POP Ag Transfusional[1] Oficial

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  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    MANUAL DEPROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DA

    EQUIPE DE

    ENFERMAGEM(POP)DA AGNCIA

    TRANSFUSIONALTERESINA/PI

    2011

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    Submetido a avaliao do Comit Transfusional

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    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP POPEdio 001

    Resoluo RDC n 153, de 14 de junho de 2004Elaborado: 08/2011Vlido: 08/2012Pgina: 01

    Ementa: Determina o Regulamento tcnico para os procedimentos hemoterpicos,

    incluindo a coleta, o processamento, a testagem, o armazenamento, otransporte, o controle de qualidade e o uso humano de sangue, e seus

    componentes, obtidos do sangue venoso, do cordo umbilical, da placenta

    e da medula ssea.

    Publicao: D.O.U. Dirio Oficial da Unio; Poder Executivo, de 24 de junho de

    2004.

    rgo Emissor: ANVISA Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria.Alcance do ato: Federal Brasil.

    rea de Atuao: Sangue e Hemoderivados

    Atos Relacionados:

    Inciso XXXI, Art. 3 do Decreto n 79094, de 05 de janeiro de 1977;

    Lei n 6437, de 20 de agosto de 1977;

    Resoluo RDC n 33, de 25 de fevereiro de 2003.

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    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP

    Edio 001

    RESOLUO - RDC N 57, DE 16 DEDEZEMBRO DE 2010.

    Elaborado: 08/2011Vlido: 08/2012Pgina: 02

    Regulamento Sanitrio que estabelece os requisitos para o funcionamentodos servios que desenvolvem atividades relacionadas ao ciclo produtivo do sanguee componentes e procedimentos transfusionais, incluindo captao de doadores,coleta, processamento, testagem, armazenamento, distribuio, transporte,transfuso, controle de qualidade e proteo ao doador e ao receptor, em todo oterritrio nacional, nos termos deste Regulamento.

    Objetivo: Estabelecer os padres sanitrios a serem cumpridos pelos servios desade que desenvolvem atividades relacionadas ao ciclo produtivo do sangue ecomponentes e procedimentos transfusionais, a fim de que seja garantida aqualidade dos processos e produtos, a reduo dos riscos sanitrios e a seguranatransfusional.

    Abrangncia: Aplica-se a todos os estabelecimentos que desenvolvam atividadesrelacionadas ao ciclo produtivo do sangue e componentes e procedimentostransfusionais em todo territrio nacional.

    Publicao: D.O.U. Dirio Oficial da Unio, n 241, em 17 de dezembro de 2010,Seo 1 p.119.

    rgo Emissor: ANVISA Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria.

    Alcance do ato: Federal Brasil.

    rea de Atuao: Sangue e Hemoderivados

    A Diretoria Colegiada da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, no usoda atribuio que lhe confere o inciso IV de art. 11 do Regulamento aprovado peloDecreto 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso II e nos 1 e 3 do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I daPortaria no 354 da Anvisa, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 deagosto de 2006, em reunio realizada em 16 de dezembro de 2010, adota aseguinte Resoluo.

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    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP

    Edio 001

    Atribuies do Enfermeiro.Elaborado: 08/2011

    Vlido: 08/2012Pgina: 03

    Planejar, supervisionar, coordenar e orientar as atividades dos tcnicos de

    enfermagem no atendimento, nas transfuses de hemocomponentes,

    hemoderivados e em procedimentos como a coleta de sangue;

    Realizar avaliao clnica do receptor visando minimizar os riscos de

    intercorrncias nos procedimentos hemoterpicos;

    Orientar os clientes e seus acompanhantes quanto aos cuidados inerentes ao

    procedimento realizado;

    Coordenar e executar a assistncia de enfermagem nas intercorrncias;

    Supervisionar o cumprimento das normas de biossegurana na assistnciahemoterpica;

    Orientar a equipe de enfermagem quanto inspeo, acondicionamento,

    transporte e manuseio do produto para assegurar o aproveitamento da

    transfuso;

    Orientar sobre e manter organizados os materiais e equipamentos

    necessrios assistncia ao cliente durante o procedimento;

    Manter organizados os registros dos procedimentos realizados;

    Assegurar o estoque de materiais mdico-cirrgicos, fatores de coagulao e

    demais medicamentos;

    Contribuir para a disseminao do conhecimento tcnico-cientfico na rea da

    terapia transfusional;

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    Participar da elaborao de planos de treinamento para a reciclagem dos

    profissionais de enfermagem em hemoterapia;

    Desenvolver e participar de pesquisas relacionadas com a hematologia e ahemoterapia;

    Participar da validao de materiais e equipamentos necessrios

    assistncia integral ao cliente, emitindo laudos e pareceres;

    Integrar-se com reas afins para garantir uma adequada assistncia ao

    cliente;

    Promover e monitorar a manuteno preventiva dos medicamentos;

    Manter atualizado o manual de procedimentos e tcnicas.

    Notificar e acompanhar as reaes tranfusionais.

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    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01

    Edio 001

    Atribuies dos Tcnicos de EnfermagemElaborado: 08/2011

    Vlido: 08/2012Pgina: 05

    Conhecer e aplicar as tcnicas para realizar os procedimentos de transfuso

    de sangue, hemocomponentes e hemoderivados;

    Realizar a coleta de amostras de sangue para testes pr-transfusionais e

    outros exames, obedecendo s tcnicas de assepsia nos locais de

    venopuno;

    Encaminhar as amostras de sangue para a Agencia Transfusional para a

    realizao de testes pr-transfusionais e outros exames;

    Instalar hemocomponentes e hemoderivados, observando a prescrio

    mdica e identificando o cliente antes de iniciar a transfuso;

    Observar o cliente durante o ato transfusional para identificar os possveis

    efeitos adversos transfuso;

    Preparar e administrar medicamentos conforme a prescrio mdica;

    Proceder aos registros de enfermagem na folha de prescrio mdica e ou

    hemoterpica;

    Utilizar adequadamente os equipamentos e materiais afim de assegurar o seu

    bom funcionamento;

    Realizar procedimentos hemoterpicos especiais, como

    exosanguneotransfuso parcial e sangrias, sob superviso mdica e de

    enfermagem;

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    Conhecer e cumprir as exigncias da comisso de controle de infeco

    hospitalar (CCIH) e as normas de biossegurana aplicadas a sua rea de

    atuao.

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    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01

    Edio 001

    Rotina de Trabalho dos Tcnicos de EnfermagemElaborado: 08/2011

    Vlido: 08/2012Pgina: 06

    Definio:

    Conjunto de etapas necessrias para a realizao do trabalho dos tcnicos deenfermagem.

    Objetivo:

    Nortear as condutas e atividades a fim de facilitar e efetivar os servios daenfermagem.

    Procedimentos:

    Colocar objetos pessoais no repouso;

    Passar pelo vesturio e se preparar para atuar na agncia transfusionalcolocando jaleco de mangas compridas, sapato fechado, etc.;

    Lavar as mos e colocar os demais EPIs (gorro, mscara, etc.);

    Ler o relatrio do planto anterior;

    Verificar a organizao da bancada pr-transfusional;

    Manter o setor de trabalho em ordem, bancadas limpas e arrumadas apsjornada de trabalho;

    Solicitar o material, caso esteja em falta;

    Checar, no relatrio, as transfuses feitas no planto anterior para posterior

    realizao de hemovigilncia;

    Anotar no livro de registro todas as transfuses e coletas realizadas com os

    seguintes dados: nome do cliente, pronturio, clnica, leito e enfermaria,

    reserva ou transfuso, hemocomponente;

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    Fazer um relatrio sobre intercorrncias ocorridas no planto no livro de

    relatrio de enfermagem;

    Realizar a passagem de planto;

    Ao sair, passar pelo vesturio para lavar as mos, retirar os EPIs, etc..

    Responsabilidade:

    So responsveis pela execuo da devida rotina de trabalho os profissionaistcnicos de enfermagem, sob a superviso do enfermeiro competente.

    Referncias:

    RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004

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    ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

    Acadmicos deEnfermagem/UESPI

    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01

    Edio 001

    Procedimentos de BiosseguranaElaborado: 08/2011

    Vlido: 08/2012Pgina: 08

    Definio:

    A biossegurana trata de medidas que visam proteger os profissionais depossveis acidentes e/ou contaminao no ambiente de trabalho. Podemos

    caracteriz-la sob o aspecto mais abrangente quando relacionamos a segurana

    contra os mais diversos fatores de risco, como exposio a produtos txicos de

    diferentes origens, acidentes eltricos e mecnicos, bem como queles inerentes ao

    ambiente, em razo da exposio patgenos e manipulao de produtos

    biolgicos.

    Os programas de biossegurana tm sido adotados, sobretudo, aps o

    advento da AIDS, como meta prioritria de servios como hemocentros e Agncias

    Transfusionais.

    Envolvendo o quadro funcional, tm como nico objetivo prevenir a morbidade

    e a mortalidade ligadas ao ambiente e trabalho. Pela sua dimenso, so

    considerados um processo complexo, que compreende desde a identificao das

    situaes de perigo at a completa eliminao dos riscos de contaminao, ou

    outros acidentes, que impliquem em prejuzo sade coletiva.

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    Assim sendo, todas as medidas de biossegurana adotadas devem prevenir

    os riscos em potencial, tanto para os clientes quanto para os profissionais

    envolvidos.

    Produtos utilizados:

    gua; sabo bactericida; botas; luvas de procedimento; luvas de cano longo;

    bata; culos de proteo; mscara; lixeira com tampa, pedal e sacos plsticos

    branco-leitosos resistentes; material resistente a lavagens em piso, nas paredes e

    no teto; bancadas de trabalho de material no-absorvente; mobilirio com espaos

    para facilitar a limpeza; extintores de incndio em locais de fcil acesso; boa

    iluminao eclimatizao; caixa trmica resistente; caixas de perfuro-cortantes; hipoclorito de

    sdio para descontaminaes.

    Objetivos:

    Realizar medidas de controle e preveno de eventuais problemas

    decorrentes dos procedimentos hemoterpicos;

    Assegurar uma estrutura fsica segundo as normatizaes especficas

    vigentes relacionadas biossegurana, sade do trabalhador, seguranapredial e ao gerenciamento de resduos.

    Garantir a proteo e segurana do doador e potencial receptor do sangue,

    com a participao de profissionais capacitados para esta atividade.

    Garantir a adequada conservao das unidades de hemocomponentes, de

    acordo com a temperatura e prazo de validade.

    Realizar o transporte de amostra de pacientes e de bolsas de

    hemocomponentes para transfuso com segurana e qualidade.

    Medidas Preventivas contra Riscos Biolgicos:

    Lavar as mos com sabo bactericida imediatamente aps o contato com

    produtos biolgicos, antes e depois de qualquer procedimento, antes de

    deixar o ambiente de trabalho, de comer, beber, ao sair do sanitrio e aps a

    retirada das luvas;

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    Utilizar a bota estritamente no local de atendimento para realizar os

    procedimentos. Proteg-la, quando do encaminhamento para lavagem e lav-

    la separadamente, equipamento potencialmente contaminado;

    No comer, beber, fumar, aplicar cosmticos e manipular lentes de contato no

    ambiente de atendimento e no utilizar as bancadas de trabalho para colocar

    utenslios pessoais;

    No utilizar geladeiras ou congeladores do ambiente de atendimento para

    guardar comidas ou bebida, bem como utenslios de uso pessoal;

    Evitar tocar o rosto, os olhos, o nariz, as orelhas, e a boca com as mos

    durante a permanncia no ambiente de atendimento;

    No levar objetos boca, como lpis, alguma requisio ou outro utenslio de

    uso no ambiente;

    Usar cabelo preso durante as atividades. As mulheres no devem aplicar

    maquiagem e devem manter as unhas bem cortadas;

    No atender telefones celulares durante os procedimentos e sem proteo

    contra risco de contaminao;

    No deixar bolsas, jornais, casacos, telefones celulares ou outros pertences

    nas bancadas de trabalho, poltrona ou leito de paciente;

    Usar luvas apenas quando necessrio. Descart-las cuidadosamente aps

    uso e troc-las imediatamente no primeiro sinal de deteriorao. Quando em

    uso, no tocar objetos, maanetas de portas, telefones ou terminais de

    computador;

    Cobrir com adesivos os cortes e picadas existentes nas mos ou em lugares

    expostos;

    Manipular cuidadosamente os equipamentos, amostras de sangue do

    paciente e eliminar corretamente os materiais contaminados;

    Utilizar lixeira com tampa, pedal e sacos plsticos branco-leitosos resistentes

    para o descarte de produtos biolgicos;

    Utilizar telas nas janelas e no permitir o cultivo de plantas, aqurios e a

    presena de pequenos animais no recinto de trabalho;

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    No permitir a entrada de crianas para visita. O local est disponvel apenas

    para as crianas em atendimento mdico e hemoterpico.

    Equipamentos de Proteo Individual (EPIs)

    Equipamentos de Biossegurana Obrigatrios:

    Bata: Deve ser branca, com mangas largas, punhos, comprimento abaixo do

    joelho e fechada ao longo de toda sua altura;

    Luvas: Devem ser usadas durante qualquer tipo de manipulao com risco de

    contaminao e/ou acidentes;

    culos de proteo: Devem ser usados em todas as manipulaes de

    material biolgico e qumico, com risco de aerossis;

    Mscara: O uso de mscara se aplica aos funcionrios com afeces das vias

    areas superiores, que se encontrem impedidos de paralisar suas atividades,

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    at melhora clnica; nas manipulaes de amostras de pacientes, para

    impedir as exposio das mucosas, prevenindo, assim, eventual

    contaminao; nos procedimentos de manipulao e eliminao de amostras

    contagiosas, para prevenir a inalao de aerosis.

    Instalaes Fsicas:

    O piso, as paredes e o teto devem ser de material resistente a lavagens

    freqentes, impermeveis e de cor clara, no sendo indicado o uso de

    azulejos. Devem resistir abraso, cidos, lcalis e vibraes, e devem evitarescorreges e quedas;

    As bancadas de trabalho devem ser de material no-absorvente. As de

    mrmore no so indicadas por ser muito porosas. De madeira s permitida

    quando revestida com laminado sinttico que permita a vedao de toda a

    superfcie e bordas expostas;

    O mobilirio deve ser firme e com espaos para facilitar a limpeza;

    Os extintores de incndio devem ser colocados em locais de fcil acesso ecom indicao, conforme as normas de segurana estabelecidas. Devem ser

    frequentemente inspecionados quanto sua carga e todo o pessoal que

    trabalha na rea deve ser treinado para uso em caso de algum acidente;

    Verificar a voltagem requerida dos equipamentos antes de instal-los.

    Identificar todos os equipamentos com a voltagem exigida para evitar

    acidentes e danos aos mesmos;

    O ambiente de trabalho deve ser tranqilo, bem iluminado, climatizado, nosendo permitidos ventiladores ou circuladores de ar;

    Deve ser designado um local apropriado, fora do ambiente de trabalho, para

    alimentao e guarda de pertences pessoais.

    Transporte e Manipulao de Amostras de Sangue:

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    A amostra de sangue deve estar firmemente apoiada dentro de uma caixa

    trmica resistente, com tampa segura, para evitar derramamento durante o

    transporte;

    A tampa do tubo deve ser colocada cuidadosamente para evitar quebra das

    bordas, mantendo o tubo em posio oposta ao rosto;

    Toda a amostra de sangue deve ser manipulada como se fosse infecciosa;

    assim sendo, deve ser trabalhada com cuidado, utilizando-se luvas de

    proteo.

    Encaminhamento de amostras para descontaminao:

    As amostras de sangue devem ser descartadas em saco duplo, branco-

    leitoso (recomendao da Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    ABNT), sem costuras e resistentes, acondicionados em caixas de papelo

    apropriadas para o transporte at a descontaminao e incinerao. Tanto a

    caixa quanto os matrias levam impressos o smbolo correspondente a

    perigo biolgico lixo infectante.

    Durante todo o trajeto, at o autoclave ou incinerador, o lixo biolgico deve

    ser manipulado com cuidado, por pessoal habilitado e devidamente

    paramentado, com bata, avental, mscara, culos protetores, luvas de cano

    longo e botas.

    As agulhas e seringas, por serem materiais perfuro-cortantes, devem ser

    eliminadas de forma segura em recipientes de paredes resistentes, ou seja,

    em caixas de perfuro-cortantes.

    Descontaminao e Eliminao de amostras:

    O cloro o desinfetante universal para pisos, bancadas, tetos e artigos

    reutilizveis de laboratrio. encontrado com o nome de hipoclorito de sdio em

    diferentes apresentaes e concentraes. importante considerar sua ao

    corrosiva sobre metais e o seu poder oxidante. A soluo descontaminante para uso

    deve ser preparada no momento de sua utilizao, diluindo 1 volume de hipoclorito

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    de sdio a 5% em 9 volumes de gua (5.000ppm), e aplicada conforme orientao

    abaixo:

    As superfcies, matrias e equipamentos requerem limpeza e

    descontaminao dirias. Devem ser feitos antes do inicio das atividades e no

    final de cada turno, ou com uma regularidade que garanta a biossegurana;

    No caso de derramamento de sangue, limpar primeiramente a rea afetada e

    proceder imediatamente desinfeco com hipoclorito de sdio e, em

    seguida, lavar a rea com gua e sabo;

    A presena de substncia orgnica reduz a eficcia do desinfetante; assim,

    as superfcies devem primeiramente ser limpas antes de ser aplicado o

    desinfetante;

    O tempo de contato necessrio para matar os agentes patgenos de 20

    minutos;

    Na escolha de outro desinfetante para uso, observar as recomendaes do

    fabricante quanto diluio e ao tempo de exposio necessrios

    desinfeco adequada;

    Em superfcies metlicas, corrosivas ao do hipoclorito de sdio, utilizar

    lcool a 70% GL.

    Medidas no Caso de Acidentes:

    Todo equipamento deve ser instalado com fio-terra e deve ser exercida uma

    vigilncia quanto sua preservao. No sobrecarregar o circuito eltrico.

    Manipular os equipamentos com as mos enxutas. Deslig-los para realizar a

    limpeza e manter um calendrio de manuteno. No caso de choque, retirar a

    vtima utilizando luvas de borracha ou qualquer material no condutor de

    eletricidade, livre de gua ou umidade. Dar vtima ar e calor e colocar sua

    cabea em posio inferior em relao aos membros, no sentido do corao,

    a fim de restaurar a circulao sangunea;

    No caso de corte ou picada, se a ferida for leve, retirar todo o material

    estranho e lavar com gua e sabo. Se o sangramento for abundante,

    pressionar bem o local e consultar imediatamente o mdico. Se o produto

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    contaminado entrou em contato com a pele, lavar o local com hipoclorito de

    sdio a 1% e, depois, com gua e sabo. No caso dos olhos e mucosas da

    boca, lavar com bastante gua de torneira e soluo salina;

    No caso de queimaduras, recobrir a rea com gua fria o mais rpido possvel

    e encaminhar ao servio especializado;

    Os objetos de uso pessoal tm suas restries no ambiente de trabalho.

    Adereos: o seu uso deve se restringir apenas queles que no ofeream

    risco de se prenderem a equipamentos e instrumentos. Recomenda-se no

    utilizar correntes que prendam, anis com reentrncias e relgio com pulseira

    de couro. Calados: devem ser do tipo fechado, no sendo permitido

    sandlias na rea tcnica.

    Nos casos de acidentes, o funcionrio deve informar a ocorrncia ao responsvel

    imediato para as devidas providencias e encaminhar-se ao servio mdico para

    acompanhamento clnico e laboratorial.

    Deve ser implantada, em cada rea de atuao, uma rotina de inspeo snormas de biossegurana, bem como vigilncia ao estado de conservao de

    equipamentos de proteo individual.

    Programa de Treinamento:

    Um programa de treinamento em biossegurana deve garantir que todo pessoal:

    Aplique as medidas de biossegurana expressas neste Manual deProcedimentos Operacionais Padro (POP);

    Identifique as reas de risco de infeco e reconhea a sua obrigatoriedade

    quanto preveno de contaminao e acidentes;

    Conhea o modo de transmisso, os sintomas e as conseqncias da

    contaminao pelos vrus da hepatite, do HIV e outras doenas transmissveis

    pelo sangue, bem como participe de programas de vacinao;

    Conhea e utilize adequadamente os equipamentos de proteo individual,saiba como guard-los, us-los, manipul-los e elimin-los;

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    Tenha compreenso e vigilncia necessrias s boas prticas de

    biossegurana;

    Saiba adotar as medidas corretivas caso haja contaminao e/ou exposio

    pessoal a lquidos, tecidos ou agulhas contaminadas;

    Conscientizar-se da importncia do registro da ocorrncia, no caso de um

    acidente, do atendimento e acompanhamento do mdico do trabalho.

    Mandamentos de Biossegurana:

    1. Aprender a respeitar as normas de biossegurana;

    2. Ter autodisciplina e jamais descumpri-la;

    3. Ser consciente da responsabilidade quanto sua segurana e dos

    outros;

    4. Aprender a identificar os perigos ligados ao ambiente de trabalho;

    5. Internalizar a importncia do uso dos equipamentos de segurana;

    6. Identificar e criar hbito de manipular, com cuidado, os materiais

    potencialmente perigosos;

    7. Trabalhar de forma que no coloque em risco a segurana coletiva;

    8. Ter em mente que a biossegurana uma responsabilidade de todos;

    9. Ser capaz de julgar os perigos e participar das decises para san-los;

    Lembrar que a biossegurana um estado de esprito a adquirir.

    Responsabilidade:So procedimentos desempenhados por toda equipe multidisciplinar, sob a

    superviso do enfermeiro.

    Referncias:

    RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004.RESOLUO - RDC N 57, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2010.

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    Acadmicos deEnfermagem/UESPI

    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO POPPOP 01

    Edio 001

    FLUXOGRAMA DOS PROCESSOS DE RECEPO,

    TRANSFUSO E LIBERAO DO CLIENTE

    Elaborado: 08/2011Vlido: 08/2012

    Pgina: 16

    Definio:

    Processo esquemtico para a realizao da recepo, transfuso e liberao

    do cliente.

    FLUXOGRAMA

    Procedimentos:

    1. Consultar o mapa de programao hemoterpica;

    Consultar o mapa de programao hemoterpica

    Receber o cliente

    Coletar amostra desangue para testes pr-

    transfusionais

    Encaminhar a amostra e a solicitao detransfuso a Agencia Transfusional

    Receber e conferir oproduto sanguneo

    solicitado

    Verificar os SSVV docliente

    SSVV alterados: planejar atransfuso

    SSVV normais: instalar o

    componente sanguneo, monitorar

    a transfuso e liberar o cliente.

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    2. Receber o cliente;

    3. Coletar amostra de sangue para testes pr-transfusionais;

    4. Encaminhar a amostra e a solicitao de transfuso a Agencia Transfusional;

    5. Receber e conferir o produto sanguneo solicitado;

    6. Verificar os SSVV do cliente:

    a) SSVV alterados: planejar a transfuso;

    b) SSVV normais: instalar o componente sanguneo, monitorar a

    transfuso e liberar o cliente.

    Responsabilidade:

    A responsabilidade da equipe de enfermagem sob competncia de

    realizao dos tcnicos de enfermagem e superviso do enfermeiro.

    Referncia:

    RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004

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    ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

    Acadmicos deEnfermagem/UESPI

    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01

    Edio 001

    COLETA DO COMPONENTE SANGUNEO PARA

    PROVAS PR-TRANSFUSIONAIS

    Elaborado: 08/2011Vlido: 08/2012

    Pgina: 18

    Definio:

    Recolher sangue para testes imunohematolgicos pr-transfusionais

    obrigatrios para transfuso de hemocomponentes eritrocitrios, granulciticos,

    hemocomponentes plasmticos e plaquetrios.

    Produtos utilizados:

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    Suporte para apoio do brao;

    Seringas ou tubos coletores;

    Bolas de algodo;

    lcool 70%;

    Garrote;

    Tubos de coleta 16x100 sem anticoagulante (com tampa, limpo e seco);

    Tubos com anticoagulante EDTA, se necessrio;

    Etiquetas autocolantes;

    Prescrio mdica.

    Objetivo:

    Realizar testes de compatibilidade doador-receptor;

    Procedimento de Coleta:

    1. Acomodar o cliente com o brao apoiado sobre um suporte de coleta, em

    posio conveniente, que facilite a puno;

    2. Perguntar ao cliente qual o seu nome completo;

    3. Conferir a resposta com as anotaes na prescrio mdica de

    transfuso;

    4. Preencher corretamente a etiqueta de identificao do tubo de coleta, com

    nome completo do cliente, nmero do pronturio, enfermaria e leito, data,

    hora e rubrica do responsvel pela coleta;

    5. Identificar cuidadosamente o campo para a puno venosa;

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    6. Proceder anti-sepsia do local, utilizando uma pina com algodo

    embebido em lcool, realizando movimentos concntricos (de dentro para

    fora), a partir do ponto de puno;

    7. Colocar o garrote na parte superior do brao do cliente e no mais palpar

    as veias com os dedos. Se necessrio, pedir ao cliente que abra e feche a

    mo para facilitar a visualizao da veia escolhida;

    8. Proceder puno venosa utilizando seringas de 10ml e agulhas

    descartveis. Ao trmino da coleta, retirar delicadamente o garrote e, em

    seguida, a agulha. Manter o brao estirado, pressionando o local da

    puno com algodo embebido em lcool 70%;

    9. Desconectar a agulha da seringa e descart-la no descartex;

    10.Despejar o sangue coletado, lentamente, pela parede do tubo de coleta

    previamente identificado e tampar.

    Responsabilidade:

    Tcnicos de enfermagem sob a superviso do enfermeiro.

    Referncia:

    RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01

    Edio 001

    Encaminhamento da Amostra para a AgnciaTransfusional.

    Elaborado: 08/2011Vlido: 08/2012

    Pgina: 20

    Definio:

    Levar o material coletado de forma a garantir a qualidade do mesmo,

    mantendo todas as exigncias de conservao e transporte atravs das medidas de

    biossegurana.

    Produtos utilizados:

    Tubo de coleta identificado

    Caixa trmica

    Prescrio

    Objetivo:

    Transportar a amostra para a realizao de testes;

    Assegurar a conservao da amostra atravs de meios higinicos e

    manuteno da temperatura adequada;

    Procedimentos:

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    1. Acondicionar o tubo de coleta devidamente identificado dentro de uma caixa

    trmica fechada e apoiado firmemente na posio vertical, para

    encaminhamento a Agencia Transfusional, juntamente com a prescrio, que

    deve ficar fora do recipiente, afixada na parte superior externa da caixa de

    transporte da amostra;

    2. Solicitar a Agencia Transfusional a comunicao imediata com o auxiliar de

    enfermagem quando da liberao do produto sanguneo ou de sua

    INDISPONIBILIDADE;

    3. Aguardar o fornecimento do produto para a devida conferncia com o

    documento de liberao que acompanha o componente sanguneo.

    Responsabilidade:

    Tcnicos de enfermagem, sob coordenao e superviso do enfermeiro.

    Referncias:

    RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004RESOLUO - RDC N 57, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2010.

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

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    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01

    Edio 001

    Verificao dos SSVV do ClienteElaborado: 08/2011

    Vlido: 08/2012Pgina: 22

    Definio:

    Aferir, ou seja, mensurar os valores dos sinais vitais (temperatura, pulso,respirao e presso arterial) do cliente a fim de correlacionar com os padres de

    normalidade estabelecidos nas normas vigentes.

    Produtos utilizados:

    Termmetro clnico;

    Depsito com tampa para algodo e gaze;

    lcool 70%;

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    Cuba-rim forrada com papel branco;

    Cronmetro;

    Esfigmomanmetro;

    Estetoscpio.

    Objetivos:

    Verificar se os SSVV esto alterados ou no;

    Garantir uma assistncia de qualidade;

    Minimizar os riscos da terapia transfusional;

    Procedimentos:

    Verificao da Temperatura Corporal:

    1. Lavar as mos antes de comear o procedimento;

    2. Informar ao cliente da necessidade da verificao dos SSVV;

    3. Coloc-lo em posio confortvel;

    4. Limpar o termmetro utilizando algodo embebido em lcool 70%, no sentidoda haste para o bulbo;

    5. Sacudir cuidadosamente o termmetro, segurando-o pela haste, at que a

    coluna de mercrio desa abaixo de 35C;

    6. Enxugar bem a axila do cliente, sem friccion-la;

    7. Colocar o bulbo do termmetro bem no cncavo da axila, de maneira que ele

    fique em contato direto com a pele;

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    8. Pedir ao cliente que comprima o brao ao encontro do corpo e flexione o

    antebrao com a mo espalmada sobre o peito;

    9. Retirar o termmetro aps sete minutos, segurando-o pela haste e coloc-loao nvel dos olhos, rodando-o entre os dedos, at que a linha de mercrio

    possa ser visualizada;

    10.Proceder leitura e anotar no pronturio do cliente;

    11.Sacudir cuidadosamente o termmetro para fazer descer a coluna de

    mercrio. Limp-lo com algodo embebido com lcool 70%;

    12.Desprezar o algodo utilizado na cuba-rim;

    13.Conservar o termmetro em depsito contendo soluo anti-sptica;

    14.Lavar as mos ao trmino do procedimento.

    Valores normais:

    Axilar: 35,8 37C;

    Oral: 36,3 37,4C;

    Retal: 37 38C

    Verificao do Pulso:

    1. Lavar as mos antes de iniciar o procedimento;

    2. Explicar o procedimento e a necessidade dessa verificao ao cliente;

    3. Colocar o cliente em posio confortvel, deitado, com o brao ao longo do

    corpo e a palma da mo estendida e voltada para baixo, ou sentado com o

    antebrao e a mo apoiados;

    4. Colocar a polpa dos dedos indicador e mdio juntos sobre a artria radial

    altura do punho, fazendo leve presso sobre ela;

    5. Sentir firmemente a pulsao, acionar o cronmetro e iniciar a contagem do

    nmero de batimentos durante um minuto, observando o ritmo e o volume;

    6. Proceder anotao no pronturio do cliente;

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    7. Lavar as mos ao trmino do procedimento.

    Valores normais:

    Recm-nascido: 130 160bpm;

    Criana at 1 ano: 110 130bpm;

    Criana de 1 a 7 anos: 80 120bpm;

    Criana acima de 7 anos: 80 90bpm;

    Adulto (homem): 70 80bpm;

    Adulto (mulher): 65 72bpm

    Verificao da Respirao:

    1. Lavar as mos antes de iniciar o procedimento;

    2. Deitar o cliente em decbito dorsal ou sent-lo confortavelmente;

    3. Simular que est verificando o pulso, acionar o cronmetro e observar os

    movimentos de levantamento e abaixamento do trax, contando um minuto

    para cada respirao completa;

    4. Proceder anotao no pronturio do cliente;

    5. Lavar as mos ao trmino do procedimento.

    Valores normais:

    17 20rpm.

    Verificao da Presso Arterial:

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    1. Lavar as mos antes de iniciar o procedimento;

    2. Explicar a finalidade do procedimento ao cliente;

    3. Coloc-lo deitado ou sentado, com o antebrao apoiado e a palma da mo

    voltada para cima, expondo o brao e, assim, evitando a sua compresso;

    4. Colocar o manguito no brao, a 4cm ou 3 dedos da prega do cotovelo,

    fixando-o por meio de colchetes, sem apert-lo demasiadamente ou o

    contrrio;

    5. Localizar com os dedos a pulsao da artria braquial na dobra do cotovelo e,

    sobre ela, colocar o diafragma do estetoscpio, com leve presso local;

    6. Colocar as olivas do estetoscpio nos ouvidos, mantendo a curvatura das

    biauriculares para a frente;

    7. Fechar a vlvula da pra de borracha e insuflar o ar no manguito at que a

    presso atinja 200mmHg, conforme o registro no manmetro;

    8. Abrir a vlvula vagarosamente, para descomprimir a artria, e observar no

    manmetro a descida gradual do ponteiro. Quando ouvir o primeiro rudo que

    caracteriza a volta da circulao, antes interrompida, este sinal compreende a

    presso mxima, ou sistlica;

    9. Manter a vlvula aberta e observar no manmetro a presso mnima, ou

    diastlica, caracterizada pelo ltimo rudo ouvido;

    10.Retirar o ar residual do manguito, abrindo totalmente a vlvula da pra de

    borracha;

    11.Retirar o estetoscpio e o manguito do brao do cliente;

    12.Limpar as olivas e o diafragma do estetoscpio com algodo embebido em

    lcool 70% e desprezar o algodo na cuba-rim;

    13.Proceder s anotaes no pronturio do cliente;

    14.Lavar as mos ao trmino do procedimento.

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    Valores normais:

    Crianas de 4 anos: 85\60mmHg;

    Crianas de 10 anos: 100\65mmHg;

    Adultos:

    - sistlica: 90 140mmHg;

    - diastlica: 60 90mmHg.

    Obs.: Estando os valores dos SSVV dentro da normalidade, prosseguir com a

    instalao do produto sanguneo. Caso contrrio, encaminhar o planejamento da

    transfuso.

    Responsabilidade:

    Tcnicos de enfermagem sob a superviso dos enfermeiros.

    Referncia:

    RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004

    ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

    Acadmicos deEnfermagem/UESPI

    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO POPPOP 01

    Edio 001

    Instalao do Componente SanguneoElaborado: 08/2011

    Vlido: 08/2012Pgina: 26

    Definio:

    Colocar o componente sanguneo para realizao da terapia transfusional

    Produtos utilizados:

    Equipo com filtro;

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    Etiqueta;

    Scalp ou dispositivo intravenoso equivalente;

    Garrote;

    Esparadrapo;

    Algodo;

    lcool 70%;

    Cuba rim.

    Objetivos:

    Instalar com segurana o componente sanguneo; Realizar o procedimento segundo normas de biossegurana;

    Proceder todos os mtodos com tcnicas asspticas e seguras;

    .

    Procedimentos:

    1. Selecionar o equipo com filtro apropriado para transfuso de sangue e, antes

    de introduzi-lo na bolsa, conferir novamente o nome do cliente na etiqueta

    afixada ao produto;

    2. Fechar a pina reguladora de fluxo do equipo, retirar o protetor do penetrador

    e conect-lo no tubo de sada da bolsa que contm o produto at a marca de

    relevo;

    3. Inverter a bolsa para encher a cmara superior do equipo, pressionando-a e

    soltando-a at completar o volume;

    4. Encher a cmara de gotejamento, pressionando-a e soltando-a at que um

    tero do seu interior esteja ocupado;

    5. Abrir a pina reguladora de fluxo lentamente, at que todo o ar saia da

    tubulao, no sendo necessrio retirar o protetor do local onde o transfuso

    inserido no scalp. Fechar a pina;

    6. Fixar a bolsa invertida e conectada ao equipo no suporte para soro atravs da

    ala de suspenso;

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    7. Acomodar bem o cliente em uma cama ou poltrona reclinvel apropriada, com

    o brao em posio conveniente, para facilitar a puno;

    8. Perguntar ao cliente seu nome completo e conferir novamente a etiquetafixada bolsa;

    9. Escolher adequadamente o campo para a puno venosa;

    10.Proceder anti-sepsia do local utilizando uma pina com algodo embebido

    em lcool 70%, mediante movimentos concntricos (de dentro para fora) a

    partir do ponto da puno. Colocar o garrote na parte superior do brao do

    cliente e no palpar mais a veia com os dedos;

    11.Proceder puno venosa, utilizando scalp n 19 ou dispositivo intravenoso

    equivalente 22, de acordo com o calibre da veia do cliente;

    12.Retirar o protetor do equipo j fixado bolsa e conect-lo ao scalp;

    13.Retirar o garrote e proteger o local da puno com esparadrapo;

    14.Abrir lentamente a pina reguladora de fluxo e estabelecer um gotejamento

    inicial de dez gotas por minuto, observando o cliente. Se ele no apresentar

    anormalidade, elevar o gotejamento para 20 gotas por minuto, at o final da

    transfuso;

    15.Observar diretamente o cliente nos primeiros 15 minutos de transfuso, para

    certificar-se do seu conforto durante o incio do procedimento;

    16.Registrar a transfuso no pronturio do cliente e no livro de registro do

    servio, conforme este exemplo: nome completo do cliente, grupo sanguneo,

    nome e volume do produto, n da bolsa, data e hora do procedimento,

    possveis intercorrncias apresentadas e nome do profissional de

    enfermagem que instalou o produto.

    Obs.: no procedimento transfusional NO SE DEVE:

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    Introduzir qualquer tipo de medicao na bolsa de sangue ou na borracha do

    transfuso;

    Perfurar ou cortar a bolsa com a finalidade de aumentar o gotejamento;

    Infundir outros fluidos na mesma veia que est sendo utilizada para a

    transfuso;

    Comprimir a bolsa de sangue;

    Exceder o perodo de quatro horas do incio da transfuso.

    Responsabilidade:

    um servio de responsabilidade da equipe de enfermagem, sob

    competncia dos profissionais tcnicos e superviso do enfermeiro.

    Referncia:

    RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004.

    ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

    Acadmicos deEnfermagem/UESPI

    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01

    Edio 001

    PLANEJAMENTO TRANSFUSIONALElaborado: 08/2011

    Vlido: 08/2012Pgina: 29

    Definio:

    Elaborao de um roteiro de condutas a serem adotadas quando daimpossibilidade da realizao da terapia transfusional, nos seguintes casos:

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    a) Por indisponibilidade do produto;

    b) Por alterao dos sinais vitais do paciente;

    Produtos utilizados:

    Agendamento a partir da agncia transfusional;

    Termmetro clnico;

    Depsito para algodo e gaze;

    lcool a 70%;

    Cuba rim forrada com papel branco;

    Cronmetro;

    Esfigmomanmetro;

    Estetoscpio;

    Equipo com filtro;

    Etiquetas;

    Scalp ou dispositivo intravenoso equivalente;

    Garrote;

    Esparadrapo.

    Objetivos:

    Programar nova interveno transfusional por motivo de impossibilidade j

    relacionada anteriormente.

    Propiciar a resolutividade nas aes em hemoterapia, promovendo a

    efetividade do atendimento, em prazos pr-definidos, arcando com as

    responsabilidades da demanda pr-existentes.

    Procedimentos:

    a) Por indisponibilidade do produto

    1. Solicitar ao HEMOPI uma previso para o atendimento

    hemoterpico do cliente;

    2. Informar o cliente da indisponibilidade do produto e reprogramar o

    seu atendimento;3. Agendar data e horrio com o cliente e/ou familiares, de acordo

    com a previso do HEMOPI;

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    4. Solicitar dos familiares um contato telefnico prvio para confirmar

    a data e o horrio estabelecidos para o atendimento.

    b) Por alteraes dos sinais vitais

    1. Comunicar a ocorrncia ao mdico para estabelecer a conduta;

    2. Aplicar a conduta mdica e monitorar o cliente;

    3. Comunicar ao mdico o resultado da monitorao do cliente e

    aguardar a deciso para instalar o produto;

    4. Instalar o produto aps autorizao mdica;

    5. Registrar a ocorrncia no livro de evoluo de enfermagem

    Responsabilidade:

    So procedimentos da responsabilidade da equipe de enfermagem, sob

    superviso e orientao mdicas.

    Referncias:

    RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004

    ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

    Acadmicos deEnfermagem/UESPI

    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01

    Edio 001

    REAO TRANSFUSIONALElaborado: 08/2011

    Vlido: 08/2012Pgina: 31

    Definio:

    So agravos ocorridos durante ou aps as transfuses sanguneas e a elarelacionados. Podem ser complicaes oriundas de contaminao bacteriana, de

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    reaes hemolticas agudas especialmente as ocasionadas por incompatibilidade

    do sistema ABO edema pulmonar, por excesso de volume, etc.

    Produtos utilizados:

    Termmetro clnico;

    Depsito para algodo e gaze;

    lcool a 70%;

    Cuba rim forrada com papel branco;

    Cronmetro;

    Esfigmomanmetro;

    Estetoscpio;

    Equipo com filtro;

    Etiquetas;

    Scalp ou dispositivo intravenoso equivalente;

    Garrote;

    Esparadrapo.

    Objetivos:

    Investigar a ocorrncia de possveis reaes transfusionais.

    Diferenciar incidentes transfusionais agudos de incidentes transfusionais

    tardios.

    Estabelecer a conduta mdica e de enfermagem no atendimento de

    emergncia;

    Monitorar clnica e laboratorialmente o cliente;

    Solicitar os exames laboratoriais necessrios;

    Reavaliar o cliente;

    Estabelecer conduta para as prximas transfuses de acordo com o tipo de

    reao transfusional;

    Seguir os protocolos estabelecidos de acordo como os sinais e sintomas

    apresentados pelo cliente.

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    Procedimentos:

    Pela Equipe de Enfermagem

    Interromper a transfuso. Se o equipo no estiver ligado a um polifix,desconect-lo da veia do paciente e tampar a sua extremidade para no

    haver contaminao. Manter a veia permevel com a soluo de hidratao

    da prescrio.

    Comunicar ao mdico hemoterapeuta ou ao mdico assistente de planto.

    Verificar e registrar, na prescrio mdica, os sinais vitais do paciente

    (presso arterial, freqncia cardaca, freqncia respiratria, temperatura

    axilar).

    Providenciar todos os medicamentos, materiais e equipamentos necessrios

    para o atendimento emergencial, no caso de reao moderada ou grave.

    Registrar a reao no mapa transfusional e no livro de ocorrncias da

    enfermagem.

    Encaminhar todas as amostras, bolsas e pedidos de exames solicitados pelo

    mdico.

    Pelo Mdico

    Traar as medidas teraputicas a serem adotadas.

    Identificar o tipo de reao transfusional.

    Decidir sobre a reinstalao, desistncia ou solicitao de outra transfuso.

    Solicitar os exames discriminados neste procedimento. Quando solicitar

    exames da bolsa de sangue, especificar o tipo de componente (CH, CP,

    (PFC, etc.), nmero e se foi submetido a algum tipo de procedimento

    especial.

    Registrar na ficha de transfuso e no pronturio do paciente a reao

    transfusional e o tipo de componente envolvido;

    Preencher e encaminhar a FIT( Ficha de Investigao de Incidentes

    Transfusionais.

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    Quadro de Incidentes Transfusionais Agudos

    Reao Tipo Sinais e Sintomas Causa Tratamento Preveno

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    Febril nohemoltica

    Febre, calafrios, raramentehipotenso

    Anticorposleucoplaquetriosou contra protenasplasmticas

    Parar com atransfuso,antitrmicos

    Antitrmico, componentesanguneo depletado deleuccitos

    Reao hemolticaimune

    Mal estar, febre, cianose (labial),calafrio, ansiedade, dor torcicae lombar,angstia respiratria,insuficincia renal, choque,CIVD, EAS: hemoglobinria

    IncompatibilidadeABO ou outroanticorpo fixador decomplemento

    Parar a transfuso,hidratar, manterSSVV, induzir diurese, tratar choque e CIVD

    Assegurar corretaidentificao da amostrado cliente, checar aamostra

    Reao alrgica(de leve at grave)

    Prurido, ppula em plpebra eface, urticria, at anafilaxia,edema de glote

    Anticorpo contraprotenasplasmticas (IgA)

    antihistamnicos;severa: parar atransfuso,adrenalina,corticosterides

    Leve: observar atransfuso, senecessrio:antihistamnico pr-transfusional.Severa: componentessanguneos lavados

    TRALI Dispnia, edema pulmonar comPA normal

    Anticorpos anti HLAou anti-leucocitrios(do doador)

    Interromperimediatamentetransfuso,oxigenoterapia,corticosteride

    Hemcias lavadas

    Contaminaobacteriana

    Febre, calafrio e choque Componentesanguneocontaminado

    Interromperimediatamentetransfuso,tratamento dochoque eantibiticos

    Cuidados na coleta,estocagem emanuteno docomponente sanguneo

    Sobrecarga devolume

    Dispnia, hipertenso, edemapulmonar e arritmia cardaca

    Infuso rpida ouexcesso de volume

    Interromper atransfuso,diurticos

    Evitar infuso rpida eexcesso de transfuso

    Hemlise noimune Igual hemlise imune

    Hemciashemolisadas,mecnica ouquimicamente

    Igual hemliseimune

    Inspecionarcuidadosamente a bolsaantes da transfuso

    Embolia area Insuficincia respiratriaOcorre quando seusa presso parainfuso dohemocomponente

    Interromper atransfuso X

    Hipotermia Calafrio, tremor Infuso rpida degrande volume de

    sangue

    Reduzir avelocidade de

    infuso e\ouaquecimento dosangue

    X

    Alteraoeletroltica

    Hipocalcemia, hipocalemia,hipercalemia

    Toxicidade pelocitrato, mais comumem hepatopata

    Correo daalterao eletroltica

    Uso de componentessanguneos maisrecentes

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    Quadro de Incidentes Transfusionais Tardios

    Reao Tipo Sinais e Sintomas Causa Tratamento Preveno

    Reao hemolticatardia aloimunioeritrocitria e HLA

    Reduo progressiva dohematcrito,ictercia,hemoglobinria surge aps24h at semanas

    Respostaanamnstica transfuso:geralente RH, Kell,Kidd, Duffy

    SintomticoIdentificar o anticorpopara nas transfusesfuturas utilizar hemciasfenotipadas

    Reao enxerto Xhospedeiro (GVHD)

    Destruio dos tecidos doreceptor

    Reao doslinfcitos T dodoador contra ostecidos do cliente

    Imunossupresso Irradiao dehemocomponentes(25Gy)

    Prpura ps-transfusional

    Prpura de instalao sbita Devido ACantiplaquetrio.Surge 5 a 10 diasaps a tx

    Gamaglobulina(imunogllobulina) EV 400 a 500mgpor dez dias

    Selecionar bolsas HPA 1 negativas

    Imunomodulao X X X Identificar o antgenopara fazer as transfusesfuturas

    Hemosiderose Escurecimento da pele,Diabetes, cardiopatias

    Comum em clientespolitransfundidos

    Quelantes do ferro Quelantes do ferro

    Doenasinfecciosas

    Sintomas de cada doena Vrus, bactrias ouprotozorios

    Tratar a doenaespecfica

    Exames sorolgicos demaior especificidade esensibilidade

    Responsabilidade:

    de responsabilidade o acompanhamento pela equipe de enfermagem,

    bem como assistncia integral do mdico, para intervir nas eventuais intercorrncias.

    Referncia: RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004

    Manual Tcnico de Hemovigilncia/ MS, ANVISA - Braslia:Ministrio

    da Sade, 2004.

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    ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

    Acadmicos deEnfermagem/UESPI

    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01

    Edio 001

    HEMOCOMPONENTESHemocomponentes especiais

    Elaborado: 08/2011Vlido: 08/2012

    Pgina: 36

    Definio :

    Utilizao de componentes sanguneos em condies especficas, como no

    caso dos produtos sanguneos irradiados, produtos lavados e produtos

    leucodepletados.

    Objetivos:

    Utilizao de produtos sanguneos irradiados a 25Gy nas seguintescircunstncias:

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    Transplante de medula ssea;

    Fetos submetidos a transfuses intra-tero;

    Sndrome de imunodeficincia congnita;

    Doena de Hodgkin;

    Transfuses especiais onde o doador seja parente em primeiro grau

    do receptor;

    Recm-nascido com peso inferior a 1.200g;

    Uso prvio de anlogos de purina;

    Transfuses HLA compatveis.

    Utilizao de produtos lavados com soluo salina fisiolgica, objetivando

    evitar a ocorrncia de reaes imunolgicas graves, indicados nos casos:

    Dficit de IgA grave;

    Recm-nascido com aloimunizao plaquetria (ideal transfundir

    plaquetas maternas lavadas).

    Utilizao de produtos leucopletados, onde so empregados filtros de

    remoo de leuccitos.So usados em casos de :

    Preveno da aloimunizao e antgenos HLA (clientes cronicamente

    transfundidos, especialmente crianas portadoras de anemias

    hemolticas hereditrias anemia falciforme, esferocitose, etc.);

    Manuseio de clientes com histria prvia de reaes febris nohemolticas;

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    Preveno de transmisso de CMV* (e possivelmente de HTLV I

    e II) em: candidatos a transplante de medula ssea e renal,

    imunodeprimidos, doentes refratrios transfuso de plaquetas,

    recm-nascidos com peso inferior 1.200g e no caso de transfuso

    intra-tero.

    *CMV= Citomegalovrus

    Responsabilidade:

    de responsabilidade da equipe de enfermagem a realizao e o

    acompanhamento dos procedimentos supracitados, bem como a participao do

    profissional mdico na avaliao e direcionamento dos casos, conforme suas

    atribuies.

    Referncia:

    RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004

    ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

    Acadmicos deEnfermagem/UESPI

    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01

    Edio 001

    HEMOCOMPONENTESElaborado:08/2011

    Vlido: 08/2012Pgina: 38

    Definio:

    Os hemocomponentes se originam do sangue de um doador. Os produtos

    gerados um a um nos servios de hemoterapia, a partir do sangue total, por meio de

    processos fsicos (centrifugao, congelamento) so denominados

    hemocomponentes. J os produtos obtidos em escala industrial, a partir do

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    fracionamento do plasma por processos fsico-qumicos so denominados

    hemoderivados.

    Produtos utilizados:

    Concentrado de hemcias e concentrado de plaquetas;

    Equipo com filtro;

    Etiqueta;

    Scalp ou dispositivo intravenoso equivalente;

    Garrote;

    Esparadrapo;

    Algodo;

    lcool 70%;

    Cuba rim.

    Objetivos:

    Utilizao do concentrado de hemcias nas anemias agudas e crnicas;

    A transfuso de CP est indicada para profilaxia e tratamento e

    sintomatologia hemorrgica relacionada com alteraes quantitativas e/ou

    qualitativas das plaquetas.

    Procedimentos:

    Para concentrado de hemcias:

    Volume: 1 unidade de CH contm +\- 350ml;

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    Temperatura de armazenamento: 2 a 6C;

    Tempo de conservao: at 42 dias;

    Compatibilidade: deve ser compatvel com os sistemas ABO e RH. Outros

    sistemas: apenas se houver anticorpos clinicamente significativos;

    Dose: deve ser individualizada caso a caso

    Usualmente 10-20ml \ Kg de peso. Incremento transfusional: 1

    unidade de CH = aumento esperado de 1g de dl de Hb ou 3% no Ht

    (cliente de 70 Kg);

    Tempo mximo de infuso por unidade: 4 horas, desde a sada da

    refrigerao.

    Indicaes:

    1- Anemias agudas:

    A transfuso deve ser considerada apenas quando o estado anmico

    est preste a causar ou j desencadeou uma reduo significante daoferta de oxignio aos tecidos, com repercusses para o cliente;

    Indivduos adultos saudveis assintomticos sem doena associada,

    toleram bem nveis de hemoglobina de 7-8g\dl, desde que no

    coexista hipovolemia;

    Indivduos idosos (> 65 anos) e\ou com doena cardiovascular ou

    respiratria associada, devem ter valores de hemoglobina superiores a8g\dl.

    2- Anemias crnicas:

    Se houver sintomas de descompensao cardiopulmonar;

    Se o valor da Hb for:

    - < que 6 g\dl: em geral h indicao para transfuso;

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    - de 6-8 \dl: considerar transfuso se co-morbidades associadas (sepse,

    insuficincia heptica, insuficincia renal, coronariopatia);

    - de 8-10 g\dl: transfuso de acordo com prognstico global;

    - 10 g\dl: evitar transfundir (excees: regimes de hipertransfuso).

    Para concentrado de plaquetas:

    A transfuso de CP est indicada para profilaxia e tratamento e

    sintomatologia hemorrgica relacionada com alteraes quantitativas e/ou

    qualitativas das plaquetas.

    1U CP: 50 a 70ml (5,5 X 10 plaquetas);

    Pools plaquetrios unio de vrias unidades de doadores diferentes numa

    mesma bolsa para um mesmo receptor;

    1U afrese: 200ml (3 X 10 plaquetas);

    Temperatura de armazenamento: 20 a 24C;

    Tempo de conservao: 3 a 5 dias;

    Conservar em agitao constante;

    Dose: - bebs: 10ml de CP/Kg de peso;

    - crianas: 1U de CP/10-15 Kg de peso;

    - adultos: 5 a 8U de CP ou 10 de plaquetas por afrese;

    Infuso: rpida;

    Intervalos: depende da indicao clnica, status do cliente, geralmente uma

    vez ao dia.

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    Responsabilidade:

    A responsabilidade na administrao de hemocomponentes da equipe de

    enfermagem, realizada pelos tcnicos com a superviso do enfermeiro, com

    determinao mdica e sob estrito controle de parmetros fisiolgicos.

    Referncia:

    RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004

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    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01

    Edio 001

    PLASMA FRESCO CONGELADOElaborado: 08/2011

    Vlido: 08/2012Pgina: 42

    Definio:

    As indicaes para o uso do plasma fresco congelado so restritas e

    correlacionadas a sua propriedade de conter as protenas da coagulao.

    Produtos utilizados:

    Equipo com filtro;

    Etiqueta;

    Scalp ou dispositivo intravenoso equivalente;

    Garrote;

    Esparadrapo;

    Algodo;

    lcool 70%;

    Cuba rim

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    Objetivos:

    Para reposio de fatores de coagulao, no fator VIII ou IX,

    especificamente em:

    1. Cliente hepatopata com hemorragia e alterao de coagulao;

    2. Cliente com deficincias congnitas e adquiridas, isoladas ou no

    de fatores de coagulao;

    Reverso imediata da anticoagulao oral (clientes em uso de

    anticoagulantes orais, em que o uso de vitamina K no foi suficiente);

    CID (Coagulao Intravascular Disseminada) com hemorragia

    (prolongamento TTPA e TAP com D/N ou RNI > 1,5): plasma fresco

    congelado em associao com fator VIII, plaquetas e hemcias;

    Na plasmaferese teraputica dos clientes portadores de PTT (Prpura

    Trombocitopnica Trombtica) ou Sndrome hemoltico-urmica;

    TAP ou TTPA prolongados (> 1,5), com sangramento em qualquer situaoclnica, ou antes, de procedimentos invasivos;

    Perda sangunea com repercusso hemodinmica e alteraes da

    hemostasia, como ocorre em transfuses macias;

    Pr-operatrio de transplante heptico (fase aneptica da cirurgia);

    Obs.: - complicaes trombticas podem estar associadas a seu uso,

    principalmente em clientes imobilizados em perodos ps-operatrios ou que

    apresentam disfuno hepatocelular;

    - Deve-se evitar o uso de altas e repetidas doses.

    Procedimentos:

    O volume a ser transfundido depende do peso e da condio clnica e

    hemodinmica do paciente. A utilizao de 10-20ml de PFC por quilo de peso

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    aumenta de 20% a 30% os nveis dos fatores de coagulao do paciente, chegando

    a nveis hemostticos.

    Responsabilidade:

    Da equipe de enfermagem, com a superviso do enfermeiro, sob orientao

    do mdico.

    Referncias:

    RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004

    Guia para o uso de hemocomponentes / Ministrio da Sade, Secretaria deAteno Sade, Departamento de Ateno Especializada. Braslia :Ministrio da Sade, 2008.

    ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

    Acadmicos de

    Enfermagem/UESPI

    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01

    Edio 001

    FATOR VIII ATIVADOElaborado: 08/2010

    Vlido: 08/2012Pgina: 44

    Definio:

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    O fator VIII um dos fatores que participam da cascata de coagulao,

    sendo responsvel pela polimerizao da fibrina, que ir formar a rede de ocluso,

    um tampo ou cogulo.

    Produtos utilizados:

    Equipo com filtro;

    Etiqueta;

    Scalp ou dispositivo intravenoso equivalente;

    Garrote;

    Esparadrapo;

    Algodo;

    lcool 70%;

    Cuba rim

    Objetivos:

    Utilizado como alternativa na teraputica dos clientes hemoflicos portadores

    de inibidores e que no respondem adequadamente ao complexo protrombnico.

    Procedimentos:

    Extrao do fator VIII do plasma humano ou obteno por tcnica de DNA

    recombinante.

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    Responsabilidade:

    Pertence equipe de enfermagem a responsabilidade sobre os

    procedimentos da coleta de sangue, para posterior isolamento do fator VIII ativado.

    Referncias:

    RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004

    Guia para o uso de hemocomponentes / Ministrio da Sade, Secretaria deAteno Sade, Departamento de Ateno Especializada. Braslia :Ministrio da Sade, 2008

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    Edio 001

    ANTITROMBINA IIIElaborado: 08/2010

    Vlido: 08/2011Pgina:46

    Definio

    Antitrombina III, abreviada como AT-III uma pequena molcula que

    desativa vrias enzimas da coagulao, um inibidor da coagulao agindo

    neutralizando a trombina.

    Produtos utilizados:

    Plasma citratado

    Sangue coletado com citrato de sdio a 3,8 % na proporo de 4,5:0,5 ou a

    3,2 % na proporo de 3,15:0,35.

    Objetivos:

    Obter derivados provenientes de pool de plasma humano submetido

    inativao viral, a ser utilizado no tratamento das deficincias da AT III.

    Procedimentos:

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    Coleta de 1,0 ml de plasma citratado coletado sem estase venosa, a fim de

    prevenir a presena de tromboplastina tecidual, se for feitas outras coletas,

    coletar este tubo em ltimo lugar. Se no houver necessidade de sangue para

    outros fins, coletar uns 2 ml de sangue para um outro tubo a ser desprezado e

    depois coletar o tubo citratado para este exame. Informar medicamentos

    utilizados pelo(a) paciente, principalmente anticoagulantes;

    Deve ser armazenado a -20,0C.

    O paciente dever estar em jejum obrigatrio de 8h.

    Responsabilidades:

    de responsabilidade da equipe de enfermagem a realizao dosprocedimentos, bem como a estrita observncia das recomendaes mdicas.

    Referncia:

    RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004

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    ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

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    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01

    Edio 001

    ALBUMINAElaborado: 08/2010

    Vlido: 08/2011Pgina:48

    Definio:

    A albumina um hemoderivado obtido a partir do fracionamento do plasma

    por processos fsicos-qumicos e produzido em escala industrial. A albumina uma

    protena presente em grandes concentraes no plasma humano e a principal

    responsvel pela manuteno da presso coloidosmtica. Alm desta funo ela

    tambm est associada ao transporte de substncias vitais e a inativao de

    substncias txicas. Dois teros da albumina corporal est no compartimento

    extravascular. Na prtica clnica atual a indicao mais freqente nas reposies

    volmicas quando est contra-indicado o uso de cristalides ou substitutos sintticos

    do plasma.

    Produtos utilizados:

    Disponvel comercialmente a 20% (hiperosmolar) ou 4% (iso-osmolar)

    Albumina 20% - 50ml - 10g / frasco

    Objetivos:

    Utilizada em doentes portadores de sndrome nefrtica, insuficincia

    hepatoctica grave, enteropatias perdedoras de protena e grandes

    queimados onde haja hipoproteinemia aguda com comprometimento

    hemodinmico (hipotenso, choque), queda da filtrao glomerular (oligria)

    ou alterao da funo renal (elevao das dosagens de creatinina);

    Em situaes de reposies volmicas agudas com refratariedade ao uso de

    cristalides;

    Na reposio volmica em grandes queimados.

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    Procedimento:

    A dose a ser utilizada depende do dficit de volume estimado, lembrando que

    um frasco de albumina humana a 20% corresponde a uma expanso volmica de

    200 a 250 mL. Nas paracenteses volumosas, preconiza-se a reposio de 5 a 10 g

    de albumina por litro de ascite drenado (por exemplo: drenado 6 litros 3 a 6

    frascos).Em outras situaes:administrar 1 - 2 frascos, EV, em 30 - 60 minutos, 1 ou

    2 vezes ao dia ou em maior quantidade se necessrio. Nunca repor albumina em

    nveis sricos superiores a 2,0g/l, nvel em que presso coloidosmtica adequada.

    Responsabilidade:

    da responsabilidade do enfermeiro a coordenao das atividades de

    obteno do sangue para extrao da albumina, procedimentos estes realizados

    pelos tcnicos de enfermagem.

    Referncia:

    RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    ELABORADO POR: REVISADO POR:APROVADO POR:

    Acadmicos deEnfermagem/UESPI

    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 001

    Edio 001

    SANGRIA TERAPUTICAElaborado: 08/2010

    Vlido: 08/2011Pgina: 50

    Definio :Este procedimento consiste na retirada de um percentual do volume

    sanguneo total do paciente em relao ao seu concentrado de hemcias, com a

    finalidade de reduzir as taxas hematimtricas em pacientes portadores de policitemia

    severa e poliglobulia, e reduzir os nveis de ferritina em pacientes portadores de

    hematocromatose.

    Produtos utilizados:

    Equipo com filtro;

    Etiqueta;

    Scalp ou dispositivo intravenoso equivalente;

    Garrote;

    Esparadrapo;

    Algodo;

    lcool 70%; Cuba rim

    Objetivos:

    Para pacientes portadores de policitemia severa e poliglobulia, para reduzir as

    taxas hematimtricas;

    Para pacientes portadores de hemocromatose, para reduzir os nveis de

    ferritina.

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    Procedimentos:

    O mdico responsvel pelo procedimento segue um roteiro direcionado e

    protocolos especficos, com as funes de:

    1- Avaliar clinicamente o paciente, e certificar-se do problema de sade e da

    indicao do procedimento;

    2- Prestar informaes gerais ao paciente sobre o procedimento, seus

    objetivos, as possveis intercorrncias e o esquema teraputico para o

    tratamento;3- Encaminhar o paciente, com a requisio, para a coleta de material para

    exames e marcar o seu retorno;

    4- Avaliar os resultados dos testes laboratoriais e estabelecer a programao

    do procedimento;

    5- Encaminhar enfermeira a programao estabelecida para as devidas

    providncias, como organizao do ambiente, equipamentos e matrias

    necessrios;6- Informar ao paciente o local onde ser realizado o procedimento;

    7- Monitorar a execuo e as possveis intercorrncias;

    8- Reavaliar o paciente aps o trmino do procedimento e confirmar as

    sesses seguintes antes de liber-lo.

    O paciente avaliado levando-se em considerao a patologia de base, o

    objetivo do procedimento, suas condies clnicas e possveis doenas associadas.O volume sanguneo total (VST) mdio total, em homens e mulheres, corresponde a

    70 (59-81) e 65 (55-73) mL/kg de peso corporal, respectivamente,e o volume de

    retirada do sangue,a 10% do VST, aplique as frmulas seguintes:

    Clculo do VST:

    Homem-peso X 70

    Mulher-peso X 60

    Clculo de retirada de sangue = 10% do VST

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    Homem-peso X 7 ml

    Mulher- peso X 6 ml

    A frequncia do procedimento depende do diagnstico do paciente e de sua

    resposta, controlada pelos parmetros hematolgicos e bioqumicos citados. De

    modo geral, na policitemia severa e poliglobulia so feitas, em mdia, duas retiradas

    por semana. Na hemocromatose, a cada 10-15 dias.

    Normalmente, nos pacientes portadores de policitemia e poliglobulia, feita a

    reposio com soro glicosado a 5% ou soro fisiolgico a 0,9%, com a finalidade de

    diminuir a viscosidade do sangue, que se encontra cinco a oito vezes acima do

    normal e reduzir os efeitos colaterais.

    Podem ocorrer efeitos adversos tais como:

    Efeitos locais imediatos como, por exemplo, hematomas, efeitos gerais

    imediatos como lipotmia, nuseas, vmitos e convulses (so os mais

    comuns) e efeitos tardios como flebites.

    Numa relao de perda sangunea e sinais e sintomas observados em

    situaes experimentais uma perda sangunea de 5-15% no produz aindanenhum sinal ou sintoma, de 15-20% taquicardia, diminuio de presso

    arterial sistlica, de 20-35% incio de choque, de 35-40% choque e em perda

    de 40% a mortalidade chega a 50% dos casos.

    A postura do paciente durante a retirada de sangue, a escolha da veia, a

    preparao do campo para puno venosa (assepsia) e a flebotomia em si

    seguem os mesmos padres descritos nos processos de transfuso do

    paciente. A bolsa plstica a mesma utilizada para coleta de sangue dedoadores.

    Responsabilidades:

    Fica a cargo do mdico acompanhar todo o procedimento, determinar as

    diretrizes e repassar a realizao dos procedimentos equipe de enfermagem.

    Referncias RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    ELABORADO POR: REVISADO POR:

    APROVADO POR:Acadmicos deEnfermagem/UESPI

    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 001

    Edio 001

    SEGREGAO DE RESDUOSElaborado: 08/2010

    Vlido: 08/2011Pgina: 53

    Definio:

    As bolsas de hemocomponentes liberadas e no liberadas devem ser

    armazenadas de forma segregada, em reas e/ou equipamentos distintos,

    devidamente identificados para evitar a utilizao inadvertida de produtos no

    liberados e provocar contaminaes.

    Produtos utilizados:

    Cmaras de refrigerao e de congelamento apropriadas para conservao

    de sangue e hemocomponetes;

    Termmetros de registro contnuo ou termmetro com registro de mxima ou

    mnima;

    rea separada para o armazenamento de sangue e hemocomponentes que

    tenham sido rejeitados; EPIs;

    Autoclave

    Objetivos:

    Promover a minimao da gerao, segregao na origem, coleta, ao

    acondicionamento, ao transporte, ao armazenamento, ao tratamento, ao controle, ao

    registro e disposio final dos resduos.

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

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    Procedimentos:

    Para diminuir o risco de transmisso de doenas por sangue e fluidos orgnicos,

    deve-se:

    No reencapar, entortar, quebrar ou retirar manualmente as agulhas das

    seringas;

    Colocar os recipientes coletores para o descarte de material perfurocortante

    prximo ao local onde realizado o procedimento;

    Descartar todo resduo perfurocortante e abrasivo, inclusive os que no foram

    usados, em recipiente exclusivo, resistente perfurao e com tampa, semultrapassar o limite de 2/3 da capacidade total;

    Fornecer equipamentos de proteo individual ao pessoal da higienizao e

    coleta dos resduos, de acordo com o Programa de Preveno de Riscos

    Ambientais PPRA do estabelecimento, e exigir o seu uso correto (atentar

    para a possibilidade de haver agulha dispersa no cho);

    Seguir as orientaes do PGRSS (Programa de Gerenciamento de Resduos

    dos Servios de Sade).

    Responsabilidade

    Todos que fazem parte da cadeia produtiva so responsveis pelo

    gerenciamento dos resduos, desde a gerao at a disposio final.

    O responsvel pelo PGRSS: deve elaborar desenvolver, implantar e avaliar a

    aplicao do PGRSS, de acordo com as especificaes legais j

    mencionadas e supervisionar todas as etapas do plano.

    Referncias:

    RSS PELAS RESOLUES DA ANVISA RDC N 306/2004 RESOLUO DO CONAMA N 358/2005

  • 7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial

    66/66

    ELABORADO POR: REVISADO POR:APROVADO POR:

    Acadmicos deEnfermagem/UESPI