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fisiologia (biologia 2)

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1)Diferencie difuso simples, difuso facilitada e transporte ativo primrio.

Adifuso simples um tipo detransporte passivo(no h gasto de energia celular) de umsolutoatravs damembrana com o intuito de promover aer aisotonia, ou seja, alcanarem a mesmaconcentrao nos dois meios, dado que o movimento a favor de umgradiente de concentrao.

A difuso facilitada uma modalidade dedifuso- transporte passivo (sem gasto de energia, ATP), do meio mais concentrado para o meio menos concentrado, em que as molculas atravessam o escudocom a assistncia de umamembrana catalisadoraespecfica localizada em alguma membrana fsica. Assim, este tipo de difuso se diferencia dos demais uma vez que sua velocidade de difuso tende a uma velocidade mxima constante medida que se aumenta aconcentraoda substncia a ser difundida.

Otransporte ativo o nome dado ao trfego de substncias atravs da membrana celular primariamente realizado pelasenzimasATPases, como a importantebomba-de-sdio, que tem funo de manter o potencialeletroqumicodas clulas. O transporte ativo primrio pode se dar por Bomba de Sdio-Potssio,Bomba de Clcio e ons Hidrognio.

2)Como o organismo regula a sntese de hemcias? Explique.

O organismo inicia a sntese de hemcias em situaes em que ocorre diminuio da quantidade de oxignio transportado para os tecidos. So exemplos, hemorragia, doena cardaca, presena em grandes altitudes (onde o ar rarefeito pouca concentrao de oxignio), entre outros fatores. Portando, a concentrao de hemcias no sangue no interfere na sua produo, e sim a concentrao de oxignio no meio e sua eficincia de transporte para os tecidos (levando em conta a demanda tecidual de cada tecido).O principal estmulo para a produo de hemcias o hormnio eritropoietina, produzida nos rins (90%) e no fgado, que comea a ser formada dentro de alguns minutos atingindo sua produo mxima dentro de 24 horas. Contudo, quase nenhuma hemcia nova aparece no sangue circulante at cerca de cinco dias depois.

3)Explique os tipos de anemias: megaloblstica, esferocitose, falciforme, ferropriva e aplsica.

Anemia megaloblstica : uma anemia (macroctica de classificao) que resulta da inibio da sntese deDNAna produo deglbulos vermelhos. Isto frequentemente devido deficincia devitamina B12e/oucido flico. A deficincia de vitamina B12 por si s no causa a sndrome na presena de cido flico suficiente, o mecanismo a perda de reciclagem de vitamina B12 dependente, seguida pela deficincia de folato e perda na sntese de cidos nucleicos, levando a defeitos de sntese de DNA.

- Causas:

(Deficincia deVitamina B12levando a deficincia de cido flico:

(Acloridriainduzida por m-absoro

(Nutrio deficiente de vitamina B12

(Deficincia de fator intrnseco (anemia perniciosaougastrectomia)

(M absoro de vitamina B12 Seletiva (congnitas e induzida por drogas)

Pancreatite crnica

- Diagnstico:

Hemograma:

(Diminuio do nmero dehemciase contagem do nvel dehemoglobina

(Aumento dovolume corpuscular mdio(VCM > 95 fl) ehemoglobina corpuscular mdia(CHM)

(Concentrao de hemoglobina corpuscular mdianormal (CHCM, 32-36 g / dL)

(A contagem dereticulcitos diminuda devido destruio do frgil e anormal precursor eritride megaloblstico.

(A contagem deplaquetaspode estar diminuida

Anemia esferocitose : um tipo deanemiade transmisso hereditria que se traduz pela presena dehemciasmicrocticas (pequenas) e hipercrmicas, de forma esfrica e sem palidez central. Clinicamente, os pacientes podem apresentar desde condies assintomticas at quadros graves deanemia hemoltica.

Nesta doena ashemcias, que normalmente sobrevivem at 120 dias, passam a ter vida mdia mais curta. Devido s alteraes estruturais da membrana eritrocitria, a destruioesplnicadestas clulas aumentada.

-Sinais e sintomas:

(Fadiga ou cansao

(Palidez cutneo-mucosa

(Ictercia

(Esplenomegalia

-Diagnstico:

(Hemograma: presena de microcitose e dosesfercitos. O aumento da CHCM (Concentrao de Hemoglobina Corpuscular Mdia) caracterstico na esferocitose.

(Resistncia Globular Osmtica: A RGO diminuda nesta doena. Neste teste, o sangue incubado a 37 graus Celsius em soluo salina. Na esferocitose ocorre hemlise, ao contrrio do sangue normal.

(Reticulcitos: A contagem de reticulcitos encontra-se aumentada.

Anemia falciforme(oudrepanocitose) o nome dado a umadoena hereditriaque causa a malformao dashemcias, que assumem forma semelhante afoices(de onde vem o nome da doena), com maior ou menor severidade de acordo com o caso, o que causa deficincia do transporte deoxignionos indivduos acometidos pela doena. comum nafrica, naEuropa mediterrnea, noOriente Mdioe regies dandia.A expectativa de vida encurtada, com estudos reportando uma expectativa de vida mdia de 42 e 48 anos, em indivduos masculinos e femininos, respectivamente.

-Sinais e sintomas:

(H a presena de alguns dossintomasclssicos daanemia, causados pelo dficit de hemcias (uma vez que estas tendem a ter sua vida til encurtada). Desses podem-se citarfadiga,asteniaepalidez(principalmente nasconjuntivase mucosas).

Anemia ferropriva / ferropnica / sideropnica: o tipo deanemiamais comum[1]e causada pela deficincia deferro[1](sideropenia ou ferropenia). O ferro um dos principais constituintes dahemoglobina, responsvel pelo transporte deoxigniopara ostecidos. Neste tipo de anemia a ingesto de ferro est menor que o mnimo necessrio para as atividades do organismo que precisam de ferro. A forma de estoque a ferritina ou hemossiderina

-Sinais e sintomas:

(Caracterizada porpalidez, fraqueza,anorexia, diminuio de libido efadiga. Em estado mais avanado podem-se verificar dores de cabea latejantes semelhantes s de umaenxaqueca.

Como uma doenaque se desenvolve lentamente, pode passar despercebida por muito tempo.

- Diagnstico:

(HemoglobinaeHematcrito: O valor baixo da hemoglobina e do hematcrito de uma pessoa diz que ela tem anemia, mas no pode elucidar qual tipo de anemia.

(Hemogramacompleto: dir se a anemia microctica (possui VCM abaixo do normal).

AAnemia AplsticaouAplsica:ocorre quando amedula sseaproduz em quantidade insuficiente os trs diferentes tipos de clulas sanguneas existentes:glbulos vermelhos,glbulos brancos e plaquetas.

-Sinais e sintomas:

(Portadores desta patologia podem ter sangramentos pela trombocitopenia,sejam micro sangramentos na forma dehematomasna pele ou sangramentos profusos;anemiatambm pode acontecer e graves infeces, podendo chegar a quadro desepticemia.

-Diagnstico:

(O exame laboratorial deve-se iniciar porhemograma, incluindo contagem dereticulcitos; mielograma e bipsia demedula sseadevem vir logo em seguida sendo a hipoplasia(diminuio de clulas) da mesma e substituio por tecido gorduroso um achado importante para o diagnstico.

4)O que o hematcrito e o VCM avaliam?Ohematcrito o percentual do sangue que ocupado pelas hemcias. Um hematcrito de 45% significa que 45% do sangue compostos por hemcias. Os outros 55% so basicamente gua e todas as outras substncias diludas. Pode-se notar, portanto, que praticamente metade do sangue na verdade composto por clulas vermelhas.

Se por um lado, a falta de hemcias prejudica o transporte de oxignio, por outro, clulas vermelhas em excesso deixam o sangue muito espesso, atrapalhando seu fluxo e favorecendo a formao de cogulos

Ovolume globular mdio (VGM)ou volume corpuscular mdio (VCM), mede o tamanho das hemcias. VCM elevado indica hemcias macrocticas, ou seja, grandes. VCM reduzidos indicam hemcias microcticas, ou de tamanhos diminudos.

Esse dado ajuda a diferenciar os vrios tipos de anemia. Por exemplo, anemias por carncia de cido flico cursam com hemcias grandes, enquanto que anemias por falta de ferro se apresentam com hemcias pequenas. Existem tambm as anemias com hemcias de tamanho normal.

Alcoolismo uma causa de VCM aumentado (macrocitose) sem anemia).

5)Quais as conseqncias clnicas das anemias e das policitemias?

De um modo geral, a sintomatologia agrava-se com a rapidez de aparecimento e gravidade da anemia e com a idade do doente. Uma anemia ligeira pode ser compensada por um desvio da curva de dissociao hemoglobina de modo a manter o aporte de oxignio para os tecidos. Consequentemente, o desvio da curva reduzir progressivamente a capacidade de resposta dos GR a situaes de aumento do consumo de oxignio. As principais queixas dos doentes incluem: astenia, taquicardia e dispneia de esforo. Quando os nveis de Hb se tornam inferiores a 7-8 g/dl, a capacidade fsica sofre uma reduo acentuada: qualquer esforo estar associado a dispneia, palpitaes, cefaleia e rpida exausto.

A perda aguda de sangue envolve reduo sbita do volume sanguneo e da massa eritrocitria. Em casos de hemorragia grave, o desvio da curva de dissociao da hemoglobina no suficiente para manter o aporte de oxignio para os tecidos e os doentes apresentaro sinais e sintomas de hipxia tecidual e de colapso vascular, nomeadamente, confuso, dispneia, diaforese, hipotenso e taquicardia, necessitando de reposio imediata de volume. Nos doentes que desenvolvem uma anemia crnica, o volume de sangue total permanece normal (ou ligeiramente aumentado) e as alteraes no dbito cardaco (por aumento da frequncia cardaca) e no fluxo sanguneo regional (vasodilatao) ajudam a compensar a perda na capacidade de transporte de oxignio. Ao exame fsico essa compensao ir traduzir-se em pulsos perifricos amplos e sopros cardacos. A palidez da pele e das mucosas tambm um sinal importante de anemia embora em indivduos com edema subcutneo, reduo acentuada do fluxo sanguneo cutneo ou pele muito pigmentada seja de valorizao mais complexa. Assim, face a um indivduo com astenia, taquicardia, taquipneia, cefaleias e palidez mucocutnea sempre de considerar a hiptese de anemia. O diagnstico completo depender, como habitualmente, de uma histria clnica e exame fsico detalhados e do recurso a exames complementares, nomeadamente, ao hemograma.6)Explique as fases da hemostasia.

A hemostasia corresponde ao processo fisiolgico que mantm o sangue lquido no sistema vascular aps leso no mesmo. J a coagulao e a fase da hemostasia envolvida na formao de fibrina, a qual caracterizada por uma cascata de reaes bioqumicas, terminando com a formao do cogulo. Nessa cascata de reaes esto envolvidas substncias denominadas fatores da coagulao que so pro-enzimas sintetizadas pelo fgado e que se transformam em enzimas durante o processo de coagulao.

O processo de coagulao ocorre em trs estgios:

1. Formao do tampo plaquetrio e formao da tromboplastina;

2. Converso de protrombina em trombina na presena da tromboplastina e ativao do fator estabilizador da fibrina (XIII);

3. Formao da fibrina atravs da interao do fibrinognio com a trombina e formao da rede de fibrina por ao do fator XIII. Ao final desse estgio o cogulo esta formado, sendo constitudo pelo tampo plaquetrio mais a rede de fibrina.A fibrinlise, isto , desintegrao do cogulo ocorre atravs da ao da plasmina. Para Fisch e Frances (2002) , os exames complementares para o estudo da coagulao so utilizados como instrumentos diagnsticos para a avaliao de sinais como formao espontnea de equimoses, petquias , sangramentos prolongados, epistaxes anormais, fluxo menstrual intenso, histria familiar positiva para coagulopatias ou sangramentos gastrintestinais.

7)Qual a importncia do xido ntrico e da prostaciclina em manter o fluxo de sangue normal no vaso sanguneo ntegro?

O NO produzido pela clula endotelial como resultado de vrios estmulos fisiolgicos e qumicos, sendo difundido musculatura lisa e causando a vasodilatao. Existem outros efeitos, como reduo da aderncia de neutrfilos. O NO ao ser produzido pelo endotlio vascular, ele pode se difundir para os alvolos adjacentes, produzindo GMP cclico causando relaxamento ou vasodilatao. Ao se difundir para outra direo (sangue) ele se conbina com a hemoglobina, gerando a metahemoglobina, sendo assim inativado. O xido Ntrico um gs que ao ser inspirado ser difundido para as clulas da musculatura lisa dos vasos, causando vasodilatao. O FRDE(fator de relaxamento derivado do endotlio) vai ter ao no vaso, enquanto que a prostaciclina tem ao nas plaquetas, porm o FRDE tambm apresenta certa atividade sobre as plaquetas.

8)Qual a avaliao que o TS e o TC realiza?

O TS corresponde ao tempo de sangramento e o TC corresponde ao tempo de coagulao. O TS avalia quanto tempo depois o sangramento estancado , j o TC avalia o tempo de formao da rede de fibrina.

9)M.R., 18 anos, sexo feminino, apresenta crises recorrentes de amidalite. Aps consulta mdica, o otorrinolaringologista indicou remoo cirrgica bilateral das amdalas. Para realizao da cirurgia, solicitou anlise do Tempo de Sangramento (TS), Tempo de Coagulao (TC), Tempo de Protrombina e contagem de plaquetas. Abaixo esto demonstrados os resultados dos exames. Discuta se o paciente poderia ou no realizar a cirurgia, explicando as possveis alteraes existentes, de acordo com os mecanismos hemostticos

A cirurgia no poderia ser realizada no paciente, pois o tempo de sangramento, de coagulao e de protrombina esto acima da referncia.Alm disso, a contagem de plaquetas est abaixo, o que pode levar o paciente a um estado hemorrgico, consequentemente comprometendo o bom desenvolvimento da cirurgia.

PACIENTEREFERENCIA

Tempo de sangramento5 minutos1 a 3 minutos

Tempo de coagulao10 minutos4 a 8 minutos

Tempo de protrombina20 segundos12 segundos

Plaquetas90.000150.000 a 400.000

10)Como os leuccitos protegem o nosso organismo de agentes invasores?

Os leuccitos (ou glbulos brancos), tm a funo de combatermicroorganismoscausadores de doenas por meio de sua captura ou da produo deanticorpos. Por isso, o aumento de tamanho degnglios, principalmente aqueles localizados logo abaixo da pele, revela a existncia da uma infeco em ao, em alguma parte do corpo

Os moncitos, macrfagos e neutrfilos tem como funo ingerirbactrias, clulas mortas, anormais ou infectadas. Os neutrfilos so os primeiros a atacar o agente invasor (principalmente em infeces bacterianas). Caso ele falhe, o moncito (o macrfago do sangue, que engloba os invasores) acionado.

A funo do linfcito est relacionada com as reaes imunitrias. Aimunidadehumoral ligada a produo de anticorpos (linfcitos B). A imunidade celular ligada a proliferao de clulas efetoras. Os linfcitos so mais atuantes em infeces virais.

Os basfilos e os eosinfilos combatem processos alrgicos.

So fabricados namedula sseaa partir de clulas hematopoiticas que se diferenciam em clulas precursoras mielides(para os granulcitos, moncitos e macrgafos) ou linfides (para linfcitos).No caso dos linfcitos: os linfcitos T4 migram para otimo, onde amadurecem, e os linfcitos B ficam na medula ssea para o mesmo efeito. Aps serem linfcitos maduros migram para os rgos linfides secundrios onde so armazenados. Estes rgos so asadenides, asamgdalas, obaoe osgngliosque temos essencialmente nas axilas e nas virilhas.

Os leuccitos tambm tm capacidades especiais. So capazes de realizar adiapedese, ou seja, migrarem para fora dos vasos capilares, e tambm conseguem capturar material estranho atravs de um processo chamadofagocitose. Nafagocitose, os leuccitos projetam as suas extremidades (pseudpodes) de modo a conseguirem "aprisionar"11) Explique as fases do potencial de ao.

O potencial de ao produzido por um conjunto de fenmenos que ocorrem quando a membrana de uma clula excitada. Suas fases so:Despolarizao:Nessa primeira fase, a permeabilidade aos ons de sdio na membrana celular aumenta, e isso faz com que ocorra um grande fluxo de ons de sdio de fora para dentro da clula, atravs de um processo de difuso simples.Com isso, o lquido intracelular fica com maior quantidade de ctions (ons de carga positiva), o que faz com que a clula fique com um potencial positivo, que o inverso ao potencial de repouso da clula, que negativo,Repolarizao:Essa segunda fase ocorre logo aps a despolarizao, e quando a permeabilidade da membrana aos ons de sdio volta ao normal, ao mesmo tempo em que ocorre um aumento na permeabilidade dos ons de potssio, o que faz com que ocorra um grande fluxo de ons de potssio de dentro para fora da clula.Com isso, os ons de sdio que estavam dentro da clula so transportados para o exterior da clula, atravs da bomba de sdio-potssio, fazendo com que o potencial da clula volte a ser negativo.Repouso:Na ltima fase do potencial de ao, a membrana volta s condies normais de antes de ser excitada. A permeabilidade da membrana aos ons de potssio volta ao normal, fazendo com que a clula volte s suas condies normais e ao seu potencial de repouso.

12) Qual a importncia da bomba de Na/K/ATPase para as nossas clulas? Como ela funciona?A bomba de Na/K/ATPase transporta o on de sdio ao exterior da clula, ao mesmo tempo que transporta o on potssio ao interior da clula. Sua importncia a manuteno da alternncia das cargas eltricas na clula, que essencial para a propagao do impulso nas clulas nervosas, e tambm importante pois faz a regulao osmtica e o auxilia no transporte de carboidratos e aminocidos para o interior da clula.

13) Explique por que a hipocalemia e a hipercalemia podem alterar o potencial de membrana das clulas e consequentemente o potencial de ao das clulas.A hipocalemia eleva o potencial em repouso e hiperpolariza a clula, fazendo com que a excitabilidade seja reduzida. A hipercalemia diminui o potencial de ao, fazendo com que fique menos negativo. Inicialmente, a clula fica hiperexcitvel, porm, se o potencial de membrana de repouso diminuir pra nveis abaixo do limiar de ao, ocorre despolarizao, no podendo ocorrer repolarizao, e a clula deixa de ser excitvel.

14) Qual a vantagem das fibras nervosas mielinizadas para a conduo do impulso?

O axnio uma fibra nervosa que responsvel pela transmisso de impulsos nervosos, que so sinais eltricos conduzidos ao longo do comprimento do nervo. A maioria dessas fibras nervosas est envolvida por uma bainha de mielina, que isolante e constituda por principalmente lipdeos. A vantagem dessa bainha de mielina que ela acelera a conduo dos impulsos atravs dos chamados ndulos de Ranvier, que so regies de descontinuidade da bainha, o que faz com que ela salte de ndulo em ndulo ao invs de percorrer todo o comprimento da fibra nervosa.

15) Considerando a juno neuromuscular, descreva os eventos celulares que resultam na despolarizao do msculo esqueltico. Qual a importncia do influxo de clcio para o interior da terminao nervosa motora?

As vesculas da acetilcolina so estimuladas atravs da abertura dos canais de Ca2+, fazendo com que ela seja liberada na fenda sinptica, o que estimula a abertura dos canais de Na+. Tudo isso leva contrao das fibras do msculo esqueltico, consequente da despolarizao das clulas.

16) Explique o que ocorre na esclerose mltipla.

Na esclerose mltipla, os neurnios e o cordo espinhal so atacados, e so eles que comandam a maioria das atividades cerebrais, como raciocnio e percepo, guardam informaes e controlam o resto do corpo. A camada de mielina, que uma camada de gordura que envolve os neurnios, gradualmente destruda, e faz com que os neurnios sejam divididos em pedaos pelo crebro e coluna espinhal, causando diversos sintomas, dependendo dos sinais que foram destrudos ou interrompidos. Ainda no se sabe ao certo por que ela ataca o sistema nervoso, mas acredita-se que ela seja uma doena auto-imune, pois resulta do ataque do sistema imunolgico ao sistema nervoso.

17) Explique sinapse eltrica.

As sinapses eltricas so formadas pela aproximao das membranas plasmticas de dois neurnios formando estruturas chamadas junes comunicantes. As junes comunicantes so compostas por seis subunidades da protena conexina de cada membrana, formando poros que comunicam o citoplasma de clulas adjacentes e permitem a passagem de ons e pequenas molculas. Essas sinapses ocorrem no msculo cardaco e no msculo liso.

18) Explique sinapse qumica. Quais as alteraes que ocorrem com o NT excitatrio e inibitrio?

As sinapses qumicas so sempre transmitidas em uma direo, ou seja, possuem uma conduo unidirecional, o que permite que os sinais atinjam alvos especficos. Quando o potencial de ao atinge a regio terminal da clula pr-sinptica, a mudana de potencial eltrico resulta na liberao de neurotransmissores armazenados em vesculas sinpticas. O neurotransmissor se liga a receptores na membrana plasmtica da regio de sinapse da clula alvo, provocando alteraes eltricas na clula ps-sinptica. Isso causa a abertura temporria desses canais e uma rpida alterao na permeabilidade da membrana, provocando um fluxo de ons atravs dela, gerando mudanas em sua natureza eltrica. Isso causa o desencadeamento da transmisso do potencial de ao na clula ps-sinptica pela converso de um sinal qumico extracelular (o neurotransmissor) em sinal eltrico.

19) Quais as caractersticas da transmisso sinptica?

Na transmisso sinptica, os impulsos so conduzidos atravs de sinapses somente numa direo (unidirecionais). Suas caractersticas so:

- Fadiga da transmisso sinptica: Quando os terminais pr-sinpticos so estimulados contnua e repetidamente, com freqncia elevada (superexcitadas), isto resulta na fadiga da transmisso sinptica. A fadiga um mecanismo protetor da atividade neural.

- Efeito da acidose e alcalose na transmisso sinptica: Os neurnios so muito sensveis ao pH dos lquidos que os rodeiam. A alcalose aumenta muito a excitabilidade neural, o que pode gerar convulses. A acidose diminui muito a atividade neural, o que pode gerar o estado comatoso.

- Efeito da hipoxia (baixa concentrao de O2) sobre a transmisso sinptica: A diminuio do transporte de oxignio, mesmo apenas por alguns segundos, pode levar inexcitabilidade total do neurnio.

20) Qual a importncia fisiolgica de drogas que atuam na sntese de NT, que atuam na metabolizao de NT, que inibem a liberao de NT, que bloqueiam o receptor?Os neurotransmissores (NT) transportam mensagens atravs de fendas sinpticas. Muitas drogas envolvem os NTs e seus receptores, pois possvel manipular suas respostas biolgicas, criando-se um frmaco especfico para determinados receptores para agirem da forma desejada (como aumentar, diminuir, bloquear ou ativar respostas).

21) Descreva como ocorre a contrao muscular do msculo esqueltico.

(Os msculos esquelticos so compostos de fibras musculares que so organizadas em feixes, chamados de fascculos. Os miofilamentos compreendem as miofibrilas, que por sua vez so agrupadas juntas para formar as fibras musculares. Cada fibra possui uma cobertura ou membrana, o sarcolema, e composta de uma substncia semelhante a gelatina, sarcoplasma.)

A contrao muscular corresponde a um deslizamento das fibras musculares como resposta normal a um estmulo nervoso.

A a fisiologia da contrao muscular ocorre por vrias etapas e, do estmulo da contrao muscular at a sua execuo, as etapas so as seguintes:

1) Um potencial de ao trafega ao longo de um nervo motor at suas terminaes nas fibras musculares;

2) Em cada terminao, o nervo secreta uma pequena quantidade de substncia neurotransmissora, a acetilcolina;

3) Essa acetilcolina atua sobre uma rea localizada na membrana da fibra muscular, abrindo numerosos canais acetilcolina-dependentes dentro de molculas proticas na membrana da fibra muscular;

4) A abertura destes canais permite que uma grande quantidade de ons sdio flua para dentro da membrana da fibra muscular no ponto terminal neural. Isso desencadeia potencial de ao na fibra muscular;

5) O potencial de ao cursa ao longo da membrana da fibra muscular da mesma forma como o potencial de ao cursa pelas membranas neurais;

6) O potencial de ao despolariza a membrana da fibra muscular e tambm passa para profundidade da fibra muscular, onde o faz com que o retculo sarcoplasmtico libere para as miofibrilas grande quantidade de ons clcio, que estavam armazenados no interior do retculo sarcoplasmtico;

7) Os ons clcio provocam grandes foras atrativas entre os filamentos de actina e miosina, fazendo com que eles deslizem entre si, o que constitui o processo contrtil;

8) Aps frao de segundo, os ons clcio so bombeados de volta para o retculo sarcoplasmtico, onde permanecem armazenados at que um novo potencial de ao chegue; essa remoo dos ons clcio da vizinhana das miofibrilas pe fim contrao.

22) Qual a funo da tropomiosina durante o potencial de repouso da musculatura esqueltica?

A tropomiosina exerce funo primordial na contrao muscular. Em contrapartida, tambm possui funo primordial no potencial de repouso, pois a tropomiosina encobre os locais ativos da actina de modo a que no ocorra a interao actina-miosina e, consequentemente, a contrao muscular.

23) Qual a origem e funo fisiolgica do ATP necessrio para o deslizamento entre a actina e miosina? Explique a relao entre comprimento do sarcmero e tenso muscular.

A origem da ATP a fosforilao oxidativa; a ATP tem a funo de disponibilizar energia para a contrao muscular atravs de sua hidrlise. Na contrao muscular observa-se uma diminuio no comprimento do sarcmero de modo que as linhas Z se aproximam.

24) Qual a importncia do sistema de tbulos transversos para a contrao muscular?

O sistema de tbulos transversos ( ou tbulos T) responsvel pela contrao muscular de forma uniforme. Ele constitudo por uma rede complexa de invaginaes (estas invaginaes permitem que a despolarizao da membrana rapidamente penetre no interior da clula) tubulares do sarcolema, cujos ramos vo envolver ambas as junes A-I de cada sarcmero.

25) Diferencie fibras musculares brancas de fibras musculares vermelhas.

Fibras Brancas: so mais grossas e velozes que a outra e so exigidas no trabalho muscular intenso e forado. As fibras brancas destacam-se por sua riqueza em fosfatos e em glicognios, poderosamente energticos, e por sua fartura correspondente de enzimas de produo anaerbicas de energia. Grande potncia e velocidade, porm se fadigam rapidamente.

Fibras Vermelhas: So finas e lentas e so exigidas no trabalho muscular de pouca intensidade, porm resistentes a fadiga. Distinguem-se, alm de uma riqueza igual em glicognio, principalmente pela sua riqueza em enzimas de produo aerbica de energia.

26) Qual a importncia do clcio e do ATP para a contrao muscular?

A contrao muscular depende da energia fornecida pelo ATP. A maior parte dessa energia necessria para por em ao o mecanismo. Na presena de clcio, as molculas de miosina adquirem atividade cataltica (atividade ATPsica) e comeam a degradar molculas de ATP, convertendo-as em ADP. Com a energia liberada pela hidrlise do ATP, as molculas de miosina deslizam-se sobre as de actina, encurtando os sarcmeros. Com o encurtamento dos sarcmeros, as miofibrilas como um todo encurtam, diminuindo o comprimento da clula inteira gerando a contrao.

O clcio um cofator de uma enzima (chamada de troponina - nos msculos estriados - e calmodulina no musculo liso) que impede a contrao da actina com a miosina. Quando o clcio se liga a esta enzima, ele libera o stio ativo da actina e, assim, pode se formar o complexo actina-miosina responsvel pela contrao.27) Defina ttano, fadiga, contratura.

Ttano: O ttano uma doena causada por toxinas produzidas pela bactria Clostridium tetani, caracterizada por rigidez muscular (tetania). Quando a bactria inoculada em ambiente anaerbico, os esporos germinam em sua forma vegetativa, que produz 3 exotoxinas, consideradas os principais componentes patognicos. Tais toxinas so a tetanolisina, a tetanospasmina e a toxina no espasmognica. A tetanolisina aumenta localmente a necrose dos tecidos, intensificando assim a esporulao e a propagao da infeco. A tetanospasmina uma lipoprotena que se propaga por via hemtica para o sistema nervoso central. A toxina no espasmognica causa estmulo excessivo (contraes uma aps a outra sem tempo para relaxamento, de modo que as contraes vo se somando) do sistema nervoso simptico.

Fadiga: A fadiga muscular pode ser definida como a incapacidade do msculo esqueltico em gerar elevados nveis de fora ou manter esses nveis por um determinado tempo. A fadiga central caracterizada por falha na conduo do impulso nervoso promovendo reduo no nmero de unidades motoras ativas e diminuio na frequncia de disparos dos motoneurnios. A fadiga perifrica apresenta falha ou limitao de um ou mais componentes da unidade motora (motoneurnios, nervos perifricos, ligaes neuromusculares ou fibras musculares).

Contratura: ocorre quando o msculo contrai-se de maneira incorreta e no volta ao seu estado normal de relaxamento. As contraturas so provocadas pelo aumento persistente do tnus muscular a nveis superiores ao normal, fazendo com que o msculo ou msculos afetados fiquem sob tenso, com dor presso e ao toque e dificultem ou impeam o movimento do segmento corporal onde se encontram ou cujo movimento depende deles.

28) Explique o reflexo patelar.

O ato reflexo a reao do involuntria rpida, consciente ou no, que visa uma proteo ou adaptao do organismo sendo de originado de um estmulo externo antes mesmo do crebro tomar conhecimento do estmulo perifrico, consequentemente, antes deste comandar uma resposta. Os atos reflexos so comandados pela substncia cinzenta da medula espinhal e do bulbo.

Ocorrendo um estmulo, a fibra sensitiva de um nervo raquidiano (nervo aferente ou sensitivo) transmite-o at a medula espinhal passando pela raz posterior. Na medula ou no encfalo, neurnios associativos (centro nervoso ou coordenador) transformam o estmulo em uma ordem de ao. Essa ordem sair da medula pela raz anterior e ser enviada atravs das fibra motora (ou eferente) ao rgo (glndula ou msculo) que realizar uma resposta ao estmulo inicial. Esse movimento forma uma arco, que chamado de arco reflexo.

A funo do reflexo patelar (um dos reflexos tendinosos profundos) fornecer informaes sobre o funcionamento do nervo sensitivo, sobre sua conexo com a medula espinhal e sobre o nervo motor que emerge da medula espinhal e vai at os msculos da perna. O arco reflexo segue um circuito completo, desde o joelho at a medula espinhal e retorna perna, sem que haja envolvimento do crebro.

29) Explique a funo do fuso muscular e do rgo tendinoso de Golgi.

A funo do fuso muscular auxiliar na regulao do movimento e na manuteno da postura, detectando e informando ao Sistema Nervoso Central s alteraes do comprimento das fibras musculares esquelticas atravs do reflexo do estiramento.

O rgo tendioso de Golgi funciona como um monitor, fornecendo uma retroalimentao, feedback, sobre a tenso gerada no msculo ativo. Vrias fibras musculares se inserem em um OTG e qualquer tenso gerada em uma dessas fibras desencadeia uma resposta adequada deste rgo sensorial.

30) Descreva como ocorre a contrao do msculo liso.

O msculo liso involuntrio e localiza-se na pele, rgos internos, aparelho reprodutor, grandes vasos sanguneos e aparelho excretor. composto por fibras muito menores, contrastando com as fibras musculares esquelticas. A regulao de sua atividade realizada pelo sistema nervoso autnomo e hormnios circulantes. As fibras do msculo liso so menores e mais delicadas do que as do msculo esqueltico. Em volta dos tubos, em geral, h duas capas, uma interna circular e uma externa longitudinal. A musculatura circular constringe o tubo; a longitudinal encurta o tubo e tende a ampliar a luz. Muitos dos princpios da contrao se aplicam, da mesma forma que nos msculos esquelticos, tambm aos msculos lisos.

O que mais importante, em sua essncia, as mesmas foras atrativas entre os filamentos de miosina e de actina produzem contrao no msculo liso, como o fazem no msculo esqueltico. Os estmulos nas membranas das fibras para que ocorram as contraes no so provenientes de fibras nervosas motoras, como acontecem nos msculos esquelticos. No existem sequer placas motoras nas suas membranas. A estimulao nervosa feita por fibras pertencentes ao sistema nervoso autnomo, que liberam os mediadores qumicos nas proximidades das fibras, provocando a excitao ou inibio da mesmas, dependendo da substncia qumica liberada.

31) A miastenia gravis, a toxina botulnica e o curare dificultam ou impedem o processo de contrao muscular. Explique como isso ocorre nas trs situaes diferentes.

Miastenia ocorre o ataque dos receptores de acetilcolina pelo sistema imunolgico sendo considerada uma doena autoimune. J toxina butonilica inibe a ligao da acetilcolina com o receptor e por isso os canais de sdio controlados por acetilcolina no abrem (ou a quantidade aberta insuficiente), assim o potencial adquirido com o impulso insuficiente para atingir o limiar de ao, portanto o msculo no consegue contrair. O curare interrompe o impulso ainda na fenda sinptica, inativando a acetilcolina, no desencadeando o processo de contrao.

Todos esses mecanismos fazem com que o impulso nervoso no desencadeie o potencial de ao na membrana da fibra muscular, impedindo a contrao do msculo.

Estudo dirigido III

1) Explique qual o gradiente de concentrao da osmose e como ocorre a difuso facilitada.

Osmose o nome dado ao movimento da gua entre meios com concentraes diferentes de solutos, separados por uma membrana semipermevel. A passagem de gua se d do meio menos concentrado (hipotnico) para o mais concentrado (hipertnico) concentrao de soluto contra o gradiente de concentrao. A Difuso Facilitada a passagem de molculas pela membrana por intermdio de protena transportadora (canal ou carreador ) de forma passiva. A difuso facilitada mais rpida do que a simples e age sempre a favor do gradiente de concentrao (do meio mais concentrado para o menos concentrado). Desta forma, esse tipo de transporte no requer gasto de energia.

2) Descreva como ocorre a despolarizao e a repolarizao de uma clula excitvel

Despolarizao: a membrana despolariza at o limiar. Os canais de Na+ voltagem-dependentes se abrem e o Na+ entra na clula. Os canais de K+ voltagem-dependentes comeam a se abrir lentamente. A entrada rpida de Na+ despolariza a clula. Repolarizao: Os canais K+ voltagem-dependentes fecham-se, e um pouco de K+ entra na clula atravs dos canais. A clula retorna permeabilidade inica de repouso e ao potencial de membrana em repouso. OU SEJA, Na despolarizao sdio entra demais, fazendo o interior ficar positivo (como era fora quando o Na+ estava l). Na repolarizao o sdio sai para que tudo volte ao normal.

3) Explique como o interior de uma clula excitvel em repouso permanece eletronegativo.

Existe um pouco de excesso de carga negativa no fluido intracelular, enquanto que a clula rodeada por ons positivos no fluido extracelular. O potssio o principal ction das clulas e o sdio domina o fluido extracelular. Os ons cloreto permanecem com o Na+ no fluido extracelular. A distribuio no uniforme dos ons provoca um desequilbrio eltrico e este chamado de diferena de potencial da membrana em repouso.

3) Considerando os tipos de sinapse, eltrica e qumica, explique a diferena.

Sinapse quimica

Acontece quando o potencial de ao, ou seja, impulso transmitido atravs mensageiro qumico, ou seja, neurotransmissores, que se liga a um receptor (protena), na membrana ps-sinaptica, o impulso e transmitido em uma nica direo, podendo ser bloqueado e em comparao com sinapse eltricas a sinapse qumica muito mais lenta.Quase todas sinapses do SNC so qumicas.

EX: neurotransmissores

-Histamina

-Acetilcolina

Sinapse eltrica:

Neste tipo de sinapse as clulas possuem um intimo contato atravs junes abertas ou do tipo gap que permite o livre transito de ons de uma membrana a outra, desta maneira o potencial de ao passa de uma clula para outra muito mais rpido que na sinapse qumica no podendo ser bloqueado.Ocorre em msculo liso e cardaco, onde a contrao ocorre por um todo em todos os sentidos.

Funcionamento de uma sinapse qumica:

Na sinapse qumica o potencial de ao que esta se movendo em ambos os lados na membrana quando chega na regio adjacente a fenda sinaptica, onde se encontram muitos canais de clcio que atravs da despolarizao da membrana se abrem liberando clcio para dentro da clula.Este influxo de clcio nas imediaes da membrana pr-sinaptica, causara por atrao inica o movimento das vesculas com neurotransmissores na direo da membrana pr-sinaptica onde os neurotransmissores sero liberados na fenda sinaptica por exocitose.Na membrana ps-sinaptica existe um grande nmero de protenas receptoras de neurotransmissores, estes receptores so canais inicos permeveis ao sdio (impulso excitatrio) e cloreto (impulso inibitrio).

Se os neurotransmissores ligarem-se aos canais inicos permeveis ao sdio, causara o influxo de sdio para dentro da clula o que conseqentemente desencadeara um potencial de ao nesta clula.Se o neurotransmissores se ligar canais inicos permeveis ao cloreto, o que causara o influxo de cloreto para dentro da clula e como o cloreto um anion no deixar que a clula gere um potencial de ao, ou seja, impulso inibitrio.

4) - Explique o que caracteriza a sinapse excitatria e inibitria

Sinapse excitatria: Sinapse excitatrias so aquelas onde a membrana ps-sinptica despolarizada, como por exemplo as sinapses entre neurnios motores e msculos esquelticos.

Sinapse inibitria: Sinapses inibitrias causam a hiperpolarizao da membrana ps-sinptica. Os neurotransmissores mais comuns em sinapses inibitrias de vertebrados so o GABA e glicina. As clulas ps-sinpticas das sinapses inibitrias apresentam canais de cloro ligante dependentes. Quando esses canais so ativados por um neurotransmissor, eles podem hiperpolarizar a membrana ps-sinptica. Assim h uma probabilidade menor de lanamento de um potencial de ao.

5) Explique a funo do neurotransmissor

Neurotransmissores atuam como substncias parcrinas, com clulas-alvo prximas do neurnio que os secreta. Eles se ligam aos receptores qumicos do neurnio seguinte e promovem mudanas excitatrias ou inibitrias em sua membrana.

6) Explique a funo do influxo de ons clcio na terminao nervosa durante a despolarizao.

O clcio o sinal para a liberao de neurotransmissores na sinapse. Um potencial de ao desde pelo axnio e despolariza o terminal axnico. A despolarizao abre os canais de Ca2+ voltagem-dependentes e o Ca2+ entra na clula. O clcio que entrou induz a exocitose (liberao) do contedo das vesculas sinpticas. Os neurotransmissores se difundem atravs da fenda sinptica e ligam-se com receptores presentes na membrana ps-sinptica.

7) Caracterize a imunidade inata e a imunidade adquirida

Imunidade inata a resistncia que existe previamente exposio do antgeno. O ramo inato realiza duas funes principais em nosso organismo: matar os antgenos invasores e ativar o processo de imunidade adquirida. Imunidade adquirida ocorre aps a exposio a um agente, sendo aumentada sob exposio repetida e tendo como caracterstica um reconhecimento especifico.Essa imunidade mediada por linfcitos T, chamados de clulas T auxiliares e clulas T citotxicas, podendo ser est imunidade ativa ou passiva. Vale ressaltar que o ramo adquirido somente poder ser ativado aps o ramo inato ter reconhecido o agente patgeno.

8) Cite as funes do sistema linfoctico.

Funes do sistema linfoctico: Vigilncia, defesa especfica, produo de citocinas, memria.

9) Qual a origem das clulas da resposta imunolgica.

As clulas da resposta imunolgica so oriundas de clulas primordiais da medula ssea, as quais do origem a linhagem linfide e linhagem mielide, ambas independentes quanto s clulas a que daro procedncia.

10) Explique a resposta imunolgica humoral e celular

Naresposta imune humoral, o linfcito B reconhece como antgeno, qualquer substncia qumica, seja carboidrato, protena e lipdio. o linfcito B no faz acepo, ele mais universal, uma clula menos exigente quanto ao tipo de antgeno, o contrrio daresposta imune celular mediada por linfcitos T, que so muito exigentes, exigem que o antgeno seja peptdeo.11) Explique a vantagem da memria celular para a resposta imune.

Avantagem que a resposta do sistema imune a um agente estranho ja conhecido, graas a memoria celular, muito mais rapida, ou seja, o sistema j sabe qual o antigeno para esse determinado corpo estranho12) O que caracteriza uma reao de hipersensibilidade?

As reaes de hipersensibilidade foram bem cedo separadas em dois tipos diferentes, de acordo com o tempo decorrido entre o contato do organismo sensibilizado com o antgeno e a visualizao macroscpica do fenmeno alrgico. Assim, enquanto as chamadas reaes de hipersensibilidade imediata exigem apenas minutos ou algumas horas para seu aparecimento, as reaes de hipersensibilidade tardia s se desenvolvem depois de muitas horas. Hoje, embora esse critrio de tempo de aparecimento continue vlido para a classificao das reaes de hipersensibilidade, sabe-se que diferenas mais importantes separam os dois tipos. Assim, enquanto as reaes do tipo imediato incluem todas as reaes reproduzveis por um ou outro dos vrios tipos de anticorpos presentes nosoroe, consequentemente, podem ser transferidas de um indivduo para o outro poranti-soro, as reaes do tipo tardio dependem de linfcitos e, portanto, no so transmissveis por anti-soro, mas somente por clulas. Ou seja:

(Resposta imune que ocorre de forma exagerada ou inapropriada.

(Resposta para antgenos incuos estranhos (no prprios) que so desreguladas ou no controladas.

13) Qual a funo das imunoglobulinas?

As funes gerais das imunoglobulinas :

A. Ligao a antgeno

Imunoglobulinas se ligam especificamente a um ou a alguns antgenos proximamente relacionados. Cada imunoglobulina na verdade liga-se a um determinante antignico especfico. Ligao a antgeno pelos anticorpos a funo primria dos anticorpos e pode resultar em proteo do hospedeiro. A valncia do anticorpo refere-se ao nmero de determinantes antignicos que uma molcula individual de anticorpo pode se ligar. A valncia de todos os anticorpos pelo menos duas e em alguns casos mais.

B. Funes efetoras:Freqentemente a ligao de um anticorpo a um antgeno no tem efeito biolgico direto. Ao invs disso, os efeitos biolgicos significantes so uma conseqncia de funes efetoras secundrias de anticorpos. As imunoglobulinas mediam uma variedade dessas funes efetoras. Usualmente a habilidade de carrear uma funo efetora particular requer que o anticorpo se ligue a seu antgeno. Nem todas as imunoglobulinas iro mediar todas as funes efetoras. Tais funes efetoras incluem:1. Fixao ao complemento Isso resulta na lise de clulas e liberao de molculas biologicamente 2. Ligao a vrios tipos celulares Clulas fagocitrias, linfcitos, plaquetas, clulas master, e basfilos tm receptores que se ligam a imunoglobulinas. Essa ligao pode ativar as clulas que passam a realizar algumas funes. Algumas imunoglobulinas tambm se ligam a receptores em trofoblastos placentrios, o que resulta na transferncia da imunoglobulina atravs da placenta. Como resultado, os anticorpos maternos transferidos provem imunidade ao feto e ao recm-nascido.

14) Quais so as divises do Sistema Nervoso Autnomo?

O SNA dividido em duas partes:Sistema nervoso simptico(toracolombar) e o

Sistema nervoso parassimptico(craniossacral)

Trata-se de uma diviso baseada nas caractersticas anatmicas de cada diviso e nas funes que cada uma delas desempenha.

15) Descreva a diviso anatmica do Sistema Nervoso Simptico (SNS) e Parassimptico SNP) no que se refere ao neurnio pr e ps-sinptico.

O sistema nervoso simptico possui o neurnio ps sinptico longo e o neumronio pr sinptico curto ao contrio do sistema parassimptico cujo neurnio pos sinaptico curto e o neurnio pr sinaptico longo.

16) Cite o neurotransmissor do SNS e do SNP.

Normalmente as fibras nervosas dos sistemas simpticos e parassimpticos secretam dois neurotransmissores principais:

noradrenalinae

acetilcolina.

17) - Quais so os subtipos de receptores muscarnicos da acetilcolina? Escolha um e descreva a sinalizao celular desencadeada pela ocupao de receptor.

Osreceptores muscarnicossoreceptores metabotrpicos acoplados a protenas G, presentes nocorpo humanoe animal. So estimulados pelaacetilcolina, desencadeando uma cascata intracelular que responsvel pelas respostas ditas "muscarnicas". Seus subtipos so:

Esto descritos pelo menos 5 tipos de receptores, de M1 a M5. A aco que exercem depende da sua localizao, assim como do tipo de protena G a que esto acoplados:

[editar]M1, M3e M5Molcula demuscarina, o primeiro agonista muscarnico descoberto.

Receptores acoplados protena Gq/11. A sua activao promove a actividade dafosfolipase C(PLC), causando em regra aumento da funo do rgo a que esto acoplados. So importantes dois mecanismos, tipificados nos seguintes exemplos:

Na clula muscular lisa- A activao da protena Gq induz aumento da actividade da PLC, que degradafosfolpidosda membrana aumentando a concentraocitoplasmticadetrifosfato de inositol(IP3) ediacilglicerol(DAG). O IP3 por sua vez leva libertao para o citoplasma doclcio(Ca2+) sequestrado no interior da clula, induzindo a contraco (interacoactina/miosina). O DAG tem, entre outros efeitos, um papel na fase tardia (tnica) da resposta.

Na clula endotelial- O aparente paradoxo colocado pela vasodilatao mediada poragonistasmuscarnicos, contrria esperadavasoconstriopor aco na musculatura da parede vascular, pode ser explicada pela aco das clulasendoteliais. A activao da protena Gq induz aumento da concentraocitoslicade Ca2+, pelo mesmo mecanismo descrito acima. Na clula endotelial, que no possuiu um mecanismo contrctil, o papel do Ca2+passa ao invs por se ligar calmodulina, activando a sintetase doxido ntrico(NO). Este gs difunde-se facilmente para a musculatura vascular, onde vai induzir uma activao daguanilciclasee consequente aumento da concentrao intracelular deGMPc, um potente relaxador damusculatura lisa.

18) Quais so os neurotransmissores do SNS?

Os neurotransmissores do SNC so: noradrenalina e a acetilcolina19) Explique a funo dos segundos mensageiros no processo de sinalizao celular.

A habilidade da clula de responder a sinais ambientais de crucial importncia para a sua atividade. A sinalizao celular feita por grande variedade de molculas, que so denominadas genericamente como

ligantes. Alguns desses ligantes so molculas lipossolveis que, portanto, atravessam as membranas. Outros tipos de ligantes, como polipeptdeos e pequenas molculas polares, no so capazes de atravessar diretamente a bicamada lipdica. Estas molculas necessitam ento interagir com protenas presentes nas biomembranas. Estas protenas especializadas, que reconhecem ligantes de forma especfica, so denominadas receptores. Uma vez que os receptores de membrana so protenas intrnsecas (inseridas na estrutura da membrana), eles apresentam trs domnios (regies) estruturais distintos: um domnio extracelular, capaz de reconhecer os diferentes ligantes, um domnio transmembrana e um domnio citoplasmtico, que na maioria das vezes executa uma funo sinalizadora para o interior celular, liberando segundo-mensageiros(substncias que vo traduzir a ordem dada pelo primeiro-mensageiro ou ligante no interior da clula). Por outro lado, os receptores presentes nas membranas das organelas celulares possuem um domnio citoplasmtico, um domnio que atravessa a membrana e um domnio voltado para a luz da organela. Basicamente, os receptores presentes na superfcie celular possibilitam que as clulas respondam aos estmulos externos de quatro formas bsicas.

1 - O sinal transmitido por meio de alteraes na atividade funcional do domnio citoplasmtico dos receptores, de modo a gerar reaes intracelulares em cadeia que culminam por alterar o comportamento celular. Isso ocorre, por exemplo, quando a clula interage com hormnios ou fatores de crescimento. (Observe que quando o domnio citoplasmtico do receptor for defeituoso a ao hormonal no se manifestar.)

2 - O receptor interage com o ligante de modo a iniciar um processo de internalizao do mesmo atravs do estrangulamento da membrana e formao de uma vescula. Isso ocorre, por exemplo, durante a endocitose (endocitose mediada por receptores = micropinocitose) de partculas presentes do meio extracelular.

3 - O ligante ao interagir com seu receptor fisicamente transportado atravs da bicamada lipdica. Isso ocorre no transporte de vrios tipos de molculas, pelas membranas, principalmente ons.

4 - O receptor interage de forma estvel com o ligante, o que normalmente induz alteraes no arranjo do citoesqueleto. Este tipo de interao ocorre nos processos de adeso clula-clula ou clulamatriz extracelular.

20)Considerando as vias respiratrias, cite quais as estruturas constituem o pulmo

Ospulmesso dois rgos localizados no interior da cavidade torcica, revestidos externamente por uma membrana denominadapleura.A pleura reveste a cavidade torcica internamente (pleura parietal) e os pulmes externamente (pleura visceral). Tais membranas so continuas no hilo do pulmo. Entre elas, existe um espao virtual denominado deespao pleural, onde a presso negativa. Nesse espao existe pequena quantidade de lquido pleural que diminui o atrito durante os movimentos pulmonares, podendo estar aumentando em condies patolgicas.Os pulmes apresentam forma cnica, compice,base,faces(costal, mediastinal, diafragmtica e interlobar) emargens(anterior, posterior e inferior),sendo septados emlobospelasfissuras. Este par de rgos est apoiado sobre o diafragma, protegidos pelas costelas; ficam separados um do outro em grande parte, pelo corao (rea cardaca). O pulmo direito apresenta-se dividido emtrslobos(superior, mdio e inferior) por duas fissuras interlobares presentes na superfcie. J o pulmo esquerdo esta dividido emdoislobos(superior e inferior). Os lobos, por sua vez, apresentam-se divididos emsegmentos broncopulmonares, conforme a ramificao dos brnquios. O segmento broncopulmonar pode ser definido como sendo a poro do pulmo onde determinado brnquio se distribui. Os segmentosbroncopulmonarestm sido muito usados pelos cirurgies torcicos, broncoscopistas e radiologistas, servem como pontos de reparo em cirurgias e nos diagnsticos.

21)Qual a funo principal do sistema respiratrio?

Sistema respiratrio o conjunto dergosresponsveis pelas trocas gasosas do organismo dosanimaiscom omeio ambienteou seja a hematose pulmonar, possibilitando arespirao celular.

22)Qual o tipo de mecanismo de transporte atravs da membrana o responsvel pelas

trocas gasosas?

A unidade respiratria dos pulmes constituida por um bronquolo respiratrio,o alvolo e o capilar. As paredes alveolares so extremamente finas e nelas existe uma extensa rede de capilares intercomunicantes. Isto faz com que o ar alveolar e o sangue estejam muito prximos um do outro, favorecendo as trocas gasosas

A troca de gases entre o sangue e o ar alveolar ocorre atravs da membrana alvolo-capilar das pores terminais dos pulmes.Estas membranas, no seu conjunto so denominadas de membrana respiratria.

A membrana respiratria, embora extraordinariamente fina e permevel aos gases, tem uma estrutura constituida por vrias camadas, conforme demonstrado na figura 4.4. A membrana respiratria tem na sua constituio, o endotlio capilar, uma camada unicelular de clulas endoteliais e a sua membrana basal que a separa da membrana basal do epitlio alveolar pelo espao intersticial, a camada epitelial de revestimento do alvolo que revestida por uma outra camada lquida que contm o surfactante.

A membrana das hemcias costuma tocar a parede capilar, de formas que o oxignio e o dixido de carbono no necessitam passar por quantidades significativas de plasma durante a difuso.A facilidade com que os gases atravessam a membrana respiratria, ou seja, a velocidade de difuso dos gases, depende de diversos fatores, tais como a espessura da membrana, a rea de superfcie da membrana, o coeficiente de difuso do gs na substncia da membrana e a diferena de presso entre os dois lados da membrana. A velocidade de difuso inversamente proporcional espessura da membrana.Assim, quando se acumula lquido de edema no espao intersticial da membrana e nos alvelos, os gases devem difundirse no apenas atravs da membrana mas tambm atravs desse lquido,o que torna a difuso mais lenta. A circulao extracorprea pode causar alteraes pulmonares que levem ao aumento da gua intersticial e alveolar, causando dificuldades respiratrias no ps perfuso imediato ou no ps-operatrio. Pelas suas caractersticas especiais, a velocidade de difuso dos gases na membrana respiratria praticamente igual velocidade da difuso na gua. O dixido de carbono se difunde 20 vzes mais rpido do que o oxignio, que, por seu turno, se difunde duas vzes mais rpido que o nitrognio. A diferena de presso atravs da membrana respiratria a diferena entre a presso parcial do gs no alvolo e a sua presso parcial no sangue. Esta diferena de presso representa a tendncia efetiva para o gs se mover atravs da membrana. Quando a presso parcial do gs nos alvolos maior do que no sangue, como no caso do oxignio, ocorre difuso resultante dos alvelos para o sangue. Quando a presso parcial do gs no sangue maior do que no ar dos alvolos, como o caso do dixido de carbono, ocorre difuso do gs do sangue para os alvolos.

23)Descreva as etapas de inspirao considerando o diafragma, o volume pulmonar e a

presso interna.

Inspirao:

- contrao dos msculos intercostais e do diafragma

- volume pulmonar aumenta

- presso interna diminui e ar entra

24) No que diz respeito ao controle bulbar do ritmo respiratrio, explique as aes indireta e direta.

Aes indiretas:(Queda na quantidade de Oxignio no sangue

( Receptores das paredes das artrias mandam impulsos ao centro respiratrio , localizado no bulbo do SNC ( Sistema Nervoso Central)

( O bulbo envia estmulos aos msculos intercostais e ao diafragma

( Acelerao dos movimentos respiratrios

Ao direta( devido a um esforo fsico)

1. Aumento da tenso de Gs Carbnico nos vasos que irrigam o bulbo

2. O bulbo envia impulso para os msculos intercostais e ao diafragma

25)Descreva o que volume corrente e volume residual

volume corrente (VC), ou seja, o volume de ar inspirado ou expirado em cada respirao normal, perfazendocerca de 500mL no homem adulto jovem normal.

Volume residual (VR) o volume de ar que ainda permanece no pulmo aps um expirao forada, em mdia de 1.200 mL.

26)Explique porque o volume residual constante durante o ciclo respiratrio.

O volume residual representa o ar que no pode ser removido dos pulmes, mesmo atravs de uma expirao forada. importante porque mantm ar dentro dos alvolos, que por sua vez fazem a aerao o sangue nos intervalos das respiraes.No fosse o ar residual, a concentrao de dixido de carbono no sangue aumentaria cairia muito em cada respirao e certamente seria desvantajoso para o processo respiratrio

27)Descreva qual a relao entre o volume pulmonar, a presso pleural e presso alveolar durante a expirao

Em conseqncia da diminuio do volume pulmonar a presso interna dos pulmes fica maior a presso presso atmosfrica e o ar sai pelas vias respiratrias. Nela ocorre uma contrao dos msculos inspiratrios com aumento do volume da caixa torcica, acompanhado pela pleura parietal e tambm pela visceral. Com isso, h uma queda da presso intra-pleural uma conseqente expanso alveolar. Esse fato promove uma queda da presso alveolar.

A presso transmural definida como a diferena entre a presso interpleural e a alveolar e dela depende a distenso dos alvolos durante a inspirao.

Contudo, durante a inspirao, pequena variao de presso interpleural ocasiona grandes variaes de volume alveolar, pois se encontram na regio tima da curva de complacncia.

Como a presso interpleural muito mais negativa nos pices pulmonares os alvolos a situados, durante o repouso, tm um volume elevado. Entretanto, como se encontra na faixa ruim da curva de complacncia, grande variao de presso provoca pequena variao de volume, a ventilao desta regio pobre quando comparada com as bases.

28) Explique o que capacidade vital

O volume total dearque cabe no sistema respiratrio acapacidade pulmonar total (CPT)e corresponde, num adulto, a mais ou menos 6litros.

29) Explique a funo do surfactante.

A funo do surfactante diminuir a tenso superficial alveolar , aumentado a complacncia pulmonar e diminuindo o trabalho inspiratrio .

Outra funo do surfactante manter os alvolos secos , as foras de tenso superficial , alm de tender a colabar o pulmo , tambm promovem uma suco do lquido dos capilares para os espaos alveolaresA perda de surfactante produz reduo da complacncia pulmonar , reas de atelectasia e alvolos cheios de transudato .

30)Explique de que forma o SNA influencia a frequncia respiratria

O sistema nervoso autnomo (SNA) ajuda muito nesse controle porque o responsvel, entre outras funes, pelasrespostas reflexas(de natureza automtica), controla amusculatura lisa(amusculatura cardacae asglndulas excrinas) e permite o aumento dapresso arterial, o aumento da freqncia respiratria, osmovimentos peristlticos, aexcreode determinadas substncias.Estudo Dirigido1) Explique como o GH promoveu os efeitos benficos citados acima.

1-O GH tem efeito metablico, ou seja, aumenta a sntese proteica em todas as clulas, faz a mobilizao dos cidos graxos dos tecidos adiposos aumentando-os na circulao de protenas, diminui a utilizao da glicose, entre outros efeitos metablicos tanto em protenas, como em lipdios e carboidratos.2) Qual a relao entre o aparecimento de diabetes e o uso do GH?

2-GH tem efeito diabetognico. O GH age sempre em conjunto com a insulina. Se o GH foi administrado demasiadamente na pessoa, ento, mais insulina foi produzida. Ele tambm induz um efeito de resistncia insulina no organismo. Ento a glicose no consegue entrar na clula, a glicemia do paciente aumenta e ento desenvolve o diabetes.3) Por que os nveis do GH esto diminudos nesse indivduo atualmente?

3 - O uso excessivo de GH, ou de qualquer tipo de hormnio, leva a umadessensibilizao do organismo e do sistema que o controla, nesse caso nohipotlamo mais especificamente na rea hipotalmica, esse uso abusivo esem necessidade faz com que ao longo do tempo o corpo minimize ou at parede produzir o GH natural. O mecanismo que controla essa produo natural conhecido por feedback negativo, na qual aps a liberao de GH, queacontece em picos, em resposta aos efeitos que ele causa no organismossomatomedinas so produzidas e informam ao organismo que a quantidade deGH esta boa, inibindo sua produo. Quando injetamos GH essassomatomedinas so produzidas inibindo a produo de GH pelo organismo,mais ele no vem do organismo, ento a produo que esta sendo feita peloorganismo diminui, esse efeito durante muito tempo faz com que a resposta aproduo de somatomedinas fique alterada e que a produo de GH peloorganismo prejudicada e diminuda, at o ponto que o GH utilizado pelo corpopassa a ser apenas o injetado artificialmente, causando assim umadependncia e prejudicando todo o sistema.4) O GH um hormnio que promove crescimento sseo. Esse indivduo tambm teve esse tipode alterao? Explique.Uma pessoa com diabetes mellitus tipo I no tratada apresenta uma srie de sintomas que estorelacionados com o aumento de glicose no sangue e falta de glicose nos tecidos. Explique ento, porque os sintomas listados abaixo ocorrem:

4 Muito provavelmente, visto o tempo de uso e as demais respostasque o organismo teve, como perda de peso e ganho de massa muscular oacumulo de clcio nas regies cartilaginosas e o crescimento desproporcionaldas extremidades iminente, visto que todos esses sintomas so causadospelo GH no organismo humano.5) Glicosria, diurese, desidratao e polidipsia.

5 - A glicosria a presena do excesso de glicose na urinaa glicosriaaparece em pessoas com problemas renais, glicosria renal, ou excesso deacar, indicando diabetes. Nos diabticos com hiperglicemia, excesso deglicose no sangue, os rins no conseguem filtrar toda a glicose porqueultrapassa os limites de absoro destes e esse excesso eliminado na urina.Polidipsia um termo que indica condio sintomatolgica,qualquer alteraoda percepo normal que uma pessoa tem de seu prprio corpo, que leva opaciente a apresentar sensao de muita sede, sintoma comumentre diabticos, geralmente acompanhado de poliria, aumento da diurese -urina-semais, o que consequentemente aumenta a desidratao corprea,pois o paciente ao aumentar sua diurese vai aos poucos ficando sem o volumenecessrio de gua para realizar a funes bsicas do organismo.6) Hiperfagia, perda de peso, fadiga e fraqueza muscular.

6 - Hiperfagia, perda de peso, fadiga e fraqueza muscular esto relacionados diretamente hiperglicemia.A Hiperfagia caracteriza-se pelo aumento descontrolado do apetite e ingesto compulsiva de alimentos. Esse sintoma presente em pessoas com diabete mellitus tipo 1 uma vez que o organismo, para compensar a perda de glicose e ,consequentemente, a consideravel perda de calorias ingeridas atravs da urina , faz com que o portador dessa doena sinta mais fome a fim de repor essas calorias perdidas.A perda de peso ocorre, pois a deficincia de insulina reduz todos os processos anablicos e acelera os processos catablicos, o que contribui para agravar a perda de peso, que j ocorria pela glicosria e poliria.Por fim, a fadiga e a fraqueza muscular ocorrem pela diminuio na capacidade dos msculos em produzir energia. Isto ocasionado pela falta de glicose nos mesmos, j que no h ou h pouca secreo de insulina permite que a glicose entre nos msculos.7) Acidose metablic7 - A acidose metablica o excesso de acidez no sangue caracterizadapor uma concentrao anormalmente baixa de carbonatos, sais inorgnicos ouseus respectivos minerais que apresentam na sua composio qumica o oncarbonato CO3- 2. Na Diabete Mellitus tipo I h a degradao de lipdeos emcorpos cetnicos. O acmulo dos mesmos no sangue faz com que o pHsanguneo diminua caracterstica da acidose metablica. Portanto, a acidosemetablica um dos sintomas caractersticos da Diabete Mellitus tipo I.QUESTIONRIO DE FISIOLOGIA MOLECULAR - PROVA 2

1-Explique de que forma o Sistema Nervoso Autnomo influi sobre a resistncia vascular perifrica.

O Sistema Nervoso Autnomo subdivide-se em Simptico e Parassimptico. O simptico, libera adrenalina, causando vasoconstrio. Esta, aumenta a resistncia perifrica vascular e consequentemente, aumenta a presso arterial. Pelo contrario, o parassimptico libera acetilcolina, oxido ntrico (que relaxa a musculatura lisa), causando vasodilatao e consequentemente, diminuindo a resistncia vascular perifrica e tambm dimimui a presso arterial.

2-Explique por que as arterolas so o principal determinante da resistncia perifrica total.

Quando apresenta-se um menor dimetro do sistema vascular arterial (arterolas), aumenta-se a resistncia vascular perifrica, a presso e diminui o fluxo sanguneo.

3-Explique a influncia do metabolismo tecidual sobre o fluxo sanguneo local.

O metabolismo tecidual possui o seguinte mecanismo: aumenta-se o consumo de oxignio e portanto, aumenta-se a produo de dixido de carbono (CO2). Como o CO2 um vasodilatador, o metabolismo aumenta, e conseqentemente o fluxo sanguneo aumenta. Contudo, ele s permanecera alto se houver demanda tecidual.

4-A partir do grfico abaixo explique a autorregulao do fluxo sanguneo tecidual.

O aumento da presso arterial se deve a um fator, por exemplo, um exerccio fsico de alta intensidade. Consequentemente, h o aumento do fluxo sanguineo, contudo, este no se permanece elevado pelo fato de que a demanda tecidual no exige que haja esse aumento, ou seja, o motivo pelo qual a presso foi aumentada no tem relao com o aumento necessrio do fluxo sanguineo. Portanto, h uma autorregulacao por demanda energtica do tecido.

5-A distribuio do volume total de sangue ejetado pelo ventrculo esquerdo a cada minuto, ou seja, o dbito cardaco, depende do metabolismo de cada tecido. A partir dessa afirmao, explique a influncia do retorno venoso sobre o dbito cardaco.

Tem-se que : DC = VS . FC (Volume sistlico . Freqncia cardaca). Portanto, o que determina o volume de sangue que volta apos a sua distribuio de O2 pelos tecidos so os vasos sangneos pelo retorno venoso. Para assim, promover o equilibro (DC constante), o mesmo sangue que sai do ventrculo esquerdo, volta. Tal retorno, aumenta a resistncia vascular, diminui a freqncia cardaca e aumenta a presso sangunea.

6-Explique de que forma o volume sistlico e a frequncia cardaca influenciam o dbito cardaco.

Eles so diretamente proporcionais, como explicado na questo anterior.

7-Caracterize Presso Arterial Mdia (PAM) e quais os fatores influenciam a sua regulao.

A presso arterial mdia o valor mdio da presso durante todo um ciclo pulso de presso, ou seja, a interior de todos os vasos sanguneos. Os fatores que influenciam a sua regulao so: Sistema Nervoso Autnomo (vagal e bulbar) e o volume sanguineo (rim, liquido corporal).

8-No interior da parede das artrias h barorreceptores que informam ao centro vasomotor, localizado no bulbo, qual a presso do sangue na parede arterial. Explique de que forma o centro vasomotor ajusta a PAM.

Os barorrecetores (clula neural) fazem sinopse com o bulbo (centro vasomotor) que por sua vez, responde de duas formas: resposta vagal ou bulbar. A resposta vagal ocorre quando h vasoconstricao, que eleva a resistncia vascular e a presso. Em resposta, causa vasodilatacao, diminuindo a resistncia vascular e consequentemente, a presso. J a resposta bulbar, o oposto: quando ocorre vasodilatacao, dimui-se a resistncia vascular e a presso. Em resposta, causa vasoconstricao, regulando a resistncia vascular e a presso (aumento).

Portanto, as respostas so:

Vagal : vasodilatacao

Bulbar: vasoconstricao.

9-A regulao a longo prazo da Presso Arterial (PA) determinada pelo volume sanguneo. A partir dessa afirmao, explique como o volume sanguneo pode influenciar a PA.

O volume sanguineo aumentado geralmente pela ingesto de liquido. Consequentemente, h maior retorno venoso, em seguida, aumento do volume sistlico e com isso, aumento do debito cardaco. Como o debito cardaco diretamente proporcional presso arterial, esta ento aumentada.

volume sanguineo ; retorno venoso ; volume sistlico ; debito cardaco ; presso arterial

10-Explique como o Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona pode aumentar a eficcia da regulao a longo prazo da PA.

Quando a presso cai, o fluxo sanguineo dos rins diminui, o que faz com que o rim secrete renina para o sangue. Esta por sua vez, atua como enzima, convertendo substrato renina (protena plasmtica) em angiotensina I. A angiotensina I rapidamente convertida em angiotensina II pela enzima de converso (pulmo) , e produz vasoconstricao nas arterolas, aumentando a presso arterial. O papel da aldosterona: quando a presso arterial cai a valores muito baixos, a falta de fluxo sanguineo adequado pelos tecidos do corpo faz com que os crtices supra-renais secretem aldosterona. Esta, diminui a filtrao renal, que consequentemente diminui o volume de urina. Logo, o volume sanguineo aumentando, e portanto, a presso arterial tambm o .

11-A reduo significativa da PAM pode comprometer o fluxo sanguneo renal. A partir dessa afirmao, explique como a renina contribui para a restaurao dos valores pressricos normais.

A renina, converte substrato renina em angiotensina I, e assim realizando o mesmo processo descrito na questo anterior.

12-Para que a temperatura corporal permanea constante mesmo com as alteraes da temperatura ambiente, o hipotlamo recebe as informao dos receptores da periferia (pele), integra essa informao, e envia uma resposta periferia atravs do SNA. Explique como se comportam a musculatura lisa dos vasos sanguneos e as glndulas de suor.

A estimulao do centro produtor de calor aumenta o grau da viglia e tambm causa a transmisso de sinais fortes para a formao reticular bulbar e para o ncleo vermelho, do crebro posterior. Os sinais que passam por essas regies aumentam o tnus de todos os msculos o que, por sua vez, aumenta a quantidade de calor produzida por esses msculos (tremor muscular para aumentar a temperatura corporal). O comportamento das glndulas sudorparas o seguinte: se a reverso dos efeitos produtores de calor no for suficiente para fazer com que a temperatura volte ao normal, o hipotlamo anterior desencadeia o processo da sudorese, enviando sinais produtores de suor para todas as glndulas sudorparas do corpo, pelos nervos simpticos (mecanismo de refrigerao).

13-Explique como a febre muda o ponto de equilbrio do controle da temperatura corporal.

Quando o organismo apresenta alguma inflamao ou infeco, h aumento da atividade celular. A liberao de protenas ou polissacardeos anormais (macrfagos) aumenta a produo de prostaglandinas (substancia produzida pelos macrfagos) que alteram/aumentam o ponto de ajuste de tempetarua sobre o termostato hipotalmico. Logo, este produz uma resposta ao frio, aumentando a produo de calor, conferindo aumento de temperatura.

14-Explique a funo do trato gastrintestinal a partir do estmago e do intestino.

O estomago tem a funo de realizar a digesto do alimento e o intestino, parte da digesto e absoro dos nutrientes essenciais atravs das microvilosidades.

15-Explique a funo dos neurnios do Sistema Nervoso Entrico.

O sistema nervoso entrico o sistema nervoso autnomo que atua sobre o trato gastrointestinal. Ele atua sobre os plexos mioenterico (motilidade e peristaltismo) e submucoso (enzimas digestorias, secrees em geral) inervando-os.

16-Explique a influncia do SNA parassimptico sobre o plexo mioentrico e sobre as glndulas digestrias.

Na digesto, h predomnio do sistema nervoso parassimptico, em que os neurnios liberam acetilcolina que age sobre os plexos. No plexo mioenterico, h aumento do tnus muscular, motilidade e freqncia e ritmo de contrao. No submucoso, h aumento da secreo digestiva.

17-D exemplos de neurotransmissores do TGI que fazer parte do Sistema No-adrenrgico Nocolinrgico (NANC).

Simptico: adrenalina

Parassimptico: Acetilcolina

NANC: serotonina, oxido ntrico e dopamina.

18-Explique a funo dos quimiorreceptores e dos mecanorreceptores no Sistema Gastrintestinal.

Na presena do bolo alimentar no trato gastrointestinal, os quimioreceptores so sensveis composio qumica do alimento, aumentando a motilidade e secreo necessria em cada rgo. J os mecanoreceptores, percebem a distenso que o bolo promove na parede do trato gastrointestinal, e determina a fora de contrao para empurrar o bolo, sentido boca -> anus.

19-Explique como funcional os circuitos de informao de ala curta e ala longa.

Ala curta: na presena do bolo alimentar, o sistema nervoso autnomo predomina em parassimptico, aumentando a motilidade e secreo digestiva.

Ala longa: no necessria a presena de bolo alimentar pois h atuao do sistema nervoso central, utilizando por exemplo, o olfato e a viso como mecanismos que influenciam no aumento de motilidade e secreo digestiva.

20-Considerando o Princpio de Transmisso de Sinais do Trato Gastrintestinal, explique a transmisso neurcrina (autcrina), parcrina e endcrina.

Endcrina : a glndula libera hormnio, que cai na circulao sanguinea e atinge o seu alvo (distante).

Autocrina : a prpria clula produz o hormnio, que atua nela mesma.

Paracrina : clula libera hormnio/protena que atua na clula adjascente.