcançar seus objetivos, o aperto no coração é menor”, desabafa.

Atualmente, toda a família está estudando. O pai, Edgar, cursa o Superior de Enologia - IFRS, Marilei é mestranda de Planejamento Urbano e Regional - UFRGS. “Quando estamos os três juntos, reservamos também

um tempo para convivência, tocar violão, ver um filme, gostamos de jantares har-monizados, estudamos e lemos, ” diz a mãe, que deixa a seguinte mensagem:

“Filhos não são nossa possessão, eles pertencem ao mundo e devemos pre-pará-los e acompanhá-los.Vivemos o tempo da mo-dernidade, da era digital, do agora. Mas os valores de éti-ca, caráter, educação, regras de comportamento e forma-ção espiritual, continuam os mesmos, e isto deve ser ensinado na família. É isto que procuramos fazer da melhor maneira possível”.

Arqu

ivo

Pess

oal

Marilei e o filho Lucas (8 meses) em Florença, Itália

Marilei e Lucas

Faz parte da sua vida.

Fones (54) 3451.1919 | 3451.5212Trav. Tuiuty, 48 - Cidade Alta - Bento Gonçalves - RS

Mãe!O bem no teu filho é teu bem,o erro no teu filho é teu erro,a voz do teu filho é a tua voz,a beleza em teu filho é a tua beleza,a amor no teu filho é o teu amor.

Feliz Dia das Mães!

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1502 de maio de 2012 | Jornal Integração da Serra Especial Dia das Mães

A professora de Inglês, Maura Poletto, 36 anos, mãe de Lisia-ne, 20, e Lucas, 11, vivenciou a maternidade na adolescência, o que a ajudou a ser esta pessoa que é hoje: centrada, dedicada e determinada. Apaixonada pelo idioma inglês, ela passou essa paixão para os filhos.

A filha Lisiane está cursando Comércio Exterior, na UNISINOS, em São Leopoldo. Mora naquela cidade desde o ano passado e se prepara para um intercâmbio na área em que atua, e tam-bém para manter a fluência da língua inglesa. Está com viagem marcada para Dublin, Irlanda.

“Minha filha cresceu me acompanhando nos estudos de inglês. Eu passei esse amor para ela e para o Lucas”, diz Maura. Ela acrescenta que, a família foi o ponto forte para Lisiane se estabelecer e fazer estágio em São Leopoldo, mas, no momento da separação, não foi tão simples assim. “Filhos são e serão sempre filhos. A gente quer que eles se-jam livres, mas inconscientemen-te, os queremos perto,” diz.

Maura diz ainda que sente a falta da filha, porém sabe que foi um bom exemplo para os filhos no momento em que mostrou que a vida é superação. “Eu nasci para ser mãe. Sempre me baseei nesta máxima: um triângulo tem três pontas, por isso que a nossa base familiar é tão forte. Começamos a vida a três, o preconceito nos cercava, mas contamos com a ajuda de meu pai.”

Para as mães de todas as idades, Maura deixa esta men-sagem: “O amor não tem época, não tem idade. O amor tudo suporta.”

ESPECIAL

MÃESDe mãe para filha

Arquivo Pessoal

A família: Rogério, Maura, Lisiane e Lucas

Maura e os filhos Lucas (um ano) e Lisiane (10 anos)

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Saúde16 Jornal Integração da Serra | 02 de maio de 2012

Trabalho sério nas áreas de Saúde, Educação e Assistência Social.

Fones (54) 3451.1919 | 3451.5212

Faz parte da sua vida.

Trav. Tuiuty, 48 - Cidade Alta - Bento Gonçalves - RS

Sim, na fase inicial dos relaciona-mentos temos a atração e a paixão que agem como grandes afrodisíacos. Porém, eles são apenas um estágio na relação e duram em média dois anos, ou seja, eles têm “tempo de validade”. Após vem a fase do amor, da construção e manutenção deste relacionamento.

A falta de romance e a rotina distanciam estes pares do desejo, e isto inibe os pensamentos sexuais responsáveis pela vontade de ter contato físico, o que acarreta um distanciamento emocional.

A energia utilizada em um ato sexual prazeroso diminui o stress, e a falta dela contribui para a diminuição da libido, pois o orgasmo é o prêmio do desejo!

A leitura que o homem e a mulher fazem destas situações é totalmente diferente, mas a autoestima deste par vai estar sempre prejudicada e prejudicando! Ela finge ter orgasmo, e ele, que era um amante amoroso, se torna o rei das “rapidinhas”. Os dois permanecem insatisfeitos. Não há receita para um relacionamento duradouro, mas admirar, cativar e

Estão abertas inscrições para o curso “Conversando sobre sexo”.

Informações: 8417-4347/8413-3974/3452-3365

Dra. Marta Barbosa / CRM 10434Especialista em Ginecologia pela FEBRASGO(FederaçãoBrasileira de Ginecologia e Obstetrícia), Título de Aprovação em Medicina Sexual pelaFEBRASGO e SBRASH (Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana) e Pós-Graduada em Terapia Sexual pelo Instituto ISEXP(Instituto Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática)

Sexualidade

O interesse pelo sexo pode diminuir com os anos de convivência?

respeitar o outro pode ser um bom começo.

É na imaginação que o desejo inicia e este é o primeiro passo para uma vida sexual satisfatória.

Fique atento, sinais como dimi-nuição e falta de interesse sexual, silêncios prolongados, mentiras, traições, discussões frequentes, falta de respeito e agressividade apon-tam para a acomodação, o que leva a conexões mais frágeis ou mesmo ao término do relacionamento, é a famosa solidão a dois.

Se achar que vale a pena tentar e isso está lhe causando sofrimento, não hesite em procurar auxílio profis-sional, ele encurta caminhos melho-rando sua autoestima, promovendo um diálogo sexual mais claro e obje-tivo e lhe oferece a oportunidade de conhecer melhor seu próprio corpo e como ele reage quando estimulado, o que possibilita uma vida sexual sa-tisfatória, abrindo novos caminhos e retomando outros, de forma a ajudar nas relações afetivas.

Amor no dicionário Aurélio: sentimento que predispõem alguém a desejar o bem de outrem!

Conversando sobre sexo

Ter hábitos saudáveis, viver em harmonia com seu corpo, é uma vida de bem estar consigo mesmo. Uma boa postura permite o uso do corpo sem forçar os músculos, juntas e ligamentos. Deve estar presente em todas as atividades diárias como sentar, levantar, descansar, trabalhar e exercitar-se, e isso é o que busca o tratamento da quiropraxia.

Esta se dedica ao diagnóstico, tra-tamento e prevenção dos problemas do sistema neuromúsculoesquelé-tico. Quando uma das vértebras da coluna sai da sua posição original, comprimindo, estirando, irritando os nervos ou a medula, chamamos de subluxação vertebral ou desalinha-mento.

Esse nervo comprometido sofre uma interferência, provocando uma distorção das mensagens do cérebro para as demais partes do corpo e vice-versa. Assim, com o passar do tempo, esses desalinhamentos po-dem causar sinais e sintomas como dor, formigamento, perda de força e tensão muscular.

No tratamento, o quiropraxista faz ajustes manuais nas articulações com movimentos rápidos e precisos que restauram a função articular, rela-

QuiropraxiaGisele Marin*ABQ 0384 [email protected]

Quiropraxia: uma vida com mais saúde

xando a tensão muscular e auxiliando na redução das dores.

Muitas pessoas, porém, convivem tempo demais com as dores, e demo-ram a procurar um especialista. Isso acaba facilitando para degenerações precoces, levando-as a sentirem mais dores. Uma das principais queixas é a lombalgia, dor na região lombar, que pode estar acompanhada de uma irradiação para as pernas.

Essa queixa pode originar-se desde um simples desalinhamento causando compressão nervosa, de uma inflamação do nervo ciático e até mesmo de degenerações, como hérnia de disco.

Ao procurar um quiropraxista é muito importante saber se o profis-sional cursou a graduação, evitando assim o risco de ser tratado por pessoas sem a formação adequada, que podem causar sérios danos a sua saúde.

Tenha uma vida mais saudável e sinta os benefícios oferecidos pela quiropraxia. Marque uma avaliação com a quiropraxista Gisele Marin pe-los fones 3454 4152 ou 9993 0951.

*Graduada pelo Centro Universi-tário Feevale em Novo Hamburgo

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Esportes Jornal Integração da Serra | 02 de maio de 201218

A Associação Physio Judô, projeto social criado em Bento Gonçalves há cerca de três anos, está abrangendo 182 pessoas, entre crianças e adoles-centes de ambos os sexos, dos 6 aos 17 anos. O projeto, criado pelos sar-gentos Gilberto Rosa e André Luis de Oliveira, do 6º BCom, começou com 40 adolescentes do pelotão Curumim. Os treinamentos acontecem em vários horários com o professor Oliveira, no Ginásio Physio Judô, no bairro São Roque. Na presidência da associação fica Oliveira. Gilberto é o diretor téc-nico. “Começamos treinando apenas meninos do pelotão Curumim, mas expandimos também para meninas e passamos a atender crianças do Cen-tro de Referência de Assistência Social (CRASS I), do Centro de Atendimento

O Hotel Villa Michelon, no Vale dos Vinhedos, promove o Passeio Ci-clístico do Outono, no próximo dia 20 de maio, com as cores avermelhadas predominando na paisagem do roteiro enoturístico mais famoso do Brasil.

O trajeto inicia às 9h30min em frente à sede da Aprovale e encerra no Villa Michelon, totalizando um percur-so de 5.300 metros. Na chegada haverá

Judô, através de projeto social, abrange cerca de 200 jovenscional, trabalhando o psicológico, que é muito importante para o rendimento e desenvolvimento do atleta”, observa. Ainda de acordo com Gilberto, o judô é um esporte disciplinador. Ele conta que muitas crianças chegam à associação

à Criança e ao Adolescente (CEACRI) e do programa ProJovem”, diz Gilberto. Ele acrescenta que o projeto foi cria-do com vários objetivos, entre eles o de afastar crianças e adolescentes da ociosidade e dos atos infracionais a ela característicos. O Diretor ressalta que crianças e adolescentes com renda de até três salários mínimos ingressam de forma gratuita. Ele complementa que, além da renda familiar, a questão da vulnerabilidade social também conta bastante. “Se o jovem é carente e está em situação de risco, praticando ações ilícitas, terá ainda mais apoio para par-ticipar”, afirma.

Gilberto acentua que a associação conta com o excelente trabalho da psicóloga Rejane Soga. “Ela viaja com as crianças para ajudar na questão emo-

totalmente dispersas e agitadas, mas fazendo as aulas acabam aprendendo a lidar melhor com suas emoções. “A concentração melhora muito e, conse-quentemente, o rendimento na escola também evolui”, atesta ele.

Rodrigo De Marco

Passeio Ciclístico de Outono no Vale dos Vinhedosdistribuição de brindes e sorteio de uma bicicleta.

A inscrição, gratuita, pode ser feita antecipadamente no Hotel Villa Michelon, na Escola Infoserv ou na Jamar Cia do Esporte. O evento conta com o apoio das vinícolas Torcello e Almaúnica e da Secretaria Municipal da Saúde. Mais informações pelo fone 3459.1800.

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Esportes02 de maio de 2012 | Jornal Integração da Serra 19

Distrital de Futsal - Está em pleno andamento e como, no ano passado, o bom público e a parte disciplinar tem sido o ponto alto da competição.

IV Copa Expobento de Futebol - Apesar do mau tempo e transferências de alguns jogos, a competição continua acir-rada, muitas são as equipes que brigam por uma vaga a outra fase da competição (oitavas de final). No último feriado, 1º de maio (Dia do Trabalhador), aconteceram apenas três jogos: no campo do Grêmio Tuiuty, Leão da Serra x Guarani S.H; Panizzi Veículos x Cruzeiro/ Bek F.C. , em jogo único; no campo do Barracão, S.E.C. Barracão x Malharia Universal. Demais rodadas acontecem dia 06/05 (domingo). Mais informações consultem o endereço: www.secretariadeesportes-bg.com e acessem o blog interno.

BGF Futsal: Dispensa maiores co-mentários, três vitórias consecutivas fora de casa e em jogo de estreia na sua nova casa (Ginásio Municipal de Esportes), diante de um bom público, no último dia 28 que passou, venceu o seu quarto jogo consecutivo, aplicou 6 x 1 na equi-pe do UJR (Novo Hamburgo) e continua sendo a única equipe com 100% de aproveitamento na competição. A todos que fazem parte do BGF Futsal, ficam os

cumprimentos e torcida para que tenham muito sucesso.

Esportivo: É um pouco longo meu comentário, mas precisava externar. São diversos os tipos de manifestações, co-mentários e sentimentos que ouço, nos mais diversos pontos de nossa cidade, referentes ao time do Esportivo desse ano de 2012. Alguns vejo como comentários “maldosos” e sem “fundamentos”, outros vejo até com uma relativa preocupação, pois demonstraram gostarem do Espor-tivo e querem vê-lo na Divisão Especial. Procuro sempre respeitar a todas as opiniões. Confesso também, fiquei preo-cupado e relato na íntegra, alguns desses comentários: o time é líder, mas não convenceu, tem dificuldades em alguns setores, pois sofre muito para passar por adversários de menores expressões, em algumas posições não temos peças de reposição, precisa melhorar bastante, necessita de reforços, se não reforçar não passa da próxima fase, onde será mais difícil ainda e classifica somente dois, se ficar assim, dificilmente subirá, têm problemas de ordem interna. Enfim, tudo isso veio à tona e são comentários preocupantes. Sei que isso não serve como desculpas, mas talvez estejam aí algumas das explicações para ter tão pouca gente (torcedores) no Parque Mon-

tanha dos Vinhedos em dias de jogos. Abro parênteses e deixo minha opinião a ti, torcedor, do Esportivo e diretoria alviazul: 1º) Concordo com quase todas as manifestações acima, dificilmente perco jogos do Esportivo em casa e assim como você torcedor, também me preocupo, pois me considero um de vocês; temos que fazer a nossa parte, ir ao estádio, quem sabe em um número maior ainda, torcer, vibrar e incentivar o nosso time, mesmo que esse, muitas vezes não nos convença. Afinal de contas, bem ou mal classificou-se antecipadamente nessa 1ª fase; façamos nossa parte e torçamos para que a diretoria, tenha a felicidade e consiga o dinheiro necessário para trazer os reforços dentro do tempo hábil e que estes, venham ajudar o Esportivo.

Diretoria Alviazul: sei que os esfor-ços tem sido intensos e irreparáveis; sem dinheiro é difícil trabalhar, pouco pode-se fazer; dispensar atletas em testes, ou com contratos em vigor, ou que não foram

aproveitados, em pleno andamento do campeonato, me desculpem, significa que faltou planejamento ou faltou con-vicção em alguns momentos, prefiro acre-ditar que faltou planejamento e dinheiro, não convicção, pois a falta dela, fatalmen-te nos credencia a sermos um aliado do insucesso. Às vezes, precisamos ser um pouco mais audaciosos, gastar até o que não se tem, fazer “investimentos” (dívi-das), arriscar e montar um time um pouco mais ousado e competitivo para essa 2ª fase; poucos são os clubes que não tem dívidas. Contrair dívidas e não subir, será muito pior do que, contrair dívidas e subir, onde tudo poderá ser minimizado, pois estando na divisão especial, certamente no próximo ano entrará aos cofres do Clube através da FGF, a bela quantia em dinheiro, talvez perto de quase 1 milhão de reais; portanto, não se conformem ao final de tudo, em apenas dizer ou lamen-tar coisas do tipo: fizemos o nosso melhor, tentamos, mas infelizmente. Pensem nisso. Boa sorte a todos.

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Cultura Jornal Integração da Serra | 02 de maio de 201220

Por Janete Nodariwww.oblogdajanete.blogspot.com

Memória daCidade

Objeto: DECLARAÇÃO de domínio sobre o imóvel a seguir descrito. IMÓVEL: “A área a ser usucapida corresponde a uma sobra de terras de 103,1450m², a qual não se encontra registrada. Com o acréscimo desta, à atual área de propriedade dos autores, passará a ter a seguinte descrição: “Terreno urbano número quinze (15) da Rua Garibaldi, com área de trezentos e sessenta e dois metros e quatorze decímetros qua-drados (362,14m²), sem benfeitorias, confinando o terreno ao Norte, na extensão de dezenove metros (19,00m) com propriedade de Lorena Montipó Conceição, Sul, na extensão de dezoito metros (18,00m) com a Rua Parnaíba; Leste, na extensão de dezenove metros e sessenta e dois centímetros (19,62m) com propriedade de Maria Teresa Frâncio Tomasini e, Oeste, na extensão de dezenove metros e setenta e nove centímetros (19,79m) com a Rua Garibaldi”. Prazo de 15 (quinze) dias par contestar, querendo, a contar do término do presente Edital (Art.232, IV, CPC), sob pena de serem presumidos como verdadeiros os fatos alegados pelo(s) autor(es).

Bento Gonçalves, 17 de janeiro de 2012. SERVIDOR: Joselaine Müller, Oficial Escrevente. JUIZ: Romani Terezinha Bortolas Dalcin.

Edital de Citação de Interessados, Ausentes, Incertos e Desconhecidos

- Usucapião -

3ª Vara Cível - Comarca de Bento Gonçalves Prazo de: 20 (vinte) dias. Natureza: Usucapião Processo: 005/1.11.0008605-2 (CNJ: 0000187-17.2012.8.21.0005). Autor: Antônio Bettoni e outros.

O 1º Batalhão Ferroviário estabeleceu-se em Bento Gonçalves, no ano de 1943, sendo a primeira turma proveniente do município de Santiago.

Conforme o ex-soldado da turma 1951-1952, Alaor Rodrigues, 80 anos, o time de futebol do Batalhão participou das Olimpíadas Militares realizadas no Estádio do Juventude, em Caxias do Sul, no ano de 1952, sagrando-se campeão. Fizeram parte do evento esportivo as equipes de Caxias do Sul, Vacaria, Lajes (SC) e a campeã, Bento Gonçalves.

Banda do 1º Batalhão Ferroviário, na apresentação à Bandeira Nacional, nas dependências do Estádio do Batalhão, em São Roque, Bento Gonçalves. A banda era

regida pelo Cabo Mendonça, segundo memórias do ex-soldado Alaor Rodrigues.

Time do 1º Batalhão Ferroviário, campeão das Olimpíadas Militares, no Estádio do Juventude, em Caxias do Sul, em 22 de agosto de 1951: Sargento Clarimundo, Ivo, Vizze, Zamor, Nilo, Turconi, Fábio, Olívio, massagista Iris. Agachados: Setembrino (Rançoso), Valter, Carlos, Alaor, Sérgio, Clodoveu (Pinguim) e Valdir.

Lembranças de um ex-soldado

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Turma de 51 e 52 confraterniza

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Foi realizado no últi-mo dia 15 de abril, o 23º encontro da turma dos nascidos em 1931, 1932, 1933, que serviram o Exér-cito nos anos de 1951 e 1952, no 1º Batalhão Fer-roviário, em Bento Gonçal-ves. Os ex-soldados e suas famílias foram recebidos pelo Comandante da Uni-dade, Tenente-Coronel José Augusto Bognoni Lós Reis.

Após diversas home-nagens, a turma participou de um almoço festivo.

Os ex-soldados que serviram o Exército, nos anos de 1951 e 1952, reuniram-se para uma

confraternização, organizada pelo ex-soldado Alaor Rodrigues, no último dia 15 de abril