149
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 3 APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos no processo educacional deste Estabelecimento; professores, Equipe pedagógica, agentes educacionais e instâncias colegiadas, visando a melhoria na qualidade do ensino ofertado. Ele expressa a preocupação e compromisso com uma educação de qualidade, respondendo às exigências emanadas das diretrizes educacionais estabelecidas pela LDB, em consonância com as políticas educacionais estabelecidas pela Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Representa, também, um referencial norteador para todas as ações desenvolvidas no âmbito escolar e na organização do trabalho pedagógico que ao ser implementado oferece condições para que se construa a identidade da escola, como espaço pedagógico necessário à construção do conhecimento e da cidadania. Amparados pela Legislação vigente e pelas Diretrizes da Secretaria de Estado e Educação do Paraná, este projeto que é político e pedagógico tem sido construído coletivamente ao longo de nossa história enquanto instituição educacional. Compreendemos que não está pronto e acabado, mas representa uma construção permanente, retratando o efetivo trabalho da escola e que está sujeito à alterações que se fizerem necessárias. ORGANIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO 1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA O Colégio Estadual Pe. Wistremundo Roberto Perez Garcia - Ensino Fundamental e Médio tem como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná. Está localizado na Rua Tanzânia nº 110, Parque Ouro Verde .CEP-083080-010- Londrina Paraná. Fone/fax:3348-6146 e-mail: [email protected] www.Idawgarcia.seed.pr.gov.br O Colégio tem por finalidade, atendendo ao disposto nas Constituições Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar o Ensino Fundamental e Médio aos alunos, observando a legislação e as normas específicas aplicáveis. A jornada escolar no Ensino Fundamental e Médio atende as legislações vigente, cumprindo o mínimo de 800 horas divididas em 200 dias letivos. O Colégio oferta o Ensino Fundamental a partir do 6.º ao 9º ano e o Ensino Médio. Em sua organização interna o Colégio atende em três turnos assim distribuídos:

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 3

APRESENTAÇÃO

Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo

realizado com todos os envolvidos no processo educacional deste Estabelecimento; professores, Equipe

pedagógica, agentes educacionais e instâncias colegiadas, visando a melhoria na qualidade do ensino

ofertado.

Ele expressa a preocupação e compromisso com uma educação de qualidade, respondendo

às exigências emanadas das diretrizes educacionais estabelecidas pela LDB, em consonância com as

políticas educacionais estabelecidas pela Secretaria de Educação do Estado do Paraná.

Representa, também, um referencial norteador para todas as ações desenvolvidas no âmbito

escolar e na organização do trabalho pedagógico que ao ser implementado oferece condições para que

se construa a identidade da escola, como espaço pedagógico necessário à construção do conhecimento

e da cidadania.

Amparados pela Legislação vigente e pelas Diretrizes da Secretaria de Estado e Educação do

Paraná, este projeto que é político e pedagógico tem sido construído coletivamente ao longo de nossa

história enquanto instituição educacional. Compreendemos que não está pronto e acabado, mas

representa uma construção permanente, retratando o efetivo trabalho da escola e que está sujeito à

alterações que se fizerem necessárias.

ORGANIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

1 – IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

O Colégio Estadual Pe. Wistremundo Roberto Perez Garcia - Ensino Fundamental e Médio

tem como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná.

Está localizado na Rua Tanzânia nº 110, Parque Ouro Verde –.CEP-083080-010- Londrina –

Paraná. Fone/fax:3348-6146 e-mail: [email protected] www.Idawgarcia.seed.pr.gov.br

O Colégio tem por finalidade, atendendo ao disposto nas Constituições Federal e Estadual e

na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar o Ensino Fundamental e Médio aos alunos,

observando a legislação e as normas específicas aplicáveis.

A jornada escolar no Ensino Fundamental e Médio atende as legislações vigente, cumprindo o

mínimo de 800 horas divididas em 200 dias letivos.

O Colégio oferta o Ensino Fundamental a partir do 6.º ao 9º ano e o Ensino Médio. Em sua

organização interna o Colégio atende em três turnos assim distribuídos:

Page 2: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 4

TURNO HORÁRIO ANO Nº DE TURMAS Nº DE ALUNOS

MANHÃ Entrada:07h30min

Saída:11h55min

8.º ano 05 189

9.º ano 04 160

1ª ano 02 41

2ª ano 01 36

3ª ano 01 31

TOTAL 13 457

TARDE

Entrada:13h30min

Saída:17h55min

6º ano 06 221

7º ano 06 181

8º ano 01 38

TOTAL 13 440

NOITE

Entrada:19h00min

Saída:23h15min

8ª 01 37

1º 03 120

2º 02 74

3º 02 75

CELEM 02 46

TOTAL 10 352

2 – HISTÓRICO DA ESCOLA

No ano de 1987 a comunidade do Conjunto Habitacional Ruy Virmond Carnascialli reivindicou

junto às autoridades municipais a construção de uma escola, pois a referida comunidade, preocupando-

se com os filhos em idade escolar e contando com uma Escola em vila próxima, sentia a necessidade da

construção de uma escola no conjunto.

Após as reivindicações, nesse mesmo ano foi implantado o Ensino de 1º Grau na Escola

Estadual do Conjunto Habitacional Ruy Virmond Carnascialli, em convênio Prefeitura-FUNDEPAR,

situada à Rua da Ternura, 450 no referido conjunto.

Em novembro de 1987, conforme resolução nº 452/87, de 27 de novembro de 1987, a Escola

foi autorizada a funcionar, ofertando o Ensino Fundamental, 6º ao 9º ano, mantida pelo Governo do

Estado do Paraná.

O estabelecimento foi reconhecido conforme resolução nº 2233/90 de 08/08/90.

Em Janeiro de 1997 passou a funcionar à Rua Tanzânia, 110 - Parque Ouro Verde, Londrina -

Paraná, sob a nova denominação, como escola Estadual Pe. Wistremundo Roberto Perez Garcia -

Ensino de 1º Grau.

Page 3: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 5

O Curso de 2º Grau - Educação Geral - Ensino Médio teve sua autorização de funcionamento

homologada pela Resolução nº 511/98, de 25/02/98, e Parecer 191/98 que denominou a Escola como

Colégio Estadual “Pe.Wistremundo Roberto Perez Garcia”- Ensino de 1º e 2º Graus.

A Deliberação nº 003/98 - CEE e a Resolução nº 3.120/98 – S procedeu a adequação na

nomenclatura existente passando a denominar-se Colégio Estadual “Pe. Wistremundo Roberto Perez

Garcia”- Ensino Fundamental e Médio.

O funcionamento da Sala de Recursos para Deficiência mental/intelectual e Transtornos

Funcionais Específicos, foi autorizado pela Resol.4920/07 – 30/11/07 DOE 24/01/08.

3 – ESPAÇO FÍSICO

O Colégio Estadual Pe. Wistremundo Roberto Perez Garcia foi construído na região central do

Parque Ouro Verde. Possui uma área de 1905 m2 num bloco de três pavimentos. A quadra de esportes

tem área de 510 m2, área livre de 2960 m2

O colégio possui 13 salas de aulas, equipadas com cortinas, ventiladores, TV Multimídia,

propiciando um bom ambiente de trabalho e estudos.

A Biblioteca possui uma infra-estrutura capaz de atender aos anseios da Comunidade Escolar.

Está equipada com mais de 6000 volumes modernos e com informações atualizadas. Os alunos têm

acesso ao jornal “Folha de Londrina” através de assinatura do Colégio e revistas semanais e mensais

que enriquecem o conhecimento. Possui ainda o acesso a Internet para pesquisa. A comunidade tem

acesso a Biblioteca dentro dos horários estabelecidos e possui um Regulamento Interno para a

organização de leitura, empréstimo e condutas referentes à mesma.

A parte administrativa está estruturada com computadores em todos os setores para agilizar e

aperfeiçoar os trabalhos desenvolvidos. Está à disposição dos professores na sala da Equipe

Pedagógica todo o Material pedagógico solicitado pelos professores: mapas, jogos de aprendizagens,

jogos de xadrez, material dourado, retroprojetores, TV/Vídeo/DVD, projetor de slides, laboratório de

informática, projetor de imagens e vídeos e outros.

A equipe de Educação Física tem uma sala para depósito onde possuem armários próprios

para guardarem todo material esportivo. além de quadra de esportes coberta. Todo material necessário

para desenvolver um bom trabalho está disponibilizado aos professores da área.

O laboratório de Ciências conta com uma sala apropriada para os trabalhos práticos das

diversas áreas.

A sala de almoxarifado é conjugada com a sala de informática onde estão organizados todos

os materiais de manutenção básica da escola, por exemplo, o material de escritório.

A sala dos professores está organizada de forma que todos possam se sentir confortáveis e

aconchegados, está dividida em duas alas bem ventiladas onde os professores realizam a hora

atividade. Foi organizado o laboratório de informática para trabalhos e pesquisas do professor, onde são

planejadas aulas com acesso a internet e preparados os trabalhos para aplicação nas salas de aula aos

alunos, através do pendrive.

Page 4: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 6

O colégio também conta com uma sala de apoio para reforço dos alunos do 6.º ano, uma sala

para armazenamento de material da disciplina de Arte e uma Sala de Recursos.

A cozinha está suprida de todo equipamento necessário para se efetuar um trabalho com

agilidade e qualidade. A merenda é servida diariamente onde os alunos podem se alimentar de forma

organizada sentados em bancos e mesas apropriadas para esse fim.

A escola possui uma cantina onde pode atender os alunos que querem adquirir uma

alimentação complementar. Os banheiros, o pátio e corredores estão sempre na máxima ordem e

limpeza, criando um ambiente saudável e prazeroso favorecendo a prática de convívio social.

A preocupação com o meio ambiente é constante, mantendo-se sempre muito bem cuidados

os jardins e arborização nos arredores da escola. Aprende-se organização e limpeza praticando-se todos

os dias.

O quadro funcional de nossa escola é composto por uma porcentagem satisfatória de

funcionários com formação acadêmica e docentes do quadro próprio do Magistério, distribuídos em suas

áreas de trabalho.

Os funcionários compõem os quadros de auxiliares de serviços gerais e auxiliares

administrativos de acordo com o porte da Escola.

O corpo docente é formado por professores de Língua Portuguesa, Matemática, História,

Geografia,Ciências,Biologia,Educação Física, Língua Inglesa, Arte, Química, Filosofia, Sociologia,

Ensino Religioso e Espanhol.

A equipe pedagógica conta com Professores Pedagogos, Direção Geral e Direção auxiliar.

4-CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

Baseado no contexto da realidade local e observando os aspectos sócio-econômicos e cultural

de nossa comunidade, podemos constatar que seu perfil caracteriza-se por uma clientela, que, em sua

maioria são assalariados com rendimento igual ou inferior a dois salários mínimos, de nível cultural

abaixo da média, sendo maioria com formação do nível médio.

O Colégio está localizado numa região da zona urbana periférica da cidade de Londrina, com

índices razoáveis de violência e criminalidade.

Caracteriza-se por uma região, que nos últimos anos sofreu avanços significativos no

crescimento e expansão de alguns bairros próximos ao Colégio, tornando-se o estabelecimento um

ponto de referência da busca de vagas proporcionais a uma demanda maior do que a ofertada, forçando

o estabelecimento a atender a clientela e por conseqüência aumentar a quantidade de alunos por sala.

Os alunos por serem oriundos de bairros muito diferentes, apresentam uma variação muito

grande de níveis sócio-econômicos. Enquanto muitos possuem um poder aquisitivo satisfatório, outros

apresentam sérias dificuldades para viverem com padrão de vida razoável.

Dessa forma a clientela apresenta-se de forma bastante heterogênea, alunos com graus de

aprendizagens bastante diferenciados, e para manter a qualidade de ensino os profissionais deste

estabelecimento buscam estratégias de ação para possibilitar o acesso ao conhecimento e a

permanência na escola.A orientação e o incentivo aos estudos é constantemente estimulada pelos

professores no cotidiano escolar buscando com isso o interesse e a persistência nos estudos.

Page 5: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 7

Embora seja uma comunidade fixa, observa-se uma evasão escolar muito grande,

principalmente no período noturno. Esse fator pode ser justificado pela busca de atividades remuneradas

no mercado de trabalho.

Observa-se ainda que ocorre um agravamento da situação por uma falta de compromisso na

Educação dos filhos pela família. A desagregação familiar e a carga horária excessiva da jornada de

trabalho para manter o padrão de vida social, são fatores que também comprometem o ensino, pois os

familiares não encontram tempo para acompanhar o processo de aprendizagem de seus filhos

transferindo totalmente para a escola as responsabilidades pelos valores morais, éticos, religiosos e

culturais.

Diante de toda essa complexidade a escola tem assumido o desafio procurando interagir-se

com a comunidade, através de suas ações pedagógicas: reuniões bimestrais de entrega de boletins,

palestras, desenvolvimento de Projetos, reuniões junto a APMF e Conselho Escolar, para

acompanhamento dos aspectos financeiros, bem como os aspectos pedagógicos e administrativos.

4.1 PERFIL DOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS

Nesse estabelecimento é possível verificar, que a mobilidade de professores e funcionários é

estável, devido à maioria dos professores pertencerem ao quadro próprio (QPM) do Magistério.

O Colégio conta com uma equipe de professores e funcionários tanto da parte administrativa,

quanto dos serviços gerais bastante responsável e comprometida com a educação.Todos estes

profissionais ao lado da direção promovem um trabalho coletivo com o intuito de concretizar a filosofia da

escola em seu projeto político pedagógico que é formar cidadãos com autonomia para participar de

forma consciente da sociedade a qual está inserido.

4.2 – QUADRO DE PROFISSIONAIS DO ESTABELECIMENTO

DIREÇÃO

PROFESSOR ÁREA DE ATUAÇÃO FORMAÇÃO VINCULO

MARIVAL ANTONIO MAZZIO JUNIOR DIRETOR ED. FISICA QPM

LEDA PATRÍCIA MEDRADO DE QUEIROZ DIRETORA AUXILIAR HISTÓRIA QPM

MILADI CRICIOL T. TSUKUDA DIRETORA AUXILIAR L.E.M QPM

EQUIPE PEDAGOGICA

PROFESSOR ÁREA DE ATUAÇÃO FORMAÇÃO VINCULO

ADRIANA MARTINS ALVES PEDAGOGA PEDAGOGIA QPM

ELIETE DOS SANTOS SOUZA PEDAGOGA PEDAGOGIA QPM

JULIANA SILVA PEDAGOGA PEDAGOGA QPM

KATIA ALESSANDRA GASPAR PEDAGOGA PEDAGOGA QPM

ROSIMEIRE GOMES PEDAGOGA PEDAGOGA QPM

SILVANA LUZ PEDAGOGA PEDAGOGIA QPM

SUELI DE PAIVA SANTANA PEDAGOGA PEDAGOGA QPM

Page 6: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 8

FUNCIONÁRIOS: AGENTE EDUCACIONAL – NÍVEL II

FUNCIONÁRIO ÁREA DE ATUAÇÃO FORMAÇÃO VINCULO

ANA CAROLINA COSTA OLIVEIRA AGENTE EDUCACIONAL II LETRAS ECONOMIA

QFEB

ADRIANE DIAS DE CAMARGO AGENTE EDUCACIONAL II DIREITO (cursando)

QFEB

ARI NELSON SANTANA GARCIA AGENTE EDUCACIONAL II GEOGRAFIA QFEB

CRISTIANE APARECIDA ALVES AGENTE EDUCACIONAL II E. MÉDIO (Pro funcionário)

QFEB

GENI DA SILVA ANDRADE AGENTE EDUCACIONAL II E. MÉDIO (Pro funcionário)

QFEB

LAAN LIMA PRADAL AGENTE DE EXECUÇÃO TÉCNICO QPPE

POLIANA APARECIDA DOS SANTOS AGENTE EDUCACIONAL II HISTÓRIA (cursando)

QFEB

ROBSON DE OLIVEIRA RIZZO AGENTE EDUCACIONAL II LETRAS QFEB

FUNCIONÁRIOS: AGENTE EDUCACIONAL – NÍVEL I

FUNCIONÁRIO ÁREA DE ATUAÇÃO FORMAÇÃO VINCULO

CARLOS ROBERTO ANGELOSI AGENTE EDUCACIONAL I ENS. MÉDIO QFEB

CLEIDE ADARIO FULCHINI AGENTE EDUCACIONAL I ENS. FUND. PR-EDU

EVA MARINA LEAL AGENTE EDUCACIONAL I ENS. MÉDIO QFEB

GERALDO DE OLIVEIRA AGENTE EDUCACIONAL I ALFABETIZADO PR-EDU

IZOLDA GARCIA ARANDA AGENTE EDUCACIONAL I ENS. MÉDIO QFEB

MARIA ALVES DE FREITAS AGENTE EDUCACIONAL I ENS. MÉDIO QFEB

MARIA APARECIDA DE AMARAL AGENTE EDUCACIONAL I ENS. MÉDIO PR-EDU

MIGUEL DA SILVA RIZZO AGENTE EDUCACIONAL I ENS. MÉDIO QFEB

ROZELI OLIVEIRA DE MELLO AGENTE EDUCACIONAL I ENS. MÉDIO QFEB

CORPO DOCENTE

ÁREA DE ATUAÇÃO FORMAÇÃO VINCULO

ADRIANE CAMARGO SISTI ARTE ARTE QPM

ANA CRISTINA R. SANTOS INGLÊS LETRAS QPM

ANDREIA SILVA PRADO GEOGRAFIA GEOGRAFIA QPM

CARLA SANTIAGO DIORIO SOUZA ARTE ARTE QPM

CARLOS YOSHIO OKAWATI HISTÓRIA HISTÓRIA QPM

DENISE MITSUE FUKUYAMA MATEMÁTICA MATEMÁTICA QPM

ESTELA GOMEZ GONCALVES MATEMÁTICA MATEMÁTICA QPM

JOSE MARCOS CARDIERI CACAO BIOLOGIA BIOLOGIA QPM

JULIA FUMIKO UEDA LINGUA PORTUGUESA LETRAS QPM

LEDA PATRICIA M. DE QUEIROZ HISTÓRIA HISTÓRIA QPM

LIDIANE BATISTA CASTILHO BIOLOGIA BIOLOGIA QPM

LUZIA APARECIDA LIMA MATEMÁTICA MATEMÁTICA QPM

Page 7: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 9

MARIA EUFRASIA DUTRA DA SILVA HISTÓRIA HISTÓRIA QPM

MARILZA MARTINS DE LIMA CIÊNCIAS CIÊNCIAS QPM

MARLENE ALVES DE ALMEIDA MATEMÁTICA MATEMÁTICA QPM

MILADI CRUCIOL TOBIAS TSUKUDA INGLÊS LETRAS QPM

ODAIR SOARES GALVAO LINGUA PORTUGUESA LETRAS QPM

ODENIR MACHADO VIEGAS JUNIOR GEOGRAFIA GEOGRAFIA QPM

OLAVO APARECIDO DA COSTA FILOSOFIA C. SOCIAIS QPM

ONOFRE LUIZ DE LUCCA GEOGRAFIA GEOGRAFIA QPM

PAULO ROGÉRIO ARAÚJO GEOGRAFIA GEOGRAFIA PSS

REGIANE MARCIA FURLANETTO CIÊNCIAS CIÊNCIAS QPM

REINALDO SANTOS DE ALMEIDA MATEMÁTICA MATEMÁTICA QPM

ROSEMEIRE HIROMI MAKIHARA LINGUA PORTUGUESA LETRAS QPM

SIMONE AMARO DA SILVA BERTOLLA ARTE ARTE QPM

SOELY ROSANA PORTELLA LINGUA PORTUGUESA LETRAS QPM

SONIA REGINA MARTINS P. CANARIO CIÊNCIAS CIÊNCIAS QPM

VERA LUCIA BROGGI LINGUA PORTUGUESA LETRAS QPM

5- APRENDIZAGEM (DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE EVASÃO E REPETÊNCIA

ENSINO FUNDAMENTAL

ANO MATRICULA APROVADO REPROVADO ABANDONO

2007 772 655 100 17

2008 803 572 199 32

2009 849 692 93 44

2010 839 633 178 28

ENSINO MEDIO

ANO MATRICULA APROVADO REPROVADO ABANDONO

2007 291 258 31 2

2008 363 265 53 45

2009 393 281 54 58

2010 349 261 41 47

Diante dos resultados expressos nos dados estatísticos de nosso estabelecimento analisamos

junto ao coletivo da escola os fatores internos e externos à escola que tem causado a

reprovação e o baixo rendimento e a não aprendizagem escolar.

Page 8: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 10

FATORES INTERNOS

ALUNOS

Falta de comprometimento e interesse de alguns alunos com os estudos;

A constante troca de professores compromete o ritmo de aprendizagem dos alunos;

Didática (método de ensino) de alguns professores;

Excesso de alunos nas salas de aulas;

Pouca área para atividades diversificadas (o pátio é pequeno e só tem uma quadra);

Excesso de faltas dos alunos;

PROFESSORES

- Superlotação das salas;

Falta de funcionários de apoio, como inspetor de pátio e auxiliar de coordenação;

Desinteresse do aluno, em relação aos estudos;

Falta de preparo (competências) de alguns professores;

Falta de cursos mais específicos na formação do professor de que abordem temas educacionais

como: psicologia, do desenvolvimento da criança e do adolescente; experiências inovadoras no

trato da indisciplina; da aprendizagem e do comportamento.

Rotatividade de professores;

EQUIPE PEDAGÓGICA

De um modo geral, todos os itens já citados pelos grupos de alunos e de professores interferem

de forma consistente e significante no rendimento escolar, provocando a não aprendizagem dos

alunos e conseqüentemente, a reprovação.

Lidar com problemas de todo tipo, ao mesmo tempo, o que impede o bom atendimento aos

aspectos pedagógicos.

Faltas de professores, independentemente dos motivos para tal (atestados, cursos, convocações

da SEED, licenças, etc.), que dificultam o atendimento diário das turmas.

A falta de professores auxiliares (substitutos) na escola.

O grande número de solicitações técnicas da SEED, sempre com prazos curtos e poucos

recursos para realizá-los.

Nas semanas pedagógicas, não é possível atender às questões internas, só as tarefas enviadas

pela SEED.

Page 9: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 11

FATORES EXTERNOS

PROFESSORES

Falta de atenção, dos pais ou responsáveis, à vida escolar dos alunos;

A desvalorização, da sociedade, para com os profissionais da educação;

Valorização provocada pela mídia, à vivência e ao consumo de coisas fúteis.

Na visão da sociedade pode significar falta de eficiência e eficácia;

Ficam decepcionados por não conseguirem atingir seus objetivos com os alunos;

Podem ter problemas de relacionamento com os alunos que reprovam;

Aumenta dificuldade no trabalho: alunos com idade e nível de conhecimento diferente;

Ficam desmotivados com o trabalho, desgostosos, sentimento de incapacidade;

Tem de rever seu planejamento e metodologia;

Podem ser acusados de culpados pela reprovação dos alunos.

Necessidade de refletir sobre sua prática pedagógica;

O professor também se sente desmotivado;

Mais um ponto a ser considerado na elaboração das dinâmicas de trabalho: a diversidade de

idades entre alunos de um mesmo ano;

Questionamentos e reflexões, sentimento de incapacidade pedagógica;

Em alguns casos podem desenvolver-se relacionamentos estigmatizados entre professores e

alunos;

Alguns professores perdem sua credibilidade com os alunos e as famílias.

Além dos fatores que interferem realizamos também o levantamento das principais conseqüências

que a reprovação pode trazer para alunos, professores e escola.

ALUNOS:

Falta de incentivo e participação dos pais, na vida escolar de seus filhos;

Problemas familiares que afetam o aluno, como separação dos pais, violência em casa,

alcoolismo etc.

Falta de limites na educação que os alunos recebem em casa (dentro da família);

Alunos desmotivados, desanimados e com baixa auto-estima;

Aumenta o desinteresse e a apatia pelos estudos;

Alguns alunos partem para a marginalidade ou agem com extrema indisciplina e falta de

respeito;

Pode ser um trauma na vida do aluno;

Em alguns casos, a reprovação possibilita ao aluno, a real condição de aprendizagem de

conteúdos fundamentais à sua continuidade educacional;

Pode gerar sentimento de conformismo, tanto do aluno quanto da família;

Page 10: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 12

O aluno fica rotulado, estigmatizado;

Gera gastos desnecessários tanto para a família, como para a Escola.

Surgem problemas em função da faixa etária dos alunos serem incompatíveis com o ano e a

maioria do grupo;

Na maior parte das vezes, os casos de evasão escolar são de alunos repetentes;

A multi-repetência gera emigração para o supletivo, diminuindo as perspectivas de uma

aprendizagem com maior qualidade e conteúdo;

O aluno pode criar repulsa pela disciplina em que foi reprovado.

ESCOLA:

Perda do significado de sua função como formadora de cidadãos, por não estar cumprindo esse

papel;

Perda de credibilidade da comunidade;

Superlotação das salas de aula;

Desnível da faixa etária nas turmas, com ônus pedagógico, social e administrativo;

Frustração diante de metas e objetivos traçados;

Tem que lidar com índices negativos de evasão e repetência;

Pode aumentar a violência e o vandalismo na escola;

Aumenta a insegurança de todos que freqüentam a escola;

Diminui o número de vagas na escola;

Os índices de reprovação podem rotular a escola de forma negativa;

O levantamento e análise desses fatores revelam a complexidade e conseqüentemente os

problemas de ordem estrutural e conceitual que devemos superar na organização da prática pedagógica

de nossa escola. Os problemas a serem superados são múltiplos, principalmente no que diz respeito a

reprovação abandono escolar.

Estes são os dilemas e o grande desafio a serem equacionados pelo nosso estabelecimento.

No sentido de encontrar soluções para amenizar os pontos críticos de nossa organização

levantamos algumas propostas de enfrentamento a ser realizados por todos os envolvidos na

comunidade escolar para melhorar o aproveitamento e rendimento escolar.

Melhorar a disciplina e a participação dos alunos nas salas de aula;

Manutenção do respeito entre aluno, professores e equipe pedagógica;

Mais compreensão, diálogo e respeito com os alunos;

Mais empenho e interesse dos alunos;

Manter a organização, a disciplina e contribuir positivamente para as aulas dos professores;

Mais organização (em todos os setores).

Trabalho de monitoria, com a participação dos alunos destaque, ajudando os que têm mais

dificuldades;

Desenvolver mais trabalhos com projetos interdisciplinares;

Page 11: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 13

Mais organização (em todos os setores);

Manutenção do respeito entre alunos, professores e equipe pedagógica;

Mais compreensão, diálogo e respeito com os alunos;

Menos falta dos professores.

Maior conscientização, percebendo a importância da aprendizagem em sua vida;

Mais motivação para os estudos, para as aulas e o uso dos recursos oferecidos pela Escola;

Mais interesse pelo desenvolvimento de trabalhos coletivos;

Maior qualificação e especialização;

Melhoria das aulas, através do uso de recursos audiovisuais;

Proporcionar mais aula práticas e adequadas à máxima exploração dos conteúdos;

Promover avaliação mais diversificada, observando as aptidões dos alunos;

Buscar trabalhos interdisciplinares com outros professores;

Reciclar-se, atualizar-se para desenvolver um novo “olhar” para a juventude;

Ficarem “atentos” aos problemas e necessidades dos alunos;

Proporcionar trabalhos coletivos, centrados na participação de toda a comunidade escolar;

Aproveitar melhor os recursos oferecidos pela Escola;

Buscar apoio para manter a disciplina em sala;

Participar mais dos projetos oferecido pelo governo;

Diversificar métodos de ensino e avaliação.

Busca de caminhos alternativos para melhorar a qualidade do trabalho pedagógico, através de

leitura e discussão em grupo com professores;

Inclusão de todos os alunos com dificuldade de aprendizagem;

Promover revisão e adaptação de currículos, ressignificando o processo ensino-aprendizagem;

Novas metodologias em sala de aula;

Rever o processo de avaliação com abordagem qualitativa;

Necessidade de “individualizar” o atendimento as potencialidades dos alunos.

Escola de Pais: oferecer aos pais dos alunos um momento de reflexão e acompanhamento dos

mais diversos temas, que os afligem e preocupam nessa fase onde os filhos assumem

características muito diversas (sexualidade, afetividade, namoro, saídas, auto-estima entre

outros). Um momento de reflexão sobre as decisões mais acertadas e elaboração de estratégias

para minimizar conflitos para que possamos mudar as nossas vidas e as vidas de nossas

famílias.

Page 12: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 14

6- GESTÃO DO TEMPO E ESPAÇO NA ESCOLA

O tempo é sempre colocado como um problema a ser enfrentado pela equipe escolar. Falta

tempo para um convívio escolar mais intenso, para planejar coletivamente, para planejamento efetivo

das atividades escolares, para observar os alunos, enfim para olhar o próprio trabalho e redirecioná-lo.

Na tentativa de aproveitar melhor o tempo disponível a escola utiliza de recursos como:

Atividades extraclasse

Tarefas diárias

Uso de diversos ambientes escolares (biblioteca, laboratório e quadra de esportes)

Utilização de horas atividades como planejamento diário, para evitar a improvisação, organizar

os recursos materiais adequados as aulas propostas

Quanto à organização do espaço algumas práticas são adotadas pelos professores da escola:

A disposição das carteiras, facilitando o trabalho em grupo

A utilização dos painéis para exposição de trabalhos

Utilização de ambientes para exposição de trabalhos, palestras e filmes

Utilização de espaços para realização de aulas de leitura.

Embora em muitas ocasiões os espaços físicos se tornam restritos, a escola investe e estimula

o professor a criar momentos e/ou locais para atender as necessidades dos alunos.

7 – GESTÃO ESCOLAR

A Gestão Escolar é o processo que rege o funcionamento do Colégio, compreendendo tomada de

decisão conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das questões

administrativas e pedagógicas, envolvendo a participação da comunidade escolar.

A Comunidade Escolar é o conjunto constituído pelos profissionais da educação, pais e/ou

responsáveis, servidores e estudantes que protagonizam a ação educativa da escola.

A Gestão Escolar, como decorrência do princípio constitucional da democracia e coletividade, terá

como órgão máximo de direção o Conselho Escolar.

8 – CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de natureza

deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho

pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes

educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político-Pedagógico e o

Regimento da Escola/ Colégio, para o cumprimento da função social e específica da escola.

§ 1º - A função deliberativa, refere-se à tomada de decisões relativas às

diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao

direcionamento das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito escolar.

Page 13: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 15

§ 2º - A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir dúvidas e tomar decisões

quanto às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito de sua competência.

§ 3º - A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações educativas

desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de problemas e alternativas para

melhoria de seu desempenho, garantindo o cumprimento das normas da escola bem como, a qualidade

social da instituição escolar.

§ 4º - A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da gestão pedagógica,

administrativa e financeira da unidade escolar,garantindo a legitimidade de suas ações.

Art. 5º - O conselho escolar não tem finalidade e/ou vínculo político-partidário, religioso, racial, étnico ou

de qualquer outra natureza, a não ser aquela que diz respeito diretamente à atividade educativa da

escola, prevista no seu Projeto Político-Pedagógico.

Art. 6º - Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de remuneração ou benefício

pela participação no colegiado, por se tratar de órgão sem fins lucrativos.

Art. 7º - O Conselho Escolar é concebido, enquanto um instrumento de gestão colegiada e de

participação da comunidade escolar, numa perspectiva de democratização da escola pública,

constituindo-se como órgão máximo de direção do Estabelecimento de Ensino.

Parágrafo único - A comunidade escolar é compreendida como o conjunto de profissionais da educação

atuantes na escola, alunos devidamente matriculados e frequentando regularmente, pais e/ou

responsáveis pelos alunos, representantes de segmentos organizados presentes na comunidade,

comprometidos com a educação.

Art. 8º - O Conselho Escolar, órgão colegiado de direção, deverá ser constituído pelos princípios da

representatividade democrática, da legitimidade e da coletividade, sem os quais perde sua finalidade e

função político-pedagógica na gestão escolar.

Art. 9º - O Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar e tem como principal atribuição,

aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político-pedagógico da escola , eixo de toda e qualquer

ação a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino.

Art. 10 - Poderão participar do Conselho Escolar representantes dos movimentos sociais organizados,

comprometidos com a escola pública, assegurando-se que sua representação não ultrapasse 1/5 (um

quinto) do colegiado.

Art. 11 - A atuação e representação de qualquer dos integrantes do Conselho Escolar visará ao

interesse maior dos alunos, inspirados nas finalidades e objetivos da educação pública, definidos no seu

Projeto Político-Pedagógico, para assegurar o cumprimento da função da escola que é ensinar.

Art. 12 - A ação do Conselho Escolar deverá estar fundamentada nos seguintes pressupostos:

a) educação é um direito inalienável de todo cidadão;

b) a escola deve garantir o acesso e permanência a todos que pretendem ingressar no ensino público;

c) a universalização e a gratuidade da educação básica é um dever do Estado;

d) a construção contínua e permanente da qualidade da educação pública está diretamente vinculada a

um projeto de sociedade;

e) qualidade de ensino e competência político-pedagógica são elementos indissociáveis num projeto

democrático de escola pública;

Page 14: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 16

f) o trabalho pedagógico escolar, numa perspectiva emancipadora, é organizado numa dimensão

coletiva;

g) a democratização da gestão escolar é responsabilidade de todos os sujeitos que constituem a

comunidade escolar;

h) a gestão democrática privilegia a legitimidade, a transparência, a cooperação, a responsabilidade, o

respeito, o diálogo e a interação em todos os aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros da

organização de trabalho escolar.

Os objetivos do Conselho Escolar são:

I - realizar a gestão escolar numa perspectiva democrática , contemplando o coletivo, de acordo com as

propostas educacionais contidas no Projeto Político-Pedagógico da Escola;

II - constituir-se em instrumento de democratização das relações no interior da escola, ampliando os

espaços de efetiva participação da comunidade escolar nos processos decisórios sobre a natureza e a

especificidade do trabalho pedagógico escolar;

III - promover o exercício da cidadania no interior da escola, articulando a integração e a participação

dos diversos segmentos da comunidade escolar na construção de uma escola pública de qualidade,

laica, gratuita e universal;

IV - estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho pedagógico na escola,a

partir dos interesses e expectativas histórico-sociais, em consonância com as orientações da SEED e a

legislação vigente;

V - acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade escolar, realizando as

intervenções necessárias, tendo como pressuposto o Projeto Político-Pedagógico da escola;

VI - garantir o cumprimento da função social e da especificidade do trabalho pedagógico da escola, de

modo que a organização das atividades educativas escolares estejam pautadas nos princípios da

gestão democrática.

9– APMF

A APMF é um órgão formado por membros de toda a comunidade escolar envolvidos no

processo educacional, igualmente responsáveis pelo sucesso do desempenho da escola que objetiva

dar apoio à Direção, primando pelo entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários e toda a

comunidade, com atividades sócio-educativas, culturais e desportivas.

A implantação de uma gestão democrática implica na participação de todos os segmentos da

comunidade escolar no sentido de assegurar a melhoria de qualidade no serviço prestado.

A APMF surge nesse contexto como uma das peças fundamentais no processo ou construção

de uma escola democrática e, acima de tudo, cidadã.

Dentro dessa perspectiva, a APMF de nosso estabelecimento tem se esforçado no sentido de

colaborar e decidir sobre as ações para a assistência ao aluno, ao aprimoramento do trabalho

pedagógico e para a integração da família – escola – comunidade, promovendo ações como:

apresentações de balancetes mensais para prestação de contas, acompanhamento de aplicação de

receitas e reuniões periódicas para tomada de decisões junto à comunidade escolar.

Page 15: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 17

Os objetivos da APMF são:

I. Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de aprimoramento do

ensino e integração família - escola - comunidade, enviando sugestões, em consonância com a proposta

pedagógica para apreciação do Conselho Escolar e equipe pedagógica-administrativa.

II. Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes melhores condições

de eficiência escolar em consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.

III. Buscar integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar, discutindo a política

educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade.

IV. Proporcionar condições ao educando, para participar de todo o processo escolar, estimulando sua

organização em Grêmio Estudantil com apoio da APMF e o Conselho Escolar.

V. Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo dessa forma, para a melhoria da

qualidade de ensino, visando uma escola pública, gratuita e universal.

VI. Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a comunidade,

através de atividades sócio-educativa-cultural-desportivas, ouvindo o Conselho Escolar.

VII. Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem passados através de

convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho Escolar,

com registro em liro ata.

VIII. Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações, conscientizando

sempre a comunidade para a importância desta ação.

10- GREMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos

estudantes e que tem fins cívicos, culturais, eduacionais, desportivos e sociais.

O Grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes do estabelecimento de

ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e coletivos dos alunos, atuando nele, o

educando defende seus direitos e interesses, e aprende ética e cidadania na prática.

O Grêmio Estudantil deste Estabelecimento não foi constituído até a presente data.

11- CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe tem como objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação

professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso. Anteriormente ao Conselho os professores

realizam um pré-conselho através de fichas que demonstram atitudes e o processo de aprendizagem de

cada aluno. No dia da reunião do Conselho de Classe os professores fazem a análise em conjunto, e

logo após a essa discussão, são elaboradas propostas pelos membros da reunião, para sanar os

problemas apresentados.

O Conselho de Classe, presidido pelo Diretor Geral e, na sua falta, pelo Diretor Auxiliar, é

órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos para o Ensino

Fundamental e Médio com atuação restrita a cada turma do Colégio, tendo por objetivo avaliar o

Page 16: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 18

processo de ensino-aprendizagem, encaminhando alterações para melhorá-lo. Haverá tantos Conselhos

de Classe quantas forem as turmas do Colégio. O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente ao

final de cada bimestre letivo, em datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre

que um fato relevante o exigir. A convocação às reuniões será feita através de edital, com antecedência

mínima de 48 (quarenta e oito) horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros

convocados, ficando os faltosos que tenham vínculo empregatício com o Colégio, passíveis de

descontos nos vencimentos.

Antes da reunião com os pais, a Equipe Pedagógica, junta todos esses dados, em uma ficha

especial, onde espelha detalhados os resultados gerais de cada aluno para que os responsáveis pelo

aluno tenham acesso às informações referentes ao desempenho e rendimento escolar do aluno.

No Conselho de Classe Final há a síntese de todos os procedimentos que levaram o aluno a ser

aprovado ou reprovado e, após as considerações pedagógicas de todos os envolvidos, delibera-se sobre

a confirmação do resultado final.

O Conselho de Classe tem por finalidade:

I – estudar e interpretar os dados da aprendizagem, correlacionando-os com o trabalho do professor,

buscando atingir os objetivos explicitados no Projeto Político Pedagógico;

II – acompanhar e aperfeiçoar o processo de ensino do professor e de aprendizagem do aluno;

III – analisar os resultados da aprendizagem pautando-se nos objetivos propostos, considerando: o

desempenho da turma; a organização e complexidade dos conteúdos de ensino e as metodologias de

ensino utilizadas, evitando a comparação dos educandos entre si.

São atribuições do Conselho de Classe:

I – emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem, respondendo a consultas

feitas pela Direção Geral e Organização Pedagógica;

II – analisar informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos metodológicos e processos

de avaliação;

III – propor medidas, visando melhor aproveitamento escolar, pautadas pelo respeito aos educandos,

pela integração e bom relacionamento com os mesmos;

IV – estabelecer, quando necessário, planos viáveis de recuperação de estudos, em consonância com o

Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;

V – colaborar com a Organização Pedagógica na elaboração e execução dos planos de adaptação de

educandos transferidos, quando se fizer necessário;

VI – decidir, no Conselho de Classe Final (4º bimestre), sobre aprovação ou reprovação de educandos

que, após a apuração dos resultados finais, não tenham atingido o mínimo requerido pelo

Estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno até então.

Page 17: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 19

12 – FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E FUCIONÁRIOS

Os profissionais da Educação não são apenas os professores, que são responsáveis pela

gestão da sala de aula, mas também todos aqueles que apoiam o processo de ensino e aprendizagem

como os diretores, a Equipe Pedagógica, auxiliares administrativos e demais funcionários.

A formação continuada é exigência da atividade profissional no mundo atual,vai além da oferta

de cursos de atualização e treinamento, deve integrar-se no cotidiano escolar, assumindo então um

papel essencial na profissionalização dos envolvidos no processo educativo.

Através da formação continuada é possível buscar uma autonomia intelectual e profissional

construída a partir da colaboração, flexibilidade, articulação e interação entre os envolvidos no processo

educativo onde o foco volta-se para a institucionalização e fortalecimento do trabalho coletivo como meio

de reflexão teórica e construção da prática pedagógica.

A capacitação continuada é viabilizada pela Secretaria de Estado e Educação/SEED aos

professores e funcionários.

Aos funcionários temos momentos reservados de formação nas Semanas Pedagógicas, NRE

Itinerante, o Profuncionário que é um Curso Técnico de Formação para os Funcionários à distância, em

nível médio que busca unir as dimensões técnicas e pedagógicas imprescindíveis para a formação

humana, comprometida ética e profissionalmente, com a construção de uma educação de qualidade

para todos.

O Profuncionário forma os profissionais nas seguintes habilitações: gestão escolar, alimentação

escolar, multimeios didáticos e meio ambiente e manutenção da infra-estrutura escolar.

Para os professores a formação continuada desempenha o papel de reflexão permanente de sua

prática pedagógica, contribuindo com a qualificação da ação docente no sentido de garantir uma

aprendizagem efetiva e uma escola de qualidade para todos.

A reflexão crítica permanente deve constituir-se como orientação prioritária para a formação

continuada dos professores que buscam a transformação através de sua prática educativa como afirma

Paulo Freire ( 2001 p. 42) a prática docente crítica, implicante do pensar certo, envolve o movimento

dinâmico, dialético, entre o fazer e o pensar sobre o fazer.

O trabalho de formação continuada nessa perspectiva inclui também a criação de espaços e

momentos para que se efetive essa prática, nesse sentido o Colégio tem organizado seus momentos

próprios de formação continuada através de atividades pedagógicas realizadas no âmbito escolar e

previstas no calendário do estabelecimento; otimização da hora atividade; utilização do Paraná Digital e

o estímulo aos professores para ingressarem no programa PDE.

Ainda se tratando de formação continuada para professores , afirmamos que a mesma, ainda

poderá ser desenvolvida na forma de Grupos de Estudos,Semanas Pedagógicas, Simpósios,

Seminários, Encontros, Jornadas Pedagógicas, entre outros, conforme viabilização da Mantenedora.

13- AVALIAÇÃO

A avaliação é um processo subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua

sobre a sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que

Page 18: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 20

devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem

individual ou de todo grupo. Para o aluno, é o instrumento de tomada de consciência de suas conquistas,

dificuldades e possibilidades para reorganização de seu investimento na tarefa de aprender. Para a

escola, possibilita localizar quais aspectos das ações educacionais demandam maior apoio.

A avaliação se caracteriza como um diagnóstico da realidade que possibilita a construção da

experiência da aprendizagem. É interativa, onde se trabalha permanentemente com processo e produto,

estratégia e resultado, ao mesmo tempo, como dimensões da mesma totalidade.

Na avaliação do aproveitamento escolar dos alunos, deverão preponderar os aspectos

qualitativos da aprendizagem, considerando a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos

conteúdos.

É durante a observação do desempenho dos alunos em atividades diversificadas em classe e

extraclasse, que o professor fará registros sistematizados que orientarão a observação da construção do

conhecimento, devendo haver a retomada do conteúdo sempre que a recuperação for necessária.

Para possibilitar esse registro sistematizado o professor, no momento do planejamento,

organizará indicadores que possam favorecer essa observação.

O estabelecimento terá autonomia para elaborar os instrumentos de observação contínua

conforme suas necessidades.

Os indicadores estabelecidos durante a observação no desenvolvimento da aprendizagem dos

conteúdos de cada disciplina serão mensurados quantitativamente e expressos através de notas.

Quanto às promoções adotadas pela escola serão considerados os resultados obtidos durante o

período letivo, num processo contínuo, de trabalhos, pesquisas, exercícios, leituras e provas. A avaliação

deve ser feita através do acompanhamento do desenvolvimento dos alunos, da participação nas

atividades extraclasse, avaliações orais e escritas, seminários e debates, participação dos eventos da

escola e do interesse do estudante em aprender durante todo o processo educacional verificando os

conteúdos necessários e fundamentais para a aprendizagem do aluno dando subsídios ao professor

para emitir julgamento e atribuir ao ano no final de cada bimestre a nota relativa ao rendimento escolar.

Para as turmas de Ensino Fundamental e Médio adotamos um processo de avaliação

investigativa inicial que instrumentaliza o professor para pôr em prática seu planejamento de forma

adequada às características de seus alunos. O professor, informando-se sobre o que o aluno já sabe

sobre determinado conteúdo, pode estruturar seu planejamento, definir os conteúdos e o nível de

profundidade em que devem ser abordados. É uma avaliação que tem por objetivo diagnosticar a

situação de aprendizagem do educando tendo em vista subsidiar a tomada de decisões para melhoria da

qualidade do desempenho; é processual, admitindo que o educando pode não possuir determinado

conhecimento num momento e, se trabalhado, pode apresentar o conhecimento em outro momento; é

dinâmica, não classificando o educando em um determinado nível de aprendizagem, mas diagnostica a

situação para melhorá-la a partir de novas decisões pedagógicas; é inclusiva, não selecionando alunos

melhores de piores, mas sim subsidiando a busca de meios pelos quais todos possam aprender aquilo

que é necessário para o próprio desenvolvimento do educando e é democrática, porque inclui todos.

Page 19: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 21

Serão expressas através de notas numa escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula

zero) A média anual será de 240 pontos bem como a médias bimestral de 6,0 (seis vírgula zero) a 10,0

(dez vírgula zero) onde seguirão critérios de avaliação adotados na Instituição escolar seguindo as

normas da SEED e LDB.

A síntese dos resultados das avaliações será as seguintes: conforme Regimento Escolar os

procedimentos avaliativos do Estabelecimento de Ensino serão bimestrais, realizada durante todo o

processo educacional as médias bimestrais, serão os resultados dos diversos instrumentos de avaliação,

devendo ser:

60% da nota através de pesquisas trabalhos extra-classe,participação diária em atividades na

sala de aula e atividades significativas.

40% da nota através de avaliação escrita individual,sendo acompanhada pela Equipe

pedagógica com data especificada pela própria Equipe.

Os critérios avaliativos do professor para o bimestre serão detalhados no plano de Ação de cada

disciplina.

Os resultados da avaliação devem ser usados para reformular e aperfeiçoar o ensino e, um dos

procedimentos adquiridos é a recuperação de estudos paralelos ou seja, as ações paralelas que são

concomitantes de retomada ao longo do período letivo, os estudos paralelos de recuperação são

inerentes a uma pratica avaliativa mediadora intenção de subsidiar, provocar e promover a evolução do

aluno em todas as áreas de seu desenvolvimento, quer seja em forma de trabalho, pesquisas, relatórios,

exercícios diversos, jogos, estudos em grupos, testes, sempre que forem constatados dificuldades na

aprendizagem, e no caso dos alunos das 5ª series serão encaminhados para a sala de apoio e os alunos

com necessidades especiais para a sala de recursos.

Todo processo deverá ser registrado no Livro Registro de Classe procurando recuperá-lo

durante todo o ano letivo não existindo assim recuperação final.

A prática avaliativa na escola está a serviço de todos visando a aprendizagem e o

desenvolvimento de todos e isso tudo exige uma prática pedagógica dialógica entre educadores e

educando, tendo em vista estabelecer uma aliança negociada, um pacto de trabalho construtivo entre

todos os sujeitos da prática avaliativa. (LUCKESI, 2003)

14_ RECUPERAÇÃO PARALELA DE ESTUDOS

A recuperação paralela é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo

pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a

apreensão de conteúdos básicos.

A recuperação paralela, encaminhamento de caráter pedagógico, destinada a alunos de

aproveitamento escolar insuficiente, será ofertada obrigatoriamente por este Estabelecimento, de forma

paralela, contínua e progressiva durante o período letivo, visando melhoria do aproveitamento escolar e

aperfeiçoamento do currículo.

Page 20: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 22

O processo de recuperação será desenvolvido paralelamente às atividades regulares do aluno, à

medida que forem constatadas dificuldades ou falhas na aprendizagem, mediante o acompanhamento

contínuo do aluno, oportunizando-lhe reforço para atingir os objetivos propostos.

Para que conteúdos sejam recuperados, os professores deverão utilizar técnicas e estratégias

pedagógicas adequadas as dificuldades de aprendizagem demonstradas pelos alunos.

O aluno com aproveitamento insuficiente, ficará submetido a realização das atividades indicadas

e acompanhadas pelo professor da disciplina.

Depois de cumpridas as propostas de estudos de recuperação, o aluno poderá ser submetido à

avaliação específica a critério do professor.

Na Recuperação Paralela, o professor deverá considerar a aprendizagem do aluno no decorrer

do processo e para aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e da Recuperação, prevalecerá

sempre a maior.

Os resultados da recuperação deverão ser registrados no Livro Registro de Classe

15 – CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Classificação é o procedimento que o estabelecimento adota segundo critérios próprios, para

posicionar o aluno em ano, fase, período, ciclo ou etapa compatível com a idade, experiência e

desempenhos adquiridos por meios formais ou informais.Esse processo tem como base a Instrução

nº20/08 e Deliberação nº09/01 - SUED/SEED

A classificação pode ser realizada:

por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento o ano, etapa, ciclo, período ou

etapa anterior na própria escola;

por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do exterior

considerando a classificação da escola de origem;

independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola que verifica o

grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inserção no ano, ciclo,

período, fase ou etapa adequada a sua idade.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exigem as seguintes

medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos das escolas e dos profissionais:

proceder à avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe pedagógica;

comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado para obter deste o

respectivo consentimento;

organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola para efetivar o processo;

arquivar Atas, Provas, Trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

registrar resultados no histórico escolar do aluno.

O aluno que ingressar no estabelecimento por meio de classificação,

terá seu controle de freqüência computado a partir da data efetiva de sua matrícula.

Page 21: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 23

Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de desenvolvimento e

experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-

lo ao período de estudo compatível com sua experiência e desempenho independentemente do que

registre o seu histórico escolar.

Ficam vedadas a classificação ou reclassificação para etapa inferior a anteriormente cursada.

16- INCLUSÃO

As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, no seu artigo 2º orienta

os sistemas para a prática da inclusão: “Os sistemas de ensino devem matricular a todos os alunos,

cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais

especiais, assegurando às condições necessárias para uma educação de qualidade para

todos”.(Resolução CNE/CEB nº2/2001)

De acordo com os princípios legais e escola deve garantir não apenas a matrícula do aluno e a

permanência do aluno na escola, mas sim garantir a aprendizagem de todos independente das

diferenças individuais inerentes a todos os seres humanos.

Neste sentido pensamos inclusão como um processo de inserção social, no qual o aluno,

encontra na escola, um lugar de acolhida. Partimos do princípio de que todos os alunos podem conviver

aprender e participar da Comunidade Escolar e sociedade. Trabalhamos conjuntamente, num esforço

contínuo para que as diferenças sejam respeitadas e a diversidade seja uma característica natural que

fortaleça as relações interpessoais e enriqueça as experiências pedagógicas.

Esse processo de inclusão educacional exige planejamento, reflexão e mudanças de paradigmas

e deve principalmente assegurar, aos alunos portadores de necessidades especiais “currículos,métodos

técnicas,recursos educativos e organização específica que atenda suas necessidades.(LDB 9394 art.59)

É necessário que se realize a adaptação curricular,garantindo aos alunos o seu direito

constitucional e uma aprendizagem que melhor auxiliem as suas necessidades e lhes proporcione uma

inclusão responsável na sociedade.

Para isso a organização do trabalho pedagógico busca garantir o direito deste aluno, propondo

ações que lhe possibilite a integração no contexto escolar, zelando para que ele tenha acesso ao

conhecimento respeitando suas limitações, porém estimulando o seu potencial máximo para que suas

dificuldades maiores sejam superadas.

Entendemos Inclusão, também, como processo de que inclui todos os grupos que sofrem ou

sofreram exclusão física ou simbólica e não apenas os que apresentam necessidades educacionais

especiais. Pois, há muitos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, que não atingem as

expectativas de aprendizagem e avaliação da escola em decorrência de diversas condições (físicas,

culturais e individuais.). Insucessos na escola revela que não são apenas alunos com deficiências que

apresentam necessidades referentes ao processo de aprendizagem e que devem ser beneficiados com

recursos humanos, técnicos, tecnológicos ou materiais diferenciados que promovem a inclusão.

Page 22: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 24

17– QUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS

Articular o funcionamento dos espaços de nossa escola é um grande desafio, porém ganha

força quando sabemos que eles desempenham um papel importante no processo de ensino e

aprendizagem. Há um esforço contínuo para potencializar o uso dos espaços existentes.

A fim de estruturar a organização do espaço a escola conta com um agendamento prévio do

espaço, através de formulário próprio afixado na sala dos Professores. Também é oferecida ao Professor

uma quantidade razoável de material e recursos didáticos como: laboratório de ciências, laboratório de

informática, mapas, globo terrestre, livros, dicionários, revistas científicas, pedagógicas. Também alguns

equipamentos como: rádio, TV, TV Multimídia nas salas de aula, DVD, retroprojetor, projetor de slides.

Dentre tantos recursos apontados, é importante ressaltar a utilização do livro Didático, que se

apresenta como um dos recursos mais fortes em nosso contexto escolar, porém não é o único. O corpo

docente procura variar quanto a outras fontes de informação, no sentido de contribuir com o aluno na

busca de uma visão ampla do conhecimento.

Contamos com uma biblioteca bem equipada, que através de regulamento próprio tem

desenvolvido uma prática de atender a demanda escolar bastante eficiente. Todos os materiais

disponíveis são utilizados pelos professores das diversas disciplinas.

ESTRUTURA FÍSICA

Treze Salas de aula divididas entre dois pavilhões;

Um banheiro masculino e um feminino para uso dos alunos;

Um banheiro para funcionários;

Uma Cozinha;

Uma dispensa para armazenamento de alimentos;

Um tanque para lavagem de panos de chão e outro para lavagem de panos da cozinha;

Uma cantina ;

Uma Biblioteca;

Um laboratório de Informática (PARANÁ DIGITAL)

Um laboratório de Informática (PROINFO)

Um laboratório de Ciências, Físico/Químico.

Uma Secretaria;

Uma sala para realização de Hora Atividade

Uma sala de Orientação/Supervisão;

Uma sala da Direção;

Uma sala dos professores;

Uma saleta pra armazenamento de material de Arte

Uma saleta para armazenamento de materiais de

Um refeitório

Uma quadra coberta para prática de Educação Física

Uma sala de Recurso

Uma sala para Apoio de 6º ano

Page 23: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 25

18 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E ACOMPANHAMENTO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A avaliação é uma ação que ocorre durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não

apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes etapas de trabalho e

que envolve não somente o professor, mas também alunos, pais e a comunidade escolar.

As expectativas de aprendizagem que se têm para os alunos devem estar claramente

expressas nos critérios de avaliação e os indicadores expressos na produção dos alunos. Surge o juízo

de valor.O acompanhamento e a reorganização do processo de ensino aprendizagem na escola incluem

necessariamente, uma avaliação ao final de uma etapa de trabalho.

A avaliação inclui a observação dos avanços e da qualidade da aprendizagem alcançadas

pelos alunos ao final de um período de trabalho, seja este determinado pelo fim de um bimestre, ou de

um ano, seja pelo encerramento de um projeto ou seqüência didática.

Uma vez constatadas deficiências no processo, faz-se necessário uma imediata intervenção.

Avaliam-se os objetivos, as metas, as metodologias e as atividades que estão sendo desenvolvidas,

visando recriar condições para que a aprendizagem possa ocorrer.

Essa prática ocorre quando o Conselho de Escolar estiver reunido, pois nesse momento

normalmente aflora-se os avanços e dificuldades que acontecem no cotiando escolar. Durante as

reuniões da APMF e Conselho Escolar também ocorrerá discussões que avaliam o processo e que

podem redirecionar as ações da escola e da comunidade.

Além deste processo contínuo a escola propõe ao inicio do ano letivo,durante a Semana

Pedagógica, aproveitando a participação dos representantes das Instâncias Colegiadas e toda a

comunidades escolar,uma avaliação, através de instrumento impresso com questionamentos acerca das

práticas vivenciadas na escola e aspectos relevantes do Projeto Político Pedagógico.Documento que ao

final, sinaliza novas ações e o aperfeiçoamento da prática educativa.

MARCO CONCEITUAL

CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

O Colégio Estadual Pe Wistremundo R.P. Garcia, vivenciando um processo de transformação

contínua, busca firmar em seus princípios básicos a visão de mundo alguns conceitos essenciais para a

construção de uma escola comprometida com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Para Bastos(1999)

A sociedade é composta de elementos materiais (homens e base física), formais

(normas jurídicas, organização e poder) e finalísticos (que são vários, como o bem

comum, o progresso e a cultura). (...) o homem é um elemento fundamental para a

composição da sociedade, pois a concepção desta está ligada à de relações

humanas, uma vez que ela não é a mera soma de indivíduos isoladamente. A

sociedade surge em virtude da união de diversas relações entre indivíduos visando a

um bem comum. (p. 20)

Page 24: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 26

Ao viver em sociedade, o indivíduo participa diretamente da produção, da distribuição e do

consumo de bens e serviços, isto é, da vida econômica da sociedade. Para SAVIANI (1997), o processo

de produção da existência humana implica, primeiramente, a garantia da sua subsistência material com

a consequente produção, em escalas cada vez mais amplas e complexas, de bens materiais. Dessa

relação, surge o trabalho como fator indispensável para a sua realização. Entre os diversos modos de

produção já existentes, o econômico é hoje o principal, senão o único modo que caracteriza as relações

sociais. É através da produção capitalista que as pessoas realizam a força do trabalho e mantém suas

relações umas com as outras.

É importante lembrar que todos os aspectos de uma sociedade estão interligados, contudo, o

poder econômico é predominante. De acordo com a cultura ou com a intenção da liderança de um grupo

é possível entender porque há ou não divisão de classes e o modo como ele acontece. Num país

capitalista, por exemplo, é comum a desigualdade social em função da distribuição da renda econômica.

A sociedade brasileira é marcada pelas diferenças e desigualdades de classes, onde as

oportunidades são oferecidas justamente, aos cidadãos favorecidos econômica e socialmente para que

atual hegemonia seja mantida.

O ponto de partida para esta reflexão está na necessidade urgente de se buscar novos

mecanismos para se conquistar uma sociedade igualitária que privilegia o coletivo, comprometida com

as mudanças que valorize a educação, saúde, segurança e trabalho.Que incentive a ciência e a

tecnologia e que tenha a estrutura familiar como base de tudo, onde as relações e as práticas sociais se

legitimam, impedindo a dominação e consolidando o alvorecer de novas relações sociais baseadas na

solidariedade, coletividade, consenso e cooperação.

CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

A concepção de infância que se apresenta hoje, nos tempos modernos, é resultante de

constantes transformações ocorridas em nossa sociedade, uma construção histórica.

As crianças sempre existiram no decurso da humanidade, porém o tratamento dado a eles e o

modo de conceber seu universo sofreram alterações significativas ao longo dos séculos.

A maneira de definir uma criança está atrelada ao modo que determinadas sociedades

compreendem os sujeitos sua época,como aponta Kraemer (2003), tendo como referência Philippe Aries

“sabemos que a visão sobre infância são construídas social e historicamente. A inserção concreta das

crianças e seus papéis variam com as formas de organização social” (p.85-86).

Durante séculos a infância não foi sujeito de direitos, A infância era algo a margem da família,

considerada com “vir a ser”. No entanto com a evolução da sociedade alcançou-se consciência sobre a

importância desse ser, que tem características próprias, idéias e hipóteses acerca do mundo em que

está inserida.

A partir do momento em que se configuraram novos conceitos sobre a infância e que novos

paradigmas foram postos, foram criadas novas políticas, legislações e programas com o intuito de

promover e ampliar as condições necessárias para atender as necessidades das crianças, que passam a

ocupar o centro das atenções deste novo contexto histórico. A constituição Brasileira de 1998,a LDB/96

o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil ( Brasília 1998), as Diretrizes Curriculares

Page 25: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 27

Nacionais para a Educação Infantil, o Estatuto da Criança e do Adolescente/90,representam um avanço

consolidando como um conjunto de ações e reações provocadas pelo novo conceito de infância :

Compreender, conhecer e reconhecer o jeito particular das crianças serem e estarem no mundo é o grande

desafio da educação infantil e de seus profissionais, Embora os conhecimentos derivados da psicologia,

antropologia, sociologia, medicina,etc. passam ser de grande valia para desvendar o universo infantil

apontando algumas características comuns de ser das crianças, elas permanecem únicas em sua

individualidades e diferenças (Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil,1998, p.22)

Assim com a infância, a adolescência é também compreendida hoje como uma categoria

histórica, que recebe significações e significados como afirma Pitombeira(2005): “a naturalização da

adolescência e sua homogeneização só podem ser analisadas à luz da própria sociedade”.No entanto,

nem sempre foi deste modo que se falou de adolescência, para a maior parte dos estudiosos do

desenvolvimento humano, ser adolescente é viver um período de mudanças físicas, cognitivas e sociais

que juntas, ajudam a traçar o perfil desta população.Também se associa a adolescência com um período

de transição da infância para a puberdade. A partir destas reflexões acreditamos que a adolescência

deve ser pensada para além da idade cronológica, da puberdade e transformações físicas que ela

acarreta.Deve ser pensada como uma categoria construída socialmente a partir das necessidades

sociais e econômicas dos grupos sociais, que lhes constituem como pessoas.

Ainda sobre a concepção de criança e adolescente é importante elucidar que segundo o

Estatuto da Criança e do Adolescente(1990), criança é considerada a pessoa até os doze anos

incompletos, enquanto entre os doze e dezoito anos, idade da maioridade civil, encontra-se a

adolescência.

Diante de tantos avanços sobre a evolução do conceito de infância e adolescência ainda

restam muitas reflexões a serem realizadas ressaltando assim a importância destinada à construção

destas crianças enquanto seres humanos e cidadãos. Torna - se necessário saber mais sobre esse

panorama e saberes teóricos para podermos compreender os diversos sentidos e significados da

infância e adolescência.

CONCEPÇÃO DE HOMEM

O homem é um ser social, que atua e interfere na sociedade, portanto é ele o sujeito de sua

história. Todo o ser humano sofre o processo de se humanizar desenvolver e aprender a utilizar os

instrumentos culturais necessários para as práticas mais comuns da vida cotidiana até a invenção de

novos instrumentos, para a apropriação do conhecimento histórico.

Segundo Lima (2008) "A espécie humana , subsiste, exatamente pela transmissão que seus

membros mais velhos fazem aos bebês, ás crianças e aos jovens das ações humanas, dos

conhecimentos, dos valores e da cultura.

O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando tudo segundo suas

necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve múltiplas relações em

determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em decorrência destas, ele produz

conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e

não materiais que são apropriados de diferentes formas, conforme Saviani(1992)

Page 26: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 28

Na sociedade atual o desafio está posto formar um sujeito preparado para entender a

sociedade onde vive, optando por caminhos próprios de vida podendo ser respeitado nessas escolhas e

ainda poder viver de modo digno e satisfatório em qualquer alternativa, de acordo com as próprias

aptidões, desejos e valores, conhecedor de seus direitos e deveres e que exerça realmente os princípios

da democracia e cidadania.

CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A educação, segundo Saviani, é concebida como atividade mediadora no seio da prática social

global e serve ao objetivo de “promover o homem”, isto é, tem o objetivo de possibilitar ao homem tornar-

se cada vez mais um ser histórico-social consciente. E isso se dá sempre em função da formação de um

determinado tipo de homem. Assim, a educação é sempre uma mediação valorativa, isto é, dirigida por

valores, uma mediação que indica um determinado posicionamento.

Sua característica é formal, e sua função social procede de normas e padrões altamente

valorizados pela sociedade. Seu objetivo principal é a socialização do indivíduo, a transmissão de

conhecimentos historicamente acumulados, lembrando que “(...) o homem que a educação deve realizar,

em cada um de nós, não é homem que a natureza fez, mas o homem que a sociedade quer que ele seja;

e ela o quer conforme reclame a sua economia interna, o seu equilíbrio”. (DURKHEIM, 1967, p. 5).

A concepção da educação deve estar voltada para a diversidade dos indivíduos deve ser

respeitada e as diferenças tratadas, compartilhando (inclusão) via práxis pedagógica, estar voltada para

a autonomia, a ética, valorizando a diversidade cultural em busca da identidade.

Que possa abranger a todos os cidadãos em suas várias dimensões, visando educá-los no

exercício sempre mais pleno do poder, tanto na esfera da subjetividade quanto na suas relações sociais.

CONCEPÇÃO DE ESCOLA

A escola a serviço da sociedade é aquela que através de seus objetivos contribui para a

construção de uma sociedade diferente na justiça social, na igualdade e democracia organizando o

acesso ao conhecimento, sua construção e recriação permanente envolvendo a realidade dos alunos,

suas experiências, saberes, cultura, estabelecendo constante relação entre a teoria e a prática.

A escola é uma instituição social inserida num contexto concreto e historicamente definido. A

relação escola e sociedade na qual está inserida é prioridade para a organização da pratica pedagógica.

A escola tem função social de garantir o acesso de todos os saberes científicos produzidos

pela humanidade.

Na atualidade, uma escola se faz necessária, quando está a serviço da construção do

conhecimento e consequentemente a serviço da comunidade, assim ela será entendida como “espaço

vivo e democrático privilegiado da ação educativa garantindo a todos o acesso ao ensino de qualidade

que favoreça a permanência do aluno. Voltada para o trabalho com as classes populares, propiciando

praticas coletivas de discussão, garantindo a participação de toda a comunidade escolar. (cadernos

pedagógicos, 1996)”.

Page 27: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 29

Ao se pensar em escola nos dias atuais, devemos atentar para o fato de que o processo de

escolarização tem sido dificultado para amplas parcelas da população, evidenciando-se como mais uma

dimensão que ocorre para os processos de exclusão social.

Para tanto, a escola precisa estruturar-se de maneira viva, dinâmica, estimulando os alunos a se

manifestarem das mais diferentes formas, a produzir e partilhar suas produções.

A escola na sua totalidade deve possibilitar a construção do conhecimento além de valorizar o

saber, rompendo com o assistencialismo e clientelismo, considerando-se o direito de todos. Precisa

possibilitar a construção da cidadania, formando cidadãos conhecedores da realidade que os cerca,

críticos e conscientes de seus direitos e deveres.

No âmbito escolar deve-se também assegurar o reconhecimento da diversidade cultural e o

resgate da pluralidade cultural.

Enfim, ser reconhecido como eixo mais importante da nossa sociedade, permeada por espaços

realmente funcionais acompanhada do uso de tecnologias avançadas, modernas e satisfatórias.

Sujeito ativo, crítico, construtor de sua própria cultura, da história e da sociedade onde vive, que

compreenda a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres.

Competente para lidar com as diversas fontes de informação e tecnologias para construir

conhecimentos.

Conhecedor das características fundamentais de seu país, do patrimônio sócio-cultural e da

diversidade cultural.

“Sonhamos com uma escola pública capaz, que se vá construindo aos poucos um espaço de criatividade. Uma escola democrática em que se pratique uma pedagogia da pergunta , em que se ensine e aprenda com seriedade, mas que a seriedade jamais vire sisudez. Uma escola em que, ao se ensinarem necessariamente os conteúdos, se ensine a pensar certo”(Freire,2000, p. 24).

CONCEPÇÃO DE ENSINO- APRENDIZAGEM

O conhecimento não é algo fora do indivíduo, adquirido através de cópia, nem algo que se

constrói independente da realidade exterior, dos demais indivíduos e de suas próprias capacidades

pessoais. É, antes de mais nada, uma construção histórica e social, na qual interferem fatores da ordem

antropológica, cultural e psicológica, entre outros. (BRASIL, 1998c, p.71).

O aluno deve ser visto como um ser ativo, cooparticipante do processo educativo, já que é

formador da história, que trabalhe no presente com conteúdos significativos e atuais em constante

reavaliação face as realidades sociais.(Silva.1986)

O conhecimento, portanto, é o resultado de um processo de construção, modificação e

reorganização, utilizado pelos alunos para assimilar e interpretar os conteúdos escolares. O que o aluno

pode aprender em determinado momento, depende da fase de desenvolvimento em que ele se encontra,

dos conhecimentos que já construiu anteriormente e do ensino que recebe. Isto é, a ação pedagógica

deve se ajustar ao que os alunos conseguem realizar em cada momento de sua aprendizagem, para

constituir-se em uma verdadeira ação educativa.

Conceber o processo de aprendizagem como propriedade do sujeito, implica valorizar o papel

determinante da interação com o meio social e, especialmente com a escola. Situações de ensino e

aprendizagem são situações comunicativas, nas quais os alunos e os professores interagem, com uma

influência decisiva para o êxito do processo. (BRASIL.1998 p.72)

Page 28: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 30

As aprendizagens que os alunos realizam na escola serão significativas na medida em que eles

consigam estabelecer relações entre os conteúdos escolares e os conhecimentos previamente

construídos, que atendam as expectativas, intenções e propósitos de aprendizagem do aluno.

Se a aprendizagem for uma experiência bem sucedida, o aluno constrói uma imagem de si como

alguém que é capaz de aprender. Se ao contrário for, mal sucedida, o ato de aprender se transformará

em medo e desinteresse.

O eixo organizador da pratica pedagógica está na aprendizagem. Nesse sentido alguns alunos

precisam de mais tempo e de metodologias diferenciadas para garantir que ocorra a efetiva

aprendizagem.

MARCO OPERACIONAL

Nosso Colégio vem procurando melhorar o desenvolvimento de sua atuação como instituição

educacional tendo como principal meta o ensino-aprendizagem efetivo, para isto muitas conquistas e

avanços notam-se no histórico de nossa instituição, baseados em princípios sólidos de democratização

do ensino e priorização da aprendizagem. Persistem alguns problemas de ordem estrutural que

esperamos ainda resolver, temos para isto um planejamento de ações, visando mudanças significativas

a serem alcançadas.

PLANO DE AÇÃO

OBJETIVOS:

Zelar pelo cumprimento do projeto político pedagógico da escola de forma que todos os alunos

sejam atendidos de forma igualitária quanto aos seus direitos e deveres.

Perceber as ameaças que surgem para atrapalhar o rendimento escolar dos alunos e

transformá-las em oportunidades para modificação da realidade observada.

Estimular os professores para que busquem a formação continuada a fim de atender as novas

exigências sociais que tanto interferem na sala de aula.

Favorecer o desenvolvimento da autonomia dos alunos, valorizando-os em seus potenciais.

AÇÕES:

Praticar uma gestão democrática, reconhecendo a responsabilidade em organizar, mobilizar e

articular condições materiais e humanas necessárias para efetivar o avanço dos processos

sócio-político-educacionais da instituição escolar, para tanto se faz necessário um processo de

descentralização do poder e se defina a compreensão de autoridade que se tem no coletivo

escolar.

O primeiro passo seria ingressar num programa de fortalecimento dos conselhos escolares, a fim

de orientar seus membros para que contribuam para uma melhor participação da comunidade

escolar na gestão da escola.

Page 29: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 31

Atuar em conjunto com a A.P.M. F no sentido de somar forças para captar recursos e investir na

qualidade de ensino para os alunos e ainda incentivar a maior participação dos pais na vida

escolar dos filhos.

Os momentos de conselho de classe são bem oportunos para conhecer os alunos na sua

individualidade social, importante seria a implantação do projeto de tutoria, onde o professor

tutor ficaria responsável em prover todas as necessidades da turma. Poderia haver encontros

com o tutor mensalmente, através de dinâmicas lúdicas sobre os mais variados temas. E que

esses momentos virassem uma rotina na escola.

Estes encontros serviriam para a realização de debates sobre o papel dos representantes de

turma para uma possível formação de um grêmio estudantil no colégio, com o objetivo de

politizar os alunos e somar com os outros órgãos escolares.

Para a questão pedagógica é que se têm as maiores pretensões, pois entendemos que é a parte

que dá base para o bom funcionamento do colégio.

A principal meta é a valorização do professor no sentido de proporcionar um ambiente onde seus

projetos sejam incentivados e implantados.

Considerando que a escola possui certa autonomia, a otimização do tempo proposto para

semana pedagógica, que esta se transforme num momento agradável e ao mesmo tempo rico

pedagogicamente. A organização de oficinas das disciplinas no início do ano, onde a troca de

experiência vem para enriquecer a prática dos professores.

Propiciar as sugestões para a compra de livros e revistas para suporte pedagógico, a fim de se

manter atualizado e organizar um cronograma de prioridades, com metas a se atingir.

Organizar e divulgar as funções de cada funcionário da escola a fim de que seja otimizado

também o tempo do professor.

Como está acontecendo à hora-atividade blocada, seria muito válido colocar um funcionário da

escola participante de capacitações da parte de informática, à disposição dos professores, para

o auxílio nas atividades.

Para os alunos que ingressam no 6º anos tornam-se muito necessário um projeto de

ambientação, com apresentação de salas, professores, regras, tudo isso de forma a acolher o

aluno no colégio e ao mesmo tempo alicerçar os relacionamentos. Inclusive com a implantação

do caderno de recados que nesta fase de transição que o aluno passa é importantíssimo.

Verificada a pouca participação do Conselho Escolar na vida da escola, torna-se necessário

promover encontros, como forma de formação continuada, para discussões e debates a cerca de

todas as responsabilidades deste órgão, que é máximo dentro da escola, pois contempla todos

os segmentos escolares.

Percebe-se que os pais de alunos infelizmente também não estão muito engajados nas

atividades desenvolvidas por seus filhos na escola. Fica então a escola com o compromisso de

tornar mais atrativas e objetivas as reuniões feitas com os pais. A Escola de Pais é uma boa

iniciativa, com encontros rápidos e com temas pertinentes a cada faixa etária, tornado-a

aplicável aos pais.

Page 30: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 32

Pensando na qualificação dos equipamentos e espaços da escola, as intenções são várias. Uma

delas é de organizar e equipar a sala de professores com materiais didáticos de uso cotidiano

como livros, revistas específicas, jornais e DVD, de modo que se torne acessível para o

planejamento.

A biblioteca é um espaço que tem sido desvalorizado, é necessário um projeto de revitalização.

Um projeto de leitura, ou de fantoches são iniciativas que, com o devido suporte da escola, vem

ao encontro da necessidade.

Um anseio muito grande da comunidade escolar é de conseguir o espaço do centro comunitário,

que se localiza ao lado do colégio, para que seja inserido ao espaço escolar possibilitando que

seja utilizado como uma oportunidade para realizações de projetos, ou mesmo para ser

transformado em um salão nobre da escola para reuniões e encontros realizados pela escola.

As demais readequações quanto a espaços, como a quadra poli-esportiva fechada com tela e

salas de jogos, danças ou teatro ficam à espera das verbas que serão administradas em

conjunto com o conselho escolar pensando nos alunos e suas necessidades mais urgentes.

As especificidades locais estão atreladas com os projetos inseridos no P.P. P da escola e ainda

com as parcerias feitas com universidades, empresas e imprensa da cidade.

O objetivo é ofertar o maior número de oportunidades aos alunos, que eles possam vivenciar

experiências que talvez alguns nunca poderiam vivenciar. No intuito de valorizar os alunos e

incentivá-los a aproveitarem as oportunidades com responsabilidade é que se propõe

exposições de trabalhos dentro e fora da escola, sejam eles individuais ou em grupos ou

esportivos (Campeonatos) ou culturais.

Ações Prazo de Realização

Gestão democrática Desde a tomada de posse até o último dia em exercício.

Fortalecimento do Conselho Escolar. 12meses

Atuação junto com A.P.M. F Início da gestão.

Projeto Tutoria 12 meses

Viabilizar a formação do Grêmio estudantil 1 ano.

Otimizar tempo nas capacitações. Início do ano letivo de 2009.

Organizar cada funcionário e sua função e divulgar. Início do ano letivo de 2009.

H.A com orientação para professores 2 meses.

Encontros com Conselho Escolar. 6 meses.

Escola de Pais 12 meses.

Organizar e equipar sala para professores 12 meses.

Projeto leitura ou fantoche. 1 ano.

Centro comunitário 3 anos.

Quadras fechadas 3 anos.

Salas especiais 3 anos.

Projetos e parcerias. 12 meses.

Page 31: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 33

Atribuições da Equipe Pedagógica

Apresentar e discutir a legislação específica do Programa Salas de Apoio à Aprendizagem com o

coletivo da escola.

Decidir com os Professores regentes das turmas de 6º ano, a indicação dos alunos para

composição das turmas, de acordo com diagnóstico realizado.

Orientar a elaboração do Plano de Trabalho Docente para as Salas de Apoio à Aprendizagem,

acompanhando sua efetivação e propondo metodologias adequadas às necessidades dos

alunos, diferenciando-as das atividades do ensino regular.

Orientar as famílias a respeito do Programa Salas de Apoio à Aprendizagem, informando aos

pais ou responsáveis sobre a necessidade e importância dos alunos estenderem seu tempo

escolar.

Garantir a participação dos Professores da Sala de Apoio à Aprendizagem no Conselho de

Classe ou, na ausência desses Professores, apresentar as questões relativas à aprendizagem

dos alunos.

Acompanhar os alunos, buscando sua participação integral no Programa, mantendo pais ou

responsáveis informados quanto à freqüência, aproveitamento nas Salas de Apoio à

Aprendizagem e no Ensino Regular.

Organizar as questões estruturais tais como espaço físico apropriado, alimentação, acesso a

materiais didáticos, garantindo a freqüência dos alunos e o funcionamento das salas.

Orientar os Professores no preenchimento dos relatórios das Salas de Apoio à Aprendizagem.

Acompanhar a movimentação dos alunos matriculados nas Salas de Apoio à Aprendizagem e

providenciar a substituição quando da superação das dificuldades apresentadas, oportunizando

o atendimento de novos alunos.

Organizar o acompanhamento das Salas de Apoio à Aprendizagem em escolas com dualidade

administrativa, garantindo seu funcionamento no contraturno.

Atribuições do Corpo Docente

Diagnosticar as dificuldades de oralidade, leitura, escrita, formas espaciais e quantidades,

referentes aos conteúdos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, apresentadas pelos alunos

indicando-os para a participação do Programa de Salas de Apoio à Aprendizagem.

Participar com a Equipe Pedagógica e o Professor da Sala de Apoio à Aprendizagem da

definição de ações pedagógicas que possibilitem a superação das dificuldades apresentadas

pelos alunos.

Acompanhar o processo de aprendizagem do aluno durante e após a participação no Programa.

Decidir com a Equipe Pedagógica e os Professores das Salas de Apoio, a permanência ou a

dispensa dos alunos do Programa.

Preencher as fichas de encaminhamento dos alunos indicados para o Programa.

Page 32: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 34

Atribuições dos Professores de Salas de Apoio à Aprendizagem

Elaborar o Plano de Trabalho Docente juntamente com a Equipe Pedagógica, professores

regentes, de acordo com o disposto no Projeto Político Pedagógico para Língua Portuguesa e

Matemática, adequados à superação das dificuldades de oralidade, leitura, escrita, bem como às

formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares, dos Anos Iniciais do

Ensino Fundamental.

Desenvolver em sala o Plano de Trabalho Docente definido.

Organizar e disponibilizar para o coletivo de Professores regentes da turma e Equipe

Pedagógica pastas individuais dos alunos, de acompanhamento do processo de ensino e

aprendizagem.

Manter o Livro Registro de Classe atualizado.

Comunicar, por escrito, à Equipe Pedagógica, as faltas consecutivas dos alunos.

Decidir com a Equipe Pedagógica e os Professores regentes, a permanência ou a dispensa os

alunos das Salas de Apoio à Aprendizagem.

Elaborar materiais didático-pedagógicos considerando as necessidades de aprendizagem dos

alunos das Salas de Apoio à Aprendizagem.

Participar do Conselho de Classe.

Participar de formação continuada promovida pela SEED/NRE/Escola.

Preencher e entregar os documentos referentes ao Programa no prazo pré-estabelecido.

ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Nº 9394/96, em seu artigo 13, os

docentes devem incumbir-se de ministrar os dia letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar

integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, a avaliação e ao desenvolvimento profissional e,

sobre a hora-atividade, o artigo 67 diz que:

Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-

lhes inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público […] VI- período

reservado aos estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho.

A hora-atividade deve favorecer o trabalho coletivo dos professores, conforme preconiza a

Instrução Nº 02/04 – SUED. Sendo assim, seguimos esta orientação e distribuímos as horas-atividade

em nosso estabelecimento de forma a favorecer o trabalho coletivo dos professores, que atuam na

mesma turma, série ou por área de conhecimento, ou ainda com a formação de grupos que favoreçam o

trabalho interdisciplinar. Sendo assim, a organização da hora-atividade será concentrada por disciplina e

destinada a todos os professores independente do vínculo.

A hora-atividade constitui-se num momento muito significativo para o professor, onde ele pode

estar preparando ou corrigindo atividades, pesquisando novas metodologias de ensino, trocando

experiências com professores da mesma área, ou de outras áreas, discutindo e analisando referenciais

teóricos importantes à sua prática, junto a equipe pedagógica, direção ou equipe disciplinar do NRE,

esclarecendo possíveis dúvidas, sugerindo mudanças, atendendo a solicitações e contribuindo para a

Page 33: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 35

qualidade do ensino com sua criatividade e inovação relacionados a prática educativa e desenvolvimento

de projetos educativos.

Existe também, durante a realização da Hora Atividade, a possibilidade do atendimento aos

pais interessados em saber da vida escolar do filho, ou quando o próprio professor julgar necessário e

conveniente chamar os pais de alunos com defasagem ou dificuldades de aprendizagem ou ainda com

problemas de comportamento.

Nos últimos anos, este trabalho vem oportunizando ao professor maior conhecimento da DCE,

permitindo maior familiaridade com o objeto de estudo da sua disciplina, de conhecer o que são

conteúdos estruturantes e básicos , bem como articular com os demais professores das diversas áreas

de conhecimento, o planejamento de atividades a serem desenvolvidas durante o ano letivo.

E, ainda através de reuniões técnicas por disciplinas nos dias de hora-atividade temos a

oportunidade de analisar e discutir temas que visam a valorização do profissional da educação como

sujeito epistêmico que reflete, fundamenta e planeja sua ação.

O planejamento, a execução, o acompanhamento e a ravaliação das ações a serem

executadas na hora-atividade dos professores são de responsabilidade do conjunto de professores que

vão desempenhar suas ações, sob a orientação, supervisão e acompanhamento da equipe pedagógica

ou do diretor da escola e, por isto, devem vir acompanhados de um processo de reflexão sobre as

necessidades e possibilidades de trabalho docente na escola.

Page 34: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 36

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

Page 35: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 37

1 – LÍNGUA PORTUGUESA

1.1 – LÍNGUA PORTUGUESA (ENSINO FUNDAMENTAL)

Objetivos da Língua Portuguesa

Propiciar ao aluno condições para que ele possa dominar a Língua Portuguesa e com ela

exercer sua cidadania.

A Língua Portuguesa passou a integrar os currículos escolares brasileiros somente nas últimas

décadas do século XIX.

O índio aprendeu a língua geral de origem tupi, falada em grande extensão da costa brasileira.

Como nessa época não havia uma educação em moldes institucionais e a preocupação era

restrita apenas à alfabetização, as primeiras práticas moldavam-se ao ensino do latim, para os poucos

que tinham acesso a uma escolarização mais prolongada.

Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal torna obrigatório o ensino da Língua

Portuguesa em Portugal e no Brasil. Em 1837, o estudo da Língua Portuguesa foi incluído no currículo

sob as formas das disciplinas de: Gramática, Retórica e Poética, abrangendo, esta última, a Literatura.

Somente no século XIX, o conteúdo gramatical ganhou a denominação de Português e, a partir de 1967,

um processo de “democratização” do ensino, com a ampliação de vagas, eliminação dos chamados

exames de admissão, entre outros fatores.

O ensino da Língua Portuguesa, nesse contexto, não poderia prescindir de propostas

pedagógicas que levassem em conta as novas necessidades trazidas por esses alunos para o espaço

escolar, ou seja, a presença de registros lingüísticos e padrões culturais diferentes dos até então

admitidos na escola.

Assim, a disciplina de Língua Portuguesa expande sua capacidade de uso da linguagem e de

reflexão sobre ela em situações significativas de interlocução; as propostas didáticas de ensino de

Língua Portuguesa estão organizadas tomando o texto (oral ou escrito) como unidade básica de

trabalho, considerando a diversidade de textos que circulam socialmente. Propõe-se que as atividades

planejadas sejam organizadas de maneira a tornar possível a análise crítica dos discursos para que o

aluno possa identificar pontos de vista, valores eventuais pré-conceitos neles veiculados.

Avaliação

A avaliação será gradativa, partindo sempre de uma avaliação diagnóstica, retomando o

conteúdo de modo contínuo, não apenas na leitura e na escrita, mas também na oralidade, sendo

considerado o aluno na sua individualidade expondo suas idéias de maneira clara e desembaraçada e

com certo argumento.

Serão utilizados todos os recursos disponíveis para a avaliação dos alunos (testes, trabalhos,

observação...).

Page 36: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 38

Metodologia da Disciplina

No atual contexto, a concepção/teoria que mais se presta ao processo de ensino e

aprendizagem da língua é a interacionista ou da enunciação/discurso.

A aprendizagem não se dá de maneira linear, ela procura abarcar todos os mecanismos

envolvidos no processo de interação.

Segundo Bakhtin, “os indivíduos não recebem a língua pronta para ser usada; eles penetram na

corrente da comunicação verbal; ou melhor, somente quando mergulham nessa corrente é que sua

consciência desperta e começa a operar. (...) Os sujeitos não adquirem sua ‘língua’ materna; é nela e

por meio dela que ocorre o primeiro despertar da consciência”.

A nova realidade social, com uma industrialização e urbanização crescente, a expansão dos

meios de comunicação eletrônicos e a incorporação de um contingente cada vez maior de alunos pela

escola regular, colocam-nos diante de novas necessidades quanto ao ensino da Língua Portuguesa.

Prática da Oralidade

As possibilidades de trabalho com a oralidade são muito ricas e apontam diferentes caminhos

que precisam ser pautadas em situações reais de uso da fala, valorizando a produção de discursos nos

quais o aluno realmente se constitua como sujeito do processo interativo.

“A oralidade é vista como uma ‘prática social interativa’ utilizada em momentos de comunicação

através de vários gêneros e formas com fundamentação na realidade para a formalidade em situações

de uso diversas”. Marcushi (2001).

Compete à escola, no processo de ensino e aprendizagem da língua, tomar como ponto de

partida os conhecimentos lingüísticos dos alunos, promovendo situações que o incentivem a falar, ainda

que do seu jeito, ou seja, fazendo uso da variedade de linguagem que eles empregam em suas

interações familiares, no cotidiano. A escola deve propiciar e promover atividades que possibilitem ao

aluno tornar-se um falante cada vez mais ativo e competente, capaz de compreender os discursos dos

outros e de organizar os seus de forma clara, coesa e coerente.

Prática da Leitura

O ensino de Língua Portuguesa, durante o trabalho com a leitura, deve levar em conta o diálogo,

as relações estabelecidas entre textos, ou seja, a intertextualidade, pois o diálogo intertextual não esgota

as possibilidades dialógicas de um texto. É nessa dimensão, discursiva, intertextual que a leitura deve

ser experimentada desde a alfabetização.

O trabalho com os textos literários dá oportunidade aos leitores de escapar do realismo

movimentando-os pelo tempo do imaginário.

Segundo Lajolo, a complexidade de um bom texto está na relação que se estabelece no ato da

leitura, que é mais complexo quanto mais amadurecido estiver o leitor e maior qualidade estética tiver o

texto.

O texto literário é um excelente meio de contato com a pluralidade de significados que a língua

assume, por esse motivo que o professor deve evitar a prática utilitarista da leitura didatizada, como tem

Page 37: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 39

sido comum na escola. Lajolo prega que todas as atividades escolares das quais o texto participa

precisam ter sentido, para que o texto resguarde seu significado maior.

Prática da Escrita

Durante a produção de texto, o que deve ser levado em consideração são as condições em

que a mesma acontece. Além disso, cada gênero textual tem suas peculiaridades: a composição, a

estrutura e o estilo do texto variam conforme se produza uma história, um poema, um bilhete, uma

receita, um texto de opinião, ou outro tipo de texto.

Os alunos precisam se envolver com os textos que produzem, assumindo de fato a autoria do

que escrevem. Segundo Kramer (1993), “ser autor significa produzir com e para o outro”.

Todos os fatores relacionados à escrita, só se aprende na prática em suas diferentes

modalidades, além disso, a possibilidade da criação no momento do exercício dessa prática permite ao

aluno ampliar o próprio conceito do gênero.

As aulas de Língua Portuguesa e Literatura devem possibilitar aos alunos a ampliação do uso

das linguagens verbais e não-verbais através do contato com textos dos mais variados gêneros que

tenham relação com as atividades sociais onde se constituem.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE : 6º ANO

- Discurso como prática social

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 6º ANO

- LEITURA – Leitura e interpretação de diferentes gêneros textuais;

Textos não verbais (imagens, fotos, sinais);

Leitura de livros paradidáticos;

Filmes

- ORALIDADE: Adequação ao gênero

Variedades lingüísticas;

Intencionalidade do texto;

Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação;

Particularidades de pronúncia de algumas palavras;

Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos...

- ESCRITA: Adequação ao gênero: conteúdo temático. Elementos composicionais, marcas linguísticas;

Argumentação;

Paragrafação;

Clareza de idéias;

Refacção textual;

Discurso direto e indireto.

- ANÁLISE LINGUÍSTICA: perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade

Page 38: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 40

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: 7.º ANO

- Discurso como prática social

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 7.º ANO

- LEITURA – Leitura e interpretação de diferentes gêneros textuais;

Leitura de livros literários;

Leitura de jornais;

Filmes

- ORALIDADE: Dinâmica de grupo;

Textos expositivos;

Leitura de textos do livro didático;

Textos dramáticos;

Usar corretamente a pontuação nas leituras.

- ESCRITA: Produção de textos dos diferentes gêneros textuais;

Advérbios;

Pronomes possessivos, demonstrativos e de tratamento;

Verbos;

Preposição;

Concordância verbal;

Verbos de ligação e predicativos;

Predicado verbal e nominal.

- ANÁLISE LINGUÍSTICA: perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: 8º ANO

- Discurso como prática social

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 8º ANO

LEITURA: Leitura semanal de Livros de Literatura;

Leitura de textos jornalísticos;

Leitura de textos diversos, além dos textos do livro didático;

Projeto: Valorização da Escola.

ORALIDADE: Leitura em voz alta de textos do livro didático;

Leitura semanal de textos jornalísticos; em voz alta para toda a sala de aula;

Projeção de filmes;

ESCRITA: Gramática contextualizada constante no livro didático do ano;

Trabalho com letras de MPB, contextualizadas à gramática.

ANÁLISE LINGUÍSTICA: perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade

Page 39: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 41

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: 9.º ANO

Discurso como prática social

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 9.º ANO

Texto narrativo

Morfossintaxe

Revisão das orações subordinadas

Ortografia: Introdução e expressões parônimas

Produção de crônica, conto

Texto descritivo

Texto verbal, não-verbal, verbal e não-verbal

Linguagem formal e informal

Ortografia: Novo Acordo ortográfico

Orações coordenadas (aditivas, alternativas, explicativas, adversativas, conclusivas)

Produção de relato, de tiras, histórias em quadrinhos

Texto expositivo e argumentativo

Colocação pronominal (próclise, ênclise, mesóclise, locuções verbais, tempos compostos)

Pontuação nas orações subordinadas e coordenadas

Estrutura frasal e textual

Intertextualidade

Coesão e coerência

Variação linguística

Ortografia: emprego de porque, porquê, por que, por quê e de acentuação

Produção de debate, seminário, propaganda, reportagem, resenha crítica, artigo de opinião.

Texto poético

Figuras de linguagem (de sintaxe, de palavras, de sons, de pensamento)

Regência verbal e nominal

Concordância verbal e nominal

Ortografia: emprego do hífen

Produção de poema

1.2 – LÍNGUA PORTUGUESA (ENSINO MÉDIO)

Apresentação Geral da Disciplina

Enquanto disciplina escolar, a Língua Portuguesa passou a fazer parte dos currículos escolares

brasileiros apenas nas últimas décadas do século XIX, e a preocupação com a formação do professor

dessa disciplina foi observada apenas nos anos 30 do século XX.

Page 40: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 42

As primeiras práticas do ensino da língua como disciplina moldavam-se ao ensino do Latim.

Em outras palavras, era um ensino eloquente, retórico, imitativo, elitista e ornamental, baseando-se

numa educação reprodutivista, e porque não dizer repressiva, para formar indivíduos obedientes ao rei e

à lei.

Em meados do século XVIII, a reforma Pombal torna obrigatório o ensino da Língua

Portuguesa tanto em Portugal como aqui no Brasil. Em 1837, o ensino da língua Portuguesa é incluído

no currículo sob as formas das disciplinas Gramática, Retórica e Poética (abrangendo a Literatura).

Apenas no século XIX, o conteúdo da gramática recebeu a denominação de Português, e em

1871, por decreto imperial, foi criado o cargo de Professor de Português no Brasil.

O ensino da Língua Portuguesa conservou a sua característica elitista até meados do século

XX, quando foi iniciado um processo de democratização (1967) do ensino. Como conseqüência desse

processo de democratização, a multiplicação de alunos na rede escolar, as condições escolares e

pedagógicas, as exigências culturais passam a ser outras, ou seja, com a expansão quantitativa da rede

escolar, passam a freqüentar a escola um número significativo de falantes de variedades do português,

muito distantes do modelo tradicionalmente cultivado. Isso ocasiona um choque entre modelos e valores

escolares e a realidade dos falantes: choque entre o modelo artificial de língua, cultuado pela lingüística

tradicional e a língua falada pelos alunos; choque entre a fala do professor e a norma escolar, ou entre a

fala do professor e a dos alunos (Faraco, 1997).

Nesse contexto, o ensino da língua não poderia prescindir de propostas pedagógicas que

levassem em conta as novas necessidades trazidas por esses alunos, ou seja, registros lingüísticos e

padrões culturais diferentes dos até então exigidos na escola. Além disso, com o processo da

industrialização no país, ocorreu a sua vinculação com o ensino. Dessa forma, a Lei 5692/71 faz com

que o ensino esteja voltado à qualificação para o trabalho. Desse vínculo, faz emergir a instituição de

uma pedagogia tecnicista, pautada nas teorias da comunicação, e a disciplina de Português passa a

denominar-se Comunicação e Expressão. Nesse sentido, a Gramática deixa de ser o enfoque principal

do ensino da língua, e a teoria da comunicação passa a ser o referencial, embora, na prática, o ensino

normativo continuasse predominando. Durante a década de 70 até os primeiros anos da década de 80, o

ensino pautava-se em exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidades de

leitura.

O processo de ampliação de vagas passou a exigir o recrutamento de professores com baixa

qualificação, o que condicionou o rebaixamento salarial e condições precárias de trabalho, que obriga os

professores a buscar estratégias de facilitação de sua atividade docente, como transferir ao livro didático

a tarefa de preparar aulas e exercícios. Nesse sentido, o uso do livro didático retira do professor a

autonomia e a responsabilidade quanto a sua prática pedagógica, desconsiderando seu conhecimento,

experiência e senso crítico em função de um ensino reprodutivista e de uma pedagogia de transmissão.

O ensino da Literatura era com base na historiografia literária e no trabalho com fragmentos de textos; o

ensino da língua Portuguesa era pautado em exercícios estruturais ou questionamentos para verificação

de ocorrência, desconsiderando as potencialidades que a interação com o texto propiciaria. Somando os

altos índices de evasão e de repetência, o aviltamento salarial dos professores com a abertura de

faculdades de baixa qualidade, tudo isso comprometeu ainda mais a qualidade do ensino.

Page 41: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 43

Em meados da década de setenta chegam ao Brasil os estudos lingüísticos centrados no texto

e na interação social das práticas discursivas, e as novas concepções sobre a aquisição da língua

materna, que contribuiriam para fazer frente à pedagogia tecnicista. Somente a partir dos anos 80, essas

idéias tomaram corpo efetivamente, com as contribuições teóricas de Bakhtin, especialmente, cujos

estudos eram de natureza sociológica da linguagem, ou em outras palavras, a língua configura um

espaço de interação entre sujeitos que se constituem através dessa interação. A língua só se constitui

pelo uso, ou seja, movida pelos sujeitos que interagem.

Para Geraldi (1997), se, por um lado, essas novas teorias trouxeram avanços no ensino da

língua materna, por outro, tornaram-se hegemônicas em relação aos estudos literários, trazendo o

desprestígio da função poética em proveito da função referencial.

Com a ocorrência de avanços nos campos teóricos acerca do ensino da língua, com enfoque

nas práticas discursivas, percebe-se que houve apropriação dos novos conceitos por grande parte dos

professores, sem que isso se refletisse na mudança efetiva de sua prática.

No que tange ao ensino da literatura, vigorou a predominância do cânone, até meados do

século XX, ou seja, com base na Antigüidade Clássica, o principal instrumento do trabalho pedagógico

eram as antologias literárias. Até as décadas de 60-70, a leitura de um texto literário tinha como objetivo

transmitir a norma culta, constituindo base para exercícios gramaticais e estratégias para desenvolver

valores religiosos, morais e cívicos. Na tentativa de romper essa prática, a abordagem do texto literário

passa a centrar-se numa análise simplificada sobre personagens principais e secundários, tempo e

espaço narrativo.

A partir dos anos 70, a literatura é ensinada apenas no 2º grau, com abordagens estruturalistas

ou historiográficas do texto literário. Na análise do texto poético, por exemplo, propunha-se a estudar as

estruturas formais, como rimas, escansão de versos, ritmo, estrofes etc. A historiografia literária exclui o

aluno de um papel ativo no processo da leitura, colocando-o diante de inúmeros autores e resumos de

obras, nos quais devem ser reconhecidas as características de época, sem nenhuma reflexão crítica.

A tentativa de superação desse ensino normativo, historiográfico, tanto com a quebra do

cânone e a crescente valorização do leitor, bem como com o reconhecimento da impossibilidade de

centralização referencial, só recentemente tem alcançado os estudos curriculares, e, particularmente, os

ensinos de Língua e Literatura, seja através do impacto dos estudiosos como Deleuze, Foucault, Derrida

e Barthes, seja através dos novos campos de saber ou novos espaços teóricos como Análise do

Discurso, Teorias da Enunciação, teorias da Leitura, Pensamento da Desconstrução, etc.

A partir dos anos 80, os estudos lingüísticos mobilizaram os professores para a discussão e o

repensar sobre o ensino da língua materna e para a reflexão sobre as práticas em salas de aulas. Essas

reflexões e discussões fizeram-se presentes nos programas de reestruturação do ensino do 2º grau, de

1988 e do Currículo Básico, de 1990.

A proposta do Currículo Básico do Paraná (1990) fundamenta-se na concepção dialógica e

social da linguagem, de Bakhtin. Na análise de Barreto (2000), entretanto, a maioria dos currículos do

Brasil, ainda que apresentem proposta nessa linha, ao explicitar um conteúdo gramatical não consegue

traduzi-lo em termos de concepção enunciativa ou dos usos da língua, da competência textual, em

situações de comunicação, recaindo no estigma da gramática tradicional ou da frase.

Page 42: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 44

Objetivos Gerais da Disciplina

Levando-se em consideração a perspectiva discursiva, o ensino da Língua Portuguesa aponta os

seguintes objetivos:

a) desenvolver a capacidade de uso da linguagem oral, adequando-a a diferentes situações de uso,

descobrindo as intenções que subjazem aos discursos e posicionando-se diante deles;

b) desenvolver a escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais, levando-se

em conta os interlocutores, os objetivos, os gêneros e os contextos de produção;

c) desenvolver a capacidade de reflexão sobre a variedade de textos produzidos, lidos ou ouvidos,

observando neles o gênero e o tipo de texto, e os elementos gramaticais empregados na sua

organização;

d) desenvolver a capacidade de criticidade e sensibilidade estética, através de textos literários, e

propiciar um espaço dialógico, que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da

oralidade, da leitura e da escrita.

CONTEÚDOS ESTRUTUTANTES – ENSINO MÉDIO

Leitura

Escrita

Oralidade CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

A – LEITURA a. Leitura e interpretação de diferentes gêneros textuais;

b. Leitura de livros paradidáticos;

c. Textos não verbais (fotos, charges, publicidade, quadrinhos). B – ESCRITA CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

a. Produção de textos dos diferentes gêneros textuais;

b. Estrutura dos gêneros textuais;

c. Discurso direto e indireto;

d. Linguagem coloquial e padrão;

e. Palavras homônimas;

f. Tonicidade;

g. Uso de dicionário

h. Aspectos de coesão (pronomes, advérbios, conjunções e preposições)

i. Aspectos de coerência (redundância, tempos verbais, subentendidos etc.)

C – ORALIDADE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

a. Gêneros textuais;

b. Variação lingüística;

c. Textos dramáticos

d. Pontuação;

e. Bidialetalismo.

Page 43: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 45

Fundamentos Teóricos - Metodológicos

Pensar o ensino da língua e da literatura implica pensar nas contradições, nas diferenças e nos

paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade. A velocidade com que ocorrem as mudanças

sociais requer dos professores uma mudança em suas práticas pedagógicas.

A ação pedagógica que norteia o ensino apregoado nos livros didáticos segue historicamente

uma concepção normativista de linguagem, que exclui do processo de aquisição da linguagem a história,

o sujeito e o contexto de produção. O ensino da língua pauta-se no repasse de regras e nomenclaturas

gramaticais. O ensino da Literatura, nesses livros, é pautado numa prática pedagógica que priva o aluno

do contato com a integralidade dos textos literários, na medida em que propunha a leitura de resumos,

lidos nos limites da historiografia literária e na perspectiva da biografia de seus autores.

Tanto a priorização da norma gramatical nos trabalhos com a língua, como a visão cronológica

ou da historiografia literária no trabalho com a Literatura têm origem no Renascimento, quando houve a

ruptura entre a oralidade e a escrita e a consagração de uma literatura baseada na concepção de

modelo greco-latino, procurando moldar o educando a uma realidade ideal.

Na perspectiva de superação dessa postura, estas Diretrizes fundamentam o trabalho

pedagógico com a Língua Portuguesa e Literatura, considerando o processo dinâmico e histórico dos

agentes de interação verbal, tanto na constituição social da linguagem, quanto dos sujeitos que por meio

dela interagem.

A linguagem nessa concepção é vista como de ação entre sujeitos histórica e socialmente

situados que se constituem uns aos outros em suas relações dialógicas.

O texto não é um objeto fixo num dado momento no tempo, ele lança seus sentidos no diálogo

intertextual que dá curso aos enunciados que o antecederam; lança também seus sentidos adiante, no

devir que as composições da leitura suscitarão como forma de dar-lhes sentido.

Aquilo que se diz ou escreve constitui o enunciado ou discurso (Bakhtin, 1986), o qual se

realiza em momentos interativos. Nesse processo, os interlocutores vão construindo sentidos ao longo

das suas trocas lingüísticas, orais ou escritas. Tais sentidos são influenciados também pelas relações

que os interlocutores mantêm com a língua e entre si, com o tema sobre o qual se fala ou escreve, ouve

ou lê; pelos conhecimentos prévios, atitudes e preconceitos; pelo contexto social em que ocorre a

interlocução. Tudo isso potencializado no texto.

A palavra texto designa toda e qualquer manifestação da capacidade textual do ser humano

(poema, música, pintura, filme, escultura, etc.), ou seja, qualquer tipo de comunicação realizado por meio

de um sistema de signos. Em sentido estrito, texto diz respeito a qualquer manifestação comunicativa

(Fávero e Koch, 1988).

Há de se considerar ainda a perspectiva do multiletramento nas práticas do ensino da língua e

literatura, tendo em vista o papel do suporte para todo o conhecimento exercido pela língua materna.

Multiletramento significa que ao produzir textos é necessário ser capaz de colocar-se em relação a

diversas modalidades de linguagem: oral, escrita, imagem, gráficos, infográficos, para deles tirar sentido.

Diante do exposto, pode-se entender que as práticas da linguagem, como um ato de

interlocução viva, implica uma perspectiva interdisciplinar.

Page 44: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 46

Práticas Discursivas No processo de ensino e aprendizagem da língua materna, adota-se o texto (oral ou escrito) de

diferentes gêneros, como unidade básica, como prática discursiva em situações concretas,

considerando-se a perspectiva do multiletramento.

O maior contato com a diversidade de textos em suas diferentes modalidades é um meio de

compreender que eles são impregnados de intenções e de visões de mundo. E através do trabalho com

textos abre-se possibilidade de uma atividade interlocutiva entre o professor, alunos e seus autores, para

desenvolver uma aprendizagem da língua de forma concreta.

A análise lingüística, substituindo o ensino da gramática tradicional, norteará os trabalhos da

escrita, da oralidade e da leitura, abrangendo todo o dinâmico sistema da linguagem, visto que não

trabalha apenas com fatos estanques da língua, mas se utiliza de reflexões que os alunos já fazem como

falantes para sistematizar e compreender outras operações.

Toda ação pedagógica, na perspectiva discursiva, deverá pautar-se na interlocução, como

meio de possibilitar ao aluno, tanto a leitura como a expressão oral ou escrita, como meio de reflexão

sobre o uso que faz da linguagem em diferentes situações de uso.

Prática de Oralidade

Na perspectiva histórica e social da língua, o trabalho com o ensino da língua deve-se pautar

em situações reais de uso da fala em que o aluno seja o sujeito do processo de interação.

Considerando-se que o aluno vem à escola já dominando a linguagem oral, estando em atividade direta

de interação com os outros, o papel da escola é, portanto, possibilitar que o aluno se torne um falante

ativo e competente, capaz de compreender os discursos dos outros como organizar os seus de maneira

clara, coesa e coerente.

Ao professor cabe aceitar e lidar com as diferentes variedades lingüísticas com os quais se

depara em sala de aula, de forma a não levantar sentimentos de preconceito em relação a determinadas

variantes, mas mostrar ao alunos a necessidade de adequação da linguagem a diferentes registros. A

linguagem padrão, então, será mais uma variante, com a qual o aluno entrará em contato, o que ocorre

somente no espaço escolar, e, portanto, a sua apropriação será tão necessária quanto à das outras.

Prática de Leitura

A leitura como construção de seu sentido abre uma possibilidade de diálogo, não somente com

o autor, mas com outros textos, não se esgotando a sua relação de intertextualidade. Um texto dialoga

com outro, mais outro, enfim, com uma cadeia de textos que o antecedem e que o procedem. Há de se

considerar também, o sujeito que fala o que e como fala, o lugar de onde fala, para quem fala, por que

fala, pois tais considerações, aos quais Foucault (2001) denomina “a ordem do discurso”, podem auxiliar

na construção de sentidos do texto e das relações de poder inerentes a todos os discursos. Na

Literatura, um trabalho com uma diversidade de textos, sejam eles midiáticos, cinematográficos,

fotográficos e outros mais, suscitam o entrelaçamento de textos verbais com os semióticos, que só

podem contribuir para o desenvolvimento de pluralidade de sentidos.

Page 45: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 47

Prática da Escrita

Para Kramer (1993, p. 83) “ser autor significa produzir com e para o outro”. Sendo autor, o

aluno interage e vivencia a escrita real, podendo aperfeiçoar sua condição de escritor. Para aprender a

escrever, o aluno deve ser estimulado a produzir uma variedade imensa de textos, a partir de

experiências sociais. As aulas de Língua e Literatura possibilitam o contato com textos de diferentes

gêneros (verbais e não-verbais), o que deve ser uma motivação para a produção de textos, dando conta

de relacionar os gêneros com as diferentes atividades sociais onde eles se constituem.

Análise Lingüística e Práticas Discursivas

A análise lingüística constitui uma atividade de reflexão sobre a organização do texto escrito. A

prática da análise lingüística é um meio de superar um ensino voltado para a gramática da frase. É uma

forma de estabelecer uma atividade interlocutiva, epilinguística, em que o aluno poderá melhor

compreender como funciona um texto, como ele é organizado, como os elementos gramaticais ligam

palavras, frases, parágrafos, desenvolvendo, ainda, a noção de unidade temática e estrutural. É uma

forma de verificar como os elementos verbais (os recursos que a língua dispõe) e os elementos extra

verbais (condições e situação de produção) atuam na construção de sentido do texto. Segundo Soares

(1991), a reflexão lingüística envolve observação e análise da língua em uso, visando à construção de

conhecimentos sobre o sistema lingüístico; as variedades lingüísticas, os diferentes registros, as

relações e diferenças entre a língua oral e escrita, e outros aspectos relacionados ao funcionamento da

linguagem.

Critérios de Avaliação

Na perspectiva da linguagem como um processo dialógico, discursivo, a avaliação adquire

novos parâmetros; é preciso que o professor possa acompanhar as pistas do caminho que o aluno está

trilhando para alcançar a competência lingüística e discursiva em práticas da oralidade, leitura e escrita.

A avaliação contínua e diagnóstica deve apontar as dificuldades do aluno para que o professor possa

intervir, a tempo, informando os sujeitos do processo, ajudando-os a refletirem e tomarem decisões.

Nesse sentido, a oralidade deverá ser avaliada em função da adequação do discurso a diferentes

situações e interlocutores.

Na avaliação da leitura deverá ser consideradas as estratégias que os estudantes empregam

no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto, sua reflexão e sua

resposta. É necessário, ainda, considerar as diferentes leituras do mundo e repertório de experiências do

aluno.

Quanto à escrita, o que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de

produção e o resultado dessa ação. A partir disso, deverá ser avaliado o texto do aluno, em seus

aspectos textuais e gramaticais, não se esquecendo que a participação do aluno na avaliação (atividade

epilinguística) é essencial para que ele adquira autonomia.

Page 46: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 48

Concepções da Linguagem: “O domínio da linguagem, como atividade discursiva e cognitiva, e o

domínio da língua, como sistema simbólico utilizado por uma comunidade lingüista, são condições de

possibilidade de plena participação social. [...] É objetivo fundamental da Língua Portuguesa que o aluno

se torne capaz de interpretar diferentes textos que circulam socialmente, de assumir a palavra e, como

cidadão, de produzir textos eficazes nas mais variadas situações”.

2 – MATEMÁTICA - ENSINO FUNDAMENTAL e MÉDIO

Apresentação Geral da Disciplina

A matemática nos revela que os povos das antigas civilizações conseguiram desenvolver os

rudimentos matemáticos que vieram a compor a Matemática que se conhece hoje. São as primeiras

considerações que a humanidade fez a respeito de idéias que se originavam de simples observações

provenientes da capacidade humana de reconhecer configurações físicas e geométricas, comparar

formas, tamanhos e quantidades.

Mas, como Ciência, a Matemática emergiu somente na Grécia nos séculos VI e V a.C.,

ocorreram às preocupações iniciais sobre a importância e o papel da matemática no ensino e na

formação das pessoas. Hoje não é diferente, os profissionais na área de Educação Matemática são mais

criteriosos em relação aos temas a serem abordados para o aluno, obedecendo às tendências da

evolução da humanidade, levando esse profissional a se atualizar e repensar a sua maneira de ensinar e

o que ensinar.

Nessa busca de transformações que tentam amenizar problemas de ordem social cujo modelo

de organização precisa ser pensado nos aspectos pedagógicos e cognitivos da produção do

conhecimento matemático e também nos aspectos sociais envolvidos. Faz-se necessário ensinar numa

ação reflexiva e política, uma vez que a escola está inserida numa sociedade.

Dessa forma, a matemática surge como um universo de saberes e com esses saberes o ser

humano tem a possibilidade de resolver problemas que surgem no seu cotidiano.

Objetivos Gerais da Matemática

Valorizar a história da matemática e sua evolução lendo e interpretando textos;

Analisar e valorizar as informações matemáticas, lendo e interpretando as representações

matemáticas como: tabelas, gráficos, diagramas e etc.

Compreender conceitos matemáticos, desenvolvendo a capacidade de raciocínio mostrando

estratégias de resolução de situações - problemas.

Desenvolver a capacidade de analisar, comparar, conceituar, representar, abstrair e generalizar.

Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da realidade,

estabelecendo inter-relações entre eles, utilizando o conhecimento matemático.

Habituar-se ao estudo, atenção, responsabilidade e cooperação.

Page 47: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 49

Desenvolver um pensamento reflexivo que lhe permita a elaboração de conjecturas, a

descoberta de soluções e a capacidade de concluir.

Utilizar de forma adequada e investigativa os recursos tecnológicos, como a calculadora,

computador e instrumentos de medidas.

Associar a matemática a outras áreas do conhecimento.

Construir uma imagem da matemática como algo agradável e prazeroso, desmistificando o mito

da “genialidade”.

Metodologia

Os temas são abordados por meio de uma linguagem simples, mas precisa, estabelecendo um

diálogo com os alunos, permitindo que progridam sem dificuldades, estes são acompanhados por

atividades que surgem ao longo do texto, objetivando a integração entre o saber e o fazer.

Aulas expositivas;

Resolução de exercícios e problemas;

Exercícios de fixação;

Correção de exercícios para somar dúvidas;

Resolver situações – problemas desafiadores e reais;

Analisar os resultados;

Detectar os erros, discutir os resultados incorretos e buscar novas alternativas;

Diagnosticar conceitos próprios através do diálogo e exposição;

Estabelecer conexões entre os conteúdos, entre as disciplinas e na realidade do educando.

Pesquisas em livros, revistas e jornais;

Pesquisa em folhetos de propaganda e comércio em geral para comparação e operações de

valores monetários e assuntos do dia-a-dia.

Avaliação

A avaliação deve fornecer informações que possibilitem o progresso pessoal do aluno, bem

como sua autonomia. Ela deve fornecer para o professor e aluno indicativos sobre o conhecimento e a

compreensão de conceitos e procedimentos desenvolvidos.

Em todos os bimestres a avaliação é uma sondagem diagnóstica, contínua e diversificada.

A avaliação deve ser uma orientação para o professor na condução de sua prática docente, e

jamais um instrumento para reprovar ou reter alunos na construção de seus esquemas de conhecimento

teórico e prático.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 6º ANO

Número e Álgebra

Grandezas e medidas

Geometria

Tratamento da Informação

Page 48: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 50

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Operações com valor monetário

Divisibilidade

Múltiplos e divisores de um número natural

Números primos

Máximo divisor comum (mdc)

Mínimo múltiplo comum (mmc)

Potenciação

Radiciação

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 7º ANO

Número e Álgebra

Grandezas e medidas

Geometria

Tratamento da Informação

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

- Distâncias, Quadriláteros, Paralelogramo, Trapézios.

- Triângulos e construção de planos bidimensionais e tridimensionais juntamente com projeções

de figuras planas e espacial.

- Cálculos de áreas e volumes e transformação das medidas de unidade de áreas e volumes

juntamente com suas conversões das medidas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 8º ANO

Número e Álgebra

Grandezas e medidas

Geometria

Tratamento da Informação

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Polígonos: soma dos ângulos externos e internos

Circunferência e círculo

Triângulo

Quadrilátero

Cálculo de Perímetro

Proporcionalidade: razão e proporção

Números reais

Monômios

Polinômios

Page 49: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 51

Quadrado e produto da soma e da diferença de dois termos

Equações e inequações

Sistema de equação de 1º grau com duas incógnitas

Medidas de ângulos

Retas e ângulos

Pesquisa estatística

Matemática financeira: juros simples e compostos

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 9.º ANO

Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

Funções

Geometria

Tratamento da Informação

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Potenciação e radiciação

Trabalhando com a informação

Equações do 2º Grau

Raízes de uma equação de 2.º Grau, Teorema de Thales, Construção do Histograma e gráfico

da linha

Relações métricas no triângulo retângulo: aplicação do Teorema do Pitágoras, Sistema

Cartesiano, funções.

Razões trigonométricas do triângulo retângulo, ângulos notáveis, frações algébricas e equações

fracionárias.

Noção intuitiva de Função Quadrática

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES : 1º ANO

Numeros e Algebra

Grandezas e Medidas

Funções

Geometrias

Tratamento da Informação

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Matemática financeira:

Porcentagem;

Lucro;

Desconto ou prejuízo;

Page 50: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 52

Juros simples;

Juros compostos (acréscimos sucessivos);

Descontos sucessivos.

Função quadrática, exponencial, logarítmica

Progressão aritmética

Estatística:

Variáveis qualitativas

Variáveis quantitativas

Freqüência absoluta e relativa

Leitura, interpretação e construção de tabelas e gráficos

Distribuição de freqüências

Histograma

Medidas de Tendência Central:

Moda;

Média aritmética;

Mediana

Conjuntos Numéricos: Naturais, Inteiros, Racionais, Irracionais e Reais.

Teoria dos Conjuntos:

União de conjuntos e Intersecção de conjuntos;

Diferença entre conjuntos.

O Sistema de Coordenadas Cartesianas:

Eixo real (intervalos)

O plano cartesiano

Funções:

introdução

Definição de função

Domínio, imagem, contradomínio.

A representação gráfica no plano cartesiano

Função par e função ímpar

Função afim:

Função crescente e decrescente

Sinal de uma função afim;

Função linear e proporcionalidade;

Função constante.

Progressão geométrica

Page 51: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 53

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 2º ANO

Numeros e Algebra

Grandezas e Medidas

Funções

Geometrias

Tratamento da Informação CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 2º ANO

Trigonometria e estatística

Matrizes

Determinantes

Sistemas lineares

Análise combinatória/binômio de Newton

Triângulo de Pascal

Probabilidade e Geometria Espacial

História e importância da trigonometria

Trigonometria do triângulo retângulo e do círculo

Demonstração da relação Seno, Co-seno, Tangente

Redução ao 1º quadrante

Tipos e operações com as matrizes

Estudo dos determinantes

Teorema de Laplace

Regra de Sarrus, Chio e Craner

Matriz de Vandermonde

Escalonamento

Principio fundamental da contagem

Fatorial

Permutação simples e composta

Números binomiais

Triângulo de Pascal

Discussão histórica e seus valores

Intersecção e união de eventos

Probabilidade condicional

Geometria plana

Prisma, pirâmides, cilindros, cones, poliedros.

Trigonometria

Matrizes

Determinantes

Sistemas lineares

Binômio de Newton

Análise combinatória

Page 52: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 54

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: 3º ANO

Números e Álgebra

Funções

Geometrias

Tratamento da Informação

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Geometria (plana e espacial)

Geometria analítica

Polinômios

Números complexos

Probabilidade

3 – HISTÓRIA (ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO)

Apresentação da Disciplina

A disciplina de História tem como objetivo fundamental explicar as transformações da

sociedade. Estudar a história das sociedades significa explicar as transformações ocorridas dentro dela.

Os historiadores pesquisam os fatos passados preocupados com o presente, a história é uma

ciência com suas fundamentações teóricas e tem modificado suas Diretrizes Curriculares de acordo com

o processo histórico social de nosso país.

Durante a década de 1970, o ensino de História estava diretamente associado ao regime militar

abordando os conteúdos históricos de forma factual e linear seguindo uma fundamentação teórica

positivista valorizando a memorização e repetição, impedindo a reflexão crítica.

A partir da redemocratização do Brasil houve o início da reformulação de todo o sistema

educacional buscando se adequar a nova realidade existente.

Objetivos Gerais da Disciplina

Desenvolver no aluno uma forma pela qual ele possa refletir e discutir através do ensino-

aprendizagem do conteúdo desenvolvido em sala de aula.

Criar uma expectativa sobre o tema abordado com a finalidade de oportunizar ao aluno a

explorar fontes históricas e assim exercitar a construção do conhecimento histórico.

Levar o aluno a desenvolver o raciocínio e também a acreditar em sua própria capacidade de

pensar e argumentar em favor de suas idéias.

Conscientizá-lo como ser humano capaz de escrever sua história e na formação do cidadão

consciente capaz de realizar sua prática social, com alegria de pensar e de contribuir na

construção de sua história.

A disciplina de História tem como objetivo promover uma participação crítica do processo de

ensino-aprendizagem de história. Buscar na história da humanidade possíveis respostas para

indagações do homem quanto a sua existência, origem, evolução e destino.

Page 53: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 55

Metodologia da Disciplina

Aulas expositivas, vídeos, músicas, debates, seminários.

Critérios de Avaliação Específico da Disciplina

Constante e somativa;

Diagnóstica e individual;

Provas objetivas e dissertativas;

Produção de textos;

Trabalhos em grupo;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: 6.º ANO

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 1. Introdução ao estudo da História

Que História é essa que vamos estudar;

Contar e viver a História

Estudar e para que serve a História

Tempo e História

2. A Pré-História

A história e a origem do homem

Havia História antes da História com períodos históricos

3. O homem chega a América

A origem do homem quando chegou na América e os períodos da pré-história

A diversidade das sociedades quando o homem chegou ao território brasileiro.

4. Os indígenas no Brasil

O começo de nossa História com a presença européia nos grupos indígenas.

O impacto da presença européia em território brasileiro.

5. As Primeiras Civilizações

6. A Civilização Egípcia

A origem da civilização egípcia

A divisão social, econômica e política do Egito, os períodos – dinásticos, o Antigo Império, o Médio

Império, o Novo Império, Religião e Ciência, Arte e Escrito.

7. As Civilizações da Mesopotâmia

A história da Mesopotâmia – Sumérios, Acadinos e o 1º Império Bizantino.

Page 54: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 56

O Império Assírio e o 2º Império Bizantino.

8. Os hebreus, fenícios e os persas.

A história política, social e econômica desses povos.

As civilizações mesoamericanas da região andina central.

O período pré-histórico e civilização cretense dentro da realidade homérica, arcaica e o surgimento

das polis, o período clássico e helenístico.

A religiosidade da Grécia Antiga e suas artes, a Filosofia e Ciências, a cultura helenística.

A fundação de Roma, a monarquia romana, a república e o triunvirato de Julio Cesar.

O alto e baixo império dos séculos I a. C., III d. C. e III – V e aspectos da cultura da Roma Antiga.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: 7º ANO

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 7.º ANO

O que vamos estudar em História e porque vamos estudar História dentro de vários encontros culturais.

A Idade Média e o Oriente dentro do período Bizantino e a civilização árabe.

Europa – invasões árabes e o surgimento do feudalismo com as invasões bárbaras e o reino dos

francos no governo de Magno e o Império Franco dentro da formação do feudalismo.

A Igreja e seu poder medieval e sua visão de mundo.

Introduzindo os novos conteúdos.

Colonização do território paranaense – sua economia, organização social, manifestações

culturais e política administrativa.

Revoltas nativistas e nacionalistas – Inconfidência Mineira, Conjuração Baiana, Revolta da

Cachaça e do Maneta e Guerra dos Mascates.

A chegada da Família Real no Brasil.

O Processo de independência do Brasil/Governo de D. Pedro I e a Constituição outorgada de

1824.

A Baixa Idade Média e o declínio do feudalismo dentro das cruzadas, o renascimento comercial

e urbano.

A formação das monarquias centralizadas, a crise do séc. XIV e as transformações da Idade

Média e seu final.

A conjuntura européia com Portugal e sua civilização na expansão marítima inglesa, francesa e

holandesa e suas conseqüências.

O Renascimento Cultural.

Suas origens e características

A formação do renascimento

A Europa renascentista e sua ciência

Page 55: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 57

A Reforma Religiosa

Sua origem na luta de Martinho Lutero

O Calvinismo com Henrique VIII e o anglicanismo e a contra reforma católica.

O mercantilismo e a colonização da América – os princípios mercantilistas e a colonização da

América Espanhola e Portuguesa, inglesa, francesa e holandesa.

A Administração na América Portuguesa – As capitanias hereditárias, governos gerais e o

domínio espanhol no Brasil.

Economia e sociedade canavieira na América portuguesa.

Uma produção voltada para fora e o auge da cana-de-açúcar,

O negro escravizado e uma sociedade dividida entre senhores e escravos.

Os holandeses no Brasil.

O processo de abolição da escravidão.

Legislação

Resistência e negociação

Discursos – abolição, imigração – senador Vergueiro, branqueamento e miscigenação (Oliveira

Vianna, Nina Rodrigues e Euclides da Cunha.

Os primeiros anos da República

Ideais positivistas

Imigração Asiática

Oligarquia, Coronelismo e Clientelismo

Revolta da Vacina e urbanização do Rio Grande do Sul

Paraná – Guerra do Contestado, Greve de 1917 – Curitiba, Paranismo: Movimento regionalista.

A conquista do Nordeste ao Amazonas e a conquista do Sul

Transformações econômicas, sociais e culturais

A exploração e administração mineradora.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 8º ANO

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Introdução ao mundo Contemporâneo

Como foi apresentado o mundo contemporâneo

Dentro da queda do Antigo Regime e o mundo contemporâneo – como era esse antigo regime e

o que foi este esgotamento.

Page 56: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 58

1. O Iluminismo

O que é o Iluminismo

O que foi a Independência das 13 colônias

A Revolução Francesa

A revolução no século XVIII e seu início

A fase da Assembléia Nacional e sua Convenção Nacional, o Diretório, a Revolução Francesa e

Haitiana.

2. As rebeliões no antigo sistema colonial ibérico – algumas rebeliões da América Portuguesa nos

fins do século XVIII e na América espanhola.

3. Emancipação política do Paraná (1853)

Economia

Organização social e manifestações culturais

Organização político-administrativa

Migrações internas (escravização, libertos e homens livres pobres) e externas (europeus)

Os povos indígenas e a política de terras

4. A construção da nação

Governo de D. Pedro II

Criação de IHGB

Lei de terras de Euzébio de Queiróz (1850)

Início da imigração européia

Definição do território

Movimento abolicionista e emancipacionista – Revolução Industrial – Revolução de Trabalho

Séc. XIX e XX – Ludismo, Socialismo, Anarquismo

Colonização da África e da Ásia

Guerra Civil e imperialismo estadunidense

Primeira Guerra Mundial

Revolução Russa

5. O período Napoleônico

A construção do Império Napoleônico e sua descendência e o Congresso de Viena

6. A Revolução Industrial

O mundo do trabalhador e do trabalho

As novas tecnologias da Revolução Industrial

Uma nova forma de acúmulo de Capital e as críticas do capitalismo.

7. O fim do período Colonial na América Portuguesa – A vinda da família real; A Regência de D.

Pedro (1821-1822)

8. O primeiro reinado

A luta pela independência e a organização política do Estado Novo

O declínio do primeiro reinado

Page 57: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 59

9. O período regencial

A Regência – Trina Permanente; Una de Feijó; Una de Araújo Lima.

Rebeliões Regenciais

10. Economia e Sociedade do 2º Reinado

A liderança do café

A industrialização brasileira

A era de Mauá

A mão-de-obra do 2º reinado

11. A política do 2º reinado

As lutas entre liberais e conservadores na política externa e interna brasileira

O fim da escravidão

O crescimento e a consolidação do sistema republicano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 9º ANO

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 9º ANO

1. A constituição das instituições sociais:

Era dos Impérios;

Revolução Industrial;

Expansão colonial européia;

Os anos 20 nos EUA, Crise da Bolsa de Valores de NY e New Deal;

Indústria cultural e os esportes;

O governo de Jango e o golpe de 1964

Industrialização brasileira sob o comando de Juscelino Kubitschek

O sujeito latino-americano e suas influências culturais

2. A formação do Estado:

República e Império no Brasil

Escravismo no Brasil;

Proclamação da República Brasileira;

Guerras no Brasil: Canudos;

Industrialização brasileira

Page 58: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 60

Regimes totalitários: Fascismo e Nazismo;

Estado de bem-estar social;

A formação do Estado Novo no Brasil;

Democracia brasileira na década de 40;

Ditadura militar no Brasil

Fim das liberdades democráticas;

Repressão e censura na sociedade brasileira;

3. Sujeitos, Guerras e revoluções:

Primeira Guerra Mundial;

Revolução Russa;

Cultura européia na década de 1920

Segunda Guerra Mundial;

Revolução de 1930 e o Governo de Getúlio Vargas;

Cultura européia na década de 1920.

Guerra fria no mundo;

Descolonização da África e cultura africana;

Revoluções asiáticas;

Revoluções e Ditaduras na América - latina;

Golpe militar de 1964;

Redemocratização e o governo de José Sarney;

Fim da URSS.

Globalização, Capitalismo e Socialismo;

A influência da cultura africana na formação do pensamento brasileiro

Indivíduo, Sociedade e a relação da cultura africana na formação cultura brasileira. Metodologia da Disciplina

Desenvolver no aluno a:

Buscar a formação de uma consciência histórica na dimensão política, social e econômica;

Incentivar ao conhecimento numa busca de compreender os fatos históricos.

Identificar maneiras que apontam um encaminhamento que identifique o processo de

desenvolvimento do trabalho e eficiência da transmissão de conteúdos no ensino-aprendizagem.

Critérios de Avaliação

Desenvolver formas que possibilitem ao aluno:

Refletir os contextos históricos na busca do ensino-aprendizagem numa perspectiva da

aprendizagem.

Desenvolver práticas que permeiem um conjunto de fatores que fazem vínculos na função da

aprendizagem.

Page 59: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 61

Procurar estimular o aluno a estabelecer as relações do passado e presente observando as

cenas históricas avaliativas que priorizem o caráter ensino-aprendizagem do contexto histórico

construindo uma sociedade justa e humana.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ENSINO MÉDIO

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 1º ANO

Os Seres Humanos Conquistam a Terra

O princípio da humanidade e a ocupação da América;

O Oriente próximo, o Egito, a Mesopotâmia, os Fenícios, os Hebreus e Persas

A antiguidade clássica, a Grécia Antiga, as cidades estados, Roma : da monarquia a

república, o legado cultural de Roma;

A Idade Média, A Europa Feudal, O Império Bizantino;

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 2º ANO

Do Mundo Moderno a América Colonial e Suas Guerras Européias

A centralização do poder, o renascimento e o humanismo;

Reforma e contra reforma;

O antigo regime e os muçulmanos;

A América pré-colombiana, as sociedades da mesoamérica e os povoados do sul, Incas e Tupis;

A Revolução Industrial;

A independência dos Estados Unidos;

O Iluminismo e o Despotismo Esclarecido, A Inglaterra absolutista do século XVII.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 3º ANO

Ementa – Da era das luzes até os sinais do capitalismo, A América do Século XIX e o Brasil dos anos de

chumbo.

Revoluções burguesas, revolução inglesa, revolução francesa, o iluminismo;

A independência das colônias da América Espanhola;

Page 60: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 62

A família real portuguesa;

Rebeliões na América Portuguesa;

Liberalismo, nacionalismo e socialismo na Europa;

Itália e Alemanha;

Sucessão nos Estados Unidos;

Brasil: O Estado Nacional se organiza;

A República chega ao Brasil;

A Primeira Guerra Mundial;

A Revolução Russa

Brasil: A política na república “café com leite”;

Brasil entre duas guerras

O Brasil de Vargas

Capitalismo e Socialismo: O mundo da guerra fria;

O Socialismo no mundo;

Descolonização da África e da Ásia;

América Latina

Os anos de chumbo no Brasil

4 – GEOGRAFIA (ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO)

Apresentação

Desde a Antigüidade muito se avançou no conhecimento geográfico e no debate da relação

sociedade – natureza.

Inicialmente o estudo da Geografia atendia às necessidades do Estado e amparado pelos

conhecimentos religiosos. A partir do século XVI, com o avanço das grandes navegações, ocorreu um

fortalecimento da cartografia pela necessidade de descrever e representar detalhadamente os novos

espaços conquistados e as relações homem – natureza nessas sociedades desconhecidas.

Até o século XIX não havia uma sistematização da produção geográfica. A escola alemã de

Humboldt, Ritter e Ratzel e a escola francesa representada por Vital de La Blauche dão ênfase a

dicotomia sociedade – natureza e ao determinismo geográfico que justificou o avanço neo-colonialista

dos impérios europeus na conquista de novos territórios.

A institucionalização do estudo geográfico no Brasil consolidou-se na década de 30 focado em

compreender e descrever o ambiente físico nacional brasileiro, através da corrente teórica e

metodológica conhecida como Geografia Tradicional.

No período do pós guerra temos os diferentes modos de produção do espaço conforme a

ideologia capitalista ou socialista, juntamente com o avanço da globalização e com as constantes

preocupações com as questões ambientais tivemos uma reformulação teórica da Geografia.

No Brasil, as mudanças políticas dos anos 60 modificaram o ensino e a organização curricular

da Geografia em função da reordenação econômica e política pela qual o país passou (lei 5540/68 e

Page 61: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 63

5692/71). Somente nos anos 80 é que a Geografia reconquista o seu espaço nos currículos, com o fim

da disciplina de Estudos Sociais e conseqüente desmembramento em História e Geografia.

Nesta mesma época, adota-se, também no Brasil, o método do materialismo histórico dialético

para os estudos geográficos e para abordagem dos conteúdos de ensino de Geografia, a chamada

Geografia Crítica, como linha teórica – metodológica do pensamento geográfico.

Na histórica tentativa de conceituar o principal objeto de estudo da Geografia – o espaço

geográfico – foram utilizadas diferentes correntes de pensamento e métodos de pesquisa distintos que

aprofundam a dicotomia entre Geografia Física e a Geografia Humana, a com a qual dicotomia

pretendemos acabar.

Nas novas diretrizes curriculares a Geografia tem como seu principal objeto de estudo o

“Espaço Geográfico”, ou seja, o espaço modificado pelo homem. Para tanto estudaremos sua

composição básica: lugar, paisagem, região, território, natureza e sociedade. O inter-relacionamento

desses grandes conceitos geográficos é que irão contribuir para a compreensão do “Espaço Geográfico”.

A ciência geográfica na sociedade contemporânea tem como objeto de estudo o Espaço

Geográfico e a Sociedade. Entendendo o espaço geográfico como: espaço produzido, apropriado pela

sociedade, composto por objetos (naturais, culturais e técnicos) e ações (relações sociais, culturais,

políticas e econômicas) inter-relacionadas e estabelecidas pelos homens na produção e construção do

espaço geográfico.

A geografia que se propõe trabalhar terá uma concepção de totalidade, articulada entre os

conceitos e correntes filosóficas entendendo como agente produtor do espaço o homem social,

garantindo uma abordagem metodológica que relacione o local com o regional, o nacional e o global,

partindo sempre do que é mais familiar ao aluno. Possibilitando a educação geográfica fazer frente aos

desafios de promover um saber contextualizado.

Portanto, o espaço geográfico deve ser compreendido enquanto produto das relações sociais,

resultado da interação entre a dinâmica sociedade/natureza, significada pela velocidade, complexidade e

profundidade das transformações provocadas pelo poder econômico, com uma concepção de totalidade

em vários níveis de escalas de análise.

Já que todos os acontecimentos do mundo têm uma dimensão espacial à educação geográfica

deve permitir a interação do sujeito com o meio na construção do conhecimento conduzindo-o para que

leia o espaço geográfico por meio da formação de conceitos construídos historicamente situando-o para

que se posicione, interprete e discorde a respeito de questões sobre o espaço geográfico de forma

argumentativa.

Neste contexto, as ferramentas que serão utilizadas para desemaranhar as teias do cotidiano

passam pela construção de pressupostos didático-metodológicos que levem em conta as diferenças

de opiniões e especificidades do local, através da reflexão e investigação e, que conduzam a

interdisciplinaridade e formação do cidadão. Cabendo ao professor o papel de facilitador do processo

ensino-aprendizagem.

Finalizando, podemos considerar que o ensino deve criar no aluno a capacidade de pensar a

agir criticamente para assim poder compreender e explicar o mundo em que vive.

Objetivos Gerais da Geografia

Page 62: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 64

Diferenciar paisagens naturais e artificiais através da inter-relação entre lugar, paisagem, região

e território;

Analisar, espacialmente, as especificações naturais e sociais, além do poder político e

econômico no atual processo de globalização.

Possibilitar ao aluno ler e interpretar criticamente o espaço percebendo as diversas temáticas

geográficas para compreender a heterogeneidade e complexidade do mundo globalizado;

Propiciar aos alunos tomar decisões diante de situações concretas, recorrendo aos

conhecimentos geográficos demonstrando capacidade de percepção e estabelecendo relações

com a vida cotidiana;

Motivar o aluno e instrumentalizá-lo de forma a desenvolver suas potencialidades concernentes

aos diversos saberes envolvidos no processo ensino-aprendizagem;

Estabelecer relações dos processos econômicos, sociais, políticos e culturais através da teia de

relações espaciais estabelecidas pelos homens na produção e (re) construção do espaço

geográfico.

Metodologia

Utilizando os recursos audiovisuais da escola, identificar particularidades de uma paisagem,

lugar ou território no espaço geográfico.

Aulas expositivas com uso de mapas para o aluno adquirir o pleno domínio da linguagem

cartográfica que constitui a maneira de representar os fatos e os fenômenos no espaço

geográfico

Exercícios práticos para o aprendizado de escalas e fusos-horário que irão ajudar o aluno no

reconhecimento dos fenômenos geográficos

Proporcionar ao aluno a oportunidade de acesso à leitura de jornais e revistas para debate, onde

o aluno possa classificar os aspectos socioeconômicos em uma escala local, regional, nacional e

global.

Transitam como poderosas ferramentas os recursos multimídia utilizados pelo professor e pelos

alunos, como: o retro-projetor, o livro didático, o quadro negro, o globo, a produção de maquetes,

a televisão, o videocassete, o DVD, o rádio, o jornal, as revistas, os computadores, os CDs room,

a Internet, chats, teleconferências, fóruns, debates, entre outros. Ainda, os trabalhos de campo e

as atividades lúdicas que imprimem um caráter informal à construção do conhecimento

geográfico e favorecem a aprendizagem aproximando o aluno do saber, pois é através da

construção do conhecimento que o aluno percebe o seu entorno e procura desvendá-lo através

da pesquisa.

Avaliação

As avaliações serão feitas por escrito ou interpretando textos. A Geografia cuja é proposta

deriva de uma concepção científica em que o espaço geográfico é tido como socialmente produzido.

Esta concepção pressupõe o conhecimento adquirido dos homens, sua relação com a natureza e com os

outros seres humanos, e como produzem e organizam o espaço ao longo de uma ocupação desigual de

tempos.

Page 63: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 65

Essa avaliação deverá ser diagnóstica e continuada, e que apresentem diferentes práticas

pedagógicas, tais como: leitura, produção de textos e interpretações; análise de mapas, fotos e imagens;

leitura e interpretação de tabelas e gráficos, apresentação de seminários e construção de mapas e

maquetes.

Os critérios de avaliação respeitarão a construção diária do processo ensino-aprendizagem que

é contínuo e sistemático visando verificar em que medida os objetivos pedagógicos estão sendo

atingidos. Para tanto é necessário que seja somativa, diagnóstica (no início dos temas propostos) e

formativa (rever resultados e superar dificuldades), onde a nota do aluno é conseqüência natural da

realização das atividades propostas para a sala de aula e nas tarefas de casa.

Considerações Finais

É neste bojo que se propõe estruturar e resignificar a ciência geográfica que complica a

realidade e simplifica ações perante as mudanças eminentes e urgentes da sociedade.

Compete ao professor de geografia no decorrer do processo ensino-aprendizagem debater,

propor, sistematizar, motivar e instrumentalizar o aluno para que este possa desenvolver suas

potencialidades concernentes aos diversos saberes e construir possibilidades de colaboração mútua

agindo como cidadão crítico, protagonista da sua realidade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES : 6º ANO

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

As diversas regionalizações do espaço geográfico

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES : 7º ANO

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Page 64: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 66

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

As diversas A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

Movimentos migratórios e suas motivações.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 8º ANO

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente

americano.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

O comércio em suas implicações socioespaciais.

A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações sociespaciais da diversidade cultural.

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

Page 65: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 67

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 9º ANO

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

A revolução tecnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do

espaço geográfico.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.

ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ENSINO MEDIO

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 1.º ANO

Paisagens

O espaço geográfico

Elementos naturais das paisagens culturais

Paisagens e regras da sociedade

O tempo da sociedade e o tempo da natureza

Page 66: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 68

A biosfera

Energia solar

A forma e os movimentos da terra

A interdependência entre os elementos na biosfera

A interferência antrópica nas dinâmicas naturais

A Troposfera e a radiação solar

Pressão atmosférica

Tempo e clima

O ciclo da água

A litosfera e a estrutura interna da terra

Placas Tectônicas

Forças endógenas e exógenas

Crosta terrestre

Estruturas geológicas da terra

Relevo

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 2.º ANO

Capital, tecnologia e transformação no espaço

Modernização da indústria

Automação da produção e acumulação capitalista

Novas tecnologias

Tecnologias e a cartografia

Tipos de indústria

Fontes de energia: carvão, petróleo...

A poluição da água e dos solos

Inversão térmica

Chuva ácida

Agricultura comercial tropical: A Plantation

Por que ainda temos fome?

Atividades agropecuárias e os problemas ambientais

Exaustão dos solos

O Pós-Guerra e a emergência das superpotências

Sistema Capitalista

Sistema Socialista

Primeiro Segundo e Terceiro Mundo

Países desenvolvidos e subdesenvolvidos

Projeções cartográficas e ideologia

Globalização

A centralização das decisões e as cidades globais.

Page 67: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 69

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 3.º ANO

A publicidade, o crédito e a explosão do consumo

A crise do mundo consumista

O aquecimento global

Problemas ambientais

Emergência da consciência ecológica

A ONU e o meio ambiental global

Política ambiental no Brasil

O estado e a gestão do território nacional do século XX

As grandes regiões Geoeconômicas

Formação étnica da nação brasileira

Contribuição dos imigrantes

O estado e o processo de industrialização

O êxodo rural e a organização do Brasil

A expansão das fronteiras econômicas e a urbanização brasileira

A rede urbana brasileira

O desemprego e as desigualdades sócio-econômicas

5 – CIÊNCIAS

Apresentação Geral

Uma das marcas da humanidade é a capacidade que o homem tem de transformar a natureza.

Muitos saberes foram utilizados nessa transformação. Desde o conhecimento experimental dos povos

primitivos até as explicações míticas da natureza ou filosóficas e científicas, o caminho do conhecimento

trilhou muitas vertentes.

Nos últimos séculos, o avanço da ciência e da tecnologia foram extraordinários, trazendo

“benefícios” e “problemas” para a humanidade. Não é de hoje que nós professores de ciências, temos

nos preocupado em trazer para a sala de aula pelo menos uma parte dos notáveis avanços observados

no campo da ciência. Novidades surgem a toda hora, obrigando-nos a um processo contínuo de

atualização, indispensáveis para a vida em sociedade. A realização de tarefas corriqueiras, a

incorporação ao mundo do trabalho, a interpretação e avaliação de informações científicas veiculados

pela mídia e o posicionamento individual em relação a questões de natureza ética e ambiental retratam

com eloqüência o momento em que vivemos e a necessidade de estarmos bem informados e

atualizados.

É dentro desse contexto que devemos atuar hoje, não podemos ignorar que o ensino da nossa

disciplina precisa de uma ação interdisciplinar de conteúdos tecnológicos e práticos.

Page 68: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 70

É fundamental que o ensino de Ciências se caracterize pelo desenvolvimento de competências

para que o aluno possa compreender o mundo e nele agir com autonomia, tendo como instrumento o

conhecimento científico e tecnológico.

Piaget e Hunt (in Bethlem, 1970) escreveram que somente por meio da prática e da

observação das coisas da ciência o ser humano “se desenvolve integralmente, do mesmo modo que só

os indivíduos integralmente desenvolvidos poderão trabalhar pelo bem-estar da sociedade à qual

pertencem. Conscientes, então, dos problemas do mundo moderno, poderão agir positivamente como

simples cidadãos ou como líderes”.

Objetivos Gerais

Desenvolver no aluno a capacidade de compreensão do mundo e nele agir com autonomia,

tendo como instrumento o conhecimento científico e tecnológico;

Levar ao alunado informações bem selecionadas que sejam capazes de contribuir para uma

sólida formação científica;

Fornecer ao aluno meios para apropriar-se de conhecimento que lhe permitirão transceder o

ambiente imediato;

Desenvolver características passíveis de avaliação, como capacidade de interpretação, análise,

compreensão, aplicação, síntese e formulação;

Estabelecer relações e inter-relações, não só entre os conteúdos estruturantes, mas também

entre esses e os específicos com as diversas áreas do conhecimento, proporcionando em um

ambiente favorável a uma abordagem articulada;

Reconhecer as contradições dos pesquisados e a aplicabilidade das teorias científicas, a partir

da compreensão do caráter provisório e incesto da ciência.

Compreender e exemplificar como as necessidades humanas, de caráter social, prático ou

cultural, contribuem para o desenvolvimento do conhecimento ou, no sentido inverso,

beneficiam-se desse conhecimento;

Compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e uma atividade

humana, histórica, associada aos aspectos de ordem social, econômica, política e cultural;

Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados à energia, matéria, transformação,

espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;

Valorizar o trabalho em grupo em grupo, sendo capaz de ação críticas e cooperativas para a

construção coletiva do conhecimento.

Conteúdos

O currículo de Ciências no Ensino Fundamental é constituído historicamente por um conjunto

de ciências que se somam numa mesma disciplina escolar para compreender os fenômenos naturais

nesta etapa da escolarização. Os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, são contemplados nessa

disciplina com vistas à compreensão das diferenças e inter-relações entre essas ciências de referência

que compõem a área de Ciências, ditas naturais, no processo de ensino e de aprendizagem.

Os conteúdos estruturantes são saberes fundamentais, capazes de organizar teoricamente os

campos de estudo da disciplina, essenciais para a compreensão de seu objeto de estudo e de suas

Page 69: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 71

áreas afins. Dessa forma, essas diretrizes propõem como conteúdos estruturantes: corpo humano e

saúde, ambiente, matéria e energia e tecnologia.

O tratamento dos conteúdos estruturantes e de seus desdobramentos – conteúdos específicos

– numa abordagem crítica e histórica pressupõe a utilização de conhecimentos físicos, químicos e

biológicos para o estudo dos fenômenos naturais. Para que isso se efetive, alguns conceitos científicos

são fundamentais e precisam ser estudados e constantemente retomados, para que os alunos

compreendam que o objeto de estudo da disciplina, permeia a sua prática social.

O currículo de Ciências, nesta perspectiva, visa propiciar um processo de ensino e de

aprendizagem crítica, por meio de relações estabelecidas entre os conteúdos do currículo e os

conhecimentos físicos, químicos e biológicos e, destes com os elementos do movimento CTS

(movimento ciência, tecnologia e sociedade).

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 6º ANO

Astronomia

Matéria

Sistemas biológicos

Energia

Biodiversidade

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Universo

Sistema solar

Movimentos celestes

Astros

Constituição da matéria

Níveis de organização

Formas de energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

Organização dos seres vivos

Ecossistemas

Evolução dos seres vivos

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 7.º ANO

Astronomia

Matéria

Sistemas biológicos

Energia

Biodiversidade

Page 70: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 72

Astronomia

Matéria

Sistemas biológicos

Energia

Biodiversidade

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

As interações entre os seres vivos

A energia luminosa e os seres vivos

A organização e origem dos seres vivos

O registro da diversidade da vida

Reino Planta I

Reino Planta II

Reino animal: os invertebrados

Reino animal: os vertebrados CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 8º ANO

Astronomia

Matéria

Sistema biológico

Energia

Biodiversidade

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 8º ANO

Origem e evolução do universo

Constituição da matéria

Célula: morfologia e fisiologia dos seres vivos

Formas de energia

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 9º ANO

Astronomia

Matéria

Sistemas biológicos

Energia

Biodiversidade

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 9.º ANO

As propriedades dos materiais.

A matéria e suas propriedades;

Os estados físicos da matéria;

Mudanças de estado físico da matéria;

Substâncias puras e misturas;

Page 71: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 73

Soluções;

A separação de misturas

As transformações dos materiais.

Átomos e elemento;

As ligações químicas;

As reações químicas;

Energia nas reações químicas;

A velocidade das reações químicas;

Diversidades de substâncias.

Ciclo dos materiais

O ciclo do carbono;

O ciclo do oxigênio;

O ciclo do nitrogênio;

Os compostos orgânicos.

Energia, calor e temperatura.

A energia;

Transformações de energia;

Temperatura e calor;

A medida da temperatura;

Transmissão de calor;

Dilatação e contração térmicas.

Onda, som e luz.

O som;

A propagação do som;

A reflexão do som;

A luz;

Reflexão e refração da luz.

A eletricidade e magnetismo.

As cargas elétricas;

A corrente elétrica;

O circuito elétrico;

O magnetismo;

O eletromagnetismo.

Movimentos e forças.

Os movimentos;

Forças;

Trabalho e máquinas;

Princípios da dinâmica.

Page 72: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 74

Tecnologia de informação e comunicação.

A inclusão digital;

O computador;

A internet.

Metodologia

A partir da concepção de ciência, do objeto de estudo da disciplina de Ciências, dos elementos

do movimento CTS, da discussão dos conteúdos estruturantes e de seus desdobramentos, propõe-se

que os conteúdos específicos sejam encaminhados metodologicamente numa abordagem articulada

seguindo uma perspectiva crítica e histórica e orientem o encaminhamento metodológico nesta proposta,

considerando a articulação entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos.

O encaminhamento metodológico para essa disciplina não pode ficar restrito a um único

método. Nesse sentido, algumas possibilidades de encaminhamentos metodológicos são: trabalho de

campo, jogos de simulação e desempenho e de papéis, visitas à indústrias, fazendas, museus, projetos

individuais e em grupos, redação de cartas para autoridades, palestrantes convidados, fóruns, debates,

seminários, textos, aula expositiva, recursos tecnológicos (filme, slides, música), aulas práticas e

pesquisas.

Avaliação

Avaliação é um elemento do processo de ensino e aprendizagem que deve ser considerado em

direta avaliação com os demais, sendo aplicada ao longo do processo de ensino e de aprendizagem,

possibilitando informar ao professor o que foi aprendido pelo estudante; informar ao estudante quais são

seus avanços, dificuldades e possibilidades, são contribuições importantes para verificar em que medida

os alunos se apropriaram dos conteúdos específicos nesse processo. É necessário que o processo

avaliativo se dê de forma sistemática e a partir de critérios avaliativos, estabelecidos pelo professor, que

considerem aspectos como os conhecimentos que os alunos possuem sobre determinados conteúdos.

Coerentemente com a concepção de conteúdos e com os objetivos propostos, a avaliação

deve considerar o desenvolvimento das capacidades do estudante com relação à aprendizagem não só

de conceitos, mas também de procedimentos e de atitudes. Dessa forma, é fundamental que se utilizem

diversos instrumentos e situações para poder avaliar diferentes aprendizagens. Para que a avaliação

seja feita em clima efetivo e cognitivo propício para o processo de ensino e aprendizagem, os critérios de

avaliação necessitam estar explícitos e claros, tanto para o professor como para os estudantes.

6 – BIOLOGIA

Apresentação Geral da Disciplina

A Biologia sendo uma ciência da vida, uma realidade em construção, é dinâmica e pode ser

concebida como processo de recriação de uma nova realidade: a luta do homem para dominar e

Page 73: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 75

controlar as forças da natureza, superando a fome, o frio, a doença, fenômenos meteorológicos

desastrosos entre outras forças. Portanto, a ciência Biológica não representa uma acumulação de

conhecimentos definitivos, uma realidade pronta e acabada, mas um processo em constante

questionamento da realidade.

Enfatizar as necessidades de um bom ensino de ciências para todos, não devendo ser este

mais um elemento de utilização tampouco um instrumento de poder a disposição de apenas uns poucos

privilegiados.

A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) diz, em seu artigo 22,

que o Ensino Médio “tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum

indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredi no trabalho e em estudos

posteriores”.

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, este tem o objetivo

de garantir a todos a oportunidade de consolidar e aprofundar os conhecimentos os conhecimentos

adquiridos no Ensino Fundamental, de aprimorar o educando como pessoa humana, de possibilitar o

prosseguimento de estudos e de garantir a preparação básica para o trabalho e a cidadania.

Ainda de acordo com os PCNs, o ensino deve ser contextualizado, ou seja, abordar o tema de

forma a identificar a situação ou o contexto no qual o tema está inserido, dessa forma, deve-se

estabelecer uma relação entre o que o aluno aprende na escola e sua vida. Com isso a aprendizagem

terá significado e será relevante para o aluno.

É importante também que os diversos conhecimentos das várias disciplinas estejam inter-

relacionadas, isto é, que se busque uma interdisciplinaridade. Por compreender a integração entre as

diversas áreas do conhecimento e da cultura, além de desenvolver suas múltiplas habilidades cognitivas,

o que estimulará o seu desenvolvimento global.

Dessa forma, a meta principal da escola é formar futuros cidadãos, capazes de entender o

mundo ao seu redor, capazes de criticar, de propor, de aceitar críticas, de se comunicar, de pesquisar,

de trabalhar em equipe e, sobretudo, de escolher conscientemente, tanto na vida pessoal como na

profissional, cidadãos, capazes de tomar decisões que interessam não só à família, mas à comunidade,

ao país e à biosfera.

O educando deve compreender que o conhecimento científico e a tecnologia são responsáveis

por imensos benefícios à humanidade, mas trazem também alguns riscos – poluição, destruição dos

ambientes naturais e perda de biodiversidade. Por isso é fundamental estimular o estudante a avaliar os

benefícios e os riscos que a tecnologia pode trazer ao equilíbrio da natureza.

Objetivos Gerais da Disciplina

Compreender que a Biologia, assim como as ciências em geral, não é um conjunto de

conhecimentos definitivamente estabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo,

buscando sempre corrigi-los e aprimorá-los.

Page 74: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 76

Compreender os conceitos científicos básicos de modo que ele possa entender melhor os

fenômenos, sobretudo aqueles relacionados ao cotidiano, e acompanhar as descobertas,

exercendo sua cidadania e capacitando-o para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

Desenvolver o pensamento lógico e o espírito crítico, utilizados para identificar e resolver

problemas, formulando perguntas e hipóteses, testando, discutindo e redigindo explicações para

os fenômenos.

Identificar as relações e a interdependência entre todos os seres vivos, até mesmo da nossa

espécie, e os demais elementos do ambiente, avaliando como o equilíbrio dessas relações é

importante para a continuidade da vida em nosso planeta.

Aplicar os conhecimentos adquiridos de forma responsável, de modo a contribuir para a melhoria

das condições gerais de vida de toda a sociedade.

Conhecer melhor o próprio corpo, valorizando hábitos e atitudes que contribuam para a saúde

individual e coletiva.

Avaliação

A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) estabelece que a avaliação deve ser contínua e priorizar a

qualidade e o processo da aprendizagem, proporcionando a verificação do desempenho do aluno ao

longo de todo o ano e não apenas em uma prova ou um trabalho. Essa forma de avaliar é chamada de

avaliação formativa e não tem como pressuposto a punição ou a premiação. Ela considera que cada

aluno possui um modo de aprender e faz isso em um ritmo próprio, e propõe que o professor diversifique

as estratégias de avaliação para que possa acompanhar o processo de aprendizagem.

Existem diversos instrumentos para analisar o desempenho dos alunos e fazer com que todos

se integrem ao processo de aprendizagem. Ainda assim, independentemente do instrumento utilizado

pelo professor, devemos Ter em mente que a avaliação só faz sentido quando provoca o

desenvolvimento do aluno.

A avaliação mais tradicional, chamada somativa ou classificatória, geralmente é realizada ao

final de um tópico do conteúdo e tem como objetivo principal definir uma nota ou estabelecer um

conceito, ou seja, saber se os estudantes aprenderam ou não. Essa é a forma de avaliação presente na

maioria dos exames vestibulares.

Na escola, restringir a avaliação a exames pontuais com atribuição de notas e calcular a média

dos resultados não mede a qualidade do aprendizado. A nota é apenas uma representação simplificada

de um momento do processo de aprendizagem, que muitas vezes não mostra o crescimento do aluno

em relação a si próprio e aos objetivos propostos. A avaliação escolar só faz sentido se tiver o intuito de

buscar caminhos para o aprendizado do aluno e não deve ser usada como punição, mas como um

instrumento que auxilie o educando em seu desenvolvimento.

É importante que o professor explicite sobre a forma de avaliação proposta, para que o aluno

entenda os objetivos que se pretende atingir e saiba quais pontos estão mais valorizados.

Page 75: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 77

Para um mesmo período de avaliação, pode-se selecionar algumas estratégias e mesclar as

informações de maneira a ter uma avaliação mais consistente sobre a aprendizagem de cada aluno.

Algumas dessas estratégias podem ser:

1. Avaliação da participação do aluno em sala de aula: nesse caso, pode-se considerar o interesse do

aluno na aula, manifestado sob a forma de respostas às perguntas que o professor faz, entrega de

atividades extraclasses solicitadas e postura adequada e respeitosa diante do professor e dos

colegas.

2. Trabalhos individuais de pesquisa: ao solicitar uma pesquisa, não se deve simplesmente passar o

tema para o aluno, é importante que ele seja encaminhado na realização do processo. A pesquisa

pode ser apresentada sob a forma de texto, devendo o estudante ser orientado nos passos a serem

seguidos, bem como na metodologia de citação das referências bibliográficas. Além do trabalho

escrito, é interessante propor uma apresentação oral, sempre orientando o estudante quanto à

técnica de apresentação sugerida.

3. Trabalhos em grupo: a avaliação deve considerar a qualidade do trabalho em si, a auto-avaliação do

aluno quanto à sua atuação no grupo e avaliação de cada membro do grupo em relação à atuação

de cada colega.

4. Auto-avaliação: pode-se pedir aos alunos que façam relatórios individuais contando o que já sabiam

a respeito do assunto, como participaram das tarefas, o que aprenderam e as dificuldades

encontradas.

5. Prova classificatória: ao elaborar a prova, além dos testes de múltipla escolha, é de suma

importância incluir questões contextualizadas.

Todas as atividades os alunos desenvolvam devem ser avaliadas e devolvidas a eles com os

respectivos comentários, que devem ser feitos de maneira construtiva, sempre respeitando o ritmo do

aluno. Em hipótese alguma deve-se estigmatizar os alunos. O ideal é tentar entender por que se

comportam de determinada forma diante de uma situação.

Por último, não se pode perder de vista que o resultado da avaliação interessa a quatro

públicos:

Ao aluno, que tem o direito de conhecer o próprio processo de aprendizagem, para se empenhar

na superação de necessidades.

Aos pais, também responsáveis pela educação dos filhos e por parte significativa dos estímulos

que eles recebem.

Ao professor, que precisa constantemente avaliar a própria prática.

À equipe docente, que deve garantir continuidade e coerência no processo escolar do aluno.

Em função desses aspectos, a divulgação da avaliação escolar deve ser entregue ao próprio

aluno, evitando-se a colocação de notas em murais, o que pode estimular a rotulagem dos alunos por

parte dos colegas, dificultando a superação dos problemas de aprendizagem.

Metodologia

No ensino de Biologia e ciências naturais em geral, é preciso estimular a participação ativa do

estudante no processo de aprendizagem, enfatizando a pesquisa e a capacidade de resolver problemas.

É importante também compreender o que ele pensa a respeito dos fenômenos e dos conceitos

Page 76: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 78

científicos, procurando sempre uma interação, um diálogo com o estudante, de forma a estimular sua

curiosidade.

Ensinar não é mera transmissão de fórmulas ou nomes para serem decorados como dizia o

físico Richard Feynman, Londres, Allen and Unulin, 1985, “os estudantes decoram tudo, mas não sabem

o significado de quase nada”. É preciso estabelecer uma conexão entre os abstratos conceitos científicos

e as experiências do cotidiano – incluídas aquelas recebidas por meio das notícias sobre ciência e

tecnologia. E, para saber se o estudante realmente apreendeu determinado conceito, é preciso lançar

questões em que ele use o raciocínio, aplique o que aprendeu a situações novas – em vez de usar

apenas questões que envolvam uma simples memorização de que os conhecimentos científicos estão

em constante transformação, ele aprenda a pesquisar as informações pertinentes.

São inúmeras as estratégias que podem ser utilizadas no ensino de Biologia. Entre elas

destacam-se:

a) Textos: preferencialmente utilizados como introdução, síntese ou leitura complementar. O aluno deve

ser estimulado a ler além das palavras, contrapor idéias e compreender diferentes interpretações

sobre um mesmo tema, analisando e argumentando.

b) Experimentos: cabe a parte prática o papel de constatação e concordância discutível dos fatos

teóricos e dos experimentos a serem pesquisados, além de fazer com que o aluno entre em contato

com os fenômenos biológicos naturais e os simulados em laboratório. Cada aula prática deve ser

acompanhada de um relatório escrito onde constatará todos os itens necessários para análise do

experimento e desenvolver no aluno a capacidade de uma maior observação dos fatos cotidianos

que envolvem a Biologia.

c) Debates: devem ser precedidos pelo domínio do tema proposto para a argumentação seja

significativa. Trata-se de uma excelente estratégia de ampliação de universo do aluno, devendo o

professor selecionar aspectos relevantes do assunto.

d) Aulas expositivas: são muito úteis para fornecer informações prévias para um debate, jogo ou até

experimento. Porém, serão adequadas se estiverem baseadas no diálogo, na participação efetiva

dos alunos e na construção coletiva do conhecimento.

e) Recursos tecnológicos: úteis quando estabelece conexões com o conteúdo estudado e aprofunda

suas relações. Além de serem previamente preparadas pelo professor.

f) Pesquisas: o professor deve orientar o aluno, desde as fontes bibliográficas até o objetivo da

pesquisa, delimitando ao máximo o assunto, uma vez que a Biologia é caracterizada pela riqueza de

informações e relações.

g) Projetos: executados em geral por uma equipe. Avalia-se desde sua organização até o resultado

final. É uma estratégia mais elaborada, apresentando várias fases: seleção do assunto, elaboração

de um plano de trabalho, desenvolvimento do projeto e resultado final.

h) Jogos: tem por finalidade desenvolver habilidades de resolução de problemas e contribuem para

gerar desafios.

Page 77: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 79

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ENSINO MÉDIO

Organização dos seres vivos.

Mecanismos biológicos.

Biodiversidade.

Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 1ºANO

O surgimento da vida na terra.

Evolução e diversidade da vida.

Constituição química dos organismos.

Medidas em Citologia.

Organização das células.

Citoplasma.

Metabolismo celular.

Divisão celular.

Gametogênese.

Embriologia animal.

Histologia animal.

Reprodução animal.

Ciclos de vida.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 2ºANO

Classificação dos seres vivos.

Vírus.

Reino Monera.

Reino Protista.

Reino Fungi.

Reino Plantae.

Reino Animal: Filos Poríferos, Cnidária e Platelmintos.

Reino Animal: Filos Artrópodes, e Equinodermos.

Reino Animal: Protocordados.

Reino Animal: Eucordados.

Reino Animal: Anatomia e Fisiologia.

Divisão celular.

Page 78: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 80

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 3ºANO

Os fundamentos da genética.

Os experimentos de Mendel: o diíbridismo.

Os alelos múltiplos e as tipagens sangüíneas.

A interação gênica e a pleiotropia.

A vinculação gênica e linkage.

Herança do sexo.

Genética de populações.

As aberrações cromossômicas.

Genética hoje: Aplicações.

Evolução.

Ecologia.

7 – LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Introdução

Durante muito tempo, o ensino de língua estrangeira foi utilizado para atender o interesse da

minoria. A Língua Portuguesa era ensinada como língua estrangeira nas colônias de imigrantes, pois

eles até hoje tentam conservar sua cultura e língua e suas escolas eram baseadas no ensino de sua

própria e respectiva cultura e língua.

Desde o Império, o Francês foi mantido no currículo das escolas. O Inglês ganhou espaço por

ser o mais usado em transações comerciais. Antes da Segunda Guerra Mundial, o Espanhol foi

escolhido como língua estrangeira para as escolas e após, por causa da dependência econômica e

cultural aos Estados Unidos, o Inglês ganhou maior espaço nas escolas. Atualmente, por causa do

MERCOSUL, o Espanhol tem conquistado mais espaço nos currículos das escolas.

Nos últimos anos, a abordagem comunicativa tem orientado o trabalho em sala de aula no

ensino de língua estrangeira. Ela veio de encontro à visão estruturalista, que tinha como foco a

gramática. O foco então passa a ser o texto. Uma das contribuições trazidas por esta abordagem ao

ensino de língua estrangeira foi a integração das quatro habilidades, que nas outras anteriores

apareciam fragmentadas.

Meurer destaca a necessidade de a prática pedagógica quebrar o círculo comum (“...) e que

recria e reforça formas de desigualdade e discriminação”. (MEURER, 2000, P.169)

Um bom usuário de uma língua estrangeira deveria assimilar um conjunto de manifestações de

um povo, seus costumes e hábitos, muitas vezes abordados de forma estereotipada.

Pennycook afirma que “hoje, poderíamos dizer que as várias facetas do comunicativo se

desenvolveram com o objetivo principal de difusão do inglês como língua internacional” (apud MASCIA,

2003, p. 220)

Nesse sentido, Giroux (2004) salienta a importância da relação estabelecida entre língua e

pedagogia crítica no atual contexto global educativo, pedagógico e discursivo.

Page 79: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 81

Para isso, propõe “fazer da aula de língua estrangeira um espaço para que o aluno reconheça

e compreenda a diversidade lingüística e cultural, oportunizando-o a engajar-se discursivamente e a

perceber possibilidades de construção de significados em relação ao mundo que vive”. Assim, ele

poderá compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e, passíveis de

transformação.

Segundo Bakhtin (1988) a enunciação, o discurso envolve duas vozes, a voz do eu e a voz do

outro, ou seja, constrói significados e não somente os transmite.

Nesse raciocínio, cultura é concebida como um processo dinâmico de produção de significados

sobre a realidade.

Isso se confirma nas palavras de Bortoni-Ricardo (2004), que cada grupo social/cultural sofre

oscilações de valores, conforme seu próprio contexto sociocultural e histórico.

A língua então se apresenta como relação social, os sentidos assumidos pela palavra são

múltiplos, não existindo palavras vazias.

Bakhtin (1988) afirma que “a palavra está sempre carregada de um conteúdo ou de um

sentido ideológico ou vivencial” (BAKHTIN, 1988, p.95)

Embora as propostas de ensino estejam baseadas no interacionismo, ainda o foco do ensino

de língua estrangeira continua centrado na gramática, onde os textos são meros pretextos para questões

gramaticais.

Se o objetivo da Educação Básica é a formação de um sujeito crítico, o ensino de língua

estrangeira oferecido nas escolas deve contribuir para esse fim.

Para isso, as aulas de língua estrangeira devem confrontar as formas discursivas das línguas

maternas e estrangeiras, servir de instrumentos para trazer novas informações aos alunos e privilegiar a

prática lingüística. O aluno aproxima-se de outra língua e de outra cultura, percebe a língua como algo

não pronto e acabado e percebe-se como sujeito histórico diante da língua estrangeira.

Objetivos Gerais da Disciplina

- Identificar no universo que o cerca, as línguas estrangeiras que cooperam nos sistemas de

comunicação, percebendo-se como parte integrante de um mundo plurilíngüe e compreendendo o

papel hegemônico que algumas línguas desempenham em determinado momento histórico;

- Vivenciar uma experiência de comunicação humana, pelo uso de uma língua estrangeira, no que se

refere a novas maneiras de se expressar e de ver o mundo, refletindo sobre os costumes ou

maneiras de agir e interagir e as visões de seu próprio mundo, possibilitando maior entendimento de

um mundo plural e seu próprio papel como cidadão de seu país e do mundo;

- Construir conhecimento sistêmico sobre a organização textual e sobre como e quando utilizar a

linguagem nas situações de comunicação, tendo como base os conhecimentos da língua materna;

- Construir consciência lingüística e consciência crítica dos usos que se fazem da língua estrangeira

que está aprendendo;

- Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como meio de acesso ao

mundo do trabalho e dos estudos avançados;

- Utilizar outras habilidades comunicativas de modo e poder atuar em situações diversas;

Page 80: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 82

- Formar sujeitos críticos, capazes de interagir criticamente com o mundo à sua volta;

- Colaborar para a elaboração da consciência da própria identidade, para que o aluno consiga

perceber-se também como um sujeito histórico e socialmente constituído;

- Proporcionar ao aluno a possibilidade de interagir com a infinita variedade discursiva presente nas

diversas práticas sociais.

Metodologia da Disciplina

Tendo em vista a abordagem de ensino por letramento crítico, o qual implica em engajar os

alunos sujeitos em atividades críticas e problematizadoras, que se concretizam por meio da língua como

prática social, pretende-se trabalhar a língua a partir de temas referentes a questões sociais emergentes,

utilizando-se de textos que abordem assuntos relevantes e presentes na mídia nacional e internacional

ou no mundo editorial.

O texto será ponto de partida da aula de língua estrangeira. As questões lingüísticas, as sócio-

pragmáticas, culturais e discursivas, a leitura, a escrita e a oralidade serão abordadas a partir de

conteúdos estruturantes.

No entanto, não se deve esquecer que os conhecimentos lingüísticos são fundamentais, uma

vez que esses conhecimentos darão suporte para que o aluno interaja com os textos. É necessário que o

aluno conheça o vocabulário, a ordem em que as palavras se organizam no enunciado para que se dê o

primeiro passo para sua interação com o texto. É fundamental auxiliar os alunos a entenderem que é

preciso levar em conta que para entender um enunciado em particular é necessário ter em mente o quê,

para quem, onde, quando e por que.

Para que haja interação e tais aspectos sejam considerados e vivenciados em sala de aula,

pretende-se apresentar aos alunos diferentes gêneros textuais: publicitários, jornalísticos, literários,

informativos, de opinião, etc., ressaltando as suas diferenças estruturais e funcionais, a sua autoria, bem

como o caráter do público a que se destina. Com esse trabalho objetiva-se trazer um conhecimento de

mundo que permita ao leitor elaborar um novo modo de ver a realidade, a partir do seu conhecimento

prévio dos assuntos abordados.

Quanto à oralidade, pretende-se expor os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes

discursos, incentivando-os a expressarem suas idéias em língua estrangeira dentro de suas limitações.

A escrita será vista como uma atividade sócio-interacional por meio de situações reais de uso e

os textos literários deverão conter atividades que colaborem para a reflexão sobre os mesmos e levem

os alunos a perceberem os textos como uma prática social de uma sociedade em um determinado

contexto sócio-cultural particular.

O estudo da gramática será realizado de forma implícita partindo da leitura dos textos, através

da listagem de frases complexas presentes nos textos e suas respectivas traduções, bem como

aspectos estruturais da língua.

Entende-se que, no processo ensino-aprendizagem de uma língua estrangeira, cabe ao

professor criar condições para que o aluno reflita sobre a importância de se aprender outra língua e que

Page 81: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 83

o conhecimento de outra cultura colabora para a elaboração da consciência da própria identidade.

Espera-se, com isso, que os alunos tornem-se leitores críticos, percebam-se como sujeitos históricos e

socialmente constituídos, capazes de transformarem sua realidade e o meio no qual estão inseridos.

Critérios de Avaliação Específico da Disciplina

A avaliação é parte integrante e intrínseca ao processo educacional, indo muito além da visão

tradicional, que focaliza o controle externo do aluno por meio de notas e conceitos. Deve ser parte

integrante do processo de aprendizagem e contribuir para a construção de saberes.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional aprovada em 1996 determina que a

avaliação é alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica e não apenas constatar o nível do aluno.

Ela pode ser vista como um meio de se compreender o que se alcança e por quê. O professor pode,

através da avaliação, repensar sua metodologia e planejar as suas aulas de acordo com as

necessidades dos alunos. Torna-se, dessa forma, uma atividade iluminadora e alimentadora do processo

ensino-aprendizagem, uma vez que dá retorno ao professor sobre como melhorar o ensino,

possibilitando correções no percurso e retorno ao aluno sobre seu próprio desenvolvimento.

Tendo em vista esses aspectos da avaliação e da importância de seu papel e de sua função na

aprendizagem em geral e na aprendizagem de língua estrangeira em particular, propõe-se uma

avaliação contínua e diagnóstica do processo ensino-aprendizagem por meio da apresentação de textos

variados, trabalhos de grupo e individuais, pesquisas em grupo e individuais, avaliações escritas,

avaliações orais, discussões, debates, entre outros.

Conteúdos

Conhecimentos lingüísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos são elementos

indispensáveis, integrados e deverão estar presentes em todas as atividades das aulas de língua

estrangeira.

Pequenas histórias, quadrinhos, histórias em quadrinhos, introduções de jogos, anedotas,

trava-línguas, anúncios, pequenos diálogos, rótulos de embalagens, cartazes, canções, pequenas

notícias, entrevistas, programação de TV, textos publicitários, cartas, reportagens, classificados,

poemas, editoriais de jornal, artigos jornalísticos, textos de enciclopédias, verbetes de dicionários,

receitas, estatutos, declarações de direitos, entre outros. Todos os conteúdos gramaticais serão

trabalhados de forma contextualizada a partir da leitura dos diversos textos apresentados durante as

unidades.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ENSINO FUNDAMENTAL Discurso como prática social

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 6.º ANO

Page 82: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 84

Gêneros textuais diversificados: diálogos, cartas, bilhetes, historia em quadrinhos, etc.

Greetings;

Alphabet;

Colors;

Numbers (0-50).

Gêneros textuais diversificados: diálogos, cartas, bilhetes, historia em quadrinhos, etc.

Family;

Country;

Age;

Verb TO BE;

School Objects.

Gêneros textuais diversificados: diálogos, cartas, bilhetes, historia em quadrinhos, etc.

Personal Pronouns;

Time;

Places;

Prepositions;

Occupations;

Parts of the house;

Adjectives;

Gêneros textuais diversificados: diálogos, cartas, bilhetes, historia em quadrinhos, etc.

Animals;

Prices;

Clothes;

How much-many;

Foods;

Can/Can’t

Verbs.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 7º ANO

Gêneros textuais diversificados: cartas, cartão-postal, diário, diálogos, tiras, cartoon, receita,

mensagem cifrada, diálogos, propagandas, charges, provérbios, diálogos, bilhetes, folheto com

programação, entrevista, notícia, etc;

Ações momentâneas (Present Continuous) e verbos diferenciados;

Fruits and prices;

Plural of names;

Wh-questions;

Can/ Can't

Ordem e argumentação (Imperative);

Genitive case- Whose;

Family

Page 83: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 85

Diary rotine- Simple present (Do/Does);

Places (countries and cities).

Simple Present (3º pessoa/Does/ regras);

Months and days of the week;

Transports;

Future (going to);

Prepositions;

Adverbs of time;

Invite;

Verb to Have.

Directions;

Ordinal numbers/ Quantifiers;

Subject/Object Pronouns;

Animals/ There is- are;

Possessive Adjectives;

Hours/ before-After.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 8º ANO

Filme, foto, música bilhete, diálogo.

Verbo auxiliar can,cannot,could.

Verbos regulares no passado.

Verbos irregulares no passado.

Advérbios de frequência.

Expressões

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 9º ANO

Diálogo,música, poema, fotos,relatos de experiências vividas.

Preposições.

Vocábulos (too, either)

Verbos auxiliares.

Vocabulário.

Verbos presente perfeito

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de

circulação.

Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo

com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de

Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível

de complexidade adequado a cada uma das séries.

Page 84: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 86

LEITURA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, figuras de linguagem.

Semântica:

operadores argumentativos;

ambiguidade;

sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

expressões que denotam ironia e humor no texto.

Léxico.

ESCRITA

· Conteúdo temático;

· Interlocutor;

· Finalidade do texto;

· Informatividade;

· Situacionalidade;

· Intertextualidade;

· Vozes sociais presentes no texto;

· Elementos composicionais do gênero;

· Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

· Concordância verbal e nominal;

· Semântica:

· operadores argumentativos;

· ambiguidade;

· significado das palavras;

· figuras de linguagem;

· sentido conotativo e denotativo

· expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

· Conteúdo temático;

· Finalidade;

Page 85: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 87

· Aceitabilidade do texto;

· Informatividade;

· Papel do locutor e interlocutor;

· Elementos extralingüísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas;

· Adequação do discurso ao gênero;

· Turnos de fala;

· Variações lingüísticas

· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

· Elementos semânticos;

· Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

· Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

“Discurso enquanto prática social”

CONTEÚDOS BÁSICOS: Gêneros Discursivos e seus elementos composicionais

Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com

a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de

complexidade a cada ano.

LEITURA

· Identificação do tema;

· Intertextualidade;

· Intencionalidade;

· Vozes sociais presente no texto

· Léxico;

· Coesão e coerência;

· Marcadores do discurso;

· Funções das classes gramaticais no texto;

· Elementos semânticos;

· Discurso Direto e Indireto;

· Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

· recursos estilísticos;

· marcas Linguísticas: língua, pontuação, recursos gráficos

· variedade linguística;

· Acentuação gráfica;

· Ortografia

Page 86: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 88

ESCRITA

Tema do texto;

· Interlocutor;

· Finalidade do texto;

· intencionalidade do texto;

· intertextualidade;

· condições de produção

· Vozes sociais presentes no texto;

· Vozes verbais;

· Discurso direto e indireto;

· Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

· Léxico;

· Coesão e coerência;

· Funções das classes gramaticais no texto;

· Elementos semânticos;

· Recursos estilísticos ( figuras de linguagem)

· Marcas estilísticas;

· Acentuação gráfica.

8 – FÍSICA

Apresentação Geral da Disciplina

A Física é uma ciência que estuda os fenômenos naturais e contempla as outras áreas do

conhecimento, buscando a construção humana, compreender e controlar a natureza, com eficiência,

seus princípios e as leis regidas por elas devem funcionar.

A Física é uma ciência que tem métodos para busca do conhecimento que exigem um contínuo

aprimoramento, que é um processo que não garante em cheque algo que podemos chamar de verdade.

O conhecimento científico, embora avance de forma assustadora, está sempre abrindo novos

caminhos para mais indagações ao ser humano, durante a construção do conhecimento, mostrando que

a natureza é bem complexa.

A Física, como ramo que teve início independente das demais ciências, começou a se destacar

na humanidade com grandes cientistas como: Kepler, Galileu e Gilbert, no século XVII, quando eles

formularam os princípios e leis, fizeram observações sistemáticas, verificações e experimentos.

Durante o século XVII, teve-se o início da linguagem a Física, as idéias básicas podem ser

enquadradas em diferentes categorias: conceito, princípios, leis, modelos e teorias.

Conceito: é a representação de um objetivo pelo pensamento, por meio de sucis características

gerais.

Princípios: é uma afirmação que abrange diversas áreas da Física e não depende de nenhuma

afirmação anterior.

Leis: têm amplitude restrita e são enunciadas sob forma de relações e grandezas físicas

expressas matematicamente.

Page 87: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 89

Modelo: descreve como se imagina sobre o fenômeno, usados para desenvolver os trabalhos.

Teorias: são formadas com a interpretação e unificação, com domínios de fenômenos naturais,

com a sistematização das leis, princípios e modelos organizados.

Desde o século XVII, a Física fazia parte das chamadas ciências naturais, cujo objetivo era o

estudo de toda a natureza. Mais tarde, definiu o seu universo de atuação, sendo separada da Química.

A Física se divide em grandes áreas de estudo e pesquisa. Das áreas relacionadas, as três

primeiras compõem.

A Física Clássica que reúne áreas de conhecimentos físicos cujas bases foram fornecidas até

o final do século XIX.

As três últimas áreas constituem a Física moderna, surgida no início do Século XX, como

resposta às indagações não respondidas na Física Clássica.

Objetivos Gerais da Disciplina

O objetivo do ensino de Física não é apenas transmitir conhecimentos, mas também

possibilitar e contribuir para uma formação de uma cultura científica efetiva, permitindo ao indivíduo a

interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais, redimensionando sua relação com a natureza

em transformação.

Tornar o indivíduo um ser crítico, fazer com que ele desenvolva suas próprias potencialidades e

habilidades para exercer seu papel na sociedade, compreender as etapas do método científico e

estabelecer em diálogo com temas do cotidiano que se articulam com outras áreas do conhecimento.

O ensino de Física terá um significado real quando a aprendizagem a partir de idéias e

fenômenos que façam parte do contexto do indivíduo, possibilitando analisar o senso comum e fortalecer

os conceitos científicos na sua experiência de vida.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 1º ANO

Movimento

Termodinâmica

Eletromagnetismo

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

A natureza da ciência

Os métodos da Ciência Física

Força e movimento

Hidrostática

Quantidade de movimento

Energia e trabalho

Gravitação universal

Máquinas simples

Page 88: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 90

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 2º ANO

Movimento

Termodinâmica

Eletromagnetismo

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Energia térmica e calor

Termodinâmica – Conversão entre calor e trabalho

Ondas e som

A luz

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 3º ANO

Movimento

Termodinâmica

Eletromagnetismo

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Eletricidade estática e corrente elétrica

Eletromagnetismo

Ondas eletromagnéticas

Energia hoje e amanhã

Poluição

Relatividade especial

Física Quântica

Física Nuclear

Metodologia da Disciplina

A metodologia apresentada e utilizada pelo professor deve efetivar o ensino-aprendizagem.

Não podemos utilizar uma única metodologia, mas um conjunto de procedimentos que podem

facilitar a ação do professor.

Os temas centrais devem sempre ser trabalhados buscando-se a interdisciplinaridade, sendo

assim, há a necessidade de dar ao ensino de física novas dimensões como:

Aulas expositivas sobre os temas centrais em transparências para complementar os conteúdos

apresentados

Vídeos didáticos, com debates dos temas

Aulas práticas

Produção de texto sobre temas da Física

Seminários de temas atuais que envolvam outras áreas do conhecimento

Utilização da informática para uso da TV-Multimídia

Visitas técnicas programadas

Page 89: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 91

Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina

A avaliação passa a ter como objetivo fundamental fornecer informações sobre o processo de

ensino-aprendizagem como um todo, informando não apenas o aluno sobre seu desempenho em Física,

mas também o professor sobre sua prática em sala de aula.

Quando os resultados da avaliação forem insatisfatórios, cabe ao professor buscar as causas

do fracasso, corrigindo as falhas observadas ao longo do processo.

A avaliação deve ser formativa e reflexiva, contínua e processual, dessa forma o aluno será

avaliado a partir da observação contínua de sala de aula, da produção de trabalhos individuais ou em

grupo, da elaboração de relatório de atividades e experiências e provas e testes escritos que sintetizem

um determinado assunto.

Em resumo, a avaliação deve ser concebida como:

Um conjunto de ações que permita ao professor rever sua prática pedagógica.

Um conjunto de ações que possibilite ao aluno identificar seus avanços e suas dificuldades,

levando-o a buscar caminhos para solucioná-las.

Um elemento integrado entre o ensino e aprendizagem.

Um instrumento que vise o aperfeiçoamento do processo de ensino-aprendizagem em um

ambiente de confiança e naturalidade.

9 – QUÍMICA

Apresentação geral da disciplina

A importância da Química se reflete no desenvolvimento das civilizações desde a pré-história

com a descoberta e domínio do fogo.

A história dessa ciência está intimamente ligada a fatos políticos, religiosos e sociais. Os

alquimistas foram essenciais no seu desenvolvimento científico; na ânsia de buscar o elixir da vida

eterna e a pedra filosofal (transmutação de todos os metais em ouro) descobriram a extração, produção

e tratamentos de diversos metais. Porém exerciam suas atividades na clandestinidade por serem

considerados atos de bruxaria.

No final do século XIV e inicio do século XV, o contexto histórico do fim do feudalismo

aglomeração nas cidades emergentes, falta de higiene, fome e o surgimento da peste negra

incentivaram o suíço Phillipus Von Hohenheim, cujo pseudônimo era Paracelso, a desenvolver

substâncias minerais para a cura de doenças e possibilitou o nascimento da latroquímica, antecessora

da Química.

Somente no século XVIII ocorreu um grande desenvolvimento na experimentação química,

com a substituição dos ensaios via seca por via úmida. Neste mesmo século destaca-se a isolamento de

elementos gasosos (N, Cl, H e O) e a descoberta de muitos elementos químicos (Co, Pl, Zn, Ni, Bi, Mn,

Mo, Te, Tg e Cu).

A Revolução Industrial ocasionou a grande expansão da indústria química.

Page 90: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 92

O século XIX foi o período no qual a ciência se consolidou e passou a definir as marcas na

caminhada da humanidade. E a partir disso se iniciaram atividades de caráter educativo no Brasil,

reconhecendo a importância da Química para o progresso dos estudos na medicina, cirurgia e

agricultura.

O período compreendido entre 1950 e 1970, no Brasil, se caracterizou pelo método de ensinar

ciência através da descoberta e redescoberta a partir de experimentos objetivando preparar o aluno para

ser cientista.

No final da década de 70, o aluno era estimulado a conduzir as atividades e relacioná-los com

os conceitos científicos já estabelecidos.

No inicio dos anos 90, o professor passa a ter um papel fundamental na construção do

conhecimento, o foco do ensino deixa de ser o aluno, isoladamente, e se volta para as interações

discursivas realizadas nas salas de aula. Não havendo grandes alterações no ensino de Química,

apenas foram agregados conteúdos à medida que aconteceram novas descobertas cientificas sem

nenhuma referência ao seu contexto social e histórico, fazendo com que a matéria ficasse pouco

significativa e, sem entender a importância de estudar química, o aluno terminava por não gostar da

matéria.

Objetivos gerais da disciplina

Ler e interpretar textos, de interesse científico e tecnológico.

Interpretar e utilizar diferentes formas de representação: tabelas, gráficos, etc.

Planejar, trabalhar e decidir em grupos.

Saber utilizar instrumentos de medição e cálculos.

Compreender os códigos e símbolos próprios da Química atual.

Compreender a importância da química no sistema produtivo rural e industrial

Interpretar e criticar os resultados a partir de experimentos e demonstrações.

Reconhecer as relações entre o desenvolvimento e tecnológico da Química e aspectos sócio-

político culturais.

Conceituar os diversos tipos de matéria, suas formas, estados físicos nos quais se apresentam

os corpos e objetos.

Conceituar energia, suas modalidades e formas de transformação.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES : 1° ANO

Matéria e sua natureza

Biogeoquímica

Química sintética

Page 91: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 93

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 1° ANO

A Química e a Vida

Propriedades da matéria

Misturas homogêneas e heterogêneas

Separação de misturas

Estrutura atômica

Distribuição eletrônica diagrama de Linus Pauling

Ligações químicas

Radioatividade

Química orgânica

Funções e nomenclatura

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES : 2° ANO

Matéria e sua natureza

Biogeoquímica

Química sintética

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 2° ANO

Funções inorgânicas

Ionização/dissociação

Ácidos

Bases ou hidróxidos

Reações entre ácidos e bases

Sais

Óxidos

Unidades mais usadas

Equações de conversão

Transformação: isotérmica, isobárica, isocórica

Equação geral dos gases e de Clapeyron

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 3° ANO

Matéria e sua natureza

Biogeoquímica

Química sintética

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Classificação das reações químicas: exotérmicas e endotérmicas

Estado físico dos reagentes

Fatores que influenciam a variação de entalpia

Tipos de calor e reação

Page 92: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 94

Lei de Hess

Energia de ligação

Fatores que influenciam nas velocidades das reações

Concentração

Temperatura

Pressão

Superfície de contato

Catalisadores

Constante de equilíbrio Kc e Kp

Equilíbrio ácido-base

Hidrólise de sais

Solução tampão

Determinação de PH

Pilha de Daniel

Força eletromotriz (fem)

Diferença de potencial (ddp)

Reações de oxiredução espontâneas

Eletrolise e seu estudo quantitativo

Montagem de uma pilha (trabalho no laboratório

Metodologia da disciplina

Revisar e aprofundar os conceitos vistos no ensino fundamental.

Aulas expositivas e explicativas.

Aulas no laboratório: como a maioria das escolas não oferece cursos de laboratório e não possui

determinados reagentes o professor quando possível, preparar demonstrações com materiais

relacionados com o cotidiano.

Fazer uso da tabela periódica para mostrar pontos de fusão e ebulição, propriedades físicas,

nomes e símbolos dos elementos químicos.

Aproveitar os encadeamentos e idéias (contextualização) citadas no texto e exercícios.

Pode ser interessante aproveitar os noticiários divulgados na mídia: revistas, jornais, televisão,

Internet e outros.

Resolução de exercícios.

Trabalhos em grupos e outros.

Interagir e incentivar o aluno a associar o estudo da química com problemas cotidianos com os

quais está familiarizado, tais como: a reciclagem do lixo, o efeito estufa e a destruição da

camada de ozônio.

Associar o estudo da química com questões ambientais, sociais, políticas e econômicas,

contrapondo-se à idéia de que esta ciência se reduz a um conjunto de inúmeras fórmulas e

nomes complexos.

Page 93: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

Avaliações

Este campo é complexo e exige uma boa técnica do professor.

Avaliação deve ser contínua e retomar o conteúdo quando necessário (recuperação paralela).

Evite cobrar itens decorados

Nunca colocar questões muito difíceis. Isso não conduz a absolutamente a nada, a não ser levar

o aluno a pensar que seu curso não é eficiente ou que a Química é um campo incompreensível.

Desempenho coletivo e individual.

Avaliação escrita (prova)

Relatórios efetuados nas aulas práticas

Trabalhos em grupos

Seminários

Nunca utilizar a prova de avaliação como instrumento de pressão para coibir indisciplinas ou

como meio de forçar os alunos a estudar conteúdos.

Ser justo, porém flexível. Lembre que nossa meta principal é fazer o aluno gostar da Química.

10 – FILOSOFIA

A disciplina de Filosofia tem como objetivo principal, orientar o aluno do ensino médio a

conviver com a realidade do dia-a-dia, fazendo com que o mesmo passe a analisar fatos,

acontecimentos e questões que lhe são apresentados. A reflexão deve acompanhar o aluno no decorrer

da sua vida. Lendo e estudando a história da Filosofia, o aluno começa a compreender as dificuldades

dos filósofos de incutir na sociedade a necessidade do pensamento filosófico. Com esses estudos

chegamos nas descobertas científicas e avanços tecnológicos, temas que serão abordados

oportunamente em nossos estudos.

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos estruturantes são conhecimentos básicos de uma disciplina que, através da história,

são passados para os alunos do Ensino Médio.

Essa diretriz, ao propor o ensino da Filosofia por conteúdos estruturantes, Mito e Filosofia,

Teoria do Conhecimento, Ética, Filosofia Política, Estética e Filosofia da Ciência, tem o objetivo de

ensinar ao aluno o ato de filosofar.

O ensino da Filosofia tem que desenvolver a problematização, a investigação e a criação de conceitos. 1. Mito e Filosofia – O Mito é a primeira compreensão de mundo. Era usada a fantasia e a imaginação

para que o homem encontrasse algo de importante em sua vida. A relação do pensamento mítico

com o pensamento racional no contexto grego é importante para o aluno de Ensino Médio. Os

Page 94: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

alunos devem perceber os conceitos existentes entre mito e razão, presentes ainda hoje em nossa

sociedade

2. Teoria do Conhecimento – Tornou-se autônoma apenas no início da Idade Moderna, ocupa-se com a

origem, a essência e a certeza do conhecimento humano.

3. Ética – Ética estuda os fundamentos da ação humana. A arte do bom, do perfeito. Quando se

estabelece uma norma implica em cerceamento da liberdade. A Ética possibilita análise crítica para

atribuição de valores.

4. Filosofia Política – Regimes democráticos são exceção no espaço e no tempo. Vivemos em uma

época em que os direitos humanos e políticos conquistados a partir do século XVIII não garantem os

direitos sociais mais elementares para a maioria das pessoas. No Ensino Médio, a Filosofia Política

tem por objetivo problematizar conceitos como o de cidadania, democracia, soberania, justiça,

igualdade e liberdade atendendo a LDB.

5. Filosofia da Ciência – Filosofia da Ciência é o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e dos

resultados das diversas ciências. Ciência e tecnologia são frutos da cultura de nosso tempo.

Vivemos no auge da ciência: genoma, transgênicos, clonagem, que fazem parte do nosso dia-a-dia.

6. Estética – Esta parte da Filosofia se ocupa a compreender a sensibilidade, a representação criativa,

a apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma como elas determinam as relações do homem

com o mundo e consigo mesmo. Esta parte da Filosofia é voltada para a beleza e para a arte. Na

contemporaneidade, a Estética nos conduz para além do império da técnica, das máquinas e da arte

como produto comercial, ou do belo enquanto possível para poucos. A Estética no Ensino Médio

possibilita aos alunos compreender a apreensão da realidade pela sensibilidade, o conhecimento

não é resultado só da atividade intelectual e sim da imaginação, intuição e da fruição.

Objetivos

Ler textos filosóficos de modo significativo;

Ler de modo filosófico, todos de diferentes estruturas e registros.

Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo;

Debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente e mudando de posição em

face de argumentos mais conscientes;

Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos discursos nas Ciências

Naturais e Humanas, nas Artes e em outras produções culturais.

Contextualizar conhecimentos filosóficos; tanto no plano de sua origem específica quanto em

outros planos: o pessoal – biográfico, o estorno sócio-político, histórico e cultural, o horizonte da

sociedade científico-tecnológica.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 1º ANO

Mito e Filosofia

Teoria do Conhecimento

Etica

Page 95: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 1º ANO

Saber mítico;

Saber filosófico

Relação Mito e Filosofia;

Atualidade do mito;

O que é Filosofia?

Possibilidade do conhecimento;

As formas de conhecimento

O problema da verdade;

A questão do método;

Conhecimento e lógica O problema da verdade;

A questão do método;

Conhecimento e lógica

Ética e moral;

Pluralidade ética;

Ética e violência;

Razão, desejo e vontade;

Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 2º ANO

Filosofia Política

Filosofia da Ciência

Estética

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS : 2º ANO

Relações entre comunidade e poder;

Liberdade e igualdade política;

Política e Ideologia;

Esfera pública e privada;

Cidadania formal e/ou participativa

Concepções de ciência;

A questão do método científico;

Contribuições e limites da ciência;

Ciência e ideologia;

Ciência e ética

Natureza da arte;

Filosofia e arte;

Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, gosto, etc.;

Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco,

Estética e sociedade

Page 96: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 3º ANO

Filosofia Política

Filosofia da Ciência

Estética

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS : 3º ANO

A sociologia de Émile Durkheim, Max Weber, Karl Marx, Pierre Bourdieu e Antonio Gramsci

A cultura colonial e as classes intermediárias do séc. XVIII – o advento da burguesia

A geração de 1930 – a revolução de 1964

As contribuições de Euclides da Cunha e Caio Prado Jr.

Os clássicos da sociologia no Brasil: Gilberto Freire, Sérgio Buarque de Holanda, Florestan

Fernandes, Octávio Ianni

Teoria da comunicação de massa

Conceito antropológico de cultura

Diversidade cultural brasileira

Indústria cultural: a cultura como mercadoria, massificação e consumismo

Jovens e a cultura: alienação e contestação

O trabalho nas diferentes sociedades: relação indivíduo e natureza

Sociedade capitalista: a transformação do trabalho em mercadoria, relação trabalho e capital

Trabalho, globalização e neoliberalismo

Reestruturação produtiva; trabalho informal e desemprego

Jovens e o mundo do trabalho

Jovens e a questão da sexualidade

Metodologia

O método didatico-pedagógico deverá se adequar aos conteúdos e ao nível cognitivo de

conhecimento do educando. Podendo o professor utilizar-se da exposição; da interrogação; da

exposição dialogada, leitura e análise de textos; da análise do estudo dirigido.

Aprendizagem/Atividades

A aprendizagem se dará através do conhecimento de questões já teorizadas e dadas como uma

nova resposta, abrindo novos caminhos e novas questões.

Para tanto serão apresentadas atividades que levem o educando a ler, a interpretar, analisar, a

debater, articular conhecimentos e contextualizar conhecimentos filosóficos.

Recursos Didáticos

Para que se desenvolvam as habilidades propostas, os recursos utilizados poderão ser os

seguintes:

Reprodução de textos literários (diversos autores e períodos históricos variados);

Page 97: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

Letras de música;

Filmes (documentários, trechos ou obras complexas conforme a temática escolhida);

Artigos (jornais, revistas e periódicos);

Gravuras significativas;

Fotos/cartazes;

Avaliação

A avaliação seguirá as obras estabelecidas para o Ensino Médio. O educando será avaliado

diariamente (diagnóstica) observando quais são suas dificuldades e quais são suas habilidades e

competências propostas para a disciplina e selecionada para um dado conteúdo. Os conteúdos

elencados servirão de meios para que se atinja o desenvolvimento das habilidades e competências no

educando. O professor terá flexibilidade para aprofundar o conhecimento sobre determinado conteúdo,

ou não, para seguir com seu planejamento conforme o nível cognitivo da turma.

Os questionamentos avaliativos poderão ser feitos por escrito ou oralmente; através de

resoluções de atividades diversificadas; provas, relatórios e trabalhos de pesquisa.

11 – SOCIOLOGIA

Apresentação Geral da Disciplina

A Sociologia é uma ciência moderna cujo surgimento está situado no contexto histórico das

transformações econômicas, críticas e culturais do séc. XIX por conta da consolidação do sistema

capitalista. Ela delineou-se como ciência no rastro do pensamento positivista sob a análise de Augusto

Conte e Émile Durkheim ambos pensadores buscam soluções para os graves problemas sociais gerados

pelo modo de produção capitalista e outros que se opuseram a estes como Karl Marx.

O certo é que lentamente a sociologia vai ocupando espaço nos currículos da Escola de Ensino

Médio e Ensino Superior sendo praticado por médicos, advogados e militares, assumindo os mais

variados matizes, à esquerda ou à direita servindo desde sempre para justificar o papel transformador ou

conservador da Educação conforme o contexto, os homens, os interesses.

No Brasil, a proposta de inclusão da Sociologia data de 1970 quando substituindo a disciplina

de Direito Natural pela Sociologia e assim assumiu diferentes formas em variados governos na história

do Brasil.

Com a nova LDB – Lei 9394/96 – a Sociologia se torna obrigatória no currículo do Ensino

Médio. Em seu artigo 36, § 1º, inciso III, há a determinação de que ao fim do Ensino Médio, o educando

deve apresentar domínio de conhecimento de Filosofia e Sociologia necessários para o exercício da

cidadania.

Um papel central que o pensamento sociológico realiza é a desnaturalização das concepções

ou explicações dos fenômenos sociais.

Metodologia da Disciplina da Sociologia

Os conteúdos estruturantes e os conteúdos específicos não devem ser trabalhados de maneira

autônoma e não se exige uma obediência seqüencial sem “amarração”.

No ensino de Sociologia é fundamental a utilização de múltiplos instrumentos metodológicos,

os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a exposição, a leitura e esclarecimento dos

significados dos conceitos e da lógica do texto (teórico, temático, literário), a análise, a discussão, a

Page 98: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

pesquisa de campo e bibliográfica, entre outros, pois assim como os conteúdos estruturantes – e os

conteúdos específicos deles derivados – os encaminhamentos metodológicos e o processo de avaliação

ensino-aprendizagem também devem estar relacionados à própria construção histórica da Sociologia

crítica, caracterizada portanto por posturas teóricas e práticas favorecedoras ao desenvolvimento de um

pensamento criativo e instigante.

Faz-se necessário a contextualização da construção histórica da Sociologia e das teorias

sociológicas fundamentais. O conhecimento sociológico deve ir muito além da definição, classificação,

descrição. É tarefa primordial do conhecimento sociológico explicar e explicitar as problemáticas sociais

concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-noções e pré-conceitos que quase sempre dificultam o

desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas à transformação social.

Objetivos Gerais da Disciplina

O ensino da Sociologia, caracterizada por freqüentes “interrupções”, trouxe marcas a esta

disciplina, as quais não podem ser ignoradas quando se reflete a respeito de sua inserção no cenário

educacional.

A Sociologia no presente tem o papel histórico que vai muito além da leitura e explicação

teórica da sociedade. Não cabem mais a compreensão e explicações das normas sociais e institucionais,

para a melhor adequação social ou mesmo para a mera crítica social, mas sim a desconstrução e

desnaturalização do social no sentido de sua transformação.

Os grandes problemas que vivemos hoje, provenientes do acirramento das forças do

capitalismo mundial e o desenvolvimento industrial desenfreado, entre outras causas, exigem indivíduos

capazes de romper com a lógica neoliberal da destruição social e planetária.

É tarefa da Sociologia a formação de novos valores, de uma nova ética e de novas práticas

sociais que apontem para a possibilidade de construção de novas relações sociais; além de aumentar o

conhecimento que o ser humano tem de si mesmo e da sua sociedade.

Conteúdo Estruturante

Em Sociologia são aqueles saberes que são fundamentais para o entendimento da vida

em sociedade. Para o ensino Médio devem abarcar uma série de discussões que envolvam teorias,

conceitos, tema e história.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 1º ANO

O processo de socialização e as Instituições sociais

Cultura e Industria Cultural

Trabalho, Produção e Classes Sociais

Poder,Política e Ideologia

Direitos,Cidadania e Movimentos sociais

Page 99: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 1º ANO

Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes

sociedades;

Diversidade cultural;

Identidade;

Indústria cultural;

Meios de comunicação de massa;

Sociedade de consumo;

Indústria cultural no Brasil;

Questões de gênero;

Culturas afro brasileiras e africanas;

Culturas indígenas

O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais

Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 2º ANO

O processo de socialização e as Instituições sociais

Cultura e Industria Cultural

Trabalho, Produção e Classes Sociais

Poder,Política e Ideologia

Direitos,Cidadania e Movimentos sociais

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 2º ANO

Globalização e Neoliberalismo; Trabalho no Brasil

Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

Democracia, autoritarismo, totalitarismo

Estado no Brasil;

Conceitos de Poder;

Conceitos de Ideologia;

Conceitos de dominação e legitimidade;

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas

Direitos: civis, políticos e sociais;

Direitos Humanos;

Conceito de cidadania;

Movimentos Sociais;

Movimentos Sociais no Brasil;

A questão ambiental e os movimentos ambientalistas

A questão das ONG’s

Page 100: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 3º ANO

O processo de socialização e as Instituições sociais

Cultura e Industria Cultural

Trabalho, Produção e Classes Sociais

Poder,Política e Ideologia

Direitos,Cidadania e Movimentos sociais

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 3º ANO

Relações de trabalho;

Contexto histórico do surgimento da Sociologia

Relação indivíduo/sociedade

Teóricos clássicos: Émile Durkheim, Max Weber, Karl Marx

O que é trabalho: relação indivíduo/natureza/trabalho nas diferentes sociedades

Sociedade capitalista: a transformação do trabalho em mercadoria, relação do trabalho e capital

Trabalho e meios de produção: primitivo, escravista, feudal, capitalista e socialista

Classes sociais: estratificação social, luta de classes e desigualdades

Trabalho, globalização e neoliberalismo: reestruturação produtiva, informal e desemprego

Conceitos de poder e de ideologia

Ideologia e dominação, ideologia e normatização do cotidiano, Estado e Ideologia

Formação do estado moderno: Absolutista, Liberal, de Bem-Estar Social e Neoliberalismo

Conceito de cidadania

Construção dos direitos: civis, políticos e sociais – direitos das minorias

Movimentos sociais – conflito e ação coletiva, mudança e conservação

Movimentos sociais no Brasil

Avaliação

As formas de avaliação em Sociologia acompanham a própria prática de ensino e de

aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos debates, que acompanham os textos ou os filmes,

seja na participação da pesquisa de campo, seja a produção de textos que demonstrem capacidade de

articulação entre teoria e prática, enfim várias podem ser as formas desde que tenha como perspectiva

ao relacioná-las, a clareza dos objetos que se pretende atingir, no sentido da apreensão, compreensão,

reflexão dos conteúdos assim como podem ser consideradas a forma de olhar para os problemas

sociais, a iniciativa e a autonomia para tomar atitudes diferenciadas e criatividade que rompa com a

acomodação do senso comum também são informações que avaliam.

Page 101: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

12 – ARTE

12.1 – Ensino Fundamental e Médio

Apresentação Geral

Para uma apresentação geral da disciplina, faz-se antes necessário reforçar a importância da

Arte no desenvolvimento histórico-cultural do ser humano; Ter uma noção da arte em sua complexidade,

como enriquecimento espiritual da humanidade, contribuidora do registro histórico e seus múltiplos

significados sempre renováveis: “Como um patrimônio da humanidade e, ... como uma linguagem natural

dos homens”. (Fayga Ostrower / Universos da Arte / Ed. Campus, 1991, RJ, pg 22)

A arte vem sendo produzida pelo ser humano desde que ele, pela primeira vez, realizou um

registro gráfico no chão, ou na parede de sua caverna; emitiu um som ou um gesto e a ele atribuiu um

significado.

“Cada indivíduo, como um ser simbólico que é, realiza o ato de simbolizar utilizando sistemas

de representação para elaborar o objetivar seus pensamentos e sentimentos com o intuito de

compreender o que se passa no mundo”. (Martins, Mirian, C. et all. Didática do ensino de Arte: poetizar,

fruir e conhecer Arte. São Paulo: FTD, 1998, p. 36).

Sendo assim, por meio da Arte, temos acesso aos sentimentos e aos pensamentos das

comunidades de qualquer época, povo, cultura ou país.

A partir de uma perspectiva histórica, entendemos que as concepções de Arte traz uma

determinada visão da realidade e do homem. A arte sendo um dos conhecimentos historicamente

construído pelo homem e por estar indissociavelmente ligada às nossas realidades expressivas,

acreditamos ser indispensável que a educação artística esteja incluída no processo de formação do ser

individual e do ser social que se completam no ser humano.

Kant dizia que: “Duas são as fontes de conhecimento: a sensibilidade (instituições

representadas no espaço e no tempo, através das percepções dos sentidos) e o entendimento (produtos

de conceitos)”. Em outras palavras, o conhecimento só se verifica quando existe uma íntima relação

entre o sentir e o pensar.

Para Piaget, o conceito é sempre o resultado de um processo de construção, processo esse

que, partindo de alguns dados e de problematizações, vai experimentar generalizar, aplicar, relacionar,

transferir etc.; o que se adquiriu em uma determinada situação para uma outra. O conhecimento se

processa quando há um equilíbrio entre o fazer e o compreender.

Se para estes pensadores o conhecimento reside no sentir, pensar, fazer, construir,

compreender, simbolizar, basta-nos mostrar que na arte estão presentes sentimento, razão, produção,

construção, simbolização, representação do mundo, expressão, para concluirmos que a Arte é

conhecimento.

O conhecimento como objeto de estudo da disciplina destaca-se aquele que está relacionado

com o fazer e com o processo criativo (conhecimento artístico); e por fim, aquele que envolve o contexto

histórico (político, econômico e sócio-cultural) dos objetos artísticos (conhecimento contextualizado).

Neste sentido, o valor educativo de Educação Artística, se destaca na medida em que se reconhece este

componente como imprescindível na formação do indivíduo e para o exercício da vida cidadã.

Page 102: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

Objetivos Gerais da Disciplina

A Arte é e traz conhecimento, aquele que é específico das linguagens artísticas assim como

conhecimentos de História, Geografia, Sociologia, Filosofia, Religião, Política, Psicologia, Antropologia,

enfim, tudo o que faz parte do contexto em que a obra é criada.

E é linguagem por se tratar de um sistema de representação que utiliza principalmente signos

não-verbais, o que pressupõe leitura.

Então, ao professor de Arte, como um alfabetizador artístico/estético, cabe ser o mediador

entre a arte e o aluno, possibilitando-lhe um novo olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar a realidade

além das aparências com a criação de uma nova realidade, assim como a ampliação das possibilidades

de fruição e expressão artística.

O aluno deverá ser encaminhado à apropriação do conhecimento em Arte, dentro de um

processo criador que transforma a realidade, produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo.

Metodologia da Disciplina

Nós, professores de Arte, responsáveis pela educação artística, precisamos ter a consciência

de nossa participação na transformação dos indivíduos e da sociedade. Para isso, é preciso que

tenhamos uma visão clara do que ensinar e como ensinar.

O saber arte implica possuir noções essenciais sobre o assunto (o que é arte, como é

constituída, qual a sua origem, quais suas funções, qual sua história, quais os seus desdobramentos),

bem como fazer arte. Isto é, conhecer através da experiência concretamente vivida, quais as facilidades

e as dificuldades que podem ser encontradas durante um determinado processo de criação artística,

além de exercitar nossa própria capacidade expressiva.

O saber ensinar arte, por sua vez, pressupõe um saber arte. Ao ministrar nossas aulas

expomos a visão do que a arte representa para nós e para a sociedade, daí a necessidade de estarmos

sempre atualizados com as novas manifestações e de vivermos aquelas que já temos incorporado em

nossa prática. As facilidades, as dificuldades, as possibilidades técnicas, já vivenciadas na atividade

expressiva, colaboram para que possamos coordenar, instigar e desafiar com maior eficiência o

processo artístico dos alunos. Saber ensinar arte é saber, também, o que está sendo mobilizado e ou

desenvolvido, quanto aos aspectos físicos, psíquicos e sociais nos pré-adolescentes e nos adolescentes

de nossas classes, por intermédio dos conteúdos e dos procedimentos metodológicos selecionados para

o trabalho pedagógico.

Ensino Fundamental

É no Ensino Fundamental que se inicia o processo de alfabetização em Arte, que vem a ser a

aproximação do aluno com o universo artístico. O ensino da Arte no Ensino Fundamental toma a direção

de aprofundamento na exploração das linguagens artísticas, no reconhecimento dos conceitos e

elementos comuns presentes nas diversas manifestações culturais. Nesse sentido, deve ser considerado

para cada linguagem artística um conjunto de elementos que, ao serem apropriados pelos alunos,

possibilitam a compreensão e o estabelecimento de inter-relações com os signos presentes nas

diferentes produções artísticas.

Page 103: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

Essa articulação poderá se efetivar na medida em que o planejamento do professor, seguido

de sua implementação em sala de aula, eleja, a partir da linguagem de sua formação, os principais

elementos a serem tratados nas aulas de Educação Artística. No entanto, é imprescindível que se

estabeleçam relações com os elementos específicos das demais linguagens. Ao propor o estudo de uma

manifestação artística de dança folclórica, por exemplo, o professor ampliará as possibilidades de

análise desta, a partir do pressuposto em que esta se constitui numa produção cultural, isto é, produto de

uma cultura, de um determinado contexto histórico, podendo-se analisar ainda a música, instrumentos

utilizados, ritmo, composição da vestimenta e alegria, dentre outros.

A partir da linguagem musical, de uma partitura, o professor poderá iniciar com o aluno a

compreensão de todo o processo que antecede a composição de uma música (o que é uma partitura?

Que efeitos a compõem? Quando e como os seu signos foram sistematizados, convencionados

mundialmente? É possível identificar os instrumentos propostos para sua execução? O ritmo pode ser

identificado a partir da partitura? Como?). Depois de todas estas indagações, ouvir música com os

alunos terá, com certeza, um outro sentido.

Ela será compreendida como produção cultural e como linguagem. Existe ainda, a

possibilidade de criar novas partituras, com novos signos, refletindo durante todo o processo a respeito

das possibilidades de variações, da experimentação de sons e instrumentos; pesquisar de que forma

outras culturas se comunicam por meio da música. Também é possível realizar explorações sonoras

com os objetos presentes na sala de aula, em casa, na rua. Vários trabalhos de arte contemporânea

exploram elementos do cotidiano como roupas, imagens e sons. A partir de uma instalação, o professor

poderá questioná-los a respeito do som produzido e instigá-los a refletir sobre o que o artista está

propondo com a instalação, em que outras circunstâncias os alunos podem perceber elementos

artísticos. Desta forma, o professor ampliará os conceitos de Arte para seus alunos.

Em relação a linguagem teatral, a sua estática comporta, por exemplo , discutir a partir de um

monólogo, os conceitos sobre o único e o múltiplo, o singular e o plural. Esta abordagem abre a

possibilidade do aluno analisar em que medida as singularidades estão presentes num trabalho em

grupo; de que forma são agregadas; como se constitui a produção cultural explícita do monólogo.

Ao tratar da cor, a partir de determinação produto artístico, o trabalho do professor não estará

limitado a identificação das cores quentes ou frias, ou tipo de pincelada pelos alunos. O tratamento

destes conteúdos deverá propiciar reflexões a respeito dos aspectos culturais que envolvem o artefato:

sua época, valores e significações relacionadas com a cor, tamanho e forma. Da mesma forma, os

saberes discentes sobre a cor devem se relacionar com o objeto de discussão para que o aluno possa

ampliar determinados conceitos, aplicando-os em outras situações da vida cotidiana.

Assim exige-se uma prática investigativa do professor diante dos processos de produção

artística nas diferentes linguagens. Por outro lado, o nível de aprofundamento dos conteúdos se dará a

partir das demandas que surgiram no processo de ensino e aprendizagem.

Dessa forma o aluno aprende com mais sentido para si mesmo quando se estabelece relações

entre os seus trabalhos artísticos individuais, em grupos e a produção social de arte, assimilando e

percebendo correlações entre o que se faz na escola e o que é e foi realizado pelos artistas na

sociedade no âmbito local, regional, nacional e internacional.

Page 104: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES : ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

ÁREAS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

Conteúdos Específicos

ARTES VISUAIS

Ponto Linha Superfície Textura Volume Luz Cor

Bidimensional Figurativa Geométrica, simétrica Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura. Gêneros: cenas da mitologia.

Arte Grego Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré- Histórica

MÚSICA

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Escalas Gêneros: folclórico,indígena, popular e étnico. Técnica: vocal, instrumental e mista. Improvisação. Ritmo Melodia Escalas Gêneros: folclórico,indígena, popular e étnico. Técnica: vocal, instrumental e mista. Improvisação.

Grego-Romana Oriental Ocidental Africana

TEATRO

Personagem Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço Cênico

Enredo, roteiro. Espaço Cênico, adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação máscara. Gênero;Tragédia, Comédia e Circo.

Grego-romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento

DANÇA

Movimento corporal Tempo Espaço

Kinesfera Eixo Ponto de Apoio Movimentos articulares Fluxo ( livre e interrompido) Rápido e lento Formação Níveis (alto Médio e baixo) Deslocamento ( direto e indireto) Dimensões ( pequeno e grande)

Pré- história Grego-Romano Renascimento Dança Clássica

Page 105: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

7º ANO

ÁREAS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

Conteúdos Específicos

ARTES VISUAIS

Ponto Linha Superfície Textura Volume Luz

Cor

Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectivas Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravuras. Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta

Arte Indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco

MÚSICA

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Timbre Intensidade Densidade Escalas: diatônica pentatômica cromática Improvisação

Música popular e étnica ( ocidental e oriental )

TEATRO

Personagem Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação

Espaço Cênico

Representação, Leitura dramática Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas. Gêneros: Rua e arena, Caracterização.

Comédia dell' arte Teatro Popular Brasileiro e Paranaense gestuais e faciais Ação Espaço teatrais, mímica, improvisação, formas animadas. Gêneros: Rua e arena, Caracterização. Teatro Africano

DANÇA

Movimento corporal Tempo

Espaço

Ponto de Apoio Rotação Coreografia Salto e queda Peso ( leve e pesado) Fluxo ( livre, interrompido e condizido) Lento, rápido e moderado Níveis ( alto, médio e baixo) Formação Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica.

Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena

Page 106: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

8º ANO

ÁREAS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

Conteúdos Específicos

ARTES VISUAIS

Ponto Linha Superfície Textura Volume Luz

Cor

Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista.

Indústria Cultural Arte no Séc. XX Arte Contemporânea

MÚSICA

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos Técnica: vocal, instrumento e mista.

Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Rep,Rock,Tecno

TEATRO

Personagem Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação

Espaço Cênico

Representação no Cinema e Mídia Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra,adaptação cênica.

Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo

DANÇA

Movimento corporal Tempo

Espaço

Giro Rolamento Saltos Aceleração e desaceleração Direções ( frente, atrás, direta e esquerda ) Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural e espetáculo

Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança moderna

Page 107: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

9º ANO

ÁREAS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E

PERÍODOS

Conteúdos Específicos

ARTES VISUAIS

Ponto

Linha

Superfície

Textura

Volume

Luz

Cor

Bidimensional

Tridimensional

Tira-fundo

Ritmo Visual

Técnica: Pintura,

grafite,

performance.

Gêneros:

Paisagem urbana, cenas

do cotidiano.

Realismo

Vanguardas

Muralismo e Arte

Latino-americana

Hip Hop

MÚSICA

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Técnica: vocal instrumental e mista.

Gêneros: popular,

folclórico e étnico.

Música Engajada

Música popular

Brasileira

Contemporâneas

TEATRO

Personagem

Expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais

Ação

Espaço Cênico

Técnicas: Monólogo,

jogos teatrais, direção

ensaio, teatro-Fórum.

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Teatro Engajado

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas

DANÇA

Movimento

corporal

Tempo

Espaço

Movimento

corporal

Tempo

Espaço

Kinesféra

Ponto de apoio

Peso

Fluxo

Quedas

Saltos

Giros

Rolamentos

Extensão ( perto e longo )

Coreografia

Deslocamento

Vanguardas

Dança Moderna

Dança

Contemporânea

Page 108: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

ENSINO MÉDIO Conteúdos do 1.º Ano

Conteúdos estruturantes e

específicos Objetivo e Justificativa Recursos didáticos Avaliação

- Elementos da composição plástica: Cor, Forma, Grafismos e Suportes, Volumes como intenção poética; -Elementos Sonoros: Harmonia e Intenção poética; -História da Arte: Reconhecimento das poéticas da Pré-história ( Paleolítico, Neolítico) ; Clássico; Medieval; Renascimento e Barroco; - Teatro: Percepção da intenção poética; -Expressões étnicas: referencia a arte oriental dos períodos correspondentes.

-Reconhecer formas e sons como representação da realidade;

-Utilizar a linguagem artística como meio de expressão;

-Ser capaz de fazer leitura das expressões visuais e sonoras.

-convívio e produção individual e coletiva: cidadania;

-compreender e interagir com elementos da linguagem poética;

-observar e argumentar as relações humanas e sociais exercitando a curiosidade, a autoexpressão, e suas potências sensoriais e perceptivas;

-ser capaz de produzir alguma linguagem artística.

- Aula expositiva e interativa; - Textos de contextualização histórica e explicativa dos períodos e grafismos explorados; -Análise e leitura de objetos e imagens - Tv Pen-drive; - Composições e criações plásticas e/ou sonoras -Análise do ambiente; - produção de trabalhos práticos individuais e coletivos, exposição dos mesmos.

-Avaliação continua e somativa durante todo o processo. Serão observados o interesse e a participação, assim como a habilidade e progresso do aluno nas atividades propostas em sala ou pesquisas fora da sala. Também serão reconhecidas as limitações no caso do aluno especial. Todas as atividades desenvolvidas valem pontos. - Testes avaliativos de análise da compreensão do conteúdo teórico.

Conteúdos do 2.º Ano

Conteúdos estruturantes e específicos

Objetivo e Justificativa Recursos didáticos Avaliação

- Elementos da composição plástica: Composição como intenção poética; -Elementos Sonoros: composição como movimento poético com referencia histórica; -História da Arte: Reconhecimento das poéticas clássicas; Neoclassicismo; Romantismo; Realismo histórico; Impressionismo; Vanguardas Modernistas; Arte Pop; Contemporânea; Indústria Cultural; -Expressões étnicas: referência a arte oriental, africana e indígena.

-Reconhecer formas e sons como representação da realidade;

-Utilizar a linguagem artística como meio de expressão;

-Ser capaz de fazer leitura das expressões visuais e sonoras.

-convívio e produção individual e coletiva: cidadania;

-compreender e interagir com elementos da linguagem poética;

-observar e argumentar as relações humanas e sociais exercitando a curiosidade, a autoexpressão, e suas potências sensoriais e perceptivas;

-ser capaz de produzir alguma linguagem artística.

- Aula expositiva e interativa; - Textos de contextualização histórica e explicativo dos períodos e grafismos explorados; -Análise e leitura de objetos e imagens - Tv Pen-drive; - Composições e criações plásticas e/ou sonoras -Análise do ambiente; - produção de trabalhos práticos individuais e coletivos, exposição dos mesmos.

-Avaliação continua e somativa durante todo o processo. Serão observados o interesse e a participação, assim como a habilidade e progresso do aluno nas atividades propostas em sala ou pesquisas fora da sala. Também serão reconhecidas as limitações no caso do aluno especial. Todas as atividades desenvolvidas valem pontos. - Testes avaliativos de análise da compreensão do conteúdo teórico.

Page 109: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

Conteúdos do 3.º Ano

Conteúdos estruturantes e específicos

Objetivo e Justificativa Recursos didáticos Avaliação

- Elementos da composição plástica: Organização e movimento de intenção poética; -Elementos Sonoros: Intenção poética; -História da Arte: Reconhecimento de todas as poéticas históricas nacionais : Pré-Cabralianas, Andinas, Indígenas, Africana, Colonial, Republicana, Moderna e Contemporânea) ; -Expressões étnicas: música popular brasileira (MPB) com contextualização histórica; e reconhecimento visual e sonoro de tribos urbanas.

-Reconhecer formas e sons como representação da realidade;

-Utilizar a linguagem artística como meio de expressão;

-Ser capaz de fazer leitura das expressões visuais e sonoras.

-convívio e produção individual e coletiva: cidadania;

-compreender e interagir com elementos da linguagem poética;

-observar e argumentar as relações humanas e sociais exercitando a curiosidade, a autoexpressão, e suas potências sensoriais e perceptivas;

-ser capaz de produzir alguma linguagem artística.

- Aula expositiva e interativa; - Textos impressos de contextualização histórica e explicativa dos períodos e grafismos explorados; -Análise e leitura de objetos e imagens - Tv Pen-drive; - Composições e criações plásticas e/ou sonoras -Análise do ambiente; - produção de trabalhos práticos individuais e coletivos, exposição dos mesmos.

-Avaliação continua e somativa durante todo o processo. Serão observados o interesse e a participação, assim como a habilidade e progresso do aluno nas atividades propostas em sala ou pesquisas fora da sala. Também serão reconhecidas as limitações no caso do aluno especial. Todas as atividades desenvolvidas valem pontos. - Testes avaliativos de análise da compreensão do conteúdo teórico.

Tendo este referencial como pressuposto e visando pensar no aluno como um sujeito histórico e

social, dentro do ensino de nível médio, pode-se ainda destacar três interpretações fundamentais da

arte:

1- Arte e Ideologia: Sendo Ideologia, um conjunto de idéias, crenças e doutrinas, próprias de uma

sociedade, de uma época ou de uma classe; ela é produto de uma situação histórica; hora como

elemento de imposição de uma classe social dominante, hora como elemento de coesão social.

Neste sentido podemos trabalhar as três principais formas de como arte é produzida e disseminada

na sociedade contemporânea: Arte Erudita ou Sistema da Arte; Arte Popular e Indústria Cultural

2- “Arte e o seu Conhecimento: A arte é conhecimento na medida em que é criação, só assim pode

servir a realidade e descobrir aspectos essenciais da realidade humana”. (Diretrizes Curriculares da

Arte para o Ensino Médio – Versão Preliminar – Julho 2006)

3- Arte e Trabalho Criador: “A atividade criadora é uma necessidade do ser humano, porque só criando,

transformando o mundo, o homem faz um mundo humano e se faz a si mesmo”. (Currículo Básico

para a Escola Pública do Estado do Paraná – Curitiba, 1990)

Que se farão necessárias para a organização dos conteúdos, metodologia e avaliação da

prática escolar.

Page 110: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

Dentro da perspectiva dos pressupostos teóricos, antes relacionados, nós professores de Arte,

mediadores entre arte e aluno, temos que direcionar o trabalho em sala de aula a partir do

relacionamento do ser humano com a arte.

E dentro do nível do Ensino Médio, podemos fazer uso de três importantes campos do

conhecimento, que facilitam o estabelecimento de uma unidade com outras disciplinas da escola, para

um trabalho mais efetivo na formação e desenvolvimento do aluno

Os campos do conhecimento que se farão uso são:

1- História da Arte: “... o estilo de uma obra de arte sempre corresponde a uma visão de vida-visão

pessoal ou, mais amplamente, visão cultural de determinada sociedade num determinado momento

histórico”. (Universos da Arte/ Fayga Ostrower – Rio de Janeiro: Campus, 1991/pg 294) Fayga nos

mostra como as categorias da história são importantes para compreendermos o modo de relação

dos homens com os objetos e a realidade, expresso nas produções artísticas da humanidade.

2- Semiótica: Esta ciência contribui para a análise da imagem (pintura, fotografia, cinema e imagens do

cotidiano) como signo. “... a forma visual de uma obra de arte não é arbitrária, nem mero jogo de

formas e cores. Ela é indispensável como intérprete preciso da idéia que a obra pretende expressar”.

(Arte e Percepção Visual – Uma Psicologia Não Criadora [Nova versão] – Rudolf Arnhein – São

Paulo: Livraria Pioneira Editora/Editora da Universidade de São Paulo – Tradução de Ivonne

Terezinha de Faria).

3- Estética: É tradicionalmente entendida como sinônimo de beleza, harmonia e equilíbrio; porém, é

fundamental perceber que a distinção entre obras de arte e os demais objetos; são convenções e

modos de organização das linguagens artísticas, contribuídos historicamente e consagrados como

estéticos. Neste sentido, educar esteticamente é ensinar a ver, a ouvir criticamente e a interpretar a

realidade.

Assim, o conhecimento histórico, o domínio dos conhecimentos técnicos – artísticos e o

contato sistemático com as obras de arte faz parte do processo de aprendizagem.

Avaliação

Para que avaliar? É importante lembrar que a avaliação, como parte dos processos de ensino e

de aprendizagem, não é uma mera classificação de alunos (bons, ruins e médios), mas sim em processo

de verificação das dificuldades desses alunos que permite aos professores intervir de modo a fazer com

que possam progredir.

Partimos do princípio fundamental de que a avaliação é um processo e, portanto, não pode ser

realizada apenas no final do bimestre, semestre, ciclo ou ano letivo e também não pode ser pautada

apenas em uma única atividade ou instrumento de avaliação, como ainda é comum acontecer.

A avaliação não deve consistir na contagem de erros e de acertos, originando apenas uma

nota ou um conceito que caracteriza o desempenho do aluno. A avaliação deve ser vista principalmente

como um instrumento que ajuda o aluno a aprender, isto é, deve ser usada para promover a

aprendizagem. A avaliação não pode enfocar somente a aquisição de conteúdos programáticos, mas

principalmente, os conceitos, as habilidades, as atitudes e os procedimentos. Assim, é preciso que

consista uma reflexão contínua tanto em ações do professor quanto do caminho trilhado pelo aluno na

construção do conhecimento, o que nos revela tão importante quanto avaliar, é tomar decisões diante

dos resultados obtidos. Dessa forma, a avaliação deve comparar muito mais um aluno com ele mesmo

do que um aluno com outro, de maneira a podermos verificar com mais eficiência o quanto ele avançou.

Page 111: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

Outra questão a ser destacada é que a avaliação deve ser realizada considerando-se o

processo de desenvolvimento das linguagens, incentivando a apropriação de novas possibilidades de

uso das diferentes linguagens em função de reflexões constantes sobre as mesmas nos contextos de

uso das diferentes disciplinas. Isso contribui para que o professor verifique que não só o aluno aprendeu,

mas como e em quais condições.

A avaliação tem ainda a função de propiciar ao professor que verifique o alcance do seu

próprio trabalho e, se necessário, reformulá-lo. Assim, a avaliação é um processo que integra a

aprendizagem e o ensino, devendo, portanto, implicar um diálogo permanente entre professor e aluno.

Assim, avaliar não é classificar, atribuir notas, aprovar ou reprovar. É acima de tudo, observar,

tendo sempre em mente que a avaliação está estreitamente vinculada aos objetivos do ensino,

estabelecendo os critérios para, em seguida, escolher os procedimentos, fazendo a seleção dos

instrumentos que serão utilizados nos processos de ensino e de aprendizagem.

13 – EDUCAÇÃO FÍSICA

13.1 Ensino Fundamental e Médio

Apresentação

A disciplina de Educação tem uma preponderância no desenvolvimento geral do ser

humano, através dos seus conteúdos estruturantes e elementos articuladores consegue trabalhar boa

parte das dimensões presentes no ser humano. Deve seguir uma proposta que democratize, humanize,

com praticas pedagógicas diversificadas capaz de ampliar a “visão” biológica pára um trabalho que

incorpore as dimensões afetivas, cognitivas e socioculturais dos alunos.

“Portanto entende-se a Educação Física como uma área de conhecimento da cultura corporal

de movimento, introduzindo e integrando, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e

transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir dos jogos, esportes, das danças, das lutas e das

ginásticas em benefício do exercício crítico da cidadania e da melhoria da qualidade de vida.

Objetivo

Desenvolver atividades teóricas e práticas corporais que auxiliem na formação de uma

consciência corporal, capaz de interferir criticamente na construção de uma sociedade mais justa e mais

humana para uma melhor qualidade de vida.

Metodologia

Experiência práticas e reflexivas dos conteúdos na aplicação dentro de contextos significativos

através de: dinâmicas individuais e em grupos, seminários, pesquisas.

Avaliação

Através de uma sondagem diagnóstica, formativa e somativa explicitando os objetivos

específicos propostos pelo programa de ensino,.situando o aluno e professor dentro do processo de

ensino e aprendizagem. Aferindo a capacidade de expressão, pela linguajem escrita e falada sobre a

sistematização dos conhecimentos relativos à cultura corporal de movimentos relativos à cultura corporal

de movimento, e da sua capacidade de movimentar-se nas formas elaboradas por esta disciplina.

Page 112: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

14.1 – ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEUDOS ESTRUTURANTES PARA O ENS. FUND.: GINÁSTICA; ESPORTE, DANÇA; LUTAS; JOGOS.

SERIE: 6.º ANO - Esporte

Futsal

Handebol

Voleibol

Basquetebol

Atletismo

Tênis de mesa

Xadrez

Origem/histórico dos esportes

Atividades pré desportivas com fundamentos e regras adaptadas

Fundamentos básicos

Jogos e brincadeiras

Brincadeiras de rua / populares

Brinquedos

Brincadeiras de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos de estafetas

Jogos dramáticos e de interpretação

Origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras.

Brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos.

Construção dos Brinquedos

Disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro

Dança

Danças folclóricas

Atividades de expressão corporal

Cantigas de roda

Origem e histórico das danças.

Contextualização da dança.

Atividades de criação e adaptadas

Movimentos de experimentação corporal ( sequencia de movimentos)

Ginástica

Ginástica artística

Atividades circenses

Ginástica natural

Origem e histórico da ginástica artística

Movimentos Básicos (ex: rolamento,parada de mão, roda)

Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas

Cultura do Circo

Consciência Corporal

Page 113: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

Lutas

Judô · Karate · Taekwondo · Capoeira · Origem e histórico das lutas

Atividades que utilizem materiais alternativos

Jogos de oposição

Musicalização

Ginga, esquiva e golpes

SERIE: 7 º ANO

Esporte

Futebol

Handebol

Voleibol

Basquetebol

Atletismo

Tênis de mesa

Futsal

Xadrez

Origem dos diferentes esportes e mudanças no decorrer da história.

Noções das regras e elementos básicos.

Prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.

Sentido da competição esportiva.

Jogos e brincadeiras

Brincadeiras de rua

Jogos dramáticos e de interpretação

Jogos de raquete e peteca

Jogos cooperativos.

Jogos de estafetas

Jogos de tabuleiro

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brinquedos

brincadeiras.

Diferença entre brincadeira, jogo e esporte.

A construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos.

Os Jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais.

Dança

· Hip Hop: Break

· Dança folclórica

· Dança criativa

· Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.

· Desenvolvimento de formas corporais rítmico/expressivas.

· Criação e adaptação de coreografias.

· Construção de instrumentos musicais.

Page 114: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

Ginástica

· Atividades circenses

· Ginástica rítmica

· Ginástica artística

· Ginástica natural

· Aspectos históricos e culturais da ginástica

· Noções de posturas e elementos ginásticos

· Cultura do Circo

Lutas

· Capoeira

· Judô

· Karate

· Taekwondo

· Origem das lutas, mudanças no decorrer da história jogos de oposição

· Ginga, esquiva e golpes

· Rolamentos e quedas SERIE: 8º ANO - Esporte

· Futebol

· Handebol

· Voleibol

· Basquetebol

· Atletismo

· Futsal

· Xadrez

· Tênis de mesa

· Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte.

· Possibilidade do esporte como atividade corporal: lazer, esporte de rendimento,condicionamento físico.

· Esporte e mídia.

· Esporte: benefícios e malefícios à saúde

· Prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.

· Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas. Jogos e brincadeiras

· Jogos cooperativos

· Jogos intelectivos

· Jogos de raquete e peteca

· Jogos de tabuleiro

· Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brincadeiras e brinquedos

· Festivais

· Estratégias de jogo

Page 115: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

Dança

· Hip Hop

· Danças folclóricas

· Dança de rua

· Dança de salão

· Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.

· Hip Hop: apresentação dos elementos deforma crítica (DJ, MC, GRAFITE E BREAK).

· Elementos e técnicas de dança

· Esquetes (são pequenas sequencias cômicas).

Ginástica

· Ginástica artística

· Ginástica rítmica

· Ginástica geral

· Atividades circenses

· Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica.

· Noções de postura e elementos ginásticos.

· Origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades,

pensando suas mudanças ao longo dos anos.

· Manuseio dos elementos da Ginástica Rítmica.

· Movimentos acrobáticos

Lutas

· Capoeira

· Judô

· Karate

· Taekwondo

· Roda de capoeira

· Projeção e imobilização

· Jogos de oposição

SERIE: 9º ANO

Esporte

· Futebol

· Handebol

· Voleibol

· Basquetebol

· Atletismo

· Futsal

· Tênis de mesa

· Xadrez

Page 116: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

· Recorte histórico delimitando tempos e espaços

· Organização de festivais esportivos

· Analise dos diferentes esportes no contexto social e econômico

· Regras oficiais e sistemas táticos

· A prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas

· Súmulas, noções e preenchimento

· Vivenciar atividades esportivas, trabalhando com arbitragens, súmulas e diferentes noções de

preenchimento

Jogos e Brincadeiras

· Jogos cooperativos

· Jogos de tabuleiro

· Organização e criação de gincanas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de Interpretação de

Personagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos interpretam

diferentes personagens,vivendo aventuras e superando desafios.

· Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos

Dança

· Dança de salão

· Dança Folclórica

· Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.

· Organização de festivais.

· Elementos e técnicas de dança

Ginástica

· Ginástica artística

· Ginástica rítmica

· Ginástica de academia

· Origem da Ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física.

· Construção de coreografias.

· Ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias).

· Análise sobre o modismo.

· Vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas.

· Recursos ergogênicos (doping).

Lutas

Taekwondo

Capoeira

Karate

Judo

Origens e aspectos históricos

Page 117: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

· GINÁSTICA

· ESPORTE

· DANÇA

· LUTAS

· JOGOS

Série 1ª

Ginástica

Atividades físicas e o organismo Humano: coração, pulmões, glândulas, etc.

· O corpo e suas dimensões biológicas, históricas, culturais, sociais, etc.

· Qualidade de vida;

· Corpos femininos, masculinos, infantis, idosos, suas manifestações;

· Textos complementares: obesidade, stress, auto-estima, coluna vertebral;

· Ginástica de solo.

Esporte

· Educação Física atual e suas tendências;

· Futsal: sistemas, rodízio, função, posicionamento, ataque e defesa;

· Voleibol: sistemas, fundamentos, posicionamento, etc.

· Competições e formas de eliminatórias;

· Primeiros socorros;

· Handebol: regras, fundamentos, fintas, etc;

· Basquete: noções de defesa e ataque, regras aprofundadas, revisão dos anos anteriores;

· Atletismo: cross cautry. Corridas, arremesso e de dardo. Dança

· Danças: popular, aeróbica, etc;

· Dança popular( típicas da região);

· Dança coreografada;

· Dança de salão. Lutas

· O corpo que é objeto: preconceitos, drogas, necessidades especiais, etc.

· Violência na Educação Física;

· Capoeira;

· A luta como defesa pessoal. Jogos

· Recreação e ludicidade;

· Atividades complementares;

· Regras de convívio social;

· Resgate histórico de brincadeiras.

Page 118: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

2ª Série

Ginástica

· Mídia e suas manifestações corporais;

· Ginástica artística;

· Relaxamento;

· Qualidade de vida;

· Corpos femininos, masculinos, infantis, idosos, suas manifestações;

· Ginástica rítmica desportiva;

· Atividades físicas e o organismo Humano: coração, pulmões, glândulas, etc.

Esporte

· Educação Física atual e suas tendências;

· Futsal: sistemas, rodízio, função, posicionamento, ataque e defesa;

· Voleibol: sistemas, fundamentos, posicionamento, etc.

· Competições e formas de eliminatórias;

· Primeiros socorros;

· Handebol: regras, fundamentos, fintas, etc;

· Atletismo: cross cautry. Corridas, arremesso e de dardo;

· Tênis de campo: regras básicas, medidas e jogo;

· Basquete: noções de defesa e ataque, regras aprofundadas, revisão dos anos anteriores.

Dança

· Danças: folclore, popular, aeróbica, etc;

· Expressões corporais no teatro;

· Coreografias;

· Expressividade corporal.

Lutas

· O corpo que é objeto: preconceitos, drogas, necessidades especiais, etc.

· Violência na Educação Física;

· Luta como filosofia de vida;

· A diversidade (étnico-racias, sexual, indígena, alunos com necessidades especiais);

Jogos

· Recreação e ludicidade;

· Recreação e atividades complementares;

· Retrospecto das atividades trabalhadas no Ano letivo;

· Jogos de mesa;

· Confecção de brinquedos.

Page 119: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

3ª série

Ginástica

Funcionamento do organismo: coração, pulmão e suas influencias na atividade física;

Textos: o corpo e seus adereços, obesidade, medidas de avaliação corporal, dúvidas em Educação

Física;

Autoconhecimento corporal;

Nutrição;

Condicionamento físico;

Musculação;

Ginástica de academia;

Postura.

Esporte

Futsal: sistemas, jogadas, posicionamento e jogo;

Violência no esporte;

Voleibol: sistema de ataque e defesa, jogadas especiais, táticas e jogo;

Handebol: regras, aprofundamento da teoria e da prática, jogo propriamente dito;

Organizações de competições;

Basquetebol: revisão dos conteúdos dos anos anteriores;

Tênis de campo: fundamentação e jogo;

Socorros urgentes;

Lesões;

Noções de arbitragem;

Atletismo: corridas, cross cautry;

Condicionamento físico;

Futebol: posicionamento, regras.

Dança

Manifestação social da dança;

Atuais concepções da dança;

Ritmos brasileiros;

Danças: aeróbica, folclóricas.

Lutas

Violência no esporte;

As lutas, benefícios e objetivos;

Artes marciais;

Lutas e o vinculo com as desigualdades sociais.

Jogos

· Lazer: brincadeiras que estimulem a afetividade, cooperação;

· Cultura através da ludicidade;

· Brincadeiras cantadas;

Page 120: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

4 – ENSINO RELIGIOSO

Apresentação Geral da Disciplina

A partir da Constituição Brasileira de 1934, o Ensino Religioso passou a ser admitido como

disciplina na escola pública, porém, com matrícula facultativa. No decorrer das constituições, o Ensino

Religioso foi mantido com freqüência livre para o aluno. Foram feitos grandes debates sobre a questão

da liberdade religiosa.

Devido à pressão das tradições religiosas, a proposta do Ensino Religioso era feita por

professores leigos e voluntários o que resultava no encaminhamento das tradições religiosas e de

caráter proselista, ou seja, o seu objetivo era converter outras pessoas da sua própria religião.

O Ensino Religioso deve ser ministrado dentro do horário normal dos estabelecimentos oficiais,

em decorrência da lei n.º 5.692/71 e foi implantada como disciplina escolar em 1972 no Estado do

Paraná e como tarefa o Ensino Religioso terá que fornecer instrumento de leitura e construir

oportunidades de conhecimento das diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade em que

o aluno está inserido.

Assim, o Ensino Religioso permitirá que os educandos possam refletir e entender como os

grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.

O conhecimento religioso é entendido como um patrimônio por estar presente no desenvolvimento

histórico da humanidade. Legalmente, é instituído como disciplina escolar a fim de promover a

oportunidade aos educandos de se tornarem capazes de entender os movimentos específicos das

diversas culturas e para que o elemento religioso colabore na constituição do sujeito. Sob tal perspectiva,

o Ensino Religioso é uma disciplina que contribui para o desenvolvimento humano, além de possibilitar o

respeito e a compreensão de que a nossa sociedade é formada por diversas manifestações culturais e

religiosas.

O trabalho pedagógico da disciplina de Ensino Religioso será organizado a partir de seus conteúdos

estruturantes. Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que

envolvem conceitos, teorias e práticas de uma disciplina escolar, identificam e organizam seus campos

de estudos e se vinculam ao seu objeto de estudo.

Para a disciplina de Ensino Religioso, três são os conteúdos estruturantes, a saber: Paisagem Religiosa,

Universo Simbólico Religioso e Texto Sagrado.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 6º ano

- Paisagem Religiosa

- Universo Simbólico Religioso.

- Texto Sagrado

- CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 6º ano

- Organizações religiosas

- Lugares Sagrados

- Textos Sagrados orais ou escritos

- Símbolos religiosos

Page 121: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 7º ano

- Paisagem Religiosa

- Universo Simbólico Religioso.

- Texto Sagrado

- CONTEÚDOS ESPECÍFICOS : 7º ano

- Temporalidade Sagrada

- Festas Religiosas

- Ritos

- Vida e Morte

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

As práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor da disciplina fomentarão o respeito as

diversas manifestações ou expressões do sagrado desconhecidas ou pouco conhecidas dos alunos,

para posteriormente inserir os conteúdos que tratam de manifestações religiosas mais comuns que já

fazem parte do universo cultural da comunidade. Serão também incorporados, pelos professores o

efetivo trabalho com os alunos e a sua aproximação com as demais áreas do

conhecimento religioso, proporcionando assim, conhecimentos que contemplem as

diversas manifestações do sagrado, entendidas como integrantes do patrimônio cultural.

O processo de ensino se caracterizará pela promoção de debate, da hipótese divergente, da

dúvida-real ou metódica, do confronto de ideias, de informações discordantes e da exposição

competente do conteúdo formalizado, de pesquisa, de exposição de trabalhos, depoimentos, entrevistas

de pessoas de diferentes religiões e outros. Utilizando para o desenvolvimento das atividades: textos

diversos, jornais, revistas, computador, internet, TV pendrive, DVD's e outros recursos que se fizerem

necessários.

À medida que surgirem oportunidades, as temáticas dos desafios educacionais

contemporâneos explicitados nas Leis 10.639/03 e 11.645/08 referentes, respectivamente à História e

Cultura Afro-brasileira e Africana e à História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, serão trabalhados de

maneira articulada ao conteúdo da disciplina através do estudo de seus mitos, templos sagrados, lugares

sagrados, ente outros, cabendo ao professor assegurar uma prática pedagógica, por meio de um ensino

que valoriza a história dos estudantes pelo reconhecimento e respeito a suas raízes culturais.

AVALIAÇÃO

O Ensino Religioso não terá registro de notas ou conceitos, mas é um elemento integrante do

processo educativo dessa disciplina. Para isso serão implementadas práticas avaliativas que levem a

identificação de, em que medida os conteúdos passam a ser referenciais para a compreensão das

manifestações do sagrado pelos alunos.

Nesse sentido a avaliação se dará de forma a proporcionar a observação das apropriações dos

alunos em diferentes situações de ensino aprendizagem para retomar algumas lacunas identificadas

nesse processo, para aquisição de elementos visando redirecionar os níveis de aprofundamento a serem

adotados em relação aos conteúdos que irá desenvolver posteriormente.

Page 122: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

- Critérios de Avaliação:

- O aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas

diferentes da sua?

- O aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?

- O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo

social?

- O aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do sagrado?

- Participa das atividades solicitadas?

- Instrumentos de Avaliação:

- Pesquisa

- Trabalho em grupo

- Reflexão sobre textos

- Exposição oral

- Exposição em murais

- Desenhos e pinturas

CELEM - Língua Espanhola

A escolha da Língua Estrangeira Moderna (doravante LEM) a compor o currículo, bem como os

métodos de ensino sempre estiveram atrelados a fatores políticos, sociais e econômicos.

A princípio, valorizava-se no Brasil o ensino das línguas clássicas (Grego e Latim).

Somente em 1809, com a assinatura do decreto de 22 de junho, D.João VI criou as cadeiras de

Inglês e Francês para atender às demandas que surgiram com a abertura dos portos ao comércio, o que

marcou o início da valorização deste ensino no Brasil. Neste momento o método de ensino adotado era o

Tradicional, onde a língua era concebida como um conjunto de regras gramaticais a serem

memorizadas.

No final do século XIX e início do século XX aumentou, consideravelmente, o número de

imigrantes no país. Estes organizaram-se para construir escolas para seus filhos onde a língua de seus

ascendentes era ensinada como língua materna. Porém, estas foram fechadas em 1917 numa tentativa

de manter o nacionalismo. Esta medida foi intensificada durante o governo Getúlio Vargas.

Com a Reforma Francisco Campos, em 1931, o Método Direto foi estabelecido como o primeiro

método oficial de ensino de Língua Estrangeira no Brasil. Este apregoava que para adquirir fluência em

Língua Estrangeira deve-se evitar a tradução e o uso da língua materna, o significado deve ser

construído por meio de figuras e gestos e a gramática aprendida de forma indutiva.

A partir do governo Vargas, o país foi tomado por uma política nacionalista. Nesta conjuntura o

MEC autorizava o ensino das Línguas Estrangeiras que não tivessem um número relevante de

imigrantes no país, pois assim evitaria o fortalecimento de suas línguas e de suas culturas. Como a

presença de imigrantes da Espanha era restrita no Brasil, o Espanhol foi introduzido, no curso

secundário, como matéria obrigatória alternativa ao ensino de Alemão.

Page 123: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

Outro fator que influenciou para a valorização da Língua Espanhola foi o fim do prestígio das

línguas alemã, japonesa e italiana, em função da Segunda Guerra Mundial.

[…] o espanhol, que até então não havia configurado como componente curricular,é

escolhido para compor os programas oficiais do curso científico, que pertencia à escola

secundária. […] Ao mesmo tempo, era a língua de um povo que […] (mesmo com)

importante participação na história ocidental, com episódios gloriosos de conquistas

territoriais […], não representava ameaça para o governo durante o Estado Novo.

(PICANÇO ,2003 apud DCE , 2008, p.42).

Na década de 1950, para atender à demanda do mercado de trabalho, o currículo passou a ser

mais técnico. Isso culminou na retirada da obrigatoriedade do ensino de LEM no colegial pela LDB

n.4.024, promulgada em 1961.

Após a Segunda Guerra Mundial surgiu a necessidade de formar falantes em LEM rapidamente, o

que ocasionou o surgimento de novos métodos: audiovisual e audio-oral.Nestes, a língua era ensinada

pela observação e repetição. A língua era concebida como um conjunto de hábitos a serem

automatizados. O ganho destes métodos foram os recursos didáticos.

Na época da ditadura militar as Línguas Estrangeiras deixaram de ser obrigatórias tanto no currículo do

primeiro quanto do segundo grau (Lei N. 5692/71), numa tentativa exacerbada de impedir a entrada de

outras culturas e ideologias no país. Em 1976 a disciplina voltou a ser obrigatória ao segundo grau,

porém o parecer n.581/76 do Conselho Federal determinou que esta fosse ensinada por acréscimo,

conforme as condições de cada estabelecimento. Essa abertura fez com que muitas escolas reduzissem

o ensino de Língua Estrangeira para uma hora semanal, por apenas um ano, de um único idioma. Isso

gerou um descontentamento por parte dos professores, que se mobilizaram para protestar contra o

parecer n.581/76. Estas mobilizações culminaram na criação do Centro de Línguas Estrangeiras

Modernas (CELEM), em 15 de agosto de 1986.

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/96 determinou a oferta

obrigatória de pelo menos uma LEM no Ensino Fundamental, a partir do sexto ano, ficando a escolha do

idioma a critério da comunidade escolar. (Art.26, 5º). Já para o Ensino Médio a lei determinou que uma

LEM , escolhida pela comunidade escolar, seja disciplina obrigatória e uma segunda seja ofertada em

caráter optativo, dentro das disponibilidades de cada estabelecimento de ensino (Art. 36, Inciso III).

Em função do Mercosul, foi assinada em 5 de agosto de 2005 a lei n.11.161, que tornou

obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio, com matrícula

facultativa para o aluno; tendo os estabelecimentos de ensino 5 anos para implementá-la.

Na década de 80 ganhou força no Brasil um novo método de ensino: a Abordagem Comunicativa,

que concebia a língua como um sistema de escolhas de acordo com o contexto de uso. Nesta os alunos

deveriam comunicar-se em Língua Estrangeira por meio de jogos e dramatizações. O trabalho com esta

abordagem é a proposta que fundamenta os Parâmetros Curriculares Nacionais. Porém, com o

crescimento da pedagogia histórico-crítica no Brasil, a Abordagem Comunicativa começou a ser

criticada, pois está centrada em funções da linguagem no cotidiano, sem considerar as diferentes vozes

que permeiam as relações sociais, o que esvazia as práticas sociais mais amplas de uso da língua.

Page 124: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

Atualmente o ensino de LEM na rede pública de ensino do Paraná tem como referencial teórico as

Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de Língua Estrangeira Moderna (doravante

DCE), que foram construídas com a colaboração dos professores da rede. As DCE, fundamentadas na

pedagogia crítica e na teoria do Discurso proposta pelo Círculo de Bakhtin, consideram que tanto o

idioma quanto a opção teóricometodológica são marcados por questões político-econômicas e

ideológicas, logo não são neutros.

Nesta perspectiva, segundo as Diretrizes (2008, p.53),

Propõem-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço para que o

aluno reconheça e compreenda a diversidade inguística e cultural, de modo que se

envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em

relação ao mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados

são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na

prática social.

As Diretrizes adotam a língua como objeto de estudo da disciplina de Língua Estrangeira Moderna.

Esta concebida como espaço de construções discursivas e indissociável dos contextos em que adquire

sua materialidade. Ela é heterogênea, ideológica e opaca.

Ainda, apresentam como Conteúdo Estruturante o Discurso como prática social. Isto pressupõe

um trabalho com a língua viva, em uso, que vai além da simples decodificação,porque

“[...] a língua não pode ser vista tão simplistamente como uma questão, apenas, de certo e

errado, ou como um conjunto de palavras que pertencem a determinada classe e que se

juntam para formar frases, à volta de um sujeito e de um predicado.

A língua é muito mais que isso tudo. É parte de nós mesmos, de nossa identidade cultural,

histórica, social. É por meio dela que nos socializamos, que interagimos, que

desenvolvemos nosso sentimento de pertencimento a um grupo, a uma comunidade. É a

língua que nos faz sentir pertencendo a um espaço. É ela que confirma nossa declaração:

Eu sou daqui. Falar, escutar, ler, escrever reafirma, cada vez, nossa condição de gente, de

pessoa histórica, situada em um tempo e um espaço. Além disso, a língua mexe com

valores. Mobiliza crenças. Institui e reforça poderes.” (ANTUNES, 2007, p.22)

De acordo com as Diretrizes (2008), o que se pretende com o ensino da Língua Estrangeira na

Educação Básica é a compreensão de que ensinar e aprender língua é ensinar e aprender percepções

de mundo e maneiras de atribuir sentido, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da

língua os diferentes propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.

Mais do que formar para o mercado de trabalho ou para o uso das tecnologias, o ensino de LEM

proposto deve contribuir para formar alunos críticos e transformadores, que saibam utilizar as operações

de linguagem para agir no mundo em situações de comunicação.

O Colégio Estadual Pe Wistremundo R.P. Garcia é um colégio situado na periferia de Londrina,

onde os alunos são filhos de trabalhadores nos diversos setores. Nesta comunidade a escola é a

principal fonte de conhecimento e o local onde os alunos tem a oportunidade de ter acesso aos

diferentes discursos que permeiam as sociedades. Neste sentido, o principal objetivo de ofertar o ensino

de Língua Espanhol no CELEM, é oportunizar aos alunos o acesso aos diversos discursos que circulam

globalmente a fim de que percebam que há várias formas de produção e circulação de textos em nossa

cultura e em outras e sejam capazes de lhes conferir sentidos. Ao possibilitar o trabalho com gêneros,

aos quais os alunos dificilmente teriam acesso em outro ambiente, a escola estará promovendo um

trabalho inclusivo.

Page 125: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

OBJETIVOS DA DISCIPLINA

De acordo com as Diretrizes (2008), o que se pretende com o Ensino da Língua Estrangeira na

Educação Básica é a compreensão de que ensinar e aprender Língua Estrangeira é ensinar e aprender

percepções de mundo e maneiras de atribuir sentido, é formar subjetividades, é permitir que se

reconheça no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos,independentemente do grau de

proficiência atingido.

Mais do que formar para o mercado de trabalho ou para o uso das tecnologias, o Ensino de LEM

proposto deve contribuir para formar alunos críticos e transformadores, que saibam utilizar as operações

de linguagem para agir no mundo em situações de comunicação.

Espera-se que o aluno use a língua em situações de comunicação oral e escrita e compreenda

que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na

prática social.

Desta forma, espera-se que o aluno:

Use a língua em situações de comunicação oral e escrita;

Vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe possibilitem estabelecer

relações entre ações individuais e coletivas;

Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis

de transformação na prática social;

Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios para o

desenvolvimento cultural do país.

METODOLOGIA

Tomando a língua, numa concepção discursiva, como objeto de estudo da disciplina,propõe-se

o trabalho com a língua viva, de forma dinâmica, através das práticas da leitura,oralidade e escrita, que

são as práticas que efetivam o discurso.

Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de Língua Estrangeira

Moderna

O trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula parte do entendimento do papel das línguas

nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à informação: as línguas

estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo

e de construir significados(Diretrizes Curriculares-LEM,2009)

O ponto de partida da aula de Língua Espanhola-CELEM será o texto, verbal ou não verbal,para

que o aluno dialogue com ele, a fim de construir sentidos. Logo, as atividades desenvolvidas serão

problematizadoras e contemplarão questões lingüísticas,sociopragmáticas, culturais e discursivas. Mais

do que ensinar estruturas lingüísticas, o que se pretende é ensinar ao aluno como construir significados

e subjetividade para agir por meio da linguagem.

Page 126: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

Considerando que o que se pretende é desenvolver a capacidade do aluno de agir em diferentes

situações de comunicação e que a linguagem permeia todas as relações sociais, faz se necessário que

ele compreenda que cada situação exige um agir específico e para tal se propõe um estudo de textos de

diferentes gêneros discursivos.

De acordo com as Diretrizes (2008, p.66), “ao interagir com textos diversos, o educando

perceberá que as formas lingüísticas não são idênticas, não assumem sempre o mesmo significado, mas

são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em que a prática social de uso da língua ocorre”.

O estudo destes textos compreenderá atividades diversificadas, analisando a função do gênero

estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a

intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si.

Uma vez que a leitura, numa concepção discursiva, deve ser crítica, o aluno será sempre questionado

sobre quem disse o quê, para quem,onde, quando e por que, buscando desvendar as atitudes, valores e

crenças subjacentes ao texto. Estes questionamentos são importantes para que o aluno compreenda

que a língua não é neutra.

Para cada texto escolhido, o professor poderá trabalhar levando em conta:

Gênero – explorar o gênero escolhido;

Aspecto Cultural/ Interdiscurso – quem disse o quê, para quem, onde, quando e por que

(contexto de produção e circulação);

Variedade Linguística – formal ou informal;

Análise lingüística – conforme se fizer necessária para a construção se sentidos;

Atividades- de pesquisa, discussão e produção.

Sedo as orientações das DCE (2008) a prática discursiva oralidade tem comoobjetivo expor os

alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos. As atividades deverão oportunizar ao aluno

expressar suas idéias, ainda que com limitações.

Mais importante que o uso funcional da língua, será o engajamento discursivo. Os interações em

LEM serão conduzidas de modo que familiarizem os alunos com os sons da língua que estão

aprendendo e lhes possibilite desenvolver a capacidade de adequar as diferentes variedades lingüísticas

conforme as situações de comunicação.

Quanto às atividades de produção de texto, o professor deverá explicitar para o aluno seu

objetivo, os recursos do gênero a ser produzido e determinar para quem se está escrevendo. Esta

contextualização permitirá ao aluno (escritor) estabelecer um diálogo imaginário com o leitor e planejar o

seu discurso, isto será definitivo para a legitimidade desta interação. Neste processo, o professor deverá

ser solícito para oferecer ao aluno elementos discursivos, lingüísticos, sociopragmáticos e culturais para

auxiliá-lo na produção. Ainda, será feita a refacção dos textos sempre que necessário.

Embora cada prática discursiva possa apresentar encaminhamentos diferenciados conforme

suas especificidades,é importante esclarecer que estas não serão trabalhadas deforma fragmentada,

posto que numa concepção discursiva leitura, oralidade e escrita não se separam em situações

concretas de comunicação.

Conforme orientam as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de Línguas

Estrangeiras Modernas (2008), as discussões poderão acontecer em Língua Materna quando os alunos

não possuírem léxico suficiente para engajar-se discursivamente por meio da LEM. Quando possível,

poderão mesclar as duas línguas.

Page 127: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

Esta abertura para que a Língua Portuguesa contribua com o ensino de Língua Estrangeira não

significa barateá-lo, pelo contrário, oferece subsídios para que o aluno produza em LEM.

Será critérios para a seleção dos textos o seu conteúdo ao que se refere às informações, de

modo que instiguem à pesquisa e discussão. Dentro das temáticas que serão desenvolvidas, estarão os

Desafios Educacionais Contemporâneos e as leis: Lei10.639/03 “História e Cultura Afro”, Lei 13.381/01

“História do Paraná”, Lei 9.795/99“Meio Ambiente” e Lei 11645/08 “História e cultura dos povos

indígenas”. Os textos abordados ainda procurarão contemplar os eixos temáticos: A divisão social e

territorial do trabalho; cultura e identidade; desenvolvimento sustentável e organização política,

movimentos sociais e cidadania. As temáticas dos textos selecionados muitas vezes exigirão o

conhecimento de outras áreas, neste momento a disciplina de LEM dialogará com as demais, numa

perspectiva interdisciplinar.

Uma vez que o Conteúdo Estruturante é o discurso, e este não é algo pronto, à disposição dos

falantes, mas como diz Stam, apud DCE (2008) “a linguagem , em Bakhtin, não é um sistema acabado,

mas um contínuo processo de vir a ser”, os conteúdos poderão ser retomados em todas as séries e

trabalhados, por vezes, de forma não linear,posto que serão decorrentes das necessidades específicas

dos alunos para que se expressem ou construam sentidos aos textos.

Serão utilizados como recursos didáticos e pedagógicos os dicionários de Espanhol/

Português/Espanhol encaminhados pela SEED a este estabelecimento, a TV multimídia, o laboratório de

informática, revistas e jornais na língua-alvo para leitura e para recorte, CD e CD-room

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conhecimentos que identificam e organizam os campos de estudos escolares de Língua

Estrangeira são considerados basilares para a compreensão do objeto de estudo dessa disciplina. Esses

saberes são concebidos como Conteúdos Estruturantes, a partir dos quais se abordam os conteúdos

específicos no trabalho pedagógico.

Os Conteúdos Estruturantes se constituem através da história, são legitimados socialmente e, por

isso, são provisórios e processuais.

Define - se como Conteúdo Estruturante da Língua Espanhola o discurso como prática social. A

língua será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as práticas

que efetivam o discurso.

Ao assumir o Discurso como prática social, o trabalho com a linguagem exige que sejam

explicitados os diferentes gêneros Textuais que circulam em diferentes esferas, quais sejam: cotidiana,

publicitária, de produção, jornalística, artística,escolar, literária e midiática. Dessa forma, é possível

compreender o uso efetivo da linguagem em situações do cotidiano. Os conteúdos básicos estão

organizados, ainda, em práticas discursivas, quais sejam: oralidade, leitura e escrita. É importante

considerar que, por se tratar do ensino e da aprendizagem de língua estrangeira, é pertinente ressaltar

que a oralidade integra o trabalho com o ouvir e o falar, tendo em vista que a prática discursiva não tem

o apoio do contato permanente com o uso desses idiomas.

Page 128: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNERO DISCURSIVO

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados

como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao

professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas.

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Financeiro;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Elementos composicionais;

Léxico;

Repetição proposital de palavras;

Marcas linguística: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto; pontuação, recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem

ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Elementos composicionais do gênero;

Marcas linguística: coesão, coerência, função das classes gramaticas no texto; pontuação, recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

Ortografia;

Concordância Verbal/nominal.

ORALIDADE

Tema do texto;

Finalidade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausa, gestos...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguística;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

Complexidade adequado a cada uma das séries.

Page 129: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

CONTEÚDOS BÁSICOS - PRIMEIRO ANO

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de

circulação:

Bilhete

Carta pessoal

Cartão felicitações

Cartão postal

Convite

Letra de música

Receita culinária

Esfera publicitária de

circulação:

Anúncio**

Comercial para radio*

Folder

Paródia

Placa

Publicidade Comercial

Slogan

Esfera produção de

circulação:

Bula

Embalagem

Placa

Regra de jogo

Rótulo

Esfera jornalística de

circulação:

Anúncio classificados

Cartum

Charge

Entrevista**

Horóscopo

Reportagem**

Sinopse de filme

Esfera artística de

circulação:

Autobiografia

Biografia

Esfera escolar de

circulação:

Cartaz

Diálogo**

Exposição oral*

Mapa

Resumo

Esfera literária de

circulação:

Conto

Crônica

Fábula

História em quadrinhos

Poema

Esfera midiática de

circulação:

Correio eletrônico (e-mail)

Mensagem de texto (SMS)

Telejornal*

Telenovela*

Videoclipe*

CONTEÚDOS BÁSICOS – SEGUNDO ANO ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de

circulação:

Comunicado

Curriculum Vitae

Exposição oral*

Ficha de inscrição

Lista de compras

Piada**

Telefonema*

Esfera publicitária de

circulação:

Anúncio**

Comercial para televisão*

Folder

Inscrições em muro

Propaganda**

Publicidade Institucional

Slogan

Esfera produção de

circulação:

Instrução de montagem

Instrução de uso

Manual técnico

Regulamento

Esfera jornalística de

circulação:

Artigo de opinião

Boletim do tempo**

Carta do leitor

Entrevista**

Notícia**

Obituário

Reportagem**

Esfera jurídica de

circulação:

Boletim de ocorrência

Contrato

Lei

Ofício

Procuração

Requerimento

Esfera escolar de

circulação:

Aula em vídeo*

Ata de reunião

Exposição oral

Palestra*

Resenha

Texto de opinião

Esfera literária de circulação:

Contação de história*

Conto

Peça de teatro*

Romance

Sarau de poema*

Esfera midiática de circulação: Aula virtual

Conversação chat

Correio eletrônico (e-

mail)

Mensagem de texto

(SMS)

Videoclipe*

Page 130: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade

Fatores de textualidade centradas no leitor:

·Tema do texto;

·Aceitabilidade do texto;

·Finalidade do texto;

·Informatividade do texto;

·Intencionalidade do texto;

·Situacionalidade do texto;

·Papel do locutor e interlocutor;

·Conhecimento de mundo;

·Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

·Adequação do discurso ao gênero;

·Turnos de fala;

·Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centradas no texto:

·Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;

·Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias,

expressões, repetições);

·Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

Fatores de textualidade centradas no leitor:

·Tema do texto;

·Conteúdo temático do texto;

·Elementos composicionais do gênero;

·Propriedades estilísticas do gênero;

·Aceitabilidade do texto;

·Finalidade do texto;

·Informatividade do texto;

·Intencionalidade do texto;

·Situacionalidade do texto;

·Papel do locutor e interlocutor;

·Conhecimento de mundo;

·Temporalidade;

·Referência textual.

Page 131: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

Fatores de textualidade centradas no texto:

·Intertextualidade;

·Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

·Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de

linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão,negrito);

·Partículas conectivas básicas do texto;

·Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas, números,

substantivos próprios;

·Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais recorrentes no título,

subtítulo, legendas e textos.

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

Fatores de textualidade centradas no leitor:

·Tema do texto;

·Conteúdo temático do texto;

·Elementos composicionais do gênero;

·Propriedades estilísticas do gênero;

·Aceitabilidade do texto;

·Finalidade do texto;

·Informatividade do texto;

·Intencionalidade do texto;

·Situacionalidade do texto;

·Papel do locutor e interlocutor;

·Conhecimento de mundo;

·Temporalidade;

·Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

·Intertextualidade;

·Partículas conectivas básicas do texto;

·Vozes do discurso: direto e indireto;

·Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de

linguagem;

·Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;

·Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de

linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

·Acentuação gráfica;

·Ortografia;

·Concordância verbal e nominal.

Page 132: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

AVALIAÇÃO

O processo avaliativo o CELEM (Língua Espanhola) estará articulado aos fundamentos teóricos

da LDB-9394/86, nas orientações contidas nas Diretrizes Curriculares na Educação Básica para o

Ensino da Língua Estrangeira e na Instrução Normativa 019/2008 SUED_SEED.

Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o Ensino da Língua Estrangeira-

LEM, no processo educativo

a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo

ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática

pedagógica. Assim a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que, o

fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir

que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.

Nesse sentido a avaliação da aprendizagem necessita acontecer de forma diagnóstica,

processual e formativa. Ela precisa assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem

sucedida, assim como nortear a organização do trabalho pedagógico.

Dessa forma, optamos por essa vertente que apresenta a avaliação num dado contexto, como

um processo que não e limita apenas a um único instrumento de observação e registro do processo de

aprendizagem.Para os envolvidos no processo avaliativo do CELEM- Língua Espanhola,a avaliação

caracterizará como um processo de ação –reflexão-ação, que se realizará na sala de aula na

interação professor /aluno, um processo carregado de significados.

Assim, professor e alunos poderão acompanhar o processo desenvolvido e identificar

dificuldades, planejar e propor novos encaminhamentos buscando a superação.

Será oferecido aos alunos do CELEM- Língua Espanhola,um processo avaliativo pautado em

diversos instrumentos de avaliação como: atividades de leitura, debates, pesquisas,produção de textos,

relatórios, apresentações orais,seminários, trabalhos e grupos e avaliações escritas, constituindo como

objetivo central de todas essas ações a verificação dos avanços e dificuldades dos alunos, bem como

um referencial para a organização da prática pedagógica, conforme sinaliza Freire

“[...] a avaliação não é o ato pelo qual A avalia B. É o meio pelo qual A e B avaliam juntos uma

prática, seu desenvolvimento, os obstáculos encontrados ou os erros e equívocos por ventura

cometidos. Daí o seu diálogo. (...) Neste sentido, em lugar de ser um instrumento de fiscalização, a

avaliação é a problematização da própria ação.” (FREIRE, 1997, p.26)

O processo avaliativo dos alunos do CELEM- Língua Espanhola, também estará pautado nas

orientações contidas no Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento quanto ao registro final de

rendimento, expresso em forma de notas, conforme estabelece a síntese avaliativa:

Será considerado aprovado o aluno que apresentar:

a) freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período

letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultante da média aritmética dos

bimestres como segue:

1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0

4

Page 133: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

II. Será considerado reprovado o aluno que apresentar

a) Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do período do ano

letivo e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero);

b) Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do período letivo,

com qualquer média anual.

O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) e média

anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os estudos de recuperação paralela, ao longo do

período letivo, será submetido à análise do Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não.

Quando os alunos apresentarem baixo rendimento escolar, serão ofertados estudos de

Recuperação Paralela, conforme determina o artigo24,alínea e,da LDB 9394/96 e estes serão

organizados com atividades seignificativas,por meio de procedimentos didático-metodológicos

diversificados e anotados em Livro Registro de Classe conforme orienta a Instrução Normativa

019/2008-SUED-SEED.

CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO – PRIMEIRO ANO

A) Na oralidade espera-se que o aluno:

· Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);

· Apresente suas ideias com clareza, coerência;

· Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;

· Organize a sequência de sua fala;

· Respeite os turnos de fala;

· Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

· Exponha seus argumentos;

· Compreenda os argumentos no discurso do outro;

· Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua materna);

· Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre

outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.

B) Na leitura espera-se que o aluno:

· Realize leitura compreensiva do texto;

· Identifique o conteúdo temático;

· Identifique a ideia principal do texto;

· Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

· Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;

· Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido

conotativo e denotativo;

· Analise as intenções do autor;

· Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;

· Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;

· Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos

culturais.

Page 134: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

C) Na escrita espera-se que o aluno:

Expresse as ideias com clareza;

Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo: · às

situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade); à continuidade temática;

Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;

Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome,

numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;

Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade com o

gênero proposto;

Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados aos

gêneros trabalhados;

Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual.

Os instrumentos serão diversificados, considerando os objetivos, critérios e natureza dos

conteúdos avaliados. Para tanto, o professor poderá utilizar-se de diálogos, debates, provas

escritas e orais, produção de textos que circulam em diferentes esferas sociais, reprodução por

meio da escrita de textos ouvidos, resolução de exercícios, dentre outros. O importante é que não

perca de vista os critérios que servem de parâmetro para a avaliação e os encaminhamentos de

intervenção pedagógica que devem decorrer dos resultados alcançados.

CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO – SEGUNDO ANO

A) Na oralidade espera-se que o aluno:

· Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);

· Apresente suas ideias com clareza, coerência;

· Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;

· Organize a sequência de sua fala;

· Respeite os turnos de fala;

· Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

· Exponha seus argumentos;

· Compreenda os argumentos no discurso do outro;

· Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua materna);

· Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre

outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.

B) Na leitura espera-se que o aluno:

· Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo temático, bem como a

ideia principal do texto através da observação das propriedades estilísticas do gênero (recursos

como elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas);

· Localize informações explícitas e implícitas no texto;

· Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

· Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;

Page 135: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se destina, outros

participantes);

· Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões a partir do texto;

· Analise as intenções do autor;

· Infira relações intertextuais;

· Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;

· Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos

culturais.

C) Na escrita espera-se que o aluno:

Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo temático, bem como a ideia

principal do texto através da observação das propriedades estilísticas do gênero (recursos como

elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas);

Localize informações explícitas e implícitas no texto;

Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;

Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se destina, outros

participantes);

Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões a partir do texto;

Analise as intenções do autor;

Infira relações intertextuais;

Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;

Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais.

16 – SALA DE APOIO

De acordo com a Resolução 371/2008, a escola tem direito à abertura de 02 (duas) Salas de

Apoio à aprendizagem para alunos de 6º ano, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. O

Programa foi implementado pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná - SEED – em 2004, com

o objetivo de atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelos alunos que freqüentam o 6º

ano do Ensino Fundamental e prevê o atendimento aos alunos, no contra turno, nas disciplinas de

Língua Portuguesa e Matemática. Está regulamentado pela Instrução nº 022/2008 que estabelece

Critérios para a abertura da demanda de horas-aula, do suprimento e das atribuições dos profissionais

das Salas de Apoio à Aprendizagem – 6º ano do Ensino Fundamental, da Rede Pública Estadual;

Resolução nº 371/2008 que discorre sobre distribuição de aulas; Resolução nº 196/2010 que

regulamenta a distribuição de aulas nos Estabelecimentos Estaduais de Ensino.

Tem como objetivo trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade,

leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e

elementares.

Tem como encaminhamentos metodológicos atividades diferenciadas e significativas, que façam

com que os alunos que ingressam nas 6º ano com dificuldades de aprendizagem possam superar suas

dificuldades e acompanhar seus colegas do turno regular, diminuindo assim a repetência e melhorando a

qualidade da educação ofertada pela rede pública.

Page 136: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

A Instrução Número 001/2008 – SUED/SEED determina o funcionamento da Sala de Apoio que

foi acatado integralmente pelo nosso sistema de ensino.

17 – SALA DE RECURSOS NA ÁREA DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E/OU TRANSTORNOS FUNCIONAIS ESPECÍFICOS – SÉRIES FINAIS

As pessoas com necessidades educacionais especiais têm assegurado pela Constituição

Federal de 1988, o direito à Educação (escolarização) realizada em classes comuns e ao atendimento

educacional especializado complementar ou suplementar à escolarização, que deve ser realizado

preferencialmente em Sala de Recursos na escola onde estejam matriculados, ou em outra escola, ou

em centros de atendimento educacional especializado. Esse direito também está assegurado na LDBEN

– Lei nº. 9.394/96, no parecer do CNE/NEB nº. 17/01, na Resolução CNE/CEB nº2, de 11 de setembro

de 2001, na Lei nº. 10436/02 e no Decreto nº. 5.626, de 22 de dezembro de 2005.

O Atendimento Educacional Especializado é uma forma de garantir que sejam reconhecidas e

atendidas as particularidades de cada aluno com Necessidades Educacionais Especiais.

A Sala de Recursos é um espaço de investigação e compreensão dos processos cognitivos,

sociais e emocionais, visando a superação das dificuldades de aprendizagem e o desenvolvimento de

diferentes possibilidades dos sujeitos.

Os alunos que frequentam a Sala de Recursos serão atendidos em horário contrário ao horário

das classes comuns de 2(duas) a 4(quatro) vezes por semana, não ultrapassando 2 (duas) horas diária.

São alunos matriculados que freqüentam o Ensino Fundamental nas séries finais e apresentam

dificuldades acentuadas de aprendizagem com atraso significativo, decorrentes de Deficiência Intelectual

e/ ou Transtornos Funcionais Específicos.

Este estabelecimento de ensino oferta aos alunos com necessidades educacionais especiais

duas Salas de Recursos sendo uma no período matutino e outra no período vespertino

A avaliação de ingresso na Sala de Recursos deverá ser realizada no contexto do ensino regular

pelos professores da classe comum, professor especializado, pedagogo da escola, com assessoramento

de uma equipe multifuncional externa.

OBJETIVO

Este atendimento não pode ser confundido com reforço escolar ou mera repetição dos

conteúdos programáticos desenvolvidos na sala de aula, mas devem constituir um conjunto de

procedimentos específicos mediadores do processo de apropriação e produção de conhecimento, sendo

um serviço de Apoio Especializado, de natureza pedagógica que complementa o atendimento

educacional realizado em classes comuns do ensino fundamental.

METODOLOGIA

O trabalho pedagógico especializado, na Sala de Recursos, constitui um conjunto de

procedimentos específicos, de forma a desenvolver os processos cognitivo, motor, sócio-afetivo

emocional, necessários para apropriação e produção de conhecimentos.

Page 137: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

O planejamento pedagógico é organizado e, sempre que necessário reorganizado, de acordo

com os interesses, necessidades e dificuldades específicas de cada aluno; as áreas de desenvolvimento

(cognitiva, motora, sócio-afetiva) e os conteúdos defasados das séries iniciais, principalmente Língua

Portuguesa e Matemática.

A complementação do trabalho pedagógico desenvolvido na Sala de Recursos, dar-se-á através

de orientação aos professores da classe comum, juntamente com a equipe pedagógica, nas adaptações

curriculares, avaliação e metodologia que serão utilizadas no ensino regular, em atendimento aos alunos

com Deficiência Intelectual e/ou transtornos funcionais específicos.

Frequentando o ensino regular e o atendimento de apoio especializado, o aluno com

necessidades educacionais especiais tem assegurado seus direitos, sendo de responsabilidade da

família, da Escola, do Sistema e da Sociedade.

18 – DIVERSIDADE

Sabe-se que trabalhar a Diversidade nas Escolas, requer um cuidado especial, diante uma

sociedade marcada pelo preconceito. Sendo assim o Colégio Pe Wistremundo R.P. Garcia, em

consonância com a implementação da Lei 10.639/03, no respeito a diversidade, pretende propiciar

estudos na escola em relação a temática em sentido de possibilitar reflexões no aluno ao decorrer de

sua vivencia e a partir das problemáticas que aparecem no dia a dia da escola, comunidade, ou nação.

Estudar a historia do povo africano e da cultura afro - brasileira, ou os povos indígenas servira de base

para a compreensão do porque de muitas injustiças sociais e explicitar com clareza as representações

desse povo em nossa cultura. Trabalhar as datas comemorativas se faz necessário mas não suficientes

para a construção do conhecimento critico do aluno. Os professores que aqui atuam juntamente com a

equipe pedagógica, procuraram trabalhar a partir do conhecimento do aluno , e buscar fazer com que ele

perceba e respeite as diferenças em busca da transformação de seu aluno e da sociedade em que ele

vive.

Ao trabalhar as disciplinas sempre surge temas relacionados a diversidade, seja em historia,

com os acontecimentos históricos, ou Ensino religioso com crenças, Matemática trabalhando com as

datas, Português com leituras, analises e produção de textos, Artes com teatros, Educação Física com

jogos e brincadeiras referente esses povos.

Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação Fiscal, Lei 9799/95

– Educação Ambiental, Lei 39/03 , Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente,

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos contextos históricos,

sociais, econômicos, culturais e políticos de modo concomitante com os conteúdos específicos/básicos

ou quando a realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite dessas abordagens.

Abordar de forma pedagógica, em sala de aula, tais temáticas torna –se uma exigência mais que

urgente e necessária.

Trabalhar a Africanidade, as relações étnicas no Brasil, a temática Indígena e a identidade

brasileira não é uma decisão solitária de um ou outro professor que se identifica com estas questões,

deve ser uma ação coletiva, organizada e articulada entre todas as instâncias do espaço escolar com o

objetivo de compreendermos, que preconceito e discriminação são aprendidos e propagados pela cultura

de cada grupo e que é pelo conhecimento que podemos construir novos conceitos e novas posturas

acerca destas questões.

Page 138: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

Nesse contexto é que surgem as Equipes Multidisciplinares que vieram para promover uma prática

político pedagógica despertando a consciência política sobre o tema ampliando as discussões e ações

pedagógicas que privilegiem a igualdade entre os povos.a tarefa e o desafio é pautar a respeitosa

presença desses sujeitos no conjunto dos conhecimentos e relações sociais dentro do ambiente escola

desenvolvendo projetos e propostas pedagógicas que contextualizem as temáticas e que permitam

conexão entre as diversas áreas do conhecimento.

Mediante a essas prerrogativas a Equipe Multidisciplinar durante o ano letivo encaminhará ações

referentes às temáticas propostas. mediando e acompanhando as atividades propostas no plano de

trabalho Docente e desenvolvidas pelos professores em sala de aula bem como orientando e

encaminhando projetos a serem executados e apresentados nas datas de culminância dos projetos Dia

do índio e Dia da Consciência Negra.

19 – PROJETOS, PROGRAMAS E ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA. PROGRAMA FICA

A evasão e repetência escolar é uma realidade na escola pública que precisa ser combatida por

toda sociedade, para que o direito a educação que esta assegurando em lei, seja cumprido.

A instituição estabelece algumas ações de enfrentamento aos problemas da evasão e repetência

no colégio. A evasão escolar ocorre em todas as séries, por isso, procura-se constantemente amenizar

o problema conversando com familiares e/ou acionando o Programa FICA Comigo _ Enfrentamento à

evasão escolar.

Com este programa, a Secretaria busca confirmar a concepção democrática da escola como direito de todos. Não apenas direito legal, com a preocupação com situações que impeçam a permanência ou o acesso de crianças e adolescentes na escola (…) Portanto, é de responsabilidade de todos, Poder Público, família, comunidade ligada direta ou indiretamente à educação escolar preocupa-se com o enfrentamento da evasão escolar. (PARANÁ, 2009, p.11)

A Ficha de Comunicação do Aluno Ausente _ FICA, tem o objetivo de controlar a frequência dos

alunos menores de dezoito anos do Ensino Fundamental e Médio. Ao aluno que estiver ausente da

escola por 5 dias consecutivos ou 7 dias alternados, o professor comunicará a equipe pedagógica, que

preenche a Ficha, e tenta entrar em contato com o aluno e sua família para saber qual o motivo das

faltas. Caso não seja solucionado o problema a equipe pedagógica envia a Ficha ao Conselho Tutelar

que toma as medidas cabíveis, quando o aluno não retorna a escola o caso é encaminhado ao Ministério

Público.

PROGRAMA DE PRONTIDÃO PREVENTIVA (PEP)

O PEP é um programa de natureza pedagógica que visa preparar a comunidade educacional

para atuarem em ações de prevenção de incêndios, desastres naturais e situações de risco nas escolas.

É importante que todos os envolvidos com a Educação estejam preparados para enfrentar esses

acontecimentos. Na eventualidade de um sinistro é de grande valia que todos saibam os primeiros

passos de enfrentamento de princípio de incêndio, procedimento de segurança pessoal, tudo isso sendo

utilizado até que o socorro especializado chegue ao local.

Os Objetivos do programa são: preparar e organizar meios visando garantir a segurança dos

alunos e todos os profissionais que atuam no ambiente escolar, Criar comissão de gerenciamento do

programa PEP, Implantar a brigada de emergência e Definir o papel de cada profissional na estrutura da

brigada de emergência.

Page 139: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

SEMANA CULTURAL E RECRETATIVA

A Semana Cultural foi desenvolvida com o objetivo de despertar a pesquisa científica dos alunos,

envolvendo todas as disciplinas. Sugere a participação dos alunos, professores e comunidade escolar

em geral. Os alunos são orientados pelos professores, realizando pesquisas e trabalhando em

experiências diversas desenvolvendo o espírito crítico-analítico que culminam com atividades

desenvolvidas em forma de apresentação cultural para toda a comunidade local.

REUNIÃO COM OS PAIS

São realizadas reuniões no decorrer do ano para que os pais conheçam os serviços da Escola,

exponham suas críticas e sugestões e discutam aspectos gerais da escola, visando assim, melhorias e

ajustes necessários.

RESGATE DO CIVISMO

Este projeto busca o resgate da valorização à Pátria. A elaboração do mesmo deu-se mediante

a necessidade dos alunos adquirirem postura e respeito em momentos cívicos, bem como, em seus atos

cotidianos.

O desenvolvimento do projeto acontecerá com a participação contínua dos professores, no

sentido de:

- Estudar e interpretar a letra do Hino nacional e do Paraná (professores da Língua Portuguesa);

- Compreender o contexto histórico dos mesmos (professores de História);

- Realizar interpretação vocal de alguns hinos (professores de Arte e Artes);

- Adquirir postura e expressão nos momentos cívicos (professores de Educação Física).

- A efetivação das atividades acima citadas dar-se-ão semanalmente, na Hora Cívica, conforme

cronograma organizado pela Equipe Pedagógica.

PROJETO ESTAÇÕES

Consiste num circuito com seis estações.

Cada estação será um momento particular de cada disciplina, onde os alunos apresentarão aos

pais algumas atividades desenvolvidas.

Os trabalhos apresentados nas estações não serão o fim dos estudos e sim parte dele.

Os trabalhos das estações juntamente com os outros trabalhos desenvolvidos durante o ano

associados ao tema re-significar deverão ser as atividades para a semana cultural.

De forma contextualizada as datas comemorativas deverão ser trabalhadas, ser observadas e

associadas ao conteúdo disciplinar.

PROJETO BASQUETE FEMININO JUVENTUDE

PERÍODO DE VIGÊNCIA: Nº de Meses:11 meses Início: 01/02/2011 Término: 16/12/2011

Page 140: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

PÚBLICO ALVO Faixa Etária: 15 a 18 anos Gênero:feminino Nº de Atletas:18 Faixa Etária:13 e 14 anos Gênero:feminino Nº de Atletas:60 Faixa Etária: 11 a 12 anos Gênero:feminino Nº de Atletas:80 Faixa Etária:09 e 10 anos Gênero:feminino Nº de Atletas:60 Total Nº de Atletas:216 INTRODUÇÃO O Projeto Basquete Feminino Juventude será desenvolvido com a equipe de Basquetebol Feminino

Juventude (até 18 anos) que representará a cidade de Londrina nos Jogos da Juventude do Paraná na Fase

Final no mês de Outubro (a definir), além de participar de amistosos e competições da Liga Metropolitana de

Basquete de Londrina, da Federação Paranaense de Basketball e dos Jogos Colegiais do Paraná,

representando o Colégio Portinari (Ensino Fundamental e Ensino Médio), com expectativas de disputar as

Olimpíadas Escolares Brasileiras de Ensino Fundamental e de Ensino Médio, existindo também a intenção de

realizar eventos nas escolas Estaduais e Particulares da cidade de Londrina para divulgação do projeto e da

modalidade, sendo que desde o ano de 2007 as equipes do Projeto participam das Olimpíadas Escolares

(2007 e 2009 pelo Colégio Nobel no Ensino Médio, e em 2008 pelo Colégio Mãe de Deus e em 2010 Colégio

Portinari no Ensino Fundamental).

JUSTIFICATIVA

Em virtude da continuidade do trabalho desenvolvido desde 2003 com um grupo de comissão técnica e

atletas respeitada e competente, visto que os resultados foram crescendo no decorrer do tempo, e visando a

municipalização das atletas envolvidas, ou seja, tentando ter uma grande parte de atletas da cidade

representando as categorias diversas do basquetebol feminino que em 2010 chegou a 200 atletas do sexo

feminino.

OBJETIVOS - Fomentar, dinamizar e preparar melhor as alunas/atletas de basquetebol feminino das categorias de base da

cidade de Londrina;

- Trabalhar com alunas/atletas da cidade de Londrina buscando uma melhor qualidade tática, técnica e

fisicamente para que possam representar melhor a cidade nos Jogos da Juventude e outros jogos do estado do

Paraná e do Brasil;

- Disputar a divisão A dos JOJUP´s com intenção de ficar entre as 4melhores colocadas;

- Representar os colégios Portinari (Ens. Fundamental e Ensino Médio) nas fases municipais, regional, macro

regional e final dos JOCOP´s;

- Representar os colégios Portinari (Ens. Fundamental e Ensino Médio), Londrina e o Paraná nas Olimpíadas

Escolares Brasileiras.

Page 141: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

Matriz Curricular

2011/2012

Page 142: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

1 - MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

C. E. Pe. WISTREMUNDO R. P. GARCIA – EFM. Rua Tanzânia, 110 – CEP 86080-010

Fone/Fax: 3348-6146 – Parque Ouro Verde Londrina – Paraná

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96

DATA DE EMISSÃO: 23 DE NOVEMBRO DE 2009

____________________________

SUELY APARECIDA DA SILVA

NÚCLEO: 18 – LONDRINA MUNICÍPIO: 1380 – LONDRINA

ESTAB.: 03825 – WISTREMUNDO R. P. GARCIA, C E PE-E FUN MED

ENT MANTEN.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENS.MÉDIO - TURNO: MATUTINO/NOTURNO

ANO IMPLANT.: 2010 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SÉRIE 1 2 3

BNC ARTE BIOLOGIA EDUCAÇÃO FÍSICA FILOSOFIA FISICA GEOGRAFIA HISTORIA LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA QUÍMICA SOCIOLOGIA

2 2 2 2 2 2 2 3 2 2 2

2 2 2 2 2 2 2 3 2 2 2

2 2 2 2 2 2 2 3 2 2 2

SUB-TOTAL 23 23 23

PD L.E.M.-INGLÊS 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25

Page 143: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

C. E. Pe. WISTREMUNDO R. P. GARCIA – EFM.

Rua Tanzânia, 110 – CEP 86080-010

Fone/Fax: 3348-6146 – Parque Ouro Verde

Londrina – Paraná

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 18 / Londrina MUNICÍPIO: 1380 / Londrina

ESTABELECIMENTO: 03825 / Colégio Estadual Padre Wistremundo Roberto Perez Garcia – Ensino Fundamental e Médio

ENDEREÇO: Rua Tanzania, 110 – Parque Ouro Verde Londrina-Paraná CEP 86080-010

FONE: (43) 3348-6146

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º Ano

TURNO: Tarde MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: Simultânea

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 3

Educação Física 3 3 3 3

Ensino Religioso * 1 1

Geografia 3 3 4 3

História 3 3 3 4

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

Subtotal 23 23 23 23

PARTE DIVERSIFI-CADA

L.E.M. – Inglês 2 2 2 2

Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. * Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.

Londrina, 17 de agosto de 2011

___________________________ Suely Aparecida da Silva

Page 144: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

C. E. Pe. WISTREMUNDO R. P. GARCIA – EFM.

Rua Tanzânia, 110 – CEP 86080-010

Fone/Fax: 3348-6146 – Parque Ouro Verde

Londrina – Paraná

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 18 / Londrina MUNICÍPIO: 1380 / Londrina

ESTABELECIMENTO: 03825 / Colégio Estadual Padre Wistremundo Roberto Perez Garcia – Ensino Fundamental e Médio

ENDEREÇO: Rua Tanzania, 110 – Parque Ouro Verde Londrina-Paraná CEP 86080-010

FONE: (43) 3348-6146

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º Ano

TURNO: Manhã MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: Simultânea

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 3

Educação Física 3 3 3 3

Ensino Religioso * 1 1

Geografia 3 3 4 3

História 3 3 3 4

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

Subtotal 23 23 23 23

PARTE DIVERSIFI-

CADA

L.E.M. – Inglês 2 2 2 2

Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. * Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.

Londrina, 17 de agosto de 2011

___________________________ Suely Aparecida da Silva

Page 145: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

C. E. Pe. WISTREMUNDO R. P. GARCIA – EFM.

Rua Tanzânia, 110 – CEP 86080-010

Fone/Fax: 3348-6146 – Parque Ouro Verde

Londrina – Paraná

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 18 / Londrina MUNICÍPIO: 1380 / Londrina

ESTABELECIMENTO: 03825 / Colégio Estadual Padre Wistremundo Roberto Perez Garcia – Ensino Fundamental e Médio

ENDEREÇO: Rua Tanzania, 110 – Parque Ouro Verde Londrina-Paraná CEP 86080-010

FONE: (43) 3348-6146

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º Ano

TURNO: Noite MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: Simultânea

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 3

Educação Física 3 3 3 3

Ensino Religioso * 1 1

Geografia 4 3 4 3

História 3 4 3 4

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

Subtotal 24 24 23 23

PARTE DIVERSIFI-

CADA

L.E.M. – Inglês 2 2 2 2

Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 26 26 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. * Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa. Obs.: Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos.

Londrina, 17 de agosto de 2011

___________________________ Suely Aparecida da Silva

Page 146: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

Calendário Escolar

2010/2011

Page 147: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

Page 148: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

C.E. PE. WISTREMUNDO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO C.E.PE. WISTREMUNDO ROBERTO PEREZ GARCIA - E. F. M Ensino Fundamental (5ª à 8ª) e Ensino Médio (1º a 3º)

Rua: Tanzânia, 110 – C. E. P. 86.080 – 010 – e-mail: [email protected] ROBERTO P. GARCIA Fone / FAX : 3348-6146 – Parque.Ouro Verde - Londrina – Paraná.

Calendário Escolar - 2011 Janeiro Fevereiro Março

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 18 6 7 8 9 10 11 12 20

9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias

16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 20 21 22 23 24 25 26

23 24 25 26 27 28 29 27 28 27 28 29 30 31

30 31

1 Dia Mundial da Paz 7 e 8 Carnaval

Abril Maio Junho

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 1 2 3 4

3 4 5 6 7 8 9 19 1 2 3 4 5 6 7 21 5 6 7 8 9 10 11 20

10 11 12 13 14 15 16 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias

17 18 19 20 21 22 23 15 16 17 18 19 20 21 19 20 21 22 23 24 25

24 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 30

29 30 31

21 Tiradentes 22 Paixão 1 Dia do Trabalho 23 Corpus Christi

Julho Agosto Setembro

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 1 2 3 4 5 6 1 2 3

3 4 5 6 7 8 9 dias 7 8 9 10 11 12 13 22 4 5 6 7 8 9 10 21

10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias

17 18 19 20 21 22 23 8 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24

24 25 26 27 28 29 30 dias 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30

31 7 Independência

Outubro Novembro Dezembro

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 1 2 3 4 5 1 2 3

2 3 4 5 6 7 8 19 6 7 8 9 10 11 12 19 4 5 6 7 8 9 10 12

9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias

16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 24

23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 31

30 31

12 N. S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política do PR

15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal

20 Dia Nacional da Consciência Negra

Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes

Feriado Municipal 1 dia janeiro 31 janeiro/férias 30

Dias letivos 202 fevereiro 7 jan/julho/recesso 14

julho 18 dez/recesso 13

dezembro 13 outros recessos 3

Total 69 Total 60

Início/Término

Planejamento e Replanejamento

Férias

Recesso

Formação Continuada Londrina, 10 de novembro de 2010.

Reunião Pedagógica

Semana Cultural Suely Aparecida da Silva

Conselho de Classe Diretora Geral

Feriado Municipal

Horário de Funcionamento

Matutino: 7:30 às 11:55

Vespertino: 13:30 às 17:55

Noturno: 19:00 às 23:10

1º Semestre: 08/02 à 06/07 2º Semestre: 25/07 à 16/12 Total: 202 Dias letivos

145

Page 149: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · APRESENTAÇÃO Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo realizado com todos os envolvidos

Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM

REFERÊNCIAS

BASTOS, R.B.(1999). Curso de Teoria do Estado e Ciência Política. 4 ed. São Paulo:Saraiva. BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental (Introdução).Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC/SEF, 1998c. CADERNOS PEDAGÓGICOS. A função da Escola. Porto alegre:Secretaria Municipal deEducação. _____.Política e educação. 4 ed. Sao Paulo: Cortez, 2000(b). DIA A DIA EDUCAÇÃO, Portal da Educacional do Estado do Paraná: http://www.diaadia.pr.gov.br/celem/ DURKHEIM, Emile. Educação e Sociologia. Melhoramentos. São Paulo, 1967. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001; _____Política e educação. 4 ed. Sao Paulo: Cortez, 2000 Lei nº 9394/96 – Lei de diretrizes e bases da Educação Nacional LUCKESI, C. C. (2003) Avaliação da Aprendizagem na Escola: reelaborando conceitos e recriando a prática. Salvador: Malabares Comunicação E Eventos.

LIMA, Elvira Souza. Indagação sobre currículo:Curriculo e Desenvolvimento Humano. (Org)Janete Beauchamp-Brasil: Ministério da Educação, Secretária de Estado Basica,2008.

Parâmetros curriculares nacionais - ensino médio: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF,1999. MEURER, J. L. O trabalho de leitura crítica: recompondo representações, relações e identidades sociais. Florianópolis: UFSC, 2000. p.155-171. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua

Estrangeira Moderna, 2008. PARANÁ, SUED/ SEED. Instrução Normativa Nº 019/2008. PARANÁ, SUED/ SEED. Parecer 04/98 – Ensino Fundamental PARANÁ, SUED/ SEED. Parecer 15/98 – Ensino Médio PARANÁ, SUED/ SEED Deliberação 014/99 – CEE/PR Proposta Pedagógica PARANÁ, SUED/ SEED Deliberação 007-99 – CEE/PR Avaliação e recuperação PARANÁ, SUED/ SEED Deliberação 009/01 – CEE/PR Matrícula, Classificação ... PARANÁ, SUED/ SEED Deliberação 002/03 – CEE/PR Educação Especial PARANÁ, SUED/ SEED Deliberação 01/06 – CEE/PR Ensino Religioso PARANÁ, SUED/ SEED Deliberação 03/08 – CEE/PR Filosofia e Sociologia PARANÁ, SUED/ SEED Deliberação 04/06 – CEE/PR História e cultura Afro-Brasileira PARANÁ, SUED/ SEED Currículo Básico para a escola Pública do Paraná PARANÁ, SUED/ SEED PARANÁ, SUED/ SEED Diretrizes Curriculares Estaduais

SAVIANI, Dermeval. A nova lei da educação. LDB. Trajetória, limites e perspectivas. Autores Associados. São Paulo, 1997. _________. Pedagogia Histórico-Crítica. Autores Associados. São Paulo, 1997.

___________(2000). Educação: do censo comum à consciência filosófica. 14. ed. Campinas, São Paulo: Autores Associados. Histórico-crítico: primeiras aproximações. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 1992. ------------------Sobre a natureza e especificidade da educação. Pedagogia SILVA,S. Valores em Educação :o problema da compreensão e da operacionalização dos valores na prática educativa.Petrópolis:Vozes,1986.