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  • Maravilha 2014

    MARCILENE POZZEBON

    SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO ESTETICA E IMAGEM PESSOAL

    PROJETO INTEGRADOR Tratamento de envelhecimento cutneo

  • Maravilha 2014

    PROJETO INTEGRADOR Tratamento de envelhecimento cutneo

    Estgio apresentado Universidade Norte do Paran -

    UNOPAR, como requisito parcial para a obteno do titulo de Tecnologia em Esttica e Imagem Pessoal. Tutor Orientador: Claudia Stoeglehner Gomes Professora Supervisor: Ntalia Soares Ribeiro

    MARCILENE POZZEBON

  • AGRADECIMENTOS

    Agradeo primeiramente a Deus pelo dom da vida

    Aos meus pais, pessoas maravilhosas que amo muito e que sempre me apoiaram

    Aos amigos do Curso pelo companheirismo

    Aos professores e tutores pelos ensinamentos

    Em especial as minhas queridas amigas Estela kutzlib; Graciela Kert Moraes e Rita

    de Cssia Silveira Teodoro.

    E ao meu namorado, amigo, conselheiro Jacques Matielo, que sempre me apoiou

    nessa nova jornada.

  • SUMRIO

    1.INTRODUO........................................................................................................04 1.1 JUSTIFICATIVA.................................................................................................. 05 1.2 OBJETIVOS.........................................................................................................06 2 REFRENCIAL TERICO........................................................................................07 2.1 PELE....................................................................................................................07 2.2 TECIDO EPITELIAL.............................................................................................09 2.3 TECIDO CONJUNTIVO........................................................................................10 2.4 SISTEMA TEGUMENTAR....................................................................................11 2.5 SUBSTNCIA AMORFA......................................................................................12 2.6 FIBRAS COLGENAS.........................................................................................12 2.7 FIBRAS ELSTICAS............................................................................................13 2.8 FIBRAS RETICULARES.....................................................................................13 2.9 RADIAO SOLAR.............................................................................................14 2.10 FOTOENVELHECIMENTO............................................................................... 15 2.11 COMO EVITAR O FOTO-ENVELHECIMENTO.................................................17 2.12 FOTO TIPO DE PELE........................................................................................18 2.13 COSMETOLOGIA ATUAL: ALGUNS ATIVOS COSMTICOS.........................19 2.13.1 cido mlico....................................................................................................19 2.13.2 cido gliclico.................................................................................................19 2.13.3 cido mandlico..............................................................................................20 2.13.4 cido saliclico.................................................................................................20 2.13.5 Argireline.........................................................................................................20 2.13. 6 Vitamina A......................................................................................................20 2.13.7 Vitamina C.......................................................................................................21 2.13.8 Vitamina E.......................................................................................................21 2.14 TRATAMENTOS ESTETETICOS......................................................................22 2.14.1 Peeling de Cristal (Microdermoabraso).........................................................22 2.14.2 Peeling qumico ou facial.................................................................................22 2.14.3 Peeling de acido retinico...............................................................................25 2.14.4 Peeling de acido glicolico................................................................................25 2.14.5 Peeling de Baixa Descamao........................................................................25 2.14.6 Microcorrente..................................................................................................26 2.14.7 Limpeza de pele..............................................................................................27 2.14.8 Carboxiterapia.................................................................................................27 2.14.9 Mascara facial.................................................................................................28 2.14.10 Lifting facial..................................................................................................29 3 METODOLOGIA.....................................................................................................30 3.1 PERPECTIVA DO ESTUDO................................................................................30 3.2 DELIMITAO DO ESTUDO..............................................................................31 3.3 TCNICA, ANLISE E INTERPRETAO DE DADOS......................................32 3.4 LIMITAES DO ESTUDO.................................................................................32 4 CRONOGRAMA......................................................................................................33 CONCLUSO............................................................................................................34 REFERNCIAS..........................................................................................................37 ANEXOS....................................................................................................................39

  • 4

    1 INTRODUO

    O processo de envelhecimento ocorre provocando no organismo

    modificaes biolgicas psicolgicas e sociais. E com o avano da idade a pele

    passa a sofrer alteraes que modificam seu aspecto gradativamente caracterizando

    o envelhecimento cutneo. O motivo de tal transformao so as alteraes

    decorrentes do envelhecimento intrnseco (desgaste natural do organismo) e

    extrnseco o fotoenvelhecimento que se caracteriza pelo efeito da radiao

    ultravioleta do sol sobre a pele durante toda a vida.

    As modificaes da pele que decorrem do envelhecimento intrnseco

    que levam ao ressecamento, flacidez, alteraes vasculares, rugas e diminuio da

    espessura da pele. J o envelhecimento cutneo devido exposio ao sol sendo

    conhecido como "fotoenvelhecimento" e conduz degenerao das fibras elsticas

    e colgenas, ao aparecimento de manchas pigmentadas e ocorrncia de leses

    pr-malignas ou malignas.

    Nesse sentido a radiao UV propicia a formao dos radicais livres

    produzidos e, com isso, eleva o nmero de leses oxidativas no reparadas, que

    alteram o metabolismo e so responsveis pelo envelhecimento precoce, e elevam o

    risco de aparecimento de cncer cutneo.

    Para corrigir ou amenizar esses efeitos na pele, destacam-se as

    tcnicas de rejuvenescimento utilizadas na esttica, tais como peeling, mascara

    facial, lifting, etc, que se vem aperfeioando no apenas pelos avanos tecnolgicos,

    mas tambm pela preocupao da populao com a sade e a aparncia fsica. As

    vantagens destas tcnicas se devem a sua simplicidade, rpida recuperao, ou

    seja, a pessoa pode retornar logo as suas atividades.

    Justifica-se o estudo, pois de acordo com Shimith; Davidson; Sams e

    Clark (1962), os raios solares atingem as pessoas de diferentes maneiras [...], e a

    pele envelhecida caracteriza-se por alteraes. Sendo que nesse sentido que

    precisamos entender e compreender quais so os tratamentos estticos que so

    disponibilizados para corrigir ou amenizar os efeitos provocados pelo

    fotoenvelhecimento cutneo.

    Assim sendo, sugeriu o seguinte problema de pesquisa: possivel

  • 5

    atraves do tratamento esttico obter o rejuvenescimento da pele, causado pelo

    envelhecimento cutneo?

    O estudo do tema despertou o interesse da pesquisadora durante a

    graduao, sendo que ao optar desenvolver seu estudo sobre tratamento de

    envelhecimento cutneo, possibilitou poder aplicar tcnicas faciais e de por em

    pratica um protocolo onde possvel deixar as pessoas com uma aparncia mais

    jovem e bela, e que possam recuperar ou melhorar sua auto-estima.

    Destaca-se que este Projeto Integrador foi desenvolvido com muita

    dedicao e esforo, durante uma trajetria longa e rdua. Pois foram cinco longos

    semestres, onde houve conquistas de amizades que sero lembradas para sempre

    com muito carinho. Tambm oportunizou a pesquisadora adquirir conhecimentos

    que foram repassados por grandes mestres e que sero muito bem aproveitados na

    profisso que sempre me motivou.

    Com a concluso deste Projeto integrador espera-se contribuir para

    uma maior compreenso dos efeitos do sol na pele, bem como do

    fotoenvelhecimento, e ainda dos tratamentos estticos que so utilizados.

    1.1 JUSTIFICATIVA

    O envelhecimento da pele decorre de alteraes naturais

    moleculares e celulares, que resultam em perdas funcionais progressivas. Estamos

    expostos diariamente radiao solar1 que geram muitos radicais livres de oxignio,

    e que provocam o envelhecimento cutneo.

    Atravs deste trabalho buscou-se demonstrar que a exposio UV,

    tambm altera a biossntese do colgeno, o que vem a inibir fatores de transcrio e

    expresso de forma a contribuir com a desorganizao final do tecido, causando

    resultados crnicos de envelhecimento cutneo. Bem como os mtodos de

    tratamentos estticos que so eficientes e que visam amenizar o foto

    envelhecimento.

    1 Raios ultra - violetas.

  • 6

    1.2 OBJETIVOS

    1.2.1 Objetivo geral

    Demonstrar que a exposio continua e desprotegida a luz solar

    prejudica e causa envelhecimento cutneo.

    1.2.2 Objetivos especficos

    Verificar os efeitos causados pela radiao solar na pele;

    Ressaltar as conseqncias do envelhecimento cutneo;

    Descrever alguns d os tratamentos de esttica utilizados para combater

    o envelhecimento cutneo;

    Observar e descrever o resultado do tratamento efetuado em uma

    cliente para melhorar a textura da pele.

    1.3 PROBLEMA

    possivel atraves do tratamento esttico obter o

    rejuvenescimento da pele, causado pelo envelhecimento cutneo?

  • 7

    2 REFRENCIAL TERICO

    Na referencial terico so tratados assuntos tais como a pele e suas

    funes, foto envelhecimento e tratamentos estticos utilizados, para amenizar os

    efeitos do foto envelhecimento.

    2.1 PELE

    A pele, o maior rgo do corpo humano, reveste e delimita o

    organismo correspondendo a 12% do peso corporal tem por objetivo manter o meio

    interno em constante equilbrio, protegendo e interagindo com o meio exterior, sua

    espessura situa-se entre 0,5 a 4 milmetros e sofre alteraes que caracterizam o

    envelhecimento cutneo. (AZULAY; AZULAY, 2001).

    A superfcie da pele esta coberta por uma delgada pelcula lquida que tende para a acidez, oferece uma grande superfcie de disperso calrica e de evaporao. Funciona tambm com fabrica de vitamina D e de melanina, que tem a funo protetora contra raios ultravioletas. (GUIRRO; GUIRRO, 2002, p 15).

    composta pela parte superior (epiderme), intermediria (derme ou

    crio) e camada profunda (hipoderme ou tecido celular subcutneo), sendo a

    epiderme subdividida em cinco camadas: Estrato crneo, estrato lcido, estrato

    granuloso, estrato espinhoso ou malpighiano, e o estrato germinativo ou basal

    (SAMPAIO; RIVITTI, 2000). Embora o envelhecimento cutneo seja um processo

    orgnico natural, o mesmo influenciado por vrios fatores e pode tanto ser

    acelerado quanto retardado.

    Figura 01: Esquema de um corte da pele.

    Figura 01: Corte na pele. Fonte: SAMPAIO; RIVITTI, 2000.

  • 8

    De acordo com Sampaio e Rivitti (2000, p. 34) h na ctis atrofia em

    grau varivel que se evidencia pelo adelgaamento difuso, secura e pregueamento

    da pele, com aspecto comparvel a papel de seda, tonalidade ligeiramente

    amarelada ou sebcea, com perda de elasticidade e turgescncia.

    A degenerao senil ocorre de preferncia sobre regies do tegumento que se acham expostas s intempries (face, pescoo, dorso das mos e antebraos), provocando o agravamento ou exagero dos sulcos e pregas naturais das regies comprometidas (GUIRRO; GUIRRO, 2002, p 121).

    A aparncia da pele depende de uma serie de fatores, tais com

    idade, sexo, alimentao, estado de sade, exposio ao sol. J a classificao da

    pele seca, gordurosa, mista e outras se fazem de acordo com o tipo e a quantidade

    de secrees encontradas em sua superfcie. (GUIRRO; GUIRRO, 2002).

    Destacam-se algumas funes da pele de acordo com Montagu

    (1979, p.74):

    Proteo contra os efeitos da radiao; Barreira contra materiais txicos e organismos estranhos; Regulao da presso e do fluxo sangneo e linftico; Regulao da temperatura; Metabolismos e armazenamento de gordura; Sintetiza compostos importantes, tais como vitamina D; Barreira contra microorganismos.

    Sobre a presena de fibras nervosas na epiderme humana, primeira

    descrio essencialmente correta foi publicada em 1868 por Langerhans, a qual

    mostrando a presena de ramos penetrando a epiderme atravs da membrana basal

    (item3, na figura 02). Os feixes nervosos so largos em tamanho e geralmente vm

    acompanhados por vasos sanguneos e localizados ao redor de glndulas

    sudorparas (item5, na figura 02). A distribuio das fibras nervosas na epiderme

    obedece a um padro semelhante: a presena de vrios feixes nervosos que partem

    da derme, penetrando a membrana basal e ramificando-se a partir da camada supra-

    basal da epiderme. Elas alcanam a parte mais externa com ramos muito finos e

    discretos espessamentos nas extremidades, semelhantes a sacos terminais (item 6,

    na figura 02).

    Para cada sensao, existem diferentes receptores que levam o estmulo at o SNC (Sistema Nervoso Central), onde so transformados em sensaes. Os Bulbos de Krause (responsveis pela sensao de frio) apresentam-se como uma dilatao com terminaes nervosas ramificadas envoltas por uma cpsula conjuntiva. A sensao de calor que, muitas

  • 9

    vezes, causa de desconforto atribuda aos rgos de Ruffini que possui estrutura semelhante dos bulbos de Krause, porm de aspecto mais achatado. Para as sensaes de toque possumos dois tipos de estruturas: os discos de Merkel e os Corpsculos de Meissner. Os corpsculos de Paccini, responsveis pela sensao de presso, apresentam-se sob a forma de uma terminao nervosa, envolta por delgadas camadas concntricas de tecido conjuntivo. (YOUNG, 2000, p 123).

    Figura 02: Principais estruturas nervosas presentes na pele humana.

    Figura 02. Diagrama das principais estruturas nervosas na pele. Fonte: Adaptado de Young (2000).

    Destaca Moura (2004, p. 271-275) que essas informaes podem

    ser utilizadas para identificar a presena de neuropatias perifricas e at mesmo

    danos provocados por agentes externos como a prpria radiao UV. Ainda de

    acordo com Young (2000) existem vrias estruturas nervosas na pele humana. Na

    parte superficial da derme, as terminaes nervosas livres esto freqentemente

    agrupadas em feixes de fibras nervosas (item 4). Num indivduo saudvel, o nmero

    de feixes de estruturas neurais menos denso, devido sua trajetria at a derme.

    2.2 TECIDO EPITELIAL

    O epitlio classificado em membranas de cobertura ou

    revestimento e glandular. Ele forma uma barreira que recobre as superfcies do

    corpo e revestem tubos e ductos que se comunicam, com a superfcie. Tambm

    revestem as cavidades como a boca, as fossas nasais e o conduto auditivo.

    As membranas epiteliais so compostas unicamente por clulas, sendo que para que as clulas epiteliais formem uma membrana contnua, suas bordas so unidas pelas junes celulares. Os tecidos epiteliais tm como funes principais: revestimento de superfcies, absoro, secreo, sensorial. (GUIRRO & RINALDO 2002, p. 4).

  • 10

    Epitlio simples2: A membrana epitelial formada por uma nica camada de

    clulas. A totalidade das clulas est em contato com a lmina basal.

    Epitlio estratificado3: A espessura dada por duas ou mais camadas de clulas.

    Epitlio pseudo-estratificado: Algumas clulas da membrana basal estendem-se

    da parte mais inferior at a superfcie, e outras no, simulando mais de uma

    camada, j que os cortes perpendiculares superfcie mostram ncleos em dois

    nveis. Todas as clulas tocam a lmina basal. (GUIRRO & RINALDO 2002).

    2.3 TECIDO CONJUNTIVO

    Os tecidos conjuntivos caracterizam-se segundo Guirro e Guinaldo

    (2002), por apresentarem tipos diversos de clulas, separadas por abundante

    material intercelular, que sintetizado por elas e representado pelas fibras do

    conjuntivo e pela substncia fundamental amorfa. Banhando este material e tambm

    as clulas h uma pequena quantidade de fludo, que se chama lquido intersticial. E

    juntamente a gua extracelular presente no conjuntivo est na camada de

    solvatao dos glicosaminoglicanos.

    Segundo Guirro & Rinaldo (2002, p. 5):

    H uma homeostasia nos tecidos conjuntivos, isto , a quantidade e a qualidade de colgeno nos diferentes rgos ou tecidos so ativamente reguladas em nvel local. Tal regulao demonstrada pela manuteno de uma relao constante de parnquina e colgeno em diferentes condies fisiolgicas ou patolgicas, que, em certas circunstncias, requer deposio e em outras, a reabsoro de protena extracelular.

    Ainda segundo os autores embora contenha pequena quantidade de

    protenas plasmticas de baixo peso molecular, o tecido conjuntivo, por sua

    extenso, armazena quantidades relativamente grandes dessas protenas. Sendo

    que diversos hormnios passam a influenciar no metabolismo do tecido conjuntivo.

    Tambm apresenta uma grande capacidade de regenerao, e varia

    consideravelmente tanto na forma como na funo.

    Alguns servem como arcabouo sobre o qual as clulas epiteliais se dispem para formar rgos; outros agrupam vrios tecidos e rgos, sustentando-os nos prprios locais; outros contm o meio (lquido

    2 Escamoso.

    3 Pavimentoso ou cilndrico.

  • 11

    intersticial) atravs dos quais nutrientes e resduos transitam entre o sangue e as clulas do corpo; outros servem como locais de estoque para materiais alimentares em excesso, sob a forma de gordura; e ainda, outros formam o rgido arcabouo esqueltico do organismo. (GUIRRO & RINALDO 2002, p 4).

    Ressalta-se que o material intercelular do tecido conjuntivo

    formado por substncias fundamental e fibras. Apresenta fibras colgenas, elsticas

    e reticulares, podendo existir mais de um tipo de fibra em um mesmo tecido. Sendo

    que as fibras predominantes de um determinado tecido so a responsveis pelas

    propriedades do mesmo. O sistema conjuntivo se divide em:

    A) Tecido conjuntivo frouxo: onde no h predominncia

    acentuada de nenhum dos elementos constituintes e as suas fibras no apresentam

    um arranjo organizado. Devido s lacunas existentes entre os seus elementos

    tambm denominado de tecido aureolar. Segundo Cilpokin & Paschoal (1992), o

    tecido conjuntivo frouxo apia e nutre as clulas epiteliais, sendo encontrado na

    pele, nas mucosas e nas glndulas. Por sua riqueza em glicosaminoglicanos

    armazena gua e eletrlitos, entre os quais predomina o sdio. Se houver acmulo

    excessivo de lquido neste tecido, a rea afetada torna-se edemaciada.

    B) Tecido conjuntivo denso: constitudo por fibras colgenas,

    sendo que as clulas mais numerosas so os fibroblastos. Destacam Baylei; Peach;

    Fowler (1970), que no tecido conjuntivo denso irregular os feixes colgenos formam

    uma trama tridimensional, o que confere ao tecido certa resistncia s traes em

    qualquer direo, como por exemplo, na derme. J no tecido conjuntivo denso

    regular, os feixes colgenos so orientados seguindo uma organizao fixa, em

    resposta a traes exercidas num determinado sentido, exemplo nos tendes

    musculares. Tem-se ainda o tecido conjuntivo de propriedades especiais, sendo que

    nesse contexto se enquadram os tecidos: adiposo, elstico, reticular e mucoso.

    2.4 SISTEMA TEGUMENTAR

    O sistema tegumentar constitudo pela pele e tela subcutnea,

    juntamente com os anexos cutneos. O tegumento recobre toda a superfcie do

    corpo e constitudo por uma poro epitelial, a epiderme, e uma poro conjuntiva,

    chamada de derme. Abaixo e em continuidade com a derme est hipoderme, tela

    subcutnea, que embora tenha a mesma origem e morfologia da derme no faz

    parte da pele, a qual formada apenas por duas camadas. (GUIRRO 2002).

  • 12

    A hipoderme serve de suporte e unio da derme com os rgos

    subjacentes, alm de permitir pele uma considervel amplitude de movimento. As

    funes realizadas pelo sistema tegumentar so: proteo, regulao da

    temperatura do organismo, excreo, sensibilidade ttil e produo de vitamina D.

    (GUIRRO 2002).

    2.5 SUBSTNCIA AMORFA

    Caracteriza-se por preencher os espaos entre as clulas e as fibras

    do conjuntivo e, sendo viscosa, representa, at certo ponto, uma barreira

    penetrao de partculas estranhas no interior dos tecidos. De acordo com Ciporkin

    & Paschoal (1992, p.7):

    A sua consistncia varia desde um gel fluido at um gel semi-slido. A presso osmtica pode ser aumentada por ao dos proteoglicanas, afetando consequentemente o transporte e a reteno de ons na matriz extracelular. A importncia dos glicosaminoglicanos no se restringe sustentao e transporte molecular, eles atuam tambm na produo do colgeno pelos fibroblastos, bem como o seu arranjo tridimensional. Alm disso, os proteoglicanas so capazes de incrementar o depsito de colgeno e reconstituir a matriz extracelular.

    Ainda segundo os autores a substncia fundamental amorfa constitui

    o elemento no fibroso da matriz, na qual as clulas e outros componentes esto

    mergulhados. incolor transparente e opticamente homognea, formado

    principalmente por proteoglicanas, cido hialurnico e glicoprotenas. Dentre as

    principais classes de macromolculas, esto os mucopolissacardeos, tambm

    denominados de glicosaminoglicanos, que quando ligados covalentemente s

    protenas, formam complexos de alto peso molecular denominado proteoglicanas.

    Enquanto as fibras elsticas do sustentao, ajudando a organizar a matriz, a fase aquosa do gel constituda de polissacardeos permite a difuso dos nutrientes, metablitos e hormnios entre o sistema circulatrio e as clulas teciduais. (CIPORKIN & PASCHOAL 1992, p. 8).

    Os glicosaminoglicanos unidos aos proteoglicanas formam um gel

    amorfo, hidratado, no qual as fibras colgenas e do sistema elstico ficam

    embebidas.

  • 13

    2.6 FIBRAS COLGENAS

    Esto presente em pelo monos 30% do corpo humano, e possuem

    cinco tipos de colgeno, sua funo fornecer resistncia e integridade estrutural

    tecidos e rgos. Destaca-se que as fibras colgenas so muito importantes na fase

    de cicatrizao, mas pode sofrer alteraes no caso do uso prolongado de cortisona,

    o que provoca uma diminuio do mesmo nos tecidos. As fibras colagens so muito

    duras no estado nativo e resistentes a digesto. Entretanto, as colgenases esto

    presentes em muitos tipos celulares (fibroblastos, macrfagos, algumas clulas

    epiteliais, etc). .(BAYLEY; PEACH;FOWLER, 1970).

    E de acordo com Guirro e Rinaldo (2002), o seu metabolismo, nos

    tecidos normais, consiste num equilbrio entre biossntese e degradao. Ressalta-

    se no entanto, que quando a fibra aquecida sua temperatura de encurtamento em

    pH cido ou alcalino, ela se solubiliza como gelatina4.

    2.7 FIBRAS ELSTICAS A elastina uma protena mais resistente do organismo, sendo

    encontrada em pequenas quantidades na pele. Destacam Guiro e Rinaldo (2002)

    que um dos componentes do tecido conjuntivo apresenta forma ondulada, sendo

    fortemente refratria ao microscpio.

    Quando observada ao microscpio as fibras elsticas originan-se da derme mdia e profunda, formando uma malha, e alcanam as fibras ditas elaunnicas, que so constitudas de microfibrilas e pouco material amorfo, situadas na juno da derme e da epiderme. responsvel pela elasticidade das fibras do tecido elstico, constituindo aproximadamente 4% do peso seco da pele possuindo distensibilidade de 100 a 140%. (DAWSON 1980, p.110).

    A alterao nas fibras elsticas relacionadas ao foto-envelhecimento

    e ao envelhecimento cutneo se iniciam por volta dos trinta anos e se acentuam aos

    sessenta anos, aumentando com isto os lipdios. Destacam ainda Francs & Robert

    (1984), que existem os fatores externos tais como exposio aos raios solares sem

    proteo.

    4 As gelatinas comerciais so produzidas com tecidos conjuntivos (ossos, por exemplo).

  • 14

    2.8 FIBRAS RETICULARES

    So fibras anastomosadas umas s outras, que se dispem

    formando uma estrutura semelhante a uma rede. Estas fibras com freqncia firmam

    o arcabouo interno5 das glndulas, atravs do qual as clulas epiteliais que formam

    o corpo da glndula permanecem unidas.

    De acordo com Guiro (2002, p. 10):

    As fibras reticulares so curtas, finas e inelsticas, constitudas principalmente por um tipo de colgeno denominado retculina. So particularmente abundantes. Os fibroblastos so responsveis pela sua produo na maioria dos tecidos conjuntivos. As clulas do tecido conjuntivo, com suas caractersticas e funes prprias, determinam o aparecimento de vrios tipos de tecidos.

    Destacamos os fibroblastos, macrfagos, clulas mesenquimatosas

    indiferenciadas, mastcitos, plasmcitos, leuccitos e clulas adiposas.

    2.9 RADIAO SOLAR

    Os raios solares no so compostos somente de radiaes

    luminosas, pois incluem tambm uma srie continua de radiaes eletromagnticas

    que so formados tambm por pequenas partculas de energia chamadas ftons.

    (FISHER, 2002).

    Destaca-se que os UVB (ultravioletas) ondas mdias so

    parcialmente absorvidas pela camada superficial da pele, e causam as queimaduras,

    que so responsveis pelas alteraes celulares que predispe o cncer de pele. J

    os raios UVA, possuem incidncia durante todo o ano6, e penetram profundamente

    na pele, sendo responsveis pelo fotoenvelhecimento. Penetram mais na gua.

    De acordo com Shimith; Davidson; Sams e Clark (1962, p. 39):

    Os raios solares atingem as pessoas de diferentes maneiras, pois cada indivduo tem uma sensibilidade diferente. O foto envilecimento cutneo caracteriza-se pelo aumento das mutaes do genoma mitocondrial. A pele envelhecida caracteriza-se por alteraes do tecido conjuntivo da derme, pois a matriz extracelular da derme consiste predominantemente em colgenos dos tipos I e III, elstina, proteoglicanos e fibronectina. Em especial a s fibrilas do colgeno so importante para o vigor e a resistncia da pele.

    5 Estroma.

    6 Tem maior incidncia durante s 10 horas s 16horas.

  • 15

    As radiaes UVB e UVA2 penetram apenas na epiderme e derme

    superior, enquanto a UVA1 atinge a derme profunda. Destaca Fischer (2002), que a

    ao da exposio solar crnica sobre o metabolismo das clulas da pele,

    queratincitos e fibroblastos, gera uma sobrecarga, que acaba esgotando os

    mecanismos celulares de defesa, quando ento a clula inicia o processo de

    senescncia. Nesta situao, o estresse oxidativo causa mutaes genticas no

    DNA, defeitos e alteraes funcionais das protenas e peroxidao dos lipdios das

    membranas celulares, influindo na sua permeabilidade, com alteraes no transporte

    e nas sinalizaes transmembranas.

    Segundo Shimith; Davidson; Sams e Clark (1962), no foto-

    envelhecimento, as fibrilas do colgeno esto desorganizadas e h acmulo de

    material que contm elastina anormal. O DNA e as protenas celulares so

    cromforos, ou seja, absorvem a radiao UV A e B sofrendo ao direta, que se

    soma aos efeitos sobre as clulas.

    A radiao UV altera significativamente as estruturas da pele, bem como a sade humana. A exposio pode ser benfica como, por exemplo, no auxlio da produo de Vitamina D pela pele, porm tambm pode promover efeitos indesejveis como queimaduras, envelhecimento cutneo precoce, danos celulares e o desenvolvimento de cncer de pele. (WLASCHEK, (2001, p. 63).

    A radiao UV penetra atravs da camada mais externa da pele

    (epiderme) provocando, tambm, danos em vrias estruturas celulares como as

    terminaes nervosas.

    2.10 FOTOENVELHECIMENTO

    Trata-se de processo cumulativo que depende do grau de exposio

    solar e da pigmentao cutnea. A pele envelhecida pelo sol apresenta-se

    amarelada, com pigmentao irregular, enrugada, atrofia com telangiectasias e

    leses pre-malgnas.

    As alteraes histolgicas provocadas pelo foto-envelhecimento so

    inmeras conforme relatam os autores Shimith; Davidson; Sams e Clark (1962),

    sendo que na epiderme, notam-se o adelgamento da camada espinhosa e o

    achatamento da juno dermoepidermica, j os queratincitos envelhecidos, por sua

    vez, tornam-se resistentes a apoptose, ficando susceptveis as mutaes no DNA, o

  • 16

    processo implicado na carcinogenese.

    O efeito solar imediato sobre a pele e a hiperpigmentaco cutnea

    com atraso na formao de nova melanina, o qual possuiu efeito reversvel. A

    exposio solar prolongada e recorrente implica tambm em alteraes definitivas

    na quantidade e distribuio de melanina na pele.

    O envelhecimento cutneo provocado pode ser classificado em dois

    tipos. O envelhecimento intrnseco que ocorre devido a um desgaste natural do

    organismo, inevitvel, no podendo ser controlado de acordo com a vontade do

    indivduo, sem interferncia do meio externo. A pele se apresenta lisa, sem

    deformidades, linhas de expresso, mas sem perder o seu formato natural.

    (BAUMANN, 2004).

    E o envelhecimento extrnseco que causado por fatores

    externos, que pode ser controlado, como fumo, poluio, radiao ultravioleta (RUV),

    entre outros. A pele neste caso se apresenta muito mais envelhecida, mais aparente

    em regies onde esto mais expostas como face, trax, antebrao e dorso das

    mos. Apesar de todas as agresses externas que a pele est sujeita um dos que

    mais a prejudica a exposio radiao ultravioleta proveniente da luz solar.

    (BAUMANN, 2004; GUIRRO, 2002).

    O tempo passa para todos e envelhecer um processo natural. Ao mesmo tempo em que cresce a expectativa de vida, valoriza-se cada vez mais a juventude, o jovem e o belo so cultuados como ideal e as pessoas sofrem muito em decorrncia do envelhecimento, que pode ser acelerado ou acentuado com a ao do sol na pele, principalmente com a alta incidncia dos raios UVA e UVB, o chamado fotoenvelhecimento. (GUIRRO, 2002; JUNQUEIRA, 2008, p.57).

    Atualmente existem muitas teorias sobre as causas do

    envelhecimento, porm nenhuma obteve uma total aceitao como descreve Guiro (

    2002), versando sobre a teoria dos radicais livres uma das teorias mais aceitas.

    Pois segundo ele um radical livre caracterizado por ter a falta de um eltron para

    completar o nmero ideal de suas ligaes. Quando presentes no organismo, na

    busca de se estabilizarem comeam a desestruturar molculas do organismo,

    promovendo, como conseqncia, o envelhecimento cutneo. Devido repetitiva

    exposio RUV, o organismo responde promovendo um bronzeado progressivo e

    duradouro, mas tambm pode causar eritemas, formao de radicais livres que

    ajudam a causar o envelhecimento. (GUIRRO, 2002).

  • 17

    Na RUV que atinge a superfcie terrestre podemos dividi-las em trs

    partes, UVA (320-400 nm) representa 95% da radiao que atinge a superfcie da

    terra, a intensidade com que penetra na pele no varia durante o dia nem entre as

    estaes do ano, maior responsvel pelo bronzeamento e envelhecimento cutneo.

    UVB (280-320 nm) representa 5% da radiao que atinge a terra, sua intensidade

    maior durante o vero e no perodo das 10 s 16 horas. quem causa maiores

    danos aos seres humanos, pois, absorvido pelo DNA, podendo causar cncer,

    imunossupressor e causa envelhecimento precoce. J o UVC (100-280 nm) a que

    menos causa danos ao homem, pois, toda filtrada pela camada de oznio, mas,

    em contato com a pele torna-se extremamente lesiva. (TOFETTI; OLIVEIRA, 2006).

    2.11 COMO EVITAR O FOTO-ENVELHECIMENTO

    Contra o foto-envelhecimento o melhor tratamento a preveno

    com uso de chapus, fotoprotetores, saber os horrios de exposio mais

    adequados, entre outros. Na esttica alguns tratamentos so indicados, como

    hidratao, e peelings em caso de manchas (BAUMANN, 2004).

    Sendo que aps meses de exposio dirios a raios ultravioletas a

    pele do rosto e das reas, como dorso das mos e colo, refletem os efeitos do sol.

    Conforme entrevista realizada pela revista Les Nouvelles Esthtetiques edio de

    abril de 2011 (p. 31; 32), a dermatologista Isabella de Forneiro, relata que um dos

    primeiros cuidados manter a aplicao de filtro solar diariamente, sendo que em

    peles claras ela aconselha a FPS 50 no rosto e 30 no corpo. Destaca ainda

    dermatologista Isabella dentro das conseqncias e tratamentos que a

    fitofotodermatose solar7 uma reao alrgica, diretamente relacionada exposio

    solar, e comea com uma leso avermelhada e que depois escurece, localizando-se

    mais frequentemente nas mos, lbios e colo. Ressalta tambm a melanose solar ou

    mancha senil, a qual se caracteriza a aspecto semelhante sarda, causada pelo

    sal, mas no tem componente hormonal. Tambm existe o melasma que se

    caracteriza pela colorao marrom e costuma aparecer na testa, nariz, maas do

    rosto e lbio superior, e esta relacionado as alteraes hormonais causada pela

    gravides (recomenda-se proteo contra os raios solares).

    Relata a dermatologista Isabella, que existem tambm as manchas

  • 18

    brancas, que so causadas tambm pela perda de melanina resultado pelo processo

    natural do envelhecimento, e caracterizam-se pelo aparecimento de pequenas

    manchas arredondadas de cor branca, nas pernas e braos mais exposto ao sol. A

    melhor forma para preveno a utilizao de filtro solar.

    A dermatologista observa que as conseqncias a exposio radiao solar podem ter efeitos em curto prazo quanto a longo prazo,e como conseqncia se tem o envelhecimento cutneo. Mas ressalta que se pode amenizar retardar ou prevenir esses efeitos, utilizando-se de cuidados adequados, que so a utilizao de filtros solares. (Revista Les Nouvelles Esthtetiques edio de abril de 2011, p. 32).

    2.12 FOTO TIPO DE PELE

    Conforme Pozza; Felix e Milreu (2013), nem todas as pessoas tem a

    mesma cor de pele, sendo de grande impotrancia saber diferenciar os fototipos de

    pele, pois eles nos ajudam na escolha do fatpor de proteo solar (FTS).

    A classificao segundo a colorao dada por uma tabela universal denominada de Classificao de Fitzpatrick, nas qual observamos as diferentes reaes solares das peles, bem como as caractersticas de cada um. Ento podemos ter por exemplo um fototipo 2 com tendncia 3. (POZZA; FELIX e MILREU, 2013, p.15).

    Quadro 1 Classificao segundo o fototipo de pele

    Fonte:http://geriderme.blogspot.com.br/2013/01/pele-de-pessego-quem-nao-quer.html.

    7 Mancha da pele.

  • 19

    preciso estar atento aos detalhes dos tipos para saber avaliar um

    paciente/cliente o que ira favorecer o tratamento e fazer com que tenhamos

    resultados satisfatrios.

    2.13 COSMETOLOGIA ATUAL: ALGUNS ATIVOS COSMTICOS

    Destaca-se que alguns ativos so utilizados por via oral, o que

    chamanos de nutracuticos, sendo chamada de tratamento de dentro para fora.

    Alguns ativos tambm so utilizados em formulao para tratamentos clnicos como

    por exemplo os leos essenciais ou leos para massagem. (MILREU, 2012).

    2.13.1 cido mlico

    Conforme Milreu (2012) o acido mlico pertecence ao grupo dos

    cidos carboxlicos, sendo encontrado em frutas, tais como maa e a pera.

    Caracteriza-se por ser uma substncia azeda.

    Segundo Malreu (2012, p.102) o acido mlico caracteriza-se por

    apresentar:

    Acidez suave e constante; Sabor aprimorado; Alta solubilidade; Menor higroscopicidade do que os cidos ctricos ou tartrico; e Boas propriedades de quelao com ons de metal.

    Destaca Viafarmanet (2012) que o acido mlico em cosmticos e

    produtos de higiene pessoal so utilizados em pastilhas para a garganta, xaropes,

    enfervecentes, creme dental, enquanto o AHA (alfa-hidroxicidos) pode ser usado

    em produtos de cuidados para rejuvenicimento para melhorar as condies da pele.

    2.13.2 cido gliclico

    um tipo de acido AHA, utilizado amplamente por via tpica, o

    menor dos alfa-hidroxicidos e penetra facilmente na pele, por isso um ingrediente

    popular em muitos produtos para a pele. Sendo utilizado principalmente como

    esfoliante qumico que quebra a camada mais externa da epiderme. Este tipo de

  • 20

    acido indicado principalmente para peles fotoenvelhecidas ou com envelhecimento

    natural. Alm de ser utilizados para todos os tipos de hipercromias. (MALREU,

    2012).

    2.13.3 cido mandlico

    Segundo Malreu (2012), este tipo de cido encontrado na natureza

    e deriva da hidrlise de amndoas amargas. um cido que quando aplicado na

    pele penetra de forma lenta e uniforme, no provoca nenhum tipo de irritao na

    pele. Tem seus efeitos muito parecido com o cido gliclico. No caso de

    hiperpigmentacao, o produto atua na inibio da sntese da lemanina, ajudando a

    promover uma remocao dos pigmentos. Sua utilidade foi comprovada na preparao

    da pele para aplicao de peeling a laser (resurfacing) e no auxilio cicratizacao e

    preveno de infeces por bactrias gram-positivas aps este procedimento.

    (GOMES; DAMAZIO, 2009).

    2.13.4 cido saliclico

    um cido saliclico no extrado da natureza, sendo portanto

    sintetizado em laboratrio. importante no tratamento esttico pois possu muitos

    efeitos benficos para a pele, pois um produto esfoliante para a remoo da

    camda crnea e do sebo. considerado o cido mais queratlico, sua uitlizao tem

    um efeito excelente em peles envelhecidas, pois facilita a remoo das clulas da

    epiderme, auxiliando na produo de clulas novas. (MALREU, 2012).

    2.13.5 Argireline

    um hexapepitdeo modular da tenso muscular facial, com

    atividade redutora de rugas e linhas de expresso, de forma natural e no invasiva,

    no um tratamento dolorido, pois age na terminao nervosa, reduzindo a

    liberao de neurotransmissores na juno- neuromuscular, evitando que o musculo

    se contaria, prevenindo assim as linhas de rugas, mas especificamente ao redor dos

    olhos. (ESTTICA NA WEB, 2010).

  • 21

    2.13. 6 Vitamina A

    A vitamina A essencial para o desenvolvimento da pele, bem como

    para as unhas e cabelo, pois estimula a renovao celular e ajuda a promover a

    sntese do colgeno.

    A vitamina A muito eficiente na preveno do fotoenvelhecimento porque aumenta a elasticidade e tonicidade dos tecidos cutneos, alm de prevenir a formao de linhas de expresso estimular a formao de colgenos. Ajuda a proteger a pele contra agresses exteriores, tais como o estresse, poluio, etc. (MILREU, 2012, p. 158).

    Segundo Viafarmanet (2012), a vitamina A normaliza a

    queratinizacao e aumenta a elasticidade da pele, reduz o espessamento da

    epiderme, normaliza a pele ressecada, reverte o fotoenvelhecimento e trata as rugas

    finas, reduz a escamao e normaliza o couro cabeludo alm de fortificar os

    alimentos.

    2.13.7 Vitamina C

    A vitamina C, tambm conhecida como cido ascrbico, uma das

    13 principais vitaminas que fazem parte de um grupo de substncias qumicas

    complexas necessrias para o funcionamento adequado do organismo. essencial

    para a sntese de colgeno e do material intercelular. O uso tpico da vitamina C

    combate radicais livres e estimula a sntese de colgeno. Ajuda tambm no

    fortalecimento do sistema imunolgico. (MIRLEU, 2012).

    2.13.8 Vitamina E

    Tambm conhecida como tocoferol, bem absorvida pela pele e

    est envolvida nos processos metablicos de eliminao dos radicais livres. Uma

    das suas aes a antioxidade para retardar a formao de perxidos como a

    oxidao de lipdios, protegendo as lipoprotenas da parede celular e retardando o

    envelhecimento da pele. (MIRLEU, 2012).

    A vitamina E, e indicada para o emprego em emulses e em outros

    preparados cosmticos, tambm em preparados aquosos e aquosos-alcolicos. Mas

    para isso preciso usar juntamente um conjunto de anabolizante solubilizantes. A

  • 22

    vitamina E, neutraliza a ao dos radicais livres, e previne a rancificao do produto

    quanto o envelhecimento precoce. Sua capacidade de reter gua deixa a pele macia

    e hidratada, ajudando desta forma a prevenir o surgimento de linhas finas de

    expresso atenuando as que j existem. (MIRLEU, 2012).

    Alm da ao antioxidante, a vitamina E, possui outras carcteristicas

    importantes, que so atribudas a ela, tendo propriedades regeneradoras dos tecidos

    e dos capilares, podendo influir ainda, favoravelmente na cura de diversas afeces

    cutneas, como eczemas, urticarias e alopecias. (VIAFARMANET, 2012).

    2.14 TRATAMENTOS ESTETETICOS

    A seguir so apresentados alguns tipos de tratamentos estticos

    utilizados, comeando pelo peeling de cristal.

    2.14.1 Peeling de Cristal (Microdermoabraso)

    Com o peeling de cristal possvel remover as clulas mortas da

    pele e, assim, regenerar o local. Utilizam-se cristais de hidrxido de alumnio para

    fazer a microdermoabraso da pele, deixando o rosto com a textura macia e

    delicada. Esse um dos procedimentos estticos mais simples e de rpida

    recuperao, tambm chamado de lunch peel8.

    um mtodo de tratamento cutneo que no qual ocorre um lixamento superficial da pele atravs do uso de um aparelho composto por um duplo sistema de aspirao e compresso, que lana e, ao mesmo tempo, aspira microcristais de xido de alumnio sobre a rea a ser tratada. (BAUMANN, 2004, p. 87).

    O tratamento indolor e sem qualquer risco ou contra-indicao.

    indicado no tratamento de oleosidade da pele, seqelas de acne, quelides,

    cicatrizes ps-trauma, sulcos, rugas superficiais e profundas, manchas em geral,

    estrias e poros dilatados.

    8 Peeling na hora do almoo.

  • 23

    2.14.2 Peeling qumico ou facial

    Durante o processo de peeling qumico ocorre uma destruio da

    camada superficial, mdia ou profunda da pele, que sofre uma escamao de suas

    camadas, eliminando clulas mortas e dando lugar a uma pele nova, livre de rugas,

    manchas, acne e outras imperfeies.

    O peeling qumico consiste na aplicao de um ou mais agentes custicos pele, produzindo uma destruio controlada da epiderme e derme posteriormente ocorrendo sua reepitelizao. Propicia melhor aparncia da pele danificada por fatores extrnsecos e intrnsecos e tambm por cicatrizes remanescentes. (VELASCO, 2004, p.121).

    Existem vrios nveis de aplicao que so destacados no quadro

    abaixo.

    Quadro 01: Nveis para aplicao de peeling:

    Nvel do Peeling Indicao Peeling Nvel 1 Muito Superficial Manchas muito superficiais, aspereza, pele sem

    brilho, pele descamativa , pele seca, peles cansadas e maltratadas

    Peeling Nvel 2 Superficial Manchas superficiais, aspereza, rugas finas, acne ativa,

    Peeling Nvel 3 Mdio Rugas, manchas, cicatrizes de acne , sulcos e marcas de expresso,

    Peeling Nvel 4 Profundo Envelhecimento total da pele, cicatrizes de Acne muito profundas.

    Dependendo do local da pele atingido, teremos a profundidade do

    peeling, que sendo que a profundidade do peeling depende do tipo de cido ou

    tcnica utilizada. Quanto mais agressivo for o cido utilizado, mais profundo ser

    peeling. Conforme figura 03.

    Entre os agentes qumicos para peeling mais comuns temos: cido

    Retinico; cido Saliclico; Soluo de Jessner; Resorcinol; cido Tricloroactico

    TCA; Blue Peel; Alfahidroxicidos; Gliclico; e Fenol. O peeling superficial, como o

    de cido gliclico ou retinico, gera uma descamao leve, retirando apenas as

    leses mais superficiais da epiderme. Por ser menos agressivo, no necessita de

    repouso. No caso de um peeling superficial, aps o procedimento, a pele fica

    avermelhada e levemente inchada. (VELASCO, 2004).

    Figura 03 - Peeling e indicao de profundidade:

  • 24

    Figura 03: Anatomia da pele: o peeling de fenol (profundo) atinge at a camada basal da epiderme. Fonte: livro de anatomia, 2002.

    Em relao a o peeling mdio, que chega a atingir a segunda

    camada da pele ocorre formao de crostas, que aps serem eliminadas podero

    provocar um avermelhamento da pele que dura at 30 dias. A tcnica ambulatorial,

    no dolorosa e de rpida execuo. Cada sesso dura aproximadamente de 10 a 25

    minutos. O procedimento no requer anestesia local ou sedao do paciente, uma

    vez que, quando superficial, no doloroso. A microdermoabraso pode ser

    efetuada na face, regio cervical, decote, membros superiores e inferiores, sempre

    que existirem dermatoses inestticas.

    O peeling mdio, como o de TCA (cido tricloroactico) gera uma

    descamao mais intensa, que pode durar de 7 a 14 dias. So mais agressivos e

    efetivos que os peelings superficiais, sendo indicados para remoo de manchas e

    rugas de mdia profundidade.

    Estes peelings so classificados de acordo com a profundidade atingida na pele, sendo muito superficial, quando somente age na camada crnea, sueprficial ao atingir a epiderme, mdio quando a tinge a derme papilar e o profundo alcanando a derme reticular. O preparo da pele permite a obteno de melhores resultados, alm de ajudar a evitar possveis efeitos indesejveis dos peelings, como hiperpigmentao ou queimaduras, que podem acontecer mesmo quando todos os cuidados so tomados. Devido este processo complexo de tratamento, os peelings s devem ser realizados por dermatologistas que estejam aptos a resolver qualquer eventual complicao que possa acontecer. (KEDE & SABATOVICH, 2004, p.89).

    O peeling profundo o peeling de fenol e apresenta os melhores

    resultados no rejuvenescimento facial. E leva a destruio de toda camada mais

    superficial da pele (epiderme), responsvel pela maioria das machas e rugas faciais.

  • 25

    2.14.3 Peeling de acido retinico

    Apesar da grande evoluo da medicina esttica nos ltimos anos, o

    peeling de acido retinico continua sendo uma das grandes armas no combate as

    estrias. O peeling de acido retinico promove uma descamao superficial e

    constante da pele, renovando-a e favorecendo a formao de colgeno.

    O cido retinico vitamina A cida ou ainda conhecido com tretinona, uma substncia lipossolvel que necessita da presena de uma protena especfica (CRABP) para ser transportado, cujos nveis so maiores na epiderme do que na derme. O cido retinico age sobre a hiperpigmentao, atravs do efeito esfoliativo e dispersando os grnulos de melanina dentro dos queratincitos, o que facilita sua eliminao atravs do aumento do turnover das clulas epidrmicas, ou seja, diminui o tempo de contato entre os queratincitos e os melancitos, promovendo uma perda rpida do pigmento disperso. (RANGEL; HACKMANN, 2000, p. 11; 12).

    largamente utilizado como preventivo da hiperpigmentao ps-

    inflamatria, garante uma uniformidade na aplicao do agente peeling e promove

    uma reepitelizao mais rpida.

    2.14.4 Peeling de acido glicolico

    O acido gliclico uma substancia natural, derivada da cana de

    acar. O peeling de acido gliclico geralmente utilizado para tratamento da face,

    pescoo e mos.

    O cido gliclico tambm aumenta\ a hidratao da pele, alm da capacidade de regular a queratinizao e diminuir as ligaes entre os cornecitos, aumenta a elasticidade epidrmica. Essa ao se deve provavelmente estimulao direta na produo de colgeno, elastina e mucopolissacardeos nas camadas profundas da pele. (HENRIQUES, 2007, p. 111).

    O peeling cido gliclico cuidadosamente aplicado sobre a pele,

    deixando a mais macia e com menos rugas aps o tratamento com o peeling os

    resultado excelente no s para o tratamento dos efeitos nocivos do Sol, como

    aparecimento de rugas precoces e manchas na pele, mas tambm para o tratamento

    da pele com acne e estrias.

    2.14.5 Peeling de Baixa Descamao

    Muitas pessoas desejam poder fazer um peeling qumico, porm no

    podem, ou no querem descamao cutnea intensa.

  • 26

    Nestes casos recomendvel a realizao semanal de Peelings Suaves, chamados Peelings de Vero. Embora seja um peeling superficial, pode proporcionar timos resultados para acne, melasma e rejuvenescimento facial, de forma suave, contnua e segura. (www.cirurgia-plastica.com. Acesso 12 de janeiro de 2012).

    Como todo procedimento na dermatologia esttica, os resultados

    proporcionados pelos diversos tipos de peeling so realmente compensadores para

    o paciente.

    2.14.6 Microcorrente

    A microcorrente oportuniza grande vantagem, deste, a aplicao do

    ps-operatrio, pois tm o poder de acelerar a cicatrizao em 20%, fazendo com

    que o corpo aumente a produo de colgeno e elastina, diminuindo com isso

    significativamente as rugas e tornando a pele mais sedosa e rejuvenescida.

    As aplicaes que mais se destacam so: a) Acne (antiinflamatrio,

    cicatrizante, bactericida e antiedematoso); b) Involuo cutnea (aumento do

    nmero de fibroblastos e realinhamento das fibras colgenas potencializa a

    circulao linftica diminuindo edema); c) Ps-operatrio de cirurgia plstica

    (cicatrizante anti-inflamatrio e antiedematoso); d) Estrias (rearranjo das fibras

    colgenas); e) "Cansao" muscular facial (eliminao de metablitos celulares,

    relaxamento muscular, restabelecimento da bioeletricidade tecidual); f) Celulite

    (antiedematoso); g) Ps peeling (cicatrizante, antiinflamatrio, restabelecimento da

    bioeletricidade tecidual); (LONTOFORESE; ROBINSON e SNYDER, 2001).

    Em seus estudos Kraft (2006, p.23) afirma que:

    A terapia de microcorrentes rejuvenesce os tecidos sem deixar cicatrizes, a forma natural de curar mais rpida do mundo. A microcorrente trabalha com a menor quantidade de corrente eltrica mensurvel, e que isso

    compatvel com o campo eletromagntico do corpo.

    Na esttica a utilizao da microcorrente deve-se basear nos seus

    efeitos fisiolgicos e teraputicos. Para Robinson e Snyder-Mackler (2001) o modo

    normal de aplicao dos aparelhos de microcorrentes ocorre em nveis que no se

    consegue ativar as fibras nervosas sensoriais subcutneas e, como resultado, os

    pacientes no tm nenhuma percepo da sensao do formigamento to

  • 27

    comumente associada com procedimentos eletroteraputicos9.

    2.14.7 Limpeza de pele

    Limpeza de pele profunda ou ainda desobstruo de comedes10,

    consiste em fazer uma desintoxicao da pele superficial e um tanto interna,

    possibilitando a remoo de maquiagem, celular mortas, leos em excesso,

    comedes, acnes11 entre outros poluentes. Segundo a Revista Les Nouvelles

    Esthtiques (2011), os benefcios da limpeza de pele so: Anti-sptica (limpeza),

    anti-inflamatria (preventiva) de comedes, acnes, entre outros ativos malficos,

    cicatrizante, relaxante, melhor nutrio, estimulao do tecido e obteno de uma

    pele mais macia, tnica e aveludada. O procedimento ajuda a desobstruir os poros,

    e assim, prevenindo problemas de pele.

    A limpeza de pele indicada para todos os tipos de pele. uma seqncia de procedimentos que consiste em promover a retirada de acmulos de impurezas e remover clulas mortas da pele, alm de tonificar e hidratar e nutrir a pele, facilitando assim uma maior absoro de princpios ativos, evitando assim que a pele perca sua elasticidade natural. (Dra Gisele - Dermatologia Esttica da Faculdade de Medicina da USPCRM SP, Revista Les Nouvelles Esthtiques 2011, p.31).

    Segundo a Dra. Gisele (2011), usa-se a aplicao de alta frequncia e

    mscaras teraputicas. Esse procedimento envolve vrias etapas sendo elas:

    Higienizao: so utilizados leites de limpeza, sabonetes esfoliantes e loes tnicas.

    Emolincia: so utilizados produtos para facilitar a extrao dos cravos, associados mscara trmica.

    Extrao: realizada manualmente ou com ajuda de extratores. Descongestiva: atravs de aparelho de alta freqncia, massagem de drenagem

    linftica manual e produtos com aes descongestivas e calmantes. Nutritiva e fotoproteo: produtos com ao nutritiva e filtro de proteo solar. 2.14.8 Carboxiterapia

    As aplicaes da carboxiterapia so para o combate da celulite,

    gordura localizada e flacidez, mas uma vez que a carboxiterapia tambm estimula a

    formao de colgenas e novas fibras elsticas, ela tambm pode ser indicada para

    9 Estimulao Subliminar.

    10 Cravos.

    11 Espinhas.

  • 28

    o tratamento de estrias, olheiras, e rejuvenescimento facial. A carboxiterapia12 um

    mtodo no cirrgico, que melhora a flacidez cutnea, cicatrizes e celulite, entre

    outras deformidades indesejveis. O mtodo consiste na administrao teraputica,

    via administrao subcutnea, de gs carbnico (CO2), que injetado na hipoderme

    por meio de uma agulha muito fina, com presso e vazo controladas. (LITVOC;

    BRITO 2004).

    Segundo Revista Les Nouvelles Esthtiques (2011) a injeo de gs

    CO2 se d diretamente nas reas afetadas, provocando o aumento da perfuso

    sangunea nessas regies e do metabolismo local, onde a partir do ponto de injeo

    o CO2 se difunde rapidamente para as reas adjacentes de tecido gorduroso

    promovendo uma vasodilatao, que melhora a circulao, oxigenao e ao mesmo

    tempo promove a liplise (quebra da gordura).

    A atuao contra a flacidez e celulite se d tambm no estmulo produo do colgeno. A ao farmacolgica do CO2 injetado envolve uma vasodilatao local com os consequentes aumentos do fluxo sanguneo vascular e da presso parcial de oxignio no tecido a ser tratado, pois o CO2 possui grande afinidade pela hemoglobina, com isso, a hemoglobina ocupada pelo CO2, que libera o oxignio que estava retido para ficar disponvel no tecido a ser tratado. (LITVOC; BRITO 2004, p.119).

    Nesse sentido observa-se que um tecido mais oxigenado, pois

    queima mais gordura, cicatriza melhor e produz mais colgeno.

    2.14.9 Mascara facial

    As mscaras13 nos tratamentos auxiliam a procedimentos, como:

    nutrio, hidratao, circulao, relaxamento, desintoxicao, machas, equilbrio de

    oleosidade, entre outras funes. Este procedimento vem beneficiar o tecido

    cutneo, auxiliando no restabelecimento do equilbrio da pele, deixando macia,

    suave, atenuada. O tratamento se inicia com uma limpeza superficial, esfoliao,

    tonificao para aps evoluir para a mscara14. Seu efeito acaba sendo superficial

    no longo prazo.

    12

    Trata-se de aplicao de dixido de carbono-(CO2). 13

    Essas mscaras contm uma grande quantidade de princpios ativos rejuvenescedores, como vitamina C e cido ferlico, e por isso precisam do oxignio para facilitar a penetrao nos tecidos da pele. Sua funo reorganizar os fibroblastos, que ajudam na produo de colgeno. 14

    Colgeno, lama negra, equilibrante, argila, gesso, entre outras.

  • 29

    2.14.10 Lifiting facial

    O lifting facial tem como objetivo corrigir imperfeies causadas com

    o tempo, tais como flacidez no rosto, linhas de expresses que podem ser

    suavizadas, tanto nas bochechas como no pescoo.

    O procedimento tambm muito utilizado para alterar as plpebras e amenizar as marcas na regio da testa. O resultado final pode ser observado com facilidade pois a face tende a ficar mais macia e sem rugas. Geralmente algumas clnicas combinam o tratamento de lifting facil com peeling, para ter um melhor resultado. (http:www.grzero.com.br/ascesso 10 de janeiro de 2014).

    O lifting facial ainda associa a hidratao e a nutrio cosmtica ao

    trabalho de tonificao muscular facial, objetivando retardar e amenizar os sinais do

    envelhecimento. O peeling de cristal atua no tratamento de seqelas de acne,

    quelides e cicatrizes ps-trauma (queimaduras), sulcos e rugas superficiais e

    profundas (rejuvenescimento), hipercromias (manchas) em geral, e poros dilatados.

    A maior vantagem desse novo tratamento que o paciente no sente dor, rpido,

    alm de no ter risco ou contraindicao. (http:www.grzero.com.br/ascesso 10 de

    janeiro de 2014).

  • 30

    3 METODOLOGIA

    3.1 PERPECTIVA DO ESTUDO

    a)Tipo de estudo

    O estudo quanto aos objetivos se classifica como descritiva. Para

    Rampazzo e Corra (2008, p. 73), a pesquisa descritiva caracteriza-se por

    descrever as caractersticas de determinada populao, [...] correlacionando os fatos

    sem manipul-los [...]. Configurando-se assim, como um estudo intermedirio entre

    a pesquisa exploratria e a explicativa, ou seja, no to preliminar como a primeira

    nem to aprofundada como a segunda.

    Quanta a abordagem classifica se como qualitativa, pois enfoca a

    anlise dos dados e resultados obtidos. Segundo Beurenet al., (2004, p. 92), [...] na

    pesquisa qualitativa concebem-se anlises mais profundas em relao ao fenmeno

    que est sendo estudado. Segundo as autoras, a abordagem qualitativa visa

    enfatizar caractersticas no notadas por meio de um estudo quantitativo.

    Em relao aos procedimentos o estudo classifica se como

    levantamento. Gil (1991, p. 57) aponta como principais vantagens da pesquisa de

    levantamento: conhecimento direto da realidade, comportamento, crenas, opinies;

    economia e rapidez quando os dados so coletados por questionrios, os custos

    tornam-se relativamente baixos; quantificao agrupamentos em tabelas,

    possibilitando anlises estatsticas.

    b) Forma de coleta

    A coleta de dados foi feita atravs de um protocolo (ficha de

    avaliao) em anexo 02, aplicado a participante da pesquisa (cliente). O protocolo foi

    composto de perguntas abertas e fechadas, e objetivou obter respostas para assim

    poder ser traado um diagnostico da vida da pesquisada, em ralao ao seu

    envelhecimento cutneo. Os dados foram obtidos com o acompanhamento e aps

    foi desenvolvido o tratamento, sendo dividido em quatro sees, sendo semanais.

    Foi realizada tambm pesquisa bibliogrfica em livros e artigos

    coletados via internet, revistas pertinentes ao assunto obtidas junto aos documentos

  • 31

    disponibilizados pela organizao. A anlise qualitativa dos dados foi elaborada com

    base nas respostas adquiridas pelo questionrio.

    c) Forma de apresentao dos resultados

    Aps ter todos os dados da pesquisa prontos e aprovados sero

    apresentados em forma de slides e explanaao verbal.

    3.2 DELIMITAO DO ESTUDO

    O Locus do estudo foi realizado no plo de Maravilha Santa

    Catarina, no laboratrio de aulas praticas da Faculdade.

    A forma como foi desenvolvido foi com acompanhamento da tutora

    Mariane Cristina Ranzi. Foi divido a turma em 6 grupos com quatro alunos cada, e

    com sees agendadas semanalmente nos dias 15/04/2014; 22/04/2014;

    29/04/2014 e 06/05/2014.

    3.3 TCNICA, ANLISE E INTERPRETAO DE DADOS

    O primeiro passo foi realizado a consulta com a cliente para

    preenchermos a ficha de avaliao, para traar o protocolo de tratamento. E desta

    forma podermos evitar complicaes futuras e oferecer um melhor resultado a

    cliente.

    Na primeira sesso no dia 15 de abril de 2014, foi aplicado o

    protocolo de limpeza de pele profunda, com a finalidade de preparar a pele da

    cliente. Foi utilizado os seguintes produtos: sabonete lquido, esfoliante, loo tnica,

    emoliente, um ativo cicatrizante e bactericida, mascara descogestionante e

    calmante, protetor solar FTS 30 (para pele mista). Conforme foto 01 em anexo I, que

    ressalta o antes.

    Na segunda seo dia 22 de abril, e terceira seo dia 29 de abril e

    tambm quarta seo dia 06 de maio de 2014, foi aplicado o protocolo para

  • 32

    tratamento de envelhecimento cutneo, onde foram utilizados os seguintes produtos:

    emulso de limpeza, cidos de baixa concentrao, loo Tonica, vitamina C,

    mscara hidratante e nutritiva, protetor solar FTS 30 (para pele mista). Conforme

    foto 02 que ressalta ps tratamento, em anexo II.

    Foram utilizados nas aplicaes os seguintes materiais: luvas

    descartveis, toalhas brancas, cubarin, algodo quadrado, gases, mascara trmica,

    burificador, pinceis.

    3.4 LIMITAES DO ESTUDO

    Uma das limitaes do estudo foi o pouco tempo disponvel para

    aplicarmos o protocolo, seria, portanto necessrias mais sees para podermos

    obter um resultado mais significativo e mais visvel. Outro fator a ser levado em

    considerao que atravs de fotos a imagem no ntida quanto pessoalmente.

  • 33

    4 CRONOGRAMA

    Tabela 01- Cronograma de atividades da disciplina do Projeto Integrador

    Partes relatrio de Atendimento Abril Maio Junho

    Introduo trabalho leitura do manual e webaula

    07/04

    Redao inicial do relatrio com base no referencial terico

    07/04 a 28/04

    Atendimento ao publico 1a

    semana15/04 2

    a semana 22/04

    3a

    semana 29/04

    4 a

    semana 06/04

    Entrega parcial do relatrio de atendimento

    De 28/04 02/05

    Entrega final do relatrio de atendimento

    At 23/05

    Apresentao do relatrio de atendimento (no plo)

    04/06 a 11/06

  • 34

    CONCLUSO

    Atravs dos dados coletados observou-se que diversos agentes

    causam envelhecimento da pele, sendo estes naturais ou provocados pelo

    fotoenvelhecimento, e que o teor de gua da pele diminui. Alm dos agentes

    intrnsecos do organismo podem-se citar alguns que causam malefcios a pele e

    perda natural de elementos essenciais como a elastina, ceramidas entre outros; e

    entre os agentes externos, pode-se citar o frio, m alimentao, vida sedentria,

    poluio, fumo, etc. Pois a pele sofre agresses diariamente devido exposio

    solar, isso acaba por eliminar com mais rapidez o contedo de gua e nutrientes das

    clulas levando ao envelhecimento cutneo ou precoce. Para inibir este

    envelhecimento preciso aplicao de tcnicas de esttica.

    Sempre devemos usar filtros solares, anti RUV-A e anti RUV-B. ou

    cosmticos com o rtulo oil free (livre de leo) pois com isso estaremos nos

    protegendo contra os efeitos do foto envelhecimento. E para peles profundamente

    desvitalizadas, ressecadas e desidratadas essencial hidratao facial, com

    periodicidade ajustada conforme a necessidade de cada pessoa. Pois o sol o

    maior responsvel, e o causador dos problemas sendo necessrio tambm cuidar-se

    do sol de inverno, que tambm faz mal. Ele rico em radiao ultra-violeta A, que

    apesar de no provocar queimaduras, o principal responsvel pelo envelhecimento

    cutneo.

    Destaca-se que no tratamento do fotoenvelhecimento cutneo e no

    uso de cosmticos para tratamento da pele fotodanificada, deve-se incluir limpeza

    adequada, apesar de no atuar no fotoenvelhecimento. Tambm se deve garantir a

    foto proteo, pois o dano solar continuado, no dia a dia, e no intencional, tem

    efeito deletrio, contribuindo para o fotoenvelhecimento cutneo.

    A pele envelhecida tem como caractersticas a perda da

    elasticidade, discromias, rugas finas e profundas e alteraes como pele spera,

    ressecada e descamativa. O envelhecimento da pele um processo que preocupa

    muitos indivduos, que buscam ajuda especializada para minimizar seus efeitos. Um

    dos recursos para melhorar a qualidade da pele so os peelings, que proporcionam

    esfoliao cutnea, promovendo renovao celular.

  • 35

    A pele no agredida pelo sol caracteriza-se por seu aspecto sem

    manchas, pigmentao homogena e textura macia. Mas com o passar dos anos, a

    velocidade de renovao celular diminui, e o peeling um procedimento que visa

    acelerar o processo de esfoliao cutnea,promovendo a renovao celular, pelo

    uso de substncias qumicas. Dessa forma, a pele a dquire aspecto mais jovial e

    renovado.

    Tambem que o peeling qumico consiste na aplicao de um ou mais

    agentes custicos pele, produzindo uma destruio controlada da epiderme e sua

    reepitelializao. Sua popularidade ocorre por propiciar melhoramento da aparncia

    da pele danificada por fatores extrnsecos, intrnsecos e tambm por cicatrizes

    remanescentes. O peeling qumico classificado em trs tipos: superficial, mdio e

    profundo, assim descritos. O peeling superficial tem ao na epiderme e utilizam -se

    como substncias ativas os alfa-hidroxicidos (AHAs), beta-hidroxicidos (cido

    saliclico), cido O peeling mdio tem ao na derme papilar e utiliza como

    substncias ativas combinaes de TCA com CO2, TCA com soluo de Jessner,

    TCA com cido gliclico ou somente o TCA e resorcina. Possui a mesma indicao

    que o peeling superficial, alm de ser indicado em leses epidrmicas.

    O peeling profundo tem ao na derme reticular. So utilizados

    como componentes ativos o TCA a 50% e o fenol (soluo de Baker-Gordon), entre

    outros. indicado para os casos de leses epidrmicas, manchas, cicatrizes,

    discromias actnicas, rugas moderadas, queratoses, melasmas e lentigos.

    Tambem existem as mascaras faciais as quais contm princpios

    ativos rejuvenescedores, como vitamina C e cido ferlico, sua funo reorganizar

    os fibroblastos, que ajudam na produo de colgeno.

    Ressalta-se, portanto, que foi respondida a pergunta problema

    destacando que possivel sim atraves do tratamento esttico obter o

    rejuvenescimento da pele, causado pelo envelhecimento cutneo. Pois vverificou-se

    que existem diversos tratamentos estticos e formas de se proteger do foto

    envelhecimento cutneo ou de amenizar seus efeitos. Pois se destaca que com o

    tratamento aplicado a pele ficou mais hidratada e com um aspecto mais luminosa,

    sendo que ficou visvel e melhora nas linhas de expresso finas e na textura da pele.

    Conclui-se que a principal forma de prevenir o envelhecimento da

    pele a proteo solar, que deve ser iniciada na infncia com a utilizao de

    protetor solar, o qual deve ser usado ate mesmo no inverno. Sendo que o fator de

  • 36

    proteo deve sempre ser igual ou maior que 15, reaplicando-se o protetor a cada 2

    horas em caso de permanncia prolongada no sol. O uso de barreiras como chapu

    e vesturio tambm ajudam. preciso que a educao comece desde cedo se

    criando o hbito saudvel da proteo solar, que deve continuar por toda a vida,

    prevenindo o envelhecimento cutneo.

  • 37

    REFERNCIAS

    ANVISA. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (BR). Resoluo RDC n 335, 22 de julho de 1999. AZULAY, Rubem David; AZULAY, David Rubem. Dermatologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. BAYLEI, A.J; PEACH, C.M; FOWLER, L.J. Qumica do colgeno ligaes cruzadas: isolamento e charaterization de dois intermedirios intermolecular ligaes cruzadas em collagem. Biochen. J., 117 : 819, 1970. BAUMANN, Leslie. Dermatologia cosmtica, Rio de Janeiro, ed. Revinter, 2004 DAWSON, J.F et al. Fibras elsticas: correlao histolgica com orcena monoclonal e um novo anti-corpo. HB8. Br. J Dermatol., 110: 539-46, 1980. FISHER GJ. Mecanismos de fotoenvelhecimento e envelhecimento da pele cronolgica. Arch Dermatol. 2002. FRANCS, C.; ROBERTE, VC. Rugas: consideraes epidemiolgicas e patognicas. CLIN DERMATATOL: 1984. GUIRRO, Elaine Caldeira de O.; GUIRRO, Rinaldo RobertoJ.. Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recursos e patologias. 3. ed. , rev. ampl. So Paulo: Manole, 2002. GUIRRO, Elaine; GUIRRO, Rinaldo. Fisioterapia dermato-funcional-fundamentos,recursos e patologias. 3 Ed.- So Paulo: Manole, 2002. GIL, Antonio Carlos. Mtodos e tcnicas de pesquisa social. 3. ed. So Paulo: Atlas, 1999. POZZA, Glaciane; PEREIRA, Maria Slvia Figueiredo; MILREU, Poliana Galino de Almeida. Recursos estticos aplicado aos tratamentos faciais. So Paulo:Pearson Education do Brasil, 2013. HERIQUES, B,G. Desenvolvimento e analises metodologicas de dertamtoliga. Revista Brasileira de Cincias Farmacuticas , vol. 43. So Paulo. Janiro/marco 2007. Disponvel em http: www.scielo.php?pid= s. Acesso dia 12 de maro de 2014. JUNQUEIRA, Luiz. Histologia bsica. 11 Ed.- Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2008. Kraft DC, Deacaris CC, Rattan SI. Choque trmico leve no envelhecimento fibroblastos da pele humana. Ann N Y 1067:224-7Acad Sci. 2006.

  • 38

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  • 39

    ANEXOS

  • 40

    ANEXO I - FOTO DO 1O E DO 4O DIA DE TRATAMENTO

    1O DIA

    4O DIA

  • 41

    ANEXO II FICHA DE AVALIZAO

  • 42

  • 43

  • 44