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Importância dos Softwares livres
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INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO DE COMPUTAÇÃO E
GESTÃO – IMPCG
CURSO DE INFORMATICA EM CIÊNCIA DE COMPUTAÇÃO
Importância dos Softwares Livres: um estudo de caso no Instituto Médio
Politécnico de Computação e Gestão
PROJECTO FINAL
Norberto Bonifácio Gatsi
Maputo, Junho de 2011
2
Norberto Bonifácio Gatsi
Importância dos Softwares Livres: um estudo de caso no Instituto Médio
Politécnico de Computação e Gestão
Projecto Final apresentado como exigência para a
obtenção do título de Técnico Médio de
In fo rmát ica em Ciência de Computação do Curso de
In fo rmát ica em Ciência de Computação ,
ministrado pelo IMPCG.
Maputo, Junho de 2011
3
Importância dos Softwares Livres: um estudo de caso no Instituto Médio
Politécnico de Computação e Gestão
Norberto Bonifácio Gatsi
Este Projecto Final foi submetido ao processo de avaliação pelo júri para a obtenção do título de:
Técnico Médio de Informática em Ciências de Computação
E aprovada na sua versão final em................. (data), atendendo às normas da legislação vigente
no IMPCG e Coordenação do Curso de Informática em Ciência de Computação.
____________________________
Nome do Coordenador do Curso
ou Direcção Pedagógica
JÚRI
_________________
Presidente
__________________
Oponente
__________________ _________________
Tutor Assistente/Secretário
Leonel Mabunda
4
Índice
i. Declaração de Honra....................................................................................................................6
iii. Dedicatória.................................................................................................................................7
iv. Agradecimentos..........................................................................................................................8
v. Lista de abreviaturas....................................................................................................................9
vi. Resumo do trabalho..................................................................................................................10
Capítulo I
1.1 Introdução........................................................................................................................... 11
1.2 Apresentação do tema ........................................................................................................ 12
1.3 Problematização ................................................................................................................. 12
1.4 Problema............................................................................................................................. 13
1.5 Delimitação do tema........................................................................................................... 13
1.6 Objectivos .......................................................................................................................... 13
1.6.1 Objectivo geral ............................................................................................................. 13
1.6.2 Objectivos específicos .................................................................................................. 13
1.7 Justificativa......................................................................................................................... 13
1.8 Hipóteses ............................................................................................................................ 14
1.9 Variáveis............................................................................................................................. 14
1.9.1 Variável dependente X ................................................................................................ 14
1.9.2 Variável independente Y .............................................................................................. 14
1.10 Metodologias.................................................................................................................... 14
2.1 Capitulo II
2.1 Softwares............................................................................................................................. 15
2.1.1 Tipos de softwares............................................................................................................ 15
Capitulo III
3.1 Origem de software livre..................................................................................................... 17
5
3.2 Projecto GNU/Linux e a FSF.............................................................................................. 17
3.3 Conceito de software livre................................................................................................... 18
3.3.1 Tipos de Licenças de softwares livres .......................................................................... 18
3.3.2 Licença para uso do software livre ............................................................................... 19
3.4 Software livre e código aberto ........................................................................................... 20
3.5 Vantagens dos softwares livres .......................................................................................... 21
3.6 Benefícios dos softwares livres .......................................................................................... 22
3.7 Aplicabilidade dos softwares livres.................................................................................... 22
3.8 Exemplo de softwares livres .............................................................................................. 23
3.9 Curiosidade......................................................................................................................... 23
Capitulo IV
4.1 Apresentação do inquérito no IMPCG............................................................................ 24
4.4.1 Representação e análise dos gráficos .............................................................................. 24
Gráfico 01 – conhecimento sobre softwares livres................................................................ 25
Gráfico 02 – Total indicação de softwares livres .................................................................. 25
Gráfico 03 – Área de utilização dos softwares livres ............................................................ 26
Gráfico 04 – Utilização no dia-a-dia ..................................................................................... 27
5.Conclusão...................................................................................................................................28
6.Recomendações..........................................................................................................................29
7.Glossário.....................................................................................................................................30
8.Bibliografia.................................................................................................................................31
9.1 Anexo.......................................................................................................................................32
9.1 Fig.1 .................................................................................................................................... 32
9.2 Fig.2 – Modelo de inquérito................................................................................................ 32
6
i. Declaração de Honra
Eu Norberto Bonifácio Gatsi , declaro por minha honra que o presente trabalho à Técnico
Médio de Informática em Ciências de Computação é de minha autoria, tendo-se baseado na
consulta bibliográfica aos livros mencionados, não constituindo objecto de plágio.
7
iii. Dedicatória Dedico este trabalho à titulo único aos meus pais, pois a eles se deu a minha vida, o meu
percurso estudantil e o apoio inconfundível em todos os momentos.
8
iv. Agradecimentos A elaboração deste trabalho foi possível com o envolvimento de algumas pessoas que
directamente ou indirectamente contribuíram para a concepção do mesmo. Estou especialmente grato ao meu orientador Leonel Mabunda pelo encaminhamento,
orientação, disponibilidade e pela dedicação concedida durante a realização do meu projecto
final.
Um especial agradecimento Instituto Médio Politécnico de Computação e Gestão na qual
fui estudante da mesma, onde pude me formar e adquirir conhecimento referente ao curso e aos
estudantes das turmas da turma 12M4 e 12PL4 pela contribuição que tiverem no meu estudo de
caso.
Por último, não posso de deixar de manifestar o meu apreço pelo constante apoio da
minha família, os meus colegas de curso e professores do instituto.
9
v. Lista de abreviaturas
IMPCG - Instituto Médio Politécnico de Computação e Gestão
GNU - Gnu is Not Unix
FSF - Free Software Foundation
GPL - General Public License
DFSG - Debian Free Software Guidelines
OSI - Open Source Initiative
BSD - Berkeley Software Distribution
ASF - Apache Software Foundation
IDE - Integrated Development Environment
GIMP- Gnu Image Manipulation Program
MIT - Massachusetts Institute Technology
HTTP - Hyper Text Transfer Protocol
SGBD - Sistema Gestão de Base de Dados
10
vi. Resumo do trabalho Softwares livres constituem uma alternativa confiável, não só para as organizações, pois
estes dispõem de ferramentas que vão facultar o desenvolvimento dos softwares bem como
processo de ensino e aprendizagem, visto que por traz desta existem várias comunidades activas
de membros colaborando de forma a tornar estes numa ferramenta adaptável e fácil de se usar, de
forma a satisfazer as necessidades dos usuários.
Este trabalho evidência aspectos que caracterizam os softwares livres. Incidindo
directamente aos estudantes do Instituto Médio Politécnico de Computação e Gestão do curso de
ciências de computação onde foram aplicados a um inquérito, abordando a questão sobre
importância que os softwares livres podem transmitir para o desenvolvimento de softwares na
aprendizagem e compartilhando conhecimento entre os estudantes.
11
Capítulo I
1.1 Introdução Hoje em dia as organizações encontram o seu desenvolvimento atrelado as novas
tecnologias de informação e comunicação. Esse desenvolvimento está dependente da forma
como eles organizam seus sistemas de informação, e os softwares livres são uma realidade no
mercado tecnológico mundial, sendo que a cada dia as organizações optam pela substituição dos
softwares proprietários em softwares livres, reduzindo deste modo, os custos de implantação dos
mesmos, pois estes têm um grande valor atractivo, além de ter as mesmas funcionalidades dos
softwares proprietários. (LAMAS, 2005:12)
O software livre representa uma opção pela criação, pela colaboração, independência
tecnológica e cultural, uma vez que é baseado no princípio do compartilhamento de
conhecimento e na solidariedade praticada pela inteligência colectiva partilhada nas diversas
comunidades de softwares livres existentes em todo mundo. (REIS, 2003:5)
O propósito deste trabalho é evidenciar aspectos que caracterizam o software livre,
destacar o potencial que representa para as organizações e a comunidade académica, bem como
fontes de informação sobre ferramentas disponíveis para aplicação nos cursos de informática.
Espero contribuir para melhor esclarecimento a instituição e a comunidade académica do
Instituto Médio Politécnico de Computação e Gestão sobre a alternativa tecnológica e os seus
procedimentos na escolha de recursos dos softwares livres.
12
1.2 Apresentação do tema O presente trabalho fará uma abordagem sobre os softwares livres, das motivações que
levaram para o seu surgimento, sobre o impacto que os estes produzem nas organizações, e a
realidade dos softwares livres no IMPCG dos softwares.
Foi elaborado um estudo de caso no IMPCG, abordando a realidade e importância dos
softwares livres na comunidade académica dos estudantes, e na própria instituição.
1.3 Problematização O IMPCG é uma instituição de ensino académico, vocacionada ao ensino de cursos de
nível Médio Técnico Profissional, designadamente de Ciências de Computação e de Gestão e
Contabilidade.
Dispõe de laboratórios e sala de aula prática para as actividades lectivas para os cursos
leccionados.
A sala de aulas prática dispõe de computadores num total de 24, interligados em rede
local, sem acesso a internet. Sendo que todos os computadores da sala de aulas práticas estão
instalados Windows xp, e em apenas 6 deles possuem dois sistemas operativos: o Windows xp e o
Linux Ubuntu 9.04. Na qual estão instalados programas nos dois sistemas operativos que
auxiliam a aprendizagem para as matérias leccionadas. Verifica-se que professores tendem a
utilizar com maior frequência o uso do sistema operativo windows xp para as aulas práticas.
(Dados do autor)
Constata-se que a maioria dos programas utilizados nas aulas práticas encontra-se
instalado no sistema operativo windows xp. Este sistema operativo que não estão licenciados,
pois necessitam de licença e conexão a internet de modo que se active e torne-se genuíno, e
possam beneficiar ao acesso das actualizações das ferramentas disponibilizadas na base de dados
do proprietário.
Deste modo os computadores existentes na sala de aulas práticas estão susceptíveis a
proliferação de vírus, tornando-os sujeitos a constantes falhas e formatação dos mesmos.
Como resultado da realidade dos sistemas operativos existentes nos computadores da sala
de aulas prática, estes não oferecem segurança aos estudantes que usam para a aprendizagem,
não existindo um padrão de programas definidos em todos os computadores, ficando os
13
estudantes restritos as poucos condições dos programas instalados no sistema operativo windows
xp para as actividades lectivas e aprendizagem.
1.4 Problema Quais são os factores que levam os professores a optarem em leccionarem com maior
frequência para a aprendizagem dos estudantes utilizando softwares proprietários, ao invés de
softwares livres?
1.5 Delimitação do tema No presente trabalho pretende-se falar dos softwares livres, dos benefícios que estes
oferecem em contra-partida dos softwares proprietários, que em parte contribui para o
melhoramento dos próprios softwares, estando mais aptos para a sua implementação,
desenvolvimento das necessidades dos utilizadores, que suscita o desenvolvimento das
habilidades, e o compartimento de conhecimento entre os estudantes.
1.6 Objectivos
1.6.1 Objectivo geral • Avaliar o grau de importância dos softwares livres, entre os estudantes do curso
de ciência de computação do Instituto Médio Politécnico de Computação e
Gestão.
1.6.2 Objectivos específicos • Descrever a realidade dos softwares livres no Instituto Médio Politécnico de
Computação e Gestão. • Apontar elementos de diferenciação dos diversos softwares livres existentes; • Interpretar os resultados do estudo e avaliar a dificuldades dos estudantes perante
os softwares livres;
1.7 Justificativa A ideia principal para a concepção do presente trabalho foi a necessidade de compreender
se a aprendizagem dos estudantes do curso de ciência de computação é restrito somente a
programas específicos.
14
Uma vez que estes estudantes serão os futuros profissionais no mercado de trabalho, e as
exigências são cada vez mais crescente nas organizações para profissionais de tecnologia e
informação.
Daí a necessidade e a importância em realizar um estudo de caso capaz de constatar e
responder se os estudantes estão consciente da importância dos softwares livres. Visto que
ultimamente as organizações tende a migrar cada vez mais a utilização deste tipo de software,
pelas vantagens e benefícios que estes oferecem.
1.8 Hipóteses A definição da existência e de um padrão de softwares livres, bem como a sua frequente
utilização no instituto, servirá de ponte para ampliar as habilidades, o despertar do interesse e a
curiosidades para os estudantes do curso de ciência de computação.
Isto só será possível, assim que a existência dos softwares livres no instituto, na sala de
aulas prática for notável deste o momento que os professores optarem e incentivar os estudantes
no frequente uso de softwares livres.
1.9 Variáveis 1.9.1 Variável dependente X – Torna os estudantes sujeitos a aprenderem um tipo de
programa específico que não contribui para despertar o interesse e habilidades em troca de
conhecimento.
1.9.2 Variável independente Y – A opção das escolhas dos professores em leccionarem
as aulas prática com base em sistemas proprietários para as actividades lectivas.
1.10 Metodologias A elaboração deste trabalho foi baseada em três métodos:
• Método Bibliográfico;
• Observação directa;
• Inquérito.
15
Método Bibliográfico – Consistiu na elaboração de diversas pesquisas no campo
bibliográfico referente as fontes de informação sobre os softwares livres.
Observação directa – Foi uma das metodologias de maior relevância, pois com ela pude
constatar da existência dos softwares livres no instituto, basicamente nos computadores da sala
de aula de prática. A observação incidiu na inspecção detalhada de cada computador, dos
sistemas operativos existentes, e os softwares instalados neles.
Inquérito – A elaboração do inquérito serviu de base do trabalho para o caso de estudo
no IMPCG. Abrangeu os estudantes finalista do curso de ciência de computação que
responderam as questões existentes no inquérito com o tema: a importância dos softwares livres:
um caso de estudo no Instituto Médio Politécnico de Computação e Gestão. Com base no
inquérito, os resultados foram expressos sob forma de gráficos e serviu para a conclusão e
recomendação do trabalho.
2.1 Capitulo II
2.1 Softwares O computador tem seu funcionamento auxiliado pelos programas que os conduzem em
suas operações. Esses programas são denominados de softwares.
Um software é composto por instruções lógicas, em linguagem de programação, ou seja,
são algoritmos com uma sequência finita de instruções cujo objectivo é solucionar um problema
lógico ou matemático. São escritos de forma a ser entendida e executada como instruções pelo
computador, podendo assim futuramente realizar os mais diversos tipos de tarefas. (LAMAS,
2005:3)
2.1.1 Tipos de softwares No inicio da era da informática, por volta dos anos 50, a principal meta dos produtores de
tecnologia de computadores, era desenvolver técnicas e aperfeiçoamento de hardware, para a
minimização de gastos e custos com armazenamento e organização de dados, além de diminuir o
tempo de processamento.
Nessa época, o software era composto apenas de instruções lógicas para auxiliar o
hardware na diminuição do tempo no processamento de cálculos. Foi a partir dos anos 80 que se
iniciou uma série de modificações nesse cenário. O avanço tecnológico do momento passou a
16
auxiliar ainda mais e o software passou a ser mais bem desenvolvido. Porém os desenvolvedores
começaram a notar o mau aproveitamento dessa melhoria. Assim sendo, a solução encontrada
para esse mal, era finalmente o início da era software. (CONCEIÇÃO, 2002:3)
Hoje, os dois segmentos, tanto o de hardware e quanto o de software, continuam em
constantes mudanças e desenvolvimentos. Os dois segmentos possuem amplo panejamento de
produção e detecta-se a evolução continua e paralela, ou seja, hardware evolui para acompanhar
o software e vice e versa.
Dos diversos tipos de softwares existentes, destacam-se os seguintes tipos:
Freeware: Programas que geralmente são distribuídos gratuitamente, alguns exigem
cadastro paras disponibilização, seu código fonte não é disponível, isso caracteriza o software a
não ser livre. (LAMAS, 2005:5)
Shareware: Possuem distribuição em carácter experimental e são protegidos por direitos
autorais. Depois do período de experimento, normalmente o usuário deve adquirir licença para
dar continuidade a utilização. (LAMAS, 2005:5)
Software Proprietário: É aquele cuja cópia, redistribuição ou modificação são em alguma
medida proibidos pelo seu proprietário. O código fonte é secreto, bem como sua modificação e
reprodução, é proibido e considerado crime. Para usar legalmente este tipo de software, é preciso pagar
taxas de licenciamento. (LAMAS, 2005:5)
Software Comercial: É o software desenvolvido por uma empresa com o objectivo de lucrar com
sua utilização. A maior parte do software comercial é proprietário. (LAMAS, 2005:5)
Software Fechado: São softwares que possuem seu código fonte fechado e são de
propriedade privada geralmente através do copyright. Esses softwares podem ser distribuídos
gratuitamente, com autorização de quem mantém o copyright. (LAMAS, 2005:5)
Software Livre: É o software que pode ser utilizado, copiado, distribuído, aperfeiçoado,
ou seja, modificado, por qualquer pessoa, mesmo não sendo proprietária. (LAMAS, 2005:5)
17
Capitulo III
3.1 Origem de software livre O termo software livre ou free software foi criado pela cultura hacker dos Estados Unidos
da América entre as décadas de 60 e 70. A sua criação teve origem nos laboratórios de
informática de algumas universidades, como Stanford, Berkeley, Carnegie Mellon e MIT.
A principal característica desse ambiente era a colaboração e, por isso, acesso ao código
fonte dos programas era um requisito necessário. A partir da década de 1980, as empresas
fabricantes de softwares começaram a impor restrições aos utilizadores, para que só se
disponibilizassem softwares com licenças para o seu uso.
Richard Stallman, que discordou dessa ideia, visto que o controle dos softwares ficaria
restrito a um pequeno grupo dotado de conhecimentos, o que poderia acarretar em retardo ao
avanço da ciência. Com isso Richard, criou em 1984 um projecto com o objectivo de
desenvolver um sistema operativo livre. Esse projecto foi denominado GNU. Um ano após a
fundação da GNU, em 1985, Richard e com alguns amigos, fundam a associação FSF, a
principal patrocinadora do projecto GNU. (SILVA, 2009:9)
3.2 Projecto GNU/Linux e a FSF Richard Stallman, em 1984, publicou o “Manifesto GNU”, que deu início ao projecto
GNU, com a intenção de desenvolver um sistema operativo completo compatível com o UNIX.
A FSF também fundada por Richard Stallman dedicava-se inicialmente à codificação de
programas, sendo que actualmente está voltada aos aspectos legais e estruturais da comunidade
de softwares livres.
Em 1991, o finlandês Linux Trovalds, lança o Linux, que é um núcleo de sistema
operativo baseado nos conceitos do software livres. Antes disso, o projecto GNU já havia
desenvolvido diversos aplicativos que eram considerados pelos utilizadores como dos sendo
melhores do mundo. A união do núcleo de sistema operativo Linux e aplicativos do GNU
resultaram no GNU/Linux.
Actualmente, o GNU/Linux é o sistema operativo livre mais utilizado no mercado, é o
sistema mais robusto e seguro do mercado, sendo utilizado por grandes corporações e milhões de
utilizadores em todo mundo. (http://www.gnu.org/gnu/linux-and-gnu.pt.html)
18
3.3 Conceito de software livre
O software livre é o software cujo autor o distribui a todos a liberdade de uso, cópia,
alteração e redistribuição, seja na forma original ou com modificações, seja gratuitamente ou
com custos. A liberdade de uso e alteração somente é viabilizada pela distribuição dos programas
na forma de texto legível por humanos, isto é, como seu código fonte, bem como no formato
executável por um computador. (Richard Stallman, disponível no site
http://pt.wikipedia.org/wiki/software_livre.html)
Além do código fonte, o autor programa de modo que outros programadores possam
modificar o código original e redistribuir versões modificadas. Ao disponibilizar um programa,
seus autores escolhe o grau de liberdade, das modificações e redistribuições que podem ser
efectuadas conforme as licenças disponíveis. (http://pt.wiipedia.org/wiki/software_livre.html)
Para que um software seja considerado software livre, quatro liberdades são colocadas
como requisitos, definidas pela FSF:
1. Liberdade de executar o programa, para qualquer propósito;
2. Liberdade de estudar o funcionamento do programa, e adaptá-lo às suas necessidades;
3. Liberdade de redistribuir cópias, de modo que possa ajudar ao seu próximo;
4. Liberdade de aperfeiçoar o programa e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a
comunidade se beneficie. (http://pt.wikipedia.org/wiki/software_livre.htm)
3.3.1 Tipos de Licenças de softwares livres Copyleft – A maioria das licenças na publicação de softwares livres permite que os
programas sejam modificados e redistribuídos. Estas práticas são geralmente proibidas pela
legislação internacional copyright, que tenta justamente impedir alterações e cópias que sejam
efectuadas sem autorização do autor. A esta versão de copyright, dá-se o nome de copyleft. Fig.1
em anexo. (SILVA, 2009:17)
GPL – Esta licença que acompanha os pacotes distribuídos pelo projecto GNU, e mais
uma grande variedade de software, incluindo o núcleo do sistema operativo Linux. Ao invés de
limitar a distribuição do software por si protegido, esta de facto impede que este software seja
integrado em software proprietário. (SILVA, 2009:17)
19
X. Org – O Consórcio X distribui o X Windows System sob uma licença que o faz
software livre, mas não adere ao copyleft. Existem distribuições sob licença da X.org que são
softwares livres, e outras distribuições não são. (SILVA, 2009:17)
Debian – A licença Debian é parte do contrato social celebrado entre a Debian e a
comunidade dos utilizadores livre, e é chamada de DFSG. Em essência, esta licença contém
critérios para a distribuição que incluem, além da exigência, publicação do código fonte.
(SILVA, 2009:18)
Open Source – O código fonte aberto, esta sob licença que contém critérios para a livre
redistribuição do software, em o código fonte deve ser incluído e redistribuído. Os trabalhos
derivados devem ser redistribuídos sob a mesma licença do original, podendo haver restrições
quanto a redistribuição do código fonte, se o original for modificado e a licença não pode
discriminar contra qualquer pessoa ou grupo de pessoas, nem quanto a formas de utilização do
software. (SILVA, 2009:18)
Software em Domínio Público – Consiste em um software sem copyright. Alguns tipos
de cópias, ou versões modificadas, podem não ser livres porque o autor permite restrições
adicionais sejam impostas na redistribuição do original ou trabalhos derivados. (SILVA,
2009:18)
Software Semi-livre – É software que não é livre, mas é concebida a permissão para que
os indivíduos o usem, copiem, distribuam e modifique, incluindo a distribuição de versões
modificadas, desde que o façam sem o propósito de auferir lucros. (SILVA, 2009:18)
3.3.2 Licença para uso do software livre Existem vários tipos de licenças para o uso de software livre, contudo nada impede que
cada interessado e criador do seu software criem sua própria licença desde que atenda às 4
liberdades básicas e agregando uma cláusula de copyleft.
A FSF mantém uma página com uma lista de licenças conhecidas, classificando-as entre
livres. Entre várias existentes, destacam-se:
GPL: É a licença com maior utilização por parte de projectos de software livre, em
grande parte devido à sua adopção para o projecto e o sistema operativo GNU/Linux. (SILVA,
2009:22)
20
Licença BSD: A licença BSD cobre as distribuições de software da BSD, além de outros
programas. Esta é uma licença considerada permissiva porque impõe poucas restrições sobre a
forma de uso, alterações e redistribuição do software licenciado. O software pode ser vendido e
não há obrigações quanto a inclusão do código fonte, podendo o mesmo ser incluído em software
proprietário. (SILVA, 2009:22)
Mozilla Public License: A licença pública Mozilla é uma licença para software livre de
código aberto. O seu principal uso é para os softwares Mozillas e nos softwares relacionados ao
mesmo. (SILVA, 2009:23)
Apache License: É uma licença para software livre de autoria da ASF. Todo software
produzido pela ASF ou qualquer um dos seus projectos e subprojectos é licenciado de acordo
com os termos da licença Apache. Alguns projectos não pertencentes à ASF também utilizam
esta licença. A licença Apache exige a inclusão do aviso de copyright. (SILVA, 2009:23)
3.4 Software livre e código aberto O termo código aberto ou open source foi criado pela OSI e refere-se a software também
conhecido por software livre. Genericamente trata-se de software que respeita as quatro
liberdades definidas pela FSF, compartilhadas também pelo projecto DFSG.
Qualquer licença de software livre é também uma licença de código aberto, a diferença
entre as duas nomenclaturas reside essencialmente na sua apresentação.
Enquanto a FSF usa o termo "software livre" envolta de um discurso baseado em
questões éticas, direitos e liberdade, a OSI usa o termo "código aberto" sob um ponto de vista
puramente técnico, evitando propositadamente questões éticas. (Disponível em
http://pt.wikipedia.org/wiki/software_livre.html)
O movimento do código aberto surge em 1998, com incidência ao movimento do
software livre devido as diferenças de ideias relativos a aspectos políticos, sociais e de liberdade
empregado pela FSF. No mesmo ano é publicado a definição de código aberto que caracteriza o
tipo de software. Peres Apud Seleh relaciona vários itens relativos à definição de código aberto,
dos quais se destacam:
1) O software deve ser distribuído sem nenhuma exigência de pagamento, incluindo o
código aberto ou indicação de como obtê-lo;
21
2) A licença deve permitir modificações e trabalhos derivados no programa e a sua
distribuição nos mesmos termos da licença original; (disponível em
http://pt.wikipedia.org/wiki/software_livre.html)
3) Não pode discriminar nenhum tipo de pessoa ou grupo, e nem qualquer tipo de uso;
4) Os direitos dos programas devem estar definidos somente através de licenças, não
sendo permitido nenhum mecanismo adicional. Evita-se que o programa tenha uma
licença livre, obrigando que o usuário, por exemplo a concordar com os termos da não
divulgação.
A adopção do termo código aberto passou a ser mais utilizado no universo da
comunidade dos programadores por ser mais assimilável e para evitar a confusão existente entre
software livre e software grátis uma vez que os dois termos provêm do idioma inglês, sendo
designados pela mesma frase ‘‘free software’’.
3.5 Vantagens dos softwares livres A principal vantagem do software livre é a possibilidade de compartilhar o código fonte.
Como consequência desse compartilhamento, evita-se a duplicação de esforços quando mais de
uma entidade está interessada no desenvolvimento de uma aplicação com funcionalidade
similares, reduzindo assim o custo do desenvolvimento.
Em relação aos softwares proprietários os softwares livres destacam-se por:
a) Baixo custo;
b) Poder ser instalado em quantas máquinas for necessário sem ter de pagar pela
licença;
c) Permitir acesso ao código fonte, o que possibilita realizar alterações que visem
adequar melhor o programa as necessidades do usuário;
d) Incentiva o desenvolvimento para as comunidades dos programadores, bem como
aprendizagem a comunidades académicas;
e) Oferece grande variedade de programas em quase todos os campos de aplicação de
softwares. (SILVA, 2008: 40)
22
3.6 Benefícios dos softwares livres Inúmeros são os benefícios dos softwares livres, entre elas, a liberdade de estudar, criar e
aperfeiçoar são factores que fazem do programa livre mais sofisticado e seguro.
Pode parecer contraditório, pois o termo software livre nos leva a pensar que, tudo que é
grátis não é de boa qualidade, mas essa afirmação não é válida para os softwares livres. Pois
temos:
• Licenciamento de baixo custo ou custo zero
• Facilidade de adaptação
• Independência de fornecedor
• Rápida correcção de erros (bugs)
(SILVA, 2008: 30)
3.7 Aplicabilidade dos softwares livres Apesar de ter origem na década de 80, os softwares livres possuem actualmente um
mercado activo.
As aplicações dos softwares livres são as mesmas dos softwares proprietários pagos, visto
que atende as mesmas necessidades de qualquer usuário de computadores.
Pode-se dizer que o software proprietário trata-se de um modelo de programa que limita a
liberdade do usuário, o não acesso ao código fonte, o que impossibilita um melhor estudo do
software além de possuir um alto custo de aquisição e ainda custo adicional em futuras
actualizações.
Por outro lado os softwares livres garantem a todos os utilizadores a execução do
software para qualquer uso, estudá-lo, modificá-lo e adaptá-lo as suas características e
necessidades, podendo melhorá-lo, concertá-lo e distribuí-lo na comunidade, tornando assim as
modificações públicas beneficiando a outros utilizadores.
Um aspecto favorável à adopção dos softwares livres é que não existe uma grande
diferença de uso com a relação aos softwares proprietários, sendo que os mesmos são bastantes
similares no uso e aplicação, requerendo apenas uma questão de adaptação.
23
Uma das maiores barreiras no factor cultural, na adopção dos softwares livres é o
desconhecimento dos utilizadores em aplicativos existentes para serem utilizados nos softwares
livres e as suas potencialidades, passando a resistir ao uso dos softwares proprietários. (SILVA,
2008: 35)
Essa mudança cultural tem se verificado no ambiente das organizações e escolas de
informática, em que nas tais escolas o ensino é baseado em sistemas e programas proprietários,
não aprendendo informática, mas sim o uso de um programa específico.
3.8 Exemplo de softwares livres • Sistemas Operativos (GNU/Linux, RedHat, Debian, OpenBSD, Mandriva, Fedora);
• Servidores Web (Apache);
• SGBD (MySQL, Postgresql);
• Navegadores (Firefox, Opera, Konqueror);
• Editores e Processadores de Texto (Open Office, Koffice, Emacs);
• Gráficos (Gimp);
• IDE’s (Eclipse, Quanta, Blue Fish); Francisco
3.9 Curiosidade
Software Freedom Day
No dia 20 de Setembro comemora-se o Dia da Liberdade do software (Software Freedom
Day) com eventos envolvendo as comunidades de utilizadores e desenvolvedores de softwares
livre em todo o mundo.
24
Capitulo IV
4.1 Apresentação do inquérito no IMPCG Com o objectivo de avaliar o grau relevância, conhecimento e importância, entre os
estudantes do curso de ciências de computação no IMPCG, que possuem contacto com os
softwres livres, através do meio académico, foram aplicados a este pesquisa com o intuito de
responder o inquérito e concluir após a análise dos resultados se os estudantes possuem maiores
conhecimento sobre softwares livres, sua na utilização no dia-a-dia, bem como futura aplicação
no ambiente de trabalho.
A metodologia na recolha de dados baseou-se pelo método de um inquêrito, onde se pode
verificar se possuem maiores conhecimentos sobre o tema abordado. Como mostra a Fig.2 em
anexo.
Tendo como alvo os estudantes do IMPCG do curso de ciências de computação, para
aplicação do inquérito, totalizando 263 estudantes, pertencentes as 17 turmas, como universo
total dos dados obtidos na secretária do instituto.
Deste universo, a amostra aplicada foi de 13% do total dos 263 estudantes,
correspondente a 35 estudantes finalista do curso de ciência de computação das turmas 12LM4 e
12PL4, aplicada no período de 18 a 20 de Abril de 2011. (Dados do Autor)
4.4.1 Representação e análise dos gráficos No inquérito fora perguntado aos estudantes se conhecem os softwares livres? Todos os
inquiridos responderam que sim, não havendo dúvidas para eles do que é um software livre. O
que demonstrou conhecimento dos estudantes sobre os conceitos e noções de software livre,
ficando apenas por saber de como adiquiriram tais conhecimentos, sendo pelo meio académico
ou se já possuíam antes de entrarem no instituto.
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Quando questionados sobre como conheceram os softwares livres, 51% dos estudantes
responderam que conheceram os softwares livres no meio académico, através dos professores.
Os restantes já possuíam conhecimentos de softwares livres antes de entrarem no
instituto, donde 26% deles conheceram através de amigos, 9% pelos meios de comunicação e
outros 9% obtiveram o conhecimento de outro modo.
Através desta pergunta constatei que, mesmo que os estudantes possuam conhecimento
sobre softwares livres, eles vêem aprendendo dentro do meio académico, através do contacto
com os programas existentes no instituto, sob orientação dos professores e também com os
outros colegas.
Fonte: Dados do autor
Gráfico 02 – Total indicação de softwares livres
Gráfico 01 – conhecimento sobre softwares livres
Fonte: Dados do autor
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Quando questionados sobre as quantidades de softwares livres que lhes foram indicados
para o uso, 43 % dos estudantes conheciam apenas um software livre, 29% deles conheciam dois,
6% deles três, 14% deles quatro e apenas 9% dos estudantes conheciam mais.
Pode-se concluir que através destes resultados, que a maioria dos estudantes conhece
apenas um dos softwares livre, que é basicamente o software que vêm sendo utilizando no
instituto, na sala de aulas prática, que é o Linux Ubuntu.
Quando questionados sobre a área de utilização dos softwares livres, constatei pelos
resultados que a maioria dos estudantes utiliza mais na área de programação, que corresponde a
51%, o que indica que em parte isto verifica-se pela indicação dos professores e a utilização dos
softwares livres para as aulas práticas de linguagem de programação.
Os restantes utilizam para diversas finalidades, sendo que, 17% deles utiliza a produção
de textos, 6% deles usa para o tratamento de imagem, 9% deles para o entretenimento e os
restantes 17% utiliza para outros fins.
Os professores podem aprofundar ainda mais os conhecimentos dos estudantes, com o
intuito de influenciarem estes a explorar mais os softwares livres porque a liberdade deste tipo de
software contribui muito para o desenvolvimento dos próprios softwares, onde podem tirar maior
proveito deles para diversas utilidades para a comunidade académico e para o instituto.
Gráfico 03 – Área de utilização dos softwares livres
Fonte: Dados do autor
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Fonte: Dados do autor
No inquérito realizado aos estudantes sobre a utilização dos softwares livres no dia-a-dia,
74% dos estudantes relataram que utilizam mais para programação, sendo que utilizam por
recomendação dos professores, pelas possibilidades que estes oferecem a resolução de problemas
que incentivam a comunidade académica.
Já os 26% afirmaram que não utilizam os softwares livres por ser difícil de manusear, e
possuem contacto limitado não sentindo necessidade de utilizá-lo, por não serem confiáveis e
seguros.
Com estes resultados, percebe-se que as utilizações dos softwares livres no dia-a-dia são
causadas pelas necessidades de desenvolvimento de habilidades necessárias para a utilização
destes programas no instituto (na programação) por recomendação dos professores de
programação, sendo que pouco dos estudantes deram como resposta, que utilizam apenas pela
curiosidade que os softwares livres podem exercer, pois ainda não conhecem totalmente este
programas.
Gráfico 04 – Utilização no dia-a-dia
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5. Conclusão Com elaboração deste trabalho pode concluir que os softwares livres geraram um grande
impacto na economia e desenvolvimento de softwares para as organizações.
Após o surgimento de softwares livres, as opções de escolhas de softwares ampliaram
tanto para os utilizadores e as organizações, não ficando restrito aos softwares proprietários, o
que gerou grande polémica, pois a competição de softwares livres e proprietários cresce cada vez
mais, visto que os mesmos são desenvolvidos por diversas comunidades espalhadas pelo mundo
com grande motivação de programação, troca de conhecimentos, atraindo uma crescente
aceitação entre os consumidores de softwares devido a qualidade, segurança, correcção de erros,
e os benefícios que estes oferecem.
Pude constatar com o estudo de caso realizado no IMPCG que a realidade dos softwares
livre no instituto é pouco notável. Ainda é fraca a popularização e utilização dos softwares livres
tanto na instituição como no meio académico. Isto é resultado da preferência dos docentes a
optarem em leccionarem com maior frequência em softwares proprietário.
Em consequência disso, os estudantes estão sujeitos a aprenderem especificamente um
tipo de programa, o que não contribui no desenvolvimento das suas habilidades práticas em
resolução de problemas bem como a troca de conhecimento na área de tecnologias de
informação.
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6. Recomendações Perante a realidade actual dos softwares livres na rede mundial dos softwares, destacando-
se pela qualidade, segurança, rápida correcção de erros, compartilhando conhecimento e dentre
várias vantagens e benefícios que estes oferecem é altura de se fazer um estudo na opção das
escolhas dos softwares que sejam adequados para o instituto.
A implementação de softwares livres é uma alternativa viável para o instituto pois estes
podem ser instalados em diversos computadores sem necessitar de nenhuma licença, tornando-os
todos eles genuínos, que diminui as constantes falhas e formatação que se tem verificado,
permitindo deste modo uma maior interação e criação de aulas mais elaboradas, em que os
estudantes poderão utilizar tais softwares como ferramenta de análise e geração de
conhecimento. Deste modo é indispensável a implantação e uso de softwares livres no instituto, pois isso
possibilitará um maior aumento de competência em todos os níveis, gerando uma melhor
qualidade do ensino voltado a tecnologia de informação, pois os estudantes podem estudá-lo,
adaptá-lo para o uso, além de poderem contribuir para a aprendizagem e poder implementá-lo de
forma a satisfazer as necessidades de uso dos estudantes e do instituto.
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7. Glossário Hardware – É a parte física do computador, ou seja, é o conjunto de componentes
electrónicos, circuitos integrados e placas que se comunica através de barramentos.
Licença de software – Especifica de forma legal, o que o utilizadores pode e não fazer com o
software.
Copyright – Faz referência em prol dos direitos dos autores.
Postgresql – É um sistema gerenciador de base de dados, objecto relacionar, desenvolvido
como projecto de código aberto.
Emacs – É um editor de texto, usado por programadores e utilizadores que necessitam
desenvolver documentos técnicos, em diversos sistemas operacionais.
Genuíno – designação referente a algo original, autêntico.
Vírus de computador – É um programa ou instrução de máquina que visa a prejudicar o
próprio usuário ou a terceiros.
Base de dados – É um conjunto de registos dispostos em estrutura regular que possibilita a
reorganização e produção de informação.
Consórcio – É um grupo fechado, promovido por uma empresa administradora, com a
finalidade de propiciar aos seus integrantes a aquisição de um bem.
X Windows System – É um protocolo e seu software está associado, possibilitando o
emprego de uma interface gráfica com o conceito de uma janela. Originalmente chamado por X
foi desenvolvido no MIT em 1984.
Permissiva – Sinónimo de facilitação
Apache – o servidor HTTP Apache é o servidor Web livre mais bem sucedido do mercado
dos servidores.
Inquérito – É um instrumento de investigação que visa recolher informações baseando-se
geralmente na inquisição de um grupo representativo da população em estudo.
Programação – É o processo de escrita, teste de manutenção de um computador.
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8. Bibliografia
REIS, Christian, Caracterização de um Processo de Software para Projectos de
Software Livre, 2003.
LAMAS, Murillo, Software Livre ao seu Alcance, São Paulo: Letras e Letras, 2005.
CONCEIÇÃO, Paulo, Estudo de Caso de Migração para Software Livre, Lavras, 2002.
GIL, A. C, Como Elaborar Projectos de Pesquisa, 4ª Edição, São Paulo: atlas, 2006.
FERREIRA, Viviane, Aplicação de Software Livre nas Instituições de Ensino Federal
da Cidade de Jataí, Lavras, 2005.
SILVA, Mauro Ricardo, O uso de Softwares livres em Empresas de Base Tecnológica
do Vale do Paraíba Paulista, Taubaté – São Paulo, 2008.
SANTORNO, Giovanne Cledson, Importância do Uso de Softwares Livres, Porto
Editora, 2005.
SILVA, Francisco José, Software Livre: Conceitos, História e Impactos, Março 2009.
CAMPOS, Augusto, O que é software livre, Florianópolis, 2006.
Software livre. Disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/software_livre.html>. Consultado em 10/04/11
Site do Projeto GNU, < http://www.gnu.org/ >, Consultado em 15/40/11
FSF Disponível em: <http://www.fsf.org>. Consultado em 15/04/11
Stallman, Richard. Linux e o projecto GNU. Disponível em: http://www.gnu.org/gnu/linux-and-gnu.pt.html Consultado em 17/04/11
Portal da comunidade livre do Brasil. Disponível em: <http://www.softwarelivre.org.> Consultado em 20/04/11
http://www.deinf.ufma.br/~fssilva Consultado em 20/04/11
Francis
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9.1 Anexo
9.1 Fig.1
9.2 Fig.2 – Modelo de inquérito