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Prof° André Montillo

Prof° André Montillo - Montillo, educando com respeito.montillo.dominiotemporario.com/doc/Aula_6_MI.pdf ·  · 2012-06-13Lesões da Perna ... Amplo Espectro de Gravidade: fraturas

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Prof° André Montillo

Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores

Lesões da Perna Fratura Diafisária de Tíbia Fratura Distal de Tíbia

Fraturas do Tornozelo

Fraturas dos Ossos do Pé

Fratura Diafisária de Tíbia: Anatomia:

Fratura Diafisária de Tíbia: Generalidades:

É a Fratura de Maior incidência: 77.000 Hospitalização/ano EUA

Amplo Espectro de Gravidade: fraturas simples sem desvio com mínima lesão de partes moles até amputações traumáticas ou fraturas cominutivas sendo a grande maioria exposta Fraturas Fechadas: trauma de baixa energia

Jovem: trauma esportivo Idoso: queda a própria altura ou trauma rotacional

Fraturas Expostas: trauma de alta energia com grande lesão de partes moles: Adulto e Politraumatizado Ampla diversidade de tratamento:

Personalidade da fratura Aspectos do paciente Lesões associadas Expectativa do paciente

Fratura Diafisária de Tíbia: Mecanismo da Trauma:

Grande Vulnerabilidade da perna: relação da perna com o solo (bípede) Localização subcutânea da tíbia: fratura exposta Trauma Mínimo e Repetitivo: Fratura de Estresse Trauma Direto:

Maior energia: maior força para determinar uma deformidade angular no osso Fraturas Transversas ou Oblíquas Curtas Fraturas Cominutivas com grave lesão de partes moles: Esmagamento Fraturas por PAF: velocidade do projétil e calibre

Trauma Indireto: Baixa Energia Fraturas Espirais

O Prognóstico: Grau de lesão das partes moles

Fratura Diafisária de Tíbia: Classificação: Muller (Alfanumérica)

Nível de Fratura: 1/3 Proximal 1/3 Médio 1/3 Distal

Tipo de Fratura: Transversa Oblíqua Curta Espiral Cominutiva

Condições das Partes Moles: Fechada Exposta

Fratura Diafisária de Tíbia: Classificação: Muller (Alfanumérica)

Fratura Diafisária de Tíbia: Diagnóstico Clínico:

Dor Edema Equimose e hematoma Deformidade Impotência Funcional Avaliar as condições das partes moles Avaliação Neurovascular Periférica Estado Geral do Paciente: Politraumatizado Síndrome Comparimental

Fratura Diafisária de Tíbia: Diagnóstico Clínico:

Fratura Diafisária de Tíbia: Diagnóstico por Imagem:

Raio X de perna AP e Perfil Raio X de joelho AP e Perfil Raio X de Tornozelo AP e Perfil Rotina Radiológica do Trauma

Fratura Diafisária de Tíbia: Diagnóstico por Imagem:

Fratura Diafisária de Tíbia: Diagnóstico por Imagem:

Fratura Diafisária de Tíbia: Tratamento:

Fatores que Influenciam no Tratamento: Síndrome Compartimental Lesão Vascular Politraumatizado

Conservador Cirúrgico:

Fixador Eterno Haste Intramedular: Bloqueada e não Bloqueada Placa e Parafusos Placa em Ponte

Tração Transesquelética: fio no calcâneo

Fratura Diafisária de Tíbia: Tratamento:

Fratura Diafisária de Tíbia: Tratamento:

Fratura Diafisária de Tíbia: Tratamento:

Fratura Diafisária de Tíbia: Tratamento:

Fratura Diafisária de Tíbia: Tratamento:

Fratura Diafisária de Tíbia: Tratamento:

Fratura Diafisária de Tíbia: Tratamento:

Fratura Diafisária de Tíbia: Tratamento:

Fratura Distal da Tíbia: Pilão Tibial Generalidades:

Compromete a superfície articular distal da tíbia e/ou a metáfise adjacente a superfície articular: área de carga Pouco Freqüente: 5% a 10% das fraturas da tíbia e 1% das faturas dos membros inferiores

Fratura Distal da Tíbia: Pilão Tibial Mecanismo do Trauma:

Geralmente Trauma de Alta Energia Menor Freqüência: Trauma de Baixa Energia com forças Rotacionais ou Cisalhamento Fraturas Graves: Quedas de Altura com Força de Compressão Axial, resultando em maior lesão da superfície articular e maior comprometimento das partes moles No Trauma Axial: o Talus empurra a superfície articular e o osso subcondral para o interior do Maciço Metafisário

Fratura Distal da Tíbia: Pilão Tibial Diagnóstico Clínico:

Dor Edema Agudo Importante no Tornozelo Flictenas: clivagem da junção dermo-epidérmica: seroso ou hemorrágico Deformidades Impotência Funcional Avaliar as Lesões de Partes Moles Avaliação Neurovascular Periférica

Fratura Distal da Tíbia: Pilão Tibial Diagnóstico por Imagem:

Raio X de tornozelo AP e AP com 30° de Rotação Interna e Perfil: Bilateral Raio X de perna AP e Perfil TC TC em 3 D

Fratura Distal da Tíbia: Pilão Tibial Classificação: Ruedi e Algower

Tipo I: Sem Desvio Tipo II: Trauma Rotacional Tipo III: Compressão Axial

Fratura Distal da Tíbia: Pilão Tibial Classificação: Ruedi e Algower

Tipo I Tipo III Tipo II

Fratura Distal da Tíbia: Pilão Tibial Tratamento:

Conservador: Fraturas sem desvio Cirúrgico: Fraturas com desvio:

Restabelecer a superfície articular Mobilidade precoce

o Redução e Fixação Rígida o Enxerto Ósseo

Fratura do Tornozelo: Anatomia:

Fratura do Tornozelo: Anatomia:

Fratura do Tornozelo: Anatomia:

Fratura do Tornozelo: Anatomia:

Fratura do Tornozelo: Generalidades:

São fraturas geralmente relacionadas com traumas esportivos Geralmente Traumas Indiretos: Rotacional, Translacional, Axial ou Combinado São fraturas que podem comprometer a articulação do tornozelo de forma Anatômica ou Funcional

Fratura do Tornozelo: Anatomia:

Pinça Tibiofibulotalar Ligamentos Estabilizadores:

Complexo Ligamentar Lateral: Estabiliza o Estresse em Varo

o Talofibular Anterior o Calcâneofibular o Talofibular Posterior

Complexo Ligamentar Medial: Estabiliza o Estresse em Valgo e Limita a Translação anterior do Talus no interior da pinça articular

o Deltóide: Superficial e Profundo

Complexo Sindesmoidal: Principal Estrutura Estabilizadora da Pinça Articular e manutenção da Integridade Funcional do tornozelo

o Sindesmose Anterior: Tibiofibular Anterior e Interósseo o Sindesmose Posterior: Tibiofibular Posterior e Ligamento Transverso

Fratura do Tornozelo: Biomecânica:

Flexão Dorsal: 20° Flexão Plantar: 45° Marcha: 10° de flexão dorsal e 20° de flexão plantar Flexão Dorsal: Rotação Lateral do Talus Flexão Plantar: Rotação Medial do Talus O Dômus do Talus é mais largo anteriormente: na flexão dorsal do tornozelo haverá uma abertura da pinça tibiofibulartalar

Fratura do Tornozelo: Classificação: Weber

A. Fratura da Fíbula Infra-sindesmal B. Fratura da Fíbula Transindesmal C. Fratura da Fíbula Supra-sindesmal: Maisonneuve

Classificação: Lauge-Hansen Supinação – Adução Supinação – Rotação Lateral Pronação – Abdução Pronação – Rotação Lateral

Fratura do Tornozelo: Classificação: Lauge-Hansen

Fratura do Tornozelo: Diagnóstico Clínico:

Dor Edema Flictenas Equimoses e Hematomas Deformidade Impotência Funcional Dor na região proximal da Fíbula: Maisonneuve Avaliação Neurovascular Periférica

Fratura do Tornozelo: Diagnóstico Clínico:

Fratura do Tornozelo: Diagnóstico Clínico:

Fratura do Tornozelo: Diagnóstico Clínico:

Fratura do Tornozelo: Diagnóstico Clínico:

Fratura do Tornozelo: Diagnóstico Clínico:

Fratura do Tornozelo: Diagnóstico Clínico:

Fratura do Tornozelo: Diagnóstico Clínico:

Fratura do Tornozelo: Diagnóstico Clínico:

Fratura do Tornozelo: Diagnóstico Clínico:

Fratura do Tornozelo: Diagnóstico Clínico:

Fratura do Tornozelo: Diagnóstico Clínico:

Fratura do Tornozelo: Diagnóstico por Imagem:

Raio X de tornozelo AP, AP com 20° de Rotação Interna, Perfil e Oblíquas Raio X de perna AP e Perfil Raio X de tornozelo em Estresse: Valgo e Varo

Fratura do Tornozelo: Diagnóstico por Imagem:

Fratura do Tornozelo: Diagnóstico por Imagem:

Fratura do Tornozelo: Diagnóstico por Imagem:

Fratura do Tornozelo: Diagnóstico por Imagem:

Fratura do Tornozelo: Diagnóstico por Imagem:

Fratura do Tornozelo: Diagnóstico por Imagem:

Fratura do Tornozelo: Diagnóstico por Imagem:

Fratura do Tornozelo: Diagnóstico por Imagem:

Fratura do Tornozelo: Diagnóstico por Imagem:

Fratura do Tornozelo: Diagnóstico por Imagem:

Fratura do Tornozelo: Diagnóstico por Imagem:

Fratura do Tornozelo: Diagnóstico por Imagem:

Fratura do Tornozelo: Tratamento:

Cirúrgico: Redução Anatômica Fixação Rígida Mobilidade Precoce Estabilizar a Sindesmose: Parafuso Suprasindesmal

Paciente Não Pode Deambular com Carga enquanto estiver com o Parafuso Suprasindesmal

Fratura do Tornozelo: Tratamento:

Fratura do Tornozelo: Tratamento:

Fratura do Tornozelo: Tratamento:

Fratura do Tornozelo: Tratamento:

Fratura do Tornozelo: Tratamento:

Fratura do Tornozelo: Tratamento:

Fratura do Tornozelo: Tratamento:

Fratura do Tornozelo: Tratamento:

Fratura do Talus: Anatomia:

Fratura do Talus: Anatomia:

O Talus apresenta 60% de sua Superfície Revestida por Cartilagem Articular Apresenta 7 Facetas Articulares Regiões do Talus:

Cabeça Colo Corpo Processo Posterior

Vascularização Desfavorável: As Artérias penetram na área não articular, ao nível do colo do Talus, através do Seio do Tarso

Fratura do Talus: Diagnóstico Clínico:

Avaliar o Mecanismo do Trauma Dor em nível do tornozelo e pé Edema em nível do tornozelo e pé Deformidade Equimoses e Hematomas Impotência Funcional Avaliação Neurovascular Periférica Estado Geral: Politraumatizado

Fratura do Talus: Diagnóstico por Imagem:

Raio X de tornozelo AP e Perfil Raio X do pé AP modificado por Canale TC TC em 3 D

Fratura do Talus: Diagnóstico por Imagem:

Fratura do Talus: Classificação: Hawkins

1. Fratura do colo Sem Desvio 2. Fratura do Colo Com Luxação das Facetas Articulares 3. Fratura do Colo Com Luxação Talo-tibial e Subtalar 4. Tipo 3 Associada a Luxação dos Ossos do Tarso

Fratura do Talus: Tratamento:

Conservador: Fraturas Sem Desvio Cirúrgico: Fraturas Com Desvio

Redução Anatômica e Fixação

Complicações: Osteonecrose: Sinal Radiológico de Hawkins Pseudoartrose Colapso Ósseo: Deve-se evitar carga precoce

Fratura do Talus: Tratamento:

Fratura do Talus: Tratamento:

Fratura do Talus: Tratamento:

Fratura do Talus: Complicações:

Fratura do Calcâneo: Generalidades:

Geralmente produzida por trauma direto: Queda de Altura Trauma Indireto: Fratura Extra-articular: 25% Trauma Direto: Fratura Intra-articular e Incapacitante Fraturas Associadas/Trauma Direto/Força Axial: Fratura do Platô Tibial, Fratura do Colo Femoral e Fraturas Vertebrais (Toracolombar)

Fratura do Calcâneo: Anatomia:

Articulações do Calcâneo: Calcâneo-cubóide Talocalcaneana Anterior Talocalcaneana Posterior

Ângulos Radiológicos de Referência no Calcâneo: Ângulo de Gissane Ângulo de Boehler

Fratura do Calcâneo: Diagnóstico Clínico:

Avaliação do Mecanismo do Trauma Dor em retropé Edema no retropé Deformidade no retropé Equimoses e Hematomas Avaliação Neurovascular Periférica

Fratura do Calcâneo: Diagnóstico por Imagem:

Raio X de calcâneo Axial, Perfil e Incidências de Broden Raio X das outras regiões sintomáticas TC: avalia a superfície articular TC em 3 D

Fratura do Calcâneo: Diagnóstico por Imagem:

Ângulo de Gissane Ângulo de Boehler

Fratura do Calcâneo: Diagnóstico por Imagem:

1. Ângulo de Gissane 2. Ângulo de Boehler

1

2

Fratura do Calcâneo: Classificação: Sanders

É Determinada na TC: Avaliação da Superfície Articular

Fratura do Calcâneo: Tratamento:

Conservador: Fraturas Extra-articulares Fraturas Intra-articulares Sem Desvio

Cirúrgico: Fraturas Intra-articulares Com Desvio

o Redução e Fixação: Restabelecer a anatomia da superfície articular o Restabelecimento da superfície articular com Fio Per-cutâneo e colocação de bota gessada

No tratamento conservador ou cirúrgico só é permitida a deambulação com carga após a evidência da consolidação

completa da fratura do calcâneo

Articulações de Linsfranc e Chopart Anatomia:

Articulação de Linsfranc Articulação de Chopart

Fratura e Luxação da Articulação do Médiopé - Lisfranc

Anatomia: É o nível das Articulações entre os Metatarsos e os Ossos do Tarso

Fratura e Luxação da Articulação do Médiopé - Lisfranc

Generalidades: É a lesão mais grave da articulação tarsometatarsiana por sua complexidade e diversidade É classificada por Hardcastle em Total, Parcial e Divergente Geralmente associadas a fratura da Base dos metatarsos: (95%), sendo o 2º metatarso mais freqüente, ou fratura dos outros ossos do tarso Clinica: Dor, edema, impotência funcional e a deformidade que é a característica de uma luxação Diagnóstico: Raio X de pé AP, Oblíqua e Perfil Tratamento Cirúrgico: Redução e Fixação

Fratura e Luxação da Articulação do Médiopé - Lisfranc

Classificação:

Fratura e Luxação da Articulação do Médiopé - Lisfranc

Tratamento:

Fratura e Luxação da Articulação do Médiopé - Lisfranc

Tratamento:

Fratura e Luxação da Articulação entre o Retropé e Médiopé - Chopart

Anatomia: É o nível das Articulações entre o Talus e Calcâneo com os demais ossos do Tarso:

Talus-navicular Calcâneo-cubóide

Fratura do 5º Metatarso: Generalidades:

Fratura por Avulsão da Base do 5º Metatarso Fratura da Diáfise Proximal do 5º metatarso (Fratura de Jones)

Trauma Indireto: Entorse do pé Por Fadiga: Fratura de Jones na Bailarina Clínica: Dor, edema e equimose em nível da região lateral do pé com impotência funcional Diagnóstico: Raio X de pé AP e Perfil Geralmente Tratamento Conservador: bota gessada A Fratura de Jones pode eventualmente evoluir para pseudoartrose porque compromete uma área pouco vascularizada: Tratamento Cirúrgico O Tratamento Cirúrgico: fratura da base do 5º metatarso com importante diastase da superfície articular

Fratura do 5º Metatarso: Diagnóstico Clínico:

Fratura do 5º Metatarso: Diagnóstico por Imagem:

Fratura do 5º Metatarso: Diagnóstico por Imagem:

Fratura do 5º Metatarso: Diagnóstico por Imagem:

Fratura do 5º Metatarso: Diagnóstico por Imagem:

Fratura de Jones

Fratura do 5º Metatarso: Tratamento:

Fratura do 5º Metatarso: Tratamento: Cirúrgico

Fratura dos Metatarso: Generalidades:

Geralmente Trauma Direto sobre o pé Clínica: Dor, edema e impotência funcional no antepé Diagnóstico: Raio X do pé AP e Oblíqua Fácil consolidação com tratamento conservador: aparelho gessado (bota gessada) Raramente apresentam desvios que alterem os arcos longitudinal e transverso do pé Indicação de Tratamento Cirúrgico: fraturas com comprometimento dos arcos do pé O tratamento cirúrgico é redução da fratura e fixação com Fios de Kirschner: Raramente Complica

Fratura dos Metatarsos: Diagnóstico Clínico:

Fratura dos Metatarsos: Diagnóstico por Imagem:

Fratura dos Metatarso: Tratamento:

Fratura das Falanges do Pé: Artelhos Generalidades:

São determinadas por Trauma Direto no dedo do pé Podem está associadas as luxações Clínica: dor, edema, impotência funcional, hematoma subunqueal e deformidades O artelho mais freqüentemente fraturado é o 5º dedo do pé: “Fratura do Desastrado” Diagnóstico: Raio X de antepé AP e Oblíqua Tratamento: conservador com imobilização de esparadrapo O hematoma subunqueal quando maior que 30% do leito unqueal: drenagem, com importante alívio da dor A indicação de cirurgia é quando houver comprometimento da superfície articular (Fios de Kirschner ou parafusos de microfragmento)

Fratura das Falanges do Pé: Artelhos Diagnóstico Clínico:

Fratura das Falanges do Pé: Artelhos Diagnóstico por Imagem:

Fratura das Falanges do Pé: Artelhos Tratamento:

Fratura das Falanges do Pé: Artelhos Tratamento:

Fratura das Falanges do Pé: Artelhos Tratamento:

Fratura das Falanges do Pé: Artelhos Tratamento: