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1 2011 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Alfredo Greipel Júnior é fruto de um trabalho coletivo e vem sendo desenvolvido com toda a comunidade

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2011

PROJETO

POLÍTICO

PEDAGÓGICO

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1 - APRESENTAÇÃO

Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Alfredo Greipel Júnior é fruto

de um trabalho coletivo e vem sendo desenvolvido com toda a comunidade escolar a-

fim de que se torne um documento que revele a identidade e retrate com fidelidade as

ações desenvolvidas no estabelecimento. Tornando este, um espaço de vivência parti-

cipativa rompendo com os limites das relações hierarquizadas.

2.0 – IDENTIFICAÇÃO

Denominação: Colégio Estadual Alfredo Greipel Júnior – Ensino Fundamental, Médio e

Educação de Jovens e Adultos.

Código do Estabelecimento: 00401

Endereço: Avenida Paraná nº 548 – Trigolândia

Município: Piên – PR

Código: 1930

Telefones: (41) 3632-1193 e 3632-1261

Dependência Administrativa: Governo do Estado do Paraná

Ato de Funcionamento: Res. 4.250/93

Ato de Reconhecimento do Ensino Fundamental: Res. 509/01

Ato de Reconhecimento do Ensino Médio:Res. 2206/04

Distância do Colégio/NRE: aproximadamente 100 Km

Localização: Urbana

2.1 – HISTÓRICO DO COLÉGIO ESTADUAL ALFREDO GREIPEL JÚNIOR

As grandes transformações socioeconômicas, ocorridas na região nos últimos

anos, tanto com o surgimento de novas indústrias quanto com o aperfeiçoamento tec-

nológico das já existentes, fez com que a demanda pela qualificação de mão de obra

trouxesse a necessidade de se fornecer uma nova categoria de ensino.

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2.0 – IDENTIFICAÇÃO

Denominação: Colégio Estadual Alfredo Greipel Júnior – Ensino Fundamental, Médio e

Educação de Jovens e Adultos.

Código do Estabelecimento: 00401

Endereço: Avenida Paraná nº 548 – Trigolândia

Município: Piên – PR

Código: 1930

Telefones: (41) 3632-1193 e 3632-1261

Dependência Administrativa: Governo do Estado do Paraná

Ato de Funcionamento: Res. 4.250/93

Ato de Reconhecimento do Ensino Fundamental: Res. 509/01

Ato de Reconhecimento do Ensino Médio:Res. 2206/04

Distância do Colégio/NRE: aproximadamente 100 Km

Localização: Urbana

2.1 - HISTÓRICO DO COLÉGIO ESTADUAL ALFREDO GREIPEL JÚNIOR

As grandes transformações socioeconômicas, ocorridas na região nos últimos

anos, tanto com o surgimento de novas indústrias quanto com o aperfeiçoamento tec-

nológico das já existentes, fez com que a demanda pela qualificação de mão de obra

trouxesse a necessidade de se fornecer uma nova categoria de ensino.

Assim em 03 de agosto de 1993, nasce a Escola Alfredo Greipel Júnior no mu-

nicípio de Piên, Paraná que através da Resolução 4.250/93, recebe autorização para

seu funcionamento.

Num primeiro momento visando atender a clientela trabalhadora, iniciou suas

atividades no período noturno com a implantação do Supletivo Fase II, ocupando o

mesmo prédio da Escola Municipal Alminda Antônia de Andrade, no horário das 19 às

23 horas.

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A Escola recebeu este nome, depois de realizada uma pequena pesquisa por

um colegiado de professores, dos feitos significativos de seu mentor, para a escola, e

após consulta a seus parentes.

Segundo pesquisa realizada, o Sr. Alfredo Greipel Júnior foi o primeiro vereador

representante de Piên, quando este ainda era distrito do Município de Rio Negro; veio

para a região a fim de montar uma serraria. Ele foi o principal responsável pela cons-

trução da Escola Municipal Alminda Antônia de Andrade, dando a ela o nome e sendo

também seu primeiro Presidente da APM.

Com o crescimento da demanda na região e visando o atendimento dos alunos

do ensino regular, evitando assim o deslocamento destes para Piên, foi autorizado pela

resolução 6.917/93 de 12/93, o funcionamento do ensino de 1º Grau Regular noturno, a

qual foi retificado através da resolução 2.152/94 de 6/04/94 para ensino de 1º Grau Re-

gular Diurno. Posteriormente pela resolução 384/98 publicada no Diário Oficial do Esta-

do em 22/12/98 foi reconhecido o Ensino de Jovens e Adultos.

Em julho de 2002 o Supletivo de 5ª a 8ª série (EJA) que encontrava-se em pro-

cesso de cessação encerrou suas atividades, uma vez que atingiu seu objetivo que era

atender a demanda de trabalhadores da comunidade. Em fevereiro do mesmo ano ini-

ciou o Ensino Médio com o intuito de beneficiar a clientela anteriormente formada no

Ensino Supletivo (EJA), passando a nomear-se Colégio Estadual Alfredo Greipel Jú-

nior. Em 2009, foi novamente implantada a EJA (Educação de Jovens e Adultos) – Fa-

se II (Ensino Fundamental) e Ensino Médio, uma vez que havia demanda para esta

modalidade de ensino no município.

Está situado no Bairro Industrial de Trigolândia, Município de Piên, na Avenida

Paraná, nº 548, CEP 83860-000.

2.2 – ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

2.2.1– OS TURNOS, HORÁRIO DAS AULAS, USO DOS ESPAÇOS ESCOLARES

Hoje o Colégio Estadual Alfredo Greipel Júnior –Ensino Fundamental, Ensino

Médio e Educação de Jovens e Adultos, oferece 03 turnos, sendo o matutino no horário

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das 07h35m às 12h00m, vespertino das 13h00m às 17h25m e noturno das 18h45m às

23h40m, com as seguintes turmas:

Rever o horário, pois não está computado o recreio.

Fundamentada por uma concepção constituída pelas contribuições da psico-

logia genética de Piaget, da teoria sócio interacionista de Vygotski e das atividades sig-

nificativas, a escola concebe que o conhecimento é uma construção histórica e social,

que se dá principalmente na interação do individuo com o meio, e para que de fato ela

ocorra é necessário que as metodologias utilizadas levem em conta esta concepção e

promovam situações de múltiplas e complexas interações com os objetos de conheci-

mento, tendo o professor como mediador.

As aulas são distribuídas por disciplinas, de acordo com a carga horária, ex-

pressas na Matriz Curricular, dando preferência às aulas seguidas nas disciplinas com

maior carga horária.

O prédio onde está situada a escola possui 08 salas de aula, das quais 07 sa-

las são utilizadas no período matutino, 05 salas são utilizadas no período vespertino e

04 salas no período noturno, 01 sala de professores, 01 cozinha com despensa, 05 ba-

nheiros masculinos e 08 femininos, 01 sala de aula adaptada, onde funciona a bibliote-

ca com acervo bibliográfico de aproximadamente 3.900 volumes entre livros didáticos e

de literatura. A área administrativa contempla duas salas uma para a diretora e diretor

auxiliar e uma para orientação, dois banheiros e uma sala para o restante do pessoal

Manhã

5ª A - 31 alunos;

6ª A - 32 alunos;

7ª A - 30 alunos;

8ª A - 27 alunos;

1ª A - 38 alunos;

2ª A - 33 alunos;

3ª A - 25 alunos.

Tarde:

5ª B - 27 alunos;

5ª C - 29 alunos;

6ª B - 33 alunos;

7ª B - 28 alunos;

8ª B - 26 alunos;

1ª B – 24 alunos.

Noite:

1ª C - 22 alunos;

2ª B - 28 alunos;

3ª B - 30 alunos;

EJA Fase II - 33 alunos;

EJA Fase II(APED) - 43 alu-

nos;

EJA E.M. - 32 alunos;

EJA E.M.(APED) - 40 alunos.

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administrativo. O colégio possui ainda uma pequena área externa, sendo eventualmen-

te utilizada para a prática de esportes na disciplina de Educação Física, pois os alunos

têm que se dirigir à quadra do Centro Comunitário, que fica cerca de 100 metros da es-

cola e/ ou no ginásio de esportes, disto a 150 metros deste, intercalando a utilização

destes espaços com uma escola municipal.

Para desenvolver alguns projetos pedagógicos e promoções festivas, a escola

conta com a ajuda da APMF, da Associação de Moradores, da Prefeitura e de algumas

empresas privadas da região.

O colégio atende atualmente 611 alunos regulamente matriculados e freqüen-

tando, destes.

2.2.2 - NORMAS DE CONVIVÊNCIA

O ambiente de cooperação e respeito entre os profissionais da escola, e entre

esses e os alunos e suas famílias traz inevitavelmente uma busca por uma linha coe-

rente de ação. Cooperação, complementação, negociação e procura de soluções e a-

cordos devem ser a base das relações entre os adultos.

A atmosfera criada pelos adultos precisa ter um forte componente de respeito

mútuo. Os alunos só se desenvolverão bem caso o clima institucional esteja em condi-

ções de proporcionar-lhes segurança, tranqüilidade e alegria. Adultos amigáveis, que

escutam e atendem com dedicação as necessidades das crianças, constituem-se em

um primeiro passo para criar um bom clima. Os alunos precisam ser tratados todos i-

gualmente, ajudados em seus conflitos por adultos que sabem como eles se compor-

tam, entendem suas frustrações e possibilitam-lhes limites claros. Há necessidade de

se instaurar regras negociando-as com os alunos, o que não vai significar o cumpri-

mento incondicional destas regras, daí a necessidade das sanções. Assim a escola,

partindo do princípio de que os problemas de indisciplina ocorrem por motivos que vão

desde a falta de limites claros, até a falta de preparo dos profissionais, pretende desen-

volver projetos para instituir um conselho de alunos negociando com eles diversos ti-

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pos de regras e de contratos; trabalhar com os professores desenvolvendo competên-

cias de gestão de classe, trabalhar com a comunidade visando mudanças culturais.

Para que estes, de fato se efetivem é imprescindível que a escola esteja cons-

tantemente em comunicação com a família e a comunidade.

Cabe, a escola estabelecer um diálogo aberto com as famílias, considerando-

as como parceiras e interlocutores no processo educativo. Para isto a escola procurará

criar canais variados de comunicação e de participação dos pais na escola, de modo a

atender necessidades e interesses também diversificados. A escola deve atentar para

levar ao conhecimento dos pais a concepção e estrutura da escola

Os pais devem ter acesso ao Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar,

nos quais constam informações sobre os profissionais, suas qualificações e experiên-

cias, estrutura e funcionamento da escola; às condutas e normas disciplinares e as

respectivas sanções ao descumprimento destas condutas; sobre a participação dos a-

lunos e famílias em eventos escolares.

As orientações podem ser modificadas caso haja um trabalho coletivo envol-

vendo as famílias e a equipe da instituição através de consultas e negociações perma-

nentes.

As trocas recíprocas e o suporte mútuo devem ser a tônica do relacionamento.

Os profissionais da escola devem partilhar, com os pais, conhecimentos sobre desen-

volvimento e aprendizagem e informações relevantes sobre os alunos através de uma

sistemática de comunicações regulares.

2.2.3 – RECURSOS FINANCEIROS

A gestão de recursos financeiros na escola é um assunto que vem recebendo

cada vez mais atenção por parte dos gestores da educação, em função do movimento

de descentralização administrativa e pedagógica por que passa o sistema de ensino

público. O resultado desse movimento é a crescente autonomia da escola, que, mesmo

relativa, abrange suas distintas áreas de atuação: pedagógica e administrativa.

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Neste sentido, faz-se necessário esclarecer que a cada instante estão sendo

capacitados os gestores para gerenciar recursos financeiros de forma inovadora, que

exige um processo de formação continuada, no qual se permita associar conhecimen-

tos sobre financiamento da educação a prática escolar.

A escola pública, por estar vinculada a um sistema de administração pública,

tem o dever de atender a todas as obrigações legais, funcionais, operacionais e de or-

dem hierárquica que lhe cabe, como especifica o direito administrativo.

De forma geral, recursos financeiros quer dizer o dinheiro disponível para finan-

ciamento das atividades de uma escola. As escolas públicas estaduais contam com re-

cursos oriundos de três fontes:

a) Recursos do Governo Federal;

b) Recursos do Estado;

c) Recursos próprios.

Dentro dos Recursos Federais pode-se citar o PDDE – Programa Dinheiro Dire-

to na Escola, iniciou em 1995 e prevê a transferências de recursos financeiros direta-

mente às escolas com Ensino Fundamental, através das unidades Executoras (APMF

s). O objetivo do PDDE é garantir às escolas recursos suplementares para provimento

das condições mínimas de funcionamento, buscando a melhoria das condições físicas

e pedagógicas das unidades educacionais, contribuindo para a melhoria da qualidade

do ensino. Só podem receber verbas do PDDE as escolas cuja APMF esteja devida-

mente regularizada. O montante da verba é calculado com base no número de alunos

do censo escolar do ano anterior. Pode ser usado para manutenção, conservação e

pequenos reparos da unidade escolar; aquisição de material de consumo necessário ao

funcionamento da escola; capacitação e aperfeiçoamento dos profissionais da educa-

ção; aquisição de material didático e pedagógico; aquisição de materiais, e outros.

Como exemplo de verba oriunda de Recursos Estaduais destaca-se o Fundo

Rotativo que é um programa do Estado do Paraná que possibilita o repasse de verbas

diretamente para as escolas através da Fundepar. As verbas do Fundo Rotativo desti-

nam-se a aquisição de materiais (de expediente, de limpeza, esportivos, etc) à execu-

ção de pequenos reparos e à complementação de gêneros alimentícios para a meren-

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da escolar. As verbas devem ser aplicadas de acordo com as necessidades da escola,

com acompanhamento do conselho Escolar.

As liberações do Fundo são mensais e o último prazo para utilização dos recur-

sos é de 15 de dezembro. Os recursos são administrados pelo diretor da Colégio em

conjunto com o Conselho e Escolar e APMF.

A captação de Recursos Próprios inclui arrecadação de contribuição comunitá-

ria, bem como de receitas obtidas através da realização de convênios ou de doações.

Da mesma forma que nos programas federais e estaduais, estes recursos são adminis-

trados pela APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários). É o estatuto da APMF

que orienta sobre o que pode ou não ser feito, sobre como o dinheiro pode ser gerenci-

ado, bem como prestação de contas.

Nestas condições, faz-se um levantamento de todas as despesas e receitas re-

alizadas, com o objetivo de se calcular a média anual por aluno, o custo de cada aluno

matriculado no estabelecimento.

RECURSOS DESCRIÇÃO TOTAL

Fundo Rotativo 14 parcelas por ano R$

14000,00

PDDE 01 parcela por ano R$

6.190,20

APMF Promoções e eventos R$

10.000,00

Salário 27 pro-

fessores

13 salários de aprox. R$

1.100,00

R$

386.100,00

Salário 12 fun-

cionários

13 salários de aprox. R$

700,00

R$

109.200,00

TOTAL R$

525.490,20

Número de alunos matriculados em 2008 = 583

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Total de recursos dividido pelo número de alunos matriculados = R$ 1.251,16

Com base neste estudo conclui-se que a média de custo de cada aluno matri-

culado no ano letivo de 2008 é de R$ 1.251,16 cerca de R$ 3,41 por dia letivo.

Os dados referentes às despesas de água, luz e telefone não foram contabili-

zados pelo fato que as faturas não chegam ao estabelecimento, são enviadas direta-

mente a SEED.

2.3- CARACTERIZAÇÃO DA CLIENTELA

Após pesquisa sócio-econômica realizada pelo serviço de Orientação Educa-

cional, pudemos traçar o perfil sócio-econômico de nossa clientela.

A metodologia de pesquisa utilizada foi a de questionário, aplicado a um total

de 268 alunos, ou seja, 58% dos alunos matriculados.

Após o trabalho de coleta e tabulação de dados, e a análise dos dados mais

significativos, sabemos que, a grande maioria dos alunos pertence a um nível sócio-

econômico baixo, sendo que 89% das famílias possuem renda entre 1 a 5 salários mí-

nimos . Pudemos perceber também como as mudanças na região afetaram a fonte de

renda das famílias da região, considerada como uma região agrícola, atualmente 85%

dos pais trabalham como operários nas fábricas, são comerciantes ou não possuem

trabalho fixo, e somente 11% são agricultores. Cerca de 83% das famílias possui casa

própria, isto nos mostra que, a atividade econômica mudou, mas as pessoas mantive-

ram suas pequenas propriedades.

Quanto ao nível de escolaridade dos pais, a maioria possui somente o primário

completo, somente 14% tem o 1ºgrau completo, menos de 3,7% tem nível superior

completo.

Estes números são altamente significativos, se pensarmos neles como um dos

motivos influenciadores para a atual desvalorização da educação, pela comunidade,

comprovada tanto na alta taxa de repetência e evasão vivenciada pela escola, quanto

nos depoimentos constantes dos pais, que freqüentemente ameaçam retirar seus filhos

da escola, quando são chamados à mesma. Do número total de entrevistados cerca

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de 29% já reprovou alguma vez. Sem dúvida é uma situação antagônica e dificultosa,

pois ao mesmo tempo em que a Comunidade se vê as voltas com grandes transforma-

ções, que exigem melhor preparo para enfrentá-las, não enxergam na educação esta

possibilidade.

Quando estão doentes, a maioria procura auxílio médico, no Posto de Saúde

do bairro e, em caso mais grave procuram o Posto de Saúde de Piên. Dos alunos que

fazem tratamento médico, as doenças mais comuns são as respiratórias; quanto a tra-

tamento dentário, somente 26% diz ir ao dentista com freqüência, e o restante alega

não ter dinheiro ou tempo para faze-lo, apesar da região oferecer este serviço gratuito.

Perguntados se há caso de vícios em casa, 55% , declararam que os pais fa-

zem uso do cigarro, e 21% informaram que o pai apresenta tendência ao uso de bebi-

das alcoólicas.

Como o bairro é pequeno e muito distante do Município, quase não há formas

de laser. Os jovens se divertem em bailes e rodeios, normalmente em municípios vizi-

nhos, ou nos recantos naturais próximos, vêem televisão sem seletividade de progra-

mação, namoram e casam-se muito jovens. Praticam esportes no próprio Colégio e al-

guns freqüentam a escolinha de futebol e/ou outras atividades oferecidas pela Associa-

ção Despertando Estrelas, que oferece oficinas artesanais, esportivas e culturais aos

alunos, em horário extra-classe, gratuitamente.

Quanto a situação dos pais, 67% são casados, enquanto 28% são separados,

viúvos ou amasiados, e 73% das famílias praticam a religião católica.

E apesar de terem valores sociais e morais bem definidos, possuem senso-

crítico bastante vago.

Este levantamento nos permitiu refletir sobre a realidade de nossa clientela

seus problemas e anseios mais graves o que vai contribuir no direcionamento das a-

ções pedagógicas oferecendo subsídios para a realização de nosso trabalho.

2.4- CARACTERÍSTICAS DO BAIRRO ONDE O COLÉGIO ESTÁ INSERIDO

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O bairro de Trigolândia está situado há 5 Km do Município sede, Piên, possui

aproximadamente 3000 habitantes, sendo que estas pessoas, em sua maioria são des-

cendentes de alemães, ucranianos, poloneses, italianos, dentre outros.

O bairro possui 01 representante no Legislativo e 01 no Executivo Municipal, há

uma Associação de Moradores, cuja incumbência é trazer melhorias para o bairro, junto

a Prefeitura de Piên ou então realizando promoções para a arrecadação de verbas.

No bairro existem igrejas de diferentes religiões.

O comércio local é restrito, há três Supermercados, que vendem, desde produ-

tos alimentícios até roupas, uma farmácia, algumas lojas de roupas, bares e lanchone-

tes.

O bairro conta com um mini-posto de saúde, onde há atendimento de enferma-

gem, médico e dentário constante, mas que precisam de agendamento antecipado. A

Prefeitura mantém uma creche, destinada às mães trabalhadoras, e uma escola que

oferta desde a educação infantil ao ensino fundamental. Há também, a Associação

Despertando Estrelas, que oferece oficinas artesanais, culturais e esportivas, gratuita-

mente aos alunos, em horário extra-classe, através de voluntários que se compromete-

ram a repassar o que sabem aos participantes, em parceria com a iniciativa privada e

prefeitura municipal.

No bairro está situada uma grande fábrica de móveis, cuja produção é exporta-

da para países da Europa, e outras menores, mas não de menos importância para o

bairro e Município.

2.5 – QUADRO GERAL DE PESSOAL, FUNÇÃO E FORMAÇÃO

1 – Relação de recursos humanos

Nome Função Formação

Cleudane Apª de Andrade

Hornick

Diretora História

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Cláudia Dums Vice Diretora Física

Andressa Tascheck Assistente Administrativo Ensino Médio

Katrina Janice Neumann Assistente Administrativo Ensino Médio

Liliane de F. Hornick Assistente Administrtivo Letras

Clarice de Fátima Fragoso Pedagoga Pedagogia

Aleçandra de Fª Ferreira Schier Pedagoga Pedagogia

Claudia Dums Professora Física

Alice Cristina Pscheidt Nossol Professora Química / Física

Ana Lúcia Zanin Tem-Pass Professora Ciências

Camile de Moura Batista Professora Biologia

Daniel Batista Fragoso Professor Biologia

Eduardo Rafael da Silva Professor Educação Física

Erick Javier Miranda Santa Cruz Professor Ciências

Esmael Terres Professor Educação Física

Greice Morgana Gassner Professora Matemática

Helinton Charles Maahs Professor Matemática

Humberto Correa Professor História

Iraci Salete de Carvalho Professora Língua Portuguesa

Jacilda Ema Lada Portela Professora Artes Visuais

Joelma Maria Uhlig Professora Educação Física

Josiane do R. Lesniovski John Professora Letras

Josias Terres Professor Ciências

Ivete Wergenski Professora Inglês

Leandro Bineck Professor História

Liliane de Fª Hornick Professora Letras

Luciane Apª Silva Lima Professora História

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Luzia de Cássia Carvalho Professora Pedagogia/Artes Visu-

ais/Geografia

Marcio Rigoti Professor Matemática

Mauro Ramos Professor Geografia

Meriane das G. Muziol Kurovski Professora Letras

Scheila Ferreira Damas Professora Letras

Sérgio Luiz Sucha Professor Artes Visuais / Eng. e Urba-

nismo

Solene Fortescki Professora Química

Talita Vaz Professora História

Leia de Fátima Ferreira Aux. de Serviços Gerais Ensino Fundamental In-

completo

Lindamir Apª Machado Meister Aux. de Serviços Gerais Ensino Fundamental In-

completo

Luiz Batista Aux. de Serviços Gerais Ensino Fundamental

Salete Apª Rodrigues Gevenka Aux. de Serviços Gerais Ensino Médio Incompleto

Elaine Ferreira Prado Aux. de Serviços Gerais Ensino Médio

Neuraci Batista Aux. de Serviços Gerais Ensino Médio

Laurindo Ferreira Pires Aux. De Serviços Gerais Ensino Médio

2.6 – ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

1 – Número de ambientes pedagógicos

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2 – Área destinada a ambientes pedagó-

gicos (m²)

535 m²

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3 – Número de ambientes administrati-

vos

01

4 – Área destinada a ambientes adminis-

trativos (m²)

27,75 m²

5 – Relação dos ambientes administrativos

Ambiente Área (m²)

Sala de Professores 22 m²

Secretaria, Direção e Orientação 34,57 m²

6 – Área destinada à biblioteca ( m²)

38,50 m²

7 – Complexo higiênico-sanitário

Número de bebedouros: 00

Banheiro Sexo ao qual se destina N Pias N Mictórios N VasosSanitários

Banheiro n

01

[ X ] Masculino [ ] Feminino 01 01 05

Banheiro n

02

[ ] Masculino [ X ] Feminino 0

3

05

Banheiro n

03

[ X ] Masculino [ X ] Feminino

(Professores)

0

1

01

8- Relação dos equipamentos tecnológicos, audiovisuais e de laboratório:

01 Máquina de escrever eletrônica

01 Linha telefônica

03 Televisores a cores (20”, 21” e 29”)

08 Televisores 29” entrada USB (pen drive)

02 Vídeos cassete

08 Suportes para tv e vídeo

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01 Microscópio Binocular

01 Microscópio Biológico Shangai

01Microscópio Esteroscópio

01 Mimeógrafo

24 Micro Computadores (Paraná Digital)

03 Impressoras Kyocera (Paraná Digital)

10 Computadores Proinfo

02 Impressoras laser / 01 Impressora Jato

01 Sistema de Antena parabólica

01 Episcópio

01 Retroprojetor

04 Rádio/toca fitas/CD

07 Micro Computadores (APMF)

01 Caixa amplificadora

01 Microfone SM 58 plus

01 Duplicador a álcool Facit

02 Torsos

01 Conjunto de Lei de Hon

02 Conjunto de Ótica e Ondas

01 Conjunto de Termologia

01 Conjunto Movimento Cinemática e Dinâmica

03 Aparelhos DVD

01 Aparelho Fax

01 Câmera Fotográfica Soni / 01 Máquina Fotográfica Digital

01 Projetor para Áudio Visual Epson

01 Scaner

01 Central Telefônica com Ramal

01 Datashow

01 Tela para Projeção 1,80m X 1,80m

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3.0- OBJETIVOS

De acordo com os princípios psico-pedagógicos e filosóficos que norteiam sua

ação educativa, o Colégio Alfredo se propõe a atingir os seguintes objetivos:

I – O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos

o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – O desenvolvimento do ser humano, seu aperfeiçoamento, e a valorização e

primoção da vida.

III – A formação de cidadãos capazes de compreender criticamente a realidade

social e que sejam conscientes de seus direitos e deveres para que possam exercer a

sua cidadania, a compreensão e o exercício do trabalho, mediante o acesso à cultura,

ao conhecimento humanístico, científico, tecnológico e artístico e ao desporto;

4.0 – MARCO SITUACIONAL

O conhecimento acumulado pelo ser humano em todas as áreas se multi-

plica a cada dia. Os conflitos sociais explodem a cada momento e é preciso adotar uma

postura crítica diante da realidade.

A prática pedagógica é eminentemente social e política. É importante que

o professor tenha consciência dessa realidade para que sua ação em sala de aula seja

comprometida com a construção da cidadania e da democracia.

De modo geral, a educação atual, deve ter como princípios fundamentais

à dignidade do ser humano, a igualdade de direitos, o que implica o respeito à adversi-

dade ética, cultural, regional, de gênero, etária e religiosa e consideram que existem

diferenças socioeconômicas que precisam ser levadas em conta para que a igualdade

deixe de ser um ideal e se transforme em realidade.

A participação da comunidade escolar é outro ponto fundamental na edu-

cação, pois leva à consciência da responsabilidade coletiva quanto aos rumos de nossa

vida social.

Tais princípios devem estar presentes em todos os segmentos da comu-

nidade escolar para que se obtenha êxito no trabalho diário.

Page 18: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Alfredo Greipel Júnior é fruto de um trabalho coletivo e vem sendo desenvolvido com toda a comunidade

Embasados na realidade de nossa comunidade onde a maioria não apre-

senta boas condições socioeconômicas e em pesquisa realizada com nossos alunos,

notamos vários problemas na aprendizagem, tais como: dificuldades para se expressar,

escrever, se relacionar, se comunicar, entre outros, o que dificulta e influencia negati-

vamente os dados estatísticos, apesar de toda ênfase dada aos princípios fundamen-

tais.

4.1 - O PERFIL DO PROFESSOR DO COLÉGIO ESTADUAL ALFREDO GREIPEL

JÚNIOR

Os novos princípios norteadores das políticas educacionais trazem grandes de-

safios para a prática atual dos professores. Outras competências e outros conhecimen-

tos são necessários, os quais muitas vezes o professor não recebeu em sua formação.

E já que ninguém promove o desenvolvimento daquilo que não teve oportunidade de

desenvolver, o Colégio, em consonância com a LDB, tenta promover a valorização dos

profissionais da educação, assegurando-lhes “aperfeiçoamento profissional continuado”

e períodos reservados a estudos, planejamento e avaliação, incluídos na carga de tra-

balho. Num primeiro momento traçamos aqui o perfil do professor que atua no Colégio

Estadual Alfredo Greipel Júnior, na tentativa de posse de suas concepções, crenças,

valores e projetos de vida, condições de trabalho possamos proporcionar uma forma-

ção para suas reais necessidades.

É necessário que se esclareça que o termo professor usado neste documento,

para nós indicará todo profissional da educação envolvido diretamente no processo de

ensino, ou seja, diretor, pedagogo e o próprio professor.

Quando se delineia o perfil de um profissional, o que se leva em conta é o con-

junto de características comuns à maioria, e não a todos. Existem professores leitores e

pesquisadores, que investem pessoalmente em seu desenvolvimento profissional, que

exigem oportunidades de formação, que trabalham em equipe, que participam do proje-

to educativo de suas escolas, que estudam sobre a aprendizagem dos seus alunos pa-

ra poderem ensiná-los mais e melhor. Mas não é assim com todos, e essa realidade

precisa ser encarada de frente. Convém ressaltar que importantes momentos de aper-

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feiçoamento e capacitação profissional acontecem no próprio estabelecimento, como

as Semanas Pedagógicas (fevereiro e julho), os grupos de Estudos por disciplina, NRE

Itinerante, Faxinal do Céu, entre outros, dos quais os professores são informados e

muitas vezes não participam por trabalharem em mais de um estabelecimento.

Em relação a formação inicial e continuada dos profissionais o Colégio Estadu-

al Alfredo Greipel Júnior, dentro de suas condições, usará vários momentos para pro-

porcionar a formação do desenvolvimento destes profissionais. Estes momentos estão

descritos no Plano de Formação para o Desenvolvimento Profissional Permanente, no

quadro abaixo:

A quem se

destina

Finalidade Ação Local Instituições

envolvidas

Diretor, Dire-

tor-Auxiliar,

pedagogo e

professores.

Conhecer, Anali-

sar, interpretar e

contextualizar os

principais dispositi-

vos legais das polí-

ticas educacionais.

Grupo de Estu-

do e seminários

internos sobre

LDB, Diretrizes

Colégio Alfre-

do Greipel

Júnior

Colégio Alfredo

Greipel Júnior

Diretor, Dire-

tor-Auxiliar

pedagogo

professores e

demais fun-

cionários

Acompanhamento,

reflexão e reelabo-

ração do Projeto

Político Pedagógi-

co da Escola.

Grupo de Estu-

do e seminários

internos.

Colégio Alfre-

do Greipel

Júnior

Colégio Alfredo

Greipel Júnior

Diretor, Dire-

tor-Auxiliar

pedagogo

professores e

demais fun-

cionários.

Publicação de Re-

gistros de experi-

ências e Projetos

realizados na es-

cola.

Comunicação

Escrita, Revista,

Site.

Colégio Alfre-

do Greipel

Júnior

Colégio Alfredo

Greipel Júnior

Page 20: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Alfredo Greipel Júnior é fruto de um trabalho coletivo e vem sendo desenvolvido com toda a comunidade

Diretor, Dire-

tor-Auxiliar

pedagogo e

professores.

Usar o computador

para comunicar-se

à distância com

outros profissionais

ou instituições para

trocas de experi-

ência;

Explorar as

potencialidades

didáticas dos pro-

gramas em relação

aos objetivos do

ensino.

Utilizar novas

tecnologias.

Colégio Alfre-

do Greipel

Júnior

Colégio Alfredo

Greipel Júnior

Professores

de

Áreas a fins

Troca de experiên-

cia entre professo-

res de uma mesma

área.

Comunicação

Oral

Colégio Alfre-

do Greipel

Júnior

Colégio Alfredo

Greipel Júnior

Pedagogos e

professores.

Seleção e elabora-

ção de material di-

dático, discussão

sobre formas de

utilização.

Oficinas de ma-

terial didático.

Colégio Alfre-

do Greipel

Júnior

Colégio Alfredo

Greipel Júnior

Professores,

Equipe Peda-

gógica e Dire-

ção.

Leitura de livros da

área de cada pro-

fissional.

Biblioteca do

Professor.

Ambiente es-

colar.

Colégio Alfredo

Greipel Júnior.

4.2 – RELAÇÕES DE TRABALHO NA ESCOLA E IMPORTÂNCIA DA PARTICIPA-

ÇÃO DOS PAIS

Page 21: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Alfredo Greipel Júnior é fruto de um trabalho coletivo e vem sendo desenvolvido com toda a comunidade

A natureza da função das pessoas que trabalham no Colégio Alfredo, como

profissionais que atuam com e nas relações humanas, coloca-os numa situação de en-

volvimento pessoal nas relações que estabelecem com os alunos e com seus pares,

relações essas que não são poucas nem simples. Mais precisamente, na situação de

docência, o professor precisa administrar um conjunto de relações interpessoais mar-

cadas por conteúdos afetivos os mais diversos, que atingem tanto a ele quanto a seus

alunos. Além disso, dada a importância de que os alunos estabeleçam uma relação de

disponibilidade e ousadia diante do ato de aprender, cabe ao professor estar atento ao

empenho de cada um em suas aprendizagens.

Na atuação de todos os profissionais (administrativos, professores, equipe pe-

dagógica e auxiliar de serviços gerais) sempre estão em jogo valores, já que eles são

pessoas que de uma forma ou de outra referendam e propõem, tanto valores ligados

aos próprios conteúdos escolares como valores referentes às questões sociais que

permeiam toda ação educativa.

Tudo isso configura um conjunto de relações e circunstâncias complexas e di-

versificadas - às vezes bastante adversas, que demandam ações também diversifica-

das.

Para dar conta delas cotidianamente, é necessário um considerável investimen-

to emocional e muito conhecimento pedagógico, sendo muitas vezes necessário tam-

bém a intervenção e mediação da direção escolar para ajudar a diminuir estas diversi-

dades.

A participação dos pais no processo de relacionamento escola-aluno-professor

é fundamental para que a educação se torne um exercício de democracia, asseguran-

do a igualdade e aprendizagem entre todos, por isso o Colégio Alfredo, mantém a práti-

ca de convidar os pais a participar do dia-a-dia de seus filhos através de reuniões cole-

tivas (a cada bimestre) e encontros individuais (sempre que haja necessidade), cele-

brações, homenagens (Dia das Mães, Pais, Páscoa, etc), promoções comunitárias da

APMF (bingos e festas). Desta forma entende-se que se os familiares estando presen-

tes no cotidiano de seus filhos, acabam vivenciando e valorizando o trabalho desenvol-

vido pela instituição. Tornando-se fortes aliados na construção do saber.

Page 22: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Alfredo Greipel Júnior é fruto de um trabalho coletivo e vem sendo desenvolvido com toda a comunidade

Além de contar com pais participativos e profissionais conscientes e compro-

metidos, deve-se haver organização em todos os setores do estabelecimento, tudo

precisa funcionar de forma correta e planejada, desde a distribuição das disciplinas no

quadro de horário das aulas como o suprimento do material de limpeza. Assim, no intui-

to de melhor atender a comunidade, o Colégio Alfredo, atualmente, atende nos três tur-

nos.

4.3 – PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA ESCOLA

Criar, desenvolver, organizar e participar de projetos é um dos recursos

que o Colégio Estadual Alfredo Greipel Júnior vem utilizando e colhendo com o passar

dos tempos bons resultados. A dinâmica de desenvolver projetos não parte de idéias

isoladas, mas de fatos e acontecimentos vivenciados diariamente, que fazem parte do

cotidiano dos alunos e que trazem ou apresentam algum problema para os mesmos.

Neste sentido, surgem os projetos de cunho pedagógico que têm como princi-

pal objetivo esclarecer e amenizar os danos causados pelo problema. Podemos citar

como exemplos os Projetos: “Prevenção ao Uso de Drogas”, realizado durante o ano,

assim como projetos desenvolvidos pelos próprios professores em suas aulas. Além

disso, o Programa Viva Escola proporciona aos alunos a oportunidade de desmitificar o

Vestibular, algo que para a nossa realidade muitas vezes parece tão distante, através

da oficina de preparação para o Vestibular. A oficina “Mala de Leitura” tem despertado

alunos leitores e contadores, revelando vários talentos, também o Laboratório de Ma-

temática, que visa desenvolver habilidades e jogos matemáticos, inclusive sendo sele-

cionados trabalhos destes projetos para participar do FERA/Com Ciência.

Em 2010 iniciou-se o CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna), através

do qual alunos, professores, funcionários e comunidade têm a oportunidade de fre-

qüentar um curso de idiomas de qualidade, um recurso a mais de enriquecer seus co-

nhecimentos.

Há a participação ainda em Feiras de Conhecimento Cientifico no colégio, onde

os três melhores avaliados, levam seus trabalhos para o Com Ciência e também de e-

ventos municipais e intermunicipais, como apresentadores e visitantes, participação

Page 23: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Alfredo Greipel Júnior é fruto de um trabalho coletivo e vem sendo desenvolvido com toda a comunidade

nas Olimpíadas Brasileiras de Matemática e Língua Portuguesa, ENEM, concursos co-

mo SENAR. Além dos projetos realizados a partir de uma problematização, nossos a-

lunos apresentam grande interesse e talento nos projetos culturais e esportivos, todos

os anos participam dos JOCOP`s na modalidade de futebol, trazendo excelentes resul-

tados, o único município bi-campeão na categoria A masculino e vice-campeão estadu-

al, na modalidade de futebol de campo B, feminino. O Colégio Alfredo participa tam-

bém do FERA, com o Grupo de Teatro, dança, contação de histórias, músicas, banda,

incentivando e divulgando o talento de seus alunos Além destes eventos idealizados

pela mantenedora temos participado ativamente dos Festivais de Dança de toda a regi-

ão com um grupo formado e ensaiado por um professor contratado, contamos com alu-

nos participando da Fanfarra temos a melhor atleta de Karatê do Brasil, campeã brasi-

leira no infanto-juvenil. Algumas dessas atividades são oferecidas aos alunos em par-

ceria com a Associação Despertando Estrelas.

Podemos citar ainda o Show Artístico, atividade prevista no Calendário Escolar

como complementação de carga horária onde os alunos tem oportunidade de mostrar

seu talento através de apresentações artística e a comunidade é chamada a participar

e também a mostrar seu talento.

Todos os projetos que o Colégio Alfredo elabora, participa, partem de uma de-

cisão conjunta entre os professores, equipe pedagógica e alunos. Alguns nascem de

uma necessidade, outros surgem através de momentos de inspiração, seja do profes-

sor ou do educando, mas o mais importante é que os resultados e objetivos geralmen-

te são atingidos, os pais aprovam e toda a comunidade escolar ganha com isto.

4.4 – DADOS ESTATÍSTICOS DA ESCOLA

Page 24: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Alfredo Greipel Júnior é fruto de um trabalho coletivo e vem sendo desenvolvido com toda a comunidade

5ª A Manhã

0

10

20

30

40

50

60

6.3 6.5 6.6 6.6 6.4 7.5 7.1 7.3

L ING UA

P OR TUG UE S A

MATE MATIC A G E OG R AF IA HIS TOR IA C IE NC IAS E DUC AC AO

F IS IC A

L .E .M.-ING L E S AR TE

Abaixo (% ) Média (% ) Ac ima (% )

5ª A MANHA

Matéria

Mé-

dia/turma

Ab

aixo (%)

M

édia (%) Acima (%)

LINGUA PORTUGUESA 6.3 42 6 51

MATEMA-TICA 6.5 51 6 42

GEOGRA-FIA 6.6 48 3 48

HISTORIA 6.6 51 0 48

CIENCIAS 6.4 50 0 50

EDUCA-CAO FISICA 7.5 36

26 36

.E.M.-

INGLES 7.1 48 0 51

ARTE 7.3 45 3 51

5ª B T arde

01020304050607080

5.7 6.5 6.5 7.4 6.5 7.2 6.5 6.5

L ING UA

P OR TUG UE S A

MATE MATIC A G E OG R AF IA HIS TOR IA C IE NC IAS E DUC AC AO

F IS IC A

L .E .M.-ING L E S AR TE

Abaixo (% ) Média (% ) Ac ima (% )

Page 25: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Alfredo Greipel Júnior é fruto de um trabalho coletivo e vem sendo desenvolvido com toda a comunidade

5ª B TARDE

Matéria

Mé-

dia/turma

Ab

aixo (%)

M

édia (%) Acima (%)

LINGUA PORTUGUESA 5.7 38 3 57

MATEMA-TICA 6.5 48 4 48

GEOGRA-FIA 6.5 34 0 65

HISTORIA 7.4 38 7 53

CIENCIAS 6.5 30 1

9 50

EDUCA-CAO FISICA 7.2 32 0 67

L.E.M.-INGLES 6.5 42 7 50

RTE 6.5 46 0 53

5ª C T arde

0

10

20

30

40

50

60

70

80

5.9 6.4 6.7 6.7 6.4 7.5 6.5 7.0

L ING UA

P OR TUG UE S A

MATE MATIC A G E OG R AF IA HIS TOR IA C IE NC IAS E DUC AC AO

F IS IC A

L .E .M.-ING L E S AR TE

Abaixo (% ) Média (% ) Ac ima (% )

5ªC TARDE

Matéria

Mé-

dia/turma

Ab

aixo (%)

M

édia (%) Acima (%)

LINGUA PORTUGUESA 5.9 50 0 50

MATEMA-TICA 6.4 45 0 54

GEOGRA-FIA 6.7 41 0 58

HISTORIA 6.7 45 0 54

CIENCIAS 6.4 45 0 54

Page 26: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Alfredo Greipel Júnior é fruto de um trabalho coletivo e vem sendo desenvolvido com toda a comunidade

EDUCA-CAO FISICA 7.5 29 0 70

L.E.M.-INGLES 6.5 41 0 58

ARTE 7.0 41 0 58

6ª A Manhã

0

10

20

30

40

50

60

70

6.6 6.0 5.8 6.0 6.5 7.7 6.1 6.9

L ING UA

P OR TUG UE S A

MATE MATIC A G E OG R AF IA HIS TOR IA C IE NC IAS E DUC AC AO

F IS IC A

L .E .M.-ING L E S AR TE

Abaixo (% ) Média (% ) Ac ima (% )

6ª A MANHÃ

Matéria

Mé-

dia/turma

Ab

aixo (%)

M

édia (%) Acima (%)

LINGUA PORTUGUESA 6.6 56 3 40

MATEMA-TICA 6.0 57 0 42

GEOGRA-FIA 5.8 62 0 37

HISTORIA 6.0 40 0 59

CIENCIAS 6.5 57 0 42

EDUCA-CAO FISICA 7.7 53 0 46

L.E.M.-INGLES 6.1 50 0 50

ARTE 6.9 50 0 50

Page 27: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Alfredo Greipel Júnior é fruto de um trabalho coletivo e vem sendo desenvolvido com toda a comunidade

7ª A Manhã

0

10

20

30

40

50

60

70

80

6.7 6.6 7.3 6.7 7.6 7.4 6.9 6.3

L ING UA

P OR TUG UE S A

MATE MATIC A G E OG R AF IA HIS TOR IA C IE NC IAS E DUC AC AO

F IS IC A

L .E .M.-ING L E S AR TE

Abaixo (% ) Média (% ) Ac ima (% )

7ª A MANHÃ

Matéria

Mé-

dia/turma

Ab

aixo (%)

M

édia (%) Acima (%)

LINGUA PORTUGUESA 6.7 48 0 51

MATEMA-TICA 6.6 51 3 44

GEOGRA-FIA 7.3 44 0 55

HISTORIA 6.7 48 6 44

CIENCIAS 7.6 44 1

3 41

EDUCA-CAO FISICA 7.4 28 0 71

L.E.M.-INGLES 6.9 44 3 51

ARTE 6.3 51 0 48

Page 28: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Alfredo Greipel Júnior é fruto de um trabalho coletivo e vem sendo desenvolvido com toda a comunidade

7ª B T arde

0

10

20

30

40

50

60

70

80

6.2 7.0 7.2 6.4 7.0 7.0 7.2 7.6

L ING UA

P OR TUG UE S A

MATE MATIC A G E OG R AF IA HIS TOR IA C IE NC IAS E DUC AC AO

F IS IC A

L .E .M.-ING L E S AR TE

Abaixo (% ) Média (% ) Ac ima (% )

7ª B TARDE

Matéria

Mé-

dia/turma

A

baixo

(%)

M

édia

(%) Acima (%)

LINGUA PORTUGUESA 6.2

53 3 42

MATEMATI-CA 7.0

55 0 44

GEOGRAFIA 7.2 6

2 3 34

HISTORIA 6.4 3

2 0 67

CIENCIAS 7.0 4

4 6 48

EDUCACAO FISICA 7.0

46

14 39

L.E.M.-INGLES 7.2

44 3 51

ARTE 7.6 4

1 0 58

Page 29: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Alfredo Greipel Júnior é fruto de um trabalho coletivo e vem sendo desenvolvido com toda a comunidade

8ª A Manhã

0

10

20

30

40

50

60

70

6.2 6.2 6.0 6.0 6.9 7.1 7.0 6.6

L ING UA

P OR TUG UE S A

MATE MATIC A G E OG R AF IA HIS TOR IA C IE NC IAS E DUC AC AO

F IS IC

L .E .M.-ING L E S AR TE

Abaixo (% ) Média (% ) Ac ima (% )

8ª A MANHÃ

Matéria

Mé-

dia/turma

Ab

aixo (%)

M

édia (%) Acima (%)

LINGUA PORTUGUESA 6.2 53 0 46

MATEMA-TICA 6.2 52 4 44

GEOGRA-FIA 6.0 36

32 32

HISTORIA 6.0 36 1

6 48

CIENCIAS 6.9 38 0 61

EDUCA-CAO FISIC 7.1 58 0 41

L.E.M.-INGLES 7.0 48 4 48

ARTE 6.6 36 0 64

8ª B T arde

0

10

20

30

40

50

60

70

5.8 5.8 6.0 6.6 6.1 7.3 6.9 7.5

L ING UA

P OR TUG UE S A

MATE MATIC A G E OG R AF IA HIS TOR IA C IE NC IAS E DUC AC AO

F IS IC A

L .E .M.-ING L E S AR TE

Abaixo (% ) Média (% ) Ac ima (% )

8ªB TARDE

Page 30: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Alfredo Greipel Júnior é fruto de um trabalho coletivo e vem sendo desenvolvido com toda a comunidade

Matéria

Mé-

dia/turma

Ab

aixo (%)

M

édia (%) Acima (%)

LINGUA PORTUGUESA 5.8 38 0 61

MATEMA-TICA 5.8 57 0 42

GEOGRA-FIA 6.0 33

14 52

HISTORIA 6.6 47 4 47

CIENCIAS 6.1 50 0 50

EDUCA-CAO FISICA 7.3 63 0 36

L.E.M.-INGLES 6.9 42 0 57

ARTE 7.5 52 0 47

1ª A Manhã

0

1020

30

40

5060

70

80

6.2 5.8 6.3 7.7 7.0 6.3 7.1 7.8 6.1 7.8

L ING UA

P OR TUG UE S A

MATE MATIC A G E OG R AF IA E DUC AC AO

F IS IC A

QUIMIC A F IS IC A B IOL OG IA AR TE F IL OS OF IA S OC IOL OG IA

Abaixo (% ) Média (% ) Ac ima (% )

1ªA MANHÃ

Matéria

Mé-

dia/turma

Ab

aixo (%)

M

édia (%) Acima (%)

LINGUA PORTUGUESA 6.2 47 5 47

MATEMA-TICA 5.8 58 2 38

GEOGRA-FIA 6.3 50 0 50

EDUCA-CAO FISICA 7.7 40 0 60

QUIMICA 7.0 50 5 44

FISICA 6.3 52 2 44

BIOLOGIA 7.1 50 0 50

ARTE 7.8 31 0 68

Page 31: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Alfredo Greipel Júnior é fruto de um trabalho coletivo e vem sendo desenvolvido com toda a comunidade

FILOSOFIA 6.1 63 0 36

SOCIOLO-GIA 7.8 45 0 54

1ª B T arde

0

10

20

30

40

50

60

70

6.7 5.9 6.0 8.2 7.0 6.2 7.7 7.3 6.3 8.0

L ING UA

P OR TUG UE S A

MATE MATIC A G E OG R AF IA E DUC AC AO

F IS IC A

QUIMIC A F IS IC A B IOL OG IA AR TE F IL OS OF IA S OC IOL OG IA

Abaixo (% ) Média (% ) Ac ima (% )

1ª B TARDE

Matéria

Mé-

dia/turma

Ab

aixo (%)

M

édia (%) Acima (%)

LINGUA PORTUGUESA 6.7 63 4 31

MATEMA-TICA 5.9 61 4 33

GEOGRA-FIA 6.0 27

31 40

EDUCA-CAO FISICA 8.2 63 0 36

QUIMICA 7.0 45 4 50

FISICA 6.2 41 0 58

BIOLOGIA 7.7 37 1

2 50

ARTE 7.3 36 0 63

FILOSOFIA 6.3 50 0 50

SOCIOLO-GIA 8.0 23

52 23

Page 32: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Alfredo Greipel Júnior é fruto de um trabalho coletivo e vem sendo desenvolvido com toda a comunidade

1ª C Noite

0

10

20

30

40

50

60

70

6.7 6.3 6.1 6.1 6.8 5.8 6.6 7.3 5.0 6.0

L ING UA

P OR TUG UE S A

MATE MATIC A G E OG R AF IA E DUC AC AO

F IS IC A

QUIMIC A F IS IC A B IOL OG IA AR TE F IL OS OF IA S OC IOL OG IA

Abaixo (% ) Média (% ) Ac ima (% )

1ªC NOITE

Matéria

Mé-

dia/turma

Ab

aixo (%)

M

édia (%) Acima (%)

LINGUA PORTUGUESA 6.7 63 4 31

MATEMA-TICA 6.3 47 5 47

GEOGRA-FIA 6.1 52 0 47

EDUCA-CAO FISICA 6.1 41 0 58

QUIMICA 6.8 47 0 52

FISICA 5.8 37 6 56

BIOLOGIA 6.6 41 5 52

ARTE 7.3 37 0 62

FILOSOFIA 5.0 38 0 61

SOCIOLO-GIA 6.0 33 4 61

Page 33: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Alfredo Greipel Júnior é fruto de um trabalho coletivo e vem sendo desenvolvido com toda a comunidade

2ª A Manhã

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

6.4 6.3 6.8 6.6 7.4 6.7 7.9 7.9 8.5 8.4 7.0 8.1

L ING UA

P OR TUG UE S A

MATE MATIC AG E OG R AF IA HIS TOR IA E DUC AC AO

F IS IC A

QUIMIC A F IS IC A B IOL OG IA L .E .M.-

ING L E S

AR TE F IL OS OF IAS OC IOL OG IA

Abaixo (% ) Média (% ) Ac ima (% )

2ªA MANHÃ

Matéria

Mé-

dia/turma

A

baixo

(%)

M

édia

(%) Acima (%)

LINGUA PORTUGUESA 6.4

41 0 58

MATEMATI-CA 6.3

53 6 40

GEOGRAFIA 6.8 4

6 0 53

HISTORIA 6.6 2

6 1

3 60

EDUCACAO FISICA 7.4

35 3 61

QUIMICA 6.7 5

0 6 43

FISICA 7.9 4

3 0 56

BIOLOGIA 7.9 3

7 0 62

L.E.M.-INGLES 8.5

40 6 53

ARTE 8.4 6

2 0 37

FILOSOFIA 7.0 1

0 6

6 23

SOCIOLO-GIA 8.1

83 0 16

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2ª B Noite

0

10

20

30

40

50

60

70

80

6.8 7.3 6.8 6.7 7.4 5.9 6.0 7.2 7.1 7.5 6.7

L ING UA

P OR TUG UE S A

MATE MATIC AG E OG R AF IA HIS TOR IA E DUC AC AO

F IS IC A

QUIMIC A F IS IC A B IOL OG IA L .E .M.-

ING L E S

AR TE F IL OS OF IA

Abaixo (% ) Média (% ) Ac ima (% )

2ªB NOITE

Matéria

Mé-

dia/turma

Ab

aixo (%)

M

édia (%) Acima (%)

LINGUA PORTUGUESA 6.8 46 7 46

MATEMA-TICA 7.3 53 0 46

GEOGRA-FIA 6.8 57 0 42

HISTORIA 6.7 42 1

4 42

EDUCA-CAO FISICA 7.4 42 0 57

QUIMICA 5.9 30 0 69

FISICA 6.0 46 0 53

BIOLOGIA 7.2 38 0 61

L.E.M.-INGLES 7.1 61 0 38

ARTE 7.5 50 0 50

FILOSOFIA 6.7 30 2

3 46

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3ª A Manhã

0

10

20

30

40

50

60

70

80

7.0 6.6 7.1 6.8 7.5 7.8 7.7 9.2 6.8 8.3

L ING UA

P OR TUG UE S A

MATE MATIC A HIS TOR IA E DUC AC AO

F IS IC A

QUIMIC A F IS IC A B IOL OG IA L .E .M.-

ING L E S

F IL OS OF IA S OC IOL OG IA

Abaixo (% ) Média (% ) Ac ima (% )

3ª A MANHÃ

Matéria

Mé-

dia/turma

A

baixo

(%)

M

édia

(%) Acima (%)

LINGUA PORTUGUESA 7.0

40

14 44

MATEMATI-CA 6.6

57 0 42

HISTORIA 7.1 4

0 0 59

EDUCACAO FISICA 6.8

28 0 71

QUIMICA 7.5 5

9 0 40

FISICA 7.8 5

1 3 44

BIOLOGIA 7.7 5

1 1

4 33

L.E.M.-INGLES 9.2

33 0 66

FILOSOFIA 6.8 5

7 0 42

SOCIOLO-GIA 8.3

61 0 38

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3ª B Noite

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

6.8 6.5 6.9 7.7 7.1 6.5 6.9 8.6 6.9

L ING UA

P OR TUG UE S A

MATE MATIC A HIS TOR IA E DUC AC AO

F IS IC A

QUIMIC A F IS IC A B IOL OG IA L .E .M.-ING L E S F IL OS OF IA

Abaixo (% ) Média (% ) Ac ima (% )

3ªB NOITE

Matéria

Mé-

dia/turma

Ab

aixo (%)

M

édia (%) Acima (%)

LINGUA PORTUGUESA 6.8 41 8 50

MATEMA-TICA 6.5 52 0 47

HISTORIA 6.9 41 4 54

EDUCA-CAO FISICA 7.7 20 8 72

QUIMICA 7.1 48 0 52

FISICA 6.5 60 0 39

BIOLOGIA 6.9 37 0 62

L.E.M.-INGLES 8.6 47 0 52

FILOSOFIA 6.9 16 0 83

SOCIOLO-GIA 8.1 75 0 25

4.5 – CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO INTERNA NA ESCOLA

Para um bom andamento das atividades, necessita-se haver uma organização

interna a qual todos estejam cientes, dessa forma faz-se necessário estabelecer algu-

mas normas no que diz respeito à questão da organização do tempo e o cumprimento

de algumas normas:

Horário de Início e Término das Aulas

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Matutino: 07h35m às 12h00m.

Vespertino: 13h00m às 17h25m.

Noturno: 18h45m às 23h00m.

a) Atrasos

Só será permitida entrada com atraso, caso este não ultrapasse 15 minutos

após às 07:45h para o matutino, 13:00 h para o vespertino ou às 18:50 h para o notur-

no.

O aluno só poderá entrar em sala de aula com autorização por escrito do(a) Di-

retor(a) ou Orientadora Educacional, mediante justificativa. A incidência levará o fato ao

conhecimento dos pais ou responsáveis.

b) Saída Antecipada

Para alunos menores de idade a dispensa só será permitida com autorização

dos pais ou responsáveis. Para os alunos maiores de idade a dispensa se dá mediante

justificativa, independente do motivo, em ambos os casos o aluno dispensado receberá

falta nas aulas em que se ausentar.

c) Provas Atrasadas

O aluno que não puder em data marcada realizar prova ou avaliação terá direi-

to a reposição desde que apresente à Direção, Orientação Educacional ou Professor

atestado médico ou comprovante que justifique a falta com prazo máximo de 3 (três)

dias úteis após a realização da mesma, solicitando o Requerimento de Segunda Cha-

mada .

d) Freqüência

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A freqüência é registrada diariamente no livro de chamada do (a) professor (a),

por disciplina, sendo obrigatório o cumprimento mínimo de 75% de presença em cada

uma das áreas do conhecimento.

e) Educação Física

A prática da Educação Física é obrigatória para a Educação Básica, sendo dis-

pensados somente nos casos previsto na legislação. A freqüência é exigida como qual-

quer outra disciplina e os critérios de avaliação serão definidos pela turma juntamente

com o professor. Já o local para prática desta atividade e a roupa a ser utilizada será

definido pelo docente.

f) Uniforme

O uso do uniforme não é obrigatório por Lei mas por consenso entre pais,

APMF e Direção através de reunião, foi oficializada a utilização do mesmo em assem-

bléia geral.

g) Serviços

I – Secretaria: é o setor responsável pelo controle, expedição e recebimento de

documentos e informações de ordem geral do estabelecimento.

II – Tesouraria – APMF: a APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários)

é responsável pelo controle do movimento financeiro da escola (contribuição voluntária,

cantina, xerox, almoxarifado, apostilas, materiais didáticos, etc).

III – Direção Didático Administrativo: em cada turno haverá um Diretor, um Se-

cretário Geral, um Supervisor ou Orientador Educacional para acompanhar e coordenar

todas as atividades didático/administrativas/pedagógicas desenvolvidas na escola, bem

como, para atender os alunos e pais que desejarem elucidar ou resolver possíveis pro-

blemas que exigirem atenção especial

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IV – Biblioteca: é o setor utilizado para pesquisa, estudo, leitura, trabalhos es-

colares e atividades relacionadas com a escola. O empréstimo de livros dependerá da

inscrição do aluno no próprio local e obedecerá o regulamento interno.

h) Normas de Funcionamento e Disciplina

I – o aluno deve comparecer à Escola com o material pedagógico exigido e ta-

refas escolares feitas;

II – é vedado ao aluno difamar o professor;

III – em excursões ou visitas o comportamento e obediência ao professor serão

exigidos, além de cuidar do espaço visitado não jogando lixo ou danificando;

IV – o aluno deve cuidar atentamente de seus pertences escolares na sala de

aula. Na saída deve lembrar-se de seus “materiais” evitando esquecimentos. Os obje-

tos encontrados por funcionários, estarão à disposição, para resgate, por um período

de 7 (sete) dias;

V – a escola, dentro de suas possibilidades, fornecerá material para a execu-

ção de trabalhos;

VI – a escola não se responsabilizará por objetos desaparecidos em suas de-

pendências ou fora dela;

VII – é proibido o uso de boné durante a execução do Hino Nacional, no mo-

mento de orações, na presença de autoridades;

VIII – é proibido mascar chicletes em sala de aula;

IX – por determinação legal é proibido fumar e ingerir bebidas alcoólicas em

qualquer dependência da escola, no período de aula (Lei Federal nº 9.294 de

15/07/96).

X – não é permitido a saída de alunos da sala sem a devida autorização do pro-

fessor;

XI – é proibido assistir as aulas em turmas diferentes daquela que está devi-

damente matriculado;

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XII – é proibido permanecer nos corredores ou pátio durante o horário das au-

las. O aluno que estiver fora da sala de aula, no horário de aula, será encaminhado à

Direção e/ou Orientação Educacional;

XIII – é proibido promover jogos, rifas, coletas ou campanhas de qualquer natu-

reza sem a devida autorização da direção;

XIX – é proibido o uso de livros, gravuras ou quaisquer escritos considerados

atentatórios à moral ou a sua formação;

XX – é proibido o uso ou a comercialização de substâncias consideradas tóxi-

cas, por lei;

XXI – é proibido falar em nome da escola ou dos alunos, a menos que seja au-

torizado por escrito para tal fim;

XXII – é proibido ocupar-se, durante a aula, com qualquer atividade alheia ao

momento e que possibilite a distração dos demais colegas;

XXIII – é proibido retirar-se do Estabelecimento sem a devida permissão, exce-

to ao término das aulas, ou com autorização e registro da sua saída na Orientação;

XXIV – é proibido o uso de celular e equipamentos sonoros na sala de aula;

XXV – todos os problemas de natureza disciplinar devem ser encaminhados à

Orientação Educacional e/ou Direção;

XXVI – o aluno terá direito a revisão de notas semestrais e finais até 72 horas

(setenta e duas horas) após divulgado o resultado, através de requerimento à Direção,

considerando apenas os dias úteis;

XXVII – proibido danificar os bens patrimoniais do Estabelecimento ou perten-

ces de colegas, professores e funcionários, devendo compensar, junto com os pais, os

prejuízos que vier a causar.

i) Hora – Atividade do Professor

Segundo a Instrução nº 02/2003 da SUED à todos os professores em efetiva

regência de classe devem ser atribuídos 20% de hora-atividade sobre o total de horas-

aula assumidas pelo professor, sendo destinadas para planejamento, reuniões peda-

gógicas, correção de tarefas dos alunos, estudos e reflexões sobre os conteúdos curri-

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culares e ações, projetos e propostas metodológicas, troca de experiências, atendimen-

to de alunos e pais e outros assuntos educacionais de interesse dos professores.

Visando um trabalho mais efetivo e proveitoso a presente instrução orienta que

a distribuição do horário da hora-atividade seja de forma coletiva, onde os professores

de áreas afins possam realizá-las para troca de experiências.

Na medida do possível, o Colégio Alfredo Greipel Júnior procura distribuir a ho-

ra-atividade de forma coletiva, mas, existe o fato de que muitos dos professores traba-

lham em mais de um colégio, dificultando este procedimento.

Os educandos deste estabelecimento contam com o apoio e orientação da E-

quipe Pedagógica e Direção no desenvolvimento de projetos e reflexões realizadas du-

rante a sua hora-atividade, bem como, realizam estudos de temas e textos abordados

na Jornada Pedagógica e atendem aos pais que desejam informar-se sobre seus filhos.

Torna-se conveniente esclarecer ainda, que a hora-atividade é distribuída con-

forme o item 10 da Instrução 02/2003.

2.2.4 – ACOLHIMENTO DAS DIFERENTES CULTURAS, VALORES E CRENÇAS

SOBRE EDUCAÇÃO

A pluralidade cultural, isto é, a diversidade de crenças, costumes, valores etc.

que caracterizam a população brasileira marca, também, as escolas. O trabalho com a

diversidade e o convívio com a diferença possibilitam a ampliação de horizontes tanto

para o professor quanto para o aluno. Isto porque permite a conscientização de que a

realidade de cada um é apenas parte de um universo maior que oferece múltiplas esco-

lhas. Assumir um trabalho de acolhimento às diferentes expressões e manifestações

das crianças e suas famílias significa valorizar e respeitar a diversidade, não implicando

a adesão incondicional dos valores do outro. Cada família e suas crianças são portado-

ras de um vasto repertório que se constitui em material rico e farto para o exercício do

diálogo, aprendizagem com a diferença, a não discriminação e as atitudes não precon-

ceituosas. Estas capacidades são necessárias para o desenvolvimento de uma postura

ética nas relações humanas.

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Nesse sentido, a escola, através de seus profissionais, deve desenvolver a ca-

pacidade de ouvir, observar e aprender com as famílias.

Acolher as diferentes culturas não pode se limitar às comemorações festivas, a

eventuais apresentações de danças típicas ou à experimentação de pratos regionais.

Estas iniciativas são interessantes e desejáveis, mas não são suficientes para lidar com

a diversidade de valores e crenças.

Compreender o que acontece com as famílias, entender seus valores ligados a

procedimentos disciplinares, a hábitos de higiene, a formas de se relacionar com as

pessoas, etc. pode auxiliar a construção conjunta de condutas. De maneira geral, a es-

cola deve servir de apoio real e efetivo aos alunos e suas famílias, respondendo às su-

as demandas e necessidades. Evitar julgamentos moralistas, pessoais ou vinculados a

preconceitos é condição para o estabelecimento de uma base para o diálogo.

2.2.5 – INCLUSÃO DO CONHECIMENTO FAMILIAR E COMUNITÁRIO NO TRABA-

LHO EDUCATIVO

Existem oportunidades variadas de incluir nos projetos e demais atividades o

conhecimento das famílias e da comunidade. Não só as questões culturais e regionais

podem ser inseridas nas programações através da participação de pais e demais fami-

liares, mas também conhecimentos e motivações familiares. Por exemplo, reuniões de

pais, eventos escolares, CELEM, Viva Colégio e demais projetos que podem ser traba-

lhados com os alunos e que incluam os conhecimentos, as práticas e culturas das famí-

lias e da comunidade e a escola usará destas práticas para tal.

2.2.6 – EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Uma proposta para Educação Inclusiva deve partir do princípio de que todos os

homens nascem livres e iguais em dignidade e direito, porém dentro de uma sociedade

em constantes transformações não há como conciliar democracia com injustiças soci-

ais, onde muitas vezes não existe respeito e proteção dos direitos humanos.

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Se a sociedade ainda encontra dificuldades para efetivar um projeto político

voltado à inclusão, na instituição educacional não é diferente, porém esta tem procura-

do aperfeiçoar sua função social, política e pedagógica desenvolvendo em sua prática

comportamentos e atitudes de solidariedade baseados no respeito e valorização da di-

versidade humana e diferenças individuais dos alunos.

A educação tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu pre-

paro para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. O espaço escolar es-

tá aberto para as mudanças, mas para que possa exercer esta finalidade de maneira

significativa precisa que lhe sejam assegurados os apoios e recursos técnicos, materi-

ais e financeiros facilitando o atendimento aos alunos com necessidades especiais, que

neste caso, segundo a Resolução CNE/CEB nº 02/01, consideram-se educandos com

necessidades especiais os que, durante o processo educacional, apresentarem:

I – dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações para acompanhar

as atividades curriculares, compreendidas em dois grupos:

a-) aquelas não vinculadas a uma causa específica;

b-) aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências;

II – condições de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos,

demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis;

III – altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os

leve a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes.

Ainda a Resolução CNE/CEB nº 02/01, estabelece que as instituições de ensi-

no devem se organizar para atender os educandos com necessidades especiais, assim

como, assegurar as condições necessárias para um trabalho de qualidade. O grande

desafio para a escola é poder garantir de fato que os direitos humanos sejam assegu-

rados e colocados em prática na vida diária através de ações e relações realizadas nos

governos, na escola, na sociedade para efetivar o compromisso de transformar a soci-

edade injusta e excludente numa sociedade igualitária. A instituição de ensino que visa

este compromisso, mesmo tendo consciência da insuficiência de recursos humanos,

financeiros, técnicos e materiais para o atendimento das necessidades educacionais

especiais, deve procurar:

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I – incentivar o aperfeiçoamento e a busca constante de informações que per-

mitam a equipe pedagógica/docente/administrativa, mais subsídios para realização do

seu trabalho;

II – firmar parcerias necessárias que possam colaborar e favoreçam a aprendi-

zagem de todos;

III – buscar constantemente a participação e integração da comunidade escolar

(pais, alunos, professores, funcionários, voluntários, autoridades);

IV – desenvolver mecanismos de avaliação e acompanhamento de todo traba-

lho realizado no estabelecimento;

V – seguir a base legal que serve como sustento para as linhas de ações esta-

belecidas.

Sob esta perspectiva é necessário quebrar barreiras já cristalizadas e que im-

pedem a valorização da diversidade e buscar o bem estar coletivo efetivando o com-

promisso de uma “escola de todos e para todos”.

5.0 – MARCO CONCEITUAL

Analisando o contexto e visando trilhar um caminho que contribua com toda a

comunidade escolar a refletir e buscar a soluções aos explicitados, faz-se necessário a

conceitualização de alguns fundamentos.

Concepção de Cultura: A cultura é todo conhecimento acumulado durante a existên-

cia do ser, é o resultado de toda a produção humana.

Segundo Saviani: “... para sobreviver o homem necessita extrair da natureza,

ativa e intencionalmente, os meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o pro-

cesso de transformação da natureza, criando um mundo humano, o mundo da cultura.”

(1992, p.19)

É necessário considerar as colocações de Silva (1999), que alega que “tornou-

se lugar comum destacar d diversidade das formas culturais do mundo contemporâneo.

É um fato paradoxal, entretanto, que essa suposta diversidade conviva com fenômenos

igualmente surpreendentes de homogeneização cultural”.

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Atualmente muito se prega sobre o respeito à diversidade cultural. No entanto,

com muita freqüência, a escola, que deveria ser o espaço onde as diferentes culturas

pudessem se manifestar, tem feito o caminho inverso, procurando padronizar compor-

tamentos e pensamentos. Cabe à escola, portanto, rever sua postura, aproveitando es-

sa diversidade para fazer do estudo algo mais motivador, aberto e democrático.

Concepção de Sociedade: A sociedade caracteriza-se por uma série de relações en-

tre todos que dela participam, relações estas que podem ser sociais, políticas, econô-

micas, afetivas, religiosas, éticas, etc.

A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho concre-

to dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e de ação social, a partir das

contradições geridas pelo processo de transformação da base econômica.

A sociedade configura todas as experiências individuais do ho-

mem, transmite-lhe resumidamente todos os conhecimentos ad-

quiridos no passado do grupo e recolhe as contribuições que o

poder de cada indivíduo engendra e que oferece a sua comunida-

de. Nesse sentido a sociedade cria o homem para si. (PINTO,

1994)

Concepção de Educação: De acordo com Saviani (1992), a educação “é m fenômeno

próprio dos seres humanos. Significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, ma exigência

do e para o processo de trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho.”

Por meio da educação, o homem apropria-se dois instrumentos adequados pa-

ra pensarem a sua prática individual e social, de modo a poder orientar sua vida; do

conhecimento científico, político, cultural, acumulado pela humanidade ao longo da his-

tória, visando garantir a satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações;

dos instrumentos de avaliação crítica do conhecimento acumulado, podendo reciclá-lo

e acrescentar-lhe à cultura novos conhecimentos.

Concepção de Conhecimento: É o resultado das relações sociais mediadas pela e-

ducação e pelo trabalho. O conhecimento adquire diferentes aspectos – senso comum,

científico, teológico e estético – pressupondo diferentes concepções de homem, de

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mundo e das condições sociais que geram.De acordo com freire (2003), “o conheci-

mento é sempre conhecimento de alguma coisa, é sempre intencionado, isto é, está

sempre dirigido para alguma coisa. O conhecimento escolar é resultado de fatos, con-

ceitos e generalizações, sendo o objeto de trabalho do professor.

Concepção de Homem: Biologicamente, o homem diferencia-se do animal devido aos

Processos de Pensamentos Superiores que, segundo Vygotsky, é responsável por ca-

racterísticas tipicamente humanas, tais como: memória, atenção dirigida, capacidade

de organização, raciocínio, pensamento, entre outros. O homem é um ser natural e so-

cial, que trabalha, se relaciona e age na natureza, transformando-a de acordo com as

suas necessidades e indo além delas. Dessa forma, o homem atua e modifica a socie-

dade, sendo sujeito de sua própria história.

Concepção de Cidadania: A cidadania é um processo que foi construído em nosso

país e fora para dentro, através de mudanças histórico-sociais que realimentaram desi-

gualdades e agravaram inclusões.

A educação é a linha mestra para construção da cidadania plena, possibilitando

a consciência pessoal e social, de reconhecimento do processo em termos de direitos e

deveres.

O maior desafio para prática educativa no que se refere a cidadania, é formar

cidadãos conscientes, organizados e participativos, inserindo-os desta maneira na so-

ciedade.

Segundo Boff existem cinco dimensões da cidadania:

1)A dimensão econômico-produtiva: a massa é mantida intencionalmente, co-

mo massa e pobreza é empobrecimento, portanto a pobreza material e política é pro-

duzida e cultivada, por isso é profundamente injusta.

2)A dimensão político-participativa: as pessoas interessadas lutam em prol de

sua autonomia e participação social, tornando-se cidadãos plenos.

3)A dimensão popular: inclui somente as que tem acesso ao sistema produtivo

e exclui os demais, sendo esta dimensão vigente.

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4)A dimensão de com-cidadania: o cidadão deve reivindicar e não pedir ao es-

tado, precisam organizar-se para não substituir, mas para faze-lo funcionar. Define

também o cidadão mediante a solidariedade e a cooperação.

5) A cidadania Terrenal: apresenta as dimensões planetárias na consciência

de causas comuns, com a responsabilidade coletiva de garantir um futuro para terra e

humanidade. Construir a cidadania, bem como formar cidadão é o caminho concreto de

se romper paradigmas e alcançar uma sociedade justa e igualitária.

Concepção de Trabalho: A aventura humana tem, no trabalho, o seu ponto de partida.

O homem trabalha, e, pelo trabalho se humaniza. A mão humana – ela mesma órgão e

produto do trabalho – realiza a criação dos instrumentos que vão permitir, ao homem,

dominar a natureza.

Ao agir sobre a natureza, o homem produz a existência humana, num processo

de mútua transformação: Não só imprime, naquela, as marcas de sua ação, humani-

zando-a, como também se produz a si mesmo.

No trabalho educativo, o fazer e o pensar entrelaçam-se dialeticamente e é

nesta dimensão que está posto na formação do homem.

Ao considerarmos o trabalho uma práxis humana, é importante o entendimento

de que o processo educativo é um trabalho não material, uma atividade intencional que

envolve, formas de organização necessárias para a formação do ser humano.

Concepção de Ciência: A ciência está no cotidiano do aluno de qualquer idade, de

qualquer classe social, pois está na cultura e nos modos de pensar da sociedade de

nossos dias. O ponto de partida está nas informações diversas que o aluno constrói em

seu cotidiano, e que será articulado com o conhecimento através da ação pedagógica.

No decorrer da história, a ciência está sempre para reproduzir ou transformar.

Na sociedade capitalista, o conhecimento científico é produzido de forma desigual, es-

tando a serviço de interesses políticos, econômicos e sociais do processo histórico, não

atingindo a totalidade da população.

Dependendo de como se concebe o mundo, o homem o conhecimento, será a

concepção de ciência.

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A ciência deve contribuir para a compreensão da realidade, dando ao aluno

condições para entender o processo histórico de construção do conhecimento científi-

co. A escola tem a função social de garantir aos alunos o acesso de todos os saberes

científicos produzidos pela humanidade.

Concepção de Tecnologia: A tecnologia provoca alterações na sociedade, porém as

desigualdades econômicas e culturais que dominam a nossa sociedade, permanecem

inalteradas.

A tecnologia tem um impacto significativo, não só na produção de bens e servi-

ços, mas também no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais vigentes.

Concepção de Aprendizagem: O indivíduo é sujeito no processo de aprendizagem,

capaz de construir e modificar sua história, na união com todos os homens. Esta con-

cepção de aprendizagem pretende oferecer ao aluno, meios pelos quais possa tornar-

se voltado para a realidade, ativo, crítico, transformador e criativo.

A aprendizagem e o desenvolvimento são aspectos integrantes do mesmo pro-

cesso de constituição do indivíduo. Vai além da aprendizagem formal, o aluno aprende

também a desempenhar papéis, a se relacionar efetivamente com as outras pessoas e

a agir como elemento integrante do grupo. Desta forma, os aspectos sociais, emocio-

nais e físicos, são tão importantes quanto o aspecto cognitivo.

Concepção de Avaliação: De acordo com Freire (1982), “a verdadeira avaliação con-

siste no processo no processo de auto-avaliação e/ou avaliação mútua e permanente

da prática educativa por professores e alunos”. O educador necessita adotar diante da

avaliação, uma postura que considere os caminhos percorridos pelo aluno, as suas ten-

tativas de solucionar os problemas que lhe são propostos, e a partir do diagnóstico de

suas deficiências, procurar ampliar a sua visão, o seu saber sobre o conteúdo estuda-

do. A avaliação deve ocorrer ao longo do processo de aprendizagem, propiciando ao

aluno múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar a sua visão do conteúdo tra-

balhado, através de diferentes instrumentos de avaliação.

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É por meio da avaliação diagnóstica, que se “realimenta” a prática educacional,

necessitando a mesma ser também contínua, cumulativa, formativa e qualitativa.

O eixo organizador da escola não pode ser a aprovação ou reprovação dos dis-

centes, mas sim o da aprendizagem no seu mais amplo sentido. Para tanto é preciso

que se considere que nem todos aprendam ao mesmo tempo e que alguns necessitam

de metodologias diferenciadas para alcançar o conhecimento, portanto se faz necessá-

rio que docentes se comprometam e busquem essas metodologias com o apoio da

administração e da equipe pedagógica da escola.

É importante ressaltar também o aspecto da obrigatoriedade, de gratuidade e

laicidade dentro da Escola Pública.

“O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I-igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II-liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e

o saber;

III-pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

IV- respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V-coexistência de instituição públicas e privadas de ensino;

VI- gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII-valorização do profissional da educação escolar;

VIII- gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da Legislação dos sis-

temas de ensino;

IX- garantia de padrão de qualidade;

X-valorização da experiência extra-escolar;

XI- vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.” (LDB art. 3º)

.

6.0 – MARCO OPERACIONAL

6.1 – LINHAS DE AÇÃO E REORGANIZAÇÃO DO TRABALHO.

6.1.2 – EQUIPE ADMINISTRATIVA

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A equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de

todos os setores do Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições para que os

mesmos cumpram suas reais funções.

A secretaria é o setor que tem ao seu encargo todo serviço de escrituração es-

colar e correspondência do estabelecimento, os funcionários são coordenados e super-

visionados pela Direção, ficando a ela subordinados. O cargo de secretária é exercido

por um profissional devidamente qualificado para o exercício desta função e é indicado

pelo diretor do colégio, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educa-

ção, em ato específico.

Os serviços gerais têm a seu encargo os serviços de manutenção, preserva-

ção, segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo também su-

pervisionado pela Direção ficando a ela subordinados.

6.1.3 – EQUIPE PEDAGÓGICA

É o órgão responsável pela coordenação, articulação, implantação e implemen-

tação, das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação. É

composta por 02 pedagogas que subsidiam a Direção e o corpo docente na implemen-

tação de projetos e trabalhos que atendam as diretrizes pedagógicas. Acompanham o

processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no sentido de analisar os resulta-

dos da aprendizagem com vistas à sua melhoria. Promovem reuniões sistemáticas de

estudo e trabalho para aperfeiçoamento constante de todo pessoal envolvido nos servi-

ços de ensino.

6.2 – REDIMENSIONAMENTO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

6.2.1 – CONSELHO ESCOLAR

É um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, com objetivo

de estabelecer, o Projeto Político Pedagógico da Escola, critérios relativos a sua orga-

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nização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação

em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela Secreta-

ria de Estado da Educação.

O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários

segmentos organizados da sociedade e os setores do Colégio, a fim de garantir a efici-

ência e a qualidade do seu funcionamento.

A composição do Conselho Escolar do Colégio Alfredo é de 12 pessoas, as

quais representam os seguintes segmentos da sociedade: Pais, Professores de Ensino

Fundamental e Médio, Funcionários, Equipe pedagógica, que atuam no cargo por um

período de 02 anos e são eleitos através do voto secreto e direto de toda comunidade

escolar.

O Conselho Escolar se reúne bimestralmente e sempre que convocado pelo

seu presidente para deliberar sobre reivindicações e consultas da comunidade escolar

sobre questões de seu interesse, além de todas as atribuições previstas em seu estatu-

to.

6.2.2 – CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e delibera-

tiva em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do Estabe-

lecimento de Ensino, tendo por objetivo avaliar os procedimentos adequados a cada

caso. As suas atribuições estão presentes em documento próprio.

O Conselho de Classe será realizado conforme datas previstas no calendário

escolar, aprovado pela SEED/PR.

Durante a realização dos Conselhos a Equipe Pedagógica faz todas as anota-

ções necessárias sobre a aprendizagem e desempenho de cada aluno no bimestre, fa-

cilitando desta forma o repasse posterior aos pais daqueles que não puderam compa-

recer. A Equipe Pedagógica, juntamente com o corpo docente, traçam um perfil da tur-

ma para o planejamento de ações que visam a melhoria do quadro apresentado.

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Os pais dos alunos do Ensino Fundamental, período vespertino são chamados

logo em seguida para o repasse das informações coletadas no dia do Conselho e para

outros esclarecimentos.

6.2.3 – GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil do Colégio Alfredo denominado Unidos pela Escola é o

órgão máximo de representatividade dos estudantes. Suas atividades são regidas por

estatuto aprovado em Assembléia Geral convocada para este fim.

O objetivo primordial deste órgão é representar condignamente o corpo discen-

te, defender seus interesses, incentivar as culturas artísticas, literárias e desportivas,

promover a integração entre toda a comunidade escolar, realizar intercâmbios, bem

como, lutar pela democracia permanente na escola.

O Grêmio Estudantil Unidos pela Escola realizará no decorrer deste ano ativi-

dades que visam a integração e despertam atitudes de cunho social nos alunos. Atra-

vés de gincana, campanha, palestra e promoções, procurarão atingir seus os objetivos.

6.2.4 – ALUNOS REPRESENTANTES DE TURMA

No início de cada ano letivo a Direção e Equipe Pedagógica passam em cada

sala de aula orientando sobre a escolha do aluno que se tornará representante da tur-

ma. É dado um tempo, geralmente de 15 dias, para que a turma analise os colegas que

apresentam um perfil de liderança. Em seguida, inicia-se a tarefa da Equipe Pedagógi-

ca, que trabalha com todas as turmas, as atribuições que competem aos alunos, bem

como, ao líder de classe e vice-líder.

O aluno representante de cada turma tem como tarefa principal representar e

auxiliar professores e colegas no cotidiano escolar.

6.2.5 – ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS – APMF

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É um órgão de representação de Pais, Mestres e Funcionários do Estabeleci-

mento de Ensino, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucra-

tivos, não sendo remunerados seus dirigentes e conselheiros, sendo constituído por

prazo determinado, no caso do Colégio Alfredo Greipel Júnior, dois anos.

A APMF do Colégio Alfredo está formada atualmente por membros comprome-

tidos e dinâmicos, que procuram cumprir com todas as atribuições a que lhe confere

cada cargo, prestando assistência aos educandos, professores e funcionários, assegu-

rando-lhes melhores condições de eficiência escolar.

No intuito de integrar a comunidade e buscar recursos que visem a melhoria do

aspecto físico do estabelecimento a APMF durante este ano programou a realização de

três eventos. O primeiro é o de uma rifa de Cesta de Páscoa, onde seus membros e

donos de estabelecimentos comerciais doam os produtos e os alunos vendem os bilhe-

tes. O segundo, já se tornou tradição e está previsto para o mês de agosto, onde em

homenagem ao Dia do Estudante é realizado o Bingo do Estudante com escolha da

Rainha do Estudante. Ao final do ano, a APMF realiza a terceira promoção, geralmente

outra rifa com prêmios do tipo bicicleta, celular e skate, que são doados por pessoas da

comunidade e o sorteio acontece na noite de encerramento do ano letivo.

Desta forma a APMF contribui significativamente ao bom andamento das ativi-

dades escolares, auxiliando financeiramente e principalmente no aprimoramento do

ensino e integração família-escola.

6.3 – DEFINIÇÃO DAS AÇÕES RELATIVAS À FORMAÇÃO CONTINUADA

Profissionalismo exige compreensão das questões envolvidas no trabalho,

competência para identificá-las e resolvê-las, autonomia para tomar decisões, respon-

sabilidade pelas ações feitas. Requer também que o professor saiba avaliar criticamen-

te a própria atuação e o contexto em que atua e interagir cooperativamente com a co-

munidade profissional a que pertence. Essa perspectiva traz para a formação a con-

cepção de competência profissional, entendida como a capacidade de mobilizar múlti-

plos recursos, entre os quais os conhecimentos teóricos e experiências da vida profis-

sional e pessoal para responder às diferentes demandas das situações de trabalho.

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O referencial escolhido pelo colégio, acentua as competências julgadas prioritá-

rias por serem coerentes com o novo papel dos professores, com a evolução da forma-

ção contínua, com as reformas da formação inicial, com os objetivos das políticas edu-

cativas. Ele é compatível com os eixos de renovação da escola: individualizar e diversi-

ficar os percursos de formação, introduzir ciclos de aprendizagem, diferenciar a peda-

gogia direcionar-se para uma avaliação mais formativa do que normativa, conduzir pro-

jetos de estabelecimento, desenvolver o trabalho em equipe docente e responsabilizar-

se coletivamente pelos alunos, colocando-os no centro da ação pedagógica, recorrer

aos métodos ativos, aos procedimentos de projeto, ao trabalho por problemas abertos

e por situações –problema, educar para a cidadania.

As ações de formação inicial e continuada terão como objetivos garantir condi-

ções para que os professores possam desenvolver continuamente as seguintes compe-

tências:

a) Pautar-se por princípios da ética democrática: dignidade humana, justiça, respei-

to mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade, atuando como profis-

sionais e como cidadãos;

b) Utilizar conhecimentos sobre a realidade econômica, cultural, política e social

brasileira para compreender o contexto, e as relações em que está inserida a pratica

educativa;

c) Orientar suas escolhas e decisões metodológicas e didáticas por princípios éti-

cos e por pressupostos epistemológicos coerentes;

d) Gerir a classe, a organização do trabalho, estabelecendo uma relação de auto-

ridade e confiança com os alunos;

e) Analisar situações e relações interpessoais nas quais estejam envolvidos com o

distanciamento profissional necessário à sua compreensão;

f) Intervir nas situações educativas com sensibilidade, acolhimento e afirmação

responsável de sua autoridade;

g) Investigar o contexto educativo na sua complexidade e analisar a prática profis-

sional, tomando-a continuamente como objeto de reflexão para compreender e geren-

ciar o efeito das ações propostas, avaliar seus resultados e sistematizar conclusões de

forma a aprimorá-las;

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h) Promover uma prática educativa que leve em conta as características dos alu-

nos e da comunidade; os temas e necessidades do mundo social e os princípios, prio-

ridades e objetivos do projeto educativo curricular;

i) Analisar o percurso de aprendizagem formal e informal dos alunos, identificando

características cognitivas, afetivas e físicas, traços de personalidade, processos de de-

senvolvimento, formas de acessar e processar conhecimentos, possibilidades e obstá-

culos;

j) Fazer escolhas didáticas e estabelecer metas que promovam a aprendizagem e

potencializem o desenvolvimento de todos os alunos, considerando e respeitando suas

características pessoais bem como diferenças decorrentes de situação socioeconômi-

ca, inserção cultural, origem étnica, gênero e religião, atuando contra qualquer tipo de

discriminação ou exclusa;

k) Atuar de modo adequado às características específicas dos alunos, consideran-

do as necessidades de cuidados, as formas peculiares de aprender, desenvolver-se e

interagir socialmente em diferentes etapas da vida;

l) Criar, planejar, realizar, gerir e avaliar situações didáticas eficazes para a apren-

dizagem e para o desenvolvimento dos alunos, utilizando o conhecimento das áreas a

serem ensinadas, das temáticas sociais transversais ao currículo escolar, bem como as

respectivas didáticas;

m) Utilizar diferentes e flexíveis modos de organização do tempo, do espaço e de

agrupamento dos alunos para favorecer e enriquecer seu processo de desenvolvimento

e aprendizagem;

n) Manejar diferentes estratégias de comunicação dos conteúdos, sabendo eleger

as mais adequadas, considerando a diversidade dos alunos, os objetivos das ativida-

des propostas e as características dos próprios conteúdos;

o) Analisar diferentes materiais e recursos para utilização didática, diversificando as

possíveis atividades e potencializando seu uso em diferentes situações;

p) Utilizar estratégicas diversificadas de avaliação da aprendizagem e, a partir de

seus resultados, formular propostas de intervenção pedagógica, considerando o de-

senvolvimento de diferentes capacidades dos alunos;

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q) Participar coletivamente da elaboração, gestão, desenvolvimento e avaliação do

projeto educativo e curricular da escola, atuando em diferentes contextos da prática

profissional além da sala de aula;

r) Estabelecer relações de parceria e colaboração com os pais dos alunos, de mo-

do a promover sua participação na comunidade escolar e uma comunicação fluente en-

tre eles e a escola;

s) Desenvolver-se profissionalmente e ampliar seu horizonte cultural, adotando

uma atitude de disponibilidade para a atualização, flexibilidade para mudanças, gosto

pela leitura e empenho na escrita profissional;

t) Elaborar e desenvolver projetos pessoais de estudo e trabalho, empenhando-se

em compartilhar a prática e produzir coletivamente;

u) Estabelecer intercâmbio com outros profissionais;

v) Utilizar o conhecimento sobre a legislação que rege sua atividade profissional.

Para tanto foram definidos as seguintes ações, como norteadoras do processo

de formação em serviço dos professores:

a) Organizar e dirigir situações de aprendizagem.

b) Administrar a progressão das aprendizagens.

c) Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação.

d) Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho

e) Trabalhar em equipe

f) Participar da administração da escola.

g) Informar e envolver os pais

h) Utilizar novas tecnologias

i) Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão

j) Administrar sua própria formação contínua.

k) Metodologia da formação dos professores

l) A escola como contexto de formação planejou os seguintes momentos para rea-

lizar a formação da equipe escolar:

6.4 – QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS PEDAGÓGICOS

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Entende-se por equipamentos pedagógicos todos os ambientes destinados à

prática pedagógica inclusive os materiais a ela destinados. A cada início de ano obser-

va-se a curiosidade e quão motivados ficam os estudantes em encontrar um ambiente

escolar agradável, cuidado, melhorado.

Sabendo desta importância o Colégio Alfredo procura manter suas instalações

no melhor estado possível, a biblioteca e o laboratório de química foram melhorados e

organizados para o uso diário e está previsto para este ano letivo o preparo da sala que

servirá de laboratório de informática.

Ao término de cada ano os materiais esportivos são renovados e pequenos re-

paros são realizados. Traçam-se metas e objetivos quanto a melhoria do ambiente es-

colar. Os funcionários, professores, alunos, enfim, todos, sabem de suas responsabili-

dades perante o Colégio e procuram mantê-lo organizado e limpo, conservando um

ambiente agradável.

6.5 – RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS DOS ALUNOS

O aluno do Colégio Alfredo Greipel Júnior, cujo aproveitamento escolar for insu-

ficiente pode obter a aprovação mediante recuperação de estudos conforme previsto

no Regimento Escolar.

Esta recuperação deve ser paralela e concomitante ao período letivo e se cons-

titui de um conjunto de atividades desenvolvidas para dar condições de apreensão dos

conteúdos até então considerados insuficientes.

Aos alunos das 5ª séries com dificuldades de aprendizagem é proporcionada a

Sala de Apoio a Aprendizagem nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. Es-

ta sala atende 20 alunos por disciplina, no contra turno, 04 horas semanais.

Aos demais alunos a recuperação é realizada por disciplina onde o educando

está apresentando dificuldades, durante o horário normal de estudos e fica a critério do

professor a atividade recuperativa que será aplicada.

Todos os encaminhados dados pelo professor são registrados no diário de

classe, bem como as avaliações realizadas durante o processo são válidas para efeitos

de documentação escolar.Os resultados são incorporados aos das avaliações efetua-

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das durante o período letivo, constituindo desta forma mais um componente do aprovei-

tamento escolar.

6.6 – AVALIAÇÃO GERAL DE DESEMPENHO DOS DOCENTES, PEDAGOGOS E

FUNCIONÁRIOS

A avaliação no seu real sentido deve ser um processo formativo e emancipató-

rio, descartando-se as formas de classificações e rankings. Ela deve buscar conhecer a

realidade do trabalho destes profissionais e os seus resultados devem se constituir em

subsídios para a tomada de decisões no sentido de avançar na melhoria da educação.

O corpo docente/pedagógico é submetido semestralmente a uma forma de ava-

liação de desempenho profissional (Avanço Diagonal por Merecimento- SEED), onde

um colegiado reúne-se e atribui pontos nos critérios de produtividade, pontualidade e

assiduidade, em seguida os avaliados tomam ciência e a avaliação é enviada aos ór-

gãos competentes.

Os demais funcionários e pedagogos não contam com este tipo avaliação, são

avaliados diariamente pela direção do estabelecimento, a qual procura dar condições

para que desempenhem suas funções com responsabilidade e compromisso e no mo-

mento em que percebe-se algo inerente as suas atribuições, são chamados à conver-

sar sobre o problema, caso o fato persista são reunidos para esclarecimentos e troca

de idéias a fim de tornar o trabalho mais proveitoso e com mais harmonia.

7.0 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O presente documento foi elaborado e reestruturado em conjunto com todos os

segmentos escolares. O Conselho Escolar apresentou seu parecer final, destacando a

importância de uma constante avaliação para que o discurso e prática estejam sendo

coerentes e que a Proposta Político Pedagógica do Colégio Estadual Alfredo Greipel

Júnior venha a atender as necessidades e interesses da comunidade escolar.

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