Upload
trinhkiet
View
216
Download
2
Embed Size (px)
Citation preview
Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores
Lesões da Perna Fratura Diafisária de Tíbia Fratura Distal de Tíbia
Fraturas do Tornozelo
Fraturas dos Ossos do Pé
Fratura Diafisária de Tíbia: Generalidades:
É a Fratura de Maior incidência: 77.000 Hospitalização/ano EUA
Amplo Espectro de Gravidade: fraturas simples sem desvio com mínima lesão de partes moles até amputações traumáticas ou fraturas cominutivas sendo a grande maioria exposta Fraturas Fechadas: trauma de baixa energia
Jovem: trauma esportivo Idoso: queda a própria altura ou trauma rotacional
Fraturas Expostas: trauma de alta energia com grande lesão de partes moles: Adulto e Politraumatizado Ampla diversidade de tratamento:
Personalidade da fratura Aspectos do paciente Lesões associadas Expectativa do paciente
Fratura Diafisária de Tíbia: Mecanismo da Trauma:
Grande Vulnerabilidade da perna: relação da perna com o solo (bípede) Localização subcutânea da tíbia: fratura exposta Trauma Mínimo e Repetitivo: Fratura de Estresse Trauma Direto:
Maior energia: maior força para determinar uma deformidade angular no osso Fraturas Transversas ou Oblíquas Curtas Fraturas Cominutivas com grave lesão de partes moles: Esmagamento Fraturas por PAF: velocidade do projétil e calibre
Trauma Indireto: Baixa Energia Fraturas Espirais
O Prognóstico: Grau de lesão das partes moles
Fratura Diafisária de Tíbia: Classificação: Muller (Alfanumérica)
Nível de Fratura: 1/3 Proximal 1/3 Médio 1/3 Distal
Tipo de Fratura: Transversa Oblíqua Curta Espiral Cominutiva
Condições das Partes Moles: Fechada Exposta
Fratura Diafisária de Tíbia: Diagnóstico Clínico:
Dor Edema Equimose e hematoma Deformidade Impotência Funcional Avaliar as condições das partes moles Avaliação Neurovascular Periférica Estado Geral do Paciente: Politraumatizado Síndrome Comparimental
Fratura Diafisária de Tíbia: Diagnóstico por Imagem:
Raio X de perna AP e Perfil Raio X de joelho AP e Perfil Raio X de Tornozelo AP e Perfil Rotina Radiológica do Trauma
Fratura Diafisária de Tíbia: Tratamento:
Fatores que Influenciam no Tratamento: Síndrome Compartimental Lesão Vascular Politraumatizado
Conservador Cirúrgico:
Fixador Eterno Haste Intramedular: Bloqueada e não Bloqueada Placa e Parafusos Placa em Ponte
Tração Transesquelética: fio no calcâneo
Fratura Distal da Tíbia: Pilão Tibial Generalidades:
Compromete a superfície articular distal da tíbia e/ou a metáfise adjacente a superfície articular: área de carga Pouco Freqüente: 5% a 10% das fraturas da tíbia e 1% das faturas dos membros inferiores
Fratura Distal da Tíbia: Pilão Tibial Mecanismo do Trauma:
Geralmente Trauma de Alta Energia Menor Freqüência: Trauma de Baixa Energia com forças Rotacionais ou Cisalhamento Fraturas Graves: Quedas de Altura com Força de Compressão Axial, resultando em maior lesão da superfície articular e maior comprometimento das partes moles No Trauma Axial: o Talus empurra a superfície articular e o osso subcondral para o interior do Maciço Metafisário
Fratura Distal da Tíbia: Pilão Tibial Diagnóstico Clínico:
Dor Edema Agudo Importante no Tornozelo Flictenas: clivagem da junção dermo-epidérmica: seroso ou hemorrágico Deformidades Impotência Funcional Avaliar as Lesões de Partes Moles Avaliação Neurovascular Periférica
Fratura Distal da Tíbia: Pilão Tibial Diagnóstico por Imagem:
Raio X de tornozelo AP e AP com 30° de Rotação Interna e Perfil: Bilateral Raio X de perna AP e Perfil TC TC em 3 D
Fratura Distal da Tíbia: Pilão Tibial Classificação: Ruedi e Algower
Tipo I: Sem Desvio Tipo II: Trauma Rotacional Tipo III: Compressão Axial
Fratura Distal da Tíbia: Pilão Tibial Tratamento:
Conservador: Fraturas sem desvio Cirúrgico: Fraturas com desvio:
Restabelecer a superfície articular Mobilidade precoce
o Redução e Fixação Rígida o Enxerto Ósseo
Fratura do Tornozelo: Generalidades:
São fraturas geralmente relacionadas com traumas esportivos Geralmente Traumas Indiretos: Rotacional, Translacional, Axial ou Combinado São fraturas que podem comprometer a articulação do tornozelo de forma Anatômica ou Funcional
Fratura do Tornozelo: Anatomia:
Pinça Tibiofibulotalar Ligamentos Estabilizadores:
Complexo Ligamentar Lateral: Estabiliza o Estresse em Varo
o Talofibular Anterior o Calcâneofibular o Talofibular Posterior
Complexo Ligamentar Medial: Estabiliza o Estresse em Valgo e Limita a Translação anterior do Talus no interior da pinça articular
o Deltóide: Superficial e Profundo
Complexo Sindesmoidal: Principal Estrutura Estabilizadora da Pinça Articular e manutenção da Integridade Funcional do tornozelo
o Sindesmose Anterior: Tibiofibular Anterior e Interósseo o Sindesmose Posterior: Tibiofibular Posterior e Ligamento Transverso
Fratura do Tornozelo: Biomecânica:
Flexão Dorsal: 20° Flexão Plantar: 45° Marcha: 10° de flexão dorsal e 20° de flexão plantar Flexão Dorsal: Rotação Lateral do Talus Flexão Plantar: Rotação Medial do Talus O Dômus do Talus é mais largo anteriormente: na flexão dorsal do tornozelo haverá uma abertura da pinça tibiofibulartalar
Fratura do Tornozelo: Classificação: Weber
A. Fratura da Fíbula Infra-sindesmal B. Fratura da Fíbula Transindesmal C. Fratura da Fíbula Supra-sindesmal: Maisonneuve
Classificação: Lauge-Hansen Supinação – Adução Supinação – Rotação Lateral Pronação – Abdução Pronação – Rotação Lateral
Fratura do Tornozelo: Diagnóstico Clínico:
Dor Edema Flictenas Equimoses e Hematomas Deformidade Impotência Funcional Dor na região proximal da Fíbula: Maisonneuve Avaliação Neurovascular Periférica
Fratura do Tornozelo: Diagnóstico por Imagem:
Raio X de tornozelo AP, AP com 20° de Rotação Interna, Perfil e Oblíquas Raio X de perna AP e Perfil Raio X de tornozelo em Estresse: Valgo e Varo
Fratura do Tornozelo: Tratamento:
Cirúrgico: Redução Anatômica Fixação Rígida Mobilidade Precoce Estabilizar a Sindesmose: Parafuso Suprasindesmal
Paciente Não Pode Deambular com Carga enquanto estiver com o Parafuso Suprasindesmal
Fratura do Talus: Anatomia:
O Talus apresenta 60% de sua Superfície Revestida por Cartilagem Articular Apresenta 7 Facetas Articulares Regiões do Talus:
Cabeça Colo Corpo Processo Posterior
Vascularização Desfavorável: As Artérias penetram na área não articular, ao nível do colo do Talus, através do Seio do Tarso
Fratura do Talus: Diagnóstico Clínico:
Avaliar o Mecanismo do Trauma Dor em nível do tornozelo e pé Edema em nível do tornozelo e pé Deformidade Equimoses e Hematomas Impotência Funcional Avaliação Neurovascular Periférica Estado Geral: Politraumatizado
Fratura do Talus: Diagnóstico por Imagem:
Raio X de tornozelo AP e Perfil Raio X do pé AP modificado por Canale TC TC em 3 D
Fratura do Talus: Classificação: Hawkins
1. Fratura do colo Sem Desvio 2. Fratura do Colo Com Luxação das Facetas Articulares 3. Fratura do Colo Com Luxação Talo-tibial e Subtalar 4. Tipo 3 Associada a Luxação dos Ossos do Tarso
Fratura do Talus: Tratamento:
Conservador: Fraturas Sem Desvio Cirúrgico: Fraturas Com Desvio
Redução Anatômica e Fixação
Complicações: Osteonecrose: Sinal Radiológico de Hawkins Pseudoartrose Colapso Ósseo: Deve-se evitar carga precoce
Fratura do Calcâneo: Generalidades:
Geralmente produzida por trauma direto: Queda de Altura Trauma Indireto: Fratura Extra-articular: 25% Trauma Direto: Fratura Intra-articular e Incapacitante Fraturas Associadas/Trauma Direto/Força Axial: Fratura do Platô Tibial, Fratura do Colo Femoral e Fraturas Vertebrais (Toracolombar)
Fratura do Calcâneo: Anatomia:
Articulações do Calcâneo: Calcâneo-cubóide Talocalcaneana Anterior Talocalcaneana Posterior
Ângulos Radiológicos de Referência no Calcâneo: Ângulo de Gissane Ângulo de Boehler
Fratura do Calcâneo: Diagnóstico Clínico:
Avaliação do Mecanismo do Trauma Dor em retropé Edema no retropé Deformidade no retropé Equimoses e Hematomas Avaliação Neurovascular Periférica
Fratura do Calcâneo: Diagnóstico por Imagem:
Raio X de calcâneo Axial, Perfil e Incidências de Broden Raio X das outras regiões sintomáticas TC: avalia a superfície articular TC em 3 D
Fratura do Calcâneo: Tratamento:
Conservador: Fraturas Extra-articulares Fraturas Intra-articulares Sem Desvio
Cirúrgico: Fraturas Intra-articulares Com Desvio
o Redução e Fixação: Restabelecer a anatomia da superfície articular o Restabelecimento da superfície articular com Fio Per-cutâneo e colocação de bota gessada
No tratamento conservador ou cirúrgico só é permitida a deambulação com carga após a evidência da consolidação
completa da fratura do calcâneo
Fratura e Luxação da Articulação do Médiopé - Lisfranc
Anatomia: É o nível das Articulações entre os Metatarsos e os Ossos do Tarso
Fratura e Luxação da Articulação do Médiopé - Lisfranc
Generalidades: É a lesão mais grave da articulação tarsometatarsiana por sua complexidade e diversidade É classificada por Hardcastle em Total, Parcial e Divergente Geralmente associadas a fratura da Base dos metatarsos: (95%), sendo o 2º metatarso mais freqüente, ou fratura dos outros ossos do tarso Clinica: Dor, edema, impotência funcional e a deformidade que é a característica de uma luxação Diagnóstico: Raio X de pé AP, Oblíqua e Perfil Tratamento Cirúrgico: Redução e Fixação
Fratura e Luxação da Articulação entre o Retropé e Médiopé - Chopart
Anatomia: É o nível das Articulações entre o Talus e Calcâneo com os demais ossos do Tarso:
Talus-navicular Calcâneo-cubóide
Fratura do 5º Metatarso: Generalidades:
Fratura por Avulsão da Base do 5º Metatarso Fratura da Diáfise Proximal do 5º metatarso (Fratura de Jones)
Trauma Indireto: Entorse do pé Por Fadiga: Fratura de Jones na Bailarina Clínica: Dor, edema e equimose em nível da região lateral do pé com impotência funcional Diagnóstico: Raio X de pé AP e Perfil Geralmente Tratamento Conservador: bota gessada A Fratura de Jones pode eventualmente evoluir para pseudoartrose porque compromete uma área pouco vascularizada: Tratamento Cirúrgico O Tratamento Cirúrgico: fratura da base do 5º metatarso com importante diastase da superfície articular
Fratura dos Metatarso: Generalidades:
Geralmente Trauma Direto sobre o pé Clínica: Dor, edema e impotência funcional no antepé Diagnóstico: Raio X do pé AP e Oblíqua Fácil consolidação com tratamento conservador: aparelho gessado (bota gessada) Raramente apresentam desvios que alterem os arcos longitudinal e transverso do pé Indicação de Tratamento Cirúrgico: fraturas com comprometimento dos arcos do pé O tratamento cirúrgico é redução da fratura e fixação com Fios de Kirschner: Raramente Complica
Fratura das Falanges do Pé: Artelhos Generalidades:
São determinadas por Trauma Direto no dedo do pé Podem está associadas as luxações Clínica: dor, edema, impotência funcional, hematoma subunqueal e deformidades O artelho mais freqüentemente fraturado é o 5º dedo do pé: “Fratura do Desastrado” Diagnóstico: Raio X de antepé AP e Oblíqua Tratamento: conservador com imobilização de esparadrapo O hematoma subunqueal quando maior que 30% do leito unqueal: drenagem, com importante alívio da dor A indicação de cirurgia é quando houver comprometimento da superfície articular (Fios de Kirschner ou parafusos de microfragmento)