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COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO DE MORAES BARROS 2010 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Notícias · É função do Projeto Político Pedagógico – PPP, ... quais os limites e as ... valorizadas e não podem estar atreladas a conceitos

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COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO DE MORAES BARROS

2010

PROJETO

POLÍTICO

PEDAGÓGICO

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INTRODUÇÃ O

É função do Projeto Político Pedagógico – PPP, nortear todas as ações

da instituição escolar, sendo fiel às demandas do contexto, porém, buscando avanços.

A Semana Pedagógica de fevereiro oportunizou, além da avaliação do ano de 2009, a

continuidade do trabalho desenvolvido com os temas definidos pela escola.

A Avaliação escolar foi o tema discutido durante o ano de dois mil,

amplamente difundidos em forma de reuniões, grupos de estudos aos sábados,

espaços nas reuniões pedagógicas, entre outros momentos individuais e coletivos com

os professores. Esse estudo buscou ampliar a compreensão do processo ensino e

aprendizagem, a prática pedagógica e seus resultados na avaliação.

O estudo partiu de leituras e análises de um referencial teórico baseado

em autores já conhecidos pelos professores da rede, entre outros: LUCKESI (2005),

HOFMANN (2009), SACRISTÁN (2000), TORRES (2005), ESTEBAN (2004), além do

material produzido pela Secretaria de estado da Educação – SEED, disponível em seu

site e dos cadernos de gestão da Universidade Federal do Paraná (2005).

A legislação nacional e estadual acompanhou os estudos, indicando as

possibilidades de ação concreta de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional LDB 9394/96, a Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de

Educação, além dos documentos sobre a recuperação de estudos.

Dentro desse contexto foram realizadas oficinas para elaboração de

instrumentos de avaliação, foi apresentado um esquema básico, para formatação e

elaboração que orientasse o professor na confecção, análise e definição de questões

segundo critérios estabelecidos em cada disciplina e de acordo com o recorte do

conteúdo solicitado, visando uma estrutura que atenda a esses objetivos e respeite as

diferentes formas de aprendizagem, a escrita, a representação, a memorização, a

interpretação e a análise crítica.

Ao final do ano de dois mil e nove foi visível o avanço dos professores

em relação ao tema trabalhado, a análise do rendimento dos alunos sofreu

modificações percebidas nas reuniões de conselho de classe, bem como na qualidade

dos instrumentos avaliativos confeccionados pelos professores.

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Um dos objetivos da Semana Pedagógica em dois mil e dez, foi a

retomada e aprofundamento do tema Avaliação. Porém, houve uma mudança muito

grande no quadro de professores tanto no período matutino quanto no período

vespertino, impossibilitando a continuidade, porque os “novos” professores precisavam

primeiramente conhecer a proposta do colégio e fazer leituras iniciais para compreender

o trabalho pedagógico desenvolvido e a organização pedagógica. Sendo assim o

trabalho com o tema avaliação precisou ser reorientado e sofreu um arrefecimento.

Quanto ao Programa Mais Educação é importante ressaltar que é um

grande desafio para nossa escola. Apresentado num formato, porém executado de

forma diferente, pois os quesitos propostos no programa original não foram cumpridos,

a escola sofre em razão das indefinições do próprio programa que não se ajustou a

certos fatores como: a chegada tardia de professores, os recursos financeiros para a

compra de materiais que chegaram somente na segunda quinzena de julho deste ano,

a falta de monitores, de pedagogo, e o número reduzido de alunos participantes,

indicam a gravidade da situação que a escola tem enfrentado.

Apesar do quadro caótico, no primeiro semestre, a instituição tem feito

um esforço em direção a efetivação do programa, convocou várias reuniões com o

Conselho Escolar, reunião de pais, fez divulgação entre os alunos e enviou bilhetes

para as famílias. Novamente, no segundo semestre, a escola programou para a reunião

de pais nova divulgação do programa, agora, com horários mais definidos e a presença

de uma merendeira e com os recursos recebidos para a compra de materiais e

concretização das oficinas. Vale lembrar que a questão dos monitores, estagiários

ainda não está resolvida.

O programa PDE Escola já foi contemplado com a aquisição de

material, jogos, livros, revistas, fantoches, carimbos, materiais para laboratório, entre

outros. A Sala de Leitura já está organizada e recebendo alunos para atividades

diferenciadas propostas no programa.

De acordo com a Lei Complementar 103/2004, que institui o PDE do

governo estadual, tivemos um grupo de quatro professores que saíram no segundo

semestre, o que representa um avanço para a formação continuada dos professores,

porém com o alto grau de rotatividade e modificações na escola.

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A retomada do Plano de Ação e do PPP foram concretizadas na

semana pedagógica neste segundo semestre. Incluímos a discussão sobre a relação

família e escola para agregar às discussões já feitas sobre o tema avaliação. O objetivo

é repensar a prática pedagógica e avaliativa entendendo o contexto e a realidade do

nosso alunado, ou seja, a compreensão dos processos de mudanças que as famílias

tem sofrido nos últimos anos e sua ingerência no processo de ensino e aprendizagem.

Discutimos o papel das tarefas e trabalhos escolares e a participação

dos pais, quais os limites e as possibilidades dessa prática na realidade dos nossos

alunos. Definimos como encaminhamento um trabalho conjunto para conhecer melhor

nosso alunado, utilizar a tarefa para casa como forma de fixação de conteúdos,

portanto, estas devem ser objetivas, devem ser corrigidas pelo professor, devem ser

valorizadas e não podem estar atreladas a conceitos de participação e sim de

aprendizagem.

Finalmente, o Plano de Ação foi construído para o segundo semestre

contando com a participação dos professores presentes, é fato que alguns professores

estavam em outras escolas e, outros “novos” que chegaram depois e não participaram

do todo das discussões realizadas, o que compromete a sua efetivação no decorrer do

ano. É importante ressaltar a participação dos funcionários na elaboração do Plano de

Ação e nas discussões proposta, mesmo tímida, a colaboração demonstra a

importância do coletivo...

Destacou-se a importância do PPP, e a necessidade da participação de

cada um na definição das ações diárias da escola. O que é o aspecto político dentro da

proposta foi retomado considerando as formas de organização do grupo, além das

relações de poder presente. Discutiu-se o valor do trabalho e dos diferentes “trabalhos”,

a função de cada um para a organização do todo – O trabalho deve humanizar e não

escravizar. O trabalho humaniza, por isso deve ser realizado com compromisso e

afetividade. O coletivo apresentou alguns problemas que deverão ser encaminhados

junto com o Plano de Ação: Falta de comunicação; Ter claro a função de cada um e

executá-la; Organização do grupo necessita compromisso; As solicitações feitas exigem

um tempo e recursos para serem cumpridas; É necessário um movimento em direção

ao que queremos, devemos ser proativos.

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Justificativa

O Projeto Político Pedagógico apesar de ser um plano futuro necessita

partir de uma avaliação atual da escola, analisando sua situação real, para descrever

ações futuras, enfrentando seus problemas, neste sentido, o PPP caracteriza-se como

projeto intencional que busca modificar, reverter uma situação.

Sentem-se os problemas da realidade. O que move pessoas e

instituições ao esforço de transformar alguma realidade é essa percepção dos

problemas. Embora isso não seja suficiente – é necessária, também, a esperança de

um modo geral, e, em especial, a de poder resolver de algum modo os problemas –

para motivar-se a algum trabalho é condição indispensável perceber problemas, em

qualquer dimensão ou qualquer nível. (GANDIN, 1999, p.27).

Nesse sentido, os problemas foram discutidos no período inicial para

avaliação do ano letivo de 2010, portanto a escola revisitou seu Projeto Político

Pedagógico para que de forma coletiva, democrática e transparente pudesse discutir

com os diversos segmentos os rumos da escola.

O PPP deverá contemplar os problemas elencados, para dar conta de

transformar a informação em conhecimento. Desta forma, o sonho pedagógico deste

colégio é a construção do conhecimento pelo conhecimento, é a formação de um

sujeito integral que se sensibilize com os problemas da humanidade, que tenha

tolerância no convívio com os diferentes grupos sociais diminuindo assim a distância

social.

Primeiramente é preciso conhecer os problemas que envolvem a

realidade em questão. Após elaborar propostas de superação, onde serão indicados

caminhos que serão trilhados tanto pela escola quanto pela comunidade, ações que

cada qual estaria contribuindo para alcançarem junto o mesmo ideal, apoiando-se

mutuamente. Avaliar o próprio trabalho, reconhecendo as falhas e o que já atingiu de

positivo é fundamental neste processo. É conhecendo e partilhando saberes que a

transformação acontece, pois o Projeto Político Pedagógico tem como objetivo a busca

de autoconhecimento e de conhecimento da sua realidade e do seu contexto.

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Sendo assim a forma objetiva da escola é dar sentido ao seu saber

fazer enquanto instituição escolar é a realização concreta dos sonhos, onde ações são

desconstruídas e reconstruídas de forma dinâmica e histórica; é a revelação de seus

compromissos, sua intencionalidade e principalmente de sua identidade e de seus

membros.

O Projeto Político Pedagógico permite à escola quebrar a rotina que às

vezes se instala, reorganizando o seu saber fazer, alterando suas relações pessoais e

de conhecimentos teóricos e práticos, construindo dessa forma, experiências concretas

e reais.

E pensar por essa perspectiva requer um comprometimento coletivo e

um compartilhar de responsabilidades, de maneira que a escola alcance um

desenvolvimento pleno em todos os aspectos humanos reconhecendo e valorizando o

educando e oportunizando o desenvolvimento social, tendo como pano de fundo o

desenvolvimento educativo. É importante ressaltar ainda o desenvolvimento cultural,

buscando o entendimento da cultura através dos conteúdos desenvolvidos,

compreendendo e utilizando o conhecimento do próprio meio e criando uma cultura de

pesquisa que legitime o desenvolvimento da escola.

Este por sua vez, requer uma aproximação da escola com seus

parceiros: pais, comunidade, Núcleo Regional, Secretaria Estadual, o que possibilita a

sua inserção em um projeto de política social e pedagógica mais ampla, participando e

promover cada vez mais o trabalho coletivo é o caminho para o desenvolvimento.

A construção do PPP está atrelada a um modelo de gestão, este deve

ser coletivo, deve dar voz a todos os envolvidos, não apenas no aspecto formal, de uma

exigência legal, não um cumprimento meramente burocrático, mas sim, de partilha, de

decisões, de espaço para avaliação, orientação e reorientação da organização do

trabalho pedagógico.

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1 MÃRCO SITUÃCIONÃL

1.1 APRESENTAÇÃO

O Colégio Estadual Antônio de Moraes Barros – Ensino Fundamental,

Médio e EJA em sua trajetória tem contribuído sobremaneira na formação de cidadãos

com condições de intervirem na sociedade atual.

Diante de novas demandas da sociedade e das próprias mudanças na

legislação Educacional, necessitou rever suas práticas e posturas com o intuito de estar

coadunada com tais mudanças.

Nesse sentido, a escola revisitou seu Projeto Político Pedagógico para

que de forma coletiva, democrática e transparente pudesse discutir com os diversos

segmentos os rumos da escola.

Para tanto, cabe ressaltar, que essa construção aconteceu após

diversos encontros. A cada encontro, a construção era socializada com o grupo para

sugestões, alterações e adendos, com o intuito de obter contribuições e promover o

aprimoramento.

É preciso mencionar que a organização do documento não pretende ser

legalista, muito menos disciplinador, pelo contrário, tem-se clareza que a construção do

Projeto Político Pedagógico deve ser revista constantemente, por ser dinâmica e flexível

a ponto de atender as demandas e garantir o sucesso de todos os alunos. Ainda, é

preciso registrar que esse documento se apoiou no Regimento Escolar, contemplando

concepções pedagógicas, ações e organização da escola.

OBJETIVOS

Objetivo Geral

Formar o educando para o seu desenvolvimento integral, para a cidadania e para o

trabalho.

Objetivos Específicos

Construir uma identidade para a escola, e que, a mesma faça diferença na prática escolar;

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Rever a visão de homem, sociedade, escola, educação, implícito e explícita no processo ensino e aprendizagem;

Analisar coletivamente com os sujeitos envolvidos no processo ensino-aprendizagem a fim de refletir e reorganizar a prática educativa;

Refletir e reorganizar as ações que envolvam a avaliação educacional utilizando como referencial as concepções da sociedade, homem, escola, cidadania que acreditamos enquanto instituição formadora de opiniões;

Potencializar o trabalho coletivo, o trabalho colaborativo e o compromisso com objetivos comuns;

Resgatar a intencionalidade da ação educativa;

Superar o caráter fragmentado das práticas educativas;

Racionalizar os esforços e recursos para atingir os fins do processo educacional;

Superar as imposições ou disputas de vontades individuais, construindo a participação de todos na gestão democrática;

Gerar esperança, solidariedade e o exercício do trabalho coletivo;

Fortalecer o grupo para enfrentar conflitos e contradições.

1.2 IDENTIFICAÇÃO

1 – Denominação da instituição

COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO DE MORAES BARROS – ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO

2 – Endereço completo

RUA SERRA DO RONCADOR, 574

3 – Bairro/Distrito

JARDIM BANDEIRANTES

4 – Município

LONDRINA

5 – NRE

LONDRINA

6 – CEP

86065-590

7 –Caixa

Postal

8 – DDD

43

9 – Telefone

3327-5969 / 3338-9602

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10 – Fax

3327-5969

11 – E-mail

[email protected]

12 – Site

13 – Entidade mantenedora

Governo do Estado do Paraná

14 – CNPJ/MF

76.416.965/0001-21

Cursos Autorizados/Reconhecidos

1 – Cursos autorizados

Cursos autorizados Número das autorizações

Ensino Fundamental Port. 3480 DOE 11.09.70

Ensino Médio Res. Nº 2503/97

Educação de Jovens

e Adultos Res. Nº 1738/01

2 – Cursos reconhecidos

Cursos reconhecidos Número dos reconhecimentos

Ensino Fundamental

Res. Nº 406/82 DOE 05/03/82

(Também Reconhecimento do Curso SUPLETIVO FASE II) Res. Nº

773/04 DOE 22/03/04 (Renovação de Reconhecimento)

Ensino Médio

3 – Observações

Ensino Médio em processo de Reconhecimento.

1.3 HISTÓRICO

Este estabelecimento localizado na Rua Serra do Roncador, nº 574, no

Jardim Bandeirantes, Município de Londrina, Estado do Paraná, foi criado através do

Decreto nº 17.781 de 30/12/69 para funcionar no ano letivo de 1970. A Portaria nº

3.480/70 autorizou o funcionamento do Ginásio Estadual do Jardim Bandeirantes –

Município de Londrina, nos períodos diurno e noturno a partir do ano letivo de 1970.

A Resolução nº 199/75 homologou o Parecer 186/73 que aprovou o

Plano de Implantação do Ensino de 1º Grau, apresentado pelo Complexo Escolar

Antônio de Moraes Barros. Através da Resolução nº 406/82 ficou reconhecido o curso

de 1º Grau – Regular e Supletivo – Fase II e a Escola Dr. Antônio de Moraes Barros –

Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau, mantida pelo Governo do Estado do Paraná.

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Pela Resolução nº 197/83, o Complexo Escolar Antônio de Moraes

Barros – Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau, passou a denominar-se Escola

Estadual Antônio de Moraes Barros – Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo.

Foi autorizado o funcionamento de 5ª a 8ª séries do Ensino de 1º Grau

Regular, no período noturno, a partir do ano letivo de 1988 pela Resolução nº 390/88. A

Resolução nº 5.400/94 concedeu a partir do ano letivo de 1995 a implantação do Ensino

de 2º Grau Regular, com a Habilitação Auxiliar de Contabilidade e a Resolução nº

1.195/95 autorizou o funcionamento da Habilitação Auxiliar de Contabilidade, passando

a Escola Estadual Antônio de Moraes Barros – Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo a

denominar-se Colégio Estadual Antônio de Moraes Barros – Ensino de 1º Grau Regular

e Supletivo e de 2º Grau Regular.

A Resolução nº 2.503/97 autorizou o funcionamento do curso de 2º

Grau – Educação Geral. Pela Resolução nº 3.367/97 reconheceu em caráter

excepcional, exclusivamente para fins de cessação gradativa de suas atividades

escolares, a Habilitação Auxiliar de Contabilidade.

Através da Resolução nº 850/98 cessa definitivamente as atividades

escolares da habilitação Auxiliar de Contabilidade de forma gradativa retroativo a 1997

e a Resolução nº 3120/98 passa a denominação do estabelecimento para Colégio

Estadual Antônio de Moraes Barros – Ensino Fundamental e Médio.

A Resolução nº 1.738/2001, de 27/07/01 autoriza o funcionamento do

curso na modalidade de Educação de Jovens e Adultos – (E.J.A) 2º Segmento, de

forma gradativa, a partir do 2º semestre de 2001 e consequente cessação gradativa do

curso de Ensino Supletivo- Fase II.

1.4 RECURSOS FÍSICOS

1 - Número de ambientes pedagógicos:

Salas de aula: 22

Direção: 01

Equipe Pedagógica: 04

2 - Área destinada a ambientes

pedagógicos (m²) 1.469,08 m2

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3 - Número de ambientes administrativos:

Secretaria 01

Outros 01

4 - Área destinada a ambientes

administrativos (m²) 146,08 M2

5– Relação dos ambientes administrativos

Ambiente Área (m²)

Secretaria 112 m2

Protocolo 34,8 m2

6 – Área destinada à biblioteca (m²)

105 m2

7 – Área destinada ao laboratório de

informática 105 m2

8– Complexo higiênico-sanitário

Banheiro Sexo ao qual se

destina Nº Pias Nº Mictórios

Nº Vasos

Sanitários

Banheiro nº 04 [ X] Masculino

[ X] Feminino

-------

-------

02

------

07

16

Banheiro nº 02 [ X] Masculino

[ X] Feminino

------

------

------

------

03

03

Banheiro nº 02 [ X] Masculino

[ X] Feminino

01

01

01

------

03

03

Banheiro nº [ ] Masculino

[ ] Feminino

10 – Observações:

A escola conta com:

01 refeitório,

01 videoteca

01 sala de professores com 02 banheiros

01 sala para arquivo morto

01 sala para materiais de Educação Física

03 quadras de esporte sendo: 01 coberta

01 laboratório de Física, Química e Biologia

01 salão para reuniões

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1.5 EQUIPAMENTOS

Os equipamentos relacionados constam da relação do ano de 2009 da

diretoria de administração escolar do Paraná, SEED.

AMPLIFICADOR 0

000001

ANTENA PARABÓLICA GMI 8458 - 08.07.97 0

000001

APARELHO PARA SOLDA 0

000001

ARMARIO ACO 16 PORTAS-PROEM 0

000002

ARMARIO ACO 2 PORTAS-PROEM 0

000002

ARQUIVO ACO 4 GAVETAS-PROEM 0

000004

ARQUIVO DE AÇO 4 GAVETAS 0

000004

CADEIRA 0

000080

CADEIRA (EMPILHAVEL) MONOBLOCO 0

000020

CADEIRA ESCOLAR ESTRUTURA TUBULAR VERDE 0

000633

CADEIRA ESCOLAR FERRAGEM TUBULAR CURVA T 0

000026

CADEIRA ESTOFADA FIXA C-1 0

000009

CADEIRA ESTRUTURA TUBULAR PRETA 0

000553

CADEIRA ESTRUTURA TUBULAR VERDE (FDE/3) 0

000042

CADEIRA FDE/3 VERDE 0

000050

CADEIRA FIXA ESTOFADA SEM BRAÇO 0

000003

CADEIRA GIRATORIA 0

000001

CADEIRA TIPO 8 FERRAGEM TUBULAR CURVA 0

000109

CADEIRA TUB.ASS/ENC.POL.-PROEM 0

000010

CARTEIRA DO ALUNO FDE/3 VERDE 0

000020

CARTEIRA ESCOLAR ESPECIAL PARA DEFICIENT 0

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000002

CARTEIRA ESCOLAR FERRAGEM TUBULAR CURVAS 0

000061

CARTEIRA ESCOLAR FERRAGEM TUBULAR LATERA 0

000188

CARTEIRA TIPO A FERRAGEM TUBULAR LATERAL 0

000012

COMPUTADOR PC 0

000001

CONJUNTO CART/CAD. MOD. FDE/4 0

000035

CONJUNTO DE MOVIMENTO CINEMATICA E DINAM 0

000001

CONJUNTO DE TERMOLOGIA 0

000001

CONJUNTOS DE ÓTICAS E ONDAS 0

000001

CONTAINER PARA USO EXTERNO 0

000004

ESCRIVANINHA 0

000044

ESTANTE 0

000002

ESTANTE ACO C/7 PRAT.-PROEM 0

000005

ESTANTE DE ACO C/07 PRATELEIRAS 0

000001

FICHARIOS 0

000004

FOGAO S/IND.6 B. C/FORNO C.TEC 0

000001

FOTOCOPIADORA 0

000001

FREEZER 300 LITROS - PLC 0

00001

FREEZER HORIZONTAL 305 LITROS 0

000001

FURADEIRA DE BANCADA 0

000001

GELADEIRA DOMESTICA 0

000003

GELADEIRA RES. 270 LTS.-FUNDEF 0

000001

IMPRESSORA 0

000001

LEIS DE HOM 0

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21

000001

LIQUIDIFICADOR IND.8 LTS.FUNDE 0

000001

MAQ DE COSTURA 0

000007

MAQUINA DE CALCULAR ELETRICA 0

000002

MAQUINA DE ESCREVER MANUAL 0

000023

MESA DE COPA - PROEM 0

000001

MESA DE LEITURA 0

000012

MESA DE LEITURA E BIBLIOTECA 0

000004

MESA DE REUNIAO MOD. MR-FMI-1 0

000001

MESA ESCOLAR PROFESSOR 0

000010

MESA ESCRIVANINHA C/03 GAVETAS 0

000006

MESA MAQUINA ESC. MOD.MM-FMI-1 0

000001

MESA P/ REFEITORIO COM 2 BANCOS 0

000006

MESA PARA IMPRESSORA 0

000001

MESA PARA MAQUINA DE ESCREVER 0

000003

MESA PARA MICRO 0

000001

MESA PARA REUNIAO 0

000006

MICROSCOPIO ESTEROSCOPIO 0

000001

QUIMICA,FISICA E BIOLOGIA C/61 0

000001

RACK PARA TV 29' 0

000022

RECEPTOR DE SINAIS DE TV VIA SATELITE 0

000001

SOFA COM 3 LUGARES 0

000002

TELEVISOR A CORES 0

000003

TELEVISOR A CORES 21"- FUNDEF 0

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22

000001

TELEVISOR COLORIDO MARCA-PH.HITACHI 122 0

000001

TORSO HUMANO M85 CM 0

000001

TV 29 POL.TELA PLANA ENT.USB (PEN-DRIVE) 0

000021

VIDEO CASSETE 5 CABECAS-FUNDEF 0

000001

VIDEO CASSETE MARCA-PANASONIC D7KK06940 0

000001

VIDEO CASSETTE 0

000002

VIOLAO 0

00000

Descrição APMF Q

td.

ALARME 0

000001

AMPLIFICADOR 0

000001

ARMARIO DE AÇO 0

000012

ARMARIO DE MADEIRA 0

000002

ARMARIO DE MADEIRA COM VIDRO 0

000001

ARQUIVO DE AÇO 0

000002

BEBEDOURO 0

000001

BOTIJAO DE GÁS 0

000005

CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRAÇO 0

000007

CADEIRA ESTOFADA SEM BRAÇO 0

000002

ESTANTE DE AÇO 0

000001

FAC SIMILE 0

000001

FOGAO 0

000001

FORNO MICROONDAS 0

000001

FREEZER VERTICAL 0

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23

000001

GELADEIRA DOMESTICA 0

000001

GUILHOTINA 0

000001

LINHA TELEFONICA 0

000002

LIQUIDIFICADOR SEMI-INDUSTRIAL 0

000001

MAQUINA DE ESCREVER ELETRONICA 0

000001

MAQUINA PARA JATO DAGUA 0

000001

MESA 0

000003

MESA DE CENTRO 0

000001

MESA DE SOM 0

000001

MESA PARA MICRO/TERMINAL 0

000002

MESA PARA REFEITORIO 0

000001

MICRO SISTEM 0

000001

MIMEOGRAFO_ALCOOL 0

000001

PLASTIFICADORA 0

000001

REBITADORA 0

000001

RELOGIO 0

000001

RETROPROJETOR 0

000001

SOFA COM 3 LUGARES 0

000001

VENTILADOR DE MESA OU PAREDE 0

000005

VENTILADOR DE TETO 0

000032

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24

1.6 LABORATÓRIOS

O laboratório está localizado em sala própria, equipado com duas pias,

armários com bancadas forradas com “fórmica”, e armários de madeira com chaves

para acondicionar as vidrarias, reagentes e os demais materiais.

Possuem microscópios, cartazes (ilustração visual) com dados sobre o

corpo humano e seus sistemas, além de outros temáticos.

Em prateleiras abertas, fixadas na parede, estão em exposição vidros

de animais conservados em formol.

A partir do ano de dois mil e oito, a Secretaria de Estado da Educação

do Paraná – SEED contratou um agente de execução para auxiliar nas aulas práticas

no laboratório de Ciências, Física e Química. Apesar desse agente não possuir a

formação técnica específica e não contemplar a carga horária necessária, para auxiliar

todos os professores, antes e depois das aulas no laboratório, ou seja, no total de

dezesseis horas, subdivididas entre o período matutino e vespertino.

Nesse ano, com os recursos do PDE Escola o colégio adquiriu novos

materiais e equipamentos que já estão à disposição dos professores para as aulas

práticas no laboratório de Ciências, Física e Química.

Equipamentos que podem ser usados na disciplina de Ciências:

Spinlight- equipamento para medição corrente elétrica e campo magnético;

Microscópio;

Estufa;

Balança.

Material de Apoio:

Répteis – cobras

Anfíbios – sapos

Mamíferos- morcego, bezerro, tatu

Aves – Pássaros

Invertebrados – lagartos, escorpiões, aranhas e crustáceos, etc.

Parasitas – lombrigas, vermes, carrapatos, etc.

Erlenmeyer – várias graduações ( 250 ml – 16 und; 150 ml – 5 und; 50ml – 12 und.).

Kitassato – 1 de 250ml;

Proveta – várias graduações (50ml – 8 und.) ( 100ml – 8 und.) (250 ml- 4 und.)

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25

Balões volumétricos ( 250ml – 2 und.) ( 500ml – 1 und.) (50 ml- 1 und.)

Funil – 08 und.

Lamparina álcool – 3 und.

Balão de destilação – 2 und.

Condensador – 3 und.

Placa de Petri – 24 pares pequena – 20 pares grande.

Becker (100 ml – 20 und; 250 ml – 11 und; 600 ml – 6 und.)

Balões de Fundo Chato ( 500 ml – 10 und; 250 ml – 1 und; 100 ml – 1 und.)

Tubos de Ensaio – 35 und.

Espátulas – 7 und.

Tripé – 5 und.

Almofariz – 6 und.

Reagentes

Soro fisiológico

Álcool etílico

Cloroformio

Indicadores ácido /base – Azul de metileno – Azul de bromotinol – alaranjado de metila – Fenolftaleína

Formol

Ácido acético

Ácido clorídrico

Ácido nítrico

Ácido Sulfúrico

Hidróxido de sódio

Hidróxido de cálcio

Óxido de Zinco

Enxofre

Óxido de manganês

Óxido de Chumbo

Carbonato de Cálcio

Cloreto de amônia

Sulfato de cobre

Hidreto de potássio

Peróxido de hidrogênio

Sulfato de zinco

Sulfato de sódio

Hidróxido de amônio

Carbonato de sódio Nitrato de prata

Cloreto de bário / Limalha de ferro

Aparas de Alumínio- Cobre – Magnésio

Permanganato de potássio.

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1.7 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

O Programa "Paraná Digital" objetiva difundir o uso pedagógico das

Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC com a ampliação das Coordenações

Regionais de Tecnologia na Educação e com o repasse de computadores, com

conectividade e a criação de um ambiente virtual para Criação, Interação e Publicação

de dados provenientes das Escolas Públicas do Estado do Paraná. A SEED implantou

neste estabelecimento de ensino o referido programa, que conta com uma rede de vinte

computadores e uma impressora laser, sendo que o servidor mais quatro computadores

e duas impressoras encontram-se na secretaria do colégio.

Os professores utilizam o laboratório para pesquisas, acesso a internet,

capturas de vídeos e imagens para a elaboração de provas e trabalhos para os alunos.

Após a formação continuada em serviço através do Departamento de Ensino Básico –

DEB Itinerante, os professores estão buscando cada dia mais as informações e o

aperfeiçoamento das tecnologias para as suas aulas. Também a Coordenação

Regional de Tecnologia na Educação – CRTE tem desenvolvido ações que visam levar,

por meio de uma rede de computadores, o acesso às Tecnologias da Informação e

Comunicação - TIC aos professores e alunos da Rede Pública de Educação Básica do

Paraná.

Os professores estão participando de cursos promovidos pelo CRTE de

acordo com o nível de habilidade dos professores com as ferramentas da informática.

Os técnicos do CRTE fixam dias e horários e atendem os professores no próprio

colégio, com cursos como por exemplo o JCLICK e PROINFO.

1.8 RECURSOS TECNOLÓGICOS

Os recursos audiovisuais e tecnológicos ampliam as possibilidades

didático-pedagógicas, dando forma, luz, cor e som à teoria, facilitando o aprendizado

através do estímulo de todos os sentidos da percepção humana, respeitando, portanto,

as características individuais dos educandos no processo de aquisição do

conhecimento.

Relação de Recursos Audiovisuais e Tecnológicos

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27

QUANTIDADE EQUIPAMENTO

02 TELEVISOR 29’ MULTIMÍDIA

03 DVD

05 TELEVISOR 20’

05 VÍDEO CASSETE

01 RETRO PROJETOR

01 TELA PARA PROJEÇÃO

01 SPRINLIGHT

05 DISK PLAY

01 MESA SOM AMBIENTE

02 CAIXA SOM AMPLIFICADORA

20 COMPUTADORES PARA USO DOS PROFESSORES

01 MICROSCÓPIO ESTEROSCÓPIO

02 PROJETORES DE SLIDES

01 ANTENA PARABÓLICA

01 RECEPTOR DE TV A CABO

Os equipamentos são utilizados pelos professores (fundamental ou

médio), conforme seus planejamentos, sugestão de outro colega e/ou equipe

pedagógica. Para a utilização, o professor agenda em uma pasta o recurso que vai

utilizar e uma funcionária responsável por esses recursos providencia o material

solicitado pelo professor.

1.9 BIBLIOTECA ESCOLAR

O funcionamento da biblioteca neste colégio é de fundamental

importância, e inerente ao processo de aprendizagem, pois possibilita o acesso à

informação, à cultura, além de viabilizar local e condições de estudo a todos os alunos,

sobretudo aos mais carentes, os quais não têm acesso a livros e periódicos no

ambiente familiar.

Uma escola tem filosofia, princípios e uma missão a alcançar e para

isso faz-se necessário a conquista da excelência, visando proporcionar conhecimento,

cooperação, bom relacionamento e sucesso entre todos envolvidos no processo

educacional. Por meio de um trabalho democrático e participativo onde todos se sintam

responsáveis pelo trabalho realizado.

Dessa forma, a nossa escola preocupa-se com o desenvolvimento

pessoal do aluno, a sua individualidade e liberdade. E nesse contexto a biblioteca deve

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ser capaz de desempenhar seu papel auxiliando o aluno no processo de auto-direção

para conseguir por meio da aprendizagem a auto-realização. As bibliotecas devem ser

ativas e não passivas enfatizando a distribuição de informação ao invés de sua guarda.

Enveredando pelo caminho do autoconhecimento a biblioteca tem como

objetivo principal atender às necessidades de seus usuários, como parte integrante da

escola, porque participa do processo educativo e exerce um papel ativo em

disponibilizar e disseminar a informação, proporcionando aos educandos os hábitos

indispensáveis de leitura e trabalho intelectual, que lhes serão úteis não somente

durante a vida de estudante, mas que contribuirá no futuro com meios para um

desempenho melhor na vida social e profissional.

Carvalho (1981, p.23) “Se o hábito de pesquisar e de consultar

bibliotecas for criado na infância e adolescência, o indivíduo estará capacitado a levar

adiante, sozinho, um programa de educação contínua e de atualização, ou apenas a

leitura como forma de lazer [...]”.

Objetivo comum que é educar os jovens para que se tornem indivíduos

competentes, criativos, com personalidade própria, com ética, que sejam indivíduos

críticos para decidir o que é melhor para si e para a coletividade.

Trabalham na biblioteca três funcionárias, sendo oportunizado aos

educandos a leitura de jornais e revistas, cujos assuntos são atuais e estão próximos

do seu cotidiano. Também possuem acesso irrestrito em relação ao empréstimo de

livros com temáticas diversas, possibilitando o aprendizado no tempo de cada aluno,

com leituras próprias para cada dificuldade.

Para que esta aprendizagem se torne um processo de averiguações e

pesquisas exigem fontes de consulta que, na sua maior parte, devem ser buscadas na

biblioteca, e esta deve trabalhar com informações registradas e com os

processamentos técnicos necessários para sua recuperação. Nenhuma escola poderá

desenvolver bem sua missão se não tiver a biblioteca como sua auxiliar direta, não se

limitando esta a oferecer somente livros recreativos e de formação, mas também a

informação atual.

No ritmo em que o mundo moderno se desenvolve é preciso que as

bibliotecas sejam órgãos vivos, dinâmicos e atuantes, voltados a propiciar os meios de

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disseminar a informação dando subsídios e condições de engrandecer e dignificar cada

vez mais a pessoa humana.

A biblioteca organizada, feito o processamento técnico dos materiais

estará possibilitando aos alunos aprender a usá-la com eficiência e eficácia, além de

facilitar a recuperação da informação.

A escola atua em torno de um objetivo comum que é educar os jovens

para que se tornem indivíduos competentes, criativos, éticos e que exerçam a

cidadania.

Trabalham na biblioteca três funcionárias, sendo uma com formação em

Ciência da Informação (antigo curso de biblioteconomia), com pós-graduação na área e

que desempenha os seguintes serviços de:

Classificar e registrar o acervo bibliográfico;

Atender os usuários com empréstimo e devolução do acervo com rapidez e cortesia;

Proporcionar ambiente próprio para o trabalho de leitura e pesquisa;

Colaborar com a equipe pedagógica, providenciando material necessário;

Fazer da biblioteca um lugar prazeroso, descontraído, de modo a que os alunos e professores se sintam estimulados a frequentá-la;

Utilizar, conhecer e manusear revistas, jornais, livros, almanaques, manuais, guias e enciclopédias.

Também possui um projeto de orientação à pesquisa, usando as

normas da ABNT com alunos do ensino médio, auxilia no projeto de incentivo a leitura

com as turmas das 5ª e 6ª séries do ensino fundamental.

O bibliotecário hoje tem uma função muito diferente daquela que tinha

antigamente, o mundo gira em torno da tecnologia, bem como na busca pela

informação. Ao contrário do tempo em que o profissional ficava atrás das mesas

classificando e catalogando livros, deve dominar o conteúdo para atender e satisfazer a

necessidade de informação que o usuário almeja.

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O bibliotecário deve ser dinâmico, gostar do que faz e ter ânimo forte e

interesse em estar sempre atualizado com as ferramentas de trabalho, buscando utilizar

as novas técnicas sobre armazenamento e difusão da informação ex. INTERNET,

biblioteca virtual, etc.

A biblioteca dispõe um acervo de 1853 (hum mil oitocentos e cinquenta

e três) livros de literatura brasileira, 4280 (quatro mil, duzentos e oitenta) de infanto

juvenil, 802(oitocentos e dois) de contos e crônicas, biblioteca do professor e obras de

referência.

Os livros que estão inseridos no programa Excel, facilitando a

identificação e localização, estão sendo colocados nas estantes por ordem de

classificação e os de literatura usando a ordem alfabética de títulos que é mais

procurada que de autor.

O cadastro no sistema informatizado gerou dois catálogos um de

literatura brasileira e outro de literatura infanto-juvenil, onde consta autor, título, número

de tombo.

A máquina copiadora (xerox) está atendendo na biblioteca, por falta de

estrutura física do Colégio.

O funcionário deve manter o ambiente organizado para facilitar o

rendimento do serviço e atendimento ao público. Ter controle do material que é

solicitado para xerox, evitando que dê preferência a alguma pessoa, ou mesmo se

desvie algum documento. Ser cortês e ético ao lidar com o público, ter ética, nesse

departamento são levados quase todos os papéis da secretaria, direção, supervisão,

professores e alunos, alguns da vida particular. Isto exige uma postura profissional.

Para que haja esta privacidade, é indispensável que se tenha um local apropriado, com

todas as benfeitorias necessárias para também facilitar o atendimento.

A biblioteca cedendo um pequeno espaço para a mecanografia dificulta

o atendimento ao professor quando solicita xerox de uma avaliação, pois os alunos

estão quase sempre perto.

Não existe um arquivo para guardar os materiais para serem entregues,

ficando expostos na prateleira.

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Quando os alunos necessitam apostilas não há espaço suficiente para

organizar por turma, professor e período. As máquinas são antigas e trabalham

com as peças desgastadas, com qualidade sempre aquém do desejado.

Por todos esses motivos mencionados acima, sentimos a necessidade

de lugar apropriado para a máquina de Xerox, pessoa habilitada para manuseá-la,

funcionário disposto sempre a melhorar não só o atendimento, bem como a qualidade

das cópias, procurando sempre a economia (papel, tonner), pontualidade de entrega

dos materiais solicitados, cortesia no atendimento e visão de como fazer para colaborar

com a estrutura do colégio.

1.10 ÁREA DE CONVIVÊNCIA

A escola possui 01 (um) espaço no pátio onde contém 02 (duas) mesas

de pingue-pongue, mesas para bate-papos e um Salão Nobre com capacidade para

200 pessoas, para eventos curriculares e extracurriculares.

1.11 ESPAÇO PARA EDUCAÇÃO FÍSICA

A escola conta com 03 quadras, sendo apenas uma com cobertura. Os

professores utilizam o sistema de rodízio. Em dias de chuva, as turmas escaladas nas

quadras descobertas, ficam em sala de aula com atividades teóricas e jogos de

raciocínio.

1.12 ÁREA DE ALIMENTAÇÃO

A escola possui um refeitório onde é servido refeições para todos os

alunos, onde serve a merenda recebida pelo programa do Fundo Nacional de

Desenvolvimento Educacional e repassada pela SEED. Conta uma cantina comercial

que funciona nos três turnos, obedecendo a legislação vigente para a comercialização

de produtos saudáveis.

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1.13 OFERTA DE TURMAS E TURNOS

Este estabelecimento de ensino tem como uma das finalidades, a oferta

de escolarização de crianças, jovens e adultos que buscam dar continuidade a seus

estudos no Ensino Fundamental ou Médio, assegurando-lhes oportunidades

apropriadas, considerando suas características, interesses, condições de vida e de

trabalho, mediante ações didático-pedagógicas coletivas e/ou individuais.

CURSO TURNO SÉRIE TURMAS ALUNOS

Ensino Médio Matutino 1 4 9

Ensino Médio Matutino 2 2 1

Ensino Médio Matutino 3 1 5

Ensino Médio Noturno 1 1 8

Ensino Médio Noturno 2 1 0

Ensino Médio Noturno 3 1 0

Mais Educação (Atividade

Complementar)

Matutino 1 1 9

Mais Educação (Atividade

Complementar)

Vespertino 1 1 6

Ensino Fundamental Matutino 7 2 1

Ensino Fundamental Matutino 8 4 21

Ensino Fundamental Vespertino 5 4 28

Ensino Fundamental Vespertino 6 4 12

Ensino Fundamental Vespertino 7 2 0

Sala de Recursos Matutino 1 1 7

Sala de Recursos Vespertino 1 1 6

Espanhol Básico Matutino 1 3 0

Espanhol Básico Matutino 2 1 8

Espanhol Básico Vespertino 1 2 3

Espanhol Básico Vespertino 2 1 9

Espanhol Básico Noturno 2 1 9

Espanhol Aprimoramento Vespertino 1 1 4

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1.13.1 Ensino Médio

Visa a preparação do educando para a sua inserção na sociedade,

como cidadão, capaz de atuar na realidade local, nacional e mundial, contribuindo para

que no meio social se torne cada vez mais justo e fraterno. Para tanto, aprimora a

preparação científica, a capacidade de aprender a aprender, criar e formular novos

conhecimentos. O Ensino Médio no Estabelecimento Escolar tem como referência em

sua oferta, os princípios, fundamentos e procedimentos propostos nas Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

1.13.2 Educação de Jovens e Adultos

A Educação de Jovens e Adultos – Fundamental Fase II e Médio,

presencial, por disciplina, contempla o total de carga horária estabelecida na legislação

vigente nos níveis do Ensino Fundamental e Médio, com avaliação no processo. Suas

especificidades estão apresentadas em documento próprio nesse Projeto Político

Pedagógico em forma de anexo.

1.13.3 Ensino Fundamentais – Anos finais

Oferece um ensino de qualidade e busca formar cidadãos autônomos,

capazes de expressar-se de maneira crítica e reflexiva. Nessa perspectiva várias

atividades são desenvolvidas visando integração, respeito mútuo, responsabilidade nos

estudos, solidariedade e aprimoramento intelectual.

1.13.4 Educação Especial

Este colégio contempla, também, o atendimento a alunos com

necessidades educativas especiais. Considerando a situação em que se encontram

individualmente, deve-se priorizar ações educacionais específicas e que oportunizem o

acesso, a permanência e o êxito destes no espaço escolar.

Uma vez que esta terminologia pode ser atribuída a diferentes grupos

de educandos, desde aqueles que apresentam deficiências permanentes até aqueles

que, por razões diversas, fracassam em seu processo de aprendizagem escolar, a

legislação assegura a oferta de atendimento educacional especializado aos educandos

que apresentam necessidades educativas especiais decorrentes de:

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Deficiências;

Transtornos globais do desenvolvimento;

Altas habilidades/superdotação;

Transtornos funcionais ( Pr). Consideram-se alunos com deficiência aqueles que têm impedimentos

de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que em interação

com diversas barreiras podem ter restringida sua participação plena e efetiva na escola

e na sociedade. Os alunos com transtornos globais de desenvolvimento são aqueles

que apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na

comunicação e um repertório de interesse e atividades restrito, estereotipado e

repetitivo. Incluem-se nesse grupo alunos com autismo, síndromes do espectro do

autismo e psicose infantil. Alunos com altas habilidades/superdotação demonstram

potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas:

intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes. Também apresentam

elevada criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em

áreas de seu interesse. Dentre os transtornos funcionais específicos estão: dislexia,

disortografia, disgrafia, discalculia, transtornos de atenção e hiperatividade, entre outro.

1.13.5 Sala de Recursos

Conforme especifica a Instrução nº05/04, a sala de Recursos é um

serviço especializado de natureza pedagógica que apoia e complementa o atendimento

educacional, realizado em Classes Comuns do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries.

Frequentam alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental

de 5ª a 8ª séries, egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam

transtornos funcionais específicos e/ou deficiência intelectual e que necessitam de

apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem

na Classe Comum.

O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos parte dos interesses,

necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno. O

atendimento educacional especializado é organizado para apoiar o desenvolvimento

dos alunos, esse atendimento complementa e ou suplementa a formação dos alunos

com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela.

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O professor da Sala de Recursos apoia e orienta o professor da Classe

Comum, quanto às adaptações curriculares, avaliação e metodologias que podem ser

utilizadas na sala de aula.

O aluno frequenta a Sala de Recursos o tempo necessário para superar

as dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na Classe Comum.

A proposta do colégio é garantir na diversidade existente, a tomada de

decisões precisas para superar as dificuldades e os obstáculos aparentes.

Sob a perspectiva do compromisso da escola com todos e para todos,

trabalha-se na construção de espaços sociais inclusivos, organizados para atender ao

conjunto de características e necessidades de todos os cidadãos, inclusive daqueles

que apresentam necessidades educacionais especiais.

Cabe ao Estado a tarefa de buscar novos caminhos para superar

obstáculos presentes no seio social, os quais distanciam segmentos excluídos do

acesso aos bens e serviços e, no caso específico da inclusão escolar, do direito à

educação.

A inclusão educacional é processo de diálogo e aprendizagem para

todos. É a construção de novas formas de trabalhar cooperativamente a partir das

singularidades dos sujeitos. O atendimento a diversidade é o direito à igualdade de

oportunidades, é uma atitude de aceitação das diferenças.

1.13.6 SALA DE APOIO

A Sala de Apoio é um programa ofertado pelo Estado que tem por

finalidade atender alunos provenientes das 5ª séries, que estejam apresentando algum

tipo de dificuldade de aprendizagem nas disciplinas de Português e Matemática.

Dificuldades estas identificadas pelos professores no decorrer do processo de

aprendizagem, e que não tem sido solucionada através das intervenções realizadas

pelos professores da sala comum.

Por essa razão, estes alunos são observados e avaliados pelos

professores regentes que através de pareceres individuais apresenta detalhadamente

as dificuldades deste aluno, dentro dos conteúdos propostos para aquela série e

encaminha ao professor da sala de apoio que irá planejar atividades diversificadas

tentando sanar estas dificuldades.

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36

A sala de apoio funciona em horário inverso àquele ao qual o aluno está

matriculado regularmente, sendo ofertadas quatro aulas semanais de cada disciplina,

distribuídas em 2 (dois) dias. O aluno pode ser dispensado da sala de apoio pelo

professor em qualquer momento, após ser avaliado e verificado se ele já sanou suas

dificuldades e que poderá caminhar sozinho.

Percebe-se a falta de compromisso de alguns pais, que, em sua

maioria, não comparecem quando são convocados. Consequentemente, o

descompromisso de alguns alunos, que faltam muito, o que compromete a qualidade da

sala.

1.14 CURSOS

1.4.1 CELEM

O presente programa é mantido pela Secretaria de Estado da Educação

do Paraná que reconhecendo a importância que a aprendizagem de Língua Estrangeira

Moderna tem no desenvolvimento psicopedagógico do ser humano, na compreensão

de valores sociais e na aquisição de conhecimentos sobre outras culturas regulamentou

e organizou a oferta de ensino extracurricular e plurilinguista de LEM para alunos da

Rede Estadual de Educação Básica, matriculados no Ensino Fundamental (5ª a 8 ª

Séries), no Ensino Médio e Profissional, na Educação de Jovens e Adultos – EJA.

Estendeu essa oferta a professores e funcionários da SEED que

estejam no efetivo exercício de suas funções na Rede Estadual de Educação Básica.

Para a comunidade é ofertada um total de 20% das vagas sobre o número máximo de

alunos por turma, desde que comprovado o término da 1ª fase do Ensino Fundamental

e o não preenchimento das vagas ofertadas aos alunos, professores e funcionários. Os

Cursos Básicos da língua espanhola terão duração de 02 (dois) anos, com carga

horária anual de 160 (cento e sessenta) horas/aula, perfazendo um total de 320

(trezentos e vinte) horas/aula.

O Curso de Aprimoramento para todas as Línguas Estrangeiras

ofertadas pelo CELEM terá duração de 01(um) ano, com carga horária de 160 (cento e

sessenta) horas/aula.

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37

A carga horária semanal dos cursos do CELEM será de 04 (quatro)

horas/aula de 50 (cinquenta) minutos, distribuídas em até 02(dois) dias. Sendo

obrigatório este cumprimento da carga horária estabelecida para os cursos. Lembrando

que é obrigatória ao aluno do CELEM, a frequência mínima de 75% do total da carga

horária.

O curso básico terá a duração de 2 (dois) anos (módulos 1 e 2) e em cada

turma deverão estar inscritos no mínimo 20 (vinte) e no máximo 30 (trinta) alunos.

Nas turmas dos Cursos de Aprimoramento deverão estar inscritos no

mínimo de 15 (quinze) e máximo de 28 (vinte e oito) alunos; sendo necessário

comprovar a conclusão do Curso Básico do CELEM através de boletim escolar e/ou

declaração expedida e assinada pela direção do estabelecimento de ensino e pelo(a)

professor(a) que ministrou o Curso Básico e/ou através da apresentação do Certificado

de Conclusão do Curso. Sendo que as matrículas nos cursos do CELEM serão anuais e

os cursos gratuitos.

Aos alunos concluintes do Curso Básico e de Aprimoramento será

expedido certificado pelo CELEM/DEB/SEED, com os registros de avaliação, carga

horária, frequência e demais apostilamentos necessários.

Para o ano de 2010, as turmas estão organizadas conforme quadro

abaixo:

ANO/SÉRIE DIA HORÁRIO PROFESSOR(A)

1ª 2ª e 4ª 8h00 às 9h40 CRISTIANE

1ª 2ª e 4ª 9h50 às 11h30 CRISTIANE

1ª 3ª e 5ª 8h00 às 9h40 JOÃO MARCOS

1ª 2ª e 4ª 13h30 às 15h10 JOÃO MARCOS

1ª 2ª e 3ª 14h00 às 15h40 MARLY

2ª 3ª e 5ª 9h50 às 11h30 JOÃO MARCOS

2ª 2ª e 4ª 15h20 às 17h00 JOÃO MARCOS

2ª 3ª e 6ª 19h00 às 20h40 CELSO

Aprimoramento 2ª e 3ª 16h00 às 17h40 MARLY

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1.15 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

O Programa Mais Educação é uma iniciativa do governo federal em

parceira com o Estado e a Secretaria de Estado da Educação – SEED, Superintendência

da Educação – SUED, Diretoria de Política e Programas Educacionais – DPPE e

Coordenação de Integração das Atividades Curriculares, e está em consonância com o

PPP da Escola, articulando ações , projetos e programas, onde oportuniza a formação

integral do aluno.

O Mais Educação (Portaria Interministerial nº 17/2007) é um programa

interministerial, do qual fazem parte os Ministérios da Educação, do Desenvolvimento

Social e Combate a Fome, Ciência e Tecnologia, Esporte, Meio Ambiente, Cultura e a

Secretaria Nacional da Juventude.

OBJETIVOS:

Contribuir para a formação integral das crianças, adolescentes e jovens.;

Apoiar a ampliação do tempo e do espaço educativo e a extensão do ambiente escolar; mediante a realização de atividades no contraturno;

Contribuir para a redução da evasão, da reprovação, da distorção idade/série.

PÚBLICO ALVO

Escolas estaduais com baixo IDEB e inscritas no PDE Escola (governo federal) de regiões metropolitanas e grandes cidades,

Regularidade junto ao Programa Dinheiro Direto na Escola -PDDE, conforme Resolução FNDE nº04, 19/03/2009,

Alunos em risco de vulnerabilidade social, educacional e cultural.

FINANCIAMENTO / FNDE /MEC

Recurso financeiro federal liberado direto à APMF para:

ressarcimento de monitores (bolsa auxílio para transporte e alimentação),

contratação de pequenos serviços e aquisição de materiais de consumo,

aquisição de kits (materiais definidos no manual de educação integral 2009),

de acordo com as atividades escolhidas dentro do manual, a escola poderá receber kits prontos encaminhados pelo FNDE/MEC.

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EXECUÇÃO

Espaço escolar e outros espaços sócios-culturais, de acordo com a necessidade da atividades.

Selecionar o mínimo de 5 e máximo de 6 atividades por escola,

Horário: 7 horas diárias, com um total mínimo de 100 alunos (período integral)

1 professor da rede estadual suprido com 5 horas para cada atividade, responsável pela proposta pedagógica e o Plano de Trabalho Docente (máximo de 6 professores)

1 monitor para cada atividade.

MONITOR

Selecionar preferencialmente acadêmico de curso superior de graduação de formação específica,

Termo de voluntariado,

A seleção deve ser feita pela equipe pedagógica e pelo professor coordenador,

Monitor deve atender os alunos na ausência do professor,

Não selecionar alunos matriculados no próprio estabelecimento de ensino.

A EDUCAÇÃO INTEGRAL

A educação integral constitui ação estratégica para garantir atenção e

desenvolvimento integral às crianças, aos adolescentes e jovens, sujeitos de direitos

que vivem uma contemporaneidade marcada por intensas transformações e exigência

crescente de acesso ao conhecimento, nas relações sociais entre diferentes gerações e

culturas, nas formas de comunicação, na maior exposição aos efeitos das mudanças

em nível local, regional e internacional. Ela se dará por meio da ampliação de tempos,

espaços e oportunidades educativas que qualifiquem o processo educacional e

melhorem o aprendizado dos alunos. Não se trata, portanto, da criação ou recriação da

escola como instituição total, mas da implicação e da articulação das diversas

instituições sociais que já atuam na garantia de direitos de nossas crianças e jovens na

co-responsabilidade por sua formação integral. (Disponível em <http//www.mec.gov.br> acesso

em 23/08/2010).

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1.16 PDE – ESCOLA

O Plano de Desenvolvimento da Escola – PDE foi criado a partir do

projeto FUNDESCOLA. Constitui-se de um processo gerencial de planejamento

estratégico que a escola desenvolve para a melhoria da qualidade do ensino, devendo

ser elaborado de modo participativo com a comunidade escolar.

O PDE como processo estratégico orienta e expressa a percepção que

a escola tem do seu passado, do seu momento atual e do direcionamento do futuro.

Definindo o que é a escola, o que ela pretende fazer, onde ela pretende chegar, de que

maneira e com quais recursos. Ela deve identificar os valores, visão de futuro, missão e

seus objetivos a serem alcançados num período de 2 a 5 anos. O Plano de suporte

define-se, a partir das metas e planos de ação.

As metas e ações devem estar prioritariamente, relacionadas a

objetivos e estratégias que visem à melhoria dos processos pedagógicos dentro da

escola e, consequentemente, à melhoria do desempenho dos alunos. Buscando

reverter questões como, por exemplo, os altos índices de repetência; índices de

abandono e a má qualidade da aprendizagem.

Para a implantação do PDE Escola é necessária a análise do

funcionamento e eficácia escolar. Após a análise de dados que devem constar os

seguintes indicadores: índice de aprovação, reprovação e abandono, disciplinas com

baixo desempenho por série, turma e turno, faz-se análise de fatores determinantes da

eficácia escolar que são efetividade do processo de ensino aprendizagem,

envolvimento dos pais e da comunidade, gestão participativa, instalações e materiais,

definindo o plano de suporte estratégico da escola. É quando a escola define não só o

que vai fazer (objetivo) e para quem (alunos ou beneficiários), mas também como vai

fazer.

Os recursos do PDE Escola propiciaram a compra de materiais, livros,

periódicos, jogos, computador, o que favoreceu a implementação da Sala de Leitura.

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1.17 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO E NÃO-

OBRIGATÓRIO

Tendo em vista que o objetivo geral da nossa instituição é a formação

do educando para o seu desenvolvimento integral, preparando-o para exercer a sua

cidadania e consequentemente oferecendo possibilidades para a sua inserção no

mundo do trabalho, o estágio se apresenta como auxiliar na efetivação desse objetivo.

O colégio mantem relação de cooperação com as Instituições de Ensino

Superior – IES, colaborando e disponibilizando espaço para a realização de estágios

curriculares obrigatórios e não-obrigatórios. Os alunos estagiários das IES tem espaço

para a realização de estágios curriculares obrigatórios e não-obrigatórios tanto no

Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio e EJA. Os professores das diversas

áreas do conhecimento, de acordo com o seu horário recebem estagiários, inclusive

para as áreas de gestão.

O estágio é um espaço rico em conhecimento e aprendizagem, deve

trazer os estagiários para as situações vivenciadas no cotidiano escolar. Porém, o

estágio deve também colaborar com a escola, ou com o professor que recebe os alunos

das IES no sentido de uma análise e reflexão crítica sobre a organização do trabalho

pedagógico. Essa crítica precisa estar respaldada em referenciais teóricos que

permitam ao professor também refletir sobre sua prática, evitando análises

descontextualizadas que em nada enriquece ambas as partes.

Segundo PIMENTA, a finalidade do estágio é proporcionar ao aluno

uma aproximação à realidade na qual atuará. Complementa a autora que,

O reducionismo dos estágios às perspectivas da prática instrumental e do criticismo expõe os problemas na formação profissional docente. A dissociação entre teoria e prática aí presente resulta em um empobrecimento das práticas nas escolas, o que evidencia a necessidade de explicitar porque o estágio é teoria e prática (e não teoria ou prática). (PIMENTA, 2009, p.41)

O Estágio Curricular não-obrigatório, ainda que vise a preparação para

o trabalho produtivo, vai além da formação articulada para o mercado de trabalho,

constitui-se em atividade complementar à formação acadêmico e/ou profissional

realizada por livre escolha do educando.

Para que o Estágio Curricular não-obrigatório possibilite ao

educando a conquista de sua emancipação sócio-econômica e política através da

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aquisição de conhecimentos que permitam a atuação do educando no mundo do

trabalho, a formação do sujeito deve ser contemplada pelas diferentes disciplinas em

prol da aquisição pelo aluno de subsídios teóricos historicamente construídos que

possam ser integrados a prática do Estágio e permitam a utilização do estágio para

além da escola, para a formação integral do sujeito.

A legislação referente ao Estágio Curricular dispõe na Lei de Diretrizes

e Bases da Educação Nacional 9394/96:

Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas para realização dos estágios

dos alunos regularmente matriculados no ensino médio ou superior em sua jurisdição.

Segue-se a LDBEN 9394/96 as Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Ensino Médio, instituída pela Resolução CNE/CEB Nº 03 de 26 de junho de 1998 que

estabelece:

Art. 4º. As propostas pedagógicas das escolas e os currículos constantes dessas

propostas incluirão competências básicas, conteúdos e formas de tratamento dos

conteúdos, previstas pelas finalidades do ensino médio estabelecidas pela lei:

IV - domínio dos princípios e fundamentos científico-tecnológicos que presidem a

produção moderna de bens, serviços e conhecimentos, tanto em seus produtos como

em seus processos, de modo a ser capaz de relacionar a teoria com a prática e o

desenvolvimento da flexibilidade para novas condições de ocupação ou

aperfeiçoamento posteriores.

E culmina em 2008, com a Lei 11.788 de 25 de Setembro de 2008, que

dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das

Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e

a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de

dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da

Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-

41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.

A Lei 11.788/2008 dispõe:

Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de

trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam

freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação

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profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino

fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.

§ 1o O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário

formativo do educando.

§ 2o O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional

e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida

cidadã e para o trabalho.

Art. 2o O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação

das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto

pedagógico do curso.

§ 1o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga

horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.

§ 2o Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida

à carga horária regular e obrigatória.

Como descrito acima o Estágio Curricular não obrigatório ofertado pelo

nosso colégio tem sua base legal na Lei LDBEN 9394/96, na DCNEM de 98 e na Lei

11.788 de 25 de Setembro de 2008, além de estar regulamentado pelo PPP e

Regimento Interno.

Em nossa instituição a modalidade de Estágio Curricular não-obrigatório

será ofertado apenas para alunos do Ensino Médio.

Para que as atividades do estágio extra-curricular não-obrigatório

ocorram se faz necessário o estabelecimento de direitos e deveres dos sujeitos

envolvidos: Agente de integração (intermediário), Unidade de Ensino (escola de ensino

regular), Instituição Concedente (unidade sede do estágio) e o Estagiário (aluno).

Quanto a Unidade de Ensino, compete a equipe pedagógica o

cumprimento dos seguintes itens:

I – Acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo aluno, de forma não-

presencial através de relatórios emitidos semestralmente pela Unidade Concedente;

II - Informar aos professores das turmas que tiveram alunos que realizam estágio não-

obrigatório para que os professores possam contribuir com a relação teoria-prática;

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III – Observar e registrar junto com o aluno a relevância do estágio para a sua formação

para o mundo de trabalho.

Quanto a Unidade Concedente/Agente de Integração se faz necessário

o cumprimento dos seguintes itens:

I – Firmar termo de compromisso (3 vias);

II – Plano de estágio constando às atividades desenvolvidas pelo estagiário;

III – Vinculação das atividades com o campo de formação acadêmico/ profissional;

IV – Vinculação a uma situação real de trabalho;

V – Adoção de horário de Estágio que não coincida com o horário de aulas;

VI – O aluno não pode ter vínculo empregatício com a instituição que pretende

estabelecer o vínculo como estagiário;

VII – O estágio não pode exceder a 2 (dois) anos;

VIII- Estabelecer termo de compromisso entre as instâncias envolvidas e zelar por seu

cumprimento;

IX – Emitir relatório das atividades/desempenho do estagiário e enviar a unidade de

ensino.

Quanto ao papel do aluno estagiário se faz necessário o cumprimento

dos seguintes itens:

I – Cumprir as normas estabelecidas no termo de compromisso firmado com a Unidade

concedente;

II – Estabelecer horário do Estágio de acordo com as orientações da Unidade, desde

que não interfiram no período escolar.

Desta forma, fica estabelecido os itens que devem ser cumpridos e os

responsáveis para sua execução na modalidade de Estágio Curricular não-obrigatório.

1.18 CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS

O quadro docente do nosso colégio conta com 80 (oitenta) professores,

desse quadro nove professores estão participando do Plano de Desenvolvimento

Educacional – PDE, formação continuada em serviço, programa da Secretaria de

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estado da Educação do Paraná. A equipe pedagógica é formada por: 01 diretor geral, 2

diretores auxiliares e 05 pedagogos todos concursados.

O quadro administrativo é composto por 10 funcionários sendo: 03

professores readaptados de forma definitiva e 07 concursados; 04 dos funcionários

possuem Ensino Superior e dois com Especialização, 02 estão cursando o Ensino

Superior e 01 possui somente o Ensino Médio.

O quadro dos auxiliares de serviços Gerais é composto por 12

funcionárias. Destas, 07 têm o Ensino Médio completo, 03 o Ensino Fundamental

incompleto, 01 o Fundamental completo, 01 formada em Pedagogia e 01 está cursando

o Ensino Médio.

Em relações às faltas dos professores por problema de saúde

(atestado) o professor faz reposição de conteúdos com seus alunos; para outras

situações de faltas é feita a reposição em contra turno.

1.18.1 Professores

NOME VÍNCULO CARGA HORÁRIA

PERÍODO

M V N

ALTAIR APARECIDO CARNEIRO SC02 4 X

AMELIA HATSUE DOMINGUES QPM 16 X

ANA VILMA PELLOSO QPM 16 X

ANGELICA NAOMI OTA SCHIMIDT SC02 2 X

ANGELINA UEHARA DE SOUZA REPR 4 X

CECILIA DE LOURDES SANCHES QPM 20 X

CELSO DE ALMEIDA QPM 11 X X

CELSO VITOR DA SILVA QPM 9 X

CLARICE ROBERTO BRUNO REPR 10 X

CLAUDECI EMIDIO LERIANO QPM 24 X X

CLEIDE REGINA DOS REIS SILVA SC02 12 X

CRISTIANE MARQUES DE ARAUJO PELISSARI

QPM 8 X

DALVA SEBOLD DE MORAES QPM 16 X X X

DENILDA LEITE PEREIRA REPR 24 X X

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EDILAINE MARTINS REPR 16 X

EDNA OLIVEIRA MANZANO REPR 8 X

EDNO MARIANO DOS SANTOS QPM 26 X X

ELIANARA CARVALHO SILVA REPR 6 X

EMILIA REZENDE RODRIGUES DE ABREU

REPR 6 X

EVANER TOLOMEOTI REPR 8 X

FRANCIELE SUSSAI LUZ SC02 12 X

FRANCISCO SALES ALVES QPM 2 X

GAUDENCIO MARTINS D. JUNIOR REPR 4 X

GENI RODRIGUES SIGNORINI QPM 10 X

GINO MARZIO CIRIELLO MAZZETTO QPM 16 X X

GUILHERME SILVEIRA QPM 2 X

HELIO SHOJI MAKIHARA QPM/SC02 18 X

HERMINIA ALVES DA SILVA QPM/SC02 32 X X

IRENE MITUE NISHI QPM 18 X X

IZABEL LOPES DO NASCIMENTO REPR 8 X

IZOVANIA APARECIDA ANDRADE QPM 32 X X

JOAO MARCOS NAGY QPM 16 X X

JOCIMAR DE MOURA DA SILVA REPR 4 X

JORGE AKIRA OYAMA SC02 12 X

JORGE LUIZ PEREIRA QPM 12 X

JULIANA MANTOVANI TEJO REPR 12 X

JULIANA SOUZA COELHO REPR 4 X

LESSIANE ALVES LIMA REPR 10 X X

LUCELI APARECIDA NASSAR MENDES QPM 40 X X

LUIZ FERNANDO DA SILVA QPM 10 X

LUIZ LAURO BILEK SC02 6 X

LUZIA PEREIRA DE SOUZA PIGOSSO REPR 31 X X X

MARA DUTRA PEREIRA QPM 20 X

MARA LUCIA FAVERTTO QPM 16 X

MARCELO ARTUR RISSATO REPR 10 X

MARIA CRISTINA JACOB DE ALMEIDA REPR 24 X X X

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MARIA CRISTINA MARTINS MAFFEI QPM 16 X X

MARIA DE LOURDES NUNES MAIA QPM 30 X X X

MARIZE GERAIS GRECA REPR 9 X

MARLEY MARQUES DE GOUVEIA SC02 28 X X

MARLY FERNANDES QPM 8 X

MEYRE SILVIA DIOSTI DEBIASI QPM 40 X X

MICHELE DE SOUZA GARCIA REPR 2 X

MIREIA AOARECUDA ALVES REPR 8 X

NAZARET MAXIMO PACCHINI QPM 16 X X

OTAVIO ALVES DA SILVA QPM 16 X

POLIANA DE OLIVEIRA FABRIN SC02 4 X

RAQUEL LUCIANE O. MOREIRA REPR 28 X X X

RAQUEL SAMPAIO REPR 16 X X

REGINA CELIA BATISTA PINTO QPM 16 X

RENATA TRENTINI REPR 6 X

ROBERTO ANDRE ROMANELI REPR 6 X

ROSA MARIA CAZELLA QPM/SC02 22 X

ROSALBA ADRIANE DA ROSA REPR 8 X

ROSANA PERES QPM/SC02 19 X

ROSANGELA DOMINGUES GENEROSO PONTES

QPM/SC02 34 X X

ROSARIA BATISTA SCHIAVON QPM/SC02 6 X

ROSILENE DA S. RIBEIRO REPR 14 X

SIMONETE LOPES DE SOUZA REPR 12 X

SONIA BANAKI SANCHES QPM 16 X

TEREZA DE FATIMA RISSATO QPM 16 X

THIAGO LEIBANTE REPR 16 X

TIAGO GALLELI TRINDADE REPR 16 X

VERA LUCIA BELUCO REPR 12 X X

VERA LUCIA DE SANTO QPM 20 X

ZAURI DE JESUS DIAS MURBACH QPM/SC02 32 X X

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1.18.2 Equipe Pedagógica e Direção

NOME VÍNCULO CARGA HORÁRIA

PERÍODO

M V N

DENISE BRAZ PROENCA P. DE SOUZA QPM 20 X

DENISES BUENO ARAMBUL QPM 20 X

ELIANE DE LIMA BALARIN REPR 20 X

IELITA APARECIDA DE OLIVEIRA KOSTESKI

QPM 20 X

IVONE FRANCISCO DE O. GERALDINO

REPR 20 X

REGINA CELIA BATISTA PINTO QPM 20 X

SANDRA APARECIDA DA SILVA QPM 40 X X

SILVANA BARBOSA DE OLIVEIRA QPM 40 X X

1.18.3 Funcionários

NOME VÍNCULO CARGA HORÁRIA

PERÍODO

M V N

ADILSO GOMES CASONATO QFEB 20 X

ALISSON APARECIDO NOVAES QPPE 14 X X

CLARICE DE SOUZA GOUVELA CLAD 40 X X

DEBORA DA S. PINHEIRO REPR 40 X X

DENISE DOS SANTOS QPPE 40 X X

HENRIQUE WATARU OKUNO QFEB 40 X X

HILDA MARIA LORENZINI QG 40 X X

IGNEZ MATURANA DE FARIA QG 40 X X

ILDA PELACHINE DE MOURA QFEB 40 X X

LEILA MARIA SCHOLZE QFEB 40 X X

LILIAN VALERIA MALDONADO DOS SANTOS

QFEB 40 X X

MARIA DO CARMO JOAQUIM DUETSCH

QPPE 40 X X

MARIA HELENA DA SILVA PAD 40 X X

NAIR ALVES DE OLIVEIRA PAD 40 X X

NILZA MARIA BATISTA DA MATA QPPE 40 X X

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ROSEMARA RODRIGUES DO AMARAL QPPE 40 X X

SONIA MARA POLLI DE MELLO QPPE 40 X X

SUELI DOS SANTOS REPR 40 X X

VALDELIZ GOMES CASONATO QPPE 40 X X

VALERIA ABELHA OKUNO QPPE 40 X X

VERIDIANA CARAMORI QFEB 40 X X

1.19 PERFIL DA COMUNIDADE

O Colégio Estadual Antônio de Moraes Barros – Ensino Fundamental e

Médio está inserido em uma região que apresenta uma população caracterizada por

condições financeiras e culturais de média a baixa renda.

Os alunos apresentam baixo rendimento escolar e alta evasão.

Residem, em sua maioria, no Jardim Bandeirantes e bairros adjacentes como: Novo

Bandeirantes, Vila Industrial, Jardim Jamaica, Jardim Pinheiros, Jardim Leonor, Jardim

Tókio, Jardim Sabará, Parque Universidade, Parque Alvorada.

Conforme pesquisa realizada em 2010, um total de quinhentos e

dezoito alunos do período matutino e vespertino responderam questões sobre suas

famílias. Alguns dados chamaram a atenção, um deles refere-se aos seus

responsáveis, ou seja, com quem o aluno mora. Tivemos como resultado que 56%

(cinquenta e seis por cento) dos alunos vivem com os pais, 29% (vinte e nove por

cento) moram com a mãe, 6% (seis por cento) moram com o pai e 8% (oito por cento)

moram com avós, tios e/outros parentes.

O meio de transporte utilizado por alguns alunos é o carro (14%) mas a

maioria vem ao colégio a pé (77%) porque mora nas proximidades.

O esporte predominante deste alunado é o futebol, e a atividade com a

qual mais se identificam é a música. Em relação aos meios de comunicação, o

computador faz parte do cotidiano da maioria. A televisão é o principal meio de

informação dos educandos, sendo novelas e filmes os programas preferidos.

O hábito de leitura faz-se em revistas, jornais e gibis para uma

porcentagem de somente 40% dos alunos.

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50

Na pesquisa realizada com os alunos do período noturno (ano 2010)

tivemos a participação de 56 alunos. Neste seguimento 75% (setenta e cinco) se

encontram na faixa etária de alunos com menos 17 anos de idade. 50% (cinquenta por

cento) se encontram na faixa etária que compreende (18 a 31 anos) e apenas 2% (dois

por cento) do alunado possuem mais de 30 anos de idade. O estado civil desses alunos

são 90% (noventa por cento) são solteiros e 2% (dois por cento) são casados. Quanto

da religião 52% (cinquenta e dois) comunga da religião católica e 48% (quarenta e oito

por cento) comunga da religião evangélica. 40% (quarenta por cento|) do alunado

moram no bairro, 40% (quarenta por cento) do alunado são de bairros próximos e 20%

(vinte por cento) vem de bairros distantes. Encontram-se na escola 80% (oitenta por

cento) de alunos que migraram de outros colégios e 20% (vinte por cento) já eram

alunos. Sobre a moradia 65% (sessenta e cinco por cento) moram com os pais, 10 (dez

por cento) moram com os avós ou outros que não foi especificado, 20% (vinte por

cento) moram apenas com a mãe 5% (cinco por cento) moram sós com o pai. Todos os

alunos possuem irmão. Quando perguntados sobre acompanhamento médico 95%

(noventa e cinco por cento) responderam que não fazem nenhum acompanhamento

médico e 5% (cinco por cento) fazem sendo 1% (um por cento) para ansiedade, 1% (um

por cento) tiroide, 2% (dois por cento) com psicólogo. Do alunado 80% (oitenta por

cento) trabalham no comércio obedecendo ao horário comercial e 20%(vinte por cento)

não trabalham. Dos que trabalham 30% (trinta por cento) vem direto do trabalho para

escola e apontaram ser a distância o motivo. A situação conjugal dos pais desses

alunos 60% (sessenta por cento) é casada, 30% (*trinta por cento) são separados e

10% (dez por cento) não apontaram nenhuma alternativa. Quanto do relacionamento

familiar 40% (quarenta por cento) responderam que é ótimo e 60% (sessenta por cento)

responderam que é bom. Nos finais de semana 40% (quarenta por cento) passam com

a família, 10% (dez por cento) trabalham, 45% buscam lazer, 5% (cinco por cento) não

respondeu. 50% dos alunos praticam esporte e o futebol é o esporte preferido. Sobre

leitura 5% (cinco por cento lê revistas), 5% (cinco por cento) lê jornais, 5 % (cinco por

cento) lê livros, 5% (cinco por cento) lê gibi, 5 % (cinco por cento) lê a bíblia, 5% (cinco

por cento) não leem nada e 45% (quarenta e cinco por cento leem mais que um

instrumento e 5% por cento não leem nada. Das atividades de entretenimento 10% (dez

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pó cento) procuram a música, 10% (dez por cento) gostam de navegar na internet, e

utilizam o videogame e 75% (setenta e cinco por cento) utilizam-se de diversos

entretenimentos. O meio de locomoção que esses alunos utilizam 65% (sessenta e

cinco por cento) dos alunos vem a pé, 5% (cinco por cento) vem de carro, 5% (cinco

por cento) vem de ônibus, 5% (cinco por cento) vem de ônibus, 5% vem de bicicleta e

5% (cinco por cento) vem de moto e 10% (dez por cento) utiliza-se de mais de um meio

de locomoção. Das atividades domésticas 70% dos alunos são responsáveis pela

limpeza de suas casas e 30% auxiliam esporadicamente. Da renda familiar 50% não

responderam, 25% (vinte e cinco por cento) tem renda de 1 a 3 salários mínimos, 5%

(cinco por cento) a renda é de mais de 7 salários mínimos e 20% (vinte por cento) diz

não saber qual a renda familiar.

1.20 ATENDIMENTO AOS PAIS

A Direção e Equipe Pedagógica vêm trabalhando, juntamente com os

professores, no sentido de manter com a comunidade escolar uma convivência

produtiva e solidária, buscando trazer os pais para a escola, respeitando seus anseios e

expectativas.

Os pais acompanham o desenvolvimento escolar através de reuniões

ofertadas bimestralmente, onde recebem o boletim de seu filho e podem conversar com

os professores, informar-se das atividades da escola, como projetos, campanhas,

passeios, melhoras do espaço físico e outros.

A escola está aberta em qualquer momento para informação sobre

quaisquer atividades desenvolvidas na mesma. Quando necessário há atendimento

individualizado aos alunos e pais que precisam de aconselhamento e/ou

encaminhamento. Os pais, cujos filhos apresentam problemas de aprendizagem,

comportamentais e de frequência, são convocados, através de bilhete ou telefonema,

para comparecerem ao colégio, justificando faltas, e para tomarem ciência tanto do

desempenho escolar ou disciplinar de seu filho.

Os professores também estão à disposição para atendê-los em suas

horas atividades para dar e/ou receber informações. Os professores fazem anotações

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dos problemas enfrentados com os alunos, num diário organizado por turma, com

espaço para cada aluno, e a equipe pedagógica ao tomar ciência toma as providências

necessárias.

Através de convites, os pais são chamados a participarem de projetos e

eventos desenvolvidos pela escola. A proposta do colégio é garantir na diversidade

existente, tomada de decisões precisas para superar as dificuldades e os obstáculos

aparentes.

1.21 Dados de Rendimento/2009

1.21.1 - 5º SÉRIES – PERIODO VESPERTINO – TOTAL 140 ALUNOS

APROVADOS 111 79,30%

REPROVADOS 2 1,40%

TRANSFERIDOS 13 9,30%

DESISTENTES 14 10%

111

2

13

14

APROVADOS

REPROVADOS

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

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53

1.21.2 - 6º SÉRIES – PERIODO VESPERTINO – TOTAL 133 ALUNOS

APROVADOS 110 82,70%

REPROVADOS 1 0,80%

TRANSFERIDOS 17 12,80%

DESISTENTES 5 4%

1.21.3 - 7º SÉRIES – PERIODO MATUTINO – TOTAL 147 ALUNOS

APROVADOS 101 68,70%

REPROVADOS 18 12,20%

TRANSFERIDOS 13 8,80%

DESISTENTES 15 10%

110

1 17 5

APROVADOS

REPROVADOS

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

101

18

13

15

APROVADOS

REPROVADOS

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

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54

1.21.4 - 8º SÉRIES – PERIODO MATUTINO – TOTAL 142 ALUNOS

APROVADOS 112 78,90%

REPROVADOS 8 5,60%

TRANSFERIDOS 10 7,00%

DESISTENTES 12 9%

1.21.5 -1º ANO – E. MÉDIO - MATUTINO – TOTAL 76 ALUNOS

APROVADOS 50 65,80%

REPROVADOS 6 7,90%

TRANSFERIDOS 6 7,90%

DESISTENTES 14 18%

112

8

10 12

APROVADOS

REPROVADOS

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

50 6

6

14

APROVADOS

REPROVADOS

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

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55

1.21.6 - 2º ANO – E. MÉDIO - MATUTINO – TOTAL 47 ALUNOS

APROVADOS 36 76,60%

REPROVADOS 0 0,00%

TRANSFERIDOS 4 8,50%

DESISTENTES 7 15%

1.21.7 - 3º ANO – E. MÉDIO - MATUTINO – TOTAL 22 ALUNOS

APROVADOS 18 81,80%

REPROVADOS 0 0,00%

TRANSFERIDOS 1 4,50%

DESISTENTES 3 14%

36

0 4

7

APROVADOS

REPROVADOS

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

18

0 1

3

APROVADOS

REPROVADOS

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

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56

1.21.8 - 1º ANO – E. MÉDIO - NOTURNO – TOTAL 37 ALUNOS

APROVADOS 15 40,50%

REPROVADOS 1 2,70%

TRANSFERIDOS 3 8,10%

DESISTENTES 18 49%

1.21.9 - 2º ANO – E. MÉDIO - NOTURNO – TOTAL 44 ALUNOS

APROVADOS 17 38,60%

REPROVADOS 0 0,00%

TRANSFERIDOS 8 18,20%

DESISTENTES 19 43%

15

1

3

18 APROVADOS

REPROVADOS

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

17

0

8

19

APROVADOS

REPROVADOS

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

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57

1.21.10 - 3º ANO – E. MÉDIO - NOTURNO – TOTAL 43 ALUNOS

APROVADOS 24 55,80%

REPROVADOS 0 0,00%

TRANSFERIDOS 3 7,00%

DESISTENTES 16 37%

24

0

3

16

APROVADOS

REPROVADOS

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

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58

2. MÃRCO CONCEITUÃL

O Colégio Estadual Antônio de Moraes Barros oferece aos seus alunos,

serviços educacionais com base nos seguintes princípios, emanados das Constituições

Federal e Estadual e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional:

igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada qualquer forma de discriminação e segregação;

liberdade de aprender, ensinar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

gratuidade do Ensino, com isenção de taxas e contribuições de qualquer natureza;

valorização dos profissionais de ensino;

gestão democrática e colegiada da escola;

garantia de uma educação básica unitária.

Este Estabelecimento de Ensino tem como objetivo garantir a unidade

filosófica, político-pedagógica, estrutural e funcional.

2.1 O PAPEL DA ESCOLA

É notório que as exigências que se apresentam na contemporaneidade

têm despertado o interesse e a necessidade das instituições de educação de rever suas

práticas com vistas à melhoria do processo ensino-aprendizagem.

As demandas que se apresentam têm, sobretudo, se voltado para

questões do mundo do trabalho, violência, drogas, valores, meio ambiente, enfim, a

sociedade tem definido uma pauta de prioridades que se faz necessário discuti-las no

âmbito da escola:

As relações de trabalho hoje são vistas como o grande fantasma da sociedade moderna, uma vez que os modos de produção decorrentes da tecnologia tomaram uma proporção nunca antes vistas. O mercado, por sua vez, tem exigido atualmente um novo perfil de trabalhador, por conta dos efeitos da globalização. A palavra de ordem é flexibilidade, trabalho em equipe e qualificação permanente;

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Outra questão que merece destaque é a crise de valores que assombra a sociedade moderna. A tolerância, o respeito e a solidariedade perderam espaço para o egoísmo, individualismo e consequentemente têm gerado a competição negativa entre as pessoas. Diante disto, a escola se propõe a contemplar o resgate de tais valores.

Além disso, o meio ambiente também tem sido motivo de preocupações, exigindo novas formas de ocupar o planeta, sob pena de não termos mais condições de sobreviver. A escassez da água, o lixo produzido, os mananciais, animais em extinção precisam de atitudes corajosas e ao mesmo tempo a consciência de todos.

2.2 RELAÇÃO FAMÍLIA ESCOLA

A família quando tem alicerce sólido é a base para uma sociedade mais

humana e regenerada. Em posição contrária a família construída nas areias movediças

contribuirá sobremaneira para uma sociedade instável e degenerada. Ao fazer

ponderações sobre a importância da família ser bem alicerçada não se cogita fazer

qualquer crítica, pelo contrário, o que se propõe é buscar práticas pedagógicas que

venham se adequar a essa nova realidade.

Os problemas familiares se avolumam, portanto faz- se necessário

interagir para que as famílias sejam melhores estruturadas não importando a sua forma.

A quem caberia essa estrondosa empreitada? À escola? De certa forma ela pode dar

uma grande parcela de contribuição. Pois o que é uma família, senão um grupo de

pessoas que se relacionam de acordo com o grau de parentesco. E como são essas

pessoas? Que valores elas desenvolvem? Que visão elas tem de si mesma e do outro?

Quem forma essas pessoas?

Nesse contexto não podemos atribuir as mazelas das famílias atuais,

ao fato delas serem multiformes. É claro que essa característica agrega algumas

dificuldades em vários aspectos, o que equivale a ter discernimento para lidar com

situações bem distintas. É preciso ter uma dimensão desse novo universo. Qual é a

forma de família que determinado aluno está inserido e o que isso afeta ou não afeta

seu desenvolvimento cognitivo e emocional? Por isso é importante que no primeiro

momento a escola seja conhecedora dessas novas estruturas familiares, não para

julgá- la, mas para o processo onde o aluno está sendo formado.

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A atuação da escola deve ser bem diferente daquela antiga onde o que

predominava era um modelo de família bem tradicional. Pai, mãe e filhos. De

preferência o pai era a autoridade da casa e também o provedor. A mãe geralmente

tinha sua vida restrita ao lar e os filhos viviam sob a proteção de ambos. O que temos

nos dias atuais é uma diversidade familiar. Crianças sendo educadas por padrastos,

madrastas, tios, avós, babás. Pais que não tem tempo para seus filhos, pais sem

direção num mundo abarrotado de informações e possibilidades.

As portas de um novo tempo estão escancaradas e a escola também

deve arejar o seu ambiente para acolher essa nova clientela. E a posição da escola

deve ser: como nós podemos ajudar esse aluno no seu desenvolvimento mental,

emocional e moral respeitando a sua individualidade e a sua identidade? A prática

escolar nesse cenário deve ir além dos conteúdos e do desenvolvimento das

habilidades, mas criar campos dentro dessas práticas para o aluno refletir sobre si, o

outro, sobre seu papel como gente na construção da família e da sociedade, ou seja

não se restringir na transmissão do conhecimento, mas através desse conhecimento

caminhar para a formação do ser humano. Ora a transformação de uma sociedade

passa pela transformação do indivíduo e nesse quesito a escola tem sim um papel

preponderante. É sabido que o trabalho é a longo prazo, mas os primeiros passos não

devem ser adiados. Ações concretas como a abordagem de conteúdos de um livro que

leve o aluno à reflexão, discussão sobre fatos acontecidos, decisões tomadas e as

consequências, diálogo com os alunos sobre o que ele pensa, o que é certo a seu ver e

por que é assim, levá-lo a pensar sobre as influências que ele recebe do seu meio e

das mídias, levando ao desenvolvimento da sua criticidade, vivenciar histórias de

superação de pessoas que promoveram o bem a despeito das suas necessidades e

dificuldades, despertar no aluno através dessas histórias a sensibilidade que o leve a

tirar de dentro de si o que há de melhor. Promover teatros com essas histórias,

entrevistas com pessoas comuns, mas que fazem a diferença porque constrói o bem.

Enfim há uma diversidade de atividades desenvolvidas de acordo com a disciplina,

inclusive na área do esporte passar a ideia de respeitar as regras, aceitar as limitações

e perseverar. Essas dinâmicas podem ser o ponto de partida para o aluno voltar para si

mesmo, fazer as suas escolhas e ficar motivado para ser cada vez melhor.

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Essas ações também devem ser estendidas aos pais. Pois a escola

como espaço de construção do conhecimento faz a mediação entre família e escola. O

homem no seu tempo, na sua diversidade e no seu momento influencia o ambiente ao

mesmo tempo é influenciado por ele num processo dinâmico e não estático Nesse

sentido continuar abrindo espaços para que os pais participem da vida escolar dos

filhos de forma contínua, que aprendam junto com os filhos, reflitam sobre a educação e

os valores que estão proporcionado aos filhos e o que pode ser melhorado. Muitas

vezes os pais podem estar sem direção sobre sua própria vida, ele está longe de se

conhecer e a escola pode ajudá-lo apontando caminhos para essas descobertas

através do diálogo, do acolhimento e da crítica. Ninguém tem a verdade absoluta, somo

pessoas e como pessoas estamos em construção e juntos escola, pais e alunos vamos

caminhando em busca do aprimoramento e do equilíbrio. Em suma, uma das tarefas

fundamentais da escola é aprender a ser gente e ensinar o aluno a sê-lo. Agindo dessa

maneira haverá transparência e estaremos dando condições às pessoas para formar

famílias bem alicerçadas, seja qual for a sua estrutura. A convencional ou a chamada

mais moderna. E famílias com alicerce sólido culminará com a sociedade que

almejamos. Dessa forma a educação não pode jamais resolver todos os problemas,

porém aliada às famílias e tantos outros segmentos sociais pode tecer um outro enredo

para a história dos nossos educandos.

Já dizia Paulo Freire: “O conflito é uma forma de ferramenta

fundamental para o desenvolvimento de uma pessoa.” Assim sendo, inaugura-se um

tempo fecundo para a escola repensar o aluno, não apenas alguém que deve ser

inserido num complexo processo de ensino e aprendizagem, mas apostando em um

novo ser que emerge para dar o seu acabamento num mundo projetado por nós e para

todos nós.

2.3 FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICOS- PEDAGÓGICOS

A Educação de crianças, adolescentes e adultos tem como enfoque

uma enorme preocupação com o processo e utiliza a visão sócio-histórico-cultural de

Paulo Freire, fundada na ética, respeito à dignidade e à autonomia do educando.

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De acordo com Freire, o papel da educação deve estar centrada em

experiências estimuladoras da decisão e da responsabilidade, experiências respeitosas

da liberdade.

A autonomia vai se constituindo na experiência de inúmeras decisões

que vão sendo tomadas, pois, nada adianta o discurso competente se a ação

pedagógica é impermeável à mudança, ao saber-fazer e ao saber-ser pedagógicos. Por

isso, é necessário que a prática docente seja compreendida enquanto dimensão social

da formação humana.

Segundo o autor, é preciso compreender que o ato de ensinar se

prolonga à produção das condições em que aprender se apresenta como objeto de

estudo para aprendizagens complexas onde todos participam ativamente. O que se

deve buscar é desenvolver a consciência humana a partir das interações entre

identidades individuais, sociais e coletivas.

Para que se concretizem tais finalidades é fundamental que os

educadores valorizem o que os alunos já sabem: conhecimento, hipótese, modos de

explicar e sua bagagem cultural, selecionando materiais de fontes diferentes,

mostrando ao aluno a diversidade de opiniões e, que tal diversidade pode existir sobre

o mesmo assunto. Dentro desse contexto, é indispensável que professores estudem a

ótica dos alunos e vice e versa.

Há um consenso de que os alunos esperam que seus educadores

tenham a capacidade de se relacionar com humor. Uma vez que existe uma tensão

comum que faz parte do ato pedagógico, cabe ao educador despertar e promover a

atividade intelectual dos alunos, fazer nascer novas questões e o interesse pela escola.

Caso contrário, gasta-se o ano letivo em embates sem solução. Cabe à escola fazer a

ponte entre história coletiva do ser humano e sua história individual.

A escola, por sua vez sempre foi um dos principais espaços públicos,

de educação formal. Os jovens têm nela o mais direto diálogo com uma instituição da

sociedade, e somos nós que devemos garantir que essa oportunidade não se frustre.

Sempre tivemos a missão de promover conhecimento, habilidade, integridade, gosto

pela cultura, compreensão humana, confiança na vida, mas essa responsabilidade, que

já era grande, ficou maior e mais difícil. Tornaram-se mais complexas as competência

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gerais para a vida, e a rapidez com que tudo se transforma, exige aprendizado

contínuo, assim como novos métodos, para que essas tarefas sejam cumpridas. Há,

contudo, mudanças ainda profundas.

A escola não deve selecionar alguns, como no passado, mas promover

a todos; não segregar em níveis, mas valorizar as diferenças; não domesticar para a

obediência, mas emancipar para a participação.

2.4 A CONCEPÇÃO DE MUNDO

O Brasil enfrenta profundas desigualdades sociais, econômicas e

culturais, configurando-se na sociedade capitalista como país dependente.

Passamos por várias fases do processo capitalista, em que

aprendemos o valor de lutar pela reconquista e pela garantia da democracia. As

conquistas históricas serão ampliadas e novos avanços reais serão conquistados

quando a democracia for de fato participativa. Isto é: uma democracia em que todos

lutem pelos seu direitos legais, tentem ampliar esses direitos, acompanhem e controlem

socialmente a execução desses direitos.

2.5 A CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

Vivemos numa sociedade de regime democrático, onde essa

democracia ainda não se instalou completamente. A escola tem o papel fundamental de

formar indivíduos participantes, atuantes, críticos, aptos a exercer a democracia, dando-

se o direito de escolha, com o pressuposto que toda escolha tem seu preço.

A sociedade sofre constantes transformações. Os seres humanos agem

no meio social em que vivem, decidindo, lutando e fazendo política.

É um tempo de possibilidades e não de determinismos. Problematiza-se

o futuro e utiliza-se a dialética para compreender a dinâmica da sociedade.

A ausência de valores morais e a desordem estão na manutenção de

uma “ordem” injusta.

A mudança do mundo implica na dialética entre a denúncia da situação

desumanizante e o anúncio de sua superação, no fundo, o que todos sonham.

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Para que isso ocorra é necessário planejar ações que impliquem nos

aspectos político e pedagógico buscando as transformações sociais.

A sociedade precisa desenvolver com ações que desafiem os grupos

populares a se perceberem enquanto agentes históricos, analisando a situação

concreta de violência e profunda injustiça a que são submetidos.

Segundo a professora Lilian Anna Wachowicz, a concepção de

sociedade pode ser trabalhada pela reflexão em torno de três palavras chaves:

participação, consenso e autonomia.

2.6 A CONCEPÇÃO DE HOMEM

O homem é um ser em constante processo de construção sujeito de

sua história podendo contribuir com a reprodução de ideias prontas ou modificando sua

realidade de mundo. Quando o homem assume sua condição histórica de

transformador da realidade, desenvolve valores como: inconformismo,

corresponsabilidade, solidariedade, dialogicidade...

O homem é aquele que sempre está aprendendo, inconcluso em

permanente processo social de busca.

A consciência do “inacabamento” entre nós, nos faz responsáveis e

éticos no mundo.

Somos seres da opção, decisão e politização.

As políticas sociais, e dentro delas a educação, precisa ser portadora

de um projeto social coletivo, necessita ser resgatada nos espaços da escola, no

sentido de conhecimento que amplia, humaniza e torna o homem, verdadeiramente

homem, ou seja, a escola cumprir o seu papel social.

2.7 A CONCEPÇÃO DE CIDADANIA

A cidadania é uma qualificação do exercício da própria condição

humana. Gozo dos direitos civis, políticos e sociais. É a expressão concreta desse

exercício pois o homem só é plenamente homem ser for cidadão.

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Como dizia Paulo Freire “ser cidadão é o ser político, capaz se

questionar, criticar, reivindicar, participar, ser militante e engajado, contribuindo para a

transformação de uma ordem social injusta e excludente”.

Uma pessoa, como sujeito da história, elabora projetos de melhoria do

meio no qual vive. Pondo em prática esse projeto, transforma o mundo.

Sabemos que o desenvolvimento humano não se dá mediante o

processo de desabrochar de potencialidades e sim, de constituir no espaço natural e

social num processo histórico contínuo de interação do sujeito com a natureza física e a

sociedade.

O ser humano só adquire sua essência se for trabalhado a partir das

mediações históricas existenciais que estão dialeticamente articuladas e dependentes

entre si.

2.8 A CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

Educar é criar possibilidades para sua própria produção ou construção,

exige consciência do inacabado.

Educação é um processo de formação do homem na história numa

sociedade em evolução. É o processo de emancipação humana, ao qual todos os

cidadãos tem direitos de usufruí-la com qualidade e com garantias reais de igualdade,

oportunidades.

É preciso resgatar o público na prática social da educação e a

construção de uma educação cuja qualidade seja para todos. A ação deve ser

democrática tanto na possibilidade de acesso por todos, quanto na garantia de

permanência dos alunos.

Segundo Paulo Freire educação exige: respeito a autonomia do ser do

educando, bom senso, humildade, tolerância e apreensão da realidade, alegria e

esperança, curiosidade, convicção de que mudança é possível.

No capítulo III da Constituição Federal de 1998, artigo 205 encontramos

a seguinte afirmação: (...) A educação é um direito de todos e dever do Estado e da

família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade visando o pleno

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desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho. (2002, p.90)

2.9 VISÃO DE ESCOLA

Escola é uma instituição social responsável em utilizar e reelaborar os

conhecimentos prévios (história de vida e visão de mundo) que os educandos trazem

interrelacionando-os ao contexto social mais amplo e resignificando-os através do

conhecimento sistematizado acumulado historicamente, transformando-os em

conhecimento elaborado.

Porém, na prática escolar , segundo Miguel G. Arroyo, desde os anos

80 havia-se a necessidade de reformular currículos, transmitir conteúdos críticos. O

problema do fracasso escolar dava-se em razão da marginalidade, a pobreza e a

miséria, que afetavam os setores populares, os trabalhadores, infância e a

adolescência de nossas escolas.

A escola, como espaço do saber elaborado e construído historicamente,

terá como função social promover a produção do conhecimento, a formação da

cidadania para a melhoria das condições de vida dos sujeitos, bem como de sua

intervenção no mundo social. Para tanto, a escola organizar-se-á visando ao sucesso

de todos os alunos, garantindo educação aos educandos, contribuindo para que se

tornem sujeitos, autores e senhores de suas vidas. Criando oportunidades para

decidirem, pensarem , tornarem-se livres, responsáveis, autônomos, e emancipados.

A Escola, como espaço de formação, pautar-se-á pelo respeito às

individualidades, por isso buscará trabalhar com o princípio da autonomia e da

responsabilidade, oferecendo condições para que os alunos possam se desenvolver.

Para praticar o exercício da participação em todas as dimensões, é

preciso refletir sobre as funções da escola, por meio da problematização da relação

complexa entre sociedade e escola; romper com a atual organização de trabalho no

interior da escola; criar e consolidar novos mecanismos de democratização;

problematizar as formas participativas; definir critérios e mecanismos de avaliação ,

envolvendo a avaliação discente, docente e institucional, por meio de parâmetros de

qualidade.

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2.10 A INCLUSÃO

Além do reconhecimento da heterogeneidade e da complexidade do ser

humano é preciso acolher as diversidades nas práticas educativas. Trata-se de uma

caminhada cujos atalhos deverão ser construídos enquanto se caminha. A configuração

desses atalhos depende da sensibilidade dos envolvidos na educação.

O educador ao pensar a sua prática cotidiana na sala de aula deve

compreender o universo de vida de seus educandos para que, desde seu lugar e

posição de classe, reflita sobre sua prática no ambiente escolar. A complexa realidade

do educando deve ser O ponto de partida para suas aulas, devendo o educador ser

capaz de fazer a dialética entre os saberes experienciados pelos educandos e o

conhecimento universal historicamente acumulado pela humanidade. Isto significa, a

partir da concepção da Educação, trazer para sala de aula em seus planejamentos e

conteúdos formativos as questões que sempre foram colocadas de fora dos

conhecimentos escolares, tais como gênero, problemas ambientais, democracia, justiça

social, paz, conflitos étnicos, necessidades especiais, entre outros.

Traduzindo esse conjunto de reflexão para a nossa realidade imediata,

a perspectiva da inclusão de todos os alunos está contemplada nos princípios

norteadores das ações da SEED, amplamente debatidos pelos profissionais da

educação no processo de construção das diretrizes curriculares, as quais apresentam

como linha condutora a universalização do acesso à escola pública gratuita e com

qualidade para TODOS:

(...) É a preocupação da escola com o atendimento à diversidade

social, econômica e cultural existente que lhe garante ser reconhecida como instituição

voltada, indistintamente, para a inclusão de todos os indivíduos. O grande desafio dos

educadores é estabelecer uma proposta de ensino que reconheça e valorize práticas

culturais de tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido,

que constitui patrimônio de todos.(PARANÁ, 2005)

Esse conjunto de fatos inverte a ótica da discussão para a questão do

amplo leque da exclusão e não mais para a preocupação com a inclusão de um único

grupo no espaço escolar: o das pessoas com deficiência. “As escolas inclusivas são

escolas para todos, implicando num sistema educacional que reconheça e atenda às

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diferenças individuais, respeitando as necessidades de qualquer dos alunos”.

(CARVALHO, 2004, p.26).

2.11 DIVERSIDADE

A diversidade já está cristalizada no mundo em que vivemos em todas

as esferas. A pluralidade é a marca dessa sociedade pós-moderna. Ela está presente

na arte, na ciência, nos valores, nas estruturas familiares e na busca do transcendental,

através das religiões que tem se multiplicado.

Dessa forma, o homem contemporâneo tem uma visão mais ampla de

mundo. Isso se deu em consequência dos avanços políticos, científicos, tecnológicos,

culturais e também ao autoconhecimento. Em razão dessa nova performance, o ser

humano se tornou mais crítico e conhecedor de si mesmo e da sua relação com o outro.

Essa postura mais madura diante da vida vem permitindo a descoberta de novos

caminhos, novas experiências e novas formas de atingir um efetivo crescimento mental,

social e espiritual.

É importante destacar que esse novo universo que estamos inseridos,

se bem compreendido e respeitado, nos favorecerá num crescimento individual e social,

haja vista que nessa profusão de possibilidades somos induzidos a aprender a

selecionar o que melhor nos alinha com o que somos e o que buscamos e de

sobremaneira entender o outro para respeitá-lo dentro do seu contexto de escolha. A

diversidade tem esse carácter extremamente construtivo e pode ser uma grande aliada

na construção de um mundo melhor. Mas existe também uma contrapartida, pois ao

lidar a todo momento com o diferente, é preciso buscar incansavelmente novas ações,

o que exige mais dedicação, responsabilidade e compromisso.

Nesse sentido é de vital importância a adequação dessa nova realidade

no sistema educacional. Quanto maior for a heterogeneidade do alunado, mais intensa

será a busca por metodologias apropriadas para atender necessidades tão diversas. O

papel da escola é ajudar o aluno a inserir-se nesse processo multifacetado. Dessa

inserção decorrerá, portanto, o desenvolvimento do jovem ou adolescente que

transcende aqueles aspectos relacionados a intelectualidade como: observar,

reconhecer, identificar, classificar, mas proporcionará as condições ideais à reflexão

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tornando relevante a formação do educando para que ele possa ocupar de forma útil e

competente o lugar que lhe compete na organização social.

Dentro dessa diversidade que é o mundo atual cabe à educação criar

as estratégias voltadas para o total desenvolvimento do potencial do ser humano em

todos os seus níveis, dando aos aspectos intelectuais seu correto e exato significado,

mas cumprindo uma meta que é muito mais profunda e abrangente que é a construção

de uma sociedade democrática, fraterna, acolhedora, fazendo dos desencontros o

grande encontro.

Uma sociedade onde os diferentes se completam, os fracos se

fortaleçam com o apoio dos mais fortes, que as religiões não se ataquem nas

diferenças, mas que se unam no sentido de buscar os valores que são universais: a

paz, o amor e a justiça. Que o jeito de cada um seja respeitado, que o foco não seja

quem é melhor ou pior, mas que os passos de cada um sejam valorizados na busca de

seu crescimento e consequentemente e no crescimento coletivo.

O caminho é minucioso, as conquistas a longo prazo e a escola deve

dar a sua arrancada construindo mecanismos de aprendizagem que contemplem a

todos e de forma especial aos alunos com necessidades especiais comportamentais e

intelectuais. Que a escola seja a portadora de uma sociedade tão rica em sua

diversidade de crenças, religiões, ideologias, ideias, culturas e por isso comprometida

em mostrar a grande unidade nessa linda diversidade.

2.12 CONTEÚDOS CURRICULARES

A escola organizará seu trabalho pedagógico por disciplinas e séries.

Os professores selecionarão, a partir da realidade do seu alunado o planejamento

diagnóstico e os conteúdos curriculares a serem desenvolvidos, por série.

Esses conteúdos estão definidos na forma de conteúdos estruturantes e

conteúdos básicos nas Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná – DCEs. Os

conteúdos trabalhados estão claramente relacionados aos objetivos da aprendizagem,

o tratamento aos conteúdos integra conhecimentos de diferentes disciplinas, que

contribuem para a construção de instrumentos de compreensão e intervenção na

realidade.

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70

2.13 MATRIZ CURRICULAR

Ensino Fundamental

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE

NRE: LONDRINA MUNICÍPIO: LONDRINA

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO DE MORAES BARROS –

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO: 4000– ENSINO FUND. 5/8 SER TURNO: MATUTINO/VESPERTINO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL

COMUM

5ª série 6ª série 7ª série 8ª série

Ciências 3 3 3 4

Artes 2 2 2 2

Educação Física 3 3 3 2

Ensino Religioso * 1 1 0 0

Geografia 3 3 4 3

História 3 3 3 4

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

SUB-TOTAL 22 22 23 23

PARTE DIVERSIFICADA Língua Estrangeira ** 2 2 2 2

SUBTOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96

* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.

** O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.

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ENSINO MÉDIO - MATUTINO

NRE: LONDRINA MUNICÍPIO: LONDRINA

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO DE MORAES BARROS –

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ – SECRETARIA

DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

CURSO: ENSINO MÉDIO TURNO: MATUTINO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 MÓDULO: 40 SEMANAS

BNC

DISCIPLINAS 1ª Série 2ª Série 3ª Série

ARTE 2 2 2

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 3 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA /

LITERATURA

4 3 4

MATEMÁTICA 4 4 3

QUIMICA 2 2 2

SUB-TOTAL 23 21 21

FILOSOFIA 0 0 2

L.E.M. – INGLÊS 2 2 2

SOCIOLOGIA 0 2 0

SUB-TOTAL 2 4 4

TOTAL GERAL 25 25 25

Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96

O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.

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ENSINO MÉDIO - NOTURNO

NRE: LONDRINA MUNICÍPIO: LONDRINA

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO DE MORAES BARROS –

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ – SECRETARIA

DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

CURSO: ENSINO MÉDIO TURNO: NOTURNO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 MÓDULO: 40 SEMANAS

BNC

DISCIPLINAS 1ª Série 2ª Série 3ª Série

ARTE 2 2 2

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 3 2 2

LÍNGUA

PORTUGUESA/LITERATURA

4 3 4

MATEMÁTICA 4 4 3

QUIMICA 2 2 2

SUB-TOTAL 23 21 21

FILOSOFIA 0 0 2

L.E.M. – INGLÊS 2 2 2

SOCIOLOGIA 0 2 0

SUB-TOTAL 2 4 4

TOTAL GERAL 25 25 25

Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96

O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.

OBS: Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 de 45 minutos

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EJA - ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II

ESTABELECIMENTO: COL. EST. ANTÔNIO DE MORAES BARROS – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

MUNICÍPIO: LONDRINA NRE: LONDRINA

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2006 FORMA: Simultânea

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440 H/A ou 1200 HORAS

DISCIPLINAS Total de Horas Total de horas/aula

LÍNGUA PORTUGUESA 226 272

EDUCAÇÃO ARTÍSTICA 54 64

LEM - Inglês 160 192

EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64

MATEMÁTICA 226 272

CIÊNCIAS NATURAIS 160 192

HISTÓRIA 160 192

GEOGRAFIA 160 192

TOTAL 1200 1440

Total de Carga Horária do Curso 1200 horas ou 1440 h/a

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EJA – ENSINO MÉDIO

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ENSINO MÉDIO

ESTABELECIMENTO: COL. EST. ANTÔNIO DE MORAES BARROS – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

MUNICÍPIO: LONDRINA................................ NRE: LONDRINA

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2010 FORMA: Simultânea

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1568 H/A ou 1200/1306 HORAS

DISCIPLINAS Total de Horas Total de horas/aula

L. Portuguesa e Literatura 174 208

LEM – Inglês 106 144

Arte 54 64

Filosofia 54 64

Sociologia 54 64

Educação Física 54 64

Matemática 174 208

Química 106 128

Física 106 128

Biologia 106 128

História 106 128

Geografia 106 128

Língua Espanhola* 106 128

TOTAL 1200/1306 1440/1568

Total de Carga Horária do Curso 1200/1306 horas ou 1440/1568 h/a

*LÍNGUA ESPANHOLA, DISCIPLIA DE OFERTA OBRIGATÓRIA E DE MATRÍCULA

FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.

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2.14 O PROCESSO DE PLANEJAMENTO

O planejamento de uma instituição demanda visão de futuro, o “aonde”

se quer chegar, bem como sua sistematização e prazos. É um processo intencional.

O planejamento requer tomada de decisões e de metas para a garantia

do sucesso do processo ensino-aprendizagem. Para tanto, há necessidade do

planejamento participativo para a mobilização e comprometimento da comunidade

escolar.

Nesse sentido, a escola organizará seu planejamento nos seguintes

níveis:

a – Planejamento Estratégico: definidor de grandes metas para longo e

médio prazos a serem alcançadas, construído pelo coletivo da escola;

b – Planejamento Anual/Calendário Escolar: O início e o término do

período letivo são fixados pelo Calendário Escolar, elaborado pela Equipe Pedagógica

e aprovado pela SEED.

O Calendário Escolar, em obediência às determinações legais e

decisões dos órgãos competentes, fixará os dias feriados, recessos escolares e os

destinados às comemorações cívicas, sociais, conselhos de classe e grupos de estudo.

c – Planejamento do processo ensino-aprendizagem: a organização do

Plano de Ensino dar-se-á anualmente, com a participação dos professores de cada

disciplina, contendo: objetivos da disciplina, conteúdos, metodologia, recursos,

avaliação, referências bibliográficas. Mas, primeiramente é feito um planejamento

diagnóstico, para o professor averiguar o nível em que se encontra a sala, depois

voltam a se reunir por disciplina para definirem o planejamento anual, dividindo-o por

bimestre. A escola realizará reuniões para planejar e avaliar atividades e projetos

comuns às áreas.

2.15 O TEMPO PEDAGÓGICO

No processo ensino-aprendizagem quando se faz menção ao tempo

pedagógico, está se aludindo ao tempo escolar que favorece a aquisição, pelos

estudantes, das aprendizagens significativas. Esse tempo pedagógico está demarcado

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pelas normas instituídas pelas políticas educacionais em nível macro e pelas decisões

internas à escola.

Os momentos da aprendizagem têm um tempo contínuo, que é relativo

ao interesse dos alunos, e pode transgredir o tempo estabelecido pela instituição. O

tempo é diferente para cada aluno.

Mas, além disso, refere-se também ao sentido pedagógico do tempo

livre. Tempo supostamente destinado ao lazer, às descobertas de outros sentidos, à

fruição de prazeres, fora do espaço estritamente escolar. O tempo considerado “livre”

está também inserido no processo pedagógico, gerando novas aprendizagens e

concorrendo para uma formação integrada do cidadão.

O tempo pedagógico não pode ser desperdiçado, sob pena de se

assistir ao esvaziamento da prática pedagógica que impulsiona o estudante para atingir

novos patamares de aprendizagens. Todos que participam da escola são responsáveis

em garantir que o tempo pedagógico não seja desperdiçado ou esvaziado de sentido.

Essa é uma das tarefas que o Conselho Escolar deve assumir.

O Conselho Escolar é co-responsável pela ampliação das

oportunidades de aprendizagens significativas para os estudantes. São várias as

contribuições que podem ser dadas pelo Conselho Escolar em relação a esse item.

Inicialmente, o Conselho Escolar pode estimular a participação

qualificada dos seus membros nas discussões coletivas, buscando objetivos comuns.

Cabe-lhe estimular a reflexão sobre o processo pedagógico e sobre o cotidiano da

escola. Tais reflexões propiciam a investigação sobre a realidade das comunidades

escolar e local em suas articulações com a sociedade mais ampla.

Nesse processo, o tempo é fundamental para que o docente possa

identificar os fatores de sua ação pedagógica que incidem no cotidiano escolar, bem

como possibilita analisar de forma mais consistente o desempenho de cada um dos

estudantes e do grupo. Para que isso possa vir a ser feito a contento, é necessário que

os docentes se apropriem da metodologia da observação.

O tempo é fundamental para que o docente possa identificar os fatores

de sua ação pedagógica que incidem no cotidiano escolar.

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È importante ressaltar que dentro da escola aparecem as novas formas

de exclusão. Adiam a eliminação do aluno e internalizam, o processo de exclusão,

permitindo maior tempo para a formação de atitudes de subordinação e obediência,

típicas das estruturas historicamente construídas na escola. Liberada da avaliação

formal, a avaliação informal cria trilhas diferenciadas de progressão com diferenciados e

variados momentos de conclusão ou com a exclusão sendo feita em anos mais

elevados da estrutura escolar, quando a evasão já é tida como algo mais natural e

aceitável.

É importante reiterar que os estudantes têm direito ao avanço na

construção de seu conhecimento, bem como à conclusão de seus cursos. Desse modo,

a formação integral e emancipadora dos estudantes implica a garantia dessas

condições, o exercício de participação da escola e o respeito às suas singularidades

históricas.

2.16 METODOLOGIA DE ENSINO

A escola entende que, no processo de mediação social, os docentes

precisam utilizar diferentes instrumentos e metodologias para garantir a construção do

conhecimento novo pelo aluno. Ainda nesse processo, a relação teoria e prática se

mostram necessárias e indispensáveis. Assim sendo, a escola investe em recursos,

materiais para que a prática pedagógica dos docentes seja rica de estímulos.

Fazem parte dos instrumentos mediadores:

Dinâmicas de grupo ( seminário, painel integrado, estudos de texto,

etc.); Atividades individuais; Atividades complementares; Projetos de Pesquisa;

Passeios de estudo; Observações; Outros ambientes de aprendizagem (laboratórios,

biblioteca, etc.); Uso de tecnologias (TV MULTIMÍDIA, DVD, Vídeo, Retroprojetor etc.).

2.17 AVALIAÇÃO

As avaliações utilizam técnicas e instrumentos diversificados, sempre

com finalidade educativa específica de acordo com cada objetivo-conteúdo trabalhados.

No ano de 2009 discutiu-se a necessidade da ressignificação do

conceito de avaliação, após a realização dos grupos de estudos e oficinas, a proposta

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foi encaminhada no sentido de entender a avaliação como espaço para análise do

trabalho do professor e de toda a equipe pedagógica, sendo que cada um deve “ver-se”

nos resultados.

Nesse mesmo sentido, consta em nosso regimento escolar: “A

avaliação é compreendida como uma prática reflexiva e diagnóstica que orienta a

intervenção pedagógica, bem como dá indicativos para acompanhar e aperfeiçoar o

processo de aprendizagem dos educandos.”.

A avaliação deve ser entendida como parte do processo de ensino e

aprendizagem, pois Indica ao professor o momento da aprendizagem dos alunos, os

que já compreenderam, quais seus avanços, quais suas dificuldades, dando

possibilidade de intervenção no sentido da superação de possíveis dificuldades, pois

permite que o aluno se torne consciente de seu processo de aprendizagem, perceba

seus avanços e suas dificuldades e possa, em conjunto com seu professor, buscar

modos de resolver estas dificuldades.

Esse processo possibilita ao professor rever seu planejamento e fazer

ajustes na sua prática educacional. A avaliação deverá ser realizada em função dos

conteúdos, utilizando técnicas e instrumentos diversificados, com as finalidades

educativas, expressas na proposta pedagógica. A avaliação será realizada em função

dos conteúdos expressos na proposta pedagógica.

Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade

de reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser

entendida como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma

atitude crítico-reflexiva frente à realidade concreta.

A avaliação educacional, nesse Estabelecimento Escolar, seguirá

orientações contidas no artigo 24, da LDBEN 9394/96, e compreende os seguintes

princípios:

investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;

contínua: permite a observação permanente do processo ensino-aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica;

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sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando, utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;

abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-escola do educando;

permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos pelo educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho pedagógico da escola.

Os conhecimentos básicos definidos serão desenvolvidos ao longo da

carga horária total estabelecida para cada disciplina, conforme a matriz curricular,

sendo avaliados presencialmente ao longo do processo ensino-aprendizagem.

Considerando que os saberes e a cultura do educando devem ser

respeitados como ponto de partida real do processo pedagógico, a avaliação

contemplará, necessariamente, as experiências acumuladas e as transformações que

marcaram o seu trajeto educativo, tanto anterior ao reingresso na educação formal,

como durante o atual processo de escolarização.

A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados,

tais como: provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e

pesquisas, participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades

complementares propostas pelo professor, que possam elevar o grau de aprendizado

dos educandos e avaliar os conteúdos desenvolvidos.

É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma

única oportunidade de aferição. O resultado das atividades avaliativas deverão ser

analisadas pelo educando e pelo professor, em conjunto, observando quais são os seus

avanços e necessidades, e as consequentes demandas para aperfeiçoar a prática

pedagógica.

Para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06

(seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais escritas e a outros

instrumentos avaliativos adotados a que, obrigatoriamente, o educando se submeterá

na presença do professor.

A avaliação é contínua, permanente e cumulativa, exigindo uma

observação sistemática dos alunos, não apenas com relação ao domínio de conceitos

de conteúdos específicos, mas também com relação ao desenvolvimento global,

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permitindo ao aluno ser avaliado como um todo em diversas situações que envolva a

aprendizagem tornando-se, portanto mais justa e real. Para que a avaliação volte-se

mais para o processo do que simplesmente para a classificação dos educandos. É

necessário a observação constante do desempenho dos educandos nos trabalhos

escolares, utilizando procedimentos e instrumentos de verificação de aprendizagem que

atenda as necessidades de conteúdo-objetivo, conforme cita o art. 47 do Regimento

Escolar: “O resultado das atividades avaliativas, será analisado pelo educando e pelo

professor, em conjunto, observando quais são os seus avanços e necessidades, e as

consequentes demandas para aperfeiçoar a prática pedagógica”.

Em todos os processos aplicados para avaliação do aproveitamento do

aluno, serão observados os aspectos quantitativos e qualitativos. A partir destes

encaminhamentos o professor deverá registrar em documento próprio, a fim de que

sejam assegurados a regularidade e autenticidade da vida escolar dos educandos.

Acreditamos no que sugere Boutinet (1990) que “é fundamental que

exista uma fase de preparação, pré-ativa do projeto exigindo a participação de todos,

fazendo da avaliação na escola um projeto coletivo”.

Primeiramente é necessário que professores, coordenadores, diretores,

mantenedores discutam a perspectiva da instituição escolar para o projeto de formação

dos alunos. Levantando necessidades, estudando as reais necessidades de mudanças,

para idealizar um projeto.

“Nessa etapa, é preciso que a equipe escolar estude em conjunto os

princípios que pretendem assumir para a avaliação buscando um referencial para suas

reflexões, amparo para mudanças, de tal forma que o projeto tome forma para o grupo

que o elabora e realiza.” (Smole, 2001).

Não há uma única forma de realizar a avaliação, nem ao menos uma

que seja absolutamente melhor que a outra. A eficácia e pertinência de um modo de

avaliação depende do contexto no qual ela ocorre e do processo de aprendizagem ao

qual se relaciona, dos sujeitos envolvidos no processo avaliativo e das perguntas que

se pretende responder sobre conteúdos desenvolvidos. A escolha e elaboração de

instrumentos são partes importantes desse processo.

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81

Não existe processo avaliativo sem o recolhimento de dados a serem

analisados; para tanto torna-se indispensável instrumentos de avaliação, escolhas,

critérios de uso; uma vez que a partir deles serão fornecidas informações que poderão

dar lugar à avaliação.

A seleção e elaboração de um instrumento de avaliação tem início

ainda no planejamento quando o professor questiona: O que ensino? Por que ensino?

Como ensino? Demonstrando a necessidade de direcionar o olhar para acompanhar os

efeitos das ações didáticas que organiza, para que os alunos aprendam.

A avaliação é, ao mesmo tempo, situação de ensino e aprendizagem.

Deve servir a inclusão de todos os alunos neste processo. Reflete a preocupação com

a forma de ensinar, com o estabelecimento de um espaço de conhecimentos

compartilhados na aula com a busca por um olhar ampliado sobre o aluno e seus

avanços e suas necessidades.

2.17.1 Critérios e instrumentos avaliativos

Os critérios de avaliação utilizados terão como finalidade diagnosticar o

rendimento escolar, verificando quais alunos necessitam de ajuda ou atendimento

pedagógico específico.

Ao educando é necessário realizar todas as tarefas e testagens

determinadas pelos professores para fins de verificação e avaliação do aproveitamento,

salvo os casos previstos em lei.

“Parágrafo Único – O resultado da avaliação será expresso através de

notas numa escala de O (zero) a 10,0 (dez vírgula zero)”.

A escola se vale de diferentes instrumentos avaliativos, conforme a

especificidade da disciplina em consonância com o Plano de Ensino.

No que se refere ao aspecto qualitativo, é relevante ressaltar que:

(...) Na apreciação dos aspectos qualitativos, deverão ser considerados

a compreensão e o discernimento dos fatos e a percepção de suas relações; a

aplicabilidade dos conhecimentos; a capacidade de análise e de síntese, além de

outras habilidades intelectuais que advierem do processo em atitudes

demonstradas.(CEE, 2000).

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2.18 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como

hipótese de construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da

aprendizagem, possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará

concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação

dos conhecimentos de aprendizagem, sendo direito de todos os educandos,

independentemente do nível de apropriação dos mesmos.

Será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição

dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos de

avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.

Para falar de Recuperação de Estudos, é necessário questionar o

porquê lançar mão de encaminhamentos de recuperação, ou seja, o que leva o

professor a se deparar com situações em que precisa “recuperar”? Desta forma, uma

questão anterior à discussão de Recuperação de Estudos, mas que se apresenta como

sua origem, é a questão do processo de ensino e de aprendizagem. O que significa

recuperar?

Buscando tornar mais claro, recorremos a LDB 9394/96, a qual

estabelece que a escola contemple os “estudos de Recuperação” afirmando que:

Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:(...)

III – zelar pela aprendizagem dos alunos;

IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

V – ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar

integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao

desenvolvimento profissional; (...)

Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo

com as seguintes regras comuns:

V – a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

a) Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período

sobre os de eventuais provas finais; (...)

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83

b) Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período

letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas

instituições de ensino em seus regimentos.

Também a Deliberação 007/99 – CEE em seu capítulo II, artigos 10 a 13 discorre

sobre a Recuperação de Estudos:

Art. 10 O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação

mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente pelo

estabelecimento.

Parágrafo único – A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de

estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento dos alunos foi

considerado insuficiente.

Art. 11. A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento

contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que

lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.

Art. 12. O estabelecimento de ensino deverá proporcionar recuperação de estudos,

preferencialmente concomitante ao período letivo, assegurando as condições

pedagógicas definidas no Artigo 1º desta Deliberação.

Art. 13. A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao processo

de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.

Parágrafo Único – A recuperação de estudos realizada durante o ano letivo será

considerada para efeito de documentação escolar.

Durante o processo de ensino e aprendizagem, toda vez que o professor

constatar que o aluno está demonstrando muitas dificuldades, deverá providenciar

estratégias que favoreçam as novas aprendizagens: replanejando o processo de ensino

e de aprendizagem, através de atividades de reforço, ampliação de atividades de apoio,

revisão das atividades de ensino em geral e planos individuais de ação. Essas

estratégias deverão estar fundamentadas nas informações obtidas através da

Avaliação.

Serão atribuídas notas aos trabalhos, exercícios, testes ou outras

atividades desenvolvidas nos estudos de recuperação. Assim sendo será dado a

oportunidade na melhoria do aprendizado e consequentemente de sua pontuação.

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84

2.19 EIXO - GESTÃO DEMOCRÁTICA

Este Estabelecimento de Ensino possui as seguintes instâncias

colegiadas:

APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários, como órgão de

representação dos pais, professores e funcionários;

CONSELHO ESCOLAR: é um órgão consultivo, deliberativo e de

mobilização para uma gestão democrática.

CONSELHO DE CLASSE: órgão colegiado de natureza deliberativa das

questões referentes ao processo de ensino e aprendizagem.

2.19.1 Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão de

representação dos Pais, Mestres e Funcionários deste Estabelecimento, não possui

caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, sendo que seus

Dirigentes e Conselheiros não são remunerados. Seu objetivo maior é o

acompanhamento e participação das atividades pedagógicas e administrativas,

colaborando com sugestões e ações conforme a situação que ocorra.

Em virtude da baixa participação de pais nas reuniões e convocações, e

devido às suas ocupações profissionais, é difícil a participação diária da APMF, mas

quando há necessidade de resolver problemas e/ou tomar decisões ou solicitada a

presença pela escola, seus membros estão prontos para ajudar.

Ela é constituída por representantes dos pais ou responsáveis pelos

alunos menores, pelos alunos maiores e pelos professores e funcionários da Escola.

A APMF é regida por um Estatuto próprio e é formada por:

01 (um) Presidente;

01 (um) Vice-Presidente;

02 (dois) Tesoureiros ( cargos estes privativos de pais, e/ou responsáveis legais de alunos matriculados com frequência regular, vedados aos Servidores Públicos Estaduais);

02 (dois) Secretários;

01 (um) Diretor Sociocultural e Esportivo

01 (um) Diretor Sociocultural e Esportivo.

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2.19.2 Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da

Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora,

sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição

escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED,

observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento

da Escola/ Colégio , para o cumprimento da função social e específica da escola.

O conselho Escolar é concebido, enquanto um instrumento de gestão

colegiada e de participação da comunidade escolar, constituindo-se como órgão

máximo de direção do Estabelecimento de Ensino.

Os membros do Conselho Escolar não podem receber qualquer tipo de

remuneração ou benefício pela participação no colegiado, por se tratar de órgão sem

fins lucrativos.

O Conselho abrange toda a comunidade escolar e tem como principal

atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político-pedagógico da escola,

eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino.

A atuação e representação de qualquer dos integrantes do Conselho

Escolar visará ao interesse maior dos alunos, definidos no seu Profeto Político-

Pedagógico, para assegurar o cumprimento da função da escola que é ensinar.

O Conselho Escolar é constituído por representantes de todos os

segmentos da comunidade escolar.

O Conselho Escolar terá como membro nato o Diretor do

estabelecimento de ensino, eleito para o cargo, em conformidade com a legislação

pertinente.

Os representantes do Conselho Escolar serão escolhidos entre seus

pares mediante processo eletivo, respeitando a paridade e a seguinte

proporcionalidade: de cada segmento escolar, garantindo representatividade de todos

os níveis e modalidades de ensino.

I – 50% ( cinquenta por cento) para a categoria profissionais da escola:

professores, equipe pedagógica e funcionários;

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86

II – 50% ( cinquenta por cento) para a categoria comunidade atendida

pela escola: alunos, pais de alunos e movimentos sociais organizados da comunidade.

O conselho Escolar é constituído pelos seguintes conselheiros:

a) diretor;

b) representante da equipe pedagógica;

c) representante do corpo docente (professores);

d) representante dos funcionários administrativos;

e) representante dos funcionários de serviços gerais;

f) representante do corpo discente ( alunos);

g) representante dos pais de alunos;

h) representante do Grêmio Estudantil;

i) representante dos movimentos sociais organizados da comunidade

(APMF, Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde, etc).

As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes,

realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um

mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.

2.19.3 Conselho De Classe

O conselho de classe é constituído pelo diretor, equipe pedagógica e

professores que atuam na turma. Reúnem-se em finais de bimestre, em datas previstas

no calendário escolar (e outras além daquelas previstas) e, extraordinariamente,

sempre que se fizer necessário.

Essas reuniões têm a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o

processo ensino-aprendizagem, analisando o aproveitamento/desempenho da turma.

Nesse momento também há espaço para informações sobre conteúdos

curriculares, encaminhamento metodológico e processo de avaliação, que interferem no

rendimento escolar, com propostas, buscando caminhos alternativos, propondo

intervenções para a superação das dificuldades.

A organização do Conselho de Classe é feita de forma a facilitar e

agilizar a exposição dos dados e maximizar o tempo para busca de propostas e

encaminhamentos específicos. Os canhotos com o resultado das notas dos alunos são

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entregues para a secretaria que repassa para a equipe pedagógica analisar os

resultados. Os dados são organizados em gráficos por turma demonstrando os índices

de notas acima e abaixo da média como referencial e comparativo das diferentes

disciplinas da mesma turma. Esses gráficos são projetados utilizando os recursos de

multimídia que a escola dispõe. No telão é possível fazer as primeiras análises da turma

e propiciar espaço para que os professores façam seus comentários sobre os dados de

rendimento apresentados.

Na sequência, são apresentados, também no telão, a síntese dos

encaminhamentos feitos pela equipe pedagógica em relação aos alunos que tiveram

anotações e/ou solicitações feitas pelo professor no decorrer do bimestre. Ou seja, os

dados de comportamento do aluno que interferiram no processo de ensino e

aprendizagem que necessitaram de um registro e de um encaminhamento específico.

De acordo com os dados apresentados todos os presentes podem fazer

suas considerações, nesse momento busca-se atingir o objetivo do Conselho de

Classe, que é a busca de soluções para os problemas apresentados na análise de

rendimento e comportamento dos alunos. Espera-se que também o professor possa

perceber o resultado de sua prática pedagógica nos dados apresentados, propondo

alternativas e buscando atender as necessidades de cada turma de forma específica.

Ao final da reunião são registradas em Ata própria as análises e as

propostas de encaminhamento feitas para cada turma, com a assinatura dos

professores presentes, equipe pedagógica e direção.

Em um segundo momento, a equipe pedagógica repassa aos

interessados (alunos e pais) o resultado deste conselho.

No final do ano letivo, após todas as intervenções realizadas pelo

professor, o conselho de classe tem autonomia para deliberar pela aprovação ou

reprovação, mediante as normas contidas no regimento escolar.

2.19.4 Representantes de Turmas

No começo do ano é feito um levantamento com os professores de

turmas para que indiquem os nomes possíveis para serem os representantes de turma.

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Esses alunos participam, ajudando na entrega dos informativos

para os pais ou responsáveis, em repasses de recado e outros. É um elo permanente

da escola entre alunos X equipe pedagógica X professores X direção .

2.19.5 Professor Conselheiro

Também em reunião de Conselho de Classe solicita-se aos professores

de turmas que cada um seja Conselheiro de uma turma. Caso haja interesse de vários

professores por apenas uma turma, há uma conversa para que eles mesmos resolvam

quem fica com a turma.

O professor Conselheiro leva ao Conselho de Classe as principais

reivindicações da turma, seus anseios e suas queixas. Orienta alunos que apresentam

comportamentos inadequados, e serve de elo entre alunos X direção X equipe

pedagógica, para que juntos possam definir qual a melhor estratégia a ser tomada.

3 MÃRCO OPERÃCIONÃL

3.1 PROJETOS DESENVOLVIDOS NA ESCOLA

O Colégio desenvolve diversos projetos e atividades pedagógicas, que

podem ser divididos em permanentes, temporários e projetos da SEED. A maioria dos

trabalhos relacionados possuem o caráter interdisciplinar, porém o objetivo maior de

todos é a integração do conhecimento e a formação do aluno enquanto cidadão crítico.

O Projeto “Por um Viver Melhor” apresenta uma característica de

integração dos conteúdos e disciplinas curriculares, desta forma os demais projetos

relacionados acabam por completar este projeto maior, conforme o que vem

especificado.

O projeto “Por um viver melhor” iniciou-se em 1995, a partir da

necessidade de valorizar a qualidade de vida do corpo docente, discente e funcionários,

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resgatar certos valores então adormecidos em todos os segmentos de nossa sociedade

e sua conscientização enquanto cidadãos.

Todo início de ano o projeto é realimentado, sendo que as atividades já

não se restringem apenas aos alunos, mas envolve também a comunidade.

As atividades desenvolvidas neste projeto objetivam melhorar o

relacionamento interpessoal, assim como a participação efetiva de atividades de

promoção humana e extracurriculares. São trabalhados, em sala de aula, textos que

valorizam a vida, sentimentos, relacionamento e valores humanos, entre outros. Neste

momento a escola toda trabalha palavras, como: Bom Dia, Com Licença, Obrigado, Por

Favor; colocando tarjas com esses dizeres. Estas são colocadas nos diversos

departamentos: direção, supervisão, secretaria, orientação, protocolo. Desta forma a

conduta dos alunos ao chegarem nesses setores deve ser condizente com as palavras

escritas nas faixas.

Para o andamento do projeto alguns voluntários, estagiários, equipe

pedagógica e/ou professores, colaboram com: cursos, palestras e treinamento

desportivo.

3.2 PASSEIOS PEDAGÓGICOS

Nossos alunos participam de passeios pedagógicos, cujo objetivo é

integrar e interrelacionar os conteúdos trabalhados nas diversas disciplinas, com a

vivência do passeio. Incluem-se nos passeios pedagógicos: filmes no cinema,

apresentações teatrais, concertos musicais, visitas à UEL e/ou outras instituições de

ensino superior, este último também visando uma melhor orientação vocacional,

3.3 OLIMPÍADAS CULTURAIS E ESPORTIVAS

As Olimpíadas Culturais e Esportivas acontecem com o objetivo de

valorizar as atividades culturais e esportivas. Prioriza a integração entre turmas e

modalidades de ensino.

Nesse mesmo período, no turno vespertino e noturno, acontecem as

Oficinas Pedagógicas, em que são oferecidas oficinas aos alunos, como: culinária,

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danças, bordado com miçanga, crochê, tricô, bijuteria, velas decorativas, docinhos

decorados.

As Olimpíadas acontecem em final de agosto e começo de setembro,

cujo período é comemorado o aniversário do Colégio. Neste ano as comemorações

giraram em torno dos 36 anos de fundação do Colégio.

Além das atividades acima descritas também foram realizados desfiles

com material reciclado, entrevistas com ex-alunos e ex-funcionários do Colégio,

montagem de painéis sobre a paz, caracterização das turmas através de países

sorteados com os representantes de turma, montagem de painéis sobre os países

pesquisados, entre outras atividades.

3.4 CAMPEONATOS ESPORTIVOS

Esses campeonatos acontecem durante o intervalo e têm o objetivo de

integrar e socializar os alunos, propiciando momentos de descontração e lazer aos

mesmos. Nos períodos em que ocorrem as atividades do campeonato os alunos

direcionam toda a sua energia para o esporte, evitando brigas e discussões, bem como

outros comportamentos negativos. Esses campeonatos valorizam os alunos e desperta

neles o gosto de estar no colégio e também o gosto pelo esporte.

3.5 HANDBALL FEMININO

Esta modalidade esportiva é trabalhada por um Professor de Educação

Física, cujo treinamento é realizado em contra turno do horário de aula das alunas. O

professor utiliza suas horas atividades para esse treinamento. As alunas têm se

destacado nos campeonatos estudantis, por dois anos consecutivos obtiveram o 1º

lugar na modalidade por idade, e no ano de 2006 obtiveram o 2º lugar no campeonato

TORNESCOLON.

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3.6 SALA DE APOIO

É um recurso ofertado pela Secretaria da Educação e tem por finalidade

atender alunos provenientes das 5ªs séries que apresentem algum tipo de dificuldade

de aprendizagem nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

3.7 SALA DE RECURSOS

É ofertada para o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, na área de

deficiência mental e distúrbios de aprendizagem, visando abrir perspectivas de

intervenção educacional e favorecer a transformação da condição física e intelectual

dos alunos com algum tipo de deficiência, possibilitando a inclusão social. Em nosso

Estabelecimento e Ensino funciona no período matutino, atendendo os alunos de 5ª e

6ª séries.

3.8 TORNESCOLON

Torneio desenvolvido pela Fundação de Esportes de Londrina, o qual

oferece várias modalidades esportivas para o Ensino Fundamental e Médio. O Colégio

participou, neste ano, da seguintes modalidades: handebol (feminino), atletismo

(masculino e feminino).

3.9 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

Oficinas desenvolvidos na escola no Programa Mais Educação:

ESCULTURA

HISTÓRIA EM QUADRINHOS

LETRAMENTO

ESPORTES/ HANDBOL

DANÇA

JORNAL ESCOLAR

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3.9.1 OFICINA : ESCULTURA

CONTEÚDOS:

Pesquisa e análise de artistas que se destacam na escultura, estudo da

arte da escultura desde seu princípio chegando ao Brasil. Conhecimento das diferentes

expressões artísticas e técnicas.

Efeitos de luz e sombra, textura, representações de suas criações

(matrizes).

Estudo da escultura através de temas sociais abordando a questão do

cotidiano do educando.

Análise de imagens de obras de artistas em que abordam obras sobre

cotidiano.

Experimentação da estética a partir das práticas de escultura.

Introdução as principais questões da escultura contemporânea.

OBJETIVOS:

Trabalhar e desenvolver a criatividade através da expressão artística estudando suas tendências.

Contribuir para a formação da percepção e da sensibilidade do educando, por meio do trabalho criador da apropriação do conhecimento artístico e do contato com a produção a partir da cultura local existente.

Interligar a arte da escultura com demais disciplinas, através do contexto histórico e cultural.

Expor obras feitas por educando através do método de criatividade e percepções desenvolvido na oficina.

Organizar murais como forma de incentivo aos educando abordando a questão da conscientização.

Encaminhamentos metodológicos:

Artes visuais: a proposta pedagógica terá como atividade a produção de

trabalhos de artes visuais com técnicas abordadas durante as oficinas. Produção de

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trabalhos de artes visuais, técnicas de pintura e escultura. Pesquisa e coleta de

materiais: desenhos- criação.

Seleção e produção: trabalhos artísticos plásticos.

Recursos didáticos:

Utilização da TV pen drive utilizando para análise de imagens de

diversos artistas contribuindo para o desenvolvimento da técnica da escultura. Livros

didáticos no qual há estudo sobre arte da escultura, seu início, técnicas e principais

artistas. Livros sobre principais pintores e escultores como análise das imagens.

Avaliação:

O educando será avaliado conforme sua participação e interesse pela

oficina e desempenho nas produções artísticas. Evolução do educando desde o

primeiro contato com a oficina até o final observando seu interesse e desenvolvimento

durante as aulas. Exposição de todos os trabalhos produzidos durante o ano como

forma de incentivo e conscientização. A superação das dificuldades é através da

capacidade de observação, percepção e concentração em pesquisas para a produção

artística.

3.9.2 OFICINA: HISTÓRIA EM QUADRINHOS

Conteúdos

Elementos formais – Composição – Movimentos e Períodos

Áreas: Artes Plasticas/Visuais – Música – Teatro – Dança. Elementos Formais: Linha,

forma, textura, superfície, volume, cor, luz... Composição: Bidimensional, semelhanças,

contrastes, ritmo visual, deformação, figura e fundo, técnica (desenho, pintura,

fotografia, audiovisual). Movimentos e Períodos: Op Art, Pop Art, Vanguardas, Arte

Contemporânea e Industria Cultural.

Justificativa

Visa o aprimoramento de técnicas de desenhos e divulgação de tais

talentos. Contribuir para ampliação da comunicação e expressão das demais áreas do

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conhecimento e como forma de interação e de mudanças na realidade sociocultural,

colaborando na formação de cidadãos críticos e atuantes na sociedade.

Metodologia e recursos didáticos:

Exercícios de observação e análise de diferente produções de História

em Quadrinhos (H.Q.). Tiras (Historia em 2 à 4 quadrinhos). Charges, Cartum, Tira de

Humor, Caricaturas e Mangás publicadas em jornais, revistas,livros didáticos, gibis,

sites na internet e animação. Exercícios utilizando técnicas de desenho e pintura:

Proporção, Anatomia Humana, caricatura, Charge, Planos, Relação Figura e Fundo,

Cores. Exercícios sobre aplicação dos elementos de H.Q.; expressões Fisionômicas,

recursos gráficos, balões, onomatopeias, planos/quadrinhos, roteiro, personagem.

Abordagem de temas como: meio ambiente, valores humanos, saúde,

trânsito, acessibilidade de portadores de necessidades especiais, preconceito, politica,

manifestações artísticas e culturais... para reflexão e produção de tiras H.Q.

Avaliação

Produção de tiras a partir de temas propostos, utilizando recursos

tecnológicos e materiais de desenho. Criar, desenhar, pintar através de motivação e

criatividade – Charge, Cartum, Caricaturas utilizando recursos como: balões,

onomatopeias, roteiro, personagem...

3.9.3 OFICINA: LETRAMENTO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O discurso como prática social.

CONTEÚDOS BÁSICOS: Leitura; Oralidade; Escrita; Análise Linguínstica.

JUSTIFICATIVA:

Em vista da necessidade de diversificar as atividades de leitura,

oralidade, escrita e análise linguística, o trabalho docente terá como foco os princípios

de letramento, a fim de garantir aos discentes o processo de inserção e participação na

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cultura escrita, por meio do desenvolvimento da leitura e da produção de textos de

diferentes gêneros.

METODOLOGIA E RECURSOS DIDÁTICOS:

Trabalhos com textos de gêneros discursivos diversos, valorizando

conhecimentos prévios dos alunos, favorecendo deduções e descobertas. As atividades

serão realizadas em sala de aula, sala de leitura e biblioteca, com a utilização de vários

recursos didáticos, como livros, jornais, revistas, histórias em quadrinhos, vídeos e

músicas, que propiciem tanto o desenvolvimento da leitura quanto a capacidade de

produção de textos.

AVALIAÇÃO:

Os alunos serão avaliados constantemente, por meio de sua

participação nas atividades desenvolvidas e da elaboração de trabalhos específicos,

orientados pelo professor. A recuperação será realizada mediante retomada de

conteúdos e atividades individuais de reforço, que contribuam para a compreensão e

aprimoramento nos conteúdos trabalhados.

3.9.4 OFICINA: ESPORTES/ HANDBOL

CONTEÚDOS:

Jogos coletivos / Jogos de Salão e Handbol.

JUSTIFICATIVA:

Este projeto foi elaborado visando o desenvolvimento da capacidade de

aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a

formação de atitudes e valores. Da autonomia intelectual e do pensamento critico.

METODOLOGIA

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Exercícios de repetição próprios para o desenvolvimento da habilidade

a ser trabalhado. Utilizando do jogo propriamente dito, e gradativamente colocar regras

para forçar o desenvolvimento das habilidades.

AVALIAÇÃO

Avaliação é a forma de observarmos a qualidade do desempenho do

aluno nas atividades propostas, visando alcançar o maximo das sua potencialidades.

Com os resultados obtidos o aluno é orientado a maneira pela qual pode melhorar o

grau de suas potencialidades.

3.9.5 OFICINA: DANÇA

CONTEÚDOS

Fazer com que a criança conheça, experimente e explore os elementos

da dança e sua relação com o movimento artístico na qual se originou. Apropriação

prática de técnicas e modos de composição da dança. Compreensão das diferentes

manifestações presentes no cotidiano, suas origens e práticas contemporâneas.

Apropriação das práticas de composição teatrais. Criação de trabalhos teatrais e de

dança, visando a atuação do aluno. Compreensão das diferentes formas de

representação cultural e sua função social, histórica e de veiculação de consumo.

Utilização expressiva de cada uma das partes do corpo. Exercitar o pensamento

musical, simbolizando através de sons e silêncios o seu sentir e pensar. Improvisação

de movimentos e cenas.

JUSTITFICATIVA

Essa proposta se justifica pela urgência em formarmos cidadãos mais

conscientes que não reproduzam apenas aquilo que é promovido pela indústria cultural

mas que conheçam também as manifestações que fazem parte do nosso folclore e da

vida cultural da nossa cidade, bem como conscientizar o aluno sobre o valor de cuidar

do próprio corpo, pois um indivíduo consciente disso possivelmente terá mais chances

de não submetê-lo aos efeitos nocivos das drogas e da ociosidade.

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METODOLOGIA

A oficina será dividida em duas etapas, sendo que a primeira será

voltada para o estudo da dança e o segundo para o estudo do teatro e juntamente a

elas serão inseridas noções sobre música. A referência teórica será o bailarino e

educador Rudolf Laban e as experiências do grupo paulistano Barbatuques que usam o

corpo para fazer música (sons). O material usado constará de apostilas para o

embasamento teórico com a finalidade de nortear o aluno desde os primórdios da

humanidade quando o ser humano sentiu necessidade de se manifestar pela dança e

seus rituais, utilizando os movimentos corporais para atrair sorte e proteção, mostrando

o caráter mágico e religioso da dança, passando também pelas danças folclóricas

paranaenses e outras de todo o Brasil com forte expressão cultural.

No estudo do movimento serão estudados os elementos formais da

dança que são: O movimento corporal, o espaço e o tempo.

Para a criação de uma coreografia serão estudados aspectos como:

Formação inicial, níveis altos, médios e baixos; salto e queda, direção, rotação,

deslocamento e improvisação.

No teatro será estudada a teoria, a história, os gêneros teatrais, a

prática de ritos usados pelos nossos antepassados em que se faziam representações

cênicas com função mágica e narrativa, utilizando-se de elementos musicais,

movimentos corporais e pinturas.

A prática será elaborada com o estudo das expressões corporais,

faciais, gestos e expressões vocais e para que o ator possa construir ou descobrir

essas expressões recorre-se aos jogos dramáticos que tem como objetivo levar os

participantes à compreensão dos mecanismos que fundamentam o teatro: personagem,

ação e espaço cênico. Será trabalhado também o teatro Indireto com a confecção e

manipulação de bonecos.

Para a música fica reservada a apreciação auditiva da MPB, clássicos,

caipiras, Rock, blues, reggae, bossa Nova, samba, e também aquilo que o aluno trouxer

como referência musical. O acesso aos espetáculos seria importante, pois, permitiria à

criança uma experiência estética, além de proporcionar a apreciação significativa da

arte do movimento.

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AVALIAÇÃO

Espera-se que ao final do projeto o aluno consiga perceber o valor da

arte enquanto movimento artístico e enquanto atividade corporal e que adquira maior

consciência das possibilidades da dança e do teatro.

3.9.6 OFICINA: JORNAL ESCOLAR

CONTEÚDOS:

Uso de tecnologias da informação; meios para uso de diálogos e

reflexão; tipos e gêneros textuais; leituras de diversos textos: narrativos, descritivos,

informativos, literários, publicitários, histórias em quadrinhos, charadas, caça- palavras,

contos, crônicas, etc.; analises linguísticas (coesão e coerência), noções gramaticais,

pontuação e seus efeitos no texto, ortografia, produção de texto.

Apresentação de tipos e gêneros textuais, produção destes textos e

gêneros textuais; leituras; uso da mídia; noções gramativas diversa, métodos de

pesquisa; métodos de coleta de dados; avaliação textual; estruturação de uma

entrevista e elaboração da mesma.

JUSTIFICATIVA:

A autocriticidade é algo de suma importância nos dias atuais. Na

elaboração de um jornal, o aluno terá a oportunidade de aprender a ser crítico, a refletir

sobre temas atuais, sobre suas práticas sociais, bem como da sociedade em que está

inserido. A interdisciplinaridade durante o processo da elaboração do jornal valorizará

sua auto- estima, sua socialização, despertando-o ao exercício de sua cidadania.

METODOLOGIA:

Leitura de textos (e livros relacionados ao tema “jornal” (silenciosa e em

grupo); levantamento de temas para investigação e discussão; pesquisa na internet,

jornais, revistas; comparação de diversos tipos de mídia; coleta de dados para a

produção das matérias e solicitação de artigos produzidos pelos alunos do colégio, nas

aulas de português (para revisão e edição); digitação de artigos; entrevistas; seleção de

desenhos, charges, notícias, fotos e montagem de um jornal; visita ao Jornal de

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Londrina; explicitação dos tipos de texto presentes em um jornal; produção de cartas ao

leitor e/ou artigos de opinião sobre problemas da comunidade escolar; produção de

textos.

AVALIAÇÃO:

Será feita de forma processual em todas as aulas e atividades dadas.

3.10 PROJETO 5ª SÉRIE

Proposta de trabalho para a superação das dificuldades de adaptação dos alunos

oriundos do fundamental, séries iniciais.

Retomar os conteúdos básicos em forma de recuperação;

Rever a metodologia utilizada;

Rever o plano de trabalho docente;

Após recuperação, reavaliar os resultados;

Utilizar instrumentos diferenciados para avaliação;

Informar a equipe sobre os resultados dos alunos;

Dialogar com a professora da sala de apoio.

Plano de ação professor (Específico)

Postura investigativa para acomodar o processo de desenvolvimento

dos alunos;

Propiciar espaço para recuperação dos alunos;

Utilizar o espaço da hora/atividade para estudos e captura de

materiais.

Plano de Ação Sala de Apoio

Dialogar com a professora da sala regular;

Acompanhar as atividades desenvolvidas na sala regular,

verificando os avanços dos alunos;

Apresentar plano de trabalho docente e discutir os

encaminhamentos com a professora da sala regular e equipe pedagógica;

Utilizar o espaço da hora/atividade para estudos e captura de

materiais;

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100

Plano de Ação Equipe Pedagógica

Acompanhar as atividades desenvolvidas (Recuperação) pelos

professores das 5ª séries;

Propor reuniões para analisar os resultados obtidos;

Articular as informações da sala de apoio e sala regular;

Sugerir, apoiar e apresentar metodologias e materiais para

assessorar aos professores no trabalho diário;

Acompanhar a hora/atividade para discussão , análise e busca de

encaminhamentos dos resultados obtidos, bem como do trabalho desenvolvido;

Articular as informações família/escola e orientar aos professores

em questões específicas dos alunos;

Informar aos professores de situações apresentadas pelos pais.

3.11 PROJETO SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA:

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

Justificativa

O mundo moderno, com seus avanços tecnológicos, trouxe para os indivíduos

muitos benefícios, tais como maior acesso a determinados produtos e serviços,

ocasionando, bem como mudanças na esfera social.

Entretanto, tais avanços ocasionaram também na ocorrência de

consequências desagradáveis, as quais acentuaram, sobretudo no mundo de trabalho,

a exigência por uma atuação mais agressiva e eficiente, exigindo assim, a

apresentação de uma maior número de competências. É válido ainda ressaltar que na

maioria dos casos os resultados são exigidos sem se levar em consideração as

características individuais das pessoas.

Dessa forma, além do suporte pedagógico e tecnológico

proporcionado aos profissionais, justifica-se ainda a realização de um trabalho visando

promover competências e habilidades, favorecendo maior integração entre os aspectos

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pessoais e profissionais da equipe de trabalho, visando incrementar a qualidade de

vida.

Objetivo Geral

Refletir e desenvolver competências visando a promoção de

habilidades pessoais , sociais e profissionais.

Objetivos Específicos

Aprimorar o autoconhecimento;

Estimular a participação em grupo;

Identificar as situações de assertividade, passividade e

agressividade;

Discriminar fatores geradores de stress;

Observar situações de tensão e relaxamento;

Promover situações de relaxamento;

Aprender estratégias para administração de conflitos;

Melhorar a comunicação nas relações interpessoais com a

comunidade interna e externa;

Aprender a dar e receber feedback;

Incentivar a promoção de comportamentos de mudança para

melhorar as relações interpessoais e a qualidade de vida;

Conteúdo Programático

O trabalho será desenvolvido em 4 módulos que serão subdivididos

em subprojetos, sendo que cada módulo terá 4 encontros.

Módulo – 1 Autoconhecimento

Módulo – 2 Auto desenvolvimento e Comunicação

Módulo – 3 Relacionamento interpessoal

Módulo – 4 Trabalho em equipe

Desenvolvimento

O trabalho será desenvolvido em módulos, sendo cada um

composto por 4 encontros.

Encontros quinzenais com duração de 1 hora e meia;

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Dias da semana: segundas e quartas-feiras;

Trabalho presencial com atividades vivenciadas;

Encontros adicionais de relaxamento de 1 hora, em horário a

combinar;

Horários e dias da semana a combinar;

Os grupos serão mistos, compostos por cinco pessoas de cada

função.

Avaliação

Instrumento pós intervenção.

3.12 PROJETO DE MÚSICA

Este projeto é uma parceria com o Departamento de Música da

Universidade Estadual de Londrina, e tem como objetivo ampliar o repertório musical

dos alunos e contribuir para sua formação musical. Os trabalhos são desenvolvidos

durante as aulas de Arte, em consonância com a Professora da turma e

acompanhamento da Professora Coordenadora do Estágio. A turma, para ser atendida,

é dividida, podendo assim tanto os estagiários quanto a professora de turma

desenvolver um trabalho de sensibilização musical, conhecimento de instrumentos,

criação musical, distinção entre ouvir e escutar e desenvolve a habilidade da atenção.

3.13 Projetos Da SEED

Os projetos abaixo relacionados são promovidos pela Secretaria de

Estado da Educação.

3.13.1 Projeto Com Ciência

Esse projeto é promovido pela SEED, está na 3ª edição e tem como

objetivo proporcionar maior interação entre professores e alunos, na troca de

experiências, bem como despertar a criatividade e o pensamento científico. É realizado

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a nível regional e os trabalhos melhor organizados e com resultados adiantados são

apresentados em outros estados brasileiros.

No ano de 2006 tivemos dois trabalhos que foram apresentados na

cidade de Arapongas, local onde realizou-se o COM CIÊNCIA:

100 anos de aviação e

lente cilíndrica.

3.13.2 Projeto Fera

Este projeto é promovido pela Secretaria da Educação do Estado do

Paraná, e está na 3ª edição. No ano de 2006 aconteceu na cidade de Cornélio

Procópio. Nossos alunos participaram em diversas modalidades culturais: músicas,

artes plásticas, danças, entre outras.

3.14 Avaliação e Acompanhamento do PPP

A concepção de avaliação institucional explicitada pela SEED/PR,

afirma que esta “deve ser construída de forma coletiva, sendo capaz de identificar as

qualidades e as fragilidades das instituições e do sistema, subsidiando as políticas

educacionais comprometidas com a transformação social e o aperfeiçoamento da

gestão escolar e da educação pública ofertada na Rede Estadual.” (SEED, 2004, p.11)

Neste sentido, a avaliação não se restringe às escolas, mas inclui

também os gestores da SEED e dos Núcleos Regionais de Educação, ou seja,

possibilita a todos a identificação dos fatores que facilitam e aqueles que dificultam a

oferta, o acesso e a permanência dos educandos numa educação pública de qualidade.

Aliado a identificação destes fatores deve estar, obrigatoriamente, o

compromisso e a efetiva implementação das mudanças necessárias.

Assim, a avaliação das políticas e das práticas educacionais, enquanto

responsabilidade coletiva, pressupõe a clareza das finalidades essenciais da educação,

dos seus impactos sociais, econômicos, culturais e políticos, bem como a reelaboração

e a implementação de novos rumos que garantam suas finalidades e impactos positivos

à população que demanda escolarização.

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104

A avaliação institucional, vinculada a esta proposta pedagógico-

curricular, abrange todas as escolas , ou seja, tanto a construção dos instrumentos de

avaliação quanto os indicadores dele resultantes envolverão, obrigatoriamente, porém

de formas distintas, todos os sujeitos que fazem a educação na Rede Pública Estadual.

Na escola – professores, educandos, direção, equipe pedagógica e administrativa, de

serviços gerais e demais membros da comunidade escolar. Na SEED, de forma mais

direta, as equipes dos Departamentos dos respectivos NRE’s.

A mantenedora se apropriará dos resultados da implementação destes

instrumentos para avaliar e reavaliar as políticas desenvolvidas, principalmente aquelas

relacionadas à capacitação continuada dos profissionais da educação, bem como

estabelecer o diálogo com as escolas no sentido de contribuir para a reflexão e as

mudanças necessárias na prática pedagógica.

Considerando o que se afirma no Documento das Diretrizes

Curriculares Estaduais que “... o processo avaliativo é parte integrante da práxis

pedagógica e deve estar voltado para atender as necessidades dos educandos,

considerando seu perfil e a função social da escola, isto é, o seu papel na formação da

cidadania e na construção da autonomia.” (SEED, 2005, p.44), esta avaliação

institucional da proposta pedagógico-curricular implementada, deverá servir para a

reflexão permanente sobre a prática pedagógica e administrativa das escolas.

Os instrumentos da avaliação institucional, serão produzidos em regime

de colaboração, considerando as diferenças entre as diversas áreas de conteúdo que

integram o currículo, bem como as especificidades regionais vinculadas basicamente ao

perfil dos educandos da modalidade. A normatização desta Avaliação Institucional da

proposta pedagógico-curricular será efetuada por meio de instrução própria da SEED.

Como se afirma no Caderno Temático “Avaliação Institucional”,

(...)cada escola deve ser vista e tratada como uma totalidade, ainda que

relativa, mas dinâmica, única, interdependente e inserida num sistema maior de

educação. Todo o esforço de melhoria da qualidade da educação empreendido por

cada escola deve estar conectado com o esforço empreendido pelo sistema ao qual

pertence. (SEED, 2005, p.17)

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Em síntese, repensar a práxis educativa da escola e da rede como um

todo, pressupõe responder à função social da Educação na oferta qualitativa da

escolarização. Diante disto a escola r4ealizará anualmente a Avaliação Institucional de

suas atividades, dos professores, funcionários e da infra-estrutura, através de reuniões,

grupos de estudos ou mesmo com instrumentos e questionários específicos elaborados

pela Equipe Pedagógica. A leitura e respectivos resultados permitirão o (re)

planejamento das ações.

3.15 O CONTRATO PEDAGÓGICO

No início de cada ano letivo, os docentes explicitam e negociam

com os alunos os objetivos de sua disciplina, os conteúdos a serem trabalhados, as

propostas e projetos a serem desenvolvidos, a metodologia a ser utilizada, os

instrumentos avaliativos, as rotinas de trabalho e as normas de convivência.

3.16 Planejamento Curricular

No início do ano os professores se reúnem por disciplina e

organizam um planejamento diagnóstico para cada série, para levantar as dificuldades

encontradas. Depois desse período se reúnem novamente para preparar o

planejamento anual dividindo-o por bimestre.

Em sala de aula o professor utiliza: aulas expositivas, pesquisas,

trabalhos individuais e em grupos, leituras de diversos tipos de textos, atividades com

filmes, músicas, charges, mapas e notícias de jornais, seminários, projetos, passeios de

estudo, experiências feitas no laboratório de física, química e biologia, exposições de

trabalhos orais ou em painéis, como metodologia para atingir os objetivos dos

conteúdos propostos.

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3.17 AVALIAÇÃO

Em reunião, no início do ano, foi definido que as avaliações bimestrais,

para o ano de 2010, seriam aplicadas da seguinte forma: Avaliações com total de

(Valor 6,0) + Atividades e Trabalhos (Valor 4,0) . Recuperação: Valor 10,0

(Substituindo o valor das Avaliações anteriores). Sempre deve prevalecer a média de

maior valor.

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento

pelo aluno.

A avaliação é contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no

conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos. Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade

de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.

A avaliação deve ser realizada em função dos conteúdos, utilizando

métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades

educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola. É vedado submeter o

aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão

elaborados em consonância com a organização curricular e descritos no Projeto

Político-Pedagógico.

A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o

acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos

alunos entre si.

O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a

reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados

obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu

desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.

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Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o

período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades

detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

Para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 60,

de acordo com a Resolução n.º 3794/04 – SEED;

O educando portador de necessidades educativas especiais, é

avaliado não por seus limites, mas pelos conteúdos que é capaz de desenvolver.

Das provas em atraso

O aluno que por ventura faltar em dia de avaliação poderá solicitar, via

requerimento no Protocolo da Escola, nova oportunidade. A solicitação deverá

acompanhar a justificativa da falta (atestado médico, competição, trabalho ou

comunicação dos pais ou responsáveis), no prazo de 72 horas, com anuência da

Equipe Pedagógica e ou Professor(a). Quando do deferimento do requerimento, será

marcada nova data de avaliação.

Para as aulas de Educação Física os alunos são avaliados na prática e

na teoria, recebendo as notas do (a) professor (a) da escola, pelo desenvolvimento do

bimestre.

Os alunos que estiverem dispensados das aulas práticas, amparados

pela legislação vigente, devem realizar atividades teóricas/escritas, de acordo com as

orientações e os conteúdos trabalhados pelos professores.

3.18 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem. A recuperação de estudos é direito

dos alunos.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por

meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. A proposta de

recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos

em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

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Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em

documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas as regularidade e autenticidade

de sua vida escolar. Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações

efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do

aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.

3.19 CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-

Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as

ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do

processo ensino e aprendizagem.

A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as

informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e

aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos

conteúdos curriculares estabelecidos. É da responsabilidade da equipe pedagógica

organizar as informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de

Classe.

Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,

procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação

pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto

Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão

pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem

alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar

necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.

O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a)

auxiliar, pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que

atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de:

Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a

coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);

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109

Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de

direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de

alunos por turma e/ou série.

A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou

extraordinárias do Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com

antecedência de 48 (quarenta e oito) horas.

O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas

previstas em calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.

As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Ata, pelo(a)

secretário(a) da escola, como forma de registro das decisões tomadas.

São atribuições do Conselho de Classe:

analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,

encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo

ensino e aprendizagem;

propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de

estudos para a melhoria do processo ensino e aprendizagem;

estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes

ao processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em

consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;

acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo

debater e analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e

aprendizagem;

atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de

avanço do aluno para série/etapa subsequente ou retenção, após a apuração dos

resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno;

analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela

secretaria do estabelecimento, no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis após

sua divulgação em edital.

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3.20 PROMOÇÃO

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar

do aluno, aliada à apuração da sua frequência.

Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do

Ensino Fundamental e Ensino e Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis

vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino

Médio, que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média

anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados

aprovados ao final do ano letivo.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino

Médio serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

Frequência inferior a 75% do total de horas letivas,

independentemente do aproveitamento escolar;

Frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior

a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de

retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão

devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de

documentação escolar.

3.21 FORMAÇÃO CONTINUADA

A formação continuada em nosso Estabelecimento de Ensino tem

acontecido através da participação de professores, pedagogos, funcionários e pais em

eventos promovidos pela SEED, NRE, ou mesmo Colégio, como por exemplo DEB

Itinerante, NRE Itinerante e as ações previstas dos professores participantes do

Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE.

É importante observar que há uma incentivação, por parte da direção e

equipe pedagógica, para que haja a participação dos profissionais nos mais diversos

grupos de estudos.

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111

Para professores, funcionários e pedagogos participarem de eventos

promovidos pela SEED, os critérios utilizados são aqueles previstos pelo sistema de

educação, ou ainda, observando critérios como: tempo de serviço na escola, vínculo

empregatício, maior carga horária no colégio.

O retorno, ou a socialização dos conteúdos compreendidos pelos

participantes em nosso estabelecimento acontece de forma esporádica, em conversas

informais com a equipe, ou mesmo em momentos para que possam compartilhar essas

informações.

Alguns profissionais quando socializam esses conhecimentos repensam

sua postura profissional, porém de forma muita tímida.

A hora atividade é organizada por professor. Nesse espaço de tempo

os professores são incentivados, pela equipe, para que organizem suas aulas, corrijam

trabalhos,preparem atividades, leiam textos. Entretanto, quando a equipe oportuniza a

esses profissionais, em suas horas atividades, momentos de estudos e reflexão,

geralmente não é bem aceito pelo grupo, cujo argumento é o de que precisam preparar

suas aulas ou corrigir provas.

Também o colégio tem procurado desenvolver parcerias com

Instituições de ensino superior para desenvolver palestras sobre temas como,

relacionamento interpessoal, como orientar os filhos, em que todos os envolvidos na

comunidade escolar são convidados a participar. São organizados grupos de estudos

específicos para os pais, professores, alunos, funcionários.

Em todos esses grupos desenvolvidos neste ano de 2006 a

participação foi mínima. No grupo de professores, cuja temática foi de como abordar o

tema sexualidade e drogas em sala de aula, a participação foi de 03 professoras com

frequência de 100%. Outros, aproximadamente 4 professores frequentaram 1 ou 2

encontros, isso durante todo o ano.

Em outro grupo, cuja temática foi de relacionamento interpessoal, no

momento em que os professores foram convidados a participarem durante seu período

de aulas, houve a participação maciça (aproximadamente 25 professores); porém, em

outro momento, que seria o de continuidade do grupo, fora do horário de aulas dos

mesmos, a participação foi de apenas 3 professoras.

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112

3.22 PROFUNCIONÁRIO

A implantação do PROFUNCIONÁRIO – Programa Nacional de

Valorização dos Trabalhadores em Educação, consolida-se desde 2006 em regime de

colaboração com os sistemas de ensino e com a participação de entidades como o

CONSED –Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Educação, a UNDIME –

União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, a CNTE – Confederação

Nacional dos Trabalhadores em Educação e os CEE – Conselhos Estaduais de

Educação.

O Ministério da Educação propôs ao Conselho Nacional de Educação a

inclusão, nas atuais Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação profissional

Técnica de Nível Médio de uma área específica de educação, não só para a aquisição

das competências necessárias para o bom desenvolvimento das atividades

educacionais, mas também como instrumento importante para a construção da

identidade dos funcionários da educação e sua valorização.

Em atenção ao Ministério de Educação, o Conselho Nacional de

Educação optou por incorporar às Diretrizes Curriculares uma 21ª Área Profissional: a

de Serviços de Apoio Escolar, com habilitações em Gestão Escolar que, posteriormente

denominou-se Secretaria Escolar, Alimentação Escolar, Multimeios Didáticos e Meio

Ambiente e Manutenção da Infraestrutura Escolar.

O Parecer CNE/CEB nº 16/2005, a provado em 03/08/2005 e

homologado pelo Ministro da Educação em 26/10/2005, contribuiu efetivamente para a

realização do PROFUNCIONÁRIO – Curso Técnico de Formação para Funcionários da

Educação e busca unir as dimensões técnicas e pedagógicas imprescindíveis para a

formação humana, comprometida ética e pedagogicamente, com a construção de uma

educação de qualidade para todos.

As bases legais do PROFUNCIONÁRIO derivam, portanto, dos preceitos

constitucionais da Constituição Federal Brasileira de 1988 nos artigos de 205 a 214,

dos dispositivos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/1996, do

Decreto nº 5.154/2004, bem como das Diretrizes Curriculares Nacionais emanadas da

Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação.

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113

O curso é ofertado no sistema modular, durara em média dois anos e é

semipresencial no caso do Estado do Paraná especificamente. Com uma carga horária

de 1.260 horas, está dividido em dois grandes eixos de formação que são: Eixo de

Formação Pedagógica e Eixo de formação Específica com 300 horas de Prática

Profissional Supervisionada – PPS.

3.23 REFERENCIAS

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117

4 PROPOSTÃ CURRICULÃR

Dando continuidade ao processo desencadeado a partir do ano de

2009 com a revisão dos encaminhamentos teóricos e metodológicos, o colégio está

buscando cumprir o seu objetivo de desenvolvimento integral para a cidadania e para o

trabalho. Neste sentido, definiu (reafirmou) a linha de ação para o ano de 2009, ou seja,

a apropriação efetiva dos conteúdos básicos (referenciais para a série posterior),

mínimos necessários por série, minimizando os índices de aprovação por Conselho de

Classe e, consequentemente, elevando os índices de aprovação.

Para a concretização dessa linha de ação, várias medidas foram

incorporadas à prática pedagógica, como por exemplo, a ressignificação da

recuperação de estudos de forma paralela e concomitante e do objetivo real das

reuniões de Conselho de Classe.

A avaliação dos resultados de ano de 2008 demonstrou um avanço

significativo em relação aos dados de aprovação e aprovação por conselho de classe.

Ainda, há muito a ser feito, pois a mudança para ser real necessita estar incorporada à

prática do professor e de todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem.

À medida que a comunidade escolar esteja receptiva para as reflexões

e a busca permanente de resultados positivos será possível continuar perseguindo o

ideal de uma escola que humaniza.

A Proposta Curricular deste Colégio caracteriza-se pela concepção

dialética de educação, implicando uma abordagem de aprendizagem que respeita

tempos e espaços diferenciados, associados ao desenvolvimento dos sujeitos. Nesse

sentido, a escola organiza para além das aulas, com atividades extra-curriculares,

Projetos e Programas que permitam o acesso ao conhecimento acumulado pela

humanidade e que seja socialmente válido. Ainda, a Proposta Curricular se funda no

respeito ao ritmo de desenvolvimento do adolescente, agregando valores que

promovam sua formação integral.

A Proposta Curricular da escola faz opção pela concepção Histórico-

Cultural de aprendizagem, uma vez que sua preocupação se funda na importância da

mediação social. A escola reconhece os alunos como sujeitos sociais e históricos e, por

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isso acredita que através da mediação terão acesso a determinados conhecimentos

que não teriam fora da escola. Dessa forma, a proposta se organiza a partir dos

seguintes eixos:

No sentido ético do processo pedagógico;

Na socialização dos conhecimentos apreendidos;

No respeito aos conhecimentos culturais trazidos pelos alunos;

Em metodologias que permitam a construção significativa do

conhecimento;

Em práticas interdisciplinares;

No acesso às tecnologias disponíveis no espaço escolar;

Na construção da cultura da pesquisa;

No desenvolvimento da escrita, leitura e oralidade.

A reformulação pedagógica foi construída a partir das indicações

das Diretrizes Curriculares Estaduais – DCEs, e as orientações do Departamento de

Educação Básica – DEB Itinerante, em forma de capacitação continuada em serviço,

promovido pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED.

A proposta curricular tem como objetivo formar os alunos do Ensino

Fundamental (séries iniciais) e do Ensino Médio, em uma perspectiva democrática e

dinâmica.

As propostas estão construídas a partir de conteúdos estruturantes

e conteúdos básicos, com encaminhamentos metodológicos para cada disciplina.

4.1 ARTE

Ementa

Os conteúdos básicos para a disciplina de Arte estão organizados por

área e de forma seriada. Devido ao fato da disciplina de Arte ser composta por quatro

áreas artísticas (artes visuais, música, teatro e dança), o professor fará o planejamento

e o desenvolvimento de seu trabalho tendo como referência a sua formação. A partir de

sua formação e de pesquisas, estudos, capacitação e experiências artísticas, será

possível a abordagem de conteúdos das outras áreas.

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O fato da disciplina de Arte ser composta por várias áreas de formação,

implica em uma compreensão da relação que existe entre os diversos campos do

conhecimento, segundo Kosik “quanto mais a ciência se especializa e se diferencia,

quanto maior o número de novos campos que ela descobre e descreve, tanto mais

transparente se torna a unidade material interna dos mais diversos e mais afastados

campos do real.” Discorre ainda que “De outro lado, esta compreensão mais profunda

da unidade do real representa uma compreensão também mais profunda da

especificidade de cada campo do real e de cada fenômeno.” (2002, p. 45)

Nesse sentido, o planejamento e a prática pedagógica deve partir da

formação do professor, que dará sustentação para abordar outras áreas da disciplina

de Arte, bem como de outras disciplinas do currículo.

O planejamento das séries na educação básica deve ser

organizado como um conjunto, de forma orgânica, tendo em vista a apropriação do

conhecimento da disciplina. Neste sentido, o desenvolvimento dos conteúdos em cada

série deve pautar-se no conteúdo estruturante “Composição” e seus desdobramentos.

Este conteúdo, como eixo central, direciona o olhar para determinados “elementos

formais”, “movimentos e períodos”, que ao serem abordados e estudados, aprofundam

a compreensão e a apropriação do conhecimento em Arte.

Ressalta-se ainda que o trabalho com os “movimentos e períodos”, não

deve ser tomado a partir de uma leitura linear ou cronológica da História, e que o

importante é destacar as permanências e mudanças dos elementos formais e de

composição presentes em seus diversos períodos. É fundamental esclarecer que o

presente documento está estruturado com base nas Diretrizes Curriculares de Arte,

porém não deve ser tomado como currículo, tampouco como a diretriz, mas como uma

orientação para o trabalho dos professores da disciplina, apontando referências

mínimas de conteúdos para cada série.

Os conteúdos estão organizados de forma a proporcionar uma unidade,

para isso foram selecionados enfoques a serem aprofundados em cada série para

todas a áreas, ressaltando-se que estes enfoques estão presentes em toda a educação

básica. A proposta é que sejam enfatizados em determinadas séries. (Da mesma forma,

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é importante relacionar conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira e

Indígena).

Neste sentido, o trabalho na 5° série é direcionado para a estrutura e

organização da Arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes

prossegue o aprofundamento dos conteúdos, sendo que na 6° série é importante

relacionar o conhecimento com o cotidiano do aluno;na 7° série o trabalho poderá

enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas,

abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte; na 8° série, tendo em vista o

caráter criativo da arte, lembrando sempre que a ênfase na arte no Ensino Médio é

proposto uma retomada dos conteúdos de 5° a 8° série e aprofundamento destes e

outros de acordo coma experiência escolar e cultural dos alunos.

Este trabalho foi possível em virtude do processo de formação

continuada (DEB Itinerante), ocorrido no ano de 2007, em 19 dos 32 NREs, por meio de

Planos de Trabalho Docente, produzidos nas oficinas por, aproximadamente, 1650

professores de Arte do Ensino Fundamental, Médio (Regular, EJA e Profissional), a

partir do estudo das Diretrizes Curriculares de Arte. Neles foi possível identificar certos

padrões de ocorrência de conteúdos em determinadas séries e níveis de ensino, o que

possibilitou a seguinte proposta:

1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL

Elementos formais;

Composição;

Movimentos e períodos.

2. OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Artes visuais

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes

visuais e sua relação com o movimento artístico no qual se originou;

Teatro

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição

teatrais;

Dança

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Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição

da dança;

Música

Desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos

melódicos e harmônicos;

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição

musical.

CONTEÚDOS BÁSICOS – 5ª SÉRIE

Artes visuais Elementos formais Ponto; Linha; Textura; Forma; Superfície; Volume; Cor; Luz.

Composição

Bidimensional; Tridimensional; Figurativa/Abstrato; Geométrica; Técnicas: Pintura, desenho, baixo e alto-relevo, escultura, arquitetura; Gêneros: Paisagem, retrato, cenas da mitologia. Movimentos e períodos

arte greco-romana; arte africana; arte oriental; idade média; arte popular (folclore); arte pré-histórica.

Teatro

Elementos formais

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Personagem; Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; Ação; Espaço.

Composição

Técnicas: Jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação,

manipulação, máscara;

Gênero: tragédia, comédia. Enredo, roteiro. Espaço cênico. Adereços.

Movimentos e períodos

Greco-Romana; Teatro Oriental; Africano; Teatro Medieval; Renascimento; Teatro Popular.

Dança

Elementos formais Movimento corporal; Tempo; Espaço.

Composição

Eixo; Deslocamento; Ponto de apoio; Formação; Técnica: improvisação. Movimentos e períodos

Pré-história Greco-Romana; Medieval; Arte Popular (folclore). Música

Elementos formais Altura;

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Duração; Timbre; Intensidade; Densidade.

Composição

Ritmo; Melodia; Escalas: diatônica, pentatônica, cromática, maior, menor; Improvisação; Gêneros: erudito, popular. Movimentos e períodos

Greco-Romana; Oriental; Ocidental; Idade Média; Arte popular.

CONTEÚDOS BÁSICOS –6ª SÉRIE

Artes visuais

Elementos formais

Ponto; Linha; Textura; Forma; Superfície; Volume; Cor; Luz.

Composição

Bidimensional; Tridimensional; Figurativa; Abstrata; Geométrica; Técnicas: pintura, desenho, escultura, modelagem, gravura, mista,

pontilhismo;

Gêneros: paisagem, retrato, natureza morta.

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Movimentos e períodos

Arte indígena; Arte Popular; Brasileira e Paranaense; Abstracionismo; Expressionismo; Impressionismo.

Teatro

Elementos formais

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;

Ação;

Espaço.

Composição

Representação, leitura dramática, cenografia; Gêneros: rua, comédia, arena, caracterização; Técnicas: jogo dramático e teatral. Mímica, improvisação, formas

animadas. Movimentos e períodos

Comédia dell'arte; Teatro popular; Teatro popular brasileiro e paranaense.

Dança

Elementos formais Movimento corporal; Tempo; Espaço.

Composição

Gênero: folclórica, popular, étnica; Ponto de apoio; Formação; Rotação; Coreografia; Salto e queda; Níveis (alto, médio e baixo).

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Movimentos e períodos

Dança popular brasileira, paranaense, africana indígena; Renascimento.

Música

Elementos formais Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade.

Composição

Ritmo; Melodia; Escalas; Estrutura; Gêneros: folclórico, popular, étnico; Técnicas: vocal, instrumental, mista; Improvisação.

Movimentos e períodos

Música popular e étnica (ocidental e oriental); Brasileira; Paranaense; Africana; Renascimento; Neoclássica Caipira/Sertanejo; Raiz.

CONTEÚDOS BÁSICOS –7ª SÉRIE

Artes visuais

Elementos formais Linha; Textura; Forma; Superfície; Volume; Cor; Luz.

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Composição

Bidimensional; Tridimensional; Figurativa; Abstrato; Semelhanças; Contrastes; Ritmo visual; Cenografia. Técnicas: pintura, desenho, fotografia, áudio-visual, gravura;

Gêneros: natureza morta, retrato, paisagem;

Movimentos e períodos

Indústria Cultural; Arte Digital; Vanguardas; Arte Contemporânea; Op Art; Pop Art; Classicismo.

Teatro

Elementos formais Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; Ação; Espaço.

Composição

Representação no cinema e mídias (Vídeo, TV e computador); Texto dramático; Coreografia; Maquiagem; Sonoplastia; Roteiro, enredo; Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação; Movimentos e períodos:

Indústria cultural;

Realismo; Expressionismo;

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Cinema Novo; Vanguardas; Classicismo.

Dança

Elementos formais: Movimento corporal; Tempo; Espaço.

Composição

Direções; Dinâmicas; Aceleração; Improvisação; Coreografia; Sonoplastia; Gênero: indústria cultural, espetáculo.

Movimentos e períodos

Hip-hop; Musicais; Expressionismo; Indústria Cultural; Dança moderna; Dança clássica.

Música

Elementos formais Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade; Composição: Harmonia; Ritmo;

Tonal, modal e a fusão de ambos; Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista; Sonoplastia. Movimentos e períodos Indústria cultural;

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Eletrônica; Minimalista; Rap, Rock, Techno; Sertanejo pop; Vanguardas; Clássica.

CONTEÚDOS BÁSICOS –8ª SÉRIE

Artes visuais

Elementos formais Ponto; Linha; Textura; Forma; Superfície; Volume; Cor; Luz.

Composição

Bidimensional; Tridimensional; Figurativa; Geométrica; Figura – fundo; Semelhanças; Contrastes; Ritmo visual; Cenografia; Técnica: pintura, desenho, performance; Gêneros: paisagem urbana, idealizada, cenas do cotidiano. Movimentos e períodos

Realismo; Dadaísmo; Arte engajada; Muralismo; Pré-colombiano; Período paleolítico e neolítico; Grafite; Hip hop; Romantismo.

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Teatro

Elementos formais Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; Ação; Espaço.

Composição

Técnicas: monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio; Teatro-Fórum; Teatro Imagem; Representação; Roteiro, enredo; Dramaturgia; Cenografia; Sonoplastia; Iluminação; Figurino.

Movimentos e períodos

Teatro Engajado; Teatro do Oprimido; Teatro Pobre; Teatro do Absurdo; Romantismo. Dança

Elementos formais: Movimento corporal; Tempo; Espaço.

Composição

Ponto de apoio; Níveis (alto, médio e baixo); Rotação; Deslocamento; Gênero: salão, espetáculo, moderna; Coreografia.

Movimentos e períodos

Arte Engajada; Vanguardas;

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Dança contemporânea; Romantismo.

Música

Elementos formais Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade.

Composição

Ritmo; Melodia; Harmonia; Estrutura; Técnicas: vocal, instrumental, mista; Gêneros: popular, folclórico, étnico.

Movimentos e períodos

Música Engajada; Música popular brasileira; Música contemporânea; Hip hop, Rock, Punk; Romantismo.

Metodologia

Produção e execução de instrumentos rítmicos. Prática oral e

cânone rítmico e melódico;

Produção de trabalhos de artes visuais com características da

cultura popular, relacionando os conteúdos com o cotidiano do aluno;

Produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto;

Produção de trabalhos musicais com características populares e

composição de sons da paisagem sonora;

Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de

composição;

Produção de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e

recursos tecnológicos;

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Produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e

recursos tecnológicos;

Produção de trabalhos de composição musical utilizando

equipamentos e recursos tecnológicos;

Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos

tecnológicos;

Produção de trabalhos com os modos de organização e composição

com enfoque na arte engajada;

Criação de trabalhos com os modos de organização e composição

teatral com enfoque na arte engajada;

Produção de trabalhos com os modos de organização e composição

musical, com enfoque na arte engajada;

Produção de trabalhos com os modos de organização e composição

da dança com enfoque na arte engajada.

Recursos: biblioteca, TV pendrive, aparelhos de som, CD, DVD,

vídeo, livros, revistas, jornais e outros.

Avaliação

Contínua, permanente, cumulativa;

trabalhos artísticos individuais e em grupo;

pesquisas bibliográfica e de campo;

debates em forma de seminários e simpósios;

provas teóricas, práticas e orais;

organização, participação, assiduidade, pontualidade;

apresentação e exposição de trabalhos artísticos (escritos, orais e práticos);

registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros;

recuperação paralela (bimestral).

ARTE - ENSINO MÉDIO

EMENTA

A disciplina parte do pressuposto de que historicamente, em todas

as culturas, constata-se a presença da arte de várias maneiras, como em objetos

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ritualísticos, utilitários, artísticos e estéticos. Portanto, a arte é um processo de

humanização. O ser humano produz novas maneiras de ver e sentir, que são diferentes

em cada momento histórico e em cada cultura. Assim é necessário considerar as

determinações econômicas e sociais que interferem nas relações entre os homens, os

objetos e os outros homens, para compreender a relatividade do valor estético e as

diversas funções que a arte tem cumprido historicamente e que se relacionam com o

modo de organização da sociedade.

1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO MÉDIO

ELEMENTOS FORMAIS;

COMPOSIÇÃO;

MOVIMENTOS E PERÍODOS;

TEMPO E ESPAÇO;

2. OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO

Artes visuais: compreender os elementos que estruturam e

organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade contemporânea; Produzir

trabalhos de artes visuais visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e

social; Apropriar prática e teoria dos modos de composição das artes visuais nas

diversas culturas e mídias, relacionadas a produção, divulgação e consumo.

Teatro: compreender os elementos que estruturam e organizam o

teatro e sua relação com o movimento artístico no qual se originou; Compreender a

dimensão do teatro enquanto fator de transformação social; Produzir trabalhos teatrais,

visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social; Apropriar prática e teoria

das tecnologias e modos de composição da representação nas mídias; relacionais a

produção, divulgação e consumo; Apropriar prática e teoria de técnicas e modos de

composição teatrais.

Música: compreender os elementos que estruturam e organizam a

música e sua relação com a sociedade contemporânea; Produzir trabalhos musicais,

visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social; Apropriar prática e teoria

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133

dos modos de composição musical das diversas culturas e mídias, relacionadas à

produção, divulgação e consumo.

Dança: compreender os elementos que estruturam e organizam a

dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originou; Compreender as

diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas;

Compreender a dimensão da dança enquanto fator de transformação social;

Compreender as diferentes formas de dança no cinema, musicais e nas mídias, sua

função social e ideológica de veiculação e consumo; Apropriar prática e teoria de

técnicas e modos de composição da dança; Apropriar prática e teoria das tecnologias e

modos de composição da dança nas mídias; relacionadas a produção, divulgação e

consumo; Produzir trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade

singular e social.

CONTEÚDOS BÁSICOS DO ENSINO MÉDIO

Artes visuais

Elementos formais ponto; linha; forma; textura; superfície; volume; cor; luz.

Composição

bidimensional; tridimensional; figurativa; abstrato; perspectiva; semelhanças; contrates; ritmo visual; técnicas: pintura, desenho, modelagem, instalação, performance,

fotografia, gravura e esculturas...

gêneros: paisagem, natureza-morta, designer, história em quadrinhos...

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Movimentos e períodos

arte ocidental; arte oriental; arte africana; arte brasileira; arte paranaense; arte popular; arte de vanguarda; indústria cultural; arte engajada; arte contemporânea; arte digital; arte latino-americana.

Teatro

Elementos formais personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; ação; espaço. Composição

técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, música, ensaio, teatro-fórum;

roteiro; encenação, leitura dramática; gêneros: tragédia, comédia, drama e épico; dramaturgia; representação nas mídias; caracterização; cenografia, sonoplastia, figurino, iluminação; direção; produção.

Movimentos e períodos

teatro greco-romano; teatro medieval; teatro brasileiro; teatro paranaense; teatro popular; indústria cultural; teatro engajado; teatro dialético; teatro essencial; teatro do oprimido;

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teatro pobre; teatro de vanguarda; teatro renascentista; comédia dell'arte; barroco; realista / naturalista; simbolista; clássico.

Música

Elementos formais altura; duração; timbre; intensidade; densidade.

Composição

ritmo; melodia; harmonia; modal, tonal e fusão; gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, pop; técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista; improvisação.

Movimentos e períodos

música: popular brasileira, paranaense; popular; indústria cultural; engajada; vanguarda; ocidental; oriental; africana; latino-africana. Dança Elementos formais: movimento corporal; tempo; espaço.

Composição

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eixo; aceleração; dinâmica; ponto de apoio; salto e queda; rotação; níveis; formação; deslocamento; improvisação; coreografia; gêneros: espetáculo, indústria cultural, étnica, folclórica, populares,

salão, moderna, contemporânea... Movimentos e períodos:

pré-história; greco-romana; medieval; renascimento; dança clássica; dança popular; brasileira; paranaense; africana; indígena; hip hop; expressionismo; indústria cultural; dança moderna; arte engajada; vanguarda; dança contemporânea. Metodologia

Artes visuais

Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas

diferentes culturas e mídias; Teorias das artes visuais; Produção de trabalhos de artes

visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas diversas

culturas.

Teatro

Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua

articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos do teatro;

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Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social; Teorias do teatro; Produção

de trabalhos com teatro em diferentes espaços; Percepção dos modos de fazer teatro e

sua função social; Produção de trabalho com os modos de organização e composição

teatral com enfoque na arte engajada.

Música

Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música da música

contemporânea (popular e erudita), dos modos de fazer música e sua função social;

Teoria da música; Produção de trabalhos com os modos de organização e composição

musical, com enfoque na música de diversas culturas.

Dança

Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os

elementos de composição e movimentos e períodos da dança; Percepção dos modos

de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada; Teorias

da dança. Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de

composição; Produção de trabalhos com dança utilizando equipamentos e recursos

tecnológicos.

Recursos: biblioteca, TV pendrive, aparelhos de som, CD, DVD,

vídeo, livros, revistas, jornais e outros.

Avaliação

contínua, permanente, cumulativa; trabalhos artísticos individuais e em grupo; pesquisas bibliográfica e de campo; debates em forma de seminários e simpósios; provas teóricas, práticas e orais; organização, participação, assiduidade, pontualidade; apresentação e exposição de trabalhos artísticos (escritos, orais e

práticos); registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.

REFERÊNCIAS

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138

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BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.

BOURCIER, Paul. História da dança no ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

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MARQUES, Isabel. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2005.

MARTIN-BARBERO, Jesus; REY, German. Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e ficção televisiva. São Paulo: Senac, 2001. MORAES, J. Jota. O que é música? São Paulo: Brasiliense, 1983.

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OSTROWER, FAYGA. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1987.

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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP: Livro Didático público de arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.

PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

PAULA, Carlos Alberto de. A música no Ensino Médio da Escola Pública do município de Curitiba: aproximações e proposições conceituais à realidade concreta. Curitiba: Dissertação (mestrado), UFPR, 2007.

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__________. Arte, resistência e educação política. In: Fórum de pesquisa científica em arte, 4., 2005, Curitiba. Relação de trabalhos. Disponível em: <http://www.anais.embap.br/index3.html>.

__________. A arte como fonte de humanização: dos vínculos necessários entre arte e educação. Conferências de abertura do II Simpósio Estadual de Artes/Arte: Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná – SEED/PR, 25-28/09/2006, Faxinal do Céu (PR).

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SOUZA, Jusamara. Música, cotidiano e educação. Porto Alegre: Corag, 2000.

SUBTIL, Maria José Dozza. Crianças e mídias: o espírito dionisíaco no consumo musical. Florianópolis. Tese (Doutorado), UFSC, 2003.

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VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.

WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo> Companhia das Letras, 1989.

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140

4.2 BIOLOGIA

Ementa

A biologia como disciplina tem como objetivo o desenvolvimento de

conhecimentos práticos, contextualizados, que respondam às necessidades da vida

contemporânea e, cada vez mais o homem utiliza os conhecimentos dessa disciplina

para melhorar as relações entre os seres vivos e a natureza. Presente no nosso dia-a-

dia, a biologia influencia diretamente as nossas tomadas de decisão, observadas no

consumo de bebidas alcoólicas, drogas, alimentos geneticamente modificados,

agricultura orgânica, AIDS, gravidez, higiene, prática de atividades físicas, preservação

do ambiente, poluição, entre outros. Fundamentar a citologia e os mecanismos

biológicos, assim como entender a origem da vida proposta pelo método científico.

Estudar os seres vivos sob o ponto de vista evolutivo, estrutural, reprodutivo e

fisiológico. Trabalhar conceitos de evolução e detalhamento das teorias evolutivas.

Reproduzir conceitos dos mecanismos de herança, biotecnologia e engenharia

genética. Expor os problemas ambientais, analisando as populações, comunidades e

ecossistemas.

1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS.

MECANISMOS BIOLÓGICOS.

BIODIVERSIDADE.

MANIPULAÇÃO GENÉTICA

2. CONTEÚDOS BÁSICOS – 1º ANO

Teoria celular, mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;

Nutrição – alimento, combustível da célula;

Fotossíntese – produção da matéria orgânica com a energia da luz;

Quimiossíntese – produção da matéria orgânica com a energia de

oxidações;

Respiração – as reações do metabolismo celular;

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As transferências de matéria e energia nas cadeias alimentares;

Ácidos nucleicos;

Síntese de proteínas;

Gametogênese e fecundação;

Desenvolvimento embrionário;

Anexos embrionários;

Histologia animal.

OBJETIVOS- 1º ANO

Caracterizar os seres vivos, desde os seus primórdios, abordando

algumas hipóteses sobre a origem da vida;

Analisar a evolução das células, estruturas e funções;

Entender a divisão celular como fundamento da reprodução,

embriologia e histologia;

Reconhecer a importância e identificar os mecanismos bioquímicos

e biofísicos que ocorrem no interior das células;

Compreender os mecanismos de funcionamento de uma célula:

digestão, reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;

Comparar e estabelecer diferenças morfológicas entre os tipos

celulares mais frequentes nos sistemas biológicos (histologia);

Classificar os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e

pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção

de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada);

Reconhecer e compreender a classificação filogenética (morfológica,

estrutural e molecular) dos seres vivos;

CONTEÚDOS BÁSICOS – 2º ANO

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia;

Os vírus;

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Reino Plantae (Criptógamas, fanerógamas, Angiospermas e

Gimnospermas);

Fisiologia vegetal (metabolismo: Fotossíntese, respiração, transpiração,

sistema hormonal e reprodução: ciclos reprodutivos e polinização);

Reino animal (animais invertebrados);

Características gerais, fisiologia animal (nutrição, transporte, excreção,

sustentação, coordenação, comunicação e reprodução);

Reino animal (animais vertebrados);

Características gerais, fisiologia animal (nutrição, transporte, excreção,

sustentação, coordenação, comunicação e reprodução); conceitos de ecossistemas.

OBJETIVOS - 2º ANO

Caracterizar os seres vivos, classificando-os de acordo com a

sistemática.

Entender os mecanismos fisiológicos dos seres vivos e a interação

como meio.

Enumerar as principais regras de nomenclatura científica binominal;

Justificar a finalidade da nomenclatura científica;

Justificar a divisão dos cinco reinos;

Citar as características dos vírus e justificar a sua não inclusão em

qualquer dos cinco reinos estabelecidos;

Conceituar, descrever a estrutura, classificar e exemplificar as

bactérias, mostrando a sua importância em biologia e medicina;

Compreender as extensas e abrangentes funções dos vegetais no

meio, bem como sua importância para o homem e outros animais;

Ressaltar, sempre que necessário, a importância médica das

espécies que procedem, como parasitas, vetores de doenças, ou, simplesmente, como

reservatórios ou hospedeiros intermediários de agentes causadores de moléstias na

espécie humana.

CONTEÚDOS BÁSICOS – 3º ANO

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Transmissão das características hereditárias;

Primeira Lei de Mendel;

O monoibridismo;

A co-dominância;

O diibridismo e a Segunda Lei de Mendel;

Alelos múltiplos;

Os grupos sanguíneos do Sistema ABO;

Os grupos sanguíneos do sistema RH e do Sistema MN;

A interação g|ênica;

O determinismo do sexo;

Herança influenciada pelo sexo;

Teorias da Evolução/ origem da vida;

Genética das populações;

O controle populacional;

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a

interdependência com o ambiente;

Degradação ambiental.

OBJETIVOS - 3º ANO

Compreender as teorias evolutivas.

Entender os mecanismos da hereditariedade, os avanços da

manipulação genética.

Enfatizar os aspectos ecológicos relacionados com a conservação

da biodiversidade e dos sistemas de vida.

Compreender a importância e valorizar a diversidade biológica para

manutenção do equilíbrio dos ecossistemas;

Reconhecer as relações de interdependência entre os seres vivos e

destes como meio em que vivem;

Identificar algumas técnicas de manipulação do material genético e

os resultados decorrentes de sua aplicação/utilização;

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144

Compreender a evolução histórica da construção dos

conhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população

e à solução de problemas sócio-ambientais;

Relacionar os conhecimentos biotecnológicos às alterações

produzidas pelo homem na diversidade biológica;

Analisar e discutir interesses econômicos, políticos, aspectos éticos

e bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.

METODOLOGIA

Ao professor e ao aluno comportam-se como sujeitos sócio-

históricos situados numa classe social. Entretanto, ao professor compete direcionar o

processo pedagógico, interferir e criar condições necessárias à apropriação do

conhecimento pelo aluno como especificidade de seu papel social na relação

pedagógica. Para o ensino da Biologia propõe-se o método da prática social, que

decorre das relações dialéticas entre conteúdo de ensino e concepção de mundo; entre

a compreensão da realidade e a intervenção nesta realidade (pedagogia histórico-

crítica). Confrontam-se assim, os saberes do aluno com o saber elaborado, na

perspectiva de uma apropriação da concepção da ciência como atividade humana,

buscando a coerência por meio da qual o aluno seja agente desta apropriação do

conhecimento. Nesta perspectiva, a avaliação será feita a partir dos conhecimentos que

o aluno possui para avançar, utilizando os mais diferentes recursos. Textos: utilizados

como introdução, síntese e leitura complementar dos conteúdos. Experimentos:

constatação e concordância com os fatos teóricos. Debates: argumentação significativa

e ampliação do universo do aluno. Aulas teóricas: fornecer informações baseando em

diálogo e participação efetiva dos alunos. Exercícios, seminários e práticas de

laboratório. Recursos tecnológicos: estabelecer conexões com o conteúdo abordado.

Pesquisa: delimitar um assunto a ser aprofundado.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser um instrumento analítico do processo de

ensino aprendizagem que se configura em um conjunto de ações pedagógicas

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pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que professores e alunos

tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de superarem os obstáculos

existentes. A avaliação tem de assumir a forma processual, participativa, formativa,

cumulativa e Diagnóstica para que aconteça a mediação da ação pedagógica.

Avaliação da participação do aluno em sala de aula. Avaliação dos

trabalhos em grupos, individuais e de pesquisa. Relatórios. a utilização de imagem é

um recurso muito importante para as aulas de biologia, a TV multimídia permitirá ao

aluno a aproximação com imagens reais, bem como, vídeos de acordo com o tema

proposto.

REFERÊNCIAS

AMABIS, J. M. Fundamentos da biologia moderna. São Paulo: Moderna, 2002.

LIBÂNEO, José Carlos. Tendências pedagógicas na prática escolar. Revista Ande, n6, 19, p.11, 1983.

Lopes, Sônia. Biologia. Vol. Único. São Paulo: Saraiva, 2005.

PARANÁ. Secretaria de estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes curriculares de biologia para o ensino médio. Curitiba: SEED, 2006.

PARANÁ. Secretaria de estado da Educação. Vários autores. Biologia. Livro didático público de biologia do ensino médio. Curitiba: SEED, 2006. SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas, SP: Autores Associados, 1997.

SNYDERS, G. A alegria de aprender na escola. São Paulo: FDE, 1991.

4.3 CIÊNCIAS

Ementa

O conhecimento científico tem o mérito de ampliar nossa capacidade de

compreender e atuar no mundo em que vivemos. Por isso, o ensino de Ciências deve

oferecer ao aluno oportunidade de reflexão e ação para reivindicá-lo por

amadurecimento próprio. O ensino de Ciências pode alcançar esse objetivo se estiver

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vinculado a situações cotidianas, nas quais o aluno seja convidado a posicionar-se

diante dos fatos e fenômenos novos. Dessa forma, o estudante aprende a

problematizar situações aparentemente inquestionáveis e a aceitar diferentes maneiras

de entender o mundo. Deve-se reconhecer que ciência é diferente de Ciências. A

Ciência realizada em laboratório requer um conjunto de normas e posturas, objetivando

é encontrar resultados inéditos, que possam explicar o desconhecido. No entanto,

quando é ministrado em sala de aula, requer outro conjunto de procedimentos, cujo

objetivo é alcançar resultados esperados, aliás, planejados, para o aluno entender o

que é conhecido, portanto, já provado.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL

ASTRONOMIA MATÉRIA SISTEMAS BIOLÓGICOS ENERGIA BIODVERSIDADE

CONTEÚDOS BÁSICOS – 5º SÉRIE Universo; Sistema Solar; Movimentos terrestres; Movimentos celestes, astros; Níveis de organização celular; Conversão de energia; Organização dos seres vivos; Ecossistema; Evolução dos seres vivos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS – 5ª SÉRIE

Entender as ocorrências astronômicas como fenômenos da

natureza;

Refletir sobre os modelos científicos que abordam a origem e a

evolução do universo;

Conhecer a história da ciência quanto as teorias geocêntricas e

heliocêntricas;

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Compreender os movimentos de rotação e translação dos planetas

constituintes do sistema solar;

Compreender a constituição do planeta terra, no que se refere à

atmosfera e crosta, solos, rochas, minerais, manto e núcleo;

Conhecer os fundamentos teóricos da composição da água;

Reconhecer as características gerais dos seres vivos;

Conhecer os níveis de organização celular, organismo, sistemas,

órgãos, tecidos, célula, animais, unicelulares e pluricelulares, procariontes, eucariontes,

autótrofos e heterótrofos;

Conhecer a respeito de uma forma de conversão de uma forma de

energia em outra;

Reconhecer a diversidade das espécies e sua classificação;

Fazer a distinção entre ecossistema, comunidade e população;

Conhecer a respeito da extinção de espécies.

CONTEÚDOS BÁSICOS – 6º SÉRIE

Constituição Da Matéria Célula Morfologia E Fisiologia Dos Seres Vivos Origem Da Vida Organização Dos Seres Vivos Sistemática. Interações Ecológicas

OBJETIVOS ESPECÍFICOS – 6ª SÉRIE

Conhecer os fundamentos da estrutura química da célula;

Conhecer os mecanismos de constituição da célula e as diferenças

entre os tipos celulares;

Compreender o fenômeno da fotossíntese e dos processos de

conversão de energia na célula;

Estabelecer relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais

a partir do entendimento dos mecanismos celulares;

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Entender a relação entre a energia luminosa solar e sua importância

para os seres vivos;

Entender o conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações

como os seres vivos, o ecossistema e os processos evolutivos;

Conhecer a classificação dos seres vivos, as categorias

taxonômicas e filogenia;

CONTEÚDOS BÁSICOS – 7º SÉRIE

Célula

Morfologia E Fisiologia Dos Seres Vivos

Formas De Energia

Evolução Dos Seres Vivos.

Sistemas Biológicos

OBJETIVOS ESPECÍFICOS – 7ª SÉRIE

Conhecer os componentes orgânicos e a relação destes com a

constituição dos organismos vivos;

Conhecer os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a

estabelecer um entendimento de como esses mecanismos se relacionam no trato das

funções celulares;

Conhecer a estrutura e funcionamento dos tecidos;

Entender os conceitos que fundamentam os sistemas digestório,

cardiovascular, respiratório, excretor e urinário;

Entender os fundamentos da energia química e suas fontes, modos

de produção e armazenamento;

Relacionar os fundamentos da energia química com a célula (ATP e

ADP);

Entender os fundamentos da energia mecânica e suas fontes,

modos de produção e armazenamento;

Entendimento das teorias evolutivas.

CONTEÚDOS BÁSICOS – 8º SÉRIE

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Propriedades Da Matéria

Morfologia e Fisiologia Dos Seres Vivos

Mecanismos de Herança Genética

Formas de Energia

Conservação de Energia

Interações Ecológicas

Constituição da Matéria

Transmissão de Energia

OBJETIVOS ESPECÍFICOS – 8ª SÉRIE

Compreender as propriedades da matéria, massa volume,

densidade, compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade,

impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade, permeabilidade, dureza,

tenacidade, cor, brilho, sabor, textura e odor;

Entender os mecanismos de herança genética, os cromossomos,

genes, os processos de mitose e meiose;

Compreender os sistemas conversores de energia, as fontes de

energia e sua relação com a lei da conservação da energia;

Estabelecer as relações entre sistemas conservativos;

Entender os conceitos de movimento, deslocamento, velocidade,

aceleração, trabalho e potência;

Entender o conceito de energia elétrica e sua relação com o

magnetismo.

METODOLOGIA

O ensino da disciplina de Ciências deverá ter um enfoque

interdisciplinar, não só no aspecto teórico, mas levando o aluno a entender as

interrelações entre as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas para

fundamentar as abordagens científicas. Serão utilizados materiais diversificados para as

aulas, livro didático, vídeos, TV multimídia, imagens, fotos e a prática no laboratório de

ciências.

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AVALIAÇÃO

A avaliação é contínua e cumulativa, logo a recuperação será

concomitante a apresentação e desenvolvimento dos conteúdos. As atividades

desenvolvidas em sala e fora de sala terão valor, como trabalhos e pesquisas.

Observação das atividades em equipe e dos debates, observação da produção dos

alunos durante o desenvolvimento de projetos e realização de experimentos.

REFERÊNCIAS

CANTO, Eduardo Leite do. Ciências naturais: aprendendo com o cotidiano. São Paulo: Moderna, 2004.

CRUZ, José Luiz Carvalho da (Org.). Projeto Araribá - Ciências. São Paulo: Moderna, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico da escola pública do Paraná. Curitiba, 1990.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Diretrizes curriculares de Ciências para os anos finais do Ensino Fundamental. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Biologia Ensino Médio – Livro didático público estadual. Curitiba, 2008.

4.4 EDUCAÇÃO FÍSICA

Ementa

O principal instrumento da disciplina de Educação Física é o

movimento, por ser o denominador comum de diversos campos sensoriais. O

desenvolvimento da criança se dá a partir da integração entre moticidade, a emoção e

o pensamento, assim, o educador tem ferramentas suficientes pata provocar estímulos

que levem a esse desenvolvimento, de forma bastante prazerosa que são as

brincadeiras, os jogos pré-desportivos e esporte. No ensino fundamental deve-se

estimular o aluno a progredir em seus conhecimentos e habilidades através de

propostas desafiadoras que o leve a buscar soluções por intermédio de sua própria

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vivência e das relações interpessoais. De forma a construir seu próprio conhecimento

com a reestruturação e reelaboração dos significados que são transmitidos ao indivíduo

pelo seu meio sociocultural.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL ESPORTES JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS DANÇA GINÁSTICA LUTAS

CONTEÚDOS BÁSICOS – 5ª SÉRIE ESPORTES Futsal; Handebol; Voleibol; Basquetebol; Atletismo; Xadrez. JOGOS E BRINCADEIRAS Brincadeiras de rua/populares; Brinquedos; Brincadeiras de roda; Jogos de tabuleiro. DANÇA Atividades de expressão corporal; Cantigas de roda. GINÁSTICA Ginástica natural; Meditação. LUTAS Capoeira. Objetivos

Conhecer o surgimento de cada esporte com suas primeiras regras

e sua relação com jogos populares;

Experimentar diferentes esportes com regras adaptadas;

Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes

jogos, brinquedos e brincadeiras, bem como experimentas e vivenciar, ou seja,

apropriar-se, efetivamente, das diferentes formas de jogar;

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Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da

construção de brinquedos com materiais alternativos;

Conhecer sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos,

entre outros) das danças circulares;

Experimentar, criar e adaptar tanto das cantigas de rodas quanto de

diferentes sequencias de movimentos;

Conhecer os aspectos históricos da ginástica artística e das práticas

corporais circenses;

Experimentar os fundamentos básicos da ginástica:

saltar;

equilibrar;

rolar/girar;

trepar;

balançar/embalar.

Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da

utilização de materiais alternativos;

Conhecer os aspectos históricos filosóficos e as características das

diferentes formas de lutas e se possível vivenciar algumas manifestações;

Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da

utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição;

Compreender a ideia de meditação, entendendo os conceitos,

práticas e benefícios nos tempos atuais.

CONTEÚDOS BÁSICOS – 6ª SÉRIE

ESPORTES Futebol; Futsal; Handebol; Voleibol; Basquetebol; Atletismo; Xadrez; JOGOS E BRINCADEIRAS

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Brincadeiras de rua; Jogos de raquete e peteca; Jogos cooperativos; Jogos de tabuleiro; DANÇA Danças folclóricas; Dança criativa; GINÁSTICA Ginástica natural; Ginástica meditativa e corporal; LUTAS Capoeira; OBJETIVOS

Conhecer a difusão e diferenças de cada esporte, relacionando-as

com as mudanças do contexto histórico brasileiro;

Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes

esportes;

Conhecer as noções básicas das regras das diferentes

manifestações esportivas;

Difundir os jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto

brasileiro;

Conhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os

jogos, brincadeiras e brinquedos;

Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e

brinquedos;

Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break,

Frevo e Maracatu;

Vivenciar as diferentes manifestações rítmicas e expressivas, por

meio da criação e adaptação de coreografia;

Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da

construção de instrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho;

Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica (GR);

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154

Experimentar e vivenciar outras formas de movimentos e os

elementos da GR como:

saltos;

piruetas;

equilíbrios;

Experimentar e praticar as diferentes formas de meditação;

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das

diferentes formas de luta e se possível, vivenciar algumas manifestações;

Conhecer a história do judô, karatê, taekwondo e alguns

movimentos básicos como as quedas, rolamentos e outros movimentos;

Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da

utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.

CONTEÚDOS BÁSICOS – 7ª SÉRIE

ESPORTES Futebol; Futsal; Handebol; Voleibol; Basquetebol; Atletismo; Xadrez; JOGOS E BRINCADEIRAS Jogos cooperativos; Jogos intelectivos; Jogos de raquete e peteca; Jogos de tabuleiro; DANÇA Danças folclóricas; GINÁSTICA Ginástica geral; LUTAS Capoeira; OBJETIVOS

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Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no

tempo/espaço de lazer, como esporte de rendimento ou como aptidão física e saúde;

Compreender a influência da mídia no desenvolvimento dos

diferentes esportes;

Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas

esportivas;

Conhecer e vivenciar diferentes modalidades esportivas;

Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos,

conhecidos, adaptados ou criados, sejam eles cooperativos, competitivos ou de

tabuleiro;

Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes

jogos, brincadeiras e brinquedos;

Conhecer e compreender os diferentes elementos do Hip-Hop a

partir do contexto histórico;

Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas

de deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças;

Montar pequenas composições coreográficas;

Manusear os diferentes elementos da GR como:

Corda;

Fita;

Bola;

Maças;

Arco.

Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das

atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrio em grupo;

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das

diferentes formas de lutas e se possível, vivenciar algumas manifestações;

Aprofundar alguns elementos da capoeira procurando compreender

a constituição, os ritos e os significados da roda;

Conhecer as diferentes projeções e imobilizações do judô.

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CONTEÚDOS BÁSICOS – 8ª SÉRIE

ESPORTES Futebol; Futsal; Handebol; Voleibol; Basquetebol; Atletismo; Xadrez; JOGOS E BRINCADEIRAS Jogos cooperativos; Jogos de tabuleiro. DANÇA Danças folclóricas. GINÁSTICA Ginástica de academia. OBJETIVOS

Vivenciar atividades esportivas, trabalhando com arbitragens,

súmulas e as diferentes noções de preenchimento;

Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes

esportes se desenvolveram;

Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de

gincanas e R.P.G.;

Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir

dos seguintes elementos:

visão de jogo;

objetivos;

o outro;

relação;

resultado;

consequência;

motivação;

Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes

nas danças e seu contexto histórico;

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157

Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas

de deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças

africanas;

Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas

as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos;

Conhecer e vivenciar as técnicas das ginásticas ocidentais e

orientais;

Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os

elementos presentes no circo;

A influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito;

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das

diferentes formas de lutas e se possível, vivenciar algumas manifestações.

EDUCAÇÃO FÍSICA - ENSINO MÉDIO

ESPORTES JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS DANÇA GINÁSTICA LUTAS

CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO MÉDIO ESPORTES Futebol; Futsal; Handebol; Voleibol; Basquetebol; Atletismo; Xadrez. JOGOS E BRINCADEIRAS Jogos populares; Jogos competitivos; Jogos cooperativos; Jogos de tabuleiro; Jogos intelectivos. DANÇA

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Danças folclóricas. GINÁSTICA Ginástica geral; Ginástica de academia. LUTAS Capoeira. OBJETIVOS

Organizar e vivenciar atividades esportivas, trabalhando com

construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções de preenchimento;

Aprofundar e compreender as diferenças entre esporte da escola, o

esporte de rendimento e a relação entre esporte e lazer;

Compreender a função social do esporte;

Reconhecer a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural

no esporte;

Compreender as questões sobre o dopping, recursos ergogênicos

utilizados e nutrição;

Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural,

buscando alternativas de superação;

Organizar atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem

aproximação e considerem individualidades;

Conhecer os diferentes passos, posturas, conduções, formas de

deslocamento, entre outros;

Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e

expressões culturais, por meio da dança;

Discutir e aprofundar a forma de apropriação das danças pela

indústria cultural;

Criar e apresentar coreografias;

Organizar eventos de ginásticas, na qual sejam apresentadas as

diferentes criações coreográficas ou sequenciais de movimentos ginásticos elaborados

pelos alunos;

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Aprofundar e compreender as questões biológicas, ergonômicas e

fisiológicas que envolvem as ginásticas;

Compreender a função social da ginástica;

Discutir sobre a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural

na ginástica;

Compreender e aprofundar a relação entre a ginástica e trabalho;

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das

diferentes formas de lutas e, se possível, vivenciar algumas manifestações;

Discutir a questão que se refere a diferença entre lutas e artes

marciais;

Vivenciar os diferentes estilos de jogo/luta/dança;

Discutir e aprofundar sobre a forma de apropriação das lutas pela

indústria cultural;

Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas

de deslocamento, entre outros;

Organizar um festival de demonstração, no qual os alunos

apresentem os diferentes tipos de golpes.

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

As atividades serão trabalhadas a partir do contexto histórico,

origem dos esportes, jogos, brincadeiras, seguidos de suas regras e fundamentos

básicos para a prática. A dança e a ginástica serão adaptados,, trabalhando com

movimentos de experimentação corporal, buscando criar e adaptar coreografias. Nas

atividades físicas desenvolver o trabalho incluirá as discussões sobre o esporte

enquanto uma prática benéfica para nossa saúde. Todas as práticas deverão respeitar

os limites dos educandos, mas levando-o a adquirir o gosto pela prática esportiva e

desportiva.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser contínua e permanente, adequando-se às

práticas desenvolvidas pelo professor no decorrer do bimestre. A avaliação deverá

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respeitar os estágios de desenvolvimento do educandos e suas habilidades nas

diferentes atividades esportivas.

REFERÊNCIAS

FERREIRA Neto, Carlos Alberto. Motricidade e jogo na infância. Rio de Janeiro: Sprint, 1995.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico da escola pública do Paraná. Curitiba, 1990.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Diretrizes curriculares de educação física para os anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Educação Física Ensino Médio – Livro didático público estadual. Curitiba, 2008.

RIZZO, Gilda. Jogos inteligentes: a construção do raciocínio na escola natural. Rio de janeiro: Bertrand Brasil, 1999.

SUVOROV, Y. P.; GRISHIN, O. N. Voleibol iniciação. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.

VERDERI, Érica Beatriz L. P. Dança na escola. Rio de Janeiro, Sprint, 2000.

4.5 ENSINO RELIGIOSO

Ementa

A proposta da disciplina é o trabalho sem nenhum sectarismo religioso,

ou seja, todas as religiões podem ser tratadas como conteúdos nas aulas de Ensino

Religioso, uma vez que o sagrado compõe o universo cultural humano e faz parte do

modelo de organização de diferentes sociedades. Assim, os conteúdos propostos

devem levar à compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do

sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados, subsidiando o

aluno na compreensão de conceitos básicos no campo religioso e na forma como a

sociedade sofre interferências das tradições religiosas ou mesmo da afirmação ou

negação do sagrado.

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1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PAISAGEM RELIGIOSA UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO TEXTOS SAGRADOS

2. CONTEÚDOS BÁSICOS – 5ª SÉRIE Organizações Religiosas Lugares Sagrados Textos Sagrados orais ou escritos Símbolos Religiosos Líderes religiosos Liderança X Tirania/ Autoridade X Submissão; Direitos e deveres coletivos e individuais Respeito a diferença: raça, cor, religião, posição social.

OBJETIVOS – 5ª SÉRIE

Estabelecer discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica;

Desenvolver uma cultura de respeito à diversidade religiosa e

cultural;

Reconhecer que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de

identidade de cada grupo;

Perceber as ameaças a vida relacionadas às mais diversas formas

de violência e identificar suas causas reais;

Perceber a solidariedade como algo que beneficia a todos e defende

a vida de várias maneiras;

Despertar o interesse pelo envolvimento em ações solidárias;

Compreender que o cuidado com a vida perpassa a dignidade do

ser humano nos aspectos sociais, culturais e econômicos;

Perceber a necessidade de posturas individuais e coletivas que

contribuam para a sustentabilidade e preservação do meio ambiente;

CONTEÚDOS BÁSICOS – 6ª SÉRIE

Temporalidade Sagrada Festas Religiosas Ritos Vida e Morte Defesa da vida

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Violência e cultura de paz Tipos de violência: física, simbólica, moral Cidadania e direitos humanos: minorias étnicas. OBJETIVOS

Estabelecer discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica;

Desenvolver uma cultura de respeito à diversidade religiosa e

cultural;

Reconhecer que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de

identidade de cada grupo;

Perceber as ameaças a vida relacionadas as mais diversas formas

de violência e identificar suas causas reais;

Perceber a solidariedade como algo que beneficia a todos e defende

a vida de várias maneiras;

Despertar o interesse pelo envolvimento em ações solidárias;

Compreender que o cuidado com a vida perpassa a dignidade do

ser humano nos aspectos sociais, culturais e econômicos;

Perceber a necessidade de posturas individuais e coletivas que

contribuam para a sustentabilidade e preservação do meio ambiente;

Desenvolver um modo de vida mais sóbrio e apresentar os riscos de

um consumo desenfreado para a própria pessoa, para a coletividade e para o planeta;

Estimular práticas de consumo mais saudáveis;

Compreender as características de uma liderança positiva;

Despertar o protagonismo dos estudantes e o exercício da liderança

nos diversos ambientes de convívio;

Refletir sobre o custo da liberdade e a tentação da acomodação.

METODOLOGIA

A linguagem utilizada deve ser a científica e não a religiosa, a fim de

superar as tradicionais aulas de religião; é vedada toda e qualquer forma de

proselitismo e doutrinação, entendendo que os conteúdos do ensino religioso devem

ser trabalhados enquanto conhecimento da diversidade sócio-político e cultural; por

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meio de aula expositiva; leitura e interpretação de texto; vídeos e debates; produção de

material e notícias de jornal.

AVALIAÇÃO

Serão feitas observações no decorrer dos dias letivos; desempenho e

empenho do aluno em vários aspectos e situações. Não há registro de notas para esta

disciplina, por ser facultativa.

REFERÊNCIAS

ELIADE, Mircéia. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo, Martins Fontes, 2001.

FIGUEIREDO, Anisia de Paula. Ensino religioso: perspectivas pedagógicas. Petrópolis, Vozes, 1994.

JACQUARD, Albert. Todos semelhantes, todos diferentes. São Paulos, Augustus, 1993.

MARCHON, Benoit; KIEFFER, Jean François. As grandes religiões do mundo. São Paulo: Paulinas, 1995.

MARTELLI, Stefano. A religião na sociedade pós-moderna: entre a secularização e dessecularização. São Paulo, Paulinas, 1995.

OLENIKI, Marilac Loraine R. Encantar: uma prática pedagógica no ensino religioso. Rio de Janeiro, Vozes, 2003.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes curriculares de ensino religioso para a educação básica. Curtiba: SEED, 2006.

4.6 FILOSOFA

Ementa

A disciplina de Filosofia caracteriza-se pelo discurso racional, isto é,

teórico-reflexivo, seu método visa explicitar a relação entre particular e universal com o

intuito de conceituar e ampliar a compreensão do homem no mundo.

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1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

MITO E FILOSOFIA TEORIA DO CONHECIMENTO ÉTICA FILOSOFIA POLÍTICA FILOSOFIA DA CIÊNCIA ESTÈTICA

2. CONTEÚDOS BÁSICOS 1ª SÉRIE Saber mítico; Saber filosófico; Relação Mito e Filosofia; Atualidade do mito; O que é Filosofia. OBJETIVOS

Identificar e diferenciar o saber mítico e o saber filosófico.

Observar a atualidade do mito.

Refletir a característica da filosofia enquanto disciplina.

Possibilitar o conhecimento e as suas diferentes formas de apresentação. Discutir o problema da verdade e do método.

CONTEÚDOS BÁSICOS 2ª SÉRIE

Ética e Moral; Pluralidade ética; Ética e violência; Razão, desejo e vontade; Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das

normas; Relações entre comunidade e poder; Liberdade e igualdade política; Política e Ideologia; Esfera pública e privada; Cidadania formal e/ou participativa. OBJETIVOS – 2ª SÉRIE

Mobilizar os estudantes para identificar a diferença entre ética e moral, e todas as implicações acerca da liberdade, autonomia e heteronomia.;

Problematize as questões políticas e todas as suas implicações no desenvolvimento de sua cidadania;

Diferenciar ética e moral;

Discutir ética e vidência, bem como os problemas do cotidiano;

Conceituar autonomia e ver as suas implicações no desenvolvimento de um ser humano esclarecido;

Diferenciar política de ideologia;

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Observar as características da esfera pública e privada;

Construir elementos que facilitem sua atuação como um cidadão participativo.

CONTEÚDOS BÁSICOS 3ª SÉRIE

Concepção de ciência; A questão do método científico; Contribuições e limites da ciência; Ciência e ideologia; Ciência e ética; Natureza da arte; Filosofia e arte; Categorias estéticas: feio, belo, sublime, trágico, cômico,

grotesco, gosto etc. Estética e sociedade. OBJETIVOS 3ª SÉRIE

Entender os grandes temas referentes a filosofia da ciência e ao estética;

identificar a diferença entre o senso-comum e conhecimento científico, bem como a relação da filosofia com a arte;

Definir o senso comum e o conhecimento científico;

Mostrar as características do método científico;

Refletir as questões éticas e ideológicas inseridas na ciência;

Mostrar a natureza da arte;

Relacionar a filosofia com a arte, ao longo da história;

Caracterizar as diferenças das categorias estéticas;

Relacionar estética, sociedade e a cultura de massa na atualidade.

METODOLOGIA

Espera-se que o aluno possa compreender, na complexidade do

mundo contemporâneo com suas múltiplas particularidades e especializações os

conteúdos básicos, e que pense e problematize tais conteúdos, elaborando respostas

aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação,

desenvolver trabalhos demonstrando capacidade de criar conceitos para resolver

problemas, argumentando oralmente e por escrito.

AVALIAÇÃO

A avaliação é processual, contínua e cumulativa. A problematização

será utilizada como recurso avaliativo no sentido de acompanhar o desenvolvimento de

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um dado conteúdo e sua argumentação oral e escrita. Os alunos deverão responder

aos questionamentos de forma coerente, nas diversas situações de aprendizagem.

REFERÊNCIAS

Brasil, Ministério da educação, Secretaria de educação média e tecnológica / Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio / Ministério da educação média e tecnológica – Brasília: Ministério da Educação, 1999.

AGOSTINHO. O livre arbítrio. São Paulo: Paulus, 1995. ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

__________. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

__________. Metafísica. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

DESCARTES, R. Discurso do método. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1974.

HUME, D. Investigação sobre o entendimento iluminado. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

KANT, I. Crítica da razão pura. São Paulo: Abril Cultural, 1974.

_________. Fundamentação da metafísica dos costumes. Lisboa: Edições 70, 1989.

KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2003.

LOCKE, J. Dois tratados sobre o governo. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

PLATÃO. A república. Lisboa: Fundação Calouste Gulkenkian, 1994.

POPPER, K. R. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Abril Cultural, 1975.

RAWLS, J. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

ROUSSEAU, J. J. Do contrato social. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

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167

4.7 FÍSICA

Ementa

O vocábulo física vem do grego Physiké, que quer dizer natureza. No

sentindo amplo, a Física deveria ocupar –se de todos os fenômenos naturais, mas hoje

este estudo é feito por diversos campos de pesquisa que englobam a Química, a

Geologia, a Biologia etc. O conhecimento da Física deve necessariamente começar

pela pergunta, pela inquietação, pela existência de problemas e pela curiosidade. Cabe

ao professor, antes de mais nada, ensinar e perguntar. Muitos dos conceitos abordados

no ensino de Física, como força, movimento, velocidade, temperatura etc, já tem um

significado para o aluno, pois são frutos de suas experiências diárias. Nem sempre o

modelo que o aluno traz para a sala de aula coincide com o científico, neste caso o

aluno expõe suas ideias, compreendo de maneira simplificada o conteúdo. O objeto de

estudo da Física deve ser o livre diálogo entre as ideias científicas e as ideias dos

alunos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

MOVIMENTO TERMODINAMICA ELETROMAGNETISMO

CONTEÚDOS BÁSICOS - 1ª SÉRIE Introdução Cinemática; Cinemática Escalar;

OBJETIVOS – 1ª SÉRIE

Relacionar aspectos do cotidiano com a Física;

Compreender a limitação do modo clássico no estudo dos

movimentos de partículas subatômicas, a qual exige outros modelos físicos e outros

princípios (entre eles a incerteza);

Associar força à variação da quantidade de movimento de um objeto

ou de um sistema (impulso), à variação da velocidade de um objeto (aceleração ou

desaceleração);

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Entender as medidas das grandezas (velocidade, quantidade de

movimento, etc.) como dependentes do referencial e, de natureza vetorial;

Perceber, em seu cotidiano, movimentos simples que acontecem

devido à variação da velocidade;

Identificar ponto material e corpo extenso;

Reconhecer que repouso e movimento depende do referencial

adotado;

Reconhecer que existem movimentos com velocidade variável;

Caracterizar movimento uniforme;

Analisar e interpretar gráfico posição x tempo;

Levantar e organizar dados relativos aos movimentos que ocorrem à

nossa volta e caracterizá –los;

Aplicar os conceitos de Cinemática no estudo da queda dos corpos;

Caracterizar os movimentos uniformemente acelerado e retardado;

Cinemática Vetorial:

Definir grandezas vetoriais e escolares;

Caracterizar como tendo módulo, direção e sentido;

Identificar vetor posição e vetor deslocamento;

Analisar problemas de lançamentos de projéteis;

Representar vetorialmente as grandezas da Cinemática (posição,

deslocamento e aceleração);

Movimento Circular:

Identificar ângulo horário;

Definir período e frequência;

Estabelecer a diferença entre acoplamento de polias: por correia e

por um mesmo eixo;

Dinâmica:

Identificar forças em várias situações reais;

Reconhecer unidade de medida de força;

Enunciar e aplicar o principio de ação e reação;

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169

Utilizar as Leis de Newton na resolução de problemas em planos

lisos e rigorosos;

Identificar o atrito como responsável pela variação de velocidade de

um corpo;

Gravitação Universal:

Enunciar a lei de Kepler da gravitação universal;

Caracterizar força centrípeta;

Descrever movimento dos planetas;

Reconhecer a força peso, responsável pela queda dos corpos, como

um caso particular da força gravitacional;

Energia:

Identificar o Sol como fonte primária de energia;

Identificar formas de energia cinética e de energia potencial;

Identificar situações em que ocorre dissipação de energia;

Estática:

Definir sistemas de forças, resultante e equilibrante, enfatizando

seus significados práticos;

Caracterizar a condição de equilíbrio estático de um ponto material ;

Definir momento de uma força, relacionando com o movimento de

rotação de um corpo;

Caracterizar fluido, pressão (sólidos, líquidos e gasosos) e peso

(real e aparente);

Conteúdo BÁSICOS - 2º SÉRIE

Termometria

Dilatação térmica;

Calorimetria

Estudos dos Gases;

Óptica Geométrica;

Ondulatória

Acústica OBJETIVOS – 2ª SÉRIE

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170

Entender o conceito de temperatura como um modelo baseado nas

propriedades de um material, não uma medida, de fato, do grau de agitação molecular

em um sistema;

Compreender a Teoria Cinética dos Gases como um modelo

construído e válido para o contexto dos sistemas gasosos com comportamento definido

como ideal e fundamental para o desenvolvimento das ideias em termodinâmica;

Diferenciar e conceituar calor e temperatura, entendendo o calor

como uma das formas de energia, o que é fundamental para a compreensão do quadro

teórico da termodinâmica;

Entender o processo de construção das escalas termométricas,

associando essas escalas às propriedades térmicas do material utilizado na sua

construção;

Compreender a primeira lei como a manifestação do Princípio da

Conservação de Energia, bem como a sua construção no contexto da termodinâmica e

a sua importância para a Revolução Industrial a partir do entendimento do calor como

forma de energia;

Associar a primeira lei à ideia de produzir trabalho a partir de um

fluxo de calor;

Compreender os conceitos de capacidade calorífica e calor

específico como propriedade de um material identificável no processo de transferência

de calor. Da mesma forma, o conceito de calor latente;

Caracteriza luz como forma de energia;

Verificar que a luz se propaga em todas as direções ;

Distinguir corpos luminosos de corpos iluminados;

Explicar em que consiste a reflexão e a refração da luz;

Distinguir imagem real de imagem virtual;

Explicar fenômenos vários com base na reflexão e na refração da

luz;

Relacionar as dimensões do objeto e da imagem;

Definir movimento periódico e oscilatório;

Reconhecer velocidade de propagação das ondas;

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Caracterizar ondas estacionárias;

Caracterizar o som como uma forma de energia que necessita de

suporte material para sua propagação;

Situar os sons audíveis no espectro sonoro;

Distinguir as qualidades do som: altura, intensidade, timbre e

duração;

Explicar o eco;

Indicar a velocidade de propagação do som no ar.

CONTEÚDOS BÁSICOS - 3ª SÉRIE

Eletrostática;

Campo elétrico

Força elétrica

Trabalho e potencial elétrico;

Capacitores

Eletrodinâmica;

Corrente Elétrica;

Resistores

Circuitos elétricos:

Electromagnetismo. OBJETIVOS - 3ª SÉRIE

Compreender a teoria eletromagnética, suas ideias, definições, leis

e conceitos que a fundamentam;

Compreender a carga elétrica como um conceito central no

electromagnetismo, pois todos os efeitos eletromagnéticos estão ligados a alguma

propriedade da carga;

Compreender que a carga tanto cria quanto sente o campo de outra

carga, mas o campo de uma carga não se altera na presença de outra carga. Assim, a

ideia de campo deve ser entendida como um ente que é inseparável da carga. Deseja-

se que o estudante entenda esse conceito, uma entidade teórica criado para o

electromagnetismo, é básico para a teoria e mediador da interação entre cargas;

Entender o campo como uma entidade física dotado de energia;

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172

Apreender o modelo teórico utilizado para explicar a carga e o seu

movimento (a corrente elétrica), a partir das propriedades elétricas dos materiais;

Associar a carga elétrica elementar à quantização da carga elétrica;

Conhecer as propriedades elétricas dos materiais, como por

exemplo, a resistividade e a condutividade;

Construir circuitos elétricos;

Conhecer as propriedades magnéticas dos materiais;

Entender corrente elétrica e força como entes físicos que aparecem

associados ao campo;

Compreender a força magnética como o resultado da ação do

campo magnético sobre a corrente elétrica;

Entender o funcionamento de um circuito elétrico, identificando os

seus elementos constituintes;

Conceber a energia potencial elétrica como uma das muitas formas

de manifestação de energia, como a nuclear, a eólica, etc.;

Compreender a potência elétrica como uma medida de eficiência de

um sistema elétrico;

Perceber o trabalho elétrico como uma grandeza física relacionada à

transformação/variação de energia elétrica.

Caracterizar e aplicar a lei de Coulomb para cargas elétricas;

Aplicar o conceito de campo elétrico;

Determinar a direção e sentido do campo elétrico em pontos em

torno de um corpo eletrizado;

Definir energia potencial elétrica;

Caracterizar potencial elétrico;

Caracterizar energia potencial elétrica de um condutor;

Caracterizar capacitor e capacitância;

Definir resistência elétrica de um condutor;

Enunciar as leis de Ohm.

Identificar resistores não – ohmicos;

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173

Identificar o sentido da corrente elétrica num circuito simples;

Explicar o funcionamento de um gerador elétrico;

Distinguir gerador real de gerador ideal;

Descrever as propriedades de um imã;

Determinar a configuração do campo magnético a partir das linhas

de forças;

Descrever as interações entre uma bússola e a Terra;

Caracterizar indução magnética;

Descrever a experiência de Oersted;

Determinar as características do campo magnético.

METODOLOGIA

Não existe uma única metodologia, mas um conjunto de

procedimentos que podem facilitar a ação do professor. Devemos dar novas dimensões

ao estudo da Física, trabalhando os principais temas com outras disciplinas,

proporcionando assim a interdisciplinaridade. Deverá ocorrer aulas expositivas onde o

professor deverá trazer vídeos (TV multimídia) e experimentos práticos e simples do dia

– a – dia para a sala de aula. Os alunos também deverão fazer trabalhos a serem

apresentados sobre a parte teórica dos conteúdos principais, para ajudar na

assimilação dos cálculos ligados a Física.

AVALIAÇÃO

Fornecer informações sobre processo de ensino – aprendizagem

como um todo, informando o desempenho do aluno e dos professores em sala de aula.

Quando os resultados da avaliação forem insatisfatórios, cabe ao professor buscar as

causas desse fracasso, corrigindo as falhas que podem ter ocorrido ao longo do

processo de ensino – aprendizagem. Não devemos avaliar o aluno apenas com uma

prova escrita limitando os meios do aluno demonstrar seu conhecimento. A avaliação

deve ser formativa, contínua e processual, onde deverá ser observado continuamente o

desempenho do aluno em sala de aula.

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174

REFERÊNCIAS

BONJORNO, Regina Azenha, et al. Física Completa. São Paulo, FTD, 2001

GASPAR, Alberto. Física. São Paulo. Editora Ática, 2008.

PENTEADO, Paulo. César M. Et Al. Física, Ciência e Tecnologia. São Paulo. Editora Moderna. 2005.

SAMPAIO, & Calçada, José Luiz & Caio Sérgio. Física. São Paulo, Saraiva , 2005.

4.8 GEOGRAFIA

Ementa

A disciplina busca propiciar noções gerais de geografia, procurando

aproximar os conceitos básicos a realidade diária do meio que o aluno vive, objetivando

o estudo geográfico do Brasil, sua situação política e sócio-econômica, nacional e do

continente americano. O ensino fundamental, aborda ainda, a geopolítica, econômica,

social e ambiental na esfera global. Também no ensino médio as aulas de geografia

abordam conteúdos básicos, retomando conceitos físicos e sócio-econômicos do

espaço geográfico e suas relações no âmbito global e espaço mundial.

1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL

DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO

GEOGRÁFICO DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

2. CONTEÚDOS BÁSICOS – 5ª SÉRIE Formação e transformação das paisagens naturais e culturais; A cartografia e a localização no espaço geográfico; A linguagem dos mapas; Os diferentes conceitos geográficos: lugar, espaço natural, fronteira e

território; O espaço físico e sócio-econômico do Paraná; Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção; A formação, localização e exploração de recursos naturais;

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A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re) organização do espaço geográfico;

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista; A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da

diversidade cultural; A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os

indicadores estatísticos; As diversas regionalizações do espaço geográfico. OBJETIVOS ESPECÍFICOS – 5ª SÉRIE

Reconhecer o processo de formação e transformação das

paisagens geográficas;

Entender que o espaço geográfico é composto pela materialidade

(natural e técnica) e pelas ações sociais, econômicas, culturais e políticas;

Localizar-se e orientar-se no espaço através da leitura cartográfica;

Identificar as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho

e suas consequências econômicas, socioambientais e políticas.

Entender o processo de transformação de recursos naturais em

fontes de energia;

Formar e significar os conceitos de paisagem, lugar região, território,

natureza e sociedade;

Identificar as relações existentes entre o espaço urbano e rural:

questões econômicas, ambientais, políticas, culturais, movimentos demográficos a

atividades produtivas;

Entender a evolução e a distribuição espacial da população, como

resultado de fatores históricos, naturais e econômicos;

Entender o significado dos indicadores demográficos refletidos na

organização espacial;

Identificar as manifestações espaciais dos diferentes grupos

culturais;

Reconhecer as diferentes formas de regionalização do espaço

geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS – 6ª SÉRIE

Formação do território brasileiro;

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176

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do

território brasileiro;

As paisagens naturais brasileiras e os domínios morfoclimáticos;

O negro, o índio e suas contribuições na construção da nação

brasileira;

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de

tecnologias de exploração e produção;

As diversas regionalizações do espaço brasileiro;

O espaço físico e sócio-econômico do Paraná;

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da

diversidade cultural;

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e

os indicadores estatísticos;

Movimentos migratórios e suas motivações;

O espaço rural e a modernização da agricultura;

Os movimentos sociais, urbanos e a apropriação do espaço;

A formação, o crescimento das cidades, e a dinâmica dos espaços

urbanos e a urbanização;

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização

do espaço geográfico;

A circulação de mão-de-obra, das mercadorias, serviços e

informações;

Brasil: Mercosul e o mercado mundial.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS – 6ª SÉRIE

Apropriar-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza,

sociedade e lugar;

Localizar-se e orientar-se no território brasileiro através da leitura

cartográfica;

Identificar o processo de formação do território brasileiro e as

diferentes formas de regionalização do espaço geográfico;

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177

Entender o processo de formação das fronteiras agrícolas e a

apropriação do território;

Entender o espaço brasileiro dentro do contexto mundial,

compreendendo suas relações econômicas, culturais e políticas com outros países;

Verificar o aproveitamento econômico das bacias hidrográficas e do

relevo;

Identificar as áreas de proteção ambiental e sua importância para a

preservação dos recursos naturais;

Identificar a diversidade cultural regional do brasil construída pelos

diferentes povos;

Compreender o processo de crescimento da população e sua

mobilidade no território;

Relacionar as migrações e a ocupação do território brasileiro;

Identificar a importância dos fatores naturais e o uso de novas

tecnologias na agropecuária brasileira;

Estabelecer relações entre a estrutura fundiária e os movimentos

sociais no campo;

Reconhecer os movimentos os movimentos sociais como forma de

luta pelo direito ao espaço urbano e rural;

Entender o processo de formação e localização dos microterritórios

urbanos;

Compreender como a industrialização influenciou o processo de

urbanização brasileira;

Entender o processo de transformação das paisagens brasileiras,

levando em consideração as formas de ocupação, as atividades econômicas

desenvolvidas, a dinâmica populacional e diversidade cultural;

Entender como a industrialização acelerou a exploração dos

elementos da natureza e trouxe consequências ambientais;

Estabelecer relação entre o uso de tecnologias nas diferentes

atividades econômicas e as consequentes mudanças nas relações sócio-espaciais e

ambientais;

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178

Reconhecer a configuração do espaço de circulação de pessoas,

mercadorias e sua relação com os espaços produtivos brasileiros.

CONTEÚDOS BÁSICOS – 7ª SÉRIE

As diversas regionalizações do espaço geográfico;

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios

do continente americano;

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do

Estado;

O comércio em suas implicações socioespaciais;

A circulação da mão-de-obra, do capital das mercadorias e

informações;

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do

espaço geográfico;

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;

O espaço rural e a modernização da agricultura;

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os

indicadores estatísticos;

Os movimentos migratórios e sua motivações;

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da

diversidade cultural;

A formação, a localização e exploração dos recursos naturais.

7 OBJETIVOS ESPECÍFICOS – 7ª SÉRIE

Formar e significar os conceitos de região, território, paisagem,

natureza, sociedade e lugar;

Identificar a configuração socioespacial da América por meio da

leitura dos mapas, gráficos, tabelas e imagens;

Diferenciar as formas de regionalização da América nos diversos

critérios adotados;

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Compreender o processo de formação, transformação e

diferenciação das paisagens mundiais;

Compreender a formação dos territórios e a reconfiguração das

fronteiras do continente americano;

Reconhecer a constituição dos blocos econômicos considerando a

influência política e econômica na regionalização do continente americano;

Identificar as diferentes paisagens e compreender sua exploração

econômica no Continente Americano;

Reconhecer a importância da rede de transporte, comunicação e

circulação das mercadorias, pessoas e informações na economia regional;

Entender como as atividades produtivas interferem na organização

espacial e nas questões ambientais;

Estabelecer a relação entre o processo de industrialização e a

urbanização;

Compreender as inovações tecnológicas, sua relação com as

atividades produtivas industriais e agrícolas e suas consequências ambientais e sociais;

Entender o processo de industrialização e a produção agropecuária

em sua relação com a apropriação dos recursos naturais;

Reconhecer a analisar os diferentes indicadores demográficos e

suas implicações socioespaciais;

Compreender os fatores que influenciam na mobilidade da

população e sua distribuição espacial;

Reconhecer as configurações espaciais dos diferentes grupos

étnicos americanos em suas manifestações culturais e em seus conflitos étnicos e

políticos;

Compreender a formação, localização e importância estratégica dos

recursos naturais para a sociedade contemporânea;

Relacionar as questões ambientais com a utilização dos recursos

naturais do Continente Americano.

CONTEÚDOS BÁSICOS – 8ª SÉRIE

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180

As diversas regionalizações do espaço geográfico;

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do

Estado;

A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no

espaço de produção;

O comércio mundial e as implicações socioespaciais;

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos

territórios;

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os

indicadores estatísticos;

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da

diversidade cultural;

Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;

A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem

e a (re)organização do espaço geográfico;

A formação, localização, exploração dos recursos naturais;

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias

de exploração e produção;

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS – 8ª SÉRIE

Formar e significar os conceitos geográficos de lugar, território,

natureza, sociedades, natureza e região;

Identificar a configuração socioespacial mundial por meio da leitura

dos mapas, gráficos, tabelas e imagens;

Reconhecer a constituição dos blocos econômicos considerando a

influência política e econômica na

regionalização mundial;

Compreender a atual configuração do espaço mundial em suas

implicações sociais, econômicas e políticas;

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181

Entender as relações entre países e regiões no processo de

mundialização;

Compreender que os espaços estão inseridos numa ordem

econômica e política global, mas, também apresentam particularidades;

Relacionar as diferentes formas de apropriação espacial com a

diversidade cultural;

Compreender como ocorrem os problemas sociais e as mudanças

demográficas geradas no processo de industrialização;

Identificar os conflitos étnicos e separatistas e suas consequências

no espaço geográfico;

Entender a importância econômica, política e cultural do comércio

mundial;

Identificar as implicações socioespaciais na atuação das

organizações econômicas internacionais;

Reconhecer a reconfiguração das fronteiras e a formação de novos

territórios nacionais;

Fazer a leitura dos indicadores econômicos e compreender a

desigual distribuição de rendas;

Identificar a estrutura da população mundial e relacionar com as

políticas demográficas adotadas nos diferentes espaços;

Reconhecer as motivações dos fluxos migratórios mundiais;

Relacionar o desenvolvimento das inovações tecnológicas nas

atividades produtivas;

Entender as consequências ambientais geradas pelas atividades

produtivas;

Analisar a formação, a localização e exploração dos recursos

naturais e sua importância estratégica nas atividades produtivas;

Compreender o processo de transformação dos recursos naturais

em fontes de energia;

Entender a importância das redes de transporte e comunicação no

desenvolvimento das atividades produtivas.

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182

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

A compreensão do objeto da geografia – espaço geográfico – é a

finalidade do ensino da disciplina e os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a

abordagem dos conteúdos básicos. Os conteúdos fundamentais: paisagem, lugar,

região, território e natureza da sociedade serão apresentados a partir de uma

perspectiva crítica. Para o entendimento do espaço geográfico é necessário o uso dos

instrumentos de leitura cartográfica e gráfica compreendendo signos, legenda, escala e

orientação. Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas

geográficas com o uso da linguagem cartográfica: signos, escala e orientação. As

categorias de análise da Geografia – as relações sociedade-natureza e as relações

espaço-temporal são fundamentais para a compreensão dos conteúdos. A realidade

local e paranaense deverá ser considerada sempre que possível. A cultura afro-

brasileira deverá ser considerada no desenvolvimento dos conteúdos.

AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua e permanente, com pontuação atribuída

às diversas atividades desenvolvidas pelos alunos no decorrer do bimestre, mantendo

coerência lógica entre a metodologia desenvolvida a e a avaliação proposta nos

debates, seminários e apresentações. Os diferentes recursos utilizados como filmes,

imagens, fotos e análises de gráficos e tabelas serão objeto de avaliação

correspondentes ao conteúdo desenvolvido em sala. A recuperação será trabalhada

concomitantemente uma vez que um dos objetivos é o desenvolvimento do aspecto

crítico do aluno e seu desenvolvimento como entendimento como sujeito participante do

aspecto local e global da sociedade.

GEOGRAFIA - ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão econômica do espaço geográfico

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183

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS - 1º ANO

Dimensão socioambiental; A evolução do pensamento geográfico; Cartografia (escalas, Coordenadas geográficas, Fusos Horários); Os movimentos da Terra (Rotação e Translação); Estrutura Geológica; Dinâmica interna e externa do relevo; Os fatores que influenciam o clima; As paisagens naturais; Água; Questões ambientais; População.

CONTEÚDOS BÁSICOS - 2º ANO

Geopolítica; Regionalização do espaço; Blocos Econômicos; Globalização; Capitalismo, Socialismo e Guerra fria; Conceito de Subdesenvolvimento; Movimentos Migratórios; Nacionalismo e Etnias – Grupos Separatistas.

CONTEÚDOS BÁSICOS - 3º ANO

Geopolítica Brasil; Divisão política e administrativa do Brasil; Regiões Geoeconômicas; Cartografia – brasil (IBGE e Geoeconômicas, destacar o Paraná); Aspectos populacionais do Brasil (estrutura geológica, hidrografia,

climatologia); Agricultura brasileira; Atividade industrial brasileira; Meios de transportes do Brasil. OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO

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184

Proporcionar aos alunos a compreensão do mundo em que vive –

das relações entre a natureza, o homem e o trabalho, tornando-o crítico e participante

como agente de transformação, no espaço ambiental, étnico, racial e social;

Oportunizar a possibilidade de situar-se na dinâmica das

transformações contemporâneas, fazendo com que atue de forma crítica e construtiva

no contexto local e como parte integrante do global;

Contribuir para que o aluno oriente-se e localize-se no tempo e no

espaço;

Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza e

lugar;

Faça a leitura do espaço através dos instrumentos da cartografia –

mapas, tabelas, gráficos e imagens;

Compreenda a formação natural e transformação das diferentes

paisagens pela ação humana e sua utilização em diferentes escalas na sociedade

capitalista; bem como o uso da tecnologia;

Analise a importância dos recursos naturais nas atividades

produtivas e identifique os problemas ambientais decorrentes da exploração dos

recursos naturais;

Reconheça as influências das manifestações culturais dos diferentes

grupos étnicos no processo de configuração do espaço geográfico;

Reconheça a importância da circulação da mercadorias, mão-de-

obra, capital e das informações na organização do espaço mundial;

Compreenda a espacialização das desigualdades sociais

evidenciadas nos indicadores sociais;

Reconheça o caráter das políticas migratórias internacionais

referentes aos fatores de estímulo dos deslocamentos populacionais;

Identifique os conflitos étnicos e religiosos existentes e sua

repercussão na configuração do espaço mundial;

Entenda a importância das ações protecionistas, da abertura

econômica, da OMC para o comércio mundial;

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185

Identifique os signos do capitalismo e da globalização no espaço

geográfico.

METODOLOGIA

Os conteúdos serão trabalhados com os recursos de livros

didáticos, onde será feita a leitura, interpretação, atividades em grupos, discussões,

debates e apresentação de seminários numa perspectiva crítica. A utilização de

diferentes materiais e recursos visando concretizar a relação teoria prática, como por

exemplo, a análise de dados de tabelas e gráficos. Imagens, gravuras, fotos

(entendendo a relação entre tempo e espaço passado e presente). Os filmes, imagens,

jornais e revistas retratarão as regiões brasileiras e permitirão a comparação entre

paisagens, bem como, a própria transformação das paisagens. Os textos variados e

atuais permitiram atingir os objetivos propostos para o ensino Médio, sempre com o

apoio do professor nas aulas expositivas, debates e seminários.

AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua e permanente, com pontuação atribuída

às diversas atividades desenvolvidas pelos alunos no decorrer do bimestre, mantendo

coerência lógica entre a metodologia desenvolvida a e a avaliação proposta nos

debates, seminários e apresentações. Os diferentes recursos utilizados como filmes,

imagens, fotos e análises de gráficos e tabelas serão objeto de avaliação

correspondentes ao conteúdo desenvolvido em sala.

A recuperação será trabalhada concomitantemente uma vez que

um dos objetivos é o desenvolvimento do aspecto crítico do aluno e seu

desenvolvimento como entendimento como sujeito participante do aspecto local e

global da sociedade.

REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico da escola pública do Paraná. Curitiba, 1990.

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186

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Diretrizes curriculares de geografia para os anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Geografia Ensino Médio – Livro didático público estadual. Curitiba, 2008.

TAMDJIAN, J. O. Geografia geral e do Brasil. São Paulo: FTD, 2005.

GAMA, E. M. S. F. Geografia Ensino Fundamental. São Paulo: IBEP, 2006.

MOREIRA, Igor. Construindo o espaço mundial. São Paulo: Ática, 2007.

SAMPAIO, F. C. Coleção Geografia do Século XXI. Curitiba: Positivo, 2005.

LUCCI, E. A. Geografia geral e do Brasil – Ensino Médio. São Paulo: Saraiva, 2004.

MARINA, Lucia. Geografia. São Paulo: Ática, 2006.

CASTELLAR, S. Geografia. São Paulo: Quinteto editorial, 2002.

4.9 HISTÓRIA

Ementa

Serão abordados conteúdos da pré-história até a contemporaneidade a

respeito da história ocidental, reconhecendo a importância da influência das culturas e

da sociedade africana e asiática. Utilizando-se de concepções teóricas da nova história

cultural que abordam o conhecimento como resultado de investigação e sistematização

da historiografia, valorizando os diferentes sujeitos e suas relações, abrindo inúmeras

possibilidades de reflexão e múltiplas visões de mundo em relação aos processos

históricos. Desta forma, fazer com que o aluno tenha uma concepção de consciência

histórica, onde compreenda o processo histórico relativo às relações de temporalidades

como as permanências, simultaneidade, transformações e rupturas de modelos

culturais e da vida social.

1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES DE TRABALHO

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187

RELAÇÕES CULTURAIS Objetivos

Fazer com que o aluno compreenda que é um sujeito histórico e

assim, tenha concepções do que é consciência histórica, capacitando-o a fazer

múltiplos recortes temporais, analisando o que são temporalidades, permanências e

rupturas históricas através de vários conceitos de documentos.

Quanto a diversidade, o aluno deverá, através de suas experiências

cotidianas verificar os múltiplos sujeitos, problematizando-os em relação ao passado.

Isso levará o aluno a ter condições de elaborar e compreender

conceitos que permitam pensar historicamente, superando a ideia de verdade absoluta.

CONTEÚDOS BÁSICOS - 5ª SÉRIE

A experiência humana no tempo: a memória local e a memória da

humanidade, as temporalidades e periodizações; o processo histórico: as relações

humanas no tempo. A percepção do tempo: o tempo individual, familiar e social / os

vestígios humanos: os documentos históricos;

Os sujeitos e suas relações sociais no tempo. (A ocupação das

Américas espanhola e portuguesa / africanos escravizados, os imigrantes europeus e

asiáticos, a formação cultural do Brasil / Antiguidade greco-romana / povos antigos);

CONTEÚDOS BÁSICOS - 6ª SÉRIE

A constituição histórica dos mundos rural e urbano e a formação da

propriedade em diferentes tempos e espaços;

O mundo do campo e o mundo da cidade. (As primeiras cidades

brasileiras / as cidades na antiguidade oriental / as cidades nas sociedades antigas

clássicas / a ruralização do império romano / a transição para o feudalismo / feudalismo

/ o crescimento comercial e urbano da Europa);

As relações entre o campo e a cidade. (o tropeirismo no Paraná / as

feiras medievais / o comércio com o Oriente / os cercamentos / o início da

industrialização da Europa / relações campo-cidade no ocidente/oriente);

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188

Conflitos, resistências e produção cultural campo/cidade. (convivência e

conflitos entre senhores e escravos / História da mulher e as formas de exclusão e as

conquistas de direito / Peste Negra / Mulheres muçulmana e africana).

CONTEÚDOS BÁSICOS - 7ª SÉRIE

Relações de dominação e resistência: a formação do Estado e das

instituições sociais em diferentes tempos e espaços;

História das relações humanas com o trabalho. (o trabalho nas

primeiras sociedades humanas / a revolução industrial / trabalho assalariado / o sistema

de fábrica / o capitalismo);

O trabalho e a vida em sociedade. (cotidiano do trabalhador na

revolução industrial / a vida cultural após o surgimento do sistema de fábricas / ética e

moral capitalista);

As resistências e as conquistas de direito. (a influência da cultura

africana nas diversas sociedades industriais em formação / O iluminismo / a revolução

americana e a francesa e sua influência na conquista dos direitos e da liberdade das

sociedades ocidentais, declaração dos direitos do homem e do cidadão);

CONTEÚDOS BÁSICOS - 8ª SÉRIE

Relações de dominação e resistência: a formação do estado e das

instituições sociais em diferentes tempos e espaços;

A formação do estado (monarquia / a república: aristocracia, ditadura e

democracia / poderes do estado: executivo, legislativo e judiciário / formação do estado-

nação brasileiro / instituição da república no Brasil: as ditaduras e a democracia /

formação dos estados nacionais europeus, americanos e africanos nos séculos XIX a

XXI: as ditaduras e as democracias);

Movimentos sociais / guerras e revoluções. (as revoltas e revoluções

sociais: políticas, econômicas, culturais e religiosas / guerras locais e mundiais / as

guerras cisplatinas e a guerra do Paraguai / as guerras imperiais do século XIX / os

movimentos nacionalistas / as guerras mundiais e as revoluções socialistas no século

XX / os movimentos pela redemocratização do Brasil);

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189

HISTÓRIA - ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES DE TRABALHO RELAÇÕES CULTURAIS

CONTEÚDOS BÁSICOS - 1º ANO

Trabalho escravo, servil, assalariado e trabalho livre. Conceito de

trabalho: livre e explorado. O mundo do trabalho em diferentes sociedades no tempo:

trabalho escravo e servil (teocráticas, grego-romanas, medievais e africanas);

Urbanização e industrialização: as cidades na história: cidades

neolíticas, da antiguidade greco-romanas, da Europa medieval, pré-colombianas,

africanas e asiáticas; Urbanização e industrialização no Brasil; urbanização e

industrialização nas sociedades ocidentais, africanas e orientais;

O estado e as relações de poder: Os estados teocráticos. Os estados

na antiguidade clássica. O estado e a igreja medieval;

Os sujeitos, as revoltas e as guerras: Relações de dominação e

resistência nas sociedades grega e romana na antiguidade grega e romana: mulheres,

crianças, estrangeiros e escravos. Guerras e revoltas na antiguidade clássica: Grécia e

Roma; Relações de dominação e resistência na sociedade medieval: camponeses,

artesãos, mulheres, hereges e doentes;

Cultura e religiosidade: Os mitos e a arte greco-romana e a formação

das grandes religiões: hinduísmo, budismo, confucionismo, judaísmo, cristianismo,

islamismo. Teocentrismo versus antropocentrismo na Europa renascentista; Reforma e

contra-reforma e seus desdobramentos culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS - 2º ANO

Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre. Transição do

trabalho escravo, servil e artesanal para o trabalho assalariado.

Urbanização e industrialização. Urbanização e industrialização no

Paraná no contexto da expansão do capitalismo.

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190

O estado e as relações de poder. A formação dos estados nacionais. As

metrópoles europeias, relações de poder sobre as colônias e a expansão do

capitalismo. O Paraná no contexto de sua emancipação. O estado e as doutrinas

sociais (anarquismo, socialismo, positivismo).

Os sujeitos, as revoltas e as guerras. Relações de resistência na

sociedade ocidental moderna. As revoltas indígenas, africanas na América portuguesa

(quilombos e comunidades de resistência).

Movimentos sociais, políticos, culturais e as guerras e revoluções. As

revoluções democrático-liberais no ocidente: Inglaterra, França e EUA. Movimentos

sociais no mundo do trabalho nos séculos XVIII e XIX. O surgimento do sindicalismo. A

América portuguesa e as revoltas pela independência.

CONTEÚDOS BÁSICOS - 3º ANO

Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre. O trabalho livre:

as sociedades do consumo produtivo. As experiências do trabalho livre em sociedades

revolucionárias: a comuna de Paris, os sovietes russos, associações húngaras, os

círculos bolivarianos.

Urbanização e industrialização. A arquitetura das cidades brasileiras em

diferentes épocas e espaços.

O estado e as relações de poder. O nacionalismo dos estados

ocidentais. O populismo e as ditaduras na América Latina. Os sistemas capitalista e

socialista. Estados da América Latina e o neoliberalismo.

Os sujeitos, as revoltas e as guerras. As revoltas sociais na América

portuguesa.

Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções. As

revoltas federalistas no Brasil Imperial e Republicano. As guerras mundiais no século

XX e a Guerra Fria. As revoluções socialistas na Ásia, África e América latina. Os

movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América Latina. A mulher e

suas conquistas de direitos nas sociedades contemporâneas. A luta pela terra e a

organização de movimentos pela conquista do direito à terra na América latina.

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191

Cultura e religiosidade. O modernismo brasileiro. Cultura e ideologia no

governo Vargas. Representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio

da arte brasileira. As etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas,

culturais e religiosas. As manifestações populares: congadas, cavalhadas, fandango,

folia de reis, boi de mamão, romaria de São Gonçalo.

METODOLOGIA

Os conteúdos básicos do ensino fundamental e ensino médio,

deverão ser problematizados por meio da contextualização espaço-temporal das ações

e relações dos sujeitos a serem abordados em sua diversidade étnica, de gênero e de

gerações. Deverão ser privilegiados os contextos ligados a história local e do Brasil em

relação a história da América latina, da África, da Europa e Ásia. Deve-se desenvolver a

análise das temporalidades e das periodizações. Os conteúdos básicos devem estar

articulados aos conteúdos estruturantes. Metodologicamente, o confronto de

interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes

formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá privilegiar tanto para o ensino fundamental

quanto para o ensino médio a problematização e a contextualização como estratégias

de avaliação. O trabalho com diferentes documentos históricos: músicas, fotografias,

imagens (telas), filmes, entre outros, abrirá um leque de perspectivas históricas, que

poderão ser desenvolvidas através de: seminários, trabalhos em grupos, trabalhos

individuais, análise de documentos, prova objetiva, provas dissertativas, análise de

textos e pesquisa.

REFERÊNCIAS

BRAICK, Patrícia Ramos; MOTA, Myriam Becho. História: das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo: Moderna, 2006.

CAINELLI, Marlene. Educação histórica: perspectivas de aprendizagem histórica no ensino fundamental. In; Educar em revista. Curitiba: UFPR, 2006.

Page 185: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Notícias · É função do Projeto Político Pedagógico – PPP, ... quais os limites e as ... valorizadas e não podem estar atreladas a conceitos

192

FUNARI, Pedro Paulo. Cultura popular na antiguidade clássica. São Paulo: Contexto, 1996.

GINZZBURG, Carlos. Mitos, emblemas e sinais. São Paulo: Cia das Letras, 1989.

HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos: o breve século XX. São Paulo: Cia das letras, 1991.

LEGOFF. Jacques. História e memória. São Paulo: Editora da UNICAMP, 2003.

MOZER, Sonia; TELLES, Vera. Descobrindo a história. São Paulo: Ática, 2002.

ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade. São Paulo: Brasiliense, 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico da escola pública do Paraná. Curitiba, 1990.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Diretrizes curriculares de história para os anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. História Ensino Médio – Livro didático público estadual. Curitiba, 2008.

RIBEIRO, Darci. Os índios e a civilização. São Paulo: Cia das letras, 2005.

STECA, Lucinéia Cunha; FLORES, Mariléia Dias. História do Paraná. Londrina, PR: EDUEL, 2005.

4.10 LEM – INGLÊS

EMENTA

O estudo da Língua estrangeira moderna permitirá ao aluno subsídios

suficientes para que seja capaz de compreender e ser compreendido na Língua

Inglesa, de forma a vivenciar formas de comunicação que lhe permitam perceber a

importância deste conhecimento.

1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

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OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Espera-se que o aluno experimente na aula de Língua Estrangeira

Moderna, formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações

individuais e coletivas; seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e

escrita; compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto, passíveis de transformação na prática social; tenha maior consciência sobre o

papel das línguas na sociedade; reconheça e compreenda a diversidade linguística e

cultural, constatando seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

2. CONTEÚDOS BÁSICOS – 5ª SÉRIE

Greetings; Usual Expressions; Vocabulary, Demonstrative Pronouns (singular) and Indefinite

Pronouns; Colours; Animals; School objects; Human body; Personal Pronouns; To be (all forms); Adjectives; Numbers (from one to one hundred); Family; Food; Fruit; Dialogues and texts; Simple present (introduction);

CONTEÚDOS BÁSICOS – 6ª SÉRIE

Introductions and greetings; Imperative form; New Vocabulary; Dialogues / New Expressions; Demonstrative Pronouns (singular and plural); Numbers; Age; Asking and telling the time; Days of the week; Months of the year; Seasons; Signs;

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194

Personal Pronouns; Occupations; Sports; To be (present) affirmative, interrogative and negative forms; Present Continuous; Wh-Questions; Adjectives; There to be – present; Simple present (all forms);

CONTEÚDOS BÁSICOS – 7ª SÉRIE

Review: Usual Expressions; To be (past) affirmative, interrogative and negative forms; New Vocabulary; Past Continuous (affirmative and interrogative); Prepositions (in-on-at) There to be (past) affirmative, interrogative and negative; Simple past (affirmative, interrogative and negative forms); Short Answer; Regular verbs (simple past);

CONTEÚDOS BÁSICOS – 8ª SÉRIE

Texts (reading); Regular and Irregular verbs (Review); Simple past (affirmative, interrogative and negative forms) (Review); Going to – future (affirmative, interrogative and negative forms); Dialogues; Simple future – will (affirmative, interrogative and negative forms); Adverbs (manners, place and time); Conditional; Modal verbs (could / can / would / etc); Comparatives/ Superlatives adjectives;

ENSINO MÉDIO – LEM INGLÊS

EMENTA

O estudo da Língua Estrangeira Moderna permitirá ao aluno subsídios

suficientes para que seja capaz de compreender e ser compreendido na Língua

Inglesa, de forma a vivenciar formas de comunicação que lhe permitam perceber a

importância deste conhecimento.

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195

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO MÉDIO

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO

Espera-se que o aluno experimente na aula de Língua Estrangeira

Moderna, formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações

individuais e coletivas;

Seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e

escrita;

Compreenda que os significados são sociais e historicamente

construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social;

Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural,

constatando seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

CONTEÚDOS BÁSICOS – 1º ANO

Review on basic grammar; Personal pronouns / to be – Present (affirmative, interrogative and

negative); Wh – Questions / Short Answer; Present Continuous; Past continuous / to be – past; Prepositions of place; Simple present (affirmative, interrogative and negative); Possessive adjectives; Possessive Pronouns; Possessive case; Texts and dialogues.

CONTEÚDOS BÁSICOS – 2º ANO

Review on grammar (personal pronouns / to be – present continuous); Simple Present (affirmative, interrogative and negative); Possessive Adjectives; Possessive Pronouns; Regular and irregular verbs; Simple past (affirmative, interrogative and negative);

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196

False friends; The use of (-ING); Simple future; Conditional; Texts (reading).

CONTEÚDOS BÁSICOS – 3º ANO

Review on simple present (verbs); Regular and irregular verbs; Simple past (affirmative, interrogative and negative); Objective pronouns; Review on Possessive Pronouns; Prepositions; Reflexive pronouns; False friends; Modal verbs; Future (simple); Conditional; If – Clauses – Present Perfect tense (affirmative, interrogative and

negative); Prepositional Verbs; Reading (técnicas e estratégias de leitura).

METODOLOGIA

A escolha metodológica dependerá de um diagnóstico feito a partir

do perfil do aluno e do ambiente que este está inserido, na qual será abordada as

questões linguísticas sócio-pragmáticas, culturais e discursivas, assim como as práticas

do uso da língua – leitura (desenvolvimento das técnicas e estratégias de leitura),

escrita e oralidade. As aulas serão expositivas e participativas. Haverá pesquisas e

atividades individuais ou em grupos.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve estar igualmente atrelada aos conteúdos

propostos para o ensino de Língua Estrangeira Moderna. Na visão de educação

adotada, o aluno precisa ser envolvido no processo de avaliação, uma vez que também

é construtor do conhecimento. Seu esforço será reconhecido constantemente através

de ações como fornecimento de “feedback”, e entendimento do erro como parte

integrante da aprendizagem. Neste estabelecimento a avaliação será realizada com

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197

provas objetivas, pesquisas individuais ou em grupos, trabalhos e atividades orais e

escritos. A recuperação será contínua e paralela.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA FILHO, José Carlos P. (Org.) O professor da língua estrangeira em formação. 2 ed. Campinas, São Paulo: Pontes, 2005. KLASSEN, Susana. Discovery. São Paulo: FTD, 2000.

MARQUES, Amadeu; TAVARES, Katia; PRESTON, Susana. Password: read and learn. São Paulo: Ática, 1996.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico da escola pública do Paraná. Curitiba, 1990.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Diretrizes curriculares de língua estrangeira moderna para os anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Língua Estrangeira Moderna Ensino Médio – Livro didático público estadual. Curitiba, 2008. ROCHA, Analuiza Machado; FERRARI, Zuleica Águeda. Take your time. 3 ed. São Paulo: Moderna, 2004.

4.11 MATEMÁTICA

Ementa

A disciplina deve buscar a formação de um estudante crítico, capaz de

agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é preciso tratar a construção

do conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos sejam

apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos e também direcionados na

formação do pensamento humano e na produção de sua existência por meio das ideias

e das tecnologias. Portanto, é necessário que o processo pedagógico em Matemática

contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades

matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever

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198

fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento. Nesta perspectiva, os

procedimentos metodológicos recomendados devem propiciar a apropriação de

conhecimentos matemáticos que expressem articulações entre os conteúdos

específicos do mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos de

conteúdos estruturantes diferentes, de forma que suas significações sejam reforçadas,

refinadas e intercomunicadas.

1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL

NÚMEROS E ÁLGEBRA.

GEOMETRIA.

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO.

2. CONTEÚDOS BÁSICOS - 5ª SÉRIE

História dos números;

Sistema de numeração decimal;

Operações fundamentais (problemas, números naturais, operações

inversas);

Frações (adição, subtração, equivalência, proporção);

Números decimais com valores monetários;

Potenciação, radiciação (números primos, fatoração);

Organização do sistema métrico decimal;

Transformação de unidade de medida de comprimento;

Área e perímetro do retângulo;

Formas planas e não-planas;

Planificação de blocos retangulares;

Nomenclatura dos polígonos (perímetro);

Coleta e organização de dados;

Construção dos gráficos de barra;

Leitura e interpretação de tabelas.

OBJETIVOS - 5ª SÉRIE

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199

Utilizar os conhecimentos sobre operações: adição, subtração,

multiplicação e divisão para construir estratégias de cálculo;

Interpretar gráficos de barra;

Vivenciar situações de pesquisa estatística;

Reconhecer e representar ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de

reta;

Reconhecer os sólidos geométricos e sua forma planificada.

4. CONTEÚDOS BÁSICOS - 6ª SÉRIE

Números decimais e frações: quatro operações, transformação de

frações em números decimais, porcentagem, regra de três;

Razão e proporção;

Grandezas diretamente e inversamente proporcional;

Conjunto dos números inteiros;

Equação do 1º grau (problemas);

Inequação;

Medidas de massa e tempo;

Ângulos e polígonos;

Áreas e volume;

Planificação dos sólidos geométricos;

Gráficos e porcentagem;

Construção de gráfico setor.

OBJETIVOS - 6ª SÉRIE

Reconhecer os conjuntos numéricos, suas operações e registro.

Lucros e prejuízos, variação de temperatura, débito e crédito, usando

os números negativos e positivos.

Coleta de dados, interpretação e construção de gráfico.

Introduzir incógnita no cálculo de proporcionalidade.

Princípio de equivalência nas equações e da desigualdade nas

inequações.

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200

Construir sólidos geométricos e planificá-los.

5. CONTEÚDOS BÁSICOS - 7ª SÉRIE

Equação e inequação (retomada);

Conjunto dos números reais;

Potenciação e notação científica;

Radiciação;

Cálculo algébrico;

Produtos notáveis;

Fatoração;

Cálculo do número de diagonais de um polígono;

Área do quadrado e retângulo (algebriamento e geometricamento);

Volume;

Círculo e cilindro;

Construção inscritos em circunferências;

Classificação dos triângulos;

Retas e ângulos;

Soma dos ângulos internos e externos do triângulo;

Ângulos dos polígonos regulares;

Construção do baricentro, ortocentro e circuncentro;

Representação geométrica dos produtos notáveis;

Possibilidades e estatística.

7. OBJETIVOS - 7ª SÉRIE

Identificar os elementos dos conjuntos naturais, inteiros, racionais e

irracionais.

Identifique e reconheça o número Pi como um número irracional

especial.

Compreenda as potências e suas propriedades.

Identifique polinômios e monômios e efetue suas operações.

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201

Utilize as regras dos produtos notáveis para resolver problemas que

envolvam expressões algébricas.

Identifique os vários tipos de ângulos.

Identifique os ângulos formados por 2 retas paralelas.

Calcule o comprimento da circunferência.

Calcule perímetro e área de polígonos e círculo.

Represente uma mesma informação em gráficos diferentes.

8. CONTEÚDOS BÁSICOS – 8ª SÉRIE

Funções;

Revisão de potenciação e suas propriedades;

Radiciação;

Equações de 1º e 2º graus e sistema de equações;

Produtos notáveis;

Trigonometria no triângulo retângulo;

Juros;

Porcentagem (revisão)

Congruência de figuras planas (Teorema de Tales);

Triângulo retângulo –relações métricas e Teorema de Pitágoras;

Área dos polígonos;

Interpretação geométrica de equações;

Produto cartesiano;

Confecção de gráficos;

Coleta e organização de dados;

Leitura e interpretação de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos;

Noções de probabilidade;

Média, moda e mediana.

9. OBJETIVOS 8ª SÉRIE

Interpretar problemas em linguagem gráfica e algébrica.

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202

Identificar e resolver equações do 2º grau, utilizando diferentes

processos.

Conhecer e aplicar métricas e trigonométricas no triângulo

retângulo.

Resolver problemas envolvendo porcentagens e juros.

Calcular a probabilidade de ocorrência de alguns eventos.

Caracterizar e reconhecer figuras semelhantes.

Identificar triângulos semelhantes e aplicar a semelhança de

triângulo para resolver problemas.

Relacionar gráficos com tabelas que descreve uma função.

Expressar a dependência de uma variável em relação a outra.

ENSINO MÉDIO - MATEMÁTICA

Ementa

O Ensino Médio abordará o estudo de conjuntos numéricos, funções do

1º e 2º graus, exponencial e logarítmica, progressões aritméticas e geométricas e suas

aplicações no cotidiano e em outras áreas do conhecimento. O objetivos é ampliar a

ideia de conjuntos numéricos e transpor em diferentes contextos, aplicando os

conhecimentos para resolver situações-problema no cotidiano e em outras áreas do

conhecimento.

1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO MÉDIO

NÚMEROS E ÁLGEBRA FUNÇÕES GEOMETRIA TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO FUNÇÃO POLINOMIAL NÚMEROS E ÁLGEBRA

2. CONTEÚDOS BÁSICOS – 1º ANO

Conjuntos numéricos;

Função do 1º e 2º graus;

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203

Função Exponencial e Logarítmica;

Progressões Aritméticas e Geométrica.

3. OBJETIVOS – 1º ANO

O Ensino Médio abordará o estudo de conjuntos numéricos, funções

do 1º e 2º graus, exponencial e logarítmica;

Progressões aritméticas e geométricas e suas aplicações no

cotidiano e em outras áreas do conhecimento;

Compreender a linguagem algébrica como forma de expressão de

idéias matemáticas;

Realizar análises gráficas de diferentes funções;

Reconhecer nas sequencias numéricas particularidades que

remetem ao conceito de PA e PG;

O objetivos é ampliar a ideia de conjuntos numéricos e transpor em

diferentes contextos, aplicando os conhecimentos para resolver situações-problema no

cotidiano e em outras áreas do conhecimento.

CONTEÚDOS BÁSICOS – 2º ANO

Funções Trigonométricas;

Matrizes;

Sistemas Lineares;

Binômio de Newton;

Probabilidade;

Matemática Financeira.

OBJETIVOS – 2º ANO

Identificar funções trigonométricas.

Realizar cálculos que envolvam funções trigonométricas.

Realizar análise gráfica.

Identificar situações do cotidiano que são aplicados nas funções,

matrizes, sistemas lineares, binômio de Newton.

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204

Compreender a linguagem algébrica como forma de expressão de

ideias matemáticas.

Resolver situações problemas por meio de matrizes e suas

operações.

Identificar sistema linear e suas variáveis, resolvendo-os através das

formas estudadas: crammer, substituição, tentativas.

Tratar as informações e compreender a ideia de probabilidade.

Compreender a matemática financeira aplicada aos diversos ramos

da atividade humana.

CONTEÚDOS BÁSICOS – 3º ANO

Geometria Analítica;

Geometria Espacial;

Geometria Plana;

Áreas e Volumes Sólidos geométrico;

Números complexos;

Polinômios;

Estatística.

OBJETIVOS – 3º ANO

Ampliar e aprofundar nos conceitos geométricos em um nível

abstrato mais complexo.

Analisar elementos que estruturam as geometrias.

Calcular áreas e volumes dos principais sólidos geométricos (cone

reto, cilindro reto, pirâmide de base quadrada, retangular e hexagonal, prismas e

esfera).

Calcular a distância entre dois pontos no espaço.

Calcular a área de um triângulo a partir dos 3 pontos no espaço.

Identificar a relação existente entre duas retas no espaço.

Determinar o coeficiente angular entre duas reatas no espaço.

Escrever a equação geral da reta e identificar seus elementos.

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205

Identificar a equação da circunferência e seus elementos.

Calcular e definir a equação da circunferência.

Identificar os números complexos e representá-los algebricamente e

graficamente.

Determinar as operações básicas.

Identificar polinômios de acordo com seu grau.

Operar com polinômios.

Leitura de gráficos e tabelas.

Interpretação de dados.

Calcular medidas de tendência central.

METODOLOGIA

Explicação histórica evidenciando a necessidade do homem de

representar quantidade. Utilização da resolução de problemas para introduzir o assunto.

As atividades, sempre que possível, serão desenvolvidas com situações problemas

significativos para o aluno. Aula expositiva utilizando o quadro negro e a TV Pendrive.

Situações problemas envolvendo outras áreas do conhecimento e do cotidiano do

aluno. Trabalhos individuais ou em grupos para discussão e desenvolvimento dos

conteúdos. Explicação histórica procurando mostrar a Matemática como uma

construção humana, cujo desenvolvimento está relacionado às necessidades práticas.

AVALIAÇÃO

Participação efetiva nas aulas. Verificação no desempenho, na

resolução dos exercícios, ou seja, das atividades propostas. Avaliação escrita

enfocando o trabalho que foi, efetivamente, realizado em aula. A Recuperação de

Estudos será realizada com os alunos que, após as atividades desenvolvidas não

obtiverem rendimento satisfatório. A recuperação objetiva oferecer a revisão dos

conteúdos não assimilados durante as aulas e abrir espaço para o aluno repensar o

conteúdo para descobrir os próprios erros e reconstruir o conhecimento. Avaliação:

conhecimentos adquiridos. Habilidades e competências específicas da disciplina,

principalmente a competência argumentativa. Participação efetiva nas aulas. Avaliações

individuais (provas, trabalhos). Avaliações: tarefas ou trabalho em equipe.

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206

REFERÊNCIAS

ANDRINI, Álvaro; VASCONCELLOS, Maria José. Praticando matemática. São Paulo: Editora do Brasil, 2002.

DANTE, Luiz Roberto. Matemática para 2º grau. São Paulo: Ática, 2007.

DANTE, Luiz Roberto. Tudo é matemática. São Paulo: Ática, 2005.

ELIZABETH, França. Matemática na vida e na escola. São Paulo: Editora do Brasil, 1999.

GIOVANNI, Rui; GIOVANNI, Jr. Pensar e descobrir. São Paulo: FTD, 1996.

IMENES, Luís Márcio. Coleção Vivendo a matemática. São Paulo: Scipione, 2000.

ONAGA, Dulce Santiago. Matemática, ideias e desafios. 3ª ed. São Paulo, Saraiva, 1997.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico da escola pública do Paraná. Curitiba, 1990.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Diretrizes curriculares de matemática para os anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Matemática Ensino Médio – Livro didático público estadual. Curitiba, 2008.

4.12 LÍNGUA PORTUGUESA

Ementa

Desenvolver as práticas de leitura, oralidade, interpretação e produção

de texto.

1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL.

2. CONTEÚDOS BÁSICOS – 5ª SÉRIE

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207

Leitura

Identificação do tema;

Interpretação textual, observando: conteúdo temático, interlocutores,

fonte, intertextualidade, informatividade, intencionalidade e marcas linguísticas;

Identificação do argumento principal e dos secundários;

Inferências.

Oralidade

Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais e

marcas linguísticas;

Variedades linguísticas;

Intencionalidade do texto;

Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação;

Particularidades de pronúncia de algumas palavras;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausa, gestos...

Escrita

Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais,

marcas linguísticas;

Argumentação;

Paragrafação;

Clareza de ideias;

Refacção textual.

Análise Linguística (perpassando as práticas de leitura, escrita e

oralidade)

Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno;

Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;

Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias

como elementos do texto;

A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen e itálico;

Acentuação gráfica;

Processo de formação de palavras;

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208

Gírias;

Algumas figuras de pensamento (prosopopeia, ironia...);

Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal;

Particularidades de grafia de algumas palavras.

OBJETIVOS – 5ª SÉRIE

Leitura: Ler com fluência.

Fazer análise interpretativa de textos.

Identificar informações explícitas e implícitas em diferentes tipos de

textos.

Associar as informações realizando inferências.

Discutir sobre as diferentes formas de estruturação e a finalidade de

cada gênero textual.

Oralidade: Adequar os discursos de acordo com as diferentes

situações (formal, informal, regional).

Apresentar ideias e opiniões com clareza e coerência.

Emitir opiniões com fundamentação.

Escrita: Produzir textos observando os recursos linguísticos

conforme o gênero proposto.

Escrever observando o encadeamento de ideias que constitui a

unidade textual.

Criar textos estabelecendo argumentos relevantes.

Reestruturar os textos de forma a aprimorá-los.

Análise linguística:

Fazer análise linguística do texto observando:

Coesão e coerência.

Função das classes gramaticais e o emprego correto das mesmas.

Concordância verbal e nominal.

Pontuação.

Acentuação gráfica.

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209

Processo de formação de palavras.

CONTEÚDOS BÁSICOS – 6ª SÉRIE

Leitura

Interpretação textual, observando: conteúdo temático, interlocutores,

fonte, ideologia, papéis sociais representados, intertextualidade, informatividade,

intencionalidade e marcas linguísticas;

Identificação do argumento principal e dos secundários;

As particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro

formal e informal;

Texto verbal e não-verbal.

Oralidade

Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais e

marcas linguísticas;

Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação

(entonação, pausa, repetições...);

Variedades linguísticas;

Intencionalidade do texto;

Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação;

Particularidades de pronúncia de algumas palavras.

Escrita

Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais,

marcas linguísticas;

Linguagem formal/informal;

Argumentação;

Coerência e coesão textual;

Organização das ideias/parágrafos; Finalidade do texto;

Refacção textual.

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210

Análise Linguística (perpassando as práticas de leitura, escrita e

oralidade):

Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que

falam no texto;

Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias

como elementos do texto;

A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen e itálico;

Acentuação gráfica;

Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais;

A representação do sujeito no texto (expressivo/elíptico;

determinado/indeterminado; ativo/passivo);

Neologismo;

Figuras de pensamento (hipérbole, ironia, eufemismo, antítese);

Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal;

Particularidades de grafia de algumas palavras;

Linguagem digital;

Semântica.

OBJETIVOS – 6ª SÉRIE

Leitura

Ler com fluência.

Fazer análise interpretativa de textos.

Identificar informações explícitas e implícitas em diferentes tipos de

textos.

Associar as informações realizando inferências.

Discutir sobre as diferentes formas de estruturação e a finalidade de

cada gênero textual.

Oralidade

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211

Adequar os discursos de acordo com as diferentes situações (formal,

informal, regional).

Apresentar ideias e opiniões com clareza e coerência.

Emitir opiniões com fundamentação.

Escrita

Produzir textos observando os recursos linguísticos conforme o gênero

proposto.

Escrever observando o encadeamento de ideias que constitui a unidade

textual.

Criar textos estabelecendo argumentos relevantes.

Reestruturar os textos de forma a aprimorá-los.

Análise linguística

Fazer análise linguística do texto observando:

Coesão e coerência.

Função das classes gramaticais e o emprego correto das mesmas.

Concordância verbal e nominal.

Pontuação.

Acentuação gráfica.

Processo de formação de palavras.

CONTEÚDOS BÁSICOS – 7ª SÉRIE

Leitura

Interpretação textual, observando: conteúdo temático, interlocutores,

fonte, ideologia, papéis sociais representados, intertextualidade, informatividade,

intencionalidade e marcas linguísticas;

Identificação do argumento principal e dos secundários;

As diferentes vozes sociais representadas no texto;

Linguagem verbal e não-verbal, midiático, infográficos, etc.

Relações dialógicas com o texto.

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212

Oralidade

Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais e

marcas linguísticas;

Coerência global do discurso oral;

Variedades linguísticas;

Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação, turnos de

fala;

Particularidades dos textos orais;

Elementos extralinguísticos;: entonação, pausas, gestos...

Finalidade do texto oral.

Escrita

Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais,

marcas linguísticas;

Argumentação;

Coerência e coesão textual;

Paráfrase de textos;

Organização de parágrafos;

Refacção textual.

Análise Linguística (perpassando as práticas de leitura, escrita e

oralidade);

Semelhanças e diferenças entre o discurso oral e escrito;

Conotação e denotação;

A função das conjunções na conexão de sentido do texto;

Progressão referencial (locuções adjetivas, pronomes, substantivos...);

Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias

como elementos do texto;

A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;

Acentuação gráfica;

Page 206: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Notícias · É função do Projeto Político Pedagógico – PPP, ... quais os limites e as ... valorizadas e não podem estar atreladas a conceitos

213

Figuras de linguagem;

Procedimentos de concordância verbal e nominal;

A elipse na sequencia do texto;

Estrangeirismo;

As irregularidades e regularidades da conjugação verbal;

A função do advérbio: modificador e circunstanciador;

Complementação do verbo e de outras palavras.

CONTEÚDOS BÁSICOS – 8ª SÉRIE

Leitura

Interpretação textual, observando: conteúdo temático, interlocutores,

fonte, ideologia, papéis sociais representados, intertextualidade, informatividade,

intencionalidade e marcas linguísticas;

Identificação do argumento principal e dos secundários;

As diferentes vozes sociais presentes no texto;

Informações implícitas em textos;

Estética do texto literário.

Oralidade

Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais e

marcas linguísticas;

Variedades linguísticas;

Intencionalidade do texto oral;

Argumentação;

Papel do locutor e do interlocutor: turnos de fala;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

Escrita

Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais,

marcas linguísticas;

Argumentação;

Page 207: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Notícias · É função do Projeto Político Pedagógico – PPP, ... quais os limites e as ... valorizadas e não podem estar atreladas a conceitos

214

Resumo de textos;

Paragrafação;

Paráfrase ;

Intertextualidade;

Refacção textual.

Análise Linguística (perpassando as práticas de leitura, escrita e

oralidade):

Conotação e denotação;

Vícios de linguagem;

Operadores argumentativos e os efeitos de sentido;

Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em

relação ao que diz, como: felizmente, comovedoramente...);

Semântica;

Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;

Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias

como elementos do texto;

A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen e itálico;

Acentuação gráfica;

Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais;

Neologismo; estrangeirismo e gírias;

Procedimentos de concordância verbal e nominal;

Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais;

A função das conjunções e preposições na conexão das partes do

texto;

Coordenação e subordinação nas orações do texto.

METODOLOGIA

A partir do conhecimento prévio dos alunos serão desenvolvidas as

práticas de leitura de diferentes gêneros textuais observando suas especificidade como:

Page 208: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Notícias · É função do Projeto Político Pedagógico – PPP, ... quais os limites e as ... valorizadas e não podem estar atreladas a conceitos

215

recursos gráficos, pontuação, marcas linguísticas, etc. Desse modo, propor ao aluno

oportunidades de inferir, discutir e analisar as relações intertextuais, bem como relato

de experiências relacionadas ao assunto do texto e, ainda, seleção de discursos como:

entrevistas cenas de desenhos, programas infantis, juvenis, reportagens, propondo a

produção escrita a partir do seu contexto social e do gênero trabalhado na oralidade.

Finalmente a reescrita textual observando as necessidades de aprimoramento,

compreensão e utilização das suas habilidades e competências.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser contínua, somatória e participativa (na sala e

extra sala). Os instrumentos serão diferenciados buscando atender a todos os alunos

nas suas potencialidades, respeitando o nível de cada um, tanto nas atividades orais

quanto nas escritas, incluindo tarefas e interesse em realizar os trabalhos propostos. As

avaliações incluirão atividade de leitura e dramatização, bem como a produção de

textos e a oralidade, objetivando exercícios de argumentação, questionamento,

criatividade e criticidade.

A recuperação será concomitante ao trabalho realizado e a

percepção dos resultados obtidos, buscando intervenção imediata dos conteúdos não

apropriados pelos alunos, neste sentido, as notas dos alunos poderão ser alteradas a

qualquer tempo, desde que estes demonstrem avanço nos conteúdos propostos, pós-

recuperação.

LÍNGUA PORTUGUESA -ENSINO MÉDIO

1.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO MÉDIO

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL.

2. CONTEÚDOS BÁSICOS – 1º ANO

Leitura

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216

Interpretação textual, observando: conteúdo temático, interlocutores,

fonte, intencionalidade, ideologia, informatividade, situacionalidade e marcas

linguísticas;

Identificação do argumento principal e dos secundários;

Inferências;

As particularidades (lexicais, sintáticas e composicionais) do texto em

registro formal e informal;

As vozes sociais presentes no texto; Relações dialógicas entre textos; Textos verbais, não-verbais, midiáticos, etc. Estética do texto literário; Contexto de produção da obra literária; Diálogo da literatura com outras áreas.

Oralidade

Linguagem verbal – oral e escrita;

Linguagem não-verbal: gestos, mímicas, sinalização de trânsito,

pinturas, etc.

Escrita

Classes de palavras; Análise sintática; Ortografia; Produção de texto.

Conteúdos

O que é Literatura; Os gêneros literários; Variações Linguísticas; Como desenvolver a criatividade; O prazer de ouvir e contar histórias; As funções da linguagem; Paródia; Vocabulário regional; Trovadorismo; Fonema e letra; Parágrafo; Humanismo; Artigos; Gênero dos substantivos;

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217

Concordância verbal/Nominal; Adjetivo; Poema e prosa; Pronome possessivo/Demonstrativo/Interrogativo; Texto Informativo; Classicismo; Literatura de informação; Descrição (subjetiva e objetiva); Narração (subjetiva e objetiva); Dificuldade ortográfica; Sujeito e Predicado; Verbos; Preposição; Interjeição; Análise textual; Pontuação; Ortografia; Barroco; Arcadismo.

OBJETIVOS – 1º ANO

Expressar-se com criatividade através da linguagem oral e escrita;

Inferir o sentido de uma palavra considerando o contexto;

Possibilitar que o aluno amplie gradativamente seu domínio de uso

da norma culta;

Debater temas propostos e desenvolver habilidades de comunicação

e argumentação;

Aplicar as regras gramaticais de acordo com o padrão da norma

culta vigente;

Possibilitar reflexão para que ele possa perceber e discernir sobre a

importância da clareza, coerência e coesão dentro da leitura e escrita.

CONTEÚDOS BÁSICOS – 2º ANO

Leitura

Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;

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218

Discussão sobre a finalidade do texto, fonte, interlocutor, etc.

Fazer com que o aluno perceba os diferentes tipos de leitura: verbal e

não-verbal.

Oralidade

Linguagem verbal – oral e escrita;

Linguagem não-verbal: gestos, mímicas, sinalização de trânsito,

pinturas, etc.

Escrita

Classes de palavras; Análise sintática; Ortografia; Produção de texto. Conteúdos: Temas para dissertações, compreensão e análise de textos; Africanidade; Preconceito Racial/Cultural/Religioso, etc. Mercado de Trabalho/Empreendedorismo; Como escrever cartas comerciais/Curriculum Vitae, etc. Romantismo/ Realismo/ Naturalismo/ Parnasianismo e Simbolismo –

características gerais e específicas dos autores; Análise de poemas/ poesias e romances; Interpretações e associações de diferentes tipos de textos com a Escola

Literária; Coerência e coesão textual; Gramática objetivando a análise e compreensão de textos; Pronomes relativos; Conjunções do verbo; Locução verbal; Vozes do verbo; Crase; Conjunções coordenadas e subordinadas; Processo d formação de palavras; Figuras de linguagem; Sujeito – Tipos de sujeitos; Orações subordinadas adjetivas/ Orações subordinadas adverbiais; Colocação dos pronomes oblíquos átonos; Pronomes; Os gêneros literários; Variações linguísticas; Como desenvolver a criatividade; As funções da linguagem;

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219

Paródia; Vocabulário regional; Concordância verbo/Nominal; Adjetivo; Poema e prosa; Texto Informativo; Descrição/ narração (subjetiva e objetiva); Dificuldade ortográfica / Ortografia; Verbos/ Preposição/ Interjeição/ Pontuação; Análise textual. OBJETIVOS – 2º ANO DO MÉDIO

Expressar-se com criatividade através da linguagem oral e escrita;

Inferir o sentido de uma palavra considerando o contexto;

Possibilitar que o aluno amplie gradativamente seu domínio de uso da

norma culta;

Debater temas propostos e desenvolver habilidades de comunicação e

argumentação;

Aplicar as regras gramaticais de acordo com o padrão da norma culta

vigente;

Possibilitar a reflexão para que ele possa perceber e discernir sobre a

importância da clareza, coerência e coesão dentro da leitura e escrita.

CONTEÚDOS BÁSICOS – 3º ANO

Leitura

Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;

Discussão sobre a finalidade do texto, fonte, interlocutor, etc.

Fazer com que o aluno perceba os diferentes tipos de leitura: verbal e

não-verbal.

Oralidade

Linguagem verbal – oral e escrita;

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220

Linguagem não-verbal: gestos, mímicas, sinalização de trânsito,

pinturas, etc.

Escrita

Classes de palavras;

Análise sintática;

Ortografia;

Produção de texto.

Conteúdos:

Temas para dissertações, compreensão e análise de textos; Africanidade; Preconceito Racial/Cultural/Religioso, etc. Mercado de Trabalho/Empreendedorismo; Como escrever cartas comerciais/Curriculum Vitae, etc. Romantismo/ Realismo/ Naturalismo/ Parnasianismo e Simbolismo –

características gerais e específicas dos autores; Análise de poemas/ poesias e romances; Interpretações e associações de diferentes tipos de textos com a Escola

Literária; Coerência e coesão textual; Gramática objetivando a análise e compreensão de textos; Pronomes relativos; Conjunções do verbo; Locução verbal; Vozes do verbo; Crase; Conjunções coordenadas e subordinadas; Processo d formação de palavras; Figuras de linguagem; Sujeito – Tipos de sujeitos; Orações subordinadas adjetivas/ Orações subordinadas adverbiais; Colocação dos pronomes oblíquos átonos; Pronomes; Os gêneros literários; Variações linguísticas; Como desenvolver a criatividade; As funções da linguagem; Paródia; Vocabulário regional; Concordância verbo/Nominal; Adjetivo;

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Poema e prosa; Texto Informativo; Descrição/ narração (subjetiva e objetiva); Dificuldade ortográfica / Ortografia; Verbos/ Preposição/ Interjeição/ Pontuação; Análise textual. OBJETIVOS – 3º ANO DO MÉDIO

Expressar-se com criatividade através da linguagem oral e escrita;

Inferir o sentido de uma palavra considerando o contexto;

Possibilitar que o aluno amplie gradativamente seu domínio de uso

da norma culta;

Debater temas propostos e desenvolver habilidades de

comunicação e argumentação;

Aplicar as regras gramaticais de acordo com o padrão da norma

culta vigente;

Possibilitar a reflexão para que ele possa perceber e discernir sobre

a importância da clareza, coerência e coesão dentro da leitura e escrita.

METODOLOGIA

A prática de leitura será realizada através de textos de diferentes

gêneros, considerando os conhecimentos prévios dos alunos., estabelecendo relações

dialógicas entre diferentes textos. Será feita a apresentação de textos produzidos pelos

alunos, com narração de fatos reais ou fictícios. Seleção de discurso de outros como:

filme, entrevista, debate, reportagem. Análise dos recursos próprios da oralidade.

oralidade. Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado. A

interpretar de textos poderá ser feita com o auxílio de material gráfico diverso

(propaganda, gráficos, mapas, infográficos, fotos, etc...). Identificar o tema e a

finalidade do texto. texto. Utilizar o discurso de acordo com a situação de produção

(formal, informal), reconhecendo a intenção do discurso do outro, através da elaboração

de argumentos convincentes para defender suas ideias. A produção de textos deverá

partir da discussão do tema ser produzido, selecionando o gênero, finalidade,

interlocutores e o contexto social de uso do gênero trabalhado. Essa produção de

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222

textos deverá atender as circunstâncias de produção proposta adequando a linguagem

de acordo com o contexto exigido: formal ou informal.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser contínua, somatória e participativa (na sala

e extra sala). Os instrumento serão diferenciados buscando atender a todos os alunos

nas suas potencialidades, respeitando o nível de cada um, tanto nas atividades orais

quanto nas escritas, incluindo tarefas e interesse em realizar os trabalhos propostos. As

avaliações incluirão atividade de leitura e dramatização, bem como a produção de

textos e a oralidade, objetivando exercícios de argumentação, questionamento,

criatividade e criticidade. A recuperação será concomitante ao trabalho realizado e a

percepção dos resultados obtidos, buscando intervenção imediata dos conteúdos não

apropriados pelos alunos, neste sentido, as notas dos alunos poderão ser alteradas a

qualquer tempo, desde que estes demonstrem avanço nos conteúdos propostos, pós-

recuperação.

BIBLIOGRAFIA

BELTRÃO, Eliana Santos. Novo diálogo. São Paulo: FTD, 2006.

BORGATTO, Ana Maria Trinconi. Tudo é linguagem. São Paulo: Ática, 2006.

CEREJA, Willian Roberto. Gramática reflexiva. São Paulo: Atual, 2003.

FARACO, Carlos Alberto. Português: língua e cultura, ensino médio. Curitiba: Base editora, 2005.

GAGLIARDI, Eliana. Pontos de Vista. São Paulo: CENPEC, 2008. Fundação Itaú Social. MEC.

MAIA, João Domingues. Português: novo ensino médio. São Paulo: Ática, 2000.

Secretaria de Estado da Educação do Paraná- SEED. Diretrizes curriculares de Língua Portuguesa e Literatura. Curitiba: SEED, 2006.

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223

4.13 QUÍMICA

EMENTA

O aprendizado de Química pelos alunos do ensino médio, implica que

eles compreendam as transformações químicas que ocorrem no mundo físico de forma

abrangente e integrada e assim, possam julgar com fundamentos as informações

advindas da tradição cultural, da mídia e da escola, tomando decisões autonomamente

enquanto indivíduos e cidadãos.

1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ENSINO MÉDIO

MATERIA E SUA NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTETICA

2. CONTEÚDOS BÁSICOS – 1ª SÉRIE

Principais elementos químicos. Substâncias: simples, compostas, alotrópicas, orgânicas e inorgânicas. Misturas: Homogêneas e Heterogêneas. Processos de Separação Química. Fenômenos físicos e químicos. Estudos do Átomo e seus Modelos Atômicos. Características e propriedades dos elementos químicos: nº atômicos, nº

de massa atômica, elétrons, prótons e nêutrons. Isótopos, isóbaros e isótonos. Mol constante de Avogrado. Números Quânticos: principal, secundário, magnético e spin. Classificação da Tabela Periódica. Características dos elementos da Tabela Periódica. Grupos e famílias. Elementos representativos. Elementos de transição. Propriedades periódicas e aperiódicas. Metais, semi-metais e não-metais. Ligações Químicas. Ligação metálica e Tipos de ligas. Ligação iônica. Ligação covalente. Ligação covalente-dativa. Diferenciação de substâncias inorgânicas e orgânicas.

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224

Funções orgânicas: hidrocarbonetos, haletos, oxigenados, sulfurados,

nitrogenados e mistos.

OBJETIVOS – 1ª SÉRIE

Descrever as transformações químicas que ocorrem no cotidiano;

Compreender os símbolos químicos e qual a sua aplicação;

Utilizar recursos (livro, computador – internet, jornais, manuais, etc)

para se obter informações mais atualizadas;

Traduzir linguagem discursiva em linguagem simbólica da química e

vice – versa;

Utilizar a representação simbólica das transformações químicas e

reconhecer as modificações ocorridas ao longo do tempo;

Compreender e utilizar conceitos e os fatos químicos dentro de uma

visão macroscópica (lógico – empírica e lógico – formal);

Selecionar e utilizar ideias e procedimentos científicos (leis, teorias,

modelos) para a resolução de problemas qualitativos e quantitativos em química,

identificando e acompanhando as variáveis relevantes quanto ao seu histórico;

Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado à

química, com as partes práticas (experimental) pertinentes;

Desenvolver o senso crítico, ao qual possibilitem previsões a cerca

das transformações químicas que ocorrem;

Reconhecer aspectos químicas relevantes na interação do ser

humano, individual e coletiva com o ambiente;

Reconhecer o papel da química no sistema produtivo, industrial e

rural;

Reconhecer as relações entre o desenvolvimento científico com as

diversas áreas nos aspectos (sócio – político – culturais) e tecnológicos;

Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos

no desenvolvimento da química e da tecnologia;

CONTEÚDOS BÁSICOS – 2ª SÉRIE

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Funções inorgânicas; Conceito de Arrhenius: Ácidos e Bases; Nomenclatura, classificações, propriedades e aplicações dos ácidos e

bases; Conceito de Arrhenius: Sais e Óxidos; Nomenclatura, classificações, propriedades e aplicações dos sais e

óxidos; Representação das reações – químicas; Tipos de reações químicas; Estequiometria das reações – químicas; Aplicações das reações – químicas; Soluções; Concentração de uma solução em g/L; Densidade em g/ml; Molaridade em g/mols. mols. L.

OBJETIVOS – 2ª SÉRIE

Diagnosticar os conhecimentos adquiridos;

Diferenciar ácidos, bases, sais e óxidos. Saber as aplicações e

utilizações no cotidiano;

Utilizar recursos (livro, computador, internet, jornais, manuais, etc)

para se obter

informações mais atualizadas.

Traduzir linguagem discursiva em linguagem simbólica da química e

vice – versa;

Desenvolver no aluno a capacidade de investigação e crítica frente

aos problemas oriundos do desenvolvimento desta Ciência;

Fazer com que o aluno compreenda as manifestações da química

nos vários aspectos da vida, para melhor utilizá –la na melhoria da qualidade de vida;

Desenvolver técnicas de laboratório, cultivando no aluno o espírito

de investigação conduzindo-o a observação de fenômenos reais, fazendo –o manipular

alguns materiais laboratoriais corretamente;

Selecionar e utilizar ideias e procedimentos científicos (leis, teorias,

modelos)para a resolução de problemas qualitativos e quantitativos em química,

identificando e acompanhando as variáveis relevantes quanto ao seu histórico;

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226

Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação do ser

humano, individual e coletiva com o ambiente;

Reconhecer o papel da química no sistema produtivo, industrial e

rural;

Fazer com que a participação e compreensão do aluno, possa levá

–lo a progredir culturalmente, assim como fazer integração do grupo e das disciplinas

cursadas;

CONTEÚDOS BÁSICOS – 3ª SÉRIE

Revisão dos principais conteúdos estudados na série anterior;

Termoquímica;

Reações exotérmicas e endotérmicas;

Tipos de Calor;

Lei de Hess;

Utilização do cotidiano;

Cinética Química;

Velocidade média de uma reação;

Fatores que influenciam a velocidade de reação;

Aplicações;

Equilíbrio Químico;

Reação reversível;

Fatores que deslocam o equilíbrio químico;

Constante de equilíbrio (Kc e Kp);

Ki, Kw, pH e pOH;

Solução Tampão;

Produto de solubilidade;

A energia das reações;

Reações e potenciais e oxi – redução;

Pilhas e eletrólise;

Reações Nucleares e as Aplicações da Radioatividade. OBJETIVOS – 3ª SÉRIE

Diagnosticar os conhecimentos adquiridos;

Desenvolver o senso crítico do aluno;

Fazer com que a participação e compreensão do aluno, possa levar

a progredir culturalmente, assim como fazer integração do grupo e das disciplinas

cursadas;

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227

Utilizar recursos (livro, computador – internet, jornais, manuais, etc)

para se obter informações mais atualizadas;

Fazer com que o aluno compreenda as manifestações da química

nos vários aspectos da vida, para melhor utilizá –la na melhoria da qualidade de vida;

Desenvolver técnicas de laboratório, cultivando no aluno o espírito

de investigação conduzindo-o a observação de fenômenos reais, fazendo – o manipular

alguns materiais laboratoriais corretamente;

Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação do ser

humano, individual e coletiva com o ambiente;

Fazer com que a participação e compreensão do aluno, possa levá-

lo a progredir culturalmente, assim como fazer integração do grupo e das disciplinas

cursadas;

METODOLOGIA

Aulas expositivas;

Aulas práticas;

Debates;

Técnicas de grupo;

Seminário;

Leitura e análise de texto contextualizados.

AVALIAÇÃO

A avaliação é contínua e cumulativa, logo a recuperação será

concomitante a apresentação e desenvolvimento dos conteúdos. As atividades

desenvolvidas em sala e fora de sala terão valor, como trabalhos e pesquisas.

Observação das atividades em equipe e dos debates, observação da produção dos

alunos durante o desenvolvimento de projetos e realização de experimentos. Haverá

pesquisa de laboratório. Semana cultural (exposição).

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BIBLIOGRAFIA

FELTRE, Ricardo. Fundamento da Química; Volume Único. Editora Moderna. São Paulo, 2.ed. 1998.

LEMBO, Antônio. Química – Realidade e contexto (Vol 1, 2, 3). Editora Ática. 1.ed. 2000.

REIS, Martha. Interatividade Química – cidadania, participação e transformação.(Volume Único) Editora FTD. São Paulo. 5.ed. 2003.

PERUZZO, Francisco Miragaia. CANTO, Eduardo Leite do. Química na abordagem do cotidiano (Volume, 1, 2, e 3). Editora Moderna. São Paulo. 3.ed. 2003.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Química. Ensino Médio. Editora SEED. 2. ed. 2006.

USBERCO, João. SALVADOR, Edgard. Química (Volume, 1,2,3). Editora Saraiva. São Paulo. 2.ed.1996.

4.14 SOCIOLOGIA

Ementa

A sociologia tem como objeto de estudo o conhecimento e a explicação

da sociedade pela compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos

vivem em grupos, das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes

grupos, bem como a compreensão das consequências dessas relações para indivíduos

e coletividades. Neste sentido, a disciplina deve contribuir para ampliar o conhecimento

dos homens sobre sua própria condição de vida e, para a análise das sociedades,

pautada em teorias e pesquisas que esclarecem muito problemas da vida social.

1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O surgimento da sociologia e teorias sociológicas

Processo de socialização e as instituições sociais

Cultura e indústria cultural

Trabalho, produção e classes sociais

Poder, política e ideologia

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229

Direito, cidadania e movimentos sociais

2. CONTEÚDOS BÁSICOS - 2º ANO

Contexto histórico da Sociologia

Apresentação da sociologia como ciência;

Diversas correntes de pensamento;

Positivismo: uma primeira forma de pensamento social.

Clássicos da Sociologia

Sociologia de Durkheim – Fatos sociais;

Sociologia: Max Weber – Ação social;

Sociologia de Karl Marx – Classes sociais;

Cultura e ideologia

Cultura e educação;

Identidade cultural;

Aspectos materiais e não-materiais da cultura;

Cultura popular;

Cultura de elite;

Cultura de massa;

Cultura de massa no Brasil;

3. CONTEÚDOS BÁSICOS - 3º ANO

As instituições sociais

Reflexão e definição;

Diferença entre grupo social e instituição social;

Interdependência entre as instituições;

Principais tipos de instituição:

A Família;

A Igreja;

O Estado;

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230

OBJETIVOS

Compreender o processo histórico de constituição da Sociologia

como ciência;

Compreender como as teorias clássicas relacionam-se com o

mundo contemporâneo;

Compreender que o pensamento sociológico constrói diferentes

conceitos para a compreensão da sociedade e dos indivíduos;

Compreender que os conceitos formulados pelo pensamento

sociológico contribuem para capacidade de análise e crítica da realidade social que os

cerca;

Compreender que as múltiplas formas de se analisar a mesma

questão ou fato social refletem a diversidade de interesses existentes na sociedade.

Compreender a organização e a influência das instituições e grupos

sociais em seu processo de socialização e as contradições deste processo;

Refletir sobre suas ações individuais e perceber que as ações em

sociedade são interdependentes.

Compreender como a cultura e ideologia podem ser utilizadas como

formas de dominação na sociedade contemporânea;

Compreender como o conceito de indústria cultural engloba os

mecanismos que transformam os meios de comunicação de massa em poderosos

instrumentos de formação e padronização de opiniões, gostos e comportamentos;

Compreender, de forma crítica, que as desigualdades sociais são

historicamente construídas, ou seja, não são “naturais”, variam conforme a articulação e

organização das estruturas de apropriação econômica e de dominação política.

METODOLOGIA

Utilizando de material impresso como textos, livros, jornais e revistas

pretende-se partir do contexto do aluno avançando para investigações, análises,

problematização e discussão dos conteúdos apresentados. Os filmes, imagens,

músicas e charges também se constituem em material rico e diversificado para

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231

apresentar e desenvolver os conteúdos propostos, no sentido da relação teoria e

prática.

AVALIAÇÃO

Os instrumentos de avaliação serão diversificadas visando atender as

diferenças individuais dos alunos, bem como, respeitar os ritmos de cada uma, assim

sendo, a avaliação será contínua, somatória, realizada através de provas individuais,

seminários, pesquisas, atividades em grupo, debates em sala de aula e atividades extra

classe. A recuperação, nesse mesmo sentido, será concomitante, logo que se perceba

que o aluno não se apropriou dos conteúdos propostos, seja através das respostas, dos

argumentos orais e/ou rendimento de escores, o professor retomará o conteúdo,

sempre de forma diferenciada da anterior e proporá nova avaliação. A nota poderá ser

modificada a qualquer tempo desde que confirmado o avanço do aluno e cumprida a

recuperação proposta.

BIBLIOGRAFIA

COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 1997.

OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à sociologia. São Paulo: Ática, 1995.

TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação a sociologia. São Paulo: Atual Editora, 2000. ALBUQUERQUE, Targélia de Souza. Avaliação da educação e da aprendizagem. Curitiba: IESDE, 2004.

4.15 CELEM - ESPANHOL

No ensino de Língua estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa

disciplina, contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade.

Observa-se o importante papel da escola na sociedade, oportunizando

um ensino de língua estrangeira que é um direito, de forma igual, de todos.

Pretendemos assim, contribuir para o desenvolvimento do pensamento crítico/reflexivo,

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232

da criatividade e da autovalorização de alunos da rede pública e membros da

comunidade de Londrina que tenham interesse em aprender a língua espanhola como

instrumento de comunicação, para saber mais sobre a cultura dos países que a falam,

bem como, ampliar sua visão de mundo. Haverá um grande desenvolvimento humano

já que será trabalhada a leitura, a oralidade e a escrita. Utilizando uma metodologia

comunicativa pretende-se também uma união da língua estrangeira com a materna, já

que esta será uma grande fonte de informação e um recurso para adquirir e construir

novos conhecimentos na língua estrangeira.

Outro ponto positivo é oportunizar um maior contato com diferentes

tipos de texto, estimulando o aluno à leitura e consequentemente a produção textual,

uma experiência significativa que contribuirá na sua formação como cidadão autônomo

e crítico, participativo ativo na construção de um mundo mais solidário, onde haja

integração entre todos.

Objetivo geral:

Desenvolver propostas de estudo da língua espanhola como

instrumento de comunicação e apreensão de conhecimentos. Propor um aprendizado

do espanhol relacionando-o com outras aprendizagens, permitindo assim uma

formação mais ampla do indivíduo, através das relações com demais áreas de

conhecimento, com o outro e com o mundo.

Objetivos específicos:

. Despertar o interesse do aluno pela língua espanhola e pela cultura dos povos

“hispanohablantes”.

. Ler, escrever, entender e falar textos básicos (diversos gêneros textuais / discursivos)

na língua espanhola.

. Ter conhecimentos básicos que pertencem às práticas da oralidade, leitura e escrita;

sob níveis cada vez mais avançados de aprendizagem no que se refere ao uso da

língua, conforme cada período do curso.

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233

. Vivenciar, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe possibilitem

estabelecer relações entre ações individuais e coletivas.

. Oportunizando aos educando o aprendizado da língua espanhola, permitindo

aproximar de várias culturas e as diferentes relações que as línguas estrangeiras

proporcionam.

. Capacitar o aluno para localizar informações específicas em diferentes gêneros

textuais.

CONTEÚDOS: PRIMER AÑO:

Comunicativo: saludar y despedirse; presentarse; decir como se llaman las personas; preguntar y contestar sobre los datos personales; preguntar y decir quién es alguien; identificar a alguien señalándolo; hablar sobre la familia; dar información a las personas, hablar de lo que se tiene; hablar sobre acciones cotidianas; hacer sugerencias y responder a ellas; decir dónde están las personas o las cosas; hablar de la comida; preguntar por lugares. Pedir algo educadamente y contestar; preguntar y responder sobre cómo se dice algo en español; usar expresiones para poder entender mejor lo que te dicen; practicar la pronuncia – deletrear; viajes; preguntar la forma de pago y contestar; hablar de gustos y preferencias; preguntar y decir la hora; preguntar y decir cuándo sucede algo, hablar de la fecha; hablar de lo que hacemos normalmente; describir una casa o dónde vive; dar opinión en algún asunto; hablar sobre lo que hacíamos antes, ordenar una explicación, dar instrucciones.

Gramaticais: pronombres (personales, interrogativos, de tratamiento, los posesivos, los demostrativos,); verbos en presente del indicativo; sustantivos y adjetivos (número, genero y grado), el alfabeto. Verbo estar más gerundio, preposiciones relacionadas a los medios de transporte, el voseo, signos ortográficos.Verbo en presente del indicativo - saber (afirmativa y negativa); pronombres demostrativos; verbo gustar; artículos definidos y indefinidos y contracciones. Verbos que expresan cosas que hacemos todos los días o muchos días; Verbos reflexivos (levantarse, ducharse, desayunarse, acostarse, …), verbo tener+que+verbo en infinitivo, verbos en pretérito imperfecto (regulares e irregulares).

Lexicais: Números (1 al 1000), comidas, deportes, medidas o porciones, acciones, el alfabeto; objetos del colegio; familia, nacionalidad, profesiones, colores. Pronunciación de los sonidos (ll, j, ch, g, t, d, v, …) Días de la semana, meses y estaciones del año, expresiones del tiempo, viviendas, utensilios y muebles de la casa, deportes y materiales deportivos, establecimientos comerciales, palabras heterotónicas y heterosemánticas, dichos y frases hechas.

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Culturais: Localización y datos culturales sobre la España y países hispanohablantes; las banderas. Asuntos sobre la rutina, hábitos de alimentación en los países hispánicos, gastronomía hispánica, localización y algunos datos culturales de los países hispanohablantes. Asuntos sobre el arte; expresiones idiomáticas; Camino de Santiago. Fiestas familiares (Navidad, Nochebuena, Reyes Magos.

Gêneros: Literario, escolar, impresa, mediática, trabalenguas ,canciones, leyendas, contos, comics, letras de música, poemas, pinturas, diálogos, relatos de experiencias; álbum de familia, adivinanzas, recetas; tarjetas, contos de hadas, billetes, fotos, e-mail, películas. SEGUNDO AÑO:

Comunicativo: preguntar y contestar sobre los datos personales; preguntar y decir quién es alguien; dar información a las personas, hacer sugerencias y responder a ellas; hablar de la comida; pedir algo educadamente y contestar; usar expresiones para poder entender mejor lo que te dicen; hablar sobre viajes; preguntar la forma de pago y contestar; hablar de gustos y preferencias; hablar de lo que hicimos en vacaciones; describir una casa o dónde vive; dar opinión en algún asunto; hablar sobre lo que hacíamos antes, ordenar una explicación, dar instrucciones, debatir/opinar sobre temas políticos y/o sociales.

Gramaticais: pronombres (personales, interrogativos, los posesivos); verbos en Pretérito Indefinido, verbos en Pret. Perf. Comp., Perífrasis de Futuro, Futuro Imperf., Condicional Simple, Presente de Subjuntivo, Pret. De Subjuntivo. El voseo. Verbo gustar; Verbos de cambio, Verbos en Imperativo. Acentuación.

Lexicais: Números (01 al 1000), comidas, deportes, acciones, familia, profesiones, colores. Palabras heterotónicas y heterosemánticas, heterotónicos, refranes y frases hechas, viajes, lenguaje de internet, medio ambiente, sentimientos y reacciones.

Culturais: Localización y datos culturales sobre la España y países hispanohablantes; gastronomía, Asuntos sobre el arte; expresiones idiomáticas; Fiestas familiares, danzas típicas.

Gêneros: Biografía, horóscopo, curriculum, itinerario de viaje, correspondencia comercial, correo electrónico, instrucciones, entrevista, trabalenguas, textos poéticos, publicitarios, leyendas, textos literarios, contos, comics, letras de música, poemas, pinturas, diálogos, relatos de experiencias; adivinanzas, recetas; tarjetas, billetes, fotos, películas, relatos, parodias, avisos, clasificados, sinopsis, noticia periodística.

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TERCER AÑO:

1. CONTEÚDOS:

Literatura: autores espanhóis e latinoamericanos; compreensão auditiva seguida de prática oral, irregularidades do presente do subjuntivo, produção escrita, prática oral; interpretação de textos;

Tipos de textos; formas comunicativas; produção escrita; prática oral; informação cultural; informação lexical; uso do pretérito imperfecto de subjuntivo; alguns verbos irregulares;

Prática oral; prática escrita; formação de algumas palavras em espanhol; o discurso direto e o indireto; interpretação de textos;

Formas comunicativas; prática oral; informação fonética; informação

funcional; prática oral; prática escrita; interpretação de textos; formas

comunicativas.

METODOLOGIA:

A metodologia adotada é baseada no interacionismo sócio-discursivo (o discurso

como prática social no desenvolvimento da leitura, oralidade e escrita).

Já que as Diretrizes propõem que o trabalho com a Língua Estrangeira em sala

de aula parte do entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que

meros instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são possibilidades

de conhecer, expressar e transformar os modos de entender o mundo e de construir

significados.

As atividades serão abordadas a partir de textos, utilização de diferentes gêneros

textuais, para que o aluno adquira uma competência comunicativa de modo a

proporcionar condições para assumir uma atitude crítica e transformadora com relação

aos discursos apresentados.

Permitir que o aluno conheça novas culturas e saiba observar que não há cultura

melhor que outra, mas sim diferentes.

As experiências e o conhecimento de mundo dos alunos serão valorizados e

respeitados. Assim, é necessária uma metodologia flexível, que permita adequações,

quando necessárias, uma vez que nessa modalidade de ensino – CELEM – os grupos

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são heterogêneos.

A exploração de vários recursos como aulas expositivas e dialogadas, trabalhos

em grupos, produção escrita e produção oral de forma interativa em busca de melhores

resultados na aprendizagem. Para isso, materiais como livro didático, rádio, lousa, giz,

CDs, DVDs, CD-ROM, internet, TV multimídia, fotocópias, revistas, jornais, folhetos,

dicionários, vídeos, jogos, entre outros. Serão utilizados os recursos para facilitar o

contato e a interação com a língua e cultura.

Juntamente com os diversos recursos, se faz necessário, criar situações de

aprendizagem que permitam aos estudantes o desenvolvimento de um olhar crítico e de

um pensamento reflexivo sobre a própria comunidade e suas possibilidades de

mudança, pois só assim, estes compreenderão que o discurso é algo que se constrói

social e historicamente a partir da relação com o outro.

AVALIAÇÃO: A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento

pelo aluno.

A avaliação será diagnóstica, somatória e contínua.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados e coerentes com as concepções e finalidades educativas

expressas no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino. Constará de

provas objetivas e subjetivas; orais e escritas, realizados bimestralmente. Será também

através da observação e participação dos alunos.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de

apropriação dos conhecimentos e dar-se-á de forma permanente e concomitante ao

processo ensino e aprendizagem.

Os alunos deverão atingir do requisito, média anual igual ou superior a 6,0 (seis);

conforme o Registro Escolar do Estabelecimento de Ensino.

Os alunos do CELEM devem apresentar, juntamente com a nota (média)

freqüência mínima de 75% do total de horas.

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237

REFERÊNCIAS

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5. PROPOSTÃ PEDÃGO GICÃ - EDUCÃÇÃ O DE JOVENS E ÃDULTOS

COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO DE MORAES BARROS

Ensino Fundamental e Médio

LONDRINA

2010

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1 - OBJETIVO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E

ADULTOS

O Colégio Estadual Antônio de Moraes de Barros oferta a Educação de

Jovens e Adultos há mais de 10 anos e observa-se que durante este período a procura

por esta modalidade de ensino é grande e atende a educandos trabalhadores ou não,

que não tiveram acesso à escolarização ou não tiveram a oportunidade de concluí-la

na idade própria, necessitando de uma formação que atenda ás exigências do mercado

de trabalho e possibilite a inclusão do cidadã na sociedade moderna, considerando

suas características, interesses e condições de vida.

1.1 PERFIL DO EDUCANDO

O Colégio Estadual Antonio de Moraes Barros – Ensino Fundamental,

Médio e EJA está inserido em uma região que apresenta uma população caracterizada

por condições financeiras e culturais de média e baixa renda. A região privilegia o

contato dos educandos com drogas e pequenos furtos. Os alunos apresentam baixo

rendimento escolar e alta evasão.

Alunos do Ensino Fundamental EJA –

A escola possui 73 (setenta e três) alunos matriculados nesta modalidade,

sendo que destes alunos apenas 25 (vinte e cinco) responderam a pesquisa feita.

Quanto a idade desses alunos 45% (quarenta e cinco por cento) têm idade superior a

30 anos. Ainda 45% (quarenta e cinco por cento) são casados, e 40% (quarenta por

cento) são solteiros. Quanto da religião tem 40% (quarenta por cento) são católicos e

35% (trinta e cinco por cento) são evangélicos. Desses alunos 45% (quarenta e cinco

por cento) mora em bairros próximos a escola sendo estes provindos de outras escolas.

Foi detectado que 70%(setenta por cento) desses alunos moram com seus cônjuges,

filhos e avós. Ainda 70%%(setenta por cento) são trabalhadores nas profissões a seguir

(doméstica, cozinheira, frentista, vendedor, dançarina, autônomo, armador, auxiliar

geral pintor, operador de serviço). Desses trabalhadores, 40% (quarenta por cento) vêm

direto do trabalho para escola e apontaram que o motivo é a distância da escola. No

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tempo livre 20% (vinte por cento) se envolvem com lazer, 10% (dez por cento)

frequentam a igreja, 55% (cinquenta e cinco por cento) ficam com a família. Todos os

alunos possuem irmãos. O esporte que é mais praticado é o futebol. 80% (oitenta por

cento) dos alunos demonstram o hábito de leitura como - jornal, revista, bíblia, gibi. 95%

(noventa e cinco por cento) costumam assistir jornal, novela, filmes. 45% (quarenta e

cinco por cento) costumam vir a pé para escola, 15%(quinze por cento) costumam vir

de ônibus, 10%(dez por cento) costumam vir para escola de carro, 5% (cinco por cento)

de bicicleta. 80% (oitenta por cento) dos entrevistados fazem o trabalho doméstico. A

renda familiar 45%(quarenta e cinco por cento) é de 0 a 3 salários mínimos, 5%(cinco

por cento) é pensionista e 50% (cinquenta por cento) não responderam sobre esta

questão.

Alunos do Ensino Médio EJA –

A escola possui 64 (sessenta e quatro) alunos matriculados nessa modalidade,

sendo que destes alunos 40 (quarenta responderam a pesquisa feita. Quanto da idade

dos alunos 50% (cinquenta por cento) dos alunos têm idade acima de 30 anos,

25%(vinte e cinco por cento) dos alunos têm idade (de 22 a 29 anos) e 20% (vinte por

cento) têm idade entre (18 a 21 anos). Ainda 55% (cinquenta e cinco por cento ) são

casados e 45% (quarenta e cinco por cento são solteiros. A religião que predomina é a

católica com 55% (cinquenta e cinco por cento). Desses alunos 50% (cinquenta por

cento) moram em bairros próximos a escola sendo estes provindos de outras escolas.

Foi detectado que 70%(setenta por cento) desses alunos moram com seus cônjuges e

filhos. Ainda 95% (noventa e cinco por cento) são trabalhadores e trabalham no

comércio em horário comercial. Quanto ao relacionamento com a família 30% (trinta por

cento) consideram ótimo e 70% (setenta por cento) consideram o relacionamento com a

família bom. 75% (setenta e cinco por cento) passam o final de semana com a família ,

15% (quinze por cento) passam o final de semana trabalhando e 10(dez por cento)

desenvolvem atividades voltadas ao lazer. Todos os alunos possuem irmãos. O esporte

que é mais praticado é o futebol. 90% (noventa por cento) demonstram hábito de

leitura, gostam de atividades com computador, internet, música e dança. Dos

entrevistados 50% veem a pé para escola, 7% (sete por cento) utilizam o carro e a moto

como meio de locomoção, 4% (quatro por cento) utilizam o ônibus como meio de

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locomoção, 1% (um por cento)utiliza a bicicleta. 95% (noventa e cinco por cento) fazem

as atividades domésticas. A renda familiar que possuem 47% (quarenta e sete por

cento) ganham de 0 a 3 salário mínimos, 8% ganham de 4 a 6 salários mínimos e 48%

não responderam acerca da renda familiar.

1.2 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO

Este estabelecimento de ensino tem como uma das finalidades, a oferta

de escolarização de jovens, adultos e idosos que buscam dar continuidade a seus

estudos no Ensino Fundamental ou Médio, assegurando-lhes oportunidades

apropriadas, consideradas suas características, interesses, condições de vida e de

trabalho, mediante ações didático-pedagógicas coletivas e/ou individuais.

Portanto, este Estabelecimento Escolar oferta Educação de Jovens e Adultos –

Presencial, que contempla o total de carga horária estabelecida na legislação vigente

nos níveis do Ensino Fundamental e Médio, com avaliação no processo.

Os cursos são caracterizados por estudos presenciais desenvolvidos de modo a

viabilizar processos pedagógicos, tais como:

1.pesquisa e problematização na produção do conhecimento;

2.desenvolvimento da capacidade de ouvir, refletir e argumentar;

3.registros, utilizando recursos variados (esquemas, anotações, fotografias,

ilustrações, textos individuais e coletivos), permitindo a sistematização e

socialização dos conhecimentos;

4.vivências culturais diversificadas que expressem a cultura dos educandos, bem

como a reflexão sobre outras formas de expressão cultural.

Para que o processo seja executado a contento, serão estabelecidos plano de

estudos e atividades. O Estabelecimento de Ensino deverá disponibilizar o Guia de

Estudos aos educandos, a fim de que este tenha acesso a todas as informações sobre

a organização da modalidade.

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Organização Coletiva

Será programada pela escola e oferecida aos educandos por meio de

um cronograma que estipula o período, dias e horário das aulas, com previsão de início

e término de cada disciplina, oportunizando ao educando a integralização do currículo.

A mediação pedagógica ocorrerá priorizando o encaminhamento dos conteúdos de

forma coletiva, na relação professor-educandos e considerando os saberes adquiridos

na história de vida de cada educando.

A organização coletiva destina-se, preferencialmente, àqueles que têm

possibilidade de freqüentar com regularidade as aulas, a partir de um cronograma pré-

estabelecido.

Organização Individual

A organização individual destina-se àqueles educandos trabalhadores

que não têm possibilidade de freqüentar com regularidade as aulas, devido às

condições de horários alternados de trabalho e para os que foram matriculados

mediante classificação, aproveitamento de estudos ou que foram reclassificados ou

desistentes quando não há, no momento em que sua matrícula é reativada, turma

organizada coletivamente para a sua inserção. Será programada pela escola e

oferecida aos educandos por meio de um cronograma que estipula os dias e horários

das aulas, contemplando o ritmo próprio do educando, nas suas condições de

vinculação à escolarização e nos saberes já apropriados.

1.3 NÍVEL DE ENSINO

1.3.1 Ensino Fundamental – Fase II

Ao se ofertar estudos referentes ao Ensino Fundamental – Fase II, este

estabelecimento escolar terá como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e

Estaduais, que consideram os conteúdos ora como meios, ora como fim do processo de

formação humana dos educandos, para que os mesmos possam produzir e ressignificar

bens culturais, sociais, econômicos e deles usufruírem.

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Visa, ainda, o encaminhamento para a conclusão do Ensino Fundamental e

possibilita a continuidade dos estudos para o Ensino Médio.

1.3.2 Ensino Médio

O Ensino Médio no Estabelecimento Escolar terá como referência em sua

oferta, os princípios, fundamentos e procedimentos propostos nas Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – Parecer 15/98 e Resolução n.º 02 de 07

de abril de 1998/CNE, nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação de Jovens e

Adultos e nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica.

1.4 Educação Especial

A EJA contempla, também, o atendimento a educandos com necessidades

educativas especiais, inserindo estes no conjunto de educandos da organização

coletiva ou individual, priorizando ações que oportunizem o acesso, a permanência e o

êxito dos mesmos no espaço escolar, considerando a situação em que se encontram

individualmente estes educandos.

Uma vez que esta terminologia pode ser atribuída a diferentes grupos de

educandos, desde aqueles que apresentam deficiências permanentes até aqueles que,

por razões diversas, fracassam em seu processo de aprendizagem escolar, a legislação

assegura a oferta de atendimento educacional especializado aos educandos que

apresentam necessidades educativas especiais decorrentes de:

1.deficiências mental, física/neuromotora, visual e auditiva;

2.condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou

psiquiátricos;

3.superdotação/altas habilidades.

É importante destacar que “especiais” devem ser consideradas as

alternativas e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover

barreiras para a aprendizagem e participação de todos os alunos.1

1 CARVALHO, R.E. Removendo barreiras à aprendizagem. Porto Alegre, 2000, p.17.

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Desse modo, desloca-se o enfoque do especial ligado ao educando

para o enfoque do especial atribuído à educação. Mesmo que os educandos

apresentem características diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências mas,

também, de condições sócio-culturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão

direito a receber apoios diferenciados daqueles normalmente oferecidos pela educação

escolar.

Garante-se, dessa forma, que a inclusão educacional realize-se,

assegurando o direito à igualdade com eqüidade de oportunidades. Isso não significa o

modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços

especializados para que cada um aprenda, resguardando-se suas singularidades.

1.5 Ações Pedagógicas Descentralizadas

Este Estabelecimento Escolar desenvolverá ações pedagógicas

descentralizadas, efetivadas em situações de evidente necessidade, dirigidas a grupos

sociais com perfis e necessidades próprias e onde não haja oferta de escolarização

para jovens, adultos e idosos, respeitada a proposta pedagógica e o regimento escolar,

desde que autorizado pela SEED/PR, segundo critérios estabelecidos pela mesma

Secretaria em instrução própria.

1.6 Freqüência

A carga horária prevista para as organizações individual e coletiva é de

100% (cem por cento) presencial no Ensino Fundamental – Fase II e no Ensino Médio,

sendo que a freqüência mínima na organização coletiva é de 75% (setenta e cinco por

cento) e na organização individual é de 100% (cem por cento), em sala de aula.

1.7 Exames Supletivos

Este Estabelecimento Escolar ofertará Exames Supletivos, atendendo ao

disposto na Lei n.º 9394/96, desde que autorizado e credenciado pela Secretaria de

Estado da Educação, por meio de Edital próprio emitido pelo Departamento de

Educação e Trabalho, através da Coordenação da Educação de Jovens e Adultos.

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1.8 CONSELHO ESCOLAR

A escola pública deve ser o espaço que todo cidadão pode praticar a

cidadania através do exercício da democracia participativa, como eleições para APMF,

Diretores e Conselho Escolar.

O Conselho Escolar tem como atribuição participar das discussões do

projeto político pedagógico, discutir questões administrativas e financeiras, bem como

agilizar o cumprimento das finalidades do Colégio perante a sociedade.

As demais atribuições constam de seu estatuto próprio.

É na escola pública que todo cidadão pode praticar a cidadania através

do exercício da democracia participativa, como exemplo temos eleições para APMF,

Diretores e Conselho Escolar.

Os conselhos escolares têm como atribuição participar das discussões do

Projeto Político Pedagógico, discutir questões administrativas e financeiras, bem como

agilizar o cumprimento das finanças do Colégio perante a sociedade.

Assim, o Conselho Escolar é um órgão consultivo, deliberativo e de mobilização

para um gestão democrática.

A função do Conselho Escolar é principalmente político – pedagógica. Quando

estabelece transformações na prática escolar é política e quando aponta mecanismos

necessários para transformações é pedagógica.

Unidos, Gestores e Comunidade dividem as dificuldades e apontam soluções.

Seu papel é importante que todos acompanhem as realizações das gestões

democráticas.

Para seu funcionamento e eleições dos participantes, neste Estabelecimento de

Ensino, leva-se em conta a representatividade, compromisso e disponibilidade de seus

membros, os quais representarão cada segmento da comunidade escolar e

assegurada a paridade dos seguintes membros conselheiros: Diretor, professores,

funcionários administrativos, funcionários de serviços gerais, educandos, educandos da

EJA, pais e representantes dos movimentos sociais organizados da comunidade.

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1.9 Materiais de Apoio Didático

Serão adotados os materiais indicados pelo Departamento de Educação e

Trabalho/Coordenação de Educação de Jovens e Adultos, da Secretaria de Estado da

Educação do Paraná, como material de apoio.

Além desse material, os docentes, na sua prática pedagógica, deverão

utilizar outros recursos didáticos.

1.10 BIBLIOTECA ESCOLAR

O funcionamento da biblioteca neste Colégio é de fundamental importância,

é inerente ao processo de aprendizagem, pois possibilita o acesso à informação, à

cultura, além de viabilizar local e condições de estudo a todos os alunos, sobretudo aos

mais carentes, os quais não têm acesso a livros e periódicos no ambiente familiar. Os

educandos são oportunizados pela leitura de jornais e revistas, cujos assuntos são

atuais e estão próximos do seu cotidiano. Também possuem acesso irrestrito em

relação ao empréstimo de livros com temáticas diversas, possibilitando o aprendizado

no tempo de cada aluno, com leituras próprias para cada dificuldade.

A Biblioteca do colégio possui 5.674 títulos diversos cadastrados, divididos nas

estantes por disciplinas. Há também uma estante com livros na área de educação

disponíveis aos professores.

Nossa Biblioteca atualmente funciona no período diurno com duas funcionárias e

no período noturno ,com uma. Quando há necessidade, acontece o remanejamento

entre algumas funcionárias, para que outros setores sejam atendidos.

Na Biblioteca também funciona a máquina de xerox, cujo trabalho é feito para

atender as necessidades do colégio.

A pessoa que trabalha e é responsável pela biblioteca possui formação em

biblioteconomia, condição fundamental para o funcionamento deste setor. Desta forma,

o trabalho que se realiza na biblioteca é de qualidade, pois além de selecionar as obras

para os alunos a bibliotecária os orienta da melhor forma possível.

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1.11 Laboratório

Laboratório de Informática

O Laboratório de Informática não estava sendo utilizado, pois alguns dos

computadores que lá existiam tiveram que ser remanejados para a secretaria, após um

roubo de computadores de nosso Colégio.

Em julho de 2008 o Paraná Digital foi implantado no colégio, o programa

instalado é o LINUX. A escola preparou uma sala que comportou vinte computadores,

uma impressora a laser. Os professores utilizam o laboratório para preparar as aulas,

pesquisar na internet, consultar sites e programas governamentais.

1.12 Recursos Tecnológicos

Os recursos audiovisuais e tecnológicos ampliam as possibilidades didático-

pedagógicas, dando forma, luz, cor e som à teoria, facilitando o aprendizado através do

estímulo de todos os sentidos da percepção humana, respeitando, portanto, as

características individuais dos educandos no processo de aquisição do conhecimento.

Os equipamentos são utilizados por alguns professores (fundamental ou médio),

conforme seus planejamentos, sugestão de outro colega e/ou equipe pedagógica. Para

a utilização, o professor agenda em uma pasta o recurso que vai utilizar e uma

funcionária responsável por esses recursos providencia o material solicitado pelo

professor.

2 - FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

A educação de adultos exige uma inclusão que tome por base o

reconhecimento do jovem adulto como sujeito. Coloca-nos o desafio de pautar o

processo educativo pela compreensão e pelo respeito do diferente e da diversidade: ter

o direito a ser igual quando a diferença nos inferioriza e o de ser diferente quando a

igualdade nos descaracteriza. Ao pensar no desafio de construirmos princípios que

regem a educação de adultos, há de buscar-se uma educação qualitativamente

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diferente, que tem como perspectiva uma sociedade tolerante e igualitária, que a

reconhece ao longo da vida como direito inalienável de todos. (SANTOS, 2004)

A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade

educacional que atende a educandos-trabalhadores, tem como finalidade e objetivos o

compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a que

os educandos venham a participar política e produtivamente das relações sociais, com

comportamento ético e compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia

intelectual e moral.

Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma

formação na qual os educandos-trabalhadores possam: aprender permanentemente,

refletir criticamente; agir com responsabilidade individual e coletiva; participar do

trabalho e da vida coletiva; comportar-se de forma solidária; acompanhar a

dinamicidade das mudanças sociais; enfrentar problemas novos construindo soluções

originais com agilidade e rapidez, a partir da utilização metodologicamente adequada

de conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos2.

Sendo assim, para a concretização de uma prática administrativa e

pedagógica verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário que o processo

ensino-aprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos seja coerente com o seu

papel na socialização dos sujeitos, agregando elementos e valores que os levem à

emancipação e à afirmação de sua identidade cultural; exercício de uma cidadania

democrática, reflexo de um processo cognitivo, crítico e emancipatório, com base em

valores como respeito mútuo, solidariedade e justiça; os três eixos articuladores do

trabalho pedagógico com jovens, adultos e idosos – cultura, trabalho e tempo;

Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais de EJA, as relações entre

cultura, conhecimento e currículo, oportunizam uma proposta pedagógica pensada e

estabelecida a partir de reflexões sobre a diversidade cultural, tornando-a mais próxima

da realidade e garantindo sua função socializadora – promotora do acesso ao

2 KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000, p.40.

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conhecimento capaz de ampliar o universo cultural do educando – e, suafunção

antropológica - que considera e valoriza a produção humana ao longo da história.

A compreensão de que o educando da EJA relaciona-se com o mundo

do trabalho e que através deste busca melhorar a sua qualidade de vida e ter acesso

aos bens produzidos pelo homem, significa contemplar, na organização curricular, as

reflexões sobre a função do trabalho na vida humana.

É inerente a organização pedagógico-curricular da EJA, a valorização

dos diferentes tempos necessários à aprendizagem dos educandos de EJA,

considerando os saberes adquiridos na informalidade das suas vivências e do mundo

do trabalho, face à diversidade de suas características.

E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação de Jovens

e Adultos no Estado do Paraná:

I.A EJA deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um tempo

diferenciado de aprendizagem e não um tempo único para todos os educandos, bem

como os mesmos possuem diferentes possibilidades e condições de reinserção nos

processos educativos formais;

II.O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no processo

educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo à escola cabe superar um

ensino de caráter enciclopédico, centrado mais na quantidade de informações do que

na relação qualitativa com o conhecimento;

III.Os conteúdos específicos de cada disciplina, deverão estar articulados à

realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica, vinculada ao mundo do

trabalho, à ciência, às novas tecnologias, dentre outros;

IV.A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a

capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio da atividade

reflexiva. A ação da escola será de mediação entre o educando e os saberes, de forma

a que o mesmo assimile estes conhecimentos como instrumentos de transformação de

sua realidade social;

V.O currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia tradicional,

que fragmenta o processo de conhecimento e o hierarquiza nas matérias escolares,

mas sim, como uma forma de organização abrangente, na qual os conteúdos culturais

relevantes, estão articulados à realidade na qual o educando se encontra, viabilizando

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um processo integrador dos diferentes saberes, a partir da contribuição das diferentes

áreas/disciplinas do conhecimento.

Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante incluirá o

desenvolvimento de conteúdos e formas de tratamento metodológico que busquem

chegar às finalidades da educação de jovens e adultos, a saber:

-Traduzir a compreensão de que jovens e adultos não são atrasados em seu

processo de formação, mas são sujeitos sócio-histórico-culturais, com conhecimentos e

experiências acumuladas, com tempo próprio de formação e aprendizagem;

-Contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos próprios

educandos;

-O processo educativo deve trabalhar no sentido de ser síntese entre a

objetividade das relações sociais e a subjetividade, de modo que as diferentes

linguagens desenvolvam o raciocínio lógico e a capacidade de utilizar conhecimentos

científicos, tecnológicos e sócio-históricos;

-Possibilitar trajetórias de aprendizado individuais com base na referência, nos

interesses do educando e nos conteúdos necessários ao exercício da cidadania e do

trabalho;

-Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos, criativos, críticos

e democráticos;

Em síntese, o atendimento a escolarização de jovens, adultos e idosos,

não refere-se exclusivamente a uma característica etária, mas a articulação desta

modalidade com a diversidade sócio-cultural de seu público, composta, dentre outros,

por populações do campo, em privação de liberdade, com necessidades educativas

especiais, indígenas, que demandam uma proposta pedagógica-curricular que

considere o tempo/espaço e a cultura desse grupos.

3 - INDICAÇÃO DA ÁREA OU FASE DE ESTUDOS

Propõe-se a oferta do curso de Educação de Jovens e Adultos no nível do

Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio a jovens, adultos e idosos que não

tiveram o acesso ou continuidade em seus estudos.

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4 - MATRIZ CURRICULAR

4.1 Ensino Fundamental – Fase II

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO DE MORAES BARROS

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

MUNICÍPIO: LONDRINA NRE: LONDRINA

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2009 FORMA: Simultânea

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1452 H/A ou 1200/1210 HORAS

DISCIPLINAS Total de

Horas

Total de

horas/aula

LÍNGUA PORTUGUESA 226 272

ARTES 54 64

LEM - INGLÊS 160 192

EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64

MATEMÁTICA 226 272

CIÊNCIAS NATURAIS 160 192

HISTÓRIA 160 192

GEOGRAFIA 160 192

ENSINO RELIGIOSO* 10 12

Total de Carga Horária do Curso 1200/1210 horas ou 1440/1452 h/a

*DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E DE

MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.

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4.2 Ensino Médio

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARAEDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ENSINO MÉDIO

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO DE MORAES BARROS

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

MUNICÍPIO: LONDRINA NRE: LONDRINA

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2010 FORMA: Simultânea

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440 H/A ou 1200 HORAS

DISCIPLINAS

Total de

Horas

Total de

horas/aula

LÍNGUA PORT. E

LITERATURA 174 208

LEM – INGLÊS 106 128

ARTE 54 64

FILOSOFIA 54 64

SOCIOLOGIA 54 64

EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64

MATEMÁTICA 174 208

QUÍMICA 106 128

FÍSICA 106 128

BIOLOGIA 106 128

HISTÓRIA 106 128

GEOGRAFIA 106 128

LÍNGUA ESPANHOLA* 106 128

TOTAL

1200/1306 1440/1568

*LÍNGUA ESPANHOLA, DISCIPLINA DE OFERTAOBRIGATÓRIA E DE MATRÍCULA FACULTATIVA

PARA O EDUCANDO.

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5 - CONCEPÇÃO, CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná é uma modalidade de

ensino da Educação Básica cuja concepção de currículo compreende a escola como

espaço sócio-cultural que propicia a valorização dos diversos grupos que a compõem,

ou seja, considera os educandos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem.

Esse currículo entendido, ainda, como um processo de construção coletiva do

conhecimento escolar articulado à cultura, em seu sentido antropológico, constitui-se no

elemento principal de mediação entre educadores e educandos e deve ser organizado

de tal forma que possibilite aos educandos transitarem pela estrutura curricular e, de

forma dialógica entre educando e educador tornar os conhecimentos significativos às

suas práticas diárias. Nesta ótica o conhecimento se constitui em núcleo estruturador

do conteúdo do ensino.

Nesse enfoque, a organização do trabalho pedagógico na Educação de Jovens e

Adultos, prevendo a inclusão de diferentes sujeitos, necessita ser pensada em razão

dos critérios de uma seleção de conteúdos que lhes assegure o acesso aos

conhecimentos historicamente construídos e o respeito às suas especificidades.

Após a definição das Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica, a

Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná como modalidade da Educação

Básica, passa a adotar os mesmos conteúdos curriculares previstos por essas

diretrizes.

No entanto, cabe ressaltar que a organização metodológica das práticas

pedagógicas, dessa modalidade deve considerar os três eixos articuladores propostos

nas Diretrizes da Educação de Jovens e Adultos: Trabalho, Cultura e Tempo, os quais

devem se articular tendo em vista a apropriação do conhecimento que não deve se

restringir à transmissão/assimilação de fatos, conceitos, idéias, princípios, informações

etc., mas sim compreender a aquisição cognoscitiva e estar intrinsecamente ligados à

abordagem dos conteúdos curriculares propostos para a Educação Básica.

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6 - PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E

PROMOÇÃO

6.1 Concepção de Avaliação

A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a

intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se

estuda e interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e

aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados

atribuindo-lhes valor. A avaliação será realizada em função dos conteúdos expressos

na proposta pedagógica.

Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade

de reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser

entendida como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma

atitude crítico-reflexiva frente à realidade concreta.

A avaliação educacional, nesse Estabelecimento Escolar, seguirá

orientações contidas no artigo 24, da LDBEN 9394/96, e compreende os seguintes

princípios:

investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações

necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;

contínua: permite a observação permanente do processo ensino-

aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica;

sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando,

utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;

abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-

escola do educando;

permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos

pelo educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho

pedagógico da escola.

Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão

desenvolvidos ao longo da carga horária total estabelecida para cada disciplina,

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conforme a matriz curricular, com oferta diária de 04 (quatro) horas-aula por turno, com

avaliação presencial ao longo do processo ensino-aprendizagem.

Considerando que os saberes e a cultura do educando devem ser respeitados

como ponto de partida real do processo pedagógico, a avaliação contemplará,

necessariamente, as experiências acumuladas e as transformações que marcaram o

seu trajeto educativo, tanto anterior ao reingresso na educação formal, como durante o

atual processo de escolarização.

A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais

como: provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e

pesquisas, participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades

complementares propostas pelo professor, que possam elevar o grau de aprendizado

dos educandos e avaliar os conteúdos desenvolvidos.

É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única

oportunidade de aferição. O resultado das atividades avaliativas, será analisado pelo

educando e pelo professor, em conjunto, observando quais são os seus avanços e

necessidades, e as conseqüentes demandas para aperfeiçoar a prática pedagógica.

6.2 Procedimentos e Critérios para Atribuição de Notas

a)as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com finalidade educativa;

b)para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06 (seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais escritas e também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante o processo de ensino, a que, obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do professor, conforme descrito no Regimento Escolar. Na disciplina de Ensino Religioso, as avaliações realizadas no decorrer do processo ensino-aprendizagem não terão registro de nota para fins de promoção e certificação.

c)a avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem, sendo os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero);

para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis vírgula zero), em cada disciplina, de acordo com a Resolução n.º 3794/04 – SEED e freqüência

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mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária de cada disciplina na organização coletiva e 100% (cem por cento) na organização individual;

d)avaliação processual. Caso contrário, terá direito à recuperação de estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao processo de apropriação dos o educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada registro da conhecimentos;

e)para os educandos que cursarem 100% da carga horária da disciplina, a média final corresponderá à média aritmética das avaliações processuais, devendo os mesmos atingir pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero);

f)os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar do educando;

g)o educando portador de necessidades educativas especiais, será avaliado não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver;na disciplina de Língua Espanhola, as avaliações serão realizadas no decorrer do processo ensino-aprendizagem, sendo registrada 04 (quatro) notas para fins de cálculo da média final;

h)no Ensino Fundamental –Fase II, a disciplina de Ensino Religioso será avaliada no processo de ensino e aprendizagem, não tendo registro de notas na documentação escolar, por não ter objeto de retenção.

6.3 Recuperação de Estudos

A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de

construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem,

possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao processo

ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo

direito de todos os educandos, independentemente do nível de apropriação dos

mesmos.

A recuperação será também individualizada, organizada com atividades

significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor diagnosticar

o nível de aprendizagem de cada educando.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos

conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição

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dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos de

avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.

6.4 Aproveitamento de Estudos

O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos realizados com êxito,

amparado pela legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar, por

meio de cursos ou de exames supletivos, nos casos de matrícula inicial, transferência e

prosseguimento de estudos.

6.5 Classificação e Reclassificação

Para a classificação e reclassificação este estabelecimento de ensino utilizará o

previsto na legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar.

7 - REGIME ESCOLAR

O Estabelecimento Escolar funcionará, preferencialmente, no período noturno,

podendo atender no período vespertino e/ou matutino, de acordo com a demanda de

alunos, número de salas de aula e capacidade, com a expressa autorização do

Departamento de Educação e Trabalho, da Secretaria de Estado da Educação.

As informações relativas aos estudos realizados pelo educando serão

registradas no Histórico Escolar, aprovado pela Secretaria de Estado da Educação do

Paraná.

O Relatório Final para registro de conclusão do Curso, será emitido pelo

estabelecimento de ensino a partir da conclusão das disciplinas constantes na matriz

curricular.

Este Estabelecimento Escolar poderá executar ações pedagógicas

descentralizadas para atendimento de demandas específicas - desde que autorizado

pelo Departamento de Educação e Trabalho, da Secretaria de Estado da Educação –

em locais onde não haja a oferta de EJA e para grupos ou indivíduos em situação

especial, como por exemplo, em unidades sócio-educativas, no sistema prisional, em

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comunidades indígenas, de trabalhadores rurais temporários, de moradores em

comunidades de difícil acesso, dentre outros.

7.1 ORGANIZAÇÃO

Os conteúdos escolares estão organizados por áreas do conhecimento no

Ensino Fundamental – Fase I e por disciplinas no Ensino Fundamental – Fase II e

Médio, conforme dispostas nas Matrizes Curriculares, em concordância com as

Diretrizes Curriculares Nacionais, contidas nos Pareceres n.º 02 e 04/98-CEB/CNE para

o Ensino Fundamental e Resolução n.º 03/98 e Parecer n.º 15/98 - CEB/CNE para o

Ensino Médio e com as Deliberações nº 01/06, nº 04/06, nº 07/06 e nº 03/08, todas do

Conselho Estadual de Educação.

7.2 FORMAS DE ATENDIMENTO

A educação neste Estabelecimento Escolar é de forma presencial, com as

seguintes ofertas :

a)organização coletiva e individual para o Ensino Fundamental – Fase II e

Ensino Médio, em todas as disciplinas, sendo priorizadas, no mínimo, as vagas

para matrícula na organização coletiva;

b)a disciplina de Língua Espanhola será ofertada somente na organização

coletiva.

7.2.1 Ensino Fundamental – Fase I e II e Ensino Médio

No Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio considerar-se-á, a oferta de

100% da carga horária total estabelecida.

7.3 MATRÍCULA

Para a matrícula no Estabelecimento Escolar de Educação de Jovens e

Adultos:

a) a idade para ingresso respeitará a legislação vigente;

b) será respeitada instrução própria de matrícula expedida pela mantenedora;

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c) o educando do Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio, poderá

matricular-se de uma a quatro disciplinas simultaneamente;

d) no Ensino Fundamental – Fase II, a disciplina de Ensino Religioso é de

matrícula facultativa para o educando;

e) no Ensino Médio, a disciplina de Língua Espanhola é de matrícula facultativa

para o educando e entrará no cômputo das quatro disciplinas que podem ser cursadas

concomitantemente;

f) poderão ser aproveitadas integralmente disciplinas concluídas com êxito por

meio de cursos organizados por disciplina, por exames supletivos, série(s) e de

período(s) / etapa(s) / semestre(s) eqüivalente(s) à conclusão de série(s) do ensino

regular, mediante apresentação de comprovante de conclusão, conforme

regulamentado no Regimento Escolar;

g) para os educandos que não participaram do processo de escolarização

formal/escolar; bem como o educando desistente do processo de escolarização

formal/escolar, em anos letivos anteriores, poderão ter seus conhecimentos aferidos por

processo de classificação, definidos no Regimento Escolar;

h) será considerado desistente, na disciplina, o educando que se ausentar por

mais de 02 (dois) meses consecutivos, devendo a escola, no seu retorno, reativar sua

matrícula para dar continuidade aos seus estudos, aproveitando a carga horária

cursada e os registros de notas obtidos, desde que o prazo de desistência não

ultrapasse 02 (dois) anos, a partir da data da matrícula inicial;

i) o educando desistente, por mais de dois anos, a partir da data de matrícula

inicial na disciplina, no seu retorno, deverá fazer rematrícula na disciplina, podendo

participar do processo de reclassificação;

j) educando desistente da disciplina de Língua Espanhola, por mais de 02 (dois)

meses consecutivos ou por mais de dois anos, a contar da data de matrícula inicial, no

seu retorno, deverá reiniciar a disciplina sem aproveitamento da carga horária cursada

e os registros de notas obtidos, caso opte novamente por cursar essa disciplina.

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No ato da matrícula, conforme instrução própria da mantenedora, o

educando será orientado por equipe de professor-pedagogo sobre: a organização dos

cursos, o funcionamento do estabelecimento: horários, calendário, regimento escolar, a

duração e a carga horária das disciplinas.

O educando será orientado pelos professores das diferentes disciplinas, que

os receberá individualmente ou em grupos agendados, efetuando as orientações

metodológicas, bem como as devidas explicações sobre os seguintes itens que

compõem o Guia de Estudos:

a organização dos cursos;

o funcionamento do estabelecimento: horários, calendário, regimento escolar;

a dinâmica de atendimento ao educando;

a duração e a carga horária das disciplinas;

os conteúdos e os encaminhamentos metodológicos;

o material de apoio didático;

as sugestões bibliográficas para consulta;

a avaliação;

outras informações necessárias.

7.4 MATERIAL DIDÁTICO

O material didático, indicado pela mantenedora, constitui-se como um dos

recursos de apoio pedagógico do Estabelecimento Escolar da Rede Pública do Estado

do Paraná de Educação de Jovens e Adultos.

7.5 AVALIAÇÃO

a)avaliação será diagnóstica, contínua, sistemática, abrangente,

permanente;

b)as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com

finalidade educativa;

c)para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06

(seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais escritas

e também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante o processo de

ensino, a que, obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do

professor, conforme descrito no regimento escolar;

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d)a avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem, sendo

os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero);

e)para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis

vírgula zero), em cada disciplina, de acordo com a Resolução n.º 3794/04 –

SEED e freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento)do total da

carga horária de cada disciplina na organização coletiva e 100% (cem por

cento) na organização individual;

f)o educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada

registro da avaliação processual. Caso contrário, terá direito à recuperação de

estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao processo

de apropriação dos conhecimentos;

g)a média final, de cada disciplina, corresponderá à média aritmética das

avaliações processuais, devendo os mesmos atingir pelo menos a nota 6,0

(seis vírgula zero);

h)os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados em

documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e

autenticidade da vida escolar do educando;

i)o educando portador de necessidades educativas especiais, será avaliado

não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver;

j)para fins de certificação e acréscimo da carga horária da disciplina de

Língua Espanhola, o educando deverá atingir a média mínima de 6,0 (seis

vírgula zero) e freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total

da carga horária da disciplina;

k) no Ensino Fundamental – Fase II, a disciplina de Ensino Religioso será

avaliada no processo de ensino e aprendizagem, não tendo registro de notas

na documnetação escolar, por não ser objeto de retenção;

l)par afins de acréscimo da carga horária da disciplina de Ensino Religioso,

na documentação escolar, o educando deverá ter a freqüência mínima de

75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária da disciplina.

7.6 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de

construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem,

possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao processo

ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo

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direito de todos os educandos, independentemente do nível de apropriação dos

mesmos.

A recuperação será também individualizada, organizada com atividades

significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor diagnosticar

o nível de aprendizagem de cada educando.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos

conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição

dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos de

avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.

7.7 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS, CLASSIFICAÇÃO E

RECLASSIFICAÇÃO

Os procedimentos de aproveitamento de estudos, classificação e

reclassificação estão regulamentados no Regimento Escolar e atenderão o disposto na

legislação vigente.

7.8 ÁREA DE ATUAÇÃO

As ações desenvolvidas pelo Estabelecimento Escolar Estadual que oferta a

Educação de Jovens e Adultos limitam-se à jurisdição do Estado do Paraná, do Núcleo

Regional de Educação, podendo estabelecer ações pedagógicas descentralizadas,

desde que autorizadas pela mantenedora.

7.9 ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO

Este Estabelecimento Escolar, em consonância com as orientações da SEED,

oportunizará o estágio não-obrigatório, como atividade opcional, desenvolvido no

ambiente de trabalho, conforme a Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.

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8 - RECURSOS HUMANOS

8.1 Atribuições dos Recursos Humanos

De todos os profissionais que atuam na gestão, ensino e apoio

pedagógico neste Estabelecimento Escolar na modalidade Educação de Jovens e

Adultos, exigir-se-á o profundo conhecimento e estudo constante da fundamentação

teórica e da função social da EJA, do perfil de seus educandos jovens, adultos e idosos;

das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais de EJA; bem como as legislações e

suas regulamentações inerentes à Educação e, em especial, à Educação de Jovens e

Adultos.

As atribuições de cada profissional constam no Regimento Escolar

do estabelecimento de ensino, com as devidas especificações para a EJA.

9 – BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, Maria Conceição Pereira de. Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos, a Grande Conquista, Arte & Cultura, 1999, 1ª Edição. BRZEZINSKI, Iria. LDBEN Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo : Cortez, 1997. CARNEIRO, Moaci Alves. LDBEN fácil. Petrópolis, RJ : Vozes, 1998. CARVALHO, R.E. Removendo barreiras à aprendizagem. Porto Alegre, 2000, p.17 (5ª) Conferência Internacional sobre Educação de Adultos (V CONFINTEA). Conselho Estadual de Educação - PR

- Deliberação 011/99 – CEE. - Deliberação 014/99 – CEE. - Deliberação 09/01 –CEE. - Deliberação 06/05 – CEE. - Indicação 004/96 – CEE. - Parecer 095/99 – CEE (Funcionamento dos Laboratórios).

Conselho Nacional de Educação

- Parecer 011/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais de EJA. - Parecer 004/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. - Parecer 015/98 –Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

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- Resolução 03/98 – CEB. Constituição Brasileira – Artigo 205. DELORS, J. Educação : Um tesouro a descobrir. São Paulo : Cortez ; Brasília, DF : MEC : UNESCO, 1998. DEMO, Pedro. A Nova LDBEN – Ranços e Avanços. Campinas, SP : Papirus, 1997. Decreto 2494/98 da Presidência da República. Decreto 2494/98 da Presidência da República. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 40ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. LDBEN nº 9394/96. KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000, p.40. OLIVEIRA, Thelma Alves de, et al. Avaliação Institucional (Cadernos Temáticos). Curitiba: SEED – PR, 2004. Parâmetros Curriculares Nacionais 1º segmento do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais 2º segmento do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio. Plano Nacional de Educação – Educação de Jovens e Adultos. SOUZA, Paulo Nathanael Pereira de; SILVA, Eurides Brito da. Como entender e Aplicar a Nova LDBEN. SP, Pioneira Educ., 1997. 1ª Edição.