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7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial
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MANUAL DEPROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DA
EQUIPE DE
ENFERMAGEM(POP)DA AGNCIA
TRANSFUSIONALTERESINA/PI
2011
7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial
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Submetido a avaliao do Comit Transfusional
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP POPEdio 001
Resoluo RDC n 153, de 14 de junho de 2004Elaborado: 08/2011Vlido: 08/2012Pgina: 01
Ementa: Determina o Regulamento tcnico para os procedimentos hemoterpicos,
incluindo a coleta, o processamento, a testagem, o armazenamento, otransporte, o controle de qualidade e o uso humano de sangue, e seus
componentes, obtidos do sangue venoso, do cordo umbilical, da placenta
e da medula ssea.
Publicao: D.O.U. Dirio Oficial da Unio; Poder Executivo, de 24 de junho de
2004.
rgo Emissor: ANVISA Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria.Alcance do ato: Federal Brasil.
rea de Atuao: Sangue e Hemoderivados
Atos Relacionados:
Inciso XXXI, Art. 3 do Decreto n 79094, de 05 de janeiro de 1977;
Lei n 6437, de 20 de agosto de 1977;
Resoluo RDC n 33, de 25 de fevereiro de 2003.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP
Edio 001
RESOLUO - RDC N 57, DE 16 DEDEZEMBRO DE 2010.
Elaborado: 08/2011Vlido: 08/2012Pgina: 02
Regulamento Sanitrio que estabelece os requisitos para o funcionamentodos servios que desenvolvem atividades relacionadas ao ciclo produtivo do sanguee componentes e procedimentos transfusionais, incluindo captao de doadores,coleta, processamento, testagem, armazenamento, distribuio, transporte,transfuso, controle de qualidade e proteo ao doador e ao receptor, em todo oterritrio nacional, nos termos deste Regulamento.
Objetivo: Estabelecer os padres sanitrios a serem cumpridos pelos servios desade que desenvolvem atividades relacionadas ao ciclo produtivo do sangue ecomponentes e procedimentos transfusionais, a fim de que seja garantida aqualidade dos processos e produtos, a reduo dos riscos sanitrios e a seguranatransfusional.
Abrangncia: Aplica-se a todos os estabelecimentos que desenvolvam atividadesrelacionadas ao ciclo produtivo do sangue e componentes e procedimentostransfusionais em todo territrio nacional.
Publicao: D.O.U. Dirio Oficial da Unio, n 241, em 17 de dezembro de 2010,Seo 1 p.119.
rgo Emissor: ANVISA Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria.
Alcance do ato: Federal Brasil.
rea de Atuao: Sangue e Hemoderivados
A Diretoria Colegiada da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, no usoda atribuio que lhe confere o inciso IV de art. 11 do Regulamento aprovado peloDecreto 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso II e nos 1 e 3 do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I daPortaria no 354 da Anvisa, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 deagosto de 2006, em reunio realizada em 16 de dezembro de 2010, adota aseguinte Resoluo.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP
Edio 001
Atribuies do Enfermeiro.Elaborado: 08/2011
Vlido: 08/2012Pgina: 03
Planejar, supervisionar, coordenar e orientar as atividades dos tcnicos de
enfermagem no atendimento, nas transfuses de hemocomponentes,
hemoderivados e em procedimentos como a coleta de sangue;
Realizar avaliao clnica do receptor visando minimizar os riscos de
intercorrncias nos procedimentos hemoterpicos;
Orientar os clientes e seus acompanhantes quanto aos cuidados inerentes ao
procedimento realizado;
Coordenar e executar a assistncia de enfermagem nas intercorrncias;
Supervisionar o cumprimento das normas de biossegurana na assistnciahemoterpica;
Orientar a equipe de enfermagem quanto inspeo, acondicionamento,
transporte e manuseio do produto para assegurar o aproveitamento da
transfuso;
Orientar sobre e manter organizados os materiais e equipamentos
necessrios assistncia ao cliente durante o procedimento;
Manter organizados os registros dos procedimentos realizados;
Assegurar o estoque de materiais mdico-cirrgicos, fatores de coagulao e
demais medicamentos;
Contribuir para a disseminao do conhecimento tcnico-cientfico na rea da
terapia transfusional;
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Participar da elaborao de planos de treinamento para a reciclagem dos
profissionais de enfermagem em hemoterapia;
Desenvolver e participar de pesquisas relacionadas com a hematologia e ahemoterapia;
Participar da validao de materiais e equipamentos necessrios
assistncia integral ao cliente, emitindo laudos e pareceres;
Integrar-se com reas afins para garantir uma adequada assistncia ao
cliente;
Promover e monitorar a manuteno preventiva dos medicamentos;
Manter atualizado o manual de procedimentos e tcnicas.
Notificar e acompanhar as reaes tranfusionais.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01
Edio 001
Atribuies dos Tcnicos de EnfermagemElaborado: 08/2011
Vlido: 08/2012Pgina: 05
Conhecer e aplicar as tcnicas para realizar os procedimentos de transfuso
de sangue, hemocomponentes e hemoderivados;
Realizar a coleta de amostras de sangue para testes pr-transfusionais e
outros exames, obedecendo s tcnicas de assepsia nos locais de
venopuno;
Encaminhar as amostras de sangue para a Agencia Transfusional para a
realizao de testes pr-transfusionais e outros exames;
Instalar hemocomponentes e hemoderivados, observando a prescrio
mdica e identificando o cliente antes de iniciar a transfuso;
Observar o cliente durante o ato transfusional para identificar os possveis
efeitos adversos transfuso;
Preparar e administrar medicamentos conforme a prescrio mdica;
Proceder aos registros de enfermagem na folha de prescrio mdica e ou
hemoterpica;
Utilizar adequadamente os equipamentos e materiais afim de assegurar o seu
bom funcionamento;
Realizar procedimentos hemoterpicos especiais, como
exosanguneotransfuso parcial e sangrias, sob superviso mdica e de
enfermagem;
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Conhecer e cumprir as exigncias da comisso de controle de infeco
hospitalar (CCIH) e as normas de biossegurana aplicadas a sua rea de
atuao.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01
Edio 001
Rotina de Trabalho dos Tcnicos de EnfermagemElaborado: 08/2011
Vlido: 08/2012Pgina: 06
Definio:
Conjunto de etapas necessrias para a realizao do trabalho dos tcnicos deenfermagem.
Objetivo:
Nortear as condutas e atividades a fim de facilitar e efetivar os servios daenfermagem.
Procedimentos:
Colocar objetos pessoais no repouso;
Passar pelo vesturio e se preparar para atuar na agncia transfusionalcolocando jaleco de mangas compridas, sapato fechado, etc.;
Lavar as mos e colocar os demais EPIs (gorro, mscara, etc.);
Ler o relatrio do planto anterior;
Verificar a organizao da bancada pr-transfusional;
Manter o setor de trabalho em ordem, bancadas limpas e arrumadas apsjornada de trabalho;
Solicitar o material, caso esteja em falta;
Checar, no relatrio, as transfuses feitas no planto anterior para posterior
realizao de hemovigilncia;
Anotar no livro de registro todas as transfuses e coletas realizadas com os
seguintes dados: nome do cliente, pronturio, clnica, leito e enfermaria,
reserva ou transfuso, hemocomponente;
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Fazer um relatrio sobre intercorrncias ocorridas no planto no livro de
relatrio de enfermagem;
Realizar a passagem de planto;
Ao sair, passar pelo vesturio para lavar as mos, retirar os EPIs, etc..
Responsabilidade:
So responsveis pela execuo da devida rotina de trabalho os profissionaistcnicos de enfermagem, sob a superviso do enfermeiro competente.
Referncias:
RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004
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ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Acadmicos deEnfermagem/UESPI
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01
Edio 001
Procedimentos de BiosseguranaElaborado: 08/2011
Vlido: 08/2012Pgina: 08
Definio:
A biossegurana trata de medidas que visam proteger os profissionais depossveis acidentes e/ou contaminao no ambiente de trabalho. Podemos
caracteriz-la sob o aspecto mais abrangente quando relacionamos a segurana
contra os mais diversos fatores de risco, como exposio a produtos txicos de
diferentes origens, acidentes eltricos e mecnicos, bem como queles inerentes ao
ambiente, em razo da exposio patgenos e manipulao de produtos
biolgicos.
Os programas de biossegurana tm sido adotados, sobretudo, aps o
advento da AIDS, como meta prioritria de servios como hemocentros e Agncias
Transfusionais.
Envolvendo o quadro funcional, tm como nico objetivo prevenir a morbidade
e a mortalidade ligadas ao ambiente e trabalho. Pela sua dimenso, so
considerados um processo complexo, que compreende desde a identificao das
situaes de perigo at a completa eliminao dos riscos de contaminao, ou
outros acidentes, que impliquem em prejuzo sade coletiva.
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Assim sendo, todas as medidas de biossegurana adotadas devem prevenir
os riscos em potencial, tanto para os clientes quanto para os profissionais
envolvidos.
Produtos utilizados:
gua; sabo bactericida; botas; luvas de procedimento; luvas de cano longo;
bata; culos de proteo; mscara; lixeira com tampa, pedal e sacos plsticos
branco-leitosos resistentes; material resistente a lavagens em piso, nas paredes e
no teto; bancadas de trabalho de material no-absorvente; mobilirio com espaos
para facilitar a limpeza; extintores de incndio em locais de fcil acesso; boa
iluminao eclimatizao; caixa trmica resistente; caixas de perfuro-cortantes; hipoclorito de
sdio para descontaminaes.
Objetivos:
Realizar medidas de controle e preveno de eventuais problemas
decorrentes dos procedimentos hemoterpicos;
Assegurar uma estrutura fsica segundo as normatizaes especficas
vigentes relacionadas biossegurana, sade do trabalhador, seguranapredial e ao gerenciamento de resduos.
Garantir a proteo e segurana do doador e potencial receptor do sangue,
com a participao de profissionais capacitados para esta atividade.
Garantir a adequada conservao das unidades de hemocomponentes, de
acordo com a temperatura e prazo de validade.
Realizar o transporte de amostra de pacientes e de bolsas de
hemocomponentes para transfuso com segurana e qualidade.
Medidas Preventivas contra Riscos Biolgicos:
Lavar as mos com sabo bactericida imediatamente aps o contato com
produtos biolgicos, antes e depois de qualquer procedimento, antes de
deixar o ambiente de trabalho, de comer, beber, ao sair do sanitrio e aps a
retirada das luvas;
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Utilizar a bota estritamente no local de atendimento para realizar os
procedimentos. Proteg-la, quando do encaminhamento para lavagem e lav-
la separadamente, equipamento potencialmente contaminado;
No comer, beber, fumar, aplicar cosmticos e manipular lentes de contato no
ambiente de atendimento e no utilizar as bancadas de trabalho para colocar
utenslios pessoais;
No utilizar geladeiras ou congeladores do ambiente de atendimento para
guardar comidas ou bebida, bem como utenslios de uso pessoal;
Evitar tocar o rosto, os olhos, o nariz, as orelhas, e a boca com as mos
durante a permanncia no ambiente de atendimento;
No levar objetos boca, como lpis, alguma requisio ou outro utenslio de
uso no ambiente;
Usar cabelo preso durante as atividades. As mulheres no devem aplicar
maquiagem e devem manter as unhas bem cortadas;
No atender telefones celulares durante os procedimentos e sem proteo
contra risco de contaminao;
No deixar bolsas, jornais, casacos, telefones celulares ou outros pertences
nas bancadas de trabalho, poltrona ou leito de paciente;
Usar luvas apenas quando necessrio. Descart-las cuidadosamente aps
uso e troc-las imediatamente no primeiro sinal de deteriorao. Quando em
uso, no tocar objetos, maanetas de portas, telefones ou terminais de
computador;
Cobrir com adesivos os cortes e picadas existentes nas mos ou em lugares
expostos;
Manipular cuidadosamente os equipamentos, amostras de sangue do
paciente e eliminar corretamente os materiais contaminados;
Utilizar lixeira com tampa, pedal e sacos plsticos branco-leitosos resistentes
para o descarte de produtos biolgicos;
Utilizar telas nas janelas e no permitir o cultivo de plantas, aqurios e a
presena de pequenos animais no recinto de trabalho;
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No permitir a entrada de crianas para visita. O local est disponvel apenas
para as crianas em atendimento mdico e hemoterpico.
Equipamentos de Proteo Individual (EPIs)
Equipamentos de Biossegurana Obrigatrios:
Bata: Deve ser branca, com mangas largas, punhos, comprimento abaixo do
joelho e fechada ao longo de toda sua altura;
Luvas: Devem ser usadas durante qualquer tipo de manipulao com risco de
contaminao e/ou acidentes;
culos de proteo: Devem ser usados em todas as manipulaes de
material biolgico e qumico, com risco de aerossis;
Mscara: O uso de mscara se aplica aos funcionrios com afeces das vias
areas superiores, que se encontrem impedidos de paralisar suas atividades,
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at melhora clnica; nas manipulaes de amostras de pacientes, para
impedir as exposio das mucosas, prevenindo, assim, eventual
contaminao; nos procedimentos de manipulao e eliminao de amostras
contagiosas, para prevenir a inalao de aerosis.
Instalaes Fsicas:
O piso, as paredes e o teto devem ser de material resistente a lavagens
freqentes, impermeveis e de cor clara, no sendo indicado o uso de
azulejos. Devem resistir abraso, cidos, lcalis e vibraes, e devem evitarescorreges e quedas;
As bancadas de trabalho devem ser de material no-absorvente. As de
mrmore no so indicadas por ser muito porosas. De madeira s permitida
quando revestida com laminado sinttico que permita a vedao de toda a
superfcie e bordas expostas;
O mobilirio deve ser firme e com espaos para facilitar a limpeza;
Os extintores de incndio devem ser colocados em locais de fcil acesso ecom indicao, conforme as normas de segurana estabelecidas. Devem ser
frequentemente inspecionados quanto sua carga e todo o pessoal que
trabalha na rea deve ser treinado para uso em caso de algum acidente;
Verificar a voltagem requerida dos equipamentos antes de instal-los.
Identificar todos os equipamentos com a voltagem exigida para evitar
acidentes e danos aos mesmos;
O ambiente de trabalho deve ser tranqilo, bem iluminado, climatizado, nosendo permitidos ventiladores ou circuladores de ar;
Deve ser designado um local apropriado, fora do ambiente de trabalho, para
alimentao e guarda de pertences pessoais.
Transporte e Manipulao de Amostras de Sangue:
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A amostra de sangue deve estar firmemente apoiada dentro de uma caixa
trmica resistente, com tampa segura, para evitar derramamento durante o
transporte;
A tampa do tubo deve ser colocada cuidadosamente para evitar quebra das
bordas, mantendo o tubo em posio oposta ao rosto;
Toda a amostra de sangue deve ser manipulada como se fosse infecciosa;
assim sendo, deve ser trabalhada com cuidado, utilizando-se luvas de
proteo.
Encaminhamento de amostras para descontaminao:
As amostras de sangue devem ser descartadas em saco duplo, branco-
leitoso (recomendao da Associao Brasileira de Normas Tcnicas
ABNT), sem costuras e resistentes, acondicionados em caixas de papelo
apropriadas para o transporte at a descontaminao e incinerao. Tanto a
caixa quanto os matrias levam impressos o smbolo correspondente a
perigo biolgico lixo infectante.
Durante todo o trajeto, at o autoclave ou incinerador, o lixo biolgico deve
ser manipulado com cuidado, por pessoal habilitado e devidamente
paramentado, com bata, avental, mscara, culos protetores, luvas de cano
longo e botas.
As agulhas e seringas, por serem materiais perfuro-cortantes, devem ser
eliminadas de forma segura em recipientes de paredes resistentes, ou seja,
em caixas de perfuro-cortantes.
Descontaminao e Eliminao de amostras:
O cloro o desinfetante universal para pisos, bancadas, tetos e artigos
reutilizveis de laboratrio. encontrado com o nome de hipoclorito de sdio em
diferentes apresentaes e concentraes. importante considerar sua ao
corrosiva sobre metais e o seu poder oxidante. A soluo descontaminante para uso
deve ser preparada no momento de sua utilizao, diluindo 1 volume de hipoclorito
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de sdio a 5% em 9 volumes de gua (5.000ppm), e aplicada conforme orientao
abaixo:
As superfcies, matrias e equipamentos requerem limpeza e
descontaminao dirias. Devem ser feitos antes do inicio das atividades e no
final de cada turno, ou com uma regularidade que garanta a biossegurana;
No caso de derramamento de sangue, limpar primeiramente a rea afetada e
proceder imediatamente desinfeco com hipoclorito de sdio e, em
seguida, lavar a rea com gua e sabo;
A presena de substncia orgnica reduz a eficcia do desinfetante; assim,
as superfcies devem primeiramente ser limpas antes de ser aplicado o
desinfetante;
O tempo de contato necessrio para matar os agentes patgenos de 20
minutos;
Na escolha de outro desinfetante para uso, observar as recomendaes do
fabricante quanto diluio e ao tempo de exposio necessrios
desinfeco adequada;
Em superfcies metlicas, corrosivas ao do hipoclorito de sdio, utilizar
lcool a 70% GL.
Medidas no Caso de Acidentes:
Todo equipamento deve ser instalado com fio-terra e deve ser exercida uma
vigilncia quanto sua preservao. No sobrecarregar o circuito eltrico.
Manipular os equipamentos com as mos enxutas. Deslig-los para realizar a
limpeza e manter um calendrio de manuteno. No caso de choque, retirar a
vtima utilizando luvas de borracha ou qualquer material no condutor de
eletricidade, livre de gua ou umidade. Dar vtima ar e calor e colocar sua
cabea em posio inferior em relao aos membros, no sentido do corao,
a fim de restaurar a circulao sangunea;
No caso de corte ou picada, se a ferida for leve, retirar todo o material
estranho e lavar com gua e sabo. Se o sangramento for abundante,
pressionar bem o local e consultar imediatamente o mdico. Se o produto
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contaminado entrou em contato com a pele, lavar o local com hipoclorito de
sdio a 1% e, depois, com gua e sabo. No caso dos olhos e mucosas da
boca, lavar com bastante gua de torneira e soluo salina;
No caso de queimaduras, recobrir a rea com gua fria o mais rpido possvel
e encaminhar ao servio especializado;
Os objetos de uso pessoal tm suas restries no ambiente de trabalho.
Adereos: o seu uso deve se restringir apenas queles que no ofeream
risco de se prenderem a equipamentos e instrumentos. Recomenda-se no
utilizar correntes que prendam, anis com reentrncias e relgio com pulseira
de couro. Calados: devem ser do tipo fechado, no sendo permitido
sandlias na rea tcnica.
Nos casos de acidentes, o funcionrio deve informar a ocorrncia ao responsvel
imediato para as devidas providencias e encaminhar-se ao servio mdico para
acompanhamento clnico e laboratorial.
Deve ser implantada, em cada rea de atuao, uma rotina de inspeo snormas de biossegurana, bem como vigilncia ao estado de conservao de
equipamentos de proteo individual.
Programa de Treinamento:
Um programa de treinamento em biossegurana deve garantir que todo pessoal:
Aplique as medidas de biossegurana expressas neste Manual deProcedimentos Operacionais Padro (POP);
Identifique as reas de risco de infeco e reconhea a sua obrigatoriedade
quanto preveno de contaminao e acidentes;
Conhea o modo de transmisso, os sintomas e as conseqncias da
contaminao pelos vrus da hepatite, do HIV e outras doenas transmissveis
pelo sangue, bem como participe de programas de vacinao;
Conhea e utilize adequadamente os equipamentos de proteo individual,saiba como guard-los, us-los, manipul-los e elimin-los;
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Tenha compreenso e vigilncia necessrias s boas prticas de
biossegurana;
Saiba adotar as medidas corretivas caso haja contaminao e/ou exposio
pessoal a lquidos, tecidos ou agulhas contaminadas;
Conscientizar-se da importncia do registro da ocorrncia, no caso de um
acidente, do atendimento e acompanhamento do mdico do trabalho.
Mandamentos de Biossegurana:
1. Aprender a respeitar as normas de biossegurana;
2. Ter autodisciplina e jamais descumpri-la;
3. Ser consciente da responsabilidade quanto sua segurana e dos
outros;
4. Aprender a identificar os perigos ligados ao ambiente de trabalho;
5. Internalizar a importncia do uso dos equipamentos de segurana;
6. Identificar e criar hbito de manipular, com cuidado, os materiais
potencialmente perigosos;
7. Trabalhar de forma que no coloque em risco a segurana coletiva;
8. Ter em mente que a biossegurana uma responsabilidade de todos;
9. Ser capaz de julgar os perigos e participar das decises para san-los;
Lembrar que a biossegurana um estado de esprito a adquirir.
Responsabilidade:So procedimentos desempenhados por toda equipe multidisciplinar, sob a
superviso do enfermeiro.
Referncias:
RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004.RESOLUO - RDC N 57, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2010.
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ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Acadmicos deEnfermagem/UESPI
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO POPPOP 01
Edio 001
FLUXOGRAMA DOS PROCESSOS DE RECEPO,
TRANSFUSO E LIBERAO DO CLIENTE
Elaborado: 08/2011Vlido: 08/2012
Pgina: 16
Definio:
Processo esquemtico para a realizao da recepo, transfuso e liberao
do cliente.
FLUXOGRAMA
Procedimentos:
1. Consultar o mapa de programao hemoterpica;
Consultar o mapa de programao hemoterpica
Receber o cliente
Coletar amostra desangue para testes pr-
transfusionais
Encaminhar a amostra e a solicitao detransfuso a Agencia Transfusional
Receber e conferir oproduto sanguneo
solicitado
Verificar os SSVV docliente
SSVV alterados: planejar atransfuso
SSVV normais: instalar o
componente sanguneo, monitorar
a transfuso e liberar o cliente.
7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial
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2. Receber o cliente;
3. Coletar amostra de sangue para testes pr-transfusionais;
4. Encaminhar a amostra e a solicitao de transfuso a Agencia Transfusional;
5. Receber e conferir o produto sanguneo solicitado;
6. Verificar os SSVV do cliente:
a) SSVV alterados: planejar a transfuso;
b) SSVV normais: instalar o componente sanguneo, monitorar a
transfuso e liberar o cliente.
Responsabilidade:
A responsabilidade da equipe de enfermagem sob competncia de
realizao dos tcnicos de enfermagem e superviso do enfermeiro.
Referncia:
RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004
7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial
23/66
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Acadmicos deEnfermagem/UESPI
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01
Edio 001
COLETA DO COMPONENTE SANGUNEO PARA
PROVAS PR-TRANSFUSIONAIS
Elaborado: 08/2011Vlido: 08/2012
Pgina: 18
Definio:
Recolher sangue para testes imunohematolgicos pr-transfusionais
obrigatrios para transfuso de hemocomponentes eritrocitrios, granulciticos,
hemocomponentes plasmticos e plaquetrios.
Produtos utilizados:
7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial
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Suporte para apoio do brao;
Seringas ou tubos coletores;
Bolas de algodo;
lcool 70%;
Garrote;
Tubos de coleta 16x100 sem anticoagulante (com tampa, limpo e seco);
Tubos com anticoagulante EDTA, se necessrio;
Etiquetas autocolantes;
Prescrio mdica.
Objetivo:
Realizar testes de compatibilidade doador-receptor;
Procedimento de Coleta:
1. Acomodar o cliente com o brao apoiado sobre um suporte de coleta, em
posio conveniente, que facilite a puno;
2. Perguntar ao cliente qual o seu nome completo;
3. Conferir a resposta com as anotaes na prescrio mdica de
transfuso;
4. Preencher corretamente a etiqueta de identificao do tubo de coleta, com
nome completo do cliente, nmero do pronturio, enfermaria e leito, data,
hora e rubrica do responsvel pela coleta;
5. Identificar cuidadosamente o campo para a puno venosa;
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6. Proceder anti-sepsia do local, utilizando uma pina com algodo
embebido em lcool, realizando movimentos concntricos (de dentro para
fora), a partir do ponto de puno;
7. Colocar o garrote na parte superior do brao do cliente e no mais palpar
as veias com os dedos. Se necessrio, pedir ao cliente que abra e feche a
mo para facilitar a visualizao da veia escolhida;
8. Proceder puno venosa utilizando seringas de 10ml e agulhas
descartveis. Ao trmino da coleta, retirar delicadamente o garrote e, em
seguida, a agulha. Manter o brao estirado, pressionando o local da
puno com algodo embebido em lcool 70%;
9. Desconectar a agulha da seringa e descart-la no descartex;
10.Despejar o sangue coletado, lentamente, pela parede do tubo de coleta
previamente identificado e tampar.
Responsabilidade:
Tcnicos de enfermagem sob a superviso do enfermeiro.
Referncia:
RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004
7/16/2019 POP Ag Transfusional[1] Oficial
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ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Acadmicos deEnfermagem/UESPI
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01
Edio 001
Encaminhamento da Amostra para a AgnciaTransfusional.
Elaborado: 08/2011Vlido: 08/2012
Pgina: 20
Definio:
Levar o material coletado de forma a garantir a qualidade do mesmo,
mantendo todas as exigncias de conservao e transporte atravs das medidas de
biossegurana.
Produtos utilizados:
Tubo de coleta identificado
Caixa trmica
Prescrio
Objetivo:
Transportar a amostra para a realizao de testes;
Assegurar a conservao da amostra atravs de meios higinicos e
manuteno da temperatura adequada;
Procedimentos:
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1. Acondicionar o tubo de coleta devidamente identificado dentro de uma caixa
trmica fechada e apoiado firmemente na posio vertical, para
encaminhamento a Agencia Transfusional, juntamente com a prescrio, que
deve ficar fora do recipiente, afixada na parte superior externa da caixa de
transporte da amostra;
2. Solicitar a Agencia Transfusional a comunicao imediata com o auxiliar de
enfermagem quando da liberao do produto sanguneo ou de sua
INDISPONIBILIDADE;
3. Aguardar o fornecimento do produto para a devida conferncia com o
documento de liberao que acompanha o componente sanguneo.
Responsabilidade:
Tcnicos de enfermagem, sob coordenao e superviso do enfermeiro.
Referncias:
RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004RESOLUO - RDC N 57, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2010.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01
Edio 001
Verificao dos SSVV do ClienteElaborado: 08/2011
Vlido: 08/2012Pgina: 22
Definio:
Aferir, ou seja, mensurar os valores dos sinais vitais (temperatura, pulso,respirao e presso arterial) do cliente a fim de correlacionar com os padres de
normalidade estabelecidos nas normas vigentes.
Produtos utilizados:
Termmetro clnico;
Depsito com tampa para algodo e gaze;
lcool 70%;
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Cuba-rim forrada com papel branco;
Cronmetro;
Esfigmomanmetro;
Estetoscpio.
Objetivos:
Verificar se os SSVV esto alterados ou no;
Garantir uma assistncia de qualidade;
Minimizar os riscos da terapia transfusional;
Procedimentos:
Verificao da Temperatura Corporal:
1. Lavar as mos antes de comear o procedimento;
2. Informar ao cliente da necessidade da verificao dos SSVV;
3. Coloc-lo em posio confortvel;
4. Limpar o termmetro utilizando algodo embebido em lcool 70%, no sentidoda haste para o bulbo;
5. Sacudir cuidadosamente o termmetro, segurando-o pela haste, at que a
coluna de mercrio desa abaixo de 35C;
6. Enxugar bem a axila do cliente, sem friccion-la;
7. Colocar o bulbo do termmetro bem no cncavo da axila, de maneira que ele
fique em contato direto com a pele;
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8. Pedir ao cliente que comprima o brao ao encontro do corpo e flexione o
antebrao com a mo espalmada sobre o peito;
9. Retirar o termmetro aps sete minutos, segurando-o pela haste e coloc-loao nvel dos olhos, rodando-o entre os dedos, at que a linha de mercrio
possa ser visualizada;
10.Proceder leitura e anotar no pronturio do cliente;
11.Sacudir cuidadosamente o termmetro para fazer descer a coluna de
mercrio. Limp-lo com algodo embebido com lcool 70%;
12.Desprezar o algodo utilizado na cuba-rim;
13.Conservar o termmetro em depsito contendo soluo anti-sptica;
14.Lavar as mos ao trmino do procedimento.
Valores normais:
Axilar: 35,8 37C;
Oral: 36,3 37,4C;
Retal: 37 38C
Verificao do Pulso:
1. Lavar as mos antes de iniciar o procedimento;
2. Explicar o procedimento e a necessidade dessa verificao ao cliente;
3. Colocar o cliente em posio confortvel, deitado, com o brao ao longo do
corpo e a palma da mo estendida e voltada para baixo, ou sentado com o
antebrao e a mo apoiados;
4. Colocar a polpa dos dedos indicador e mdio juntos sobre a artria radial
altura do punho, fazendo leve presso sobre ela;
5. Sentir firmemente a pulsao, acionar o cronmetro e iniciar a contagem do
nmero de batimentos durante um minuto, observando o ritmo e o volume;
6. Proceder anotao no pronturio do cliente;
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7. Lavar as mos ao trmino do procedimento.
Valores normais:
Recm-nascido: 130 160bpm;
Criana at 1 ano: 110 130bpm;
Criana de 1 a 7 anos: 80 120bpm;
Criana acima de 7 anos: 80 90bpm;
Adulto (homem): 70 80bpm;
Adulto (mulher): 65 72bpm
Verificao da Respirao:
1. Lavar as mos antes de iniciar o procedimento;
2. Deitar o cliente em decbito dorsal ou sent-lo confortavelmente;
3. Simular que est verificando o pulso, acionar o cronmetro e observar os
movimentos de levantamento e abaixamento do trax, contando um minuto
para cada respirao completa;
4. Proceder anotao no pronturio do cliente;
5. Lavar as mos ao trmino do procedimento.
Valores normais:
17 20rpm.
Verificao da Presso Arterial:
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1. Lavar as mos antes de iniciar o procedimento;
2. Explicar a finalidade do procedimento ao cliente;
3. Coloc-lo deitado ou sentado, com o antebrao apoiado e a palma da mo
voltada para cima, expondo o brao e, assim, evitando a sua compresso;
4. Colocar o manguito no brao, a 4cm ou 3 dedos da prega do cotovelo,
fixando-o por meio de colchetes, sem apert-lo demasiadamente ou o
contrrio;
5. Localizar com os dedos a pulsao da artria braquial na dobra do cotovelo e,
sobre ela, colocar o diafragma do estetoscpio, com leve presso local;
6. Colocar as olivas do estetoscpio nos ouvidos, mantendo a curvatura das
biauriculares para a frente;
7. Fechar a vlvula da pra de borracha e insuflar o ar no manguito at que a
presso atinja 200mmHg, conforme o registro no manmetro;
8. Abrir a vlvula vagarosamente, para descomprimir a artria, e observar no
manmetro a descida gradual do ponteiro. Quando ouvir o primeiro rudo que
caracteriza a volta da circulao, antes interrompida, este sinal compreende a
presso mxima, ou sistlica;
9. Manter a vlvula aberta e observar no manmetro a presso mnima, ou
diastlica, caracterizada pelo ltimo rudo ouvido;
10.Retirar o ar residual do manguito, abrindo totalmente a vlvula da pra de
borracha;
11.Retirar o estetoscpio e o manguito do brao do cliente;
12.Limpar as olivas e o diafragma do estetoscpio com algodo embebido em
lcool 70% e desprezar o algodo na cuba-rim;
13.Proceder s anotaes no pronturio do cliente;
14.Lavar as mos ao trmino do procedimento.
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Valores normais:
Crianas de 4 anos: 85\60mmHg;
Crianas de 10 anos: 100\65mmHg;
Adultos:
- sistlica: 90 140mmHg;
- diastlica: 60 90mmHg.
Obs.: Estando os valores dos SSVV dentro da normalidade, prosseguir com a
instalao do produto sanguneo. Caso contrrio, encaminhar o planejamento da
transfuso.
Responsabilidade:
Tcnicos de enfermagem sob a superviso dos enfermeiros.
Referncia:
RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004
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Acadmicos deEnfermagem/UESPI
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO POPPOP 01
Edio 001
Instalao do Componente SanguneoElaborado: 08/2011
Vlido: 08/2012Pgina: 26
Definio:
Colocar o componente sanguneo para realizao da terapia transfusional
Produtos utilizados:
Equipo com filtro;
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Etiqueta;
Scalp ou dispositivo intravenoso equivalente;
Garrote;
Esparadrapo;
Algodo;
lcool 70%;
Cuba rim.
Objetivos:
Instalar com segurana o componente sanguneo; Realizar o procedimento segundo normas de biossegurana;
Proceder todos os mtodos com tcnicas asspticas e seguras;
.
Procedimentos:
1. Selecionar o equipo com filtro apropriado para transfuso de sangue e, antes
de introduzi-lo na bolsa, conferir novamente o nome do cliente na etiqueta
afixada ao produto;
2. Fechar a pina reguladora de fluxo do equipo, retirar o protetor do penetrador
e conect-lo no tubo de sada da bolsa que contm o produto at a marca de
relevo;
3. Inverter a bolsa para encher a cmara superior do equipo, pressionando-a e
soltando-a at completar o volume;
4. Encher a cmara de gotejamento, pressionando-a e soltando-a at que um
tero do seu interior esteja ocupado;
5. Abrir a pina reguladora de fluxo lentamente, at que todo o ar saia da
tubulao, no sendo necessrio retirar o protetor do local onde o transfuso
inserido no scalp. Fechar a pina;
6. Fixar a bolsa invertida e conectada ao equipo no suporte para soro atravs da
ala de suspenso;
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7. Acomodar bem o cliente em uma cama ou poltrona reclinvel apropriada, com
o brao em posio conveniente, para facilitar a puno;
8. Perguntar ao cliente seu nome completo e conferir novamente a etiquetafixada bolsa;
9. Escolher adequadamente o campo para a puno venosa;
10.Proceder anti-sepsia do local utilizando uma pina com algodo embebido
em lcool 70%, mediante movimentos concntricos (de dentro para fora) a
partir do ponto da puno. Colocar o garrote na parte superior do brao do
cliente e no palpar mais a veia com os dedos;
11.Proceder puno venosa, utilizando scalp n 19 ou dispositivo intravenoso
equivalente 22, de acordo com o calibre da veia do cliente;
12.Retirar o protetor do equipo j fixado bolsa e conect-lo ao scalp;
13.Retirar o garrote e proteger o local da puno com esparadrapo;
14.Abrir lentamente a pina reguladora de fluxo e estabelecer um gotejamento
inicial de dez gotas por minuto, observando o cliente. Se ele no apresentar
anormalidade, elevar o gotejamento para 20 gotas por minuto, at o final da
transfuso;
15.Observar diretamente o cliente nos primeiros 15 minutos de transfuso, para
certificar-se do seu conforto durante o incio do procedimento;
16.Registrar a transfuso no pronturio do cliente e no livro de registro do
servio, conforme este exemplo: nome completo do cliente, grupo sanguneo,
nome e volume do produto, n da bolsa, data e hora do procedimento,
possveis intercorrncias apresentadas e nome do profissional de
enfermagem que instalou o produto.
Obs.: no procedimento transfusional NO SE DEVE:
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Introduzir qualquer tipo de medicao na bolsa de sangue ou na borracha do
transfuso;
Perfurar ou cortar a bolsa com a finalidade de aumentar o gotejamento;
Infundir outros fluidos na mesma veia que est sendo utilizada para a
transfuso;
Comprimir a bolsa de sangue;
Exceder o perodo de quatro horas do incio da transfuso.
Responsabilidade:
um servio de responsabilidade da equipe de enfermagem, sob
competncia dos profissionais tcnicos e superviso do enfermeiro.
Referncia:
RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01
Edio 001
PLANEJAMENTO TRANSFUSIONALElaborado: 08/2011
Vlido: 08/2012Pgina: 29
Definio:
Elaborao de um roteiro de condutas a serem adotadas quando daimpossibilidade da realizao da terapia transfusional, nos seguintes casos:
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a) Por indisponibilidade do produto;
b) Por alterao dos sinais vitais do paciente;
Produtos utilizados:
Agendamento a partir da agncia transfusional;
Termmetro clnico;
Depsito para algodo e gaze;
lcool a 70%;
Cuba rim forrada com papel branco;
Cronmetro;
Esfigmomanmetro;
Estetoscpio;
Equipo com filtro;
Etiquetas;
Scalp ou dispositivo intravenoso equivalente;
Garrote;
Esparadrapo.
Objetivos:
Programar nova interveno transfusional por motivo de impossibilidade j
relacionada anteriormente.
Propiciar a resolutividade nas aes em hemoterapia, promovendo a
efetividade do atendimento, em prazos pr-definidos, arcando com as
responsabilidades da demanda pr-existentes.
Procedimentos:
a) Por indisponibilidade do produto
1. Solicitar ao HEMOPI uma previso para o atendimento
hemoterpico do cliente;
2. Informar o cliente da indisponibilidade do produto e reprogramar o
seu atendimento;3. Agendar data e horrio com o cliente e/ou familiares, de acordo
com a previso do HEMOPI;
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4. Solicitar dos familiares um contato telefnico prvio para confirmar
a data e o horrio estabelecidos para o atendimento.
b) Por alteraes dos sinais vitais
1. Comunicar a ocorrncia ao mdico para estabelecer a conduta;
2. Aplicar a conduta mdica e monitorar o cliente;
3. Comunicar ao mdico o resultado da monitorao do cliente e
aguardar a deciso para instalar o produto;
4. Instalar o produto aps autorizao mdica;
5. Registrar a ocorrncia no livro de evoluo de enfermagem
Responsabilidade:
So procedimentos da responsabilidade da equipe de enfermagem, sob
superviso e orientao mdicas.
Referncias:
RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004
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Acadmicos deEnfermagem/UESPI
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01
Edio 001
REAO TRANSFUSIONALElaborado: 08/2011
Vlido: 08/2012Pgina: 31
Definio:
So agravos ocorridos durante ou aps as transfuses sanguneas e a elarelacionados. Podem ser complicaes oriundas de contaminao bacteriana, de
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reaes hemolticas agudas especialmente as ocasionadas por incompatibilidade
do sistema ABO edema pulmonar, por excesso de volume, etc.
Produtos utilizados:
Termmetro clnico;
Depsito para algodo e gaze;
lcool a 70%;
Cuba rim forrada com papel branco;
Cronmetro;
Esfigmomanmetro;
Estetoscpio;
Equipo com filtro;
Etiquetas;
Scalp ou dispositivo intravenoso equivalente;
Garrote;
Esparadrapo.
Objetivos:
Investigar a ocorrncia de possveis reaes transfusionais.
Diferenciar incidentes transfusionais agudos de incidentes transfusionais
tardios.
Estabelecer a conduta mdica e de enfermagem no atendimento de
emergncia;
Monitorar clnica e laboratorialmente o cliente;
Solicitar os exames laboratoriais necessrios;
Reavaliar o cliente;
Estabelecer conduta para as prximas transfuses de acordo com o tipo de
reao transfusional;
Seguir os protocolos estabelecidos de acordo como os sinais e sintomas
apresentados pelo cliente.
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Procedimentos:
Pela Equipe de Enfermagem
Interromper a transfuso. Se o equipo no estiver ligado a um polifix,desconect-lo da veia do paciente e tampar a sua extremidade para no
haver contaminao. Manter a veia permevel com a soluo de hidratao
da prescrio.
Comunicar ao mdico hemoterapeuta ou ao mdico assistente de planto.
Verificar e registrar, na prescrio mdica, os sinais vitais do paciente
(presso arterial, freqncia cardaca, freqncia respiratria, temperatura
axilar).
Providenciar todos os medicamentos, materiais e equipamentos necessrios
para o atendimento emergencial, no caso de reao moderada ou grave.
Registrar a reao no mapa transfusional e no livro de ocorrncias da
enfermagem.
Encaminhar todas as amostras, bolsas e pedidos de exames solicitados pelo
mdico.
Pelo Mdico
Traar as medidas teraputicas a serem adotadas.
Identificar o tipo de reao transfusional.
Decidir sobre a reinstalao, desistncia ou solicitao de outra transfuso.
Solicitar os exames discriminados neste procedimento. Quando solicitar
exames da bolsa de sangue, especificar o tipo de componente (CH, CP,
(PFC, etc.), nmero e se foi submetido a algum tipo de procedimento
especial.
Registrar na ficha de transfuso e no pronturio do paciente a reao
transfusional e o tipo de componente envolvido;
Preencher e encaminhar a FIT( Ficha de Investigao de Incidentes
Transfusionais.
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Quadro de Incidentes Transfusionais Agudos
Reao Tipo Sinais e Sintomas Causa Tratamento Preveno
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Febril nohemoltica
Febre, calafrios, raramentehipotenso
Anticorposleucoplaquetriosou contra protenasplasmticas
Parar com atransfuso,antitrmicos
Antitrmico, componentesanguneo depletado deleuccitos
Reao hemolticaimune
Mal estar, febre, cianose (labial),calafrio, ansiedade, dor torcicae lombar,angstia respiratria,insuficincia renal, choque,CIVD, EAS: hemoglobinria
IncompatibilidadeABO ou outroanticorpo fixador decomplemento
Parar a transfuso,hidratar, manterSSVV, induzir diurese, tratar choque e CIVD
Assegurar corretaidentificao da amostrado cliente, checar aamostra
Reao alrgica(de leve at grave)
Prurido, ppula em plpebra eface, urticria, at anafilaxia,edema de glote
Anticorpo contraprotenasplasmticas (IgA)
antihistamnicos;severa: parar atransfuso,adrenalina,corticosterides
Leve: observar atransfuso, senecessrio:antihistamnico pr-transfusional.Severa: componentessanguneos lavados
TRALI Dispnia, edema pulmonar comPA normal
Anticorpos anti HLAou anti-leucocitrios(do doador)
Interromperimediatamentetransfuso,oxigenoterapia,corticosteride
Hemcias lavadas
Contaminaobacteriana
Febre, calafrio e choque Componentesanguneocontaminado
Interromperimediatamentetransfuso,tratamento dochoque eantibiticos
Cuidados na coleta,estocagem emanuteno docomponente sanguneo
Sobrecarga devolume
Dispnia, hipertenso, edemapulmonar e arritmia cardaca
Infuso rpida ouexcesso de volume
Interromper atransfuso,diurticos
Evitar infuso rpida eexcesso de transfuso
Hemlise noimune Igual hemlise imune
Hemciashemolisadas,mecnica ouquimicamente
Igual hemliseimune
Inspecionarcuidadosamente a bolsaantes da transfuso
Embolia area Insuficincia respiratriaOcorre quando seusa presso parainfuso dohemocomponente
Interromper atransfuso X
Hipotermia Calafrio, tremor Infuso rpida degrande volume de
sangue
Reduzir avelocidade de
infuso e\ouaquecimento dosangue
X
Alteraoeletroltica
Hipocalcemia, hipocalemia,hipercalemia
Toxicidade pelocitrato, mais comumem hepatopata
Correo daalterao eletroltica
Uso de componentessanguneos maisrecentes
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Quadro de Incidentes Transfusionais Tardios
Reao Tipo Sinais e Sintomas Causa Tratamento Preveno
Reao hemolticatardia aloimunioeritrocitria e HLA
Reduo progressiva dohematcrito,ictercia,hemoglobinria surge aps24h at semanas
Respostaanamnstica transfuso:geralente RH, Kell,Kidd, Duffy
SintomticoIdentificar o anticorpopara nas transfusesfuturas utilizar hemciasfenotipadas
Reao enxerto Xhospedeiro (GVHD)
Destruio dos tecidos doreceptor
Reao doslinfcitos T dodoador contra ostecidos do cliente
Imunossupresso Irradiao dehemocomponentes(25Gy)
Prpura ps-transfusional
Prpura de instalao sbita Devido ACantiplaquetrio.Surge 5 a 10 diasaps a tx
Gamaglobulina(imunogllobulina) EV 400 a 500mgpor dez dias
Selecionar bolsas HPA 1 negativas
Imunomodulao X X X Identificar o antgenopara fazer as transfusesfuturas
Hemosiderose Escurecimento da pele,Diabetes, cardiopatias
Comum em clientespolitransfundidos
Quelantes do ferro Quelantes do ferro
Doenasinfecciosas
Sintomas de cada doena Vrus, bactrias ouprotozorios
Tratar a doenaespecfica
Exames sorolgicos demaior especificidade esensibilidade
Responsabilidade:
de responsabilidade o acompanhamento pela equipe de enfermagem,
bem como assistncia integral do mdico, para intervir nas eventuais intercorrncias.
Referncia: RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004
Manual Tcnico de Hemovigilncia/ MS, ANVISA - Braslia:Ministrio
da Sade, 2004.
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ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01
Edio 001
HEMOCOMPONENTESHemocomponentes especiais
Elaborado: 08/2011Vlido: 08/2012
Pgina: 36
Definio :
Utilizao de componentes sanguneos em condies especficas, como no
caso dos produtos sanguneos irradiados, produtos lavados e produtos
leucodepletados.
Objetivos:
Utilizao de produtos sanguneos irradiados a 25Gy nas seguintescircunstncias:
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Transplante de medula ssea;
Fetos submetidos a transfuses intra-tero;
Sndrome de imunodeficincia congnita;
Doena de Hodgkin;
Transfuses especiais onde o doador seja parente em primeiro grau
do receptor;
Recm-nascido com peso inferior a 1.200g;
Uso prvio de anlogos de purina;
Transfuses HLA compatveis.
Utilizao de produtos lavados com soluo salina fisiolgica, objetivando
evitar a ocorrncia de reaes imunolgicas graves, indicados nos casos:
Dficit de IgA grave;
Recm-nascido com aloimunizao plaquetria (ideal transfundir
plaquetas maternas lavadas).
Utilizao de produtos leucopletados, onde so empregados filtros de
remoo de leuccitos.So usados em casos de :
Preveno da aloimunizao e antgenos HLA (clientes cronicamente
transfundidos, especialmente crianas portadoras de anemias
hemolticas hereditrias anemia falciforme, esferocitose, etc.);
Manuseio de clientes com histria prvia de reaes febris nohemolticas;
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Preveno de transmisso de CMV* (e possivelmente de HTLV I
e II) em: candidatos a transplante de medula ssea e renal,
imunodeprimidos, doentes refratrios transfuso de plaquetas,
recm-nascidos com peso inferior 1.200g e no caso de transfuso
intra-tero.
*CMV= Citomegalovrus
Responsabilidade:
de responsabilidade da equipe de enfermagem a realizao e o
acompanhamento dos procedimentos supracitados, bem como a participao do
profissional mdico na avaliao e direcionamento dos casos, conforme suas
atribuies.
Referncia:
RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004
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Acadmicos deEnfermagem/UESPI
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01
Edio 001
HEMOCOMPONENTESElaborado:08/2011
Vlido: 08/2012Pgina: 38
Definio:
Os hemocomponentes se originam do sangue de um doador. Os produtos
gerados um a um nos servios de hemoterapia, a partir do sangue total, por meio de
processos fsicos (centrifugao, congelamento) so denominados
hemocomponentes. J os produtos obtidos em escala industrial, a partir do
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fracionamento do plasma por processos fsico-qumicos so denominados
hemoderivados.
Produtos utilizados:
Concentrado de hemcias e concentrado de plaquetas;
Equipo com filtro;
Etiqueta;
Scalp ou dispositivo intravenoso equivalente;
Garrote;
Esparadrapo;
Algodo;
lcool 70%;
Cuba rim.
Objetivos:
Utilizao do concentrado de hemcias nas anemias agudas e crnicas;
A transfuso de CP est indicada para profilaxia e tratamento e
sintomatologia hemorrgica relacionada com alteraes quantitativas e/ou
qualitativas das plaquetas.
Procedimentos:
Para concentrado de hemcias:
Volume: 1 unidade de CH contm +\- 350ml;
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Temperatura de armazenamento: 2 a 6C;
Tempo de conservao: at 42 dias;
Compatibilidade: deve ser compatvel com os sistemas ABO e RH. Outros
sistemas: apenas se houver anticorpos clinicamente significativos;
Dose: deve ser individualizada caso a caso
Usualmente 10-20ml \ Kg de peso. Incremento transfusional: 1
unidade de CH = aumento esperado de 1g de dl de Hb ou 3% no Ht
(cliente de 70 Kg);
Tempo mximo de infuso por unidade: 4 horas, desde a sada da
refrigerao.
Indicaes:
1- Anemias agudas:
A transfuso deve ser considerada apenas quando o estado anmico
est preste a causar ou j desencadeou uma reduo significante daoferta de oxignio aos tecidos, com repercusses para o cliente;
Indivduos adultos saudveis assintomticos sem doena associada,
toleram bem nveis de hemoglobina de 7-8g\dl, desde que no
coexista hipovolemia;
Indivduos idosos (> 65 anos) e\ou com doena cardiovascular ou
respiratria associada, devem ter valores de hemoglobina superiores a8g\dl.
2- Anemias crnicas:
Se houver sintomas de descompensao cardiopulmonar;
Se o valor da Hb for:
- < que 6 g\dl: em geral h indicao para transfuso;
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- de 6-8 \dl: considerar transfuso se co-morbidades associadas (sepse,
insuficincia heptica, insuficincia renal, coronariopatia);
- de 8-10 g\dl: transfuso de acordo com prognstico global;
- 10 g\dl: evitar transfundir (excees: regimes de hipertransfuso).
Para concentrado de plaquetas:
A transfuso de CP est indicada para profilaxia e tratamento e
sintomatologia hemorrgica relacionada com alteraes quantitativas e/ou
qualitativas das plaquetas.
1U CP: 50 a 70ml (5,5 X 10 plaquetas);
Pools plaquetrios unio de vrias unidades de doadores diferentes numa
mesma bolsa para um mesmo receptor;
1U afrese: 200ml (3 X 10 plaquetas);
Temperatura de armazenamento: 20 a 24C;
Tempo de conservao: 3 a 5 dias;
Conservar em agitao constante;
Dose: - bebs: 10ml de CP/Kg de peso;
- crianas: 1U de CP/10-15 Kg de peso;
- adultos: 5 a 8U de CP ou 10 de plaquetas por afrese;
Infuso: rpida;
Intervalos: depende da indicao clnica, status do cliente, geralmente uma
vez ao dia.
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Responsabilidade:
A responsabilidade na administrao de hemocomponentes da equipe de
enfermagem, realizada pelos tcnicos com a superviso do enfermeiro, com
determinao mdica e sob estrito controle de parmetros fisiolgicos.
Referncia:
RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01
Edio 001
PLASMA FRESCO CONGELADOElaborado: 08/2011
Vlido: 08/2012Pgina: 42
Definio:
As indicaes para o uso do plasma fresco congelado so restritas e
correlacionadas a sua propriedade de conter as protenas da coagulao.
Produtos utilizados:
Equipo com filtro;
Etiqueta;
Scalp ou dispositivo intravenoso equivalente;
Garrote;
Esparadrapo;
Algodo;
lcool 70%;
Cuba rim
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Objetivos:
Para reposio de fatores de coagulao, no fator VIII ou IX,
especificamente em:
1. Cliente hepatopata com hemorragia e alterao de coagulao;
2. Cliente com deficincias congnitas e adquiridas, isoladas ou no
de fatores de coagulao;
Reverso imediata da anticoagulao oral (clientes em uso de
anticoagulantes orais, em que o uso de vitamina K no foi suficiente);
CID (Coagulao Intravascular Disseminada) com hemorragia
(prolongamento TTPA e TAP com D/N ou RNI > 1,5): plasma fresco
congelado em associao com fator VIII, plaquetas e hemcias;
Na plasmaferese teraputica dos clientes portadores de PTT (Prpura
Trombocitopnica Trombtica) ou Sndrome hemoltico-urmica;
TAP ou TTPA prolongados (> 1,5), com sangramento em qualquer situaoclnica, ou antes, de procedimentos invasivos;
Perda sangunea com repercusso hemodinmica e alteraes da
hemostasia, como ocorre em transfuses macias;
Pr-operatrio de transplante heptico (fase aneptica da cirurgia);
Obs.: - complicaes trombticas podem estar associadas a seu uso,
principalmente em clientes imobilizados em perodos ps-operatrios ou que
apresentam disfuno hepatocelular;
- Deve-se evitar o uso de altas e repetidas doses.
Procedimentos:
O volume a ser transfundido depende do peso e da condio clnica e
hemodinmica do paciente. A utilizao de 10-20ml de PFC por quilo de peso
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aumenta de 20% a 30% os nveis dos fatores de coagulao do paciente, chegando
a nveis hemostticos.
Responsabilidade:
Da equipe de enfermagem, com a superviso do enfermeiro, sob orientao
do mdico.
Referncias:
RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004
Guia para o uso de hemocomponentes / Ministrio da Sade, Secretaria deAteno Sade, Departamento de Ateno Especializada. Braslia :Ministrio da Sade, 2008.
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Acadmicos de
Enfermagem/UESPI
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01
Edio 001
FATOR VIII ATIVADOElaborado: 08/2010
Vlido: 08/2012Pgina: 44
Definio:
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O fator VIII um dos fatores que participam da cascata de coagulao,
sendo responsvel pela polimerizao da fibrina, que ir formar a rede de ocluso,
um tampo ou cogulo.
Produtos utilizados:
Equipo com filtro;
Etiqueta;
Scalp ou dispositivo intravenoso equivalente;
Garrote;
Esparadrapo;
Algodo;
lcool 70%;
Cuba rim
Objetivos:
Utilizado como alternativa na teraputica dos clientes hemoflicos portadores
de inibidores e que no respondem adequadamente ao complexo protrombnico.
Procedimentos:
Extrao do fator VIII do plasma humano ou obteno por tcnica de DNA
recombinante.
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Responsabilidade:
Pertence equipe de enfermagem a responsabilidade sobre os
procedimentos da coleta de sangue, para posterior isolamento do fator VIII ativado.
Referncias:
RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004
Guia para o uso de hemocomponentes / Ministrio da Sade, Secretaria deAteno Sade, Departamento de Ateno Especializada. Braslia :Ministrio da Sade, 2008
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01
Edio 001
ANTITROMBINA IIIElaborado: 08/2010
Vlido: 08/2011Pgina:46
Definio
Antitrombina III, abreviada como AT-III uma pequena molcula que
desativa vrias enzimas da coagulao, um inibidor da coagulao agindo
neutralizando a trombina.
Produtos utilizados:
Plasma citratado
Sangue coletado com citrato de sdio a 3,8 % na proporo de 4,5:0,5 ou a
3,2 % na proporo de 3,15:0,35.
Objetivos:
Obter derivados provenientes de pool de plasma humano submetido
inativao viral, a ser utilizado no tratamento das deficincias da AT III.
Procedimentos:
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Coleta de 1,0 ml de plasma citratado coletado sem estase venosa, a fim de
prevenir a presena de tromboplastina tecidual, se for feitas outras coletas,
coletar este tubo em ltimo lugar. Se no houver necessidade de sangue para
outros fins, coletar uns 2 ml de sangue para um outro tubo a ser desprezado e
depois coletar o tubo citratado para este exame. Informar medicamentos
utilizados pelo(a) paciente, principalmente anticoagulantes;
Deve ser armazenado a -20,0C.
O paciente dever estar em jejum obrigatrio de 8h.
Responsabilidades:
de responsabilidade da equipe de enfermagem a realizao dosprocedimentos, bem como a estrita observncia das recomendaes mdicas.
Referncia:
RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 01
Edio 001
ALBUMINAElaborado: 08/2010
Vlido: 08/2011Pgina:48
Definio:
A albumina um hemoderivado obtido a partir do fracionamento do plasma
por processos fsicos-qumicos e produzido em escala industrial. A albumina uma
protena presente em grandes concentraes no plasma humano e a principal
responsvel pela manuteno da presso coloidosmtica. Alm desta funo ela
tambm est associada ao transporte de substncias vitais e a inativao de
substncias txicas. Dois teros da albumina corporal est no compartimento
extravascular. Na prtica clnica atual a indicao mais freqente nas reposies
volmicas quando est contra-indicado o uso de cristalides ou substitutos sintticos
do plasma.
Produtos utilizados:
Disponvel comercialmente a 20% (hiperosmolar) ou 4% (iso-osmolar)
Albumina 20% - 50ml - 10g / frasco
Objetivos:
Utilizada em doentes portadores de sndrome nefrtica, insuficincia
hepatoctica grave, enteropatias perdedoras de protena e grandes
queimados onde haja hipoproteinemia aguda com comprometimento
hemodinmico (hipotenso, choque), queda da filtrao glomerular (oligria)
ou alterao da funo renal (elevao das dosagens de creatinina);
Em situaes de reposies volmicas agudas com refratariedade ao uso de
cristalides;
Na reposio volmica em grandes queimados.
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Procedimento:
A dose a ser utilizada depende do dficit de volume estimado, lembrando que
um frasco de albumina humana a 20% corresponde a uma expanso volmica de
200 a 250 mL. Nas paracenteses volumosas, preconiza-se a reposio de 5 a 10 g
de albumina por litro de ascite drenado (por exemplo: drenado 6 litros 3 a 6
frascos).Em outras situaes:administrar 1 - 2 frascos, EV, em 30 - 60 minutos, 1 ou
2 vezes ao dia ou em maior quantidade se necessrio. Nunca repor albumina em
nveis sricos superiores a 2,0g/l, nvel em que presso coloidosmtica adequada.
Responsabilidade:
da responsabilidade do enfermeiro a coordenao das atividades de
obteno do sangue para extrao da albumina, procedimentos estes realizados
pelos tcnicos de enfermagem.
Referncia:
RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POPPOP 001
Edio 001
SANGRIA TERAPUTICAElaborado: 08/2010
Vlido: 08/2011Pgina: 50
Definio :Este procedimento consiste na retirada de um percentual do volume
sanguneo total do paciente em relao ao seu concentrado de hemcias, com a
finalidade de reduzir as taxas hematimtricas em pacientes portadores de policitemia
severa e poliglobulia, e reduzir os nveis de ferritina em pacientes portadores de
hematocromatose.
Produtos utilizados:
Equipo com filtro;
Etiqueta;
Scalp ou dispositivo intravenoso equivalente;
Garrote;
Esparadrapo;
Algodo;
lcool 70%; Cuba rim
Objetivos:
Para pacientes portadores de policitemia severa e poliglobulia, para reduzir as
taxas hematimtricas;
Para pacientes portadores de hemocromatose, para reduzir os nveis de
ferritina.
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Procedimentos:
O mdico responsvel pelo procedimento segue um roteiro direcionado e
protocolos especficos, com as funes de:
1- Avaliar clinicamente o paciente, e certificar-se do problema de sade e da
indicao do procedimento;
2- Prestar informaes gerais ao paciente sobre o procedimento, seus
objetivos, as possveis intercorrncias e o esquema teraputico para o
tratamento;3- Encaminhar o paciente, com a requisio, para a coleta de material para
exames e marcar o seu retorno;
4- Avaliar os resultados dos testes laboratoriais e estabelecer a programao
do procedimento;
5- Encaminhar enfermeira a programao estabelecida para as devidas
providncias, como organizao do ambiente, equipamentos e matrias
necessrios;6- Informar ao paciente o local onde ser realizado o procedimento;
7- Monitorar a execuo e as possveis intercorrncias;
8- Reavaliar o paciente aps o trmino do procedimento e confirmar as
sesses seguintes antes de liber-lo.
O paciente avaliado levando-se em considerao a patologia de base, o
objetivo do procedimento, suas condies clnicas e possveis doenas associadas.O volume sanguneo total (VST) mdio total, em homens e mulheres, corresponde a
70 (59-81) e 65 (55-73) mL/kg de peso corporal, respectivamente,e o volume de
retirada do sangue,a 10% do VST, aplique as frmulas seguintes:
Clculo do VST:
Homem-peso X 70
Mulher-peso X 60
Clculo de retirada de sangue = 10% do VST
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Homem-peso X 7 ml
Mulher- peso X 6 ml
A frequncia do procedimento depende do diagnstico do paciente e de sua
resposta, controlada pelos parmetros hematolgicos e bioqumicos citados. De
modo geral, na policitemia severa e poliglobulia so feitas, em mdia, duas retiradas
por semana. Na hemocromatose, a cada 10-15 dias.
Normalmente, nos pacientes portadores de policitemia e poliglobulia, feita a
reposio com soro glicosado a 5% ou soro fisiolgico a 0,9%, com a finalidade de
diminuir a viscosidade do sangue, que se encontra cinco a oito vezes acima do
normal e reduzir os efeitos colaterais.
Podem ocorrer efeitos adversos tais como:
Efeitos locais imediatos como, por exemplo, hematomas, efeitos gerais
imediatos como lipotmia, nuseas, vmitos e convulses (so os mais
comuns) e efeitos tardios como flebites.
Numa relao de perda sangunea e sinais e sintomas observados em
situaes experimentais uma perda sangunea de 5-15% no produz aindanenhum sinal ou sintoma, de 15-20% taquicardia, diminuio de presso
arterial sistlica, de 20-35% incio de choque, de 35-40% choque e em perda
de 40% a mortalidade chega a 50% dos casos.
A postura do paciente durante a retirada de sangue, a escolha da veia, a
preparao do campo para puno venosa (assepsia) e a flebotomia em si
seguem os mesmos padres descritos nos processos de transfuso do
paciente. A bolsa plstica a mesma utilizada para coleta de sangue dedoadores.
Responsabilidades:
Fica a cargo do mdico acompanhar todo o procedimento, determinar as
diretrizes e repassar a realizao dos procedimentos equipe de enfermagem.
Referncias RESOLUO RDC N 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004
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SEGREGAO DE RESDUOSElaborado: 08/2010
Vlido: 08/2011Pgina: 53
Definio:
As bolsas de hemocomponentes liberadas e no liberadas devem ser
armazenadas de forma segregada, em reas e/ou equipamentos distintos,
devidamente identificados para evitar a utilizao inadvertida de produtos no
liberados e provocar contaminaes.
Produtos utilizados:
Cmaras de refrigerao e de congelamento apropriadas para conservao
de sangue e hemocomponetes;
Termmetros de registro contnuo ou termmetro com registro de mxima ou
mnima;
rea separada para o armazenamento de sangue e hemocomponentes que
tenham sido rejeitados; EPIs;
Autoclave
Objetivos:
Promover a minimao da gerao, segregao na origem, coleta, ao
acondicionamento, ao transporte, ao armazenamento, ao tratamento, ao controle, ao
registro e disposio final dos resduos.
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Procedimentos:
Para diminuir o risco de transmisso de doenas por sangue e fluidos orgnicos,
deve-se:
No reencapar, entortar, quebrar ou retirar manualmente as agulhas das
seringas;
Colocar os recipientes coletores para o descarte de material perfurocortante
prximo ao local onde realizado o procedimento;
Descartar todo resduo perfurocortante e abrasivo, inclusive os que no foram
usados, em recipiente exclusivo, resistente perfurao e com tampa, semultrapassar o limite de 2/3 da capacidade total;
Fornecer equipamentos de proteo individual ao pessoal da higienizao e
coleta dos resduos, de acordo com o Programa de Preveno de Riscos
Ambientais PPRA do estabelecimento, e exigir o seu uso correto (atentar
para a possibilidade de haver agulha dispersa no cho);
Seguir as orientaes do PGRSS (Programa de Gerenciamento de Resduos
dos Servios de Sade).
Responsabilidade
Todos que fazem parte da cadeia produtiva so responsveis pelo
gerenciamento dos resduos, desde a gerao at a disposio final.
O responsvel pelo PGRSS: deve elaborar desenvolver, implantar e avaliar a
aplicao do PGRSS, de acordo com as especificaes legais j
mencionadas e supervisionar todas as etapas do plano.
Referncias:
RSS PELAS RESOLUES DA ANVISA RDC N 306/2004 RESOLUO DO CONAMA N 358/2005
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