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PolyeCaprolactone Intravitreous Devices: An In Vivo Study Armando Silva-Cunha, Silvia Ligorio Fialho, Marie-Christine Naud and Francine Behar-Cohen Invest Ophthalmol Vis Sci. 2009;50:2312–2318 DPLF - Núcleo de Desenvolvimento de Dispositivos Poliméricos de Liberação de Fármacos

Poly e Caprolactone Intravitreous Devices: An In Vivo Studybvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/premio2009/apresentacao_arm… · Poly‐e‐Caprolactone Intravitreous Devices: An In

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  • Poly‐e‐Caprolactone Intravitreous Devices:y pAn In Vivo Study

    Armando Silva-Cunha, Silvia Ligorio Fialho,Marie-Christine Naud and Francine Behar-CohenInvest Ophthalmol Vis Sci. 2009;50:2312–2318

    DPLF - Núcleo de Desenvolvimentode Dispositivos Poliméricosde Liberação de Fármacos

  • O OLHO E SEUS SEGMENTOS

    Segmento Anterior SegmentoAnterior Segmento

    Posterior

    Câmara posterior(humor aquoso)

    Coróide

    Esclera

    Câmara anterior(humor aquoso)

    Íris

    Retina

    Corpo vítreo

    Córnea

    Fonte - Adaptado de ATLAS DE OFTALMOLOGIA BÁSICA, vol. 1, 1997. CD-ROM.

  • Uveíte

    Estima-se que pelo menos 8% daEstima se que pelo menos 8% dapopulação brasileira tenha, teve ou terá adoençadoença.

    Em 10% dos casos, a visão é prejudicada e,em 1% a conseqüência é a cegueiraem 1%, a conseqüência é a cegueira.

    40% dos casos de uveíte podem ocorrer emdecorrência de doenças reumáticasdecorrência de doenças reumáticas.

  • Principais causas:

    TraumasTraumasTraumasTraumas

    Toxoplasmose rubéola AIDS tuberculose herpesToxoplasmose rubéola AIDS tuberculose herpesToxoplasmose, rubéola, AIDS, tuberculose, herpes Toxoplasmose, rubéola, AIDS, tuberculose, herpes simples, sífilis e outras doenças infecciosassimples, sífilis e outras doenças infecciosas

    DoençasDoenças reumáticasreumáticas (sarcoidose,(sarcoidose, espondiloartropatiasespondiloartropatias,,síndromesíndrome dede BehçetBehçet artriteartrite reumatóidereumatóide ee artriteartrite reumatóidereumatóidesíndromesíndrome dede BehçetBehçet,, artriteartrite reumatóidereumatóide ee artriteartrite reumatóidereumatóidejuvenil)juvenil),, escleroseesclerose múltiplamúltipla ee outrasoutras doençasdoenças autoauto--imunesimunes (Lúpus(Lúpus eritematosoeritematoso sistêmicosistêmico (LES),(LES),imunesimunes (Lúpus(Lúpus eritematosoeritematoso sistêmicosistêmico (LES),(LES),polidermatomiositepolidermatomiosite,, doençadoença dede LymeLyme,, granulomatosegranulomatose dedeWegenerWegener ((vasculitevasculite),), poliarteritepoliarterite nodosa)nodosa)

  • Administração sistêmicaAdministração sistêmica

    Barreira Barreira hematoocularhematoocular

    Necessidade de administração de elevadas Necessidade de administração de elevadas concentrações de fármacoconcentrações de fármacoconcentrações de fármacoconcentrações de fármaco

    Necessidade de administração de doses Necessidade de administração de doses tidtidrepetidasrepetidas

    Graves efeitos adversosGraves efeitos adversosGraves efeitos adversosGraves efeitos adversos

  • Administração intraocular (opção recente)

  • Administração intraocular de fármacos

    Obtenção de níveis terapêuticos desejáveis

    injeções repetidasinjeções repetidas

    danificação da lente d ft l itdanificação da lente

    h i ít descolamento de retina

    endoftalmite

    hemorragia no vítreo

    difícil aceitação do paciente

    descolamento de retina

    difícil aceitação do paciente

  • Fármacos administrados pela via intraocular

    • Corticosteróides• Inibidores da angiogênese:

    Pegaptanibeg pRanibizumabeBevacizumabeBevacizumabe

  • Dificuldades no tratamento de doenças vitreorretinianas

    • Difícil acesso ao segmento posterior do olho (corpo vítreo, retina,

    coróide)coróide).

    • Aplicação tópica: efeito terapêutico limitado nas estruturas

    posteriores.

    • Injeções intraoculares: concentração do fármaco reduz

    rapidamente para níveis sub-terapêuticos.

    • Administração sistêmica: efeitos adversos.Administração sistêmica: efeitos adversos.

    ⇒⇒ Desenvolvimento de novos sistemas de liberação de fármacos!!Desenvolvimento de novos sistemas de liberação de fármacos!!⇒⇒ Desenvolvimento de novos sistemas de liberação de fármacos!!Desenvolvimento de novos sistemas de liberação de fármacos!!

  • Sistemas de liberação de fármacos implantadosSistemas de liberação de fármacos implantados intravítreos

    Vantagens

    • Aumento da biodisponibilidade.

    • Possibilidade de liberação constante e prolongada.

    M i t ã l l it d f it d i tê i• Maior concentração local, evitando efeitos adversos sistêmicos.

    • Atuação em tecidos ou células específicos.

    • Maior conforto para o paciente e redução das complicações das injeções intravítreas.

  • RETISERT ® - Bausch & Lomb

    Aprovado pelo FDA (04/2005)

    Não-biodegradável

    0 59 d fl i l0,59 mg de fluocinolona

    tempo: 2,5 anos

    • Uveíte posterior crônica

  • Implantes biodegradáveis constituídos de poli-ε-caprolactona contendo dexametasonacaprolactona contendo dexametasona

    Fármaco + polímero

    PoliPoli εε CaprolactonaCaprolactona

    Solução

    PoliPoli--εε--CaprolactonaCaprolactona

    Liofilização

    Compressão

    Objetivo: tempo de liberação de meses (6 a 24)

  • Formato dos implantes obtidos:

  • Implantação dos sistemas no vítreo de olhos de coelhos

    In vivo observation of PCL implant without drug after surgical implantation into the vitreous ofpigmented rabbit eyes. Implantation sites at day 8 (A) and 30 (B) after surgery. No clinicalinflammation at day 30 after implantation (C) and presence of the implant posterior to the lens at theimplantation site using three-mirrors Goldman peripheral retina examination (D).

  • Estudo de liberação in vivoç

  • Estudo de degradação in vivo

  • Avaliação histopatológica

  • Avaliação histopatológica

  • Conclusões:Conclusões:

    O implante desenvolvido liberou o fármacoem concentrações terapêuticas por umem concentrações terapêuticas por umperíodo de 55 semanas.

    O implante mostrou-se biocompátivel comO implante mostrou se biocompátivel comos tecidos intraoculares.

  • Agradecimentos

    ConselhoConselho NacionalNacional dede DesenvolvimentoDesenvolvimento CientíficoCientíficoee TecnológicoTecnológico CNPqCNPqee TecnológicoTecnológico – CNPqCNPq

    CoordenaçãoCoordenação dede AperfeiçoamentoAperfeiçoamento dede PessoalPessoal dedeCoordenaçãoCoordenação dede AperfeiçoamentoAperfeiçoamento dede PessoalPessoal dedeNívelNível SuperiorSuperior – CAPESCAPES

    FundaçãoFundação dede AmparoAmparo àà PesquisaPesquisa dodo EstadoEstado dedeMinasMinas GeraisGerais - FAPEMIGFAPEMIGMinasMinas GeraisGerais FAPEMIGFAPEMIG

  • Colaboração internacionalColaboração internacional

  • Ob i d !Ob i d !Obrigado!Obrigado!

    Professor Armando da Silva Cunha JúniorFaculdade de Farmácia da UFMG0 XX 31 3409 [email protected]