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COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO TOLEDO 2009

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - EFMP - Notícias · A legitimidade de um projeto políticopedagógico está devidamente ligado ao grau e ao tipo de participação de todos os envolvidos

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COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

TOLEDO

2009

COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

GESTÃO 2006/2007/2008/2009

DIRETOR: Antônio Machado

DIRETORA AUXILIAR: Rosana Mara Aleixo Gomes Dechechi

PEDAGOGAS: Zelinda Coles de Castro, Beloni Parolin Bordignon, Mônica Maria Rodrigues

TOLEDO

2009

APRESENTAÇÃO

                     A nova LDB, Lei nº 9. 394/96, prevê no seu art. 12, inciso I, que “os estabelecimentos de ensino, 

respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua 

proposta pedagógica”. A proposta pedagógica ou projeto pedagógico relaciona­se à organização do trabalho 

pedagógico da escola.

                     O projeto pedagógico aponta um rumo, uma direção, um sentido explícito para um compromisso 

estabelecido  coletivamente.  O projeto  pedagógico,   ao   se   constituir   em processo  participativo  de  decisões, 

preocupa­se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que desvele os conflitos  e as 

contradições, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do 

mando pessoal e racionalizado da burocracia e permitindo as relações horizontais no interior da escola.

           Para que a construção do projeto seja possível, é necessário propiciar aos professores, equipe pedagógica 

e funcionários situações que lhes permitam aprender a pensar e a realizar o fazer pedagógico de forma coerente. 

                     O processo de construção do projeto é dinâmico e exige esforço coletivo e comprometido; não se 

resume, portanto, à elaboração de um documento escrito por um grupo de pessoas para que se cumpra uma 

formalidade. É concebido solidariamente como possibilidade de sustentação e legitimação.

                     Construí­lo significa enfrentar o desafio da mudança e da transformação, tanto na forma como a 

escola organiza seu processo de trabalho pedagógico como na gestão que é exercida pelos interessados, o que 

implica o repensar da estrutura de poder da escola.

                     No  projeto   estão   explícitos,   os   fundamentos   teórico­metodológicos,   os   objetivos,  os   tipos  de 

organizações e as formas de implementação e avaliação da escola. As modificações que se fizerem necessárias 

resultam de um processo de discussão, avaliação e ajustes permanentes do projeto pedagógico. Construí­lo, 

executá­lo e avaliá­lo é tarefa da escola.

A discussão do projeto político­pedagógico exige uma reflexão acerca da concepção da educação e sua 

relação com a sociedade e a escola, o que não dispensa uma reflexão sobre o homem a ser formado, a cidadania 

e a consciência crítica.

Ao dar uma nova identidade à escola, deve contemplar a questão da qualidade de ensino, entendida aqui 

nas dimensões indissociáveis: a formal ou técnica e a política.

O projeto é político porque pressupõe a opção e compromisso com a formação do cidadão para um 

determinado tipo de sociedade; a dimensão política se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática 

especificamente  pedagógica;  a dimensão pedagógica  reside na possibilidade  de efetivação da finalidade  da 

educação escolar: firmação do cidadão crítico, responsável, criativo e participativo.

É   pedagógico   porque   identifica   os   elementos   naturais   e   culturais   necessários   à   constituição   da 

humanidade em cada ser humano é a descoberta das formas adequadas aos atendimentos desse objetivo;pela 

forma de organização dos elementos necessários à assimilação do saber fazendo a distinção entre o essencial e 

o acidental, o principal e o secundário, o fundamental e o necessário.

A   legitimidade   de   um   projeto   político­pedagógico   está   devidamente   ligado   ao   grau   e   ao   tipo   de 

participação de todos os envolvidos com o processo educativo da escola, o que requer continuidade de ações.

A autonomia da escola é uma questão importante para o delineamento de sua identidade. A autonomia é 

importante para a criação da identidade da escola. A autonomia é a substância de uma nova organização do 

trabalho pedagógico na escola. Para ser autônoma a escola não pode depender somente dos órgãos centrais e 

intermediários que definem a política da qual ela não passa de executora. Ela concebe sua proposta pedagógica 

ou projeto pedagógico e tem autonomia para executá­lo e avaliá­lo ao assumir uma nova atitude de liderança, 

no sentido de refletir sobre as finalidades sócio­políticos e culturais da escola.

                       A autonomia administrativa consiste na possibilidade de elaborar e gerir seus planos, programas e 

projetos, a possibilidade de adequar sua estrutura organizacional à realidade e ao momento histórico vivido. 

Refere­se à organização da escola e nela destaca­se o estilo de gestão, a direção como coordenadora de um 

processo que envolve relações internas e externas.

           A autonomia é questão fundamental numa instituição educativa envolvendo quatro dimensões básicas, 

relacionadas e articuladas entre si: administrativa, jurídica, financeira e pedagógica. As diferentes dimensões da 

autonomia são interdependentes.

           É preciso considerar a teoria pedagógica progressista, que parta da prática social e esteja comprometido 

em solucionar  os  problemas  da  educação,  do  currículo  e  do  processo  ensino­aprendizagem da  escola.  Os 

pressupostos norteadores são: filosófico­sociológico, epistemológico e didático­metodológico.

                   Os pressupostos filosófico­sociológicos consideram a educação como compromisso político do Poder 

Público para com a população, com vistas à formação do cidadão participativo para um determinado tipo de 

sociedade.  A escola  guarda   relação  com o contexto  social  mais  amplo.  Para  sabermos  que escola  precisa 

construir, que cidadãos queremos formar, nós temos que saber para que sociedade está rumando. Definido o 

tipo de sociedade queremos construir, discutiremos qual a concepção de educação correspondente. A educação 

é  um direito  de  todos e  não deve se constituir  em um serviço,  uma mercadoria,  sendo  transformada num 

processo centrado na ideologia da  competição e da qualidade para poucos.

          A educação básica deve estar alicerçada nas múltiplas necessidades humanas.

                     Os pressupostos epistemológicos levam em conta que o conhecimento é construído e transformado 

coletivamente.  O processo  de  produção  do  conhecimento  deve  pautar­se,   sobretudo,  na   socialização  e  na 

democratização  do  saber.  O conhecimento  escolar  é  dinâmico  e  não mera  simplificação  do conhecimento 

científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos.

       O projeto político­pedagógico construído pela própria comunidade escolar é o definidor de critérios para a 

organização curricular e a seleção de conteúdos, embora o Estado legitimamente constituído assuma o papel de 

formulador de políticas integrativas.

           Quanto aos pressupostos didático­metodológicos, entende­se que a sistematização do processo ensino­

aprendizagem precisa favorecer o aluno na elaboração crítica dos conteúdos, por meio de medidas e técnicas de 

ensino   e   pesquisa   que   valorizem   as   relações   solidárias   e   democráticas.   Pesquisa   de   campo,   oficinas 

pedagógicas,   trabalhos   em grupo,   debate   e   discussão,   estudo  dirigido,   estudo  de   texto,   demonstração   em 

laboratórios,  oficinas   escolares,   entrevista,  observação  das  práticas   escolares,  visitas,   estágios,   cursos,   etc. 

Devem pautar­se em um trabalho interdisciplinar que é muito mais do que a compatibilização de métodos e 

técnicas de ensino e pesquisa.

                   Os movimentos avaliativos partem da necessidade de se conhecer a realidade escolar para explicar e 

compreender   criticamente   as   causas   de   existência   dos   problemas   bem   como   suas   relações   e   mudanças, 

esforçando­se para propor ações alternativas.

               A avaliação é vista como ação fundamental para a garantia do êxito do projeto, na medida em que é 

condição  fundamental  para  as  decisões  significativas  a   serem  tomadas.  É  parte   integrante  do  processo  de 

construção do projeto e  compreendida como responsabilidade coletiva.  A avaliação interna e sistemática  é 

essencial para definição, correção e aprimoramento de rumos. É também por meio dela que toda a extensão do 

ato educativo, e não apenas a dimensão pedagógica, é considerada.

        As relações de planejamento e avaliação político­pedagógico, implicam que as decisões das várias etapas 

do planejamento se apoiem em avaliação. A avaliação é ponto de chegada. A construção do projeto político­

pedagógico é um ato deliberativo dos sujeitos envolvidos com o processo educativo da escola. Ele é o resultado 

de um processo complexo de debate, cuja concepção demanda não só tempo, mas também estudo, reflexão e 

aprendizagem de trabalho coletivo.

INTRODUÇÃO

2. Identificação da Escola

O Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva – Ensino Fundamental e Médio está situado à rua Carlos 

Sbaraini  Nº 1789 Loteamento das torres, no município de Toledo­Paraná,  Cep: 85911­200. Telefone / Fax: 

(45)­3277­9427

2.2. Aspectos Históricos:

O Colégio Estadual  Ayrton Senna da Silva Ensino Fundamental  e Médio foi criado e autorizado a 

funcionar nos termos da legislação vigente pela Resolução nº 1. 031/95, publicado em Diário Oficial nº 4. 489 

de 13/04/1995, página nº 16 em 21/03/1995, pelo prazo de dois anos para ministrar o ensino de 5ª à 8ª séries do 

extinto 1º Grau, de forma gradativa no período diurno sobre a nomenclatura de Escola Estadual Ayrton Senna 

da Silva – Ensino de 1º Grau. A Resolução de nº 232/96, publicado no Diário Oficial nº 4. 686 de 31/01/96, 

página 12 em 12/01/96, autoriza o funcionamento do ensino de 1º Grau noturno, pelo prazo de (02) dois anos, 

com implantação de forma gradativa. A Resolução nº 2. 482/95, publicado no Diário Oficial nº 45. 561/95, 

páginas nº 18, 20, 21, em 21/06/95, reconhece de Difícil Acesso este Estabelecimento de Ensino. Através do 

Decreto de nº 988, de 07 de Dezembro de 1994, o Prefeito Municipal de Toledo, concede ao Estado do Paraná, 

através da Secretaria de Estado da Educação, a permissão de uso das dependências, incluindo o respectivo 

mobiliário da Escola Municipal São Francisco de Assis – Ensino de Pré­Escolar III e de 1º Grau de 1ª a 4ª 

séries, pelo período de quatro (04) anos. O Decreto nº 203 de 18 de junho de 1998, renovou a permissão de uso 

até dia 31 de dezembro de 2000.

A resolução nº 3120 de 31/08/98, altera definição de Escola Estadual Ayrton Senna da Silva – Ensino 

Fundamental e Médio.

O Parecer 89 e o Ato Administrativo 225 de 30/10/95, aprovam o Regimento Escolar. Parecer nº 188/98 

de 24/08/98, aprova o Plano Curricular do Primeiro Grau (5ª a 8ª Séries).

O Projeto Pedagógico foi aprovado pelo Parecer nº 190 de 26/08/98. O Ato Administrativo 499 de 

23/12/98, aprovou o Adendo do regimento Escolar da Recuperação, Promoção e Freqüência. A resolução nº 

216 de 22/01/99, autorizou o funcionamento do Ensino Médio pelo prazo de dois (02) anos, com a implantação 

gradativa  a  partir  do  início  do ano  letivo  de 1999.  E a  Escola  Estadual  Ayrton Senna da Silva  – Ensino 

Fundamental, passou a denominar­se Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva – Ensino Fundamental e Médio.

A instituição recebeu este nome em homenagem ao maior e melhor corredor da Fórmula 1 do Brasil, 

pela garra, perseverança e dedicação e também,pela alegria dada ao povo brasileiro nas manhãs de domingo. 

Seu nome foi indicado pela comunidade em reunião na Associação de Moradores e Amigos de Bairro no dia 

26/11/94.   A   inauguração   oficial   aconteceu   no   dia   19/04/95,   com   a   presença   do   Excelentíssimo   Senhor 

Secretário   da  Educação  do  Estado  Ramiro  Wahraftig;  Deputados  Estadual   e  Federal;  Prefeito  Municipal, 

Professores, alunos, pais e comunidade em geral.

De   1995   a   1999,   o   espaço   administrativo   como   secretaria,   sala   de   professores,   sala   de 

supervisão/coordenação e banheiro dos professores funcionavam juntos. No final de 1999, os representantes 

municipais solicitaram a separação do Estado de seu espaço físico. Ficando com a parte administrativa somente 

para o Município,  o Estado no momento atual  está  ocupando uma (01) sala de aula onde funciona toda a 

repartição juntas:   Secretaria, Direção, Equipe Pedagógica, Almoxarifado e sala de professores. A Prefeitura 

Municipal,  através  de seu Poder Executivo,  construiu cinco (05) salas de aulas  e dois  (02) banheiros,  um 

masculino e um feminino, para os alunos, para uso exclusivo do Estado, onde no momento funcionam quatro 

(04) salas de aulas nos três períodos e uma (01) sala como biblioteca. Também está sendo construído o espaço 

administrativo e uma sala para biblioteca que ficou pronta em 2001.   Outra mudança ocorreu com a reforma da 

quadra de esporte, onde foi construídos palco e arquibancada.

                       A sala de laboratório também sofreu mudança. Como era uma sala de 88m², foi dividida no meio, 

ficando o laboratório com 44m²  e a outra parte para uso do município como sala de reforço. A instituição 

ganhou passarelas cobertas,  o saguão foi fechado, a cozinha também ganhou ampliação.  Com o passar do 

tempo   à   escola   aumentou   sua   demanda,   o   que   fez   com   que   ficasse   sem   salas   para   a   implantação   dos 

laboratórios.

O CEASS, completou 10 (dez) anos de existência em 2005, e sente­se orgulhoso de fazer parte desta 

comunidade, e deste município gentil e altaneiro, sente­se orgulhoso de estar contribuindo para a formação de 

cidadãos conscientes e responsáveis. São muitas as lutas, as buscas, as dificuldades enfrentadas, mas o que 

importa são as conquistas e as vitórias.

O   Colégio   Estadual   funcionou   no   mesmo   prédio   da   Escola   Municipal   São   Francisco   de   Assis   – 

Educação Infantil e Ensino Fundamental até o ano de 2008.

Em Janeiro de 2008,teve inicio a tão esperada construção do prédio, com estrutura física adequada as 

necessidades educacionais do colégio Ayrton Senna da silva,para atender  a grande procura por vagas.

No ano de 2009, com 08 dias de atraso,no dia 16 de fevereiro do ano de 2009, teve inicio as aulas nas 

novas dependências do Colégio Ayrton Senna da Silva.

A inauguração ocorreu no dia 16 de Abril de 2009,com a presença de alunos, pais   e da comunidade em 

geral e de varias autoridades,entre elas o vice governador em exercício Orlando Pessuti.

No   CEASS   realizam­se   as   matrículas   sem   discriminação   ou   a   escolha   a   não   ser   para   ter   alunos 

masculino e feminino nas salas de aulas e sempre que possível, por faixa etária, seguindo o cumprimento da 

Resolução nº 377/96, da SEED, para composição de turmas.

Espaço físico

A escola  conta  hoje  com uma estrutura  de  aproximadamente  3216m²  de  área,com adaptações  para 

alunos portadores de necessidades especiais, construída, num terreno de 8100m².

Contamos atualmente com 806 alunos matriculados, desde a 5ª série até o 3º ano do Ensino Médio em 

funcionamento nos 3 turnos.

O Colégio oferta em forma de parcerias aulas de: musica  informática,judô e capoeira. A escola conta 

com dois projetos  VIVA ESCOLA: Mídias e Esportes.

No projeto CELEM, contamos atualmente com duas turmas no primeiro ano.

O Colégio atualmente dispõe de 18 salas, sendo 12 salas  de aulas e 06 utilizadas como ambientes para 

laboratórios, sendo:

Laboratório de matemática :   sala adaptada para pratica de trabalhos com objetos concretos em matemática e 

demais materiais pedagógicos da disciplina.

Laboratório de ciências :  Praticas de ciências, biologia, química, física . 

Laboratório:Ciências humanas : Pratica de aulas de historia, geografia, sociologia, através de mapas, globos, 

maquetes e demais materiais pedagógicos na área.

Laboratório de arte: Praticas artísticas com materiais específicos para produção e expressão da arte e da cultura.

Sala de apoio: Aulas em Português e Matemática combinadas com laboratório de matemática.

Jogos olímpicos: Pratica de modalidades desenvolvidas em sala própria, em conjunto com as modalidades de 

capoeira e judô.

Laboratório de informática:Aulas com pesquisa e acesso a internet.

Dispomos   ainda   de   cozinha,   refeitório,pátio,   Ginásio   de   Esportes,   Biblioteca,   Sala   de   Professores, 

Coordenação,sala de espera Direção e Secretaria.

           Recursos que o Colégio Dispõe:

70­ Equipamentos em Condições de Uso na Escola 

Equipamento Quantidad

e Equipamento 

Quantidad

e Videocassete  02 Aparelho de televisão         09

Antena Parabólica Digital para TV  01Antena Parabólica Analógica 

para TV 01

Antena Parabólica para conexão com a 

Internet 00 Retroprojetor  01

Impressora  03 Máquina Copiadora  01Ar Condicionado em salas de aula  00 Mimeógrafo/Duplicador a álcool  01Mimeógrafo/Duplicador elétrico  00 Aparelho de Fax  01

Impressora Braille  00 Aparelho de Som  04Máquina Fotográfica  00 Bebedouro  04

Filmadora  00 Ventilador em sala de aula  12Data Show  00

Organização escolar:

2.4. Oferta de Cursos

            O Colégio Ayrton Senna da Silva oferta à sua comunidade  o Ensino Fundamental séries finais em dois 

turnos: matutino e vespertino e o Ensino Médio e regular nos turnos matutino e noturno

2.5 – Quadro Pessoal

Docentes:

QPM 30

PSS 23 

Administrativo:

QPPE 4

PSS 1

Auxiliar de Serviços Gerais:

OPPE 2

PEAD 3

CLAD                                                              3

Equipe Pedagógica:

QPM 03

PSS 1

                                                              Direção:             

QPM 2

OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA

Os   princípios   norteadores   do   Colégio   Estadual   Ayrton   Senna   da   Silva,   visam   uma   construção 

continuada da pessoa humana, dos seus saberes, da sua capacidade de discernir e agir.

A elaboração do Projeto Político Pedagógico vem em busca da renovação, reflexão e readequação da 

proposta em função das novas leis e das características sociais da comunidade a que está inserida, tendo por 

objetivos básicos:

*Resgatar a intencionalidade da ação educativa.;

*Superar o caráter fragmentado das práticas em educação;

*Racionalizar esforços e recursos para atingir fins do processo educacional;

*Superar imposições ou disputas de vontades individuais;

*Gerar a esperança, a solidariedade e a parceria;

*Fortalecer o grupo para o enfrentamento de conflitos e contradições;

*Contribuir para concretização de umas aprendizagens permanentes, libertas da padronização burocrática, com 

propostas pedagógicas próprias e com qualificação permanente;

*Eliminar os obstáculos que afastam o educando da escola, criando todo tipo de incentivo para a permanência 

do mesmo no sistema escolar, através de ensino fundamental e médio, universalizando o que desenvolva o 

máximo suas potencialidades;

*Estar  preparado  para  atender  com qualidade,  educando de  origens,   sociais  e  aspirações  muito  diferentes, 

tornando­os aptos a assimilar  mudanças,  com mais autonomia em suas escolhas,  superando a segmentação 

social;

*Preparar o educando, tendo como princípio organizador o trabalho, fornecendo­lhe condições de cumprir no 

mercado que hoje não mais aceita indivíduos passivos.

As finalidades e o objetivo dos níveis e modalidades de ensino da Educação Básica, segundo o Art. 22 

da LDB, são:

Desenvolver o educando; assegurar­lhe a formação comum indispensável ao exercício da cidadania e fornecer­

lhe meios para progredir no trabalho e nos estudos posteriores.

Como meio  de  atingir   esses  objetivos,   em consonância   com nossa   realidade,  buscamos  pautar­nos 

seguintes itens:

*responder à necessidade de um novo perfil de qualificação de mão­de­obra, onde inteligência e conhecimento 

são fundamentais;

*formar um cidadão autônomo e crítico;

*respeitar as diferenças;

*valorizar a pluralidade;

*oportunizar o pleno desenvolvimento, da pessoa humana;

*lidar com novos parâmetros de difusão de conhecimentos dados pela tecnologia e meios de comunicação de 

maça;

*qualificar a população para o exercício da cidadania;

*contribuir para recuperar/construir a dimensão social e ética do desenvolvimento econômico.

Como objetivos de aspectos legais expressos em nosso PPP, especificamos acima os princípios norteadores, 

objetivos e finalidade que norteiam a Educação Básica.

O Ensino Fundamental, segundo o Parecer 04/98, deverá ter como definições doutrinárias, os Parâmetros 

Curriculares Nacional, tendo além disso as Bases Nacionais Comum e a Parte Diversificadas, atendendo ao 

direito de alunos e professores terem acesso a conteúdos mínimos de conhecimentos e valores, facilitando, 

dessa forma, a organização, o desenvolvimento e a avaliação das propostas pedagógicas das escolas como 

estabelecido nos artigos 23 a 28; 32 e 33, da LDB.    

A LBD ainda preconiza que o Ensino Religioso é uma prática obrigatória de matrículas facultativas.

“A construção da Base Nacional Comum passa pela constituição dos saberes integrados à  ciência e à  

tecnologia, criados pela inteligência humana. Por mais instituinte e ousado, o saber terminará por fundar  

uma tradição, por criar uma referência.  A nossa relação com o instituído não deve ser,  portando, de  

querer   destruí­lo   ou   cristalizá­lo.   Sem   um   olhar   sobre   o   instituído,   criamos   lacunas,   desfiguramos  

memórias e identidades, perdemos vínculo com a nossa história, quebramos os espelhos que desenham  

nossas formas. A modernidade,  por mais crítica que tenha sido da tradição,  arquitetou­se a partir  de  

referências e paradigmas seculares. A relação com o passado deve ser cultivada, desde que se exerça uma 

compreensão do tempo como algo dinâmico, mas não simplesmente linear e seqüencial. A articulação do  

instituído com o instituíste possibilita a ampliação dos saberes, sem retirá­los da sua historicidade e, no 

caso   do   Brasil,   de   interação   entre   nossas   etnias,   com   as   raízes   africanas,   indígenas”,   européias   e  

orientais.”“.

Fonte: (Parecer 04/98 CEB)

A   constituição   da   Base   Nacional   Comum   busca   exatamente   a   igualdade   de   direitos,   o   acesso   aos 

conhecimentos   científicos   a   todos,   a   superação   das   desigualdades,   ou   seja,   sem   esquecer   dos   processos 

formativos desconhecidos nos movimentos sociais (04/98). Quanto à cultura local, faz­se necessário que todos 

tenham acesso ao mínimo dos conhecimentos historicamente acumulados.

A LDBEN/96, no art. 26, estabelece que “os currículos do Ensino Fundamental e Médio devem ter uma 

Base Nacional Comum, a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por parte 

diversificada,   exigida  pelas   características   regionais   e   locais   da   sociedade,   da   cultura,   da   economia   e   da 

demanda”.

Para isso se faz necessário e legal a readequação  da Matriz Curricular para o Ensino Fundamental e Médio.

A carga horária mínima para cada série contemplar no mínimo 02 horas e no máximo 04 horas aulas em 

cada área do conhecimento, sendo possível para o Ensino Médio à implantação, como parte Diversificada as 

disciplinas de Sociologia, Filosofia e Língua Estrangeira Moderna, sendo esta última conforme Parecer 015/98 

– DCN's para o Ensino Médio, como componente curricular obrigatório.

A escola   tem por  objetivo  principal  buscar  uma educação  de  qualidade,  que  assuma  seu  papel   e  não 

substitua as obrigações parentais que estão ficando cada vez mais nas mãos da sociedade.

Isto   só   se   efetivará   se   entendermos   através,   primeiramente,   da   reflexão   desta   educação,   profissional 

capacitado, infra­estrutura adequada aos objetivos deste, enfim, buscar a qualidade e a atenção necessária à 

educação, primordial à implantação destas mudanças.

 Ensino Inclusivo

Os alunos com necessidades especiais foram observados, considerados e integrados no ensino regular, 

principalmente após a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, o que vem provocando no 

meio   educacional   certo   desconforto,   fruto   da   falta   de   recursos   especializados   para   atendimento   às 

especificidades apresentadas.

Segundo a Secretaria  de Estado da Educação,  sobre a Educação Especial,  entende­se que esta deve 

assegurar   um   conjunto   de   recursos,   apoios   e   serviços   educacionais   especiais,   organizados   para   apoiar, 

complementar e suplementar e em alguns casos substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir 

a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos.

Entendemos que ainda muitos avanços deverão ser assegurados nesta modalidade, principalmente no 

que diz respeito às garantias adequadas para a inclusão de modo a garantir uma formação adequada dentro das 

potencialidades de cada educando. Segundo a Declaração de Salamanca/Espanha (1994, Conferência Mundial 

sobre Educação Especial, Unesco), em defesa de uma sociedade para todos, partindo do princípio fundamental 

de que todos as pessoas devem aprender juntos, independentes de quaisquer dificuldades ou diferenças que 

possam apresentar.

Os problemas de desenvolvimento de aprendizagem podem ser de caráter temporário ou permanente, 

compreendendo:

I ­ dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que 

dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, não vinculadas a uma causa orgânica específica 

ou relacionadas a distúrbios, limitações ou deficiências;

II   ­  dificuldades   de   comunicação   e   sinalização,   demandando   a   utilização   de   outras   línguas, 

linguagens e códigos aplicáveis;

III ­ condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos;

IV ­ superdotada habilidades.

Os alunos portadores de necessidades especiais, são atendidos no contra turno em salas de recursos. 

Entende­se ainda que a avaliação para a identificação das necessidades educacionais especiais  

deve ser realizada primeiramente por uma análise do professor junto com a equipe técnica pedagógica, a  

fim de sondar possíveis barreiras à  aprendizagem, no entanto, a avaliação psico­educacional deve ser  

realizada por profissionais especializados de responsabilidade do Estado.,  ou seja,   frente aos avanços  

tanto sociais como humanos com a inclusão, no entanto, por se tratar de tão séria e específica abordagem, 

não   podemos   abrir   mão   do   apoio   necessário   e   intransferível   da   equipe   de   educação   especial  

disponibilizada pela Secretaria de Educação

OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL:

Conforme artigo 32 das Diretrizes Curriculares, o Ensino Fundamental, com duração de no mínimo 8 

anos, obrigatório e gratuito na escola pública terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I.desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da 

escrita e do cálculo;

II.a compreensão do ambiente natural e social do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores 

em que se fundamentam as sociedades.

III.Desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de atitudes e valores;

IV.Fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca 

em que se assenta a vida social.

OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO

A LDB vem conferir uma identidade ao Ensino Médio, quando estabelece nos seus artigos 21 e 22 que o 

Ensino Médio passa a integrar a etapa do processo educacional que a nação considera básica para o exercício da 

cidadania,   base   para   o   acesso   às   atividades  produtivas,   inclusive   para   o   prosseguimento   aos  níveis  mais 

elevados  e   complexos  da  educação  para  o  desenvolvimento  pessoal   e   sua   inter­relação  com a   sociedade, 

visando:

*A formação da pessoa de forma a desenvolver os seus valores e as competências necessárias à integração de 

seu projeto ao projeto da sociedade em que se situa;

*A   preparação   e   orientação   básica   para   sua   integração   ao   mundo   do   trabalho,   com   capacidades   de 

aprimoramento profissional que lhes permita acompanhar as mudanças que caracterizam a produção no nosso 

tempo;

*Fornecendo­lhes meios para continuar aprendendo de forma autônoma e crítica em níveis mais complexas de 

estudos.

Segundo a LDB o Ensino Médio tem como objetivos:

domínio  de conhecimentos  gerais  e  dos  princípios  científicos  e   tecnológicos  que o educando deverá 

alcançar ao final do Ensino Médio;

a   possibilidade   do   aproveitamento   de   experiências,   visando   a   complementação   do   processo   de 

escolarização;

a possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;

conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

domínio dos conhecimentos de Sociologia e Filosofia necessários ao exercício da cidadania;

promover a interdisciplinaridade superando a organização linear de estudos por disciplinas.

Desenvolver e consolidar conhecimentos nas áreas, de forma contextualizada;

Desenvolver o raciocínio e a capacidade de aprender;

Oferecer a possibilidade da manifestação livre dos ocupantes da escola.

Promover os valores da solidariedade entre os participantes da escola e da comunidade;

Criar um indivíduo com mais autonomia e reconhecedor da identidade do outro.

REALIDADE BRASILEIRA:

       Vivemos numa sociedade marcada por profundas transformações tanto na área tecnológica como sociais e 

estruturais. Prioriza ­se a cultura do "ter" e não 

do "ser" gerando desigualdades gritantes entre os grupos sociais em todas as sociedades do mundo.

     Nesse sentido a escola vem sofrendo um sério conflitos e quem deve oferecer ensino publico, gratuito e de 

qualidade a todos os cidadãos, sem levar em consideração que nem todos veem a escola como um lugar de 

formação, de aquisição de conhecimentos, e sim um lugar de estar e ficar sob os cuidados de alguém.

    A escola se vê pressionada por essa sociedade, vivenciando e se debatendo com situações alheias a seu real 

papel  e acolhendo alunos  sem espaço físico adequado incapaz  de oferecer   recursos  tecnológicos,  físicos  e 

pessoais aos seus alunos.

    Devido a esses fatores, percebe­se que nossos alunos não apresentam perspectivas de melhorar de vida ou até 

mesmo transformar sua realidade  através de seus estudos. Mostram­se desinteressados, carentes afetivamente, 

e frequentam a escola para cumprir uma designação da sociedade, pais encaminham seus filhos para sofrer 

sanções.   

Diante desta realidade, é fundamental que a escola se posicione, no sentido de   propicia o acesso às 

informações, aquisição dos saberes constituídos ao longo da história, no sentido de preparar o aluno com a 

formação  da   cidadania,   fazendo   com que   se   torne   capaz  de   interferir   e   participar   nas   conquistas   sociais 

podendo transformar sua realidade e de sua comunidade, pois a escola surgiu com a finalidade de transmitir os 

saberes  científicos,  étnicos,  estéticos,  e   filosóficos,  sempre  visando à   intervenção dos  educadores  no meio 

social. 

Objetivando um maior conhecimento da realidade em que se encontra inserida a escola,  realizou­se 

entre os alunos deste Estabelecimento de Ensino, uma pesquisa que retratasse as reais situações econômicas, 

sociais, religiosa, racial, educacional e quanto à moradia não foram todos os moradores que se manifestaram. 

Do total de alunos matriculados, seissentos e vinte e três (623) fichas foram computadas.

Conclui­se que diante da realidade da nossa comunidade escolar que é  composta na sua maioria de 

estudantes oriundos do próprio bairro, de núcleo familiar entre 4 e 5 pessoas, com grau de escolaridade de nível 

básico e na sua maioria trabalhadores assalariados dos mais diversos setores e autônomos de pequeno porte com 

renda familiar  que permite  as condições  básicas  de vida e  pouquíssimas oportunidades  de  lazer  e  cultura, 

aumenta a expectativa com relação aos serviços prestados pela escola com relação a educação dos seus filhos, o 

que  nos  coloca  constantemente  em reflexão  e  em nos  posicionarmos  na  participação  da   formação  de  um 

cidadão capaz de agir e interagir na sociedade em que vive, de forma consciente, responsável, participativa, 

política, crítica e solidária e na aquisição e re­elaboração do conhecimento científico possibilitando múltiplas 

oportunidades de ação e interação.

REALIDADE DA COMUNIDADE:

Mediante essas fichas, tabulou­se a situação seguinte:

RELIGIÃO: 76% são católicos

                     14% são evangélicos

                     3,5% outras religiões

                     3% não seguem nenhuma religião.

COR:          47% cor parda

                    37% cor branca

                    11,5% cor preta

                     0,6% indígena.

COM QUEM O ALUNO VIVE:

69% vivem com o pai/mãe/irmãos

12% vivem com a mãe e irmãos

5% vivem com o padrasto e irmãos

3% vivem com os avós

3% vivem com o pai e mãe (não tem irmãos).

RENDA FAMILIAR:

48% até 3 salários mínimos

25% mais de 3 salários mínimos

18% 1 salário mínimo

8% menos de 1 salário mínimo

1% não possui renda fixa.

MORADIA:

85% moram em casa própria

9,6% moram em casa alugada

4% moram em casa cedida

Hábitos de leitura:

50% dizem possuir o hábito diário da leitura

50% dizem não possuir o hábito diário da leitura

Tempo dedicado aos estudos:

57% estudam horas seguidas

32% estudam alguns minutos

11% dizem não estudar.

Escolaridade dos pais:

        75% não concluíram o ensino fundamental

    5%   são analfabetos

    10%  concluíram o ensino médio      10% não concluíram o ensino médio.

Rendimento escolar­ano 2004

Ensino                Taxa de aprovação            Taxa de reprovação        Taxa de abandono fundamental                57,20%                                    39,00%                             3,80% médio                         52,10%                                     6,80%                             41,10% 

Rendimento escolar­ano 2005

 Ensino                Taxa de aprovação         Taxa de reprovação           Taxa de abandonoFundamental              69,70%                              22,80%                                 7,50%Médio                        69,80%                              5,80%                                  24,40%

Rendimento escolar­ano 2006

Ensino                Taxa de aprovação         Taxa de reprovação           Taxa de abandono

Fundamental 88,40% 11,50% 0,00%

Médio                                59,40%                    40,50%                                   0,00%     

Rendimento escolar­ano 2007

Ensino                Taxa de aprovação         Taxa de reprovação           Taxa de abandonoFundamental             84,10%                           13,50%                                     2,20%Médio                       65,80%                            7,10%                                       26,90%

Rendimento escolar­ano 2008

Ensino                Taxa de aprovação         Taxa de reprovação           Taxa de abandonoFundamental          69,10%                               26,80%                                3,90%Médio                     63,80%                              13,00%                                 23,00%

           Diante desta realidade. em que a escola esta inserida, fundamenta­se o presente Projeto 

Político Pedagógico. 

CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, DE MUNDO, HOMEM E EDUCAÇÃO

Sociedade,  Mundo  e  Homem,   são  co­dependentes,   inseridos  no  mesmo processo  de  crescimento  e 

melhoria cada qual em sua esfera.

Sendo um ser social o homem se caracteriza pela construção de sua individualidade, através da relação 

com o outro, com a sociedade a que está inserida e com o mundo e suas interferências.

A educação deve ser compreendida dentro da sociedade, como também do mundo no qual está inserida 

por este prisma, sendo considerado como um processo transformador, é necessário enquadrá­lo na sociedade, 

com seus determinantes e condicionantes mas com a possibilidade de trabalhar pela democratização, estando a 

serviço do projeto de liberação das maiorias que são oprimidas.

“A sociedade  é   toda  ela  uma  situação  educativa,  dada  a  vivencia   entre  os  homens  e   condição  da 

educação. A ação desenvolvida entre os homens forma a sociedade” (Krupp, 1994).

Contudo,   apesar  de  a  educação  ocorrer   em  toda  a   sociedade,  exige  a  análise  de  como os  homens 

produzem sua substância, como transformam a natureza em produtos úteis para sua sobrevivência, ou seja, o 

seu modo de produção, para que a mesma venha cumprir com eficácia um papel de mediação num projeto de 

democratizado da sociedade.

Segundo Saviani, lutar contra a marginalidade, através da Escola significa engajar­se no esforço para 

garantir aos das classes menos favorecidas um ensino de melhor qualidade.

 Entender o homem como um ser individual e dissociado de seu tempo e de seu lugar, é contribuir para 

que a alienação se estabeleça cada vez mais.

Segundo Selma Garrido Pimenta, “Os conhecimentos traduzem nos instrumentos que possibilitam aos 

seres humanos a não se submeterem passivamente às leis da natureza, mas interferirem nelas, dominando os 

seus princípios e transformando­os a fim de colocá­los a serviço da sobrevivência e da melhoria das condições 

de vida. Na sociedade complexa a relação homem­natureza deixou de ser direta e imediata. Ao contrário, essa 

relação   se   dá   por   múltiplas   mediações   constituídas   pelas   diversas   instâncias   sociais,   que   o   seu   modo 

reinterpretam, transformam, valorizam e utilizam as leis naturais conforme os interesses sociais dos grupos que 

têm acesso aos conhecimentos”.

É   impossível,   portanto,   negar   dada   a   diversidades   cultural   a   que   pertencemos,   reconhecendo   nas 

diferenças étnicas e sociais a riqueza de nossa cultura. A escola deve, portanto, instrumentalizar este homem, 

fazendo­o  compreender­se  como parte   integrante  deste  processo  e  assim contribuir  para  a  diminuição  das 

desigualdades e exclusões historicamente perpetuadas, cabe a escola formar um ser dinâmico e crítico, que 

descubra, evolua enquanto cresce estando em constante mudança. Para tanto, deve conhecer e vivenciar seus 

direitos   e   deveres,   ter   clareza,   segurança  para   fazer   opções.   É   necessário,   também,  que   lhe   seja   dado   à 

oportunidade e o espaço para o desenvolvimento do senso crítico, pois será essa a consciência que o mesmo 

assumirá cada vez mais o papel de sujeito transformador, escolhendo, decidindo com liberdade.

Também é tarefa da Escola saber trabalhar com emoções, motivações, valores e atitudes do sujeito em 

relação ao outro,   reafirmando,  assim,  suas   responsabilidades  e  compromissos  enquanto agentes  sociais,que 

busca a transformação de sua realidade visando maior igualdade e imersão no mundo da cultura e do trabalho.

Concepção de conhecimento , aprendizagem e ensino.

O conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre os homens e a natureza. 

É produzido nas relações sociais mediadas pelo trabalhado na medida em que integra em seu contexto, reflete 

sobre ele e se compromete tomando consciência de sua historicidade.

A elaboração e desenvolvimento  do conhecimento  estão  ligados  ao processo de conscientização.  O 

conhecimento é elaborado e criado a partir do mútuo condicionamento, pensamento e prática. Como processo é 

resultado consiste da superação da dicotomia sujeito­objeto, não ocorrendo individualmente.

O conhecimento escolar é dinâmico e resultado de fatos, conceitos e generalizações, sendo portanto, 

objeto de trabalho do professor. 

Ensino é a forma pelo qual os sujeitos adquirem mecanismos para transformar o meio em que vivem 

participar das decisões sociais, conscientes e com responsabilidades.

A aprendizagem ocorre até mesmo antes de nascermos e vai acompanhar os indivíduos por toda a vida. 

Segundo Edgar Morin, a aprendizagem da vida se dá por duas vias, à interna e a externa. A aprendizagem que 

ocorre, via interna passa pelo exame de si, a auto­análise, a autocrítica. O auto­exame deve ser ensinado desde 

os primeiros anos de escolaridade e perdurar durante toda a vida, já pela via externa seria a introdução aos 

conhecimentos  da mídia.  Como as crianças são imersas,  desde muito cedo, na cultura da mídia:   televisão, 

videogames, anúncios publicitários, etc.

A educação, portanto, deve ter um caráter de instrumentalização ao aluno, para que este esteja também 

num patamar de igualdade de conhecimento em relação a seus pares na sociedade.

Entender o ensino/aprendizagem como um processo, faz­se necessário no sentido de que todos temos 

parte na formação daquele aluno e não apenas em assumir o que me compete neste instante.

Como diz Vasconcelos: “Enquanto a responsabilidade da disciplina estiver depositada sobre o professor, 

suas chances de sucesso são pequenas...”.

É necessário que o educando se faça “presente” no momento da aprendizagem, pois, ainda, sob o olhar 

de   Vasconcelos:   “Na   medida   em   que   o   aluno   tem   espaço   para   colocar   pessoalmente   sua   visão,   seu 

conhecimento, sua perspectiva, seus sentimentos... passa a sentir espaço de sala de aula como sendo também 

seu, envolvendo­se co­responsavelmente na organização de maneira interativa, onde o professor deve ser o elo, 

a   ponte   entre   o   conhecimento   e   o   potencial   dos   alunos   levando­os   a   problematizar   e   vivenciar   esse 

conhecimento para realmente fazer sentido aos alunos”.

A aprendizagem, portanto, passa do sentido Social ao Coletivo, ao processo onde todos são responsáveis 

pelo sucesso.

Pela   aprendizagem   transpomos   barreiras   e   conquistamos   novos   horizontes,   através   dela,   que   nos 

adaptamos ao meio social em que vivemos, uma vez que a vida é um eterno aprendizado.

Sendo assim, a finalidade da instituição de ensino deve ser a de oferecer ao aluno ferramentas [domínio 

da   norma   culta]   para   que   o   sujeito   possa   viver   em   sociedade   e   usufruir   os   conhecimentos   adquiridos, 

adequando­os   a   seu   cotidiano.Neste   processo   deve   ser   englobadas   as   mais   diversas   áreas   de   formação 

humana,necessária para viver em sociedades.

Neste sentido,  a  instituição escolar deve servir  como parte do processo de educação do individuo , 

entendido como o espaço de construção do saber racional,conhecimento este que, em conjunto com o convívio 

em família e sociedade, deverá nortear toda vida do aluno dando­o condições de participar da sociedade.

CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

A educação é considerada como processo, como já visto, e como tal à avaliação.

Longe de priorizar a avaliação como “devolução do ensinado” ao professor, esta deve ter um caráter 

formativo, ou seja, valorizar e considerar o crescimento do aluno ao longo do processo.

Segundo Hoffman,   (2000):  não  há   dúvida  de  que  a  avaliação   formativa  é  o  melhor  caminho  para 

garantir a evolução de todos os alunos, pois dá ênfase ao aprender. Considera que os alunos possuem ritmos e 

processos de aprendizagens diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando 

assim que a intervenção pedagógica aconteça a tempo. Informa os sujeitos do processo (professor e aluno), 

ajuda­os a refletirem. Faz com que o professor procure caminhos para que todos alunos aprendam e com que os 

alunos participem mais das aulas, envolvendo­se realmente no processo de ensino e aprendizagem ““.

Sob este enfoque, temos a avaliação como constante retomada do processo, onde juntos, professor e 

aluno, possam ter consciências e clareza da direção que estão tomando no ensino­aprendizagem.

A   avaliação   ainda     é   vista   como   “um   momento”,e   não   como,   “um   registro”,   “um   olhar",   “uma 

interação", onde,se procure sanar  as dificuldades observadas, incrementar, rever e melhorar a aprendizagem e o 

crescimento do grupo e dos indivíduos.

A escola deve buscar uma prática que promova a inserção social, atendendo as diferenças culturais e as 

diversidades culturais existentes.

Em suma, Yvelise F. Arco­Verde nos lembra que “os princípios da política  pública adotada são: A 

educação como direito de todo cidadão; a valorização do professor e de todos os profissionais da educação; o 

trabalho coletivo e a gestão democrática em todos os níveis institucionais;  o atendimento às diferenças e à 

diversidade cultural”, e é isto que a escola deve proporcionar.

Para  ser  autônoma,  a   escola  não pode depender   somente  dos  órgãos  centrais  e   intermediários  que 

definem a política da qual ela não passa de executor. Ela concebe sua proposta pedagógica e tem autonomia 

para executá­la e avaliá­la ao assumir uma nova atitude de liderança, no sentido de refletir sobre as finalidades 

sóciopolíticos e culturais da escola. (Veiga, 1998).

Portanto a avaliação se faz necessária em todos os momentos da vida das pessoas, seja no trabalho, no 

cotidiano , ela esta sempre presente. E é na escola toma uma dimensão formativa e efetiva .

Dessa forma, a avaliação sendo vista como um termômetro, que fornece ao professor subsídios para 

perceber até onde  atingiu seus alunos, o que pode e deve ser retomado para superar as dificuldades encontradas 

pelos seus alunos.

É essa avaliação que nossa escola deve priorizar, através de uma consciência coletiva onde todos os 

profissionais possam estar engajados e comprometidos.

.A avaliação deve ser essencialmente formativa, na medida em que cabe à avaliação subsidiar o trabalho 

pedagógico, redirecionando o processo ensino­aprendizagem para sanar dificuldades. A avaliação visto como 

um diagnóstico  contínuo  e  dinâmico,   torna­se  um  instrumento   fundamental  para   repensar  e   reformular  os 

procedimentos e as estratégias de ensino.

Segundo a Deliberação 007/99, em seu artigo 1º, afirma que “a avaliação deve ser entendida como um 

dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio 

trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos e diagnosticar 

seu resultado e atribuir­lhes valor”.

Este   procedimento   só   se   valida   na   medida   em   que   serve   para   retomada   do   processo   ensino­

aprendizagem, no sentido da reflexão e ação de todo o processo e seus envolvidos: professor e alunos, ou seja, 

como nos fala Paulo Freire: “a avaliação não é um ato pelo qual” A “avalia” B “. É o ato por meio do qual A e 

B,   avaliam  juntos  uma prática,   seu  desenvolvimento,  os  obstáculos   encontrados,  ou  os  erros  e  equívocos 

porventura   competidos.   Daí   seu   caráter   dialógico.   Nesse   sentido,   em   lugar   de   ser   um   instrumento   de 

fiscalização, a avaliação é a problematização da própria ação”.

A avaliação em hipótese alguma pode ser preconceituosas, excludentes, parciais, ou seja, caracteriza­se 

por seu caráter  participativo,  inclusivos,  formativos,  imparciais  e justos. Deve ser, além disso, amplamente 

realizada   por   diferentes   meios     e   momentos;   interpretações;registros;auto­

avaliação;produções;problematizações;discussões;observações do cotidiano escolar;trabalhos em equipe;testes 

de conhecimento;pictográficas.

Sendo a avaliação um processo, ela deve acontecer de modos diversos, visto que, diversos são os meios 

pelos quais os estudantes aprendem provas escritas, orais, trabalhos, participação, atividades extracurriculares.

Celso Vasconsellos diz que “a mudança de avaliação é   fundamental  para que deixe de atrapalhar  a 

prática pedagógica e ajude a qualificá­la”.

Segundo Mariana Enguita, “tem de adequar­se à natureza da aprendizagem, levando em conta não só os 

resultados das tarefas realizadas, o produto, mas também o que ocorreu no caminho, o processo. Para isso é 

preciso observar”:Que tentativas o aluno fez para realizar a atividade?Que dúvida manifestou?Como interagiu 

com os outros alunos?Demonstrou alguma independência?Revelou progressos em relação ao ponto em que 

estava?

E, em tempo, se a metodologia utilizada estava adequada ao objetivo buscado, visto que a avaliação 

deve servir para subsidiar a tomada de decisões em relação à continuidade do trabalho pedagógico, não para 

decidir quem será excluído do processo.

RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS

A recuperação se dá  de forma paralela aos conteúdos trabalhados,  sempre que o aproveitamento do 

aluno não for condizente com o mínimo necessário a ser atingido.

As atividades realizadas para este fim, deverão ser diferenciadas e complementares, a serem realizadas 

em classes ou extraclasse e/ou nova avaliação ao final do bimestre.

Os resultados da recuperação deverão incorporar­se aos das avaliações já efetuadas durante o bimestre; 

constituindo­se em mais um componente na totalidade do aproveitamento escolar.

A recuperação de estudos deve estar atrelada às avaliações para que com isso se estabeleça o modo que 

melhor se adeque à situação individual ou do coletivo.

Deve­se ter claro como anda o processo ensino­aprendizagem para que se faça uma recuperação que 

venha de encontro às dificuldades não sanadas.

Dialogar é   importante,  pois pistas são oferecidas através dele,  e,  estas permitirão que se encontre a 

forma de recuperação adequada a cada situação, além de que o comprometimento dos pais neste processo se faz 

necessário, no sentido de contribuir para o sucesso do aluno.

O resultado das avaliações será comunicado aos pais através de reuniões, boletins bimestrais, através de 

encontro individual dos pais com o representante da equipe pedagógica, de preferência no horário em que o 

filho estuda, o que favorece as informações sobre o mesmo e também o contato com os professores.

Para os alunos que obtiverem as notas na média ou acima dela, permitir que eles mesmos retirem seus 

boletins.

Para os que estiverem abaixo da média, conversar com eles, de preferência juntamente com os pais, 

fazendo o registro do encontro para levar o aluno a assumir um compromisso com os estudos, bem como 

formar consciência do seu baixo rendimento,  mediante o acompanhamento dos pais no sentido de buscar a 

supervisão de suas “dificuldades”.

Para alunos de 5ª serie com baixo rendimento escolar, contamos com as salas de apoio de português e 

matemática para auxiliar  os professores regentes das respectivas,  visto que o objetivo das salas de apoio é 

trabalhar conteúdos que são pré­requisitos para a aquisição de conteúdos da 5ª série

Visando sempre a qualidade  do ensino e o  bom desempenho dos alunos  a  cada semestre,  além da 

recuperação concomitante o colégio oferta recuperação semestral. 

Avaliação do Projeto político pedagógico 

Os planos  de  ação  da  escola,  pautados  no  projeto  político  pedagógico  deverão   ser  periodicamente 

reavaliados,visando reflexão constante das ações pedagógicas da escola.

A cada semestre   o P.P.P será  analisado e discutido com   a comunidade e com o corpo docente e 

discente e re­estruturado os itens que julgados necessários.

Avaliação institucional:

Bem   como   a   própria   instituição   em   todos   seus   aspectos,pessoais,   materiais   e   pedagógicos   serão 

avaliados anualmente, os resultados serão computados para análises em reuniões pedagógicas.

FILOSOFIA DA ESCOLA

Promover o desenvolvimento do cidadão consciente, instrumentalizando­o, através do conhecimento e 

da prática social   para que possa compreender criticamente a realidade, atuando na busca da superação das 

desigualdades e do respeito ao ser humano. Desenvolvendo com isso as condições necessárias para se adequar 

às transformações e promover as mudanças socialmente necessárias.

PRINCÍPIOS NORTEADORES

Igualdade

         O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei 8069 de 13 de Julho de 1990, preconiza que 

toda   criança   deve   ter   seus   direitos   respeitados   gozando   de   proteção   integral,   assegurando­lhe   todas   as 

oportunidades e facilidades para seu desenvolvimento físico, mentais, morais, espirituais e sociais em condição 

de liberdade e dignidade.

       As garantias previstas pelo ECA (1990) nem sempre são atendidas, o que auxilia num dos principais 

desafios  atuais  de  nossas  escolas;  a  permanência  na  escola  e  a  conclusão dos  níveis  de  ensino  em  idade 

adequada.

             No entanto as DCN para a Educação Étnico Raciais e para o ensino da história e cultura afro­

brasileira e africana através do parecer 03/2204 de 10 de Março de 2004, garantem que a educação constituiu­se 

um dos principais ativos e mecanismos de transformação de um povo e é papel da escola, de forma democrática 

e comprometida com a promoção do ser humano na sua integralidade, estimular a formação de valores, hábitos 

e comportamentos que respeitem as diferenças e as características próprias de grupos e minorias.  Assim, a 

educação é essencial no processo de formação de qualquer sociedade e abre caminhos para a ampliação da 

cidadania de um povo. (2004).

     É compromisso, portanto, o papel primordial da escola no sentido da luta pela igualdade de direitos, 

superação  dos  preconceitos   e   discriminação  de  minorias.  Neste   sentido,   a   demanda  da   comunidade   afro­

brasileira por reconhecimento, valorização e afirmação de direitos, no que diz respeito à educação, passou a ser 

particularmente apoiada com a promulgação da Lei 10.639/2003, que alterou a Lei 9394/96, estabelecendo a 

obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro­brasileiras e africanas (DCN – 2004).

           Segundo GARAUDY, “a função primordial da educação já não pode se adaptar à criança a uma 

ordem existente, fazendo com que assimile os conhecimentos   e o saber destinados a inseri­la em tal ordem, 

como procederam a gerações anteriores, mas, ao contrário, ajudá­la a viver num mundo que se transforme em 

ritmo   sem  precedentes   históricos,   tornando­a   assim,   capaz  de   criar   o   futuro   e   de   inventar   possibilidades 

inéditas”.

      Segundo SARTRE, o ser humano é “condenado à liberdade” e, por isso necessite justificar os seus 

atos.  Os nossos atos não são  justificados  por si  mesmos.  Portanto,  somos responsáveis  pela   liberdade que 

alcançamos.

CAPELO nos diz que numa mesma sala de aula estão reunidas crianças e jovens de gêneros diferentes, 

religiosidade,  pertencimentos,  especialidades  vividas,   temporalidades,  concepções,  etc.  Essa  diversidade  de 

sujeitos complica a prática pedagógica que, evidentemente, não pode ser a mesma para todos. Algumas crianças 

conseguem aprender conforme ditames dos padrões didáticos, mas outros necessitam de suportes diferenciados.

PRINCÍPIOS DE IGUALDADE DE ACESSO E PERMANÊNCIA:

 Sabemos que há grandes desigualdades de natureza sócio­econômico e cultural. A sociedade brasileira 

é   marcada   pela   presença   de   diferentes   etnias,   grupos   culturais,   descendentes   de   imigrantes   de   diversas 

nacionalidades.

É preciso  tomar cuidado para que a desigualdade não se confunda com diversidade, também presente 

em nosso país tendo  como resultado a injustiça social. Ambas as posturas exigem ações efetivas de superação.

Infelizmente,  muitas  vezes a escola é  um ambiente   permeável  nos mecanismos de discriminação,e 

exclusão existente  na sociedade. Diante disso não basta igualdade de acesso e permanência, requer mais que a 

expansão quantitativa de oferta, requer, portanto, a ampliação do atendimento com simultânea manutenção da 

qualidade, garantindo a permanência dos alunos menos favorecidos.

A escola deve ser a mediadora, respeitando e valorizando a diversidade étnica e cultural que constitui, a 

fim de formar cidadãos aptos para viver democraticamente em uma sociedade plural.

Nesse   sentido,   a   escola   deve   ser   o   local   de   aprendizagem   de   que   as   regras   do   espaço   público, 

democrático,  garante a igualdade do ponto de vista da cidadania e ao mesmo tempo a diversificação como 

direito.  Portanto,  a  igualdade  deve ser vivenciada no interior  da escola,  no  trabalho cotidiano de buscar a 

superação de todo e qualquer tipo de discriminação e exclusão social, valorizando cada indivíduo e todos os 

grupos que compõem a sociedade em que a escola está inserida.

QUALIDADE E DOMÍNIO DOS CONHECIMENTOS

Segundo Yvelise Arco­Verde, em relação à proposta curricular, “a ênfase nos conteúdos científicos, nos 

saberes escolares das disciplinas que compõem a grade curricular, e não em competência e habilidades, como 

era anteriormente”.

A qualidade formal não pode ser exclusiva a um professor ou a alunos pertencentes a minorias sociais. 

Deve­se valorizar qualidade para todos, o que vai muito além da meta quantitativa do acesso global. Qualidade 

implica consciência crítica e capacidade de ação de saber e de mudar.

A escola de qualidade tem obrigação de evitar todas as maneiras possíveis à repetência e a evasão. Tem 

que garantir a meta qualitativa do desempenho satisfatório de todos. Qualidade para todos, portanto, vai além 

da meta quantitativa de acesso global no sentido de que as crianças em idade escolar ,ingressem e permaneçam 

na escola atingindo sua meta que é a aprendizagem.

É preciso garantir a permanência dos que nela ingressarem. Em síntese, qualidade implica consciência 

crítica e capacidade de ação; saber e mudar.

Segundo VEIGA,   a  capacidade  que desejamos  e  necessitamos,  conjuga  caráter   formal  ou  técnico, 

(enfatiza os instrumentos, os métodos e as técnicas) com o político (voltados para fins, valores e conteúdos).

A   qualidade   formal   significa   a   habilidade   de   manejar   meios,   instrumentos,   formas,   técnicas, 

procedimentos, diante dos desafios do desenvolvimento.

A qualidade política é condição da participação voltada para os fins, os valores e os conteúdos.

Em busca da inversão do quadro social de desigualdades, está investindo­se  na instrumentalização de 

todos  com qualidade  e  domínio  dos  conhecimentos  historicamente  elaborados,  bem como a  compreensão, 

reflexão, busca de ação e diminuição das desigualdades e preconceitos.

           “O ser humano se caracteriza por ser ativo e que ao construir seu mundo, constrói a si mesmo. 

Somos, individual e coletivamente, aquilo que nós construímos”. (LUCKESI).

GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA

                   Gestão democrática é o princípio consagrado na Constituição e abrange as dimensões pedagógicas, 

financeiras e administrativas.

                 Segundo os Indicadores da Qualidade na Educação (2004), a escola democrática se caracteriza pelo 

compartilhamento de decisões e informações, a preocupação com a qualidade da educação e com a relação 

custo­benefício, a transferência (capacidade de deixar claro para comunidade como são usados os recursos da 

escola, inclusive os financeiros).

1º)   As   escolas   públicas   estão   passando   por   um   processo   de   conquista   de   autonomia   de   uma 

administração centrada e autoritária para uma administração baseada nos princípios democráticos, onde estes 

conceitos precisam ser compreendidos e interpretados no interior da escola para, a partir daí estabelecer um 

processo de gestão que, fundamentalmente esteja vinculado aos objetivos pedagógicos, políticos   culturais da 

escola.

2º)  A gestão democrática  exige a compreensão em profundidade dos problemas postos pela prática 

pedagógica. Ela visa romper com a separação entre concepção e execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria 

e prática. Busca resgatar o controle do processo e do produto do trabalho pelos educadores.

3º) A gestão democrática implica principalmente o repensar da estrutura de poder da escola, tendo em 

vista   sua   socialização.  A   socialização  do  poder   propicia   a   prática   da   participação   coletiva   que   atenua   o 

individualismo;   da   reciprocidade,   que   elimina   a   exploração;   da   solidariedade,   que   supera   a   opressão;   da 

autonomia, que anula a dependência de órgãos intermediários que elaboram políticas educacionais das quais a 

escola é mera executora.

4º) Os recursos para a administração e manutenção da escola são os mesmos recebidos por todas as 

escolas dependendo de seu porte. Mas, grande parte do que se realiza para a  melhoria da qualidade de ensino e 

nem estar dos alunos e professores provém de recursos levantados pela APMF através de promoções e das 

parcerias.

5º) a busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a ampla participação dos representantes dos 

diferentes segmentos da escola nas decisões/ações administrativo/pedagógicos ali desenvolvidas como: eleição 

de diretores, formação de conselhos escolares, eleição de alunos representantes de turma, redimensionamento 

dos conselhos de classes, APMF, Grêmio Estudantil.

      A gestão democrática no interior da escola não é princípio fácil de ser consolidado, pois se trata da 

participação  efetiva  de   todos  os   envolvidos  no  processo   educacional.  E   também  não  é   possível   a   escola 

autoritária desenvolver uma gestão democrática. A escola deve democratizar o conhecimento produzido por ela.

       Por fim, é importante saber que numa gestão democrática, é preciso lidar com conflitos e opiniões 

diferentes. O conflito faz parte da vida, mas precisamos sempre dialogar com os que pensam diferente de nós e, 

juntos, negociar. (Indicadores da Qualidade na Educação, 2004)

ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS (APMF)

       Segundo o Estatuto da Associação de Pais, Mestres e Funcionários, a APMF, ou similares, pessoa 

jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos pais, mestres e funcionários do Estabelecimento de 

Ensino, não tendo caráter político partidário, religioso, social e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os 

seus dirigentes e conselheiros. Sua duração será por tempo indeterminado, podendo haver eleições a cada 2 

anos.

GRÊMIO ESTUDANTIL

      O Grêmio Estudantil se caracteriza como a união de alunos de diversas séries e modalidades de uma 

mesma escola, a fim, de forma independente, desenvolver atividades culturais e esportivas, produzir jornais, 

promover debates de interesse, reivindicar direitos e necessidades dos alunos de modo geral e muitas outras 

coisas, conforme a necessidade do grupo.

             A Lei nº 7. 398, de 1985, afirma que “aos estudantes dos estabelecimentos de ensino de 1º e 2º 

graus, fica assegurada a organização de estudantes como entidades autônomas, representativas dos interesses 

dos estudantes secundaristas com finalidades educacionais, culturais, cívicos, esportivos e sociais”.

CONSELHO ESCOLAR

“Os conselhos escolares contribuem decisivamente para a criação de um novo cotidiano escolar, no qual 

a escola e a comunidade se identificam no enfrentamento não só dos desafios escolares imediatos, mas dos 

graves problemas sociais  vividos  na realidade  escola”.  (Conselhos Escolares:    Democratização da escola e 

construção da cidadania – 2004).

O Conselho Escolar  é  de natureza deliberativa,  avaliativa  e fiscalizadora,  de  toda a organização do 

colégio, em conformidade com a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento 

Escolar, tendo por objetivos.

* Estabelecer políticas e diretrizes, norteadoras da organização do trabalho pedagógico no colégio;

* Promover o exercício da cidadania, articulando a integração e a participação dos diversos segmentos 

da comunidade;

*Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico.

O Conselho Escolar será convocado pelo presidente sempre que necessário, além das reuniões por eles 

acordadas periodicamente.

CONSELHO DE CLASSE

O Conselho  de  Classe   caracteriza­se  por   sua  ação   coletiva,   democrática,   reflexiva   e   inovadora  no 

processo educacional, visto que são momentos onde se permite a reflexão coletiva dos educandos, bem como as 

dificuldades   encontradas   pelos   educadores   (metodologia   características   da   turma,   indisciplina, 

descomprometimento, problemas sociais) em relação ao avanço dos alunos, ou seja, de cunho essencialmente 

pedagógico, onde o posicionamento de cada um é que direciona a qualidade deste momento.

Para Paulo Freire “a escola não pode tudo, mas alguma coisa ela pode”, o que caracteriza a visão de 

constante busca da melhoria, pois sempre se pode aprimorar o processo educacional, principalmente na troca de 

informações, sugestões e ajustes nas posturas de todos de modo geral.

Alunos com até duas disciplinas tendo 50% de aproveitamento,cabe ao o professor regente decidir se 

leva  para o conselho decidir ou se mantém a reprovação .

No caso do aluno ter sido aprovado por conselho de classe no ano anterior , não poderá ser aprovado nas 

mesmas disciplinas dois anos consecutivos.

REPRESENTANTE DE TURMA

O representante de turma será escolhido pelos colegas de turma de modo que este tenha sobre a 

demais certa liderança, respeitando o processo democrático da escolha.

Este representante contribuirá para o bem estar da sala de aula, primando pelo crescimento, tanto 

social, como de aprendizagem de seus colegas.

Os   representantes  não   terão  papel  de   fiscalizadores   e   sim mediadores   e   auxiliares  no  processo 

educacional, fazendo parte de discussões periódicas com a equipe pedagógica e professores, no sentido de 

construir juntos concepções de liderança, bem estar comum, bem como assuntos ligados à problemática do 

colégio.

O escolhido deverá manter uma postura ética, pois servirá também como um elo de ligação entre os 

segmentos da escola e seus colegas de turma, podendo este não esteja agindo de forma a contribuir para o 

grupo.

LIBERDADE/AUTONOMIA

A escola é um ambiente de construção de cidadania, espaço onde se pensa, cria, produz e trabalha com o 

conhecimento. É também comprometida com a liberdade, pois somente quando existe uma ação reflexiva com 

olhos à prática é que se pode efetivamente haver mudanças nos sujeitos envolvidos neste processo.

Segundo   Ilma  Passos,   “a   autonomia  anula   a  dependência”,  pois   se   concebe  através   da  construção 

coletiva do crescimento e com isso o comprometimento de todos.

“A autonomia não é uns valores absolutos, fechados em si mesmo, mas um valor que se determina numa 

relação de interação social”. (Ilma Passos, pág. 15)

A autonomia da escola está ligada, portanto, a instrumentalização de seus sujeitos; a conscientização de 

seus objetivos, bem como suas conquistas enquanto grupo

Segundo Demo, “A escola de qualidade tem obrigação de evitar todas as maneiras possíveis à repetência 

e a evasão. Tem que garantir a meta qualitativa do desempenho satisfatório de todos. Qualidade para todos, 

portanto vai além da meta quantitativa de acesso global”.

A escola, enquanto instituição pública e a serviço deste, tem o dever de zelar e garantir o acesso com 

qualidade da comunidade em idade escolar.

É necessário ter clareza da função social da escola, de modo a realizar uma prática competente e concisa 

na busca da superação das desigualdades sociais.

Garantir   conhecimentos   consistentes   com   reflexão,   construindo   possibilidades   nas   relações   de 

autonomia para que o educando passe a agir criticamente em seu cotidiano.

A autonomia da Gestão Escolar evoluiu nos últimos anos, porém, é preciso que ela aconteça de modo 

mais efetivo e não só  nas questões  internas  do dia­a­dia  escolar.  Para  isso é   importante  a  participação da 

comunidade que fortalecerá cada vez mais essa autonomia, levando­a para setores externos da escola de onde 

nos vem à clientela para a qual volta­se toda  a gestão escolar.

A participação da comunidade escolar não depende somente da abertura propiciada pela  direção da 

escola.   O   importante   é   que   todos   saibam   da   importância   que   cada   participação   representa   no   processo 

pedagógico.   Fazem   parte   da   ação   colegiada:   Conselho   Escolar,   Conselho   de   Classe,   Grêmios   estudantis, 

Representantes de turma/classe e APMF

AUTONOMIA ADMINISTRATIVA

Segundo Ilma passo, autonomia  refere­se “à organização da escola e nela destaca­se o estilo de gestão, 

a direção como coordenadora de um processo que envolve relações internas e externas, ou seja, como sistema 

educativo e com a comunidade na qual a escola está inserida”.

A escola, através do processo de eleição democrática, deve garantir a escolha das lideranças, pautadas 

no objetivo do bem estar coletivo, incrementando assim, através do Conselho Escolar, APMF, um constante 

espaço de negociações, diálogo, liberdades, onde todos são co­autores e co­responsáveis pelas ações da escola.

AUTONOMIA JURÍDICA

A escola está vinculada à legislação dos órgãos centrais, os quais regulamentam as normas e orientações 

escolares.   Esta   existe   em   função   de   seus   alunos,   de   seus   objetivos   pedagógicos,   gerando   assim   um 

compromisso primeiro com o crescimento, as conquistas de seus educandos, ou seja, desburocratizar, o que 

eventualmente possa atrapalhar estes objetivos.

AUTONOMIA FINANCEIRA

A autonomia financeira engloba duas vertentes: dependência financeira de Poder Público, controle e 

previsão de contas “, como nos fala Ilma Passos, cabe ao Estado, desta forma, prover os recursos necessários à 

adequada manutenção da unidade escolar e à direção, ao Conselho Escolar, APMF, através de seus membros 

com funções consultiva e fiscalizadora; gerenciando de forma democrática e autônoma os recursos destinados à 

busca de melhoria do coletivo escolar”.

AUTONOMIA PEDAGÓGICA

A   escola   se   caracteriza   primeiramente   por   sua   ação   pedagógica,   sua   função   instrumentalizadora, 

formativa e transformadora.

A escola como processo coletivo de construção em prol do bem comum, deve estar a serviço deste, 

observando   as   diretrizes   gerais   do   Conselho   Nacional   de   Educação,   introdução   de   novas   metodologias, 

diferentes processos avaliativos, avaliação e contribuição no desempenho docente e discente;  organização e 

incentivos a pesquisas; organização e informação de cronograma, horários, etc; auxiliar e acompanhamento de 

egressos; emissões de graus, certificados, etc; busca de parcerias com outras instituições da comunidade, ou 

outras  que  venham auxiliar  na  formação e  melhoria  do processo pedagógico,  delineando  sobre problemas 

internos relevantes; análises, fiscalização e garantia do cumprimento das ações previstas.

      Conforme FREIRE, “O conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, é intencionado, isto 

é, está sempre dirigido para alguma coisa”. (2003, pág. 59)

       A escola deve caminhar em busca da humanização, da igualdade, do respeito, da autonomia, pois 

não basta ter o conhecimento, é preciso saber para aonde se está indo e com quais objetivos, pois somente a 

consciência a caminho da ação autônoma é capaz de modificar a realidade desigual à que estamos inserida 

socialmente.

           Segundo LEITE,  (1994, 12­13) “o conhecimento elaborado na escola pode ser visto sob dois 

enfoques”:

­ Na qualidade de produto, o conhecimento parece estático, acabado, evolutivo e acumulativo, pois se 

resume a um conjunto de informações neutras, objetivas e impessoais sobre o real elaborado e sistematizado no 

trabalho de investigação da realidade. 

­ Na qualidade de processo, o conhecimento é dinâmico, está envolto por um contexto de controvérsias e 

divergências,   traz   subjacente   uma   série   de   compromissos,   interesses   e   alternativas   de   objetividade   e 

neutralidade.”“.

           A autonomia, enquanto construção coletiva, junto à reflexão e a ação “consciente” levam à proposta de 

educação que visa sempre formar o cidadão crítico, autônomo, criativo, capaz de agir e transformar a sociedade 

em que vive.

CRITÉRIOS PARA FORMAÇÃO DE TURMAS

Para atender a procura da comunidade escolar,diante do espaço físico disponível, far­se­á a distribuição 

priorizando o ensino fundamental no período diurno, se possível oferta­se   turma de primeiro ano do ensino 

médio no período matutino, procura­se atender as necessidades da comunidade, podendo variar de um ano para 

outro.

De acordo com a necessidade, foram abertas turmas de 1º, 2º e 3º séries noturno, conforme espaço 

disponível .

Para a formação de turmas, quando possível, usar critérios de idade, tendo duas turmas ou mais da série 

em questão;

Outro critério é respeitar a ordem de matrícula, dando a oportunidade com isso da mudança de turno se 

for o interesse do aluno.

FORMAÇÃO CONTINUADA E VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL

A educação deve ser entendida como processo, pois dela fazem parte toda a comunidade; com intenção 

ou não de educar. É entendida, desta forma, também, por nunca estar completa, acabada, mas sim em constante 

transformação e melhoria,  Procurando sob este enfoque alicerçar  a prática  com os educandos na constante 

busca de renovação, implementação de seus conhecimentos e valorização pessoal.

Não podemos, portanto, conceber o profissional da educação desvinculado do conhecimento novo; das 

novas   tecnologias,   dos   conhecimentos   de   ponta,   o   que   nos   remete,   então,   à   formação   continuada,   e   a 

responsabilidade pessoal com seus objetivos educacionais.

Segundo Cristina Gomes Machado (2002), o processo educativo há de se revelar capaz de sistematizar a 

tendência, a inovação, solicitando o papel criador do homem. É preciso implementar no Sistema Educacional, 

uma   pedagogia   mediante   a   qual   não   apenas   se   reforme   o   ensinamento,   mas   que   também   se   facilite   à 

aprendizagem.

Fica claro, portanto, que ter em mente uma concepção de transformação, não é suficiente para superação 

das desigualdades e uma prática bem intencionada.

  “...  Tamanha responsabilidade exige boas condições de trabalho,  preparo e equilíbrio.  Para tanto, é 

importante   que   se   garanta   formação   continuada   aos   profissionais   e   também   outras   condições,   tais   como 

estabilidade   do   corpo   docente,   o   que   incide   sobre   a   consolidação   dos   vínculos   e   dos   processos   de 

aprendizagem, uma adequada relação entre número de professores e o número de alunos, salários condizentes 

com a importância do trabalho, etc. (Indicadores da Qualidade na Educação, 2004)”.

 Faz­se necessário, portanto, um investimento em formação, cultura e novas tecnologias educacionais, 

para que possamos, efetivamente, contribuir para o desenvolvimento do pensar, sendo a educação de qualidade, 

um meio de estabelecer relações entre o conhecimento científico, tecnológico e sócio­histórico, possibilitando 

articular ação, teoria e pratica.

PLANOS DE AÇÃO DA ESCOLA

OBJETIVOS

Colocar em prático o que foi estudado e discutido durante a restruturação do projeto político pedagógico.

METODOLOGIA

A proposta metodológica pode se dizer à alma do processo ensino­aprendizagem, visto que a aprendizagem se 

dá de diferentes formas no grupo da sala de aula e o que consegue atingi­los é a metodologia, ou seja, o método 

refletido definido pela escola, a partir da proposta pedagógica, a fim de auxiliar os alunos em suas 

especificidades, fazendo­se entender.

“O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento científico,  que se 

adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos.” (VEIGA, 1995). Dessa forma o conhecimento escolar e a 

aprendizagem,   são   resultados  de   fatos,   conceitos,   generalizações,   reflexões,   enfim,   tomada  de  decisão  no 

sentido de metodologias adequadas.

A   proposta   inicialmente   deve   caminhar   no   sentido   do   reconhecimento   da   comunidade   escolar   e   suas 

singularidades, para depois a escola ter uma proposta de educação contemplada no PPP, a qual servirá de guia.

Segundo Pimenta  (1986)  o  núcleo  do  trabalho  docente  é  o  ensinar,  e  ensinar  de modo que os  alunos 

aprendam.

PLANEJAMENTO

Planejamento é  o 1º passo do sucesso pedagógico,  pois é  através dele que se podem observar lacunas, 

retornar às dificuldades e avanços no ensino.

A conquista da hora­atividade se fez crucial na necessidade de planejamento, pois garantiu momentos de 

reflexão ao professor.

Segundo LEITE (1994, pág. 13), “na qualidade de processo, o conhecimento dinâmico, está envolto por um 

contexto de controvérsias e divergências, traz subjacente uma série de compromissos, interesses e alternativas 

que   contestam   sua   condição   de   objetividade   e   neutralidade.   Caracterizando­se   portanto,   não   linear   e 

justificando por si só a necessidade do planejamento”.

A hora­atividade , é organizada, na medida do possível por áreas a fins, para que os professores troquem 

experiências e compartilhem idéias.

SISTEMÁTICA DA AVALIAÇÃO 

A avaliação deve ter caráter diagnóstico, contínuo, permanente e processual, o que exige dos educadores o 

registro ao longo do bimestre de no mínimo três notas parciais; sendo 50% a nota obtida através de testes de 

conhecimentos   formais   e   o   restante   por   meio   de   atividades   diárias,tarefas,   trabalhos,   participações   nas 

atividades extra­classe e projetos propostos em cada bimestre.

Organizada em forma de registro bimestral, por notas e por disciplinas, sendo que para a aprovação exige­se 

média anual igual ou superior a 6,0 (seis) no final do período letivo conforme Resolução nº 3794­SEED, e 

frequência igual ou superior a 75%.Os resultados serão comunicados aos pais ao final de cada bimestre.

RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS

A recuperação se dá  de forma paralela aos conteúdos trabalhados,  sempre que o aproveitamento do 

aluno não for condizente com o mínimo necessário a ser atingido.

As atividades realizadas para este fim, deverão ser diferenciadas e complementares, a serem realizadas 

em classes ou extra­classe e/ou nova avaliação ao final do bimestre.

Os resultados da recuperação deverão incorporar­se aos das avaliações já efetuadas durante o bimestre; 

constituindo­se em mais um componente na totalidade do aproveitamento escolar.

A recuperação de estudos deve estar atrelada às avaliações para que com isso se estabeleça o modo que 

melhor se adeque à situação individual ou do coletivo.

Deve­se ter claro como anda o processo ensino­aprendizagem para que se faça uma recuperação que 

venha de encontro às dificuldades não sanadas.

Dialogar é   importante,  pois pistas são oferecidas através dele,  e,  estas permitirão que se encontre a 

forma de recuperação adequada a cada situação, além de que o comprometimento dos pais neste processo se faz 

necessário, no sentido de contribuir para o sucesso do aluno.

O resultado das avaliações será comunicado aos pais através de reuniões, boletins bimestrais, através de 

encontro individual dos pais com o representante da equipe pedagógica, de preferência no horário em que o 

filho estuda, o que favorece as informações sobre o mesmo e também o contato com os professores.

Para os alunos que obtiverem as notas na média ou acima dela, permitir que eles mesmos retirem seus 

boletins.

Para os que estiverem abaixo da média, conversar com eles, de preferência juntamente com os pais, 

fazendo o registro do encontro para levar o aluno a assumir um compromisso com os estudos, bem como 

formar consciência do seu baixo rendimento,  mediante o acompanhamento dos pais no sentido de buscar a 

supervisão de suas “dificuldades”.

A escola oferece sala de apoio de matemática e de português para as quintas séries no contra turno para 

alunos com defasagem.

Visando sempre a qualidade  do ensino e o  bom desempenho dos alunos  a  cada semestre,  além da 

recuperação concomitante o colégio oferta recuperação semestral.

São atividades avaliativas propostas por  disciplina em momento especial , para todos os alunos com rendimento inferior a 

100%  no semestre, nos seguintes momentos: 

1º= O professor de cada disciplina retoma os conteúdos não assimilados , ou seja faz uma revisão de conteúdos.

2º=Desenvolvimento de atividades avaliativas.

Ao final da recuperação semestral o professor deverá entregar um canhoto extra com as notas que serão substituídas. 

PROJETOS DA ESCOLA:

Treinamento:

 Judô,Capoeira.

Viva Escola: Adequação social através do esportes

Viva Escola: O mundo através da  mídia:

CELEM: aulas de Espanhol 

Projeto: sala ambiente/Laboratórios:

Laboratório de matemática :   sala adaptada para pratica de trabalhos com objetos concretos em matemática e demais materiais 

pedagógicos da disciplina 

Laboratório de ciências :  Praticas de ciências, biologia, química, física . 

Laboratório:Ciências humanas : Pratica de aulas de historia, geografia, sociologia, através de mapas, globos, maquetes e demais 

materiais pedagógicos na área.

Laboratório de arte: Praticas artísticas com materiais específicos para produção e expressão da arte e da cultura.

Sala de apoio: Aulas em Português e Matemática combinadas com laboratório de matemática.

f)   Jogos olímpicos: Pratica de modalidades desenvolvidas em sala própria, em conjunto com as modalidades de capoeira e 

judô.

Projeto : Recuperação Semestral: 

São atividades avaliativas propostas por  disciplina em momento especial , para todos os alunos com rendimento inferior a 

100%  no semestre.

Projeto: Gincana CEASS 2009 

CONSELHO ESCOLAR

Ação:

Apresentação do PPP e o plano de ação aos membros do conselho escolar.

Objetivo:

Instrumentalizar o conselho escolar a fim que exerça sua função pedagógica e possa deliberar de acordo

com a realidade da comunidade escolar.

Detalhamento da ação:

Participação na semana pedagógica 

Reuniões ordinárias e definição de metas com agenda de ações

a serem desenvolvidas.

Recursos:

Estatuto do Conselho Escolar, PPP, plano de ação da escola, sala para reuniões retro­projetor e textos.

Responsáveis:

Diretor,equipe pedagógica e membros do conselho escolar.

Cronograma:

 Fevereiro e durante o ano letivo.

CONSELHO DE CLASSE

Ação:

Processo do conselho de classe:

objetivo: 

Coordenar e organizar os encaminhamentos das etapas do processo do conselho

de classe em vista da qualidade do  ensino­aprendizagem de todos os alunos

identificar possíveis defasagens ou problemas de aprendizagem.      

Detalhamento da ação

Organização do Conselho de Classe estudos agenda instrumentos de registros  

levantamento dos problemas de cada turma  e alunos identificando­os e registrando as informações. 

Analise de problemas e tomada de decisões

planejar as ações a serem encaminhados apos o conselho de classe 

definir a forma de comunicar os resultados aos pais 

Recursos

Disponibilidade de horário no calendário 

Textos relatos de experiências de pesquisas publicadas regulamento interno papel caneta para registros .

Responsáveis:

Diretor e equipe pedagógica.

Cronograma:

Nos bimestres do ano letivo

REPRESENTANTE DE TURMAS

Ação:  

Escolha efetivada democraticamente pelo professor regente;  

Escolha dos representantes de turma; 

Preparo dos alunos para o exercício de liderança;

Trabalho  com todos  os  alunos  nas  diversas  disciplinas,   liderança  e  outros   trabalhos  que  contemple  gestão 

democrática.

Objetivo:

Estudar, preparar, e oportunizar o exercício da liderança;

Vivenciar  a  pratica  da democracia  através  do seu exercício    por  meio do representante  de  turma,  visando 

desenvolver  a participação,iniciativa,  representatividade,  mobilização,  criatividade  e outros componentes  da 

pratica da gestão democrática.

Detalhamento da ação: 

Após a escolha dos professores regentes, orientar e fornecer material para ser trabalhado. 

Tipos de líder, perfil de líder, qualidades do líder.

Após este trabalho, fazer com a turma a escolha do líder e vice­líder.

Discutir com os lideres as ações a serem desenvolvidas pela turma.

Recurso:

Textos, materiais sobre democracia.

Preparar os professores regentes para uso de recursos visuais.

Responsáveis:  

Equipe pedagógica e professor regente de classe. 

Cronograma:

Durante o ano letivo

REUNIÕES PEDAGÓGICAS

Ação:

Socialização de informações e conhecimentos.

Objetivos:

Ler, estudar e analisar textos relacionados à educação, promovendo aos professores novas possibilidades de 

adquirir conhecimentos e compartilhar experiências, a fim de melhorar suas ações educativas.

Detalhamento da ação:

Leitura de textos, análise e discussões dos mesmos relatos e depoimentos;registros das informações.

Recursos:

Textos, papel, caneta, retro projetor. 

Responsáveis:

Direção e equipe pedagógica.

Cronograma:

Conforme as datas previstas no calendário escolar.

      

GRÊMIO ESTUDANTIL

Ação: 

Mobilização do Grêmio Estudantil para as necessidades da Escola.  

Elaboração da proposta de trabalho do Grêmio Estudantil. 

Objetivos :

Melhorar a escola, visando um ambiente acolhedor e propício à aprendizagem.

Desenvolver o senso de responsabilidade nos alunos, fazendo com que percebam a importância de suas ações 

para a escola.

Detalhamento da ação:

Divulgação da proposta pelos integrantes do Grêmio, juntamente com a comunidade escolar.

Envolvimento dos discentes da escola: divulgação nas salas de aula, trabalho de 

conscientização, fiscalização e conservação.

Envolvimento dos pais, APMF e conselho escolar para efetivação dos trabalhos.

Recursos:

Arrecadação junto à comunidade escolar e demais seguimentos da sociedade;

Promoções.

Responsáveis:       

Integrantes do Grêmio Estudantil, Conselho de Representantes de Turmas, Direção e Equipe Pedagógica.

Cronograma:

Durante o ano letivo, horários de contra­turnos e em alguns horários de aulas pré­agendados. 

                

PROPOSTA PEDAGÓGICA    

I­ENSINO FUNDAMENTAL:

Ação:

Analisar   as   orientações   curriculares   do   ensino   fundamental   para   discussões,   proposições   e   elaboração   da 

proposta pedagógica, junto ao corpo docente.

Objetivos:  

Ouvir o corpo docente sobre a  proposição dos conteúdos curriculares contidos na proposta;

Selecionar  os   conteúdos  de  acordo com o  diagnóstico  existente  para  o  atendimento  das  necessidades  dos 

educandos;

Implantar a proposta pedagógica considerando a especificidade de cada disciplina, série e turma;

Elaborar a proposta pedagógica da escola.

Detalhamento da ação:

Utilização da hora­atividade e espaços a serem disponibilizados diante das necessidades de estudos, analise e 

reflexão para a proposição de uma ação voltada para a realidade;

Estudo e análise das orientações curriculares das disciplinas;

Sistematização da proposta a partir da apresentação de um roteiro organizador.

Paradas pedagógicas determinadas pela SEED

Recurso:

Cadernos das orientações curriculares do Estado do Paraná e experiências do corpo docente, tendo como apoio 

o livro.

Responsável:

Direção e equipe pedagógica

Cronograma:

final do ano de dois mil e cinco,  julho de 2006 e fevereiro de 2007

PROPOSTA PEDAGÓGICA    

II­ ENSINO MÉDIO

Ação:

Organização e implantação da proposta das disciplinas do Ensino Médio.

Objetivo:

Elaborar  a  proposta  pedagógica  a  partir  das  diretrizes  curriculares  da SEED, adequando­as  a   realidade  do 

estabelecimento de ensino 

Detalhamento da ação:

Leitura e análise do PPP;

Orientações curriculares e planejamento do ano anterior;

Adequar, selecionar e priorizar os conteúdos considerados significativos para a 

realidade do estabelecimento de ensino e série.

Recurso:

PPP 

Caderno das diretrizes curriculares; 

Planejamentos dos anos anteriores;

Formulários e/ou fichas para o plano anual.

Responsável:

Direção, equipe pedagógica e professores.

Cronograma: 

Primeira semana pedagógica e julho de 2006.

FORMAÇÃO CONTINUADA

Ação:

Grupo de estudos 

Objetivo:

Oportunizar aos docentes o aperfeiçoamento e a atualização dos seus 

conhecimentos, levando a uma reflexão prática educativas, buscando mais qualidade.

Detalhamento da ação:

Levantamento de dados da escola quanto ao rendimento escolar e resultados finais; 

Selecionar o material  de estudos, relacionados ao processo de avaliação da aprendizagem na escola;

Formação de grupo de estudos 

organização do período de estudos

Recurso: 

Salas do colégio e reprodução do material

Responsável:

Direção e equipe pedagógica.

Cronograma:

Os docentes em suas horas atividades estudarão e discutirão o texto em pequenos grupos e haverá  reunião 

bimestral para apresentação do estudo

                  PLANO DE AÇÃO:EQUIPE PEDAGÓGICA

Ação:

­Coordenar as capacitações direcionadas pelo C.D.P;

­Orientar os professores na elaboração dos Planejamentos;

­Atender alunos individualmente, caso ocorra necessidades;

­Organizar,direcionar encaminhamentos metodológicos, aos professores;

­Coordenar conselho de classe.

Detalhamento da ação:

­Estudar,   analisar   os   textos   (encaminhamento   do   NRE   CADP).   Direcionar   e   coordenar   a   capacitação, 

envolvendo todos os integrantes da escola, professores e funcionários;

­Orientar os professores na elaboração do projeto anual;

­No   início  do  ano   fazer   reunião   convocando  os   pais,   para   explicar   o   andamento  do   ano  e   apresentar   os 

professores;

­Conversar com alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem ou comportamento;

­Organizar   o   conselho   de   classe,   fazer   pré­conselho,levantando   as   dificuldades,   problemas   individuais   e 

coletivos de cada turma,para no dia do conselho tentar, junto com os professores encontrar soluções para as 

dificuldades.

Objetivos:

­Capacitar professores e funcionários;

­Superar dificuldades de aprendizagem;

­Oportunizar aos alunos aulas e avaliação, diferenciadas.

­Superar dificuldades, individuais e coletivas.

Recursos:

­Textos, caneta, papel, retro­projetor, sala, vídeo.

Cronograma:

­Durante o ano letivo.

 PLANO DE AÇÃO – GESTÃO 2009 – 2011

Direção: Antonio Machado

            Direção Auxiliar: Rosana Mara Aleixo Gomes Dechechi

1­ Apresentação

O Plano de Ação para a gestão 2009 a 2011 do Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva   ­ Ensino 

Fundamental e Médio, visa uma ação educativa buscada na realidade escolar, no Projeto Político Pedagógico e 

na Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional.

As ações pedagógicas e administrativas, visam dar continuidade no âmbito escolar de todo processo 

educacional   já   implantado,   levando  em consideração  a   realidade   social   e,   as   experiências  acumuladas,  os 

projetos em desenvolvimento, o compromisso ético político com os alunos da escola pública, a apropriação do 

conhecimento e, principalmente, a formação e o desenvolvimento do cidadão crítico.

A   integração   de   todos   os   segmentos   da   comunidade   escolar,   será   pressuposto   para   efetivar   as 

transformações necessárias para a construção coletiva de uma educação onde alunos e professores sintam a 

alegria no aprender e no ensinar.

Com uma gestão democrática, as instâncias colegiadas ( Conselho Escolar, Conselho de Classe. Grêmio 

Estudantil, APMF, Líderes) serão fortalecidas ainda mais como espaço de tomadas de decisões coletivas.

2­ Elementos constitutivos do Plano de Ação:

Estabelecimento:Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva 

Município: Toledo  

Núcleo: Toledo

 Direção: Antonio Machado

             Direção Auxiliar: Rosana Mara Aleixo Gomes Dechechi

ll – Objetivos gerais:

Dar   Continuidade   ao   processo   educativo   e   social,   com   base   na   Proposta   Pedagógica,   na   Lei   de 

Diretrizes e bases da Educação e na busca constante da melhoria da qualidade do ensino, através da valorização 

do educador e do educando, dentro de um ambiente administrativamente favorável aos diversos segmentos e 

instãncias da comunidade escolar.

ll­ Ações Pedagógicas:

Responsável: Direção e equipe pedagógica.

Colaboradores: Professores; Grêmio Estundantil e comunidade escolar.

Realização: 2009 a 2011

a­ Desenvolver e  aprimorar  as ações previstas  no PPP com envolvimento de todos os segmentos  e 

instância da comunidade escolar,

b­ Implantação de projetos complementares aos estudos/conteúdos previstos em cada área de ensino, a 

partir das necessidades e discussões com os professores e alunos.

c­ Continuidade das salas de apoio para Português e Matemática.

d­  Organização  do   espaço  de  experiências,   através   do  Laboratório  de  Ciências   (Física,  Química  e 

Biologia) ( Com Ciência) .

e­ Fortalecer o Grêmio Estudantil, através da participação em eventos, ações esportivas, pedagógicas e 

políticas, com parcerias sociais através de palestras em temas propostos pelos mesmos.

f­ Desenvolver projetos ambientais, a partir da estrutura física e humana da escola e da comunidade, 

com ênfase em ajardinamentos, horta, espaços de lazer e esportes.

g­ Treinos esportivos para as diversas categorias e naipes ( Jogos Escolares e Colegiais).

h­ Jogos intersalas bimestralmente, com apoio do Grêmio Estudantil e dos líderes de salas.

i­ Sessões cívicas com participações de todos e ênfase ao hino nacional e valores cívicos.

j­ Visitas aos locais culturais de acordo com o tema proposto em estudo e previsto no PPP.

K­ Palestras com temas diversos ( Sexualidade, drogas, políticas, empregos...)

l­ Criação de salas ambientes com funções laboratoriais:  Sala de Ciências Humanas; Laboratório de 

Matemática; Sala de Leitura e Produções Textuais.

m­ Viabilização do Projeto Viva Escola.

n­ Organização de Oficinas de Artes com ênfase em todas as suas representações ( música, dança, teatro, 

fantoche, argila, pintura, entre outros) (Fera), organizadas em sala ambiente.

o­  Utilização  do  Laboratório  de   Informática,   como  complementação  de  estudos,   com projetos  dos 

professores para aprendizagem dos alunos.

lll­Ações Administrativas:

Responsável:Direção

Realização:2009­2011

a)Gerir a ação educativa da escola de acordo com as diretrizes e políticas educacionais públicas, para 

implementação de Proposta Pedagógica compromissada com os princípios da democracia e com os métodos 

que organizem e criem condições para um ambiente educacional autônomo, de participação, compartilhamento 

e autocontrole, envolvendo toda a comunidade escolar.

b)Envolver os segmentos organizados da comunidade escolar através da APMF , Grêmio estudantil, 

Conselho  Escolar,   em eventos   e  parcerias  para   auxiliar  na  aquisição  de  materiais  pedagógicos,  melhorias 

físicas, enter outras promoções culturais e desportivas.

c)Viabilizar as necessidades físicas da nova estrutura educacional, através de parcerias:

*Encaminhar   projetos   de   readequação   da   quadra   esportiva   com   pintura   das   diversas   modalidades 

esportivas.

*Melhoria do espaço físico do pátio com adequação ao lazer e ao esporte.

*Implementação dos murais coletivos, próximo às salas.

*Viabilizar as reformas necessárias para ajardinamento e os bancos externos.

d)Implantação de cantina com base na Legislação vigente.

e)Melhorias das condições para higienização e limpeza da Escola através de maquinários.

f)Implementação dos treinos de futebol suíço e de futsal.

g)Gerenciar os recursos públicos, conforme necessidades aprovadas pelo Conselho Escolar e APMF.

H)Subsidiar revistas e jornais ao acesso do aluno, através da leitura espontânea nos recreios e intervalos.

i)Viabilização dos Projetos da Secretaria do Estado da Educação: Viva Escola, PPGA, Fera, Olimpíada 

de Matemática, Olimpíada de Língua Portuguesa,Com Ciência e Jocop's.

AVALIAÇÃO DA GESTÃO ADMINISTRATIVA

O processo de avaliação será constante, assumido com participação democrática de todos os envolvidos 

no meio  educacional.  A direção  não será   autoritária,  estará   aberta  ao diálogo  e  a   sugestões  apresentadas. 

Podendo sempre que necessário consultar a comunidade escolar para um melhor encaminhamento pedagógico e 

administrativo.

Desta  forma estaremos fazendo um trabalho conjunto,  onde  todos tm como objetivo  a melhoria  do 

ensino,  a  preservação  do ambiente  escolar  e  principalmente  uma  integração  entre   todos.  Assim estaremos 

desenvolvendo uma escola participativa, crítica e atuante na comunidade escolar, onde todos se sintam bem na 

realização de suas atividades cotidianas. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Vivemos a época da “cultura de projetos”, em uma sociedade, onde as condutas de antecipação para 

prever e explorar o futuro fazem parte do nosso presente. Essa influência do futuro sobre nossas adaptações 

cotidianas só faz sentido se o domínio que tentamos desenvolver sobre os diferentes espaços cumpre a função 

de melhorar as condições de vida do ser humano.

Todo projeto supõe ruptura com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar 

um estado confortável para arriscar­se a atravessar um período de instabilidade e buscar uma estabilidade em 

função de promessa que cada projeto contém. 

Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas.   As promessas 

tornam­se visíveis nos campos da ação possível, comprometendo seus autores e atores. Significa lançar­se para 

frente, dando sempre a idéia de mudanças, de movimento.

GADOTTI,   (  cit,  por  Veiga,  2001,  p.  18)   in  TEIXEIRA,  Maria Adelaide.  Projeto  Pedagógico:  um estudo 

introdutório.

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Cadernos pedagógicos