PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO - … · CURSO DE ADMINISTRAÇÃO campus Santa Teresinha Unidade São Paulo / Campus Santa Teresinha Diretora de Operações: Rosana Manzini

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO campus Santa Teresinha

PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

São Paulo

2016


LICEU CORAÇÃO DE JESUS Instituição Mantenedora

P. Justo Ernesto Piccinini Presidente

CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO

P. Edson Donizetti Castilho Chanceler

P. Ronaldo Zacharias Reitor

Romane Fortes Bernardo Pró-Reitora Acadêmica

Nilson Leis Pró-Reitor Administrativo

Antonio Boeing Pró-Reitor de Extensão, Ação Comunitária e Pastoral

Valquiria Vieira de Souza

Secretária Geral


Unidade São Paulo / Campus Santa Teresinha

Diretora de Operações: Rosana Manzini Gerente Financeiro: P. Douglas Verdi

Unidade São Paulo / Campus Pio XI Diretora de Operações: Rosana Manzini

Gerente Financeiro: P. Francisco Inácio Vieira Junior

Unidade Americana Diretor de Operações: Homero Tadeu Colinas

Gerente Financeiro: P. Roberto Donizeti dos Santos Furtado

Unidade Campinas / Campus São José Diretor de Operações: Anderson Luiz Barbosa

Gerente Financeiro: Ir. Marcelo Oliveira dos Santos

Unidade Campinas / Campus Liceu Salesiano Diretor de Operações: Marcelo Augusto Scudeler

Gerente Financeiro: P. Orivaldo Voltolini

Unidade Lorena Diretor de Operações: Fábio José Garcia dos Reis

Gerente Financeiro: P. André Luis Simões


4

SUMÁRIO

1 Panorama Geral da Instituição ...................................................................... 11

1.1 Dados da Instituição e a Unidade .............................................................. 11

1.2 Histórico da Instituição ............................................................................... 11

2 A Identidade do UNISAL .............................................................................. 14

2.1 Princípios da Identidade Salesiana ............................................................ 14

2.2 A Identidade Corporativa ............................................................................ 15

2.2.1 Missão .................................................................................................... 17

2.2.2 Visão ...................................................................................................... 17

2.2.3 Valores – Princípios de Qualidade ......................................................... 17

2.2.4 Concepções Filosóficas .......................................................................... 22

2.2.5 Políticas de Ensino .................................................................................. 23

3 As Instituições Universitárias Salesianas (IUS) ............................................. 26

3.1 Princípios das Instituições Universitárias Salesianas ................................. 26

3.2 Concepção Pedagógica das Instituições Universitárias Salesianas ........... 28

4 História e Características do UNISAL ........................................................... 32

4.1 A Congregação Salesiana .......................................................................... 32

4.2 Os Salesianos no Brasil ............................................................................. 34

4.3 Os Salesianos em São Paulo .................................................................... 34

4.4 Características geográficas e educacionais do município de São Paulo, Região Norte .................................................................................................... 35


5

4.4.1 A Unidade São Paulo / Santa Teresinha ................................................. 39

4.4.2 O Liceu Coração de Jesus – Entidade Mantenedora .............................. 42

5 Orientação do UNISAL para o Ensino Superior ............................................ 44

6 Por um Ensino Superior de Qualidade .......................................................... 45

7 Cursos de Pós-Graduação Lato e Stricto Sensu .......................................... 49

7.1 Pós-Graduação Lato Sensu ....................................................................... 49

7.2 Pós-Graduação Stricto Sensu .................................................................... 50

8 Extensão ....................................................................................................... 51

9 Políticas e Projetos ....................................................................................... 54

10 Da Prática de Valores a Busca da Excelência ............................................ 56

O CURSO DE ADMINSTRAÇÃO – UNIDADE SÃO PAULO ........................... 59

1 Introdução ..................................................................................................... 59

1.1 Dados do Curso ......................................................................................... 61

2 Curso de Administração- Histórico ................................................................ 62

2.1 Pequeno histórico do curso, sua criação e trajetória .................................. 62

2.2 Justificativa da existência do curso ............................................................ 67

2.2.1 Missão do Curso ..................................................................................... 69

2.2.2 Visão do Curso ........................................................................................ 70

2.2.3 Valores do Curso .................................................................................... 70

2.2.4 Campo de atuação .................................................................................. 71

2.2.5 Dos objetivos de formação do curso de Administração ........................... 72


6

2.2.6 Objetivos Gerais ...................................................................................... 72

2.2.7 Objetivos Específicos .............................................................................. 73

2.2.8 Perfil do Egresso ..................................................................................... 74

3 Projeto Pedagógico do Curso – PPC: concepção do Curso.......................... 78

3.1 Dos princípios pedagógicos orientadores do Curso de Administração ...... 81

3.1.1 Organização Didático-Pedagógica .......................................................... 81

3.2 Adequação da metodologia de ensino à concepção do Curso ................... 84

3.3 Organização Curricular do Curso de Administração .................................. 86

3.3.1 Inter-relação das unidades de estudo ..................................................... 87

3.3.2 Integração Horizontal .............................................................................. 88

3.3.3 Integração Vertical .................................................................................. 90

3.3.4 Coerência do currículo com os objetivos do Curso ................................ 91

3.3.5 Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso ....................... 92

3.3.6 Coerência do currículo do Curso de Administração do UNISAL com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso ................................................ 94

4 Currículo do Curso de Administração: fundamentos e organização .............. 96

4.4 Organização da Matriz Curricular do Curso de Administração ................. 100

4.5 Ementas das Disciplinas .......................................................................... 107

4.6 Atividades de Formação Prática e Diversificada ...................................... 148

4.6.1 Atividades Complementares .................................................................. 150

4.6.1.1 Dos Mecanismos de Acompanhamento ............................................. 151

4.6.1.2 Da inter-relação com outras atividades de ensino-aprendizagem ...... 152


7

4.6.2 Estágio Obrigatório Supervisionado ...................................................... 152

4.6.3 Do Trabalho de Conclusão de Curso .................................................... 155

4.6.3 Do projeto Empresa Escola ................................................................... 156

4.7 Condições de oferta ................................................................................. 157

4.8 Sistema de Registro e Controle Acadêmico ............................................. 159

5 A Avaliação no Projeto Pedagógico do Curso ............................................. 161

5.1 Avaliação da aprendizagem .................................................................... 161

5.2. Coerência dos procedimentos de avaliação dos processos de ensino e de aprendizagem com a concepção do curso ..................................................... 167

5.3 Avaliação do Curso e Avaliação Institucional ........................................... 171

5.3.1 Articulação da Autoavaliação do Curso com a Autoavaliação Institucional ....................................................................................................................... 171

5.3.2 Comissão Própria de Avaliação - CPA .................................................. 173

5.3.3 Abrangência da Autoavaliação ............................................................. 173

5.3.4 Divulgação dos Resultados da Autoavaliação institucional ................... 175

5.4 Participação da Comunidade Acadêmica ................................................. 176

5.5 Ações acadêmico-administrativas e articulação com resultados externos 177

6 Administração Acadêmica: Coordenação do Curso ................................... 178

6.1 Do Coordenador de Curso ....................................................................... 178

6.1.1 Atuação do Coordenador ...................................................................... 178

6.1.2 Formação do Coordenador .................................................................. 180

6.1.3 Experiência Acadêmica e Profissional do Coordenador ....................... 180


8

6.1.4 Efetiva dedicação à administração e à condução do Curso .................. 181

6.2 Outros Componentes da Administração Acadêmica do Curso................. 182

6.2.1 Administração Acadêmica: Colegiado de Curso ................................... 183

6.2.2 Composição e funcionamento do Colegiado de Curso ......................... 184

6.2.3 Articulação do Colegiado de Curso com os Colegiados Superiores da IES ....................................................................................................................... 185

6.3 Núcleo Docente Estruturante (NDE) ........................................................ 187

6.3.1 Articulação do PPC com o PPI e com o PDI ......................................... 188

7 Corpo Social ................................................................................................ 190

7.1 Corpo Docente ......................................................................................... 190

7.1.2 Formação Acadêmica e Profissional ..................................................... 190

7.1.3 Adequação da formação docente .......................................................... 191

7.1.4 Ações de formação continuada ............................................................. 191

7.1.5 Sistema permanente de avaliação dos docentes .................................. 193

7.1.6 Apoio à produção científica, técnica, pedagógica e cultural .................. 194

7.1.7 Apoio à participação em eventos .......................................................... 195

7.1.8 Apoio à formação e atualização pedagógica ......................................... 195

7.1.9 Plano de carreira docente ..................................................................... 195

7.1.10 Apoio didático-pedagógico aos docentes ............................................ 195

7.2 Corpo discente ......................................................................................... 196

7.2.1 Apoio à promoção e participação em eventos ....................................... 196

7.2.2 Mecanismos de nivelamento ................................................................. 197


9

7.2.3 Atendimento ao estudante ..................................................................... 198

7.2.3.1 Atendimento psicopedagógico ........................................................... 199

7.2.3.2 Política de bolsa ................................................................................. 201

7.2.3.3 Política de intercâmbio ....................................................................... 203

7.2.3.4 Participação dos alunos nos órgãos colegiados ................................. 203

7.2.3.5 Incentivo à prática extensionista ........................................................ 204

7.3 Pessoal Técnico e Administrativo ............................................................. 206

8 Instalações Físicas ...................................................................................... 206

8.1 O Prédio ................................................................................................... 206

8.2 A Biblioteca .............................................................................................. 208

8.2.1 Serviços prestados ................................................................................ 210

8.2.2 Política de renovação de acervo .......................................................... 212

8.2.3 Recursos Humanos disponíveis na biblioteca ....................................... 213

8.3 Os laboratórios de informática .................................................................. 213

8.4 Salas de aula ............................................................................................ 215

9 Considerações Finais .................................................................................. 219

ANEXOS ........................................................................................................ 221

ANEXO I- Quadro de Funcionários ................................................................ 222

ANEXO II- Regulamento de Atividades Complementares .............................. 223

ANEXO IIl- Regulamento de Estágio Supervisionado .................................... 231

ANEXO IV - Regulamento de Produção Científica do Curso ......................... 249


10

ANEXO V- Regulamento do Núcleo Docente Estruturante – NDE ................. 255

ANEXO VI - Plano de Carreira Docente ......................................................... 257


11

A INSTITUIÇÃO

1 Panorama Geral da Instituição

1.1 Dados da Instituição e a Unidade

O UNISAL foi credenciado pelo Decreto Presidencial de 24 de

novembro de 1997. Recredenciado pela Portaria MEC nº 1.654 de 03/06/2004,

publicada no DOU de 08/06/2004, e pela Portaria MEC nº 705 de 08/08/2013,

publicada no DOU de 09/08/2013. Tem sede na cidade de Americana,

localizada na Avenida de Cillo, no 3500, Parque Universitário, CEP 13467-660.

A Instituição possui sete Unidades de Ensino localizadas nas cidades de

Americana, Campinas, Lorena e São Paulo. O Reitor é o P. Prof. Dr. Ronaldo

Zacharias.

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL - é uma

Instituição mantida pelo Liceu Coração de Jesus, localizado no Largo Coração

de Jesus no154, Bairro de Campos Elíseos, São Paulo - SP, CEP 01215-020.

Está registrado sob o nº 400 no Registro Geral da 1ª Circunscrição e, em 19 de

novembro de 1942, teve seu Estatuto Social registrado sob o nº 663, no Livro

A-1 do Registro Civil de Pessoas Jurídicas, do Cartório do 4º Registro de

Títulos e Documentos (Cartório Medeiros), da Comarca da Capital do Estado

de São Paulo. O CNPJ é 60.463.072/0001-05.

1.2 Histórico da Instituição

A Congregação Salesiana está presente no Brasil desde 1883, tendo

iniciado suas atividades primeiramente na cidade de Niterói (RJ), com a

fundação do seu primeiro colégio. Desde então, vem consolidando sua

estrutura administrativa e patrimonial, por meio de vigorosos investimentos na


12

área de educação, o que ocasionou uma significativa expansão de suas

escolas nos diversos graus de ensino. Esse crescimento teve ainda maior

ênfase nas escolas de Ensino Fundamental e Médio, em função do próprio

carisma salesiano – a educação de jovens – lema maior do fundador da

Congregação, São João Bosco, e inspirador de todas as suas ações.

O Liceu Coração de Jesus, a partir de 1993, assumiu a mantença de

todos os cursos superiores das suas unidades localizadas no interior do Estado

de São Paulo: Americana, Campinas e Lorena.

No âmbito do Ensino Superior, o Liceu Coração de Jesus, em 1939,

abriu em São Paulo os primeiros cursos universitários salesianos devidamente

reconhecidos pelo governo. A Faculdade de Administração e Finanças,

mantida pelos salesianos, funcionou no Liceu até 1964, quando foi transferida

para a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Além disso, os responsáveis pela formação dos salesianos perceberam

que era necessário obter o reconhecimento oficial para os estudos de Filosofia

realizados pelos estudantes, especialmente os seminaristas. Assim nasce a

Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras, em Lorena, São Paulo,

que foi autorizada pelo decreto do Presidente da República, de 11 de fevereiro

de 1952. Era a segunda Instituição de Educação Superior particular a se

instalar no interior do Estado de São Paulo, e a primeira, particular, no Vale do

Paraíba paulista.

Em 1972 os Salesianos do Colégio D. Bosco, em Americana, São Paulo,

fundaram o Instituto de Ciências Sociais, primeira Instituição de Ensino

Superior da cidade.

Para atender à crescente demanda de especialistas na região de

Campinas, São Paulo, polo de excelência em Tecnologia, cria-se, em 1987, a

Faculdade Salesiana de Tecnologia (FASTEC), com os Cursos Superiores de


13

Formação de Tecnólogos em Eletrônica Industrial e Instrumentação e Controle,

a partir da base tecnológica já oferecida pela Escola Salesiana São José.

Assim, quando as Faculdades Salesianas de Lorena, de Campinas e de

Americana se integraram, em 1993, tendo como sede a cidade de Americana

(Parecer CFE nº 131/93, homologado pela Portaria nº 209 de 19/2/93), inicia-se

o processo, junto ao MEC, para a sua transformação em Centro Universitário,

tendo o Liceu Coração de Jesus, de São Paulo, como Entidade Mantenedora.

O resultado daquele processo foi o Decreto Presidencial de 24 de

novembro de 1997 que erigiu as Faculdades Salesianas em Centro

Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL - com as Unidades que já

existiam nas Faculdades Salesianas (Americana, Campinas - São José,

Lorena). Com o decreto foi aberto o novo campus de Campinas (Liceu Nossa

Senhora Auxiliadora) e uma nova unidade, a de São Paulo, com os campi

Liceu Coração de Jesus e Santa Teresinha. Em 2005 foi autorizado o

funcionamento do Curso de Teologia, no campus Pio XI, no Alto da Lapa,

também em São Paulo. Em 2010, houve nova alteração na organização.

Ressalte-se também que o UNISAL integra, desde o início, o conjunto

das mais de setenta Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS)

existentes no mundo e se rege pelos documentos: Identidade das Instituições

Salesianas de Educação Superior, e Políticas para a presença salesiana na

educação superior, aprovados pelo Reitor-Mor da Congregação Salesiana, aos

12 de fevereiro de 2003.

É um dos objetivos do UNISAL buscar intercâmbio e interação com

instituições que promovam a educação, a ciência, a cultura e a arte,

especialmente, com as IUS. A Instituição possui o Núcleo de Desenvolvimento

Institucional que é responsável pelo processo de internacionalização.


14

2 A Identidade do UNISAL

2.1 Princípios da Identidade Salesiana

O que distingue a identidade do Centro Universitário Salesiano de São

Paulo é o servir à comunidade, gerando conhecimento e recursos importantes

para o desenvolvimento científico, econômico, profissional, social e cultural,

prioritária, mas não exclusivamente, das regiões em que se localiza, buscando

sempre o bem-estar da sociedade, garantindo melhoria da qualidade de vida,

defendendo a expressão e o cumprimento da verdade.

Comparada às demais iniciativas educacionais internas, a grande

maioria das instituições universitárias salesianas é de criação recente, o que

representa um fenômeno novo na atividade educativo-pastoral dos Salesianos

de D. Bosco. Desde a fundação, na metade do século XIX, que os Salesianos

dedicam grande parte de sua ação à educação e ao ensinamento em todos os

níveis que precedem a Universidade. Têm-se notabilizado, em todas as partes,

sobretudo pelos seus centros de formação profissional.

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo, entretanto deve ser

tratado como uma exceção, pois se constitui segmento natural do Liceu

Coração de Jesus, instituição fundada em 1885 e que sediou, em 1939, o

primeiro curso universitário – Administração e Finanças –, transferido

integralmente para a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

em 1964.

Hoje, o UNISAL compõe-se de seis unidades de ensino: a de Lorena,

instalada no ano de 1952; a de Americana, cujos cursos funcionam desde

1972; as duas de Campinas, cujo funcionamento deu-se a partir de 1981, e as

duas de São Paulo.

Milhares de alunos já passaram pelo Centro Universitário Salesiano. A

instituição salesiana tem procurado promover pessoas investindo

vigorosamente em educação, buscando uma literal correspondência entre


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investimento e qualidade do ensino. Qualidade de ensino para o UNISAL se

traduz na manutenção de corpo docente com elevado nível de titulação, em

bibliotecas com pessoal especializado para dar suporte aos usuários, em

laboratórios especializados e equipados, em salas-ambiente, em áreas de

esporte e convivência, entre outras.

A qualidade de ensino está ligada à qualidade de vida, a um

relacionamento alegre e familiar entre todos os que compõem a comunidade

educativa: alunos, professores, funcionários, diretores. Esse é o serviço que o

Centro Universitário Salesiano oferece à sociedade.

2.2 A Identidade Corporativa

O UNISAL definiu sua identidade corporativa a partir do documento

Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS). Tal

documento define as IUS como:

instituições de ensino superior: comunidade acadêmica - formada por

docentes, estudantes e pessoal administrativo – que “promove de modo

rigoroso, crítico e propositivo o desenvolvimento da pessoa humana e do

patrimônio cultural da sociedade, mediante a pesquisa, a docência, a formação

superior”;1

de inspiração cristã: sua visão do mundo e da pessoa humana tem

raízes no Evangelho de Jesus e é demonstrada pela comunidade acadêmica;

caráter católico: a instituição assume que sua origem e permanência se

dão no coração da Igreja, por meio de expressões de comunhão e partilha com

a comunidade;

1 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fev.

2003, p. 11.


16

índole salesiana: opção prioritária pelos jovens, especialmente os

desprestigiados socialmente; “uma relação integral entre cultura, ciência,

técnica, educação e evangelização, profissionalismo e integridade de vida [...];

uma experiência comunitária baseada na ‘presença’, com espírito de família,

dos docentes e o pessoal de gestão entre e para os estudantes; um estilo

acadêmico e educativo de relacionamento baseado num amor manifestado aos

alunos e por eles percebido. ”2

Enfim, um apreço pela pessoa fundado na confiança, no cuidado e no

amor demonstrado.

A educação superior é uma vocação dos salesianos pela própria

finalidade educativa de toda obra da Congregação Salesiana, pois considera-

se que, em nossos tempos, tendo em vista a crise de identidade, fins e valores

pela qual educadores e educação passam, há necessidade de:

uma presença qualificada nos campos em que se promove a mudança

social, especialmente juvenil;

uma contribuição salesiana à formação qualificada dos jovens para o

acesso ao mercado de trabalho e para um responsável empenho social, de

modo que tal empenho ultrapasse as exigências e as necessidades do merca-

do, produzindo mudanças e novos desenvolvimentos na mesma sociedade;

um acompanhamento educativo evangelizador dos jovens durante uma

etapa em que tomam decisões importantes para sua vida. Trata-se, no fundo,

de um serviço de orientação vocacional tanto para opções fundamentais em

sua vida, quanto para sua profissão;

2 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fev.

2003, p. 12.


17

uma constante reflexão científica sobre o sistema educativo salesiano,

enquanto teoria e práxis, uma confrontação com o mundo da cultura e da

ciência, além de uma tentativa de contribuição salesiana específica na área da

educação.

Portanto, as necessidades e os objetivos apontados justificam a

presença da Congregação Salesiana e do UNISAL na educação superior. Os

salesianos não abdicam de educar e qualificar jovens, de formar o cidadão, de

formar para a vida, para o trabalho, para a convivência social.

2.2.1 Missão

O UNISAL, fundado em princípios éticos, cristãos e salesianos, tem por

missão contribuir para a formação integral de cidadãos, por meio da produção

e difusão do conhecimento e da cultura, e pelas experiências de ação social,

em um contexto de pluralidade.

2.2.2 Visão

O UNISAL visa consolidar-se como centro de excelência, reconhecido

nacional e internacionalmente na produção, sistematização e difusão do

conhecimento e na qualidade de serviços prestados à comunidade.

2.2.3 Valores – Princípios de Qualidade

A prática educativa do UNISAL apoia-se nos seguintes valores:

Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e Solidariedade.

Amorevolezza: é o canal de acesso ao diálogo educativo, caracterizado

por demonstrações recíprocas de afeto entre educador e educando, que


18

possibilitam as trocas simbólicas dos valores e dos significados de vida. A

amorevolezza, a razão e a religião compõem um harmonioso movimento

pedagógico, expressão de uma espiritualidade relacional que exige equilíbrio

afetivo, fidelidade oblativa, diálogo educativo, paciência histórica e clima de

amizade e serviço.

Diálogo: é o elemento constitutivo e fundante da pessoa humana,

necessitada das trocas simbólicas com o outro para suas realizações pessoal e

social. Apresenta-se como pressuposto ao debate, à participação da

comunidade, respaldando a gestão dos diversos processos institucionais.

Ética: é o processo racional de discussão de valores apreendidos por

tradição, possibilitando a sua livre e crítica introjeção. Na instituição, a ética

promove a dissolução de conflitos, a livre construção, o desenvolvimento e a

definição de valores e da pessoa humana.

Profissionalismo: é condição para que, em um contexto social amplo e

complexo, haja uma intervenção competente em uma área de trabalho. O

profissionalismo expressa a necessidade de formar pessoas qualificadas

técnico-profissionalmente, capazes de buscar constantemente soluções

teórico-práticas para os desafios e necessidades sociais, e de se inserir no

mercado de trabalho, contribuindo para a construção de uma sociedade cidadã.

Solidariedade: é a atitude de reconhecimento e respeito à pessoa

humana e aos demais seres vivos, no que diz respeito à sua dignidade.

Manifesta-se pelo cultivo da sensibilidade e da partilha nas ações voltadas às

causas humanitárias, ecológicas e religiosas.

Tais valores implicam compromissos com:

a qualidade: busca de perfeição que se pode adquirir e oferecer;

a igualdade: todos os indivíduos são iguais perante a sociedade, com

os mesmos direitos e deveres;


19

a democracia: compatibilização entre a liberdade e a obediência às

normas,

a participação crítica e responsável: empenho dos indivíduos na

constituição da ordem social;

o humanismo: visão otimista da pessoa humana, que rompe com o

individualismo, e implica atitudes de respeito e promoção da sua singularidade

e dignidade;

a transcendência: realidade inerente à “integralidade da pessoa”, criada

à imagem e semelhança de Deus e aberta à verdade e à solidariedade com

seus semelhantes.

No UNISAL os valores que fundamentam a prática educativa Institucional

são os alicerces para consolidar a Missão e atingir o que projeta como Visão.

Assim, a concretização dos valores requer estudantes protagonistas e

corresponsáveis, profissionais e professores competentes em sua área de

atuação, responsáveis em relação aos seus compromissos, com sensibilidade

para o mundo juvenil, com capacidade de acolhida, de ser presença junto aos

estudantes e identificados com o projeto institucional.

A Instituição entende que a qualidade de todos os serviços corporativos

dependerá da aplicação do “estilo salesiano de educar”, da formação integral,

do bom clima organizacional, do investimento na capacitação das pessoas, do

vínculo com a comunidade e da seriedade na prestação dos serviços

educacionais e administrativos.

A Pedagogia Salesiana é baseada no Sistema Preventivo de Dom

Bosco, que acreditava que os jovens são agentes de sua própria história e que

seu potencial para o bem poderia ser estimulado. Assim, Dom Bosco firmou

sua estratégia educativa sobre um conjunto de crenças e valores. Com sua

orientação religiosa cristã, a Educação Salesiana acredita:

que na Igreja, Deus nos chama a sermos sinais e portadores do amor

aos jovens, especialmente os mais pobres;


20

que todo jovem tem potencialidade para o bem;

que o jovem é protagonista de sua formação e de sua história;

que a Escola é ambiente capaz de desenvolver a educação integral,

humana e cristã;

que a função da escola é educar e não somente instruir.

Estes Postulados de Fé, fundamentando a ação educativa salesiana,

produzem profundas consequências na sua forma de conceber o

conhecimento, como matéria-prima da educação. Os valores são:

o critério preventivo;

o ambiente educativo;

as forças interiores;

a presença animadora;

a relação pessoal.

O Critério Preventivo procura encaminhar as possibilidades para

experiências positivas de forma a prevenir as experiências deformantes,

ajudando a viver em plenitude as aspirações, os dinamismos e impulsos. O

ambiente educativo salesiano pretende ser um ambiente acolhedor, em que os

educandos possam se encontrar com os amigos e conviverem em alegria. Os

relacionamentos são marcados pela confiança e festa, o trabalho, o

cumprimento do dever. As expressões livres e múltiplas do protagonismo

acontecem com tranquilidade.

As Forças Interiores, previstas como estratégia educativa, preveem que

a razão, a religião e o amor educativo sejam os seus sustentáculos. É

importante o sentido do bom senso, flexibilidade e persuasão; da religiosidade

inerente a cada ser, inserido no processo educativo, independente da religião

escolhida e da cordialidade que faz crescer e cria a corresponsabilidade. Ir ao

encontro dos educandos e encontrá-los onde se encontram, acolhê-los

desinteressadamente e com solicitude, colocar-se em atenta escuta de seus


21

pedidos e aspirações são para os educadores salesianos opções fundamentais

que precedem qualquer outro passo educativo.

A relação pessoal é mais um dos valores previstos no Sistema

Preventivo de Dom Bosco. Essa relação se baseia na valorização e respeito

constante do patrimônio individual e da acolhida incondicional do educando.

Procura sempre o diálogo, incansavelmente, e demonstra sua confiança no ser

humano assim como a oferta personalizada de propostas educativas.

O rosto salesiano, hoje, caracteriza-se por:

formar uma rede, a chamada Família Salesiana, que está espalhada

pelo mundo, originando, no Brasil, a Rede Salesiana de Escolas (RSE);

buscar eficiência e qualidade por intermédio de conteúdos

significativos, oferecendo instrução, privilegiando o educativo, atento e crítico

aos fenômenos culturais, interagindo educativamente e procurando superar

didáticas repetitivas, orientando para um projeto de vida com visão humana e

evangélica do trabalho e atualização permanente;

basear-se nos valores evangélicos, com identidade católica; porém

aberta aos valores multirreligiosos e multiculturais;

fundar-se na Pedagogia Salesiana e no sistema preventivo, que busca

a formação da pessoa estimulando o protagonismo juvenil;

atuar consciente da função e responsabilidade social, privilegiando

currículos adaptados, promovendo a formação social e profissional, animando

o ambiente e atuando preventivamente.


22

2.2.4 Concepções Filosóficas

Conforme definido no PPI da instituição, a educação que se almeja deve

levar em conta as múltiplas dimensões da experiência humana e capacitar o

educando para lidar com o universo de informações a que está exposto, nem

sempre eticamente construtivas. Trata-se pois de considerar o educando

como sujeito de sua própria formação. Para isso, é necessário explicitar a

realidade vivida e a realidade que deseja ser construída, ou seja, tornar clara a

concepção de homem que embasa os projetos pedagógicos.

Possuindo um fundamento biológico, que o enraíza na natureza, o

homem se explicita também na diversidade cultural. É um ser da práxis, da

ação refletida e consciente em vista de fins e valores, como também do ócio

estético. Está ligado intimamente ao mundo, por sua natureza em comum com

o sistema complexo da vida em seus diversos níveis. Ao mesmo tempo, pela

consciência, supera os determinismos que o ligam à cadeia natural. O homem,

ser histórico por excelência, aspira à transcendência, seja em suas utopias

histórico-políticas, seja nas utopias religioso-escatológicas.

Multidimensional, o homem existe e se realiza nos níveis biológico,

psíquico, social, afetivo e racional. Coexistem, ora em equilíbrio, ora em

desequilíbrio, as dimensões somática, individual, econômica, política,

sapiencial, erótica, estética, histórica, técnica e ética.

Desse modo, o homem será adequadamente compreendido e educado,

se essas diversas dimensões antropológicas forem vistas com espírito

conjuntivo e não disjuntivo, se contempladas com olhar de simultaneidade que

mantenha a multidimensionalidade humana. À luz de uma educação

transdisciplinar, pois o homem existe como totalidade para além dos recortes e

fragmentações dos saberes científicos positivos; à luz de uma educação

integral, porque para o ser humano integral, a educação é essencialmente

“educação para a liberdade” e, consequentemente, da responsabilidade

pessoal e coletiva.


23

A multiplicidade de dimensões, deve-se frisar, forma uma unidade. O uno

se expressa como múltiplo, a multiplicidade existe como uma unidade. O todo

existe nas partes e estas expressam a totalidade-unidade do ser humano.

A concepção filosófica da educação salesiana descrita acima orienta a

construção e a materialização dos projetos pedagógicos de curso que colima

educar para as múltiplas competências e habilidades por meio de um currículo

rico de experiências concretas e atividades complementares. Orienta-se para o

protagonismo do educando em todas as suas faces, possibilitando seu

desenvolvimento e autonomia, como realização pessoal e serviço à

comunidade, em consonância com a missão salesiana de transformação social

e dos valores da cidadania solidária e participativa; levando-o a adotar uma

postura ecoeducativa, a partir da cultura da vida, em defesa da vida humana e

do meio ambiente.

2.2.5 Políticas de Ensino

A Política de Ensino de Graduação no UNISAL se expressa nas

seguintes diretrizes:

I. Dispor de meios para sustentar situações que permitam a

educação integral – consistente formação teórica, desenvolvimento de

habilidades e competências, unidade entre teoria e prática, sólida formação

ética e cristã, compromisso social e político – dos estudantes, tendo em vista a

formação de profissionais e especialistas nas diferentes áreas de

conhecimento, habilitados para a inserção nos setores profissionais e, como

sujeitos autônomos, para a participação no desenvolvimento e transformação

da sociedade brasileira.


24

II. Primar pela qualidade do ensino, por meio de uma ação

integrada que associe teoria e prática, adotando uma proposta de organização

curricular que possibilite a flexibilização, a inter e a transdisciplinaridade, tendo

por fim promover outros espaços de aprendizagem, além da sala de aula.

III. Buscar permanentemente a qualificação do corpo docente,

investindo em sua formação continuada como meio de garantir e desenvolver

suas competências profissionais, educativas e salesianas.

IV. Embasar o ensino nas atividades investigativas, visando ao

desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da cultura.

V. Promover a extensão, tendo em vista a difusão de saberes

produzidos nos diferentes cursos da instituição.

VI. Valorizar a avaliação diagnóstica e compreensiva da atividade

mais do que a avaliação como controle;

VII. Adotar o planejamento estratégico e gestão da qualidade na

condução do processo educacional e ação institucional.

Compreende-se, pois, que para atender a essas diretrizes, a

graduação não deve ser apenas o espaço de transmissão e aquisição de

informações, mas sim o locus de construção e produção do conhecimento.

Desta forma, o UNISAL privilegia a concepção de organização curricular

como uma construção, social e cultural, o que significa que ela é perpassada,

na sua constituição, por determinações sociais, históricas e contextuais.

Assim, a organização curricular pretendida pelo UNISAL deve privilegiar

e criar condições para o protagonismo dos alunos, respeitando sua

heterogeneidade e despertando neles o prazer pelo aprender – na sua múltipla


25

dimensionalidade –, bem como favorecer o desenvolvimento da autonomia

intelectual, tendo como meta a construção de uma sólida formação pessoal,

social e profissional, levando à capacitação para o agir.

Além disso, o currículo deve contemplar uma atualização permanente

dos conteúdos e das estratégias de aprendizagem; possibilitar uma

dinamização das práticas pedagógicas, adotando modelos interdisciplinares

que ajudem a perceber a complementaridade das diversas disciplinas e, ao

mesmo tempo, favorecer o trabalho em equipe dos professores.

Tendo em vista que na atividade profissional do egresso o formato

acadêmico das disciplinas não se aplica, pois a maior parte dos problemas

enfrentados no cotidiano apresenta perfis mistos em relação à natureza do

problema e sua solução, também é necessário considerar, no currículo, uma

estrutura que privilegie a integração entre teoria e prática, promovendo o hábito

de refletir sobre os problemas e sobre o conhecimento de uma forma global.

Assim, alguns aspectos são primordiais na concepção e vivência do currículo:

propostas criativas de ensino que, por meio do exercício, da

curiosidade e da descoberta, incorporem a cultura da mudança ao ambiente do

ensino superior;

conhecimento e utilização de novas tecnologias como recurso no

desenvolvimento das aprendizagens;

aplicação de métodos de aprendizagem que conduzam ao trabalho

ativo e autônomo, propiciando ao aluno o conhecimento necessário para o

enfrentamento das situações concretas do contexto profissional e social que

exigem dele uma percepção global e integrada.

Portanto, a organização curricular do UNISAL concretiza-se nos projetos

político-pedagógicos de cada curso, busca desenvolver uma metodologia

centrada na interdisciplinaridade e no trabalho cooperativo de modo a favorecer

a flexibilização do currículo.


26

Por fim, ressalte-se que tanto as concepções filosóficas quanto as

políticas de ensino embasam a construção e materialização dos projetos

pedagógicos de curso, frutos do estudo, da reflexão e discussão coletiva dos

professores que fazem parte do colegiado de cada curso, de modo que os

docentes sejam corresponsáveis pelo desenvolvimento do trabalho acadêmico.

3 As Instituições Universitárias Salesianas (IUS)

A denominação Instituições Universitárias Salesianas congrega o

conjunto dos centros de estudos de tipo universitário ou de terceiro nível,

coordenados e administrados pela Congregação Salesiana (Salesianos de D.

Bosco) em todo o mundo: 77 centros em 19 nações da América, Ásia e Europa.

Entre as IUS não se incluem outros centros acadêmicos universitários

salesianos que se atêm particularmente à formação eclesiástica – filosófica e

teológica – dos membros da Congregação Salesiana.

3.1 Princípios das Instituições Universitárias Salesianas

As Instituições Salesianas (IUS) caracterizam-se pelos seguintes

princípios:

Diversidade

A diversidade das situações das leis e ordenamentos dos Estados e as

circunstâncias sociais nas quais se radicam as IUS impedem uma

denominação e classificação unívocas. Entre as IUS há um bom número de

Universidades, em sentido estrito, Centros Universitários que reagrupam

algumas Faculdades, Escolas e Institutos Universitários autônomos ou

vinculados a outras Universidades Salesianas. Há poucos centros, onde se

ministram cursos em nível terciário, sem títulos acadêmicos universitários,

embora haja outros tipos de reconhecimento oficial.


27

Opções

A oferta de estudo das IUS concentra-se especialmente nas áreas

humanísticas das ciências da educação e da comunicação. Esta oferta se

encontra também no mundo da tecnologia, da informática, bem como nas

ciências empresariais, ampliando-se dia a dia o leque das especialidades.

Criação

A grande maioria das IUS é de criação recente, o que representa um

fenômeno novo na atividade educativo-pastoral dos Salesianos de D. Bosco. A

fidelidade à vocação de educadores entre as camadas populares, levaram-nos,

em tempos recentes, a ingressarem também no campo universitário, dada a

transformação e as novas exigências das mesmas faixas sociais.

Autonomia e Coordenação

Cada uma das Instituições Universitárias Salesianas é autônoma em

relação às outras. Não obstante, tendo-se em conta a autonomia universitária

na ordem acadêmica, a primeira responsável institucional e a verdadeira

promotora e/ou mantenedora de pesquisa e gestão é a Congregação

Salesiana. A concretização ou representação da Congregação em um

determinado território chama-se Inspetoria ou Província.

Nos últimos anos, as IUS sentiram a necessidade de se relacionarem e

de se coordenarem para responderem melhor às exigências da própria

competência, quer de caráter universitário, quer de inspiração educativo-

pastoral salesiana. Esta necessidade de relacionamento e coordenação foi

expressa primeiro em Brasília (1995) e, recentemente, em Roma (10 de julho

de 1998). No encontro de Roma, conseguiram formular uma série de

orientações e iniciativas em um Programa comum para a promoção das IUS

(1998 – 2001. Este Programa comum foi aprovado pelo Reitor-Mor da

Congregação Salesiana, de modo que o serviço às Instituições Universitárias

http://zeus.eulogos.it/ius/eventi/default.htm

http://zeus.eulogos.it/ius/eventi/default.htm

http://zeus.eulogos.it/ius/doc/pt/progcom/default.htm




28

Salesianas, promovido por ele e seu Conselho, em 8 de dezembro de 1997, se

concretizasse na condução e na realização de tal programa.

A partir de 2008, a Reitoria do Centro Universitário Salesiano, articulada

com a Direção das Unidades de Ensino, com suas respectivas coordenações e

colegiados, inicia um processo de reorientação de sua estrutura organizacional,

envolvendo o trabalho administrativo, financeiro e pedagógico, visando

aprimorar os fluxos de decisão, os movimentos de trabalho, e a racionalização

institucional, permanecendo, todavia, fiel a sua missão, compromissos e

concepção pedagógica. Todas as alterações estruturais constam do Regimento

do UNISAL e da Unidade, embora já tenham sido incorporados neste projeto

pedagógico.

3.2 Concepção Pedagógica das Instituições Universitárias Salesianas

Reconhecemos a riqueza da razão humana, sem esquecer–nos de seus

limites internos e de sua possibilidade de cair no erro e na intolerância. Por isso

cultivamos sempre, uma firme decisão pelo conhecimento racional contra as

mistificações e massificações, aliada a uma cultura da compreensão humana

como abertura ao outro e à diversidade, mediada pelo diálogo esclarecedor e

compartilhamento de decisões.

Essa concepção toma forma no Sistema Preventivo de Educação, coluna

dorsal e espírito que anima todas as obras educativas salesianas, introduzido

na cultura dos mais diversos quadrantes do globo.

O Sistema Preventivo é uma espiritualidade e uma metodologia

pedagógica que se caracteriza:

pela vontade de viver entre os jovens e educandos, participando de

sua vida, com atenção às suas verdadeiras exigências e valores;


29

pela acolhida incondicional que se torna força promocional e

capacidade incansável de diálogo;

pelo critério preventivo que acredita na força do bem presente em

todo jovem e procura desenvolvê-la mediante experiências positivas;

pela centralidade da razão, que é bom senso nas exigências e normas,

flexibilidade e persuasão nas propostas; da religião, entendida como

desenvolvimento do sentido de Deus, inerente a cada pessoa; da

cordialidade, que se exprime como amor educativo que faz crescer e cria

correspondência;

pelo ambiente positivo entranhado de relações pessoais, vivificado

pela presença amorosa e solidária, que é animadora e ativadora dos

educadores e do protagonismo dos próprios jovens. (PJS, 2004, p. 273)

Por isso, o UNISAL fundamenta uma filosofia de educação na herança

cultural universal, ensinada, pesquisada e divulgada diuturnamente nos vários

canais acadêmicos, à luz de uma reverência pelo saber e pela ciência, aliada à

vigilância crítica e criativa, sem o que não avançam as ciências da vida e da

natureza, as ciências humanas e sociais, com destaque para as ciências da

educação, mediações necessárias para que o país entre no rol das nações

dotadas de uma plataforma humana e cultural à altura de suas aspirações e

necessidades.

Pelo corpo, conhece-se o outro que diariamente partilha os projetos e

fazeres educativos, desde o mais simples educador de apoio até o corpo

diretivo. Daí utilizar da comunicação a expressão estrutural da existência

humana, possibilitando ir além do mero encontro sem importância, supondo

sujeitos que se educam, com-vivem e transcendem o simples polo objetivo e

receptivo, existindo como pessoa livre, para que haja verdadeira interação.

Comunicação como a entendemos não significa homogenia que cancela a

3 DICASTÉRIO PARA A PASTORAL JUVENIL SALESIANA. Pastoral Juvenil Salesiana: quadro de referência fundamental. Tradução José Antenor Velho; desenhos Angel Larrañaga. 2. ed. São Paulo: Editora Salesiana, 2004. Titulo original: La Pastorale Giovanile Salesiana: quadro di riferimento fondamentale.


30

configuração original das pessoas, antes pressupõe como sua condição sine

qua non a diferença, o debate, a resistência produtora de subjetividades

coerentes e autônomas, expandindo a energia criadora e personalizante da

vida comunitária, baseada nas forças interiores do trinômio salesiano: afeto,

razão (dialógica) e transcendência.

A opção determinante de Dom Bosco pelos jovens, sobretudo os mais

pobres, encontra eco na prática educativo-profissional, fazendo o carisma

fundacional salesiano ressoar numa forma específica de olhar a realidade e de

a ela reagir, para entendê-la e transformá-la.

Salesianos, portanto, são sensíveis aos aspectos que favoreçam a

educação e evangelização dos jovens como também sensíveis aos riscos a

que estão expostos. Ainda, estão atentos aos aspectos positivos, aos novos

valores e possibilidades de retomada da vida e de seus projetos. Por fim,

salesianos são portadores de uma atitude de escuta e de diálogo com os

jovens-educandos.

Essa atitude é capaz de abrir uma prática científica de análise do campo

social, mediante pesquisas desenvolvidas pelo corpo docente e discente, que

possibilitam conhecer:

as diversas situações de pobreza e de exclusão social que

comprometem gravemente sua dignidade e educação;

as instituições educativas e a relação que estabelecem com os jovens-

educandos: família, o sistema educativo, a qualidade e a integridade da

formação que oferece, os meios de comunicação social disponíveis no entorno

e o tipo de mentalidade que favorecem;


31

os aspectos que mais exercem influência sobre os educandos, como

as possibilidades e qualidades de trabalho a eles oferecidas, as oportunidades

de ocupar o tempo livre, a realidade associativa;

a realidade cultural com seus valores e limites, experiências,

linguagens e símbolos que formam a mentalidade e sensibilidade dos jovens,

bem como direcionam suas aspirações e sonhos. (PJS, 2004, p. 29-30)4

Por fim, o homem é ser da práxis. A práxis é ação refletida, consciente e

dirigida a concretizar o projeto de converter as possibilidades em realidades

históricas. Há diversas formas de práxis: do trabalho, da sexualidade, da

religião, do saber, da política. O homem exerce a práxis em vários estilos e

diferentes níveis, numa pluralidade dinâmica atingindo todas as dimensões de

seu ser. É ao mesmo tempo, Homo Sapiens, Faber, Ludicus, Oeconomicus,

Politicus, Technicus, Culturalis, Affectivus, Rationalis, Ethicus, Symbolicus,

Historicus, Religiosus. O homem é síntese de práxis diversas.

A práxis é transitiva e intransitiva, porque trabalha a natureza

circundante e também promove a autocriação do homem em toda sua

complexidade. Mediante a práxis, o ser humano transforma elementos

exteriores e transforma a si mesmo. Produz recursos instrumentais e tece seu

próprio destino. A práxis historiciza a aspiração, o projeto, a utopia de

transformação, a esperança que, acalentada pelas culturas, deve nortear a

educação integral que, efetivamente, procuramos dar a nossos alunos e à

comunidade.

A práxis educativa, ao mesmo tempo em que procura educar o

educando, não esquece o educador que se educa permanentemente,

discutindo paradigmas educacionais, ética e educação, interdisciplinaridade,

avaliação, valores da educação salesiana, epistemologia da prática docente,

além de ser ocasião de planejamento e vivência transdisciplinar, enriquecendo

as experiências pessoais dos educadores, inspirando projetos comuns,

4 DICASTÉRIO PARA A PASTORAL JUVENIL SALESIANA. Pastoral Juvenil Salesiana: quadro de referência fundamental. Tradução José Antenor Velho; desenhos Angel Larrañaga. 2. ed. São Paulo: Editora Salesiana, 2004. Titulo original: La Pastorale Giovanile Salesiana: quadro di riferimento fondamentale.


32

reabastecendo, enfim, o prazer e a vocação de educar, marca dos educadores

salesianos.

A dimensão comunicativa, que radica na própria expressividade humana,

antropologicamente falando, entra num sistema mais vasto de comunicação

local e global. O primeiro tomado como território no qual se atua e se busca a

transformação educativa. O segundo, não material ou geográfico, mas não

menos real, que é o mundo da comunicação social, que nos faz exigências, às

quais estamos respondendo com ações efetivas, investimentos materiais e em

recursos humanos, objetivando:

passar do cultivo de uma atitude de abertura e comunicação interna,

como capacidade envolvente de valores ao diálogo com instituições salesianas

e não-salesianas que atuam na mesma área;

abrir-se ao espaço criado pelas técnicas modernas capazes de

construir relações, oferecer uma imagem de si e iniciar um diálogo com

interlocutores invisíveis mas reais.

4 História e Características do UNISAL

4.1 A Congregação Salesiana

Em Piemonte, interior da Itália, no ano de 1815, nasceu João Bosco em

uma família de pobres agricultores, sendo marcado pela morte do pai, quando

ele tinha apenas dois anos de idade. A vida religiosa do garoto começou a

despontar quando, aos nove anos de idade, teve um sonho, no qual Jesus e

Maria lhe deram a missão de educar os jovens “não com pancadas, mas com

mansidão e caridade”.


33

Dom Bosco foi ordenado padre em 1841 e, nesse mesmo ano, reuniu um

considerável número de jovens que perambulavam pelas ruas à procura de

trabalho. À essa atividade, Dom Bosco deu o nome de Oratório Festivo. Esta

casa era, na verdade, verdadeira escola profissionalizante, onde os jovens

aprendiam as profissões da época, estudavam, rezavam e se divertiam

sadiamente.

Ao lado do primeiro oratório, foi erguida a igreja de São Francisco de

Sales, onde ele ficou até 1868. Lá mesmo, em 1854, fundou a Sociedade São

Francisco de Sales, mais conhecida como a Congregação Salesiana, com a

missão de trabalhar com os jovens, especialmente os mais pobres, difundindo

o sistema educativo de Dom Bosco em colégios e oratórios por todo o mundo.

Na concepção salesiana, o educando é figura principal no processo,

sujeito de sua própria educação. O amor educativo é o cimento que torna

educadores e educandos membros de uma mesma família e toda a prática

educativa salesiana dá origem a um ambiente educativo inspirado num modelo

familiar de relação e de conduta. O ambiente salesiano tem como

características o clima de festa, de alegria e de trabalho facilitando os

processos de aprendizado tanto acadêmico como pessoal.

A base do sistema educativo de Dom Bosco está dividida em três

dimensões:

a) razão – que busca a compreensão de si e do mundo, da

verdade, do bem, da segurança;

b) religião – referindo-se à busca e descoberta do sentido da vida e

de Deus;

c) afeição (Amorevolezza em italiano) – que reflete a aceitação de si

mesmo, a abertura para os outros e para a vida, a alegria de viver.


34

Estas características ganharam adeptos rapidamente e, no ano de sua

morte, 1888, a Congregação Salesiana já havia se instalado em seis nações,

entre elas o Brasil e a Argentina.

Em 1998, eram 17.331 salesianos trabalhando em 1.809 casas,

espalhadas em 121 países, atendendo mais de 850.000 alunos desde a pré-

escola até a pós-graduação.

4.2 Os Salesianos no Brasil

Após a fundação em Niterói, do primeiro colégio salesiano em 1883, os

Salesianos de Dom Bosco fundaram o Colégio São Joaquim, em 1885, em

Lorena, do qual se originou o Instituto Salesiano de Pedagogia e Filosofia,

destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Neste instituto,

além de uma sólida cultura filosófica, ministrava-se, de modo especial, o ensino

da pedagogia e das outras ciências da educação e, mais recentemente, desde

1952, pela instalação e manutenção de cursos superiores.

Ainda que em 1939, a direção do Instituto de Pedagogia e Filosofia,

tenha dado os primeiros passos para a realização da antiga aspiração,

somente em 1952, o então Conselho Federal de Educação aprovou o

funcionamento dos primeiros cursos.

4.3 Os Salesianos em São Paulo

As Instituições Salesianas têm uma sólida tradição em educação, em

todos os níveis. Em 1985 aconteceu o centenário da primeira escola Salesiana

no estado de São Paulo, o Liceu Coração de Jesus, onde teve início, no ano de

1939, o primeiro curso universitário - Administração e Finanças (curso

transferido integralmente para a PUC São Paulo, em 1964). Atualmente a

presença salesiana é amplamente reconhecida na cidade, pela seriedade do

trabalho realizado nos cursos de Pedagogia, Administração e Direito, na


35

Unidade São Paulo / Santa Teresinha, e mais recentemente, pelos Cursos

Superiores Tecnológicos em Processos Gerenciais e Gestão de Recursos

Humanos na mesma Unidade, e de Teologia, na unidade Pio XI, no Alto da

Lapa.

4.4 Características geográficas e educacionais do município de São Paulo, Região Norte

A cidade de São Paulo, área de influência do UNISAL – SP, é

considerada o centro financeiro da América Latina. Com população estimada

de 11.513.836 pessoas, conforme Tabela 2, afirma-se, cada vez mais, como

núcleo financeiro e prestador de serviços. A alta concentração na região de

modernos complexos industriais e da mais moderna rede de serviços da

América Latina é fator de atração para as empresas que buscam localizar-se

próximas a clientes e fornecedores, de modo a dispor de infraestrutura

tecnológica de alto padrão e avançada rede de serviços bancários e

comerciais.

A metrópole é o principal centro universitário do Brasil e acumula a função

de maior centro brasileiro de produção técnico-científica, pois estão

localizadas, na Região Metropolitana, diversas faculdades e universidades,

públicas e privadas.

A Grande São Paulo que, além da cidade de São Paulo, abrange outros

38 municípios adjacentes, abrigava, em 2011, 19,8 milhões de habitantes–

47,6% de toda a população do Estado de São Paulo e cerca de 10,1% da

população do País. Projeções da Fundação SEAD (Sistema Estadual de

Análise de Dados, do governo do Estado de São Paulo) para os anos 2011 a

2017 estima uma população de 20.717.505 pessoas (tabela 1).


36

Tabela 1: ESTIMATIVA POPULACIONAL DA REGIÃO METROPOLITANA DE

SÃO PAULO – 2011 a 2017

Fonte primária: IBGE - Censo demográfico 2000.

Fonte de dados: Fundação SEAD, 2014 - https://www.seade.gov.br/produtos/projpop/index.php

A Zona Norte do município, onde está localizada a Unidade São Paulo /

Santa Teresinha, possui 2.104.392 habitantes, ou seja, 18,21% da população

do município (Tabela 2).

Abaixo os dados demonstram excelentes oportunidades para o

investimento na formação de mão de obra qualificada, pois a Zona Norte

apresenta crescimento superior ao do Munícipio de São Paulo (MSP).

Tabela 2: ESTIMATIVA POPULACIONAL PARA 2017

Fonte primária: IBGE - Censo demográfico 2000.

Fonte de dados: Fundação SEAD, 2014 - https://www.seade.gov.br/produtos/projpop/index.php

O Estado de São Paulo possui a maior economia do Brasil, com 32,5% do

PIB (produto interno bruto) do país. IBGE (2011). A cidade possui importante

capacidade de atrair investimentos, particularmente nos setores de ponta da

economia, devido, principalmente, a três fatores: potencial de consumo,

https://www.seade.gov.br/produtos/projpop/index.php

https://www.seade.gov.br/produtos/projpop/index.php


37

infraestrutura e mão de obra. A Zona Norte do Município de São Paulo – MSP,

abriga 35.934 estabelecimentos comerciais e 426.703 postos de trabalhos em

2011 (Tabela 4). Ao comparar os dados da Zona Norte de 2010 em relação a

2011 (Tabelas 3 e 4), verifica-se um considerável crescimento de 58,66% no

número de estabelecimentos e de 138,76% no número de empregos. O

crescimento na Zona Norte foi maior do que o registro para o MSP, com

57,53% no número de estabelecimentos e de 79,93% no número de empregos,

no mesmo período.

Este avanço demonstra o forte desenvolvimento da região e o desafio na

formação de mão de obra qualificada para atender o crescimento do mercado.

O segmento de serviços apresentou o maior índice de empregabilidade neste

período, com crescimento aproximado de 541%, sendo que no MSP o

crescimento foi de 97%.

Tabela 3: Estabelecimentos e Empregos Formais no Setor do Comércio, Serviços,

Indústria de Transformação e Construção Civil– 2010

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - Acervo: EMPR_BR (Empresas que responderam a Relação Anual de

Informações Sociais / RAIS 2000. – DATAMEC Elaborado pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano

Com objetivo de analisar o crescimento na infraestrutura da região,

verificou-se a expansão da construção civil, com 138% na quantidade de

estabelecimentos e 170% no número de empregos.


38

Novamente o crescimento da Zona Norte supera o registrado no MSP com

crescimento de 131% e 112%, respectivamente.

Tabela 4: Estabelecimentos e Empregos Formais no Setor do Comércio, Serviços,

Indústria de Transformação e Construção Civil - 2011

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - Acervo: EMPR_BR (Empresas que responderam a Relação Anual de

Informações Sociais / RAIS 2000. - DATAMEC Elaborado pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano/ SEMPLA - Departamento de Informações / DEINFO -

Equipe de Atividades Econômicas - http://infocidade.prefeitura.sp.gov.br/index.php?cat=18&titulo=Trabalho

O MSP atrai investidores do mundo todo que aqui encontram

oportunidades de trabalho e negócios.

Segundo a Prefeitura Municipal de São Paulo, o impacto econômico das

Feiras de Negócios na cidade é de R$16,3 bilhões ao ano, o que representa

investimentos em locação de área para exposições, serviços nos pavilhões,

http://infocidade.prefeitura.sp.gov.br/index.php?cat=18&titulo=Trabalho


39

promotores de eventos e montadoras com receita de R$ 9 bilhões ao ano. Com

os recursos gerados pelos eventos nos setores de hospedagem, alimentação,

compras, transporte aéreo, terrestre, lazer e alimentação, a receita alcançada é

de R$ 7,3 bilhões.

Ao associar a condição de maior mercado, principal centro econômico e

financeiro e maior centro industrial da América do Sul, a Região Metropolitana

de São Paulo ocupa uma posição ímpar, que a torna um referencial obrigatório

para todas as organizações de negócios que queiram atuar na América Latina.

O Curso de Administração objetiva formar profissionais que atendam às

demandas da economia num centro empresarial altamente complexo e

exigente.

4.4.1 A Unidade São Paulo / Santa Teresinha

Nesse contexto, em que há a preocupação com produção de qualidade,

seja produção de bens ou de serviços, os cursos do Centro Universitário

Salesiano de São Paulo contribuem e contribuirão cada vez mais para a

formação de profissionais que têm a seu cargo a construção e consolidação de

uma nova ordem para um país ávido por mudanças.

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo resulta do

reconhecimento da qualidade de ensino oferecido pelas Faculdades

Salesianas, que fazem parte dos serviços prestados ao Brasil pela

Congregação Salesiana que aqui está presente desde 1883.

A Unidade São Paulo – Santa Teresinha nasce dessa história. Sendo

uma instituição universitária salesiana, configura-se como a comunidade de

todos aqueles que, com responsabilidade acadêmica e profissional, aliada aos

valores cristãos e salesianos, se empenham na busca da verdade e na missão


40

formativa. Sua identidade ergue-se sob a responsabilidade de atender às

demandas básicas da sociedade brasileira e, em particular, da comunidade de

Santana e região, baseando-se nos valores fundamentais e na formação do

cidadão.

A demanda pelos cursos de graduação mantém-se estável. Em 2012,

ingressaram na Instituição 129 alunos; em 2013, 99 alunos, em 2014, 204

alunos e, em 2015, tivemos um total de 159 alunos.

O corpo técnico administrativo conta com 19 pessoas (ANEXO I). São

profissionais com experiência em suas funções, comprometidos com a Missão,

Identidade e Valores da Instituição e da Congregação Salesiana. É

compromisso da Instituição viabilizar capacitações para seus colaboradores.

O UNISAL é membro das Instituições Salesianas de Educação Superior

(IUS) que congrega Instituições de Educação Superior da América, Ásia e

Europa. As IUS estão integradas em Planos Comuns que definem a Identidade

Corporativa, bem como as Políticas que definem a presença Salesiana na

educação superior e que articulam uma série de programas de cooperação que

permitem às IUS trabalhar em rede.

O UNISAL em sua Unidade de São Paulo, Santa Teresinha, possui uma

série de vínculos com a cidade e com a região da Zona Norte. É vocação da

Instituição a responsabilidade social. Por isso, a Unidade mantêm diversas

atividades sociais com o objetivo de contribuir com a qualidade de vida e com

a inserção social. Dentre elas destacamos:

O Programa Idade Ativa: implantado na Unidade no ano de 2000, atende

mensalmente uma média de 180 alunos e alunas com idade acima de 55 anos.

Este programa prioriza a inserção do idoso na vida acadêmica, sua história de

vida pessoal e familiar, aspectos relacionados à sociedade e à cidadania, além


41

de abordar temas específicos voltados ao processo de envelhecimento, saúde

e qualidade de vida. O Programa visa prioritariamente a integração entre as

pessoas, a construção de novos saberes e o estímulo ao convívio social.

A atuação do Núcleo de Prática Jurídica, que realiza trabalho de extensão

comunitária, oferecendo atendimento jurídico gratuito à população da Zona

Norte da Capital, estimada em aproximadamente 2,2 milhões de pessoas,

compreendendo os distritos de Vila Maria, Vila Guilherme, Vila Medeiros,

Jaçanã, Santana, Casa Verde, Limão, Freguesia do Ó, Brasilândia, Vila Nova

Cachoeirinha, Mandaqui e Tucuruvi. Estudantes dos últimos semestres do

curso de Direito, assistidos por professores e advogados experientes, atuam

proporcionando o acesso à justiça de significativa parcela da comunidade. No

ano de 2011, um total de 458 pessoas foram atendidas. Em 2012, foram

realizados 467 atendimentos, em 2013, outros 485 atendimentos, em 2014,

foram 425 atendimentos, enquanto que em 2015, um total de 428 pessoas

tiveram viabilizadas as suas pretensões, nas áreas Cível e Criminal, a partir da

atuação do NPJ. Os atendimentos são realizados com hora marcada e podem

ser agendados pelo telefone (11) 2973-1591, ou pessoalmente, na Rua

Augusto Tolle, 575, Santa Teresinha, São Paulo – SP.

O UNISAL estabeleceu parceria com a Universidade Católica de

Brasília - UCB. Esta parceria vem se renovando desde 2006, sendo que a

Unidade São Paulo / Santa Teresinha é oficialmente um dos 25 polos de

Educação a Distância (PEADs) da UCB em funcionamento no Brasil. A UCB

conta com mais três polos no exterior, sendo um no Japão, um nos EUA e um

em Angola.

Para a Iniciação Científica, o UNISAL conta com o Programa de

Concessão de Bolsas de Iniciação Científica do UNISAL - BIC-SAL, um

programa de bolsas destinado aos melhores projetos de iniciação científica. Os

alunos que são contemplados ganham uma bolsa de um ano para

desenvolverem seus projetos. Todo ano, nos meses de outubro ou novembro,


42

a Instituição organiza a Mostra de Produção Científica, um encontro de

iniciação científica aberto a toda comunidade acadêmica.

A Unidade de São Paulo – Santa Teresinha, mantém ainda convênios e

parceiras com o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), com o Núcleo

Brasileiro de Estágio (NUBE), com a Fundação Carlos Chagas, com diversas

seções da Ordem dos Advogados do Brasil, Sindicatos e outras empresas

congêneres com o objetivo de promover a integração entre o aluno e o

mercado de trabalho.

O UNISAL instituiu em 2004 a Comissão Própria de Avaliação (CPA),

conforme as Diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação

Superior (SINAES). Na Unidade São Paulo – Santa Teresinha, há um membro

da CPA. As Avaliações compreendem as 10 dimensões do SINAES, são

planejadas anualmente e os resultados são discutidos, apresentados para a

comunidade acadêmica e servem de referência para o planejamento dos

Colegiados de Curso e Diretoria da Unidade.

Nos últimos anos, o campus Santa Teresinha tem mantido um número

médio de 500 alunos por ano. Em 2013, tivemos 527 alunos; em 2014, 500

alunos e, em 2015, chegamos a 522 alunos.

Os dados indicam que o cursos do UNISAL tem procura expressiva a

cada ano, o que pode ser considerado um indicador do reconhecimento da

qualidade dos cursos e da instituição, dentre os fatores que devem ser

considerados a esse respeito.

4.4.2 O Liceu Coração de Jesus – Entidade Mantenedora

O Liceu Coração de Jesus, inscrito sob o nº 60.463.072/0001-05 no

Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ – é uma associação civil e

religiosa de caráter educacional, cultural, beneficente, assistencial e


43

filantrópica, fundada em 5 de junho de 1885 e registrada como pessoa jurídica

de direito privado, sob nº 400, no Registro Geral da 1ª Circunscrição,

posteriormente inscrita sob nº 663, do Livro A-1, do Registro de Pessoas

Jurídicas do Cartório do 4º Registro de Títulos e Documentos, em 18 de

novembro de 1947, na cidade de São Paulo - SP.

Está inscrito no Conselho Nacional de Serviço Social - CNSS, pelo

processo 236.982174, sendo declarado de utilidade pública federal pelo

Decreto n.º 58.0709, de 24/6/1966.

Criado em 5 de junho de 1885, após a autorização oficial do próprio

criador da Ordem Salesiana, o eminente educador Dom Bosco, canonizado

mais tarde, em 1934, como São João Bosco, o Liceu Coração de Jesus é a

Entidade Mantenedora do Centro Universitário Salesiano de São Paulo, cuja

administração superior é feita pelos religiosos salesianos, integrados na

Inspetoria Salesiana de São Paulo e designados pela própria Entidade.

O Liceu Coração de Jesus é administrado por uma Diretoria e uma

Assembleia Geral compostas por religiosos salesianos vinculados à Inspetoria

Salesiana de São Paulo, conforme dispõe o seu Estatuto Social. A Diretoria é o

seu órgão executivo e é composta por 6 (seis) membros, com mandato de 3

anos.

Os religiosos salesianos possuem comprovada experiência no campo

educacional, tanto no Brasil quanto em outros países, e têm promovido o

ensino, a pesquisa e a extensão em todas as suas unidades onde são

envolvidos, trabalhando diretamente com seus alunos, professores e

funcionários técnico-administrativos, na busca constante e harmoniosa do

desenvolvimento e do bem dos seus educandos.


44

5 Orientação do UNISAL para o Ensino Superior

Ao propormos um vínculo formal, sob o feitio de academia, para as

nossas unidades existentes Americana, Campinas e Lorena e as projetadas

para os estabelecimentos de Piracicaba e São Paulo, sustentamo-nos na

interpretação direta de uma orientação inequivocamente avançada para sua

época (1968). Embora tenhamos conhecimento de instituições que trafegaram

em sentido inverso, criando unidades a partir de um campus inicial, tornando-

se desta maneira multicampi, é imperioso esclarecer que nossa proposta não

guarda, com estas, qualquer similaridade, seja pelo aspecto confessional, seja

pelo próprio conteúdo ideológico de nossa proposta.

A organicidade de nosso projeto está assentada nos seguintes pilares:

• na tradição e na experiência acumuladas ao longo de mais de 120

anos de atividades, efetivamente desenvolvidas, com inegável competência e

compromisso, em prol da educação nacional, dos quais 50 anos diretamente

ligados ao ensino superior;

• na globalidade do projeto, elaborado com uma concepção plural, para o

atendimento das singulares realidades regionais de Americana, Campinas,

Lorena e São Paulo. Embora cada uma delas tenha maior identidade com

determinada área (humanas, exatas e tecnológicas), todas possuem uma

autonomia conferida para permitir um atendimento adequado às realidades das

localidades onde se inserem e/ou estão propostas;

• nos mecanismos regimentais, no regimento unificado, que asseguram

um tratamento abrangente e integrado de todas Unidades Salesianas, seja no

que se refere a matérias de cunho tipicamente acadêmico, seja naquelas que

se referem a estrutura, administração, procedimentos e regras. A existência de

um regimento unificado, não inibe, entretanto, a implementação de iniciativas

individuais por Unidade;


45

• na unidade ideológica e administrativa que já existia antes da própria

integração das Faculdades Salesianas e que as guiava, pois a Congregação

Salesiana, através da Mantenedora, garante os ditames de organicidade,

desenvolvimento e avaliação constantes e unitários da instituição;

• na integração formal das seis Unidades que, a partir desse processo

histórico, observa, hoje, uma determinação político-administrativa que garante

juridicamente a unidade do projeto;

• no funcionamento integrado e articulado dos vários setores (como

secretaria, administração, biblioteca, RH), garantido por meio de reuniões

sistemáticas, padronização de procedimentos e softwares, e recurso a uma

mesma filosofia de trabalho. A superintendência local acompanha e garante o

funcionamento desses serviços.

6 Por um Ensino Superior de Qualidade

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo é uma instituição de

ensino superior, que tem como objetivo o desenvolvimento das ciências, letras,

filosofia, artes e a formação de profissionais de nível universitário, bem como a

preservação e a promoção do bem comum, em todas suas unidades. Em

função dessa concepção, tem por objetivo maior a formação de indivíduos e

cidadãos capacitados para a vida profissional e comunitária que a sociedade

exige.

A atividade principal, mas não única, do Centro Universitário Salesiano

de São Paulo está voltada para o ensino de graduação, que é o eixo em torno

do qual a Instituição atua há mais de 50 anos, visando atingir níveis

significativos de qualidade. Sua ação tem se expandido significativamente para

os cursos de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu) e de extensão


46

universitária. Em qualquer desses níveis de atuação, procura oferecer ensino

de qualidade, tendo como protagonista o próprio aluno.

Preliminarmente essa linha de ação básica tem assegurado:

- integração de todas as atividades acadêmicas da Instituição, conferindo

organicidade às ações desenvolvidas pelos diversos órgãos e setores da

Instituição, visando à obtenção de qualidade no ensino (comprovada nos

exames nacionais de cursos promovidos pelo MEC), na pesquisa e na

extensão;

-manutenção da qualidade do ensino de graduação, de forma a

consolidar a partir dela implantação de novos cursos.

Tais resultados têm exigido requisitos que o UNISAL tem procurado

assegurar permanentemente:

• professores altamente qualificados e em regime de dedicação

compatível com suas atribuições;

• infraestrutura adequada e equipamentos, laboratórios, bibliotecas e

multimeios atualizados;

• metodologias diversificadas de aplicação didático-pedagógica;

• atualização em ações de formação destinadas aos professores,

reajustando-os ao progresso da ciência, às necessidades do aluno e às

exigências da vida econômica, política, social e acadêmica;

• entrosamento interdepartamental, visando à unidade de trabalho na

busca de objetivos comuns;

• aperfeiçoamento e melhoria do processo avaliativo.


47

Em termos locais, uma das metas do Projeto consiste no direcionamento

dessa finalidade social rumo a determinadas propostas político-sociais,

entendidas como princípio de conduta, que buscam levar o Centro Universitário

Salesiano de São Paulo à busca dos seguintes objetivos, em suas unidades

metropolitanas:

• auxiliar na condução do processo de desenvolvimento e de crescimento

da região, em todos os setores, em que possa intervir e realizar seus

programas;

• desenvolver, entre os alunos, o exercício do espírito crítico-científico da

realidade na busca e no emprego de alternativas inovadoras;

• divulgar, sistematicamente, o seu trabalho e produção científica, como

proposta de contínua revitalização, orientação e promoção da comunidade

acadêmica e da comunidade regional como um todo;

• demonstrar o processo de educação no ensino superior como etapa

complementar da formação do indivíduo, congregando elementos teóricos e

científicos consistentes com fundamentos da convivência social solidária e

humanística.

Esses objetivos são alvo de permanente avaliação, de modo que

permitam à Instituição possíveis redirecionamentos em busca de contínuo

aperfeiçoamento, assim como as propostas, que são meios de execução para

obtenção dos fins citados. Em linhas gerais, as propostas do Plano Institucional

e Pedagógico do Centro Universitário Salesiano de São Paulo resumem-se nas

seguintes:

• oferecer educação e meios práticos de atendimento e desenvolvimento,

por meio de ensino, da pesquisa e da extensão;


48

• promover, pelo ensino, pesquisa e extensão, a procura do saber, nas

áreas fundamentais do conhecimento humano e em áreas

técnico-profissionais, visando a preservá-lo, ampliá-lo e transmiti-lo;

•qualificar recursos humanos de nível superior, demandados pelo

mercado de trabalho, nas diversas carreiras e profissões;

• promover, realizar e incentivar a pesquisa nas diversas áreas, campos

e domínios do saber, em suas múltiplas formas, como fato gerador de novos

conhecimentos, aperfeiçoamento de novas tecnologias e como instrumento

para a melhoria da qualidade de ensino;

• tornar a extensão, instrumento de comunicação inteligente entre o

Centro Universitário Salesiano de São Paulo e a realidade circundante, pelo

ensino e pesquisa, por meio de metodologias aplicativas, cursos, convênios,

contratos e outros meios;

• promover e preservar a cultura como forma de fazer emergir a

identidade regional em seus valores étnicos, artísticos, espirituais, sociais e

econômicos, pelas manifestações e criações da comunidade;

• investir na implementação de mecanismos, instrumentos e iniciativas

que favoreçam a melhoria do padrão de formação dos sujeitos,

fundamentalmente constituídos como profissionais pelos estudos e

experiências realizadas na Instituição, tanto no que se refere ao corpo discente,

quanto ao corpo docente.


49

7 Cursos de Pós-Graduação Lato e Stricto Sensu

Dado o extraordinário progresso do conhecimento humano, a

especialização impõe-se, sem dúvida, como decorrência da impossibilidade de

se prolongar ou subdividir os cursos superiores de graduação. Assim, a

especialização emerge para atender uma procura crescente por cursos de

qualificação e aperfeiçoamento, que têm por objetivo atender à expansão e à

evolução das organizações e das demandas sociais, complementar

conhecimentos acumulados na graduação, qualificar recursos humanos, ofertar

espaço de investigação e de pesquisa.

7.1 Pós-Graduação Lato Sensu

O UNISAL tem criado cursos de pós-graduação lato sensu notadamente

nas áreas de Administração, Pedagogia, Psicologia e das Ciências Jurídicas. O

primeiro prioriza a formação de quadros para gestão; o segundo, através das

propostas docente pesquisador e metodologia do ensino superior, volta-se para

a formação, a investigação e pesquisa no campo da educação; por fim, as

pesquisas que se consolidam nas ofertas de Psicologia e Ciências Jurídicas.

Os cursos de pós-graduação lato sensu possuem regimento específico,

supervisão ou coordenação própria e, desde o início de seu funcionamento,

apresentam uma significativa performance em termos de pesquisa e

publicações: são mais de 300 monografias desenvolvidas nesses cursos e

arquivadas nas bibliotecas de Americana e Lorena.

A Unidade São Paulo – Santa Teresinha passou a oferecer esses cursos

a partir de 2007, nas áreas de Psicopedagogia, Educação Social e Gestão

Estratégica, contando com mais de 100 alunos vinculados a essa modalidade

na instituição.

A partir de 2008, também ofereceu os cursos de Comunicação em

Marketing, Gestão de Negócios, Gestão de Pessoas, Direito Ambiental, Direito


50

Contratual, Direito Tributário e, vinculados à Pedagogia, Formação de

Profissionais para Educação Inclusiva, Educação Infantil, Estratégias de

Gestão para Profissionais da Educação, Pedagogia Social e Gestão

Educacional, este último com autorização do Conselho Estadual de Educação

de São Paulo, nos termos da Deliberação CEE 53/05.

7.2 Pós-Graduação Stricto Sensu

O Programa de Pós-Graduação stricto sensu — Mestrados em

Educação e Direito — do UNISAL dispõe de regulamento próprio que orienta

seu funcionamento. O Programa se insere na grande área de conhecimento

das Ciências Humanas, áreas da Educação e das Ciências Jurídicas. Esta

modalidade de curso é oferecida nos campi de Americana e Lorena.

Essas áreas temáticas dividem-se, para fins de organização das

atividades didáticas e para o desenvolvimento dos projetos, em linhas de

pesquisa, que priorizam:

I - Educação da Juventude;

II - Formação de Educadores;

III - Educação Continuada e Direito Social;

IV - Desenvolvimento Sustentado.

O Programa de Pós-Graduação do Centro Universitário Salesiano de

São Paulo contempla linhas de pesquisa específicas dentro de cada área

definida:

I - na área de Educação: Políticas da Educação e Metodologias de

Ensino e Aprendizagem;

II - na área de Direito: Direito Social e Direito Ambiental


51

O Programa de Mestrado fundamentado na legislação em vigor tem as

seguintes finalidades:

I - desenvolver estudos e pesquisa nos campos da Educação, da

Administração e do Direito em geral e da pesquisa brasileira em particular;

II - promover a competência científica nos campos do saber, contribuindo

para a formação e qualificação de docentes e de pesquisadores;

III - criar espaço institucional para a implementação de programa de

investigação científica.

8 Extensão

O UNISAL possui, em sua organização, a Pró-Reitoria de Extensão,

Ação Comunitária e Pastoral, por considerar essa área de atuação junto à

comunidade seu grande diferencial.

Trata-se de um órgão executivo, responsável pelo planejamento,

supervisão e coordenação das atividades de Extensão Universitária e Ação

Comunitária. Segue os princípios e diretrizes das Instituições Salesianas de

Ensino Superior.

O UNISAL assume como eixos norteadores das práticas extensionistas e

das ações comunitárias, a Educação Social e a Educação Continuada.

A Educação Social é entendida como a educação integral do ser humano

que se prepara para a convivência com seus semelhantes, possibilitando a

superação ou redução dos conflitos e a compreensão do outro por meio do

diálogo construtivo e da paz social.

A Educação Continuada é compreendida como projetos de capacitação

permanente da comunidade universitária, nos mais diversos processos de

aprendizagem.


52

Em 2009, o Conselho Universitário – CONSU – aprovou o documento

elaborado pela Pró-Reitoria de Extensão e Ação Universitária denominado

“Políticas de Extensão e Ação Comunitária”, onde deixa claro que a Extensão é

o eixo articulador entre o Ensino e as novas metodologias de construção do

conhecimento. Configura-se como aprendizado de gestão coletiva acerca da

prática social e como suporte ao Ensino, à Pesquisa e à produção do

conhecimento. As ações extensionistas permitem a reflexão crítica da

realidade, que subsidiará a formação de novas organizações didático-

pedagógicas.

A Ação Comunitária é entendida como as diversas práticas presentes

frente às demandas sociais. A Ação Comunitária está além da prestação de

serviços. Constitui-se como mecanismo de conquista e garantia dos direitos

sociais, contribuindo para a construção e ampliação da cidadania.

A inserção do UNISAL na realidade socioeconômica do seu entorno está

alicerçada em um processo de reciprocidade entre as ações acadêmicas e as

necessidades sociais, em uma perspectiva de transformação social. Além

disso, o UNISAL acredita ser necessária uma obrigatória interface entre o

Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e a gestão da Extensão e da Ação

Comunitária. Considera determinante uma perfeita integração entre os gestores

responsáveis pelas Áreas Acadêmica (Ensino e Pesquisa) e de Extensão e

Ação Comunitária, por considerá-las indissociáveis. Conforme estabelece o

artigo 207 da Constituição Federal de 1988.

Essa relação de reciprocidade marca a inserção da Instituição na

realidade sociocultural-ambiental e econômica, explicitando o caráter público

do seu Projeto Pedagógico, na medida em que se torna promotora e executora

de ações sociais, antecedendo, complementando e, muitas vezes, superando a

complexa atuação do próprio Estado, sem, contudo, substituí-lo. A


53

concretização desse mister se dá no desenvolvimento das atividades de ação e

extensão comunitárias inerentes às IES.

Dessa forma, os objetivos propostos pela Pró-Reitoria de Extensão e

Ação Comunitária são:

1 – dar continuidade ao oferecimento de atividades de Extensão e Ação

Comunitária, que apresentem conteúdos integrados com a Missão e com a

proposta acadêmica do UNISAL;

2 – estimular a transdisciplinaridade nas atividades de Extensão e Ação

Comunitária;

3 – incentivar o corpo docente a integrar as práticas da Extensão e Ação

Comunitária aos Projetos Pedagógicos dos Cursos, além de programar

atividades que as contemplem;

4 – assegurar a unicidade do UNISAL referente aos processos de

Extensão e Ação Comunitária, buscando sinergia entre as Unidades;

5 – despertar, na Comunidade Universitária, o interesse na participação,

por meio do registro e divulgação das atividades de Extensão e Ação

Comunitária, valorizando esse trabalho;

6 - definir linhas de ações comuns de orientação para implantar o Plano

de Formação/Pastoral;

7 - gerar modelos de intervenção e acompanhamento para o Plano de

Formação/Pastoral;

8 – promover cursos de formação para agentes sociais, direcionando-os

às comunidades carentes na busca pela cidadania;

9 – estabelecer critérios de participação dos docentes e membros da

Comunidade nos projetos extensionistas;

10 – explicitar os eixos de articulação entre os projetos extensionistas e

as linhas de pesquisa do UNISAL;

11 – desenvolver processos de avaliação continuada dos projetos

extensionistas e manter o registro dos indicadores necessários ao suporte,

acompanhamento, avaliação e divulgação das atividades comunitárias.


54

9 Políticas e Projetos

A garantia do desenvolvimento nacional advém da conquista da ciência,

da tecnologia e da difusão do saber. Tais conquistas não se efetivam com o

analfabetismo cultural existente no Brasil, foco principal dos nossos problemas.

É aí que reside a função principal de uma instituição social e, acima de tudo,

educacional, como é a do Centro Universitário Salesiano de São Paulo, ou

seja, o resgate da cidadania. Cidadania em três dimensões, que devem ser

conjugadas numa só forma:

Cidadania e sua dimensão civil - respeito aos direitos de expansão,

igualdade perante a Lei, direito à justiça e livre movimentação e associação.

Cidadania e sua dimensão política - participação do indivíduo, tanto na

vida comunitária, quanto no direito de eleger e ser eleito pelo voto, que

manifesta a vontade soberana de quem escolhe.

Cidadania e sua dimensão socioeconômica - garantia à educação,

saúde, trabalho, lazer, segurança; à melhoria da qualidade de vida individual e

coletiva.

É dentro do princípio que preconiza o pluralismo de ideias e de

concepções pedagógicas e a coexistência de instituições públicas e privadas,

que emerge a concepção do Centro Universitário Salesiano de São Paulo –

UNISAL.

Tendo presente a norma legal que rege a estrutura e organização do

ensino superior brasileiro – Lei N.° 9.394/96 - o Centro Universitário Salesiano

de São Paulo se entende uma instituição educacional, de promoção de ensino

e de investigação científica e intelectual que produz, acumula, sistematiza e

dissemina o saber, em suas várias formas, áreas e graus. Em função dessa


55

concepção ela tem por objetivo maior a formação de indivíduos e cidadãos,

capacitados para a vida profissional e comunitária que a sociedade exige.

Num plano mais concreto, os serviços que o Centro Universitário produz

- formação de profissionais, pesquisa e difusão da cultura - representam

apenas parte de sua função no contexto de uma comunidade. Numa visão mais

ampla, o Centro Universitário Salesiano de São Paulo, como instituição

educacional e social voltada para o pensamento, pode orientar os processos

gerais de mudança social, modelos culturais, normas, valores, ideologias e

diferentes visões do mundo e do meio circundante. Desenvolve as condições

de cooperação para a produção de ciência, tecnologia, saber e instrumentação

para servir melhor à sua clientela.

O UNISAL é uma Instituição cuja ação está centrada no ensino. Pelo

ensino objetiva aperfeiçoar a educação geral, desenvolver o pensamento, as

ciências, as artes, as letras, formar profissionalmente os interessados nas

carreiras escolhidas e dentro de um perfil profissiográfico desejado, primeiro,

pela proposta educacional da Instituição; segundo, pelo atendimento às

demandas da sociedade organizada pelo trabalho, e analisar o processo

cultural para alimentar a cultura.

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo objetiva formar

profissionais de alto nível de ensino, instruí-los nos conhecimentos das

respectivas profissões, habilitá-los técnica e cientificamente através do ensino

crítico; por isso, é fundamental criar um ambiente necessário para que isto

aconteça. Para formar o cidadão crítico e consciente, propiciando-lhe

condições para desenvolver suas potencialidades intelectuais, morais e

espirituais, para torná-lo útil á sociedade, é fundamental dispor da qualidade

formal do processo e da qualidade política do produto.

A qualidade do processo de ensino pressupõe:


56

• docentes altamente engajados no processo criativo, em que ensinar

envolve a capacidade intelectual de conhecer as ciências já sedimentadas, a

capacidade de pesquisar novos campos, a capacidade de transmitir por meio

de métodos compatíveis com a clientela e seu perfil, e com as exigências de

qualidade e responsabilidade;

• infraestrutura adequada, em termos de instalações, laboratórios,

bibliotecas e equipamentos;

• projeto pedagógico específico de cada curso, em que fiquem definidos

seus objetivos, suas funções e seu conteúdo a partir do projeto institucional

global, a partir da proposta socioeducacional do Centro Universitário Salesiano

de São Paulo.

Apoiado neste tripé, o Centro Universitário Salesiano de São Paulo vem

desenvolvendo sistematicamente esforços para a implementação e otimização

desses pressupostos.

10 Da Prática de Valores a Busca da Excelência

Como uma instituição confessional católica, o UNISAL, fundado em

princípios éticos, cristãos e salesianos, tem por missão contribuir na formação

integral de cidadãos mediante a produção e difusão de conhecimento e da

cultura em um contexto de pluralidade. Tal missão foi delineada a partir da

visão institucional de que o UNISAL deve consolidar-se como centro

universitário de excelência, reconhecido nacional e internacionalmente na

produção, sistematização e difusão do conhecimento e na qualidade de

serviços prestados à comunidade, praticando e edificando os valores

consagrados internamente: Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e

Solidariedade.


57

Em respeito e como consequência da prática de tais valores, a interação

educador-educando deve-se caracterizar por uma relação de respeito e

confiança, que propicie e assegure um clima de família, onde o educador é

visto também como profissional competente e amigo. Surge, assim, entre

ambos uma amizade e corresponsabilidade transformadoras.

Continuando o projeto do nosso Santo fundador – Dom Bosco –, nossos

jovens universitários são convidados a viver em plenitude sua cidadania e sua

convicção religiosa. Acreditamos que Jesus Cristo tem um projeto de vida

integral para a construção de uma sociedade que caminha na construção de

um mundo mais fraterno, onde as pessoas vivem em harmonia com toda a

criação. Todo nosso modo de ser universitário manifesta um humanismo

cristão: os homens e mulheres, com Deus, na construção de uma História sem

fim... até o Universo plenificar-se de "A" a "Z" em Jesus Cristo.

Para materializar tais valores, o Centro Universitário Salesiano de São

Paulo, em todas suas atividades, busca assegurar os seguintes princípios:

Igualdade. Todos os indivíduos são iguais perante a sociedade;

possuem os mesmos direitos e deveres e serão possuidores, com igualdade,

ao final de cada curso, do melhor conhecimento na sua especialidade.

Qualidade. O ensino e a vivência escolar serão conduzidos de modo a

criar as melhores e mais apropriadas oportunidades para que os indivíduos se

desenvolvam na sua total potencialidade culturalmente, politicamente,

socialmente, humanisticamente e profissionalmente.

Democracia. A responsabilidade pelo cumprimento desta missão está

dividida entre alunos, professores, funcionários, administradores e comunidade,

que, participando crítica e enfaticamente do processo acadêmico, promoverão

o exercício da plena cidadania.


58

Humanismo. O rompimento do individualismo é necessário em todos os

níveis de modo a estimular a ética e os ideais de solidariedade humana.


59

O CURSO DE ADMINSTRAÇÃO

UNIDADE SÃO PAULO / SANTA TERESINHA

1 Introdução

Neste ambiente em que mudanças ocorrem com altíssima velocidade, perceber tendências, visualizando as mudanças antes que elas ocorram, passa a ter um valor extraordinário como fator decisivo de sucesso e, às vezes, da própria sobrevivência.

Michael Scott Morton

Do Instituto de Tecnologia de Massachussets

Vivemos em uma nova era, em que o real valor para as organizações e

para o desenvolvimento das sociedades não é mais determinado por estruturas

físicas ou conquistas geográficas, mas sim pelas pessoas que detêm o maior e

mais valioso capital, o conhecimento.

A tecnologia impulsionou o desenvolvimento de novos negócios, novos

formatos organizacionais e, consequentemente, novos modelos de gestão, que

agora se tornam imprescindíveis para o sucesso das organizações. Esses

novos modelos ainda estão em processo de desenvolvimento, construídos de

acordo com as exigências do ambiente, que impõem às empresas uma

dinâmica ainda incalculável, obrigando à gestão assumir uma posição menos

passiva e muito mais atuante, para que encontre respostas rápidas que

preparem as organizações perante o desconhecido, perante a voracidade da

mudança.

Não somente uma reação antecipada ao movimento dinâmico do

mercado é o desafio do mundo contemporâneo, os atuais líderes precisam

identificar as oportunidades e, mais, encontrar o que ainda não foi inventado,

encontrar o novo que ainda ninguém visualizou, como forma de garantir a tão


60

almejada vantagem competitiva para as empresas. Os eventos das últimas

décadas transformaram as estruturas organizacionais, obrigando-as a um

modelo mais aberto, com mais autonomia, totalmente contrário ao que era

defendido como base administrativa nas empresas.

Esse desafio não mais é conquistado por máquinas ou por espaços

físicos bem planejados, não é conquistado também pela posição de mercado

ou pela forte marca construída há décadas pelas organizações. A única força

preparada para alcançar e conquistar o diferencial capaz de impulsionar as

empresas é uma nova cultura empresarial, que tem em sua liderança o

diferencial para tal mister. Essa cultura melhor preparada para a mudança é

formada por pessoas com olhares que vão além da formação humana, que

modificam o sistema e potencializam o processo de transformação, embasadas

por uma visão empreendedora e fortemente alicerçada na inovação.

Nesse sentido, o Curso de Graduação em Administração, oferecido pelo

Centro Universitário Salesiano de São Paulo – Unidade São Paulo, Unidade

São Paulo / Santa Teresinha, forma profissionais com forte capacidade

empreendedora, que entendam a importância da inovação como forma de

vantagem competitiva sustentável e, ainda, com habilidades de gestão que

possibilitam a esse profissional formar e conduzir equipes.

Dessa forma, almeja-se a formação de um profissional com ampla visão

do papel estratégico e das práticas de Gestão de Pessoas, com conhecimentos

que permitam atuação com sucesso nessa área. Um profissional proativo,

propenso às mudanças/inovações necessárias, com habilidade de lidar com

público heterogêneo, com aptidão e capacidade de análise intra e interpessoal.

Um profissional com habilidades conceituais que o auxiliem no

desenvolvimento de filosofias e princípios gerais de ação.

A estruturação do Curso possibilita ao profissional formado atuar em

diferentes funções no âmbito do trabalho liberal, terceirizado ou em


61

organizações. O Administrador terá como campo de atuação empresas

públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos, instituições governamentais,

consultoria e auditoria especializadas ou como empregador, gerindo o próprio

negócio, que no atual cenário e com a nova geração de profissionais, que

emerge velozmente para o mercado, é fundamental para o desenvolvimento de

uma nova economia.

Dentro desse cenário e fundamentado nas recomendações das

Diretrizes Curriculares Nacionais - DCN para os cursos de graduação, o Curso

de Graduação em Administração do Centro Universitário Salesiano de São

Paulo procura atender à demanda de profissionais para essa área na região e

no Brasil.

1.1 Dados do Curso

Nome: Curso de Administração

Endereço: Rua Manoel de Matos, 75 – Santa Terezinha – CEP 02405-050 -

São Paulo / SP

Modalidade: Bacharelado

Autorização: Portaria 1276/99 de 23/08/99, parecer CNE/CES 01 46/2002

Reconhecimento: Portaria MEC nº 3799 17/11/2004, publicada no Diário

Oficial da União de 18/11/2004.

Renovação de Reconhecimento do Curso: Portaria MEC nº 153 02/04/2013,

publicada no Diário Oficial da União de 03/04/2013.

Número de Vagas: 100

Regime Escolar Adotado: Semestralidade

Turno de Funcionamento: Noturno (19h00 às 22h40)

Prazos para Integralização Curricular: Mínimo de 08 semestres e máximo de

12 semestres.

Número atual de docentes (2016_1): 15

Número total de alunos: 162


62

Número e titulação atual dos docentes do curso: 15 docentes, sendo 3

doutores, 11 mestres e 1 especialista.

2 Curso de Administração- Histórico

2.1 Pequeno histórico do curso, sua criação e trajetória

A autorização de funcionamento do Curso de Administração do UNISAL

– Unidade São Paulo, campus Santa Teresinha, está expressa na Portaria

1276/99 de 23/08/99 .

Conforme Despacho do Ministro da Educação, o Curso de

Administração, Bacharelado, com habilitações em Marketing e Comércio

Exterior, ofereceu 200 vagas totais anuais até o ano 2005, distribuídas em 4

turmas de 50 alunos cada.

O curso foi idealizado, procurando atender às exigências contidas na

Resolução n.º 02/93 do Conselho Federal de Educação (CFE), com carga-

horária total de 3.250 horas/aula e um período de integralização de, no mínimo

4 (quatro) e no máximo 7 (sete) anos. O regime de matrícula adotado pela

Instituição foi o de matrícula anual.

O Curso de Administração do UNISAL – Unidade de São Paulo, campus

Santa Teresinha – teve seu início efetivo no dia 5 de fevereiro do ano 2001,

com um total de 200 alunos.

Seguindo os sinais dos tempos, o Curso de Administração, a partir do

ano 2006, passou a ser estruturado à luz da Resolução n. 04 de 13 de julho de

2005 – MEC/CNE. Essa Resolução instituiu as Diretrizes Curriculares

Nacionais (DCN) do Curso de Graduação em Administração, bacharelado, que


63

foram observadas pelas Instituições de Ensino Superior em sua organização

curricular.

O regime acadêmico proposto, quando o curso foi implantado, foi o

seriado semestral, com período de integralização mínimo de oito e máximo de

dezesseis semestres e carga-horária total de 3.340 horas. A autorização das

habilitações de Marketing e Comércio Exterior se deu através da portaria 1.276

de 23/08/99, Parecer CNE/CES 01 46/2002, e o reconhecimento das

habilitações citadas se deu através da Portaria 3.799 de 17/11/2004, publicada

no Diário Oficial de 18/11/2004.

Uma concepção que sempre norteou o Curso de Administração foi o

entendimento de que, mais do que formar os profissionais requeridos pelo

mercado de trabalho, é importante desenvolver nos alunos a consciência de

suas responsabilidades sociais e o desejo de não se tornarem meros

reprodutores do status quo em que se acham envolvidos.

Em 2014 o Curso passou por nova estruturação de sua matriz, buscando

sempre antecipar-se às mudanças do ambiente e respondendo às exigências

do dinâmico mercado. Essa atualização alinha ainda mais o Projeto

Pedagógico com as futuras habilidades necessárias para os gestores,

desenvolvendo no alunado perfil empreendedor e inovador. O Curso de

Administração possui agora uma matriz curricular mais enriquecida, cuja carga

horária total é de 3.460 horas, com período de integralização mínimo de oito

semestres e máximo de doze semestres.

2.1.1 – Concepções gerais que norteiam a construção da Matriz Curricular

Para a viabilização do Projeto Pedagógico, o Curso pauta-se numa

filosofia humanista e busca oferecer uma formação crítica e questionadora,

seguindo uma linha holística, que considera o ser humano indissociável nos

seus diversos aspectos e valoriza a análise globalizante dos fenômenos


64

organizacionais e sociais. Valoriza, também, a pluralidade de pensamento,

entendendo o conflito de ideias como fecundo e importante para a formação

pretendida, o que é consoante com a proposta pedagógica salesiana.

Entende-se, também, que o aluno deve ser estimulado a buscar o

autodesenvolvimento, como base de sua realização pessoal e profissional.

Mais do que oferecer teorias e métodos prontos, o Curso deve ensinar o aluno

a aprender a aprender.

As constantes transformações que estão ocorrendo no mundo apontam

para a necessidade de confrontar os indicativos de uma nova era de

descontinuidade, de dinâmica dos negócios que requerem estratégias, culturas

e soluções diferenciadas, que estejam superando as posturas tradicionais do

passado e que promovam ações no presente para a construção do futuro

desejado.

O mercado não encontra grande diferença entre as diversas formações

em face das constantes e cada vez mais rápidas mudanças nas tecnologias e

processos, passando a exigir um profissional com sólida formação acadêmica e

geral, raciocínios lógico, analítico e crítico suficientes para o levantamento e

tratamento de informações que o levem a atingir os seus objetivos pessoais em

conjunto com os objetivos empresariais, ou seja, profissional que entenda o

que lê saiba sustentar conteúdo oral e escrito, saiba lidar com números e

quantidades, domine idiomas, seja capaz de relacionar as variáveis de um

problema, proponha e avalie as alternativas de solução e, ao tomar a decisão,

possa implementá-la e administrar os seus desvios, além de avaliar resultados.

As empresas cada vez mais estão preocupadas com o desenvolvimento

das habilidades das pessoas para compreender o mundo e aprender com a

experiência e não somente dispor de uma formação ou possuir um diploma.


65

Algumas tentam mudar enfoques na situação vigente, mas, ainda assim,

de forma incipiente, em razão dos obstáculos a serem sobrepujados.

As competências e as habilidades de cada pessoa são fatores que as

empresas cada vez mais dão prioridade e que deverão substituir as atuais

formas de relação de emprego e de remuneração. O passado já não é tão

importante, mas a capacidade de aprendizado e desenvolvimento pessoal de

acordo com as necessidades detectadas para o mercado e para as empresas,

sim.

Portanto, para formar esse profissional desejado pelo mercado um curso

de Administração deverá estar voltado a formar pessoas com perfil flexível,

sem medo de enfrentar desafios e mudanças, íntegro, ético, líder e profundo

questionador do status quo vigente. Tal qual um camaleão, esse profissional

deverá se adaptar ao meio ambiente de entorno, de forma a provocar e liderar

as mudanças.

O mercado de trabalho do administrador permite que ele tenha formação

geral e especializada sem comprometer o espaço de atuação. Hoje, as

mudanças nas relações de trabalho permitem ao administrador atuar tanto nas

empresas, como empregado, quanto na atividade autônoma, como fornecedor

de serviços a outros micros e pequenos empresários, favorecendo a

manutenção do nível de empregabilidade e de remuneração.

O profissional poderá atuar em todos os setores da economia e em

conglomerados ou empresas de qualquer porte.

As atividades pertinentes ao Administrador, segundo a Lei n. 4.769 de 9

de Setembro de 1965, são: pareceres, relatórios, planos, projetos, arbitragens,

laudos, assessoria em geral, chefia intermediária, direção superior; pesquisas,

estudos, análise, interpretação, planejamento, implantação, coordenação e

controles dos trabalhos no campo da Administração, como administração e

seleção de pessoal, organização e métodos, orçamentos, administração de


66

material, administração financeira, administração mercadológica, administração

de produção, relações industriais, bem como outros campos em que esses se

desdobrem ou aos quais sejam conexos.

Cabe, portanto, às Instituições de Ensino Superior, desenvolverem

propostas pedagógicas que garantam um aporte formativo que contribua e

assegure os conhecimentos necessários e indispensáveis, para que esse

egresso possa atingir patamar semelhante ao dos demais.

Dentre as principais carências dos alunos de administração, em termos

de formação, estão relacionadas à Língua Portuguesa (ler, interpretar e

expressar), à Matemática (raciocínio lógico), tendo como consequência a falta

de desenvolvimento dos pensamentos analítico e crítico, e à falta de domínio

dos idiomas Inglês e espanhol, que os privam de atualizarem-se com a rapidez

necessária para acompanhar as mudanças na velocidade exigida pelo

mercado.

Pensando em termos futuros, a necessidade da abordagem pedagógica

na perspectiva da transdisciplinaridade torna-se evidente quando

correlacionamos o dia a dia, uma vez que, por exemplo, ao falarmos de

mercado, estamos necessariamente falando de cultura, comportamento

sociológico, medidas, modelos matemáticos, administrativos, processos,

técnicas e convivência com a diversidade.

O mercado futuro aponta para uma saturação na quantidade de

Instituições e de vagas oferecidas. Entretanto, o próprio mercado será

responsável pelo equilíbrio, uma vez que serão contempladas apenas as

Instituições que apresentarem diferenciais marcantes, preço compatível com a

qualidade de ensino oferecida e atualidade de oferta de cursos, quer sejam

eles de Graduação (Tecnológica ou não), de Pós-Graduação ou de Extensão.


67

O mercado de trabalho exigirá cada vez mais profissionais com formação

adequada e, nesse contexto, o aluno terá que escolher um curso em uma

Instituição que lhe dê as condições mínimas para poder concorrer num

mercado amplo, mas focado nas necessidades das organizações.

O Curso de Administração deve contemplar muito mais as habilidades e

competências básicas necessárias ao desenvolvimento do profissional do que

as técnicas profissionalizantes, que hoje têm vida efêmera.

Dentro desse quadro de flexibilidade, com a tecnologia avançando

rapidamente, conhecimentos tornando-se obsoletos em curtos intervalos de

tempo, impõem-se a necessidade de rapidez na formação e o aprimoramento

constante do profissional.

É nesse contexto que o UNISAL – Santa Teresinha se apresenta como

Instituição capaz de responder a essas exigentes demandas do mercado, pois

possui capacidade de oferecer corpo docente especializado, infraestrutura

adequada, corpo técnico-administrativo competente, além de sólida tradição no

campo da Educação.

2.2 Justificativa da existência do curso

A atividade de Administrar remonta ao início dos tempos, uma vez que

os conceitos e práticas que lhe são pertinentes aplicam-se a qualquer tipo de

empreendimento humano.

A profissão foi instituída como de nível superior com a Lei n. 4769 de 09

de Setembro de 1965, pois até esse período os profissionais eram técnicos em

Administração. Com essa regulamentação também foram criados órgãos

responsáveis pela disciplina e fiscalização do exercício profissional (Conselho


68

Federal de Administração – CFA e Conselhos Regionais de Administração –

CRAs).

Em termos de razões que justificam a existência deste Curso no Centro

Universitário Salesiano de São Paulo, UNISAL – Unidade São Paulo / Santa

Teresinha apresentam-se as seguintes:

Bom nível de demanda. O contexto atual, cada vez mais acirrado pela

concorrência entre as empresas, está mudando rapidamente, seja precisando

de mão de obra qualificada para a gestão das empresas ou oferecendo

oportunidades para a criação de novos negócios, mesmo que sejam de

pequeno porte (provavelmente a maioria). Para essa situação cresce a

necessidade de pessoas com preparo técnico na área da Administração, tanto

para empreender novos negócios como para gerir as empresas existentes.

Esse fato promove cada vez mais o Curso de Administração, que é o suporte

para gestão das empresas, sobretudo as que têm objetivo de buscar a

perenidade.

Adequação às mudanças ambientais. A realidade vigente de uma

globalização e a mudança constante do ambiente de entorno exige a

disponibilização de conhecimento que permita a imediata adaptação da

Administração, aliado a fornecimento de instrumental que facilite o

desenvolvimento e a escolha de alternativas criativas e exequíveis a essas

demandas.

Curso clássico. Em todas as Universidades, o Curso de Administração

está presente, o que é explicado por ser uma atividade em que a demanda

de mercado permite manter uma constância de desenvolvimento e aplicação

de conhecimentos voltados ao dia a dia dos alunos. Deve ser ressaltada

também a necessidade do UNISAL – Unidade São Paulo / Santa Teresinha

continuar oferecendo à sociedade um curso que forme profissionais tão

necessários para o suprimento das demandas sociais.


69

Integração de áreas (humanista e técnica). A Administração é

integradora de conhecimentos com os demais cursos, pois contempla duas

vertentes aparentemente opostas, mas absolutamente complementares e

interdependentes que são as formações humanista e técnica.

Fonte de preparação de Recursos Humanos para a direção e gestão

de empreendimentos. Muito se fala que qualquer pessoa, sendo intuitiva,

pode administrar uma empresa. De fato, esse talento pode ser encontrado

em algumas pessoas, sobretudo na fase inicial dos negócios, entretanto,

segundo diversos estudos sobre o ciclo de vida de empresas, os fundadores

necessitam de conhecimentos adicionais para gerenciar as empresas à

medida que essas crescem e vão se tornando mais complexas.

Capacitador das pessoas frente às novas relações de emprego

(trabalho). O curso de Administração do UNISAL – Unidade São Paulo /

Santa Teresinha se caracteriza pela forte ênfase nos aspectos de

criatividade e empreendedorismo, o que vai ao encontro da nova realidade

das condições de emprego (formato de trabalho). Nesse sentido, o Curso

transmite o instrumental necessário para adequar o aluno frente a esse novo

cenário conjuntural.

2.2.1 Missão do Curso

Contribuir, através do processo educacional, para melhoria contínua do

desenvolvimento organizacional (no sentido amplo e total do termo) das

organizações econômicas, da comunidade onde está inserido, fornecendo ao

egresso, ferramentas de cunho humanístico, que permitam a sua inserção

nos complexos e variados campos da Administração em que vier a atuar e

efetividade em suas ações voltadas para excelência.


70

Dessa forma, o Curso de Administração, inserido no contexto da

proposta educacional salesiana, traduz sua missão, seus princípios e ações,

em sintonia com os pressupostos institucionais. Assim, observa as

transformações pelas quais vem passando as organizações, que têm

apontado para a urgência e a necessidade de qualificação profissional, tendo

em vista as exigências da sociedade do conhecimento, voltando-se para uma

cidadania construída num processo de conscientização e exercício ético.

2.2.2 Visão do Curso

O Curso de Administração do UNISAL – Unidade São Paulo / Santa

Teresinha busca, em sua trajetória, consolidar-se regional e nacionalmente

como um curso de excelência reconhecido tanto internamente nas avaliações

institucionais, como pelos órgãos avaliadores (MEC/INEP; Conselho Federal e

Regional de Administração), pela comunidade local e pelas Organizações, nas

dimensões bem articuladas de ensino, pesquisa, extensão, procurando obter

ótimos resultados nas diversas formas de Avaliação, seja Institucional ou dos

diversos órgãos citados.

2.2.3 Valores do Curso

Para balizar sua ação, alguns valores são indispensáveis e já estão

filosoficamente estabelecidos:

1. Busca permanente do saber;

2. Abordagem e postura sistêmicas;

3. Respeito à verdade;

4. Respeito à dignidade e à integridade das pessoas;

5. Compromisso de convivência com a diversidade;

6. Investimento na capacidade das pessoas como agentes de

transformação e desenvolvimento;

7. Incentivo e apoio à criatividade e à inovação;


71

8. Desenvolvimento de parcerias comprometidas;

9. Melhoria contínua na busca da excelência;

10. Exercício permanente da ética e da responsabilidade.

2.2.4 Campo de atuação

Pode-se dizer que o mercado de trabalho para o Profissional da

Administração está em constante mudança e expansão. Sendo assim, o

UNISAL tem como objetivo preparar profissionais para atuarem em todos os

níveis de gerência e direção de empresas e organizações. As principais áreas

de atuação são: a administração e o desenvolvimento de organizações, com ou

sem fins lucrativos.

O profissional da Administração pode atuar em todos os níveis da

organização, no seu formato empresarial ou de prestação de serviços à

comunidade.

Pode-se se destacar, de forma geral, as seguintes formas de atuação:

profissionais especializados em áreas específicas, com domínio de um

conjunto de atividades ligadas aos processos da organização,

utilizando, como ferramentas, capacidade de liderança e gestão

inovadora, visão empreendedora e visão sistêmica;

profissionais com cargo de chefia e média gerência, com domínio de um

conjunto de atividades ligadas ao processos e ao agir organizacional,

assim como as tarefas de planejamento de ações. Utilizando, como

ferramentas, capacidade de liderança e gestão inovadora, visão

empreendedora e visão sistêmica;

profissionais com cargo de gerência e alta gerência, com domínio e

capacidade de tomada decisões, execução de planejamentos de longo

prazo, pensar a missão e os desafios da organização, utilizando, como


72

ferramentas, capacidade de liderança e gestão inovadora, visão

empreendedora e visão sistêmica;

profissionais especializados em áreas específicas ou gerais, que tenham

ou não ocupado cargos de gerência ou alta gerência, que

desenvolveram capacidades para o exercício da docência no âmbito da

Administração;

profissionais especializados em áreas específicas ou gerais, que tenham

desenvolvido ao longo da carreira capacidades técnicas relevantes,

em função do perfil da profissão, podem lhe permitir executar trabalhos

de consultoria.

2.2.5 Dos objetivos de formação do curso de Administração

O Curso de Administração do UNISAL, em consonância com os ideais

da educação salesiana e as orientações definidas nas Diretrizes Curriculares

Nacionais (DCN), no Projeto Político Institucional (PPI) e no Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI), estabeleceu como objetivos gerais e

específicos os indicados a seguir.

2.2.6 Objetivos Gerais

A partir desta concepção de formação, são estabelecidos os

seguintes objetivos gerais no Projeto Pedagógico do Curso:

1- formar, antes de qualquer profissional, um cidadão ético e pautado em

princípios e valores, capazes de garantir a integridade humana

necessária para a construção de uma sociedade igualitária e justa;

2- preparar profissionais para que compreendam a relação dialética entre

capital e trabalho, de forma que se construam espaços naturais com

novos sentidos e ideias para o mundo do trabalho;


73

3- despertar junto aos participantes a importância em se administrar

empresas, onde o respeito pela preservação do planeta esteja no

mesmo, ou maior patamar, dos objetivos financeiros organizacionais;

4- criar nos participantes o espírito para empreender novos negócios,

novos produtos e novos serviços, como forma de desafiar pessoas e

empresas, para a construção de um ambiente alicerçado pela inovação;

5- desenvolver no futuro profissional de administração o olhar holístico e

sistêmico, de forma que produza conhecimento maior a fim de projetar

pessoas e organizações em um cenário capaz de antecipar-se às

mudanças.

2.2.7 Objetivos Específicos

Para tanto, tais objetivos serão consolidados a partir do fomento

de objetivos específicos a serem garantidos no percurso formativo:

criar condições atitudinais e técnicas para a compreensão, por parte de cada

participante do curso, da importância da visão e do raciocínio estratégico na

definição e implementação dos princípios básicos da Administração e da

gerência;

possibilitar o conhecimento, a compreensão e as formas de utilização, no dia

a dia, dos instrumentos e das técnicas modernas de gestão e de

administração;

criar condições para a adoção de uma atitude pessoal de autocrítica

permanente, de modo que a formação proposta e as novas formas de

procedimentos daí decorrentes sejam uma constante na vida profissional e

no ambiente das organizações;

incentivar os participantes para o espírito empreendedor;

incentivar os participantes do Curso para a elaboração e execução de planos

de desenvolvimento, visando à melhoria da qualidade de vida e à

sobrevivência das organizações;


74

despertar junto aos participantes o papel estratégico da Administração na

definição de projetos para os mais diferentes tipos de organizações;

incentivar a adoção de novas atitudes e a prática de novos comportamentos,

buscando sempre condições que fomentem a inovação, que possibilitem a

transferência do aprendizado para o desenvolvimento grupal no âmbito das

organizações;

motivar a adoção de uma atitude pessoal de autocrítica permanente frente

aos novos modelos de gestão e de organização.

2.2.8 Perfil do Egresso

O curso de graduação em Administração está voltado a capacitar o

corpo discente, visando a alcançar um perfil profissional segundo as

necessidades da comunidade para a qual presta serviços e exigências do

mercado, ou seja, um homem com formação superior, menos tecnicista, mais

generalista, humanista e atualizado não somente na sua área de atuação.

O Curso enseja, como perfil desejado do formando, capacitação e

aptidão para compreender as questões científicas, técnicas, sociais e

econômicas da produção e de seu gerenciamento, observados níveis graduais

do processo de tomada de decisão, bem como para desenvolver

gerenciamento qualitativo e adequado, revelando a assimilação de novas

informações e apresentando flexibilidade intelectual e adaptabilidade

contextualizada no trato de situações diversas, presentes ou emergentes, nos

vários segmentos do campo de atuação do administrador. O aluno formado

pelo UNISAL adquire com seus estudos formação voltada para a liderança,

obtendo assim capacidades de gestão que possibilitam ao profissional

diferenciar organizações e pessoas no competitivo ambiente empresarial,

fomentando, ainda, a inovação como forma de diferenciar e desenvolver

empresas para um mercado evoluído em seu grau de competição.


75

O egresso do Curso de Administração do UNISAL – Unidade São

Paulo/Santa Teresinha deve ser preparado para atuar em diferentes funções

no âmbito do trabalho liberal, terceirizado ou em organizações, realizando as

seguintes tarefas:

1. elaborar pareceres, relatórios, planos, projetos, arbitragens e laudos, em que

se exija a aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas de organizações;

2. pesquisar, estudar, analisar, interpretar, planejar, coordenar e controlar o

trabalho, nos campos de administração geral (Administração Financeira e

Orçamentária, Administração Estratégica, Administração de Materiais;

Administração da Produção e Logística, Administração de Recursos Humanos,

Administração Empreendedora e Inovadora), bem como outros campos em que

se desdobrem ou com os quais sejam conexos;

3. exercer funções e cargos de técnico de administração em serviços,

autarquias, sociedades de economia mista, empresas estatais, paraestatais e

privadas, em que fique expresso e declarado o título do cargo abrangido;

4. exercer funções de chefia ou direção, intermediária ou superior, assessoria e

consultoria em órgãos, ou seus compartimentos, da administração pública ou

de entidades privadas cujas atribuições envolvam, principalmente, a aplicação

de conhecimentos inerentes às técnicas de administração;

5. exercer o magistério em disciplinas técnicas do campo da Administração e

Gestão.

Em função do perfil profissional, o egresso deverá ter as seguintes

competências, habilidades e atitudes desenvolvidas para o dia a dia das

organizações:


76

reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar

estrategicamente e de forma inovadora, introduzir modificações no

processo produtivo, atuar preventivamente, transferir e generalizar

conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o

processo de tomada de decisão;

desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício

profissional, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações

interpessoais ou intergrupais;

refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo

sua posição e função na estrutura produtiva sob seu controle e

gerenciamento;

raciocinar de forma lógica, crítica e analítica para operar com valores e

formulações matemáticas presentes nas relações formais e causais entre

fenômenos produtivos, administrativos e de controle, bem assim

expressando-se de modo crítico e criativo diante dos diferentes contextos

organizacionais e sociais;

ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa,

vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e

das implicações éticas do seu exercício profissional;

transferir conhecimentos da vida e da experiência cotidianas para o

ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional, em

diferentes modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptável;

ter capacidade para elaborar, implementar e consolidar projetos em

organizações;

realizar consultoria em gestão e administração, pareceres e perícias

administrativas, gerenciais, organizacionais, estratégicos e operacionais;

ter internalizado valores, como responsabilidade social, justiça e ética

profissional, adequados à dinâmica dos negócios;

liderar, situando-se em condições de desenvolver seu próprio negócio ou

a participar da criação e implementação de organizações complexas ou

de micros ou pequenas empresas;


77

recrutar, formar e motivar quadros qualificados, com competências

distintas;

ser capaz de atuar nas áreas de Administração Financeira e

Orçamentária, Administração Estratégica e Inovadora, Administração da

Produção e Logística, Administração de Vendas e de Marketing,

Administração de Recursos Humanos e Administração Empreendedora.

As competências devem ser resultantes dos objetivos e conteúdos

ministrados em cada disciplina, bem como os concernentes ao conjunto de

conteúdos do semestre em questão. Os objetivos pretendidos e os conteúdos

ministrados no semestre favorecem a verificação de que competências devem

ser desenvolvidas no todo ou em partes quando se consideram as

especificidades de cada disciplina do semestre. Além disso, os objetivos, os

conteúdos e as competências pretendidas ensejam a adoção de métodos de

ensino e de aprendizagem como de avaliação congruentes.

A formação que receberão os estudantes estará alinhada, também,

com as diretrizes e práticas estabelecidas no Projeto Pedagógico Institucional e

contemplará, ainda, as seguintes características como perfil do egresso:

- competências necessárias a um profissional de Administração;

- autonomia do profissional na avaliação do seu desempenho;

- conhecimentos oriundos da prática e da observação;

- comprometimento com os valores que inspiram a sociedade

democrática;

- compreensão do papel social das organizações no contexto nacional;

- domínio dos conteúdos e seus significados no diversos contextos,

- gestão do desenvolvimento pessoal;

- desenvolvimento da capacidade de liderança e de empreendedorismo.


78

3 Projeto Pedagógico do Curso – PPC: concepção do Curso

Em consonância com missão, visão e valores da Instituição e de

acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Graduação em

Administração, o Curso de Administração do UNISAL – Unidade São Paulo –

Santa Teresinha prioriza formar um cidadão crítico e consciente, propiciando-

lhe condições para desenvolver competências e habilidades inerentes a um

administrador e requeridas pelo mercado, bem como desenvolver suas

potencialidades intelectuais, morais e espirituais, para torná-lo produtivo ao

engrandecimento da sociedade.

O Curso de Administração procura adotar a perspectiva transdisciplinar

nas práticas pedagógicas empregadas, considerando nesse tratamento o

acolhimento e o trato das diversidades, o exercício de atividades práticas e

atividades em grupo, de forma a facilitar hábitos de colaboração e participação

nos diversos processos em que se insere a função do docente.

Procuramos formar administradores com visão sistêmica com relação

às organizações e suas partes (intravisão) e com relação ao contexto sócio-

econômico-político-cultural em que tais organizações estão inseridas

(intervisão); formar administradores com habilidades para empreendimentos e

análise crítica das organizações, de forma a promoverem e anteciparem

transformações estruturais necessárias ao sucesso delas e, ainda, que

desenvolvam propostas inovadoras para as organizações; formar

administradores que busquem o aprimoramento contínuo e valorizem a

educação continuada como o novo paradigma de aperfeiçoamento profissional.

Os componentes curriculares inseridos na matriz do Curso levam em

consideração as competências que devem ter os egressos para uma atuação

profissional de alto nível.


79

A inserção do aluno na comunidade é uma prioridade do Curso,

representando a integração da teoria à prática. A fim de favorecer essa

dimensão decisiva na formação do futuro profissional, o Curso propicia, por

meio de várias disciplinas e várias ações, visitas técnicas, entre outras

atividades, que procuram aliar os ensinos teóricos com as realidades das

organizações.

Essa concepção do Projeto está fundada nos seguintes princípios:

A formação acadêmica que desenvolva no graduando o interesse pelo

conhecimento científico e pela pesquisa, a fim de que ao longo de sua

carreira continue em seu processo evolutivo e que seja sabedor de que a

formação recebida no UNISAL é apenas um passo de uma caminhada

ao longo de sua vida.

O profissional de Administração percorre diferentes áreas, fato esse que

lhe exige necessariamente uma atualização contínua, dinâmica, aliás,

presente nas novas diretrizes curriculares que privilegiam a educação

continuada.

O empreendedorismo se torna parte integrante do atual profissional de

Administração, podendo atuar em seus próprios negócios ou como

profissional de empresas, com emergente necessidade de produtos e

serviços inovadores, para um mercado dinâmico e competitivo.

É necessária a conscientização de que o futuro profissional seja

preparado para assumir posição de liderança em sua área de atuação,

diagnosticando contingências operacionais e gerais, apresentando

soluções por meio de modernas técnicas de gerenciamento, buscando

flexibilidade e inovação.

A capacitação para liderança é um componente indispensável na

preparação do profissional que se pretende formar.

Ancorado nessas premissas, o Curso de Administração do UNISAL –

Unidade São Paulo / Santa Teresinha – propõe a formação do profissional


80

fundamentada na coerência da aplicação dos princípios do empreendedorismo,

da inter/transdisciplinaridade, da criatividade e inovação, da formação integral,

da liderança ancorada na atitude ética e da valoração humana aliada ao

imenso respeito ao meio ambiente.

O projeto está estruturado de forma a possibilitar a formação de um

profissional de Administração que seja agente fomentador e implementador de

mudanças e que conceba formas de adaptação da sua organização a um

ambiente em constante mutação, compreendendo e absorvendo novos e

eficientes métodos de administração, obtendo competência necessária -

diferencial fundamental para o seu sucesso pessoal e profissional - atendendo

às exigências tecnológicas, econômicas e sociais.

São estimuladas e valorizadas atitudes características de um

empreendedor, como capacidade de organização e administração de tempo,

segurança quanto às próprias ideias e objetivos, realismo, autocrítica e

capacidade de assumir riscos calculados. A ênfase no trabalho em equipes

multidisciplinares, delegação de poder e apresentação de novas ideias são

uma constante no processo de formação desse profissional.

Acreditamos, também, que a formação multiespecialista é fundamental

no perfil do empreendedor, pois dará a necessária visão integradora entre as

diversas funções da empresa e entre esta com seu meio ambiente, sem,

contudo, minimizar a importância de um foco de concentração numa das áreas

de conhecimento da Administração.

A marcante formação generalista, humanista, holística e interdisciplinar

permite aos alunos melhor entendimento do ambiente e, consequentemente,

melhor condição para conduzir processos de mudanças, em face da sua maior

capacidade de entendimento de novas realidades que se configuram no mundo

dos negócios.


81

3.1 Dos princípios pedagógicos orientadores do Curso de Administração

3.1.1 Organização Didático-Pedagógica

A organização didático-pedagógica do Curso de Administração é

concebida conforme as especificidades inerentes à formação dos profissionais

de Administração cuja formação técnico-profissional possui uma forte

abordagem da lógica sistêmica, da capacidade empreendedora e inovadora no

processo de gestão, e da capacidade de formulação de cenários estratégicos.

O UNISAL entende que uma organização curricular se produz a partir

das ações de todo o corpo social nos processos educativos da instituição.

Entende ainda que os critérios de seleção e organização dos referenciais de

conhecimentos, metodologias, atitudes e valores devem estar fundamentados

no Projeto Político Institucional - PPI e consagrados no Plano de

Desenvolvimento Institucional - PDI.

O projeto pedagógico do Curso de Administração, além de estar alinhado

com as Diretrizes Curriculares Nacionais que orientam para a formação do

Administrador é também pautado pela orientação da missão salesiana de

educar segundo os princípios éticos, cristãos e salesianos no sentido de

contribuir para a formação integral de cidadãos, através da produção e difusão

de conhecimento e da cultura, em um contexto de pluralidade.

A matriz curricular do Curso de Administração é parte integrante de seu

Projeto Político-Pedagógico. Sua construção deve ser compreendida não como

enumeração de disciplinas, mas como estabelecimento de um campo de

questionamento de temas relevantes, propício ao amadurecimento intelectual e

motivador para a prática profissional. Sua sustentação depende não apenas de

fidelidade à legislação em vigor, mas também de um plano de desenvolvimento

de competências e habilidades, esperadas no perfil do egresso.


82

A racionalização da matriz curricular, no interior do Projeto Pedagógico

do Curso, leva em conta as diferentes maneiras de como as disciplinas se

relacionam entre si, e o papel dessas relações para chegar ao perfil desejado

de egresso. São utilizados recursos como a atribuição de carga-horária a

atividades de iniciativa dos alunos, ou elaboradas pelos respectivos colegiados,

a serem contabilizadas na parte flexível dos currículos, e a elaboração de

projetos de ensino, destinados à articulação entre diferentes disciplinas,

buscando estabelecer as conexões inter e transdisciplinares que fundamentam

a concepção pedagógica do curso.

As relações entre ensino, extensão e atividades investigativas, capazes

de tornar o processo de formação mais produtivo, ocorrem por iniciativa tanto

de professores como de alunos. No processo de formação, alunos e

professores são os principais atores responsáveis pelos resultados. Ambos

devem estar atentos à realidade externa, sendo hábeis para observar as

demandas por ela colocadas. Cada vez mais, problemas sociais, econômicos e

culturais que repercutem na prática do cotidiano profissional devem ser

considerados na vivência acadêmica diária e nas relações estabelecidas no

processo de ensino e aprendizagem.

Dessa maneira, o Projeto Pedagógico é proposto como associação entre

uma concepção de ensino pautada em senso de ética e responsabilidade

social, uma concepção humanizada de sujeitos que se constroem no processo

de transformações histórico-sociais, e uma avaliação das condições

necessárias para a formação de egressos, aptos a contribuírem para a

superação de problemas.

O Projeto Pedagógico do Curso é a expressão mais clara da sua

organização didático-pedagógica e, tanto a administração acadêmica do

Coordenador quanto a ação do Colegiado, com o Núcleo Docente Estruturante,

são responsáveis pela execução, pelo acompanhamento e pela revisão do

referido instrumento. O Projeto Pedagógico do Curso de Administração retrata


83

as atitudes e os valores que se constituem na têmpera da Educação Salesiana,

de tal forma que, durante e após o período de formação profissional, o alunado

e os egressos tenham assimilado, para as práticas do dia a dia, uma postura

ética, social e humanista.

É notório que o mercado de trabalho tem demandado constantes

transformações na forma de agir e pensar dos profissionais, sendo, portanto,

primordial buscar a adaptação dos objetivos do Curso de Administração do seu

currículo e das práticas pedagógicas adotadas neste novo contexto de

exigências.

As ações pedagógicas estão orientadas para o atendimento das

demandas sociais que atualmente se centram na busca de pessoas

preparadas para o convívio harmônico e cooperativo dentro das organizações.

A realização e apresentação de trabalho em grupo são importantes

ferramentas para que seja aprofundado no discente o desenvolvimento na

esfera das competências e habilidades de ter capacidade para trabalhar em

equipe (atividade estimulada como prática pedagógica a ser adotada nas

disciplinas do curso). As exigências do processo formativo extrapolam a

dimensão técnica, fazendo com que ocorra um processo de reflexão acerca

das metodologias e das práticas dos professores no que diz respeito a sua

postura diante do aluno, o que espelha a proposta do curso.

Além de preparar o alunado para uma atuação eminentemente técnico-

profissional, o Curso de Administração prepara-o para o enfrentamento das

dificuldades colocadas pela experiência da vida em sociedade, o que fortalece

a concepção de trabalho pedagógico em articular o pensamento teórico e

científico da Administração com as questões contextuais da prática e do mundo

do trabalho neste campo de atuação profissional, a partir de uma perspectiva

de abordagem multidisciplinar dos conteúdos, como área de formação no

ensino superior.


84

Nesse contexto, seja por meio de atividades conduzidas pelo núcleo de

Atividades Complementares, seja por meio de trabalhos em grupo realizados,

em sala, nas diversas disciplinas, são proporcionadas perfeitas condições para

uma formação integral, em que são priorizadas, igualmente, o desenvolvimento

de habilidades cognitivas, afetivas e procedimentais.

A estruturação curricular e pedagógica do Curso de Administração do

UNISAL, está voltada para este princípio considerado fundamental para a

adequação das ações desenvolvidas no curso a esta nova realidade do

mercado.

Palestras com profissionais que atuam no mercado e com ex-alunos que

ocupam postos de trabalho em diversas empresas da região, visitas técnicas a

organizações de diversos setores, incentivo à participação em feiras de

exposição e realização de cases em grupos de discussão são algumas das

técnicas de ensino utilizadas no Curso de Administração para aproximar a

teoria da prática, bem como para oferecer ao alunado melhores condições de

prepará-lo para enfrentar a dinâmica do mercado de trabalho.

3.2 Adequação da metodologia de ensino à concepção do Curso

Em consonância com as diretrizes curriculares nacionais e princípios

institucionais do UNISAL, a concepção metodológica do Curso de

Administração do UNISAL – Unidade São Paulo/Santa Teresinha se organiza a

partir de duas grandes vertentes formativas que se complementam: o

conhecimento intelectual e científico e o conhecimento profissionalizante. Para

tanto, a metodologia de ensino adotada pelo Curso busca mediar o

autoconhecimento capaz de se traduzir nas relações significativas com o

cotidiano.


85

Nesse sentido, configuram-se as quatro grandes dimensões presentes

na formação integral da pessoa, que estão contempladas nas metodologias a

serem implementadas:

- competências pessoais – despertar o desejo de buscar o sentido da

própria existência (aprender a ser);

- competências sociais – estimular o trabalho em equipe e o debate

como forma de convívio com o outro (aprender a conviver);

- competências produtivas – estimular práticas que despertem a

criatividade e a inovação (aprender a fazer) e

- competências cognitivas – incentivar a investigação, a pesquisa e o

estudo sistematizado (aprender a aprender).

A conduta didática deve se concentrar na busca de alternativas entre as

práticas tradicionais de ensino (aula expositiva, conteudista, centrada no

professor) com as novas exigências do mundo moderno (uso das novas

tecnologias, participativa, significativa e centrada no saber coletivo). Assim, o

Curso de Administração privilegia as práticas pedagógicas pautadas em

metodologias participativas e colaborativas que privilegiam a autonomia do

aluno e despertam o seu protagonismo (seminários, debates, trabalhos em

grupo e o uso das tecnologias), sobretudo com ênfase na aprendizagem

baseada na resolução de problemas.

Ademais, tem adotado também, como estratégias para a aplicação

dessas novas alternativas, o uso de novas plataformas didáticas. Uma destas

tecnologias em uso atualmente é o Portal Universitário que vem sendo utilizado

como plataforma auxiliar da prática pedagógica das disciplinas do Curso.

Para complementar a formação profissional, a cada semestre são

destinadas horas para a realização de Estudos Dirigidos, o que se configura

em importante janela para flexibilizar a grade curricular com atividades

sistêmicas variadas, dentre as quais destacam-se: atividades de laboratório,


86

palestras com profissionais do mercado, debates e estudos em grupo,

atividades de desenvolvimento comportamental com profissionais do CIEE,

projeção de filmes com temas afins à Administração, reforços de aulas de

disciplinas cujo rendimento escolar esteja deficitário, entre outras. Nessas

atividades os alunos são estimulados a realizar debates sobre o tema e ao final

deverão entregar Relatório de Participação em Atividades.

Outra preocupação que permeia o Curso é que a formação, tanto do

cidadão como do profissional que terão atuação proativa na sociedade, deve

pautar a prática pedagógica em ações que promovam a postura ética, coerente

e autêntica tanto por parte do professor como também do aluno.

3.3 Organização Curricular do Curso de Administração

A organização curricular do Curso de Administração do UNISAL –

Unidade São Paulo/Santa Teresinha – foi idealizada no sentido de viabilizar e

reforçar o conteúdo de formação profissional do Administrador, dar ênfase em

serviços e novos empreendimentos e permitir o desenvolvimento de trabalhos

interdisciplinares a partir do primeiro semestre.

Norteada pela concepção do Curso, sua estrutura curricular foi montada

de modo a possibilitar ao aluno uma sólida formação e, ao mesmo tempo, uma

amplitude de conhecimentos e informações por meio de um processo interativo

curricular e extracurricular.

A organização curricular possibilita, ainda, desenvolver as seguintes

habilidades atitudinais: adaptabilidade, autoconhecimento, autocrítica, atitude

empreendedora, comunicabilidade, capacidade de análise e de síntese,

capacidade de planejar, capacidade de trabalhar em equipe, criatividade,

decisão, direção, flexibilidade, iniciativa, liderança, organização, persistência,


87

objetividade, previsão, raciocínio lógico, dentre outras, por meio de

oportunidades criadas e oferecidas no processo educativo.

Os conteúdos curriculares revelam inter-relações com a realidade

nacional e internacional, segundo uma perspectiva histórica e contextualizada

de sua aplicabilidade no âmbito das organizações e do meio, mediante a

utilização de práticas pedagógicas inovadoras.

3.3.1 Inter-relação das unidades de estudo

Considerando as discussões acadêmicas relativas às concepções

curriculares e o papel das disciplinas no currículo da graduação em

Administração, que resultaram na incorporação de novas categorias

pedagógicas como Atividades Complementares, Estudos Dirigidos e Estágio

Supervisionado, pode-se dizer que as disciplinas são ainda o eixo de

sustentação do Curso de Administração do UNISAL. Assim, as alterações

curriculares havidas tiveram como meta principal ajustar as disciplinas ao

projeto do Curso.

A estrutura do Curso de Administração contempla, em conformidade com

as Diretrizes Curriculares Nacionais - Resolução CNE CES 04/2005 - quatro

grandes eixos: Conteúdos de Formação Básica, Conteúdos de Formação

Profissional, Conteúdos de Estudos Quantitativos e suas Tecnologias e

Conteúdos de Formação Complementar.

Inter-relacionar as unidades de estudo significa dar ênfase à integração

horizontal e vertical dos conteúdos, objetivando que o aluno se forme de fato

com o perfil delineado. Para tanto, os professores que lecionam para as

mesmas séries, bem como os grupos que lecionam disciplinas afins fazem

constantes reuniões para o desenvolvimento de atividades integradas.


88

I - Conteúdos de Formação Básica, relacionados com estudos

antropológicos, sociológicos, filosóficos, psicológicos, ético-profissionais,

políticos, comportamentais, econômicos e contábeis, bem como os

relacionados com as ciências jurídicas;

II - Conteúdos de Formação Profissional, relacionados com as áreas

específicas, envolvendo teorias da administração e das organizações e a

administração de recursos humanos, mercado e marketing, produção e

operações, logística, administração financeira e orçamentária, sistemas de

informações, planejamento estratégico e serviços;

III - Conteúdos de Estudos Quantitativos e suas Tecnologias,

abrangendo teoria dos jogos, modelos matemáticos e estatísticos e aplicação

de tecnologias que contribuam para a definição e utilização de estratégias e

procedimentos inerentes à administração; e

IV - Conteúdos de Formação Complementar, estudos opcionais de

caráter transversal e interdisciplinar para o enriquecimento do perfil do

formando.

A esses quatro Eixos acrescentamos um quinto: Eixo de Formação Teórico-

Prática que compreende a formação recebida pelo aluno durante o Estágio,

que é considerado no presente Projeto Pedagógico parte fundamental do

aprimoramento profissional do aluno egresso.

3.3.2 Integração Horizontal

O Curso desenvolve atividades que propiciam a integração das

disciplinas do mesmo período, estimulando a visão sistêmica e o conhecimento

a partir do enfoque inter e transdisciplinar.


89

Os alunos desenvolvem trabalhos que têm como objetivo proporcionar

uma visão das inter-relações dos conceitos ministrados em sala de aula e as

práticas administrativas presentes nas organizações.

Esses trabalhos são exigidos e desenvolvidos desde os primeiros

semestres do Curso, possuindo características específicas e peculiares de

acordo com os conteúdos ministrados nas disciplinas das séries em que se

inserem.

Nos primeiros períodos, os alunos são estimulados a desenvolverem

trabalhos com base, principalmente, nas disciplinas de Leitura e Produção de

Texto, Teorias Administrativas e Metodologia Científica. Os trabalhos devem

priorizar o desenvolvimento da criatividade do aluno, bem como do senso de

organização das informações recebidas. Esses trabalhos percorrem todo o

curso, em sala, fomentando no aluno a investigação científica e a aplicação da

teoria na prática, como forma de vivenciar a administração nas organizações

da atualidade.

Nos demais períodos e, especificamente no quinto semestre, fazendo

uso dos conceitos técnicos pertinentes às diversas disciplinas aplicadas

(Administração Mercadológica, Administração Financeira, Criatividade e

Inovação, Estratégia Empresarial, Empreendedorismo e Novos Negócios etc)

os alunos devem decidir sobre produtos e/ou serviços a serem desenvolvidos.

Devem ainda, realizar pesquisa de mercado, estabelecer a estratégia de

negócio, praticar a inovação, compreender a estruturação de processos

produtivos e administrativos, desenhar organograma, entender custo e preço

de venda, estimar demanda, realizar estudos de viabilidade econômico-

financeira, estabelecer políticas de recursos humanos, entre outros aspectos

que deverão culminar com a apresentação de um trabalho na Feira de Novos

Produtos do UNISAL.


90

Com essas atividades procura-se oferecer ao aluno uma visão

integradora das diferentes disciplinas de cada semestre, na medida em que ele

as utiliza de forma simultânea para a compreensão dos diversos fenômenos do

campo da administração.

3.3.3 Integração Vertical

A matriz curricular propicia ao aluno a construção progressiva do

conhecimento nas diversas áreas especializadas da Administração, ao mesmo

tempo em que os instrumentos descritos na integração horizontal estimulam a

visão inter-áreas como forma de articular e integralizar o currículo proposto.

A integração vertical das diferentes áreas do conhecimento expressas

pelas disciplinas está estruturada nos Eixos de Formação estabelecidos pelas

Diretrizes Curriculares do Curso de Administração. Nos semestres iniciais

concentram-se as disciplinas do Eixo de Formação Básica. O Eixo de

Formação Profissional ocupa todos os semestres, indo progressivamente do

primeiro ao oitavo, articulando as diferentes etapas da formação. Da mesma

forma, as Atividades Complementares são integradoras, pois percorrem a

Matriz Curricular do início ao fim do curso.

O caminho vertical, percorrido em cada um dos eixos de formação, que

vai do primeiro ao oitavo semestre, é enriquecido (assim como na integração

horizontal) pelas diversas metodologias de trabalho aplicadas durante o curso

fazendo com que o aluno aprimore a cada etapa a visão acerca da

Administração integrando, de um período para outro, as novas disciplinas

estudadas.

A organização curricular envolve, também, a participação dos alunos nos

Estudos Dirigidos, nas Atividades Complementares, nas Atividades de

Extensão e no Estágio. Essas atividades permitem ao aluno compreender a

relação entre referencial teórico e a prática profissional.


91

3.3.4 Coerência do currículo com os objetivos do Curso

O currículo proposto leva em conta os objetivos do Curso, as DCN para

os cursos de Administração e possui a perspectiva de realizar dois propósitos:

a formação técnica no campo da Administração e a formação para a cidadania.

Considerando a filosofia educacional do UNISAL, é natural que sejam

reforçados os aspectos do Curso que privilegiam a formação cidadã, sem

descuidar dos aspectos individuais e coletivos da existência humana, que

devem ser contextualizados em relação à estrutura política, social e econômica

da cidade e do país.

Nesse sentido, pode-se dizer que as matérias que compõem a matriz

curricular fazem com que o aluno desenvolva sua “capacitação e aptidão para

compreender as questões científicas, técnicas, sociais e econômicas da

produção e de seu gerenciamento, observados níveis graduais do processo de

tomada de decisão, bem como para desenvolver gerenciamento qualitativo e

adequado, revelando a assimilação de novas informações e apresentando

flexibilidade intelectual e adaptabilidade contextualizada no trato de situações

diversas, presentes ou emergentes, nos vários segmentos do campo de

atuação do administrador”. No sentido de promover a formação adequada do

discente, buscar-se-á sua participação nas atividades complementares,

atividades de extensão e no estágio supervisionado, propiciando situações

cotidianas com as quais o futuro profissional irá se deparar, abrindo a

oportunidade de utilizar as competências e habilidades desenvolvidas em sala

de aula.

Dessa maneira, seguindo as Diretrizes Curriculares Nacionais para o

curso de Administração, com a priorização de uma formação generalista,

tomamos algumas medidas para nortear a formação do administrador. Dentre

as quais, priorizamos os seguintes aspectos:


92

o desenvolvimento de disciplinas que permeiam as principais áreas da

Administração e que possibilitam ao egresso uma formação em

Administração Geral;

a articulação entre teoria e prática, especialmente por meio da realização do

Estágio Supervisionado, a partir do sexto semestre letivo;

a inserção das novas tecnologias em todas as metodologias de ensino e

atividades de EAD (Educação a Distância) como complementação e apoio

às atividades desenvolvidas em sala de aula (utilizando a plataforma de EAD

adotada pelo UNISAL).

3.3.5 Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso

A região, como já observado, apresenta características bastante

heterogêneas, com um grande número de organizações de pequeno porte,

mas contando também com organizações de médio e grande porte e unidades

de empresas internacionais, exigindo do egresso do curso uma formação

ampla. Ademais, a área de serviços é predominante na região e no seu

entorno.

O egresso do Curso de Administração precisa ter um perfil apoiado em

uma fundamentação ampla e marcadamente centrada no empreendedorismo.

Precisa ter desenvolvidas habilidades e competências para atuar na pequena e

média organização, majoritária na região, sem que se desconsiderem,

entretanto, as competências para atuar nas instituições e organizações de

grande porte.

Conforme salientando anteriormente, o perfil do egresso foi elaborado

com fundamento nas orientações do UNISAL, consubstanciadas no PDI e no

PPI, nas DCN do Curso de Administração, bem como no perfil de

empregabilidade da região (focada em serviços). Dessa forma, o currículo do

Curso de Administração, composto pelas matérias de sua matriz curricular,

pelas atividades complementares, pelas atividades de extensão e pelo estágio


93

supervisionado possibilitam o exercício das categorias apresentadas como

habilidades desejadas para o egresso.

A competência para expressão e comunicação é desenvolvida durante

todo o Curso, principalmente no primeiro, segundo, sexto e sétimo semestres,

onde são abordadas disciplinas de Comunicação e Expressão, Leitura e

Produção Científica e de Oratória e Apresentação, de forma verticalizada,

possibilitando gradual aprendizado ao discente, além do incentivo dado pela

apresentação oral de trabalhos escritos realizados em grupo, pois entendemos

que tal competência seja de suma importância para o exercício da liderança

pelo administrador.

A utilização de estudos de caso como técnica de ensino, desde os

primeiros períodos, permite aos discentes se familiarizarem com práticas de

mercado adotadas por empresas de diversos setores. A utilização dessa

técnica de ensino, também, auxilia no desenvolvimento de algumas

competências, como habituar-se a pensar e tomar decisões estrategicamente,

posicionar-se perante um grupo acerca de determinada situação, desenvolver

raciocínio lógico, crítico e analítico, operando em determinados fenômenos

administrativos.

Também, desde o 1º semestre, na disciplina de Metodologia Científica,

no 6º semestre com a disciplina de Leitura e Produção Científica e,

posteriormente, nas exigências do Trabalho de Conclusão de Curso e em

outras atividades acadêmicas do Curso, os alunos são incentivados à

investigação científica e ao autoaperfeiçoamento de temas afins com a

Administração. Como exemplos de incentivo à produção científica, além do

Trabalho de Conclusão de Curso, podemos citar o Programa de iniciação

científica BIC-SAL, a Mostra de Produção Científica do UNISAL e a

participação em congressos e seminários em instituições de ensino superior da

região.


94

Desde o início do curso o aluno, depara-se com Atividades

Complementares, Ciclo de Palestras e Debates, que objetivam ao

desenvolvimento das seguintes habilidades atitudinais: capacidade de se

relacionar, capacidade de liderança, valorização da busca do conhecimento,

iniciativa e postura proativa, flexibilidade, criatividade, persistência, capacidade

de comunicação e raciocínio lógico, crítico e analítico.

Estimula-se, também, desde os momentos iniciais, a utilização adequada

de termos específicos ao mundo dos negócios, com a finalidade de melhorar a

argumentação dos discentes, futuros administradores.

3.3.6 Coerência do currículo do Curso de Administração do UNISAL com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso

Os objetivos de formação estabelecidos nas DCN são contemplados

pelo PPC de modo articulado e equilibrado, tendo sido distribuídos pela matriz

curricular conteúdos conceituais e práticos que possibilitam a formação do

aluno nos quatro eixos estabelecidos na Resolução nº 4/2005: Conteúdos de

Formação Básica, Conteúdos de Formação Profissional, Conteúdos de

Estudos Quantitativos e suas Tecnologias e Conteúdos de Formação

Complementar.

O Curso de Administração foi concebido como um conjunto de

disciplinas que se integram e com um Projeto Pedagógico, em que discentes

atuam como participantes críticos e criativos, com visão sistêmica e holística do

desenrolar de todas as ações pedagógicas, com clara noção dos

encadeamentos das atividades complementares e metodologias adotadas.

O Curso se propõe a formar profissionais com visão generalista e

polivalente, dotados de competência e habilidades, atentos às mudanças


95

organizacionais e ambientais e com espírito crítico, criativo, inovador e

proativo, frente aos desafios.

As temáticas transversais têm tratamento especial, como abordagens

que permeiam todo o desenrolar do Curso, não só como assuntos tratados nas

diferentes disciplinas de formação, como também através de seminários,

palestras, workshops, visitas técnicas, projetos de pesquisa e extensão.

Envolvem, necessariamente, além de outros: Ética, Responsabilidade Social,

Globalização, Qualidade, Ecologia e Meio Ambiente, Criatividade e Inovação,

Empreendedorismo, Sustentabilidade e formação para as Relações Étnico-

raciais.

Por outro lado, a integração curricular está garantida por mecanismos

das diversas unidades curriculares como um todo, de forma a possibilitar ao

graduando a capacidade da abordagem multidisciplinar, integrada e sistêmica

do curso. Além de eventos como seminários e palestras, os discentes são

envolvidos, ao longo do Curso, em programações de iniciação científica, jogos

de empresas e são incentivados a vivenciar experiências reais de trabalho. O

UNISAL está atento às novas possibilidades didático-metodológicas que

surgem com o avanço tecnológico, como é o caso do Programa Simulare,

desenvolvido para ser aplicado na disciplina Jogos de Empresas e que simula

condições reais vividas pelas empresas, exigindo dos alunos a aplicação de

conhecimentos teóricos na solução de problemas do campo da administração.

A interdisciplinaridade se configura como excelente metodologia

caracterizadora da flexibilidade curricular, conduzindo à prática da relação

entre os docentes e as suas disciplinas comuns ou não, pela realização de

projetos e estudos integrados, harmonizando conteúdos e ensejando aos

discentes a visão sistêmica e holística do Curso.

Em função da adoção desse princípio metodológico, os docentes

reúnem-se antes do início do semestre, a fim de planejarem, em conjunto,


96

projetos interdisciplinares, a serem executados durante o transcorrer da série e

do Curso. Além da realização de projetos integrados, os docentes são

orientados para trabalharem, em conjunto, integrando as suas disciplinas,

convergindo conteúdos, tanto de forma horizontal, dentro da mesma série,

como de forma vertical, das séries seguintes. Esses encontros são articulados

pelos Eixos de Formação, e tem como objetivo principal o ajuste das disciplinas

de áreas afins.

Busca-se, com essa articulação, desenhar o caminho tanto horizontal

como vertical das disciplinas, em consonância com o Perfil do Egresso e as

competências exigidas pelo mercado.

Esse debate entre os docentes deverá acontecer ao menos uma vez por

semestre, com encontros presenciais no Campus Santa Teresinha do UNISAL.

O professor indicado como responsável pelo Eixo deverá coordenar a reunião e

registrar em ata o encontro. Deverá ainda, acompanhar o desenvolvimento das

disciplinas em seus respectivos eixos, evitando assim que o caminho definido

para a formação do aluno não seja prejudicado.

As Atividades Complementares integram a grade curricular do Curso, em

sua totalidade, com 240 horas, por meio das ações e práticas implementadas

pela Instituição, bem como por aquelas realizadas pelos alunos e reconhecidas

pelo Colegiado de Curso como importantes a formação discente (ANEXO II -

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES).

4 Currículo do Curso de Administração: fundamentos e organização

A fundamentação legal para a matriz curricular do Curso de

Administração obedece a Resolução CNE CES nº 4 de 13 de julho de 2005 e a

Resolução CNE CES nº 2 de 18 de junho de 2007.

Cada curso do UNISAL está bem definido quanto às suas prioridades, e

estabelece com coerência suas estratégias de trabalho. Por meio da redação


97

de um Projeto Político-Pedagógico, cada curso apresenta publicamente os

seus princípios norteadores, contribuindo para que suas atividades sejam

organizadas dentro de orientações coerentes e fundamentadas.

A construção e o permanente aprimoramento dinâmico do Projeto

Pedagógico é um constante convite à reflexão, focando, em particular, na área

de Administração, a ação educacional numa construção sobre a crítica da

verdade, em contínuos questionamentos das teorias e processos educacionais.

A elaboração desse trabalho tem por base a diferença de seus atores e a

busca de consenso sem receitas rígidas ou pré-concebidas. Sua origem recai

sobre um novo paradigma que se apoia na busca da identificação de situações

problema, com as quais se lida diariamente, e nas relações dos alunos com

essas situações.

Com relação à organização didático-pedagógica, o Curso de

Administração atende à filosofia institucional que elegeu como princípio

norteador os quatro pilares da educação do século XXI, descritos no Relatório

Jacques Delors, organizado em quatro eixos temáticos: aprender a aprender,

aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver.

Para isso, são oferecidos ao acadêmico programas/projetos/atividades

que possibilitam o desenvolvimento de capacidades para tornar-se um

integrante ativo, com contribuições para o grupo em que esteja inserido, pois o

ambiente acadêmico é um laboratório para a aprendizagem que permite

interação e integração humana, com grandes possibilidades de

desenvolvimento de habilidades de comunicação, relação interpessoal e

consciência da importância do seu papel na sociedade e do trabalho coletivo.

A autonomia universitária inscrita na Constituição de 1988 tornou

possível a superação de um modelo educacional impositivo. Na sequência

desse esforço, aprovou-se a nova LDB, em que aparece reiteradamente o


98

princípio de autonomia e desdobramento de seus reflexos nas várias

dimensões da vida acadêmica.

Dessa forma, o processo ensino-aprendizagem constitui um meio para a

transformação social e uma forma de instrumentalizar os educandos para o

pleno exercício da cidadania, comprometidos com a transformação da

sociedade.

Cumpre observar, então, que, ao se enfatizar a autonomia acadêmica

como uma qualidade resultante da liberdade dada às IES, a flexibilidade

curricular e pedagógica aparece como contraponto daquela tradição normativa

autoritária do Estado aos currículos sedimentados na ótica dos interesses de

corporações profissionais.

Nessa perspectiva, a multiculturalidade, a pluralidade e a diversidade,

resultantes das múltiplas experiências, são percebidas como fatores de

enriquecimento e dinamização do sistema de aprendizado. Desse modo,

medidas por um necessário processo de avaliação permanente do Curso,

permitem que se possam acompanhar as constantes transformações da

realidade, mantendo-se, ainda, em consonância com os mais amplos

interesses sociais, inclusive considerando a inserção dos conhecimentos e

saberes na Administração na construção da relação dos sujeitos com o

contexto, com o meio e com a sociedade, inclusive considerando as

contemporâneas perspectivas de sustentabilidade.

Na tentativa de elaborar-se um currículo fundamentado nessas

experiências, destacamos: a permeabilidade às transformações; a

interdisciplinaridade; a formação integrada à realidade social; a necessidade de

uma educação continuada; o incentivo à pesquisa científica; e a articulação

entre teoria e prática, além do reconhecimento da contribuição da

Administração no reconhecimento da condição humana.


99

Na compreensão de que o ensino na Administração não pode ser

baseado no enfoque unicamente disciplinar e sequencial, a partir de uma

hierarquização de conteúdos, quando a realidade se apresenta como uma

multiplicidade interdependente, o ensino de Administração não pode ser

confinado aos limites da sala de aula.

O processo de construção do saber, na verdade, ocorre a partir da

reflexão sobre os fundamentos do conhecimento, mediada pela permanente

interação com a realidade, resultante das experiências vivenciadas pelos

alunos.

Baseados nos fundamentos éticos e políticos, epistemológicos e

pedagógicos do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), a estrutura

curricular deve ser objeto de elaboração coletiva e desenvolvida pelo conjunto

do corpo docente, contextualizando a situação socioeconômica e sociopolítica

da região, bem como os parâmetros nacionais instituídos para os cursos de

Administração.

4.1 Integração disciplinar e relação teoria e prática no âmbito do Currículo

O funcionamento do Curso de Administração do UNISAL se dá a partir

da integração disciplinar e da interação teoria-prática que têm por escopo

propiciar a organicidade curricular para a formação do profissional, buscando

um diálogo entre as diversas dimensões e áreas relacionadas ao saber

necessário ao Administrador.

O ambiente acadêmico da Administração é um espaço privilegiado para

a coesão da teoria e prática, devendo em suas ações integrar o conhecimento

desenvolvido nas diversas disciplinas do Curso.


100

Os conteúdos disciplinares e seus planos de ensino preveem o estudo

de casos concretos, objetivando a integração entre prática e teoria.

Considerando-se que se trata de um Curso de formação superior, suas

disciplinas devem concentrar-se naquelas de cunho teórico e prático com maior

aderência ao foco do Curso e do Mercado de Trabalho.

A competência de se adaptar ao trabalho em equipes multidisciplinares e

de acompanhar as evoluções tecnológicas precisa ser adquirida nas disciplinas

contidas ao longo dos quatro anos do Curso.

Seus conteúdos precisam ser desenvolvidos por meio de aulas

predominantemente ministradas e relacionadas a projetos e seminários,

estudos de caso, trabalhados de forma tanto individual como coletiva. Entende-

se que as atividades acadêmicas devam utilizar laboratórios e ferramentas

computacionais nas disciplinas possíveis.

Além da integração entre teoria e prática que ocorre no âmbito das

disciplinas da matriz curricular, o curso propicia esta integração através de

outras ações significativas dentre as quais se destacam o acompanhamento do

Estágio Profissional e o desenvolvimento das Atividades Complementares.

Como se pode observar nos regulamentos dessas atividades descritos nos

seus respectivos anexos, no final deste Projeto, ambas contribuem

decisivamente, pela sua própria natureza, para ajudar o aluno a integrar o

conjunto de teorias estudadas com aspectos práticos do trabalho do

Administrador.

4.4 Organização da Matriz Curricular do Curso de Administração

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO BÁSICA

Disciplinas Período CH

Semanal CH

Total

Comunicação e Expressão I 1º. 2 40

Comunicação e Expressão II 2º 2 40


101

Direito I 2º. 2 40

Direito II 3º. 2 40

Sociologia 2º. 2 40

Filosofia, Ética e Cidadania 5º. 2 40

Metodologia Científica 1º. 2 40

Psicologia 3º. 4 80

Antropologia Teológica I 1º. 2 40

Antropologia Teológica II 2º 2 40

Economia I 3º. 4 80

Economia Global e Mercado de Capitais 4º. 4 80

Total 600

CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL


Semanal CH

Total

Empreendedorismo e Novos Negócios I 5º. 2 40

Empreendedorismo e Novos Negócios II 6º 2 80

Contabilidade I 1º. 4 80

Contabilidade II 2º. 4 80

Teoria Geral da Administração I 1º. 4 80

Teoria Geral da Administração II 2º. 2 40

Contabilidade de Custos 3º. 4 80

Comportamento Organizacional 4º. 2 40

Criatividade e Inovação 4º 2 40

Gestão Ambiental e Sustentabilidade 4º 2 40

Administração de Recursos Humanos 5º. 4 80

Administração Estratégica de Recursos Humanos 6º 2 40

Gestão da Qualidade 5º 2 40

Leitura e Produção Científica 6º 4 40

Gestão de Projetos 7º 2 40

Tomada de Decisão 8º 2 40

Gestão de Processos 8º 2 40

Diagnóstico e Consultoria Empresarial 7º 4 80

Administração de Produção e Operações I 7º. 4 80

Administração de Produção e Operações II 8º. 2 40

Administração da Cadeia de Abastecimento e Logística

6º. 4 80

Estratégia Empresarial 5º. 4 80

Administração Mercadológica I 4º. 4 80

Administração Mercadológica II 5º 4 80

Administração Financeira e Orçamentária I 4º 4 80

Administração Financeira e Orçamentária II 6º 4 80

Total 1600

CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR


Semanal CH

Total Gestão da Tecnologia da Informação 7º. 2 40

Oratória e Apresentação 7º 2 40

Empregabilidade e Estágio 6º 2 40

Empregabilidade e Carreira 7º 2 40

Empregabilidade e Mercado de trabalho 8º 2 40

Produção de TCC I 7º. 2 40

Produção de TCC II 8º. 4 80


102

Total 320

CONTEÚDOS DE ESTUDOS QUANTITATIVOS E SUAS TECNOLOGIAS


Semanal CH

Total

Lógica Matemática I 1º 2 40

Lógica Matemática II 2º. 2 40

Matemática Financeira 3º 4 40

Jogos de Empresa 8º 4 80

Total 200

Sub Total 2.720

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Atividades Complementares 1º ao 8º 2 240

Total 240

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Estágio Supervisionado 6º, 7º e 8º 300

Total 300

PRODUÇÃO PRÁTICA DO TCC

Produção Prática do TCC 7º e 8º 200

Total 200

Total Geral 3.460

Período Atividades de ensino-aprendizagem

CARGA HORÁRIA

Disciplinas TCC Estágio

Atividades Complementares

Total Teoria Prática Subtotal

1º

Comunicação e Expressão I 40 40 40

Teoria Geral da Administração I 80 80 80

Lógica Matemática I 40 40 40

Metodologia Científica 40 40 40

Antropologia Teológica I 40 40 40

Contabilidade I 80 80 80

Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL

Unidade: São Paulo

Curso: Administração Campus: Santa Teresinha


103


CARGA HORÁRIA




320 320 320

2º

Comunicação e Expressão II 40 40 40

Teoria Geral da Administração II 40 40 40

Lógica Matemática II 40 40 40

Contabilidade II 80 80 80

Direito I 40 40 40

Sociologia 40 40 40

Antropologia Teológica II 40 40 40

320 320 320

3º

Matemática Financeira 40 40 40

Economia I 80 80 80

Psicologia 80 80 80

Contabilidade de Custos 80 80 80

Direito II 40 40 40

320 320 320

4º

Administração Mercadológica I 80 80 80

Comportamento Organizacional 40 40 40

Administração Financeira e Orçamentária I

80 80 80

Criatividade e Inovação 40 40 40

Economia Global e Mercado de Capitais

80 80 80

Gestão Ambiental e Sustentabilidade

40 40 40

360 360 360

5º

Administração de Recursos Humanos

80 80 80

Filosofia, Ética e Cidadania 40 40 40

Administração Mercadologia II 80 80 80

Estratégia Empresarial 80 80 80

Empreendedorismo e Novos Negócios I

40 40 40

Gestão da Qualidade 40 40 40

360 360 360

6º

Empreendedorismo e Novos Negócios II

80 80 80

Administração da Cadeia de Abastecimento e Logística

80

80 80


104


CARGA HORÁRIA




Administração Financeira e Orçamentária II

80 80 80

Leitura e Produção Científica 40 40 40

Empregabilidade e Estágio 40 40 100 140

Administração Estratégica de Recursos Humanos

40 40 40

360 360 100 460

7º

Gestão de Projetos 40 40 40

Diagnóstico e Consultoria Empresarial

80 80 80

Administração da Produção e Operações I

80 80 80

Gestão da Tecnologia da Informação

40 40 40

Oratória e Apresentação 40 40 40

Empregabilidade e Carreira 40 40 100 140

Produção de TCC I 40 100 40 140

360 360 100 560

8º

Tomada de Decisão 40 40 40

Jogos de Empresa 80 80 80

Administração da Produção e Operações II

40 40 40

Gestão de Processos 40 40 40

Empregabilidade e Mercado de Trabalho

40 40 100 140

Produção de TCC II 80 100 180

Atividades Complementares VIII 240 240

320 320 100 240 760

2720 200 2920 300 240 3460

RESUMO C/H % Disciplinas Obrigatórias 2720 78,61%

Disciplinas Eletivas 0 0,00% Atividade Complementar* 240 6,94% * Incluindo a disciplina optativa de LIBRAS

Estágio Supervisionado 300 8,67% Trabalho de Conclusão de Curso 200 5,78%


105

TOTAL 3460 100%

RESUMO C/H % Formação básica 160 5%

Formação tecnológica 1760 51% Formação complementar 480 14% Formação humanística 280 8% Disciplina de Libras 40 1% Formação Suplementar (AC, Estágio e

TCC) 740 21% TOTAL 3460 100%


106


107

4.5 Ementas das Disciplinas

As ementas e referências bibliográficas serão revisadas continuamente e

terão seus conteúdos atualizados e adaptados conforme a evolução desse

campo de atuação. Assim, a verificação da relação atual de referências

bibliográficas pode ser obtida pelos Planos de Ensino em execução nos

semestres letivos. Serão contempladas ainda as exigências do Ministério da

Educação (MEC) quanto ao estudo de temáticas como “Políticas e Práticas de

Educação Ambiental” e “Educação das Relações Étnico-Raciais / História e

Cultura Afro-Brasileira e Indígena” (CNE/CP nº 1/2004), além do tratamento

curricular de questões emergentes como a “Diversidade e o Multiculturalismo”

e, ainda, a Educação em Direitos Humanos – EDH (CNE/CP nº 1/2012).

O UNISAL estabelece procedimentos e ações que visam a mudança de

atitude frente à necessidade de minimizar os problemas ambientais. Isso faz

parte do processo educacional humanista, onde os princípios éticos, cristãos e

salesianos estão atrelados ao compromisso social e ambiental como um todo.

Faz parte da Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior –

IUS, a promoção de uma consciência ético-ambiental que desenvolva os

valores relativos à justiça e à solidariedade.

Nesses termos, a educação ambiental integra um processo cultural de

apoio às políticas públicas e às políticas da própria instituição, de modo a

favorecer uma nova postura de ações de preservação e sustentabilidade no

que afeta ao meio ambiente, com o intuito de se instituir uma formação

educacional trans/interdisciplinar e humanista para os alunos e egressos;

reforçando-se a necessidade de cumprimento da legislação relativa ao tema;

conformando-se as diretrizes institucionais à proposta do Ministério da

Educação; além de se contemplar à missão salesiana de educar para a vida.

A partir de reflexão e discussões feitas com os professores do Núcleo

Docente Estruturante e com os demais membros do colegiado do curso


108

durante o processo de estruturação do PPC, ficou definido como um dos

pressupostos norteadores do curso o de natureza filosófico, étnico-racial e

ético, pois a matriz curricular do curso prima em sua organização didático-

pedagógica por uma visão abrangente e profundamente dialógica entre os

aspectos antropológicos, sociais e culturais da pessoa.

Assim, em todas as disciplinas e nos projetos interdisciplinares o

aspecto da pluralidade cultural - das relações étnico-raciais – da educação

ambiental e dos direitos humanos é enfatizado por meio de leituras, reflexões e

ações acerca da temática, num esforço por possibilitar a formação de

professores com competência profissional multidimensional privilegiando suas

dimensões: técnica, ética, estética, didático-pedagógica e político social.

Tais estudos serão tratados ainda de forma multidisciplinar no Curso,

por ser objeto mais próprio de discussão em algumas disciplinas, tais como

Antropologia Teológica; Filosofia, Ética e Cidadania; Direito; Comportamento

Organizacional; Sociologia; Gestão Ambiental e Sustentabilidade, bem como

nas Atividades Complementares, na Produção do TCC e nos Estudos Dirigidos.

PRIMEIRO SEMESTRE

COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO I Ementa A disciplina aborda os Estudos de Comunicação e Expressão fundamentais para o uso efetivo da linguagem em geral e da língua portuguesa em particular. Tem como foco o desenvolvimento de habilidades para a utilização eficaz dos processos de compreensão e de produção oral e escrita, trabalha os diversos gêneros textuais, contribuindo, assim, para melhor desempenho do aluno na vida acadêmica e na vida profissional.


109

Bibliografia Básica ANDRADE, Maria Margarida; MEDEIROS, João Bosco. Comunicação em língua portuguesa. São Paulo: Atlas, 2001. DIONÍSIO, A. P.; BEZERRA, M. A. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. MEDEIROS, J. B. Português instrumental. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008. Bibliografia Complementar CITTELI, Adilson. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1994. (Ponto de Apoio). CITELLI, Adilson. Linguagem e persuasão. 15. ed. São Paulo: Ática, 2000. (Série Princípios, 17). MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 2009. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I Ementa A disciplina abrange os primeiros conceitos e técnicas de administração de empresas e outros tipos de organizações. Procura esclarecer o contexto em que são desempenhados os papéis gerenciais e permitir a compreensão e desenvolvimento das habilidades gerenciais dos alunos, em particular as habilidades de análise e tomada de decisões, trabalho em grupo e entendimento do comportamento humano nas organizações. Trata, ainda, dos temas Primórdios da Administração, Abordagem Clássica da Administração: Administração Científica e Teoria Clássica, Teoria de Relações Humanas e Modelo Burocrático. Bibliografia Básica CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 8. ed.

Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2011.

FERREIRA, Ademir Antônio; REIS, Ana Carla Fonseca; PEREIRA, Maria

Isabel. Gestão empresarial: de Taylor aos nossos dias. São Paulo: Thomson

Pioneira, 1997.

MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração. 7. ed.

São Paulo: Atlas, 2012.


110

Bibliografia Complementar MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2011. MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. São Paulo: Atlas, 1996. WOMACK, James P; JONES, Daniel T. A máquina que mudou o mundo. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2004. LÓGICA MATEMÁTICA I Ementa A disciplina promove a revisão de conceitos básicos da Matemática e lógica; enfoca o estudo de Curvas Econômicas Lineares (Funções do 1º grau), juntamente com os conceitos de probabilidade e estatística aplicadas na Administração.

Bibliografia Básica FÁVARO, S.; K. FILHO, O. Noções de lógica e matemática básica. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2005. HARIKI , S. Matemática aplicada: administração, contabilidade e economia. São Paulo: Saraiva, 2003. PEREIRA, P. H. Noções de Estatística: com exercícios para administração e ciências humanas (dirigidos à pedagogia e turismo). Campinas-São Paulo:Ed. Papirus, 2004. Bibliografia Complementar BUSSAB, Wilton O; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. COPI, Irving Marmer. Introdução à Lógica. São Paulo: Ed Mestre Jou, 2005. LEITHOLD, L. Matemática aplicada à economia e administração. São Paulo: Harbra, 2001. METODOLOGIA CIENTÍFICA Ementa


111

Esta disciplina proporciona ao aluno maior contato com o discurso e a produção científica, estimula seu interesse para a pesquisa e o capacita para a elaboração de trabalhos científicos. Assim, introduz métodos e técnicas de pesquisa necessários à elaboração de projetos e de monografias específicos à área de formação dos alunos. Bibliografia Básica GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1992. MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Bibliografia Complementar AQUINO, I. S. Como escrever artigos científicos: sem arrodeio e sem medo da ABNT. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragem e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008. POZZEBON, P. M. G. (Org.). Mínima metodológica. 7. ed. Campinas, SP: Alínea, 2004. ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA I Ementa

Estudo sistemático de Antropologia Teológica, com base teórica e especulativa nas ciências teológica e filosófica. Análise e discussão das principais questões sobre Deus, o homem e seu universo cultural e social. Reflexão sobre a existência humana e sua capacidade de transcendência e de compreensão. Bibliografia Básica ALVES, Rubem. O que é religião? São Paulo: Loyola, 2010.


112

RAMPAZZO, Lino. Antropologia, religiões e valores cristãos. São Paulo: Loyola, 2004 KÜNG, Hans. Religiões do mundo: em busca de pontos comuns. São Paulo: Verus, 2004.

Bibliografia Complementar CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2000. CRUZ, Eduardo Rodrigues da. A persistência dos deuses: religião, cultura e natureza. São Paulo: UNESP, 2004. GAARDER, Jostein; HELLERN, Victor; NATAKER, Henry. O livro das

religiões. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

CONTABILIDADE I Ementa A disciplina desenvolve aspectos fundamentais da contabilidade. Discute fatos contábeis e econômicos e aborda a classificação das contas patrimoniais e de resultado. Estuda o método de escrituração contábil, passando pelas noções de regime de caixa e competência. Aprofunda os conhecimentos sobre balancete de verificação, apuração do resultado do exercício. Aborda também o Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado do Exercício, bem como a equação fundamental do patrimônio e configurações do estado patrimonial. Bibliografia Básica Equipe de Professores da FEA-USP. Contabilidade Introdutória. São Paulo: Editora Atlas, 2011. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica Fácil. São Paulo: Editora Saraiva, 2013.

MALACRIDA, Mara Jane; YAMAMOTO, Marina Mitiyo; PACCEZ, João Domiracci. Fundamentos da Contabilidade: a nova contabilidade no contexto global. São Paulo: Editora Saraiva, 2011.

Bibliografia Complementar


113

IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Curso de contabilidade para não contadores. São Paulo: Atlas, 2006. MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009. GOUVEIA, Nelson. Contabilidade Básica. São Paulo: Harbra, 2009.

SEGUNDO SEMESTRE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO II Ementa A disciplina volta-se para o uso coerente e preciso da língua portuguesa em situações diversas de comunicação e expressão. Mais especificamente, fornece informações necessárias para a leitura, interpretação e produção dos gêneros textuais em circulação nos meios acadêmico e empresarial. Bibliografia Básica MEDEIROS, J. B. Português instrumental. São Paulo: Atlas, 2008. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 2009. NASSAR, Paulo; FIGUEIREDO, Rubens. O que é comunicação empresarial. São Paulo: Brasiliense, 2006. (Primeiros passos, 297). Bibliografia Complementar CITTELI, Adilson. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1994. (Ponto de Apoio). CITELLI, Adilson. Linguagem e persuasão. São Paulo: Ática, 2000. (Série Princípios, 17). DIONÍSIO, Angela Paiva; BEZERRA, Maria Auxiliadora (coord.). Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucena, 2005. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO II Ementa


114

A disciplina abrange os primeiros conceitos e técnicas de administração de empresas e outros tipos de organizações. Procura esclarecer o contexto em que são desempenhados os papéis gerenciais e facilitar a compreensão e o desenvolvimento das habilidades gerenciais dos alunos, em particular as habilidades: análise e tomada de decisões, trabalho em grupo e entendimento do comportamento humano nas organizações. Em termos de conteúdo, enfatiza também a Teoria Neoclássica, a Abordagem Sistêmica, a Teoria Contingencial e a Evolução da Moderna Administração de Empresas. Bibliografia Básica CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 8. ed.

Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2011.

FERREIRA, Ademir Antônio; REIS, Ana Carla Fonseca; PEREIRA, Maria

Isabel. Gestão empresarial: de Taylor aos nossos dias. São Paulo: Thomson

Pioneira, 1997.

MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração. 7. ed.

São Paulo: Atlas, 2012.

Bibliografia Complementar MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Introdução à Administração. São Paulo:

Atlas, 2011.

MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. São Paulo: Atlas, 1996.

WOMACK, James P; JONES, Daniel T. A máquina que mudou o mundo. Rio

de Janeiro: Campus-Elsevier, 2004.

LÓGICA MATEMÁTICA II Ementa A disciplina enfoca o estudo de Curvas Econômicas não Lineares (Funções do 2º grau, Exponenciais e Logarítmicas) e suas aplicações na Administração. Enfatiza a percepção da lógica matemática na resolução de problemas e estabelece relação com sua utilização na proposição e tomada de decisões. Bibliografia Básica FÁVARO, S.; K. FILHO, O. Noções de lógica e matemática básica. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2005.


115

HARIKI , S. Matemática aplicada: administração, contabilidade e economia. São Paulo: Saraiva, 2003. PEREIRA, P. H. Noções de Estatística: com exercícios para administração e ciências humanas (dirigidos à pedagogia e turismo). Campinas-São Paulo: Ed. Papirus, 2004. Bibliografia Complementar BUSSAB, Wilton O; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. São Paulo: Saraiva, 2004. LEITHOLD, L. Matemática aplicada à economia e administração. São Paulo: Harbra, 2001. WEBER, J. E. Matemática para economia e administração. São Paulo: Harbra, 2001. CONTABILIDADE II Ementa A disciplina enfatiza a compreensão dos dados e dos demonstrativos contábeis. Tem como foco a utilização da Contabilidade como instrumento de decisão e de orientação gerencial, o uso da informação contábil pela administração e a estrutura das demonstrações financeiras, a análise e interpretação econômico/financeira, a análise do patrimônio, estrutura e variação. Indicadores econômicos e financeiros. Bibliografia Básica ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico e financeiro. São Paulo: Atlas, 2010. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. São Paulo: Atlas, 2009. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Curso de contabilidade para não contadores. São Paulo: Atlas, 2009. Bibliografia Complementar ASSAF NETO, Alexandre. Fundamentos de administração financeira. São Paulo: Atlas, 2014


116

MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. São Paulo: Atlas, 2002. MARION, José Carlos. Contabilidade básica. São Paulo: Atlas, 2009. DIREITO I Ementa A disciplina discute os conceitos de direito e de moral. Aborda a organização do Estado brasileiro, enfatizando a questão dos direitos e garantias fundamentais do cidadão. No âmbito da personalidade jurídica, aprofunda o conceito de pessoa física e das pessoas jurídicas, apresentando suas classificações. Aborda, também, o Direito de empresas (da empresa e do empresário comercial) e destaca as obrigações profissionais dos empresários comerciais. Bibliografia Básica ARAÚJO, Luiz Alberto David; NUNES JÚNIOR, Vidal Serrano. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Verbatim, 2012. COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial: direito de empresa. São Paulo: Saraiva, 2010. MAMEDE, Gladston. Manual de direito empresarial. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Malheiros, 2011. NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito comercial e de empresa. São Paulo: Saraiva, 2010.. SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. São Paulo: Malheiros, 2012. SOCIOLOGIA Ementa A disciplina destaca a contribuição dos pensadores considerados responsáveis pelas matrizes do pensamento sociológico (Émile Durkheim, Karl Marx e Max


117

Weber). Aprofunda a compreensão da sociedade e dos fenômenos sociais a partir do estudo das perspectivas sociológicas contemporâneas. Simultaneamente, estuda o processo de evolução do capitalismo a partir do referencial estado-mercado-sociedade e procura compreender o papel das organizações no contexto deste modelo econômico. Em sintonia com as Leis 10639/2003 e 11645/2008, aborda com especial atenção a história da cultura afro-brasileira e indígena, destacando a contribuição de ambas para a formação cultural do povo brasileiro, significativamente marcado pelo multiculturalismo. Bibliografia Básica COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 3. ed. rev. São Paulo: Moderna, 2005. GIL, Antonio Carlos. Sociologia geral. São Paulo: Atlas, 2011. OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Sociologia das organizações: uma análise do homem e das empresas no ambiente competitivo. São Paulo: Pioneira, 1999. Bibliografia Complementar BERNARDES, Cyro. Sociologia aplicada á administração: gerenciando grupos nas organizações. 4.ed.rev.São Paulo: Atlas, 1995. CHARON, Joel M. Sociologia. Trad.Laura Teixeira Motta. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. WEBER, Max. A ética protestante e o espirito do capitalismo. Trad. Pietro Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2006. ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA II Ementa

Estudo sistemático de Antropologia Teológica, com base teórica e especulativa nas ciências teológica e filosófica. Análise e discussão sobre a experiência relacional do ser humano e da construção do seu humanismo com base no pensamento cristão. Reflexão sobre a existência humana, a reconstituição de si e do seu ambiente e da relevância do humanismo cristão para a sociedade e a cultura. Bibliografia Básica


118

BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela terra. Rio de Janeiro: Vozes, 2004. KÜNG, Hans. Religiões do mundo: em busca de pontos comuns. São Paulo: Verus, 2004. LIBANIO, João Batista. Qual o futuro do Cristianismo? São Paulo: Paulus, 2006. Bibliografia Complementar BOFF, Leonardo. Ética e moral: a busca dos fundamentos. Rio de Janeiro: Vozes, 2014. GARRDER, Jostein; HELLERN, Victor; NATAKER, Henry. O livro das religiões. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. RAMPAZZO, Lino. Antropologia, religiões e valores cristãos. São Paulo: Loyola, 2004.

TERCEIRO SEMESTRE

MATEMÁTICA FINANCEIRA Ementa A disciplina retoma conceitos fundamentais para a introdução da matemática financeira, tais como: Regra de Três Simples e Composta e Porcentagem. Enfatiza o estudo do Câmbio, destacando os cálculos de Juros Simples e de Juros Compostos. Aprofunda os conceitos de Capitalização e Amortização Compostas, bem como do Sistema de Amortização de Empréstimos. Em todas as atividades, utiliza as aplicações das funções Financeiras no Software Excel e HP12C. Bibliografia Básica BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Matemática Financeira com HP 12C e Excel. São Paulo: Atlas, 2004. PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática Financeira: objetiva e aplicada. Ed. Saraiva, 2001. SILVA, Sebastião Medeiros. Matemática para cursos de economia, administração e ciências contábeis. São Paulo: Atlas, 1997.


119

Bibliografia Complementar CRESPO, Antônio Arnot. Matemática comercial e financeira fácil. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2000-2004. MATHIAS, Washington F., Matemática financeira . São Paulo, Atlas, 1997. TAN, Soo.Tang. Matemática Aplicada. São Paulo: Pioneira, 2003 ECONOMIA I Ementa A presente disciplina aborda a questão do equilíbrio de mercado, teoria do consumidor, conceito de elasticidade e teoria da firma, o que permite ao aluno a sistematização de alguns problemas econômicos. Discute as Estruturas de Mercado e a Eficiência Econômica, enfatizando os conceitos de Concorrência Perfeita, Monopólio, Oligopólio e Concorrência Monopolística. Bibliografia Básica FRANK, H. Robert. Microeconomia e Comportamento. São Paulo: McGraw-Hill, 2013. MANKIW, G. Introdução à Economia. Thomson Learrning, 2014. PYNDICK, R. S., RUBINFELD, DANIEL L. Microeconomia. São Paulo: McGraw-Hill, 2010. Bibliografia Complementar ROSSETI, José Paschoal. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 2006. VARIAN, Hal R. Microeconomia: princípios básicos: uma abordagem moderna. Rio de Janeiro: Campus, 2003. VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 2014. PSICOLOGIA Ementa


120

A disciplina introduz a Psicologia como ciência, destaca sua abrangência como área do conhecimento, mas enfatiza sua contribuição específica no campo das organizações. Apresenta a Psicologia como ferramenta capaz de dar suporte teórico e instrumental ao administrador em suas relações profissionais e interpessoais. Destaca as abordagens psicológicas contemporâneas e suas contribuições, em termos de percepção social, atitudes e valores, motivação, comunicação, processos grupais, comprometimento organizacional, criatividade e saúde mental. Bibliografia Básica AGUIAR, M. A. F. Psicologia aplicada à administração: uma abordagem interdisciplinar. São Paulo: Saraiva, 2005. SPECTOR, P. E. Psicologia nas organizações. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. WOOD JÚNIOR, T. Gestão empresarial: comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 2005. Bibliografia Complementar FRANÇA, A. C. L.; RODRIGUES, A. L. Stress e trabalho. São Paulo: Atlas, 1997. GOLEMAM, D. Inteligência emocional. São Paulo: Objetiva, 2001. ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. CONTABILIDADE DE CUSTOS Ementa A disciplina enfoca a área de Custos de maneira abrangente, procurando enfatizar o aspecto prático e moderno desta atividade na organização, profundamente afetada pela busca da máxima eficiência organizacional, em especial a análise dos custos de produção. Bibliografia Básica BRUNI, Adriano Leal. Administração de custos, preços e lucros. São Paulo:

Atlas, 2013.

GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Pearson, 2010.


121

MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. São Paulo: Atlas, 2010.

Bibliografia Complementar HORNGREN, Charles T. Contabilidade de custos: uma abordagem gerencial. Prentice Hall, 2004. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos: livro de exercícios. São Paulo: Atlas, 2010. MEGLIORINI, Evandir. MEGLIORINI, Evandir. Custos: análise e gestão. São Paulo: Pearson Prentice Hall, c2007. DIREITO II Ementa A disciplina aborda o direito empresarial e as sociedades comerciais, destacando os conceitos: a pessoa jurídica, o sócio e a sociedade comercial, o empresário e os direitos do consumidor, o direito cambiário brasileiro. Introduz o direito falimentar e obrigacional; trata da responsabilidade civil, ambiental, penal e administrativa da pessoa jurídica. Faz, ainda, uma introdução ao direito do trabalho ao direito tributário. Em sintonia com as Leis 10639/2003 e 11645/2008, aborda com especial atenção a história da cultura afro-brasileira e indígena, destacando os aspectos legais que tratam destes temas. Também aborda a questão dos direitos humanos, notadamente os direitos fundamentais ao contraditório, ampla defesa, dentre outros do artigo 5º da Constituição Federal. Bibliografia Básica MAMEDE, Gladston. Manual de direito empresarial. São Paulo: Atlas, 2010. MARTINS, Ives Gandra da Silva (Coord.). Curso de direito tributário. São Paulo: Saraiva, 2011 NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. São Paulo: LTr, 2011. Bibliografia Complementar CAMPINHO, Sérgio. Falência e recuperação de empresa: o novo regime da insolvência empresarial. Rio de Janeiro: Renovar, 2010. CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de direito constitucional tributário. Celso Antônio Bandeira de Mello (pref.). São Paulo: Malheiros, [2012].


122

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil. São Paulo: Atlas, 2012.

QUARTO SEMESTRE ADMINISTRAÇÃO MERCADOLÓGICA I Ementa A disciplina enfoca a importância do marketing no âmbito da empresa e consequentemente para a formação do administrador. A partir da evolução de conceitos desde os fundamentais até análises de mercados e utilizando o estudo de trabalhos práticos, a disciplina proporciona ao aluno o desenvolvimento de habilidades para a análise de comportamentos e pesquisa de marketing. Bibliografia Básica CHURCHILL, G. A.; PETER, J. P. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2003. KOTLER, P. Administração de Marketing. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2006. YANAZE, Mitsuru. Gestão de Marketing: avanços e aplicações. São Paulo: Saraiva, 2007. Bibliografia Complementar KOTLER, Philip; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. Rio de Janeiro: Prentice Hall, 1999. SAMPAIO, R. Propaganda de A a Z. Rio de Janeiro: Campus. 1997. SANT´ANNA, A.; ROCHA, I.; GARCIA, L. F. D. Propaganda: teoria, técnica e prática. São Paulo: Cengage Learning, 2009. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Ementa A disciplina promove a análise de conceitos e fundamentos das organizações, as pessoas e sua interação. Desenvolve estudos em torno dos temas: Os princípios, as funções e a finalidade da Administração do Comportamento Organizacional; Comportamento micro-organizacional, meso-organizacional e


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macro-organizacional; Elementos da cultura brasileira e cultura organizacional; Conceitos de mudança e desenvolvimento organizacional. Bibliografia Básica DUBRIN, Andrew J. Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo: Pioneira, 2006. ROBBINS, S. P. Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo: Pearson, 2003. WAGNER III, John A., HOLLENBECK, John R. Comportamento organizacional: criando vantagem competitiva. São Paulo: Saraiva, 2002. Bibliografia Complementar CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2002. KANAANE, R. Comportamento humano nas organizações: o homem rumo ao século XXI. São Paulo: Atlas, 1999. SROUR. R. H. Poder, cultura e ética nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1998. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA I Ementa A disciplina desenvolve estudos acerca destes temas: Significado e objetivo da administração financeira, As funções do administrador financeiro e do controller, Administração do capital de giro, Administração dos ativos fixos e investimentos de capital, Custos de capital e estrutura de capital, Fontes de financiamento a curto prazo, Fontes de financiamento a longo prazo, Controles financeiros. Bibliografia Básica ALLEN, Franklin; MYERS, Stewart C; BREALEY, Richard A. Princípios de Finanças Corporativas. 10 ed. São Paulo: Editora McGraw-Hill Interamericana, 2012. ASSAF NETO, Alexandre; LIMA, Fabiano G. Fundamentos da Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2010. GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010.


124

Bibliografia Complementar ASSAF NETO, Alexandre et al. Administração do Capital de Giro. 4 ed. São Paulo: Saraiva, 2012. GROPPELLI A. A.; NIKBAKHT, E. Administração Financeira. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. Administração Financeira: corporate finance. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO Ementa São temas de estudo nesta disciplina: O conceito de criatividade e de inovação, Abordagens teóricas sobre criatividade, Ferramentas de geração de ideias e desenvolvimento da criatividade, Fundamentos e construção do processo da inovação em organizações, O processo criativo, coletivo, individual e no ambiente das organizações. Bibliografia Básica DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. HISRICH, Robert D; PETERS, Michael P. Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2004 MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração de projetos: como transformar ideias em resultados. Editora: Atlas. São Paulo. 2007. Bibliografia Complementar FARAH, Osvaldo Elias (colab.). Empreendedorismo estratégico: criação e gestão de pequenas empresas. São Paulo: Cengage Learning, 2008. GHEMAWAT, Pankaj. A estratégia e o cenário de negócios. Porto Alegre: Bookman, 2007. MENEZES, Luis César Moura. Gestão de Projetos. São Paulo: Atlas, 2009.


125

ECONOMIA GLOBAL E MERCADO DE CAPITAIS Ementa A disciplina estuda os princípios básicos e os fenômenos macroeconômicos que afetam a sociedade. Relaciona as atuações governamentais de curto prazo e as intervenções no cenário dos negócios. Trabalha o senso crítico e a capacidade de análise do aluno na interpretação dos conceitos econômicos. Discute os mercados de capitais e suas sensibilidades às mudanças econômicas. Bibliografia Básica ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. São Paulo: Atlas, 2012 DICKEN, P. Mudança Global. Porto Alegre: Bookman, 2010. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: Micro e Macro. São Paulo: Atlas,2004. Bibliografia Complementar ALÉM, Ana Claudia. Macroeconomia – Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier – Campus, 2010. BLANCHARD, Oliver. Macroeconomia. São Paulo, Prentice Hall, 2008. MANKIW, N. Gregory. Macroeconomia. São Paulo: Person, 2010. GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE Ementa A disciplina apresenta os conceitos de meio ambiente, sustentabilidade e gestão ambiental, a partir dos referenciais históricos e legais. Aprofunda compreensão da importância da responsabilidade ambiental das empresas e a relação destas com a comunidade local, a partir do conceito de “cidadania ambiental”. No que diz respeito à gestão ambiental, estuda suas principais tendências, apresenta suas interfaces com as áreas clássicas da gestão organizacional e destaca sua importância para o alcance da sustentabilidade organizacional, como conhecimento necessário para a condição humana. Bibliografia Básica


126

DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 2. ed. rev. São Paulo: Atlas, 2011 JABBOUR, Charbel José Chiappetta; JABBOUR, Ana Beatriz Lopes de Souza. Gestão ambiental nas organizações: fundamentos e tendências. São Paulo: Atlas, 2013. SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação ambiental. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012. Bibliografia Complementar ROBLES JR, Antonio; BONELLI, Valério Vitor. Gestão da qualidade e do meio ambiente: enfoque econômico, financeiro e patrimonial. São Paulo: Atlas, 2006. SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. ISO 14001 Sistemas de gestão ambiental: implantação objetiva e econômica. São Paulo: Atlas, 2007. VIANA Gilney; SILVA, Marina; DINIZ, Nilo. (Orgs.). O desafio da sustentabilidade: um debate socioambiental no Brasil. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2001.

QUINTO SEMESTRE

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS Ementa A disciplina desenvolve os conceitos fundamentais da Administração de Recursos Humanos, em especial os objetivos, as funções e a posição da Administração de Pessoal dentro da empresa. Trabalha os diversos aspectos operacionais deste setor e aprofunda o conhecimento do papel e da importância da Administração de Recursos Humanos para a estratégia organizacional. Bibliografia Básica DESSLER, Gary. Administração de Recursos Humanos. 2 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2003. LACOMBE, Francisco José Masset. Recursos humanos: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2005.


127

MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao estratégico. 3. ed. São Paulo: Futura, 2002. Bibliografia Complementar CARVALHO, Antonio Vieira de; NASCIMENTO, Luiz Paulo. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002. FLEURY, Maria Tereza Leme (org.). As pessoas na Organização. São Paulo: Gente, 2002. GIL, Antonio Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2001. FILOSOFIA, ÉTICA E CIDADANIA Ementa A disciplina apresenta a Filosofia como forma específica de conhecimento da realidade e de compreensão da existência humana. Numa perspectiva antropológica, procura discutir quem é o homem, qual o seu lugar no mundo e, em especial, dentro das Organizações. Na discussão sobre o homem, destaca a importância da Ética como fundamento das relações humanas e da Cidadania como pressuposto para a construção de uma sociedade equilibrada e justa. Aprofunda a necessidade da ética e do compromisso com a cidadania no âmbito das empresas, tendo em vista a importância das organizações na estruturação e no funcionamento da sociedade. Bibliografia Básica BOFF, Leonardo. Ética e moral: a busca dos fundamentos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano - compaixão pela Terra. Petrópolis, RJ. Vozes, 1999. SILVA FILHO, Cândido Ferreira da; BENEDICTO, Gideon Carvalho de; CALIL, José Francisco (Orgs.). Ética, responsabilidade social e governança corporativa. Campinas, SP: Editora Alínea, 2008. Bibliografia Complementar


128

CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995. EDGAR Morin: Ética, cultura e educação. São Paulo: Cortez, 2001. VALLS, Álvaro L.M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2010 (Primeiros passos). ADMINISTRAÇÃO MERCADOLÓGICA II Ementa A disciplina enfoca, em continuação à Administração Mercadológica I, a evolução dos conceitos, agora com maior profundidade nas análises e discussões em temas a partir de Posicionamento de Mercado, Ciclo de Vida de Produto e Mix de Marketing. Por meio da construção de um Plano de Marketing a partir de trabalhos práticos, a disciplina proporcionará ao aluno a vivência na devida área. Bibliografia Básica KOTLER, Philip. Administração de Marketing: análise, planejamento, implantação e controle. São Paulo: Atlas, 2006. SANT´ANNA, Armando; ROCHA JÚNIOR, Ismael; GARCIA, Luis Fernando Dabul. Propaganda: teoria, técnica e prática. São Paulo: Cengage Learning, 2009. YANAZE, Mitsuru Higuchi. Gestão de marketing: avanços e aplicações. São Paulo: Saraiva. 2007

Bibliografia Complementar CHURCHILL, Gilbert A; PETER, J. Paul. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2003. KOTLER, Philip; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. Rio de Janeiro: LTC, 1999. SAMPAIO, Rafael. Propaganda de A a Z: como usar a propaganda para construir marcas e empresas de sucesso. Rio de Janeiro: Campus. 1997.


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ESTRATÉGIA EMPRESARIAL Ementa A disciplina enfoca o valor e as formas de desenvolver uma visão estratégica no contexto dos negócios das empresas. Promove comparações e uma visão estruturada para o desenvolvimento da capacidade competitiva das empresas e o entendimento dessas capacidades no cenário competitivo em que ela se encontra.

Bibliografia Básica HAMEL, Gary; PRAHALAD, C. K. Competindo pelo futuro: estratégias inovadoras para obter o controle do seu setor e criar os mercados de amanhã. Campus, 2005. MONTGOMERY, Cynthia A (colab.). Estratégia: a busca da vantagem competitiva. Rio de Janeiro. Campus, 1998. PORTER, Michael. Estratégia competitiva. Elsevier Brasil, 2004. Bibliografia Complementar COLLINS, James; PORRAS, Jerry I. Feitas para durar: práticas bem sucedidas de empresas visionárias. Rio de Janeiro: Rocco, 1995. HITT, Michael A.; IRELAND, R. Duane; HOSKISSON, Robert E. Administração estratégica: competitividade e globalização. São Paulo: Cengage Learning, 2013. KAPLAN, Robert; NORTON, David. A estratégia em ação: balanced scorecard. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001. EMPREENDEDORISMO E NOVOS NEGÓCIOS I Ementa A disciplina tem como enfoque oferecer aos alunos ferramentas para a identificarem oportunidades de novos negócios, processos e atitudes pessoais e profissionais. Além disto, apresenta instrumentos da inovação e criatividade que caminham paralelamente ao paradigma do empreendedorismo, seja este empresarial, corporativo ou social. Apresenta, também, os recursos e etapas necessárias para o desenvolvimento de novas ideias.


130

Bibliografia Básica DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa, São Paulo: Cultura Editores, 1999, DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo – transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. HISRICH, Robert D; PETERS, Michael P. Empreendedorismo. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.


FARAH, Osvaldo Elias (org.). Empreendedorismo estratégico: criação e gestão de pequenas empresas. São Paulo: Cengage Learning, 2008 GHEMAWAT, Pankaj. A estratégia e o cenário de negócios. Porto Alegre: Bookman, 2007 MENEZES, Luis César Moura. Gestão de Projetos. São Paulo: Atlas, 2009.

GESTÃO DA QUALIDADE

Ementa

A disciplina trata estes temas: Histórico e evolução do conceito da qualidade, Natureza da qualidade, Visão sistêmica do Controle da Qualidade Total (TQC ou Total Quality Control), Função estratégica: qualidade na manufatura e nos serviços; qualidade do produto, dos processos e da organização, Elementos da Gestão da Qualidade Total (TQM ou Total Quality Management), Ferramentas básicas do Controle de Qualidade, Modelos de excelência, Prêmios da qualidade, Normas e Certificações. Bibliografia Básica CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro. Gestão da qualidade: Conceitos e Técnicas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012. DAVIS, Mark M.; AQUILANO, Nicholas J.; CHASE, Richard B. Fundamentos da Administração da Produção. 3. ed. Porto Alegre: Bookman Editora, 2008. PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: Teoria e Prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2012.


131

Bibliografia Complementar AGUIAR, Silvio. Integração das ferramentas da qualidade ao PDCA e ao programa seis sigma. Nova Lima: INDG, 2006. ROBLES JR, Antonio; BONELLI, Valério Vitor. Gestão da qualidade e do meio ambiente: enfoque econômico, financeiro e patrimonial. São Paulo: Atlas, 2006. SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. ISO 14001 sistemas de gestão ambiental: implantação objetiva e econômica. São Paulo: Atlas, 2007.

SEXTO SEMESTRE EMPREENDEDORISMO E NOVOS NEGÓCIOS II Ementa A disciplina promove o entendimento quanto à necessidade de se empreender dentro e fora das organizações. Discute o conceito de empreendedor por oportunidade e de empreendedor por necessidade. Aborda o empreendimento como ideologia de trabalho. Trabalha os conhecimentos necessários para a formação de uma empresa e do seu produto: identificação, seleção e definição do negócio. Elementos essenciais para iniciar um novo negócio: o plano de negócios. Bibliografia Básica DORNELAS, J. C. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. FARAH, O. E.; CAVALCANTI, M. Empreendedorismo estratégico: criação e gestão de pequenas empresas. São Paulo: Cengage Learning, 2008. HAMEL, Gary, PRAHALAD, C. K. Competindo pelo futuro. Rio de Janeiro: Campus, 1997. Bibliografia Complementar GHEMAWAT, Pankaj. A estratégia e o cenário de negócios. Porto Alegre: Bookman, 2007 HISRICH, Robert D; PETERS, Michael P. Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2004.


132

MENEZES, Luis César Moura. Gestão de Projetos. São Paulo: Atlas, 2009. ADMINISTRAÇÃO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO E LOGÍSTICA Ementa São temas para estudo desta disciplina: Componentes de um típico sistema

logístico; Atividades de administração de materiais, movimentação de

materiais, transporte e distribuição; Compras e estoque: o papel da função

compras na cadeia de abastecimento, fluxo de informações entre compras e as

demais áreas da empresa, sistemas logísticos: a importância da localização no

planejamento estratégico logístico da empresa; Estratégia logística: a busca

por vantagem competitiva.

Bibliografia Básica BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. MARTINS, P. G.; ALT, C. R. P. Administração de materiais e recursos patrimoniais. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. SIMCHI-LEVI, D.; KAMINSKI, P.; SIMCHI-LEVI, E. Cadeia de suprimentos: projeto e gestão. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. Bibliografia Complementar DORNIER, Philippe-Pierre (colab.). Logística e operações globais. São Paulo: Atlas, 2000. LEITE, Paulo Roberto. Logística reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003. NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: Campus, 2001. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA II Ementa


133

A disciplina enfoca a importância para a gestão financeira empresarial dos

produtos do mercado financeiro à disposição das tesourarias, abrangendo seus

conceitos e estruturas, bem como a técnica financeira de cálculo de

rentabilidade e custo das operações. Além disso, aborda a importância do

planejamento orçamentário empresarial e os principais conceitos envolvidos

em sua elaboração.

Bibliografia Básica FORTUNA, E. Mercado financeiro: produtos e serviços. 17. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008. SECURATO, J. R. Cálculo financeiro das tesourarias: bancos e empresas. 4. ed. São Paulo: Saint Paul, 2008. WELSH, G. A. Orçamento empresarial. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1983. Bibliografia Complementar BRIGHAM, E. F.; Houston J. F. Fundamentos da moderna administração financeira. Rio de Janeiro: Campus, 1999. GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010. GROPPELLI A. A.; NIKBAKHT, E. Administração financeira. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. LEITURA E PRODUÇÃO CIENTÍFICA Ementa A disciplina desenvolve a prática textual: estruturação de textos, coesão e

coerência textuais, parágrafo, tópico frasal, desenvolvimento do texto cientifico.

Através de oficinas, trabalha a produção de textos científicos que deverão

atender às demandas de cada profissional. Desenvolve também as

competências para a produção de textos (artigo científico), considerando a

articulação coerente dos elementos linguísticos, dos parágrafos e das demais

partes do texto; a pertinência das informações e dos juízos de valor; e a


134

eficácia comunicativa. Organização interna dos parágrafos. Ligação semântica

entre os parágrafos.

Bibliografia Básica ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do Trabalho Cientifico. São Paulo: Atlas, 2001. CERVO, A. L., P. A. Metodologia Cientifica. São Paulo: Prentice Hall, 2002. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11. ed., São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar FIORIN, José Luís e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto – Leitura e redação. São Paulo: Ática, 2003. LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Revisão técnica e adaptação da obra: Lana Mara Siman. Porto Alegre: Artmed, 1999.

MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português Instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. 29. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

EMPREGABILIDADE E ESTÁGIO

Ementa

A disciplina aborda o que é a profissão do Administrador, quais são os passos que devem ser seguidos para conquistar o primeiro trabalho na área. Preocupa-se com aspectos tais como: elaborar um currículo, como se portar nas entrevistas e dinâmicas de grupo. Destaca quais são os pré-requisitos necessários para ascender dentro das organizações. Bibliografia Básica

CORTELLA, Mário Sérgio; MANDELLI, Pedro. Vida e carreira: um equilíbrio possível? Campinas: Papirus, 2011. GEHRINGER, Max. Emprego de A a Z. São Paulo: Globo, 2008.


135

MINARELLI, José Augusto. Superdicas de networking para sua vida pessoal. São Paulo: Saraiva, 2010.


DUTRA, Joel Souza. Administração de carreiras: uma proposta para repensar a gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 1996. PONTES, Benedito Rodrigues. Administração de cargos e salários: carreiras e remuneração. São Paulo: LTr, [2011]. VERAS, Marcelo Henrique Duarte. Gestão de carreiras e competências empresariais: 100 dicas práticas. São Paulo: Atlas, 2014.

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS

Ementa

Com a finalidade de destacar as pessoas como o grande diferencial

competitivo, a disciplina enfatiza a área de Recursos Humanos como

estratégica para as organizações. Aprofunda o conceito de visão sistêmica da

gestão e aborda a gestão de RH como fator fundamental para a obtenção de

resultados na empresa.

Bibliografia Básica

DESSLER, Gary. Administração de Recursos Humanos. 2 ed. São Paulo:

Prentice Hall, 2003.

DUBRIN, Andrew J. Fundamentos do comportamento organizacional. São

Paulo: Pioneira, 2006.

VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2009.


BOOG, Gustavo G. Manual de gestão de pessoas e equipes. São Paulo:

Editora Gente, 2002.

CHIAVENATO, Idalberto. Administração de recursos humanos: fundamentos básicos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.


136

FLEURY, Maria Tereza Leme (Org.). As pessoas na Organização. São Paulo: Gente, 2002.

SÉTIMO SEMESTRE GESTÃO DE PROJETOS Ementa A disciplina trata dos seguintes conteúdos: Projetos: conceituação, Estruturas

organizacionais voltadas para projeto; Conhecimentos e habilidades do gerente

de projetos; Ciclos e fases do projeto: fluxo do processo; Definição da estrutura

do projeto; Conhecimento quanto as dificuldades e restrições do

desenvolvimento de projetos; Planejamento de recursos e estimativas; Criação

do plano de projeto; Avaliação e controle do desempenho do projeto; Avaliação

do risco e do retorno dos projetos.

Bibliografia Básica BUARQUE, C. Avaliação econômica de projetos: uma apresentação didática. Rio de Janeiro: Campus, 1984. HELDMAN, K. Gerência de projetos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. MENEZES, L.C.M. Gestão de Projetos. São Paulo: Atlas, 2001. Bibliografia Complementar PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. PMBOK: guia do conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos. São Paulo: Project Management, 2010. SENGE, Peter M. A quinta disciplina: arte, teoria e prática da organização de aprendizagem. São Paulo: Editora Best Seller, 1990. VALERIANO, Dalton L. Gerência em projeto. Makron Books. S. Paulo, 1998.


137

DIAGNÓSTICO E CONSULTORIA EMPRESARIAL Ementa A disciplina aborda estes temas: Fundamentos do Diagnóstico e da Consultoria

Empresarial; A Consultoria Externa e Consultoria Interna; Diagnóstico

Organizacional e a tomada de decisão; Modelos de Diagnóstico

Organizacional; Comportamento Organizacional; Ferramentas de diagnóstico

organizacional; Análise ambiental e de Cenários; Satisfação de Clientes

Internos e Externos; A estrutura Organizacional e a cultura como fator de

sucesso na consultoria.

Bibliografia Básica

DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa: uma ideia, uma paixão e um plano de negócios: como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. São Paulo: Cultura Editores, 2008. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. HISRICH, Robert D; PETERS, Michael P. Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2004.


MENEZES, Luis César Moura. Gestão de Projetos. São Paulo: Atlas, 2009. ROBBINS, Stephen P. Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. WAGNER III, John A.; HOLLENBECK, John R. Comportamento organizacional: criando vantagem competitiva. São Paulo: Saraiva, 2012.


138

ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I Ementa A disciplina desenvolve os conceitos gerais da administração de produção,

abordando as origens e a sua evolução. Introduz as teorias sobre organização

industrial, tempos e métodos. Estuda a capacidade de produção e o custo de

produto. Estabelece comparação entre fluxos de produção e o arranjo físico

das instalações. Apresenta a fundamentação do planejamento e controle da

produção e as técnicas mais utilizadas.

Bibliografia Básica JOHNSTON, Robert; CLARK, Graham. Administração de operações de serviço. São Paulo: Atlas, 2011 MARTINS, Petrônio Garcia; LAUGENI, Fernando P. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 2003. SLACK, Nigel et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1997. Bibliografia Complementar GAITHER, Norman; FRAZIER, Greg. Administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. KRAJEWSKI, Lee J; RITSMAN, Larry P; MALHOTRA, Manoj K. Administração de produção e operações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, c2009. WOMACK, James P; JONES, Daniel T.; ROOS, Daniel. A máquina que mudou o mundo. Rio de Janeiro: Campus, 2004. GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Ementa A disciplina apresenta os conceitos introdutórios aos sistemas de informação,

bem como os conceitos gerais (Hardware e Software). Apresenta os sistemas e

o seu processo de desenvolvimento, no campo das telecomunicações: redes

locais; globais e Internet e os sistemas de Segurança. Aborda o futuro dos


139

Sistemas de Informação: Inteligência Artificial. Discute ainda, de modo amplo, a

Tecnologia e a Ética.

Bibliografia Básica GORDON, Steven R.; GORDON, Judith R. Sistemas de informação: uma abordagem gerencial. Rio de Janeiro: LTC, 2011. LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de informação gerenciais. São Paulo: Prentice Hall, 2011. TAKEUCHI, Hirotaka; NONAKA, Ikujiro. Gestão do conhecimento. Porto Alegre: Bookman, 2008. Bibliografia Complementar ALBERTÃO, Sebastião Edmar. ERP sistemas de gestão empresarial: metodologia para avaliação seleção e implantação: para pequenas e médias empresas. São Paulo: Iglu, 2001. CRUZ, Tadeu. Sistemas, organização & métodos: estudo integrado das novas tecnologias da informação. São Paulo: Atlas, 2002. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de informações gerenciais: estratégias, táticas, operacionais. São Paulo: Atlas, 2001. ORATÓRIA E APRESENTAÇÃO Ementa A disciplina enfatiza a importância da comunicação escrita e oral na sociedade

contemporânea, destacando a necessidade do uso correto e adequado dessas

formas de comunicação. Destaca a competência e a habilidade de falar em

público como fundamental para diversos campos profissionais, em especial

para o administrador. Contribui para o aprimoramento das formas de

apresentação de trabalhos, condução de reuniões e outras atividades que

exigem boa oratória, organização e clareza, através do domínio de conceitos e

de técnicas apropriadas.


140

Bibliografia Básica ABREU, Antonio Suarez. A arte de argumentar: gerenciando razão e emoção. São Paulo: Ateliê, 2003. FRANÇA, Ana Shirley. Comunicação escrita nas empresas: teorias e práticas. São Paulo: Atlas, 2013. NÓBREGA, Maria Helena da. Como fazer apresentações em eventos acadêmicos e empresariais: linguagem verbal, comunicação corporal e recursos audiovisuais. São Paulo: Atlas, 2009.

Bibliografia Complementar CITELLI, Adilson. Linguagem e persuasão. São Paulo: Ática, 2001. LUCAS, E. Stephen. A arte de falar em público. Porto Alegre, RS: Bookman/Mc Graw-Hill, 2014. POLITO, Reinaldo. Recursos audiovisuais nas apresentações de sucesso. São Paulo: Saraiva, 2010. EMPREGABILIDADE E CARREIRA Ementa A disciplina contempla o que é uma carreira profissional. Aborda como planejar e construir uma carreira. Busca ressaltar quais são as qualidades necessárias para progredir profissionalmente. Destaca também como fazer a gestão da carreira. Bibliografia Básica CORTELLA, Mário Sérgio; MANDELLI, Pedro. Vida e carreira – um equilíbrio

possível? Campinas: Papirus, 2011.

DUTRA, Joel Souza. Administração de carreiras: uma proposta para

repensar a gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 1996.

MINARELLI, José Augusto. Superdicas de networking para sua vida

pessoal e profissional. São Paulo: Saraiva, 2010.



141

FLEURY, Maria Tereza Leme (org.). As pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002. GEHRINGER, Max. Emprego de A a Z. São Paulo: Globo, 2008. VERAS, Marcelo Henrique Duarte. Gestão de carreiras e competências empresariais: 100 dicas práticas. São Paulo: Atlas, 2014.

PRODUÇÃO DE TCC I Ementa

Produção de conhecimento científico por meio de elaboração de um projeto de

pesquisa que deverá abordar uma temática escolhida em comum acordo entre

aluno e orientador.

Bibliografia Básica ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho

científico: elaboração de trabalhos de graduação. São Paulo: Atlas, 2010.

BRENNER, Eliana de Moraes; JESUS, Dalena Maria Nascimento de. Manual

de planejamento e apresentação de trabalhos acadêmicos: projeto de

pesquisa, monografia e artigo. São Paulo: Atlas, 2008.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de

Metodologia Científica. Editora: 2005.


MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e

dissertações. Editora: 2002.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos,

resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 2008.

OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica: projetos de

pesquisa, TGI, monografias, dissertações e teses. Editora: 2004.


142

OITAVO SEMESTRE

TOMADA DE DECISÃO Ementa São temas focalizados nesta disciplina: A relevância da tomada de decisão

para o sucesso da organização; O gestor e o processo de decisão; Dados,

informação, conhecimento e decisão; Sistema de apoio à decisão orientado a

dados e orientado a modelos; Modelos determinísticos estáticos: avaliação de

alternativas e programação linear. Modelos probabilísticos. O aspecto da

incerteza dentro do processo de decisão; Aplicações em solução de problemas

práticos.

Bibliografia Básica LACHTERMACHER, Gerson. Pesquisa operacional da tomada de decisões. Pearson –Prentice Hall, 2009. MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas, 2012. RAGSDALE, Cliff T. Modelagem e analise de decisão. Cengage Learning, 2009. Bibliografia Complementar COLIN, Emerson Carlos. Pesquisa operacional: 170 aplicações em estratégia, finanças, logística, produção, marketing e vendas. Rio de Janeiro: LTC, 2007. MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. São Paulo: Atlas, 1996. PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1999. JOGOS DE EMPRESA


143

Ementa Nesta disciplina são estudados os conteúdos: História dos jogos; Dinâmicas e

jogos de empresas; Teoria básica de projetos; Administração de jogos de

empresas através da teoria de projetos; Criação e desenvolvimento de jogos de

empresas.

Bibliografia Básica FARAH, Osvaldo Elias; CAVALCANTI, Marly; MARCONDES, Luciana Passos. Empreendedorismo estratégico: criação e gestão de pequenas empresas. São Paulo: Cengage Learning, 2008. FIANI, Ronaldo. Teoria dos jogos: com aplicações em economia, administração e ciências sociais. Rio de Janeiro: Campus, 2006. PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. PMBOK: guia do conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos. São Paulo: Project Management, 2010. Bibliografia Complementar BERNI, Duilio de Avila. Teoria dos jogos: jogos de estratégia. São Paulo: Reichman, 2004. SIEGEL, Eric (org.). Guia Ernest & Young para desenvolver o seu plano de negócios. Rio de Janeiro: Record, 1996 SIMMONS, Annette. Jogos territoriais: como entender e eliminar rivalidades e falta de comunicação no ambiente de trabalho. São Paulo: Futura, 1998. ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES II Ementa Fundamentação dos conceitos de produtividade e qualidade, e da melhoria

organizacional. Introdução à manutenção industrial, incluindo o planejamento,

organização e técnicas de gestão. Estudo da administração de unidades de

serviços.


144

Bibliografia Básica JOHNSTON, Robert; CLARK, Graham. Administração de operações de serviço. São Paulo: Atlas, 2011 MARTINS, Petrônio Garcia; LAUGENI, Fernando P. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 2003. SLACK, Nigel et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1997. Bibliografia Complementar GAITHER, Norman; FRAZIER, Greg. Administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. KRAJEWSKI, Lee J; RITSMAN, Larry P; MALHOTRA, Manoj K. Administração de produção e operações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, c2009. WOMACK, James P; JONES, Daniel T.; ROOS, Daniel. A máquina que mudou o mundo. Rio de Janeiro: Campus, 2004. GESTÃO DE PROCESSOS Ementa A abordagem desta disciplina envolve estes conteúdos: Melhoria Contínua e

Gerenciamento de Processos; Definição de processos, suas subdivisões;

Conceitos básicos da gestão de processos; Estruturas e processos

organizacionais; Etapas da gestão de processos; Instrumentos de análise e

gestão de processos; Gráficos de processamento e organização; Formulários;

Arranjo físico; Análise e distribuição do trabalho; Manuais de organização.

Bibliografia Básica ARAÚJO, Luis César G. de. Organização, sistemas e métodos e as tecnologias de gestão organizacional. São Paulo: Atlas, 2010. CURY, Antônio. Organização e métodos. São Paulo: Atlas, 2000. OLIVEIRA, Djalma Pinho Rebouças de. Sistemas, organização & métodos: uma abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2002.


145

Bibliografia Complementar BALLESTERO-ALVAREZ, Maria Esmeralda. Manual de organização sistemas e métodos: abordagem teórica e prática da engenharia da informação. São Paulo: Atlas, 2006. CRUZ, Tadeu. Sistemas, organização e métodos: estudo integrado das novas tecnologias da informação. São Paulo: Atlas, 1997. MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. São Paulo: Thomson learning, 2002. EMPREGABILIDADE E MERCADO DE TRABALHO Ementa A disciplina enfoca os desafios contemporâneos do mercado de trabalho, a

importância do networking, o fim dos empregos e o crescimento do

empreendedorismo. Contextualiza o aluno para as condições de

empregabilidade no mercado de trabalho brasileiro e desenvolve a sua

capacidade de análise para que possa interpretar adequadamente as

mudanças estruturais e conjunturais.

Bibliografia Básica DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: LTC, 2013. GEHRINGER, Max. Emprego de A a Z. São Paulo: Globo, 2008. MINARELLI, José Augusto. Superdicas de networking para sua vida pessoal e profissional. São Paulo: Saraiva, 2010.


FLEURY, Maria Tereza Leme (org.). As pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002. RIFKIN, Jeremy. Fim dos empregos: o continuo crescimento do desemprego no mundo. São Paulo: M. Books, 2004.


146

VERAS, Marcelo Henrique Duarte. Gestão de carreiras e competências empresariais: 100 dicas práticas. São Paulo: Atlas, 2014.

PRODUÇÃO DE TCC II Ementa

Produção de uma monografia executando o projeto elaborado no TCC I.

Bibliografia Básica JACOBINI, Maria Letícia de Paiva. Metodologia do trabalho acadêmico. São

Paulo: Alínea, 2011.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de

Metodologia Científica. Editora: 2005.

MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e

dissertações. Editora: 2002.


OLIVEIRA, Silvio Luiz de; BESSANA, Maria Aparecida. Tratado de

metodologia científica: projetos de pesquisa, TGI, TCC, monografias,

dissertações e teses. Editora 2004.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São

Paulo: Cortez, 2000.

SOLOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins

Fontes, 2004.

LIBRAS (Disciplina optativa ofertada em atividades complementares) A disciplina apresenta a Linguagem Brasileira de Sinais aos alunos acadêmicos do Curso de Administração, iniciando-os para uma comunicação efetiva com grande parcela da população detentora de necessidades especiais, rompendo as barreiras da acessibilidade social.


147

Bibliografia Básica CAPOVILLA, F. C. & RAPHAEL, V. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue de Língua de Sinais Brasileira. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001. FERNANDES, Eulália. Surdez e Bilinguismo. São Paulo: Mediação Editora, 2005. QUADROS, R. Muller. de. Educação de surdo: aquisição da linguagem. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, 1997.

Bibliografia Complementar GESSER, Audrei. Libras? que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2009. MATESCO, Viviane Furtado. Corpo, imagem e representação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009. SOUZA, Regina Maria de; SILVESTRE, Núria. Educação de surdos: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2007. (Pontos e contrapontos). PERIÓDICOS INDICADOS

- REGE - Revista de Gestão – www.regeusp.com.br

- RBE – Revista Brasileira de Economia -

http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rbe

- RAE - Revista de Administração de Empresas (FGV) – www.fgv.br/rae.

- RAUSP- (EDUSP) – www.rausp.usp.br

- RBA - revista Brasileira de Administração – www.rbaonline.org.br/arquivos/

- HSM Management – http://hsmeducacaoexecutiva.com.br/hsm-management/

- Revista Exame – Editora Abril – exame.abril.com.br

- Revista Época Negócios (Globo) – epocanegocios.globo.com

http://www.regeusp.com.br/

http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rbe

http://www.fgv.br/rae

http://www.rausp.usp.br/

http://www.rbaonline.org.br/arquivos/

http://hsmeducacaoexecutiva.com.br/hsm-management/


148

- Revista Você S/A (Abril) – exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edições/

- Consumidor Moderno - http://consumidormoderno.com.br/

- Revista Logística - http://www.imam.com.br/logistica/

- Revista Tecnologística. Disponível em: www.tecnologística.com.br

- Filantropia - http://www.institutofilantropia.org.br/edicoes-revista

- Revista Conjuntura Econômica - http://portalibre.fgv.br/

- Revista Harvard Business Review Brasil - http://hbrbr.com.br/

- GV – Executivo - http://rae.fgv.br/gv-executivo

4.6 Atividades de Formação Prática e Diversificada

Para o Curso de Administração, as atividades de natureza prática

representadas pelo desenvolvimento dos Trabalhos de Conclusão de Curso,

Estágios, Atividades Complementares obedecem à regulamentação própria,

que constam dos anexos deste Projeto.

A Coordenação do Curso proporcionará aos alunos, na medida do

possível, visitas técnicas às empresas da região, visando integrar o campo

acadêmico com a comunidade e com o mercado, bem como serão estimuladas

aulas práticas com o intuito de unir teoria e prática. Esses encontros entre as

empresas, a instituição, os professores e os alunos buscam dar maior

interatividade ao curso, objetivando a obtenção de resultados de alta qualidade

acadêmica e prática.

A Instituição pretende ser vista pelo mercado como um banco de

profissionais qualificados para atuar nos mais diversos setores da economia.

Tal qualificação será perseguida por meio de uma política que será implantada

http://consumidormoderno.com.br/

http://www.imam.com.br/logistica/

http://www.tecnologística.com.br/

http://www.institutofilantropia.org.br/edicoes-revista

http://portalibre.fgv.br/

http://hbrbr.com.br/

http://rae.fgv.br/gv-executivo


149

com vistas à busca permanente da excelência no ensino, assim como da

excelência na relação ensino-aprendizagem.

É exatamente com este objetivo em foco e na perspectiva de abrir os

horizontes dos alunos à vida profissional, que a instituição buscará o

aprimoramento das relações empresariais, através do núcleo de Estágio e

outros mecanismos de contato com comunidade de negócios da região.

Investir nos convênios com empresas e organizações, que privilegiem a

possibilidade do envolvimento do corpo docente em pesquisas aplicadas

conjuntamente, é política do Curso e da Instituição. Isso permitirá a absorção

da tecnologia e da realidade empresarial pelos professores, com o

correspondente reflexo na maior capacidade de preparar os alunos para o

mercado.

Articulação teoria-prática

Os “Estudos de Casos” incentivados em sua prática nas diversas

disciplinas constituem uma importante variável a ser considerada dentro do

contexto do perfil do Egresso.

Contribui também para essa formação prática, conforme já foi

mencionado, 300 horas de Estágio Curricular obrigatório e supervisionado (6º,

7º e 8º semestres) assessoradas por um Professor da área, assim como as 240

horas dedicadas ao núcleo de Atividades Complementares, que inclui no seu

bojo central atividades que trabalham a relação teoria e prática.

Ainda, neste sentido, também poderá servir para implementar atividades

que incluam pesquisas bibliográficas, pesquisas de campo, avaliação de

documentos, visitas técnicas, diligências em empresas ou outras entidades,

conforme a especificidade do estudo a ser realizado. Assim a articulação

teoria-prática poderá ser possível e estar presente, contribuindo para a


150

aplicação da teoria vista em sala bem como, para o desenvolvimento de

competências técnicas necessárias ao exercício profissional.

4.6.1 Atividades Complementares

Entende-se por Atividades Complementares as ações acadêmicas

desenvolvidas pelo aluno mediante múltiplos instrumentos teóricos e/ou

práticos de forma presencial ou a distância, em situações e oportunidades

voltadas para o âmbito profissional, de forma que essa participação possa ser

integrada ao currículo escolar do estudante como conhecimentos adquiridos na

graduação.

A participação em atividades complementares está institucionalizada

através do Art.8º. Resolução CNE nº 4 de 13/07/2005, art. 8º, que estabelece

normas para a realização das Atividades Complementares nos cursos do

UNISAL.

As Atividades Complementares são entendidas como componentes

curriculares de caráter acadêmico, científico e cultural, enriquecedores do perfil

do formando, cujo objetivo é estimular a prática de estudos independentes,

transversais, opcionais e interdisciplinares a serem desenvolvidos, inclusive

fora do ambiente escolar.

As Atividades Complementares são de caráter obrigatório e constam da

organização curricular. Estão relacionadas às atividades de ensino,

pesquisa/iniciação científica e extensão, compatíveis com o projeto

pedagógico. As atividades complementares poderão ser desenvolvidas no

UNISAL, promovidas pelos diferentes cursos e setores da Instituição de ensino,

ou por empresas, instituições públicas ou privadas, que propiciem a

complementação da formação do aluno.


151

São consideradas Atividades Complementares aquelas desenvolvidas no

âmbito do estágio não obrigatório reconhecido pela Instituição, da extensão, da

iniciação científica, da monitoria, da participação em eventos científicos, da

publicação de artigos científicos e da organização de eventos acadêmicos, da

participação em disciplinas de caráter optativo como Libras.

As Atividades Complementares devem estar vinculadas aos objetivos do

Curso e ao perfil do egresso, possibilitando ao aluno aprofundamento técnico e

interdisciplinar. A participação do aluno em determinada atividade

complementar se dá de forma voluntária, de acordo com o interesse e

disponibilidade, guardando a obrigatoriedade de se cumprir, ao longo da

graduação, toda a carga horária prevista para as atividades complementares.

(ANEXO II – REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES).

4.6.1.1 Dos Mecanismos de Acompanhamento

Toda Atividade Complementar é acompanhada através de processos

internos do Curso, sempre sob supervisão da Coordenação.

Para cada atividade desenvolvida, o aluno escreve um relatório resumo

da Atividade, contemplando sua respectiva carga horária (prevista em

regulamentação das Atividades Complementares), assim também como anexa

os devidos comprovantes (Certificados, Atestados ou outras espécies de

comprovantes de atividade).

Toda documentação é anexada ao Relatório de Atividades,

permanecendo os comprovantes originais com o aluno. Os Relatórios são

enviados semestralmente para a Coordenação que faz o acompanhamento,

confere os relatórios e lança a carga horária em Quadro de Controle. Ao final

de cada semestre, a Coordenação (auxiliada pela equipe da Empresa Escola)

elabora relatório detalhado das Atividades por aluno (acompanhamento da


152

carga horária) e envia à Secretaria, para que se lance no prontuário e boletim

do aluno a carga horária cumprida.

4.6.1.2 Da inter-relação com outras atividades de ensino-aprendizagem

As Atividades Complementares, conforme prevê a legislação citada (art.

8º da Resolução CNE nº.4 de 13/7/2005), têm o caráter de “componentes

enriquecedores e implementadores do próprio perfil do formando”.

Nesse sentido, uma característica central das Atividades é a inter-

relação com componentes de disciplinas, tendo como foco aprofundar a

informação, aperfeiçoar a análise ou observar o problema de outros ângulos ou

posturas. Visitas técnicas, palestras, seminários, atividades no Portal

Universitário ou atividades culturais, são as ações que buscam implementar o

núcleo de Atividades Complementares como parte integrante da formação do

aluno.

4.6.2 Estágio Obrigatório Supervisionado

O Estágio Obrigatório Supervisionado visa oferecer ao aluno uma

oportunidade de testar, em situação real, conceitos, princípios, modelos e

instrumentos aprendidos, coroando a experiência e o aprendizado adquiridos

durante o Curso.

A realização do estágio curricular não acarretará vínculo empregatício

de qualquer natureza e dar-se-á mediante Termo de Compromisso celebrado

entre o estudante e a empresa, órgão ou entidade, com a interveniência

obrigatória do UNISAL.

O estágio deverá se realizar observando-se a vinculação direta do tema

escolhido com as problemáticas abordadas nos conteúdos do Curso.


153

O processo e os resultados dos estudos e das práticas efetuadas no

Estágio Supervisionado deverão ser registrados pelo aluno, com o

acompanhamento do professor orientador, em um Relatório Final, que seguirá,

em seu conteúdo e forma, as diretrizes estabelecidas no Regulamento de

Estágio.

O Estágio Supervisionado deste Curso pauta-se pela legislação

pertinente, pelas diretrizes estabelecidas pela Coordenação do Curso e pelas

orientações específicas contidas no Regulamento de Estágio.

Os alunos do Centro Universitário Salesiano de São Paulo, como em

todas as outras unidades, em sua grande maioria, já trabalham e têm a

oportunidade, por meio deste programa, de desenvolver miniprojetos para

aplicação em seu ambiente de trabalho, apresentando soluções aos problemas

detectados, sempre sob a orientação de professores, coordenador e supervisor

de estágio.

A Empresa Escola auxilia muito nesse sentido, pois funciona como uma

Consultoria que atende tanto aos alunos dos diversos cursos, como visa

prestar serviços à micro, pequenas e médias empresas do mercado externo e

às organizações sociais.

A Coordenação de Estágio encaminha alunos para a realização de

estágios curriculares não obrigatórios e estágios curriculares obrigatórios,

acompanhando-os durante a realização dessas atividades. Conta nesse

sentido com o suporte do “CIEE” e do “NUBE”.

A Instituição, em trabalho conjunto com a Coordenação do Curso firma

convênios com diversas empresas de produtos e serviços, realizando contratos

de parcerias, considerando que o estágio constitui-se em uma atividade que

promove a integração entre alunos, professores e público externo, amplia os


154

conhecimentos, desenvolve técnicas, habilidades, atitudes e proporciona

treinamento e formação profissional.

Constante da grade curricular, esta significativa parte do currículo está

cuidadosamente prevista, acompanhada por um Coordenador/Supervisor de

Estágio, Docente(s) qualificado(s), culminando com a confecção de um

Relatório Final derivado do Estágio Supervisionado.

O Estágio Supervisionado constitui-se em um trabalho, obrigatoriamente

de campo, onde as atividades práticas são exercidas mediante a elaboração de

um projeto com prévia fundamentação teórica ou simultaneamente adquirida.

Tem como finalidades: integrar o processo de ensino-pesquisa-

aprendizagem; propiciar aos alunos vivência prática para o aprimoramento das

habilidades exigidas pelo Curso e pelo mercado de trabalho; gerar trabalhos

técnicos que produzam fontes de pesquisa relevantes para os parceiros:

alunos, organizações e IES.

Os alunos do Curso de Administração do Centro Universitário Salesiano

de São Paulo, Unidade São Paulo/Santa Teresinha, para comprovar a

realização do estágio devem apresentar declarações escritas da empresa onde

estagiaram e relatório escrito, obedecendo às normas da ABNT – Associação

Brasileira de Normas Técnicas. Com o objetivo de aprimorar a qualidade dos

trabalhos acadêmicos, os alunos, após a seleção realizada pelas empresas em

que irão estagiar, devem entregar nas datas previstas relatórios com a

descrição das atividades e quantificação de horas.

Ao final do estágio, o aluno deve submeter um relatório derivado dessa

atividade ao professor coordenador. Para cumprir com os requisitos mínimos

da disciplina, a Instituição assegura aos alunos orientações de reforço

conceitual durante as supervisões.


155

O aluno deve comparecer às supervisões de estágio uma vez por

semana, para receber orientação do supervisor, conforme cronograma

elaborado pelo Coordenador/Supervisor de Estágio (ANEXO III –

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO).

Entendendo a importância do envolvimento do aluno no programa de

estágio, como parte vital par seu aprendizado prático, optou-se por relacionar a

orientação de estágio às disciplinas do Curso a partir do 6º semestre. As

disciplinas escolhidas, além de prepararem o aluno para o perfeito programa de

estágio, preocupam-se com sua carreira e direcionamento no mercado de

trabalho. Dessa forma, a primeira fase do estágio supervisionado está locada

na disciplina de “Empregabilidade e Estágio”, no 6º semestre.

No 7º semestre, o aluno será acompanhado e orientado em seu

programa de estágio, quando cursar a disciplina de “Empregabilidade e

Carreira” e, finalmente, no 8º semestre o aluno cursará a disciplina de

“Empregabilidade e Mercado de Trabalho”, finalizando seu estágio

supervisionado e adquirindo conhecimentos relevantes para seu

desenvolvimento profissional.

4.6.3 Do Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso do UNISAL tem como objetivo um

projeto de pesquisa, que investigue as diversas realidades da Administração

moderna (ANEXO IV – REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE

CURSO - TCC).

O Trabalho de Conclusão de Curso consta como componente curricular

dos dois últimos semestres letivos. Constitui-se de uma monografia elaborada

de acordo com as regras próprias do trabalho científico, resultado de pesquisa

desenvolvida pelo aluno sob orientação de um Professor Orientador,

especialmente designado para este fim.


156

O Trabalho de Conclusão de Curso tem início no decorrer do curso e sua

sistematização ocorre nos dois últimos semestres letivos. Esta etapa final é

coordenada pelas disciplinas Produção de TCC I e Produção de TCC II,

oferecidas no 7º e 8º períodos do curso. O professor desta disciplina coordena

e acompanha o desenvolvimento dos trabalhos junto aos alunos,

semanalmente, no que se refere aos aspectos metodológicos e de organização

dos grupos, em colaboração com o professor Orientador do aluno. A nota final

do TCC está vinculada à disciplina Produção de TCC II, de modo que a não

entrega do trabalho implica a reprovação na referida disciplina.

Os temas para o Trabalho de Conclusão de Curso podem ser escolhidos

dentro de um amplo campo, mas devem contemplar áreas necessariamente

relacionadas com o curso de Administração, principalmente as de

sustentabilidade, responsabilidade social e empreendedorismo. Os temas

podem ser livremente escolhidos pelos alunos e devem possibilitar um

aprofundamento teórico, bem como demonstrar sua ligação com a realidade

empresarial, sem perder o foco da graduação em Administração.

Um trabalho final de graduação deve refletir todas as competências

adquiridas e habilidades desenvolvidas ao longo de todo o curso e devem

contar com o envolvimento de todas as disciplinas da graduação e com o

empenho de todos: coordenação de curso, professores, orientadores e alunos.

4.6.3 Do projeto Empresa Escola

O projeto Empresa Escola, do UNISAL – Unidade São Paulo/Santa

Teresinha, é uma unidade de extensão vinculada ao Curso de Administração,

subordinada diretamente à Coordenação do Curso supracitado.

O objetivo central dessa atividade é propiciar ao aluno um contexto

pedagógico com cunho profissionalizante e de complementação à ideia básica


157

de ensino aprendizado, teoria-prática, constituindo assim um núcleo de

operações e projetos no bojo do Curso e de suas prerrogativas.

O núcleo Empresa Escola conta sempre com o acompanhamento e

direção de um professor com carga horária semanal definida para a atividade

de coordenação e orientação de atividades e projetos.

Anualmente a Coordenação publica edital para seleção de 2 alunos para

trabalharem no núcleo. A exigência central é dedicação de 20 horas semanais.

Para esse trabalho, os alunos receberão bolsa de estudos integral,

proporcional ao período de atuação no núcleo.

Os trabalhos do núcleo estão abertos a qualquer área de atuação do

Administrador. Anualmente, o Coordenador do Curso leva ao Colegiado os

planos e projetos do núcleo Empresa Escola referente ao exercício seguinte,

para debate e aprovação, assim como para indicação do professor responsável

pelo núcleo.

De forma geral, o núcleo Empresa Escola está sintonizado com os

objetivos maiores do Curso de Administração, no sentido de união entre teoria

e prática, como também com os objetivos maiores da Instituição, tendo em

vista o envolvimento com outras áreas de conhecimento da Unidade, com a

comunidade local, em particular, a comunidade de negócios e organizações

sem fins lucrativos (ONGs).

4.7 Condições de oferta

O Curso de Administração tem a característica de bacharelado e será

oferecido no formato de 8 semestres, regime seriado semestral, com disciplinas


158

com carga horária de 40 ou 80 horas, abrindo aos alunos, conforme já

colocado, a possibilidade de formar-se num prazo de 8 semestres, assim como

determina a legislação pertinente.

De forma geral e resumidamente, o Curso apresenta as seguintes

características:

Duração do Curso fixada em 8 semestres;

Ano letivo dividido em 2 semestres;

Disciplinas com carga horária de 40 ou 80 horas;

Carga horária total do Curso é definida em 3.460 horas.

Inclui estágio curricular obrigatório: 300 horas

Inclui Atividades Complementares: 240 horas

Total: 3.460 horas

O Curso de Administração, com o intuito de preparar profissionais

capacitados para atuar em Organizações, nas suas diversas modalidades de

oferta dentro da carreira, oferece as seguintes condições:

está ancorado na utilização dos mais modernos equipamentos

(multimeios) para instrução educacional;

está localizado em local estratégico e de fácil acesso para todas

as regiões;

dispõe de instalações apropriadas com salas equipadas,

infraestrutura de apoio e biblioteca específica;

está apoiado pelo uso da internet em suas interações e inter-

relações;

possui uma matriz curricular que visa formar um profissional

multifuncional de visão sistêmica, holística e empreendedora;

possui parcerias com empresas conceituadas para colocação dos

estagiários e egressos;

está baseado num conceito sistêmico com perspectivas objetivas

de integração de disciplinas.


159

Este Curso se justifica a partir dos motivos apresentados anteriormente,

constituindo-se em uma resposta do UNISAL às exigências da modernidade

(flexibilidade, agilidade, necessidades do cenário no qual a IES se insere)

especificadas pelo Ministério da Educação, resposta atenta às exigências do

mercado de trabalho.

A atual Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação Nacional (Lei nº

9.394/96) procura assegurar, aos atuais e novos cursos superiores, maior

flexibilidade na sua organização curricular, no que concerne aos aspectos do

tempo, espaço, insumos, procedimentos e mensuração de seus resultados.

Estabelece que os conteúdos de conhecimentos a serem desenvolvidos

nessas propostas de cursos devam atender ao perfil desejado do egresso, às

competências e habilidades que constituirão o verdadeiro saber deste mesmo

egresso. O Curso estará privilegiando igualmente o específico, o regional, o

conjuntural, o local (art.26 da LDB).

4.8 Sistema de Registro e Controle Acadêmico

O registro acadêmico é parte importante da IES em seu campo

administrativo-operacional, contando para tanto com a estrutura adequada e

cuidadoso fluxo de controle acadêmico. O registro acadêmico do UNISAL –

Unidade São Paulo/Santa Teresinha tem condições de comprovar os seguintes

dados sobre seus cursos:

a) os candidatos classificados nos processos seletivos;

b) que o classificado no processo estava nele inscrito;

c) que o aluno matriculado classificou-se no processo seletivo;

d) que as atividades escolares foram cumpridas regularmente,

atendendo-se o currículo pleno do Curso, a duração e o plano de ensino

identificado a partir de cada programa aprovado para disciplinas respectivas;


160

e) que os professores que ministram ensino são efetivamente aqueles

qualificados para tanto;

f) que a realização dos trabalhos, provas e exames podem ser

comprovadas documentalmente e se comportam segundo ordenamento básico

institucional;

g) que os concluintes dos cursos cumpriram com êxito, efetivamente,

todas as disciplinas do currículo pleno, práticas e estágios curriculares;

h) que aqueles que receberam o grau respectivo são efetivamente os

que concluíram toda a configuração curricular do curso;

i) que os diplomas expedidos foram para aqueles que receberam o grau

respectivo.

O registro acadêmico está diretamente vinculado ao Regimento Geral da

Instituição de Ensino, cujas normas preveem:

a) matrícula;

b) frequência mínima;

c) verificação da aprendizagem, contando com os instrumentos válidos

para exercer o controle, tais como os diários de classe;

d) o registro da matéria efetivamente lecionada nos diários de classe;

e) os registros das avaliações aplicadas em atas específicas preenchidas

e sob responsabilidade dos professores;

f) os registros de frequência efetuados pelos docentes e encaminhados à

Secretaria;

g) o devido arquivamento, conforme o período estipulado pelo MEC, da

documentação relativa aos Processos Seletivos realizados e de toda a

documentação exigida dos ingressantes, bem como dos documentos

referentes a situações especiais, em pastas individuais dos alunos.

Para o desenvolvimento dessas atividades, o UNISAL conta com o apoio

do sistema de controle acadêmico informatizado, mantendo atualizados:


161

a) o cadastro de alunos;

b) as informações adicionais;

c) o cadastro das disciplinas para registro de notas e frequências;

d) as matrículas dos alunos;

e) a expedição de documentos, tais como as certidões de estudos e os

históricos escolares;

f) informativos e prestação de serviços on-line.

A administração escolar tem se tornado uma atividade cada vez mais

complexa, à medida que se faz necessário colocar à disposição de toda a

comunidade (diretores, docentes e discentes) informações precisas e

completas, de maneira rápida e eficiente, tanto no que diz respeito às

informações acadêmicas, quanto financeiras da Instituição. Para atender essas

necessidades, há um sistema informatizado e integrado que automatiza todas

as tarefas administrativas dos cursos de graduação, pós-graduação e

extensão.

Esse sistema pode ser operado pelo usuário final, não necessitando de

pessoal com formação específica na área de computação, permitindo que

alunos e professores consultem pela internet a base de dados do sistema. O

sistema mantém um banco de dados integrado e com acesso compartilhado e

on-line, colocando à disposição da Instituição os recursos inerentes à

administração integrada, permitindo que a definição de consultas e relatórios

seja realizada pelo próprio usuário.

5 A Avaliação no Projeto Pedagógico do Curso

5.1 Avaliação da aprendizagem

5.1.1 – Concepções de Avaliação

O sistema de avaliação está em sintonia com a filosofia educacional,


162

proposta no PDI, que, embasado em uma teoria da aprendizagem e mediada

por uma metodologia de ensino, propõe uma prática avaliativa pautada e

centrada nos valores éticos, principio de toda a sua concepção educativa.

Com isso, entende-se a avaliação como um processo de crescimento da

pessoa e articulada com os objetivos propostos pelas disciplinas presentes nos

eixos norteadores do Curso. Ela pressupõe que não haja incoerência entre o

que e o como se ensina e o que e como se avalia.

Pautadas nas quatro dimensões das competências (pessoal, social,

produtiva e cognitiva), os instrumentos avaliativos utilizados pelos docentes

levam em conta:

I. o momento da aprendizagem do aluno (seus avanços e suas

dificuldades) intervindo de forma educativa no processo de

ensino-aprendizagem;

II. a autonomia do aluno, no sentido de torná-lo consciente de seu

processo de aprendizagem, percebendo seus avanços e suas

dificuldades para que possa, em conjunto com o professor, buscar

modos de resolver estas dificuldades;

III. a necessidade de rever constantemente seu planejamento e fazer

ajustes na sua prática educacional, principalmente quando

perceber um desvio entre os resultados obtidos pelos alunos e os

objetivos propostos em sua disciplina.

A avaliação é parte integrante do processo de ensino e aprendizagem.

Está muito distante do caráter meramente “punitivo”, classificatório. A

avaliação, de acordo com orientações do UNISAL, como parte integrante do

processo educativo, é um instrumento de crescimento e promoção humana.

A avaliação é uma forma de exercitar o aprendizado, sendo oportunidade

ímpar para orientar o discente, para experimentar novas estratégias em relação


163

ao ensino, para mensurar resultados, enfim, para nortear todo o trabalho do

professor. Em cada estratégia de aprendizagem é necessário que seja

contemplada uma estratégia de avaliação.

É preciso ainda que ocorra nos processos avaliativos uma estreita

relação entre quantidade e qualidade. A simples mensuração do rendimento do

aluno em um exercício de classe, em uma prova dissertativa ou em um

trabalho em grupo não garante uma avaliação abrangente, constituída de

plenitude. É, pois, fundamental exercer uma leitura qualitativa de todo o

processo avaliativo, cabendo ao professor detectar a partir de elementos

valorativos que permeiam, de forma oculta, os resultados expressos

numericamente em termos absolutos na nota atribuída.

O que se busca no âmbito avaliativo é perceber o desenvolvimento do

aluno de forma ampla, que possibilite a formação humana, social e profissional

conjuntamente. Essa avaliação não se aplica em fragmentos, entendendo um

momento específico e único para tal. O que produz uma boa resposta à

avaliação do aluno é o encadeamento de ações voltadas para diversos

procedimentos de ensino-aprendizagem, onde se trabalha com materiais

complementares para auxiliar ainda mais o aprendizado do aluno.

O desempenho acadêmico é avaliado por acompanhamento contínuo do

aluno e dos resultados por ele obtidos em avaliações realizadas no decorrer do

período letivo. Cabe ao docente da disciplina elaborar os instrumentos de

avaliação, bem como aferir seus resultados, respeitando as diretrizes

estabelecidas no Projeto Pedagógico do Curso. Cabe ainda ao professor,

devolver as avaliações escritas ao aluno, assim como contextualizá-las, tendo

presentes os objetivos previstos pelo Plano de Ensino da disciplina, decorridos,

no máximo, 15 (quinze) dias da aplicação da mesma.

Dentre os instrumentos de ensino-aprendizagem, destacamos: vídeos,

estudos de caso, visitas técnicas, jogo de empresas, leitura e produção de


164

artigos científicos e pesquisa. Com isso o professor provoca no alunado o

fomento à investigação, desafiando-o para novos questionamentos quanto às

competências exigidas do administrador para o atual mercado. No UNISAL,

contamos ainda com o sistema Moodle, ferramenta EaD, que facilita o

acompanhamento e desenvolvimento dos participantes, possibilitando ao

professor um acompanhamento mais dinâmico e participativo.

5.1.2 – Funções e características da Avaliação

A avaliação deve contemplar, em primeiro lugar, a função pedagógico-

didática, ou seja, estar vinculada ao cumprimento pleno dos objetivos do Curso

de Administração, estando articulada aos documentos institucionais do UNISAL

e às Diretrizes Curriculares Nacionais. Esta função contempla um caráter de

preparação do aluno para que possa se inserir de forma autônoma no mercado

de trabalho, priorizando seu aprimoramento no sentido cognitivo e emocional e

seu amadurecimento intelectual.

Uma segunda função da avaliação a ser observada é a função de

diagnóstico, vital para se consolidar a prática da didática em todo o processo

de ensino e aprendizagem. É importante para o conhecimento prévio de

eventuais deficiências por parte dos alunos, devendo contribuir como um

subsídio vital para estruturar o trabalho do professor. A partir destas premissas

podem ser fundamentadas com maior pertinência as práticas de ensino durante

o processo pedagógico a ponto de avaliar o próprio trabalho do professor,

auferindo se as estratégias lograram sucesso.

A terceira função da avaliação é a de regulação, de acompanhamento

contínuo do processo de aprendizagem, que é empregada para qualificar os

resultados do trabalho escolar, oferecendo ao professor informações acerca da

forma como os alunos estão desenvolvendo as competências e as habilidades

inerentes às estratégias de ensino e aprendizagem, e, ao aluno, oferecendo

possibilidade de acompanhamento de seu processo de desenvolvimento


165

durante o percurso formativo em Administração.

A avaliação deve estar intimamente ligada ao processo de

aprendizagem, num movimento contínuo e processual. Deve servir como ponto

de partida para tomada de decisões quanto ao percurso acadêmico do aluno, e

não ao final do processo, como mero instrumento de classificação obtida pelo

educando como ponto de chegada.

A avaliação deve também assumir as seguintes características:

Ser autoavaliativa. Estando situado dentro de um processo de

crescimento, o educando deve ser capaz de reconhecer seus avanços e

dificuldades, superando seus próprios limites e bloqueios.

Ser contínua. A avaliação cumpre a função de auxílio no processo

ensino-aprendizagem, proporcionando ao professor condições para

acompanhar a construção do conhecimento, analisando os diferentes

momentos do desenvolvimento do aluno ao longo de um período letivo.

Ser crítica. Representa uma devolutiva para o aluno e, ao mesmo

tempo, um suporte para o professor em relação a eventuais mudanças no

processo de aquisição de novos conhecimentos ou de retomada de conteúdos

que ficaram defasados.

Ser diversificada. Quanto mais variados forem os instrumentos de

avaliação, maiores serão as possibilidades de resultados efetivos, podendo ser

diagnosticadas potencialidades e vocações inerentes aos alunos, mas que

eventualmente estão escamoteadas e submersas mediante o emprego de

apenas um instrumento avaliativo. O professor pode valer-se de avaliação

contínua, dinâmica de grupos, exercícios, pesquisas, provas escritas, provas

orais, seminários etc.


166

Ser contextualizada. Abordar a articulação entre os conteúdos

contemplados teoricamente e sua vinculação com o desenvolvimento de

habilidades e competências de aplicação prática, sobretudo no tratamento de

questões reais e problemas que se colocam como próprios do campo de

atuação do administrador.

A avaliação é, portanto, um momento importante de reflexão e de

tomada de decisão tanto por parte do docente como também do discente. Os

objetivos e os critérios de avaliação estão descritos pelos docentes nos planos

das disciplinas e estão em sintonia com as competências e habilidades

igualmente descritas nesses planos.

Ao Coordenador de Curso cabe o acompanhamento das atividades de

avaliação realizadas pelos docentes para garantir coerência com os

parâmetros estabelecidos.

5.1.3 – Registros da Avaliação e Critérios de Aprovação e Retenção dos

alunos

O processo de avaliação da aprendizagem deve gerar ao final do

período, uma média a ser expressa em grau numérico de zero (0,0) a dez

(10,0), graduados de cinco décimos (0,5) em cinco décimos (0,5), resultado da

composição de notas obtidas nos processos de avaliação da aprendizagem

estabelecidos no Projeto Pedagógico do curso. A frequência mínima de 75%

(setenta e cinco por cento) às aulas e demais atividades acadêmicas é

obrigatória, conforme legislação educacional vigente.

É aprovado em qualquer disciplina, atendida a frequência mínima de 75%

às aulas e demais atividades acadêmicas, o aluno que obtiver média final igual

ou superior a 6,0 (seis). É considerado reprovado em cada disciplina e demais

atividades acadêmicas o aluno que:


167

I- Independentemente dos resultados das avaliações, não atinja a

frequência mínima de 75% ou;

II- Obtiver média final inferior a 6,0 (seis).

É atribuída nota 0,0 (zero) ao aluno que, comprovadamente, usar de

meios fraudulentos, quando da elaboração de quaisquer atividades avaliativas,

sem prejuízo da aplicação de sanções cabíveis por este ato de improbidade e,

é facultado ao aluno, a revisão da avaliação e da nota final da disciplina,

exclusivamente nos prazos estabelecidos no Calendário da Unidade São Paulo

/ Santa Teresinha.

A revisão da avaliação é competência do professor da disciplina com a

eventual mediação do Coordenador do Curso.

Em relação às Atividades Complementares é preciso que sejam

totalizadas duzentos e quarenta horas durante o período em que o aluno

estiver matriculado. Cabe à Coordenação do Curso proceder à devida

verificação dos documentos trazidos pelos alunos para que as horas referentes

aos congressos, eventos, oficinas, seminários e outras atividades sejam

devidamente computadas.

5.2. Coerência dos procedimentos de avaliação dos processos de ensino e de aprendizagem com a concepção do curso

A verificação de aprendizagem é consequência de um processo que

envolve a relação professor aluno e deve se pautar por quatro elementos

básicos: Continuidade, Objetividade, Qualidade da Aprendizagem, Verificação

de Habilidades e Competências adquiridas pelo aluno.

Assim, existem diversos possíveis instrumentos de avaliação do

processo ensino-aprendizagem, são eles:

- avaliações individuais (escritas ou com a utilização de softwares

específicos);


168

- relatórios de práticas em laboratório;

- trabalhos ou projetos em equipe;

- seminários;

- estudos de caso;

- trabalhos de pesquisa científica

- etc.

Entende-se que não se podem aplicar todos os instrumentos de

avaliação em todas as disciplinas do currículo, devendo-se utilizá-los, quando

forem pertinentes, de acordo com os objetivos de cada disciplina.

Para auxiliar no processo avaliativo da aprendizagem dos alunos, os

professores dos Cursos de Administração, Tecnologia em Gestão de Recursos

Humanos e Tecnologia em Processos Gerenciais do Centro Universitário

Salesiano de São Paulo, em reunião de Colegiado, decidiram inserir na

proposta de avaliação de aprendizagem desses cursos, uma atividade

interdisciplinar denominada “Maratona UNISAL em Gestão”, que se constitui

numa prova com questões de múltipla escolha e questões dissertativas.

A relevância de um diagnóstico contínuo que identifique conhecimentos,

habilidades e competências adquiridos pelos alunos nos semestres cursados e

nos semestres em curso, nas diferentes disciplinas curriculares, e a

necessidade de implementação de novas ações pedagógicas decorrentes

desse diagnóstico constituíram os motivos da criação deste projeto.

A opção por uma prova interdisciplinar deveu-se ao fato de que o uso

desse instrumento não se restringe à avaliação da aprendizagem escolar, mas

é aplicado em outras modalidades de avaliação, como nas provas do ENEM,

ENADE e em processos seletivos de concursos públicos, entre outros. Abaixo

descrevemos sinteticamente as características deste Projeto.


169

Projeto Maratona UNISAL em Gestão

Objetivo Geral

Contribuir para a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de

habilidades e competências que garantam melhor desempenho dos alunos na

vida acadêmica e na vida profissional, além de permitir possíveis correções nos

processos de ensino das diversas disciplinas que constituem os cursos de

Administração, Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos e Tecnologia em

Processos Gerenciais do Centro Universitário Salesiano de São Paulo –

Unidade São Paulo/Santa Teresinha.

Objetivos específicos

1 - Identificar conhecimentos, habilidades e competências adquiridos ou não

nas diferentes disciplinas e nos diferentes momentos do Curso;

2 - Desenvolver ações pedagógicas para atender os alunos em dificuldades

acadêmicas vivenciadas no Curso.

3 - Possibilitar a revisão de procedimentos didático-metodológicos por parte

dos docentes das diversas disciplinas dos cursos, visando alcançar os

objetivos de aprendizagem dos alunos.

4 - Compor a média do aluno em cada disciplina, complementando os

processos avaliativos realizados pelos docentes em sala de aula.

Estratégias de Ação

Ao elaborar as questões de múltipla escolha, o professor deverá considerar

estes aspectos:

as questões devem estimular os alunos a manifestarem o domínio de

conhecimentos, competências e habilidades na disciplina;

as questões não devem estar voltadas para uma avaliação de aprendizagem

memorizada, mas compreensiva e crítica;

as questões devem focalizar conhecimentos conceituais e factuais, habilidades

de lidar com esses conhecimentos e a competência de utilizá-los

eficientemente em diversas situações;

os resultados da avaliação devem ser analisados não só para levantamento

dos progressos alcançados pelos alunos nas diferentes disciplinas curriculares,


170

mas principalmente para diagnosticar dificuldades e promover ações

pedagógicas necessárias à solução dessas dificuldades.

A Maratona UNISAL em Gestão será organizada pelos professores dos

cursos de Gestão do UNISAL e deverá ser realizada semestralmente e de

forma contínua. As datas da Maratona serão fixadas, em cada semestre, pelos

colegiados dos cursos e ratificadas pelo coordenador dos cursos.

Trata-se e uma avaliação que contém questões de múltipla escolha e questões

dissertativas com conteúdos desenvolvidos pelas disciplinas dos cursos

envolvidos. O resultado desta ação comporá a média dos alunos em todas as

disciplinas, juntando-se às avaliações realizadas pelos docentes em suas

aulas. O peso da Maratona na composição da média e os detalhes de sua

aplicação em cada semestre serão objeto de deliberação do Colegiado de

Curso a cada início de ano.

Principais contribuições da Maratatona UNISAL em Gestão na formação dos

alunos:

- A avaliação sequencial da Maratona UNISAL em Gestão permite que o

estudante verifique a evolução de seu desempenho cognitivo nas diferentes

áreas e fases do curso. É uma avaliação formativa que possibilita a

identificação de potenciais dificuldades e incentiva a busca de correção;

- A análise dos resultados permite que a coordenação dos cursos avalie, em

associação com outras ferramentas, as áreas em que os estudantes estão

apresentando maiores dificuldades, na busca de correção e aprimoramento dos

processos de ensino-aprendizagem de forma sistêmica e específica.

- A análise dos resultados da Maratona UNISAL em Gestão permite que sejam

tomadas medidas na busca de melhorias contínuas tanto em nível do

estudante, individualmente, como em nível dos cursos, de forma mais ampla.

- A análise dos resultados obtidos auxiliará na identificação das fragilidades e

potencialidades dos estudantes nas diversas disciplinas estudadas e nas

diversas fases dos cursos. Estas informações em adição a de outras

ferramentas avaliativas possibilitarão, em seu conjunto, o desenvolvimento de

ações com o objetivo de aperfeiçoar constantemente os PP’s dos cursos,

sobretudo quanto aos currículos e as estratégias de ensino-aprendizagem.

Esse instrumento contribui para realizar a avaliação do processo

ensino/aprendizagem e a verificação do desenvolvimento das habilidades e


171

competências de cada estudante, garantindo que o perfil do profissional a ser

formado esteja de acordo com os objetivos de cada disciplina e com os

objetivos do curso e da IES.

5.3 Avaliação do Curso e Avaliação Institucional

5.3.1 Articulação da Autoavaliação do Curso com a Autoavaliação Institucional

O projeto de educação superior requer o compromisso dos educadores

com ações coerentes e voltadas às necessidades sociais e humanas. Deve ser

superado todo superficialismo, com a promoção de uma atividade mais

investigativa, que propicie maior competência e qualificação científica. Essa

atitude levará a instituição acadêmica a cumprir o compromisso de formar ética

e politicamente as novas gerações, desenvolvendo sua consciência científica,

crítica e analítica em relação a todos os aspectos que compõem a realidade

histórico-social atual.

O UNISAL vem desenvolvendo uma experiência e uma cultura de

avaliação institucional. Ao longo desse período, através de amplos debates

com a comunidade acadêmica, as metodologias de avaliação têm sido

aperfeiçoadas e utilizadas sistematicamente para a melhoria da qualidade de

ensino da IES. Para tanto, a Direção do UNISAL conta com um setor de

desenvolvimento institucional cuja função, dentre outras, é desenvolver e

aprimorar o processo de Avaliação Institucional que é coordenado pela CPA –

Comissão Própria de Avaliação.

O objetivo geral do Programa de autoavaliação é permitir a elaboração

de uma visão global do UNISAL a partir da identificação dinâmica de como se

definem e comportam suas estruturas, atividades, funções e finalidades, de

forma que essa análise e reflexão permitam ampliar e consolidar a consciência

crítica, política e pedagógica, visando ao contínuo repensar da missão

institucional. Esse Programa é pautado em princípios de globalidade,


172

aceitação, legitimidade e adesão à avaliação, para fundamentar as etapas

consecutivas e interdependentes de:

sensibilização da comunidade como forma de garantir a sua aceitação

e participação no processo avaliativo;

diagnóstico multidimensional da realidade por meio da construção de

indicadores quantitativos e qualitativos;

avaliação interna e externa dos cursos;

reavaliação com base nas informações e recomendações da

avaliação interna e externa;

reformulação e difusão de políticas institucionais e de modelos de

gestão acadêmica e administrativa, mediante a implementação de medidas

apontadas pelo processo de avaliação.

Além da avaliação realizada institucionalmente, a Coordenação do

Curso faz-se bastante presente junto aos alunos e aos professores. Nestas

ações, acompanha o andamento das atividades de planejamento e do dia a dia

do curso, de forma a garantir que o processo didático-pedagógico não seja

suplantado por questões rotineiras e/ou burocráticas.

Outra atividade da Coordenação é a periódica realização de reuniões

com alunos representantes de classe, nas quais estes trazem demandas do

curso a serem consideradas na constante reorganização das atividades dentro

da dinâmica de implementação do Projeto Pedagógico.

Os resultados contendo os relatórios detalhados das Avaliações

Institucionais já realizadas se encontram à disposição para consulta junto à

Coordenação de Curso e o detalhamento da metodologia e instrumentos

utilizados encontra-se no documento “Programa de Avaliação Institucional do

UNISAL”. Da mesma forma, Atas das reuniões com os alunos também

constituem acervo dos registros referentes aos processos de acompanhamento

do curso.


173

5.3.2 Comissão Própria de Avaliação - CPA

A Comissão de Avaliação Institucional foi constituída com o objetivo de

manter a comunidade acadêmica consciente do valor e da eficácia da

avaliação como instrumento promotor da eficiência e qualidade, para alcance

dos objetivos institucionais, além de manter a integração entre prática avaliativa

e o processo administrativo do UNISAL.

Com a aprovação da Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), foi então

constituída a Comissão Própria de Avaliação – CPA, com características e

atribuições previstas na referida lei. Ao SINAES soma-se, além do conjunto de

atividades já previstas e implantadas anteriormente, uma nova e criativa

dimensão da avaliação: aquela exercitada pela própria instituição, não mais

vista como o cumprimento de uma formalidade, cujo objetivo seria meramente

a credibilidade junto aos órgãos normativos e reguladores do processo

educacional. Pretende-se, sim, que seja um processo permanente de

autoexame, autocrítica e autoaperfeiçoamento de suas dinâmicas políticas,

pedagógicas e sociais.

Assim entendida, a CPA tem como atribuições a condução dos

processos de avaliação internos da Instituição, a sistematização e a prestação

das informações solicitadas pelo INEP, obedecidas as diretrizes estabelecidas.

5.3.3 Abrangência da Autoavaliação

O objetivo geral do Programa de Autoavaliação é permitir a elaboração

de uma visão global da IES a partir da identificação dinâmica de como se

definem e comportam suas estruturas, atividades, funções e finalidades, de

forma que essa análise e reflexão permitam ampliar e consolidar a consciência


174

crítica, política e pedagógica, visando ao contínuo repensar da missão

institucional.

De forma mais específica, a autoavaliação tem por objetivos:

• estabelecer uma metodologia quantitativo-qualitativa que permita gerar

um banco de dados consistente e integrado, cuja meta seja a construção de

indicadores relevantes para efeito de diagnóstico, controle e autoconhecimento.

Pretende-se, com isso, a melhoria da qualidade de ensino, da pesquisa, da

extensão e da gestão administrativa;

• criar um sistema de informações com um conjunto de registros e

indicadores institucionais que facilitam a interface institucional com o processo

de avaliação externa;

• fornecer ao corpo diretivo elementos sobre o desempenho da

Instituição, que sirvam de subsídio e permitam o planejamento e

dimensionamento de políticas de ensino e de gestão acadêmicas;

• avaliar a coerência entre a missão institucional e as políticas de

desenvolvimento institucional, acadêmicas e de integração comunitária,

efetivamente implantadas;

• criar mecanismos e formas de integração entre a avaliação

interna/externa, de cursos e de desempenho de estudante.

Visando ao cumprimento desses objetivos e abrangência de toda a

comunidade acadêmica, a Instituição está desenvolvendo o programa em

etapas e no presente momento os instrumentos contemplam:

alunos avaliando Desempenho Docente (geral, por curso e por

disciplina);


175

avaliação Qualitativa dos Docentes com base nos comentários feitos

pelo alunos (por curso e disciplina);

alunos avaliando Infraestrutura, Serviços, Comunicação e Biblioteca;

Docentes avaliando Infraestrutura, Serviços, Comunicação, Biblioteca e

Coordenação - Pesquisa de Clima Organizacional (por categoria administrativa,

de modo quantitativo e qualitativo);

Perfil do Estudante (geral e por curso);

Perfil do Ingressante (geral e por curso).

5.3.4 Divulgação dos Resultados da Autoavaliação institucional

A avaliação institucional, entendida como processo de diagnóstico e

aperfeiçoamento, apresenta, para cada instrumento aplicado e para as bases

de dados constituídas, resultados de forma clara e objetiva que podem ser

interpretados e utilizados pelos diversos atores do processo: gestores,

professores, funcionários, alunos e comunidade. Nessa perspectiva, os

relatórios, bem como a forma de comunicação, são elaborados visando sempre

subsidiar a tomada de decisões em todos os níveis do processo de avaliação.

Busca-se, com os relatórios produzidos, uma possível reflexão da

realidade, evitando juízos de valores sem fundamento, com base apenas em

impressões pessoais ou de grupos. Os relatórios da avaliação interna apontam

os pontos fortes e fracos a partir dos dados analisados, enfatizando todas as

dimensões institucionais que necessitam de intervenção.

Os resultados globais por curso são discutidos nas reuniões da CPA, em

encontros de professores e/ou funcionários definidos para tal finalidade e

publicados. Já os relatórios individuais dos docentes são entregues de forma

confidencial a cada um pela respectiva Coordenação.


176

No âmbito de cada curso e em nível de Unidade, os resultados são

também apreciados por grupos de alunos em reuniões específicas com

Coordenadores de Curso ou com a Direção da Unidade, conforme o caso.

5.4 Participação da Comunidade Acadêmica

Apoiadas nas informações prestadas pelos alunos e pelos docentes, são

criadas as bases de dados da avaliação, que, integrada à base de dados do

sistema acadêmico, permite a elaboração de relatórios detalhados ou

resumidos, segmentados de acordo com as diversas necessidades.

Por se tratar de uma questão cultural, sabemos das dificuldades que são

encontradas na implantação de um Sistema de Avaliação dessa amplitude.

Várias ações e estratégias são necessárias para a obtenção de êxito, bem

como o constante aprimoramento do processo.

Podemos destacar:

• envolvimento dos coordenadores, docentes e discentes no processo,

por meio de reuniões para discussão dos instrumentos e resultados;

• envolvimento do corpo de funcionários técnico-administrativos,

mediante a realização de encontros periódicos;

• mecanismos de divulgação: envio de e-mail, mensagens, cartazes,

reuniões com representantes de classe;

• orientações quanto ao uso do sistema, acompanhamento aos

Laboratórios de Informática;

• sistema de acompanhamento on-line da quantidade de respostas por

curso.


177

5.5 Ações acadêmico-administrativas e articulação com resultados externos

Considerando-se a análise dos resultados das diversas avaliações de

natureza interna e externa, construídos a partir de uma visão conjunta dos

diversos indicadores, procura-se a identificação de caminhos que conduzam ao

aperfeiçoamento das ações acadêmico-administrativas, o que reafirma o

compromisso da Instituição com uma concepção de gestão democrática e

participativa, evidenciando-se a importância do protagonismo de todos os

segmentos que participam do processo educativo.

Nesse sentido, algumas ações são implementadas e podem claramente

ser identificadas, tais como:

a) intensificação do programa de formação continuada e qualificação

docente;

b) maior envolvimento do corpo docente na elaboração e revisão do

projeto pedagógico;

c) revisão de critérios para a formação do quadro docente, tanto em

nível de graduação como de pós-graduação;

d) busca constante de métodos inovadores que garantam a qualidade do

ensino e da pesquisa;

e) melhorias na infraestrutura disponibilizada aos docentes e discentes;

f) intensificação no relacionamento entre a direção e os representantes

estudantis.

Essas, entre as outras medidas já descritas anteriormente, são ações

que buscam o constante aperfeiçoamento dos processos avaliativos do curso e

da aprendizagem dos alunos, visando a coerência com as Diretrizes legais

estabelecidas pelo curso e com a Missão do UNISAL.


178

6 Administração Acadêmica: Coordenação do Curso

6.1 Do Coordenador de Curso

6.1.1 Atuação do Coordenador

Ciente de que sua função transcende o papel de gestão de recursos e de

articulador, o Coordenador do Curso atua também como gestor de

potencialidades e oportunidades internas e externas. Para exercer esse papel,

ele é o primeiro a favorecer e implementar mudanças que aumentem a

qualidade do aprendizado contínuo, mediante o fortalecimento da crítica e da

criatividade de todas as pessoas envolvidas no processo, ou seja, alunos,

docentes, funcionários, corpo administrativo, corpo financeiro, entre outros.

Cabe a ele, também, incentivar a produção de conhecimentos, neste

cenário global de intensas mudanças, por meio da pesquisa, e animar a

comunidade acadêmica para desenvolver ações solidárias que concretizem

valores de responsabilidade social, justiça e ética.

Do Coordenador espera-se o desenvolvimento de várias atividades

capazes de articular todos os setores e fortalecer a coalizão do trabalho em

conjunto, para incrementar a qualidade, legitimidade e competitividade do

Curso, tornando-o um centro de eficiência, eficácia e efetividade rumo à busca

da excelência.

Vale destacar que o papel do Coordenador neste tipo de curso é a de

articulação da tríade ensino, pesquisa e extensão, tendo como objeto central a

investigação da pratica profissional.

De acordo com o artigo 37 do Estatuto do UNISAL, cabe ao

Coordenador de Curso:


179

I - cumprir e fazer cumprir o Estatuto, o Regimento Geral e as decisões

dos órgãos colegiados aprovados pela Diretoria;

II - convocar e presidir as reuniões de seu colegiado;

III - fazer parte do processo de seleção e contratação de professores;

IV - gerir acadêmica, administrativa e financeiramente o Curso em

consonância com o plano orçamentário do UNISAL.

Na busca pela qualidade do ensino, é papel do Coordenador estar

sempre atento às necessidades, promovendo debates sistemáticos com os

discentes e docentes sobre a qualidade do Curso, bem como ações que

envolvam a comunidade local e os seus parceiros diretos, no intuito de

monitorar o nível de satisfação e a adequação do projeto à realidade.

O Coordenador de Curso do UNISAL é designado pelo Reitor, ouvida a

Diretoria de Operações da Unidade, para um mandato por tempo

indeterminado.

O Coordenador atua de forma integrada com o corpo docente,

gerenciando todas as atividades referentes aos aspectos pedagógicos,

técnicos e políticos do Curso, fazendo a interlocução entre os corpos discente e

docente do Curso e as diferentes instâncias de decisão da Instituição.

O Coordenador se dedica à condução administrativa, didático-

pedagógica do Curso, cuidando para que haja sempre um ambiente apropriado

ao desenvolvimento acadêmico. Ao supervisionar a execução dos planos de

ensino aprovados para as disciplinas, busca soluções para os aspectos que

envolvam professor e aluno. O atendimento aos alunos ocorre de diferentes

formas: pessoalmente, por telefone ou e-mails.

Atento às condições do Curso, o Coordenador se responsabiliza por

expor às instâncias superiores os problemas e questões que fogem à sua

alçada, encaminhando-os aos órgãos competentes para que sejam tomadas as


180

devidas providências. Além disso, busca agir como interlocutor do UNISAL com

empresas e instituições de diversas naturezas, para a criação de novas

oportunidades aos alunos, principalmente através do estágio supervisionado e,

para os docentes do Curso, por meio de projetos e convênios.

6.1.2 Formação do Coordenador

Nome: PAULO HENRIQUE FALCO ORTIZ

Regime de trabalho: Parcial – 20 horas

Titulação: Mestre em Administração

Graduado em : 20/12/2005

Mestre em Administração. Universidade Metodista de São Paulo – UMESP, Brasil. De 15/02/2007 a 20/12/2009. Dissertação: O PAPEL DO SINDICATO NA QUALIFICAÇÃO DA MÃO DE OBRA: SINDICATO-CIDADÃO Pós-Graduação (Lato Sensu) - Especialização em Administração de Negócios. Universidade Presbiteriana Mackenzie, Brasil. De 05/02/2006 a 20/12/2006. Módulo Específico de Didática do Ensino Superior (32 horas). Universidade

Presbiteriana Mackenzie, Brasil. 2006.

Graduado em Administração. Faculdade Mozarteum de São Paulo –

FAMOSP, Brasil. De 05/02/2001 a 20/12/2005.

CRA Nº 98683

Técnico em Contabilidade – E. E. S. G. Profª. Zuleika de Barros Martins

Ferreira. De 01/01/1987 a 20/12/1989.

CRC Nº 1SP307452

6.1.3 Experiência Acadêmica e Profissional do Coordenador


181

Experiência Acadêmica

De 01/2007 – 07/2009: Faculdade Mairiporã de São Paulo – Brasil. Professor

Disciplinas: Recursos Humanos e Teoria Geral da Administração.

De 01/2007 – 07/2009: Faculdade Mozarteum de São Paulo – FAMOSP-

Brasil. Professor nível 1 – Disciplinas: Recursos Humanos e Teoria Geral da

Administração.

De 2008 – atual: Centro Universitário Salesiano de São Paulo, UNISAL

campi Santa Teresinha e PIO XI, São Paulo – Brasil. Professor – disciplinas:

Comportamento Organizacional, Teoria Geral da Administração, Gestão

Estratégica e Recursos Humanos.

De 2009 – 2010: Universidade Sumaré – Brasil. Professor – disciplina: Gestão

de Pessoas.

De 2010 – 2012: Universidade Presbiteriana Mackenzie – Brasil. Professor

Convidado da Pós-Graduação – disciplinas: Gestão de Pessoas, Estratégia

Empresarial, Empreendedorismo e Inovação.

Experiência não-acadêmica

Administrador de empresas, atuando como consultor em diferentes segmentos

da Gestão por mais de 20 anos, principalmente em estratégia de negócios,

gestão contábil/financeira e gestão de pessoas. Sócio diretor da ILife – Instituto

de Livre Formação Empresarial, empresa de consultoria com mais de 5 anos

de mercado e Presidente do IFGP – Instituto de Formação em Gestão

Profissional, atuando como órgão de formação humana e empresarial.

6.1.4 Efetiva dedicação à administração e à condução do Curso

A coordenação do Curso é exercida com dedicação parcial,

correspondendo a 20 horas semanais. O Coordenador se mantém atento ao


182

bom andamento de Curso, conciliando atendimento a docentes e discentes e à

parte administrativa, que também é de sua competência exclusiva.

Destacam-se as seguintes ações estratégicas do Coordenador na

gestão e condução do curso:

I. preparação e coordenação das reuniões de Colegiado de Curso;

II. participação nas reuniões com os diretores da Unidade ;

III. acompanhamento dos projetos em andamento;

IV. realização de reuniões com os responsáveis pela Empresa Escola;

V. acompanhamento dos projetos da Empresa Escola;

VI. reuniões com os representantes de classe;

VII. atendimento aos alunos;

VIII. acompanhamento de publicação dos materiais disponíveis no site

institucional;

IX. preparação do Encontro de Administração e Simpósios;

X. planejamento e acompanhamento das atividades complementares.

A Coordenação participa de reuniões semanais (encontro de

coordenadores) com a Direção, também realiza reuniões com os

representantes de classe, marcadas com antecedência e agendadas no

calendário do Curso. Os alunos, de modo geral, têm acesso direto à

Coordenação do Curso, com a qual podem conversar em diferentes horários.

6.2 Outros Componentes da Administração Acadêmica do Curso

Coordenação de Estágio

A coordenação de Estágio Supervisionado será exercida pelo

Coordenador do Curso, ou outro professor por ele indicado, que desempenhará


183

suas atividades seguindo as normas de Estágio (ANEXO III), aprovadas por

uma equipe de professores orientadores de estágio e pelo Colegiado do Curso.

Apoio técnico administrativo da Coordenação de Curso

A Coordenação tem apoio dos alunos (2) e professor (1), ligados ao

Projeto Empresa Escola, para algumas tarefas específicas (pesquisas,

organização de visitas técnicas e controle de relatórios de Atividades

Complementares).

Infraestrutura física disponível para a Coordenação de Curso

Para suas atividades administrativas a Coordenação de Curso conta

com uma sala arejada, de aproximadamente 20m², equipada com mobiliário

adequado às necessidades do Curso, computadores integrados à internet,

impressora e linha telefônica.

6.2.1 Administração Acadêmica: Colegiado de Curso

A dimensão acadêmica do Curso está em sintonia com as políticas

previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e nos documentos Institucionais

das IUS. A Coordenação está sob a supervisão direta da Direção acadêmica

da Unidade e de seus superiores hierárquicos.

Uma vez organizado o corpo docente, este passa a ser membro

integrante do Colegiado, cabendo-lhe a responsabilidade de contribuir para a

melhoria da qualidade do curso, assim como também estabelecer metas,

programas e cursos de extensão e pós-graduação a serem implementados

durante o período letivo, avaliando constantemente a sua relevância e

pertinência com os objetivos e a concepção do curso.


184

O Colegiado de Curso reúne-se ordinariamente uma vez a cada

semestre para tratar de assuntos relativos ao bom desenvolvimento do curso.

Nas reuniões do Colegiado é que os projetos em andamento são articulados e

o corpo docente discute o Projeto Pedagógico do Curso. Sendo possível a

convocação extraordinária, quando demandas emergentes e relevantes

justificarem a deliberação em Colegiado.

A reunião dura, em média, três horas sempre visando ao

desenvolvimento do Curso, ao aperfeiçoamento do desempenho do trabalho

acadêmico, à integração dos planos de aula, à atualização da bibliografia, à

troca de experiências que envolvem também a adequação e atualização das

ementas e programas das unidades de estudo e à partilha das preocupações

surgidas, que interessam a todos os professores.

6.2.2 Composição e funcionamento do Colegiado de Curso

De acordo com o Estatuto do UNISAL, artigos 15 e 16, o Colegiado de

Curso é a unidade acadêmica mínima na estrutura organizacional, que tem por

finalidade acompanhar a implementação do Projeto Pedagógico do Curso,

discutir temas relacionados a ele, planejar e avaliar as atividades acadêmicas.

O Colegiado do Curso compreende o Coordenador de Curso, todos os

docentes do Curso e representante discente indicado pelos seus pares. Dos

artigos citados depreende-se:

§1º O Presidente do Colegiado de Curso é o Coordenador.

§2º O Coordenador, quando julgar conveniente, convidará para

comparecer às reuniões, com direito a voz, dirigentes de órgãos

suplementares, complementares, coordenadores de outros cursos e outros

especialistas em assuntos a serem deliberados.

Compete ao Colegiado:


185

I. cumprir e fazer cumprir este Estatuto, o Regimento Geral e as decisões

dos órgãos colegiados;

II. propor ao Conselho Universitário a aprovação dos projetos

pedagógicos de cursos;

III. implementar os projetos pedagógicos;

IV. analisar e revisar o projeto pedagógico, a partir dos resultados da

Avaliação Institucional, propondo às instâncias superiores as alterações

sempre que julgar necessárias;

V. analisar e integrar as ementas e planos de ensino das disciplinas

compatibilizando-os com o Projeto Pedagógico das demais Unidades.

As reuniões do Colegiado de Curso são bimestrais. Em caráter de

urgência, ele pode se reunir sempre que se fizer necessário.

6.2.3 Articulação do Colegiado de Curso com os Colegiados Superiores da IES

A existência dos Colegiados de Curso pressupõe a necessidade de

diálogo permanente acerca do trabalho acadêmico realizado no âmbito do

curso. Com efeito, na Unidade São Paulo / Santa Teresinha, os Colegiados de

curso se reunirão, no mínimo, semestralmente para a articulação das ações,

visando a implementação do Projeto Pedagógico.

A primeira instância que dialoga com o Colegiado é a própria Direção da

Unidade. Esse diálogo ocorrerá fundamentalmente através de reuniões

periódicas com os coordenadores de cursos.

Esses encontros têm como finalidade a atualização e revitalização dos

Projetos Pedagógicos. As trocas de informações entre os Coordenadores, as

experiências partilhadas e as inovações de cada curso constituirão um


186

momento de riqueza institucional, que se refletirá positivamente nos

Colegiados, e consolidarão a existência de uma visão sistêmica e

comprometida do UNISAL.

Outra possibilidade de diálogo com a Direção da Unidade é quando esta

participará de parte das reuniões de Colegiado, interagindo diretamente com os

docentes, sem, contudo, interferir “de forma imperativa” na dinâmica dos

trabalhos liderados pelo Coordenador de Curso.

É significativo ressaltar que, embora não previstas no Estatuto, nem no

Regimento, é prática consolidada na Unidade São Paulo/Santa Teresinha a

realização de reuniões periódicas dos alunos representantes de classe com os

coordenadores de cursos, bem como com a Direção da Unidade. Esse diálogo

tem como finalidade subsidiar o Colegiado de Curso e a Diretoria Operacional

na busca do constante aprimoramento do serviço prestado à comunidade

acadêmica.

Outra instância com a qual o Colegiado de Curso se articula é o

Conselho Universitário – CONSU. Os membros do Colegiado do Curso de

Administração se fazem representar no colegiado superior da IES – CONSU –

por meio de representante eleito dos Coordenadores de Curso do UNISAL e de

representante eleito entre os docentes do UNISAL. O CONSU é o órgão

superior e deliberativo, normativo e consultivo do Centro Universitário (Art. 12

do Estatuto).

Esta forma de participação garante uma articulação direta dos interesses

e necessidades do Curso, apontados em reuniões do Colegiado, juntamente

com aquelas detectadas pela Direção com as demais instâncias superiores do

UNISAL.

Com essa dinâmica fundamentada no constante diálogo e na gestão

compartilhada, os Colegiados de Curso se articulam com a Direção da Unidade


187

e com o CONSU de forma intensa e sempre tendo como pressuposto o diálogo

anterior realizado com os alunos, principais destinatários do serviço prestado

pela Unidade Universitária.

6.3 Núcleo Docente Estruturante (NDE)

O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Administração foi

concebido, tendo como parâmetro as exigências legais da legislação para os

cursos relativos ao Ensino Superior. Em nossa Instituição, o NDE tem como

finalidade as discussões do Projeto Pedagógico do Curso e das atividades

educativas, tais como alterações da matriz curricular, normalização de

estágios, de práticas de ensino, bem como a realização dos trabalhos

acadêmicos, de conclusão de curso, atividades complementares e todas as

ferramentas inerentes ao desenvolvimento de cursos no campo da ciência da

Administração.

O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Administração, aqui

designado como NDE (ANEXO V – REGULAMENTO DO NDE), foi constituído

em janeiro de 2013 por um grupo de professores que representam o Núcleo

Pedagógico de Disciplinas, que por seu lado está amparado em grupos de

estudo e reflexão, formado pelos professores do UNISAL. Conforme

regulamento, após três anos de constituição, esse Núcleo passou por alteração

em fevereiro de 2016. Suas reuniões são presididas pelo Coordenador do

Curso e são registradas em ata.

De acordo com disposição do último Colegiado do Curso, O

Núcleo Docente Estruturante do Curso de Administração está constituído pelos

seguintes professores:

Professor Mestre Paulo Henrique Falco Ortiz;

Professor Doutor Henrique Kopke Filho;


188

Professor Doutor Nelson Destro Fragoso;

Professor Mestre Vicente Nogueira Filho;

Professor Mestre Vasconcellos Vilarino dos Santos.

No início de do ano de 2013, o NDE passou por um grande desafio,

analisar a matriz curricular e compreender o seu alinhamento com o atual

mercado empresarial, onde os alunos formados pelo UNISAL participarão

como protagonistas desse meio. Após discussões a respeito das disciplinas

contempladas na matriz, com as necessidades das organizações em mão de

obra qualificada e administradores com habilidades diferenciadas, optou-se por

uma mudança imediata.

O objetivo maior foi o de contemplar o que se percebe no ambiente

competitivo do mercado empresarial, onde o olhar empreendedor se faz

necessário e a inovação se torna a base do desenvolvimento humano e

organizacional. Essa avaliação percorreu o Colegiado do Curso, sendo tema de

algumas reuniões, tamanha sua complexidade. Os professores participaram

ativamente do processo de mudança, contribuindo com seus conhecimentos

específicos e produzindo uma matriz melhor estruturada e mais preparada para

formar profissionais que se diferenciarão no mercado empresarial. O NDE

ainda entende que essa matriz deve acompanhar a evolução das sociedades,

para tanto, é sabido que em tempos mais dinâmicos, a revisão deve ocorrer em

espaços mais curtos de tempo, buscando sempre antecipar-se às exigências

que farão parte da agenda de gestores no futuro.

6.3.1 Articulação do PPC com o PPI e com o PDI

Sendo uma instituição de caráter confessional, católico, o UNISAL é uma

Instituição de Ensino Superior que produz e veicula cultura na perspectiva

cristã-católica. Assim, todo o trabalho realizado no âmbito do UNISAL,


189

compreende a integração do conhecimento: o diálogo entre a fé e a razão; a

preocupação ética e a perspectiva teológica. A inspiração cristã do UNISAL

supõe uma visão do mundo e do ser humano enraizada e em sintonia com o

Evangelho de Cristo, expressa de modo refletido, sistemático e crítico no

ensino, nas atividades investigativas e na extensão (PDI, 2012, p.16).

Sua matriz cristã permite um diálogo plural com o mundo, e, acima de

tudo, de uma formação única e integral, caracterizada pela pedagogia de Dom

Bosco. “A instituição entende que a qualidade de todos os serviços

corporativos dependerá da aplicação do “estilo salesiano de educar”, da

formação integral, do bom clima organizacional, do investimento na

capacitação das pessoas, do vínculo com a comunidade e da seriedade na

prestação dos serviços educacionais e administrativos” (PDI, 2012, p.19)

Dessa forma, entende-se que o Projeto Pedagógico constitui uma

síntese importante e necessária para implementação, validação e avaliação

das propostas e objetivos descritos na Visão e na Missão Institucional

referendadas em seu Projeto Institucional.

Com critérios altamente pedagógicos, a Política de Ensino do UNISAL

privilegia a formação por competências e habilidades. Estrutura a concepção

curricular para favorecer a flexibilidade e a interdisciplinaridade, investe em

projetos alinhados com a identidade e com a missão institucional, fortalece

diversas modalidades pastorais, assim como fomenta a inovação, a produção

do conhecimento e a participação nas atividades e compromissos da

comunidade acadêmica.

Tais aspectos da política institucional são expressos no Projeto

Pedagógico do Curso, na medida em que os componentes curriculares

promovem o desenvolvimento integral do aluno, centrado em competências e

habilidades próprias dos profissionais de Administração. As Atividades

Complementares favorecem a flexibilidade e a interdisciplinaridade do projeto.


190

A direção da Unidade e o Coordenador do Curso incentivam projetos de caráter

extensionista, assim como a prática da pesquisa, por meio do Programa

Institucional de Bolsa de Iniciação Científica – BIC-SAL.

7 Corpo Social

7.1 Corpo Docente

7.1.2 Formação Acadêmica e Profissional

O ingresso na carreira docente se dá mediante processo de seleção,

através do Departamento de Recursos Humanos da IES, na categoria

compatível com a titulação do candidato, mediante análise de Curriculum Vitae,

Currículo Lattes, Prova de Títulos e realização de Prova Didática, que envolve

a participação da Coordenação de Curso, do Diretor da Instituição, e de

Professores da área de seleção. Qualquer mudança ou substituição de

professores é analisada criteriosamente pela Coordenação em conjunto com o

Diretor, que promove a alteração mediante encaminhamento de ofício ao Setor

de Pessoal.

Outro item levado em consideração na contratação de um professor é

sua Experiência Profissional na Área de Formação. A política de manter um

quadro docente com duplo perfil profissional resulta em uma mescla dos

professores, pois um bom número deles também possui larga experiência

profissional fora do magistério superior, que, aliada ao desempenho docente,

garante aulas mais práticas aos alunos e melhor integração entre a teoria e a

prática.

O UNISAL vem praticando uma política progressiva de qualificação de

seu corpo docente. Os esforços institucionais vão desde o processo de seleção


191

do corpo docente ao programa permanente de incentivo à pós-graduação para

os professores, parcerias internacionais, bem como incentivo à fixação destes

à IES através das políticas relativas ao Regime de Trabalho.

Na linha definida pelo Projeto Político-Pedagógico, certamente o Corpo

Docente merece especial cuidado. Há um direcionamento e uma linha de ação

para que os docentes participem, na medida do possível, ativamente da

construção do projeto pedagógico.

Uma forma de procedimento que tem permitido agilizar e envolver os

professores nos debates de pontos essenciais para o Curso é o uso rotineiro

da internet. Usualmente os docentes recebem, por e-mail, os temas para

discussão e apresentam suas propostas, sugestões e críticas,

antecipadamente. A IES implantou o Sistema Moodle que vem contribuindo,

facilitando e agilizando trocas profissionais entre o Corpo Docente e Discente.

7.1.3 Adequação da formação docente

Quando da contratação dos docentes, é seguida a formalidade em que

se observa inicialmente a aderência da disciplina a ser ministrada em relação

ao curso de formação do docente, e em segunda opção a área de formação

deste. Isso possibilita à IES ter uma adequação plena do seu corpo docente,

seja ela em nível de curso ou área de formação dos docentes que ministram as

respectivas disciplinas.

7.1.4 Ações de formação continuada

O cuidado tomado no processo de seleção e no programa de

qualificação e formação continuada do corpo docente é a garantia de que o

professor estará cada vez mais apto a desempenhar sua função na área em

que atua.


192

Assim, o processo de qualificação profissional do UNISAL é

operacionalizado a partir dos seguintes grandes marcos orientadores:

a) Totalidade. Inclui todos os níveis e classes de professores;

b) Integração. Integra os projetos de formação e qualificação à missão e

objetivos da instituição;

c) Flexibilidade. Apresenta uma abordagem dinâmica da capacitação

em função do tipo de profissional que compõe o quadro docente;

d) Acessibilidade. Assegura a todos os professores o direito à formação

e à capacitação.

A qualificação dos professores é a condição central da qualidade

institucional e da aprendizagem dos alunos. O projeto de qualificação e

formação continuada do Corpo Docente aponta na direção das seguintes

políticas e ações:

1) política de seleção dos professores que observam as determinações

legais vigentes, mas, sobretudo, a vocação ao mérito acadêmico com base na

capacidade de produzir conhecimento crítico e criativo, de modo individual e

interdisciplinar;

2) política de admissão preferencial de professores já portadores do

título de mestre e/ou doutores;

3) política de incentivo à progressão na carreira, incluindo titulação,

intercâmbio, produção permanente e marcante, reconhecimento público,

regime de trabalho, direito de estudar etc.;

4) política de produção científica institucional, incluindo: revistas,

editoração, alternativas de publicação e apresentação, linhas de pesquisa e

intercâmbio etc.;


193

5) política de avaliação institucional, incluindo procedimentos qualitativos

e quantitativos aplicados a professores e alunos, bem como a análise dos

processos e resultados;

6) política de incentivo ao aperfeiçoamento pessoal e profissional de

professores e funcionários por meio de concessão de bolsas de estudo e

convênios com outras instituições.

A política central de qualificação e formação continuada do corpo

docente pode ser resumida no conceito geral de formação para a produção

acadêmica, de cunho teórico e prático.

No âmbito da Unidade de São Paulo, além das iniciativas de formação

pedagógica que ocorrem nos Colegiados e nos períodos de Planejamento,

realiza-se, a cada semestre, uma formação geral sobre as características

específicas da Instituição, que chamamos Salesianidade. O objetivo dessa

formação é fundamentalmente o de manter os docentes e funcionários em

sintonia com a Missão, com a Visão e com os Valores do UNISAL, que

decorrem do legado de seu Fundador, São João Bosco.

Durante os períodos de início de semestres letivos, são desenvolvidas

atividades multidisciplinares de formação para os docentes da Unidade, tanto

com foco da melhoria do trabalho pedagógico, como aprofundamento da

formação dos aspectos específicos do campo de conhecimento do Curso, a

partir de atividades de diferentes naturezas, dentre elas: palestras, reuniões,

seminários, estudos focais etc.

7.1.5 Sistema permanente de avaliação dos docentes


194

O UNISAL, considerando seu Programa de Avaliação Institucional,

desenvolve e implementa um modelo de autoavaliação que, gradativamente,

incorpora e acompanha o processo de crescimento de seu Corpo Docente.

A autoavaliação busca transformar a avaliação em um processo

naturalmente integrado à Instituição, de forma a possibilitar a criação e

consolidação de uma cultura voltada para o conhecimento, a análise e a

reflexão. Tal processo permite a ampliação, dentro da Instituição, da

consciência crítica, política e pedagógica, que leva ao contínuo repensar da

missão institucional.

Semestralmente, os docentes são avaliados pelos alunos em cada

disciplina que ministram. As pesquisas são realizadas via internet, através do

Aluno on-line, instrumento do sistema acadêmico. Avalia-se, no professor, o

desempenho acadêmico, a organização didático-pedagógica, a forma de

avaliar, o relacionamento com os alunos e o conteúdo de suas aulas. Os

resultados são utilizados pela Direção e Coordenação do Curso para orientar

as decisões e medidas de aprimoramento contínuo das atividades docentes.

Os docentes participam do processo de avaliação institucional,

analisando as Turmas e a Coordenação do Curso. Periodicamente é realizada

a Pesquisa de Satisfação com a infraestrutura, serviços, comunicação e

biblioteca. Os resultados globais dessas pesquisas são divulgados.

7.1.6 Apoio à produção científica, técnica, pedagógica e cultural

Todos os professores são incentivados a apresentar produção

acadêmica, técnico-científica no UNISAL. Os trabalhos podem ser divulgados

nacionalmente ou através de parcerias internacionais.


195

7.1.7 Apoio à participação em eventos

Todos os professores são estimulados, com apoio financeiro, a participar

de eventos, em Congressos e Encontros que tratam de assuntos ligados à área

de atuação do UNISAL, conforme citado em item anterior.

7.1.8 Apoio à formação e atualização pedagógica

Os professores são incentivados a buscar atualização contínua por meio

de: participação em Programas de Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu;

participação em Encontros Pedagógicos que são realizados pela IES e

instituições parceiras e irmãs; participação na docência da pós-graduação: os

professores bem avaliados por seus alunos nas aulas de graduação e que se

enquadrem nos requisitos exigidos, podem ser convidados a atuar também nos

cursos de pós-graduação.

7.1.9 Plano de carreira docente

O Regulamento da Carreira Docente do UNISAL prevê regras para

contratação de professores e para a progressão funcional. (ANEXO VI –

PLANO DE CARREIRA DOCENTE).

Anualmente os docentes dos diferentes cursos e, portanto, os do Curso

de Administração são informados pelo Departamento de Recursos Humanos

do Centro Universitário sobre os períodos de inscrição para os processos de

promoção na carreira, assim como seus critérios e requisitos para aquisição

das referidas evoluções ou promoções.

7.1.10 Apoio didático-pedagógico aos docentes


196

Os docentes contam com o apoio do Coordenador de Curso nas

reuniões de Colegiado realizadas periodicamente. Contam também com um

setor de apoio pedagógico e institucional (ANEXO VII – CORPO DOCENTE

DO CURSO)

O apoio didático-pedagógico aos docentes estende-se também a outros

mecanismos que enriquecem o sistema de ensino, como:

a) sala equipada com sistema de recursos multimídia;

b) sistema informatizado (Moodle) para uso do Corpo Docente e dos

alunos, uma ferramenta de apoio ao ensino/aprendizagem de fácil acesso

dentro do próprio ambiente.

7.2 Corpo discente

7.2.1 Apoio à promoção e participação em eventos

A Instituição incentiva a participação dos alunos em eventos mediante

divulgação de cartazes, envio de e-mails e distribuição de folders sobre cursos,

palestras e encontros realizados no UNISAL ou em outras instituições,

nacionais e internacionais.

Como forma de incentivo e envolvimento dos alunos em Eventos

Científicos e Tecnológicos, a IES já realiza a Semana Cultural e de Iniciação

Científica, a cada ano em uma Unidade de Ensino. O objetivo desse evento é


197

abrir espaço para os estudantes divulgarem sua produção científica e permitir

troca de experiências entre os projetos desenvolvidos na Instituição.

Além de promover eventos internos como SISAPEM (Simpósio

Salesiano do Perfil Empreendedor), que busca discutir o perfil e oportunidades

empreendedores e a Feira de Produtos Inovadores, contribuindo para o

processo de criatividade e inovação do aluno, a Coordenação de Curso

organiza excursões para eventos externos (exposições, teatro, jornadas,

congressos, entre outros).

7.2.2 Mecanismos de nivelamento

Os alunos ingressantes nos Cursos do UNISAL, é sabido, em sua

maioria, são alunos trabalhadores que apresentam histórico e experiências

acadêmicas anteriores bem diversificadas. Tal fato exige um acompanhamento

mais pontual do corpo docente no que tange à defasagem de conteúdo e

também com relação às práticas de estudo e pesquisa desses alunos.

Em vista disso, o oferecimento de um programa de melhoria das práticas

de leitura e escrita para os alunos ingressantes no Ensino Superior,

especificamente numa instituição salesiana, é uma forma de consolidar o

compromisso e missão de melhorar as condições acadêmicas daqueles que da

instituição passam a fazer parte, e, portanto, é uma forma de lhes dar

oportunidade de melhoria na condição de vida.

A proposta de nivelamento é oferecida, preferencialmente, em contato

com alunos de outros cursos de maneira que ocorra a otimização das

diferentes capacidades e potencialidades para o desenvolvimento da

competência leitora e escritora, com ênfase nas práticas próprias para o ensino

superior.


198

O UNISAL, no intuito de cumprir o seu papel de efetiva formação de

seus discentes, elaborou uma programa específico para atender a esta parcela

de alunos, que apresenta defasagens com relação ao domínio da leitura e da

escrita. Tal programa, intitulado Práticas de Leitura e Escrita, dá oportunidade

aos discentes de 2 horas semanais para entrar em contato com diversos

gêneros, discuti-los, analisá-los crítica e reflexivamente, para que ampliem o

repertório de tipos de textos que são exigidos não apenas no ambiente

acadêmico, mas também nas práticas sociais. Além disso, eles também

desenvolvem escritas reflexivas de textos dissertativo-argumentativos a partir

da discussão dos textos abordados no programa. Assim sendo, como

consequência dessas atividades, há uma melhora qualitativa do desempenho

desses alunos nos respectivos cursos que frequentam na instituição.

O UNISAL disponibiliza também a Monitoria Voluntária, entendida como

atividades de apoio às disciplinas do respectivo Curso Superior, exercidas por

alunos regularmente matriculados nesta IES. As atividades de Monitoria

consistem em: orientação aos colegas em experiências, atividades práticas,

projetos e coleta de dados, atendimento aos acadêmicos matriculados na

disciplina para esclarecimento de dúvidas e dificuldades na aprendizagem e

colaboração no preparo de exercícios e na realização de seminários previstos

na disciplina.

7.2.3 Atendimento ao estudante

Os alunos são acompanhados intensivamente, desde o seu ingresso na

Instituição, principalmente pela Coordenação do Curso. As informações gerais

sobre os cursos, a coordenação e os dados dos diversos departamentos e da

estrutura da instituição são fornecidas aos alunos no início do período letivo,

por meio de material impresso, recepção geral pela Diretoria, reunião com os

Coordenadores, Portal do Aluno e site do UNISAL. Os editais, portarias e

comunicados são divulgados em locais apropriados e no site institucional, no

endereço eletrônico www.unisal.br.

http://www.unisal.br/


199

A Coordenação possui diversos horários de atendimento aos alunos,

disponibilizando diversos canais de comunicação, incluindo telefonemas diretos

e e-mails. A Central de Atendimento atua na área acadêmica e financeira. O

sistema de atendimento on-line facilita o aluno na aquisição de informações e

documentos e no acompanhamento de sua vida acadêmica.

Por meio desse serviço o aluno, de sua casa ou de qualquer lugar, pode,

pela internet, consultar notas, frequências, histórico escolar e disciplinas,

efetuar sua matrícula, tendo que deslocar-se à Instituição apenas quando não

concordar com algum dado. O intuito da Instituição é atender cada vez melhor

seus alunos para que o tempo seja bem aproveitado na busca do

conhecimento.

Além do nivelamento escolar, o UNISAL oferece um serviço de Ouvidoria

para uma escuta mais efetiva e resolução de problemas das mais diversas

ordens.

No ato da inscrição para participar do processo seletivo, é feita uma

pesquisa que identifica o Perfil do Ingressante, cujo objetivo é conhecer melhor

o perfil do alunado de cada curso. A Coordenação realiza reuniões frequentes

durante o período letivo com os representantes de turma de cada sala. Estas

reuniões têm por objetivo acompanhar in loco o andamento dos cursos,

buscando aproximar ao máximo o alunado. Tal proximidade permite mais

agilidade na ação do Coordenador, podendo este corrigir eventuais desvios

pedagógicos e manter o andamento do curso alinhado com a proposta

pedagógica.

7.2.3.1 Atendimento psicopedagógico


200

Considerando sua missão institucional, o UNISAL busca promover a

dignidade e a valorização da pessoa humana de forma integral, procurando

acolher fraternalmente aqueles que vêm em busca de orientação para a

solução de seus problemas e dificuldades, tanto na sua integração com a vida

acadêmica, quanto na sua vida como um todo.

A Coordenação de Curso procura orientar o aluno ajudando-o a

encontrar caminhos para resolver eventuais problemas. Preocupa-se com que

todos os alunos tenham suas expectativas satisfeitas e suas solicitações

atendidas.

Auxiliada por outros setores do Centro Universitário e por profissionais

internos da Instituição, a Coordenação apóia a promoção de atividades

diversas (cultura, lazer, cultos, Pastoral Universitária ecumênica, atividades

esportivas, pastorais e artísticas), de maneira a proporcionar-lhes um espaço

saudável para o debate de questões pertinentes ao cotidiano da vida

acadêmica.

O UNISAL possui serviços que atendem os estudantes em várias

dimensões, sejam elas pastorais, psicológicas, sociais ou pessoais. Para isso,

mantém o Serviço de Pastoral da Universidade e o Serviço Social.

O Serviço de Pastoral da Universidade é um órgão de apoio ao Centro

Universitário para que seus membros possam integrar a vida com a fé, crescer

na dimensão de uma comunidade solidária e contribuir por meio da cultura e do

conhecimento para a construção de um mundo mais fraterno e justo. É um

espaço aberto que oferece aos professores, alunos e funcionários a ocasião de

conciliar às atividades acadêmicas com os princípios humanos, éticos e

religiosos.

É comum, também, os alunos recorrerem aos professores e aos

coordenadores expondo dificuldades e conflitos presentes no campo pessoal.


201

Verifica-se inclusive o abandono de cursos em alguns casos, motivados por

problemas que poderiam ser adequadamente enfrentados com a

disponibilidade da estrutura já existente na Instituição.

A proposta não tem a pretensão de resolver a totalidade dos problemas

pessoais apresentados pelos alunos, mas oferecer-lhes um canal apropriado

para o encaminhamento das dificuldades aos recursos existentes na Instituição

(psicológicos, pedagógicos, administrativos, acadêmicos etc.).

7.2.3.2 Política de bolsa

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo é uma instituição

filantrópica que destina 20% de sua renda para bolsas de estudo.

A atividade de Bolsa de Estudo é coordenada pelo Serviço Social do

UNISAL, Diretoria Operacional e Diretoria Financeira.

Modalidades:

Gratuidades Parciais. Consiste em atender exclusivamente alunos com

necessidade social, que estão efetivamente matriculados nos cursos de

graduação do UNISAL e não possuem diploma em curso superior. A seleção e

avaliação são realizadas anualmente e iniciam-se através de atendimento pela

área de Serviço Social mediante entrevista social, levantamento

socioeconômico familiar e visita domiciliar se necessário.

Prouni. Programa Universidade para todos, criado pelo Ministério da

Educação, oferece bolsas de estudo integrais e parciais aos alunos que não

possuem diploma de curso superior e que tenham cursado o Ensino Médio

completo em escola pública ou em instituição privada na condição de bolsista

integral. Todos que fizerem o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM

atualizado poderão se inscrever no PROUNI em período determinado pelo


202

MEC. Existem cotas para candidatos com necessidades especiais, negros e

indígenas. O Serviço Social realiza o atendimento para análise socioeconômica

e visita domiciliar.

Bolsa de Iniciação Científica – BIC-SAL. Instrumento de formulação

de política de iniciação científica à pesquisa para alunos da graduação com

objetivo de despertar a vocação para a pesquisa científica. O aluno desenvolve

o projeto teórico, juntamente com o professor orientador, e em período

estipulado pela coordenação do BIC-SAL de cada Unidade, sob orientação da

Pró-Reitoria Acadêmica. O aluno é contemplado com bolsa parcial válida por

11 meses.

Desconto dois ou mais alunos na mesma residência. Alunos

(irmãos/pais/filhos/cônjuges) matriculados nos cursos de graduação e pós-

graduação do UNISAL Santa Teresinha, residentes no mesmo endereço, com

renda compartilhada, procuram o departamento de Serviço Social para

solicitarem a bolsa parcial.

Desconto ex-aluno da Rede Salesiana. Concedido para alunos

matriculados nos cursos de graduação e pós-graduação. Após efetuar o

pagamento da matrícula, o aluno procura o Serviço Social para solicitação do

desconto.

Convênios/Parceiros. Consiste em contratos com empresas,

sindicatos, associações, visando facilitar aos seus colaboradores/associados e

dependentes o acesso ao ensino superior, mediante a concessão de

descontos.

Fundo de Financiamento Estudantil – FIES. Programa do Ministério

da Educação – MEC destinado a financiar a graduação na educação superior

de estudantes matriculados em instituições não gratuitas. O aluno realiza a

inscrição pelo site www.mec.gov.br, em qualquer período do semestre letivo,

desde que a IES tenha verba disponível para o referido programa. Após

efetivar a inscrição, o aluno passa por entrevista com a CPSA no Serviço

http://www.mec.gov.br/


203

Social da Unidade em que está matriculado. O aluno, após formalização do

contrato junto à Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil, entrega uma

cópia do contrato no Serviço Social.

Pravaler. Crédito universitário que permite pagar os estudos ao longo do

tempo, por meio de financiamento das mensalidades.

7.2.3.3 Política de intercâmbio

O Núcleo de Desenvolvimento Institucional – NDI é um instrumento de

articulação externa, exerce atividade estratégica, pois captar recursos, buscar

intercâmbios e oferecer serviços significa instituir outras oportunidades para o

desenvolvimento do UNISAL. Tem como objetivo contribuir no desenvolvimento

do UNISAL, fortalecendo as relações institucionais com organizações e IES

públicas e privadas, nacionais e internacionais, e coordenando os projetos

institucionais.

A Política de Intercâmbio informa os procedimentos necessários para a

realização do Intercâmbio Institucional:

1. Documentos a serem preenchidos:

- ofício ao diretor;

- contrato pedagógico;

- formulário de intercâmbio.

2. Roteiro de procedimentos da Secretaria (interno)

7.2.3.4 Participação dos alunos nos órgãos colegiados


204

Além da participação do Corpo Discente no processo de avaliação

institucional, por meio de pesquisas de satisfação, os alunos possuem assento,

por meio de representantes, no CONSU e em Reuniões de Colegiados. Outra

forma de participação dos alunos se dá por meio de reuniões realizadas pela

Coordenação com os representantes de classe, escolhidos pelos próprios

alunos.

7.2.3.5 Incentivo à prática extensionista

Entendida como prática acadêmica, a extensão visa interligar o UNISAL

em suas atividades de ensino com as demandas da sociedade, buscando

respeitar o compromisso social da Instituição. Dessa forma, a extensão tende a

ter maior chance de se realizar na medida em que o ensino esteja cada vez

mais vinculado às necessidades da sociedade dentro da qual se insere a

Instituição.

Na sua relação com o ensino, a extensão deve contribuir para o

desenvolvimento de um processo pedagógico inovador, capaz de colocar as

exigências para se trabalhar técnica e didaticamente a criatividade, a

participação e a pluralidade, com metodologias e conteúdos diversificados,

numa perspectiva de ampliação do conceito de “sala de aula”.

Da relação entre ensino e extensão espera-se que o conhecimento

produzido seja capaz de contribuir para a transformação da sociedade. A

pesquisa realizada “via” extensão é suscitada pela prática social, pelas

demandas postas pela sociedade e devem estar crivadas pelo rigor científico e

compromisso social, de modo a propiciar a elaboração de novos instrumentos

teórico-práticos.

Dessa forma, pretende contribuir para o implemento pedagógico do

presente Curso, para a reformulação de seu currículo e para o


205

desenvolvimento de metodologias e tecnologias capazes de enfrentar os

problemas sociais, levando a uma reorganização do conhecimento produzido

no próprio UNISAL. Em síntese, a relevância da extensão está contida na

relação que ela estabelece com a pesquisa e com o ensino, como uma

dimensão acadêmica e comunitária que se caracteriza pela interação entre o

UNISAL e a Sociedade.

A Extensão somente pode ser apreendida em face de uma concepção

de educação intrínseca a um projeto político-pedagógico. A IES, assim

entendida, opta por comprometer-se com a produção de um saber socialmente

construído e historicamente preservado nos diversos níveis de saber, voltado

ao atendimento dos interesses da comunidade e sociedade de maneira geral.

Dessa forma, busca, a partir da valorização do estudo teórico-prático, contribuir

para a construção da cidadania e do desenvolvimento sociopolítico-econômico

e do meio ambiente sustentável, ou seja, das condições sociais que promovam

a melhoria da qualidade de vida, em nível local, regional ou nacional.

Assim, a ação e extensão comunitárias constituem-se em espaço de

construção de tecnologias e metodologias sintonizadas com a prática social,

fortalecendo a organização da sociedade numa perspectiva de transformação

social.

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases, o ensino superior, entre outras

finalidades, deve “[...] promover a divulgação de conhecimentos culturais,

científicos e técnicos que constituem patrimônios da humanidade e comunicar

o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de

comunicação”. Determina ainda que cabe às Instituições de Ensino Superior

“[...] estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em

particular, no âmbito local e regional, prestar serviços especializados à

comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade” (LDB, cap.

IV, art. 43, incisos IV e VI).


206

No mesmo sentido, o Projeto de Reforma Universitária aponta para a

responsabilidade das IES de prestar sua contribuição, de forma decisiva, na

construção de um “[...] projeto de desenvolvimento nacional, que compatibilize

crescimento sustentável com equidade e justiça social”.

Essa relação de reciprocidade marca a inserção da Instituição na

realidade sociocultural-ambiental e econômica, explicitando o caráter público

do seu Projeto Pedagógico, na medida em que se torna promotora e executora

de ações sociais, antecedendo, complementando e, muitas vezes, superando a

complexa atuação do próprio Estado, sem, contudo, substituí-lo. A

concretização desse mister se dá no desenvolvimento das atividades de ação e

extensão comunitárias inerentes às IES.

7.3 Pessoal Técnico e Administrativo

O UNISAL, na busca de seus objetivos gerais e específicos pertinentes a

cada Curso ofertado, conta também com um grupo de colaboradores atuantes

em atividades de cunho técnico-administrativo, totalmente inserido nas políticas

e normas institucionais. Esse grupo recebe treinamento constante, sendo

assim qualificado para o desempenho de suas funções e também para o

relacionamento interpessoal.

8 Instalações Físicas

8.1 O Prédio

O prédio do UNISAL São Paulo, Santa Teresinha, que abriga o Curso de

Administração, foi construído com a finalidade à qual está destinado. Este fato


207

é significativo, pois implica a existência de ambientes estruturados

adequadamente para atender as exigências dos cursos, entre os quais o de

Administração.

Atualmente, as turmas dos diversos cursos do UNISAL, estão

estrategicamente arranjadas pelos andares, promovendo a integração dos

cursos no campus, com salas para as respectivas Coordenações de Curso,

bem como sanitários para os alunos e alunas. O acesso se dá através de

elevadores ou por escadas. As salas de aula são amplas, arejadas e bem

iluminadas, inclusive com lâmina protetora de luminosidade.

No prédio, funcionam salas de multimídia que são espaços para

atividades como palestras, filmes etc. Apesar de existirem salas específicas

para esta finalidade, todas as salas de aula são equipadas com recursos de

multimídia e tela de projeção, com acesso à internet, de modo que seja

otimizado o uso das tecnologias, para além dos espaços específicos de

informática.

Nos andares do UNISAL, encontram-se estrategicamente posicionados

os serviços de Secretaria, Biblioteca, Tesouraria, Assistência Social, Direção

de Operações, Gerência Financeira, RH e Apoio Tecnológico. Já no piso – 2,

funcionam a sala de atendimento de alunos para estágio remunerado e sala da

Pastoral Universitária.

Embora possua salas de multimídia e equipamentos próprios em cada

sala, são disponibilizados equipamentos móveis que atendem as respectivas

salas de aula, disponibilizando os mesmos recursos tecnológicos, quando

eventualmente se fazem necessários, além do equipamento fixo.

O campus também se utiliza de outras dependências que, embora

compartilhadas pelo Colégio Salesiano Santa Teresinha, servem às

necessidades do UNISAL, como o Teatro D. Bosco (para 1500 pessoas) e o


208

Auditório Auxiliadora para públicos menores, onde são realizadas algumas

atividades como a Semana de Administração.

Unidade SÃO PAULO

Campus Santa Teresinha

43.548,57 m2

35.628,89 m2

6.848,00 m2

Área do Terreno (m2)

Área Ocupada do Terreno (m2)

Área Construída (m2)

Prédio Uso Área (m

2)

Pavimen-tos

Salas de aula

Salas de apoio

Sanitá-rios

Outros Uso do UNISAL

CAMPUS SANTA TERESINHA

I A 6.848,00 06 28 19 81 01 Sim

8.2 A Biblioteca

A biblioteca do UNISAL – Santa Teresinha se constitui num ambiente

privilegiado do campus, onde os alunos têm possibilidade de realizar suas

pesquisas no acervo bibliográfico, podendo consultar ou retirar livros e outros

elementos do acervo, havendo ainda equipamentos com acesso à internet nas

suas dependências, o que possibilita articular o uso do acervo material com o

acervo disponibilizado eletronicamente na web.

Além do ambiente amplo para estudos de grupos de alunos, também

oferece espaço mais reservado para estudos individuais que requerem mais

concentração. Possui uma área de 327,60m e espaço suficiente para 82

alunos. A existência de acesso à internet torna a biblioteca um dos locais

privilegiados do campus para o processo de inclusão digital, especialmente dos


209

alunos que não possuem esse recurso em suas residências ou locais de

trabalho.

Seu acervo, totalmente informatizado, possui em torno de 25.000 itens

(livros, revistas, CDs, DVDs, etc.). Especificamente no caso do Curso de

Administração, destacamos que o acervo é atualizado anualmente de acordo

com as indicações, alterações e aquisições sugeridas pelos docentes ou

Coordenação de Curso.

O acervo constitui-se de todas as obras das bibliografias básica ou

complementar apresentadas nas ementas das disciplinas do Curso, com

número suficiente para atendimento aos alunos que estão nos respectivos

períodos semestrais, além de contar também com a disponibilidade de

periódicos e revistas de relevância e referência para a área. O acervo é

atualizado constantemente, de acordo com as necessidades bibliográficas

apresentadas pelos professores, em razão das mudanças que introduzem nos

planos curriculares das disciplinas do Curso, ou nas atividades que a ele

pertencem.

LIVROS

Área de Conhecimento Nº de Títulos Nº de Volumes

Ciências Agrárias - -

Ciências Biológicas 20 63

Ciências da Saúde 155 461

Ciências Exatas e da Terra 190 539

Ciências Humanas 2312 5009

Ciências Sociais Aplicadas 6323 16559

Engenharias 70 177

Linguística, Letras e Artes 668 948

Outros - -

TOTAL 9.738 23.756


210

PERIÓDICOS

Área de conhecimento

Nacionais Estrangeiros

Nº de Títulos

Nº de Volumes

Nº de Títulos Nº de

Volumes

Ciências Agrárias - - - -

Ciências Biológicas - - - -

Ciências da Saúde - - - -

Ciências Exatas e da Terra

1 41 - -

Ciências Humanas 51 1953 - -

Ciências Sociais Aplicadas

91 3927 9 111

Engenharias 35 1822 - -

Linguística, Letras e Artes

- - - -

TOTAL 178 7.743 9 111

CD Rom Fitas de Vídeo /

DVD Slides

Monografias / Trabalhos /

Teses Mapas Diversos

202* 181* - 86* - 300*

*títulos

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO SEGUNDA-FEIRA A SEXTA-FEIRA: Das 14 às 22 horas

8.2.1 Serviços prestados

Nº Descrição do serviço Tipo de Cliente

I C E D

1 Atendimento e orientação ao cliente S * S S

2 Empréstimo de publicações S S N

3 Solicitação de empréstimos via Internet (atualmente para professores e funcionários via email) N N N


211

4 Solicitação reservas via Internet S S S

5 Conexões elétricas para micros portáteis ........pontos para conexão

9 9 9

6 Microcomputadores com acesso à Internet .....computadores

13 13 13

7 Microcomputadores para consulta rápida ao site do UNISAL (....computadores

13 13 13

8 Sala de vídeo ....... cabines equipadas com ..........

0 0 0

9 Consulta local ou pela Internet ao acervo impresso

2 2 2

10 Boletim eletrônico de novas aquisições com sumários

N N N

11 Fornecimento on-line de material didático5

(imagens escaneadas na biblioteca) N N N

12 Fornecimento, impresso/eletrônico, de normas e artigo nacionais/internacionais de bases de dados

S S S

13 Convênio com outras bibliotecas **S S N

14 Fornecimento de artigos impressos ou eletrônicos mediante convênio com o serviço COMUT do IBICT, BIREME

S S N

15 Fornecimento de artigos eletrônicos, de livre distribuição, mediante pesquisa personalizada

S S N

16 Acesso ao calendário de eventos científicos das áreas dos cursos oferecidos pelo UNISAL

S S N

17 Consulta aos títulos dos Projetos de Iniciação Científica e TCC

S S S

* Coluna C: não temos cliente conveniado

** Item 13: empréstimo entre bibliotecas conforme formulário APB - Associação Paulista de Bibliotecários

Serviço em Editoração e Edição Eletrônica Tipo de Cliente

Descrição do serviço I C E D

18 Impressão a laser, jato de tinta mono e colorido ***

19 Conversão de arquivos para formato PDF

20 Gravação de CDR e CDRW

21 Fotografia digital

22 Escaneamento e tratamento de imagens

23 Arte e criação de imagens digitais


212

* O item 18 é terceirizado.

Legenda:

I - Cliente Institucional E-Cliente Ex- Aluno

C - Cliente Conveniado D- Demais clientes

8.2.2 Política de renovação de acervo

O UNISAL possui uma Política de Desenvolvimento de Coleções que

nasceu da necessidade de um instrumento formal para estabelecer diretrizes e

procedimentos, definindo critérios para o desenvolvimento e atualização

constante do acervo das Bibliotecas do UNISAL.

A formalização de uma política permite o crescimento do acervo de

maneira sistemática (qualitativamente e quantitativamente), viabilizando uma

gestão fundamentada em critérios de planejamento e gerenciamento eficazes

para o crescimento das coleções.

A elaboração e implantação dessa Política de Desenvolvimento de

Coleção contribuem para a padronização dos serviços realizados pelas

Bibliotecas do UNISAL, objetivando garantir a disponibilização de um acervo

consistente e harmonioso à comunidade acadêmica.

Além disso, constitui um importante instrumento de planejamento para

aplicação eficaz dos recursos orçamentários destinados às Bibliotecas.

Proporciona, ainda, um processo de formação de coleção claro, objetivo e

consciente, aliado aos interesses da Instituição.

Nesse sentido, buscamos:

aplicar novas tecnologias para facilitar acesso à informação.

apoiar o desenvolvimento intelectual discente;

apresentar recursos que auxiliem o docente em sala de aula;

avaliar e verificar os materiais adequados à formação da coleção;


213

cumprir as exigências de órgãos regulamentadores;

estabelecer intercâmbio de publicações com outras instituições;

estabelecer prioridades de aquisição de material;

identificar e determinar critérios para duplicação de títulos;

otimizar o espaço físico;

promover o crescimento racional e equilibrado do acervo nas áreas de

atuação da instituição;

racionalizar custos com aquisição;

traçar diretrizes para o descarte e remanejamento do acervo;

8.2.3 Recursos Humanos disponíveis na biblioteca

RH Biblioteca FORMAÇÃO

TOTAL Obs.

PG G EM EF

Marcia Muniz de Souza 1 1

Christiano Fonseca 1 1

TOTAL 2 2

8.3 Os laboratórios de informática

Utilizados para as atividades gerais do Curso, aulas especiais e outras

situações que requerem esse ambiente, os laboratórios de informática também

são espaços privilegiados para os alunos desenvolverem seus conhecimentos

teóricos e práticos acerca do uso dos computadores como ferramentas para

seu trabalho pessoal.

São amplamente utilizados, sempre com a monitoração de professor ou

de funcionário especialmente preparado para a orientação dos alunos. São

espaços onde ocorrem as aulas de Jogos de Empresa, Tecnologia da

Informação, Tecnologia Educacional – Projetos e outras, além dos trabalhos

que utilizam EAD.


214

Os laboratórios de informática, que passam por atualização a cada ano

ou conforme a necessidade, colocam-se como espaços fundamentais e

imprescindíveis para o desenvolvimento da proposta de autonomia do aluno

sobre seus estudos, utilizando-se do sistema Moodle e outras ferramentas

práticas que tratam das competências do tecnólogo em Gestão de Processos

Gerenciais. Os três laboratórios de informática, à disposição no 1º subsolo e no

segundo piso, atendem adequadamente aos alunos do curso, embora também

existam equipamentos disponíveis na Biblioteca.

Identificação Quantidade

de Equipamentos

Descrição dos Equipamentos

Capacidade

(quantidade de pessoas)

Laboratório 08 ANADAR -1

28

Modelo hp Compaq dx5150, AMD Athlom 64 - Processor 3200 2.00GHz, 2GB DDR400, 40GB HD. PROJETOR E TELA RETRÁTIL

28

Laboratório 27 ANDAR 2

40

Modelo HP Compaq dc5850, AMD ATHLOM 64 2.30GHz- 1GB DDR2 - 160GB HD PROJETOR E TELA RETRÁTIL

40


215

Laboratório 28 ANDAR 2

41

Modelo HP Compaq dc5750, AMD ATHLOM 64 X2 2.10GMz, 1GB DDR2, 160GB HD. PROJETOR E TELA RETRÁTIL

41

8.4 Salas de aula

Prédio Pavi-mento

Nº da Sala

Área (m2)

Capacidade (carteiras)

É usada pelo UNISAL?

Máxi-ma

em uso

Ma-nhã

Tar-de

noite

CAMPUS SANTA TERESINHA

I 1º

subsolo 01 72,00 50

25 N N S

01 quadro; 01 mesa com cadeira (professor); 02

ventiladores; 1 computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor multimídia; 1 quadro de

avisos

I 1º

subsolo 02 72,00 50

25 N N S




avisos

I 1º

subsolo 04 72,00 50

0 N N S




avisos

I 1º

subsolo 05 72,00 50

25 N N S




avisos


216

Prédio Pavi-mento

Nº da Sala

Área (m2)



Máxi-ma

em uso

Ma-nhã

Tar-de

noite

I 1º

subsolo 06 72,00 50

25 N N S




avisos

I 1º

subsolo 09 72,00 50

40 N N S




avisos

I 1º

andar 11 72,00 50

35 N N S




avisos

I 1º

andar 12 72,00 50

30 N N S




avisos

I 1º

andar 13 90,00 70

0 N N S




avisos

I 1º

andar 14 72,00 50

0 N N S




avisos

I 1º

andar 15 72,00 50

0 N N S




avisos

I 1º

andar 16 90,00 70

0 N N S




avisos


217

Prédio Pavi-mento

Nº da Sala

Área (m2)



Máxi-ma

em uso

Ma-nhã

Tar-de

noite

I 1º

andar 17 72,00 50

30 N N S




avisos

I 1º

andar 18 72,00 50

45 N N S




avisos

I 2º

andar 21 72,00 50

0 N N S




avisos

I 2º

andar 22 72,00 50

40 N S S




avisos

I 2º

andar 23 90,00 70

60 N N S




avisos

I 2º

andar 24 72,00 50

0 N N S




avisos

I 2º

andar 25 72,00 50

0 N N S




avisos

I 2º

andar 26 90,00 70

65 N N S




avisos


218

Prédio Pavi-mento

Nº da Sala

Área (m2)



Máxi-ma

em uso

Ma-nhã

Tar-de

noite

I 3º

andar 31 72,00 50

20 N S S




avisos

I 3º

andar 32 72,00 50

30 N S S




avisos

I 3º

andar 33 90,00 70

45 N S S




avisos

I 3º

andar 34 72,00 50

35 N S S




avisos

I 3º

andar 35 72,00 50

20 N N S




avisos

I 3º

andar 36 90,00 70

0 N N S




avisos

I 3º

andar 37 72,00 50

0 N N S




avisos

I 3º

andar 38 72,00 50

0 N N S




avisos


219

9 Considerações Finais

Tendo como compromisso ser formadoras de uma nova sociedade, as

Instituições de Ensino Superior devem desempenhar com competência o

desafio de atender aos desígnios da modernidade, articuladas com as

questões concretas postas pela dinâmica da sociedade e da cultura e

engajadas na humanização do progresso.

É neste caminho que se estrutura este Curso, buscando acompanhar e,

principalmente, se antecipar às mudanças que são impostas pelo competitivo

ambiente empresarial. Esse ambiente é formado pelo próprio ciclo da

sociedade, que impõem seu ritmo e dita suas regras. Agora não basta mais

atender de forma simplista as necessidades das pessoas, a competição exige

maior dedicação ao que realmente se mostrará como real valor para cada

contexto. Dessa forma, não adianta mais formar, na área da Administração,

profissionais preocupados com a operação sem compreender a estratégia, é

sob esta ótica, da estratégia, que podemos alcançar o pleno conhecimento das

singularidades que terão valor para a nova sociedade, mais conhecedora de

novas tecnologias, de padrões de qualidade e, principalmente, de formatos

inovadores de produtos e serviços que aguçam a todos pelo novo.

Acompanhando as tendências de ambiente incerto é que se estruturou a

nova matriz deste projeto. Criando um arcabouço de conhecimento capaz de

transformar a visão míope que muitos ainda praticam em detrimento de uma

visão mais ampliada e aberta. Essa matriz contraria as teorias que no século

passado buscavam apenas o controle e acabavam engessando estruturas

organizacionais.

E não basta mais perceber pequenos pedaços de um ambiente;

compreende-se agora que somente o olhar sistêmico e ao mesmo tempo

humano é capaz de perceber a verdadeira ordem exigida pelas sociedades,

que buscam agora a preservação do planeta e das pessoas com uma formação

além-profissão, com a formação cidadã necessária para que homens criem e


220

recriem espaços de convivência ricos em respeito e valorização humana, que

somente uma visão mais ampla desses ambientes possibilita responder

adequadamente à conjuntura econômica, política e social.

Essa visão ampliada força as organizações a serem mais dinâmicas e

inovadoras. E é esse o principal ingrediente para se alcançar o sucesso e mais,

muitas vezes, garantir a própria sobrevivência de empresas e pessoas. A feroz

dinâmica percebida no atual contexto organizacional nos coloca,

arbitrariamente, em uma posição muito mais ativa do que passiva, nos coloca

em estado de prontidão para perceber as mudanças necessárias no campo da

administração e, consequentemente, de seus profissionais, alertas para alterar

e reestrutrurar, conforme a necessidade, a organização acadêmica e formativa

profissional desta proposta educacional. Nesse sentindo, a construção deste

Projeto Pedagógico permanece inacabada, por tratar-se de um processo

contínuo em que serão necessárias muitas reuniões, leituras e discussões para

a lapidação deste trabalho, mas, sobretudo a participação dos responsáveis

envolvidos com esta proposta: Direção, Coordenação, Corpo Docente e Corpo

Discente.


221

ANEXOS


222

ANEXO I- Quadro de Funcionários

Funcionários Administrativos – UNISAL / Santa Teresinha – 2016

NOME FUNÇÃO

1 ADRIANA DOS SANTOS RAMOS AUXILIAR DE LIMPEZA

2 CARLA LIMA DOS SANTOS GESTOR(A) FINANCEIRO

3 CHRISTIANO DA FONSECA AUXILIAR DE BIBLIOTECA

4 DALMA APARECIDA ANANIAS AUXILIAR DE LIMPEZA

5 ELIZANGELA LUBIANCO CAMPOS SECRETÁRIA ACADÊMICA

6 FERNANDA CASTILHO DA SILVA AUX. ADMIN FINANCEIRO

7 IVANI ARRUDA ANALISTA DE RECURSOS HUMANOS

8 KAUÊ ROUBIAN AUXILIAR DE SECRETARIA

9 LAURA W. VIEIRA ASSISTENTE SOCIAL

10 LUCIANA GONCALVES DOS REIS ASSIST. TÉC LAB DE CURSO

11 LUCILANE SEVERIANO DE OLIVEIRA ASSIST. DE SECRETARIA GERAL

12 LUIS FERNANDO CORNACIONI DE SOUSA ANALISTA DE MARKETING

13 MARCIA MUNIZ DE SOUSA BIBLIOTECÁRIO(A)

14 MARCUS VINICIUS MARQUES DOS SANTOS ASSISTENTE JURÍDICO

15 MARIA APARECIDA NOBRE SANTANA GONCALVES ASSISTENTE DE COORDENAÇÃO

16 MARIA FRANCISCA DE AQUINO AUXILIAR DE LIMPEZA

17 NATHAN MARTINS DA SILVA AUXILIAR DE SECRETARIA

18 ROSANA MANZINI DIRETORA DE OPERAÇÕES

19 SONIA MARIA LOURENCO BAPTISTA AUXILIAR DE LIMPEZA


223

ANEXO II- Regulamento de Atividades Complementares

REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE

GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO - Campus Santa Teresinha

Em conformidade com as Diretrizes Curriculares do Curso de Administração,

definidas pelo MEC (Resolução CNE Nº 4 de 13/07/05), e a Resolução CONSU

04/2009 de 28/03/2009, o UNISAL orienta a realização das Atividades

Complementares no Curso de Administração.

Art. 1º. As atividades complementares integram o currículo do Curso de

Graduação em Administração do Centro Universitário Salesiano, UNISAL –

Unidade São Paulo/Santa Teresinha, com carga horária de 240 HORAS, a

serem realizadas obrigatoriamente pelo aluno, ao longo dos quatros anos de

duração do curso.

Art. 2º. São atividades complementares aquelas de cunho curricular, voltadas

ao ramo da Administração de Empresas, com a finalidade de ampliar e de

enriquecer os conteúdos curriculares oferecidos a partir de uma perspectiva

interdisciplinar.

§ 1º. As atividades de pesquisa envolvem a iniciação científica fomentada tanto

por este Centro Universitário, quanto por outras instituições ou agências de

incentivo e custeio à pesquisa, como FAPESP, CNPq e CAPES.

§ 2º. Serão computadas as publicações individuais ou coletivas de artigos em

revistas ou livros científicos, de preferência, da área da Administração de

Empresas.

§ 3º. Consideram-se exposições em eventos científicos aquelas em que o

aluno divulga trabalhos na forma escrita e/ou oral, ou que delas participa como

ouvinte, tais como congressos, seminários, palestras e atividades simuladas.

§ 4º. Consideram-se cursos in company os realizados por empresa ou por ela

patrocinados, com vistas ao treinamento e à especialização do aluno, mesmo


224

que não haja vínculo formal de trabalho. Nesse formato, os cursos podem ser

realizados no local de trabalho ou em outro local determinado pela empresa (no

Brasil ou Exterior).

Art. 3º. Para o aproveitamento das Atividades Complementares exige-se, como

exemplo, o seguinte:

Atividade Comprovação

Estudos Orientados Certificação emitida pelo Portal da Instituição

Cursos de Extensão Certificado de participação com aproveitamento (suficiência) e relatório do aluno

Assistência e atendimento à comunidade

Declaração do professor responsável e relatório do aluno, com aprovação da Diretoria de Ação Comunitária e Extensão do UNISAL – Unidade São Paulo/Santa Teresinha

Monitoria – efetivo exercício Relatório do professor orientador, controle de freqüência pelo monitor e relatório do aluno

Iniciação Científica –BIC-SAL – PIBIC

Relatório do professor orientador e relatório do aluno

Publicações Científicas Cópia da publicação e relatório do aluno

Exposição de trabalhos em eventos

Certificado e trabalho apresentado com relatório do aluno

Participação em congressos, seminários, feiras e exposições

Certificado e relatório do aluno

Assistência a conferências e a palestras

Certificado e relatório do aluno

Cursos in company Certificado de participação e relatório do aluno

Atividades da Empresa Escola Relatório do professor orientador e relatório do aluno

Atividades de Nivelamento Relatório de aproveitamento, assinado pelo professor orientador e relatório do aluno.

Art. 4º. A responsabilidade pela gestão administrativa das atividades

complementares e o acompanhamento das horas do aluno fica a cargo da

Coordenação do Curso de Administração do UNISAL – Unidade São

Paulo/Santa Teresinha, com a colaboração direta de professores,

especialmente escolhidos para a tarefa, assim como da equipe de trabalho do

núcleo Empresa Escola.

Art. 5º. Compete à Coordenação do curso, mediante as ações dos professores

designados para a gestão administrativa e o acompanhamento das atividades

complementares:


225

I - Analisar o aproveitamento da atividade apresentada pelo aluno,

considerando a documentação comprobatória da realização da Atividade

Complementar, comparando-a com a descrição apresentada no Artigo 8º.

(tabela das atividades complementares).

Parágrafo único. Em caso de dúvida quanto a análise do documento

comprobatório apresentado pelo aluno, o Coordenador do curso deverá emitir o

parecer final.

II – Dar conhecimento à Secretaria do UNISAL – São Paulo/Santa Teresinha

das atividades que estejam sendo realizadas e do aproveitamento dos alunos.

Art. 6º. O aluno poderá realizar qualquer tipo de Atividade Complementar

elencada no Artigo 8º. A validação de atividade não prevista no artigo citado

ficará a cargo do Coordenador do curso.

Art. 7º. As atividades Complementares poderão ser realizadas a qualquer

momento, ao longo dos quatro anos de graduação.

Art. 8º. As atividades consideradas complementares e as horas atribuídas a

cada uma delas aparecem nesta tabela:


226

Atividade Carga Horária Comprovantes

Estudos Orientados 15 horas por semestre Entrega de 75% das Atividades programadas para o semestre e nota mínima de 5 (cinco) em prova final do semestre

Monitoria no Núcleo de Estudos Orientados

30 horas Certificado Expedido pelo Núcleo de Estudos Orientados, ao final do semestre.

Atividades de Nivelamento complementares à disciplina, presenciais e semi-presenciais. Obs.: Somente alunos com freqüência mínima de 70%, devidamente comprovada, poderão participar das Atividades de Nivelamento.

Matemática = 20 horas Matemática Financeira = 20 horas Português = 20 horas Contabilidade = 20 horas Contabilidade de Custos = 20 horas Administração Financeira = 20 horas Demais disciplinas = máximo de 10 horas

(1)

Certificados ou declaração emitida pela instituição responsável pelo curso.

Cursos de Extensão, oferecidos pelo UNISAL ou por outras entidades de ensino superior, relacionados com a área do Curso de Administração

Carga horária constante no certificado (2)

Certificados ou declaração emitida pela instituição responsável pelo curso

Assistência e atendimento à comunidade e às obras sociais Salesianas

Carga horária declarada pelo professor responsável pela atividade (3)

Certificados ou declaração emitida pela instituição responsável pela atividade.

Monitoria – efetivo exercício Máximo de 50 horas Certificados ou declaração emitida pelo professor ou professores responsáveis pela monitoria

Iniciação Científica – BIC-SAL

Máximo de 40 horas Certificados ou declaração emitida pelo professor ou professores responsáveis pela monitoria

Publicações Científicas Nacionais

Máximo de 20 horas Apresentação do material publicado, acompanhado de relatório

Publicações Científicas Internacionais

Máximo de 40 horas Apresentação do material publicado, acompanhado de relatório

Atividades Relacionadas com a Empresa Escola do UNISAL com carga horária declarada pelo professor responsável pela orientação

Máximo de 60 horas (4)

Certificados ou declaração emitida pela Coordenação ou professor responsável pelas atividades da Empresa Escola.

Exposição de trabalhos em eventos

10 horas por trabalho apresentado Certificados ou declaração emitida pela instituição responsável pela atividade.

Participação em congressos e seminários, com comprovação de presença

04 horas por evento (5)



227

Participação em palestras e seminários, realizadas no campus Santa Teresinha, relacionadas com o Curso de Administração, mais comprovação de presença

02 horas por evento Certificados ou declaração emitida pela instituição responsável pela atividade.

Participação em Workshop, relacionada com o Curso de Administração, mais comprovação de presença

Conforme certificado (5)


Assistência a conferências e a palestras, com comprovação de presença

04 horas por evento (5)


Visitas técnicas acompanhadas por professor, com comprovação de presença emitida por professor do UNISAL – UnidadeSão Paulo/ Santa Teresinha

Conforme certificado Limite máximo para atividade: 8 h por visita (5)

Certificados ou declaração emitida pela Coordenação ou professor responsável pelas atividades.

Participação em eventos pertinentes ao Curso de Administração, com documentação comprobatória de presença e relatório de visita

Conforme certificado Limite máximo para atividade: 6 h por evento (5)


Cursos de Línguas, ou programa de intercâmbio entre cursos.

Conforme certificado (6) Certificados ou declaração emitida pela instituição responsável pelo curso

Intercâmbio Cultural, Curso de Línguas no Exterior com certificado

Conforme certificado (6) Certificados ou declaração emitida pela instituição responsável pelo curso

Cursos in company, relacionados com a área do Curso de Administração, com certificado de participação (empresa em que o aluno trabalha ou trabalhou)

Conforme certificado (7) Certificados ou declaração emitida pela instituição responsável pelo curso.

Curso do Sebrae, CIEE, ACSP, e seus conveniados, relacionados com a área do Curso de Administração



Cursos da BM&F (Bolsa Mercantil e de Futuros), e BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo) e seus conveniados



Estudos junto a disciplinas de outros cursos de graduação do UNISAL, relacionados com o Curso de Administração e aprovados pelo Coordenador

Conforme certificado Limite máximo para atividade: 80 horas

Certificados ou declaração emitida pela Coordenação ou professor responsável pelas atividade.


228

Apresentação do TOEFL – Test of English as a Foreign Language.



Curso do IMAM e seus conveniados



Curso de Férias no IME/USP/PUCSP/ESPM – mínimo de 20h por disciplina

Conforme certificado Limite máximo para atividade: 10 horas por disciplina


Participação no Programa Escola da Família (Governo do Estado de São Paulo), com documentação comprobatória da atividade desenvolvida, assinada por um responsável do programa



Participação em programas de voluntariado referente às ações sociais no Estado de São Paulo, com documentação comprobatória da atividade desenvolvida, assinada por um responsável pelo programa


Certificados ou declaração emitida pela instituição responsável pela atividade

Participação em projetos patrocinados por empresas privadas na área de Iniciação Científica, com documento comprobatório assinado pelo professor orientador da pesquisa



Curso de Informática no formato avançado



Participação em atividades sócio-culturais, artísticas e esportivas : coral, música,dança,bandas, vídeos,cinema,fotografia, cineclubes, teatro, campeonatos esportivos.



Representação estudantil nos órgãos colegiados

Limite máximo para atividade: 40 horas

Certificados ou declaração emitida pela instituição.


229

Observações:

Nota 1 : Atividades de Nivelamento:

oferecidos pelo próprio campus, por outras unidades do UNISAL,

ou por instituições de ensino superior, devidamente credenciadas pelo

MEC.

Obs.: O máximo permitido é de 80 horas para estas atividades.

Nota 2: Cursos de Extensão:

oferecidos pelo próprio campus, por outras unidades do UNISAL,

ou por instituições de ensino superior, devidamente credenciadas pelo

MEC.

Obs.: O máximo permitido é de 40 horas para o total de cursos.

Nota 3: Assistência e Atendimento à Comunidade.

Esta atividade deverá ser avaliada e aprovada pela Coordenação do Curso.

Obs.: O máximo permitido é de 20 horas para esta atividade.

Nota 4: Atividades Relacionadas com a Empresa Escola UNISAL, dentro de

suas ações e no âmbito de sua competência.

Obs.: O máximo permitido é de 60 horas, mediante apresentação do relatório

do aluno e do relatório do professor responsável pelas atividades.

Nota 5: Participação em congressos e seminários/ Assistência a conferências e

a palestras/ Visitas acompanhadas por professor/ Participação em Workshop/

Participação em programas de voluntariado/ Participação em feiras, exposições

e em outros eventos, nacionais ou internacionais

Obs.: O máximo permitido é de 60 horas para estas atividades.

Nota 6: Cursos de Línguas, Intercâmbio Cultural, no Brasil e no Exterior, de

acordo com certificação.



230

Nota 7: Cursos in Company, no formato determinado pela empresa, carga

horária de acordo com certificado.

Serão considerados os cursos realizados desde o ingresso do aluno ao curso,

ou analisados e aceitos pelo coordenador.


Nota 8: Cursos :SEBRAE, CIEE, ACSP, BOVESPA, BM&F e seus

conveniados.

Serão considerados os cursos realizados desde o ingresso do aluno ao curso,

ou analisados e aceitos pelo coordenador.


O aluno deverá apresentar certificados e documentos comprobatórios de

presença e de suficiência.

Art. 9 . Os casos omissos serão resolvidos pelo Coordenador do Curso de

Graduação em Administração.

______________________________________________________________


231

ANEXO IIl- Regulamento de Estágio Supervisionado

ACORDO DE COOPERAÇÃO/TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO

Instrumento jurídico de termo de compromisso do estágio, previsto no inciso II do art. 3º da

lei 11.788 de 25/09/2008.


232

Curso de Administração Unidade São Paulo/ Santa Teresinha

Regulamento de Estágio Supervisionado

Graduação

São Paulo

2016


233

Regulamento de Estágio Supervisionado

I Introdução

II Finalidade

III Quem é o Estagiário?

IV Sobre Papéis e Competências

V Realização do Estágio

VI Duração do Estágio

VII Regras Gerais

VIII Entrega do Relatório Final

IX Critérios de Avaliação

X Estrutura do Relatório de Estágio do Primeiro Ciclo

XI

XII

Estrutura do Relatório de Estágio do Segundo Ciclo

Estrutura do Relatório Final

XIII Documentação

XIV Metodologia Científica

XV Datas a Serem Cumpridas


234

I - Introdução

O presente manual constitui-se de documento interno do Curso de Administração do

UNISAL - Centro Universitário Salesiano de São Paulo, Unidade de São Paulo/ Santa

Teresinha, e destina-se a reger as atividades relativas ao exercício do Estágio Supervisionado.

O Estágio Supervisionado constitui-se, dentro das exigências curriculares, num campo

privilegiado para o exercício da prática profissional supervisionada e propicia oportunidade para

análise desta prática à luz dos conteúdos teóricos inseridos em nosso curso. De acordo com o

Projeto Pedagógico do Curso de Administração, o Estágio Supervisionado é requisito legal para

obtenção do Grau de Bacharelado no curso de Administração.

Considera-se estágio curricular as atividades de aprendizagem social, cultural e

profissional, proporcionadas pela participação do estudante em situações reais de vida e de

trabalho, sendo realizada na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito

público ou privado, sob a coordenação e supervisão de nossa Instituição de Ensino.

II- Finalidade

Estágio Supervisionado de Administração tem como objetivos:

Oferecer ao aluno a oportunidade de desenvolver experiências práticas no campo da

Ciência da Administração, a fim de melhor prepará-lo para o exercício da profissão,

aprimorando sua capacidade criativa e de análise crítica.

Permitir ao aluno o desenvolvimento da análise de uma situação real na empresa.

Proporcionar ao aluno a oportunidade de propor melhorias, com justificativas

embasadas em conhecimentos técnico-científicos e pautadas nos princípios éticos

empresariais.

III. Quem é o Estagiário?

O estagiário é o aluno regularmente matriculado e que frequenta efetivamente o ensino

superior nos 6º, 7º e 8º semestres, que desenvolverá o estágio em órgãos de administração

pública e privada, aceitos por pessoas jurídicas de direito privado, bem como profissionais

liberais de nível superior, devidamente registrados em seus respectivos conselhos de

fiscalização profissional. O estágio é para o desenvolvimento de atividades relacionadas à área

de formação do aluno, no caso Administração, com base na lei 11788/08 de 25/09/2008.


235

IV. Sobre Papéis e Competências

Coordenação de Estágio

A Coordenação de Estágio é exercida por professor do curso designado para este fim,

sob a orientação do Coordenador do Curso de Administração.

Competências do Coordenador

Executar a política de estágio do curso;

Gerenciar todas as atividades da coordenação de estágios;

Orientar e prestar todos e quaisquer esclarecimentos aos estagiários e

orientadores;

Encaminhar às instâncias superiores, semestralmente, relatório com o

nome dos estagiários, que concluíram estágio por área de conhecimento,

por empresa e por orientador, com respectivos resultados da avaliação e

frequência.

Competências do Orientador (Supervisor) de Estágio da Escola

Prestar toda a assistência ao estagiário, desde a formulação do plano de

trabalho até a elaboração do relatório de conclusão do estágio;

Acompanhar, examinar e emitir parecer nos planos de trabalho e no

relatório de conclusão;

Competências do Orientador de Estágio do UNISAL:

Prestar toda a assistência ao estagiário, desde a formulação do plano de

trabalho até a elaboração do relatório de conclusão do estágio;

Examinar e emitir parecer nos planos de trabalho e no relatório de

conclusão;

Acompanhar a realização do estágio, visitando a organização, pelo menos

uma vez por semestre, como forma de consolidar a política de estágio do

Curso de Administração;

Comparecer nas reuniões convocadas pela coordenação de estágios.


236

Papel da Instituição Cedente de Estágio (Organização):

“O estágio somente poderá verificar-se em unidades que tenham condições de

proporcionar experiência prática na linha de formação, devendo o estudante, para esse fim,

estar em condições de estagiar, segundo disposto na regulamentação da presente lei”

(11.788/2008).

Competências do Supervisor de Estágio na Organização:

Orientar, acompanhar e organizar as atividades práticas do estagiário na

organização;

Oferecer os meios necessários à realização de seus trabalhos;

Auxiliar o aluno a trabalhar suas dificuldades, medos e ansiedades;

Manter contato com a escola, pessoalmente e/ou por meio de relatório

periódico de acompanhamento de atividades.

Competências do Aluno Estagiário:

Escolher o local para a realização do estágio;

Apresentar a documentação exigida;

Apresentar o plano de trabalho;

Comparecer conforme orientação de seu orientador e plano de trabalho

previamente estabelecido às supervisões de estágio, cumprindo as

tarefas que lhe foram atribuídas, observando o cronograma;

Elaborar e entregar os relatórios de conclusão de estágio, nos prazos

estipulados pela Coordenação de Estágio.

Em caso de não efetivação do Estágio Supervisionado, o aluno estará em

dependência, devendo no ano seguinte matricular-se para o cumprimento

dessa exigência curricular.

Para o cumprimento da dependência, o aluno deverá pagar os devidos

créditos, no valor estipulado pelo UNISAL.

O não cumprimento do disposto no item anterior implicará na

desvinculação do aluno com o Centro Universitário e na impossibilidade

do fornecimento quaisquer documentos referentes à conclusão do curso.

V - Realização do Estágio

O Estágio Supervisionado deverá ser realizado em organizações, que ofereçam


237

condições essenciais que permitam ao aluno explicitar seus conhecimentos técnico-científicos,

vinculados às disciplinas de formação profissional.

Esta Instituição determina, como item primordial para a realização do estágio, que a

organização aonde o mesmo venha a ocorrer seja constituída e não individual, e que esteja em

funcionamento.

Caberá ao professor orientador a aprovação ou não da organização escolhida, decisão

essa baseada nos critérios estipulados nesse manual.

Cada aluno terá um professor orientador, que será o responsável pelas instruções

necessárias para o desenvolvimento do relatório de estágio. O aluno deverá sempre seguir as

determinações do seu professor orientador.

O aluno deverá receber instruções do seu professor orientador, por meio de reuniões

pré-agendadas, com duração de uma hora aula cada, que deverão ocorrer no local, dia e

horário previamente definido, conforme a disponibilidade de cada professor orientador.

Em casos eventuais, quando das reuniões agendadas para outro local, outro dia

qualquer da semana ou outro horário, deverão ter a concordância tanto do professor quanto do

aluno.

O estágio supervisionado será dividido em três ciclos (1ª. e 2ª, 3a), sendo que cada

um deles deverá ser desenvolvido de acordo com o cronograma das atividades.

Os ciclos serão divididos nos seguintes itens:

O aluno somente poderá iniciar as atividades do estágio supervisionado quando já tiver

alcançado o sexto semestre do curso. O estágio supervisionado será dividido em três ciclos,

sendo que no final do primeiro ciclo deverá elaborar um pré-relatório que depois será

adicionado ao relatório do segundo ciclo, sendo parte do relatório final no terceiro ciclo.

O aluno poderá desenvolver o segundo ciclo apenas após ter concluído o primeiro ciclo,

o que ocorre após a obtenção de uma nota mínima e conclusão da disciplina atrelada ao ciclo,

que o considere aprovado. Em situações consideradas normais, o primeiro ciclo será


238

desenvolvido no sexto semestre do curso de Administração e, o segundo ciclo no sétimo. No

oitavo semestre do curso será entregue o relatório final.

Os ciclos serão divididos nas seguintes fases:

Primeiro Ciclo

1ª Fase = Escolha da empresa

2ª Fase = Dados gerais da empresa e histórico

3ª Fase = Descrição das áreas e seus processos

Segundo Ciclo

4ª Fase = Fundamentação teórica dos processos de cada área

5ª Fase = Descrição e análise detalhadas da área do estágio

6ª Fase = Descrição das oportunidades ou melhorias e proposta

7ª Fase = Conclusão

Terceiro Ciclo

8ª Fase = Entrega do relatório final

O desenvolvimento do estágio deverá ser acompanhado por um supervisor que deve ser

um profissional da empresa onde o mesmo se realiza.

Para iniciar as atividades do estágio, o aluno deverá entregar a “Autorização para

Realização do Estágio” (Apêndice I), que deverá conter a assinatura desse supervisor ou de

algum representante legal da empresa.

O aluno que necessitar de um documento que comprove a não existência do vínculo

empregatício no desenvolvimento das atividades de estágio supervisionado, deverá elaborar o

“Acordo de Cooperação/Termo de Compromisso de Estágio” (Apêndice II), entregá-lo na

Coordenação do UNISAL, em três vias, já devidamente assinadas pelo aluno e pelo

representante legal da empresa. Será providenciada a assinatura do responsável pelo UNISAL.

Após um período de duas semanas, duas vias do acordo deverão ser retiradas na

Coordenação, pelo aluno, devendo uma via ser entregue na empresa e outra ficar de posse do

próprio aluno. A terceira via ficará no UNISAL (Coordenação do Curso).

VI - Duração do Estágio

A carga horária mínima do Estágio Supervisionado será de 100 horas, para cada ciclo,

equivalente a um semestre letivo para cada ciclo, totalizando 300 horas.


239

O aluno que tiver um número de ausência acima de 25% sobre o total de reuniões

anuais com o professor orientador será considerado Reprovado, independentemente do

desenvolvimento do seu relatório de estágio.

VII - Regras Gerais

Caso, no decorrer do ano letivo, o aluno venha a se desligar da empresa onde estiver

estagiando e ingressar numa outra, o relatório deverá ser refeito para retratar também a nova

empresa onde o estágio estiver ocorrendo. As horas despendidas na empresa anterior

permanecem válidas para efeito de carga horária do estágio supervisionado.

VIII. Entrega do Relatório Final

O relatório final deverá ser entregue na data estabelecida, no final do estágio,

juntamente com o “Atestado de Realização de Estágio” (Apêndice III). O trabalho final, uma vez

entregue, estará sujeito às revisões finais, caso o professor orientador julgar necessário. Nesse

caso, o trabalho será devolvido ao aluno, que deverá providenciar a atualização e entrega do

mesmo até a data estabelecida.

O trabalho com restrições deverá ser retirado pelo aluno, junto ao professor orientador,

refeito e devolvido ao mesmo, no prazo estipulado. O relatório final revisado será entregue em

uma via, juntamente com os apêndices.

IX. Critérios de Avaliação

O conceito a ser atribuída ao relatório final deverá considerar o seu conteúdo,

metodologia aplicada, bibliografia utilizada, a análise das atividades desenvolvidas e

realizadas, será dado o conceito “cumpriu” ou “não cumpriu” a disciplina de Estágio

Supervisionado para cada ciclo.

Primeiro Ciclo, Segundo Ciclo e Terceiro Ciclo

A nota será atribuída apenas após a entrega do relatório final revisado. A nota será

atribuída em função do relatório final e da nota da disciplina correspondente. Após a entrega,

será considerado aprovado o aluno que obtiver o conceito mínimo (6,0) seis.


240

X. Estrutura do Relatório de Estágio do Primeiro Ciclo

1. Introdução

É a apresentação geral do trabalho, das áreas e problemas abordados, adiantando,

resumidamente, o que será tratado em cada capítulo.

2. Identificação da Empresa

Dados oficiais como razão social, endereço, área construída, quantidade de

funcionários, ramo de atividade, etc.

Histórico: quando foi fundada, por quem, por que.

Negócio, missão, visão e valores.

Descrição do mercado onde a empresa está inserida.

3. Áreas da Empresa

Primeiramente, deve conter o organograma da empresa e/ou dos departamentos,

podendo ser funcional ou das atividades. Descrição detalhada das políticas e processos

de cada área ou das atividades de negócio da organização, tais como:

a. Recursos Humanos

Recrutamento e seleção de pessoal, pagadoria e registro de pessoal, descrição e

análise de cargo, avaliação do desempenho humano, administração de salários,

treinamento e desenvolvimento de pessoal, planos de benefícios sociais, higiene e

segurança do trabalho.

b. Produção

Planejamento e controle da produção, administração da produção, garantia da

qualidade, métodos e processos de fabricação, manutenção.

c. Financeira

Contabilidade, custos, contas a pagar, contas a receber, tesouraria,

planejamento financeiro, formação de preços, análise de investimento.

d. Marketing

Planejamento de marketing, pesquisa e análise de mercado, análise da


241

concorrência, administração de produtos, administração de preços, seleção e

administração de canais e da distribuição, administração da promoção e da propaganda,

relações públicas, administração de vendas.

e. Logística

Compras, recebimento de materiais, controle de estoque, movimentação interna,

embalagens, apoio logístico para áreas administrativas e operacionais, transporte.

f. Tecnologia da Informação

Infra-estrutura de hardware, sistemas de informações, plano diretor de

informática, fornecedores e contratos, microinformática, redes e meios de comunicação,

treinamento de usuários.

Não há uma quantidade mínima obrigatória de áreas ou atividades de negócio a serem

abordadas no relatório, mas é fundamental que sejam num número e clareza suficientes para

retratar a empresa e seus produtos.

4. Ética

Devem ser identificados em cada área ou atividade de negócio da empresa, os

procedimentos éticos adotados, mesmo que existam apenas informalmente. A ética empresarial

contempla as empresas socialmente responsáveis e transparentes, que possuam um código de

conduta, mostrando garantia de qualidade em produtos e/ou serviços, proteção ao meio

ambiente, atenção às necessidades de funcionários, clientes e fornecedores, bem estar da

comunidade e respeito ao nosso idioma.

XI. Estrutura do Relatório de Estágio do Segundo Ciclo Relatório Final

1. Introdução

Na apresentação do relatório final do segundo ciclo, a Introdução deverá ser refeita para

retratar o trabalho de uma forma integral, complementando assim, a introdução feita no

primeiro ciclo. Deve também ser incluída, aqui, a justificativa do aluno pela escolha da

área do estágio.

2. Identificação da Empresa

Item já desenvolvido no primeiro ciclo.


242

3. Áreas da Empresa

Item já desenvolvido no primeiro ciclo.

4. Fundamentação Teórica

É um levantamento do que foi escrito sobre o assunto. É a comparação, a relação entre

teoria e prática. É a fundamentação teórica necessária ao perfeito entendimento dos

processos e controles das áreas descritas, comparando o que de fato ocorre na

empresa e o que está registrado nas publicações. Para a elaboração do relatório, o

aluno poderá buscar apoio em leituras complementares às aulas ministradas, como

livros, revistas, Internet, etc., fazendo os devidos registros na referência bibliográfica.

5. Área do Estágio

Descrição detalhada da área a ser estudada, especificando as funções exercidas, os

recursos utilizados, como equipamentos, matérias-primas e mão-de-obra, os processos

desenvolvidos, as políticas aplicadas, os produtos elaborados, os procedimentos éticos

adotados, etc.

O aluno também deve fazer a análise aprofundada dos processos da área do estágio

embasada nas matérias, teorias, métodos, sistemas e conceitos vistos no curso de

administração.

Devem ser enumerados e comentados os métodos e técnicas que serão utilizados para

o levantamento ou coleta de informações necessárias. Exemplo: entrevistas, visitas “in

loco”, pesquisas em documentos, etc.

É fundamental que se argumente com base na bibliografia especializada, as razões

pelos quais foram escolhidos os procedimentos metodológicos.

6. Especificação das Oportunidades ou Melhorias

Identificação das oportunidades ou necessidades de melhorias, descrevendo em

detalhes os pontos críticos, delimitando local, tempo e nível de abrangência dos

problemas.

7. Proposta de Alternativas

Apresentação de propostas de melhorias ou oportunidades. Especificar os resultados

que se pretende alcançar. Devem, por isso, ser colocados de forma clara, de modo a

possibilitar medições, comparações e projeções.

As recomendações devem conter detalhes das mudanças tais como o que fazer, para

que fazer, como fazer, quem vai fazer, quanto vai custar, quais os riscos, quais as


243

dificuldades, e quais as estratégias a serem utilizadas para a venda da idéia.

Justificar, através de dados comprobatórios, que as mudanças trarão ganhos e

benefícios e que seja viável o desenvolvimento do projeto para solucionar os problemas

levantados ou para obter aproveitamento das oportunidades sugeridas.

XII. Estrutura do Relatório de Estágio do Relatório Final

É a soma do primeiro e segundo ciclo somando os tópicos a seguir:

8. Conclusão

Deve ser um apanhado geral e breve do que já foi descrito no trabalho, com uma análise

sobre a aquisição de conhecimentos e experiências através do desenvolvimento do

estágio supervisionado.

9. Referência Bibliográfica

É a relação das publicações utilizadas para o desenvolvimento do trabalho e que são

citadas no mesmo.

10. Anexos

Além dos anexos do próprio trabalho em si, deverão ser anexados ao relatório final:

Autorização para realização do estágio, que foi apresentada no início do

desenvolvimento das atividades dos ciclos. (Apêndice I)

Acordo de Cooperação/Termo de Compromisso do Estágio. (Apêndice II)

Avaliação das atividades desenvolvidas no estágio do aluno, elaborada e assinada

pelo profissional responsável pelo estágio na empresa. (Apêndice III)

XIII. Documentação em três vias

1. Autorização para Realização do Estágio, com o carimbo do CNPJ e a assinatura do

profissional responsável pelo estágio na empresa ou representante legal (Apêndice I).

2. Acordo de Cooperação/Termo de Compromisso de Estágio com a assinatura do

profissional responsável pelo estágio na empresa ou representante legal (Apêndice II).

3. Atestado de Realização de Estágio, atestando as horas efetivamente despendidas na

realização das atividades de estágio supervisionado no ciclo, em papel timbrado e com

o carimbo do CNPJ, com a assinatura do profissional responsável pelo estágio na

empresa ou representante legal, constando a carga horária do estágio realizada e o


244

período compreendido (Apêndice III).

XIV. Metodologia Científica

O desenvolvimento do relatório de estágio deve seguir as normas da ABNT. XV. Datas a Serem Cumpridas

As datas estabelecidas para as atividades dos dois ciclos devem ser seguidas

rigidamente. Sendo obrigatória a entrega do relatório do primeiro Ciclo no sexto semestre, do

relatório do segundo ciclo no sétimo semestre, e o relatório final no oitavo Semestre.

APÊNDICE I - Autorização para Realização do Estágio

Declaramos, para fins de estágio supervisionado, que ___________________________________________________________________________, portador da carteira profissional nº_________________ e série _____________, e/ou RG____________________ e CIC_____________________, está autorizado a realizar seu estágio nesta empresa, no período de _____/_____/_____ a _____/_____/_____, cumprindo um total mínimo de 300 horas.

Informamos, ainda, que o responsável pelo acompanhamento na empresa será o(a) Sr(a) ____________________________________________________________.

_________________, ______de ____________________de ________.

___________________________________

Carimbo do CNPJ Assinatura do responsável

pelo estágio na empresa

APÊNDICE II – ACORDO DE COOPERAÇÃO / TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO

Aos _______ dias do mês de ________________ de ________, na cidade de ______________

neste ato, as partes a seguir nomeadas:


245

Instituição de Ensino

Centro Universitário Salesiano de São Paulo – Campus Santa Teresinha

Rua Manuel de Matos 75 – Bairro Santa Teresinha

CEP 02405-050 – SP

Fone: (0xx11) 29716900

Representada:_____________________________________________________

Unidade Concedente

Razão Social: ______________________________________________________

Endereço: _________________________________________________________

Bairro: __________________________________

CEP: __________________ Cidade: ___________________________ UF ______

Fone: ____________________________________

CNPJ: ___________________________________

Atividade: ________________________________

Representada por: _________________________________________________

Cargo: ___________________________________

Celebram entre si este ACORDO DE COOPERAÇÃO, convencionando as condições seguintes:

O acordo de cooperação tem por objetivo formalizar as condições básicas para a

realização de ESTÁGIO DE ESTUDANTES da INSTITUIÇÃO DE ENSINO junto à

UNIDADE CONCEDENTE, o qual, obrigatório ou não, deve ser de interesse

curricular e pedagogicamente útil, entendido o ESTÁGIO como uma estratégia de

profissionalização que integra o processo de ensino-aprendizagem.

Em decorrência do presente acordo, celebra-se um TERMO DE COMPROMISSO DE

ESTÁGIO, entre o ESTUDANTE e a UNIDADE CONCEDENTE.

A UNIDADE CONCEDENTE, com interveniência e assinatura da INSTITUIÇÃO DE

ENSINO, e, de outro lado o:


246

Estagiário

Nome:

__________________________________________________________________

Endereço: _____________________________________

Bairro:____________________

CEP: ____________________ Cidade: _____________________________ UF:______

Regularmente matriculado no Curso de Administração de nível superior.

CTPS Nº/Série: _______________________

CPF:_______________________________

Celebram entre si este TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO, convencionando as

seguintes condições:

O TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO, que decorre do ACORDO DE

COOPERAÇÃO, tem por finalidade particularizar a relação jurídica existente entre o

ESTÁGIÁRIO e a UNIDADE CONCEDENTE, caracterizando a não vinculação

empregatícia.

Este TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO, terá vigência de ___/___/____ a

___/___/____, podendo ser denunciado a qualquer tempo, unilateralmente, mediante

comunicação escrita ou ser prorrogado através da emissão de um TERMO ADITIVO.

As atividades de ESTÁGIO a serem cumpridas pelo ESTAGIÁRIO serão

desenvolvidas no horário das ____:____ às ____:____ e das ____:____ às

____:____ horas, totalizando ________ horas por mês.

As atividades principais a serem desenvolvidas pelo ESTAGIÁRIO, em caráter

subsidiário e complementar, compatíveis com o Contexto Básico da Plano de

atividades do estagiário:

Relatório de Estágio do Primeiro Ciclo

Relatório de Estágio do Segundo Ciclo

Relatório Final


247

As atividades descritas poderão ser ampliadas, reduzidas, alteradas ou substituídas,

de acordo com a progressividade do ESTÁGIO e do Currículo, sempre dentro do

Contexto Básico da Profissão.

No desenvolvimento do ESTÁGIO ora compromissado, caberá à UNIDADE

CONCEDENTE:

proporcionar ao ESTAGIÁRIO atividades de aprendizagem social, profissional

e cultural, compatíveis com o Contexto Básico da Profissão, ao qual seu

Curso se refere;

proporcionar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, sempre que necessário, subsídios

que possibilitem o acompanhamento, a supervisão e avaliação do ESTÁGIO;

No desenvolvimento do ESTÁGIO ora compromissado, caberá ao ESTAGIÁRIO:

cumprir, com todo o empenho e interesse, toda a programação estabelecida

para seu ESTÁGIO;

observar e obedecer as normas internas da UNIDADE CONCEDENTE;

elaborar e entregar a INSTITUIÇÃO DE ENSINO, para posterior análise,

relatório(s) sobre seu ESTÁGIO, na forma, prazo e padrões estabelecidos.

Constituem motivos para a interrupção automática da vigência do presente TERMO

DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO:

a conclusão ou abandono do curso e o trancamento de matrícula;

o não cumprimento do convencionado neste TERMO DE COMPROMISSO DE

ESTÁGIO, bem como, no ACORDO DE COOPERAÇÃO do qual decorre.

A INSTITUIÇÃO DE ENSINO, a UNIDADE CONCEDENTE e o ESTAGIÁRIO, signatários

deste Termo, de inteiro e comum acordo com as condições e dizeres do ACORDO DE

COOPERAÇÃO e do decorrente TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO, as partes

assinam em 3 (três) vias de igual teor.

APÊNDICE III - Atestado de Realização de Estágio

Atestamos para fins de conclusão do estágio supervisionado, que

__________________________________________________________, portador da carteira


248

profissional nº___________________ e série ___________, e/ou

RG______________________ e CIC_____________________, exerceu atividades na área de

_____________________________________________, no período de _____/_____/_____ a

_____/_____/_____, tendo cumprido um total de _______ horas.

Solicitamos que as atividades desempenhadas pelo mesmo, que resultou no relatório final de estágio, por nós corroborado, tenha validade como estágio profissional no curso de Administração.

_________________, ______de ____________________de ________.

Carimbo da empresa

______________________________________

Assinatura do responsável

pelo estágio na empresa


249

ANEXO IV - Regulamento de Produção Científica do Curso

Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso

(Art. 9º da Resolução CNE CES 04/2005)

Da finalidade

Art. 1º. O Trabalho de Conclusão de Curso, adotado como requisito obrigatório

para a conclusão do Curso de Administração, insere-se no Projeto Pedagógico,

no âmbito da produção científica dos alunos.

§ 1º. A produção científica de curso tem como objetivo desenvolver a

competência investigativa dos alunos, e o fomento à pesquisa em

administração, como prerrogativa da formação profissional.

§ 2º. A atividade a que se refere o caput será desenvolvida durante todo o

curso, com o apoio pedagógico de todas as disciplinas da Matriz Curricular,

com especial destaque para a Metodologia Cientifica (1º semestre), Leitura e

Produção Científica (6º semestre), Produção de TCC I (7º semestre) e

Produção de TCC II (8º semestre).

§ 3º. A produção científica de curso, apresentada como Trabalho de Conclusão

de Curso, nos termos deste Regulamento, configura-se como requisito

obrigatório a ser cumprido para a conclusão do curso.

Da organização e agrupamentos

Art. 2º. A organização dos trabalhos será definida sob orientação do

coordenador de curso, a partir do 1º semestre letivo do ano de conclusão dos

alunos, ou seja, no 7º semestre do curso.

Art. 3º. Os TCCs serão produzidos prioritariamente em duplas, como forma de

valorização do trabalho e da pesquisa colaborativa entre os formandos do

curso de Administração, considerando-se os temas definidos pelos alunos para

sua produção.

§ 1º. Caberá ao Colegiado de Curso, avaliar as situações apresentadas pelos

alunos, ou propostas pela Coordenação de Curso para a realização da


250

produção científica de curso com outros agrupamentos possíveis, desde que

fundamentadamente justificadas.

§ 2º. Quando o TCC for elaborado por mais de um aluno, todos os integrantes

deverão ter participação plena em todas as etapas do trabalho para que o

mesmo seja considerado equitativamente para todos.

§ 3º. No caso do descumprimento da participação de um, ou mais integrantes

do grupo, aquele que estiver no cumprimento de suas obrigações acadêmicas

quanto à realização do trabalho terá reconhecida e validada sua participação.

§ 4º. Os alunos do grupo de trabalho cuja participação na elaboração do

mesmo tenha sido parcial, não poderão participar da banca de apresentação.

Da definição dos temas (eixos temáticos)

Art. 4º. O tema do TCC será definido pelos respectivos alunos, consultados,

sempre que necessário, os docentes e a Coordenação de Curso, de modo que

os mesmos tenham estreita relação com o campo de atuação do administrador.

§ 1º. Os referidos temas serão validados pela Coordenação de Curso, após a

definição que ocorrerá durante a disciplina Produção de TCC I, sempre

considerando os eixos temáticos existentes no curso para a produção do

referido TCC, e sua consequente orientação.

§ 2º. Os eixos temáticos a que se refere o parágrafo anterior serão decorrentes

das disciplinas existentes na matriz curricular do curso e das grandes áreas

que formam o arcabouço da administração, ou de assuntos correlatos que

sejam considerados pertinentes e relevantes para a produção científica dos

alunos.

Da elaboração e orientação da produção

Art. 5º. A produção do TCC é de responsabilidade do aluno, no que se refere

ao desenvolvimento, produção, aprofundamento e conclusão do trabalho,

valendo-se, no entanto, das orientações realizadas pelo professor orientador.

§ 1º. Inicialmente, a produção do TCC será orientada em sala de aula, durante

as aulas regulares de Metodologia Cientìfica (1º semestre), Leitura e Produção

Científica (6º semestre), Produção de TCC I (7º semestre) e Produção de TCC


251

II (8º semestre), de modo que o aluno desenvolva autonomia e competência de

produção de trabalho.

§ 2º. A produção dos TCCs será orientada no aspecto metodológico pelo

professor das disciplinas citadas no parágrafo anterior, cabendo ao aluno a

devida formatação e sistematização.

§ 3º. A orientação temática será desenvolvida pelo professor orientador do

trabalho a partir do eixo de atuação no curso.

§ 4º. O professor orientador será designado, entre os professores do UNISAL –

Unidade São Paulo/Santa Teresinha, pelo Coordenador de Curso e

referendado pelo Colegiado de Curso a partir de sua área de atuação, sendo

ouvidos os alunos interessados.

§ 5º. Os alunos são responsáveis por procurar o professor orientador a eles

designado para agendar as reuniões de orientação, dentro do prazo

estabelecido pela coordenação de curso.

§ 6º. As pesquisas de campo necessárias para a construção do TCC deverão

ser orientadas pelo professor orientador e autorizadas pela Coordenação de

Curso.

§ 7º. O professor orientador deve estabelecer um cronograma de reuniões com

os alunos, contemplando um mínimo de 6 (seis) encontros presenciais.

§ 8°. O aluno será enquadrado no Art. 10 deste Regulamento e não poderá

apresentar seu trabalho à Banca de Avaliação se incorrer num dos seguintes

casos:

I. Não participar de, no mínimo, 75% das orientações programadas pelo

professor Orientador;

II. Descumprir prazos estabelecidos pela Coordenação do Curso ou pelo

Professor Orientador;

III. Não seguir as recomendações dadas pelo Professor Orientador no

decorrer do trabalho.

Art. 6º. O trabalho a ser produzido pelos alunos deve ser pautado nas técnicas

próprias de produção de texto, no apoio teórico apontado pelo professor

orientador e ter como características fundamentais: autenticidade,


252

originalidade, criatividade, fundamentação teórica, além de domínio do

conteúdo por parte dos alunos que o produzirem.

§ 1º. Serão reprovados os trabalhos em que, o professor orientador ou a

Banca, identificarem falta de autenticidade do mesmo, no todo ou em parte.

§ 2º. A falta de autenticidade referida no parágrafo anterior é caracterizada por

cópia de textos e inclusão de frases ou ideias sem identificação de autoria.

§ 3º. A inautenticidade do trabalho de pesquisa científica poderá ser

identificada durante sua elaboração ou durante sua exposição à Banca

Avaliadora.

Dos prazos

Art. 7º. Caberá à Coordenação de Curso, publicar anualmente o cronograma a

ser seguido pelos alunos e docentes no que se refere ao processo de

elaboração da produção científica de curso, considerando o estabelecimento

dos prazos para:

I - Definição de temas;

II - Designação de orientador;

III - Inicio das orientações;

IV - Depósito dos TCCs;

V - Apresentação dos trabalhos à Banca de Avaliação.

Parágrafo único. O não atendimento por parte do aluno ao cronograma

estabelecido implicará o impedimento da apresentação do TCC.

Da apresentação

Art. 8º. A produção dos referidos TCCs culminará com sessões de

comunicações dos mesmos, conforme calendário publicado pela Coordenação

de Curso, ocasião na qual os alunos participarão de Bancas Avaliadoras,

preferencialmente constituídas pelos eixos temáticos, nas quais as produções

serão socializadas com os demais alunos do curso e com o público externo.

§ 1º. A ausência de integrante do grupo na apresentação do trabalho se

configurará como condição para se descaracterizar a participação do aluno na


253

conclusão deste requisito do curso, não se aplicando o contido neste parágrafo

apenas aos que estiverem abrangidos por impedimento legalmente justificado.

§ 2º. Na constatação de prática acadêmica indevida ou dolosa na elaboração

do referido trabalho pelos alunos, ou por algum de seus integrantes, ainda que

na sessão de apresentação do trabalho, o mesmo poderá ser reprovado, caso

infrinja os critérios de autenticidade ou autoria, principalmente.

§ 3º. Constatada a situação prevista no parágrafo anterior a decisão da Banca

Avaliadora será comunicada aos integrantes do grupo preferencialmente antes

do início da apresentação, ficando o professor orientador desobrigado desta

medida no período compreendido pelo depósito do trabalho e sua

apresentação, tendo em vista a ciência dos autores sobre a prática indevida.

Da avaliação final do trabalho

Art. 9º. A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso se pautará na

apreciação dos seguintes critérios: abordagem temática, percurso

metodológico, fundamentação teórica, investigação bibliográfica de referência,

articulação contextual com a área, desenvolvimento estrutural do texto, e

qualidade da conclusão ou considerações, sempre considerando o critério de

autenticidade do trabalho.

§ 1º. Ao final do ano letivo, os alunos concluintes de curso participarão de

sessão de apresentação das produções científicas, submetendo-se inclusive à

apreciação do trabalho realizado pela Banca Avaliadora da sessão, devendo

esta:

I – manifestar-se pela “aprovação” da produção apresentada ou pela sua “não

aprovação”, indicando, neste caso, as adequações ou correções necessárias.

III – proferir considerações de “distinção ou menção honrosa” aos trabalhos

que julgar pertinente e de relevante contribuição científica, quando assim

couber.

§ 2º. Para fins de registro de ata será apontada a nota atribuída ao trabalho,

podendo a mesma variar entre os integrantes do grupo, conforme os quesitos

avaliados, predominando para registro acadêmico a situação final de aprovado

ou reprovado.


254

§ 3º. A nota final do aluno será a média aritmética das notas conferidas a ele

pelos membros da banca, dos quais um sempre será o próprio orientador do

trabalho.

§ 4º. No caso de ausência ou atraso de qualquer dos membros da Banca

Avaliadora, a apresentação do trabalho será adiada e nova data deverá ser

agendada pelo coordenador de curso.

Das disposições gerais

Art. 10. Os alunos que não apresentarem o trabalho no prazo previsto ou que

forem reprovados no TCC, estarão reprovados automaticamente na disciplina

Produção de TCC II, terão sua colação de grau suspensa até o cumprimento

destes quesitos nos anos subsequentes, considerado o prazo de integralização

do curso.

§ 1º. Para novo período de orientação, elaboração e apresentação do TCC, o

aluno deverá efetuar nova matrícula na disciplina Produção de TCC II,

cursando-a em regime de dependência.

§ 2º. Para início e finalização do trabalho deverá ser obedecido cronograma

específico.

Art. 11. Em razão da natureza do trabalho de pesquisa desenvolvido pelos

alunos que integrarem o Programa BIC-SAL – Bolsa de Iniciação Científica do

UNISAL - os mesmos poderão apresentar este trabalho como substitutivo ao

TCC, desde que o trabalho tenha sido aprovado no Programa.

Art. 12. Será dada ciência inequívoca dos termos deste Regulamento a todos

os alunos matriculados no curso, cabendo ao aluno a permanente observância

de seus dispositivos.

Art. 13. Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela

Coordenação do Curso, ouvida, se necessário, a Diretoria Operacional da

Unidade.

Paulo Henrique Falco Ortiz

Coordenador do Curso de Administração


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ANEXO V- Regulamento do Núcleo Docente Estruturante – NDE

REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE

CAPÍTULO I Das considerações preliminares

Art.1º. O presente Regulamento disciplina as atribuições e o funcionamento do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Administração do Centro Universitário Salesiano de São Paulo – Unidade São Paulo / Santa Teresinha. Art.2º. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão consultivo responsável pela concepção do Projeto Pedagógico do curso de Administração e tem, por finalidade, a implantação e acompanhamento do mesmo, em sintonia com o Colegiado de Curso.

CAPÍTULO II Das atribuições do Núcleo Docente Estruturante

Art.3º. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante: a) Elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e fundamentos; b) estabelecer o perfil profissional do egresso do curso; c) atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso; d) conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado de Curso, sempre que necessário; e) supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo Colegiado; f) analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares; g) promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico; h) acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário.

CAPÍTULO III Da Constituição do Núcleo docente Estruturante

Art. 4º. O Núcleo Docente Estruturante será constituído por cinco (5) docentes, tendo o Coordenador do Curso, como seu presidente.


256

Art.5º. A indicação dos representantes docentes será feita pelo Colegiado de Curso para um mandato de 3 (três) anos, com possibilidade de recondução. § 1º – Nos processos eletivos será feita a substituição de no máximo três dos docentes que compõem o NDE, a fim de garantir a continuidade do acompanhamento do curso. § 2º - Os docentes indicados para o NDE deverão estar entre os que mais atenderem às exigências legais estabelecidas.

CAPÍTULO IV Da Titulação e formação Acadêmica dos docentes do Núcleo

Art. 6º. Os membros que compõem o NDE devem possuir titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu.

CAPÍTULO V Das Atribuições do Presidente do Núcleo docente Estruturante

Art.7º. Compete ao Presidente do Núcleo: a) convocar e presidir as reuniões, com direito a voto; b) representar o NDE junto aos órgãos da instituição; c) encaminhar as deliberações do Núcleo; d) designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo Núcleo e um representante do corpo docente para secretariar e lavrar as atas; f) coordenar a integração com os demais Colegiados e setores da instituição.

CAPÍTULO VI Das Reuniões

Art.8º. O Núcleo reunir-se-á, ordinariamente, por convocação de iniciativa do seu Presidente, 1 (uma) vez por semestre e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente ou pela maioria de seus membros titulares. Art 9º. As decisões do Núcleo serão tomadas por maioria simples de votos, com base no número de presentes.

CAPÍTULO VII Das Disposições Finais

Art 10. Os casos omissos serão resolvidos pelo Núcleo ou órgão superior, de acordo com a competência dos mesmos. Art 11. O presente Regulamento entra em vigor a partir de 2011.


257

ANEXO VI - Plano de Carreira Docente

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