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2015-16 2016-17 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE NELAS 2015-16 2016-17 PLANO DE MELHORIA

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AGRUPAMENTO

DE ESCOLAS DE

NELAS 2015-16 2016-17

PLANO DE MELHORIA

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CONTEÚDO

NOTA PRÉVIA ................................................................................................................................................. 2

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................. 3

1. PONTO DE PARTIDA ......................................................................................................................... 4

1.1. Avaliação Externa ........................................................................................................................ 4

1.2. Avaliação interna do AENELAS .................................................................................................. 5

1.3. Potencialidades e ameaças ......................................................................................................... 6

2. AÇÕES DE MELHORIA PRIORITÁRIAS ............................................................................................ 7

3. CRONOGRAMA DE AÇÕES ............................................................................................................ 17

4. MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE MELHORIA ...................................................... 19

CONCLUSÃO ................................................................................................................................................ 19

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NOTA PRÉVIA

A Lei nº 31/2002, de 20 de dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação

pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a autoavaliação e para a

avaliação externa.

O Decreto Regulamentar nº 15/2012, de 27 de janeiro atribui a competência para realizar a avaliação

externa à Inspeção Geral da Educação e Ciência (IGEC), procurando apoiar a capacitação das escolas, as

práticas de autoavaliação e a participação da comunidade educativa e da sociedade local.

Esta atividade visa:

Promover o progresso das aprendizagens e dos resultados dos alunos, identificando pontos fortes e

áreas prioritárias para a melhoria do trabalho das escolas;

Incrementar, a todos os níveis, a responsabilização, validando as práticas de autoavaliação das

escolas;

Fomentar a participação na escola da comunidade educativa e da sociedade local, oferecendo um

melhor conhecimento público do trabalho das escolas;

Contribuir para a regulação da educação, dotando os responsáveis pelas políticas educativas e pela

administração das escolas de informação pertinente.

A avaliação externa foi realizada no Agrupamento de Escolas de Nelas por uma equipa de avaliação entre

13 e 16 de abril de 2015.

As conclusões e os resultados da avaliação externa encontram-se refletidos no Relatório de Avaliação

Externa (em anexo), baseados na análise dos documentos fundamentais do Agrupamento, em especial da

sua autoavaliação, dos indicadores de sucesso académico dos alunos, das respostas aos questionários de

satisfação da comunidade e da realização de entrevistas.

A divulgação deste documento foi feita à comunidade educativa através dos órgãos de direção e gestão e

da sua publicação na página do Agrupamento.

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INTRODUÇÃO

Desde a sua constituição em 2010, o Agrupamento de Escolas de Nelas (AENELAS) tem

desenvolvido os procedimentos de autoavaliação que lhe tem permitido adquirir um conhecimento mais

profundo dos seus pontos fortes e das suas fragilidades, refletir sobre os mesmos e definir planos de ação

que desenvolvam as áreas de melhoria para potenciar um serviço educativo de excelência.

Nos anos letivos 2010-2013, o Agrupamento procedeu à avaliação interna segundo o modelo

Common Assessement Framework (CAF), que dotou o Agrupamento de um conjunto de informações

sobre o funcionamento das suas escolas. Neste processo, foram envolvidos os vários elementos da

comunidade escolar e educativa, promovendo uma cultura de reflexão alargada com vista a melhoria

generalizada do Agrupamento.

O Projeto Educativo com um período de vigência de 2012 a 2015 definiu prioridades, objetivos

estratégicos, metas e ações concretizando a visão do Agrupamento para a construção de uma escola de

referência e excelência, com o propósito de dotar cada aluno com as competências e conhecimentos que

lhe permitam explorar plenamente as suas capacidades, integrar-se critica e ativamente na sociedade, e

poder vir a dar um contributo para a vida económica, social e cultural do país. Uma visão estratégica de

mudança, de inovação e de rigor aliada a uma cultura de corresponsabilidade partilhada e de

responsabilização de todos os elementos da comunidade educativa, com planos de ação monitorizados e

conducentes à melhoria não só dos resultados académicos mas também dos resultados sociais, com

mudanças no âmbito do planeamento e estratégia, da organização e gestão, das práticas colaborativas

dos docentes, do desenvolvimento profissional, das parcerias e recursos e da autorregulação do

Agrupamento.

Em 2013-14, em virtude da eleição da atual Diretora, foi apresentado o Projeto de Intervenção que

se mantém em vigor até 2016-17. Em 2014-15, o Agrupamento aderiu também ao Projeto Análise da

Avaliação e Sucesso Académico (PAASA) de forma a desenvolver uma análise integrada dos resultados

em cada trimestre e uma reflexão concertada por todos os departamentos curriculares com o objetivo de

aferir e melhorar estratégias de ensino-aprendizagem nos diferentes ciclos e contextos.

A divulgação de outros instrumentos de avaliação dos resultados das escolas, como o portal

infoescolas, apresentação das taxas e médias nacionais pelo Júri Nacional de Exames (JNE) e ainda os

rankings com dados em contexto, têm sido também objeto de análise pelos órgãos de administração e

gestão e de coordenação e supervisão pedagógica com reflexões e consequentes sugestões de melhoria.

A melhoria dos resultados, que se tem vindo a registar nesta linha temporal, impõe que se dê

continuidade aos planos de melhoria em implementação e que tiveram por base o relatório de

autoavaliação (CAF), o relatório anual de atividades, o Projeto de Intervenção da Diretora e o Relatório

PAASA.

Do processo de avaliação externa do Agrupamento de Escolas de Nelas sobressaiu a necessidade

de elaboração do plano de melhoria apresentado e debatido pelos diferentes órgãos de gestão e por eles

aprovado. Com a duração de dois anos, dá continuidade a ações de melhoria já em implementação e será

ele próprio incorporado na construção/reformulação do Projeto Educativo do Agrupamento para o próximo

triénio (2016/17 a 18/19).

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1. PONTO DE PARTIDA

1.1. Avaliação Externa

Pontos fortes Pontos fracos

A equipa de avaliação externa realça os seguintes pontos fortes no desempenho do Agrupamento:

A equipa de avaliação externa entende que as áreas onde o Agrupamento deve incidir prioritariamente os seus esforços para a melhoria são:

► Os resultados académicos alcançados, que apresentam uma melhoria global no último triénio, posicionando-se em 2012-2013, acima dos valores esperados para as escolas com variáveis de contexto análogas, demonstrativos da progressão da qualidade do serviço educativo prestado;

► Diversificação da oferta educativa, correspondendo às necessidades locais, com impacto na inclusão social, nas saídas profissionais e no prosseguimento de estudos;

► Atenção proporcionada aos alunos com capacidades excecionais de aprendizagem, sustentada num leque de ações que permitem reconhecer e desenvolver áreas de excelência;

► Valorização de atividades no domínio artístico, cultural, social e ambiental, inscritas num conjunto articulado de ações para o desenvolvimento e enriquecimento do currículo, com contributo para a formação integral das crianças e dos alunos;

► Liderança de proximidade exercida pela direção, potenciadora do envolvimento dos vários intervenientes educativos na melhoria da prestação do serviço educativo;

► Desenvolvimento de parcerias, protocolos e acordos de cooperação estabelecidos com entidades e empresas, importantes para a melhoria da qualidade do serviço educativo prestado, com impacto na formação global e profissional dos alunos.

■ Estabelecimento de medidas que promovam a melhoria sustentada das taxas de conclusão dos 1.º e 2.º ciclos;

■ Definição de estratégias e iniciativas com impacto na diminuição do número de desistências e de alunos com módulos em atraso, contribuindo para o aumento das taxas de conclusão dos cursos profissionais;

■ Dinamização da observação e partilha de aulas numa perspetiva de supervisão colaborativa das práticas pedagógicas com o intuito de proporcionar o desenvolvimento profissional e promover bons processos de ensino e aprendizagem;

■ Continuidade da autoavaliação de modo a assegurar a construção de planos de melhoria que sustentem, de forma consequente, as tomadas de decisão ao nível do planeamento, da gestão das atividades e das práticas profissionais indutoras da qualidade do ensino e das aprendizagens e da sustentabilidade do Agrupamento.

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1.2. Avaliação interna do AENELAS

Aspetos a melhorar (em execução)

LIDERANÇA

Melhorar os sistemas de comunicação e informação nas relações profissionais com o pessoal docente e não docente em todo o Agrupamento.

Procurar envolver mais o pessoal não docente na definição das estratégias do Agrupamento e conceber um plano de formação que satisfaça as suas necessidades bem como as necessidades do Agrupamento.

PROCESSOS

De modo a alcançar melhores resultados no aproveitamento dos alunos, interna e externamente, a Direção deve promover uma melhor articulação vertical/ sequencialidade de ciclos, com formação de equipas de trabalho e agendamento periódico de reuniões para trabalho conjunto e a articulação interdepartamental, nomeadamente na articulação de conteúdos no âmbito dos Conselhos de Turma.

O melhoramento dos resultados dos alunos também emerge dos apoios prestados, por isso também deve ser monitorizado (da eficácia) os resultados dos apoios implementados, confrontando-se os apoios prestados com os resultados obtidos (criação de uma comissão de trabalho).

O Agrupamento deve investir em estudos de mercado, inquéritos aos alunos/famílias, autarquia, empregados e comunidade em geral, para determinar as necessidades.

Será necessário aumentar o número de computadores (e melhorar o seu estado) ao serviço dos docentes e dos alunos e técnicos que façam a gestão eficaz dos computadores existentes em cada escola/sala de aula e deem a formação adequada à utilização dos novos produtos que vão surgindo no mercado.

Implementar o hábito dos professores e alunos do Agrupamento na partilha de materiais em plataformas que possam ser usadas por todos os interessados (ex. moodle).

Devem ser definidas e aplicadas as regras de disciplina com rigor e promover ações sobre os valores, nomeadamente sobre o respeito (dentro e fora da sala de aula) em todas as escolas, sobretudo nas escolas do 1º ciclo de Carvalhal Redondo, Vilar Seco e Centro Escolar de Nelas, bem como na Escola Secundária.

ESTRATÉGIA E PLANEAMENTO

Necessidade de um maior envolvimento das entidades empregadoras na definição das ofertas profissionais/emprego do agrupamento.

Deve ser melhorado o levantamento e tratamento de dados que possibilite o estudo do rácio recursos/resultados, criando equipas de trabalho para esse efeito e, também, para a avaliação dos objetivos do Projeto educativo.

Captar e fidelizar utilizadores da página Web do Agrupamento, através de melhoramento dos conteúdos (que satisfaçam as necessidades e interesses de todos os utilizadores, principalmente dos alunos e encarregados de educação).

PESSOAS

Debater com os assistentes operacionais a distribuição de atividades e responsabilidades, através da descrição de postos de trabalho, registando-as em documento próprio.

Melhorar a monitorização das tarefas e responsabilidades atribuídas aos assistentes operacionais, tendo em vista um melhor desempenho, as necessidades de formação e a distribuição correta das tarefas/postos de trabalho.

PARCERIAS E RECURSOS

Incentivar os pais e encarregados de educação e alunos para uma efetiva participação na construção e consecução do Projeto Educativo do Agrupamento, integrando atividades da sua autoria no Plano Anual de Atividades e estimulando-os a participar nas demais atividades como colaboradores e/ou parceiros.

Criar livros de sugestões a colocar nos diversos serviços do Agrupamento.

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Necessidade de melhorar o sistema de organização e armazenagem da informação, adquirindo e/ou criando programas que ajudem nesta missão.

Necessidade da criação de uma plataforma que contenha os materiais usados pelos docentes e alunos do Agrupamento (originais e/ou de acesso através da web) que se possa constituir como uma biblioteca digital de recursos de (in)formação e conteúdos disciplinares.

Reinvestir no catálogo concelhio das bibliotecas nos moldes em que funcionava, facilitando a vida aos hipotéticos utilizadores.

Investir na aquisição de um programa que registe sumários, presenças, faltas de alunos, ocorrências durante as aulas (ex.: T-professor)

Falta um documento que estabeleça a «Política de gestão dos meios tecnológicos».

Falta motivar e formar os pais e encarregados de educação para o uso sistemático das TIC usadas pela escola para, desse modo, acederem, por exemplo, à página web do Agrupamento, às potencialidades da ASTUTO, controlarem a vida escolar dos seus educandos recorrendo ao email, responderem a questionários digitais utilizados pelo Agrupamento para melhorar os seus serviços.

É evidente que a escola que necessita mais urgentemente de obras estruturais é a ESN, sendo que as escolas do 1º CEB fora de Nelas também vão apresentando algumas situações a resolver.

Os equipamentos (computadores, QI, …) necessitariam da presença de um técnico/professor que, constantemente, fizesse a atualização do software e realizasse intervenções de reparação do mesmo.

Necessidade de intervir ao nível das condições físicas que possam responder a pessoas portadoras das deficiências mais comuns relacionadas com a locomoção e a visão.

Necessidade de investir num plano de emergência adequado a cada escola e em intervenções sustentáveis e eficazes do ponto de vista ambiental.

1.3. Potencialidades e ameaças

Potencialidades Ameaças

● Boas relações entre a escola e as entidades externas.

● Parcerias com instituições locais, regionais e nacionais.

● Boa dinâmica cultural concelhia.

● Abertura da autarquia para a resolução de problemas nas infraestruturas das escolas.

● Potencial humano.

● Visão globalmente positiva da comunidade educativa.

● Proatividade do centro de Formação EduFor na promoção das tecnologias de informação.

● Aumento da taxa de empregabilidade do concelho.

● POCH.

● Política educativa (normativos legais em permanente mudança).

● Baixa natalidade.

● Diminuição do número de docentes e de pessoal não docente.

● Assimetrias na qualidade das instalações e equipamentos entre as várias escolas.

● Alargamento das funções da escola.

● Instabilidade na colocação do pessoal não docente.

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2. AÇÕES DE MELHORIA PRIORITÁRIAS

DESIGNAÇÃO DA AÇÃO DE MELHORIA

A- Estabelecimento de medidas que promovam a melhoria sustentada das taxas de conclusão dos 1.º e 2.º ciclos.

Domínio da Avaliação Externa Dimensão da Avaliação Externa

RESULTADOS RESULTADOS ACADÉMICOS

Coordenador Equipa

Adjuntos da Diretora Coordenadores de Departamento: Educação Pré-escolar; 1º Ciclo; Línguas, Matemática e Ciências Experimentais; Ciências Sociais e Humanas

Problemática/ Ponto de partida/Ponto fraco

Taxas de conclusão aquém dos valores esperados nos 1.º e 2.º ciclos nos anos em análise (triénio 2010-2011 a 2012-2013)

Objetivo(s) da ação de melhoria Aumentar o investimento nos processos de ensino e aprendizagem para potenciar a melhoria sustentada das taxas de transição e de conclusão no Ensino Básico bem como a melhoria dos resultados externos.

Estratégia/Atividades a realizar Indicadores de avaliação/medida

A.1- Proceder à deteção precoce de problemas de aprendizagem, em articulação com o SPO, de forma a encontrar respostas educativas mais eficazes que combatam o insucesso escolar, agindo de forma preventiva (Educação Pré-escolar e 1.º CEB) - Continuação da implementação do projeto SILABAR.

A.2- Reforçar a articulação entre a educação pré-escolar e o 1.º ciclo, promovendo reuniões/atividades que tenham em vista não só a plena integração das crianças na educação básica mas também a concertação de estratégias que contribuam para o desenvolvimento de competências determinantes para o sucesso escolar: ênfase nos preditores da leitura e da escrita, nas noções matemáticas e raciocínio lógico…; criação da Sala de Transição para as crianças de 5 anos (3º período) desenvolverem competências de saber estar em sala de aula.

A.3- Desenvolver projetos, em colaboração com a Associação de Pais e Encarregados de Educação, que mobilizem estes na consecução dos mesmos: continuação da implementação de projetos como Pais contadores de histórias, Leitura a par, concursos, comemorações, Voluntários da Leitura,…

A.4- Incentivar a participação dos alunos para atividades/projetos que promovam o gosto pela leitura, que estimulem o raciocínio e o cálculo mental e que desenvolvam a literacia científica: ex. implementar, na Oferta Complementar do 1.º CEB, a Educação Literária (nos 1.º e 2.º anos) e Iniciação à Programação (nos 3.º e 4.º anos); concursos divulgados ao longo do ano, articulação com a Biblioteca Escolar; Projeto saber+, microcontos…

1. Número de alunos identificados; Número de alunos abrangidos pelo projeto; Resultados destes alunos no final de cada ano letivo.

2. Número de reuniões/ações de articulação (no mínimo uma por período) entre educadoras e professores do 1º ciclo; Atividades/Estratégias implementadas (no mínimo duas por ano) com crianças.

3. Número de projetos/atividades; Número de alunos envolvidos; Resultados destes alunos no final do ano letivo (média das classificações obtidas).

4. Média final da avaliação dos alunos, resultando da conversão da avaliação descritiva, na oferta complementar do 1º ciclo; Número de alunos envolvidos em cada projeto; Resultados obtidos pelos mesmos no final do ano (média das classificações.

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A.5- Fazer uma monitorização mais próxima dos alunos que evidenciem níveis de insucesso, de indisciplina e/ou de falta de assiduidade mais elevados, através da equipa multidisciplinar, e ensaiar programas de motivação para a frequência escolar (em particular da comunidade de etnia cigana), bem como implementar ações de responsabilização parental.

A.6- Manter/Reforçar, nos horários dos docentes, um tempo comum destinado a reuniões inter e intraciclos que facilitem a articulação curricular vertical e horizontal: docentes do mesmo ano no 1.º CEB; docentes do 2.º CEB (Matemática e Ciências) com docentes do 1.º CEB.

A.7- Continuar a incentivar a articulação entre os dois ciclos (1.º e 2.º CEB), motivando os docentes para o trabalho cooperativo na identificação de problemáticas transversais aos vários níveis de ensino, de forma a delinearem conjuntamente programas de reforço em conteúdos essenciais/preponderantes: uma reunião trimestral entre o coordenador do 1.º CEB e os delegados dos grupos disciplinares dos grupos 200, 220 e 230, depois da análise dos resultados obtidos pelos alunos no final de cada período (relatório PAASA).

A.8- Aumentar a frequência da realização/dinamização de atividades experimentais e laboratoriais, envolvendo alunos e docentes de ciclos de ensino e/ou das diferentes unidades educativas do Agrupamento, destinadas em particular ao 1.º CEB e Educação Pré-escolar (Clube Ciência Viva, Eco-Escolas…).

A.9- Proceder a uma avaliação das salas de estudo e dos apoios educativos (horários, frequência e resultados dos alunos), planeando a sua reorganização de forma a melhorar a sua rendibilidade, por ex: apostar numa oferta de ateliês/projetos de trabalho e estudo que complementem e reforcem o trabalho realizado em situação de sala de aula; reorganizar, no ensino básico, sempre que possível, as salas de estudo por níveis, áreas de aprendizagem, e/ou competências/conteúdos a desenvolver, se possível por docentes de diferentes disciplinas: apoio ao estudo no 2.º CEB; incentivar a criação de grupos de entreajuda dos alunos mais velhos aos mais novos e/ou dos mais dotados e talentosos em determinadas matérias.

A.10- Organizar e aplicar programas de desenvolvimento cognitivo, treino de concentração, de organização e métodos de estudo, de interpretação de fenómenos e processos científicos, de documentos em vários suportes, treino de preparação para exames.

A.11 – Promover o desenvolvimento de competências sociais e emocionais nos alunos como fatores de proteção para diversas situações que prejudicam o ambiente de aprendizagem e o rendimento académico, bem como a qualidade das relações interpessoais (EPS, Educação para a Cidadania, Equipa Multidisciplinar, ..).

5. Número de alunos abrangidos pelo(s) programa(s); Número de ações e impacto no final do ano: assiduidade, aproveitamento, transição.

6. Número de horas em comum nos horários; Número de grupos/docentes participantes nas reuniões.

7. Número de reuniões realizadas; Número de estratégias de articulação e de reforço delineadas e efetivamente concretizadas em funções das problemáticas identificadas.

8. Número de ações experimentais (no mínimo duas por período); Número de crianças/alunos envolvidos

9. Número de alunos; Número de horas; Número de professores; Diversidade das modalidades de apoio; Resultados dos alunos por período (frequência e aproveitamento) e no final do ano letivo (taxa de transição/médias das classificações por disciplina)

10. Número de programas; Número de horas; Número de alunos envolvidos; Resultados obtidos pelos mesmos no final de cada período.

11- Número de alunos/turmas envolvidas; Número de ocorrências e de participações disciplinares.

Resultado(s)/Meta(s) a alcançar

Igualar ou superar as taxas nacionais de conclusão dos 1.º e 2.º CEB.

Igualar ou superar as médias nacionais em disciplinas com avaliação externa.

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Fatores críticos de sucesso

(Condições necessárias e suficientes para que os objetivos sejam atingidos)

Constrangimentos

(Condições que podem influenciar negativamente a concretização dos objetivos)

1. Possibilidade de afetar educadoras ou docentes do 1.º CEB com artigo 79 do ECD ou colocadas em mobilidade por doença.

2. Disponibilidade do Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) para intervir nos projetos Silabar e PIC (Projeto Investir na Capacidade).

3. Envolvimento da Associação de Pais e Encarregados de Educação, da Biblioteca Municipal, da Fundação Lapa do Lobo, em projetos, quer da sua iniciativa quer promovidos pelo Agrupamento.

4. Progresso já demonstrado em 2013/14 e 2014/15 nos resultados dos 1.º e 2º ciclos.

5. Turmas do ensino básico com número reduzido/adequado de alunos.

6. Número de horas de crédito da componente para a atividade pedagógica que permite a atribuição de horas para medidas de apoio e promoção do sucesso

7. Recetividade da Direção para apoiar projetos/iniciativas de desenvolvimento de competências literácicas junto dos alunos.

1. Horário disponível (início ou final da manhã ou da tarde) nem sempre apelativo para os alunos.

2. Lecionação dos docentes em mais do que uma escola.

3. Limitações subjacentes aos critérios de distribuição de serviço.

4. Sobrecarga do número de alunos/turmas de docentes a lecionar disciplinas com menor carga horária semanal.

5. Fraca motivação dos alunos para tirarem partido dos apoios que a escola faculta.

6. Conciliação dos horários com os interesses dos alunos e com as atividades a gerir.

7. Tempos/meios de deslocação entre os vários estabelecimentos.

8. Ineficácia da comunicação com alguns Encarregados de Educação.

Recursos humanos envolvidos (n.º pessoas)

- Educadoras; Docentes dos 1.º, 2.º e 3.º CEB; Psicólogo Escolar; Bibliotecários; Pais; Animadores….

Revisão e avaliação da ação (mecanismos e datas)

Relatório anual de avaliação do projeto SILABAR; Atas/Memorandos das reuniões realizadas interdepartamentais e de grupo.; Grelha de avaliação dos projetos; Grelha de avaliação da Oferta Complementar; Registos e relatório da equipa multidisciplinar no final do ano; Relatório final do projeto; Relatórios dos alunos e professores envolvidos; Relatórios trimestrais dos apoios educativos; Reflexão-ação proporcionada pelo PAASA.

DESIGNAÇÃO DA AÇÃO DE MELHORIA:

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B- Definição de estratégias e iniciativas com impacto na diminuição do número de desistências e de alunos com módulos em atraso, contribuindo para o aumento das taxas de conclusão dos cursos profissionais.

Domínio da Avaliação Externa Dimensão da Avaliação Externa

RESULTADOS RESULTADOS ACADÉMICOS

Coordenação Equipa

Subdiretor e Adunto da Diretora - Diretores de Curso; Coordenadores de Diretores de Turma; Psicólogo Escolar

Problemática/ Ponto de partida/Ponto fraco

B.1. As taxas de conclusão dos cursos profissionais, no triénio 2011-12 a 2013-14, posicionam-se abaixo das médias nacionais, tendo algum significado as situações de alunos com módulos em atraso apesar das medidas de recuperação que lhes são facultadas.

Objetivo(s) da ação de melhoria Melhorar os valores das taxas de conclusão dos cursos profissionais.

Estratégia/Atividades a realizar Indicadores de avaliação/medida

B.1- Em articulação com o SPO, definir no currículo, desde a educação pré-escolar e em cada ano de escolaridade, conteúdos que visem o desenvolvimento de carreira.

B.2- Proceder à deteção, o mais cedo possível, articulando os Conselhos de Turma e o SPO, de alunos que necessitem de (re)orientação vocacional, de forma a evitar a desmotivação e o atraso no seu percurso escolar e para que os alunos atinjam os 18 anos antes da conclusão da escolaridade obrigatória.

B.3- Reforçar o envolvimento do SPO na reorientação vocacional de alunos que evidenciem elevados níveis de insucesso nos cursos frequentados, sobretudo a partir do 10.º ano de escolaridade.

B.4- Definir a política do Agrupamento, com o envolvimento do SPO, em articulação com as entidades empregadoras da região, a autarquia e a CIM Viseu Dão Lafões, no que respeita às ofertas formativas que deem resposta às necessidades e interesses dos alunos, de forma concertada com o diagnóstico de empregabilidade que está na base da definição da rede escolar (cursos vocacionais, PCA, cursos profissionais).

B.5- Promover, para valorizar, os cursos profissionais implementados na escola e/ou a implementar, através de semanas temáticas, convidando/envolvendo:

- os pais/EE para participarem em workshops promovidos pelos seus educandos;

- empresários/entidades locais para promoção dos mesmos, aproveitando para se mostrar a relação entre as empresas e o(s) curso(s) lecionados na escola.

- as universidades, as empresas, … na descoberta dos projetos de vida dos alunos, através da participação em concursos, do contacto com as instituições, de estágios, de workshops,…

1- Número de sessões/atividades em cada ano de escolaridade (pelo menos 4); Resultados dos instrumentos de avaliação de maturidade de carreira a aplicar pelo SPO.

2- Número de alunos identificados pelos CT; Número de alunos com acompanhamento do SPO no ensino básico.

3- Número de alunos identificados pelos CT; Número de alunos com acompanhamento do SPO no ensino secundário.

4- Reuniões realizadas com as entidades envolvidas e participação dos SPO/Direção.

5- Número de iniciativas (uma a três por ano/turma); Número de participantes (alunos, pais, e empresários).

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- os alunos a participarem em iniciativas e programas de âmbito local, regional, nacional e/ou internacional que estimulem o empreendedorismo (ex.: CIM Viseu Dão Lafões, Câmara Municipal, concurso INOVA, Semana do Empreendedorismo da Fundação Lapa do Lobo,…).

B.6- Aumentar a interação dos alunos com as empresas locais através de visitas mais frequentes às mesmas, e contextos do quotidiano onde os cursos que frequentam têm aplicabilidade (eletricidade/eletrónica, robótica, automação e mecânica; restauração; publicidade e design gráfico).

B.7- Reformular as medidas de apoio aos alunos com módulos em atraso:

- personalizando ainda mais o estudo acompanhado através de materiais de estudo focalizados nos conteúdos essenciais a avaliar.

-agendando um período (no final do ano letivo), de reforço e preparação para a realização dos módulos em atraso, através de acompanhamento das aprendizagens essenciais pelos professores das disciplinas.

B.8- Proceder à revisão do Regulamento dos Cursos Profissionais, nomeadamente no que respeita a mecanismos de recuperação em situações de insucesso, modalidades especiais de avaliação, benefícios, regras de assiduidade e aproveitamento, reforçando a sua divulgação junto dos alunos e encarregados de educação.

6- Número de interações (duas a quatro por ano).

7- Materiais produzidos; sessões realizadas no período de acompanhamento; Número de alunos que concluem os cursos.

8- Regulamento revisto; Uma sessão de divulgação e esclarecimento por ano/turma.

Resultado(s)/Meta(s) a alcançar

Igualar ou superar as taxas nacionais de conclusão dos cursos profissionais.

Fatores críticos de sucesso

(Condições necessárias e suficientes para que os objetivos sejam atingidos)

Constrangimentos

(Condições que podem influenciar negativamente a concretização dos objetivos)

1- Abertura das entidades locais às propostas do Agrupamento.

2- Estratégia nacional de envolvimento das CIM, ANQEP e DGesTE na definição da rede de oferta profissionalizante.

3- Valorização dos cursos por parte dos pais e encarregados de educação.

4- Participação dos alunos nas iniciativas.

5- Boa articulação com a Unidade Empreende e Serviços Educativos da Câmara Municipal de Nelas.

1. Oferta de cursos do IEFP em momentos diferenciados do ano que aliciam os alunos a abandonar o Agrupamento e a transferir-se para os mesmos.

2. Mercado de trabalho apelativo para os alunos que atingem os 18 anos.

3. Falta de uma entidade que estabeleça a ligação agrupamento-empresas, numa perspetiva local, regional, nacional, reforçando, pela colocação dos alunos no mercado de trabalho, a importância do compromisso com o estudo e o trabalho na escola.

Recursos humanos envolvidos (n.º pessoas/nº de horas)

Psicólogo Escolar; Diretores de curso; Diretores de turma; Técnicos especializados; Docentes a lecionar os cursos e apoios.

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Revisão e avaliação da ação (mecanismos e datas)

- Para cada iniciativa é elaborado um relatório com os indicadores definidos.

- Ao longo do ano é registado o número de alunos acompanhados pelo Serviço de Psicologia e Orientação.

- No final do ano é calculada a taxa de sucesso dos cursos profissionais.

DESIGNAÇÃO DA AÇÃO DE MELHORIA

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C- Dinamização da observação e partilha de aulas numa perspetiva de supervisão colaborativa das práticas pedagógicas com o intuito de proporcionar o desenvolvimento profissional e promover bons processos de ensino e aprendizagem.

Domínio da Avaliação Externa Dimensão(ões) da Avaliação Externa

PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO Planeamento e articulação; Práticas de ensino; Monitorização e avaliação do ensino e das aprendizagens.

Coordenação Equipa

Diretora e Adjunto - Todos os Coordenadores de Departamento

Problemática/ Ponto de partida/Ponto fraco

Ausência de uma estratégia de orientação, acompanhamento e desenvolvimento profissional dos docentes que contemple a observação de aulas.

Objetivo(s) da ação de melhoria

- Melhorar continuadamente a prestação do serviço educativo por parte dos professores, reciclando procedimentos e formas de abordagem (de conteúdos e de posturas).

- Incentivar a implementação de práticas pedagógicas e didáticas inovadoras, que possam ser motivo de divulgação, reflexão e aplicação por parte da comunidade escolar.

Estratégia/Atividades a realizar Indicadores de avaliação/medida

C.1- Promover ações/jornadas de formação (pelo menos uma) em articulação com instituições de ensino superior sobre boas práticas de supervisão e observação de aulas/pares ou diferentes modelos com espaço para reflexão sobre os resultados obtidos e o impacto na melhoria das práticas nomeadamente de gestão de sala de aula, comportamentos, disciplina, etc.

C.2- Incentivar, através da atribuição de tempos nos horários, a criação de grupos de docentes (do mesmo grupo ou grupos disciplinares distintos) que, voluntariamente e a título experimental, possam colaborar mutuamente e/ou enriquecer a sua prática pedagógica através de observação de aulas.

C.3- Providenciar a organização de espaços de partilha e de aprendizagem profissional, tirando partido das mais-valias que podem advir da experiência e diversificada dos elementos do corpo docente, do seu trabalho colaborativo e de ações de formação frequentadas.

C.4-Continuar a estimular o trabalho colaborativo na construção de materiais pedagógicos para utilização em sala de aula, organização de materiais de apoio por disciplina/ano que contribuam para a consolidação de conhecimentos básicos, por forma a evitar que os alunos transitem para o ciclo seguinte com lacunas nas aprendizagens fundamentais;

C.5- Reforçar, generalizar e consolidar a rotina de planeamento conjunto de atividades letivas na abordagem de conteúdos comuns e exploração de práticas de diferenciação pedagógica que permitam responder a problemas específicos de aprendizagem manifestadas pelos alunos;

C.6- Estimular a utilização de estratégias diferenciadoras em sala de aula, potenciando o trabalho da equipa TIC, e diligenciando para a optimização da utilização das plataformas existentes que disponibilizem os materiais usados pelos

1. Número de docentes participantes na ação/jornada formação.

2. Número de professores voluntários; Qualidade das reflexões produzidas.

3. Número de ações promovidas tendo em conta a formação e a experiência do corpo docente do Agrupamento (pelo menos uma por grupo disciplinar).

4. e 5. Número de tempos comuns para o trabalho colaborativo, registo e organização do material produzido em ficheiros a disponibilizar.

6. Materiais disponibilizados na plataforma; Número de professores; Número de alunos

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docentes e alunos do Agrupamento (originais e/ou de acesso através da web) que se possa constituir como uma biblioteca digital de recursos de (in)formação e conteúdos disciplinares, a partir de uma versão atualizada do portal do Agrupamento.

C.7- Contemplar, no plano de formação do Agrupamento, ações de valorização e desenvolvimento profissional quer no âmbito dos conteúdos disciplinares (ex: literatura/leitura, ciências, matemática, tecnologias e literacias, línguas…), quer sobre problemáticas identificadas (ex: gestão da sala de aula, gestão de conflitos,..), bem como para o desenvolvimento de competências de liderança e gestão de equipas em contexto de trabalho (ex: coaching…).

que utilizam as plataformas.

7. Nº de ações/temáticas (no mínimo duas por docente); Número de participantes em cada ação.

Resultado(s)/Meta(s) a alcançar

- Melhorar continuamente a prestação do serviço educativo pela adoção de práticas inovadoras e ajustadas às turmas.

- Permitir a assunção de experiências positivas pela prática da heteroanálise (a título experimental).

- Desenvolver a consciência crítica dos professores que os catapulte para um trabalho cada vez mais consistente e adaptado ao novo paradigma de escola.

Fatores críticos de sucesso

(Condições necessárias e suficientes para que os objetivos sejam atingidos)

Constrangimentos

(Condições que podem influenciar negativamente a concretização dos objetivos)

- Existência, nos horários, de uma fração de tempo para trabalho colaborativo.

- Prática de trabalho colaborativo já instituída e rotinada em alguns grupos disciplinares.

- Dificuldades em organizar os horários para contemplar o tempo comum para trabalho colaborativo em todos os grupos disciplinares.

Recursos humanos envolvidos (n.º pessoas)

- Professores

Revisão e avaliação da ação (mecanismos e datas)

Pelo coordenador de departamento: Relatório-síntese final relevando ganhos desta prática e constrangimentos.

DESIGNAÇÃO DA AÇÃO DE MELHORIA:

D- Continuidade da autoavaliação, de modo a assegurar a construção de planos de melhoria que sustentem, de forma consequente, as tomadas de decisão ao

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nível do planeamento, da gestão das atividades e das práticas profissionais indutoras da qualidade do ensino e das aprendizagens e da sustentabilidade do Agrupamento.

Domínio da Avaliação Externa Dimensão(ões) da Avaliação Externa

LIDERANÇA E GESTÃO LIDERANÇA; GESTÃO; AUTOAVALIAÇÃO E MONITORIZAÇÃO.

Coordenação Equipa

Adjunto da Diretora e Coordenadores de Estabelecimento Elementos da equipa de autoavaliação

Problemática/ Ponto de partida/Ponto fraco

D.1. Resposta às fragilidades identificadas nos relatórios de autoavaliação já produzidos (CAF e PAASA), tendo em vista a promoção da qualidade dos processos educativos, a melhoria dos resultados e o desenvolvimento sustentável do AENelas.

Objetivo(s) da ação de melhoria

- Consolidar um sistema de autorregulação eficaz que contribua para um conhecimento mais apurado do desempenho do Agrupamento.

- Potenciar os planos de melhoria do Agrupamento para promover a qualidade da educação.

Estratégia/Atividades a realizar Indicadores de avaliação/medida

D.1. Desencadear o processo de reformulação do Projeto Educativo do Agrupamento, partindo do diagnóstico resultante da aplicação dos instrumentos de (auto)avaliação, e que sustente e corporize as ações de melhoria apresentadas quer no relatório CAF (ponto 1.2. do presente Plano de Melhoria), quer no Relatório de Avaliação Externa.

D.2 Incentivar a corresponsabilização dos alunos e a sua intervenção mais ativa nos assuntos escolares, nomeadamente na elaboração e discussão dos documentos organizativos, na resolução de situações comportamentais, promovendo reuniões trimestrais com os delegados de turma.

D.3 Envolver mais o pessoal não docente na definição das estratégias do Agrupamento e conceber um plano de formação que satisfaça as suas necessidades bem como as necessidades do Agrupamento.

D.4. Continuar a debelar os pontos fracos já determinados, procurando estabelecer timings conducentes à melhoria das situações já diagnosticadas como condicionantes de melhores prestações: ex. desenvolver ensaios sobre a duração dos tempos letivos, horário de funcionamento das escolas/ciclos, organização dos horários das turmas.

D.5. Criar/Aperfeiçoar os instrumentos de registo e de monitorização das ações de melhoria para aferir e conhecer de forma mais objetiva o impacto das mesmas.

1. Produção do Projeto Educativo

2. Número de ações desenvolvidas em cada ano letivo; Número de intervenientes nas ações; Impacto das ações

3. Número de ações desenvolvidas em cada ano letivo (no mínimo duas por ano); nº de intervenientes nas ações

4. N.º de ações desenvolvidas em cada ano letivo com sucesso; Número de intervenientes nas ações

5. Nº de instrumentos construídos e aplicados

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D6. Aplicar questionários de satisfação a pessoal docente e não docente, alunos e encarregados de educação, por amostragem, de forma a identificar progressos e áreas de intervenção.

D7. Divulgação no Portal do Agrupamento de todos os documentos orientadores e dos relatórios de avaliação.

6. Um questionário a aplicar no ano letivo de 2016/17.

7. Documentos publicados no portal

Resultado(s)/Meta(s) a alcançar

- Procurar que, no prazo de 2 anos, sejam colmatadas as ações de melhoria propostas no relatório de autoavaliação CAF.

- Aumentar o grau de envolvimento da comunidade educativa no planeamento, desenvolvimento e monitorização das ações de melhoria.

- Aumentar o grau de satisfação da comunidade escolar com o serviço prestado pelo Agrupamento.

Fatores críticos de sucesso

(Condições necessárias e suficientes para que os objetivos sejam atingidos)

Constrangimentos

(Condições que podem influenciar negativamente a concretização dos objetivos)

- Experiência e formação adquirida pela maioria dos elementos da equipa de autoavaliação do AENelas.

- Alargamento da equipa a outros membros da comunidade educativa.

- Procedimento extremamente burocrático que exige muita disponibilidade por parte dos elementos da equipa de autoavaliação, para a recolha como para o tratamento dos dados.

- Dificuldade na conciliação de horários entre os elementos da equipa formada ou a cooptar.

Recursos humanos envolvidos (n.º pessoas

- Equipa de autoavaliação.

Revisão e avaliação da ação (mecanismos e datas)

- Preenchimento de uma checklist com as ações realizadas no âmbito do Plano de Melhoria, da CAF.

- Divulgação dos documentos produzidos

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3. CRONOGRAMA DE AÇÕES

Nº da ação

Designação da ação 2015/2016 2016/2017

1º P 2ºP 3ºP 1ºP 2ºP 3ºP

A1. Deteção precoce dos problemas de aprendizagem e implementação do projeto Silabar na Educação Pré-escolar.

X x x x x x

A2. Articulação entre a Educação Pré-escolar e o 1º Ciclo. X x x x x x

A3. Desenvolvimento de projetos em parceria com a Associação de Pais, as Bibliotecas Escolares e concelhias e os Encarregados de Educação para promoção da leitura.

X x x x x x

A4 Participação dos alunos em atividades/projetos que promovam o gosto pela leitura e que estimulem o raciocínio e o cálculo mental.

X x x x x x

A5 Monitorização mais próxima dos alunos que evidenciem níveis de insucesso, de indisciplina e/ou de falta de assiduidade mais elevados, através da equipa multidisciplinar.

X x x x x x

A6 Reuniões de articulação horizontal e vertical em tempos comuns dos horários e marcadas para o efeito. X x x x x x

A7 Identificação de problemáticas transversais aos vários níveis de ensino, de forma a delinearem conjuntamente programas de reforço em conteúdos essenciais/preponderantes.

X x x x x x

A8 Dinamização de trabalhos experimentais (atividades nas áreas das ciências laboratoriais) na Educação Pré-escolar e no 1º Ciclo.

X x x x x x

A9 Proceder a uma avaliação das salas de estudo e dos apoios educativos (frequência e resultados dos alunos), planeando a sua reorganização de forma a melhorar a sua rendibilidade.

x x x

A10 Aplicar programas de desenvolvimento cognitivo, de concentração, de organização e métodos de estudo… x x x

A11 Promover o desenvolvimento de competências sociais e emocionais nos alunos. x x x

Nº da ação

Designação da ação 2015/2016 2016/2017

1º P 2ºP 3ºP 1ºP 2ºP 3ºP

B.1 Definir no currículo e desenvolver, desde a educação pré-escolar e em cada ano de escolaridade, conteúdos que visem o desenvolvimento de carreira.

x x x x

B.2 Proceder à deteção, o mais cedo possível, articulando os Conselhos de Turma e o SPO, de alunos que necessitem de (re)orientação vocacional.

x x x x

B.3 Reforçar o envolvimento do SPO na reorientação vocacional de alunos que evidenciem elevados níveis de insucesso nos cursos frequentados.

x x x x

B.4 Definir a política do Agrupamento, com o envolvimento do SPO, em articulação com as entidades empregadoras da região, a autarquia e a CIM Viseu Dão Lafões, no que respeita às ofertas formativas.

x x

B.5 Promover, para valorizar, os cursos profissionais implementados na escola e/ou a implementar, através de semana temáticas.

x x x

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B.6 Aumentar a interação dos alunos com as empresas locais através de visitas mais frequentes às mesmas. x x x x x

B.7 Reformular as medidas de apoio aos alunos com módulos em atraso. x x x x

B.8 Proceder à revisão do Regulamento dos Cursos Profissionais. x

Nº da ação

Designação da ação 2015/2016 2016/2017

1º P 2ºP 3ºP 1ºP 2ºP 3ºP

C.1 Promover ações/jornadas de formação, em articulação com instituições de ensino superior, sobre boas práticas de supervisão e observação de aulas/pares ou diferentes modelos

x

C.2 Criação e dinamização de grupos de docentes que possam colaborar mutuamente e/ou enriquecer a sua prática pedagógica através de observação de aulas

x x x x

C.3 Providenciar a organização de espaços de partilha e de aprendizagem profissional. x x x x x x

C.4 Continuar a estimular o trabalho colaborativo na construção de materiais pedagógicos para utilização em sala de aula.

x x x x x x

C.5 Reforçar, generalizar e consolidar a rotina de planeamento conjunto de atividades letivas na abordagem de conteúdos comuns e exploração de práticas de diferenciação pedagógica.

x x x

C.6 Estimular a utilização de estratégias diferenciadoras em sala de aula, potenciando o trabalho da equipa TIC. x x x x x

C.7 Criação e manutenção de uma plataforma que contenha os materiais usados pelos docentes e alunos do Agrupamento (originais e/ou de acesso através da web).

x x x x x

Nº da ação

Designação da ação 2015/2016 2016/2017

D1 Reformulação do Projeto Educativo. X

D2 Envolvimento dos alunos nos assuntos escolares. x x x x x

D3 Envolvimento do pessoal não docente na apresentação de propostas, no plano estratégico do agrupamento e no plano de formação.

x x x x x

D4 Definição de timings para a concretização das ações. x x

D5 Criar/Aperfeiçoar os instrumentos de registo e de monitorização das ações de melhoria para aferir e conhecer de forma mais objetiva o impacto das mesmas.

x x x

D6 Aplicar questionários de satisfação a pessoal docente e não docente, alunos e encarregados de educação. x

D7 Divulgação no Portal do Agrupamento de todos os documentos orientadores e dos relatórios de avaliação. x x

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4. MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE MELHORIA O presente Plano de Melhoria será alvo de um processo de monitorização com um

momento de verificação do trabalho realizado e do progresso alcançado no final de 2015/16,

efetuado pelos responsáveis das equipas de implementação das ações.

Será criada uma grelha/checklist que permita o acompanhamento da sua execução e

será elaborado um relatório de avaliação intermédia com a finalidade de aferir o grau de

cumprimento dos objetivos definidos para cada Acão de Melhoria e delinear reajustamentos de

estratégias, caso se justifique.

No segundo ano, as ações com manifesto progresso serão continuadas como

manifestação de encorajamento e de publicitação gerando ainda discussão sobre os

procedimentos a adotar para que se continue a verificar progresso.

CONCLUSÃO

A melhoria da escola concretiza-se na melhoria dos resultados de aprendizagem, ou

seja, na educação bem sucedida dos alunos, que é afinal a razão de ser da escola. Constitui-

se assim, como um processo de mudança para melhores resultados (académicos e sociais),

bem definido, continuado, intencional e sistematizado num Plano de Melhoria, instrumento

organizador de objetivos e estratégias de melhoria, agregador de motivações e do

envolvimento dos agentes envolvidos para potenciar níveis superiores de eficácia da escola.

Promover as condições ótimas para o desenvolvimento académico e educativo dos

alunos implica um processo de monitorização dos estudantes, dos recursos e das condições

existentes e as respostas da escola para a satisfação das mesmas. Sendo que o insucesso

académico, os maus resultados escolares e o abandono escolar é um processo cumulativo de

vários fatores que muitas vezes começa desde as fases precoces do percurso académico,

dirigimos a nossa atenção para a identificação de sinais de desinvestimento/desajustamento do

aluno com a escola, preferencialmente nos anos iniciais de ciclo.

Neste processo de melhoria preconiza-se ainda a escola como organização

aprendente, onde se privilegia o desenvolvimento profissional, a otimização do trabalho

colaborativo, a utilização das tecnologias para promover oportunidades de aprendizagem ativa

e orientadas para os estilos de aprendizagem e interesses específicos de cada aluno.

Aprovado em reunião do Conselho Pedagógico de 6 de janeiro de 2016

A Diretora

Olga Carvalho