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INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA IICA MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONALMI SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO CENTRO OESTE - SUDECO Produção e Mercado de Frutas, Legumes e Verduras na área de abrangência da CEASA-DF. PRODUTO 3 Relatório Final Consolidado Elaborado pelo Consórcio CR Contrato IICA N o 213005/213006 Brasília DF JULHO 2013

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INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA – IICA

MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL—MI

SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO CENTRO OESTE - SUDECO

Produção e Mercado de Frutas, Legumes e

Verduras na área de abrangência da

CEASA-DF.

PRODUTO 3

Relatório Final Consolidado

Elaborado pelo Consórcio CR

Contrato IICA No 213005/213006

Brasília – DF

JULHO 2013

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Este produto foi realizado no âmbito do Projeto de Cooperação Técnica BRA/IICA/09/003 – Ministério da Integração Nacional – MI, em contrato

celebrado entre o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura – IICA e o Consórcio CP / RURAL PROSPER

Produção e Mercado de Frutas, Legumes e

Verduras na área de abrangência da CEASA-DF.

PRODUTO 3

Relatório Final Consolidado

Representante do IICA no Brasil

Manuel Rodolfo Otero

Diretor Superintendente da SUDECO

Marcelo Contreiras de Almeida Dourado

Elaborado pelo Consórcio CR

Contrato IICA No 213005/213006

Brasília – DF

JULHO 2013

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PRODUÇÃO E MERCADO DE FRUTAS, LEGUMES E VERDURAS NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA CEASA-DF

SINOPSE DO ESTUDO

Esta sinopse apresenta as atividades desenvolvidas nos estudos sobre a) produção irrigada de frutas, legumes e verduras (FLV)

no Distrito Federal e b) mercado de FLV na CEASA-DF e sua área de abrangência. Ambos contratados pelo IICA por intermédio

do Ministério da Integração Nacional, através da SUDECO e solicitado pela SEAGRI/CEASA-DF.

Na sua introdução são apresentadas as justificativas principais para a realização desses estudos destacando-se a importância da

temática do abastecimento de FLV no DF, a necessidade de modernização da CEASA-DF, construída na década de 70 e a

ampliação e construção de Entrepostos nas cidades satélites de Ceilândia e Planaltina, respectivamente.

Na concepção e entendimento dos problemas são destacados os aspectos tecnológicos, econômicos e sociais mais relevantes

na produção irrigada de FLV, bem como no mercado e na comercialização de FLV no DF e na RIDE.

Como objetivo geral, conforme os termos de referência buscou-se gerar informações sobre a comercialização de frutas, legumes

e verduras na região de abrangência da CEASA-DF, efetivando a análise estratégica das mesmas, de modo que possam subsidiar

a formulação de propostas de aprimoramento do seu mercado atacadista, beneficiando diferentes agentes e consumidores, bem

como, possibilitando a análise das informações da agricultura irrigada e a avaliação do seu potencial e oportunidades para o

abastecimento.

Dez objetivos específicos foram destacados incluindo, análise da origem da oferta, identificação de polos de produção;

mapeamento de oportunidades de comercialização, caracterização de agentes econômicos usuários da CEASA-DF; identificação

de principais potencialidades, dificuldades, oportunidades e ameaças desse agronegócio; anseios, necessidades e expectativas

dos usuários da CEASA-DF e avaliação de suas contribuições para melhor atendimento e performance; estruturação de propostas

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de ações para aprimorar esse mercado de FLV; oferecer elementos para o direcionamento estratégico da operacionalização das

unidades da CEASA-DF nas cidade satélites de Ceilândia e Planaltina.

Na metodologia do estudo da produção irrigada foram usados princípios básicos e métodos analíticos das funções de produção

para viabilizar as análises dos polos de produção de FLV, seus recursos naturais, as tecnologias adotadas, o uso de insumos, de

crédito rural, os recursos humanos envolvidos e os serviços institucionais de apoio a esse agronegócio.

Na metodologia do estudo de mercado três conjuntos analíticos foram utilizados: estrutura, conduta e desempenho; funções de

comercialização; bem como análise de instituições de apoio á comercialização; complementado com lições apreendidas com

outras Centrais Brasileiras de Abastecimento.

Nas metodologias para o direcionamento estratégico, foi estabelecido o público estratégico e aplicadas as bem consolidadas

técnicas de SWOT e PESTLE, com usuários da CEASA-DF e dos entrepostos de Ceilândia e Planaltina e com informantes

qualificados.

Dentre os aspectos das pesquisas de campo e aspectos operacionais destacam-se a determinação das populações e da

amostragem, a preparação e validação de questionários, a relação de informantes qualificados e as trabalhosas pesquisas

quantitativas bem como as pesquisas qualitativas.

Os resultados obtidos nas análises da produção apresentam um extenso elenco que envolve: produção irrigada de FLV no DF e

entorno; disponibilidade e qualidade da água de irrigação; manejo de irrigação; condições edafoclimáticas na região; principais

polos de produção; principais FLV cultivados; sistemas de produção predominantes; características dos produtores de FLV; uso

dos recursos naturais; principais aspectos agronômicos; desafios fitossanitários; principais aspectos econômicos.

As análises de mercado viabilizaram um significativo conjunto de resultados que incluem apreciações sobre a estrutura, as

condutas e o desempenho do mercado de FLV; suas funções de intercâmbio, ou seja, oferta e demanda; suas funções físicas

incluindo processamento, embalagens, armazenagem e transporte; suas funções facilitadoras como a padronização e a

classificação; sua função financiadora, pelos bancos do Brasil, BRB, BNDES; sua função de informação de mercado; os riscos de

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produção, de preços e de comercialização; as características dos usuários da CEASA-DF; incluindo os apoios institucionais à

comercialização de FLV e as lições aprendidas via Associação Brasileira de Centrais de Abastecimento.

Através das análises de direcionamento estratégico, foi identificado um relevante rol de fortalezas, vantagens comparativas,

vantagens competitivas; fraquezas, ineficiências técnicas e econômicas; oportunidades como demanda crescente por FLV, renda

elevada do consumidor brasiliense, maiores cuidados com a saúde, migração rural-urbana. Ameaças como participação crescente

dos supermercados e de outras Ceasas além de várias necessidades de investimentos em capital fixo e em capital humano

também foram identificadas

Conforme solicitado nos TdR, o trabalho apresenta um significativo elenco de proposições relacionadas com a produção de

FLV no DF e na RIDE que inclui vários aspectos agronômicos principalmente relacionados com água e irrigação, aspectos

econômicos e sociais; questões ambientais, cultivos protegidos e orgânicos; potenciais e tendências crescentes na produção e

possível inclusão produtiva e comercial de agricultores familiares.

Também são apresentadas várias e relevantes proposições relacionadas com o mercado de FLV incluindo aspectos

mercadológicos, maiores eficiências técnicas e econômicas, aspectos sociais e de segurança alimentar; bem como aspectos

institucionais e legais, potenciais e tendências no mercado de FLV no DF e na RIDE.

No seu capítulo final, o trabalho apresenta sugestões para uma Agenda Futura com tendências decorrentes dos referidos estudos

que podem ser antecipadas; anseios de usuários da CEASA-DF e de agentes econômicos desse agronegócio, bem como

expectativas e visões de informantes qualificados que merecem ser registradas sobre os seguintes temas: ampliação e

modernização da CEASA-DF; entrepostos na Ceilândia e em Planaltina; integração com outras Ceasas; concorrência crescente

dos supermercados; concorrência das frutas importadas; desenvolvimento regional e FLV no DF e RIDE; abastecimento nas

agendas da SEAGRI e MAPA.

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Além das proposições contidas no Relatório Final do estudo, destacam-se as seguintes, baseadas nos resultados do trabalho:

1. A CEASA-DF, em articulação com os demais organismos com interface no agronegócio de FLV no DF, deve desenvolver um plano

integrador de ações nas áreas de produção irrigada e comercialização desses produtos, conforme analisadas no texto.

2. Elaborar política e estratégias de abastecimento do DF, identificando as necessidades de investimentos em capital físico e humano e

atentando para aspectos legais e operacionais, incluindo informação de mercado, estatísticas de comercialização, padronização,

classificação e fiscalização.

3. Promover a modernização dos três mercados atacadistas por meio da recuperação das estruturas existentes em Brasília e na Ceilândia e

construção do novo entreposto em Planaltina, com logística adequada para melhor uso do tempo e espaço, racionalizando normas,

horários, estacionamentos e tráfego de veículos.

4. Considerar as proposições constantes no PNA e o papel das Centrais de Abastecimento no mesmo, com especial atenção ao caso da

CEASA-DF.

5. Organizar um novo marco regulatório para o sistema de comercialização atacadista de FLV no DF, com normas e regras econômicas,

sanitárias, ambientais e sociais eficientes, reconhecendo as especificidades desse mercado, incluindo um eficiente modelo de gestão

articulada e coordenado pela CEASA-DF.

6. Uma vez tomada a decisão de implantação de entreposto da CEASA-DF em Planaltina e a modernização do entreposto na Ceilândia,

recomenda-se um aprofundamento da discussão dos papéis a desempenhados pelos diversos usuários envolvidos, dados seus diferentes

interesses e composições societárias, como forma de integração do sistema como um todo.

7. A EMATER e a CEASA, em trabalho articulado, devem promover a produção e qualidade dos FLV por meio de melhorias nas atividades de

cultivos, colheita, pós-colheita, padronização, classificação, embalagem, transporte, manuseio, comercialização, distribuição e

rastreamento, pela SEAGRI-DF.

8. Órgãos competentes do GDF (SEAGRI, EMATER, ADASA, CAESB, DER) devem providenciar para resolver os problemas da relativa

escassez e da baixa qualidade sanitária da água em alguns polos de produção, problemas de infraestrutura como estradas vicinais e

canais de distribuição (Santos Dumont, Rodeador etc.) e manejo inadequado da água de irrigação, que podem limitar o potencial da

produção de FLV no DF.

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9. A EMATER – DF deve incrementar a assistência técnica e programar treinamentos contínuos no que diz respeito ao manejo da água de

irrigação, nos processos de fertirrigação, cultivo protegido, conservação de energia, da água e do solo.

10. Por sua versatilidade, a produção de FLV permite rentabilidade em propriedades pequenas, desde que sua comercialização seja objeto de

atenção diferenciada, o que pode ser obtido através de mais intensa assistência técnica da EMATER e da CEASA.

11. Promover, com a SEAGRI via EMATER-DF e com o MAPA, via DENACOOP, o associativismo, a formação de consórcios ou mesmo de

cooperativas, no setor de FLV no DF, com base em lições aprendidas e casos de sucesso como os existentes no DF.

12. Dentro de um planejamento de médio e longo prazo, a CEASA deveria iniciar ações de monitoramento de resíduos de agrotóxicos e

contaminações dos FLV comercializados em suas dependências, contribuindo para o desejável rastreamento desses produtos;

13. A EMATER–DF deve prover assistência técnica mais direcionada para pequenos agricultores familiares selecionando FLV onde podem ter

vantagens comparativas.

14. A CEASA deve promover a segurança alimentar por meio de programas de aproveitamento e distribuição de FLV, como desperdício zero,

banco de alimentos, educação alimentar e nutricional dos consumidores, compostagem de lixo e outras iniciativas similares.

15. Promover a expansão de mercados de insumos e frutas, legumes e verduras para produtores comerciais e agricultores familiares,

considerando o importante papel da CEASA-DF/Entrepostos no processo de desenvolvimento regional.

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PRODUÇÃO E MERCADO DE FRUTAS, LEGUMES E VERDURAS NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA

CEASA-DF

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Direitos Autorais de propriedade do

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA – IICA

Reprodução terminantemente proibida por qualquer meio de reprografia, Xerox ou

outros, sob pena da lei n º 5988 de 14 dezembro de 1973.

1ª edição 2013

MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL-MI

Fernando Bezerra Coelho - Ministro de Estado

Alexandre Navarro Garcia - Secretario Executivo

SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO CENTRO-OESTE – SUDECO

Marcelo Contreiras de Almeida Dourado - Diretor Superintendente da

SUDECO

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA – IICA

Manuel Rodolfo Otero - Representante do IICA no Brasil

Projeto de Cooperação Técnica BRA/IICA/09/003

Natália Gedanken - Diretora Nacional Glória Gama - Coordenadora Nacional Breno Tibúrcio - Supervisor do PCT/IICA

Volume 1: Relatório Final Consolidado

Volume 2: Apêndices

Volume 3: Anexo 1

Material de Divulgação

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INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA – IICA 2013

O IICA promove o uso justo deste material, pelo que se solicita sua respectiva citação.

Esta publicação também esta disponível em formato eletrônico (PDF) no sitio WEB institucional

HTTP//WWW.iica.int

Coordenação editorial:

Copidesque:

Diagramação:

Leiaute da capa:

Impressão gráfica:

Brasília, Brasil

Produção e Mercado de Frutas, Legumes e Verduras na área de

abrangência da CEASA-DF/Ministério da Integração Nacional –

Brasília: IICA – 2013.

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Identificação

Consultoria Autora: Consórcio CR

Numero do Contrato: No 213005/213006

Nome do Projeto: Produção e Mercado de Frutas, Legumes e Verduras na área

de abrangência da CEASA-DF.

Coordenador Técnico do Projeto: Hélio Tollini

Data/Local: setembro de 2013 - Brasília

Classificação

Temas Prioritários do IICA

Agroenergia e Biocombustíveis Sanidade Agropecuária

Biotecnologia e Biosegurança Tecnologia e Inovação

Comércio e Agronegócio Agroindústria Rural

Desenvolvimento Rural Recursos Naturais

Políticas e Comercio Comunicação e Gestão do

Conhecimento

Agricultura Orgânica Outros

Modernização Institucional

Palavra-chave

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Resumo

Titulo do Produto:

Produção e Mercado de Frutas, Legumes e Verduras na área de abrangência

da CEASA-DF.

Resumo do Produto: Estudos e análises sobre a) produção irrigada de frutas,

legumes e verduras (FLV) no Distrito Federal e na RIDE b) mercado de FLV

na CEASA-DF e sua área de abrangência.

Qual o objetivo Primário do Produto?

Gerar informações sobre a comercialização de frutas, legumes e verduras na

região de abrangência da CEASA-DF, efetivando a análise estratégica das

mesmas, de modo que possam subsidiar a formulação de propostas de

aprimoramento do seu mercado atacadista, beneficiando diferentes agentes e

consumidores, bem como, possibilitando a análise das informações da

agricultura irrigada e a avaliação do seu potencial e oportunidades para o

abastecimento.

Que Problemas o Produto deve resolver?

Dez problemas específicos foram destacados incluindo, análise da origem da

oferta, identificação de polos de produção; mapeamento de oportunidades de

comercialização, caracterização de agentes econômicos usuários da CEASA-

DF; identificação de principais potencialidades, dificuldades, oportunidades e

ameaças desse agronegócio; anseios, necessidades e expectativas dos

usuários da CEASA-DF e avaliação de suas contribuições para melhor

atendimento e performance; estruturação de propostas de ações para

aprimorar esse mercado de FLV; oferecer elementos para o direcionamento

estratégico da operacionalização das unidades da CEASA-DF nas cidade

satélites de Ceilândia e Planaltina.

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Como se logrou resolver os problemas e atingir os objetivos?

a) Na metodologia do estudo da produção irrigada foram usados princípios

básicos e métodos analíticos das funções de produção para viabilizar as

análises dos polos de produção de FLV, seus recursos naturais, as

tecnologias adotadas, o uso de insumos, de crédito rural, os recursos

humanos envolvidos e os serviços institucionais de apoio a esse agronegócio.

b) Na metodologia do estudo de mercado três conjuntos analíticos foram

utilizados: estrutura, conduta e desempenho; funções de comercialização; bem

como análise de instituições de apoio á comercialização; complementado com

lições apreendidas com outras Centrais Brasileiras de Abastecimento.

c) Na metodologia para o direcionamento estratégico, foi estabelecido o

público estratégico e aplicadas as bem consolidadas técnicas de SWOT e

PESTLE, com usuários da CEASA-DF e dos entrepostos de Ceilândia e

Planaltina e com informantes qualificados.

Quais resultados mais relevantes?

a)Os resultados obtidos nas análises da produção apresentam um extenso

elenco que envolve: produção irrigada de FLV no DF e entorno;

disponibilidade e qualidade da água de irrigação; manejo de irrigação;

condições edafoclimáticas na região; principais polos de produção; principais

FLV cultivados; sistemas de produção predominantes; características dos

produtores de FLV; uso dos recursos naturais; principais aspectos

agronômicos; desafios fitossanitários; principais aspectos econômicos.

b)Os resultados das análises de mercado viabilizaram um significativo

conjunto de resultados que incluem apreciações sobre a estrutura, as

condutas e o desempenho do mercado de FLV; suas funções de intercâmbio,

ou seja, oferta e demanda; suas funções físicas incluindo processamento,

embalagens, armazenagem e transporte; suas funções facilitadoras como a

padronização e a classificação; sua função financiadora, pelos Bancos do

Brasil, BRB, BNDES; sua função de informação de mercado; os riscos de

produção, de preços e de comercialização; as características dos usuários da

CEASA-DF; incluindo os apoios institucionais à comercialização de FLV e as

lições aprendidas via Associação Brasileira de Centrais de Abastecimento.

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c)Através das análises de direcionamento estratégico, foi identificado um

relevante rol de fortalezas, vantagens comparativas, vantagens competitivas;

fraquezas, ineficiências técnicas e econômicas; oportunidades como demanda

crescente por FLV, renda elevada do consumidor brasiliense, maiores

cuidados com a saúde, migração rural-urbana. Ameaças como participação

crescente dos supermercados e de outras Ceasas além de várias

necessidades de investimentos em capital fixo e em capital humano também

foram identificadas.

O que se deve fazer com o produto para potencializar o seu uso?

a) de proposições relacionadas com a produção de FLV no DF e na RIDE

que inclui vários aspectos agronômicos principalmente relacionados com água

e irrigação, aspectos econômicos e sociais; questões ambientais, cultivos

protegidos e orgânicos; potenciais e tendências crescentes na produção e

possível inclusão produtiva e comercial de agricultores familiares.

b) também são apresentadas várias e relevantes proposições relacionadas

com o mercado de FLV incluindo aspectos mercadológicos, maiores

eficiências técnicas e econômicas, aspectos sociais e de segurança alimentar;

bem como aspectos institucionais e legais, potenciais e tendências no

mercado de FLV no DF e na RIDE.

c) no seu capítulo final, o trabalho apresenta sugestões para uma Agenda

Futura com tendências decorrentes dos referidos estudos que podem ser

antecipadas; anseios de usuários da CEASA-DF e de agentes econômicos

desse agronegócio, bem como expectativas e visões de informantes

qualificados que merecem ser registradas sobre os seguintes temas:

ampliação e modernização da CEASA-DF; entrepostos na Ceilândia e em

Planaltina; integração com outras Ceasas; concorrência crescente dos

supermercados; concorrência das frutas importadas; desenvolvimento regional

e FLV no DF e RIDE; abastecimento nas agendas da Seagri-DF e MAPA.

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PREFÁCIO

Este relatório apresenta os resultados e proposições dos estudos sobre a)

produção irrigada de frutas, legumes e verduras no Distrito Federal e a RIDE, e b)

mercado de FLV na CEASA-DF e sua área de abrangência. Este trabalho, de interesse

da CEASA-DF, foi contratado pelo IICA por solicitação da SUDECO, Ministério da

Integração Nacional.

O objetivo geral do estudo, “gerar informações sobre a comercialização,

principalmente de frutas, legumes e verduras (FLV) na região de abrangência da

CEASA-DF, efetivando a análise estratégica das mesmas, de modo que possam

subsidiar a formulação de propostas de aprimoramento de seu mercado atacadista,

beneficiando diferentes agentes e consumidores, bem como possibilitando a análise

das informações da produção da agricultura irrigada e a avaliação do seu potencial e

oportunidades para o abastecimento”.

Os dados que baseiam as análises deste estudo foram obtidos por meio de

entrevistas quantitativas e qualitativas com autoridades, produtores, pesquisadores,

técnicos, atacadistas, comerciantes e consumidores de FLV no DF e RIDE. Também

foram utilizados dados secundários obtidos principalmente no MAPA, IBGE, Conab,

SUDECO, Seagri – DF, Codeplan-DF, CEASA-DF E Emater-DF.

Além das proposições contidas no texto, destacam-se as seguintes:

1. a CEASA-DF, em articulação com os demais organismos com interface no

agronegócio de FLV no DF, deve desenvolver um plano integrador de ações nas

áreas de produção irrigada e comercialização desses produtos, conforme analisadas

no texto;

2. elaborar política e estratégias de abastecimento do DF, identificando as

necessidades de investimentos em capital físico e humano e atentando para

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aspectos legais e operacionais, incluindo informação de mercado, estatísticas de

comercialização, padronização, classificação e fiscalização;

3. promover a modernização dos três mercados atacadistas por meio da recuperação

das estruturas existentes em Brasília e na Ceilândia e construção do novo

entreposto em Planaltina, com logística adequada para melhor uso do tempo e

espaço, racionalizando normas, horários, estacionamentos e tráfego de veículos;

4. considerar as proposições constantes no PNA e o papel das Centrais de

Abastecimento no mesmo, com especial atenção ao caso da CEASA-DF;

5. organizar um novo marco regulatório para o sistema de comercialização atacadista

de FLV no DF, com normas e regras econômicas, sanitárias, ambientais e sociais

eficientes, reconhecendo as especificidades desse mercado, incluindo um eficiente

modelo de gestão articulada e coordenado pela CEASA-DF;

6. uma vez tomada a decisão de implantação de entreposto da CEASA-DF em

Planaltina e a modernização do entreposto na Ceilândia, recomenda-se um

aprofundamento da discussão dos papéis a serem desempenhados pelos diversos

usuários envolvidos, dados seus diferentes interesses e distintas composições

societárias, como forma de integração do sistema como um todo;

7. a Emater-DF e a CEASA-DF, em trabalho articulado, devem promover a produção e

qualidade dos FLV por meio de melhorias nas atividades de cultivos, colheita, pós-

colheita, padronização, classificação, embalagem, transporte, manuseio,

comercialização, distribuição e rastreamento, pela Seagri-DF;

8. órgãos competentes do GDF (Seagri, Emater-DF, Adasa, Caesb, DER) devem

providenciar para resolver os problemas da relativa escassez e da baixa qualidade

sanitária da água em alguns polos de produção, problemas de infraestrutura como

estradas vicinais e canais de distribuição (Santos Dumont, Rodeador etc.) e manejo

inadequado da água de irrigação, que podem limitar o potencial da produção de FLV

no DF;

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9. a Emater-DF deve incrementar a assistência técnica e programar treinamentos

contínuos no que diz respeito ao manejo da água de irrigação, nos processos de

fertirrigação, cultivo protegido, conservação de energia, da água e do solo;

10. por sua versatilidade, a produção de FLV permite rentabilidade em propriedades

pequenas, desde que sua comercialização seja objeto de atenção diferenciada, o

que pode ser obtido através de mais intensa assistência técnica da Emater-DF e da

CEASA-DF;

11. promover, com a Seagri-DF via Emater-DF e com o MAPA, via Denacoop, o

associativismo, a formação de consórcios ou mesmo de cooperativas, no setor de

FLV no DF, com base em lições aprendidas e casos de sucesso como os existentes

no Distrito Federal;

12. dentro de um planejamento de médio e longo prazo, a CEASA-DF deveria iniciar

ações de monitoramento de resíduos de agrotóxicos e contaminações outras dos

FLV comercializados em suas dependências, contribuindo para o desejável

rastreamento desses produtos;

13. a Emater-DF deve prover assistência técnica mais direcionada para pequenos

agricultores familiares selecionando FLV específicos, onde podem ter vantagens

comparativas;

14. a Ceasa deve promover a segurança alimentar por meio de programas de

aproveitamento e distribuição de FLV, como desperdício zero, banco de alimentos,

educação alimentar e nutricional dos consumidores, compostagem de lixo e outras

iniciativas similares;

15. promover a expansão de mercados de insumos e frutas, legumes e verduras para

produtores comerciais e agricultores familiares, considerando o importante papel da

CEASA-DF/Entrepostos no processo de desenvolvimento regional.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

LISTA DE MAPAS

MAPA 2.1: Área de Influência Direta

MAPA 2.2: Área de Influência Indireta

MAPA 2.3: Área de Influência Remota

MAPA 8.1: Localização das unidades da Emater – DF, no Distrito Federal

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 5.1: Diagrama de Análises de Mercado

FIGURA 9.4: CEASA-DF – Sazonalidade da comercialização de produtos

oriundos do DF

LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 9.1: CEASA-DF – Evolução da participação da produção do DF no

movimento anual da CEASA-DF

GRÁFICO 9.2: CEASA-DF - Evolução das quantidades comercializadas 2009 a

2012

GRÁFICO 10.1: Brasil – Correlação entre o consumo de FLV e a renda

GRÁFICO 10.2: Brasil (exceto o DF) – Correlação entre o consumo de FLV e a

renda

GRÁFICO 10.3: BRASIL – Despesa média mensal familiar com FLV por classe

de renda

GRÁFICO 10.4: BRASIL – Região Centro Oeste: Despesa média mensal familiar

com FLV por classe de renda

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GRÁFICO 10.5: BRASIL – Região Nordeste: Despesa média mensal familiar

com FLV por classe de renda

GRÁFICO 10.6: BRASIL – Região Sudeste: Despesa média mensal familiar com

FLV por classe de renda

LISTA DE TABELAS

TABELA 2.1: CEASA-DF – Participação percentual da produção do DF no total

de FLV comercializadas pela CEASA-DF

TABELA 2.2: Área de Influência do estudo – principais indicadores sociais

TABELA 2.3: DF – Estrutura fundiária

TABELA 8.1: Área irrigada por diferentes sistemas de irrigação, nas localidades

atendidas por escritórios locais da Emater – DF

TABELA 9.1: CEASA-DF – Evolução do movimento

TABELA 9.2: CEASA-DF – Movimentação de FLV

TABELA 9.3: DF – empréstimos concedidos através de crédito orientado

TABELA 10.1: Consumo per capita – produtos e estados selecionados

TABELA 10.2: Brasil – Consumo per capita de FLV – anos selecionados

TABELA 10.3: Área de influência do estudo: população totalizada

TABELA 10.4: Área de influência do estudo: consumo de FLV

TABELA 10.5: FLV – Comercialização, produção e consumo no DF - 2010

TABELA 10.6: BRASIL – Participação relativa, do consumo de FLV no total do

orçamento familiar

TABELA 10.7 – BRASIL – Regiões escolhidas – consumo de FLV em função da

renda mensal familiar

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 20

2. ENTENDIMENTO DO PROBLEMA 22

2.1. ANTECEDENTES 22

2.2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA 24

2.3. ASPECTOS SOCIAIS DA ÁREA DE INFLUÊNCIA 27

2.4. ASPECTOS PRODUTIVOS DA ÁREA DE INFLUÊNCIA 29

3. OBJETIVO GERAL E OBJETIVOS ESPECÍFICOS 32

3.1. OBJETIVO GERAL 32

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 33

4. METODOLOGIA DO ESTUDO DA PRODUÇÃO IRRIGADA DE FLV 36

5. METODOLOGIA DE ANÁLISE DO MERCADO DE FLV 38

6. METODOLOGIA PARA O DIRECIONAMENTO ESTRATÉGICO 43

6.1. ANÁLISE DO PUBLICO ALVO 43

6.2. ANÁLISE PESTLE 43

6.3. ANÁLISE SWOT 44

7. PESQUISA QUANTITATIVA 46

7.1. FUNDAMENTOS 46

7.2. PESQUISA QUANTITATIVA 48

7.2.1. Populações e Amostragem 48

7.2.2. Aspectos Operacionais 50

7.3. PESQUISA QUALITATIVA 50

8. RESULTADOS DAS ANÁLISES DA PRODUCÃO DE FLV 53

8.1. LOCALIZAÇÃO, CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS E RECURSOS

NATURAIS DO DF 54

8.1.1. Localização 54

8.1.2. Solos 54

8.1.3. Clima 55

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14

8.1.4. Fauna e Flora 56

8.1.5. Recursos Hídricos 57

8.2. PRINCIPAIS POLOS DE PRODUÇÃO 58

8.3. CARACTERÍSTICAS DO AGRONEGÓCIO E DOS PRODUTORES DE

FLV 59

8.4. PRINCIPAIS FLV CULTIVADOS 61

8.5. USO E CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS – SOLO E

ÁGUA 62

8.6. IRRIGAÇÃO NA PRODUÇÃO DE FLV NO DF E ENTORNO 64

8.7. SISTEMAS DE PRODUÇÃO PREDOMINANTES 78

8.8. USO DE INSUMOS 80

8.9. DESAFIOS FITOSSANITÁRIOS 82

8.10. RISCOS AMBIENTAIS NA PRODUÇÃO DE FLV 83

8.11. PRINCIPAIS ASPECTOS ECONÔMICOS 85

9. RESULTADOS DAS ANÁLISES DE MERCADO 88

9.1. . ESTRUTURA, CONDUTA E DESEMPENHO 89

9.2. FUNÇÕES DE INTERCAMBIO: OFERTA E DEMANDA 95

9.3. FUNÇÕES FÍSICAS; PROCESSAMENTO EMBALAGEM

ARMAZENAGEM E TRANSPORTE 97

9.4. FUNÇÕES FACILITADORAS: PADRONIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO 102

9.5. FUNÇÃO FINANCIADORA: BB, BRB, BNDES E SISCOOB. 103

9.6. RISCOS DE OFERTA, PREÇOS E COMERCIALIZAÇÃO. 106

9.7. FUNÇÃO DE INFORMAÇÃO DE MERCADO 110

9.8. APOIO INSTITUCIONAL À COMERCIALIZAÇÃO 111

9.9. CARACTERÍSTICAS DOS USUÁRIOS DA CEASA-DF 114

9.10. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CENTRAIS DE

ABASTECIMENTO 117

10. RESULTADOS DA ANÁLISE DE COMERCIALIZAÇÃO 118

10.1. A COMERCIALIZAÇÃO NA CEASA-DF E O CONSUMO DE FLV 118

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15

10.2. AS PERSPECTIVAS DE CONSUMO FUTURO 126

11. RESULTADOS ESTRATÉGICOS 135

11.1. ANÁLISE PESTLE 135

11.2. ANÁLISE SWOT 142

12. PROPOSIÇÕES RELACIONADAS COM A PRODUÇÃO DE FLV 146

12.1. ASPECTOS ECONÔMICOS 146

12.2. ASPECTOS AGRONÔMICOS E IRRIGAÇÃO 147

12.3. ELEMENTOS SOCIAIS 149

12.4. QUESTÕES AMBIENTAIS E SANITÁRIAS 151

12.5. CULTIVOS PROTEGIDO, HIDROPÔNICO E ORGÂNICO 152

12.5.1. Cultivo Protegido ou em Estufas 152

12.5.2. Cultivo Hidropônico 154

12.5.3. Cultivo Orgânico 154

12.6. POTENCIAIS E TENDÊNCIAS NA PRODUÇÃO 155

13. PROPOSIÇÕES RELACIONADAS COM O MERCADO DE FLV 158

13.1. ASPECTOS MERCADOLÓGICOS 158

13.2. MAIORES EFICIÊNCIAS TÉCNICAS E ECONÔMICAS 159

13.2.1. Na CEASA-DF 159

13.2.2. Entreposto em Planaltina 163

13.2.3. Entreposto na Ceilândia 164

13.3. ASPECTOS SOCIAIS E DE SEGURANÇA ALIMENTAR 166

13.4. ASPECTOS INSTITUCIONAIS E LEGAIS 169

13.5. POTENCIAIS E TENDÊNCIAS NO MERCADO 171

14. AGENDA FUTURA 173

14.1. AMPLIAÇAO E MODERNIZAÇÃO DA CEASA-DF 175

14.2. ENTREPOSTO EM PLANALTINA 176

14.3. ENTREPOSTO NA CEILÂNDIA 176

14.4. COMPETIÇÃO E INTEGRAÇÃO COM OUTRAS CENTRAIS

BRASILEIRAS 177

14.5. CONCORRÊNCIA CRESCENTE DAS FRUTAS IMPORTADAS 178

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16

14.6. CONCORRÊNCIA CRESCENTE DOS SUPERMERCADOS 179

14.7. ABASTECIMENTO NAS AGENDAS DA SEAGRI E DO MAPA 181

14.8. DESENVOLVIMENTO REGIONAL 184

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17

APÊNDICES

APÊNDICE I – BASES DE DADOS CONSOLIDADOS

APÊNDICE II – APURAÇÃO DA PESQUISA QUANTITATIVA

APÊNDICE III – INFORMANTES QUALIFICADOS CONSULTADOS NA PESQUISA

QUALITATIVA / RESULTADOS ESTRATÉGICOS

ANEXO

ANEXO I – IPA – Informativo da Produção Agrícola - Emater--DF

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

ABRACEN – Associação Brasileira de Centrais de Abastecimento

ADASA – Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal

AFERPRACE – Associação dos Feirantes, Produtores Rurais e Atacadistas da

Ceilândia

ANA – Agência Nacional de Águas

ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária

BB – Banco do Brasil

BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

BRB – Banco de Brasília

CAESB – Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal

CEAGESP - Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo

CEASA-DF – Central de Abastecimento do Distrito Federal.

COBAL - Companhia Brasileira de Alimentos

Codeplan – Companhia de Desenvolvimento do Distrito Federal

CODEVASF – Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do

Parnaíba

Conab – Companhia Nacional de Abastecimento

CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente

COOPA-DF – Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal

COOTAQUARA – Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina

DENACOOP – Departamento Nacional de Associativismo e Cooperativismo

DF – Distrito Federal

Emater – DF - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal

EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

FLAMA – Federação Latino-americana de Mercados de Abasto

FLV – Frutas, legumes e verduras.

FRIOZEM – Companhia de Armazenagem Frigorificada

GDF – Governo do Distrito Federal

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IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis

IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

ICV – Índice de Custo de Vida

IICA – Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura

INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

IPEADATA – Bases de Dados Estatísticos do IPEA.

MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

MI – Ministério da Integração Nacional

OMS – Organização Mundial da Saúde

PAA – Programa de Aquisição de Alimentos

PAD-DF – Programa de Assentamento Dirigido do DF

PAPA – Programa de Aquisição de Produtos da Agricultura

PNAD – Pesquisa Nacional por Amostras Domiciliares

PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar

PNAN – Programa Nacional de Alimentação e Nutrição

POF – Pesquisa de Orçamentos Familiares

PROHORT – Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro

PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar

RIDE-DF – Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno

Seagri – Secretaria Estadual de Agricultura e Desenvolvimento Rural

SEBRAE – Agência de Apoio ao Empreendedor e ao Pequeno Empresário

SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural

SICOOB – Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil

SIMA – Serviço de Informação de Mercado Agropecuário/Hortigranjeiro

SUDECO - Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste

SWOT - (Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats – Forças, Fraquezas,

Oportunidades e Ameaças)

UNB – Universidade de Brasília

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20

PRODUÇÃO E MERCADO DE FRUTAS LEGUMES E VERDURAS NA ÁREA DE

ABRANGÊNCIA DA CEASA-DF

1. INTRODUÇÃO

O presente documento apresenta os antecedentes, objetivos, metodologias

empregadas, resultados alcançados e proposições de ações derivadas dos estudos

sobre a produção irrigada e o mercado de frutas, legumes e verduras (FLV) na área de

abrangência da Central de Abastecimento do Distrito Federal – CEASA-DF. Os

referidos estudos foram desenvolvidos pelo Consórcio CR, composto das empresas CP

Empreendimentos Ltda. e RuralProsper Consultoria Ltda., em atendimento à Solicitação

de Propostas No 132/2012 do Instituto Interamericano de Cooperação para a

Agricultura – IICA, com recursos financeiros da Superintendência de Desenvolvimento

do Centro-Oeste - SUDECO por solicitação da CEASA-DF.

O Governo do Distrito Federal – GDF, através da sua Secretaria Estadual de

Agricultura e Desenvolvimento Rural Seagri - DF e com a utilização prioritária da

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal Emater-DF,

desenvolve várias ações de promoção da produção irrigada de FLV; através da

CEASA-DF promove também a comercialização desses produtos. Essas ações são

desenvolvidas em um subsetor do agronegócio que se caracteriza como grande

gerador de empregos, renda e segurança alimentar para as populações rurais e

urbanas, o que justifica um esforço no sentido de organização das informações

disponíveis e de aprofundamento do conhecimento do setor, objetivos do presente

estudo.

O Governo Federal, através do Ministério da Integração Nacional – MI e seu

braço operacional na região – a SUDECO, também promovem ações na temática da

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21

produção e, em especial, da irrigação, contribuindo para o desenvolvimento regional e a

maior segurança alimentar.

De modo complementar o IICA desenvolve no Brasil uma série de programas

de cooperação técnica no setor da agricultura, inclusive irrigada, e também na temática

da comercialização de produtos e insumos agrícolas, promovendo transferência de

tecnologias, inovações geradoras de emprego, renda e desenvolvimento rural.

A conjugação dos esforços de todas essas Instituições permitiu a elaboração do

Estudo do qual se origina este Relatório.

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22

2. ENTENDIMENTO DO PROBLEMA

2.1. ANTECEDENTES

Os Governos Federal e Estadual brasileiros têm reconhecido já de algum tempo

a relevância de um eficiente sistema de comercialização de frutas e hortaliças nas

principais cidades brasileiras como questão estratégica do abastecimento e segurança

alimentar, notadamente pelas repercussões que o consumo apropriado desses

produtos apresenta em termos de saúde. Remonta à década de 1970 o planejamento e

construção de 21 centrais de abastecimento, inicialmente coordenadas pelo então

Ministério da Agricultura, através da agência operacional existente à época, a

Companhia Brasileira de Alimentos – Cobal, que ampliou a bem sucedida experiência

da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo Ceagesp, com suas

várias funções de prover uma comercialização eficiente. Essa estrutura foi parcialmente

sacrificada com a decisão, na década de 1980, de repassar a maioria das Ceasas para

os governos estaduais, na ação então conhecida como “operação desmonte”.

Presentemente, essa tendência vem sendo revertida, dado o grande o interesse

que a segurança alimentar desperta em escala mundial. A escassez de solos em

condições edafomorfológicas e climáticas propícias à produção de alimentos, a

progressiva desertificação de áreas antes produtivas por efeitos climáticos ou mesmo

antrópicos, são todas causas do aumento dos custos – da terra, da mão de obra e dos

insumos – e as limitações da disponibilidade de água tornam estratégica uma atuação

decisiva no mercado no sentido de regular os diferentes interesses, satisfazendo o

segmento de produção sem sacrificar principalmente as camadas menos favorecidas da

sociedade.

A tendência é que, ademais da busca permanente de progresso tecnológico no

setor, busque-se incrementar a eficiência na comercialização, através da organização

da distribuição, minimização dos custos de logística, redução das perdas e outras

quantas melhorias operacionais.

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23

Isso ocorre no Distrito Federal, entre outros agentes, através da CEASA-DF,

que tem cumprido papel estratégico como indutor da equalização de demanda e oferta

principalmente de FLV no DF e em seu entorno, abrangendo toda a RIDE e mesmo

exportando para outras regiões do país. Além de promover outras funções de mercado

– como será descrito mais adiante – a CEASA-DF contribui também para organizar a

estrutura de comercialização e as condutas dos seus agentes econômicos.

A importância da produção local pode ser inferida pela Tabela 2.1, que

apresenta a média aritmética para os últimos quatro anos (2008-2012) do percentual da

comercialização de FLV pela CEASA-DF que é originária do DF. Os dados de base que

originaram esse Tabela são apresentados na Tabela I.1 do Apêndice I.

TABELA 2.1: CEASA-DF – Participação percentual da produção do DF no total de FLV comercializadas pela CEASA-DF (em %)

DISCRIMINAÇÃO % ORIGINÁRIO DO DF

Hortaliças Folha, Flor e Haste 82,3%

Hortaliças Fruto 52,4%

Hortaliças Raiz Tubérculos 19,5%

Frutas Nacionais 6,1% FONTE dos dados primários: Tabela I.1, Apêndice I

Dado que a CEASA-DF é responsável por aproximadamente 30% de todo o

volume de FLV comercializado no DF (conforme será discutido no Tópico 10 deste

documento), conclui-se que os dados acima apresentados são bastante significativos

do total da comercialização na Área de Influência deste estudo. A CEASA-DF

comercializa mais de 140 FLVs (Tabela I.2, Apêndice I), sendo que menos de 20

espécies não apresentam qualquer contribuição de produção local (Tabela I.3,

Apêndice I).

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24

Entretanto, como a CEASA-DF foi construída há décadas e o crescimento de

Brasília tem sido superior às previsões de seus idealizadores, torna-se imperativa uma

reavaliação de seu desempenho e perspectivas no que toca ao mercado de FLV no

Distrito Federal e áreas contíguas e sua influência no mesmo, considerando possíveis

modernizações e ampliações, com destaque para a eventualidade da construção de

entrepostos em Planaltina e na Ceilândia, duas localizações com atributos estratégicos

relevantes. Um deles, em particular, é a previsão de construção de dois grandes

empreendimentos, a Cidade Aeroportuária e o Aeroporto Internacional de Cargas,

ambos na Região Administrativa de Planaltina.

Também é relevante destacar que, além do aumento da demanda com o

crescimento da população e de sua renda no DF e na RIDE, há um significante

aumento da oferta de FLV na região, com produção irrigada, no Distrito Federal e em

áreas próximas. Uma das questões que se coloca é a oportunidade daí decorrente de

proceder a ampliações físicas, operacionais ou normativas na CEASA-DF, buscando

maior eficiência técnica, operacional e econômica não só de sua atuação, mas do

sistema como um todo.

2.2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA

A Área de Influência da CEASA-DF foi, para fins deste estudo, considerada

como a RIDE-DF – Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno,

segundo a conceituação da SUDECO.

Entretanto, dada a disparidade do grau de desenvolvimento econômico e social

da região, a diversidade de fontes de dados, sua disponibilidade em graus de

detalhamento e precisão distintos e mesmo importância relativa de partes da região em

termos quantitativos, optou-se por subdividir a Área de Influência do estudo em três

níveis: Área de Influência Direta, constituída pelo Distrito Federal; Área de Influência

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Indireta, incorporando os demais municípios constantes da Área Metropolitana de

Brasília; e Área de Influência Remota, incorporando os demais municípios da RIDE.

Os Mapas 2.1, 2.2 e 2.3, a seguir, apresentam as áreas de influência

consideradas.

MAPA 2.1 – Área de Influência Direta

FONTE: Google Maps

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26

MAPA 2.2 – Área de Influência Indireta

FONTE: GDF

MAPA 2.3 – Área de Influência Remota.

FONTE: SUDECO

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27

2.3. ASPECTOS SOCIAIS DA ÁREA DE INFLUÊNCIA

Em termos demográficos e socioeconômicos, a Tabela 2.2 a seguir apresenta

algumas das características de todos os municípios integrantes da Área de Influência

do Estudo.

Nele, é de se destacar a disparidade entre os números do Distrito Federal em

relação aos dos demais municípios integrantes das áreas de influência indireta e

remota: note-se que estes apresentam populações e condições sociais e econômicas

significativamente inferiores às da Capital do País, o que os caracteriza como tributários

em termos de produção a ser consumida na região de maior desenvolvimento relativo.

Tais assertivas serão mais bem discutidas no corpo deste relatório.

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28

TABELA 2.2: Área de Influência do Estudo: principais indicadores sociais

ESTADO / MUNICÍPIO POPULAÇÃO (1.000 hab) RENDA DOMICILIAR PER CAPITA (R$)

IDH 2000 (1)

TOTAL URBANA RURAL TOTAL URBANA RURAL

TOTAL PROJETO 3.723,6 3.505,4 218,8 1.167 1.203 565

DF / BRASÍLIA 2.570,2 2.482,2 88,0 1.404 1.430 630 0,844

TOTAL RIDE 1.153,4 1.023,2 130,9 638 654 521

GOIÁS 6.003,8 5.420,7 583,1 685 708 463 0,776

RIDE GOIÁS 1.046,6 939,4 107,8 627 640 508

Abadiânia 15,8 10,8 5,0 585 601 548 0,723

Água Fria de Goiás 5,1 2,1 3,0 695 633 741 0,695

Águas Lindas de Goiás 159,4 159,1 0,2 384 384 712 0,717

Alexânia 23,2 19,7 4,1 567 594 448 0,696

Cabeceiras 7,4 5,5 1,8 478 476 482 0,695

Cidade Ocidental 55,9 43,7 12,3 691 751 475 0,795

Cocalzinho de Goiás 17,4 6,4 11,0 504 615 433 0,704

Corumbá de Goiás 10,4 6,4 3,9 585 637 505 0,716

Cristalina 46,6 38,4 8,2 779 839 500 0,761

Formosa 100,1 92,0 8,1 825 860 468 0,750

Luziânia 174,5 162,8 11,7 670 673 633 0,756

Mimoso de Goiás 2,7 1,2 1,4 520 615 440 0,664

Novo Gama 95,0 94,0 1,0 561 560 650 0,742

Padre Bernardo 27,7 10,8 16,9 603 814 464 0,705

Pirenópolis 23,0 15,6 7,4 634 709 491 0,713

Planaltina 81,6 77,6 4,1 524 531 409 0,723

Santo Antônio do Descoberto 63,2 56,8 6,4 504 486 634 0,709

Valparaíso de Goiás 133,0 133,0 0,0 849 849 0 0,795

Vila Boa 4,7 3,5 1,2 496 503 476 0,674

MINAS GERAIS 19.597,3 16.715,3 2882,1 882 952 447 0,773

RIDE MG 106,8 83,7 23,0 754 800 581

Buritis 22,7 16,1 6,6 630 711 429 0,733

Cabeceira Grande 6,5 5,3 1,2 500 465 655 0,730

Unaí 77,6 62,3 15,2 811 852 641 0,812

FONTE: IBGE, dados de 2010 (1) Dados Ipeadata de 2000 Obs.: Não são disponíveis dados de IDH em nível municipal para datas mais recentes.

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29

2.4. ASPECTOS PRODUTIVOS DA ÁREA DE INFLUÊNCIA

Não são disponíveis dados detalhados das propriedades, da produção

específica de FLV e de outras informações de referência das áreas de influência

indireta e remota. Tem-se, entretanto, que os quantitativos do Distrito Federal são, em

sua maioria, significativamente superiores aos dos demais integrantes da área de

análise, pelo que uma consideração sobre esses se apresenta como – se não perfeita –

como suficientemente representativa da Área de Influência do estudo.

A grande concentração da produção de interesse deste estudo – FLV – se

desenvolve em propriedades de pequeno porte, as quais também constituem a grande

maioria de propriedades. Segundo informações coletadas junto à Companhia de

Desenvolvimento do Distrito Federal – Codeplan1-DF existem atualmente no Distrito

Federal 4.030 imóveis, ocupando uma área total de 179 mil ha e com um tamanho

médio de 44,41ha. Para fins de análise, essas propriedades foram agrupadas nesse

estudo em três categorias:

Pequenas – com área < 5 ha;

Médias – com área 5 < 25 ha;

Grandes – com área ≥25 ha.

TABELA 2.3: DF – Estrutura Fundiária

CLASSE DE ÁREAS (ha)

NÚMERO DE PROPRIEDADES

ÁREA (ha)

Total Média

< 5 ha 2.511 6.094 2,43

5 < 25 ha 799 10.078 12,61

≥25 ha 720 162.813 226,13

TOTAL 4.030 178.985 44,41

FONTE: Codeplan-DF – op. cit.

1 Cf. Codeplan-DF, Anuário Estatístico do DF – 2012, Tabelas 8.1 e seguintes.

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30

Cabe, entretanto, uma consideração relativa à adequabilidade dos dados acima

para os fins aqui colimados, a saber, a definição de um universo por sobre o qual

estruturar uma base de análise: os dados da Codeplan-DF referem-se a propriedades

com escritura definitiva, e não ao total de áreas dedicadas à agropecuária.

Outra fonte, a Emater-DF, apresenta o número de propriedades portadoras de

estrutura definitiva como sendo 3.886, ou seja, próxima do número da Codeplan-DF.

Entretanto, apresenta ainda 2.975 propriedades em situação de arrendamento e 11.382

como posses, totalizando 18.243 propriedades2.

Finalmente sabe-se existir, por observação e vivência dos Consultores, uma

extensa gama de formas de exploração dessas áreas: várias delas são destinadas a

lazer (chácaras de “fim de semana”), algumas inclusive como residência permanente

sem fins produtivos (“loteamentos” e outros que tais), e até mesmo algumas com uso

múltiplo, de lazer e alguma produção, tanto para auto-consumo como para

comercialização.

Em termos de utilização de interesse deste estudo, tem-se que a produção de

hortaliças nessa região, em 2010, superou 223 mil toneladas e ocupou mais de 7.000

hectares, correspondendo a um valor estimado em R$ 420 milhões, conforme dados da

Emater-DF3. A mesma fonte informa que, em termos de frutíferas, a produção foi da

ordem de 34 mil toneladas numa área próxima a 1,7 mil hectares num valor estimado

em R$ 63 milhões. Note-se que as duas modalidades conjugadas respondem por

menos de 3% do uso do solo em 2010, onde dos 421 mil ha disponíveis 45 mil (11%)

são dedicados a usos não produtivos em termos agropecuários e silvícolas, sendo os

demais 86% dedicados a outras atividades silvo-agro-pecuárias não de interesse deste

estudo.

2 Cf. Emater-DF: Contextualização – Área rural, situação fundiária e estratificação de propriedades rurais. DF,

s/d. 3 Emater-DF, op. cit.

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A importância do setor, entretanto, é caracterizada pelo valor de sua produção:

dos estimados R$ 1.157 milhões estimados para toda a produção agropecuária do DF,

R$ 484 milhões – 42% - são oriundos de FLV4.

De particular relevância para esta análise é a produção irrigada, que ocupa uma

área de 22,3 mil hectares no DF. Desses, 8,1 mil ha – mais de 1/3 – corresponde à

produção de FLV5, ou seja, a quase totalidade do setor. Destacam se como polos de

produção irrigada no DF: Gama, Brazlândia, Sobradinho, Planaltina, Pipiripau, Paranoá,

PAD-DF, Ceilândia, Rio Preto, São Sebastião e Taquara, além de algumas várzeas

periurbanas, como Vargem Bonita.

No total, são mais de 70 diferentes hortaliças e frutas produzidas no Distrito

Federal, com tecnologias relativamente modernas, que incluem sistemas de produção

adequados às condições edafoclimáticas locais, variedades melhoradas, o uso de

fertilizantes foliar, proteção de cultivos em estufas com plásticos, cultivos orgânicos,

vários sistemas de irrigação, incluindo gotejamento com fertirrigação etc. Um importante

exemplo é o uso de irrigação com sistemas de pivô-central para a produção de alho,

batata, cebola e cenoura no Polo de Assentamento Dirigido PAD-DF. Esses aspectos

serão mais bem discutidos no Cap. 8 deste estudo.

Note-se, entretanto, que esse crescimento e essa adoção de tecnologias

modernas, intensas no uso de capital e geradora de grandes economias de escala, têm

determinado uma forte concorrência com sistema de plantio tradicional, em pequenas

propriedades, mais intenso no uso de mão de obra. Essa competição tem levado vários

pequenos agricultores a abandonar alguns desses cultivos, situação preocupante de

uma ótica social pelo impacto que pode causar nas populações menos favorecidas.

Essa situação pode ser resolvida ou pelo menos mitigada, com apoio governamental na

promoção de associações, cooperativas ou outros arranjos produtivos locais, como será

comentado no Capítulo 12.

4 Emater-DF, op. cit.

5 Emater-DF, op. cit.

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3. OBJETIVO GERAL E OBJETIVOS ESPECÍFICOS

3.1. OBJETIVO GERAL

O presente estudo tem, como Objetivo Geral, “gerar informações sobre a

comercialização, principalmente de frutas, legumes e verduras (FLV) na região de

abrangência da CEASA-DF, efetivando a análise estratégica das mesmas, de modo

que possam subsidiar a formulação de propostas de aprimoramento de seu mercado

atacadista, beneficiando diferentes agentes e consumidores, bem como possibilitando a

análise das informações da produção da agricultura irrigada e a avaliação do seu

potencial e oportunidades para o abastecimento.

Tal objetivo apresenta duas finalidades complementares:

a) desenvolver uma adequada análise do mercado e da comercialização de FLV na

CEASA-DF e sua região de influência, definida como a RIDE; e

b) analisar a oferta de FLV, via produção irrigada, nos principais polos de produção do

Distrito Federal.

Ambas têm como meta contribuir para o aprimoramento desse mercado,

beneficiando seus agentes econômicos em termos de maior eficiência técnica e

econômica, além de gerar informações, análises e avaliações de potenciais e

oportunidades para uma política efetiva e abrangente de abastecimento de FLV, como

indicado nos Termos de Referência que originou as análises desenvolvidas.

O alcance do Objetivo Geral solicitado nos Termos de Referência, notadamente

o estudo de mercado e da comercialização de FLV na área de abrangência da CEASA-

DF, foi feito com o uso de três abordagens metodológicas específicas, e

complementares:

a) uma análise estrutural de mercado;

b) uma análise funcional de mercado; e

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c) uma análise institucional de mercado.

O estudo da produção irrigada de FLV no DF foi desenvolvido, conforme

indicado mais adiante, utilizando-se uma metodologia de funções de produção,

destacando-se os elementos: produtos, tecnologia, capital, terra e mão de obra. Além

disso, duas análises adicionais, SWOT e PESTLE, foram desenvolvidas para

complementar os referidos estudos e possibilitar uma visão de futuro para a CEASA-DF

e o setor de FLV em sua (CEASA-DF) área de abrangência.

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conforme solicitado nos Termos de Referência esses estudos têm os seguintes

objetivos específicos:

análise da origem da oferta de produtos hortigranjeiros (FLV) para o DF e entorno,

considerando as principais regiões produtoras;

identificação de polos de produção agrícola irrigada de FLV do DF e seu entorno,

que ofertam ou não produtos na CEASA-DF;

identificação de potencialidades de comercialização de FLV pelas unidades da

CEASA-DF;

caracterização dos agentes que comercializam na CEASA-DF, identificando

principais pontos fortes e fracos da operacionalização, estratégias e perspectivas de

atuação;

identificação das principais potencialidades, dificuldades, oportunidades e ameaças

nos processos de distribuição de FLV sob as perspectivas de diferentes segmentos

envolvidos, no DF e entorno;

mapeamento das oportunidades potenciais de produção agrícola irrigada para

prover o abastecimento do mercado sob influência da CEASA-DF;

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levantamento e análise de informações dos segmentos usuários da CEASA-DF,

seus anseios, necessidades, especificidades, que permitam caracterizar a

potencialidades de atendimento;

avaliação das contribuições que a CEASA-DF pode apresentar para que os

pequenos varejistas de alimentos possam melhorar seu desempenho e atender aos

consumidores de modo adequado, especialmente os de mais baixa renda;

estruturação de propostas de ações para aprimorar o funcionamento do mercado de

FLV na área de abrangência da CEASA-DF;

oferecer elementos para o direcionamento estratégico da operacionalização das

unidades da CEASA-DF nas cidades satélites de Ceilândia e Planaltina.

Como em qualquer estudo relativo a planejamento, o primeiro passo – talvez o

mais importante – é a elaboração de diagnóstico detalhado e tão preciso quanto

possível das principais variáveis que interferem no processo sobre o qual se pretende

atuar. Note-se que no presente caso, tal tarefa envolve dificuldades adicionais. Estas

decorrem das estatísticas incompletas (não existem para a produção de todas as

FLVs), o consumo é variado dependendo de culturas (hábitos alimentares), faixas de

renda, grau de informação no que diz respeito à saúde e – muito importante – a

inexistência de informações sistematizadas quanto ao destino da produção.

Todos estes aspectos são discutidos nos Capítulos 8 e seguintes deste

Relatório.

Assim, no caso específico em pauta, há que se conhecer em detalhes – tanto

quanto possível – a origem da oferta de produtos de interesse (frutas, legumes e

verduras) para o Distrito Federal e seu entorno (RIDE-DF), bem como suas condições

de comercialização: o que é comercializado diretamente pelos produtores, para fora do

DF ou para seu (DF) próprio abastecimento, o que é comercializado via CEASA-DF, o

que vem de outras regiões para comercialização na CEASA-DF e o que, oriundo de

fora da região de análise, é comercializado fora da CEASA-DF.

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Note-se que tal análise se constitui em pano de fundo para os trabalhos

subsequentes, porém não se esgota em si: a essa base de dados devem ser agregadas

as oportunidades que serão identificadas de forma a, por um lado, indicar os caminhos

de crescimento da produção na área de interesse e, de outro, de aprimoramentos nos

processos de comercialização, principalmente através da CEASA-DF.

Esse processo tem sua metodologia detalhada no próximo Capítulo desse

Relatório, sendo de se antecipar que parte da formação de uma base de dados de

produtores, pesquisas qualitativa e quantitativa, análise estratégica e complementação

de informações através de contatos com outros informantes e fontes qualificadas.

Dadas as condições edafoclimáticas da região, associadas ao grau de

sofisticação do mercado da unidade da federação de maior renda per capita, há forte

pressão da demanda no que tange à qualidade do produto, o que leva à constatação da

oportunidade constituída pela irrigação, tecnologia já sobejamente dominada na área

porém com obstáculos – em sua maioria superáveis – que foram identificados e em sua

maioria já solucionados. Essa é outra vertente dos objetivos específicos do estudo.

Em síntese, os levantamentos, pesquisas, entrevistas e análises convergem

para a elaboração de um detalhado diagnóstico abrangendo produção, comercialização

e consumo, de forma a permitir o desenho de uma Tabela de riscos a evitar e

oportunidades a aproveitar, através de aspectos que permitam um protagonismo maior

da CEASA-DF e sua eventual expansão com novas unidades em Planaltina e

Ceilândia.

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4. METODOLOGIA DO ESTUDO DA PRODUÇÃO IRRIGADA DE FLV

A análise dos polos de produção irrigada de FLV no Distrito Federal que

formam a oferta desses produtos e abastecem a CEASA-DF foi realizada com a

metodologia universal e consolidada da área temática da economia da produção, com

destaque para os elementos fundamentais das funções de produção usadas como

marco referencial.

Assim, foram analisados os elementos relacionados a produtos, tecnologias,

terra, capital (insumos) e mão de obra. Essas análises foram complementadas com

exames de custos e rentabilidade dessas explorações agrícolas através de sondagens

com os produtores de FLV sobre seus negócios.

As principais frutas e hortaliças produzidas no DF foram identificadas, com base

em dados disponíveis na Codeplan - DF, na Secretaria Estadual de Agricultura e

Desenvolvimento Rural, na Emater-DF, na CEASA-DF e na Embrapa Hortaliças. Estes

foram complementados por entrevistas com produtores, técnicos e informantes

qualificados, bem como na experiência dos consultores, alguns deles produtores

agrícolas no DF.

Inicialmente foram mapeados para identificação os polos de produção que

ocorrem em Alexandre Gusmão, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Sobradinho, Planaltina,

Pipiripau, Paranoá, PAD-DF, São Sebastião, Taquara e em algumas várzeas, como na

Vargem Bonita, onde ocorrem os chamados “cinturões verdes”.

Conforme já explicitado os produtos analisados foram os principais FLV

produzidos e comercializados no Distrito Federal e seu entorno, mais de 70, conforme

indicado na base estatística da CEASA-DF. Destacam-se entre as frutas: abacate,

banana, goiaba, laranja, limão Taiti, manga, mamão maracujá, tangerina poncã. Entre

os legumes sobressaem: abóbora, abobrinha, alho, batata, batata-doce, cebola,

cenoura, beterraba, berinjela, couve-flor, chuchu, cará, inhame, jiló, quiabo, mandioca,

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milho verde, maxixe, pepino, pimentão, tomate, vagem. Entre as verduras importa

mencionar: alface, agrião, brócolis, couve, espinafre,

No elemento terra, os recursos naturais solos, água e clima desses principais

polos de produção de FLV no DF foram analisados. Verificou-se que em alguns polos

ocorrem condições muito favoráveis, com solos turfosos férteis e adequados a esses

cultivos. Noutros ocorrem latossolos vermelhos, ácidos, mas que corrigidos com

calcários dolomíticos ou magnesianos viabilizam grandes produções, por exemplo, de

alho, batata, cebola, cenoura e tomate como ocorre no PAD-DF.

Obviamente, no tema principal do recurso água, foram analisados seus vários

aspectos de disponibilidade, qualidade, uso via sistemas de irrigação por aspersão, por

micro aspersão, gotejamento e outros, incluindo o aumento significativo do uso de pivô-

central, o que viabiliza grande escala de produção e redução de custos.

No item tecnologia, além da análise dos principais sistemas de produção

irrigada nos vários polos de produção de FLV no DF, foram também examinados outros

aspectos desses cultivos, relacionados ao uso de sementes e mudas de variedades

melhoradas, controles sanitários, sistemas de cultivos protegidos, manejo de pragas,

uso de defensivos e herbicidas, uso de maquinas e equipamentos agrícolas,

processamento, classificação, embalagem, etc.

No elemento capital, foram analisados os arranjos financeiros predominantes

como uso de recursos próprios e\ou empréstimos tomados principalmente no Banco do

Brasil – BB, no Banco de Brasília – BRB e/ou via Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social – BNDES, importantes fontes de crédito rural para a produção e

comercialização de FLV na região.

No elemento mão de obra, as características principais dos recursos humanos

envolvidos na produção irrigada de FLV foram analisadas, tanto no aspecto dos

agricultores empreendedores quanto nas características principais de seus empregados

e na concorrência desses empregos rurais com outros urbanos. Merece destaque a

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existência de agricultores de origem japonesa, italiana, alemã e de outras regiões

brasileiras tradicionais produtoras de FLV; por certo aspectos relevantes dessas origens

e influências no cultivo desses produtos.

As referidas análises com base nos elementos da função de produção foram

complementadas com considerações sobre os serviços públicos de apoio à produção

de FLV no DF. É reconhecido o apoio que o Ministério da Agricultura Produção e do

Abastecimento, a Embrapa Hortaliças, a Secretaria Estadual da Agricultura e suas

unidades como a Emater-DF, têm prestado ao setor de frutas e hortaliças no DF. Além

disso, no DF são atuantes o Senar e o Sebrae, com importantes ações de capacitação

em vários temas agrícolas e econômicos do agro negócio de FLV.

5. METODOLOGIA DE ANÁLISE DO MERCADO DE FLV

Conforme indicado no Diagrama de Análises de Mercado da CEASA-DF (Ver

Gráfico 5.1, ao fim deste Tópico), elas viabilizam uma visão das principais

características de um mercado de produtos agrícolas, em especial de FLV; permitindo o

exame das eficiências técnica e econômica, bem como níveis de competitividade

existentes nos mercados da CEASA-DF e na sua área de abrangência.

A análise da estrutura do mercado permitiu identificar a natureza da competição

nesse mercado de FLV e relacionar as varáveis determinantes de desempenho com a

estrutura e a conduta de seus principais agentes econômicos. Ela incluiu a descrição do

número e natureza dos participantes no mercado, seu tamanho, distribuição dos

compradores e vendedores de FLV, diferenciação de produtos e barreiras à entrada de

novos agentes econômicos.

A análise de conduta no mercado examinou o comportamento das firmas,

formadoras ou tomadoras de preços de FLV na CEASA-DF que tendem a ter

comportamentos distintos. As primeiras podem determinar seus preços e quantidades

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compradas e vendidas, portanto, podem usar seu poder no mercado para enfraquecer

ou eliminar competidores.

A análise de desempenho do mercado permitiu verificar os impactos da

estrutura e da conduta nos preços de insumos e produtos, seus custos, volumes e

qualidade. A hipótese testada era que essas estrutura e condutas poderiam refletir um

monopólio, com um pior desempenho a ser melhorado com maior competitividade, via

mais agentes econômicos nesse mercado de FLV, mais informações, mais produtos

substitutos e menos barreiras à entrada. Conforme detalhado posteriormente isso não

se confirmou.

As várias atividades que ocorrem nesse mercado de FLV também foram

examinadas através da análise de suas funções que podem ser valorizadas e

comparadas com padrões de desempenho obtido por diferentes agentes econômicos

privados, cooperados, etc. Assim, três conjuntos de funções, que ocorrem no mercado

de FLV no DF e entorno, foram utilizados.

As funções de intercâmbio que ocorrem nesse mercado, incluem compra e

venda, com compradores tratando de adquirir FLV oferecidos por produtores ao melhor

preço que pode ser obtido. A função de compra, além da aquisição “per se”, também

inclui localizar os produtos e agrupá-los em lotes para transportá-los. A função de

vendas varia conforme o canal de mercado onde está o produto e também inclui

embalagem, promoção e propaganda.

As funções físicas agregam utilidades de forma, de tempo e de lugar aos

produtos. No caso dos FLV o processamento adiciona utilidade de forma, que varia no

caso de frutas, legumes e verduras. A armazenagem agrega utilidade de tempo

viabilizando a distribuição do produto durante um maior período desde a colheita até o

seu consumo. O transporte adiciona utilidade de lugar, seja da zona de produção para a

CEASA-DF, seu entorno ou para outros Estados, como ocorre com grandes

quantidades de alho, batata, cebola e pimentão produzidas no DF.

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As funções facilitadoras contribuem para melhorar o desempenho desse

mercado aumentando suas eficiências técnicas e econômicas. A padronização e a

classificação tornam mais preciso o tipo e a qualidade dos FLV, aprimorando sua

comercialização, permitindo a vendedores e compradores identificar o que estão

negociando, inclusive à distância.

A função financiadora é outra atividade fundamental para viabilizar o negócio

dos FLV, seja na central de abastecimento, em zonas de produção ou em mercados

locais no DF ou entorno. Existem várias modalidades de financiar a compra e venda de

FLV na CEASA-DF que serão analisadas, sejam elas privadas ou com apoio de crédito

rural via BRB, BB e BNDES para máquinas, caminhões e maiores investimentos.

Os riscos de variações de preços usualmente são tomados pelos produtores,

mas há arranjos interessantes para minimizar essas variações que são praticados na

comercialização de FLV na CEASA-DF e que foram analisados. Alguns supermercados

praticam contratos de comercialização para os períodos de seca e de chuvas com

preços médios acordados em contratos de compra e venda que reduzem grandes

oscilações de preços para as partes interessadas.

Também foram analisados os riscos de perdas nas produções que são

elementos importantes no negócio dos FLV, muito afetado por excesso de chuvas,

doenças e pela seca que ocorre durante a estação de inverno no Distrito Federal. Isto

ocorre a despeito de que parte da produção local ser feita em estufas e/ou com

irrigação que contribuem para reduzir sazonalidades de oferta.

Como a função de informação de mercado é fundamental para o funcionamento

eficiente de uma central de abastecimento, recebeu um tratamento de destaque na

análise da comercialização de FLV na CEASA-DF e seu entorno. A coleta, análise e

disseminação de preços e outras informações que afetam a oferta e a demanda de

FLV, quando feitas de forma eficiente, sistemática e abrangente, possibilita aos

produtores e compradores determinar preços competitivos que equalizam oferta e

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demanda, tornando o mercado transparente, competitivo e eficiente em termos

econômicos, promovendo melhor abastecimento, maior geração de empregos, renda e

maior segurança alimentar.

Para completar essas análises de eficiências técnicas e econômicas, também

foi desenvolvida uma análise institucional, examinando-se as atividades exercidas pelo

MAPA e o GDF, através de seus órgãos pertinentes, de promoção principalmente a

Secretaria de Estado de Agricultura e Desenvolvimento Rural e suas vinculadas, as

Centrais de Abastecimento do Distrito Federal S.A., a Empresa de Assistência Técnica

e Extensão Rural do DF, o Banco Regional de Brasília e seus órgãos de regulação,

além do BRB e do BB que promovem importante apoio creditício à produção e à

comercialização dos FLV no DF.

A referida análise institucional também incluiu um exame das principais

instituições de produtores e usuários da CEASA-DF, cooperativas de produtores rurais,

associações de permissionários, caminhoneiros de outras praças ou estados,

compradores varejistas, feirantes e dos mais relevantes agentes econômicos

atacadistas, compradores de supermercados, hotéis e dos principais “sacolões”

existentes no Distrito Federal.

Esse conjunto de análises, apresentadas adiante, permitirá a CEASA-DF adotar

medidas promotoras de maiores eficiências técnicas e econômicas, bem como

dimensionar novos entrepostos em Planaltina e na Ceilândia, com importantes

externalidades na geração de mais empregos, maiores rendas, mais segurança

alimentar, enfim, desenvolvimento econômico e social na região do DF e entorno.

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FIGURA 5.1: Diagrama de Análises de Mercado

Fonte: Elaboração Consorcio CR

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6. METODOLOGIA PARA O DIRECIONAMENTO ESTRATÉGICO

A análise estratégica faz parte integrante da gestão moderna das organizações

e engloba o pensamento estratégico, a análise do meio envolvente e a análise da

própria organização.

O objetivo da análise estratégica realizada foi entender a posição estratégica da

CEASA-DF através da identificação do panorama das influências chave no seu

presente e no seu futuro, bem como equacionar as oportunidades proporcionadas pelo

ambiente e entender as competências da organização. Dentro dessa análise global, as

seguintes etapas foram realizadas:

6.1. ANÁLISE DO PUBLICO ALVO

Importante para identificar pessoas, grupos ou outras organizações que

exercem (ou exercerão) influência sobre a CEASA-DF. Essa influência pode ser positiva

ou negativa. Por intermédio dessa análise é possível antecipar essa influência e

desenvolver estratégias para encorajá-la (quando for positiva) ou minimizá-la (quando

for negativa). Além disso, permite obter o melhor apoio possível para reduzir as

possibilidades de fracasso ou dificuldades nas operações diárias do órgão. Exemplos

de categorias de público alvo entrevistadas: autoridades, produtores, atacadistas e

grandes consumidores.

6.2. ANÁLISE PESTLE

Esta é uma ferramenta analítica que considera fatores externos ao projeto e

auxilia o gestor a considerar seus impactos. É complementar à Análise SWOT,

explicada na próxima seção. Esta análise auxilia no entendimento do contexto do

ambiente no qual a CEASA-DF opera, condição primeira para permitir um planejamento

mais eficiente. Entendendo esse ambiente, será possível tirar vantagens das

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oportunidades e minimizar as ameaças. Essa análise foi efetuada dentro dos seis

seguintes componentes:

políticas: influências atuais e potencias de pressões políticas;

econômicas: impacto econômico local, nacional e, eventualmente, mundial;

sociais: as mudanças que a CEASA-DF provoca na sociedade;

tecnológicas: Como as tecnologias emergentes afetam o funcionamento e o

ambiente da organização;

legais: como a legislação e a regulamentação vigente afeta a CEASA-DF

ambientais: questões ambientais locais, nacionais e, eventualmente, globais.

A análise PESTLE incluiu um exame do que está afetando a organização agora

e o que é provável afetá-la no futuro. O resultado foi uma lista de fatores positivos e

negativos. Individualmente, esses fatores podem ter um impacto mínimo, mas quando

considerados no conjunto podem ter importância substancial. Portanto, a análise

PESTLE teve um foco cuidadoso nos resultados e impactos.

6.3. ANÁLISE SWOT

É um conjunto de técnicas que identifica, organiza e classifica os dados

provenientes de uma análise de situação. Abrange tanto o ambiente interno quanto o

externo da CEASA-DF e identificou fatores que são classificados como: forças e

fraquezas (ambiente interno), oportunidades e ameaças (ambiente externo):

forças (Strengths): Atributos internos a uma organização que podem ser considerados

positivos e tangíveis. Esses fatores estão sob o controle da organização;

fraquezas (Weaknesses): Atributos internos a uma organização que dificultam a sua

capacidade de atingir o seu objetivo. São as áreas onde a CEASA-DF pode melhorar.

oportunidades (Opportunities): Fatores atrativos externos que representam a razão de

existir da organização. Quais oportunidades existem no ambiente que ajudam a

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impulsionar a organização? São identificados como “time frames”, isto é, os horizontes

de tempo.

ameaças (Threats): Fatores externos, fora do controle da CEASA-DF que podem

ameaçar a operação da mesma. Pode-se beneficiar de se ter planos de contingência

para o caso de ocorrerem. As ameaças devem ser classificadas de acordo com sua

seriedade e probabilidade de ocorrência.

A análise SWOT foi utilizada de forma complementar à análise PESTLE,

explicitada na seção anterior. Um subproduto importante dessa etapa e que se conecta

com as ameaças é a matriz de riscos, onde foram mapeados os riscos existentes à

operação da CEASA-DF e fundamentam propostas de mitigação de riscos e

aprimoramento do desempenho do mercado e da comercialização de FLV na central de

abastecimento do DF.

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7. PESQUISAS DE CAMPO E ASPECTOS OPERACIONAIS

7.1. FUNDAMENTOS

Segundo o entendimento do Consórcio CR, o objetivo fundamental do trabalho

é a produção de um conjunto adequado de diagnóstico, análises e recomendações

sobre a produção irrigada e o mercado de FLV na área de atuação prioritária da

CEASA–DF, ou seja, no Distrito Federal propriamente dito e seu entorno, aqui admitido

como sendo a RIDE. Isso deverá permitir proposições estratégicas que potencializem a

contribuição da mesma a esses produtores, atacadistas, varejistas e consumidores no

DF e na RIDE, através do apoio prestado com seus serviços de comercialização mais

eficientes. Além disso, deve fundamentar possíveis contribuições decorrentes da

perspectiva de eventual instalação dos entrepostos da CEASA-DF na Ceilândia e em

Planaltina.

Metodologicamente, tal concepção assenta-se sob três bases de informações:

estudos anteriores, estatísticas disponíveis e pesquisas diretas, estas nas modalidades

qualitativa e quantitativa.

Os estudos anteriores foram pesquisados através de contatos com agências e

outros organismos de atuação marcante no setor, bem como através da internet e

focados a partir de indicações de experts com os quais os elaboradores deste

documento mantiveram contato. Aqueles que foram de reconhecida utilidade são

citados na Bibliografia Consultada, ao final deste Relatório.

As estatísticas disponíveis foram cedidas ao Consórcio CR pela CEASA-DF

através de suas bases de dados, em particular aquelas referentes às quantidades e

origem das FLV. Essas informações foram, quando necessário e possível,

complementadas com dados de outras fontes, principalmente aquelas disponibilizadas

pela Seagri-DF, Emater-DF, Codeplan-DF, por outros organismos do GDF e pelo IBGE.

Este conjunto de dados foi ordenado, criticado, sistematizado e constituiu uma base de

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dados ampliada, a partir da qual foram executadas as demais etapas do trabalho. Esse

esforço é apresentado no Apêndice I deste Relatório.

A pesquisa quantitativa é um método de pesquisa social que utiliza técnicas

estatísticas para conhecer e quantificar as percepções, atitudes, comportamentos e

decisões sobre determinado produto ou serviço. Foram usadas amostras

representativas para os usuários de interesse (produtores rurais, comerciantes e

consumidores) da CEASA-DF e dela decorrem várias inferências. No caso, as

informações foram colhidas por meio de questionários estruturados com perguntas

claras e objetivas, o que garantiu a uniformidade de entendimento dos entrevistados e a

possibilidade de agregação das respostas de forma coerente e sistemática.

As pesquisas quantitativas são mais adequadas para apurar percepções,

opiniões e atitudes explícitas e conscientes dos entrevistados, pois utilizam

instrumentos padronizados (questionários). São utilizadas quando se sabe exatamente

o que deve ser perguntado para atingir os objetivos da pesquisa. Permitem que se

realizem tabulações, a partir da qual se podem derivar extrapolações para o total da

população representada pela amostra. Elas permitiram testar as hipóteses formuladas

para as pesquisas de produção e de mercado, fornecendo indicadores que podem ser

comparados com outros obtidos a partir de outras fontes.

Já a pesquisa qualitativa complementou a coleta de percepções, visões e

proposições dos entrevistados. Essa técnica buscou apreender, através das

experiências vividas pelos usuários da CEASA-DF, outros consumidores, técnicos e

executivos com interface com as questões em tela, suas vantagens comparativas e

dificuldades operacionais na atuação no setor de FLV, os sucessos e as insuficiências

do agente governamental de apoio, a identificação de pontos fortes e fracos da

estrutura existente e as sugestões, proposições de melhorias, oportunidades de

reduções de custos ou aumento da eficiência, opiniões emanadas de suas vivências

nesse setor.

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A conjugação de ambas as técnicas com as demais informações coletadas

(pesquisa para o direcionamento estratégico, estatísticas disponíveis e trabalhadas e

outros estudos) viabilizou a composição de um quadro analítico completa, conforme

solicitado nos Termos de Referência do Estudo, permitindo uma releitura de todo o

processo de produção e comercialização a partir da vivência dos agentes envolvidos.

Ademais, agregaram se conhecimentos científicos identificados na pesquisa qualitativa

e nas políticas públicas disponíveis, sempre com espírito crítico e proativo, no sentido

de identificar outras possibilidades de aprimoramento.

Assim, obteve-se um quadro integrado das questões de produção de FLV no

DF e entorno, com suas possibilidades de expansão, circulação, padrões de

comercialização e uso final, identificando os gargalos existentes e formas alternativas

para sua superação, sempre objetivando a promoção de maior oferta, geração de

empregos, renda, desenvolvimentos econômico e social.

7.2. PESQUISA QUANTITATIVA

7.2.1. Populações e Amostragem

A pesquisa quantitativa foi elaborada a partir de amostras determinadas usando

as bases de dados que foram construídas segundo descrito no Capítulo anterior: a

oferta de produtos (FLV) e a demanda pelos mesmos. Em termos estatísticos, a

amostra é um subconjunto de elementos extraídos de um conjunto maior, o universo de

população, no caso as referidas bases de dados. A informação recolhida para uma

amostra pode, posteriormente, ser generalizada para toda a população.

Para estes estudos de produção e mercado, com quatro categorias de agentes

econômicos (produtores, atacadistas e varejistas e consumidores), foi utilizada

amostragem aleatória simples que consiste no sorteio sistemático, a partir dos dados

das bases consideradas, para determinar uma amostra para cada um desses

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conjuntos, de modo que qualquer elemento dessas populações teve a mesma

probabilidade de ser selecionado.

Para estes estudos, as amostras utilizadas para a realização das entrevistas

foram dimensionadas a partir do tamanho e da variância das populações (bases de

dados) de forma a gerar uma margem de erro total máxima de 10% e intervalo de

confiança de 90%6.

As entrevistas foram realizadas com questionários estruturados (um para cada

amostra, tendo em vista a diferença de interesses dos grupos de agentes econômicos)

preenchidos “in loco” e ao vivo com o entrevistado. Os questionários foram elaborados

em colaboração com as entidades contratantes, buscando atender da forma mais

completa os interesses e objetivos das mesmas. Esta elaboração deu-se a partir do

diagnóstico realizado conforme descrito anteriormente, de forma a ter claro que lacunas

de informação deviam ser preenchidas bem como as possibilidades de ampliação do

conhecimento dos fatos e questões relevantes que afetam diretamente o alcance dos

resultados colimados pela CEASA-DF.

Na pesquisa referente à oferta foram entrevistados os produtores de FLV

localizados nos principais polos geradores de oferta para a comercialização na CEASA-

DF. Quanto à pesquisa referente à demanda, a proporção de entrevistados entre os

diversos compradores levou em consideração a proporção de uso de FLV como

consumo final (restaurantes, hotéis, indústrias) ou intermediário, para revenda em

supermercados, feiras, sacolões, mercados etc.

6 MARGEM DE ERRO é um percentual calculado estatisticamente, que compreende uma faixa de

variação para mais e/ou para menos ao redor do número exato encontrado pela pesquisa. INTERVALO DE CONFIANÇA é um provável número de vezes em que a investigação pode ser repetida garantindo os mesmos dados como resultado, ou seja, é a medição da probabilidade de ser confirmada a pesquisa na sua exatidão.

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7.2.2. Aspectos Operacionais

As entrevistas da pesquisa de campo foram realizadas pela empresa Critério

Pesquisa e Consultoria, equipe já utilizada pelos integrantes do Consórcio CR em

trabalhos semelhantes e detentora de vasta experiência no ramo. Os entrevistadores

receberam treinamento específico na aplicação dos questionários elaborados, bem

como receberam orientação com relação à postura a adotar no decorrer dos trabalhos,

função das idiossincrasias dos agentes entrevistados.

Foram montadas duas equipes, uma para produtores e outra para

comerciantes, compradores e consumidores, tendo em vista que o enfoque e os locais

das entrevistas eram diferentes nos dois casos. Cada equipe teve um supervisor de

campo com larga experiência nesse tipo de trabalho. Ao final de cada dia de trabalho

de campo, os questionários foram recolhidos na sede do Consórcio CR e criticados pela

equipe principal, de modo a recusar aqueles incompletos ou com qualquer vício ou

incorreção, remetendo esses de volta ao campo para retificação ou correção das

deficiências.

Ao todo, foram entrevistados 204 produtores, 105 comerciantes e 101

compradores/ consumidores, num total de 410 questionários corretamente preenchidos.

Completada a fase de coleta e crítica, os dados foram sistematizados

expressos em percentuais do total da amostra, de forma permitir a configuração do

universo do setor, base de informações a partir da qual os aspectos relativos às

proposições e recomendações – etapa final do trabalho – foram elaboradas. Os

resultados da apuração são apresentados no Apêndice II.

7.3. PESQUISA QUALITATIVA

Enquanto a Pesquisa Quantitativa buscou capturar informações a partir de uma

base homogênea e objetiva, que permitiu a tabulação de resultados e a obtenção de

inferências estatísticas, a Pesquisa Qualitativa buscou outro padrão de conhecimento,

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de ordem subjetiva, mas, sempre que possível, com característica propositiva.

Destinou-se a coletar, junto a formadores de opinião, usuários do sistema, líderes

setoriais, especialistas, pesquisadores e planejadores, contribuições de ordem mais

estratégica, que viessem a nortear, auxiliar e complementar as pesquisas bibliográficas

e bases de dados estatísticos construídas e os resultados obtidos na Pesquisa

Quantitativa. Essa constelação de informações é que permitiu o desenvolvimento de

proposições e recomendações, objetivo final do Estudo.

Essa técnica não se presta a quantificações e/ou estratificações, sendo o

número de entrevistas a realizar dependente apenas da identificação dos integrantes do

público alvo a serem contatados e entrevistados. A outra diferença da Pesquisa

Qualitativa diz respeito ao modus operandi: nela não se aplicam questionários, mas

explora-se a expertise do entrevistado de forma a apreender o máximo possível de sua

experiência e do seu conhecimento.

Essa característica da Pesquisa Qualitativa demandou que a mesma fosse

desenvolvida a partir de um roteiro de temas sobre produção e comercialização de FLV,

bem como realizada por pessoal especializado de forma a perceber, durante o

desenvolvimento da entrevista, oportunidades e informações que representaram

contribuição essencial para alguns bons resultados do trabalho.

A Pesquisa Qualitativa foi, ainda, enriquecida com informações adicionais

buscadas junto a informantes qualificados que, em alguns casos, responderam às

questões propostas nos roteiros específicos e, em outros, meramente apresentaram

suas opiniões com respeito às questões que foram o objeto do Estudo.

Em trabalho conjunto com autoridades e técnicos da CEASA-DF e da Emater-

DF foi organizada uma relação de informantes qualificados (Apêndice III) incluindo

autoridades governamentais, líderes e representantes de associações, pesquisadores,

técnicos, empresários, produtores e comerciantes de produtos e insumos.

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Vários deles foram entrevistados considerando os temas de situação atual,

aspectos positivos e negativos, potencial de crescimento, fortalezas, fraquezas,

oportunidades e ameaças ao agronegócio dos FLV no DF e seu entorno. Alguns desses

informantes qualificados, detentores de características peculiares, participaram também

das análises SWOT e PESTLE, tendo como tema principal a modernização e ampliação

da CEASA-DF e seus eventuais entrepostos em Planaltina e na Ceilândia, conforme

detalhado posteriormente. Foram realizadas 40 consultas qualitativas a produtores de

FLV, bem como 16 entrevistados nas demais categorias.

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53

8. RESULTADOS DAS ANÁLISES DA PRODUCÃO DE FLV

A pesquisa sobre a produção irrigada de FLV no DF e na área de abrangência

da CEASA-DF foi realizada com produtores grandes, médios e pequenos, nos polos de

produção mais significantes da região e com informantes qualificados (autoridades

governamentais, líderes e representantes de associações, pesquisadores, técnicos,

empresários e comerciantes desses produtos e insumos).

Essa produção irrigada de FLV foi analisada sob seus aspectos principais como

o uso dos recursos naturais incluindo condições climáticas, solos, água, o uso de

tecnologias e sistemas de produção predominantes, com destaque para a irrigação; a

utilização dos principais insumos; o uso de crédito rural para produção e

comercialização; bem como a mão de obra, tanto na gestão quanto nas operações de

cultivo, colheita e pós-colheita.

Seus resultados são apresentados estão organizados em temas agronômicos,

econômicos, sociais, ambientais, cultivos inovadores, potenciais e principais tendências

na produção de FLV no DF, conforme solicitado nos Termos de Referência.

Os aspectos principais da produção são sumarizados a seguir e um conjunto

muito rico de especificidades de clima, solos, água, tecnologias, sistemas de produção,

usos de insumos, utilização de crédito para investimento e custeio, recursos humanos

envolvidos, rentabilidades etc., são apresentados em vários Apêndices. Essas

relevantes e detalhadas informações foram coletadas junto a importantes instituições

como o MAPA via Embrapa e Conab, a Seagri-DF via Emater-DF e CEASA-DF, a

Codeplan-DF, ANA, Adasa, Caesb, UnB etc., conforme indicado nas diversas fontes

explicitadas.

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8.1. LOCALIZAÇÃO, CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS E RECURSOS NATURAIS DO

DF.

8.1.1. Localização

O Distrito Federal ocupa uma área de 5.782,80 km2, localizando-se entre os

paralelos 15° 30’ e 16° 03’ de latitude sul e entre limites Leste (o meridiano de 47° 25’

W, Ribeirão Santa Rita e Rio Preto) e Oeste (o meridiano 48° 12’ W, Rio Descoberto).

Esse território, que corresponde a 0,068% da superfície brasileira, apresenta topografia

suave, com altitudes variando entre 750 e 1.341 m, alcançando seu ponto mais alto no

Pico do Roncador, situado na Serra do Sobradinho. Em torno de 57% de território do

DF é constituído de terras altas que se apresentam como dispersoras das drenagens

que fluem para as três mais importantes bacias fluviais brasileiras, tema que será

abordado mais adiante.

8.1.2. Solos

No Distrito Federal ocorrem várias classes de solo, sendo o Latossolo

Vermelho-Escuro (39%), o Latossolo Vermelho-Amarelo (16%) e o Cambissolo (31%)

as predominantes, correspondendo, conjuntamente, a 86% da área total. Os solos

hidromórficos, que ocorrem, por exemplo, na região de Vargem Bonita, correspondem a

aproximadamente 3,5% do total.

Os Latossolos Vermelho-Escuros e Amarelos são os solos que possuem a

típica cobertura vegetal do cerrado. Naturalmente são quimicamente pobres e de forte a

extremamente ácidos, com pH bastante baixo. São encontrados em áreas de relevo

plano e suave ondulado o que permite o uso de mecanização agrícola. Em termos de

aptidão agrícola, quase toda a área é considerada regular para a agricultura, desde que

sejam empregadas tecnologias apropriadas, com aplicação de capital e com base em

resultados em pesquisas para manejo, melhoramento e conservação das condições

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dos solos e das lavouras, estando a mecanização nas diversas fases da operação

agrícola. São normalmente utilizados para lavouras, pastagens e reflorestamentos.

Quanto aos Cambissolos, apenas parte desses apresenta condições de ser

aproveitada na agricultura. Solos profundos ou rasos, moderadamente drenados, de

textura argilosa ou média e muito suscetíveis à erosão. Apresentam normalmente

pedras, cascalhos e fragmentos de rochas. Os que se prestam à agricultura são

encontrados em áreas de relevo suave e ondulado e são usados com pastagem natural

e cultivadas em pequenos talhões

Os solos hidromórficos são encontrados em várzeas, em faixas longas e

estreitas que acompanham os córregos. Para serem aproveitados na agricultura, há

necessidade de drenagem devido ao excesso de água, o que dificulta o uso de

máquinas agrícolas. São muito utilizados no cultivo do arroz, hortaliças e pastagens.

A Embrapa Cerrados publicou um mapa dos solos do DF atualizado e bastante

detalhado (Documentos, 12).

8.1.3. Clima

O clima predominante da região é caracterizado pela ocorrência bem definida

de verões chuvosos e invernos secos. A estação chuvosa se inicia em outubro e

termina em abril, representando cerca de 90% do total precipitado no ano. O trimestre

mais chuvoso é o de novembro a janeiro. A estação seca vai de maio a setembro,

sendo o trimestre de junho a agosto o mais seco, responsável por somente cerca de

2% do total anual precipitado.

A umidade relativa do ar acompanha o padrão sazonal das precipitações.

Apresenta pequena variação de janeiro a abril, com média de 77%, seguindo-se queda

acentuada dos valores até setembro, com mínima em agosto, com média de 49%, para

voltar a recuperar a umidade a partir de outubro, com a chegada das chuvas.

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A insolação tem comportamento inverso ao da umidade, sendo máxima nos

meses de julho e agosto. Com relação à temperatura média do ar, os meses de

setembro e outubro são os mais quentes, sendo o mês de julho o mais frio. A

evaporação é maior no trimestre julho/setembro, atingindo seu máximo em agosto.

8.1.4. Fauna e Flora

A flora e a fauna do Distrito Federal são ricas e variadas. Levantamentos

botânicos registram ocorrência de cerca de 2.000 espécies de plantas superiores (flor e

semente), distribuídas em 600 gêneros pertencentes a 150 famílias. A maior parte

dessas espécies (cerca de 800) é natural dos campos, cerrados e outros ambientes

diferentes de mata, onde ocorrem cerca de 1.200 espécies.

A fauna local, por sua vez, é similar às existentes na Floresta Amazônica e na

Mata Atlântica, consideradas as mais ricas do Brasil. Tal riqueza deve-se tanto à

localização singular do DF, no ponto de encontro das três grandes bacias hidrográficas

brasileiras quanto à diversidade de seus habitats. Estima-se em aproximadamente

60.000 o número de espécies de animais que habitam a região.

Quanto à vegetação, o DF situa-se no centro da região dos cerrados, a qual

ocupa quase 25% do território brasileiro. No DF, alcança expressão ainda maior, pois

cobre cerca de 90% de sua área.

Ocorrem no Bioma Cerrado diferentes tipos de vegetação, tais como: cerradão,

cerrado típico, cerrado ralo ou campo sujo e campo limpo. Matas ciliares ou de galeria,

ocorrem ao longo dos cursos d’água, subdividindo-se em matas ciliares úmidas ou

secas.

Completam essa tabela as veredas, áreas onde o solo apresenta uma

constante saturação de água e a presença da palmeira buriti e campos rupestres

(aparência seca, de porte baixo, compostos por ervas, subarbustos etc.).

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8.1.5. Recursos Hídricos

Os cursos d'água do Distrito Federal apresentam características típicas de

drenagem de área de planalto onde são frequentes os desníveis e vales encaixados,

isto é, vales com margens pouco largas e vertentes de fortes declives.

A área do Distrito Federal foi dividida em três regiões hidrográficas: Paraná,

São Francisco e Tocantins/Araguaia. Sua rede de drenagem, na qual predominam os

cursos d'água perenes, é constituída de sete bacias hidrográficas: São Bartolomeu,

Lago Paranoá, Descoberto, Maranhão, Preto, Corumbá e São Marcos.

Os principais cursos d'água são: Rio Descoberto, a oeste; Rio São Bartolomeu,

a centro-leste; Rio Maranhão, ao norte e Rio Preto, a leste.

Dessas bacias, destaca-se, por possuir maior área, a do rio São Bartolomeu

que nasce ao norte do DF e corre no sentido norte/sul, drenando todo o seu trecho

central.

A importância do rio São Bartolomeu será aumentada com o represamento de

suas águas para a formação do lago São Bartolomeu que passará a integrar o sistema

de abastecimento de água do Distrito Federal, do qual já fazem parte os lagos de Santa

Maria e do Descoberto.

O Programa de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos do Distrito

Federal foi realizado recentemente pela Ecoplan Engenharia Ltda., empresa contratada

pelo Governo do Distrito Federal para tal fim, através da Adasa. Esse é um trabalho

muito detalhado e foi publicado em julho de 2012.

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8.2. PRINCIPAIS POLOS DE PRODUÇÃO

A produção de frutas, legumes e verduras no Distrito Federal foi estimulada

desde o início da construção de Brasília, quando o Presidente Juscelino Kubitschek

promoveu a vinda de agricultores de origem japonesa para a região da Vargem Bonita.

Ali, em solos de turfa, topografia plana, água relativamente abundante e em local

próximo da capital surgiu o primeiro polo de FLV do DF.

Atualmente vários outros polos estão desenvolvidos próximos a cidades

satélites como Brazlândia, Ceilândia, Planaltina, Paranoá, Sobradinho, São Sebastião e

núcleos rurais como Alexandre Gusmão, Jardim, PAD-DF, Pipiripau, Rio Preto,

Taquara, Tabatinga, Vargem Bonita e outros locais menos importantes, mas, onde

novos cultivos de FLV estão surgindo.

Cabe destacar a verificação de uma importante dinâmica de valorização

imobiliária em alguns polos de produção antigos, que deixaram de ser zonas rurais, por

exemplo, Vicente Pires, e se transformaram em zonas urbanas. Algo semelhante está

ocorrendo na Vargem Bonita com grande valorização das terras, com a aproximação de

grandes condomínios e mansões construídas naquela região conhecida como Park

Way.

O futuro dos FLV nessas regiões não é promissor, pois, além do elevado custo

da terra e de questões ambientais, o custo da mão de obra também é muito alto.

Nesses locais próximos a Brasília é muito intensa a migração de empregados rurais,

para trabalhar como jardineiros ou serviçais em mansões, com salários muito mais

valorizados. Ali, o agronegócio das FLV também concorre em desvantagem com a

construção civil, que paga melhores salários, com carteira assinada, férias, horas

extras, seguro desemprego, FGTS, INSS e vales para alimentação e transporte.

O estudo também identificou alguns polos de produção irrigada de FLV na

abrangência da CEASA-DF, mas localizados fora do DF (RIDE). Assim, foram

analisadas também as produções de frutas, legumes e verduras oriundas de polos

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localizados em Goiás e Minas Gerais. Com municípios relativamente próximos ao

Distrito Federal, esses Estados enviam grandes quantidades de FLV para o DF, onde

são bem conhecidos e aceitos os abacaxis de Frutal (MG), as bananas de Janaúba

(MG), os alhos, batatas, cebolas produzidas sob irrigação de pivô central em Cristalina

(GO) e as excelentes cenouras produzidas em grande escala em São Gotardo (MG),

com custos relativamente menores, alta tecnologia e ótimas condições edafoclimáticas.

De fato, é muito grande e competitiva a integração comercial entre os usuários

das CEASA-DF com a Ceasa-GO e com a Ceasa-MG. No caso de oferta limitada de

algum FLV importante no DF os comerciantes locais se abastecem fácil e rapidamente

com produtos dessas Centrais. Também com produtos de São Paulo vindos da

Ceagesp e inclusive do Tocantins, cujo abacaxi tem grande aceitação no Distrito

Federal.

Assim, os produtores de FLV no DF enfrentam uma importante concorrência

dos similares produzidos em Estados vizinhos, o que pode trazer consequências

indesejáveis para os mesmos, mas representa benefícios para os consumidores do DF

e garantem o abastecimento local, durante todo o ano, com produtos de qualidade e

preços competitivos.

Algumas características desses polos de produção serão apresentadas na

seção 8.6, mais adiante (ver Mapa 8.1), onde serão abordados e discutidos aspectos da

produção irrigada de FLV no DF e Entorno.

8.3. CARACTERÍSTICAS DO AGRONEGÓCIO E DOS PRODUTORES DE FLV

Os produtores de FLV no DF podem ser classificados conforme vários atributos

econômicos, sociais, tecnológicos etc. Usando-se tamanho da propriedade agrícola

encontram-se no setor de FLV produtores pequenos, médios e grandes, com áreas de

cultivo que variam de uns poucos a centenas de hectares como é o caso de produtores

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que cultivam alho, batata, cenoura e cebola utilizando a tecnologia de pivô central para

as irrigações.

Usando-se atributos mercadológicos, encontram-se uma maioria de produtores

familiares, com pequena comercialização de FLV excedentes e uma minoria de

produtores comerciais de FLV, com vendas significativas desses produtos na CEASA-

DF e nos vários mercados da região.

Em termos tecnológicos verifica-se a existência de produtores com sistemas de

produção extensivos, usualmente tradicionais e produtores com cultivos intensivos,

protegidos por estufas, usando sementes e mudas de alta qualidade. Uso generalizado

de adubações químicas e orgânicas, irrigação convencional, mas também sistemas de

gotejamento, vários produtores usando fertirrigação e produtores comerciais usando

pivô central, com maior escala de produção e menores custos por tonelada de produto.

Em termos de geração de empregos esses cultivos, em geral, utilizam muita

mão de obra familiar e assalariada, principalmente em períodos de safra. Pois, o

agronegócio dos FLV é relativamente intensivo no uso de mão de obra, sobretudo, os

cultivos de legumes e verduras; enquanto a fruticultura usa menos mão de obra por

hectare, embora mais que o cultivo de cereais.

Com relação à distância dos mercados e também em função do valor das

terras, a fruticultura ocorre em locais mais distantes e menos valorizados; os cultivos de

legumes são realizados em terras localizadas à média distância dos mercados e preços

intermediários. Os cultivos de verduras ocorrem em locais mais próximos aos

mercados, mas, em terrenos menores e mais valorizados, como na Vargem Bonita.

Durante as entrevistas realizadas com produtores de FLV na região de

abrangência da CEASA-DF encontraram-se agricultores tradicionais, com muitos anos

dedicados a essa atividade, principalmente os de origem japonesa e italiana.

Atualmente, seus filhos participam ou estão à frente desse agronegócio. Inclusive,

foram entrevistados filhos de japoneses retornados há pouco tempo do Japão, onde

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estiveram trabalhando durante vários anos na indústria automotiva, atualmente

trabalhando na agricultura.

Também há uma importante quantidade de agricultores independentes, mas, já

com experiência na produção de FLV, pois, foram empregados ou “meeiros” de

produtores tradicionais e que recentemente passaram a comandar o seu próprio

negócio. Nessa categoria há uma grande quantidade de jovens, de nordestinos e

agricultores assentados pelo MDA/Incra.

Foram encontrados ainda vários pequenos agricultores não tradicionais, com

pouca experiência na produção de FLV, mas com muita esperança nesse agronegócio

e com boa escolaridade, vontade de aprender e inovadores. Chama a atenção alguns

casos como o de um jovem produtor brasileiro migrante que trabalhou no setor

industrial em Portugal e na Bélgica e outro também jovem que trabalhou no setor de

vendas em São Paulo. Bem sucedido, atualmente é relativamente grande produtor em

Alexandre Gusmão, cultivando 250.000 plantas de morango e com muitos clientes em

vários segmentos desse mercado, onde usa bem seus conhecimentos de

comercialização.

Finalmente, cabe destacar a categoria de grandes agricultores empresários,

que começaram suas atividades rurais como produtores de grãos, posteriormente

adotaram a tecnologia de irrigação com pivô central e diversificaram seus negócios para

a produção de alho, batata, cebola, cenoura etc. Ao identificarem as vantagens técnicas

e econômicas, como rotação de cultivos e as maiores rentabilidades dessas hortaliças,

se tornaram fortes produtores nesse rentável segmento do agronegócio.

8.4. PRINCIPAIS FLV CULTIVADOS

As análises das estatísticas de produção de FLV no Distrito Federal e no seu

entorno indicam que nessa região são cultivados de forma comercial algumas frutas e

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um grande número de legumes e verduras cabendo destacar o crescimento do cultivo

de FLV nos polos de produção no DF e em seu entorno (Ver Apêndice I).

Durante as visitas e entrevistas aos produtores de frutas, legumes e verduras

nesses polos, esse aumento ficou evidente. Em núcleos rurais onde antigamente só se

cultivavam grãos, atualmente se encontram importantes cultivos de banana, limão

Tahiti, maracujá, morango, tangerina poncã, alface, abóbora, beterraba, berinjela, jiló,

maxixe, cenoura, pimentão, repolho etc., além de grandes plantios de alho, batata,

cenoura e cebola irrigados com modernos sistemas de pivô central.

Esses cultivos são na maioria extensivos, mas também se verificou uma grande

incidência de cultivos protegidos com estufas principalmente nos Núcleo Rural de

Pipiripau e Núcleo Rural de Taquara.

8.5. USO E CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS – SOLO E ÁGUA

A produção de FLV na região estudada é desenvolvida em vários tipos de solos

que nela ocorrem, principalmente naqueles solos predominantes como apresentado no

item 8.1. Em geral, esses solos apresentam baixa fertilidade e relativamente baixa

capacidade de retenção de umidade, acidez elevada, toxicidade por alumínio, mas boa

profundidade inclusive para fruticultura. A maioria dos agricultores locais usa calagem e

tecnologias adequadas para tornar os solos produtivos e adequados ao cultivo de FLV.

Assim, verifica-se que a produção de FLV na região é bastante versátil com

relação ao uso do solo. Ela é muito mais determinada pela disponibilidade de água para

irrigação, topografia plana que facilite os cultivos, distância dos mercados de insumos e

produtos e acesso a terra com custos razoáveis de aquisição ou resultante de algum

programa de assentamento promovido pelos governos Estadual ou Federal.

Por estar localizado em região de planalto, onde ocorrem nascentes de

tributários das três principais bacias hidrográficas do país (item 8.1), merece destaque o

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uso da água na produção irrigada de FLV que envolve praticamente a totalidade desses

cultivos no DF e seu entorno. A água nesta região é um bem de alto valor,

relativamente escasso e assim, deve ser utilizado com parcimônia e cautela,

principalmente com relação à quantidade e qualidade da mesma.

Com respeito à conservação do solo e da água, está sendo implantado no DF,

pela Agência Nacional de Águas (ANA), Emater – DF e vários outros parceiros, o

Programa Produtor de Água, que tem como foco a redução da erosão e do

assoreamento de mananciais no meio rural. O objetivo é propiciar a melhoria da

qualidade da água e o aumento das vazões médias dos rios em bacias hidrográficas de

importância estratégica para o País.

É um programa de adesão voluntária de produtores rurais que se proponham a

adotar práticas e manejos conservacionistas em suas terras com vistas à conservação

de solo e água. Como os benefícios advindos dessas práticas ultrapassam as fronteiras

das propriedades rurais e chegam aos demais usuários da bacia, o programa prevê a

remuneração dos produtores participantes.

Esse programa prevê o apoio técnico e financeiro para execução de ações

como: construção de terraços e bacias de infiltração, readequação de estradas vicinais,

recuperação e proteção de nascentes, reflorestamento das áreas de proteção

permanente e reserva legal e saneamento ambiental, entre outros.

No Distrito Federal, a Bacia Hidrográfica do Ribeirão Pipiripau foi definida como

modelo no final de 2008 do programa. É uma área com atividade agropecuária intensiva

e também principal responsável pelo abastecimento de água das cidades de Planaltina

e Sobradinho. A quantidade de água para atender a demanda já vem apresentando

níveis considerados críticos nos períodos de maior necessidade.

A seguir, na descrição dos sistemas de produção irrigados, serão discutidos

outros aspectos da água empregada na irrigação de FLV no DF e Entorno:

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8.6. IRRIGAÇÃO NA PRODUÇÃO DE FLV NO DF E ENTORNO

Dados recentes (2013) da Emater - DF indicam que em sua área de atuação no

Distrito Federal são contabilizados mais de 14.000 ha de áreas irrigadas por sistemas

de irrigação tais como: aspersão convencional, pivô central, gotejamento e

microaspersão (Tabela 8.1). Essa tabela leva em conta também outras culturas que não

FLV como grãos, flores e outras.

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TABELA 8.1: Área irrigada por diferentes sistemas de irrigação, nas localidades atendidas por escritórios locais

da Emater-DF.

Localidade Aspersão

Convencional

Auto-

propelido

Pivô

central Gotejamento Microaspersão Superfície Outro Total

Alexandre

Gusmão * 260,35 0 0 28,67 21 5 0 315,02

Brazlândia * 573,2 0 13 140,65 16,5 10,4 0 753,75

Brasília 96,22 0 0 18,02 10,01 0 7,54 131,79

Ceilândia 275,67 0 0 31,95 4,5 0 0,3 312,42

Gama 292,2 2 60 73,54 3,05 4,7 3,94 439,43

Jardim * 104,19 1,5 1.129 12,58 1,5 5,8 2,5 1257,07

PAD-DF * 62 0 3.703 140,05 5,7 6 0,2 3916,95

Paranoá 36 0 0 15,43 12,9 1 5,12 70,45

Pipiripau * 79,7 0 220 131,79 29,7 10,5 1,68 473,37

Planaltina * 230,83 0 0 100,51 106,7 37 13,15 488,19

Rio Preto * 135,1 2 2.009 254,07 19,58 51,4 4 2475,15

São Sebastião 69,75 0 420 1,73 13,5 2 0,76 507,74

Sobradinho * 81,6 0 0 10,65 3 3 2,2 100,45

Tabatinga * 100,4 0 458 100,36 2 0,8 0 661,56

Taquara * 85,44 100 1.297,50 198,9 37,5 7,3 1,02 1727,66

Vargem Bonita * 348,54 0 80 25,28 4,25 0 5,4 463,47

Total 2831,19 105,5 9389,5 1284,18 291,39 144,9 47,81 14094,47

(*) Regiões visitadas pela equipe do CR Consórcio FONTE: Eng. Agr. Sumar M. Ganem, Emater – DF, abril 2013

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A fim de avaliar a real situação da irrigação de FLV no DF, especialistas em

agricultura irrigada e irrigação que fazem parte da equipe do Consórcio CR,

visitaram várias regiões representativas de produção no DF (Mapa 8.1), contando

sempre com o inestimável apoio dos escritórios locais da Emater – DF.

MAPA 8.1: Distrito Federal - Localização das unidades da Emater-DF.

FONTE: www.Emater.df.gov.br

Em termos gerais, foi constatado que a maioria (70%) dos produtores do DF

tem propriedades com área total entre cinco e 20 ha, sendo que a área dedicada ao

cultivo de FLV para 75% desses produtores não passa de 10 ha.

Embora somente 9% dos produtores de FLV tenham áreas totais menores

que cinco hectares, 40% da produção são obtidos em áreas de tamanho menor que

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esses cinco hectares. Isso significa que muitos produtores, mesmo dispondo de

propriedades maiores, cultivam áreas relativamente pequenas com FLV. Talvez o

fato de existirem muitas estufas justifique esse achado. De fato, a maioria dos

produtores (60%) utiliza estufas e também outros sistemas de produção de FLV.

Número pequeno de produtores, por outro lado, utiliza exclusivamente estufas.

Quanto à irrigação, todos (100%) os produtores de FLV do DF e entorno

utilizam irrigação, sendo que a maioria deles (60%) utiliza os sistemas de aspersão

convencional e gotejamento, em proporções variadas, dependendo da cultura,

época do ano e do sistema de produção empregado (campo, estufa, telado etc.).

Outros arranjos e combinações de sistemas de irrigação são encontrados em

percentuais menores e variados.

Ainda, praticamente todos os produtores não empregam qualquer tecnologia

racional para o manejo adequado da irrigação. Alguns já receberam o Irrigas7 e

treinamento oferecido pela Emater-DF sobre manejo de irrigação, mas não estão

utilizando tal equipamento apesar do mesmo ser extremamente simples.

A totalidade dos produtores que utilizam gotejamento também faz uso da

fertirrigação. E não poderia ser diferente, dada a praticidade e a facilidade desse

sistema para essa prática.

Cerca de 1/3 dos produtores de FLV utilizam água de rio ou córrego para

irrigação, enquanto que pouco mais da metade deles (52%) utilizam água de canal

(Rodeador, Santos Dumont, Lamarão etc.). Alguns (15%) produtores, entretanto,

utilizam água de poços semi-artesianos ou de cisternas.

Mais de 70% dos produtores de FLV no DF e entorno alegam que a água

disponível para irrigação se torna escassa e insuficiente nos meses de seca (julho a

7 Irrigas (pronuncia-se irrigás) – é um sistema simples, de baixo custo desenvolvido e patenteado pela

Embrapa Hortaliças no início dos anos 2000, também baseado na avaliação da tensão da água do solo, mas sem os problemas inerentes ao tensiômetro e não requer manutenção. O instrumento foi testado em várias regiões do Brasil e nos Estados Unidos. No DF foi testado e disseminado pela

Emater-DF.

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outubro), sendo que em alguns casos a situação torna-se bastante grave, já tendo

sido observados conflitos entre produtores pelo uso dessa água para irrigação.

Mais especificamente, a situação de cada uma dessas áreas representativas

no que diz respeito à produção irrigada de FLV está descrita a seguir:

a) Alexandre Gusmão

As principais culturas dessa região são: goiaba, poncã, morango, maracujá,

folhosas (alface, repolho, couve), abobrinha e couve-flor. As folhosas migraram de

Vicente Pires, Ceilândia e Vargem Bonita, principalmente devido à pressão urbana

dessas áreas.

Alguns produtores trabalham com hidroponia principalmente com agrião,

alface, salsa e cebolinha. Existem quatro grandes viveiros para a produção de

mudas de FLV na região. Os produtores em cultivos hidropônicos, em geral,

comercializam seus produtos diretamente com os supermercados, os quais mantêm

a rastreamento dos mesmos.

A água para irrigação é basicamente originada do Canal do Rodeador e

suas derivações e também de cisternas e poços semi-artesianos, dependendo da

localidade. O canal está com problemas de manutenção, vazamentos e poluição,

principalmente por passar em áreas com ocupação irregular (invasões). Os trabalhos

de canalização nas áreas mais críticas não têm evoluído satisfatoriamente. Nos

meses de seca, de agosto a outubro, os produtores informaram que tem que

economizar água de irrigação, principalmente quem utiliza somente água do canal.

Há risco de contaminação tanto nas cisternas quanto no canal,

principalmente por efluentes domésticos. Nas cisternas o risco maior é a

contaminação do lençol freático devido à existência de fossas e também enxurradas

na época das chuvas, pois existe a criação de animais na região. A Caesb já fez

coleta de água nos córregos, no canal e nas cisternas, mas os resultados não foram

informados aos produtores. A água das cisternas diminui bastante na época seca e

preocupa os produtores.

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Os principais sistemas de irrigação são: aspersão convencional,

microaspersão e gotejamento. Aspersão é largamente empregada para controle de

doenças como oídio e de insetos-praga como pulgões e colchonilhas, e também

para lavar a parte aérea e frutos de culturas como morango.

Quanto ao manejo da irrigação, isto é, a determinação do momento oportuno

e da quantidade adequada de água a ser aplicada, é feito de maneira empírica, com

base na “experiência” dos próprios agricultores. Convém relembrar que a Emater –

DF, juntamente com a Embrapa Hortaliças, já realizou trabalho de disseminação da

tecnologia do Irrigas em praticamente todas as suas áreas de atuação.

A fertirrigação é utilizada por todos que usam gotejamento e a “receita”, isto

é, os nutrientes, as quantidades e a frequência de aplicação, é fornecida pelos

revendedores de equipamentos e insumos que atuam na região. Os produtores

parecem satisfeitos com tudo isso, pois não apresentaram queixas a respeito.

b) Brazlândia

As culturas e os sistemas de cultivo são semelhantes aos de Alexandre

Gusmão, acrescentando-se as culturas de pimentão e tomate, a maioria em campo

aberto, também com mulch, gotejamento e fertirrigação. A cultura do morango, muito

importante nessa região, é cultivada sempre com mulch, gotejamento e fertirrigação

e aspersão convencional para lavar a parte aérea e os frutos e, algumas vezes,

túneis baixos durante o período de chuvas. O cultivo de morango nesse período é

feito, em algumas chácaras, com mudas importadas do Chile. A produção é muito

mais baixa que no período da safra (seco e mais frio), mas compensa no preço de

venda do produto.

Adicionalmente às culturas citadas para Alexandre Gusmão, ainda são

cultivados nessa região abacate, couve-flor, chuchu, beterraba, brócolis, pepino,

salsinha etc. Essas hortaliças são irrigadas por aspersão convencional. Quando em

rotação com tomate ou pimentão, as mesmas são irrigadas por gotejo e fertirrigação

aproveitando a infraestrutura instalada e a adubação residual.

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Em uma das propriedades visitadas, fruteiras como goiaba, poncã e abacate

eram irrigadas com água de córrego e aspersão convencional com suporte alto.

Durante a época seca as águas dos córregos diminuem, mas não tem afetado a

produção.

Em geral, não é utilizada qualquer tecnologia racional para o manejo da

irrigação e a fertirrigação também é feita de acordo com as “recomendações” dos

vendedores dos produtos e equipamentos.

De forma geral, todos os agricultores irrigam durante o dia,

preferencialmente em horários de menores ocorrências de ventos fortes, para os

que usam aspersão convencional. No gotejamento os horários são bastante

variados e cada produtor alega suas próprias razões para escolher este ou aquele

horário.

c) Jardim II

É uma região com áreas irrigadas com pivô central e de pequenos

produtores de FLV que cultivam basicamente cenoura, pimentão, tomate, berinjela,

repolho, batata doce e mandioca. Praticamente não se cultivam frutas nessa região

do DF. Gotejamento com fertirrigação e aspersão convencional são os principais

sistemas de irrigação empregados para a produção de FLV, dependendo da cultura.

Tomate e pimentão, em campo aberto, utilizam gotejamento com fertirrigação. As

demais hortaliças, aspersão convencional. Não são empregados quaisquer métodos

para controle ou manejo da irrigação. Tudo é realizado na base da “experiência”,

embora um ou outro agricultor saiba da existência do Irrigas, por exemplo. A

fertirrigação também é feita com base nos produtos comprados prontos nas

revendas.

A água de irrigação é proveniente de um canal que atende várias

propriedades e também de alguns córregos. Durante a estação seca a água do

canal não é suficiente para atender as necessidades e não permite aos produtores a

expansão dos seus negócios.

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d) PAD – DF

Essa região do Distrito Federal se caracteriza por empreendimentos

agrícolas de maior envergadura como a produção de grãos, produtos granjeiros e

pecuários. Entretanto, dada à infraestrutura de equipamentos de pivôs centrais

existentes (48 equipamentos na área de atuação da Emater-DF) e a possibilidade de

bons negócios, alguns estão sendo utilizados no cultivo de batata, alho, cebola,

cenoura, milho doce e berinjela, à semelhança do que tem sido feito no vizinho

município de Cristalina, Goiás.

Nessa área, porém, existe meia centena de agricultores familiares

concentrados em alguns núcleos rurais que produzem basicamente tomate,

pimentão, jiló, pepino, couve flor e repolho. Alguns desses produtores cultivam

tomate e pimentão em estufas, com gotejamento e fertirrigação, principalmente na

época das chuvas. As demais hortaliças são cultivadas com aspersão convencional

e em todos os casos, inclusive pivô central, não são empregadas tecnologias

racionais para manejo da irrigação. Tudo é feito de forma empírica.

A disponibilidade de água para irrigação, que no caso dos pequenos

agricultores utilizam canais de distribuição, tem sido um problema, pois na época da

seca falta água para irrigação em algumas chácaras. No caso dos pivôs centrais

também existem problemas com a água, inclusive conflitos entre usuários.

Considerando o alto investimento necessário para a aquisição de pivôs

centrais, o relativamente elevado consumo de água e energia típico desses

sistemas, os conflitos pelo uso da água escassa e os efeitos negativos do excesso

ou déficit de água para as culturas, reduzindo a produção e a qualidade dos

produtos, é surpreendente a resistência de empresários/produtores em adotar

qualquer tecnologia de manejo adequado da irrigação, mesmo as mais simples, de

custo insignificante comparado com os outros custos e as prováveis perdas na

produção.

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e) Planaltina

A região de Planaltina, que inclui núcleos rurais como Santos Dumont e

Estanislau, dentre outros, é também produtora de tomate, pimentão, abóboras,

repolho, couve flor, chuchu, pepino, berinjela, jiló e mandioca de mesa. A maioria

dos produtores emprega predominantemente a aspersão convencional e

gotejamento com fertirrigação. Alguns utilizam microaspersão para a irrigação de

folhosas.

Em várias áreas da região, a água escasseia bastante nos meses da seca

(setembro, outubro), tornando mais difícil a produção de FLV. Já foram observados

conflitos na região com relação ao uso da água por pivôs centrais instalados com o

aval da Adasa. Foi reportado por alguns produtores que a Agência não leva em

conta os pequenos produtores quando da outorga de uso da água por agricultores

que utilizam pivô central em áreas das bacias da região.

Por outro lado, os produtores que utilizam o Canal Santos Dumont têm

reclamado dos problemas de falta de manutenção dessa infraestrutura (vazamentos,

infiltrações, comportas quebradas etc.), embora esteja em andamento desde o ano

passado um trabalho para a recuperação desse canal. São dezenas de pequenos

produtores que dependem desse canal e estão apreensivos quanto à segurança no

fornecimento de água se providências não forem tomadas o mais breve possível

para solucionar os problemas relatados.

Não foi reportado o uso de tecnologia de manejo da irrigação na região. As

aplicações de água também são feitas com base na “experiência” dos produtores.

No caso da irrigação por gotejamento, da fertirrigação e outras tecnologias

modernas, os produtores informaram que essas são trazidas até eles pelos

revendedores de produtos e equipamentos.

f) Rio Preto/Tabatinga

Nessa região as principais culturas de FLV são: tomate, pimentão, jiló,

berinjela, repolho, mandioca, abóboras, beterraba, cenoura, quiabo, limão Tahiti e

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poncã. Para hortaliças cultivadas a campo aberto aspersão convencional é o

sistema predominante. Tomate e pimentão em cultivo protegido utilizam gotejamento

e fertirrigação. Existe um pivô central com alho e cebola nessa região. A água de

irrigação é proveniente de córregos (pivô central e aspersão convencional), poço e

canal de distribuição, no caso de hortaliças. Para a irrigação dos citrus, tem sido

empregada a microaspersão. Em geral, os produtores não utilizam qualquer método

ou tecnologia para o controle ou manejo da irrigação, embora a Emater-DF tenha

feito trabalho de introdução, disseminação e treinamento do Irrigas.

Foi reportada a ocorrência de alguns casos de vazamentos na captação, na

condução da água e dentro de algumas áreas irrigadas. Erosão também tem sido

observada no percurso dos canais, principalmente no final e nas derivações ou

tomadas d’água.

A qualidade da água raramente é monitorada e foi informado também que a

Adasa tem liberado licenças sem os devidos estudos e sem levar em conta a divisão

adequada da água dos mananciais, o que tem levado a recorrentes conflitos entre

os produtores que utilizam pivôs centrais e os pequenos produtores de hortaliças.

Na época da seca, especialmente nos meses de agosto a outubro, ocorre a

falta de água para a irrigação das hortaliças em muitas chácaras, sendo que a

competição com o pivô central tem contribuído para essa situação. É comum, entre

os pequenos produtores, a intenção de adotar ou aumentar os cultivos protegidos

(estufas) e/ou o uso de mulch e gotejamento mesmo campo aberto, exatamente

para compensar os problemas da disponibilidade de água na época seca, sabendo

que essas providências permitem cultivar com menores quantidades de água.

g) Sobradinho

Segundo a Associação dos Produtores Rurais e Agricultores Familiares de

Sobradinho, as principais culturas de FLV nessa região são: folhosas, mandioca,

milho verde, abóbora kabutiá, maracujá e banana. Existem muitos problemas devido

à insuficiência de água para irrigação em várias áreas da região, especialmente na

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época da seca de julho a setembro. A prática da irrigação, a grande maioria por

aspersão convencional, não utiliza qualquer controle da quantidade de água a

aplicar ou para determinar o momento das irrigações. Aplicações de água em

excesso têm sido associadas a ocorrências de doenças foliares em várias culturas.

Isso mostra a necessidade de serem adotadas práticas adequadas de manejo da

irrigação.

h) Taquara/Pipiripau

Região considerada a “capital do pimentão” também cultiva tomate, repolho,

jiló, quiabo, couve-flor, chuchu e limão tahiti. No caso do pimentão, somente em

Taquara são quase 30 ha em estufas e outros 30 ha a campo aberto na época seca.

Está sendo feito um grande investimento por parte dos produtores para aumentar a

área de tomate em estufas para a época das chuvas.

Pimentão e tomate são irrigados por gotejamento com fertirrigação, que está

sendo feita, em sua grande maioria, com fertilizantes líquidos, utilizando a curva de

absorção de nutrientes das culturas. Apesar dessa evolução tecnológica com

relação a fertilização e nutrição das plantas, não foi reportado o uso de qualquer

método ou tecnologia para o manejo da irrigação. A mesma tem sido feita

empiricamente com base na “experiência” dos produtores, embora o Irrigas seja

conhecido por vários produtores.

Outro ponto interessante percebido em termos de tecnologias é o manejo do

solo dentro das estufas, pois devido ao uso intensivo, chegando próximo ao estado

de eutrofização, é a rotação de culturas que utilizam os nutrientes residuais e

“quebram” o ciclo de doenças, pragas e ou nematóides. Um exemplo é o cultivo de

aveia (gramínea) e a incorporação da massa verde ao solo com todas as vantagens

advindas desse procedimento.

A irrigação por aspersão, além de ser usada em culturas de folhosas a

campo aberto, também é empregada para “lavar e resfriar” as estufas

periodicamente.

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De modo geral, segundo a Cootaquara, que tem 240 associados na região

(72% de agricultores familiares), o sistema de irrigação predominante (>90%) para a

irrigação dos mais de 40 produtos FLV na sua região de atuação é o gotejamento

com fertirrigação, sendo que na época seca do ano é feito um acordo com a Caesb,

para a utilização da água dos mananciais, pois a mesma também é utilizada para o

abastecimento doméstico das cidades de Sobradinho e Planaltina. Na verdade,

devido a esse fato, a Adasa e a Caesb, de fato, administram e controlam o uso da

água nessa região.

Na região do Núcleo Rural do Pipiripau, na mesma bacia hidrográfica, mas

do outro lado da BR-020, a situação é muito parecida com a de Taquara em termos

de cultivos. Além dos produtos FLV já citados, nesta área são cultivados maracujá e

algumas pequenas áreas com uva de mesa. Existem muitos “meeiros” na região

sendo que alguns deles têm seus próprios plantios (maracujá e hortaliças) em áreas

vizinhas, no Estado de Goiás.

Quanto aos sistemas de irrigação, predomina gotejamento com fertirrigação

embora tenha algumas áreas com aspersão convencional. A água para irrigação é

retirada do próprio Rio Pipiripau ou dos seus afluentes ou minas. Alguns produtores

retiram água de irrigação de poços semi-artesianos. Na época seca do ano os

recursos hídricos da região diminuem bastante, mas isso não chega a prejudicar os

cultivos FLV. Também não é usado qualquer método racional para o manejo da

água de irrigação.

i) Vargem Bonita

Esta região é o polo pioneiro na produção de FLV no Distrito Federal, desde

o final dos anos 1950. Ocupa áreas de várzea, com predominância de solos

hidromórficos, em que é premente a necessidade de drenagem. São 67 lotes ou

chácaras, sendo que as divisas entre eles são os próprios canais de drenagem.

Existem lotes que contam com canais de drenagem internamente. As culturas

principais atualmente são as folhosas, cenoura, abóboras, pepino, cogumelo,

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espinafre, agrião, gengibre e até mesmo flores. Também existem cultivos de

pimentão, pepino japonês e tomate tipo ‘sweet grape’ em estufas, irrigados por

gotejamento com fertirrigação. No passado, dez, vinte anos atrás, eram cultivadas

vastas áreas com tomate, pimentão e batata. São produtos altamente suscetíveis à

murcha bacteriana (Ralstonia solanacearum) que, com o uso intensivo, terminou por

infestar toda a área.

Nessa região, o problema de saneamento é grave e complicado, pois ainda

existem fossas negras que seguramente contaminam o lençol freático e,

consequentemente, as cisternas que são usadas também como fonte de água de

irrigação ou até mesmo para lavar hortaliças antes da comercialização.

O sistema de aspersão convencional predomina nos lotes e a fonte de água

principal é um canal originado na vizinha Fazenda Água Limpa da UnB. Esse canal

está com muitos problemas de manutenção e também por passar por área

urbanizada. Fala-se em canalizar parcialmente a água para evitar perdas e resolver

a questão com moradores de condomínios da região afetada por esse canal.

Na época seca do ano, a água de irrigação, que também é obtida dos

córregos da região, sofre redução significativa e é feito racionamento entre os

usuários. Há ainda quem faça bombeamento dos drenos e cisternas para irrigar as

culturas.

Apesar do Irrigas ter sido introduzido na área pela Emater-DF, nenhuma

tecnologia é empregada para o manejo da irrigação. Tudo é realizado com base na

“experiência” dos produtores, assim como em muitos dos polos de produção de FLV

do DF.

j) Entorno e RIDE

Cristalina (GO) – Município vizinho e localizado ao sudeste DF, atualmente é

um grande produtor de hortaliças, grãos e café, principalmente pelas excelentes

condições edafoclimáticas da região. Os principais produtos do município são: alho,

batata, cebola, cenoura, beterraba, trigo, café, milho doce e tomate para

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processamento industrial, tudo irrigado por 635 pivôs centrais, correspondendo a

mais de 53.000 ha.

A produção de alho, por exemplo, de 34.500 toneladas, obtidas em uma

área de 2.300 ha, corresponde aproximadamente a 25% da produção nacional

dessa hortaliça.

Como está situado em região de elevadas altitudes, não existem rios ou

corpos d’água com vazões ou volumes suficientes para atender toda essa demanda,

praticamente 100% dos pivôs centrais utilizam água de reservatórios (barragens)

construídos para acumular água das chuvas para serem utilizadas na irrigação na

época seca.

Apesar do uso rotineiro de rotação de culturas pelos produtores que

empregam pivôs centrais, não consta que tecnologias para o manejo adequado da

irrigação (quando e quanto) sejam empregadas de forma sistemática. A irrigação

nessa importante região também, em sua maioria, é feita de forma empírica, mesmo

sabendo-se que a água é um bem precioso na época seca na região.

Os produtos de Cristalina são encaminhados para comercialização em

diferentes mercados, inclusive no DF, sendo que muitos desses produtos são

fornecidos durante todo o ano para redes como Carrefour e Pão de Açúcar.

Segundo informações de alguns produtores, no município de Cristalina

também cultiva FLV em áreas menores, em sistemas de produção semelhantes aos

praticados em algumas regiões do DF. Os produtos, nesses casos, também são

comercializados nos mercados do DF.

São Gotardo (MG) – Este município está localizado no Vale do Paranaíba no

Estado de Minas Gerais, a cerca de 550 km do DF. Possui grande número de

descendentes de japoneses que migraram nos anos 1970 devido ao programa

federal Padap (Programa de Assentamento Dirigido do Alto Paranaíba). Também

devido a suas excelentes condições de clima e solos, sua produção agrícola é

conhecida pela alta produtividade.

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Sua produção agrícola é bastante diversificada e abastece várias regiões do

Brasil inclusive o DF. Os principais produtos são: trigo, cenoura, soja, alho, café e

beterraba. No caso da cenoura, o principal mercado é a Ceagesp, em São Paulo. No

Distrito Federal atualmente somente uma fração de menos de 5% do mercado de

cenoura é proveniente de São Gotardo, e esse número já foi bem maior no passado

recente, segundo informações da Embrapa Hortaliças. No caso da cenoura, ainda

segundo a Embrapa Hortaliças, são cultivados cerca de 6.000 ha de cenoura por

ano, sendo 100% irrigados por pivô central. São Gotardo é também conhecida

nacionalmente como a “capital da cenoura” e por realizar a Fenacen (Festa Nacional

da Cenoura) desde 1997.

Destaca-se ainda pelo uso de tecnologias de ponta como o uso de sementes

de boa origem (20% variedades e 80% de híbridos), defensivos agrícolas e irrigação.

Entretanto, a irrigação também não tem sido realizada dentro de condições mais

rigorosas, no que diz respeito ao seu manejo.

Formosa e Padre Bernardo (GO) – São também municípios vizinhos ao DF

que mantêm assentamentos e pequenos produtores de FLV principalmente tomate,

cenoura, abóbora, alface, couve, repolho e tubérculos. Dada à proximidade e o

mercado de comercialização desses produtos que se originam dessas regiões, os

sistemas de produção são bastante similares aos utilizados nos Núcleos Rurais de

Taquara e Pipiripau, no Distrito Federal, por exemplo.

8.7. SISTEMAS DE PRODUÇÃO PREDOMINANTES

Vários sistemas de produção são utilizados pelos produtores de FLV na

região, com variações determinadas principalmente por sua capacidade econômica,

acesso a crédito rural, capacitação profissional, assistência técnica, produto

cultivado e escala econômica de agronegócio. Alguns sistemas são mais intensos no

uso de mão de obra, outros mais intensos em capital.

As variações vão desde um agricultor familiar, usando tecnologias simples

para os cultivos de folhosas em canteiros irrigados por regadores manuais, simples

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sulcos ou um agricultor médio que cultiva várias hortaliças em estufas ou telados,

com mão de obra familiar e/ou contratada, no Núcleo Rural de Taquara ou no

Pipiripau, por exemplo; até um grande produtor comercial de alho, batata, cebola e

cenoura irrigadas com um pivô central de 60 ha ou maior, na região do PAD-DF e

Cristalina (GO).

O uso de cultivo protegido com estufas para a produção de hortaliças tem

crescido muito nos últimos anos e o DF já é conhecido como um importante produtor

e exportador de alguns produtos com destaque para os pimentões nos Núcleos

Rurais de Pipiripau e Taquara e os morangos em canteiros forrados com manta

plástica na região de Brazlândia/Alexandre Gusmão. Conforme destaque especial no

item 8.6, vários sistemas de irrigação são usados na produção local de FLV.

O Distrito Federal tem várias instituições que geram e transferem tecnologias

para a produção de FLV. Nele está a sede da Embrapa, a Embrapa Hortaliças, a

Embrapa Cerrados, a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, a Secretaria

Estadual de Agricultura e Desenvolvimento Rural, a Emater-DF, a CEASA-DF, a

UnB, a CNA via o Senar, a Faeg-DF, Cooperativas agrícolas, firmas de consultorias

etc. Enfim, várias instituições importantes provedoras de tecnologias para o setor

agrícola, incluindo as frutas, legumes e verduras.

Ainda que em escala menor, também há instituições provedoras de

tecnologias para a gestão do agronegócio e para a comercialização agrícola; como,

por exemplo, o SEBRAE que disponibiliza muitas informações sobre o agronegócio

e cursos de empreendedorismo, de planos de negócios, perfis de mercado,

encontros e jornadas de negociação; a CEASA-DF que disponibiliza informações

sobre preços e ofertas de FLV, a UnB com alguns estudos de mercados etc.

Em síntese e com base nas pesquisas sobre a produção irrigada de FLV no

DF e seu entorno, bem como no conhecimento da agricultura na região, pode-se

indicar que nesta região são usados vários sistemas de produção para frutas,

legumes e verduras, por agricultores grandes, médios e pequenos, com distintas

intensidades de uso de terra, capital e mão de obra e diversos sistemas de

comercialização desses produtos, como detalhado no Capítulo 9.

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8.8. USO DE INSUMOS

Como resultado do contexto descrito acima, é relativamente intenso o uso de

insumos principalmente entre os produtores médios e grandes de FLV na região. A

maioria (98%) desses produtores usa sementes melhoradas e selecionadas, mudas

e propágulos de boa qualidade, algumas importadas do Chile, como morango em

Alexandre Gusmão, corretivos para solos, macro e micro nutrientes, adubações

orgânicas e foliares, defensivos e irrigação, principalmente aspersão convencional e

pivô central. Gotejamento com fertirrigação é largamente (90%) empregado em

cultivos protegidos de FLV e onde a água é escassa, no período seco do ano

quando as águas dos mananciais são reduzidas significativamente na maioria dos

casos.

O uso de insumos varia bastante dependendo se a produção é de frutas,

legumes ou verduras e se o cultivo é inicial ou sequencial. No caso de alho, cebola,

cenoura e principalmente batata, as adubações são intensas e o efeito residual é

relativamente grande e sendo aproveitado por cultivos em rotação ou sequenciados.

Por outro lado, também é crescente a incidência de pragas e doenças em

cultivos seguidos no mesmo local, o que demanda maior uso de defensivos, embora

um manejo adequado do solo e da água seja também essencial nesses casos. Em

determinadas circunstâncias o uso desses insumos chega a níveis contra indicados

como ocorre em cultivos de FLV com alta incidência de insetos como a “mosca

branca”, que representa uma praga séria que determina graves prejuízos ao cultivo

e ao agricultor inviabilizando seu agronegócio.

Merece destaque no DF a expansão do cultivo de hortaliças orgânicas, com

casos bem sucedidos de empresários locais. Dentre esses, a Fazenda Malunga, no

Núcleo Rural de Lamarão, é um empreendimento de sucesso com produção de

abóbora, agrião, alface, brócolis, couve, couve-flor, espinafre, repolho etc. Tem

servido como referência e seu sistema de cultivo orgânico é pioneiro no DF, cresceu

e atualmente alcançou grande escala comercial, com contratos comerciais para

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entrega em supermercados, na CEASA-DF, em sacolões, feiras e loja própria no

Plano Piloto de Brasília.

Em solos ácidos, nos cerrados, também é recorrente (95%) o uso de

calcários calcítico ou dolomítico como corretivos. Destaque-se a existência de

jazidas de calcário na região do entorno do DF, localizadas a distâncias

relativamente próximas das áreas de produção e a preços competitivos para esse

insumo e principalmente seu frete.

A mecanização também é mais intensa (90%) na contemporânea produção

de FLV, evidenciada pelo maior uso de micro tratores nas propriedades menores e

tratores médios e grandes na preparação de solos e em plantios de batata, alho,

cebola, cenoura etc. em áreas maiores. A busca de economias de escala e custos

menores na produção de algumas hortaliças tem estimulado uma intensa

mecanização em diferentes etapas desses cultivos, incluindo o uso de grandes pivôs

centrais para irrigar grandes áreas com FLV, por exemplo, no PAD-DF e Cristalina

(GO).

Dentre outros insumos importantes cabe mencionar a disponibilidade de

energia elétrica, trifásica ou mesmo monofásica em todos os principais polos de

produção de FLV na região. Isso viabiliza o intenso (100%) uso de irrigação e várias

outras atividades de processamento e armazenamento desses produtos para

posterior comercialização.

Afinal, para a obtenção de produtividades elevadas a maioria dos FLV

demanda o uso intenso de insumos modernos, justificados pelas relativamente altas

rentabilidades desses produtos, dependendo de suas sazonalidades e estratégias

de produção na entressafra. No Apêndice III, são apresentados dados da Emater-DF

sobre essas referidas produtividades.

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8.9. DESAFIOS FITOSSANITÁRIOS

Na maioria dos casos, os FLV no DF são consumidos em seu estado

natural, frescas, sem nenhum processamento entre o local onde foram produzidas e

a mesa do consumidor. Pela importância de sua aparência nas prateleiras das feiras

e dos supermercados, há uma tendência por parte dos agricultores em exagerar no

uso de agrotóxicos na sua produção. Pelo alto investimento em espaço de tempo

muito curto, esses produtores vêm, na aplicação de agrotóxicos, uma segurança

para seu agronegócio, sujeito a muitas pragas e doenças, antes e depois da

colheita.

Sem um programa confiável de monitoramento da aplicação de agrotóxicos

nas unidades de produção e, muito menos, de um sistema de acompanhamento dos

níveis de resíduos nos FLV que lhe são oferecidos, o consumidor fica no dilema de

consumir, ou não, verduras e frutas frescas. Até mesmo agências reguladoras com a

Anvisa, têm usado os meios de comunicação para alertar sobre o excesso de

resíduos de agrotóxicos nos alimentos e sobre seu efeito maléfico sobre a saúde

dos consumidores. Sem as devidas ações para mitigar os problemas, esses alertas

somente aumentam a desconfiança do consumidor e trazem sérios problemas aos

produtores.

Para alguns FLV é possível sua produção sem a utilização de agrotóxicos,

são os chamados orgânicos ou ecológicos. As pragas e doenças continuam

existindo, mas são controladas através de medidas agronômicas, físicas e

biológicas. Ainda é bastante reduzido este tipo de produção, não garantindo o

suprimento desses FLV para atender parte da demanda durante o ano todo. A

alternativa que deveria predominar ao uso desmedido de agrotóxicos é a chamada

produção integrada, quando os agrotóxicos são usados de maneira racional, apenas

de acordo às necessidades, para evitar que seus resíduos ultrapassem os níveis

permitidos.

Para serem utilizados, os agrotóxicos precisam ser registrados no MAPA,

após satisfazerem as muitas exigências das agências reguladoras em relação à sua

toxicidade para o ser humano (Anvisa) e a seu efeito sobre o meio ambiente

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(Ibama). O registro de um novo produto é um processo demorado e caro, daí a

existência de um número relativamente pequeno de produtos registrados para uso

na produção de FLV. Por isso, há muito uso de produtos não registrados nessa

produção e para esses casos, não há nível de tolerância de resíduos, pois, sua

utilização é uma afronta à legislação existente.

Além de tudo isso, existe o problema da contaminação dos produtos por

meio do uso de água contaminada com elevados níveis de microrganismos nocivos

a saúde humana tanto no processo de irrigação, como no caso das folhosas, quanto

no processo de lavagem, como no caso de raízes e tubérculos (cenoura e batata,

respectivamente).

8.10. RISCOS AMBIENTAIS NA PRODUÇÃO DE FLV

Segundo a maioria dos produtores de FLV do Distrito Federal e entorno, os

maiores riscos associados à produção são devidos a causas ambientais: ataques de

pragas e doenças, excesso de chuvas e ventos fortes. No primeiro caso, a situação

talvez seja a mais grave de todas, devido ao enorme número de insetos, fungos,

vírus, bactérias e nematóides que são nocivos às culturas agrícolas, principalmente

as FLV. Os casos recentes e graves de ocorrência de “mosca branca” atacando

quase todas as espécies de hortaliças cultivadas no DF são bons exemplos disso.

O segundo caso tem muita relação com o primeiro e para reduzi-lo o cultivo

protegido em “estufas” tem sido bastante empregado na produção de legumes e

verduras no DF e entorno. No caso dos ventos fortes, a situação é muito grave nos

casos de irrigação por aspersão (micro, convencional e pivô central), em que a água

é aplicada em forma de chuva, tornando-se muito sujeita à evaporação e,

principalmente, à deriva da água para fora da área cultivada. Isso afeta a

uniformidade da irrigação que, por sua vez, afeta o desenvolvimento das culturas.

Quando os cultivos são realizados dentro de estruturas de proteção

popularmente conhecidas como “estufas”, geralmente estruturas de metal ou

madeira com laterais e cobertura plástica, que na maioria dos casos é usada para

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evitar que o excesso de chuvas prejudique o cultivo, surge outro problema

relacionado com ventos fortes. O plástico da cobertura e das laterais, por mais bem

colocado e posicionado que seja, é muitas vezes “arrancado” pelos ventos causando

prejuízos de várias ordens, seja deixando os cultivos desprotegidos ou pelo fato de

que todo o trabalho tenha que ser refeito tantas vezes quanto necessário,

acrescentando custos ao agronegócio.

O manejo da irrigação tem muito a ver com a incidência de doenças e

pragas. Em geral, por achar mais seguro e ou por não utilizar nenhuma tecnologia

para o manejo da irrigação, os produtores aplicam água em excesso às culturas e

isso favorece a ocorrência de doenças e pragas no solo e na parte aérea das

plantas. Convém lembrar que irrigações excessivas têm efeitos semelhantes aos

das chuvas em excesso.

Algumas doenças de solo comuns em hortaliças irrigadas em excesso são:

podridão mole em alface, batata, brássicas, cebola e cenoura; murcha bacteriana e

rizoctoniose em batata e tomate; murcha de esclerócio em tomate, podridão branca

em alho e cebola e muitas outras.

A irrigação por aspersão, por sua vez, pode ter um pequeno efeito

supressivo no caso de algumas viroses, por reduzir o crescimento populacional de

insetos vetores como pulgões, podendo também minimizar a ocorrência de traça do

tomateiro e ácaros. Alguns produtores de morango irrigado por gotejamento lançam

a mão da aspersão como estratégia para o controle de ácaros e outros insetos.

Por outro lado, a irrigação deficitária, que propicia solos mais secos, também

favorece a ocorrência de doenças como a sarna comum da batata. Irrigação que não

molha a parte aérea das plantas como gotejamento, por exemplo, favorece a

ocorrência de oídio em pimentão (muito comum em condições de cultivo protegido) e

em abóboras.

Cultivo protegido, além do problema com oídio em pimentão, principalmente

na época mais seca do ano, se por um lado evita o excesso de chuvas diretamente

nos cultivos, por outro causa aumento da temperatura e da umidade do ar

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internamente, o que favorece a ocorrência de doenças foliares e abortamento de

flores.

Atualmente os produtores já dispõem de algumas alternativas que os

auxiliam no manejo de algumas doenças que é o uso de variedades ou híbridos que

têm alguma tolerância ou resistência e também o uso de mudas enxertadas em

porta-enxertos com essa resistência, como são os casos de tomate e pimentão já

bastante conhecidos.

8.11. PRINCIPAIS ASPECTOS ECONÔMICOS

Os Termos de Referência orientadores destes dois estudos de produção

irrigada e de mercado de FLV na área de abrangência da CEASA-DF não

especificaram uma análise de rentabilidade desse agronegócio. Entretanto, as

seguintes considerações são relevantes para complementar as análises feitas sobre

os usos de terra, tecnologia, insumos, irrigação, crédito rural e mão de obra.

Esse último item, mão de obra, merece comentários adicionais, pois, os FLV

são cultivos relativamente intensos em seu uso. No caso do DF e seu entorno, o

mercado de mão de obra é muito competitivo com várias alternativas para um

empregado rural.

Nas entrevistas realizadas, a alta rotatividade da mão de obra sempre foi

citada como uma grande limitante para esse agronegócio. Um empregado rural com

diária de R$ 40,00 têm várias opções de trabalho em Brasília, como jardineiro com

salário bastante superior (R$ 100,00/dia) ou na construção civil (R$ 130,00/dia).

Também, de modo muito positivo, alguns empregados rurais como parceiros nos

cultivos de FLV, aprendem como produzir e comercializar frutas, legumes ou

verduras e passam a gerenciar seu próprio agronegócio.

Como consequência, constatou-se que a maioria (90%) dos produtores

rurais entrevistados está mecanizando seus cultivos de FLV, adquirindo

microtratores, ou mesmo tratores maiores, com muitos implementos para preparar a

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terra, plantar, cultivar, colher, máquinas para lavar os produtos colhidos etc. Vários

tomam decisões mais radicais de mudar de cultivos, como passar a cultivar fruteiras

que demandam menos mão de obra.

Verificou-se também nessas entrevistas que produtores locais de FLV que,

com facilidade, buscavam mão de obra rural no Nordeste do Brasil, atualmente

encontram dificuldades de contratação desses empregados rurais. Muitos atribuíram

essa escassez a grandes facilidades com a bolsa família, bolsa maternidade, bolsa

escola, bolsa cultura, bolsa presidiário e outras bolsas oferecidas pelo Governo

Federal. Também, constatou-se uma grande rotatividade de empregados rurais com

carteira assinada que permanecem no emprego por pouco tempo, suficiente para ao

sair, solicitar e usufruir o auxílio desemprego durante três meses.

Nesse contexto, tecnologias poupadoras de mão de obra têm sido adotadas,

por exemplo, o uso de pivô central para irrigar grandes (60 a 100 hectares) plantios

de alho, batata, cebola, cenoura, tomate comum e para processamento industrial.

Outro aspecto econômico preocupante é a desvantagem dos agricultores

familiares concorrerem com os grandes produtores de FLV no DF ou no seu entorno.

Esses agricultores empresariais, conforme verificado nessa região, têm áreas

maiores para produzir, com economias de escala, frutas e outros FLV já

mencionados. Eles têm acesso ao crédito rural mais facilmente, com assessoria

técnica adotam rapidamente tecnologias que viabilizam maiores produtividades e

inclusive tecnologias poupadoras de mão de obra, através de mais mecanização e

maiores sistemas de irrigação, como o já citado pivô central, que aumentam

economias de escala. Eles mais facilmente fazem acordos comerciais com redes de

supermercados e sacolões ou são capazes de comercializar seus FLV em outros

mercados, além da CEASA-DF, incluindo outras regiões menos abastecidas, como

no Nordeste, em situações de seca.

Conforme constatado nas entrevistas e visitas aos produtores locais de FLV,

a maioria dos agricultores familiares não é capaz de competir com esses produtores

maiores. A auspiciosa exceção são os casos de pequenos produtores organizados

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em associações ou mesmo através de uma cooperativa rural, como a Cootaquaara,

conforme será detalhado nas proposições indicadas nos capítulos 11 e 12.

Outro aspecto econômico importante é a grande integração comercial entre

os usuários das CEASA-DF com as Ceasas de Goiás, Minas Gerais e São Paulo.

Quando ocorre falta de algum importante FLV local os atacadistas no DF se

abastecem fácil e rapidamente com produtos dessas Centrais e inclusive com

produtos, como banana de Goiás e abacaxi oriundo do Tocantins. Assim, os

produtores locais, principalmente os pequenos agricultores familiares na região

enfrentam uma importante competição dos FLV produzidos em Estados vizinhos, o

que traz consequências indesejáveis principalmente para os menores e menos

eficientes,

Também cabe destacar a grande valorização da terra em alguns polos de

produção antigos, que deixaram de ser zonas rurais como, por exemplo, Vicente

Pires, e se transformaram em zonas urbanas. Uma forte expansão imobiliária está

ocorrendo nas proximidades de Vargem Bonita com grande valorização das terras,

pela aproximação de grandes condomínios e mansões lá construídas. Isso também

ocorre em outras regiões como na Ceilândia; ali as instalações atuais da Feira da

Ceilândia foram construídas onde anteriormente havia uma área de produção

comunitária de frutas, legumes e verduras.

Aspecto relevante a considerar é a tendência do uso de pivôs centrais na

produção de alho, batata, cebola, cenoura, beterraba e tomate industrial. Isso

deslocará produtores familiares da produção desses e outros FLV que vierem a ser

produzidos debaixo dos pivôs centrais. A razão para esse deslocamento é o fato de

que a escala de produção limita o tipo de tecnologia que pode ser utilizada por um

produtor. Não se pode esperar que um produtor com pequena escala de produção,

tipo agricultor familiar, possa adquirir e utilizar um pivô central. Há limitações

financeiras, técnicas, de capacidade de gestão e de limitação de tamanho das áreas

de cultivo.

Verifica-se um efeito adverso para a agricultura familiar na região, mas que

pode ser superado por um de dois caminhos: uma possibilidade, embora difícil, é

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organizar agricultores familiares em torno de uma associação rural, no futuro uma

cooperativa de produção e/ou comercialização, com direitos e deveres bem

definidos e com apoio forte na gestão do processo, embora seja desejável que os

próprios líderes dos agricultores familiares se responsabilizem pela gestão. O

processo deve ser o mais eficiente possível tanto na execução técnica quanto na

gestão comercial. Um bom exemplo no DF é a Cootaquara – Cooperativa dos

Produtores do NR Taquara.

Isso requereria ação bem estruturada da Seagri através tanto da Emater-DF

quanto da CEASA-DF, bem como do MAPA, com apoio do Denacoop –

Departamento Nacional de Associativismo e Cooperativismo. Mas, por diversas

razões, essa solução tem se mostrado de difícil implantação no país, exceto em

áreas de imigrantes acostumados com associações para produção e

comercialização de produtos da agropecuária.

Outro caminho é explorar as vantagens comparativas que os pequenos

produtores usufruem quando em comparação com agricultores maiores. Produtos,

como morango, por exemplo, são bem produzidos por agricultores familiares que

dispõem de mão de obra familiar abundante e que podem cuidar de culturas que

requerem maior cuidado e não favorecem a produção em grandes áreas. Mudar

para culturas onde possuem vantagens comparativas, como o mencionado exemplo

do morango, é a outra solução. Ambos os caminhos podem ajudar a minimizar a

situação de agricultores familiares que venham a sofrer a concorrência de grandes

produções.

9. RESULTADOS DAS ANÁLISES DE MERCADO

Conforme indicado no Capítulo 5 nas análises de mercado foram usadas

três abordagens metodológicas específicas que permitiram os resultados indicados a

seguir. Em suma, elas viabilizaram uma identificação adequada das principais

características da comercialização de FLV no Distrito Federal, permitiram o exame

de eficiências técnicas, eficiências econômicas e níveis da competitividade

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existentes nos mercados da CEASA-DF e na sua área de abrangência. As

conclusões a que se chegou foram baseadas fundamentalmente nas informações

obtidas a partir de documentação e estatísticas disponíveis e opiniões coletadas

através das pesquisas de campo, quantitativa e qualitativa.

9.1 . ESTRUTRA, CONDUTA E DESEMPENHO.

A análise da estrutura do mercado de FLV na CEASA-DF contribuiu para o

entendimento da natureza da competição aí dominante, pois existe uma forte

correlação entre as variáveis determinantes de desempenho com a estrutura e a

conduta de seus principais agentes econômicos. Essa análise incluiu a descrição da

natureza dos participantes no mercado, seu tamanho, distribuição dos compradores

e vendedores de FLV, diferenciação de produtos e barreiras à entrada de novos

agentes econômicos.

A hipótese a ser testada era que uma estrutura concentrada poderia levar a

ineficiências técnicas e/ou econômicas. Mas, verificou-se que o número de usuários

(atacadistas, varejistas, produtores e comerciantes) participantes na comercialização

de FLV na CEASA-DF é bastante grande, o que determina uma elevada

concorrência. Além disso, a forte presença de caminhoneiros que trazem FLV de

outros estados e de outras Ceasas também estimula essa concorrência.

Do ponto de vista da oferta, ou seja, dentre aqueles que frequentam a

CEASA-DF como vendedores, 19% não veem quaisquer problemas de

comercialização. As principais restrições são principalmente de ordem logística e

física: problemas de estacionamento, circulação e espaços para comercialização.

A competição é garantida pelo fato de 22% apontarem o grande número de

compradores, acarretando muito movimento, enquanto que para 19% é a

diversidade e a qualidade dos produtos comercializados que atraem os

compradores. Note-se que dentre os 117 permissionários da CEASA-DF 71 – ou

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seja, 61% - trabalham no comércio de FLV. Para 18% é a centralização da CEASA-

DF o aspecto forte do “ponto”, e para 10% a força está no preço dos produtos.

A demanda concentra-se nos principais dias de comercialização – segunda

e quinta feira – quando as compras são, em sua maioria, realizadas por

comerciantes, estes divididos em: verdurão/sacolão (39%), supermercado /

minimercado (30%), informal de FLV/feira/ambulante (13%), restaurantes (12%),

açougues (3%), atacadistas e pizzaria (2%), e autônomos (2%). Note-se, entretanto,

que aos sábados há também um significativo movimento de compradores familiares,

para abastecimento doméstico. Estimativas informais dentre os entrevistados

apontam para uma proporção entre 90 e 95% de vendas para outros comerciantes,

com não mais que 5 a 10% para consumidores particulares. Note-se que esta

partição é de estimação extremamente difícil, tema tratado no Capítulo 10 desse

Estudo.

Um aspecto importante apontado pela pesquisa foi que 53% das

mercadorias comercializadas na CEASA-DF o são para empresas do próprio DF. 30

% destinam-se à Região Metropolitana, e 18% vão para outras regiões/estados. Vale

ainda ressaltar a fidelidade da clientela: dos compradores, 76% afirmam comprar a

totalidade dos FLV que demandam na CEASA-DF, enquanto outros 21% afirmam aí

comprar entre 60 e 95% do total de suas aquisições.

Desde sua criação, com o passar dos anos, cresceu o número de usuários

da CEASA-DF; aumentou muito o número de produtores nos polos de FLV, é maior

o número de atacadistas e expressivamente maior a quantidade de varejistas,

compradores de sacolões, feirantes, compradores de restaurantes etc. Também

cresceu significativamente o número de grandes compradores para supermercados

e para o mercado institucional. Os números e sua representação gráfica são

apresentados no Tabela 9.1 e no Gráfico 9.1, a seguir.

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TABELA 9.1 – CEASA-DF – Evolução do movimento (em t/ano)

ANO QUANTIDADE

DF ÍNDICE*

QUANTIDADE TOTAL

ÍNDICE*

2003 61.986.915 100,00 270.793.210 100,00

2004 53.834.999 86,85 231.745.811 85,58

2005 53.080.755 85,63 246.185.255 90,91

2006 53.962.774 87,06 276.587.371 102,14

2007 60.821.045 98,12 307.711.643 113,63

2008 66.147.909 106,71 307.418.467 113,53

2009 62.569.612 100,94 323.963.897 119,64

2010 67.689.297 109,20 317.124.649 117,11

2011 72.722.714 117,32 330.260.783 121,96

2012 69.683.030 112,42 347.629.868 128,37

FONTE: CEASA-DF

GRÁFICO 9.1: CEASA-DF – Evolução da participação da produção do DF no movimento anual da Ceasa (em %)

FONTE: CEASA-DF

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Esse aumento da competição na comercialização de FLV é notório. Entre os

vários usuários entrevistados, principalmente entre os produtores locais, essa

competição também é reconhecida e eventualmente considerada indesejável, pois,

com maior oferta os preços praticados são menores. Alguns produtores

entrevistados inclusive informaram que essa é uma estratégia dos comerciantes

atacadistas da CEASA-DF – buscar e comprar FLV de outras praças, em casos de

escassez e/ou produtos locais relativamente mais caros. Embora esta prática seja

negativa para os produtores locais, gera competição favorável aos consumidores no

DF.

A análise de conduta no mercado permitiu examinar o comportamento das

firmas atacadistas, formadoras ou tomadoras de preços de FLV na CEASA-DF que

tendem a ter comportamentos distintos. A hipótese a ser testada era que grandes

atacadistas de FLV poderiam determinar seus preços e quantidades compradas e

vendidas, portanto, poderiam usar seu poder no mercado para enfraquecer ou

eliminar competidores.

Uma conduta dos usuários de “box” na CEASA-DF, conforme informado por

produtores locais entrevistados, é contatar vendedores de FLV em outras centrais e

produtores de outros Estados, consultar seus preços e encomendar frutas, legumes

e verduras de fora do DF. Em geral, esses caminhões chegam com FLV mais

baratos e “derrubam” os preços dos FLV locais, num eventual “dumping”.

Por outro lado, vários (75%) produtores locais consideram essa conduta

normal, como parte do jogo de mercado competitivo e reconhecem ser uma conduta

aceitável na medida em que em determinadas épocas do ano a produção de FLV no

DF não é suficiente para atender a demanda local que tem sido crescente.

Também, nas entrevistas a maioria (95%) dos produtores locais declarou

acreditar que vários atacadistas fazem acordos para formação de preços no início da

comercialização diária. Em princípio, é de se esperar que isso ocorra como parte do

processo de disputa que existe no mercado. Os próprios produtores informaram que

também tratam de influir na formação de preços, como é descrito no item 9.6 desse

Relatório, mas, com menor poder de negociação.

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De outra parte, a maioria (73%) dos comerciantes atacadistas na CEASA-

DF, ao serem entrevistados, não confirmaram essas práticas. Ao contrário,

declararam que praticam condutas que são usuais num mercado onde existe grande

competição seja na CEASA-DF ou entre outras centrais brasileiras. É importante

citar que várias matérias publicadas na revista Abastecer Brasil, da ABRACEN

destacam a existência dessa competição, considerada saudável.

A análise de desempenho do mercado permitiu verificar os impactos da

estrutura e da conduta nos preços de insumos e produtos, seus custos, volumes e

qualidade. A hipótese a ser testada é que as referidas estrutura e conduta poderiam

refletir um monopsônio praticado pelos atacadistas e/ou varejistas compradores na

CEASA-DF ou um monopólio entre os vendedores de FLV; ou outra forma indevida

de negociação, tipo oligopsônio ou oligopólio, que gerasse um pior desempenho.

Eventualmente, esse poderia ser melhorado com maior competitividade, via mais

agentes econômicos nesse mercado de FLV, mais informações, mais produtos

substitutos e menos barreiras à entrada.

As evidências observadas entre os muitos usuários da CEASA-DF permitem

rejeitar a referida hipótese e afirmar que existe uma desejável competição naquele

mercado. Uma simples visita à CEASA-DF nas 2ª e 5ª feiras, dias de

comercialização, e no sábado, dia do “varejão”, permite constatar que vendedores e

compradores ali estão interagindo de forma competitiva. Outra forte evidência,

destacada por produtores entrevistados (50%), é que na CEASA-DF, em geral,

vendem toda sua produção: “se chegam com 750 caixas para vender não retornam

com mercadorias para suas chácaras”.

Já entre os vendedores, apenas 36% comercializam seus produtos fora,

principalmente nos dias em que não há comercialização na CEASA-DF. Apenas

10% admitiram essa prática por não conseguirem comercializar toda sua capacidade

na CEASA-DF. Note-se que a amostra da pesquisa quantitativa foi composta de

55% de comerciantes na pedra, 28% atacadistas, 17% varejistas que comercializam

sua produção diretamente através da CEASA-DF. Deles, 78% moram no Distrito

Federal,

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As comparações com os preços praticados de FLV em outras Ceasas

também confirmam essa afirmação. No tema de preços, cabe destacar as

importantes contribuições do MAPA-Conab, através do programa Prohort e do

Serviço de Informação de Mercado Agropecuário/Hortigranjeiro (SIMA) que divulga

preços praticados em todas as Centrais brasileiras via boletim e pela internet, com

relevante participação da CEASA-DF, o que promove maior transparência e

concorrência na comercialização de frutas, legumes e verduras inclusive em outros

mercados no DF, como em Planaltina e Ceilândia.

Destaca-se, como indicador de bom desempenho a ausência de barreiras à

entrada na CEASA-DF para os produtores locais de FLV. Todo produtor de frutas,

legumes e verduras no Distrito Federal pode trazer seus produtos para serem

comercializados nessa central, com pouca burocracia que inclui um cadastro e uma

declaração da Emater-DF atestando essa condição. Comerciantes de outras regiões

enfrentam burocracia um pouco maior. Entretanto, dentre os entrevistados na

pesquisa quantitativa, 11% residem na Área Metropolitana de Brasília e outros 11%

em outros estados ou regiões, inclusive na RIDE. Obviamente, o desejo da maioria

de poder comercializar em uma “pedra” ou local de comercialização dentro de um

pavilhão, é algo mais limitado pelo atual espaço reduzido naquele pavilhão dedicado

aos produtores. É importante destacar que o pavilhão onde estão as referidas

“pedras”, ainda que insuficiente, teve suas laterais e cobertura ampliadas

recentemente. Dentre os entrevistados na pesquisa quantitativa, 27% possuem Box

na CEASA-DF, dos quais 75% vendem entre 20 e 30% de seus produtos para outros

locais – principalmente consumidor final, atacadistas e feiras livres.

Note-se também que é grande a possibilidade de produtos substitutos entre

os FLV que podem chegar a uma centena na época da safra, que ocorre na seca,

quando é mais fácil produzi-los. Tampouco são grandes as barreiras á entrada de

novos produtores no agronegócio dos FLV e isto estimula uma maior concorrência,

menores margens de lucro e preços mais competitivos; portanto, um bom

desempenho de mercado e na comercialização de frutas legumes e verduras na

Área de Influência da CEASA-DF.

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9.2 FUNÇÕES DE INTERCAMBIO: OFERTA E DEMANDA

As várias atividades que ocorrem nesse mercado de FLV também foram

examinadas através da análise de suas funções que podem ser valorizadas e

comparadas com padrões de desempenho obtido por diferentes agentes

econômicos privados, cooperados, etc. Assim, foram analisados três conjuntos de

funções, que ocorrem no mercado de FLV no DF e entorno.

As funções de intercâmbio nesse mercado incluem compra e venda, com

compradores tratando de adquirir FLV oferecidos por produtores ao melhor preço

que pode ser obtido. A função de compra, além da aquisição “per se”, também inclui

localizar os produtos e agrupá-los em lotes para transportá-los. A função de vendas

varia conforme o canal de mercado onde está o produto e também inclui

embalagem, promoção e propaganda.

Cabe destacar a crescente demanda por frutas, legumes e verduras no

mundo, no Brasil e no Distrito Federal. No DF o relativamente maior nível de renda

dos consumidores tem facilitado essa tendência de maiores compras de FLV. As

últimas elevações do salário mínimo também têm contribuído para o maior consumo

de FLV entre os consumidores das classes C e D. A medicina tem nos ajudado a

buscar uma alimentação mais saudável, com mais saladas de FLV. As maiores

preocupações com doenças cardíacas, colesterol elevado, têm promovido maior

consumo de frutas, legumes e verduras, enfim, uma maior demanda por esses

produtos nas centrais de abastecimento, nos supermercados, sacolões e feiras.

A Tabela 9.2 seguida do Gráfico 9.2 apresentam o movimento da CEASA-

DF nos últimos 4 anos, onde é pertinente comentar:

o volume total comercializado, à exceção de pequena queda verificada em 2010,

é crescente;

a queda de 2010 se deve à redução da comercialização de frutas nacionais,

sendo que já no ano seguinte apresenta a retomada do crescimento;

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todas as demais categorias de produtos apresentam evolução positiva, salvo

uma tendência à estagnação da categoria de hortícolas – folhas, flores e hastes

de 2011 para 2012.

TABELA 9.2: CEASA-DF – Movimentação de FLV 2009-12 (t)

PRODUTO 2009 2010 2011 2012

Hortaliças folha, flor, haste. 13.663 13.910 16.123 16.096

Hortaliça fruto 58.048 59.071 62.638 63.609

Hortaliça raiz tubérculos 78.076 78.768 85.011 84.186

Frutas nacionais 154.087 147.326 148.552 165.492

TOTAL DE FLV 303.873 299.075 312.324 329.382

FONTE dos dados primários: CEASA-DF, Apêndice I

GRÁFICO 9.2: CEASA-DF - Evolução das quantidades comercializadas 2009 a 2012 (Kg)

FONTE dos dados primários: Tabela 9.2.

Embora não se disponha de dados quantitativos específicos, as entrevistas

qualitativas com operadores nos mercados periféricos de Planaltina e Ceilândia são

unânimes em afirmar que também lá os negócios vêm crescendo de forma

significativa.

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97

O crescimento do mercado de FLV também é confirmado pelos usuários da

CEASA-DF entrevistados, sejam vendedores ou compradores que reclamam dos

congestionamentos de veículos e dos escassos estacionamentos que atualmente já

não são suficientes para os caminhões, grandes e pequenos, que chegam com

produtos locais e de outras regiões.

Outro importante indicador é o volume crescente de compras e vendas

através dos supermercados que correspondem a 10 vezes mais o comercializado na

CEASA-DF, conforme indicado por representantes das principais redes dessas lojas

no DF e no entorno. Adiante, esta concorrência crescente dos supermercados das

redes Extra, Carrefour, Pão de Açúcar e Walmart é analisada com mais detalhes.

Finalmente, cabe destacar o crescimento da oferta de FLV nos polos de

produção no DF e em seu entorno. Durante as visitas para entrevistas a produtores

de frutas, legumes e verduras, nesses polos, este aumento ficou evidente. Em

núcleos rurais onde antigamente só se plantavam grãos, atualmente se encontram

importantes cultivos de banana, limão tahiti, maracujá, morango, tangerina poncã,

alface, abóbora, berinjela, beterraba, cenoura, jiló, maxixe, pimentão, repolho, etc.,

além de grandes plantios de alho, batata e cebola irrigados com modernos sistemas

de pivô-central.

9.3 FUNÇÕES FÍSICAS; PROCESSAMENTO EMBALAGEM ARMAZENAGEM E

TRANSPORTE.

Conforme indicado na metodologia as funções físicas agregam utilidades de

forma, de tempo e de lugar aos produtos. No caso dos FLV o processamento

adiciona utilidade de forma, que varia no caso de frutas, legumes e verduras. A

armazenagem agrega utilidade de tempo viabilizando a distribuição do produto

durante um maior período desde a colheita até o seu consumo. O transporte

adiciona utilidade de lugar, seja da zona de produção para a CEASA-DF, seu

entorno ou para outros Estados, como ocorre com grandes quantidades de alho,

batata, cebola e pimentão, produzidas no DF e enviadas para outros mercados

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consumidores. A embalagem adiciona facilidade de manuseio e preservação de

qualidade, componentes estratégicos de custos e valor. A importância desse

componente pode ser percebida pela existência, dentre os permissionários da

CEASA-DF, de sete empresas dedicadas a seu fornecimento.

Nas entrevistas com produtores de FLV, no DF e seu entorno, verificou se

que a embalagem que predomina é a caixa de plástico, uma importante

modernização comparada com o antigo uso de caixas de madeira, ainda usadas em

outras regiões produtoras de legumes e verduras. As caixas plásticas são bastante

duráveis e relativamente mais fáceis de serem lavadas, nas zonas de produção ou

na CEASA-DF, onde há um importante banco de caixas plásticas, com prestação de

serviço privado de higienização.

Mas, por serem muito bem aceitas, essas valorizadas caixas plásticas são

roubadas nos vários mercados e também na CEASA-DF; posteriormente tem as

identificações raspadas e são vendidas com o apelido de caixas “loucas” que

passam a circular no mercado facilitando o intercâmbio de mercadorias e diminuindo

a descarga de FLV duma caixa para outra.

Entretanto, engradados de madeira ainda são usados na embalagem de

banana, repolhos, couve-flor e outras folhosas. Importante salientar que, por

determinação dos órgãos de fiscalização sanitária, para vários produtos essa

embalagem somente pode ser utilizada uma vez, após o que tem que ser

descartada. Sacos tipo rede de polietileno são usados para embalar abóbora

kabutiá, alho, batata, cebola, cenoura, outros tubérculos e frutas mais resistentes

como maracujá, etc. Caixas de papelão são usadas para várias frutas como caqui e

morango que também são embalados em “cumbucas” pequenas e práticas

embalagens plásticas, para venda nos supermercados e em vários segmentos do

varejo. Também a grande maioria da fruta importada comercializada na CEASA-DF

é embalada em caixas de papelão, acondicionadas sobre pallets de madeira –

também embalagem padrão one way.

Verificou-se, nas entrevistas com produtores de FLV, no DF e seu entorno,

que o processamento, que agrega utilidade de forma a um produto, em geral, é

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pouco usado pelos pequenos produtores, limitando se ao lavado de alguns produtos

como cenoura, batata inglesa, batata doce, batata baroa, inhame, gengibre e outros

tubérculos. Não obstante, há algumas instalações com máquinas lavadoras de

cenoura nos arredores de Brazlândia e no PAD-DF que limpam o produto local

oriundos de grandes plantios irrigados com sistemas de pivô-central.

A cenoura também é comprada em São Gotardo (MG), lavada no DF e

revendida em vários mercados no Distrito Federal, inclusive na CEASA-DF. A

propósito, como comentado anteriormente, aquele município mineiro transformou-se

num grande polo produtor de cenoura irrigada sob pivô-central, com grande

economia de escala, tecnologia moderna, baixos custos médios determinados pelas

altas produtividades e boas condições edafoclimáticas, e produtos com excelente

qualidade, atributos que permitem concorrer muito com o produtor no DF, quase

inviabilizando esse cultivo pelos pequenos produtores locais.

Um importante aspecto do processamento de FLV no DF são os CDs ou

centros de processamento e distribuição das redes de supermercados, que recebem

produtos locais e de fora do DF, os padronizam, classificam e preparam as

encomendas para suas várias lojas, no Plano Piloto e/ou cidades satélites. Algumas

dessas redes de supermercados têm CDs na CEASA-DF e outras já solicitaram

espaços para também organizá-los lá.

Nas visitas aos principais polos de produção irrigada, constatou-se a

existência de algumas pequenas unidades agroindustriais que preparam FLV

minimamente processados, cortados e embalados em pequenas porções para

entrega em sacolões, em alguns supermercados e vendas em feiras. Por exemplo,

algumas unidades processadoras em Brazlândia, um importante produtor de FLV

orgânicos no PAD-DF e uma Cooperativa no Núcleo Rural Taquara com cerca de

240 associados, 70% dos quais agricultores familiares, que entrega para o

Carrefour, o Pão de Açúcar e para o Walmart.

No entorno do DF, em Luziânia e em Cristalina instalaram-se algumas

maiores e importantes agroindústrias, como a dos Srs. Francisco e Verni Kitzmann

Werhermer, a do Sr. Paulo Boni, a do Sr. Paulo Amaral, a do Sr. Nelson Higarashi

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que cultivam, processam , lavam e embalam alho, batata, cenoura, cebola, ervilha,

milho verde, tomate, misturas de hortaliças, polpas etc. Elas trabalham

principalmente com a grande produção irrigada com o sistema de pivô central, que

viabilizam FLV mais baratos, pela economia de escala gerada por essa moderna

tecnologia, gerenciada por empresários rurais competentes que inclusive oferecem

garantia de entrega de seus produtos sob contratos.

O armazenamento, outra função importante que agrega utilidade de tempo

ao produto, também foi analisado nas entrevistas com produtores de FLV na área de

abrangência da CEASA-DF. Mas, nesses contatos com agricultores familiares ou

comerciais, verificou-se ser pouco significante o seu uso, pois, os FLV, em geral são

perecíveis e vendidos com prazo relativamente curto, inclusive por seu maior valor

quando frescos. Obviamente, há exceções, como os produtos processados e

enlatados. O alho, a batata, algumas variedades de cebola, algumas abóboras e

algumas frutas que mais valorizadas, como as importadas, podem ser armazenadas

em frigoríficos com atmosfera controlada, tecnologia pouco frequente nas zonas de

produção do Distrito Federal.

Embora em pequena escala, esse tipo de armazenamento ocorre na

CEASA-DF onde alguns usuários permissionários de Box têm câmara fria. Em geral,

comerciantes que trabalham com frutas importadas são os que eventualmente usam

os serviços, em instalações próprias ou alugadas de espaço frigorífico privado de

terceiros, no caso da Friozem.

Também foi analisado o transporte, função que agrega utilidade de lugar aos

FLV, e este sim mostrou ser muito importante no agronegócio em consideração. A

maioria dos produtores entrevistados tem (85%) ou aluga (35%) algum meio de

transporte para trazer seus produtos aos mercados. Em geral, os maiores e médios

produtores têm um ou mais caminhões e os pequenos têm alguma camionete. Os

que não possuem algum transporte próprio pagam frete, alugando caminhões de

terceiros. Segundo a pesquisa quantitativa, a distribuição dos FLV pelos pequenos

produtores é feita na sua maioria (51%) no próprio veículo, enquanto que 30% dos

entrevistados distribuem seus produtos fazendo uso de veículos de terceiros, 10%

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vendem na própria propriedade, 7% pagam frete e 3% utilizam outros meios ou

vendem a sua produção para vizinhos que completam carga para vender na

CEASA-DF.

Já dentre os comerciantes da CEASA-DF, todos (100%) os permissionários

de Box possuem veículos próprios.

Um aspecto relevante do transporte, observado principalmente na CEASA-

DF, onde são comercializadas grandes quantidades, é a forte presença de grandes

caminhões com carroceria fechada ou aberta. Ali chegam inclusive caminhões tipo

bitrem, com carroceria dupla. Essa modernidade nesses veículos causa alguns

problemas de tráfego, estacionamento e descarga em plataformas relativamente

baixas, construídas há 30 anos e demandam modernizações a serem feitas nas

centrais de abastecimento em vários estados brasileiros. Detalhes mais específicos

e proposições para a CEASA-DF são apresentados no Capítulo 13.

Esse grande volume de caminhões é o motivo da grande maioria (90%) dos

entrevistados apontarem o estacionamento como um dos grandes problemas da

CEASA-DF. As estatísticas ali produzidas apontam para um volume médio diário de

2.600 veículos leves e 2.100 veículos de carga em dias de comercialização. A

concentração piora na medida em que, em função do horário de funcionamento da

CEASA-DF, esse movimento se dá, em sua quase totalidade, num intervalo de

tempo de 6 a 8 horas.

Vários (30%) pequenos produtores de FLV entrevistados informaram que

vendem seus produtos a caminhoneiros apelidados de “pirangueiros” que compram

nas chácaras a preços menores, mas com conveniência, pois esses produtores não

necessitam levar seus produtos à CEASA-DF. A propósito, cabe destacar as

dificuldades enfrentadas pela grande maioria dos pequenos e médios agricultores

que levam seus produtos para vender na CEASA-DF, na Feira da Ceilândia ou na

Feira da Planaltina.

Usualmente, colhem, processam (lavam), classificam e embalam em caixas

plásticas seus produtos á tarde, inclusive no domingo. À noite conduzem seus

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caminhões ou camionetes carregadas, cerca de 100 quilômetros, até a CEASA-DF,

enfrentam uma longa fila e espera para estacionar, alguns longe dos pontos de

venda. A grande maioria dorme algumas horas na cabine do seu veículo. As três da

madrugada a maioria dos caminhões locais e de fora já chegou e os produtores já se

informaram sobre os preços, conforme detalhado no item 9.6.

Ao acender das luzes, começa um intenso movimento de buscar os

carrinhos no “curral”, pequeno pátio de estacionamento, para levar amostras de seus

produtos para as suas “pedras”, nome de seus locais de comercialização, levar

produtos encomendados para os “boxes” ou para caminhões de compradores de

supermercados, sacolões, feirantes, ou mesmo para caminhões de “pirangueiros”

que pagam menos, contudo, evitam o retorno da produção “com freio” ou não

vendida de volta para a chácara, o que seria prejuízo maior. Na CEASA-DF, isso

ocorre na 2ª feira e repete-se na 5ª feira seguinte.

9.4 FUNÇÕES FACILITADORAS: PADRONIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

As funções facilitadoras contribuem para melhorar o desempenho desse

mercado aumentando suas eficiências técnicas e econômicas. A padronização e a

classificação tornam mais preciso o tipo e a qualidade dos FLV, aprimorando sua

comercialização, permitindo a vendedores e compradores identificar o que estão

negociando, inclusive à distância.

Um bom exemplo dessas normas e práticas ocorre na importante

comercialização de frutas nacionais e principalmente importadas. O uso de padrões

e classificação internacionais na Argentina e/ou no Chile viabilizam negócios de

milhões de dólares/reais com maçã, pera, kiwi, uva seedless e outros FLV vindos

desses distantes mercados.

Nas entrevistas com os produtores e compradores de FLV na área de

abrangência da CEASA-DF constatou-se que a totalidade (100%) dos produtores

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classifica seus produtos conforme os padrões usuais e estabelecidos pelo MAPA,

em consulta com os usuários do próprio mercado.

Entretanto, ocorrem três situações indesejáveis: formação da “boca de

caixa” com produto melhor na parte superior, à vista, e produto pior na parte inferior,

algo oculto. A argumentação dos produtores é que isso é usual e o comprador sabe

que está adquirindo este tipo de mercadoria ao acertar seu preço; outra prática

desonesta é a formação da “caixa noiva” toda bonita com ótimos produtos á frente

de um lote de produtos inferiores; em épocas de escassez os padrões são alterados

e com oferta limitada um produto que seria tipo B passa a ser comercializado como

tipo A.

Apesar dessas peculiaridades, os FLV comercializados na CEASA-DF são

todos classificados conforme os padrões nacionais, estabelecidos pelo MAPA em

cooperação com as Secretarias Estaduais de Agricultura e vários segmentos do

setor, o que facilita a comercialização entre as Ceasas brasileiras, estimula a

concorrência e torna esse mercado mais competitivo e eficiente.

9.5 FUNÇÃO FINANCIADORA: BB, BRB, BNDES E SISCOOB.

A função financiadora é outra atividade fundamental para viabilizar o

agronegócio dos FLV, seja na central de abastecimento, em zonas de produção ou

em mercados locais no DF ou entorno. Existem várias modalidades de financiar a

produção e a compra e venda de FLV na CEASA -DF que foram analisadas, sejam

elas privadas ou com apoio de crédito rural via BB, BRB, Siscoob e BNDES.

No DF, segundo as entrevistas realizadas, o BB, o BRB e o Siscoob são os

bancos usados pelos produtores locais de FLV. As duas primeiras instituições

bancárias são os principais (82%) agentes atuantes em operações de

financiamentos para custeio e investimentos. Nas operações com crédito rural

financiam propostas preparadas pelos extensionistas da Emater-DF que prestam

assistência técnica aos agricultores nos polos de produção irrigada de FLV,

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principalmente para a produção, compra de sistemas de irrigação e eventualmente

para a aquisição de veículos para transporte de insumos e produtos.

As necessidades e atividades financiáveis incluem: custeio das atividades

agropecuárias; beneficiamento ou industrialização e comercialização de produção de

FLV, própria ou de terceiros; aquisição de tratores, máquinas, veículos de transporte

de carga, implementos agrícolas; implantação ou modernização da infraestrutura de

produção e de serviços agropecuários no estabelecimento rural. Também há

financiamentos para implantação de sistemas de produção agroecológica e orgânica

de FLV. Inclusive há recursos creditícios para a implantação, ampliação e

modernização da infraestrutura de produção e do estabelecimento rural para

agricultores familiares. O BB inclusive disponibiliza para esses agricultores o Cartão

Pronaf para saques e pagamentos eletrônicos.

As linhas de crédito existentes são bem variadas e abrangentes incluindo

financiamentos para grandes, médios e pequenos agricultores como: Pronaf

Custeio, Pronaf Agroindústria, Pronaf Mais Alimentos, Pronaf investimentos, Pronaf

Agroecologia, Pronaf “A”, Pronaf “B”. Nas linhas mais tradicionais estão disponíveis

recursos para pré-custeio agrícola, custeio para produção de FLV, processamento,

comercialização, investimentos fixos e semi-fixos, como equipamentos e máquinas,

correções de fertilidade de solos, construções rurais etc.

Os prazos, taxas de juros praticadas, parcela financiável, e limites das

operações de crédito, variam com a modalidade do financiamento e com o

enquadramento do produtor de FLV nas categorias de agricultor familiar ou

empresário/comercial. Há pequenas diferenças entre as condições oferecidas pelos

bancos que financiam a produção de frutas, legumes e verduras no DF, pois tanto o

BB quanto o BRB são bancos oficiais e repassam recursos públicos.

Como exemplos, financiamentos para investimentos fixos e semifixos, em

geral, têm prazo de até 72 meses com carência de 24 meses, com taxa de 5,5% ao

ano, financiando até 80% do orçamento, de acordo com o enquadramento do

produtor e sua capacidade de pagamento. Limite de até R$ 300 mil por beneficiário

por ano-safra. Para pré-custeio e despesas normais dos cultivos de FLV, prazos de

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até 24 meses de acordo com o ciclo do cultivo, taxa de 5.5% ao ano, financiando até

80% do orçamento, de acordo com o enquadramento do produtor e sua capacidade

de pagamento. Limite de até R$ 800 mil por beneficiário por ano-safra.

Para contratar os referidos financiamentos os seguintes procedimentos são

necessários. Projeto técnico, elaborado por profissional (usualmente da Emater-DF),

cadastrado no BB ou BRB: croquis da área a ser plantada: orçamento analítico: e

identificação prévia dos FLVs a serem cultivados. Os documentos da terra onde será

realizado o empreendimento, seja escritura pública, contrato de arrendamento

registrado em cartório e ITR nos casos em que se aplicam. Também é necessário

laudo técnico firmado por profissional habilitado e pelo produtor, atestando as

condições e experiência com a safra anterior, indicando previsão de produtividades,

épocas de plantio e colheita, bem como se a safra anterior foi financiada ou

realizada com recursos próprios.

Cabe destacar o importante apoio dos técnicos da Emater-DF aos pequenos

e médios produtores de FLV no DF, nessas operações de crédito rural, e nos

encaminhamentos para obter a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP); conforme

mencionado na grande maioria (85%) das entrevistas realizadas, nos polos de

produção irrigada na região de abrangência da CEASA-DF.

Durante as referidas entrevistas com produtores e com gerentes de bancos,

atuantes na área agrícola no DF e entorno, constatou se também financiamentos

rurais pelo SICOOB, especialmente para associados da Coopa-DF e da Cootaquara.

Em geral, 82% dos produtores de FLV no DF consideram as taxas de juros

praticadas relativamente baixas e os prazos adequados ao agronegócio que

desenvolvem. Mas a maioria dos pequenos produtores reclama da “burocracia” e

das garantias que um grande número deles não tem. Contudo, muitos (80%)

indicaram que com mais crédito rural poderiam aumentar suas produções de frutas,

legumes e verduras.

Também merece um registro especial a criação de um importante Fundo de

Aval promovido pelo GDF, através da Seagri-DF, em integração com o BRB, BB e

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Siscoob. Esse mecanismo, ao viabilizar garantias para empréstimos de crédito rural,

principalmente para pequenos agricultores, está apoiando de modo muito efetivo o

setor agropecuário em geral e de FLV em especial. A maioria das terras no DF é

pública. Portanto, elas não servem como garantia real nos financiamentos bancários

seja para produção ou para comercialização de FLV, ainda que hajam acordos

celebrados com bancos oficiais para aceite de contratos de arrendamento

formalizados entre o GDF e os produtores locais de frutas, legumes e verduras.

Não se dispõem de estatísticas relativas a financiamentos para

investimentos, em sua maioria providos pelas linhas do BNDES e seus agentes

repassadores. Dados da Emater-DF, entretanto, mostram relativamente baixa

disseminação do crédito orientado, como indicado no Tabela 9.3 a seguir.

TABELA 9.3 – DF – Empréstimos concedidos através de crédito orientado 2007-11 (em R$ 103)

ANOS EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS

Número Valor (R$ 1.000)

2007 358 3.331

2008 ... ...

2009 297 5.642

2010 188 3.100

2011 389 7.816

FONTE: Emater, op. cit. Tabela 8.27.

9.6 RISCOS DE OFERTA, PREÇOS E COMERCIALIZAÇÃO.

O agronegócio tem grande dependência de condições edafoclimáticas e,

portanto, está sujeito a grandes riscos de produção, por exemplo, a seca que

perdura no Nordeste do Brasil. Também no Distrito Federal e em seu entorno o

produtor FLV, mesmo com irrigação, enfrenta riscos de produção. Mesmo os cultivos

protegidos, com estufas, estão sujeitos a prejuízos de ventos fortes, no mês de

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agosto, que rasgam as coberturas de plástico e retorcem as estruturas das

coberturas.

As frutas, legumes e verduras além de muito sensíveis à secas e chuvas,

estão sujeita ao ataque de uma grande quantidade de pragas e doenças. É

conhecido o declínio dos cultivos da laranja no DF e na RIDE por incidências de

pragas e doenças. Há casos de produtores de graviola no DF que perderam

pomares relativamente grandes com ataques de insetos nas raízes, caules e frutos.

Também ocorreram importantes destruições de pomares de manga no DF por

incidência de antracnose, uma doença causada por fungos. Os cultivos de maracujá

na região são nômades por problemas de fitossanidade. Vários cultivos de hortaliças

já não se fazem mais na Vargem Bonita por limitações de pragas e doenças. Mais

recentemente, os ataques de mosca branca têm destruído várias plantações locais

inclusive de FLV, com grandes prejuízos aos produtores rurais.

A grande maioria dos produtores locais enfrenta um mercado muito

competitivo e com grandes variações de preços. Há variações sazonais de safra e

entressafra; ocorrem acentuadas variações de preços conjunturais, de curto prazo;

há variações que resultam de tendências, de longo prazo. Enfim, o que merece

destaque é que os riscos de preços altos ou baixos nesse agronegócio são grandes.

Por exemplo, recentemente no início de 2013, os preços de uma caixa de tomate

variaram de R$ 40,00 até R$120,00 por razões climáticas, como excesso de chuvas

e/ou incidências de doenças e pragas, como a mosca branca, ou mesmo a

imposição de normas técnicas como o vazio sanitário, período sem produção, em

algumas regiões produtoras.

Como ilustração desse aspecto, apresenta-se, a seguir, o Tabela 9.4 onde a

CEASA-DF classifica a sazonalidade de alguns dos principais FLV lá

comercializados.

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FIGURA 9.4: CEASA-DF – Sazonalidade da comercialização de produtos oriundos do DF

PRODUTO jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Agrião

Alface

Couve

Couve-flor

Repolho

Ab. Japonesa

Ab. Italiana

Berinjela

Chuchu

Jiló

Maxixe

Milho verde

Pepino

Pimentão

Quiabo

Tomate

Vagem

Alho

Batata

Batata doce

Beterraba

Cará

Cebola

Cenoura

Mandioca

Abacate

Abacaxi

Banana Nanica

Banana Prata

Laranja Pera

Limão Tahiti

Mamão formosa

Maracujá

Melancia

Melão

Morango

Tangerina

Poncã

INTENSIDADE DA COMERCIALIZAÇÃO: PERÍODO: 2001 A 2010

FORTE Época em que foi registrada uma maior oferta do produto

REGULAR A oferta apresentou em equilíbrio

FRACA Foi registrada uma menor oferta do produto

FONTE: CEASA-DF

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109

Outra circunstância que causa grandes variações de preços é a entrada na

CEASA-DF de vários e grandes caminhões com FLV oriundos de SP, MG ou GO. As

vendas que podem ser boas, em termos de preços e quantidades, para os

produtores locais, numa 2ª feira podem ser piores na próxima 5ª feira, com a

chegada desses grandes caminhões com mercadoria mais barata, eventualmente

estimulada pelos próprios atacadistas da CEASA-DF.

Em contrapartida, há promissores, ainda que incipientes contratos de preços

de FLV para os períodos de seca e de chuvas, com valores médios acordados em

contratos de compra e venda, que reduzem grandes oscilações de preços para as

partes interessadas, incluindo produtores de FLV e supermercados. As redes do

Carrefour, Extra, Pão de Açúcar e Walmart têm arranjos comerciais com produtores

de frutas, legumes e verduras com produtores locais, inclusive com produtores de

verduras cultivadas inclusive com sistema orgânico e rastreabilibade. Os grandes

produtores de alho, batata, cebola e cenoura, também têm contratos comerciais com

as empresas processadoras desses produtos, localizadas nos limites do PAD-DF

com Cristalina e Luziânia, que amenizam grandes variações de preços e asseguram

entregas ao longo do ano.

Também, cabe destacar a grande sazonalidade na oferta de FLV que

determina grandes variações de preços e afeta muito esse negócio. Após a estação

das chuvas, durante o inverno ameno e seco no DF, é relativamente mais fácil

cultivar hortaliças, havendo disponibilidade de água para irrigação como ocorre em

várias regiões produtoras locais. Nessa época ocorrem menos doenças e pragas,

inclusive é menor a incidência da mosca branca. Em geral, a oferta de FLV aumenta

nesse período e os preços caem, exemplo típico é o que ocorre com o morango e a

tangerina poncã. Nesse período, também entram no negócio dos legumes e

verduras muitos pequenos produtores eventuais que aumentam a oferta dos

legumes e verduras o que reduz seus preços.

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110

9.7 FUNÇÃO DE INFORMAÇÃO DE MERCADO

É consenso entre economistas, empresários e produtores comerciais ou

familiares que a função de informação de mercado é essencial para o bom

funcionamento de uma central de abastecimento; pois, ela promove eficiências

técnicas e econômicas. Portanto, essa função recebeu um tratamento de destaque

na análise da comercialização de FLV na CEASA-DF.

A hipótese era que a coleta, análise e disseminação de preços e outras

informações que afetam a oferta e a demanda de FLV, quando feitas de forma

eficiente, sistemática e disseminada com regularidade, possibilita aos produtores e

compradores na CEASA-DF praticar preços competitivos que equalizam oferta e

demanda, tornando o mercado mais transparente e competitivo.

Nas entrevistas com os produtores, a maioria (75%) declarou que ao chegar

à CEASA-DF para comercializar seus produtos, trata de obter o boletim do SIMA –

Serviço de Informação do Mercado Agropecuário/Hortigranjeiro. Também conversa

com outros produtores sobre os preços praticados na última feira; informa-se de

cotações praticadas em outras Centrais como SP, MG ou GO, num sistema “boca a

boca”. Além disso, verifica a quantidade de caminhões e de produtos ofertados

naquela oportunidade e ainda observa a demanda dos “pirangueiros” que tratam de

comprar seus produtos; quando a procura é grande também é maior a estimativa de

preços desses produtores de FLV.

Nesse conjunto de atividades para informar-se sobre os preços alguns

consultam a Emater-DF e outros chegam a acessar, via Internet, o serviço SIMA

disponibilizado pela CEASA-DF bem como o site do Prohort, com cotações de

preços de FLV em outras importantes Centrais de SP, MG e GO, disponibilizado

pela Conab. Em síntese, durante as referidas entrevistas na área de abrangência da

CEASA-DF, verificou-se que o conjunto de sistemas formais e informais de

informação de mercado gera preços competitivos, ainda que sujeitos a grandes

variações de oferta e demanda.

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111

Destaca-se que a formação de preços praticada pelos grandes produtores

resulta de negociações com grandes compradores em vários mercados. Mas, para

os pequenos e médios produtores de frutas, legumes e verduras, na área de

abrangência da CEASA-DF, ela se dá pela informação diária dos preços no mercado

atacadista e não por uma estimativa de custos mais despesas mais margem de

lucro, a conhecida formula C + D + L = P, afinal eles são tomadores de preços.

9.8 APOIO INSTITUCIONAL À COMERCIALIZAÇÃO

Para completar essas análises de eficiências técnicas e econômicas,

também foi realizada uma análise institucional, examinando-se as atividades

exercidas pelo MAPA e o GDF, através de seus órgãos pertinentes, de promoção

principalmente a Secretaria de Estado de Agricultura e Desenvolvimento Rural e

suas vinculadas, as Centrais de Abastecimento do Distrito Federal S.A., a Empresa

de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF, outras instituições como o SEBRAE

e o Senar, além do BRB e do BB que promovem importante apoio creditício à

produção e à comercialização dos FLV no DF.

Em geral, a assistência técnica prestada aos produtores de FLV é

concentrada na produção, incluindo um conjunto muito abrangente de sistemas de

produção, análises de solo, utilização correta de calcários e fertilizantes, importantes

aspectos de sistemas de irrigação, incluindo fertirrigação, uso de vários insumos

modernos, cultivo protegido com estufas, inclusive cultivos orgânicos e práticas de

sustentabilidade ambiental. È muito positivo ter encontrado nas visitas ao campo, no

DF e entorno, bem como nas entrevistas realizadas, a maioria dos produtores de

FLV usando essas tecnologias e inclusive alguns utilizando mudas enxertadas

importadas do Chile.

Mas, poucos entre os entrevistados receberam algum treinamento sobre

comercialização; a maioria (75%) declarou ter aprendido a comprar seus insumos e

vender seus produtos na “escola da vida”, com os pais, na vivência da CEASA-DF,

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112

nas feiras da Ceilândia e de Planaltina, inclusive convivendo com “pirangueiros”,

caminhoneiros comerciantes de FLV.

Contudo, importa destacar o apoio dado pela própria CEASA-DF com a

publicação do reconhecido boletim de preços do SIMA, a realização de alguns

poucos cursos feitos em parcerias com a Emater-DF, com o Senar e com o

SEBRAE. Este tem inclusive algumas importantes publicações sobre

comercialização, perfis de mercado e planos de negócios. No passado a Codevasf

publicou a importante FrutiSéries, sobre mercado e comercialização ainda que

orientada para os produtores de frutas do Vale do Rio São Francisco.

Nas 2ª e 5ª feiras a CEASA-DF, apoia os produtores e comerciantes de FLV

ao promover seus dois grandes eventos semanais de comercialização, nas “pedras”

para pequenos e médios produtores e nos boxes, para comerciantes atacadistas,

apoiando cerca de 370 produtores e permissionários. Nesses dias são

comercializados, no atacado, mais de 100 tipos de frutas, legumes e verduras, com

uma participação média de 5.000 pessoas.

A CEASA-DF também realiza, no sábado, outra importante iniciativa em prol

da comercialização de FLV, o varejão que viabiliza a venda a varejo aos sábados e

que se tornou um caso de sucesso. Nessas oportunidades mais de 370 produtores e

permissionários do DF e seu entorno, instalam cerca de 400 bancas para

comercializar suas frutas, legumes e verduras, Estima-se que 8.000 pessoas

participem desses varejões comprando e vendendo FLV a varejo.

Além disso, a CEASA-DF também promove várias outras iniciativas em prol

da comercialização de FLV como campanhas promocionais para maior consumo de

frutas verduras e legumes bem como uma série de folhetos informativos,

educacionais e publicitários. Dentre essas se destaca o “Dia da Sacola Cheia”,

iniciativa realizada durante a Semana Mundial da Alimentação, quando se estimula

seus permissionários, produtores e comerciantes, a venderem cerca de 30 produtos

abaixo do preço de mercado. Também promove o Mercado Livre do Produtor que

comercializa em torno de dois milhões de quilos de FLV por mês, gerando empregos

e rendas significativas.

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113

Recentemente, desenvolveu no DF a campanha de incentivo ao consumo de

frutas, legumes e verduras; também lançada nacionalmente pelo Governo Federal.

Os Ministérios da Agricultura, da Saúde, do Desenvolvimento Social, além de seus

órgãos regionais também estiveram envolvidos nessa iniciativa idealizada pela

Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (Abracem)

A CEASA-DF ainda desenvolve importante ação social ao assistir a pessoas

de menor poder aquisitivo e em situação de insegurança alimentar. Seu meritório

programa Banco de Alimentos distribui FLV e outros alimentos do PAA para muitas

pessoas carentes, via 250 associações sem fins lucrativos, asilos, orfanatos e

creches. Também distribui alimentos recebidos da Conab e frutas, legumes e

verduras oriundas de outra importante iniciativa denominada Desperdício Zero,

promovida pela CEASA-DF que doa mais de 17 mil quilos de produtos por mês.

Ela também apoia a comercialização de flores e plantas ornamentais,

através da Central Flores – espaço coberto e organizado em boxes - para

agricultores familiares e pequenos empresários desse promissor e novo segmento

do agronegócio no Distrito Federal.

Em adição, é importante indicar que na CEASA-DF algumas empresas como

a Araguaia, a Vegetal e outras vendem insumos agrícolas como sementes,

fertilizantes, defensivos, pulverizadores, equipamentos de irrigação, embalagens,

lonas plásticas para mulching etc. Várias delas têm técnicos agrícolas e/ou

agrônomos que orientam aos seus clientes sobre o uso desses insumos. Inclusive,

algumas vendem esses produtos a prazo, prestando um relevante serviço aos

produtores de FLV.

Em síntese, a CEASA-DF busca desenvolver as seguintes funções: a) elevar

o nível de renda dos produtores locais de FLV; b) permitir a esses produtores terem

acesso direto aos mercados atacadista e varejista de FLV; c) reduzir custos de

comercialização para seus usuários (produtores, atacadistas, varejistas e

consumidores); d) propiciar um melhor planejamento da produção de FLV; f)

promover um eficiente abastecimento da população do Distrito Federal e da sua

área de abrangência. Para tanto, utiliza uma área com 353.000 m2 tem 14 pavilhões

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114

com 220 “boxes” e lojas comerciais, por onde circulam mais de 5.000 pessoas por

dia, que comercializam cerca de 30.000 toneladas de FLV por mês.

Por outro lado a Seagri-DF tem promovido o associativismo que poderá ser

uma importante alternativa para promover a união de agricultores familiares para

competirem e sobreviverem no concorrido agronegócio dos FLV. Ela também

participa de importantes políticas públicas que incentivam a produção e

comercialização de produtos agrícolas, que incluem alguns FLV. Diretamente e

através da Emater-DF atua no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), no

Programa Nacional da Alimentação Escolar (Pnae) o Programa de Aquisição de

Produtos da Agricultura (Papa) e programas similares locais no DF. Através dessas

iniciativas adquire produtos, principalmente de agricultores familiares e de

cooperativas de pequenos produtores, garantido preços competitivos e o

escoamento dessa produção para abastecer a população do Distrito Federal e da

RIDE.

Ao final, também é importante reconhecer que a temática do abastecimento

já esteve mais presente no rol das políticas públicas do Governo. No passado

recente, o MAPA já teve uma importante Secretaria Nacional de Abastecimento

atuante em vários temas de comércio agrícola, inclusive de comércio internacional

de produtos agropecuários. Na década dos anos 70 o interesse governamental

promoveu grandes investimentos, via a então COBAL, nas construções de Centrais

de Abastecimento em vários Estados brasileiros.

9.9 CARACTERÍSTICAS DOS USUÁRIOS DA CEASA-DF

A referida análise institucional também incluiu um exame das principais

instituições de produtores e usuários da CEASA-DF, cooperativas de produtores

rurais, associações de permissionários, caminhoneiros de outras praças ou estados,

compradores varejistas, feirantes e dos mais relevantes agentes econômicos

atacadistas, compradores de supermercados, hotéis e dos principais “sacolões”

existentes no Distrito Federal.

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115

Os usuários da CEASA-DF podem ser categorizados em produtores,

comerciantes atacadistas, comerciantes varejistas e compradores. Todas essas

categorias de agentes econômicos também podem ser subdivididas em grandes,

médios e pequenos aqui incluídos os agricultores familiares. Todos têm em comum

os FLV como mercadorias do seu maior ou menor agronegócio.

Em termos comerciais, em geral, os atacadistas estão mais capacitados em

termos de experiência comercial, habilidade de compra e de venda, melhores

sistemas de comunicação, conhecimento do mercado, contatos com outros

comerciantes em outras Centrais, alguns com maior acesso a bancos por terem

maiores garantias, grande capital de custeio, investimentos em caminhões e como

patrimônio outras estruturas que viabilizam o seu negócio.

Outro tipo de usuário, com características similares, ainda que

economicamente mais fortes e quase no final da cadeia de negócios dos FLV, são

os supermercados. Os maiores estão presentes no DF e nas cidades satélites, onde

também têm várias lojas. Dentre esses destacam se o Extra, o Carrefour, o Pão de

Açúcar, o Walmart e alguns menores como Big Box, Comper, Tático, Super Maia,

Cristal e outros.

Entre essas duas grandes categorias de usuários da CEASA-DF estão os

comerciantes varejistas, com uma grande variedade de maiores ou menores

habilidades comerciais, capacidades de compra e venda média, significante capital

para custeio, acesso a linhas de crédito bancário, importante patrimônio, relevante

número de empregados etc.

No início dessa cadeia comercial de usuários estão os produtores de FLV

que, em geral, têm menor experiência e habilidade comercial, piores sistemas de

comunicação, menor conhecimento do mercado, menos contato com comerciantes

em outras Centrais, alguns com menor acesso a bancos por terem menores

garantias ou por estarem endividados, com menor capital para custeio e para

investimentos em tratores, equipamentos, caminhões etc., ainda que com

significante patrimônio em terras nas quais desenvolvem o seu agronegócio.

Obviamente, entre esses produtores de FLV no DF há pequenos, médios e grandes

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116

conforme caracterizado no item 8.6. Também é relevante indicar que entre os

produtores usuários da CEASA-DF há vários que estão nesse agronegócio há muito

tempo, movimentam muita produção, têm clientes antigos, usuários de Box e

conhecem bastante esse mercado de FLV. Contudo, também há produtores

menores e inclusive alguns relativamente novatos ou eventuais que comercializam

principalmente na safra.

Importa ainda, destacar os produtores que têm “pedra”, local designado para

comercializar seus produtos. Em geral, é um médio ou pequeno produtor comercial

ou familiar que coloca ali uma amostra ou parte de seus produtos para venda,

enquanto o restante está num caminhão no estacionamento da CEASA-DF, para

entrega posterior. Durante as entrevistas realizadas com produtores de FLV vários

manifestaram o interesse em ter acesso a uma “pedra” enquanto outros indicaram

necessidade de ter maior espaço nessas referidas “pedras” que são subdivididas em

letras que marcam tamanhos ainda menores e insuficientes para suas crescentes

produções.

Ao fim, é relevante indicar que há outro importante tipo de usuário da

CEASA-DF, o caminhoneiro chamado pejorativamente de “pirangueiro”, mas, agente

relevante na comercialização de FLV. É o tradicional caminhoneiro que compra ou

transporta em consignação produtos das áreas de cultivo para o mercado,

completando carga e eventualmente voltando com insumos para o produtor rural que

não vem à CEASA-DF, por várias razões. Durante as entrevistas, alguns (30%)

produtores de FLV informaram comercializar com esses caminhoneiros, por não

terem caminhão, por não ter uma carga completa de produtos. Outros por não

aguentar as dificuldades de vender na CEASA-DF, enfrentando uma noite sem

dormir, trânsito difícil, filas para estacionar, eventual falta de segurança etc. Vários

destacaram ainda o grande conhecimento com alguns desses caminhoneiros que

pagam pontualmente e evitam o famoso “calote” ou não pagamento de cheque sem

fundo.

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117

9.10 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CENTRAIS DE ABASTECIMENTO

A ABRACEN tem promovido uma série de análises, debates e propostas

promotoras de maiores eficiências técnicas e econômicas nas Ceasas brasileiras,

com importantes externalidades na geração de mais empregos, maiores rendas,

mais segurança alimentar, enfim, desenvolvimento econômico e social via a

produção e o comércio de frutas, legumes e verduras.

Essa importante associação é apoiada pela Conab, tem sede em Brasília e

uma organização bem estruturada com: Presidente, três vice - presidentes, quatro

diretorias regionais (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul), secretário executivo e a

vice-presidência da Flama (Federação Latino-americana de Mercados de Abasto).

Também tem um efetivo conselho fiscal e uma importante coordenação

editorial, com jornalistas e colaboradores, usualmente profissionais com experiência

na temática do abastecimento, mercados e comercialização de frutas, legumes e

verduras. Essas contribuições têm sido publicadas, com regularidade, na revista

Abastecer Brasil e registram várias experiências bem sucedidas, com gestão

moderna, sistemas de informação de mercado eficientes, ampliações de pavilhões e

estacionamentos etc., enfim, investimentos com alto retorno, que tornam o

agronegócio dos FLV ainda mais geradores de renda, emprego e segurança

alimentar. Várias dessas lições aprendidas fundamentam algumas das proposições

indicadas no Capítulo 13, mostram que elas são possíveis, viáveis e poderão ser

aplicadas na CEASA-DF bem como nos entrepostos em Planaltina e na Ceilândia.

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118

10. RESULTADOS DA ANÁLISE DE COMERCIALIZAÇÃO

10.1. A COMERCIALIZAÇÃO NA CEASA-DF E O CONSUMO DE FLV8

Não são disponíveis dados do consumo per capita dos produtos objeto

desse estudo em nível municipal, pelo que, para procedermos a essa análise, foi

necessário algum exercício de agregação. Trabalhou-se, basicamente, com os

dados do IBGE ao nível de estados, obtendo assim informações sobre consumo per

capita das principais classes de produtos de interesse. Fortuitamente, no caso do

DF, o nível de desagregação do dado não compromete a análise, na medida em que

o mesmo é tratado como uma área específica (Área de Influência Direta) para o qual

existem dados agregados na mesma dimensão.

Segundo o IBGE9, a família média é de em torno de 3 pessoas, tanto na

região Centro-Oeste quanto no Sudeste. A partir dessa estimativa, pode-se estimar

o consumo per capita mensal das categorias de produtos em estudo, utilizando os

dados do POF10

TABELA 10.1: Consumo per capita – produtos e estados selecionados (em kg/habitante/ano)

CLASSES DE PRODUTOS DISTRITO FEDERAL

GOIÁS MINAS

GERAIS

Hortaliças folhosas e florais 3,027 3,167 3,732

Hortaliças frutosas 13,617 13,599 12,860

Hortaliças raízes e tubérculos 10,433 8,983 11,910

Frutas 38,459 22,056 25,479 FONTE dos dados primários: IBGE, Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF 2008-2009.

8 OBS: Boa parte da análise desenvolvida nesse tópico é realizada a partir de dados referentes ao

período 2009-2011. Embora para alguns itens sejam disponíveis dados mais recentes, optou-se por essa fórmula para evitar comparações e outras iterações entre informações com grande defasagem de tempo. 9 Cf. IBGE, Pesquisa Nacional por Amostras Domiciliares PNAD 2011.

10 Cf. IBGE Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF 2008-2009.

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119

Cabe aqui um primeiro comentário: pode-se argumentar o fato de os dados

de consumo per capita serem defasados (2008/9), não correspondendo assim á

realidade atual que, em função do impacto dos programas redistributivos de renda

do Governo tenderiam a melhorar a dieta de significativas camadas da população,

através de um aumento no consumo de FLV – sabidamente integrantes de uma

dieta melhor balanceada.

A comparação entre os dados da POF de 2009 e 2002 não endossam a

hipótese, inclusive considerando-se que nesse interregno ocorreu forte expansão de

programas como o Bolsa Família. Pode-se verificar no Tabela 10.2 a seguir a

ocorrência de pequena queda no consumo per capita de hortaliças, pequeno

aumento no de frutas e um “mix” total muito próximo, donde se concluir que a

defasagem de tempo não representa fator significativo de distorção. Aí se nota

ademais que as duas categorias em seu conjunto apresentaram, no período de 7

anos, crescimento do consumo per capita total de 4,5% no período, ou seja, um

crescimento geométrico anual pouco superior a 0,6%. Entre as categorias, é ainda

de se observar uma redução de 1,0% ao ano no consumo de hortaliças e um

crescimento de 2,4% no de frutas. Note-se que, no período, o crescimento da renda

per capita foi, segundo dados primários do IBGE, de aproximadamente 3%.

TABELA 10.2: BRASIL – Consumo per capita de FLV, anos selecionados (em kg/habitante/ano)

DISCRIMINAÇÃOI 2002 2009

Hortaliças 29,00 27,07

Frutas 24,49 28,86

TOTAL 53,49 55,93

FONTE: IBGE, POF, Elaboração Consórcio CR

Tem-se, também, as populações da área de influência do Projeto, a partir

dos dados apresentados no Tabela 2.2, Tópico 2 deste Relatório. A partir desses

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dados, pode-se agregar a população dos três níveis de área de influência

considerados:

TABELA 10.3: Área de influência do estudo: população totalizada.

ÁREA DE INFLUÊNCIA POPULAÇÃO (1.000 hab.)

Direta (DF) 2.570

Indireta (Área Metropolitana do DF) 914

Remota (Demais municípios da RIDE) 240

Goiás (Integrantes da RIDE) 128

Minas Gerais (Integrantes da RIDE) 112

TOTAL 3.724

FONTE: Elaboração Consórcio CR

A partir dessas informações pode-se, então, estimar o consumo dos

produtos de interesse na área de influência do Projeto através da multiplicação da

população residente pelo consumo per capita de cada categoria de FLV

considerada:

TABELA 10.4: Área de influência do estudo: consumo de FLV (em t/ano)

CLASSES DE PRODUTOS DISTRITO FEDERAL

GOIÁS MINAS

GERAIS

Hortaliças folhosas e florais 7.779 3.300 418

Hortaliças frutosas 34.996 14.740 1.440

Hortaliças raízes e tubérculos 26.813 9.360 1.334

Frutas 98.840 26.830 2.853

TOTAL 168.428 54.230 6.045

TOTAL GERAL: 228.703

FONTE: Elaboração Consórcio CR

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Com base nos dados obtidos no Tabela 10.4 podem-se elaborar algumas

inferências.

Para o ano de 2010, a CEASA-DF apresenta um volume comercializado de

299,1 mil toneladas de FLV, dos quais 70,0 (23%) produzidos no DF, conforme

Tabela 10.5, a seguir. Aí são apresentados a comercialização total de FLV na

CEASA-DF, a comercialização de produtos com origem no DF, o consumo estimado

pela Emater-DF (para alguns produtos) e pelo Consórcio CR (para o consumo total)

e a produção dos principais FLVs.

TABELA 10.5: FLV – Comercialização, produção e consumo no DF – 2010 (Em Kg)

DISCRIMINAÇÃO

COMERCIALIZAÇÃO

CONSUMO DF PRODUÇÃO

DF TOTAL CEASA TOTAL COM ORIGEM DF

PRODUTOS COMPUTADOS PELA EMATER DF

235.130.911 61.585.144 138.195.262 216.806.590

Hortaliças Folha, Flor e Haste 11.117.978 8.928.977 5.723.096 37.046.630

Hortaliças Fruto 55.231.313 27.261.257 28.264.655 89.952.300

Hortaliças Raiz Tubérculos 70.836.176 15.816.596 29.553.525 51.132.150

Frutas Nacionais 97.945.444 9.578.314 74.653.986 38.675.510

OUTROS FLV 63.944.315 8.405.356 90.507.738 ...

TOTAL 299.075.226 69.990.500 228.703.000 ...

FONTE: Comercialização – CEASA-DF; produção – Emater-DF, IPAGRÍCOLA; consumo DF –

elaboração Consórcio CR.

Algumas considerações emergem do Tabela 10.5:

Os dados da Emater-DF não cobrem todos os FLV comercializados pela CEASA-DF,

donde ser incluída a linha “outros FLV” para os produtos para os quais não se

dispõe de dados desagregados: esses dados são obtidos por diferença entre os

dados da Emater-DF e os totais fornecidos pela CEASA-DF e os elaborados pelos

Consultores;

Igualmente, não se dispõe de todos os dados de produção, pelo que a produção

total do DF é desconhecida;

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122

Do Tabela depreende-se que produção de FLV no DF é superior a 217 mil

toneladas, sendo o total desconhecido na medida em que os dados não incorporam

todos os produtos. Note-se, entretanto, que o volume comercializado pela CEASA-

DF do total da produção considerada representa 35% (cerca de 1/3). Pode-se

assumir que para o total da comercialização pela CEASA-DF esse percentual de

contribuição do DF seja ainda menor, na medida em que o volume da linha “outros

FLV” do Tabela 10.5 contempla em sua maioria itens não produzidos no DF (ver, a

respeito, APÊNDICE I).

O consumo anual na RIDE seria da ordem de 229 mil toneladas, e, o

Relatório da CEASA-DF aponta para uma comercialização de 299 mil toneladas.

Note-se que para os municípios da RIDE dos estados de Goiás e Minas Gerais pode

haver alguma distorção dos valores, na medida em que o consumo per capita foi

obtido apenas para o total do estado. Entretanto, a despeito de suas rendas médias

serem significativamente inferiores às de seus respectivos estados, os consumos per

capita não apresentam diferenças de grande monta, conforme pode ser visualizado

no Tabela10.1. Para o Distrito Federal, entretanto, que corresponde a 74% do

consumo total da RIDE, os dados de consumo per capita e de renda são

específicos, não havendo, pois, para a Área de Influência Direta qualquer distorção.

Outro componente da demanda é o consumo fora do domicílio, para o qual

não existem estatísticas específicas relativas ao componente de FLV nessas

refeições. Como exercício de estimação, pode-se buscar um indicador da

importância desse componente na demanda total dos produtos de interesse desse

trabalho.

Em seu cálculo do Índice do Custo de Vida – ICV, a FGV, com base no POF,

estima que esse item absorva 22,37% da renda familiar. Note-se que se trata de

reais, não quilogramas – pelo que esses dados não podem ser comparados

diretamente com os acima descritos. Busca-se, tão somente, um indicador que,

dadas as circunstâncias, sabe-se que será de representatividade limitada.

Segundo o POF, a despesa média mensal das famílias com alimentação no

domicílio para o Brasil como um todo se situou em R$ 290,39/habitante/ano, dos

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quais R$ 23,07 em FLV. Isso significa que, para cada habitante, 7,95% dos gastos

domésticos com alimentação correspondem a gastos com FLV.

A mesma pesquisa aponta, para alimentação fora do domicílio (que inclui

alimentação na escola) um consumo per capita de R$ 131,33 e não discrimina os

ingredientes desse consumo impedindo, pois, uma avaliação direta do componente

FLV. Admitindo-se uma composição de ingredientes equivalente à do consumo

domiciliar – ou seja, 7,95% do gasto total com a rubrica sendo correspondentes ao

componente FLV – com um valor de R$ 10,44 por habitante por ano.

A esse valor cabe, entretanto, uma importante consideração. Como a

presente análise é desenvolvida em valor (R$), há que considerar que a alimentação

fora do domicílio inclui custos – aluguéis, mão de obra, impostos diretos,

amortização ou remuneração de investimentos e outros – que não integram o

orçamento da alimentação no domicílio. O valor usualmente adotado como mark-up,

ou seja, o percentual que o empresário aplica por sobre os custos diretos do

consumo, é da ordem de, no mínimo, 100%.

Se aceita essa hipótese, ter-se-ia que a comparação do valor do FLV

consumido dentro e fora do domicílio seria o do valor apurado pelo POF no domicílio

versus a metade do valor estimado pelo desenvolvimento acima para gastos com

alimentação fora do domicílio, ou seja, R$ 23,07 no domicílio e R$ 5,22 (metade de

R$ 10,44) fora do domicílio.

Isso significa um consumo de FLV fora do domicílio equivalente a 22,6%

daquele consumido no domicílio (lembrando, novamente, que esse quantitativo não

é exato na medida em que é estimado a partir de estimativas em Reais). O exercício

se conclui então pela adição desse percentual ao total geral encontrado no Tabela

10.4, perfazendo um consumo total de 280.390 toneladas/ano.

Finalmente, há que se registrar que essas estimativas não incluem, ainda,

um componente de consumo institucional, esse relativo ao “rancho” fornecido pelas

forças armadas e outras forças de segurança, para o qual não se dispõe de qualquer

informação sistematizada. Tal carência, entretanto, não compromete a análise

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124

desenvolvida, na medida em que o que se busca aqui é uma ordem de grandeza do

volume de FLV consumido na região. Optou-se, assim, por admitir que esse fosse

no entorno de 300 mil toneladas/ano.

Nas pesquisas qualitativas desenvolvidas nesse estudo, um número

perpassou a informação de diversos entrevistados qualificados: a comercialização

de FLV realizada na CEASA-DF corresponde a cerca de 30% da comercialização

total desses produtos no DF, da Área Metropolitana de Brasília e dos demais

municípios integrantes da RIDE, o que representaria um volume total de

comercialização de FLV na Área de Influência do estudo da ordem de um milhão de

toneladas.

Cabe aqui uma consideração importante: não existem, na CEASA-DF ou nos

outros polos de comercialização pesquisados, dados e informações referentes ao

destino final dos produtos comercializados. Essa carência impede uma avaliação

precisa quanto ao destino da comercialização. Dada a estimativa de 300 mil

toneladas anuais de consumo na Área de Influência do estudo, cabe – para as 700

mil toneladas restantes – identificar seu destino.

Dada a pequena probabilidade de que toda essa mercadoria seja

comercializada para regiões fora da Área de Influência do estudo, uma inferência

que se apresenta é a de ser muito provável que essas estimativas incluam dupla

contagem, ou seja, “passeio” da mercadoria. Em outras palavras, é de se supor que

uma quantidade considerável de FLV passe por mais de um canal de

comercialização, do tipo “sobrou na ‘pedra’ da CEASA-DF – leva para uma feira;

sobrou aí vende para um terceiro”, e assim por diante.

Note-se que os dados da pesquisa quantitativa corroboram, ao menos

parcialmente, esses resultados, na medida em que apenas 14,7% dos produtores

entrevistados admitem comercializar sua produção na CEASA-DF: desses 57% aí

comercializam toda sua produção e 43 % comercializam apenas parte da mesma.

Não foi possível aferir quanto da parte não comercializada na CEASA-DF se deve a

“sobras” na comercialização e quanto se deve a estratégia comercial deliberada. Os

outros principais canais de comercialização desse grupo são feiras (32%),

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125

consumidor final (16%), outros vendedores (16%) e mercados e atacadistas (16%).

Já entre os que não comercializam via CEASA-DF, 51% vendem diretamente ao

consumidor final, 21% a mercados e atacadistas e 12% para governo 8,5% vendem

em feiras.

Como se vê, soma-se à carência de estatísticas abrangentes e confiáveis a

existência de uma intrincada rede de interligações entre os polos e veículos de

comercialização, dificultando sobremaneira um mapeamento detalhado das origens

e destinos das FLV.

Outro aspecto a considerar é a questão da distância. Dentre os produtores

entrevistados, 51% utilizam veículos próprios, mas não comercializam na CEASA-DF

pela distância (30%), por terem pouca produção (30%) ou pelo custo do transporte

(19%). 74% utilizariam os entrepostos de Planaltina e Ceilândia, principalmente pelo

menor custo de transporte.

O principal motivo de não se poder analisar em detalhes o eventual

“passeio” de mercadoria deve-se a não serem disponíveis estatísticas confiáveis

para os volumes totais comercializados por essas outras fontes de abastecimento:

as entrevistas qualitativas realizadas principalmente nas feiras de Ceilândia e

Planaltina apresentaram estimativas de volumes comercializados de pouca

confiabilidade, permitindo suspeitas de dupla contagem e/ou superestimações

quando cotejados com os volumes globais de produção, consumo e comercialização

estimados.

As entrevistas levadas a cabo com compradores na CEASA-DF apontam

para que 76% se abastecem totalmente naqueles fornecedores, enquanto 24%

admitiram comprar também em outras fontes, principalmente em feiras.

Esses dados são corroborados pelas entrevistas qualitativas. Segundo

esses informantes, a grande maioria dos consumidores finais – bares, restaurantes,

hotéis e donas de casa – compram ou de atacadistas (independentemente de esses

operarem ou não na CEASA-DF) ou de outros fornecedores fora da CEASA-DF, tais

como supermercados, sacolões, feiras e ambulantes. Dois motivos são alegados:

Page 133: Produção e Mercado de Frutas, Legumes e Verduras na área ... · PDF fileEste produto foi realizado no âmbito do Projeto de ... aspectos sociais e de segurança ... incluindo um

126

No caso dos comerciantes (bares, restaurantes, hotéis), o fato de FLV ser

componente de pouca monta no seu custo final, o que não justifica o incômodo de

deslocamento, tempo e outros inconvenientes: sua principal consideração é a

qualidade e pontualidade da entrega, não pequenas diferenças de custo;

No caso de donas de casa, o conforto de receber os produtos em casa.

Finalmente, há que se considerar a estratégia de um importante stakeholder

desse mercado: as redes de supermercados, em que cada uma adota estratégia

própria de abastecimento de suas unidades. Assim é que grupos como Walmart e

Pão de Açúcar possuem até mesmo programas de desenvolvimento e suporte a produtores

no campo em escala nacional para abastecimento seguro e de qualidade a seus

estabelecimentos. Para garantir as características desejadas dos produtos, seu

padrão de qualidade e reduzir custos, as redes reduzem o trajeto da roça à loja. No

Pão de Açúcar, 85% do volume de compras da rede são feito diretamente com o

produtor. Já o Walmart mantém um programa que inclui acompanhamento e suporte a

famílias de agricultores e, em algumas lojas, terceiriza a gestão de hortifrutis. As demais

redes também têm comportamento específico, poucas delas se abastecendo na

CEASA-DF.

10.2. AS PERSPECTIVAS DE CONSUMO FUTURO

Conforme demonstrado no Tópico anterior, não se verificou – pelo menos no

intervalo entre 2002 e 2009 – uma taxa de crescimento particularmente vigorosa no

consumo per capita de FLV no país, a despeito de uma aceitável evolução do PIB

(total e per capita) e da intensificação dos programas de redistribuição de renda.

Um singelo exercício de estatística a partir de dados da POF permite ainda

algumas outras constatações. Para essas, elaborou-se uma série de ensaios de

cross section associando o consumo per capita de FLV com a renda per capita,

considerando os estados brasileiros.

A primeira é que o Distrito Federal é grande fonte de “ruído”: o coeficiente de

correlação entre consumo per capita considerando todos os estados e o Distrito

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127

Federal é de 0,3579, ou seja, 36% do consumo de FLV são explicados pelo nível de

renda (Gráfico 10.1, a seguir).

GRÁFICO 10.1: BRASIL – Correlação entre o consumo de FLV e a renda.

FONTE: Elaboração Consórcio CR; dados da POF e Ipeadata (op. cit.)

Dado, entretanto, que a renda per capita do Distrito Federal é muito maior

que a de todos os estados brasileiros, procedeu-se a outro exercício eliminando

esse estado da Federação (Gráfico 10.2, a seguir).

y = 10,186x + 127,14 R² = 0,3579

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

0,000 20,000 40,000 60,000 80,000 100,000

Re

nd

a p

er

cap

ita

(R$

/hab

/an

o)

Consumo per capita de FLV (kg/hab/ano)

Série1

Linear (Série1)

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128

GRÁFICO 10.2: BRASIL (exceto o DF) – Correlação entre o consumo de FLV e a renda.

FONTE: Elaboração Consórcio CR; dados da POF e Ipeadata (op. cit.)

Note-se que, do gráfico 10.1 para o gráfico 10.2, o R2 sobe de 0,358 para

0,407. A constatação que emerge é que o Distrito Federal é detentor de um perfil

atípico em termos de consumo de FLV, na medida em a explicação para o consumo

de FLV como sendo o aumento da renda aumenta em mais de 5% quando essa

unidade da Federação é excluída.

Outro aspecto interessante vem da avaliação da série histórica, também a

partir da POF, relativo à participação de FLV no orçamento familiar. Os dados são

apresentados no Tabela 10.6, a seguir:

TABELA 10.6 – BRASIL – Participação relativa, do consumo de FLV no total do orçamento familiar (%)

CATEGORIAS 1975 1988 1996 2003

Frutas 2,16 2,66 2,58 2,35

Verduras e Legumes 1,14 1,15 1,00 0,92 FONTE: POF 2003 OBS: Os dados da POF 2008-2009 não foram incluídos no Tabela por serem apresentados em distribuição não comparável aos das edições anteriores.

y = 8,0852x + 206,53 R² = 0,4074

0

200

400

600

800

1000

1200

0,000 20,000 40,000 60,000 80,000 100,000

Re

nd

a p

er

cap

ita

(R$

/hab

/an

o)

Consumo de FLV (kg/hab/ano)

Série1

Linear (Série1)

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129

A Tabela acima permite poucas inferências quanto às perspectivas de

evolução do consumo de FLV a partir da evolução da renda. Observa-se um

significativo aumento da participação dos gastos com frutas entre 1975 e 1988 e

tendência declinante a partir de então, assim como – para todo o período

considerado – tendência à queda da participação de frutas e legumes no total do

orçamento familiar. Em síntese: o aumento da renda das famílias direciona-se mais

para a aquisição de outros bens que para o consumo de FLV.

Finalmente, outro aspecto deve ser considerado: os hábitos alimentares

regionais. Note-se que esse é um aspecto determinante do perfil de consumo, na

medida em que perto de um milhão de habitantes do DF são originários de outros

estados/regiões do país e a dieta alimentar varia fortemente entre as diferentes

regiões do Brasil. Note-se que, segundo o Censo Demográfico de 2010 do IBGE,

1.024 mil residentes de Brasília (39,8% da população total) é oriunda de regiões que

não o Centro-Oeste do país.

Evidenciando essa diversidade cultural em termos de alimentação,

procedeu-se a outro exercício onde, para algumas regiões do Brasil com grande

contingente de migrantes para o DF, associou-se o consumo de FLV à renda,

buscando o desenho de um perfil desses consumidores. O Tabela 10.7 a seguir

apresenta os dados de base considerados, tendo como fonte a POF:

TABELA 10.7 – BRASIL – Regiões escolhidas – consumo de FLV em função da renda mensal familiar (R$/hab/mês)

CLASSE DE RENDA

(R$/família/mês)

CONSUMO FLV (R$/hab/mês)

CENTRO OESTE

NORDESTE SUDESTE

415 9,94 11,14 8,66

1.037 13,30 18,66 13,44

1.317 19,60 24,84 20,44

3.320 28,54 33,32 27,27

5.187 34,05 40,97 32,27

8.300 45,07 48,11 39,44

15.000 80,96 63,14 65,73 FONTE dos dados primários: POF, op. cit.

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130

Uma primeira inferência de interesse vem da diferença de reação a um

eventual aumento de renda: nas famílias de renda mais baixa, a mudança de faixa

(de R$1.037 para R$ 1,317), a um aumento de 27% na renda correspondem

aumentos de 47, 33 e 36% no consumo de FLV para, respectivamente, Centro-

Oeste, Nordeste e Sudeste. Já nos estratos mais altos – aumentando de R$ 5.187

para R$ 8.300 – ao aumento de 62% da renda correspondem, na mesma ordem, 32,

17 e 22% de aumento no consumo de FLV11. Como era de se esperar, aumento na

renda impacta mais em outros produtos que em FLV.

Como também se depreende do Tabela anterior, o consumo per capita de

FLV varia substancialmente de região para região, bem como – como pode ser

visualizado nos gráficos que se seguem – bem como sua “elasticidade-renda12”.

Em termos de Brasil como um todo, tem-se o resultado apresentado no

Gráfico 10.3, a seguir:

11

OBS: As comparações não se referem às classes extremas de renda por imprecisão estatística

desses parâmetros: a classe de renda de R$ 415 é a metade do intervalo R$ 0-890 considerado na POF, o que leva a suspeição de que a distribuição interna dos valores do intervalo seja assintótica. Igual comentário se aplica à classe de renda de R$ 15.000. 12

A elasticidade-renda é um conceito em economia que busca medir a variação percentual numa

variável dependente em resposta à variação numa variável independente. Na nossa análise, de quantos por cento deverá aumentar o consumo de FLV dado um aumento de x% na renda familiar.

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131

GRÁFICO 10.3 – BRASIL – Despesa média mensal familiar com FLV por classe de renda.

FONTE: Elaboração Consórcio CR; dados da POF e Ipeadata (op. cit.)

O R2 de 0,98 assegura uma fortíssima correlação entre o nível de renda per

capita e o gasto com FLV. Ademais, da equação exibida no gráfico acima se apura a

“elasticidade-renda” do consumo, dado pelo expoente da equação. O valor

encontrado é de 0,4849, significando que a cada aumento de, por exemplo, 10% na

renda leva a um aumento de 4,8% nos gastos com FLV. A implicação é clara: na

medida em que a renda aumenta, outros gastos são efetuados com maior

prioridade, levando a um aumento menos que proporcional nos gastos com FLV.

Em termos de regiões, temos os resultados apresentados nos Gráficos a

seguir:

y = 0,5765x0,4849 R² = 0,9848

0

10

20

30

40

50

60

70

0 5000 10000 15000 20000

Gas

to c

om

FLV

(R

$/h

ab/a

no

)

Renda per capita (R$/hab/ano)

Série1

Potência (Série1)

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132

GRÁFICO 10.4 – BRASIL – Região Centro Oeste: Despesa média mensal familiar com FLV por classe de renda.

FONTE: Elaboração Consórcio CR; dados da POF e Ipeadata (op. cit.)

GRÁFICO 10.5 – BRASIL – Região Nordeste: Despesa média mensal familiar com FLV por classe de renda.

FONTE: Elaboração Consórcio CR; dados da POF e Ipeadata (op. cit.)

y = 0,3076x0,5625 R² = 0,9724

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

0 5000 10000 15000 20000

Títu

lo d

o E

ixo

Título do Eixo

Série1

Potência (Série1)

y = 0,7449x0,4661 R² = 0,9809

0

10

20

30

40

50

60

70

0 5000 10000 15000 20000

Títu

lo d

o E

ixo

Título do Eixo

Série1

Potência (Série1)

Page 140: Produção e Mercado de Frutas, Legumes e Verduras na área ... · PDF fileEste produto foi realizado no âmbito do Projeto de ... aspectos sociais e de segurança ... incluindo um

133

GRÁFICO 10.6 – BRASIL – Região Sudeste: Despesa média mensal familiar com FLV por classe de renda.

FONTE: Elaboração Consórcio CR; dados da POF e Ipeadata (op. cit.)

Depreende-se das análises acima – todas com R2 altamente significativos –

que, efetivamente, há diferenças entre as regiões: o Centro-Oeste apresenta uma

elasticidade de 0,563, o Nordeste de 0,466 e o Sudeste de 0,529, enquanto para o

Brasil como um todo ela é de 0,485.

Essa constatação permite considerar, como taxa de crescimento do

consumo de FLV para esse estudo, uma equação que seria, basicamente:

∆CFLV = ∆P x ½(∆Y)

Onde:

∆CFLV = taxa de crescimento do consumo de FLV;

∆P = taxa de crescimento da população;

½(∆Y) = metade da taxa de crescimento da renda, dada uma média aproximada da

elasticidade-renda.

Essa taxa pode, entretanto, ser acelerada a partir de políticas públicas

específicas que visem à melhoria da dieta da população.

y = 0,3722x0,529 R² = 0,9727

0

10

20

30

40

50

60

70

0 5000 10000 15000 20000

Títu

lo d

o E

ixo

Título do Eixo

Série1

Potência (Série1)

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134

O Guia Alimentar para a População Brasileira de 200813 visa à alimentação

saudável e a promoção da saúde através de diretrizes baseadas em evidências

científicas que por sua vez apontam o impacto de uma alimentação saudável na

prevenção de mortes prematuras, causadas por doenças cardíacas e câncer.

Também analisa questões relacionadas a deficiências nutricionais e às doenças

infecciosas, prioridades de saúde pública no Brasil. Muitas das diretrizes deste guia

relacionam-se aos alimentos e às refeições tradicionalmente consumidos pelas

famílias brasileiras de todos os níveis socioeconômicos. Este guia é fundamentado

nos propósitos da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) e nos

objetivos preconizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nele encontramos que a participação de frutas, legumes e verduras no valor

energético total fornecido pela alimentação das famílias brasileiras,

independentemente da faixa de renda, é baixa. Nem mesmo as famílias de maior

renda consomem atualmente o valor mínimo recomendado, mas entre famílias de

mais alta renda o consumo chega a ser seis vezes maior do que entre as famílias

mais pobres.

O Guia indica que, de acordo com os estudos científicos mais recentes, o

consumo regular deve ser de uma quantidade mínima de 400g/dia desses grupos de

alimentos (FLV), garantindo 9% a 12% da energia diária consumida, considerando

uma dieta de 2.000kcal. Note-se que isso significa aumentar em pelo menos três

vezes o consumo médio atual da população brasileira.

Tomando-se o consumo ideal de 400 g/dia de FLV, ter-se-ia, para toda a

área de influência do Projeto:

400g/dia x 365 dias/ano x 3.724.000 habitantes = 478 mil toneladas/ano.

Isso colocaria a comercialização apontada pela CEASA-DF como

abastecendo 79% de todo o consumo ideal da área de influência do Projeto,

13 MINISTÉRIO DA SAÚDE: Promovendo a Alimentação Saudável. 1.ª edição 1.ª reimpressão,

Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica, Série A. Normas e Manuais

Técnicos. Brasília, DF, 2008.

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135

assumindo-se que toda a população da região consumiria a quantidade de FLV

considerada como ideal pelo Ministério da Saúde e pela OMS.

11. RESULTADOS ESTRATÉGICOS

11.1. ANÁLISE PESTLE:

Conforme mencionado no Cap. 6, da metodologia, a análise PESTLE é uma

ferramenta analítica que considera fatores externos ao projeto e auxilia o gestor a

considerar seus impactos. Para o levantamento foram executadas entrevistas com

informantes qualificados e profundos conhecedores da questão da comercialização

de FLV no Distrito Federal e suas interveniências com o sistema de abastecimento

regional e a CEASA-DF. Os informantes estão listados no Apêndice III.

É importante destacar que o resultado das entrevistas por vezes rendeu

visões opostas frente a uma mesma questão. A tabela a seguir sintetiza as principais

opiniões verificadas. A análise propriamente dita será apresentada a seguir e focará

naqueles temas que mais se repetiram durante as entrevistas, configurando visões

de consenso. Sempre que possível e quando houver uma visão discordante da

tendência principal, a mesma será identificada e explanada.

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136

Análise PESTLE

Po

líti

co

Descontinuidade administrativa na CEASA-DF interfere na fixação de objetivos e no desempenho de suas funções mais relevantes

Positiva reestruturação do Tabela de pessoal da CEASA-DF que estava defasado;

Ceasas necessitam de ter um papel mais agressivo na regulação do mercado, sua pauta estratégica ainda não está definida;

A CEASA-DF deve atuar seguindo a tendência mundial de promover a segurança alimentar;

Ainda há incipiente articulação em nível nacional;

Fraca sistematização de informações de mercado;

Os casos recentes de desabastecimento do tomate e do feijão demonstram que existem problemas graves de oferta no setor;

A articulação do sistema Seagri-DF, Emater-DF, CEASA-DF deve ser fortalecida;

SAB e CEASA-DF exerciam papel importante na questão do abastecimento.

A SAB fazia compras antecipadas de agricultores com recursos do GDF;

A gestão das feiras não é realizada pela Seagri-DF, mas pela Coordenadoria das Cidades da casa civil do GDF;

Há necessidade de maior compreensão dos três níveis de Governo (Federal, Estadual e Municipal), sobre a importância estratégica que a CEASA-DF tem para o escoamento da produção, abastecimento da população bem como para os eixos da economia, saúde, comércio, social e outros;

Importa ter uma visão holística e propor ações que contemplem todas as fases do abastecimento, que vão desde a produção até o consumo;

Produtores de Planaltina e da Ceilândia acreditam pouco em promessas de melhorias, há um sentimento de descrença;

Feiras de Planaltina e Ceilândia competem e interferem no funcionamento da CEASA-DF;

Mercados internos (peixe e flores) são pouco controlados pela CEASA-DF, e operam sem observar todas suas regras de mercado;

O mercado do peixe é controlado pela Seagri-DF e licitado para uma cooperativa de pescadores e aquicultores;

Agricultura orgânica é comercializada dentro da CEASA-DF, mas opera em área separada, seguindo normas relativamente distintas.

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137

Ec

on

ôm

ico

A localização dos entrepostos de Planaltina e Ceilândia propicia facilidades logísticas aos produtores, privilegiando o relacionamento direto entre o produtor e o consumidor e propiciando preços mais baixos do que na CEASA-DF;

É necessário reduzir o espaço e a influência do intermediário que afeta a formação de preço na CEASA-DF;

A CEASA-DF está se reestruturando e implantando projetos para se viabilizar financeiramente.

Salários eram pagos pelo GDF, atualmente são pagos pela própria CEASA-DF através da receita gerada pelos TPRUs dos permissionários;

A nova Diretoria pretende criar mais “boxes”, mais estacionamentos pagos e “outdoors” publicitários visando aumentar a receita;

Projeto de eficiência energética está 90% concluído com iluminação pública, e com câmaras de resfriamento mais eficientes e menores custos.

As “pedras” estão recebendo cabos elétricos, para computadores e lâmpadas LED;

Houve redução de gastos com pessoal, diminuindo a quantidade de cargos comissionados; atualmente existem 30;

Verifica-se aumento de consumo, mas não se tem diagnóstico da produção. É processo empírico, não existe controle do comercializado em Planaltina, Ceilândia e fora do DF;

O mercado de Brasília está entre os mercados de MT, GO, BA, MG e SP e sofre fortes influências deles;

O problema do acesso de trânsito impacta nas operações da CEASA-DF;

A CEASA-DF possuía uma área muito grande, mas governos anteriores venderam parte dela (sem repassar benefícios à Central) e atualmente sua situação é bastante limitada;

Cerca de 30% dos empresários têm a CEASA-DF como uma vitrine e possuem seus centros de distribuição em outros lugares por falta de opção dentro da Central de Abastecimento;

Há dificuldade de aquisições de “boxes” nos pavilhões;

A CEASA-DF tem papel importante no desenvolvimento regional, organizando o mercado, promovendo a produção de FLV, estimulando a geração de rendas e criando empregos;

O instrumento da compra garantida pelo GDF é importante para viabilizar a produção dos pequenos agricultores familiares;

O mercado atacadista necessita modernização, existem várias limitações e muitas perdas;

O serviço de comercialização de FLV beneficia em larga escala a economia local e favorece a quantidade e qualidade da oferta, do consumo e os preços desses produtos.

Pequenos produtores respondem por uma pequena, mas importante parte da produção de FLV;

É necessário desenvolver o processo de inclusão produtiva e comercial dos agricultores familiares através da segmentação dos mercados e incremento de suas vendas.

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138

So

cia

l

A Asplan representa os produtores rurais de Planaltina: com 240 associados, correspondentes a cerca de 80% dos agricultores que comercializam na feira local;

Na CEASA-DF o Programa de Desperdício Zero promove a separação e transformação em adubo do que não pode ser consumido;

O Banco de Alimentos atende às entidades assistenciais, creches, orfanatos e a famílias em situação de vulnerabilidade social com doação dos alimentos não comercializados;

Tem ônibus que leva FLV da CEASA-DF a comunidades carentes e vendem a preço diferenciado;

O varejão embora tenha cunho social, também é frequentado pela classe de renda média;

A classe de renda baixa tem acesso dificultado à CEASA-DF e comparece pouco ao varejão;

Análise dos preços do atacado e do varejão indicam preços eventualmente mais caros dentro do CEASA-DF; o público seleto se dispõe a pagar mais;

Pesquisa da CNA indica mudança do perfil de consumo: menos quantidade por compra e maior frequência de compras;

O Banco de Alimentos deveria ter um CNPJ próprio para operar de forma independente e com apuração de resultados financeiros para realizar alguns investimentos e ampliações;

Por ser instituição sem lucros, sua atuação é limitada e fiscalizada pelo Tribunal de Contas;

A defasagem salarial em relação ao mercado é entrave muito grande para a CEASA-DF;

O mercado de Brasília é demandante com relação a FLV. Existe uma demanda latente para a articulação do sistema, como era feito com a Rede Somar no passado;

Do lado do campo, quase se inviabiliza a atuação dos pequenos agricultores familiares;

A marca CEASA-DF é muito forte e tem sido utilizada por pessoas sem vínculo com a instituição. Por exemplo, a venda de tomate na rodoviária e ônibus sacolão nas quadras;

A venda na “pedra” deveria ser apenas para os agricultores, mas existem intermediários operando.

Eventualmente autorizados por produtores que não podem se ausentar de suas propriedades, pois a colheita, o transporte e a comercialização demandam muito tempo;.

A CEASA-DF é bom local para ações educativas: para conscientização ecológica, ações de saúde, inserção tecnológica, aulas de aproveitamento de alimentos, entre outras.

Concentração nos grandes produtores é uma tendência que deve ser mitigada, pelo menos parcialmente.

Para a terra ter sua função social, ela deve ser produtiva e rentável.

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139

Tec

no

lóg

ico

Empresas de insumos que comercializam em Planaltina são importantes;

Alguns produtores que possuem sistemas de irrigação, fazem uso de informações meteorológicas;

Há projeto Ceasa Digital que prevê compra de 80 computadores, rede interna de fibra ótica; com pesquisa de mercado para aquisição de tablets;

Recentemente criaram na CEASA-DF intranet e desenvolveram web site próprio;

Há projeto para interligar a CEASA-DF com os escritórios da Emater-DF, para facilitar a informação dos preços dos produtos,

Várias solicitações de visitas técnicas aos produtores;

Também há projetos de Controle de Acesso e Promoção de capacitações;

A área de informática da CEASA-DF é limitada, necessita aquisição de computadores e sistemas para melhoria;

O departamento de estatística começa a formatar dados de mercado visando conhecer os preços de outras praças para comparação;

Os cabos, a rede, a internet e a telefonia são ruins, com tecnologia defasada;

Um grande problema é a “portaria” não controlar o que entra e sai com eficiência;

Há limitações da extensão rural e da assistência técnica no trabalho com os pequenos produtores;

A recente distribuição, pela SEAGRI, de patrulhas mecanizadas e plantadeiras para associações deu repercussão e resultados muito positivos;

Há esforços para promover acesso às tecnologias de rotulagem, embalagem e rastreamento;

Há necessidade de novos pavilhões e ampliações na CEASA-DF.

Dentre os fatores de sucesso da agricultura brasileira, destacam-se geração e transferência de tecnologias pela Embrapa.

Leg

al

Em Planaltina o apoio da Emater-DF é limitado por falta de técnicos, mas os produtores contam com apoio da administração regional.

Algumas iniciativas são realizadas pelos próprios produtores, de forma cooperativa; O GDF aprovou legislação para regulamentar a ocupação dos boxes, na CEASA-DF, que estavam com contratos vencidos;

A CEASA-DF obedece a Lei de licitações para os pregões eletrônicos;

A legislação do Pro-Rural regula a participação dos produtores na CEASA-DF;

A falta de um marco regulatório e de uma política de abastecimento tem um impacto muito grande das operações de comercialização.

É necessária a criação de regras de cunho técnico com equipes permanentes, que mantêm o conhecimento do mercado.

Decisões com influências diversas acabam por se impor sobre questões técnicas;

Depois de o caminhão entrar na CEASA-DF não existe mais controle. Entram caminhões “não documentados” que comercializam FLV sem estar autorizados;

Há iniciativas para trazer o empresário para junto da gestão.

Consultam-se políticas de outras Ceasas com experiências bem sucedidas.

Falta marco regulatório para os demais estados organizarem um sistema nacional de abastecimento.

Ministério Público orientou à retomada do controle da gestão da área da CEASA-DF pelo grande volume comercializado.

Propriedade rural deve ser produtiva respeitando as leis trabalhistas e ambientais.

A Seagri-DF formula política agrícola e criou recentemente um fundo de aval.

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A Adasa outorga o uso da água após analisar a disponibilidade, mas há caso em que um pivô central consome a água de várias propriedades de menor porte.

Na época da seca, o controle é limitado e falta água para alguns produtores;

Na fiscalização de desmatamento são utilizadas imagens de satélite.

Há um programa de agro-qualidade que trabalha a coleta de lixo, controle de resíduos de agrotóxicos, rastreamento dos produtos, rotulagem, embalagem;

Na CEASA-DF executam a separação do lixo reciclável (papel, plástico e madeira) que é entregue à cooperativa de catadores do Lixão da Estrutural;

Geram-se 25 toneladas de lixo por dia. A CEASA-DF pretende contratar uma empresa para elaborar seu plano de gestão de resíduos.

O usuário da CEASA-DF não é bem educado e usa o ditado: “sujei, mas quem limpa é você, estou pagando para isso”;

Em principio, a Associação dos Permissionários deveria cuidar da limpeza com a CEASA-DF cumprindo o papel de fiscalizadora;

As instalações são antigas; a rede pluvial e de esgoto são muito deficientes, feitas de tijolos e não de manilhas; essas duas redes problemáticas podem paralisar a CEASA-DF;

Algumas empresas fazem comida nos boxes e lançam óleo usado no esgoto;

Determinados pavilhões (B12) alagam com frequência chegando a acumular 1,5 metros de água em dias de chuva;

Algumas atividades não deveriam estar dentro da CEASA-DF, por exemplo, lavagem de caminhão e borracharia.

A Análise PESTLE revela três visões distintas e aparentemente antagônicas

a respeito dos problemas. A primeira corresponde à própria CEASA-DF. Após um

longo tempo padecendo de políticas erráticas, a organização possui um grande

passivo a saldar. O Tabela técnico só recentemente iniciou a sua recomposição. Foi

mencionado por diversas fontes que a frequente mudança de orientação é danosa,

comprometendo a realização de projetos de médio e/ou longo prazo. Este problema

tem sido enfrentado pela administração atual que conseguiu realizar um concurso

público na intenção de profissionalizar os Tabelas da instituição. É clara a carência

de um marco regulatório, isto é, uma política governamental de abastecimento. Isso

coloca a CEASA-DF numa situação ambígua: ao mesmo tempo em que deveria ser

o elemento articulador desta política, fica de mãos amarradas para promover

mudanças pela falta de “autoridade constituída” para tal. Um dos grandes anseios da

CEASA-DF é se consolidar como o eixo central e regulador dessa política de

abastecimento e segurança alimentar. Os grandes problemas de ordem logística

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verificados na área interna da CEASA-DF tem sido objeto de diversas ações da atual

gestão.

Numa visão distinta, a vertente dos produtores dos entrepostos de Planaltina

e Ceilândia quer mais independência e autonomia. Foi citado nesse grupo que

interesses políticos que aparecem sazonalmente, junto com a proximidade de

eleições acabam por afetar negativamente as iniciativas já existentes nessas duas

localidades. Como foi mencionado, a formação de preços na CEASA-DF é ditada

pelos grandes produtores, atacadistas e pelos atravessadores. Aqueles que operam

nessas localidades anseiam por uma maior independência dessas duas categorias

na formulação e regulação de seus preços. Do poder público, eles só querem ajuda

para a melhoria da infraestrutura e das atividades de extensão rural e assistência

técnica. A qualidade dos produtos e a proximidade das propriedades fazem com que

os custos de comercialização nessas duas localidades sejam mais baixos, afetando

positivamente os preços. Isso já pode ser verificado com o fato de diversas cadeias

de supermercados optarem não só por se abastecer nesses entrepostos, mas

também de efetivar acordos de fornecimento próprios diretamente com os

produtores, montando seus centros de distribuição fora da área de influência da

CEASA-DF.

Por fim, a visão daqueles que já operam na área da CEASA-DF anseiam por

uma melhor organização do espaço de comercialização e possibilidade de adição de

novos serviços. Os problemas de cunho logístico, de tráfego e de segurança estão

ameaçando “travar” a CEASA-DF. Embora existam diversas iniciativas de cunho

normatizador, todas esbarram na contrariedade de grupos de interesse que acabam

por tornar difícil o estabelecimento de uma nova ordem interna sem um apoio de

cunho legal que dê autoridade para a CEASA-DF fazê-lo.

Como se pode ver a partir das informações extraídas da Análise PESTLE

existem três vetores de interesses que não são convergentes, o que torna a solução

do problema enfrentado pela CEASA-DF complexa e demandante de extensas

negociações, estudos e obrigatoriamente passa pelo estabelecimento de um

arcabouço regulatório que apoie essas mudanças. Praticamente em todas as

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entrevistas foi verificado que a ausência do marco regulatório que autorize a

CEASA-DF a tomar as medidas que necessita é o maior entrave. Recomenda-se a

criação de uma frente de ação destinada a suplantar essa dificuldade.

11.2. ANÁLISE SWOT:

Oposição é parte inevitável de qualquer processo de mudança e pode

impactar sensivelmente qualquer organização. No entanto, mapear o ambiente e

avaliar os graus de oposição é um fator primordial para que se planeje e aja com

efetividade.

A Análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats –

Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) é uma ferramenta estrutural para as

análises dos ambientes interno e externo. Podem-se definir as Forças e Fraquezas

como fatores internos de criação (ou destruição) de valor: ativos, habilidades ou

recursos. Já as Oportunidades e Ameaças são fatores externos de criação (ou

destruição) de valor os quais a CEASA-DF não pode controlar, mas que podem ser

mitigados se forem bem identificados.

Da mesma forma que o capítulo anterior, chama-se a atenção do leitor a

visões que, por vezes podem se mostrar antagônicas. A primeira etapa da Análise

SWOT (tabular) é dedicada ao registro das opiniões proferidas pelos entrevistados.

Depois dessa apresentação, será feita a análise sintética propriamente dita.

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Análise SWOT

Forças Fraquezas Entreposto de Planaltina é próximo das

propriedades, há facilidade de acesso;

Poucos cheques sem fundo em Planaltina, ao contrário da CEASA-DF;

Local fica no centro da cidade, com fácil distribuição;

Os usuários são favoráveis à mudança do local do entreposto de Planaltina, desde que tenham apoio e infraestrutura;

AGEFIS promove a fiscalização;

Grande e heterogênea clientela;

Boa localização;

Marca forte;

Grande variedade de produtos (mix);

Mercado do Produtor, com varejão;

Volume comercializado cresce todo mês mesmo com as limitações;

Estatística de cotação de preços da CEASA-DF;

Banco de alimentos atuante;

Equipe nova, reestruturação, gestão mais profissional;

Base legal que deu estabilidade jurídica aos usuários da CEASA-DF;

Há projetos para retomada de investimentos, modernização e interligação de galpões;

Mercado com alto poder aquisitivo.

Estacionamento limitado e falta de acessos asfaltados em Planaltina;

Falta de cobertura para a feira;

Limitação de água na época da seca;

Dificuldade de articulação com órgãos do GDF, tudo demora muito.

Comercialização dificultada por pequeno número de dias de negocio;

Controle da qualidade dos produtos;

Frequência de abastecimento, só dois dias;

Recursos humanos limitados para fiscalização e monitoramento do que é comercializado na CEASA-DF;

Vigilância é apenas patrimonial, há o problema de mendigos que frequentam a área, buscam alimentação e empregos temporários (carga e descarga);

Vítimas têm medo de registrar a ocorrência de roubos. A polícia tem dificuldade de prender criminosos, pois é fácil sumir com evidências. Não há câmaras eletrônicas;

Infraestrutura física antiga;

Falta de catálogo dos produtos;

Desperdício de FLV não comercializados;

Falta de um conselho de administração que seja mais representativo;

Muitos interesses pessoais se sobrepondo aos interesses coletivos;

Boxes são de tamanho inadequado para os caminhões atuais com dificuldade de acesso;

Controles são baseados em estimativas;

Programa de agro-qualidade (defesa sanitária) ainda não tem grande adesão;

Integração entre a CEASA-DF e a Emater-DF é incipiente;

Empresários com baixa eficiência e volumes de comercialização;

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Oportunidades Ameaças

Novo projeto e local para o Entreposto de Planaltina na interseção das DF 345 DF 230;

Crescente demanda e oferta de FLV

Produtores têm suas especializações, mas fazem experiências com novos cultivos;

Banco de Alimentos com doações das sobras de FLV para instituições de caridade;

Comercialização para novos supermercados (cadeias de menor porte);

Aumento do consumo de FLV pela ampliação da classe C com maiores rendas; Apoio do GDF à criação do Entreposto de Planaltina;

Organização de feiras locais, buscando informações para dimensionar os mercados com oportunidades de crescimento;

Parte dos feirantes compra diretamente dos produtores;

Mini-rodoviária para facilitar o acesso de consumidores de menor renda, que dependem de transporte coletivo;

Prédios verticais para hospedar as associações e se liberar área para comercialização e estacionamento;

Geração de renda para a CEASA-DF além do aluguel de boxes;

Possíveis varejões descentralizados nos principais centros urbanos e gestão das feiras livres;

Secretaria Nacional de Abastecimento retomando a política de abastecimento;

Unificação de padrões de fiscalização, manipulação, embalagem e classificação;

Otimização de espaços existentes (verticalização e mudança de destinação);

Criação de Centros de Distribuição em novas áreas;

Mapeamento de novos usuários que não acessam a CEASA-DF e identificação de suas limitações;

Novos produtos e serviços;

A CEASA-DF deveria funcionar mais horas por dia.

Ações educativas e de capacitação.

Medo de mudança de prioridades das administrações de governo para governo;

O atacadista pode baixar preços trazendo FLV de fora do DF;

Conflitos de interesses pelo uso da área de Planaltina para outras finalidades (Igrejas, Postos de Gasolina);

Ação dos grandes supermercados, que criam CDs fora da CEASA-DF, gerando uma dupla perda (produtores e clientes).

Alguns supermercados fazem contratos com produtores, mas exigem exclusividade;

Um grande problema é a logística ineficiente (carga, descarga e transporte);

Acesso é difícil, ocorre de madrugada por circunstâncias da comercialização;

Dificuldade de se fazer cumprir o regulamento da CEASA-DF;

Ampliação de mercados e grandes redes que fazem o abastecimento sem controle fiscal e sanitário;

Sobrevalorização imobiliária que concorre para promover a remoção da CEASA-DF da área atual;

Como se pode perceber pela análise da tabela anterior, a lista de fraquezas

é maior do que a de forças, o que denota uma situação onde há muito espaço para

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melhorias. Destacam-se nesse cenário, algumas características positivas do

mercado de FLV do DF. Possui elevado crescimento demográfico, alta renda per

capita média e aumento da demanda por produtos agrícolas. Isso dá espaço ao

aumento da atuação institucional da CEASA-DF desde que providas algumas das

condições explicitadas na análise PESTLE.

A questão logística na área da CEASA-DF é crítica. A perda de espaço físico

está estrangulando a organização e obrigando à realização de projetos de

otimização tanto horizontal quanto vertical. A perspectiva de aumento do público que

frequenta a CEASA-DF através da adição de novos produtos e/ou serviços só

ocorrerá com a execução de um grande trabalho de engenharia de tráfego. Outra

recomendação importante é que a CEASA-DF possa funcionar 24 horas por dia.

Isso diluiria o afluxo de caminhões nas horas mais voltadas ao comércio, além de

abrir novas oportunidades através da expansão do horário de operação.

Uma informação importante levantada durante as entrevistas e corroborada

pelos informantes é que de 2003 aos dias atuais perdeu-se a clareza sobre o público

consumidor de FLV no DF. A expansão dos supermercados fez com que os mesmos

se introduzissem nesse mercado de forma expressiva e o conhecessem melhor do

que a CEASA-DF. Ainda mais, a criação de arranjos produtivos onde os

supermercados vão buscar seus produtos diretamente nos fornecedores e a criação

de centros de distribuição próprios fizeram com que boa parte da produção de FLV

sequer passe pela CEASA-DF. Isso se comprova com a disposição dos produtores

rurais que operam em Planaltina e Ceilândia em permanecerem independentes,

gozando de flexibilidade para se auto-regularem. Diversas iniciativas inovadoras

ocorrem nesses espaços, especialmente no entreposto de Ceilândia. Do poder

público, esses usuários apenas desejam que sejam realizados investimentos em

infraestrutura, assistência técnica e extensão rural.

Por fim, como já citado, deve ser realizada uma articulação interinstitucional

de forma a estabelecer o marco regulatório do abastecimento de FLV. As políticas

públicas decorrentes desse marco servirão de elemento balizador para a atuação da

CEASA-DF dentro de um novo cenário.

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12. PROPOSIÇÕES RELACIONADAS COM A PRODUÇÃO DE FLV

Os resultados e as análises apresentadas no Capítulo 8 fundamentam várias

constatações sobre o setor produtivo de frutas, legumes e verduras e permitem

proposições para promover maiores eficiências técnicas e econômicas, tanto na

produção quanto na comercialização dos FLV; com repercussões positivas na

geração de emprego e renda nesse agronegócio, com sustentabilidade.

12.1. ASPECTOS ECONÔMICOS

O agronegócio de FLV na área de abrangência da CEASA-DF é promissor,

conforme atestado por vários técnicos, produtores, comerciantes e especialistas em

vários segmentos de subsetor. Isso também é demonstrado pela experiência de vida

de vários agricultores comerciais e familiares dedicados à produção de frutas,

legumes e verduras no DF e seu entorno.

Na região há várias centenas de produtores que vivem dessas atividades há

muitos anos e vários outros entrando nesse agronegócio relativamente lucrativo.

Isso também é indicado pelas análises de rentabilidade desenvolvidas pela Seagri,

via Emater-DF, pela Embrapa Hortaliças e pelas carteiras agrícolas do BB, do BRB e

do SICOOB que calculam capacidades de pagamento ao financiarem esses cultivos.

No Apêndice IV são apresentados alguns exemplos de planilhas de custos,

produtividades e rentabilidades para alguns FLV mais representativos cultivados na

nesta região. Nelas pode-se verificar que o cultivo da maioria desses produtos tem

alto retorno econômico e em curto prazo. Também é relevante destacar que o

retorno social é grande por serem cultivos que demandam intenso uso de mão de

obra; em média 3 a 5 empregos diretos, por hectare, dependendo da hortaliça e do

sistema de produção usado.

Outro aspecto relevante é que alguns desses cultivos de legumes e verduras

são viáveis em áreas relativamente pequenas, portanto mais acessíveis a pequenos

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agricultores familiares. Além disso, a produção de legumes e verduras apresentam

retornos econômicos mais rápidos, ou seja, no curto prazo; isso é fundamental para

pequenos empresários rurais que necessitam girar seu limitado capital em menor

tempo.

Alem disso, outros aspectos econômicos a serem levados em consideração

na produção de FLV no Distrito Federal são mercados relativamente grandes e

competitivos, no DF e na RIDE, de entrada sem barreiras e com demanda crescente,

onde há consumidores com rendas mais elevadas, com maiores níveis de educação

e informação, preocupados com uma boa saúde e com hábitos alimentares que

determinam maior consumo de FLV

Em síntese, esses vários aspectos econômicos fundamentam a seguinte

proposição para a Seagri/Emater-DF/CEASA-DF: é economicamente viável uma

maior promoção do agronegócio dos FLV, no Distrito Federal, através do apoio de

seus técnicos, em ações articuladas com os profissionais de várias outras

instituições Estaduais e Federais que também promovem esse importante

agronegócio na região.

12.2. ASPECTOS AGRONÔMICOS E IRRIGAÇÃO

Conforme indicado no Capítulo 8, no Distrito Federal e no seu entorno

ocorrem condições edafoclimáticas favoráveis para a produção de algumas frutas e

vários legumes e verduras. Os produtores de FLV no DF e entorno já utilizam

normalmente corretivos de solo e fertilizantes, defensivos agrícolas, sementes

certificadas, mudas selecionadas e outras tecnologias de ponta. Contudo, algumas

recomendações e/ou proposições são pertinentes.

Os recursos hídricos no DF não são muito abundantes, principalmente no

período da seca, de julho a outubro, a água é escassa em vários polos de produção;

já tendo sido relatados conflitos entre produtores pelo uso da água para irrigação.

Portanto, uma cuidadosa estimativa e controle da disponibilidade hídrica na seca

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são recomendáveis. Isso tem sido feito nos Núcleos Rurais da Taquara e Pipiripau

pela Caesb e Adasa, em comum acordo com os produtores.

Embora a aspersão convencional seja o sistema de irrigação mais

empregado no Brasil, nenhum sistema pode ser considerado ideal para todas as

situações e capaz de atender a todos os interesses e necessidades. Mesmo assim,

sempre que possível, é muito recomendável o uso de sistemas de irrigação

localizada, poupadores de água, como microaspersão e principalmente gotejamento,

cujos preços são bastante competitivos na atualidade. Além disso, esses eficientes

sistemas viabilizam o importante uso de fertirrigação. A esse propósito, somente

fertilizantes líquidos ou completamente solúveis em água podem ser usados na

fertirrigação pelo grande risco de entupimento de gotejadores.

Quanto ao manejo da irrigação, que tem sido feito de forma empírica, deve

ser melhorado. Durante as visitas e entrevistas com os produtores de FLV verificou-

se que quase nenhum dos produtores irrigantes usa alguma técnica racional para

controlar os volumes de água usada, os momentos e os períodos de irrigação.

É um processo que pode ser realizado com auxilio de equipamentos

relativamente simples como:

Tensiômetro – provavelmente é ainda o instrumento mais empregado para o

manejo da irrigação com base na avaliação direta e em tempo real da quantidade

(tensão) de água do solo.

Irrigas (pronuncia-se irrigás) – é um sistema muito simples, de baixo custo

desenvolvido e patenteado pela Embrapa Hortaliças, também baseado na avaliação

da tensão da água do solo e não requer cuidados especiais de manutenção. O

instrumento foi testado em várias regiões do Brasil e nos Estados Unidos. No DF, foi

testado e disseminado pela Emater-DF, mas é necessário que esse processo seja

realizado de forma contínua e sistemática junto a pequenos, médios e grandes

produtores de FLV da região.

A questão da valorização das terras nas áreas periféricas de Brasília e de

cidades satélites é muito relevante, pois determina altos custos de produção, usos

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alternativos com desenvolvimento urbano, dificuldades de ampliação de cultivos,

barreiras para a entrada de novos produtores nesse negócio, e eventualmente

eliminação de “cinturões verdes” tradicionais. Portanto, o negócio dos FLV nessas

áreas nobres tem que ser muito bem selecionado e administrado, com tecnologias

adequadas, para ser rentável; negócio de agricultores profissionais, bem orientados

pela Emater-DF.

Outro tema muito relevante é o da tecnologia que não é neutra quanto aos

benefícios para seus usuários. É ilustrativo o caso dos pivôs centrais usados na

irrigação de alho, batata, cebola, cenoura, beterraba e tomate. Grandes produtores

de grãos, com áreas relativamente grandes, de 60 a 120 hectares irrigados por cada

pivô central, estão cultivando essas hortaliças, em rotação com o cultivo de grãos.

Inicialmente para mitigar pragas e doenças posteriormente por suas altas escalas e

rentabilidades, que são inviáveis para os pequenos agricultores.

Esses grandes produtores, com sistemas de produção com economia de

escala, com o uso de outras importantes tecnologias, também têm economias de

tamanho ou volume na aquisição de insumos em grandes quantidades, a menor

custo unitário, viabilizadas por maior acesso ao crédito rural, eficiente assistência

técnica, uso de sementes de alta qualidade, fosfatagem, fertirrigação, defensivos

modernos e muito mais inclusive com maiores capacidades de comercialização.

Essas vantagens agronômicas e econômicas têm gerado fortes concorrências para

os agricultores familiares e pequenos que estão deixando de cultivar esses citados

FLV e deverão dedicar-se a outros cultivos, intensos no uso de mão de obra, onde

têm vantagens comparativas, como morango e/ou folhosas, com orientação da

Emater-DF.

12.3. ELEMENTOS SOCIAIS

Nas referidas planilhas de custos, produtividades e rentabilidades para

alguns FLV mais representativos cultivados no DF pode-se verificar que o

agronegócio dos FLV tem alto retorno social por serem cultivos intensos no uso de

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mão de obra; dependendo da hortaliça e do sistema de produção utilizado; em

média de 3 a 5 empregos diretos por hectare.

Nas outras etapas de colheita, pós-colheita, processamento, lavagem,

padronização, embalagem, carga, transporte, distribuição e principalmente na

comercialização também demandam o uso de muita mão de obra de homens e de

mulheres, sem muita educação formal, mas com grande habilidade comercial. É

trivial notar a grande quantidade de pessoas envolvidas com as várias etapas desse

negócio na CEASA-DF, nas feiras na Ceilândia, em Planaltina e em várias cidades

satélites de Brasília.

Os cultivos de FLV também geram empregos com menor investimento e no

curto prazo, comparados com os empregos industriais bastante mais caros e que

demandam longa maturação do investimento. No forte processo de migração rural-

urbano que acontece no DF e na RIDE os empregos gerados nesse agronegócio

são muito importantes para milhares de pessoas vindas do interior do Brasil sem

grandes outras habilidades a não ser o cultivo da terra.

Outro aspecto relevante é que esses cultivos de legumes e verduras são

acessíveis a pequenos agricultores familiares que usualmente cultivam áreas

pequenas. O DF e a RIDE tem acolhido um grande número de agricultores sem terra

que o GDF tem acolhido inicialmente em “acampamentos” e posteriormente

assentados em áreas mais definitivas. Naquelas mais adequadas em termos

edafoclimáticos, principalmente com acesso a água e a mercados, o cultivo de FLV

deve ser considerado.

Obviamente, várias outras condições necessárias deverão ser contempladas

entre elas acesso a mercado. Nesse contexto a conclusão do pavilhão para os

agricultores familiares, com construção já iniciada na CEASA-DF, com recursos

financeiros do Ministério de Desenvolvimento Agrário e interveniência da Seagri-DF;

essa poderá vir a ser uma grande realização.

Esses vários aspectos sociais fundamentam a seguinte proposição para a

Seagri/Emater-DF/CEASA-DF: é socialmente viável uma maior promoção do

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agronegócio dos FLV, no Distrito Federal, através do apoio de seus técnicos, em

ações articuladas com os profissionais de várias outras instituições Estaduais e

Federais que também promovem esse importante agronegócio na região.

12.4. QUESTÕES AMBIENTAIS E SANITÁRIAS

A produção de FLV caracteriza-se por ser, em geral, uma atividade agrícola

muito intensiva, que utiliza relativamente grandes quantidades de água, fertilizantes

e agrotóxicos. A possibilidade de contaminação de seres humanos, do solo e do

lençol freático com resíduos de agrotóxicos e pela lixiviação de nutrientes como

nitrogênio é real. Órgãos como Emater – DF, Adasa e Caesb devem manter sistema

de informação e treinamento para os produtores, alertando-os continuamente sobre

os riscos contaminação pessoal e de poluição ambiental, principalmente dos

mananciais de água que abastecem a população do Distrito Federal e entorno como

o rio e a barragem do Descoberto, dentre outros.

As providências tomadas pela Emater–DF com apoio da ANA e outros

órgãos federais para implantar o Programa Produtor de Águas na bacia do Pipiripau

são extremamente oportunas e deveriam ser repetidas o quanto antes em outras

bacias da região, a fim de preservar a qualidade das águas de múltiplos usos e

conter a erosão do solo nesta região.

Adicionalmente, a CEASA-DF precisaria dispor de um sistema de

monitoramento de resíduos de agrotóxicos nos FLV que são colocados à disposição

dos atacadistas, varejistas e consumidores. Trata-se de procedimento bastante caro

que pode ser executado por contrato com laboratórios terceirizados. Além de poder

garantir que os produtos nela comercializados não contêm resíduos superiores aos

níveis permitidos pela legislação vigente, um monitoramento bem executado poderá

indicar em qual região produtora existe tendência de abuso no uso de agrotóxicos. É

o rastreamento tão desejado no setor de FLV.

Quanto ao aspecto sanitário, já foi discutido no Capítulo 8 a situação de

Vargem Bonita e outras áreas produtoras como Gama, Taguatinga e Ceilândia, onde

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a pressão urbana tem “sufocado” áreas até pouco tempo atrás consideradas como

importantes produtoras de FLV. No caso da água, esta é empregada não somente

na irrigação como também na lavagem e preparo dos produtos para a

comercialização. Nesses casos, águas contaminadas com coliformes fecais

provenientes de efluentes domésticos, outros organismos e produtos químicos

devem ser evitadas, sempre que possível.

Os limites de contaminação da água para fins de irrigação estão

regulamentados pela Resolução n°. 357/2005, alterada pela Resolução 410/2009 e

pela 430/2011 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que estabelece a

classificação das águas segundo seus usos predominantes. Dependendo do grau de

contaminação, do tipo de FLV, do sistema de cultivo e da forma de colheita, água

com níveis moderados de poluição podem ser utilizadas sem grandes riscos.

12.5. CULTIVOS PROTEGIDO, HIDROPÔNICO E ORGÂNICO.

12.5.1. Cultivo Protegido ou em Estufas

No caso das estufas, os produtores devem estar atentos para lavar a

cobertura quando houver deposição excessiva de poeira que esteja reduzindo

demasiadamente a luminosidade interna. Por outro lado, no caso de cultivos

sensíveis ao excesso de luminosidade, o uso de telas de sombreamento

internamente também deve ser considerado. É importante notar que sempre que a

luminosidade dentro da estufa é alterada, modificam-se também outros parâmetros

como a temperatura e umidade relativa do ar.

Normalmente, dentro das estufas, a temperatura e a umidade relativa do ar

são mais elevadas que o ambiente externo, favorecendo a ocorrência de doenças

nas plantas. Muitas vezes a temperatura é tão elevada que provoca o abortamento

de flores, o que afeta diretamente a produção. A construção das estufas deve seguir

certas regras e normas para minimizar problemas. Por exemplo, a orientação da

estufa no DF, sempre que possível, deve ser no sentido leste-oeste, para possibilitar

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maior luminosidade para as plantas. Outro aspecto diz respeito à construção com

lanternins e cortinas laterais de plástico e telas para facilitar a ventilação

internamente.

É interessante instalar termômetros dentro da estufa para acompanhar a

temperatura durante o dia. Quando a mesma alcançar níveis perigosos, que possam

afetar as plantas, providências devem ser tomadas de imediato, como a abertura

das cortinas laterais para ventilação interna. O fato é que existem vários tipos de

estufas, umas bastante simples outras mais sofisticadas. Em publicação recente

(Cadernos de Inovações Tecnológicas 2013), a Emater – DF apresenta o

procedimento para a construção de estufas simples e mais baratas.

Outro aspecto a ser observado no uso de estufas é relativo ao uso intensivo

da estrutura. O cultivo seguido ou alternado de tomate ou pimentão, por exemplo,

plantas da mesma família botânica (Solanáceas), acarreta em acúmulo de

patógenos no solo que podem inviabilizar o uso da estufa depois de dois ou três

cultivos com essas duas espécies, que são as mais rentáveis economicamente.

Para evitar problemas desse tipo, é necessário que seja feita rotação de culturas

dentro da estufa com plantas que não sejam suscetíveis às mesmas doenças que

tomate e pimentão. Esse procedimento deve ser realizado mesmo que as culturas

de rotação (por exemplo: pepino, vagem, alface etc.) não sejam tão rentáveis, pois o

ganho do produtor é a “quebra” do ciclo das doenças e nematóides.

Há produtores no DF que fazem rotação com aveia (gramínea) e incorporam

a massa verde ao solo, o que também é muito benéfico, pois melhora a estrutura e

recicla nutrientes do solo. Também o uso de mudas de tomate e pimentão

enxertadas, em “cavalos” com resistência a algumas doenças de solo tem sido

amplamente usado no DF e entorno.

A fertirrigação nas estufas, feita em geral por meio do gotejamento, também

pode causar problemas quando aplicada em excesso, sem os cuidados necessários

para aplicar somente a quantidade de fertilizantes e nutrientes necessária para a

cultura. O acúmulo de nutrientes devido ao excesso de fertilizantes aplicados pode

causar alterações na química do solo e problemas para o produtor. Cultivos em

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rotação em geral utilizam a adubação residual das culturas de tomate e pimentão, o

que reduz os problemas de excesso de nutrientes no solo.

Além das doenças e nematóides, as pragas também devem ser motivos

para preocupação dos produtores que usam estufas. Para diminuir esses problemas,

uma série de procedimentos é recomendada: a) limpeza completa da estufa, antes

de um novo plantio; b) destruir restos culturais; c) eliminar a vegetação externa; d)

utilizar sementes e mudas livres de insetos e ácaros;e) utilizar proteção mecânica

contra artrópodes e armadilhas para a captura de insetos-praga na área externa;

12.5.2. Cultivo Hidropônico

O cultivo hidropônico apresenta uma série de vantagens técnicas e

econômicas em comparação com outros sistemas de produção, mas os produtores

devem estar cientes das eventuais dificuldades que podem encontrar.

Os principais aspectos que devem ser observadas pelos produtores dizem

respeito ao elevado custo das instalações e a necessidade de conhecimento pleno

da tecnologia. Além disso, é um sistema que coloca em risco todo o

empreendimento 1) no caso de severa ocorrência de doenças disseminadas pela

própria solução nutritiva e 2) pela completa dependência do fornecimento continuo,

sem interrupções, de energia elétrica. Certamente que existem meios apropriados

para eliminar ou reduzir esses os riscos e dificuldades, como por exemplo, a

aquisição de geradores de energia elétrica.

12.5.3. Cultivo Orgânico

Aos produtores que têm interesse em iniciar ou mesmo fazer a conversão do

sistema convencional de produção de FLV para o orgânico ou agroecológico, vale a

informação de que não existe receita pronta para o sucesso. O processo é longo e

inclui mudança de concepções de agricultura, práticas agronômicas e

relacionamento da produção com o meio ambiente e o mercado. Embora haja

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agricultores que pretendam a simples substituição de insumos agroquímicos por

insumos orgânicos, mantendo a mesma lógica produtiva dos sistemas

convencionais, na verdade o processo de conversão é muito mais que isso, pois há

a necessidade de diversos passos adicionais, que devem culminar com todo o

redesenho da paisagem regional.

Os procedimentos para a conversão variam de acordo com as

características socioeconômicas das unidades produtivas, o grau de utilização e

dependência de insumos agroquímicos, as condições ecológicas e da forma de

interação com o mercado.

Além de tudo isso, para que o produtor de FLV possa ser considerado como

orgânico e assim ser aceito pela comunidade e pelo mercado, há a necessidade de

“certificação” de suas atividades. A certificação de produtos orgânicos é o

procedimento pelo qual uma certificadora, devidamente credenciada pelo Ministério

da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e “acreditada” (credenciada) pelo

Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro),

assegura por escrito que determinado produto, processo ou serviço obedece às

normas e práticas da produção orgânica.

Ainda, para um sistema de produção ser certificado como orgânico, a terra,

por exemplo, deve ter sido usada somente com métodos de produção orgânica

durante certo número de anos antes de a certificação ser outorgada.

12.6. POTENCIAIS E TENDÊNCIAS NA PRODUÇÃO

Como já destacado o DF e a RIDE têm grandes vantagens competitivas

principalmente pelo lado da demanda de FLV e algumas tantas pelo lado da oferta.

Além dessas também tem algumas vantagens comparativas para a produção de

frutas e principalmente legumes e verduras em áreas relativamente menores com

maior uso de mão de obra familiar. Essas características possibilitam afirmar que é

grande o potencial para a produção e comercialização de FLV na referida região de

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abrangência da CEASA-DF. Contudo é fundamental ter em conta e tratar de superar

algumas importantes restrições já examinadas.

As estatísticas disponíveis nos Informes de Produção Agrícola (IPA) da

Emater-DF verificam-se tendências de crescimento nos cultivos de várias frutas,

legumes e verdura, com variações entre diferentes polos de produção irrigada.

Naqueles mais próximos de Brasília, com terras mais valorizadas e já subdivididas,

portanto menores, a tendência crescente é a produção de verduras e legumes. Já

nas áreas mais distantes, maiores e menos valorizadas a tendência crescente é o

cultivo de frutas, que inclusive demandam menos mão de obra. Mas, em algumas

dessas áreas maiores, como no PAD-DF verifica-se um significativo crescimento dos

cultivos de alho, batata, cebola, beterraba e tomate industrial irrigados com sistemas

de pivô-central.

Entretanto, é importante indicar que existe grande variabilidade no

agronegócio dos FLV determinada pelo uso da tecnologia e de mudanças nos

mercados que devem ser acompanhados pelos produtores, técnicos e agentes

econômicos do mercado.

Neste contexto a Seagri, via Emater-DF, tem uma grande missão a cumprir

apoiando os produtores locais com maior transferência de tecnologias tanto em

temas de produção quanto em temas de comercialização e mercados. Uma

estratégia de extensão rural “orientada pelo mercado” é muito recomendada e seus

técnicos deveriam ser melhores capacitados para isso. Usualmente agrônomos e

veterinários não são especializados em comércio de FLV e nem todo economista

sabe das nuances da comercialização de frutas, verduras e legumes nas Centrais de

Abastecimento.

Uma recomendação prática é celebrar parcerias institucionais com outras

instituições como a CNA, o Sebrae, o Senar, a Embrapa, e o MAPA, que através da

Conab e do Denacoop podem desenvolver ações conjuntas muito relevantes. Por

exemplo, no tema de formação de consórcios de produção e comercialização,

associativismo e do cooperativismo, expandindo experiências bem sucedidas na

área rural do Distrito Federal.

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Ao final, é relevante destacar que durante as visitas e entrevistas com os

produtores de FLV no DF e na RIDE, 90% indicaram que consideram agronegócio

rentável e que gostariam de aumentá-lo, ainda que para isso necessite de mais

terra, mais crédito e mais assistência técnica; mesmo reconhecendo os importantes

apoios que têm recebido diretamente da Emater-DF, bem como da Seagri-DF e

também das possibilidades de comercialização de seus produtos na CEASA-DF, de

onde raramente retornam com mercadorias.

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158

13. PROPOSIÇÕES RELACIONADAS COM O MERCADO DE FLV

As entrevistas com informantes qualificados (autoridades, líderes,

pesquisadores, técnicos, empresários, produtores), com os vários usuários da

CEASA-DF (atacadistas, varejistas, produtores e comerciantes) e as vivências dos

profissionais do CR Consórcio permitiram organizar as recomendações e

proposições indicadas a seguir.

13.1. ASPECTOS MERCADOLÓGICOS

Conforme já analisado em vários outros itens antecedentes, o mercado de

frutas, legumes e verduras cresceu muito no DF e seu entorno. A demanda e a

oferta locais desses produtos aumentaram por várias razões relacionadas com

aumentos da população, da renda dos consumidores, de hábitos alimentares mais

saudáveis, de preços competitivos desses produtos e de seus substitutos; por

ampliação de áreas de cultivos, por aumentos de produtividade agrícola, por

avanços tecnológicos nos sistemas de produção, nos insumos, nos equipamentos e

métodos de irrigação, com modernidades no transporte de carga, por maior

disponibilidade de crédito rural, mais assistência técnica etc.

Neste contexto é muito recomendável que o GDF, através da Seagri, com a

Presidência, o Conselho Administrativo e a Diretoria da CEASA-DF, examinem

esses vários aspectos e considerem várias alternativas para aumentar eficiências

técnicas e econômicas, via investimentos em capital físico e capital humano. Assim,

ampliar e modernizar essa Central, em articulação e coordenação com o entreposto

na Ceilândia e o que será construído em Planaltina possibilitará a promoção e o

desenvolvimento de um mais eficiente abastecimento de FLV no DF e na RIDE, com

preços mais competitivos. Também promoverá maior segurança alimentar e

nutricional para sua população, com externalidades positivas, como maior criação de

empregos, inclusão produtiva e comercial de pequenos produtores, garantindo maior

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competitividade para agricultores familiares, geração de renda em vários segmentos

desse agronegócio e desenvolvimento regional.

13.2. MAIORES EFICIÊNCIAS TÉCNICAS E ECONÔMICAS

Os resultados dos estudos realizados permitem as seguintes

recomendações e proposições para que a comercialização de FLV na CEASA-DF

seja mais eficiente nos pequenos e grandes aspectos. A eficiência técnica de uma

instituição é considerada nesse caso em dois níveis: o primeiro é o de garantir que a

organização atual, com seus recursos físicos e humanos, tenha a maior eficiência

que se pode esperar de tal sistema. Trata-se de extrair da CEASA-DF o melhor

desempenho possível com as limitações atuais de infraestruturas, espaços, recursos

humanos e processos de gestão em uso e sem grandes investimentos.

Num segundo nível, com uma organização ideal, promover mudanças

tecnológicas e econômicas na CEASA-DF, equiparando-a as melhores congêneres

que existem no Brasil e/ou no mundo. Mas, importantes investimentos em capital e

em recursos humanos serão necessários, num programa de reestruturação da

infraestrutura e da gestão da CEASA-DF articulada aos entrepostos na Ceilândia e

em Planaltina.

13.2.1. Na CEASA-DF

Quanto ao primeiro nível de eficiência técnica, no curto prazo, há

possibilidade de melhorar a gestão do uso dos pavilhões, “boxes”, “pedras”,

estacionamentos e do tempo nas operações diárias da CEASA-DF. Boa gestão do

tempo das diferentes operações corresponde à ampliação do espaço disponível para

comercialização. Pequenos ajustes e normas mais adequadas podem representar

progresso valioso. Neste caso, a opinião dos usuários é importante; aqueles que

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operam nessa Central frequentemente possuem observações valiosas sobre como

aperfeiçoar as operações no dia a dia, conforme indicado a seguir.

Gestão: há vários aspectos propostos pelos seus usuários nas entrevistas

realizadas que podem trazer maiores produtividades, benefícios e eficiências, como

maior segurança contra roubos de mercadorias e de produtores que precisam

chegar à CEASA-DF com pelo menos um empregado e de compradores que usam

dinheiro em espécie nas suas aquisições e necessitam estar acompanhados e/ou

em alguns casos andar com seguranças.

Vários usuários entrevistados indicaram que gostariam de ter horários mais

flexíveis para entrada, descarga dos produtos, comercialização, carga e saída com

suas mercadorias ou mesmo organiza-las na área da “pedra” antes do início das

vendas, ao acender das luzes.

Também houve sugestões e recomendações para uma maior limpeza dos

vários locais de comercialização, corredores, estacionamentos e maior higiene nos

banheiros masculino e feminino.

Obviamente também é recomendável maior rigor com o cumprimento da

Instrução Normativa n. 9 do Mapa, Anvisa, Inmetro que preserva a qualidade dos

FLV pela adequação de embalagens no comércio e promove o surgimento dos

bancos de caixas plásticas higienizadas e a redução de perdas.

Estacionamento: a totalidade dos entrevistados declarou ser recomendável a

ampliação dos espaços atuais para estacionar seus veículos de carga, isso reduziria

filas, custos, tempo e aumentaria eficiências técnicas e econômicas. Pois, tem

aumentado muito as quantidades de caminhões e caminhonetes de produtores que

trazem FLV para vender na central, o número de caminhoneiros independentes

oriundos de outros Estados, a quantidade de caminhões de atacadistas com “Boxes”

na CEASA-DF e aumentado o número de veículos de compradores de Brasília, do

DF em geral e da RIDE.

Trânsito: Como consequência do maior fluxo de veículos de carga e de

veículos de passageiro, o trânsito na CEASA-DF, nas 2ª feira, 5ª feira e nos sábados

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é bastante difícil, como verificado pessoalmente pelos técnicos do CR Consórcio e

indicado pelos vários usuários entrevistados. Assim, esforços para torná-lo mais

racional, com entrada e saída independentes, eficiente e rápido são muito

recomendáveis e desejáveis, por parte dos produtores e dos compradores de FLV.

È recomendável considerar as modernizações e evoluções ocorridas nos

grandes caminhões que transportam frutas, legumes e verduras locais,

interestaduais e inclusive frutas importadas. Eles são muito mais longos e altos,

alguns são do tipo bitrem, demandando mais espaço para manobras de descarga,

plataformas mais elevadas e também mais rapidez nessas operações, pois, seus

custos fixos e operacionais são maiores.

Pedras: muitos produtores declararam ter interesse numa “pedra” e vários,

que já comercializam em uma, gostariam de ter um espaço maior ou mais de uma

“letra” que indica a subdivisão de espaço numa ‘pedra’ para mostrar seus produtos à

venda. Vários argumentaram que esse espaço atual é pequeno, suas produções e

produtividades aumentaram e que as “pedras” no entreposto da Ceilândia são

maiores. Portanto, a recomendação de aumentá-las é muito pertinente e também

acolheria outros pequenos agricultores familiares.

Vários produtores de FLV também declararam sua insatisfação com vários

usuários dessas “pedras” que não são produtores, mas intermediários e as usam em

nome de terceiros que já não frequentam a CEASA-DF. Muitos pequenos produtores

entrevistados reconheceram como positiva a ampliação lateral da área das “pedras”

que possibilitou a presença de outros produtores de FLV para comercializar seus

produtos nessa central. É relevante destacar que essas proposições viabilizam

maior concorrência, preços mais competitivos e promovem maior eficiência

econômica.

Pavilhões: a ampliação dessas importantes estruturas também é muito

recomendada e foi bastante demandada pelos entrevistados ao indicar que seria

muito desejável aumentar a CEASA-DF, que fica congestionada na 2ª e na 5ª feira;

quando ocorrem as maiores comercializações de FLV e nos sábados durante a

intensa venda a varejo. Com frequência os produtores manifestaram interesses em

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maiores espaços no Pavilhão B-8, onde estão as “pedras” e/ou ampliação desse

pavilhão.

De fato, isso foi verificado, nas várias visitas feitas a essa Central nesses

referidos dias de comercialização. Por outro lado, também é notório que a CEASA-

DF foi construída em 1972, há muitos anos atrás, e desde então a demanda e a

oferta de FLV cresceu muito. Portanto, também aumentou a comercialização nos

pavilhões, “boxes”, “pedras”, estacionamentos e demais atividades de apoio nas

estruturas inicialmente construídas, o que justifica reformas e ampliações, ainda

possíveis com uma reengenharia inteligente.

É trivial constatar que há espaços subutilizados na CEASA-DF com

lavadores de caminhões e borracharias, cujos serviços podem ser executados locais

externos, em postos de gasolina e diesel próximos, locais para depósitos de lixo que

podem ser minimizados, lateral com grande barranco que pode ser mais bem

aproveitada, entrada e saída de veículos que passaria a ser com via de “mão única”

mais eficiente, e várias outras melhorias, Dentre essas se destaca o aproveitamento

com cobertura longitudinal unindo “dois a dois” os pavilhões com “boxes” que não

demandaria grandes investimentos, grandes gramados pouco utilizados, enfim

espaços nobres que seriam mais bem utilizados, por exemplo, numa central de

abastecimento europeia.

Infraestrutura insuficiente: é um conjunto maior de problemas cujas soluções

demandam investimentos mais ou menos significativos. No caso da CEASA-DF

podem representar pequenas obras, como asfaltar o “curral” dos carrinhos para

transporte de FLV, a importante ampliação de estacionamentos para produtores e

compradores, a ampliação de pavilhões, via união longitudinal entre dois deles, até a

construção de novos pavilhões, que é relativamente mais custosa, mas, muito

recomendável e viável em espaços vazios existentes.

Mas, isso requer outros estudos de viabilidade que sobrepassam os

objetivos dessas atuais análises de produção irrigada e de mercado que

demonstram os aumentos de oferta e demanda de FLV no DF e seu entorno e que

justificam esses investimentos em capital físico e também em capital humano.

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É relevante destacar a existência de alguns estudos de viabilidade técnica e

econômica para ampliações e modernizações da CEASA-DF, é muito recomendável

que eles sejam retomados, atualizados e dentro do possível implantados, em parte

ou na totalidade. Pois, essa Central, construída em 1970, necessita de urgentes

reformas e ampliações para funcionar com maiores eficiências técnicas e

econômicas.

13.2.2. Entreposto em Planaltina

Na Feira dos Produtores de FLV, em Planaltina a grande demanda, no curto

prazo, é a construção de uma ampla cobertura no estacionamento improvisado,

onde são realizadas as compras e vendas desses produtos às 3ª e 6ª feiras. Durante

as entrevistas lá realizadas, agricultores informaram que autoridades do GDF

haviam colocado essa demanda com prioridade na proposta do orçamento

participativo preparada recentemente para 2014.

Não obstante, verifica-se que um entreposto da CEASA-DF naquela cidade

seria muito recomendável e justificado. É grande a comercialização de FLV que

ocorre ali, há vários anos, envolvendo cerca de 270 produtores locais e regionais,

com 220 membros da Associação dos Produtores Rurais de Planaltina (Asplan) que

promove e organiza serviços básicos para um razoável funcionamento daquele

importante mercado com relevante apoio da administração local e de outros órgãos

do GDF.

Pelo lado da oferta, ali chegam muitos caminhões e camionetes com frutas,

legumes e verduras de Núcleos Rurais como o Jardim, Lamarão, PAD-DF, Pipiripau,

Santos Dumont, Tabatinga, Taquara, onde ocorrem importantes produções de FLV e

inclusive produção oriunda de Formosa (GO).

Pelo lado da demanda, ali ocorrem comerciantes locais, muitos compradores

de outras regiões do DF e do entorno. São volumosas as compras realizadas por

supermercados médios como Cristal, Comper, Big Box, Super Maia, Tático, e vários

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sacolões que em Planaltina encontram FLV a menores preços, comprados

diretamente dos produtores naquela região.

É relevante destacar que o GDF, através da Diretoria da CEASA-DF, tem um

estudo de viabilidade técnica e econômica para um relativamente grande entreposto

ou uma pequena central de abastecimento de FLV em Planaltina. Recomenda-se

fortemente que essa futura Central Regional seja construída, integrada à CEASA-

DF, funcionando sob sua coordenação em termos de gestão financeira, normas

administrativas, regulamentos de mercado, procedimentos técnicos e legais.

Para a implantação desse projeto já elaborado e com estimativa preliminar

de orçamento, vários locais foram examinados para sua construção, com uma opção

bastante boa em local bem situado, na confluência de duas rodovias DF345 e

DF230 que dão acesso a importantes polos de produção de FLV naquela região, por

exemplo, Jardim, Lamarão, PAD-DF, Rio Preto, Tabatinga, Taquara, inclusive de

Formosa (GO).

13.2.3. Entreposto na Ceilândia

Por outro lado, a antiga Feira do Produtor e Atacadista de Ceilândia, já

existe ha muitos anos, ocupando e mudando de locais várias vezes, bem como

passando por melhorias e reformas promovidas por diferentes administrações do

GDF. Nela são comercializadas grandes quantidades de frutas, legumes e verduras

produzidas em importantes polos de produção irrigada como Núcleo Rural,

Alexandre Gusmão, Brazlândia, Vargem Bonita, chácaras de antigos assentamentos

rurais promovidos pelo INCRA e mais recentemente em assentamento de

produtores rurais, como o Betinho, próximo das instalações da Radiobrás.

O modelo societário desse Entreposto é distinto, por ser constituído por uma

associação mista de produtores rurais e comerciantes de natureza privada. Ele é

administrado pela Associação dos Feirantes, Produtores Rurais e Atacadistas da

Ceilândia (Aferprace) criada nos primórdios da organização da feira e que a gerencia

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de maneira bastante participativa em consulta com os seus 104 produtores e 180

atacadistas permissionários.

Nessa antiga e conhecida feira é grande a demanda por FLV, por sua área

de abrangência incluir grandes aglomerados urbanos em crescimento e cidades

satélites de Brasília já desenvolvidas como Ceilândia, Taguatinga, Samambaia,

Recanto das Emas etc. Sua importância comercial também se explica pela boa

localização geográfica na região sudoeste do DF, por receber produtores e

compradores do Distrito Federal, de Goiás, de Minas Gerais, de São Paulo e

eventualmente de Estados Nordestinos e do Tocantins.

Por funcionar praticamente todos os dias, ali são comercializados também

produtos não vendidos na CEASA-DF, nas 2ª e 5ª feiras. Os preços praticados na

Feira da Ceilândia são relativamente mais baixos que os da CEASA-DF, pois, alguns

FLV são de qualidade inferior por estarem nas “pedras” por alguns dias, com normas

e procedimentos limitados. Portanto, com uma comercialização bastante menos

organizada, sem controle de entrada de produtos com “romaneio”, sem sistema de

informação de preços, ainda que com vários planos e aprimoramentos em

implantação.

Contudo, durante as entrevistas realizadas com produtores locais de FLV,

vários declararam que encontram vantagens em vender seus produtos ali. Os

espaços das “pedras” são maiores, há câmeras de filmagem instaladas em vários

locais para aumentar a segurança, podem deixar seus produtos e seus carrinhos de

carga guardados, debaixo de lonas, nas suas “pedras”, para venderem seus FLV na

feira seguinte etc.

A Aferprace, dentro do possível, organiza a comercialização e o mercado

atacadista de frutas, legumes e verduras, com serviços básicos de cadastramento,

estacionamento, iluminação, limpeza e segurança. Com apoio da administração da

Ceilândia e de outros órgãos do GDF tem obtido apoio para a realização de

melhorias como novo piso no grande pavilhão das “pedras”, ampliação da cobertura

desse pavilhão, asfalto para os estacionamentos internos, cercar todo o perímetro

da feira com muro, aumentado sua segurança, a instalação de câmaras de vigilância

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para mitigar roubos, construir edificações para um importante Banco de Alimentos,

um lavadouro de caixas, enfim investimentos de R$ 3,4 milhões.

Não obstante, nas visitas e entrevistas lá realizadas, produtores e

comerciantes informaram que autoridades locais do GDF têm promovido, durante o

passar dos anos, várias melhorias nessa importante feira, também frequentada por

vários Deputados Distritais, com muitos eleitores locais e que tratam de buscar

melhorias para os mesmos. Assim, verifica-se que uma maior organização, algumas

ampliações e modernização dessa Feira da Ceilândia seriam muito recomendáveis e

desejáveis, bem como econômica e socialmente justificadas.

Assim, é recomendável que esse Entreposto seja modernizado, organizado

e articulado nos seus aspectos normativos, técnicos e comerciais com a CEASA-DF

formando com o futuro entreposto de Planaltina uma eficiente rede de

comercialização de FLV no Distrito Federal. Disso, resultaria um relevante sistema,

de três unidades de comercialização, que poderia ser operado com mais eficiência

técnica e econômica, promovendo um abastecimento integrado e competitivo de

frutas, verduras e legumes no DF. Enfim, o seguinte cenário futuro poderia ser

concebido:

Com uma rede de dois Entrepostos modernizados, ainda que com diferentes

modelos societários, um na Ceilândia, outro em Planaltina e a CEASA-DF

reestruturada e ampliada, articulando e coordenando essas unidades de

comercialização, o abastecimento de FLV no Distrito Federal poderia ter maiores

eficiências técnicas e econômicas, para enfrentar os desafios futuros de Brasília e

suas Cidades Satélites que estão crescendo rapidamente.

13.3. ASPECTOS SOCIAIS E DE SEGURANÇA ALIMENTAR

Conforme detalhado anteriormente, as criações de empregos na produção e

comercialização de FLV nos vários polos de produção irrigada são muito

significativas, pois, essas atividades são intensas no uso de mão de obra e

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proporcionam muitos empregos rurais e urbanos na longa cadeia de atividades

econômicas desse agronegócio.

Essa extensa cadeia de produção e comercialização ocupa muita mão de

obra nos segmentos da produção e vendas de insumos, como fertilizantes,

defensivos, embalagens, máquinas, equipamentos, irrigação, tubos e filmes

plásticos, estufas, veículos de carga, etc. No segmento da produção, também gera

um grande número de empregos rurais e vários outros complementares nas áreas

de pesquisa agrícola, assistência técnica, consultorias, fiscalização, etc.

Também cria muitos empregos no segmento da comercialização dos FLV

desde as atividades de compras e vendas no campo, gera empregos no transporte

desses produtos para os mercados regionais – Planaltina e Ceilândia - e

principalmente para a CEASA-DF. Posteriormente, gera empregos em outros

mercados no interior do Brasil, por exemplo, para o Norte e o Nordeste,

principalmente durante períodos de seca como os atuais.

Merece destaque ainda a capacidade desse mercado na criação de

diferentes empregos para homens e mulheres, que em alguns segmentos como nas

vendas, em feiras, sacolões e supermercados, são muito atuantes.

Contudo, as produtividades da mão de obra nesses vários empregos podem

ser aumentadas com investimentos em capital humano, com maiores ações em

educação e treinamento, pelo setor privado e também por várias instituições

públicas no Distrito Federal.

Em geral, conforme verificado durante as entrevistas, esses empregos

geram renda significativa e retorno relativamente rápido no cultivo de alguns

legumes e verduras que podem ser produzidas em poucos meses. Na

comercialização, os FLV também geram uma relativamente boa e alta renda,

principalmente naqueles casos em que o comerciante empreendedor prospera e

chega a ser o dono de seu próprio negócio, um mercadinho de frutas, legumes e

verduras, um sacolão e até mesmo um pequeno ou médio supermercado.

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Outro relevante aspecto socioeconômico a ser destacado e a proposição da

CEASA-DF funcionar como um centro irradiador de informações comerciais e

inclusive tecnológicas, em parceria com outras instituições como a Emater-DF, o

Sebrae, o Senar, a Conab, a Embrapa e empresas privadas revendedoras de

insumos agrícolas; o que já ocorre na atualidade, mas com muitas oportunidades de

ações ampliadas. Destacam-se, também, as contribuições para uma maior inclusão

produtiva e comercial dos pequenos agricultores familiares nesse agronegócio, que

essas parcerias poderão promover, mitigando competições adversas que esse grupo

de produtores já enfrenta e que aumentará no futuro.

Essa cooperação institucional, liderada pela Emater-DF, poderia promover

assistência técnica e capacitação em temas relevantes da comercialização de FLV

para profissionalizar os produtores rurais, em geral e garantir a competitividade dos

produtores familiares, em especial, nesse agronegócio. Seriam recomendáveis

transferências tecnológicas nos seguintes temas: identificação de oportunidades de

mercado e negócios, sazonalidades de produção e variações de preços, tendências

de mercado, sistemas inovadores de produção e irrigação, pós-colheita,

acondicionamento, redução de perdas, transporte, arranjos produtivos e comerciais

locais, associativismo e/ou cooperativismo, entre outros. Note-se que não se trata de

desenvolver capacitação formal de agricultores, mas de prestar assistência técnica

de bom nível em temas relevantes no agronegócio dos FLV, que será cada vez mais

competitivo no futuro,

Finalmente, é importante destacar a maior segurança alimentar e nutricional

promovida por eficientes sistemas de produção irrigada de FLV e de comercialização

desses produtos. Esse agronegócio e seus mercados de insumos e produtos com

maiores eficiências técnicas e econômicas, como já detalhado nos vários capítulos

anteriores, resultam num ambiente mais produtivo e competitivo que determina

menores preços finais para os consumidores. Isso possibilita maior consumo de

frutas, legumes e verduras, melhor alimentação e mais saúde para a população, em

geral, e na área de abrangência da CEASA-DF em específico.

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Também ha que se destacarem os relevantes trabalhos dessa Central com a

promoção de segurança alimentar através do Programa Desperdício Zero e do

importante Banco de Alimentos, programa de aproveitamento e distribuição de

alimentos, preparados com FLV não comercializados. São doados em média 17 mil

quilos de produtos por mês a várias organizações beneficentes, asilos, orfanatos e

creches para o preparo de sopas que atendem um muito significante número de

pessoas carentes.

13.4. ASPECTOS INSTITUCIONAIS E LEGAIS

A Sociedade Central de Abastecimento do Distrito Federal S/A – CEASA-DF,

foi constituída conforme o estabelecido na Lei 5.691, de 10 de agosto de 1971,

posteriormente modificada pela Lei 6.208, de 26 de maio de 1975, é uma Sociedade

de Economia Mista, integrante do Complexo Administrativo de GDF, tendo sido

implantada conforme as normas do então Grupo Executivo de Modernização do

Sistema de Abastecimento – Gemab.

A CEASA-DF tem como objetivo geral incrementar a produtividade no setor

de produtos hortigranjeiros, empregando novas tecnologias nos processos de

reunião, manipulação e comercialização de FLV.

Seus imóveis e suas instalações localizadas no SIA-SUL, Trecho 10, lote

10/5, em Brasília-DF, compreendendo edificações, pátios, jardins e avenidas são

destinados ao armazenamento, exposição e venda de produtos agropecuários,

pescados e outros gêneros alimentícios e não alimentícios, bem com para a

prestação de serviços, cuja utilização e administração são normatizadas por

Regulamento de Mercado específico, cuja versão mais atual foi aprovada em 22 de

julho de 2011 pelo Conselho de Administração da Ceasa=DF.

Assim, as seguintes pessoas físicas e jurídicas podem concorrer à sua

ocupação, como permissionários: cooperativas agrícolas, grupos de produtores

agrícolas, sociedades comerciais ou civis, produtores agrícolas individuais e em

associações, comerciantes. Atualmente, a CEASA-DF tem uma área total de 353 mil

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m2, com 8 pavilhões, 1 deles destinado a produtores agrícolas para comercialização

de FLV, 220 boxes e lojas comerciais, em média 5 mil pessoas ali circulam nas 2ª e

5ª feira e mais de 8 mil nos sábados; seus permissionários comercializam, em

média, 30 mil toneladas de FLV por mês.

Tem um pavilhão permanente destinado à comercialização de insumos

agropecuários e outro destinado a serviços de apoio, além de um complexo

frigorífico com capacidade de armazenamento para 7.000 toneladas de produtos

arrendado à Friozem Em adição, terceiros com concessão, permanente ou

temporária prestam as seguintes atividades indiretas no âmbito da CEASA-DF:

carga e descarga, arrumação, transporte, bancos, bares e lanchonetes,

restaurantes, posto de abastecimento de combustível. Supermercados e mercearias,

despachantes, contabilidade, oficinas e borracharias, depósito de embalagens,

bancas de jornal, importantes lojas de insumos agrícolas, e o relevante serviço de

extensão rural da Emater-DF.

Durante as entrevistas com informantes qualificados e administradores da

CEASA-DF vários desafios foram indicados, dentre os quais se destacam as baixas

receitas da Central e poucas fontes alternativas de receitas. Mesmo considerando os

eventuais aluguéis de espaços na Multi-Feiras, atualmente em discussão judicial.

Por ser uma sociedade anônima, ainda que de economia mista, tem limitações para

receber investimentos públicos. Portanto, verifica-se uma grande limitação com a

sua relativamente pequena capacidade de gerar renda e assim uma grande

dependência de recursos financeiros, para realizar investimentos mais significantes,

como construção de novos pavilhões.

Um grande avanço, realizado recentemente pela Diretoria atual, foi a

regularização do processo das concessões de ocupação e uso de permissionários

na CEASA-DF. Assim, as concessões passaram a ser reguladas pela Lei

4.900/2012, com processo licitatório conforme previsto na Lei 8.666/93 e duração de

15 anos com a possibilidade de renovação por igual período. Com segurança

jurídica e adequados Termo de Permissão de Uso Remunerado os usuários

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171

permissionários passaram a trabalhar com mais tranquilidade, maior eficiência e

inclusive realizando significativos investimentos em seus negócios.

Nesse contexto, é fundamental o reconhecimento do GDF que o

abastecimento das populações, rurais e urbanas deve ser objeto de políticas

públicas que inclusive viabilizem maiores investimentos em capital físico e capital

humano na CEASA-DF e em seus futuros entrepostos regionais.

13.5. POTENCIAIS E TENDÊNCIAS NO MERCADO

As várias visitas realizadas aos polos de produção, à CEASA-DF, às feiras

de Planaltina e da Ceilândia, as entrevistas feitas nessas oportunidades com

produtores, comerciantes atacadistas e varejistas, grandes consumidores e

informantes qualificados, conhecedores desse agronegócio de FLV, permitem

elaborar algumas importantes considerações sobre o potencial e as tendências

desse mercado no DF e seu entorno.

Conforme já analisado em vários outros itens anteriores, o mercado e a

comercialização de frutas, legumes e verduras têm crescido muito no DF e seu

entorno. A demanda desses produtos tem aumentado e muito provavelmente

continuará crescendo, por várias razões relacionadas principalmente com aumentos

da população, da renda dos consumidores, de hábitos alimentares mais saudáveis,

de preços competitivos desses produtos e de seus substitutos etc.

Por outro lado, a oferta de FLV na região também tem aumentado e muito

provavelmente continuará crescendo, aproveitando essas oportunidades de

mercado, principalmente por ampliação de áreas de cultivos, por aumentos de

produtividades, por avanços tecnológicos nos insumos e na produção, no transporte

de carga, por maior disponibilidade de crédito rural, adequada geração e

transferência de tecnologias, pelos serviços de apoio do Mapa, Conab, Embrapa,

Seagri, Emater-DF, Senar, Sebrae, etc.

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Além disso, as visitas dos técnicos do CR Consórcio, entrevistas e análises

realizadas permitem indicar, com sólidos fundamentos técnicos, que no Distrito

Federal há vários, fortes e competitivos polos de produção irrigada de algumas

poucas frutas tropicais, mas de vários legumes e verduras, com potencial para

aumentar essa produção local, dentro do DF e no seu entorno. Estima-se que a

tendência futura é de crescimento desse agronegócio principalmente de goiaba,

limão Taiti, maracujá, morango, tangerina poncã, com crescimento promissor de

uvas de mesa, das variedades mais rústicas como Niágara, Isabel e Patrícia,

Dentre os legumes e verduras a tendência futura é de crescimento de

produções de alho, batata, cebola, cenoura, beterraba, e tomate indústria, irrigadas

com pivô-central; várias hortaliças cultivadas debaixo de estufas como pimentão,

pepino, tomate e outras tantas com gotejamento e fertirrigação, em cultivos abertos,

de folhosas como alface, couve comum, couve-flor, repolho, e outras hortaliças

como abobora brasileira e italiana, jiló, quiabo, vagem, bem como vários tubérculos

e raízes, por exemplo, batata doce, cará, cenoura, inhame, gengibre etc. Destaque

especial merece o cultivo pioneiro de hortaliças com sistema de cultivo orgânico,

com um excelente exemplo já em desenvolvimento na fazenda Malunga, no Núcleo

Rural Lamarão, DF.

Mas, é importante reconhecer que na fruticultura há menor capacidade de

competir no DF; por razões edafoclimáticas, por elevados custos da mão de obra e

pela necessidade de maiores extensões de terra, com exceção para o cultivo do

morango, com importante e competitivo polo de produção em Brazlândia. Por outro

lado, estima-se que a maioria das frutas temperadas, comercializada nos mercados

do DF continuará sendo importada da Argentina, do Chile, do Uruguai, e dos

Estados Unidos.

Nesse contexto, estima-se que a comercialização de FLV na CEASA-DF e

em seus futuramente ampliados entrepostos continuará crescendo, demandando

expansões em estacionamentos, pavilhões, “boxes”, “pedras”, corredores de trânsito

etc. bem como modernizações em busca de maiores eficiências em sistemas

modernos de informações de mercado, rastreamento da origem e sistemas de

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produção das frutas legumes e verduras, monitoramento de qualidade do FLV,

sistemas de apoio com segurança, iluminação, manejo de caixas e pallets, mais

higiene, eficiente manejo de lixo, maior sustentabilidade ambiental etc.

No futuro crescerá a necessidade de maior atenção entre abastecimento

alimentar e o meio ambiente com a adoção de medidas mais concretas e eficientes

para o manejo dos resíduos sólidos e efluentes, na CEASA-DF e em seus

Entrepostos; que com maiores volumes vão demandar uma adequada e

recomendada gestão ambiental.

Portanto, estima-se que investimentos em capital físico e capital humano,

como ampliações e modernizações na CEASA-DF e nos entrepostos de Planaltina e

em Ceilândia, bem como assistência técnica e treinamento de mão de obra, terão

elevados retornos econômicos e sociais, com externalidades positivas na criação de

empregos, geração de renda, inclusão produtiva e comercial de agricultores

familiares, bem como promoção de maior segurança alimentar e nutricional, tanto

nas áreas rurais quanto nas urbanas.

14. AGENDA FUTURA

Num futuro próximo é recomendável e viável que o GDF consolide uma rede

com três unidades de apoio comercial para promover uma moderna, competitiva e

eficiente comercialização de FLV bem como enfrentar os desafios futuros de

abastecimento da população de Brasília e de suas Cidades Satélites, que estão

crescendo rapidamente. Isso deveria ser um tema relevante na agenda futura do

GDF. Essa rede seria formada pela CEASA-DF, consolidada como um polo de

negócios de produtos e insumos, e dois Entrepostos, um na Ceilândia e outro em

Planaltina, conforme indicado no diagrama a seguir.

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174

CEASA-DF

ENTREPOSTO ENTREPOSTO

PLANALTINA CEILÂNDIA

Recomenda-se que a Central de Abastecimento do Distrito Federal, a ser

modernizada e ampliada, articule e coordene, de forma adequada, essa rede de

comercialização, ainda que com diferentes modelos societários, para promover o

abastecimento de FLV no Distrito Federal, com maiores eficiências técnicas e

econômicas.

Essa futura estrutura comercial, moderna e em rede, poderá inclusive vir a

ter a CEASA-DF como uma central disseminadora de informações comerciais e

tecnológicas com efeitos muito positivos ao setor produtivo para grandes e

pequenos produtores. Poderá inclusive disponibilizar cotações de FLV via celular,

aproveitando a significativa ampliação das redes de celular no DF e na RIDE e o

expressivo uso da telefonia celular nos meios urbano e rural. Atualmente, alguns

produtores locais já estão acessando o SIMA, via internet, antes de trazerem seus

FLV para a CEASA-DF, outros já estão confirmando encomendas via telefonia

celular.

Numa Central de Abastecimento o intercâmbio de informações sobre preços,

ofertas, demandas e origens das frutas, legumes e verduras é importante, mas não

suficiente. Para garantir eficiências técnicas e econômicas, a sua própria

sobrevivência e melhorar o desempenho da CEASA-DF é necessário transformá-la

numa Central moderna e inteligente em termos de recebimento, comercialização e

distribuição de FLV envolvendo vários elos da cadeia alimentar. Também

acrescentando utilidades de forma, tempo, lugar, posse com a finalidade de levar

esses alimentos aos consumidores em tempo hábil, com valor agregado,

embalagens práticas e atrativas, com excelentes condições de qualidade, preço

competitivo, maior vida útil nas gôndolas e menores desperdícios.

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14.1. AMPLIAÇAO E MODERNIZAÇÃO DA CEASA-DF

Conforme bem fundamentado em várias análises anteriores, o mercado e a

comercialização de frutas, legumes e verduras têm crescido muito no DF e seu

entorno e estima-se que continuarão a crescer no futuro. Assim, investimentos

nessa Central e em seus Entrepostos são necessários e bem justificados em termos

econômicos e sociais bem como para aumentar sua competitividade no agronegócio

das frutas legumes e verduras.

Além disso, a CEASA-DF representa um importante mercado para a

comercialização desses produtos oriundos da agricultura familiar que tem maiores

dificuldades para vendê-los diretamente aos exigentes supermercados. Assim, no

futuro, a Central contribuirá para a inclusão produtiva e comercial dos pequenos

produtores locais de FLV.

A demanda local desses FLV aumentou determinada por crescimentos da

população, aumento da renda dos consumidores, maior nível de informação, por

hábitos alimentares mais saudáveis, por preços competitivos desses produtos e de

seus substitutos, etc. Enquanto a oferta de FLV também aumentou por ampliação de

áreas de cultivos, por aumentos de produtividade agrícola, por avanços tecnológicos

nos insumos e na produção, com modernidades no transporte de carga, por maior

disponibilidade de crédito rural, mais assistência técnica, por concorrência de

produtos vindos de outras Ceasas, etc. As entrevistas, visitas e análises realizadas

durante esses estudos permitem estimar que essas tendências de aumento deverão

perdurar no futuro, tanto em termos de demanda quanto de oferta.

Neste contexto é adequado que o GDF examine esses vários aspectos e

considere as várias proposições indicadas nos Capítulos 11 e 12, para aumentar

eficiências técnicas e econômicas, via investimentos em capital físico e capital

humano na CEASA-DF e na Emater-DF. Portanto, é muito recomendável que na

agenda futura de prioridades do GDF conste a modernização dessa Central de

Abastecimento e investimentos em novas estruturas de pavilhões, “boxes” e

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“pedras”, frigoríficos, estacionamentos, manutenção das instalações, adaptações ás

exigências de classificação, padronização, acondicionamento, embalagens, centros

de distribuição, banco de caixas, rastreamento, controle do uso de defensivos,

manejo de resíduos e efluentes. Também, que a CEASA-DF invista em seus

recursos humanos, na renovação do Tabela de pessoal, em treinamentos, em

intercâmbios com outras centrais, via Abracem, tratando de promover maiores

produtividades, maior concorrência, preços competitivos, enfim, melhor

abastecimento de FLV no DF e seu entorno; com efeitos positivos como maior

criação de empregos, geração de renda, desenvolvimento regional e maior

segurança alimentar e nutricional no DF e na RIDE.

14.2. ENTREPOSTO EM PLANALTINA

Outra recomendação importante para a agenda futura do GDF é a

construção de um entreposto da CEASA-DF em Planaltina, o que seria muito

justificável e viável. É grande a comercialização de FLV que ocorre ali, há vários

anos, envolvendo mais de 300 produtores locais e regionais, com 220 membros da

Associação dos Produtores Rurais de Planaltina (Asplan) que promove e organiza

serviços básicos para um razoável funcionamento daquele importante mercado, com

relevante apoio da administração local e de outros órgãos do GDF. Lá, em locais

improvisados, com várias dificuldades principalmente no período das chuvas, são

realizadas importantes compras e vendas de frutas, legumes e verdura às 3ª e 6ª

feiras, toda semana.

Para a implantação desse projeto já elaborado e com estimativa preliminar

de orçamento, vários locais foram examinados para sua construção, com uma opção

bastante boa, na confluência de duas rodovias DF345 e a DF230 que dão acesso a

relevantes polos de cultivos de FLV naquela importante região consumidora e

principalmente produtora.

14.3. ENTREPOSTO NA CEILÂNDIA

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177

Outro importante item para a agenda futura do GDF é a necessária e

importante modernização da Feira dos Produtores de FLV na Ceilândia que já existe

a muitos anos, ocupando e mudando de locais várias vezes, bem como passando

por reformas promovidas por diferentes administrações do GDF.

Nela ocorre grande oferta de frutas, legumes e verduras, produzidas em

importantes polos de produção irrigada como Núcleo Rural Alexandre Gusmão,

Brazlândia, Vargem Bonita, áreas na periferia da Ceilândia, onde já existiu um

importante cinturão verde. Dentre vários FLV lá produzidos destacam-se as

folhosas, vários legumes e entre as frutas, grandes quantidades de bananas

produzidas em Goiás e Minas Gerais, abacaxi do Tocantins, a goiaba vermelha e o

morango, de excelente qualidade, oriundos de Brazlândia e seus arredores.

Nessa tradicional feira também é grande a demanda por FLV, por sua área

de abrangência incluir grandes aglomerados urbanos em crescimento e cidades

satélites de Brasília já desenvolvidas como Ceilândia, Taguatinga, Samambaia,

Recanto das Emas etc. Sua importância comercial também se explica pela boa

localização geográfica na região sudoeste do Distrito Federal, por receber

produtores e compradores de Goiás, além de comercializar FLV de Minas Gerais e

de São Paulo.

Em síntese, verifica-se que nessa Feira da Ceilândia uma maior

organização, algumas ampliações e modernizações seriam muito recomendáveis,

tecnicamente viáveis, bem como econômica e socialmente justificáveis.

14.4. COMPETIÇÃO E INTEGRAÇÃO COM OUTRAS CENTRAIS BRASILEIRAS

Outro tema relevante para a agenda futura da CEASA-DF, constatado na

análise de mercado de FLV no DF, é a forte e crescente competição de FLV vindos

de outras Centrais de Abastecimento, principalmente de Goiás, Minas Gerais e de

São Paulo. A integração entre essas Ceasas viabiliza uma forte concorrência; para

os consumidores isto é muito desejável, pois promove maior oferta, maior

concorrência e preços mais competitivos. Para os produtores no DF e seu entorno é

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um desafio, pois, devem estar preparados para competir com produtores de FLV

daqueles Estados e a CEASA-DF necessita estar preparada para isso.

Deve-se também destacar a forte concorrência das frutas tropicais

brasileiras produzidas no Nordeste brasileiro, principalmente no Vale do Rio São

Francisco, com irrigação e num clima bastante mais seco, que reduz a incidência de

pragas e doenças, aumenta produtividades, diminui custos e favorece a produção de

frutas mais doces, com brix mais elevado, pela maior concentração de sólidos

solúveis.

Por outro lado, atualmente a persistente seca no Nordeste tem aumentado a

presença de compradores de FLV daquela região na CEASA-DF; o que é muito

favorável aos produtores locais. Assim, verifica-se que a integração comercial entre

as Centrais de Abastecimento Brasileiras está funcionando e deve ser estimulada.

Nas entrevistas realizadas, os produtores e comerciantes locais

consideraram que essa concorrência faz parte do “jogo do mercado” e que convivem

com ela; afinal, a antiga proposta de criação das Ceasas, nos anos 70, já previa que

essa importante iniciativa promoveria maior integração e uma competição muito

desejável, o que está ocorrendo.

Nesse contexto, também verificou se que produtores de alho, batata, cebola,

alho, cenoura e pimentão no DF e em seu entorno são capazes de produzir com

boas produtividades e comercializar seus produtos com eficiência para competir em

outros mercados, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.

14.5. CONCORRÊNCIA CRESCENTE DAS FRUTAS IMPORTADAS

Constatou-se também, no referido estudo de mercado, que as frutas

importadas têm uma grande participação na comercialização de FLV na CEASA-DF

e estima-se que esse market share continuará sendo forte no futuro.

O crescimento populacional no Distrito Federal e as elevações de renda, dos

consumidores locais, que antes tinham menor poder de compra, têm facilitado um

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maior consumo de frutas importadas, por exemplo, cerejas, kiwis, maças, nectarinas,

pêssegos, peras, uvas etc.

Visitas e entrevistas na CEASA-DF permitiram verificar que os atacadistas,

que trabalham com essas frutas, são empresários competentes, com tradição nesse

negócio, são usuários permissionários com vários “boxes”, com câmaras frigoríficas,

grandes caminhões também frigorificados e têm uma forte clientela; que inclui

sacolões e as principais redes de supermercados em Brasília e em suas cidades

satélites.

Alem disso, as inovações no transporte rodoviário, em grandes caminhões

frigorificados, com custos competitivos, continuará promovendo esse agronegócio,

principalmente com frutas importadas da Argentina, Chile, Uruguai e eventualmente

de outros países como Estados Unidos, Holanda, Israel e Portugal.

14.6. CONCORRÊNCIA CRESCENTE DOS SUPERMERCADOS

Outro relevante tema para a agenda futura da CEASA-DF, também

constatado nesse estudo de mercado, é a forte presença dos supermercados na

comercialização de FLV no DF. As estatísticas disponíveis e as entrevistas com

produtores, atacadistas, varejistas e consumidores indicam que o market share dos

supermercados no mercado de frutas, legumes e verduras é grande e crescente

como tendência futura.

Esse resultado é consistente com tendências mundiais observadas, tanto

nos Estados Unidos quanto na Europa. Lá o grande varejo de alimentos,

principalmente os supermercados, vem desenvolvendo formas mais modernas e

concentradas de distribuição, concorrendo com as Centrais de Abastecimento com

operações mais eficientes, organizando canais comerciais próprios e diretos com

produtores bem como usando marcas próprias. Em vários países desenvolvidos e

também no Brasil os supermercados além de ter os FLV como artigos de vendas

significantes, os utilizam como importante atrativo para vendas de outros produtos.

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No DF, principalmente no Plano Piloto, as grandes redes de supermercados

expõem frutas, verduras e legumes nas entradas de suas lojas, pois esses produtos

são atrativos, por várias razões como visual colorido, boas qualidades nutricionais,

preços relativamente competitivos, dias especiais com vendas promocionais de FLV

de temporada, o crescente consumo de saladas por consumidores melhor

informados etc.

Merece destaque o importante papel da medicina com recomendações cada

vez mais frequentes para maior consumo desses produtos. Tem crescido a

promoção de hábitos saudáveis de controle de doenças cardíacas, diabetes,

sobrepeso, onde o consumo de FLV tem sido promovido; também com maior

educação do consumidor nas escolas e maior divulgação na imprensa em geral.

Além disso, a maior presença de consumidores idosos, com maior educação e nível

de renda tem estimulado o consumo de FLV, no Brasil em geral e no DF em

particular.

Por outro lado, as grandes redes de supermercados têm atraído produtores

mais eficientes e organizados com contratos atrativos de compra e venda desses

produtos. Em alguns casos eles são anuais, com preço médio praticado na safra e

na entressafra, o que oferece ás duas partes uma desejável estabilidade. Um grande

atrativo para o produtor tem sido a certeza do pagamento com pontualidade,

usualmente sem o famoso “calote” que pode ocorrer em outras situações no

mercado de FLV.

Por certo, na comercialização com os supermercados, há exigências

relativamente rigorosas de quantidade e qualidade, padronização e classificação,

uso de embalagens higienizadas e em geral com caixas plásticas eventualmente em

pallets, rastreamento, pontualidade de entrega, inclusive com penalidades

monetárias em caso de “ruptura”, ou seja, não entrega ou não cumprimento de

cláusulas contratadas.

Essas compras de FLV diretamente de produtores específicos têm permitido

alguns supermercados diminuir suas compras na CEASA-DF. Alguns inclusive têm

feito suas aquisições em mercados de produtores em cidades satélites, por exemplo,

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181

em Planaltina e na Ceilândia onde as redes Cristal, Super Maia, Tático e outras, de

Goiás e Minas Gerais, que atuam no entorno do DF, têm forte presença. As

implicações dessas estratégias de compra direta com produtores são muito

relevantes para a CEASA-DF, devem constar de sua agenda futura e foram

analisadas no Capítulo 9.

14.7. ABASTECIMENTO NAS AGENDAS DA SEAGRI E DO MAPA

A temática do abastecimento, no passado, já teve maior importância nas

agendas de Secretarias Estaduais de Agricultura e do Ministério de Agricultura;

neste a palavra Abastecimento foi inclusive adicionada ao seu nome, quando o

MAPA passou a ter uma importante Secretaria Nacional para cuidar do

abastecimento.

Talvez, pela bem sucedida política agrícola governamental, nas últimas

décadas, e principalmente pelo sucesso dos agricultores brasileiros, que passaram a

produzir grandes safras que, por sua parte, determinaram grandes aumentos da

oferta de produtos agropecuários, o tema do abastecimento tenha perdido

importância, na ausência de crises de escassez.

É importante reconhecer que o MAPA, através da Conab, desenvolve o

Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) com o

objetivo geral de promover a modernização desse mercado, através do incentivo ao

desenvolvimento do setor, da maior interação entre os agentes envolvidos e da

ampliação das funções dos entrepostos de abastecimento.

A Conab coordena o Prohort em articulação com estados, municípios e

demais agentes econômicos da cadeia de produção e comercialização de FLV.

Entre os objetivos específicos desse Programa destacam-se o desenvolvimento de

bancos de dados sobre o mercado de FLV, o estímulo à agregação de tecnologia à

cadeia produtiva, a modernização dos processos de gestão e serviços de apoio, o

estímulo à interação das Ceasas com outras instituições geradoras de conhecimento

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para a área. Mas, os recursos financeiros do Programa são relativamente limitados

para maiores investimentos em capital físico e capital humano nas Ceasas.

Contudo, essa temática do abastecimento continua sendo relevante e

merece atenção nas agendas de gestores públicos, tanto no MAPA quanto na

Seagri, pois maiores eficiências técnicas e econômicas podem ser obtidas,

principalmente nas Ceasas, que têm importante papel promotor de mercados e

comercializações mais competitivas de frutas, legumes e verduras. Além disso,

promove melhor abastecimento, significa ampliação de mercados e maior

desenvolvimento regional.

Nos anos 70, quando foram construídas as principais e primeiras Centrais

brasileiras, essa busca de eficiências técnicas e econômicas foi o fundamento

desses importantes investimentos que deram importantes retornos econômicos e

sociais. Passados 40 anos é oportuno retomar essa temática do abastecimento,

principalmente dos FLV, em busca de novos patamares de maiores ganhos de

produtividades, possíveis por modernidades ocorridas em vários campos e

segmentos desse agronegócio, no Brasil e no exterior,

Essa inclusão do abastecimento em agendas governamentais também tem

justificativa pela busca de maior segurança alimentar e nutricional para a crescente

população urbana brasileira a ser abastecida com produtos de boa qualidade, a

preços competitivos, eventualmente menores, em grandes quantidades e por uma

população rural relativamente menor, pela forte migração das pessoas do meio rural

para as grandes cidades com seus enormes atrativos.

No contexto da modernização do abastecimento da CEASA-DF e dos

entrepostos em Planaltina e na Ceilândia, os seguintes desafios deveriam ser

enfrentados.

a) promover a modernização desses três mercados atacadistas por meio da

recuperação das estruturas existentes em Brasília e na Ceilândia e construção do

novo entreposto em Planaltina, com logística adequada para melhor uso do

tempo e espaço, racionalizar o tráfego de veículos, bem como diminuir custos

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operacionais e de transação para uma rede competitiva de abastecimento de

FLV no Distrito Federal;

b) implantar uma rede de informações de preços, de intercambio técnico e de

cooperação entre as instituições gestoras desses mercados atacadistas locais e

outras nacionais, para geração de informações estratégicas de domínio público

de forma transparente, tendo a CEASA-DF como núcleo central;

c) organizar um novo marco regulatório para o sistema de comercialização

atacadista de FLV no DF, com normas e regras econômicas, sanitárias,

ambientais e sociais eficientes, reconhecendo as especificidades desse mercado,

incluindo um eficiente modelo de gestão articulada e coordenado pela CEASA-

DF;

d) promover a qualidade dos FLV por meio de melhorias nas atividades de

produção, colheita, pós-colheita, padronização, classificação, embalagem,

transporte, manuseio, comercialização, distribuição e rastreamento, pela Seagri-

DF;

e) melhorar a sanidade e inocuidade dos FLV, comercializados na CEASA-DF e nos

entrepostos na Ceilândia e em Planaltina, através da disseminação de boas

práticas nos sistemas de produção e de comercialização, bem como pela

adequação às normas sanitárias existentes propostas e fiscalizadas pela Anvisa

e MAPA;

f) contribuir para a promoção de segurança alimentar via programas de

aproveitamento e distribuição de FLV, como desperdício zero, banco de

alimentos, educação alimentar e nutricional aos consumidores, eficiente coleta

urbana de lixo e outras iniciativas similares via CEASA-DF;

g) reconhecer a rede CEASA-DF e os Entrepostos de Ceilândia e Planaltina como

centros promotores de mudanças nas cadeias de insumos e dos FLV, induzidas

por forças de mercado, como locais a serem usados para disseminar

informações e assistência técnica aos agricultores em cooperação com a Emater-

DF, o BB e BRB, a Embrapa, o Sebrae e o Senar;

h) desenvolver com a Seagri, via Emater-DF e com o MAPA, via Denacoop, uma

forte promoção de associativismo, formação de consórcios ou mesmo de

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cooperativas, no setor de FLV no DF, com base em lições aprendidas e casos de

sucesso como os existentes no Distrito Federal;

i) capacitar aos agentes econômicos, técnicos e operacionais do sistema CEASA-

DF/DF/Entrepostos para prestação eficiente de serviços em termos de qualidade,

sanidade e atendimento aos produtores, atacadistas, varejistas e consumidores;

j) reconhecer esses mercados atacadistas como espaços urbanos com grande

movimentação de pessoas e negócios que demandam políticas públicas e ações

integradas de desenvolvimento urbano e social nas áreas de segurança, trânsito,

energia, educação e saúde;

k) reconhecer e promover o importante papel da CEASA-DF/Entrepostos no

processo de desenvolvimento do DF e da RIDE, através a expansão de

mercados de insumos e produtos hortigranjeiros para produtores comerciais e

agricultores familiares;

l) no setor da produção irrigada de FLV, com a finalidade principal de aumentar os

ganhos econômicos dos produtores e de preservar o meio ambiente, por meio da

redução do consumo de água e de energia, é fundamental promover a adoção do

manejo adequado da água e o uso de sistemas de irrigação mais eficientes, com

o emprego de tecnologias racionais apropriadas, acompanhados de programas

de treinamentos e contínua assistência técnica;

m) quanto à qualidade da água para irrigação e lavagem de FLV, as normas do

Conama (Resolução 357/2005 alterada pela Resolução 430/2011) a esse

respeito devem ser estritamente observadas, tendo em vista os problemas de

contaminação já observados em regiões como, por exemplo, a Vargem Bonita.

14.8. DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Por várias razões já analisadas e pela relevante justificativa da acentuada

migração rural-urbana a temática do desenvolvimento rural deverá ser tema da

referida agenda futura de gestores públicos no GDF. É notório que a crescente

demanda por FLV nos mercados do Distrito Federal e cidades do seu entorno,

determinada principalmente por compradores com renda elevada, viabiliza o

agronegócio de frutas, legumes e verduras nessa região.

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Nas visitas e entrevistas realizadas nos polos locais de produção irrigada de

FLV foi trivial constatar três importantes evidências entre outras. A referida migração

rural-urbana, quando a maioria dos produtores indicou a dificuldade de contratação

de mão de obra e sua alta rotatividade, competindo com outras oportunidades de

empregos urbanos, seja na construção civil ou na jardinagem em Brasília. A

produção de FLV viabiliza uma importante inclusão produtiva e comercial de

agricultores familiares ainda que enfrentem difícil concorrência com produtores

maiores e empresariais. Também, verificou-se uma significativa expansão dos polos

de produção irrigada de FLV, aproveitando o crescente consumo de frutas, legumes

e verduras em Brasília. Apesar das referidas dificuldades com mão de obra,

mitigadas por mais mecanização, por cultivos de frutas e outros menos intensos no

uso dessa limitada mão de obra.

Nesse contexto, de oportunidades de mercado e de desafios nesse

agronegócio, faz muito sentido uma maior preocupação, nessa referida agenda

futura da SEAGRI-DF com o tema de desenvolvimento regional. É evidente que ele

está acontecendo com diferentes intensidades nas áreas agrícolas do DF e da

RIDE.

Na região do PAD-DF, a produção irrigada de FLV chama a atenção em

vários núcleos rurais onde ela não existia, há alguns anos; na atualidade ela se

desenvolve rapidamente com pequenos, médios e grandes produtores. Entre estes

últimos destaca se o cultivo de alho, cebola, cenoura, batata e tomate industrial, em

grande escala de produção e comercial, inclusive com exportação desses produtos

para outros mercados do Norte e do Nordeste brasileiro.

Destaca-se também, nesses casos, a grande contratação de mão de obra

local e de nordestinos. Outro aspecto muito relevante é a concorrência de alguns

grandes produtores, com grandes plantios, irrigados com pivô-central, usando

tecnologias avançadas versus pequenos agricultores familiares necessitando de

muito apoio e inclusive de mais assistência técnica, em temas de produção, em

aspectos de comercialização, em associativismo e cooperativismo. O excelente

exemplo da Cootaquara - Cooperativa dos Produtores do Núcleo Rural Taquara

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186

permite tirar muitas lições aprendidas que devem ser mais usadas e disseminadas

pela Emater-DF para promover desenvolvimento rural com maior equidade social.

O mesmo ocorre com as importantes iniciativas da Seagri como o Programa

de Aquisição da Produção da Agricultura que apoia agricultores familiares e suas

associações com aquisições de produtos agrícolas, inclusive de FLV, para o

abastecimento das redes governamentais do Distrito Federal. Essas iniciativas são

fundamentais para a inclusão produtiva e comercial desses pequenos agricultores

no agronegócio dos FLV

Já em polos de produção tradicionais, como em Vicente Pires e no Núcleo

Rural Vargem Bonita, na periferia de Brasília, os desenvolvimentos rural e urbano se

misturam. Nesses antigos núcleos rurais verificam se os efeitos de uma grande

valorização dos terrenos, pela grande expansão imobiliária que ali ocorre e que

também determina maiores custo de produção, principalmente pela mão de obra

mais cara. Ali há uma relativa estagnação desses agronegócios e/ou uma

especialização em folhosas, mais perecíveis, mais rapidamente colocadas no

próximo mercado local. Portanto, mais valorizadas principalmente quando cultivadas

no sistema orgânico e viável em áreas pequenas.

Outro aspecto interessante de desenvolvimento regional, determinado por

condições edafoclimáticas, avanços tecnológicos, esforços empresariais, arranjos

produtivos locais, especializações, economias de escala, desenvolvimento da cadeia

do agronegócio etc. é o caso da produção de FLV, principalmente cenoura, no

município mineiro de São Gotardo. Na atualidade, esse polo de produção irrigada

abastece com essa hortaliça grande parte dos mercados atacadistas de MG, SP, RJ,

DF, RIDE e alguns outros mercados principalmente no Nordeste onde as secas são

persistentes. Seus produtores tem sido inovadores inclusive na organização de

consórcios de produção de FLV usando sistemas de irrigação com pivô-central;

Os efeitos, para frente e para trás, nessa cadeia do agronegócio de FLV são

muito significativos, no caso em referência, afetaram a produção de cenoura no DF

que já foi grande produtor desta hortaliça quando a Embrapa/Hortaliças lançou a

variedade de cenoura designada como Brasília, em homenagem à capital. Na

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187

atualidade, os produtores no DF têm dificuldade para concorrer com os produtores

de São Gotardo e alguns comerciantes do DF, organizaram aqui um novo negócio,

buscam lá cenoura mineira, em grande escala, suja com terra e mais barata, para

lavar e vender no Distrito Federal. Por outro lado, produtores de FLV no DF e na

RIDE, com suas vendas de FLV para o Nordeste brasileiro contribuem para o

abastecimento regional e para mitigar os negativos efeitos da seca naquela região.

Não obstante todas essas facetas, cabe finalizar indicando que esse

agronegócio tem uma grande dinâmica, é forte promotor de desenvolvimento rural e

regional, é intenso no uso de mão de obra em vários segmentos, do cultivo á

comercialização, portanto, cria muitos empregos e gera renda relativamente elevada

em pequenas áreas de cultivo, contribuindo para a inclusão produtiva e comercial de

agricultores familiares no DF e na RIDE.

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188

REFERÊNCIAS

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ADASA - Agencia Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito

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_content&view=article&id=1133:10072013-estudo-aponta-areas-criticas-na-oferta-

de-agua-no-df&catid=50:noticias-da-adasa&Itemid=244 acesso em jun/2013

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MAROUELLI, W. A.; FREITAS, V. M. T.; COSTA JUNIOR, A. D. Guia prático para

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Hortaliças. Circular Técnica 98. Brasília: Embrapa Hortaliças, 2011. (Circular

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MAROUELLI, W. A.; SILVA, W. L. C.; SILVA, H. R. Irrigação por aspersão em

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MAROUELLI, W. A.; SILVA, W. L. C.; SILVA, H. R. Manejo da irrigação em

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MATOS, E. H. S. F. Cultivo protegido de hortaliças: dossiê técnico. Centro de

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MINISTÉRIO DA SAÚDE – Coordenação Geral da Política de Alimentação e

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brasileiro. Brasília, Set. 2009.

MINISTÉRIO DA SAÚDE – Secretaria de Atenção à Saúde – Departamento de

Atenção Básica. Promovendo a alimentação saudável. Série A: Normas e

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REATTO, A.; Martins, E. S.; Farias, M. F. R.; Silva. A. V.; Carvalho Jr., O. A. Mapa

pedológico digital – SIG atualizado do Distrito Federal Escala 1:100.000 e uma

síntese do texto explicativo. Documentos 120. Brasilia: Embrapa Cerrados, 2004

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302, 2001.

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GLOSSÁRIO

ABRACEN – Associação Brasileira de Centrais de Abastecimento ADASA – Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito

Federal AFERPRACE – Associação dos Feirantes, Produtores Rurais e Atacadistas da

Ceilândia ANA – Agência Nacional de Águas ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária BB – Banco do Brasil BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BRB – Banco de Brasília CAESB – Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal CEAGESP - Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo CEASA-DF – Central de Abastecimento do Distrito Federal. COBAL - Companhia Brasileira de Alimentos CODEPLAN – Companhia de Desenvolvimento do Distrito Federal CODEVASF – Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do

Parnaíba CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente COOPA-DF – Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal COOTAQUARA – Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina DENACOOP – Departamento Nacional de Associativismo e Cooperativismo DF – Distrito Federal EMATER – DF - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito

Federal EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária FLAMA – Federação Latino-americana de Mercados de Abasto FLV – Frutas, legumes e verduras. FRIOZEM – Companhia de Armazenagem Frigorificada GDF – Governo do Distrito Federal IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ICV – Índice de Custo de Vida IICA – Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEADATA – Bases de Dados Estatísticos do IPEA. MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MI – Ministério da Integração Nacional OMS – Organização Mundial da Saúde PAA – Programa de Aquisição de Alimentos PAD-DF – Programa de Assentamento Dirigido do DF PAPA – Programa de Aquisição de Produtos da Agricultura PNAD – Pesquisa Nacional por Amostras Domiciliares PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar

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PNAN – Programa Nacional de Alimentação e Nutrição POF – Pesquisa de Orçamentos Familiares PROHORT – Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar RIDE-DF – Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno SEAGRI – Secretaria Estadual de Agricultura e Desenvolvimento Rural SEBRAE – Agência de Apoio ao Empreendedor e ao Pequeno Empresário SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural SICOOB – Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil SIMA – Serviço de Informação de Mercado Agropecuário/Hortigranjeiro SUDECO - Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste UNB – Universidade de Brasília

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EQUIPE TÉCNICA

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EQUIPE TÉCNICA

CR CONSÓRCIO:

CP Empreendimentos Ltda.

RuralProsper Consultoria Ltda.

EQUIPE TÉCNICA:

HÉLIO TOLLINI – Coordenador Geral

LUIZ ANTONIO F. CASCÃO – Consultor Sênior 1 (Economia)

ANDRÉS TRONCOSO VILAS - Consultor Sênior 2 (Agronomia)

CARLOS DE SOUZA PINTO

WASHINGTON L. C. SILVA

MARCELO CONFORTO DE A. MOREIRA

CESAR CASCÃO

YOSHIHIKO SUGAI

SEBASTIÃO BARBOSA

PESQUISA QUANTITATIVA

CRITÉRIO PESQUISAS E CONSULTORIA

Coordenação de campo: ANDERSON BARROS

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APÊNDICE I

BASES DE DADOS CONSOLIDADOS

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Relatório Comerciante 1

Nos quadros a seguir serão apresentadas as consolidações das bases de dados dos Boletins de

movimentação dos produtos e preços médios da CEASA-DF para o período entre 2009-2012. Esta foi a principal fonte de informações utilizada na elaboração do diagnóstico situacional da

comercialização de frutas, legumes e verduras constantes do Relatório da Produção e Mercado de frutas, Legumes e Verduras na Área de Abrangência da CEASA-DF. QUADRO I.1. CEASA – HORTALIÇAS FOLHA, FLOR E HASTE QUANTIDADES COMERCIALIZADAS 2009 A 2012

Fonte: Boletim de movimentação dos produtos e preços médios da CEASA-DF 2009-2012

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Relatório Comerciante 2

QUADRO I.2. CEASA – HORTALIÇAS FRUTO QUANTIDADES COMERCIALIZADAS 2009 A 2012

Fonte: Boletim de movimentação dos produtos e preços médios da CEASA-DF 2009-2012

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Relatório Comerciante 3

QUADRO I.3. CEASA – HORTALIÇAS RAIZ TUBÉRCULOS QUANTIDADES COMERCIALIZADAS 2009 A 2012

Fonte: Boletim de movimentação dos produtos e preços médios da CEASA-DF 2009-2012

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Relatório Comerciante 4

QUADRO I.4. CEASA – FRUTAS NACIONAIS QUANTIDADES COMERCIALIZADAS 2009 A 2012

Fonte: Boletim de movimentação dos produtos e preços médios da CEASA-DF 2009-2012

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Relatório Comerciante 5

GRÁFICO 1 CEASA – FLV EVOLUÇÃO DAS QUANTIDADES COMERCIALIZADAS 2009 A 2012

Fonte: Elaboração CR Consórcio

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Relatório Comerciante 6

PRODUÇÃO BRASÍLIA QUADRO I.5. CEASA – HORTALIÇAS FOLHA, FLOR E HASTE PRODUZIDAS EM BRASÍLIA QUANTIDADES COMERCIALIZADAS 2009 A 2012

Fonte: Boletim de movimentação dos produtos e preços médios da CEASA-DF 2009-2012

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Relatório Comerciante 7

QUADRO I.6. CEASA – HORTALIÇAS FRUTO PRODUZIDAS EM BRASÍLIA QUANTIDADES COMERCIALIZADAS 2009 A 2012

Fonte: Boletim de movimentação dos produtos e preços médios da CEASA-DF 2009-2012

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Relatório Comerciante 8

QUADRO I.7. CEASA – HORTALIÇAS RAIZ TUBÉRCULOS PRODUZIDAS EM BRASÍLIA QUANTIDADES COMERCIALIZADAS 2009 A 2012

Fonte: Boletim de movimentação dos produtos e preços médios da CEASA-DF 2009-2012

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Relatório Comerciante 9

QUADRO I.8. CEASA – FRUTAS PRODUZIDAS EM BRASÍLIA QUANTIDADES COMERCIALIZADAS 2009 A 2012

Fonte: Boletim de movimentação dos produtos e preços médios da CEASA-DF 2009-2012

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Relatório Comerciante 10

GRÁFICO 2 CEASA – FLV PRODUZIDAS EM BRASÍLIA EVOLUÇÃO DAS QUANTIDADES COMERCIALIZADAS 2009 A 2012

Fonte: Elaboração CR Consórcio GRÁFICO 3 CEASA – FLV PRODUZIDAS EM BRASÍLIA EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO NAS QUANTIDADES COMERCIALIZADAS 2009 A 2012

Fonte: Elaboração CR Consórcio

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Relatório Comerciante 11

10 PRINCIPAIS PRODUTOS – TOTAL CEASA QUADRO I.9. CEASA – HORTALIÇAS FOLHA, FLOR E HASTE QUANTIDADES COMERCIALIZADAS 2009 A 2012 10 PRINCIPAIS PRODUTOS

Fonte: Boletim de movimentação dos produtos e preços médios da CEASA-DF 2009-2012 QUADRO I.10. CEASA – HORTALIÇAS FRUTO QUANTIDADES COMERCIALIZADAS 2009 A 2012 10 PRINCIPAIS PRODUTOS

Fonte: Boletim de movimentação dos produtos e preços médios da CEASA-DF 2009-2012

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Relatório Comerciante 12

QUADRO I.11. CEASA – HORTALIÇAS RAIZ TUBÉRCULOS QUANTIDADES COMERCIALIZADAS 2009 A 2012 10 PRINCIPAIS PRODUTOS

Fonte: Boletim de movimentação dos produtos e preços médios da CEASA-DF 2009-2012 QUADRO I.12. CEASA – FRUTAS NACIONAIS QUANTIDADES COMERCIALIZADAS 2009 A 2012 10 PRINCIPAIS PRODUTOS

Fonte: Boletim de movimentação dos produtos e preços médios da CEASA-DF 2009-2012

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Relatório Comerciante 13

10 PRINCIPAIS PRODUTOS (PRODUÇÃO DF) QUADRO I.13. CEASA – HORTALIÇAS FOLHA, FLOR E HASTE QUANTIDADES COMERCIALIZADAS 2009 A 2012 10 PRINCIPAIS PRODUTOS – PRODUÇÃO DO DF

Fonte: Boletim de movimentação dos produtos e preços médios da CEASA-DF 2009-2012 QUADRO I.14. CEASA – HORTALIÇAS FRUTO QUANTIDADES COMERCIALIZADAS 2009 A 2012 10 PRINCIPAIS PRODUTOS – PRODUÇÃO DO DF

Fonte: Boletim de movimentação dos produtos e preços médios da CEASA-DF 2009-2012

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Relatório Comerciante 14

QUADRO I.15. CEASA – HORTALIÇAS RAIZ TUBÉRCULOS QUANTIDADES COMERCIALIZADAS 2009 A 2012 10 PRINCIPAIS PRODUTOS – PRODUÇÃO DO DF

Fonte: Boletim de movimentação dos produtos e preços médios da CEASA-DF 2009-2012 QUADRO I.16. CEASA – FRUTAS NACIONAIS QUANTIDADES COMERCIALIZADAS 2009 A 2012 10 PRINCIPAIS PRODUTOS – PRODUÇÃO DO DF

Fonte: Boletim de movimentação dos produtos e preços médios da CEASA-DF 2009-2012

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Relatório Comerciante 15

PRINCIPAIS PRODUTOS (TOTAL CEASA) MENSAL 2012 QUADRO I.17. CEASA – HORTALIÇAS FOLHA, FLOR E HASTE QUANTIDADES MENSAIS COMERCIALIZADAS 2012 10 PRINCIPAIS PRODUTOS

Fonte: Boletim de movimentação dos produtos e preços médios da CEASA-DF 2012 QUADRO I.18. CEASA – HORTALIÇAS FRUTO QUANTIDADES MENSAIS COMERCIALIZADAS 2012 10 PRINCIPAIS PRODUTOS

Fonte: Boletim de movimentação dos produtos e preços médios da CEASA-DF 2012 QUADRO I.19. CEASA – HORTALIÇAS RAIZ TUBÉRCULOS QUANTIDADES MENSAIS COMERCIALIZADAS 2012 10 PRINCIPAIS PRODUTOS

Fonte: Boletim de movimentação dos produtos e preços médios da CEASA-DF 2012 QUADRO I.20. CEASA – FRUTAS NACIONAIS QUANTIDADES MENSAIS COMERCIALIZADAS 2012 10 PRINCIPAIS PRODUTOS

Fonte: Boletim de movimentação dos produtos e preços médios da CEASA-DF 2012

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Relatório Comerciante 16

QUADRO I.21. CEASA – SAZONALIDADE DA COMERCIALIZAÇÃO - 2012

Fonte: Boletim de movimentação dos produtos e preços médios da CEASA-DF 2012 GRÁFICO 4 CEASA – SAZONALIDADE DA COMERCIALIZAÇÃO - 2012

Fonte: Elaboração CR Consórcio

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APÊNDICE II

APURAÇÃO DA PESQUISA QUANTITATIVA

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Relatório Produtor

PESQUISA FLV – CEASA/DF

PRODUÇÃO E MERCADO DE FRUTAS, LEGUMES E VERDURAS NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA CEASA-DF

PRODUTORES

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Relatório Produtor

PESQUISA DE MERCADO

PRODUÇÃO E MERCADO DE FRUTAS, LEGUMES E VERDURAS NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA CEASA-DF

PRODUTORES

Brasília - DF

JULHO – 2013

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Relatório Produtor

PESQUISA DE MERCADO

PRODUÇÃO E MERCADO DE FRUTAS, LEGUMES E VERDURAS NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA CEASA-DF- (Produtores)

1. OBJETIVOS

1.1 - Objetivo Principal

Avaliar através de um estudo de mercado, a viabilidade de implantação de um projeto de

descentralização das atividades da CEASA-DF, com a criação de novos entrepostos nas

cidades de Planaltina e/ou Ceilândia junto a Produtores de FLV - Frutas, Legumes e

Verduras.

1.2 - Objetivos Secundários

1 Identificar o perfil socioeconômico dos diversos públicos produtores de

hortifrutigranjeiros na Região do DF.

2 Determinar e caracterizar a divisão dos tipos de produtos FLV, na micro

região do Entorno do DF.

3 Verificar o tamanho médio das propriedades e o tamanho médio destinado à

cultura de FLV no DF e Região.

4 Identificar o percentual de utilização de irrigação na cultura de FLV e os

principais períodos onde se faz necessário a sua utilização.

5 Determinar a participação percentual da produção de FLV e a distribuição da

mesma na CEASA-DF ou em outros Canais de Distribuição.

6 Identificar os principais Canais de Vendas de FLV utilizados fora da CEASA

– DF, quais os principais motivos para a comercialização fora da estrutura e

a porcentagem destas vendas;

7 Verificar quais os principais segmentos compradores de FLV e como se dá

esta divisão de vendas;

8 Determinar quais os principais segmentos compradores de FLV fora da

CEASA-DF e como se dá esta divisão de vendas;

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Relatório Produtor

9 Determinar os principais meios de transportes da produção de FLV.

10 Identificar os principais problemas encontrados para a comercializaçãode

FLV na CEASA-DF;

11 Identificar os principais atrativos encontrados para a comercialização de FLV

na CEASA-DF;

12 Identificar a aceitação da implantação de novos entrepostos de

comercialização de FLV pela CEASA-DF na Ceilândia ou em Planaltina;

METODOLOGIA

Pesquisa quantitativa por amostra, com tentativa direta de contato, utilizando instrumento

de coleta estruturado, com perguntas fechadas e abertas, buscando o aprofundamento

das opiniões dos entrevistados em relação a cada uma das questões abordadas no

estudo.

Optamos pela utilização da metodologia de pesquisa quantitativa para este estudo,

através da técnica de “Survey de Opinião”, que consistiu na aplicação de questionários

padronizados e estruturados em amostras estatisticamente representativas do universo

que se pretendeu investigar.

Esta técnica nos permitiu a construção de tabelas de frequências simples que se

mostraram necessários à análise dos resultados, estando voltadas para as explorações

objetivas dos temas abordados.

Tamanho da amostra final –204 Entrevistas Realizadas.

Período da coleta – A coleta de informações foi realizada entre os dias 11 a 14 de maio

de 2013.

Sistema interno de controle e fiscalização – O trabalho de coleta de dados foi realizado

por entrevistadores treinados, acompanhados por supervisores. Foi feita a verificação de

30% das entrevistas, através de acompanhamento direto da entrevista pelo supervisor,

visando conferir a veracidade da coleta, conforme determina as normas para este tipo de

levantamento, ou por telefone.

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Relatório Produtor

PESQUISA FLV – CEASA/DF

PERFIL DA AMOSTRA

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Relatório Produtor

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Perfil da Amostra

Sexo

Masculino 149 73,0%

Feminino 55 27,0%

Total 204 100,0%

0% 73,0%

73,0%

27,0%

Idade

De 18 a 24 anos 4 2,0%

De 25 a 34 anos 14 6,9%

De 35 a 44 anos 36 17,6%

De 45 a 59 anos 107 52,5%

60 anos ou mais 43 21,1%

Total 204 100,0%

0% 52,5%

2,0%

6,9%

17,6%

52,5%

21,1%

RENDA FAMILIAR MENSAL

Até R$ 1.356,00 97 47,5%

De R$ 1.356,01 a R$ 2.156,00 61 29,9%

De R$ 2.156,01 a R$ 9.295,00 37 18,1%

R$ 9.295,01 a R$ 12.122,00 7 3,4%

Mais de R$ 12.122,00 2 1,0%

Recusou 0 0,0%

Total 204 100,0%

0% 47,5%

47,5%

29,9%

18,1%

3,4%

1,0%

0,0%

Escolaridade

Analfabeto 13 6,4%

Primário 111 54,4%

Primeiro Grau Completo 30 14,7%

Segundo Grau Completo 40 19,6%

Superior Completo 10 4,9%

Total 204 100,0%

0% 54,4%

6,4%

54,4%

14,7%

19,6%

4,9%

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Relatório Produtor

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Perfil da Amostra

Micro Regiões

Cidades da Micro Região do Entorno de DF 118 57,8%

Cidades do Distrito Federal 64 31,4%

Cidades de Outros Estados/Regiões 22 10,8%

Total 204 100,0%

0% 57,8%

57,8%

31,4%

10,8%

Cidades do Distrito Federal

Planaltina 16 25,0%

São Sebastião 5 7,8%

Santa Maria 4 6,3%

Ceilandia / P. Norte 4 6,3%

Taguatinga 4 6,3%

Recanto das Emas 3 4,7%

Condominio Estrela da Manhã 3 4,7%

Samambaia 3 4,7%

Assentamento Pequeno William 3 4,7%

Paranoá 3 4,7%

Assentamento Chapadinha 3 4,7%

Sobradinho 2 3,1%

Núcleo Rural Jardim 2 3,1%

Núcleo Rural São José 2 3,1%

Núcleo Rural Barra Alta 1 1,6%

Gama 1 1,6%

Nucleo Rural Capão Seco 1 1,6%

Nucleo Rural Casa de Baixo 1 1,6%

Nucleo Rural Monjolo 1 1,6%

Nucleo Rural de Santos Dumont 1 1,6%

Assentamento Cunha 1 1,6%

Total 64 100,0%

0% 25%

25,0%

7,8%

6,3%

6,3%

6,3%

4,7%

4,7%

4,7%

4,7%

4,7%

4,7%

3,1%

3,1%

3,1%

1,6%

1,6%

1,6%

1,6%

1,6%

1,6%

1,6%

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Relatório Produtor

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Perfil da Amostra

Cidades da Micro Região do Entorno de DF

Unai - MG 22 18,6%

Padre Bernardo 18 15,3%

Planaltina de Goiás 16 13,6%

Mimoso de Goiás 11 9,3%

Valparaiso - GO 8 6,8%

Brazlandia 7 5,9%

Cidade Ocidental 7 5,9%

Novo Gama 5 4,2%

Vila Boa - GO 5 4,2%

Luziania - GO 5 4,2%

Formosa - GO 4 3,4%

Pirenópolis - GO 3 2,5%

Abadiania 2 1,7%

Lago Azul - GO 1 0,8%

Cocalzinho de Goiás 1 0,8%

São Gabriel - GO 1 0,8%

Pedregal - GO 1 0,8%

Cristalina - GO 1 0,8%

Total 118 100,0%

0% 18,6%

18,6%

15,3%

13,6%

9,3%

6,8%

5,9%

5,9%

4,2%

4,2%

4,2%

3,4%

2,5%

1,7%

0,8%

0,8%

0,8%

0,8%

0,8%

Cidades de Outros Estados/Regiões

Tabatinga - SP 7 31,8%

Alto Paraíso 6 27,3%

Uruana - MG 3 13,6%

Caldas Novas 1 4,5%

Niquelandia - GO 1 4,5%

Pires do Rio - GO 1 4,5%

Flores de Goiás 1 4,5%

Nerópolis 1 4,5%

Orizona - GO 1 4,5%

Total 22 100,0%

0% 31,8%

31,8%

27,3%

13,6%

4,5%

4,5%

4,5%

4,5%

4,5%

4,5%

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Relatório Produtor

PESQUISA FLV – CEASA/DF

CARACTERIZAÇÃO

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Relatório Produtor

Filtro 01 – Produtor de FLV – Frutas, Legumes e Verduras.

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

O Sr.(a) é um produtor(a) de FLV - Frutas,

Legumes e Verduras?

Sim 204 100,0%

Não 0 0,0%

Total 204 100,0%

0% 100%

100,0%

0,0%

Produtor de FVL

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Relatório Produtor

P.2 - Área total da propriedade em hectares

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Qual é a área total de sua propriedade

Pequenas – com área < 5 há 54 26,5%

Médias – com área 5 < 25 há 107 52,5%

Grandes – com área >25 há 43 21,1%

Total 204 100,0%

0% 52,5%

26,5%

52,5%

21,1%

Tamanho da Propriedade

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Relatório Produtor

P.3 - Área total produtiva da propriedade em hectares

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Total da Área Produtiva da Propriedade

ÁREA TOTAL PRODUTIVA DA PROPRIEDADE

De 1 a 5 Hectares 148 72,5%

De 6 a 10 Hectares 18 8,8%

De 11 a 15 hectares 13 6,4%

De 16 a 30 Hectares 15 7,4%

De 31 a 50 Hectares 8 3,9%

Acima de 50 Hectares 2 1,0%

Total 204 100,0%

0% 72,5%

72,5%

8,8%

6,4%

7,4%

3,9%

1,0%

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Relatório Produtor

P.4 - Área destinada para o plantio de FLV em hectares

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Área destina a Plantio de FVL

ÁREA DESTINADA AO PLANTIO DE FLV

De 1 a 5 Hectares 174 85,3%

De 6 a 10 Hectares 12 5,9%

De 11 a 15 hectares 8 3,9%

De 16 a 30 Hectares 7 3,4%

De 31 a 50 Hectares 3 1,5%

Acima de 50 Hectares 0 0,0%

Total 204 100,0%

0% 85,3%

85,3%

5,9%

3,9%

3,4%

1,5%

0,0%

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Relatório Produtor

P.5 – Utilização de irrigação na área onde se planta FLV

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

O Sr.(a) utiliza irrigação na área onde se planta

FLV?

Sim 116 56,9%

Não 88 43,1%

Total 204 100,0%

0% 56,9%

56,9%

43,1%

Utilização de Irrigação

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Relatório Produtor

P.6–Período de disponibilidade de água para irrigação no ano

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

A água disponível para irrigação é suficiente o

ano todo?

Sim 86 74,8%

Não 29 25,2%

Total 115 100,0%

0% 74,8%

74,8%

25,2%

Água disponível para Irrigação

Amostra total –115 observações

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Relatório Produtor

P.7 - Meses do ano em que a água para irrigação não é suficiente para a cultura

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Em qual(is) mês(es) do ano a água para irrigação

não é suficiente para a sua cultura?

Agosto 21 35,6%

Setembro 19 32,2%

Outubro 9 15,3%

Julho 8 13,6%

Junho 1 1,7%

Novembro 1 1,7%

Total 59 100,0%

0% 35,6%

35,6%

32,2%

15,3%

13,6%

1,7%

1,7%

Meses do Ano necessário Irrigar a plantação de FVL

Amostra total – 59 observações

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Relatório Produtor

P.8 - Principais FLV produzidos

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Quais são os principais FLV produzidos pelo Sr.(a)?

Alface 112 19,3%

Mandioca 62 10,7%

Cheiro verde 54 9,3%

Couve 42 7,2%

Tomate 42 7,2%

Abóbora 35 6,0%

Cenoura 25 4,3%

Quiabo 24 4,1%

Maracujá 23 4,0%

Milho 22 3,8%

Laranja 21 3,6%

Banana 18 3,1%

Mexirica/ Pokan 18 3,1%

Pimentão 17 2,9%

Jiló 12 2,1%

Pepino 11 1,9%

Limão 10 1,7%

Rúcula 9 1,5%

Manga 7 1,2%

Cebola 6 1,0%

Pimenta/ Pimenta de Cheiro 4 0,7%

Couve flor 2 0,3%

Mostarda 2 0,3%

Nabo 2 0,3%

Gengibre 1 0,2%

Total 581 100,0%

0% 10% 19,3%

19,3%

10,7%

9,3%

7,2%

7,2%

6,0%

4,3%

4,1%

4,0%

3,8%

3,6%

3,1%

3,1%

2,9%

2,1%

1,9%

1,7%

1,5%

1,2%

1,0%

0,7%

0,3%

0,3%

0,3%

0,2%

Principais FVL Produzidos

A somatória da frequência é superior a 204 observações pois, trata-se de umaquestão de múltipla escolha

Amostra total – 581 observações

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Relatório Produtor

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Quais são os principais FLV produzidos pelo Sr.(a)?

Beterraba 21 17,6%

Repolho 13 10,9%

Berinjela 10 8,4%

Feijão/ Feijão de corda/ Feijão Verde 9 7,6%

Batata doce/ Batata 9 7,6%

Abobrinha 8 6,7%

Melancia 6 5,0%

Mamão 5 4,2%

Brócolis 5 4,2%

Maxixe 4 3,4%

Alho 4 3,4%

Goiaba 3 2,5%

Agrião 2 1,7%

Almeirão 2 1,7%

Abacaxi 2 1,7%

Morango 1 0,8%

Abacate 1 0,8%

Côco 1 0,8%

Acelga 1 0,8%

Melão 1 0,8%

Vinagreira 1 0,8%

Pitanga 1 0,8%

Cana 1 0,8%

Rabanete 1 0,8%

Acerola 1 0,8%

Soja 1 0,8%

Chuchu 1 0,8%

Graviola 1 0,8%

Gergelim 1 0,8%

Seriguela 1 0,8%

Cajú 1 0,8%

Total 119 100,0%

0% 17,6%

17,6%

10,9%

8,4%

7,6%

7,6%

6,7%

5,0%

4,2%

4,2%

3,4%

3,4%

2,5%

1,7%

1,7%

1,7%

0,8%

0,8%

0,8%

0,8%

0,8%

0,8%

0,8%

0,8%

0,8%

0,8%

0,8%

0,8%

0,8%

0,8%

0,8%

0,8%

Principais FVL Produzidos

Amostra total – 119 observações Amostra total – 119 observações

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Relatório Produtor

PESQUISA FLV – CEASA/DF

COMERCIALIZAÇÃO

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Relatório Produtor

P.9–Frequência de comercialização de produtos FLV na CEASA

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

O Sr.(a) comercializa os seus produtos FLV na

CEASA - DF?

Sim 30 14,7%

Não 174 85,3%

Total 204 100,0%

0% 85,3%

14,7%

85,3%

Comercializa produtos na CEASA - DF

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Relatório Produtor

P.10 - Percentual da produção de FLV comercializados na CEASA – DF

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Em Porcentagem, quanto da produção de FLV são

comercializados lá?

100% 17 56,7%

80% 5 16,7%

50% 3 10,0%

70% 2 6,7%

5% 1 3,3%

25% 1 3,3%

90% 1 3,3%

Total 30 100,0%

0% 56,7%

56,7%

16,7%

10,0%

6,7%

3,3%

3,3%

3,3%

Porcentagem destinada para comercialização na CEASA- DF

Amostra total – 30 observações

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Relatório Produtor

P.11 - Onde comercializa o restante dosprodutos FLV?

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Canais de Vendas na CEASA - DF

Canais de Vendas

Feiras 6 31,6%

Consumidor Final 3 15,8%

Outros Vendedores 3 15,8%

Mercados e Atacadistas 3 15,8%

Bares,Resturantes e Hotéis 2 10,5%

Governo 2 10,5%

Total 19 100,0%

0% 31,6%

31,6%

15,8%

15,8%

15,8%

10,5%

10,5%

Amostra total – 19 observações

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Relatório Produtor

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Vendas na CEASA - DF Feiras

Feiras

100% 3 50,0%

20% 1 16,7%

35% 1 16,7%

45% 1 16,7%

Total 6 100,0%

0% 50%

50,0%

16,7%

16,7%

16,7%

Amostra total – 6 observações

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Relatório Produtor

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Consumidor Final

80% 1 33,3%

100% 2 66,7%

Total 3 100,0%

0% 66,7%

33,3%

66,7%

Vendas na CEASA - DF Consumidor Final

Amostra total – 3 observações

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Relatório Produtor

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Vendas na CEASA - DF Outros Vendedores

Atravessadores

100% 3 100,0%

Total 3 100,0%

0% 100%

100,0%

Amostra total – 3 observações

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Relatório Produtor

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Mercados e Atacadistas

100% 1 33,3%

50% 1 33,3%

55% 1 33,3%

Total 3 100,0%

0% 33,3%

33,3%

33,3%

33,3%

Vendas na CEASA - DF Mercados e Atacadistas

Amostra total – 3 observações

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Relatório Produtor

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Vendas na CEASA - DF Bares,Restaurantes e Hotéis

Bares, Restaurantes e Hoteis

50% 2 100,0%

Total 2 100,0%

0% 100%

100,0%

Amostra total – 2 observações

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Relatório Produtor

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Vendas na CEASA - DF Governo

Governo

65% 1 50,0%

100% 1 50,0%

Total 2 100,0%

0% 50%

50,0%

50,0%

Amostra total – 2 observações

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Relatório Produtor

P.12 - Onde comercializa os produtos FLV fora da CEASA

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Canais de Vendas Fora da CEASA - DF

Canais de Venda Fora do CEASA -DF

Consumidor Final 125 50,6%

Mercados e Atacadistas 52 21,1%

Governo 29 11,7%

Feiras 21 8,5%

Bares,Resturantes e Hotéis 11 4,5%

Outros Vendedores 9 3,6%

Total 247 100,0%

0% 50,6%

50,6%

21,1%

11,7%

8,5%

4,5%

3,6%

A somatória da frequência é superior a 204 observações pois, trata-se de umaquestão de múltipla escolha

Amostra total – 247 observações

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Relatório Produtor

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Vendas fora da CEASA - DF Consumidor Final

Consumidor final fora do CEASA

100% 78 62,4%

50% 21 16,8%

20% 8 6,4%

30% 4 3,2%

80% 4 3,2%

40% 3 2,4%

10% 3 2,4%

60% 2 1,6%

5% 1 0,8%

25% 1 0,8%

Total 125 100,0%

0% 62,4%

62,4%

16,8%

6,4%

3,2%

3,2%

2,4%

2,4%

1,6%

0,8%

0,8%

Amostra total – 125 observações

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Relatório Produtor

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Vendas fora da CEASA - DF Mercados e Atacadistas

Mercados e Atacadistas fora do CEASA

100% 18 34,6%

50% 14 26,9%

80% 7 13,5%

60% 4 7,7%

20% 4 7,7%

70% 2 3,8%

5% 1 1,9%

40% 1 1,9%

10% 1 1,9%

Total 52 100,0%

0% 34,6%

34,6%

26,9%

13,5%

7,7%

7,7%

3,8%

1,9%

1,9%

1,9%

Amostra total – 52 observações

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Relatório Produtor

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Vendas fora da CEASA - DF Governo

Governo fora do CEASA

100% 13 44,8%

50% 6 20,7%

10% 2 6,9%

40% 2 6,9%

25% 1 3,4%

80% 1 3,4%

60% 1 3,4%

5% 1 3,4%

70% 1 3,4%

90% 1 3,4%

Total 29 100,0%

0% 44,8%

44,8%

20,7%

6,9%

6,9%

3,4%

3,4%

3,4%

3,4%

3,4%

3,4%

Amostra total – 29 observações

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Relatório Produtor

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Vendas fora da CEASA - DF Feiras

Feiras fora do CEASA

50% 7 33,3%

10% 2 9,5%

100% 2 9,5%

40% 2 9,5%

20% 2 9,5%

30% 1 4,8%

80% 1 4,8%

70% 1 4,8%

45% 1 4,8%

90% 1 4,8%

5% 1 4,8%

Total 21 100,0%

0% 33,3%

33,3%

9,5%

9,5%

9,5%

9,5%

4,8%

4,8%

4,8%

4,8%

4,8%

4,8%

Amostra total – 21 observações

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Relatório Produtor

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Vendas fora da CEASA - DF Bares, Restaurantes e Hotéis

Bares,Restaurantes e Hotéis fora do CEASA

20% 6 54,5%

50% 3 27,3%

10% 1 9,1%

30% 1 9,1%

Total 11 100,0%

0% 54,5%

54,5%

27,3%

9,1%

9,1%

Amostra total – 11 observações

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Relatório Produtor

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Vendas fora da CEASA - DF Outros Vendedores

Para outros

50% 3 33,3%

100% 3 33,3%

60% 1 11,1%

40% 1 11,1%

90% 1 11,1%

Total 9 100,0%

0% 33,3%

33,3%

33,3%

11,1%

11,1%

11,1%

Amostra total – 9 observações

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Relatório Produtor

P.13 –Motivo para não comercializar na CEASA

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Por que não comercializa na CEASA-DF?

Distância 103 39,9%

Porque minha produção é pequena, não tenho irrigação/Pouca produção 53 20,5%

Transporte difícil/Não tenho transporte próprio,frete é caro demais 50 19,4%

Preço pago 20 7,8%

Não tive oportunidade, não fui atrás ainda/Porque não conheço direito 8 3,1%

Muitos requisitos são exigidos para vender no CEASA-DF/ Muita burocracia 6 2,3%

Não consigo um pedra no CEASA-DF, tem muitos atravessadores, muita picaretagem 4 1,6%

Não podemos vender para mercado, temos que vender direto para o consumidor 3 1,2%

Estrutura da Ceasa-Df (Estacionamentos, Circulação) 3 1,2%

Horário/dia de comercialização 2 0,8%

Outros Estados 2 0,8%

Motivo de doença/ Falta de organização minha mesmo, questão pessoal 2 0,8%

Segurança 1 0,4%

Demora no pagamento 1 0,4%

Total 258 100,0%

0% 39,9%

39,9%

20,5%

19,4%

7,8%

3,1%

2,3%

1,6%

1,2%

1,2%

0,8%

0,8%

0,8%

0,4%

0,4%

Motivos de Comerciar fora da CEASA -DF

A somatória da frequência é superior a 204 observações pois, trata-se de umaquestão de múltipla escolha

Amostra total – 258 observações

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Relatório Produtor

P.14 – Outros motivos para não comercializar na CEASA

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Por que não comercializa na CEASA-DF?

Distância 124 35,9%

Tenho uma produção pequena, não compensa 64 18,6%

Porque não tenho caminhão e tenho que pagar frete 63 18,3%

Preço pago 32 9,3%

Horário/dia de comercialização 17 4,9%

Falta contato com alguém do CEASA-Df/ Não sei qual os procedimentos 9 2,6%

Estrutura da Ceasa-Df (Estacionamentos, Circulação) 8 2,3%

Não tem local para vendermos, difícil conseguir um espaço 7 2,0%

Segurança 6 1,7%

Outros Estados 6 1,7%

Burocracia para entrar no CEASA-DF 3 0,9%

Não podemos vender para mercado, temos que vender direto para o consumidor 2 0,6%

Demora no pagamento 2 0,6%

Motivo de doença 1 0,3%

Preciso de organizar uma cooperativa aqui em Unaí 1 0,3%

Total 345 100,0%

0% 35,9%

35,9%

18,6%

18,3%

9,3%

4,9%

2,6%

2,3%

2,0%

1,7%

1,7%

0,9%

0,6%

0,6%

0,3%

0,3%

Não Comercializa na CEASA -DF

A somatória da frequência é superior a 204 observações pois, trata-se de umaquestão de múltipla escolha

Amostra total – 345 observações

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Relatório Produtor

P.15 Como é feita a distribuição dos FLV

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Distribuição de FVL

De que forma é feita a distribuição dos FLV?

Veículo Próprio 103 50,5%

Veículo de Terceiros 62 30,4%

Não faço distribuição, vendo na minha propriedade 20 9,8%

Frete/ Aluguel 13 6,4%

Carrinho de mão 3 1,5%

Os atravessadores buscam 1 0,5%

Ônibus 1 0,5%

Carroça 1 0,5%

Total 204 100,0%

0% 50,5%

50,5%

30,4%

9,8%

6,4%

1,5%

0,5%

0,5%

0,5%

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Relatório Produtor

P.16 – Mudanças necessárias para comercializar produtos FLVna CEASA

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Mudanças Necessárias para Comercializar na CEASA - DF

O que teria que mudar para o(a) sr(a) passar a comercializar produtos FLV na CEASA-DF?

Precisaria produzir mais, ter ajuda financeira do governo 72 41,1%

Eu teria que comprar um veículo adequado para transportar as verduras 49 28,0%

Falta conseguir documentação, está em andamento 21 12,0%

Ter um preço melhor/ Aumentar o preço pago pela mercadoria 15 8,6%

Organizar os produtores de Unaí para se juntar numa cooperativa 3 1,7%

Incentivo do governo para essa área, falta assistência técnica e programas de capacitação 3 1,7%

Documento da terra 3 1,7%

Motivos de doença, pretendo parar de produzir 2 1,1%

Fazer melhoria nas estradas 2 1,1%

Não respondeu 2 1,1%

Horário compatível para que os produtos não murchem 2 1,1%

Não podemos vender para mercado, temos que vender direto para o consumidor 1 0,6%

Total 175 100,0%

0% 41,1%

41,1%

28,0%

12,0%

8,6%

1,7%

1,7%

1,7%

1,1%

1,1%

1,1%

1,1%

0,6%

Amostra total – 175 observações

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Relatório Produtor

P.17 - Projeto de descentralização das atividades do CEASA-DF, com a criação de novos entrepostos nas cidades de Planaltina ou Ceilândia.

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Criação de Entrepostos

Existe um projeto de descentralização das atividades do CEASA-DF,

com a criação de novos entrepostos nas cidades de Planaltina ou

Ceilândia. Caso isto venha a acontecer, o Sr.(a) passaria a

comercializar seus produtos FLV neste local?

Sim 151 74,0%

Não 53 26,0%

Total 204 100,0%

0% 20% 40% 60% 74,0%

74,0%

26,0%

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Relatório Produtor

P.18 - Em qual das duas cidades satélites

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Em qual das duas cidades satélites?

Planaltina 86 57,0%

Ceilândia 65 43,0%

Total 151 100,0%

0% 57,0%

57,0%

43,0%

Cidades de Criação dos Entrepostos

Amostra total – 151 observações

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Relatório Produtor

P.19 – Justificativas - Motivos Negativos

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Motivos Negativos Criação Entrepostos

Por quê Negativo

Pra mim a distância e os custos com transporte não compensam 24 45,3%

Porque o S.I.A. ainda é mais perto pra mim/É mais acessível 17 32,1%

Pra mim não faria diferença, tenho um produção pequena e não tenho interesse em vender no CEASA 8 15,1%

Não conheço 2 3,8%

Porque é ruim de venda nestes outros locais, só se vende picado 1 1,9%

Porque não me daria lucro 1 1,9%

Total 53 100,0%

0% 45,3%

45,3%

32,1%

15,1%

3,8%

1,9%

1,9%

Amostra total – 53 observações

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Relatório Produtor

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Por que Planaltina

Porque pra mim é mais perto da propriedade/ Localização 86 100,0%

Total 86 100,0%

0% 100%

100,0%

Motivos Entrepostos em Planaltina

Amostra total – 86 observações

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Relatório Produtor

Amostra total - 204 observações

PESQUISA CEASA PRODUTORES

Motivos Entrepostos Ceilândia

Por que Ceilândia

Ficaria perto,o custo com transporte seria menor 55 84,6%

Acho que o comércio é melhortela/Tem clientes lá 10 15,4%

Total 65 100,0%

0% 84,6%

84,6%

15,4%

Amostra total – 65 observações

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Relatório Produtor

PESQUISA FLV – CEASA/DF

QUESTIONÁRIO

Nº |__|__|__|__|

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Relatório Produtor

PESQUISA FLV CEASA – 2013- PRODUTORES

Nome: Data Entrevista: ___/ ___/ 13

Bairro / Cidade: Local da Entrevista:

Telefone: Celular: Tel. Comercial:

Pesquisador: Supervisor:

ABORDAGEM: Bom dia/tarde. Meu nome é ________________e eu trabalho para a CRITERIO PESQUISAS um Instituto de Pesquisa

de Mercado Independente, prestando serviço para a CP EMPREENDIMENTOS/CEASA. No momento estamos realizando uma

pesquisa para discutir questões relacionadas a Produção e Distribuição de Frutas, Legumes e Verduras. Eu gostaria de lhe fazer

algumas perguntas, o(a) Sr(a) poderia me dar 05 minutos de sua atenção?

Filtro 01O Sr.(a) é um produtor(a) de FLV – Frutas, Legumes e Verduras?

1 - Sim 2 - Não (Entrevistador “Se NÃO ENCERRA”)

P.2 Qual é a área total de sua propriedade? __________hectares. P.3 Qual é a área total produtiva em sua(s) propriedade(s)? ___________hectares.

P.4Desta área, quanto é destinado para o plantio de FLV? ___________hectares.

P.5O Sr.(a) utiliza irrigação na área onde se planta FLV? 1 - Sim 2 – Não (P.P.P.7)

P.6A água disponível para irrigação é suficiente o ano todo?

1 – Sim(P.P.P.8) 2 - Não

P.7Em qual(is) mês(es) do ano a água para irrigação não é suficiente para a sua cultura?

P.8 Quais são os principais FLV produzidos pelo Sr.(a)? (Entrevistador Anotar 3 ou 4 FLV)

P.9 O Sr.(a) comercializa os seus produtos FLV na CEASA – DF?

CARACTERIZAÇÃO

COMERCIALIZAÇÃO

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Relatório Produtor

1 - Sim 2 – Não (P.P.P.12)

P.10 (Se SIM...) Em Porcentagem, quanto da produção de FLV são comercializados lá? _____________%

P.11 (Se Não 100% ...) Onde é comercializado o restante dos seus produtos FLV?

1 - Mercados e Atacadistas ______% 2 - Feiras _____% 3 - Governo____% 4 - Bares, Restaurantes e Hoteis____% 5 - Consumidor Final____% 6 - Para outros Estados _____% 7 - Outros ____%

P.12 (Só para Opção 2 na P.09) Onde é comercializado seus produtos FLV?

1 - Mercados e Atacadistas ______% 2 - Feiras _____% 3 - Governo____% 4 - Bares, Restaurantes e Hoteis____% 5 - Consumidor Final____% 6 - Para outros Estados _____% 7 - Outros ____%

P.13(Para quem respondeu P.12)(ESPONTÂNEA) Por que não comercializa na CEASA-DF?

1 – Distância 2 - Preço pago 3 - Horário/dia de comercialização 4 – Segurança 5 - Estrutura da Ceasa-Df (Estacionamentos, Circulação) 6 - Outros Estados

7 – Outros motivos :

P.14 (ESTIMULAR – CARTÃO 01) Por que não comercializa na CEASA-DF?

1 – Distância 2 - Preço pago 3 - Horário/dia de comercialização 4 – Segurança 5 - Estrutura da Ceasa-Df (Estacionamentos, Circulação) 6 - Outros Estados

7 – Outros motivos :

P.15 De que forma é feita a distribuição dos FLV?

1 - Veículo Próprio 2 – Veículo de Terceiros 3 – Outros ____________________________

P.16O que teria que mudar para o(a) sr(a) passar a comercializar produtos FLV na CEASA-DF?

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Relatório Produtor

P.17Existe um projeto de descentralização das atividades do CEASA-DF, com a criação de novos entrepostos nas cidades de Planaltina ou Ceilândia. Caso isto venha a acontecer, o Sr.(a) passaria a comercializar seus produtos FLV neste local?

1 - Sim 2 – Não P.18(Se SIM...) Em qual das duas cidades satélites?

1 - Planaltina 2 - Ceilândia P.19Por quê? Justifique

SEXO:1 – Masculino 2 - Feminino

IDADE- Idade Real ____________ anos

RENDA FAMILIAR MENSAL

1 - Até R$ 1.356,00 2 - De R$ 1.356,01 a R$ 2.156,00 3 - De R$ 2.156,01 a R$ 9.295,00 4 - R$ 9.295,01 a R$ 12.122,00 5 - Mais de R$ 12.122,00 6 -Recusou ESCOLARIDADE

1 – Analfabeto 2 - Primário 3 - Primeiro Grau Completo 4 - Segundo Grau Completo 5 - Superior Completo

AGRADEÇA E ENCERRE.

PERFIL SÓCIO ECONÔMICO

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Relatório Produtor

PESQUISA FLV – CEASA/DF

PRODUÇÃO E MERCADO DE FRUTAS, LEGUMES E VERDURAS NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA CEASA-DF

CONSIDERAÇÕES FINAIS

PRODUTORES

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Relatório Produtor

DOS PRODUTORES

• A pesquisa com produtores foi realizada na Agrobrasília 2013, entre os dias 11 e

14 de maio.

• 73% dos produtores entrevistados eram do sexo masculino e 27% do sexo

feminino.

• 74% dos entrevistados tinham idade acima de 45 anos, enquanto que 18%

estavam com idade entre 35 e 44 anos.

• 77% dos entrevistados possuem renda familiar de até 2.156,00, ou seja, renda de

até 03 salários mínimos.

• Quanto à escolaridade, a pesquisa demonstrou que a maioria (54%) dos

produtores entrevistados, estudou até o primário (1º ao 5º ano), enquanto que 20%

possuem concluíram o segundo grau e 5% possuem superior completo.

• Entre os entrevistados, a grande maioria dos produtores presentes à Agrobrasilia

morava na Região do Entorno do Distrito Federal (58%), enquanto que 31% eram

de produtores de Brasília e 11% dos entrevistados de outros Estados/Regiões,

principalmente de São Paulo (Tabatinga) e Alto Paraíso em Goiás.

• Segundo a classificação dos tamanhos das propriedades, 52% dos entrevistados

possuem propriedades rurais considerados de médio porte (entre 5 e 25 hectares),

enquanto que 26% possuem propriedades de pequeno porte (áreas menores que 5

hectares) e apenas 21% possuem áreas consideradas de grande porte (maiores

que 25 hectares).

• O estudo demonstrou que 72% dos produtores possuem área produtiva de até 5

hectares, enquanto que 15% possuem áreas produtivas entre 6 e 15 hectares, 11%

possuem área produtiva entre 16 e 50 hectares, e apenas 1% possuem área maior

que 50 hectares.

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Relatório Produtor

• Em relação à área destinada para o plantio de FLV, 85% dos produtores

investigados nesta pesquisa, utilizam entre 1 e 5 hectares, 9% utilizam área entre 6

e 15 hectares, enquanto que 5% produzem em área entre 16 e 50 hectares.

• A irrigação é utilizada por 57% dos entrevistados, sendo que destes que a utilizam

75% tem água disponível durante todo o ano.

• Segundo as informações coletadas no estudo, os meses do ano com maiores

incidências de falta de água são agosto, setembro e outubro.

• Os principais produtos FLV produzidos na região são: Alface, Mandioca, Cheiro

Verde, a Couve, a Tomate, abóbora e cenoura, entre outras.

• Entre os entrevistados, apenas 15% comercializam a sua produção na Ceasa –

DF.

• 85% dos produtores comercializam a sua produção fora da Ceasa – DF, e tem

como principais motivos a distância (40%), por ser a produção pequena e pela falta

de irrigação (20%), pela dificuldade de transportar os produtos até a Ceasa – DF

(19%), pelo custo (8%), entre outros motivos.

• Entre os que comercializam na Ceasa – DF, 57% dos respondentes vendem 100%

de sua produção lá, enquanto que 27% comercializam entre 70 e 90% de sua

produção na Ceasa. Apenas 10% dos que comercializam sua produção, vendem a

metade de sua produção e 7% vendem menos da metade de sua produção na

Ceasa - DF.

• Os principais canais de vendas dos produtos na CEASA – DF são para: Feiras,

Consumidor Final, Outros vendedores, Mercados e Atacadistas, Bares e

restaurantes e o Governo respectivamente.

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Relatório Produtor

• Em relação aos principais canais de vendas de produtos fora da CEASA – DF são:

Consumidor Final, Mercados e Atacadistas, Governo, Feiras, Bares e restaurantes

e Outros vendedores.

• A distribuição dos FLV é feita na sua maioria (51%) no próprio veículo, enquanto

que 30% dos entrevistados distribuem seus produtos fazendo uso de carros de

terceiros, 10% vendem na própria propriedade, 7% pagam frete e 3% utilizam

outros meios como ônibus, carroça ou distribuem a sua produção para

atravessadores.

• Entre os motivos que levariam os produtores a comercializar na Ceasa – DF, para

a grande maioria dos entrevistados (41%), seria necessário uma ajuda financeira

dos governos para que se aumentassem a produção de FLV. Para outros 28% dos

respondentes, o motivo seria a falta de transporte adequado, para outros 12% falta

a documentação necessária para esta comercialização, entre outros motivos.

• Para 74% dos produtores entrevistados, seria positiva a descentralização dos

entrepostos da Ceasa – DF, enquanto que apenas 26% dos entrevistados foram

contrários.

• Para os produtores que frequentaram a Agrobrasilia, 57% preferem que o novo

entreposto seja instalado na cidade satélite de Planaltina.

• 45% dos entrevistados são contrários a nova proposta, ou visualizam como pontos

negativos a esta proposta, a distancia e os altos custos com transporte. Para 32%

o SAI ainda é o melhor lugar, é mais acessível. Outros 15% não teriam interesse

visto que sua produção é pequena, e não faria diferença alguma.

• A localização mais próxima é o grande motivo para a escolha de Planaltina por

todos os produtores rurais que a escolheram.

• Entre os que escolheram a Ceilândia, os principais motivos foram a proximidade

com sua área rural (84%), o custo com transporte e o comércio na satélite que é

mais desenvolvido.

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Relatório Comerciante

PESQUISA FLV – CEASA/DF

PRODUÇÃO E MERCADO DE FRUTAS, LEGUMES E VERDURAS NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA CEASA-DF

COMERCIANTES

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Relatório Comerciante

PESQUISA DE MERCADO

PRODUÇÃO E MERCADO DE FRUTAS, LEGUMES E VERDURAS NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA CEASA-DF

COMERCIANTES

Brasília - DF

JUNHO – 2013

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Relatório Comerciante

PESQUISA DE MERCADO

PRODUÇÃO E MERCADO DE FRUTAS, LEGUMES E VERDURAS NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA CEASA-DF (Comerciantes)

1. OBJETIVOS

1.1 - Objetivo Principal

Avaliar através de um estudo de mercado, a viabilidade de implantação de um projeto de

descentralização das atividades da CEASA-DF, com a criação de novos entrepostos nas

cidades de Planaltina e/ou Ceilândia junto aos Comerciantes de FLV - Frutas, Legumes e

Verduras.

1.2 - Objetivos Secundários

1 Identificar o perfil socioeconômico dos diversos públicos que comercializam

produtos hortifrutigranjeiros na CEASA – DF;

2 Determinar a caracterização da amostra, por divisão do tipo de comerciante,

permissionário ou não de Box na CEASA – DF e principais produtos

comercializados FLV.

3 Determinar a participação percentual das vendas de produtos FLV na

CEASA-DF ou em outros Canais de Distribuição;

4 Identificar os principais Canais de Vendas de FLV utilizados fora da CEASA

– DF, quais os principais motivos para a comercialização fora da estrutura e

a porcentagem destas vendas;

5 Verificar quais os principais segmentos compradores de FLV e como se dá

esta divisão de vendas;

6 Determinar quais os principais segmentos compradores de FLV fora da

CEASA-DF e como se dá esta divisão de vendas;

7 Identificar os principais problemas encontrados para a comercialização de

FLV na CEASA-DF;

8 Identificar os principais atrativos encontrados para a comercialização de FLV

na CEASA-DF;

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Relatório Comerciante

9 Identificar a aceitação da implantação de novos entrepostos de

comercialização de FLV pela CEASA-DF na Ceilândia ou em Planaltina.

METODOLOGIA

Pesquisa quantitativa por amostra, com tentativa direta de contato, utilizando instrumento

de coleta estruturado, com perguntas fechadas e abertas, buscando o aprofundamento

das opiniões dos entrevistados em relação a cada uma das questões abordadas no

estudo.

Optamos pela utilização da metodologia de pesquisa quantitativa para este estudo,

através da técnica de “Survey de Opinião”, que consistiu na aplicação de questionários

padronizados e estruturados em amostras estatisticamente representativas do universo

que se pretendeu investigar.

Esta técnica nos permitiu a construção de tabelas de frequências simples que se

mostraram necessários à análise dos resultados, estando voltadas para as explorações

objetivas dos temas abordados.

Tamanho da amostra final –105 Entrevistas Realizadas.

Período da coleta – A coleta de informações foi realizada entre os dias 17 a 22 de maio

de 2013.

Sistema interno de controle e fiscalização – O trabalho de coleta de dados foi realizado

por entrevistadores treinados, acompanhados por supervisores. Foi feita a verificação de

30% das entrevistas, através de acompanhamento direto da entrevista pelo supervisor,

visando conferir a veracidade da coleta, conforme determina as normas para este tipo de

levantamento, ou por telefone.

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Relatório Comerciante

PESQUISA FLV – CEASA/DF

PERFIL DA AMOSTRA

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Relatório Comerciante

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Perfil da Amostra

Sexo

Masculino 91 86,7%

Feminino 14 13,3%

Total 105 100,0%

0% 86,7%

86,7%

13,3%

Idade

De 18 a 24 anos 9 8,6%

De 25 a 34 anos 17 16,2%

De 35 a 44 anos 34 32,4%

De 45 a 59 anos 34 32,4%

60 anos ou mais 11 10,5%

Total 105 100,0%

0% 32,4%

8,6%

16,2%

32,4%

32,4%

10,5%

Apenas para compor a Classificação Social da nossa pesquisa,

baseada na Renda Familiar do entrevistado, olhando esta cartela,

qual desta faixas representam a sua renda familiar?

Até R$ 1.356,00 16 15,2%

De R$ 1.356,01 a R$ 2.156,00 33 31,4%

De R$ 2.156,01 a R$ 9.295,00 42 40,0%

R$ 9.295,01 a R$ 12.122,00 6 5,7%

Mais de R$ 12.122,00 8 7,6%

Recusou 0 0,0%

Total 105 100,0%

0% 40%

15,2%

31,4%

40,0%

5,7%

7,6%

0,0%

Escolaridade

Analfabeto 2 1,9%

Primário 30 28,6%

Primeiro Grau Completo 18 17,1%

Segundo Grau Completo 44 41,9%

Superior Completo 11 10,5%

Total 105 100,0%

0% 41,9%

1,9%

28,6%

17,1%

41,9%

10,5%

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Relatório Comerciante

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Perfil da Amostra

Cidades do Distrito Federal

S.I.A 19 23,2%

Brazlândia 14 17,1%

Ceilânia 11 13,4%

Planaltina 6 7,3%

Guará 4 4,9%

Recanto das Emas 3 3,7%

Taguatinga 3 3,7%

Samambaia 2 2,4%

Park Way 2 2,4%

Vargem Bonita 2 2,4%

Riacho Fundo 2 2,4%

Lago Sul 2 2,4%

Vicente Pires 2 2,4%

Núcleo Bandeirantes 1 1,2%

Águas Claras 1 1,2%

Asa Sul 1 1,2%

Sobradinho 1 1,2%

Arniqueiras 1 1,2%

Sudoeste 1 1,2%

Sol Nascente 1 1,2%

Gama 1 1,2%

Capão Seco 1 1,2%

Paranoá 1 1,2%

Total 82 100,0%

0% 23,2%

23,2%

17,1%

13,4%

7,3%

4,9%

3,7%

3,7%

2,4%

2,4%

2,4%

2,4%

2,4%

2,4%

1,2%

1,2%

1,2%

1,2%

1,2%

1,2%

1,2%

1,2%

1,2%

1,2%

Micro regiões

Cidades do Distrito Federal 82 78,1%

Cidades da Micro Região do Entorno do DF 12 11,4%

Cidades de Outros Estados/Região 11 10,5%

Total 105 100,0%

0% 78,1%

78,1%

11,4%

10,5%

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Relatório Comerciante

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Perfil da Amostra

Cidades da Micro Região do Entorno do DF

Águas Lindas - GO 5 41,7%

Formosa - GO 3 25,0%

Padre Bernardo - GO 2 16,7%

Alexania - GO 1 8,3%

Água Fria - GO 1 8,3%

Total 12 100,0%

0% 41,7%

41,7%

25,0%

16,7%

8,3%

8,3%

Cidades de Outros Estados/Região

Anápolis - GO 2 18,2%

Rio Grande do Sul 2 18,2%

Simolândia - GO 1 9,1%

São Felix - BA 1 9,1%

Alvorada do Norte - GO 1 9,1%

Terezina - PI 1 9,1%

Santa Rosa - GO 1 9,1%

Barreiras - BA 1 9,1%

Alto Paraíso - GO 1 9,1%

Total 11 100,0%

0% 10% 18,2%

18,2%

18,2%

9,1%

9,1%

9,1%

9,1%

9,1%

9,1%

9,1%

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Relatório Comerciante

PESQUISA FLV – CEASA/DF

CARACTERIZAÇÃO

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Relatório Comerciante

Filtro 01 - O Sr.(a) é comerciante de produtos FLV - Frutas, Legumes e Verduras

aqui na CEASA - DF?

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Comercialização de FVL no CEASA - DF

O Sr.(a) comercializa produtos FLV - Frutas,

Legumes e Verduras aqui no CEASA - DF?

Sim 105 100,0%

Não 0 0,0%

Total 105 100,0%

0% 100%

100,0%

0,0%

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Relatório Comerciante

P.2 - Tipo de Comerciante

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Tipos de Comerciantes

Tipo de Comerciante

Comerciante (Na pedra) 58 55,2%

Atacadista 29 27,6%

Varejista 17 16,2%

Produtor Rural 1 1,0%

Total 105 100,0%

0% 55,2%

55,2%

27,6%

16,2%

1,0%

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Relatório Comerciante

P.3 - O Sr.(a) possui Box no CEASA - DF?

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

O Sr.(a) possui Box na CEASA - DF?

Sim 28 26,7%

Não 77 73,3%

Total 105 100,0%

0% 73,3%

26,7%

73,3%

Possui Box no CEASA - DF

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Relatório Comerciante

P.4 Quais são os principais FLV - Frutas, Legumes e Verduras - comercializados

pelo Sr.(a)?

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

FVL Comercializados

A somatória da frequência é superior a 105 observações pois, trata-se de umaquestão de múltipla escolha

Quais são os principais FLV - Frutas, Legumes e Verduras - comercializados pelo

Sr.(a)?

Tomate / Tomate cereja 25 10,8%

Alface/ Folhagem em geral/ Alface crespa 15 6,5%

Mamão 15 6,5%

Pimentão 13 5,6%

Laranja 12 5,2%

Cenoura 10 4,3%

Maracujá 9 3,9%

Abóbora 9 3,9%

Pepino 8 3,5%

Beterraba 8 3,5%

Mandioca 8 3,5%

Chuchu 8 3,5%

Maçã/ Maça importada 7 3,0%

Manga 7 3,0%

Batata 7 3,0%

Cebola 7 3,0%

Vagem 7 3,0%

Morango 6 2,6%

Melão 6 2,6%

Tangerina/ Pokan/ Mexerica 6 2,6%

Pimenta/ Pimenta cheiro 6 2,6%

Repolho 6 2,6%

Couve 5 2,2%

Agrião 5 2,2%

Abobrinha 5 2,2%

Berinjela 4 1,7%

Abacate 3 1,3%

Brócolis 3 1,3%

Ameixa 1 0,4%

Total 231 100,0%

0% 10,8%

10,8%

6,5%

6,5%

5,6%

5,2%

4,3%

3,9%

3,9%

3,5%

3,5%

3,5%

3,5%

3,0%

3,0%

3,0%

3,0%

3,0%

2,6%

2,6%

2,6%

2,6%

2,6%

2,2%

2,2%

2,2%

1,7%

1,3%

1,3%

0,4%

Amostra total – 231 observações

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Relatório Comerciante

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

FVL Comercializados

Quais são os principais FLV - Frutas, Legumes e Verduras - comercializados pelo

Sr.(a)?

Banana 17 19,8%

Abacaxi 6 7,0%

Jiló 6 7,0%

Quiabo 6 7,0%

Alho 5 5,8%

Cebolinha/ Cheiro verde 4 4,7%

Limão 4 4,7%

Pêra/ Pêra importada 3 3,5%

Maxixe 3 3,5%

Uva 3 3,5%

Rúcula 3 3,5%

Abóbora japonesa/ Abóbora italiana 3 3,5%

Côco 2 2,3%

Melância 2 2,3%

Caqui 2 2,3%

Castanhas 1 1,2%

Batata doce 1 1,2%

Coentro 1 1,2%

Couve flor 1 1,2%

Milho 1 1,2%

Espinafre 1 1,2%

Atemoia 1 1,2%

Manjericão 1 1,2%

Pinha 1 1,2%

Goiaba 1 1,2%

Ervilha 1 1,2%

Kiwi 1 1,2%

Cacau 1 1,2%

Inhame 1 1,2%

Guariroba 1 1,2%

Feijão 1 1,2%

Cajá 1 1,2%

Total 86 100,0%

0% 10% 19,8%

19,8%

7,0%

7,0%

7,0%

5,8%

4,7%

4,7%

3,5%

3,5%

3,5%

3,5%

3,5%

2,3%

2,3%

2,3%

1,2%

1,2%

1,2%

1,2%

1,2%

1,2%

1,2%

1,2%

1,2%

1,2%

1,2%

1,2%

1,2%

1,2%

1,2%

1,2%

1,2%

Amostra total – 86 observações

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Relatório Comerciante

PESQUISA FLV – CEASA/DF

COMERCIALIZAÇÃO

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Relatório Comerciante

P.5 - O Sr.(a) comercializa os seus produtos FLV em algum outro local além da

CEASA - DF?

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

O Sr.(a) comercializa os seus produtos FLV em

algum outro local além da CEASA - DF?

Sim 38 36,2%

Não 67 63,8%

Total 105 100,0%

0% 63,8%

36,2%

63,8%

Comercializa os produtos em outro local

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Relatório Comerciante

P.6 - Por que o Sr.(a) tem comercializado fora da CEASA – DF? e qual é a

porcentagem das vendas fora?

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Por que o Sr.(a) tem comercializado fora da CEASA - DF e qual é a porcentagem das vendas fora?

Porque em Planaltina/ Brazlândia

funciona em outros dias em relação ao

CEASA/ Porque o CEASA não funciona

todos os dias

11 28,9%

Já tenho outros clientes fixos fora do

CEASA7 18,4%

Não respondeu 6 15,8%

Não consigo vender tudo no CEASA, e

não consigo colher tudo de uma vez ,

então vendo na feira de Planaltina

4 10,5%

São produtos que estragam rápido

então é preciso ter saída/ Ter mais

giro

3 7,9%

Porque tem compradores que gostam

de comprar direto na chácara3 7,9%

Expandir os negócios/Aumentar minha

renda/ Ampliar mercado2 5,3%

Porque tem outras feiras próximas de

casa1 2,6%

Falta de espaço no CEASA, não tem

onde colocar tudo que vendo1 2,6%

Total 38 100,0%

0% 5% 10% 15% 20% 25% 28,9%

28,9%

18,4%

15,8%

10,5%

7,9%

7,9%

5,3%

2,6%

2,6%

Motivos que comercializa em outro local

Amostra total – 38 observações

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Relatório Comerciante

P.6 - E qual é a porcentagem das vendas fora?

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Em porcentagem quanto o Sr(a) vende fora do Ceasa?

30% 9 25,0%

20% 9 25,0%

50% 8 22,2%

100% 2 5,6%

40% 2 5,6%

10% 2 5,6%

90% 1 2,8%

80% 1 2,8%

70% 1 2,8%

60% 1 2,8%

Total 36 100,0%

0% 10% 20%25%

25,0%

25,0%

22,2%

5,6%

5,6%

5,6%

2,8%

2,8%

2,8%

2,8%

Porcentagem que comercializa em outro local

Amostra total – 36 observações

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Relatório Comerciante

P.7 - Quais são os seus principais compradores de FLV na CEASA – DF, e como

estão divididas estas vendas?

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Canais de Vendas

Mercados e Atacadistas 76 38,8%

Consumidor Final 61 31,1%

Bares, Restaurantes e Hoteis 39 19,9%

Feiras 14 7,1%

Para outros Estados 5 2,6%

Outros - Ambulantes 1 0,5%

Total 196 100,0%

0% 38,8%

38,8%

31,1%

19,9%

7,1%

2,6%

0,5%

Principais Compradores de FVL no CEASA -DF

Amostra total – 196 observações

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Relatório Comerciante

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Vendas na CEASA -DF para Mercados e Atacadistas

100% 23 30,3%

50% 20 26,3%

80% 11 14,5%

40% 4 5,3%

70% 3 3,9%

60% 3 3,9%

90% 3 3,9%

20% 2 2,6%

75% 2 2,6%

95% 1 1,3%

55% 1 1,3%

5% 1 1,3%

30% 1 1,3%

10% 1 1,3%

Total 76 100,0%

0% 10% 20% 30,3%

30,3%

26,3%

14,5%

5,3%

3,9%

3,9%

3,9%

2,6%

2,6%

1,3%

1,3%

1,3%

1,3%

1,3%

Vendas CEASA - DF para Mercados e Atacadistas

Amostra total – 76 observações

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Relatório Comerciante

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Vendas na CEASA-DF Consumidor Final

100% 22 36,1%

10% 9 14,8%

50% 8 13,1%

20% 6 9,8%

30% 4 6,6%

5% 4 6,6%

95% 2 3,3%

90% 2 3,3%

80% 2 3,3%

25% 1 1,6%

15% 1 1,6%

Total 61 100,0%

0% 36,1%

36,1%

14,8%

13,1%

9,8%

6,6%

6,6%

3,3%

3,3%

3,3%

1,6%

1,6%

Vendas CEASA - DF para Consumidor Final

Amostra total – 61 observações

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Relatório Comerciante

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Vendas na CEASA -DF para Bares,Restaurantes e

Hoteis.

20% 10 25,6%

10% 7 17,9%

30% 6 15,4%

5% 5 12,8%

50% 5 12,8%

15% 3 7,7%

40% 2 5,1%

70% 1 2,6%

Total 39 100,0%

0% 25,6%

25,6%

17,9%

15,4%

12,8%

12,8%

7,7%

5,1%

2,6%

Vendas CEASA - DF para Bares,Restaurantes e Hotéis

Amostra total – 39 observações

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Relatório Comerciante

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Vendas CEASA - DF para Feiras

Vendas na CEASA -DF para Feiras

20% 4 28,6%

10% 4 28,6%

30% 2 14,3%

80% 1 7,1%

40% 1 7,1%

5% 1 7,1%

50% 1 7,1%

Total 14 100,0%

0% 28,6%

28,6%

28,6%

14,3%

7,1%

7,1%

7,1%

7,1%

Amostra total – 14 observações

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Relatório Comerciante

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Vendas na CEASA-DF para outros Estados

30% 2 40,0%

40% 2 40,0%

20% 1 20,0%

Total 5 100,0%

0% 40%

40,0%

40,0%

20,0%

Vendas CEASA - DF para Outros Estados

Amostra total – 5 observações

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Relatório Comerciante

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Vendas na CEASA-DF Ambulantes

50% 1 100,0%

Total 1 100,0%

0% 100%

100,0%

Vendas CEASA - DF para Ambulantes

Amostra total – 1 observação

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Relatório Comerciante

P.8 - Quais são os seus principais compradores de FLV fora da CEASA – DF, e como estão divididas estas vendas?

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Principais Compradores de FVL fora do CEASA -DF

Canais de Vendas fora do CEASA DF

Mercados e Atacadistas 21 40,4%

Consumidor Final 17 32,7%

Feiras 5 9,6%

Bares, Restaurantes e Hoteis 5 9,6%

Outros - Ambulantes 3 5,8%

Para outros Estados 1 1,9%

Total 52 100,0%

0% 40,4%

40,4%

32,7%

9,6%

9,6%

5,8%

1,9%

Amostra total – 52 observações

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Relatório Comerciante

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Vendas fora do CEASA DF - Mercados e

Atacadistas

100% 12 57,1%

50% 6 28,6%

30% 1 4,8%

80% 1 4,8%

99% 1 4,8%

Total 21 100,0%

0% 57,1%

57,1%

28,6%

4,8%

4,8%

4,8%

Vendas fora do CEASA - DF para Mercados e Atacadistas

Amostra total – 21 observações

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Relatório Comerciante

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Vendas fora do CEASA DF - Consumidor Final

100% 9 52,9%

50% 3 17,6%

20% 1 5,9%

1% 1 5,9%

10% 1 5,9%

30% 1 5,9%

95% 1 5,9%

Total 17 100,0%

0% 52,9%

52,9%

17,6%

5,9%

5,9%

5,9%

5,9%

5,9%

Vendas fora do CEASA - DF paraConsumidor Final

Amostra total – 17 observações

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Relatório Comerciante

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Vendas fora do CEASA DF - Feiras

100% 3 60,0%

70% 1 20,0%

50% 1 20,0%

Total 5 100,0%

0% 60%

60,0%

20,0%

20,0%

Vendas fora do CEASA - DF para Feiras

Amostra total – 5 observações

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Relatório Comerciante

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Vendas fora do CEASA DF - Bares,restaurantes e

Hoteis

30% 1 20,0%

5% 1 20,0%

10% 1 20,0%

80% 1 20,0%

50% 1 20,0%

Total 5 100,0%

0% 20%

20,0%

20,0%

20,0%

20,0%

20,0%

Vendas fora do CEASA - DF para Bares,Restaurantes e Hotéis

Amostra total – 5 observações

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Relatório Comerciante

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Vendas fora do CEASA - DF para Outros Vendedores

Vendas fora do CEASA DF - outros Vendedores

100% 2 66,7%

50% 1 33,3%

Total 3 100,0%

0% 66,7%

66,7%

33,3%

Amostra total – 3 observações

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Relatório Comerciante

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Vendas fora do CEASA - DF para Outros Estados

Vendas fora do CEASA DF - para outros Estados

20% 1 100,0%

Total 1 100,0%

0% 100%

100,0%

Amostra total – 1 observação

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Relatório Comerciante

CRUZAMENTOS: Comerciantes que possuem Box, e que vendem fora da CEASA – DF

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Quantos Comerciantes que possuem Box, vendem fora da CEASA - DF

Vendem fora da CEASA - DF 8 28,6%

Vendem só na CEASA 20 71,4%

Total 28 100,0%

0% 50% 71,4%

28,6%

71,4%

Comerciantes que possuem Box e vendem fora da CEASA - DF

Amostra total – 28 observações

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Relatório Comerciante

CRUZAMENTOS: Comerciantes que possuem Box, e que vendem fora da CEASA – DF

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Porcentagem que vendem fora

20% 4 50,0%

30% 2 25,0%

10% 1 12,5%

40% 1 12,5%

Total 8 100,0%

0% 50%

50,0%

25,0%

12,5%

12,5%

Porcentagem que comercializam fora da CEASA - DF

Amostra total – 08 observações

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Relatório Comerciante

CRUZAMENTOS: Comerciantes que possuem Box, e que vendem fora da CEASA – DF

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Dos que vendem fora para quais locais eles vendem?

Mercados e Atacadistas 3 30,0%

Feiras 2 20,0%

Consumidor Final 5 50,0%

Total 10 100,0%

0% 50%

30,0%

20,0%

50,0%

Locais que comercializam fora da CEASA - DF

A somatória da frequência é superior a 8 observações pois, trata-se de umaquestão de múltipla escolha.

Motivos que Comercializa fora :

* É um produto que estraga rápido então é necessário ter saída;

* Tem uma clientela específica lá ;

* Porque tem comércio fora;

* Vende no caminho para não estragar;

* No mercado em Ceilândia;

* Na feira do produtor;

* Sobra da CEASA.

Amostra total – 10 observações

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Relatório Comerciante

P.9 - Quais são os principais problemas para a comercialização de FLV na CEASA-DF?

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Quais são os principais problemas para a comercialização de FLV na CEASA-DF?

Nenhum problema 28 19,0%

Estrutura da Ceasa-Df

(Estacionamentos, Circulação)27 18,4%

Distância 19 12,9%

Segurança 13 8,8%

Infraestrutura, banheiros sujos,

muitas quedas de energias, falta

de limpeza/ As lâmpadas do teto

estão para cair

12 8,2%

Falta fiscalização, tem muitos

vendendo sem licença, isso é

concorrência desleal/ Pessoal que

não tem licença vende no

estacionamento

10 6,8%

Preço pago 9 6,1%

Horário/dia de comercialização 8 5,4%

Outros Estados 5 3,4%

Falta de organização e divisão

nas pedras4 2,7%

Não ter suporte para carregar as

compras dos clientes, não tem

carrinhos

3 2,0%

Concorrência desleal de preços 2 1,4%

Falta de espaço para colocar

mercadorias2 1,4%

Praça de alimentação pobre 2 1,4%

Falta de socorro médico, de

bombeiros1 0,7%

Som muito alto 1 0,7%

Pagamos como se

trabalhássemos a semana toda1 0,7%

Total 147 100,0%

0% 5% 10% 15% 19,0%

19,0%

18,4%

12,9%

8,8%

8,2%

6,8%

6,1%

5,4%

3,4%

2,7%

2,0%

1,4%

1,4%

1,4%

0,7%

0,7%

0,7%

Principais Problemas para Comercialização de FVL

A somatória da frequência é superior a 105 observações pois, trata-se de umaquestão de múltipla escolha

Amostra total – 147 observações

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Relatório Comerciante

P.10 - Além destes problemas já citados, na sua opinião, existem outros problemas para a comercialização de FLV na CEASA-DF?

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Outros Problemas para Comercialização de FVL

Além destes problemas já citados, observando esta cartela, na sua opinião, existem outros problemas para a

comercialização de FLV na CEASA-DF?

Estrutura da Ceasa-Df (Estacionamentos, Circulação) 42 26,4%

Segurança 27 17,0%

Distância 18 11,3%

Preço pago 17 10,7%

Nenhum problema 16 10,1%

Horário/dia de comercialização 11 6,9%

Infraestrutura ruim, banheiros sujos sem portas/ Telhas pingando na época da chuva 10 6,3%

Outros Estados 4 2,5%

Espaço pequena para expor os produtos 4 2,5%

Venda de mercadorias no estacionamento,contrariando as normas 3 1,9%

Preço pago todo mês sobe 2 1,3%

Pedras do meio dificultam descarregar mercadorias 1 0,6%

Som muito alto 1 0,6%

Falta marcar a pedra 1 0,6%

Falta socorro médico, de ambulância do Samu 1 0,6%

Falta a presença da polícia militar 1 0,6%

Total 159 100,0%

0% 26,4%

26,4%

17,0%

11,3%

10,7%

10,1%

6,9%

6,3%

2,5%

2,5%

1,9%

1,3%

0,6%

0,6%

0,6%

0,6%

0,6%

A somatória da frequência é superior a 105 observações pois, trata-se de umaquestão de múltipla escolha

Amostra total – 159 observações

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Relatório Comerciante

P.11 - Quais são os principais atrativos para a comercialização de FLV na CEASA-DF?

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Quais são os principais atrativos para a comercialização de FLV na CEASA-DF?

É uma feira que tem muitos compradores, muito movimento 33 22,4%

Diversidade e qualidade de produtos atrai compradores 28 19,0%

Porque o CEASA é bem centralizado/Ter uma localização privilegiada 26 17,7%

Preços bons para comercialização 15 10,2%

Tenho uma boa clientela já de longos anos 13 8,8%

É um ponto de venda tradicional 11 7,5%

Clientela com alto poder aquisitivo 7 4,8%

Valores de venda atrai compradores/Preços baixos atrai compradores 6 4,1%

Pagamento à vista 3 2,0%

Segurança/A segurança melhorou 3 2,0%

O espaço de vendas é muito bom 2 1,4%

Total 147 100,0%

0% 22,4%

22,4%

19,0%

17,7%

10,2%

8,8%

7,5%

4,8%

4,1%

2,0%

2,0%

1,4%

Principais Atrativos para Comercialização de FVL

A somatória da frequência é superior a 105 observações pois, trata-se de umaquestão de múltipla escolha

Amostra total – 147 observações

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Relatório Comerciante

P.12Existe um projeto de descentralização das atividades do CEASA-DF, com a criação de novos Entrepostos nas cidades de Planaltina ou Ceilândia. Caso isto venha a acontecer, o Sr.(a) passaria a comercializar seus produtos FLV neste local?

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Existe um projeto de descentralização das atividades do CEASA-DF, com a

criação de novos Entrepostos nas cidades de Planaltina ou Ceilândia. Caso isto

venha a acontecer, o Sr.(a) passaria a comercializar seus produtos FLV neste

local?

Sim 44 41,9%

Não 61 58,1%

Total 105 100,0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 58,1%

41,9%

58,1%

Criação de Entrepostos

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Relatório Comerciante

P.13- Em qual das duas cidades satélites?

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Em qual das duas cidades satélites?

Ceilândia 33 75,0%

Planaltina 9 20,5%

Não sei 1 2,3%

Ambas 1 2,3%

Total 44 100,0%

0% 75%

75,0%

20,5%

2,3%

2,3%

Preferência de cidade para criação dos Entrepostos

Amostra total – 44 observações

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Relatório Comerciante

P.14Por quê? Justifique

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Por que Negativo

Porque o local aqui é bem centralizado 14 23,0%

Acho estes locais muito distantes/Aumenta o custo com transporte/ 13 21,3%

Risco de perder vários clientes pois fica longe 10 16,4%

Não criar mais concorrência para o CEASA do S.I.A./ Enfraquecer o CEASA 6 9,8%

Porque já tenho uma boa clientela aqui no S.I.A 6 9,8%

Já estou habituado a vender neste local 4 6,6%

Teria que gastar montando estrutura nesses outros locais/Pagar mais por dois pontos de venda 2 3,3%

Risco de perder a qualidade das mercadorias 2 3,3%

A produção só é suficiente para atender o S.I.A. 2 3,3%

Vai enfraquecer todos os postos de abastecimento 1 1,6%

Já comercializo na Ceilândia 1 1,6%

Total 61 100,0%

0% 23,0%

23,0%

21,3%

16,4%

9,8%

9,8%

6,6%

3,3%

3,3%

3,3%

1,6%

1,6%

Motivos Negativos pela criação dos Entrepostos

Amostra total – 61 observações

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Relatório Comerciante

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Motivos Entrepostos em Planaltina

Por que Planaltina1

Considerando a distância Planaltina seria mais perto da chácara 4 44,4%

Tem muitos produtores locais 2 22,2%

Ampliar as vendas 2 22,2%

Mais espaço e acesso melhor 1 11,1%

Total 9 100,0%

0% 44,4%

44,4%

22,2%

22,2%

11,1%

Amostra total – 9 observações

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Relatório Comerciante

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Motivos Entrepostos em Ceilândia

Por que Ceilândia

Porque fica mais perto que Planaltina e mais centralizado 24 72,7%

Maior proximidade dos clientes/ Porque teria mais clientes 9 27,3%

Total 33 100,0%

0% 72,7%

72,7%

27,3%

Amostra total – 33 observações

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Relatório Comerciante

Amostra total - 105 observações

PESQUISA FVL CEASA 2013 - COMERCIANTES

Por que Ambos

Aumentar a comercialização de produtos 1 100,0%

Total 1 100,0%

0% 100%

100,0%

Motivos Entrepostos em Ambas Cidades

Amostra total – 1 observação

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Relatório Comerciante

PESQUISA FLV – CEASA/DF

QUESTIONÁRIO

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Relatório Comerciante

PESQUISA FLV CEASA – 2013- COMERCIANTES

Nome: Data Entrevista: ______/ ______ / 13

Bairro / Cidade: Local da Entrevista:

Telefone: Celular: Tel. Comercial:

Pesquisador: Supervisor:

ABORDAGEM: Bom dia/tarde. Meu nome é ________________e eu trabalho para a CRITERIO PESQUISAS um Instituto de Pesquisa

de Mercado Independente, prestando serviço para a CEASA-DF / CRCONSÓRCIO. No momento estamos realizando uma pesquisa

para discutir questões relacionadas a Produção e Distribuição de Frutas, Legumes e Verduras. Eu gostaria de lhe fazer algumas

perguntas, o(a) Sr(a) poderia me dar 05 minutos de sua atenção?

Filtro 01O Sr.(a) é comerciante de produtos FLV - Frutas, Legumes e Verduras aqui na CEASA - DF?

1 - Sim 2 - Não (Entrevistador “Se NÃO ENCERRA”)

P.2Tipo de Comerciante (Anotar por observação, ou perguntar)

1– Atacadista 2 – Varejista 3 – Comerciante (Na pedra) 4 – Outros ___________________ P.3 O Sr.(a) possui Box na CEASA - DF?

1 - Sim 2 – Não

P.4 Quais são os principais FLV - Frutas, Legumes e Verduras - comercializados pelo Sr.(a)? (Entrevistador

Anotar 3 ou 4 FLV)

P.5 O Sr.(a) comercializa os seus produtos FLV em algum outro local além da CEASA - DF?

1 - Sim 2 – Não (P.P.P.7)

P.6(Se SIM...)Por que o Sr.(a) tem comercializado fora da CEASA – DF e qual é a porcentagem das vendas fora?

_____________%

Nº |__|__|__|__|

COMERCIALIZAÇÃO

CARACTERIZAÇÃO

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Relatório Comerciante

P.7PERGUNTAR ATODOS(Cartão 01)Quais são os seus principais compradores de FLV na CEASA – DF, e como

estão divididas estas vendas?(Entrevistador, anotar em Percentual)

1 - Mercados e Atacadistas ______% 2 - Feiras _____% 3 - Governo____% 4 - Bares, Restaurantes e Hoteis____% 5 - Consumidor Final____% 6 - Para outros Estados _____% 7 - Outros ____%

P.8PARA QUEM COMERCIALIZA FORA - (Cartão 01)Quais são os seus principais compradores de FLV fora

daCEASA – DF, e como estão divididas estas vendas?(Entrevistador, anotar em Percentual)

1 - Mercados e Atacadistas ______% 2 - Feiras _____% 3 - Governo____% 4 - Bares, Restaurantes e Hoteis____% 5 - Consumidor Final____% 6 - Para outros Estados _____% 7 - Outros ____%

P.9PERGUNTAR ATODOS Quais são os principais problemas para a comercialização de FLV na CEASA-DF? (RESPOSTA ESPONTÂNEA). 1 – Distância 2 - Preço pago 3 - Horário/dia de comercialização 4 – Segurança 5 - Estrutura da Ceasa-Df (Estacionamentos, Circulação) 6 - Outros Estados

7 – Outros motivos:

P.10PERGUNTAR ATODOS Além destes problemas já citados, observando esta cartela (CARTÃO 02), na sua opinião, existem outros problemas para a comercialização de FLV na CEASA-DF? (ESTIMULAR)

1 – Distância 2 - Preço pago 3 - Horário/dia de comercialização 4 – Segurança 5 - Estrutura da Ceasa-Df (Estacionamentos, Circulação) 6 –Produtores de Outros Estados / Produzo em Outro Estado

7 – Outros motivos :

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Relatório Comerciante

P.11 PERGUNTAR ATODOS - Quais são os principais atrativos para a comercialização de FLV na CEASA-DF?(TOP OF MIND)

P.12Existe um projeto de descentralização das atividades do CEASA-DF, com a criação de novos Entrepostos nas cidades de Planaltina ou Ceilândia. Caso isto venha a acontecer, o Sr.(a) passaria a comercializar seus produtos FLV neste local?

1 - Sim 2 – Não P.13(Se SIM...) Em qual das duas cidades satélites?

1 - Planaltina 2 - Ceilândia P.14Por quê? Justifique

SEXO:1 – Masculino 2 - Feminino

IDADE- Idade Real ____________ anos

RENDA FAMILIAR MENSAL Apenaspara compor a Classificação Social da nossa pesquisa, baseada na Renda Familiar do entrevistado, olhando esta cartela (CARTÃO 03), qual desta faixas representam a sua renda familiar?

1 - Até R$ 1.356,00 2 - De R$ 1.356,01 a R$ 2.156,00 3 - De R$ 2.156,01 a R$ 9.295,00 4 - R$ 9.295,01 a R$ 12.122,00 5 - Mais de R$ 12.122,00 6 - Recusou ESCOLARIDADE

1 – Analfabeto 2 - Primário 3 - Primeiro Grau Completo 4 - Segundo Grau Completo 5 - Superior Completo

AGRADEÇA E ENCERRE.

PERFIL SÓCIO ECONÔMICO

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Relatório Comerciante

PESQUISA FLV – CEASA/DF

PRODUÇÃO E MERCADO DE FRUTAS, LEGUMES E VERDURAS NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA CEASA-DF

CONSIDERAÇÕES FINAIS

COMERCIANTES

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Relatório Comerciante

DOS COMERCIANTES

• A pesquisa com comerciantes foi realizada na CEASA – DF, entre os dias 17 e 22

de maio.

• 87% dos comerciantes entrevistados eram do sexo masculino e 13% do sexo

feminino.

• Em relação à idade dos entrevistados, 43% dos entrevistados tinham idade acima

de 45 anos, enquanto que 32% estavam com idade entre 35 e 44 anos e 25%

tinham idade entre 18 e 34 anos.

• Entre os comerciantes, 42% possuem o segundo grau, 17% possuem o primeiro

grau, 11% possuem o Superior Completo e 30% dos comerciantes estudaram

apenas até o primário.

• Em relação à renda familiar dos comerciantes entrevistados, 47% possuem renda

de até R$ 2.156,00, ou seja, renda de até 03 salários mínimos. Para 40% dos

entrevistados a renda está entre 3 e 14 salários mínimos e para 13% a renda

familiar ultrapassam 15 salários mínimos.

• Entre os entrevistados, 78% dos comerciantes moram no Distrito Federal, 11%

moram no entorno e outros 11% moram em outros estados.

• Segundo a classificação dos tipos de comerciantes, 55% dos entrevistados são

comerciantes na pedra, 28% são atacadistas, 17% são varejistas e 1% era

produtor rural comercializando diretamente a sua produção na Ceasa – DF.

• O estudo demonstrou que apenas 27% dos comerciantes entrevistados possuem

box na Ceasa. Destes 29% vendem parte da sua produção fora da Ceasa – DF.

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Relatório Comerciante

• Dos proprietários de box que comercializam fora da Ceasa, 50% dos entrevistados

vendem até 20% de sua produção para outros locais, enquanto que 25% vendem

até 30% de seus produtos fora, 13% vendem até 10% de seus produtos e 12% dos

comerciantes vendem até 40% de seus produtos em outros locais que não a

Ceasa.

• Os principais locais de venda fora para quem tem Box na Ceasa são: consumidor

final (50%), mercado e atacadistas (30%) e para feira livre (20%).

• Segundo os comerciantes entrevistados, os principais motivos para a venda fora da

Ceasa - DF são a perecividade dos produtos, a clientela formada fora da Ceasa, a

venda no caminho para não estragar a mercadoria, por atender e fazer algumas

feiras do produtor e devido às sobras de produtos na própria Ceasa.

• Os principais produtos FLV produzidos na região são: tomate, tomate cereja,

banana, alface, mamão, pimentão, laranja, cenoura, dentre outras.

• Entre todos os entrevistados, 36% costumam comercializar seus produtos em

outros locais que não a Ceasa - DF.

• Entre os principais motivos para se comercializar os produtos fora da Ceasa – DF,

aparece o fato das feiras de Ceilândia e Brazlândia funcionarem em outros dias

que não os do Ceasa (29%). 18% dos entrevistados possuem clientes fixos fora da

Ceasa, para 11% é necessário vender fora por não conseguir vender tudo na

Ceasa, 8% precisam vender rápido por causa da perecividade do produto, entre

outros motivos. Outros 16% dos entrevistados não quiseram responder a pergunta.

• Os principais canais de vendas dos produtos na CEASA – DF são: mercados e

atacadistas, consumidor final, bares e restaurantes, feiras, outros estados e outros

ambulantes.

• Em relação aos principais canais de vendas de produtos fora da CEASA – DF são:

mercados e atacadistas, consumidor final, feiras, bares e restaurantes, outros

ambulantes, e outros estados.

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Relatório Comerciante

• Para 19% dos comerciantes, não existem problemas de comercialização na Ceasa.

Para 18% a estrutura da Ceasa tem deixado a desejar, principalmente em relação

a estacionamentos e circulação, para 13% a distancia é o que tem dificultado, para

9% a segurança e para 8% o problema está na infraestrutura como um todo, entre

outros motivos.

• Dentre os problemas mais comuns da Ceasa, 26% dos entrevistados apontam a

estrutura de estacionamento e circulação como a mais acentuada. A segurança

fica em segundo lugar para 17% dos entrevistados, a distancia foi citada por 11%,

e para 10% não há problemas a serem resolvidos. Os outros problemas são:

infraestrutura, a presença de comerciantes de outros Estados, espaço pequenos,

venda de produtos nos estacionamentos, preço pago sobe todo mês, entre outros.

• Para os comerciantes que frequentaram a Ceasa, os pontos positivos que mais

tiveram destaques são: 22% apontam o grande número de compradores, muito

movimento, enquanto que para 19% a diversidade e a qualidade dos produtos

comercializados atraem os compradores. Para 18% é a centralização da Ceasa o

ponto forte, e para 10% ponto forte está no preço dos produtos.

• Para 58% dos comerciantes, não devem ser criados novos entrepostos da Ceasa

nas cidades satélites. Para 23% dos entrevistados contrários à nova proposta, a

distância e os altos custos com transporte são citados por 21%, enquanto que para

23% a localização atual é bem centralizada. Para 16% existe o risco de perder

vários clientes por causa da distância, entre outros motivos.

• Entre os comerciantes que concordam com a criação, 75% querem o entreposto

instalado na Ceilândia. Entre os motivos, consideram a satélite mais centralizada e

mais próxima aos clientes.

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Relatório Comerciante

• Entre os que escolheram Planaltina, a distância foi o motivo dado por 44%. 22%

citam o fato de existirem muitos produtores na região e para 22% seria a

oportunidade de ampliar as vendas. Para outros 12% o fato positivo seria mais

espaço e acesso melhor.

• Um comerciante propôs que fossem criados entrepostos nas duas cidades satélites

pois assim aumentaria a comercialização de produtos como um todo.

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APÊNDICE III

INFORMANTES QUALIFICADOS CONSULTADOS:

- Pesquisa Qualitativa

- Resultados Estratégicos

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QUADRO III.I – Informantes Qualificados - Produção de FLV no DF

NOME CARGO/FUNÇÃO ÓRGÃO/ENDEREÇO

Cláudio L. G. Duarte Assessor Seagri - DF

Desirèe Duarte Serra Gerente Emater – DF Vargem Bonita

Flávia Maria Vieira Clemente

Supervisora de Com. e Negócios

Embrapa Hortaliças - DF

Francisco A. Cancio de Matos

Eng. Agr. SQN 213 Bloco F Apt. 604, Brasilia - DF

Geraldo Majela Gontijo Gerente Emater – DF Pipiripau

Hélio Roberto Dias Lopes

Gerente Emater – DF Alexandre Gusmão

Ítalo M. R. Guedes Chefe Adj. P&D Embrapa Hortaliças - DF

Jairo Vidal Vieira Chefe Geral Embrapa Hortaliças - DF

Joe Valle Proprietário Fazenda Malunga, N. R. Lamarão, PAD-DF

Lúcio Taveira Valadão Secretário Seagri - DF

Marcelo Botton Picin Presidente Emater - DF

Marconi Moreira Borges

Gerente Emater – DF PAD - DF

Maurílio César S. Cardoso

Presidente Cootaquara – N.R. Taquara DF

Paulo Ricardo da Silva Borges

Gerente Emater – DF Taquara

Ricardo Airton Krewer Presidente Associação dos Produtores Rurais de Planaltina, Planaltina - DF

Rodrigo Teixeira Alves Gerente Emater – DF Brazlândia

Rogério Montenegro La Guardia

Presidente Associação dos Produtores Rurais e Agricultores Familiares de Sobradinho, Sobradinho – DF (APReAFS)

Severino Fernandes de Castro

Técnico em Agropecuária

Emater – DF Rio Preto

Sumar Magalhães Ganem

Gerente de Irrigação

Emater – DF Sede

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QUADRO III.2. Relação dos produtores de FLV entrevistados no DF

NOME ENDEREÇO

Alexandre Alves Jesus Ribeiro Lote 65, N. R. Jardim II - DF

Alexandre Juniti Kusaba Chácara 39, N. R. Vargem Bonita - DF

Antonio de Carvalho Chácara 90, N. R. Rio Preto - DF

Antônio José Ribeiro Lote 19, N. R. jardim II - DF

Antonio Moraes de Souza Chácara 90 D, N. R. Rio Preto - DF

Avanito Mansio Ribeiro da Silva

Gleba 125 1/2, N. R. Jardim II – DF

Benjamim Silveira Cardoso Chácara 11, N. R. Pipiripau - DF

Edvardo Yassao Yasuda Chácara 65, N. R. Vargem Bonita - DF

Everaldo Flávio Manzoni Chácara 14, N. R. Tabatinga - DF

Fábio Alves da Silva Chácara 51, N. R. Pipiripau - DF

Fábio Yoti Tabata Chácara 10, N. R. Vargem Bonita - DF

Francisco Alves da Silva Chácara 41, N. R. Pipiripau - DF

Gercino Juracino Rodrigues Chácara 7, Conj. D, Radiobrás, Brazlândia - DF

Gerson Pereira da Silva Chácara 121, N. R. Santos Dumont - DF

Haroldo Rodrigues Alves Chácara 90, N. R. Rio Preto - DF

Helio Okahara Chácara 272, Alexandre Gusmão - DF

Hiromi Gerardo Niho Chácara 19, N. R. Vargem Bonita - DF

José Célio de Souza Bezerra Chácara 55, Chapadinha, Alexandre Gusmão - DF

José Correia de Souza Lotes 23, Colônia Agrícola Lamarão - DF

José Nilton Ribeiro de Andrade

Lote 66, N. R. Jardim II - DF

Julimar Mendes da Silva Chácara 76, N. R. Santos Dumont - DF

Leandro Alves Ribeiro Lote 21, N. R. jardim II - DF

Leovair Francisco Martins Chácara 53, Radiobrás, Brazlândia - DF

Luciano Alves da Silva Chácara 90 A, N. R. Rio Preto - DF

Luiz João Baumgratz Lotes 18 e 19, Colônia Agrícola Lamarão - DF

Márcio Toshio Yamagata Chácara 1/85, Rodeador, Brazlândia - DF

Maurilio Cesar S. Cardoso Chácara 10, N. R. Pipiripau - DF

Nailton Gabriel de Souza Chácara 2, N. R. Taquara - DF

Olivan Lima Peres Chácara 49, N. R. Taquara - DF

Ovído Rodrigues da Silva Chácara 26 A, Incra 8/Alexandre Gusmão - DF

Ricardo Airton Krewer Chácara 37, N. R. Estanislau, Planaltina - DF

Rogério Montenegro La Guardia

Presidente da APReAFS, Sobradinho - DF

Sebastião Alves de Souza Lote 105, N. R. Jardim II - DF

Sérgio Hikaru Kawano Cácara 124, N. R. Santos Dumont - DF

Sérgio Shigueuiki Yamada Gleba 2, Chácara 232, Incra 6/Alexandre Gusmão - DF

Severino Manzoni Chácara 16, N. R. Tabatinga - DF

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Shigheru Okahara Chácara 276, Alexandre Gusmão - DF

Soichi Sumida Chácara 18, N. R. Vargem Bonita - DF

Vinicius Ribeiro de Souza Chácara 27, N. R. Pipiripau - DF

Vitor José Fernandes Chácara 36, N. R. Pipiripau - DF

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QUADRO III.3. Comerciantes – Entrevistas qualificadas

NOME CARGO/FUNÇÃO CIDADE

Thiago Almeida Feirante Feira Coberta de Santo Antônio do Descoberto

Maria Helena Gestora Sacolão e Mercearia Marquês Centro – Santo Antônio do Descoberto

Elielton Costa Gestora Panificadora e Mini Mercado Martins – Parque Santo Antônio – Santo Antônio do Descoberto

Daiana Gestora Sacolão da Economia - Feira Coberta do Centro - Santo Antônio do Descoberto.

Francisco Gestor Bar Chico e Restaurante – W3 Sul Q. 504

Wander Lúcio Gestor Sacolão Oba CLS 109 BL D lj 35 - Asa Sul

Alfredo T. Castro

Gestor Bar e Mercado Municipal CRS Quadra 509, Loja 29/31 Asa Sul.

Severino Nascimento

Gestor Quiosque da Melancia na fatia – Pará Samambaia

Pollyanna Oliveira

Gestora Frutaria Pollyanna Samambaia

Donata Gestor Supermercado Universe Samambaia

Marcos Gestor Verdurão e Doceria Serve Bem Ceilândia

Domingos Gestor Casa de Carne Larissa e Varejão Ceilândia

Carlos Gestor Supermercado Líder Ceilândia

Aline Gestora Barca de frutas Gama / Santa Maria

Zezildo Gestor Barca de frutas e verduras Feira de Planaltina

Adailton Gestor Mercado Oliveira Planaltina

Deivison Gestor Mercado Frutaria e Lanchonete Amaral Planaltina

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QUADRO III.4 – Comerciantes – pesquisa qualitativa / resultados

estratégicos

NOME CARGO/FUNÇÃO CIDADE

Fernando Cabral Membro/Diretor da ABRASEL – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Nacional e DF

Restaurante Ares Do Brasil Lago Sul

Pompéia, Marisa,

Cristina, Dilenia,

Fernanda, Renata,

Ângela.

Donas de Casa Asas Sul e Norte, Lagos Sul e Norte, Setor Sudoeste e Águas Claras

Celso Gestor Gaucho Comercial De Frutas Ltda BOX – CEASA

Nilson Gestor Paraiso das Frutas BOX - CEASA

Milton Gestor Estrela do Sul BOX – CEASA

Vilair Gestor Hortminas / Hortmais BOX - CEASA

Antonio / Almir Gestores Distribuidora São Francisco BOX – CEASA

Newton Araújo S. Júnior (*)

Gerente de Modernização do Mercado Hortigranjeiro

CONAB

Anibal Estatísticas – Mercado Hortigranjeiro

CONAB

Clayton Faria Machado

Diretor SINDHOBAR Restaurante Cozinha Mineira Asa Norte

José Silton Gestor Suco e Companhia - Galeria dos Estados – Asa Sul

Aline Abraão Gestora Supermercados Big Box Águas Claras / Lago Sul

Raul Lima Gestor Atacadão (em implantação)Gama

Gerson Pereira da Silva, Antônio José Ribeiro, Ricardo Airton Kremer e Sérgio Ricardo Hikaru Kawano (*)

Representantes dos Produtores

Entreposto Planaltina

Wilder Santos (*) Presidente CEASA-DF

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Lucas Valim Orru, Roberta de Souza Brito Nazareth e Everaldo Firmino de Lima (*)

Diretores CEASA-DF

Marcelo Piccini (*) Presidente Emater-DF

Lúcio Valadão (*) Secretário de Agricultura GDF

Renato Simplício (*) Presidente Federação da Agricultura - DF

(*) Pesquisa qualitativa e entrevista para resultados estratégicos

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ANEXO 1

IPA – INFORMATIVO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA

SAFRA 2012

EMATER - DF

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INFORMATIVO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ( IPA ) - BRAZLÂNDIA - SAFRA 2012

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO

Safra Cultura Proteção/Época/FormaTipo Sistema

2012

Uso d'água

PRODUTIVIDADECULTURASISTEMA USO D'ÁGUA

PROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADA

PRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADA

PRODUTORES(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencional

Abacate1 Produção 45,00 25,60 768.000,001.350.000,00 212130.000,00 kg

SequeiroConvencional

Abacate2 Produção 45,00 1.350.000,00 2530.000,00 kg

SequeiroConvencional

Abacate3 Produção 45,00 1.350.000,00 2530.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Abacaxi4 Formação 0,08 0,08 2.880,002.880,00 1136.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Abóbora híbrida5 Campo 0,30 0,30 4.500,004.500,00 1115.000,00 kg

SequeiroConvencional

Abóbora híbrida6 Campo 16,00 9,20 184.000,00320.000,00 4420.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Abóbora italiana7 Campo 1,00 0,11 1.100,0010.000,00 2510.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Abóbora italiana8 Campo 98,01 98,01 980.100,00980.100,00 979710.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Abóbora menina9 Campo 1,50 0,21 2.100,0015.000,00 2210.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Abóbora menina10 Campo 40,00 36,95 369.500,00400.000,00 515110.000,00 kg

IrrigadoOrgânico cert

Abóbora menina11 Campo 0,05 0,05 600,00600,00 1112.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Acerola12 Produção 4,50 4,50 90.000,0090.000,00 4420.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Agrião13 Campo 2,00 0,00 0,0056.000,00 0228.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Agrião14 Campo 9,81 9,81 274.680,00274.680,00 111528.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Alface15 Campo 1,12 1,12 23.520,0023.520,00 6621.000,00 kg

SisATER 05/06/20131

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INFORMATIVO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ( IPA ) - BRAZLÂNDIA - SAFRA 2012

PRODUTIVIDADECULTURASISTEMA USO D'ÁGUA

PROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADA

PRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADA

PRODUTORES(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencional

Alface16 Campo 108,43 108,43 2.277.030,002.277.030,00 283521.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Alface17 Protegido 19,01 19,01 399.210,00399.210,00 2221.000,00 kg

IrrigadoOrgânico cert

Alface18 Campo 1,10 1,10 13.750,0013.750,00 3312.500,00 kg

IrrigadoConvencional

Alho19 Campo 0,01 0,01 100,00100,00 1110.000,00 kg

IrrigadoOrgânico cert

Alho20 Campo 180,00 0,02 162,001.620.000,00 119.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Banana21 Produção 0,88 0,88 22.000,0022.000,00 4525.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Banana22 Produção 13,70 13,70 342.500,00342.500,00 202025.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Batata23 Campo 1,20 42.000,00 335.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Batata24 Campo 7,00 0,40 14.000,00245.000,00 1535.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Batata-doce25 Campo 1,00 18.000,00 318.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Batata-doce26 Campo 20,00 5,80 104.400,00360.000,00 71218.000,00 kg

IrrigadoOrgânico cert

Batata-doce27 Campo 0,50 0,50 7.000,007.000,00 3314.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Berinjela28 Campo 13,85 13,85 346.250,00346.250,00 111125.000,00 kg

IrrigadoOrgânico cert

Berinjela29 Campo 0,02 0,01 300,00600,00 1330.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Beterraba30 Campo 3,00 0,61 12.200,0060.000,00 3620.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Beterraba31 Campo 150,00 120,53 2.410.600,003.000.000,00 757520.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Brócolis32 Campo 4,50 2,50 75.000,00135.000,00 4530.000,00 kg

SisATER 05/06/20132

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INFORMATIVO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ( IPA ) - BRAZLÂNDIA - SAFRA 2012

PRODUTIVIDADECULTURASISTEMA USO D'ÁGUA

PROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADA

PRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADA

PRODUTORES(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencional

Brócolis33 Campo 87,81 87,81 2.634.300,002.634.300,00 505030.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Brócolis34 Protegido 19,00 19,00 589.000,00589.000,00 1131.000,00 kg

IrrigadoOrgânico cert

Brócolis35 Campo 2,05 2,05 61.500,0061.500,00 4430.000,00 kg

SequeiroConvencional

Cana-de-açúcar36 Produção 40,00 7,65 459.000,002.400.000,00 102060.000,00 kg

IrrigadoOrgânico cert

Cebola37 Campo 0,41 0,41 4.920,004.920,00 2212.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Cebolinha38 Campo 0,50 0,12 3.120,0013.000,00 3326.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Cebolinha39 Campo 13,36 13,36 347.360,00347.360,00 232326.000,00 kg

IrrigadoOrgânico cert

Cebolinha40 Campo 0,52 0,52 12.384,0012.384,00 2224.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Cenoura41 Campo 3,00 0,56 14.000,0075.000,00 4525.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Cenoura42 Campo 100,00 59,36 1.484.000,002.500.000,00 376025.000,00 kg

IrrigadoOrgânico cert

Cenoura43 Campo 0,50 0,50 16.500,0016.500,00 2233.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Chuchu44 Campo 35,00 24,15 1.207.500,001.750.000,00 192050.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Coentro45 Campo 0,50 0,17 1.530,004.500,00 449.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Coentro46 Campo 19,65 19,65 176.850,00176.850,00 21219.000,00 kg

IrrigadoOrgânico cert

Coentro47 Campo 0,35 0,35 2.800,002.800,00 238.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Couve48 Campo 1,00 0,12 6.000,0050.000,00 3550.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Couve49 Campo 25,70 25,70 1.285.000,001.285.000,00 192050.000,00 kg

SisATER 05/06/20133

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INFORMATIVO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ( IPA ) - BRAZLÂNDIA - SAFRA 2012

PRODUTIVIDADECULTURASISTEMA USO D'ÁGUA

PROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADA

PRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADA

PRODUTORES(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoAgroecológico

Couve-flor50 Campo 1,20 30.000,00 125.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Couve-flor51 Campo 90,00 53,62 1.340.500,002.250.000,00 373725.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Ervilha torta52 Campo 1,00 0,21 1.260,006.000,00 236.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Ervilha torta53 Campo 25,00 10,19 61.140,00150.000,00 21216.000,00 kg

IrrigadoOrgânico cert

Ervilha torta54 Campo 0,10 0,02 160,00800,00 138.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Espinafre55 Campo 0,50 0,18 6.300,0017.500,00 2335.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Espinafre56 Campo 5,00 3,70 129.500,00175.000,00 51035.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Eucalipto57 Formação 4,70 4,70 141,00141,00 3330,00 m³

SequeiroAgroecológico

Feijão58 1ª safra 1,50 1,50 2.250,002.250,00 111.500,00 kg

SequeiroConvencional

Feijão59 1ª safra 50,00 16,98 20.376,0060.000,00 17201.200,00 kg

SequeiroConvencional

Feijão-de-corda60 Campo 15,00 5,83 40.810,00105.000,00 7157.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Feijão-vagem61 Campo 2,00 0,21 3.150,0030.000,00 2515.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Feijão-vagem62 Campo 100,00 90,52 1.357.800,001.500.000,00 11311315.000,00 kg

IrrigadoOrgânico cert

Feijão-vagem63 Campo 0,10 0,05 750,001.500,00 1315.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Goiaba64 Formação 15,70 4,20 0,000,00 350,00 kg

IrrigadoConvencional

Goiaba65 Formação 10,00 150.000,00 415.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Goiaba66 Produção 115,00 75,51 3.020.400,004.600.000,00 232340.000,00 kg

SisATER 05/06/20134

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INFORMATIVO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ( IPA ) - BRAZLÂNDIA - SAFRA 2012

PRODUTIVIDADECULTURASISTEMA USO D'ÁGUA

PROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADA

PRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADA

PRODUTORES(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencional

Graviola67 Formação 2,00 2,00 0,000,00 110,00 kg

IrrigadoConvencional

Graviola68 Produção 2,90 2,90 87.000,0087.000,00 4430.000,00 kg

IrrigadoOrgânico cert

Hortelã69 Campo 0,02 0,02 352,00352,00 1122.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Inhame70 Campo 0,20 0,20 2.400,002.400,00 1112.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Inhame71 Campo 2,00 1,00 15.000,0030.000,00 1415.000,00 kg

SequeiroConvencional

Jaca72 Produção 0,10 0,10 700,00700,00 117.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Jiló73 Campo 21,16 21,16 423.200,00423.200,00 325020.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Limão74 Produção 2,00 2,00 64.000,0064.000,00 1232.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Limão75 Produção 16,98 15,18 182.160,00203.760,00 181812.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Mamão76 Produção 0,20 0,10 1.700,003.400,00 1117.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Mandioca77 Campo 3,00 54.000,00 418.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Mandioca78 Campo 101,26 101,26 1.822.680,001.822.680,00 11411418.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Mandioquinha79 Campo 0,50 0,00 0,0011.000,00 0322.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Mandioquinha80 Campo 5,00 1,00 22.000,00110.000,00 21022.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Manga81 Produção 2,31 2,31 34.650,0034.650,00 9915.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Maracujá82 Produção 1,00 9.000,00 39.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Maracujá83 Produção 10,00 8,31 74.790,0090.000,00 15159.000,00 kg

SisATER 05/06/20135

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PRODUTIVIDADECULTURASISTEMA USO D'ÁGUA

PROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADA

PRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADA

PRODUTORES(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoAgroecológico

Maxixe84 Campo 0,10 0,10 1.000,001.000,00 1110.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Maxixe85 Campo 27,59 27,59 331.080,00331.080,00 434312.000,00 kg

SequeiroAgroecológico

Milho86 1ª safra 2,00 2,00 8.000,008.000,00 334.000,00 kg

SequeiroConvencional

Milho87 1ª safra 368,15 368,15 1.104.450,001.104.450,00 1851853.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Milho-verde88 Campo 80,00 49,37 1.974.800,003.200.000,00 363640.000,00 ud

IrrigadoAgroecológico

Morango89 Campo 1,50 0,35 12.250,0052.500,00 2335.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Morango90 Campo 119,42 119,42 4.179.700,004.179.700,00 15415435.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Morango91 Protegido 20,00 13,03 456.050,00700.000,00 162535.000,00 kg

IrrigadoOrgânico cert

Morango92 Campo 1,00 0,70 15.750,0022.500,00 2422.500,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Pepino93 Campo 0,25 0,25 7.000,007.000,00 2228.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Pepino94 Campo 23,11 21,51 860.400,00924.400,00 333340.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Pimenta95 Campo 2,21 2,21 44.200,0044.200,00 7820.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Pimentão96 Campo 0,11 0,11 2.750,002.750,00 2225.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Pimentão97 Campo 28,66 28,66 859.800,00859.800,00 293030.000,00 kg

IrrigadoOrgânico cert

Pimentão98 Campo 0,10 0,03 2.500,0010.000,00 13100.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Quiabo99 Campo 0,20 0,20 2.600,002.600,00 1113.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Quiabo100 Campo 20,00 15,41 277.380,00360.000,00 223018.000,00 kg

SisATER 05/06/20136

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PRODUTIVIDADECULTURASISTEMA USO D'ÁGUA

PROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADA

PRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADA

PRODUTORES(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoAgroecológico

Rabanete101 Campo 0,50 5.000,00 310.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Rabanete102 Campo 3,00 2,95 29.500,0030.000,00 61010.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Repolho103 Campo 53,75 53,75 3.225.000,003.225.000,00 356060.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Rúcula104 Campo 2,36 2,36 28.320,0028.320,00 6612.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Rúcula105 Campo 18,70 18,70 224.400,00224.400,00 91012.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Rúcula106 Protegido 14,00 12,00 120.000,00140.000,00 1210.000,00 kg

IrrigadoOrgânico cert

Rúcula107 Campo 0,45 0,45 4.500,004.500,00 3310.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Salsa108 Campo 0,50 0,01 260,0013.000,00 1326.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Salsa109 Campo 8,41 8,41 218.660,00218.660,00 202026.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Tangerina110 Formação 6,30 6,30 0,000,00 240,00 kg

IrrigadoConvencional

Tangerina111 Produção 15,00 12,90 193.500,00225.000,00 151515.000,00 kg

IrrigadoAgroecológico

Tomate112 Campo 0,60 0,42 23.100,0033.000,00 3355.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Tomate113 Campo 60,00 59,78 3.288.175,003.300.000,00 616155.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Tomate cereja114 Campo 20,00 10,94 547.000,001.000.000,00 282850.000,00 kg

IrrigadoConvencional

Tomate cereja115 Protegido 0,50 0,50 30.000,0030.000,00 1160.000,00 kg

IrrigadoOrgânico cert

Tomate cereja116 Campo 1,00 0,20 10.000,0050.000,00 1150.000,00 kg

SisATER 05/06/20137

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FrutíferasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencionalAbacate1 Formação 8,50 8,50 255,000,00255,000,00 5530,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAbacate2 Produção 15,00 1,51 30,200,00300,000,00 2620,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAtemóia3 Produção 6,75 6,75 135,000,00135,000,00 6620,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBanana4 Produção 3,00 1,26 25,300,0060,000,00 4420,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalGoiaba5 Produção 106,30 106,30 2,126,000,002,126,000,00 414120,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalGraviola6 Produção 8,00 6,80 102,000,00120,000,00 101015,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalLichia7 Produção 1,65 1,65 19,800,0019,800,00 3312,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalLimão8 Produção 15,00 0,25 5,000,00300,000,00 1920,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalLimão9 Produção 22,40 22,40 448,000,00448,000,00 171720,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalManga10 Produção 3,00 3,00 45,000,0045,000,00 2215,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMaracujá11 Formação 3,26 3,26 48,900,0048,900,00 6615,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMaracujá12 Produção 9,50 1,60 24,000,00142,500,00 3615,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalTangerina13 Produção 10,00 1,60 32,000,00200,000,00 3620,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalTangerina14 Produção 23,50 23,50 470,000,00470,000,00 141420,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalUva15 Formação 2,00 2,00 50,000,0050,000,00 1125,000,00 kgkg/ha

237,86TOTAL 190,39 4,720,200,00 3,816,200,00

Grandes culturas

SisATER 14/06/20131

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Grandes culturasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalCana-de-açúcar1 1ª safra 4,30 4,30 516,000,00516,000,00 55120,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalCana-de-açúcar2 3ª safra 2,00 1,00 120,000,00240,000,00 12120,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalFeijão3 1ª safra 12,51 12,41 29,784,0030,024,00 37372,400,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalGuariroba4 Produção 5,00 5,00 75,000,0075,000,00 2215,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMilho5 1ª safra 264,25 263,95 1,583,700,001,585,500,00 1631646,000,00 kgkg/ha

288,06TOTAL 286,66 2,446,524,00 2,324,484,00

HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencionalAbóbora híbrida1 Campo 4,05 4,05 121,500,00121,500,00 6630,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAbóbora italiana2 Campo 20,60 20,60 309,000,00309,000,00 383815,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAbóbora menina3 Campo 43,70 43,70 655,500,00655,500,00 535315,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAcelga4 Campo 16,00 13,60 476,000,00560,000,00 182035,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAgrião5 Campo 18,00 17,00 510,000,00540,000,00 182030,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAgrião6 Protegido 8,25 8,25 288,750,00288,750,00 6635,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAlface7 Campo 333,54 333,04 6,660,800,006,670,800,00 606020,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAlface8 Protegido 20,00 19,00 418,000,00440,000,00 3322,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certAlface9 Campo 2,00 2,00 40,000,0040,000,00 3320,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20132

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INFORMATIVO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ( IPA ) - ALEX ANDRE GUSMÃO - SAFRA 2012

HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalBatata-doce10 Campo 2,00 0,52 6,240,0024,000,00 3312,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBatata-doce11 Campo 5,15 5,15 77,250,0077,250,00 9915,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBerinjela12 Campo 10,05 10,05 502,500,00502,500,00 212150,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBeterraba13 Campo 38,70 38,70 774,000,00774,000,00 393920,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBrócolis14 Campo 108,85 108,85 3,265,500,003,265,500,00 636330,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCebolinha15 Campo 47,20 44,20 795,600,00849,600,00 404018,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCenoura16 Campo 12,60 12,60 327,600,00327,600,00 9926,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalChuchu17 Campo 46,45 45,95 3,676,000,003,716,000,00 343480,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCoentro18 Campo 51,35 51,35 924,300,00924,300,00 383818,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCouve19 Campo 70,90 70,90 3,545,000,003,545,000,00 515150,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCouve-flor20 Campo 16,00 7,05 155,100,00352,000,00 141422,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalErvilha torta21 Campo 3,95 3,95 23,700,0023,700,00 16166,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalEspinafre22 Campo 20,00 18,60 558,000,00600,000,00 202030,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalFeijão-de-corda23 Campo 3,00 2,60 31,200,0036,000,00 81012,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalFeijão-vagem24 Campo 21,85 21,85 327,750,00327,750,00 575715,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalHortelã25 Campo 13,35 12,30 221,400,00240,300,00 252518,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20133

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INFORMATIVO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ( IPA ) - ALEX ANDRE GUSMÃO - SAFRA 2012

HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencionalInhame26 Campo 4,10 4,10 73,800,0073,800,00 4418,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalJiló27 Campo 20,99 20,99 629,700,00629,700,00 464630,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMandioca28 Campo 42,58 41,58 748,440,00766,440,06 242518,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMandioca29 Campo 28,50 28,50 570,000,00570,000,00 191920,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMandioquinha30 Campo 1,00 0,50 7,500,0015,000,00 1215,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMaxixe31 Campo 6,00 4,08 61,200,0090,000,00 111115,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMilho-verde32 Campo 18,00 17,60 528,000,00540,000,00 171730,000,00 udud/ha

IrrigadoConvencionalMorango33 Campo 40,00 36,87 1,106,100,001,200,000,00 949430,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMorango34 Protegido 6,00 2,34 70,050,00180,000,00 71030,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certMorango35 Campo 1,50 1,40 42,000,0045,000,00 2230,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalNabo36 Campo 2,00 1,70 25,500,0030,000,00 8815,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalPepino37 Campo 5,65 5,65 226,000,00226,000,00 141440,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalPimenta38 Campo 3,00 1,25 31,250,0075,000,00 71025,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalPimentão39 Campo 11,10 11,10 388,500,00388,500,00 252535,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalPimentão40 Protegido 1,00 0,66 99,000,01150,000,00 12150,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalQuiabo41 Campo 4,00 4,00 72,000,0072,000,00 101018,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20134

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INFORMATIVO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ( IPA ) - ALEX ANDRE GUSMÃO - SAFRA 2012

HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencionalRabanete42 Campo 15,00 14,05 126,450,00135,000,00 19199,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalRepolho43 Campo 44,40 44,40 399,600,00399,600,00 45459,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalRúcula44 Campo 29,00 29,00 290,000,00290,000,00 323210,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalRúcula45 Protegido 7,00 7,00 84,000,0084,000,00 5512,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalSalsa46 Campo 20,00 16,45 345,450,00420,000,00 282821,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalTomate47 Campo 15,90 15,75 945,000,00954,000,00 292960,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalTomate cereja48 Campo 7,95 7,95 397,500,00397,500,00 212150,000,00 kgkg/ha

1,272,21TOTAL 1,232,78 32,942,590,06 31,957,730,01

SilviculturaPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalEucalipto1 Formação 11,50 11,50 287,50287,50 6625,00 m³m³/ha

SequeiroConvencionalPupunha2 Produção 6,50 6,20 310,000,00325,000,00 2250,000,00 kgkg/ha

18,00TOTAL 17,70 325,287,50 310,287,50

SisATER 14/06/20135

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INFORMATIVO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ( IPA ) - BRAS ÍLIA - SAFRA 2012

FrutíferasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroAgroecológicoAbacate1 Produção 1,81 1,81 27,150,0027,150,00 151515,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAbacate2 Produção 2,05 2,05 30,750,0030,750,00 101015,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAbacaxi3 Produção 0,23 0,23 7,820,007,820,00 4434,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAcerola4 Produção 3,60 3,60 45,000,0045,000,00 131312,500,00 kgkg/ha

SequeiroAgroecológicoBanana5 Produção 4,62 4,62 57,750,0057,750,00 292912,500,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalBanana6 Produção 8,88 8,88 133,200,00133,200,00 343415,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalGraviola7 Produção 7,87 7,87 78,700,0078,700,00 262610,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalLaranja8 Produção 12,18 12,18 194,880,00194,880,00 505016,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalLichia9 Produção 3,50 3,50 35,000,0035,000,00 5510,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalLimão10 Produção 2,83 2,83 56,600,0056,600,00 202020,000,00 kgkg/ha

SequeiroAgroecológicoManga11 Produção 9,20 9,20 92,000,0092,000,00 363610,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalManga12 Produção 12,80 12,80 128,000,00128,000,00 373710,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoMaracujá13 Produção 2,57 2,57 51,400,0051,400,00 8820,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMaracujá14 Produção 1,00 1,00 15,000,0015,000,00 1115,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMaracujá15 Produção 4,61 4,61 69,150,0069,150,00 6615,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoTangerina16 Produção 1,47 1,47 23,520,0023,520,00 111116,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20131

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INFORMATIVO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ( IPA ) - BRAS ÍLIA - SAFRA 2012

FrutíferasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalTangerina17 Produção 3,55 2,55 40,800,0056,800,00 161716,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalTangerina18 Produção 1,70 1,70 27,200,0027,200,00 2216,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoUva19 Produção 1,80 1,80 14,400,0014,400,00 338,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalUva20 Produção 5,00 1,30 13,000,0050,000,00 2210,000,00 kgkg/ha

91,27TOTAL 86,57 1,194,320,00 1,141,320,00

Grandes culturasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalAmendoim1 Produção 0,13 0,13 325,00325,00 332,500,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoCafé2 3ª safra 0,00 0,00 0,000,00 01,000,00 kgkg/ha

SequeiroAgroecológicoCafé3 Produção 2,48 2,48 2,480,002,480,00 771,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCafé4 Produção 40,00 40,00 80,000,0080,000,00 112,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalCana-de-açúcar5 Produção 4,74 4,74 284,400,00284,400,00 161660,000,00 kgkg/ha

SequeiroAgroecológicoFeijão6 Produção 5,30 5,30 7,950,007,950,00 10101,500,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalFeijão7 Produção 47,25 47,25 141,750,00141,750,00 99993,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalGirassol8 1ª safra 0,00 0,00 0,000,00 02,500,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalGuariroba9 Formação 0,20 0,20 1,500,001,500,00 117,500,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoMilho10 1ª safra 10,57 10,57 52,850,0052,850,00 26265,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20132

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INFORMATIVO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ( IPA ) - BRAS ÍLIA - SAFRA 2012

Grandes culturasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalMilho11 1ª safra 151,76 151,76 607,040,00607,040,00 1771774,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalUrucum12 Produção 0,00 0,00 0,000,00 01,200,00 kgkg/ha

262,43TOTAL 262,43 1,178,295,00 1,178,295,00

HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalAbóbora híbrida1 Campo 0,60 0,60 7,200,007,200,00 3312,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoAbóbora menina2 Campo 1,10 1,10 8,250,008,250,00 337,500,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAbóbora moranga3 Campo 1,20 1,20 8,400,008,400,00 777,000,00 kgkg/ha

SequeiroAgroecológicoAbóbora seca4 Campo 0,51 0,51 6,120,006,120,00 3312,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAbóbora seca5 Campo 0,70 0,70 8,400,008,400,00 4412,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAcelga6 Campo 7,49 7,49 299,600,00299,600,00 171740,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAgrião7 Campo 12,00 8,74 262,200,00360,000,00 162030,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoAlface8 Campo 1,02 1,02 21,420,0021,420,00 81021,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAlface9 Campo 95,00 85,56 1,796,760,001,995,000,00 253021,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoAlho10 Campo 0,00 0,00 0,000,00 07,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAlmeirão11 Campo 1,16 1,16 37,120,0037,120,00 8832,000,00 kgkg/ha

SequeiroAgroecológicoBatata-doce12 Campo 0,15 0,15 1,800,001,800,00 2212,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20133

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INFORMATIVO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ( IPA ) - BRAS ÍLIA - SAFRA 2012

HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoAgroecológicoBeterraba13 Campo 0,10 0,09 1,620,001,800,00 3318,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBeterraba14 Campo 0,40 0,40 7,200,007,200,00 1118,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoBrócolis15 Campo 0,50 0,50 14,000,0014,000,00 1428,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBrócolis16 Campo 25,61 25,61 717,080,00717,080,00 252528,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoCebolinha17 Campo 0,17 0,17 3,740,003,740,00 3322,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCebolinha18 Campo 9,60 9,60 211,200,02211,200,00 242422,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoCenoura19 Campo 0,18 0,18 3,960,003,960,00 3322,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCenoura20 Campo 0,40 0,40 8,800,008,800,00 1122,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalChicória21 Campo 2,43 2,43 48,600,0048,600,00 7720,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalChuchu22 Campo 0,41 0,41 24,600,0024,600,00 4460,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCoentro23 Campo 11,01 11,01 77,070,0077,070,00 22227,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoCouve24 Campo 0,96 0,96 48,000,0048,000,00 151550,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCouve25 Campo 5,56 5,56 278,000,00278,000,00 202050,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCouve-flor26 Campo 0,10 0,10 2,200,002,200,00 1122,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalEspinafre27 Campo 0,99 0,99 44,550,0044,550,00 121245,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalFeijão-de-corda28 Campo 0,23 0,23 10,350,0010,350,00 2245,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20134

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INFORMATIVO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ( IPA ) - BRAS ÍLIA - SAFRA 2012

HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencionalFeijão-vagem29 Campo 0,04 0,04 480,00480,00 2212,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalHortelã30 Campo 0,50 0,50 9,000,009,000,00 8818,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalJiló31 Campo 0,30 0,30 6,000,006,000,00 5520,000,00 kgkg/ha

SequeiroAgroecológicoMandioca32 Campo 8,48 8,48 101,760,01101,760,00 464612,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMandioca33 Campo 1,10 1,10 13,200,0013,200,00 2212,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMandioquinha34 Campo 0,10 0,00 0,001,300,00 113,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMaxixe35 Campo 0,10 0,00 0,001,000,00 410,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMilho-verde36 Campo 0,50 0,50 10,000,0010,000,00 1120,000,00 udud/ha

IrrigadoConvencionalMostarda37 Campo 0,48 0,48 6,720,006,720,00 3314,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalNabo38 Campo 0,40 0,40 6,000,006,000,00 1115,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalPepino39 Campo 0,21 0,21 5,880,005,880,00 2328,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalPimenta40 Campo 0,69 0,69 10,350,0010,350,00 7715,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalPimentão41 Campo 0,10 0,10 2,500,002,500,00 1125,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalQuiabo42 Campo 0,36 0,36 4,680,004,680,00 4413,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalRabanete43 Campo 1,10 1,10 9,900,009,900,00 449,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalRepolho44 Campo 0,57 0,57 19,950,0019,950,00 4435,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20135

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INFORMATIVO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ( IPA ) - BRAS ÍLIA - SAFRA 2012

HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoAgroecológicoRúcula45 Campo 0,20 0,20 1,800,001,800,00 119,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalRúcula46 Campo 7,26 7,26 87,120,0087,120,00 151512,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalSalsa47 Campo 3,46 3,46 89,960,0089,960,00 111126,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalTomate cereja48 Campo 0,25 0,25 12,500,0012,500,00 3350,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalTomate salada49 Campo 0,12 0,12 7,200,007,200,00 1160,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalTomate salada50 Protegido 0,02 0,02 1,100,001,100,00 2255,000,00 kgkg/ha

205,92TOTAL 193,01 4,662,860,00 4,364,340,02

SilviculturaPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalPupunha1 Formação 0,20 0,20 1,000,001,000,00 115,000,00 kgkg/ha

0,20TOTAL 0,20 1,000,00 1,000,00

SisATER 14/06/20136

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INFORMATIVO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ( IPA ) - CEIL ÂNDIA - SAFRA 2012

FrutíferasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalAbacate1 Produção 2,61 2,61 78,300,0078,300,00 8830,000,00 kgkg/ha

SequeiroOrgânico certAbacate2 Produção 0,65 0,00 0,009,750,00 115,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAbacaxi3 Formação 1,20 1,20 40,800,0040,800,00 3334,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAcerola4 Formação 0,10 0,01 110,001,000,00 2210,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certAcerola5 Produção 0,20 0,00 12,502,500,00 1212,500,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBanana6 Produção 30,00 27,68 830,430,00900,000,00 242430,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certBanana7 Produção 1,74 1,74 26,100,0026,100,00 4415,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalCaju8 Produção 0,20 0,20 240,00240,00 111,200,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalGraviola9 Produção 1,00 1,00 12,000,0012,000,00 1112,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalLaranja10 Formação 1,30 1,30 13,003,0013,003,00 4410,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalLaranja11 Produção 0,21 0,21 3,360,003,360,00 2216,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certLaranja12 Produção 2,00 2,00 50,000,0050,000,00 1225,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalLimão13 Formação 2,00 1,58 15,768,4020,000,00 7710,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalLimão14 Produção 6,73 6,73 168,220,00168,220,00 7725,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalManga15 Formação 0,96 0,96 9,572,009,572,00 7710,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalManga16 Produção 4,15 4,15 41,500,0041,500,00 121210,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20131

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FrutíferasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencionalMaracujá17 Produção 5,46 5,46 136,475,00136,475,00 7725,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certMaracujá18 Produção 0,50 0,50 12,500,0012,500,00 1125,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalTangerina19 Produção 6,49 6,49 103,846,40103,846,40 191916,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalUva20 Formação 4,00 0,00 0,0040,000,00 110,000,00 kgkg/ha

71,50TOTAL 63,82 1,669,166,40 1,542,237,30

Grandes culturasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencionalCafé1 Formação 1,00 0,00 1,001,000,00 151,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalCafé2 Produção 0,30 0,30 300,00300,00 111,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certCafé3 Produção 0,30 0,30 300,00300,00 111,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalCana-de-açúcar4 Produção 123,26 123,26 12,326,000,0012,326,000,00 5454100,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalFeijão5 Produção 17,05 17,05 34,100,0034,100,00 24242,000,00 kgkg/ha

SequeiroOrgânico certFeijão6 Produção 0,50 0,00 0,001,000,00 12,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMilho7 Produção 166,79 166,79 1,000,740,001,000,740,00 1541546,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalSorgo8 Produção 13,00 13,00 45,500,0045,500,00 113,500,00 kgkg/ha

322,20TOTAL 320,70 13,408,940,00 13,406,941,00

Hortaliças

SisATER 14/06/20132

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HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencionalAbóbora italiana1 Campo 8,41 8,41 151,380,00151,380,00 121218,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certAbóbora italiana2 Campo 0,88 0,88 8,800,008,800,00 1110,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAbóbora menina3 Campo 12,61 12,61 189,150,00189,150,00 232315,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certAbóbora moranga4 Campo 1,45 1,45 13,050,0013,050,00 339,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAbóbora seca5 Campo 2,52 2,52 30,240,0030,240,00 4412,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAcelga6 Campo 1,00 0,91 36,400,0040,000,00 6640,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAgrião7 Campo 18,00 7,88 275,800,00630,000,00 91735,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certAgrião8 Campo 0,50 0,00 0,0017,500,00 235,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAlface9 Campo 200,00 180,24 3,965,390,004,400,000,00 828222,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certAlface10 Campo 4,00 1,00 22,000,0088,000,00 1222,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAlho11 Campo 0,50 0,25 2,268,004,500,00 229,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certAlho12 Campo 1,00 0,11 330,003,000,00 223,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAlmeirão13 Campo 0,20 0,00 0,006,400,00 232,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certBatata14 Campo 0,50 0,20 6,000,0015,000,00 1230,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBatata-doce15 Campo 6,95 6,95 104,250,00104,250,00 4415,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBerinjela16 Campo 4,00 2,70 135,000,00200,000,00 101050,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20133

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HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoOrgânico certBerinjela17 Campo 1,00 0,01 300,0030,000,00 1130,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBeterraba18 Campo 6,61 6,61 132,100,00132,100,00 7720,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBrócolis19 Campo 45,00 35,76 1,072,785,001,350,000,00 343430,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certBrócolis20 Campo 0,43 0,43 12,900,0012,900,00 2230,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCebola21 Campo 1,00 0,85 8,500,0010,000,00 2210,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certCebola22 Campo 0,20 0,04 370,002,000,00 2210,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCebolinha23 Campo 20,00 19,69 492,187,50500,000,00 444425,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certCebolinha24 Campo 0,10 0,00 0,002,500,00 125,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCenoura25 Campo 8,00 0,00 125,00200,000,00 1225,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certCenoura26 Campo 2,70 2,70 67,500,0067,500,00 2225,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalChicória27 Campo 0,10 0,05 720,001,500,00 1115,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certChicória28 Campo 0,10 0,00 0,001,500,00 115,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalChuchu29 Campo 59,33 59,33 4,746,400,004,746,400,00 474780,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certChuchu30 Campo 1,05 1,05 84,000,0084,000,00 3380,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCoentro31 Campo 54,68 54,68 437,464,00437,464,00 51518,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCouve32 Campo 25,71 25,71 1,285,400,001,285,400,00 575750,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20134

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HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoOrgânico certCouve33 Campo 0,20 0,20 12,000,0012,000,00 1160,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCouve-flor34 Campo 9,05 9,05 271,500,00271,500,00 141430,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalErvilha torta35 Campo 1,00 0,25 1,750,007,000,00 117,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certErvilha torta36 Campo 0,20 0,14 840,001,200,00 116,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalEspinafre37 Campo 2,70 0,61 30,500,00135,000,00 3850,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalFeijão-de-corda38 Campo 4,00 0,40 6,000,0060,000,00 2715,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalFeijão-vagem39 Campo 5,00 4,35 65,250,0075,000,00 131315,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certFeijão-vagem40 Campo 1,00 0,70 8,400,0012,000,00 3312,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalHortelã41 Campo 0,75 0,19 3,800,0015,000,00 3520,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certHortelã42 Campo 0,25 0,00 0,005,000,00 220,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalInhame43 Campo 1,00 0,10 900,009,000,00 119,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certInhame44 Campo 0,81 0,81 7,308,007,308,00 339,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalJiló45 Campo 7,79 7,79 194,750,00194,750,00 222225,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certJiló46 Campo 1,00 0,52 10,400,0020,000,00 2220,000,00 kgkg/ha

SequeiroAgroecológicoMandioca47 Campo 6,00 5,00 60,000,0072,000,00 1212,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMandioca48 Campo 72,00 68,39 1,025,895,001,080,000,00 737315,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20135

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HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencionalMandioca49 Campo 11,30 11,30 180,720,00180,720,00 101016,000,00 kgkg/ha

SequeiroOrgânico certMandioca50 Campo 0,50 0,10 1,500,007,500,00 1115,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMaxixe51 Campo 13,00 10,30 412,000,00520,000,00 242440,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certMaxixe52 Campo 0,02 0,02 20,0020,00 111,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMilho-verde53 Campo 27,39 27,39 958,650,00958,650,00 262635,000,00 udud/ha

IrrigadoOrgânico certMilho-verde54 Campo 5,40 5,40 108,000,00108,000,00 5520,000,00 udud/ha

IrrigadoAgroecológicoMorango55 Campo 0,30 0,30 9,000,009,000,00 1130,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMorango56 Campo 1,00 0,65 19,500,0030,000,00 2330,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certMorango57 Campo 0,15 0,00 0,004,500,00 130,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMostarda58 Campo 2,00 2,00 28,070,0028,070,00 4414,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalPepino59 Campo 2,35 1,08 30,240,0065,800,00 6728,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certPepino60 Campo 0,45 0,03 700,0012,600,00 1228,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalPimenta61 Campo 3,50 3,50 70,000,0070,000,00 5720,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalPimentão62 Campo 2,70 1,63 40,750,0067,500,00 5825,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalPimentão63 Protegido 0,70 0,10 15,000,00105,000,00 12150,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certPimentão64 Campo 1,50 0,00 0,0037,500,00 225,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20136

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HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencionalQuiabo65 Campo 33,36 33,36 667,200,00667,200,00 555520,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certQuiabo66 Campo 1,10 1,10 14,300,0014,300,00 3313,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalRabanete67 Campo 3,59 3,59 32,265,0032,265,00 579,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalRepolho68 Campo 20,89 20,89 94,005,0094,005,00 20204,500,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certRepolho69 Campo 1,00 0,05 1,800,0040,000,00 2240,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalRúcula70 Campo 13,46 13,46 134,615,00134,615,00 353510,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certRúcula71 Campo 0,50 0,00 0,005,000,00 110,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalSalsa72 Campo 12,10 12,10 266,200,00266,200,00 303022,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certSalsa73 Campo 0,70 0,00 0,0015,400,00 222,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalTomate74 Campo 5,50 4,75 261,250,00302,500,00 131355,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certTomate75 Campo 0,28 0,28 15,565,0015,565,00 3355,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalTomate cereja76 Campo 0,35 0,35 19,250,0019,250,00 2255,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certTomate cereja77 Campo 1,00 0,07 3,850,0055,000,00 1255,000,00 kgkg/ha

767,37TOTAL 685,31 20,607,452,00 18,364,552,50

SilviculturaPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalEucalipto1 Formação 98,50 98,50 3,940,003,940,00 151540,00 m³m³/ha

SisATER 14/06/20137

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INFORMATIVO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ( IPA ) - CEIL ÂNDIA - SAFRA 2012

PRODUTIVIDADECULTURASISTEMA USO D'ÁGUA

PROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)ESPERADA ACUMULADA

PRODUÇÃOESPERADA ACUMULADA

PRODUTORES(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

98,50TOTAL 98,50 3,940,00 3,940,00

SisATER 14/06/20138

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INFORMATIVO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ( IPA ) - GAMA - SAFRA 2012

FrutíferasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalAbacate1 Produção 0,44 0,44 6,600,006,600,00 8815,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAcerola2 Produção 1,50 1,20 15,000,0018,750,00 2212,500,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalBanana3 Produção 2,33 2,33 34,950,0034,950,00 191915,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalCaqui4 Produção 0,20 0,20 2,000,002,000,00 1110,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalFigo5 Produção 0,30 0,30 3,300,003,300,00 1111,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalLaranja6 Produção 1,31 1,04 16,640,0020,960,00 5516,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMaracujá7 Produção 4,00 2,55 38,250,0060,000,00 7715,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalTangerina8 Produção 5,00 4,77 76,320,0080,000,00 81016,000,00 kgkg/ha

15,08TOTAL 12,83 226,560,00 193,060,00

Grandes culturasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalCafé1 Formação 1,00 1,00 0,000,00 110,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalCafé2 Produção 12,85 12,85 12,850,0012,850,00 441,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCafé3 Produção 55,00 55,00 88,000,0088,000,00 111,600,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalCana-de-açúcar4 Produção 180,00 116,85 10,516,500,0016,200,000,00 368590,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalFeijão5 1ª safra 174,80 174,80 262,200,00262,200,00 49491,500,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalGuariroba6 Formação 2,00 2,00 30,000,0030,000,00 1115,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20131

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INFORMATIVO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ( IPA ) - GAMA - SAFRA 2012

Grandes culturasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalMilheto7 3ª safra 50,00 50,00 100,000,00100,000,00 112,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMilho8 1ª safra 495,61 495,61 1,982,440,001,982,440,00 1751754,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalSoja9 1ª safra 80,00 80,00 280,000,00280,000,00 113,500,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalSoja10 2ª safra 50,00 50,00 200,000,00200,000,00 114,000,00 kgkg/ha

1,101,26TOTAL 1,038,11 19,155,490,00 13,471,990,00

HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencionalAbóbora italiana1 Campo 3,00 2,30 34,500,0045,000,00 8815,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAbóbora menina2 Campo 2,00 0,70 8,400,0024,000,00 1712,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAbóbora seca3 Campo 3,50 3,00 36,000,0042,000,00 4612,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAcelga4 Campo 1,50 1,15 40,250,0052,500,00 4835,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAgrião5 Campo 2,70 2,70 81,000,0081,000,00 9930,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoAlface6 Campo 2,00 2,00 40,000,0040,000,00 1120,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAlface7 Campo 78,90 78,90 1,578,000,001,578,000,00 272720,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAlface8 Protegido 25,01 25,01 550,220,00550,220,00 5522,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBatata-doce9 Campo 1,00 0,10 1,300,0013,000,00 1413,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBerinjela10 Campo 0,30 0,10 3,000,009,000,00 1330,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20132

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HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencionalBrócolis11 Campo 14,00 14,00 392,000,00392,000,00 181828,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCebolinha12 Campo 14,65 14,65 351,600,00351,600,00 242424,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCenoura13 Campo 1,00 1,00 22,000,0022,000,00 1122,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalChuchu14 Campo 2,60 2,60 208,000,00208,000,00 4580,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCoentro15 Campo 30,65 30,65 245,200,00245,200,00 23238,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCouve16 Campo 12,20 11,25 562,500,00610,000,00 222550,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCouve-flor17 Campo 11,50 11,50 345,000,00345,000,00 9930,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalEspinafre18 Campo 2,00 2,00 90,000,0090,000,00 6645,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalFeijão-de-corda19 Campo 1,35 0,95 11,400,0016,200,00 5512,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalFeijão-vagem20 Campo 1,30 0,95 11,400,0015,600,00 3512,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalJiló21 Campo 2,35 0,65 16,250,0058,750,00 5825,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMandioca22 Campo 42,90 42,90 514,800,00514,800,00 365012,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMandioca23 Campo 30,00 30,00 540,000,00540,000,00 111118,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoMandioquinha24 Campo 1,00 1,00 15,000,0015,000,00 1115,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMaxixe25 Campo 0,50 0,30 4,500,007,500,00 2415,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMilho-verde26 Campo 107,50 107,50 4,300,000,004,300,000,00 111140,000,00 udud/ha

SisATER 14/06/20133

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HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoAgroecológicoMorango27 Protegido 0,25 0,20 6,000,007,500,00 1130,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMostarda28 Campo 1,00 0,90 12,600,0014,000,00 3514,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalPepino29 Campo 1,50 1,00 30,000,0045,000,00 4530,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalPimenta30 Campo 1,80 1,04 46,800,0081,000,00 7745,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoPimentão31 Campo 1,00 1,00 25,000,0025,000,00 1125,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalPimentão32 Campo 2,10 1,15 28,750,0052,500,00 4525,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalQuiabo33 Campo 6,00 3,25 52,000,0096,000,00 91416,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalRabanete34 Campo 1,10 1,02 10,200,0011,000,00 3310,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalRepolho35 Campo 2,50 0,00 0,0087,500,00 635,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalRúcula36 Campo 5,53 5,53 49,725,0049,725,00 12139,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalSalsa37 Campo 3,20 3,20 70,400,0070,400,00 81022,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoTomate38 Campo 1,00 1,00 60,000,0060,000,00 1160,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalTomate39 Campo 3,40 3,40 170,000,00170,000,00 7750,000,00 kgkg/ha

425,79TOTAL 410,55 10,935,994,99 10,563,795,00

SilviculturaPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalEucalipto1 Formação 75,00 74,45 0,000,00 17170,00 m³m³/ha

SisATER 14/06/20134

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INFORMATIVO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ( IPA ) - GAMA - SAFRA 2012

SilviculturaPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalEucalipto2 Produção 2,15 2,15 86,0086,00 2240,00 m³m³/ha

77,15TOTAL 76,60 86,00 86,00

SisATER 14/06/20135

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FrutíferasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalBanana1 Produção 20,15 20,15 302,250,00302,250,00 3315,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalCoco2 Formação 1,00 1,00 0,000,00 110,00 udud/ha

SequeiroConvencionalLaranja3 Produção 0,50 0,50 8,000,008,000,00 1116,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalLimão4 Formação 1,00 0,30 0,000,00 220,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalLimão5 Produção 40,00 34,60 1,730,000,002,000,000,00 262650,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalManga6 Produção 10,00 10,00 150,000,00150,000,00 1115,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMaracujá7 Formação 0,07 0,07 2,800,002,800,00 1140,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalTangerina8 Produção 3000,00 5,95 5,953,000,00 331,00 kgkg/ha

3,072,72TOTAL 72,57 2,466,050,00 2,193,055,95

Grandes culturasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencionalCafé1 Produção 50,50 10,50 31,500,00151,500,00 223,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalCana-de-açúcar2 Produção 50,00 25,00 1,750,000,003,500,000,00 252570,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalFeijão3 1ª safra + P 1000,00 40,00 120,000,003,000,000,00 113,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalFeijão4 3ª safra + P 2450,00 2450,00 8,820,000,008,820,000,00 16163,600,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMilho5 1ª safra 10000,00 4261,72 34,093,760,0080,000,000,00 63648,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMilho6 1ª safra + P 2901,00 2860,00 34,320,000,0034,812,000,00 232312,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20131

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INFORMATIVO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ( IPA ) - JARD IM - SAFRA 2012

Grandes culturasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalMilho7 2ª safra + P 800,00 557,00 2,785,000,004,000,000,00 665,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalSoja8 1ª safra 6159,00 6159,00 307,950,016,00307,950,016,00 343450,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalSorgo9 2ª safra + P 500,00 497,50 1,741,250,001,750,000,00 10103,500,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalTrigo10 1ª safra 690,00 690,00 3,450,000,003,450,000,00 665,000,00 kgkg/ha

24,600,50TOTAL 17,550,72 447,433,516,00 395,061,526,00

HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencionalAbóbora híbrida1 Campo 13,05 13,05 261,000,00261,000,00 121220,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAbóbora italiana2 Campo 14,65 14,65 219,750,00219,750,00 121215,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAbóbora menina3 Campo 1,00 1,00 10,000,0010,000,00 1510,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAlho4 Campo 200,00 73,50 955,500,002,600,000,00 7713,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBatata-doce5 Campo 25,75 25,75 412,000,00412,000,00 7716,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBerinjela6 Campo 4,20 4,20 147,000,00147,000,00 8835,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBeterraba7 Campo 100,00 1,90 57,000,003,000,000,00 3330,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBeterraba8 Campo 19,60 19,60 392,000,00392,000,00 3320,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCebola9 Campo 100,00 89,00 1,335,000,001,500,000,00 2215,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCenoura10 Campo 101,00 101,00 3,535,000,003,535,000,00 4435,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20132

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INFORMATIVO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ( IPA ) - JARD IM - SAFRA 2012

HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencionalCouve-flor11 Campo 4,00 2,40 52,800,0088,000,00 4522,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalFeijão-de-corda12 Campo 3,40 3,40 40,800,0040,800,00 7712,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalFeijão-vagem13 Campo 2,00 0,50 6,000,0024,000,00 2212,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalInhame14 Campo 3,00 3,00 30,000,0030,000,00 1110,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalJiló15 Campo 6,40 6,40 160,000,00160,000,00 9925,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMandioca16 Campo 79,84 77,14 1,157,100,001,197,600,00 454515,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMaxixe17 Protegido 2,40 2,40 52,800,0052,800,00 6622,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMelancia18 Campo 0,05 0,05 1,000,001,000,00 1120,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMilho-verde19 Campo 3,30 3,30 36,300,0036,300,00 6611,000,00 udud/ha

IrrigadoConvencionalPepino20 Campo 10,10 10,10 303,000,00303,000,00 191930,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalPimenta21 Campo 3,20 3,20 48,000,0048,000,00 8815,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalPimentão22 Campo 16,15 16,15 565,250,00565,250,00 212135,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalQuiabo23 Campo 4,25 4,25 68,000,0068,000,00 7716,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalRepolho24 Campo 13,70 13,70 685,000,00685,000,00 161650,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalTomate25 Campo 150,00 8,75 525,000,009,000,000,00 141460,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalTomate26 Protegido 0,23 0,23 12,870,0012,870,00 2255,000,00 kgkg/ha

881,27TOTAL 498,62 24,389,370,00 11,068,170,00

SisATER 14/06/20133

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INFORMATIVO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ( IPA ) - JARD IM - SAFRA 2012

SilviculturaPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalEucalipto1 Produção 290,00 290,00 14,500,0014,500,00 8850,00 m³m³/ha

290,00TOTAL 290,00 14,500,00 14,500,00

SisATER 14/06/20134

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INFORMATIVO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ( IPA ) - PARA NOÁ - SAFRA 2012

FrutíferasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroAgroecológicoAbacate1 Produção 2,00 0,50 7,500,0030,000,00 1215,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAcerola2 Produção 1,00 1,00 12,500,0012,500,00 1112,500,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAcerola3 Produção 0,80 0,80 10,000,0010,000,00 1112,500,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoBanana4 Formação 1,00 0,80 7,200,009,000,00 129,000,00 kgkg/ha

SequeiroAgroecológicoBanana5 Produção 0,50 0,50 7,500,007,500,00 1115,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalBanana6 Formação 2,00 2,00 30,000,0030,000,00 2215,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBanana7 Formação 0,50 0,30 1,125,001,875,00 113,750,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoGoiaba8 Produção 2,00 2,00 40,000,0040,000,00 2220,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalJabuticaba9 Produção 0,10 0,10 400,00400,00 114,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalJaca10 Produção 1,00 0,10 500,005,000,00 145,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalJenipapo11 Formação 1,00 1,00 8,000,008,000,00 118,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalLaranja12 Produção 0,25 0,25 4,000,004,000,00 1116,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalLimão13 Formação 2,00 2,00 80,000,0080,000,00 2340,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalLimão14 Produção 3,41 3,41 68,200,0068,200,00 6620,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalManga15 Produção 4,00 0,00 0,0040,000,00 210,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMaracujá16 Formação 2,00 2,00 36,000,0036,000,00 4418,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20131

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FrutíferasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencionalTangerina17 Formação 2,20 1,00 16,000,0035,200,00 1216,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalTangerina18 Formação 0,25 0,00 0,004,000,00 116,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalTangerina19 Produção 1,00 1,00 16,000,0016,000,00 1216,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalTangerina20 Produção 2,50 1,00 16,000,0040,000,00 2316,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalUva21 Produção 1,50 1,20 36,000,0045,000,00 1230,000,00 kgkg/ha

31,01TOTAL 20,96 522,675,00 396,925,00

Grandes culturasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoAgroecológicoCafé1 3ª safra + P 0,10 0,10 100,00100,00 161,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoCafé2 3ª safra + P 0,10 0,10 100,00100,00 111,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoCafé3 Formação 0,80 0,10 100,00800,00 131,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoCafé4 Produção 5,50 3,00 3,000,005,500,00 151,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCafé5 1ª safra 3,00 3,00 4,500,004,500,00 111,500,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCafé6 Produção 2,80 0,00 0,002,800,00 21,000,00 kgkg/ha

SequeiroAgroecológicoCana-de-açúcar7 Produção 4,50 0,10 6,000,00270,000,00 1260,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalCana-de-açúcar8 Produção 31,00 31,00 1,860,000,001,860,000,00 232360,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalFeijão9 Produção 83,20 81,70 122,550,00124,800,00 14151,500,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20132

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Grandes culturasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalGuariroba10 Produção 1,50 1,50 11,250,0011,250,00 117,500,00 kgkg/ha

SequeiroAgroecológicoMilho11 Produção 2,50 2,50 10,000,0010,000,00 334,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMilho12 Produção 115,57 114,57 458,280,00462,280,00 59594,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMilho13 Produção 30,00 0,60 2,400,00120,000,00 2154,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalSoja14 Produção 124,00 124,00 372,000,00372,000,00 893,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalSorgo15 Produção 37,00 37,00 111,000,00111,000,00 333,000,00 kgkg/ha

441,57TOTAL 399,27 3,355,130,00 2,961,280,00

HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoAgroecológicoAbóbora italiana1 Campo 0,01 0,01 120,00120,00 338,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAbóbora italiana2 Campo 1,00 1,00 8,000,008,000,00 148,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAbóbora menina3 Campo 2,00 1,20 9,000,0015,000,00 147,500,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAbóbora seca4 Campo 7,25 7,25 87,000,0087,000,00 7712,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoAlface5 Campo 0,85 0,55 8,250,0012,750,00 111115,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoAlface6 Protegido 0,10 0,10 2,200,002,200,00 1122,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAlface7 Campo 5,00 3,00 60,000,00100,000,00 1120,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalBatata-doce8 Campo 0,50 0,50 6,000,006,000,00 1112,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20133

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HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoAgroecológicoBerinjela9 Campo 0,01 0,01 360,00360,00 3324,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoBeterraba10 Campo 0,01 0,01 270,00270,00 3318,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoBrócolis11 Campo 0,04 0,03 840,00980,00 6728,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoCebolinha12 Campo 0,02 0,02 550,00550,00 5522,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCebolinha13 Campo 2,40 2,00 44,000,0052,800,00 1122,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoCenoura14 Campo 0,02 0,02 440,00440,00 4422,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoChuchu15 Campo 0,03 0,03 1,800,001,800,00 1160,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalChuchu16 Campo 0,50 0,01 600,0030,000,00 1160,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCoentro17 Campo 3,80 0,30 2,100,0026,600,00 117,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoCouve18 Campo 0,02 0,02 1,250,001,250,00 5550,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCouve19 Campo 1,10 1,10 55,000,0055,000,00 2350,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoFeijão-de-corda20 Campo 1,50 1,11 13,368,0018,000,00 4412,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalFeijão-de-corda21 Campo 1,00 1,00 12,000,0012,000,00 1412,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalFeijão-de-corda22 Campo 0,50 0,00 0,006,000,00 412,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoInhame23 Campo 0,12 0,12 1,080,001,080,00 229,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalInhame24 Campo 1,00 1,00 9,000,009,000,00 119,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20134

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HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoAgroecológicoJiló25 Campo 0,40 0,04 800,008,000,00 4620,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalJiló26 Campo 0,40 0,00 0,008,000,00 320,000,00 kgkg/ha

SequeiroAgroecológicoMandioca27 Campo 3,00 0,50 6,000,0036,000,00 1312,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMandioca28 Campo 28,00 28,00 336,000,00336,000,00 252512,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoMaxixe29 Campo 0,25 0,25 2,500,002,500,00 2210,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMaxixe30 Campo 0,70 0,70 7,000,007,000,00 2410,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMilho-verde31 Campo 44,50 44,50 890,000,00890,000,00 181820,000,00 udud/ha

IrrigadoAgroecológicoMorango32 Campo 0,15 0,13 3,900,004,500,00 4430,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoMostarda33 Campo 0,03 0,03 420,00420,00 1114,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalPepino34 Campo 1,00 1,00 28,000,0028,000,00 1328,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoPimenta35 Campo 0,05 0,05 750,00750,00 3315,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalPimenta36 Campo 2,00 0,50 7,500,0030,000,00 1515,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalPimentão37 Campo 3,50 3,50 87,500,0087,500,00 3425,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalPimentão38 Protegido 0,50 0,50 12,500,0012,500,00 1125,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoQuiabo39 Campo 0,50 0,50 6,500,006,500,00 1113,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalQuiabo40 Campo 1,50 0,45 5,850,0019,500,00 2413,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20135

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HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoAgroecológicoTomate41 Campo 0,06 0,06 3,300,003,300,00 3355,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalTomate42 Campo 1,00 0,30 16,500,0055,000,00 1455,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalTomate43 Protegido 2,00 2,00 110,000,00110,000,00 1155,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoTomate cereja44 Campo 0,06 0,06 3,000,003,000,00 1150,000,00 kgkg/ha

118,40TOTAL 103,49 2,095,670,00 1,851,248,00

SilviculturaPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalEucalipto1 Formação 194,00 194,00 4,850,004,850,00 333325,00 m³m³/ha

194,00TOTAL 194,00 4,850,00 4,850,00

SisATER 14/06/20136

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FrutíferasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalAbacate1 Formação 7,00 0,80 12,000,00105,000,00 2415,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAbacate2 Produção 7,70 7,70 115,500,00115,500,00 71215,000,00 kgkg/ha

SequeiroAgroecológicoBanana3 Produção 0,50 0,15 2,250,007,500,00 2215,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalBanana4 Formação 2,00 0,40 6,000,0030,000,00 2315,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalBanana5 Produção 0,60 0,60 9,000,009,000,00 2215,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certBanana6 Produção 0,20 0,20 3,000,003,000,00 2215,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalCoco7 Formação 0,30 0,00 0,003,000,00 310,000,00 udud/ha

SequeiroConvencionalGoiaba8 Produção 8,00 0,12 2,400,00160,000,00 1320,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalGoiaba9 Produção 2,50 0,00 0,0050,000,00 320,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certGoiaba10 Formação 0,30 0,30 6,000,006,000,00 1120,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalGraviola11 Formação 1,00 0,10 1,000,0010,000,00 1310,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certGraviola12 Formação 0,30 0,00 0,003,000,00 110,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalLichia13 Formação 2,50 0,00 0,0025,000,00 110,000,00 kgkg/ha

SequeiroAgroecológicoLimão14 Produção 0,01 0,00 0,00200,00 120,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalLimão15 Formação 0,50 0,50 10,000,0010,000,00 1120,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalLimão16 Produção 18,87 18,87 377,400,00377,400,00 91120,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20131

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FrutíferasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalMamão17 Formação 1,00 1,00 15,000,0015,000,00 1115,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMamão18 Produção 1,00 0,30 4,500,0015,000,00 1115,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalManga19 Formação 1,00 0,00 0,0010,000,00 110,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalManga20 Produção 5,70 5,70 114,000,00114,000,00 3320,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMaracujá21 Formação 5,00 0,20 3,000,0075,000,00 1515,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMaracujá22 Produção 40,00 32,00 480,000,00600,000,00 31015,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoTangerina23 Produção 0,30 0,00 0,004,800,00 116,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalTangerina24 Formação 1,00 1,00 16,000,0016,000,00 1116,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalTangerina25 Produção 2,60 2,60 78,000,0078,000,00 4430,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalUva26 Formação 0,20 0,20 1,600,001,600,00 118,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalUva27 Produção 30,00 25,65 769,500,00900,000,00 6730,000,00 kgkg/ha

140,08TOTAL 98,39 2,744,000,00 2,026,150,00

Grandes culturasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencionalCafé1 Produção 120,40 120,40 240,800,00240,800,00 442,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalCana-de-açúcar2 2ª safra 8,50 5,00 300,000,00510,000,00 41060,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalFeijão3 1ª safra 366,05 80,00 160,000,00732,100,00 1142,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20132

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Grandes culturasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalFeijão4 2ª safra 300,00 0,00 0,00450,000,00 61,500,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalGuariroba5 1ª safra 6,00 1,50 11,250,0045,000,00 267,500,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMilho6 1ª safra 878,00 13,00 65,000,004,390,000,00 2425,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMilho7 2ª safra 4,50 0,00 0,00450,00 5100,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalSoja8 1ª safra 2800,00 140,00 560,000,0011,200,000,00 1124,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalSorgo9 1ª safra 200,00 80,00 280,000,00700,000,00 133,500,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalUrucum10 Produção 3,00 0,00 0,003,600,00 11,200,00 kgkg/ha

4,686,45TOTAL 439,90 18,271,950,00 1,617,050,00

HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencionalAbóbora1 Campo 2,10 2,10 16,800,0016,800,00 338,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAbóbora híbrida2 Campo 3,25 3,25 39,000,0039,000,00 4412,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAbóbora italiana3 Campo 5,25 5,25 42,000,0042,000,00 778,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAbóbora menina4 Campo 2,90 2,90 21,750,0021,750,00 777,500,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoAbóbora seca5 Campo 1,30 1,30 15,600,0015,600,00 2212,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAbóbora seca6 Campo 1,50 1,50 22,500,0022,500,00 2215,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoAgrião7 Campo 0,22 0,22 6,600,006,600,00 2230,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20133

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HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencionalAgrião8 Campo 2,27 2,27 68,100,0068,100,00 7730,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certAgrião9 Campo 0,30 0,30 9,000,009,000,00 2230,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoAlface10 Campo 0,90 0,22 4,400,0018,000,00 4420,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAlface11 Campo 18,11 18,11 362,200,00362,200,00 242420,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certAlface12 Campo 0,35 0,35 7,000,007,000,00 2220,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBatata-doce13 Campo 3,00 1,15 13,800,0036,000,00 4412,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certBatata-doce14 Campo 0,25 0,25 3,000,003,000,00 1112,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoBerinjela15 Campo 2,00 0,60 14,400,0048,000,00 3324,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBerinjela16 Campo 2,52 2,52 60,480,0060,480,00 121224,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certBerinjela17 Campo 1,00 0,62 14,880,0024,000,00 3324,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBeterraba18 Campo 5,00 4,16 74,880,0090,000,00 4518,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoBrócolis19 Campo 2,00 0,50 14,000,0056,000,00 3328,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBrócolis20 Campo 8,30 5,14 143,920,00232,400,00 131328,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certBrócolis21 Campo 1,00 0,70 19,600,0028,000,00 3328,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoCebola22 Campo 0,50 0,50 5,000,005,000,00 1110,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoCebola23 Protegido 0,20 0,20 2,000,002,000,00 1110,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20134

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HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoAgroecológicoCebolinha24 Campo 0,97 0,34 7,480,0021,340,00 5522,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCebolinha25 Campo 1,98 1,98 43,560,0043,560,00 101022,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCenoura26 Campo 0,75 0,75 16,500,0016,500,00 3322,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalChicória27 Campo 1,32 1,32 27,720,0027,720,00 2221,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certChicória28 Campo 0,10 0,10 2,000,002,000,00 1120,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalChuchu29 Campo 3,30 2,75 165,000,00198,000,00 5560,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoCoentro30 Campo 0,50 0,32 2,240,003,500,00 447,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCoentro31 Campo 11,99 11,99 83,930,0083,930,00 10107,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoCouve32 Campo 0,50 0,30 15,000,0025,000,00 3350,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCouve33 Campo 3,50 2,34 117,000,00175,000,00 111150,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCouve-flor34 Campo 5,92 5,92 130,240,00130,240,00 111122,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certCouve-flor35 Campo 0,35 0,15 3,300,007,700,00 1122,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalErvilha torta36 Campo 0,20 0,20 1,200,001,200,00 226,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certErvilha torta37 Campo 0,10 0,10 600,00600,00 116,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalEspinafre38 Campo 1,50 0,75 16,500,0033,000,00 5522,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalFeijão-de-corda39 Campo 3,02 3,02 36,240,0036,240,00 101012,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20135

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HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencionalFeijão-vagem40 Campo 2,60 2,60 31,200,0031,200,00 131312,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalInhame41 Campo 3,00 0,35 3,150,0027,000,00 129,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalInhame42 Campo 4,10 4,10 41,000,0041,000,00 4410,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalJiló43 Campo 7,32 3,83 76,600,00146,400,00 161620,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certJiló44 Campo 0,15 0,15 3,000,003,000,00 1120,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoMandioca45 Campo 1,00 0,30 3,600,0012,000,00 2212,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMandioca46 Campo 50,00 32,95 395,400,00600,000,00 272712,000,00 kgkg/ha

SequeiroOrgânico certMandioca47 Campo 0,30 0,10 1,200,003,600,00 1112,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMaxixe48 Campo 2,00 0,92 9,200,0020,000,00 6610,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMelancia49 Campo 0,50 0,00 0,0010,000,00 120,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMilho-verde50 Campo 20,45 20,45 511,250,00511,250,00 8825,000,00 udud/ha

IrrigadoConvencionalMilho-verde51 Campo 36,60 33,40 668,000,00732,000,00 171720,000,00 udud/ha

IrrigadoOrgânico certMilho-verde52 Campo 1,00 1,00 20,000,0020,000,00 1120,000,00 udud/ha

IrrigadoConvencionalPepino53 Campo 17,41 17,41 522,300,00522,300,00 161630,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certPepino54 Campo 0,12 0,12 3,360,003,360,00 1128,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalPimenta55 Campo 2,42 1,70 25,500,0036,300,00 71215,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20136

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HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencionalPimentão56 Campo 3,50 3,22 80,500,0087,500,00 131325,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalPimentão57 Protegido 1,50 1,09 27,250,0037,500,00 5525,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoQuiabo58 Campo 0,20 0,20 2,600,002,600,00 2213,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalQuiabo59 Campo 6,38 4,60 59,800,0082,940,00 61413,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certQuiabo60 Campo 0,15 0,15 1,950,001,950,00 1113,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoRabanete61 Campo 0,50 0,10 900,004,500,00 129,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoRepolho62 Campo 0,75 0,00 0,0026,250,00 0335,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalRepolho63 Campo 5,95 5,95 208,250,00208,250,00 7735,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certRepolho64 Campo 0,45 0,45 15,750,0015,750,00 1135,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoRúcula65 Campo 0,50 0,12 1,080,004,500,00 139,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalRúcula66 Campo 2,00 1,44 14,400,0020,000,00 31510,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certRúcula67 Campo 0,10 0,00 0,00900,00 19,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalSalsa68 Campo 0,50 0,50 11,000,0011,000,00 2222,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoTomate69 Campo 0,70 0,31 17,050,0038,500,00 2255,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoTomate70 Protegido 0,50 0,00 0,0042,500,00 0285,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalTomate71 Campo 4,25 4,25 361,250,00361,250,00 111185,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20137

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HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencionalTomate72 Protegido 1,26 1,26 69,300,0069,300,00 4455,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalTomate cereja73 Campo 0,50 0,27 13,500,0025,000,00 2250,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certTomate cereja74 Campo 0,20 0,10 5,000,0010,000,00 1150,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoTomate italiano75 Protegido 0,20 0,20 11,000,0011,000,00 1155,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalTomate salada76 Campo 0,25 0,25 16,250,0016,250,00 1165,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalTomate salada77 Protegido 0,12 0,00 0,0014,400,00 1120,000,00 kgkg/ha

279,65TOTAL 230,28 5,830,210,00 4,881,010,00

SilviculturaPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalEucalipto1 Formação 12,50 12,50 187,50187,50 3315,00 m³m³/ha

SequeiroConvencionalEucalipto2 Produção 450,00 142,20 3,981,6012,600,00 6628,00 m³m³/ha

462,50TOTAL 154,70 12,787,50 4,169,10

SisATER 14/06/20138

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FrutíferasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalAbacate1 Formação 1,10 0,55 0,000,00 440,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAbacaxi2 Produção 0,81 0,81 12,075,0012,075,00 111115,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAbacaxi3 Produção 0,80 0,00 0,0016,000,00 1020,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoAcerola4 Formação 0,10 0,10 0,000,00 110,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAcerola5 Produção 0,03 0,03 260,00260,00 2210,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAmora6 Produção 0,01 0,01 50,0050,00 115,000,00 kgkg/ha

SequeiroAgroecológicoBanana7 Produção 0,65 0,65 12,900,0012,900,00 5520,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalBanana8 Formação 0,24 0,24 4,800,004,800,00 3320,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalBanana9 Produção 5,00 1,81 0,000,00 15150,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certBanana10 Produção 0,10 0,10 3,000,003,000,00 1130,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalCaju11 Produção 0,25 0,25 250,00250,00 331,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalGoiaba12 Produção 0,12 0,12 2,400,002,400,00 2220,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoGraviola13 Produção 0,30 0,01 100,003,000,00 1110,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalJaca14 Formação 0,01 0,01 0,000,00 110,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoLaranja15 Formação 0,06 0,06 0,000,00 110,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalLaranja16 Formação 0,28 0,28 0,000,00 330,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20131

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FrutíferasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalLaranja17 Produção 0,02 0,02 225,00225,00 2210,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoLimão18 Formação 0,05 0,05 0,000,00 220,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalLimão19 Formação 0,36 0,36 0,000,00 110,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalLimão20 Produção 4,90 4,90 122,487,50122,487,50 111125,000,00 kgkg/ha

SequeiroOrgânico certLimão21 Produção 0,05 0,05 1,000,001,000,00 1120,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalManga22 Formação 0,25 0,25 0,000,00 110,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalManga23 Produção 11,74 11,74 176,040,00176,040,00 9915,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalManga24 Produção 1,07 1,07 21,400,0021,400,00 3320,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMaracujá25 Produção 0,98 0,98 9,800,009,800,00 7710,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalTamarino26 Produção 0,02 0,02 240,00240,00 1112,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalTangerina27 Formação 0,08 0,03 0,000,00 110,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalTangerina28 Produção 7,86 7,86 78,610,0078,610,00 7710,000,00 kgkg/ha

37,23TOTAL 32,35 464,537,50 445,637,50

Grandes culturasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroAgroecológicoCafé1 Formação 15,00 3,15 0,000,00 9240,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalCafé2 Produção 3,50 3,50 10,500,0010,500,00 233,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20132

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Grandes culturasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalCana-de-açúcar3 Produção 150,00 39,33 2,753,450,0010,500,000,00 404070,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoFeijão4 Produção 0,03 0,03 450,00450,00 1115,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalFeijão5 1ª safra 40,00 39,03 39,035,0040,000,00 83831,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalFeijão6 2ª safra + P 33,00 33,00 79,200,0079,200,00 112,400,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certFeijão7 1ª safra 0,05 0,05 75,0075,00 111,500,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalGuariroba8 Formação 0,32 0,32 3,200,003,200,00 2210,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMilho9 1ª safra 145,91 145,41 363,537,50364,787,50 1081082,500,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMilho10 1ª safra + P 55,80 50,00 350,000,00390,600,00 147,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMilho11 3ª safra + P 210,00 210,00 1,890,000,001,890,000,00 119,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalSoja12 1ª safra + P 2355,00 2235,00 7,822,500,008,242,500,00 443,500,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalSoja13 1ª safra + P 460,00 210,00 840,000,001,840,000,00 124,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalSorgo14 2ª safra + P 392,00 392,00 1,787,520,001,787,520,00 334,560,00 kgkg/ha

3,860,61TOTAL 3,360,83 25,148,832,50 15,939,467,50

HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroAgroecológicoAbóbora1 Campo 1,80 1,80 14,400,0014,400,00 558,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAbóbora2 Campo 3,10 3,10 24,800,0024,800,00 13138,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20133

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HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoOrgânico certAbóbora3 Campo 0,53 0,53 5,300,005,300,00 3310,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoAbóbora italiana4 Campo 0,31 0,31 3,060,003,060,00 3310,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certAbóbora italiana5 Campo 0,18 0,18 2,700,002,700,00 3315,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAcelga6 Campo 0,30 0,30 10,500,0010,500,00 1135,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certAcelga7 Campo 0,06 0,06 2,205,002,205,00 2235,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoAgrião8 Campo 0,30 0,30 9,000,009,000,00 2230,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAgrião9 Campo 0,60 0,60 18,000,0018,000,00 2230,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certAgrião10 Campo 0,11 0,11 3,300,003,300,00 3330,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoAlface11 Campo 4,20 4,20 84,000,0084,000,00 8820,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAlface12 Campo 15,00 11,30 226,000,00300,000,00 81020,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certAlface13 Campo 3,27 3,27 65,400,0065,400,00 6620,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certAlmeirão14 Campo 0,01 0,01 320,00320,00 1232,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certBatata15 Campo 0,05 0,05 1,500,001,500,00 2230,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalBatata-doce16 Campo 0,01 0,01 100,00100,00 1110,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certBatata-doce17 Campo 0,15 0,15 1,800,001,800,00 3312,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certBerinjela18 Campo 0,03 0,03 720,00720,00 3324,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20134

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HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencionalBeterraba19 Campo 0,20 0,20 4,000,004,000,00 1120,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certBeterraba20 Campo 0,13 0,13 2,600,002,600,00 3320,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoBrócolis21 Campo 0,02 0,02 500,00500,00 2225,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBrócolis22 Campo 0,32 0,32 9,480,009,480,00 2230,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certBrócolis23 Campo 0,18 0,18 5,068,005,068,00 4428,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certCará24 Campo 0,02 0,02 200,00200,00 2210,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certCebola25 Campo 0,03 0,03 300,00300,00 3310,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoCebolinha26 Campo 1,82 1,82 36,400,0036,400,00 102620,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCebolinha27 Campo 2,50 2,50 50,000,0050,000,00 7720,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certCebolinha28 Campo 2,11 2,11 46,420,0046,420,00 5522,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certCenoura29 Campo 0,17 0,17 3,740,003,740,00 3322,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalChuchu30 Campo 0,00 0,00 60,0060,00 1160,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certChuchu31 Campo 0,01 0,01 900,00900,00 2260,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoCoentro32 Campo 0,65 0,65 5,184,005,184,00 668,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certCoentro33 Campo 1,76 1,76 12,320,0012,320,00 557,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoCouve34 Campo 1,14 1,14 22,840,0022,840,00 8820,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20135

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HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoConvencionalCouve35 Campo 1,51 1,51 75,500,0075,500,00 8850,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certCouve36 Campo 0,16 0,16 4,800,004,800,00 3330,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certErvilha torta37 Campo 0,06 0,06 372,00372,00 336,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certEspinafre38 Campo 0,08 0,08 3,000,003,000,00 3340,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoFeijão-de-corda39 Campo 2,39 2,39 23,940,0023,940,00 8810,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalFeijão-de-corda40 Campo 2,00 2,00 20,000,0020,000,00 5510,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certFeijão-vagem41 Campo 0,52 0,05 600,006,240,00 3312,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certHortelã42 Campo 0,01 0,01 180,00180,00 3318,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certInhame43 Campo 0,01 0,01 120,00120,00 1112,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoJiló44 Campo 0,54 0,54 10,720,0010,720,00 2220,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certJiló45 Campo 0,02 0,02 380,00380,00 3320,000,00 kgkg/ha

SequeiroAgroecológicoMandioca46 Campo 4,60 4,30 86,000,0092,000,00 6620,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMandioca47 Campo 50,00 47,99 959,720,001,000,000,00 949420,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certMandioca48 Campo 2,26 2,26 33,900,0033,900,00 3315,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMaxixe49 Campo 1,00 1,00 15,000,0015,000,00 2215,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMelancia50 Campo 0,45 0,45 9,000,009,000,00 3320,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20136

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HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoAgroecológicoMilho-verde51 Campo 0,75 0,75 30,000,0030,000,00 3340,000,00 udud/ha

IrrigadoConvencionalMilho-verde52 Campo 190,00 190,00 2,470,000,002,470,000,00 3313,000,00 udud/ha

IrrigadoOrgânico certMilho-verde53 Campo 1,08 1,08 21,600,0021,600,00 3320,000,00 udud/ha

IrrigadoOrgânico certMorango54 Campo 0,05 0,05 1,620,001,620,00 2230,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoMostarda55 Campo 0,51 0,51 7,098,007,098,00 2214,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certMostarda56 Campo 0,02 0,01 140,00238,00 1214,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certNabo57 Campo 0,02 0,02 240,00240,00 2215,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalPepino58 Campo 0,05 0,05 500,00500,00 1110,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certPepino59 Campo 0,06 0,06 1,800,001,800,00 3330,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoPimenta60 Campo 0,50 0,50 7,560,007,560,00 2215,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalPimenta61 Campo 0,23 0,23 2,300,002,300,00 3310,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certPimenta62 Campo 0,02 0,02 1,000,001,000,00 2250,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certPimentão63 Campo 0,06 0,06 1,500,001,500,00 2225,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoQuiabo64 Campo 2,23 2,23 33,510,0033,510,00 6615,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certQuiabo65 Campo 0,55 0,55 8,250,008,250,00 4415,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certRabanete66 Campo 0,16 0,16 1,440,001,440,00 339,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20137

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HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoAgroecológicoRepolho67 Campo 0,31 0,31 9,450,009,450,00 2230,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalRepolho68 Campo 0,80 0,80 16,000,0016,000,00 1120,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certRepolho69 Campo 0,02 0,02 400,00400,00 1120,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoRúcula70 Campo 1,21 1,21 12,070,0012,070,00 4410,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalRúcula71 Campo 0,30 0,30 3,000,003,000,00 1110,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certRúcula72 Campo 0,09 0,08 800,00870,00 2310,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalSalsa73 Campo 0,10 0,10 2,000,002,000,00 1120,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certSalsa74 Campo 0,07 0,07 1,540,001,540,00 3322,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certTomate75 Campo 0,08 0,08 4,000,004,000,00 2250,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certTomate cereja76 Campo 0,52 0,52 26,000,0026,000,00 3350,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalTomate salada77 Campo 2,00 1,30 71,500,00110,000,00 2255,000,00 kgkg/ha

308,47TOTAL 301,27 4,816,255,00 4,651,667,00

SilviculturaPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalEucalipto1 Formação 170,00 163,78 5,732,305,950,00 313135,00 m³m³/ha

170,00TOTAL 163,78 5,950,00 5,732,30

SisATER 14/06/20138

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FrutíferasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroAgroecológicoAbacate1 Produção 5,03 3,26 48,900,0075,450,00 8815,000,00 kgkg/ha

SequeiroAgroecológicoAbacaxi2 Formação 0,50 0,00 0,0017,000,00 134,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAbacaxi3 Produção 0,50 0,00 0,0017,000,00 134,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAcerola4 Produção 2,00 0,30 3,750,0025,000,00 1112,500,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoBanana5 Formação 1,50 0,00 0,0022,500,00 215,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalBanana6 Formação 1,45 1,45 21,750,0021,750,00 4415,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalBanana7 Produção 5,50 2,89 238,425,00453,750,00 8882,500,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalGoiaba8 Produção 3,00 0,01 200,0060,000,00 1120,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalLaranja9 Formação 3,00 0,32 5,120,0048,000,00 3316,000,00 kgkg/ha

SequeiroOrgânico certLaranja10 Produção 0,01 0,01 175,00175,00 1125,000,00 kgkg/ha

SequeiroAgroecológicoLimão11 Produção 0,01 0,01 200,00200,00 1120,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalLimão12 Produção 4,53 4,53 90,600,0090,600,00 3320,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMamão13 Formação 0,02 0,02 300,00300,00 1115,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalManga14 Formação 2,10 2,10 21,000,0021,000,00 2210,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalManga15 Produção 2,00 0,55 5,500,0020,000,00 6610,000,00 kgkg/ha

SequeiroOrgânico certManga16 Produção 0,01 0,01 120,00120,00 1115,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20131

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FrutíferasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalMaracujá17 Formação 3,58 1,16 17,400,0053,700,00 3315,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMaracujá18 Produção 2,75 2,75 41,250,0041,250,00 1115,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMaracujá19 Produção 1,00 1,00 16,000,0016,000,00 1116,000,00 kgkg/ha

SequeiroAgroecológicoTangerina20 Produção 1,04 1,04 16,640,0016,640,00 2216,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalTangerina21 Formação 2,00 1,00 16,000,0032,000,00 1216,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalTangerina22 Formação 0,50 0,50 8,000,008,000,00 1116,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalTangerina23 Formação 1,07 1,07 17,120,0017,120,00 3316,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalTangerina24 Produção 1,50 0,66 10,560,0024,000,00 4416,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalUva25 Formação 1,50 0,00 0,002,250,00 11,500,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalUva26 Produção 2,00 0,00 0,003,000,00 11,500,00 kgkg/ha

48,10TOTAL 24,64 1,086,805,00 579,010,00

Grandes culturasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalAmendoim1 1ª safra 0,02 0,00 0,0050,00 12,500,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalCafé2 Produção 1,00 0,00 0,001,000,00 11,000,00 kgkg/ha

SequeiroAgroecológicoCana-de-açúcar3 Produção 2,20 2,20 132,000,00132,000,00 2260,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalCana-de-açúcar4 1ª safra 23,60 23,60 377,600,00377,600,00 8816,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20132

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Grandes culturasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalCana-de-açúcar5 Formação 1,70 1,70 102,000,00102,000,00 2260,000,00 kgkg/ha

SequeiroAgroecológicoFeijão6 1ª safra 0,08 0,00 0,00120,00 11,500,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalFeijão7 1ª safra 60,00 7,74 11,610,0090,000,00 18401,500,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMilho8 1ª safra 114,00 40,15 200,750,00570,000,00 41415,000,00 kgkg/ha

SequeiroAgroecológicoSoja9 1ª safra 1,00 0,00 0,005,000,00 15,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalSoja10 1ª safra 136,00 136,00 680,000,00680,000,00 445,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalSorgo11 2ª safra 45,00 45,00 225,000,00225,000,00 115,000,00 kgkg/ha

384,60TOTAL 256,39 2,182,770,00 1,728,960,00

HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalAbóbora híbrida1 Campo 9,50 4,65 23,250,0047,500,00 4155,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAbóbora italiana2 Campo 4,00 0,90 4,500,0020,000,00 4105,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAbóbora menina3 Campo 4,00 0,20 1,000,0020,000,00 255,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAbóbora seca4 Campo 5,25 5,25 63,000,0063,000,00 5512,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAcelga5 Campo 2,61 2,61 91,350,0091,350,00 72035,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalAgrião6 Campo 4,80 4,80 168,000,00168,000,00 62035,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalAlface7 Campo 15,80 15,80 315,930,00315,930,00 363620,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20133

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HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

IrrigadoOrgânico certAlface8 Campo 0,50 0,11 2,100,0010,000,00 2320,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBatata9 Campo 2,00 0,50 17,500,0070,000,00 1335,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalBatata-doce10 Campo 3,00 1,10 15,400,0042,000,00 3314,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBerinjela11 Campo 1,90 1,90 45,600,0045,600,00 6624,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBeterraba12 Campo 1,60 1,25 22,500,0028,800,00 5518,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalBrócolis13 Campo 3,71 3,71 103,880,00103,880,00 131328,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certBrócolis14 Campo 0,15 0,15 4,200,004,200,00 1128,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCebolinha15 Campo 4,41 4,41 11,036,2511,036,25 8152,500,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCenoura16 Campo 5,50 5,50 121,000,00121,000,00 111122,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalChicória17 Campo 0,22 0,00 0,004,840,00 322,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalChuchu18 Campo 1,10 1,10 24,200,0024,200,00 3322,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCoentro19 Campo 5,16 5,16 36,151,5036,151,50 13157,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCouve20 Campo 2,70 2,70 135,000,00135,000,00 121550,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalCouve-flor21 Campo 1,70 0,88 44,000,0085,000,00 7750,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalErvilha torta22 Campo 0,20 0,10 5,000,0010,000,00 1150,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalEspinafre23 Campo 2,00 0,40 18,000,0090,000,00 11345,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20134

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HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalFeijão-de-corda24 Campo 1,27 1,20 14,400,0015,240,00 3412,000,00 kgkg/ha

IrrigadoOrgânico certFeijão-de-corda25 Campo 0,01 0,00 0,00120,00 212,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalFeijão-vagem26 Campo 5,00 1,85 29,600,0080,000,00 71016,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalHortelã27 Campo 0,02 0,02 360,00360,00 1218,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalInhame28 Campo 0,10 0,10 900,00900,00 129,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoJiló29 Campo 0,50 0,00 0,0010,000,00 01020,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalJiló30 Campo 2,15 2,15 43,000,0043,000,00 9920,000,00 kgkg/ha

SequeiroAgroecológicoMandioca31 Campo 2,30 2,30 34,500,0034,500,00 2215,000,00 kgkg/ha

SequeiroConvencionalMandioca32 Campo 100,00 61,81 1,236,200,002,000,000,00 393920,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMandioca33 Campo 6,50 6,50 97,500,0097,500,00 2215,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMaxixe34 Campo 2,00 1,75 17,500,0020,000,00 41010,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalMelancia35 Campo 3,00 1,50 37,500,0075,000,00 1225,000,00 kgkg/ha

SequeiroAgroecológicoMilho-verde36 Campo 20,00 1,10 22,000,00400,000,00 11020,000,00 udud/ha

IrrigadoConvencionalMilho-verde37 Campo 20,00 16,25 325,000,00400,000,00 151520,000,00 udud/ha

IrrigadoConvencionalPepino38 Campo 2,50 0,63 17,640,0070,000,00 61128,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalPimenta39 Campo 2,00 0,50 7,500,0030,000,00 1515,000,00 kgkg/ha

SisATER 14/06/20135

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HortaliçasPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroOrgânico certPimenta40 Campo 0,01 0,01 35,0035,00 113,500,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoPimentão41 Campo 1,00 0,00 0,0025,000,00 125,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalPimentão42 Campo 3,50 0,95 23,750,0087,500,00 61025,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoQuiabo43 Campo 0,10 0,10 1,300,001,300,00 1113,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalQuiabo44 Campo 2,50 2,01 26,130,0032,500,00 8813,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalRabanete45 Campo 2,50 2,50 22,500,0022,500,00 179,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalRepolho46 Campo 1,33 1,33 46,550,0046,550,00 8835,000,00 kgkg/ha

IrrigadoAgroecológicoRúcula47 Campo 0,03 0,00 0,00270,00 029,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalRúcula48 Campo 2,83 2,83 25,470,0025,470,00 8179,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalSalsa49 Campo 1,38 1,38 30,360,0030,360,00 91022,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalTomate50 Campo 1,00 0,15 8,250,0055,000,00 21055,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalTomate cereja51 Campo 2,00 0,20 10,000,00100,000,00 21050,000,00 kgkg/ha

IrrigadoConvencionalTomate salada52 Campo 2,30 1,25 68,750,00126,500,00 11055,000,00 kgkg/ha

269,65TOTAL 173,55 5,377,092,75 3,419,292,75

SilviculturaPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalEucalipto1 Produção 104,00 104,00 5,200,005,200,00 4650,00 m³m³/ha

SisATER 14/06/20136

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SilviculturaPRODUTIVIDADECULTURA

SISTEMA USO D'ÁGUAPROTEÇÃO/ÉPOCA/... ÁREA (ha)

ESPERADA ACUMULADAPRODUÇÃO

ESPERADA ACUMULADAPRODUTORES

(kg/ha) / (und/ha) ESPERADA ACUMULADAUND.

SequeiroConvencionalPinus2 Produção 5,00 0,00 0,00175,00 235,00 m³m³/ha

109,00TOTAL 104,00 5,375,00 5,200,00

SisATER 14/06/20137