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PROVA BRASIL4ª SÉRIE /5 º ANO
LÍNGUA PORTUGUESA
Alessandra Mara SicchieriPedagoga e Psicopedagoga, Formada em Letras.
Tutora de Pró-Letramento-MEC.04 e 05 de Maio 2011
APRENDIZAGEM EM LÍNGUA PORTUGUESA
O ensino da Língua Portuguesa, de acordo com os PCNs, deve estar voltado para a função social da língua. Esta érequisito básico para que a pessoa ingresse no mundo letrado, para que possa construir seu processo de cidadania e ainda, para que consiga se integrar à sociedade de forma ativa e a mais autônoma possível.
Para ser considerado competente em Língua Portuguesa,
o aluno precisa:• dominar habilidades que o capacitem a viver em
sociedade, atuando, de maneira adequada e relevante, nas mais diversas situações sociais de comunicação;
• saber interagir verbalmente, isto é, precisa ser capaz de compreender e participar de um diálogo ou de uma conversa;
• saber produzir textos escritos, dos diversos gêneros que circulam socialmente.
A Prova Brasil de Língua Portuguesa
Os testes estão estruturados com o foco em leitura, que requer a competência de apreenderum texto como construção de conhecimento em
diferentes níveis de compreensão, análise e interpretação.
Avalia apenas a leitura, tendo em vista que a leitura é fundamental para desenvolvimento de
outras áreas do conhecimento e para o consequente exercício da cidadania.
A PROVA BRASIL• Avalia competências construídas e habilidades
desenvolvidas pelos alunos.• É uma escala de medida da competência leitora.• Classifica em que nível de leitura o aluno se
encontra, a partir dos acertos e erros.• É um teste composto de itens calibrados e
pertencentes a uma escala previamente definida.
• Define, operacionalmente, o que uma criança de 11 anos ou um jovem de 14 anos deve saber ler.
QUEM ELABORA O INSTRUMENTO
• Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira( INEP)
• Diretoria da Avaliação da Educação Básica (Daeb)
• Coordenação Geral do Sistema Nacional de Educação Básica
Para a elaboração dos itens da Prova Brasil, buscou-se uma
associação entre os conteúdos da aprendizagem e as
competências utilizadas no processo de construção do
conhecimento.
As Matrizes de referência são elaboradas a partir:
• dos PCNs - Parâmetros Curriculares Nacionais;
• de consulta nacional aos currículos propostos pelas Secretarias Estaduais de Educação e algumas redes municipais;
• de pesquisa em livros didáticos.
Competências:• na perspectiva de Perrenoud, é a “capacidade
de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, apoiando-se em conhecimentos, mas sem se limitar a eles”;
• as competências cognitivas podem ser entendidas como diferentes modalidades estruturais da inteligência, compreendendo determinadas operações que o sujeito utiliza para estabelecer relações com e entre os objetos físicos, conceitos, situações, fenômenos e pessoas.
Habilidades:
• é o “saber fazer”;• decorrem diretamente das competências
já adquiridas.
.Cada matriz de referência apresenta tópicos ou
temas com descritores que indicam as habilidades a serem avaliadas.
DescritorO descritor é uma associação entre conteúdos curriculares e operações mentais desenvolvidas pelo aluno, que traduzem certas competências e habilidades.
•indica habilidades gerais que se esperam dos alunos;
•constitui a referência para seleção dos itens que devem compor uma
prova de avaliação.
Dimensões da Matriz de Língua Portuguesa
Dimensão 1Denominada Objeto do Conhecimento, em que são
listados seis tópicos:
1.Procedimentos de Leitura. 2.Implicações do Suporte, do Gênero e/ou do Enunciador na Compreensão do Texto.3.Relação entre Textos.4.Coerência e Coesão no Processamento do Texto. 5.Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido.6.Variação Linguística.
Dimensão 2
Denominada Competência, com descritores que indicam habilidades a serem avaliadas em cada tópico, para a 4ª série/5º ano do Ensino.
TÓPICO 1: Procedimentos de Leitura.Localizar informações explícitas em um texto D1
Inferir o sentido de uma palavra ou expressão D3
Inferir uma informação implícita em um texto D4
Identificar o tema de um texto D6
Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato D11
TÓPICO 2: Implicações do suporte, do gênero e/ou enunciador na compreensão do texto.
Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso D5
Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros D9
TÓPICO 3: Relação entre textos.Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido
D15
MATRIZ DE REFERÊNCIA DE LÍNGUA PORTUGUESA - 2009
TÓPICO 4: Coerência e coesão no processamento do texto.Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto D2
Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa D7
Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto D8
Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto,marcadas por conjunções, advérbios etc. D12
TÓPICO 5: Relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido.
Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados D13Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações D14
TÓPICO 6: Variação Linguística.Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. D10
Localização de uma informação solicitada, que pode estar expressa literalmente no texto ou pode vir manifesta por meio deuma paráfrase, isto é, dizer de outra maneira o que se leu.
Material NAME
Relacionar informações, inferindo quanto ao sentido de uma palavra ou expressão no texto, ou seja, dando a determinadas palavras seu sentido conotativo.
Material NAME
1. O passageiro vai iniciar a viagem (A) à noite. (C) de madrugada.(B) à tarde. (D) pela manhã.
D4:Inferir uma informação implícita em um texto.Observe o quadro abaixo:
As informações implícitas no texto são aquelas que não estão presentes claramente na base textual, mas podem ser construídas pelo leitor por meio da realização de inferências que as marcas do texto permitem.
Material NAME
A percepção do tema responde a uma questão essencial para a leitura: “O texto trata de quê?”. Em muitos textos, o tema não vem explicitamente marcado, mas deve ser percebido pelo leitor quando identifica a função dos recursos utilizados, como o uso de figuras de linguagem, de exemplos, de uma determinada organização argumentativa, entre outros.”..
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Percepção da diferença entre o que é fato narrado ou discutido e o que é opinião sobre eles. Essa diferença pode ser bem marcada no texto, ou exigir do leitor que ele perceba essa diferença integrando informações de diversas partes do texto e/ou inferindo-as.
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Reconhecer a utilização de elementos gráficos ( não-verbais) como apoio na construção de sentido e interpretar textos que utilizam linguagem verbal e não-verbal (textos multissemióticos).
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Reconhecimento do gênero ao qual se refere o texto-base, identificando qual o objetivo: informar, convencer, advertir, instruir, explicar, comentar, divertir, solicitar, recomendar etc.
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D15: Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido.
Reconhecer as diferenças entre textos que tratam do mesmo assunto, em função do leitor-alvo, da ideologia, da época em que foi produzido e das suas intenções comunicativas.
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D2: Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.
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Reconhecimento da função dos elementos que dão coesão ao texto, como por exemplo identificar quais as palavras estão sendo substituídas e/ou repetidas para facilitar a continuidade do texto e a compreensão do sentido.
Reconhecer os fatos que causam o conflito ou que motivam as ações dos personagens, originando o enredo do texto.
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Reconhecer o motivo pelos quais os fatos são apresentados no texto, ou seja, as relações expressas entre os elementos que se organizam, de forma que um resultado do outro.
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D12: Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc..
Identificação das relações de coerência (lógico-discursivas) estabelecidas no texto. Como por exemplo a identificação de uma determinada relação lógico-discursiva, enfatizada por locuções adverbiais, bem como os elementos que explicam essa relação.
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Identificar efeitos de ironia ou humor auxiliados pela pontuação, notação ou ainda expressões diferenciadas que se apresentam como suporte para esse reconhecimento.
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Reconhecimento dos efeitos provocados pelo emprego de recursos de pontuação ou de outras formas de notação, esperando-se que o leitor identifique o efeito decorrente do uso e não a função gramatical da pontuação.
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Identificar quem fala no texto e a quem o texto se destina, essencialmente, pela presença de marcas linguísticas ( o tipo de vocabulário, o assunto etc.), evidenciando, também a importância do domínio das variações linguísticas que estão presentes na nossa sociedade.