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Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 3
APRESENTAÇÃO
Este Projeto Político Pedagógico representa o resultado do esforço e do trabalho coletivo
realizado com todos os envolvidos no processo educacional deste Estabelecimento; professores, Equipe
pedagógica, agentes educacionais e instâncias colegiadas, visando a melhoria na qualidade do ensino
ofertado.
Ele expressa a preocupação e compromisso com uma educação de qualidade, respondendo
às exigências emanadas das diretrizes educacionais estabelecidas pela LDB, em consonância com as
políticas educacionais estabelecidas pela Secretaria de Educação do Estado do Paraná.
Representa, também, um referencial norteador para todas as ações desenvolvidas no âmbito
escolar e na organização do trabalho pedagógico que ao ser implementado oferece condições para que
se construa a identidade da escola, como espaço pedagógico necessário à construção do conhecimento
e da cidadania.
Amparados pela Legislação vigente e pelas Diretrizes da Secretaria de Estado e Educação do
Paraná, este projeto que é político e pedagógico tem sido construído coletivamente ao longo de nossa
história enquanto instituição educacional. Compreendemos que não está pronto e acabado, mas
representa uma construção permanente, retratando o efetivo trabalho da escola e que está sujeito à
alterações que se fizerem necessárias.
ORGANIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
1 – IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
O Colégio Estadual Pe. Wistremundo Roberto Perez Garcia - Ensino Fundamental e Médio
tem como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná.
Está localizado na Rua Tanzânia nº 110, Parque Ouro Verde –.CEP-083080-010- Londrina –
Paraná. Fone/fax:3348-6146 e-mail: [email protected] www.Idawgarcia.seed.pr.gov.br
O Colégio tem por finalidade, atendendo ao disposto nas Constituições Federal e Estadual e
na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar o Ensino Fundamental e Médio aos alunos,
observando a legislação e as normas específicas aplicáveis.
A jornada escolar no Ensino Fundamental e Médio atende as legislações vigente, cumprindo o
mínimo de 800 horas divididas em 200 dias letivos.
O Colégio oferta o Ensino Fundamental a partir do 6.º ao 9º ano e o Ensino Médio. Em sua
organização interna o Colégio atende em três turnos assim distribuídos:
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 4
TURNO HORÁRIO ANO Nº DE TURMAS Nº DE ALUNOS
MANHÃ Entrada:07h30min
Saída:11h55min
8.º ano 05 189
9.º ano 04 160
1ª ano 02 41
2ª ano 01 36
3ª ano 01 31
TOTAL 13 457
TARDE
Entrada:13h30min
Saída:17h55min
6º ano 06 221
7º ano 06 181
8º ano 01 38
TOTAL 13 440
NOITE
Entrada:19h00min
Saída:23h15min
8ª 01 37
1º 03 120
2º 02 74
3º 02 75
CELEM 02 46
TOTAL 10 352
2 – HISTÓRICO DA ESCOLA
No ano de 1987 a comunidade do Conjunto Habitacional Ruy Virmond Carnascialli reivindicou
junto às autoridades municipais a construção de uma escola, pois a referida comunidade, preocupando-
se com os filhos em idade escolar e contando com uma Escola em vila próxima, sentia a necessidade da
construção de uma escola no conjunto.
Após as reivindicações, nesse mesmo ano foi implantado o Ensino de 1º Grau na Escola
Estadual do Conjunto Habitacional Ruy Virmond Carnascialli, em convênio Prefeitura-FUNDEPAR,
situada à Rua da Ternura, 450 no referido conjunto.
Em novembro de 1987, conforme resolução nº 452/87, de 27 de novembro de 1987, a Escola
foi autorizada a funcionar, ofertando o Ensino Fundamental, 6º ao 9º ano, mantida pelo Governo do
Estado do Paraná.
O estabelecimento foi reconhecido conforme resolução nº 2233/90 de 08/08/90.
Em Janeiro de 1997 passou a funcionar à Rua Tanzânia, 110 - Parque Ouro Verde, Londrina -
Paraná, sob a nova denominação, como escola Estadual Pe. Wistremundo Roberto Perez Garcia -
Ensino de 1º Grau.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 5
O Curso de 2º Grau - Educação Geral - Ensino Médio teve sua autorização de funcionamento
homologada pela Resolução nº 511/98, de 25/02/98, e Parecer 191/98 que denominou a Escola como
Colégio Estadual “Pe.Wistremundo Roberto Perez Garcia”- Ensino de 1º e 2º Graus.
A Deliberação nº 003/98 - CEE e a Resolução nº 3.120/98 – S procedeu a adequação na
nomenclatura existente passando a denominar-se Colégio Estadual “Pe. Wistremundo Roberto Perez
Garcia”- Ensino Fundamental e Médio.
O funcionamento da Sala de Recursos para Deficiência mental/intelectual e Transtornos
Funcionais Específicos, foi autorizado pela Resol.4920/07 – 30/11/07 DOE 24/01/08.
3 – ESPAÇO FÍSICO
O Colégio Estadual Pe. Wistremundo Roberto Perez Garcia foi construído na região central do
Parque Ouro Verde. Possui uma área de 1905 m2 num bloco de três pavimentos. A quadra de esportes
tem área de 510 m2, área livre de 2960 m2
O colégio possui 13 salas de aulas, equipadas com cortinas, ventiladores, TV Multimídia,
propiciando um bom ambiente de trabalho e estudos.
A Biblioteca possui uma infra-estrutura capaz de atender aos anseios da Comunidade Escolar.
Está equipada com mais de 6000 volumes modernos e com informações atualizadas. Os alunos têm
acesso ao jornal “Folha de Londrina” através de assinatura do Colégio e revistas semanais e mensais
que enriquecem o conhecimento. Possui ainda o acesso a Internet para pesquisa. A comunidade tem
acesso a Biblioteca dentro dos horários estabelecidos e possui um Regulamento Interno para a
organização de leitura, empréstimo e condutas referentes à mesma.
A parte administrativa está estruturada com computadores em todos os setores para agilizar e
aperfeiçoar os trabalhos desenvolvidos. Está à disposição dos professores na sala da Equipe
Pedagógica todo o Material pedagógico solicitado pelos professores: mapas, jogos de aprendizagens,
jogos de xadrez, material dourado, retroprojetores, TV/Vídeo/DVD, projetor de slides, laboratório de
informática, projetor de imagens e vídeos e outros.
A equipe de Educação Física tem uma sala para depósito onde possuem armários próprios
para guardarem todo material esportivo. além de quadra de esportes coberta. Todo material necessário
para desenvolver um bom trabalho está disponibilizado aos professores da área.
O laboratório de Ciências conta com uma sala apropriada para os trabalhos práticos das
diversas áreas.
A sala de almoxarifado é conjugada com a sala de informática onde estão organizados todos
os materiais de manutenção básica da escola, por exemplo, o material de escritório.
A sala dos professores está organizada de forma que todos possam se sentir confortáveis e
aconchegados, está dividida em duas alas bem ventiladas onde os professores realizam a hora
atividade. Foi organizado o laboratório de informática para trabalhos e pesquisas do professor, onde são
planejadas aulas com acesso a internet e preparados os trabalhos para aplicação nas salas de aula aos
alunos, através do pendrive.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 6
O colégio também conta com uma sala de apoio para reforço dos alunos do 6.º ano, uma sala
para armazenamento de material da disciplina de Arte e uma Sala de Recursos.
A cozinha está suprida de todo equipamento necessário para se efetuar um trabalho com
agilidade e qualidade. A merenda é servida diariamente onde os alunos podem se alimentar de forma
organizada sentados em bancos e mesas apropriadas para esse fim.
A escola possui uma cantina onde pode atender os alunos que querem adquirir uma
alimentação complementar. Os banheiros, o pátio e corredores estão sempre na máxima ordem e
limpeza, criando um ambiente saudável e prazeroso favorecendo a prática de convívio social.
A preocupação com o meio ambiente é constante, mantendo-se sempre muito bem cuidados
os jardins e arborização nos arredores da escola. Aprende-se organização e limpeza praticando-se todos
os dias.
O quadro funcional de nossa escola é composto por uma porcentagem satisfatória de
funcionários com formação acadêmica e docentes do quadro próprio do Magistério, distribuídos em suas
áreas de trabalho.
Os funcionários compõem os quadros de auxiliares de serviços gerais e auxiliares
administrativos de acordo com o porte da Escola.
O corpo docente é formado por professores de Língua Portuguesa, Matemática, História,
Geografia,Ciências,Biologia,Educação Física, Língua Inglesa, Arte, Química, Filosofia, Sociologia,
Ensino Religioso e Espanhol.
A equipe pedagógica conta com Professores Pedagogos, Direção Geral e Direção auxiliar.
4-CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
Baseado no contexto da realidade local e observando os aspectos sócio-econômicos e cultural
de nossa comunidade, podemos constatar que seu perfil caracteriza-se por uma clientela, que, em sua
maioria são assalariados com rendimento igual ou inferior a dois salários mínimos, de nível cultural
abaixo da média, sendo maioria com formação do nível médio.
O Colégio está localizado numa região da zona urbana periférica da cidade de Londrina, com
índices razoáveis de violência e criminalidade.
Caracteriza-se por uma região, que nos últimos anos sofreu avanços significativos no
crescimento e expansão de alguns bairros próximos ao Colégio, tornando-se o estabelecimento um
ponto de referência da busca de vagas proporcionais a uma demanda maior do que a ofertada, forçando
o estabelecimento a atender a clientela e por conseqüência aumentar a quantidade de alunos por sala.
Os alunos por serem oriundos de bairros muito diferentes, apresentam uma variação muito
grande de níveis sócio-econômicos. Enquanto muitos possuem um poder aquisitivo satisfatório, outros
apresentam sérias dificuldades para viverem com padrão de vida razoável.
Dessa forma a clientela apresenta-se de forma bastante heterogênea, alunos com graus de
aprendizagens bastante diferenciados, e para manter a qualidade de ensino os profissionais deste
estabelecimento buscam estratégias de ação para possibilitar o acesso ao conhecimento e a
permanência na escola.A orientação e o incentivo aos estudos é constantemente estimulada pelos
professores no cotidiano escolar buscando com isso o interesse e a persistência nos estudos.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 7
Embora seja uma comunidade fixa, observa-se uma evasão escolar muito grande,
principalmente no período noturno. Esse fator pode ser justificado pela busca de atividades remuneradas
no mercado de trabalho.
Observa-se ainda que ocorre um agravamento da situação por uma falta de compromisso na
Educação dos filhos pela família. A desagregação familiar e a carga horária excessiva da jornada de
trabalho para manter o padrão de vida social, são fatores que também comprometem o ensino, pois os
familiares não encontram tempo para acompanhar o processo de aprendizagem de seus filhos
transferindo totalmente para a escola as responsabilidades pelos valores morais, éticos, religiosos e
culturais.
Diante de toda essa complexidade a escola tem assumido o desafio procurando interagir-se
com a comunidade, através de suas ações pedagógicas: reuniões bimestrais de entrega de boletins,
palestras, desenvolvimento de Projetos, reuniões junto a APMF e Conselho Escolar, para
acompanhamento dos aspectos financeiros, bem como os aspectos pedagógicos e administrativos.
4.1 PERFIL DOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS
Nesse estabelecimento é possível verificar, que a mobilidade de professores e funcionários é
estável, devido à maioria dos professores pertencerem ao quadro próprio (QPM) do Magistério.
O Colégio conta com uma equipe de professores e funcionários tanto da parte administrativa,
quanto dos serviços gerais bastante responsável e comprometida com a educação.Todos estes
profissionais ao lado da direção promovem um trabalho coletivo com o intuito de concretizar a filosofia da
escola em seu projeto político pedagógico que é formar cidadãos com autonomia para participar de
forma consciente da sociedade a qual está inserido.
4.2 – QUADRO DE PROFISSIONAIS DO ESTABELECIMENTO
DIREÇÃO
PROFESSOR ÁREA DE ATUAÇÃO FORMAÇÃO VINCULO
MARIVAL ANTONIO MAZZIO JUNIOR DIRETOR ED. FISICA QPM
LEDA PATRÍCIA MEDRADO DE QUEIROZ DIRETORA AUXILIAR HISTÓRIA QPM
MILADI CRICIOL T. TSUKUDA DIRETORA AUXILIAR L.E.M QPM
EQUIPE PEDAGOGICA
PROFESSOR ÁREA DE ATUAÇÃO FORMAÇÃO VINCULO
ADRIANA MARTINS ALVES PEDAGOGA PEDAGOGIA QPM
ELIETE DOS SANTOS SOUZA PEDAGOGA PEDAGOGIA QPM
JULIANA SILVA PEDAGOGA PEDAGOGA QPM
KATIA ALESSANDRA GASPAR PEDAGOGA PEDAGOGA QPM
ROSIMEIRE GOMES PEDAGOGA PEDAGOGA QPM
SILVANA LUZ PEDAGOGA PEDAGOGIA QPM
SUELI DE PAIVA SANTANA PEDAGOGA PEDAGOGA QPM
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FUNCIONÁRIOS: AGENTE EDUCACIONAL – NÍVEL II
FUNCIONÁRIO ÁREA DE ATUAÇÃO FORMAÇÃO VINCULO
ANA CAROLINA COSTA OLIVEIRA AGENTE EDUCACIONAL II LETRAS ECONOMIA
QFEB
ADRIANE DIAS DE CAMARGO AGENTE EDUCACIONAL II DIREITO (cursando)
QFEB
ARI NELSON SANTANA GARCIA AGENTE EDUCACIONAL II GEOGRAFIA QFEB
CRISTIANE APARECIDA ALVES AGENTE EDUCACIONAL II E. MÉDIO (Pro funcionário)
QFEB
GENI DA SILVA ANDRADE AGENTE EDUCACIONAL II E. MÉDIO (Pro funcionário)
QFEB
LAAN LIMA PRADAL AGENTE DE EXECUÇÃO TÉCNICO QPPE
POLIANA APARECIDA DOS SANTOS AGENTE EDUCACIONAL II HISTÓRIA (cursando)
QFEB
ROBSON DE OLIVEIRA RIZZO AGENTE EDUCACIONAL II LETRAS QFEB
FUNCIONÁRIOS: AGENTE EDUCACIONAL – NÍVEL I
FUNCIONÁRIO ÁREA DE ATUAÇÃO FORMAÇÃO VINCULO
CARLOS ROBERTO ANGELOSI AGENTE EDUCACIONAL I ENS. MÉDIO QFEB
CLEIDE ADARIO FULCHINI AGENTE EDUCACIONAL I ENS. FUND. PR-EDU
EVA MARINA LEAL AGENTE EDUCACIONAL I ENS. MÉDIO QFEB
GERALDO DE OLIVEIRA AGENTE EDUCACIONAL I ALFABETIZADO PR-EDU
IZOLDA GARCIA ARANDA AGENTE EDUCACIONAL I ENS. MÉDIO QFEB
MARIA ALVES DE FREITAS AGENTE EDUCACIONAL I ENS. MÉDIO QFEB
MARIA APARECIDA DE AMARAL AGENTE EDUCACIONAL I ENS. MÉDIO PR-EDU
MIGUEL DA SILVA RIZZO AGENTE EDUCACIONAL I ENS. MÉDIO QFEB
ROZELI OLIVEIRA DE MELLO AGENTE EDUCACIONAL I ENS. MÉDIO QFEB
CORPO DOCENTE
ÁREA DE ATUAÇÃO FORMAÇÃO VINCULO
ADRIANE CAMARGO SISTI ARTE ARTE QPM
ANA CRISTINA R. SANTOS INGLÊS LETRAS QPM
ANDREIA SILVA PRADO GEOGRAFIA GEOGRAFIA QPM
CARLA SANTIAGO DIORIO SOUZA ARTE ARTE QPM
CARLOS YOSHIO OKAWATI HISTÓRIA HISTÓRIA QPM
DENISE MITSUE FUKUYAMA MATEMÁTICA MATEMÁTICA QPM
ESTELA GOMEZ GONCALVES MATEMÁTICA MATEMÁTICA QPM
JOSE MARCOS CARDIERI CACAO BIOLOGIA BIOLOGIA QPM
JULIA FUMIKO UEDA LINGUA PORTUGUESA LETRAS QPM
LEDA PATRICIA M. DE QUEIROZ HISTÓRIA HISTÓRIA QPM
LIDIANE BATISTA CASTILHO BIOLOGIA BIOLOGIA QPM
LUZIA APARECIDA LIMA MATEMÁTICA MATEMÁTICA QPM
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MARIA EUFRASIA DUTRA DA SILVA HISTÓRIA HISTÓRIA QPM
MARILZA MARTINS DE LIMA CIÊNCIAS CIÊNCIAS QPM
MARLENE ALVES DE ALMEIDA MATEMÁTICA MATEMÁTICA QPM
MILADI CRUCIOL TOBIAS TSUKUDA INGLÊS LETRAS QPM
ODAIR SOARES GALVAO LINGUA PORTUGUESA LETRAS QPM
ODENIR MACHADO VIEGAS JUNIOR GEOGRAFIA GEOGRAFIA QPM
OLAVO APARECIDO DA COSTA FILOSOFIA C. SOCIAIS QPM
ONOFRE LUIZ DE LUCCA GEOGRAFIA GEOGRAFIA QPM
PAULO ROGÉRIO ARAÚJO GEOGRAFIA GEOGRAFIA PSS
REGIANE MARCIA FURLANETTO CIÊNCIAS CIÊNCIAS QPM
REINALDO SANTOS DE ALMEIDA MATEMÁTICA MATEMÁTICA QPM
ROSEMEIRE HIROMI MAKIHARA LINGUA PORTUGUESA LETRAS QPM
SIMONE AMARO DA SILVA BERTOLLA ARTE ARTE QPM
SOELY ROSANA PORTELLA LINGUA PORTUGUESA LETRAS QPM
SONIA REGINA MARTINS P. CANARIO CIÊNCIAS CIÊNCIAS QPM
VERA LUCIA BROGGI LINGUA PORTUGUESA LETRAS QPM
5- APRENDIZAGEM (DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE EVASÃO E REPETÊNCIA
ENSINO FUNDAMENTAL
ANO MATRICULA APROVADO REPROVADO ABANDONO
2007 772 655 100 17
2008 803 572 199 32
2009 849 692 93 44
2010 839 633 178 28
ENSINO MEDIO
ANO MATRICULA APROVADO REPROVADO ABANDONO
2007 291 258 31 2
2008 363 265 53 45
2009 393 281 54 58
2010 349 261 41 47
Diante dos resultados expressos nos dados estatísticos de nosso estabelecimento analisamos
junto ao coletivo da escola os fatores internos e externos à escola que tem causado a
reprovação e o baixo rendimento e a não aprendizagem escolar.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 10
FATORES INTERNOS
ALUNOS
Falta de comprometimento e interesse de alguns alunos com os estudos;
A constante troca de professores compromete o ritmo de aprendizagem dos alunos;
Didática (método de ensino) de alguns professores;
Excesso de alunos nas salas de aulas;
Pouca área para atividades diversificadas (o pátio é pequeno e só tem uma quadra);
Excesso de faltas dos alunos;
PROFESSORES
- Superlotação das salas;
Falta de funcionários de apoio, como inspetor de pátio e auxiliar de coordenação;
Desinteresse do aluno, em relação aos estudos;
Falta de preparo (competências) de alguns professores;
Falta de cursos mais específicos na formação do professor de que abordem temas educacionais
como: psicologia, do desenvolvimento da criança e do adolescente; experiências inovadoras no
trato da indisciplina; da aprendizagem e do comportamento.
Rotatividade de professores;
EQUIPE PEDAGÓGICA
De um modo geral, todos os itens já citados pelos grupos de alunos e de professores interferem
de forma consistente e significante no rendimento escolar, provocando a não aprendizagem dos
alunos e conseqüentemente, a reprovação.
Lidar com problemas de todo tipo, ao mesmo tempo, o que impede o bom atendimento aos
aspectos pedagógicos.
Faltas de professores, independentemente dos motivos para tal (atestados, cursos, convocações
da SEED, licenças, etc.), que dificultam o atendimento diário das turmas.
A falta de professores auxiliares (substitutos) na escola.
O grande número de solicitações técnicas da SEED, sempre com prazos curtos e poucos
recursos para realizá-los.
Nas semanas pedagógicas, não é possível atender às questões internas, só as tarefas enviadas
pela SEED.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 11
FATORES EXTERNOS
PROFESSORES
Falta de atenção, dos pais ou responsáveis, à vida escolar dos alunos;
A desvalorização, da sociedade, para com os profissionais da educação;
Valorização provocada pela mídia, à vivência e ao consumo de coisas fúteis.
Na visão da sociedade pode significar falta de eficiência e eficácia;
Ficam decepcionados por não conseguirem atingir seus objetivos com os alunos;
Podem ter problemas de relacionamento com os alunos que reprovam;
Aumenta dificuldade no trabalho: alunos com idade e nível de conhecimento diferente;
Ficam desmotivados com o trabalho, desgostosos, sentimento de incapacidade;
Tem de rever seu planejamento e metodologia;
Podem ser acusados de culpados pela reprovação dos alunos.
Necessidade de refletir sobre sua prática pedagógica;
O professor também se sente desmotivado;
Mais um ponto a ser considerado na elaboração das dinâmicas de trabalho: a diversidade de
idades entre alunos de um mesmo ano;
Questionamentos e reflexões, sentimento de incapacidade pedagógica;
Em alguns casos podem desenvolver-se relacionamentos estigmatizados entre professores e
alunos;
Alguns professores perdem sua credibilidade com os alunos e as famílias.
Além dos fatores que interferem realizamos também o levantamento das principais conseqüências
que a reprovação pode trazer para alunos, professores e escola.
ALUNOS:
Falta de incentivo e participação dos pais, na vida escolar de seus filhos;
Problemas familiares que afetam o aluno, como separação dos pais, violência em casa,
alcoolismo etc.
Falta de limites na educação que os alunos recebem em casa (dentro da família);
Alunos desmotivados, desanimados e com baixa auto-estima;
Aumenta o desinteresse e a apatia pelos estudos;
Alguns alunos partem para a marginalidade ou agem com extrema indisciplina e falta de
respeito;
Pode ser um trauma na vida do aluno;
Em alguns casos, a reprovação possibilita ao aluno, a real condição de aprendizagem de
conteúdos fundamentais à sua continuidade educacional;
Pode gerar sentimento de conformismo, tanto do aluno quanto da família;
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 12
O aluno fica rotulado, estigmatizado;
Gera gastos desnecessários tanto para a família, como para a Escola.
Surgem problemas em função da faixa etária dos alunos serem incompatíveis com o ano e a
maioria do grupo;
Na maior parte das vezes, os casos de evasão escolar são de alunos repetentes;
A multi-repetência gera emigração para o supletivo, diminuindo as perspectivas de uma
aprendizagem com maior qualidade e conteúdo;
O aluno pode criar repulsa pela disciplina em que foi reprovado.
ESCOLA:
Perda do significado de sua função como formadora de cidadãos, por não estar cumprindo esse
papel;
Perda de credibilidade da comunidade;
Superlotação das salas de aula;
Desnível da faixa etária nas turmas, com ônus pedagógico, social e administrativo;
Frustração diante de metas e objetivos traçados;
Tem que lidar com índices negativos de evasão e repetência;
Pode aumentar a violência e o vandalismo na escola;
Aumenta a insegurança de todos que freqüentam a escola;
Diminui o número de vagas na escola;
Os índices de reprovação podem rotular a escola de forma negativa;
O levantamento e análise desses fatores revelam a complexidade e conseqüentemente os
problemas de ordem estrutural e conceitual que devemos superar na organização da prática pedagógica
de nossa escola. Os problemas a serem superados são múltiplos, principalmente no que diz respeito a
reprovação abandono escolar.
Estes são os dilemas e o grande desafio a serem equacionados pelo nosso estabelecimento.
No sentido de encontrar soluções para amenizar os pontos críticos de nossa organização
levantamos algumas propostas de enfrentamento a ser realizados por todos os envolvidos na
comunidade escolar para melhorar o aproveitamento e rendimento escolar.
Melhorar a disciplina e a participação dos alunos nas salas de aula;
Manutenção do respeito entre aluno, professores e equipe pedagógica;
Mais compreensão, diálogo e respeito com os alunos;
Mais empenho e interesse dos alunos;
Manter a organização, a disciplina e contribuir positivamente para as aulas dos professores;
Mais organização (em todos os setores).
Trabalho de monitoria, com a participação dos alunos destaque, ajudando os que têm mais
dificuldades;
Desenvolver mais trabalhos com projetos interdisciplinares;
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 13
Mais organização (em todos os setores);
Manutenção do respeito entre alunos, professores e equipe pedagógica;
Mais compreensão, diálogo e respeito com os alunos;
Menos falta dos professores.
Maior conscientização, percebendo a importância da aprendizagem em sua vida;
Mais motivação para os estudos, para as aulas e o uso dos recursos oferecidos pela Escola;
Mais interesse pelo desenvolvimento de trabalhos coletivos;
Maior qualificação e especialização;
Melhoria das aulas, através do uso de recursos audiovisuais;
Proporcionar mais aula práticas e adequadas à máxima exploração dos conteúdos;
Promover avaliação mais diversificada, observando as aptidões dos alunos;
Buscar trabalhos interdisciplinares com outros professores;
Reciclar-se, atualizar-se para desenvolver um novo “olhar” para a juventude;
Ficarem “atentos” aos problemas e necessidades dos alunos;
Proporcionar trabalhos coletivos, centrados na participação de toda a comunidade escolar;
Aproveitar melhor os recursos oferecidos pela Escola;
Buscar apoio para manter a disciplina em sala;
Participar mais dos projetos oferecido pelo governo;
Diversificar métodos de ensino e avaliação.
Busca de caminhos alternativos para melhorar a qualidade do trabalho pedagógico, através de
leitura e discussão em grupo com professores;
Inclusão de todos os alunos com dificuldade de aprendizagem;
Promover revisão e adaptação de currículos, ressignificando o processo ensino-aprendizagem;
Novas metodologias em sala de aula;
Rever o processo de avaliação com abordagem qualitativa;
Necessidade de “individualizar” o atendimento as potencialidades dos alunos.
Escola de Pais: oferecer aos pais dos alunos um momento de reflexão e acompanhamento dos
mais diversos temas, que os afligem e preocupam nessa fase onde os filhos assumem
características muito diversas (sexualidade, afetividade, namoro, saídas, auto-estima entre
outros). Um momento de reflexão sobre as decisões mais acertadas e elaboração de estratégias
para minimizar conflitos para que possamos mudar as nossas vidas e as vidas de nossas
famílias.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 14
6- GESTÃO DO TEMPO E ESPAÇO NA ESCOLA
O tempo é sempre colocado como um problema a ser enfrentado pela equipe escolar. Falta
tempo para um convívio escolar mais intenso, para planejar coletivamente, para planejamento efetivo
das atividades escolares, para observar os alunos, enfim para olhar o próprio trabalho e redirecioná-lo.
Na tentativa de aproveitar melhor o tempo disponível a escola utiliza de recursos como:
Atividades extraclasse
Tarefas diárias
Uso de diversos ambientes escolares (biblioteca, laboratório e quadra de esportes)
Utilização de horas atividades como planejamento diário, para evitar a improvisação, organizar
os recursos materiais adequados as aulas propostas
Quanto à organização do espaço algumas práticas são adotadas pelos professores da escola:
A disposição das carteiras, facilitando o trabalho em grupo
A utilização dos painéis para exposição de trabalhos
Utilização de ambientes para exposição de trabalhos, palestras e filmes
Utilização de espaços para realização de aulas de leitura.
Embora em muitas ocasiões os espaços físicos se tornam restritos, a escola investe e estimula
o professor a criar momentos e/ou locais para atender as necessidades dos alunos.
7 – GESTÃO ESCOLAR
A Gestão Escolar é o processo que rege o funcionamento do Colégio, compreendendo tomada de
decisão conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das questões
administrativas e pedagógicas, envolvendo a participação da comunidade escolar.
A Comunidade Escolar é o conjunto constituído pelos profissionais da educação, pais e/ou
responsáveis, servidores e estudantes que protagonizam a ação educativa da escola.
A Gestão Escolar, como decorrência do princípio constitucional da democracia e coletividade, terá
como órgão máximo de direção o Conselho Escolar.
8 – CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de natureza
deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho
pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes
educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político-Pedagógico e o
Regimento da Escola/ Colégio, para o cumprimento da função social e específica da escola.
§ 1º - A função deliberativa, refere-se à tomada de decisões relativas às
diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao
direcionamento das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito escolar.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 15
§ 2º - A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir dúvidas e tomar decisões
quanto às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito de sua competência.
§ 3º - A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações educativas
desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de problemas e alternativas para
melhoria de seu desempenho, garantindo o cumprimento das normas da escola bem como, a qualidade
social da instituição escolar.
§ 4º - A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da gestão pedagógica,
administrativa e financeira da unidade escolar,garantindo a legitimidade de suas ações.
Art. 5º - O conselho escolar não tem finalidade e/ou vínculo político-partidário, religioso, racial, étnico ou
de qualquer outra natureza, a não ser aquela que diz respeito diretamente à atividade educativa da
escola, prevista no seu Projeto Político-Pedagógico.
Art. 6º - Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de remuneração ou benefício
pela participação no colegiado, por se tratar de órgão sem fins lucrativos.
Art. 7º - O Conselho Escolar é concebido, enquanto um instrumento de gestão colegiada e de
participação da comunidade escolar, numa perspectiva de democratização da escola pública,
constituindo-se como órgão máximo de direção do Estabelecimento de Ensino.
Parágrafo único - A comunidade escolar é compreendida como o conjunto de profissionais da educação
atuantes na escola, alunos devidamente matriculados e frequentando regularmente, pais e/ou
responsáveis pelos alunos, representantes de segmentos organizados presentes na comunidade,
comprometidos com a educação.
Art. 8º - O Conselho Escolar, órgão colegiado de direção, deverá ser constituído pelos princípios da
representatividade democrática, da legitimidade e da coletividade, sem os quais perde sua finalidade e
função político-pedagógica na gestão escolar.
Art. 9º - O Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar e tem como principal atribuição,
aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político-pedagógico da escola , eixo de toda e qualquer
ação a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino.
Art. 10 - Poderão participar do Conselho Escolar representantes dos movimentos sociais organizados,
comprometidos com a escola pública, assegurando-se que sua representação não ultrapasse 1/5 (um
quinto) do colegiado.
Art. 11 - A atuação e representação de qualquer dos integrantes do Conselho Escolar visará ao
interesse maior dos alunos, inspirados nas finalidades e objetivos da educação pública, definidos no seu
Projeto Político-Pedagógico, para assegurar o cumprimento da função da escola que é ensinar.
Art. 12 - A ação do Conselho Escolar deverá estar fundamentada nos seguintes pressupostos:
a) educação é um direito inalienável de todo cidadão;
b) a escola deve garantir o acesso e permanência a todos que pretendem ingressar no ensino público;
c) a universalização e a gratuidade da educação básica é um dever do Estado;
d) a construção contínua e permanente da qualidade da educação pública está diretamente vinculada a
um projeto de sociedade;
e) qualidade de ensino e competência político-pedagógica são elementos indissociáveis num projeto
democrático de escola pública;
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f) o trabalho pedagógico escolar, numa perspectiva emancipadora, é organizado numa dimensão
coletiva;
g) a democratização da gestão escolar é responsabilidade de todos os sujeitos que constituem a
comunidade escolar;
h) a gestão democrática privilegia a legitimidade, a transparência, a cooperação, a responsabilidade, o
respeito, o diálogo e a interação em todos os aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros da
organização de trabalho escolar.
Os objetivos do Conselho Escolar são:
I - realizar a gestão escolar numa perspectiva democrática , contemplando o coletivo, de acordo com as
propostas educacionais contidas no Projeto Político-Pedagógico da Escola;
II - constituir-se em instrumento de democratização das relações no interior da escola, ampliando os
espaços de efetiva participação da comunidade escolar nos processos decisórios sobre a natureza e a
especificidade do trabalho pedagógico escolar;
III - promover o exercício da cidadania no interior da escola, articulando a integração e a participação
dos diversos segmentos da comunidade escolar na construção de uma escola pública de qualidade,
laica, gratuita e universal;
IV - estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho pedagógico na escola,a
partir dos interesses e expectativas histórico-sociais, em consonância com as orientações da SEED e a
legislação vigente;
V - acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade escolar, realizando as
intervenções necessárias, tendo como pressuposto o Projeto Político-Pedagógico da escola;
VI - garantir o cumprimento da função social e da especificidade do trabalho pedagógico da escola, de
modo que a organização das atividades educativas escolares estejam pautadas nos princípios da
gestão democrática.
9– APMF
A APMF é um órgão formado por membros de toda a comunidade escolar envolvidos no
processo educacional, igualmente responsáveis pelo sucesso do desempenho da escola que objetiva
dar apoio à Direção, primando pelo entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários e toda a
comunidade, com atividades sócio-educativas, culturais e desportivas.
A implantação de uma gestão democrática implica na participação de todos os segmentos da
comunidade escolar no sentido de assegurar a melhoria de qualidade no serviço prestado.
A APMF surge nesse contexto como uma das peças fundamentais no processo ou construção
de uma escola democrática e, acima de tudo, cidadã.
Dentro dessa perspectiva, a APMF de nosso estabelecimento tem se esforçado no sentido de
colaborar e decidir sobre as ações para a assistência ao aluno, ao aprimoramento do trabalho
pedagógico e para a integração da família – escola – comunidade, promovendo ações como:
apresentações de balancetes mensais para prestação de contas, acompanhamento de aplicação de
receitas e reuniões periódicas para tomada de decisões junto à comunidade escolar.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 17
Os objetivos da APMF são:
I. Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de aprimoramento do
ensino e integração família - escola - comunidade, enviando sugestões, em consonância com a proposta
pedagógica para apreciação do Conselho Escolar e equipe pedagógica-administrativa.
II. Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes melhores condições
de eficiência escolar em consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
III. Buscar integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar, discutindo a política
educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade.
IV. Proporcionar condições ao educando, para participar de todo o processo escolar, estimulando sua
organização em Grêmio Estudantil com apoio da APMF e o Conselho Escolar.
V. Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo dessa forma, para a melhoria da
qualidade de ensino, visando uma escola pública, gratuita e universal.
VI. Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a comunidade,
através de atividades sócio-educativa-cultural-desportivas, ouvindo o Conselho Escolar.
VII. Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem passados através de
convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho Escolar,
com registro em liro ata.
VIII. Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações, conscientizando
sempre a comunidade para a importância desta ação.
10- GREMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos
estudantes e que tem fins cívicos, culturais, eduacionais, desportivos e sociais.
O Grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes do estabelecimento de
ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e coletivos dos alunos, atuando nele, o
educando defende seus direitos e interesses, e aprende ética e cidadania na prática.
O Grêmio Estudantil deste Estabelecimento não foi constituído até a presente data.
11- CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe tem como objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação
professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso. Anteriormente ao Conselho os professores
realizam um pré-conselho através de fichas que demonstram atitudes e o processo de aprendizagem de
cada aluno. No dia da reunião do Conselho de Classe os professores fazem a análise em conjunto, e
logo após a essa discussão, são elaboradas propostas pelos membros da reunião, para sanar os
problemas apresentados.
O Conselho de Classe, presidido pelo Diretor Geral e, na sua falta, pelo Diretor Auxiliar, é
órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos para o Ensino
Fundamental e Médio com atuação restrita a cada turma do Colégio, tendo por objetivo avaliar o
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processo de ensino-aprendizagem, encaminhando alterações para melhorá-lo. Haverá tantos Conselhos
de Classe quantas forem as turmas do Colégio. O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente ao
final de cada bimestre letivo, em datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre
que um fato relevante o exigir. A convocação às reuniões será feita através de edital, com antecedência
mínima de 48 (quarenta e oito) horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros
convocados, ficando os faltosos que tenham vínculo empregatício com o Colégio, passíveis de
descontos nos vencimentos.
Antes da reunião com os pais, a Equipe Pedagógica, junta todos esses dados, em uma ficha
especial, onde espelha detalhados os resultados gerais de cada aluno para que os responsáveis pelo
aluno tenham acesso às informações referentes ao desempenho e rendimento escolar do aluno.
No Conselho de Classe Final há a síntese de todos os procedimentos que levaram o aluno a ser
aprovado ou reprovado e, após as considerações pedagógicas de todos os envolvidos, delibera-se sobre
a confirmação do resultado final.
O Conselho de Classe tem por finalidade:
I – estudar e interpretar os dados da aprendizagem, correlacionando-os com o trabalho do professor,
buscando atingir os objetivos explicitados no Projeto Político Pedagógico;
II – acompanhar e aperfeiçoar o processo de ensino do professor e de aprendizagem do aluno;
III – analisar os resultados da aprendizagem pautando-se nos objetivos propostos, considerando: o
desempenho da turma; a organização e complexidade dos conteúdos de ensino e as metodologias de
ensino utilizadas, evitando a comparação dos educandos entre si.
São atribuições do Conselho de Classe:
I – emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem, respondendo a consultas
feitas pela Direção Geral e Organização Pedagógica;
II – analisar informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos metodológicos e processos
de avaliação;
III – propor medidas, visando melhor aproveitamento escolar, pautadas pelo respeito aos educandos,
pela integração e bom relacionamento com os mesmos;
IV – estabelecer, quando necessário, planos viáveis de recuperação de estudos, em consonância com o
Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;
V – colaborar com a Organização Pedagógica na elaboração e execução dos planos de adaptação de
educandos transferidos, quando se fizer necessário;
VI – decidir, no Conselho de Classe Final (4º bimestre), sobre aprovação ou reprovação de educandos
que, após a apuração dos resultados finais, não tenham atingido o mínimo requerido pelo
Estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno até então.
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12 – FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E FUCIONÁRIOS
Os profissionais da Educação não são apenas os professores, que são responsáveis pela
gestão da sala de aula, mas também todos aqueles que apoiam o processo de ensino e aprendizagem
como os diretores, a Equipe Pedagógica, auxiliares administrativos e demais funcionários.
A formação continuada é exigência da atividade profissional no mundo atual,vai além da oferta
de cursos de atualização e treinamento, deve integrar-se no cotidiano escolar, assumindo então um
papel essencial na profissionalização dos envolvidos no processo educativo.
Através da formação continuada é possível buscar uma autonomia intelectual e profissional
construída a partir da colaboração, flexibilidade, articulação e interação entre os envolvidos no processo
educativo onde o foco volta-se para a institucionalização e fortalecimento do trabalho coletivo como meio
de reflexão teórica e construção da prática pedagógica.
A capacitação continuada é viabilizada pela Secretaria de Estado e Educação/SEED aos
professores e funcionários.
Aos funcionários temos momentos reservados de formação nas Semanas Pedagógicas, NRE
Itinerante, o Profuncionário que é um Curso Técnico de Formação para os Funcionários à distância, em
nível médio que busca unir as dimensões técnicas e pedagógicas imprescindíveis para a formação
humana, comprometida ética e profissionalmente, com a construção de uma educação de qualidade
para todos.
O Profuncionário forma os profissionais nas seguintes habilitações: gestão escolar, alimentação
escolar, multimeios didáticos e meio ambiente e manutenção da infra-estrutura escolar.
Para os professores a formação continuada desempenha o papel de reflexão permanente de sua
prática pedagógica, contribuindo com a qualificação da ação docente no sentido de garantir uma
aprendizagem efetiva e uma escola de qualidade para todos.
A reflexão crítica permanente deve constituir-se como orientação prioritária para a formação
continuada dos professores que buscam a transformação através de sua prática educativa como afirma
Paulo Freire ( 2001 p. 42) a prática docente crítica, implicante do pensar certo, envolve o movimento
dinâmico, dialético, entre o fazer e o pensar sobre o fazer.
O trabalho de formação continuada nessa perspectiva inclui também a criação de espaços e
momentos para que se efetive essa prática, nesse sentido o Colégio tem organizado seus momentos
próprios de formação continuada através de atividades pedagógicas realizadas no âmbito escolar e
previstas no calendário do estabelecimento; otimização da hora atividade; utilização do Paraná Digital e
o estímulo aos professores para ingressarem no programa PDE.
Ainda se tratando de formação continuada para professores , afirmamos que a mesma, ainda
poderá ser desenvolvida na forma de Grupos de Estudos,Semanas Pedagógicas, Simpósios,
Seminários, Encontros, Jornadas Pedagógicas, entre outros, conforme viabilização da Mantenedora.
13- AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua
sobre a sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que
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devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem
individual ou de todo grupo. Para o aluno, é o instrumento de tomada de consciência de suas conquistas,
dificuldades e possibilidades para reorganização de seu investimento na tarefa de aprender. Para a
escola, possibilita localizar quais aspectos das ações educacionais demandam maior apoio.
A avaliação se caracteriza como um diagnóstico da realidade que possibilita a construção da
experiência da aprendizagem. É interativa, onde se trabalha permanentemente com processo e produto,
estratégia e resultado, ao mesmo tempo, como dimensões da mesma totalidade.
Na avaliação do aproveitamento escolar dos alunos, deverão preponderar os aspectos
qualitativos da aprendizagem, considerando a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos
conteúdos.
É durante a observação do desempenho dos alunos em atividades diversificadas em classe e
extraclasse, que o professor fará registros sistematizados que orientarão a observação da construção do
conhecimento, devendo haver a retomada do conteúdo sempre que a recuperação for necessária.
Para possibilitar esse registro sistematizado o professor, no momento do planejamento,
organizará indicadores que possam favorecer essa observação.
O estabelecimento terá autonomia para elaborar os instrumentos de observação contínua
conforme suas necessidades.
Os indicadores estabelecidos durante a observação no desenvolvimento da aprendizagem dos
conteúdos de cada disciplina serão mensurados quantitativamente e expressos através de notas.
Quanto às promoções adotadas pela escola serão considerados os resultados obtidos durante o
período letivo, num processo contínuo, de trabalhos, pesquisas, exercícios, leituras e provas. A avaliação
deve ser feita através do acompanhamento do desenvolvimento dos alunos, da participação nas
atividades extraclasse, avaliações orais e escritas, seminários e debates, participação dos eventos da
escola e do interesse do estudante em aprender durante todo o processo educacional verificando os
conteúdos necessários e fundamentais para a aprendizagem do aluno dando subsídios ao professor
para emitir julgamento e atribuir ao ano no final de cada bimestre a nota relativa ao rendimento escolar.
Para as turmas de Ensino Fundamental e Médio adotamos um processo de avaliação
investigativa inicial que instrumentaliza o professor para pôr em prática seu planejamento de forma
adequada às características de seus alunos. O professor, informando-se sobre o que o aluno já sabe
sobre determinado conteúdo, pode estruturar seu planejamento, definir os conteúdos e o nível de
profundidade em que devem ser abordados. É uma avaliação que tem por objetivo diagnosticar a
situação de aprendizagem do educando tendo em vista subsidiar a tomada de decisões para melhoria da
qualidade do desempenho; é processual, admitindo que o educando pode não possuir determinado
conhecimento num momento e, se trabalhado, pode apresentar o conhecimento em outro momento; é
dinâmica, não classificando o educando em um determinado nível de aprendizagem, mas diagnostica a
situação para melhorá-la a partir de novas decisões pedagógicas; é inclusiva, não selecionando alunos
melhores de piores, mas sim subsidiando a busca de meios pelos quais todos possam aprender aquilo
que é necessário para o próprio desenvolvimento do educando e é democrática, porque inclui todos.
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Serão expressas através de notas numa escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula
zero) A média anual será de 240 pontos bem como a médias bimestral de 6,0 (seis vírgula zero) a 10,0
(dez vírgula zero) onde seguirão critérios de avaliação adotados na Instituição escolar seguindo as
normas da SEED e LDB.
A síntese dos resultados das avaliações será as seguintes: conforme Regimento Escolar os
procedimentos avaliativos do Estabelecimento de Ensino serão bimestrais, realizada durante todo o
processo educacional as médias bimestrais, serão os resultados dos diversos instrumentos de avaliação,
devendo ser:
60% da nota através de pesquisas trabalhos extra-classe,participação diária em atividades na
sala de aula e atividades significativas.
40% da nota através de avaliação escrita individual,sendo acompanhada pela Equipe
pedagógica com data especificada pela própria Equipe.
Os critérios avaliativos do professor para o bimestre serão detalhados no plano de Ação de cada
disciplina.
Os resultados da avaliação devem ser usados para reformular e aperfeiçoar o ensino e, um dos
procedimentos adquiridos é a recuperação de estudos paralelos ou seja, as ações paralelas que são
concomitantes de retomada ao longo do período letivo, os estudos paralelos de recuperação são
inerentes a uma pratica avaliativa mediadora intenção de subsidiar, provocar e promover a evolução do
aluno em todas as áreas de seu desenvolvimento, quer seja em forma de trabalho, pesquisas, relatórios,
exercícios diversos, jogos, estudos em grupos, testes, sempre que forem constatados dificuldades na
aprendizagem, e no caso dos alunos das 5ª series serão encaminhados para a sala de apoio e os alunos
com necessidades especiais para a sala de recursos.
Todo processo deverá ser registrado no Livro Registro de Classe procurando recuperá-lo
durante todo o ano letivo não existindo assim recuperação final.
A prática avaliativa na escola está a serviço de todos visando a aprendizagem e o
desenvolvimento de todos e isso tudo exige uma prática pedagógica dialógica entre educadores e
educando, tendo em vista estabelecer uma aliança negociada, um pacto de trabalho construtivo entre
todos os sujeitos da prática avaliativa. (LUCKESI, 2003)
14_ RECUPERAÇÃO PARALELA DE ESTUDOS
A recuperação paralela é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo
pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a
apreensão de conteúdos básicos.
A recuperação paralela, encaminhamento de caráter pedagógico, destinada a alunos de
aproveitamento escolar insuficiente, será ofertada obrigatoriamente por este Estabelecimento, de forma
paralela, contínua e progressiva durante o período letivo, visando melhoria do aproveitamento escolar e
aperfeiçoamento do currículo.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 22
O processo de recuperação será desenvolvido paralelamente às atividades regulares do aluno, à
medida que forem constatadas dificuldades ou falhas na aprendizagem, mediante o acompanhamento
contínuo do aluno, oportunizando-lhe reforço para atingir os objetivos propostos.
Para que conteúdos sejam recuperados, os professores deverão utilizar técnicas e estratégias
pedagógicas adequadas as dificuldades de aprendizagem demonstradas pelos alunos.
O aluno com aproveitamento insuficiente, ficará submetido a realização das atividades indicadas
e acompanhadas pelo professor da disciplina.
Depois de cumpridas as propostas de estudos de recuperação, o aluno poderá ser submetido à
avaliação específica a critério do professor.
Na Recuperação Paralela, o professor deverá considerar a aprendizagem do aluno no decorrer
do processo e para aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e da Recuperação, prevalecerá
sempre a maior.
Os resultados da recuperação deverão ser registrados no Livro Registro de Classe
15 – CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Classificação é o procedimento que o estabelecimento adota segundo critérios próprios, para
posicionar o aluno em ano, fase, período, ciclo ou etapa compatível com a idade, experiência e
desempenhos adquiridos por meios formais ou informais.Esse processo tem como base a Instrução
nº20/08 e Deliberação nº09/01 - SUED/SEED
A classificação pode ser realizada:
por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento o ano, etapa, ciclo, período ou
etapa anterior na própria escola;
por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do exterior
considerando a classificação da escola de origem;
independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola que verifica o
grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inserção no ano, ciclo,
período, fase ou etapa adequada a sua idade.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exigem as seguintes
medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos das escolas e dos profissionais:
proceder à avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe pedagógica;
comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado para obter deste o
respectivo consentimento;
organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola para efetivar o processo;
arquivar Atas, Provas, Trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
registrar resultados no histórico escolar do aluno.
O aluno que ingressar no estabelecimento por meio de classificação,
terá seu controle de freqüência computado a partir da data efetiva de sua matrícula.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 23
Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de desenvolvimento e
experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-
lo ao período de estudo compatível com sua experiência e desempenho independentemente do que
registre o seu histórico escolar.
Ficam vedadas a classificação ou reclassificação para etapa inferior a anteriormente cursada.
16- INCLUSÃO
As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, no seu artigo 2º orienta
os sistemas para a prática da inclusão: “Os sistemas de ensino devem matricular a todos os alunos,
cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais
especiais, assegurando às condições necessárias para uma educação de qualidade para
todos”.(Resolução CNE/CEB nº2/2001)
De acordo com os princípios legais e escola deve garantir não apenas a matrícula do aluno e a
permanência do aluno na escola, mas sim garantir a aprendizagem de todos independente das
diferenças individuais inerentes a todos os seres humanos.
Neste sentido pensamos inclusão como um processo de inserção social, no qual o aluno,
encontra na escola, um lugar de acolhida. Partimos do princípio de que todos os alunos podem conviver
aprender e participar da Comunidade Escolar e sociedade. Trabalhamos conjuntamente, num esforço
contínuo para que as diferenças sejam respeitadas e a diversidade seja uma característica natural que
fortaleça as relações interpessoais e enriqueça as experiências pedagógicas.
Esse processo de inclusão educacional exige planejamento, reflexão e mudanças de paradigmas
e deve principalmente assegurar, aos alunos portadores de necessidades especiais “currículos,métodos
técnicas,recursos educativos e organização específica que atenda suas necessidades.(LDB 9394 art.59)
É necessário que se realize a adaptação curricular,garantindo aos alunos o seu direito
constitucional e uma aprendizagem que melhor auxiliem as suas necessidades e lhes proporcione uma
inclusão responsável na sociedade.
Para isso a organização do trabalho pedagógico busca garantir o direito deste aluno, propondo
ações que lhe possibilite a integração no contexto escolar, zelando para que ele tenha acesso ao
conhecimento respeitando suas limitações, porém estimulando o seu potencial máximo para que suas
dificuldades maiores sejam superadas.
Entendemos Inclusão, também, como processo de que inclui todos os grupos que sofrem ou
sofreram exclusão física ou simbólica e não apenas os que apresentam necessidades educacionais
especiais. Pois, há muitos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, que não atingem as
expectativas de aprendizagem e avaliação da escola em decorrência de diversas condições (físicas,
culturais e individuais.). Insucessos na escola revela que não são apenas alunos com deficiências que
apresentam necessidades referentes ao processo de aprendizagem e que devem ser beneficiados com
recursos humanos, técnicos, tecnológicos ou materiais diferenciados que promovem a inclusão.
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17– QUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS
Articular o funcionamento dos espaços de nossa escola é um grande desafio, porém ganha
força quando sabemos que eles desempenham um papel importante no processo de ensino e
aprendizagem. Há um esforço contínuo para potencializar o uso dos espaços existentes.
A fim de estruturar a organização do espaço a escola conta com um agendamento prévio do
espaço, através de formulário próprio afixado na sala dos Professores. Também é oferecida ao Professor
uma quantidade razoável de material e recursos didáticos como: laboratório de ciências, laboratório de
informática, mapas, globo terrestre, livros, dicionários, revistas científicas, pedagógicas. Também alguns
equipamentos como: rádio, TV, TV Multimídia nas salas de aula, DVD, retroprojetor, projetor de slides.
Dentre tantos recursos apontados, é importante ressaltar a utilização do livro Didático, que se
apresenta como um dos recursos mais fortes em nosso contexto escolar, porém não é o único. O corpo
docente procura variar quanto a outras fontes de informação, no sentido de contribuir com o aluno na
busca de uma visão ampla do conhecimento.
Contamos com uma biblioteca bem equipada, que através de regulamento próprio tem
desenvolvido uma prática de atender a demanda escolar bastante eficiente. Todos os materiais
disponíveis são utilizados pelos professores das diversas disciplinas.
ESTRUTURA FÍSICA
Treze Salas de aula divididas entre dois pavilhões;
Um banheiro masculino e um feminino para uso dos alunos;
Um banheiro para funcionários;
Uma Cozinha;
Uma dispensa para armazenamento de alimentos;
Um tanque para lavagem de panos de chão e outro para lavagem de panos da cozinha;
Uma cantina ;
Uma Biblioteca;
Um laboratório de Informática (PARANÁ DIGITAL)
Um laboratório de Informática (PROINFO)
Um laboratório de Ciências, Físico/Químico.
Uma Secretaria;
Uma sala para realização de Hora Atividade
Uma sala de Orientação/Supervisão;
Uma sala da Direção;
Uma sala dos professores;
Uma saleta pra armazenamento de material de Arte
Uma saleta para armazenamento de materiais de
Um refeitório
Uma quadra coberta para prática de Educação Física
Uma sala de Recurso
Uma sala para Apoio de 6º ano
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18 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E ACOMPANHAMENTO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A avaliação é uma ação que ocorre durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não
apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes etapas de trabalho e
que envolve não somente o professor, mas também alunos, pais e a comunidade escolar.
As expectativas de aprendizagem que se têm para os alunos devem estar claramente
expressas nos critérios de avaliação e os indicadores expressos na produção dos alunos. Surge o juízo
de valor.O acompanhamento e a reorganização do processo de ensino aprendizagem na escola incluem
necessariamente, uma avaliação ao final de uma etapa de trabalho.
A avaliação inclui a observação dos avanços e da qualidade da aprendizagem alcançadas
pelos alunos ao final de um período de trabalho, seja este determinado pelo fim de um bimestre, ou de
um ano, seja pelo encerramento de um projeto ou seqüência didática.
Uma vez constatadas deficiências no processo, faz-se necessário uma imediata intervenção.
Avaliam-se os objetivos, as metas, as metodologias e as atividades que estão sendo desenvolvidas,
visando recriar condições para que a aprendizagem possa ocorrer.
Essa prática ocorre quando o Conselho de Escolar estiver reunido, pois nesse momento
normalmente aflora-se os avanços e dificuldades que acontecem no cotiando escolar. Durante as
reuniões da APMF e Conselho Escolar também ocorrerá discussões que avaliam o processo e que
podem redirecionar as ações da escola e da comunidade.
Além deste processo contínuo a escola propõe ao inicio do ano letivo,durante a Semana
Pedagógica, aproveitando a participação dos representantes das Instâncias Colegiadas e toda a
comunidades escolar,uma avaliação, através de instrumento impresso com questionamentos acerca das
práticas vivenciadas na escola e aspectos relevantes do Projeto Político Pedagógico.Documento que ao
final, sinaliza novas ações e o aperfeiçoamento da prática educativa.
MARCO CONCEITUAL
CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
O Colégio Estadual Pe Wistremundo R.P. Garcia, vivenciando um processo de transformação
contínua, busca firmar em seus princípios básicos a visão de mundo alguns conceitos essenciais para a
construção de uma escola comprometida com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Para Bastos(1999)
A sociedade é composta de elementos materiais (homens e base física), formais
(normas jurídicas, organização e poder) e finalísticos (que são vários, como o bem
comum, o progresso e a cultura). (...) o homem é um elemento fundamental para a
composição da sociedade, pois a concepção desta está ligada à de relações
humanas, uma vez que ela não é a mera soma de indivíduos isoladamente. A
sociedade surge em virtude da união de diversas relações entre indivíduos visando a
um bem comum. (p. 20)
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 26
Ao viver em sociedade, o indivíduo participa diretamente da produção, da distribuição e do
consumo de bens e serviços, isto é, da vida econômica da sociedade. Para SAVIANI (1997), o processo
de produção da existência humana implica, primeiramente, a garantia da sua subsistência material com
a consequente produção, em escalas cada vez mais amplas e complexas, de bens materiais. Dessa
relação, surge o trabalho como fator indispensável para a sua realização. Entre os diversos modos de
produção já existentes, o econômico é hoje o principal, senão o único modo que caracteriza as relações
sociais. É através da produção capitalista que as pessoas realizam a força do trabalho e mantém suas
relações umas com as outras.
É importante lembrar que todos os aspectos de uma sociedade estão interligados, contudo, o
poder econômico é predominante. De acordo com a cultura ou com a intenção da liderança de um grupo
é possível entender porque há ou não divisão de classes e o modo como ele acontece. Num país
capitalista, por exemplo, é comum a desigualdade social em função da distribuição da renda econômica.
A sociedade brasileira é marcada pelas diferenças e desigualdades de classes, onde as
oportunidades são oferecidas justamente, aos cidadãos favorecidos econômica e socialmente para que
atual hegemonia seja mantida.
O ponto de partida para esta reflexão está na necessidade urgente de se buscar novos
mecanismos para se conquistar uma sociedade igualitária que privilegia o coletivo, comprometida com
as mudanças que valorize a educação, saúde, segurança e trabalho.Que incentive a ciência e a
tecnologia e que tenha a estrutura familiar como base de tudo, onde as relações e as práticas sociais se
legitimam, impedindo a dominação e consolidando o alvorecer de novas relações sociais baseadas na
solidariedade, coletividade, consenso e cooperação.
CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
A concepção de infância que se apresenta hoje, nos tempos modernos, é resultante de
constantes transformações ocorridas em nossa sociedade, uma construção histórica.
As crianças sempre existiram no decurso da humanidade, porém o tratamento dado a eles e o
modo de conceber seu universo sofreram alterações significativas ao longo dos séculos.
A maneira de definir uma criança está atrelada ao modo que determinadas sociedades
compreendem os sujeitos sua época,como aponta Kraemer (2003), tendo como referência Philippe Aries
“sabemos que a visão sobre infância são construídas social e historicamente. A inserção concreta das
crianças e seus papéis variam com as formas de organização social” (p.85-86).
Durante séculos a infância não foi sujeito de direitos, A infância era algo a margem da família,
considerada com “vir a ser”. No entanto com a evolução da sociedade alcançou-se consciência sobre a
importância desse ser, que tem características próprias, idéias e hipóteses acerca do mundo em que
está inserida.
A partir do momento em que se configuraram novos conceitos sobre a infância e que novos
paradigmas foram postos, foram criadas novas políticas, legislações e programas com o intuito de
promover e ampliar as condições necessárias para atender as necessidades das crianças, que passam a
ocupar o centro das atenções deste novo contexto histórico. A constituição Brasileira de 1998,a LDB/96
o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil ( Brasília 1998), as Diretrizes Curriculares
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Nacionais para a Educação Infantil, o Estatuto da Criança e do Adolescente/90,representam um avanço
consolidando como um conjunto de ações e reações provocadas pelo novo conceito de infância :
Compreender, conhecer e reconhecer o jeito particular das crianças serem e estarem no mundo é o grande
desafio da educação infantil e de seus profissionais, Embora os conhecimentos derivados da psicologia,
antropologia, sociologia, medicina,etc. passam ser de grande valia para desvendar o universo infantil
apontando algumas características comuns de ser das crianças, elas permanecem únicas em sua
individualidades e diferenças (Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil,1998, p.22)
Assim com a infância, a adolescência é também compreendida hoje como uma categoria
histórica, que recebe significações e significados como afirma Pitombeira(2005): “a naturalização da
adolescência e sua homogeneização só podem ser analisadas à luz da própria sociedade”.No entanto,
nem sempre foi deste modo que se falou de adolescência, para a maior parte dos estudiosos do
desenvolvimento humano, ser adolescente é viver um período de mudanças físicas, cognitivas e sociais
que juntas, ajudam a traçar o perfil desta população.Também se associa a adolescência com um período
de transição da infância para a puberdade. A partir destas reflexões acreditamos que a adolescência
deve ser pensada para além da idade cronológica, da puberdade e transformações físicas que ela
acarreta.Deve ser pensada como uma categoria construída socialmente a partir das necessidades
sociais e econômicas dos grupos sociais, que lhes constituem como pessoas.
Ainda sobre a concepção de criança e adolescente é importante elucidar que segundo o
Estatuto da Criança e do Adolescente(1990), criança é considerada a pessoa até os doze anos
incompletos, enquanto entre os doze e dezoito anos, idade da maioridade civil, encontra-se a
adolescência.
Diante de tantos avanços sobre a evolução do conceito de infância e adolescência ainda
restam muitas reflexões a serem realizadas ressaltando assim a importância destinada à construção
destas crianças enquanto seres humanos e cidadãos. Torna - se necessário saber mais sobre esse
panorama e saberes teóricos para podermos compreender os diversos sentidos e significados da
infância e adolescência.
CONCEPÇÃO DE HOMEM
O homem é um ser social, que atua e interfere na sociedade, portanto é ele o sujeito de sua
história. Todo o ser humano sofre o processo de se humanizar desenvolver e aprender a utilizar os
instrumentos culturais necessários para as práticas mais comuns da vida cotidiana até a invenção de
novos instrumentos, para a apropriação do conhecimento histórico.
Segundo Lima (2008) "A espécie humana , subsiste, exatamente pela transmissão que seus
membros mais velhos fazem aos bebês, ás crianças e aos jovens das ações humanas, dos
conhecimentos, dos valores e da cultura.
O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando tudo segundo suas
necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve múltiplas relações em
determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em decorrência destas, ele produz
conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e
não materiais que são apropriados de diferentes formas, conforme Saviani(1992)
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 28
Na sociedade atual o desafio está posto formar um sujeito preparado para entender a
sociedade onde vive, optando por caminhos próprios de vida podendo ser respeitado nessas escolhas e
ainda poder viver de modo digno e satisfatório em qualquer alternativa, de acordo com as próprias
aptidões, desejos e valores, conhecedor de seus direitos e deveres e que exerça realmente os princípios
da democracia e cidadania.
CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
A educação, segundo Saviani, é concebida como atividade mediadora no seio da prática social
global e serve ao objetivo de “promover o homem”, isto é, tem o objetivo de possibilitar ao homem tornar-
se cada vez mais um ser histórico-social consciente. E isso se dá sempre em função da formação de um
determinado tipo de homem. Assim, a educação é sempre uma mediação valorativa, isto é, dirigida por
valores, uma mediação que indica um determinado posicionamento.
Sua característica é formal, e sua função social procede de normas e padrões altamente
valorizados pela sociedade. Seu objetivo principal é a socialização do indivíduo, a transmissão de
conhecimentos historicamente acumulados, lembrando que “(...) o homem que a educação deve realizar,
em cada um de nós, não é homem que a natureza fez, mas o homem que a sociedade quer que ele seja;
e ela o quer conforme reclame a sua economia interna, o seu equilíbrio”. (DURKHEIM, 1967, p. 5).
A concepção da educação deve estar voltada para a diversidade dos indivíduos deve ser
respeitada e as diferenças tratadas, compartilhando (inclusão) via práxis pedagógica, estar voltada para
a autonomia, a ética, valorizando a diversidade cultural em busca da identidade.
Que possa abranger a todos os cidadãos em suas várias dimensões, visando educá-los no
exercício sempre mais pleno do poder, tanto na esfera da subjetividade quanto na suas relações sociais.
CONCEPÇÃO DE ESCOLA
A escola a serviço da sociedade é aquela que através de seus objetivos contribui para a
construção de uma sociedade diferente na justiça social, na igualdade e democracia organizando o
acesso ao conhecimento, sua construção e recriação permanente envolvendo a realidade dos alunos,
suas experiências, saberes, cultura, estabelecendo constante relação entre a teoria e a prática.
A escola é uma instituição social inserida num contexto concreto e historicamente definido. A
relação escola e sociedade na qual está inserida é prioridade para a organização da pratica pedagógica.
A escola tem função social de garantir o acesso de todos os saberes científicos produzidos
pela humanidade.
Na atualidade, uma escola se faz necessária, quando está a serviço da construção do
conhecimento e consequentemente a serviço da comunidade, assim ela será entendida como “espaço
vivo e democrático privilegiado da ação educativa garantindo a todos o acesso ao ensino de qualidade
que favoreça a permanência do aluno. Voltada para o trabalho com as classes populares, propiciando
praticas coletivas de discussão, garantindo a participação de toda a comunidade escolar. (cadernos
pedagógicos, 1996)”.
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Ao se pensar em escola nos dias atuais, devemos atentar para o fato de que o processo de
escolarização tem sido dificultado para amplas parcelas da população, evidenciando-se como mais uma
dimensão que ocorre para os processos de exclusão social.
Para tanto, a escola precisa estruturar-se de maneira viva, dinâmica, estimulando os alunos a se
manifestarem das mais diferentes formas, a produzir e partilhar suas produções.
A escola na sua totalidade deve possibilitar a construção do conhecimento além de valorizar o
saber, rompendo com o assistencialismo e clientelismo, considerando-se o direito de todos. Precisa
possibilitar a construção da cidadania, formando cidadãos conhecedores da realidade que os cerca,
críticos e conscientes de seus direitos e deveres.
No âmbito escolar deve-se também assegurar o reconhecimento da diversidade cultural e o
resgate da pluralidade cultural.
Enfim, ser reconhecido como eixo mais importante da nossa sociedade, permeada por espaços
realmente funcionais acompanhada do uso de tecnologias avançadas, modernas e satisfatórias.
Sujeito ativo, crítico, construtor de sua própria cultura, da história e da sociedade onde vive, que
compreenda a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres.
Competente para lidar com as diversas fontes de informação e tecnologias para construir
conhecimentos.
Conhecedor das características fundamentais de seu país, do patrimônio sócio-cultural e da
diversidade cultural.
“Sonhamos com uma escola pública capaz, que se vá construindo aos poucos um espaço de criatividade. Uma escola democrática em que se pratique uma pedagogia da pergunta , em que se ensine e aprenda com seriedade, mas que a seriedade jamais vire sisudez. Uma escola em que, ao se ensinarem necessariamente os conteúdos, se ensine a pensar certo”(Freire,2000, p. 24).
CONCEPÇÃO DE ENSINO- APRENDIZAGEM
O conhecimento não é algo fora do indivíduo, adquirido através de cópia, nem algo que se
constrói independente da realidade exterior, dos demais indivíduos e de suas próprias capacidades
pessoais. É, antes de mais nada, uma construção histórica e social, na qual interferem fatores da ordem
antropológica, cultural e psicológica, entre outros. (BRASIL, 1998c, p.71).
O aluno deve ser visto como um ser ativo, cooparticipante do processo educativo, já que é
formador da história, que trabalhe no presente com conteúdos significativos e atuais em constante
reavaliação face as realidades sociais.(Silva.1986)
O conhecimento, portanto, é o resultado de um processo de construção, modificação e
reorganização, utilizado pelos alunos para assimilar e interpretar os conteúdos escolares. O que o aluno
pode aprender em determinado momento, depende da fase de desenvolvimento em que ele se encontra,
dos conhecimentos que já construiu anteriormente e do ensino que recebe. Isto é, a ação pedagógica
deve se ajustar ao que os alunos conseguem realizar em cada momento de sua aprendizagem, para
constituir-se em uma verdadeira ação educativa.
Conceber o processo de aprendizagem como propriedade do sujeito, implica valorizar o papel
determinante da interação com o meio social e, especialmente com a escola. Situações de ensino e
aprendizagem são situações comunicativas, nas quais os alunos e os professores interagem, com uma
influência decisiva para o êxito do processo. (BRASIL.1998 p.72)
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 30
As aprendizagens que os alunos realizam na escola serão significativas na medida em que eles
consigam estabelecer relações entre os conteúdos escolares e os conhecimentos previamente
construídos, que atendam as expectativas, intenções e propósitos de aprendizagem do aluno.
Se a aprendizagem for uma experiência bem sucedida, o aluno constrói uma imagem de si como
alguém que é capaz de aprender. Se ao contrário for, mal sucedida, o ato de aprender se transformará
em medo e desinteresse.
O eixo organizador da pratica pedagógica está na aprendizagem. Nesse sentido alguns alunos
precisam de mais tempo e de metodologias diferenciadas para garantir que ocorra a efetiva
aprendizagem.
MARCO OPERACIONAL
Nosso Colégio vem procurando melhorar o desenvolvimento de sua atuação como instituição
educacional tendo como principal meta o ensino-aprendizagem efetivo, para isto muitas conquistas e
avanços notam-se no histórico de nossa instituição, baseados em princípios sólidos de democratização
do ensino e priorização da aprendizagem. Persistem alguns problemas de ordem estrutural que
esperamos ainda resolver, temos para isto um planejamento de ações, visando mudanças significativas
a serem alcançadas.
PLANO DE AÇÃO
OBJETIVOS:
Zelar pelo cumprimento do projeto político pedagógico da escola de forma que todos os alunos
sejam atendidos de forma igualitária quanto aos seus direitos e deveres.
Perceber as ameaças que surgem para atrapalhar o rendimento escolar dos alunos e
transformá-las em oportunidades para modificação da realidade observada.
Estimular os professores para que busquem a formação continuada a fim de atender as novas
exigências sociais que tanto interferem na sala de aula.
Favorecer o desenvolvimento da autonomia dos alunos, valorizando-os em seus potenciais.
AÇÕES:
Praticar uma gestão democrática, reconhecendo a responsabilidade em organizar, mobilizar e
articular condições materiais e humanas necessárias para efetivar o avanço dos processos
sócio-político-educacionais da instituição escolar, para tanto se faz necessário um processo de
descentralização do poder e se defina a compreensão de autoridade que se tem no coletivo
escolar.
O primeiro passo seria ingressar num programa de fortalecimento dos conselhos escolares, a fim
de orientar seus membros para que contribuam para uma melhor participação da comunidade
escolar na gestão da escola.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 31
Atuar em conjunto com a A.P.M. F no sentido de somar forças para captar recursos e investir na
qualidade de ensino para os alunos e ainda incentivar a maior participação dos pais na vida
escolar dos filhos.
Os momentos de conselho de classe são bem oportunos para conhecer os alunos na sua
individualidade social, importante seria a implantação do projeto de tutoria, onde o professor
tutor ficaria responsável em prover todas as necessidades da turma. Poderia haver encontros
com o tutor mensalmente, através de dinâmicas lúdicas sobre os mais variados temas. E que
esses momentos virassem uma rotina na escola.
Estes encontros serviriam para a realização de debates sobre o papel dos representantes de
turma para uma possível formação de um grêmio estudantil no colégio, com o objetivo de
politizar os alunos e somar com os outros órgãos escolares.
Para a questão pedagógica é que se têm as maiores pretensões, pois entendemos que é a parte
que dá base para o bom funcionamento do colégio.
A principal meta é a valorização do professor no sentido de proporcionar um ambiente onde seus
projetos sejam incentivados e implantados.
Considerando que a escola possui certa autonomia, a otimização do tempo proposto para
semana pedagógica, que esta se transforme num momento agradável e ao mesmo tempo rico
pedagogicamente. A organização de oficinas das disciplinas no início do ano, onde a troca de
experiência vem para enriquecer a prática dos professores.
Propiciar as sugestões para a compra de livros e revistas para suporte pedagógico, a fim de se
manter atualizado e organizar um cronograma de prioridades, com metas a se atingir.
Organizar e divulgar as funções de cada funcionário da escola a fim de que seja otimizado
também o tempo do professor.
Como está acontecendo à hora-atividade blocada, seria muito válido colocar um funcionário da
escola participante de capacitações da parte de informática, à disposição dos professores, para
o auxílio nas atividades.
Para os alunos que ingressam no 6º anos tornam-se muito necessário um projeto de
ambientação, com apresentação de salas, professores, regras, tudo isso de forma a acolher o
aluno no colégio e ao mesmo tempo alicerçar os relacionamentos. Inclusive com a implantação
do caderno de recados que nesta fase de transição que o aluno passa é importantíssimo.
Verificada a pouca participação do Conselho Escolar na vida da escola, torna-se necessário
promover encontros, como forma de formação continuada, para discussões e debates a cerca de
todas as responsabilidades deste órgão, que é máximo dentro da escola, pois contempla todos
os segmentos escolares.
Percebe-se que os pais de alunos infelizmente também não estão muito engajados nas
atividades desenvolvidas por seus filhos na escola. Fica então a escola com o compromisso de
tornar mais atrativas e objetivas as reuniões feitas com os pais. A Escola de Pais é uma boa
iniciativa, com encontros rápidos e com temas pertinentes a cada faixa etária, tornado-a
aplicável aos pais.
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Pensando na qualificação dos equipamentos e espaços da escola, as intenções são várias. Uma
delas é de organizar e equipar a sala de professores com materiais didáticos de uso cotidiano
como livros, revistas específicas, jornais e DVD, de modo que se torne acessível para o
planejamento.
A biblioteca é um espaço que tem sido desvalorizado, é necessário um projeto de revitalização.
Um projeto de leitura, ou de fantoches são iniciativas que, com o devido suporte da escola, vem
ao encontro da necessidade.
Um anseio muito grande da comunidade escolar é de conseguir o espaço do centro comunitário,
que se localiza ao lado do colégio, para que seja inserido ao espaço escolar possibilitando que
seja utilizado como uma oportunidade para realizações de projetos, ou mesmo para ser
transformado em um salão nobre da escola para reuniões e encontros realizados pela escola.
As demais readequações quanto a espaços, como a quadra poli-esportiva fechada com tela e
salas de jogos, danças ou teatro ficam à espera das verbas que serão administradas em
conjunto com o conselho escolar pensando nos alunos e suas necessidades mais urgentes.
As especificidades locais estão atreladas com os projetos inseridos no P.P. P da escola e ainda
com as parcerias feitas com universidades, empresas e imprensa da cidade.
O objetivo é ofertar o maior número de oportunidades aos alunos, que eles possam vivenciar
experiências que talvez alguns nunca poderiam vivenciar. No intuito de valorizar os alunos e
incentivá-los a aproveitarem as oportunidades com responsabilidade é que se propõe
exposições de trabalhos dentro e fora da escola, sejam eles individuais ou em grupos ou
esportivos (Campeonatos) ou culturais.
Ações Prazo de Realização
Gestão democrática Desde a tomada de posse até o último dia em exercício.
Fortalecimento do Conselho Escolar. 12meses
Atuação junto com A.P.M. F Início da gestão.
Projeto Tutoria 12 meses
Viabilizar a formação do Grêmio estudantil 1 ano.
Otimizar tempo nas capacitações. Início do ano letivo de 2009.
Organizar cada funcionário e sua função e divulgar. Início do ano letivo de 2009.
H.A com orientação para professores 2 meses.
Encontros com Conselho Escolar. 6 meses.
Escola de Pais 12 meses.
Organizar e equipar sala para professores 12 meses.
Projeto leitura ou fantoche. 1 ano.
Centro comunitário 3 anos.
Quadras fechadas 3 anos.
Salas especiais 3 anos.
Projetos e parcerias. 12 meses.
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Atribuições da Equipe Pedagógica
Apresentar e discutir a legislação específica do Programa Salas de Apoio à Aprendizagem com o
coletivo da escola.
Decidir com os Professores regentes das turmas de 6º ano, a indicação dos alunos para
composição das turmas, de acordo com diagnóstico realizado.
Orientar a elaboração do Plano de Trabalho Docente para as Salas de Apoio à Aprendizagem,
acompanhando sua efetivação e propondo metodologias adequadas às necessidades dos
alunos, diferenciando-as das atividades do ensino regular.
Orientar as famílias a respeito do Programa Salas de Apoio à Aprendizagem, informando aos
pais ou responsáveis sobre a necessidade e importância dos alunos estenderem seu tempo
escolar.
Garantir a participação dos Professores da Sala de Apoio à Aprendizagem no Conselho de
Classe ou, na ausência desses Professores, apresentar as questões relativas à aprendizagem
dos alunos.
Acompanhar os alunos, buscando sua participação integral no Programa, mantendo pais ou
responsáveis informados quanto à freqüência, aproveitamento nas Salas de Apoio à
Aprendizagem e no Ensino Regular.
Organizar as questões estruturais tais como espaço físico apropriado, alimentação, acesso a
materiais didáticos, garantindo a freqüência dos alunos e o funcionamento das salas.
Orientar os Professores no preenchimento dos relatórios das Salas de Apoio à Aprendizagem.
Acompanhar a movimentação dos alunos matriculados nas Salas de Apoio à Aprendizagem e
providenciar a substituição quando da superação das dificuldades apresentadas, oportunizando
o atendimento de novos alunos.
Organizar o acompanhamento das Salas de Apoio à Aprendizagem em escolas com dualidade
administrativa, garantindo seu funcionamento no contraturno.
Atribuições do Corpo Docente
Diagnosticar as dificuldades de oralidade, leitura, escrita, formas espaciais e quantidades,
referentes aos conteúdos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, apresentadas pelos alunos
indicando-os para a participação do Programa de Salas de Apoio à Aprendizagem.
Participar com a Equipe Pedagógica e o Professor da Sala de Apoio à Aprendizagem da
definição de ações pedagógicas que possibilitem a superação das dificuldades apresentadas
pelos alunos.
Acompanhar o processo de aprendizagem do aluno durante e após a participação no Programa.
Decidir com a Equipe Pedagógica e os Professores das Salas de Apoio, a permanência ou a
dispensa dos alunos do Programa.
Preencher as fichas de encaminhamento dos alunos indicados para o Programa.
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Atribuições dos Professores de Salas de Apoio à Aprendizagem
Elaborar o Plano de Trabalho Docente juntamente com a Equipe Pedagógica, professores
regentes, de acordo com o disposto no Projeto Político Pedagógico para Língua Portuguesa e
Matemática, adequados à superação das dificuldades de oralidade, leitura, escrita, bem como às
formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares, dos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental.
Desenvolver em sala o Plano de Trabalho Docente definido.
Organizar e disponibilizar para o coletivo de Professores regentes da turma e Equipe
Pedagógica pastas individuais dos alunos, de acompanhamento do processo de ensino e
aprendizagem.
Manter o Livro Registro de Classe atualizado.
Comunicar, por escrito, à Equipe Pedagógica, as faltas consecutivas dos alunos.
Decidir com a Equipe Pedagógica e os Professores regentes, a permanência ou a dispensa os
alunos das Salas de Apoio à Aprendizagem.
Elaborar materiais didático-pedagógicos considerando as necessidades de aprendizagem dos
alunos das Salas de Apoio à Aprendizagem.
Participar do Conselho de Classe.
Participar de formação continuada promovida pela SEED/NRE/Escola.
Preencher e entregar os documentos referentes ao Programa no prazo pré-estabelecido.
ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Nº 9394/96, em seu artigo 13, os
docentes devem incumbir-se de ministrar os dia letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, a avaliação e ao desenvolvimento profissional e,
sobre a hora-atividade, o artigo 67 diz que:
Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-
lhes inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público […] VI- período
reservado aos estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho.
A hora-atividade deve favorecer o trabalho coletivo dos professores, conforme preconiza a
Instrução Nº 02/04 – SUED. Sendo assim, seguimos esta orientação e distribuímos as horas-atividade
em nosso estabelecimento de forma a favorecer o trabalho coletivo dos professores, que atuam na
mesma turma, série ou por área de conhecimento, ou ainda com a formação de grupos que favoreçam o
trabalho interdisciplinar. Sendo assim, a organização da hora-atividade será concentrada por disciplina e
destinada a todos os professores independente do vínculo.
A hora-atividade constitui-se num momento muito significativo para o professor, onde ele pode
estar preparando ou corrigindo atividades, pesquisando novas metodologias de ensino, trocando
experiências com professores da mesma área, ou de outras áreas, discutindo e analisando referenciais
teóricos importantes à sua prática, junto a equipe pedagógica, direção ou equipe disciplinar do NRE,
esclarecendo possíveis dúvidas, sugerindo mudanças, atendendo a solicitações e contribuindo para a
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 35
qualidade do ensino com sua criatividade e inovação relacionados a prática educativa e desenvolvimento
de projetos educativos.
Existe também, durante a realização da Hora Atividade, a possibilidade do atendimento aos
pais interessados em saber da vida escolar do filho, ou quando o próprio professor julgar necessário e
conveniente chamar os pais de alunos com defasagem ou dificuldades de aprendizagem ou ainda com
problemas de comportamento.
Nos últimos anos, este trabalho vem oportunizando ao professor maior conhecimento da DCE,
permitindo maior familiaridade com o objeto de estudo da sua disciplina, de conhecer o que são
conteúdos estruturantes e básicos , bem como articular com os demais professores das diversas áreas
de conhecimento, o planejamento de atividades a serem desenvolvidas durante o ano letivo.
E, ainda através de reuniões técnicas por disciplinas nos dias de hora-atividade temos a
oportunidade de analisar e discutir temas que visam a valorização do profissional da educação como
sujeito epistêmico que reflete, fundamenta e planeja sua ação.
O planejamento, a execução, o acompanhamento e a ravaliação das ações a serem
executadas na hora-atividade dos professores são de responsabilidade do conjunto de professores que
vão desempenhar suas ações, sob a orientação, supervisão e acompanhamento da equipe pedagógica
ou do diretor da escola e, por isto, devem vir acompanhados de um processo de reflexão sobre as
necessidades e possibilidades de trabalho docente na escola.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 37
1 – LÍNGUA PORTUGUESA
1.1 – LÍNGUA PORTUGUESA (ENSINO FUNDAMENTAL)
Objetivos da Língua Portuguesa
Propiciar ao aluno condições para que ele possa dominar a Língua Portuguesa e com ela
exercer sua cidadania.
A Língua Portuguesa passou a integrar os currículos escolares brasileiros somente nas últimas
décadas do século XIX.
O índio aprendeu a língua geral de origem tupi, falada em grande extensão da costa brasileira.
Como nessa época não havia uma educação em moldes institucionais e a preocupação era
restrita apenas à alfabetização, as primeiras práticas moldavam-se ao ensino do latim, para os poucos
que tinham acesso a uma escolarização mais prolongada.
Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal torna obrigatório o ensino da Língua
Portuguesa em Portugal e no Brasil. Em 1837, o estudo da Língua Portuguesa foi incluído no currículo
sob as formas das disciplinas de: Gramática, Retórica e Poética, abrangendo, esta última, a Literatura.
Somente no século XIX, o conteúdo gramatical ganhou a denominação de Português e, a partir de 1967,
um processo de “democratização” do ensino, com a ampliação de vagas, eliminação dos chamados
exames de admissão, entre outros fatores.
O ensino da Língua Portuguesa, nesse contexto, não poderia prescindir de propostas
pedagógicas que levassem em conta as novas necessidades trazidas por esses alunos para o espaço
escolar, ou seja, a presença de registros lingüísticos e padrões culturais diferentes dos até então
admitidos na escola.
Assim, a disciplina de Língua Portuguesa expande sua capacidade de uso da linguagem e de
reflexão sobre ela em situações significativas de interlocução; as propostas didáticas de ensino de
Língua Portuguesa estão organizadas tomando o texto (oral ou escrito) como unidade básica de
trabalho, considerando a diversidade de textos que circulam socialmente. Propõe-se que as atividades
planejadas sejam organizadas de maneira a tornar possível a análise crítica dos discursos para que o
aluno possa identificar pontos de vista, valores eventuais pré-conceitos neles veiculados.
Avaliação
A avaliação será gradativa, partindo sempre de uma avaliação diagnóstica, retomando o
conteúdo de modo contínuo, não apenas na leitura e na escrita, mas também na oralidade, sendo
considerado o aluno na sua individualidade expondo suas idéias de maneira clara e desembaraçada e
com certo argumento.
Serão utilizados todos os recursos disponíveis para a avaliação dos alunos (testes, trabalhos,
observação...).
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 38
Metodologia da Disciplina
No atual contexto, a concepção/teoria que mais se presta ao processo de ensino e
aprendizagem da língua é a interacionista ou da enunciação/discurso.
A aprendizagem não se dá de maneira linear, ela procura abarcar todos os mecanismos
envolvidos no processo de interação.
Segundo Bakhtin, “os indivíduos não recebem a língua pronta para ser usada; eles penetram na
corrente da comunicação verbal; ou melhor, somente quando mergulham nessa corrente é que sua
consciência desperta e começa a operar. (...) Os sujeitos não adquirem sua ‘língua’ materna; é nela e
por meio dela que ocorre o primeiro despertar da consciência”.
A nova realidade social, com uma industrialização e urbanização crescente, a expansão dos
meios de comunicação eletrônicos e a incorporação de um contingente cada vez maior de alunos pela
escola regular, colocam-nos diante de novas necessidades quanto ao ensino da Língua Portuguesa.
Prática da Oralidade
As possibilidades de trabalho com a oralidade são muito ricas e apontam diferentes caminhos
que precisam ser pautadas em situações reais de uso da fala, valorizando a produção de discursos nos
quais o aluno realmente se constitua como sujeito do processo interativo.
“A oralidade é vista como uma ‘prática social interativa’ utilizada em momentos de comunicação
através de vários gêneros e formas com fundamentação na realidade para a formalidade em situações
de uso diversas”. Marcushi (2001).
Compete à escola, no processo de ensino e aprendizagem da língua, tomar como ponto de
partida os conhecimentos lingüísticos dos alunos, promovendo situações que o incentivem a falar, ainda
que do seu jeito, ou seja, fazendo uso da variedade de linguagem que eles empregam em suas
interações familiares, no cotidiano. A escola deve propiciar e promover atividades que possibilitem ao
aluno tornar-se um falante cada vez mais ativo e competente, capaz de compreender os discursos dos
outros e de organizar os seus de forma clara, coesa e coerente.
Prática da Leitura
O ensino de Língua Portuguesa, durante o trabalho com a leitura, deve levar em conta o diálogo,
as relações estabelecidas entre textos, ou seja, a intertextualidade, pois o diálogo intertextual não esgota
as possibilidades dialógicas de um texto. É nessa dimensão, discursiva, intertextual que a leitura deve
ser experimentada desde a alfabetização.
O trabalho com os textos literários dá oportunidade aos leitores de escapar do realismo
movimentando-os pelo tempo do imaginário.
Segundo Lajolo, a complexidade de um bom texto está na relação que se estabelece no ato da
leitura, que é mais complexo quanto mais amadurecido estiver o leitor e maior qualidade estética tiver o
texto.
O texto literário é um excelente meio de contato com a pluralidade de significados que a língua
assume, por esse motivo que o professor deve evitar a prática utilitarista da leitura didatizada, como tem
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 39
sido comum na escola. Lajolo prega que todas as atividades escolares das quais o texto participa
precisam ter sentido, para que o texto resguarde seu significado maior.
Prática da Escrita
Durante a produção de texto, o que deve ser levado em consideração são as condições em
que a mesma acontece. Além disso, cada gênero textual tem suas peculiaridades: a composição, a
estrutura e o estilo do texto variam conforme se produza uma história, um poema, um bilhete, uma
receita, um texto de opinião, ou outro tipo de texto.
Os alunos precisam se envolver com os textos que produzem, assumindo de fato a autoria do
que escrevem. Segundo Kramer (1993), “ser autor significa produzir com e para o outro”.
Todos os fatores relacionados à escrita, só se aprende na prática em suas diferentes
modalidades, além disso, a possibilidade da criação no momento do exercício dessa prática permite ao
aluno ampliar o próprio conceito do gênero.
As aulas de Língua Portuguesa e Literatura devem possibilitar aos alunos a ampliação do uso
das linguagens verbais e não-verbais através do contato com textos dos mais variados gêneros que
tenham relação com as atividades sociais onde se constituem.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE : 6º ANO
- Discurso como prática social
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 6º ANO
- LEITURA – Leitura e interpretação de diferentes gêneros textuais;
Textos não verbais (imagens, fotos, sinais);
Leitura de livros paradidáticos;
Filmes
- ORALIDADE: Adequação ao gênero
Variedades lingüísticas;
Intencionalidade do texto;
Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação;
Particularidades de pronúncia de algumas palavras;
Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos...
- ESCRITA: Adequação ao gênero: conteúdo temático. Elementos composicionais, marcas linguísticas;
Argumentação;
Paragrafação;
Clareza de idéias;
Refacção textual;
Discurso direto e indireto.
- ANÁLISE LINGUÍSTICA: perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 40
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: 7.º ANO
- Discurso como prática social
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 7.º ANO
- LEITURA – Leitura e interpretação de diferentes gêneros textuais;
Leitura de livros literários;
Leitura de jornais;
Filmes
- ORALIDADE: Dinâmica de grupo;
Textos expositivos;
Leitura de textos do livro didático;
Textos dramáticos;
Usar corretamente a pontuação nas leituras.
- ESCRITA: Produção de textos dos diferentes gêneros textuais;
Advérbios;
Pronomes possessivos, demonstrativos e de tratamento;
Verbos;
Preposição;
Concordância verbal;
Verbos de ligação e predicativos;
Predicado verbal e nominal.
- ANÁLISE LINGUÍSTICA: perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: 8º ANO
- Discurso como prática social
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 8º ANO
LEITURA: Leitura semanal de Livros de Literatura;
Leitura de textos jornalísticos;
Leitura de textos diversos, além dos textos do livro didático;
Projeto: Valorização da Escola.
ORALIDADE: Leitura em voz alta de textos do livro didático;
Leitura semanal de textos jornalísticos; em voz alta para toda a sala de aula;
Projeção de filmes;
ESCRITA: Gramática contextualizada constante no livro didático do ano;
Trabalho com letras de MPB, contextualizadas à gramática.
ANÁLISE LINGUÍSTICA: perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 41
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: 9.º ANO
Discurso como prática social
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 9.º ANO
Texto narrativo
Morfossintaxe
Revisão das orações subordinadas
Ortografia: Introdução e expressões parônimas
Produção de crônica, conto
Texto descritivo
Texto verbal, não-verbal, verbal e não-verbal
Linguagem formal e informal
Ortografia: Novo Acordo ortográfico
Orações coordenadas (aditivas, alternativas, explicativas, adversativas, conclusivas)
Produção de relato, de tiras, histórias em quadrinhos
Texto expositivo e argumentativo
Colocação pronominal (próclise, ênclise, mesóclise, locuções verbais, tempos compostos)
Pontuação nas orações subordinadas e coordenadas
Estrutura frasal e textual
Intertextualidade
Coesão e coerência
Variação linguística
Ortografia: emprego de porque, porquê, por que, por quê e de acentuação
Produção de debate, seminário, propaganda, reportagem, resenha crítica, artigo de opinião.
Texto poético
Figuras de linguagem (de sintaxe, de palavras, de sons, de pensamento)
Regência verbal e nominal
Concordância verbal e nominal
Ortografia: emprego do hífen
Produção de poema
1.2 – LÍNGUA PORTUGUESA (ENSINO MÉDIO)
Apresentação Geral da Disciplina
Enquanto disciplina escolar, a Língua Portuguesa passou a fazer parte dos currículos escolares
brasileiros apenas nas últimas décadas do século XIX, e a preocupação com a formação do professor
dessa disciplina foi observada apenas nos anos 30 do século XX.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 42
As primeiras práticas do ensino da língua como disciplina moldavam-se ao ensino do Latim.
Em outras palavras, era um ensino eloquente, retórico, imitativo, elitista e ornamental, baseando-se
numa educação reprodutivista, e porque não dizer repressiva, para formar indivíduos obedientes ao rei e
à lei.
Em meados do século XVIII, a reforma Pombal torna obrigatório o ensino da Língua
Portuguesa tanto em Portugal como aqui no Brasil. Em 1837, o ensino da língua Portuguesa é incluído
no currículo sob as formas das disciplinas Gramática, Retórica e Poética (abrangendo a Literatura).
Apenas no século XIX, o conteúdo da gramática recebeu a denominação de Português, e em
1871, por decreto imperial, foi criado o cargo de Professor de Português no Brasil.
O ensino da Língua Portuguesa conservou a sua característica elitista até meados do século
XX, quando foi iniciado um processo de democratização (1967) do ensino. Como conseqüência desse
processo de democratização, a multiplicação de alunos na rede escolar, as condições escolares e
pedagógicas, as exigências culturais passam a ser outras, ou seja, com a expansão quantitativa da rede
escolar, passam a freqüentar a escola um número significativo de falantes de variedades do português,
muito distantes do modelo tradicionalmente cultivado. Isso ocasiona um choque entre modelos e valores
escolares e a realidade dos falantes: choque entre o modelo artificial de língua, cultuado pela lingüística
tradicional e a língua falada pelos alunos; choque entre a fala do professor e a norma escolar, ou entre a
fala do professor e a dos alunos (Faraco, 1997).
Nesse contexto, o ensino da língua não poderia prescindir de propostas pedagógicas que
levassem em conta as novas necessidades trazidas por esses alunos, ou seja, registros lingüísticos e
padrões culturais diferentes dos até então exigidos na escola. Além disso, com o processo da
industrialização no país, ocorreu a sua vinculação com o ensino. Dessa forma, a Lei 5692/71 faz com
que o ensino esteja voltado à qualificação para o trabalho. Desse vínculo, faz emergir a instituição de
uma pedagogia tecnicista, pautada nas teorias da comunicação, e a disciplina de Português passa a
denominar-se Comunicação e Expressão. Nesse sentido, a Gramática deixa de ser o enfoque principal
do ensino da língua, e a teoria da comunicação passa a ser o referencial, embora, na prática, o ensino
normativo continuasse predominando. Durante a década de 70 até os primeiros anos da década de 80, o
ensino pautava-se em exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidades de
leitura.
O processo de ampliação de vagas passou a exigir o recrutamento de professores com baixa
qualificação, o que condicionou o rebaixamento salarial e condições precárias de trabalho, que obriga os
professores a buscar estratégias de facilitação de sua atividade docente, como transferir ao livro didático
a tarefa de preparar aulas e exercícios. Nesse sentido, o uso do livro didático retira do professor a
autonomia e a responsabilidade quanto a sua prática pedagógica, desconsiderando seu conhecimento,
experiência e senso crítico em função de um ensino reprodutivista e de uma pedagogia de transmissão.
O ensino da Literatura era com base na historiografia literária e no trabalho com fragmentos de textos; o
ensino da língua Portuguesa era pautado em exercícios estruturais ou questionamentos para verificação
de ocorrência, desconsiderando as potencialidades que a interação com o texto propiciaria. Somando os
altos índices de evasão e de repetência, o aviltamento salarial dos professores com a abertura de
faculdades de baixa qualidade, tudo isso comprometeu ainda mais a qualidade do ensino.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 43
Em meados da década de setenta chegam ao Brasil os estudos lingüísticos centrados no texto
e na interação social das práticas discursivas, e as novas concepções sobre a aquisição da língua
materna, que contribuiriam para fazer frente à pedagogia tecnicista. Somente a partir dos anos 80, essas
idéias tomaram corpo efetivamente, com as contribuições teóricas de Bakhtin, especialmente, cujos
estudos eram de natureza sociológica da linguagem, ou em outras palavras, a língua configura um
espaço de interação entre sujeitos que se constituem através dessa interação. A língua só se constitui
pelo uso, ou seja, movida pelos sujeitos que interagem.
Para Geraldi (1997), se, por um lado, essas novas teorias trouxeram avanços no ensino da
língua materna, por outro, tornaram-se hegemônicas em relação aos estudos literários, trazendo o
desprestígio da função poética em proveito da função referencial.
Com a ocorrência de avanços nos campos teóricos acerca do ensino da língua, com enfoque
nas práticas discursivas, percebe-se que houve apropriação dos novos conceitos por grande parte dos
professores, sem que isso se refletisse na mudança efetiva de sua prática.
No que tange ao ensino da literatura, vigorou a predominância do cânone, até meados do
século XX, ou seja, com base na Antigüidade Clássica, o principal instrumento do trabalho pedagógico
eram as antologias literárias. Até as décadas de 60-70, a leitura de um texto literário tinha como objetivo
transmitir a norma culta, constituindo base para exercícios gramaticais e estratégias para desenvolver
valores religiosos, morais e cívicos. Na tentativa de romper essa prática, a abordagem do texto literário
passa a centrar-se numa análise simplificada sobre personagens principais e secundários, tempo e
espaço narrativo.
A partir dos anos 70, a literatura é ensinada apenas no 2º grau, com abordagens estruturalistas
ou historiográficas do texto literário. Na análise do texto poético, por exemplo, propunha-se a estudar as
estruturas formais, como rimas, escansão de versos, ritmo, estrofes etc. A historiografia literária exclui o
aluno de um papel ativo no processo da leitura, colocando-o diante de inúmeros autores e resumos de
obras, nos quais devem ser reconhecidas as características de época, sem nenhuma reflexão crítica.
A tentativa de superação desse ensino normativo, historiográfico, tanto com a quebra do
cânone e a crescente valorização do leitor, bem como com o reconhecimento da impossibilidade de
centralização referencial, só recentemente tem alcançado os estudos curriculares, e, particularmente, os
ensinos de Língua e Literatura, seja através do impacto dos estudiosos como Deleuze, Foucault, Derrida
e Barthes, seja através dos novos campos de saber ou novos espaços teóricos como Análise do
Discurso, Teorias da Enunciação, teorias da Leitura, Pensamento da Desconstrução, etc.
A partir dos anos 80, os estudos lingüísticos mobilizaram os professores para a discussão e o
repensar sobre o ensino da língua materna e para a reflexão sobre as práticas em salas de aulas. Essas
reflexões e discussões fizeram-se presentes nos programas de reestruturação do ensino do 2º grau, de
1988 e do Currículo Básico, de 1990.
A proposta do Currículo Básico do Paraná (1990) fundamenta-se na concepção dialógica e
social da linguagem, de Bakhtin. Na análise de Barreto (2000), entretanto, a maioria dos currículos do
Brasil, ainda que apresentem proposta nessa linha, ao explicitar um conteúdo gramatical não consegue
traduzi-lo em termos de concepção enunciativa ou dos usos da língua, da competência textual, em
situações de comunicação, recaindo no estigma da gramática tradicional ou da frase.
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Objetivos Gerais da Disciplina
Levando-se em consideração a perspectiva discursiva, o ensino da Língua Portuguesa aponta os
seguintes objetivos:
a) desenvolver a capacidade de uso da linguagem oral, adequando-a a diferentes situações de uso,
descobrindo as intenções que subjazem aos discursos e posicionando-se diante deles;
b) desenvolver a escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais, levando-se
em conta os interlocutores, os objetivos, os gêneros e os contextos de produção;
c) desenvolver a capacidade de reflexão sobre a variedade de textos produzidos, lidos ou ouvidos,
observando neles o gênero e o tipo de texto, e os elementos gramaticais empregados na sua
organização;
d) desenvolver a capacidade de criticidade e sensibilidade estética, através de textos literários, e
propiciar um espaço dialógico, que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da
oralidade, da leitura e da escrita.
CONTEÚDOS ESTRUTUTANTES – ENSINO MÉDIO
Leitura
Escrita
Oralidade CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
A – LEITURA a. Leitura e interpretação de diferentes gêneros textuais;
b. Leitura de livros paradidáticos;
c. Textos não verbais (fotos, charges, publicidade, quadrinhos). B – ESCRITA CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
a. Produção de textos dos diferentes gêneros textuais;
b. Estrutura dos gêneros textuais;
c. Discurso direto e indireto;
d. Linguagem coloquial e padrão;
e. Palavras homônimas;
f. Tonicidade;
g. Uso de dicionário
h. Aspectos de coesão (pronomes, advérbios, conjunções e preposições)
i. Aspectos de coerência (redundância, tempos verbais, subentendidos etc.)
C – ORALIDADE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
a. Gêneros textuais;
b. Variação lingüística;
c. Textos dramáticos
d. Pontuação;
e. Bidialetalismo.
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Fundamentos Teóricos - Metodológicos
Pensar o ensino da língua e da literatura implica pensar nas contradições, nas diferenças e nos
paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade. A velocidade com que ocorrem as mudanças
sociais requer dos professores uma mudança em suas práticas pedagógicas.
A ação pedagógica que norteia o ensino apregoado nos livros didáticos segue historicamente
uma concepção normativista de linguagem, que exclui do processo de aquisição da linguagem a história,
o sujeito e o contexto de produção. O ensino da língua pauta-se no repasse de regras e nomenclaturas
gramaticais. O ensino da Literatura, nesses livros, é pautado numa prática pedagógica que priva o aluno
do contato com a integralidade dos textos literários, na medida em que propunha a leitura de resumos,
lidos nos limites da historiografia literária e na perspectiva da biografia de seus autores.
Tanto a priorização da norma gramatical nos trabalhos com a língua, como a visão cronológica
ou da historiografia literária no trabalho com a Literatura têm origem no Renascimento, quando houve a
ruptura entre a oralidade e a escrita e a consagração de uma literatura baseada na concepção de
modelo greco-latino, procurando moldar o educando a uma realidade ideal.
Na perspectiva de superação dessa postura, estas Diretrizes fundamentam o trabalho
pedagógico com a Língua Portuguesa e Literatura, considerando o processo dinâmico e histórico dos
agentes de interação verbal, tanto na constituição social da linguagem, quanto dos sujeitos que por meio
dela interagem.
A linguagem nessa concepção é vista como de ação entre sujeitos histórica e socialmente
situados que se constituem uns aos outros em suas relações dialógicas.
O texto não é um objeto fixo num dado momento no tempo, ele lança seus sentidos no diálogo
intertextual que dá curso aos enunciados que o antecederam; lança também seus sentidos adiante, no
devir que as composições da leitura suscitarão como forma de dar-lhes sentido.
Aquilo que se diz ou escreve constitui o enunciado ou discurso (Bakhtin, 1986), o qual se
realiza em momentos interativos. Nesse processo, os interlocutores vão construindo sentidos ao longo
das suas trocas lingüísticas, orais ou escritas. Tais sentidos são influenciados também pelas relações
que os interlocutores mantêm com a língua e entre si, com o tema sobre o qual se fala ou escreve, ouve
ou lê; pelos conhecimentos prévios, atitudes e preconceitos; pelo contexto social em que ocorre a
interlocução. Tudo isso potencializado no texto.
A palavra texto designa toda e qualquer manifestação da capacidade textual do ser humano
(poema, música, pintura, filme, escultura, etc.), ou seja, qualquer tipo de comunicação realizado por meio
de um sistema de signos. Em sentido estrito, texto diz respeito a qualquer manifestação comunicativa
(Fávero e Koch, 1988).
Há de se considerar ainda a perspectiva do multiletramento nas práticas do ensino da língua e
literatura, tendo em vista o papel do suporte para todo o conhecimento exercido pela língua materna.
Multiletramento significa que ao produzir textos é necessário ser capaz de colocar-se em relação a
diversas modalidades de linguagem: oral, escrita, imagem, gráficos, infográficos, para deles tirar sentido.
Diante do exposto, pode-se entender que as práticas da linguagem, como um ato de
interlocução viva, implica uma perspectiva interdisciplinar.
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Práticas Discursivas No processo de ensino e aprendizagem da língua materna, adota-se o texto (oral ou escrito) de
diferentes gêneros, como unidade básica, como prática discursiva em situações concretas,
considerando-se a perspectiva do multiletramento.
O maior contato com a diversidade de textos em suas diferentes modalidades é um meio de
compreender que eles são impregnados de intenções e de visões de mundo. E através do trabalho com
textos abre-se possibilidade de uma atividade interlocutiva entre o professor, alunos e seus autores, para
desenvolver uma aprendizagem da língua de forma concreta.
A análise lingüística, substituindo o ensino da gramática tradicional, norteará os trabalhos da
escrita, da oralidade e da leitura, abrangendo todo o dinâmico sistema da linguagem, visto que não
trabalha apenas com fatos estanques da língua, mas se utiliza de reflexões que os alunos já fazem como
falantes para sistematizar e compreender outras operações.
Toda ação pedagógica, na perspectiva discursiva, deverá pautar-se na interlocução, como
meio de possibilitar ao aluno, tanto a leitura como a expressão oral ou escrita, como meio de reflexão
sobre o uso que faz da linguagem em diferentes situações de uso.
Prática de Oralidade
Na perspectiva histórica e social da língua, o trabalho com o ensino da língua deve-se pautar
em situações reais de uso da fala em que o aluno seja o sujeito do processo de interação.
Considerando-se que o aluno vem à escola já dominando a linguagem oral, estando em atividade direta
de interação com os outros, o papel da escola é, portanto, possibilitar que o aluno se torne um falante
ativo e competente, capaz de compreender os discursos dos outros como organizar os seus de maneira
clara, coesa e coerente.
Ao professor cabe aceitar e lidar com as diferentes variedades lingüísticas com os quais se
depara em sala de aula, de forma a não levantar sentimentos de preconceito em relação a determinadas
variantes, mas mostrar ao alunos a necessidade de adequação da linguagem a diferentes registros. A
linguagem padrão, então, será mais uma variante, com a qual o aluno entrará em contato, o que ocorre
somente no espaço escolar, e, portanto, a sua apropriação será tão necessária quanto à das outras.
Prática de Leitura
A leitura como construção de seu sentido abre uma possibilidade de diálogo, não somente com
o autor, mas com outros textos, não se esgotando a sua relação de intertextualidade. Um texto dialoga
com outro, mais outro, enfim, com uma cadeia de textos que o antecedem e que o procedem. Há de se
considerar também, o sujeito que fala o que e como fala, o lugar de onde fala, para quem fala, por que
fala, pois tais considerações, aos quais Foucault (2001) denomina “a ordem do discurso”, podem auxiliar
na construção de sentidos do texto e das relações de poder inerentes a todos os discursos. Na
Literatura, um trabalho com uma diversidade de textos, sejam eles midiáticos, cinematográficos,
fotográficos e outros mais, suscitam o entrelaçamento de textos verbais com os semióticos, que só
podem contribuir para o desenvolvimento de pluralidade de sentidos.
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Prática da Escrita
Para Kramer (1993, p. 83) “ser autor significa produzir com e para o outro”. Sendo autor, o
aluno interage e vivencia a escrita real, podendo aperfeiçoar sua condição de escritor. Para aprender a
escrever, o aluno deve ser estimulado a produzir uma variedade imensa de textos, a partir de
experiências sociais. As aulas de Língua e Literatura possibilitam o contato com textos de diferentes
gêneros (verbais e não-verbais), o que deve ser uma motivação para a produção de textos, dando conta
de relacionar os gêneros com as diferentes atividades sociais onde eles se constituem.
Análise Lingüística e Práticas Discursivas
A análise lingüística constitui uma atividade de reflexão sobre a organização do texto escrito. A
prática da análise lingüística é um meio de superar um ensino voltado para a gramática da frase. É uma
forma de estabelecer uma atividade interlocutiva, epilinguística, em que o aluno poderá melhor
compreender como funciona um texto, como ele é organizado, como os elementos gramaticais ligam
palavras, frases, parágrafos, desenvolvendo, ainda, a noção de unidade temática e estrutural. É uma
forma de verificar como os elementos verbais (os recursos que a língua dispõe) e os elementos extra
verbais (condições e situação de produção) atuam na construção de sentido do texto. Segundo Soares
(1991), a reflexão lingüística envolve observação e análise da língua em uso, visando à construção de
conhecimentos sobre o sistema lingüístico; as variedades lingüísticas, os diferentes registros, as
relações e diferenças entre a língua oral e escrita, e outros aspectos relacionados ao funcionamento da
linguagem.
Critérios de Avaliação
Na perspectiva da linguagem como um processo dialógico, discursivo, a avaliação adquire
novos parâmetros; é preciso que o professor possa acompanhar as pistas do caminho que o aluno está
trilhando para alcançar a competência lingüística e discursiva em práticas da oralidade, leitura e escrita.
A avaliação contínua e diagnóstica deve apontar as dificuldades do aluno para que o professor possa
intervir, a tempo, informando os sujeitos do processo, ajudando-os a refletirem e tomarem decisões.
Nesse sentido, a oralidade deverá ser avaliada em função da adequação do discurso a diferentes
situações e interlocutores.
Na avaliação da leitura deverá ser consideradas as estratégias que os estudantes empregam
no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto, sua reflexão e sua
resposta. É necessário, ainda, considerar as diferentes leituras do mundo e repertório de experiências do
aluno.
Quanto à escrita, o que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de
produção e o resultado dessa ação. A partir disso, deverá ser avaliado o texto do aluno, em seus
aspectos textuais e gramaticais, não se esquecendo que a participação do aluno na avaliação (atividade
epilinguística) é essencial para que ele adquira autonomia.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 48
Concepções da Linguagem: “O domínio da linguagem, como atividade discursiva e cognitiva, e o
domínio da língua, como sistema simbólico utilizado por uma comunidade lingüista, são condições de
possibilidade de plena participação social. [...] É objetivo fundamental da Língua Portuguesa que o aluno
se torne capaz de interpretar diferentes textos que circulam socialmente, de assumir a palavra e, como
cidadão, de produzir textos eficazes nas mais variadas situações”.
2 – MATEMÁTICA - ENSINO FUNDAMENTAL e MÉDIO
Apresentação Geral da Disciplina
A matemática nos revela que os povos das antigas civilizações conseguiram desenvolver os
rudimentos matemáticos que vieram a compor a Matemática que se conhece hoje. São as primeiras
considerações que a humanidade fez a respeito de idéias que se originavam de simples observações
provenientes da capacidade humana de reconhecer configurações físicas e geométricas, comparar
formas, tamanhos e quantidades.
Mas, como Ciência, a Matemática emergiu somente na Grécia nos séculos VI e V a.C.,
ocorreram às preocupações iniciais sobre a importância e o papel da matemática no ensino e na
formação das pessoas. Hoje não é diferente, os profissionais na área de Educação Matemática são mais
criteriosos em relação aos temas a serem abordados para o aluno, obedecendo às tendências da
evolução da humanidade, levando esse profissional a se atualizar e repensar a sua maneira de ensinar e
o que ensinar.
Nessa busca de transformações que tentam amenizar problemas de ordem social cujo modelo
de organização precisa ser pensado nos aspectos pedagógicos e cognitivos da produção do
conhecimento matemático e também nos aspectos sociais envolvidos. Faz-se necessário ensinar numa
ação reflexiva e política, uma vez que a escola está inserida numa sociedade.
Dessa forma, a matemática surge como um universo de saberes e com esses saberes o ser
humano tem a possibilidade de resolver problemas que surgem no seu cotidiano.
Objetivos Gerais da Matemática
Valorizar a história da matemática e sua evolução lendo e interpretando textos;
Analisar e valorizar as informações matemáticas, lendo e interpretando as representações
matemáticas como: tabelas, gráficos, diagramas e etc.
Compreender conceitos matemáticos, desenvolvendo a capacidade de raciocínio mostrando
estratégias de resolução de situações - problemas.
Desenvolver a capacidade de analisar, comparar, conceituar, representar, abstrair e generalizar.
Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da realidade,
estabelecendo inter-relações entre eles, utilizando o conhecimento matemático.
Habituar-se ao estudo, atenção, responsabilidade e cooperação.
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Desenvolver um pensamento reflexivo que lhe permita a elaboração de conjecturas, a
descoberta de soluções e a capacidade de concluir.
Utilizar de forma adequada e investigativa os recursos tecnológicos, como a calculadora,
computador e instrumentos de medidas.
Associar a matemática a outras áreas do conhecimento.
Construir uma imagem da matemática como algo agradável e prazeroso, desmistificando o mito
da “genialidade”.
Metodologia
Os temas são abordados por meio de uma linguagem simples, mas precisa, estabelecendo um
diálogo com os alunos, permitindo que progridam sem dificuldades, estes são acompanhados por
atividades que surgem ao longo do texto, objetivando a integração entre o saber e o fazer.
Aulas expositivas;
Resolução de exercícios e problemas;
Exercícios de fixação;
Correção de exercícios para somar dúvidas;
Resolver situações – problemas desafiadores e reais;
Analisar os resultados;
Detectar os erros, discutir os resultados incorretos e buscar novas alternativas;
Diagnosticar conceitos próprios através do diálogo e exposição;
Estabelecer conexões entre os conteúdos, entre as disciplinas e na realidade do educando.
Pesquisas em livros, revistas e jornais;
Pesquisa em folhetos de propaganda e comércio em geral para comparação e operações de
valores monetários e assuntos do dia-a-dia.
Avaliação
A avaliação deve fornecer informações que possibilitem o progresso pessoal do aluno, bem
como sua autonomia. Ela deve fornecer para o professor e aluno indicativos sobre o conhecimento e a
compreensão de conceitos e procedimentos desenvolvidos.
Em todos os bimestres a avaliação é uma sondagem diagnóstica, contínua e diversificada.
A avaliação deve ser uma orientação para o professor na condução de sua prática docente, e
jamais um instrumento para reprovar ou reter alunos na construção de seus esquemas de conhecimento
teórico e prático.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 6º ANO
Número e Álgebra
Grandezas e medidas
Geometria
Tratamento da Informação
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Operações com valor monetário
Divisibilidade
Múltiplos e divisores de um número natural
Números primos
Máximo divisor comum (mdc)
Mínimo múltiplo comum (mmc)
Potenciação
Radiciação
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 7º ANO
Número e Álgebra
Grandezas e medidas
Geometria
Tratamento da Informação
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- Distâncias, Quadriláteros, Paralelogramo, Trapézios.
- Triângulos e construção de planos bidimensionais e tridimensionais juntamente com projeções
de figuras planas e espacial.
- Cálculos de áreas e volumes e transformação das medidas de unidade de áreas e volumes
juntamente com suas conversões das medidas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 8º ANO
Número e Álgebra
Grandezas e medidas
Geometria
Tratamento da Informação
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Polígonos: soma dos ângulos externos e internos
Circunferência e círculo
Triângulo
Quadrilátero
Cálculo de Perímetro
Proporcionalidade: razão e proporção
Números reais
Monômios
Polinômios
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 51
Quadrado e produto da soma e da diferença de dois termos
Equações e inequações
Sistema de equação de 1º grau com duas incógnitas
Medidas de ângulos
Retas e ângulos
Pesquisa estatística
Matemática financeira: juros simples e compostos
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 9.º ANO
Números e Álgebra
Grandezas e Medidas
Funções
Geometria
Tratamento da Informação
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Potenciação e radiciação
Trabalhando com a informação
Equações do 2º Grau
Raízes de uma equação de 2.º Grau, Teorema de Thales, Construção do Histograma e gráfico
da linha
Relações métricas no triângulo retângulo: aplicação do Teorema do Pitágoras, Sistema
Cartesiano, funções.
Razões trigonométricas do triângulo retângulo, ângulos notáveis, frações algébricas e equações
fracionárias.
Noção intuitiva de Função Quadrática
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES : 1º ANO
Numeros e Algebra
Grandezas e Medidas
Funções
Geometrias
Tratamento da Informação
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Matemática financeira:
Porcentagem;
Lucro;
Desconto ou prejuízo;
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 52
Juros simples;
Juros compostos (acréscimos sucessivos);
Descontos sucessivos.
Função quadrática, exponencial, logarítmica
Progressão aritmética
Estatística:
Variáveis qualitativas
Variáveis quantitativas
Freqüência absoluta e relativa
Leitura, interpretação e construção de tabelas e gráficos
Distribuição de freqüências
Histograma
Medidas de Tendência Central:
Moda;
Média aritmética;
Mediana
Conjuntos Numéricos: Naturais, Inteiros, Racionais, Irracionais e Reais.
Teoria dos Conjuntos:
União de conjuntos e Intersecção de conjuntos;
Diferença entre conjuntos.
O Sistema de Coordenadas Cartesianas:
Eixo real (intervalos)
O plano cartesiano
Funções:
introdução
Definição de função
Domínio, imagem, contradomínio.
A representação gráfica no plano cartesiano
Função par e função ímpar
Função afim:
Função crescente e decrescente
Sinal de uma função afim;
Função linear e proporcionalidade;
Função constante.
Progressão geométrica
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 2º ANO
Numeros e Algebra
Grandezas e Medidas
Funções
Geometrias
Tratamento da Informação CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 2º ANO
Trigonometria e estatística
Matrizes
Determinantes
Sistemas lineares
Análise combinatória/binômio de Newton
Triângulo de Pascal
Probabilidade e Geometria Espacial
História e importância da trigonometria
Trigonometria do triângulo retângulo e do círculo
Demonstração da relação Seno, Co-seno, Tangente
Redução ao 1º quadrante
Tipos e operações com as matrizes
Estudo dos determinantes
Teorema de Laplace
Regra de Sarrus, Chio e Craner
Matriz de Vandermonde
Escalonamento
Principio fundamental da contagem
Fatorial
Permutação simples e composta
Números binomiais
Triângulo de Pascal
Discussão histórica e seus valores
Intersecção e união de eventos
Probabilidade condicional
Geometria plana
Prisma, pirâmides, cilindros, cones, poliedros.
Trigonometria
Matrizes
Determinantes
Sistemas lineares
Binômio de Newton
Análise combinatória
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 54
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: 3º ANO
Números e Álgebra
Funções
Geometrias
Tratamento da Informação
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Geometria (plana e espacial)
Geometria analítica
Polinômios
Números complexos
Probabilidade
3 – HISTÓRIA (ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO)
Apresentação da Disciplina
A disciplina de História tem como objetivo fundamental explicar as transformações da
sociedade. Estudar a história das sociedades significa explicar as transformações ocorridas dentro dela.
Os historiadores pesquisam os fatos passados preocupados com o presente, a história é uma
ciência com suas fundamentações teóricas e tem modificado suas Diretrizes Curriculares de acordo com
o processo histórico social de nosso país.
Durante a década de 1970, o ensino de História estava diretamente associado ao regime militar
abordando os conteúdos históricos de forma factual e linear seguindo uma fundamentação teórica
positivista valorizando a memorização e repetição, impedindo a reflexão crítica.
A partir da redemocratização do Brasil houve o início da reformulação de todo o sistema
educacional buscando se adequar a nova realidade existente.
Objetivos Gerais da Disciplina
Desenvolver no aluno uma forma pela qual ele possa refletir e discutir através do ensino-
aprendizagem do conteúdo desenvolvido em sala de aula.
Criar uma expectativa sobre o tema abordado com a finalidade de oportunizar ao aluno a
explorar fontes históricas e assim exercitar a construção do conhecimento histórico.
Levar o aluno a desenvolver o raciocínio e também a acreditar em sua própria capacidade de
pensar e argumentar em favor de suas idéias.
Conscientizá-lo como ser humano capaz de escrever sua história e na formação do cidadão
consciente capaz de realizar sua prática social, com alegria de pensar e de contribuir na
construção de sua história.
A disciplina de História tem como objetivo promover uma participação crítica do processo de
ensino-aprendizagem de história. Buscar na história da humanidade possíveis respostas para
indagações do homem quanto a sua existência, origem, evolução e destino.
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Metodologia da Disciplina
Aulas expositivas, vídeos, músicas, debates, seminários.
Critérios de Avaliação Específico da Disciplina
Constante e somativa;
Diagnóstica e individual;
Provas objetivas e dissertativas;
Produção de textos;
Trabalhos em grupo;
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: 6.º ANO
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 1. Introdução ao estudo da História
Que História é essa que vamos estudar;
Contar e viver a História
Estudar e para que serve a História
Tempo e História
2. A Pré-História
A história e a origem do homem
Havia História antes da História com períodos históricos
3. O homem chega a América
A origem do homem quando chegou na América e os períodos da pré-história
A diversidade das sociedades quando o homem chegou ao território brasileiro.
4. Os indígenas no Brasil
O começo de nossa História com a presença européia nos grupos indígenas.
O impacto da presença européia em território brasileiro.
5. As Primeiras Civilizações
6. A Civilização Egípcia
A origem da civilização egípcia
A divisão social, econômica e política do Egito, os períodos – dinásticos, o Antigo Império, o Médio
Império, o Novo Império, Religião e Ciência, Arte e Escrito.
7. As Civilizações da Mesopotâmia
A história da Mesopotâmia – Sumérios, Acadinos e o 1º Império Bizantino.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 56
O Império Assírio e o 2º Império Bizantino.
8. Os hebreus, fenícios e os persas.
A história política, social e econômica desses povos.
As civilizações mesoamericanas da região andina central.
O período pré-histórico e civilização cretense dentro da realidade homérica, arcaica e o surgimento
das polis, o período clássico e helenístico.
A religiosidade da Grécia Antiga e suas artes, a Filosofia e Ciências, a cultura helenística.
A fundação de Roma, a monarquia romana, a república e o triunvirato de Julio Cesar.
O alto e baixo império dos séculos I a. C., III d. C. e III – V e aspectos da cultura da Roma Antiga.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: 7º ANO
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 7.º ANO
O que vamos estudar em História e porque vamos estudar História dentro de vários encontros culturais.
A Idade Média e o Oriente dentro do período Bizantino e a civilização árabe.
Europa – invasões árabes e o surgimento do feudalismo com as invasões bárbaras e o reino dos
francos no governo de Magno e o Império Franco dentro da formação do feudalismo.
A Igreja e seu poder medieval e sua visão de mundo.
Introduzindo os novos conteúdos.
Colonização do território paranaense – sua economia, organização social, manifestações
culturais e política administrativa.
Revoltas nativistas e nacionalistas – Inconfidência Mineira, Conjuração Baiana, Revolta da
Cachaça e do Maneta e Guerra dos Mascates.
A chegada da Família Real no Brasil.
O Processo de independência do Brasil/Governo de D. Pedro I e a Constituição outorgada de
1824.
A Baixa Idade Média e o declínio do feudalismo dentro das cruzadas, o renascimento comercial
e urbano.
A formação das monarquias centralizadas, a crise do séc. XIV e as transformações da Idade
Média e seu final.
A conjuntura européia com Portugal e sua civilização na expansão marítima inglesa, francesa e
holandesa e suas conseqüências.
O Renascimento Cultural.
Suas origens e características
A formação do renascimento
A Europa renascentista e sua ciência
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 57
A Reforma Religiosa
Sua origem na luta de Martinho Lutero
O Calvinismo com Henrique VIII e o anglicanismo e a contra reforma católica.
O mercantilismo e a colonização da América – os princípios mercantilistas e a colonização da
América Espanhola e Portuguesa, inglesa, francesa e holandesa.
A Administração na América Portuguesa – As capitanias hereditárias, governos gerais e o
domínio espanhol no Brasil.
Economia e sociedade canavieira na América portuguesa.
Uma produção voltada para fora e o auge da cana-de-açúcar,
O negro escravizado e uma sociedade dividida entre senhores e escravos.
Os holandeses no Brasil.
O processo de abolição da escravidão.
Legislação
Resistência e negociação
Discursos – abolição, imigração – senador Vergueiro, branqueamento e miscigenação (Oliveira
Vianna, Nina Rodrigues e Euclides da Cunha.
Os primeiros anos da República
Ideais positivistas
Imigração Asiática
Oligarquia, Coronelismo e Clientelismo
Revolta da Vacina e urbanização do Rio Grande do Sul
Paraná – Guerra do Contestado, Greve de 1917 – Curitiba, Paranismo: Movimento regionalista.
A conquista do Nordeste ao Amazonas e a conquista do Sul
Transformações econômicas, sociais e culturais
A exploração e administração mineradora.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 8º ANO
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Introdução ao mundo Contemporâneo
Como foi apresentado o mundo contemporâneo
Dentro da queda do Antigo Regime e o mundo contemporâneo – como era esse antigo regime e
o que foi este esgotamento.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 58
1. O Iluminismo
O que é o Iluminismo
O que foi a Independência das 13 colônias
A Revolução Francesa
A revolução no século XVIII e seu início
A fase da Assembléia Nacional e sua Convenção Nacional, o Diretório, a Revolução Francesa e
Haitiana.
2. As rebeliões no antigo sistema colonial ibérico – algumas rebeliões da América Portuguesa nos
fins do século XVIII e na América espanhola.
3. Emancipação política do Paraná (1853)
Economia
Organização social e manifestações culturais
Organização político-administrativa
Migrações internas (escravização, libertos e homens livres pobres) e externas (europeus)
Os povos indígenas e a política de terras
4. A construção da nação
Governo de D. Pedro II
Criação de IHGB
Lei de terras de Euzébio de Queiróz (1850)
Início da imigração européia
Definição do território
Movimento abolicionista e emancipacionista – Revolução Industrial – Revolução de Trabalho
Séc. XIX e XX – Ludismo, Socialismo, Anarquismo
Colonização da África e da Ásia
Guerra Civil e imperialismo estadunidense
Primeira Guerra Mundial
Revolução Russa
5. O período Napoleônico
A construção do Império Napoleônico e sua descendência e o Congresso de Viena
6. A Revolução Industrial
O mundo do trabalhador e do trabalho
As novas tecnologias da Revolução Industrial
Uma nova forma de acúmulo de Capital e as críticas do capitalismo.
7. O fim do período Colonial na América Portuguesa – A vinda da família real; A Regência de D.
Pedro (1821-1822)
8. O primeiro reinado
A luta pela independência e a organização política do Estado Novo
O declínio do primeiro reinado
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 59
9. O período regencial
A Regência – Trina Permanente; Una de Feijó; Una de Araújo Lima.
Rebeliões Regenciais
10. Economia e Sociedade do 2º Reinado
A liderança do café
A industrialização brasileira
A era de Mauá
A mão-de-obra do 2º reinado
11. A política do 2º reinado
As lutas entre liberais e conservadores na política externa e interna brasileira
O fim da escravidão
O crescimento e a consolidação do sistema republicano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 9º ANO
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 9º ANO
1. A constituição das instituições sociais:
Era dos Impérios;
Revolução Industrial;
Expansão colonial européia;
Os anos 20 nos EUA, Crise da Bolsa de Valores de NY e New Deal;
Indústria cultural e os esportes;
O governo de Jango e o golpe de 1964
Industrialização brasileira sob o comando de Juscelino Kubitschek
O sujeito latino-americano e suas influências culturais
2. A formação do Estado:
República e Império no Brasil
Escravismo no Brasil;
Proclamação da República Brasileira;
Guerras no Brasil: Canudos;
Industrialização brasileira
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 60
Regimes totalitários: Fascismo e Nazismo;
Estado de bem-estar social;
A formação do Estado Novo no Brasil;
Democracia brasileira na década de 40;
Ditadura militar no Brasil
Fim das liberdades democráticas;
Repressão e censura na sociedade brasileira;
3. Sujeitos, Guerras e revoluções:
Primeira Guerra Mundial;
Revolução Russa;
Cultura européia na década de 1920
Segunda Guerra Mundial;
Revolução de 1930 e o Governo de Getúlio Vargas;
Cultura européia na década de 1920.
Guerra fria no mundo;
Descolonização da África e cultura africana;
Revoluções asiáticas;
Revoluções e Ditaduras na América - latina;
Golpe militar de 1964;
Redemocratização e o governo de José Sarney;
Fim da URSS.
Globalização, Capitalismo e Socialismo;
A influência da cultura africana na formação do pensamento brasileiro
Indivíduo, Sociedade e a relação da cultura africana na formação cultura brasileira. Metodologia da Disciplina
Desenvolver no aluno a:
Buscar a formação de uma consciência histórica na dimensão política, social e econômica;
Incentivar ao conhecimento numa busca de compreender os fatos históricos.
Identificar maneiras que apontam um encaminhamento que identifique o processo de
desenvolvimento do trabalho e eficiência da transmissão de conteúdos no ensino-aprendizagem.
Critérios de Avaliação
Desenvolver formas que possibilitem ao aluno:
Refletir os contextos históricos na busca do ensino-aprendizagem numa perspectiva da
aprendizagem.
Desenvolver práticas que permeiem um conjunto de fatores que fazem vínculos na função da
aprendizagem.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 61
Procurar estimular o aluno a estabelecer as relações do passado e presente observando as
cenas históricas avaliativas que priorizem o caráter ensino-aprendizagem do contexto histórico
construindo uma sociedade justa e humana.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ENSINO MÉDIO
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 1º ANO
Os Seres Humanos Conquistam a Terra
O princípio da humanidade e a ocupação da América;
O Oriente próximo, o Egito, a Mesopotâmia, os Fenícios, os Hebreus e Persas
A antiguidade clássica, a Grécia Antiga, as cidades estados, Roma : da monarquia a
república, o legado cultural de Roma;
A Idade Média, A Europa Feudal, O Império Bizantino;
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 2º ANO
Do Mundo Moderno a América Colonial e Suas Guerras Européias
A centralização do poder, o renascimento e o humanismo;
Reforma e contra reforma;
O antigo regime e os muçulmanos;
A América pré-colombiana, as sociedades da mesoamérica e os povoados do sul, Incas e Tupis;
A Revolução Industrial;
A independência dos Estados Unidos;
O Iluminismo e o Despotismo Esclarecido, A Inglaterra absolutista do século XVII.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 3º ANO
Ementa – Da era das luzes até os sinais do capitalismo, A América do Século XIX e o Brasil dos anos de
chumbo.
Revoluções burguesas, revolução inglesa, revolução francesa, o iluminismo;
A independência das colônias da América Espanhola;
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 62
A família real portuguesa;
Rebeliões na América Portuguesa;
Liberalismo, nacionalismo e socialismo na Europa;
Itália e Alemanha;
Sucessão nos Estados Unidos;
Brasil: O Estado Nacional se organiza;
A República chega ao Brasil;
A Primeira Guerra Mundial;
A Revolução Russa
Brasil: A política na república “café com leite”;
Brasil entre duas guerras
O Brasil de Vargas
Capitalismo e Socialismo: O mundo da guerra fria;
O Socialismo no mundo;
Descolonização da África e da Ásia;
América Latina
Os anos de chumbo no Brasil
4 – GEOGRAFIA (ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO)
Apresentação
Desde a Antigüidade muito se avançou no conhecimento geográfico e no debate da relação
sociedade – natureza.
Inicialmente o estudo da Geografia atendia às necessidades do Estado e amparado pelos
conhecimentos religiosos. A partir do século XVI, com o avanço das grandes navegações, ocorreu um
fortalecimento da cartografia pela necessidade de descrever e representar detalhadamente os novos
espaços conquistados e as relações homem – natureza nessas sociedades desconhecidas.
Até o século XIX não havia uma sistematização da produção geográfica. A escola alemã de
Humboldt, Ritter e Ratzel e a escola francesa representada por Vital de La Blauche dão ênfase a
dicotomia sociedade – natureza e ao determinismo geográfico que justificou o avanço neo-colonialista
dos impérios europeus na conquista de novos territórios.
A institucionalização do estudo geográfico no Brasil consolidou-se na década de 30 focado em
compreender e descrever o ambiente físico nacional brasileiro, através da corrente teórica e
metodológica conhecida como Geografia Tradicional.
No período do pós guerra temos os diferentes modos de produção do espaço conforme a
ideologia capitalista ou socialista, juntamente com o avanço da globalização e com as constantes
preocupações com as questões ambientais tivemos uma reformulação teórica da Geografia.
No Brasil, as mudanças políticas dos anos 60 modificaram o ensino e a organização curricular
da Geografia em função da reordenação econômica e política pela qual o país passou (lei 5540/68 e
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 63
5692/71). Somente nos anos 80 é que a Geografia reconquista o seu espaço nos currículos, com o fim
da disciplina de Estudos Sociais e conseqüente desmembramento em História e Geografia.
Nesta mesma época, adota-se, também no Brasil, o método do materialismo histórico dialético
para os estudos geográficos e para abordagem dos conteúdos de ensino de Geografia, a chamada
Geografia Crítica, como linha teórica – metodológica do pensamento geográfico.
Na histórica tentativa de conceituar o principal objeto de estudo da Geografia – o espaço
geográfico – foram utilizadas diferentes correntes de pensamento e métodos de pesquisa distintos que
aprofundam a dicotomia entre Geografia Física e a Geografia Humana, a com a qual dicotomia
pretendemos acabar.
Nas novas diretrizes curriculares a Geografia tem como seu principal objeto de estudo o
“Espaço Geográfico”, ou seja, o espaço modificado pelo homem. Para tanto estudaremos sua
composição básica: lugar, paisagem, região, território, natureza e sociedade. O inter-relacionamento
desses grandes conceitos geográficos é que irão contribuir para a compreensão do “Espaço Geográfico”.
A ciência geográfica na sociedade contemporânea tem como objeto de estudo o Espaço
Geográfico e a Sociedade. Entendendo o espaço geográfico como: espaço produzido, apropriado pela
sociedade, composto por objetos (naturais, culturais e técnicos) e ações (relações sociais, culturais,
políticas e econômicas) inter-relacionadas e estabelecidas pelos homens na produção e construção do
espaço geográfico.
A geografia que se propõe trabalhar terá uma concepção de totalidade, articulada entre os
conceitos e correntes filosóficas entendendo como agente produtor do espaço o homem social,
garantindo uma abordagem metodológica que relacione o local com o regional, o nacional e o global,
partindo sempre do que é mais familiar ao aluno. Possibilitando a educação geográfica fazer frente aos
desafios de promover um saber contextualizado.
Portanto, o espaço geográfico deve ser compreendido enquanto produto das relações sociais,
resultado da interação entre a dinâmica sociedade/natureza, significada pela velocidade, complexidade e
profundidade das transformações provocadas pelo poder econômico, com uma concepção de totalidade
em vários níveis de escalas de análise.
Já que todos os acontecimentos do mundo têm uma dimensão espacial à educação geográfica
deve permitir a interação do sujeito com o meio na construção do conhecimento conduzindo-o para que
leia o espaço geográfico por meio da formação de conceitos construídos historicamente situando-o para
que se posicione, interprete e discorde a respeito de questões sobre o espaço geográfico de forma
argumentativa.
Neste contexto, as ferramentas que serão utilizadas para desemaranhar as teias do cotidiano
passam pela construção de pressupostos didático-metodológicos que levem em conta as diferenças
de opiniões e especificidades do local, através da reflexão e investigação e, que conduzam a
interdisciplinaridade e formação do cidadão. Cabendo ao professor o papel de facilitador do processo
ensino-aprendizagem.
Finalizando, podemos considerar que o ensino deve criar no aluno a capacidade de pensar a
agir criticamente para assim poder compreender e explicar o mundo em que vive.
Objetivos Gerais da Geografia
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 64
Diferenciar paisagens naturais e artificiais através da inter-relação entre lugar, paisagem, região
e território;
Analisar, espacialmente, as especificações naturais e sociais, além do poder político e
econômico no atual processo de globalização.
Possibilitar ao aluno ler e interpretar criticamente o espaço percebendo as diversas temáticas
geográficas para compreender a heterogeneidade e complexidade do mundo globalizado;
Propiciar aos alunos tomar decisões diante de situações concretas, recorrendo aos
conhecimentos geográficos demonstrando capacidade de percepção e estabelecendo relações
com a vida cotidiana;
Motivar o aluno e instrumentalizá-lo de forma a desenvolver suas potencialidades concernentes
aos diversos saberes envolvidos no processo ensino-aprendizagem;
Estabelecer relações dos processos econômicos, sociais, políticos e culturais através da teia de
relações espaciais estabelecidas pelos homens na produção e (re) construção do espaço
geográfico.
Metodologia
Utilizando os recursos audiovisuais da escola, identificar particularidades de uma paisagem,
lugar ou território no espaço geográfico.
Aulas expositivas com uso de mapas para o aluno adquirir o pleno domínio da linguagem
cartográfica que constitui a maneira de representar os fatos e os fenômenos no espaço
geográfico
Exercícios práticos para o aprendizado de escalas e fusos-horário que irão ajudar o aluno no
reconhecimento dos fenômenos geográficos
Proporcionar ao aluno a oportunidade de acesso à leitura de jornais e revistas para debate, onde
o aluno possa classificar os aspectos socioeconômicos em uma escala local, regional, nacional e
global.
Transitam como poderosas ferramentas os recursos multimídia utilizados pelo professor e pelos
alunos, como: o retro-projetor, o livro didático, o quadro negro, o globo, a produção de maquetes,
a televisão, o videocassete, o DVD, o rádio, o jornal, as revistas, os computadores, os CDs room,
a Internet, chats, teleconferências, fóruns, debates, entre outros. Ainda, os trabalhos de campo e
as atividades lúdicas que imprimem um caráter informal à construção do conhecimento
geográfico e favorecem a aprendizagem aproximando o aluno do saber, pois é através da
construção do conhecimento que o aluno percebe o seu entorno e procura desvendá-lo através
da pesquisa.
Avaliação
As avaliações serão feitas por escrito ou interpretando textos. A Geografia cuja é proposta
deriva de uma concepção científica em que o espaço geográfico é tido como socialmente produzido.
Esta concepção pressupõe o conhecimento adquirido dos homens, sua relação com a natureza e com os
outros seres humanos, e como produzem e organizam o espaço ao longo de uma ocupação desigual de
tempos.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 65
Essa avaliação deverá ser diagnóstica e continuada, e que apresentem diferentes práticas
pedagógicas, tais como: leitura, produção de textos e interpretações; análise de mapas, fotos e imagens;
leitura e interpretação de tabelas e gráficos, apresentação de seminários e construção de mapas e
maquetes.
Os critérios de avaliação respeitarão a construção diária do processo ensino-aprendizagem que
é contínuo e sistemático visando verificar em que medida os objetivos pedagógicos estão sendo
atingidos. Para tanto é necessário que seja somativa, diagnóstica (no início dos temas propostos) e
formativa (rever resultados e superar dificuldades), onde a nota do aluno é conseqüência natural da
realização das atividades propostas para a sala de aula e nas tarefas de casa.
Considerações Finais
É neste bojo que se propõe estruturar e resignificar a ciência geográfica que complica a
realidade e simplifica ações perante as mudanças eminentes e urgentes da sociedade.
Compete ao professor de geografia no decorrer do processo ensino-aprendizagem debater,
propor, sistematizar, motivar e instrumentalizar o aluno para que este possa desenvolver suas
potencialidades concernentes aos diversos saberes e construir possibilidades de colaboração mútua
agindo como cidadão crítico, protagonista da sua realidade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES : 6º ANO
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
As diversas regionalizações do espaço geográfico
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES : 7º ANO
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 66
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
As diversas A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.
Movimentos migratórios e suas motivações.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.
A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 8º ANO
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente
americano.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
O comércio em suas implicações socioespaciais.
A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações sociespaciais da diversidade cultural.
Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 67
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 9º ANO
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
A revolução tecnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.
O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do
espaço geográfico.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ENSINO MEDIO
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 1.º ANO
Paisagens
O espaço geográfico
Elementos naturais das paisagens culturais
Paisagens e regras da sociedade
O tempo da sociedade e o tempo da natureza
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 68
A biosfera
Energia solar
A forma e os movimentos da terra
A interdependência entre os elementos na biosfera
A interferência antrópica nas dinâmicas naturais
A Troposfera e a radiação solar
Pressão atmosférica
Tempo e clima
O ciclo da água
A litosfera e a estrutura interna da terra
Placas Tectônicas
Forças endógenas e exógenas
Crosta terrestre
Estruturas geológicas da terra
Relevo
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 2.º ANO
Capital, tecnologia e transformação no espaço
Modernização da indústria
Automação da produção e acumulação capitalista
Novas tecnologias
Tecnologias e a cartografia
Tipos de indústria
Fontes de energia: carvão, petróleo...
A poluição da água e dos solos
Inversão térmica
Chuva ácida
Agricultura comercial tropical: A Plantation
Por que ainda temos fome?
Atividades agropecuárias e os problemas ambientais
Exaustão dos solos
O Pós-Guerra e a emergência das superpotências
Sistema Capitalista
Sistema Socialista
Primeiro Segundo e Terceiro Mundo
Países desenvolvidos e subdesenvolvidos
Projeções cartográficas e ideologia
Globalização
A centralização das decisões e as cidades globais.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 69
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 3.º ANO
A publicidade, o crédito e a explosão do consumo
A crise do mundo consumista
O aquecimento global
Problemas ambientais
Emergência da consciência ecológica
A ONU e o meio ambiental global
Política ambiental no Brasil
O estado e a gestão do território nacional do século XX
As grandes regiões Geoeconômicas
Formação étnica da nação brasileira
Contribuição dos imigrantes
O estado e o processo de industrialização
O êxodo rural e a organização do Brasil
A expansão das fronteiras econômicas e a urbanização brasileira
A rede urbana brasileira
O desemprego e as desigualdades sócio-econômicas
5 – CIÊNCIAS
Apresentação Geral
Uma das marcas da humanidade é a capacidade que o homem tem de transformar a natureza.
Muitos saberes foram utilizados nessa transformação. Desde o conhecimento experimental dos povos
primitivos até as explicações míticas da natureza ou filosóficas e científicas, o caminho do conhecimento
trilhou muitas vertentes.
Nos últimos séculos, o avanço da ciência e da tecnologia foram extraordinários, trazendo
“benefícios” e “problemas” para a humanidade. Não é de hoje que nós professores de ciências, temos
nos preocupado em trazer para a sala de aula pelo menos uma parte dos notáveis avanços observados
no campo da ciência. Novidades surgem a toda hora, obrigando-nos a um processo contínuo de
atualização, indispensáveis para a vida em sociedade. A realização de tarefas corriqueiras, a
incorporação ao mundo do trabalho, a interpretação e avaliação de informações científicas veiculados
pela mídia e o posicionamento individual em relação a questões de natureza ética e ambiental retratam
com eloqüência o momento em que vivemos e a necessidade de estarmos bem informados e
atualizados.
É dentro desse contexto que devemos atuar hoje, não podemos ignorar que o ensino da nossa
disciplina precisa de uma ação interdisciplinar de conteúdos tecnológicos e práticos.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 70
É fundamental que o ensino de Ciências se caracterize pelo desenvolvimento de competências
para que o aluno possa compreender o mundo e nele agir com autonomia, tendo como instrumento o
conhecimento científico e tecnológico.
Piaget e Hunt (in Bethlem, 1970) escreveram que somente por meio da prática e da
observação das coisas da ciência o ser humano “se desenvolve integralmente, do mesmo modo que só
os indivíduos integralmente desenvolvidos poderão trabalhar pelo bem-estar da sociedade à qual
pertencem. Conscientes, então, dos problemas do mundo moderno, poderão agir positivamente como
simples cidadãos ou como líderes”.
Objetivos Gerais
Desenvolver no aluno a capacidade de compreensão do mundo e nele agir com autonomia,
tendo como instrumento o conhecimento científico e tecnológico;
Levar ao alunado informações bem selecionadas que sejam capazes de contribuir para uma
sólida formação científica;
Fornecer ao aluno meios para apropriar-se de conhecimento que lhe permitirão transceder o
ambiente imediato;
Desenvolver características passíveis de avaliação, como capacidade de interpretação, análise,
compreensão, aplicação, síntese e formulação;
Estabelecer relações e inter-relações, não só entre os conteúdos estruturantes, mas também
entre esses e os específicos com as diversas áreas do conhecimento, proporcionando em um
ambiente favorável a uma abordagem articulada;
Reconhecer as contradições dos pesquisados e a aplicabilidade das teorias científicas, a partir
da compreensão do caráter provisório e incesto da ciência.
Compreender e exemplificar como as necessidades humanas, de caráter social, prático ou
cultural, contribuem para o desenvolvimento do conhecimento ou, no sentido inverso,
beneficiam-se desse conhecimento;
Compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e uma atividade
humana, histórica, associada aos aspectos de ordem social, econômica, política e cultural;
Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados à energia, matéria, transformação,
espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
Valorizar o trabalho em grupo em grupo, sendo capaz de ação críticas e cooperativas para a
construção coletiva do conhecimento.
Conteúdos
O currículo de Ciências no Ensino Fundamental é constituído historicamente por um conjunto
de ciências que se somam numa mesma disciplina escolar para compreender os fenômenos naturais
nesta etapa da escolarização. Os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, são contemplados nessa
disciplina com vistas à compreensão das diferenças e inter-relações entre essas ciências de referência
que compõem a área de Ciências, ditas naturais, no processo de ensino e de aprendizagem.
Os conteúdos estruturantes são saberes fundamentais, capazes de organizar teoricamente os
campos de estudo da disciplina, essenciais para a compreensão de seu objeto de estudo e de suas
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 71
áreas afins. Dessa forma, essas diretrizes propõem como conteúdos estruturantes: corpo humano e
saúde, ambiente, matéria e energia e tecnologia.
O tratamento dos conteúdos estruturantes e de seus desdobramentos – conteúdos específicos
– numa abordagem crítica e histórica pressupõe a utilização de conhecimentos físicos, químicos e
biológicos para o estudo dos fenômenos naturais. Para que isso se efetive, alguns conceitos científicos
são fundamentais e precisam ser estudados e constantemente retomados, para que os alunos
compreendam que o objeto de estudo da disciplina, permeia a sua prática social.
O currículo de Ciências, nesta perspectiva, visa propiciar um processo de ensino e de
aprendizagem crítica, por meio de relações estabelecidas entre os conteúdos do currículo e os
conhecimentos físicos, químicos e biológicos e, destes com os elementos do movimento CTS
(movimento ciência, tecnologia e sociedade).
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 6º ANO
Astronomia
Matéria
Sistemas biológicos
Energia
Biodiversidade
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Universo
Sistema solar
Movimentos celestes
Astros
Constituição da matéria
Níveis de organização
Formas de energia
Conversão de energia
Transmissão de energia
Organização dos seres vivos
Ecossistemas
Evolução dos seres vivos
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 7.º ANO
Astronomia
Matéria
Sistemas biológicos
Energia
Biodiversidade
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 72
Astronomia
Matéria
Sistemas biológicos
Energia
Biodiversidade
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
As interações entre os seres vivos
A energia luminosa e os seres vivos
A organização e origem dos seres vivos
O registro da diversidade da vida
Reino Planta I
Reino Planta II
Reino animal: os invertebrados
Reino animal: os vertebrados CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 8º ANO
Astronomia
Matéria
Sistema biológico
Energia
Biodiversidade
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 8º ANO
Origem e evolução do universo
Constituição da matéria
Célula: morfologia e fisiologia dos seres vivos
Formas de energia
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 9º ANO
Astronomia
Matéria
Sistemas biológicos
Energia
Biodiversidade
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 9.º ANO
As propriedades dos materiais.
A matéria e suas propriedades;
Os estados físicos da matéria;
Mudanças de estado físico da matéria;
Substâncias puras e misturas;
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 73
Soluções;
A separação de misturas
As transformações dos materiais.
Átomos e elemento;
As ligações químicas;
As reações químicas;
Energia nas reações químicas;
A velocidade das reações químicas;
Diversidades de substâncias.
Ciclo dos materiais
O ciclo do carbono;
O ciclo do oxigênio;
O ciclo do nitrogênio;
Os compostos orgânicos.
Energia, calor e temperatura.
A energia;
Transformações de energia;
Temperatura e calor;
A medida da temperatura;
Transmissão de calor;
Dilatação e contração térmicas.
Onda, som e luz.
O som;
A propagação do som;
A reflexão do som;
A luz;
Reflexão e refração da luz.
A eletricidade e magnetismo.
As cargas elétricas;
A corrente elétrica;
O circuito elétrico;
O magnetismo;
O eletromagnetismo.
Movimentos e forças.
Os movimentos;
Forças;
Trabalho e máquinas;
Princípios da dinâmica.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 74
Tecnologia de informação e comunicação.
A inclusão digital;
O computador;
A internet.
Metodologia
A partir da concepção de ciência, do objeto de estudo da disciplina de Ciências, dos elementos
do movimento CTS, da discussão dos conteúdos estruturantes e de seus desdobramentos, propõe-se
que os conteúdos específicos sejam encaminhados metodologicamente numa abordagem articulada
seguindo uma perspectiva crítica e histórica e orientem o encaminhamento metodológico nesta proposta,
considerando a articulação entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos.
O encaminhamento metodológico para essa disciplina não pode ficar restrito a um único
método. Nesse sentido, algumas possibilidades de encaminhamentos metodológicos são: trabalho de
campo, jogos de simulação e desempenho e de papéis, visitas à indústrias, fazendas, museus, projetos
individuais e em grupos, redação de cartas para autoridades, palestrantes convidados, fóruns, debates,
seminários, textos, aula expositiva, recursos tecnológicos (filme, slides, música), aulas práticas e
pesquisas.
Avaliação
Avaliação é um elemento do processo de ensino e aprendizagem que deve ser considerado em
direta avaliação com os demais, sendo aplicada ao longo do processo de ensino e de aprendizagem,
possibilitando informar ao professor o que foi aprendido pelo estudante; informar ao estudante quais são
seus avanços, dificuldades e possibilidades, são contribuições importantes para verificar em que medida
os alunos se apropriaram dos conteúdos específicos nesse processo. É necessário que o processo
avaliativo se dê de forma sistemática e a partir de critérios avaliativos, estabelecidos pelo professor, que
considerem aspectos como os conhecimentos que os alunos possuem sobre determinados conteúdos.
Coerentemente com a concepção de conteúdos e com os objetivos propostos, a avaliação
deve considerar o desenvolvimento das capacidades do estudante com relação à aprendizagem não só
de conceitos, mas também de procedimentos e de atitudes. Dessa forma, é fundamental que se utilizem
diversos instrumentos e situações para poder avaliar diferentes aprendizagens. Para que a avaliação
seja feita em clima efetivo e cognitivo propício para o processo de ensino e aprendizagem, os critérios de
avaliação necessitam estar explícitos e claros, tanto para o professor como para os estudantes.
6 – BIOLOGIA
Apresentação Geral da Disciplina
A Biologia sendo uma ciência da vida, uma realidade em construção, é dinâmica e pode ser
concebida como processo de recriação de uma nova realidade: a luta do homem para dominar e
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 75
controlar as forças da natureza, superando a fome, o frio, a doença, fenômenos meteorológicos
desastrosos entre outras forças. Portanto, a ciência Biológica não representa uma acumulação de
conhecimentos definitivos, uma realidade pronta e acabada, mas um processo em constante
questionamento da realidade.
Enfatizar as necessidades de um bom ensino de ciências para todos, não devendo ser este
mais um elemento de utilização tampouco um instrumento de poder a disposição de apenas uns poucos
privilegiados.
A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) diz, em seu artigo 22,
que o Ensino Médio “tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredi no trabalho e em estudos
posteriores”.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, este tem o objetivo
de garantir a todos a oportunidade de consolidar e aprofundar os conhecimentos os conhecimentos
adquiridos no Ensino Fundamental, de aprimorar o educando como pessoa humana, de possibilitar o
prosseguimento de estudos e de garantir a preparação básica para o trabalho e a cidadania.
Ainda de acordo com os PCNs, o ensino deve ser contextualizado, ou seja, abordar o tema de
forma a identificar a situação ou o contexto no qual o tema está inserido, dessa forma, deve-se
estabelecer uma relação entre o que o aluno aprende na escola e sua vida. Com isso a aprendizagem
terá significado e será relevante para o aluno.
É importante também que os diversos conhecimentos das várias disciplinas estejam inter-
relacionadas, isto é, que se busque uma interdisciplinaridade. Por compreender a integração entre as
diversas áreas do conhecimento e da cultura, além de desenvolver suas múltiplas habilidades cognitivas,
o que estimulará o seu desenvolvimento global.
Dessa forma, a meta principal da escola é formar futuros cidadãos, capazes de entender o
mundo ao seu redor, capazes de criticar, de propor, de aceitar críticas, de se comunicar, de pesquisar,
de trabalhar em equipe e, sobretudo, de escolher conscientemente, tanto na vida pessoal como na
profissional, cidadãos, capazes de tomar decisões que interessam não só à família, mas à comunidade,
ao país e à biosfera.
O educando deve compreender que o conhecimento científico e a tecnologia são responsáveis
por imensos benefícios à humanidade, mas trazem também alguns riscos – poluição, destruição dos
ambientes naturais e perda de biodiversidade. Por isso é fundamental estimular o estudante a avaliar os
benefícios e os riscos que a tecnologia pode trazer ao equilíbrio da natureza.
Objetivos Gerais da Disciplina
Compreender que a Biologia, assim como as ciências em geral, não é um conjunto de
conhecimentos definitivamente estabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo,
buscando sempre corrigi-los e aprimorá-los.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 76
Compreender os conceitos científicos básicos de modo que ele possa entender melhor os
fenômenos, sobretudo aqueles relacionados ao cotidiano, e acompanhar as descobertas,
exercendo sua cidadania e capacitando-o para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Desenvolver o pensamento lógico e o espírito crítico, utilizados para identificar e resolver
problemas, formulando perguntas e hipóteses, testando, discutindo e redigindo explicações para
os fenômenos.
Identificar as relações e a interdependência entre todos os seres vivos, até mesmo da nossa
espécie, e os demais elementos do ambiente, avaliando como o equilíbrio dessas relações é
importante para a continuidade da vida em nosso planeta.
Aplicar os conhecimentos adquiridos de forma responsável, de modo a contribuir para a melhoria
das condições gerais de vida de toda a sociedade.
Conhecer melhor o próprio corpo, valorizando hábitos e atitudes que contribuam para a saúde
individual e coletiva.
Avaliação
A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) estabelece que a avaliação deve ser contínua e priorizar a
qualidade e o processo da aprendizagem, proporcionando a verificação do desempenho do aluno ao
longo de todo o ano e não apenas em uma prova ou um trabalho. Essa forma de avaliar é chamada de
avaliação formativa e não tem como pressuposto a punição ou a premiação. Ela considera que cada
aluno possui um modo de aprender e faz isso em um ritmo próprio, e propõe que o professor diversifique
as estratégias de avaliação para que possa acompanhar o processo de aprendizagem.
Existem diversos instrumentos para analisar o desempenho dos alunos e fazer com que todos
se integrem ao processo de aprendizagem. Ainda assim, independentemente do instrumento utilizado
pelo professor, devemos Ter em mente que a avaliação só faz sentido quando provoca o
desenvolvimento do aluno.
A avaliação mais tradicional, chamada somativa ou classificatória, geralmente é realizada ao
final de um tópico do conteúdo e tem como objetivo principal definir uma nota ou estabelecer um
conceito, ou seja, saber se os estudantes aprenderam ou não. Essa é a forma de avaliação presente na
maioria dos exames vestibulares.
Na escola, restringir a avaliação a exames pontuais com atribuição de notas e calcular a média
dos resultados não mede a qualidade do aprendizado. A nota é apenas uma representação simplificada
de um momento do processo de aprendizagem, que muitas vezes não mostra o crescimento do aluno
em relação a si próprio e aos objetivos propostos. A avaliação escolar só faz sentido se tiver o intuito de
buscar caminhos para o aprendizado do aluno e não deve ser usada como punição, mas como um
instrumento que auxilie o educando em seu desenvolvimento.
É importante que o professor explicite sobre a forma de avaliação proposta, para que o aluno
entenda os objetivos que se pretende atingir e saiba quais pontos estão mais valorizados.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 77
Para um mesmo período de avaliação, pode-se selecionar algumas estratégias e mesclar as
informações de maneira a ter uma avaliação mais consistente sobre a aprendizagem de cada aluno.
Algumas dessas estratégias podem ser:
1. Avaliação da participação do aluno em sala de aula: nesse caso, pode-se considerar o interesse do
aluno na aula, manifestado sob a forma de respostas às perguntas que o professor faz, entrega de
atividades extraclasses solicitadas e postura adequada e respeitosa diante do professor e dos
colegas.
2. Trabalhos individuais de pesquisa: ao solicitar uma pesquisa, não se deve simplesmente passar o
tema para o aluno, é importante que ele seja encaminhado na realização do processo. A pesquisa
pode ser apresentada sob a forma de texto, devendo o estudante ser orientado nos passos a serem
seguidos, bem como na metodologia de citação das referências bibliográficas. Além do trabalho
escrito, é interessante propor uma apresentação oral, sempre orientando o estudante quanto à
técnica de apresentação sugerida.
3. Trabalhos em grupo: a avaliação deve considerar a qualidade do trabalho em si, a auto-avaliação do
aluno quanto à sua atuação no grupo e avaliação de cada membro do grupo em relação à atuação
de cada colega.
4. Auto-avaliação: pode-se pedir aos alunos que façam relatórios individuais contando o que já sabiam
a respeito do assunto, como participaram das tarefas, o que aprenderam e as dificuldades
encontradas.
5. Prova classificatória: ao elaborar a prova, além dos testes de múltipla escolha, é de suma
importância incluir questões contextualizadas.
Todas as atividades os alunos desenvolvam devem ser avaliadas e devolvidas a eles com os
respectivos comentários, que devem ser feitos de maneira construtiva, sempre respeitando o ritmo do
aluno. Em hipótese alguma deve-se estigmatizar os alunos. O ideal é tentar entender por que se
comportam de determinada forma diante de uma situação.
Por último, não se pode perder de vista que o resultado da avaliação interessa a quatro
públicos:
Ao aluno, que tem o direito de conhecer o próprio processo de aprendizagem, para se empenhar
na superação de necessidades.
Aos pais, também responsáveis pela educação dos filhos e por parte significativa dos estímulos
que eles recebem.
Ao professor, que precisa constantemente avaliar a própria prática.
À equipe docente, que deve garantir continuidade e coerência no processo escolar do aluno.
Em função desses aspectos, a divulgação da avaliação escolar deve ser entregue ao próprio
aluno, evitando-se a colocação de notas em murais, o que pode estimular a rotulagem dos alunos por
parte dos colegas, dificultando a superação dos problemas de aprendizagem.
Metodologia
No ensino de Biologia e ciências naturais em geral, é preciso estimular a participação ativa do
estudante no processo de aprendizagem, enfatizando a pesquisa e a capacidade de resolver problemas.
É importante também compreender o que ele pensa a respeito dos fenômenos e dos conceitos
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 78
científicos, procurando sempre uma interação, um diálogo com o estudante, de forma a estimular sua
curiosidade.
Ensinar não é mera transmissão de fórmulas ou nomes para serem decorados como dizia o
físico Richard Feynman, Londres, Allen and Unulin, 1985, “os estudantes decoram tudo, mas não sabem
o significado de quase nada”. É preciso estabelecer uma conexão entre os abstratos conceitos científicos
e as experiências do cotidiano – incluídas aquelas recebidas por meio das notícias sobre ciência e
tecnologia. E, para saber se o estudante realmente apreendeu determinado conceito, é preciso lançar
questões em que ele use o raciocínio, aplique o que aprendeu a situações novas – em vez de usar
apenas questões que envolvam uma simples memorização de que os conhecimentos científicos estão
em constante transformação, ele aprenda a pesquisar as informações pertinentes.
São inúmeras as estratégias que podem ser utilizadas no ensino de Biologia. Entre elas
destacam-se:
a) Textos: preferencialmente utilizados como introdução, síntese ou leitura complementar. O aluno deve
ser estimulado a ler além das palavras, contrapor idéias e compreender diferentes interpretações
sobre um mesmo tema, analisando e argumentando.
b) Experimentos: cabe a parte prática o papel de constatação e concordância discutível dos fatos
teóricos e dos experimentos a serem pesquisados, além de fazer com que o aluno entre em contato
com os fenômenos biológicos naturais e os simulados em laboratório. Cada aula prática deve ser
acompanhada de um relatório escrito onde constatará todos os itens necessários para análise do
experimento e desenvolver no aluno a capacidade de uma maior observação dos fatos cotidianos
que envolvem a Biologia.
c) Debates: devem ser precedidos pelo domínio do tema proposto para a argumentação seja
significativa. Trata-se de uma excelente estratégia de ampliação de universo do aluno, devendo o
professor selecionar aspectos relevantes do assunto.
d) Aulas expositivas: são muito úteis para fornecer informações prévias para um debate, jogo ou até
experimento. Porém, serão adequadas se estiverem baseadas no diálogo, na participação efetiva
dos alunos e na construção coletiva do conhecimento.
e) Recursos tecnológicos: úteis quando estabelece conexões com o conteúdo estudado e aprofunda
suas relações. Além de serem previamente preparadas pelo professor.
f) Pesquisas: o professor deve orientar o aluno, desde as fontes bibliográficas até o objetivo da
pesquisa, delimitando ao máximo o assunto, uma vez que a Biologia é caracterizada pela riqueza de
informações e relações.
g) Projetos: executados em geral por uma equipe. Avalia-se desde sua organização até o resultado
final. É uma estratégia mais elaborada, apresentando várias fases: seleção do assunto, elaboração
de um plano de trabalho, desenvolvimento do projeto e resultado final.
h) Jogos: tem por finalidade desenvolver habilidades de resolução de problemas e contribuem para
gerar desafios.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 79
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ENSINO MÉDIO
Organização dos seres vivos.
Mecanismos biológicos.
Biodiversidade.
Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 1ºANO
O surgimento da vida na terra.
Evolução e diversidade da vida.
Constituição química dos organismos.
Medidas em Citologia.
Organização das células.
Citoplasma.
Metabolismo celular.
Divisão celular.
Gametogênese.
Embriologia animal.
Histologia animal.
Reprodução animal.
Ciclos de vida.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 2ºANO
Classificação dos seres vivos.
Vírus.
Reino Monera.
Reino Protista.
Reino Fungi.
Reino Plantae.
Reino Animal: Filos Poríferos, Cnidária e Platelmintos.
Reino Animal: Filos Artrópodes, e Equinodermos.
Reino Animal: Protocordados.
Reino Animal: Eucordados.
Reino Animal: Anatomia e Fisiologia.
Divisão celular.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 80
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 3ºANO
Os fundamentos da genética.
Os experimentos de Mendel: o diíbridismo.
Os alelos múltiplos e as tipagens sangüíneas.
A interação gênica e a pleiotropia.
A vinculação gênica e linkage.
Herança do sexo.
Genética de populações.
As aberrações cromossômicas.
Genética hoje: Aplicações.
Evolução.
Ecologia.
7 – LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Introdução
Durante muito tempo, o ensino de língua estrangeira foi utilizado para atender o interesse da
minoria. A Língua Portuguesa era ensinada como língua estrangeira nas colônias de imigrantes, pois
eles até hoje tentam conservar sua cultura e língua e suas escolas eram baseadas no ensino de sua
própria e respectiva cultura e língua.
Desde o Império, o Francês foi mantido no currículo das escolas. O Inglês ganhou espaço por
ser o mais usado em transações comerciais. Antes da Segunda Guerra Mundial, o Espanhol foi
escolhido como língua estrangeira para as escolas e após, por causa da dependência econômica e
cultural aos Estados Unidos, o Inglês ganhou maior espaço nas escolas. Atualmente, por causa do
MERCOSUL, o Espanhol tem conquistado mais espaço nos currículos das escolas.
Nos últimos anos, a abordagem comunicativa tem orientado o trabalho em sala de aula no
ensino de língua estrangeira. Ela veio de encontro à visão estruturalista, que tinha como foco a
gramática. O foco então passa a ser o texto. Uma das contribuições trazidas por esta abordagem ao
ensino de língua estrangeira foi a integração das quatro habilidades, que nas outras anteriores
apareciam fragmentadas.
Meurer destaca a necessidade de a prática pedagógica quebrar o círculo comum (“...) e que
recria e reforça formas de desigualdade e discriminação”. (MEURER, 2000, P.169)
Um bom usuário de uma língua estrangeira deveria assimilar um conjunto de manifestações de
um povo, seus costumes e hábitos, muitas vezes abordados de forma estereotipada.
Pennycook afirma que “hoje, poderíamos dizer que as várias facetas do comunicativo se
desenvolveram com o objetivo principal de difusão do inglês como língua internacional” (apud MASCIA,
2003, p. 220)
Nesse sentido, Giroux (2004) salienta a importância da relação estabelecida entre língua e
pedagogia crítica no atual contexto global educativo, pedagógico e discursivo.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 81
Para isso, propõe “fazer da aula de língua estrangeira um espaço para que o aluno reconheça
e compreenda a diversidade lingüística e cultural, oportunizando-o a engajar-se discursivamente e a
perceber possibilidades de construção de significados em relação ao mundo que vive”. Assim, ele
poderá compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e, passíveis de
transformação.
Segundo Bakhtin (1988) a enunciação, o discurso envolve duas vozes, a voz do eu e a voz do
outro, ou seja, constrói significados e não somente os transmite.
Nesse raciocínio, cultura é concebida como um processo dinâmico de produção de significados
sobre a realidade.
Isso se confirma nas palavras de Bortoni-Ricardo (2004), que cada grupo social/cultural sofre
oscilações de valores, conforme seu próprio contexto sociocultural e histórico.
A língua então se apresenta como relação social, os sentidos assumidos pela palavra são
múltiplos, não existindo palavras vazias.
Bakhtin (1988) afirma que “a palavra está sempre carregada de um conteúdo ou de um
sentido ideológico ou vivencial” (BAKHTIN, 1988, p.95)
Embora as propostas de ensino estejam baseadas no interacionismo, ainda o foco do ensino
de língua estrangeira continua centrado na gramática, onde os textos são meros pretextos para questões
gramaticais.
Se o objetivo da Educação Básica é a formação de um sujeito crítico, o ensino de língua
estrangeira oferecido nas escolas deve contribuir para esse fim.
Para isso, as aulas de língua estrangeira devem confrontar as formas discursivas das línguas
maternas e estrangeiras, servir de instrumentos para trazer novas informações aos alunos e privilegiar a
prática lingüística. O aluno aproxima-se de outra língua e de outra cultura, percebe a língua como algo
não pronto e acabado e percebe-se como sujeito histórico diante da língua estrangeira.
Objetivos Gerais da Disciplina
- Identificar no universo que o cerca, as línguas estrangeiras que cooperam nos sistemas de
comunicação, percebendo-se como parte integrante de um mundo plurilíngüe e compreendendo o
papel hegemônico que algumas línguas desempenham em determinado momento histórico;
- Vivenciar uma experiência de comunicação humana, pelo uso de uma língua estrangeira, no que se
refere a novas maneiras de se expressar e de ver o mundo, refletindo sobre os costumes ou
maneiras de agir e interagir e as visões de seu próprio mundo, possibilitando maior entendimento de
um mundo plural e seu próprio papel como cidadão de seu país e do mundo;
- Construir conhecimento sistêmico sobre a organização textual e sobre como e quando utilizar a
linguagem nas situações de comunicação, tendo como base os conhecimentos da língua materna;
- Construir consciência lingüística e consciência crítica dos usos que se fazem da língua estrangeira
que está aprendendo;
- Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como meio de acesso ao
mundo do trabalho e dos estudos avançados;
- Utilizar outras habilidades comunicativas de modo e poder atuar em situações diversas;
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 82
- Formar sujeitos críticos, capazes de interagir criticamente com o mundo à sua volta;
- Colaborar para a elaboração da consciência da própria identidade, para que o aluno consiga
perceber-se também como um sujeito histórico e socialmente constituído;
- Proporcionar ao aluno a possibilidade de interagir com a infinita variedade discursiva presente nas
diversas práticas sociais.
Metodologia da Disciplina
Tendo em vista a abordagem de ensino por letramento crítico, o qual implica em engajar os
alunos sujeitos em atividades críticas e problematizadoras, que se concretizam por meio da língua como
prática social, pretende-se trabalhar a língua a partir de temas referentes a questões sociais emergentes,
utilizando-se de textos que abordem assuntos relevantes e presentes na mídia nacional e internacional
ou no mundo editorial.
O texto será ponto de partida da aula de língua estrangeira. As questões lingüísticas, as sócio-
pragmáticas, culturais e discursivas, a leitura, a escrita e a oralidade serão abordadas a partir de
conteúdos estruturantes.
No entanto, não se deve esquecer que os conhecimentos lingüísticos são fundamentais, uma
vez que esses conhecimentos darão suporte para que o aluno interaja com os textos. É necessário que o
aluno conheça o vocabulário, a ordem em que as palavras se organizam no enunciado para que se dê o
primeiro passo para sua interação com o texto. É fundamental auxiliar os alunos a entenderem que é
preciso levar em conta que para entender um enunciado em particular é necessário ter em mente o quê,
para quem, onde, quando e por que.
Para que haja interação e tais aspectos sejam considerados e vivenciados em sala de aula,
pretende-se apresentar aos alunos diferentes gêneros textuais: publicitários, jornalísticos, literários,
informativos, de opinião, etc., ressaltando as suas diferenças estruturais e funcionais, a sua autoria, bem
como o caráter do público a que se destina. Com esse trabalho objetiva-se trazer um conhecimento de
mundo que permita ao leitor elaborar um novo modo de ver a realidade, a partir do seu conhecimento
prévio dos assuntos abordados.
Quanto à oralidade, pretende-se expor os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes
discursos, incentivando-os a expressarem suas idéias em língua estrangeira dentro de suas limitações.
A escrita será vista como uma atividade sócio-interacional por meio de situações reais de uso e
os textos literários deverão conter atividades que colaborem para a reflexão sobre os mesmos e levem
os alunos a perceberem os textos como uma prática social de uma sociedade em um determinado
contexto sócio-cultural particular.
O estudo da gramática será realizado de forma implícita partindo da leitura dos textos, através
da listagem de frases complexas presentes nos textos e suas respectivas traduções, bem como
aspectos estruturais da língua.
Entende-se que, no processo ensino-aprendizagem de uma língua estrangeira, cabe ao
professor criar condições para que o aluno reflita sobre a importância de se aprender outra língua e que
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 83
o conhecimento de outra cultura colabora para a elaboração da consciência da própria identidade.
Espera-se, com isso, que os alunos tornem-se leitores críticos, percebam-se como sujeitos históricos e
socialmente constituídos, capazes de transformarem sua realidade e o meio no qual estão inseridos.
Critérios de Avaliação Específico da Disciplina
A avaliação é parte integrante e intrínseca ao processo educacional, indo muito além da visão
tradicional, que focaliza o controle externo do aluno por meio de notas e conceitos. Deve ser parte
integrante do processo de aprendizagem e contribuir para a construção de saberes.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional aprovada em 1996 determina que a
avaliação é alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica e não apenas constatar o nível do aluno.
Ela pode ser vista como um meio de se compreender o que se alcança e por quê. O professor pode,
através da avaliação, repensar sua metodologia e planejar as suas aulas de acordo com as
necessidades dos alunos. Torna-se, dessa forma, uma atividade iluminadora e alimentadora do processo
ensino-aprendizagem, uma vez que dá retorno ao professor sobre como melhorar o ensino,
possibilitando correções no percurso e retorno ao aluno sobre seu próprio desenvolvimento.
Tendo em vista esses aspectos da avaliação e da importância de seu papel e de sua função na
aprendizagem em geral e na aprendizagem de língua estrangeira em particular, propõe-se uma
avaliação contínua e diagnóstica do processo ensino-aprendizagem por meio da apresentação de textos
variados, trabalhos de grupo e individuais, pesquisas em grupo e individuais, avaliações escritas,
avaliações orais, discussões, debates, entre outros.
Conteúdos
Conhecimentos lingüísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos são elementos
indispensáveis, integrados e deverão estar presentes em todas as atividades das aulas de língua
estrangeira.
Pequenas histórias, quadrinhos, histórias em quadrinhos, introduções de jogos, anedotas,
trava-línguas, anúncios, pequenos diálogos, rótulos de embalagens, cartazes, canções, pequenas
notícias, entrevistas, programação de TV, textos publicitários, cartas, reportagens, classificados,
poemas, editoriais de jornal, artigos jornalísticos, textos de enciclopédias, verbetes de dicionários,
receitas, estatutos, declarações de direitos, entre outros. Todos os conteúdos gramaticais serão
trabalhados de forma contextualizada a partir da leitura dos diversos textos apresentados durante as
unidades.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ENSINO FUNDAMENTAL Discurso como prática social
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 6.º ANO
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 84
Gêneros textuais diversificados: diálogos, cartas, bilhetes, historia em quadrinhos, etc.
Greetings;
Alphabet;
Colors;
Numbers (0-50).
Gêneros textuais diversificados: diálogos, cartas, bilhetes, historia em quadrinhos, etc.
Family;
Country;
Age;
Verb TO BE;
School Objects.
Gêneros textuais diversificados: diálogos, cartas, bilhetes, historia em quadrinhos, etc.
Personal Pronouns;
Time;
Places;
Prepositions;
Occupations;
Parts of the house;
Adjectives;
Gêneros textuais diversificados: diálogos, cartas, bilhetes, historia em quadrinhos, etc.
Animals;
Prices;
Clothes;
How much-many;
Foods;
Can/Can’t
Verbs.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 7º ANO
Gêneros textuais diversificados: cartas, cartão-postal, diário, diálogos, tiras, cartoon, receita,
mensagem cifrada, diálogos, propagandas, charges, provérbios, diálogos, bilhetes, folheto com
programação, entrevista, notícia, etc;
Ações momentâneas (Present Continuous) e verbos diferenciados;
Fruits and prices;
Plural of names;
Wh-questions;
Can/ Can't
Ordem e argumentação (Imperative);
Genitive case- Whose;
Family
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 85
Diary rotine- Simple present (Do/Does);
Places (countries and cities).
Simple Present (3º pessoa/Does/ regras);
Months and days of the week;
Transports;
Future (going to);
Prepositions;
Adverbs of time;
Invite;
Verb to Have.
Directions;
Ordinal numbers/ Quantifiers;
Subject/Object Pronouns;
Animals/ There is- are;
Possessive Adjectives;
Hours/ before-After.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 8º ANO
Filme, foto, música bilhete, diálogo.
Verbo auxiliar can,cannot,could.
Verbos regulares no passado.
Verbos irregulares no passado.
Advérbios de frequência.
Expressões
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 9º ANO
Diálogo,música, poema, fotos,relatos de experiências vividas.
Preposições.
Vocábulos (too, either)
Verbos auxiliares.
Vocabulário.
Verbos presente perfeito
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de
circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo
com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível
de complexidade adequado a cada uma das séries.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 86
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, figuras de linguagem.
Semântica:
operadores argumentativos;
ambiguidade;
sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
expressões que denotam ironia e humor no texto.
Léxico.
ESCRITA
· Conteúdo temático;
· Interlocutor;
· Finalidade do texto;
· Informatividade;
· Situacionalidade;
· Intertextualidade;
· Vozes sociais presentes no texto;
· Elementos composicionais do gênero;
· Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
· Concordância verbal e nominal;
· Semântica:
· operadores argumentativos;
· ambiguidade;
· significado das palavras;
· figuras de linguagem;
· sentido conotativo e denotativo
· expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
· Conteúdo temático;
· Finalidade;
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 87
· Aceitabilidade do texto;
· Informatividade;
· Papel do locutor e interlocutor;
· Elementos extralingüísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas;
· Adequação do discurso ao gênero;
· Turnos de fala;
· Variações lingüísticas
· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
· Elementos semânticos;
· Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
· Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
“Discurso enquanto prática social”
CONTEÚDOS BÁSICOS: Gêneros Discursivos e seus elementos composicionais
Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com
a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de
complexidade a cada ano.
LEITURA
· Identificação do tema;
· Intertextualidade;
· Intencionalidade;
· Vozes sociais presente no texto
· Léxico;
· Coesão e coerência;
· Marcadores do discurso;
· Funções das classes gramaticais no texto;
· Elementos semânticos;
· Discurso Direto e Indireto;
· Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
· recursos estilísticos;
· marcas Linguísticas: língua, pontuação, recursos gráficos
· variedade linguística;
· Acentuação gráfica;
· Ortografia
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ESCRITA
Tema do texto;
· Interlocutor;
· Finalidade do texto;
· intencionalidade do texto;
· intertextualidade;
· condições de produção
· Vozes sociais presentes no texto;
· Vozes verbais;
· Discurso direto e indireto;
· Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
· Léxico;
· Coesão e coerência;
· Funções das classes gramaticais no texto;
· Elementos semânticos;
· Recursos estilísticos ( figuras de linguagem)
· Marcas estilísticas;
· Acentuação gráfica.
8 – FÍSICA
Apresentação Geral da Disciplina
A Física é uma ciência que estuda os fenômenos naturais e contempla as outras áreas do
conhecimento, buscando a construção humana, compreender e controlar a natureza, com eficiência,
seus princípios e as leis regidas por elas devem funcionar.
A Física é uma ciência que tem métodos para busca do conhecimento que exigem um contínuo
aprimoramento, que é um processo que não garante em cheque algo que podemos chamar de verdade.
O conhecimento científico, embora avance de forma assustadora, está sempre abrindo novos
caminhos para mais indagações ao ser humano, durante a construção do conhecimento, mostrando que
a natureza é bem complexa.
A Física, como ramo que teve início independente das demais ciências, começou a se destacar
na humanidade com grandes cientistas como: Kepler, Galileu e Gilbert, no século XVII, quando eles
formularam os princípios e leis, fizeram observações sistemáticas, verificações e experimentos.
Durante o século XVII, teve-se o início da linguagem a Física, as idéias básicas podem ser
enquadradas em diferentes categorias: conceito, princípios, leis, modelos e teorias.
Conceito: é a representação de um objetivo pelo pensamento, por meio de sucis características
gerais.
Princípios: é uma afirmação que abrange diversas áreas da Física e não depende de nenhuma
afirmação anterior.
Leis: têm amplitude restrita e são enunciadas sob forma de relações e grandezas físicas
expressas matematicamente.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 89
Modelo: descreve como se imagina sobre o fenômeno, usados para desenvolver os trabalhos.
Teorias: são formadas com a interpretação e unificação, com domínios de fenômenos naturais,
com a sistematização das leis, princípios e modelos organizados.
Desde o século XVII, a Física fazia parte das chamadas ciências naturais, cujo objetivo era o
estudo de toda a natureza. Mais tarde, definiu o seu universo de atuação, sendo separada da Química.
A Física se divide em grandes áreas de estudo e pesquisa. Das áreas relacionadas, as três
primeiras compõem.
A Física Clássica que reúne áreas de conhecimentos físicos cujas bases foram fornecidas até
o final do século XIX.
As três últimas áreas constituem a Física moderna, surgida no início do Século XX, como
resposta às indagações não respondidas na Física Clássica.
Objetivos Gerais da Disciplina
O objetivo do ensino de Física não é apenas transmitir conhecimentos, mas também
possibilitar e contribuir para uma formação de uma cultura científica efetiva, permitindo ao indivíduo a
interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais, redimensionando sua relação com a natureza
em transformação.
Tornar o indivíduo um ser crítico, fazer com que ele desenvolva suas próprias potencialidades e
habilidades para exercer seu papel na sociedade, compreender as etapas do método científico e
estabelecer em diálogo com temas do cotidiano que se articulam com outras áreas do conhecimento.
O ensino de Física terá um significado real quando a aprendizagem a partir de idéias e
fenômenos que façam parte do contexto do indivíduo, possibilitando analisar o senso comum e fortalecer
os conceitos científicos na sua experiência de vida.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 1º ANO
Movimento
Termodinâmica
Eletromagnetismo
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
A natureza da ciência
Os métodos da Ciência Física
Força e movimento
Hidrostática
Quantidade de movimento
Energia e trabalho
Gravitação universal
Máquinas simples
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 2º ANO
Movimento
Termodinâmica
Eletromagnetismo
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Energia térmica e calor
Termodinâmica – Conversão entre calor e trabalho
Ondas e som
A luz
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 3º ANO
Movimento
Termodinâmica
Eletromagnetismo
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Eletricidade estática e corrente elétrica
Eletromagnetismo
Ondas eletromagnéticas
Energia hoje e amanhã
Poluição
Relatividade especial
Física Quântica
Física Nuclear
Metodologia da Disciplina
A metodologia apresentada e utilizada pelo professor deve efetivar o ensino-aprendizagem.
Não podemos utilizar uma única metodologia, mas um conjunto de procedimentos que podem
facilitar a ação do professor.
Os temas centrais devem sempre ser trabalhados buscando-se a interdisciplinaridade, sendo
assim, há a necessidade de dar ao ensino de física novas dimensões como:
Aulas expositivas sobre os temas centrais em transparências para complementar os conteúdos
apresentados
Vídeos didáticos, com debates dos temas
Aulas práticas
Produção de texto sobre temas da Física
Seminários de temas atuais que envolvam outras áreas do conhecimento
Utilização da informática para uso da TV-Multimídia
Visitas técnicas programadas
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Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina
A avaliação passa a ter como objetivo fundamental fornecer informações sobre o processo de
ensino-aprendizagem como um todo, informando não apenas o aluno sobre seu desempenho em Física,
mas também o professor sobre sua prática em sala de aula.
Quando os resultados da avaliação forem insatisfatórios, cabe ao professor buscar as causas
do fracasso, corrigindo as falhas observadas ao longo do processo.
A avaliação deve ser formativa e reflexiva, contínua e processual, dessa forma o aluno será
avaliado a partir da observação contínua de sala de aula, da produção de trabalhos individuais ou em
grupo, da elaboração de relatório de atividades e experiências e provas e testes escritos que sintetizem
um determinado assunto.
Em resumo, a avaliação deve ser concebida como:
Um conjunto de ações que permita ao professor rever sua prática pedagógica.
Um conjunto de ações que possibilite ao aluno identificar seus avanços e suas dificuldades,
levando-o a buscar caminhos para solucioná-las.
Um elemento integrado entre o ensino e aprendizagem.
Um instrumento que vise o aperfeiçoamento do processo de ensino-aprendizagem em um
ambiente de confiança e naturalidade.
9 – QUÍMICA
Apresentação geral da disciplina
A importância da Química se reflete no desenvolvimento das civilizações desde a pré-história
com a descoberta e domínio do fogo.
A história dessa ciência está intimamente ligada a fatos políticos, religiosos e sociais. Os
alquimistas foram essenciais no seu desenvolvimento científico; na ânsia de buscar o elixir da vida
eterna e a pedra filosofal (transmutação de todos os metais em ouro) descobriram a extração, produção
e tratamentos de diversos metais. Porém exerciam suas atividades na clandestinidade por serem
considerados atos de bruxaria.
No final do século XIV e inicio do século XV, o contexto histórico do fim do feudalismo
aglomeração nas cidades emergentes, falta de higiene, fome e o surgimento da peste negra
incentivaram o suíço Phillipus Von Hohenheim, cujo pseudônimo era Paracelso, a desenvolver
substâncias minerais para a cura de doenças e possibilitou o nascimento da latroquímica, antecessora
da Química.
Somente no século XVIII ocorreu um grande desenvolvimento na experimentação química,
com a substituição dos ensaios via seca por via úmida. Neste mesmo século destaca-se a isolamento de
elementos gasosos (N, Cl, H e O) e a descoberta de muitos elementos químicos (Co, Pl, Zn, Ni, Bi, Mn,
Mo, Te, Tg e Cu).
A Revolução Industrial ocasionou a grande expansão da indústria química.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 92
O século XIX foi o período no qual a ciência se consolidou e passou a definir as marcas na
caminhada da humanidade. E a partir disso se iniciaram atividades de caráter educativo no Brasil,
reconhecendo a importância da Química para o progresso dos estudos na medicina, cirurgia e
agricultura.
O período compreendido entre 1950 e 1970, no Brasil, se caracterizou pelo método de ensinar
ciência através da descoberta e redescoberta a partir de experimentos objetivando preparar o aluno para
ser cientista.
No final da década de 70, o aluno era estimulado a conduzir as atividades e relacioná-los com
os conceitos científicos já estabelecidos.
No inicio dos anos 90, o professor passa a ter um papel fundamental na construção do
conhecimento, o foco do ensino deixa de ser o aluno, isoladamente, e se volta para as interações
discursivas realizadas nas salas de aula. Não havendo grandes alterações no ensino de Química,
apenas foram agregados conteúdos à medida que aconteceram novas descobertas cientificas sem
nenhuma referência ao seu contexto social e histórico, fazendo com que a matéria ficasse pouco
significativa e, sem entender a importância de estudar química, o aluno terminava por não gostar da
matéria.
Objetivos gerais da disciplina
Ler e interpretar textos, de interesse científico e tecnológico.
Interpretar e utilizar diferentes formas de representação: tabelas, gráficos, etc.
Planejar, trabalhar e decidir em grupos.
Saber utilizar instrumentos de medição e cálculos.
Compreender os códigos e símbolos próprios da Química atual.
Compreender a importância da química no sistema produtivo rural e industrial
Interpretar e criticar os resultados a partir de experimentos e demonstrações.
Reconhecer as relações entre o desenvolvimento e tecnológico da Química e aspectos sócio-
político culturais.
Conceituar os diversos tipos de matéria, suas formas, estados físicos nos quais se apresentam
os corpos e objetos.
Conceituar energia, suas modalidades e formas de transformação.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES : 1° ANO
Matéria e sua natureza
Biogeoquímica
Química sintética
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 1° ANO
A Química e a Vida
Propriedades da matéria
Misturas homogêneas e heterogêneas
Separação de misturas
Estrutura atômica
Distribuição eletrônica diagrama de Linus Pauling
Ligações químicas
Radioatividade
Química orgânica
Funções e nomenclatura
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES : 2° ANO
Matéria e sua natureza
Biogeoquímica
Química sintética
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 2° ANO
Funções inorgânicas
Ionização/dissociação
Ácidos
Bases ou hidróxidos
Reações entre ácidos e bases
Sais
Óxidos
Unidades mais usadas
Equações de conversão
Transformação: isotérmica, isobárica, isocórica
Equação geral dos gases e de Clapeyron
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 3° ANO
Matéria e sua natureza
Biogeoquímica
Química sintética
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Classificação das reações químicas: exotérmicas e endotérmicas
Estado físico dos reagentes
Fatores que influenciam a variação de entalpia
Tipos de calor e reação
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM 94
Lei de Hess
Energia de ligação
Fatores que influenciam nas velocidades das reações
Concentração
Temperatura
Pressão
Superfície de contato
Catalisadores
Constante de equilíbrio Kc e Kp
Equilíbrio ácido-base
Hidrólise de sais
Solução tampão
Determinação de PH
Pilha de Daniel
Força eletromotriz (fem)
Diferença de potencial (ddp)
Reações de oxiredução espontâneas
Eletrolise e seu estudo quantitativo
Montagem de uma pilha (trabalho no laboratório
Metodologia da disciplina
Revisar e aprofundar os conceitos vistos no ensino fundamental.
Aulas expositivas e explicativas.
Aulas no laboratório: como a maioria das escolas não oferece cursos de laboratório e não possui
determinados reagentes o professor quando possível, preparar demonstrações com materiais
relacionados com o cotidiano.
Fazer uso da tabela periódica para mostrar pontos de fusão e ebulição, propriedades físicas,
nomes e símbolos dos elementos químicos.
Aproveitar os encadeamentos e idéias (contextualização) citadas no texto e exercícios.
Pode ser interessante aproveitar os noticiários divulgados na mídia: revistas, jornais, televisão,
Internet e outros.
Resolução de exercícios.
Trabalhos em grupos e outros.
Interagir e incentivar o aluno a associar o estudo da química com problemas cotidianos com os
quais está familiarizado, tais como: a reciclagem do lixo, o efeito estufa e a destruição da
camada de ozônio.
Associar o estudo da química com questões ambientais, sociais, políticas e econômicas,
contrapondo-se à idéia de que esta ciência se reduz a um conjunto de inúmeras fórmulas e
nomes complexos.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
Avaliações
Este campo é complexo e exige uma boa técnica do professor.
Avaliação deve ser contínua e retomar o conteúdo quando necessário (recuperação paralela).
Evite cobrar itens decorados
Nunca colocar questões muito difíceis. Isso não conduz a absolutamente a nada, a não ser levar
o aluno a pensar que seu curso não é eficiente ou que a Química é um campo incompreensível.
Desempenho coletivo e individual.
Avaliação escrita (prova)
Relatórios efetuados nas aulas práticas
Trabalhos em grupos
Seminários
Nunca utilizar a prova de avaliação como instrumento de pressão para coibir indisciplinas ou
como meio de forçar os alunos a estudar conteúdos.
Ser justo, porém flexível. Lembre que nossa meta principal é fazer o aluno gostar da Química.
10 – FILOSOFIA
A disciplina de Filosofia tem como objetivo principal, orientar o aluno do ensino médio a
conviver com a realidade do dia-a-dia, fazendo com que o mesmo passe a analisar fatos,
acontecimentos e questões que lhe são apresentados. A reflexão deve acompanhar o aluno no decorrer
da sua vida. Lendo e estudando a história da Filosofia, o aluno começa a compreender as dificuldades
dos filósofos de incutir na sociedade a necessidade do pensamento filosófico. Com esses estudos
chegamos nas descobertas científicas e avanços tecnológicos, temas que serão abordados
oportunamente em nossos estudos.
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos estruturantes são conhecimentos básicos de uma disciplina que, através da história,
são passados para os alunos do Ensino Médio.
Essa diretriz, ao propor o ensino da Filosofia por conteúdos estruturantes, Mito e Filosofia,
Teoria do Conhecimento, Ética, Filosofia Política, Estética e Filosofia da Ciência, tem o objetivo de
ensinar ao aluno o ato de filosofar.
O ensino da Filosofia tem que desenvolver a problematização, a investigação e a criação de conceitos. 1. Mito e Filosofia – O Mito é a primeira compreensão de mundo. Era usada a fantasia e a imaginação
para que o homem encontrasse algo de importante em sua vida. A relação do pensamento mítico
com o pensamento racional no contexto grego é importante para o aluno de Ensino Médio. Os
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
alunos devem perceber os conceitos existentes entre mito e razão, presentes ainda hoje em nossa
sociedade
2. Teoria do Conhecimento – Tornou-se autônoma apenas no início da Idade Moderna, ocupa-se com a
origem, a essência e a certeza do conhecimento humano.
3. Ética – Ética estuda os fundamentos da ação humana. A arte do bom, do perfeito. Quando se
estabelece uma norma implica em cerceamento da liberdade. A Ética possibilita análise crítica para
atribuição de valores.
4. Filosofia Política – Regimes democráticos são exceção no espaço e no tempo. Vivemos em uma
época em que os direitos humanos e políticos conquistados a partir do século XVIII não garantem os
direitos sociais mais elementares para a maioria das pessoas. No Ensino Médio, a Filosofia Política
tem por objetivo problematizar conceitos como o de cidadania, democracia, soberania, justiça,
igualdade e liberdade atendendo a LDB.
5. Filosofia da Ciência – Filosofia da Ciência é o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e dos
resultados das diversas ciências. Ciência e tecnologia são frutos da cultura de nosso tempo.
Vivemos no auge da ciência: genoma, transgênicos, clonagem, que fazem parte do nosso dia-a-dia.
6. Estética – Esta parte da Filosofia se ocupa a compreender a sensibilidade, a representação criativa,
a apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma como elas determinam as relações do homem
com o mundo e consigo mesmo. Esta parte da Filosofia é voltada para a beleza e para a arte. Na
contemporaneidade, a Estética nos conduz para além do império da técnica, das máquinas e da arte
como produto comercial, ou do belo enquanto possível para poucos. A Estética no Ensino Médio
possibilita aos alunos compreender a apreensão da realidade pela sensibilidade, o conhecimento
não é resultado só da atividade intelectual e sim da imaginação, intuição e da fruição.
Objetivos
Ler textos filosóficos de modo significativo;
Ler de modo filosófico, todos de diferentes estruturas e registros.
Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo;
Debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente e mudando de posição em
face de argumentos mais conscientes;
Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos discursos nas Ciências
Naturais e Humanas, nas Artes e em outras produções culturais.
Contextualizar conhecimentos filosóficos; tanto no plano de sua origem específica quanto em
outros planos: o pessoal – biográfico, o estorno sócio-político, histórico e cultural, o horizonte da
sociedade científico-tecnológica.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 1º ANO
Mito e Filosofia
Teoria do Conhecimento
Etica
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 1º ANO
Saber mítico;
Saber filosófico
Relação Mito e Filosofia;
Atualidade do mito;
O que é Filosofia?
Possibilidade do conhecimento;
As formas de conhecimento
O problema da verdade;
A questão do método;
Conhecimento e lógica O problema da verdade;
A questão do método;
Conhecimento e lógica
Ética e moral;
Pluralidade ética;
Ética e violência;
Razão, desejo e vontade;
Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 2º ANO
Filosofia Política
Filosofia da Ciência
Estética
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS : 2º ANO
Relações entre comunidade e poder;
Liberdade e igualdade política;
Política e Ideologia;
Esfera pública e privada;
Cidadania formal e/ou participativa
Concepções de ciência;
A questão do método científico;
Contribuições e limites da ciência;
Ciência e ideologia;
Ciência e ética
Natureza da arte;
Filosofia e arte;
Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, gosto, etc.;
Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco,
Estética e sociedade
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 3º ANO
Filosofia Política
Filosofia da Ciência
Estética
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS : 3º ANO
A sociologia de Émile Durkheim, Max Weber, Karl Marx, Pierre Bourdieu e Antonio Gramsci
A cultura colonial e as classes intermediárias do séc. XVIII – o advento da burguesia
A geração de 1930 – a revolução de 1964
As contribuições de Euclides da Cunha e Caio Prado Jr.
Os clássicos da sociologia no Brasil: Gilberto Freire, Sérgio Buarque de Holanda, Florestan
Fernandes, Octávio Ianni
Teoria da comunicação de massa
Conceito antropológico de cultura
Diversidade cultural brasileira
Indústria cultural: a cultura como mercadoria, massificação e consumismo
Jovens e a cultura: alienação e contestação
O trabalho nas diferentes sociedades: relação indivíduo e natureza
Sociedade capitalista: a transformação do trabalho em mercadoria, relação trabalho e capital
Trabalho, globalização e neoliberalismo
Reestruturação produtiva; trabalho informal e desemprego
Jovens e o mundo do trabalho
Jovens e a questão da sexualidade
Metodologia
O método didatico-pedagógico deverá se adequar aos conteúdos e ao nível cognitivo de
conhecimento do educando. Podendo o professor utilizar-se da exposição; da interrogação; da
exposição dialogada, leitura e análise de textos; da análise do estudo dirigido.
Aprendizagem/Atividades
A aprendizagem se dará através do conhecimento de questões já teorizadas e dadas como uma
nova resposta, abrindo novos caminhos e novas questões.
Para tanto serão apresentadas atividades que levem o educando a ler, a interpretar, analisar, a
debater, articular conhecimentos e contextualizar conhecimentos filosóficos.
Recursos Didáticos
Para que se desenvolvam as habilidades propostas, os recursos utilizados poderão ser os
seguintes:
Reprodução de textos literários (diversos autores e períodos históricos variados);
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Letras de música;
Filmes (documentários, trechos ou obras complexas conforme a temática escolhida);
Artigos (jornais, revistas e periódicos);
Gravuras significativas;
Fotos/cartazes;
Avaliação
A avaliação seguirá as obras estabelecidas para o Ensino Médio. O educando será avaliado
diariamente (diagnóstica) observando quais são suas dificuldades e quais são suas habilidades e
competências propostas para a disciplina e selecionada para um dado conteúdo. Os conteúdos
elencados servirão de meios para que se atinja o desenvolvimento das habilidades e competências no
educando. O professor terá flexibilidade para aprofundar o conhecimento sobre determinado conteúdo,
ou não, para seguir com seu planejamento conforme o nível cognitivo da turma.
Os questionamentos avaliativos poderão ser feitos por escrito ou oralmente; através de
resoluções de atividades diversificadas; provas, relatórios e trabalhos de pesquisa.
11 – SOCIOLOGIA
Apresentação Geral da Disciplina
A Sociologia é uma ciência moderna cujo surgimento está situado no contexto histórico das
transformações econômicas, críticas e culturais do séc. XIX por conta da consolidação do sistema
capitalista. Ela delineou-se como ciência no rastro do pensamento positivista sob a análise de Augusto
Conte e Émile Durkheim ambos pensadores buscam soluções para os graves problemas sociais gerados
pelo modo de produção capitalista e outros que se opuseram a estes como Karl Marx.
O certo é que lentamente a sociologia vai ocupando espaço nos currículos da Escola de Ensino
Médio e Ensino Superior sendo praticado por médicos, advogados e militares, assumindo os mais
variados matizes, à esquerda ou à direita servindo desde sempre para justificar o papel transformador ou
conservador da Educação conforme o contexto, os homens, os interesses.
No Brasil, a proposta de inclusão da Sociologia data de 1970 quando substituindo a disciplina
de Direito Natural pela Sociologia e assim assumiu diferentes formas em variados governos na história
do Brasil.
Com a nova LDB – Lei 9394/96 – a Sociologia se torna obrigatória no currículo do Ensino
Médio. Em seu artigo 36, § 1º, inciso III, há a determinação de que ao fim do Ensino Médio, o educando
deve apresentar domínio de conhecimento de Filosofia e Sociologia necessários para o exercício da
cidadania.
Um papel central que o pensamento sociológico realiza é a desnaturalização das concepções
ou explicações dos fenômenos sociais.
Metodologia da Disciplina da Sociologia
Os conteúdos estruturantes e os conteúdos específicos não devem ser trabalhados de maneira
autônoma e não se exige uma obediência seqüencial sem “amarração”.
No ensino de Sociologia é fundamental a utilização de múltiplos instrumentos metodológicos,
os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a exposição, a leitura e esclarecimento dos
significados dos conceitos e da lógica do texto (teórico, temático, literário), a análise, a discussão, a
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
pesquisa de campo e bibliográfica, entre outros, pois assim como os conteúdos estruturantes – e os
conteúdos específicos deles derivados – os encaminhamentos metodológicos e o processo de avaliação
ensino-aprendizagem também devem estar relacionados à própria construção histórica da Sociologia
crítica, caracterizada portanto por posturas teóricas e práticas favorecedoras ao desenvolvimento de um
pensamento criativo e instigante.
Faz-se necessário a contextualização da construção histórica da Sociologia e das teorias
sociológicas fundamentais. O conhecimento sociológico deve ir muito além da definição, classificação,
descrição. É tarefa primordial do conhecimento sociológico explicar e explicitar as problemáticas sociais
concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-noções e pré-conceitos que quase sempre dificultam o
desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas à transformação social.
Objetivos Gerais da Disciplina
O ensino da Sociologia, caracterizada por freqüentes “interrupções”, trouxe marcas a esta
disciplina, as quais não podem ser ignoradas quando se reflete a respeito de sua inserção no cenário
educacional.
A Sociologia no presente tem o papel histórico que vai muito além da leitura e explicação
teórica da sociedade. Não cabem mais a compreensão e explicações das normas sociais e institucionais,
para a melhor adequação social ou mesmo para a mera crítica social, mas sim a desconstrução e
desnaturalização do social no sentido de sua transformação.
Os grandes problemas que vivemos hoje, provenientes do acirramento das forças do
capitalismo mundial e o desenvolvimento industrial desenfreado, entre outras causas, exigem indivíduos
capazes de romper com a lógica neoliberal da destruição social e planetária.
É tarefa da Sociologia a formação de novos valores, de uma nova ética e de novas práticas
sociais que apontem para a possibilidade de construção de novas relações sociais; além de aumentar o
conhecimento que o ser humano tem de si mesmo e da sua sociedade.
Conteúdo Estruturante
Em Sociologia são aqueles saberes que são fundamentais para o entendimento da vida
em sociedade. Para o ensino Médio devem abarcar uma série de discussões que envolvam teorias,
conceitos, tema e história.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 1º ANO
O processo de socialização e as Instituições sociais
Cultura e Industria Cultural
Trabalho, Produção e Classes Sociais
Poder,Política e Ideologia
Direitos,Cidadania e Movimentos sociais
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 1º ANO
Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes
sociedades;
Diversidade cultural;
Identidade;
Indústria cultural;
Meios de comunicação de massa;
Sociedade de consumo;
Indústria cultural no Brasil;
Questões de gênero;
Culturas afro brasileiras e africanas;
Culturas indígenas
O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 2º ANO
O processo de socialização e as Instituições sociais
Cultura e Industria Cultural
Trabalho, Produção e Classes Sociais
Poder,Política e Ideologia
Direitos,Cidadania e Movimentos sociais
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 2º ANO
Globalização e Neoliberalismo; Trabalho no Brasil
Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
Democracia, autoritarismo, totalitarismo
Estado no Brasil;
Conceitos de Poder;
Conceitos de Ideologia;
Conceitos de dominação e legitimidade;
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas
Direitos: civis, políticos e sociais;
Direitos Humanos;
Conceito de cidadania;
Movimentos Sociais;
Movimentos Sociais no Brasil;
A questão ambiental e os movimentos ambientalistas
A questão das ONG’s
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 3º ANO
O processo de socialização e as Instituições sociais
Cultura e Industria Cultural
Trabalho, Produção e Classes Sociais
Poder,Política e Ideologia
Direitos,Cidadania e Movimentos sociais
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 3º ANO
Relações de trabalho;
Contexto histórico do surgimento da Sociologia
Relação indivíduo/sociedade
Teóricos clássicos: Émile Durkheim, Max Weber, Karl Marx
O que é trabalho: relação indivíduo/natureza/trabalho nas diferentes sociedades
Sociedade capitalista: a transformação do trabalho em mercadoria, relação do trabalho e capital
Trabalho e meios de produção: primitivo, escravista, feudal, capitalista e socialista
Classes sociais: estratificação social, luta de classes e desigualdades
Trabalho, globalização e neoliberalismo: reestruturação produtiva, informal e desemprego
Conceitos de poder e de ideologia
Ideologia e dominação, ideologia e normatização do cotidiano, Estado e Ideologia
Formação do estado moderno: Absolutista, Liberal, de Bem-Estar Social e Neoliberalismo
Conceito de cidadania
Construção dos direitos: civis, políticos e sociais – direitos das minorias
Movimentos sociais – conflito e ação coletiva, mudança e conservação
Movimentos sociais no Brasil
Avaliação
As formas de avaliação em Sociologia acompanham a própria prática de ensino e de
aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos debates, que acompanham os textos ou os filmes,
seja na participação da pesquisa de campo, seja a produção de textos que demonstrem capacidade de
articulação entre teoria e prática, enfim várias podem ser as formas desde que tenha como perspectiva
ao relacioná-las, a clareza dos objetos que se pretende atingir, no sentido da apreensão, compreensão,
reflexão dos conteúdos assim como podem ser consideradas a forma de olhar para os problemas
sociais, a iniciativa e a autonomia para tomar atitudes diferenciadas e criatividade que rompa com a
acomodação do senso comum também são informações que avaliam.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
12 – ARTE
12.1 – Ensino Fundamental e Médio
Apresentação Geral
Para uma apresentação geral da disciplina, faz-se antes necessário reforçar a importância da
Arte no desenvolvimento histórico-cultural do ser humano; Ter uma noção da arte em sua complexidade,
como enriquecimento espiritual da humanidade, contribuidora do registro histórico e seus múltiplos
significados sempre renováveis: “Como um patrimônio da humanidade e, ... como uma linguagem natural
dos homens”. (Fayga Ostrower / Universos da Arte / Ed. Campus, 1991, RJ, pg 22)
A arte vem sendo produzida pelo ser humano desde que ele, pela primeira vez, realizou um
registro gráfico no chão, ou na parede de sua caverna; emitiu um som ou um gesto e a ele atribuiu um
significado.
“Cada indivíduo, como um ser simbólico que é, realiza o ato de simbolizar utilizando sistemas
de representação para elaborar o objetivar seus pensamentos e sentimentos com o intuito de
compreender o que se passa no mundo”. (Martins, Mirian, C. et all. Didática do ensino de Arte: poetizar,
fruir e conhecer Arte. São Paulo: FTD, 1998, p. 36).
Sendo assim, por meio da Arte, temos acesso aos sentimentos e aos pensamentos das
comunidades de qualquer época, povo, cultura ou país.
A partir de uma perspectiva histórica, entendemos que as concepções de Arte traz uma
determinada visão da realidade e do homem. A arte sendo um dos conhecimentos historicamente
construído pelo homem e por estar indissociavelmente ligada às nossas realidades expressivas,
acreditamos ser indispensável que a educação artística esteja incluída no processo de formação do ser
individual e do ser social que se completam no ser humano.
Kant dizia que: “Duas são as fontes de conhecimento: a sensibilidade (instituições
representadas no espaço e no tempo, através das percepções dos sentidos) e o entendimento (produtos
de conceitos)”. Em outras palavras, o conhecimento só se verifica quando existe uma íntima relação
entre o sentir e o pensar.
Para Piaget, o conceito é sempre o resultado de um processo de construção, processo esse
que, partindo de alguns dados e de problematizações, vai experimentar generalizar, aplicar, relacionar,
transferir etc.; o que se adquiriu em uma determinada situação para uma outra. O conhecimento se
processa quando há um equilíbrio entre o fazer e o compreender.
Se para estes pensadores o conhecimento reside no sentir, pensar, fazer, construir,
compreender, simbolizar, basta-nos mostrar que na arte estão presentes sentimento, razão, produção,
construção, simbolização, representação do mundo, expressão, para concluirmos que a Arte é
conhecimento.
O conhecimento como objeto de estudo da disciplina destaca-se aquele que está relacionado
com o fazer e com o processo criativo (conhecimento artístico); e por fim, aquele que envolve o contexto
histórico (político, econômico e sócio-cultural) dos objetos artísticos (conhecimento contextualizado).
Neste sentido, o valor educativo de Educação Artística, se destaca na medida em que se reconhece este
componente como imprescindível na formação do indivíduo e para o exercício da vida cidadã.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
Objetivos Gerais da Disciplina
A Arte é e traz conhecimento, aquele que é específico das linguagens artísticas assim como
conhecimentos de História, Geografia, Sociologia, Filosofia, Religião, Política, Psicologia, Antropologia,
enfim, tudo o que faz parte do contexto em que a obra é criada.
E é linguagem por se tratar de um sistema de representação que utiliza principalmente signos
não-verbais, o que pressupõe leitura.
Então, ao professor de Arte, como um alfabetizador artístico/estético, cabe ser o mediador
entre a arte e o aluno, possibilitando-lhe um novo olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar a realidade
além das aparências com a criação de uma nova realidade, assim como a ampliação das possibilidades
de fruição e expressão artística.
O aluno deverá ser encaminhado à apropriação do conhecimento em Arte, dentro de um
processo criador que transforma a realidade, produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo.
Metodologia da Disciplina
Nós, professores de Arte, responsáveis pela educação artística, precisamos ter a consciência
de nossa participação na transformação dos indivíduos e da sociedade. Para isso, é preciso que
tenhamos uma visão clara do que ensinar e como ensinar.
O saber arte implica possuir noções essenciais sobre o assunto (o que é arte, como é
constituída, qual a sua origem, quais suas funções, qual sua história, quais os seus desdobramentos),
bem como fazer arte. Isto é, conhecer através da experiência concretamente vivida, quais as facilidades
e as dificuldades que podem ser encontradas durante um determinado processo de criação artística,
além de exercitar nossa própria capacidade expressiva.
O saber ensinar arte, por sua vez, pressupõe um saber arte. Ao ministrar nossas aulas
expomos a visão do que a arte representa para nós e para a sociedade, daí a necessidade de estarmos
sempre atualizados com as novas manifestações e de vivermos aquelas que já temos incorporado em
nossa prática. As facilidades, as dificuldades, as possibilidades técnicas, já vivenciadas na atividade
expressiva, colaboram para que possamos coordenar, instigar e desafiar com maior eficiência o
processo artístico dos alunos. Saber ensinar arte é saber, também, o que está sendo mobilizado e ou
desenvolvido, quanto aos aspectos físicos, psíquicos e sociais nos pré-adolescentes e nos adolescentes
de nossas classes, por intermédio dos conteúdos e dos procedimentos metodológicos selecionados para
o trabalho pedagógico.
Ensino Fundamental
É no Ensino Fundamental que se inicia o processo de alfabetização em Arte, que vem a ser a
aproximação do aluno com o universo artístico. O ensino da Arte no Ensino Fundamental toma a direção
de aprofundamento na exploração das linguagens artísticas, no reconhecimento dos conceitos e
elementos comuns presentes nas diversas manifestações culturais. Nesse sentido, deve ser considerado
para cada linguagem artística um conjunto de elementos que, ao serem apropriados pelos alunos,
possibilitam a compreensão e o estabelecimento de inter-relações com os signos presentes nas
diferentes produções artísticas.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
Essa articulação poderá se efetivar na medida em que o planejamento do professor, seguido
de sua implementação em sala de aula, eleja, a partir da linguagem de sua formação, os principais
elementos a serem tratados nas aulas de Educação Artística. No entanto, é imprescindível que se
estabeleçam relações com os elementos específicos das demais linguagens. Ao propor o estudo de uma
manifestação artística de dança folclórica, por exemplo, o professor ampliará as possibilidades de
análise desta, a partir do pressuposto em que esta se constitui numa produção cultural, isto é, produto de
uma cultura, de um determinado contexto histórico, podendo-se analisar ainda a música, instrumentos
utilizados, ritmo, composição da vestimenta e alegria, dentre outros.
A partir da linguagem musical, de uma partitura, o professor poderá iniciar com o aluno a
compreensão de todo o processo que antecede a composição de uma música (o que é uma partitura?
Que efeitos a compõem? Quando e como os seu signos foram sistematizados, convencionados
mundialmente? É possível identificar os instrumentos propostos para sua execução? O ritmo pode ser
identificado a partir da partitura? Como?). Depois de todas estas indagações, ouvir música com os
alunos terá, com certeza, um outro sentido.
Ela será compreendida como produção cultural e como linguagem. Existe ainda, a
possibilidade de criar novas partituras, com novos signos, refletindo durante todo o processo a respeito
das possibilidades de variações, da experimentação de sons e instrumentos; pesquisar de que forma
outras culturas se comunicam por meio da música. Também é possível realizar explorações sonoras
com os objetos presentes na sala de aula, em casa, na rua. Vários trabalhos de arte contemporânea
exploram elementos do cotidiano como roupas, imagens e sons. A partir de uma instalação, o professor
poderá questioná-los a respeito do som produzido e instigá-los a refletir sobre o que o artista está
propondo com a instalação, em que outras circunstâncias os alunos podem perceber elementos
artísticos. Desta forma, o professor ampliará os conceitos de Arte para seus alunos.
Em relação a linguagem teatral, a sua estática comporta, por exemplo , discutir a partir de um
monólogo, os conceitos sobre o único e o múltiplo, o singular e o plural. Esta abordagem abre a
possibilidade do aluno analisar em que medida as singularidades estão presentes num trabalho em
grupo; de que forma são agregadas; como se constitui a produção cultural explícita do monólogo.
Ao tratar da cor, a partir de determinação produto artístico, o trabalho do professor não estará
limitado a identificação das cores quentes ou frias, ou tipo de pincelada pelos alunos. O tratamento
destes conteúdos deverá propiciar reflexões a respeito dos aspectos culturais que envolvem o artefato:
sua época, valores e significações relacionadas com a cor, tamanho e forma. Da mesma forma, os
saberes discentes sobre a cor devem se relacionar com o objeto de discussão para que o aluno possa
ampliar determinados conceitos, aplicando-os em outras situações da vida cotidiana.
Assim exige-se uma prática investigativa do professor diante dos processos de produção
artística nas diferentes linguagens. Por outro lado, o nível de aprofundamento dos conteúdos se dará a
partir das demandas que surgiram no processo de ensino e aprendizagem.
Dessa forma o aluno aprende com mais sentido para si mesmo quando se estabelece relações
entre os seus trabalhos artísticos individuais, em grupos e a produção social de arte, assimilando e
percebendo correlações entre o que se faz na escola e o que é e foi realizado pelos artistas na
sociedade no âmbito local, regional, nacional e internacional.
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES : ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO
ÁREAS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Conteúdos Específicos
ARTES VISUAIS
Ponto Linha Superfície Textura Volume Luz Cor
Bidimensional Figurativa Geométrica, simétrica Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura. Gêneros: cenas da mitologia.
Arte Grego Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré- Histórica
MÚSICA
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Escalas Gêneros: folclórico,indígena, popular e étnico. Técnica: vocal, instrumental e mista. Improvisação. Ritmo Melodia Escalas Gêneros: folclórico,indígena, popular e étnico. Técnica: vocal, instrumental e mista. Improvisação.
Grego-Romana Oriental Ocidental Africana
TEATRO
Personagem Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço Cênico
Enredo, roteiro. Espaço Cênico, adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação máscara. Gênero;Tragédia, Comédia e Circo.
Grego-romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento
DANÇA
Movimento corporal Tempo Espaço
Kinesfera Eixo Ponto de Apoio Movimentos articulares Fluxo ( livre e interrompido) Rápido e lento Formação Níveis (alto Médio e baixo) Deslocamento ( direto e indireto) Dimensões ( pequeno e grande)
Pré- história Grego-Romano Renascimento Dança Clássica
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7º ANO
ÁREAS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Conteúdos Específicos
ARTES VISUAIS
Ponto Linha Superfície Textura Volume Luz
Cor
Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectivas Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravuras. Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta
Arte Indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco
MÚSICA
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Timbre Intensidade Densidade Escalas: diatônica pentatômica cromática Improvisação
Música popular e étnica ( ocidental e oriental )
TEATRO
Personagem Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação
Espaço Cênico
Representação, Leitura dramática Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas. Gêneros: Rua e arena, Caracterização.
Comédia dell' arte Teatro Popular Brasileiro e Paranaense gestuais e faciais Ação Espaço teatrais, mímica, improvisação, formas animadas. Gêneros: Rua e arena, Caracterização. Teatro Africano
DANÇA
Movimento corporal Tempo
Espaço
Ponto de Apoio Rotação Coreografia Salto e queda Peso ( leve e pesado) Fluxo ( livre, interrompido e condizido) Lento, rápido e moderado Níveis ( alto, médio e baixo) Formação Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica.
Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena
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8º ANO
ÁREAS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Conteúdos Específicos
ARTES VISUAIS
Ponto Linha Superfície Textura Volume Luz
Cor
Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista.
Indústria Cultural Arte no Séc. XX Arte Contemporânea
MÚSICA
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos Técnica: vocal, instrumento e mista.
Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Rep,Rock,Tecno
TEATRO
Personagem Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação
Espaço Cênico
Representação no Cinema e Mídia Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra,adaptação cênica.
Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo
DANÇA
Movimento corporal Tempo
Espaço
Giro Rolamento Saltos Aceleração e desaceleração Direções ( frente, atrás, direta e esquerda ) Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural e espetáculo
Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança moderna
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9º ANO
ÁREAS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Conteúdos Específicos
ARTES VISUAIS
Ponto
Linha
Superfície
Textura
Volume
Luz
Cor
Bidimensional
Tridimensional
Tira-fundo
Ritmo Visual
Técnica: Pintura,
grafite,
performance.
Gêneros:
Paisagem urbana, cenas
do cotidiano.
Realismo
Vanguardas
Muralismo e Arte
Latino-americana
Hip Hop
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Técnica: vocal instrumental e mista.
Gêneros: popular,
folclórico e étnico.
Música Engajada
Música popular
Brasileira
Contemporâneas
TEATRO
Personagem
Expressões
corporais, vocais,
gestuais e faciais
Ação
Espaço Cênico
Técnicas: Monólogo,
jogos teatrais, direção
ensaio, teatro-Fórum.
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Teatro Engajado
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro do Absurdo
Vanguardas
DANÇA
Movimento
corporal
Tempo
Espaço
Movimento
corporal
Tempo
Espaço
Kinesféra
Ponto de apoio
Peso
Fluxo
Quedas
Saltos
Giros
Rolamentos
Extensão ( perto e longo )
Coreografia
Deslocamento
Vanguardas
Dança Moderna
Dança
Contemporânea
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ENSINO MÉDIO Conteúdos do 1.º Ano
Conteúdos estruturantes e
específicos Objetivo e Justificativa Recursos didáticos Avaliação
- Elementos da composição plástica: Cor, Forma, Grafismos e Suportes, Volumes como intenção poética; -Elementos Sonoros: Harmonia e Intenção poética; -História da Arte: Reconhecimento das poéticas da Pré-história ( Paleolítico, Neolítico) ; Clássico; Medieval; Renascimento e Barroco; - Teatro: Percepção da intenção poética; -Expressões étnicas: referencia a arte oriental dos períodos correspondentes.
-Reconhecer formas e sons como representação da realidade;
-Utilizar a linguagem artística como meio de expressão;
-Ser capaz de fazer leitura das expressões visuais e sonoras.
-convívio e produção individual e coletiva: cidadania;
-compreender e interagir com elementos da linguagem poética;
-observar e argumentar as relações humanas e sociais exercitando a curiosidade, a autoexpressão, e suas potências sensoriais e perceptivas;
-ser capaz de produzir alguma linguagem artística.
- Aula expositiva e interativa; - Textos de contextualização histórica e explicativa dos períodos e grafismos explorados; -Análise e leitura de objetos e imagens - Tv Pen-drive; - Composições e criações plásticas e/ou sonoras -Análise do ambiente; - produção de trabalhos práticos individuais e coletivos, exposição dos mesmos.
-Avaliação continua e somativa durante todo o processo. Serão observados o interesse e a participação, assim como a habilidade e progresso do aluno nas atividades propostas em sala ou pesquisas fora da sala. Também serão reconhecidas as limitações no caso do aluno especial. Todas as atividades desenvolvidas valem pontos. - Testes avaliativos de análise da compreensão do conteúdo teórico.
Conteúdos do 2.º Ano
Conteúdos estruturantes e específicos
Objetivo e Justificativa Recursos didáticos Avaliação
- Elementos da composição plástica: Composição como intenção poética; -Elementos Sonoros: composição como movimento poético com referencia histórica; -História da Arte: Reconhecimento das poéticas clássicas; Neoclassicismo; Romantismo; Realismo histórico; Impressionismo; Vanguardas Modernistas; Arte Pop; Contemporânea; Indústria Cultural; -Expressões étnicas: referência a arte oriental, africana e indígena.
-Reconhecer formas e sons como representação da realidade;
-Utilizar a linguagem artística como meio de expressão;
-Ser capaz de fazer leitura das expressões visuais e sonoras.
-convívio e produção individual e coletiva: cidadania;
-compreender e interagir com elementos da linguagem poética;
-observar e argumentar as relações humanas e sociais exercitando a curiosidade, a autoexpressão, e suas potências sensoriais e perceptivas;
-ser capaz de produzir alguma linguagem artística.
- Aula expositiva e interativa; - Textos de contextualização histórica e explicativo dos períodos e grafismos explorados; -Análise e leitura de objetos e imagens - Tv Pen-drive; - Composições e criações plásticas e/ou sonoras -Análise do ambiente; - produção de trabalhos práticos individuais e coletivos, exposição dos mesmos.
-Avaliação continua e somativa durante todo o processo. Serão observados o interesse e a participação, assim como a habilidade e progresso do aluno nas atividades propostas em sala ou pesquisas fora da sala. Também serão reconhecidas as limitações no caso do aluno especial. Todas as atividades desenvolvidas valem pontos. - Testes avaliativos de análise da compreensão do conteúdo teórico.
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Conteúdos do 3.º Ano
Conteúdos estruturantes e específicos
Objetivo e Justificativa Recursos didáticos Avaliação
- Elementos da composição plástica: Organização e movimento de intenção poética; -Elementos Sonoros: Intenção poética; -História da Arte: Reconhecimento de todas as poéticas históricas nacionais : Pré-Cabralianas, Andinas, Indígenas, Africana, Colonial, Republicana, Moderna e Contemporânea) ; -Expressões étnicas: música popular brasileira (MPB) com contextualização histórica; e reconhecimento visual e sonoro de tribos urbanas.
-Reconhecer formas e sons como representação da realidade;
-Utilizar a linguagem artística como meio de expressão;
-Ser capaz de fazer leitura das expressões visuais e sonoras.
-convívio e produção individual e coletiva: cidadania;
-compreender e interagir com elementos da linguagem poética;
-observar e argumentar as relações humanas e sociais exercitando a curiosidade, a autoexpressão, e suas potências sensoriais e perceptivas;
-ser capaz de produzir alguma linguagem artística.
- Aula expositiva e interativa; - Textos impressos de contextualização histórica e explicativa dos períodos e grafismos explorados; -Análise e leitura de objetos e imagens - Tv Pen-drive; - Composições e criações plásticas e/ou sonoras -Análise do ambiente; - produção de trabalhos práticos individuais e coletivos, exposição dos mesmos.
-Avaliação continua e somativa durante todo o processo. Serão observados o interesse e a participação, assim como a habilidade e progresso do aluno nas atividades propostas em sala ou pesquisas fora da sala. Também serão reconhecidas as limitações no caso do aluno especial. Todas as atividades desenvolvidas valem pontos. - Testes avaliativos de análise da compreensão do conteúdo teórico.
Tendo este referencial como pressuposto e visando pensar no aluno como um sujeito histórico e
social, dentro do ensino de nível médio, pode-se ainda destacar três interpretações fundamentais da
arte:
1- Arte e Ideologia: Sendo Ideologia, um conjunto de idéias, crenças e doutrinas, próprias de uma
sociedade, de uma época ou de uma classe; ela é produto de uma situação histórica; hora como
elemento de imposição de uma classe social dominante, hora como elemento de coesão social.
Neste sentido podemos trabalhar as três principais formas de como arte é produzida e disseminada
na sociedade contemporânea: Arte Erudita ou Sistema da Arte; Arte Popular e Indústria Cultural
2- “Arte e o seu Conhecimento: A arte é conhecimento na medida em que é criação, só assim pode
servir a realidade e descobrir aspectos essenciais da realidade humana”. (Diretrizes Curriculares da
Arte para o Ensino Médio – Versão Preliminar – Julho 2006)
3- Arte e Trabalho Criador: “A atividade criadora é uma necessidade do ser humano, porque só criando,
transformando o mundo, o homem faz um mundo humano e se faz a si mesmo”. (Currículo Básico
para a Escola Pública do Estado do Paraná – Curitiba, 1990)
Que se farão necessárias para a organização dos conteúdos, metodologia e avaliação da
prática escolar.
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Dentro da perspectiva dos pressupostos teóricos, antes relacionados, nós professores de Arte,
mediadores entre arte e aluno, temos que direcionar o trabalho em sala de aula a partir do
relacionamento do ser humano com a arte.
E dentro do nível do Ensino Médio, podemos fazer uso de três importantes campos do
conhecimento, que facilitam o estabelecimento de uma unidade com outras disciplinas da escola, para
um trabalho mais efetivo na formação e desenvolvimento do aluno
Os campos do conhecimento que se farão uso são:
1- História da Arte: “... o estilo de uma obra de arte sempre corresponde a uma visão de vida-visão
pessoal ou, mais amplamente, visão cultural de determinada sociedade num determinado momento
histórico”. (Universos da Arte/ Fayga Ostrower – Rio de Janeiro: Campus, 1991/pg 294) Fayga nos
mostra como as categorias da história são importantes para compreendermos o modo de relação
dos homens com os objetos e a realidade, expresso nas produções artísticas da humanidade.
2- Semiótica: Esta ciência contribui para a análise da imagem (pintura, fotografia, cinema e imagens do
cotidiano) como signo. “... a forma visual de uma obra de arte não é arbitrária, nem mero jogo de
formas e cores. Ela é indispensável como intérprete preciso da idéia que a obra pretende expressar”.
(Arte e Percepção Visual – Uma Psicologia Não Criadora [Nova versão] – Rudolf Arnhein – São
Paulo: Livraria Pioneira Editora/Editora da Universidade de São Paulo – Tradução de Ivonne
Terezinha de Faria).
3- Estética: É tradicionalmente entendida como sinônimo de beleza, harmonia e equilíbrio; porém, é
fundamental perceber que a distinção entre obras de arte e os demais objetos; são convenções e
modos de organização das linguagens artísticas, contribuídos historicamente e consagrados como
estéticos. Neste sentido, educar esteticamente é ensinar a ver, a ouvir criticamente e a interpretar a
realidade.
Assim, o conhecimento histórico, o domínio dos conhecimentos técnicos – artísticos e o
contato sistemático com as obras de arte faz parte do processo de aprendizagem.
Avaliação
Para que avaliar? É importante lembrar que a avaliação, como parte dos processos de ensino e
de aprendizagem, não é uma mera classificação de alunos (bons, ruins e médios), mas sim em processo
de verificação das dificuldades desses alunos que permite aos professores intervir de modo a fazer com
que possam progredir.
Partimos do princípio fundamental de que a avaliação é um processo e, portanto, não pode ser
realizada apenas no final do bimestre, semestre, ciclo ou ano letivo e também não pode ser pautada
apenas em uma única atividade ou instrumento de avaliação, como ainda é comum acontecer.
A avaliação não deve consistir na contagem de erros e de acertos, originando apenas uma
nota ou um conceito que caracteriza o desempenho do aluno. A avaliação deve ser vista principalmente
como um instrumento que ajuda o aluno a aprender, isto é, deve ser usada para promover a
aprendizagem. A avaliação não pode enfocar somente a aquisição de conteúdos programáticos, mas
principalmente, os conceitos, as habilidades, as atitudes e os procedimentos. Assim, é preciso que
consista uma reflexão contínua tanto em ações do professor quanto do caminho trilhado pelo aluno na
construção do conhecimento, o que nos revela tão importante quanto avaliar, é tomar decisões diante
dos resultados obtidos. Dessa forma, a avaliação deve comparar muito mais um aluno com ele mesmo
do que um aluno com outro, de maneira a podermos verificar com mais eficiência o quanto ele avançou.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
Outra questão a ser destacada é que a avaliação deve ser realizada considerando-se o
processo de desenvolvimento das linguagens, incentivando a apropriação de novas possibilidades de
uso das diferentes linguagens em função de reflexões constantes sobre as mesmas nos contextos de
uso das diferentes disciplinas. Isso contribui para que o professor verifique que não só o aluno aprendeu,
mas como e em quais condições.
A avaliação tem ainda a função de propiciar ao professor que verifique o alcance do seu
próprio trabalho e, se necessário, reformulá-lo. Assim, a avaliação é um processo que integra a
aprendizagem e o ensino, devendo, portanto, implicar um diálogo permanente entre professor e aluno.
Assim, avaliar não é classificar, atribuir notas, aprovar ou reprovar. É acima de tudo, observar,
tendo sempre em mente que a avaliação está estreitamente vinculada aos objetivos do ensino,
estabelecendo os critérios para, em seguida, escolher os procedimentos, fazendo a seleção dos
instrumentos que serão utilizados nos processos de ensino e de aprendizagem.
13 – EDUCAÇÃO FÍSICA
13.1 Ensino Fundamental e Médio
Apresentação
A disciplina de Educação tem uma preponderância no desenvolvimento geral do ser
humano, através dos seus conteúdos estruturantes e elementos articuladores consegue trabalhar boa
parte das dimensões presentes no ser humano. Deve seguir uma proposta que democratize, humanize,
com praticas pedagógicas diversificadas capaz de ampliar a “visão” biológica pára um trabalho que
incorpore as dimensões afetivas, cognitivas e socioculturais dos alunos.
“Portanto entende-se a Educação Física como uma área de conhecimento da cultura corporal
de movimento, introduzindo e integrando, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e
transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir dos jogos, esportes, das danças, das lutas e das
ginásticas em benefício do exercício crítico da cidadania e da melhoria da qualidade de vida.
Objetivo
Desenvolver atividades teóricas e práticas corporais que auxiliem na formação de uma
consciência corporal, capaz de interferir criticamente na construção de uma sociedade mais justa e mais
humana para uma melhor qualidade de vida.
Metodologia
Experiência práticas e reflexivas dos conteúdos na aplicação dentro de contextos significativos
através de: dinâmicas individuais e em grupos, seminários, pesquisas.
Avaliação
Através de uma sondagem diagnóstica, formativa e somativa explicitando os objetivos
específicos propostos pelo programa de ensino,.situando o aluno e professor dentro do processo de
ensino e aprendizagem. Aferindo a capacidade de expressão, pela linguajem escrita e falada sobre a
sistematização dos conhecimentos relativos à cultura corporal de movimentos relativos à cultura corporal
de movimento, e da sua capacidade de movimentar-se nas formas elaboradas por esta disciplina.
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14.1 – ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEUDOS ESTRUTURANTES PARA O ENS. FUND.: GINÁSTICA; ESPORTE, DANÇA; LUTAS; JOGOS.
SERIE: 6.º ANO - Esporte
Futsal
Handebol
Voleibol
Basquetebol
Atletismo
Tênis de mesa
Xadrez
Origem/histórico dos esportes
Atividades pré desportivas com fundamentos e regras adaptadas
Fundamentos básicos
Jogos e brincadeiras
Brincadeiras de rua / populares
Brinquedos
Brincadeiras de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos de estafetas
Jogos dramáticos e de interpretação
Origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras.
Brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos.
Construção dos Brinquedos
Disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro
Dança
Danças folclóricas
Atividades de expressão corporal
Cantigas de roda
Origem e histórico das danças.
Contextualização da dança.
Atividades de criação e adaptadas
Movimentos de experimentação corporal ( sequencia de movimentos)
Ginástica
Ginástica artística
Atividades circenses
Ginástica natural
Origem e histórico da ginástica artística
Movimentos Básicos (ex: rolamento,parada de mão, roda)
Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas
Cultura do Circo
Consciência Corporal
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Lutas
Judô · Karate · Taekwondo · Capoeira · Origem e histórico das lutas
Atividades que utilizem materiais alternativos
Jogos de oposição
Musicalização
Ginga, esquiva e golpes
SERIE: 7 º ANO
Esporte
Futebol
Handebol
Voleibol
Basquetebol
Atletismo
Tênis de mesa
Futsal
Xadrez
Origem dos diferentes esportes e mudanças no decorrer da história.
Noções das regras e elementos básicos.
Prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.
Sentido da competição esportiva.
Jogos e brincadeiras
Brincadeiras de rua
Jogos dramáticos e de interpretação
Jogos de raquete e peteca
Jogos cooperativos.
Jogos de estafetas
Jogos de tabuleiro
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brinquedos
brincadeiras.
Diferença entre brincadeira, jogo e esporte.
A construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos.
Os Jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais.
Dança
· Hip Hop: Break
· Dança folclórica
· Dança criativa
· Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.
· Desenvolvimento de formas corporais rítmico/expressivas.
· Criação e adaptação de coreografias.
· Construção de instrumentos musicais.
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Ginástica
· Atividades circenses
· Ginástica rítmica
· Ginástica artística
· Ginástica natural
· Aspectos históricos e culturais da ginástica
· Noções de posturas e elementos ginásticos
· Cultura do Circo
Lutas
· Capoeira
· Judô
· Karate
· Taekwondo
· Origem das lutas, mudanças no decorrer da história jogos de oposição
· Ginga, esquiva e golpes
· Rolamentos e quedas SERIE: 8º ANO - Esporte
· Futebol
· Handebol
· Voleibol
· Basquetebol
· Atletismo
· Futsal
· Xadrez
· Tênis de mesa
· Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte.
· Possibilidade do esporte como atividade corporal: lazer, esporte de rendimento,condicionamento físico.
· Esporte e mídia.
· Esporte: benefícios e malefícios à saúde
· Prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.
· Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas. Jogos e brincadeiras
· Jogos cooperativos
· Jogos intelectivos
· Jogos de raquete e peteca
· Jogos de tabuleiro
· Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brincadeiras e brinquedos
· Festivais
· Estratégias de jogo
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
Dança
· Hip Hop
· Danças folclóricas
· Dança de rua
· Dança de salão
· Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.
· Hip Hop: apresentação dos elementos deforma crítica (DJ, MC, GRAFITE E BREAK).
· Elementos e técnicas de dança
· Esquetes (são pequenas sequencias cômicas).
Ginástica
· Ginástica artística
· Ginástica rítmica
· Ginástica geral
· Atividades circenses
· Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica.
· Noções de postura e elementos ginásticos.
· Origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades,
pensando suas mudanças ao longo dos anos.
· Manuseio dos elementos da Ginástica Rítmica.
· Movimentos acrobáticos
Lutas
· Capoeira
· Judô
· Karate
· Taekwondo
· Roda de capoeira
· Projeção e imobilização
· Jogos de oposição
SERIE: 9º ANO
Esporte
· Futebol
· Handebol
· Voleibol
· Basquetebol
· Atletismo
· Futsal
· Tênis de mesa
· Xadrez
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
· Recorte histórico delimitando tempos e espaços
· Organização de festivais esportivos
· Analise dos diferentes esportes no contexto social e econômico
· Regras oficiais e sistemas táticos
· A prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas
· Súmulas, noções e preenchimento
· Vivenciar atividades esportivas, trabalhando com arbitragens, súmulas e diferentes noções de
preenchimento
Jogos e Brincadeiras
· Jogos cooperativos
· Jogos de tabuleiro
· Organização e criação de gincanas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de Interpretação de
Personagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos interpretam
diferentes personagens,vivendo aventuras e superando desafios.
· Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos
Dança
· Dança de salão
· Dança Folclórica
· Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.
· Organização de festivais.
· Elementos e técnicas de dança
Ginástica
· Ginástica artística
· Ginástica rítmica
· Ginástica de academia
· Origem da Ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física.
· Construção de coreografias.
· Ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias).
· Análise sobre o modismo.
· Vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas.
· Recursos ergogênicos (doping).
Lutas
Taekwondo
Capoeira
Karate
Judo
Origens e aspectos históricos
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
· GINÁSTICA
· ESPORTE
· DANÇA
· LUTAS
· JOGOS
Série 1ª
Ginástica
Atividades físicas e o organismo Humano: coração, pulmões, glândulas, etc.
· O corpo e suas dimensões biológicas, históricas, culturais, sociais, etc.
· Qualidade de vida;
· Corpos femininos, masculinos, infantis, idosos, suas manifestações;
· Textos complementares: obesidade, stress, auto-estima, coluna vertebral;
· Ginástica de solo.
Esporte
· Educação Física atual e suas tendências;
· Futsal: sistemas, rodízio, função, posicionamento, ataque e defesa;
· Voleibol: sistemas, fundamentos, posicionamento, etc.
· Competições e formas de eliminatórias;
· Primeiros socorros;
· Handebol: regras, fundamentos, fintas, etc;
· Basquete: noções de defesa e ataque, regras aprofundadas, revisão dos anos anteriores;
· Atletismo: cross cautry. Corridas, arremesso e de dardo. Dança
· Danças: popular, aeróbica, etc;
· Dança popular( típicas da região);
· Dança coreografada;
· Dança de salão. Lutas
· O corpo que é objeto: preconceitos, drogas, necessidades especiais, etc.
· Violência na Educação Física;
· Capoeira;
· A luta como defesa pessoal. Jogos
· Recreação e ludicidade;
· Atividades complementares;
· Regras de convívio social;
· Resgate histórico de brincadeiras.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
2ª Série
Ginástica
· Mídia e suas manifestações corporais;
· Ginástica artística;
· Relaxamento;
· Qualidade de vida;
· Corpos femininos, masculinos, infantis, idosos, suas manifestações;
· Ginástica rítmica desportiva;
· Atividades físicas e o organismo Humano: coração, pulmões, glândulas, etc.
Esporte
· Educação Física atual e suas tendências;
· Futsal: sistemas, rodízio, função, posicionamento, ataque e defesa;
· Voleibol: sistemas, fundamentos, posicionamento, etc.
· Competições e formas de eliminatórias;
· Primeiros socorros;
· Handebol: regras, fundamentos, fintas, etc;
· Atletismo: cross cautry. Corridas, arremesso e de dardo;
· Tênis de campo: regras básicas, medidas e jogo;
· Basquete: noções de defesa e ataque, regras aprofundadas, revisão dos anos anteriores.
Dança
· Danças: folclore, popular, aeróbica, etc;
· Expressões corporais no teatro;
· Coreografias;
· Expressividade corporal.
Lutas
· O corpo que é objeto: preconceitos, drogas, necessidades especiais, etc.
· Violência na Educação Física;
· Luta como filosofia de vida;
· A diversidade (étnico-racias, sexual, indígena, alunos com necessidades especiais);
Jogos
· Recreação e ludicidade;
· Recreação e atividades complementares;
· Retrospecto das atividades trabalhadas no Ano letivo;
· Jogos de mesa;
· Confecção de brinquedos.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
3ª série
Ginástica
Funcionamento do organismo: coração, pulmão e suas influencias na atividade física;
Textos: o corpo e seus adereços, obesidade, medidas de avaliação corporal, dúvidas em Educação
Física;
Autoconhecimento corporal;
Nutrição;
Condicionamento físico;
Musculação;
Ginástica de academia;
Postura.
Esporte
Futsal: sistemas, jogadas, posicionamento e jogo;
Violência no esporte;
Voleibol: sistema de ataque e defesa, jogadas especiais, táticas e jogo;
Handebol: regras, aprofundamento da teoria e da prática, jogo propriamente dito;
Organizações de competições;
Basquetebol: revisão dos conteúdos dos anos anteriores;
Tênis de campo: fundamentação e jogo;
Socorros urgentes;
Lesões;
Noções de arbitragem;
Atletismo: corridas, cross cautry;
Condicionamento físico;
Futebol: posicionamento, regras.
Dança
Manifestação social da dança;
Atuais concepções da dança;
Ritmos brasileiros;
Danças: aeróbica, folclóricas.
Lutas
Violência no esporte;
As lutas, benefícios e objetivos;
Artes marciais;
Lutas e o vinculo com as desigualdades sociais.
Jogos
· Lazer: brincadeiras que estimulem a afetividade, cooperação;
· Cultura através da ludicidade;
· Brincadeiras cantadas;
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
4 – ENSINO RELIGIOSO
Apresentação Geral da Disciplina
A partir da Constituição Brasileira de 1934, o Ensino Religioso passou a ser admitido como
disciplina na escola pública, porém, com matrícula facultativa. No decorrer das constituições, o Ensino
Religioso foi mantido com freqüência livre para o aluno. Foram feitos grandes debates sobre a questão
da liberdade religiosa.
Devido à pressão das tradições religiosas, a proposta do Ensino Religioso era feita por
professores leigos e voluntários o que resultava no encaminhamento das tradições religiosas e de
caráter proselista, ou seja, o seu objetivo era converter outras pessoas da sua própria religião.
O Ensino Religioso deve ser ministrado dentro do horário normal dos estabelecimentos oficiais,
em decorrência da lei n.º 5.692/71 e foi implantada como disciplina escolar em 1972 no Estado do
Paraná e como tarefa o Ensino Religioso terá que fornecer instrumento de leitura e construir
oportunidades de conhecimento das diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade em que
o aluno está inserido.
Assim, o Ensino Religioso permitirá que os educandos possam refletir e entender como os
grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.
O conhecimento religioso é entendido como um patrimônio por estar presente no desenvolvimento
histórico da humanidade. Legalmente, é instituído como disciplina escolar a fim de promover a
oportunidade aos educandos de se tornarem capazes de entender os movimentos específicos das
diversas culturas e para que o elemento religioso colabore na constituição do sujeito. Sob tal perspectiva,
o Ensino Religioso é uma disciplina que contribui para o desenvolvimento humano, além de possibilitar o
respeito e a compreensão de que a nossa sociedade é formada por diversas manifestações culturais e
religiosas.
O trabalho pedagógico da disciplina de Ensino Religioso será organizado a partir de seus conteúdos
estruturantes. Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que
envolvem conceitos, teorias e práticas de uma disciplina escolar, identificam e organizam seus campos
de estudos e se vinculam ao seu objeto de estudo.
Para a disciplina de Ensino Religioso, três são os conteúdos estruturantes, a saber: Paisagem Religiosa,
Universo Simbólico Religioso e Texto Sagrado.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 6º ano
- Paisagem Religiosa
- Universo Simbólico Religioso.
- Texto Sagrado
- CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 6º ano
- Organizações religiosas
- Lugares Sagrados
- Textos Sagrados orais ou escritos
- Símbolos religiosos
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 7º ano
- Paisagem Religiosa
- Universo Simbólico Religioso.
- Texto Sagrado
- CONTEÚDOS ESPECÍFICOS : 7º ano
- Temporalidade Sagrada
- Festas Religiosas
- Ritos
- Vida e Morte
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
As práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor da disciplina fomentarão o respeito as
diversas manifestações ou expressões do sagrado desconhecidas ou pouco conhecidas dos alunos,
para posteriormente inserir os conteúdos que tratam de manifestações religiosas mais comuns que já
fazem parte do universo cultural da comunidade. Serão também incorporados, pelos professores o
efetivo trabalho com os alunos e a sua aproximação com as demais áreas do
conhecimento religioso, proporcionando assim, conhecimentos que contemplem as
diversas manifestações do sagrado, entendidas como integrantes do patrimônio cultural.
O processo de ensino se caracterizará pela promoção de debate, da hipótese divergente, da
dúvida-real ou metódica, do confronto de ideias, de informações discordantes e da exposição
competente do conteúdo formalizado, de pesquisa, de exposição de trabalhos, depoimentos, entrevistas
de pessoas de diferentes religiões e outros. Utilizando para o desenvolvimento das atividades: textos
diversos, jornais, revistas, computador, internet, TV pendrive, DVD's e outros recursos que se fizerem
necessários.
À medida que surgirem oportunidades, as temáticas dos desafios educacionais
contemporâneos explicitados nas Leis 10.639/03 e 11.645/08 referentes, respectivamente à História e
Cultura Afro-brasileira e Africana e à História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, serão trabalhados de
maneira articulada ao conteúdo da disciplina através do estudo de seus mitos, templos sagrados, lugares
sagrados, ente outros, cabendo ao professor assegurar uma prática pedagógica, por meio de um ensino
que valoriza a história dos estudantes pelo reconhecimento e respeito a suas raízes culturais.
AVALIAÇÃO
O Ensino Religioso não terá registro de notas ou conceitos, mas é um elemento integrante do
processo educativo dessa disciplina. Para isso serão implementadas práticas avaliativas que levem a
identificação de, em que medida os conteúdos passam a ser referenciais para a compreensão das
manifestações do sagrado pelos alunos.
Nesse sentido a avaliação se dará de forma a proporcionar a observação das apropriações dos
alunos em diferentes situações de ensino aprendizagem para retomar algumas lacunas identificadas
nesse processo, para aquisição de elementos visando redirecionar os níveis de aprofundamento a serem
adotados em relação aos conteúdos que irá desenvolver posteriormente.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
- Critérios de Avaliação:
- O aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas
diferentes da sua?
- O aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?
- O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo
social?
- O aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do sagrado?
- Participa das atividades solicitadas?
- Instrumentos de Avaliação:
- Pesquisa
- Trabalho em grupo
- Reflexão sobre textos
- Exposição oral
- Exposição em murais
- Desenhos e pinturas
CELEM - Língua Espanhola
A escolha da Língua Estrangeira Moderna (doravante LEM) a compor o currículo, bem como os
métodos de ensino sempre estiveram atrelados a fatores políticos, sociais e econômicos.
A princípio, valorizava-se no Brasil o ensino das línguas clássicas (Grego e Latim).
Somente em 1809, com a assinatura do decreto de 22 de junho, D.João VI criou as cadeiras de
Inglês e Francês para atender às demandas que surgiram com a abertura dos portos ao comércio, o que
marcou o início da valorização deste ensino no Brasil. Neste momento o método de ensino adotado era o
Tradicional, onde a língua era concebida como um conjunto de regras gramaticais a serem
memorizadas.
No final do século XIX e início do século XX aumentou, consideravelmente, o número de
imigrantes no país. Estes organizaram-se para construir escolas para seus filhos onde a língua de seus
ascendentes era ensinada como língua materna. Porém, estas foram fechadas em 1917 numa tentativa
de manter o nacionalismo. Esta medida foi intensificada durante o governo Getúlio Vargas.
Com a Reforma Francisco Campos, em 1931, o Método Direto foi estabelecido como o primeiro
método oficial de ensino de Língua Estrangeira no Brasil. Este apregoava que para adquirir fluência em
Língua Estrangeira deve-se evitar a tradução e o uso da língua materna, o significado deve ser
construído por meio de figuras e gestos e a gramática aprendida de forma indutiva.
A partir do governo Vargas, o país foi tomado por uma política nacionalista. Nesta conjuntura o
MEC autorizava o ensino das Línguas Estrangeiras que não tivessem um número relevante de
imigrantes no país, pois assim evitaria o fortalecimento de suas línguas e de suas culturas. Como a
presença de imigrantes da Espanha era restrita no Brasil, o Espanhol foi introduzido, no curso
secundário, como matéria obrigatória alternativa ao ensino de Alemão.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
Outro fator que influenciou para a valorização da Língua Espanhola foi o fim do prestígio das
línguas alemã, japonesa e italiana, em função da Segunda Guerra Mundial.
[…] o espanhol, que até então não havia configurado como componente curricular,é
escolhido para compor os programas oficiais do curso científico, que pertencia à escola
secundária. […] Ao mesmo tempo, era a língua de um povo que […] (mesmo com)
importante participação na história ocidental, com episódios gloriosos de conquistas
territoriais […], não representava ameaça para o governo durante o Estado Novo.
(PICANÇO ,2003 apud DCE , 2008, p.42).
Na década de 1950, para atender à demanda do mercado de trabalho, o currículo passou a ser
mais técnico. Isso culminou na retirada da obrigatoriedade do ensino de LEM no colegial pela LDB
n.4.024, promulgada em 1961.
Após a Segunda Guerra Mundial surgiu a necessidade de formar falantes em LEM rapidamente, o
que ocasionou o surgimento de novos métodos: audiovisual e audio-oral.Nestes, a língua era ensinada
pela observação e repetição. A língua era concebida como um conjunto de hábitos a serem
automatizados. O ganho destes métodos foram os recursos didáticos.
Na época da ditadura militar as Línguas Estrangeiras deixaram de ser obrigatórias tanto no currículo do
primeiro quanto do segundo grau (Lei N. 5692/71), numa tentativa exacerbada de impedir a entrada de
outras culturas e ideologias no país. Em 1976 a disciplina voltou a ser obrigatória ao segundo grau,
porém o parecer n.581/76 do Conselho Federal determinou que esta fosse ensinada por acréscimo,
conforme as condições de cada estabelecimento. Essa abertura fez com que muitas escolas reduzissem
o ensino de Língua Estrangeira para uma hora semanal, por apenas um ano, de um único idioma. Isso
gerou um descontentamento por parte dos professores, que se mobilizaram para protestar contra o
parecer n.581/76. Estas mobilizações culminaram na criação do Centro de Línguas Estrangeiras
Modernas (CELEM), em 15 de agosto de 1986.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/96 determinou a oferta
obrigatória de pelo menos uma LEM no Ensino Fundamental, a partir do sexto ano, ficando a escolha do
idioma a critério da comunidade escolar. (Art.26, 5º). Já para o Ensino Médio a lei determinou que uma
LEM , escolhida pela comunidade escolar, seja disciplina obrigatória e uma segunda seja ofertada em
caráter optativo, dentro das disponibilidades de cada estabelecimento de ensino (Art. 36, Inciso III).
Em função do Mercosul, foi assinada em 5 de agosto de 2005 a lei n.11.161, que tornou
obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio, com matrícula
facultativa para o aluno; tendo os estabelecimentos de ensino 5 anos para implementá-la.
Na década de 80 ganhou força no Brasil um novo método de ensino: a Abordagem Comunicativa,
que concebia a língua como um sistema de escolhas de acordo com o contexto de uso. Nesta os alunos
deveriam comunicar-se em Língua Estrangeira por meio de jogos e dramatizações. O trabalho com esta
abordagem é a proposta que fundamenta os Parâmetros Curriculares Nacionais. Porém, com o
crescimento da pedagogia histórico-crítica no Brasil, a Abordagem Comunicativa começou a ser
criticada, pois está centrada em funções da linguagem no cotidiano, sem considerar as diferentes vozes
que permeiam as relações sociais, o que esvazia as práticas sociais mais amplas de uso da língua.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
Atualmente o ensino de LEM na rede pública de ensino do Paraná tem como referencial teórico as
Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de Língua Estrangeira Moderna (doravante
DCE), que foram construídas com a colaboração dos professores da rede. As DCE, fundamentadas na
pedagogia crítica e na teoria do Discurso proposta pelo Círculo de Bakhtin, consideram que tanto o
idioma quanto a opção teóricometodológica são marcados por questões político-econômicas e
ideológicas, logo não são neutros.
Nesta perspectiva, segundo as Diretrizes (2008, p.53),
Propõem-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço para que o
aluno reconheça e compreenda a diversidade inguística e cultural, de modo que se
envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em
relação ao mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados
são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na
prática social.
As Diretrizes adotam a língua como objeto de estudo da disciplina de Língua Estrangeira Moderna.
Esta concebida como espaço de construções discursivas e indissociável dos contextos em que adquire
sua materialidade. Ela é heterogênea, ideológica e opaca.
Ainda, apresentam como Conteúdo Estruturante o Discurso como prática social. Isto pressupõe
um trabalho com a língua viva, em uso, que vai além da simples decodificação,porque
“[...] a língua não pode ser vista tão simplistamente como uma questão, apenas, de certo e
errado, ou como um conjunto de palavras que pertencem a determinada classe e que se
juntam para formar frases, à volta de um sujeito e de um predicado.
A língua é muito mais que isso tudo. É parte de nós mesmos, de nossa identidade cultural,
histórica, social. É por meio dela que nos socializamos, que interagimos, que
desenvolvemos nosso sentimento de pertencimento a um grupo, a uma comunidade. É a
língua que nos faz sentir pertencendo a um espaço. É ela que confirma nossa declaração:
Eu sou daqui. Falar, escutar, ler, escrever reafirma, cada vez, nossa condição de gente, de
pessoa histórica, situada em um tempo e um espaço. Além disso, a língua mexe com
valores. Mobiliza crenças. Institui e reforça poderes.” (ANTUNES, 2007, p.22)
De acordo com as Diretrizes (2008), o que se pretende com o ensino da Língua Estrangeira na
Educação Básica é a compreensão de que ensinar e aprender língua é ensinar e aprender percepções
de mundo e maneiras de atribuir sentido, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da
língua os diferentes propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.
Mais do que formar para o mercado de trabalho ou para o uso das tecnologias, o ensino de LEM
proposto deve contribuir para formar alunos críticos e transformadores, que saibam utilizar as operações
de linguagem para agir no mundo em situações de comunicação.
O Colégio Estadual Pe Wistremundo R.P. Garcia é um colégio situado na periferia de Londrina,
onde os alunos são filhos de trabalhadores nos diversos setores. Nesta comunidade a escola é a
principal fonte de conhecimento e o local onde os alunos tem a oportunidade de ter acesso aos
diferentes discursos que permeiam as sociedades. Neste sentido, o principal objetivo de ofertar o ensino
de Língua Espanhol no CELEM, é oportunizar aos alunos o acesso aos diversos discursos que circulam
globalmente a fim de que percebam que há várias formas de produção e circulação de textos em nossa
cultura e em outras e sejam capazes de lhes conferir sentidos. Ao possibilitar o trabalho com gêneros,
aos quais os alunos dificilmente teriam acesso em outro ambiente, a escola estará promovendo um
trabalho inclusivo.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
De acordo com as Diretrizes (2008), o que se pretende com o Ensino da Língua Estrangeira na
Educação Básica é a compreensão de que ensinar e aprender Língua Estrangeira é ensinar e aprender
percepções de mundo e maneiras de atribuir sentido, é formar subjetividades, é permitir que se
reconheça no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos,independentemente do grau de
proficiência atingido.
Mais do que formar para o mercado de trabalho ou para o uso das tecnologias, o Ensino de LEM
proposto deve contribuir para formar alunos críticos e transformadores, que saibam utilizar as operações
de linguagem para agir no mundo em situações de comunicação.
Espera-se que o aluno use a língua em situações de comunicação oral e escrita e compreenda
que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na
prática social.
Desta forma, espera-se que o aluno:
Use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
Vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe possibilitem estabelecer
relações entre ações individuais e coletivas;
Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis
de transformação na prática social;
Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios para o
desenvolvimento cultural do país.
METODOLOGIA
Tomando a língua, numa concepção discursiva, como objeto de estudo da disciplina,propõe-se
o trabalho com a língua viva, de forma dinâmica, através das práticas da leitura,oralidade e escrita, que
são as práticas que efetivam o discurso.
Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de Língua Estrangeira
Moderna
O trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula parte do entendimento do papel das línguas
nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à informação: as línguas
estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo
e de construir significados(Diretrizes Curriculares-LEM,2009)
O ponto de partida da aula de Língua Espanhola-CELEM será o texto, verbal ou não verbal,para
que o aluno dialogue com ele, a fim de construir sentidos. Logo, as atividades desenvolvidas serão
problematizadoras e contemplarão questões lingüísticas,sociopragmáticas, culturais e discursivas. Mais
do que ensinar estruturas lingüísticas, o que se pretende é ensinar ao aluno como construir significados
e subjetividade para agir por meio da linguagem.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
Considerando que o que se pretende é desenvolver a capacidade do aluno de agir em diferentes
situações de comunicação e que a linguagem permeia todas as relações sociais, faz se necessário que
ele compreenda que cada situação exige um agir específico e para tal se propõe um estudo de textos de
diferentes gêneros discursivos.
De acordo com as Diretrizes (2008, p.66), “ao interagir com textos diversos, o educando
perceberá que as formas lingüísticas não são idênticas, não assumem sempre o mesmo significado, mas
são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em que a prática social de uso da língua ocorre”.
O estudo destes textos compreenderá atividades diversificadas, analisando a função do gênero
estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a
intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si.
Uma vez que a leitura, numa concepção discursiva, deve ser crítica, o aluno será sempre questionado
sobre quem disse o quê, para quem,onde, quando e por que, buscando desvendar as atitudes, valores e
crenças subjacentes ao texto. Estes questionamentos são importantes para que o aluno compreenda
que a língua não é neutra.
Para cada texto escolhido, o professor poderá trabalhar levando em conta:
Gênero – explorar o gênero escolhido;
Aspecto Cultural/ Interdiscurso – quem disse o quê, para quem, onde, quando e por que
(contexto de produção e circulação);
Variedade Linguística – formal ou informal;
Análise lingüística – conforme se fizer necessária para a construção se sentidos;
Atividades- de pesquisa, discussão e produção.
Sedo as orientações das DCE (2008) a prática discursiva oralidade tem comoobjetivo expor os
alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos. As atividades deverão oportunizar ao aluno
expressar suas idéias, ainda que com limitações.
Mais importante que o uso funcional da língua, será o engajamento discursivo. Os interações em
LEM serão conduzidas de modo que familiarizem os alunos com os sons da língua que estão
aprendendo e lhes possibilite desenvolver a capacidade de adequar as diferentes variedades lingüísticas
conforme as situações de comunicação.
Quanto às atividades de produção de texto, o professor deverá explicitar para o aluno seu
objetivo, os recursos do gênero a ser produzido e determinar para quem se está escrevendo. Esta
contextualização permitirá ao aluno (escritor) estabelecer um diálogo imaginário com o leitor e planejar o
seu discurso, isto será definitivo para a legitimidade desta interação. Neste processo, o professor deverá
ser solícito para oferecer ao aluno elementos discursivos, lingüísticos, sociopragmáticos e culturais para
auxiliá-lo na produção. Ainda, será feita a refacção dos textos sempre que necessário.
Embora cada prática discursiva possa apresentar encaminhamentos diferenciados conforme
suas especificidades,é importante esclarecer que estas não serão trabalhadas deforma fragmentada,
posto que numa concepção discursiva leitura, oralidade e escrita não se separam em situações
concretas de comunicação.
Conforme orientam as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de Línguas
Estrangeiras Modernas (2008), as discussões poderão acontecer em Língua Materna quando os alunos
não possuírem léxico suficiente para engajar-se discursivamente por meio da LEM. Quando possível,
poderão mesclar as duas línguas.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
Esta abertura para que a Língua Portuguesa contribua com o ensino de Língua Estrangeira não
significa barateá-lo, pelo contrário, oferece subsídios para que o aluno produza em LEM.
Será critérios para a seleção dos textos o seu conteúdo ao que se refere às informações, de
modo que instiguem à pesquisa e discussão. Dentro das temáticas que serão desenvolvidas, estarão os
Desafios Educacionais Contemporâneos e as leis: Lei10.639/03 “História e Cultura Afro”, Lei 13.381/01
“História do Paraná”, Lei 9.795/99“Meio Ambiente” e Lei 11645/08 “História e cultura dos povos
indígenas”. Os textos abordados ainda procurarão contemplar os eixos temáticos: A divisão social e
territorial do trabalho; cultura e identidade; desenvolvimento sustentável e organização política,
movimentos sociais e cidadania. As temáticas dos textos selecionados muitas vezes exigirão o
conhecimento de outras áreas, neste momento a disciplina de LEM dialogará com as demais, numa
perspectiva interdisciplinar.
Uma vez que o Conteúdo Estruturante é o discurso, e este não é algo pronto, à disposição dos
falantes, mas como diz Stam, apud DCE (2008) “a linguagem , em Bakhtin, não é um sistema acabado,
mas um contínuo processo de vir a ser”, os conteúdos poderão ser retomados em todas as séries e
trabalhados, por vezes, de forma não linear,posto que serão decorrentes das necessidades específicas
dos alunos para que se expressem ou construam sentidos aos textos.
Serão utilizados como recursos didáticos e pedagógicos os dicionários de Espanhol/
Português/Espanhol encaminhados pela SEED a este estabelecimento, a TV multimídia, o laboratório de
informática, revistas e jornais na língua-alvo para leitura e para recorte, CD e CD-room
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conhecimentos que identificam e organizam os campos de estudos escolares de Língua
Estrangeira são considerados basilares para a compreensão do objeto de estudo dessa disciplina. Esses
saberes são concebidos como Conteúdos Estruturantes, a partir dos quais se abordam os conteúdos
específicos no trabalho pedagógico.
Os Conteúdos Estruturantes se constituem através da história, são legitimados socialmente e, por
isso, são provisórios e processuais.
Define - se como Conteúdo Estruturante da Língua Espanhola o discurso como prática social. A
língua será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as práticas
que efetivam o discurso.
Ao assumir o Discurso como prática social, o trabalho com a linguagem exige que sejam
explicitados os diferentes gêneros Textuais que circulam em diferentes esferas, quais sejam: cotidiana,
publicitária, de produção, jornalística, artística,escolar, literária e midiática. Dessa forma, é possível
compreender o uso efetivo da linguagem em situações do cotidiano. Os conteúdos básicos estão
organizados, ainda, em práticas discursivas, quais sejam: oralidade, leitura e escrita. É importante
considerar que, por se tratar do ensino e da aprendizagem de língua estrangeira, é pertinente ressaltar
que a oralidade integra o trabalho com o ouvir e o falar, tendo em vista que a prática discursiva não tem
o apoio do contato permanente com o uso desses idiomas.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNERO DISCURSIVO
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados
como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao
professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas.
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Financeiro;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Elementos composicionais;
Léxico;
Repetição proposital de palavras;
Marcas linguística: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto; pontuação, recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguística: coesão, coerência, função das classes gramaticas no texto; pontuação, recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
Ortografia;
Concordância Verbal/nominal.
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausa, gestos...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguística;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
Complexidade adequado a cada uma das séries.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
CONTEÚDOS BÁSICOS - PRIMEIRO ANO
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de
circulação:
Bilhete
Carta pessoal
Cartão felicitações
Cartão postal
Convite
Letra de música
Receita culinária
Esfera publicitária de
circulação:
Anúncio**
Comercial para radio*
Folder
Paródia
Placa
Publicidade Comercial
Slogan
Esfera produção de
circulação:
Bula
Embalagem
Placa
Regra de jogo
Rótulo
Esfera jornalística de
circulação:
Anúncio classificados
Cartum
Charge
Entrevista**
Horóscopo
Reportagem**
Sinopse de filme
Esfera artística de
circulação:
Autobiografia
Biografia
Esfera escolar de
circulação:
Cartaz
Diálogo**
Exposição oral*
Mapa
Resumo
Esfera literária de
circulação:
Conto
Crônica
Fábula
História em quadrinhos
Poema
Esfera midiática de
circulação:
Correio eletrônico (e-mail)
Mensagem de texto (SMS)
Telejornal*
Telenovela*
Videoclipe*
CONTEÚDOS BÁSICOS – SEGUNDO ANO ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de
circulação:
Comunicado
Curriculum Vitae
Exposição oral*
Ficha de inscrição
Lista de compras
Piada**
Telefonema*
Esfera publicitária de
circulação:
Anúncio**
Comercial para televisão*
Folder
Inscrições em muro
Propaganda**
Publicidade Institucional
Slogan
Esfera produção de
circulação:
Instrução de montagem
Instrução de uso
Manual técnico
Regulamento
Esfera jornalística de
circulação:
Artigo de opinião
Boletim do tempo**
Carta do leitor
Entrevista**
Notícia**
Obituário
Reportagem**
Esfera jurídica de
circulação:
Boletim de ocorrência
Contrato
Lei
Ofício
Procuração
Requerimento
Esfera escolar de
circulação:
Aula em vídeo*
Ata de reunião
Exposição oral
Palestra*
Resenha
Texto de opinião
Esfera literária de circulação:
Contação de história*
Conto
Peça de teatro*
Romance
Sarau de poema*
Esfera midiática de circulação: Aula virtual
Conversação chat
Correio eletrônico (e-
mail)
Mensagem de texto
(SMS)
Videoclipe*
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade
Fatores de textualidade centradas no leitor:
·Tema do texto;
·Aceitabilidade do texto;
·Finalidade do texto;
·Informatividade do texto;
·Intencionalidade do texto;
·Situacionalidade do texto;
·Papel do locutor e interlocutor;
·Conhecimento de mundo;
·Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
·Adequação do discurso ao gênero;
·Turnos de fala;
·Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centradas no texto:
·Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;
·Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias,
expressões, repetições);
·Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura
Fatores de textualidade centradas no leitor:
·Tema do texto;
·Conteúdo temático do texto;
·Elementos composicionais do gênero;
·Propriedades estilísticas do gênero;
·Aceitabilidade do texto;
·Finalidade do texto;
·Informatividade do texto;
·Intencionalidade do texto;
·Situacionalidade do texto;
·Papel do locutor e interlocutor;
·Conhecimento de mundo;
·Temporalidade;
·Referência textual.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
Fatores de textualidade centradas no texto:
·Intertextualidade;
·Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
·Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de
linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão,negrito);
·Partículas conectivas básicas do texto;
·Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas, números,
substantivos próprios;
·Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais recorrentes no título,
subtítulo, legendas e textos.
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
Fatores de textualidade centradas no leitor:
·Tema do texto;
·Conteúdo temático do texto;
·Elementos composicionais do gênero;
·Propriedades estilísticas do gênero;
·Aceitabilidade do texto;
·Finalidade do texto;
·Informatividade do texto;
·Intencionalidade do texto;
·Situacionalidade do texto;
·Papel do locutor e interlocutor;
·Conhecimento de mundo;
·Temporalidade;
·Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto:
·Intertextualidade;
·Partículas conectivas básicas do texto;
·Vozes do discurso: direto e indireto;
·Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de
linguagem;
·Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;
·Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de
linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
·Acentuação gráfica;
·Ortografia;
·Concordância verbal e nominal.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
AVALIAÇÃO
O processo avaliativo o CELEM (Língua Espanhola) estará articulado aos fundamentos teóricos
da LDB-9394/86, nas orientações contidas nas Diretrizes Curriculares na Educação Básica para o
Ensino da Língua Estrangeira e na Instrução Normativa 019/2008 SUED_SEED.
Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o Ensino da Língua Estrangeira-
LEM, no processo educativo
a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo
ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática
pedagógica. Assim a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que, o
fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir
que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.
Nesse sentido a avaliação da aprendizagem necessita acontecer de forma diagnóstica,
processual e formativa. Ela precisa assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem
sucedida, assim como nortear a organização do trabalho pedagógico.
Dessa forma, optamos por essa vertente que apresenta a avaliação num dado contexto, como
um processo que não e limita apenas a um único instrumento de observação e registro do processo de
aprendizagem.Para os envolvidos no processo avaliativo do CELEM- Língua Espanhola,a avaliação
caracterizará como um processo de ação –reflexão-ação, que se realizará na sala de aula na
interação professor /aluno, um processo carregado de significados.
Assim, professor e alunos poderão acompanhar o processo desenvolvido e identificar
dificuldades, planejar e propor novos encaminhamentos buscando a superação.
Será oferecido aos alunos do CELEM- Língua Espanhola,um processo avaliativo pautado em
diversos instrumentos de avaliação como: atividades de leitura, debates, pesquisas,produção de textos,
relatórios, apresentações orais,seminários, trabalhos e grupos e avaliações escritas, constituindo como
objetivo central de todas essas ações a verificação dos avanços e dificuldades dos alunos, bem como
um referencial para a organização da prática pedagógica, conforme sinaliza Freire
“[...] a avaliação não é o ato pelo qual A avalia B. É o meio pelo qual A e B avaliam juntos uma
prática, seu desenvolvimento, os obstáculos encontrados ou os erros e equívocos por ventura
cometidos. Daí o seu diálogo. (...) Neste sentido, em lugar de ser um instrumento de fiscalização, a
avaliação é a problematização da própria ação.” (FREIRE, 1997, p.26)
O processo avaliativo dos alunos do CELEM- Língua Espanhola, também estará pautado nas
orientações contidas no Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento quanto ao registro final de
rendimento, expresso em forma de notas, conforme estabelece a síntese avaliativa:
Será considerado aprovado o aluno que apresentar:
a) freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período
letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultante da média aritmética dos
bimestres como segue:
1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0
4
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
II. Será considerado reprovado o aluno que apresentar
a) Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do período do ano
letivo e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero);
b) Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do período letivo,
com qualquer média anual.
O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) e média
anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os estudos de recuperação paralela, ao longo do
período letivo, será submetido à análise do Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não.
Quando os alunos apresentarem baixo rendimento escolar, serão ofertados estudos de
Recuperação Paralela, conforme determina o artigo24,alínea e,da LDB 9394/96 e estes serão
organizados com atividades seignificativas,por meio de procedimentos didático-metodológicos
diversificados e anotados em Livro Registro de Classe conforme orienta a Instrução Normativa
019/2008-SUED-SEED.
CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO – PRIMEIRO ANO
A) Na oralidade espera-se que o aluno:
· Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);
· Apresente suas ideias com clareza, coerência;
· Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;
· Organize a sequência de sua fala;
· Respeite os turnos de fala;
· Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;
· Exponha seus argumentos;
· Compreenda os argumentos no discurso do outro;
· Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua materna);
· Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre
outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.
B) Na leitura espera-se que o aluno:
· Realize leitura compreensiva do texto;
· Identifique o conteúdo temático;
· Identifique a ideia principal do texto;
· Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;
· Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;
· Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido
conotativo e denotativo;
· Analise as intenções do autor;
· Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;
· Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;
· Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos
culturais.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
C) Na escrita espera-se que o aluno:
Expresse as ideias com clareza;
Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo: · às
situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade); à continuidade temática;
Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;
Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome,
numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;
Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade com o
gênero proposto;
Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados aos
gêneros trabalhados;
Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual.
Os instrumentos serão diversificados, considerando os objetivos, critérios e natureza dos
conteúdos avaliados. Para tanto, o professor poderá utilizar-se de diálogos, debates, provas
escritas e orais, produção de textos que circulam em diferentes esferas sociais, reprodução por
meio da escrita de textos ouvidos, resolução de exercícios, dentre outros. O importante é que não
perca de vista os critérios que servem de parâmetro para a avaliação e os encaminhamentos de
intervenção pedagógica que devem decorrer dos resultados alcançados.
CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO – SEGUNDO ANO
A) Na oralidade espera-se que o aluno:
· Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);
· Apresente suas ideias com clareza, coerência;
· Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;
· Organize a sequência de sua fala;
· Respeite os turnos de fala;
· Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;
· Exponha seus argumentos;
· Compreenda os argumentos no discurso do outro;
· Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua materna);
· Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre
outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.
B) Na leitura espera-se que o aluno:
· Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo temático, bem como a
ideia principal do texto através da observação das propriedades estilísticas do gênero (recursos
como elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas);
· Localize informações explícitas e implícitas no texto;
· Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;
· Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se destina, outros
participantes);
· Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões a partir do texto;
· Analise as intenções do autor;
· Infira relações intertextuais;
· Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;
· Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos
culturais.
C) Na escrita espera-se que o aluno:
Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo temático, bem como a ideia
principal do texto através da observação das propriedades estilísticas do gênero (recursos como
elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas);
Localize informações explícitas e implícitas no texto;
Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;
Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;
Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se destina, outros
participantes);
Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões a partir do texto;
Analise as intenções do autor;
Infira relações intertextuais;
Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;
Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais.
16 – SALA DE APOIO
De acordo com a Resolução 371/2008, a escola tem direito à abertura de 02 (duas) Salas de
Apoio à aprendizagem para alunos de 6º ano, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. O
Programa foi implementado pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná - SEED – em 2004, com
o objetivo de atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelos alunos que freqüentam o 6º
ano do Ensino Fundamental e prevê o atendimento aos alunos, no contra turno, nas disciplinas de
Língua Portuguesa e Matemática. Está regulamentado pela Instrução nº 022/2008 que estabelece
Critérios para a abertura da demanda de horas-aula, do suprimento e das atribuições dos profissionais
das Salas de Apoio à Aprendizagem – 6º ano do Ensino Fundamental, da Rede Pública Estadual;
Resolução nº 371/2008 que discorre sobre distribuição de aulas; Resolução nº 196/2010 que
regulamenta a distribuição de aulas nos Estabelecimentos Estaduais de Ensino.
Tem como objetivo trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade,
leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e
elementares.
Tem como encaminhamentos metodológicos atividades diferenciadas e significativas, que façam
com que os alunos que ingressam nas 6º ano com dificuldades de aprendizagem possam superar suas
dificuldades e acompanhar seus colegas do turno regular, diminuindo assim a repetência e melhorando a
qualidade da educação ofertada pela rede pública.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
A Instrução Número 001/2008 – SUED/SEED determina o funcionamento da Sala de Apoio que
foi acatado integralmente pelo nosso sistema de ensino.
17 – SALA DE RECURSOS NA ÁREA DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E/OU TRANSTORNOS FUNCIONAIS ESPECÍFICOS – SÉRIES FINAIS
As pessoas com necessidades educacionais especiais têm assegurado pela Constituição
Federal de 1988, o direito à Educação (escolarização) realizada em classes comuns e ao atendimento
educacional especializado complementar ou suplementar à escolarização, que deve ser realizado
preferencialmente em Sala de Recursos na escola onde estejam matriculados, ou em outra escola, ou
em centros de atendimento educacional especializado. Esse direito também está assegurado na LDBEN
– Lei nº. 9.394/96, no parecer do CNE/NEB nº. 17/01, na Resolução CNE/CEB nº2, de 11 de setembro
de 2001, na Lei nº. 10436/02 e no Decreto nº. 5.626, de 22 de dezembro de 2005.
O Atendimento Educacional Especializado é uma forma de garantir que sejam reconhecidas e
atendidas as particularidades de cada aluno com Necessidades Educacionais Especiais.
A Sala de Recursos é um espaço de investigação e compreensão dos processos cognitivos,
sociais e emocionais, visando a superação das dificuldades de aprendizagem e o desenvolvimento de
diferentes possibilidades dos sujeitos.
Os alunos que frequentam a Sala de Recursos serão atendidos em horário contrário ao horário
das classes comuns de 2(duas) a 4(quatro) vezes por semana, não ultrapassando 2 (duas) horas diária.
São alunos matriculados que freqüentam o Ensino Fundamental nas séries finais e apresentam
dificuldades acentuadas de aprendizagem com atraso significativo, decorrentes de Deficiência Intelectual
e/ ou Transtornos Funcionais Específicos.
Este estabelecimento de ensino oferta aos alunos com necessidades educacionais especiais
duas Salas de Recursos sendo uma no período matutino e outra no período vespertino
A avaliação de ingresso na Sala de Recursos deverá ser realizada no contexto do ensino regular
pelos professores da classe comum, professor especializado, pedagogo da escola, com assessoramento
de uma equipe multifuncional externa.
OBJETIVO
Este atendimento não pode ser confundido com reforço escolar ou mera repetição dos
conteúdos programáticos desenvolvidos na sala de aula, mas devem constituir um conjunto de
procedimentos específicos mediadores do processo de apropriação e produção de conhecimento, sendo
um serviço de Apoio Especializado, de natureza pedagógica que complementa o atendimento
educacional realizado em classes comuns do ensino fundamental.
METODOLOGIA
O trabalho pedagógico especializado, na Sala de Recursos, constitui um conjunto de
procedimentos específicos, de forma a desenvolver os processos cognitivo, motor, sócio-afetivo
emocional, necessários para apropriação e produção de conhecimentos.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
O planejamento pedagógico é organizado e, sempre que necessário reorganizado, de acordo
com os interesses, necessidades e dificuldades específicas de cada aluno; as áreas de desenvolvimento
(cognitiva, motora, sócio-afetiva) e os conteúdos defasados das séries iniciais, principalmente Língua
Portuguesa e Matemática.
A complementação do trabalho pedagógico desenvolvido na Sala de Recursos, dar-se-á através
de orientação aos professores da classe comum, juntamente com a equipe pedagógica, nas adaptações
curriculares, avaliação e metodologia que serão utilizadas no ensino regular, em atendimento aos alunos
com Deficiência Intelectual e/ou transtornos funcionais específicos.
Frequentando o ensino regular e o atendimento de apoio especializado, o aluno com
necessidades educacionais especiais tem assegurado seus direitos, sendo de responsabilidade da
família, da Escola, do Sistema e da Sociedade.
18 – DIVERSIDADE
Sabe-se que trabalhar a Diversidade nas Escolas, requer um cuidado especial, diante uma
sociedade marcada pelo preconceito. Sendo assim o Colégio Pe Wistremundo R.P. Garcia, em
consonância com a implementação da Lei 10.639/03, no respeito a diversidade, pretende propiciar
estudos na escola em relação a temática em sentido de possibilitar reflexões no aluno ao decorrer de
sua vivencia e a partir das problemáticas que aparecem no dia a dia da escola, comunidade, ou nação.
Estudar a historia do povo africano e da cultura afro - brasileira, ou os povos indígenas servira de base
para a compreensão do porque de muitas injustiças sociais e explicitar com clareza as representações
desse povo em nossa cultura. Trabalhar as datas comemorativas se faz necessário mas não suficientes
para a construção do conhecimento critico do aluno. Os professores que aqui atuam juntamente com a
equipe pedagógica, procuraram trabalhar a partir do conhecimento do aluno , e buscar fazer com que ele
perceba e respeite as diferenças em busca da transformação de seu aluno e da sociedade em que ele
vive.
Ao trabalhar as disciplinas sempre surge temas relacionados a diversidade, seja em historia,
com os acontecimentos históricos, ou Ensino religioso com crenças, Matemática trabalhando com as
datas, Português com leituras, analises e produção de textos, Artes com teatros, Educação Física com
jogos e brincadeiras referente esses povos.
Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação Fiscal, Lei 9799/95
– Educação Ambiental, Lei 39/03 , Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente,
Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos contextos históricos,
sociais, econômicos, culturais e políticos de modo concomitante com os conteúdos específicos/básicos
ou quando a realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite dessas abordagens.
Abordar de forma pedagógica, em sala de aula, tais temáticas torna –se uma exigência mais que
urgente e necessária.
Trabalhar a Africanidade, as relações étnicas no Brasil, a temática Indígena e a identidade
brasileira não é uma decisão solitária de um ou outro professor que se identifica com estas questões,
deve ser uma ação coletiva, organizada e articulada entre todas as instâncias do espaço escolar com o
objetivo de compreendermos, que preconceito e discriminação são aprendidos e propagados pela cultura
de cada grupo e que é pelo conhecimento que podemos construir novos conceitos e novas posturas
acerca destas questões.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
Nesse contexto é que surgem as Equipes Multidisciplinares que vieram para promover uma prática
político pedagógica despertando a consciência política sobre o tema ampliando as discussões e ações
pedagógicas que privilegiem a igualdade entre os povos.a tarefa e o desafio é pautar a respeitosa
presença desses sujeitos no conjunto dos conhecimentos e relações sociais dentro do ambiente escola
desenvolvendo projetos e propostas pedagógicas que contextualizem as temáticas e que permitam
conexão entre as diversas áreas do conhecimento.
Mediante a essas prerrogativas a Equipe Multidisciplinar durante o ano letivo encaminhará ações
referentes às temáticas propostas. mediando e acompanhando as atividades propostas no plano de
trabalho Docente e desenvolvidas pelos professores em sala de aula bem como orientando e
encaminhando projetos a serem executados e apresentados nas datas de culminância dos projetos Dia
do índio e Dia da Consciência Negra.
19 – PROJETOS, PROGRAMAS E ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA. PROGRAMA FICA
A evasão e repetência escolar é uma realidade na escola pública que precisa ser combatida por
toda sociedade, para que o direito a educação que esta assegurando em lei, seja cumprido.
A instituição estabelece algumas ações de enfrentamento aos problemas da evasão e repetência
no colégio. A evasão escolar ocorre em todas as séries, por isso, procura-se constantemente amenizar
o problema conversando com familiares e/ou acionando o Programa FICA Comigo _ Enfrentamento à
evasão escolar.
Com este programa, a Secretaria busca confirmar a concepção democrática da escola como direito de todos. Não apenas direito legal, com a preocupação com situações que impeçam a permanência ou o acesso de crianças e adolescentes na escola (…) Portanto, é de responsabilidade de todos, Poder Público, família, comunidade ligada direta ou indiretamente à educação escolar preocupa-se com o enfrentamento da evasão escolar. (PARANÁ, 2009, p.11)
A Ficha de Comunicação do Aluno Ausente _ FICA, tem o objetivo de controlar a frequência dos
alunos menores de dezoito anos do Ensino Fundamental e Médio. Ao aluno que estiver ausente da
escola por 5 dias consecutivos ou 7 dias alternados, o professor comunicará a equipe pedagógica, que
preenche a Ficha, e tenta entrar em contato com o aluno e sua família para saber qual o motivo das
faltas. Caso não seja solucionado o problema a equipe pedagógica envia a Ficha ao Conselho Tutelar
que toma as medidas cabíveis, quando o aluno não retorna a escola o caso é encaminhado ao Ministério
Público.
PROGRAMA DE PRONTIDÃO PREVENTIVA (PEP)
O PEP é um programa de natureza pedagógica que visa preparar a comunidade educacional
para atuarem em ações de prevenção de incêndios, desastres naturais e situações de risco nas escolas.
É importante que todos os envolvidos com a Educação estejam preparados para enfrentar esses
acontecimentos. Na eventualidade de um sinistro é de grande valia que todos saibam os primeiros
passos de enfrentamento de princípio de incêndio, procedimento de segurança pessoal, tudo isso sendo
utilizado até que o socorro especializado chegue ao local.
Os Objetivos do programa são: preparar e organizar meios visando garantir a segurança dos
alunos e todos os profissionais que atuam no ambiente escolar, Criar comissão de gerenciamento do
programa PEP, Implantar a brigada de emergência e Definir o papel de cada profissional na estrutura da
brigada de emergência.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
SEMANA CULTURAL E RECRETATIVA
A Semana Cultural foi desenvolvida com o objetivo de despertar a pesquisa científica dos alunos,
envolvendo todas as disciplinas. Sugere a participação dos alunos, professores e comunidade escolar
em geral. Os alunos são orientados pelos professores, realizando pesquisas e trabalhando em
experiências diversas desenvolvendo o espírito crítico-analítico que culminam com atividades
desenvolvidas em forma de apresentação cultural para toda a comunidade local.
REUNIÃO COM OS PAIS
São realizadas reuniões no decorrer do ano para que os pais conheçam os serviços da Escola,
exponham suas críticas e sugestões e discutam aspectos gerais da escola, visando assim, melhorias e
ajustes necessários.
RESGATE DO CIVISMO
Este projeto busca o resgate da valorização à Pátria. A elaboração do mesmo deu-se mediante
a necessidade dos alunos adquirirem postura e respeito em momentos cívicos, bem como, em seus atos
cotidianos.
O desenvolvimento do projeto acontecerá com a participação contínua dos professores, no
sentido de:
- Estudar e interpretar a letra do Hino nacional e do Paraná (professores da Língua Portuguesa);
- Compreender o contexto histórico dos mesmos (professores de História);
- Realizar interpretação vocal de alguns hinos (professores de Arte e Artes);
- Adquirir postura e expressão nos momentos cívicos (professores de Educação Física).
- A efetivação das atividades acima citadas dar-se-ão semanalmente, na Hora Cívica, conforme
cronograma organizado pela Equipe Pedagógica.
PROJETO ESTAÇÕES
Consiste num circuito com seis estações.
Cada estação será um momento particular de cada disciplina, onde os alunos apresentarão aos
pais algumas atividades desenvolvidas.
Os trabalhos apresentados nas estações não serão o fim dos estudos e sim parte dele.
Os trabalhos das estações juntamente com os outros trabalhos desenvolvidos durante o ano
associados ao tema re-significar deverão ser as atividades para a semana cultural.
De forma contextualizada as datas comemorativas deverão ser trabalhadas, ser observadas e
associadas ao conteúdo disciplinar.
PROJETO BASQUETE FEMININO JUVENTUDE
PERÍODO DE VIGÊNCIA: Nº de Meses:11 meses Início: 01/02/2011 Término: 16/12/2011
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
PÚBLICO ALVO Faixa Etária: 15 a 18 anos Gênero:feminino Nº de Atletas:18 Faixa Etária:13 e 14 anos Gênero:feminino Nº de Atletas:60 Faixa Etária: 11 a 12 anos Gênero:feminino Nº de Atletas:80 Faixa Etária:09 e 10 anos Gênero:feminino Nº de Atletas:60 Total Nº de Atletas:216 INTRODUÇÃO O Projeto Basquete Feminino Juventude será desenvolvido com a equipe de Basquetebol Feminino
Juventude (até 18 anos) que representará a cidade de Londrina nos Jogos da Juventude do Paraná na Fase
Final no mês de Outubro (a definir), além de participar de amistosos e competições da Liga Metropolitana de
Basquete de Londrina, da Federação Paranaense de Basketball e dos Jogos Colegiais do Paraná,
representando o Colégio Portinari (Ensino Fundamental e Ensino Médio), com expectativas de disputar as
Olimpíadas Escolares Brasileiras de Ensino Fundamental e de Ensino Médio, existindo também a intenção de
realizar eventos nas escolas Estaduais e Particulares da cidade de Londrina para divulgação do projeto e da
modalidade, sendo que desde o ano de 2007 as equipes do Projeto participam das Olimpíadas Escolares
(2007 e 2009 pelo Colégio Nobel no Ensino Médio, e em 2008 pelo Colégio Mãe de Deus e em 2010 Colégio
Portinari no Ensino Fundamental).
JUSTIFICATIVA
Em virtude da continuidade do trabalho desenvolvido desde 2003 com um grupo de comissão técnica e
atletas respeitada e competente, visto que os resultados foram crescendo no decorrer do tempo, e visando a
municipalização das atletas envolvidas, ou seja, tentando ter uma grande parte de atletas da cidade
representando as categorias diversas do basquetebol feminino que em 2010 chegou a 200 atletas do sexo
feminino.
OBJETIVOS - Fomentar, dinamizar e preparar melhor as alunas/atletas de basquetebol feminino das categorias de base da
cidade de Londrina;
- Trabalhar com alunas/atletas da cidade de Londrina buscando uma melhor qualidade tática, técnica e
fisicamente para que possam representar melhor a cidade nos Jogos da Juventude e outros jogos do estado do
Paraná e do Brasil;
- Disputar a divisão A dos JOJUP´s com intenção de ficar entre as 4melhores colocadas;
- Representar os colégios Portinari (Ens. Fundamental e Ensino Médio) nas fases municipais, regional, macro
regional e final dos JOCOP´s;
- Representar os colégios Portinari (Ens. Fundamental e Ensino Médio), Londrina e o Paraná nas Olimpíadas
Escolares Brasileiras.
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
Matriz Curricular
2011/2012
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
1 - MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
C. E. Pe. WISTREMUNDO R. P. GARCIA – EFM. Rua Tanzânia, 110 – CEP 86080-010
Fone/Fax: 3348-6146 – Parque Ouro Verde Londrina – Paraná
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96
DATA DE EMISSÃO: 23 DE NOVEMBRO DE 2009
____________________________
SUELY APARECIDA DA SILVA
NÚCLEO: 18 – LONDRINA MUNICÍPIO: 1380 – LONDRINA
ESTAB.: 03825 – WISTREMUNDO R. P. GARCIA, C E PE-E FUN MED
ENT MANTEN.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENS.MÉDIO - TURNO: MATUTINO/NOTURNO
ANO IMPLANT.: 2010 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS / SÉRIE 1 2 3
BNC ARTE BIOLOGIA EDUCAÇÃO FÍSICA FILOSOFIA FISICA GEOGRAFIA HISTORIA LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA QUÍMICA SOCIOLOGIA
2 2 2 2 2 2 2 3 2 2 2
2 2 2 2 2 2 2 3 2 2 2
2 2 2 2 2 2 2 3 2 2 2
SUB-TOTAL 23 23 23
PD L.E.M.-INGLÊS 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
C. E. Pe. WISTREMUNDO R. P. GARCIA – EFM.
Rua Tanzânia, 110 – CEP 86080-010
Fone/Fax: 3348-6146 – Parque Ouro Verde
Londrina – Paraná
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 18 / Londrina MUNICÍPIO: 1380 / Londrina
ESTABELECIMENTO: 03825 / Colégio Estadual Padre Wistremundo Roberto Perez Garcia – Ensino Fundamental e Médio
ENDEREÇO: Rua Tanzania, 110 – Parque Ouro Verde Londrina-Paraná CEP 86080-010
FONE: (43) 3348-6146
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º Ano
TURNO: Tarde MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: Simultânea
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 3
Educação Física 3 3 3 3
Ensino Religioso * 1 1
Geografia 3 3 4 3
História 3 3 3 4
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
Subtotal 23 23 23 23
PARTE DIVERSIFI-CADA
L.E.M. – Inglês 2 2 2 2
Subtotal 2 2 2 2
Total Geral 25 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. * Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.
Londrina, 17 de agosto de 2011
___________________________ Suely Aparecida da Silva
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
C. E. Pe. WISTREMUNDO R. P. GARCIA – EFM.
Rua Tanzânia, 110 – CEP 86080-010
Fone/Fax: 3348-6146 – Parque Ouro Verde
Londrina – Paraná
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 18 / Londrina MUNICÍPIO: 1380 / Londrina
ESTABELECIMENTO: 03825 / Colégio Estadual Padre Wistremundo Roberto Perez Garcia – Ensino Fundamental e Médio
ENDEREÇO: Rua Tanzania, 110 – Parque Ouro Verde Londrina-Paraná CEP 86080-010
FONE: (43) 3348-6146
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º Ano
TURNO: Manhã MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: Simultânea
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 3
Educação Física 3 3 3 3
Ensino Religioso * 1 1
Geografia 3 3 4 3
História 3 3 3 4
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
Subtotal 23 23 23 23
PARTE DIVERSIFI-
CADA
L.E.M. – Inglês 2 2 2 2
Subtotal 2 2 2 2
Total Geral 25 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. * Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.
Londrina, 17 de agosto de 2011
___________________________ Suely Aparecida da Silva
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
C. E. Pe. WISTREMUNDO R. P. GARCIA – EFM.
Rua Tanzânia, 110 – CEP 86080-010
Fone/Fax: 3348-6146 – Parque Ouro Verde
Londrina – Paraná
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 18 / Londrina MUNICÍPIO: 1380 / Londrina
ESTABELECIMENTO: 03825 / Colégio Estadual Padre Wistremundo Roberto Perez Garcia – Ensino Fundamental e Médio
ENDEREÇO: Rua Tanzania, 110 – Parque Ouro Verde Londrina-Paraná CEP 86080-010
FONE: (43) 3348-6146
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º Ano
TURNO: Noite MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: Simultânea
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 3
Educação Física 3 3 3 3
Ensino Religioso * 1 1
Geografia 4 3 4 3
História 3 4 3 4
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
Subtotal 24 24 23 23
PARTE DIVERSIFI-
CADA
L.E.M. – Inglês 2 2 2 2
Subtotal 2 2 2 2
Total Geral 26 26 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. * Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa. Obs.: Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos.
Londrina, 17 de agosto de 2011
___________________________ Suely Aparecida da Silva
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
Calendário Escolar
2010/2011
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
C.E. PE. WISTREMUNDO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO C.E.PE. WISTREMUNDO ROBERTO PEREZ GARCIA - E. F. M Ensino Fundamental (5ª à 8ª) e Ensino Médio (1º a 3º)
Rua: Tanzânia, 110 – C. E. P. 86.080 – 010 – e-mail: [email protected] ROBERTO P. GARCIA Fone / FAX : 3348-6146 – Parque.Ouro Verde - Londrina – Paraná.
Calendário Escolar - 2011 Janeiro Fevereiro Março
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 18 6 7 8 9 10 11 12 20
9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias
16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 20 21 22 23 24 25 26
23 24 25 26 27 28 29 27 28 27 28 29 30 31
30 31
1 Dia Mundial da Paz 7 e 8 Carnaval
Abril Maio Junho
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4
3 4 5 6 7 8 9 19 1 2 3 4 5 6 7 21 5 6 7 8 9 10 11 20
10 11 12 13 14 15 16 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias
17 18 19 20 21 22 23 15 16 17 18 19 20 21 19 20 21 22 23 24 25
24 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 30
29 30 31
21 Tiradentes 22 Paixão 1 Dia do Trabalho 23 Corpus Christi
Julho Agosto Setembro
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 2 3 4 5 6 1 2 3
3 4 5 6 7 8 9 dias 7 8 9 10 11 12 13 22 4 5 6 7 8 9 10 21
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias
17 18 19 20 21 22 23 8 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24
24 25 26 27 28 29 30 dias 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30
31 7 Independência
Outubro Novembro Dezembro
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 1 2 3 4 5 1 2 3
2 3 4 5 6 7 8 19 6 7 8 9 10 11 12 19 4 5 6 7 8 9 10 12
9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias
16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 24
23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 31
30 31
12 N. S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política do PR
15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal
20 Dia Nacional da Consciência Negra
Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes
Feriado Municipal 1 dia janeiro 31 janeiro/férias 30
Dias letivos 202 fevereiro 7 jan/julho/recesso 14
julho 18 dez/recesso 13
dezembro 13 outros recessos 3
Total 69 Total 60
Início/Término
Planejamento e Replanejamento
Férias
Recesso
Formação Continuada Londrina, 10 de novembro de 2010.
Reunião Pedagógica
Semana Cultural Suely Aparecida da Silva
Conselho de Classe Diretora Geral
Feriado Municipal
Horário de Funcionamento
Matutino: 7:30 às 11:55
Vespertino: 13:30 às 17:55
Noturno: 19:00 às 23:10
1º Semestre: 08/02 à 06/07 2º Semestre: 25/07 à 16/12 Total: 202 Dias letivos
145
Col. Est. Pe. Wistremundo R. P. Garcia - EFM
REFERÊNCIAS
BASTOS, R.B.(1999). Curso de Teoria do Estado e Ciência Política. 4 ed. São Paulo:Saraiva. BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental (Introdução).Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC/SEF, 1998c. CADERNOS PEDAGÓGICOS. A função da Escola. Porto alegre:Secretaria Municipal deEducação. _____.Política e educação. 4 ed. Sao Paulo: Cortez, 2000(b). DIA A DIA EDUCAÇÃO, Portal da Educacional do Estado do Paraná: http://www.diaadia.pr.gov.br/celem/ DURKHEIM, Emile. Educação e Sociologia. Melhoramentos. São Paulo, 1967. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001; _____Política e educação. 4 ed. Sao Paulo: Cortez, 2000 Lei nº 9394/96 – Lei de diretrizes e bases da Educação Nacional LUCKESI, C. C. (2003) Avaliação da Aprendizagem na Escola: reelaborando conceitos e recriando a prática. Salvador: Malabares Comunicação E Eventos.
LIMA, Elvira Souza. Indagação sobre currículo:Curriculo e Desenvolvimento Humano. (Org)Janete Beauchamp-Brasil: Ministério da Educação, Secretária de Estado Basica,2008.
Parâmetros curriculares nacionais - ensino médio: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF,1999. MEURER, J. L. O trabalho de leitura crítica: recompondo representações, relações e identidades sociais. Florianópolis: UFSC, 2000. p.155-171. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua
Estrangeira Moderna, 2008. PARANÁ, SUED/ SEED. Instrução Normativa Nº 019/2008. PARANÁ, SUED/ SEED. Parecer 04/98 – Ensino Fundamental PARANÁ, SUED/ SEED. Parecer 15/98 – Ensino Médio PARANÁ, SUED/ SEED Deliberação 014/99 – CEE/PR Proposta Pedagógica PARANÁ, SUED/ SEED Deliberação 007-99 – CEE/PR Avaliação e recuperação PARANÁ, SUED/ SEED Deliberação 009/01 – CEE/PR Matrícula, Classificação ... PARANÁ, SUED/ SEED Deliberação 002/03 – CEE/PR Educação Especial PARANÁ, SUED/ SEED Deliberação 01/06 – CEE/PR Ensino Religioso PARANÁ, SUED/ SEED Deliberação 03/08 – CEE/PR Filosofia e Sociologia PARANÁ, SUED/ SEED Deliberação 04/06 – CEE/PR História e cultura Afro-Brasileira PARANÁ, SUED/ SEED Currículo Básico para a escola Pública do Paraná PARANÁ, SUED/ SEED PARANÁ, SUED/ SEED Diretrizes Curriculares Estaduais
SAVIANI, Dermeval. A nova lei da educação. LDB. Trajetória, limites e perspectivas. Autores Associados. São Paulo, 1997. _________. Pedagogia Histórico-Crítica. Autores Associados. São Paulo, 1997.
___________(2000). Educação: do censo comum à consciência filosófica. 14. ed. Campinas, São Paulo: Autores Associados. Histórico-crítico: primeiras aproximações. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 1992. ------------------Sobre a natureza e especificidade da educação. Pedagogia SILVA,S. Valores em Educação :o problema da compreensão e da operacionalização dos valores na prática educativa.Petrópolis:Vozes,1986.