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GOVERNO DO DISTRITO FEDERALCOORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO RECANTO DAS EMAS
CENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL 113
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
VALORIZAR UMA ESCOLA INCLUSIVA, DEMOCRÁTICA,
POTENCIALMENTE TRANSFORMADORA E PARTICIPATIVA
RECANTO DAS EMAS2018
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICOCEF 113 DO RECANTO DAS EMAS
“Escola é o lugar onde se faz amigos. Não se trata só de prédios, salas,quadros, programas, horários, conceitos... Escola é, sobretudo, gente. Gente
que trabalha, que estuda, que alegra, se conhece, se estima. O diretor é gente,o coordenador é gente, o professor é gente, o aluno é gente, cada funcionário é
gente. E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um secomporte como colega, amigo, irmão. Nada de “ilha cercada de gente por todos
os lados. ” Nada de conviver com pessoas e depois descobrir que não temamizade com ninguém. Nada de ser como tijolo que forma a parede,
indiferente, frio, só. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é
conviver, é “se amarrar nela”! Ora, é lógico...
Numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos,educar-se, ser feliz. É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo”.
Paulo Freire
2
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICOCEF 113 DO RECANTO DAS EMAS
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO........................................................................................................4
1. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO PROJETO....................................................5
2. HISTORICIDADE E CARACTERÍSTICAS SOCIAIS, ECONÔMICAS E CULTURAIS .................................................................................................................6
3. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA..........................................................................8
3.1. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DA ESCOLA................................................8
3.2. COMPOSIÇÃO DA EQUIPE GESTORA E PEDAGÓGICA.......................8
4. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR.....................................................10
5. FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA............................................................................14
5.1. FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA...............................................................14
5.2. OBJETIVOS..............................................................................................14
5.2.1. OBJETIVO GERAL...................................................................................14
5.2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................14
5.3. METAS......................................................................................................15
6. CONCEPÇÕES TEÓRICAS QUE FUNDAMENTAM AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS..........................................................................................................17
6.1. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO...............................................................17
6.2. QUALIDADE NA EDUCAÇÃO..................................................................18
6.3. PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM A PRÁTICA PEDAGÓGICA..................24
7. PROPOSTA CURRICULAR DA ESCOLA....................................................27
7.1. PROJETOS ESPECÍFICOS INDIVIDUAIS OU INTERDISCIPLINARES DA ESCOLA.......................................................................................................30
7.2. CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM................................................................................33
8. AÇÕES....................................................................................................................34
8.1. GESTÃO PEDAGÓGICA E DE PESSOAS..............................................34
8.2. GESTÃO FINANCEIRA............................................................................35
8.3. GESTÃO ADMINISTRATIVA....................................................................36
9. RECURSOS............................................................................................................36
9.1. RECURSOS MATERIAIS.........................................................................36
9.2. RECURSOS FINANCEIROS....................................................................37
10. ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO............................................................................................................38
REFERÊNCIAS...........................................................................................................39
APÊNDICES................................................................................................................40
3
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICOCEF 113 DO RECANTO DAS EMAS
4
APRESENTAÇÃO
Pensar em um projeto de educação implica pensar o tipo e qualidade de
escola, a concepção de homem e de sociedade que se pretende construir.
Em face das discussões que hoje se faz presente e, dos avanços que a
escola vem alcançando, o Projeto Político Pedagógico está voltado para
desenvolver e despertar no aluno o interesse pelos estudos. O Projeto Político
Pedagógico pode contribuir para estabelecer novos paradigmas de gestão e de
práticas pedagógicas imprescindíveis na consolidação de um espaço onde se
possa programar ações de cidadania e inclusão social, e que professores, pais e
alunos construam uma escola pública voltada para as transformações de caráter
político, econômico e social.
A escola deve ser vista como uma comunidade educativa que mobiliza o
conjunto dos atores sociais e dos grupos profissionais em torno de um projeto
comum. Para tal, é preciso demarcar os espaços próprios de ação.
“Sem a pretensão de concluir, é preciso entender que o projeto
pedagógico é caracterizado como ação consciente e organizada. O projeto deve
romper com o isolamento dos diferentes segmentos da instituição educativa e
com a visão burocrática, atribuindo-lhes a capacidade de problematizar e
compreender as questões postas pela prática pedagógica” (VEIGA, 2003).
5
1. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO PROJETO
O Projeto Político Pedagógico da escola vem sendo construído desde
2008 quando a atual equipe gestora assumiu pela gestão compartilhada.
A escola precisava resgatar valores básicos entre os alunos como:
respeito ao professor e até mesmo entre os próprios alunos. Projetos para
resgatar esses valores foram criados. Com a consolidação desde valores, outros
pontos foram sendo almejados. A rotatividade de professores efetivos e
professores contratos temporários ajudaram a desenvolver novas ideias com os
alunos. As coordenações pedagógicas tornaram-se espaço de discussão para
melhorias dentro e fora da sala de aula. As avaliações, após cada culminância,
também foram importantes para se manter ou descartar projetos que não
alcançaram seus objetivos. A partir de experiências, novas ideias foram
agregadas para ajudar no processo de ensino aprendizagem dos alunos.
Os alunos e a comunidade escolar também fazem parte deste processo
de construção. Questionários enviados aos pais, rede sociais como blogger,
Facebook e e-mails são utilizados pelos alunos para fazer pedidos e até mesmo
criticar, construtivamente, os projetos da escola.
As avaliações feitas em sala de aula, dando um resultado positivo,
também são instrumentos de construção do PPP da escola.
Com a nova proposta do GDF de ciclos de aprendizagem e que insere um
dia letivo temático no calendário escolar, as discussões ficaram mais presentes.
Este dia, podemos usar para formação, autoavaliação, avaliação do processo
ensino-aprendizagem, avaliação da equipe gestora e pedagógico-administrativa.
Assim, por meio de reuniões, socializações, experiências bem-sucedidas
ou não, constrói-se o projeto político pedagógico. Um documento que deve estar
sempre em avaliação e construção já que lidar com crianças e adolescentes é
sempre uma rotatividade de ideias e aprendizados.
6
2. HISTORICIDADE E CARACTERÍSTICAS SOCIAL, ECONÔMICA E
CULTURAL DA COMUNIDADE
A construção do Centro de Ensino Fundamental 113 se deu está
vinculada à necessidade de se construir o Centro de Ensino Fundamental 115
que, até então, era de lata. O CEF 115 mudou-se, com funcionários e alunos,
para a estrutura física do hoje CEF 113 até junho de 2007 quando recebeu seu
novo prédio. Assim deu-se a história da escola, pois, até então, todos os alunos
da comunidade escolar pertenciam ao CEF 115. O Centro de Ensino
Fundamental 113 foi criado oficialmente no dia 14 de setembro de 2007, mas, já
funcionava como tal desde junho do mesmo ano, enfrentando muitas
dificuldades como: escassez de recursos materiais e humanos que
inviabilizavam a realização de projetos significativos. A estrutura física da escola
já estava comprometida (banheiros, bebedouros, salas, laboratórios e outros
espaços) bastante danificados.
Iniciou-se, a partir deste momento uma ação de nossa comunidade
escolar, no sentido de amenizar esses problemas e viabilizar o mínimo
necessário para que pudéssemos dar continuidade ao trabalho pedagógico. Isso
só foi possível com a participação e a colaboração de todos os segmentos da
escola, visto que, até aquele momento, não recebíamos verba do Estado para
melhorar as condições de trabalho.
Desde janeiro de 2008, pelo processo de Gestão Compartilhada, e agora
Gestão Democrática, a atual direção vem à frente da escola. Alguns desafios
estão sendo superados como escassez de material e depredação do prédio,
devido às verbas recebidas e conscientização da comunidade escolar.
Reformas foram feitas para melhorar o atendimento dos alunos e da
comunidade escolar como quadros brancos nas salas de aula, montagem de
uma sala de vídeo, compra de equipamentos audiovisuais, reformas nas salas
de aula e corredores, alambrados para isolar estacionamentos e dependências,
reposição dos mobiliários, parquinho infantil, que a época era usado pelos
alunos dos anos iniciais, cobertura antiderrapante na rampa de acesso, sala de
informática, revitalização do pátio interno com projeto de paisagismo, sistema de
monitoramento com câmeras e, recentemente, uma das duas quadras
poliesportivas foi coberta pelo GDF.
Os alunos passaram a ter acesso à internet, livros didáticos e
paradidáticos e a participar melhor do processo de construção de
7
conhecimentos significativos com auxílio das novas tecnologias de informação e
comunicação.
A biblioteca da escola foi reformada, o acervo catalogado e a adesão ao
empréstimo de livros, por parte dos alunos, é grande, respeitando inclusive
prazos e normas.
A Família e a comunidade são peças fundamentais para o enriquecimento
e valorização de todas as atividades trabalhadas no ambiente escolar. Para que
haja essa interação serão desenvolvidas culminâncias dos projetos realizados
com oficinas, apresentações culturais, bazares, exposições de trabalhos feitos
pelos alunos, reuniões periódicas.
A comunidade de pais dos nossos alunos participa, em sua grande
maioria, de programas do governo como: bolsa família, cartão material escolar,
projeto presença. Percebe-se que, quando os pais são convocados para
resolver assuntos relacionados a estes programas, há uma presença efetiva. A
consciência dos alunos em relação aos programas é pouco e alguns pais
apenas obriga o aluno a vir para não levar faltas.
A escola está em constante desafio quanto ao uso de drogas. Os alunos,
que consumiam nas dependências da escola, quase não existe mais. Alguns
casos estão sendo resolvidos em parceria com a família para desenvolver a
consciência dos alunos.
Ações com a comunidade estão sendo desenvolvidas para melhorar a
autoestima dos alunos e dos pais. Palestras, projetos e parcerias estão sendo
feitas para sanar e ajudar a solucionar este desafio que atinge o ambiente
escolar e familiar dos alunos.
A escola mantém diálogo constante com a comunidade escolar por meio
do aplicativo Acadêmico Total, um novo programa de comunicação
implementado para informar aos pais sobre fragilidades, dificuldades e informes
referentes aos alunos e as atividades escolares. Em determinadas situações,
alguns órgãos como CONSELHO TUTELAR, CRAS, COMPP,
ADOLESCENTRO e a COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO e BATALHÃO
ESCOLAR são contatados para que haja um êxito maior na resolução de
problemas e situações complexas.
8
3. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
3.1. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DA ESCOLA
Nome da EscolaCentro de Ensino Fundamental 113 do Recanto das
Emas
Endereço CompletoQD 113 Conj. 8-A lote 01 A/E
CEP: 72.603-109
Telefone/Fax/Email
3901-3356
Localização Avenida principal, em frente ao posto de saúde.
Data de criação da
Escola17 de setembro de 2007
Turnos de
funcionamento
Matutino: 7h30 – 12h30 (20 turmas)
Educação Integral – 09h às 12h30 (120 alunos)
Vespertino: 13h – 18h (20 turmas)
Noturno: 19h – 23h (10 turmas)
Nível de Ensino ofertadoEnsino Fundamental (anos finais) e
Educação de Jovens e Adultos 1º e 2º Segmentos.
3.2. COMPOSIÇÃO DA EQUIPE GESTORA E PEDAGÓGICA
EQUIPE GESTORA:
1 Diretor
1 Vice-Diretor
1 Chefe de Secretaria
4 Supervisores
COORDENADORES PEDAGÓGICOS:
5 coordenadores pedagógicos
1 coordenador escola integral
EQUIPE SEAA / SOE / AEE:
2 Orientadores
2 profissionais da Sala de Recursos generalista
1 profissionais da Sala de Recursos específica D.V.9
EQUIPE DOCENTE:
Professores Regentes: 61
Efetivos: 33
Contratos Temporários: 28
4. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR
Os avanços que a equipe do CEF 113 conseguiu durante a gestão atual
foram muitos. Metas do então Projeto Político Pedagógico estão sendo
cumpridas e permanecem como lição e aprendizagem para toda a equipe da
10
escola – a saber: direção, docentes, servidores, secretaria, equipes de apoio e
orientação educacional.
Uma das maiores conquistas foi a diminuição da violência entre os alunos
e aumento do respeito aos professores. Como a nossa escola era aberta e
facilitava o consumo de drogas e, até mesmo a receptação pelos muros,
alambrados foram colocados nos lugares estratégicos e viu-se a diminuição do
consumo cair consideravelmente. Além disso, um trabalho de conscientização
em sala de aula por parte dos professores ajudou nesta diminuição.
A depredação de carteiras e cadeiras também não ocorreu em grande
número, pois, com as salas ambientes, implementadas em 2014, os alunos
passaram a não ficar muito tempo sozinhos em sala de aula. A participação dos
projetos propostos com entusiasmos e capricho. A participação da família na
escola aumentou um pouco, depois da implementação do aplicativo, onde as
informações chegam diretamente no celular do pai.
Em 2016, a escola passou a atender somente os anos finais do ensino
fundamental, tornando-se um Centro de Ensino Fundamental – CEF. Os alunos
vêm das Escolas Classes sequências, mandados pela Regional de Ensino, de
acordo com a necessidade do aluno e do endereço das proximidades.
Infelizmente, ainda há alunos que brigam, que usam drogas, que
depredam, que não estão interessados em estudar, que faltam ao respeito com
professores e com seus colegas. Mas, como em 2008, a meta é atingir esses
alunos e melhorar ainda mais os que já se conscientizaram. A escola integral
também é um desafio, visto que os monitores já estão mais experientes e podem
enxergar os problemas dos nossos alunos com mais clareza. A família na escola
é um dos objetivos que precisa ser vencido. Como muitas famílias são carentes,
desestruturadas e passam dificuldades, a escola se sente responsável em
ajudá-los a ajudar seus filhos, os quais clamam por um pouco de autoridade de
pai e de mãe. Aumentar a frequência dos pais na escola e nas reuniões é
questão de vitória para a equipe escolar.
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de educação
básica destinada ao atendimento a pessoas jovens, adultas e idosas da classe
trabalhadora que, ao longo da sua história, não iniciaram ou mesmo
interromperam sua trajetória escolar em algum momento de sua vida. Essas
pessoas possuem experiências de vida, encontram-se à margem do acesso aos
bens culturais, sociais e econômicos e de direitos. Por esses motivos, o retorno
11
ao ambiente escolar constitui uma possibilidade de aquisição de conhecimento
com vistas à elevação do seu nível de escolaridade e possibilidade de ascensão
social com a retomada de sonhos e projetos sociais interrompidos no passado,
realizando assim uma ressocialização desse indivíduo como cidadão dentro da
comunidade em que vive.
A modalidade de EJA está atrelada à concepção de educação
permanente, em que o sujeito aprendiz pertence à classe trabalhadora e essa
característica deve ser levada em consideração por todos os atores participantes
do processo evolutivo desse tipo de ensino. A metodologia escolhida para
trabalhar com esse sujeito deve contemplar a integralidade entre os aspectos
sociais, políticos, cognitivos e afetivos, contribuindo no processo de
aprendizagem como um todo. Vale ressaltar o pressuposto da UNESCO (1985)
de que o direito de aprender constitui-se como pilar fundamental para o
desenvolvimento humano e o progresso social devendo assim, ser assegurado a
todo ser humano, em qualquer tempo.
Um grande desafio para o EJA é considerar as diferentes
culturas/saberes/experiências de vida que são trazidas por cada sujeito,
juntamente com as diferenças de idade dentro do mesmo ambiente, e ainda
assim construir um processo de aprendizagem efetivo seguindo o currículo,
mesmo esse sendo diferenciado das outras etapas e modalidades. O Currículo
da EJA deve buscar atender à necessidade do estudante buscando percorrer
trajetórias diversas, alternadas ou em combinações em busca da aprendizagem,
possibilitando ao estudante a apropriação do saber e uma organização pessoal
para o processo de aprendizagem.
A Educação de Jovens e Adultos do CEF113 funciona no período
noturno trabalhando com 1º e 2º Segmentos. Atendemos uma clientela
diferenciada com características peculiares. A maioria dos alunos não teve a
oportunidade de estudar por vários motivos. São adultos interessados que
trabalham o dia todo, são pais e mães de famílias; por outro lado alcança um
público de jovens que devido à realidade social em que a escola está inserida, a
família muitas vezes não consegue acompanhar de perto a vida desses jovens e
os mesmos ficam sem supervisão de um responsável gerando desinteresse
pelos estudos, indisciplina e reprovações seguidas, e quando atingem uma
idade que não podem mais permanecer no ensino diurno, são encaminhados
12
para a EJA. A escola também oferece turmas do DF Alfabetizado, programa do
governo que resgata alunos não alfabetizados e que nunca foram à escola.
Neste ano, a insistência nos valores sociais continuará, no respeito para
com os outros, na observância dos deveres e das obrigações. Sabemos que
quebrar regras é uma rotina para nossos alunos e, a escola torna-se um desafio
a ser desmontado por eles. Observando esse comportamento muitas vezes
hostil, os docentes, equipe do administrativo, direção, enfim, todo o corpo da
escola vem tentando desenvolver atitudes de valores nos alunos. Um simples
obrigado, bom dia, desculpa, por favor, vem colaborando para que eles se
tornem menos agressivos e cumpram as regras escolares.
Foi observado também, que delegar tarefas aos alunos como: ser
monitores de atividades em sala de aula, de oficinas propostas pela escola,
organizar atividades esportivas, cuidar dos alunos menores, que muitas vezes
sofrem com a violência, faz com que eles se sintam importantes e que podem,
sem agressões ou imposições, desenvolver algo produtivo e ser reconhecido por
todos. O caminho encontrado pelos docentes para a melhoria do rendimento
escolar é, antes de tudo, levantar o moral dos alunos “transformando o ambiente
escolar em um local prazeroso de encontros, de descobertas, de ressignificação,
de produção, de modo que os alunos possam trabalhar ativa e
participativamente, em busca de autonomia intelectual” (PIE, 2003).
Como se tratava de uma escola nova, Ações Pedagógicas foram
desenvolvidas para que a escola pudesse participar das Avaliações Internas e
Externas (SEDF / MEC) e obtivesse êxito, dentre elas a PROVA BRASIL, que
mensura o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da Instituição
Educacional. Esse índice foi criado pelo Inep em 2007 e representa a iniciativa
pioneira de reunir, num só indicador, dois conceitos igualmente importantes para
a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas
avaliações. Ele agrega ao enfoque pedagógico dos resultados das avaliações
em larga escala do Inep a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente
assimiláveis e que permitem traçar metas de qualidade educacional para os
sistemas.
Diante dessa perspectiva, a Instituição vem buscando alcançar as metas
do IDEB propostas pelo Ministério da Educação. Com isso, estamos mantendo
uma média significativa e continuando trabalhando em prol dos avanços como
mostram os dados abaixo:
13
Muito há para ser feito, e sabendo que a escola é nova e os problemas
antigos, a única certeza é que os valores sociais e morais podem ajudar a
resgatar a autonomia da educação.
E, mais ainda, continua-se a acreditar nas palavras de Paulo Freire:
“Mudar é difícil, mas é possível, não importa o projeto que desejamos realizar”
(FREIRE, 1998, p. 85)
5. FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
5.1.FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
14
“Formar alunos com conhecimentos e habilidades necessárias para o exercício
da cidadania plena e o desenvolvimento de atitudes baseadas nos valores
fundamentais, contribuindo, assim, para a construção de uma sociedade justa e
igualitária, através de um trabalho fundamentado nos princípios de democracia,
inclusão e participação, objetivando uma ação potencialmente transformadora”.
5.2. OBJETIVOS
5.2.1. Objetivo Geral
Propiciar condições para o desenvolvimento integral dos nossos alunos através
da formação de valores; valorização do conhecimento prévio, da cultura e das
artes; conscientização da importância da preservação ambiental e do patrimônio;
incentivo ao estudo; e desenvolvimento de ações de protagonismo e momentos
lúdicos, bem como contribuir para redução da violência.
5.2.2. Objetivos Específicos
Conscientizar os pais da necessidade e importância do comprometimento e
acompanhamento da vida escolar de seus filhos;
Contribuir para a formação de juízos de valor a partir da vivência no ambiente
social resgatando a compreensão dos direitos de cidadania;
Valorizar a expressão artística e cultural;
Despertar o interesse na preservação ambiental e do patrimônio escolar;
Contribuir na aquisição de capacidades de tomar decisões e posições, a
partir de análises;
Propiciar a compreensão e uso de tecnologias;
Desenvolver e incentivar a leitura, escrita e o uso competente dessas
habilidades;
Incentivar a cooperação individual e coletiva em situações particulares, locais
e globais;
Desenvolver a percepção das diferenças raciais, culturais, religiosas, étnicas,
etc.;
Desenvolver ações de protagonismo infanto-juvenil em:
15
Eventos cívicos;
Visitas a exposições, mostras culturais e eventos;
Momentos lúdicos que favoreçam a aprendizagem e o desenvolvimento de
valores;
Valorizar e divulgar a cultura africana, europeia e indígena como músicas,
danças, comida e até mesmo a estrutura familiar;
Identificar os casos de bullying e reduzir as ocorrências na escola.
Provocar no aluno da EJA, a compreensão de que não há mais tempo a
perder.
Estimular e conscientizar o segmento da EJA, da necessidade de inclusão no
processo de alfabetização, aprendizagem e formação do cidadão, intelectual
e profissionalmente;
Despertar em nossos alunos o gosto e o interesse pela leitura.
Conscientizar os jovens e adultos da importância dos estudos para uma
profissão.
5.3.METAS
A cada bimestre aumentar em 30% a participação dos pais e/ou responsáveis
nos eventos escolares;
Reduzir, durante o ano letivo de 2018, as incidências de agressões dentro da
escola;
De acordo com temas específicos de sala de aula disponibilizar espaço para que
os alunos possam realizar ao menos uma apresentação cultural e/ou artística a
cada bimestre;
Reduzir em 5% a cada bimestre a depredação do patrimônio escolar;
Trabalhar a autonomia e independência dos estudantes para a resolução dos
conflitos de forma que a cada bimestre diminua as intervenções por parte da
direção;
Por meio de projetos literatura e o uso da biblioteca proporcionar o acesso à
leitura diversificada a todos os alunos do ensino fundamental durante o ano
letivo;
Por meio de palestras e projetos diminuir a incidência de bullying e
discriminação racial e étnica nos anos iniciais e finais;
16
Utilizar-se da disciplina PD nas aulas de português e matemática, dando mais
uma aula ao professor para trabalhar redação e geometria. Na EJA, para
trabalhar o regimento interno da escola, juntamente com os direitos e deveres
das pessoas no âmbito geral, como direitos e deveres dos trabalhadores;
Combater o uso de drogas nas imediações da escola;
Manter a disciplina e o respeito dentro da escola.
Promover a participação dos alunos em eventos culturais e museus dos
anos iniciais e finais ao longo do ano letivo;
Valorizar a cultura africana para diminuir as ocorrências de preconceitos
no ambiente escolar.
Combater a desistência e evasão escolar, através de atividades
diferenciadas.
6. CONCEPÇÕES TEÓRICAS QUE FUNDAMENTAM AS PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS
6.1Concepção de Educação
17
A educação é uma prática social que marca profundamente a vida do
indivíduo, e não se restringe a área escolar. A educação vai muito além disso, é
um ato transformador e ao mesmo tempo formador, que deve contemplar o ser
humano em sua totalidade e complexidade.
Tomando como referência a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB/9394/1996), compreendemos que a educação pode acontecer
em vários lugares, seja na família ou nas instituições de ensino, nos movimentos
sociais e culturais. Portanto, não só a sociedade deve levar em conta o
conhecimento escolar, como também a escola deve considerar a aprendizagem
já trazida pelos alunos, a bagagem que já tem dos conhecimentos que
adquiriram das mais diversas formas. Embora pequenos, os estudantes já
carregam consigo desejos e visões únicas de ser e estar no mundo que
influenciam diretamente seu modo de agir e pensar e, consequentemente, na
sua aprendizagem.
Para Brandão (2007), a educação é uma atividade criadora que
proporciona ao ser humano desenvolver todas as suas potencialidades, e está
presente do nascimento até a morte, devido às trocas inacabáveis com os outros
indivíduos e com a natureza. Desse modo, a educação deve trabalhar no sentido
de aprimorar o conhecimento pré-existente e fazê-lo emergir, divulgá-lo para que
possa então ser modificado, pois como Paulo Freire (2005) já nos dizia: uma
palavra uma vez falada, nos retorna de maneira diferente.
Entendemos que a educação é constituída por ideais, essência e fins
diversos e compreendemos que não há um modelo único e imutável de
educação. Esta concepção de que há um modelo de educação ideal, igual e
perfeito para todos constitui o ponto fraco da educação, pois cada sociedade
possui exigências para tipos diversos de pessoas, de acordo com o seu contexto
e o seu momento histórico. Entendemos a educação ainda como um fenômeno
pelo qual a criança não só absorve a cultura do seu grupo, mas também
contribui para produzí-la e transformá-la (CRAIDY E KAERCHER, 2001). Assim,
devemos trabalhar de modo que as múltiplas formas de aprendizagem sejam
levadas em consideração e respeitadas.
A educação deve desenvolver no estudante, habilidades e atitudes para o
seu desenvolvimento, devendo abranger as capacidades intelectuais,
psicológicas, afetivas, motoras, sociais, e diversas outras através de atividades
diversas como: passeios a lugares diversos, trabalho com materiais concretos e
18
com figuras, atividades lúdicas como brincadeiras e atividades com música,
cuidados com o corpo, enfim, uma série de conhecimentos que irão fortalecer a
criança e constituí-la como pessoa atuante no contexto em que está inserida nos
níveis micro e macro.
Neste sentido, pensamos que a educação é bem mais que uma série
organizada de conteúdos repassados por uma instituição, é mais que isso: é o
conjunto de ideias, valores, atitudes, conhecimentos e habilidades desenvolvidas
ao longo da vida, que proporcionam ao estudante possibilidades efetivas de
exercício da plena cidadania.
Retomando o conceito de educação derivado do latim, que significa
extrair, tirar, desenvolver, podemos dizer que a finalidade da educação que
desenvolvemos no CEF 113 do Recanto das Emas é extrair do aluno aquilo que
ele tem de melhor, tirá-lo da posição de mero receptor de conteúdos e colocá-lo
na posição de um sujeito ativo, pensante e atuante e desenvolver nele todas as
potencialidades possíveis para que possa desenvolver-se como pessoa
humana, como cidadão atuante na sociedade e incitá-lo na sua busca constante
pelo seu Ser Mais, através de uma educação de qualidade, que atenda tanto
aos seus objetivos, quanto aos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
propostos por esta instituição.
6.2Qualidade na educação
O termo qualidade, em seu sentido lato, diz respeito ao modo de ser, bom
ou má de algo, além de significar superioridade, excelência, condição social.
Nesse contexto, podemos dizer que uma educação de qualidade é aquela que
se mostra superior, em um certo grau de excelência, que a diferencia das
demais educações.
Tomando como base a concepção de qualidade da educação do MEC
(2007), compreendemos a educação como um fenômeno abrangente e
complexo que envolve múltiplas dimensões. A qualidade da educação, nesse
sentido, não pode ser apreendida apenas pelo reconhecimento da variedade e
quantidade mínimas de elementos indispensáveis ao desenvolvimento do
processo de ensino-aprendizagem, nem tampouco sem esses elementos.
A qualidade da educação deve ser definida envolvendo a relação entre os
recursos materiais e humanos, a partir da relação que ocorre na escola e na sala
19
de aula – os processos de ensino-aprendizagem, os currículos, as expectativas
de aprendizagem com relação à aprendizagem das crianças, entre outros. Os
resultados educativos representados pelo desempenho do aluno também se
constituem como um forte indicador da qualidade da educação, pois como
afirmam Oliveira e Shwartzman (2002), as diferenças no desempenho
acadêmico dos estudantes, além dos fatores socioeconômicos, associam-se
também às características das escolas e dos sistemas escolares. Assim, a
qualidade da educação reflete diretamente no desempenho dos estudantes.
Nesse contexto, o CEF 113 do Recanto das Emas, entende que a
qualidade da educação por ele oferecida deve estar condizente aos anseios da
comunidade local e das instâncias superiores, visando satisfazer tanto aos
objetivos locais em níveis micro e macro, quanto dar conta do que o Brasil
espera deste aluno. A qualidade da educação por nós oferecida, tem como
base:
Os anseios e necessidades locais como ponto de partida para a prática
pedagógica, bem como as situações cotidianas (sejam elas inesperadas ou
não);
As avaliações de desempenho dos estudantes, sejam elas internas ou externas,
objetivando ajustes quanto às dificuldades dos alunos;
Capacitação e formação continuada para melhor qualificação da equipe
(servidores, terceirizados, contratos, entre outros, sejam efetivos ou não, de
todas as carreiras que contribuem para a gestão escolar);
Avaliações institucionais periódicas como instrumentos de escuta atenta para
melhoria das condições da escola como instituição e como ambiente de ensino-
aprendizagem e de trabalho;
Reuniões pedagógicas e coordenações coletivas visando organização do
trabalho pedagógico e maior integração entre os funcionários da escola e suas
séries, e para partilha de ideias interessantes que, ainda que aplicadas de
maneira isolada, podem estender-se a toda a escola;
Como pode ser observado, a qualidade da educação, a nosso ver, está
ligada diretamente ao atendimento das necessidades dos nossos estudantes e
da comunidade escolar. O primeiro quesito para que uma educação seja
verdadeiramente de qualidade, é que esteja de acordo com aquilo que se espera
dela.
20
Assim, com base nos aspectos pontuados pelos próprios integrantes da
comunidade escolar, explicitamos alguns pontos relativos aos anseios para
melhoria da qualidade do CEF 113:
Gestão da escola/participativa:
Segundo Lück (2000, p. 11), a gestão escolar se constitui uma dimensão
e um enfoque de atuação que objetiva promover a organização, a mobilização e
a articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias para
garantir o avanço dos processos socioeducacionais dos estabelecimentos de
ensino orientadas para a promoção efetiva da aprendizagem pelos alunos, de
modo a torná-los capazes de enfrentar adequadamente os desafios da
sociedade globalizada e da economia centrada no conhecimento.
Na maioria das escolas a gestão escolar é participativa. Para Marques
(1981), a participação de todos nos diferentes níveis de decisão e nas
sucessivas fases de atividades é essencial para assegurar o eficiente
desempenho da organização.
A flexibilidade de pessoas e da própria organização permite uma
abordagem aberta, facilitando a aceitação da realidade e permitindo constantes
reformulações que levam ao crescimento pessoal e grupal. A dignidade do
grupo, e de cada um, se faz pelo respeito mútuo.
A gestão participativa caracteriza-se por uma força de atuação
consciente, pela qual os membros da escola reconhecem e assumem seu poder
de influenciar na determinação da dinâmica dessa unidade escola, de sua
cultura e de seus resultados. O entendimento do conceito de gestão já
pressupõe, em si, a ideia de participação, isto é, do trabalho associado de
pessoas analisando situações, decidindo sobre seu encaminhamento e agindo
sobre elas em conjunto. Isso porque o êxito de uma organização depende da
ação construtiva conjunta de seus componentes, pelo trabalho associado,
mediante reciprocidade que cria um “todo” orientado por uma vontade coletiva.
(LUCK,2000, p. 37).
O CEF 113 procura desenvolver uma Gestão Escolar Participativa
utilizando-se das seguintes ações:
Apresentação dos gestores e presença mais
constante na sala de aula;
21
Melhor organização e olhar mais atento ao trabalho
pedagógico desenvolvido;
Melhoria da comunicação entre a equipe;
Incitar ainda mais a participação da comunidade no
processo de gestão democrática;
Propor uma maior participação do conselho escolar
junto às ações da gestão da escola;
Propiciar condições para um trabalho realmente
integrado entre direção e professores;
Fortalecer a autonomia da escola, com base nas
exigências dos órgãos superiores;
Fortalecer e desenvolver estratégias que favoreçam
o diálogo entre a direção, os coordenadores e os
professores;
Delegação de tarefas para distribuição do trabalho
pedagógico objetivando diminuir a sobrecarga; e
Elaboração de um cronograma de trabalho e de
atribuição de responsabilidades que seja acessível a
todos.
Coordenação pedagógica:
Fortalecer o caráter pedagógico dos coordenadores, enfatizando a
importância do apoio/suporte aos docentes e do trabalho cooperativo;
Elaboração de planejamentos de ações com objetivos claros e prazos
determinados, bem como definição do que se espera de cada
proposta;
Fortalecimento de formações direcionadas na escola;
Seleção de coordenadores por área específica;
Disponibilidade de cursos de formação acessíveis e palestras que
agreguem conhecimentos;
Criação de um espaço para troca de conhecimentos e experiências;
Elaboração de estratégias para otimização do tempo de trabalho na
escola; e
22
Planejamento de momentos que proporcionem maior
integração/interação entre o grupo escolar.
Serviço de orientação educacional (SOE) e
Serviço especializado de apoio à aprendizagem
(SEAA):
Disponibilizar maior tempo e espaço para atendimentos;
Otimizar os atendimentos e retorno dos casos;
Implementação de ações que favoreçam um maior diálogo entre
professores e SOE e SEAA;
Ampliação do número de atendimentos;
Realização de projetos interventivos em colaboração com os
professores; e
Maior presença em sala de aula visando o conhecimento das
necessidades dos estudantes.
Conselho escolar:
Realização de uma apresentação dos Membros do Conselho, bem
como suas funções e possibilidades de ação;
Fortalecer a interação com a comunidade escolar (esclarecimento de
dúvidas, escuta de sugestões, entre outros) e a sua participação;
Criação de um estatuto próprio;
Realização de reuniões periódicas;
Ampliação da atuação do Conselho; e
Conscientização da importância da participação da comunidade na
escola;
Conselho de classe:
Reformulação das fichas individuais dos alunos para facilitar a
identificação;
23
Utilização de tecnologias para preenchimento dos formulários e envio
prévio;
Elaboração de um questionário único que possa ser preenchido por todos
os professores;
Elaboração de propostas para solucionar as questões colocadas durante
o conselho;
Fortalecer parcerias entre os segmentos escolares e outras secretarias;
Participação dos pais/responsáveis:
Incitar a maior participação e compromisso dos pais nas atividades dos
estudantes e da escola;
Elaboração de estratégias que favoreçam a comunicação com os pais;
Realização de atividades que tornem a escola mais atrativa e mais
próxima da comunidade extraescolar e dos pais/responsáveis dos estudantes e
contar com a participação destes para a organização dessas atividades;
Promover ações para valorização da escola pública;
Currículo escolar:
Elaboração de um currículo mais aberto, flexível e adequado às séries e à
realidade dos estudantes não perdendo de vista os documentos que direcionam
o currículo de educação básica;
Propiciar uma maior integração entre as matérias, favorecendo a
interdisciplinaridade;
Realização de debates para a discussão do currículo e das adaptações
necessárias;
Projetos:
Disponibilizar recursos físicos, materiais e humanos para a realização de
projetos;
Definição de projetos permanentes e incentivo à novas propostas de
projetos;
24
Realização de projetos que integrem todas as disciplinas;
Fortalecer a participação da coordenação durante a construção e
culminância dos projetos;
Avaliação:
Flexibilização das propostas avaliativas;
Contextualização das provas bimestrais, com temas flexíveis e
diversificados;
Tradução da real aprendizagem do aluno;
Promoção de discussões sobre instrumentos avaliativos;
6.3Princípios que norteiam a prática pedagógica
O CEF 113 trabalha em uma perspectiva de “escola para vida”, em que o
seu papel principal é propiciar aos estudantes possibilidades de formação
integral para que o estudante se torne um sujeito atuante na sociedade, crítico e
ativo. Nossa escola tem como proposta principal o desenvolvimento de valores
fundamentais para a vida, e são: o respeito, a dignidade, a solidariedade e a
cidadania.
Entendemos que o papel da escola é formar sujeito críticos e criativos,
para viver em sociedade. Assim, princípios como a inclusão, a liberdade, a
solidariedade são fundamentais para a prática pedagógica.
Para o CEF 113, são as diferenças culturais, raciais, humanas, que
constituem a riqueza do nosso país. Nesse processo, a escola tem como função
precípua, a preparação dos estudantes para conviver com as diferenças e
compreendê-las como uma das nossas maiores riquezas. Além disso, o
respeito, a solidariedade e a liberdade de expressão também são princípios
sempre presentes, e demonstrados através de uma prática fundamentada na
ética e no respeito ao aluno e seu contexto, bem como trabalhos
contextualizados, que valorizem as diferenças.
Entendemos que os conteúdos são parte importante no processo
educativo, mas não o único foco do trabalho pedagógico. A prática pedagógica
vai além de ensinar conteúdos, pois deve orientar o estudante no sentido de
prosseguir com seus estudos, de tornar-se cidadão, de pensar certo. Para isso,
é preciso utilizar métodos de ensino diversos, pois a aprendizagem está além da
sala de aula e dos muros da escola, e é nesse sentido que buscamos25
constantemente a integração da escola com instituições e órgãos parceiros, para
proporcionar aos estudantes momentos diferenciados de aprendizagem, que
constituam experiências verdadeiramente significativas.
O momento atual que estamos enfrentando, exige que como escola,
pensemos numa educação para a cidadania, a diversidade e a sustentabilidade
humana. A esse respeito, as palavras de Freire (1996) muito contribuem, pois
nos trazem aspectos importantes para a efetivação desta educação, a saber:
Valorizar a curiosidade humana;
Valorizar a experiência, a bagagem de jovens e
adultos;
Favorecer todas as camadas sociais;
Lutar por uma sociedade justa e igualitária;
Formar crítica e conscientemente os educandos;
Refletir e questionar a prática educativa;
Basear as teorias no contexto social e intelectual do
estudante;
Ensinar o educando a pensar e resolver problemas
por meio de reflexões dos seus atos e de outros;
Rejeitar qualquer tipo de discriminação;
Respeitar a autonomia de cada um;
Criar possibilidades para construção e reconstrução
do conhecimento;
Propiciar condições para que o educando se
reconheça como ser histórico e social;
Querer bem aos educandos;
Ter humildade e ser tolerante.
O CEF 113 vislumbra uma educação que oportunize as múltiplas formas
de aprendizagem. Visando construir os pilares de um outro mundo possível,
educando para uma cultura que valoriza aprendizagem através da experiência e
que leva em conta a complexidade do indivíduo. Um lugar especial, de
esperança e luta para combater os males da humanidade. Anseia, ainda, tornar
concreto o sonho de fazer com que através de espaços interativos, o aluno em
seu desenvolvimento integral, possa vivenciar relações de amizade e
representações sociais, garantindo os melhores momentos de suas vidas,
26
enquanto estudantes. É um lugar privilegiado de encontros, conversas e
participação onde a afetividade e o respeito são reforçados a cada momento.
Utilizando como base o pensamento de que a criança através do contato
com seu próprio corpo, com as coisas do seu ambiente, bem como através da
interação com outras crianças e adultos, vai desenvolvendo a capacidade
afetiva, a sensibilidade e a autoestima, o raciocínio, o pensamento e a
linguagem, nossa escola visa desenvolver no estudante capacidades de
socialização e de convívio que as faça reconhecer-se no outro e reconhecer que
o outro é muito importante para o seu desenvolvimento, para tanto considera a
sociedade em sua multiplicidade e diversidade.
Numa perspectiva da educação construtivista e utilizando como referência
os pensamentos de Wallon, Vygotsky e Piaget, reconhecemos a importância da
interação, ou seja, do contato com a sociedade para o desenvolvimento e
reforçamos essa ideia nas ações da escola.
Wallon defende o estudo integrado do desenvolvimento infantil,
abrangendo a afetividade, a motricidade e a inteligência, apontando que o
desenvolvimento da inteligência da criança depende das experiências oferecidas
pelo meio e pelo grau de apropriação dessas experiências, neste sentido,
trabalhamos para fazer com que as experiências vivenciadas pelos alunos sejam
proveitosas e abranjam os mais variados aspectos.
Vygotsky, por sua vez, destaca a linguagem como sendo a forma de
mediação entre o mundo e o indivíduo, possibilitando o intercâmbio entre os
indivíduos, e fala ainda da importância do brinquedo e da brincadeira. Desse
modo, a escola trabalha com materiais concretos e busca desenvolver as
capacidades lingüísticas e de interação entre os alunos.
Já para Piaget, a inteligência se aprimora com o contato da criança com o
mundo, através da experimentação ativa, neste sentido a escola trabalha com a
perspectiva de uma pedagogia do fazer, da experiência, que valoriza a produção
e as ideias de seus alunos.
Assim, entendemos que a função social da escola é preparar indivíduos
saudáveis, felizes e ativos para a vida em sociedade, para colaborar com a
sociedade e para fazer-se visto como ser atuante.
27
7. PROPOSTA CURRICULAR DA ESCOLA
Partindo dos princípios da avaliação formativa, e da escola em ciclos,
procura-se sondar a aprendizagem do aluno para construir um currículo e
projetos. Avaliações diagnósticas devem nortear a construção. Partindo do
documento da SEEDF que diz:
“Faz-se necessário compreender que
avaliar não é aplicar um instrumento,
isoladamente, e dele se servir como o
único parâmetro por parte do
avaliador. O processo de avaliação é
algo que se inicia antes mesmo de
quando se planeja uma aula, quando
o docente decide sobre o que ensinar
e o que a turma precisa aprender, já
se trata de uma avaliação. Avaliar
requer pensar, antecipadamente, o
que se deseja que o estudante
aprenda e, com isso, responder: O
que farei com o resultado da avaliação
que agora proponho? Em que sentido
essa aprendizagem será útil ou
importante para o estudante e sua
vida? O que desejo que os estudantes
demonstrem ter aprendido? Seria
injusto retomar o processo e auxiliar o
estudante para que aprenda e, com
isso, avance?”
As coordenações pedagógicas são espaço de formação e debates para
estruturar o trabalho em sala de aula com o aluno. Fazem parte deste processo,
sempre que possível, toda a comunidade escolar, para que o aluno tenha
garantido o seu aprendizado.
Cada professor de Anos Finais e EJA possui a sua sala ambiente com
multimeios para agilizar as aulas. Assim proporciona-se uma melhor
administração do tempo das aulas pelos professores, ajudando os alunos na
melhor visualização dos projetos e também da disciplina. As ausências dos
28
professores em caso de abono, licença médica são supridas com banco de
atividades e, na medida do possível, não há subidas de aula. As dependências
também são feitas na coordenação individual do professor, dando aula
diretamente para o aluno, recuperando o quê foi perdido no ano anterior. Os
recursos pedagógicos como data shows, mapas, vídeos, dicionários, livros
paradidáticos também são muito mais explorados pelos professores tornando
assim as aulas mais atrativas para os alunos.
O espaço da escola foi revitalizado. Há uma aérea central com jardim, os
banheiros foram aerografadas. As portas das salas, que são ambientes, também
ganharam aerografia relacionadas à matéria assim como as paredes dos
corredores e da escola.
Esse trabalho de aerografia também deu uma cara nova na entrada da
escola com desenhos grandes chamando atenção dos alunos para os estudos.
Essa é uma parceria com o artista Minouro Artes.
As aulas de PD foram diluídas nas aulas de Língua Portuguesa,
Matemática, dando ao professor a oportunidade de trabalhar redação e
geometria. Os professores de Arte e Ciências também ganharam mais uma aula.
Aqueles, têm mais tempo para trabalhar a parte lúdica e concreta da arte, já
estes terão um projeto prático, específico chamado “Fazer Ciência”, onde, após
a SUBEB aprovar no processo Sei 00080-00051128/2017-08, o professor de
Ciências terá uma sala laboratório para colocar em prática teorias de sala de
aula. As aula de Língua Inglesa também ganharam mais uma aula de PD, os
professores tem amis tempo com aluno para trabalhar a parte de conversação
da língua.
Os temas transversais como: drogas, bullying, cidadania e direitos
humanos, mercado de trabalho, dentre outros, são abordados por todos os
professores. No início do ano letivo, na semana pedagógica, decidem-se os
temas e tenta-se agregar ao conteúdo de cada matéria. As aulas são avaliadas
por meio de redações, trabalhos escritos, seminários, debates para que os
alunos possam sempre ter contato com a linguagem escrita e formal da língua.
A biblioteca também tem projetos paralelos aos da escola e dos
professores. Este espaço não serve só para leitura, mas, também, para estudo e
para levar os alunos a conhecerem uma forma de aprender. Há oficinas, café
literário, roda de debates, confecção de trabalhos e o projeto “Meu livro, meu
filme”, onde os alunos partem do mundo abstrato das letras para o concreto
29
visual das imagens. Com este espaço funcionando para empréstimo de livros, as
aulas em sala de aula também podem ser mais lúdicas para os nossos alunos.
Os alunos do período integral também possuem aulas xadrez, reforço
escolar ajudando ainda mais no processo de ensino em sala de aula.
São desenvolvidos projetos de saída de campo organizados pelos
professores e coordenadores como o Tour Cívico, que apresenta aos alunos
diversos pontos turísticos e históricos da cidade, e o Projeto Superquadra, em
que os alunos vivenciam a história da constrição de Brasília. Além disso,
diversas saídas culturais acontecem em parceria com TJDF e CCBB.
Essas estratégias foram criadas em coletivo com professores pensando
na realidade dos alunos e na melhor forma de ajudar no processo cognitivo da
aprendizagem.
O currículo em Movimento e Base Nacional comum são um guia para os
professores, um instrumento útil para orientar a prática pedagógica em sala de
aula, não se tratando de algo acabado, mas de ser construído permanentemente
no dia a dia da escola. O currículo escolar, segundo Mesquita (2013) passa a
ser definido como sendo todas as situações vividas pelo aluno dentro e fora da
escola, seu cotidiano, suas relações sociais, as experiências de vida
acumuladas por esse aluno ao longo de sua existência, as quais contribuem
para a formação de uma perspectiva construcionista educacional. Logo, o que
se quer dizer é que a escola, assim como o CEF 113, vem buscando na
experiência cotidiana do aluno elementos que subsidiem a sua ação pedagógica
e, ao mesmo tempo, recursos que contribuam para a formação do currículo
escolar.
30
7.1.PROJETOS ESPECÍFICOS INDIVIDUAIS OU INTERDISCIPLINARES DA
ESCOLA
ProjetoPúblico
AlvoObjetivos
Professor
Responsá
vel
Eixos
Transversais
e
integradores
Projeto Interclasse
Alunos
Anos
Finais
Realizar jogos com
várias modalidades de
esporte para interação
entre as turmas e
professores. Ensinar a
trabalhar em equipe e
ter fairplay com as
outras equipes.
Professore
s dos Anos
Finais,
Coordenaç
ão e
Supervisão
Ludicidade
cidadania e
direitos
humanos
Projeto Semana de
Ciências, Arte e
Cultura
Alunos
Anos
Finais e
EJA
Fazer experimentos
que sejam relevantes
para os alunos e sua
realidade escolar;
incentivar novas
formas de cultura e
arte feitas pelos
alunos; expor os
trabalhos para a
comunidade escolar,
valorizando os alunos
e suas pesquisas.
Professore
s dos Anos
Finais,
Coordenaç
ão,
Supervisão
e
Comunidad
e escolar.
Ludicidade,
cidadania e
direitos
humanos.
Projeto Dia do
Estudante 11 de
agosto
Anos
Finais e
EJA
Trabalhar com os
alunos o tema
“Estudante”; promover
por meio de oficinas a
interação entre aluno
e professor; Organizar
apresentações dos
alunos da escola
como dança, música e
Coordenação,
professoresde AnosFinais e
EJA
Cidadania
31
show de bandas.
Semana da EJAAlunos
da EJA
Valorizar o aluno da
EJA, através de
atividades de
aprendizagem
diversificadas e
interessantes,
proporcionando
momentos de
convivência; realizar
uma semana com
atividades
extracurricular;
Oficinas, palestras.
Coordenaç
ão e
professores
da EJA
Cidadania,
direitos
humanos e
diversidade.
Projeto de leitura Anos
Finais e
EJA
Trabalhar a leitura de
forma mais
descontraída no
ambiente específico
sala de leitura e
biblioteca
Professore
s de Anos
Finais e
EJA
Diversidade
Projeto drogas
prevenção/conscienti
zação/EJA
Realizar palestras
com especialistas,
trazendo para escola
filmes, fotos e etc.
Coordenaç
ão e
professores
EJA
Cidadania
Direitos
humanos
Semana da
Consciência Negra
Anos
Finais e
EJA
Valorizar e conhecer a
cultura africana e
suas influencias no
nosso país assim
como na cultura,
política, religião,
culinária e formação
dos estados.
Confecção de
banners com fotos de
Professore
s dos Anos
Finais,
Coordenaç
ão,
Supervisão
e
Comunidad
e escolar.
Cidadania e
direitos
humanos e
diversidade
32
pais e alunos com
roupas com a
temática africana.
Festival de DançaAnos
Finais
Organizar
apresentações dos
alunos da escola
como dança música e
show de bandas e DJ
´s
Professore
s dos Anos
Finais,
Coordenaç
ão,
Supervisão
Ludicidade,
cidadania e
direitos
humanos.
Semana da MulherAnos
Finais
Trabalhar com os
alunos o tema
“Mulher”, violência,
cultura do estupro,
valorização do corpo
e prevenção;
promover por meio de
oficinas e palestras a
interação entre aluno
e professor;
Professore
s dos Anos
Finais,
Coordenaç
ão,
Supervisão
Ludicidade,
cidadania e
direitos
humanos.
Semana da ÁguaAnos
Finais
Trabalhar com os
alunos o tema “àgua”,
Professore
s dos Anos
Finais,
Coordenaç
ão,
Supervisão
Ludicidade,
cidadania e
direitos
humanos.
Projeto fazer CiênciaAnos
Finais
Trabalhar a ciência,
por meio de
experimentos em uma
sala específica
Professor
de ciência
específico
para o
projeto
Cidadania
Direitos
humanos
7.2.CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE
ENSINO-APRENDIZAGEM
A avaliação do processo de ensino e aprendizagem é realizada de forma
contínua, cumulativa e sistemática na escola, com o objetivo de diagnosticar a
33
situação de aprendizagem de cada aluno, em relação à programação curricular.
A avaliação não deve priorizar apenas o resultado ou o processo, mas deve
como prática de investigação, interrogar a relação ensino aprendizagem e
buscar identificar os conhecimentos construídos e as dificuldades de uma forma
dialógica. O erro passa a ser considerado como pista que indica como o
educando está relacionando os conhecimentos que já possui com os novos
conhecimentos que vão sendo adquiridos, admitindo uma melhor compreensão
dos conhecimentos solidificados, interação necessária em um processo de
construção e de reconstrução. O erro, neste caso deixa de representar a
ausência de conhecimento adequado.
A LDB 9.394/96 não prioriza o sistema rigoroso e opressivo de notas
parciais e médias finais no processo de avaliação escolar, considera que
ninguém aprende para ser avaliado, porém prioriza mais a educação em valores
para termos novas atitudes. A educação em valores é uma realidade da Lei
9394/96. A LDB, ao se referir à verificação do conhecimento escolar, determina
que sejam observados os critérios de avaliação contínua e cumulativa da
atuação do educando, com prioridade dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas
finais (Art. 24, V-a). Deve-se conscientizar que aspectos não são notas, mas
sim, registros de acompanhamento do caminhar acadêmico do aluno. O
educando, sendo bem orientado, saberá dizer quais são seus pontos fortes, o
que construiu na sua aprendizagem o que ainda precisa construir e precisa
melhorar.
Toda resposta ao processo de aprendizagem, seja certa ou errada, é um
ponto de chegada, por mostrar os conhecimentos que já foram construídos e
absorvidos, e um novo ponto de partida, para um recomeço possibilitando novas
tomadas de decisões.
A avaliação deve possibilitar o aperfeiçoamento do processo ensino-
aprendizagem.
1 I. Cabe ao professor da disciplina analisar o desempenho do aluno quanto
à apropriação de competências e conhecimentos de estudos e atividades
escolares.
2 II. Cabe a Direção analisar o desempenho docente previsto no Projeto
Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.
34
3 III. Cabe a Direção analisar as condições físicas e materiais que
substanciam o processo ensino-aprendizagem.
A avaliação do aproveitamento do aluno será diagnóstica, processual e
contínua e de forma global, mediante verificação das aprendizagens de
conhecimentos, em atividades de classe e extraclasse, incluídos os
procedimentos próprios de recuperação paralela.
1 I. Avaliação do aproveitamento do aluno será atribuída pelo professor da
série/ano ou disciplina, registrada em diário de classe e analisada em Conselho
de Classe.
2 II. Quando a avaliação for expressa em conceito descritivo, cabe ao
professor estabelecer a equivalência em notas, caso seja necessário;
8. AÇÕES
8.1.GESTÃO PEDADÓGICA E DE PESSOAS
Os processos e práticas de gestão que visam o envolvimento e
compromisso das pessoas (professores e demais profissionais, pais e
estudantes) como o processo político-pedagógico desta escola, acontecem por
meio das seguintes ações.
Integração: Os profissionais da escola, pais/responsáveis e
estudantes se integram na construção e execução de projetos,
principalmente, de datas comemorativas, como Festa Junina.
Inclusive, firmando parcerias (Instituto Mix, por exemplo), que
trazem cursos, oficinas motivacionais e palestras para a
comunidade escolar.
Desenvolvimento profissional contínuo: Dada a importância do
desenvolvimento profissional contínuo, é promovido o Projeto de
Formação Continuada Em Locus. Abordando temas de nossa
realidade local e necessidade dos alunos, sugeridos pelos próprios
professores.
Clima organizacional: A gestão entende que o clima
organizacional é determinante para a qualidade do ambiente
35
escolar, pois se faz sentir mais ou menos à vontade para
construção de conhecimentos significativos. Por isso, busca-se
estabelecer uma gestão participativa, onde a comunidade escolar
tem voz ativa na tomada de decisões, com pontos sugestivos e
encontros para esse fim. Visando melhorar o clima organizacional
da escola foi implantado na escola, desde 2016, o ACADEMICO
TOTAL, um sistema eletrônico de identificação de alunos, com
controle de entrada e saída de alunos pela escola e pelos pais.
Avaliações de desempenho: O calendário escolar tem favorecido
as avaliações de desempenho, fixando dias para avaliação
pedagógica e reunião com a comunidade escolar com dia letivo
temático. Numa abordagem de avaliação formativa institucional, as
avaliações de desempenho são realizadas, também, em
coordenações pedagógicas, durante e ao término dos projetos.
Observância dos direitos e deveres: O ano letivo se inicia com
uma reflexão conjunta do Regimento Interno, envolvendo gestão,
professores, responsáveis e estudantes. Reflexão que é
continuada ao longo do ano letivo acrescida do Estatuto da Criança
e do Adolescente e de alguns trechos da Constituição Federal.
Valorização e reconhecimento do trabalho escolar: Os
trabalhos com maior alcance pedagógico são promovidos para
abrangências regionais, como Feira de Ciências Regionais e
Educação Integral, e até mesmo, abrangências distritais, como o
Projeto Jardim na Feira de Ciências Distrital.
8.2.GESTÃO FINANCEIRA
A Gestão financeira da escola fundamenta-se nos princípios de gestão
democrática e de qualidade da educação. A escola recebe recursos do PDDE
Educação Básica, do FNDE e do PDAF do GDF.
O planejamento das ações que envolvem gasto financeiro é realizado por
meio do registro em ata de prioridades com a colaboração de todos os
integrantes da comunidade escolar (APAM, Conselho Escolar, professores,
entre outros).
36
De acordo com o registro da ata de prioridades, as ações são tomadas,
podendo, a qualquer momento, ser modificadas a depender das necessidades
emergentes da escola.
A prestação de contas é realizada pela APAM e apreciada por toda a
comunidade escolar.
8.3.GESTÃO ADMINISTRATIVA
Materiais: É realizado um levantamento das necessidades da escola e todos os
materiais necessários para o trabalho pedagógico são adquiridos com recursos
do PDAF.
Estrutura física: Há alguns impedimentos para realização de algumas reformas
na estrutura física da escola. A calçada, por exemplo, possui alguns desníveis,
mas a reforma não foi autorizada. No entanto, algumas pequenas reformas são
realizadas por instituições parceiras, como o caso da nossa biblioteca, que foi
uma contribuição de um dos nossos parceiros da escola.
Patrimônio: A maior parte do patrimônio da escola é fornecido pela Sede.
9. RECURSOS
9.1.RECURSOS MATERIAIS
A escola conta com um laboratório de informática montado pelo Pro-Info
do Ministério da Educação cuja finalidade é apoiar o processo de construção de
conhecimento por meio do uso do computador como instrumento de estudo,
pesquisa e trabalho.
A Biblioteca montada pela rede Gasol – Casa do Saber. Conta também com
alguns livros enviados pela Secretaria de Educação e pelo Ministério da
Educação. Há também os livros comprados, na Feira do Livro, com a verba
designada pela Secretaria de Educação. Mesmo com um acervo pequeno, o
empréstimo de livros tem sido grande, assim como a devolução.
Para despertar o interesse dos alunos e motivá-los a participar das várias
atividades propostas em nosso projeto realizaremos na Sala de Vídeo
apresentações de filmes e similares que contribuam para aprendizagem e
resgate de valores, de forma lúdica.
Com aquisição de “materiais poliesportivos” buscaremos, não só melhorar
nossas aulas de Educação Física e recreação, mas, também, realizar torneios,
37
gincanas e outras atividades que favoreçam o desenvolvimento do “espírito
esportivo” o que certamente melhorará o relacionamento dos alunos e o convívio
em nosso ambiente escolar.
A escola já possui os seguintes recursos: máquinas fotográficas, data
show, retroprojetor, mapas do Brasil, dos continentes individualmente e um
mapa Mundi, alguns livros paradidáticos e enciclopédias, DVD’s sobre os
planetas e o corpo humano, TV’s e DVD, vídeo cassete, sons portáteis e, ainda,
mesa de som, de pebolin e tênis de mesa. Todos os eles bem utilizados pelos
docentes e pelos alunos.
9.2.RECURSOS FINANCEIROS
O Ministério da Educação (MEC) desenvolve o Programa em parceria
com as secretarias estaduais e municipais de educação das regiões Norte,
Nordeste e Centro-Oeste, abrangendo 384 municípios de 19 Estados, atingindo
cerca de 8 mil escolas. Seu objetivo é “promover um conjunto de ações para a
melhoria da qualidade das escolas de ensino fundamental, ampliando a
permanência das crianças nas escolas públicas, assim como a escolaridade”
(Brasil. FNDE, 2004, p. 1) das referidas regiões.
A missão do Fundescola é promover, em regime de parceria e
responsabilidade social, eficácia, eficiência e equidade no ensino fundamental
público daquelas regiões, viabilizando por meio da oferta de serviços, produtos e
assistência técnico-financeira inovadores e de qualidade, que focalizam o
ensino-aprendizagem e as práticas gerenciais das escolas e secretarias de
educação. Assim, no âmbito da parceria com os sistemas educacionais, suas
diretrizes gerais associam-se a uma determinada concepção de educação e de
sociedade que favorece os padrões mercantis nos conteúdos pedagógicos,
valorizando ainda mais os interesses hegemônicos do mercado no interior da
sociedade.
Os Recursos Financeiros destinados a esta Unidade de Ensino (PDDE
Fundamental, PDAF - GDF), serão utilizados pensando sempre na melhoria do
processo ensino-aprendizagem, do aspecto físico da escola e em todos os
aspectos que influenciam na aprendizagem. Assim sendo, serão adquiridos
produtos que fortalecerão as atividades pedagógicas.
38
10.ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-
PEDAGÓGICO
O PPP deve ser acompanhado periodicamente. A SEDF disponibilizou no
calendário escolar de cada ano letivo datas chamadas “dias letivos temáticos”.
Esses dias a comunidade escolar deve se reunir para avaliar os projetos e a
forma como eles foram executados.
O espaço da coordenação pedagógica também é uma forma de
acompanhar e avaliar o PPP, pois a medida que a formação dos professores vai
aumentando e o contato com os alunos se estreitando percebem-se as
necessidades de mudanças e de melhoramento dos projetos.
Porém a principal forma de avaliação são os projetos serem executados e
os objetivos atingidos, percebendo-se assim, uma melhoria no processo ensino-
aprendizado do nosso aluno e nas mudanças que vão ocorrendo ao longo do
ano no seu comportamento e modo de ver a escola e o mundo.
39
REFERÊNCIAS
ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. Campinas-SP.
Papirus. 2000.
CURY, Augusto. Pais Brilhantes, Professores Fascinantes. Rio de
Janeiro. Sextante. 2003.
Cadernos do Currículo em Movimento, Secretaria de Educação do Distrito
Federal. 2014
Decreto nº 28.235/2007. Inclusão do serviço voluntário.
DEMO, P. A nova LDB: ranços e avanços. Campinas. Papirus. 1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v23n61/a02v2361.pdf - INOVAÇÕES E
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO: UMA RELAÇÃO REGULATÓRIA OU
EMANCIPATÓRIA? VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Inovações e projeto
político-pedagógico: uma relação regulatória ou emancipatória?. Cad. CEDES,
Campinas , v. 23, n. 61, Dec. 2003 . Available from
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
32622003006100002&lng=en&nrm=iso>. access on 25 Aug. 2013.
http://dx.doi.org/10.1590/S0101-32622003006100002.
Lei nº 10.639. História e Cultura Afro- Brasileira.
Lei nº 11.645 Cultura Afro e Indígena Brasileira.
Lei nº 9393/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e
Bases da Educação Nacional.
PDE – DECRETO LEI 6094/07.
PIE. Módulo VI. Planejamento e Gestão Escolar LUIZ FERNANDES
DOURADO. UNB. 2003.
SILVA, Edileuza Fernandes da. Projeto Político-Pedagógico da escola:
uma construção coletiva possível – Caderno orientação CRE Recanto das
Emas, 2013: Brasília – DF.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/gestao-
escolar-participativa/11044
40
APÊNDICES
1. PLANO DE AÇÃO DA EDUCAÇÃO INTEGRAL
2. .PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
3. PLANO DE AÇÃO BIBLIOTECA ARIANO SUASSUNA –
PROFESSORES READAPTADOS
4. PLANO DE AÇÃO DA SALA DE RECURSOS GENERALISTA
5. PLANO DE AÇÃO DA SECRETARIA ESCOLAR
6. PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR
7. PROJETO FAZER CIÊNCIA
8. PLANO DE AÇÃO DA SALA DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
9. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE DE APOIO A APRENDIZAGEM
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Plano de Ação – Educação Integral - 2018
Recanto das Emas, junho de 2018
42
GOVERNO DO DISTRITO FEDERALSECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
DIRETORIA REGIONAL DE ENSINO DO RECANTODAS EMAS
CENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL 113FONE:3901-3356
PLANO DE AÇÃO – EDUCAÇÃO INTEGRAL
APRESENTAÇÃO
A história do Centro de Ensino Fundamental 113 está atrelada à
necessidade de construção do prédio do Centro de Ensino Fundamental 115
que até então era de lata. Quando nosso prédio foi construído, este foi cedido
aos funcionários e alunos da escola citada, até que o novo prédio fosse
entregue, o que se deu em junho de 2007. Neste período de transição, deu-se
início a história da nossa Escola, pois, até então, todos os alunos pertenciam no
CEF 115.
O Centro de Ensino Fundamental 113 foi criado no dia 14 de Setembro de
2007, mas, já funcionava como tal desde junho do mesmo ano, enfrentando
muitas dificuldades como escassez de recursos materiais e humanos que
inviabilizaram a realização de projetos significativos. A estrutura física da escola
já estava comprometida (banheiros, bebedouros, salas, laboratórios e outros
espaços), estavam bastante danificados.
Iniciou-se a partir deste momento uma ação de nossa comunidade
escolar no sentido de amenizar esses problemas e viabilizar o mínimo
necessário para que pudéssemos dar continuidade ao trabalho pedagógico. Isso
só foi possível com a participação e a colaboração de todos os segmentos da
escola, visto que até aquele momento não recebíamos verba do Estado para
melhorar as condições de trabalho.
Neste estabelecimento de ensino constam 1.350 alunos matriculados e
atende alunos no Ensino Fundamental de nove anos (6º ao 9º ano) , Correção
de Fluxo de séries finais do Ensino Fundamental P.A.A.E. e o EJA 1º e 2 º
segmentos.
O Centro de Ensino Fundamental 113 do Recanto das Emas localiza-se
na quadra 113, conjunto 8 A, área especial.
Quanto ao Projeto da Educação Integral, este visa atender primeiramente
os alunos com dificuldade de aprendizagem e inclusos no programa P.A.A.E.
,desta Instituição.
As atividades propostas têm como finalidade a integração do aluno com
outros alunos, com a escola, redução da evasão e repetência, e
43
acompanhamento psicopedagógico, visto que os alunos apresentam
dificuldades e não são, muitas vezes, acompanhados pelos pais. Também
visamos melhorar o raciocínio lógico, e facilitar seu desempenho em sala de
aula.
JUSTIFICATIVA
A proposta de implantar a Educação Integral tem sido alvo de grandes
discussões no campo educacional, uma vez que passa a ser preconizada pela
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, pelos pressupostos do Estatuto
da Criança e Adolescente e como uma alternativa política e pedagógica na
busca de uma educação integral. Formação esta que vai de encontro às
necessidades da comunidade carente circunvizinha à escola, além da prioridade
de promover a construção social do processo de ensino-aprendizagem dos
alunos com mais dificuldades.
OBJETIVO GERAL
Promover a construção integral no processo de ensino-aprendizagem,
visando à ampla formação cognitiva, social e afetiva do educando participante
da Escola Integral.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Diminuir a evasão e repetência dos alunos;
Trabalhar com atividades lúdicas que reforçam o que estes alunos estão
aprendendo em sala de aula e promover o interesse pelas aulas;
Propor projetos que visem o desenvolvimento da coordenação motora e
ampliação dos conhecimentos referentes aos conteúdos aplicados em sala de
aula;
Trabalhar os conteúdos de forma interdisciplinar;
Trabalhar conceitos de matemática;
Desenvolver o raciocínio lógico;
Desenvolver conceitos tecnológicos;
44
PÚBLICO-ALVO
A Educação Integral oferecerá atividades diversificadas inseridas no
Projeto Político Pedagógico desta U.E. para alunos dos 6º e 7º anos e também
para as turmas de P.A.A.E que apresentarem dificuldades de aprendizagem, ou
que estão sendo atendidos pelo EEAA.
OPERACIONALIZAÇÃO
PÚBLICO
Para a seleção dos alunos, a coordenação e direção da escola se reúnem com
os professores e são selecionados os alunos com muitas dificuldades de
aprendizagem e bem como, alunos que são atendidos pelo P.A.A.E. Serão
atendidos inicialmente 120 alunos no turno vespertino.
ESPAÇOS UTILIZADOS
A princípio, os projetos serão realizados na Própria Escola, onde as salas de
artes e de ciências foram adaptadas para receberem os alunos participantes da
Escola Integral. Utilizam o laboratório de informática, sala de leitura, pátio e
quadras.
ALIMENTAÇÃO
A alimentação dos alunos acontece no refeitório. Quanto ao cardápio,
normalmente é carne, peixe e frango cozidos com verduras. Frutas como maças,
bananas e melancia. Servem vitaminas, biscoitos e sucos. O almoço é servido
no horário de meio dia e meia até as treze horas.
ATIVIDADES EXTERNAS:
Os alunos serão levados para atividades extraescolares, como: Parque da
cidade, passeio turístico por Brasília, cinema, feira do livro e visita ao CCBB,
STJ, CAIXA CULTURAL, E outros espaços disponibilizados ao estudante do DF.
45
PROJETOS
Os projetos listados a seguir serão desenvolvidos ao longo de todo ano letivo:
PROJETO RESPONSÁVEL RECURSOS ATIVIDADESLetramento
Linguístico e
Matemática;
Articulador de
Educação Integral
e monitor.
Materiais de
papelaria e
livros
literários
Atividades
integradas em
sala de aula.
Atividades extra-
classe (passeios
sócio-culturais)
Articulador e
Supervisor
Pédagogico
Ônibus,
máquinas
digitais,
fichas.
Os alunos serão
levados a eventos
sócio-culturais.
Leitura; Monitor Livros
literários,
gibis, revistas
Atividades de
leituras
GRADE HORÁRIA:
Matutino – Serão 120 alunos, divididos em 6 turmas.
O HORÁRIO SE FLEXIBILIZA CONFORME A ACEITAÇÃO ÀS
OFICINAS SÃO VALIDADAS PELOS EDUCANDOS.
AS AULAS DE LETRAMENTO LINGUISTICO E MATEMÁTICO SÃO AS
CONSTANTES NA RECOMENDAÇÃO DO MEC.
O período Matutino, inicia às 09h com o café da manhã e se estende até as
12h30..
RECURSOS UTILIZADOS:
Recursos Humanos: Para atender ao projeto, há 01 Articulador pedagógico, 04
Educadores Sociais Voluntários e 04 monitores. Mais as parcerias que ajudam
na realização das atividades.
Recursos Materiais: A Escola Integral utilizará espaços específicos da própria
escola, como: Laboratório de Informática, Quadras Poliesportivas, Salas
específicas para educação integral, além de materiais de papelaria e eletrônicos
(som portátil, TV com DvD). Para a realização do projeto, utilizamos diversos
46
recursos materiais: Instrumentos musicais diversificados, bolas de futebol, , tinta
guache, telhas, cabaças, telas de pintura, tarefas xerocopiadas, computadores,
livros literários, bem como, auxílio do Programa Mais Educação e PDAF.
CRONOGRAMA:
Todas as oficinas acontecerão durante o ano de 2017, no período de
vigência da Escola Integral. As saídas de campo acontecerão levando em
consideração as tarefas desenvolvidas no projeto e datas comemorativas.
REGISTROS DAS ATIVIDADES:
Os responsáveis por cada atividade preenchem um quadro de
planejamento diário das atividades propostas, bem como as alterações que
surgirem.
A frequência dos alunos é registrada em diários produzidos pela
Coordenação do Projeto.
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO:
Este plano de ação será continuamente avaliado, estando sujeito a
ajustes em seu percurso, visando adequar as etapas programadas à realidade
local.
Enquanto isso, os alunos serão avaliados com trabalhos manuais e
grupais, além de observarmos o seu rendimento em suas respectivas turmas.
Fazemos reuniões com monitores e ESVs, bem como com os pais dos
alunos e professores para verificarmos os rendimentos perceptíveis.
47
GOVERNO DO DISTRITO FEDERALSECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO – RECANTO DAS EMASCENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL 113
PLANO DE AÇÃO 2017COORDENAÇÃO PEDAGÓGICAResponsáveis: Denise Lopes de Souza Silva, Adriano César de Sousa, Hamilton Cavalcante Martins, Luciana Silva Neiva de AlencarOBJETIVO GERAL:
Articular projetos que permitam vivenciar as datas comemorativas de acordo com o calendário anual.
Articular com os professores estratégias de trabalho em conjunto para identificar e sanar necessidades de turmas com baixo rendimento.
Orientar Conselhos de classe trazendo como foco o aluno que está apresentando dificuldades ou problemas que prejudicam a sua aprendizagem.
Reunir professores para discutir medidas para melhorar o desempenho dos alunos.
Promover Feira de Conhecimento. Estimular o desenvolvendo de trabalhos e atividades que viabilizem a prática
da leitura e pesquisas. Promover um processo de avaliação contínuo e permanente na escola. Utilizar os erros nas avaliações gerais para planejar novos métodos de
ensino-aprendizagem. Promover encontros pedagógicos com coordenadores e professores Atualizar os Projetos Políticos Pedagógicos das escolas e Regimentos das
escolas. Reunir Coordenadores uma vez na semana na secretaria para realizar
planejamento. . Orientar os professores no planejamento das aulas, saídas e projetos. Realizar palestras, oficinas e saídas. Frisar a importância da realização de reuniões de pais e mestres nas escolas.
PÚBLICO ALVO: Direção, Supervisão, Professores, Pais, Alunos
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META DESCRIÇÃO DAMETA
AVALIAÇÃO
PÚBLICOENVOLVID
O
PERÍODODA
EXECUÇÃO
Planejar e articulação da formação continuada da equipe docente.
Organizar o Plano de Formação Continuada da Escola; Construiro calendário de reuniões de Formação Continuada; Reservar momentos de estudo para aprofundamento teórico das temáticas a serem trabalhadas; Elabora pautas de formação; Selecionar materiais e recursos para a realização dos encontros; Executar e avaliar o processo formativo desenvolvido; Desenvolver atividades que promovam a ampliação cultural da equipe escolar.
Produção derelatório contendo observaçõespertinentes feitas pelos dos membros envolvidos no processo.
Direção, supervisão, professores
Fevereiro a Dezembro
Acompanhar o planejamento a execução e avaliação das atividades pedagógicas e didáticas
Organização momentos de acompanhamento da gestão de sala de aula; Preparar instrumentos queauxiliem a observação da gestão da sala de aula; Analisar
Registros contendo os aspectos relevantes do encontro
Supervisão, professores
Fevereiro a Dezembro
49
as metodologias utilizadas em sala de aula e intervir junto as professoras Elaborar devolutivas para os professores sobre o acompanhamento da gestão de sala de aula; Tematizar em formação o acompanhamento realizado, juntoao grupo de professoras
Estimular a utilização de metodologias diversificadas que melhor atendam as diferenças individuais
Acompanhar a gestão de sala de aula para diagnosticar o perfil das turmas;Pesquisar materiais e recursos que permitam o estudo coletivo sobre metodologias diversificadas; Propor estudos sobre estratégiasde ensino e sua aplicabilidade prática, considerando a natureza e as modalidades organizativas de conteúdos.
Registros contendo os aspectos relevantes do encontro
Supervisão, professores
Fevereiro a Dezembro
Acompanhar o rendimento dos alunos para o planejamento de ações de intervenção
Organização do mapeamento do rendimento por turma bimestralmente; Promover atividades (eventos, palestras) de cunho educativo, social e cultural
Produção derelatório contendo observaçõespertinentes feitas pelos dos membros envolvidos no processo.
Supervisão, professores
Fevereiro a Dezembro
50
para os pais. Atendimento aos pais de forma individualizada; Estabelecer parceria com os responsáveis a fim de obter melhores resultados com relação ao comportamento eao rendimento escolar do aluno ; Atendimento individualizado aos alunos que apresentam dificuldades; Orientação ao planejamento das atividades derecuperação.
Identificar as necessidades e as dificuldades relativas ao desenvolvimento do processo educativo da escola
Orientação da elaboração dos instrumentos avaliativos junto aos docentes; Análise dos registros avaliativos Discutir os resultados das avaliações; Pautar os momentos de planejamento nos resultados da avaliação; Realizar estudos relacionados a práticas avaliativas; Propor estudos sobre estratégiasde ensino considerando a natureza e as modalidades organizativas de conteúdos;
Registros contendo os aspectos relevantes do encontro
Direção, supervisão, professores
Fevereiro a Dezembro
51
planejamento de atividades para revisão de conteúdos.
Elaborar o Plano de Atividades da Supervisão Pedagógica de acordo com a realidade da unidade de ensino, buscando desenvolver uma ação integrada na escola
Realizar a avaliação das ações planejadase executadas durante o ano; Discutir com a equipe escolar, as dificuldades e os avanços encontrados na avaliação; Levantar com a equipe pedagógica as necessidades que deverão nortear a seleçãodas ações prioritárias para oano; Elaborar a primeira versão do Plano de atividades e submetê-lo à apreciação da equipe escolar; Apresentar a versão final do Plano de atividades que deverá ser incorporado ao Plano de Ação da Escola.
Registros contendo os aspectos relevantes do encontro
Supervisão Fevereiro a Dezembro
Trabalhar em parceria com o Diretor contribuindo para uma administração eficiente e eficaz
Construir, implementar e avaliar o Projeto Político-Pedagógico da Escola; Organizar o Plano de Ação da Escola; Construir o calendário anual de atividades; Elaborar a rotina de trabalho.
Produção derelatório contendo observaçõespertinentes feitas pelos dos membros envolvidos no processo.
Direção, supervisão
Fevereiro a Dezembro
52
Organização de documentos formais para solicitações ou comunicados internos
Encaminhar a outros especialistas os alunos que exigirem atendimento especial
Solicitar junto à secretaria da escola a relação de alunos declarados no ato da matricula, com necessidades especiais e repassar às docentes cada caso; Solicitar das professoras o relatório de diagnósticos das salas de aulas noinício do ano letivo para encaminhar à superintendênciade educação especial. Estabelecer parceria com os grupos responsáveis pelo atendimentodos alunos com necessidades especiais
Produção deata/ relatório.
Supervisão, professores,secretaria, direção
Fevereiro a Dezembro
53
GOVERNO DO DISTRITO FEDERALSECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO – RECANTO DAS EMASCENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL 113
PLANO DE AÇÃO 2018Escola/Biblioteca: BIBLIOTECA ARIANO SUASSUNA CEF 113 – RECANTO DAS EMAS/DFProfessores readaptados: Patrícia Aparecida dos Santos ( Mat.30557-X), e Cinthia Baena Pereira ( Mat.1755773).
Objetivo geral Objetivo específico Procedimentos e ações Cronograma
Promover serviçosde apoio àaprendizagem elivros aos membrosda comunidadeescolar.Alimentando aimaginação dosalunos com leiturase aprendizagem aolongo da vidaescolar,preparando-os paraviver comocidadãosresponsáveis,pensadores críticose efetivos usuáriosda informação.
Atingir os diferentesníveis de leitores do 6ºano ao 9º ano doensino fundamental.Desenvolver opensamento letradodos alunos, no sentidoda apropriação cadavez mais abrangenteda linguagem oral eescrito. Trabalhandoem conjunto com osCoordenadores eprofessores para que oaluno utilize a leituracomo fonte de prazer einformação, ampliandoseu repertório comdiferentes gêneros detextos, autores,ilustradores e recursosda linguagem escrita,construindo umahistória de leitor.
Articulação de projeto deincentivo a leitura na escola:
Coletiva com diretores,coordenadores e professoresna biblioteca para exposiçãodas ações a seremtrabalhadas ao longo do anoletivo e exposição doregimento da biblioteca;
Distribuição dos livros didáticos aos alunos com os pais para assinarem o termo de responsabilidade;
Organização da bibliotecapara empréstimos de livrosaos alunos;
Peças de fantoches para osalunos expondo as regras deutilização da biblioteca,(regulamento);
Articulação para aquisição deapresentação de peças deteatro no ambiente dabiblioteca;
Trabalhar com leiturasespecíficas nas datascomemorativas ao longo doano letivo montando oficinascom os alunos, paraconfecção de produtos commateriais recicláveis –Projeto Oficina:“Arteduciclagem”;
Trabalhar o projeto: Meulivro, meu filme, com osalunos do 7º ano paraincentivá-los a uma leitura
Fevereiro amarço
Março a abril
Maio
Maio adezembro
Julho anovembro
Maio e junho
54
analítica e critica do livro edo filme assistido;
Café Literário com os alunosdo 9º ano e EJA,incentivando a leitura eescrita de poesias econhecimento de autoresespecíficos;
Incentivar e planejar ao finaldo 2º semestre junto com osprofessores ecoordenadores, um Sarau,para exposição de textos,poesias e materiaisconstruídos nas oficinaspelos alunos ao longo doano.
Levantar uma avaliação juntoaos alunos e professoressobre o aproveitamento dosmesmos nos projetos feitosao longo do ano pelosfuncionários da bibliotecaAriano Suassuna
Agosto anovembro
Dezembro
55
Plano de Ação AEE- 2018
DIRETORA: Meire Núbia Almeida da Silva
VICE-DIRETOR: Francisco de Souza Cardoso
SUPERVISORA PEDAGÓGICA: Denise Lopes de Souza Silva
PROFESSOR DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – SALA DE
RECURSOS:
Luciene Gomes da Silva
Josele Carvalho dos Santos
JUSTIFICATIVA: O CEF 113 é uma instituição educacional pública de caráter inclusivo que
atende atualmente uma grande demanda de ANEE’s. Por isso faz-se necessário um
trabalho de apoio direcionado e especializado que atenda a todos os envolvidos em sua
prática pedagógica. A SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL GENERALISTA ( AEE ) é
um espaço dentro da instituição destinado a esse atendimento. O AEE, durante o ano
letivo de 2017 promoverá uma série de intervenções em função: das necessidades
educacionais apresentadas pelos ANEE’s; da urgência que professores e demais servidores
da instituição têm em obter informações e orientações; da importância que se verifica em
fazer um trabalho junto à família desses alunos. O plano de ação nesse sentido visa
desenvolver um projeto de atuação que abrace as questões em foco abrangendo os
seguimentos envolvidos no processo de inclusão escolar.
OBJETIVO : Sensibilizar, divulgar informações e orientar as famílias, professores e
servidores sobre as NEE’s atendidas pela instituição . Assegurar por meio de práticas
pedagógicas direcionadas a cada NEE o complemento à formação do mesmo com vistas à
autonomia, autocuidado e aquisição de conhecimento acadêmico relevante para a série em
que se encontra no ambiente escolar.
META: Mobilizar funcionários da escola, professores e direção para atuarem junto com o
AEE visando a conscientização sobre a inclusão.
Promover o pleno envolvimento da comunidade escolar nas questões relacionadas
à inclusão.
56
FAZER O
QUÊ?
QUEM? QUANDO? COMO
FAZER?
POR QUÊ?
Realizar oficina, palestra e/ou atendimento individualizadopara tratar dostemas: NEE’s estratégias e procedimentospara atendimento em sala de aula
Professor do AEE com os demais professores regentes e funcionários da escola.
Semanalmente, mensalmente e/ou Semestralmente
Os temas serão tratados na coletiva em caráter informativo e prático.
O CEF 113 atende um grande e variado número de ANEE’s. Em função dessa demanda professores e servidores reivindicam informações eorientações quanto ao atendimento desse aluno em sala de aula e as coletivas constituem no caso do CEF o espaço mais adequado para essaoficina.
FAZER O
QUÊ?
QUEM? QUANDO? COMO
FAZER?
POR QUÊ?
Promover reuniões com os pais dos ANEE’s para orientações sobre o desenvolvimento, aprendizagem e a necessidade que os filhos apresentam.
Professor do AEE com os pais dos alunos especiais.
Bimestralmente e/ou sempre que houver necessidade;
É importante para família compreender a NEE que o filho apresenta assim como o dever da mesma quanto ao acompanhamento das atividades diárias, e informar-se sobre quais os melhores caminhos e recursos que contribuem e auxiliam no desenvolvimento integral do filho.
OBJETIVO: Ampliar a conscientização de inclusão existente no âmbito da comunidade
escolar
META: Articular junto à gestão da escola a viabilização de estratégias que contribuam para
a construção de um clima de tolerância, respeito mútuo, aceitação e respeito à diversidade.
FAZER O
QUÊ?
QUEM? QUANDO? COMO FAZER?
Realização deatividades a
seremdesenvolvidasem projetos
Professor doAEE em
parceria coma direção,
coordenação
Uma vez porbimestre e/ousempre que
houvernecessidade;
O professor da sala de recursos irásugerir uma sequência de atividadespara cada série visando o trabalho
coletivo com os outros alunos do ensinocomum para unir os pares em sala de
57
juntamentecom os
professorespara auxiliar
nodesenvolvimen
to dasatividades
diáriasenvolvendo ouso de: textos,brincadeiras,
debates,vídeos, filmese dinâmicas.Buscando a
sensibilizaçãoem relação ao
respeitomútuo, à
diversidade,valorização
das diferençase aceitação dpelo seu jeito
de ser de cadaum.
pedagógica eprofessoresregentes,equipes e
comunidade;
aula e nas dependências da escola,baseando-se em histórias, filmes,
músicas que tratem da inclusão e levarápara discussão na reunião coletiva e/ou
individualmente onde os professorespoderão fazer sugestões e após a
decisão do grupo se dará aconsolidação e o desenvolvimento das
atividades em sala de aula.
OBJETIVO: Contribuir com o desenvolvimento ANEE’s
META: Favorecer aos ANEE’s a aquisição de habilidades e competências necessárias à sua formação e série em que se encontra.
FAZER O
QUÊ?
QUEM? QUANDO? COMO FAZER?
Realizaratendimentoeducacional
especializadoaos ANEE’scom vistas à
complementação curricularespecífica.
Professor doAEE
Semanalmenteatravés dos
atendimentosque serão
desenvolvidosde acordo com
horáriosespecíficos paracada aluno emconsonância
com cadanecessidadeapresentada.
Desenvolvendo atividades múltiplas noesquema de oficina pedagógica
considerando os conteúdos curricularesde cada série com oficina de jogosmultidisciplinares, desenvolvendo a
leitura, o lúdico, interpretação, raciocíniológico, espacialidade/ temporalidade,sensibilidade, cooperação, interação,abstração, concentração e atenção;
OBJETIVO: Ampliar a conscientização de inclusão existente no âmbito da comunidade
escolar e refletir sobre os desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência.
58
META: Promover a construção de uma consciência coletiva em torno dos desafios da
INCLUSÃO através da contribuição que diferentes agentes escolares podem dar no sentido
de melhorar sua qualidade de vida, diminuir o preconceito e desenvolver um clima de
tolerância e respeito na escola.
FAZER O
QUÊ?
QUEM? QUANDO? COMO FAZER?
Sensibilizaçãode toda
comunidadeescolar a
cerca do que éa escola
inclusiva e doacolhimento e
trabalhopedagógicocom foco naPessoa com
NecessidadesEducacionais
Especiais.
Professor doAEE em
parceria comtoda EquipePedagógica
do CEF113 eprofessores.
Durante todoano letivo.
No decorrer do ano letivo serãorealizados vários momentos desensibilização junto aos alunos,
professores, funcionários da escola epais, fazendo-se uso de , filmes,
depoimentos, palestras, construções depainéis etc. No âmbito da sala de aula,
os professores serão orientados apromoverem atividades que lembrem aluta das pessoas com deficiência, tais
como, redação, desenhos,dramatizações, leituras compartilhadas
etc.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERALSECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO – RECANTO DAS EMASCENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL 113
59
PLANO DE AÇÃO 2018Escola\Secretaria Escolar CEF 113 do Recanto das EmasResponsável: Chefe de Secretaria - Edilene Alves de Almeida
OBJETIVO GERAL:
Organizar, sistematizar, registrar e documentar todo processo escolar, dando legalidade atoda documentação expedida dentro na Unidade Escolar, bem como atendimento deexcelência a toda comunidade interna e externa.
PÚBLICO ALVO: Aluno, Comunidade e Professores.
META DESCRIÇÃO DA METAPÚBLIC
OENVOLVI
DO
PERÍODO DAEXECU ÇÃO
DIÁRIA SEMANAL
BIMESTRAL
SEMESTRAL
ANUAL
- Manterem diaaescrituração,correspondênciaescolar,arquivosfichários, e oresultado dasavaliações dosalunos.- Manteratualizados oarquivodeLegislação e osdocumentos daescola edos ex-
- ler eresponder ascorrespondências,circulares,e.mails,etcreferente àsecretariaescolar.-Apresentar aosdiretoresdocumentos aseremassinados:declarações,Históric
- Verificardocumentaçãopendentede alunoscommatrículacondicional, paraprocederàcobrançadosmesmos-Preparar,assinar eexpedirdocumentosescolares:históricos,declarações,transferências e
- Emitir echecarboletinsparaposteriorenvio aospais.
- Coordenara execuçãodo CensoEscolar.-Digitarnotas dosalunos doEJA –Educaçãode Jovens eAdultos, nosistemaSGE.-Recebimento econferênciados DiáriosdoProfessoresdo EJA.-Encerramento doSemestredo EJA comemissãodas AFINS.
-Lavraratas deresultados finais,reclassificação,examesespeciaise outrosprocessos deavaliaçãodosalunos.-Recebimento econferência deDiários.-Organizaradocumentação doarquivomortodos
-Membrosdacomunidade.
─ EquipedaDireção.
─ Alunos.
-Professores:
Janeiro
A
Dezem-bro
60
alunos.- Zelarpelaguardae sigilodosdocumentosescolares.-AdaptarosHistóricosEscolaresrecebidos portransferênciaprocedente deunidades deensinofora daredepúblicado DF.-Atualizar asEstatísticas elevantamentosdaUnidadeEscolar.-Contribuir demodogeralpara oplenofuncionamentodasecretaria da
os, etc.-Atendercomgentileza aosalunos,pais eprofessores emsuasdemandas.-Gerenciar osprocessos dematrículas etransferênciasdealunos.-Analisarcomatençãodocumentosrecebidos paraaefetivação denovasmatrículas dealunostransferidos, emdependência,emadaptação, etcparaposteriordeferimentopelo
outros -EmissãodeHistóricosdo EJApara alunosconcluintes.- Gerenciaras novasmatrículasde inicio desemestredo EJA edos alunosdoFundamental
alunosconcluintes earquivoativo doperíodoletivo emcurso.-Emissãodoshistóricosdosalunosconcluintes doensinofundamental.-Expedircorrespondênciaaos paissobre arematrícula outransferência doaluno. Divulgação docalendário eprocedimentospara amatrícula.-Realização daprevisãonovasvagas.
61
UnidadeEscolar.-
Diretor.- Afixarmemorando,atosoficiaisdaescola edosórgãospúblicosnomuraldeavisos.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERALSECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO – RECANTO DAS EMASCENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL 113
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PLANO DE AÇÃO 2017/2018CONSELHO ESCOLAR DO CEF 113 DO RECANTO DAS EMAS
JUSTIFIVATIVA: Gestão democrática significa proporcionar o exercício da
cidadania, da autonomia, da democracia, através da participação dos
representantes dos diferentes segmentos da comunidade escolar nas decisões
sobre a gestão da escola. O Conselho Escolar pode contribuir de várias formas
para democratizar as relações no ambiente escolar, pois ele é o instrumento
descentralizador do poder e, desse modo, a ação conjunta e coletiva vem
concretizar a gestão democrática nas escolas. No entanto, cabe ao Conselho
Escolar zelar pela manutenção da escola e participar da gestão administrativa,
pedagógica e financeira, contribuindo com as ações dos dirigentes escolares a
fim de assegurar a qualidade de ensino, além de acompanhar o
desenvolvimento da prática educativa e o processo de ensino aprendizagem,
assumindo uma posição política e pedagógica no sistema de ensino. Assim,
para que as práticas democráticas no âmbito escolar aconteçam se faz
necessária a organização e efetivação das ações que norteiam o fazer
pedagógico, cumprindo o projeto educacional da escola.
OBJETIVO GERAL: Fomentar a consolidação de um ambiente democrático e
participativo na Unidade de Ensino, e com isso concretizar a criação do
Colegiado Escolar, de forma paritária, pois o Colegiado é formado por
representantes de todos os grupos envolvidos com a educação: funcionários e
professores da escola, pais e outros membros da comunidade.OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Mobilizar todos os segmentos para a concretização do Conselho Escolar;
Dar continuidade ao processo de criação e implementação, garantindo os
princípios da gestão democrática;
Promover a posse dos membros que comporão o Conselho Escolar, de acordo
eleição realizada na Assembleia Geral, em 21 de junho de 2017;
Garantir a participação de todos os segmentos com o fito de estabelecer
parcerias entre escola e famílias.
PRINCIPAIS AÇÕES Realizar reuniões, garantindo a participação dos segmentos envolvidos do processo de
ensino aprendizagem; Reunião com representantes escolar e comunidade;
63
Empossar todos os representantes, conforme eleitos em Assembleia Geral de 23 de junhodo corrente ano;
Promover estudo, elaboração e aprovação do Regimento Interno do Conselho Escolar quepossa atender às necessidades da comunidade e dos educadores locais;
Criar calendário de reuniões juntos aos membros do Conselho Escolar; Deliberar e distribuir atividades de cada segmento para melhor atuação dos mesmos.
64
65
Ações 2017 2018Realizarreuniões,garantindoaparticipação dossegmentosenvolvidosdoprocessode ensinoaprendizagem.
Ju Jul ago
set
Out
Nov
dez
Ja Fev Mar Abr Mai Ju Jul Ag Set Out Nov Dez
X
Reuniãocomrepresentantes:Escolar ecomunidade.
X X
X X X
Promoverestudo doRegimentoInterno doConselhoEscolar jáexistentecom osnovosmembros
X
Criarcalendáriodereuniõesjuntos aosmembrosdoConselhoEscolar.
X X
Deliberar edistribuiratividadesde cadasegmentoparamelhoratuaçãodosmesmos.
X X
GOVERNO DO DISTRITO FEDERALSECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DO REC. DAS EMAS CENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL 113 DO REC. DAS EMAS
66
PROJETO: FAZER CIÊNCIAProf.ª Rúbia Estefânia Pinto da Silva
Recanto das Emas, 14 de Dezembro de 2017.
67
APRESENTAÇÃO
O processo de aprendizagem não se faz necessariamente a partir de
rupturas entre o conhecimento prévio do aluno e aquele da ciência. Esses
conhecimentos podem conviver, e, ao longo de sua escolaridade, o aluno pode
fazer uso dos dois, às vezes de forma sobreposta, às vezes privilegiando um ou
outro.
A realização de atividades práticas por parte dos alunos tornou-se fato
comum nas aulas de ciências, mas são geralmente utilizadas para reconstruir,
reforçar a teoria ou até facilitar a memorização do conhecimento.
Os alunos são capazes de superar as expectativas dos professores. Além
das observações e descrição dos fenômenos, eles são capazes de refletir e
buscar explicações quando as aulas de Ciências são adequadamente
planejadas para despertar sua curiosidade e seu interesse
É importante que uma atividade prática faça sentido para o aluno, de modo
que ele saiba o porquê de estar investigando o fenômeno que a ele é apresentado.
Para tanto é imprescindível que o professor apresente um problema sobre o qual
está sendo estudado. A colocação de um problema aberto como ponto de
partida é ainda um aspecto fundamental para a criação de um novo
conhecimento.
Na aula prática, o aluno desenvolve habilidades processuais ligadas ao
processo científico, tais como capacidade de observação, inferência, medição,
comunicação, classificação, entre outras. (FUMAGALLI, 1993)
A atividade experimental favorece o aprendizado e a participação dos
alunos. A atividade prática de laboratório torna-se um espaço de exploração
de conteúdos de forma significativa e relevante, com interesse na
aprendizagem, verificado nas participações, questionamentos e busca pelas
respostas e reflexões a respeito.
68
Problematização
As pessoas, em geral, têm uma dificuldade imensa em entender a Ciência.
Tudo parece um bicho de sete cabeças, em que quase nada é conhecido e tudo
parece inacreditável. Onde será que começa essa antipatia pela Ciência? Acredito
que tudo isso não passe de uma falta de conhecimento e de pouca informação
sobre as coisas que acontecem no mundo à nossa volta. (ZIMMERMANN,
2004)É certo que as aulas práticas podem ajudar no desenvolvimento de
conceitos científicos, além de permitir que os estudantes aprendam como
abordar objetivamente o seu mundo e como desenvolver soluções para
problemas complexos. (LUNETTA, 1991)
As atividades experimentais, em sala de aula ou em laboratórios, têm
sido consideradas como essenciais para a aprendizagem científica. É durante a
atividade prática que o aluno consegue interagir muito mais com seu professor.
É utilizando esse tipo de atividade que o aluno pode elaborar hipóteses,
discutir com os colegas e com o professor e testar para comprovar ou não a idéia
que teve. Isso tudo, sem dúvida, resulta numa melhor
compreensão das Ciências. (ZIMMERMANN, 2004)
Além disso, as aulas práticas servem de estratégia e podem auxiliar o
professor a retomar um assunto já abordado, construindo com seus alunos
uma nova visão sobre um mesmo tema. (LUNETTA, 1991).
A aula de laboratório pode ser um poderoso catalisador do processo
de aquisição de conhecimento, pois a partir do momento em que o estudante
vivencia certa experiência, o conteúdo a ela relacionado se fixa com muito mais
facilidade. (CAPELLETO, 1992)
Conhecer Ciências permite ampliar a possibilidade de participação social e
desenvolvimento mental, capacitando o indivíduo para exercer seu papel de
cidadão no mundo. As atividades práticas podem e devem ser utilizadas como
ponto de partida para o desenvolvimento e compreensão de conceitos de uma
forma a levar o aluno a participar de seu processo de aprendizagem, agindo sobre
o seu objeto de estudo, podendo relacioná-lo com acontecimentos buscando
as causas e efeitos dessa relação.
69
Público-alvo
Os estudantes de anos finais do ensino fundamental (matutino e vespertino)
serão atendidos no laboratório de Ciências do CEF 113, durante nas aulas de
Ciências, juntamente com o professor regente conforme agendamento e
planejamento prévio.
Período de Realização
O projeto será realizado ao longo de todo o ano letivo de 2018, com
aulas planejadas bimestralmente e semanalmente, atendendo aos estudantes no
turno matutino e vespertino.
Justificativa
O projeto “Ciência Agora no Laboratório”, implantado no CEF 801 do
Recanto das Emas, vem colhendo frutos desde 2015, sob a coordenação do
Professor Bernardo Oricchio Rodrigues. O projeto inicial previa aulas
laboratoriais aos estudantes da segunda etapa do ensino fundamental, porém,
mesmo não sendo previsto no projeto, o atendimento aos alunos de anos iniciais
aconteceu (em menor número).
O presente projeto tem como base e parte dos mesmos princípios doprojeto existente no
CEF 801: planejamento prévio conjunto e realização de atividade com o professorregente da turma.
RODRIGUES (2016) observou que após o início das atividades
experimentais nas aulas de Ciências, os alunos demonstraram recorrente
interesse em frequentar o laboratório, indagando quando seria a próxima aula
prática. Após a realização de algumas atividades práticas, os professores de
anos iniciais do ensino fundamental também solicitaram atendimento para suas
aulas de Ciências.
A ideia de uma postura experimental está ligada à exploração do novo e à
incerteza de se alcançar o sucesso nos resultados da pesquisa. Está ligada
também às ideias de ação e de contato com o fenômeno estudado e é
70
comumente considerada como sinônimo de método científico (FRACALANZA,
et al,1986).
Assim, um projeto de pesquisa experimental envolve a construção e
delimitação de um problema a ser investigado; a elaboração de hipóteses
que contenham possíveis soluções para o problema; a verificação da validade
das hipóteses através da coleta, organização e análise de dados obtidos
experimentalmente; estabelecimento de conclusões sobre o problema
investigado (FRACALANZA, et al,1986). A proposta é inserir a aula prática
na carga horária semanal de ciências e, consequentemente, na grade horária
das turmas. Assim, com a indicação / designação de um profissional para o
laboratório, com o planejamento semanal adequado, o registro conjunto de todas
as atividades pelos professores de ciências, o estabelecimento de critérios e
objetivos a serem alcançados nas atividades práticas, certamente resultará em
uma aula diferenciada e exitosa. O presente projeto contempla os alunos de
anos finais do ensino fundamental. O planejamento prévio será baseado no
calendário escolar de forma que as atividades práticas aconteçam, no
mínimo, bimestralmente.
Objetivos
Objetivos Gerais:
oDesignar o profissional capacitado para dar início e prosseguimentoao projeto pedagógico
Fazer Ciência;
o Enriquecer qualitativamente as aulas de Ciências na abordagem dosconteúdos;
o Aliar a teoria à prática através da experimentação, facilitando o
processo ensino- aprendizagem;
o Construir significativamente o conhecimento do aluno;
Objetivos Específicos:
o Apresentar ao aluno diferentes recursos com o objetivo de tornar o
conteúdo teórico mais interessante, motivador e próximo da realidade;
o Transforma o estudante em sujeito da aprendizagem, possibilitando que o
mesmo desenvolva habilidades e competências específicas;
71
o Despertar e conduzir no aluno a expressão permanentemente do
conhecimento de maneira fundamentada;
o Desenvolver no aluno o exercício do questionamento e formulação própria
dos conhecimentos adquiridos, reconstruindo autores e teorias e
aplicando cotidianamente a pesquisa.
o Despertar no estudante a consciência crítica, incluindo a sua
própria interpretação e formulação pessoal desenvolvendo no aluno o
saber pensar e o aprender a aprender.
Conteúdos / Temas geradores
Os conteúdos trabalhados em cada aula serão planejados
juntamente com os professores regentes, de acordo com o interesse dos
professores, sempre pautados pelo Currículo em Movimento da Educação
Básica-SEDF e pelo conteúdo de Ciências presente nos livros adotados
pela escola a partir do Programa Nacional do Livro Didático-PNLD 2017.
O tema da aula prática será trabalhado de acordo com o
conteúdo que o professor regente estiver trabalhando em sala de aula.
Metodologia / Material
A escolha das atividades práticas será pautada a partir do
planejamento dos conteúdos e das necessidades dos professores regentes e
de acordo com os conteúdos ministrados em sala, através do planejamento
anual dos conteúdos existentes na proposta de Currículo da Secretaria de Estado
de Educação do Distrito Federal e do planejamento anual elaborado pelos
professores de ciências juntamente com o professor a ser designado para o
laboratório. Especificamente no 2º bimestre, as aulas serão planejadas de
acordo com o tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia-SNTC
2018 “Ciência para a Redução das Desigualdades”, pois anualmente a
escola trabalha o mesmo eixo na Feira de Ciências e posteriormente participa
das etapas do Circuito de Ciências do Recanto das Emas. O Circuito de Ciências
é um evento composto pelas fases regional e distrital e têm por característica,
72
socializar as diferentes experiências interdisciplinares e/ou inovadoras
realizadas por seus estudantes nas unidades escolares com o intuito de
propagar a cultura científica e estimular o letramento científico e processos
investigativos entre a comunidade
escolar.
O laboratório possui microscópios, pias, lousa branca, suporte
para televisão, bancadas, mesas e cadeiras para trinta e cinco alunos,
livros, materiais provenientes do extinto programa Ciência em Foco, e outros
materiais. Os materiais específicos para a execução de cada aula poderão ser
trazidos e produzidos pelos alunos, trabalhando a dinâmica do reaproveitamento e
reciclagem de materiais e também, quando necessário, poderão ser
adquiridos com verbas destinadas à escola (Programa de Descentralização
Administrativa e Financeira – PDAF; e Programa Dinheiro Direto na Escola -
PDDE da Educação Básica).
Cronograma
O projeto “Fazer Ciência” acontecerá ao longo do 1º e 2º semestre
letivo de 2018, no laboratório de Ciências do CEF 113. O planejamento das
atividades do laboratório será realizado bimestralmente e semanalmente em
período de coordenação pedagógica específica com os professores
regentes de Ciências, em ambos os turnos, sempre pautados pelo Currículo
em Movimento da Educação Básica-SEDF e pelo conteúdo de Ciências
presente nos livros adotados pela escola a partir do Programa Nacional do Livro
Didático-PNLD 2017.
A partir do planejamento coletivo e anuência da supervisão pedagógica
da escola, as aulas práticas serão agendadas fazendo um rodízio entre as turmas
de 6º ao 9º ano, respeitando o turno em que a turma está inserida, evitando-se a
sobreposição de horários.
As atividades práticas serão executadas em laboratório pela professoraRúbia Estefânia
Pinto da Silva, designada para execução do projeto.
73
Cada aula prática será equivalente à 2 horas-aula, dando-se prioridade
às aulas duplas de cada professor regente, permitindo tranqüilidade no
deslocamento da turma até o laboratório e tempo hábil para que as aulas práticas
sejam trabalhadas com êxito.
As aulas ocorrerão em turmas diferentes, repetindo-se o
conteúdo/roteiro da aula nas mesmas séries conforme planejamento, visando o
atendimento de todos os alunos da escola. Estima-se que cada turma terá 2
aulas práticas em laboratório por bimestre, totalizando 8 aulas por turma, por ano.
Semanalmente, nas coordenações pedagógicas específicas, serão
discutidos os roteiros já aplicados, visando a identificação de acertos e erros
nos planejamento e melhoramento na elaboração dos futuros roteiros,
otimizando as aulas.
Mensalmente, juntamente com os professores regentes, serão
elaborados relatórios de aprendizagem dos alunos, objetivando identificar a
significação das aprendizagens do estudante e o alcance dos objetivos traçados
para o projeto.
Acompanhamento / Avaliação
O trabalho a ser desenvolvido no laboratório será avaliado no próprio roteiro
de atividade ao término de cada aula prática e quando conveniente, pontuado
pelo professor regente da turma. Ainda, conforme previsto no calendário
escolar, será acrescentada à avaliação pedagógica da Instituição de Ensino,
quesito referente à avaliação global do trabalho realizado em conjunto pelo
laboratório de ciências e demais professores.
Em cada roteiro, entregue individualmente aos alunos, constará o tema da
aula, uma breve introdução sobre o tema, objetivos a serem alcançados,
metodologia e materiais que serão utilizados, etapas detalhadas de como a aula
será desenvolvida, campo especifico para anotações e observações dos alunos e
campo para avaliação da aula e conteúdo abordado, tendo assim um
feedback em tempo real do desenvolvimento e aprendizagem do aluno durante a
aula.
74
Revisão Bibliográfica
No contexto atual observa-se uma constante busca pelo
aperfeiçoamento dos processos educativos, visto que o modelo de educação
tradicional tem sido alvo de muitas críticas. Nota-se a necessidade de aliar
educação à inovação, criatividade e modernização na sala de aula, visando
atingir uma geração cada vez mais informada e tecnológica, onde a aula
tradicional esta perdendo espaço (PERUZZI & FOFONKA, 2014)
A aula que apenas repassa conhecimento, ou a escola que
somente se define como socializadora do conhecimento, não sai do ponto de
partida, e, na prática, atrapalha o aluno, porque o deixa como objeto de ensino e
instrução. Por tanto, para possibilitar a aprendizagem significativa é necessário
transformar o aluno em sujeito da ação de aprender. (PERUZZI & FOFONKA,
2014)
As atividades experimentais constituem uma relevante ferramenta
que permite ao professor constatar e problematizar o conhecimento prévio dos
seus alunos, estimular a pesquisa, a investigação e a busca da solução de
problemas. A postura experimental permite à exploração do novo e à incerteza
de se alcançar os resultados esperados da pesquisa, além da ideia de tornar
o aluno o sujeito da ação (FRACALANZA, et al, 1986)
RODRIGUES (2016) observou que após o início das atividades
experimentais nas aulas de Ciências, os alunos demonstraram recorrente
interesse em frequentar o laboratório, indagando quando seria a próxima aula
prática.
O docente pode utilizar diferentes recursos, com o objetivo de
tornar o conteúdo teórico mais interessante, motivador e próximo da
realidade. O uso de apresentações de slides, vídeos, debates, feiras,
atividades práticas, entre outros, procura tornar mais fácil o aprendizado e
compreensão dos conteúdos programáticos. Nas disciplinas da área de
Ciências da Natureza as saídas de estudos e as aulas práticas em
laboratórios tornam-se importantes instrumentos de pesquisa, permitindo ao
aluno experimentar situações problematizadas e vivenciar a teoria
trabalhada em sala de aula (PERUZZI & FOFONKA, 2014).
75
A experimentação possibilita ao estudante pensar sobre o mundo de
forma científica, ampliando seu aprendizado sobre a natureza e estimulando
habilidades, como a observação, a obtenção e a organização de dados, bem
como a reflexão e a discussão. Assim é possível produzir conhecimento a partir de
ações e não apenas através de aulas expositivas, tornando o aluno o sujeito da
aprendizagem (VIVIANI & COSTA, 2010).
Recurso Humano/Projeto /Elaboração / Execução
Centro de Ensino Fundamental 113 do Recanto das Emas
Prof.ª Rúbia Estefânia Pinto da Silva
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional /
Faculdade Mauá. Especialista em Educação Especial e
Inclusiva / Faculdade FAEL Licenciada e Bacharel em
Ciências Biológicas
Matrícula n.º 227.802-2
Equipe Pedagógica
Prof.ª Meire Núbia Almeida da Silva Matrícula n.º 208.271-3
Prof. Francisco de Sousa Cardoso Matrícula n.º 211.264-7
Prof.ª Denise Lopes de Souza Silva Matrícula n.º 211.171-3
76
Referência Bibliográfica
CAPELETTO, A. Biologia e Educação ambiental: Roteiros de trabalho. Editora
Ática. 1992. 224 p. FRACALANZA, H. et al. O Ensino de Ciências no 1º grau. São
Paulo: Atual. 1986.124p. FUMAGALLI, L. El desafio de enseñar ciencias naturales.
Una propuesta didáctica para la escuela media. Buenos Aires. Troquel. 1993
LUNETTA, V. N. Actividades práticas no ensino da Ciência. Revista Portuguesa de
Educação, v. 2, n. 1, p. 81-90, 1991.
PERUZZI, S. L.; FOFONKA, L. A importância da aula prática para a construção
significativa do conhecimento: a visão dos professores das ciências da natureza.
Revista Educação Ambiental em Ação. Número 47, Ano XII, 2014.
RODRIGUES, B. O. Ciências, agora no laboratório: a transformação de um
espaço em relato de experiência. Revista da SBEnBio, n. 9, 2016.
VIVIANI, Daniela; COSTA, Arlindo. Práticas de Ensino de Ciências Biológicas. Centro
Universitário Leonardo da Vinci – Indaial, Grupo UNIASSELVI, 2010.
ZIMMERMANN, L. A importância dos laboratórios de ciências para alunos da
terceira série do ensino fundamental. PUCRS, 2004.
77
GOVERNO DO DISTRITO FEDERALSecretaria de Estado de EducaçãoSubsecretaria de Educação Básica
Coordenação de Políticas Educacionais TransversaisDiretoria de Serviços e Projetos Especiais de Ensino
Gerência de Orientação Educacional e Serviço Especializado de Apoio àAprendizagem
Plano de Ação 2018Orientação Educacional (OE)
CRE: Recanto das Emas
Unidade Escolar: Centro de Ensino Fundamental 113 Telefone: 3901 -3356
Orientador(a) Educacional: Jane de Santana Ferreira Matrícula: 212283-9
Orientador(a) Educacional: Marilene Pedrosa Monteiro Matrícula: 212963-9
E-mail: [email protected] Celular: (61) 98168-8095
E-mail: [email protected] Celular: (61) 98147-2652
Turno(s) de atendimento: matutino e vespertino
Contextualização e caracterização da Unidade Escolar
O Centro de Ensino Fundamental 113 foi instituído oficialmente no dia 14 de setembro de 2007. A estrutura física (banheiros, salas,
laboratórios, entre outros) e pedagógica da escola (recursos humanos e materiais) já estava comprometida, pois este espaço foi utilizado
por outra Unidade de Ensino, anteriormente.
Atualmente esta Instituição atende no diurno as séries finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) um quantitativo de 1019 alunos
e no turno noturno o EJA 1º e 2º segmento um quantitativo de 370 alunos, totalizando 1 389 alunos.
78
A escola conta com o SOE (Serviço de Orientação Educacional), AEE (Atendimento Educacional Especializado), SAA (Sala de apoio
à aprendizagem) e Sala de DV (Deficiência visual).
Os desafios apresentados pela escola atualmente são: trabalhar o resgate e os conceitos de valores familiares, pois percebemos nos
atendimentos que existe uma quebra dos vínculos familiares e afetivos, o que interfere diretamente no desenvolvimento geral do aluno;
manter o interesse dos alunos pelo os estudos, pois a maioria não adquiriu os hábitos de estudos esperados, além, de não terem as
habilidades e as competências necessárias; mais uma vez manter a disciplina acaba sendo um dos principais desafios, uma vez que os
adolescentes tem resistência ao cumprimento das regras e as normas escolares, associado a prática do bullying que é recorrente e por
fim, porém, não menos importante os problemas ligados às questões emocionais, tais como: depressão, ansiedade e automutilação que
afligem cada vez mais os nossos alunos.
79
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICOCEF 113 DO RECANTO DAS EMAS
PLANO DE AÇÃO DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
EIXOS DE
ATUAÇÃO
PDE/META
(Lei 5.499, de
14/07/2015)
OBJETIVOS AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA AVALIAÇÃO
1-Ação deImplantação eImplementaçãoda OE
Meta 7Estratégias:7.19 – Garantir oServiço deOrientaçãoEducacional emtodas as unidadesescolaresregulares ecomplementaresem até cinco anosda vigência destePDE
Demonstrar ofuncionamento daOrientaçãoEducacional.
Efetuar registrosdiários das açõesefetuadas dasações em ataoficial eformuláriospróprios;Apresentar ofuncionamento eas diretrizes doServiço deOrientaçãoEducacional àequipe escolar;Atualizar, criar e /ou manter asfichas eformulários de
PedagogoorientadorEducacional
Fevereiro /2018ADezembro /2018
De acordo comDiretrizes deAvaliaçãoEducacional 2014-2016, a avaliaçãose dará de formapermanente econtínua. Podendoocorrer em reuniãode pais, emconselho declasse, avaliaçãopedagógica, entreoutros.
3
atendimento aoaluno/professor/família.
2. AçãoInstitucional
Meta 2Estratégias:2.16. Promover efortalecer, emarticulação comos demais órgãosda rede deproteção social,políticas depromoção dasaúde integral dascrianças eadolescentesmatriculados noEnsino
Promover aarticulação entreórgãos da rede deproteção social esaúde dos alunos,em parceria coma família.
Elaborar o PlanoAnual de trabalho;Estabelecerparcerias comoutrasinstituições, taiscomo ConselhoTutelar, Centro deReferênciaAssistênciaSocial, Rede deSaúde, entreoutros;Participar dasreuniões do
PedagogoorientadorEducacional Equipe gestora
03/2018 à12/2018
A avaliação seráprocessual eformativa. Sempre quehouveroportunidade seráelaboradoinstrumento deavaliação paraverificar aimportância doencontro / reuniãodos interessados.
4
Fundamental,considerando suacondição peculiardedesenvolvimentoe asespecificidadesde cada sujeito. 2.17 Fortalecer,em articulaçãocom os demaisórgãos da rede deproteção social, oacompanhamentoe monitoramentodo acesso epermanência dascrianças eadolescentesmatriculados noEnsinoFundamental,priorizando aspopulações empeculiar situaçãode risco e ouvulnerabilidade.
Conselho escolar,Reunião de pais emestres, entreoutros.
5
3. Ação junto aosdocentes
Meta 15.
Estratégia
15.10 Garantir
aos profissionais
da Educação
Básica a
formação
continuada em
serviço dentro da
jornada de
trabalho
Proporcionar ao
docente, o
conhecimento
mínimo
necessário para
identificação e
encaminhamento
dos alunos com
dificuldades de
aprendizagem e
comportamentais.
Assessorar o professor no processo de identificação, encaminhamento e acompanhamentode alunos com dificuldades de aprendizagem e problemas comportamentais;Participar de Conselho de Classe, Coordenação Coletiva e reuniões quando convocados;Realizar palestrasde acordo com asprioridades estabelecidas;Repassar a
devolutiva dos
atendimentos
feitos.
PedagogoorientadorEducacional Equipe gestora
03/2018 à
12/2018
Os professores registrarão suas considerações em instrumento construído para verificar:-Relevância do conteúdo de formação;-Estratégia utilizada;-Organização do tempo/espaço;-material de apoio disponibilizado.
6
4. Ação junto aosdiscentes /estudantes
Meta 2Estratégia:2.11 Criar mecanismos para o acompanhamentoindividualizado dos alunos do Ensino Fundamental, atentando para asespecificidades do(a) estudante de forma a garantir a qualidade do atendimento.
Promover o desenvolvimento integral do estudante, respeitando as especificidades do aluno.
Realizar
atendimentos
individuais e/ou
coletivos aos
alunos
encaminhados
pelo professor,
direção,
coordenação e/ou
família,
encaminhando-os
quando
necessário, aos
especialistas;
Assessorar a
eleição de
representantes de
turmas,
elaborando,
organizando e
Pedagogo - Orientador EducacionalAlunosPalestrante Coordenação/Supervisão escolar
03/2018 à12/2018
A avaliação será processual e formativa, buscando incentivar o desenvolvimento do estudante.
7
efetuando o
processo eleitoral.
Além, de orientar
e acompanhar as
ações dos alunos
eleitos;
Realizar projetos
relacionados com
as demandas
escolares;
Levantar o
quantitativo de
alunos
infrequentes e
encaminhá-los
aos órgãos
responsáveis;
Realizar e
incentivar a
participação dos
8
alunos em
atividades que
tenha como
enfoque a reflexão
sobre valores
humanos, ética,
cidadania,
diversidade
cultural, atitudes e
hábitos de
estudos;
Intervir junto ao
corpo discente,
quando
necessário, nas
questões
disciplinares e nas
questões
familiares.
9
6. Ação junto àfamília
Meta 7Estratégias:7.13 Mobilizar asfamílias e setoresda sociedade civil,articulando aeducação formalcom experiênciasde educaçãopopular e cidadã,com os propósitosde que aeducação sejaassumida comoresponsabilidadede todos e deampliar o controlesocial sobre ocumprimento daspolíticas públicaseducacionais
Sensibilizar as
famílias sobre a
importância da
participação e
acompanhamento
da vida escolar
dos filhos.
Realizar
atendimentos
individuais e/ou
coletivos aos pais
e/ou
responsáveis;
Orientar as
famílias sobre os
procedimentos e
encaminhamentos
necessários para
desenvolvimento e
melhoria do
processo
educativo de seus
filhos;
Sondar as
prováveis causas
que possam
interferir no
Pedagogo –OrientadorEducacionalFamíliaAlunos
03/2018 à12/2018
A avaliação seráprocessual eformativa. Sempre quehouveroportunidade seráelaboradoinstrumento deavaliação paraverificar aimportância doencontro / reuniãodos interessados.
10
processo ensino
aprendizagem,
dentro do
ambiente familiar,
fazendo as
intervenções e os
encaminhamentos
quando
necessário.
7. Ações emrede*
Meta 4Estratégia 4.3 promover aarticulaçãopedagógica emrede, envolvendoo atendimento noensino regular namodalidade daEducaçãoEspecial naPerspectiva daEducaçãoInclusiva.
Acompanhar odesenvolvimentoescolar doseducandos comdeficiência,transtorno globaldodesenvolvimentoe altashabilidades ousuperdotação,respeitando asespecificidadesdos alunos.
Participar através
de assessoria, a
todos os
envolvidos no
planejamento e
execução da
Semana de
educação para
vida
Participar, junto à
Pedagogo –OrientaçãoEducacionalSAASala de RecursosEquipe Gestora
03/2018 à12/2018
A avaliação seráprocessual eformativa. Sempre quehouveroportunidade seráelaboradoinstrumento deavaliação paraverificar aimportância doencontro / reuniãodos interessados.
11
Equipe,
elaborando,
planejando e
executando a
Semana da
Inclusão.
Participar das
reuniões das
Redes Sociais
sempre que
convocados pela
CRE.*Inserir, neste eixo, as ações integradas junto ao Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem e Sala de Recursos.
12
GOVERNO DO DISTRITO FEDERALSecretaria de Estado de EducaçãoSubsecretaria de Educação Básica
Coordenação de Políticas Educacionais TransversaisDiretoria de Serviços e Projetos Especiais de Ensino
Gerência de Orientação Educacional e Serviço Especial izado de Apoio à Aprendizagem
Plano de Ação 2018
CRE: Recanto das Emas - DF
Unidade Escolar: Centro Ensino Fundamental 113 e Itinerância. Telefone: 3901 1549
Equipe de apoio escolar: CEF 113 (Vera) e Itinerância (Vanuza) – Sala de Apoio à Aprendizagem. Matrículas: Vera (27403-8) e Vanuza (203672-X).
E-mails: v [email protected]; [email protected]; Celular: (61) 99608 7533(Vanuza).
Turno(s) de atendimento: Todas as profissionais no matutino e vespertino.
Contextualização e caracterização da Unidade Escolar
O atendimento da Sala de Apoio à Aprendizagem do Recanto das Emas-DF, funciona em três Pólos separados em unidades escolares
( Centro de ensino Fundamental 113, Escola Classe 203 e Escola Classe 404). O trabalho desenvolvido visa acompanhar o processo de
ensino e aprendizagem dos estudantes que apresentem dificuldades acentuadas no processo de escolarização. Desenvolve atividades
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sistematizadas que possibilitem ao estudante o desenvolvimento de estratégias para superação das dificuldades apresentadas.
O Serviço Especializado de Apoio a Aprendizagem (SEAA) que são a Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem(EEAA) e a Salade Apoio à Aprendizagem (SAA) da SEE/DF constitui-se um serviço de apoio técnico-pedagógico de caráter multidisciplinar, compostopor profissionais com formação em Psicologia e em Pedagogia. Este serviço visa contribuir para o aprimoramento da atuação dosprofissionais das instituições educacionais, bem como colaborar para a promoção da melhoria do desempenho de todos os estudantes,viabilizando a concretização de uma cultura de sucesso escolar.Segundo a Orientação Pedagógica – OP (2010) do SEAA, a atuação das EEAAs deverá ser direcionada para o assessoramento àpratica pedagógica e ao acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem em suas perspectivas preventiva, institucional einterventiva, sempre em articulação com as demais instâncias pedagógicas da instituição educacional, cabendo a Sala de Apoio àAprendizagem o acompanhamento direto ao estudante com dificuldade acentuada de aprendizagem que será encaminhado pela EEAA;O SEAA foi regulamentado em 2008, com a Portaria nº 254 de 12/12/2008, embora a prestação desse serviço já acontecesse na rede deensino do DF, com base nas orientações legais da LDB/1996, pelas Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básicado CNE, CNE/CEB nº 02/2001 entre outros documentos balizadores de políticas do MEC. Surgindo no ano de 2012 a regulamentação eimplantação da Sala de Apoio à Aprendizagem, com a Portaria Nº 39, de 09/03/2012, sendo um programa de atendimento aosestudantes com dificuldades acentuadas de aprendizagem. Com atualizações referidas à portaria nº 561 de vinte e sete de dezembrode 2017.Com base no exposto este plano de ação se justifica na medida em que explicita o planejamento das ações coletivas que serãopromovidas no ano de 2018, pela EEAA/SAA, tomando como referencial as dimensões de atuação, quais sejam: MapeamentoInstitucional, Assessoria ao trabalho coletivo da equipe escolar e Acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem dos alunos.
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PLANO DE AÇÃO articulado/integrado das Equipes de apoio
DIMENSÕES DA
ATUAÇÃO
PDE/META
(Lei 5.499, de
14/07/2015)
OBJETIVOS AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA AVALIAÇÃO
A - MapeamentoInstitucional
A - Meta 55.6– Estimular as unidades escolares à criação de seus respectivos instrumentos de avaliação e acompanhamentoconsiderando o sentido formativo da avaliação, implementando estratégias pedagógicas paraalfabetizar todos
A - Conhecer, sistematizar e refletir sobre concepções e práticas de ensino-aprendizagem das instituições escolares dos alunos atendidos na SAA.
A-Contribuir paraa construção dosMapeamentosInstitucionais dasinstituições
A - Analisar os mapeamentos institucionais e demais dados relevantes (plano político pedagógico, regimento escolar...) das instituições escolares junto asEEAA’s por meio de encontros comas equipes e a Itinerância.
A - EquipeGestora;Serviço deOrientaçãoEducacional(SOE);AtendimentoEducacionalEspecializado(AEE);EquipeEspecializada deApoio àAprendizagem( EEAA);Sala de Apoio àAprendizagem
A - Fevereiro,março e abril.
A - Encontrossemanais eMensais por meiode Rodas deConversas.
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os alunos e alunas até o final do terceiro ano do ensino fundamental.
escolares dosalunos atendidosna SAA.
(SAA) eItinerância.
B- Assessoria aotrabalho coletivo
C–Acompanhamento
B - Meta 22.23– Promover açõesde prevenção e enfrentamento à medicalização indevida da educação e da sociedade, buscando entender e intervirem diferentes fatores sociais, políticos, econômicos, pedagógicos e psicológicos que impliquem sofrimento de estudantes e profissionais da educação.
B- Contribuirjuntamente com aEEAA para aassessoria aotrabalhopedagógico doprofessor.
B - Oferecer dados e informações referentes ao Programa de Atendimento aos alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem para as EEAA´s.
B -SAA/Itinerância
C– SAA/
B - Ao longo doano letivo.
C – Ao longo do
B - Por meio deencontrosfomentar reflexãosobre asestratégias eaçõesdesenvolvidas.
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Do processo deEnsino eAprendizagem.
C- Meta 22.12– Criar mecanismos para o acompanhamentoindividualizado dos alunos do ensino fundamental, atentando para as especificidadesdo estudante de forma a garantir a qualidade do atendimento.
C - Oferecer suporte educacional aos estudantes com dificuldades acentuadas de aprendizagem pormeio de intervenções Pedagógicas.
C- Elaborar e executar o Plano de Atendimento do aluno acompanhado, considerando suas especificidades, com objetivo de contribuir para o desenvolvimento de sua aprendizagem e autonomia;
Itinerância ano tivo.
C- Individual ecoletivamente comaplicação deatividades.
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EIXOS DE
ATUAÇÃO
PDE/META
(Lei 5.499, de
14/07/2015)
OBJETIVOS AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA AVALIAÇÃO
A - Institucional
B- Familiar
A- Meta 55.6– Estimular as unidades escolares à criação de seus respectivos instrumentos de avaliação e acompanhamentoconsiderando o sentido formativo da avaliação, implementando estratégias pedagógicas paraalfabetizar todos os alunos e alunas até o final do terceiro ano do ensino fundamental.
A - Conhecer econtribuirjuntamente com aEEAA para aassessoria aotrabalhopedagógico doprofessor dosalunos atendidospleo SAA.
B - Oferecer esclarecimentos aos pais dos estudantes com
A - Participação nos encontros com os profissionais da educação, que compõem a Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem, Orientação Educacional, Atendimento Educacional Especializado, Direção, Assistência e Coordenação Pedagógica em situações de estudo de caso, coletivas,
A – SAA/ AEE/ Itinerância e Equipe Gestora.
B – SAA/ EEAA/ Itinerância e Equipe Gestora.
A - Ao longo do ano letivo.
B – Março /abril e dezembro
A – Acompanhar odesempenhoescolar do alunobimestralmente.
B- Observar ocomportamento doestudante nosencontrossemanais.
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C – Aluno
B - Meta 2 .B - 2.23 – Promover ações de prevenção e enfrentamento à medicalização indevida da educação e da sociedade, buscando entender e intervirem diferentes fatores sociais, políticos, econômicos, pedagógicos e psicológicos que impliquem sofrimento de estudantes e profissionais da educação.
C – Meta 2
dificuldades acentuadas de aprendizagem pormeio do diálogo.
C - Contribuir comProjetos quealcancemdemandaspertinentes asdificuldades deaprendizagemdos alunosencaminhados.
devolutivas, orientações da SAA, entre outros;B - Acolher as famílias dos alunos encaminhados, prestar informações e apoiar as intervenções que facilitem a relaçãoentre pais e filhos;
B- Elaboração de Devolutiva com informações sobre o acompanhamentorealizado com o aluno;
B- Reunião de Pais para entrega de Devolutiva sobre o acompanhamento
C – SAA / Itinerância
C – Ao longo do ano letivo.
C- Individual ecoletivamente comaplicação deatividades.
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D - Itinerância
2.26– Ampliar atividades extracurriculares de incentivo aos estudantes e de estímulo a habilidades.
D- Meta 55.6– Estimular as unidades escolares à criação de seus respectivos
D - Acompanhar, orientar e articularos trabalhos entreas EEAAs e as SAAs, em articulação com a UNIEB;
ao aluno junto a SAA e demais informações pertinentes.
C - Elaborar e aplicar projetos que contribuam para a Desenvolvimeto da empatia nas relações (diversidade, cidadania, direitoshumanos); Busca pela realização dos desejos; Conscientização Financeira (educação para sustentabilidade); Organização educacional e individual do aluno e
D – SAA / Itinerância
D- Ao longo do ano letivo.
D – Através de reuniões semanais.
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instrumentos de avaliação e acompanhamento, considerando o sentido formativo da avaliação, implementando estratégias pedagógicas paraalfabetizar todos os alunos e alunas até o final do terceiro ano do ensino fundamental.
Habilidades de Estudo para AnosFinais e Ensino Médio.
D - Acompanhar afrequência e a movimentação dos estudantes atendidos nas SAAs;
D - Articular e organizar com os professores das SAAs o encaminhamento,mapeamento, acompanhamentoe desligamento dos estudantes atendidos na SAA;
D - Registrar e analisar os dados
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dos estudantes encaminhados para a SAA, visando ao planejamento do atendimento do ano seguinte, combase nos dados levantados, com acolaboração da UNIEB;
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