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COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO DE MORAES BARROS
2010
PROJETO
POLÍTICO
PEDAGÓGICO
9
INTRODUÇÃ O
É função do Projeto Político Pedagógico – PPP, nortear todas as ações
da instituição escolar, sendo fiel às demandas do contexto, porém, buscando avanços.
A Semana Pedagógica de fevereiro oportunizou, além da avaliação do ano de 2009, a
continuidade do trabalho desenvolvido com os temas definidos pela escola.
A Avaliação escolar foi o tema discutido durante o ano de dois mil,
amplamente difundidos em forma de reuniões, grupos de estudos aos sábados,
espaços nas reuniões pedagógicas, entre outros momentos individuais e coletivos com
os professores. Esse estudo buscou ampliar a compreensão do processo ensino e
aprendizagem, a prática pedagógica e seus resultados na avaliação.
O estudo partiu de leituras e análises de um referencial teórico baseado
em autores já conhecidos pelos professores da rede, entre outros: LUCKESI (2005),
HOFMANN (2009), SACRISTÁN (2000), TORRES (2005), ESTEBAN (2004), além do
material produzido pela Secretaria de estado da Educação – SEED, disponível em seu
site e dos cadernos de gestão da Universidade Federal do Paraná (2005).
A legislação nacional e estadual acompanhou os estudos, indicando as
possibilidades de ação concreta de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional LDB 9394/96, a Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de
Educação, além dos documentos sobre a recuperação de estudos.
Dentro desse contexto foram realizadas oficinas para elaboração de
instrumentos de avaliação, foi apresentado um esquema básico, para formatação e
elaboração que orientasse o professor na confecção, análise e definição de questões
segundo critérios estabelecidos em cada disciplina e de acordo com o recorte do
conteúdo solicitado, visando uma estrutura que atenda a esses objetivos e respeite as
diferentes formas de aprendizagem, a escrita, a representação, a memorização, a
interpretação e a análise crítica.
Ao final do ano de dois mil e nove foi visível o avanço dos professores
em relação ao tema trabalhado, a análise do rendimento dos alunos sofreu
modificações percebidas nas reuniões de conselho de classe, bem como na qualidade
dos instrumentos avaliativos confeccionados pelos professores.
10
Um dos objetivos da Semana Pedagógica em dois mil e dez, foi a
retomada e aprofundamento do tema Avaliação. Porém, houve uma mudança muito
grande no quadro de professores tanto no período matutino quanto no período
vespertino, impossibilitando a continuidade, porque os “novos” professores precisavam
primeiramente conhecer a proposta do colégio e fazer leituras iniciais para compreender
o trabalho pedagógico desenvolvido e a organização pedagógica. Sendo assim o
trabalho com o tema avaliação precisou ser reorientado e sofreu um arrefecimento.
Quanto ao Programa Mais Educação é importante ressaltar que é um
grande desafio para nossa escola. Apresentado num formato, porém executado de
forma diferente, pois os quesitos propostos no programa original não foram cumpridos,
a escola sofre em razão das indefinições do próprio programa que não se ajustou a
certos fatores como: a chegada tardia de professores, os recursos financeiros para a
compra de materiais que chegaram somente na segunda quinzena de julho deste ano,
a falta de monitores, de pedagogo, e o número reduzido de alunos participantes,
indicam a gravidade da situação que a escola tem enfrentado.
Apesar do quadro caótico, no primeiro semestre, a instituição tem feito
um esforço em direção a efetivação do programa, convocou várias reuniões com o
Conselho Escolar, reunião de pais, fez divulgação entre os alunos e enviou bilhetes
para as famílias. Novamente, no segundo semestre, a escola programou para a reunião
de pais nova divulgação do programa, agora, com horários mais definidos e a presença
de uma merendeira e com os recursos recebidos para a compra de materiais e
concretização das oficinas. Vale lembrar que a questão dos monitores, estagiários
ainda não está resolvida.
O programa PDE Escola já foi contemplado com a aquisição de
material, jogos, livros, revistas, fantoches, carimbos, materiais para laboratório, entre
outros. A Sala de Leitura já está organizada e recebendo alunos para atividades
diferenciadas propostas no programa.
De acordo com a Lei Complementar 103/2004, que institui o PDE do
governo estadual, tivemos um grupo de quatro professores que saíram no segundo
semestre, o que representa um avanço para a formação continuada dos professores,
porém com o alto grau de rotatividade e modificações na escola.
11
A retomada do Plano de Ação e do PPP foram concretizadas na
semana pedagógica neste segundo semestre. Incluímos a discussão sobre a relação
família e escola para agregar às discussões já feitas sobre o tema avaliação. O objetivo
é repensar a prática pedagógica e avaliativa entendendo o contexto e a realidade do
nosso alunado, ou seja, a compreensão dos processos de mudanças que as famílias
tem sofrido nos últimos anos e sua ingerência no processo de ensino e aprendizagem.
Discutimos o papel das tarefas e trabalhos escolares e a participação
dos pais, quais os limites e as possibilidades dessa prática na realidade dos nossos
alunos. Definimos como encaminhamento um trabalho conjunto para conhecer melhor
nosso alunado, utilizar a tarefa para casa como forma de fixação de conteúdos,
portanto, estas devem ser objetivas, devem ser corrigidas pelo professor, devem ser
valorizadas e não podem estar atreladas a conceitos de participação e sim de
aprendizagem.
Finalmente, o Plano de Ação foi construído para o segundo semestre
contando com a participação dos professores presentes, é fato que alguns professores
estavam em outras escolas e, outros “novos” que chegaram depois e não participaram
do todo das discussões realizadas, o que compromete a sua efetivação no decorrer do
ano. É importante ressaltar a participação dos funcionários na elaboração do Plano de
Ação e nas discussões proposta, mesmo tímida, a colaboração demonstra a
importância do coletivo...
Destacou-se a importância do PPP, e a necessidade da participação de
cada um na definição das ações diárias da escola. O que é o aspecto político dentro da
proposta foi retomado considerando as formas de organização do grupo, além das
relações de poder presente. Discutiu-se o valor do trabalho e dos diferentes “trabalhos”,
a função de cada um para a organização do todo – O trabalho deve humanizar e não
escravizar. O trabalho humaniza, por isso deve ser realizado com compromisso e
afetividade. O coletivo apresentou alguns problemas que deverão ser encaminhados
junto com o Plano de Ação: Falta de comunicação; Ter claro a função de cada um e
executá-la; Organização do grupo necessita compromisso; As solicitações feitas exigem
um tempo e recursos para serem cumpridas; É necessário um movimento em direção
ao que queremos, devemos ser proativos.
12
Justificativa
O Projeto Político Pedagógico apesar de ser um plano futuro necessita
partir de uma avaliação atual da escola, analisando sua situação real, para descrever
ações futuras, enfrentando seus problemas, neste sentido, o PPP caracteriza-se como
projeto intencional que busca modificar, reverter uma situação.
Sentem-se os problemas da realidade. O que move pessoas e
instituições ao esforço de transformar alguma realidade é essa percepção dos
problemas. Embora isso não seja suficiente – é necessária, também, a esperança de
um modo geral, e, em especial, a de poder resolver de algum modo os problemas –
para motivar-se a algum trabalho é condição indispensável perceber problemas, em
qualquer dimensão ou qualquer nível. (GANDIN, 1999, p.27).
Nesse sentido, os problemas foram discutidos no período inicial para
avaliação do ano letivo de 2010, portanto a escola revisitou seu Projeto Político
Pedagógico para que de forma coletiva, democrática e transparente pudesse discutir
com os diversos segmentos os rumos da escola.
O PPP deverá contemplar os problemas elencados, para dar conta de
transformar a informação em conhecimento. Desta forma, o sonho pedagógico deste
colégio é a construção do conhecimento pelo conhecimento, é a formação de um
sujeito integral que se sensibilize com os problemas da humanidade, que tenha
tolerância no convívio com os diferentes grupos sociais diminuindo assim a distância
social.
Primeiramente é preciso conhecer os problemas que envolvem a
realidade em questão. Após elaborar propostas de superação, onde serão indicados
caminhos que serão trilhados tanto pela escola quanto pela comunidade, ações que
cada qual estaria contribuindo para alcançarem junto o mesmo ideal, apoiando-se
mutuamente. Avaliar o próprio trabalho, reconhecendo as falhas e o que já atingiu de
positivo é fundamental neste processo. É conhecendo e partilhando saberes que a
transformação acontece, pois o Projeto Político Pedagógico tem como objetivo a busca
de autoconhecimento e de conhecimento da sua realidade e do seu contexto.
13
Sendo assim a forma objetiva da escola é dar sentido ao seu saber
fazer enquanto instituição escolar é a realização concreta dos sonhos, onde ações são
desconstruídas e reconstruídas de forma dinâmica e histórica; é a revelação de seus
compromissos, sua intencionalidade e principalmente de sua identidade e de seus
membros.
O Projeto Político Pedagógico permite à escola quebrar a rotina que às
vezes se instala, reorganizando o seu saber fazer, alterando suas relações pessoais e
de conhecimentos teóricos e práticos, construindo dessa forma, experiências concretas
e reais.
E pensar por essa perspectiva requer um comprometimento coletivo e
um compartilhar de responsabilidades, de maneira que a escola alcance um
desenvolvimento pleno em todos os aspectos humanos reconhecendo e valorizando o
educando e oportunizando o desenvolvimento social, tendo como pano de fundo o
desenvolvimento educativo. É importante ressaltar ainda o desenvolvimento cultural,
buscando o entendimento da cultura através dos conteúdos desenvolvidos,
compreendendo e utilizando o conhecimento do próprio meio e criando uma cultura de
pesquisa que legitime o desenvolvimento da escola.
Este por sua vez, requer uma aproximação da escola com seus
parceiros: pais, comunidade, Núcleo Regional, Secretaria Estadual, o que possibilita a
sua inserção em um projeto de política social e pedagógica mais ampla, participando e
promover cada vez mais o trabalho coletivo é o caminho para o desenvolvimento.
A construção do PPP está atrelada a um modelo de gestão, este deve
ser coletivo, deve dar voz a todos os envolvidos, não apenas no aspecto formal, de uma
exigência legal, não um cumprimento meramente burocrático, mas sim, de partilha, de
decisões, de espaço para avaliação, orientação e reorientação da organização do
trabalho pedagógico.
14
1 MÃRCO SITUÃCIONÃL
1.1 APRESENTAÇÃO
O Colégio Estadual Antônio de Moraes Barros – Ensino Fundamental,
Médio e EJA em sua trajetória tem contribuído sobremaneira na formação de cidadãos
com condições de intervirem na sociedade atual.
Diante de novas demandas da sociedade e das próprias mudanças na
legislação Educacional, necessitou rever suas práticas e posturas com o intuito de estar
coadunada com tais mudanças.
Nesse sentido, a escola revisitou seu Projeto Político Pedagógico para
que de forma coletiva, democrática e transparente pudesse discutir com os diversos
segmentos os rumos da escola.
Para tanto, cabe ressaltar, que essa construção aconteceu após
diversos encontros. A cada encontro, a construção era socializada com o grupo para
sugestões, alterações e adendos, com o intuito de obter contribuições e promover o
aprimoramento.
É preciso mencionar que a organização do documento não pretende ser
legalista, muito menos disciplinador, pelo contrário, tem-se clareza que a construção do
Projeto Político Pedagógico deve ser revista constantemente, por ser dinâmica e flexível
a ponto de atender as demandas e garantir o sucesso de todos os alunos. Ainda, é
preciso registrar que esse documento se apoiou no Regimento Escolar, contemplando
concepções pedagógicas, ações e organização da escola.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Formar o educando para o seu desenvolvimento integral, para a cidadania e para o
trabalho.
Objetivos Específicos
Construir uma identidade para a escola, e que, a mesma faça diferença na prática escolar;
15
Rever a visão de homem, sociedade, escola, educação, implícito e explícita no processo ensino e aprendizagem;
Analisar coletivamente com os sujeitos envolvidos no processo ensino-aprendizagem a fim de refletir e reorganizar a prática educativa;
Refletir e reorganizar as ações que envolvam a avaliação educacional utilizando como referencial as concepções da sociedade, homem, escola, cidadania que acreditamos enquanto instituição formadora de opiniões;
Potencializar o trabalho coletivo, o trabalho colaborativo e o compromisso com objetivos comuns;
Resgatar a intencionalidade da ação educativa;
Superar o caráter fragmentado das práticas educativas;
Racionalizar os esforços e recursos para atingir os fins do processo educacional;
Superar as imposições ou disputas de vontades individuais, construindo a participação de todos na gestão democrática;
Gerar esperança, solidariedade e o exercício do trabalho coletivo;
Fortalecer o grupo para enfrentar conflitos e contradições.
1.2 IDENTIFICAÇÃO
1 – Denominação da instituição
COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO DE MORAES BARROS – ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO
2 – Endereço completo
RUA SERRA DO RONCADOR, 574
3 – Bairro/Distrito
JARDIM BANDEIRANTES
4 – Município
LONDRINA
5 – NRE
LONDRINA
6 – CEP
86065-590
7 –Caixa
Postal
8 – DDD
43
9 – Telefone
3327-5969 / 3338-9602
16
10 – Fax
3327-5969
11 – E-mail
12 – Site
13 – Entidade mantenedora
Governo do Estado do Paraná
14 – CNPJ/MF
76.416.965/0001-21
Cursos Autorizados/Reconhecidos
1 – Cursos autorizados
Cursos autorizados Número das autorizações
Ensino Fundamental Port. 3480 DOE 11.09.70
Ensino Médio Res. Nº 2503/97
Educação de Jovens
e Adultos Res. Nº 1738/01
2 – Cursos reconhecidos
Cursos reconhecidos Número dos reconhecimentos
Ensino Fundamental
Res. Nº 406/82 DOE 05/03/82
(Também Reconhecimento do Curso SUPLETIVO FASE II) Res. Nº
773/04 DOE 22/03/04 (Renovação de Reconhecimento)
Ensino Médio
3 – Observações
Ensino Médio em processo de Reconhecimento.
1.3 HISTÓRICO
Este estabelecimento localizado na Rua Serra do Roncador, nº 574, no
Jardim Bandeirantes, Município de Londrina, Estado do Paraná, foi criado através do
Decreto nº 17.781 de 30/12/69 para funcionar no ano letivo de 1970. A Portaria nº
3.480/70 autorizou o funcionamento do Ginásio Estadual do Jardim Bandeirantes –
Município de Londrina, nos períodos diurno e noturno a partir do ano letivo de 1970.
A Resolução nº 199/75 homologou o Parecer 186/73 que aprovou o
Plano de Implantação do Ensino de 1º Grau, apresentado pelo Complexo Escolar
Antônio de Moraes Barros. Através da Resolução nº 406/82 ficou reconhecido o curso
de 1º Grau – Regular e Supletivo – Fase II e a Escola Dr. Antônio de Moraes Barros –
Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau, mantida pelo Governo do Estado do Paraná.
17
Pela Resolução nº 197/83, o Complexo Escolar Antônio de Moraes
Barros – Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau, passou a denominar-se Escola
Estadual Antônio de Moraes Barros – Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo.
Foi autorizado o funcionamento de 5ª a 8ª séries do Ensino de 1º Grau
Regular, no período noturno, a partir do ano letivo de 1988 pela Resolução nº 390/88. A
Resolução nº 5.400/94 concedeu a partir do ano letivo de 1995 a implantação do Ensino
de 2º Grau Regular, com a Habilitação Auxiliar de Contabilidade e a Resolução nº
1.195/95 autorizou o funcionamento da Habilitação Auxiliar de Contabilidade, passando
a Escola Estadual Antônio de Moraes Barros – Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo a
denominar-se Colégio Estadual Antônio de Moraes Barros – Ensino de 1º Grau Regular
e Supletivo e de 2º Grau Regular.
A Resolução nº 2.503/97 autorizou o funcionamento do curso de 2º
Grau – Educação Geral. Pela Resolução nº 3.367/97 reconheceu em caráter
excepcional, exclusivamente para fins de cessação gradativa de suas atividades
escolares, a Habilitação Auxiliar de Contabilidade.
Através da Resolução nº 850/98 cessa definitivamente as atividades
escolares da habilitação Auxiliar de Contabilidade de forma gradativa retroativo a 1997
e a Resolução nº 3120/98 passa a denominação do estabelecimento para Colégio
Estadual Antônio de Moraes Barros – Ensino Fundamental e Médio.
A Resolução nº 1.738/2001, de 27/07/01 autoriza o funcionamento do
curso na modalidade de Educação de Jovens e Adultos – (E.J.A) 2º Segmento, de
forma gradativa, a partir do 2º semestre de 2001 e consequente cessação gradativa do
curso de Ensino Supletivo- Fase II.
1.4 RECURSOS FÍSICOS
1 - Número de ambientes pedagógicos:
Salas de aula: 22
Direção: 01
Equipe Pedagógica: 04
2 - Área destinada a ambientes
pedagógicos (m²) 1.469,08 m2
18
3 - Número de ambientes administrativos:
Secretaria 01
Outros 01
4 - Área destinada a ambientes
administrativos (m²) 146,08 M2
5– Relação dos ambientes administrativos
Ambiente Área (m²)
Secretaria 112 m2
Protocolo 34,8 m2
6 – Área destinada à biblioteca (m²)
105 m2
7 – Área destinada ao laboratório de
informática 105 m2
8– Complexo higiênico-sanitário
Banheiro Sexo ao qual se
destina Nº Pias Nº Mictórios
Nº Vasos
Sanitários
Banheiro nº 04 [ X] Masculino
[ X] Feminino
-------
-------
02
------
07
16
Banheiro nº 02 [ X] Masculino
[ X] Feminino
------
------
------
------
03
03
Banheiro nº 02 [ X] Masculino
[ X] Feminino
01
01
01
------
03
03
Banheiro nº [ ] Masculino
[ ] Feminino
10 – Observações:
A escola conta com:
01 refeitório,
01 videoteca
01 sala de professores com 02 banheiros
01 sala para arquivo morto
01 sala para materiais de Educação Física
03 quadras de esporte sendo: 01 coberta
01 laboratório de Física, Química e Biologia
01 salão para reuniões
19
1.5 EQUIPAMENTOS
Os equipamentos relacionados constam da relação do ano de 2009 da
diretoria de administração escolar do Paraná, SEED.
AMPLIFICADOR 0
000001
ANTENA PARABÓLICA GMI 8458 - 08.07.97 0
000001
APARELHO PARA SOLDA 0
000001
ARMARIO ACO 16 PORTAS-PROEM 0
000002
ARMARIO ACO 2 PORTAS-PROEM 0
000002
ARQUIVO ACO 4 GAVETAS-PROEM 0
000004
ARQUIVO DE AÇO 4 GAVETAS 0
000004
CADEIRA 0
000080
CADEIRA (EMPILHAVEL) MONOBLOCO 0
000020
CADEIRA ESCOLAR ESTRUTURA TUBULAR VERDE 0
000633
CADEIRA ESCOLAR FERRAGEM TUBULAR CURVA T 0
000026
CADEIRA ESTOFADA FIXA C-1 0
000009
CADEIRA ESTRUTURA TUBULAR PRETA 0
000553
CADEIRA ESTRUTURA TUBULAR VERDE (FDE/3) 0
000042
CADEIRA FDE/3 VERDE 0
000050
CADEIRA FIXA ESTOFADA SEM BRAÇO 0
000003
CADEIRA GIRATORIA 0
000001
CADEIRA TIPO 8 FERRAGEM TUBULAR CURVA 0
000109
CADEIRA TUB.ASS/ENC.POL.-PROEM 0
000010
CARTEIRA DO ALUNO FDE/3 VERDE 0
000020
CARTEIRA ESCOLAR ESPECIAL PARA DEFICIENT 0
20
000002
CARTEIRA ESCOLAR FERRAGEM TUBULAR CURVAS 0
000061
CARTEIRA ESCOLAR FERRAGEM TUBULAR LATERA 0
000188
CARTEIRA TIPO A FERRAGEM TUBULAR LATERAL 0
000012
COMPUTADOR PC 0
000001
CONJUNTO CART/CAD. MOD. FDE/4 0
000035
CONJUNTO DE MOVIMENTO CINEMATICA E DINAM 0
000001
CONJUNTO DE TERMOLOGIA 0
000001
CONJUNTOS DE ÓTICAS E ONDAS 0
000001
CONTAINER PARA USO EXTERNO 0
000004
ESCRIVANINHA 0
000044
ESTANTE 0
000002
ESTANTE ACO C/7 PRAT.-PROEM 0
000005
ESTANTE DE ACO C/07 PRATELEIRAS 0
000001
FICHARIOS 0
000004
FOGAO S/IND.6 B. C/FORNO C.TEC 0
000001
FOTOCOPIADORA 0
000001
FREEZER 300 LITROS - PLC 0
00001
FREEZER HORIZONTAL 305 LITROS 0
000001
FURADEIRA DE BANCADA 0
000001
GELADEIRA DOMESTICA 0
000003
GELADEIRA RES. 270 LTS.-FUNDEF 0
000001
IMPRESSORA 0
000001
LEIS DE HOM 0
21
000001
LIQUIDIFICADOR IND.8 LTS.FUNDE 0
000001
MAQ DE COSTURA 0
000007
MAQUINA DE CALCULAR ELETRICA 0
000002
MAQUINA DE ESCREVER MANUAL 0
000023
MESA DE COPA - PROEM 0
000001
MESA DE LEITURA 0
000012
MESA DE LEITURA E BIBLIOTECA 0
000004
MESA DE REUNIAO MOD. MR-FMI-1 0
000001
MESA ESCOLAR PROFESSOR 0
000010
MESA ESCRIVANINHA C/03 GAVETAS 0
000006
MESA MAQUINA ESC. MOD.MM-FMI-1 0
000001
MESA P/ REFEITORIO COM 2 BANCOS 0
000006
MESA PARA IMPRESSORA 0
000001
MESA PARA MAQUINA DE ESCREVER 0
000003
MESA PARA MICRO 0
000001
MESA PARA REUNIAO 0
000006
MICROSCOPIO ESTEROSCOPIO 0
000001
QUIMICA,FISICA E BIOLOGIA C/61 0
000001
RACK PARA TV 29' 0
000022
RECEPTOR DE SINAIS DE TV VIA SATELITE 0
000001
SOFA COM 3 LUGARES 0
000002
TELEVISOR A CORES 0
000003
TELEVISOR A CORES 21"- FUNDEF 0
22
000001
TELEVISOR COLORIDO MARCA-PH.HITACHI 122 0
000001
TORSO HUMANO M85 CM 0
000001
TV 29 POL.TELA PLANA ENT.USB (PEN-DRIVE) 0
000021
VIDEO CASSETE 5 CABECAS-FUNDEF 0
000001
VIDEO CASSETE MARCA-PANASONIC D7KK06940 0
000001
VIDEO CASSETTE 0
000002
VIOLAO 0
00000
Descrição APMF Q
td.
ALARME 0
000001
AMPLIFICADOR 0
000001
ARMARIO DE AÇO 0
000012
ARMARIO DE MADEIRA 0
000002
ARMARIO DE MADEIRA COM VIDRO 0
000001
ARQUIVO DE AÇO 0
000002
BEBEDOURO 0
000001
BOTIJAO DE GÁS 0
000005
CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRAÇO 0
000007
CADEIRA ESTOFADA SEM BRAÇO 0
000002
ESTANTE DE AÇO 0
000001
FAC SIMILE 0
000001
FOGAO 0
000001
FORNO MICROONDAS 0
000001
FREEZER VERTICAL 0
23
000001
GELADEIRA DOMESTICA 0
000001
GUILHOTINA 0
000001
LINHA TELEFONICA 0
000002
LIQUIDIFICADOR SEMI-INDUSTRIAL 0
000001
MAQUINA DE ESCREVER ELETRONICA 0
000001
MAQUINA PARA JATO DAGUA 0
000001
MESA 0
000003
MESA DE CENTRO 0
000001
MESA DE SOM 0
000001
MESA PARA MICRO/TERMINAL 0
000002
MESA PARA REFEITORIO 0
000001
MICRO SISTEM 0
000001
MIMEOGRAFO_ALCOOL 0
000001
PLASTIFICADORA 0
000001
REBITADORA 0
000001
RELOGIO 0
000001
RETROPROJETOR 0
000001
SOFA COM 3 LUGARES 0
000001
VENTILADOR DE MESA OU PAREDE 0
000005
VENTILADOR DE TETO 0
000032
24
1.6 LABORATÓRIOS
O laboratório está localizado em sala própria, equipado com duas pias,
armários com bancadas forradas com “fórmica”, e armários de madeira com chaves
para acondicionar as vidrarias, reagentes e os demais materiais.
Possuem microscópios, cartazes (ilustração visual) com dados sobre o
corpo humano e seus sistemas, além de outros temáticos.
Em prateleiras abertas, fixadas na parede, estão em exposição vidros
de animais conservados em formol.
A partir do ano de dois mil e oito, a Secretaria de Estado da Educação
do Paraná – SEED contratou um agente de execução para auxiliar nas aulas práticas
no laboratório de Ciências, Física e Química. Apesar desse agente não possuir a
formação técnica específica e não contemplar a carga horária necessária, para auxiliar
todos os professores, antes e depois das aulas no laboratório, ou seja, no total de
dezesseis horas, subdivididas entre o período matutino e vespertino.
Nesse ano, com os recursos do PDE Escola o colégio adquiriu novos
materiais e equipamentos que já estão à disposição dos professores para as aulas
práticas no laboratório de Ciências, Física e Química.
Equipamentos que podem ser usados na disciplina de Ciências:
Spinlight- equipamento para medição corrente elétrica e campo magnético;
Microscópio;
Estufa;
Balança.
Material de Apoio:
Répteis – cobras
Anfíbios – sapos
Mamíferos- morcego, bezerro, tatu
Aves – Pássaros
Invertebrados – lagartos, escorpiões, aranhas e crustáceos, etc.
Parasitas – lombrigas, vermes, carrapatos, etc.
Erlenmeyer – várias graduações ( 250 ml – 16 und; 150 ml – 5 und; 50ml – 12 und.).
Kitassato – 1 de 250ml;
Proveta – várias graduações (50ml – 8 und.) ( 100ml – 8 und.) (250 ml- 4 und.)
25
Balões volumétricos ( 250ml – 2 und.) ( 500ml – 1 und.) (50 ml- 1 und.)
Funil – 08 und.
Lamparina álcool – 3 und.
Balão de destilação – 2 und.
Condensador – 3 und.
Placa de Petri – 24 pares pequena – 20 pares grande.
Becker (100 ml – 20 und; 250 ml – 11 und; 600 ml – 6 und.)
Balões de Fundo Chato ( 500 ml – 10 und; 250 ml – 1 und; 100 ml – 1 und.)
Tubos de Ensaio – 35 und.
Espátulas – 7 und.
Tripé – 5 und.
Almofariz – 6 und.
Reagentes
Soro fisiológico
Álcool etílico
Cloroformio
Indicadores ácido /base – Azul de metileno – Azul de bromotinol – alaranjado de metila – Fenolftaleína
Formol
Ácido acético
Ácido clorídrico
Ácido nítrico
Ácido Sulfúrico
Hidróxido de sódio
Hidróxido de cálcio
Óxido de Zinco
Enxofre
Óxido de manganês
Óxido de Chumbo
Carbonato de Cálcio
Cloreto de amônia
Sulfato de cobre
Hidreto de potássio
Peróxido de hidrogênio
Sulfato de zinco
Sulfato de sódio
Hidróxido de amônio
Carbonato de sódio Nitrato de prata
Cloreto de bário / Limalha de ferro
Aparas de Alumínio- Cobre – Magnésio
Permanganato de potássio.
26
1.7 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
O Programa "Paraná Digital" objetiva difundir o uso pedagógico das
Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC com a ampliação das Coordenações
Regionais de Tecnologia na Educação e com o repasse de computadores, com
conectividade e a criação de um ambiente virtual para Criação, Interação e Publicação
de dados provenientes das Escolas Públicas do Estado do Paraná. A SEED implantou
neste estabelecimento de ensino o referido programa, que conta com uma rede de vinte
computadores e uma impressora laser, sendo que o servidor mais quatro computadores
e duas impressoras encontram-se na secretaria do colégio.
Os professores utilizam o laboratório para pesquisas, acesso a internet,
capturas de vídeos e imagens para a elaboração de provas e trabalhos para os alunos.
Após a formação continuada em serviço através do Departamento de Ensino Básico –
DEB Itinerante, os professores estão buscando cada dia mais as informações e o
aperfeiçoamento das tecnologias para as suas aulas. Também a Coordenação
Regional de Tecnologia na Educação – CRTE tem desenvolvido ações que visam levar,
por meio de uma rede de computadores, o acesso às Tecnologias da Informação e
Comunicação - TIC aos professores e alunos da Rede Pública de Educação Básica do
Paraná.
Os professores estão participando de cursos promovidos pelo CRTE de
acordo com o nível de habilidade dos professores com as ferramentas da informática.
Os técnicos do CRTE fixam dias e horários e atendem os professores no próprio
colégio, com cursos como por exemplo o JCLICK e PROINFO.
1.8 RECURSOS TECNOLÓGICOS
Os recursos audiovisuais e tecnológicos ampliam as possibilidades
didático-pedagógicas, dando forma, luz, cor e som à teoria, facilitando o aprendizado
através do estímulo de todos os sentidos da percepção humana, respeitando, portanto,
as características individuais dos educandos no processo de aquisição do
conhecimento.
Relação de Recursos Audiovisuais e Tecnológicos
27
QUANTIDADE EQUIPAMENTO
02 TELEVISOR 29’ MULTIMÍDIA
03 DVD
05 TELEVISOR 20’
05 VÍDEO CASSETE
01 RETRO PROJETOR
01 TELA PARA PROJEÇÃO
01 SPRINLIGHT
05 DISK PLAY
01 MESA SOM AMBIENTE
02 CAIXA SOM AMPLIFICADORA
20 COMPUTADORES PARA USO DOS PROFESSORES
01 MICROSCÓPIO ESTEROSCÓPIO
02 PROJETORES DE SLIDES
01 ANTENA PARABÓLICA
01 RECEPTOR DE TV A CABO
Os equipamentos são utilizados pelos professores (fundamental ou
médio), conforme seus planejamentos, sugestão de outro colega e/ou equipe
pedagógica. Para a utilização, o professor agenda em uma pasta o recurso que vai
utilizar e uma funcionária responsável por esses recursos providencia o material
solicitado pelo professor.
1.9 BIBLIOTECA ESCOLAR
O funcionamento da biblioteca neste colégio é de fundamental
importância, e inerente ao processo de aprendizagem, pois possibilita o acesso à
informação, à cultura, além de viabilizar local e condições de estudo a todos os alunos,
sobretudo aos mais carentes, os quais não têm acesso a livros e periódicos no
ambiente familiar.
Uma escola tem filosofia, princípios e uma missão a alcançar e para
isso faz-se necessário a conquista da excelência, visando proporcionar conhecimento,
cooperação, bom relacionamento e sucesso entre todos envolvidos no processo
educacional. Por meio de um trabalho democrático e participativo onde todos se sintam
responsáveis pelo trabalho realizado.
Dessa forma, a nossa escola preocupa-se com o desenvolvimento
pessoal do aluno, a sua individualidade e liberdade. E nesse contexto a biblioteca deve
28
ser capaz de desempenhar seu papel auxiliando o aluno no processo de auto-direção
para conseguir por meio da aprendizagem a auto-realização. As bibliotecas devem ser
ativas e não passivas enfatizando a distribuição de informação ao invés de sua guarda.
Enveredando pelo caminho do autoconhecimento a biblioteca tem como
objetivo principal atender às necessidades de seus usuários, como parte integrante da
escola, porque participa do processo educativo e exerce um papel ativo em
disponibilizar e disseminar a informação, proporcionando aos educandos os hábitos
indispensáveis de leitura e trabalho intelectual, que lhes serão úteis não somente
durante a vida de estudante, mas que contribuirá no futuro com meios para um
desempenho melhor na vida social e profissional.
Carvalho (1981, p.23) “Se o hábito de pesquisar e de consultar
bibliotecas for criado na infância e adolescência, o indivíduo estará capacitado a levar
adiante, sozinho, um programa de educação contínua e de atualização, ou apenas a
leitura como forma de lazer [...]”.
Objetivo comum que é educar os jovens para que se tornem indivíduos
competentes, criativos, com personalidade própria, com ética, que sejam indivíduos
críticos para decidir o que é melhor para si e para a coletividade.
Trabalham na biblioteca três funcionárias, sendo oportunizado aos
educandos a leitura de jornais e revistas, cujos assuntos são atuais e estão próximos
do seu cotidiano. Também possuem acesso irrestrito em relação ao empréstimo de
livros com temáticas diversas, possibilitando o aprendizado no tempo de cada aluno,
com leituras próprias para cada dificuldade.
Para que esta aprendizagem se torne um processo de averiguações e
pesquisas exigem fontes de consulta que, na sua maior parte, devem ser buscadas na
biblioteca, e esta deve trabalhar com informações registradas e com os
processamentos técnicos necessários para sua recuperação. Nenhuma escola poderá
desenvolver bem sua missão se não tiver a biblioteca como sua auxiliar direta, não se
limitando esta a oferecer somente livros recreativos e de formação, mas também a
informação atual.
No ritmo em que o mundo moderno se desenvolve é preciso que as
bibliotecas sejam órgãos vivos, dinâmicos e atuantes, voltados a propiciar os meios de
29
disseminar a informação dando subsídios e condições de engrandecer e dignificar cada
vez mais a pessoa humana.
A biblioteca organizada, feito o processamento técnico dos materiais
estará possibilitando aos alunos aprender a usá-la com eficiência e eficácia, além de
facilitar a recuperação da informação.
A escola atua em torno de um objetivo comum que é educar os jovens
para que se tornem indivíduos competentes, criativos, éticos e que exerçam a
cidadania.
Trabalham na biblioteca três funcionárias, sendo uma com formação em
Ciência da Informação (antigo curso de biblioteconomia), com pós-graduação na área e
que desempenha os seguintes serviços de:
Classificar e registrar o acervo bibliográfico;
Atender os usuários com empréstimo e devolução do acervo com rapidez e cortesia;
Proporcionar ambiente próprio para o trabalho de leitura e pesquisa;
Colaborar com a equipe pedagógica, providenciando material necessário;
Fazer da biblioteca um lugar prazeroso, descontraído, de modo a que os alunos e professores se sintam estimulados a frequentá-la;
Utilizar, conhecer e manusear revistas, jornais, livros, almanaques, manuais, guias e enciclopédias.
Também possui um projeto de orientação à pesquisa, usando as
normas da ABNT com alunos do ensino médio, auxilia no projeto de incentivo a leitura
com as turmas das 5ª e 6ª séries do ensino fundamental.
O bibliotecário hoje tem uma função muito diferente daquela que tinha
antigamente, o mundo gira em torno da tecnologia, bem como na busca pela
informação. Ao contrário do tempo em que o profissional ficava atrás das mesas
classificando e catalogando livros, deve dominar o conteúdo para atender e satisfazer a
necessidade de informação que o usuário almeja.
30
O bibliotecário deve ser dinâmico, gostar do que faz e ter ânimo forte e
interesse em estar sempre atualizado com as ferramentas de trabalho, buscando utilizar
as novas técnicas sobre armazenamento e difusão da informação ex. INTERNET,
biblioteca virtual, etc.
A biblioteca dispõe um acervo de 1853 (hum mil oitocentos e cinquenta
e três) livros de literatura brasileira, 4280 (quatro mil, duzentos e oitenta) de infanto
juvenil, 802(oitocentos e dois) de contos e crônicas, biblioteca do professor e obras de
referência.
Os livros que estão inseridos no programa Excel, facilitando a
identificação e localização, estão sendo colocados nas estantes por ordem de
classificação e os de literatura usando a ordem alfabética de títulos que é mais
procurada que de autor.
O cadastro no sistema informatizado gerou dois catálogos um de
literatura brasileira e outro de literatura infanto-juvenil, onde consta autor, título, número
de tombo.
A máquina copiadora (xerox) está atendendo na biblioteca, por falta de
estrutura física do Colégio.
O funcionário deve manter o ambiente organizado para facilitar o
rendimento do serviço e atendimento ao público. Ter controle do material que é
solicitado para xerox, evitando que dê preferência a alguma pessoa, ou mesmo se
desvie algum documento. Ser cortês e ético ao lidar com o público, ter ética, nesse
departamento são levados quase todos os papéis da secretaria, direção, supervisão,
professores e alunos, alguns da vida particular. Isto exige uma postura profissional.
Para que haja esta privacidade, é indispensável que se tenha um local apropriado, com
todas as benfeitorias necessárias para também facilitar o atendimento.
A biblioteca cedendo um pequeno espaço para a mecanografia dificulta
o atendimento ao professor quando solicita xerox de uma avaliação, pois os alunos
estão quase sempre perto.
Não existe um arquivo para guardar os materiais para serem entregues,
ficando expostos na prateleira.
31
Quando os alunos necessitam apostilas não há espaço suficiente para
organizar por turma, professor e período. As máquinas são antigas e trabalham
com as peças desgastadas, com qualidade sempre aquém do desejado.
Por todos esses motivos mencionados acima, sentimos a necessidade
de lugar apropriado para a máquina de Xerox, pessoa habilitada para manuseá-la,
funcionário disposto sempre a melhorar não só o atendimento, bem como a qualidade
das cópias, procurando sempre a economia (papel, tonner), pontualidade de entrega
dos materiais solicitados, cortesia no atendimento e visão de como fazer para colaborar
com a estrutura do colégio.
1.10 ÁREA DE CONVIVÊNCIA
A escola possui 01 (um) espaço no pátio onde contém 02 (duas) mesas
de pingue-pongue, mesas para bate-papos e um Salão Nobre com capacidade para
200 pessoas, para eventos curriculares e extracurriculares.
1.11 ESPAÇO PARA EDUCAÇÃO FÍSICA
A escola conta com 03 quadras, sendo apenas uma com cobertura. Os
professores utilizam o sistema de rodízio. Em dias de chuva, as turmas escaladas nas
quadras descobertas, ficam em sala de aula com atividades teóricas e jogos de
raciocínio.
1.12 ÁREA DE ALIMENTAÇÃO
A escola possui um refeitório onde é servido refeições para todos os
alunos, onde serve a merenda recebida pelo programa do Fundo Nacional de
Desenvolvimento Educacional e repassada pela SEED. Conta uma cantina comercial
que funciona nos três turnos, obedecendo a legislação vigente para a comercialização
de produtos saudáveis.
32
1.13 OFERTA DE TURMAS E TURNOS
Este estabelecimento de ensino tem como uma das finalidades, a oferta
de escolarização de crianças, jovens e adultos que buscam dar continuidade a seus
estudos no Ensino Fundamental ou Médio, assegurando-lhes oportunidades
apropriadas, considerando suas características, interesses, condições de vida e de
trabalho, mediante ações didático-pedagógicas coletivas e/ou individuais.
CURSO TURNO SÉRIE TURMAS ALUNOS
Ensino Médio Matutino 1 4 9
Ensino Médio Matutino 2 2 1
Ensino Médio Matutino 3 1 5
Ensino Médio Noturno 1 1 8
Ensino Médio Noturno 2 1 0
Ensino Médio Noturno 3 1 0
Mais Educação (Atividade
Complementar)
Matutino 1 1 9
Mais Educação (Atividade
Complementar)
Vespertino 1 1 6
Ensino Fundamental Matutino 7 2 1
Ensino Fundamental Matutino 8 4 21
Ensino Fundamental Vespertino 5 4 28
Ensino Fundamental Vespertino 6 4 12
Ensino Fundamental Vespertino 7 2 0
Sala de Recursos Matutino 1 1 7
Sala de Recursos Vespertino 1 1 6
Espanhol Básico Matutino 1 3 0
Espanhol Básico Matutino 2 1 8
Espanhol Básico Vespertino 1 2 3
Espanhol Básico Vespertino 2 1 9
Espanhol Básico Noturno 2 1 9
Espanhol Aprimoramento Vespertino 1 1 4
33
1.13.1 Ensino Médio
Visa a preparação do educando para a sua inserção na sociedade,
como cidadão, capaz de atuar na realidade local, nacional e mundial, contribuindo para
que no meio social se torne cada vez mais justo e fraterno. Para tanto, aprimora a
preparação científica, a capacidade de aprender a aprender, criar e formular novos
conhecimentos. O Ensino Médio no Estabelecimento Escolar tem como referência em
sua oferta, os princípios, fundamentos e procedimentos propostos nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
1.13.2 Educação de Jovens e Adultos
A Educação de Jovens e Adultos – Fundamental Fase II e Médio,
presencial, por disciplina, contempla o total de carga horária estabelecida na legislação
vigente nos níveis do Ensino Fundamental e Médio, com avaliação no processo. Suas
especificidades estão apresentadas em documento próprio nesse Projeto Político
Pedagógico em forma de anexo.
1.13.3 Ensino Fundamentais – Anos finais
Oferece um ensino de qualidade e busca formar cidadãos autônomos,
capazes de expressar-se de maneira crítica e reflexiva. Nessa perspectiva várias
atividades são desenvolvidas visando integração, respeito mútuo, responsabilidade nos
estudos, solidariedade e aprimoramento intelectual.
1.13.4 Educação Especial
Este colégio contempla, também, o atendimento a alunos com
necessidades educativas especiais. Considerando a situação em que se encontram
individualmente, deve-se priorizar ações educacionais específicas e que oportunizem o
acesso, a permanência e o êxito destes no espaço escolar.
Uma vez que esta terminologia pode ser atribuída a diferentes grupos
de educandos, desde aqueles que apresentam deficiências permanentes até aqueles
que, por razões diversas, fracassam em seu processo de aprendizagem escolar, a
legislação assegura a oferta de atendimento educacional especializado aos educandos
que apresentam necessidades educativas especiais decorrentes de:
34
Deficiências;
Transtornos globais do desenvolvimento;
Altas habilidades/superdotação;
Transtornos funcionais ( Pr). Consideram-se alunos com deficiência aqueles que têm impedimentos
de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que em interação
com diversas barreiras podem ter restringida sua participação plena e efetiva na escola
e na sociedade. Os alunos com transtornos globais de desenvolvimento são aqueles
que apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na
comunicação e um repertório de interesse e atividades restrito, estereotipado e
repetitivo. Incluem-se nesse grupo alunos com autismo, síndromes do espectro do
autismo e psicose infantil. Alunos com altas habilidades/superdotação demonstram
potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas:
intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes. Também apresentam
elevada criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em
áreas de seu interesse. Dentre os transtornos funcionais específicos estão: dislexia,
disortografia, disgrafia, discalculia, transtornos de atenção e hiperatividade, entre outro.
1.13.5 Sala de Recursos
Conforme especifica a Instrução nº05/04, a sala de Recursos é um
serviço especializado de natureza pedagógica que apoia e complementa o atendimento
educacional, realizado em Classes Comuns do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries.
Frequentam alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental
de 5ª a 8ª séries, egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam
transtornos funcionais específicos e/ou deficiência intelectual e que necessitam de
apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem
na Classe Comum.
O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos parte dos interesses,
necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno. O
atendimento educacional especializado é organizado para apoiar o desenvolvimento
dos alunos, esse atendimento complementa e ou suplementa a formação dos alunos
com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela.
35
O professor da Sala de Recursos apoia e orienta o professor da Classe
Comum, quanto às adaptações curriculares, avaliação e metodologias que podem ser
utilizadas na sala de aula.
O aluno frequenta a Sala de Recursos o tempo necessário para superar
as dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na Classe Comum.
A proposta do colégio é garantir na diversidade existente, a tomada de
decisões precisas para superar as dificuldades e os obstáculos aparentes.
Sob a perspectiva do compromisso da escola com todos e para todos,
trabalha-se na construção de espaços sociais inclusivos, organizados para atender ao
conjunto de características e necessidades de todos os cidadãos, inclusive daqueles
que apresentam necessidades educacionais especiais.
Cabe ao Estado a tarefa de buscar novos caminhos para superar
obstáculos presentes no seio social, os quais distanciam segmentos excluídos do
acesso aos bens e serviços e, no caso específico da inclusão escolar, do direito à
educação.
A inclusão educacional é processo de diálogo e aprendizagem para
todos. É a construção de novas formas de trabalhar cooperativamente a partir das
singularidades dos sujeitos. O atendimento a diversidade é o direito à igualdade de
oportunidades, é uma atitude de aceitação das diferenças.
1.13.6 SALA DE APOIO
A Sala de Apoio é um programa ofertado pelo Estado que tem por
finalidade atender alunos provenientes das 5ª séries, que estejam apresentando algum
tipo de dificuldade de aprendizagem nas disciplinas de Português e Matemática.
Dificuldades estas identificadas pelos professores no decorrer do processo de
aprendizagem, e que não tem sido solucionada através das intervenções realizadas
pelos professores da sala comum.
Por essa razão, estes alunos são observados e avaliados pelos
professores regentes que através de pareceres individuais apresenta detalhadamente
as dificuldades deste aluno, dentro dos conteúdos propostos para aquela série e
encaminha ao professor da sala de apoio que irá planejar atividades diversificadas
tentando sanar estas dificuldades.
36
A sala de apoio funciona em horário inverso àquele ao qual o aluno está
matriculado regularmente, sendo ofertadas quatro aulas semanais de cada disciplina,
distribuídas em 2 (dois) dias. O aluno pode ser dispensado da sala de apoio pelo
professor em qualquer momento, após ser avaliado e verificado se ele já sanou suas
dificuldades e que poderá caminhar sozinho.
Percebe-se a falta de compromisso de alguns pais, que, em sua
maioria, não comparecem quando são convocados. Consequentemente, o
descompromisso de alguns alunos, que faltam muito, o que compromete a qualidade da
sala.
1.14 CURSOS
1.4.1 CELEM
O presente programa é mantido pela Secretaria de Estado da Educação
do Paraná que reconhecendo a importância que a aprendizagem de Língua Estrangeira
Moderna tem no desenvolvimento psicopedagógico do ser humano, na compreensão
de valores sociais e na aquisição de conhecimentos sobre outras culturas regulamentou
e organizou a oferta de ensino extracurricular e plurilinguista de LEM para alunos da
Rede Estadual de Educação Básica, matriculados no Ensino Fundamental (5ª a 8 ª
Séries), no Ensino Médio e Profissional, na Educação de Jovens e Adultos – EJA.
Estendeu essa oferta a professores e funcionários da SEED que
estejam no efetivo exercício de suas funções na Rede Estadual de Educação Básica.
Para a comunidade é ofertada um total de 20% das vagas sobre o número máximo de
alunos por turma, desde que comprovado o término da 1ª fase do Ensino Fundamental
e o não preenchimento das vagas ofertadas aos alunos, professores e funcionários. Os
Cursos Básicos da língua espanhola terão duração de 02 (dois) anos, com carga
horária anual de 160 (cento e sessenta) horas/aula, perfazendo um total de 320
(trezentos e vinte) horas/aula.
O Curso de Aprimoramento para todas as Línguas Estrangeiras
ofertadas pelo CELEM terá duração de 01(um) ano, com carga horária de 160 (cento e
sessenta) horas/aula.
37
A carga horária semanal dos cursos do CELEM será de 04 (quatro)
horas/aula de 50 (cinquenta) minutos, distribuídas em até 02(dois) dias. Sendo
obrigatório este cumprimento da carga horária estabelecida para os cursos. Lembrando
que é obrigatória ao aluno do CELEM, a frequência mínima de 75% do total da carga
horária.
O curso básico terá a duração de 2 (dois) anos (módulos 1 e 2) e em cada
turma deverão estar inscritos no mínimo 20 (vinte) e no máximo 30 (trinta) alunos.
Nas turmas dos Cursos de Aprimoramento deverão estar inscritos no
mínimo de 15 (quinze) e máximo de 28 (vinte e oito) alunos; sendo necessário
comprovar a conclusão do Curso Básico do CELEM através de boletim escolar e/ou
declaração expedida e assinada pela direção do estabelecimento de ensino e pelo(a)
professor(a) que ministrou o Curso Básico e/ou através da apresentação do Certificado
de Conclusão do Curso. Sendo que as matrículas nos cursos do CELEM serão anuais e
os cursos gratuitos.
Aos alunos concluintes do Curso Básico e de Aprimoramento será
expedido certificado pelo CELEM/DEB/SEED, com os registros de avaliação, carga
horária, frequência e demais apostilamentos necessários.
Para o ano de 2010, as turmas estão organizadas conforme quadro
abaixo:
ANO/SÉRIE DIA HORÁRIO PROFESSOR(A)
1ª 2ª e 4ª 8h00 às 9h40 CRISTIANE
1ª 2ª e 4ª 9h50 às 11h30 CRISTIANE
1ª 3ª e 5ª 8h00 às 9h40 JOÃO MARCOS
1ª 2ª e 4ª 13h30 às 15h10 JOÃO MARCOS
1ª 2ª e 3ª 14h00 às 15h40 MARLY
2ª 3ª e 5ª 9h50 às 11h30 JOÃO MARCOS
2ª 2ª e 4ª 15h20 às 17h00 JOÃO MARCOS
2ª 3ª e 6ª 19h00 às 20h40 CELSO
Aprimoramento 2ª e 3ª 16h00 às 17h40 MARLY
38
1.15 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO
O Programa Mais Educação é uma iniciativa do governo federal em
parceira com o Estado e a Secretaria de Estado da Educação – SEED, Superintendência
da Educação – SUED, Diretoria de Política e Programas Educacionais – DPPE e
Coordenação de Integração das Atividades Curriculares, e está em consonância com o
PPP da Escola, articulando ações , projetos e programas, onde oportuniza a formação
integral do aluno.
O Mais Educação (Portaria Interministerial nº 17/2007) é um programa
interministerial, do qual fazem parte os Ministérios da Educação, do Desenvolvimento
Social e Combate a Fome, Ciência e Tecnologia, Esporte, Meio Ambiente, Cultura e a
Secretaria Nacional da Juventude.
OBJETIVOS:
Contribuir para a formação integral das crianças, adolescentes e jovens.;
Apoiar a ampliação do tempo e do espaço educativo e a extensão do ambiente escolar; mediante a realização de atividades no contraturno;
Contribuir para a redução da evasão, da reprovação, da distorção idade/série.
PÚBLICO ALVO
Escolas estaduais com baixo IDEB e inscritas no PDE Escola (governo federal) de regiões metropolitanas e grandes cidades,
Regularidade junto ao Programa Dinheiro Direto na Escola -PDDE, conforme Resolução FNDE nº04, 19/03/2009,
Alunos em risco de vulnerabilidade social, educacional e cultural.
FINANCIAMENTO / FNDE /MEC
Recurso financeiro federal liberado direto à APMF para:
ressarcimento de monitores (bolsa auxílio para transporte e alimentação),
contratação de pequenos serviços e aquisição de materiais de consumo,
aquisição de kits (materiais definidos no manual de educação integral 2009),
de acordo com as atividades escolhidas dentro do manual, a escola poderá receber kits prontos encaminhados pelo FNDE/MEC.
39
EXECUÇÃO
Espaço escolar e outros espaços sócios-culturais, de acordo com a necessidade da atividades.
Selecionar o mínimo de 5 e máximo de 6 atividades por escola,
Horário: 7 horas diárias, com um total mínimo de 100 alunos (período integral)
1 professor da rede estadual suprido com 5 horas para cada atividade, responsável pela proposta pedagógica e o Plano de Trabalho Docente (máximo de 6 professores)
1 monitor para cada atividade.
MONITOR
Selecionar preferencialmente acadêmico de curso superior de graduação de formação específica,
Termo de voluntariado,
A seleção deve ser feita pela equipe pedagógica e pelo professor coordenador,
Monitor deve atender os alunos na ausência do professor,
Não selecionar alunos matriculados no próprio estabelecimento de ensino.
A EDUCAÇÃO INTEGRAL
A educação integral constitui ação estratégica para garantir atenção e
desenvolvimento integral às crianças, aos adolescentes e jovens, sujeitos de direitos
que vivem uma contemporaneidade marcada por intensas transformações e exigência
crescente de acesso ao conhecimento, nas relações sociais entre diferentes gerações e
culturas, nas formas de comunicação, na maior exposição aos efeitos das mudanças
em nível local, regional e internacional. Ela se dará por meio da ampliação de tempos,
espaços e oportunidades educativas que qualifiquem o processo educacional e
melhorem o aprendizado dos alunos. Não se trata, portanto, da criação ou recriação da
escola como instituição total, mas da implicação e da articulação das diversas
instituições sociais que já atuam na garantia de direitos de nossas crianças e jovens na
co-responsabilidade por sua formação integral. (Disponível em <http//www.mec.gov.br> acesso
em 23/08/2010).
40
1.16 PDE – ESCOLA
O Plano de Desenvolvimento da Escola – PDE foi criado a partir do
projeto FUNDESCOLA. Constitui-se de um processo gerencial de planejamento
estratégico que a escola desenvolve para a melhoria da qualidade do ensino, devendo
ser elaborado de modo participativo com a comunidade escolar.
O PDE como processo estratégico orienta e expressa a percepção que
a escola tem do seu passado, do seu momento atual e do direcionamento do futuro.
Definindo o que é a escola, o que ela pretende fazer, onde ela pretende chegar, de que
maneira e com quais recursos. Ela deve identificar os valores, visão de futuro, missão e
seus objetivos a serem alcançados num período de 2 a 5 anos. O Plano de suporte
define-se, a partir das metas e planos de ação.
As metas e ações devem estar prioritariamente, relacionadas a
objetivos e estratégias que visem à melhoria dos processos pedagógicos dentro da
escola e, consequentemente, à melhoria do desempenho dos alunos. Buscando
reverter questões como, por exemplo, os altos índices de repetência; índices de
abandono e a má qualidade da aprendizagem.
Para a implantação do PDE Escola é necessária a análise do
funcionamento e eficácia escolar. Após a análise de dados que devem constar os
seguintes indicadores: índice de aprovação, reprovação e abandono, disciplinas com
baixo desempenho por série, turma e turno, faz-se análise de fatores determinantes da
eficácia escolar que são efetividade do processo de ensino aprendizagem,
envolvimento dos pais e da comunidade, gestão participativa, instalações e materiais,
definindo o plano de suporte estratégico da escola. É quando a escola define não só o
que vai fazer (objetivo) e para quem (alunos ou beneficiários), mas também como vai
fazer.
Os recursos do PDE Escola propiciaram a compra de materiais, livros,
periódicos, jogos, computador, o que favoreceu a implementação da Sala de Leitura.
41
1.17 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO E NÃO-
OBRIGATÓRIO
Tendo em vista que o objetivo geral da nossa instituição é a formação
do educando para o seu desenvolvimento integral, preparando-o para exercer a sua
cidadania e consequentemente oferecendo possibilidades para a sua inserção no
mundo do trabalho, o estágio se apresenta como auxiliar na efetivação desse objetivo.
O colégio mantem relação de cooperação com as Instituições de Ensino
Superior – IES, colaborando e disponibilizando espaço para a realização de estágios
curriculares obrigatórios e não-obrigatórios. Os alunos estagiários das IES tem espaço
para a realização de estágios curriculares obrigatórios e não-obrigatórios tanto no
Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio e EJA. Os professores das diversas
áreas do conhecimento, de acordo com o seu horário recebem estagiários, inclusive
para as áreas de gestão.
O estágio é um espaço rico em conhecimento e aprendizagem, deve
trazer os estagiários para as situações vivenciadas no cotidiano escolar. Porém, o
estágio deve também colaborar com a escola, ou com o professor que recebe os alunos
das IES no sentido de uma análise e reflexão crítica sobre a organização do trabalho
pedagógico. Essa crítica precisa estar respaldada em referenciais teóricos que
permitam ao professor também refletir sobre sua prática, evitando análises
descontextualizadas que em nada enriquece ambas as partes.
Segundo PIMENTA, a finalidade do estágio é proporcionar ao aluno
uma aproximação à realidade na qual atuará. Complementa a autora que,
O reducionismo dos estágios às perspectivas da prática instrumental e do criticismo expõe os problemas na formação profissional docente. A dissociação entre teoria e prática aí presente resulta em um empobrecimento das práticas nas escolas, o que evidencia a necessidade de explicitar porque o estágio é teoria e prática (e não teoria ou prática). (PIMENTA, 2009, p.41)
O Estágio Curricular não-obrigatório, ainda que vise a preparação para
o trabalho produtivo, vai além da formação articulada para o mercado de trabalho,
constitui-se em atividade complementar à formação acadêmico e/ou profissional
realizada por livre escolha do educando.
Para que o Estágio Curricular não-obrigatório possibilite ao
educando a conquista de sua emancipação sócio-econômica e política através da
42
aquisição de conhecimentos que permitam a atuação do educando no mundo do
trabalho, a formação do sujeito deve ser contemplada pelas diferentes disciplinas em
prol da aquisição pelo aluno de subsídios teóricos historicamente construídos que
possam ser integrados a prática do Estágio e permitam a utilização do estágio para
além da escola, para a formação integral do sujeito.
A legislação referente ao Estágio Curricular dispõe na Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional 9394/96:
Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas para realização dos estágios
dos alunos regularmente matriculados no ensino médio ou superior em sua jurisdição.
Segue-se a LDBEN 9394/96 as Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio, instituída pela Resolução CNE/CEB Nº 03 de 26 de junho de 1998 que
estabelece:
Art. 4º. As propostas pedagógicas das escolas e os currículos constantes dessas
propostas incluirão competências básicas, conteúdos e formas de tratamento dos
conteúdos, previstas pelas finalidades do ensino médio estabelecidas pela lei:
IV - domínio dos princípios e fundamentos científico-tecnológicos que presidem a
produção moderna de bens, serviços e conhecimentos, tanto em seus produtos como
em seus processos, de modo a ser capaz de relacionar a teoria com a prática e o
desenvolvimento da flexibilidade para novas condições de ocupação ou
aperfeiçoamento posteriores.
E culmina em 2008, com a Lei 11.788 de 25 de Setembro de 2008, que
dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das
Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e
a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de
dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da
Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-
41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.
A Lei 11.788/2008 dispõe:
Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de
trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam
freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação
43
profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino
fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
§ 1o O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário
formativo do educando.
§ 2o O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional
e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida
cidadã e para o trabalho.
Art. 2o O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação
das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto
pedagógico do curso.
§ 1o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga
horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.
§ 2o Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida
à carga horária regular e obrigatória.
Como descrito acima o Estágio Curricular não obrigatório ofertado pelo
nosso colégio tem sua base legal na Lei LDBEN 9394/96, na DCNEM de 98 e na Lei
11.788 de 25 de Setembro de 2008, além de estar regulamentado pelo PPP e
Regimento Interno.
Em nossa instituição a modalidade de Estágio Curricular não-obrigatório
será ofertado apenas para alunos do Ensino Médio.
Para que as atividades do estágio extra-curricular não-obrigatório
ocorram se faz necessário o estabelecimento de direitos e deveres dos sujeitos
envolvidos: Agente de integração (intermediário), Unidade de Ensino (escola de ensino
regular), Instituição Concedente (unidade sede do estágio) e o Estagiário (aluno).
Quanto a Unidade de Ensino, compete a equipe pedagógica o
cumprimento dos seguintes itens:
I – Acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo aluno, de forma não-
presencial através de relatórios emitidos semestralmente pela Unidade Concedente;
II - Informar aos professores das turmas que tiveram alunos que realizam estágio não-
obrigatório para que os professores possam contribuir com a relação teoria-prática;
44
III – Observar e registrar junto com o aluno a relevância do estágio para a sua formação
para o mundo de trabalho.
Quanto a Unidade Concedente/Agente de Integração se faz necessário
o cumprimento dos seguintes itens:
I – Firmar termo de compromisso (3 vias);
II – Plano de estágio constando às atividades desenvolvidas pelo estagiário;
III – Vinculação das atividades com o campo de formação acadêmico/ profissional;
IV – Vinculação a uma situação real de trabalho;
V – Adoção de horário de Estágio que não coincida com o horário de aulas;
VI – O aluno não pode ter vínculo empregatício com a instituição que pretende
estabelecer o vínculo como estagiário;
VII – O estágio não pode exceder a 2 (dois) anos;
VIII- Estabelecer termo de compromisso entre as instâncias envolvidas e zelar por seu
cumprimento;
IX – Emitir relatório das atividades/desempenho do estagiário e enviar a unidade de
ensino.
Quanto ao papel do aluno estagiário se faz necessário o cumprimento
dos seguintes itens:
I – Cumprir as normas estabelecidas no termo de compromisso firmado com a Unidade
concedente;
II – Estabelecer horário do Estágio de acordo com as orientações da Unidade, desde
que não interfiram no período escolar.
Desta forma, fica estabelecido os itens que devem ser cumpridos e os
responsáveis para sua execução na modalidade de Estágio Curricular não-obrigatório.
1.18 CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS
O quadro docente do nosso colégio conta com 80 (oitenta) professores,
desse quadro nove professores estão participando do Plano de Desenvolvimento
Educacional – PDE, formação continuada em serviço, programa da Secretaria de
45
estado da Educação do Paraná. A equipe pedagógica é formada por: 01 diretor geral, 2
diretores auxiliares e 05 pedagogos todos concursados.
O quadro administrativo é composto por 10 funcionários sendo: 03
professores readaptados de forma definitiva e 07 concursados; 04 dos funcionários
possuem Ensino Superior e dois com Especialização, 02 estão cursando o Ensino
Superior e 01 possui somente o Ensino Médio.
O quadro dos auxiliares de serviços Gerais é composto por 12
funcionárias. Destas, 07 têm o Ensino Médio completo, 03 o Ensino Fundamental
incompleto, 01 o Fundamental completo, 01 formada em Pedagogia e 01 está cursando
o Ensino Médio.
Em relações às faltas dos professores por problema de saúde
(atestado) o professor faz reposição de conteúdos com seus alunos; para outras
situações de faltas é feita a reposição em contra turno.
1.18.1 Professores
NOME VÍNCULO CARGA HORÁRIA
PERÍODO
M V N
ALTAIR APARECIDO CARNEIRO SC02 4 X
AMELIA HATSUE DOMINGUES QPM 16 X
ANA VILMA PELLOSO QPM 16 X
ANGELICA NAOMI OTA SCHIMIDT SC02 2 X
ANGELINA UEHARA DE SOUZA REPR 4 X
CECILIA DE LOURDES SANCHES QPM 20 X
CELSO DE ALMEIDA QPM 11 X X
CELSO VITOR DA SILVA QPM 9 X
CLARICE ROBERTO BRUNO REPR 10 X
CLAUDECI EMIDIO LERIANO QPM 24 X X
CLEIDE REGINA DOS REIS SILVA SC02 12 X
CRISTIANE MARQUES DE ARAUJO PELISSARI
QPM 8 X
DALVA SEBOLD DE MORAES QPM 16 X X X
DENILDA LEITE PEREIRA REPR 24 X X
46
EDILAINE MARTINS REPR 16 X
EDNA OLIVEIRA MANZANO REPR 8 X
EDNO MARIANO DOS SANTOS QPM 26 X X
ELIANARA CARVALHO SILVA REPR 6 X
EMILIA REZENDE RODRIGUES DE ABREU
REPR 6 X
EVANER TOLOMEOTI REPR 8 X
FRANCIELE SUSSAI LUZ SC02 12 X
FRANCISCO SALES ALVES QPM 2 X
GAUDENCIO MARTINS D. JUNIOR REPR 4 X
GENI RODRIGUES SIGNORINI QPM 10 X
GINO MARZIO CIRIELLO MAZZETTO QPM 16 X X
GUILHERME SILVEIRA QPM 2 X
HELIO SHOJI MAKIHARA QPM/SC02 18 X
HERMINIA ALVES DA SILVA QPM/SC02 32 X X
IRENE MITUE NISHI QPM 18 X X
IZABEL LOPES DO NASCIMENTO REPR 8 X
IZOVANIA APARECIDA ANDRADE QPM 32 X X
JOAO MARCOS NAGY QPM 16 X X
JOCIMAR DE MOURA DA SILVA REPR 4 X
JORGE AKIRA OYAMA SC02 12 X
JORGE LUIZ PEREIRA QPM 12 X
JULIANA MANTOVANI TEJO REPR 12 X
JULIANA SOUZA COELHO REPR 4 X
LESSIANE ALVES LIMA REPR 10 X X
LUCELI APARECIDA NASSAR MENDES QPM 40 X X
LUIZ FERNANDO DA SILVA QPM 10 X
LUIZ LAURO BILEK SC02 6 X
LUZIA PEREIRA DE SOUZA PIGOSSO REPR 31 X X X
MARA DUTRA PEREIRA QPM 20 X
MARA LUCIA FAVERTTO QPM 16 X
MARCELO ARTUR RISSATO REPR 10 X
MARIA CRISTINA JACOB DE ALMEIDA REPR 24 X X X
47
MARIA CRISTINA MARTINS MAFFEI QPM 16 X X
MARIA DE LOURDES NUNES MAIA QPM 30 X X X
MARIZE GERAIS GRECA REPR 9 X
MARLEY MARQUES DE GOUVEIA SC02 28 X X
MARLY FERNANDES QPM 8 X
MEYRE SILVIA DIOSTI DEBIASI QPM 40 X X
MICHELE DE SOUZA GARCIA REPR 2 X
MIREIA AOARECUDA ALVES REPR 8 X
NAZARET MAXIMO PACCHINI QPM 16 X X
OTAVIO ALVES DA SILVA QPM 16 X
POLIANA DE OLIVEIRA FABRIN SC02 4 X
RAQUEL LUCIANE O. MOREIRA REPR 28 X X X
RAQUEL SAMPAIO REPR 16 X X
REGINA CELIA BATISTA PINTO QPM 16 X
RENATA TRENTINI REPR 6 X
ROBERTO ANDRE ROMANELI REPR 6 X
ROSA MARIA CAZELLA QPM/SC02 22 X
ROSALBA ADRIANE DA ROSA REPR 8 X
ROSANA PERES QPM/SC02 19 X
ROSANGELA DOMINGUES GENEROSO PONTES
QPM/SC02 34 X X
ROSARIA BATISTA SCHIAVON QPM/SC02 6 X
ROSILENE DA S. RIBEIRO REPR 14 X
SIMONETE LOPES DE SOUZA REPR 12 X
SONIA BANAKI SANCHES QPM 16 X
TEREZA DE FATIMA RISSATO QPM 16 X
THIAGO LEIBANTE REPR 16 X
TIAGO GALLELI TRINDADE REPR 16 X
VERA LUCIA BELUCO REPR 12 X X
VERA LUCIA DE SANTO QPM 20 X
ZAURI DE JESUS DIAS MURBACH QPM/SC02 32 X X
48
1.18.2 Equipe Pedagógica e Direção
NOME VÍNCULO CARGA HORÁRIA
PERÍODO
M V N
DENISE BRAZ PROENCA P. DE SOUZA QPM 20 X
DENISES BUENO ARAMBUL QPM 20 X
ELIANE DE LIMA BALARIN REPR 20 X
IELITA APARECIDA DE OLIVEIRA KOSTESKI
QPM 20 X
IVONE FRANCISCO DE O. GERALDINO
REPR 20 X
REGINA CELIA BATISTA PINTO QPM 20 X
SANDRA APARECIDA DA SILVA QPM 40 X X
SILVANA BARBOSA DE OLIVEIRA QPM 40 X X
1.18.3 Funcionários
NOME VÍNCULO CARGA HORÁRIA
PERÍODO
M V N
ADILSO GOMES CASONATO QFEB 20 X
ALISSON APARECIDO NOVAES QPPE 14 X X
CLARICE DE SOUZA GOUVELA CLAD 40 X X
DEBORA DA S. PINHEIRO REPR 40 X X
DENISE DOS SANTOS QPPE 40 X X
HENRIQUE WATARU OKUNO QFEB 40 X X
HILDA MARIA LORENZINI QG 40 X X
IGNEZ MATURANA DE FARIA QG 40 X X
ILDA PELACHINE DE MOURA QFEB 40 X X
LEILA MARIA SCHOLZE QFEB 40 X X
LILIAN VALERIA MALDONADO DOS SANTOS
QFEB 40 X X
MARIA DO CARMO JOAQUIM DUETSCH
QPPE 40 X X
MARIA HELENA DA SILVA PAD 40 X X
NAIR ALVES DE OLIVEIRA PAD 40 X X
NILZA MARIA BATISTA DA MATA QPPE 40 X X
49
ROSEMARA RODRIGUES DO AMARAL QPPE 40 X X
SONIA MARA POLLI DE MELLO QPPE 40 X X
SUELI DOS SANTOS REPR 40 X X
VALDELIZ GOMES CASONATO QPPE 40 X X
VALERIA ABELHA OKUNO QPPE 40 X X
VERIDIANA CARAMORI QFEB 40 X X
1.19 PERFIL DA COMUNIDADE
O Colégio Estadual Antônio de Moraes Barros – Ensino Fundamental e
Médio está inserido em uma região que apresenta uma população caracterizada por
condições financeiras e culturais de média a baixa renda.
Os alunos apresentam baixo rendimento escolar e alta evasão.
Residem, em sua maioria, no Jardim Bandeirantes e bairros adjacentes como: Novo
Bandeirantes, Vila Industrial, Jardim Jamaica, Jardim Pinheiros, Jardim Leonor, Jardim
Tókio, Jardim Sabará, Parque Universidade, Parque Alvorada.
Conforme pesquisa realizada em 2010, um total de quinhentos e
dezoito alunos do período matutino e vespertino responderam questões sobre suas
famílias. Alguns dados chamaram a atenção, um deles refere-se aos seus
responsáveis, ou seja, com quem o aluno mora. Tivemos como resultado que 56%
(cinquenta e seis por cento) dos alunos vivem com os pais, 29% (vinte e nove por
cento) moram com a mãe, 6% (seis por cento) moram com o pai e 8% (oito por cento)
moram com avós, tios e/outros parentes.
O meio de transporte utilizado por alguns alunos é o carro (14%) mas a
maioria vem ao colégio a pé (77%) porque mora nas proximidades.
O esporte predominante deste alunado é o futebol, e a atividade com a
qual mais se identificam é a música. Em relação aos meios de comunicação, o
computador faz parte do cotidiano da maioria. A televisão é o principal meio de
informação dos educandos, sendo novelas e filmes os programas preferidos.
O hábito de leitura faz-se em revistas, jornais e gibis para uma
porcentagem de somente 40% dos alunos.
50
Na pesquisa realizada com os alunos do período noturno (ano 2010)
tivemos a participação de 56 alunos. Neste seguimento 75% (setenta e cinco) se
encontram na faixa etária de alunos com menos 17 anos de idade. 50% (cinquenta por
cento) se encontram na faixa etária que compreende (18 a 31 anos) e apenas 2% (dois
por cento) do alunado possuem mais de 30 anos de idade. O estado civil desses alunos
são 90% (noventa por cento) são solteiros e 2% (dois por cento) são casados. Quanto
da religião 52% (cinquenta e dois) comunga da religião católica e 48% (quarenta e oito
por cento) comunga da religião evangélica. 40% (quarenta por cento|) do alunado
moram no bairro, 40% (quarenta por cento) do alunado são de bairros próximos e 20%
(vinte por cento) vem de bairros distantes. Encontram-se na escola 80% (oitenta por
cento) de alunos que migraram de outros colégios e 20% (vinte por cento) já eram
alunos. Sobre a moradia 65% (sessenta e cinco por cento) moram com os pais, 10 (dez
por cento) moram com os avós ou outros que não foi especificado, 20% (vinte por
cento) moram apenas com a mãe 5% (cinco por cento) moram sós com o pai. Todos os
alunos possuem irmão. Quando perguntados sobre acompanhamento médico 95%
(noventa e cinco por cento) responderam que não fazem nenhum acompanhamento
médico e 5% (cinco por cento) fazem sendo 1% (um por cento) para ansiedade, 1% (um
por cento) tiroide, 2% (dois por cento) com psicólogo. Do alunado 80% (oitenta por
cento) trabalham no comércio obedecendo ao horário comercial e 20%(vinte por cento)
não trabalham. Dos que trabalham 30% (trinta por cento) vem direto do trabalho para
escola e apontaram ser a distância o motivo. A situação conjugal dos pais desses
alunos 60% (sessenta por cento) é casada, 30% (*trinta por cento) são separados e
10% (dez por cento) não apontaram nenhuma alternativa. Quanto do relacionamento
familiar 40% (quarenta por cento) responderam que é ótimo e 60% (sessenta por cento)
responderam que é bom. Nos finais de semana 40% (quarenta por cento) passam com
a família, 10% (dez por cento) trabalham, 45% buscam lazer, 5% (cinco por cento) não
respondeu. 50% dos alunos praticam esporte e o futebol é o esporte preferido. Sobre
leitura 5% (cinco por cento lê revistas), 5% (cinco por cento) lê jornais, 5 % (cinco por
cento) lê livros, 5% (cinco por cento) lê gibi, 5 % (cinco por cento) lê a bíblia, 5% (cinco
por cento) não leem nada e 45% (quarenta e cinco por cento leem mais que um
instrumento e 5% por cento não leem nada. Das atividades de entretenimento 10% (dez
51
pó cento) procuram a música, 10% (dez por cento) gostam de navegar na internet, e
utilizam o videogame e 75% (setenta e cinco por cento) utilizam-se de diversos
entretenimentos. O meio de locomoção que esses alunos utilizam 65% (sessenta e
cinco por cento) dos alunos vem a pé, 5% (cinco por cento) vem de carro, 5% (cinco
por cento) vem de ônibus, 5% (cinco por cento) vem de ônibus, 5% vem de bicicleta e
5% (cinco por cento) vem de moto e 10% (dez por cento) utiliza-se de mais de um meio
de locomoção. Das atividades domésticas 70% dos alunos são responsáveis pela
limpeza de suas casas e 30% auxiliam esporadicamente. Da renda familiar 50% não
responderam, 25% (vinte e cinco por cento) tem renda de 1 a 3 salários mínimos, 5%
(cinco por cento) a renda é de mais de 7 salários mínimos e 20% (vinte por cento) diz
não saber qual a renda familiar.
1.20 ATENDIMENTO AOS PAIS
A Direção e Equipe Pedagógica vêm trabalhando, juntamente com os
professores, no sentido de manter com a comunidade escolar uma convivência
produtiva e solidária, buscando trazer os pais para a escola, respeitando seus anseios e
expectativas.
Os pais acompanham o desenvolvimento escolar através de reuniões
ofertadas bimestralmente, onde recebem o boletim de seu filho e podem conversar com
os professores, informar-se das atividades da escola, como projetos, campanhas,
passeios, melhoras do espaço físico e outros.
A escola está aberta em qualquer momento para informação sobre
quaisquer atividades desenvolvidas na mesma. Quando necessário há atendimento
individualizado aos alunos e pais que precisam de aconselhamento e/ou
encaminhamento. Os pais, cujos filhos apresentam problemas de aprendizagem,
comportamentais e de frequência, são convocados, através de bilhete ou telefonema,
para comparecerem ao colégio, justificando faltas, e para tomarem ciência tanto do
desempenho escolar ou disciplinar de seu filho.
Os professores também estão à disposição para atendê-los em suas
horas atividades para dar e/ou receber informações. Os professores fazem anotações
52
dos problemas enfrentados com os alunos, num diário organizado por turma, com
espaço para cada aluno, e a equipe pedagógica ao tomar ciência toma as providências
necessárias.
Através de convites, os pais são chamados a participarem de projetos e
eventos desenvolvidos pela escola. A proposta do colégio é garantir na diversidade
existente, tomada de decisões precisas para superar as dificuldades e os obstáculos
aparentes.
1.21 Dados de Rendimento/2009
1.21.1 - 5º SÉRIES – PERIODO VESPERTINO – TOTAL 140 ALUNOS
APROVADOS 111 79,30%
REPROVADOS 2 1,40%
TRANSFERIDOS 13 9,30%
DESISTENTES 14 10%
111
2
13
14
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
53
1.21.2 - 6º SÉRIES – PERIODO VESPERTINO – TOTAL 133 ALUNOS
APROVADOS 110 82,70%
REPROVADOS 1 0,80%
TRANSFERIDOS 17 12,80%
DESISTENTES 5 4%
1.21.3 - 7º SÉRIES – PERIODO MATUTINO – TOTAL 147 ALUNOS
APROVADOS 101 68,70%
REPROVADOS 18 12,20%
TRANSFERIDOS 13 8,80%
DESISTENTES 15 10%
110
1 17 5
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
101
18
13
15
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
54
1.21.4 - 8º SÉRIES – PERIODO MATUTINO – TOTAL 142 ALUNOS
APROVADOS 112 78,90%
REPROVADOS 8 5,60%
TRANSFERIDOS 10 7,00%
DESISTENTES 12 9%
1.21.5 -1º ANO – E. MÉDIO - MATUTINO – TOTAL 76 ALUNOS
APROVADOS 50 65,80%
REPROVADOS 6 7,90%
TRANSFERIDOS 6 7,90%
DESISTENTES 14 18%
112
8
10 12
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
50 6
6
14
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
55
1.21.6 - 2º ANO – E. MÉDIO - MATUTINO – TOTAL 47 ALUNOS
APROVADOS 36 76,60%
REPROVADOS 0 0,00%
TRANSFERIDOS 4 8,50%
DESISTENTES 7 15%
1.21.7 - 3º ANO – E. MÉDIO - MATUTINO – TOTAL 22 ALUNOS
APROVADOS 18 81,80%
REPROVADOS 0 0,00%
TRANSFERIDOS 1 4,50%
DESISTENTES 3 14%
36
0 4
7
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
18
0 1
3
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
56
1.21.8 - 1º ANO – E. MÉDIO - NOTURNO – TOTAL 37 ALUNOS
APROVADOS 15 40,50%
REPROVADOS 1 2,70%
TRANSFERIDOS 3 8,10%
DESISTENTES 18 49%
1.21.9 - 2º ANO – E. MÉDIO - NOTURNO – TOTAL 44 ALUNOS
APROVADOS 17 38,60%
REPROVADOS 0 0,00%
TRANSFERIDOS 8 18,20%
DESISTENTES 19 43%
15
1
3
18 APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
17
0
8
19
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
57
1.21.10 - 3º ANO – E. MÉDIO - NOTURNO – TOTAL 43 ALUNOS
APROVADOS 24 55,80%
REPROVADOS 0 0,00%
TRANSFERIDOS 3 7,00%
DESISTENTES 16 37%
24
0
3
16
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
58
2. MÃRCO CONCEITUÃL
O Colégio Estadual Antônio de Moraes Barros oferece aos seus alunos,
serviços educacionais com base nos seguintes princípios, emanados das Constituições
Federal e Estadual e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional:
igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada qualquer forma de discriminação e segregação;
liberdade de aprender, ensinar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
gratuidade do Ensino, com isenção de taxas e contribuições de qualquer natureza;
valorização dos profissionais de ensino;
gestão democrática e colegiada da escola;
garantia de uma educação básica unitária.
Este Estabelecimento de Ensino tem como objetivo garantir a unidade
filosófica, político-pedagógica, estrutural e funcional.
2.1 O PAPEL DA ESCOLA
É notório que as exigências que se apresentam na contemporaneidade
têm despertado o interesse e a necessidade das instituições de educação de rever suas
práticas com vistas à melhoria do processo ensino-aprendizagem.
As demandas que se apresentam têm, sobretudo, se voltado para
questões do mundo do trabalho, violência, drogas, valores, meio ambiente, enfim, a
sociedade tem definido uma pauta de prioridades que se faz necessário discuti-las no
âmbito da escola:
As relações de trabalho hoje são vistas como o grande fantasma da sociedade moderna, uma vez que os modos de produção decorrentes da tecnologia tomaram uma proporção nunca antes vistas. O mercado, por sua vez, tem exigido atualmente um novo perfil de trabalhador, por conta dos efeitos da globalização. A palavra de ordem é flexibilidade, trabalho em equipe e qualificação permanente;
59
Outra questão que merece destaque é a crise de valores que assombra a sociedade moderna. A tolerância, o respeito e a solidariedade perderam espaço para o egoísmo, individualismo e consequentemente têm gerado a competição negativa entre as pessoas. Diante disto, a escola se propõe a contemplar o resgate de tais valores.
Além disso, o meio ambiente também tem sido motivo de preocupações, exigindo novas formas de ocupar o planeta, sob pena de não termos mais condições de sobreviver. A escassez da água, o lixo produzido, os mananciais, animais em extinção precisam de atitudes corajosas e ao mesmo tempo a consciência de todos.
2.2 RELAÇÃO FAMÍLIA ESCOLA
A família quando tem alicerce sólido é a base para uma sociedade mais
humana e regenerada. Em posição contrária a família construída nas areias movediças
contribuirá sobremaneira para uma sociedade instável e degenerada. Ao fazer
ponderações sobre a importância da família ser bem alicerçada não se cogita fazer
qualquer crítica, pelo contrário, o que se propõe é buscar práticas pedagógicas que
venham se adequar a essa nova realidade.
Os problemas familiares se avolumam, portanto faz- se necessário
interagir para que as famílias sejam melhores estruturadas não importando a sua forma.
A quem caberia essa estrondosa empreitada? À escola? De certa forma ela pode dar
uma grande parcela de contribuição. Pois o que é uma família, senão um grupo de
pessoas que se relacionam de acordo com o grau de parentesco. E como são essas
pessoas? Que valores elas desenvolvem? Que visão elas tem de si mesma e do outro?
Quem forma essas pessoas?
Nesse contexto não podemos atribuir as mazelas das famílias atuais,
ao fato delas serem multiformes. É claro que essa característica agrega algumas
dificuldades em vários aspectos, o que equivale a ter discernimento para lidar com
situações bem distintas. É preciso ter uma dimensão desse novo universo. Qual é a
forma de família que determinado aluno está inserido e o que isso afeta ou não afeta
seu desenvolvimento cognitivo e emocional? Por isso é importante que no primeiro
momento a escola seja conhecedora dessas novas estruturas familiares, não para
julgá- la, mas para o processo onde o aluno está sendo formado.
60
A atuação da escola deve ser bem diferente daquela antiga onde o que
predominava era um modelo de família bem tradicional. Pai, mãe e filhos. De
preferência o pai era a autoridade da casa e também o provedor. A mãe geralmente
tinha sua vida restrita ao lar e os filhos viviam sob a proteção de ambos. O que temos
nos dias atuais é uma diversidade familiar. Crianças sendo educadas por padrastos,
madrastas, tios, avós, babás. Pais que não tem tempo para seus filhos, pais sem
direção num mundo abarrotado de informações e possibilidades.
As portas de um novo tempo estão escancaradas e a escola também
deve arejar o seu ambiente para acolher essa nova clientela. E a posição da escola
deve ser: como nós podemos ajudar esse aluno no seu desenvolvimento mental,
emocional e moral respeitando a sua individualidade e a sua identidade? A prática
escolar nesse cenário deve ir além dos conteúdos e do desenvolvimento das
habilidades, mas criar campos dentro dessas práticas para o aluno refletir sobre si, o
outro, sobre seu papel como gente na construção da família e da sociedade, ou seja
não se restringir na transmissão do conhecimento, mas através desse conhecimento
caminhar para a formação do ser humano. Ora a transformação de uma sociedade
passa pela transformação do indivíduo e nesse quesito a escola tem sim um papel
preponderante. É sabido que o trabalho é a longo prazo, mas os primeiros passos não
devem ser adiados. Ações concretas como a abordagem de conteúdos de um livro que
leve o aluno à reflexão, discussão sobre fatos acontecidos, decisões tomadas e as
consequências, diálogo com os alunos sobre o que ele pensa, o que é certo a seu ver e
por que é assim, levá-lo a pensar sobre as influências que ele recebe do seu meio e
das mídias, levando ao desenvolvimento da sua criticidade, vivenciar histórias de
superação de pessoas que promoveram o bem a despeito das suas necessidades e
dificuldades, despertar no aluno através dessas histórias a sensibilidade que o leve a
tirar de dentro de si o que há de melhor. Promover teatros com essas histórias,
entrevistas com pessoas comuns, mas que fazem a diferença porque constrói o bem.
Enfim há uma diversidade de atividades desenvolvidas de acordo com a disciplina,
inclusive na área do esporte passar a ideia de respeitar as regras, aceitar as limitações
e perseverar. Essas dinâmicas podem ser o ponto de partida para o aluno voltar para si
mesmo, fazer as suas escolhas e ficar motivado para ser cada vez melhor.
61
Essas ações também devem ser estendidas aos pais. Pois a escola
como espaço de construção do conhecimento faz a mediação entre família e escola. O
homem no seu tempo, na sua diversidade e no seu momento influencia o ambiente ao
mesmo tempo é influenciado por ele num processo dinâmico e não estático Nesse
sentido continuar abrindo espaços para que os pais participem da vida escolar dos
filhos de forma contínua, que aprendam junto com os filhos, reflitam sobre a educação e
os valores que estão proporcionado aos filhos e o que pode ser melhorado. Muitas
vezes os pais podem estar sem direção sobre sua própria vida, ele está longe de se
conhecer e a escola pode ajudá-lo apontando caminhos para essas descobertas
através do diálogo, do acolhimento e da crítica. Ninguém tem a verdade absoluta, somo
pessoas e como pessoas estamos em construção e juntos escola, pais e alunos vamos
caminhando em busca do aprimoramento e do equilíbrio. Em suma, uma das tarefas
fundamentais da escola é aprender a ser gente e ensinar o aluno a sê-lo. Agindo dessa
maneira haverá transparência e estaremos dando condições às pessoas para formar
famílias bem alicerçadas, seja qual for a sua estrutura. A convencional ou a chamada
mais moderna. E famílias com alicerce sólido culminará com a sociedade que
almejamos. Dessa forma a educação não pode jamais resolver todos os problemas,
porém aliada às famílias e tantos outros segmentos sociais pode tecer um outro enredo
para a história dos nossos educandos.
Já dizia Paulo Freire: “O conflito é uma forma de ferramenta
fundamental para o desenvolvimento de uma pessoa.” Assim sendo, inaugura-se um
tempo fecundo para a escola repensar o aluno, não apenas alguém que deve ser
inserido num complexo processo de ensino e aprendizagem, mas apostando em um
novo ser que emerge para dar o seu acabamento num mundo projetado por nós e para
todos nós.
2.3 FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICOS- PEDAGÓGICOS
A Educação de crianças, adolescentes e adultos tem como enfoque
uma enorme preocupação com o processo e utiliza a visão sócio-histórico-cultural de
Paulo Freire, fundada na ética, respeito à dignidade e à autonomia do educando.
62
De acordo com Freire, o papel da educação deve estar centrada em
experiências estimuladoras da decisão e da responsabilidade, experiências respeitosas
da liberdade.
A autonomia vai se constituindo na experiência de inúmeras decisões
que vão sendo tomadas, pois, nada adianta o discurso competente se a ação
pedagógica é impermeável à mudança, ao saber-fazer e ao saber-ser pedagógicos. Por
isso, é necessário que a prática docente seja compreendida enquanto dimensão social
da formação humana.
Segundo o autor, é preciso compreender que o ato de ensinar se
prolonga à produção das condições em que aprender se apresenta como objeto de
estudo para aprendizagens complexas onde todos participam ativamente. O que se
deve buscar é desenvolver a consciência humana a partir das interações entre
identidades individuais, sociais e coletivas.
Para que se concretizem tais finalidades é fundamental que os
educadores valorizem o que os alunos já sabem: conhecimento, hipótese, modos de
explicar e sua bagagem cultural, selecionando materiais de fontes diferentes,
mostrando ao aluno a diversidade de opiniões e, que tal diversidade pode existir sobre
o mesmo assunto. Dentro desse contexto, é indispensável que professores estudem a
ótica dos alunos e vice e versa.
Há um consenso de que os alunos esperam que seus educadores
tenham a capacidade de se relacionar com humor. Uma vez que existe uma tensão
comum que faz parte do ato pedagógico, cabe ao educador despertar e promover a
atividade intelectual dos alunos, fazer nascer novas questões e o interesse pela escola.
Caso contrário, gasta-se o ano letivo em embates sem solução. Cabe à escola fazer a
ponte entre história coletiva do ser humano e sua história individual.
A escola, por sua vez sempre foi um dos principais espaços públicos,
de educação formal. Os jovens têm nela o mais direto diálogo com uma instituição da
sociedade, e somos nós que devemos garantir que essa oportunidade não se frustre.
Sempre tivemos a missão de promover conhecimento, habilidade, integridade, gosto
pela cultura, compreensão humana, confiança na vida, mas essa responsabilidade, que
já era grande, ficou maior e mais difícil. Tornaram-se mais complexas as competência
63
gerais para a vida, e a rapidez com que tudo se transforma, exige aprendizado
contínuo, assim como novos métodos, para que essas tarefas sejam cumpridas. Há,
contudo, mudanças ainda profundas.
A escola não deve selecionar alguns, como no passado, mas promover
a todos; não segregar em níveis, mas valorizar as diferenças; não domesticar para a
obediência, mas emancipar para a participação.
2.4 A CONCEPÇÃO DE MUNDO
O Brasil enfrenta profundas desigualdades sociais, econômicas e
culturais, configurando-se na sociedade capitalista como país dependente.
Passamos por várias fases do processo capitalista, em que
aprendemos o valor de lutar pela reconquista e pela garantia da democracia. As
conquistas históricas serão ampliadas e novos avanços reais serão conquistados
quando a democracia for de fato participativa. Isto é: uma democracia em que todos
lutem pelos seu direitos legais, tentem ampliar esses direitos, acompanhem e controlem
socialmente a execução desses direitos.
2.5 A CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
Vivemos numa sociedade de regime democrático, onde essa
democracia ainda não se instalou completamente. A escola tem o papel fundamental de
formar indivíduos participantes, atuantes, críticos, aptos a exercer a democracia, dando-
se o direito de escolha, com o pressuposto que toda escolha tem seu preço.
A sociedade sofre constantes transformações. Os seres humanos agem
no meio social em que vivem, decidindo, lutando e fazendo política.
É um tempo de possibilidades e não de determinismos. Problematiza-se
o futuro e utiliza-se a dialética para compreender a dinâmica da sociedade.
A ausência de valores morais e a desordem estão na manutenção de
uma “ordem” injusta.
A mudança do mundo implica na dialética entre a denúncia da situação
desumanizante e o anúncio de sua superação, no fundo, o que todos sonham.
64
Para que isso ocorra é necessário planejar ações que impliquem nos
aspectos político e pedagógico buscando as transformações sociais.
A sociedade precisa desenvolver com ações que desafiem os grupos
populares a se perceberem enquanto agentes históricos, analisando a situação
concreta de violência e profunda injustiça a que são submetidos.
Segundo a professora Lilian Anna Wachowicz, a concepção de
sociedade pode ser trabalhada pela reflexão em torno de três palavras chaves:
participação, consenso e autonomia.
2.6 A CONCEPÇÃO DE HOMEM
O homem é um ser em constante processo de construção sujeito de
sua história podendo contribuir com a reprodução de ideias prontas ou modificando sua
realidade de mundo. Quando o homem assume sua condição histórica de
transformador da realidade, desenvolve valores como: inconformismo,
corresponsabilidade, solidariedade, dialogicidade...
O homem é aquele que sempre está aprendendo, inconcluso em
permanente processo social de busca.
A consciência do “inacabamento” entre nós, nos faz responsáveis e
éticos no mundo.
Somos seres da opção, decisão e politização.
As políticas sociais, e dentro delas a educação, precisa ser portadora
de um projeto social coletivo, necessita ser resgatada nos espaços da escola, no
sentido de conhecimento que amplia, humaniza e torna o homem, verdadeiramente
homem, ou seja, a escola cumprir o seu papel social.
2.7 A CONCEPÇÃO DE CIDADANIA
A cidadania é uma qualificação do exercício da própria condição
humana. Gozo dos direitos civis, políticos e sociais. É a expressão concreta desse
exercício pois o homem só é plenamente homem ser for cidadão.
65
Como dizia Paulo Freire “ser cidadão é o ser político, capaz se
questionar, criticar, reivindicar, participar, ser militante e engajado, contribuindo para a
transformação de uma ordem social injusta e excludente”.
Uma pessoa, como sujeito da história, elabora projetos de melhoria do
meio no qual vive. Pondo em prática esse projeto, transforma o mundo.
Sabemos que o desenvolvimento humano não se dá mediante o
processo de desabrochar de potencialidades e sim, de constituir no espaço natural e
social num processo histórico contínuo de interação do sujeito com a natureza física e a
sociedade.
O ser humano só adquire sua essência se for trabalhado a partir das
mediações históricas existenciais que estão dialeticamente articuladas e dependentes
entre si.
2.8 A CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
Educar é criar possibilidades para sua própria produção ou construção,
exige consciência do inacabado.
Educação é um processo de formação do homem na história numa
sociedade em evolução. É o processo de emancipação humana, ao qual todos os
cidadãos tem direitos de usufruí-la com qualidade e com garantias reais de igualdade,
oportunidades.
É preciso resgatar o público na prática social da educação e a
construção de uma educação cuja qualidade seja para todos. A ação deve ser
democrática tanto na possibilidade de acesso por todos, quanto na garantia de
permanência dos alunos.
Segundo Paulo Freire educação exige: respeito a autonomia do ser do
educando, bom senso, humildade, tolerância e apreensão da realidade, alegria e
esperança, curiosidade, convicção de que mudança é possível.
No capítulo III da Constituição Federal de 1998, artigo 205 encontramos
a seguinte afirmação: (...) A educação é um direito de todos e dever do Estado e da
família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade visando o pleno
66
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho. (2002, p.90)
2.9 VISÃO DE ESCOLA
Escola é uma instituição social responsável em utilizar e reelaborar os
conhecimentos prévios (história de vida e visão de mundo) que os educandos trazem
interrelacionando-os ao contexto social mais amplo e resignificando-os através do
conhecimento sistematizado acumulado historicamente, transformando-os em
conhecimento elaborado.
Porém, na prática escolar , segundo Miguel G. Arroyo, desde os anos
80 havia-se a necessidade de reformular currículos, transmitir conteúdos críticos. O
problema do fracasso escolar dava-se em razão da marginalidade, a pobreza e a
miséria, que afetavam os setores populares, os trabalhadores, infância e a
adolescência de nossas escolas.
A escola, como espaço do saber elaborado e construído historicamente,
terá como função social promover a produção do conhecimento, a formação da
cidadania para a melhoria das condições de vida dos sujeitos, bem como de sua
intervenção no mundo social. Para tanto, a escola organizar-se-á visando ao sucesso
de todos os alunos, garantindo educação aos educandos, contribuindo para que se
tornem sujeitos, autores e senhores de suas vidas. Criando oportunidades para
decidirem, pensarem , tornarem-se livres, responsáveis, autônomos, e emancipados.
A Escola, como espaço de formação, pautar-se-á pelo respeito às
individualidades, por isso buscará trabalhar com o princípio da autonomia e da
responsabilidade, oferecendo condições para que os alunos possam se desenvolver.
Para praticar o exercício da participação em todas as dimensões, é
preciso refletir sobre as funções da escola, por meio da problematização da relação
complexa entre sociedade e escola; romper com a atual organização de trabalho no
interior da escola; criar e consolidar novos mecanismos de democratização;
problematizar as formas participativas; definir critérios e mecanismos de avaliação ,
envolvendo a avaliação discente, docente e institucional, por meio de parâmetros de
qualidade.
67
2.10 A INCLUSÃO
Além do reconhecimento da heterogeneidade e da complexidade do ser
humano é preciso acolher as diversidades nas práticas educativas. Trata-se de uma
caminhada cujos atalhos deverão ser construídos enquanto se caminha. A configuração
desses atalhos depende da sensibilidade dos envolvidos na educação.
O educador ao pensar a sua prática cotidiana na sala de aula deve
compreender o universo de vida de seus educandos para que, desde seu lugar e
posição de classe, reflita sobre sua prática no ambiente escolar. A complexa realidade
do educando deve ser O ponto de partida para suas aulas, devendo o educador ser
capaz de fazer a dialética entre os saberes experienciados pelos educandos e o
conhecimento universal historicamente acumulado pela humanidade. Isto significa, a
partir da concepção da Educação, trazer para sala de aula em seus planejamentos e
conteúdos formativos as questões que sempre foram colocadas de fora dos
conhecimentos escolares, tais como gênero, problemas ambientais, democracia, justiça
social, paz, conflitos étnicos, necessidades especiais, entre outros.
Traduzindo esse conjunto de reflexão para a nossa realidade imediata,
a perspectiva da inclusão de todos os alunos está contemplada nos princípios
norteadores das ações da SEED, amplamente debatidos pelos profissionais da
educação no processo de construção das diretrizes curriculares, as quais apresentam
como linha condutora a universalização do acesso à escola pública gratuita e com
qualidade para TODOS:
(...) É a preocupação da escola com o atendimento à diversidade
social, econômica e cultural existente que lhe garante ser reconhecida como instituição
voltada, indistintamente, para a inclusão de todos os indivíduos. O grande desafio dos
educadores é estabelecer uma proposta de ensino que reconheça e valorize práticas
culturais de tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido,
que constitui patrimônio de todos.(PARANÁ, 2005)
Esse conjunto de fatos inverte a ótica da discussão para a questão do
amplo leque da exclusão e não mais para a preocupação com a inclusão de um único
grupo no espaço escolar: o das pessoas com deficiência. “As escolas inclusivas são
escolas para todos, implicando num sistema educacional que reconheça e atenda às
68
diferenças individuais, respeitando as necessidades de qualquer dos alunos”.
(CARVALHO, 2004, p.26).
2.11 DIVERSIDADE
A diversidade já está cristalizada no mundo em que vivemos em todas
as esferas. A pluralidade é a marca dessa sociedade pós-moderna. Ela está presente
na arte, na ciência, nos valores, nas estruturas familiares e na busca do transcendental,
através das religiões que tem se multiplicado.
Dessa forma, o homem contemporâneo tem uma visão mais ampla de
mundo. Isso se deu em consequência dos avanços políticos, científicos, tecnológicos,
culturais e também ao autoconhecimento. Em razão dessa nova performance, o ser
humano se tornou mais crítico e conhecedor de si mesmo e da sua relação com o outro.
Essa postura mais madura diante da vida vem permitindo a descoberta de novos
caminhos, novas experiências e novas formas de atingir um efetivo crescimento mental,
social e espiritual.
É importante destacar que esse novo universo que estamos inseridos,
se bem compreendido e respeitado, nos favorecerá num crescimento individual e social,
haja vista que nessa profusão de possibilidades somos induzidos a aprender a
selecionar o que melhor nos alinha com o que somos e o que buscamos e de
sobremaneira entender o outro para respeitá-lo dentro do seu contexto de escolha. A
diversidade tem esse carácter extremamente construtivo e pode ser uma grande aliada
na construção de um mundo melhor. Mas existe também uma contrapartida, pois ao
lidar a todo momento com o diferente, é preciso buscar incansavelmente novas ações,
o que exige mais dedicação, responsabilidade e compromisso.
Nesse sentido é de vital importância a adequação dessa nova realidade
no sistema educacional. Quanto maior for a heterogeneidade do alunado, mais intensa
será a busca por metodologias apropriadas para atender necessidades tão diversas. O
papel da escola é ajudar o aluno a inserir-se nesse processo multifacetado. Dessa
inserção decorrerá, portanto, o desenvolvimento do jovem ou adolescente que
transcende aqueles aspectos relacionados a intelectualidade como: observar,
reconhecer, identificar, classificar, mas proporcionará as condições ideais à reflexão
69
tornando relevante a formação do educando para que ele possa ocupar de forma útil e
competente o lugar que lhe compete na organização social.
Dentro dessa diversidade que é o mundo atual cabe à educação criar
as estratégias voltadas para o total desenvolvimento do potencial do ser humano em
todos os seus níveis, dando aos aspectos intelectuais seu correto e exato significado,
mas cumprindo uma meta que é muito mais profunda e abrangente que é a construção
de uma sociedade democrática, fraterna, acolhedora, fazendo dos desencontros o
grande encontro.
Uma sociedade onde os diferentes se completam, os fracos se
fortaleçam com o apoio dos mais fortes, que as religiões não se ataquem nas
diferenças, mas que se unam no sentido de buscar os valores que são universais: a
paz, o amor e a justiça. Que o jeito de cada um seja respeitado, que o foco não seja
quem é melhor ou pior, mas que os passos de cada um sejam valorizados na busca de
seu crescimento e consequentemente e no crescimento coletivo.
O caminho é minucioso, as conquistas a longo prazo e a escola deve
dar a sua arrancada construindo mecanismos de aprendizagem que contemplem a
todos e de forma especial aos alunos com necessidades especiais comportamentais e
intelectuais. Que a escola seja a portadora de uma sociedade tão rica em sua
diversidade de crenças, religiões, ideologias, ideias, culturas e por isso comprometida
em mostrar a grande unidade nessa linda diversidade.
2.12 CONTEÚDOS CURRICULARES
A escola organizará seu trabalho pedagógico por disciplinas e séries.
Os professores selecionarão, a partir da realidade do seu alunado o planejamento
diagnóstico e os conteúdos curriculares a serem desenvolvidos, por série.
Esses conteúdos estão definidos na forma de conteúdos estruturantes e
conteúdos básicos nas Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná – DCEs. Os
conteúdos trabalhados estão claramente relacionados aos objetivos da aprendizagem,
o tratamento aos conteúdos integra conhecimentos de diferentes disciplinas, que
contribuem para a construção de instrumentos de compreensão e intervenção na
realidade.
70
2.13 MATRIZ CURRICULAR
Ensino Fundamental
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE
NRE: LONDRINA MUNICÍPIO: LONDRINA
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO DE MORAES BARROS –
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 4000– ENSINO FUND. 5/8 SER TURNO: MATUTINO/VESPERTINO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE NACIONAL
COMUM
5ª série 6ª série 7ª série 8ª série
Ciências 3 3 3 4
Artes 2 2 2 2
Educação Física 3 3 3 2
Ensino Religioso * 1 1 0 0
Geografia 3 3 4 3
História 3 3 3 4
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
SUB-TOTAL 22 22 23 23
PARTE DIVERSIFICADA Língua Estrangeira ** 2 2 2 2
SUBTOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24 25 25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96
* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.
** O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.
71
ENSINO MÉDIO - MATUTINO
NRE: LONDRINA MUNICÍPIO: LONDRINA
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO DE MORAES BARROS –
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ – SECRETARIA
DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
CURSO: ENSINO MÉDIO TURNO: MATUTINO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 MÓDULO: 40 SEMANAS
BNC
DISCIPLINAS 1ª Série 2ª Série 3ª Série
ARTE 2 2 2
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FÍSICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 3 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA /
LITERATURA
4 3 4
MATEMÁTICA 4 4 3
QUIMICA 2 2 2
SUB-TOTAL 23 21 21
FILOSOFIA 0 0 2
L.E.M. – INGLÊS 2 2 2
SOCIOLOGIA 0 2 0
SUB-TOTAL 2 4 4
TOTAL GERAL 25 25 25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96
O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.
72
ENSINO MÉDIO - NOTURNO
NRE: LONDRINA MUNICÍPIO: LONDRINA
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO DE MORAES BARROS –
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ – SECRETARIA
DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
CURSO: ENSINO MÉDIO TURNO: NOTURNO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 MÓDULO: 40 SEMANAS
BNC
DISCIPLINAS 1ª Série 2ª Série 3ª Série
ARTE 2 2 2
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FÍSICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 3 2 2
LÍNGUA
PORTUGUESA/LITERATURA
4 3 4
MATEMÁTICA 4 4 3
QUIMICA 2 2 2
SUB-TOTAL 23 21 21
FILOSOFIA 0 0 2
L.E.M. – INGLÊS 2 2 2
SOCIOLOGIA 0 2 0
SUB-TOTAL 2 4 4
TOTAL GERAL 25 25 25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96
O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.
OBS: Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 de 45 minutos
73
EJA - ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II
ESTABELECIMENTO: COL. EST. ANTÔNIO DE MORAES BARROS – ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO: LONDRINA NRE: LONDRINA
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2006 FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440 H/A ou 1200 HORAS
DISCIPLINAS Total de Horas Total de horas/aula
LÍNGUA PORTUGUESA 226 272
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA 54 64
LEM - Inglês 160 192
EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64
MATEMÁTICA 226 272
CIÊNCIAS NATURAIS 160 192
HISTÓRIA 160 192
GEOGRAFIA 160 192
TOTAL 1200 1440
Total de Carga Horária do Curso 1200 horas ou 1440 h/a
74
EJA – ENSINO MÉDIO
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ENSINO MÉDIO
ESTABELECIMENTO: COL. EST. ANTÔNIO DE MORAES BARROS – ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO: LONDRINA................................ NRE: LONDRINA
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2010 FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1568 H/A ou 1200/1306 HORAS
DISCIPLINAS Total de Horas Total de horas/aula
L. Portuguesa e Literatura 174 208
LEM – Inglês 106 144
Arte 54 64
Filosofia 54 64
Sociologia 54 64
Educação Física 54 64
Matemática 174 208
Química 106 128
Física 106 128
Biologia 106 128
História 106 128
Geografia 106 128
Língua Espanhola* 106 128
TOTAL 1200/1306 1440/1568
Total de Carga Horária do Curso 1200/1306 horas ou 1440/1568 h/a
*LÍNGUA ESPANHOLA, DISCIPLIA DE OFERTA OBRIGATÓRIA E DE MATRÍCULA
FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.
75
2.14 O PROCESSO DE PLANEJAMENTO
O planejamento de uma instituição demanda visão de futuro, o “aonde”
se quer chegar, bem como sua sistematização e prazos. É um processo intencional.
O planejamento requer tomada de decisões e de metas para a garantia
do sucesso do processo ensino-aprendizagem. Para tanto, há necessidade do
planejamento participativo para a mobilização e comprometimento da comunidade
escolar.
Nesse sentido, a escola organizará seu planejamento nos seguintes
níveis:
a – Planejamento Estratégico: definidor de grandes metas para longo e
médio prazos a serem alcançadas, construído pelo coletivo da escola;
b – Planejamento Anual/Calendário Escolar: O início e o término do
período letivo são fixados pelo Calendário Escolar, elaborado pela Equipe Pedagógica
e aprovado pela SEED.
O Calendário Escolar, em obediência às determinações legais e
decisões dos órgãos competentes, fixará os dias feriados, recessos escolares e os
destinados às comemorações cívicas, sociais, conselhos de classe e grupos de estudo.
c – Planejamento do processo ensino-aprendizagem: a organização do
Plano de Ensino dar-se-á anualmente, com a participação dos professores de cada
disciplina, contendo: objetivos da disciplina, conteúdos, metodologia, recursos,
avaliação, referências bibliográficas. Mas, primeiramente é feito um planejamento
diagnóstico, para o professor averiguar o nível em que se encontra a sala, depois
voltam a se reunir por disciplina para definirem o planejamento anual, dividindo-o por
bimestre. A escola realizará reuniões para planejar e avaliar atividades e projetos
comuns às áreas.
2.15 O TEMPO PEDAGÓGICO
No processo ensino-aprendizagem quando se faz menção ao tempo
pedagógico, está se aludindo ao tempo escolar que favorece a aquisição, pelos
estudantes, das aprendizagens significativas. Esse tempo pedagógico está demarcado
76
pelas normas instituídas pelas políticas educacionais em nível macro e pelas decisões
internas à escola.
Os momentos da aprendizagem têm um tempo contínuo, que é relativo
ao interesse dos alunos, e pode transgredir o tempo estabelecido pela instituição. O
tempo é diferente para cada aluno.
Mas, além disso, refere-se também ao sentido pedagógico do tempo
livre. Tempo supostamente destinado ao lazer, às descobertas de outros sentidos, à
fruição de prazeres, fora do espaço estritamente escolar. O tempo considerado “livre”
está também inserido no processo pedagógico, gerando novas aprendizagens e
concorrendo para uma formação integrada do cidadão.
O tempo pedagógico não pode ser desperdiçado, sob pena de se
assistir ao esvaziamento da prática pedagógica que impulsiona o estudante para atingir
novos patamares de aprendizagens. Todos que participam da escola são responsáveis
em garantir que o tempo pedagógico não seja desperdiçado ou esvaziado de sentido.
Essa é uma das tarefas que o Conselho Escolar deve assumir.
O Conselho Escolar é co-responsável pela ampliação das
oportunidades de aprendizagens significativas para os estudantes. São várias as
contribuições que podem ser dadas pelo Conselho Escolar em relação a esse item.
Inicialmente, o Conselho Escolar pode estimular a participação
qualificada dos seus membros nas discussões coletivas, buscando objetivos comuns.
Cabe-lhe estimular a reflexão sobre o processo pedagógico e sobre o cotidiano da
escola. Tais reflexões propiciam a investigação sobre a realidade das comunidades
escolar e local em suas articulações com a sociedade mais ampla.
Nesse processo, o tempo é fundamental para que o docente possa
identificar os fatores de sua ação pedagógica que incidem no cotidiano escolar, bem
como possibilita analisar de forma mais consistente o desempenho de cada um dos
estudantes e do grupo. Para que isso possa vir a ser feito a contento, é necessário que
os docentes se apropriem da metodologia da observação.
O tempo é fundamental para que o docente possa identificar os fatores
de sua ação pedagógica que incidem no cotidiano escolar.
77
È importante ressaltar que dentro da escola aparecem as novas formas
de exclusão. Adiam a eliminação do aluno e internalizam, o processo de exclusão,
permitindo maior tempo para a formação de atitudes de subordinação e obediência,
típicas das estruturas historicamente construídas na escola. Liberada da avaliação
formal, a avaliação informal cria trilhas diferenciadas de progressão com diferenciados e
variados momentos de conclusão ou com a exclusão sendo feita em anos mais
elevados da estrutura escolar, quando a evasão já é tida como algo mais natural e
aceitável.
É importante reiterar que os estudantes têm direito ao avanço na
construção de seu conhecimento, bem como à conclusão de seus cursos. Desse modo,
a formação integral e emancipadora dos estudantes implica a garantia dessas
condições, o exercício de participação da escola e o respeito às suas singularidades
históricas.
2.16 METODOLOGIA DE ENSINO
A escola entende que, no processo de mediação social, os docentes
precisam utilizar diferentes instrumentos e metodologias para garantir a construção do
conhecimento novo pelo aluno. Ainda nesse processo, a relação teoria e prática se
mostram necessárias e indispensáveis. Assim sendo, a escola investe em recursos,
materiais para que a prática pedagógica dos docentes seja rica de estímulos.
Fazem parte dos instrumentos mediadores:
Dinâmicas de grupo ( seminário, painel integrado, estudos de texto,
etc.); Atividades individuais; Atividades complementares; Projetos de Pesquisa;
Passeios de estudo; Observações; Outros ambientes de aprendizagem (laboratórios,
biblioteca, etc.); Uso de tecnologias (TV MULTIMÍDIA, DVD, Vídeo, Retroprojetor etc.).
2.17 AVALIAÇÃO
As avaliações utilizam técnicas e instrumentos diversificados, sempre
com finalidade educativa específica de acordo com cada objetivo-conteúdo trabalhados.
No ano de 2009 discutiu-se a necessidade da ressignificação do
conceito de avaliação, após a realização dos grupos de estudos e oficinas, a proposta
78
foi encaminhada no sentido de entender a avaliação como espaço para análise do
trabalho do professor e de toda a equipe pedagógica, sendo que cada um deve “ver-se”
nos resultados.
Nesse mesmo sentido, consta em nosso regimento escolar: “A
avaliação é compreendida como uma prática reflexiva e diagnóstica que orienta a
intervenção pedagógica, bem como dá indicativos para acompanhar e aperfeiçoar o
processo de aprendizagem dos educandos.”.
A avaliação deve ser entendida como parte do processo de ensino e
aprendizagem, pois Indica ao professor o momento da aprendizagem dos alunos, os
que já compreenderam, quais seus avanços, quais suas dificuldades, dando
possibilidade de intervenção no sentido da superação de possíveis dificuldades, pois
permite que o aluno se torne consciente de seu processo de aprendizagem, perceba
seus avanços e suas dificuldades e possa, em conjunto com seu professor, buscar
modos de resolver estas dificuldades.
Esse processo possibilita ao professor rever seu planejamento e fazer
ajustes na sua prática educacional. A avaliação deverá ser realizada em função dos
conteúdos, utilizando técnicas e instrumentos diversificados, com as finalidades
educativas, expressas na proposta pedagógica. A avaliação será realizada em função
dos conteúdos expressos na proposta pedagógica.
Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade
de reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser
entendida como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma
atitude crítico-reflexiva frente à realidade concreta.
A avaliação educacional, nesse Estabelecimento Escolar, seguirá
orientações contidas no artigo 24, da LDBEN 9394/96, e compreende os seguintes
princípios:
investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;
contínua: permite a observação permanente do processo ensino-aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica;
79
sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando, utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;
abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-escola do educando;
permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos pelo educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho pedagógico da escola.
Os conhecimentos básicos definidos serão desenvolvidos ao longo da
carga horária total estabelecida para cada disciplina, conforme a matriz curricular,
sendo avaliados presencialmente ao longo do processo ensino-aprendizagem.
Considerando que os saberes e a cultura do educando devem ser
respeitados como ponto de partida real do processo pedagógico, a avaliação
contemplará, necessariamente, as experiências acumuladas e as transformações que
marcaram o seu trajeto educativo, tanto anterior ao reingresso na educação formal,
como durante o atual processo de escolarização.
A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados,
tais como: provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e
pesquisas, participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades
complementares propostas pelo professor, que possam elevar o grau de aprendizado
dos educandos e avaliar os conteúdos desenvolvidos.
É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma
única oportunidade de aferição. O resultado das atividades avaliativas deverão ser
analisadas pelo educando e pelo professor, em conjunto, observando quais são os seus
avanços e necessidades, e as consequentes demandas para aperfeiçoar a prática
pedagógica.
Para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06
(seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais escritas e a outros
instrumentos avaliativos adotados a que, obrigatoriamente, o educando se submeterá
na presença do professor.
A avaliação é contínua, permanente e cumulativa, exigindo uma
observação sistemática dos alunos, não apenas com relação ao domínio de conceitos
de conteúdos específicos, mas também com relação ao desenvolvimento global,
80
permitindo ao aluno ser avaliado como um todo em diversas situações que envolva a
aprendizagem tornando-se, portanto mais justa e real. Para que a avaliação volte-se
mais para o processo do que simplesmente para a classificação dos educandos. É
necessário a observação constante do desempenho dos educandos nos trabalhos
escolares, utilizando procedimentos e instrumentos de verificação de aprendizagem que
atenda as necessidades de conteúdo-objetivo, conforme cita o art. 47 do Regimento
Escolar: “O resultado das atividades avaliativas, será analisado pelo educando e pelo
professor, em conjunto, observando quais são os seus avanços e necessidades, e as
consequentes demandas para aperfeiçoar a prática pedagógica”.
Em todos os processos aplicados para avaliação do aproveitamento do
aluno, serão observados os aspectos quantitativos e qualitativos. A partir destes
encaminhamentos o professor deverá registrar em documento próprio, a fim de que
sejam assegurados a regularidade e autenticidade da vida escolar dos educandos.
Acreditamos no que sugere Boutinet (1990) que “é fundamental que
exista uma fase de preparação, pré-ativa do projeto exigindo a participação de todos,
fazendo da avaliação na escola um projeto coletivo”.
Primeiramente é necessário que professores, coordenadores, diretores,
mantenedores discutam a perspectiva da instituição escolar para o projeto de formação
dos alunos. Levantando necessidades, estudando as reais necessidades de mudanças,
para idealizar um projeto.
“Nessa etapa, é preciso que a equipe escolar estude em conjunto os
princípios que pretendem assumir para a avaliação buscando um referencial para suas
reflexões, amparo para mudanças, de tal forma que o projeto tome forma para o grupo
que o elabora e realiza.” (Smole, 2001).
Não há uma única forma de realizar a avaliação, nem ao menos uma
que seja absolutamente melhor que a outra. A eficácia e pertinência de um modo de
avaliação depende do contexto no qual ela ocorre e do processo de aprendizagem ao
qual se relaciona, dos sujeitos envolvidos no processo avaliativo e das perguntas que
se pretende responder sobre conteúdos desenvolvidos. A escolha e elaboração de
instrumentos são partes importantes desse processo.
81
Não existe processo avaliativo sem o recolhimento de dados a serem
analisados; para tanto torna-se indispensável instrumentos de avaliação, escolhas,
critérios de uso; uma vez que a partir deles serão fornecidas informações que poderão
dar lugar à avaliação.
A seleção e elaboração de um instrumento de avaliação tem início
ainda no planejamento quando o professor questiona: O que ensino? Por que ensino?
Como ensino? Demonstrando a necessidade de direcionar o olhar para acompanhar os
efeitos das ações didáticas que organiza, para que os alunos aprendam.
A avaliação é, ao mesmo tempo, situação de ensino e aprendizagem.
Deve servir a inclusão de todos os alunos neste processo. Reflete a preocupação com
a forma de ensinar, com o estabelecimento de um espaço de conhecimentos
compartilhados na aula com a busca por um olhar ampliado sobre o aluno e seus
avanços e suas necessidades.
2.17.1 Critérios e instrumentos avaliativos
Os critérios de avaliação utilizados terão como finalidade diagnosticar o
rendimento escolar, verificando quais alunos necessitam de ajuda ou atendimento
pedagógico específico.
Ao educando é necessário realizar todas as tarefas e testagens
determinadas pelos professores para fins de verificação e avaliação do aproveitamento,
salvo os casos previstos em lei.
“Parágrafo Único – O resultado da avaliação será expresso através de
notas numa escala de O (zero) a 10,0 (dez vírgula zero)”.
A escola se vale de diferentes instrumentos avaliativos, conforme a
especificidade da disciplina em consonância com o Plano de Ensino.
No que se refere ao aspecto qualitativo, é relevante ressaltar que:
(...) Na apreciação dos aspectos qualitativos, deverão ser considerados
a compreensão e o discernimento dos fatos e a percepção de suas relações; a
aplicabilidade dos conhecimentos; a capacidade de análise e de síntese, além de
outras habilidades intelectuais que advierem do processo em atitudes
demonstradas.(CEE, 2000).
82
2.18 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como
hipótese de construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da
aprendizagem, possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará
concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação
dos conhecimentos de aprendizagem, sendo direito de todos os educandos,
independentemente do nível de apropriação dos mesmos.
Será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição
dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos de
avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.
Para falar de Recuperação de Estudos, é necessário questionar o
porquê lançar mão de encaminhamentos de recuperação, ou seja, o que leva o
professor a se deparar com situações em que precisa “recuperar”? Desta forma, uma
questão anterior à discussão de Recuperação de Estudos, mas que se apresenta como
sua origem, é a questão do processo de ensino e de aprendizagem. O que significa
recuperar?
Buscando tornar mais claro, recorremos a LDB 9394/96, a qual
estabelece que a escola contemple os “estudos de Recuperação” afirmando que:
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:(...)
III – zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V – ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao
desenvolvimento profissional; (...)
Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo
com as seguintes regras comuns:
V – a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais; (...)
83
b) Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período
letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas
instituições de ensino em seus regimentos.
Também a Deliberação 007/99 – CEE em seu capítulo II, artigos 10 a 13 discorre
sobre a Recuperação de Estudos:
Art. 10 O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação
mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente pelo
estabelecimento.
Parágrafo único – A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de
estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento dos alunos foi
considerado insuficiente.
Art. 11. A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento
contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que
lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.
Art. 12. O estabelecimento de ensino deverá proporcionar recuperação de estudos,
preferencialmente concomitante ao período letivo, assegurando as condições
pedagógicas definidas no Artigo 1º desta Deliberação.
Art. 13. A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao processo
de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.
Parágrafo Único – A recuperação de estudos realizada durante o ano letivo será
considerada para efeito de documentação escolar.
Durante o processo de ensino e aprendizagem, toda vez que o professor
constatar que o aluno está demonstrando muitas dificuldades, deverá providenciar
estratégias que favoreçam as novas aprendizagens: replanejando o processo de ensino
e de aprendizagem, através de atividades de reforço, ampliação de atividades de apoio,
revisão das atividades de ensino em geral e planos individuais de ação. Essas
estratégias deverão estar fundamentadas nas informações obtidas através da
Avaliação.
Serão atribuídas notas aos trabalhos, exercícios, testes ou outras
atividades desenvolvidas nos estudos de recuperação. Assim sendo será dado a
oportunidade na melhoria do aprendizado e consequentemente de sua pontuação.
84
2.19 EIXO - GESTÃO DEMOCRÁTICA
Este Estabelecimento de Ensino possui as seguintes instâncias
colegiadas:
APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários, como órgão de
representação dos pais, professores e funcionários;
CONSELHO ESCOLAR: é um órgão consultivo, deliberativo e de
mobilização para uma gestão democrática.
CONSELHO DE CLASSE: órgão colegiado de natureza deliberativa das
questões referentes ao processo de ensino e aprendizagem.
2.19.1 Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão de
representação dos Pais, Mestres e Funcionários deste Estabelecimento, não possui
caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, sendo que seus
Dirigentes e Conselheiros não são remunerados. Seu objetivo maior é o
acompanhamento e participação das atividades pedagógicas e administrativas,
colaborando com sugestões e ações conforme a situação que ocorra.
Em virtude da baixa participação de pais nas reuniões e convocações, e
devido às suas ocupações profissionais, é difícil a participação diária da APMF, mas
quando há necessidade de resolver problemas e/ou tomar decisões ou solicitada a
presença pela escola, seus membros estão prontos para ajudar.
Ela é constituída por representantes dos pais ou responsáveis pelos
alunos menores, pelos alunos maiores e pelos professores e funcionários da Escola.
A APMF é regida por um Estatuto próprio e é formada por:
01 (um) Presidente;
01 (um) Vice-Presidente;
02 (dois) Tesoureiros ( cargos estes privativos de pais, e/ou responsáveis legais de alunos matriculados com frequência regular, vedados aos Servidores Públicos Estaduais);
02 (dois) Secretários;
01 (um) Diretor Sociocultural e Esportivo
01 (um) Diretor Sociocultural e Esportivo.
85
2.19.2 Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da
Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora,
sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição
escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED,
observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento
da Escola/ Colégio , para o cumprimento da função social e específica da escola.
O conselho Escolar é concebido, enquanto um instrumento de gestão
colegiada e de participação da comunidade escolar, constituindo-se como órgão
máximo de direção do Estabelecimento de Ensino.
Os membros do Conselho Escolar não podem receber qualquer tipo de
remuneração ou benefício pela participação no colegiado, por se tratar de órgão sem
fins lucrativos.
O Conselho abrange toda a comunidade escolar e tem como principal
atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político-pedagógico da escola,
eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino.
A atuação e representação de qualquer dos integrantes do Conselho
Escolar visará ao interesse maior dos alunos, definidos no seu Profeto Político-
Pedagógico, para assegurar o cumprimento da função da escola que é ensinar.
O Conselho Escolar é constituído por representantes de todos os
segmentos da comunidade escolar.
O Conselho Escolar terá como membro nato o Diretor do
estabelecimento de ensino, eleito para o cargo, em conformidade com a legislação
pertinente.
Os representantes do Conselho Escolar serão escolhidos entre seus
pares mediante processo eletivo, respeitando a paridade e a seguinte
proporcionalidade: de cada segmento escolar, garantindo representatividade de todos
os níveis e modalidades de ensino.
I – 50% ( cinquenta por cento) para a categoria profissionais da escola:
professores, equipe pedagógica e funcionários;
86
II – 50% ( cinquenta por cento) para a categoria comunidade atendida
pela escola: alunos, pais de alunos e movimentos sociais organizados da comunidade.
O conselho Escolar é constituído pelos seguintes conselheiros:
a) diretor;
b) representante da equipe pedagógica;
c) representante do corpo docente (professores);
d) representante dos funcionários administrativos;
e) representante dos funcionários de serviços gerais;
f) representante do corpo discente ( alunos);
g) representante dos pais de alunos;
h) representante do Grêmio Estudantil;
i) representante dos movimentos sociais organizados da comunidade
(APMF, Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde, etc).
As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes,
realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um
mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.
2.19.3 Conselho De Classe
O conselho de classe é constituído pelo diretor, equipe pedagógica e
professores que atuam na turma. Reúnem-se em finais de bimestre, em datas previstas
no calendário escolar (e outras além daquelas previstas) e, extraordinariamente,
sempre que se fizer necessário.
Essas reuniões têm a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o
processo ensino-aprendizagem, analisando o aproveitamento/desempenho da turma.
Nesse momento também há espaço para informações sobre conteúdos
curriculares, encaminhamento metodológico e processo de avaliação, que interferem no
rendimento escolar, com propostas, buscando caminhos alternativos, propondo
intervenções para a superação das dificuldades.
A organização do Conselho de Classe é feita de forma a facilitar e
agilizar a exposição dos dados e maximizar o tempo para busca de propostas e
encaminhamentos específicos. Os canhotos com o resultado das notas dos alunos são
87
entregues para a secretaria que repassa para a equipe pedagógica analisar os
resultados. Os dados são organizados em gráficos por turma demonstrando os índices
de notas acima e abaixo da média como referencial e comparativo das diferentes
disciplinas da mesma turma. Esses gráficos são projetados utilizando os recursos de
multimídia que a escola dispõe. No telão é possível fazer as primeiras análises da turma
e propiciar espaço para que os professores façam seus comentários sobre os dados de
rendimento apresentados.
Na sequência, são apresentados, também no telão, a síntese dos
encaminhamentos feitos pela equipe pedagógica em relação aos alunos que tiveram
anotações e/ou solicitações feitas pelo professor no decorrer do bimestre. Ou seja, os
dados de comportamento do aluno que interferiram no processo de ensino e
aprendizagem que necessitaram de um registro e de um encaminhamento específico.
De acordo com os dados apresentados todos os presentes podem fazer
suas considerações, nesse momento busca-se atingir o objetivo do Conselho de
Classe, que é a busca de soluções para os problemas apresentados na análise de
rendimento e comportamento dos alunos. Espera-se que também o professor possa
perceber o resultado de sua prática pedagógica nos dados apresentados, propondo
alternativas e buscando atender as necessidades de cada turma de forma específica.
Ao final da reunião são registradas em Ata própria as análises e as
propostas de encaminhamento feitas para cada turma, com a assinatura dos
professores presentes, equipe pedagógica e direção.
Em um segundo momento, a equipe pedagógica repassa aos
interessados (alunos e pais) o resultado deste conselho.
No final do ano letivo, após todas as intervenções realizadas pelo
professor, o conselho de classe tem autonomia para deliberar pela aprovação ou
reprovação, mediante as normas contidas no regimento escolar.
2.19.4 Representantes de Turmas
No começo do ano é feito um levantamento com os professores de
turmas para que indiquem os nomes possíveis para serem os representantes de turma.
88
Esses alunos participam, ajudando na entrega dos informativos
para os pais ou responsáveis, em repasses de recado e outros. É um elo permanente
da escola entre alunos X equipe pedagógica X professores X direção .
2.19.5 Professor Conselheiro
Também em reunião de Conselho de Classe solicita-se aos professores
de turmas que cada um seja Conselheiro de uma turma. Caso haja interesse de vários
professores por apenas uma turma, há uma conversa para que eles mesmos resolvam
quem fica com a turma.
O professor Conselheiro leva ao Conselho de Classe as principais
reivindicações da turma, seus anseios e suas queixas. Orienta alunos que apresentam
comportamentos inadequados, e serve de elo entre alunos X direção X equipe
pedagógica, para que juntos possam definir qual a melhor estratégia a ser tomada.
3 MÃRCO OPERÃCIONÃL
3.1 PROJETOS DESENVOLVIDOS NA ESCOLA
O Colégio desenvolve diversos projetos e atividades pedagógicas, que
podem ser divididos em permanentes, temporários e projetos da SEED. A maioria dos
trabalhos relacionados possuem o caráter interdisciplinar, porém o objetivo maior de
todos é a integração do conhecimento e a formação do aluno enquanto cidadão crítico.
O Projeto “Por um Viver Melhor” apresenta uma característica de
integração dos conteúdos e disciplinas curriculares, desta forma os demais projetos
relacionados acabam por completar este projeto maior, conforme o que vem
especificado.
O projeto “Por um viver melhor” iniciou-se em 1995, a partir da
necessidade de valorizar a qualidade de vida do corpo docente, discente e funcionários,
89
resgatar certos valores então adormecidos em todos os segmentos de nossa sociedade
e sua conscientização enquanto cidadãos.
Todo início de ano o projeto é realimentado, sendo que as atividades já
não se restringem apenas aos alunos, mas envolve também a comunidade.
As atividades desenvolvidas neste projeto objetivam melhorar o
relacionamento interpessoal, assim como a participação efetiva de atividades de
promoção humana e extracurriculares. São trabalhados, em sala de aula, textos que
valorizam a vida, sentimentos, relacionamento e valores humanos, entre outros. Neste
momento a escola toda trabalha palavras, como: Bom Dia, Com Licença, Obrigado, Por
Favor; colocando tarjas com esses dizeres. Estas são colocadas nos diversos
departamentos: direção, supervisão, secretaria, orientação, protocolo. Desta forma a
conduta dos alunos ao chegarem nesses setores deve ser condizente com as palavras
escritas nas faixas.
Para o andamento do projeto alguns voluntários, estagiários, equipe
pedagógica e/ou professores, colaboram com: cursos, palestras e treinamento
desportivo.
3.2 PASSEIOS PEDAGÓGICOS
Nossos alunos participam de passeios pedagógicos, cujo objetivo é
integrar e interrelacionar os conteúdos trabalhados nas diversas disciplinas, com a
vivência do passeio. Incluem-se nos passeios pedagógicos: filmes no cinema,
apresentações teatrais, concertos musicais, visitas à UEL e/ou outras instituições de
ensino superior, este último também visando uma melhor orientação vocacional,
3.3 OLIMPÍADAS CULTURAIS E ESPORTIVAS
As Olimpíadas Culturais e Esportivas acontecem com o objetivo de
valorizar as atividades culturais e esportivas. Prioriza a integração entre turmas e
modalidades de ensino.
Nesse mesmo período, no turno vespertino e noturno, acontecem as
Oficinas Pedagógicas, em que são oferecidas oficinas aos alunos, como: culinária,
90
danças, bordado com miçanga, crochê, tricô, bijuteria, velas decorativas, docinhos
decorados.
As Olimpíadas acontecem em final de agosto e começo de setembro,
cujo período é comemorado o aniversário do Colégio. Neste ano as comemorações
giraram em torno dos 36 anos de fundação do Colégio.
Além das atividades acima descritas também foram realizados desfiles
com material reciclado, entrevistas com ex-alunos e ex-funcionários do Colégio,
montagem de painéis sobre a paz, caracterização das turmas através de países
sorteados com os representantes de turma, montagem de painéis sobre os países
pesquisados, entre outras atividades.
3.4 CAMPEONATOS ESPORTIVOS
Esses campeonatos acontecem durante o intervalo e têm o objetivo de
integrar e socializar os alunos, propiciando momentos de descontração e lazer aos
mesmos. Nos períodos em que ocorrem as atividades do campeonato os alunos
direcionam toda a sua energia para o esporte, evitando brigas e discussões, bem como
outros comportamentos negativos. Esses campeonatos valorizam os alunos e desperta
neles o gosto de estar no colégio e também o gosto pelo esporte.
3.5 HANDBALL FEMININO
Esta modalidade esportiva é trabalhada por um Professor de Educação
Física, cujo treinamento é realizado em contra turno do horário de aula das alunas. O
professor utiliza suas horas atividades para esse treinamento. As alunas têm se
destacado nos campeonatos estudantis, por dois anos consecutivos obtiveram o 1º
lugar na modalidade por idade, e no ano de 2006 obtiveram o 2º lugar no campeonato
TORNESCOLON.
91
3.6 SALA DE APOIO
É um recurso ofertado pela Secretaria da Educação e tem por finalidade
atender alunos provenientes das 5ªs séries que apresentem algum tipo de dificuldade
de aprendizagem nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
3.7 SALA DE RECURSOS
É ofertada para o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, na área de
deficiência mental e distúrbios de aprendizagem, visando abrir perspectivas de
intervenção educacional e favorecer a transformação da condição física e intelectual
dos alunos com algum tipo de deficiência, possibilitando a inclusão social. Em nosso
Estabelecimento e Ensino funciona no período matutino, atendendo os alunos de 5ª e
6ª séries.
3.8 TORNESCOLON
Torneio desenvolvido pela Fundação de Esportes de Londrina, o qual
oferece várias modalidades esportivas para o Ensino Fundamental e Médio. O Colégio
participou, neste ano, da seguintes modalidades: handebol (feminino), atletismo
(masculino e feminino).
3.9 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO
Oficinas desenvolvidos na escola no Programa Mais Educação:
ESCULTURA
HISTÓRIA EM QUADRINHOS
LETRAMENTO
ESPORTES/ HANDBOL
DANÇA
JORNAL ESCOLAR
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3.9.1 OFICINA : ESCULTURA
CONTEÚDOS:
Pesquisa e análise de artistas que se destacam na escultura, estudo da
arte da escultura desde seu princípio chegando ao Brasil. Conhecimento das diferentes
expressões artísticas e técnicas.
Efeitos de luz e sombra, textura, representações de suas criações
(matrizes).
Estudo da escultura através de temas sociais abordando a questão do
cotidiano do educando.
Análise de imagens de obras de artistas em que abordam obras sobre
cotidiano.
Experimentação da estética a partir das práticas de escultura.
Introdução as principais questões da escultura contemporânea.
OBJETIVOS:
Trabalhar e desenvolver a criatividade através da expressão artística estudando suas tendências.
Contribuir para a formação da percepção e da sensibilidade do educando, por meio do trabalho criador da apropriação do conhecimento artístico e do contato com a produção a partir da cultura local existente.
Interligar a arte da escultura com demais disciplinas, através do contexto histórico e cultural.
Expor obras feitas por educando através do método de criatividade e percepções desenvolvido na oficina.
Organizar murais como forma de incentivo aos educando abordando a questão da conscientização.
Encaminhamentos metodológicos:
Artes visuais: a proposta pedagógica terá como atividade a produção de
trabalhos de artes visuais com técnicas abordadas durante as oficinas. Produção de
93
trabalhos de artes visuais, técnicas de pintura e escultura. Pesquisa e coleta de
materiais: desenhos- criação.
Seleção e produção: trabalhos artísticos plásticos.
Recursos didáticos:
Utilização da TV pen drive utilizando para análise de imagens de
diversos artistas contribuindo para o desenvolvimento da técnica da escultura. Livros
didáticos no qual há estudo sobre arte da escultura, seu início, técnicas e principais
artistas. Livros sobre principais pintores e escultores como análise das imagens.
Avaliação:
O educando será avaliado conforme sua participação e interesse pela
oficina e desempenho nas produções artísticas. Evolução do educando desde o
primeiro contato com a oficina até o final observando seu interesse e desenvolvimento
durante as aulas. Exposição de todos os trabalhos produzidos durante o ano como
forma de incentivo e conscientização. A superação das dificuldades é através da
capacidade de observação, percepção e concentração em pesquisas para a produção
artística.
3.9.2 OFICINA: HISTÓRIA EM QUADRINHOS
Conteúdos
Elementos formais – Composição – Movimentos e Períodos
Áreas: Artes Plasticas/Visuais – Música – Teatro – Dança. Elementos Formais: Linha,
forma, textura, superfície, volume, cor, luz... Composição: Bidimensional, semelhanças,
contrastes, ritmo visual, deformação, figura e fundo, técnica (desenho, pintura,
fotografia, audiovisual). Movimentos e Períodos: Op Art, Pop Art, Vanguardas, Arte
Contemporânea e Industria Cultural.
Justificativa
Visa o aprimoramento de técnicas de desenhos e divulgação de tais
talentos. Contribuir para ampliação da comunicação e expressão das demais áreas do
94
conhecimento e como forma de interação e de mudanças na realidade sociocultural,
colaborando na formação de cidadãos críticos e atuantes na sociedade.
Metodologia e recursos didáticos:
Exercícios de observação e análise de diferente produções de História
em Quadrinhos (H.Q.). Tiras (Historia em 2 à 4 quadrinhos). Charges, Cartum, Tira de
Humor, Caricaturas e Mangás publicadas em jornais, revistas,livros didáticos, gibis,
sites na internet e animação. Exercícios utilizando técnicas de desenho e pintura:
Proporção, Anatomia Humana, caricatura, Charge, Planos, Relação Figura e Fundo,
Cores. Exercícios sobre aplicação dos elementos de H.Q.; expressões Fisionômicas,
recursos gráficos, balões, onomatopeias, planos/quadrinhos, roteiro, personagem.
Abordagem de temas como: meio ambiente, valores humanos, saúde,
trânsito, acessibilidade de portadores de necessidades especiais, preconceito, politica,
manifestações artísticas e culturais... para reflexão e produção de tiras H.Q.
Avaliação
Produção de tiras a partir de temas propostos, utilizando recursos
tecnológicos e materiais de desenho. Criar, desenhar, pintar através de motivação e
criatividade – Charge, Cartum, Caricaturas utilizando recursos como: balões,
onomatopeias, roteiro, personagem...
3.9.3 OFICINA: LETRAMENTO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O discurso como prática social.
CONTEÚDOS BÁSICOS: Leitura; Oralidade; Escrita; Análise Linguínstica.
JUSTIFICATIVA:
Em vista da necessidade de diversificar as atividades de leitura,
oralidade, escrita e análise linguística, o trabalho docente terá como foco os princípios
de letramento, a fim de garantir aos discentes o processo de inserção e participação na
95
cultura escrita, por meio do desenvolvimento da leitura e da produção de textos de
diferentes gêneros.
METODOLOGIA E RECURSOS DIDÁTICOS:
Trabalhos com textos de gêneros discursivos diversos, valorizando
conhecimentos prévios dos alunos, favorecendo deduções e descobertas. As atividades
serão realizadas em sala de aula, sala de leitura e biblioteca, com a utilização de vários
recursos didáticos, como livros, jornais, revistas, histórias em quadrinhos, vídeos e
músicas, que propiciem tanto o desenvolvimento da leitura quanto a capacidade de
produção de textos.
AVALIAÇÃO:
Os alunos serão avaliados constantemente, por meio de sua
participação nas atividades desenvolvidas e da elaboração de trabalhos específicos,
orientados pelo professor. A recuperação será realizada mediante retomada de
conteúdos e atividades individuais de reforço, que contribuam para a compreensão e
aprimoramento nos conteúdos trabalhados.
3.9.4 OFICINA: ESPORTES/ HANDBOL
CONTEÚDOS:
Jogos coletivos / Jogos de Salão e Handbol.
JUSTIFICATIVA:
Este projeto foi elaborado visando o desenvolvimento da capacidade de
aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a
formação de atitudes e valores. Da autonomia intelectual e do pensamento critico.
METODOLOGIA
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Exercícios de repetição próprios para o desenvolvimento da habilidade
a ser trabalhado. Utilizando do jogo propriamente dito, e gradativamente colocar regras
para forçar o desenvolvimento das habilidades.
AVALIAÇÃO
Avaliação é a forma de observarmos a qualidade do desempenho do
aluno nas atividades propostas, visando alcançar o maximo das sua potencialidades.
Com os resultados obtidos o aluno é orientado a maneira pela qual pode melhorar o
grau de suas potencialidades.
3.9.5 OFICINA: DANÇA
CONTEÚDOS
Fazer com que a criança conheça, experimente e explore os elementos
da dança e sua relação com o movimento artístico na qual se originou. Apropriação
prática de técnicas e modos de composição da dança. Compreensão das diferentes
manifestações presentes no cotidiano, suas origens e práticas contemporâneas.
Apropriação das práticas de composição teatrais. Criação de trabalhos teatrais e de
dança, visando a atuação do aluno. Compreensão das diferentes formas de
representação cultural e sua função social, histórica e de veiculação de consumo.
Utilização expressiva de cada uma das partes do corpo. Exercitar o pensamento
musical, simbolizando através de sons e silêncios o seu sentir e pensar. Improvisação
de movimentos e cenas.
JUSTITFICATIVA
Essa proposta se justifica pela urgência em formarmos cidadãos mais
conscientes que não reproduzam apenas aquilo que é promovido pela indústria cultural
mas que conheçam também as manifestações que fazem parte do nosso folclore e da
vida cultural da nossa cidade, bem como conscientizar o aluno sobre o valor de cuidar
do próprio corpo, pois um indivíduo consciente disso possivelmente terá mais chances
de não submetê-lo aos efeitos nocivos das drogas e da ociosidade.
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METODOLOGIA
A oficina será dividida em duas etapas, sendo que a primeira será
voltada para o estudo da dança e o segundo para o estudo do teatro e juntamente a
elas serão inseridas noções sobre música. A referência teórica será o bailarino e
educador Rudolf Laban e as experiências do grupo paulistano Barbatuques que usam o
corpo para fazer música (sons). O material usado constará de apostilas para o
embasamento teórico com a finalidade de nortear o aluno desde os primórdios da
humanidade quando o ser humano sentiu necessidade de se manifestar pela dança e
seus rituais, utilizando os movimentos corporais para atrair sorte e proteção, mostrando
o caráter mágico e religioso da dança, passando também pelas danças folclóricas
paranaenses e outras de todo o Brasil com forte expressão cultural.
No estudo do movimento serão estudados os elementos formais da
dança que são: O movimento corporal, o espaço e o tempo.
Para a criação de uma coreografia serão estudados aspectos como:
Formação inicial, níveis altos, médios e baixos; salto e queda, direção, rotação,
deslocamento e improvisação.
No teatro será estudada a teoria, a história, os gêneros teatrais, a
prática de ritos usados pelos nossos antepassados em que se faziam representações
cênicas com função mágica e narrativa, utilizando-se de elementos musicais,
movimentos corporais e pinturas.
A prática será elaborada com o estudo das expressões corporais,
faciais, gestos e expressões vocais e para que o ator possa construir ou descobrir
essas expressões recorre-se aos jogos dramáticos que tem como objetivo levar os
participantes à compreensão dos mecanismos que fundamentam o teatro: personagem,
ação e espaço cênico. Será trabalhado também o teatro Indireto com a confecção e
manipulação de bonecos.
Para a música fica reservada a apreciação auditiva da MPB, clássicos,
caipiras, Rock, blues, reggae, bossa Nova, samba, e também aquilo que o aluno trouxer
como referência musical. O acesso aos espetáculos seria importante, pois, permitiria à
criança uma experiência estética, além de proporcionar a apreciação significativa da
arte do movimento.
98
AVALIAÇÃO
Espera-se que ao final do projeto o aluno consiga perceber o valor da
arte enquanto movimento artístico e enquanto atividade corporal e que adquira maior
consciência das possibilidades da dança e do teatro.
3.9.6 OFICINA: JORNAL ESCOLAR
CONTEÚDOS:
Uso de tecnologias da informação; meios para uso de diálogos e
reflexão; tipos e gêneros textuais; leituras de diversos textos: narrativos, descritivos,
informativos, literários, publicitários, histórias em quadrinhos, charadas, caça- palavras,
contos, crônicas, etc.; analises linguísticas (coesão e coerência), noções gramaticais,
pontuação e seus efeitos no texto, ortografia, produção de texto.
Apresentação de tipos e gêneros textuais, produção destes textos e
gêneros textuais; leituras; uso da mídia; noções gramativas diversa, métodos de
pesquisa; métodos de coleta de dados; avaliação textual; estruturação de uma
entrevista e elaboração da mesma.
JUSTIFICATIVA:
A autocriticidade é algo de suma importância nos dias atuais. Na
elaboração de um jornal, o aluno terá a oportunidade de aprender a ser crítico, a refletir
sobre temas atuais, sobre suas práticas sociais, bem como da sociedade em que está
inserido. A interdisciplinaridade durante o processo da elaboração do jornal valorizará
sua auto- estima, sua socialização, despertando-o ao exercício de sua cidadania.
METODOLOGIA:
Leitura de textos (e livros relacionados ao tema “jornal” (silenciosa e em
grupo); levantamento de temas para investigação e discussão; pesquisa na internet,
jornais, revistas; comparação de diversos tipos de mídia; coleta de dados para a
produção das matérias e solicitação de artigos produzidos pelos alunos do colégio, nas
aulas de português (para revisão e edição); digitação de artigos; entrevistas; seleção de
desenhos, charges, notícias, fotos e montagem de um jornal; visita ao Jornal de
99
Londrina; explicitação dos tipos de texto presentes em um jornal; produção de cartas ao
leitor e/ou artigos de opinião sobre problemas da comunidade escolar; produção de
textos.
AVALIAÇÃO:
Será feita de forma processual em todas as aulas e atividades dadas.
3.10 PROJETO 5ª SÉRIE
Proposta de trabalho para a superação das dificuldades de adaptação dos alunos
oriundos do fundamental, séries iniciais.
Retomar os conteúdos básicos em forma de recuperação;
Rever a metodologia utilizada;
Rever o plano de trabalho docente;
Após recuperação, reavaliar os resultados;
Utilizar instrumentos diferenciados para avaliação;
Informar a equipe sobre os resultados dos alunos;
Dialogar com a professora da sala de apoio.
Plano de ação professor (Específico)
Postura investigativa para acomodar o processo de desenvolvimento
dos alunos;
Propiciar espaço para recuperação dos alunos;
Utilizar o espaço da hora/atividade para estudos e captura de
materiais.
Plano de Ação Sala de Apoio
Dialogar com a professora da sala regular;
Acompanhar as atividades desenvolvidas na sala regular,
verificando os avanços dos alunos;
Apresentar plano de trabalho docente e discutir os
encaminhamentos com a professora da sala regular e equipe pedagógica;
Utilizar o espaço da hora/atividade para estudos e captura de
materiais;
100
Plano de Ação Equipe Pedagógica
Acompanhar as atividades desenvolvidas (Recuperação) pelos
professores das 5ª séries;
Propor reuniões para analisar os resultados obtidos;
Articular as informações da sala de apoio e sala regular;
Sugerir, apoiar e apresentar metodologias e materiais para
assessorar aos professores no trabalho diário;
Acompanhar a hora/atividade para discussão , análise e busca de
encaminhamentos dos resultados obtidos, bem como do trabalho desenvolvido;
Articular as informações família/escola e orientar aos professores
em questões específicas dos alunos;
Informar aos professores de situações apresentadas pelos pais.
3.11 PROJETO SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA:
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
Justificativa
O mundo moderno, com seus avanços tecnológicos, trouxe para os indivíduos
muitos benefícios, tais como maior acesso a determinados produtos e serviços,
ocasionando, bem como mudanças na esfera social.
Entretanto, tais avanços ocasionaram também na ocorrência de
consequências desagradáveis, as quais acentuaram, sobretudo no mundo de trabalho,
a exigência por uma atuação mais agressiva e eficiente, exigindo assim, a
apresentação de uma maior número de competências. É válido ainda ressaltar que na
maioria dos casos os resultados são exigidos sem se levar em consideração as
características individuais das pessoas.
Dessa forma, além do suporte pedagógico e tecnológico
proporcionado aos profissionais, justifica-se ainda a realização de um trabalho visando
promover competências e habilidades, favorecendo maior integração entre os aspectos
101
pessoais e profissionais da equipe de trabalho, visando incrementar a qualidade de
vida.
Objetivo Geral
Refletir e desenvolver competências visando a promoção de
habilidades pessoais , sociais e profissionais.
Objetivos Específicos
Aprimorar o autoconhecimento;
Estimular a participação em grupo;
Identificar as situações de assertividade, passividade e
agressividade;
Discriminar fatores geradores de stress;
Observar situações de tensão e relaxamento;
Promover situações de relaxamento;
Aprender estratégias para administração de conflitos;
Melhorar a comunicação nas relações interpessoais com a
comunidade interna e externa;
Aprender a dar e receber feedback;
Incentivar a promoção de comportamentos de mudança para
melhorar as relações interpessoais e a qualidade de vida;
Conteúdo Programático
O trabalho será desenvolvido em 4 módulos que serão subdivididos
em subprojetos, sendo que cada módulo terá 4 encontros.
Módulo – 1 Autoconhecimento
Módulo – 2 Auto desenvolvimento e Comunicação
Módulo – 3 Relacionamento interpessoal
Módulo – 4 Trabalho em equipe
Desenvolvimento
O trabalho será desenvolvido em módulos, sendo cada um
composto por 4 encontros.
Encontros quinzenais com duração de 1 hora e meia;
102
Dias da semana: segundas e quartas-feiras;
Trabalho presencial com atividades vivenciadas;
Encontros adicionais de relaxamento de 1 hora, em horário a
combinar;
Horários e dias da semana a combinar;
Os grupos serão mistos, compostos por cinco pessoas de cada
função.
Avaliação
Instrumento pós intervenção.
3.12 PROJETO DE MÚSICA
Este projeto é uma parceria com o Departamento de Música da
Universidade Estadual de Londrina, e tem como objetivo ampliar o repertório musical
dos alunos e contribuir para sua formação musical. Os trabalhos são desenvolvidos
durante as aulas de Arte, em consonância com a Professora da turma e
acompanhamento da Professora Coordenadora do Estágio. A turma, para ser atendida,
é dividida, podendo assim tanto os estagiários quanto a professora de turma
desenvolver um trabalho de sensibilização musical, conhecimento de instrumentos,
criação musical, distinção entre ouvir e escutar e desenvolve a habilidade da atenção.
3.13 Projetos Da SEED
Os projetos abaixo relacionados são promovidos pela Secretaria de
Estado da Educação.
3.13.1 Projeto Com Ciência
Esse projeto é promovido pela SEED, está na 3ª edição e tem como
objetivo proporcionar maior interação entre professores e alunos, na troca de
experiências, bem como despertar a criatividade e o pensamento científico. É realizado
103
a nível regional e os trabalhos melhor organizados e com resultados adiantados são
apresentados em outros estados brasileiros.
No ano de 2006 tivemos dois trabalhos que foram apresentados na
cidade de Arapongas, local onde realizou-se o COM CIÊNCIA:
100 anos de aviação e
lente cilíndrica.
3.13.2 Projeto Fera
Este projeto é promovido pela Secretaria da Educação do Estado do
Paraná, e está na 3ª edição. No ano de 2006 aconteceu na cidade de Cornélio
Procópio. Nossos alunos participaram em diversas modalidades culturais: músicas,
artes plásticas, danças, entre outras.
3.14 Avaliação e Acompanhamento do PPP
A concepção de avaliação institucional explicitada pela SEED/PR,
afirma que esta “deve ser construída de forma coletiva, sendo capaz de identificar as
qualidades e as fragilidades das instituições e do sistema, subsidiando as políticas
educacionais comprometidas com a transformação social e o aperfeiçoamento da
gestão escolar e da educação pública ofertada na Rede Estadual.” (SEED, 2004, p.11)
Neste sentido, a avaliação não se restringe às escolas, mas inclui
também os gestores da SEED e dos Núcleos Regionais de Educação, ou seja,
possibilita a todos a identificação dos fatores que facilitam e aqueles que dificultam a
oferta, o acesso e a permanência dos educandos numa educação pública de qualidade.
Aliado a identificação destes fatores deve estar, obrigatoriamente, o
compromisso e a efetiva implementação das mudanças necessárias.
Assim, a avaliação das políticas e das práticas educacionais, enquanto
responsabilidade coletiva, pressupõe a clareza das finalidades essenciais da educação,
dos seus impactos sociais, econômicos, culturais e políticos, bem como a reelaboração
e a implementação de novos rumos que garantam suas finalidades e impactos positivos
à população que demanda escolarização.
104
A avaliação institucional, vinculada a esta proposta pedagógico-
curricular, abrange todas as escolas , ou seja, tanto a construção dos instrumentos de
avaliação quanto os indicadores dele resultantes envolverão, obrigatoriamente, porém
de formas distintas, todos os sujeitos que fazem a educação na Rede Pública Estadual.
Na escola – professores, educandos, direção, equipe pedagógica e administrativa, de
serviços gerais e demais membros da comunidade escolar. Na SEED, de forma mais
direta, as equipes dos Departamentos dos respectivos NRE’s.
A mantenedora se apropriará dos resultados da implementação destes
instrumentos para avaliar e reavaliar as políticas desenvolvidas, principalmente aquelas
relacionadas à capacitação continuada dos profissionais da educação, bem como
estabelecer o diálogo com as escolas no sentido de contribuir para a reflexão e as
mudanças necessárias na prática pedagógica.
Considerando o que se afirma no Documento das Diretrizes
Curriculares Estaduais que “... o processo avaliativo é parte integrante da práxis
pedagógica e deve estar voltado para atender as necessidades dos educandos,
considerando seu perfil e a função social da escola, isto é, o seu papel na formação da
cidadania e na construção da autonomia.” (SEED, 2005, p.44), esta avaliação
institucional da proposta pedagógico-curricular implementada, deverá servir para a
reflexão permanente sobre a prática pedagógica e administrativa das escolas.
Os instrumentos da avaliação institucional, serão produzidos em regime
de colaboração, considerando as diferenças entre as diversas áreas de conteúdo que
integram o currículo, bem como as especificidades regionais vinculadas basicamente ao
perfil dos educandos da modalidade. A normatização desta Avaliação Institucional da
proposta pedagógico-curricular será efetuada por meio de instrução própria da SEED.
Como se afirma no Caderno Temático “Avaliação Institucional”,
(...)cada escola deve ser vista e tratada como uma totalidade, ainda que
relativa, mas dinâmica, única, interdependente e inserida num sistema maior de
educação. Todo o esforço de melhoria da qualidade da educação empreendido por
cada escola deve estar conectado com o esforço empreendido pelo sistema ao qual
pertence. (SEED, 2005, p.17)
105
Em síntese, repensar a práxis educativa da escola e da rede como um
todo, pressupõe responder à função social da Educação na oferta qualitativa da
escolarização. Diante disto a escola r4ealizará anualmente a Avaliação Institucional de
suas atividades, dos professores, funcionários e da infra-estrutura, através de reuniões,
grupos de estudos ou mesmo com instrumentos e questionários específicos elaborados
pela Equipe Pedagógica. A leitura e respectivos resultados permitirão o (re)
planejamento das ações.
3.15 O CONTRATO PEDAGÓGICO
No início de cada ano letivo, os docentes explicitam e negociam
com os alunos os objetivos de sua disciplina, os conteúdos a serem trabalhados, as
propostas e projetos a serem desenvolvidos, a metodologia a ser utilizada, os
instrumentos avaliativos, as rotinas de trabalho e as normas de convivência.
3.16 Planejamento Curricular
No início do ano os professores se reúnem por disciplina e
organizam um planejamento diagnóstico para cada série, para levantar as dificuldades
encontradas. Depois desse período se reúnem novamente para preparar o
planejamento anual dividindo-o por bimestre.
Em sala de aula o professor utiliza: aulas expositivas, pesquisas,
trabalhos individuais e em grupos, leituras de diversos tipos de textos, atividades com
filmes, músicas, charges, mapas e notícias de jornais, seminários, projetos, passeios de
estudo, experiências feitas no laboratório de física, química e biologia, exposições de
trabalhos orais ou em painéis, como metodologia para atingir os objetivos dos
conteúdos propostos.
106
3.17 AVALIAÇÃO
Em reunião, no início do ano, foi definido que as avaliações bimestrais,
para o ano de 2010, seriam aplicadas da seguinte forma: Avaliações com total de
(Valor 6,0) + Atividades e Trabalhos (Valor 4,0) . Recuperação: Valor 10,0
(Substituindo o valor das Avaliações anteriores). Sempre deve prevalecer a média de
maior valor.
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento
pelo aluno.
A avaliação é contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos. Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade
de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
A avaliação deve ser realizada em função dos conteúdos, utilizando
métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades
educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola. É vedado submeter o
aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.
Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão
elaborados em consonância com a organização curricular e descritos no Projeto
Político-Pedagógico.
A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos
alunos entre si.
O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a
reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados
obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu
desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.
107
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o
período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades
detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
Para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 60,
de acordo com a Resolução n.º 3794/04 – SEED;
O educando portador de necessidades educativas especiais, é
avaliado não por seus limites, mas pelos conteúdos que é capaz de desenvolver.
Das provas em atraso
O aluno que por ventura faltar em dia de avaliação poderá solicitar, via
requerimento no Protocolo da Escola, nova oportunidade. A solicitação deverá
acompanhar a justificativa da falta (atestado médico, competição, trabalho ou
comunicação dos pais ou responsáveis), no prazo de 72 horas, com anuência da
Equipe Pedagógica e ou Professor(a). Quando do deferimento do requerimento, será
marcada nova data de avaliação.
Para as aulas de Educação Física os alunos são avaliados na prática e
na teoria, recebendo as notas do (a) professor (a) da escola, pelo desenvolvimento do
bimestre.
Os alunos que estiverem dispensados das aulas práticas, amparados
pela legislação vigente, devem realizar atividades teóricas/escritas, de acordo com as
orientações e os conteúdos trabalhados pelos professores.
3.18 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e
concomitante ao processo ensino e aprendizagem. A recuperação de estudos é direito
dos alunos.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por
meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. A proposta de
recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos
em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
108
Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em
documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas as regularidade e autenticidade
de sua vida escolar. Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações
efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do
aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.
3.19 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-
Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as
ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do
processo ensino e aprendizagem.
A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as
informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e
aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos
conteúdos curriculares estabelecidos. É da responsabilidade da equipe pedagógica
organizar as informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de
Classe.
Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,
procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação
pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto
Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.
O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão
pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem
alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar
necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.
O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a)
auxiliar, pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que
atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de:
Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a
coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);
109
Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de
direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de
alunos por turma e/ou série.
A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou
extraordinárias do Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com
antecedência de 48 (quarenta e oito) horas.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas
previstas em calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.
As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Ata, pelo(a)
secretário(a) da escola, como forma de registro das decisões tomadas.
São atribuições do Conselho de Classe:
analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,
encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo
ensino e aprendizagem;
propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de
estudos para a melhoria do processo ensino e aprendizagem;
estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes
ao processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em
consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;
acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo
debater e analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e
aprendizagem;
atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de
avanço do aluno para série/etapa subsequente ou retenção, após a apuração dos
resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno;
analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela
secretaria do estabelecimento, no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis após
sua divulgação em edital.
110
3.20 PROMOÇÃO
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar
do aluno, aliada à apuração da sua frequência.
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do
Ensino Fundamental e Ensino e Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis
vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino
Médio, que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média
anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados
aprovados ao final do ano letivo.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino
Médio serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
Frequência inferior a 75% do total de horas letivas,
independentemente do aproveitamento escolar;
Frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior
a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de
retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de
documentação escolar.
3.21 FORMAÇÃO CONTINUADA
A formação continuada em nosso Estabelecimento de Ensino tem
acontecido através da participação de professores, pedagogos, funcionários e pais em
eventos promovidos pela SEED, NRE, ou mesmo Colégio, como por exemplo DEB
Itinerante, NRE Itinerante e as ações previstas dos professores participantes do
Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE.
É importante observar que há uma incentivação, por parte da direção e
equipe pedagógica, para que haja a participação dos profissionais nos mais diversos
grupos de estudos.
111
Para professores, funcionários e pedagogos participarem de eventos
promovidos pela SEED, os critérios utilizados são aqueles previstos pelo sistema de
educação, ou ainda, observando critérios como: tempo de serviço na escola, vínculo
empregatício, maior carga horária no colégio.
O retorno, ou a socialização dos conteúdos compreendidos pelos
participantes em nosso estabelecimento acontece de forma esporádica, em conversas
informais com a equipe, ou mesmo em momentos para que possam compartilhar essas
informações.
Alguns profissionais quando socializam esses conhecimentos repensam
sua postura profissional, porém de forma muita tímida.
A hora atividade é organizada por professor. Nesse espaço de tempo
os professores são incentivados, pela equipe, para que organizem suas aulas, corrijam
trabalhos,preparem atividades, leiam textos. Entretanto, quando a equipe oportuniza a
esses profissionais, em suas horas atividades, momentos de estudos e reflexão,
geralmente não é bem aceito pelo grupo, cujo argumento é o de que precisam preparar
suas aulas ou corrigir provas.
Também o colégio tem procurado desenvolver parcerias com
Instituições de ensino superior para desenvolver palestras sobre temas como,
relacionamento interpessoal, como orientar os filhos, em que todos os envolvidos na
comunidade escolar são convidados a participar. São organizados grupos de estudos
específicos para os pais, professores, alunos, funcionários.
Em todos esses grupos desenvolvidos neste ano de 2006 a
participação foi mínima. No grupo de professores, cuja temática foi de como abordar o
tema sexualidade e drogas em sala de aula, a participação foi de 03 professoras com
frequência de 100%. Outros, aproximadamente 4 professores frequentaram 1 ou 2
encontros, isso durante todo o ano.
Em outro grupo, cuja temática foi de relacionamento interpessoal, no
momento em que os professores foram convidados a participarem durante seu período
de aulas, houve a participação maciça (aproximadamente 25 professores); porém, em
outro momento, que seria o de continuidade do grupo, fora do horário de aulas dos
mesmos, a participação foi de apenas 3 professoras.
112
3.22 PROFUNCIONÁRIO
A implantação do PROFUNCIONÁRIO – Programa Nacional de
Valorização dos Trabalhadores em Educação, consolida-se desde 2006 em regime de
colaboração com os sistemas de ensino e com a participação de entidades como o
CONSED –Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Educação, a UNDIME –
União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, a CNTE – Confederação
Nacional dos Trabalhadores em Educação e os CEE – Conselhos Estaduais de
Educação.
O Ministério da Educação propôs ao Conselho Nacional de Educação a
inclusão, nas atuais Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação profissional
Técnica de Nível Médio de uma área específica de educação, não só para a aquisição
das competências necessárias para o bom desenvolvimento das atividades
educacionais, mas também como instrumento importante para a construção da
identidade dos funcionários da educação e sua valorização.
Em atenção ao Ministério de Educação, o Conselho Nacional de
Educação optou por incorporar às Diretrizes Curriculares uma 21ª Área Profissional: a
de Serviços de Apoio Escolar, com habilitações em Gestão Escolar que, posteriormente
denominou-se Secretaria Escolar, Alimentação Escolar, Multimeios Didáticos e Meio
Ambiente e Manutenção da Infraestrutura Escolar.
O Parecer CNE/CEB nº 16/2005, a provado em 03/08/2005 e
homologado pelo Ministro da Educação em 26/10/2005, contribuiu efetivamente para a
realização do PROFUNCIONÁRIO – Curso Técnico de Formação para Funcionários da
Educação e busca unir as dimensões técnicas e pedagógicas imprescindíveis para a
formação humana, comprometida ética e pedagogicamente, com a construção de uma
educação de qualidade para todos.
As bases legais do PROFUNCIONÁRIO derivam, portanto, dos preceitos
constitucionais da Constituição Federal Brasileira de 1988 nos artigos de 205 a 214,
dos dispositivos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/1996, do
Decreto nº 5.154/2004, bem como das Diretrizes Curriculares Nacionais emanadas da
Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação.
113
O curso é ofertado no sistema modular, durara em média dois anos e é
semipresencial no caso do Estado do Paraná especificamente. Com uma carga horária
de 1.260 horas, está dividido em dois grandes eixos de formação que são: Eixo de
Formação Pedagógica e Eixo de formação Específica com 300 horas de Prática
Profissional Supervisionada – PPS.
3.23 REFERENCIAS
ANTUNES, Ricardo. Reestruturação produtiva e mudanças no mundo do trabalho numa ordem neoliberal. IN: DOURADO, Luiz Fernandes; PARO, Vitor Henrique. (Orgs.) Políticas públicas & educação básica. São Paulo: Xamã, 2001. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, v. 134, n. 248, 23 dez. 1996. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações Gerais / elaboração: SEB/MEC e CEAD/FE/UnB. PROFUNCIONÁRIO– Brasília: Universidade de Brasília, Centro de Educação a Distância, 2005.
BRUNO, Lúcia. Poder e administração no capitalismo contemporâneo. In: OLIVEIRA, Dalila Andrade.(Org.). Gestão democrática da educação: desafios contemporâneos. Petrópolis: Vozes, 1997.
BRUNO, Lúcia. Reorganização econômica, reforma do estado e educação. In: HIDALGO, Ângela Maria; SILVA, Ileizi Luciana Fiorelli. Educação e estado: as mudanças nos sistemas de ensino do Brasil e do Paraná na década de 90. Londrina: EDUEL, 2001.
CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fácil: leitura crítico-reflexiva: artigo a artigo. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. CARVALHO, Maria da Conceição. Educação de usuário em bibliotecas escolares: considerações gerais. In: Revista de Biblioteconomia de Brasília. v.9, n1, 1981. 67p. CARVALHO, Edler Rosita. Educação inclusiva: com os pingos nos “is”. Porto Alegre: Mediação, 2004.
DALBEN, Ângela Loureiro de Freitas. Conselhos de classe e avaliação: perspectivas na gestão pedagógica da escola. Campinas, SP: Papirus, 2004.
114
DAVIES, Nicholas. Legislação educacional federal básica. São Paulo: Cortez, 2004.
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas, SP: Autores associados, 2002.
DIAS, Sobrinho José. Avaliação educativa: produção de sentidos com valor de formação. ESTEBAN, Maria Teresa. O que sabe quem erra? Reflexões sobre avaliação e
fracasso escolar. Rio de janeiro: DP&A, 2001.
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117
4 PROPOSTÃ CURRICULÃR
Dando continuidade ao processo desencadeado a partir do ano de
2009 com a revisão dos encaminhamentos teóricos e metodológicos, o colégio está
buscando cumprir o seu objetivo de desenvolvimento integral para a cidadania e para o
trabalho. Neste sentido, definiu (reafirmou) a linha de ação para o ano de 2009, ou seja,
a apropriação efetiva dos conteúdos básicos (referenciais para a série posterior),
mínimos necessários por série, minimizando os índices de aprovação por Conselho de
Classe e, consequentemente, elevando os índices de aprovação.
Para a concretização dessa linha de ação, várias medidas foram
incorporadas à prática pedagógica, como por exemplo, a ressignificação da
recuperação de estudos de forma paralela e concomitante e do objetivo real das
reuniões de Conselho de Classe.
A avaliação dos resultados de ano de 2008 demonstrou um avanço
significativo em relação aos dados de aprovação e aprovação por conselho de classe.
Ainda, há muito a ser feito, pois a mudança para ser real necessita estar incorporada à
prática do professor e de todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem.
À medida que a comunidade escolar esteja receptiva para as reflexões
e a busca permanente de resultados positivos será possível continuar perseguindo o
ideal de uma escola que humaniza.
A Proposta Curricular deste Colégio caracteriza-se pela concepção
dialética de educação, implicando uma abordagem de aprendizagem que respeita
tempos e espaços diferenciados, associados ao desenvolvimento dos sujeitos. Nesse
sentido, a escola organiza para além das aulas, com atividades extra-curriculares,
Projetos e Programas que permitam o acesso ao conhecimento acumulado pela
humanidade e que seja socialmente válido. Ainda, a Proposta Curricular se funda no
respeito ao ritmo de desenvolvimento do adolescente, agregando valores que
promovam sua formação integral.
A Proposta Curricular da escola faz opção pela concepção Histórico-
Cultural de aprendizagem, uma vez que sua preocupação se funda na importância da
mediação social. A escola reconhece os alunos como sujeitos sociais e históricos e, por
118
isso acredita que através da mediação terão acesso a determinados conhecimentos
que não teriam fora da escola. Dessa forma, a proposta se organiza a partir dos
seguintes eixos:
No sentido ético do processo pedagógico;
Na socialização dos conhecimentos apreendidos;
No respeito aos conhecimentos culturais trazidos pelos alunos;
Em metodologias que permitam a construção significativa do
conhecimento;
Em práticas interdisciplinares;
No acesso às tecnologias disponíveis no espaço escolar;
Na construção da cultura da pesquisa;
No desenvolvimento da escrita, leitura e oralidade.
A reformulação pedagógica foi construída a partir das indicações
das Diretrizes Curriculares Estaduais – DCEs, e as orientações do Departamento de
Educação Básica – DEB Itinerante, em forma de capacitação continuada em serviço,
promovido pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED.
A proposta curricular tem como objetivo formar os alunos do Ensino
Fundamental (séries iniciais) e do Ensino Médio, em uma perspectiva democrática e
dinâmica.
As propostas estão construídas a partir de conteúdos estruturantes
e conteúdos básicos, com encaminhamentos metodológicos para cada disciplina.
4.1 ARTE
Ementa
Os conteúdos básicos para a disciplina de Arte estão organizados por
área e de forma seriada. Devido ao fato da disciplina de Arte ser composta por quatro
áreas artísticas (artes visuais, música, teatro e dança), o professor fará o planejamento
e o desenvolvimento de seu trabalho tendo como referência a sua formação. A partir de
sua formação e de pesquisas, estudos, capacitação e experiências artísticas, será
possível a abordagem de conteúdos das outras áreas.
119
O fato da disciplina de Arte ser composta por várias áreas de formação,
implica em uma compreensão da relação que existe entre os diversos campos do
conhecimento, segundo Kosik “quanto mais a ciência se especializa e se diferencia,
quanto maior o número de novos campos que ela descobre e descreve, tanto mais
transparente se torna a unidade material interna dos mais diversos e mais afastados
campos do real.” Discorre ainda que “De outro lado, esta compreensão mais profunda
da unidade do real representa uma compreensão também mais profunda da
especificidade de cada campo do real e de cada fenômeno.” (2002, p. 45)
Nesse sentido, o planejamento e a prática pedagógica deve partir da
formação do professor, que dará sustentação para abordar outras áreas da disciplina
de Arte, bem como de outras disciplinas do currículo.
O planejamento das séries na educação básica deve ser
organizado como um conjunto, de forma orgânica, tendo em vista a apropriação do
conhecimento da disciplina. Neste sentido, o desenvolvimento dos conteúdos em cada
série deve pautar-se no conteúdo estruturante “Composição” e seus desdobramentos.
Este conteúdo, como eixo central, direciona o olhar para determinados “elementos
formais”, “movimentos e períodos”, que ao serem abordados e estudados, aprofundam
a compreensão e a apropriação do conhecimento em Arte.
Ressalta-se ainda que o trabalho com os “movimentos e períodos”, não
deve ser tomado a partir de uma leitura linear ou cronológica da História, e que o
importante é destacar as permanências e mudanças dos elementos formais e de
composição presentes em seus diversos períodos. É fundamental esclarecer que o
presente documento está estruturado com base nas Diretrizes Curriculares de Arte,
porém não deve ser tomado como currículo, tampouco como a diretriz, mas como uma
orientação para o trabalho dos professores da disciplina, apontando referências
mínimas de conteúdos para cada série.
Os conteúdos estão organizados de forma a proporcionar uma unidade,
para isso foram selecionados enfoques a serem aprofundados em cada série para
todas a áreas, ressaltando-se que estes enfoques estão presentes em toda a educação
básica. A proposta é que sejam enfatizados em determinadas séries. (Da mesma forma,
120
é importante relacionar conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena).
Neste sentido, o trabalho na 5° série é direcionado para a estrutura e
organização da Arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes
prossegue o aprofundamento dos conteúdos, sendo que na 6° série é importante
relacionar o conhecimento com o cotidiano do aluno;na 7° série o trabalho poderá
enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas,
abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte; na 8° série, tendo em vista o
caráter criativo da arte, lembrando sempre que a ênfase na arte no Ensino Médio é
proposto uma retomada dos conteúdos de 5° a 8° série e aprofundamento destes e
outros de acordo coma experiência escolar e cultural dos alunos.
Este trabalho foi possível em virtude do processo de formação
continuada (DEB Itinerante), ocorrido no ano de 2007, em 19 dos 32 NREs, por meio de
Planos de Trabalho Docente, produzidos nas oficinas por, aproximadamente, 1650
professores de Arte do Ensino Fundamental, Médio (Regular, EJA e Profissional), a
partir do estudo das Diretrizes Curriculares de Arte. Neles foi possível identificar certos
padrões de ocorrência de conteúdos em determinadas séries e níveis de ensino, o que
possibilitou a seguinte proposta:
1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL
Elementos formais;
Composição;
Movimentos e períodos.
2. OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Artes visuais
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes
visuais e sua relação com o movimento artístico no qual se originou;
Teatro
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição
teatrais;
Dança
121
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição
da dança;
Música
Desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos
melódicos e harmônicos;
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição
musical.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 5ª SÉRIE
Artes visuais Elementos formais Ponto; Linha; Textura; Forma; Superfície; Volume; Cor; Luz.
Composição
Bidimensional; Tridimensional; Figurativa/Abstrato; Geométrica; Técnicas: Pintura, desenho, baixo e alto-relevo, escultura, arquitetura; Gêneros: Paisagem, retrato, cenas da mitologia. Movimentos e períodos
arte greco-romana; arte africana; arte oriental; idade média; arte popular (folclore); arte pré-histórica.
Teatro
Elementos formais
122
Personagem; Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; Ação; Espaço.
Composição
Técnicas: Jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação,
manipulação, máscara;
Gênero: tragédia, comédia. Enredo, roteiro. Espaço cênico. Adereços.
Movimentos e períodos
Greco-Romana; Teatro Oriental; Africano; Teatro Medieval; Renascimento; Teatro Popular.
Dança
Elementos formais Movimento corporal; Tempo; Espaço.
Composição
Eixo; Deslocamento; Ponto de apoio; Formação; Técnica: improvisação. Movimentos e períodos
Pré-história Greco-Romana; Medieval; Arte Popular (folclore). Música
Elementos formais Altura;
123
Duração; Timbre; Intensidade; Densidade.
Composição
Ritmo; Melodia; Escalas: diatônica, pentatônica, cromática, maior, menor; Improvisação; Gêneros: erudito, popular. Movimentos e períodos
Greco-Romana; Oriental; Ocidental; Idade Média; Arte popular.
CONTEÚDOS BÁSICOS –6ª SÉRIE
Artes visuais
Elementos formais
Ponto; Linha; Textura; Forma; Superfície; Volume; Cor; Luz.
Composição
Bidimensional; Tridimensional; Figurativa; Abstrata; Geométrica; Técnicas: pintura, desenho, escultura, modelagem, gravura, mista,
pontilhismo;
Gêneros: paisagem, retrato, natureza morta.
124
Movimentos e períodos
Arte indígena; Arte Popular; Brasileira e Paranaense; Abstracionismo; Expressionismo; Impressionismo.
Teatro
Elementos formais
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;
Ação;
Espaço.
Composição
Representação, leitura dramática, cenografia; Gêneros: rua, comédia, arena, caracterização; Técnicas: jogo dramático e teatral. Mímica, improvisação, formas
animadas. Movimentos e períodos
Comédia dell'arte; Teatro popular; Teatro popular brasileiro e paranaense.
Dança
Elementos formais Movimento corporal; Tempo; Espaço.
Composição
Gênero: folclórica, popular, étnica; Ponto de apoio; Formação; Rotação; Coreografia; Salto e queda; Níveis (alto, médio e baixo).
125
Movimentos e períodos
Dança popular brasileira, paranaense, africana indígena; Renascimento.
Música
Elementos formais Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade.
Composição
Ritmo; Melodia; Escalas; Estrutura; Gêneros: folclórico, popular, étnico; Técnicas: vocal, instrumental, mista; Improvisação.
Movimentos e períodos
Música popular e étnica (ocidental e oriental); Brasileira; Paranaense; Africana; Renascimento; Neoclássica Caipira/Sertanejo; Raiz.
CONTEÚDOS BÁSICOS –7ª SÉRIE
Artes visuais
Elementos formais Linha; Textura; Forma; Superfície; Volume; Cor; Luz.
126
Composição
Bidimensional; Tridimensional; Figurativa; Abstrato; Semelhanças; Contrastes; Ritmo visual; Cenografia. Técnicas: pintura, desenho, fotografia, áudio-visual, gravura;
Gêneros: natureza morta, retrato, paisagem;
Movimentos e períodos
Indústria Cultural; Arte Digital; Vanguardas; Arte Contemporânea; Op Art; Pop Art; Classicismo.
Teatro
Elementos formais Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; Ação; Espaço.
Composição
Representação no cinema e mídias (Vídeo, TV e computador); Texto dramático; Coreografia; Maquiagem; Sonoplastia; Roteiro, enredo; Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação; Movimentos e períodos:
Indústria cultural;
Realismo; Expressionismo;
127
Cinema Novo; Vanguardas; Classicismo.
Dança
Elementos formais: Movimento corporal; Tempo; Espaço.
Composição
Direções; Dinâmicas; Aceleração; Improvisação; Coreografia; Sonoplastia; Gênero: indústria cultural, espetáculo.
Movimentos e períodos
Hip-hop; Musicais; Expressionismo; Indústria Cultural; Dança moderna; Dança clássica.
Música
Elementos formais Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade; Composição: Harmonia; Ritmo;
Tonal, modal e a fusão de ambos; Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista; Sonoplastia. Movimentos e períodos Indústria cultural;
128
Eletrônica; Minimalista; Rap, Rock, Techno; Sertanejo pop; Vanguardas; Clássica.
CONTEÚDOS BÁSICOS –8ª SÉRIE
Artes visuais
Elementos formais Ponto; Linha; Textura; Forma; Superfície; Volume; Cor; Luz.
Composição
Bidimensional; Tridimensional; Figurativa; Geométrica; Figura – fundo; Semelhanças; Contrastes; Ritmo visual; Cenografia; Técnica: pintura, desenho, performance; Gêneros: paisagem urbana, idealizada, cenas do cotidiano. Movimentos e períodos
Realismo; Dadaísmo; Arte engajada; Muralismo; Pré-colombiano; Período paleolítico e neolítico; Grafite; Hip hop; Romantismo.
129
Teatro
Elementos formais Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; Ação; Espaço.
Composição
Técnicas: monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio; Teatro-Fórum; Teatro Imagem; Representação; Roteiro, enredo; Dramaturgia; Cenografia; Sonoplastia; Iluminação; Figurino.
Movimentos e períodos
Teatro Engajado; Teatro do Oprimido; Teatro Pobre; Teatro do Absurdo; Romantismo. Dança
Elementos formais: Movimento corporal; Tempo; Espaço.
Composição
Ponto de apoio; Níveis (alto, médio e baixo); Rotação; Deslocamento; Gênero: salão, espetáculo, moderna; Coreografia.
Movimentos e períodos
Arte Engajada; Vanguardas;
130
Dança contemporânea; Romantismo.
Música
Elementos formais Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade.
Composição
Ritmo; Melodia; Harmonia; Estrutura; Técnicas: vocal, instrumental, mista; Gêneros: popular, folclórico, étnico.
Movimentos e períodos
Música Engajada; Música popular brasileira; Música contemporânea; Hip hop, Rock, Punk; Romantismo.
Metodologia
Produção e execução de instrumentos rítmicos. Prática oral e
cânone rítmico e melódico;
Produção de trabalhos de artes visuais com características da
cultura popular, relacionando os conteúdos com o cotidiano do aluno;
Produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto;
Produção de trabalhos musicais com características populares e
composição de sons da paisagem sonora;
Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de
composição;
Produção de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e
recursos tecnológicos;
131
Produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e
recursos tecnológicos;
Produção de trabalhos de composição musical utilizando
equipamentos e recursos tecnológicos;
Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos
tecnológicos;
Produção de trabalhos com os modos de organização e composição
com enfoque na arte engajada;
Criação de trabalhos com os modos de organização e composição
teatral com enfoque na arte engajada;
Produção de trabalhos com os modos de organização e composição
musical, com enfoque na arte engajada;
Produção de trabalhos com os modos de organização e composição
da dança com enfoque na arte engajada.
Recursos: biblioteca, TV pendrive, aparelhos de som, CD, DVD,
vídeo, livros, revistas, jornais e outros.
Avaliação
Contínua, permanente, cumulativa;
trabalhos artísticos individuais e em grupo;
pesquisas bibliográfica e de campo;
debates em forma de seminários e simpósios;
provas teóricas, práticas e orais;
organização, participação, assiduidade, pontualidade;
apresentação e exposição de trabalhos artísticos (escritos, orais e práticos);
registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros;
recuperação paralela (bimestral).
ARTE - ENSINO MÉDIO
EMENTA
A disciplina parte do pressuposto de que historicamente, em todas
as culturas, constata-se a presença da arte de várias maneiras, como em objetos
132
ritualísticos, utilitários, artísticos e estéticos. Portanto, a arte é um processo de
humanização. O ser humano produz novas maneiras de ver e sentir, que são diferentes
em cada momento histórico e em cada cultura. Assim é necessário considerar as
determinações econômicas e sociais que interferem nas relações entre os homens, os
objetos e os outros homens, para compreender a relatividade do valor estético e as
diversas funções que a arte tem cumprido historicamente e que se relacionam com o
modo de organização da sociedade.
1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO MÉDIO
ELEMENTOS FORMAIS;
COMPOSIÇÃO;
MOVIMENTOS E PERÍODOS;
TEMPO E ESPAÇO;
2. OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO
Artes visuais: compreender os elementos que estruturam e
organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade contemporânea; Produzir
trabalhos de artes visuais visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e
social; Apropriar prática e teoria dos modos de composição das artes visuais nas
diversas culturas e mídias, relacionadas a produção, divulgação e consumo.
Teatro: compreender os elementos que estruturam e organizam o
teatro e sua relação com o movimento artístico no qual se originou; Compreender a
dimensão do teatro enquanto fator de transformação social; Produzir trabalhos teatrais,
visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social; Apropriar prática e teoria
das tecnologias e modos de composição da representação nas mídias; relacionais a
produção, divulgação e consumo; Apropriar prática e teoria de técnicas e modos de
composição teatrais.
Música: compreender os elementos que estruturam e organizam a
música e sua relação com a sociedade contemporânea; Produzir trabalhos musicais,
visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social; Apropriar prática e teoria
133
dos modos de composição musical das diversas culturas e mídias, relacionadas à
produção, divulgação e consumo.
Dança: compreender os elementos que estruturam e organizam a
dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originou; Compreender as
diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas;
Compreender a dimensão da dança enquanto fator de transformação social;
Compreender as diferentes formas de dança no cinema, musicais e nas mídias, sua
função social e ideológica de veiculação e consumo; Apropriar prática e teoria de
técnicas e modos de composição da dança; Apropriar prática e teoria das tecnologias e
modos de composição da dança nas mídias; relacionadas a produção, divulgação e
consumo; Produzir trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade
singular e social.
CONTEÚDOS BÁSICOS DO ENSINO MÉDIO
Artes visuais
Elementos formais ponto; linha; forma; textura; superfície; volume; cor; luz.
Composição
bidimensional; tridimensional; figurativa; abstrato; perspectiva; semelhanças; contrates; ritmo visual; técnicas: pintura, desenho, modelagem, instalação, performance,
fotografia, gravura e esculturas...
gêneros: paisagem, natureza-morta, designer, história em quadrinhos...
134
Movimentos e períodos
arte ocidental; arte oriental; arte africana; arte brasileira; arte paranaense; arte popular; arte de vanguarda; indústria cultural; arte engajada; arte contemporânea; arte digital; arte latino-americana.
Teatro
Elementos formais personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; ação; espaço. Composição
técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, música, ensaio, teatro-fórum;
roteiro; encenação, leitura dramática; gêneros: tragédia, comédia, drama e épico; dramaturgia; representação nas mídias; caracterização; cenografia, sonoplastia, figurino, iluminação; direção; produção.
Movimentos e períodos
teatro greco-romano; teatro medieval; teatro brasileiro; teatro paranaense; teatro popular; indústria cultural; teatro engajado; teatro dialético; teatro essencial; teatro do oprimido;
135
teatro pobre; teatro de vanguarda; teatro renascentista; comédia dell'arte; barroco; realista / naturalista; simbolista; clássico.
Música
Elementos formais altura; duração; timbre; intensidade; densidade.
Composição
ritmo; melodia; harmonia; modal, tonal e fusão; gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, pop; técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista; improvisação.
Movimentos e períodos
música: popular brasileira, paranaense; popular; indústria cultural; engajada; vanguarda; ocidental; oriental; africana; latino-africana. Dança Elementos formais: movimento corporal; tempo; espaço.
Composição
136
eixo; aceleração; dinâmica; ponto de apoio; salto e queda; rotação; níveis; formação; deslocamento; improvisação; coreografia; gêneros: espetáculo, indústria cultural, étnica, folclórica, populares,
salão, moderna, contemporânea... Movimentos e períodos:
pré-história; greco-romana; medieval; renascimento; dança clássica; dança popular; brasileira; paranaense; africana; indígena; hip hop; expressionismo; indústria cultural; dança moderna; arte engajada; vanguarda; dança contemporânea. Metodologia
Artes visuais
Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas
diferentes culturas e mídias; Teorias das artes visuais; Produção de trabalhos de artes
visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas diversas
culturas.
Teatro
Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua
articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos do teatro;
137
Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social; Teorias do teatro; Produção
de trabalhos com teatro em diferentes espaços; Percepção dos modos de fazer teatro e
sua função social; Produção de trabalho com os modos de organização e composição
teatral com enfoque na arte engajada.
Música
Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música da música
contemporânea (popular e erudita), dos modos de fazer música e sua função social;
Teoria da música; Produção de trabalhos com os modos de organização e composição
musical, com enfoque na música de diversas culturas.
Dança
Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os
elementos de composição e movimentos e períodos da dança; Percepção dos modos
de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada; Teorias
da dança. Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de
composição; Produção de trabalhos com dança utilizando equipamentos e recursos
tecnológicos.
Recursos: biblioteca, TV pendrive, aparelhos de som, CD, DVD,
vídeo, livros, revistas, jornais e outros.
Avaliação
contínua, permanente, cumulativa; trabalhos artísticos individuais e em grupo; pesquisas bibliográfica e de campo; debates em forma de seminários e simpósios; provas teóricas, práticas e orais; organização, participação, assiduidade, pontualidade; apresentação e exposição de trabalhos artísticos (escritos, orais e
práticos); registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.
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__________. Arte, resistência e educação política. In: Fórum de pesquisa científica em arte, 4., 2005, Curitiba. Relação de trabalhos. Disponível em: <http://www.anais.embap.br/index3.html>.
__________. A arte como fonte de humanização: dos vínculos necessários entre arte e educação. Conferências de abertura do II Simpósio Estadual de Artes/Arte: Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná – SEED/PR, 25-28/09/2006, Faxinal do Céu (PR).
__________. Excerto de texto inédito cedido pela autora. 2007.
PINTO, Inami Custódio. Folclore: aspectos gerais. Ibpex: Curitiba, 2005.
RAYNOR, H. História social da música: da Idade Média a Beethoven. Tradução: Nathanael C. Caixeiro. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.
SOLTI, Georg. O mundo maravilhoso da música. Tradução Luciano Jelen. São Paulo: Melhoramentos, 1997.
SOUZA, Jusamara. Música, cotidiano e educação. Porto Alegre: Corag, 2000.
SUBTIL, Maria José Dozza. Crianças e mídias: o espírito dionisíaco no consumo musical. Florianópolis. Tese (Doutorado), UFSC, 2003.
VASQUEZ, Adolfo Sanchez. As idéias estéticas de Marx. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo> Companhia das Letras, 1989.
140
4.2 BIOLOGIA
Ementa
A biologia como disciplina tem como objetivo o desenvolvimento de
conhecimentos práticos, contextualizados, que respondam às necessidades da vida
contemporânea e, cada vez mais o homem utiliza os conhecimentos dessa disciplina
para melhorar as relações entre os seres vivos e a natureza. Presente no nosso dia-a-
dia, a biologia influencia diretamente as nossas tomadas de decisão, observadas no
consumo de bebidas alcoólicas, drogas, alimentos geneticamente modificados,
agricultura orgânica, AIDS, gravidez, higiene, prática de atividades físicas, preservação
do ambiente, poluição, entre outros. Fundamentar a citologia e os mecanismos
biológicos, assim como entender a origem da vida proposta pelo método científico.
Estudar os seres vivos sob o ponto de vista evolutivo, estrutural, reprodutivo e
fisiológico. Trabalhar conceitos de evolução e detalhamento das teorias evolutivas.
Reproduzir conceitos dos mecanismos de herança, biotecnologia e engenharia
genética. Expor os problemas ambientais, analisando as populações, comunidades e
ecossistemas.
1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS.
MECANISMOS BIOLÓGICOS.
BIODIVERSIDADE.
MANIPULAÇÃO GENÉTICA
2. CONTEÚDOS BÁSICOS – 1º ANO
Teoria celular, mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;
Nutrição – alimento, combustível da célula;
Fotossíntese – produção da matéria orgânica com a energia da luz;
Quimiossíntese – produção da matéria orgânica com a energia de
oxidações;
Respiração – as reações do metabolismo celular;
141
As transferências de matéria e energia nas cadeias alimentares;
Ácidos nucleicos;
Síntese de proteínas;
Gametogênese e fecundação;
Desenvolvimento embrionário;
Anexos embrionários;
Histologia animal.
OBJETIVOS- 1º ANO
Caracterizar os seres vivos, desde os seus primórdios, abordando
algumas hipóteses sobre a origem da vida;
Analisar a evolução das células, estruturas e funções;
Entender a divisão celular como fundamento da reprodução,
embriologia e histologia;
Reconhecer a importância e identificar os mecanismos bioquímicos
e biofísicos que ocorrem no interior das células;
Compreender os mecanismos de funcionamento de uma célula:
digestão, reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;
Comparar e estabelecer diferenças morfológicas entre os tipos
celulares mais frequentes nos sistemas biológicos (histologia);
Classificar os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e
pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção
de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada);
Reconhecer e compreender a classificação filogenética (morfológica,
estrutural e molecular) dos seres vivos;
CONTEÚDOS BÁSICOS – 2º ANO
Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia;
Os vírus;
142
Reino Plantae (Criptógamas, fanerógamas, Angiospermas e
Gimnospermas);
Fisiologia vegetal (metabolismo: Fotossíntese, respiração, transpiração,
sistema hormonal e reprodução: ciclos reprodutivos e polinização);
Reino animal (animais invertebrados);
Características gerais, fisiologia animal (nutrição, transporte, excreção,
sustentação, coordenação, comunicação e reprodução);
Reino animal (animais vertebrados);
Características gerais, fisiologia animal (nutrição, transporte, excreção,
sustentação, coordenação, comunicação e reprodução); conceitos de ecossistemas.
OBJETIVOS - 2º ANO
Caracterizar os seres vivos, classificando-os de acordo com a
sistemática.
Entender os mecanismos fisiológicos dos seres vivos e a interação
como meio.
Enumerar as principais regras de nomenclatura científica binominal;
Justificar a finalidade da nomenclatura científica;
Justificar a divisão dos cinco reinos;
Citar as características dos vírus e justificar a sua não inclusão em
qualquer dos cinco reinos estabelecidos;
Conceituar, descrever a estrutura, classificar e exemplificar as
bactérias, mostrando a sua importância em biologia e medicina;
Compreender as extensas e abrangentes funções dos vegetais no
meio, bem como sua importância para o homem e outros animais;
Ressaltar, sempre que necessário, a importância médica das
espécies que procedem, como parasitas, vetores de doenças, ou, simplesmente, como
reservatórios ou hospedeiros intermediários de agentes causadores de moléstias na
espécie humana.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 3º ANO
143
Transmissão das características hereditárias;
Primeira Lei de Mendel;
O monoibridismo;
A co-dominância;
O diibridismo e a Segunda Lei de Mendel;
Alelos múltiplos;
Os grupos sanguíneos do Sistema ABO;
Os grupos sanguíneos do sistema RH e do Sistema MN;
A interação g|ênica;
O determinismo do sexo;
Herança influenciada pelo sexo;
Teorias da Evolução/ origem da vida;
Genética das populações;
O controle populacional;
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a
interdependência com o ambiente;
Degradação ambiental.
OBJETIVOS - 3º ANO
Compreender as teorias evolutivas.
Entender os mecanismos da hereditariedade, os avanços da
manipulação genética.
Enfatizar os aspectos ecológicos relacionados com a conservação
da biodiversidade e dos sistemas de vida.
Compreender a importância e valorizar a diversidade biológica para
manutenção do equilíbrio dos ecossistemas;
Reconhecer as relações de interdependência entre os seres vivos e
destes como meio em que vivem;
Identificar algumas técnicas de manipulação do material genético e
os resultados decorrentes de sua aplicação/utilização;
144
Compreender a evolução histórica da construção dos
conhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população
e à solução de problemas sócio-ambientais;
Relacionar os conhecimentos biotecnológicos às alterações
produzidas pelo homem na diversidade biológica;
Analisar e discutir interesses econômicos, políticos, aspectos éticos
e bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.
METODOLOGIA
Ao professor e ao aluno comportam-se como sujeitos sócio-
históricos situados numa classe social. Entretanto, ao professor compete direcionar o
processo pedagógico, interferir e criar condições necessárias à apropriação do
conhecimento pelo aluno como especificidade de seu papel social na relação
pedagógica. Para o ensino da Biologia propõe-se o método da prática social, que
decorre das relações dialéticas entre conteúdo de ensino e concepção de mundo; entre
a compreensão da realidade e a intervenção nesta realidade (pedagogia histórico-
crítica). Confrontam-se assim, os saberes do aluno com o saber elaborado, na
perspectiva de uma apropriação da concepção da ciência como atividade humana,
buscando a coerência por meio da qual o aluno seja agente desta apropriação do
conhecimento. Nesta perspectiva, a avaliação será feita a partir dos conhecimentos que
o aluno possui para avançar, utilizando os mais diferentes recursos. Textos: utilizados
como introdução, síntese e leitura complementar dos conteúdos. Experimentos:
constatação e concordância com os fatos teóricos. Debates: argumentação significativa
e ampliação do universo do aluno. Aulas teóricas: fornecer informações baseando em
diálogo e participação efetiva dos alunos. Exercícios, seminários e práticas de
laboratório. Recursos tecnológicos: estabelecer conexões com o conteúdo abordado.
Pesquisa: delimitar um assunto a ser aprofundado.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser um instrumento analítico do processo de
ensino aprendizagem que se configura em um conjunto de ações pedagógicas
145
pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que professores e alunos
tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de superarem os obstáculos
existentes. A avaliação tem de assumir a forma processual, participativa, formativa,
cumulativa e Diagnóstica para que aconteça a mediação da ação pedagógica.
Avaliação da participação do aluno em sala de aula. Avaliação dos
trabalhos em grupos, individuais e de pesquisa. Relatórios. a utilização de imagem é
um recurso muito importante para as aulas de biologia, a TV multimídia permitirá ao
aluno a aproximação com imagens reais, bem como, vídeos de acordo com o tema
proposto.
REFERÊNCIAS
AMABIS, J. M. Fundamentos da biologia moderna. São Paulo: Moderna, 2002.
LIBÂNEO, José Carlos. Tendências pedagógicas na prática escolar. Revista Ande, n6, 19, p.11, 1983.
Lopes, Sônia. Biologia. Vol. Único. São Paulo: Saraiva, 2005.
PARANÁ. Secretaria de estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes curriculares de biologia para o ensino médio. Curitiba: SEED, 2006.
PARANÁ. Secretaria de estado da Educação. Vários autores. Biologia. Livro didático público de biologia do ensino médio. Curitiba: SEED, 2006. SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas, SP: Autores Associados, 1997.
SNYDERS, G. A alegria de aprender na escola. São Paulo: FDE, 1991.
4.3 CIÊNCIAS
Ementa
O conhecimento científico tem o mérito de ampliar nossa capacidade de
compreender e atuar no mundo em que vivemos. Por isso, o ensino de Ciências deve
oferecer ao aluno oportunidade de reflexão e ação para reivindicá-lo por
amadurecimento próprio. O ensino de Ciências pode alcançar esse objetivo se estiver
146
vinculado a situações cotidianas, nas quais o aluno seja convidado a posicionar-se
diante dos fatos e fenômenos novos. Dessa forma, o estudante aprende a
problematizar situações aparentemente inquestionáveis e a aceitar diferentes maneiras
de entender o mundo. Deve-se reconhecer que ciência é diferente de Ciências. A
Ciência realizada em laboratório requer um conjunto de normas e posturas, objetivando
é encontrar resultados inéditos, que possam explicar o desconhecido. No entanto,
quando é ministrado em sala de aula, requer outro conjunto de procedimentos, cujo
objetivo é alcançar resultados esperados, aliás, planejados, para o aluno entender o
que é conhecido, portanto, já provado.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL
ASTRONOMIA MATÉRIA SISTEMAS BIOLÓGICOS ENERGIA BIODVERSIDADE
CONTEÚDOS BÁSICOS – 5º SÉRIE Universo; Sistema Solar; Movimentos terrestres; Movimentos celestes, astros; Níveis de organização celular; Conversão de energia; Organização dos seres vivos; Ecossistema; Evolução dos seres vivos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS – 5ª SÉRIE
Entender as ocorrências astronômicas como fenômenos da
natureza;
Refletir sobre os modelos científicos que abordam a origem e a
evolução do universo;
Conhecer a história da ciência quanto as teorias geocêntricas e
heliocêntricas;
147
Compreender os movimentos de rotação e translação dos planetas
constituintes do sistema solar;
Compreender a constituição do planeta terra, no que se refere à
atmosfera e crosta, solos, rochas, minerais, manto e núcleo;
Conhecer os fundamentos teóricos da composição da água;
Reconhecer as características gerais dos seres vivos;
Conhecer os níveis de organização celular, organismo, sistemas,
órgãos, tecidos, célula, animais, unicelulares e pluricelulares, procariontes, eucariontes,
autótrofos e heterótrofos;
Conhecer a respeito de uma forma de conversão de uma forma de
energia em outra;
Reconhecer a diversidade das espécies e sua classificação;
Fazer a distinção entre ecossistema, comunidade e população;
Conhecer a respeito da extinção de espécies.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 6º SÉRIE
Constituição Da Matéria Célula Morfologia E Fisiologia Dos Seres Vivos Origem Da Vida Organização Dos Seres Vivos Sistemática. Interações Ecológicas
OBJETIVOS ESPECÍFICOS – 6ª SÉRIE
Conhecer os fundamentos da estrutura química da célula;
Conhecer os mecanismos de constituição da célula e as diferenças
entre os tipos celulares;
Compreender o fenômeno da fotossíntese e dos processos de
conversão de energia na célula;
Estabelecer relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais
a partir do entendimento dos mecanismos celulares;
148
Entender a relação entre a energia luminosa solar e sua importância
para os seres vivos;
Entender o conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações
como os seres vivos, o ecossistema e os processos evolutivos;
Conhecer a classificação dos seres vivos, as categorias
taxonômicas e filogenia;
CONTEÚDOS BÁSICOS – 7º SÉRIE
Célula
Morfologia E Fisiologia Dos Seres Vivos
Formas De Energia
Evolução Dos Seres Vivos.
Sistemas Biológicos
OBJETIVOS ESPECÍFICOS – 7ª SÉRIE
Conhecer os componentes orgânicos e a relação destes com a
constituição dos organismos vivos;
Conhecer os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a
estabelecer um entendimento de como esses mecanismos se relacionam no trato das
funções celulares;
Conhecer a estrutura e funcionamento dos tecidos;
Entender os conceitos que fundamentam os sistemas digestório,
cardiovascular, respiratório, excretor e urinário;
Entender os fundamentos da energia química e suas fontes, modos
de produção e armazenamento;
Relacionar os fundamentos da energia química com a célula (ATP e
ADP);
Entender os fundamentos da energia mecânica e suas fontes,
modos de produção e armazenamento;
Entendimento das teorias evolutivas.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 8º SÉRIE
149
Propriedades Da Matéria
Morfologia e Fisiologia Dos Seres Vivos
Mecanismos de Herança Genética
Formas de Energia
Conservação de Energia
Interações Ecológicas
Constituição da Matéria
Transmissão de Energia
OBJETIVOS ESPECÍFICOS – 8ª SÉRIE
Compreender as propriedades da matéria, massa volume,
densidade, compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade,
impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade, permeabilidade, dureza,
tenacidade, cor, brilho, sabor, textura e odor;
Entender os mecanismos de herança genética, os cromossomos,
genes, os processos de mitose e meiose;
Compreender os sistemas conversores de energia, as fontes de
energia e sua relação com a lei da conservação da energia;
Estabelecer as relações entre sistemas conservativos;
Entender os conceitos de movimento, deslocamento, velocidade,
aceleração, trabalho e potência;
Entender o conceito de energia elétrica e sua relação com o
magnetismo.
METODOLOGIA
O ensino da disciplina de Ciências deverá ter um enfoque
interdisciplinar, não só no aspecto teórico, mas levando o aluno a entender as
interrelações entre as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas para
fundamentar as abordagens científicas. Serão utilizados materiais diversificados para as
aulas, livro didático, vídeos, TV multimídia, imagens, fotos e a prática no laboratório de
ciências.
150
AVALIAÇÃO
A avaliação é contínua e cumulativa, logo a recuperação será
concomitante a apresentação e desenvolvimento dos conteúdos. As atividades
desenvolvidas em sala e fora de sala terão valor, como trabalhos e pesquisas.
Observação das atividades em equipe e dos debates, observação da produção dos
alunos durante o desenvolvimento de projetos e realização de experimentos.
REFERÊNCIAS
CANTO, Eduardo Leite do. Ciências naturais: aprendendo com o cotidiano. São Paulo: Moderna, 2004.
CRUZ, José Luiz Carvalho da (Org.). Projeto Araribá - Ciências. São Paulo: Moderna, 2006.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico da escola pública do Paraná. Curitiba, 1990.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Diretrizes curriculares de Ciências para os anos finais do Ensino Fundamental. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Biologia Ensino Médio – Livro didático público estadual. Curitiba, 2008.
4.4 EDUCAÇÃO FÍSICA
Ementa
O principal instrumento da disciplina de Educação Física é o
movimento, por ser o denominador comum de diversos campos sensoriais. O
desenvolvimento da criança se dá a partir da integração entre moticidade, a emoção e
o pensamento, assim, o educador tem ferramentas suficientes pata provocar estímulos
que levem a esse desenvolvimento, de forma bastante prazerosa que são as
brincadeiras, os jogos pré-desportivos e esporte. No ensino fundamental deve-se
estimular o aluno a progredir em seus conhecimentos e habilidades através de
propostas desafiadoras que o leve a buscar soluções por intermédio de sua própria
151
vivência e das relações interpessoais. De forma a construir seu próprio conhecimento
com a reestruturação e reelaboração dos significados que são transmitidos ao indivíduo
pelo seu meio sociocultural.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL ESPORTES JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS DANÇA GINÁSTICA LUTAS
CONTEÚDOS BÁSICOS – 5ª SÉRIE ESPORTES Futsal; Handebol; Voleibol; Basquetebol; Atletismo; Xadrez. JOGOS E BRINCADEIRAS Brincadeiras de rua/populares; Brinquedos; Brincadeiras de roda; Jogos de tabuleiro. DANÇA Atividades de expressão corporal; Cantigas de roda. GINÁSTICA Ginástica natural; Meditação. LUTAS Capoeira. Objetivos
Conhecer o surgimento de cada esporte com suas primeiras regras
e sua relação com jogos populares;
Experimentar diferentes esportes com regras adaptadas;
Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes
jogos, brinquedos e brincadeiras, bem como experimentas e vivenciar, ou seja,
apropriar-se, efetivamente, das diferentes formas de jogar;
152
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da
construção de brinquedos com materiais alternativos;
Conhecer sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos,
entre outros) das danças circulares;
Experimentar, criar e adaptar tanto das cantigas de rodas quanto de
diferentes sequencias de movimentos;
Conhecer os aspectos históricos da ginástica artística e das práticas
corporais circenses;
Experimentar os fundamentos básicos da ginástica:
saltar;
equilibrar;
rolar/girar;
trepar;
balançar/embalar.
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da
utilização de materiais alternativos;
Conhecer os aspectos históricos filosóficos e as características das
diferentes formas de lutas e se possível vivenciar algumas manifestações;
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da
utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição;
Compreender a ideia de meditação, entendendo os conceitos,
práticas e benefícios nos tempos atuais.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 6ª SÉRIE
ESPORTES Futebol; Futsal; Handebol; Voleibol; Basquetebol; Atletismo; Xadrez; JOGOS E BRINCADEIRAS
153
Brincadeiras de rua; Jogos de raquete e peteca; Jogos cooperativos; Jogos de tabuleiro; DANÇA Danças folclóricas; Dança criativa; GINÁSTICA Ginástica natural; Ginástica meditativa e corporal; LUTAS Capoeira; OBJETIVOS
Conhecer a difusão e diferenças de cada esporte, relacionando-as
com as mudanças do contexto histórico brasileiro;
Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes
esportes;
Conhecer as noções básicas das regras das diferentes
manifestações esportivas;
Difundir os jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto
brasileiro;
Conhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os
jogos, brincadeiras e brinquedos;
Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e
brinquedos;
Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break,
Frevo e Maracatu;
Vivenciar as diferentes manifestações rítmicas e expressivas, por
meio da criação e adaptação de coreografia;
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da
construção de instrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho;
Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica (GR);
154
Experimentar e vivenciar outras formas de movimentos e os
elementos da GR como:
saltos;
piruetas;
equilíbrios;
Experimentar e praticar as diferentes formas de meditação;
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das
diferentes formas de luta e se possível, vivenciar algumas manifestações;
Conhecer a história do judô, karatê, taekwondo e alguns
movimentos básicos como as quedas, rolamentos e outros movimentos;
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da
utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 7ª SÉRIE
ESPORTES Futebol; Futsal; Handebol; Voleibol; Basquetebol; Atletismo; Xadrez; JOGOS E BRINCADEIRAS Jogos cooperativos; Jogos intelectivos; Jogos de raquete e peteca; Jogos de tabuleiro; DANÇA Danças folclóricas; GINÁSTICA Ginástica geral; LUTAS Capoeira; OBJETIVOS
155
Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no
tempo/espaço de lazer, como esporte de rendimento ou como aptidão física e saúde;
Compreender a influência da mídia no desenvolvimento dos
diferentes esportes;
Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas
esportivas;
Conhecer e vivenciar diferentes modalidades esportivas;
Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos,
conhecidos, adaptados ou criados, sejam eles cooperativos, competitivos ou de
tabuleiro;
Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes
jogos, brincadeiras e brinquedos;
Conhecer e compreender os diferentes elementos do Hip-Hop a
partir do contexto histórico;
Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas
de deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças;
Montar pequenas composições coreográficas;
Manusear os diferentes elementos da GR como:
Corda;
Fita;
Bola;
Maças;
Arco.
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das
atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrio em grupo;
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das
diferentes formas de lutas e se possível, vivenciar algumas manifestações;
Aprofundar alguns elementos da capoeira procurando compreender
a constituição, os ritos e os significados da roda;
Conhecer as diferentes projeções e imobilizações do judô.
156
CONTEÚDOS BÁSICOS – 8ª SÉRIE
ESPORTES Futebol; Futsal; Handebol; Voleibol; Basquetebol; Atletismo; Xadrez; JOGOS E BRINCADEIRAS Jogos cooperativos; Jogos de tabuleiro. DANÇA Danças folclóricas. GINÁSTICA Ginástica de academia. OBJETIVOS
Vivenciar atividades esportivas, trabalhando com arbitragens,
súmulas e as diferentes noções de preenchimento;
Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes
esportes se desenvolveram;
Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de
gincanas e R.P.G.;
Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir
dos seguintes elementos:
visão de jogo;
objetivos;
o outro;
relação;
resultado;
consequência;
motivação;
Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes
nas danças e seu contexto histórico;
157
Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas
de deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças
africanas;
Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas
as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos;
Conhecer e vivenciar as técnicas das ginásticas ocidentais e
orientais;
Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os
elementos presentes no circo;
A influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito;
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das
diferentes formas de lutas e se possível, vivenciar algumas manifestações.
EDUCAÇÃO FÍSICA - ENSINO MÉDIO
ESPORTES JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS DANÇA GINÁSTICA LUTAS
CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO MÉDIO ESPORTES Futebol; Futsal; Handebol; Voleibol; Basquetebol; Atletismo; Xadrez. JOGOS E BRINCADEIRAS Jogos populares; Jogos competitivos; Jogos cooperativos; Jogos de tabuleiro; Jogos intelectivos. DANÇA
158
Danças folclóricas. GINÁSTICA Ginástica geral; Ginástica de academia. LUTAS Capoeira. OBJETIVOS
Organizar e vivenciar atividades esportivas, trabalhando com
construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções de preenchimento;
Aprofundar e compreender as diferenças entre esporte da escola, o
esporte de rendimento e a relação entre esporte e lazer;
Compreender a função social do esporte;
Reconhecer a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural
no esporte;
Compreender as questões sobre o dopping, recursos ergogênicos
utilizados e nutrição;
Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural,
buscando alternativas de superação;
Organizar atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem
aproximação e considerem individualidades;
Conhecer os diferentes passos, posturas, conduções, formas de
deslocamento, entre outros;
Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e
expressões culturais, por meio da dança;
Discutir e aprofundar a forma de apropriação das danças pela
indústria cultural;
Criar e apresentar coreografias;
Organizar eventos de ginásticas, na qual sejam apresentadas as
diferentes criações coreográficas ou sequenciais de movimentos ginásticos elaborados
pelos alunos;
159
Aprofundar e compreender as questões biológicas, ergonômicas e
fisiológicas que envolvem as ginásticas;
Compreender a função social da ginástica;
Discutir sobre a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural
na ginástica;
Compreender e aprofundar a relação entre a ginástica e trabalho;
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das
diferentes formas de lutas e, se possível, vivenciar algumas manifestações;
Discutir a questão que se refere a diferença entre lutas e artes
marciais;
Vivenciar os diferentes estilos de jogo/luta/dança;
Discutir e aprofundar sobre a forma de apropriação das lutas pela
indústria cultural;
Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas
de deslocamento, entre outros;
Organizar um festival de demonstração, no qual os alunos
apresentem os diferentes tipos de golpes.
ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA
As atividades serão trabalhadas a partir do contexto histórico,
origem dos esportes, jogos, brincadeiras, seguidos de suas regras e fundamentos
básicos para a prática. A dança e a ginástica serão adaptados,, trabalhando com
movimentos de experimentação corporal, buscando criar e adaptar coreografias. Nas
atividades físicas desenvolver o trabalho incluirá as discussões sobre o esporte
enquanto uma prática benéfica para nossa saúde. Todas as práticas deverão respeitar
os limites dos educandos, mas levando-o a adquirir o gosto pela prática esportiva e
desportiva.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser contínua e permanente, adequando-se às
práticas desenvolvidas pelo professor no decorrer do bimestre. A avaliação deverá
160
respeitar os estágios de desenvolvimento do educandos e suas habilidades nas
diferentes atividades esportivas.
REFERÊNCIAS
FERREIRA Neto, Carlos Alberto. Motricidade e jogo na infância. Rio de Janeiro: Sprint, 1995.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico da escola pública do Paraná. Curitiba, 1990.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Diretrizes curriculares de educação física para os anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Educação Física Ensino Médio – Livro didático público estadual. Curitiba, 2008.
RIZZO, Gilda. Jogos inteligentes: a construção do raciocínio na escola natural. Rio de janeiro: Bertrand Brasil, 1999.
SUVOROV, Y. P.; GRISHIN, O. N. Voleibol iniciação. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.
VERDERI, Érica Beatriz L. P. Dança na escola. Rio de Janeiro, Sprint, 2000.
4.5 ENSINO RELIGIOSO
Ementa
A proposta da disciplina é o trabalho sem nenhum sectarismo religioso,
ou seja, todas as religiões podem ser tratadas como conteúdos nas aulas de Ensino
Religioso, uma vez que o sagrado compõe o universo cultural humano e faz parte do
modelo de organização de diferentes sociedades. Assim, os conteúdos propostos
devem levar à compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do
sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados, subsidiando o
aluno na compreensão de conceitos básicos no campo religioso e na forma como a
sociedade sofre interferências das tradições religiosas ou mesmo da afirmação ou
negação do sagrado.
161
1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PAISAGEM RELIGIOSA UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO TEXTOS SAGRADOS
2. CONTEÚDOS BÁSICOS – 5ª SÉRIE Organizações Religiosas Lugares Sagrados Textos Sagrados orais ou escritos Símbolos Religiosos Líderes religiosos Liderança X Tirania/ Autoridade X Submissão; Direitos e deveres coletivos e individuais Respeito a diferença: raça, cor, religião, posição social.
OBJETIVOS – 5ª SÉRIE
Estabelecer discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica;
Desenvolver uma cultura de respeito à diversidade religiosa e
cultural;
Reconhecer que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de
identidade de cada grupo;
Perceber as ameaças a vida relacionadas às mais diversas formas
de violência e identificar suas causas reais;
Perceber a solidariedade como algo que beneficia a todos e defende
a vida de várias maneiras;
Despertar o interesse pelo envolvimento em ações solidárias;
Compreender que o cuidado com a vida perpassa a dignidade do
ser humano nos aspectos sociais, culturais e econômicos;
Perceber a necessidade de posturas individuais e coletivas que
contribuam para a sustentabilidade e preservação do meio ambiente;
CONTEÚDOS BÁSICOS – 6ª SÉRIE
Temporalidade Sagrada Festas Religiosas Ritos Vida e Morte Defesa da vida
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Violência e cultura de paz Tipos de violência: física, simbólica, moral Cidadania e direitos humanos: minorias étnicas. OBJETIVOS
Estabelecer discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica;
Desenvolver uma cultura de respeito à diversidade religiosa e
cultural;
Reconhecer que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de
identidade de cada grupo;
Perceber as ameaças a vida relacionadas as mais diversas formas
de violência e identificar suas causas reais;
Perceber a solidariedade como algo que beneficia a todos e defende
a vida de várias maneiras;
Despertar o interesse pelo envolvimento em ações solidárias;
Compreender que o cuidado com a vida perpassa a dignidade do
ser humano nos aspectos sociais, culturais e econômicos;
Perceber a necessidade de posturas individuais e coletivas que
contribuam para a sustentabilidade e preservação do meio ambiente;
Desenvolver um modo de vida mais sóbrio e apresentar os riscos de
um consumo desenfreado para a própria pessoa, para a coletividade e para o planeta;
Estimular práticas de consumo mais saudáveis;
Compreender as características de uma liderança positiva;
Despertar o protagonismo dos estudantes e o exercício da liderança
nos diversos ambientes de convívio;
Refletir sobre o custo da liberdade e a tentação da acomodação.
METODOLOGIA
A linguagem utilizada deve ser a científica e não a religiosa, a fim de
superar as tradicionais aulas de religião; é vedada toda e qualquer forma de
proselitismo e doutrinação, entendendo que os conteúdos do ensino religioso devem
ser trabalhados enquanto conhecimento da diversidade sócio-político e cultural; por
163
meio de aula expositiva; leitura e interpretação de texto; vídeos e debates; produção de
material e notícias de jornal.
AVALIAÇÃO
Serão feitas observações no decorrer dos dias letivos; desempenho e
empenho do aluno em vários aspectos e situações. Não há registro de notas para esta
disciplina, por ser facultativa.
REFERÊNCIAS
ELIADE, Mircéia. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo, Martins Fontes, 2001.
FIGUEIREDO, Anisia de Paula. Ensino religioso: perspectivas pedagógicas. Petrópolis, Vozes, 1994.
JACQUARD, Albert. Todos semelhantes, todos diferentes. São Paulos, Augustus, 1993.
MARCHON, Benoit; KIEFFER, Jean François. As grandes religiões do mundo. São Paulo: Paulinas, 1995.
MARTELLI, Stefano. A religião na sociedade pós-moderna: entre a secularização e dessecularização. São Paulo, Paulinas, 1995.
OLENIKI, Marilac Loraine R. Encantar: uma prática pedagógica no ensino religioso. Rio de Janeiro, Vozes, 2003.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes curriculares de ensino religioso para a educação básica. Curtiba: SEED, 2006.
4.6 FILOSOFA
Ementa
A disciplina de Filosofia caracteriza-se pelo discurso racional, isto é,
teórico-reflexivo, seu método visa explicitar a relação entre particular e universal com o
intuito de conceituar e ampliar a compreensão do homem no mundo.
164
1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
MITO E FILOSOFIA TEORIA DO CONHECIMENTO ÉTICA FILOSOFIA POLÍTICA FILOSOFIA DA CIÊNCIA ESTÈTICA
2. CONTEÚDOS BÁSICOS 1ª SÉRIE Saber mítico; Saber filosófico; Relação Mito e Filosofia; Atualidade do mito; O que é Filosofia. OBJETIVOS
Identificar e diferenciar o saber mítico e o saber filosófico.
Observar a atualidade do mito.
Refletir a característica da filosofia enquanto disciplina.
Possibilitar o conhecimento e as suas diferentes formas de apresentação. Discutir o problema da verdade e do método.
CONTEÚDOS BÁSICOS 2ª SÉRIE
Ética e Moral; Pluralidade ética; Ética e violência; Razão, desejo e vontade; Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das
normas; Relações entre comunidade e poder; Liberdade e igualdade política; Política e Ideologia; Esfera pública e privada; Cidadania formal e/ou participativa. OBJETIVOS – 2ª SÉRIE
Mobilizar os estudantes para identificar a diferença entre ética e moral, e todas as implicações acerca da liberdade, autonomia e heteronomia.;
Problematize as questões políticas e todas as suas implicações no desenvolvimento de sua cidadania;
Diferenciar ética e moral;
Discutir ética e vidência, bem como os problemas do cotidiano;
Conceituar autonomia e ver as suas implicações no desenvolvimento de um ser humano esclarecido;
Diferenciar política de ideologia;
165
Observar as características da esfera pública e privada;
Construir elementos que facilitem sua atuação como um cidadão participativo.
CONTEÚDOS BÁSICOS 3ª SÉRIE
Concepção de ciência; A questão do método científico; Contribuições e limites da ciência; Ciência e ideologia; Ciência e ética; Natureza da arte; Filosofia e arte; Categorias estéticas: feio, belo, sublime, trágico, cômico,
grotesco, gosto etc. Estética e sociedade. OBJETIVOS 3ª SÉRIE
Entender os grandes temas referentes a filosofia da ciência e ao estética;
identificar a diferença entre o senso-comum e conhecimento científico, bem como a relação da filosofia com a arte;
Definir o senso comum e o conhecimento científico;
Mostrar as características do método científico;
Refletir as questões éticas e ideológicas inseridas na ciência;
Mostrar a natureza da arte;
Relacionar a filosofia com a arte, ao longo da história;
Caracterizar as diferenças das categorias estéticas;
Relacionar estética, sociedade e a cultura de massa na atualidade.
METODOLOGIA
Espera-se que o aluno possa compreender, na complexidade do
mundo contemporâneo com suas múltiplas particularidades e especializações os
conteúdos básicos, e que pense e problematize tais conteúdos, elaborando respostas
aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação,
desenvolver trabalhos demonstrando capacidade de criar conceitos para resolver
problemas, argumentando oralmente e por escrito.
AVALIAÇÃO
A avaliação é processual, contínua e cumulativa. A problematização
será utilizada como recurso avaliativo no sentido de acompanhar o desenvolvimento de
166
um dado conteúdo e sua argumentação oral e escrita. Os alunos deverão responder
aos questionamentos de forma coerente, nas diversas situações de aprendizagem.
REFERÊNCIAS
Brasil, Ministério da educação, Secretaria de educação média e tecnológica / Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio / Ministério da educação média e tecnológica – Brasília: Ministério da Educação, 1999.
AGOSTINHO. O livre arbítrio. São Paulo: Paulus, 1995. ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
__________. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
__________. Metafísica. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
DESCARTES, R. Discurso do método. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1974.
HUME, D. Investigação sobre o entendimento iluminado. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
KANT, I. Crítica da razão pura. São Paulo: Abril Cultural, 1974.
_________. Fundamentação da metafísica dos costumes. Lisboa: Edições 70, 1989.
KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2003.
LOCKE, J. Dois tratados sobre o governo. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
PLATÃO. A república. Lisboa: Fundação Calouste Gulkenkian, 1994.
POPPER, K. R. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Abril Cultural, 1975.
RAWLS, J. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
ROUSSEAU, J. J. Do contrato social. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
167
4.7 FÍSICA
Ementa
O vocábulo física vem do grego Physiké, que quer dizer natureza. No
sentindo amplo, a Física deveria ocupar –se de todos os fenômenos naturais, mas hoje
este estudo é feito por diversos campos de pesquisa que englobam a Química, a
Geologia, a Biologia etc. O conhecimento da Física deve necessariamente começar
pela pergunta, pela inquietação, pela existência de problemas e pela curiosidade. Cabe
ao professor, antes de mais nada, ensinar e perguntar. Muitos dos conceitos abordados
no ensino de Física, como força, movimento, velocidade, temperatura etc, já tem um
significado para o aluno, pois são frutos de suas experiências diárias. Nem sempre o
modelo que o aluno traz para a sala de aula coincide com o científico, neste caso o
aluno expõe suas ideias, compreendo de maneira simplificada o conteúdo. O objeto de
estudo da Física deve ser o livre diálogo entre as ideias científicas e as ideias dos
alunos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
MOVIMENTO TERMODINAMICA ELETROMAGNETISMO
CONTEÚDOS BÁSICOS - 1ª SÉRIE Introdução Cinemática; Cinemática Escalar;
OBJETIVOS – 1ª SÉRIE
Relacionar aspectos do cotidiano com a Física;
Compreender a limitação do modo clássico no estudo dos
movimentos de partículas subatômicas, a qual exige outros modelos físicos e outros
princípios (entre eles a incerteza);
Associar força à variação da quantidade de movimento de um objeto
ou de um sistema (impulso), à variação da velocidade de um objeto (aceleração ou
desaceleração);
168
Entender as medidas das grandezas (velocidade, quantidade de
movimento, etc.) como dependentes do referencial e, de natureza vetorial;
Perceber, em seu cotidiano, movimentos simples que acontecem
devido à variação da velocidade;
Identificar ponto material e corpo extenso;
Reconhecer que repouso e movimento depende do referencial
adotado;
Reconhecer que existem movimentos com velocidade variável;
Caracterizar movimento uniforme;
Analisar e interpretar gráfico posição x tempo;
Levantar e organizar dados relativos aos movimentos que ocorrem à
nossa volta e caracterizá –los;
Aplicar os conceitos de Cinemática no estudo da queda dos corpos;
Caracterizar os movimentos uniformemente acelerado e retardado;
Cinemática Vetorial:
Definir grandezas vetoriais e escolares;
Caracterizar como tendo módulo, direção e sentido;
Identificar vetor posição e vetor deslocamento;
Analisar problemas de lançamentos de projéteis;
Representar vetorialmente as grandezas da Cinemática (posição,
deslocamento e aceleração);
Movimento Circular:
Identificar ângulo horário;
Definir período e frequência;
Estabelecer a diferença entre acoplamento de polias: por correia e
por um mesmo eixo;
Dinâmica:
Identificar forças em várias situações reais;
Reconhecer unidade de medida de força;
Enunciar e aplicar o principio de ação e reação;
169
Utilizar as Leis de Newton na resolução de problemas em planos
lisos e rigorosos;
Identificar o atrito como responsável pela variação de velocidade de
um corpo;
Gravitação Universal:
Enunciar a lei de Kepler da gravitação universal;
Caracterizar força centrípeta;
Descrever movimento dos planetas;
Reconhecer a força peso, responsável pela queda dos corpos, como
um caso particular da força gravitacional;
Energia:
Identificar o Sol como fonte primária de energia;
Identificar formas de energia cinética e de energia potencial;
Identificar situações em que ocorre dissipação de energia;
Estática:
Definir sistemas de forças, resultante e equilibrante, enfatizando
seus significados práticos;
Caracterizar a condição de equilíbrio estático de um ponto material ;
Definir momento de uma força, relacionando com o movimento de
rotação de um corpo;
Caracterizar fluido, pressão (sólidos, líquidos e gasosos) e peso
(real e aparente);
Conteúdo BÁSICOS - 2º SÉRIE
Termometria
Dilatação térmica;
Calorimetria
Estudos dos Gases;
Óptica Geométrica;
Ondulatória
Acústica OBJETIVOS – 2ª SÉRIE
170
Entender o conceito de temperatura como um modelo baseado nas
propriedades de um material, não uma medida, de fato, do grau de agitação molecular
em um sistema;
Compreender a Teoria Cinética dos Gases como um modelo
construído e válido para o contexto dos sistemas gasosos com comportamento definido
como ideal e fundamental para o desenvolvimento das ideias em termodinâmica;
Diferenciar e conceituar calor e temperatura, entendendo o calor
como uma das formas de energia, o que é fundamental para a compreensão do quadro
teórico da termodinâmica;
Entender o processo de construção das escalas termométricas,
associando essas escalas às propriedades térmicas do material utilizado na sua
construção;
Compreender a primeira lei como a manifestação do Princípio da
Conservação de Energia, bem como a sua construção no contexto da termodinâmica e
a sua importância para a Revolução Industrial a partir do entendimento do calor como
forma de energia;
Associar a primeira lei à ideia de produzir trabalho a partir de um
fluxo de calor;
Compreender os conceitos de capacidade calorífica e calor
específico como propriedade de um material identificável no processo de transferência
de calor. Da mesma forma, o conceito de calor latente;
Caracteriza luz como forma de energia;
Verificar que a luz se propaga em todas as direções ;
Distinguir corpos luminosos de corpos iluminados;
Explicar em que consiste a reflexão e a refração da luz;
Distinguir imagem real de imagem virtual;
Explicar fenômenos vários com base na reflexão e na refração da
luz;
Relacionar as dimensões do objeto e da imagem;
Definir movimento periódico e oscilatório;
Reconhecer velocidade de propagação das ondas;
171
Caracterizar ondas estacionárias;
Caracterizar o som como uma forma de energia que necessita de
suporte material para sua propagação;
Situar os sons audíveis no espectro sonoro;
Distinguir as qualidades do som: altura, intensidade, timbre e
duração;
Explicar o eco;
Indicar a velocidade de propagação do som no ar.
CONTEÚDOS BÁSICOS - 3ª SÉRIE
Eletrostática;
Campo elétrico
Força elétrica
Trabalho e potencial elétrico;
Capacitores
Eletrodinâmica;
Corrente Elétrica;
Resistores
Circuitos elétricos:
Electromagnetismo. OBJETIVOS - 3ª SÉRIE
Compreender a teoria eletromagnética, suas ideias, definições, leis
e conceitos que a fundamentam;
Compreender a carga elétrica como um conceito central no
electromagnetismo, pois todos os efeitos eletromagnéticos estão ligados a alguma
propriedade da carga;
Compreender que a carga tanto cria quanto sente o campo de outra
carga, mas o campo de uma carga não se altera na presença de outra carga. Assim, a
ideia de campo deve ser entendida como um ente que é inseparável da carga. Deseja-
se que o estudante entenda esse conceito, uma entidade teórica criado para o
electromagnetismo, é básico para a teoria e mediador da interação entre cargas;
Entender o campo como uma entidade física dotado de energia;
172
Apreender o modelo teórico utilizado para explicar a carga e o seu
movimento (a corrente elétrica), a partir das propriedades elétricas dos materiais;
Associar a carga elétrica elementar à quantização da carga elétrica;
Conhecer as propriedades elétricas dos materiais, como por
exemplo, a resistividade e a condutividade;
Construir circuitos elétricos;
Conhecer as propriedades magnéticas dos materiais;
Entender corrente elétrica e força como entes físicos que aparecem
associados ao campo;
Compreender a força magnética como o resultado da ação do
campo magnético sobre a corrente elétrica;
Entender o funcionamento de um circuito elétrico, identificando os
seus elementos constituintes;
Conceber a energia potencial elétrica como uma das muitas formas
de manifestação de energia, como a nuclear, a eólica, etc.;
Compreender a potência elétrica como uma medida de eficiência de
um sistema elétrico;
Perceber o trabalho elétrico como uma grandeza física relacionada à
transformação/variação de energia elétrica.
Caracterizar e aplicar a lei de Coulomb para cargas elétricas;
Aplicar o conceito de campo elétrico;
Determinar a direção e sentido do campo elétrico em pontos em
torno de um corpo eletrizado;
Definir energia potencial elétrica;
Caracterizar potencial elétrico;
Caracterizar energia potencial elétrica de um condutor;
Caracterizar capacitor e capacitância;
Definir resistência elétrica de um condutor;
Enunciar as leis de Ohm.
Identificar resistores não – ohmicos;
173
Identificar o sentido da corrente elétrica num circuito simples;
Explicar o funcionamento de um gerador elétrico;
Distinguir gerador real de gerador ideal;
Descrever as propriedades de um imã;
Determinar a configuração do campo magnético a partir das linhas
de forças;
Descrever as interações entre uma bússola e a Terra;
Caracterizar indução magnética;
Descrever a experiência de Oersted;
Determinar as características do campo magnético.
METODOLOGIA
Não existe uma única metodologia, mas um conjunto de
procedimentos que podem facilitar a ação do professor. Devemos dar novas dimensões
ao estudo da Física, trabalhando os principais temas com outras disciplinas,
proporcionando assim a interdisciplinaridade. Deverá ocorrer aulas expositivas onde o
professor deverá trazer vídeos (TV multimídia) e experimentos práticos e simples do dia
– a – dia para a sala de aula. Os alunos também deverão fazer trabalhos a serem
apresentados sobre a parte teórica dos conteúdos principais, para ajudar na
assimilação dos cálculos ligados a Física.
AVALIAÇÃO
Fornecer informações sobre processo de ensino – aprendizagem
como um todo, informando o desempenho do aluno e dos professores em sala de aula.
Quando os resultados da avaliação forem insatisfatórios, cabe ao professor buscar as
causas desse fracasso, corrigindo as falhas que podem ter ocorrido ao longo do
processo de ensino – aprendizagem. Não devemos avaliar o aluno apenas com uma
prova escrita limitando os meios do aluno demonstrar seu conhecimento. A avaliação
deve ser formativa, contínua e processual, onde deverá ser observado continuamente o
desempenho do aluno em sala de aula.
174
REFERÊNCIAS
BONJORNO, Regina Azenha, et al. Física Completa. São Paulo, FTD, 2001
GASPAR, Alberto. Física. São Paulo. Editora Ática, 2008.
PENTEADO, Paulo. César M. Et Al. Física, Ciência e Tecnologia. São Paulo. Editora Moderna. 2005.
SAMPAIO, & Calçada, José Luiz & Caio Sérgio. Física. São Paulo, Saraiva , 2005.
4.8 GEOGRAFIA
Ementa
A disciplina busca propiciar noções gerais de geografia, procurando
aproximar os conceitos básicos a realidade diária do meio que o aluno vive, objetivando
o estudo geográfico do Brasil, sua situação política e sócio-econômica, nacional e do
continente americano. O ensino fundamental, aborda ainda, a geopolítica, econômica,
social e ambiental na esfera global. Também no ensino médio as aulas de geografia
abordam conteúdos básicos, retomando conceitos físicos e sócio-econômicos do
espaço geográfico e suas relações no âmbito global e espaço mundial.
1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL
DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO
GEOGRÁFICO DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
2. CONTEÚDOS BÁSICOS – 5ª SÉRIE Formação e transformação das paisagens naturais e culturais; A cartografia e a localização no espaço geográfico; A linguagem dos mapas; Os diferentes conceitos geográficos: lugar, espaço natural, fronteira e
território; O espaço físico e sócio-econômico do Paraná; Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção; A formação, localização e exploração de recursos naturais;
175
A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re) organização do espaço geográfico;
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista; A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da
diversidade cultural; A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os
indicadores estatísticos; As diversas regionalizações do espaço geográfico. OBJETIVOS ESPECÍFICOS – 5ª SÉRIE
Reconhecer o processo de formação e transformação das
paisagens geográficas;
Entender que o espaço geográfico é composto pela materialidade
(natural e técnica) e pelas ações sociais, econômicas, culturais e políticas;
Localizar-se e orientar-se no espaço através da leitura cartográfica;
Identificar as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho
e suas consequências econômicas, socioambientais e políticas.
Entender o processo de transformação de recursos naturais em
fontes de energia;
Formar e significar os conceitos de paisagem, lugar região, território,
natureza e sociedade;
Identificar as relações existentes entre o espaço urbano e rural:
questões econômicas, ambientais, políticas, culturais, movimentos demográficos a
atividades produtivas;
Entender a evolução e a distribuição espacial da população, como
resultado de fatores históricos, naturais e econômicos;
Entender o significado dos indicadores demográficos refletidos na
organização espacial;
Identificar as manifestações espaciais dos diferentes grupos
culturais;
Reconhecer as diferentes formas de regionalização do espaço
geográfico.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 6ª SÉRIE
Formação do território brasileiro;
176
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do
território brasileiro;
As paisagens naturais brasileiras e os domínios morfoclimáticos;
O negro, o índio e suas contribuições na construção da nação
brasileira;
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e produção;
As diversas regionalizações do espaço brasileiro;
O espaço físico e sócio-econômico do Paraná;
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da
diversidade cultural;
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e
os indicadores estatísticos;
Movimentos migratórios e suas motivações;
O espaço rural e a modernização da agricultura;
Os movimentos sociais, urbanos e a apropriação do espaço;
A formação, o crescimento das cidades, e a dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização;
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização
do espaço geográfico;
A circulação de mão-de-obra, das mercadorias, serviços e
informações;
Brasil: Mercosul e o mercado mundial.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS – 6ª SÉRIE
Apropriar-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza,
sociedade e lugar;
Localizar-se e orientar-se no território brasileiro através da leitura
cartográfica;
Identificar o processo de formação do território brasileiro e as
diferentes formas de regionalização do espaço geográfico;
177
Entender o processo de formação das fronteiras agrícolas e a
apropriação do território;
Entender o espaço brasileiro dentro do contexto mundial,
compreendendo suas relações econômicas, culturais e políticas com outros países;
Verificar o aproveitamento econômico das bacias hidrográficas e do
relevo;
Identificar as áreas de proteção ambiental e sua importância para a
preservação dos recursos naturais;
Identificar a diversidade cultural regional do brasil construída pelos
diferentes povos;
Compreender o processo de crescimento da população e sua
mobilidade no território;
Relacionar as migrações e a ocupação do território brasileiro;
Identificar a importância dos fatores naturais e o uso de novas
tecnologias na agropecuária brasileira;
Estabelecer relações entre a estrutura fundiária e os movimentos
sociais no campo;
Reconhecer os movimentos os movimentos sociais como forma de
luta pelo direito ao espaço urbano e rural;
Entender o processo de formação e localização dos microterritórios
urbanos;
Compreender como a industrialização influenciou o processo de
urbanização brasileira;
Entender o processo de transformação das paisagens brasileiras,
levando em consideração as formas de ocupação, as atividades econômicas
desenvolvidas, a dinâmica populacional e diversidade cultural;
Entender como a industrialização acelerou a exploração dos
elementos da natureza e trouxe consequências ambientais;
Estabelecer relação entre o uso de tecnologias nas diferentes
atividades econômicas e as consequentes mudanças nas relações sócio-espaciais e
ambientais;
178
Reconhecer a configuração do espaço de circulação de pessoas,
mercadorias e sua relação com os espaços produtivos brasileiros.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 7ª SÉRIE
As diversas regionalizações do espaço geográfico;
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios
do continente americano;
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do
Estado;
O comércio em suas implicações socioespaciais;
A circulação da mão-de-obra, do capital das mercadorias e
informações;
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do
espaço geográfico;
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;
O espaço rural e a modernização da agricultura;
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os
indicadores estatísticos;
Os movimentos migratórios e sua motivações;
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da
diversidade cultural;
A formação, a localização e exploração dos recursos naturais.
7 OBJETIVOS ESPECÍFICOS – 7ª SÉRIE
Formar e significar os conceitos de região, território, paisagem,
natureza, sociedade e lugar;
Identificar a configuração socioespacial da América por meio da
leitura dos mapas, gráficos, tabelas e imagens;
Diferenciar as formas de regionalização da América nos diversos
critérios adotados;
179
Compreender o processo de formação, transformação e
diferenciação das paisagens mundiais;
Compreender a formação dos territórios e a reconfiguração das
fronteiras do continente americano;
Reconhecer a constituição dos blocos econômicos considerando a
influência política e econômica na regionalização do continente americano;
Identificar as diferentes paisagens e compreender sua exploração
econômica no Continente Americano;
Reconhecer a importância da rede de transporte, comunicação e
circulação das mercadorias, pessoas e informações na economia regional;
Entender como as atividades produtivas interferem na organização
espacial e nas questões ambientais;
Estabelecer a relação entre o processo de industrialização e a
urbanização;
Compreender as inovações tecnológicas, sua relação com as
atividades produtivas industriais e agrícolas e suas consequências ambientais e sociais;
Entender o processo de industrialização e a produção agropecuária
em sua relação com a apropriação dos recursos naturais;
Reconhecer a analisar os diferentes indicadores demográficos e
suas implicações socioespaciais;
Compreender os fatores que influenciam na mobilidade da
população e sua distribuição espacial;
Reconhecer as configurações espaciais dos diferentes grupos
étnicos americanos em suas manifestações culturais e em seus conflitos étnicos e
políticos;
Compreender a formação, localização e importância estratégica dos
recursos naturais para a sociedade contemporânea;
Relacionar as questões ambientais com a utilização dos recursos
naturais do Continente Americano.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 8ª SÉRIE
180
As diversas regionalizações do espaço geográfico;
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do
Estado;
A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no
espaço de produção;
O comércio mundial e as implicações socioespaciais;
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos
territórios;
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os
indicadores estatísticos;
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da
diversidade cultural;
Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;
A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem
e a (re)organização do espaço geográfico;
A formação, localização, exploração dos recursos naturais;
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias
de exploração e produção;
O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual
configuração territorial.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS – 8ª SÉRIE
Formar e significar os conceitos geográficos de lugar, território,
natureza, sociedades, natureza e região;
Identificar a configuração socioespacial mundial por meio da leitura
dos mapas, gráficos, tabelas e imagens;
Reconhecer a constituição dos blocos econômicos considerando a
influência política e econômica na
regionalização mundial;
Compreender a atual configuração do espaço mundial em suas
implicações sociais, econômicas e políticas;
181
Entender as relações entre países e regiões no processo de
mundialização;
Compreender que os espaços estão inseridos numa ordem
econômica e política global, mas, também apresentam particularidades;
Relacionar as diferentes formas de apropriação espacial com a
diversidade cultural;
Compreender como ocorrem os problemas sociais e as mudanças
demográficas geradas no processo de industrialização;
Identificar os conflitos étnicos e separatistas e suas consequências
no espaço geográfico;
Entender a importância econômica, política e cultural do comércio
mundial;
Identificar as implicações socioespaciais na atuação das
organizações econômicas internacionais;
Reconhecer a reconfiguração das fronteiras e a formação de novos
territórios nacionais;
Fazer a leitura dos indicadores econômicos e compreender a
desigual distribuição de rendas;
Identificar a estrutura da população mundial e relacionar com as
políticas demográficas adotadas nos diferentes espaços;
Reconhecer as motivações dos fluxos migratórios mundiais;
Relacionar o desenvolvimento das inovações tecnológicas nas
atividades produtivas;
Entender as consequências ambientais geradas pelas atividades
produtivas;
Analisar a formação, a localização e exploração dos recursos
naturais e sua importância estratégica nas atividades produtivas;
Compreender o processo de transformação dos recursos naturais
em fontes de energia;
Entender a importância das redes de transporte e comunicação no
desenvolvimento das atividades produtivas.
182
ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA
A compreensão do objeto da geografia – espaço geográfico – é a
finalidade do ensino da disciplina e os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a
abordagem dos conteúdos básicos. Os conteúdos fundamentais: paisagem, lugar,
região, território e natureza da sociedade serão apresentados a partir de uma
perspectiva crítica. Para o entendimento do espaço geográfico é necessário o uso dos
instrumentos de leitura cartográfica e gráfica compreendendo signos, legenda, escala e
orientação. Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas
geográficas com o uso da linguagem cartográfica: signos, escala e orientação. As
categorias de análise da Geografia – as relações sociedade-natureza e as relações
espaço-temporal são fundamentais para a compreensão dos conteúdos. A realidade
local e paranaense deverá ser considerada sempre que possível. A cultura afro-
brasileira deverá ser considerada no desenvolvimento dos conteúdos.
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua e permanente, com pontuação atribuída
às diversas atividades desenvolvidas pelos alunos no decorrer do bimestre, mantendo
coerência lógica entre a metodologia desenvolvida a e a avaliação proposta nos
debates, seminários e apresentações. Os diferentes recursos utilizados como filmes,
imagens, fotos e análises de gráficos e tabelas serão objeto de avaliação
correspondentes ao conteúdo desenvolvido em sala. A recuperação será trabalhada
concomitantemente uma vez que um dos objetivos é o desenvolvimento do aspecto
crítico do aluno e seu desenvolvimento como entendimento como sujeito participante do
aspecto local e global da sociedade.
GEOGRAFIA - ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico
183
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico.
CONTEÚDOS BÁSICOS - 1º ANO
Dimensão socioambiental; A evolução do pensamento geográfico; Cartografia (escalas, Coordenadas geográficas, Fusos Horários); Os movimentos da Terra (Rotação e Translação); Estrutura Geológica; Dinâmica interna e externa do relevo; Os fatores que influenciam o clima; As paisagens naturais; Água; Questões ambientais; População.
CONTEÚDOS BÁSICOS - 2º ANO
Geopolítica; Regionalização do espaço; Blocos Econômicos; Globalização; Capitalismo, Socialismo e Guerra fria; Conceito de Subdesenvolvimento; Movimentos Migratórios; Nacionalismo e Etnias – Grupos Separatistas.
CONTEÚDOS BÁSICOS - 3º ANO
Geopolítica Brasil; Divisão política e administrativa do Brasil; Regiões Geoeconômicas; Cartografia – brasil (IBGE e Geoeconômicas, destacar o Paraná); Aspectos populacionais do Brasil (estrutura geológica, hidrografia,
climatologia); Agricultura brasileira; Atividade industrial brasileira; Meios de transportes do Brasil. OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO
184
Proporcionar aos alunos a compreensão do mundo em que vive –
das relações entre a natureza, o homem e o trabalho, tornando-o crítico e participante
como agente de transformação, no espaço ambiental, étnico, racial e social;
Oportunizar a possibilidade de situar-se na dinâmica das
transformações contemporâneas, fazendo com que atue de forma crítica e construtiva
no contexto local e como parte integrante do global;
Contribuir para que o aluno oriente-se e localize-se no tempo e no
espaço;
Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza e
lugar;
Faça a leitura do espaço através dos instrumentos da cartografia –
mapas, tabelas, gráficos e imagens;
Compreenda a formação natural e transformação das diferentes
paisagens pela ação humana e sua utilização em diferentes escalas na sociedade
capitalista; bem como o uso da tecnologia;
Analise a importância dos recursos naturais nas atividades
produtivas e identifique os problemas ambientais decorrentes da exploração dos
recursos naturais;
Reconheça as influências das manifestações culturais dos diferentes
grupos étnicos no processo de configuração do espaço geográfico;
Reconheça a importância da circulação da mercadorias, mão-de-
obra, capital e das informações na organização do espaço mundial;
Compreenda a espacialização das desigualdades sociais
evidenciadas nos indicadores sociais;
Reconheça o caráter das políticas migratórias internacionais
referentes aos fatores de estímulo dos deslocamentos populacionais;
Identifique os conflitos étnicos e religiosos existentes e sua
repercussão na configuração do espaço mundial;
Entenda a importância das ações protecionistas, da abertura
econômica, da OMC para o comércio mundial;
185
Identifique os signos do capitalismo e da globalização no espaço
geográfico.
METODOLOGIA
Os conteúdos serão trabalhados com os recursos de livros
didáticos, onde será feita a leitura, interpretação, atividades em grupos, discussões,
debates e apresentação de seminários numa perspectiva crítica. A utilização de
diferentes materiais e recursos visando concretizar a relação teoria prática, como por
exemplo, a análise de dados de tabelas e gráficos. Imagens, gravuras, fotos
(entendendo a relação entre tempo e espaço passado e presente). Os filmes, imagens,
jornais e revistas retratarão as regiões brasileiras e permitirão a comparação entre
paisagens, bem como, a própria transformação das paisagens. Os textos variados e
atuais permitiram atingir os objetivos propostos para o ensino Médio, sempre com o
apoio do professor nas aulas expositivas, debates e seminários.
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua e permanente, com pontuação atribuída
às diversas atividades desenvolvidas pelos alunos no decorrer do bimestre, mantendo
coerência lógica entre a metodologia desenvolvida a e a avaliação proposta nos
debates, seminários e apresentações. Os diferentes recursos utilizados como filmes,
imagens, fotos e análises de gráficos e tabelas serão objeto de avaliação
correspondentes ao conteúdo desenvolvido em sala.
A recuperação será trabalhada concomitantemente uma vez que
um dos objetivos é o desenvolvimento do aspecto crítico do aluno e seu
desenvolvimento como entendimento como sujeito participante do aspecto local e
global da sociedade.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico da escola pública do Paraná. Curitiba, 1990.
186
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Diretrizes curriculares de geografia para os anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Geografia Ensino Médio – Livro didático público estadual. Curitiba, 2008.
TAMDJIAN, J. O. Geografia geral e do Brasil. São Paulo: FTD, 2005.
GAMA, E. M. S. F. Geografia Ensino Fundamental. São Paulo: IBEP, 2006.
MOREIRA, Igor. Construindo o espaço mundial. São Paulo: Ática, 2007.
SAMPAIO, F. C. Coleção Geografia do Século XXI. Curitiba: Positivo, 2005.
LUCCI, E. A. Geografia geral e do Brasil – Ensino Médio. São Paulo: Saraiva, 2004.
MARINA, Lucia. Geografia. São Paulo: Ática, 2006.
CASTELLAR, S. Geografia. São Paulo: Quinteto editorial, 2002.
4.9 HISTÓRIA
Ementa
Serão abordados conteúdos da pré-história até a contemporaneidade a
respeito da história ocidental, reconhecendo a importância da influência das culturas e
da sociedade africana e asiática. Utilizando-se de concepções teóricas da nova história
cultural que abordam o conhecimento como resultado de investigação e sistematização
da historiografia, valorizando os diferentes sujeitos e suas relações, abrindo inúmeras
possibilidades de reflexão e múltiplas visões de mundo em relação aos processos
históricos. Desta forma, fazer com que o aluno tenha uma concepção de consciência
histórica, onde compreenda o processo histórico relativo às relações de temporalidades
como as permanências, simultaneidade, transformações e rupturas de modelos
culturais e da vida social.
1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES DE TRABALHO
187
RELAÇÕES CULTURAIS Objetivos
Fazer com que o aluno compreenda que é um sujeito histórico e
assim, tenha concepções do que é consciência histórica, capacitando-o a fazer
múltiplos recortes temporais, analisando o que são temporalidades, permanências e
rupturas históricas através de vários conceitos de documentos.
Quanto a diversidade, o aluno deverá, através de suas experiências
cotidianas verificar os múltiplos sujeitos, problematizando-os em relação ao passado.
Isso levará o aluno a ter condições de elaborar e compreender
conceitos que permitam pensar historicamente, superando a ideia de verdade absoluta.
CONTEÚDOS BÁSICOS - 5ª SÉRIE
A experiência humana no tempo: a memória local e a memória da
humanidade, as temporalidades e periodizações; o processo histórico: as relações
humanas no tempo. A percepção do tempo: o tempo individual, familiar e social / os
vestígios humanos: os documentos históricos;
Os sujeitos e suas relações sociais no tempo. (A ocupação das
Américas espanhola e portuguesa / africanos escravizados, os imigrantes europeus e
asiáticos, a formação cultural do Brasil / Antiguidade greco-romana / povos antigos);
CONTEÚDOS BÁSICOS - 6ª SÉRIE
A constituição histórica dos mundos rural e urbano e a formação da
propriedade em diferentes tempos e espaços;
O mundo do campo e o mundo da cidade. (As primeiras cidades
brasileiras / as cidades na antiguidade oriental / as cidades nas sociedades antigas
clássicas / a ruralização do império romano / a transição para o feudalismo / feudalismo
/ o crescimento comercial e urbano da Europa);
As relações entre o campo e a cidade. (o tropeirismo no Paraná / as
feiras medievais / o comércio com o Oriente / os cercamentos / o início da
industrialização da Europa / relações campo-cidade no ocidente/oriente);
188
Conflitos, resistências e produção cultural campo/cidade. (convivência e
conflitos entre senhores e escravos / História da mulher e as formas de exclusão e as
conquistas de direito / Peste Negra / Mulheres muçulmana e africana).
CONTEÚDOS BÁSICOS - 7ª SÉRIE
Relações de dominação e resistência: a formação do Estado e das
instituições sociais em diferentes tempos e espaços;
História das relações humanas com o trabalho. (o trabalho nas
primeiras sociedades humanas / a revolução industrial / trabalho assalariado / o sistema
de fábrica / o capitalismo);
O trabalho e a vida em sociedade. (cotidiano do trabalhador na
revolução industrial / a vida cultural após o surgimento do sistema de fábricas / ética e
moral capitalista);
As resistências e as conquistas de direito. (a influência da cultura
africana nas diversas sociedades industriais em formação / O iluminismo / a revolução
americana e a francesa e sua influência na conquista dos direitos e da liberdade das
sociedades ocidentais, declaração dos direitos do homem e do cidadão);
CONTEÚDOS BÁSICOS - 8ª SÉRIE
Relações de dominação e resistência: a formação do estado e das
instituições sociais em diferentes tempos e espaços;
A formação do estado (monarquia / a república: aristocracia, ditadura e
democracia / poderes do estado: executivo, legislativo e judiciário / formação do estado-
nação brasileiro / instituição da república no Brasil: as ditaduras e a democracia /
formação dos estados nacionais europeus, americanos e africanos nos séculos XIX a
XXI: as ditaduras e as democracias);
Movimentos sociais / guerras e revoluções. (as revoltas e revoluções
sociais: políticas, econômicas, culturais e religiosas / guerras locais e mundiais / as
guerras cisplatinas e a guerra do Paraguai / as guerras imperiais do século XIX / os
movimentos nacionalistas / as guerras mundiais e as revoluções socialistas no século
XX / os movimentos pela redemocratização do Brasil);
189
HISTÓRIA - ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES DE TRABALHO RELAÇÕES CULTURAIS
CONTEÚDOS BÁSICOS - 1º ANO
Trabalho escravo, servil, assalariado e trabalho livre. Conceito de
trabalho: livre e explorado. O mundo do trabalho em diferentes sociedades no tempo:
trabalho escravo e servil (teocráticas, grego-romanas, medievais e africanas);
Urbanização e industrialização: as cidades na história: cidades
neolíticas, da antiguidade greco-romanas, da Europa medieval, pré-colombianas,
africanas e asiáticas; Urbanização e industrialização no Brasil; urbanização e
industrialização nas sociedades ocidentais, africanas e orientais;
O estado e as relações de poder: Os estados teocráticos. Os estados
na antiguidade clássica. O estado e a igreja medieval;
Os sujeitos, as revoltas e as guerras: Relações de dominação e
resistência nas sociedades grega e romana na antiguidade grega e romana: mulheres,
crianças, estrangeiros e escravos. Guerras e revoltas na antiguidade clássica: Grécia e
Roma; Relações de dominação e resistência na sociedade medieval: camponeses,
artesãos, mulheres, hereges e doentes;
Cultura e religiosidade: Os mitos e a arte greco-romana e a formação
das grandes religiões: hinduísmo, budismo, confucionismo, judaísmo, cristianismo,
islamismo. Teocentrismo versus antropocentrismo na Europa renascentista; Reforma e
contra-reforma e seus desdobramentos culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS - 2º ANO
Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre. Transição do
trabalho escravo, servil e artesanal para o trabalho assalariado.
Urbanização e industrialização. Urbanização e industrialização no
Paraná no contexto da expansão do capitalismo.
190
O estado e as relações de poder. A formação dos estados nacionais. As
metrópoles europeias, relações de poder sobre as colônias e a expansão do
capitalismo. O Paraná no contexto de sua emancipação. O estado e as doutrinas
sociais (anarquismo, socialismo, positivismo).
Os sujeitos, as revoltas e as guerras. Relações de resistência na
sociedade ocidental moderna. As revoltas indígenas, africanas na América portuguesa
(quilombos e comunidades de resistência).
Movimentos sociais, políticos, culturais e as guerras e revoluções. As
revoluções democrático-liberais no ocidente: Inglaterra, França e EUA. Movimentos
sociais no mundo do trabalho nos séculos XVIII e XIX. O surgimento do sindicalismo. A
América portuguesa e as revoltas pela independência.
CONTEÚDOS BÁSICOS - 3º ANO
Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre. O trabalho livre:
as sociedades do consumo produtivo. As experiências do trabalho livre em sociedades
revolucionárias: a comuna de Paris, os sovietes russos, associações húngaras, os
círculos bolivarianos.
Urbanização e industrialização. A arquitetura das cidades brasileiras em
diferentes épocas e espaços.
O estado e as relações de poder. O nacionalismo dos estados
ocidentais. O populismo e as ditaduras na América Latina. Os sistemas capitalista e
socialista. Estados da América Latina e o neoliberalismo.
Os sujeitos, as revoltas e as guerras. As revoltas sociais na América
portuguesa.
Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções. As
revoltas federalistas no Brasil Imperial e Republicano. As guerras mundiais no século
XX e a Guerra Fria. As revoluções socialistas na Ásia, África e América latina. Os
movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América Latina. A mulher e
suas conquistas de direitos nas sociedades contemporâneas. A luta pela terra e a
organização de movimentos pela conquista do direito à terra na América latina.
191
Cultura e religiosidade. O modernismo brasileiro. Cultura e ideologia no
governo Vargas. Representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio
da arte brasileira. As etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas,
culturais e religiosas. As manifestações populares: congadas, cavalhadas, fandango,
folia de reis, boi de mamão, romaria de São Gonçalo.
METODOLOGIA
Os conteúdos básicos do ensino fundamental e ensino médio,
deverão ser problematizados por meio da contextualização espaço-temporal das ações
e relações dos sujeitos a serem abordados em sua diversidade étnica, de gênero e de
gerações. Deverão ser privilegiados os contextos ligados a história local e do Brasil em
relação a história da América latina, da África, da Europa e Ásia. Deve-se desenvolver a
análise das temporalidades e das periodizações. Os conteúdos básicos devem estar
articulados aos conteúdos estruturantes. Metodologicamente, o confronto de
interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes
formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá privilegiar tanto para o ensino fundamental
quanto para o ensino médio a problematização e a contextualização como estratégias
de avaliação. O trabalho com diferentes documentos históricos: músicas, fotografias,
imagens (telas), filmes, entre outros, abrirá um leque de perspectivas históricas, que
poderão ser desenvolvidas através de: seminários, trabalhos em grupos, trabalhos
individuais, análise de documentos, prova objetiva, provas dissertativas, análise de
textos e pesquisa.
REFERÊNCIAS
BRAICK, Patrícia Ramos; MOTA, Myriam Becho. História: das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo: Moderna, 2006.
CAINELLI, Marlene. Educação histórica: perspectivas de aprendizagem histórica no ensino fundamental. In; Educar em revista. Curitiba: UFPR, 2006.
192
FUNARI, Pedro Paulo. Cultura popular na antiguidade clássica. São Paulo: Contexto, 1996.
GINZZBURG, Carlos. Mitos, emblemas e sinais. São Paulo: Cia das Letras, 1989.
HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos: o breve século XX. São Paulo: Cia das letras, 1991.
LEGOFF. Jacques. História e memória. São Paulo: Editora da UNICAMP, 2003.
MOZER, Sonia; TELLES, Vera. Descobrindo a história. São Paulo: Ática, 2002.
ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade. São Paulo: Brasiliense, 2005.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico da escola pública do Paraná. Curitiba, 1990.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Diretrizes curriculares de história para os anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. História Ensino Médio – Livro didático público estadual. Curitiba, 2008.
RIBEIRO, Darci. Os índios e a civilização. São Paulo: Cia das letras, 2005.
STECA, Lucinéia Cunha; FLORES, Mariléia Dias. História do Paraná. Londrina, PR: EDUEL, 2005.
4.10 LEM – INGLÊS
EMENTA
O estudo da Língua estrangeira moderna permitirá ao aluno subsídios
suficientes para que seja capaz de compreender e ser compreendido na Língua
Inglesa, de forma a vivenciar formas de comunicação que lhe permitam perceber a
importância deste conhecimento.
1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
193
OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Espera-se que o aluno experimente na aula de Língua Estrangeira
Moderna, formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações
individuais e coletivas; seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e
escrita; compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social; tenha maior consciência sobre o
papel das línguas na sociedade; reconheça e compreenda a diversidade linguística e
cultural, constatando seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
2. CONTEÚDOS BÁSICOS – 5ª SÉRIE
Greetings; Usual Expressions; Vocabulary, Demonstrative Pronouns (singular) and Indefinite
Pronouns; Colours; Animals; School objects; Human body; Personal Pronouns; To be (all forms); Adjectives; Numbers (from one to one hundred); Family; Food; Fruit; Dialogues and texts; Simple present (introduction);
CONTEÚDOS BÁSICOS – 6ª SÉRIE
Introductions and greetings; Imperative form; New Vocabulary; Dialogues / New Expressions; Demonstrative Pronouns (singular and plural); Numbers; Age; Asking and telling the time; Days of the week; Months of the year; Seasons; Signs;
194
Personal Pronouns; Occupations; Sports; To be (present) affirmative, interrogative and negative forms; Present Continuous; Wh-Questions; Adjectives; There to be – present; Simple present (all forms);
CONTEÚDOS BÁSICOS – 7ª SÉRIE
Review: Usual Expressions; To be (past) affirmative, interrogative and negative forms; New Vocabulary; Past Continuous (affirmative and interrogative); Prepositions (in-on-at) There to be (past) affirmative, interrogative and negative; Simple past (affirmative, interrogative and negative forms); Short Answer; Regular verbs (simple past);
CONTEÚDOS BÁSICOS – 8ª SÉRIE
Texts (reading); Regular and Irregular verbs (Review); Simple past (affirmative, interrogative and negative forms) (Review); Going to – future (affirmative, interrogative and negative forms); Dialogues; Simple future – will (affirmative, interrogative and negative forms); Adverbs (manners, place and time); Conditional; Modal verbs (could / can / would / etc); Comparatives/ Superlatives adjectives;
ENSINO MÉDIO – LEM INGLÊS
EMENTA
O estudo da Língua Estrangeira Moderna permitirá ao aluno subsídios
suficientes para que seja capaz de compreender e ser compreendido na Língua
Inglesa, de forma a vivenciar formas de comunicação que lhe permitam perceber a
importância deste conhecimento.
195
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO MÉDIO
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO
Espera-se que o aluno experimente na aula de Língua Estrangeira
Moderna, formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações
individuais e coletivas;
Seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e
escrita;
Compreenda que os significados são sociais e historicamente
construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social;
Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural,
constatando seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 1º ANO
Review on basic grammar; Personal pronouns / to be – Present (affirmative, interrogative and
negative); Wh – Questions / Short Answer; Present Continuous; Past continuous / to be – past; Prepositions of place; Simple present (affirmative, interrogative and negative); Possessive adjectives; Possessive Pronouns; Possessive case; Texts and dialogues.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 2º ANO
Review on grammar (personal pronouns / to be – present continuous); Simple Present (affirmative, interrogative and negative); Possessive Adjectives; Possessive Pronouns; Regular and irregular verbs; Simple past (affirmative, interrogative and negative);
196
False friends; The use of (-ING); Simple future; Conditional; Texts (reading).
CONTEÚDOS BÁSICOS – 3º ANO
Review on simple present (verbs); Regular and irregular verbs; Simple past (affirmative, interrogative and negative); Objective pronouns; Review on Possessive Pronouns; Prepositions; Reflexive pronouns; False friends; Modal verbs; Future (simple); Conditional; If – Clauses – Present Perfect tense (affirmative, interrogative and
negative); Prepositional Verbs; Reading (técnicas e estratégias de leitura).
METODOLOGIA
A escolha metodológica dependerá de um diagnóstico feito a partir
do perfil do aluno e do ambiente que este está inserido, na qual será abordada as
questões linguísticas sócio-pragmáticas, culturais e discursivas, assim como as práticas
do uso da língua – leitura (desenvolvimento das técnicas e estratégias de leitura),
escrita e oralidade. As aulas serão expositivas e participativas. Haverá pesquisas e
atividades individuais ou em grupos.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve estar igualmente atrelada aos conteúdos
propostos para o ensino de Língua Estrangeira Moderna. Na visão de educação
adotada, o aluno precisa ser envolvido no processo de avaliação, uma vez que também
é construtor do conhecimento. Seu esforço será reconhecido constantemente através
de ações como fornecimento de “feedback”, e entendimento do erro como parte
integrante da aprendizagem. Neste estabelecimento a avaliação será realizada com
197
provas objetivas, pesquisas individuais ou em grupos, trabalhos e atividades orais e
escritos. A recuperação será contínua e paralela.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA FILHO, José Carlos P. (Org.) O professor da língua estrangeira em formação. 2 ed. Campinas, São Paulo: Pontes, 2005. KLASSEN, Susana. Discovery. São Paulo: FTD, 2000.
MARQUES, Amadeu; TAVARES, Katia; PRESTON, Susana. Password: read and learn. São Paulo: Ática, 1996.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico da escola pública do Paraná. Curitiba, 1990.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Diretrizes curriculares de língua estrangeira moderna para os anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Língua Estrangeira Moderna Ensino Médio – Livro didático público estadual. Curitiba, 2008. ROCHA, Analuiza Machado; FERRARI, Zuleica Águeda. Take your time. 3 ed. São Paulo: Moderna, 2004.
4.11 MATEMÁTICA
Ementa
A disciplina deve buscar a formação de um estudante crítico, capaz de
agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é preciso tratar a construção
do conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos sejam
apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos e também direcionados na
formação do pensamento humano e na produção de sua existência por meio das ideias
e das tecnologias. Portanto, é necessário que o processo pedagógico em Matemática
contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades
matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever
198
fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento. Nesta perspectiva, os
procedimentos metodológicos recomendados devem propiciar a apropriação de
conhecimentos matemáticos que expressem articulações entre os conteúdos
específicos do mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos de
conteúdos estruturantes diferentes, de forma que suas significações sejam reforçadas,
refinadas e intercomunicadas.
1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL
NÚMEROS E ÁLGEBRA.
GEOMETRIA.
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO.
2. CONTEÚDOS BÁSICOS - 5ª SÉRIE
História dos números;
Sistema de numeração decimal;
Operações fundamentais (problemas, números naturais, operações
inversas);
Frações (adição, subtração, equivalência, proporção);
Números decimais com valores monetários;
Potenciação, radiciação (números primos, fatoração);
Organização do sistema métrico decimal;
Transformação de unidade de medida de comprimento;
Área e perímetro do retângulo;
Formas planas e não-planas;
Planificação de blocos retangulares;
Nomenclatura dos polígonos (perímetro);
Coleta e organização de dados;
Construção dos gráficos de barra;
Leitura e interpretação de tabelas.
OBJETIVOS - 5ª SÉRIE
199
Utilizar os conhecimentos sobre operações: adição, subtração,
multiplicação e divisão para construir estratégias de cálculo;
Interpretar gráficos de barra;
Vivenciar situações de pesquisa estatística;
Reconhecer e representar ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de
reta;
Reconhecer os sólidos geométricos e sua forma planificada.
4. CONTEÚDOS BÁSICOS - 6ª SÉRIE
Números decimais e frações: quatro operações, transformação de
frações em números decimais, porcentagem, regra de três;
Razão e proporção;
Grandezas diretamente e inversamente proporcional;
Conjunto dos números inteiros;
Equação do 1º grau (problemas);
Inequação;
Medidas de massa e tempo;
Ângulos e polígonos;
Áreas e volume;
Planificação dos sólidos geométricos;
Gráficos e porcentagem;
Construção de gráfico setor.
OBJETIVOS - 6ª SÉRIE
Reconhecer os conjuntos numéricos, suas operações e registro.
Lucros e prejuízos, variação de temperatura, débito e crédito, usando
os números negativos e positivos.
Coleta de dados, interpretação e construção de gráfico.
Introduzir incógnita no cálculo de proporcionalidade.
Princípio de equivalência nas equações e da desigualdade nas
inequações.
200
Construir sólidos geométricos e planificá-los.
5. CONTEÚDOS BÁSICOS - 7ª SÉRIE
Equação e inequação (retomada);
Conjunto dos números reais;
Potenciação e notação científica;
Radiciação;
Cálculo algébrico;
Produtos notáveis;
Fatoração;
Cálculo do número de diagonais de um polígono;
Área do quadrado e retângulo (algebriamento e geometricamento);
Volume;
Círculo e cilindro;
Construção inscritos em circunferências;
Classificação dos triângulos;
Retas e ângulos;
Soma dos ângulos internos e externos do triângulo;
Ângulos dos polígonos regulares;
Construção do baricentro, ortocentro e circuncentro;
Representação geométrica dos produtos notáveis;
Possibilidades e estatística.
7. OBJETIVOS - 7ª SÉRIE
Identificar os elementos dos conjuntos naturais, inteiros, racionais e
irracionais.
Identifique e reconheça o número Pi como um número irracional
especial.
Compreenda as potências e suas propriedades.
Identifique polinômios e monômios e efetue suas operações.
201
Utilize as regras dos produtos notáveis para resolver problemas que
envolvam expressões algébricas.
Identifique os vários tipos de ângulos.
Identifique os ângulos formados por 2 retas paralelas.
Calcule o comprimento da circunferência.
Calcule perímetro e área de polígonos e círculo.
Represente uma mesma informação em gráficos diferentes.
8. CONTEÚDOS BÁSICOS – 8ª SÉRIE
Funções;
Revisão de potenciação e suas propriedades;
Radiciação;
Equações de 1º e 2º graus e sistema de equações;
Produtos notáveis;
Trigonometria no triângulo retângulo;
Juros;
Porcentagem (revisão)
Congruência de figuras planas (Teorema de Tales);
Triângulo retângulo –relações métricas e Teorema de Pitágoras;
Área dos polígonos;
Interpretação geométrica de equações;
Produto cartesiano;
Confecção de gráficos;
Coleta e organização de dados;
Leitura e interpretação de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos;
Noções de probabilidade;
Média, moda e mediana.
9. OBJETIVOS 8ª SÉRIE
Interpretar problemas em linguagem gráfica e algébrica.
202
Identificar e resolver equações do 2º grau, utilizando diferentes
processos.
Conhecer e aplicar métricas e trigonométricas no triângulo
retângulo.
Resolver problemas envolvendo porcentagens e juros.
Calcular a probabilidade de ocorrência de alguns eventos.
Caracterizar e reconhecer figuras semelhantes.
Identificar triângulos semelhantes e aplicar a semelhança de
triângulo para resolver problemas.
Relacionar gráficos com tabelas que descreve uma função.
Expressar a dependência de uma variável em relação a outra.
ENSINO MÉDIO - MATEMÁTICA
Ementa
O Ensino Médio abordará o estudo de conjuntos numéricos, funções do
1º e 2º graus, exponencial e logarítmica, progressões aritméticas e geométricas e suas
aplicações no cotidiano e em outras áreas do conhecimento. O objetivos é ampliar a
ideia de conjuntos numéricos e transpor em diferentes contextos, aplicando os
conhecimentos para resolver situações-problema no cotidiano e em outras áreas do
conhecimento.
1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO MÉDIO
NÚMEROS E ÁLGEBRA FUNÇÕES GEOMETRIA TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO FUNÇÃO POLINOMIAL NÚMEROS E ÁLGEBRA
2. CONTEÚDOS BÁSICOS – 1º ANO
Conjuntos numéricos;
Função do 1º e 2º graus;
203
Função Exponencial e Logarítmica;
Progressões Aritméticas e Geométrica.
3. OBJETIVOS – 1º ANO
O Ensino Médio abordará o estudo de conjuntos numéricos, funções
do 1º e 2º graus, exponencial e logarítmica;
Progressões aritméticas e geométricas e suas aplicações no
cotidiano e em outras áreas do conhecimento;
Compreender a linguagem algébrica como forma de expressão de
idéias matemáticas;
Realizar análises gráficas de diferentes funções;
Reconhecer nas sequencias numéricas particularidades que
remetem ao conceito de PA e PG;
O objetivos é ampliar a ideia de conjuntos numéricos e transpor em
diferentes contextos, aplicando os conhecimentos para resolver situações-problema no
cotidiano e em outras áreas do conhecimento.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 2º ANO
Funções Trigonométricas;
Matrizes;
Sistemas Lineares;
Binômio de Newton;
Probabilidade;
Matemática Financeira.
OBJETIVOS – 2º ANO
Identificar funções trigonométricas.
Realizar cálculos que envolvam funções trigonométricas.
Realizar análise gráfica.
Identificar situações do cotidiano que são aplicados nas funções,
matrizes, sistemas lineares, binômio de Newton.
204
Compreender a linguagem algébrica como forma de expressão de
ideias matemáticas.
Resolver situações problemas por meio de matrizes e suas
operações.
Identificar sistema linear e suas variáveis, resolvendo-os através das
formas estudadas: crammer, substituição, tentativas.
Tratar as informações e compreender a ideia de probabilidade.
Compreender a matemática financeira aplicada aos diversos ramos
da atividade humana.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 3º ANO
Geometria Analítica;
Geometria Espacial;
Geometria Plana;
Áreas e Volumes Sólidos geométrico;
Números complexos;
Polinômios;
Estatística.
OBJETIVOS – 3º ANO
Ampliar e aprofundar nos conceitos geométricos em um nível
abstrato mais complexo.
Analisar elementos que estruturam as geometrias.
Calcular áreas e volumes dos principais sólidos geométricos (cone
reto, cilindro reto, pirâmide de base quadrada, retangular e hexagonal, prismas e
esfera).
Calcular a distância entre dois pontos no espaço.
Calcular a área de um triângulo a partir dos 3 pontos no espaço.
Identificar a relação existente entre duas retas no espaço.
Determinar o coeficiente angular entre duas reatas no espaço.
Escrever a equação geral da reta e identificar seus elementos.
205
Identificar a equação da circunferência e seus elementos.
Calcular e definir a equação da circunferência.
Identificar os números complexos e representá-los algebricamente e
graficamente.
Determinar as operações básicas.
Identificar polinômios de acordo com seu grau.
Operar com polinômios.
Leitura de gráficos e tabelas.
Interpretação de dados.
Calcular medidas de tendência central.
METODOLOGIA
Explicação histórica evidenciando a necessidade do homem de
representar quantidade. Utilização da resolução de problemas para introduzir o assunto.
As atividades, sempre que possível, serão desenvolvidas com situações problemas
significativos para o aluno. Aula expositiva utilizando o quadro negro e a TV Pendrive.
Situações problemas envolvendo outras áreas do conhecimento e do cotidiano do
aluno. Trabalhos individuais ou em grupos para discussão e desenvolvimento dos
conteúdos. Explicação histórica procurando mostrar a Matemática como uma
construção humana, cujo desenvolvimento está relacionado às necessidades práticas.
AVALIAÇÃO
Participação efetiva nas aulas. Verificação no desempenho, na
resolução dos exercícios, ou seja, das atividades propostas. Avaliação escrita
enfocando o trabalho que foi, efetivamente, realizado em aula. A Recuperação de
Estudos será realizada com os alunos que, após as atividades desenvolvidas não
obtiverem rendimento satisfatório. A recuperação objetiva oferecer a revisão dos
conteúdos não assimilados durante as aulas e abrir espaço para o aluno repensar o
conteúdo para descobrir os próprios erros e reconstruir o conhecimento. Avaliação:
conhecimentos adquiridos. Habilidades e competências específicas da disciplina,
principalmente a competência argumentativa. Participação efetiva nas aulas. Avaliações
individuais (provas, trabalhos). Avaliações: tarefas ou trabalho em equipe.
206
REFERÊNCIAS
ANDRINI, Álvaro; VASCONCELLOS, Maria José. Praticando matemática. São Paulo: Editora do Brasil, 2002.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática para 2º grau. São Paulo: Ática, 2007.
DANTE, Luiz Roberto. Tudo é matemática. São Paulo: Ática, 2005.
ELIZABETH, França. Matemática na vida e na escola. São Paulo: Editora do Brasil, 1999.
GIOVANNI, Rui; GIOVANNI, Jr. Pensar e descobrir. São Paulo: FTD, 1996.
IMENES, Luís Márcio. Coleção Vivendo a matemática. São Paulo: Scipione, 2000.
ONAGA, Dulce Santiago. Matemática, ideias e desafios. 3ª ed. São Paulo, Saraiva, 1997.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico da escola pública do Paraná. Curitiba, 1990.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Diretrizes curriculares de matemática para os anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Matemática Ensino Médio – Livro didático público estadual. Curitiba, 2008.
4.12 LÍNGUA PORTUGUESA
Ementa
Desenvolver as práticas de leitura, oralidade, interpretação e produção
de texto.
1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL.
2. CONTEÚDOS BÁSICOS – 5ª SÉRIE
207
Leitura
Identificação do tema;
Interpretação textual, observando: conteúdo temático, interlocutores,
fonte, intertextualidade, informatividade, intencionalidade e marcas linguísticas;
Identificação do argumento principal e dos secundários;
Inferências.
Oralidade
Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais e
marcas linguísticas;
Variedades linguísticas;
Intencionalidade do texto;
Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação;
Particularidades de pronúncia de algumas palavras;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausa, gestos...
Escrita
Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais,
marcas linguísticas;
Argumentação;
Paragrafação;
Clareza de ideias;
Refacção textual.
Análise Linguística (perpassando as práticas de leitura, escrita e
oralidade)
Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno;
Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;
Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias
como elementos do texto;
A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen e itálico;
Acentuação gráfica;
Processo de formação de palavras;
208
Gírias;
Algumas figuras de pensamento (prosopopeia, ironia...);
Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal;
Particularidades de grafia de algumas palavras.
OBJETIVOS – 5ª SÉRIE
Leitura: Ler com fluência.
Fazer análise interpretativa de textos.
Identificar informações explícitas e implícitas em diferentes tipos de
textos.
Associar as informações realizando inferências.
Discutir sobre as diferentes formas de estruturação e a finalidade de
cada gênero textual.
Oralidade: Adequar os discursos de acordo com as diferentes
situações (formal, informal, regional).
Apresentar ideias e opiniões com clareza e coerência.
Emitir opiniões com fundamentação.
Escrita: Produzir textos observando os recursos linguísticos
conforme o gênero proposto.
Escrever observando o encadeamento de ideias que constitui a
unidade textual.
Criar textos estabelecendo argumentos relevantes.
Reestruturar os textos de forma a aprimorá-los.
Análise linguística:
Fazer análise linguística do texto observando:
Coesão e coerência.
Função das classes gramaticais e o emprego correto das mesmas.
Concordância verbal e nominal.
Pontuação.
Acentuação gráfica.
209
Processo de formação de palavras.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 6ª SÉRIE
Leitura
Interpretação textual, observando: conteúdo temático, interlocutores,
fonte, ideologia, papéis sociais representados, intertextualidade, informatividade,
intencionalidade e marcas linguísticas;
Identificação do argumento principal e dos secundários;
As particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro
formal e informal;
Texto verbal e não-verbal.
Oralidade
Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais e
marcas linguísticas;
Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação
(entonação, pausa, repetições...);
Variedades linguísticas;
Intencionalidade do texto;
Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação;
Particularidades de pronúncia de algumas palavras.
Escrita
Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais,
marcas linguísticas;
Linguagem formal/informal;
Argumentação;
Coerência e coesão textual;
Organização das ideias/parágrafos; Finalidade do texto;
Refacção textual.
210
Análise Linguística (perpassando as práticas de leitura, escrita e
oralidade):
Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que
falam no texto;
Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias
como elementos do texto;
A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen e itálico;
Acentuação gráfica;
Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais;
A representação do sujeito no texto (expressivo/elíptico;
determinado/indeterminado; ativo/passivo);
Neologismo;
Figuras de pensamento (hipérbole, ironia, eufemismo, antítese);
Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal;
Particularidades de grafia de algumas palavras;
Linguagem digital;
Semântica.
OBJETIVOS – 6ª SÉRIE
Leitura
Ler com fluência.
Fazer análise interpretativa de textos.
Identificar informações explícitas e implícitas em diferentes tipos de
textos.
Associar as informações realizando inferências.
Discutir sobre as diferentes formas de estruturação e a finalidade de
cada gênero textual.
Oralidade
211
Adequar os discursos de acordo com as diferentes situações (formal,
informal, regional).
Apresentar ideias e opiniões com clareza e coerência.
Emitir opiniões com fundamentação.
Escrita
Produzir textos observando os recursos linguísticos conforme o gênero
proposto.
Escrever observando o encadeamento de ideias que constitui a unidade
textual.
Criar textos estabelecendo argumentos relevantes.
Reestruturar os textos de forma a aprimorá-los.
Análise linguística
Fazer análise linguística do texto observando:
Coesão e coerência.
Função das classes gramaticais e o emprego correto das mesmas.
Concordância verbal e nominal.
Pontuação.
Acentuação gráfica.
Processo de formação de palavras.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 7ª SÉRIE
Leitura
Interpretação textual, observando: conteúdo temático, interlocutores,
fonte, ideologia, papéis sociais representados, intertextualidade, informatividade,
intencionalidade e marcas linguísticas;
Identificação do argumento principal e dos secundários;
As diferentes vozes sociais representadas no texto;
Linguagem verbal e não-verbal, midiático, infográficos, etc.
Relações dialógicas com o texto.
212
Oralidade
Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais e
marcas linguísticas;
Coerência global do discurso oral;
Variedades linguísticas;
Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação, turnos de
fala;
Particularidades dos textos orais;
Elementos extralinguísticos;: entonação, pausas, gestos...
Finalidade do texto oral.
Escrita
Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais,
marcas linguísticas;
Argumentação;
Coerência e coesão textual;
Paráfrase de textos;
Organização de parágrafos;
Refacção textual.
Análise Linguística (perpassando as práticas de leitura, escrita e
oralidade);
Semelhanças e diferenças entre o discurso oral e escrito;
Conotação e denotação;
A função das conjunções na conexão de sentido do texto;
Progressão referencial (locuções adjetivas, pronomes, substantivos...);
Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias
como elementos do texto;
A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;
Acentuação gráfica;
213
Figuras de linguagem;
Procedimentos de concordância verbal e nominal;
A elipse na sequencia do texto;
Estrangeirismo;
As irregularidades e regularidades da conjugação verbal;
A função do advérbio: modificador e circunstanciador;
Complementação do verbo e de outras palavras.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 8ª SÉRIE
Leitura
Interpretação textual, observando: conteúdo temático, interlocutores,
fonte, ideologia, papéis sociais representados, intertextualidade, informatividade,
intencionalidade e marcas linguísticas;
Identificação do argumento principal e dos secundários;
As diferentes vozes sociais presentes no texto;
Informações implícitas em textos;
Estética do texto literário.
Oralidade
Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais e
marcas linguísticas;
Variedades linguísticas;
Intencionalidade do texto oral;
Argumentação;
Papel do locutor e do interlocutor: turnos de fala;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...
Escrita
Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais,
marcas linguísticas;
Argumentação;
214
Resumo de textos;
Paragrafação;
Paráfrase ;
Intertextualidade;
Refacção textual.
Análise Linguística (perpassando as práticas de leitura, escrita e
oralidade):
Conotação e denotação;
Vícios de linguagem;
Operadores argumentativos e os efeitos de sentido;
Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em
relação ao que diz, como: felizmente, comovedoramente...);
Semântica;
Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;
Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias
como elementos do texto;
A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen e itálico;
Acentuação gráfica;
Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais;
Neologismo; estrangeirismo e gírias;
Procedimentos de concordância verbal e nominal;
Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais;
A função das conjunções e preposições na conexão das partes do
texto;
Coordenação e subordinação nas orações do texto.
METODOLOGIA
A partir do conhecimento prévio dos alunos serão desenvolvidas as
práticas de leitura de diferentes gêneros textuais observando suas especificidade como:
215
recursos gráficos, pontuação, marcas linguísticas, etc. Desse modo, propor ao aluno
oportunidades de inferir, discutir e analisar as relações intertextuais, bem como relato
de experiências relacionadas ao assunto do texto e, ainda, seleção de discursos como:
entrevistas cenas de desenhos, programas infantis, juvenis, reportagens, propondo a
produção escrita a partir do seu contexto social e do gênero trabalhado na oralidade.
Finalmente a reescrita textual observando as necessidades de aprimoramento,
compreensão e utilização das suas habilidades e competências.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser contínua, somatória e participativa (na sala e
extra sala). Os instrumentos serão diferenciados buscando atender a todos os alunos
nas suas potencialidades, respeitando o nível de cada um, tanto nas atividades orais
quanto nas escritas, incluindo tarefas e interesse em realizar os trabalhos propostos. As
avaliações incluirão atividade de leitura e dramatização, bem como a produção de
textos e a oralidade, objetivando exercícios de argumentação, questionamento,
criatividade e criticidade.
A recuperação será concomitante ao trabalho realizado e a
percepção dos resultados obtidos, buscando intervenção imediata dos conteúdos não
apropriados pelos alunos, neste sentido, as notas dos alunos poderão ser alteradas a
qualquer tempo, desde que estes demonstrem avanço nos conteúdos propostos, pós-
recuperação.
LÍNGUA PORTUGUESA -ENSINO MÉDIO
1.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO MÉDIO
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL.
2. CONTEÚDOS BÁSICOS – 1º ANO
Leitura
216
Interpretação textual, observando: conteúdo temático, interlocutores,
fonte, intencionalidade, ideologia, informatividade, situacionalidade e marcas
linguísticas;
Identificação do argumento principal e dos secundários;
Inferências;
As particularidades (lexicais, sintáticas e composicionais) do texto em
registro formal e informal;
As vozes sociais presentes no texto; Relações dialógicas entre textos; Textos verbais, não-verbais, midiáticos, etc. Estética do texto literário; Contexto de produção da obra literária; Diálogo da literatura com outras áreas.
Oralidade
Linguagem verbal – oral e escrita;
Linguagem não-verbal: gestos, mímicas, sinalização de trânsito,
pinturas, etc.
Escrita
Classes de palavras; Análise sintática; Ortografia; Produção de texto.
Conteúdos
O que é Literatura; Os gêneros literários; Variações Linguísticas; Como desenvolver a criatividade; O prazer de ouvir e contar histórias; As funções da linguagem; Paródia; Vocabulário regional; Trovadorismo; Fonema e letra; Parágrafo; Humanismo; Artigos; Gênero dos substantivos;
217
Concordância verbal/Nominal; Adjetivo; Poema e prosa; Pronome possessivo/Demonstrativo/Interrogativo; Texto Informativo; Classicismo; Literatura de informação; Descrição (subjetiva e objetiva); Narração (subjetiva e objetiva); Dificuldade ortográfica; Sujeito e Predicado; Verbos; Preposição; Interjeição; Análise textual; Pontuação; Ortografia; Barroco; Arcadismo.
OBJETIVOS – 1º ANO
Expressar-se com criatividade através da linguagem oral e escrita;
Inferir o sentido de uma palavra considerando o contexto;
Possibilitar que o aluno amplie gradativamente seu domínio de uso
da norma culta;
Debater temas propostos e desenvolver habilidades de comunicação
e argumentação;
Aplicar as regras gramaticais de acordo com o padrão da norma
culta vigente;
Possibilitar reflexão para que ele possa perceber e discernir sobre a
importância da clareza, coerência e coesão dentro da leitura e escrita.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 2º ANO
Leitura
Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;
218
Discussão sobre a finalidade do texto, fonte, interlocutor, etc.
Fazer com que o aluno perceba os diferentes tipos de leitura: verbal e
não-verbal.
Oralidade
Linguagem verbal – oral e escrita;
Linguagem não-verbal: gestos, mímicas, sinalização de trânsito,
pinturas, etc.
Escrita
Classes de palavras; Análise sintática; Ortografia; Produção de texto. Conteúdos: Temas para dissertações, compreensão e análise de textos; Africanidade; Preconceito Racial/Cultural/Religioso, etc. Mercado de Trabalho/Empreendedorismo; Como escrever cartas comerciais/Curriculum Vitae, etc. Romantismo/ Realismo/ Naturalismo/ Parnasianismo e Simbolismo –
características gerais e específicas dos autores; Análise de poemas/ poesias e romances; Interpretações e associações de diferentes tipos de textos com a Escola
Literária; Coerência e coesão textual; Gramática objetivando a análise e compreensão de textos; Pronomes relativos; Conjunções do verbo; Locução verbal; Vozes do verbo; Crase; Conjunções coordenadas e subordinadas; Processo d formação de palavras; Figuras de linguagem; Sujeito – Tipos de sujeitos; Orações subordinadas adjetivas/ Orações subordinadas adverbiais; Colocação dos pronomes oblíquos átonos; Pronomes; Os gêneros literários; Variações linguísticas; Como desenvolver a criatividade; As funções da linguagem;
219
Paródia; Vocabulário regional; Concordância verbo/Nominal; Adjetivo; Poema e prosa; Texto Informativo; Descrição/ narração (subjetiva e objetiva); Dificuldade ortográfica / Ortografia; Verbos/ Preposição/ Interjeição/ Pontuação; Análise textual. OBJETIVOS – 2º ANO DO MÉDIO
Expressar-se com criatividade através da linguagem oral e escrita;
Inferir o sentido de uma palavra considerando o contexto;
Possibilitar que o aluno amplie gradativamente seu domínio de uso da
norma culta;
Debater temas propostos e desenvolver habilidades de comunicação e
argumentação;
Aplicar as regras gramaticais de acordo com o padrão da norma culta
vigente;
Possibilitar a reflexão para que ele possa perceber e discernir sobre a
importância da clareza, coerência e coesão dentro da leitura e escrita.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 3º ANO
Leitura
Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;
Discussão sobre a finalidade do texto, fonte, interlocutor, etc.
Fazer com que o aluno perceba os diferentes tipos de leitura: verbal e
não-verbal.
Oralidade
Linguagem verbal – oral e escrita;
220
Linguagem não-verbal: gestos, mímicas, sinalização de trânsito,
pinturas, etc.
Escrita
Classes de palavras;
Análise sintática;
Ortografia;
Produção de texto.
Conteúdos:
Temas para dissertações, compreensão e análise de textos; Africanidade; Preconceito Racial/Cultural/Religioso, etc. Mercado de Trabalho/Empreendedorismo; Como escrever cartas comerciais/Curriculum Vitae, etc. Romantismo/ Realismo/ Naturalismo/ Parnasianismo e Simbolismo –
características gerais e específicas dos autores; Análise de poemas/ poesias e romances; Interpretações e associações de diferentes tipos de textos com a Escola
Literária; Coerência e coesão textual; Gramática objetivando a análise e compreensão de textos; Pronomes relativos; Conjunções do verbo; Locução verbal; Vozes do verbo; Crase; Conjunções coordenadas e subordinadas; Processo d formação de palavras; Figuras de linguagem; Sujeito – Tipos de sujeitos; Orações subordinadas adjetivas/ Orações subordinadas adverbiais; Colocação dos pronomes oblíquos átonos; Pronomes; Os gêneros literários; Variações linguísticas; Como desenvolver a criatividade; As funções da linguagem; Paródia; Vocabulário regional; Concordância verbo/Nominal; Adjetivo;
221
Poema e prosa; Texto Informativo; Descrição/ narração (subjetiva e objetiva); Dificuldade ortográfica / Ortografia; Verbos/ Preposição/ Interjeição/ Pontuação; Análise textual. OBJETIVOS – 3º ANO DO MÉDIO
Expressar-se com criatividade através da linguagem oral e escrita;
Inferir o sentido de uma palavra considerando o contexto;
Possibilitar que o aluno amplie gradativamente seu domínio de uso
da norma culta;
Debater temas propostos e desenvolver habilidades de
comunicação e argumentação;
Aplicar as regras gramaticais de acordo com o padrão da norma
culta vigente;
Possibilitar a reflexão para que ele possa perceber e discernir sobre
a importância da clareza, coerência e coesão dentro da leitura e escrita.
METODOLOGIA
A prática de leitura será realizada através de textos de diferentes
gêneros, considerando os conhecimentos prévios dos alunos., estabelecendo relações
dialógicas entre diferentes textos. Será feita a apresentação de textos produzidos pelos
alunos, com narração de fatos reais ou fictícios. Seleção de discurso de outros como:
filme, entrevista, debate, reportagem. Análise dos recursos próprios da oralidade.
oralidade. Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado. A
interpretar de textos poderá ser feita com o auxílio de material gráfico diverso
(propaganda, gráficos, mapas, infográficos, fotos, etc...). Identificar o tema e a
finalidade do texto. texto. Utilizar o discurso de acordo com a situação de produção
(formal, informal), reconhecendo a intenção do discurso do outro, através da elaboração
de argumentos convincentes para defender suas ideias. A produção de textos deverá
partir da discussão do tema ser produzido, selecionando o gênero, finalidade,
interlocutores e o contexto social de uso do gênero trabalhado. Essa produção de
222
textos deverá atender as circunstâncias de produção proposta adequando a linguagem
de acordo com o contexto exigido: formal ou informal.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser contínua, somatória e participativa (na sala
e extra sala). Os instrumento serão diferenciados buscando atender a todos os alunos
nas suas potencialidades, respeitando o nível de cada um, tanto nas atividades orais
quanto nas escritas, incluindo tarefas e interesse em realizar os trabalhos propostos. As
avaliações incluirão atividade de leitura e dramatização, bem como a produção de
textos e a oralidade, objetivando exercícios de argumentação, questionamento,
criatividade e criticidade. A recuperação será concomitante ao trabalho realizado e a
percepção dos resultados obtidos, buscando intervenção imediata dos conteúdos não
apropriados pelos alunos, neste sentido, as notas dos alunos poderão ser alteradas a
qualquer tempo, desde que estes demonstrem avanço nos conteúdos propostos, pós-
recuperação.
BIBLIOGRAFIA
BELTRÃO, Eliana Santos. Novo diálogo. São Paulo: FTD, 2006.
BORGATTO, Ana Maria Trinconi. Tudo é linguagem. São Paulo: Ática, 2006.
CEREJA, Willian Roberto. Gramática reflexiva. São Paulo: Atual, 2003.
FARACO, Carlos Alberto. Português: língua e cultura, ensino médio. Curitiba: Base editora, 2005.
GAGLIARDI, Eliana. Pontos de Vista. São Paulo: CENPEC, 2008. Fundação Itaú Social. MEC.
MAIA, João Domingues. Português: novo ensino médio. São Paulo: Ática, 2000.
Secretaria de Estado da Educação do Paraná- SEED. Diretrizes curriculares de Língua Portuguesa e Literatura. Curitiba: SEED, 2006.
223
4.13 QUÍMICA
EMENTA
O aprendizado de Química pelos alunos do ensino médio, implica que
eles compreendam as transformações químicas que ocorrem no mundo físico de forma
abrangente e integrada e assim, possam julgar com fundamentos as informações
advindas da tradição cultural, da mídia e da escola, tomando decisões autonomamente
enquanto indivíduos e cidadãos.
1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ENSINO MÉDIO
MATERIA E SUA NATUREZA
BIOGEOQUÍMICA
QUÍMICA SINTETICA
2. CONTEÚDOS BÁSICOS – 1ª SÉRIE
Principais elementos químicos. Substâncias: simples, compostas, alotrópicas, orgânicas e inorgânicas. Misturas: Homogêneas e Heterogêneas. Processos de Separação Química. Fenômenos físicos e químicos. Estudos do Átomo e seus Modelos Atômicos. Características e propriedades dos elementos químicos: nº atômicos, nº
de massa atômica, elétrons, prótons e nêutrons. Isótopos, isóbaros e isótonos. Mol constante de Avogrado. Números Quânticos: principal, secundário, magnético e spin. Classificação da Tabela Periódica. Características dos elementos da Tabela Periódica. Grupos e famílias. Elementos representativos. Elementos de transição. Propriedades periódicas e aperiódicas. Metais, semi-metais e não-metais. Ligações Químicas. Ligação metálica e Tipos de ligas. Ligação iônica. Ligação covalente. Ligação covalente-dativa. Diferenciação de substâncias inorgânicas e orgânicas.
224
Funções orgânicas: hidrocarbonetos, haletos, oxigenados, sulfurados,
nitrogenados e mistos.
OBJETIVOS – 1ª SÉRIE
Descrever as transformações químicas que ocorrem no cotidiano;
Compreender os símbolos químicos e qual a sua aplicação;
Utilizar recursos (livro, computador – internet, jornais, manuais, etc)
para se obter informações mais atualizadas;
Traduzir linguagem discursiva em linguagem simbólica da química e
vice – versa;
Utilizar a representação simbólica das transformações químicas e
reconhecer as modificações ocorridas ao longo do tempo;
Compreender e utilizar conceitos e os fatos químicos dentro de uma
visão macroscópica (lógico – empírica e lógico – formal);
Selecionar e utilizar ideias e procedimentos científicos (leis, teorias,
modelos) para a resolução de problemas qualitativos e quantitativos em química,
identificando e acompanhando as variáveis relevantes quanto ao seu histórico;
Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado à
química, com as partes práticas (experimental) pertinentes;
Desenvolver o senso crítico, ao qual possibilitem previsões a cerca
das transformações químicas que ocorrem;
Reconhecer aspectos químicas relevantes na interação do ser
humano, individual e coletiva com o ambiente;
Reconhecer o papel da química no sistema produtivo, industrial e
rural;
Reconhecer as relações entre o desenvolvimento científico com as
diversas áreas nos aspectos (sócio – político – culturais) e tecnológicos;
Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos
no desenvolvimento da química e da tecnologia;
CONTEÚDOS BÁSICOS – 2ª SÉRIE
225
Funções inorgânicas; Conceito de Arrhenius: Ácidos e Bases; Nomenclatura, classificações, propriedades e aplicações dos ácidos e
bases; Conceito de Arrhenius: Sais e Óxidos; Nomenclatura, classificações, propriedades e aplicações dos sais e
óxidos; Representação das reações – químicas; Tipos de reações químicas; Estequiometria das reações – químicas; Aplicações das reações – químicas; Soluções; Concentração de uma solução em g/L; Densidade em g/ml; Molaridade em g/mols. mols. L.
OBJETIVOS – 2ª SÉRIE
Diagnosticar os conhecimentos adquiridos;
Diferenciar ácidos, bases, sais e óxidos. Saber as aplicações e
utilizações no cotidiano;
Utilizar recursos (livro, computador, internet, jornais, manuais, etc)
para se obter
informações mais atualizadas.
Traduzir linguagem discursiva em linguagem simbólica da química e
vice – versa;
Desenvolver no aluno a capacidade de investigação e crítica frente
aos problemas oriundos do desenvolvimento desta Ciência;
Fazer com que o aluno compreenda as manifestações da química
nos vários aspectos da vida, para melhor utilizá –la na melhoria da qualidade de vida;
Desenvolver técnicas de laboratório, cultivando no aluno o espírito
de investigação conduzindo-o a observação de fenômenos reais, fazendo –o manipular
alguns materiais laboratoriais corretamente;
Selecionar e utilizar ideias e procedimentos científicos (leis, teorias,
modelos)para a resolução de problemas qualitativos e quantitativos em química,
identificando e acompanhando as variáveis relevantes quanto ao seu histórico;
226
Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação do ser
humano, individual e coletiva com o ambiente;
Reconhecer o papel da química no sistema produtivo, industrial e
rural;
Fazer com que a participação e compreensão do aluno, possa levá
–lo a progredir culturalmente, assim como fazer integração do grupo e das disciplinas
cursadas;
CONTEÚDOS BÁSICOS – 3ª SÉRIE
Revisão dos principais conteúdos estudados na série anterior;
Termoquímica;
Reações exotérmicas e endotérmicas;
Tipos de Calor;
Lei de Hess;
Utilização do cotidiano;
Cinética Química;
Velocidade média de uma reação;
Fatores que influenciam a velocidade de reação;
Aplicações;
Equilíbrio Químico;
Reação reversível;
Fatores que deslocam o equilíbrio químico;
Constante de equilíbrio (Kc e Kp);
Ki, Kw, pH e pOH;
Solução Tampão;
Produto de solubilidade;
A energia das reações;
Reações e potenciais e oxi – redução;
Pilhas e eletrólise;
Reações Nucleares e as Aplicações da Radioatividade. OBJETIVOS – 3ª SÉRIE
Diagnosticar os conhecimentos adquiridos;
Desenvolver o senso crítico do aluno;
Fazer com que a participação e compreensão do aluno, possa levar
a progredir culturalmente, assim como fazer integração do grupo e das disciplinas
cursadas;
227
Utilizar recursos (livro, computador – internet, jornais, manuais, etc)
para se obter informações mais atualizadas;
Fazer com que o aluno compreenda as manifestações da química
nos vários aspectos da vida, para melhor utilizá –la na melhoria da qualidade de vida;
Desenvolver técnicas de laboratório, cultivando no aluno o espírito
de investigação conduzindo-o a observação de fenômenos reais, fazendo – o manipular
alguns materiais laboratoriais corretamente;
Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação do ser
humano, individual e coletiva com o ambiente;
Fazer com que a participação e compreensão do aluno, possa levá-
lo a progredir culturalmente, assim como fazer integração do grupo e das disciplinas
cursadas;
METODOLOGIA
Aulas expositivas;
Aulas práticas;
Debates;
Técnicas de grupo;
Seminário;
Leitura e análise de texto contextualizados.
AVALIAÇÃO
A avaliação é contínua e cumulativa, logo a recuperação será
concomitante a apresentação e desenvolvimento dos conteúdos. As atividades
desenvolvidas em sala e fora de sala terão valor, como trabalhos e pesquisas.
Observação das atividades em equipe e dos debates, observação da produção dos
alunos durante o desenvolvimento de projetos e realização de experimentos. Haverá
pesquisa de laboratório. Semana cultural (exposição).
228
BIBLIOGRAFIA
FELTRE, Ricardo. Fundamento da Química; Volume Único. Editora Moderna. São Paulo, 2.ed. 1998.
LEMBO, Antônio. Química – Realidade e contexto (Vol 1, 2, 3). Editora Ática. 1.ed. 2000.
REIS, Martha. Interatividade Química – cidadania, participação e transformação.(Volume Único) Editora FTD. São Paulo. 5.ed. 2003.
PERUZZO, Francisco Miragaia. CANTO, Eduardo Leite do. Química na abordagem do cotidiano (Volume, 1, 2, e 3). Editora Moderna. São Paulo. 3.ed. 2003.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Química. Ensino Médio. Editora SEED. 2. ed. 2006.
USBERCO, João. SALVADOR, Edgard. Química (Volume, 1,2,3). Editora Saraiva. São Paulo. 2.ed.1996.
4.14 SOCIOLOGIA
Ementa
A sociologia tem como objeto de estudo o conhecimento e a explicação
da sociedade pela compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos
vivem em grupos, das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes
grupos, bem como a compreensão das consequências dessas relações para indivíduos
e coletividades. Neste sentido, a disciplina deve contribuir para ampliar o conhecimento
dos homens sobre sua própria condição de vida e, para a análise das sociedades,
pautada em teorias e pesquisas que esclarecem muito problemas da vida social.
1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O surgimento da sociologia e teorias sociológicas
Processo de socialização e as instituições sociais
Cultura e indústria cultural
Trabalho, produção e classes sociais
Poder, política e ideologia
229
Direito, cidadania e movimentos sociais
2. CONTEÚDOS BÁSICOS - 2º ANO
Contexto histórico da Sociologia
Apresentação da sociologia como ciência;
Diversas correntes de pensamento;
Positivismo: uma primeira forma de pensamento social.
Clássicos da Sociologia
Sociologia de Durkheim – Fatos sociais;
Sociologia: Max Weber – Ação social;
Sociologia de Karl Marx – Classes sociais;
Cultura e ideologia
Cultura e educação;
Identidade cultural;
Aspectos materiais e não-materiais da cultura;
Cultura popular;
Cultura de elite;
Cultura de massa;
Cultura de massa no Brasil;
3. CONTEÚDOS BÁSICOS - 3º ANO
As instituições sociais
Reflexão e definição;
Diferença entre grupo social e instituição social;
Interdependência entre as instituições;
Principais tipos de instituição:
A Família;
A Igreja;
O Estado;
230
OBJETIVOS
Compreender o processo histórico de constituição da Sociologia
como ciência;
Compreender como as teorias clássicas relacionam-se com o
mundo contemporâneo;
Compreender que o pensamento sociológico constrói diferentes
conceitos para a compreensão da sociedade e dos indivíduos;
Compreender que os conceitos formulados pelo pensamento
sociológico contribuem para capacidade de análise e crítica da realidade social que os
cerca;
Compreender que as múltiplas formas de se analisar a mesma
questão ou fato social refletem a diversidade de interesses existentes na sociedade.
Compreender a organização e a influência das instituições e grupos
sociais em seu processo de socialização e as contradições deste processo;
Refletir sobre suas ações individuais e perceber que as ações em
sociedade são interdependentes.
Compreender como a cultura e ideologia podem ser utilizadas como
formas de dominação na sociedade contemporânea;
Compreender como o conceito de indústria cultural engloba os
mecanismos que transformam os meios de comunicação de massa em poderosos
instrumentos de formação e padronização de opiniões, gostos e comportamentos;
Compreender, de forma crítica, que as desigualdades sociais são
historicamente construídas, ou seja, não são “naturais”, variam conforme a articulação e
organização das estruturas de apropriação econômica e de dominação política.
METODOLOGIA
Utilizando de material impresso como textos, livros, jornais e revistas
pretende-se partir do contexto do aluno avançando para investigações, análises,
problematização e discussão dos conteúdos apresentados. Os filmes, imagens,
músicas e charges também se constituem em material rico e diversificado para
231
apresentar e desenvolver os conteúdos propostos, no sentido da relação teoria e
prática.
AVALIAÇÃO
Os instrumentos de avaliação serão diversificadas visando atender as
diferenças individuais dos alunos, bem como, respeitar os ritmos de cada uma, assim
sendo, a avaliação será contínua, somatória, realizada através de provas individuais,
seminários, pesquisas, atividades em grupo, debates em sala de aula e atividades extra
classe. A recuperação, nesse mesmo sentido, será concomitante, logo que se perceba
que o aluno não se apropriou dos conteúdos propostos, seja através das respostas, dos
argumentos orais e/ou rendimento de escores, o professor retomará o conteúdo,
sempre de forma diferenciada da anterior e proporá nova avaliação. A nota poderá ser
modificada a qualquer tempo desde que confirmado o avanço do aluno e cumprida a
recuperação proposta.
BIBLIOGRAFIA
COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 1997.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à sociologia. São Paulo: Ática, 1995.
TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação a sociologia. São Paulo: Atual Editora, 2000. ALBUQUERQUE, Targélia de Souza. Avaliação da educação e da aprendizagem. Curitiba: IESDE, 2004.
4.15 CELEM - ESPANHOL
No ensino de Língua estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa
disciplina, contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade.
Observa-se o importante papel da escola na sociedade, oportunizando
um ensino de língua estrangeira que é um direito, de forma igual, de todos.
Pretendemos assim, contribuir para o desenvolvimento do pensamento crítico/reflexivo,
232
da criatividade e da autovalorização de alunos da rede pública e membros da
comunidade de Londrina que tenham interesse em aprender a língua espanhola como
instrumento de comunicação, para saber mais sobre a cultura dos países que a falam,
bem como, ampliar sua visão de mundo. Haverá um grande desenvolvimento humano
já que será trabalhada a leitura, a oralidade e a escrita. Utilizando uma metodologia
comunicativa pretende-se também uma união da língua estrangeira com a materna, já
que esta será uma grande fonte de informação e um recurso para adquirir e construir
novos conhecimentos na língua estrangeira.
Outro ponto positivo é oportunizar um maior contato com diferentes
tipos de texto, estimulando o aluno à leitura e consequentemente a produção textual,
uma experiência significativa que contribuirá na sua formação como cidadão autônomo
e crítico, participativo ativo na construção de um mundo mais solidário, onde haja
integração entre todos.
Objetivo geral:
Desenvolver propostas de estudo da língua espanhola como
instrumento de comunicação e apreensão de conhecimentos. Propor um aprendizado
do espanhol relacionando-o com outras aprendizagens, permitindo assim uma
formação mais ampla do indivíduo, através das relações com demais áreas de
conhecimento, com o outro e com o mundo.
Objetivos específicos:
. Despertar o interesse do aluno pela língua espanhola e pela cultura dos povos
“hispanohablantes”.
. Ler, escrever, entender e falar textos básicos (diversos gêneros textuais / discursivos)
na língua espanhola.
. Ter conhecimentos básicos que pertencem às práticas da oralidade, leitura e escrita;
sob níveis cada vez mais avançados de aprendizagem no que se refere ao uso da
língua, conforme cada período do curso.
233
. Vivenciar, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe possibilitem
estabelecer relações entre ações individuais e coletivas.
. Oportunizando aos educando o aprendizado da língua espanhola, permitindo
aproximar de várias culturas e as diferentes relações que as línguas estrangeiras
proporcionam.
. Capacitar o aluno para localizar informações específicas em diferentes gêneros
textuais.
CONTEÚDOS: PRIMER AÑO:
Comunicativo: saludar y despedirse; presentarse; decir como se llaman las personas; preguntar y contestar sobre los datos personales; preguntar y decir quién es alguien; identificar a alguien señalándolo; hablar sobre la familia; dar información a las personas, hablar de lo que se tiene; hablar sobre acciones cotidianas; hacer sugerencias y responder a ellas; decir dónde están las personas o las cosas; hablar de la comida; preguntar por lugares. Pedir algo educadamente y contestar; preguntar y responder sobre cómo se dice algo en español; usar expresiones para poder entender mejor lo que te dicen; practicar la pronuncia – deletrear; viajes; preguntar la forma de pago y contestar; hablar de gustos y preferencias; preguntar y decir la hora; preguntar y decir cuándo sucede algo, hablar de la fecha; hablar de lo que hacemos normalmente; describir una casa o dónde vive; dar opinión en algún asunto; hablar sobre lo que hacíamos antes, ordenar una explicación, dar instrucciones.
Gramaticais: pronombres (personales, interrogativos, de tratamiento, los posesivos, los demostrativos,); verbos en presente del indicativo; sustantivos y adjetivos (número, genero y grado), el alfabeto. Verbo estar más gerundio, preposiciones relacionadas a los medios de transporte, el voseo, signos ortográficos.Verbo en presente del indicativo - saber (afirmativa y negativa); pronombres demostrativos; verbo gustar; artículos definidos y indefinidos y contracciones. Verbos que expresan cosas que hacemos todos los días o muchos días; Verbos reflexivos (levantarse, ducharse, desayunarse, acostarse, …), verbo tener+que+verbo en infinitivo, verbos en pretérito imperfecto (regulares e irregulares).
Lexicais: Números (1 al 1000), comidas, deportes, medidas o porciones, acciones, el alfabeto; objetos del colegio; familia, nacionalidad, profesiones, colores. Pronunciación de los sonidos (ll, j, ch, g, t, d, v, …) Días de la semana, meses y estaciones del año, expresiones del tiempo, viviendas, utensilios y muebles de la casa, deportes y materiales deportivos, establecimientos comerciales, palabras heterotónicas y heterosemánticas, dichos y frases hechas.
234
Culturais: Localización y datos culturales sobre la España y países hispanohablantes; las banderas. Asuntos sobre la rutina, hábitos de alimentación en los países hispánicos, gastronomía hispánica, localización y algunos datos culturales de los países hispanohablantes. Asuntos sobre el arte; expresiones idiomáticas; Camino de Santiago. Fiestas familiares (Navidad, Nochebuena, Reyes Magos.
Gêneros: Literario, escolar, impresa, mediática, trabalenguas ,canciones, leyendas, contos, comics, letras de música, poemas, pinturas, diálogos, relatos de experiencias; álbum de familia, adivinanzas, recetas; tarjetas, contos de hadas, billetes, fotos, e-mail, películas. SEGUNDO AÑO:
Comunicativo: preguntar y contestar sobre los datos personales; preguntar y decir quién es alguien; dar información a las personas, hacer sugerencias y responder a ellas; hablar de la comida; pedir algo educadamente y contestar; usar expresiones para poder entender mejor lo que te dicen; hablar sobre viajes; preguntar la forma de pago y contestar; hablar de gustos y preferencias; hablar de lo que hicimos en vacaciones; describir una casa o dónde vive; dar opinión en algún asunto; hablar sobre lo que hacíamos antes, ordenar una explicación, dar instrucciones, debatir/opinar sobre temas políticos y/o sociales.
Gramaticais: pronombres (personales, interrogativos, los posesivos); verbos en Pretérito Indefinido, verbos en Pret. Perf. Comp., Perífrasis de Futuro, Futuro Imperf., Condicional Simple, Presente de Subjuntivo, Pret. De Subjuntivo. El voseo. Verbo gustar; Verbos de cambio, Verbos en Imperativo. Acentuación.
Lexicais: Números (01 al 1000), comidas, deportes, acciones, familia, profesiones, colores. Palabras heterotónicas y heterosemánticas, heterotónicos, refranes y frases hechas, viajes, lenguaje de internet, medio ambiente, sentimientos y reacciones.
Culturais: Localización y datos culturales sobre la España y países hispanohablantes; gastronomía, Asuntos sobre el arte; expresiones idiomáticas; Fiestas familiares, danzas típicas.
Gêneros: Biografía, horóscopo, curriculum, itinerario de viaje, correspondencia comercial, correo electrónico, instrucciones, entrevista, trabalenguas, textos poéticos, publicitarios, leyendas, textos literarios, contos, comics, letras de música, poemas, pinturas, diálogos, relatos de experiencias; adivinanzas, recetas; tarjetas, billetes, fotos, películas, relatos, parodias, avisos, clasificados, sinopsis, noticia periodística.
235
TERCER AÑO:
1. CONTEÚDOS:
Literatura: autores espanhóis e latinoamericanos; compreensão auditiva seguida de prática oral, irregularidades do presente do subjuntivo, produção escrita, prática oral; interpretação de textos;
Tipos de textos; formas comunicativas; produção escrita; prática oral; informação cultural; informação lexical; uso do pretérito imperfecto de subjuntivo; alguns verbos irregulares;
Prática oral; prática escrita; formação de algumas palavras em espanhol; o discurso direto e o indireto; interpretação de textos;
Formas comunicativas; prática oral; informação fonética; informação
funcional; prática oral; prática escrita; interpretação de textos; formas
comunicativas.
METODOLOGIA:
A metodologia adotada é baseada no interacionismo sócio-discursivo (o discurso
como prática social no desenvolvimento da leitura, oralidade e escrita).
Já que as Diretrizes propõem que o trabalho com a Língua Estrangeira em sala
de aula parte do entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que
meros instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são possibilidades
de conhecer, expressar e transformar os modos de entender o mundo e de construir
significados.
As atividades serão abordadas a partir de textos, utilização de diferentes gêneros
textuais, para que o aluno adquira uma competência comunicativa de modo a
proporcionar condições para assumir uma atitude crítica e transformadora com relação
aos discursos apresentados.
Permitir que o aluno conheça novas culturas e saiba observar que não há cultura
melhor que outra, mas sim diferentes.
As experiências e o conhecimento de mundo dos alunos serão valorizados e
respeitados. Assim, é necessária uma metodologia flexível, que permita adequações,
quando necessárias, uma vez que nessa modalidade de ensino – CELEM – os grupos
236
são heterogêneos.
A exploração de vários recursos como aulas expositivas e dialogadas, trabalhos
em grupos, produção escrita e produção oral de forma interativa em busca de melhores
resultados na aprendizagem. Para isso, materiais como livro didático, rádio, lousa, giz,
CDs, DVDs, CD-ROM, internet, TV multimídia, fotocópias, revistas, jornais, folhetos,
dicionários, vídeos, jogos, entre outros. Serão utilizados os recursos para facilitar o
contato e a interação com a língua e cultura.
Juntamente com os diversos recursos, se faz necessário, criar situações de
aprendizagem que permitam aos estudantes o desenvolvimento de um olhar crítico e de
um pensamento reflexivo sobre a própria comunidade e suas possibilidades de
mudança, pois só assim, estes compreenderão que o discurso é algo que se constrói
social e historicamente a partir da relação com o outro.
AVALIAÇÃO: A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento
pelo aluno.
A avaliação será diagnóstica, somatória e contínua.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados e coerentes com as concepções e finalidades educativas
expressas no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino. Constará de
provas objetivas e subjetivas; orais e escritas, realizados bimestralmente. Será também
através da observação e participação dos alunos.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de
apropriação dos conhecimentos e dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem.
Os alunos deverão atingir do requisito, média anual igual ou superior a 6,0 (seis);
conforme o Registro Escolar do Estabelecimento de Ensino.
Os alunos do CELEM devem apresentar, juntamente com a nota (média)
freqüência mínima de 75% do total de horas.
237
REFERÊNCIAS
ALVES, Adda-Naria M.; MELLO, Angélica. Mucho – Español para brasileños vol. I, II e III. São Paulo: Moderna, 2002. AMORIM, Caldeira de Etori et al. Teatros educativos. São Paulo: Ed. Mundo e Missão, 2004. BERNILLA C. S. Manual teórico y práctico de redacción general. Lima: Edugraber, 2003. BON, Francisco Matte. Gramática Comunicativa del español – tomo I e II. España: Edelsa, 2001. BRUNO, Fátima Aparecida Tevez Cabral et al. Español ¡entérate! Livros I, II e III. São Paulo: Editora Saraiva, 2006. BRUNO, Fátima Cabral. Hacia el Español – Curso de lengua y cultura hispânica. São Paulo: Editora Saraiva, 2001. CASTRO, Francisca. Uso de la gramática española. Nivel elemental.Madrid:Edelsa,1998. CHAUPIN, Cáceres José. Gramática descriptiva e funcional de la lengua española. Huaraz: Gráfica Montoro, 2003. DURÃO, Adja Balbino de Amorim Barbieri. Curso de español para hablantes de portugués Básico I e II. Madrid: Arco/Libros, 2001. LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO – LEM – Inglês e Espanhol. Secretaria da Educação-Paraná, 2006. MARTIN, Ivan. Español Série Brasil.Ensino Médio.São Paulo:Ática, 2003. MARTIN, Ivan. Español.Volume Único. São Paulo: Atica,2007. MATEO, Francis;SASTRE,Antonio J. Rojo. El arte de conjugar en español – diccionario de12000verbos. Paris:Hatier,1984. MOZOS, Emilio Prieto Emilio et al. Español para todos. Libro 1, 2 y3. Sao Paulo: Atica, 2003. RAMOS & Jacira. Interacción. São Paulo: FTD, 2006. SEÑAS – Diccionario para la enseñanza de la lengua Española para Brasileño. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
238
5. PROPOSTÃ PEDÃGO GICÃ - EDUCÃÇÃ O DE JOVENS E ÃDULTOS
COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO DE MORAES BARROS
Ensino Fundamental e Médio
LONDRINA
2010
239
1 - OBJETIVO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS
O Colégio Estadual Antônio de Moraes de Barros oferta a Educação de
Jovens e Adultos há mais de 10 anos e observa-se que durante este período a procura
por esta modalidade de ensino é grande e atende a educandos trabalhadores ou não,
que não tiveram acesso à escolarização ou não tiveram a oportunidade de concluí-la
na idade própria, necessitando de uma formação que atenda ás exigências do mercado
de trabalho e possibilite a inclusão do cidadã na sociedade moderna, considerando
suas características, interesses e condições de vida.
1.1 PERFIL DO EDUCANDO
O Colégio Estadual Antonio de Moraes Barros – Ensino Fundamental,
Médio e EJA está inserido em uma região que apresenta uma população caracterizada
por condições financeiras e culturais de média e baixa renda. A região privilegia o
contato dos educandos com drogas e pequenos furtos. Os alunos apresentam baixo
rendimento escolar e alta evasão.
Alunos do Ensino Fundamental EJA –
A escola possui 73 (setenta e três) alunos matriculados nesta modalidade,
sendo que destes alunos apenas 25 (vinte e cinco) responderam a pesquisa feita.
Quanto a idade desses alunos 45% (quarenta e cinco por cento) têm idade superior a
30 anos. Ainda 45% (quarenta e cinco por cento) são casados, e 40% (quarenta por
cento) são solteiros. Quanto da religião tem 40% (quarenta por cento) são católicos e
35% (trinta e cinco por cento) são evangélicos. Desses alunos 45% (quarenta e cinco
por cento) mora em bairros próximos a escola sendo estes provindos de outras escolas.
Foi detectado que 70%(setenta por cento) desses alunos moram com seus cônjuges,
filhos e avós. Ainda 70%%(setenta por cento) são trabalhadores nas profissões a seguir
(doméstica, cozinheira, frentista, vendedor, dançarina, autônomo, armador, auxiliar
geral pintor, operador de serviço). Desses trabalhadores, 40% (quarenta por cento) vêm
direto do trabalho para escola e apontaram que o motivo é a distância da escola. No
240
tempo livre 20% (vinte por cento) se envolvem com lazer, 10% (dez por cento)
frequentam a igreja, 55% (cinquenta e cinco por cento) ficam com a família. Todos os
alunos possuem irmãos. O esporte que é mais praticado é o futebol. 80% (oitenta por
cento) dos alunos demonstram o hábito de leitura como - jornal, revista, bíblia, gibi. 95%
(noventa e cinco por cento) costumam assistir jornal, novela, filmes. 45% (quarenta e
cinco por cento) costumam vir a pé para escola, 15%(quinze por cento) costumam vir
de ônibus, 10%(dez por cento) costumam vir para escola de carro, 5% (cinco por cento)
de bicicleta. 80% (oitenta por cento) dos entrevistados fazem o trabalho doméstico. A
renda familiar 45%(quarenta e cinco por cento) é de 0 a 3 salários mínimos, 5%(cinco
por cento) é pensionista e 50% (cinquenta por cento) não responderam sobre esta
questão.
Alunos do Ensino Médio EJA –
A escola possui 64 (sessenta e quatro) alunos matriculados nessa modalidade,
sendo que destes alunos 40 (quarenta responderam a pesquisa feita. Quanto da idade
dos alunos 50% (cinquenta por cento) dos alunos têm idade acima de 30 anos,
25%(vinte e cinco por cento) dos alunos têm idade (de 22 a 29 anos) e 20% (vinte por
cento) têm idade entre (18 a 21 anos). Ainda 55% (cinquenta e cinco por cento ) são
casados e 45% (quarenta e cinco por cento são solteiros. A religião que predomina é a
católica com 55% (cinquenta e cinco por cento). Desses alunos 50% (cinquenta por
cento) moram em bairros próximos a escola sendo estes provindos de outras escolas.
Foi detectado que 70%(setenta por cento) desses alunos moram com seus cônjuges e
filhos. Ainda 95% (noventa e cinco por cento) são trabalhadores e trabalham no
comércio em horário comercial. Quanto ao relacionamento com a família 30% (trinta por
cento) consideram ótimo e 70% (setenta por cento) consideram o relacionamento com a
família bom. 75% (setenta e cinco por cento) passam o final de semana com a família ,
15% (quinze por cento) passam o final de semana trabalhando e 10(dez por cento)
desenvolvem atividades voltadas ao lazer. Todos os alunos possuem irmãos. O esporte
que é mais praticado é o futebol. 90% (noventa por cento) demonstram hábito de
leitura, gostam de atividades com computador, internet, música e dança. Dos
entrevistados 50% veem a pé para escola, 7% (sete por cento) utilizam o carro e a moto
como meio de locomoção, 4% (quatro por cento) utilizam o ônibus como meio de
241
locomoção, 1% (um por cento)utiliza a bicicleta. 95% (noventa e cinco por cento) fazem
as atividades domésticas. A renda familiar que possuem 47% (quarenta e sete por
cento) ganham de 0 a 3 salário mínimos, 8% ganham de 4 a 6 salários mínimos e 48%
não responderam acerca da renda familiar.
1.2 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
Este estabelecimento de ensino tem como uma das finalidades, a oferta
de escolarização de jovens, adultos e idosos que buscam dar continuidade a seus
estudos no Ensino Fundamental ou Médio, assegurando-lhes oportunidades
apropriadas, consideradas suas características, interesses, condições de vida e de
trabalho, mediante ações didático-pedagógicas coletivas e/ou individuais.
Portanto, este Estabelecimento Escolar oferta Educação de Jovens e Adultos –
Presencial, que contempla o total de carga horária estabelecida na legislação vigente
nos níveis do Ensino Fundamental e Médio, com avaliação no processo.
Os cursos são caracterizados por estudos presenciais desenvolvidos de modo a
viabilizar processos pedagógicos, tais como:
1.pesquisa e problematização na produção do conhecimento;
2.desenvolvimento da capacidade de ouvir, refletir e argumentar;
3.registros, utilizando recursos variados (esquemas, anotações, fotografias,
ilustrações, textos individuais e coletivos), permitindo a sistematização e
socialização dos conhecimentos;
4.vivências culturais diversificadas que expressem a cultura dos educandos, bem
como a reflexão sobre outras formas de expressão cultural.
Para que o processo seja executado a contento, serão estabelecidos plano de
estudos e atividades. O Estabelecimento de Ensino deverá disponibilizar o Guia de
Estudos aos educandos, a fim de que este tenha acesso a todas as informações sobre
a organização da modalidade.
242
Organização Coletiva
Será programada pela escola e oferecida aos educandos por meio de
um cronograma que estipula o período, dias e horário das aulas, com previsão de início
e término de cada disciplina, oportunizando ao educando a integralização do currículo.
A mediação pedagógica ocorrerá priorizando o encaminhamento dos conteúdos de
forma coletiva, na relação professor-educandos e considerando os saberes adquiridos
na história de vida de cada educando.
A organização coletiva destina-se, preferencialmente, àqueles que têm
possibilidade de freqüentar com regularidade as aulas, a partir de um cronograma pré-
estabelecido.
Organização Individual
A organização individual destina-se àqueles educandos trabalhadores
que não têm possibilidade de freqüentar com regularidade as aulas, devido às
condições de horários alternados de trabalho e para os que foram matriculados
mediante classificação, aproveitamento de estudos ou que foram reclassificados ou
desistentes quando não há, no momento em que sua matrícula é reativada, turma
organizada coletivamente para a sua inserção. Será programada pela escola e
oferecida aos educandos por meio de um cronograma que estipula os dias e horários
das aulas, contemplando o ritmo próprio do educando, nas suas condições de
vinculação à escolarização e nos saberes já apropriados.
1.3 NÍVEL DE ENSINO
1.3.1 Ensino Fundamental – Fase II
Ao se ofertar estudos referentes ao Ensino Fundamental – Fase II, este
estabelecimento escolar terá como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e
Estaduais, que consideram os conteúdos ora como meios, ora como fim do processo de
formação humana dos educandos, para que os mesmos possam produzir e ressignificar
bens culturais, sociais, econômicos e deles usufruírem.
243
Visa, ainda, o encaminhamento para a conclusão do Ensino Fundamental e
possibilita a continuidade dos estudos para o Ensino Médio.
1.3.2 Ensino Médio
O Ensino Médio no Estabelecimento Escolar terá como referência em sua
oferta, os princípios, fundamentos e procedimentos propostos nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – Parecer 15/98 e Resolução n.º 02 de 07
de abril de 1998/CNE, nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação de Jovens e
Adultos e nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica.
1.4 Educação Especial
A EJA contempla, também, o atendimento a educandos com necessidades
educativas especiais, inserindo estes no conjunto de educandos da organização
coletiva ou individual, priorizando ações que oportunizem o acesso, a permanência e o
êxito dos mesmos no espaço escolar, considerando a situação em que se encontram
individualmente estes educandos.
Uma vez que esta terminologia pode ser atribuída a diferentes grupos de
educandos, desde aqueles que apresentam deficiências permanentes até aqueles que,
por razões diversas, fracassam em seu processo de aprendizagem escolar, a legislação
assegura a oferta de atendimento educacional especializado aos educandos que
apresentam necessidades educativas especiais decorrentes de:
1.deficiências mental, física/neuromotora, visual e auditiva;
2.condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou
psiquiátricos;
3.superdotação/altas habilidades.
É importante destacar que “especiais” devem ser consideradas as
alternativas e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover
barreiras para a aprendizagem e participação de todos os alunos.1
1 CARVALHO, R.E. Removendo barreiras à aprendizagem. Porto Alegre, 2000, p.17.
244
Desse modo, desloca-se o enfoque do especial ligado ao educando
para o enfoque do especial atribuído à educação. Mesmo que os educandos
apresentem características diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências mas,
também, de condições sócio-culturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão
direito a receber apoios diferenciados daqueles normalmente oferecidos pela educação
escolar.
Garante-se, dessa forma, que a inclusão educacional realize-se,
assegurando o direito à igualdade com eqüidade de oportunidades. Isso não significa o
modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços
especializados para que cada um aprenda, resguardando-se suas singularidades.
1.5 Ações Pedagógicas Descentralizadas
Este Estabelecimento Escolar desenvolverá ações pedagógicas
descentralizadas, efetivadas em situações de evidente necessidade, dirigidas a grupos
sociais com perfis e necessidades próprias e onde não haja oferta de escolarização
para jovens, adultos e idosos, respeitada a proposta pedagógica e o regimento escolar,
desde que autorizado pela SEED/PR, segundo critérios estabelecidos pela mesma
Secretaria em instrução própria.
1.6 Freqüência
A carga horária prevista para as organizações individual e coletiva é de
100% (cem por cento) presencial no Ensino Fundamental – Fase II e no Ensino Médio,
sendo que a freqüência mínima na organização coletiva é de 75% (setenta e cinco por
cento) e na organização individual é de 100% (cem por cento), em sala de aula.
1.7 Exames Supletivos
Este Estabelecimento Escolar ofertará Exames Supletivos, atendendo ao
disposto na Lei n.º 9394/96, desde que autorizado e credenciado pela Secretaria de
Estado da Educação, por meio de Edital próprio emitido pelo Departamento de
Educação e Trabalho, através da Coordenação da Educação de Jovens e Adultos.
245
1.8 CONSELHO ESCOLAR
A escola pública deve ser o espaço que todo cidadão pode praticar a
cidadania através do exercício da democracia participativa, como eleições para APMF,
Diretores e Conselho Escolar.
O Conselho Escolar tem como atribuição participar das discussões do
projeto político pedagógico, discutir questões administrativas e financeiras, bem como
agilizar o cumprimento das finalidades do Colégio perante a sociedade.
As demais atribuições constam de seu estatuto próprio.
É na escola pública que todo cidadão pode praticar a cidadania através
do exercício da democracia participativa, como exemplo temos eleições para APMF,
Diretores e Conselho Escolar.
Os conselhos escolares têm como atribuição participar das discussões do
Projeto Político Pedagógico, discutir questões administrativas e financeiras, bem como
agilizar o cumprimento das finanças do Colégio perante a sociedade.
Assim, o Conselho Escolar é um órgão consultivo, deliberativo e de mobilização
para um gestão democrática.
A função do Conselho Escolar é principalmente político – pedagógica. Quando
estabelece transformações na prática escolar é política e quando aponta mecanismos
necessários para transformações é pedagógica.
Unidos, Gestores e Comunidade dividem as dificuldades e apontam soluções.
Seu papel é importante que todos acompanhem as realizações das gestões
democráticas.
Para seu funcionamento e eleições dos participantes, neste Estabelecimento de
Ensino, leva-se em conta a representatividade, compromisso e disponibilidade de seus
membros, os quais representarão cada segmento da comunidade escolar e
assegurada a paridade dos seguintes membros conselheiros: Diretor, professores,
funcionários administrativos, funcionários de serviços gerais, educandos, educandos da
EJA, pais e representantes dos movimentos sociais organizados da comunidade.
246
1.9 Materiais de Apoio Didático
Serão adotados os materiais indicados pelo Departamento de Educação e
Trabalho/Coordenação de Educação de Jovens e Adultos, da Secretaria de Estado da
Educação do Paraná, como material de apoio.
Além desse material, os docentes, na sua prática pedagógica, deverão
utilizar outros recursos didáticos.
1.10 BIBLIOTECA ESCOLAR
O funcionamento da biblioteca neste Colégio é de fundamental importância,
é inerente ao processo de aprendizagem, pois possibilita o acesso à informação, à
cultura, além de viabilizar local e condições de estudo a todos os alunos, sobretudo aos
mais carentes, os quais não têm acesso a livros e periódicos no ambiente familiar. Os
educandos são oportunizados pela leitura de jornais e revistas, cujos assuntos são
atuais e estão próximos do seu cotidiano. Também possuem acesso irrestrito em
relação ao empréstimo de livros com temáticas diversas, possibilitando o aprendizado
no tempo de cada aluno, com leituras próprias para cada dificuldade.
A Biblioteca do colégio possui 5.674 títulos diversos cadastrados, divididos nas
estantes por disciplinas. Há também uma estante com livros na área de educação
disponíveis aos professores.
Nossa Biblioteca atualmente funciona no período diurno com duas funcionárias e
no período noturno ,com uma. Quando há necessidade, acontece o remanejamento
entre algumas funcionárias, para que outros setores sejam atendidos.
Na Biblioteca também funciona a máquina de xerox, cujo trabalho é feito para
atender as necessidades do colégio.
A pessoa que trabalha e é responsável pela biblioteca possui formação em
biblioteconomia, condição fundamental para o funcionamento deste setor. Desta forma,
o trabalho que se realiza na biblioteca é de qualidade, pois além de selecionar as obras
para os alunos a bibliotecária os orienta da melhor forma possível.
247
1.11 Laboratório
Laboratório de Informática
O Laboratório de Informática não estava sendo utilizado, pois alguns dos
computadores que lá existiam tiveram que ser remanejados para a secretaria, após um
roubo de computadores de nosso Colégio.
Em julho de 2008 o Paraná Digital foi implantado no colégio, o programa
instalado é o LINUX. A escola preparou uma sala que comportou vinte computadores,
uma impressora a laser. Os professores utilizam o laboratório para preparar as aulas,
pesquisar na internet, consultar sites e programas governamentais.
1.12 Recursos Tecnológicos
Os recursos audiovisuais e tecnológicos ampliam as possibilidades didático-
pedagógicas, dando forma, luz, cor e som à teoria, facilitando o aprendizado através do
estímulo de todos os sentidos da percepção humana, respeitando, portanto, as
características individuais dos educandos no processo de aquisição do conhecimento.
Os equipamentos são utilizados por alguns professores (fundamental ou médio),
conforme seus planejamentos, sugestão de outro colega e/ou equipe pedagógica. Para
a utilização, o professor agenda em uma pasta o recurso que vai utilizar e uma
funcionária responsável por esses recursos providencia o material solicitado pelo
professor.
2 - FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
A educação de adultos exige uma inclusão que tome por base o
reconhecimento do jovem adulto como sujeito. Coloca-nos o desafio de pautar o
processo educativo pela compreensão e pelo respeito do diferente e da diversidade: ter
o direito a ser igual quando a diferença nos inferioriza e o de ser diferente quando a
igualdade nos descaracteriza. Ao pensar no desafio de construirmos princípios que
regem a educação de adultos, há de buscar-se uma educação qualitativamente
248
diferente, que tem como perspectiva uma sociedade tolerante e igualitária, que a
reconhece ao longo da vida como direito inalienável de todos. (SANTOS, 2004)
A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade
educacional que atende a educandos-trabalhadores, tem como finalidade e objetivos o
compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a que
os educandos venham a participar política e produtivamente das relações sociais, com
comportamento ético e compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia
intelectual e moral.
Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma
formação na qual os educandos-trabalhadores possam: aprender permanentemente,
refletir criticamente; agir com responsabilidade individual e coletiva; participar do
trabalho e da vida coletiva; comportar-se de forma solidária; acompanhar a
dinamicidade das mudanças sociais; enfrentar problemas novos construindo soluções
originais com agilidade e rapidez, a partir da utilização metodologicamente adequada
de conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos2.
Sendo assim, para a concretização de uma prática administrativa e
pedagógica verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário que o processo
ensino-aprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos seja coerente com o seu
papel na socialização dos sujeitos, agregando elementos e valores que os levem à
emancipação e à afirmação de sua identidade cultural; exercício de uma cidadania
democrática, reflexo de um processo cognitivo, crítico e emancipatório, com base em
valores como respeito mútuo, solidariedade e justiça; os três eixos articuladores do
trabalho pedagógico com jovens, adultos e idosos – cultura, trabalho e tempo;
Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais de EJA, as relações entre
cultura, conhecimento e currículo, oportunizam uma proposta pedagógica pensada e
estabelecida a partir de reflexões sobre a diversidade cultural, tornando-a mais próxima
da realidade e garantindo sua função socializadora – promotora do acesso ao
2 KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000, p.40.
249
conhecimento capaz de ampliar o universo cultural do educando – e, suafunção
antropológica - que considera e valoriza a produção humana ao longo da história.
A compreensão de que o educando da EJA relaciona-se com o mundo
do trabalho e que através deste busca melhorar a sua qualidade de vida e ter acesso
aos bens produzidos pelo homem, significa contemplar, na organização curricular, as
reflexões sobre a função do trabalho na vida humana.
É inerente a organização pedagógico-curricular da EJA, a valorização
dos diferentes tempos necessários à aprendizagem dos educandos de EJA,
considerando os saberes adquiridos na informalidade das suas vivências e do mundo
do trabalho, face à diversidade de suas características.
E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação de Jovens
e Adultos no Estado do Paraná:
I.A EJA deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um tempo
diferenciado de aprendizagem e não um tempo único para todos os educandos, bem
como os mesmos possuem diferentes possibilidades e condições de reinserção nos
processos educativos formais;
II.O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no processo
educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo à escola cabe superar um
ensino de caráter enciclopédico, centrado mais na quantidade de informações do que
na relação qualitativa com o conhecimento;
III.Os conteúdos específicos de cada disciplina, deverão estar articulados à
realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica, vinculada ao mundo do
trabalho, à ciência, às novas tecnologias, dentre outros;
IV.A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a
capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio da atividade
reflexiva. A ação da escola será de mediação entre o educando e os saberes, de forma
a que o mesmo assimile estes conhecimentos como instrumentos de transformação de
sua realidade social;
V.O currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia tradicional,
que fragmenta o processo de conhecimento e o hierarquiza nas matérias escolares,
mas sim, como uma forma de organização abrangente, na qual os conteúdos culturais
relevantes, estão articulados à realidade na qual o educando se encontra, viabilizando
250
um processo integrador dos diferentes saberes, a partir da contribuição das diferentes
áreas/disciplinas do conhecimento.
Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante incluirá o
desenvolvimento de conteúdos e formas de tratamento metodológico que busquem
chegar às finalidades da educação de jovens e adultos, a saber:
-Traduzir a compreensão de que jovens e adultos não são atrasados em seu
processo de formação, mas são sujeitos sócio-histórico-culturais, com conhecimentos e
experiências acumuladas, com tempo próprio de formação e aprendizagem;
-Contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos próprios
educandos;
-O processo educativo deve trabalhar no sentido de ser síntese entre a
objetividade das relações sociais e a subjetividade, de modo que as diferentes
linguagens desenvolvam o raciocínio lógico e a capacidade de utilizar conhecimentos
científicos, tecnológicos e sócio-históricos;
-Possibilitar trajetórias de aprendizado individuais com base na referência, nos
interesses do educando e nos conteúdos necessários ao exercício da cidadania e do
trabalho;
-Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos, criativos, críticos
e democráticos;
Em síntese, o atendimento a escolarização de jovens, adultos e idosos,
não refere-se exclusivamente a uma característica etária, mas a articulação desta
modalidade com a diversidade sócio-cultural de seu público, composta, dentre outros,
por populações do campo, em privação de liberdade, com necessidades educativas
especiais, indígenas, que demandam uma proposta pedagógica-curricular que
considere o tempo/espaço e a cultura desse grupos.
3 - INDICAÇÃO DA ÁREA OU FASE DE ESTUDOS
Propõe-se a oferta do curso de Educação de Jovens e Adultos no nível do
Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio a jovens, adultos e idosos que não
tiveram o acesso ou continuidade em seus estudos.
251
4 - MATRIZ CURRICULAR
4.1 Ensino Fundamental – Fase II
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO DE MORAES BARROS
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO: LONDRINA NRE: LONDRINA
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2009 FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1452 H/A ou 1200/1210 HORAS
DISCIPLINAS Total de
Horas
Total de
horas/aula
LÍNGUA PORTUGUESA 226 272
ARTES 54 64
LEM - INGLÊS 160 192
EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64
MATEMÁTICA 226 272
CIÊNCIAS NATURAIS 160 192
HISTÓRIA 160 192
GEOGRAFIA 160 192
ENSINO RELIGIOSO* 10 12
Total de Carga Horária do Curso 1200/1210 horas ou 1440/1452 h/a
*DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E DE
MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.
252
4.2 Ensino Médio
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARAEDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ENSINO MÉDIO
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO DE MORAES BARROS
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO: LONDRINA NRE: LONDRINA
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2010 FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440 H/A ou 1200 HORAS
DISCIPLINAS
Total de
Horas
Total de
horas/aula
LÍNGUA PORT. E
LITERATURA 174 208
LEM – INGLÊS 106 128
ARTE 54 64
FILOSOFIA 54 64
SOCIOLOGIA 54 64
EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64
MATEMÁTICA 174 208
QUÍMICA 106 128
FÍSICA 106 128
BIOLOGIA 106 128
HISTÓRIA 106 128
GEOGRAFIA 106 128
LÍNGUA ESPANHOLA* 106 128
TOTAL
1200/1306 1440/1568
*LÍNGUA ESPANHOLA, DISCIPLINA DE OFERTAOBRIGATÓRIA E DE MATRÍCULA FACULTATIVA
PARA O EDUCANDO.
253
5 - CONCEPÇÃO, CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná é uma modalidade de
ensino da Educação Básica cuja concepção de currículo compreende a escola como
espaço sócio-cultural que propicia a valorização dos diversos grupos que a compõem,
ou seja, considera os educandos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem.
Esse currículo entendido, ainda, como um processo de construção coletiva do
conhecimento escolar articulado à cultura, em seu sentido antropológico, constitui-se no
elemento principal de mediação entre educadores e educandos e deve ser organizado
de tal forma que possibilite aos educandos transitarem pela estrutura curricular e, de
forma dialógica entre educando e educador tornar os conhecimentos significativos às
suas práticas diárias. Nesta ótica o conhecimento se constitui em núcleo estruturador
do conteúdo do ensino.
Nesse enfoque, a organização do trabalho pedagógico na Educação de Jovens e
Adultos, prevendo a inclusão de diferentes sujeitos, necessita ser pensada em razão
dos critérios de uma seleção de conteúdos que lhes assegure o acesso aos
conhecimentos historicamente construídos e o respeito às suas especificidades.
Após a definição das Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica, a
Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná como modalidade da Educação
Básica, passa a adotar os mesmos conteúdos curriculares previstos por essas
diretrizes.
No entanto, cabe ressaltar que a organização metodológica das práticas
pedagógicas, dessa modalidade deve considerar os três eixos articuladores propostos
nas Diretrizes da Educação de Jovens e Adultos: Trabalho, Cultura e Tempo, os quais
devem se articular tendo em vista a apropriação do conhecimento que não deve se
restringir à transmissão/assimilação de fatos, conceitos, idéias, princípios, informações
etc., mas sim compreender a aquisição cognoscitiva e estar intrinsecamente ligados à
abordagem dos conteúdos curriculares propostos para a Educação Básica.
254
6 - PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E
PROMOÇÃO
6.1 Concepção de Avaliação
A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a
intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se
estuda e interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e
aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados
atribuindo-lhes valor. A avaliação será realizada em função dos conteúdos expressos
na proposta pedagógica.
Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade
de reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser
entendida como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma
atitude crítico-reflexiva frente à realidade concreta.
A avaliação educacional, nesse Estabelecimento Escolar, seguirá
orientações contidas no artigo 24, da LDBEN 9394/96, e compreende os seguintes
princípios:
investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações
necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;
contínua: permite a observação permanente do processo ensino-
aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica;
sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando,
utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;
abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-
escola do educando;
permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos
pelo educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho
pedagógico da escola.
Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão
desenvolvidos ao longo da carga horária total estabelecida para cada disciplina,
255
conforme a matriz curricular, com oferta diária de 04 (quatro) horas-aula por turno, com
avaliação presencial ao longo do processo ensino-aprendizagem.
Considerando que os saberes e a cultura do educando devem ser respeitados
como ponto de partida real do processo pedagógico, a avaliação contemplará,
necessariamente, as experiências acumuladas e as transformações que marcaram o
seu trajeto educativo, tanto anterior ao reingresso na educação formal, como durante o
atual processo de escolarização.
A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais
como: provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e
pesquisas, participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades
complementares propostas pelo professor, que possam elevar o grau de aprendizado
dos educandos e avaliar os conteúdos desenvolvidos.
É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única
oportunidade de aferição. O resultado das atividades avaliativas, será analisado pelo
educando e pelo professor, em conjunto, observando quais são os seus avanços e
necessidades, e as conseqüentes demandas para aperfeiçoar a prática pedagógica.
6.2 Procedimentos e Critérios para Atribuição de Notas
a)as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com finalidade educativa;
b)para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06 (seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais escritas e também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante o processo de ensino, a que, obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do professor, conforme descrito no Regimento Escolar. Na disciplina de Ensino Religioso, as avaliações realizadas no decorrer do processo ensino-aprendizagem não terão registro de nota para fins de promoção e certificação.
c)a avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem, sendo os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero);
para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis vírgula zero), em cada disciplina, de acordo com a Resolução n.º 3794/04 – SEED e freqüência
256
mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária de cada disciplina na organização coletiva e 100% (cem por cento) na organização individual;
d)avaliação processual. Caso contrário, terá direito à recuperação de estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao processo de apropriação dos o educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada registro da conhecimentos;
e)para os educandos que cursarem 100% da carga horária da disciplina, a média final corresponderá à média aritmética das avaliações processuais, devendo os mesmos atingir pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero);
f)os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar do educando;
g)o educando portador de necessidades educativas especiais, será avaliado não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver;na disciplina de Língua Espanhola, as avaliações serão realizadas no decorrer do processo ensino-aprendizagem, sendo registrada 04 (quatro) notas para fins de cálculo da média final;
h)no Ensino Fundamental –Fase II, a disciplina de Ensino Religioso será avaliada no processo de ensino e aprendizagem, não tendo registro de notas na documentação escolar, por não ter objeto de retenção.
6.3 Recuperação de Estudos
A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de
construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem,
possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao processo
ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo
direito de todos os educandos, independentemente do nível de apropriação dos
mesmos.
A recuperação será também individualizada, organizada com atividades
significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor diagnosticar
o nível de aprendizagem de cada educando.
Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos
conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição
257
dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos de
avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.
6.4 Aproveitamento de Estudos
O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos realizados com êxito,
amparado pela legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar, por
meio de cursos ou de exames supletivos, nos casos de matrícula inicial, transferência e
prosseguimento de estudos.
6.5 Classificação e Reclassificação
Para a classificação e reclassificação este estabelecimento de ensino utilizará o
previsto na legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar.
7 - REGIME ESCOLAR
O Estabelecimento Escolar funcionará, preferencialmente, no período noturno,
podendo atender no período vespertino e/ou matutino, de acordo com a demanda de
alunos, número de salas de aula e capacidade, com a expressa autorização do
Departamento de Educação e Trabalho, da Secretaria de Estado da Educação.
As informações relativas aos estudos realizados pelo educando serão
registradas no Histórico Escolar, aprovado pela Secretaria de Estado da Educação do
Paraná.
O Relatório Final para registro de conclusão do Curso, será emitido pelo
estabelecimento de ensino a partir da conclusão das disciplinas constantes na matriz
curricular.
Este Estabelecimento Escolar poderá executar ações pedagógicas
descentralizadas para atendimento de demandas específicas - desde que autorizado
pelo Departamento de Educação e Trabalho, da Secretaria de Estado da Educação –
em locais onde não haja a oferta de EJA e para grupos ou indivíduos em situação
especial, como por exemplo, em unidades sócio-educativas, no sistema prisional, em
258
comunidades indígenas, de trabalhadores rurais temporários, de moradores em
comunidades de difícil acesso, dentre outros.
7.1 ORGANIZAÇÃO
Os conteúdos escolares estão organizados por áreas do conhecimento no
Ensino Fundamental – Fase I e por disciplinas no Ensino Fundamental – Fase II e
Médio, conforme dispostas nas Matrizes Curriculares, em concordância com as
Diretrizes Curriculares Nacionais, contidas nos Pareceres n.º 02 e 04/98-CEB/CNE para
o Ensino Fundamental e Resolução n.º 03/98 e Parecer n.º 15/98 - CEB/CNE para o
Ensino Médio e com as Deliberações nº 01/06, nº 04/06, nº 07/06 e nº 03/08, todas do
Conselho Estadual de Educação.
7.2 FORMAS DE ATENDIMENTO
A educação neste Estabelecimento Escolar é de forma presencial, com as
seguintes ofertas :
a)organização coletiva e individual para o Ensino Fundamental – Fase II e
Ensino Médio, em todas as disciplinas, sendo priorizadas, no mínimo, as vagas
para matrícula na organização coletiva;
b)a disciplina de Língua Espanhola será ofertada somente na organização
coletiva.
7.2.1 Ensino Fundamental – Fase I e II e Ensino Médio
No Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio considerar-se-á, a oferta de
100% da carga horária total estabelecida.
7.3 MATRÍCULA
Para a matrícula no Estabelecimento Escolar de Educação de Jovens e
Adultos:
a) a idade para ingresso respeitará a legislação vigente;
b) será respeitada instrução própria de matrícula expedida pela mantenedora;
259
c) o educando do Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio, poderá
matricular-se de uma a quatro disciplinas simultaneamente;
d) no Ensino Fundamental – Fase II, a disciplina de Ensino Religioso é de
matrícula facultativa para o educando;
e) no Ensino Médio, a disciplina de Língua Espanhola é de matrícula facultativa
para o educando e entrará no cômputo das quatro disciplinas que podem ser cursadas
concomitantemente;
f) poderão ser aproveitadas integralmente disciplinas concluídas com êxito por
meio de cursos organizados por disciplina, por exames supletivos, série(s) e de
período(s) / etapa(s) / semestre(s) eqüivalente(s) à conclusão de série(s) do ensino
regular, mediante apresentação de comprovante de conclusão, conforme
regulamentado no Regimento Escolar;
g) para os educandos que não participaram do processo de escolarização
formal/escolar; bem como o educando desistente do processo de escolarização
formal/escolar, em anos letivos anteriores, poderão ter seus conhecimentos aferidos por
processo de classificação, definidos no Regimento Escolar;
h) será considerado desistente, na disciplina, o educando que se ausentar por
mais de 02 (dois) meses consecutivos, devendo a escola, no seu retorno, reativar sua
matrícula para dar continuidade aos seus estudos, aproveitando a carga horária
cursada e os registros de notas obtidos, desde que o prazo de desistência não
ultrapasse 02 (dois) anos, a partir da data da matrícula inicial;
i) o educando desistente, por mais de dois anos, a partir da data de matrícula
inicial na disciplina, no seu retorno, deverá fazer rematrícula na disciplina, podendo
participar do processo de reclassificação;
j) educando desistente da disciplina de Língua Espanhola, por mais de 02 (dois)
meses consecutivos ou por mais de dois anos, a contar da data de matrícula inicial, no
seu retorno, deverá reiniciar a disciplina sem aproveitamento da carga horária cursada
e os registros de notas obtidos, caso opte novamente por cursar essa disciplina.
260
No ato da matrícula, conforme instrução própria da mantenedora, o
educando será orientado por equipe de professor-pedagogo sobre: a organização dos
cursos, o funcionamento do estabelecimento: horários, calendário, regimento escolar, a
duração e a carga horária das disciplinas.
O educando será orientado pelos professores das diferentes disciplinas, que
os receberá individualmente ou em grupos agendados, efetuando as orientações
metodológicas, bem como as devidas explicações sobre os seguintes itens que
compõem o Guia de Estudos:
a organização dos cursos;
o funcionamento do estabelecimento: horários, calendário, regimento escolar;
a dinâmica de atendimento ao educando;
a duração e a carga horária das disciplinas;
os conteúdos e os encaminhamentos metodológicos;
o material de apoio didático;
as sugestões bibliográficas para consulta;
a avaliação;
outras informações necessárias.
7.4 MATERIAL DIDÁTICO
O material didático, indicado pela mantenedora, constitui-se como um dos
recursos de apoio pedagógico do Estabelecimento Escolar da Rede Pública do Estado
do Paraná de Educação de Jovens e Adultos.
7.5 AVALIAÇÃO
a)avaliação será diagnóstica, contínua, sistemática, abrangente,
permanente;
b)as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com
finalidade educativa;
c)para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06
(seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais escritas
e também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante o processo de
ensino, a que, obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do
professor, conforme descrito no regimento escolar;
261
d)a avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem, sendo
os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero);
e)para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis
vírgula zero), em cada disciplina, de acordo com a Resolução n.º 3794/04 –
SEED e freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento)do total da
carga horária de cada disciplina na organização coletiva e 100% (cem por
cento) na organização individual;
f)o educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada
registro da avaliação processual. Caso contrário, terá direito à recuperação de
estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao processo
de apropriação dos conhecimentos;
g)a média final, de cada disciplina, corresponderá à média aritmética das
avaliações processuais, devendo os mesmos atingir pelo menos a nota 6,0
(seis vírgula zero);
h)os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados em
documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e
autenticidade da vida escolar do educando;
i)o educando portador de necessidades educativas especiais, será avaliado
não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver;
j)para fins de certificação e acréscimo da carga horária da disciplina de
Língua Espanhola, o educando deverá atingir a média mínima de 6,0 (seis
vírgula zero) e freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total
da carga horária da disciplina;
k) no Ensino Fundamental – Fase II, a disciplina de Ensino Religioso será
avaliada no processo de ensino e aprendizagem, não tendo registro de notas
na documnetação escolar, por não ser objeto de retenção;
l)par afins de acréscimo da carga horária da disciplina de Ensino Religioso,
na documentação escolar, o educando deverá ter a freqüência mínima de
75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária da disciplina.
7.6 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de
construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem,
possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao processo
ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo
262
direito de todos os educandos, independentemente do nível de apropriação dos
mesmos.
A recuperação será também individualizada, organizada com atividades
significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor diagnosticar
o nível de aprendizagem de cada educando.
Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos
conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição
dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos de
avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.
7.7 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS, CLASSIFICAÇÃO E
RECLASSIFICAÇÃO
Os procedimentos de aproveitamento de estudos, classificação e
reclassificação estão regulamentados no Regimento Escolar e atenderão o disposto na
legislação vigente.
7.8 ÁREA DE ATUAÇÃO
As ações desenvolvidas pelo Estabelecimento Escolar Estadual que oferta a
Educação de Jovens e Adultos limitam-se à jurisdição do Estado do Paraná, do Núcleo
Regional de Educação, podendo estabelecer ações pedagógicas descentralizadas,
desde que autorizadas pela mantenedora.
7.9 ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
Este Estabelecimento Escolar, em consonância com as orientações da SEED,
oportunizará o estágio não-obrigatório, como atividade opcional, desenvolvido no
ambiente de trabalho, conforme a Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.
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8 - RECURSOS HUMANOS
8.1 Atribuições dos Recursos Humanos
De todos os profissionais que atuam na gestão, ensino e apoio
pedagógico neste Estabelecimento Escolar na modalidade Educação de Jovens e
Adultos, exigir-se-á o profundo conhecimento e estudo constante da fundamentação
teórica e da função social da EJA, do perfil de seus educandos jovens, adultos e idosos;
das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais de EJA; bem como as legislações e
suas regulamentações inerentes à Educação e, em especial, à Educação de Jovens e
Adultos.
As atribuições de cada profissional constam no Regimento Escolar
do estabelecimento de ensino, com as devidas especificações para a EJA.
9 – BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Maria Conceição Pereira de. Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos, a Grande Conquista, Arte & Cultura, 1999, 1ª Edição. BRZEZINSKI, Iria. LDBEN Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo : Cortez, 1997. CARNEIRO, Moaci Alves. LDBEN fácil. Petrópolis, RJ : Vozes, 1998. CARVALHO, R.E. Removendo barreiras à aprendizagem. Porto Alegre, 2000, p.17 (5ª) Conferência Internacional sobre Educação de Adultos (V CONFINTEA). Conselho Estadual de Educação - PR
- Deliberação 011/99 – CEE. - Deliberação 014/99 – CEE. - Deliberação 09/01 –CEE. - Deliberação 06/05 – CEE. - Indicação 004/96 – CEE. - Parecer 095/99 – CEE (Funcionamento dos Laboratórios).
Conselho Nacional de Educação
- Parecer 011/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais de EJA. - Parecer 004/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. - Parecer 015/98 –Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
264
- Resolução 03/98 – CEB. Constituição Brasileira – Artigo 205. DELORS, J. Educação : Um tesouro a descobrir. São Paulo : Cortez ; Brasília, DF : MEC : UNESCO, 1998. DEMO, Pedro. A Nova LDBEN – Ranços e Avanços. Campinas, SP : Papirus, 1997. Decreto 2494/98 da Presidência da República. Decreto 2494/98 da Presidência da República. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 40ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. LDBEN nº 9394/96. KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000, p.40. OLIVEIRA, Thelma Alves de, et al. Avaliação Institucional (Cadernos Temáticos). Curitiba: SEED – PR, 2004. Parâmetros Curriculares Nacionais 1º segmento do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais 2º segmento do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio. Plano Nacional de Educação – Educação de Jovens e Adultos. SOUZA, Paulo Nathanael Pereira de; SILVA, Eurides Brito da. Como entender e Aplicar a Nova LDBEN. SP, Pioneira Educ., 1997. 1ª Edição.