2
 Programa de P´ os-Gradua¸c˜ ao em Mateatica - UFRGS Prova de Sele¸ c˜ao - Mes trado 10/12/2012 Nome: Quest˜ao 1.  Seja n=1  a n  uma erie absol utamente convergente e ( b n ) uma sequˆ encia limita da. (a) Prove que a s´ erie n=1  a n b n  ´ e a bso lut ament e c onverge nte. (b) Prove que a s´ erie n=1  a 2 n  ´ e a bso luta mente converg ente. (c) Mostre que existem s´ eries n=1  c n  divergentes tais que n=1  c 2 n  convergem absolutamente. Quest˜ao 2.  Seja  f  uma fun¸ ao denida num intervalo aberto (a, b) R que cont´ em a ori gem. (a) Prove que se  f  ´ e de ri avel em 0, ent˜ao lim x0 f (x) f (x) x  = 2f  (0). (b) Mostre que se  f  ´e uma fuao par, ent˜ ao o limite do item anterior existe mesmo que  f  ao seja deriv´ avel em 0. e exemp los de fu n¸c˜ oes em que o limite acima existe e que n˜ ao sejam deriv´ aveis. (c) Prove que se  f  ´ e mon´ otona e lim x0 f (x) f (x) x  = 0, ent˜ ao  f  ´e de ri v´avel em 0. Quest˜ao 3.  Seja  f  : [0, +)   R  uma fun¸ c˜ao de classe  C 1 no seu dom´ ınio. Suponhamos que  f seja uma fun¸ ao convexa, ou seja,  f  (x) ´ e uma fun¸c˜ ao n˜ ao-decrescente. (a) Usando a monotonicidade de  f  , prove que a fun¸ ao  g(x) =  f (x) f (c) f  (c)(x c) ´ e ao-decrescente em [ c, +), onde  c > 0. A partir disto, mostre que  f (x) f (c) + f  (c)(x c) para x c. (b) Usando o item (a), mostre que se existem  M , b R tais que  f (x) Mx + b para  x 0, ent˜ao f  (c) M  para qualquer  c 0. (c) Usando (b) e o Teorema do V alor M´ edio, mostre que se  f (x)   M x +  b  para  x   0, ent˜ ao |f (y) f (x)| M |y x|  para  x, y ∈ [0, +), is to ´ e,  f  ´e uma fun¸c˜ao de Lipschitz.

prova2013_1

Embed Size (px)

DESCRIPTION

mestrado

Citation preview

  • Programa de Pos-Graduacao em Matematica - UFRGSProva de Selecao - Mestrado

    10/12/2012

    Nome:

    Questao 1. Seja

    n=1 an uma serie absolutamente convergente e (bn) uma sequencia limitada.

    (a) Prove que a serie

    n=1 anbn e absolutamente convergente.

    (b) Prove que a serie

    n=1 a2n e absolutamente convergente.

    (c) Mostre que existem series

    n=1 cn divergentes tais que

    n=1 c2n convergem absolutamente.

    Questao 2. Seja f uma funcao definida num intervalo aberto (a, b) R que contem a origem.

    (a) Prove que se f e derivavel em 0, entao

    limx0

    f(x) f(x)x

    = 2f (0).

    (b) Mostre que se f e uma funcao par, entao o limite do item anterior existe mesmo que f naoseja derivavel em 0. De exemplos de funcoes em que o limite acima existe e que nao sejam derivaveis.

    (c) Prove que se f e monotona e

    limx0

    f(x) f(x)x

    = 0,

    entao f e derivavel em 0.

    Questao 3. Seja f : [0,+) R uma funcao de classe C1 no seu domnio. Suponhamos que fseja uma funcao convexa, ou seja, f (x) e uma funcao nao-decrescente.

    (a) Usando a monotonicidade de f , prove que a funcao g(x) = f(x) f(c) f (c)(x c) enao-decrescente em [c,+), onde c > 0. A partir disto, mostre que f(x) f(c) + f (c)(x c) parax c.

    (b) Usando o item (a), mostre que se existem M, b R tais que f(x) Mx+ b para x 0, entaof (c) M para qualquer c 0.

    (c) Usando (b) e o Teorema do Valor Medio, mostre que se f(x) Mx + b para x 0, entao|f(y) f(x)| M |y x| para x, y [0,+), isto e, f e uma funcao de Lipschitz.

  • Programa de Pos-Graduacao em Matematica - UFRGSProva de Selecao - Mestrado

    10/12/2012

    Nome:

    Questao 4. Sejam K um corpo, V um K-espaco vetorial e T : V V um operador linear.Se p(t) =

    ni=0 ait

    i K[t], entao definimos o operador linear p(T ) : V V , por

    p(T ) =ni=0

    aiTi

    Sejam f(t), g(t) K[t] e d(t) = mdc(f(t), g(t)). Mostre que:

    Ker d(T ) = Ker f(T ) ker g(T )

    .

    Questao 5. Sejam K um corpo, V um espaco vetorial sobre K e T : V V um operador linear.Mostre que:

    (a) Se u V e um autovetor de T associado ao autovalor 1 e v V e um autovetor de T associadoao autovalor 2, com 1 6= 2, entao nenhum vetor da forma u+v, com 6= 0 e 6= 0, podeser um autovetor de T .

    (b) Se todo vetor v V e um autovetor de T , entao existe K tal que T = idV .(c) Se T comuta com todo operador linear de V em V , entao existe K tal que T = idV .

    Questao 6. Sejam K um corpo, V um K-espaco vetorial munido de um produto interno < , > eT : V V um operador linear. Dizemos que T possui um operador adjunto se existir um operadorlinear T : V V tal que < T (u), v >=< u, T (v) >. Neste caso, chamamos T de adjunto de T .

    Fixando v, w V , definimos T : V V , por T (u) =< u, v > w,u V . Mostre entao que:(a) T e um operador linear de V em V .

    (b) T possui um adjunto.