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PLAN DE MANEJO AMBIENTAL PARTICIPATIVO DEL COMPLEJO
DE HUMEDALES DE LAGUNA VERDE, MUNICIPIO DE UBALÁ,
DEPARTAMENTO DE CUNDINAMARCA
__________________________________________________________________________________________________________ Cra. 4 No. 58 – 59 Of. 301 Tel.: 57+ 0 ( ) 1 + 480 11 94 – 57 + 03 + 313 262 56 59
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PLAN DE MANEJO AMBIENTAL PARTICIPATIVO DEL COMPLEJO DE HUMEDALES DE LAGUNA VERDE,
MUNICIPIO DE UBALÁ, DEPARTAMENTO DE CUNDINAMARCA
INFORME FINAL
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2C INGENIEROS LTDA.
MAURICIO GOMEZ TORRES REPRESENTANTE LEGAL
GLADYS CÁRDENAS ARÉVALO DIEGO LEANDRO CARDENAS CHALA
OCTAVIO RODRÍGUEZ ORTIZ GILBERTO ALMEIDA RODRÍGUEZ ASTRID EUGENIA CRUZ JIMÉNEZ YUDY ALEXANDRA AVILA PARRA
EDGARDO RUIZ SÁENZ PATRICIA ORTIZ BOHÓRQUEZ
HÉCTOR JAIME GASCA YENY LORENA BOLIVAR CORDERO
EQUIPO TÉCNICO
Vo. BIOL. ALBA MONTENEGRO SUPERVISORA CORPOGUAVIO
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TABLA DE CONTENIDO
CAPITULO I. GENERALIDADES ................................................................................................................. 15
1. INTRODUCCIÓN ...................................................................................................................................... 15
1.1. PREAMBÚLO ........................................................................................................................................ 16
1.2. ASPECTOS RELEVANTES DE LA PLANIFICACIÓN AMBIENTAL .................................................... 16
1.3. PRESCRIPCIONES RAMSAR Y POLÍTICAS DE HUMEDALES ......................................................... 19
1.4. NORMATIVIDAD RELATIVA AL RECURSO HÍDRICO ........................................................................ 20
2. ANTECEDENTES ..................................................................................................................................... 22
3. METODOLOGIA ....................................................................................................................................... 23
3.1. FASE PREPARATORIA ........................................................................................................................ 23
DETERMINACIÓN DE LOS COMPLEJOS .................................................................................................. 23
3.2. COMPONENTE DESCRIPTIVO ............................................................................................................ 24
CAPITULO II. COMPONENTE DESCRIPTIVO DEL COMPLEJO DE HUMEDALES ................................. 48
1. ASPECTOS GENERALES ....................................................................................................................... 48
1.1. LOCALIZACIÓN .................................................................................................................................... 48
2. ASPECTOS AMBIENTALES ................................................................................................................... 50
2.1. FISICOS ............................................................................................................................................... 50
2.1.1. CLIMA ................................................................................................................................................ 50
2.1.2. HIDROLOGÍA ..................................................................................................................................... 55
2.1.3. GEOLOGÍA ......................................................................................................................................... 65
2.1.4. GEOMORFOLOGÍA ........................................................................................................................... 66
2.1.5. FISIOGRAFÍA ..................................................................................................................................... 67
2.1.6. SUELOS ............................................................................................................................................. 68
2.1.7. AMENAZAS Y RIESGOS ................................................................................................................... 68
2.2. ECOLOGICOS ...................................................................................................................................... 69
2.2.1. CARACTERIZACIÓN DE VEGETACIÓN MACRÓFITA Y DE RONDA ............................................. 69
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2.2.1.1. Composición .................................................................................................................................. 69
2.2.1.2. Riqueza de especies en el complejo de humedales de Laguna Verde. ..................................... 74
2.2.1.3. Especies Raras .............................................................................................................................. 77
2.2.1.4. Estructura y funcionamiento ........................................................................................................ 77
2.2.2. VEGETACIÓN TERRESTRE .............................................................................................................. 78
2.2.2.1. Análisis de las coberturas vegetales ........................................................................................... 78
2.2.2.2 Caracterización Estructural de las unidades de vegetación ....................................................... 80
2.2.2.2.3. Especies Amenazadas y Endemismos de los Humedales Laguna Verde ........................... 104
2.2.3. FAUNA ............................................................................................................................................ 104
2.2.3.1 AVES .............................................................................................................................................. 104
2.2.3.2 MAMÍFEROS .................................................................................................................................. 108
2.2.3.3 REPTILES ...................................................................................................................................... 109
2.2.3.4 ANFIBIOS ....................................................................................................................................... 109
2.2.2.5 ESPECIES AMENAZADAS ............................................................................................................ 111
2.2.2.6. ESPECIES ENDEMICAS .............................................................................................................. 113
2.2.2.7 ESPECIES CASI ENDEMICAS ..................................................................................................... 113
2.2.4. LIMNOLOGIA ................................................................................................................................... 114
2.2.4.1. Análisis físico-químico ................................................................................................................ 114
2.2.4.2. Zooplancton ................................................................................................................................. 116
2.2.4.3. Fitoplancton ................................................................................................................................. 117
2.2.6 Índices bióticos ................................................................................................................................ 118
3. ASPECTOS SOCIOECONÓMICOS ....................................................................................................... 120
3.1. DESCRIPCIÓN DE ACTORES SOCIALES ........................................................................................ 120
3.1.1. ACTORES INSTITUCIONALES PUBLICOS .................................................................................... 120
3.1.2. ACTORES CIVILES COMUNITARIOS ............................................................................................. 120
3.1.3. MATRIZ DE IDENTIFICACION Y CLASIFICACION DE ACTORES SOCIALES ............................. 121
3.2. HISTORIA DEL POBLAMIENTO DEL MUNICIPIO DE UBALA ......................................................... 122
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3.3. DINAMICA POBLACIONAL ................................................................................................................ 124
3.3.1. PERFIL SOCIODEMOGRAFICO DE UBALA .................................................................................. 125
3.3.2. TENDENCIAS SOCIOECONÓMICAS Y AMBIENTALES DE LAS VEREDAS ............................... 127
3.3.3. VISION COMUNITARIA DEL ENTORNO SOCIOECONOMICO DEL COMPLEJO DE HUMEDALES
.................................................................................................................................................................... 136
3.3.4. Disertación socioeconómica sobre usos del suelo en el área de estudio. ……………..,………150
CAPITULO III. COMPONENTE DE EVALUACIÓN ................................................................................... 157
1. EVALUACIÓN ECOLÓGICA .................................................................................................................. 157
1.1. TAMAÑO Y POSICIÓN DEL HUMEDAL ............................................................................................ 157
1.2. PROCESOS CLAVES ......................................................................................................................... 157
1.3. ESPECIES CLAVES ........................................................................................................................... 157
1.4. SERVICIOS DEL ECOSISTEMA ......................................................................................................... 158
1.5. DIVERSIDAD BIOLÓGICA .................................................................................................................. 158
1.6. NATURALIDAD ................................................................................................................................... 159
1.7. RAREZA .............................................................................................................................................. 159
1.8. FRAGILIDAD ....................................................................................................................................... 159
1.9. REPRESENTATIVIDAD ...................................................................................................................... 159
1.10. POSIBILIDADES DE RESTAURACIÓN ........................................................................................... 160
2. EVALUACIÓN SOCIAL, ECONOMICA Y CULTURAL .......................................................................... 160
2.1. BIENES Y SERVICIOS AMBIENTALES DEL HUMEDAL .................................................................. 163
2.2. VALORES CULTURALES ................................................................................................................. 164
2.3. RECREACIÓN, EDUCACIÓN E INVESTIGACIÓN ............................................................................. 165
2.4. SISTEMAS PRODUCTIVOS AGROPECUARIOS............................................................................... 165
3.1 .FACTORES DE PERTURBACIÓN DEL HUMEDAL ........................................................................... 167
3.1.1. FACTORES NATURALES INTERNOS ............................................................................................ 167
3.1.2. FACTORES NATURALES EXTERNOS ........................................................................................... 167
3.1.3. FACTORES INTERNOS INDUCIDOS POR EL HOMBRE ............................................................... 167
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3.1.4. FACTORES EXTERNOS INDUCIDOS POR EL HOMBRE.............................................................. 167
3.2. CONFRONTACIÓN DE INTERESES ................................................................................................ 168
CAPITULO IV. COMPONENTE DE ZONIFICACIÓN ................................................................................. 169
1. ZONIFICACIÓN ECOLOGICA DEL COMPLEJO .............................................................................. 169
2. TIPOS DE UTILIZACIÓN DE LA TIERRA (TUT) ................................................................................... 173
3. CONFLICTO DE USO DE LA TIERRA ................................................................................................. 189
4. REGLAMENTACIÓN DE USO ............................................................................................................... 195
4.1. Áreas de preservación y protección ................................................................................................ 195
4.1.1. Relictos boscosos y matorrales conservados ............................................................................. 195
4.1.2. Plantaciones forestales con fines de protección ......................................................................... 196
4.2. Áreas de recuperación para la Preservación .................................................................................. 196
4.2.1. Zonas para restauración en áreas con problemas de suceptibilidad a la erosión .................... 196
4.2.2. Zonas para restauración en áreas de importancia para la regulación hídrica de las lagunas . 197
4.3. Áreas de Producción Sostenible ..................................................................................................... 198
4.3.1. Áreas para silvopastoreo ............................................................................................................... 198
4.3.2. Áreas para agroforestería .............................................................................................................. 198
CAPITULO V. COMPONENTE DE DEFINICIÓN DE OBJETIVOS ............................................................ 200
1. Objetivos ............................................................................................................................................... 200
1.1. Objetivos Estratégicos ...................................................................................................................... 200
1.2. Objetivos de Conservación ............................................................................................................... 200
2. DIAGNÓSTICO ....................................................................................................................................... 200
2.1. Establecimiento de los Factores Internos ....................................................................................... 201
2.2. Establecimiento de los Factores Externos ...................................................................................... 203
3. MARCO ESTRATÉGICO........................................................................................................................ 205
ESTRATEGIAS .......................................................................................................................................... 206
4. METAS E INDICADORES ...................................................................................................................... 209
5. ANALISIS PROSPECTIVO ................................................................................................................... 210
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5.1. ESCENARIO TENDENCIAL ................................................................................................................ 211
5.2. ESCENARIOS ALTERNOS ................................................................................................................. 211
5.2.1. ALTERNATIVA 1 .............................................................................................................................. 211
5.2.2. ALTERNATIVA 2 .............................................................................................................................. 211
5.2.3. ALTERNATIVA 3 (ESCENARIO DESEADO) .................................................................................. 212
CAPITULO VI. PLAN DE ACCIÓN ............................................................................................................ 213
CAPITULO VII. PLAN DE MONITOREO.................................................................................................... 271
PLAN DE TRABAJO ANUAL .................................................................................................................... 279
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................................... 294
ANEXOS ..................................................................................................................................................... 301
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LISTA DE TABLAS
Tabla 1. Información utilizada para la caracterización física ........................................................................................................... 24 Tabla 2. Estaciones utilizadas para la caracterización del clima ..................................................................................................... 26 Tabla 3. Información fotografías aéreas utilizadas para el análisis multitemporal y la fisiografía del área de estudio .................... 26 Tabla 4. Relación de planos y mapas entregables .......................................................................................................................... 30 Tabla 5. Estratificación de la vegetación .......................................................................................................................................... 33 Tabla 6. Parámetros evaluados ....................................................................................................................................................... 37 Tabla 7. Modelo Prospectivo ............................................................................................................................................................ 46 Tabla 8. Coordenadas de las lagunas presentes en el Complejo de humedales de la Laguna Verde ............................................ 50 Tabla 9. Valores totales mensuales de Precipitación Tres Esquinas. ............................................................................................. 51 Tabla 10. Valores medios mensuales de Temperatura* .................................................................................................................. 52 Tabla 11. Cálculos de balance hídrico ............................................................................................................................................. 54 Tabla 12. Coeficiente de Masividad. ................................................................................................................................................ 58 Tabla 13. Clases de valores de forma ............................................................................................................................................. 58 Tabla 14. Forma de la cuenca. ........................................................................................................................................................ 59 Tabla 15. Tiempo de concentración. ................................................................................................................................................ 59 Tabla 16. Densidad de corrientes. ................................................................................................................................................... 60 Tabla 17. Coeficiente de Masividad. ................................................................................................................................................ 60 Tabla 18. Clases de valores de forma ............................................................................................................................................. 61 Tabla 19. Forma de la cuenca ......................................................................................................................................................... 61 Tabla 20. Tiempo de concentración ................................................................................................................................................. 62 Tabla 21. Densidad de corrientes. ................................................................................................................................................... 62 Tabla 22. Coeficiente de Masividad. ................................................................................................................................................ 63 Tabla 23. Clases de valores de forma ............................................................................................................................................. 63 Tabla 24. Forma de la cuenca ......................................................................................................................................................... 64 Tabla 25. Tiempo de concentración ................................................................................................................................................. 64 Tabla 26. Densidad de corrientes. ................................................................................................................................................... 64 Tabla 27. Fisiografía del complejo de humedales Laguna Verde. ................................................................................................... 67 Tabla 28. Frecuencia de especies en la vegetación de la zona litoral y anfibia del complejo de humedales de laguna Verde. ..... 75 Tabla 29. Tabla Análisis de varianza para índices de dominancia en siete lagunas del complejo de humedales. ......................... 76 Tabla 30. Información general de los levantamientos de vegetación realizados en el Complejo de Humedales Laguna Verde .... 78 Tabla 31. Grupos Florísticos presentes en el Complejo de Humedales Laguna Verde .................................................................. 79 Tabla 32. Cobertura en el Complejo de Humedales Laguna Verde ................................................................................................ 79 Tabla 33. Índice de predominio fisionómico en el Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum racemosum ................ 85 Tabla 34. Índice de valor de importancia en el Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum racemosum .................... 86 Tabla 35. Índice de predominio fisionómico para el Matorral dominado por Tibouchina lepidota - Hyeronima rufa ........................ 91 Tabla 36. Índice de Valor de Importancia (IVI) para el Matorral dominado por Tibouchina lepidota - Hyeronima rufa ................... 93 Tabla 37. Índice de predominio fisionómico para el Plantación Alnus acuminata - Pinus patula .................................................... 98 Tabla 38. Índice de Valor de Importancia (IVI) para el Plantación Alnus acuminata - Pinus patula ................................................ 99 Tabla 39. Familias con mayor número de géneros y especies en el Complejo de Humedales Laguna Verde ............................. 101 Tabla 40. Riqueza y diversidad a nivel de unidades de vegetación en el Complejo Humedal Laguna Verde. (Ubalá,
Cundinamarca). .............................................................................................................................................................................. 102
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Tabla 41. Número de Individuos, Especies, Familias en el complejo de humedales Laguna Verde Municipio de Ubalá –
Cunduinamarca. ............................................................................................................................................................................. 105 Tabla 42. Listado de aves observadas en el complejo de humedales Laguna Verde. .................................................................. 105 Tabla 43. Especies de mamíferos que se encontrados en el complejo de humedales Laguna Verde Municipio de Ubalá –
Cundinamarca. ............................................................................................................................................................................... 108 Tabla 44. Especies de mamíferos que se pueden encontrar en el en el complejo de humedales Laguna Verde Municipio de
Ubalá – Cunduinamarca. (Morales, et al. 2004) ............................................................................................................................ 108 Tabla 45. Listado de reptiles que se pueden encontrar en el complejo de humedales Laguna Verde (Lynch, 2001 y Hoyos, 1991).
....................................................................................................................................................................................................... 109 Tabla 46. Listado de Anfibios observados en el complejo de humedales Laguna Verde Municipio de Ubalá – Cunduinamarca. 110 Tabla 47. Listado de Anfibios Que se pueden observar en el complejo de humedales Laguna Verde Municipio de Ubalá –
Cunduinamarca. (Lynch, 2001 y Hoyos, 1991). ............................................................................................................................. 110 Tabla 48. Listado de aves amenazadas observadas en el complejo de humedales Laguna Verde Municipio de Ubalá –
Cunduinamarca. ............................................................................................................................................................................. 111 Tabla 49. Resultado de índices físico-químicos para el estado de calidad de agua del complejo de humedales de Laguna Verde
en Ubalá. ........................................................................................................................................................................................ 115 Tabla 50. Índices bióticos utilizados para cada indicador biológico. .............................................................................................. 118 Tabla 51. Plantilla Matriz de Identificación y clasificación de actores sociales .............................................................................. 121 Tabla 52. Plantilla base para el Directorio de Contactos .............................................................................................................. 122 Tabla 53. Identificación general del municipio de Ubalá ................................................................................................................ 125 Tabla 54. Consolidado de talleres en el municipio de Ubalá ......................................................................................................... 136 Tabla 55. Visita a predios colindantes con los complejos de humedales objeto de ordenación ambiental ................................... 148 Tabla 56 Categorías prediales del Complejo La Laguna Verde .................................................................................................... 156 Tabla 57. Nombre de los propietarios, área y tamaño del predio del Complejo La Laguna Verde ................................................ 156 Tabla 58. Descripción de las zonas ecológicas presentes en el Complejo de humedal ................................................................ 171 Tabla 59. Tipos de utilización de la tierra (TUT) identificados en el Complejo de Humedales de Laguna Verde.......................... 174 Tabla 60. Requerimientos de uso de la Tierra para los TUT evaluados ........................................................................................ 179 Tabla 61. Número de Has aptas para cada Tipo de utilización de la tierra en la zona de estudio ................................................ 181 Tabla 62. Tipos de conflicto de uso para cada TUT enfrentado .................................................................................................... 189 Tabla 63. Extensión de cada tipo de conflicto para cada uso recomendado ................................................................................. 190 Tabla 64. Superficie de cada tipo de área de manejo propuesta ................................................................................................... 192 Tabla 65. Reglamentación de uso de las áreas de manejo propuestas ........................................................................................ 195 Tabla 66. Evaluación de Factores Internos, Complejo de Humedales Laguna Verde ................................................................... 202 Tabla 67. Evaluación de Factores Externos, Complejo de Humedales Laguna Verde ................................................................. 204 Tabla 68. Matriz DOFA de Estrategias .......................................................................................................................................... 207 Tabla 69. Relación de estrategias, programas y proyectos propuestos para el complejo de humedales ..................................... 213 Tabla 70. Relación de programas y proyectos propuestos para el complejo de humedales ......................................................... 273 Tabla 71. Áreas programáticas – proyectos. ................................................................................................................................. 274 Tabla 72. Detalle Estrategias de Financiación ............................................................................................................................... 275 Tabla 73. Posibles fuentes de financiación .................................................................................................................................... 277 Tabla 74. Posibles entes financiadores ......................................................................................................................................... 277 Tabla 75. Definición de Metas y Objetivos del Programa: ............................................................................................................. 280 Tabla 76. Estimación Costos de los Programas ............................................................................................................................ 285 Tabla 77. Estimación Duracion de los Programas ......................................................................................................................... 287
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Tabla 78. Definición de Proyectos e Indicadores: .......................................................................................................................... 290
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Diagrama de operación resumen del proceso cartográfico .............................................................................................. 29 Figura 2. Transectos de 10m. Humedal laguna el musgo. Complejo de humedales de laguna Verde Ubalá (Cundinamarca) ...... 32 Figura 3. Esquema Metodológico De Zonificación Ecológica Ecónomica Para Los Planes De Manejo Fuente: ............................ 43 Figura 4. Mapa de Localización General del Complejo de humedales Laguna Verde. ................................................................... 48 Figura 5. Mapa de Localización detallada del Complejo de humedales Laguna Verde .................................................................. 49 Figura 6. Valores totales de Precipitación Tres Esquinas – Gama .................................................................................................. 52 Figura 7. Valores medios mensuales de Temperatura* ................................................................................................................... 53 Figura 8. Balance hídrico. ................................................................................................................................................................ 54 Figura 9. Mapa microcuenca Quebrada Grande, Quebrada Agua Blanca y Quebrada agua Verde. .............................................. 57 Figura 10. Riqueza de especies de vegetación macrófita y de zona de ronda del complejo de humedales de Laguna Verde. ..... 69 Figura 11. Porcentaje de frecuencia de aparición de especies en la vegetación de la Laguna pequeña en el municipio de Ubalá.
......................................................................................................................................................................................................... 70 Figura 12. Porcentaje de frecuencia de aparición de especies en la vegetación de la Laguna de Guatava en el municipio de
Ubalá. ............................................................................................................................................................................................... 70 Figura 13. Porcentaje de frecuencia de aparición de especies en la vegetación de la laguna de Media en el municipio de Ubalá.
......................................................................................................................................................................................................... 71 Figura 14. Porcentaje de frecuencia de aparición de especies en la vegetación de la laguna de Alta en el municipio de Ubalá ... 72 Figura 15. Porcentaje de frecuencia de aparición de especies en la vegetación de la laguna de Ovalada en el municipio de Ubalá
......................................................................................................................................................................................................... 72 Figura 16. Porcentaje de frecuencia de aparición de especies en la vegetación de la laguna del Musgo en el municipio de Ubalá.
......................................................................................................................................................................................................... 73 Figura 17. Porcentaje de frecuencia de aparición de algunas especies en la vegetación de la laguna Verde en el municipio de
Ubalá. ............................................................................................................................................................................................... 73 Figura 18. Gráficos de caja para índices de dominancia de la vegetación de macrófitas acuáticas y de la zona litoral en siete
lagunas del complejo de humedales de Laguna Verde. .................................................................................................................. 76 Figura 19. Estructura de la vegetación macrófita y de ronde del complejo ds humedales de Laguna Verde en Ubalá. ................ 77 Figura 20. Unidad de vegetación Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum racemosum ......................................... 81 Figura 21. Intervalos de altura para el Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum racemosum ................................. 81 Figura 22. Distribución de cobertura relativa para el Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum racemosum ........... 82 Figura 23. Diagrama estructural del Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum racemosum .................................... 83 Figura 24. Distribución diamétrica para el Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum racemosum ........................... 83 Figura 25. Especies con mayor IPF (%) en el Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum racemosum ..................... 84 Figura 26. Especies con mayor IVI (%) en el Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum racemosum ...................... 88 Figura 27. Unidad de vegetación Matorral dominado por Tibouchina lepidota - Hyeronima rufa .................................................... 89 Figura 28. Frecuencia relativa de alturas en la Matorral dominado por Tibouchina lepidota - Hyeronima rufa ............................... 89 Figura 29. Frecuencia relativa de cobertura en el Matorral dominado por Tibouchina lepidota - Hyeronima rufa .......................... 90 Figura 30. Diagrama estructural del Matorral dominado por Tibouchina lepidota - Hyeronima rufa ................................................ 90 Figura 31. Distribución del número de individuos en clases diamétricas para Matorral dominado por Tibouchina lepidota -
Hyeronima rufa ................................................................................................................................................................................. 91 Figura 32. Especies de mayor IPF en el Matorral dominado por Tibouchina lepidota - Hyeronima rufa ......................................... 93 Figura 33. Especies con mayor IVI para el Matorral dominado por Tibouchina lepidota - Hyeronima rufa ..................................... 94
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Figura 34. Unidad de vegetación Plantación Alnus acuminata - Pinus patula ................................................................................. 95 Figura 35. Frecuencia relativa de alturas en los Plantación Alnus acuminata - Pinus patula .......................................................... 96 Figura 36. Frecuencia relativa de cobertura en los Plantación Alnus acuminata - Pinus patula ..................................................... 97 Figura 37. Diagrama estructural de los Plantación Alnus acuminata - Pinus patula ........................................................................ 97 Figura 38. Distribución del número de individuos en clases diamétricas para los Plantación Alnus acuminata - Pinus patula ...... 98 Figura 39. Especies de mayor IPF en los Plantación Alnus acuminata - Pinus patula .................................................................... 99 Figura 40. Especies con mayor IVI para el Plantación Alnus acuminata - Pinus patula ................................................................ 100 Figura 41. Plataforma flotante con huevo de Tachybaptus dominicus .......................................................................................... 107 Figura 42. Tucan Pechiazul (Andigena nigrirostris) ....................................................................................................................... 112 Figura 43. Pava Andina (Penelope montagnii). ............................................................................................................................. 112 Figura 44. Eleutherodactylus bogotensis ....................................................................................................................................... 113 Figura 45. Abanico Cariblanco (Myioborus ornatus). ..................................................................................................................... 114 Figura 46. Abundancia de Especies presentes en el zooplancton del complejo de humedales de Laguna Verde en Ubalá. ....... 116 Figura 47. Abundancia relativa de las Especies presentes en el zooplancton del complejo de humedales de Laguna Verde en
Ubalá. ............................................................................................................................................................................................. 117 Figura 48. Abundancia de géneros presentes en el Fitoplancton del complejo de humedales de Laguna Verde. ....................... 117 Figura 49. Abundancia relativa de géneros en el Fitoplancton del complejo de humedales de laguna Verde en Ubalá. ............. 118 Figura 50. Unidades censales con actividad agropecuaria asociada. ........................................................................................... 126 Figura 51. Actividad agropecuaria más frecuente en las Unidades Censales. .............................................................................. 126 Figura 52. Tipo de cultivos frecuentes en las Unidades Censales ................................................................................................ 127 Figura 53. Veredas cubiertas en la muestra ................................................................................................................................. 128 Figura 54. Intervalo de tamaño predios vecinos al área de estudio ............................................................................................... 128 Figura 55. Tipo de Dominio sobre los predios vecinos a los humedales. ..................................................................................... 129 Figura 56. Tendencia de la legalidad predial. ................................................................................................................................ 129 Figura 57. Tipo de actividad generadora de ingresos. ................................................................................................................... 130 Figura 58. Tendencias en la producción agrícola. ......................................................................................................................... 131 Figura 59. Tendencias en la producción pecuaria ......................................................................................................................... 131 Figura 60. Conocimientos en BPA y BPG ...................................................................................................................................... 132 Figura 61. Acceso a acueducto veredal formal .............................................................................................................................. 133 Figura 62. Identificación de la fuente hídrica ................................................................................................................................. 134 Figura 63. Articulación asociativa a grupos formales ..................................................................................................................... 135 Figura 64. Presencia institucional de CORPOGUAVIO ................................................................................................................. 135 Figura 65. Grupo comunitarios en la salida Ecopedagógica a Laguna Verde. 15/03/2009 ........................................................... 136 Figura 66. Panorama general de Laguna Verde y Laguna Alta. 15/03/2009 ................................................................................. 137 Figura 67. Uso actual del suelo según ejercicio de observación comunitaria ................................................................................ 137 Figura 68. Algunos problemas ambientales: potrerización, ganadería extensiva, perdida de la ronda hidráulica y zona de manejo
ambiental del humedal; toma inadecuada de aguas. 15/03/2009. ................................................................................................. 138 Figura 69. Percepción de posibles problemas ambientales en torno a humedales. ...................................................................... 138 Figura 70. Percepción de posibles soluciones en colindancia de los complejos de humedalesFigura 71. ................................... 139 Figura 71. Reunión comunitaria en la vereda San Isidro Alto. 12/06/2009 .................................................................................... 140 Figura 72. Conocimiento de la definición de humedal ................................................................................................................... 141 Figura 73. Conocimiento de la legislación sobre el tema de humedal ........................................................................................... 141 Figura 74. Conocimiento del número de humedales en la vereda ................................................................................................. 142 Figura 75. Claridad conceptual sobre el término Complejo de Humedales ................................................................................... 142
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Figura 76. Percepción sobre el cuidado actual de los humedales ................................................................................................. 143 Figura 77. Percepción del uso del agua de los humedales en actividades domésticas y agropecuarias ..................................... 143 Figura 78. Conocimiento de concesión para el uso del agua de los humedales ........................................................................... 144 Figura 79. Conocimiento de las consecuencias del manejo inadecuado de los humedales ......................................................... 144 Figura 80. Existencia de una propuesta concreta para proteger los humedales ........................................................................... 145 Figura 81. Disposición de tiempo y recursos individuales para proteger los humedales .............................................................. 145 Figura 82. Encuentro con propietarios de varios predios colindantes con el Complejode Humedales de Laguna Verde,
19/06/2009 ..................................................................................................................................................................................... 146 Figura 83. Visitas prediales y recolección de información básica de las propiedades vecinas a los complejos de Humedales.
(05/07/2009) ................................................................................................................................................................................... 148 Figura 84. Actividad de zonificación a través del mecanismo de visita predial y revisión de propuesta con los propietarios
(24/07/2009) ................................................................................................................................................................................... 149 Figura 85. Problemas de ganadería en zonas de recarga hídrica y peredida de cobertura vegetal en la zona de ronda y manejo
ambiental de la Laguna Verde ....................................................................................................................................................... 154 Figura 86. Matriz base para valoración económica total de humedales ........................................................................................ 162 Figura 87. Mapa de Zonificación Ecológica del Complejo de Humedales de la Laguna Verde ..................................................... 172 Figura 88. Mapa de Demanda Ambiental ...................................................................................................................................... 175 Figura 89. Mapa de Aptitud de uso para Cultivos Transitorios (TUT 1) ......................................................................................... 183 Figura 90. Mapa de Aptitud de uso para Pastoreo Extensivo (TUT 2) .......................................................................................... 184 Figura 91. Mapa de Aptitud de uso para Conservación (TUT 3) ................................................................................................... 185 Figura 92. Mapa de Aptitud de uso para Silvopastoreo (TUT 4) .................................................................................................... 186 Figura 93. Proceso de zonificación comunitaria ............................................................................................................................ 187 Figura 94. Mapa de Uso Recomendado (Integración y análisis de los mapas de aptitud de uso) ................................................ 188 Figura 95. Proceso de concertación del mapa de zonificación final .............................................................................................. 189 Figura 96. Mapa de Conflictos de Uso del Complejo de humedales de la Laguna Verde ............................................................. 191 Figura 97. Mapa de Áreas de manejo del Complejo de humedales de la Laguna Verde .............................................................. 194 Figura 98. Diagrama Estructural del programa de control y seguimiento ...................................................................................... 280 Figura 99. Modelo Conceptual ....................................................................................................................................................... 285
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LISTA DE ANEXOS
Anexo 1 DIRECTORIO DE ACTORES SOCIALES PARA UBALÁ Anexo 2 LISTADO CUALIFICADO DE ACTORES SOCIALES Anexo 3. FICHA TECNICA SALIDA ECOPEDAGÓGICA Anexo 4. GUIA OBSERVACIONES DE CAMPO Anexo 5. FICHA TALLER 2 CON COMUNIDAD Anexo 6. FICHA PERCEPCIÓN DE LOS PROPIETARIOS DE LOS PREDIOS VECINOS AL COMPLEJO DE HUMEDALES Anexo 7. FICHA TECNICA TALLER 3 Anexo 8. FICHA TECNICA TALLER 5 Anexo 9. INSTRUMENTO PERCEPCIÓN PROPIETARIOS Anexo 10. TECNICA DE ANALISIS PROSPECTIVO Anexo 11. ACTAS DE REUNIONES Anexo 12. CONSTRUCCIÓN DE ÁRBOL DE PROBLEMAS (DOFA) Anexo 13. TABLAS EN EXCEL Anexo 14. REGISTRO FOTOGRÁFICO Anexo 15. CARTILLAS Anexo 16. PLAN DE TRABAJO ANUAL Anexo 17. EXAMEN ANUAL Anexo 18. RESULTADOS ANÁLISIS DE AGUAS Anexo 19. CARTOGRAFÍA
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CAPITULO I. GENERALIDADES
1. INTRODUCCIÓN
En Colombia existen aproximadamente 20.252.500 hectáreas de humedales representados por lagos, pantanos y turberas, ciénagas, llanuras y bosques inundados. Un total 5.622.750 ha son ciénagas y otros cuerpos similares (departamentos de Bolívar y Magdalena), cerca de 22.950 ha representan las lagunas. Las las sabanas inundables cubren una superficie aproximada de 9.255.475 ha (departamentos del Amazonas, Guainía y Guaviare) mientras que los bosques inundables representan aproximadamente 5.351.325 millones de ha (Ornoquía, Amazonía, Bajo Magdalena y zona Pacífica) (Ministerio del Medio Ambiente, 1999).
Debido a su importancia ecológica, los humedales son hábitats estratégicos, principalmente para especies acuáticas de fauna y flora, que cuentan con una ley internacional de conservación aprobada en la Convención de Humedales de Importancia Internacional firmada en Ramsar, Irán en 1971. Este acuerdo garantiza la conservación de estos hábitat y promueve en la medida de lo posible, su uso racional y sostenible. Para responder al manejo de estos sistemas, y cumplir con las obligaciones adquiridas, especialmente con la Convención Ramsar y otros convenios internacionales (CBD), Colombia aprueba el 5 de diciembre de 2001 la Política Nacional para Humedales Interiores, a travéz del Consejo Nacional Ambiental. Esta política contempla entre sus instrumentos normativos, la expedición de un marco regulatario específico para los humedales del país, y en la estrategia de manejo y uso racional, la formulación de planes de manejo.
El presente documento corresponde al Plan de Maneho Ambiental del complejo de Humedales de Laguna Verde localizado en el municipio de Ubalá, departamento de Cundinamarca. El Plan de Manejo Ambiental fue elaborado adoptando los criterios establecidos en la Guía Técnica para la Formulación de Planes de Manejo para Humedales en Colombia, aprobada por resolución No. 196, del 1 de febrero de 2001, por el Ministerio de Medio Ambiente Vivienda y Desarrollo Territorial. El documendo ha sido realizado en el marco del contrato de consultoría celebrado entre la Corporación Autónoma Regional del Guavio CORPOGUAVIO y el la firma 2C Ingenieros, con el propósito de brindar a la Corporación, los mecanismos que le permitan promover el ordenamiento y manejo ambiental de este complejo de humedales, potencializando sus bienes y servicios y armonizando dichas ventajas con las comunidades aledañas a la zona. El presente Plan de Manejo Ambiental -PMA- está compuesto por siete capitulos: generalidades, componente descriptivo, componente de evaluación, componente de zonificación, componenete de definición de objetivos, plan de acción y plan de monitoreo. En el capitulo de generalidades se abordan los temas relacionados con la politica de consewrvacion de humedales y los antecedentes correspondientes. De igual manera se explican de maera detallada las metodologías empleadas para la relización de los componentes que conforman el plan de manejo. El componente descriptivo contiene la caracterización de los aspectos ambientales (físicos y ecológicos) y socioeconómicos del área de estudio. En cuanto a la parte física se abordan las temáticas de: clima, geología, geomorfología, fisiografía, suelos, hidrología y amenazas y riesgos. Los aspectos ecológicos abordados se basan
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tanto en información secundaria, como en el trabajo de campo adelantado para la caracterización de fauna, flora y análisis limnológico del complejo de humedales. Posteriormente se presenta una síntesis diagnóstica del componente social, en donde se describen los actores sociales y la dinámica poblacional del àrea de influencia. El componente de evaluación esta relacionado con el análisis ecológico, social, económico y cultural. Aquí se hace una detallada lcaracterización de la oferta ambiental y servicios reales del ecosistema, y se evalua y describe la problemática encontrada en el área de estudio. Siguiendo la metodología de zonificación económica ecológica, en el componente de zonificación se generan las pautas para el ordenamiento efectivo de este complejo de humedales, en donde se tiene en cuenta de manera muy especial la participación comunitaria. El componente de definición de objetivos presenta la planeación estratégica para garantizar en lo posible la conservación, rehabilitación y uso racional del Complejo de humedales Laguna Verde, con el fin de mantener y obtener beneficios ecológicos, económicos y socioculturales, como parte integral del desarrollo de la región. Finalmente, los dos últimos capitulos incluyen la descripción de estrategias centrales definidas, de las cuales se derivan programas que se viabilizan mediante proyectos propuestos en el presente Plan de Manejo Ambiental. Los proyectos se describen de manera detalla en fichas resumen, indicando el costo total para cada propuesta. Así mismo se presenta una estrategia de financiación y el plan de evaluación, seguimiento y control, el cual se incluye dentro de los anexos. Este documento se convierte en una guía para la inversión y el desarrollo de programas por parte de CORPOGUAVIO, así como una herramienta de desarrollo comunitario para la implementación de proyectos sostenibles a corto mediano y largo plazo, que garantice el equilibrio entre las comunidades y el complejo de humedales de Laguna Verde.
1.1. PREAMBÚLO
Con el fin de abordar la normatividad que enmarca la elaboración del Plan de Manejo Ambiental del Complejo de humedales de La Laguna Verde, se consideran dos temáticas de importancia, en primera instancia se mencionan los aspectos legales relevantes para la planificación ambiental y posteriormente se describen los aspectos normativos relevantes a los humedales.
1.2. ASPECTOS RELEVANTES DE LA PLANIFICACIÓN AMBIENTAL
Algunas de las políticas y normas vigentes de mayor importancia, que enmarcan la pertinencia de la formulación participativa de este Plan de Manejo Ambiental y del diseño del plan de monitoreo del complejo de humedales de La Laguna Verde, se refieren a la constitución política en su artículo 79, en el que se establece que:
“Todas las personas tienen derecho a gozar de un ambiente sano. La ley garantizará la participación de la comunidad en las decisiones que puedan afectarlo. Es deber del Estado proteger la diversidad e integridad del
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ambiente, conservar las áreas de especial importancia ecológica y fomentar la educación para el logro de estos fines”.
En la ley 99 de 1993, en su artículo 5, se establece la importancia de la regulación de las condiciones de conservación y manejo de las ciénagas, pantanos, lagos, lagunas y demás ecosistemas hídricos continentales, así como de las zonas marinas y costeras. Así mismo, como un instrumento importante, ésta ley, en su artículo 116, concede al presidente de la república la facultad de establecer un régimen de incentivos económicos, para el adecuado uso y aprovechamiento del medio ambiente y de los recursos naturales renovables y para la recuperación y conservación de los ecosistemas por parte de propietarios privados.
Por otra parte, la ley orgánica de Ordenamiento territorial, ley 388 de 1997, tiene como uno de sus objetivos principales el establecimiento de mecanismos para la preservación y defensa del patrimonio ecológico y cultural localizado en el ámbito territorial. Adicionalmente, vale la pena destacar del Plan Nacional de desarrollo “Estado Comunitario: Desarrollo para Todos 2006 – 2010”, la principal política propuesta y que enmarca la formulación de este Plan de manejo para el Complejo de humedales, denominada: La gestión ambiental y del riesgo que promueva el desarrollo sostenible. Posteriormente el decreto 3600, que se refiere a la reglamentación de las disposiciones de las leyes 99 y 388 relativas a las determinantes de ordenamiento del suelo rural y urbano, en el artículo 4 de este decreto se mencionan dentro de la categorías de protección del suelo rural a las Áreas de conservación y protección ambiental, que son definidas como las áreas que deben ser objeto de protección ambiental y que hacen parte de la estructura ecológica principal y que dentor de los planes de ordenamiento territorial se deben señalar medidas para garantizar su conservación y protección; dentro de esta categoría se incluyen las áreas de especial importancia ecosistémica en las que se incluyen los páramos, los subpáramos nacimientos de agua, zonas de recarga de acuíferos, rondas hidráulicas de los cuerpos de agua, humedales, pantanos, lagos, lagunas, ciénagas, manglares y reservas de flora y fauna. Directrices de CORPOGUAVIO
Dentro del Plan de Gestión Ambiental Regional –PGAR- 2002 – 2012 de CORPOGUAVIO, los principales macrovectores que define, para destacar son: ecosistemas estratégicos y biodiversidad, fortalecimiento de la capacidad de gestión ambiental municipal y la educación. El PGAR adopta como marco espacial para la planificación y el seguimiento de la gestión a la cuenca hidrográfica, lo que facilita el cumplimiento de la planificación en torno a la conservación del agua. Adicionalmente el Plan de Acción Trienal 2007 – 2009 “Ambiente para construir región”, en sus objetivos estratégicos resalta la necesidad de fortalecer la participación en la gestión ambiental, adelantar procesos de ordenamiento y conservación del territorio y fortalecer los procesos productivos de la región. De manera más específica, es importante destacar que el PGAR, aporta algunos parámetros de importancia para el desarrollo de este Plan, dentro de los objetivos que establece, como son: adelantar procesos de ordenamiento y conservación ambiental del territorio, dentro del cual el programa de Planificación y administración ambiental incluye proyectos como Ordenación y manejo de cuencas y Asistencia y seguimiento a la planificación ambiental territorial. El programa de Manejo integral del recurso hídrico, resalta los proyectos afines al presente estudio, enmarcados en la regulación y ordenación del recurso hídrico, gestión para el abastecimiento del recurso hídrico y el saneamiento ambiental del recurso hídrico. Otro de los programas en los que se fundamenta esta consultoría, se centran en la conservación y uso sostenible de bienes y servicios ambientales, dentro de los proyectos de consolidación del Sistema Regional de Áreas Protegidas – SIRAP-, y Manejo y conservación de la diversidad.
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Plan departamental de desarrollo 2008 – 2012 “Cundinamarca, Corazón de Colombia”
El programa denominado “Agua para la vida” en el que se acoge la planificación integral para el uso y el aprovechamiento del recuso hídrico, en el subprograma Gestión ambiental del agua, se establece que se le dará relevancia a las acciones de conservación y manejo de los ecosistemas estratégicos para la regulación hídrica, adicionalmente se establece la continuidad de la compra de predios como zonas de reserva hídrica y se establece la necesidad de generar mecanismos de cooperación para la administración de los predios con las Corporaciones Autónomas Regionales y los municipios. Esquema de ordenamiento municipal de Ubalá Este Plan de Manejo se enmarca dentro de la estrategia general de ordenamiento territorial municipal, la cual consiste en: “Armonizar la demanda social con la oferta ambiental, en forma tal que se contribuya de la mejor manera posible al mejoramiento de la calidad de vida de la población, a partir del manejo sostenible de la naturaleza”. Adicionalmente se adopta la estrategia de preservación, conservación y recuperación de la base natural municipal, la cual busca mantener los procesos naturales y componentes de la naturaleza que proporcionen bienes y servicios, directa o indirectamente, para satisfacer los requerimientos de la sociedad. Priorizando la protección, conservación y gestión de las cuencas y de los ecosistemas y sus componentes, la recuperación de las áreas degradadas y el proceso de deterioro y su gestión sostenible. Adicionalmente dentro de las políticas propuestas por el EOT para la conservación, preservación y restauración de los recursos naturales renovables y del medio ambiente, la política de protección dirigida hacia las unidades de tierra de significancia ambiental, señala particularmente la necesidad de poner en marcha las gestiones requeridas para ampliar las áreas protegidas según las recomendaciones de CORPOGUAVIO, particularmente las áreas de Reserva Forestal Protectora Cerro El Ají – Quebrada Grande, área contigua a este complejo de humedales. En concordancia a lo establecido en el Acuerdo que adopta el EOT municipal, esta política busca asegurar la protección de áreas relevantes o ecosistemas estratégicos en el municipio y la región y fortalecer la presencia de la institucionalidad a cargo de las áreas protegidas. Adicionalmente pretende generar sentido de pertenencia de estas áreas por parte de las comunidades locales, del conjunto del municipio y de sus administraciones. Otra política de gran importancia para la formulación e implementación de este Plan, es la de manejo de cuencas, en la que se declara la importancia de: “proteger, recuperar y manejar con criterios de sostenibilidad las cuencas hidrográficas, mediante la ejecución de programas de protección de rondas de fuentes hídricas, de rehabilitación y manejo de cuencas abastecedoras de acueductos, y de recuperación de zonas degradadas”. Esta política se complementa con la restauración en la que se impulsa la reforestación y restauración vegetal y de recuperación de suelos degradados, dando mayor importancia a las zonas que se consideran esenciales para la sociedad y la naturaleza. Dentro del ordenamiento territorial propuesto por el EOT, se incluye la zona de conservación hidrológica, que se refiere al área determinada para la realización de un manejo sostenible de los cuerpos hídricos (ríos, quebradas, lagunas, pantanos, humedales). Comprende el cauce natural, la ronda hidráulica de los cuerpos de agua y las áreas de protección respectivas.
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1.3. PRESCRIPCIONES RAMSAR Y POLÍTICAS DE HUMEDALES
En el ámbito internacional La Convención RAMSAR “Relativa a los Humedales de Importancia Internacional, especialmente como Hábitat de Aves Acuáticas” firmado en 1971 en Irán y ratificada por 131 países, entró en vigor en 1975, constituyéndose como la base de los lineamientos para la actuación de Colombia en cuanto a las políticas y estrategias de conservación de humedales. La convención Ramsar, es aprobada, de manera oficial, mediante la ley 357 de 1997, con la cual el país se compromete a priorizar los humedales de importancia nacional y a elaborar y aplicar herramientas de planificación para favorecer la conservación de los humedales. De la misma forma la Ley 373 de 1997 en su artículo 16, modificado por la Ley 812 en su artículo 89, define la protección de zonas de manejo especial, en la cual se especifican las áreas de influencia de nacimiento acuíferos, los cuales deberán ser adquiridos o protegidos con carácter prioritario por las autoridades ambientales, entidades territoriales y entidades administrativas de la jurisdicción correspondiente. Con la ley 357 de 1997 Colombia, por el medio de la cual se aprueba la convención RAMSAR, el país se compromete a planificar teniendo en cuenta la conservación de los humedales y a seleccionar los humedales a incluir en la lista internacional de humedales RAMSAR. Posteriormente la resolución 157 de 2004, reglamenta el uso sostenible, conservación y manejo de los humedales, desarrolla aspectos referidos a los mismos en aplicación de la convención RAMSAR. En el artículo 3 de esta resolución, se establece la importancia de la elaboración de planes de manejo para los humedales prioritarios y asigna a las autoridades ambientales competentes la responsabilidad de su elaboración y ejecución, dentro de su jurisdicción. Así mismo, se establece que los planes de manejo deberán partir de una delimitación, caracterización y zonificación para la formulación de estrategias de manejo, con la participación de la comunidad interesada. Adicionalmente dispone un plazo al ministerio de Medio Ambiente para la elaboración de una guía técnica para la realización de los Planes de manejo ambiental de los humedales En el ámbito internacional, mediante resolución VIII. 14 de la octava reunión de la Conferencia de las Partes Contratantes de Ramsar (COP 8), se aprobaron los nuevos lineamientos para la planificación del manejo de los sitios Ramsar y otros humedales y se establecieron las directrices para la formulación de planes de manejo ambiental. Así mismo, la convención ha desarrollado y publicado una serie de manuales para el uso racional del agua, los cuales hacen parte fundamental de las directrices adoptadas en la actualidad, por el Ministerio de Ambiente Vivienda y Desarrollo Territorial. Atendiendo estas directrices y en cumplimiento de lo dispuesto por la resolución 157 de 2004, el Ministerio de Ambiente Vivienda y Desarrollo Territorial expidió la guía técnica para la formulación de planes de manejo, la cual es adoptada mediante la resolución 196 de 2006 y se convierte en el marco técnico para la elaboración de este Plan de manejo y para el diseño del plan de monitoreo del complejo de humedal de La laguna Verde, en el municipio de Ubalá.
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Política Nacional para humedales interiores de Colombia, emitida por el Ministerio del Medio Ambiente, en el año 2001, Este documento es el principal marco de actuación de este Plan de manejo y tiene como objetivo central: “Propender por la conservación y el uso racional de los humedales interiores de Colombia con el fin de mantener y obtener beneficios ecológicos, económicos y socioculturales, como parte integral del desarrollo del País”, para lograrlo determina la importancia de la aplicación de una serie de principios, que se acogen en la formulación de este Plan de manejo. Este documento describe las generalidades y el diagnóstico general de los humedales en el país, pero en especial proporciona unas directrices muy claras en cuanto a principios y objetivos de la política, a las estrategias, líneas programáticas, metas y acciones, instrumentos de la política y la estrategia financiera, las cuales dan las pautas para el desarrollo del componente de formulación.
1.4. NORMATIVIDAD RELATIVA AL RECURSO HÍDRICO
Con la entrada del Código Nacional de Recursos Naturales Renovables decreto ley 2811 de 1974, en el artículo 77, se regula el aprovechamiento de las aguas no marítimas en todos sus estados y formas, en la cual en el literal d) Las de los Lagos, ciénagas, lagunas y embalses de formación natural o artificial. En el artículo 80 de este código, se plantea, sin perjuicio de los derechos privados adquiridos con arreglo a la Ley, que las aguas son de dominio público inalienables e imprescriptibles. En el artículo 83 se definen como bienes inalienables e imprescriptibles del estado en su literal d) Una faja paralela a la línea de mareas máximas o la del cauce permanente de ríos y lagos, hasta de 30 metros de ancho. De la misma forma el CNRNR, en el capítulo IV, se relacionan las servidumbres en los artículos 106 al 117, de la misma forma se rigen por el artículo 891 del código civil. En el artículo 137 del Código, referente a protección y control, se definen con objeto de protección y control especial en su literal c) Las fuentes, cascadas, lagos y otros depósitos o corrientes de agua, naturales o artificiales que se encuentren en áreas declaradas dignas de protección. En el Decreto 1541 de 1978 sobre el dominio de las aguas, cauces y riberas, en su artículo 5, define las aguas de uso público, y en su literal c) relaciona los lagos, lagunas, ciénagas y pantanos, en el artículo 28, se plantea el derecho al uso (Concesiones), y en el artículo 32 se resalta que todos los habitantes pueden utilizar las aguas de uso público mientras discurran por cauces naturales para beber, bañarse, abrevar animales, lavar ropas y cualesquiera otros objetos similares, de acuerdo con las normas sanitarias sobre la materia y con las de protección de los recursos naturales renovables. En el artículo 36, sobre la enumeración taxativa de uso, toda persona natural y jurídica, pública o privada, requiere concesión para obtener el derecho al aprovechamiento de las aguas para los siguientes fines (se relacionan los fines de uso del recurso hídrico). El Decreto 1594 de 1984, en su artículo 52, ratifica las concesiones de agua para consumo doméstico o su renovación, así como las relacionadas con el uso agrícola de aguas servidas En el mismo Decreto en el artículo 31 se define: se entiende por uso del agua para preservación de flora y fauna , su empleo en actividades destinadas a mantener la vida natural de los ecosistemas acuáticos y terrestres y de sus ecosistemas asociados, sin causar alteraciones sensibles en ellos, o para actividades que permitan la reproducción,
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supervivencia, crecimiento, extracción y aprovechamiento de especies hidrobiologicas en cualquiera de sus formas, tal como en los casos de pesca y acuacultura. De la misma forma en el artículo 45, se definen los criterios de calidad admisibles para la destinación del recurso para preservación de flora y fauna, en aguas dulces, frías o cálidas y en aguas marinas o estuarinas.
En cuanto a las normas de calidad de agua, los parámetros comparativos para garantizar el consumo de la población evitando afectaciones a la salud y bienestar se definen en el decreto 1575 de 2007, en el cual se establece el sistema para la protección y control de la calidad del agua para consumo humano, reglamentada mediante la Resolución 2115 de 2007, en donde se definen: en el artículo 2, las características físicas estándares permisibles; en los artículos 5, 6 y 7, las características químicas de sustancias que tienen efecto adverso en la salud humana, en el artículo 11, se definen aspectos microbiológicos, y los índices de riesgo en el artículo 13.
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2. ANTECEDENTES
Acorde con la Ley 357 de 1997 por medio de la cual se aprobó la "Convención Relativa a los Humedales de Importancia Internacional Especialmente como Hábitat de Aves Acuáticas", suscrita en Ramsar, Colombia se comprometió a “elaborar y aplicar la planificación para favorecer la conservación de los humedales incluidos en la Lista de Humedales de Importancia Internacional y en la medida de lo posible, promover el uso racional de los humedales de su territorio”1. Como recomendación de dicha Convención se impulsa a las partes contratantes realizar inventarios de los humedales y en este sentido el país cuenta con la Política Nacional para Humedales Interiores de Colombia. Así mismo, en la Convención se establecieron los lineamientos para el Inventario de Humedales, que deben tener en cuenta los países firmantes (partes contratantes) en el desempeño de sus acciones a nivel particular. Igualmente, en la Resolución 157 de 2004 del Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial2, se encuentra que como parte de las competencias de las Autoridades Ambientales y entre ellas las Corporaciones está “la elaboración y ejecución de los planes de manejo ambiental para los humedales prioritarios de su jurisdicción, partiendo de una delimitación, caracterización y zonificación para la definición de medidas de manejo con la participación de los distintos interesados”. En este sentido, CORPOGUAVIO dentro de su Plan de Acción Trienal 2007-2009 “AMBIENTE PARA CONSTRUIR REGIÓN”, definió para el año 2007, dentro del proyecto “Ordenamiento y manejo de ecosistemas estratégicos y consolidación de áreas protegidas”, la meta de consolidar el inventario de humedales de la jurisdicción y para los años 2008 y 2009 la formulación de los planes de manejo de los humedales prioritarios. El inventario de los humedales y la zonificación de los mismos, permitirá optimizar su utilización, la definición de usos, de acuerdo con sus condiciones naturales y socioeconómicas especificas. Teniendo en cuenta criterios biofísicos, ecológicos, socioeconómicos, culturales y los conflictos presentes. Dadas las características especiales de los humedales y de sus zonas de ronda, los usos principales deben ser los que promuevan su uso sostenible, conservación, rehabilitación o restauración.
1 Ley 357 de 1997. por medio de la cual se aprueba la "Convención Relativa a los Humedales de Importancia Internacional Especialmente como Hábitat de Aves Acuáticas", suscrita en Ramsar el dos (2) de febrero de mil novecientos setenta y uno (1971). 2 Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial. Resolución 157 de 2004. Por la cual se reglamentan el uso sostenible, conservación y manejo de los humedales, y se desarrollan aspectos referidos a los mismos en aplicación de la Convención Ramsar.
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3. METODOLOGIA
3.1. FASE PREPARATORIA
Con el fin de establecer características ecológicas importantes: hábitat, diversidad de fauna, flora, naturalidad del ecosistema, rareza, fragilidad, representatividad de comunidades vegetales, posibilidades de restauración; se hizo una evaluación de la calidad del agua en los humedales de laguna Alta, media y Verde en Ubalá. Para lo cual se tuvieron en cuenta parámetros físico-químicos, zooplancton, fitoplancton, perifiton, bentos y macrófitas acuáticas. Este último parámetro también se evaluó en 4 lagunas que hacen parte de este complejo.
DETERMINACIÓN DE LOS COMPLEJOS
Luego de realizar la búsqueda del concepto Complejo de humedal, se encontraron tres de importancia para la definición de la extensión del Complejo, las definiciones base del procedimiento de entre los cuales están:
1. La definición dada por el Ministerio del Medio Ambiente-Instituto de Investigaciones de Recursos Biológicos Alexander Von Humboldt (1999) “Complejo es un conjunto de humedales que pueden ser de diferente tipo, pero que se encuentran en un espacio geográfico dado de tal suerte que comparten sus características biogeográficas generales y están integrados entre sí funcionalmente”.
2. Las recomendaciones dadas por la Corporación Autónoma Regional del Guavio (2008), quien sugiere que “Por su ubicación en el paisaje la mayoría de estos humedales se comportan como complejos, éstos comprenden un alto número de Laguna Las relacionadas con zonas de turbera y son alimentadas por nacederos asociados al bosque altoandino”.
3. Según la Convención Ramsar (2006) “las partes pueden elaborar sistemas de clasificación más detallado como base para la legislación relativa a los humedales y los programas de gestión de los mismos”.
La metodología para definir la localización y el área de influencia directa del complejo de humedales el procedimiento realizado consistió en:
1. Revisión de la ubicación del área de estudio en la información cartográfica y las orthofotos del área de estudio proporcionadas por Corpoguavio, con base en esta información se realizó mediante fotointerpretación un análisis preliminar de la fisiografía del área, así como el análisis hidrográfico para determinar el área de drenaje de la microcuenca a la que pertenece la Laguna verde y se determinó de manera inicial un área de influencia para corroborar en campo.
2. Realización de una visita de campo al Complejo de humedal para verificar el área de influencia preliminar demarcada en oficina, mediante el análisis en campo de la conectividad y el relieve de los humedales circundantes a la laguna Verde; durante este recorrido se pudo apreciar que en este Complejo se ubican siete lagunas, que fueron georeferenciadas e incluidas en el Complejo de humedales.
3. Posteriormente en oficina se ubicaron en el mapa los cuerpos de agua identificados y georeferenciados en campo, y se verificó la hidrografía de la zona, para corroborar si hacen parte de la misma cuenca y para revisar su conectividad.
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4. Con base en esta información de tipo primario y secundario se procedió a realizar la delimitación final del complejo de humedales de laguna Verde, para tal efecto se creo un área buffer de 50 metros alrededor de cada cuerpo lagunar identificado en campo y se determinó el área de influencia del complejo definitiva.
3.2. COMPONENTE DESCRIPTIVO
ASPECTOS FÍSICOS
Se realizó un análisis de la información secundaria de los aspectos físicos de la zona de estudio, recopilada durante la etapa preliminar, en diferentes instituciones a nivel local, regional y nacional. A partir del polígono correspondiente al complejo (Información obtenida detalladamente en el levantamiento topográfico), se extrajo información puntual, para la descripción geológica se utilizo información presente en el SIG de CORPOGUAVIO y la plancha geológica correspondiente a la zona estudio. Igualmente, se obtuvo información de los parámetros de Temperatura media y Precipitación media de las estaciones más cercanas al área de estudio, y se realizaron los cálculos necesarios para la elaboración del balance hídrico, con el fin de efectuar la caracterización climática. El análisis hídrico y la Morfometría se obtuvieron a partir de la información contenida en el POMCA de la Cuenca del río Guavio y de los cálculos realizados por el grupo consultor. Por último, lo concerniente a las unidades de suelo, se obtuvo a partir de la información consignada en la Zonificación Ambiental de CORPOGUAVIO. A continuación se presenta el resumen de la información empleada para la descripción de los aspectos físicos del complejo (Tabla 1).
Tabla 1. Información utilizada para la caracterización física
INSTITUCIÓN INFORMACIÓN UTILIZADA
IGAC Mapa base escala 1: 25000
Plancha 228 IV A
INGEOMINAS Estudio Geológico minero de Gachetá y Junín y deslizamientos en Junín.
Planchas escala 1:100.000 y 1:50.000.
IDEAM Registros climatológicos 1988 – 2008. Tres Esquinas: Estación Pluviometrica.
Gachetá: Estación Climatológica Ordinaria.
CORPOGUAVIO SIG CORPOGUAVIO, Zonificación ambiental de CORPOGUAVIO.
Para la caracterización de cada componente del sistema físico se realizó la metodología descrita a continuación: Clima: Para la caracterización climática se tomaron como base los registros de la estación Tres Esquinas que es pluviometría y la estación más cercana al área de estudio, la estación Gachetá que es climatológica ordinaria y la
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más cercana de este tipo al área de estudio (registros proporcionados por el IDEAM 1988-2008). Con la ayuda de estos datos se realizaron cálculos para hallar la ETP y cálculos de balance hídrico en los que se determino el déficit y el exceso por el método de Thornthwait. Para el cálculo de la ETP se utlizaron las siguientes formulas:
Una vez calculada la ETP para todos los meses se calcularon los componentes del balance hídrico con las siguientes formulas:
Se manejaron tres clasificaciones climáticas para el área de estudio3.
Región climática de Caldas.
3 VILLOTA, H. Una nueva aproximación a la clasificación fisiográfica del terreno. CIAF. 2000.
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Provincia climática de Lang.
Unidad climática de Thornthwait. Para determinar la temperatura se usaron los datos de la estación Gachetá y un índice térmico de 0,6 °C por cada 100 m.s.n.m. de diferencia para la corrección de la temperatura. Para la distribución espacial de la precipitación y la temperatura se tuvo en cuenta además de los registros meteorológicos, la información consignada en el SIG de CORPOGUAVIO.
Tabla 2. Estaciones utilizadas para la caracterización del clima
Código Con.* Estación Municipio Corriente Este Norte Altura Entidad Periodo de
toma
3506023 PM TRES ESQUINAS
UBALÁ CHIVOR 73º29' 04º47' 1943 IDEAM 1988-2008
3506501 CO GACHETÁ GACHETÁ GACHETÁ 73º38' 04º49' 1765 IDEAM 1988-2008
Fuente: IDEAM.
Geología: Con la información recopilada en INGEOMINAS, Planchas escala 1:100.000 y 1:50.000 más la Zonificación Ambiental de la jurisdicción CORPOGUAVIO se describe la geología de la zona y con la consignada en el SIG de CORPOGUAVIO se determinaron unidades geológicas y estructurales del área de estudio. Geomorfología y Fisiografía: La metodología que se empleó para la descripción geomorfológica se basó en el análisis del la información consignada en el SIG de CORPOGUAVIO, teniendo en cuenta lo contenido en la Zonificación Ambiental de la jurisdicción CORPOGUAVIO, con esta información se describieron las unidades geomorfológicas. Para el análisis fisiográfico se realizó la interpretación de fotografías aéreas del año 1993 (Ver Tabla 3). Con la superposición de la fotointerpretación, unidades de suelo, clima, geomorfología y alturas, se generaron las unidades fisiográficas para la zona de estudio, teniendo como base metodológica la establecida por el CIAF (2000).
Tabla 3. Información fotografías aéreas utilizadas para el análisis multitemporal y la fisiografía del área de estudio
Descripción fotos Fotos No. Escala Municipio
Vuelo C – 2523 00276
00277 1: 42.900
UBALÁ
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Fecha 22 – 12 – 93 00278
Sobre 36800
Fuente: IGAC. Diseño grupo consultor La metodología del CIAF (2000) tiene por objeto determinar:
Unidad Climática: Unidad con homogeneidad en temperatura promedio anual y humedad disponible que determina una pedogénesis específica, cobertura vegetal y uso de la tierra.
Provincia Fisiográfica: Región morfológica con características de macrorelieve, macroclima, geología definidas.
Gran Paisaje: Unidad con similitud en geogénesis, clima, litología y topografía general. Las formas generales del mesorelieve han sido originadas por procesos endógenos o exógenos; vulcanismo, erosión, disolución, depositación fluvial, marina o lacustre.
Paisaje: Porciones de la tierra con geogénesis específica, y con igual, característica en material litológico, y/o edad: Espinazo, Cresta Ramificada, Abanico, Terraza, Plano de Inundación.
Subpaisaje: División con base en la posición (cima, ladera, falda) orillares, basín, albardón. Se describe con atributos de pendiente y erosión.
Suelos: La metodología empleada para la caracterización de los suelos está basada en la zonificación ambiental de CORPOGUAVIO y el SIG realizado por el mismo, con el análisis de esta información se describió las unidades de suelo presentes en el complejo de humedales. Hidrografía: Para la descripción hidrológica de la zona de estudio se tomo información general de las áreas de drenaje a las que pertenece el área de estudio, de Diagnóstico y Plan de Ordenamiento y Manejo de la Cuenca aportante del Río Guavio, Fases Diagnóstica, Prospectiva y Formulación4. Para la caracterización puntualmente del área de estudio se tuvo en cuenta algunos índices morfométricos. Morfometría
La metodología utilizada para el cálculo de los parámetros morfométricos se describe a continuación5: Área de drenaje (A): Se determinó midiendo mediante SIG las áreas entre las cotas cada 50 mts, posteriormente se sumaron las áreas bajo las cotas correspondientes a la microcuenca. Elevación. La elevación de la microcuenca se expresa por medio de parámetros como la altitud promedio, la mediana de elevación, y el coeficiente de masividad.
4 CORPOGUAVIO. Zonificación ambiental del municipio de Junín, Cundinamarca. 5 CHOW, V., D.R. MAIDMENT y L.W. MAYS (1994). - Hidrología aplicada.
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- Altitud promedio (Ap): Corresponde al promedio aritmético entre las cotas máximas (superior) y mínimas (inferior) de la cuenca, leídas en el plano. - Altura media (Am): Se calcula teóricamente dividiendo el volumen total del relieve de la microcuenca por la superficie proyectada de ésta. - Mediana de elevación: corresponde a aquella cota, por encima de la cual se encuentra el 50% de la cuenca. Coeficiente de masividad (Cm): Es la relación entre la altura media del relieve y la superficie proyectada. Forma: Determina la manera en la cual el escurrimiento superficial llega al cauce principal, desde el nacimiento hasta la desembocadura. Junto con el tipo de drenaje permiten analizar ciertas restricciones y posibilidades de la microcuenca. -Factor forma (Ff). Está dado por la relación entre el ancho promedio (Ap) y la longitud axial de la cuenca (La). El ancho promedio se halla dividiendo el área de la cuenca por la longitud axial. -Coeficiente de compacidad (Kc): relaciona el perímetro de la cuenca con el perímetro de un círculo de área equivalente a la superficie de la cuenca. Tiempo de concentración (Tc): Es el tiempo que gasta el agua en pasar del punto más alejado hasta la salida de la microcuenca. Red de Drenaje: Una característica importante de cualquier microcuenca y que interviene enormemente en la magnitud de los escurrimientos es la red de drenaje. Consistente en el número y trayectoria de los escurrimientos. Longitud de los tributarios: La topografía de una microcuenca define en sí la longitud de los tributarios, ya que estos son indicadores de la pendiente. Densidad de corrientes (Dc): Es la relación entre el número total de cauces de una microcuenca y su área. Densidad de Drenaje: Es la relación que existe entre la longitud total de los cauces y el área de drenaje. Índice de alargamiento (Ia): Es la relación entre la longitud más grande (Lm) de la cuenca al ancho mayor (Am), medido perpendicular a la dimensión anterior. Riesgos y amenazas: La metodología utilizada para la determinación de los riesgos y amenazas está basada en la zonificación ambiental de CORPOGUAVIO (1998) y el SIG realizado por la misma entidad, con el análisis de esta información se describió el grado de peligro presentes en el complejo de humedales.. CARTOGRAFIA
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En la elaboración de la cartografía para el proyecto, se realizó a partir de la información secundaria entregada por Corpoguavio, tal información corresponde las coberturas de riesgos y amenazas, información predial de la zona de estudio y cartografía base como ríos, vías y construcciones; mediante el convenio entre Corpoguavio y el Instituto Geográfico Agustín Codazzi IGAC se dispuso de las orthofotos generadas por el IGAC. Como información primaria generada por el contratista se tiene la fisiografía, el uso actual del suelo; los cuales con la combinación de la información secundaria generan la información final que corresponde a la aptitud de uso, uso recomendado y conflicto de uso; para el análisis predial solo se utilizo información secundaria la cual se ha clasificar cualitativamente. El diagrama de operación se resume en la Figura 1.
Figura 1. Diagrama de operación resumen del proceso cartográfico
Cartografía base En el proyecto se contó con la información base del Sistema de Información Geográfico de CORPOGUAVIO, el cual se toma como un tipo de información secundaria, ya que la información contenida en este sistema proviene de cartografía oficial del Instituto Geográfico Agustín Codazzi y estudios de la entidad. La información suministrada contenía los layers de hidrolínea, curva de nivel, ecosistema estratégico, áreas protegidas, riesgo natural, amenaza por incendio, amenaza por inundación, amenaza por avalancha, unidad de suelos, límite municipal, límite veredal; esta información se encontraba en el sistema de coordenadas de UTM con Datum Bogotá elipsoide internacional Hayford 1924 y orthofotos producidas con fotografías aéreas año 2007, con el sistema de coordenadas Magna-Sirgas cuyo Datum es Magna y el elipsoide de referencia es GRS-1980. Esta información se desplegó y analizó con el software Arc-gis 9X el cual con la ayuda de sus herramientas de trabajo, permite la transformación del sistema de coordenadas UTM a Magna-Sirgas y se realizó la extracción de la información de la zona necesaria para el desarrollo del proyecto, teniendo como referencia el plano del levantamiento topográfico.
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Debido a que la información del Sistema de Información Geográfica de Corpoguavio está concebida en un modelo orientado a objetos, es de fácil manejo la tener información espacial y alfanumérica; por tal motivo se continúo con las reglas del negocio para dicho Sistema. Información primaria Esta cartografía se clasificó como información primaria ya que es el producto de trabajo de campo, como en el caso del levantamiento de vegetación para la generación de coberturas a partir de la interpretación de fotografías aéreas de 1993 y orthofotos del año 2007, con la interpretación de las imágenes se obtuvo los mapas de fisiografía y uso actual. Conversión: Este proceso consistió en pasar la información en formato dwg, dxf (AutoCAD) a formato geodatabase o shapefile (ArcGis). Este proceso se realizó con funcionalidades del software ArcGIS 9.x. Edición y empalme: La edición de información geográfica incluye acciones tales como adicionar, eliminar, mover, partir, unir o empalmar información espacial, de tal manera que la representación de las diferentes temáticas sea lo más semejante la realidad. Por otro lado la edición de información alfanumérica incluye acciones referentes a las tablas de datos tales como: creación o eliminación de campos o atributos, adición, actualización o eliminación de registros. Análisis de Información: El análisis de la información geográfica incluye acciones tales como unir, filtrar, intersectar, simplificar (disolver y eliminar) y cortar líneas o polígonos. Entre estas acciones las más utilizadas durante el proceso fueron: intersección de layers y simplificación de información. Productos finales Luego de haber revisado la cartografía suministrada por la Corporación, y de recabar toda la información existente de la zona, al no contar con los recursos necesarios para entregar la información en escala más detallada. Se presentan las salidas gráficas en la escala requerida por la Corporación (1:5.000), aunque para la información de suelos e hidrografía, la base proviene de escala 1:25.000. Sin embargo para las demás salidas gráficas se contó con información básica a la escala de detalle 1:5.000, esto fue posible realizando interpretación sobre las orthofotos, para la parte de vegetación y fotointerpinterpretación para la parte de fisiografía, lo que permitió realizar la zonificación ambiental en escala detallada de 1:5000. A continuación se presenta una relación de la cartografía y escalas que se entregan con este documento:
Tabla 4. Relación de planos y mapas entregables
MAPA FUENTE ESCALA SALIDA
GRÁFICA
Fisiografía SIG CORPOGUAVIO (Esc: 1:25.000) e Interpretación de los Ortofotomapas por parte del equipo Técnico.
1:5.000
Cobertura Vegetal Interpretación de los Ortofotomapas por parte del equipo Técnico y trabajo levantamientos de vegetación
1:5.000
Zonificación Ecológica Superposición de planos de fisiografía y cobertura vegetal 1:5000
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Demanda Ambiental
Uso actual del suelo e información económica. Se asignaron
Tipos de uso de la tierra (TUT) a cada polígono del mapa de
uso. 1:5.000
Aptitud de uso
Análisis del mapa de zonas ecológicas, de acuerdo a las
cualidades y limitantes. Asignación de valores de aptitud de
uso a cada una de las zonas ecológicas para cada TUT. Se
generaron 4 mapas de acuerdo con diferentes actores
(agrícola, conservacionista, ganadero y silvopastoreo).
1:5.000
Mapas de conflicto de uso
Confrontación de los mapas de uso recomendado
(integración entre los mapas de Aptitud) y el mapa de tipos
de uso de la tierra. Asignación de un valor de conflicto a cada
polígono.
1:5.000
Mapa de Áreas de manejo
propuestas
Zonificación ambiental (mapas de uso recomendado y
conflicto de uso), zonificación comunitaria (recorridos y
mapas de ordenamiento predial) y análisis normativo.
1:5.000
CARACTERIZACIÓN DE VEGETACIÓN MACROFITA Y DE RONDA Se hizo una evaluación de la vegetación deronda por el método de línea intercepto de acuerdo a lo propuesto por Matteuchi & Colma (1982); para lo cual se trazaron levantamientos alrededor de las diferentes lagunas (Figura 2). Los transectos para cada laguna fueron los siguientes:
Laguna la Pequeña: 7 Transectos.
Laguna Guatava: 9 Transectos.
Laguna Media: 8 Transectos.
Laguna Alta: 8 Transectos.
Laguna Ovalada: 11 Transectos.
Laguna Musgo: 6 Transectos.
Laguna Verde: 30 Transectos.
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Figura 2. Transectos de 10m. Humedal laguna el musgo. Complejo de humedales de laguna Verde Ubalá
(Cundinamarca)
Estos datos así como la recopilación de información bibliográfica sirvieron de base para la caracterización general del área y determinar los principales tipos de vegetación de la zona de ronda, establecer las comunidades bióticas y evaluar su importancia para la conservación.
Con esta información se calcularon índices de dominancia y de diversidad, mediante la utilización del paquete estadístico PAST (Hammer et al. 2001). CARACTERIZACIÓN DE VEGETACIÓN TERRESTRE Para la caracterización vegetal del Complejo de Humedales Laguna Verde, se definió un muestreo estratificado con base en el estudio de información secundaria, cartografía base y de la visita previa, por lo cual se establecieron de manera preliminar tres unidades de vegetación, una de bosque plantado, una de rastrojo y una de bosque andino. Para la caracterización vegetal del complejo de humedales, se definió un muestreo al azar teniendo en cuenta cartografía base y ortofotos. Los levantamientos se realizaron siguiendo las propuestas dadas por Rangel & Velásquez (1997), en donde se efectuaron levantamientos de vegetación por parcelas, con un área que varió entre 25 y 200 m2, para evaluar fustales, latizales y brinzales, en cada unidad de vegetación predeterminada de acuerdo a la interpretación de las ortofotos.
En la cartera de campo se registró la información y localización general del sitio muestreado (fecha, localización, pendiente (%), altitud, información del levantamiento (fisionomía), altura, cobertura y DAP, perturbación (tipo de intervención, matriz).
Para cada levantamiento se censaron los individuos de acuerdo a la fisionomía de la cobertura vegetal; se registró el DAP (diámetro a la altura del pecho), la cobertura (m2) y la altura para cada uno de los ellos; se realizaron colecciones de los diferentes elementos de flora utilizando desjarretadora o ascenso directo al árbol; para las especies de porte bajo se emplearon tijeras podadoras o machete.
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Para cada levantamiento se realizó una división de las especies según el estrato al que pertenecían, diferenciando los estratos según la altura que alcanza la planta, de acuerdo a la propuesta de Rangel y Lozano (1986) (Tabla 5).
Tabla 5. Estratificación de la vegetación
Arbóreo superior (As) >25 m Arbóreo inferior (Ai) 25-12 m
Arbolitos (Ar) 12-5 m Arbustivo (ar) 5-1,5 m
Herbáceo (H) 1,5-0,25 m
Rasante (R) <0.25 m Fuente: Rangel Ch., J.O. & Lozano. Perfil de vegetación entre La Plata (Huila) y el volcán del puracé. 1986
Para cada individuo fue calculada su área basal (AB = (π/ 4) x (DAP2)), cobertura relativa (Cob Rel. = (Cobertura m2 * 100) / (Tamaño del levantamiento)). Se calculó el Índice de Predominio Fisionómico (IPF) para las especies presentes en los estratos, Arbóreo Superior (As), Arbóreo inferior (Ai), Arbolitos (Ar), arbustivo (ar), Herbáceo (H) y Rasante (R). IPF = Dominancia relativa (%) + Densidad relativa (%) + Cobertura relativa (%) por estrato Dominancia relativa (%) = Área basal de la especie / Área basal total por estrato x 100 Densidad relativa (%) = Número de individuos de la especies / Número total de individuos por estrato x 100 Cobertura relativa (%) = Cobertura de una especie / Cobertura total por estrato x 100 Luego se calculó el IPF Relativo (%) por especie que consiste en aplicar la relación; IPF Rel. (%) = ((IPF *100) / 300) De esta manera la sumatoria de los valores de Índice de Predominio Fisionómico (IPF) para todas las especies que se incluyen por estrato que tenían un valor máximo de 300 ahora tiene un valor máximo de 100. Cada uno de estos grupos detectados que esta compuesto por agrupaciones de levantamientos, se describen en su composición florística haciendo referencia a sus especies características. Posteriormente se describe fisionómicamente el grupo, discriminando los estratos presentes en éste con las especies más importantes y su respectivo valor de cobertura relativa promedio. El análisis de la estructura para cada grupo comunitario consiste en el procesamiento de la información con base en el establecimiento de categorías de acuerdo con los valores máximos y mínimos de cada parámetro y con el número de individuos (Rangel y Velázquez, 1997). Es decir, el análisis de variables como la altura, el diámetro y la cobertura a través de distribución de clases según la Ecuación de Sturgess.
m
XXC
minmax
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m = 1 + 3.3 (log n) Donde: n: número total de individuos del grupo m: número de intervalos C: amplitud del intervalo X: parámetros a analizar (Altura total (m), Cobertura (m2), DAP (cm.)) Se calcularon los siguientes índices estructurales para la totalidad de los individuos:
Índice de Valor de importancia o índice de Cottam (IVI):
Se define como la medida de la dominancia de una especie en relación con la totalidad de especies registradas en un muestreo; puede ser indicativo del éxito ecológico de la especie evaluada (Prieto, 2008). También se utiliza para comparar submuestras provenientes de una superficie como una hectárea pertenecientes a una misma unidad paisajística. Se estima siguiendo la propuesta de Finol (1976): IVI = Densidad relativa (%) + Dominancia relativa (%) + Frecuencia relativa (%) Densidad relativa (%) = Número de individuos de la especie / Número total de individuos x 100. Dominancia relativa (%) = Área basal de la especie / Área basal total x 100 Frecuencia relativa (%) = Número de veces o submuestras en que se repite una especie / Número total de submuestras x 100. (En este caso se asume como unidad submuestreal a la parcela como tal pues se hace referencia al conjunto de levantamientos como el número total se submuestras) La sumatoria de los valores del Índice de Importancia (IVI) para todas las especies que se incluyen en el análisis tiene un valor máximo de 300. (Rangel y Velásquez, 1997), sin embargo este valor se hace relativo mediante la expresión:
IVI Rel. (%) = ((IVI *100) / 300) Logrando de esta manera un máximo valor de 100 %. Índices de Riqueza La riqueza de especies es una medida de diversidad al combinar el número de especies y el número de individuos de una muestra N. Para su medida se utilizan índices como:
Índice de Menhinick: Dmn= S/ N Índice de Margalef: Dmg= S-1/ Ln N Cociente de Mezcla de Holdridge: CM= S/N
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Índices de Diversidad Las medidas de diversidad van desde métodos sencillos, al identificar el número de especies de los primeros 100 o 1000 individuos tomados al azar, hasta métodos más complicados basados en la teoría de la información o comunicación. Entre estos últimos se tienen:
Índice de Shannon - Weaver: H= - PiLnPi
Donde Pi = Proporción o probabilidad de la especies i respecto al total de individuos ni / N. La unidad de medida es el bit, siendo este la resolución de una alternativa de probabilidad. En un ecosistema normal, en etapa madura de desarrollo, este índice se aproxima casi siempre a una diversidad de unos cinco bits, que correspondería a 32 especies supuestas equifrecuentes, pero a un número mayor de especies si su abundancia es desigual, (Margalef, 1992).
Equitatividad o uniformidad: E = H/Hmax Donde: H= Índice de diversidad de Shannon - Weaver Hmax= Diversidad bajo condiciones de máxima equitatividad = log2S. La máxima equitatividad o uniformidad se logra cuando Pi = 1/S para todo pi. Así, cuando E tiende a la unidad, se logra la máxima diversidad posible.
Índice de Simpson: D= 1- Pi 2 Se basa en el hecho que en una comunidad biológica muy diversa, la probabilidad de que dos organismos tomados al azar sean de la misma especie debe ser baja y viceversa.
Índice de Berger - Parker: D= 1- Nmax /Nt Donde Nmax = Especie con mayor abundancia. Nt = Número total de individuos. Expresa la abundancia proporcional de la especie más abundante. Este índice es independiente de la especie pero es influenciado por el tamaño de la muestra.
NOTA: Todos los indices relacionados anteriormente se aplicaron en el analisis de la información, lo cual se puede apreciar en el componente de vegetación terrestre del presente documento.
FAUNA Se realizo una evaluación ecológica rápida (Sobrevilla, 1992), de las aves de los complejos de humedales. El muestreo se baso en el método de conteo intensivo por puntos “point counts” (Ralph et al. 1995), el cual consiste en registrar todos los individuos observados o escuchados. Durante cada día se realizaron recorridos al azar en jornadas que iban desde las 07:00 horas y 17:30 horas por 3 días, para un esfuerzo total de observación de 31 horas y media. Para la observación se utilizaron binoculares 10 X 50. Para la evaluación ecológica rápida (Sobrevilla, 1992), de reptiles, anfibios y mamíferos se realizó una revisión bibliográfica de especies en la zona. En campo, para anfibios y reptiles utilizó la técnica de búsqueda libre sin restricciones (Crump, 1994 y Angulo, 2006), la cual se basa en búsquedas activas de herpetos en diferentes hábitats durante el día y la noche, buscando en diferentes sustratos: hojarasca, debajo de troncos caídos y rocas, sobre las
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hojas, ramas y trocos y entre los diferentes cuerpos de agua presentes en la zona de estudio, por un tiempo determinado (el cual permite medir la intensidad de búsqueda por tiempo de esfuerzo de muestreo por persona). Esta técnica de búsqueda se basa en el tiempo de esfuerzo de muestreo de especies colectadas, observadas, escuchadas y rastros observados por persona, las búsquedas se realizaron en las rondas de los humedales y en las zonas aledañas, el tiempo que se determino para el muestreo fue de día y medio en jornadas que iban desde las 07:00 horas y 17:30 horas por 3 días, para un esfuerzo total de observación de 31 horas y media. Se decidió por seguridad del personal no realizar muestreos nocturnos, esto por recomendaciones de la comunidad y de las brigadas del Ejército Nacional presentes en la zona. Para mamíferos se utilizó una metodología indirecta que se basa fundamentalmente en la interpretación de los rastros que los mamíferos dejan en el medio ambiente. Las búsquedas de rastros se realizaron en las rondas de los humedales y en las zonas aledañas, dentro de bosques, matorrales y áreas abiertas, en jornadas que iban de 07:00 horas y 17:30 horas por 3 días, para un esfuerzo total de observación de 31 horas y media. Adicionalmente, para mamíferos se realizo observación directa de rastros, y fue instalada una trampa para huellas empleando como cebo sardinas. LIMNOLOGIA La calidad de agua fue evaluada en tres de los diferentes humedales (Laguna Verde, laguna Media y Laguna Alta), mediante el análisis de parámetros básicos, físico-químicos y biológicos. Para el muestreo de bentos se utilizó la variante del tubo simple, tal como lo propone Zaixso (2002). Una vez las muestras fueron llevadas al laboratorio se identificaron los organismos usando las claves taxonómicas de Fernández & Domínguez (2001), McCafferty (1983), Merrit & Cummins (1996) y Roldán (1988). Por su parte las muestras de Perifiton, Fitoplancton y Zooplancton fueron tomadas mediante la utilización de redes dependiendo el caso. En el laboratorio fueron observadas al microscopio con aumento 10x y 40x. La identificación taxonómica del perifiton y fitoplancton se realizo recurriendo a los trabajos de Streble & Krauter (1987) y Lopretto & Tell (1995); mientras, para el zooplancton se emplearon las claves y trabajos de Foissner & Berger (1996), Thorp & Covich (1991), Pennak (1989), Streble & Krauter (1985) y Koste (1978). Para los muestreos se elegió el lugar más profundo, para la obtención de todos los parámetros limnológicos (Tabla 6).
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Tabla 6. Parámetros evaluados
La pequeña Guatava Media Alta Ovalada Del musgo Verde
vegetación de ronda 14 18 16 16 22 12 60 Línea intercepto Matteuchi & Colma (1982)
Perifiton 1 1 1 arrastre de redes
Bentos 1 1 1 variante del tubo simple
Fitoplancton 1 1 1 arrastre de redes
Microbiologicos 1 1 1 250 ml, Na2S2O3, 0,008%
Zooplancton 1 1 1 arrastre de redes
Carbono Orgánico total mg/l 1 1 1 100 ml, solucion de fijación H3PO4 hasta pH<2
Cloruros Cl (mg/l) 1 1 1 50 ml, No requiere
Conductividad (us/cm) 1 1 1 Multiparametro
DBO5 1 1 1 1000 ml, Refrigerar
DQO 1 1 1 100ml, H2SO4 hasta pH<2; refrigerar
Fenoles totales 1 1 1 500 ml, ; agregar H2SO4 hasta pH<2, Refrigerar
Fosfatos 1 1 1 100 ml, refrigerar
Fósforo total mg/l 1 1 1 100 ml Agregar H2SO4 hasta pH<2; refrigerar
Grasas y aceites 1 1 1 1000 ml Agregar HCl hasta pH<2, refrigerar
Metales 1 1 1 500 ml, agregar HNO3 hasta pH<2
Nitratos N (mg/l) 1 1 1 100 ml, refrigerar
Nitritos N (mg/l) 1 1 1 100 ml, refrigerar
Oxígeno disuelto (mg/l O2) 1 1 1
muestra en botellas de Winkler 300 mL, 1 mL de
sulfato de manganeso y 1 mL de álcali-yoduro-
nitruro
Pesticidas organoclorados 1 1 1 100 ml refrigerar
Pesticidas organofosforados 1 1 1 100 ml refrigerar
Sulfatos SO 1 1 1 50 ml refrigerar
VARIABLES
Muestras por Húmedal
Laguna Verde
observaciones
Análisis de la información Con el fin de caracterizar los diferentes hábitats tal como lo sugieren Lanza-Espino et al. (2000) se utilizaron indicadores bióticos y de contaminación orgánica. A su vez para la determinación fisicoquímica, se emplearon los indicadores propuestos por Ramírez & Viña (1998), por Carlson (1977) y el índice de calidad del agua general “ICA”.
El Índice de Contaminación por Mineralización (ICOMI).
El Índice de Contaminación por Materia Orgánica (ICOMO).
El Índice de Contaminación por Sólidos Suspendidos (ICOSUS).
Índices del estado trófico (ICOTRO).
Índices del estado trófico (IET). El valor promedio de los índices se definen en un rango de 01 (valores próximos a 1 determinan alta contaminación, a medida que se acerca a o bajan las concentraciones y por ende la contaminación). El ICOTRO es expresado a través de las concentraciones de fósforo total, en el IEF además se tiene en cuenta la clorofila a. El ICA toma parámetros tales como Coliformes Fecales, pH, Demanda Bioquímica de Oxigeno, Oxigeno disuelto, Nitratos, Fosfatos, Cambio de la Temperatura, Turbidez y Sólidos disueltos totales. La diversidad de la comunidad de fitoplancton se determinó mediante los índices de Shannon & Weaver (1949), Simpson (1949) y Dominancia de Simpson. Calidad del Agua
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Se realizó una evaluación de las características físico-químicas y biológicas de cada humedal. Ésta evaluación permite diagnosticar de manera eficaz su estado actual. Con base en la caracterización de sus condiciones se puede iniciar el diseño de las actividades principales de manejo. La alteración de la calidad del agua se debe principalmente a las actividades humanas, afectando el desarrollo de otras actividades y manifestándose en las poblaciones acuáticas por el desarrollo de dos fenómenos inversos y simultáneos; por una parte, la aparición y la proliferación de especies selectivas y, por otra, la desaparición de parte o toda la población original del medio (Lanza-Espino et al. 2000). La OMS (1995) establece que es conveniente que no existan organismos de vida libre en los sistemas de abastecimiento de agua potable, pero señala que no se pueden recomendar valores máximos permisibles ya que no se cuenta con datos suficientes que relacionen cantidades de esos organismos con efectos específicos sobre la salud. La Comunidad Económica Europea (1980) establece en sus directivas para la calidad del agua potable que ésta no deberá contener ni organismos parásitos, ni algas, ni elementos figurados (animáculos). Para el caso del complejo de humedales de Laguna Verde, esto no se cumple, ya que en los tres cuerpos de agua, existe la presencia de Coliformes fecales y Totales; Sin embargo, según los diferentes índices esta agua se puede usar, siempre y cuando se le haga un tratamiento potabilizador. ASPECTOS SOCIOECONOMICOS Apuntes metodológicos del componente social. El trabajo adelantado por el Componente Social de la consultoría se fundamenta en la Pedagogía Social o Mediación Pedagógica que orienta los procedimientos técnicos del área social hacia la participación comunitaria y la construcción concertada de soluciones; en ese sentido la metodología responde a varios aspectos técnicos de CORPOGUAVIO: el trabajo de reconocimiento y análisis inicial del contexto municipal y del entorno inmediato al patrimonio ambiental que interesa planificar; el desarrollo de una propuesta de investigación social basada en el método Empírico – Analítico que permite el establecimiento de diversas fuentes de información primaria y secundaria en torno a las áreas de estudio; en tercer lugar la identificación de actores a partir del método de listado cualificado que permite visualizar quienes son los actores actuales y potenciales en un proceso de participación, así como los espacios en los que se mueven, los temas de su interés y el estado de las relaciones, permitiendo elementos de juicio para definir estrategias claras de actuación; y, finalmente, el trabajo concreto de planeación participativa con los propietarios de predios privados donde están los humedales y con las comunidades vecinas que se benefician de los Bienes y Servicios Ambientales –BSA que ofrecen esos complejos de humedales.
Para el caso del método Empírico - Analítico se destaca el rigor científico que se ajusta a procedimientos racionales y ordenados, el diseño estricto de instrumentos necesarios para la captura de información, la realización de un trabajo de campo para verificar situaciones socioeconómicas y culturales específicas, y, por supuesto, el análisis y sistematización de todas las fuentes de información. El método atiende a la observación directa de una serie de factores o hechos sociales, económicos, culturales y ambientales predeterminados que, por sus dinámicas internas y externas, pueden tener incidencia espacio – temporal sobre una estructura social más amplia.
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Sin embargo, esa observación implica el uso de varios instrumentos de medida que permiten confirmar o rechazar posibles supuestos sobre un fenómeno social: encuestas en diferentes niveles de profundización; los mecanismos de sondeo rápido a determinados sectores poblacionales; las entrevistas personales dirigidas a actores sociales que pueden ofrecer información específica; la revisión y análisis de información secundaria existente en documentos institucionales, periódicos, estadísticas, estudios y demás materiales escritos que refieren al asunto central del estudio; el desarrollo de un diario de campo donde se registran las impresiones del investigador y las demás expresiones de los actores que se abordan en campo. Adicionalmente, se debe desarrollar un trabajo de campo que implica recorrer las áreas físicas a intervenir, establecer contacto con los líderes comunitarios para presentarles el trabajo y solicitar su apoyo en cuanto a información, rectificación de mapas y planos de la zona, determinación de puntos de referencia (con GPS), toma de fotografías y otras actividades de acercamiento con los actores sociales (institucionales y comunitarios). Una vez recogida la mayor cantidad de información relacionada con las categorías y variables que requiere la entidad contratante, se procede a clasificarla, depurarla y tabularla de forma manual o en hojas electrónicas que permitirán el procesamiento cuantitativo. Los resultados estadísticos se ubicarán en las respectivas categorías de análisis y se someterán a la interpretación del profesional en ciencias sociales que, en últimas, realizara la lectura, sistematización y socialización de los resultados finales. Respecto a la identificación y análisis de los actores sociales a partir de la metodología de Listado Cualificado de Actores que reconoce varios aspectos fundamentales para su desarrollo:
a) En primer lugar no hay participación sin un tema que la estructure y la oriente b) En segundo lugar el rol de los actores dentro del proceso participativo varía de acuerdo con:
El tema (derechos, deberes, responsabilidades)
El ámbito de gestión en el cual se realiza la participación (jurisdicción) c) En tercer lugar, el alcance de un proceso participativo depende del convocante y el tipo de espacio en el
que se realiza. d) Por último, se deben definir estrategias participativas reconociendo que existen diferentes niveles de
participación de acuerdo con el rol que se cumple dentro del proceso, esto es:
Participación para la información: los individuos acceden a la información relacionada con un programa o proyecto establecido; la intención es divulgar a estas personas una información dada.
Participación para la consulta: la cual implica ante todo tener presente la posición del otro, en la consulta prima la opinión del consultado para la toma de decisiones, esa es la intención.
Participación para la concertación: implica una negociación. El acto de concertar consiste en hacer compatible el interés propio con el ajeno.
Participación como informante: participación de las comunidades y los individuos aportando el conocimiento y la información sobre las formas de vida e intervención sobre el ambiente, las creencias y las aptitudes. La información será posteriormente analizada e interpretada de acuerdo con las necesidades y la formación del investigador.
Participación funcional: individuos pertenecientes a una comunidad o grupo que participan por un salario o como contrapartida en un proceso de investigación o de planificación. También se refiere a la participación de instituciones o grupos que participan aportando recursos físicos o monetarios para que el proceso sea posible.
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De acuerdo con estos elementos básicos, la metodología de Listado Cualificado de Actores pretende ubicar de manera efectiva los actores sujetos de la participación bajo la premisa que cada proceso es único dependiendo de las cuatro variables anteriores y por ello no hay un camino prediseñado para la participación, sino que ello dependa del análisis particular y de las posibilidades y roles que cumplen los convocantes y los convocados. Para este análisis se revisó toda la literatura disponible y además se realizaron entrevistas a conocedores de la dinámica social regional, sobre los aspectos sociales económicos, ambientales y políticos del área de estudio, de tal manera que se pudieran evidenciar los actores sociales en las siguientes categorías:
Autoridades ambientales.
Autoridades territoriales.
ONG´s.
Organizaciones sociales.
Comunidades.
Gremios. Es muy importante resaltar que los actores sociales no son actores de un proceso participativo en abstracto, es decir, es muy probable que existan infinidad de actores sociales en el área de estudio. Sin embargo, lo que define que sean actores sociales pertinentes para un proceso participativo es que se relacionen con los temas de interés del proyecto, es decir los temas sobre los cuales girará el proceso participativo. Una vez listados los actores, éstos se correlacionan desde la lógica de los derechos, deberes o responsabilidades que tienen frente a los temas que dan origen al proceso participativo, en este sentido se analizó de los actores sociales identificados quienes tenían derechos, deberes o responsabilidades frente al manejo integral y la administración de las áreas de reserva. En cuanto al fomento y realización de los espacios de encuentro para la concertación y diálogo, los mismos buscan establecer una percepción del entorno natural y fomentar relacionamientos sobre temas fundamentales para las comunidades locales, municipales y regionales. Aquí es donde cobra mayor validez la Mediación Pedagógica como procedimiento que reafirma el principio del “aprender a aprender” y el “aprender descubriendo y haciendo”; obviamente reconociendo el aprendizaje como un proceso de participación, contacto con la realidad, creatividad, expresividad, y construcción de compromisos concretos. Finalmente, para alcanzar la funcionalidad de los procedimientos de intervención social ya enunciado y llegar a la materialización de los productos propuestos en el plan de trabajo, el componente social de la consultoría realizó los siguientes pasos prácticos: Etapa I. Revisión técnica y diseño del Programa Operativo
- Revisión detallada de los términos de referencia para determinar los objetivos generales de la consultoría y los propósitos específicos del componente socioeconómico.
- Generación de un plan de acción y los materiales concretos de recolección de información (primaria y secundaria) que se desarrollará en el lugar concreto de estudio y su correspondiente aprobación por parte de la dirección de la consultoría.
Etapa II. Trabajo de campo
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- Localización geográfica del área de trabajo a partir de imágenes satelitales, cartografía básica y planos de la ciudad o pueblo donde se realizará el trabajo de campo.
- Reconocimiento físico del área de estudio con ayuda de los planos existentes (en diversas escalas), rectificación de puntos geográficos a través de un GPS, y establecimiento de contactos iniciales con actores sociales (institucionales y comunitarios) que ofrezcan información primaria y secundaria válida para el estudio.
- Ubicación y búsqueda de información secundaria en las entidades oficiales que tienen sede en el municipio donde se encuentra el área de estudio.
- Aplicación de instrumentos de captura de información a través de formatos dirigidos a los propietarios de los predios privados donde están los humedales y a los líderes comunitarios que tienen intereses en la ordenación de ese patrimonio ambiental.
- Realización de entrevistas con actores institucionales relacionados con los asuntos socioeconómicos, ambientales y de gestión ambiental, para conocer sus impresiones sobre el Manejo y Administración de los recursos naturales subyacentes al complejo de humedales.
- Encuentro comunitario local para socializar resultados parciales y fomentar el interés por la participación en el desarrollo integral de esos Planes de Manejo y Monitoreo de los humedales.
Etapa III. Tabulación, Análisis y Sistematización
- Se recoge toda la información primaria y secundaria para seleccionarla adecuadamente e iniciar su correspondiente tabulación.
- Tabulación de la información recogida y generación de los valores estadísticos básicos. - Lectura de los resultados a partir de unas categorías de análisis y unas variables señaladas en los términos
de referencia. - Generación de un documento de interpretación y sistematización de los resultados obtenidos en todo el
trabajo de campo; esto incluye la generación de unas conclusiones y recomendaciones en materia socioeconómica que deberá tener en cuenta el Plan de Manejo Ambiental y el Plan de Monitoreo y Evaluación de los complejos de Humedales.
- Diseño de las fichas de Gestión Social en correspondencia con los programas formales de CORPOGUAVIO.
- Redacción de informe final del componente socioeconómico y articulación al cuerpo general del documento de consultaría requerido por la entidad contratante.
En lo que atañe al análisis de las problemáticas de uso, específicamente lo relacionado con la intervención antrópica en las áreas objeto de estudio, se diseño un instrumento general denominado guía Observaciones de Campo (ver Anexo 4. que se trabajó con los líderes comunitarios y los propietarios de los predios a partir de un recorrido de campo. Toda la información se tabuló y analizó de acuerdo con los fines del trabajo de ordenación y el análisis del profesional social.
ZONIFICACIÓN AMBIENTAL DE LOS HUMEDALES
La zonificación de humedales está definida por la resolución 196 de 2006, como: “El proceso mediante el cual, a partir de un análisis integral ecosistémico y holístico, se busca identificar y entender áreas que puedan considerarse
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como unidades homogéneas en función de la similitud de sus componentes físicos, biológicos, socio económicos y culturales”. Adicionalmente, de acuerdo a los lineamientos de la comisión RAMSAR6, la zonificación se deberá realizar con la participación comunitaria, la delimitación debe ser motivada y justificada para toda el área. De acuerdo a los lineamientos de RAMSAR la planificación la elaboración y ejecución de los planes de manejo de humedales forma parte de un proceso de planificación integral que se orienta a la toma de decisiones respecto a la conservación del mismo. En concordancia, para la realización de la zonificación de los complejos de humedales se adopta la metodología de Zonificación ecológica y económica (ZEE), que es un proceso dinámico y flexible para la identificación de alternativas de uso sostenible de un territorio, que se basa en la evaluación de las potencialidades y limitaciones biofísicas, biológicas y socioculturales de la zona en estudio, una característica de gran importancia de esta metodología es su orientación de conciliar los intereses de conservación del patrimonio ambiental con el aprovechamiento sostenible de los recursos naturales. En este sentido la metodología de zonificación seleccionada (ZEE), muestra sus grandes ventajas al permitir la construcción conjunta del ordenamiento ambiental de este espacio geográfico, a partir del diálogo de saberes, entre la comunidad y el equipo técnico de profesionales, que se convierte en el facilitador de la dinámica de planificación del territorio, orientada a la conservación y manejo sostenible de los recursos naturales. La metodología empleada surge de la adaptación a la ZEE, propuesta inicialmente, para la cuenca del río Amazonas, pero con gran aplicabilidad en Suramérica, ajustada por el equipo técnico de la consultoría, con el fin de adaptarla a los objetivos de este Plan de Manejo Ambiental, esta metodología brinda la posibilidad de identificar la oferta ambiental, los requerimientos de uso o demanda ambiental y los conflictos de uso, aspectos que se encuentran estipulados por el decreto. De acuerdo al Tratado de cooperación amazónica7, la ZEE está definida como:
“La zonificación ecológica económica es un proceso amplio e inclusivo de la zonificación basado tanto en criterios ecológicos como económicos. Es un proceso conducente a la armonización de las actividades económicas y utilización de los recursos con las características, cualidades y capacidades de las diferentes condiciones ambientales distintivas que se manifiestan en un marco geográfico determinado. El proceso de ZEE consiste en la identificación, definición y caracterización de áreas o zonas que corresponden a las distintas condiciones ecológicas dentro de un marco geográfico determinado y su correspondiente evaluación, en términos de su aptitud física y ecológica y su viabilidad económica y social para apoyar ciertos tipos específicos de utilización de recursos”.
La propuesta metodológica acá implementada se fundamenta en la ecología del paisaje, ya que integra de manera jerárquica la información de tipo biofísico, lo que permite hacer un análisis más integral del territorio y generar una propuesta de zonificación basada en la integración de información biofísica y socioeconómica.La metodología empleada para realizar la ZEE del área de estudio se sintetiza en la siguiente figura:
6 Resolución VIII. 14 de la 8ª reunión de la Conferencia de las Partes Contratantes de la Convención Ramsar (COP
8) 7 Tratado de Cooperación Amazónica. Secretaria pro Tempore. Zonificación Ecológica Económica. Una propuesta metodológica para la Amazonía. 1996.
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Figura 3. Esquema Metodológico De Zonificación Ecológica Ecónomica Para Los Planes De Manejo Fuente:
Fuente: Zonificación Ecológica – Económica: Una propuesta metodológica para la Amazonía, adaptada por Cruz A,
equipo técnico de la Consultoría, tomado de Fundación Bachaqueros – CAR, 2004
Unidades de
Paisaje (Fisiografía)
Mapas de aptitud para
cada tipo de TUT
(Oferta ambiental)
(Demanda ambiental)
Confrontación con el mapa
de uso actual
- Cobertura vegetal (Restricciones de uso en zonas de alta fragilidad)
- Clima - Relieve - Geomorfología - Geología - Suelos
Variables Socioeconómicas
Tipos de utilización de la tierra (TUT)
-
- Uso y cobertura del suelo
- Información económica
- Recorridos con la comunidad
(Identificación de la problemática)
-
EVALUACIÓN Biofísica
Socioeconómica Sostenibilidad
Cualidades o limitaciones
Requerimientos (RUT)
Clasificación de la Aptitud física
Identificación de conflictos
por ZE. Mapa de conflictos
Modelación de usos actuales y potenciales
Mapas y acuerdos de ordenamiento predial
ZEE propuesta Consulta a nivel
comunitario
Normatividad
Propuesta de ZEE versión final
Variables biofísicas
Zonas Ecológicas (ZE)
Recorrido para diseño
predial comunitario
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Como se observa en el diagrama anterior, la comunidad es un actor participe y fundamental para el desarrollo de la propuesta de zonificación, haciendo parte del estudio de las variables sociodinámicas, en donde al comienzo de la cponsultoria se realizaron varias actividades para lograr la consolidación y concertación de la zonificación. Las principales actividades del componente de gestión comunitaria desarrolladas y relacionadas con el proceso de zonificación ambiental, fueron una salidad pedagógica inicial, en la que se realizó un diagnostico de las características biofísicas y socioeconómicas y el estado actual de los diferentes humedales del Complejo. Posteriormente se realizaron un encuentro y una visita predial con los propietarios, actividades en las que se brindo pautas para entender el objetivo del trabajo a realizar y se logró percibir el objetivo de manejo por parte de los propietarios; adicionalmente durante el recorrido se realizó un mapa de ordenamiento predial y una definición de los objetivos de manejo a largo plazo de cada predio y finalmente se realizó un encuentro comunitario para concertar la propuesta de zonificación obtenida luego de conjugar los parámetros técnicos y comunitarios, integrados en el componente metodológico8. Para la implementación de esta metodología, inicialmente se separan unidades de territorio según sus características biofísicas conformando zonas ecológicas. Las características socioeconómicas se evalúan mediante la identificación de tipos de usos de tierras (TUT), que relacionan prácticas productivas y coberturas vegetales9. Al confrontar zonas
ecológicas con TUT se obtienen las unidades ecológicas económicas en las que se identifican las aptitudes de uso para cada uno de los tipos de uso de interés para los diferentes actores que participan en la realización de la zonificación, a manera de síntesis se realiza un mapa de aptitud de uso concertado, en el que se integran las mayores bondades de cada uno de los tipos de aptitud evaluados, mediante la verificacón de potencialidades y conflictos y definición de tendencias. Estas unidades se confrontan con la normatividad existente y se asignan categorías de manejo acordes con la sostenibilidad ambiental de la región. Para la elaboración del mapa de conflicto de uso se enfrenta este mapa de aptitud concertado con el mapa de usos actuales y como resultado se obtiene la definición de aquellas zonas que presentan problemas por sobreutilización de los recursos naturales o aquellas que presentan subutilización. Al realizar un análisis de los conflictos presentados y del mapa de aptitud concertado se pueden definir las estrategias de manejo requeridas para lograr la conservación y el manejo sostenible del complejo. La zonificación ya no considerando características ambientales sino categorías de manejo, es presentada a la comunidad, a fin de que sugieran modificaciones que respalden un balance adecuado de responsabilidades y beneficios que deberán asumir entre ellos, las autoridades territoriales y las generaciones venideras. La secuencia metodológica empleada se resume en los siguientes pasos:
1. Agrupamiento de unidades territoriales biofísicamente homogéneas, para lo cual se realizó la integración de las unidades fisiográficas, en las que se describe el clima, el relieve, la geomorfología, la geología y los suelos, obteniendo de esta forma las Unidades de paisaje.
2. Posteriormente para definir la oferta ambiental se integran las unidades de paisaje con la cobertura vegetal,
en donde se tuvo en cuenta especialmente las coberturas con restricciones ambientales, por su alta
8 Ver la metodología y el componente social para profundizar en la dinámica comunitaria empleada para la realización de la propuesta
concertada de zonificación ambiental. 9 Corpoica - PRONATA, Orientaciones para el ordenamiento y planificación de los recursos de la tierra de acuerdo a su aptitud de uso. Florencia, 2002.
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fragilidad o importancia ecológica, como son la zonas de Turberas y Bosques naturales, está información se sintetiza en las zonas ecológicas.
3. Análisis de la información socioeconómica, en donde se evalúan los tipos de uso observados en el
Complejo de humedal y sus formas de manejo, esto teniendo en cuenta los recorridos realizados con la comunidad y la información que al respecto de la parte socioeconómica se obtuvo por parte de los dueños de los predios que hacen parte del área de influencia del Complejo de humedal.
4. Evaluación de campo de la información levantada y realización de ajustes. Este recorrido se realizó junto con la comunidad, en donde se verificó con los propietarios de los predios que hacen parte del área de influencia del complejo, y se realizó por parte de los propietarios de los predios un mapa de ordenamiento predial, teniendo en cuenta las orientaciones dadas, de acuerdo a los objetivos de este plan de manejo.
5. Evaluación de la aptitud de uso de las Unidades homogéneas según diferentes tipos de utilización de la tierra (conservacionista, silvopastoril, pecuario y agrícola). Esta evaluación se hizo mediante el análisis de las características y limitantes de cada unidad ecológica, enfrentadas con los requerimientos de uso definidos, que corresponden a la descripción de las necesidades de tipo biofísico para el desarrollo adecuado de cada uno de los tipos de uso encontrados en el Complejo.
6. Generación del mapa de uso recomendado, de acuerdo con el análisis y la síntesis de los mapas de aptitud
del suelo y teniendo como parámetro las visiones predominantes en el Complejo, de acuerdo a los diferentes actores existentes (conservacionista, silvopastoril, pecuario y agrícola).
7. Revisión de las alternativas socioeconómicas propuestas por parte del experto en el tema, durante el
recorrido realizado con la comunidad. Adicionalmente se tuvo en cuenta lo manifestado por la comunidad como actividades de interés y la propuesta inicial de ordenamiento predial.
8. Confrontación de los mapas de uso recomendado y de uso actual para generar el mapa de conflictos de uso
de la tierra.
9. Generación del mapa de Áreas de manejo, según el ajuste entre ordenamiento espontáneo, uso recomendado, normatividad vigente, necesidades de conservación y conflictos de uso, luego de la reunión comunitaria de socialización.
10. Definición de la ¨reglamentación de uso, posteriormente a la obtención del mapa de áreas de manejo y de
acuerdo a lo dispuesto mediante la resolución 196 de 2006, se realizó la definición de la reglamentación, contemplando los usos principal, compatible, condicionados y prohibidos de cada uno de los tipos de áreas de manejo contempladas.
Con el empleo de esta metodología para la zonificación del Complejo de humedales de Laguna Verde se logró una muy buena participación comunitaria, lo que permitirá en un futuro, mejorar las posibilidades de ejecución del Plan de manejo y de conservación y manejo del Complejo.
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ANALISIS PROSPECTIVO La metodología que se manejo para el análisis prospectivo del complejo está basada en la técnica general que propone Mojica (1999) (Tabla 7). Para el estimativo y diseño de los escenarios, se utilizaron dos técnicas: El método delphi: El método delphi se utilizó para determinar el escenario probable o tendencial. Este método consiste en identificar el comportamiento de las variables estratégicas como eventos en el tiempo, para esto se determina su comportamiento presente y su situación futura. En este método se observan tres condiciones.
Un indicador de la situación actual de la variable.
Una condición futura formulada a manera de hipótesis.
Un horizonte futuro.
Por medio de talleres a expertos (Equipo consultor), se determinaron las tendencias y las posibles rupturas de las mismas, a nivel endógeno como exógeno del sistema (Complejo de humedales Laguna Verde). Ejes de Peter Schwartz: Teniendo en cuenta las tendencia pesadas y los elementos portadores de futuro se formularon cuatro escenarios alternativos en donde después de un análisis de las consecuencias de cada uno se identificó el escenario deseado y el propuesto. A continuación se observa el modelo prospectivo general empleado para el diseño de los escenarios.
Tabla 7. Modelo Prospectivo
ETAPAS RESULTADOS TÉCNICAS
1. Precisión de tendencias, factores de cambio y características del entorno.
Reconocimiento de la situación actual y de las condiciones potenciales del tema que se está estudiando.
Matriz Dofa
Árbol de Competencias de Marc Giget.
2. Identificación de "variables estratégicas"
Detección de los componentes más importantes y más gobernables del tema.
Igo (Importancia y Gobernabilidad)
Análisis Estructural
Ábaco de Régnier
3. Detección del comportamiento de los Actores Sociales
Descripción del poder que manejan y de las posibles jugadas de los Actores Sociales.
Juego de Actores
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4. Estimativo y Diseño de Escenarios.
Obtención de un escenario probable, de varios escenarios alternos y de un "escenario apuesta"
Delphi
Ábaco de Régnier
Sistema de Matrices de Impacto Cruzado
Análisis Morfológico
Ejes de Peter Schwartz
5. Estrategias para lograr el escenario apuesta
Diseño de objetivos, detección de acciones
Igo (Importancia y Gobernabilidad)
Ábaco de Régnier
Análisis Multicriterios
Árboles de Pertinencia
Fuente: Conferencia dictada en el III Encuentro Latinoamericano de Prospectiva Río de Janeiro 20, 21 y 22 de septiembre de 1999.
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CAPITULO II. COMPONENTE DESCRIPTIVO DEL COMPLEJO DE HUMEDALES
1. ASPECTOS GENERALES
1.1. LOCALIZACIÓN
Localización: Se localiza entre los 2350 msnm – 2600 msnm y en las coordenadas N 1058579 – W 1017968 en las veredas San Roque y San Isidro en el municipio de Junín – Cundinamarca. Comprende los humedales de de Laguna Verde, Laguna Guatava, Laguna Musgo, Laguna Media, Laguna Ovalada, Laguna Pequeña y Laguna Alta (Figura 4).
Figura 4. Mapa de Localización General del Complejo de humedales Laguna Verde.
A continuación se presenta una localización más detallada del Complejo de humedales, que incluye su ubicación en el municipio y las diferentes lagunas que se ubican dentro de este.
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Figura 5. Mapa de Localización detallada del Complejo de humedales Laguna Verde
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Como se puede observar en el mapa anterior de localización, en este complejo de humedales, se identificaron un total de siete lagunas. A continuación se presenta una tabla de las coordenadas del Complejo de humedales de Laguna Verde, en donde se identifica la ubicación de cada una de las lagunas que lo componen.
Tabla 8. Coordenadas de las lagunas presentes en el Complejo de humedales de la Laguna Verde
COMPLEJO LAGUNA ESTE NORTE
Laguna Verde Pequeña 1058225,82 1018656,83
Laguna Verde Guatava 1058333,12 1018510,45
Laguna Verde Media 1058546,93 1018086,67
Laguna Verde Alta 1058750,77 1018238,18
Laguna Verde Del Musgo 1058829,47 1018077,69
Laguna Verde Ovalada 1058857 1018201,65
Laguna Verde Verde 1058635,9 1017673,94
Laguna Verde Complejo 1058628,59 1018079,33
2. ASPECTOS AMBIENTALES
2.1. FISICOS
En este capítulo se abordará lo relacionado a la caracterización de los principales componentes del sistema físico del Complejo de Humedales de Laguna Verde (clima, geología, geomorfología, fisiografía, suelos e hidrología).
2.1.1. CLIMA
El clima de la zona de estudio es monomodal, se caracteriza por presentar lluvias durante todo el año con bajas en los meses de diciembre y enero, la temperatura es constante durante todo el año con valores medios mensuales de 15.0ºC, siendo los meses más fríos julio y agosto. En general la zona presenta presenta una relación precipitación evapotranspiración de exceso durante la mayoría del año debido a que las lluvias superan con gran diferencia a la evapotranspiración; el déficit solo se presenta en el mes de enero por la disminución de las lluvias que en este periodo es menor que la evapotranspiración. Según clasificación climática de Caldas el Complejo de Humedales Laguna Verde se encuentra en la región climática fría con alturas que alcanzan los 2500 m.s.n.m, según el índice de humedad de Lang que es de 143.5 se encuentra dentro de la provincia climática lluviosa y la unidad climática a la cual pertenece según índice de humedad de Thornthwait es un clima muy húmeda con un índice de 203.610.
10 VILLOTA, H. Una nueva aproximación a la clasificación fisiográfica del terreno. CIAF. 2000.
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El porcentaje de humedad relativa del lugar es 72% como valor medio mensual multianual, los meses más soleados son enero y febrero con un número de horas mensuales 185 y 147.2 respectivamente, así mismo en estos dos meses se presenta la mayor evaporación con valores de 108.5 y 102.3 mm mensuales. La mayor parte del año el cielo presenta 6 octas de nubosidad. Estos datos climatológicos son registrados por la estación de Gachetá (climatológica ordinaria) que es la más cercana al Complejo de Humedales.
Precipitación
La precipitación del Complejo de Humedales se analizó teniendo en cuenta su distribución temporal (datos estación Tres Esquinas). Distribución Temporal: De acuerdo con la información de la estación Tres Esquinas (3506023 - IDEAM) ubicada en el municipio de Ubalá, se tienen los siguientes datos climáticos:
Tabla 9. Valores totales mensuales de Precipitación Tres Esquinas.
Precipitación Media mensual (mm)
EST. ENE FEB MAR ABR MAY JUN JUL AGO SEP OCT NOV DIC TOT.
MED. 37,8 74,3 129,6 229,9 324,4 308,3 294,2 234,4 182,1 153,1 125,0 54,6 2147,7
MÁX. 113,7 212,8 208,6 433,4 496,1 511,8 438,0 353,8 330,1 238,5 187,7 113,1 3637,6
MÍN. 0,0 11,1 52,0 137,7 181,2 222,4 136,3 121,4 79,2 98,4 70,8 5,4 1115,9
Fuente: Datos Instituto de Hidrología, Meteorología y Estudios Ambientales IDEAM. Periodo de los datos (años): 1988 – 2008. Diseño: Grupo consultor.
En el Complejo de Humedales la distribución de la precipitación es de tipo monomodal, con un pico en los meses de abril a agosto, el periodo en donde se presentan menos lluvias va de diciembre a enero con valores medios de 54.6 y 37.8 mm de precipitación respectivamente. En general los valores de precipitación son muy altos llegando a ser de 324.4 mm dentro de los registros máximos de precipitación para el mes de mayo. En total durante el año llueven 2147.7mm de precipitación (Figura 6. Valores totales de Precipitación Tres Esquinas – Gama ).
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Figura 6. Valores totales de Precipitación Tres Esquinas – Gama
Fuente: Datos Instituto de Hidrología, Meteorología y Estudios Ambientales IDEAM. Periodo de los datos (años) 1988 – 2008. Diseño: Grupo consultor.
Temperatura Para la zona de estudio no existe una estación climática que brinde información puntual sobre la temperatura, sin embargo aplicando un gradiente de 0.6ºC/100 m y tomando como base los datos registrados por la estación climática ordinaria de Gachetá que es la más cercana al sitio con registros se calculo la temperatura para el Complejo de Humedales. Distribución Temporal: La temperatura media varía sobre los 15.0ºC, con un periodo de descenso entre junio y agosto, siendo julio el mes más frio con 14.0 ºC, las mayores temperaturas se registran en los meses de febrero y marzo con valores de 15.5 y 15.4ºC respectivamente. Los máximos de temperatura se registran en el mes de febrero con 17.4ºC, los mínimos de temperatura se presentan en el mes de julio con 12.2ºC.
Tabla 10. Valores medios mensuales de Temperatura*
Temperatura Media mensual (ºC)
ESTACIÓN ENE FEB MAR ABR MAY JUN JUL AGO SEP OCT NOV DIC TOTAL
MEDIOS 15,2 15,5 15,4 15,1 15,1 14,5 14,0 14,3 14,8 15,3 15,3 15,2 15,0
MÁXIMOS 16,6 17,4 16,8 17,0 16,3 15,3 14,8 15,4 15,8 16,5 16,5 16,6 17,4
MÍNIMOS 13,4 13,0 13,6 13,4 13,5 12,9 12,2 13,3 12,8 14,1 14,0 13,7 12,2
FUENTE: Datos Instituto de Hidrología, Meteorología y Estudios Ambientales IDEAM. Periodo de los datos (años): 1988 – 2008. Diseño: Grupo consultor.
*Aplicando un gradiente de 0.6ºC por cada 100 metros, para los 735 metros que corresponden a la diferencia de alturas entre las estaciones de Gachetá y el Complejo de Humedales, se disminuye la Temperatura alrededor de 4.41ºC.
En la Figura 7. Valores medios mensuales de Temperatura*
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se observa que la temperatura es constante durante todo el año, las variaciones más representativas están es en mes de julio y en enero y la diferencia entre la media, los máximos y los mínimos es de 1 a 3 ºC.
Figura 7. Valores medios mensuales de Temperatura*
Fuente: Datos Instituto de Hidrología, Meteorología y Estudios Ambientales IDEAM. Periodo de los datos (años): 1988 – 2008. *Aplicando un gradiente de 0.6ºC por cada 100 metros, para los 735 metros que corresponden a la diferencia de alturas entre las estaciones de Gachetá y el Complejo de Humedales, se disminuye la Temperatura alrededor de 4.41ºC.
Balance Hídrico
En la Figura 8 e observa un periodo húmedo que se prolonga la mayor parte del año, se presenta un pequeño periodo seco en los meses de diciembre a enero por la disminución en las lluvias en este periodo. La precipitación supera a la evapotranspiración (que es constante durante todo el año) desde el mes de febrero hasta el mes de noviembre con valores muy altos en el mes de mayo.
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54
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
350,0
400,0
ENE MAR MAYO JULIO SEP NOV
Mes
Pre
cip
/ET
P (
mm
)P(mm)
ETP
Figura 8. Balance hídrico.
FUENTE: Datos Instituto de Hidrología, Meteorología y Estudios Ambientales IDEAM. Periodo de los datos (años): 1988 – 2008.
Para el Complejo de Humedales Laguna Verde se cálculo y analizó el balance hídrico teniendo en cuenta la profundidad efectiva y la textura de los suelos que se presentan en la misma. Los suelos del Complejo de Humedales Laguna Verde (descritos en el numeral de Suelos del presente capitulo) presentan una profundidad media (60cm) que al relacionarla con la textura de los mismos representa una FVAA (Fracción Volumétrica de Agua Aprovechable) de 108mm que va a ser el almacenamiento total que pueden contener estos suelos. Durante la mayoría del año específicamente desde el mes de febrero hasta el mes de noviembre la precipitación supera a la evapotranspiración, en el mes de diciembre tienden a igualarce y en el mes de enero la evapotranspiración supera a la precipitación; estas condiciones son las que determinan el déficit o exceso de agua en el suelos. El exceso va desde los 55.9 mm en el mes de marzo y hasta los 263.6 mm en el mes de mayo que es donde se presentan los valores más altos de lluvias, el exceso cuanta con un total de 1441.7 mm para todo el año. El déficit solo se registra en el mes de enero con 1.5 mm, siendo el valor total para el año. (Tabla 11).
Tabla 11. Cálculos de balance hídrico
MESES ENE FEB MAR ABR. MAY. JUN. JUL. AGO SEP OCT NOV DIC TOT.
P(mm) 37,8 74,3 129,6 229,9 324,4 308,3 294,2 234,4 182,1 153,1 125 54,6 2147,7
ETP 61,4 57,1 62,6 59,0 60,8 55,6 54,3 56,0 57,3 62,0 60,2 61,4 707,5
P. ALM 22,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 7
ALM 79 96 108 108 108 108 108 108 108 108 108 101
ETR 59,9 57,1 62,6 59,0 60,8 55,6 54,3 56,0 57,3 62,0 60,2 61,4
DÉFIC. 1,5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1,5
EXCE. 0,0 0,0 55,4 170,9 263,6 252,7 239,9 178,4 124,8 91,1 64,8 0,0 1441,7
Fuente: Datos Instituto de Hidrología, Meteorología y Estudios Ambientales IDEAM. Periodo de los datos (años): 1988 – 2008.
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P: Precipitación ETP: Evapotranspiración potencial P. ALM: Perdida por almacenamiento ALM.: Almacenamiento ETR: Evapotranspiración real DÉF.: Déficit EXC.: Exceso
Según clasificación climática de Caldas el Complejo de Humedales Laguna Verde se encuentra en la región climática fría con alturas que alcanzan los 2500 m.s.n.m, según el índice de humedad de Lang que es de 143.5 se encuentra dentro de la provincia climática lluviosa y la unidad climática a la cual pertenece según índice de humedad de Thornthwait es un clima muy húmeda con un índice de 203.611.
2.1.2. HIDROLOGÍA
En la caracterización del componente hidrológico se tuvieron en cuenta varios factores, la delimitación de las cuencas a las cuales pertenece el complejo de humedales Laguna verde y las características del funcionamiento de las mismas, según cálculos morfometricos realizados por la presente consultoria. Teniendo en cuenta los alcances del presente plan de manejo para el complejo, es necesario realizar un proyecto para la ejecución de un estudio hidrológico en donde se evalúen y monitoreen las entradas y salidas del sistema en si mismo. El Complejo de Humedales Laguna Verde pertenece a la cuenca del Río Guavio, esta cuenca se divide en 16 áreas de drenaje, de las cuales el Río El Gusano y el Río Muchindote son las principales áreas de drenaje del complejo, descritos a continuación. QUEBRADA EL GUSANO Presenta influencia en el municipio Ubalá con 2409,19 Ha. del departamento de Cundinamarca Oferta y demanda del recurso hidrico.
Demanda Agropecuaria (m3/s): 1,21.
Demanda Doméstica (m3/s): 0,013.
Demanda Total (m3/s): 1,22.
Oferta media (m3/s): 2,79.
Oferta mínima (Tr: 5 años) (m3/s): 0,14. Calidad del agua: En términos generales los resultados arrojados por las estaciones monitoreadas mostraron que no hay ninguna forma de contaminación orgánica y aparentemente ningún tensor para el metabolismo del ecosistema, ya que ninguno de los parámetros sobrepasa las normas en los rangos permisibles. RÍO MUCHINDOTE
11 VILLOTA, H. Una nueva aproximación a la clasificación fisiográfica del terreno. CIAF. 2000.
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Presenta influencia en de Ubalá con 2594,84 Ha del departamento de Cundinamarca. Oferta y demanda del recurso hídrico:
Demanda Agropecuaria (m3/s): 5,45.
Demanda Doméstica (m3/s): 0,021.
Demanda Total (m3/s): 5,47.
Oferta media (m3/s): 15,13.
Oferta mínima (Tr:5 años) (m3/s): 0,74. La calidad del agua no registra ninguna forma de contaminación orgánica y aparentemente ningún tensor para el metabolismo del ecosistema en tanto que no se incrementan los valores de la DBO5. Los valores de la DQO son relativamente bajos, señalando que en el área que corresponde a la parte baja del río Muchindote, se incrementan estos valores a un valor de 130 mg/l, pero que se va disminuyendo hacia la desembocadura, mostrando la capacidad de dilución de la carga Análisis morfométricos de las microcuencas presentes en el complejo de humedales Laguna Verde. Para el análisis hídrico del complejo se delimitaron una microcuenca de la Quebrada Grande, perteneciente a la Q. El Gusano y las quebradas Aguan Blanca y Agua Verde pertenecientes al Río Muchindote. Para la delimitación de las microcuencas se trazó el polígono sobre las divisorias de aguas de las mismas para establecer el área directa de influencia del complejo sobre las corrientes hídricas. En la ¡Error! No se encuentra el origen de la referencia. se aprecian la delimitación hidrológica las microcuencas Quebrada grande, Quebrada Agua Blanca y Quebrada agua Verde.
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Figura 9. Mapa microcuenca Quebrada Grande, Quebrada Agua Blanca y Quebrada agua Verde.
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Microcuenca Quebrada Grande Área de drenaje (A): 1345391.05M² Elevación: Corresponde a los siguientes parámetros: -Altitud promedio (Ap): (2800+2200)/2 = 2500 Mediana de elevación: corresponde a aquella cota, por encima de la cual se encuentra el 50% de la cuenca. Mediana elevación: 2539.32 m.s.n.m. Coeficiente de masividad (Cm): 18.87
Tabla 12. Coeficiente de Masividad.
COEFICIENTE DE MASIVIDAD
Rango Clases de Masividad
0-35 Muy montañosa
35-70 Montañosa 70-105 Moderadamente montañosa
Fuente: Zonificación ambiental del municipio de Ubalá, Cundinamarca. El coeficiente de masividad se encuentra dentro del rango más pequeño de la clasificación correspondiente a muy montañoso, esta característica de la cuenca se observa claramente tanto en terreno (unidad geomorfológica cadena de grandes montañas), como en la cartografía. Forma: Para expresar la forma de la cuenca se utiliza el factor forma y el coeficiente de compacidad. -Factor forma (Ff): 0.23
Tabla 13. Clases de valores de forma
CLASES DE VALORES DE FORMA
Rango Clases de forma 0.01-0.18 Muy poco achatada 0.18-0.36 Ligeramente achatada 0.36-0.54 Moderadamente achatada
Fuente: Zonificación ambiental del municipio de Ubalá, Cundinamarca.
Según el rango de clasificación para la cuenca esta se encuentra dentro de la clase Ligeramente achatada, esto indica que tiene menor tendencia a experimentar una lluvia intensa sobre toda la superficie (índice alejado de 1), que una cuenca de igual superficie pero con un índice mayor (Urbina, 1974).
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Coeficiente de compacidad (Kc): 1.66 Está relacionado con el tiempo de concentración. Cuando el Kc se aproxima a la unidad (cuenca redonda), es posible una crecida, porque las distancias relativas de los puntos de la divisoria de la cuenca a una central, son menores, disminuyendo el tiempo de concentración. Debido a esto el riesgo para que las ondas de crecida sean continuas es mayor.
Tabla 14. Forma de la cuenca.
VALOR Kc FORMA DE LA CUENCA
1.00 Redonda
1.00 - 1.25 Oval - redonda
1.25 - 1.50 Oval - oblonga
1.50 - 1.75 Oval oblonga - rectangular oblonga
Fuente: Zonificación ambiental del municipio de Ubalá, Cundinamarca.
En este caso tenemos que el índice nos clasifica la cuenca como oval oblonga – rectangular, lo cual se traduce en la baja posibilidad de crecida ya que el índice está alejado de la unidad (cuenca redonda). Tiempo de concentración (Tc): 41.15
Tabla 15. Tiempo de concentración.
CLASES DE TIEMPO DE CONCENTRACIÓN (min)
Rangos de Tc Clases
0-41.7 Rápido
41.6-83.2 Moderado
83.3-125.1 Lento
Fuente: Zonificación ambiental del municipio de Ubalá, Cundinamarca.
El tiempo de concentración de esta cuenca se encuentra dentro de la clase moderada con un tiempo recorrido de 41.15 min desde la caída del agua en el punto más extremo hasta su ingreso a la red de evacuación de la misma. Red de Drenaje Las características de una red de drenaje se describen de acuerdo con: la clase de corrientes, la longitud de los tributarios, la densidad de corrientes y la densidad de drenaje12.
12 Zonificación ambiental del municipio de Junín, Cundinamarca.
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Longitud de los tributarios: 2203.75 ML. Densidad de corrientes (Dc): 0.74
Tabla 16. Densidad de corrientes.
CLASES DE DENSIDAD DE CORRIENTE
Rangos de densidad Clases
0.1-1.8 Baja
1.9-3.6 Moderada
3.6-5.6 Alta
Fuente: Zonificación ambiental del municipio de Ubalá, Cundinamarca. La densidad de corrientes para esta microcuenca es de clase baja con un valor de 0.74 que indica el número de causes que se encuentran en el área total de la cuenca en estudio, teniendo esta una eficiencia baja comparada con una que presente un mayor número de causes en la misma área. Microcuenca Q. Agua Verde Área de drenaje (A): 1703362.28 m² Elevación: Corresponde a los siguientes parámetros:
-Altitud promedio (Ap): (2650+1800)/2=2225 Mediana de elevación: corresponde a aquella cota, por encima de la cual se encuentra el 50% de la cuenca.
-Mediana elevación: 2277.74 m.s.n.m. Coeficiente de masividad (Cm):13.37
Tabla 17. Coeficiente de Masividad.
COEFICIENTE DE MASIVIDAD
Rango Clases de Masividad
0-35 Muy montañosa 35-70 Montañosa
70-105 Moderadamente montañosa
Fuente: Zonificación ambiental del municipio de Ubalá, Cundinamarca.
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El coeficiente de masividad se encuentra dentro del rango más pequeño de la clasificación, correspondiente a muy montañoso, esta característica de la cuenca se observa notoriamente en terreno (unidad geomorfológica cadena de grandes montañas), como en la cartografía. Forma: Para expresar la forma de la cuenca se utiliza el factor forma y el coeficiente de compacidad. º Factor forma (Ff): 0.21
Tabla 18. Clases de valores de forma
CLASES DE VALORES DE FORMA
Rango Clases de forma
0.01-0.18 Muy poco achatada 0.18-0.36 Ligeramente achatada 0.36-0.54 Moderadamente achatada
Fuente: Zonificación ambiental del municipio de Ubalá, Cundinamarca.
Según el rango de clasificación para la cuenca esta se encuentra dentro de la clase ligeramente achatada, esto indica que tiene tendencia baja a experimentar una lluvia intensa sobre toda la superficie (índice menor de 1), que una cuenca de igual superficie pero con un índice mayor (Urbina, 1974). Coeficiente de compacidad (Kc): 1.69 Con esta relación se determina el tiempo de concentración. Cuando este índice se aproxima a 1 (cuenca redonda), es posible que se presenten crecidas. Con base en el coeficiente de compacidad Urbina (1974) y según los cálculos realizados, el índice para la cuenca es de 1.69, que corresponde a una cuenca Oval oblonga – rectangular oblonga lejana de la unidad (cuenca redonda) y por tanto con una baja probabilidad de presentar crecidas.
Tabla 19. Forma de la cuenca
VALOR Kc FORMA DE LA CUENCA
1.00 Redonda
1.00 - 1.25 Oval – redonda
1.25 - 1.50 Oval – oblonga
1.50 - 1.75 Oval oblonga – rectangular oblonga
Fuente: Zonificación ambiental del municipio de Ubalá, Cundinamarca.
Tiempo de concentración (Tc): 34.90
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Tabla 20. Tiempo de concentración
CLASES DE TIEMPO DE CONCENTRACIÓN (min)
Rangos de Tc Clases
0-41.7 Rápido
41.6-83.2 Moderado
83.3-125.1 Lento
Fuente: Zonificación ambiental del municipio de Ubalá, Cundinamarca.
El tiempo de concentración de esta cuenca se encuentra dentro de la clase rápido con un tiempo recorrido de 34.90 min desde la caída del aguan en el punto más extremo hasta su ingreso a la red de evacuación de la misma. Red de Drenaje Las características de una red de drenaje se describen de acuerdo con: la clase de corrientes, la longitud de los tributarios, la densidad de corrientes y la densidad de drenaje 13.
Longitud de los tributarios: 2138.47 ML. Densidad de corrientes (Dc): 0.58
Tabla 21. Densidad de corrientes.
CLASES DE DENSIDAD DE CORRIENTE
Rangos de densidad Clases
0.1-1.8 Baja
1.9-3.6 Moderada
3.6-5.6 Alta
Fuente: Zonificación ambiental del municipio de Ubalá, Cundinamarca. La densidad de corrientes para esta microcuenca es de clase baja con un valor de 0.58 que indica el numero de causes que se encuentran en el área total de la cuenca en estudio, siendo esta medianamente eficiente comparada con una que presente un mayor número de causes en la misma área.
Microcuenca Q. Agua Blanca Área de drenaje (A): 836082.94 m²
13 Zonificación ambiental del municipio de Junín, Cundinamarca.
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Elevación: Corresponde a los siguientes parámetros:
-Altitud promedio (Ap): (2650+2200)/2=2425 Mediana de elevación: corresponde a aquella cota, por encima de la cual se encuentra el 50% de la cuenca.
-Mediana elevación: 2514.86 m.s.n.m. Coeficiente de masividad (Cm):30.08
Tabla 22. Coeficiente de Masividad.
COEFICIENTE DE MASIVIDAD
Rango Clases de Masividad 0-35 Muy montañosa
35-70 Montañosa 70-105 Moderadamente montañosa
Fuente: Zonificación ambiental del municipio de Ubalá, Cundinamarca. El coeficiente de masividad para esta microcuenca se encuentra dentro de la clasificación como montañoso, esta característica de la cuenca se observa claramente en terreno (unidades geomorfológicas), como en la cartografía. Forma: Para expresar la forma de la cuenca se utiliza el factor forma y el coeficiente de compacidad. Factor forma (Ff): 0.24
Tabla 23. Clases de valores de forma
CLASES DE VALORES DE FORMA
Rango Clases de forma
0.01-0.18 Muy poco achatada 0.18-0.36 Ligeramente achatada 0.36-0.54 Moderadamente achatada
Fuente: Zonificación ambiental del municipio de Ubalá, Cundinamarca.
Según el rango de clasificación para la cuenca, ésta se encuentra dentro de la clase ligeramente achatada, lo indica que tiene tendencia baja a experimentar una lluvia intensa sobre toda la superficie (índice menor de 1), que una cuenca de igual superficie pero con un índice mayor (Urbina, 1974). Coeficiente de compacidad (Kc): 1.65 Con esta relación se determina el tiempo de concentración. Cuando este índice se aproxima a 1 (cuenca redonda), es posible que se presenten crecidas. Con base en el coeficiente de compacidad Urbina (1974) y según los cálculos realizados, el índice para la cuenca es de 1.65, que corresponde a una cuenca Oval oblonga – rectangular oblonga lejana de la unidad (cuenca redonda) y por tanto con una baja probabilidad de presentar crecidas.
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Tabla 24. Forma de la cuenca
VALOR Kc FORMA DE LA CUENCA
1.00 Redonda
1.00 - 1.25 Oval – redonda
1.25 - 1.50 Oval – oblonga
1.50 - 1.75 Oval oblonga – rectangular oblonga
Fuente: Zonificación ambiental del municipio de Ubalá, Cundinamarca.
Tiempo de concentración (Tc): 22.24
Tabla 25. Tiempo de concentración
CLASES DE TIEMPO DE CONCENTRACIÓN (min)
Rangos de Tc Clases 0-41.7 Rápido
41.6-83.2 Moderado
83.3-125.1 Lento
Fuente: Zonificación ambiental del municipio de Ubalá, Cundinamarca.
El tiempo de concentración de esta cuenca se encuentra dentro de la clase rápido con un tiempo recorrido de 22.24 min desde la caída del agua en el punto más extremo hasta su ingreso a la red de evacuación de la misma. Red de Drenaje Las características de una red de drenaje se describen de acuerdo con: la clase de corrientes, la longitud de los tributarios, la densidad de corrientes y la densidad de drenaje14.
Longitud de los tributarios: 1175.78 ML. Densidad de corrientes (Dc): 1.20
Tabla 26. Densidad de corrientes.
CLASES DE DENSIDAD DE CORRIENTE
Rangos de densidad Clases
0.1-1.8 Baja
1.9-3.6 Moderada
3.6-5.6 Alta
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14 Zonificación ambiental del municipio de Junín, Cundinamarca.
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La densidad de corrientes para esta microcuenca es de clase baja con un valor de 1.20 que indica el número de causes que se encuentran en el área total de la cuenca en estudio, siendo esta medianamente eficiente comparada con una que presente un mayor número de causes en la misma área.
2.1.3. GEOLOGÍA
Para la geología del complejo de humedales Laguna Verde se analizó la información concerniente a la historia geológica de la región, a las unidades geológicas presentes en la zona de estudio y a la geología estructural, que se desarrollara a continuación.
Historia Geológica Regional
La geología del lugar pertenece al periodo Cretácico, constituido por rocas desde la época del Titoniano hasta el Coniaciano; hacen parte de este los grupos Cáqueza pertenecientes al cretácico superior constituido por una unidad predominantemente lutítica con un espesor entre 3000 y 4000 metros, y Guadalupe perteneciente al cretácico superior constituida por los conjuntos inferior y superior. En el cretácico inferior ocurren eventos morfogénicos que se originan por movimientos de la corteza terrestre, generando nuevas fallas y reactivando otras, que van modelando la configuración de las grandes montañas, con anticlinales y sinclinales desde flancos abruptos a ligeramente inclinados, así como también la inclusión de estructuras geológicas menores como lomas, colinas, valles y vallecitos angostos15.
Estratigrafía - Descripción De Unidades
A continuación se describe la formación Cáqueza sobre la cual se encuentra en su mayor parte el área de estudio y la formación Guadalupe superior que se presenta en un pequeño porcentaje del área total. Formación Cáqueza (Kic) Está constituida por areniscas cuarzosas de grano medio, grises claras oscuras a oscuras, localmente presenta margas, shales negros, arcillolitas limosas con inclusiones de pirita; lechos de caliza arenosa gris oscura y localmente conglomerado basal16. La formación Cáqueza se divide en Superior (Kics), conformada por areniscas cuarzosas con algunas intercalaciones de lutitas; Inferior (Kici), constituida por lutitas intercaladas con calizas, con cambio lateral de facie hacia el sector
15 Corporación Autónoma Regional del Guavio “CORPOGUAVIO”. Zonificación Ambiental Jurisdicción CORPOGUAVIO. 1.998. Pág. 81. 16 Ibid.
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oriental, donde la unidad es principalmente lutítica. Es la unidad más extensa dentro del área de estudio con un 92.99% de la totalidad del complejo. Formación Guadalupe Superior Ksg La litología de esta formación es Arenisca de Labor y Arenisca tierna, está formada por bancos gruesos de areniscas separados por capas muy delgadas de arcillolitas que hacia la parte superior están intercaladas con estratos muy delgados de lodolitas y arcillolitas. La Arenisca Tierna consiste en intercalaciones de bancos gruesos de areniscas y menos gruesos e lodolitas y arcillolitas finamente estratificadas, que desaparecen hacia el techo en intercalaciones de bancos gruesos de areniscas. En el área de estudio esta formación ocupa tan solo un 7% del área total del complejo.
Geología Estructural El complejo de humedales presenta una estructura geológica, el sinclinal de Ubalá descrito a continuación: Sinclinal de Ubalá17
Esta estructura afecta la parte occidental del municipio de Ubalá, con dirección Nororiente - Suroriente, en su paso separa las geoformas relieve estructural plegado y el relieve colinado denudacional. Esta geoestructura se encuentra hacia la parte occidental de la zona de estudio.
2.1.4. GEOMORFOLOGÍA
En este aparte se abordará los temas concernientes a la geomorfología que hace referencia a las unidades morfológicas que tienen lugar en el complejo. En el complejo se presentan tres unidades geomorfológicas, la unidad de cadenas de grandes montañas es la más extensa y ocupa un 72% del área total, colinas alongadas y paralelas con un 17.88% del área total, y superficie de desecación de lagunas y embalses con un 2.67%. A continuación se describen estas unidades: Unidad Geomorfológica Cadena De Grandes Montañas Representa un relieve de cadenas montañosas con cañones profundos asociados principalmente a los causes de los ríos, Negro, Blanco, Guavio y Gacheta. Estas geoformas corresponden a grandes y extensas montañas con relieves
17 Corporación Autónoma Regional del Guavio “CORPOGUAVIO”. Zonificación Ambiental Jurisdicción CORPOGUAVIO. 1.998. Pág. 101.
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relativos altos y pendientes moderadas18. Su origen morfológico es denudacional estructural que se caracteriza por
procesos combinados de plegamiento y denudación, causado por agentes erosivos19.
Colinas Elongadas Y Paralelas Representa colinas bajas al pie de cerros prominentes. Se presentan de forma alargada y paralelas entre estos. Son de relieve relativo muy bajo a moderado, de pendientes moderadamente inclinadas a abruptas, de longitud corta a moderadamente larga. Su origen morfológico es denudacional20.
Superficies de Desecación de Lagunas y Embalses Son laderas descubiertas por los cuerpos de agua causadas por el descenso de los mismos. Corresponde a laderas de relieve relativo bajo, suavemente inclinadas de longitud muy corta a corta, forma recta y ondulada, drenaje subparalelo y paralelo de moderada densidad. Su origen morfológico es lacustre.21
2.1.5. FISIOGRAFÍA
En este aparte se abordará la fisiográfica de la zona de estudio, en donde se describirá la interacción de los diferentes componentes físicos en el área de estudio. Para el área de estudio se delimitaron dos unidades fisiográficas con base en información física relevante para este tema; estas unidades se describen a continuación:
Tabla 27. Fisiografía del complejo de humedales Laguna Verde.
SÍMBOLO FISIOGRAFÍA
CLIMA GRANPAISAJE PAISAJE PENDIENTE SUBPAISAJE
ML1g Frío muy húmedo L
Relieve montañoso estructural denudativo M
Espinazos y crestas en rocas sedimentarias 1
> 75 % g Escarpe
ML4d Frío muy húmedo L
Relieve Montañoso estructural denudativo M
Abanico coluvial en rocas clásticas con depósitos heterogéneos de
laderas recientes 4 12 – 25 % d Glacys coluvial
ML1g
Presenta un clima frio, muy húmedo con relieve montañoso estructural denudativo, paisaje de espinazos y crestas sobre rocas sedimentarias con un subpaisaje de crestones, pendiente mayor de 75%. Esta unidad representa el 33.78% del área total del Complejo.
18 SIG CORPOGUAVIO. 2002. 19 Corporación Autónoma Regional del Guavio “CORPOGUAVIO”. Zonificación Ambiental Jurisdicción CORPOGUAVIO. 1.998. Pág. 112. 20 SIG CORPOGUAVIO. 2002. 21 SIG CORPOGUAVIO. 2002.
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Relieve montañoso estructural denudativo, caracterizado por un clima frio, muy húmedo, con un paisaje de abanicos coluviales sobre rocas clásticas con depósitos heterogéneos de laderas recientes, subpaisaje glacis coluvial, pendiente entre el 12% y el 25%. Esta unidad ocupa un 66.21% del área total del Complejo.
2.1.6. SUELOS
En el complejo de humedales se presentan dos unidades de suelo, la unidad MLS, MQI y MQV que se describen a continuación (SIG, CORPOGUAVIO, 2002).
MLV (Asociación Humic Lithic Eutrudepts Typic Placundands Dystric Eutrud) Suelos profundos a superficiales, bien a moderadamente bien drenados, de texturas finas a moderadamente gruesas, reacción fuerte a moderadamente ácida, saturación de aluminio baja y fertilidad moderada, clima edáfico Isomesico, Udico, drenaje externo rápido, material parental rocas clásticas arenosas, limoarcillosas y químicas carbonatadas con algunos depósitos de cenizas volcánicas. Esta es la unidad más amplia en el complejo de humedales con 50.20% del área total. MQI (Asociación Lithic Udorthents Typic Dystrudepts) Estos suelos están compuestos por rocas dinamotermales de bajo grado y clásticas arenosas, presentan afloramientos rocosos en algunas zonas, son profundos a muy superficiales, bien a moderadamente bien drenados, con texturas moderadamente finas a moderadamente gruesas, su reacción va de muy fuerte a medianamente ácida, presentando saturación de aluminio mediaIsotermico, con un clima edáfico údico, de drenaje natural bien drenado. Esta unidad ocupa un 20.55% del área total del complejo de humedales. MQV (Asociación Typic Udorthents Lithic Hapludolls Humic Eutrudepts) Son suelos superficiales a profundos, bien drenados, con texturas finas a medias, de reacción extremadamente ácida a medianamente alcalina, saturación de aluminio baja y fertilidad moderada a alta. Presentan un clima edáfico Isomesico údico, de drenaje natural bien drenado, están compuestos por rocas clásticas limoarcillosas y químicas carbonatadas. Esta unidad ocupa un 22.21% del área total del complejo de humedales.
2.1.7. AMENAZAS Y RIESGOS
El complejo de humedales Laguna Verde no presenta amenaza por inundación y avalancha en la mayor parte del predio. La amenaza por incendio es moderada en la parte superior de La Laguna Verde y alta en la mayor parte del complejo debido a la cobertura con que cuenta este, en los sectores donde hay cobertura boscosa la amenaza es menor. (SIG, CORPOGUAVIO, 2002).
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2.2. ECOLOGICOS
2.2.1. CARACTERIZACIÓN DE VEGETACIÓN MACRÓFITA Y DE RONDA
El complejo de humedales de Laguna Verde se vio caracterizado por la gran presencia de pequeños cuerpos de agua. Para este estudio se tuvieron en cuenta siete lagunas, de las cuales se puede, evidenciar la mayor riqueza en la Laguna Verde, donde se encontraron 91 especies, seguida por la Laguna Guatava, donde la riqueza estuvo representada en 52 especies. La riqueza en las lagunas Alta, Media y Pequeña, osciló entre 42 y 50 especies (Figura 10), y por último las lagunas Ovalada y Musgo, las cuales se caracterizaron por una riqueza más baja.
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Figura 10. Riqueza de especies de vegetación macrófita y de zona de ronda del complejo de humedales de Laguna
Verde.
2.2.1.1. Composición
Este complejo se caracterizo por la frecuencia alta de la especie invasora Pennisetum clandestinum.
Laguna pequeña Para esta laguna se registraron 42 especies, sin embargo, la de mayor frecuencia de aparición fue la especie P. clandestinum con un valor cercano al 65%, a ésta le siguieron las especies Juncus effusus, Eleocharis macrostachys y Eplilobium denticulatum con porcentajes de frecuencia entre 37 y 25% respectivamente (Figura 11)
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Especie
Figura 11. Porcentaje de frecuencia de aparición de especies en la vegetación de la Laguna pequeña en el
municipio de Ubalá.
Laguna de Guatava En esta laguna también se evidenció la gran frecuencia de la especie invasora P. clandestinum con un valor del 71%. No obstante, se encontró más heterogeneidad de especies. En total fueron encontradas 52 especies, las que presentaron porcentajes de frecuencia de aparición muy similares fueron: Lachemilla orbiculata, Pteridium aquilinum, Juncus effusus, Potamogeton sp., Holcus lanatus, Tibouchina lepidota, Digitaria sanguinalis, Polygonum hydropiperoides y Taraxacum officinale Con valores entre 22 y 15% (Figura 12).
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Especie
Figura 12. Porcentaje de frecuencia de aparición de especies en la vegetación de la Laguna de Guatava en el
municipio de Ubalá.
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Laguna Media Un total de 50 especies fueron registradas para esta laguna entre las cuales se destacan Lachemilla orbiculata y P. aquilinum, con valores de 42% y 22% respectivamente. A estas les siguen Alnus acuminata, D. sanguinalis, Taraxacum officinale y Eleocharis macrostachya, todas con frecuencias del 16% (Figura 13).
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Especie
Figura 13. Porcentaje de frecuencia de aparición de especies en la vegetación de la laguna de Media en el municipio
de Ubalá.
Laguna Alta En esta laguna se hicieron 11 transectos, para los cuales se registró un total de 46 especies. Es importante resaltar la presencia de diferentes especies de pastos, con diferentes frecuencias de aparición. Las especies que le siguió a P. clandestinum fueron Ranunculus sp. (24%), Epilobium denticulatum (19%), dos pastos con porcentajes de frecuencia de 18 y 17%, las demás especies no superaron el 15% (Figura 14).
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Especie
Figura 14. Porcentaje de frecuencia de aparición de especies en la vegetación de la laguna de Alta en el municipio
de Ubalá
Laguna Ovalada En total se registraron 31 especies, siendo la laguna con menor diversidad de especies, en ésta es importante resaltar el registro de la especie Cyperus fuscus, aunque con muy baja frecuencia de aparición (Figura 15). Entre las especies que se presentaron con porcentaje de frecuencia superior al 20% están: Taraxacum officinale, Lachemilla orbiculata y Pteridium aquilinum (Figura 15 y Tabla 28).
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Especie
Figura 15. Porcentaje de frecuencia de aparición de especies en la vegetación de la laguna de Ovalada en el
municipio de Ubalá
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Laguna del musgo En esta laguna aunque se presentó P. clandestinum, su frecuencia de aparición disminuyó 26%, sediéndole la mayor frecuencia de aparición a un Briófito y a la especies Digitaria sanguinalis, con porcentajes superiores al 30% (Figura 16 y Tabla 28). En esta laguna al igual que en la anterior el número de especies registradas fue bajo, teniendo en cuenta las demás lagunas que hacen parte de este complejo.
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Especie
Figura 16. Porcentaje de frecuencia de aparición de especies en la vegetación de la laguna del Musgo en el
municipio de Ubalá.
Laguna Verde Aunque para esta laguna se registraron 91 especies en la Figura 17 sólo se presentan aquellas que presentaron porcentajes superiores al 1%. (Figura 17 y Tabla 28).
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Especie
Figura 17. Porcentaje de frecuencia de aparición de algunas especies en la vegetación de la laguna Verde en el
municipio de Ubalá.
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En el complejo de humedales laguna verde compuesto por 7 lagunas donde se evidencio que las especies de
vegetacion macrofita y de ronda que se presentarons fueron para la laguna Pequeña 42 especies, laguna Guatava
52 especies, laguna media 50especies, laguna alta 46 especies, laguna ovalada 31 especies, laguna el musgo 31
especies y laguna verde 91 especies, donde se puede evidenciar que la laguna con una mayor diversidad es la
laguna verde. Pero en general la mayor frecuancia que se presenta es la especie invasora P. clandestinum para la
laguna Pequeñay laguna Guatava 65% y 71% respectivamante, en la laguna Alta y laguna el Musgo esta especie
tiene una menor frecuacia 24% y 26%, lo cual indica que en general esta especie invasora se esta distribuyendo con
éxito en todo el compejo, lo cual indica que las especis propias de estos ecositemas estan siendo desplasadas, esto
probablemete al uso actualdel suelo (pasoreo extensivo)
2.2.1.2. Riqueza de especies en el complejo de humedales de Laguna Verde.
Dominancia de especies: Utilizando la información recolectada en los transectos trazados en cada humedal se calculan índices de dominancia por transecto, cada uno de ellos representa una réplica de las condiciones ecológicas de cada humedal. De esta manera se aplican métodos de estadística inferencial para probar si existe diferencia significativa entre los índices de dominancia promedio de cada laguna, los resultados se ilustran con la gráfica de una prueba de medias utilizando el criterio de Tukey. Los índices de dominancia obtenidos en cada uno de los transectos de los humedales estudiados se representan mediante gráficos de caja (Figura 18), donde se muestra que para laguna Verde existe variabilidad en la dominancia de especies, por lo cual no existe uniformidad en las características de vegetación alrededor de la laguna. Se encuentran sectores dominados por poaceas, otro con mayor riqueza, un tercer sector con dominancia de especies propias del ecosistema (Eleocharis macrostachya, Epilobium denticulatum) y otro caracterizado por especies de bosque propiamente dicho. La información de los 30 transectos corrobora cuantitativamente las observaciones hechas en campo.
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Tabla 28. Frecuencia de especies en la vegetación de la zona litoral y anfibia del complejo de humedales de laguna
Verde.
Humedal Laguna Pequeña Laguna Guatava Laguna media Laguna Alta
Especies
dominantes
Pennisetum
clandestinum 64,3%
Pennisetum clandestinum
71,7%
Pennisetum
clandestinum 75,6%
Pennisetum clandestinum
60%
Especies
subdominantes
Juncus effusus 37,1% Lachemilla orbiculata 22,2%
Lachemilla orbiculata
42,5% Poaceae spp. 36%
Eleocharis macrostachya
25% Pteridium aquilinum 21,1%
Pteridium aquilinum
25,6% Ranunculus sp 25%
Epilobium denticulatum
25% Juncus effusus 20% Epilobium denticulatum 19%
Especies
oportunistas
terrestres
Pennisetum
clandestinum 64,3%
Pennisetum clandestinum
71,7%
Pennisetum
clandestinum 75,6%
Pennisetum clandestinum
60%
Pteridium aquilinum
17,9% Pteridium aquilinum 21,1%
Pteridium aquilinum
25,6% Poaceae spp. 36%
Digitaria sanguinalis
6,4% Holcus lanatus 18,9% Poaceae spp. 18,2% Taraxacum sp. 15%
Digitaria sanguinalis 16,7%
Digitaria sanguinalis
17% Digitaria sanguinalis 14%
Poaceae spp. 11,7% Holcus lanatus 5% Holcus lanatus 11,3%
Trifolium repens 4,4% Trifolium parens 4,4% Pteridium aquilinum 11,3%
Especies propias
del ecosistema con
frecuencias bajas
Polygonum
hydropiperoides 2,1% Carex sp. 1,1% Marsilea sp. 1,9% Ranunculus sp 2%
Eleocharis sp.0,7 5
Hydrocotyle ranunculoides
0,6% Cyperus fuscus 1,9% Potamogeton sp.0,6%
Cyperus sp. 0.75% Licopodium sp. 0,6% Carex sp. 1,2% Eleocharis sp. 0,6%
Humedal Laguna Ovalada Laguna del Musgo Laguna verde
Especies dominantes Pennisetum clandestinum 83,6% Bryum sp. 61%
Especies subdominantes
Taraxacum officinale 41% Digitaria sanguinalis 31% Eleocharis macrostachya 41%
Lachemilla orbiculata 33,2% Pennisetum clandestinum 26% Epilobium denticulatum 39,2%
Pteridium aquilinum 22,3% Pteridium aquilinum 22% Pennisetum clandestinum 27,5%
Especies oportunistas terrestres
Pennisetum clandestinum 83,6% Digitaria sanguinalis 31% Pennisetum clandestinum 27,5%
Taraxacum officinale 41% Pennisetum clandestinum 26% Digitaria sanguinalis 8,3%
Pteridium aquilinum 22,3% Pteridium aquilinum 22% Pteridium aquilinum 5%
Digitaria sanguinalis 18,6% Poaceae spp. 23% Gnaphalium americanum 1,5%
Poaceae spp. 18% Polygonum robustus 0,2%
Trifolium repens 5,5%
Especies propias del ecosistema
con frecuencias bajas
Carex luridiformis 1% Juncus articulatus 1,7% Typha latifolia 0,3%
Marsilea sp. 0,5% Carex sp 0,8% Nertera granadensis 0,2%
Cyperus fuscus 0,5% Cyperus fuscus 0,8% Carex luridiformis 0,2%
Por otra parte, en la laguna pequeña existe poca dominancia de algunas especies excepto en un sector en el cual aparece una especie con frecuencia significativa, en este caso el transecto trazado, alcanza a cruzar la laguna de extremo a extremo (10 m), recogiendo información de la vegetación macrófita acuática, al interior de este humedal, dominada por Eleocharis macrostachya. De la Figura 18 se puede concluir que en la laguna Ovalada se presenta mayor dominancia de pocas especies, pero esta dominancia se mantiene en forma similar alrededor de toda la laguna. Mientras, en la laguna Musgo, un sector de la laguna está dominado altamente por la especie Bryum sp., la cual, aunque está presente en la totalidad de la laguna, en los demás sectores esta en codominancia con otras especies.
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Para la laguna alta se pueden evidenciar dos patrones (Figura 18), unos transectos con alta riqueza de especies y otros donde existía una codominancia de varias especies. Por otra parte, en la laguna Guatava, se presenta una codominancia de varias especies en todos los sectores. Mientras, para la laguna media, hay algunos sectores con diversidad mayor de especies. En los demás sectores se puede evidenciar una codominancia de varias especies.
alta guatava media musgo ovalada pequeÏa verde
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Figura 18. Gráficos de caja para índices de dominancia de la vegetación de macrófitas acuáticas y de la zona litoral
en siete lagunas del complejo de humedales de Laguna Verde.
Para probar la hipótesis de igualdad entre los índices de dominancia promedio de los siete humedales se utilizó un análisis de varianza, teniendo como factor los humedales y como variables respuesta los índices obtenidos para cada transecto. El análisis de varianza realizado con la ayuda del programa estadístico R (Version 2.9.1. Foundation for Statistical Computing 2009), la salida se muestra en la Tabla 29.
Tabla 29. Tabla Análisis de varianza para índices de dominancia en siete lagunas del complejo de humedales.
Df Sum sq Mean Sq F Value Pr (>F)
Humedal 6 0.063839 0.010640 3.579 0.003650**
Residuals 73 0.217019 0.002973
La hipótesis es rechazada a un nivel de significancia α = 0,05 (P < 0,05). Como método para determinar las diferencias entre medias se utiliza la prueba de comparaciones múltiples de Tukey. Con el resultado de esta prueba se concluye que existe una diferencia significativa en la riqueza de especies de los humedales laguna Ovalada con laguna media y laguna alta, teniendo más riqueza los humedales laguna media y laguna alta.
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2.2.1.3. Especies Raras
En cuanto a las especies raras, se tuvo en cuenta, las especies con una sola presencia en todos los transectos trazados en cada uno de las lagunas, para el humedal Laguna Verde Ageratina sp. Nertera granadensis, Weinmania tomentosa, Cordia cylindrostachya, Carex luridiformis, Typha latifolia; para la laguna Pequeña Cyperus sp. y Eleocharis sp., Mientras, para Guatava Licopodium sp. e Hydrocotyle ranunculoides. En Laguna Media y Ovalada la presencia de Abatia parviflora fue un caso particular, teniendo en cuenta que en las dos lagunas se encontró, pero su frecuencia fue muy baja. Para Laguna Alta las especies con menor frecuencia fueron Potamogeton sp. Paspalum hirtum y Eleocharis sp. y en la Laguna del Musgo las especies raras por su frecuencia baja fueron Cyperus fuscus y Juncus articulatus.
2.2.1.4. Estructura y funcionamiento
Dentro de las características resaltables en Laguna Verde se encuentran sectores afectados por la presencia de especies exóticas, otro por la inexistencia de zona litoral, donde inmediatamente, se encuentran especies arbóreas propias de bosques (Figura 19) y sectores de ganadería. Es importante resaltar que el nivel de agua de este humedal está disminuyendo debido a los cambios climáticos y a la extracción de agua para consumo humano. Estos factores han cambiado la estructura y el funcionamiento de las especies de macrófitas acúaticas, especies propias del litoral han sido desplazadas por lo cual el espacio como hábitat y refugio de vida silvestre ha sido modificado o perdido. En general, la mayoría de las lagunas de este complejo, están siendo modificadas y contaminadas por la ganadería. En la única Laguna donde no se evidencia este último factor es en la del Musgo, por lo cual es importante tomar medidas de protección para evitar mayor perdida y función de estos ecosistemas.
Figura 19. Estructura de la vegetación macrófita y de ronde del complejo ds humedales de Laguna Verde en Ubalá.
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2.2.2. VEGETACIÓN TERRESTRE
El análisis de la vegetación se basó en los resultados de muestreos al azar dentro de las unidades de vegetación predeterminadas, es decir, bosque plantado, rastrojo y pastos, donde dichos muestreos constan de un área que varía entre 25 y 200 m2, con un total de 15 parcelas en el complejo de humedales, teniendo como base el análisis previo de las ortofotos del área de estudio. Con base en lo anterior, se evalúa la composición florística, así como, la riqueza y diversidad, para cada unidad analizada.
2.2.2.1. Análisis de las coberturas vegetales
Vegetación actual En un área muestreada de 1375m2, que corresponde a 15 levantamientos, se identificaron en total 35 familias, 50 géneros y 59 especies. La base de datos producto del muestreo contiene 419 registros y a través de matrices globales y con base en los parámetros florísticos y estructurales se diferenciaron tres grupos de vegetación (Tabla 30). Entre las unidades de vegetación definidas se tiene una de Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum racemosum, una de Matorral dominado por Tibouchina lepidota – Hyeronima rufa y una de Plantación Alnus acuminata - Pinus patula (29). Tabla 30. Información general de los levantamientos de vegetación realizados en el Complejo de Humedales
Laguna Verde
Municipio Nombre área TIPO VEGETACION PARCELA
No TAMANO (m2)
UBALÁ, Cundinamarca
Complejo de Humedales
Laguna Verde
Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum
racemosum
1 100 4 100 5 100 6 100 7 100
10 100 11 100 12 100 13 100
Matorral dominado por Tibouchina lepidota -
Hyeronima rufa
3 100 8 25 9 25
15 25
Plantación Alnus acuminata - Pinus patula
2 200
14 100
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Tabla 31. Grupos Florísticos presentes en el Complejo de Humedales Laguna Verde
GRUPO Parcela Nº N°. Ind. N°. familias N°. Géneros N°. especies
Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum
racemosum
1 39 12 13 14 4 24 10 11 11 5 24 12 13 14 6 22 12 14 16 7 20 10 11 12
10 27 8 11 11 11 23 7 7 7 12 22 8 8 9 13 19 9 9 10
TOTAL 220 30 39 46
Matorral dominado por Tibouchina lepidota -
Hyeronima rufa
3 82 13 17 18 8 21 1 4 4 9 14 3 6 6
15 13 4 4 5
TOTAL 130 15 22 25
Plantación Alnus acuminata - Pinus patula
2 48 2 2 2 14 21 1 1 1
TOTAL 69 3 3 3
El Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum racemosum, ocupan el 25% del área total y el Matorral dominado por Tibouchina lepidota - Hyeronima rufa el 14% y Plantación Alnus acuminata - Pinus patula 2% (Tabla 32).
Tabla 32. Cobertura en el Complejo de Humedales Laguna Verde
COBERTURA AREA (HA) AREA (%)
Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum racemosum
8,07 25
Matorral dominado por Tibouchina lepidota - Hyeronima rufa
4,67 14
Plantación Alnus acuminata - Pinus patula 0,64 2
Pastizales 17,44 54
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80
Pastizal enrastrojado 1,06 3
Turbera 0,37 1
Total general 34,98* 100,0 * No se incluye la cobertura de los espejos de agua
2.2.2.2 Caracterización Estructural de las unidades de vegetación
Complejo de Humedales Laguna Verde presenta tres unidades de vegetación, las cuales se diferencian florística y estructuralmente: Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum racemosum, Matorral dominado por Tibouchina lepidota - Hyeronima rufa y Plantación Alnus acuminata - Pinus patula. Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum racemosum.
Descripción: Esta unidad se encuentra en todos los humedales que componen el complejo, es decir, Laguna Alta, Laguna Media, Laguna Ovalada, Laguna Guatava, Laguna Musgo, Laguna Pequeña y Laguna Verde, encontrando especies como Cinchona pubescens y Ugni myricoides en el primero y Cinchona pubescens y Persea mutisii en el último. Cabe resaltar que esta unidad forma un cordón que se encuentra paralelo al complejo rodeando las áreas aledañas a cada humedal (Figura 20).
Composición Florística: Entre las especies características exclusivas (especies que pueden encontrarse solamente en este tipo de unidades) se encuentran Cinchona pubescens, Meliosma arenosa, Freziera humboldtiana y entre las especies electivas (especie que puede encontrarse simultáneamente en otra unidad de vegetación) se encuentran Eupatorium amplum y Oreopanax bogotensis.
Fisionomía: En esta unidad dominan especies cuyos individuos alcanzan alturas máximas de 30 m, donde se destacan especies Clusia sp (LBC 009) y Ocotea sp3. Existe una alta tasa de indivduos (41,4%) con alturas entre 4 y 7 metros que corresponde al estrato arbolitos (5-12 metros) y allí se destacan especies como Escallonia paniculata y Clusia multiflora. Ecología: Bosque dominado por especies exóticas; se desarrolla en lugares con pendientes entre 20 - 50%, ofrece hábitat y alimento para la fauna.
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Figura 20. Unidad de vegetación Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum racemosum
Estructura
Altura: Los individuos se distribuyen a lo largo de nueve clases dispuestas en forma de jota invertida aunque en la primera clase hay un descenso en el número de individuos. La clase II cuenta con la mayor frecuencia (41,4%). El mayor valor de altura fue 30 metros, presentada por dos individuos de Clusia sp. (LBC 009). (Figura 21).
21,4
41,4
20,9
7,75,5
0,5 0,9 0,9 0,9
05
1015202530354045
0,80 -
4,04
4,05 -
7,28
7,29 -
10,53
10,54 -
13,78
13,79 -
17,02
17,03 -
20,27
20,28 -
23,51
23,52 -
26,76
26,77 -
30,01
I II III IV V VI VII VIII IX
Intervalos de Clases por Altura (m)
Fre
cu
en
cia
Rela
tiva
Figura 21. Intervalos de altura para el Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum racemosum
Cobertura
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Distribución en clases: Las coberturas se distribuyen en forma de jota invertida a lo largo de nueve intervalos de clase, donde la mayor frecuencia la muestra la clase I (57.7%) seguida de las clases II, III y IV (19,1%, 12,3% y 5,0% respectivamente). El 6,0% de los individuos se distribuyen en los cinco intervalos restantes, donde la cobertura más representativa (60 m2) fue registrada para un individuo de Clusia sp. (LBC 009) (Figura 22).
57,7
19,1
12,3
5,01,4 2,7 0,5 0,9 0,5
0
10
20
30
40
50
60
70
0,10 -
6,75
6,76 -
13,41
13,42 -
20,06
20,07 -
26,72
26,73 -
33,38
33,39 -
40,03
40,04 -
46,69
46,70 -
53,35
53,36 -
60,01
I II III IV V VI VII VIII IX
Intervalos de Clases por Cobertura (m2)
Fre
cu
en
cia
Re
lati
va
Figura 22. Distribución de cobertura relativa para el Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum
racemosum
Cobertura Relativa: Este grupo se caracteriza por tener un estrato arbóreo superior denso con una cobertura relativa promedio de 45,3% y alturas que llegan hasta los 30 m, donde se destaca una especie por su alta cobertura promedio como Clusia sp (LBC 009) (45,3%). El estrato arbóreo inferior es denso con una cobertura relativa promedio de 24,5% y alturas que llegan hasta los 25 m., donde se destacan especies por su cobertura relativa promedio como Ocotea sp3. (45%) y Clusia sp. (32,2%). El estrato arbolitos tiene un cobertura promedio total de 9,24% donde sobresalen las especies Escallonia paniculata (20,5%), y Clusia multiflora (20,3%). El estrato arbustivo cuenta con una cobertura promedio total de 3.6% y se destacan las especies Weinmannia tomentosa (10%) y Myrcianthes leucoxyla (8,4%). En el estrato herbáceo que tiene una cobertura total de 0,2% se encuentran especies como Oreopanax bogotensis (2,5%) y Hedyosmum bonplandianum. (0,35%). (Figura 23).
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83
0,25
3,57
9,24
24,50
45,33
0 10 20 30 40 50
Cobertura Rel.(%)
H(1,5-0,25)
ar(5-1,5)
Ar(12-5)
Ai(12 -25)
As(>25)
Alt
ura
(m
)
Figura 23. Diagrama estructural del Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum racemosum
Convenciones: As= Arbóreo superior; Ai = Arbóreo inferior; Ar = Arbolitos; ar = arbustivo; H = Herbáceo
Estructura Diamétrica: La totalidad de los individuos se distribuyen a lo largo de nueve intervalos de clases diamétricas dispuestos en forma de jota invertida. En la clase I se concentra el 40,5% de la totalidad de los individuos, seguido de la clase II y III con frecuencias de 23,6% y 14.1% respectivamente. Las últimas clases se caracterizan por tener un valor poco significativo de frecuencia. El máximo valor de DAP se presentó en un individuo Clusia sp. (LBC 009) con 54 cm, tipificado en la clase IX (Figura 24).
40,5
23,6
14,110,5
1,84,1
2,3 1,4 1,82
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
0,63 -
6,57
6,58 -
12,52
12,53 -
18,46
18,47 -
24,40
24,41 -
30,34
30,35 -
36,29
36,30 -
42,23
42,24 -
48,17
48,18 -
54,13
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Intervalos de Clases por DAP(m)
Fre
cu
en
cia
Re
lati
va
Figura 24. Distribución diamétrica para el Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum racemosum
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INDICES ESTRUCTURALES Índice de Predominio Fisonómico IPF: La especie con mayor IPF es Clusia sp. (LBC 009) (20.6%) seguida por Hedyosmum racemosum (8,13%). La primera especie presenta el valor más alto en dominancia (29,5%) y el valor más alto en cobertura (24,2%). Por otro lado, especies como Miconia squamulosa y Piper bogotensis presentan altos valores de abundancia (5,9% y 5.0% respectivamente) (Figura 25, Tabla 33).
20,63
8,13
5,915,39
4,473,633,453,353,242,942,932,872,632,562,342,272,242,121,851,821,591,40
0,990,970,960,930,800,760,720,610,590,540,540,540,470,390,360,310,280,260,250,220,220,200,180,16
0
5
10
15
20
25
Clu
sia
sp
.
He
dyo
sm
um
ra
ce
mo
su
m
Myrcia
nth
es le
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Sa
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Clu
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Clu
sia
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sp
3.
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2.
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1.
Sty
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Bu
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tia
glu
tin
osa
Myrsin
e c
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ce
a
ESPECIES
I.P
.F. (R
el.%
)
Figura 25. Especies con mayor IPF (%) en el Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum
racemosum
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Tabla 33. Índice de predominio fisionómico en el Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum
racemosum
NOMBRE CIENTIFICO FAMILIA ABUNDANCIA % DOMINANCIA % COBERTURA % I.P.F. %
Clusia sp. CLUSIACEAE 8,18 29,49 24,23 20,63 Hedyosmum racemosum CHLORANTHACEAE 9,55 4,39 10,46 8,13
Myrcianthes leucoxyla MYRTACEAE 5,00 7,08 5,65 5,91 Saurauia scabra ACTINIDIACEAE 3,18 7,33 5,67 5,39
Meliosma arenosa SABIACEAE 3,18 5,00 5,22 4,47 Clusia ducu CLUSIACEAE 3,64 3,22 4,05 3,63
Clusia multiflora CLUSIACEAE 2,73 4,13 3,51 3,45 Eugenia sp. MYRTACEAE 6,36 1,60 2,08 3,35
Escallonia paniculata ESCALLONIACEAE 1,82 3,53 4,37 3,24 Gaiadendron tagua LORANTHACEAE 2,73 2,74 3,36 2,94 Miconia squamulosa MELASTOMATACEAE 5,91 1,05 1,83 2,93
Psychotria sp. RUBIACEAE 6,36 0,45 1,79 2,87 Oreopanax bogotensis ARALIACEAE 4,55 1,33 2,00 2,63 Cyathea caracasana CYATHEACEAE 3,18 2,06 2,42 2,56 Cinchona pubescens RUBIACEAE 1,36 4,80 0,85 2,34
Ocotea sp3. LAURACEAE 0,45 3,96 2,40 2,27 Brunellia comocladifolia BRUNELLIACEAE 0,91 5,03 0,77 2,24
Piper bogotensis PIPERACEAE 5,00 0,51 0,85 2,12 Viburnum triphyllum CAPRIFOLIACEAE 2,73 1,18 1,64 1,85
Myrsine sp2. MYRSINACEAE 2,27 0,56 2,61 1,82 Myrica parvifolia MYRICACEAE 1,82 1,29 1,66 1,59
Weinmannia tomentosa CUNONIACEAE 1,36 0,98 1,86 1,40 Freziera humboldtiana THEACEAE 0,45 2,00 0,53 0,99
Faramea sp. RUBIACEAE 1,36 1,08 0,45 0,97 Roupala pachypoda PROTEACEAE 0,91 0,32 1,65 0,96
Ternstroemia meridionalis THEACEAE 1,36 0,56 0,86 0,93 Hedyosmum bonplandianum CHLORANTHACEAE 2,27 0,02 0,11 0,80
Ocotea sp2. LAURACEAE 1,36 0,35 0,56 0,76 Paragynoxis sp. ASTERACEAE 0,45 0,74 0,96 0,72
NN2 NN2 0,45 0,25 1,12 0,61 Chusquea sp. POACEAE 1,36 0,02 0,37 0,59
NN3 NN3 0,45 0,54 0,64 0,54 Alloplectus sp. GESNERIACEAE 0,45 0,64 0,53 0,54 Myrsine sp1. MYRSINACEAE 0,91 0,22 0,48 0,54
Persea mutisii LAURACEAE 0,45 0,41 0,53 0,47 Vallea stipularis ELAEOCARPACEAE 0,45 0,28 0,43 0,39 Palicourea sp. RUBIACEAE 0,91 0,05 0,12 0,36
Ilex sp. AQUIFOLIACEAE 0,45 0,17 0,32 0,31 NN1 NN1 0,45 0,24 0,16 0,28
Eupatorium amplum ASTERACEAE 0,45 0,17 0,16 0,26 Ugni myricoides MYRTACEAE 0,45 0,06 0,24 0,25
Ocotea sp1. LAURACEAE 0,45 0,05 0,16 0,22
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Styrax sp. STYRACEAE 0,45 0,03 0,16 0,22 Befaria resinosa ERICACEAE 0,45 0,02 0,13 0,20
Bucquetia glutinosa MELASTOMATACEAE 0,45 0,07 0,03 0,18 Myrsine coriacea MYRSINACEAE 0,45 0,01 0,02 0,16
TOTAL 100 100 100 100
Índice de Valor de Importancia IVI: La especie con mayor IVI es Clusia sp. (LBC 009) (15.1%). Se destacan otras especies como Myrcianthes leucoxyla, Saurauia scabra por su alta dominancia (7.1% y 7,3% respectivamente) y Eugenia sp. por su alta frecuencia (4.8%) lo que les otorga un valor de importancia representativo. En cuanto a la abundancia las especies que se destacan además de las mencionadas anteriormente con valores de 5.9% y 4.5% son Miconia squamulosa y Oreopanax bogotensis respectivamente (Tabla 34 y Figura 26).
Tabla 34. Índice de valor de importancia en el Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum
racemosum
NOMBRE CIENTIFICO ABUNDANCIA % DOMINANCIA % FRECUENCIA % I.V.I %
Clusia sp. 8,18 29,49 7,69 15,12 Hedyosmum racemosum 9,55 4,39 5,77 6,57
Myrcianthes leucoxyla 5,00 7,08 3,85 5,31 Saurauia scabra 3,18 7,33 4,81 5,11
Eugenia sp. 6,36 1,60 4,81 4,26 Miconia squamulosa 5,91 1,05 3,85 3,60
Clusia multiflora 2,73 4,13 3,85 3,57 Clusia ducu 3,64 3,22 3,85 3,57
Meliosma arenosa 3,18 5,00 1,92 3,37 Oreopanax bogotensis 4,55 1,33 3,85 3,24
Gaiadendron tagua 2,73 2,74 3,85 3,10 Psychotria sp. 6,36 0,45 1,92 2,91
Cyathea caracasana 3,18 2,06 2,88 2,71 Viburnum triphyllum 2,73 1,18 3,85 2,58
Piper bogotensis 5,00 0,51 1,92 2,48 Escallonia paniculata 1,82 3,53 1,92 2,42 Cinchona pubescens 1,36 4,80 0,96 2,37
Myrica parvifolia 1,82 1,29 3,85 2,32 Brunellia comocladifolia 0,91 5,03 0,96 2,30
Ocotea sp3. 0,45 3,96 0,96 1,79 Weinmannia tomentosa 1,36 0,98 2,88 1,74
Myrsine sp2. 2,27 0,56 1,92 1,59 Faramea sp. 1,36 1,08 1,92 1,46
Ternstroemia meridionalis 1,36 0,56 1,92 1,28 Freziera humboldtiana 0,45 2,00 0,96 1,14
Chusquea sp. 1,36 0,02 1,92 1,10 Hedyosmum bonplandianum 2,27 0,02 0,96 1,09
Myrsine sp1. 0,91 0,22 1,92 1,02
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Palicourea sp. 0,91 0,05 1,92 0,96 Ocotea sp2. 1,36 0,35 0,96 0,89
Roupala pachypoda 0,91 0,32 0,96 0,73 Paragynoxis sp. 0,45 0,74 0,96 0,72 Alloplectus sp. 0,45 0,64 0,96 0,68
NN3 0,45 0,54 0,96 0,65 Persea mutisii 0,45 0,41 0,96 0,61
Vallea stipularis 0,45 0,28 0,96 0,56 NN2 0,45 0,25 0,96 0,56 NN1 0,45 0,24 0,96 0,55
Eupatorium amplum 0,45 0,17 0,96 0,53 Ilex sp. 0,45 0,17 0,96 0,53
Bucquetia glutinosa 0,45 0,07 0,96 0,50 Ugni myricoides 0,45 0,06 0,96 0,49
Ocotea sp1. 0,45 0,05 0,96 0,49 Styrax sp. 0,45 0,03 0,96 0,48
Befaria resinosa 0,45 0,02 0,96 0,48 Myrsine coriacea 0,45 0,01 0,96 0,47
TOTAL 100 100 100 100
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15,12
6,57
5,315,11
4,26
3,603,573,573,373,243,102,91
2,712,582,482,422,372,322,301,791,741,591,461,281,141,101,091,020,960,890,730,720,680,650,610,560,560,550,530,530,500,490,490,480,480,47
0
2
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ESPECIES
I.V
.I. (R
el.%
)
Figura 26. Especies con mayor IVI (%) en el Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum
racemosum
Matorral dominado por Tibouchina lepidota - Hyeronima rufa Descripción: Esta unidad se encuentra en todos los humedales que componen el complejo, aunque los muestreos para esta unidad se efectuaron en la Laguna Guatava, Laguna Musgo y Laguna Verde, encontrando especies como Befaria resinosa y Diplostephium rosmarinifolium en el primero, Monochaetum myrtoideum y Bucquetia glutinosa en el segundo y Hyeronima rufa y Pteridium aquilinum en el segundo (Figura 27). Composición florística: Entre las especies características electivas (especie que puede encontrarse simultáneamente en otra unidad de vegetación) se encuentran Eupatorium amplum, Gaiadendron punctatum y Tibouchina grossa. Fisionomía: Esta unidad está definida por especies cuyos individuos tienen un porte arbustivo y arbóreo con alturas que alcanzan hasta 8m. Dominan especies como Tibouchina lepidota, Hyeronima rufa, Clusia multiflora y Freziera humboldtiana. Ecología: Unidad de vegetación de tipo nativo en proceso de recuperación natural, se desarrolla en lugares con pendientes del 30 - 45%. Presenta una oferta alimenticia y de hábitat para fauna silvestre y tiene una
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capacidad alta de regeneración y colonización natural.
Figura 27. Unidad de vegetación Matorral dominado por Tibouchina lepidota - Hyeronima rufa
Estructura Altura: El total de individuos presentes en la asociación muestran una tendencia irregular (jota invertida) que se distribuye en ocho intervalos de clase. La mayoría de individuos se encuentran en la clase II, que cuenta con una frecuencia relativa del 50.0%. La mayor altura registrada en la asociación es de 8 m presentada por un individuo de Hyeronima rufa (Figura 28).
40,0
50,0
0,02,3
4,60,8 1,5 0,8
0
10
20
30
40
50
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0,50 -
1,43
1,44 -
2,37
2,38 -
3,31
3,32 -
4,25
4,26 -
5,19
5,20 -
6,13
6,14 -
7,06
7,07 -
8,01
I II III IV V VI VII VIIIIntervalos de Clases por Altura (m)
Fre
cu
en
cia
Re
lativa
Figura 28. Frecuencia relativa de alturas en la Matorral dominado por Tibouchina lepidota - Hyeronima rufa
Cobertura
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Distribución en clases: Se diferencian ocho intervalos de clase que se disponen en general en forma de jota invertida. En la clase I se ubica el 87,7 % del total de individuos, mientras que las clases VI y VII no cuentan con individuos. En general se puede concluir que existen muy pocos individuos con coberturas dominantes y muchos con coberturas pequeñas. El mayor valor fue registrado por dos individuos de Tibouchina lepidota (10 m2) (Figura 29).
87,7
3,1 2,3 3,8 2,3 0,0 0,0 0,80
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0,015 -
1,26
1,27 -
2,51
2,52 -
3,76
3,77 -
5,01
5,02 -
6,25
6,26 -
7,50
7,51 -
8,75
8,76 -
10,01
I II III IV V VI VII VIII
Intervalos de Clases por Cobertura (m2)
Fre
cu
en
cia
Re
lati
va
Figura 29. Frecuencia relativa de cobertura en el Matorral dominado por Tibouchina lepidota - Hyeronima rufa
Cobertura Relativa: Este grupo está definido por vegetación arbórea y arbustiva densa de individuos que alcanzan hasta 8m. El estrato de arbolitos presenta una cobertura promedio total de 5% en el cual dominan Tibouchina lepidota (10%) y Hyeronima rufa (3,3%). El estrato arbustivo tiene una cobertura total de 1,03%, y sobresalen las especies Clusia multiflora (4.5) y Tibouchina lepidota (5.6%). El estrato herbáceo presenta una cobertura del 0.2%, destacándose Freziera humboldtiana y Tibouchina lepidota con un 0,48% y 0,32%, respectivamente (Figura 30).
0,18
1,03
5,00
0 1 2 3 4 5
Cobertura Rel.(%)
H(1,5-0,25)
ar(5-1,5)
Ar(12-5)
Alt
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(m
)
Figura 30. Diagrama estructural del Matorral dominado por Tibouchina lepidota - Hyeronima rufa
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ConvencionesAr = Arbolitos; ar = arbustivo; H = Herbáceo
Estructura diamétrica: Se observa que la distribución es en forma de jota invertida ya que la mayor cantidad de individuos se concentran en los primeros intervalos de clase. La clase I cuenta con una frecuencia relativa de 92.3%, seguida de la clase III (4.6%) y la clase III (4.0%). En la primera clase se destacan Macleania rupestres, Diplostephium rosmarinifolium y Eupatorium amplum, en los siguientes intervalos hay una reducción de frecuencia a medida de que aumenta el valor de DAP con valor más bajo en la clase diamétrica VIII con frecuencia de 0.8%, precisando que en las clases VI y VII no hay individuos (Figura 31).
92,3
0,84,6
0,8 0,8 0,0 0,0 0,80
10
20
30
40
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80
90
100
0,31 -
4,23
4,24 -
8,15
8,16 -
12,07
12,08 -
15,99
16,00 -
19,91
19,92 -
23,83
23,84 -
27,75
27,76 -
31,68
I II III IV V VI VII VIII
Intervalos de Clases por DAP(m)
Fre
cu
en
cia
Re
lati
va
Figura 31. Distribución del número de individuos en clases diamétricas para Matorral dominado por
Tibouchina lepidota - Hyeronima rufa
Índices Estructurales Índice de Predominio Fisionómico (IPF): La especie con mayor IPF es Tibouchina lepidota (26,6%), seguida de Pteridium aquilinum (11,1%) y Hyeronima rufa (9,9%). La primera presenta los valores más altos en dominancia (52,2%) y además de las mencionadas se destaca Miconia squamulosa por presentar un alto valor de cobertura (8,7%) (Tabla 35 y Figura 32).
Tabla 35. Índice de predominio fisionómico para el Matorral dominado por Tibouchina lepidota - Hyeronima
rufa
NOMBRE CIENTIFICO FAMILIA ABUNDANCIA % DOMINANCIA % COBERTURA% I.P.F. %
Tibouchina lepidota MELASTOMATACEAE 3,85 52,16 23,79 26,60 Pteridium aquilinum DENNSTAEDTIACEAE 11,54 0,32 21,42 11,09
Hyeronima rufa EUPHORBIACEAE 2,31 16,43 10,87 9,87 Miconia squamulosa MELASTOMATACEAE 2,31 12,47 8,69 7,82
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Tibouchina grossa MELASTOMATACEAE 13,85 1,23 5,19 6,76 Hypericum juniperinum CLUSIACEAE 13,85 1,51 4,01 6,45
Hedyosmum bonplandianum CHLORANTHACEAE 2,31 11,36 5,13 6,27 Monochaetum myrtoideum MELASTOMATACEAE 10,77 0,40 2,14 4,44
Bucquetia glutinosa MELASTOMATACEAE 7,69 0,18 1,50 3,12 Chusquea sp. POACEAE 6,15 0,08 0,32 2,18
Clusia multiflora CLUSIACEAE 0,77 0,43 4,89 2,03 Diplostephium rosmarinifolium ASTERACEAE 3,08 0,28 2,23 1,86
Eupatorium amplum ASTERACEAE 3,85 0,22 0,81 1,63 Ageratina ampla ASTERACEAE 3,85 0,09 0,68 1,54 Befaria resinosa ERICACEAE 3,08 0,26 1,11 1,48 Centropogon sp. CAMPANULACEAE 2,31 0,21 0,91 1,14
Clusia sp. CLUSIACEAE 0,77 0,48 2,17 1,14 Alnus acuminata BETULACEAE 1,54 0,73 0,98 1,08 Palicourea sp. RUBIACEAE 0,77 0,35 1,22 0,78
Gaiadendron punctatum LORANTHACEAE 0,77 0,43 0,65 0,62 Hedyosmum racemosum CHLORANTHACEAE 1,54 0,06 0,14 0,58
Freziera humboldtiana THEACEAE 0,77 0,11 0,52 0,46 Macleania rupestris ERICACEAE 0,77 0,07 0,35 0,40
Weinmannia tomentosa CUNONIACEAE 0,77 0,13 0,20 0,37 Viburnum triphyllum CAPRIFOLIACEAE 0,77 0,02 0,09 0,29
TOTAL
100 100 100 100
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93
26,60
11,099,87
7,826,766,456,27
4,443,12
2,182,031,861,631,541,481,141,141,080,780,620,580,460,400,370,29
0
5
10
15
20
25
30
Tib
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Hypericum
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Bucquetia g
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m
ESPECIES
I.P
.F.
(Rel.
%)
Figura 32. Especies de mayor IPF en el Matorral dominado por Tibouchina lepidota - Hyeronima rufa
Índice de Valor de Importancia Ecológica IVI: La especie con mayor IVI es Tibouchina lepidota (19.7%). Se destacan otras especies como Hyeronima rufa y Miconia squamulosa por su dominancia (16,4% y 12,5%) y Hypericum juniperinum por su alta abundancia (13,8%) lo que les otorga un valor de importancia representativo. En cuanto a la frecuencia las especies que se destacan además de las mencionadas anteriormente con el mismo valor (9,1%) son Hedyosmum racemosum y Weinmannia tomentosa (Tabla 36 y Figura 33).
Tabla 36. Índice de Valor de Importancia (IVI) para el Matorral dominado por Tibouchina lepidota - Hyeronima
rufa
NOMBRE CIENTIFICO ABUNDANCIA % DOMINANCIA % FRECUENCIA% I.V.I. %
Tibouchina lepidota 3,85 52,16 3,03 19,68 Hyeronima rufa 2,31 16,43 3,03 7,26
Hypericum juniperinum 13,85 1,51 6,06 7,14 Tibouchina grossa 13,85 1,23 3,03 6,04
Miconia squamulosa 2,31 12,47 3,03 5,94 Hedyosmum bonplandianum 2,31 11,36 3,03 5,57
Pteridium aquilinum 11,54 0,32 3,03 4,96 Monochaetum myrtoideum 10,77 0,40 3,03 4,73
Befaria resinosa 3,08 0,26 9,09 4,14 Bucquetia glutinosa 7,69 0,18 3,03 3,64
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94
Hedyosmum racemosum 1,54 0,06 9,09 3,56 Ageratina ampla 3,85 0,09 6,06 3,33
Weinmannia tomentosa 0,77 0,13 9,09 3,33 Chusquea sp. 6,15 0,08 3,03 3,09
Eupatorium amplum 3,85 0,22 3,03 2,37 Diplostephium rosmarinifolium 3,08 0,28 3,03 2,13
Centropogon sp. 2,31 0,21 3,03 1,85 Alnus acuminata 1,54 0,73 3,03 1,77
Clusia sp. 0,77 0,48 3,03 1,43 Gaiadendron punctatum 0,77 0,43 3,03 1,41
Clusia multiflora 0,77 0,43 3,03 1,41 Palicourea sp. 0,77 0,35 3,03 1,38
Freziera humboldtiana 0,77 0,11 3,03 1,30 Macleania rupestris 0,77 0,07 3,03 1,29 Viburnum triphyllum 0,77 0,02 3,03 1,27
TOTAL 100 100 100 100
19,68
7,26 7,146,04 5,94 5,57
4,96 4,734,14
3,64 3,56 3,33 3,33 3,092,37 2,13 1,85 1,77 1,43 1,41 1,41 1,38 1,30 1,29 1,27
0
5
10
15
20
25
Tib
ouchin
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ota
Hyero
nim
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Hypericum
junip
erinum
Tib
ouchin
a g
rossa
Mic
onia
squam
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Hedyosm
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num
Pte
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quili
num
Monochaetu
m m
yrt
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Befa
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osa
Bucquetia g
lutinosa
Hedyosm
um
racem
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Agera
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sa
Chusquea s
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Eupato
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osm
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m
Centr
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p.
Aln
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cum
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Clu
sia
sp.
Gaia
dendro
n p
uncta
tum
Clu
sia
multiflo
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Palic
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Fre
zie
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um
bold
tiana
Macle
ania
rupestr
is
Vib
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triphyllu
m
ESPECIES
I.V
.I.
(Rel.
%)
Figura 33. Especies con mayor IVI para el Matorral dominado por Tibouchina lepidota - Hyeronima rufa
Plantación Alnus acuminata - Pinus patula
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Descripción: Esta unidad se encuentra fraccionada entre los humedales de Laguna Pequeña y Laguna Verde, encontrando la plantación de Alnus acuminata en el primer humedal y la plantación de Pinus patula en el segundo humedal (Figura 34). Composición florística: Entre las especies características electivas está: Alnus acuminata, Oreopanax bogotensis y Pinus patula. Fisionomía: Esta unidad está definida por vegetación cuyo porte es arbóreo con presencia ocasional de arbustos con individuos que alcanzan hasta 20m. Dominan las especies Pinus patula y Alnus acuminata en todos los estratos de la plantación. Ecología: Unidad de vegetación de tipo nativo en proceso de recuperación natural, se desarrolla en lugares con pendientes del 5%. Su vegetación es típica de plantación. Presenta baja oferta alimenticia para la fauna silvestre.
Figura 34. Unidad de vegetación Plantación Alnus acuminata - Pinus patula
Estructura Altura: El total de individuos presentes en la asociación muestran una distribución irregular a través de siete intervalos de clase; en la clase III hay una gran disminución de la cantidad de individuos. El valor más alto está en la clase II con una frecuencia relativa del 53.6%. La mayor altura registrada en la asociación es de 20 m presentada por un individuo de Pinus patula (Figura 35).
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BOGOTA D. C. COLOMBIA – SUR AMERICA
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I II III IV V VI VII
Intervalos de Clases por Altura (m)
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Figura 35. Frecuencia relativa de alturas en los Plantación Alnus acuminata - Pinus patula
Cobertura Distribución en clases: Se diferencian siete intervalos de clase que se disponen en general en forma exponencial (Jota invertida). En la clase I se ubican el 56,5 % del total de individuos, mientras que las clases V y VI no cuentan con individuos. En general se puede concluir que existen muy pocos individuos con coberturas dominantes, presentándose una mezcla heterogénea de varias especies. El valor mayor fue registrado por individuos de Oreopanax bogotensis (28 m2) (Figura 36).
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2,9 2,90,0 0,0 1,4
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24,05
24,06 -
28,01
I II III IV V VI VII
Intervalos de Clases por Cobertura (m2)
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cia
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va
Figura 36. Frecuencia relativa de cobertura en los Plantación Alnus acuminata - Pinus patula
Cobertura Relativa: Este grupo está definido por vegetación arbórea y arbustiva densa de individuos que alcanzan hasta 20m. El estrato arbóreo inferior presenta una cobertura promedio total de 9,7% en el cual dominan Oreopanax bogotensis (28%) y Pinus patula (6,7%). El estrato de arbolitos presenta una cobertura promedio total de 4,3% en el cual dominan Alnus acuminata (5,8%) y Pinus patula (3,03%). El estrato arbustivo tiene una cobertura total de 2,8%, y domina la especie Alnus acuminata (2.8%). El estrato herbáceo presenta una cobertura del 15%, dominando Pinus patula con un 15%. (Figura 37).
15,00
2,85
4,26
9,71
0 5 10 15
Cobertura Rel.(%)
H(1,5-0,25)
ar(5-1,5)
Ar(12-5)
Ai(12 -25)
Alt
ura
(m
)
Figura 37. Diagrama estructural de los Plantación Alnus acuminata - Pinus patula
Convenciones: Ai = Arbóreo inferior; Ar = Arbolitos; ar = arbustivo; H = Herbáceo
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Estructura diamétrica: Se observa que la distribución es en forma de jota invertida, ya que la mayor cantidad de individuos se concentran en el primer intervalo de clase. La clase I cuenta con frecuencia relativa de 60.9%, seguida de la clase II (21.7%). No se presentan individuos en el intervalo VI. En la primera clase se destaca Alnus acuminata, en los siguientes intervalos hay una reducción de frecuencia a medida de que aumenta el valor de DAP (Figura 38).
60,9
21,7
11,6
2,9 1,4 0,0 1,4
0
10
20
30
40
50
60
70
2,86 -
8,36
8,37 -
13,87
13,88 -
19,37
19,38 -
24,87
24,88 -
30,37
30,38 -
35,88
35,89 -
41,38
I II III IV V VI VII
Intervalos de Clases por DAP(m)
Fre
cu
en
cia
Re
lati
va
Figura 38. Distribución del número de individuos en clases diamétricas para los Plantación Alnus acuminata -
Pinus patula
Índices Estructurales Índice de Predominio Fisionómico IPF: La especie con mayor IPF es Alnus acuminata (49,3%), seguido de Pinus patula (47%) y Oreopanax bogotensis (3,7%). La primera especie presenta los valores más altos en cobertura (57%) y la segunda presenta los valores más altos en dominancia (77,2%) (Tabla 37 y Figura 39).
Tabla 37. Índice de predominio fisionómico para el Plantación Alnus acuminata - Pinus patula
NOMBRE CIENTIFICO FAMILIA ABUNDANCIA % DOMINANCIA % COBERTURA% I.P.F. %
Alnus acuminata BETULACEAE 68,12 22,74 57,02 49,29
Pinus patula PINACEAE 30,43 77,17 33,39 47,00
Oreopanax bogotensis ARALIACEAE 1,45 0,09 9,59 3,71
TOTAL 100 100 100 100
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99
49,2947,00
3,71
0
10
20
30
40
50
60
Aln
us
acu
min
ata
Pin
us p
atu
la
Ore
op
an
ax
bo
go
ten
sis
ESPECIES
I.P
.F. (R
el.%
)
Figura 39. Especies de mayor IPF en los Plantación Alnus acuminata - Pinus patula
Índice de Valor de Importancia Ecológica IVI: La especie con mayor IVI es Pinus patula (47%). Se destacan otras especies como Alnus acuminata por su alta dominancia (22,7%) y Alnus acuminata por su abundancia (68,1%) lo que les otorga un valor de importancia representativo. En cuanto a la frecuencia la especie que se destaca además de las mencionadas anteriormente con un valor de 33,3%, Oreopanax bogotensis (Tabla 38 y Figura 40).
Tabla 38. Índice de Valor de Importancia (IVI) para el Plantación Alnus acuminata - Pinus patula
NOMBRE CIENTIFICO ABUNDANCIA % DOMINANCIA % FRECUENCIA% I.V.I. %
Pinus patula 30,43 77,17 33,33 46,98
Alnus acuminata 68,12 22,74 33,33 41,40
Oreopanax bogotensis 1,45 0,09 33,33 11,63
TOTAL 100 100 100 100
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100
46,98
41,40
11,63
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Pin
us p
atu
la
Aln
us
acu
min
ata
Ore
op
an
ax
bo
go
ten
sis
ESPECIES
I.V
.I. (R
el.%
)
Figura 40. Especies con mayor IVI para el Plantación Alnus acuminata - Pinus patula
Vegetación potencial
Generalidades La vegetación existente en el área de estudio debería ser típica del ecosistema de bosque andino. El bosque andino presenta masas arbóreas entre los 1000 m.s.n.m. hasta los 3400 – 3600 m.s.n.m, (Clasificación según Van der Hammen, T. 1992). El bosque andino suele clasificarse en tres subtipos (Van der Hammen, T. 1992), de los cuáles una es relevante para el presente estudio:
Bosque Andino: Se distribuye entre 2.000-3.000 m.s.n.m. de altitud en la Cordillera Oriental, aunque en la Cordillera Central puede alcanzar los 3.200 o más. El cual se caracteriza por proveer un ambiente favorable para el establecimiento de musgos y hepáticas. Estos elementos son bioindicadores de bajo disturbio en el ecosistema, debido a la fragilidad de la cobertura que forman sobre el suelo. Estas especies revierten igual importancia para la regulación del ciclo hidrológico, pues favorecen la retención de agua.
Según la clasificación de Cuatrecasas (1985) la vegetación terrestre del Complejo de Humedales de Laguna Verde debería pertenecer a la Selva Andina, la cual se extiende altitudinalmente desde los 2400m hasta los
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3800 m y la temperatura oscila entre 15°C y 6°C. Dicho ecosistema posee cobertura vegetal con estratos más bajos a medida en que se aumenta en la altura sobre el nivel del mar, también menciona un estrato epifito en general exuberante y conspicuo, debido a la presencia de Bromeliáceas y Orquídeas con colores atractivos, también existe abundancia de pteridofitas, musgos y hepáticas que generalmente cubren los troncos de los árboles; considera que los árboles de la Selva Andina mas representativos pertenecen a los siguientes géneros: Weinnmania, Brunellia, Clusia, Befaria, Drimys, Geissanthus, Miconia, Monochaetum, Tibouchina, Oreopanax, Palicourea, Xylosma, Boconia, Clethra, IIex, Ceroxylon, entre otros (CORPOGUAVIO, 2007), y en comparación con lo registrado para el área en estudio, ni Boconia, Drimys, Geissanthus, Xylosma, Ceroxylon y Clethra, se encuentran dentro de los géneros representativos, pero sí son representativos géneros como Tibouchina, Gaiadendron, Weinmannia, Clusia, Oreopanax y Hedyosmum.
Diversidad y Riqueza del Complejo de Humedales Laguna Verde
En el área se registraron 59 especies de Espermatófitos pertenecientes a 50 géneros y 35 familias. Las familias más ricas en número de géneros/especies son Melastomaceae (4/5), Rubiaceae (4/4), y Asteraceae (4/4). Otras familias y su representación se muestran en la Tabla 39. Entre los géneros con mayor número de especies figuran: Ocotea (3).
Tabla 39. Familias con mayor número de géneros y especies en el Complejo de Humedales Laguna Verde
FAMILIAS GENEROS ESPECIES
MELASTOMATACEAE 4 5 RUBIACEAE 4 4
ASTERACEAE 4 4 MYRTACEAE 3 3 CLUSIACEAE 2 4 LAURACEAE 2 4 ERICACEAE 2 2
MYRSINACEAE 1 3 CHLORANTHACEAE 1 2
LORANTHACEAE 1 2 POACEAE 1 1
ACTINIDIACEAE 1 1 BETULACEAE 1 1
CUNONIACEAE 1 1 CAMPANULACEAE 1 1
DENNSTAEDTIACEAE 1 1 MYRICACEAE 1 1
PINACEAE 1 1 CAPRIFOLIACEAE 1 1 BRUNELLIACEAE 1 1 EUPHORBIACEAE 1 1 ESCALLONIACEAE 1 1
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TOTAL 50 59
A nivel de unidades de vegetación, la unidad de Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum racemosum presenta el mayor número familias (30), géneros (39) y especies (46), seguida del Matorral dominado por Tibouchina lepidota - Hyeronima rufa que cuenta con 15 familias, 22 géneros y 25 especies. La unidad con menor riqueza en especies corresponde a la de Plantación Alnus acuminata - Pinus patula (3). En cuanto a la riqueza, el Complejo de Humedales Laguna Verde presenta un cociente de mezcla de (1:25) es decir que cada especie se encuentra teóricamente representada en promedio por 25 individuos. El mayor valor de cociente de mezcla lo presenta el Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum racemosum (1:7). El mayor índice de Margalef lo presenta el Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum racemosum con 8.34, y el mayor índice de Menhinick también con 3.10. En lo referente a la diversidad, el Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum racemosum presenta la mayor diversidad con un índice de Shannon y Simpson de 4,88 y 0,95, respectivamente, así como, el mayor índice de Berger Parker 1-d (0,905). (Tabla 40). Tabla 40. Riqueza y diversidad a nivel de unidades de vegetación en el Complejo Humedal Laguna Verde.
(Ubalá, Cundinamarca).
UNIDAD DE VEGETACION
Bosque Andino dominado por
Clusia sp. - Hedyosmum racemosum
Matorral dominado por
Tibouchina lepidota -
Hyeronima rufa
Plantación Alnus acuminata - Pinus patula
Complejo Humedales
Laguna Verde*
No. de Familias 30 15 3 35 No. de Géneros 39 22 3 50 No. de Especies 46 25 3 59
No. de Ind. 220 130 69 419
RIQUEZA Margalef 8,34 4,39 0,47 9,61
Menhinick 3,10 2,19 0,36 2,88 Cm 0,21 0,19 0,04 0,14
DIVERSIDAD
Shannon 4,88 3,99 0,98 5,19 Uniformidad 0,88 0,86 0,62 0,88 Simpson 1-D 0,955 0,918 0,443 0,962 Berger Parker
1-d 0,905 0,862 0,319 0,883
* Los valores hacen referencia exclusivamente a los levantamientos de vegetación.
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Análisis sobre riqueza y diversidad
Al presentarse en la unidad de bosque andino un alto porcentaje de individuos con alturas entre 4 y 7 metros
(41,4%), así como, de individuos con individuos inferiores a 6 cm (40,5%), se puede inferir que actualmente
se está presentando un proceso de regeneración natural, además, las especies presentes en este bosque
(pioneras) se están regenerando en los matorrales, por lo cual los procesos de sucesión y recuperación del
bosque se dan en forma casi autónoma.
Los índices estructurales permitieron identificar para cada una de las unidades de vegetación las especies con mayor importancia en términos ecológicos. Para la unidad de bosque andino, Clusia sp. (LBC 009) presentó los mayores valores, sin embargo, también están otras especies importantes como Gaiadendron tagua, Escallonia paniculata, Miconia squamulosa y Myrica parvifolia, por lo tanto, especies del bosque andino se tendrán en cuenta para los procesos de restauración en la zona de plantación. Entre las unidades de vegetación descritas el Bosque Andino dominado por Clusia sp. - Hedyosmum racemosum, es el que presenta el mayor número de especies y géneros, por ende los mayores índices de riqueza, además en él se está dando un proceso de regeneración natural y de colonización hacia los matorrales, lo cual, indica que la sucesión natural y recuperación de esta zona hacia una unidad continua de bosque andino se está dando de forma natural. Sin embargo, es necesario implementar tratamientos de restauración en las áreas ocupadas por la plantación, así como, en la ronda de los humedales, para protección y conservación del suelo y el recurso hídrico. Con relación al análisis de vegetación potencial y los resultados obtenidos en la caracterización de la vegetación actual, es posible indicar que el área del Complejo de Humedales Laguna Verde cuenta con gran parte de las especies representativas de los bosques primarios que cubrían esta región, con especies como, Clusia multiflora, Saurauia scabra, Miconia squamulosa, Clusia ducu, Piper bogotensis, Escallonia paniculata, Myrica parvifolia, Hedyosmum bonplandianum, Vallea stipularis y Ocotea sp.
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2.2.2.2.3. Especies Amenazadas y Endemismos de los Humedales Laguna Verde
Una vez revisadas las bases del CITES Apéndices I, II y III válidos desde junio 3 de 2009 (http://www.cites.org/eng/resources/species.html), la lista roja de la UICN (http://www.iucnredlist.org/search/search-basic), y los libros rojos (http://www.humboldt.org.co/humboldt/mostrarpagina.php?codpage=300001102) los Humedales del Complejo Laguna Verde no reportan ninguna especie amenazada de las encontradas en las parcelas. A su vez no se presentan endemismos para esta área en particular, sin embargo es importante señalar que el bosque andino presente en el complejo de humedales es muy importante, porque contiene gran parte de las especies que cubrían los bosque primarios de esta zona, además por los bienes y servicios que brinda (como lo son, la recarga hídrica, los diversos ecosistemas presentes, el paisaje y belleza escénica, la riqueza y diversidad en la cobertura vegetal y en la fauna) y por ello se requieren instrumentos y herramientas para que puedan implementarse medidas para la restauración, rehabilitación y conservación de esta área natural tan importante.
2.2.3. FAUNA
Los humedales son ecosistemas de gran valor natural y cultural, constituidos por un cuerpo de agua permanente o estacional, Estos ecosistemas están asociados a las cubetas y planos de desborde de los ríos, razón por la cual su biota, los flujos de nutrientes, materia y energía están adaptados a las fluctuaciones y comportamientos de sus sistemas hídricos asociados. Estos ambientes a su vez constituyen el soporte para el mantenimiento de una diversidad importante de especies de fauna y flora. La fauna y flora silvestres constituyen uno de los componentes de mayor significado en el patrimonio natural del país. La gran responsabilidad de mantener esta riqueza motiva la necesidad de generar las condiciones que permitan el reconocimiento de su extraordinario valor y promuevan su divulgación como estrategia de conservación para beneficio de las actuales y futuras generaciones. Los humedales constituyen el hábitat para numerosas especies de fauna, acogen, alimentan y permiten la reproducción de (aves, reptiles y mamíferos, etc.). Protegen la existencia de varias especies de aves, incluidas bandadas migratorias que se desplazan desde los extremos norte y sur del continente americano durante sus períodos de invierno (Rodríguez, 2000). El complejo de humedales Laguna Verde, presentan fracmentacion del hábitat e intervencion agropecuaria lo que ha generado la degradación del estos ecosistemas razón por la cual la oferta de hábitat es menor para las diferentes especies de fauna que pueden llegar a albergar este tipo de ecosistemas.
2.2.3.1 AVES
Los datos obtenidos en la evaluación ecológica rápida de avifauna en el complejo de humedales Laguna Verde se presenta a continuación Tabla 41.
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Tabla 41. Número de Individuos, Especies, Familias en el complejo de humedales Laguna Verde Municipio de
Ubalá – Cunduinamarca.
Localidad Numero de
Ind. Numero de Sp Familias
Complejo de humedales Laguna Verde
161 99 26
Sumando los registros visuales y auditivos se obtuvo un total de 99 especies distribuidas en 7 órdenes y 26 familias Tabla 42. El orden más representativo de acuerdo al número de familias registradas fue: el orden Passeriformes representado por 14 familias entre las que podemos encontrar Furnaridae, Thraupidae, Tyrannidae, Emberizidae; la familia más representativa es la Tyrannidae con 19 especies. Según el tipo de hábitat utilizado por las especies, el borde de bosque fue el más representativo con 68 especies, en áreas abiertas se reportaron 16 especies y 15 especies de interior de bosque. El grupo más representativo según la preferencia alimenticia son los insectívoros con 47 especies, las demás especies consumen frutas y néctar, lo que nos da una idea que la mayoría son simplemente de hábitos insectívoros, dispersores y polinizadores. El estrato de alimentación más utilizado es el soto bosque donde la mayoría de las especies forrajean.
Tabla 42. Listado de aves observadas en el complejo de humedales Laguna Verde.
No FAMILIA NOMBRE CIENTÍFICO NOMBRE COMÚN No. Ind. obser
1 Podicipedidae Tachybaptus dominicus Zambullidor chico 2
2 Cracidae
Penelope montagnii Pava andina 2
3 Chamaepetes goudotii Pava maraquera 3
4 Cathartidae
Cathartes aura Guala, gualo 2
5 Coragyps atratus Chulo 1
6 Accipitridae
Buteo magnirostris Gavilán pollero 2
7 Geranoaetus melanoleucus Águila paramuna 1
8 Falconidae Falco sparverius Halcón peregrino 1
9 Columbidae Columba fasciata Paloma collareja 5
10 Psittacidae Pionus tumultuosos Cotorra maicera 8
11 Apodidae
Streptoprocne zonaris Vencejo collarejo 16
12 Cypseloides rutilus Vencejo cuellirojo 6
13
Trochilidae
Aglaiocercus kingii Cometa verdiazul 1
14 Adelomyia melanogenys colibri pechipunteado 1
15 Boissonneaua flavescens Colibri chupasavia 1
16 Colibri coruscans Colibrí chillón 1
17 Coeligena coeligena Inca bronceado 2
18 Coeligena torquata Inca collarejo 2
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19 Heliangelus exortis Angel gorguiturmalina 1
20 Heliangelus amethysticollis Angel gorguiamatista 1
21 Metallura tyrianthina Colibrí colirojo 1
22 Metallura williami Metalura verde 3
23 Trogonidae Trogon personatus Trogón enmascarado 2
24 Picidae
Piculus rivolii Carpintero carmesí 1
25 Picoides fumigatus Carpintero colirojo 1
26
Ramphastidae
Andigena nigrirostris Tucan pechiazul 1
27 Aulacorhynchus haematopygus Tucancito colirojo 1
28 Aulacorhynchus prasinus albivita Tucan esmeralda 1
29
Dendrocolaptidae
Lepidocolaptes affinis Trepatroncos montañero 1
30 Xiphocolaptes promeropirhynchus Trepatroncos gigante 1
31 Cotingidae
Pipreola riefferii Frutero pechinegro 2
32 Lipaugus fuscocinereus Guardabosque cenizo 1
33
Furnaridae
Asthenes flammulata Canastero flamulado 1
34 Margarornis squamiger Corretroncos perlado 1
35 Pseudocolaptes boissonneautii Corretroncos cuelliblanco 1
36 Premnoplex brunnescens Corretroncos barranquero 1
37 Premnornis guttuligera Coretroncos alirufo 1
38 Anabacerthia striaticollis hojarasquero montañero 1
39 Schizoeaca fuliginosa Rastrojero andino 1
40 Synallaxis azarae Rastrojero de azara 2
41
Tyrannidae
Anairetes agilis Cachudito rabiblanco 1
42 Elaenia frantzii Elaenia montañera 2
43 Contopus fumigatus Pibí oscuro 2
44 Mecocerculos stictopterus Tiranuelo colilargo 1
45 Mecocerculus leucophrys Tiranuelo gorgiblanco 1
46 Myiotheretes fumigatus Tiranuelo tiznado 1
47 Mionectes striaticollis Atrapamoscas estriado 1
48 Muscisaxicola alpina Dormilona cenicienta 1
49 Ochthoeca diadema Pitajo diadema 2
50 Ochthoeca cinnamomeiventris Pitajo torrentero 1
51 Ochthoeca fumicolor Pitajo cenizo 1
52 Ochthoeca frontalis Pitajo coronado 1
53 Ochthoeca rufipectoralis Pitajo pechirrufo 1
54 Phyllomyias plumbeiceps Tiranuelo plomizo 1
55 Phyllomyias nigrocapillus Tiranuelo cabecinegro 1
56 Tyrannus melancholicus Sirirí 1
57 Cnemoscopus rubrirostris Montero piquirojo 1
58 Zimmerius chrysops Tiranuelo cejiamarillo 1
59 knipolegus poecilurus Atrapamoscas ojirojo 1
60 Corvidae
Cyanocorax yncas Carriqui vientriamarillo 1
61 Cyanolyca viridicyana Urraca azul 1
62 Hirundinidae Notiochelidon cyanoleuca Golondrina azul y blanca 12
63
Troglodytidae
Troglodytes aedon Cucarachero común 2
64 Troglodytes solstitialis Cucarachero montaraz 1
65 Henicorhina leucophrys Cucarachero pechigrís 1
66 Mimidae Mimus gylvus Sinsonte 1
67 Turdidae
Myadestes ralloides Solitario andino 1
68 Turdus fuscater Mirla patinaranja 1
69 Icteridae Cacicus leucorhamphus Arrendajo montañero 1
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70 Sturnella magna Chirlobirlo 1
71 Amblycercus holosericeus Arrendajo negro 1
72
Parulidae
Basileuterus nigrocristatus Arañero cabecinegro 1
73 Myioborus miniatus Abanico pechinegro 1
74 Myioborus ornatus Candelita cariblanca 1
75 Parula pitiayumi Reinita tropical 1
76
Thraupidae
Anisognathus lacrymosus Tángara lacrimosa 1
77 Anisognathus igiventris Clarinero escarlata 1
78 Buthraupis montana Azulejo real 1
79 Chlorornis riefferii Tángara verdirroja 1
80 Conirostrum albifrons Mieliro capirotado 1
81 Diglossa cyanea Mielero de antifaz 1
82 Diglossa albilatera Picaflor flaquiblanco 1
83 Hemispingus superciliaris Tángara cejiblanca 1
84 Hemispingus verticalis Tangara tiznada 1
85 Pipraeidea melanonota Viuva de antifaz 1
86 Phyllomyias nigrocapillus Tiranuelo cabecinegro 1
87 Tachyphonus rufus Parlotero malcasado 1
88 Tangara nigroviridis Tangara verilina 1
89 Tangara vassorii Tángara negriazul 1
90 Thraupis episcopus Azulejo 4
91
Emberizidae
Atlapetes brunneinucha Atlapetes collarejo 1
92 Atlapetes gutturalis Gorrión gorgiamarillo 1
93 Atlapetes pallidinucha Gorrion cabeciblanco 1
94 Atlapetes semirufus Gorrion montes 1
95 Phrygilus unicolor Gorrion paramuno 1
96 Atlapetes s. schistaceus Gorrión pizarra 1
97 Catamenia homochroa Semillero de páramo 1
98 Zonotrichia capensis Pinche 1
99 Cardinalidae chlorospingus ophthalmicus Montero ojiblanco 1
Dentro de los datos importantes se encontró en la laguna verde un nido de plataforma flotante con un huevo de Tachybaptus dominicus. (Figura 41).
Figura 41. Plataforma flotante con huevo de Tachybaptus dominicus
Fotos: Hugo Loaiza Según el tipo de hábitat utilizado por las especies, el borde de bosque fue el más representativo con 68 especies, en áreas abiertas se reportaron 16 especies y 15 especies de interior de bosque.
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El grupo más representativo según la preferencia alimenticia son los insectívoros con 47 especies, las demás especies consumen frutas y néctar, lo que nos da una idea que la mayoría son controladores de insectos, dispersores y polinizadores. El estrato de alimentación más utilizado es el soto bosque donde la mayoría de las especies forrajean. Aspectos Comportamentales Destacados Bandadas Mixtas Dentro de la metodología de observación se pudo notar que muchas de las especies como (Margarornis squamiger, Mecocerculus leucophrys, Basileuterus nigrocristatus, Myioborus miniatus, Parula pitiayumi, Anisognathus lacrymosus, Buthraupis montana, Diglossa cyanea, Tangara vassorii, Tangara nigroviridis) registradas se desplazaron en bandadas mixtas forrajeando en árboles y arbustos.
2.2.3.2 MAMÍFEROS
Los datos obtenidos en la evaluación ecológica rápida de mamíferos en el complejo de humedales Laguna Verde se presenta a continuación Tabla 43, Se evidenció solo la presencia de dos especies de mamíferos en dos familias Procyonidae y Leporidae Tabla 43. Especies de mamíferos que se encontrados en el complejo de humedales Laguna Verde Municipio
de Ubalá – Cundinamarca.
No
ORDEN FAMILIA NOMBRE CIENTÍFICO NOMBRE COMÚN No. Individuos
o rastros observados
1 Carnivora Procyonidae Nasuella olivacea Coatí andino, runcho 22
2 Lagomorpha Leporidae Sylvilagus brasiliensis conejo 1
Se encontraron rastros (osaderos) en varios lugares, y los pobladores registran que antiguamente eran cazados para consumo humano y fue observado un conejo en rastrojo bajo. A continuación se presenta un listado de especies que se pueden encontrar en la zona Tabla 44. Tabla 44. Especies de mamíferos que se pueden encontrar en el en el complejo de humedales Laguna Verde
Municipio de Ubalá – Cunduinamarca. (Morales, et al. 2004)
Grupo Nombre Nombre común Categoría libro rojo para
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Colombia
Marsupiales Didelphis albiventris chucha, fara, runcho -
Carnívoros
Cerdocyon thous Zorro de Monte o
Cangrejero -
Nasua nasua Cusumbos -
Mustela Frenata Comadreja -
Potos flavus Perro de monte, oso
mielero, leoncillo -
Roedores
Sciurus granatensis Ardilla colorada -
Dinomys branickii Guagua, lapa VU
Cuniculus taczanowskii Tinajo de páramo -
2.2.3.3 REPTILES
No se observaron individuos de especies de reptiles, posiblemente por bajos o nulos tamaños poblacionales, esto probablemente a causa de la perdida de habitad, ya que se presenta en los predios circundantes a los humedles ganadería extensiva por lo cual gran parte de los predios están potrerizados teniendo una gran influencia sobre las poblaciones de fauna presentes. Se presenta a continuación un listado de especies que se pueden encontrar en la zona Tabla 45.
Tabla 45. Listado de reptiles que se pueden encontrar en el complejo de humedales Laguna Verde (Lynch,
2001 y Hoyos, 1991).
NOMBRE CIENTÍFICO NOMBRE COMÚN
Stenocercus trachicephalus lobito
Atractus crassicaudatus Serpiente sabanera
Chironius monticla -
Liophis epinnephelus -
2.2.3.4 ANFIBIOS
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Los datos obtenidos en la evaluación ecológica rápida de los anfibios en el complejo de humedales Laguna Verde se presenta a continuación Tabla 46, Se observaron 2 especies de de anfibios en 2 familias Hylidae y Leptodactylidae. Tabla 46. Listado de Anfibios observados en el complejo de humedales Laguna Verde Municipio de Ubalá –
Cunduinamarca.
No ORDEN FAMILIA NOMBRE CIENTÍFICO NOMBRE COMÚN NÚMERO DE INDIVIDUOS
OBSERVADOS
1 Anura Hylidae Dendropsophus labialis Rana sabanera 7
2 Anura Leptodactylidae Eleutherodactylus bogotensis - 1
Se observaron 5 individuos adultos y 2 renacuajos de Dendropsophus labialis y 1 individuo adulto de Eleutherodactylus bogotensis, los individuos adultos se observaron en la vegetación aledaña a las lagunas. De las especies reportadas para la reserva las siguientes presentan una gran importancia por ser endémicas del altiplano Cundiboyasense: Eleutherodactylus bogotensis (W.H. Peters). Se presenta a continuación un listado de especies que se pueden encontrar en la zona Tabla 47. Tabla 47. Listado de Anfibios Que se pueden observar en el complejo de humedales Laguna Verde Municipio
de Ubalá – Cunduinamarca. (Lynch, 2001 y Hoyos, 1991).
Especie Nombre común
Bolitoglossa adspersa charchala Colostethus subpunctatus Sapito Eleutherodactylus affinis - Eleutherodactylus elegans - Centrolene Buckley Ranita de cristal de Bukcley Eleutherodactylus nervicus - Eleutherodactylus w-nigrum - Hyla bogotensis -
Los anfibios y reptiles juegan un papel importante en los ecosistemas, ya que son animales ectotérmicos lo cual les da la capacidad de utilizar la energía solar para la mayor parte de sus tareas vitales lo que les permite considerarse como reservorios de energía (Castaño, 2002). Además son muy interesantes por su marcada vulnerabilidad ante la transformación y degradación de los ecosistemas que habitan, debido a sus particularidades biológicas y ecológicas en la mayoría de los casos se encuentran estrechamente asociados a los ambientes naturales que ocupa cada especie, siendo esta una de las principales causas de su fragilidad y vulnerabilidad. Por otro lado, los anfibios y los reptiles son dos de los principales grupos de fauna que, a nivel mundial, llaman la atención por la velocidad a la que se extinguen, lo cual ha sido interpretado, nuevamente como consecuencia de los grande cambios operados por el hombre sobre su entorno (Lynch & Renjifo,2001).
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En el complejo de humedales la Laguna Verde se puede evidenciar que se presenta fragmentación de habitat, además evidencia la compactación por sobrepastoreo. En el humedal existe una alta fragilidad ocasionada por el uso pecuario y el sobrepastoreo que se origina a partir de éste.
En general en los humedales que comprenden el complejo se presenta una pérdida de hábitat y una consecuente del avance de la barrera agrícola y los avances de la ganadería extensiva. Además, por las razones antes mencionadas se puede entender como las causas del poco número de especies reportadas en la evaluaciuon ecológica rápida, aunque es importante confirmar estos resultados con evaluaciones posteriores donde se evalue periodos de tiempo mas largos y en épocas del año e los cuales se recomienda que se realicen muestreos nocturnos si las condiciones de seguridad lo permiten.
2.2.2.5 ESPECIES AMENAZADAS Se encontró, dos especies en la categoría NT casi amenazado Tabla 48, uno del orden Galliformes, familia Cracidae, (Penelope montagnii) y otro del orden Piciformes, familia Ramphastidae, (Andigena nigrirostris).
Tabla 48. Listado de aves amenazadas observadas en el complejo de humedales Laguna Verde Municipio de
Ubalá – Cunduinamarca.
NOMBRE CIENTÍFICO NOMBRE COMÚN
CATEGORÍAS DE RIESGO
NACIONAL (IAvH)
CR
(E
n P
elig
ro
Crí
tico
)
EN
(E
n P
elig
ro)
VU
(V
uln
era
ble
)
NT
(C
asi
Am
en
azad
o)
LC
(P
reo
cu
pa
ció
n
Me
no
r)
DD
(D
ato
s
Ins
ufi
cie
nte
s)
NE
(N
o E
valu
ad
o)
Penelope montagnii Pava andina X
Andigena nigrirostris Tucan pechiazul X
El Tucán Pechiazul (Andigena nigrirostris) es una especie que se distribuye en Venezuela, Colombia y el Norte de Ecuador, entre los 1600 y 3200 msnm en las tres cordilleras colombianas, que es relativamente común en selva húmeda y muy húmeda y bordes de bosque y que cada vez se hace mas local por la destrucción de su hábitat y la cacería como ave de jaula, la principal amenaza es la perdida de hábitat debido a la fragmentación. Usualmente se mantiene en parejas cantando fuertemente desde la copa de arboles solitarios sobre potreros o en pequeños grupos familiares. (Hilty, 1986). Es una especie de importante cuidado por su belleza y su importancia a nivel de aviturismo, al considerarse casi endémica, es relativamente difícil de ver en países como Ecuador y Venezuela, haciéndose en Colombia de fácil observación y muy importante para la conservación.
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Figura 42. Tucan Pechiazul (Andigena nigrirostris)
Fuente: fotografía Luis Eduardo Urueña
La Pava Andina (Penelope montagnii) de amplia distribución, desde Venezuela hasta Argentina, es una especie que se suele encontrar entre los 2200 y los 3400 msnm y en Colombia por la cordillera oriental y central algunas veces a menor altura. De hábitos escondidizos, esta pava suele ser arborícola que se desplaza principalmente a niveles medios y altos con respecto al suelo, de manera muy silenciosa en búsqueda de fruta en bosques secundarios o arboles aislados. (Hilty, 1986). Esta especie es frecuentemente cazada, lo que la hace especie prioritaria para conservación y en la cual se tiene que ejercer medidas inmediatas de educación ambiental; su estatus de VULNERABLE la hacen una especie protegida la cual por desgracia solo existe comúnmente en zonas de bosque en donde no es perseguida; se le observo solo en pequeños grupo de 3 y 2 individuos muy tímida y asustadiza a la presencia del investigador.
Figura 43. Pava Andina (Penelope montagnii).
Fuente: fotografía Luis Eduardo Urueña
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2.2.2.6. ESPECIES ENDEMICAS
Eleutherodactylus bogotensis: Conocida de las tierras altas (páramos y bosques andinos) del sur de Boyacá y de Cundinamarca. Es una especie pequeña (18 - 32 mm LRC) con una piel dorsal con tubérculos muy finos y pliegues cortos. Curiosamente, esta especie es conocida desde hace más de un siglo y medio cerca de Bogotá y aún no existe información básica de su historia natural. Probablemente, los adultos ponen sus huevos debajo de rocas o troncos caídos. Se sabe que tiene un desarrollo directo (los embriones se desarrollan dentro el huevo sin pasar por renacuajo) pero se desconoce cuánto tiempo dura su desarrollo. Durante el día es muy común encontrarlos debajo de rocas, troncos caídos. La especie es activa durante las primeras horas de la noche, los machos se encuentran cantando sobre las hojas a poca altura del suelo, en el páramo y en los bosques andinos. (Lynch, 2001).
Figura 44. Eleutherodactylus bogotensis
Fotografía proporcionada por Edgardo Ruiz
2.2.2.7 ESPECIES CASI ENDEMICAS
De las especies reportadas una es única a la región, pero tienen rangos mayores de 50,000 km2 y se clasifican como casi-endémicas: El Abanico Cariblanco (Myioborus ornatus), se distribuye por Venezuela y Colombia sobre los andes hasta el sur, entre los 1800 y 3400 msnm, pero más usual por encima de los 2400 msnm; común en selva, bordes y bosque enano, esta especie forrajea comúnmente en bandadas mixtas de gran número de individuos que se transladan muy rápidamente entre la vegetación de manera rápida y revoloteante sobre la periferia de los árboles y comúnmente como núcleo de estas bandadas (Hilty, 1986). Esta especie es importante para la conservación por el hecho de ser casi-endémica, en especial la subespecie ornatus la cual es endémica de la cordillera oriental por la vertiente occidental, la cual se encuentra en la zona del presente estudio. Importante como especie prioritaria para avituristas e investigadores de campo.
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Figura 45. Abanico Cariblanco (Myioborus ornatus).
2.2.4. LIMNOLOGIA
2.2.4.1. Análisis físico-químico
Al realizar las diferentes pruebas para establecer los valores de cada parámetro físico-químico se encontraron algunos plaguicidas órganoclorados como Aldrín, Endrín, Dieldrín, Heptacloro y Toxafeno, investigaciones sobre su efecto en la salud humana han demostrado que estos compuestos en concentraciones altas pueden causar daños como alteración en la información química de las células, en el sistema endocrino, son cancerígenos, causan malformaciones genéticas y enfermedades cardíacas (Manahan 2000). Sin embargo, las normas y/o legislación Colombiana, tales como, la resolución 2115 de 2007, la Norma Técnica Colombiana 813, Decreto 1575 de 2007, Decreto 1594 de 1984, permiten cierta concentración de estos químicos en el agua de consumo y para otros fines. Se calculó el índice de Calidad de agua general “ICA” (Brown 1970), de acuerdo a los valores encontrados para los tres humedales se pueden clasificar la calidad de agua como media, es decir agua no apta para consumo humano, susceptible de mejoramiento. El ICA es tomado como criterio por Dinius (1987) para clasificación de calidad de agua de acuerdo a los diferentes usos que pueda tener: Uso como agua potable, uso en agricultura, uso en pesca y vida acuática, uso industrial y uso recreativo, para cada uno de ellos es asociado el valor numérico del ICA definiendo 6 rangos de estado de calidad del agua:
Excelente: E Aceptable: A Levemente Contaminada: LC Contaminada: C Fuertemente Contaminada: FC Excesivamente Contaminada EC
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El índice ICA y el criterio de Dinius, dan una misma clasificación para los tres humedales e indicaciones sobre uso:
Uso como agua potable: requiere un Tratamiento potabilizador.
Uso en agricultura: se puede usar casi en todos los cultivos.
Uso En Pesca Y Vida Acuática: se encuentran en el límite para peces muy sensitivos.
Uso Recreativo: Restringe los deportes de inmersión. El índice de calidad de agua ICA, presenta valores similares para los tres humedales en los cuales se midieron parámetros fisicoquímicos, este valor se calcula en función de algunos de los parámetros hallados, se resalta la contribución al incremento del valor ICA que tuvieron los niveles de fosfatos y nitratos; particularmente bajos, explicado por la ausencia de cultivos y por tanto de los agentes químicos con los cuales se tratan. De otra manera, los niveles de coliformes totales contribuyeron a disminuir el valor ICA, se observa una dedicación a la ganadería en el uso del suelo de los alrededores de estos humedales. Se concluye que el agua de estas tres Lagunas puede ser usada como agua potable sí se le realiza un tratamiento potabilizador, de lo contrario es agua no apta para el consumo humano. Los índices ICOMI, ICOMO e ICOSUS reflejan baja contaminación y/o nula, por mineralización, por materia orgánica y por sólidos suspendidos para los tres humedales. Mientras, el índice ICOTRO, establece un estado eutrófico para los tres cuerpos de agua. Al evaluar el índice de Carlson (TSI) determinado por la clorofila a, indica que los humedales de laguna Alta y media se encuentran en estado mesotrófico; mientras el humedal laguna Verde se encuentra en estado hipereutrófico. Al tener en cuenta el TSI por Fósforo, igualmente, se evidencian, los mismos dos patrones, es decir las lagunas la Alta y la Media están en estado eutrófico, a su vez, la laguna Verde se encuentra en estado mesotrófico (Tabla 49). La eutrofización es debida al aumento de la productividad, lo cual resulta en el decaimiento de la biomasa, consumo de oxígeno disuelto (Manahan 2000) y pérdida de calidad del agua (Margalef 1976). Tabla 49. Resultado de índices físico-químicos para el estado de calidad de agua del complejo de humedales
de Laguna Verde en Ubalá.
Indice Humedal Laguna
ALTA MEDIA VERDE
ICA 69,56 64,34 63,35 ICOMI 0,00622754 0.00564824 0.02151599 ICOMO 0,32357367 0.32357367 0.32357367 ICOSUS 0,001 0.022 0.001 ICOTRO Eutrófico Eutrófico Eutrófico
TSI (CLOROFILA) 60,4367796 55,7320112 82,7415135 TSI (TO) 70,2326733 66,7581322 55,7320112
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2.2.4.2. Zooplancton
La Figura 46 ilustra en forma comparativa las especies de zooplancton presentes en los tres humedales. El humedal Laguna Alta presentó mayor número de individuos (733 Ind. /100ml), mientras, los humedales Laguna Media y Verde presentaron un total de 201 y 239 Ind. /100ml, respectivamente. Tal como lo sugieren Villagra et al. (2008), la presencia de especies de los géneros Bosmina y Keratella, indican posibles estados de eutrofización en algunas lagunas. Para estos humedales, la presencia de estos géneros, corroboran el estado eutrófico de los tres humedales.
0
100
200
300
400
500
600
700
800
Laguna Media Laguna Alta Laguna Verde
Termocyclops sp.
Trichocerca sp.
Polyarthra vulgaris
Nauplios
Lecane sp.
Keratella americana
Euclanis sp.
Epiphanes sp.
Diaphanosoma sp.
Corulella sp.
Ceriodaphnia cf. Reticulata
Cephalodella sp.
Brachionus cf. Calyciflorus
Brachionus cf. angularis
Bosmina sp
Arcella sp.
Alona cf. Quadrangularis
Figura 46. Abundancia de Especies presentes en el zooplancton del complejo de humedales de Laguna
Verde en Ubalá.
En términos porcentuales y en relación al número de individuos presentes por humedal, se encuentran porcentajes similares de individuos, lo que demuestra que no hay una dominancia por parte de una especie determinada a nivel de Zooplancton para los tres humedales (Figura 47). Entre los cladóceros hallados en este humedal está la familia Daphnidae, cuyos miembros son especies características del plancton de aguas de gran volumen y permanentes (Armengol 1978, Margalef 1953).
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Figura 47. Abundancia relativa de las Especies presentes en el zooplancton del complejo de humedales de
Laguna Verde en Ubalá.
2.2.4.3. Fitoplancton
En el Fitoplancton, el humedal con una abundancia mayor fue el de laguna media (750319 ind/100ml), seguido de laguna Verde (251318 ind/100ml) por último Laguna Alta (7837 ind/100ml, Figura 48). Los géneros con abundancia relativa mayor fueron Peridinium y Sphaerocystis los cuales se presentaron en los tres humedales (Figura 49).
0
100000
200000
300000
400000
500000
600000
700000
800000
Laguna media Laguna Alta Laguna Verde
Stauroneis Spirogyra spOocystis spTrachelomonas spStaurastrum sp 1Sphaerocystis spPleurotaenium spPinnulariaPeridinium spOscillatoria spNitzschia spNetriumNavicula sp 1MougeotiaMonoraphidium spMallomonas spGomphosphaeria spGloeocystis spFragilaria spEunotia spBotryococcus spEucapsis sp
Figura 48. Abundancia de géneros presentes en el Fitoplancton del complejo de humedales de Laguna
Verde.
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0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Laguna media Laguna Alta Laguna Verde
Stauroneis Spirogyra spOocystis spTrachelomonas spStaurastrum sp 1Sphaerocystis spPleurotaenium spPinnulariaPeridinium spOscillatoria spNitzschia spNetriumNavicula sp 1MougeotiaMonoraphidium spMallomonas spGomphosphaeria spGloeocystis spFragilaria spEunotia sp
Figura 49. Abundancia relativa de géneros en el Fitoplancton del complejo de humedales de laguna Verde en
Ubalá.
2.2.6 Índices bióticos
En el estudio de la contaminación acuática, los métodos biológicos como índices de diversidad, zooplancton, fitoplancton y macrófitas; a pesar de sus limitaciones como experiencia en taxonomía y dificultades cuantitativas de muestreo (Lanza-Espino et al. 2000), presentan algunas ventajas sobre los fisicoquímicos debido a que animales y plantas acumulan información que los análisis fisicoquímicos no detectan, es decir, las especies y comunidades bióticas responden a efectos acumuladores intermitentes, pues permite la detección de procesos contaminantes como aumento en la concentración de metales pesados. Para el fitoplancton el valor del índice de Simpson (0,6668, Tabla 50), está mostrando una dominancia alta, debida a la gran abundancia del género Dinobryon (294550 individuos/l), en el humedal Laguna Media. Para el zooplancton este índice evidencia una abundancia proporcional de pocas especies, es decir, aunque se presenta una riqueza baja hay una codominancia de dos especies. Estos resultados corroboran la eutroficación del humedal, teniendo en cuenta que la dominancia de una o pocas especies y la diversidad baja son características típicas de este estado trófico, e igualmente, la relación del zooplancton y la clorofila denota la estrecha interacción trófica existente entre estos (Alvarez et al. 2007).
Tabla 50. Índices bióticos utilizados para cada indicador biológico.
Humedal Shannon- Wienner
Simpson Berger- Parker
Margalef Equitatividad
Fitoplancton
Alta 1,549 0,5676 0,6465 2,677 0,6465 Media 1,064 0,6009 0,4843 2,365 0,3044 Verde 1,358 0,6668 0,4294 2,011 0,4294
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Zooplancton
Alta 2,105 0,8505 0,2591 1,622 0,8473 Media 2,122 0,8719 0,1818 1,457 0,9658 Verde 2,065 0,8577 0,2125 1,414 0,94
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3. ASPECTOS SOCIOECONÓMICOS
3.1. DESCRIPCIÓN DE ACTORES SOCIALES
Para el desarrollo de este acápite se ha utilizado la metodología de Listado Cualificado de Actores que ha venido construyendo y aplicando la Fundación Conservación Internacional - Colombia; ese instrumento permite hacer una identificación de actores sociales que tiene algún grado de incidencia – directa o indirecta – sobre el área de estudio. En ese sentido, el componente socioambiental de la consultoría realizó un ejercicio de identificación y descripción de los diferentes actores de acuerdo con criterios tales como la jurisdicción sobre la que tienen competencia, las funciones que realiza dentro del territorio concreto, las responsabilidades que le asigna y permite el marco legal colombiano, y el grado de interrelación que puede tener sobre la administración y manejo de esos bienes públicos de beneficio ambiental como es el caso de la RFP La Concepción en el municipio de Ubalá. Para efectos prácticos de la clasificación, identificación y descripción de los actores sociales relacionados con el complejo de humedales de Laguna Verde, se hizo una síntesis del tipo de actores atendiendo a la denominación que ofrece la legislación colombiana respecto a los ámbitos de acción y las posibilidades que le otorga el sistema jurídico; de esa forma se reconocieron, en términos generales, dos grandes categorías de actores sociales: Actores Institucionales Públicos y Actores Civiles comunitarios y privados:
3.1.1. ACTORES INSTITUCIONALES PUBLICOS
Se trata de todas las entidades públicas municipales y de otro ámbito de jurisdicción político - administrativa y legal que tienen alguna relación con el manejo integral de los recursos naturales y los asuntos ambientales; por su naturaleza estatal y gubernamental pueden ofrecer, por un lado, apoyo técnico, legal y financiero, y, por otro, ejercer el control y la vigilancia sobre todos los bienes que constituyen el patrimonio público. Existen otros actores institucionales que tienen también la obligación legal y pública de ayudar a proteger, desde sus competencias concretas, todos los bienes públicos y controlar cualquier alteración derivada de las conductas contrarias a la ley y el orden que ejerza cualquier miembro de la sociedad y ponga en riesgo la condición misma de patrimonio público. También existen otros actores institucionales públicos que ejercen una influencia indirecta y que por señalamientos específicos del sistema jurídico y legal colombiano podrían intervenir en casos puntuales de última instancia previa solicitud de los actores institucionales directos o indirectos del ámbito local.
3.1.2. ACTORES CIVILES COMUNITARIOS
Se trata de todas las personas individuales y colectivas que tiene algún grado de incidencia directa o indirecta sobre el territorio colindante al sistema de humedales de Laguna Verde; eso incluye a los propietarios de los predios privados donde están los humedales, a las organizaciones comunitarias básicas tales como la Junta de Acción Comunal y las Asociaciones de Usuarios de Acueductos veredales. Cabe
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señalar que esos actores reciben los beneficios de los Bines y Servicios Ambientales – BSA que ofrece el complejo de humedales de Laguna Verde. De acuerdo con el trabajo de campo preliminar en el área de estudio y la información secundaria levantada para el caso concreto, se ha establecido que los actores civiles organizados se resumen en las personas asociadas a la Junta de Acción Comunal de las veredas de San Roque parte alta, San Isidro Alto y Sagrado Corazón, al igual que los miembros de la Asociación de Usuarios del Acueducto veredal de Sagrado Corazón.
3.1.3. MATRIZ DE IDENTIFICACION Y CLASIFICACION DE ACTORES SOCIALES
A partir de toda la exposición antecedente en torno a los actores sociales que tienen influencia en el área de estudio, fue posible diseñar una plantilla matriz de identificación de actores sociales (ver Tabla 51) que se ajusta a la metodología participativa y, por supuesto, a la propuesta de manejo integral de un patrimonio ambiental como el que se encuentra en el área de los humedales de Laguna Verde.
Tabla 51. Plantilla Matriz de Identificación y clasificación de actores sociales
CATEGORÍA DESCRIPCION
GRADO DE INCIDENCIA Refiere a su relación e influencia directa e indirecta
TIPO DE ACTOR Identificación del sector que atiende (público o privado) y su condición institucional
CATEGORIA DE ACTOR SOCIAL Refiere al tipo de actor de acuerdo a la función esencial que realiza
NOMBRE DEL ACTOR Es el nombre concreto del actor social identificado
JURISDICCIÓN Refiere al territorio que cubre y que tiene un reconocimiento legal y político - administrativo definido
ESPACIOS INTERINSTITUCIONALES Trata de los escenarios sociales donde puede intervenir de acuerdo a los dictados legales vigentes
TEMAS BASICOS Los asuntos que puede o debe atender de acuerdo a su condición jurídica y las condiciones legales que rigen para el territorio
INTERRELACIONES Refiere a los actores sociales con los que puede generar relaciones políticas, técnicas, y de apoyo en general
DEBERES Entendida en este contexto como una obligación legal, material o convencional que no se halla sujeta a mecanismos de exigencia coactiva
RESPONSABILIDADES Entendida como una obligación legal sujeta a mecanismos coactivos de orden legal que conlleva a exigir, reparar y satisfacer necesidades y situaciones problemáticas que afecta al colectivo social.
CONTACTO CARGO TELEFONO E-MAIL
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Nombre de la persona o funcionario contactado en el proceso de intervención social y que puede ser apoyo en la gestión del PMA
El cargo o función que desarrolla en la institución o comunidad contactada
Número de teléfono o móvil donde se puede contactar para solicitar su apoyo en el desarrollo del PMA
Dirección electrónica de contacto que permite intercambiar información y fortalecer el apoyo para el desarrollo del PMA
FUENTE. Componente social de la consultoría Como resultado de esa Matriz de identificación y para garantizar el seguimiento de los programas y proyectos que se adelanten con el fin de administrar ese patrimonio ambiental municipal, se diseño la plantilla para el Directorio de Contactos (ver Tabla 52), que una vez sea aprobado el PMA y el sistema de Control y Seguimiento del complejo de humedales, permitirá una mayor conectividad entre actores sociales que garantizarán la materialización de esas propuestas técnicas y socioeconómicas.
Tabla 52. Plantilla base para el Directorio de Contactos
IDENTIFICACION GENERAL
DEPENDENCIA NOMBRE
DE CONTACTO
CARGO TELEFONO
FIJO CELULAR
CATEGORIA E
INFLUENCIA COMPETENCIA
CATEGORIA DEL ACTOR
TIPO DE ACTOR
NOMBRE DEL
ACTOR
Fuente: Componente social de la consultoría Es importante señalar que los correspondientes instrumentos de identificación de actores debidamente gestionados se encontrarán en la sección de anexos del presente documento de consultoría.
3.2. HISTORIA DEL POBLAMIENTO DEL MUNICIPIO DE UBALA
Para efectos prácticos el componente social de la consultoría transcribe la breve reseña histórica que contiene la página oficial de la Gobernación de Cundinamarca en el link de municipios, la misma expresa de manera literal que “Uba-La que equivale a Ubalá debe significar lugar de la falda o lugar de la pendiente; los primitivos pobladores fueron los Chios de la nación Chibcha que se asentaron en el lugar llamado hoy en día como Pueblo Viejo. El principal doctrinero de esta comarca fue Fray Alonso Ronquillo de 1614 a 1642… En 1845 Ubalá tenía la categoría de Distrito Parroquial, año en que por causa de un crimen se dispuso su traslado al sitio que hoy ocupa... En el informe presentado el 15 de septiembre de 1850 por el Gobernador de la Provincia de Bogotá Don José María Mantilla, dice de la cesión de nueve fanegadas por el doctor Pastor Ospina para trasladar la cabecera de la población y fue aprobado por el Cabildo, autoridades locales, Gobierno y Arzobispado, en cuya consecuencia se dispuso hacerlo el 23 de octubre de 1849. Se estableció como fecha oficial de fundación el 23 de octubre de 1849. No bien acababa de establecerse en su nueva
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sede, cuando los vecinos manifestaron su inconformidad debido a la inclinación y pendiente del terreno, y en vez de ocuparse de su construcción entraron en larga discusión sobre el escrito, que se prolongó por varios años, hasta junio de 1903, fecha en que llegó el cura Luis María Bernal, quien acogió la idea de trasladar el pueblo a otro lugar menos inclinado y más ventajoso para su desarrollo urbano y vial. El Cabildo elevó la solicitud a la Gobernación mediante Acuerdo No. 7 de febrero 15 de 1904, una vez obtenida la autorización cesó tal deseo y continuaron en el sitio donde estaban. El cura Bernal duró hasta 1910, le sucedió el presbítero Adeodato Díaz, quien inició nueva iglesia, terminada en 1934, con la cual se consolidó la población.22. 3.2.1. Las veredas cuentan su historia23. De acuerdo con la información recabada durante los encuentros comunitarios y las actividades con propietarios, hay coincidencia en cuanto que Ubalá es de las poblaciones más antiguas de la Provincia; antes de que existiera la represa del Guavio y las carreteras, la gente se transportaba a lomo de caballo por caminos de herradura, venía gente de Gachalá, Gama, Mambita y hasta de Junín a negociar o recibir los sacramentos (bautismo, primeras comunión y otros). Sin embargo, la historia de poblamiento de las partes altas de las veredas de San Isidro Alto y Sagrado Corazón es muy reciente, hace unos 40 años; según los relatos orales de algunos mayores, la mayoría de la gente tenía sus fincas en la vega del rio Guavio que era muy productiva y permitía tener variedad de cultivos: Platano, yuca, arracacha, frijol, ahuyama, maíz. Eran predios pequeños que solo permitían tener poca cabezas de ganado porque la falda de la montaña no se prestaba para manejar pasturas abiertas sino de corte (pasto imperial). Según relata el señor Dario Herrera, líder comunitario de la zona de trabajo, el cree que fue como a mediados de los años 70 del siglo XX que las cosas cambiaron cuando empezaron a construir la carretera que unia a Gachetá con Ubalá y ya se hablaba de la construcción de una hidroeléctrica en Gachalá; muchas personas que tenían fincas cerca a la nueva vía organizaron sus casas de habitación en la parte media de la montaña y también varios predios de la parte alta se fueron transformando en fincas de pastoreo y para cultivos de maíz. Claro está que varios informantes de la comunidad coinciden en decir que la parte alta de la vereda de San Isidro nunca ha sido buena tierra para cultivar, ni siquiera la papa se dio a pesar de los intentos que se han hecho varias veces, por eso la gente la ha dejado para potreros y cuidado de ganado en época seca. De acuerdo con los datos históricos recogidos en el municipio, cuando se comenzó a construir la represa del Guavio y se sabía que la vega iba a ser inundada, mucha gente vendió sus fincas y se marcharon de la zona; otras personas compraron en diferentes veredas y hubo quienes invirtieron en la parte alta de San Isidro que era calificada como “el monte”. El señor Herrera también recuerda que hace unos 30 años abundaba el bosque en esa zona donde hoy está Laguna Verde y era más frío el clima; también señala que bajan varias quebradas que ya no existen, comenzando por la que nacía en la misma laguna. Fue más o menos unos 15 o 20 años que empezaron a establecer potreros y hasta solo unos pocos años algunos propietarios lograron que se tendiera un camino vecinal hasta los predios más altos de la zona,casi hasta Laguna Verde.
22 www.ubala-cundinamarca.gov.co 23 Las notas desarrolladas hacen parte de la sistematización de la información entregada por los diversos
participantes en los Encuentros programados por la Consultoría que se adelantó desde el mes de Marzo hasta Agosto de 2009 en Ubalá - Cundinamarca.
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3.2.2. Recuerdos ambientales. La mayoría de las personas que participaron en los Encuentros comunitarios coinciden en afirmar que esa zona cambio mucho pues era monte y ahora hay más potreros; también dicen que desde que viven en la vereda siempre se oían historias sobre los encantos de la Laguna Verde: “que no tenía fondo”, “que debajo del agua hay un tesoro”, “que ahí hay apariciones” o “que las personas que han muerto en la laguna fue por castigo”. Hace unos 20 años tocaba subir por una rastra, casi tres horas de camino para llegar a Laguna Verde, eso se hacia en tiempo seco porque en época de lluvia era imposible y peligroso. Con la habilitación de la carretera central y el desarrollo de todas las obras que se hacía en Gachalá, hubo varios propietarios que se dedicaron a tumbar monte y vender madera; en una década todo la parte alta quedó convertida en potreros dedicados a mantener ganado. Para esa misma época ya había muchos vecinos que tomaban el recurso hídrico para consumo doméstico y no había un acueducto organizado, eso se volvió motivo de conflicto porque varios propietarios de las fincas no permitían la conexión de las mangueras; también había el problema de los regueros de agua sobre los predios generando daño en el suelo. Es importante señalar que el tema del acueducto veredal para San Isidro y sagrado Corazón todavía no se ha resuelto y la comunidad sugiere que se compren los humedales y nacimientos de la parte alta para hacer las bocatomas. A la fecha de este informe todavía se estaban adelantando gestiones ante CORPOGUAVIO y la administración municipal para lograr la concesión del recurso y desarrollar las obras de infraestructura respectivamente. Lo que más destacan algunas personas de la comunidad es la recuperación que ha tenido la zona donde actualmente CORPOGUAVIO tienen una Reserva Forestal, pues la gente recuerda que hace 15 años eso era potrero. Sin embargo, saben que hay varias personas inescrupulosas que siguen metiendo ganado que afecta cualquier intento de restauración.
3.3. DINAMICA POBLACIONAL
Para el desarrollo del presente numeral se utilizaron varias fuentes de información oficial que facilitaron una comparación y definición de cifras válidas para el análisis de la dinámica poblacional que tiene el municipio de Ubalá en este momento; por un lado, se hizo uso de las cifras que tienen tanto el Esquema de Ordenamiento como el Plan de Desarrollo Municipal 2008- 2011; y, por otro lado, la información oficial del DANE (Censo Nacional 2005) y las Fichas Técnicas Municipales de la Federación Nacional de Municipios realizadas en el año 2006. De esa manera, la presentación se hace en una tabla unificada que muestra la variable de estudio, el valor numérico o porcentual y la fuente que ofrece la información. En la segunda parte de este acápite se ofrece el resultado de dos trabajos de campo realizados en el año 2009 sobre la misma zona donde se encuentra el Complejo Humedal de Laguna Verde, esto incluye el uso de alguna información arrojada por el sondeo socioeconómico básico aplicado para el estudio del perfil socioeconómico de las veredas vecinas a la RFP que tiene CORPOGUAVIO en la zona. La tercera parte es un complemento de la información estadística derivada del trabajo de campo donde participaron propietarios de los predios donde se encuentran los humedales y las comunidades vecinas que reciben un beneficio directo o indirecto de esos recursos naturales objeto de ordenamiento ambiental.
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3.3.1. PERFIL SOCIODEMOGRAFICO DE UBALA
Como ya se anotó en líneas anteriores, la Tabla 53 es el resultado de la sistematización de varias fuentes de información secundaria ofrecida por entidades nacionales tales como el DANE (Censo del 2005), el Departamento Nacional de Planeación – DNP, la Federación Nacional de Municipios (Fichas Técnicas Municipales, 2006), y las cifras descritas tanto en el EOT y el actual Plan de Desarrollo Municipal. Es así como se llega a plantear una información sociodemográfica general que facilita la lectura respecto al desarrollo humano de la zona y la viabilidad de implementar en esas condiciones socioeconómicas los proyectos o programas de manejo ambiental que requieran los humedales.
Tabla 53. Identificación general del municipio de Ubalá
Municipio/ Ciudad : UBALÁ FUENTE
Municipio UBALA Ninguna
Distancia a Bogotá 126 kms. DANE (Censo 2005)
Extensión territorial (Kms2) 551 FCM (2007)
Área urbana (%) 8% Planeación Mpal
Área rural (%) 92% Planeación Mpal
Variación altitudinal media 1500 m.s.n.m - 3300 m.s.n.m. Planeación Mpal
Variación de Temperatura media anual 21ºC - 8ºC Planeación Mpal
Población total (Habitantes) 11892 DANE (Censo 2005)
Hombres (%) 52,1% DANE (Censo 2005)
Mujeres (%) 47,9% DANE (Censo 2005)
Población área urbana (%) 10% FCM (2007)
Población área rural (%) 90% FCM (2007)
Población indígena (%) 0% DANE (Censo 2005)
Población Afrodescendiente (%) 0% DANE (Censo 2005)
Población blanca o mestiza (%) 100% DANE (Censo 2005)
Total de industrias (%) 6,6% DANE (Censo 2005)
Total de Comercio (%) 58,9% DANE (Censo 2005)
Total servicios (%) 34,5% DANE (Censo 2005)
Fuente. DNP; DANE - Censo 2005; FCM (2007), EOT Ubalá y PDM 2008 - 2011
Siguiendo la misma línea de análisis de las cifras oficiales se deben hacer precisiones en materia de servicios públicos, tamaño medio de los hogares, estructura poblacional por edad y sexo, escolaridad, y, por supuesto, la dinámica económica básica. En el plano económico las cifras oficiales básicas del DANE ofrecen interpretaciones interesantes; por ejemplo, en la fecha que se realizó el CENSO se encontró (Figura 50) que el 89,9% de las unidades censales declaran realizar actividad agropecuaria frente al 10,1% que realizan actividades diferentes asociadas a la piscicultura o la industria.
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Figura 50. Unidades censales con actividad agropecuaria asociada.
Fuente. DANE - Censo General 2005
En ese mismo análisis de porcentajes oficiales se encontró que el 92,4% de las unidades censales realizan actividades pecuarias, mientras el 85% tienden a realizar gestión agrícola; solo un 5,4% expresan dedicación de la unidad censal para actividades piscicola (figura 51).
Figura 51. Actividad agropecuaria más frecuente en las Unidades Censales.
Fuente. DANE - Censo General 2005
Para el año en que se realizó el CENSO (2005) también se preguntó por el tipo de cultivos que tienen más frecuencia en las unidades censales rurales sin atender a los factores tecnológicos y cálculos económicos por unidad de área; de acuerdo con la Figura 52 se observa que la tendencia es hacia los cultivos transitorios solos (42,7%), especialmente el maíz, seguido de cultivos permanente solos con el 35,2%; en menor porcentaje están los transitorios asociados con el 16,1% y los permanentes asociados con el 6%.
En este caso vuelve a confirmarse la ascendencia que tiene el modelo tradicional de producción derivado de la producción del maíz y articulado al modelo de subsistencia mínima familiar o pancoger (producir para el consumo interno básico con mínimos excedentes para la venta); también se observa poco desarrollo de modelos agrosilvopastoriles que enfatizan en el manejo de cultivos permanentes y transitorios asociados o que tengan un enfoque sostenible y ecoamigable
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Figura 52. Tipo de cultivos frecuentes en las Unidades Censales
Fuente: DANE - Censo General 2005
3.3.2. TENDENCIAS SOCIOECONÓMICAS Y AMBIENTALES DE LAS VEREDAS
Para el desarrollo del presente numeral se uso parte de la información descrita en el PMA de la Reserva Forestal Protectora de la Concepción porque es coincidente con el área de estudio del complejo de humedales de Laguna Verde y corresponde con la toma de una muestra reciente aplicada entre el 1 y 7 de Marzo de 2009 cubriendo a 43 personas que viven en la zona. Para efectos del presente estudio y en consonancia con el objetivo central de formulación del plan de manejo ambiental y los planes de monitoreo del complejo de humedales de Laguna Verde, se tomaron las variables más relevantes y que pueden ofrecer un perfil de la comunidad vecina al complejo. En ese sentido el presente estudio socioeconómico analiza variables tales como veredas cubiertas por la encuesta, tamaño promedio de los predios existentes en la zona, dominio y estado legal de la propiedad, actividades económicas desarrolladas en los predios de las veredas estudiadas, acceso al servicio esencial de acueducto rural, fuentes hídricas del actual servicio de acueducto domiciliario y agropecuario, estado de la organización comunitaria de cada una de las veredas que colindan con el complejo de humedales y, por último, el reconocimiento que tiene CORPOGUAVIO en la comunidad veredal. Categoría I. Datos básicos del encuestado. Para efectos del documento de análisis se tuvieron en cuenta variables tales como número de veredas cubiertas y el tamaño de los predios colindantes con el Área de estudio; el resultado definitivo fue el siguiente: - Veredas cubiertas con la muestra. La encuesta aplicada en el área de estudio cubrió 67,4% de habitantes de la vereda Sagrado Corazón y el 32,6% de la vereda San Isidro como lo muestra la Figura 53.
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Figura 53. Veredas cubiertas en la muestra
Fuente. Encuesta socioeconómica veredal RFP La Concepción- Ubalá, Marzo de 2009
- Tamaño de los predios vecinos a la RFP. El tamaño promedio de los predios vecinos al complejo de humedales muestra (Figura 54) que el intervalo dominante son los predios entre 3 has y 10 has con un 41,9%, seguido de predios que están entre la ½ ha y las 3 has. No aparecen predios asociados a microfundios – menos de ½ ha o predios superiores a 50 has. También llama la atención que un 23,3% de los encuestados expresan no saber o se abstienen de responder a la pregunta sobre el tamaño predial.
Figura 54. Intervalo de tamaño predios vecinos al área de estudio
Fuente. Encuesta socioeconómica veredal RFP La Concepción- Ubalá, Marzo de 2009
Categoría II. Información demográfica general. En esta categoría se optó por dos variables que están muy interrelacionadas con las posibles acciones comunitarias y públicas que puedan hacerse sobe predios privados donde se encuentran localizados los humedales; por ese motivo se trabajo el tipo de dominio y la condición legal de los predios. Los resultados finales fueron: - Tipo de dominio sobre el predio. Esta información permite conocer la tendencia que tienen las personas frente a la ocupación formal o informal del territorio y, por ende, las posibilidades de desarrollar actuaciones públicas y legales para ordenar asuntos productivos, ambientales y catastrales que, en últimas, garanticen la sostenibilidad del patrimonio ambiental. De acuerdo con la muestra graficada (ver Figura 55), el 74,4% de los
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predios son propios, frente al 16,3% que corresponde a un dominio familiar y el 9,3% que están actualmente como arriendo (empeño).
Figura 55. Tipo de Dominio sobre los predios vecinos a los humedales.
Fuente. Encuesta socioeconómica veredal RFP La Concepción- Ubalá, Marzo de 2009
Los porcentajes arrojados pueden ser muy importantes en el momento de tomar decisiones sobre el ordenamiento de unos recursos naturales y un patrimonio ambiental que ocupa espacio dentro de unos predios privados, específicamente en lo que tiene que ver con la intervención para su manejo y administración. En ese sentido, ya se sugiere un trabajo concertado entre los propietarios de dichos predios y las obligaciones legales que tiene CORPOGUAVIO en materia de ordenamiento ambiental de territorio. Legalidad predial de acuerdo a la muestra veredal. En relación con el tipo de dominio surge una variable que establece la legalidad predial; de esa manera la Figura 56 muestra que el 58,1% de los encuestados tienen escritura del predio frente al 20,9% que cuentan con una promesa de venta o compraron un derecho dentro de una sucesión no resuelta; el 18,6% no responden o no saben nada al respecto y un 2,3% expresan que no tienen ningún documento que señale el tipo de pertenencia predial.
Figura 56. Tendencia de la legalidad predial.
Fuente. Encuesta socioeconómica veredal RFP La Concepción- Ubalá, Marzo de 2009
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Aquí es necesario hacer unas acotaciones fundamentales porque la tenencia de los predios vía un documento público como lo es la escritura no es muy alto, en ese sentido es probable que los dueños de los predios donde están los humedales se encuentren dentro de la cohorte de los escriturados, los que tienen promesa de venta o solo son parte en un proceso sucesional; aspectos esos que pueden influir en las decisiones finales de inversión pública sobre los humedales que están en predios privados que no tienen claridad legal del dominio. Categoría III. Aspectos económicos básicos. A través de esta categoría de análisis se busca establecer las características generales del modelo productivo que impera en un territorio y los posibles impactos o presiones (positivas o negativas) sobre los recursos naturales, el ambiente y, por supuesto, la demanda de BSA; para el caso del presente estudio y en aras de resolver parte de la categoría, se incluyeron variables tales como identificación de las actividades generadoras de ingreso, tendencia del tipo de actividad económica veredal, implementación de tecnologías eco- amigables y sostenibles. El resultado del trabajo en ese sentido fue: - Actividad generadora del ingreso familiar. Respecto al tipo de actividad generadora del ingreso familiar se logró establecer (Figura 57) que el 48,8% de la población muestral derivan sus ingresos de la agricultura, el 4,4% se realiza a través de actividad ganadera, el 20,9% de ambas, el 11,6% tiene un empleo dependiente y un 14% realiza diversas actividades comerciales o de servicios no detallados.
Figura 57. Tipo de actividad generadora de ingresos.
Fuente. Encuesta socioeconómica veredal RFP La Concepción- Ubalá, Marzo de 2009
En concordancia con las cifras oficiales del DANE se confirman aspectos tales como la vocación agropecuaria como generadora de recursos monetarios y la existencia de un sistema productivo fundado en la pequeña propiedad, el autoconsumo y la articulación a circuitos económicos locales.
- Tendencias agrícolas y pecuarias veredal. Respecto a las tendencias de las actividades agropecuarias desarrolladas en las veredas colindantes con el Complejo de Humedales de laguna verde, se pudo establecesr que el 60,5% de la población encuestada tiene como base de la producción agrícola el maíz asociado a otros productos como el frijol, la arverja y otros de corto ciclo; el 18,6% solamente basan su economía doméstica en el maíz, frente al 7% que combinan el maíz con pasturas; el 4,7% de la muestra no respondieron o no sabían del tema, y el 2,3% señalaron que trabajaban solo pastos asociados a la actividad ganadera.
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Figura 58. Tendencias en la producción agrícola.
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Cabe destacar que los datos confirman la tendencia histórica y cultural de la zona en materia agropecuaria debido a que la localización de la población en la falda de la montaña con terrenos quebrados y pendientes moderadas a altas no permite el desarrollo de proyectos pecuarios o agrícolas de gran escala; se trata más de una tendencia agrícola asociada a la seguridad alimentaria y el desarrollo de una economía domestica basada en el pancoger. Para complementar el análisis se indagó por las tendencias en el sector pecuario, de acuerdo con la Figura 59 el 58,1% de los encuestados fundan la economía pecuaria en el levante, ceba y manejo doméstico del ganado vacuno que en un 58,1% el resultado de semovientes cruzados (normando o cebú por criollo). Con un menor porcentaje (18,6%) la actividad pecuaria es asociada con la cría y manejo de aves de corral, ganado porcino y equino y otros, pero bajo el modelo de producción para el autoconsumo. El 23,3% de los encuestados no respondió o no supo que contestar sobre el tema.
Figura 59. Tendencias en la producción pecuaria
Fuente. Encuesta socioeconómica veredal RFP La Concepción- Ubalá, Marzo de 2009
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Tanto los porcentajes descritos como los reconocimientos de campo confirman que se trata de unas economías domésticas que, por un lado, no se articulan a circuitos regionales o nacionales exigentes que devendrían en un uso intensivo de los suelos y mayor impacto sobre los BSA, y, por otro lado, tampoco se encuentran enmarcadas en mecanismos productivos asociados que desarrollen Buenas Prácticas Agrícolas y Ganaderas como lo piden los mercados competitivos de cualquier ámbito. - Conocimiento y práctica de BPA y BPG. Para corroborar la coherencia de toda la información agropecuaria bajo el concepto de sostenibilidad y productividad se realizó una contra - pregunta relacionada con el conocimiento y aplicación de las Buenas Prácticas Agrícolas y Ganaderas (BPA y BPG); de acuerdo con la Figura 60 se estableció que el 53,5% de los encuestado no conocen del tema, el 20,9% si tienen conocimiento al respecto, el 9,3% poseen alguna información y el 16,3% no responden a la indagación.
Figura 60. Conocimientos en BPA y BPG
Fuente. Encuesta socioeconómica veredal RFP La Concepción- Ubalá, Marzo de 2009
La indagación en este campo es muy relevante porque las dinámicas económicas nacionales e internacionales están articulando, de manera acelerada y concreta, los aspectos ambientales a los sistemas de producción agropecuaria, especialmente en lo que refiere al manejo del recurso hídrico y suelos. Esto se convierte en una oportunidad para proponer programas y proyectos donde los pequeños y medianos propietarios colindantes con el complejo de humedales potencialicen el manejo de sus predios a través de modelos sostenibles y eco - amigables que pueden tener un valor agregado representado en dinero y facilidad de acceso a mercados especiales24. En las propuestas que se planteen en los PMA se tendrán en cuenta este tipo de experiencias que hacen viable la inversión de recursos públicos en predios privados que tienen una serie de recursos naturales que benefician a comunidades locales y regionales; en algunos casos eso se denomina pagos por servicios ambientales o compensaciones por responsabilidad social ambiental.
24 La Corporación Ambiental Empresarial – CAEM de la Cámara de Comercio de Bogotá ya ha avanzado en ese proceso
con pequeños y medianos productores agropecuarios a los que han acompañado en todo el proceso de certificación BPA, BPG y otros beneficios preferencias de ingreso al mercado abierto nacional e internacional.
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Categoría IV. Infraestructura básica. La cuarta categoría de la encuesta está relacionada con el desarrollo humano y la superación de la pobreza, la dotación de servicios públicos esenciales y el saneamiento básico, aspecto que son parte constitutiva de los Objetivos del Milenio - ODM convenido por los países miembros de la ONU - entre ellos Colombia - en el año 2000. En este punto el compromiso del Estado colombiano es mayor porque, a través del Documento CONPES SOCIAL 91 de 200525, reiteró el compromiso de desarrollar el acceso universal a los servicios públicos esenciales garantizando a la vez la sostenibilidad del medio ambiente. En el caso concreto del área de estudio el reto es mayor porque, además de proponer el ordenamiento de un patrimonio ambiental, se deben adelantar acciones concertadas que permitan a las comunidades colindantes a los complejos de humedales y la población en general del municipio establecer sistemas de socioeconómicos sostenible y eco – amigable que garanticen la existencia de esos BSA. En ese sentido, la categoría propuesta busca establecer la existencia de una infraestructura básica asociada a la provisión de agua potable y manejo de las fuentes abastecedoras que, administradas racionalmente, pueden garantizar bienestar social y la calidad de vida sin desmedro de las condiciones ambientales y los recursos naturales. Para efectos del trabajo analítico se seleccionaron los ítems de acceso a servicio de acueducto e identificación de las fuentes abastecedoras, dos variables que se asocian directamente con la organización comunitaria, el manejo y administración de un bien ambiental esencial como es el agua y la cobertura del servicio veredal de acueducto, pues, todo eso tiene una relación directa con la vida misma de los humedales.
- Accesos a acueducto veredal. Al preguntar por el acceso a un servicio de acueducto formal se pudo conocer que el 48,8% de las personas encuestadas cuenta con ese acceso, frente al 41,4% que contestaron negativamente; obviamente, no se preguntó por la calidad del mismo. El 9,3% de los encuestados no contestaron o no sabían nada al respecto.
Figura 61. Acceso a acueducto veredal formal
Fuente. Encuesta socioeconómica veredal RFP La Concepción- Ubalá, Marzo de 2009
- Identificación de la fuente hídrica intervenida. Para complementar el análisis sobre el acceso al agua para uso doméstico y agropecuario, especialmente las fuentes impactadas por las captaciones, se preguntó
25 Presidencia de la República - DNP. Conpes Social 91 de 2005: Metas y estrategias de Colombia para el logro de los Objetivos de Desarrollo del Milenio – 2015
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por los lugares de toma. De acuerdo con la Figura 62, el 44,2% de los encuestados toma el agua de un aljibe o nacedero cercano a la casa, el 14% dicen que tiene acceso al acueducto veredal que tiene bocatomas en la Quebrada Grande (nace en la RFP La Concepción) y la Laguna Verde (predio privado de Mario Darío Romero); el 9,3% de los encuestados dice que tiene mangueras de nacederos que están en la RFP La Concepción y el 7% han hecho conexiones para sacar el agua de Laguna Verde. Con un porcentaje igual al 4,7% están los que toman el agua de Caño Canoas o de alguna quebrada cercana sin identificar; finalmente, un 2,3% hacen la toma de la quebrada Las Minas.
NOMBRE DE LA FUENTE
2,3%
7,0%
4,7%
9,3%
4,7%
14,0%
14,0%
44,2%
1. LAS M INAS
2. LAGUNA VERDE
3. CAÑO CANOAS
4. RFP LA CONCEPCION
5. QUEBRADA SIN IDENTIFICAR
6. NACIM IENTO /ALGIBE PROPIO
7. ACUEDUCTO VEREDAL
8. NS/NR
FU
EN
TE
PORCENTAJE
Figura 62. Identificación de la fuente hídrica
Fuente. Encuesta socioeconómica veredal RFP La Concepción- Ubalá, Marzo de 2009
Como se puede deducir de los resultados anteriores, la mayoría de la población de las veredas colindantes con el complejo de humedales de Laguna Verde, dependen de la oferta hídrica que tiene la RFP de la Concepción que, por supuesto, tiene interrelación con los humedales objeto de estudio y ordenación Categoría V. Fortaleza Institucional. Para el componente social de la consultoría la categoría en mención puede ser una de las más incidentes en cualquier proceso que requiera la acción conjunta de las instituciones públicas y las comunidades; por lo tanto, el propósito de esa categoría gira en torno a establecer la capacidad organizativa de la comunidad veredal y su proyección como interlocutor válido en la administración y manejo de los BSA existentes en la zona de estudio; también se buscó por esta vía conocer la percepción que tienen las personas de la vereda respecto a la presencia institucional de la Autoridad Ambiental y las posibilidades de trabajar conjuntamente en proyectos participativos ambientales. Es importante señalar que una comunidad fortalecida institucionalmente a través de sus organizaciones sociales (Juntas de Acción Veredal, Asociación de Usuarios del Acueducto y otras formas de asociación) puede garantizar la participación efectiva en diversos programas y proyectos, recibiendo beneficios que inciden directamente en el bienestar social colectivo. - Articulación asociativa a grupos formales. El primer paso para una participación comunitaria efectiva es aprender a participar en los espacios de encuentro y establecer vínculos formales alrededor de temas, intereses o necesidades que pueden ser canalizadas o materializadas a través la concertación; por esa razón el concepto de participación va más allá de la simple asistencia a reuniones o talleres convocador por una institución, se trata ante todo de hacer parte directa en una comunidad de intereses y tener voz y voto
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autónomos. De ahí que la indagación se inicia con el establecimiento de la pertenencia que tienen los encuestados a una organización comunitaria veredal o municipal. Según la Figura 63, el 60,5% de las personas encuestadas no pertenecen a una organización formal mientras el 34,9% expresan que tienen algún vínculo con una organización comunitaria formal (Junta de Acción Comunal o el Acueducto Veredal); solo un 4,7% no responden o no saben del asunto.
VINCULACION FORMAL A UNA ORGANIZACION
34,9%
60,5%
4,7%
1. SI
2. NO
3. NS/NR
VIN
CU
LA
CIÓ
N
PORCENTAJE
Figura 63. Articulación asociativa a grupos formales
Fuente. Encuesta socioeconómica veredal RFP La Concepción- Ubalá, Marzo de 2009
- Presencia de la Autoridad Ambiental en la vereda. Otro aspecto que se analizó a través de la encuesta fue el reconocimiento y la credibilidad que tienen CORPOGUAVIO en las veredas colindantes al patrimonio ambiental objeto de ordenación y protección a través de los programas comunitarios establecidos institucionalmente; el resultado final (Figura 64) muestra que el 72,1% de los encuestados sienten la presencia de la Corporación frente al 2,3% de los participantes expresan que no perciben a CORPOGUAVIO en la zona; el 18,6 % de los encuestados expresan que algo se siente frente a un 7% que no sabe o no responde al cuestionamiento
Figura 64. Presencia institucional de CORPOGUAVIO
Fuente. Encuesta socioeconómica veredal RFP La Concepción- Ubalá, Marzo de 2009
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En las próximas líneas todas esas percepciones se complementarán con las opiniones que ofrecen tanto los propietarios de los predios donde están los humedales como los vecinos que se encuentran en el área de influencia directa.
3.3.3. VISION COMUNITARIA DEL ENTORNO SOCIOECONOMICO DEL COMPLEJO DE HUMEDALES
Una de las acciones más importantes de este trabajo de consultoría ha sido el relacionamiento directo con los propietarios de los predios donde se encuentran localizados los humedales al igual que con las comunidades vecinas que hacen uso de los BSA que ofrecen los mismos; el componente social no limitó su labor a unas charlas informativas, sino que atendiendo a la metodología propuesta fomentó cinco espacios de encuentro y reflexión con todos los actores sociales que tienen responsabilidad en el cuidado y administración integral de ese patrimonio ambiental (ver Tabla 54)
Tabla 54. Consolidado de talleres en el municipio de Ubalá
No. ACTIVIDAD FECHA ASISTENCIA
1 SALIDA ECOPEDAGOGICA 15/03/09 10
2 REUNION COMUNITARIA 12/06/09 10
3 ENCUENTRO CON PROPIETARIOS 19/06/09 7
4 VISITA PREDIAL 05/07/09 10
5 ZONIFICACION Y PROPUESTAS DE USO INTEGRAL 24/07/09 5
TOTALES 5 ENCUENTROS 42 ASISTENTES
Fuente. Componente social de la consultoría, 2009 Encuentro No. 1- Salida Ecopedagógica. De esa manera se hizo un primer acercamiento a los líderes comunitarios de las juntas de acción comunal de las veredas de San Roque, San Isidro y Sagrado Corazón con el propósito de hacer un reconocimiento físico de la zona de estudio e identificar el máximo número de propietarios. Para darle a la salida un sentido pedagógico se diseñó una guía denominada Observaciones de Campo (ver Anexo Ficha Taller No. 14) que buscó motivar el reconocimiento directo con los escenarios naturales y el establecimiento de la importancia ecológica de esos complejos de humedales.
Figura 65. Grupo comunitarios en la salida Ecopedagógica a Laguna Verde. 15/03/2009
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Es así como se logra una descripción general de la vegetación natural y exótica, la identificación de fauna común en el sector de estudio y, por supuesto, la identificación de algunos proceso económicos y ambientales que pueden afectar la relación de equilibrio <<hombre – naturaleza>>.
Figura 66. Panorama general de Laguna Verde y Laguna Alta. 15/03/2009
Atendiendo a los intereses del componente social de la consultoría, específicamente lo que refiere a uso actual del suelo, problemáticas ambientales y soluciones, se muestran a continuación los resultados obtenidos en los cinco puntos de observación realizados con los comunitarios el día 15 de marzo de 2009: - En cuanto a la indagación sobre el uso actual del suelo en los predios que colindan con los complejos de
humedales, los valores agregados de los comunales permite señalar (ver Figura 67) que el 35,1% tienen una función primordial de recarga hídrica, seguido de un 16,2% para actividades ganaderas sin detallar el modelo de la misma; de manera descendente aparece la identificación de la conservación con un 13,5%, el uso del pastoreo con un 10,8%, el desarrollo de potreros con un 10,8%. Los comunales también identifican un uso relacionado con la preservación del bosque nativo (10,8%) y el desarrollo de algunas acciones de reforestación (2,8%)
Figura 67. Uso actual del suelo según ejercicio de observación comunitaria
Fuente. Salida ecopedagógica a complejo de humedales, Marzo 15 de 2009
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Figura 68. Algunos problemas ambientales: potrerización, ganadería extensiva, perdida de la ronda hidráulica
y zona de manejo ambiental del humedal; toma inadecuada de aguas. 15/03/2009.
- Respecto la observación de posibles problemas ambientales alrededor de los humedales y su área
de influencia directa la Figura 69 muestra que la ganadería suelta es el principal problema (35,9%), seguido de un problema de residuos sólidos (23,1%), sobrepastoreo (23,1%), deforestación (10,3%), captación inadecuada del recurso hídrico (5,1%) y el deficiente aislamiento (2,6%)
Figura 69. Percepción de posibles problemas ambientales en torno a humedales.
Fuente. Salida ecopedagógica a complejo de humedales, Marzo 15 de 2009
- El tercer punto de análisis con los comunales trató de las posibles soluciones a implementar, de esa
manera la Figura 70 muestra que el 31,3% de las opiniones sugieren la realización de campañas de aseo, el 18,8% expresan que la solución pasa por la compra de predios alrededor de los humedales, otro 18,8% opina que se debe trabajar más el tema de la reforestación; en menor porcentaje se propone la organización de la ganadería (9,4%) de manera que se haga un uso más eficiente y efectivo de los predios a la vez que se disminuya el impacto sobre los suelos y los cuerpos de agua, otro 9,4% señala la necesidad de contratar un guardabosques permanente; con porcentajes menores al 6,3% están las soluciones relacionadas con el mejoramiento de aislamientos, fomento del ecoturismo y la detención del ganado suelto en predios públicos destinados para la conservación por parte de las autoridades ambientales y policiales.
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Desde una perspectiva sociológica se pueden hacer unas consideraciones sobre el modelo de ocuapción reciente que ha tenido la zona alta de Ubalá, específicamente las veredas donde se encuentra el complejo de humedales de laguna Verde. El proceso de apropiación de estos terrenos comenzó con el desplazamiento voluntario de la población que vivie en la vega y fue afectada por la inundación del embalse; las personas que tenían posibilidades de comprar en la parte alta o ya eran propietarios dieron inicio a la tala aprovechando la coyuntura generada por la construcción de la hidroeléctrica; en un corto periodo de tiempo se descapotó y comenzó a sembrar papa sin tener el éxito pensado; entonces vino el fenómeno de proterización en media y alta pendiente que ha derivado en perdida de la capacidad reguladora del recurso hídrico, compactación de suelos, lavado de nutrientes, daño estructural del suelo por dispersión de aguas superficiales. Como se puede confirmar tanto con los técnicos de la Corporación como con las personas de la comunidad, primo un modelo inadecuado que pretende garantizar la tenencia y propiedad de los predios así la productividad y sostenibilidad sean negativas. En ese modelo tradicional el tema ambiental ocupa un segundo plano y se convierte en un asunto de conflicto entre propietarios, comunidad veredal, autoridades ambientales y administración municipal pues la mayor afectación recae sobre las áreas de recarga hídirca. En opinión de varios actores sociales participantes en el proceso , la solución es que la autoridad ambiental regional compre y administres esa zona como una Reserva; obviamente es la salida más inmediata pero no la más efectiva pues en esa misma zona se ha visto que la RFP de La Concepción no ha sido respetada a pesar de todas las acciones preventivas y restrictivas adelantada por CORPOGUAVIO.
Figura 70. Percepción de posibles soluciones en colindancia de los complejos de humedalesFigura 71.
Fuente. Salida ecopedagógica a complejo de humedales, Marzo 15 de 2009
Por otro lado, las comunidades que todavía se ven beneficiadas del recurso hídrico proveniente de esa zona no ha podido organizarse y llevan ya varios años intentando crear una asociación de usuarios del acueduto veredal sin llegar todavía a acuerdo. Lo más preocupante es que no han
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dimensionado la gravedad de los impactos ambientales ni los procesos comunitarios que se deben adelantar para garantizar la sostenibilidad del recurso. Aparece de esa forma el conflicto por el uso del agua asociado a una comunidad veredal que no ha construido una cohesión social y un sentido de territorio que facilite la asociación y el crecimiento como comunidad. Claro está, es necesario reconocer los esfuerzos individuales y aislados de varias personas que han sido nombradas para llevar la vocería comunal, pero el asunto radica en cohesión social y cultura ciudadana que todavía está en una dimensión teórica en muchos de estos territorios. El modelos de ocupación territorial imperante asociado al minifundio o el latifundio, a la herencia cultural conservadora que genera resistencias fuertes al cambio, y el desconocimiento que hay sobre todos los asuntos ambientales locales y regionales, dificultan la implementación y funcionamiento de muchas alternativas de desarrollo sostenible, por ejemplo el de ordenamiento y planeación predial que ya ha mostrado resultados positivos en otros municipios de la Provincia. Encuentro No. 2 Reunión Comunitaria - En esta ocasión se hizo una invitación abierta a personas de las veredas de San Isidro y sagrado Corazón que son las más cercanas al complejo de humedales de Laguna Verde, para conocer algunas percepciones sobre la importancia que tienen esos recursos naturales en la vida cotidiana de las comunidades veredales, especialmente en lo que tiene que ver con la demanda y oferta de Bienes y Servicios Ambientales.
Figura 71. Reunión comunitaria en la vereda San Isidro Alto. 12/06/2009
Para comenzar el ejercicio comunitario se pidió a los asistentes gestionar un formato de percepción (ver Anexo 6) cuya finalidad es medir cuántos temas y conceptos están claros en la comunidad frente a la importancia de los complejos de humedales y su manejo integral; para tales efectos el instrumento de captura de las percepciones se diseño con un sistema de respuestas única (SI o NO); luego de esa gestión se procedió a exponer todo el trabajo adelantado hasta la fecha por la consultoría en materia de humedales. Los resultados finales del ejercicio fueron los siguientes: - Respecto al concepto de humedal los participantes en el ejercicio de percepción señalan (Figura 72.
Conocimiento de la definición de humedal - unánimemente que tienen clara la definición básica del concepto de humedal.
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Figura 72. Conocimiento de la definición de humedal
Fuente. Taller comunitario, Junio 12 de 2009
- La segunda pregunta buscó establecer posibles conocimientos sobre la legislación específica a
humedales, de acuerdo con la Figura 73. Conocimiento de la legislación sobre el tema de humedal - 3 se observa que el 50% de los participantes sí tienen un conocimiento básico frente a otro 50% que
desconocen el tema
Figura 73. Conocimiento de la legislación sobre el tema de humedal
Fuente. Taller comunitario, Junio 12 de 2009
- La tercera cuestión hizo alusión al conocimiento que tienen los participantes del ejercicio respecto al
número de humedales existentes en este sector de la vereda San Isidro y San Roque Alto. De acuerdo con la Figura 74. Conocimiento del número de humedales en la vereda
- 4 se establece que el 100% de las personas que gestionaron el formato de percepción conocen el complejo de humedales. Esta situación puede ser una ventaja para plantear diversos proyectos y programas en torno al manejo integral de los humedales y su posible declaración como áreas protegidas.
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Figura 74. Conocimiento del número de humedales en la vereda
Fuente. Taller comunitario, Junio 12 de 2009
- Respecto a la claridad conceptual en torno al término <<complejo de humedales>> la Figura 75. Claridad conceptual sobre el término Complejo de Humedales
- 5 muestra que el 50% tiene una noción del concepto frente a otro 50% que lo desconoce. Esto sugiere un mayor trabajo eco pedagógico para que las comunidades veredales y locales comprendan la importancia de los complejos de humedales como ecosistemas interrelacionados y patrimonio natural que garantiza la vida socioeconómica y cultural de toda la comunidad y el municipio.
Figura 75. Claridad conceptual sobre el término Complejo de Humedales
Fuente. Taller comunitario, Junio 12 de 2009
- Otra indagación pretendió establecer la percepción sobre el cuidado que se hace de los humedales por
parte de propietarios y comunidad en general. De acuerdo con la Figura 76. Percepción sobre el cuidado actual de los humedales
- 6 se observa que el 100% de las opiniones recogidas señalan que no hay un cuidado adecuado e integral de los complejos de humedales objeto de ordenamiento ambiental.
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Figura 76. Percepción sobre el cuidado actual de los humedales
Fuente. Taller comunitario, Junio 12 de 2009
- El proceso de evaluación siguió preguntando sobre el conocimiento que tienen los participantes respecto
al uso de las aguas de los humedales para actividades humanas y agropecuarias, de acuerdo con la Figura 77. Percepción del uso del agua de los humedales en actividades domésticas y agropecuarias
- 7 se puede decir que el 75% de los participantes perciben que si se usa en actividades domésticas y agropecuarias, mientras el 25% se van por la negativa.
Figura 77. Percepción del uso del agua de los humedales en actividades domésticas y agropecuarias
Fuente. Taller comunitario, Junio 12 de 2009
- La pregunta que siguió refería al conocimiento de posibles concesiones otorgadas por CORPOGUAVIO
para el uso del agua que ofrecen los humedales. De acuerdo con la Figura 78. Conocimiento de concesión para el uso del agua de los humedales
- 8 el 75% de los encuestados si tienen conocimiento de esos permisos formales frente al 25% que no los conocen
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Figura 78. Conocimiento de concesión para el uso del agua de los humedales
Fuente. Taller comunitario, Junio 12 de 2009
- En cuanto a las consecuencias que pueden presentarse por un manejo inadecuado de los humedales
del complejo de Laguna Verde, se pudo establecer (Figura 79) que el 75% de los participantes si han pensado en el tema de esas consecuencias en el ámbito individual y comunitario, mientras el 25% restante no han reflexionado sobre el tema concreto.
Figura 79. Conocimiento de las consecuencias del manejo inadecuado de los humedales
Fuente. Taller comunitario, Junio 12 de 2009
- El formato también preguntó por la existencia de una propuesta individual y comunitaria relacionada con
el cuidado de los humedales con los que se tiene vecindad en la vereda, de acuerdo con la Figura 80. Existencia de una propuesta concreta para proteger los humedales
- 0 se puede observar que el 100% de los participantes en el ejercicio cuentan con propuestas concretas para intervenir los humedales y protegerlos integralmente.
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Dentro de las propuestas planteadase básicamente por los propietarios están: hacer una reconversión predial a partid de proyectos silvopastoriles, fomentar un ecoturismo organizado, construir el acueducto veredal y que CORPOGUAVIO compre los predios donde están los humedales para convertir toda la zona en reserva ambiental.
Figura 80. Existencia de una propuesta concreta para proteger los humedales
Fuente. Taller comunitario, Junio 12 de 2009
- Respecto a la disposición de tiempo y recursos individuales y colectivos para adelantar actividades
tendientes al cuidado de los humedales, la Figura 81. Disposición de tiempo y recursos individuales para proteger los humedales
- 1 muestra que el 75% de los participantes se muestra receptivo y se van por la afirmativa, sin embargo un 25% no tienen disposición ni recursos para tales oficios. Es importante anotar que el tema de los humedales interesa a muchas personas de la comunidad, especialmente por el recurso hídrico que en varias ocasiones ha sido escaso debido a deficiencias en el sistema veredal de acueducto y porque existe un impacto evidente en las zonas de recarga hídirica aledañas a los humedales; por otro lado, ese tiempo debe considerarse como un aporte a la conservación de esos ecosistemas por parte de la comunidad.
Figura 81. Disposición de tiempo y recursos individuales para proteger los humedales
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Fuente. Taller comunitario, Junio 12 de 2009
Encuentro No. 3. Reunión con Propietarios. Para dar continuidad al proceso y atendiendo a los aspectos metodológicos relacionados con la negociación de las propuestas y acciones operativas que se deben adelantar para dar un manejo integral a los complejos de humedales, se realizó un tercer encuentro con propietarios que tuvieran vecindad directa con los humedales objeto del estudio. Como se observa en la Ficha Técnica del Taller (ver Anexo Ficha Técnica Taller No.3). En el encuentro fue posible presentar avances de la consultoría en materia física, biológica y socioeconómica; pero el mayor interés de los participantes estuvo siempre en la organización comunitaria necesaria para hacer un uso racional del recurso hídrico de los humedales y, por supuesto, el procedimiento que se debe seguir en la actual coyuntura para formalizar un acueducto veredal. Figura 82. Encuentro con propietarios de varios predios colindantes con el Complejode Humedales de Laguna
Verde, 19/06/2009
Se debe señalar que la participación fue muy baja debido a que varios propietarios residen en otros municipios o en Bogotá; sin embargo el presidente de la JAC de San Isidro – señor Dario Herrera – recibió el aval para que fuera portavoz en algunos de ellos y el alcalde Evelio Ruiz también mando un representante aunque la propiedad figura a nombre de la esposa (señora Gloria Stella Prieto). Los asistentes plantearon unos puntos concretos en cuanto a los procedimientos y decisiones que se deben tomar respecto a los humedales que están dentro de propiedades privadas: - Es necesario que CORPOGUAVIO defina que quiere hacer en los predios privados y en cuánto es la
afectación económica. - Tanto CORPOGUAVIO como la administración municipal deben ordenar el tema de los acueductos
veredales y resolver un conflicto por uso del recurso que lleva años, especialmente en verano. - Que la Corporación estudie la posibilidad de comprar los predios y declararlos reserva ambiental.
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- Que la actual RFP de La Concepción se pueda englobar con en área de los humedales, hecho que implica necesariamente una compra.
Frente a estas propuestas fue necesaria la intervención de un funcionario de la Corporación que pudo estar en el encuentro con propietarios. Dicho profesional aclaró que el tema no se soluciona comprando más predios para luego seguir sacando las vacas de los vecinos y haciendo peripecias para no entrar en conflictos legales; por otro lado, la política actual de CORPOGUAVIO no contempla la compra de predios sino otro tipo de negociaciones donde la comunidad adquiera las responsabilidades que le corresponden en el cuidado de los bienes públicos. También se dejo claro que la compra de predios tiene un mecanismo diferente que pretende que todos los actores aporten y tiene que tener una justificación válida como es la ampliación de las áreas de recarga hídrica y las áreas de conservación; de esa manera la Gobernación de Cundinamarca, el Municipio, CORPOGUAVIO, y la comunidad ponen un porcentaje determinado de recursos económicos y proceden a la adquisición bajo reglas de juego muy claras. Por último, la persona de CORPOGUAVIO señaló que muchos de los predios que le ofrecen a la entidad presentan problemas relacionados con la propiedad y el dominio, por experiencia se ha encontrado que son derechos y acciones que no se han resuelto y que varios herederos se han repartido de hecho; en la zona donde está el complejo de humedales de Laguna Verde se han visto varios predios con la intención de adquirilos pero han tenido esos problemas de sanidad predial; tampoco es un asunto de indiferencia o desgreño institucional, es más bien un tema legal que le pone orden a la entidad y evita agrandar los problemas en vez de solucionarlos. Para efectos de complementar los comentarios del funcionario de CORPOGUAVIO, los profesionales de la consultoría recalcaron varios puntos; prioridad es el ordenamiento y gestión integral del complejo de humedales de Laguna Verde pues eso valoriza el predio, también es fundamental contar con la presencia permanente de los propietarios para que los acuerdo de intervención y operación sean pactados de manera formal y se eviten futuros litigios jurídicos por malentendidos; corresponde a la administración municipal, a la comunidad organizada y a la Gobernación de Cundinamarca atender el tema del diseño, construcción y gestión de los acueductos veredales de acuerdo con lo señalado en la ley sobre Planes Departamentales de Aguas, CORPOGUAVIO solo es una autoridad ambiental que otorga las concesiones y vigila que no haya impactos sobre el entorno como también se lo señala la ley colombiana. Al final de la jornada se planteó la necesidad de hacer una visita predial con los propietarios de las fincas donde están los humedales del complejo; de esa manera se conocerá la posición de los propietarios o administradores respecto a posibles acciones concertadas que beneficien tanto al propietario como a las comunidades que aguas abajo hacen usos de tales cuerpos de aguas. Encuentro No. 4. Visita predial. Dando continuidad al proceso y de acuerdo a lo hablado con los proietarios en el Encuentro No.3, se realizó una visita predial con varios propietarios y administradores que expresaron su interés por el tema de Ordenamiento y manejo integral del complejo de humedales de Laguna Verde; por circunstancias tales propietarios que no viven en Ubalá, condiciones de distancia y disponibilidad de los titulares de los predios, el clima desfavorable y otras, no fue posible contar el 100% de los propietarios. Es importante destacar la presencia de varios funcionarios de CORPOGUAVIO en este ejercicio pedagógico que tiene como objetivo principal aumentar los nivels de comunicación e información entre los diversos
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actores sociales que deben hacer parte de una futura negociación que garantice la ejecución de los programas y proyectos de ordenamiento ambiental. El ejericio incluyó un recorrido por los predios, una veridicación del estado físico externo de los humedales y un reconocimiento del uso actual del suelo. Para tales efectos se utilizó un mecanismo de captura de información (ver Anexo Formato Instrumento de Percepción Propietarios) donde los propietarios pudieran describir el estado actual de sus predios y anotarán sus expectativas futuras para los mismos en materia ambiental y económica. Tabla 55. Visita a predios colindantes con los complejos de humedales objeto de ordenación ambiental
NOMBRE DEL PREDIO
PROPIETARIO EXTENSION (Hectáreas)
PREDIOS VECINOS
TIPO DE DOMINIO PREDIAL
ACTIVIDAD ECONOMICA DEL PREDIO
NOMBRE DEL HUMEDAL
COLINDANTE
PROPUESTA DE MEJORAMIENTO
laguna Verde Mario Dario
Romero 13
Anita González
Escritura Ganadería Laguna Verde Silvopastoril, ecoturismo y
acueducto veredal
Luis Miguel Herrera
Lola Cárdenas
Gloria Peña Prieto
El Porvenir Gloria Estella Peña Prieto
25
Edgar Ruiz
Escritura Ganadería
Laguna Alta, Laguna Ovalada
y Laguna del Musgo
Silvopastoril y ecoturismo
Jorge Garzón Darío Romero Lola Cárdenas
No informa Rodolfo Garzón 15 El encargado no los
identifica Sucesión Ganadería Laguna Alta,
Compra por parte de la corporación
Fuente. Visitas prediales; Junio 19 de 2009 De los participantes a la salida solo los tres relacionados en la Tabla 55 participaron en la gestión del formato debido a que son propietarios y conocen en detalle el estado actual del predio y las pretensiones en el corto plazo. De esa manera se estableció que la mayoría de los predios en el sector tienen como finalidad la ganadería; aproximadamente el 60% de los mismos tienen escritura y titularidad saneada mientras el resto pertenece a falsa tradición y sucesiones no tramitadas hasta la fecha; adicionalmente, todos los predios están dentro del área de influencia directa del complejo de humedales de Laguna Verde. El 60% de los propietarios proponen que se apoye un proyecto de reconversión silvopastoril, que se realicen encerramientos de los cuerpos de agua, que se organice el sendero eco turístico y se organicen los acueductos veredales; el 40% de los propietarios, según comentaron los encargados de los predios, están dispuestos a vender a la Corporación o que le siembren árboles.
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Figura 83. Visitas prediales y recolección de información básica de las propiedades vecinas a los complejos
de Humedales. (05/07/2009)
El anterior análisis conlleva a plantear algunas sugerencias para las autoridades municipales y regionales en cuanto a la necesidad de ejecutar proyectos y programas que permitan establecer la realidad predial en materia de dominio y titularidad; también favorece el direccionamiento de las compras que puede hacer el Estado para convertirlas en áreas de protección ambiental y, por último, dar más operatividad al ordenamiento territorial municipal y regional. También la visita predial contó con el apoyo técnico de un agrónomo que ya tiene un conocimiento muy amplio de la zona de trabajo, especialmente en materia de los sistemas productivos de alta montaña andina; este profesional estuvo atento a las opiniones de los propietarios asistentes y también indagó sobre asuntos de inversión y rentabilidad en la actividad ganadera que es la dominante en este punto de la vereda. Una vez se escuchó a los propietarios, el ingeniero de la Corporación pidió que se hicieran unas observaciones generales, a modo de ejercicio pedagógico, en cuanto a vegetación, color y estado del suelo, pendientes, forma actual del paisaje, tipo de ganado que había en el momento, cantidad de coberturas boscosas actuales, disponibilidad de agua y otros aspectos. Luego agregó que el modelo pecuario que se observaba en ese preciso momento no era productivo ni sostenible pues la base de sustentación del negocio que es el suelo estaba perdiéndose por la práctica tradicional de ganadear; que en esas circunstancias se amerita un estudio más profundo para mirar la viabilidad de desarrollar sistemas silvopastoriles pues por la parte agrícola no hay nada que hacer, ni siquiera con el cultivo de papa. Varios de los propietarios volveiron a insistir que el gobierno les compre eso predios para que se más fácil tener un área de reserva; solo una persona dijo que su proyecto era convertir la propiedad en un centro para el ecoturismo y ordenar unos senderos donde puedan venir estudiantes, investigadores y todas las personas que gustan de la naturaleza. Encuentro No. 5. Zonificación y propuesta de usos integral. Para finalizar la etapa básica de consultoría y con el propósito de plantear diversas posibilidades de ordenación predial de las fincas colindantes con los humedales objeto de estudio, la empresa 2 C – Ingenieros programó una actividad con propietarios para presentarles la zonificación desde la perspectiva de los profesionales que acompañaron el proceso y recibir sugerencias y objeciones por parte de los propietarios. Para realizar el programa de zonificación fue necesario acudir a las visistas domiciliarias y ubicar el máximo de propietarios que viven en Ubala.
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. Figura 84. Actividad de zonificación a través del mecanismo de visita predial y revisión de propuesta con los
propietarios (24/07/2009)
Es necesario decir que la cartografía con la propuesta de zonificación realizada por la consultoría tomo en cuenta todas las ideas, recomendaciones y experiencias que los propietarios, la comunidad en general y los actores institucionales compartieron en los encuentros; ese procedimiento fue adecuado pues la mayoría de los propietarios con los que se piensa negociar futura la intervención y el desarrollo de los Planes de Manejo Ambiental de los Humedales centro su atención en corregir algunos datos y en revisar la extensión que será afectada con obras de encerramiento y restauración. Se esperaba que los propietarios visitados iban a colocar muchos reparos, pero se limitaron a hacer algunas correcciones en los trazados de las fincas y en los nombres de algunas fuentes hídricas; dos personas expresaron su intención de no participar en el ejercicio y van a esperar que CORPOGUAVIO empiece a implementar los Planes de Manejo para decidir si les interesa o no, y una propietaria dijo que aceptaba la propuesta condicionalmente porque si al momento de las obras se iban a afectar sus intereses renunciaba de inmediato. La propuesta de encerramiento de los humedales, de restauración ecológica y de implementación de un modelo silvopastoril fueron bien recibidas; el asunto del ecoturismo solo es del resorte de una persona pues los demás dicen que han tenido malas experiencias en el pasado cuando suben grupos de caminantes a Laguna Verde y dañan algunos sectores de sus fincas.
3.3.4. Disertación socioeconómica sobre usos del suelo en el área de estudio. El tema de los usos sociales y económicos del suelo en el municipio de Ubalá, concretamente en la vereda donde se encuentra el complejo de humedales de Laguna Verde, es un análisis que se encuentra estrechamente relacionado con las tendencias que por cientos de años han sido una constante para la Provincia del Guavio en general.
Para comenzar la disertación es necesario señalar que existen dos momentos históricos y culturales de la
ocupación y manejo del territorio que finalmente dieron como resultado un modelo económico desarticulado
de la economía abierta regional y nacional. Por un lado, la estructura prehispánica que siempre mantuvo a
las poblaciones aborígenes en la condición de abastecedores agrícolas de los pueblos que se asentaban en
el Altiplano Cundiboyacense, especialmente los dominios del Cacicazgo de Bacatá y los grandes cercados
repartidos a los herederos del Zipa.
Pero más allá del relato prehispánico, lo que interesa reconocer es, por un lado, que el sistema de gobierno
de ese entonces se fundó en un férreo control del poder personal en cabeza de los caciques, que
determinaron, en últimas, las dinámicas económicas de las cuales todavía se sienten algunas herencias como
el cultivo del maíz asociado a otros cultivos de corto ciclo propios de la zona.
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Las evidencias arqueológicas encontradas en algunos sectores del territorio(26) muestran que los Chios, los
Mambitas y los Saraguas eran asentamientos aborígenes que explotaban las tierras bajas (las vegas) que
corrían a lo largo del río Guavio, el Humea y otros valles interandinos a partir de modelos colectivos; en
ningún caso se puede afirmar que el sistema fuera expansivo hacia las zonas altas ni tampoco que hubiera
tenido un impacto sobre los recursos naturales de las zonas medias y altas de la región.
Con la llegada de los españoles se empiezan a generar unos cambios drásticos en la ocupación territorial; en
los primeros tres siglos de encuentro intercultural (Españoles - Indígenas) se pasa de un sistema de
producción colectiva a un sistema muy particular que se denominó Encomienda; de acuerdo con el mandato
real, es mecanismos de apropiación del territorio y sistema de producción tenía una triple intención: a)
establecer núcleos tendientes a la agrupación de personas, con vistas a la creación de focos de consumo de
los artículos de la economía española; b) desarrollar la producción en zonas mineras, y c) la de impedir el
crecimiento agrícola de productos que compitieran de alguna forma con los de origen español27. Bajo esas
consideraciones la Encomienda crea un fenómeno demográfico de movilidad dinámica de la población
aborigen y, por supuesto, un debilitamiento de la población aborigen por efecto de la dispersión y pérdida del
sentido de territorialidad.
El párrafo anterior permite señalar algunos motivos que probablemente llevaron a mantener esas zonas, por
varios siglos, bajo un sistema de producción restringido al autoconsumo y con mínimas posibilidades de
generar excedentes para intercambiar con los pueblos de la Sabana o los Llanos Orientales; también explica
en parte el desarrollo gradual del fenómeno de “campesinización que se involucra activamente en la
conformación de un nuevo modelo económico, erigiendo parroquias e irrumpiendo en las órbitas del poder
blanco que propicia unos complejos mecanismos de ascenso social y de poblamiento que deviene un siglo
después en diversas expresiones de conflicto social”28.
Para el caso concreto del área de estudio ese fenómeno devino en el relativo “aislamiento” físico,
socioeconómico y cultural frente a los grandes centros poblados del altiplano Cundiboyacense que no dista
más de 150 kilómetros de Ubalá.
A comienzos de siglo XX se acelera la ocupación de media y alta montaña andina sin cambiar los sistemas
de producción tradicional que para el momento ya ha incorporado prácticas pecuarias; con ese proceso
también las coberturas boscosas se van reduciendo debido al “desmote” y la extracción de maderas
preciosas. El mayor avance de la frontera agropecuaria sobre la alta montaña andina coincide con las
políticas de Reforma Agraria impulsadas en los años 50, llevando a una “potrerización” que transformo el
26 Sylvia Broadbent. Investigaciones arqueológicas en el territorio Chibcha.1965. Álvaro Botiva Contreras. Arte rupestre en Cundinamarca. Patrimonio cultural de la nación. Gobernación de Cundinamarca. Instituto Colombiano de Antropología e Historia - ICAH. Bogotá. 2000 27BANCO DE LA REPUBLICA - BLAA DIGITAL; www.lablaa.org.. La Encomienda. 2008 28 GUTIERREZ DE PINEDA, Virginia y otros. Miscegeneración y cultura en la Colombia colonial 1750-1810. Avance de investigación dentro del convenio Colciencias-Facultad de Ciencias Sociales; Universidad de los Andes, 1999
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paisaje de la Provincia del Guavio en casi 4 décadas; esa “conquista” de tierras se hizo de acuerdo a las
necesidades y las posibilidades de personas que tenían un ascendente político y religioso en el municipio,
luego venía la titularidad otorgada por el INCORA y posteriormente la división por herencias que no se
definían formalmente debido la ausencia de juicios de sucesión y la venta de derechos sucesionales que aún
todavía siguen postergados.
Del proceso de “campesinización”, que fue muy intenso en el territorio andino colombiano, devino un segundo
fenómeno que sigue vigente hasta nuestros días: el minifundio y el latifundio. Según el profesor Joaquín
Molano se trata de un mecanismo complejo que determina unas “formas de tenencia y disfrute de la tierra,
determinan las maneras de usar el suelo,... la concentración de la mano de obra, la intensidad de uso, el tipo
de asentamientos rurales asociado a la calidad de los suelos, las relaciones sociales de producción, las
decisiones políticas y la estructura de clases…”(29).
En ese mismo tema señalaba el profesor Orlando Fals Borda que el minifundio: “Representa una estructura
arcaica, que irradia una forma de vida y una filosofía personal y colectiva, afianzadas sobre formas de
explotación, tenencia, trabajo y permanencia. Allí, los minipropietarios se ven abocados a un doloroso dilema:
sobrevivir por la fuerza o el delito, o sucumbir al hambre… campesinos individuales aferrados a pedazos de
tierra que los condicionan a lo inmediato y a lo urgente, viviendo en condiciones de canibalismo económico
impuestos por el sistema. Sus pautas de conducta son las de las sociedades de consumo, la de los ricos e
intermediarios de los poblados. De allí que la prudencia ante el cambio, el conservadurismo en las
costumbres, y a la innovación político-económica se tornan en condiciones mínimas de supervivencia"(30).
En el caso particular de los municipios de la Provincia del Guavio estas formas de tenencia y uso de la tierra
se mantienen en lo sustancial, pero con algunas alteraciones de forma derivados de factores externos tales
como la construcción de grandes megaproyectos (Chingaza en los años 70 y la Hidroeléctrica del Guavio en
los 80); esa dinámica ha permitido la liberación de las costumbres y la aceptación de innovaciones
tecnológicas y económicas que conllevan a una nueva disposición frente al trabajo sus formas de vida. Existe
una mayor permeabilidad frente a los elementos nuevos de la dinámica social los cuales se asumen a través
de la radio, la televisión, la telefonía celular, el Internet y otras mediaciones que suelen reforzarse con las
nuevas actitudes que los migrantes adquieren en sus visitas temporales, los cuales a su vez se imponen
como pautas de modernización, prestigio y cultura.
Sin embargo, es necesario observar que el minifundio no refiere solo a la extensión predial, sino que en su
esencia también refiere a la tenencia y la relacionalidad que ejerce el ser humano sobre los recursos
naturales y el ambiente en el afán de garantizar unos mínimos vitales; por lo tanto, no puede constreñirse la
definición del minifundio (como tampoco la del latifundio) a una cantidad de hectáreas específicas.
29 MOLANO BARRERO, Joaquín. Ensayo de interpretación social de una catástrofe ecológica. Universidad Nacional de Colombia, 2005. 30 FALS BORDA, Orlando. Historia de la cuestión agraria en Colombia. Universidad Nacional de Colombia; 1975.
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Por ende, bien se trate una gran extensión predial o de una pequeña propiedad rural, lo que lleva a que se
califique como minifundio o latifundio es la relación social y económica a la que se comete el territorio sin
generar un adecuado valor agregado ni unos márgenes de productividad que conlleve a participar de
circuitos económicos regionales, nacionales o internacionales.
Finalmente, cabe señalar que el sistema de tenencia minifundista o latifundista que se presenta en la mayoría
de municipios de la Provincia del Guavio asociado a condiciones culturales, disposición psicológica y otros
factores sociales adversos, lleva a efectos negativos que devienen en conflicto social, especialmente en lo
que tiene que ver con el uso y administración colectiva de BSA como el agua o el suelo.
Para el caso concreto de las áreas colindantes con el Complejo de Humedales de Laguna Verde los datos
prediales y la información de campo obtenida vía trabajo técnico, recorridos de campo y encuentros
comunitarios, se confirma que el 94,2% de las fincas hacen parte de la mediana propiedad (10 a 50
hectáreas) que bajo es esquema de manejo agropecuario actual y visto el tamaño y productividad de los
predios de San Isisdro bajo sole puede llevar a concluir que se está frente a latifundios. El 5,8% de las
propiedades que colindan con el complejo de humedales se halla entre 1 a 10 hectáreas haciéndolos todavía
más ineficientes (ver Tabla 52 y 53).
Si a lo anterior se agrega un sistema de producción tradicional con escasa incorporación tecnológica que
genera pocos excedentes para un mercado local y regional, además de la escasa asociatividad entre
pequeños y medianos propietarios que podría generar ciertos niveles de competitividad, se puede decir que
se está ante un panorama minifundista que se convierte en factor de resistencia frente a posibles propuestas
de desarrollo alternativo sostenible.
3.3.5. Identificación de conflictos y propuestas iniciales de manejo. En atención a la Resolución 196 de
2006 el consultor social se dio a la tarea de revisar toda la información primaria captura en los diferentes
espacios de encuentro y otras fuentes que atienden los asuntos ambientales del municipio; el objeto del
ejercicio fue hacer un análisis completo sobre la existencia de conflictos de intereses que puede haber entre
diversos actores que tienen incidencia directa sobre el ordenamiento y gestión integral de los complejos de
humedales. Por otro lado, el análisis de conflictos es fundamental para el diseño del Plan de Manejo pues es
el medio ideal para dirimir las divergencias y construir negociaciones de mayor plazo.
Desde la llegada a la zona donde se encuentran el complejo de Humedales de Laguna Verde las personas de
la comunidad expresaron que las tensiones que vive actualmente la vereda de San Isidro y Sagrado Corazón
se relacionan con el agua. La gente en época de verano no sabe que hacer y se acaecido hasta amenazas
de muerte entre vecinos por corte de las mangueras o porque los de arriba no dejan bajar el agua. Ya son
varios años de lucha para tener un servicio bueno y eficiente pero la comunidad no ha logrado ponerse de
acuerdo.
A esa situación se debe sumar el prejuicio que han causado los dueños de las fincas de arriba vecinas a los
humedales pues, entre otras cosas han desbastado el bosque natural hasta quitarle la zona de protección a
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las lagunas, eso facilita el acceso del ganado y de las personas a las áreas donde actualmente se tienen
bocatomas generando contaminación y mayor riesgo de enfermedades. La gente menciona y maneja a
manera de rumor que hasta el alcalde actual de Ubalá es una de las personas que tiene predios deforestados
en la parte alta y toma el recurso hídrico sin que la autoridad ambiental haya tomado cartas en el asunto.
En las conversaciones sostenidas con los lideres comunitarios y algunas personas de la comunidad de la
zona de estudio también se hace mención a otro conflicto que, aunque no es directamente sobre los
humedales, si tiene una relación por tratarse de un Area de Reserva Forestal que garantiza la recarga hídrica.
Se trata de la RFP La Concepción que es propiedad de CORPOGUAVIO donde, ante la ausencia de
vigilancia permanente y otros mecanismos de control, se ha perdido mucho dinero y materiales dedicados a la
restauración; el hecho es que la gente se ha quejado insistentemente ante la consultoria y otras instancias
para que se tomen medidas drásticas que acaben definitivamente con el ingreso de ganado a esa zona de
protección.
Varias personas de la comunidad veredal expresan frente a la situación anotada que si la Corporación no
puede manejar su propio predio pues más difícil será manejar proyectos como el de Humedales en predios
privados. El problema es de credibilidad frente a lo institucional y, por supuesto, un problema de cultura
ciudadana donde todavía lo público se trata de manera irrepetuosa y como objeto de abuso.
Figura 85. Problemas de ganadería en zonas de recarga hídrica y peredida de cobertura vegetal en la zona
de ronda y manejo ambiental de la Laguna Verde
En el caso concreto de las comunides que fueron intervenidas también se vio un problema de cohesión social
veredal expresado en mucho entusiamo para dar ideas y hablar sobre los temas que afectan a los habitantes
de la zona, pero nada comprometidos con adelantar acciones concretas o acompañar las gestiones que
realizan los voceros comunitarios. Los mismos presidentes de las JAC de San Isidro y Sagrado Corazón
expresaron que una vez fueron elegidos se quedaron casi solos gestionando el tema del acueducto veredal y
otras obras importantes para la comunidad; lo peor del asunto es que permanentemente los critican por su
gestión sin que ofrezcan soluciones y se comprometana materializarlas.
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Al igual que la mayoría de los municipios de la Provincia del Guavio, se trata de una herencia cultural
relacionada con los efectos de la “ruralización” y la ampliación del sistema minifundista al que se aludió en
otro apartado del documento. Paradójicamente ese tipo de fenómenos sociales conduce a una mayor
fragmentación de la tierra y, por esa vía, también a una mayor ruptura de los vínculos socioeconómicos,
políticos y culturales.
En ese mismo orden de ideas cabe decir que el sistema minifundista asociado a esa condición cultural
conservadora se presta para fomentar otro fenómeno denominado “clientelismo” que, en su expresión más
sutil y discreta, busca incidir sobre los liderazgos comunales a través de dirigente partidista o grupos de
interés que aparecen circunstancialmente. Aquí se pone en evidencia la falta de formación política de las
comunidades y la ausencia de trabajo institucional para fortalecer a la sociedad civil en todas las dimensiones;
en la perspectiva de la Pedagogía Social esto se denomina fomento de la Cultura Ciudadana.
Las propuestas de la comunidad, pero más de los líderes comunitarios que han estado al tanto del proceso
adelantado por la Consultoría son pocos y precisos:
- Construir el acueducto veredal y recibir un acompañamiento de todas las entidades del gobierno para
administrarlo adecuadamente.
- Solicitar a CORPOGUAVIO y otras autoridades que demuestren mando y control para frenar los abusos
ambientales que se están desarrollando en la parte alta de la vereda, especialmente contra la RFP La
Concepción y el complejo de Humedales de Laguna Verde.
- Que la Corporación compre los predios más importantes de la zona alta para ampliar el Area de Reserva y
garantizar la conservación y manejo integral de las zonas de recarga hídrica.
Desde la perspectiva del análisis sociológico realizado por la consultoría se percibe un bajo interés por la
participación en los asuntos ambientales, los datos de asistencia y la misma participación de las personas en
los encuentros lo confirman. Al decir de los mismos líderes comunitarios de las veredas trabajadas, la
consultoría debe darse por bien servida pues la gente es muy apática a las reuniones a no ser que el tema
sea de interés personal o porque se van a entregar ciertos incentivos materiales a la comunidad. Las
reflexiones internas de la consultoría y las opiniones de profesionales que han trabajado la zona coinciden en
señalar que este es un municipio donde el trabajo comunitario es difícil y no se encuentra la misma
disposición a colaborar que se hay en otros pueblos de la provincia del Guavio.
Por lo tanto, no se puede cerrar este numeral sin apuntar que este también es un problema social a dirimir y
solucionar a través del Plan de Manejo Ambiental del Complejo de Humedales de Laguna Verde y otras
intervenciónes que debe realizar CORPOGUAVIO dentro de sus obligaciones legales como autoridad
ambiental. Es un asunto delicado pues de su adecuado manejo se garantiza el éxito de los PMA y es aquí
donde se debe trabajar mucho la estrategia de Cultura Ciudadana que plantea la Pedagogía Social.
3.4. ANALISIS PREDIAL
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A partir del área de influencia del complejo humedal la Laguna Verde, se detectaron los predios que se están en el área de influencia de dicho complejo, los cuales en su mayoría son minifundios, los cuales realizan actividades ganaderas orientadas a la producción y comercialización de sus productos; se realizó el análisis de los predios a partir de una escala cualitativa de acuerdo al área de los predios y la cual se discriminó de la siguiente forma:
Tabla 56 Categorías prediales del Complejo La Laguna Verde
Tipo de predio Descripcion Porcentaje
1 - 10 Ha Pequeño 5,80
10 - 50 Ha Mediano 94,20
En el Complejo de humedales se presenta un total de 10 predios, de los cuales 2 son pequeños y 8 son medianos, la actividad productiva predominante es la ganadería extensiva. Se tienen los siguientes propietarios:
Tabla 57. Nombre de los propietarios, área y tamaño del predio del Complejo La Laguna Verde
Nº NOMBRE DEL PROPIETARIO Area (Ha) Rango
1 ALFONSO HERRERA MARIA-ERICINDA 2,47 1 - 10 Ha
2 HERRERA * SANTOS SUC 6,46 1 - 10 Ha
3 GARZON BELTRAN AZUCENA 40,25 10 - 50 Ha
4 PENA PRIETO GLORIA-STELLA 11,13 10 - 50 Ha
5 GONZALEZ MORA LUIS-HERNANDO 13,43 10 - 50 Ha
6 GARZON CARDENAS ANTONIO-MARIA 25,17 10 - 50 Ha
7 CARDENAS GONZALEZ MARIA-DOLORES 27,77 10 - 50 Ha
9 ROMERO URREA MARIO-DARIO 12,42 10 - 50 Ha
10 HERRERA * BENIGNO SUC 14,93 10 - 50 Ha
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CAPITULO III. COMPONENTE DE EVALUACIÓN
1. EVALUACIÓN ECOLÓGICA
1.1. TAMAÑO Y POSICIÓN DEL HUMEDAL
El complejo de humedales se localiza desde los 2350 msnm hasta los 2600 msnm en las veredas San Roque y San Isidro en el municipio de Ubalá – Cundinamarca, cubre un área de 34,98 hectáreas (349.800 m2) y comprende los humedales de Laguna Verde, Laguna Guatava, Laguna Musgo, Laguna Media, Laguna Ovalada, Laguna Pequeña y Laguna Alta.
1.2. PROCESOS CLAVES
A través de la retención, transformación y/o remoción de sedimentos, nutrientes y contaminantes desempeñan un papel fundamental en los ciclos de la materia y en la calidad de las aguas, por ello, en el complejo de humedales se dan procesos claves como la recarga de acuíferos y la escorrentía subterránea del agua que permite la conexión de este humedal con los restantes humedales aledaños, produciendo aguas, que en las zonas mas bajas abastecen a las comunidades de las veredas San Roque y San Isidro y sus alrededores. Cabe resaltar que este ciclo hídrico, en general, se da gracias a la estructura hidrogeológica en esta área.
1.3. ESPECIES CLAVES
Una especie clave es una especie que produce un efecto desproporcionado sobre su medio ambiente en
relación con su abundancia. (Primack, R.B. y Ros, J. 2002).
Para fauna no se evidecio especies claves, ya que de las especies registradas para el complejo de humedales no existe lainformacion suficiente como para reconocer el efecto que produciría quitarla de la comunidad. Es decir, poder inferir que si una especie se elimina, hay muchas otras que van a afectarse en varios parámetros de sus poblaciones y vidas.
En cuanto al componente arbóreo existen especies claves (aquellas que tienen un impacto importante en el funcionamiento y mantenimiento del ecosistema31) como, Clusia multiflora, Gaiadendron tagua, Viburnum triphyllum y Myrica parvifolia, la primera, es clave porque los individuos adultos clonan mediante raíces adventicias que descienden de las ramas hasta el suelo convirtiéndose en nuevos troncos. Esta reproducción vegetativa es más activa en atmósferas húmedas (favorables a la emisión de raíces adventicias) donde se forman grandes parches clonales a manera de densas arcadas, además, es importante también como ornitócora, ejerciendo gran atracción sobre los dispersores; la segunda, es utilizada para restauración de focos de erosión severa e inducción de matorrales y rastrojos del subpáramo secundario, como ascenso del límite superior efectivo del bosque; la tercera, es clave utilizarla en cuadros de restauración para protección de nacimientos de agua, zonas de recarga de acuíferos y márgenes de quebrada y ríos
31 Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial. Resolución 196 de 2006.
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especialmente en los rangos de 2.800 a 3000 msnm, además, para cerco vivo, corredores y estribones ornitócoros, la última utilizada para restauración de focos de erosión severa en sustratos pesados y puntos húmedos, para formar corredores y estribones ornitócoros, fundamental porque rebrota ágilmente después del fuego y porque sirve para atraer a los dispersores de semilla32. Por lo anterior, estas especies son fundamentales porque, promueven la dispersión de semillas a través de la atracción a los dispersores, la protección del suelo y recuperación de la cobertura.
1.4. SERVICIOS DEL ECOSISTEMA
Son servicios del ecosistema todos los atributos del mismo que son producto de la interrelación de todos los componentes del sistema; componentes que se encuentran en continuo movimiento33. A continuación se mencionan los servicios que ofrece el ecosistema que comprende el complejo de humedales Laguna Verde.
El complejo de humedales sustenta una importante diversidad biológica. Asimismo, dada su alta productividad, pueden albergar poblaciones muy numerosas.
La descomposición de materia orgánica (MO): Esta característica es especialmente importante para los humedales, que constituyen uno de los sistemas más productivos del planeta y donde la mayoría de carbono se acumula en forma de MO que entra en la vía detrítica.
La acción de la cobertura boscosa como “paraguas” para evitar la posible erosión eólica o hídrica en los humedales de Laguna Verde, Laguna Musgo, Laguna Alta, Laguna Pequeña y Laguna Guatava.
La permeabilidad de la roca y la acción de la infiltración que permite la recarga hídrica.
La belleza paisajística.
1.5. DIVERSIDAD BIOLÓGICA
En el complejo Laguna Verde las especies nativas de bosque clímax se encuentran en los relictos que existen aún en todos los humedales que lo componen (con alturas máximas de 30 metros y diámetros máximos de 54 cm), aunque estas especies están distribuidas con mayor frecuencia en el humedal de la Laguna Verde. Sin embargo, se registraron especies introducidas, las cuales se encuentran en plantaciones (Pino patula en laguna verde). En el humedal de la Laguna Media no existe una alta diversidad por perdida de hábitat (no hay espacios de movilidad), allí se presenta una falta de conexión con cuerpos boscosos que están en un mejor estado de conservación de la región, y cabe resaltar que esta unidad se restringe a los escarpes. En cuanto al componente de fauna, se registraron 99 especies de aves, 2 especies de mamíferos, 0 especies de reptiles y 2 especies de anfibios. En términos generales, no hay una alta diversidad de fauna terrestre por
32 Secretaría Distrital de Ambiente. Protocolo de Restauración Ecológica-Fichas por especies. 2001. 33 Morin, E. Introducción al pensamiento complejo. (Traducción del Fr. Por Marcelo Pakman). Barcelona:
Gedisa. 1994.
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perdida de hábitat y por falta de conexión con cuerpos boscosos de la región en un mejor estado de conservación. Las especies evidenciadas en el complejo de humedales Laguna Verde son especies nativas, aunque se evidencia la presencia de ganado vacuno. Para este complejo se deben implementar, un programa de buenas prácticas pecuarias para disminuir el impacto generado, un programa de restauración de la cobertura vegetal y realizar un programa de monitoreo de fauna silvestre de la mano de estos dos programas, para evaluar la efectividad de estos y tomar las decisiones necesarias dependiendo de los resultados.
1.6. NATURALIDAD
Es un ecosistema natural aunque existen modificaciones altas, representadas en la afectación que generan las prácticas pecuarias en todo el complejo de humedales, dada la alta compactación del suelo y la fragmentación en la cobertura vegetal, así mismo, en los caudales de entrada y salida por estas mismas prácticas y por el consumo doméstico.
1.7. RAREZA
No se presentan especies raras en fauna debido a que el muestreo realizado no se enfocó a detectar especies raras, sin embargo, existen casos puntuales, como en el caso de especies de flora pertenecientes a la familia Laurácea, debido a la declinación de sus poblaciones (por la tala selectiva y la deforestación por las prácticas pecuarias), así mismo, en el humedal de Laguna Verde se presenta Enea (Typha angustifolia, TYPHACEAE) en muy baja distribución.
1.8. FRAGILIDAD
En general, en el complejo de humedales se presentó una especie asociada con incendios (especie pirogénica34), el Helecho marranero (Pteridium aquilinum, DENNSTAEDTIACEAE), la cual, se encuentra con mayor frecuencia en el humedal de Laguna Ovalada. Existe una alta fragilidad por un posible desecamiento debido al sobrepastoreo y a la deforestación, procesos que conllevan a la extinción local de especies de flora y fauna (esto también es ocasionado por la cacería que se dio en el pasado). Igualmente para el caso de los humedales que comprenden este complejo, se presenta desecación de las fuentes de agua, especialmente en la temporada de verano, debido a que se extrae un caudal superior al que entra en cada laguna. En general, se puede señalar que se está generando una pérdida de la función como humedal en cada una de las lagunas que comprenden el complejo, lo cual, puede conllevar a la perdida completa de los cuerpos de agua y de las funciones, bienes y servicios que estos cumplen.
1.9. REPRESENTATIVIDAD
El complejo de humedales es representativo para el municipio, por su tamaño, por los usos, por la función en sí mismo y los bienes y servicios que presta. Así mismo, las especies encontradas en el Bosque Andino son
34 Especies con atributos que aumentan la inflamabilidad de la vegetación de la que hacen parte: altas
concentraciones volátiles, acumulación de materiales inflamables y baja acumulación de humedad en los tejidos o en el micrositio (DAMA, Fundación Bachaqueros, Incendios forestales (ex ante – ex post)).
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representativas de este tipo de coberturas, con especies de la familia Lauraceae que comprende especies maderables finas.
1.10. POSIBILIDADES DE RESTAURACIÓN
Existen posibilidades de rehabilitación y recuperación para el mejoramiento de la calidad del agua. Igualmente, es posible la restauración de las coberturas vegetales. Debido al uso principalmente ganadero, se ha generado compactación en el suelo, lo cual indica que es necesario realizar una descompactación y enriquecimiento del mismo (el enriquecimiento del suelo se realizará con abonos orgánicos, por lo tanto, no tendrá un impacto negativo en la calidad del agua), para posteriormente implementar medidas de restauración tendientes a la reforestación en las rondas hídricas de cada humedal con especies nativas y a la transición de la plantación hacia un posible bosque andino con especies nativas (cuya semilla se encuentra en los relictos de bosque andino existentes).
2. EVALUACIÓN SOCIAL, ECONOMICA Y CULTURAL
En términos socioeconómicos la valoración económica refiere a un conjunto de mediciones de ciertos atributos tangibles o intangibles que pueden tener un equivalente en términos monetarios; para el caso concreto de los recursos naturales y el medio ambiente el ejercicio de valoración es más complejo pues se asocia con temas tales como el desarrollo sostenible, la superación de la pobreza, la calidad de vida y el equilibrio de las relaciones hombre – naturaleza. Dentro del ejercicio de valoración económica se comienza por establecer un principio procedimental que consiste en señalar que todos los recursos naturales son posibles de cuantificación y tienen una función social, económica o cultural que puede ser equiparada a un costo monetario determinado, independientemente de que estos se hallen dentro de un circuito de mercado. De esa manera se incorporan las categorías de Bienes y Servicios Ambientales desde una perspectiva de desarrollo sostenible y no como un hecho derivado de transacciones comerciales. En otras palabras, la valoración económica ambiental permite medir y comparar los diversos beneficios que ofrece la naturaleza para la existencia individual y colectiva de los hombres y, por otro lado, busca ponderar los costos generados por los desequilibrios en las relaciones hombre – naturaleza. Adicionalmente, esa medición se convierte en un instrumento eficaz para pensar en los mecanismos más adecuados para mejorar el uso racional y la gestión integral del patrimonio natural en el presente y para el futuro. La degradación o pérdida de la naturaleza se convierte en un problema económico porque trae aparejada la desaparición de valores importantes, a veces de forma irreversible; por eso cada alternativa propuesta para su conservación, su uso racional o su degradación ya tiene un correlato que se lee en forma de pérdida o ganancia de valores. Sólo se puede decidir cómo usar un recurso natural evaluando – ponderando y calificando – los niveles de pérdida o ganancia que producen al individuo o el colectivo en términos de calidad de vida y bienestar social. Por ejemplo, conservar una zona en su estado natural entraña gastos directos que comienzan en el mismo momento en que se hace la declaración del área protegida, la ponderación de todos los recursos humanos
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que se requieren para garantizar su cuidado, el desarrollo de los programas comunitarios y demás acciones planteadas como el camino más adecuado de conservación. En ese sentido se puede notar que al optar por conservación estricta de unos recursos naturales es necesario que otras partes renuncien a los posibles beneficios y desarrollos que hubiera obtenido si usufructuaba el recurso natural. Estos costos de conservar se pueden determinar fácilmente, pues suelen abarcar productos comercializables (ganadería y agricultura, por ejemplo) y un lucro cesante (ingresos derivados de la pesca o la agricultura que hace uso de los humedales, por ejemplo). Por lo tanto, no se trata solo de evaluar los valores de uso tangibles, sino también la medición de los valores de no uso (de existencia). Para el caso concreto de la valoración económica ambiental de los complejos de humedales la situación puede ser todavía más difícil debido a la escasa información sobre los procesos ecológicos e hidrológicos que sirven de base a los distintos valores ambientales generados por esos cuerpos de agua y los ecosistemas relacionado. Para efectos prácticos del presente trabajo se ha decidido aplicar los criterios de valoración económica ambiental más comunes; se trata del mecanismo de Valoración Económica Total (VET) que desde un principio propone dos categorías de ponderación: la sumatoria de los valores de uso y valores no de uso. La primera categoría alude, según la teoría económica ambiental, a todas las interacciones que establecen los seres humanos con el recurso natural , mientras la segunda trata únicamente a la existencia continua del recurso natural y nada tienen que ver con su utilización (Pearce y Warford, 1993)
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Figura 86. Matriz base para valoración económica total de humedales
Fuente. Adaptación de Barbier (1989b, 1993, 1994)35 y Scodari (1990)36 En la propuesta de valoración económica para humedales realizada por Barbier (1989b, 1993, 1994) y Scodari (1990) y nacida a partir de las diversas reflexiones en torno a la Convención de Ramsar, fue posible plantear una matriz de valoración específica para humedales (ver Figura 86) que hoy en día se ha convertido en una base de orientación para ejercicios similares. Como se puede observar en la misma, los valores de uso se dividen en directos e indirectos, resultando más fácil la identificación de las actividades a ponderar por sus posibilidades comerciales o no comerciales tales como la pesca, la recolección de leña y el uso de los humedales con fines recreativos. En contraste se observa que los valores de uso indirectos se relacionan más con las funciones ecológicas reguladoras de los humedales pues, inciden de alguna forma en el sustento y protección que requiere una actividad económica determinada que si puede mesurarse. El valor de uso indirecto de una función ambiental se relaciona con la variación del valor de la producción o el consumo de la actividad o los bienes que sustenta o protege; sin embargo, como ésta contribución no se comercializa ni remunera y sólo se relaciona
35 BARBIER, Edward. 1994. Valuing environmental functions: Tropical Wetlands. Land Economics 70:73-155. -------- et al.. 1997. Valoración económica de los humedales: Guía para decidores y planificadores. Oficina de la Convención Ramsar 36 SCODARI, Paul. 1990. Protección de los humedales: el papel de la Economía. Washington. Environmental Law Institute. 1990
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indirectamente con actividades económicas, estos valores de uso indirectos son difíciles de cuantificar y no suelen tenerse en cuenta en las decisiones concernientes al manejo/gestión de los humedales. Por ejemplo, es posible que las funciones de protección contra las tormentas y estabilización del litoral desempeñadas por los humedales tengan un valor de uso indirecto porque reducen determinados daños materiales, pese a lo cual los sistemas de humedales costeros o fluviales se desecan a menudo para construir más edificios en las costas y riberas; también es sabido que los ecosistemas de manglares son sitios de reproducción y cría de camarones y peces esenciales para la pesca costera y marina, a pesar de lo cual en muchas regiones del mundo estos importantes hábitat han sido modificados en estaciones camaroneras rentables Respecto a la categoría valor de opción se puede señalar que parte de las dudas que puede tener una persona o un colectivo respecto a las necesidades futuras de un recurso que puede estar disponible en el humedal; esto equivale simplemente al valor previsto de la información que se puede obtener aplazando la conversión y explotación del humedal. Por otro lado hay personas que no utilizan los humedales en la actualidad, pero estiman de todos modos que deben ser conservados ‘por derecho propio’; esta actitud ya tiene un valor ‘intrínseco’ que se denomina simplemente valor de existencia. Se trata de un valor de no uso extremadamente difícil de medir, pues nace de apreciaciones subjetivas ajenas al uso actual o potencial propio o de terceros.
La manera en que se concibe el entorno del cual los seres humanos hacen parte y la manera en que establece relaciones con el mismo no pueden entenderse sin tener en cuenta las percepciones objetivas y subjetivas que establecen las personas de manera individual y colectiva; por lo tanto, la interacción con el entono y los comportamientos humanos frente a la naturaleza están en relación directa con la manera en que atribuimos valores y medimos la utilidad que puede prestar dichos recursos.
Para centrar las reflexiones sobre la valoración económica ambiental en el área de estudio que atañe al complejo de humedales Laguna Verde es necesario hacer una evaluación inicial de los aspectos culturales, económicos y biofísicos que existen o pueden desarrollarse a partir de la referencia que ofrece la matriz de valoración. En ese sentido se desarrollarán varios numerales que describirán valores de uso directo e indirecto y los de no uso que se logran establecer tras el trabajo de campo, el contacto comunitario, las discusiones de expertos y las declaraciones de los propietarios vecinos a esos ecosistemas estratégicos.
2.1. BIENES Y SERVICIOS AMBIENTALES DEL HUMEDAL
Antes de avanzar en el desarrollo del título, es necesario hacer algunas precisiones técnicas relacionadas con el significado y uso de los términos económicos de Bienes y Servicios Ambientales; de esa manera se hace más fácil entender la ecuación de oferta – demanda que subyace a los humedales objeto de estudio de la presente consultoría.
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Los bienes ambientales se definen como todos los recursos tangibles que son utilizados por los seres humanos como insumos en la producción o el consumo final y que, obviamente, se transforman o gastan en el proceso que procura incorporarlos a un circuito de mercado cualquiera37.
Los servicios ambientales refieren directamente a los beneficios o utilidad al consumidor o usuario, para el caso concreto del tema ambiental son los diversos beneficios monetarios o no monetarios que se puede obtener el ser humano de las numerosas funciones que genera un ecosistema cualquiera38.
Los Bienes y Servicios Ambientales – BSA se pueden clasificar de muchas formas tales como el nivel jerárquico de la organización biológica, las necesidades humanas, el interés científico y socioeconómico, entre otras. La forma más común y por la que se ha optado en la actualidad es la relacionada con las relaciones económicas de las sociedades y su posibilidad de cuantificación39.
De esa manera, al someter los recursos naturales a estas categorías de análisis económico se facilita la ponderación o valoración de los bienes y servicios ambientales que, como ya se ha descrito en líneas anteriores pretende evaluar de manera sistemática y tasar en un patrón monetario los beneficios directos o indirectos que devienen del uso de unos recursos biológicos y, por otro lado, medir los cambios en el estado de los ecosistemas donde se articulan los recursos objeto de uso (impactos positivos o negativos producto de las actividades económicas humanas).
En los siguientes numerales del presente documento se describirán BSA de los humedales objeto de intervención que son susceptibles de medición económica, especialmente lo relacionado con los valores de uso, de no uso y de existencia que pueden ser establecidos a través del trabajo de campo y la construcción comunitaria de los Planes de Manejo Ambiental.
2.2. VALORES CULTURALES
Atendiendo a la matriz propuesta en el presente documento, se puede decir que los valores culturales de los humedales objeto de estudio se encuentran tanto en los valores de uso indirecto como en los de valor de existencia; en primer lugar porque se ha vuelto un símbolo identificatorio del municipio de Junín que cuenta con una existencia real pero sobre el cual no se ejerce ninguna explotación comercial u otro tipo de usufructo comercial, en segundo lugar porque ha venido tomando fuerza entre las comunidades aledañas y las autoridades ambientales locales y regionales que ese es un patrimonio ambiental que debe conservarse para las generaciones venideras.
Si los humedales analizados tuvieran una categoría legal equivalente a área protegidas o tuvieran el reconocimiento de escenarios Ramsar, automáticamente tales lugares tendrían un estatus de áreas de
37 BARBIER, Edward. 1994. Valuing environmental functions: Tropical Wetlands. Land Economics et al.. 1997. Valoración económica de los humedales: Guía para decidores y planificadores. Oficina de la Convención Ramsar. 38 BARZEV, Rado. Valoración Económica Integral de los BSA de la reserva del hombre y la biosfera de Río Plátano. MARENA- UCA; Tegucigalpa, 2002. 39 RODRIGUEZ ORTIZ, Octavio y otros. Valoración Económica de BSA en la Reserva Forestal Municipal La Ranchería, Municipio de Paipa - Boyacá. CORPOBOYACA, Tunja, 2006
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conservación biológica y, como lo señala la legislación colombiana, de patrimonios culturales e históricos de la sociedad.
2.3. RECREACIÓN, EDUCACIÓN E INVESTIGACIÓN
De acuerdo con las indagaciones de campo, el trabajo con los propietarios de los predios donde actualmente están los diferentes humedales y la percepción que tienen algunos habitantes de las veredas vecinas, el complejo de humedales Laguna Verde ofrece diversas posibilidades para la creación y fortalecimiento de actividades educativas, especialmente el relacionado con la educación ambiental en todo los ámbitos formales, no formales e informales40. Desde esta perspectiva, se puede afirmar que hay una serie de servicios que prestan los humedales objeto de análisis y que se localizan en la columna de los valores de uso directo.
En primer lugar y para detallar parte de esos valores de uso directo cabe anotar el valor recreativo no organizado e informal que hacen algunas personas en el periodo seco (meses de diciembre, enero y febrero) utilizando tanto los humedales como las áreas aledañas para actividades de natación, almuerzos campestres y caminatas. Obviamente, por la importancia que tienen los humedales en el ámbito ecológico y considerado que esos ecosistemas hacen parte del Patrimonio Ambiental Local y Regional, esa perspectiva de recreación debe ser objeto de cambios para optar por las actividades de recreación pasiva y la contemplación que, por experiencia de muchas entidades que las han implementado, demuestra menores impactos sobre el entorno natural y ofrece posibilidades para sensibilizar a la ciudadanía sobre sus derechos colectivos y del ambiente.
Otros valores de uso directo que todavía no se desarrolla totalmente pero que tiene un potencial muy grande es el relacionado con actividades educativas e investigativas de diferentes niveles; el entorno natural, sociogeográfico e histórico se presentan como un excelente escenario para actividades de investigación de cualquier ciencia natural o social que pueden ayudar a comprender la relación <<hombre – naturaleza>> y, por supuesto, ofrecer diversas respuestas científicas ante posibles situaciones de desequilibrio (problemas y conflictos ambientales) que devengan en la pérdida de un Patrimonio Ambiental.
Los valores educativos cuentan con un respaldo teórico y práctico soportado en las leyes colombianas (Ley 115 de 1994 o ley de Educación, Ley 99 de 1993) que incentivan el diseño y ejecución de los Proyectos Educativos Ambientales Escolares – PRAES, la conformación de los Comités Técnicos Interinstitucionales de Educación Ambiental – CIDEAs, y los Proyectos Ciudadanos de Educación Ambiental – PROCEDAs. De ahí que el tema de los humedales adquiera una gran importancia dentro de los valores de uso directo en materia ambiental.
2.4. SISTEMAS PRODUCTIVOS AGROPECUARIOS
El estudio preliminar que se viene haciendo en torno al complejo de humedales Laguna Verde permite confirmar que esos ecosistemas están localizados en predios rurales privados donde se desarrollan actualmente actividades económicas específicas relacionadas con el sector pecuario y agrícola. Sin embargo, en este tema cabe señalar que la relación <<hombre – naturaleza>> en sí ya contiene un poder de transformación multidireccional que puede tener un mayor o menor dinamismo de acuerdo con factores tales como los sistemas económicos, las concepciones culturales y sociales, el desarrollo tecnológico y otras causas.
40 Ley 115 de 1994. Por el cual se expide la Ley General de Educación.
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Para el caso concreto del área de estudio existen unos antecedentes históricos que, como ya se han descrito en líneas anteriores, muestran que hubo dos grandes momentos de transformación del territorio y, por ende, dos concepciones culturales de la producción socioeconómica: Por un lado la visión prehispánica asociada al manejo de las vegas y zonas bajas de la gran cuenca del río Guavio y el Humea fundamentada en la producción agrícola del maíz, el frijol, la quinua, y otros productos asociados que requería en cacicazgo; y, por otro lado, el sistema hispánico que gradualmente fue transformando los sistemas de producción agrícola colectiva por sistemas parcelados e individuales que basaban su producción en actividades agropecuarias que para generar algún excedente requería una ampliación hacia las zonas alto andinas. Actualmente la Provincia del Guavio, y en este caso el municipio de Junín, muestra el resultado de ese proceso de varios siglos de ocupación territorial sin sujeción a un modelo de desarrollo sostenible o por lo menos articulado a un circuito económico regional y nacional. También se observa la profundización de la “campesinización” asociada a los modelos latifundistas y minifundistas a los que en su momento refirió el profesor Orlando Fals Borda y otros estudiosos del tema ya reseñados. Si atendemos los comentarios de las personas que han participado de las actividades comunitarias que hacen parte del proceso de planeación participativa y los conectamos con otras crónicas del municipio, podemos afirmar que en los últimos 50 años se produjo la mayor transformación de las zonas altas del municipio, especialmente la pérdida de las coberturas boscosas, la transformación en parcelas dedicadas a la ganadería extensiva y la agricultura, la disminución de los acuíferos superficiales y, por supuesto, la reducción de los complejos de humedales que todavía son mencionados en ese territorio. Sin embargo, la persistencia de los sistemas productivos también está asociada al fenómeno del aislamiento socioeconómico y cultural que se heredó a través de la encomienda y que cuatro siglos después todavía no permitía que las poblaciones de estas provincias tuvieran un intercambio fluido y permanente con la ciudad de Bogotá que siempre ha fungido como centro de poder político, social, económico y cultural del país. Solo con la construcción de unos grandes megaproyectos de infraestructura en la década de los 70 y 80 del siglo XX (Sistema Chingaza e Hidroeléctrica del Guavio) ese panorama provincial y conservador ha empezado a ceder lentamente y ha permitido divulgar de manera experimental otros modelos de desarrollo económico más eco-amigables y sostenibles. El caso del área de estudio todavía se muestra permeada por los sistemas tradicionales de producción agropecuaria, hecho que hace más difícil el establecimiento de canales de diálogo en torno a la importancia de cambiar esa forma de explotación económica del territorio por modelos que tengan como fundamento la protección y manejo integral de los recursos naturales y, por extensión, una administración racional de los BSA que todavía ofrece la zona. En ese sentido, se encuentra que los propietarios privados que tienen en sus parcelas una serie de recursos naturales como son los humedales o los relictos de bosque natural, siguen practicando la ganadería extensiva sin atender factores que impactan negativamente la productividad de sus predios: altas pendientes, pobreza de las pasturas, compactación de suelos por perdida de coberturas vegetales, avance de la erosión por vientos, disminución de las áreas de recarga hídrica, lavado de los suelos, y otros más. Respecto a la parte agrícola, la zona de estudio ha mostrado pocas posibilidades debido a la condición biogeofísica descrita en el párrafo anterior, esto no garantiza ni siquiera el pancoger; por lo tanto, la decisión de la mayoría de propietarios es mantener la actividad ganadera extensiva para ciertas épocas del año cuando escasea el pasto y el recurso hídrico en las zonas bajas o cuando se debe hacer levante de los
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semovientes. Obviamente, el resultado es un producto pecuario que no atiende a los modernos sistemas de producción ganadera articulados a los circuitos económicos regionales, nacionales y, mucho menos, internacionales. Finalmente, cabe decir que el modelo de producción agropecuario dominante en la zona de estudio no aprovecha las ventajas que ofrece la oferta de BSA ni compatibiliza la actividad del momento con el entorno; eso deviene en pérdida económica para el propietario de las parcelas vecinas y no le permite visualizar otras alternativas más sostenibles que favorezcan la conservación y el manejo integral de los recursos naturales de la zona aumentando las posibilidades de mayor rentabilidad; de ahí que el PMA y el Plan de Monitoreo y evaluación pretenda tanto con los propietarios como con las comunidades usuarias de recursos como el agua, implementar unas acciones conjuntas que sirvan a todos y permitan garantizar que esos BSA serán una herencia para las generaciones venideras.
3.1 .FACTORES DE PERTURBACIÓN DEL HUMEDAL
3.1.1. FACTORES NATURALES INTERNOS
Un factor natural interno de perturbación se puede advertir dado la muy lenta sucesión en macrófitos, lo cual, se debe a la función hidrológica (régimen hídrico en sí mismo).
3.1.2. FACTORES NATURALES EXTERNOS
El cambio climático es definido como factor externo natural, sin embargo, ha tenido tanta influencia en las últimas 3 décadas por parte del hombre que se explica con más detalle en el ítem de factores internos inducidos por el hombre del presente documento.
3.1.3. FACTORES INTERNOS INDUCIDOS POR EL HOMBRE
En el complejo de humedales Laguna Verde existen varios factores de perturbación, entre los cuales están, la introducción de especies como el Pino patula en Laguna Verde, además se presenta erosión en ciertos sectores lo cual se debe al sobrepastoreo y en general al cambio de uso en el suelo. Por último, se presentan perturbaciones, por el uso actual del suelo, por la baja calidad del agua (contaminación físico – química) y por la extracción de bienes y servicios en todos los humedales del complejo.
3.1.4. FACTORES EXTERNOS INDUCIDOS POR EL HOMBRE
Entre los factores externos inducidos por el hombre se encuentran, el aumento de la sedimentación por erosión, debido a la desprotección de los márgenes de los cuerpos hídricos, la contaminación orgánica y la disminución del caudal por el uso extractivo del recurso para suministro local.
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Igualmente, como factor externo que pueda afectar al complejo de humedales de Laguna Verde se encuentra el cambio climático, el cuál, se debe a causas naturales, pero en estos últimos años es más acotado a factores antrópicos, y así se ha generado el aumento del calentamiento de la superficie de la tierra en 3°C en las últimas 3 décadas, lo que puede ocasionar sequías por periodos más extensos de tiempo o por el contrario inundaciones severas, lo cual causaría, disminución en los niveles de agua y la posible desecación total, así como, el cambio en la dinámica de la fauna frente al bosque, entre otros efectos.
3.2. CONFRONTACIÓN DE INTERESES
Existen a nivel de complejo y a nivel puntual de cada humedal diversas presiones, como lo son:
Contaminación de afluentes, debido a, los lixiviados que se presentan por exceso de químicos utilizados en los cultivos agrícolas, al igual que, la sedimentación por los efectos del sobrepastoreo a borde de ronda. Igualmente, en los humedales que comprenden el complejo se presenta una pérdida de hábitat y una consecuente extinción de especies de flora y fauna, un desplazamiento de especies, a causa de la deforestación del bosque nativo, dado lo anterior por el avance de la barrera agrícola y los avances de la ganadería extensiva. Además, se presenta la introducción de especies tanto de flora como de fauna en el complejo de humedales. Así mismo, en el complejo de humedales se puede evidenciar que hay una tasa de extracción más alta de los bienes y servicios que sobrepasa la capacidad de resiliencia de cada humedal, por lo tanto, se presenta contaminación físico-química, sedimentación, lixiviación, fragmentación, desplazamiento de especies, pérdida de hábitat y la sustracción del recurso hídrico para consumo domestico, lo cual disminuye los niveles de agua, porque sobrepasa el caudal de ingreso.
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CAPITULO IV. COMPONENTE DE ZONIFICACIÓN
La zonificación ambiental del Complejo de humedales de La Laguna Verde se realizó conforme se describe en la metodología del capítulo II, de acuerdo a la guía metodológica y a la metodología de zonificación económica ecológica. El proceso de zonificación ambiental desarrollado tomó los parámetros de evaluación propuestos por la Guía metodológica y los adoptó a la zonificación ecológica económica, generando las pautas para el ordenamiento efectivo de este complejo de humedales, en donde se tiene en cuenta de manera muy especial la participación comunitaria.
1. ZONIFICACIÓN ECOLOGICA DEL COMPLEJO
Para realizar la clasificación de las zonas ecológicas de este complejo, es decir las unidades homogéneas en cuanto a las características biofísicas, se realiza el análisis integral de las características de clima, relieve, geomorfología, suelos, que finalmente son integrados en la descripción fisiográfica del área de estudio. Posteriormente se incorpora la información de cobertura y uso. De tal manera la zonificación ecológica del área de estudio da la información completa sobre la oferta ambiental presente en el Complejo, así como sus cualidades y limitaciones. En el componente descriptivo, en el capítulo II, del presente documento se describen el clima, la geología, la geomorfología, los suelos y las amenazas y riesgos naturales. En el siguiente apartado se describen las unidades de paisaje que ordenan jerárquicamente las condiciones fisiográficas del terreno y las zonas ecológicas. Unidades de Paisaje Las zonas ecológicas presentan información que estratifica el paisaje en unidades que muestran patrones de homogeneidad de geoforma y cobertura, como expresión de los parámetros de clima, geología, relieve, material parental, patrón de drenaje y disección, procesos geomorfológicos, suelos y cobertura. La zonificación ecológica del Complejo de humedales presenta un total de 11 unidades con características biofísicas diferentes, en términos generales todas las zonas ecológicas identificadas se presentan en dos tipos de paisajes, espinazos y abanicos coluviales, en donde el primero por su poca accesibilidad, se encuentran cubiertos especialmente de coberturas de tipo natural. Dentro de las unidades ecológicas identificadas las que presentan mayor vulnerabilidad son aquellas que pertenecen al paisaje de espinazos que corresponden a las zonas con mayor pendiente del área de estudio, especialmente la zona con cobertura tipo Bosque y Turbera, que en general son las más susceptibles. A continuación se presenta el mapa y la tabla descriptiva de zonas ecológicas identificadas en el Complejo de humedales de la Laguna Verde (Figura 87, Tabla 58).
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La unidad de paisaje con mayor presencia es la de Glacys de coluvial con cobertura de pastizal, que corresponde al 43,7% del área del Complejo, seguido de las áreas de escarpe con cobertura predominante de bosque que ocupan un total de 17% del área.
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Tabla 58. Descripción de las zonas ecológicas presentes en el Complejo de humedal
SIMBOLO ZONIF. ECOL.
SÍMBOLO FISIOGRAFÍA
CLIMA GRANPAISAJE PAISAJE PENDIENTE SUBPAISAJE SÍMBOLO
COBERTURA TIPO DE
COBERTURA
ML1g - B
ML1g
Frío, Muy húmedo L
Relieve montañas estructural denudativo M
Espinazos y crestas en rocas sedimentarias 1
> 75 % g Escarpe B Bosque
ML1g - M
ML1g
Frío, Muy húmedo L
Relieve montañas estructural denudativo M
Espinazos y crestas en rocas sedimentarias 1
> 75 % g Escarpe M Matorral
ML1g - P
ML1g
Frío, Muy húmedo L
Relieve montañas estructural denudativo M
Espinazos y crestas en rocas sedimentarias 1
> 75 % g Escarpe P Pastizal
ML1g - PE
ML1g
Frío, Muy húmedo L
Relieve montañas estructural denudativo M
Espinazos y crestas en rocas sedimentarias 1
> 75 % g Escarpe PE Pastizal
enrrastrojado ML1g - PL
ML1g
Frío, Muy húmedo L
Relieve montañas estructural denudativo M
Espinazos y crestas en rocas sedimentarias 1
> 75 % g Escarpe PL Bosque Plantado
ML1g - T
ML1g
Frío, Muy húmedo L
Relieve montañas estructural denudativo M
Espinazos y crestas en rocas sedimentarias 1
> 75 % g Escarpe T Turbera
ML4d - B
ML4d
Frío, Muy húmedo L
Relieve Montañoso estructural denudativo M
Abanico coluvial en rocas clásticas con depósitos heterogéneos de
laderas recientes 4 12 – 25 % d
Glacys coluvial
B Bosque
ML4d - M
ML4d
Frío, Muy húmedo L
Relieve Montañoso estructural denudativo M
Abanico coluvial en rocas clásticas con depósitos heterogéneos de
laderas recientes 4 12 – 25 % d
Glacys coluvial
M Matorral
ML4d - P
ML4d
Frío, Muy húmedo L
Relieve Montañoso estructural denudativo M
Abanico coluvial en rocas clásticas con depósitos heterogéneos de
laderas recientes 4 12 – 25 % d
Glacys coluvial
P Pastizal
ML4d - PE
ML4d
Frío, Muy húmedo L
Relieve Montañoso estructural denudativo M
Abanico coluvial en rocas clásticas con depósitos heterogéneos de
laderas recientes 4 12 – 25 % d
Glacys coluvial
PE Pastizal
enrrastrojado
ML4d - PL
ML4d
Frío, Muy húmedo L
Relieve Montañoso estructural denudativo M
Abanico coluvial en rocas clásticas con depósitos heterogéneos de
laderas recientes 4 12 – 25 % d
Glacys coluvial
PL Bosque Plantado
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Figura 87. Mapa de Zonificación Ecológica del Complejo de Humedales de la Laguna Verde
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2. TIPOS DE UTILIZACIÓN DE LA TIERRA (TUT)
Este concepto involucra especificaciones de productos agrícolas, manejo y contexto socioeconómico y tecnológico del área de estudio. La descripción de los tipos de utilización o uso de la tierra se puede hacer con diferentes tipos de detalle, de acuerdo con la información disponible. Esta clasificación permite hacer un análisis detallado de las relaciones existentes entre los propietarios de los predios del Complejo y los recursos naturales que ofrece el ambiente. Este nivel será la base del análisis y la evaluación en el proceso de confrontación de las zonas ecológicas con los tipos de uso de la tierra, lo que permitirá realizar un análisis de la demanda ambiental de los usos actuales de la tierra que realizan los dueños de los predios. Para analizar las unidades jerárquicas de los tipos de utilización de la tierra, se emplea como base el mapa de uso del suelo junto con las características asociadas a cada uno de estos. La jerarquía y definición de los conceptos se ajusto a partir de la Metodología de Zonificación Ecológica Económica41. División del uso general de la tierra: Es la orientación general o dominante de la utilización de la tierra reflejado en la expresión física, en un sentido amplio. Corresponde al principal aprovechamiento de la tierra que determina las actividades económicas, forma y estilo de vida de la población que allí habita. La división de la tierra en el área de estudio corresponde a uso rural. Subdivisión del uso general de la tierra: fraccionamiento técnico dado a la división de la tierra de acuerdo a la orientación general de las actividades de uso, en términos de naturaleza del producto de extracción, generación o producción, puede ser de tipo orgánico o mineral. La subdivisión de uso de la tierra para la zona de estudio es orgánica. Clase de uso de la tierra: representa la actividad dominante en términos sectoriales, concentra un grupo distintivo de recursos y actividades características que tienen que ver con una meta en común bien definida. La clase de uso predominante es el pecuario, también se presenta unas zonas con uso de conservación, que son áreas de tipo natural que no están siendo objeto del desarrollo de actividades productivas específicas.
Clase de uso pecuario: la ganadería observada es de tipo extensivo y se realiza generalmente en las parcelas de las zonas altas. Las zonas empleadas para pastoreo en este complejo son, especialmente terrenos desmontado, cercanos a los cuerpos lagunares y con diferentes tipos de pendiente, especialmente de 15 a 30%, aunque también se desarrolla en zonas de fuerte pendiente, como en las cercanías de la Laguna Ovalada y las lagunas son empleadas como abrevadero.
Tipos de uso de la tierra: Es la categoría principal en el uso de los recursos naturales, representa la unidad de concertación e integración de los aspectos biofísicos, económicos, infraestructurales y técnicos relacionados con una o más actividades productivas específicas dentro del sistema de producción. Para clasificar los TUT presentes en el área de estudio se utilizaron los usos y coberturas descritas, estas unidades se agruparon de acuerdo con sus características de sistema de producción y de su correspondiente patrón de manejo, cómo se aprecia en la siguiente tabla:
41 Tratado de Cooperación Amazónica. Secretaria pro Tempore. Zonificación Ecológica Económica. Una propuesta metodológica para la Amazonía.
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Tabla 59. Tipos de utilización de la tierra (TUT) identificados en el Complejo de Humedales de Laguna Verde
Tipo de utilización de la tierra
Cobertura de suelo reunidas en cada TUT Área total de
cada TUT
Tierras de pastoreo 1. Tierras de pastoreo
extensivo Pastos Manejados 17,82 Has.
Tierras de tipo forestal y Naturales
2. Conservación Bosque natural secundario, Plantaciones forestales, Rastrojos altos, Rastrojos y Matorrales
14,45 Has.
Las unidades de uso, se agruparon en 2 TUT, diferenciables por la clase de uso, por el sistema de cultivo, tipo de extracción y arreglos espaciales. Estos Tipos de usos de la tierra se describen posteriormente. Se incluyen dentro de las áreas de TUT Conservación a las plantaciones forestales existentes, debido a que el objetivo con el que fueron sembradas fue el de protección, aunque las especies empleadas son exóticas, el fin de esta plantación nunca ha sido el aprovechamiento maderero; por tal razón se sostiene que basado en su objetivo y en el manejo actual la plantación fue establecida para protección, aunque el manejo forestal dado ha sido. El uso productivo principal encontrado en el Complejo de humedales es el de pastoreo extensivo, la mayor parte del área del complejo se encuentra con este uso actual, siendo la cobertura vegetal pastizales, principalmente con pasto kikuyo. Las tierras consideradas con utilización para conservación corresponden especialmente a las zonas que en la actualidad presentan cobertura vegetal de porte arbustivo y arbóreo, puede ser de tipo natural o antrópico, que en la actualidad no están teniendo un uso productivo específico, salvo la función de conservar bienes o servicios ambientales. Dentro de está categoría se incluyen las plantaciones forestales dentro del tipo de utilización de la tierra de conservación, debido a que en el momento de establecerse su propósito fue la protección de los recursos42, adicionalmente, esta clasificación se debe a que en la actualidad no se está haciendo algún uso de los árboles plantados. Aunque en ningún momento se desconoce que las plantaciones forestales de especies exóticas ubicadas en zonas con importancia para la regulación hídrica y con un deficiente manejo, genera implicaciones adversas de orden ambiental, inclusive por tal razón se recomienda en el componente operativo realizar el manejo silvicultural con fines de restauración de estas plantaciones que se encuentran en la ronda hídrica de las lagunas. A continuación se presenta el mapa de Demanda ambiental, que ilustra y localiza las diferentes unidades encontradas de los Tipos de uso de la tierra presentes en el Complejo, Figura 88.
42 Según el Decreto - Ley 2811 de 1974, Código de los recursos naturales una Plantación forestal protectora, es la que se siembra exclusivamente para proteger o recuperar algún recurso natural renovable y de la cual se pueda tener aprovechamiento indirecto.
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Figura 88. Mapa de Demanda Ambiental
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Tierras de pastoreo Son coberturas de gramíneas que crecen de manera espontánea o por cultivo, empleadas para la nutrición del ganado y para su libre desplazamiento. Este tipo de uso ofrece alta cobertura al suelo, contribuye a la regulación de la escorrentía, pero en suelos que presentan sucesos de erosión o propensión a la misma, especialmente por factores intrínsecos a la composición edáfica o a la topografía, como es el caso de este Complejo, el pisoteo del ganado puede generar problemas erosivos que al hacerse durante períodos muy prolongados produce fenómenos como la “pata de vaca” que más adelante evolucionan en cárcavas. Tierras de pastoreo extensivo: empleadas para que el ganado paste libremente en una cantidad de terreno considerable, con densidad aproximada, tradicional de una a dos cabezas de ganado por hectárea, pero que para la zona, de acuerdo a lo expresado por los propietarios en el recorrido de campo, es de menos de una cabeza de ganado por hectárea al año, alcanza a ser de dos cabezas de ganado por hectárea. La principal cobertura vegetal presente y empleada para este tipo de uso, es el pasto kikuyo. La ganadería es doble propósito, la leche y la carne son vendidas a intermediarios que regularmente suben a los potreros o se negocian en ferias con frecuencia quincenales a mensuales. Este uso en la región se extiende debido a que representa para el campesino un ingreso más seguro con un beneficio neto proporcionalmente más alto, ya que los precios de los cultivos agrícolas son muy fluctuantes, son más vulnerables a factores climáticos y los insumos agrícolas son muy costosos. La ganadería ha sido uno de los principales factores para la deforestación del Complejo de humedales, se ha extendido principalmente en cercanías a los cuerpos de agua. Se presentan 17,82 has de este tipo de uso, donde la cobertura predominante son los pastizales. Tierras Forestales y Naturales Son aquellas que se encuentran cubiertas por plantaciones forestales, bosques naturales, matorrales y turberas. Las tierras forestales de la zona de estudio están cubiertas por bosques con diferente grado de intervención y plantaciones forestales. El principal uso de este tipo de coberturas es el de conservación, las plantaciones forestales existentes en el complejo son de dos tipos uno con una especie nativa que es la plantación de aliso (Alnus acuminata) en la zona norte del complejo y en la zona cercana a la Laguna Verde, existen plantaciones exóticas de pino (Pinus patula.). Estas plantaciones en la actualidad no están siendo aprovechadas, aunque no se puede considerar que su función actual sea la de conservación propiamente dicha, ya que tienen algunas implicaciones ambientales adversas, especialmente sobre el recurso hídrico y sobre el suelo. De acuerdo a Camargo y Salamanca (2000)43: “las plantaciones de especies exóticas, establecidas en áreas forestales protectoras, no pudieron recibir un adecuado manejo silvicultural, incluyendo los aclareos para facilitar el restablecimiento de vegetación nativa y la adecuada producción maderera; ello debido al impedimento jurídico que la misma definición de Área forestal protectora establece, al prohibir la extracción maderera”.
43 Protocolo de restuaración Ecológica. Fundación Estación Biológica Bachaqueros - DAMA, 2000.
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Adicionalmente los bosques naturales presentes en este complejo son de tipo altoandino, dominado Gaque (Clusia sp.) y Granizo (Hedyosmun rasemosum), que son bosques restringidos especialmente a la zona escarpada, su uso actual es también de conservación. Otras coberturas de tipo natural que se incluyen en ese tipo de uso de la tierra son los matorrales existentes, en cercanías de los bosques naturales y adicionalmente en algunos sectores cercanos a las lagunas, en suelos encharcables se presentan algunas zonas de turbera. Conservación: Se limitan, a zonas con poca accesibilidad por factores de pendiente, o de encharcamiento, entre otros factores, adicionalmente algunos propietarios han dejado abandonados parte de sus terrenos y la sucesión natural ha generado coberturas naturales como pastos enrastrojados, también algunas zonas de matorrales y bosques se han mantenido en conservación por voluntad de los propietarios. Bosque natural secundario: Se presenta especialmente en aquellas zonas donde el escarpe que forman un corredor que atraviesa el área de influencia del complejo la pendiente es tan fuerte que no es posible la realización de otro uso, Plantaciones forestales: Las plantaciones existentes en el complejo se caracterizan por ser haber sido plantadas con la oritenación de protección, la plantación de Aliso de la parte norte del Complejo surgió por la implementación de un programa de revegetalización realizadas con apoyo de Corpoguavio; La Plantación de Eucalipto existente en parte de la ronda de la Laguna Verde fue implementada hace varios años, también por las autoridades ambientales de la época, pero nunca ha sido manejada. Rastrojos y Matorrales: Se presentan en sectores de condiciones topográficas complejas, o con condiciones edáficas difíciles como el encharcamiento, adicionalmente han sido dejadas por los propietarios con convencimiento paras la conservación o por abandono. La zona presenta 14,4 hectáreas correspondientes a coberturas de bosque natural secundario, rastrojos altos, rastrojos bajos, turberas y matorrales, que son tierras en donde predomina el concepto de protección, especialmente por factores de poca accesibilidad, por la fisiografía imperante. Requerimientos de Uso de la Tierra Para hacer un análisis de la demanda ambiental se empleo el análisis de los requerimientos de uso de la tierra (RUT), que se enmarca en el proceso metodológico adoptado para la zonificación ecológica. Siguiendo la metodología empleada para la zonificación adoptada para el complejo de humedales de Laguna Verde44 se inicia el análisis de las cualidades y limitaciones de las unidades de paisaje agrupadas según su composición biofísica. Para iniciar el análisis se describen los requerimientos de uso de la tierra o condiciones biofísicas necesarias para que cada tipo de uso de la tierra se desarrolle de manera adecuada. Para seleccionar los requerimientos es necesario determinar las características de mayor influencia para cada TUT potencial. Se considera el impacto de la cualidad sobre el funcionamiento del TUT, los valores críticos de las cualidades que favorecen o limitan el desarrollo del TUT y la posibilidad de hacer mediaciones y estimaciones de la cualidad.
44 Véase el apartado donde se describe metodología de la zonificación, ZEE empleada para el Complejo de humedales.
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Adicionalmente también se tienen en cuenta las limitaciones para saber cuando no es apto un tipo de uso de la tierra de acuerdo a sus requerimientos. Los requerimientos de uso, se evaluaron en tres categorías parámetros biofísicos óptimos, medios y aceptables para cada uno de los tipos de utilización de la tierra, de acuerdo con las cualidades presentadas por las zonas ecológicas. En la tabla de requerimientos de uso se observan las condiciones óptimas, medias y aceptables que cada tipo de uso de la tierra exige para su máxima productividad. De acuerdo con esta información el tipo de uso de las actividades agropecuarias propias de esta región, los cultivos es el tipo de uso que presenta unos requerimientos mayores en cuanto a las condiciones del suelo, mientras que el uso de conservación o el de silvopastoreo presenta menos restricciones, con lo que aumenta su posibilidad para ser recomendados. El análisis iterativo de estos requerimientos permite hacer una evaluación de la aptitud del suelo de las diferentes unidades homogéneas de paisaje agrupadas según sus condiciones físicas, entendidas cómo cualidades o limitaciones según su similitud con los requerimientos. En la tabla se incluye al final una columna que dice cobertura y que sirve solamente para tomar las coberturas
que deben ser protegidas (bosque, matorral y turbera) como una excepción y asignarle la califiación de no
apta, para los usos de cultivos transitorios, pastoreo extensivo y silvopastoreo, en cambio se ubica como
optimo en conservación, ya que se incluye la condición de que todas la zonas ecológicas que se encuentren
con esta cobertura, deben ser incluídas en conservación.
En la siguiente tabla se presentan las cualidades de cada tipo de utilización de la tierra que hacen que sea óptimo, medio o aceptable, de acuerdo a los requerimientos de uso:
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Tabla 60. Requerimientos de uso de la Tierra para los TUT evaluados
TUT Rango Clima Subpaisaje Pendiente Profundidad Textura Drenaje Acidez Fertilidad Cobertura
CULTIVOS Cultivos transitorios
Optimo Frío, muy húmedo
Glacys coluvial
0 – 15 % moderados a profundos
Medias a moderadamente gruesas
bien a excesivamente bien drenado
Ácidos a ligeramente ácidos
Moderada a alta. No tolera alta saturación de Al.
Medio Frío, muy húmedo
Glacys coluvial
0 – 15 % moderados a profundos
Medias a moderadamente gruesas
bien drenado Ácidos a ligeramente ácidos
Moderada a alta. No tolera alta saturación de Al.
Aceptable Frío, muy húmedo
Glacys coluvial
15 - 50% moderados a profundos
Medias a moderadamente gruesas
bien drenado Ácidos a ligeramente ácidos
Moderada
No apto Frío, muy húmedo
Escarpe > 75% Bosque Matorral Turbera
TIERRAS FORESTALES Conservación Optimo Frío, muy
húmedo Escarpe > 50 % profundos a
superficiales Finas a gruesas
bien a moderadamente bien drenado
Muy fuertemente ácidos a neutros
Alta a baja Bosque Matorral Turbera
Medio Frío, muy húmedo
Loma > 50 % profundos a superficiales
Finas a gruesas
bien a moderadamente bien drenado
Fuerte a medianamente ácidos
Alta a baja
Aceptable Frío, muy húmedo
Glacys coluvial
> 50 % profundos a superficiales
Finas a gruesas
bien a moderadamente bien drenado
Fuerte a medianamente ácidos
Alta a baja
TIERRAS DE PASTOREO
Pastoreo extensivo
Optimo Frío, muy húmedo
Glacys coluvial
0 – 15 % profundos a superficiale
Finas a gruesas
bien drenado Fuerte a medianamente
Alta a baja
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s ácidos Medio Frío, muy
húmedo Glacys coluvial
0 – 50 % Cualquiera Finas a gruesas
bien a moderadamente bien drenado
Fuerte a medianamente ácidos
Alta a baja
Aceptable Frío, muy húmedo
Loma 0 – 50 % Cualquiera Finas a gruesas
bien a moderadamente bien drenado
Muy fuertemente ácidos a neutros.
Alta a baja
No apto Frío, muy húmedo
Escarpe > 50 % Bosque Matorral Turbera
AGROFORESTERIA
Silvopastoreo
Optimo Frío, muy húmedo
Glacys coluvial -
0 – 50% profundos a superficiales
Finas a gruesas
bien a excesivamente bien drenado
Muy fuertemente ácidos a neutros.
Alta a baja
Medio Frío, muy húmedo
Glacys coluvial -
0 – 50% profundos a superficiales
Finas a gruesas
bien a excesivamente bien drenado
Muy fuertemente ácidos a neutros.
Alta a baja
Aceptable Frío, muy húmedo
Glacys coluvial -
15 - 50% Profundos a superficiales
Finas a gruesas
bien a excesivamente bien drenado
Muy fuertemente ácidos a neutros.
Alta a baja
No apto Frío, muy húmedo
Escarpe > 50 % Bosque Matorral Turbera
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Aptitud de uso de la tierra
La aptitud de uso de la tierra es un primer análisis de la información hasta acá obtenida que permite evaluar cada una de las zonas ecológicas de acuerdo a sus cualidades y limitaciones, con el fin de indicar usos recomendados. Para hallar la aptitud de uso de cada zona ecológica se deben enfrentar las características (cualidades y limitaciones) biofísicas de cada una con los requerimientos de uso de la tierra de cada tipo de utilización de la tierra. Tal y como se explicó anteriormente en el componente metodológico, bajo la metodología de zonificación ecológica económica, por ser de carácter participativo, se deben contemplar la visión y expectativas de todos lo actores involucrados en el proceso de ordenación territorial; de tal manera que los tipos de uso evaluados son cuatro: cultivos transitorios, pastoreo extensivo, conservación y silvopastoreo, de cada uno de los cuales se genera un mapa de aptitud de uso. Los dos primeros TUT evaluados corresponden a los usos actuales más frecuentes en el área de manejo o que la comunidad expreso interés de llegar a desarrollar, el tercer TUT, el de conservación, es el tipo de uso que la autoridad Ambiental desea establecer como predominante, debido a la importancia ambiental del Complejo y el cuarto uso evaluado, el silvopastoreo, es una alternativa ofrecida a la comunidad para hacer un uso sostenible dentro del territorio estudiado. La aptitud de la tierra se puede clasificar en cuatro parámetros diferentes: aptitud alta, aptitud moderada, aptitud marginal o no apta para cada TUT, de acuerdo a las características de cada zona ecológica. Características similares a los requerimientos generan una aptitud alta, en tanto características opuestas a requerimientos generan aptitud marginal o no aptitud. La aptitud alta indica que son tierras sin limitaciones para la producción de determinado tipo de utilización de la tierra, aplicando las técnicas de manejo apropiadas. La aptitud de uso moderada muestra que la zona ecológica presenta limitaciones moderadas para la producción sostenible de un tipo de uso determinado, con técnicas de manejo adecuadas. Las tierras con aptitud de uso aceptable, son áreas que presentan fuertes limitaciones para la producción sostenible de un determinado tipo de utilización con las técnicas de manejo correspondientes. Las tierras no aptas, son aquellas con condiciones que excluyen una producción sostenible del tipo de uso confrontado. Se consideran cuatro tipos diferentes de aptitud de uso: los presentes en la actualidad en la zona de estudio y los que se proponen, para evaluar su viabilidad dentro del Complejo de humedales de Laguna Verde. En la siguiente tabla se observa la superficie de la aptitud de uso presentada para cada uno de los tipos de utilización de la tierra evaluados. (Véanse mapas 82 al 85 Aptitud de uso de la tierra).
Tabla 61. Número de Has aptas para cada Tipo de utilización de la tierra en la zona de estudio
Aptitud TUT 1
Cultivos transitorios
TUT 2 Pastoreo extensivo
TUT 3 Conservación
TUT 4 Silvopastoreo
1.Óptima 10,09 12,74 13,43 - 2. Media 4,49 3,88 8,08 7,99 3. Aceptable 4,2 4,2 10,78 12,83
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4. No Apta 13,5 11,45 - 11,45
Los mapas de aptitud predominantemente tienen en cuenta las potencialidades y limitaciones de tipo biofísico que presenta cada unidad de paisaje para el TUT evaluado, hay que recordar que para la generación de estos mapas se emplea la tabla de requerimientos de uso de la tierra; por lo tanto en algunos casos pareciera que esos mapas de aptitud adolecen de algunos criterios de tipo ambiental; pero este tipo de características ecológicas y ambientales son incluidas en el momento de generar el mapa de uso recomendado que integra los cuatro mapas de aptitud, la normatividad y el modelamiento. Aptitud para TUT 1: Debido a que este TUT requiere suelos con buenas condiciones físicas, con profundidad media a moderada y que adicionalmente no se encuentre en zonas con alta importancia para la regulación hídrica, presenta una extensión media para efectuarse de manera óptima y media. Mientras que una buena parte del área de estudio no es apta para este uso, Figura 89. Aptitud para TUT 2: las condiciones biofísicas permiten que los pastos manejados se ubiquen en una buena parte de la totalidad del área de estudio, en total 20,82 hectáreas presentan algún tipo de aptitud para desarrollar este tipo de uso, pero bajo prácticas de manejo adecuadas y en la mayor parte de la zona su desarrollo sería de tipo marginal. Un total de 11,45 hectáreas no son aptas para el pastoreo extensivo, Figura 90. Aptitud para TUT 3: La conservación presenta una aptitud de uso muy alta, debido principalmente a la importancia ecosistémica de la zona de estudio, para este caso se recomendaría un área de 13,43 hectáreas como óptimas para ser conservadas, 8,08 hectáreas presentan aptitud media para la conservación y10,78 hectáreas presentan una aptitud aceptable. Es el tipo de uso en donde toda el área presenta algún grado de aptitud y donde no hay zonas no aptas, Figura 91. Aptitud para TUT 4: Teniendo en cuenta que el tipo de uso de la tierra más frecuente es el pastoreo, es necesario, en aquellas zonas en donde las condiciones biofísicas lo permitan, implementar prácticas de sostenibilidad del pastoreo, integrando árboles y arbustos en los potreros y generando conciencia de cuidado de los nacimientos y márgenes hídricas, Figura 92.
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Figura 89. Mapa de Aptitud de uso para Cultivos Transitorios (TUT 1)
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Figura 90. Mapa de Aptitud de uso para Pastoreo Extensivo (TUT 2)
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Figura 91. Mapa de Aptitud de uso para Conservación (TUT 3)
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Figura 92. Mapa de Aptitud de uso para Silvopastoreo (TUT 4)
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Luego de tener la clasificación de la aptitud de uso, el primer paso para definir la zonificación propuesta o mapa de uso recomendado, fue establecer un área buffer alrededor de cada uno de los cuerpos de agua definido para el complejo de humedales, está área corresponde a un anillo de 30 a 50 metros45 de ancho que rodea las lagunas del Complejo, esta zona se definió como el área de protección mínima, necesaria para la regulación del ciclo hidrológico, en los casos donde se encuentran degradados la zonificación corresponderá a el área de recuperación ambiental. Posteriormente, a la elaboración de los cuatro mapas de aptitud de uso, en donde se verifican las aptitudes y limitaciones físicas de cada una de las unidades de paisaje para soportar los tres TUT evaluados para realizar la designación del área de manejo más apropiada para cada unidad ecológica, se empleó el análisis de la aptitud de uso de los cuatro TUT estudiados, cuando se presentaban varios con aptitud optima se seleccionaba el más adecuado, de acuerdo al criterio técnico y a la realidad de la zona. Considerando las características biofísicas de las Zonas ecológicas, permite un análisis que confronta los usos actuales y las tendencias espontáneas de ordenamiento contra el uso más conveniente en términos de productividad y conservación. A continuación se realizó un análisis en el que se confrontan los cuatro mapas obtenidos, se incluyen otros párametros de análisis como es la normatividad existente para la protección de cuerpos de agua y la opinión de la comunidad, expresada especialmente en el recorrido con los propietarios de los predios incluidos dentro del Complejo que realizaron sus propios mapas de ordenamiento predial, que fueron incluidos en la integración de los mapas de aptitud de uso y apoyaron la generación del mapa de uso recomendado.
Figura 93. Proceso de zonificación comunitaria
De tal forma que el mapa de uso recomendado se generó a partir de la integración del proceso de zonificación comunitaria a la consolidación de los cuatro mapas de Aptitud de uso, que finalmente se representan en el mapa de Uso recomendado o Zonificación propuesta, que tiene en cuenta el modelamiento y la normatividad, tal y como se puede observar en la metodología. A continuación se presenta el mapa de uso recomendado generado durante el proceso de zonificación ambiental del Complejo, Figura 87. 45 El tamaño del área buffer se estableció mayor de 30 a 50 metros, debido a que los 30 metros son los propuestos por
el decreto – Ley 2811, y se extendió a 50 metros, dependiendo el tamaño del cuerpo de agua; para los que tienen un espejo de agua mayor el área buffer establecida fue de 50 metros, para las
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Figura 94. Mapa de Uso Recomendado (Integración y análisis de los mapas de aptitud de uso)
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Posteriormente a la realización de este mapa de uso recomendado o zonificación propuesta, el proceso de concertación comunitaria continuo, para tal fin se realizó una reunión con los propietarios de los predios incluídos en el Complejo y se les presentó el mapa de uso recomendado, en este sentido los propietarios dieron a conocer su opinión y realizaron algunas propuestas en los mapas, tal y como se puede ver en las siguientes fotografías.
Figura 95. Proceso de concertación del mapa de zonificación final
Así mismo durante este proceso, el equipo técnico realizó la explicación de la reglamentación de uso, en donde se comentó que a partir de este mapa se obtiene el mapa de Áreas de manejo, que tienen unas reglas que prohíben algunos usos, así como también promueve otros más sostenibles y apropiados.
3. CONFLICTO DE USO DE LA TIERRA La superposición de los tipos de uso de la tierra actuales y del mapa de uso recomendado, permitió obtener una visión de los conflictos presentados en el territorio. Los conflictos del territorio se aprecian de acuerdo con tres categorías: sobreutilizado (SOB), subutilizado (SUB) y sin conflicto (SC). Para identificar el tipo de conflicto se elaboró una matriz que enfrenta cada uno de los tipos de utilización de la tierra recomendados con el tipo de utilización de la tierra actual, de esta manera el análisis resulto más sencillo. La siguiente es la tabla elaborada y empleada para definir los tipos de conflicto de uso presentes para cada uno de los usos recomendados:
Tabla 62. Tipos de conflicto de uso para cada TUT enfrentado
TUT ACTUAL
culti
vos
tran
sito
rios
past
oreo
ext
ensi
vo
Uso
par
a
cons
erva
ción
Uso
par
a
silv
opas
tore
o
TUT RECOMENDADO
Conservación SOB SOB SC SOB
Silvopastoreo SC SC SUB SC
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SC: Sin Conflicto, SOB: sobreutilizado y SUB: subutilizado
En el sistema de información geográfica se empleó la tabla anterior para hallar cada uno de los conflictos para cada mapa de uso recomendado, el resultado se observa en la siguiente tabla:
Tabla 63. Extensión de cada tipo de conflicto para cada uso recomendado
Conflicto de uso Área
(hectáreas) Porcentaje
%
Sin conflicto 21,87 67,7 Sobreutilizado 8,72 27,02 Subutilizado 1,88 8,21
La distribución de las diferentes categorías de Conflictos de uso se puede apreciar en el siguiente mapa de Conflictos de uso de la tierra (Figura 96).
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Figura 96. Mapa de Conflictos de Uso del Complejo de humedales de la Laguna Verde
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En general vale la pena resaltar que en la mayor parte del Complejo presenta un porcentaje alto de zonas sin conflicto de usos el 67,7 % del total, ya que se desarrollan actividades de ganadería extensiva en zonas aptas para producción sostenible la producción sostenible, aunque sería necesario hacer una reconversión productiva, mejorando la sostenibilidad ambiental de la actividad productiva. El 27% del área total presenta conflicto por sobreutilización, esto se da especialmente en las zonas cercanas a la ronda de las lagunas, en donde se hace un uso inapropiado para el mantenimiento de los servicios ambientales del Complejo. Una pequeña área se considera en subutilización, en donde se pueden realizar actividades de tipo productivo y en la actualidad no se presenta algún tipo de uso produtivo, esta área corresponde a tan solo un 5,21% del área total de Complejo.
4. ZONIFICACIÓN AMBIENTAL
Para la definición de las áreas de manejo del Complejo se elaboró la clasificación por aptitudes de uso de cada zona ecológica, de acuerdo al mapa de uso recomendado y al mapa de conflictos de uso. Las Clases de áreas de manejo corresponden a las descritas en la Guía para la formulación, complementación o actualización de planes de manejo para humedales de importancia internacional y otros humedales46: Preservación y protección, Recuperación ambiental y Producción Sostenible.
Tabla 64. Superficie de cada tipo de área de manejo propuesta
Área de manejo Superficie (Has) %
Preservación y Protección
14,88 48,11
Recuperación Ambiental 10,29 32,2 Producción sostenible 7 21,49
Preservación y Protección: La zona de preservación es aquella que por poseer recursos naturales valiosos se debe mantener sin alteraciones, las zonas que se clasificaron bajo esta categoría corresponde a los relictos boscosos del sector más alto y escarpado del Complejo y las zonas de protección hacen referencia a las áreas que por albergar obras realizadas por el hombre o elementos histórico-culturales deben cuidarse. Estas áreas se encuentran principalmente en el TUT de tierras forestales y naturales, se plantea la necesidad de preservar las zonas conservadas para continuar con la preservación de la función ecológica del Complejo de humedales de regulación hidrológico, se configura una zona de preservación y protección de las áreas que actualmente están cubiertas por bosques, rastrojos, matorrales y turbera, que en la actualidad tienen como uso principal la conservación, en total corresponde a 14,88 Has. Recuperación Ambiental: Son aquellas áreas que se encuentran alteradas o muy intervenidas y que requieren de un tratamiento especial para su utilización. Su recuperación se hace con fines de preservación o producción pero para el área a declarar se consideran sólo zonas de recuperación para la preservación. Se define dentro de estas zonas las correspondientes a aquellas áreas que por estar dentro del área buffer de protección de las lagunas requiere ser objeto de recuperación, adicionalmente otras áreas que han sido
46 Resolución 196 de 2006. Por la cual se adopta la Guía técnica para la formulación de planes de manejo para
humedales en Colombia.
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degradadas y que requieren que sus funciones ecológicas sean rehabilitadas se incluyen en este tipo de zona. En total el Área bajo esta categoría de manejo es 7 Has. Producción sostenible: Es la zona que corresponde a un cinturón de amortiguación entre las prácticas tradicionales y las zonas con mayor restricción de uso. En esta zona se pueden desarrollar prácticas agropecuarias sostenibles. Abarca las áreas que por sus características biofísicas y socioeconómicas se recomienda desarrollar actividades agropecuarias bajo manejo sostenible, especialmente referidas al silvopastoreo, se presenta en las zonas con subpaisaje de Glacys coluvial que no están cubiertas con áreas forestales y de tipo natural. En total el área para recuperación es en total de 7 Has. A continuación se presenta en mapa de Àreas de manejo que resulta del desarrollo del proceso metodológico descrito en el Capítulo II, información que fue concertada con los dueños de los predios del Complejo, que participaron en los talleres y recorridos realizados. Este trabajo se consolidó a partir de la participación de varios dueños predios y de su intención de ordenamiento predial, de acuerdo a toda la información recopilada en el taller de ordenamiento predial desarrollado en una salida de campo y en un formato de descripción de la zonificación deseada para los predios, de acuerdo al formato incluido en los anexos.
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Figura 97. Mapa de Áreas de manejo del Complejo de humedales de la Laguna Verde
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4. REGLAMENTACIÓN DE USO
El mapa de Áreas de manejo orienta la ocupación del territorio en el Complejo de humedales de la Laguna Verde, en el municipio de Ubalá, según sus potencialidades y limitantes. Dentro de estas zonas se debe orientar el uso del suelo de tal forma que se clasifiquen las actividades a desarrollar en cada una de las mismas, las posibilidades de manejo de cada área definida, de acuerdo a la legislación vigente, se describen a continuación los tipos de actividades permitidas para las áreas de manejo definidas.
Tabla 65. Reglamentación de uso de las áreas de manejo propuestas
Área de Manejo Tipo de Actividad Permitida47
Preservación y Protección
Preservación, Manejo de la biodiversidad, Investigación, Captura de Carbono, Recreación Pasiva.
Recuperación Manejo de la biodiversidad (restauración ecológica), Investigación, Captura de Carbono. A mediano plazo, se podrán adelantar actividades de recreación pasiva, educación ambiental y cultural.
Producción Sostenible Desarrollo de actividades producción agropecuaria sostenible, como pueden ser agroforestería, cercas vivas, reforestación, entre otras.
A continuación se hace una descripción detallada de la reglamentación de uso para cada tipo de área de manejo presente en el Complejo de humedales.
4.1. Áreas de preservación y protección
4.1.1. Relictos boscosos y matorrales conservados
Se establece que por su importancia para la protección de la riqueza hídrica y de la biodiversidad del Complejo se debe proteger los bosques nativos existentes y otras áreas de tipo natural que se encuentran bajo conservación, es necesario someter la zona a un adecuado manejo, orientado hacia la preservación de los recursos que a pesar de la intervención humana aún persisten en la región. De acuerdo a esto y a la prioridad que está zona tiene como proveedora del recurso agua de las poblaciones allí asentadas y de las de las partes más bajas de las cuencas, se requiere darle un uso preservacionista, prohibiéndose en la zona actividades extractivas que puedan afectar la disponibilidad del recurso hídrico para las generaciones presentes y futuras. Uso principal: Conservación y protección ecológica de los recursos hídricos, fáunicos, edáficos, florísticos ubicados en el área de esta categoría.
47 La mayor parte de las actividades permitidas fueron tomadas de lo definido en el Acuerdo No. 011 de
diciembre 22 de 2008, CORPOGUAVIO.
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Uso permitido: Recreación, contemplativa y dirigida. Investigación, consistente fundamentalmente en la realización de inventarios y estudios faunísticos y de flora, etnobotánicas, para restauración, entre otros. Uso condicionado: Producción, podría realizarse extracción de productos forestales no maderables, de manera que la producción pueda sustentarse mediante un manejo silvicultural del bosque. Ecoturismo, es posible desarrollar actividades de turismo ecológico bajo algunas condiciones, considerando los resultados obtenidos en los estudios de capacidad de carga que deben realizarse previamente a la instauración de esta actividad. Desarrollo Infraestructural, referido únicamente en este caso, al trazado y construcción de sendero interpretativo. Uso prohibido: Actividades agrícolas y pecuarias, tala, rocería y quema del bosque, actividades de caza, conversión a potreros de las áreas de bosque, minería, usos industriales, urbanos y suburbanos, loteo y construcción de viviendas y disposición de residuos sólidos.
4.1.2. Plantaciones forestales con fines de protección
Estas zonas corresponden a las plantación de aliso (Alnus acuminata) existente en el complejo, la cual está siendo conservada en la actualidad. Estas plantaciones se ubican en el área buffer definida como cordón de amortiguación en las lagunas Pequeña. Debe continuar con su función de protección sin embargo conviene adelantar algunas labores de manejo que permitan la conservación del recurso hídrico. Uso principal: Conservación y protección ecológica de los recursos hídricos, fáunicos, edáficos, florísticos ubicados en el área de esta categoría. Uso permitido: Manejo silvicultural, Recreación, contemplativa y dirigida. Investigación, consistente fundamentalmente en la realización de inventarios y estudios faunísticos y de flora, etnobotánicas, manejo silvicultural para la restauración ecológica, entre otros. Uso condicionado: Producción, podría realizarse extracción de productos forestales no maderables, de manera que la producción pueda sustentarse mediante un manejo silvicultural del bosque. Ecoturismo, es posible desarrollar actividades de turismo ecológico bajo algunas condiciones, considerando los resultados obtenidos en los estudios de capacidad de carga, que deben realizarse previamente a la instauración de esta actividad. Uso prohibido: Actividades agrícolas y pecuarias, tala, rocería y quema del bosque, actividades de caza, conversión a potreros de las áreas plantaciones, minería, usos industriales, urbanos y suburbanos, loteo y construcción de viviendas y disposición de residuos sólidos.
4.2. Áreas de recuperación para la Preservación
4.2.1. Zonas para restauración en áreas con problemas de suceptibilidad a la erosión
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Estas zonas se encuentran en las partes con pendientes fuertes y tienen una importancia muy alta para la regulación hídrica, en estas zonas se ubican nacimientos y zonas susceptibles a procesos erosivos, en la actualidad presentan un grado de intervención alto, como el uso para ganadería extensiva. Uso principal: Encerramiento, conservación y protección ecológica, restauración (enriquecimiento con especies de la zona). Investigación: Se pueden adelantar estudios para mejorar las estrategias de restauración. Uso permitidos: Conservación de suelos. Uso condicionado: Institucionales, recreación general, vías de comunicación e infraestructura de servicios. Uso prohibido: Desarrollo Infraestructural de cualquier tipo, actividades agrícolas y pecuarias, parcelaciones rurales con fines de construcción de vivienda familiar.
4.2.2. Zonas para restauración en áreas de importancia para la regulación hídrica de las lagunas
Como ya se ha establecido la riqueza hídrica del Complejo es muy alta e importante para algunas veredas cercanas al área del Complejo. Por esta razón deben conservarse los afluentes que aprovisionan a las poblaciones vecinas, teniendo que garantizar la permanencia de cobertura vegetal en las rondas de los cuerpos hídricos superficiales; de esta manera es posible contribuir a la regulación hídrica, se puede garantizar un flujo constante del recurso y se mitiga la ocurrencia de crecientes e inundaciones. Así mismo se deberán recuperar las áreas de turbera que están siendo destinadas para otros usos diferentes a la preservación. La plantación de pino, existente en la Laguna Verde, debe ser objeto de un manejo silvicultural con el fin de iniciar el proceso de restauración ecológica que permita garantizar la función de protección que debe tener la cobertura forestal en las áreas de ronda hídrica. Adicionalmente en la Laguna del Musgo se debe realizar un proceso de recuperación del espejo de agua. Uso principal: Protección, Restauración y Conservación de los recursos naturales asociados a las lagunas y turberas. Uso permitido: Manejo silvicultural y Adecuación de los suelos con fines de rehabilitación morfoecológica (labores de estabilización del componente edáfico o restauración, aislamiento de las unidades bajo recuperación). Uso condicionado: Uso agroforestal con fines de protección, garantizando la cobertura vegetal permanente (como la siembra de árboles frutales para la protección de márgenes). Disposición de mangueras para la conducción del agua hacia las viviendas o de otros elementos que requieran mayor intervención. Uso prohibido: Rocería, eliminación de la cobertura vegetal, pastoreo, quemas, actividades de agricultura intensiva, disposición de basuras.
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4.3. Áreas de Producción Sostenible
Son áreas en que se realizan actividades de uso de la tierra con fines económicos, pero de manera sostenible y que por sus condiciones biofísicas necesitan un manejo especial, manteniendo la oferta de bienes (venta de productos agropecuarios) y servicios ambientales (protección).
4.3.1. Áreas para silvopastoreo
Teniendo en cuenta que en la zona de estudio el uso principal dado al suelo es el pastoreo, se debe hacer sostenible la actividad; según la aptitud de uso del suelo, la ganadería puede ser compatible en algunas partes del territorio, lo que debe controlarse es la forma en que se practica, se debe tener en cuenta las restricciones que hay para su desarrollo. Uso principal: Silvopastoril consistente en la asociación de ganado con el componente forestal, mediante asistencia técnica y teniendo en cuenta la capacidad de carga del predio específico, que debe adelantarse, previamente a la implementación de esta actividad. Uso permitido: Desarrollo infraestructura a baja escala (productiva: construcción de algunos emplazamientos con fines ecoturísticos: por ej. zona de alojamiento), rotación de potreros, agroforestería, pastoreo extensivo, habitacional. Uso condicionado: Agropecuario semintensivo e intensivo, infraestructura a gran escala, aprovechamiento forestal. Uso prohibido: Eliminación total de los árboles, Iniciación de fuegos, agropecuario intensivo, pastoreo intensivo.
4.3.2. Áreas para agroforestería
La agroforestería incluye las cercas vivas, los tratamientos agroforestales, los cultivos de cobertura, entre otros. La ventaja ambiental que presenta está alternativa es que los árboles le brindan protección al suelo al hacer el acompañamiento de las actividades agrícolas y pecuarias, además económicamente, para el pequeño productor representa una doble entrada y se diversifica la oferta. Uso principal: Combinación de cultivos agrícolas con frutales y otras especies forestales según criterio técnico, mejoramiento disponibilidad de nutrientes en el suelo Uso permitido: Producción agrícola con abonos orgánicos, instalación de parcelas demostrativas, manejo técnico de especies menores en granja integral, disposición de barreras cortavientos y para protección contra heladas, habitacional. Uso condicionado: Aprovechamientos forestales, silvopastoreo, loteo y uso suburbano.
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Uso prohibido: Eliminación total del componente forestal, Agropecuario intensivo, quemas, infraestructura a gran escala y uso urbano.
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CAPITULO V. COMPONENTE DE DEFINICIÓN DE OBJETIVOS
1. Objetivos
Teniendo en cuenta lo mencionado en los capítulos anteriores, en cuanto al diagnóstico ambiental y
socioeconómico, la zonificación y la problemática evidenciada, se generan los siguientes objetivos
estratégicos para el complejo de humedales.
1.1. Objetivos Estratégicos
Objetivo General: Propender por la conservación, recuperación y el uso racional del Complejo de humedales de Laguna Verde ubicado en el municipio de Ubalá, con el fin de mantener y obtener beneficios ecológicos, económicos y socioculturales, como parte integral del desarrollo de la región. Objetivos Específicos
1. Realizar el proceso de planificación concertado del uso del espacio geográfico y de los recursos naturales mediante el ordenamiento ambiental del complejo de humedales.
2. Promover y fortalecer procesos de concientización, y sensibilización a escala local, municipal y regional, respecto a la conservación y uso racional de humedales y en especial del complejo.
3. Promover la recuperación del complejo mediante la formulación de programas y proyectos. 4. Promover el uso racional de los recursos naturales mediante la formulación de un programa de
producción sostenible.
1.2. Objetivos de Conservación
Objetivo General: Manejo, conservación y de los recursos naturales del Complejo de humedales de Laguna Verde. Objetivos Específicos 1. Conservación, monitoreo y administración del recurso hídrico por parte de la comunidad y de la Corporación. 2. Conservación y restauración de la cobertura vegetal, teniendo en cuenta los resultados obtenidos en la caracterización vegetal y las prioridades de intervención. 3. Monitoreo de la fauna existente, con el fin de generar estrategias de conservación.
2. DIAGNÓSTICO
Tomando como base para la formulación de la planeación estratégica, el diagnostico estratégico realizado, a continuación se presenta el modelo de la herramienta utilizada y sus resultados que son el soporte del componente operativo del presente documento, así;
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A partir de los objetivos descritos para el Complejo de Humedales Laguna Verde y los resultados obtenidos de su análisis documental junto con los trabajos de campo llevados a cabo (para el diagnóstico y con la comunidad) y la cartografía desarrollada, se hace posible consolidar tanto los factores internos (fortalezas y debilidades), como los factores externos (oportunidades y amenazas); de cuyo análisis y ponderación se establece un plan en el tiempo fundamentado en estrategias precisas y viables; para finalmente, elaborar una prospectiva de cumplimiento en torno al quehacer por la conservación del área objeto de estudio.
2.1. Establecimiento de los Factores Internos
El análisis de los factores internos al área (espacio geográfico de análisis), posibilita fijar sus fortalezas y debilidades. Se toman como fortalezas las condiciones favorables que posee y que la colocan en condiciones de responder ante oportunidades y superar amenazas. Por otro lado, las debilidades son condiciones que provocan una situación desfavorable frente al entorno y no permiten responder eficazmente ante las oportunidades y amenazas.
Fortalezas F1: Oferta hídrica y ambiental en general. F2: Posibilidad de desarrollar investigación y otros servicios ambientales. F3: Interés de las juntas de acción comunal de proteger y manejar esas áreas de recarga hídrica. F4: Cercanía de la RFP La Concepción. F5: Conectividad con otras áreas de importancia ambiental. F6: Existencia del PMA de la RFP La Concepción. F7: Especies macrófitas de importancia ecológica. F8: Suelos y geoformas favorecen la recarga hídrica. F9: Conectividad con otras áreas de importancia ambiental. F10: Interés por parte de la Corporación en ordenar los complejos de humedales.
Debilidades D1: Contaminación de los cuerpos de agua. D2: Uso y trasformación de la zona de ronda de las lagunas de manera permanente. D3: Contaminación por residuos sólidos (Ambiental y visual). D4: Alteración del régimen hídrico. D5: Pérdida de hábitat. D6: Compactación y erosión del suelo. D7: Manejo inadecuado de sistemas productivos agropecuarios. D8: Introducción de especies exóticas de flora y fauna. D9: Invasión de Helecho marranero. D10: Fragmentación de poblaciones de Flora y Fauna. D11: Desconocimiento de la importancia de Flora y Fauna. D12: Complejo de humedales en predios privados.
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Evaluación de Factores Internos En la Tabla 66 se presenta la síntesis y evaluación correspondiente de las fortalezas y debilidades propias del Complejo de Humedales Laguna Verde, calificándolas según el grado de importancia de acuerdo a una escala entre 0.0 y 1.0.
Tabla 66. Evaluación de Factores Internos, Complejo de Humedales Laguna Verde
FACTORES CLAVES INTERNOS
FORTALEZAS (F) Y DEBILIDADES (D)
GRADO DE IMPORTANCIA
Oferta hídrica y ambiental en general F1 0,98
Posibilidad de desarrollar investigación y otros servicios ambientales
F2 0,97
Interés de las juntas de acción comunal de proteger y manejar esas áreas de recarga hídrica
F3 0,96
Cercanía de la RFP La Concepción F4 0,95
Conectividad con otras áreas de importancia ambiental
F5 0,94
Especies endémicas, sombrilla y migratorias de fauna
F6 0,93
Existencia del PMA de la RFP La Concepción
F7 0,92
Especies macrófitas de importancia ecológica
F8 0,91
Suelos y geoformas favorecen la recarga hídrica
F9 0,9
Interés por parte de la Corporación en ordenar los complejos de humedales
F10 0,89
Contaminación de los cuerpos de agua D1 0,98
Uso y trasformación de la zona de ronda de las lagunas de manera permanente
D2 0,97
Contaminación por residuos sólidos D3 0,96
Alteración del régimen hídrico D4 0,95
Pérdida de hábitat D5 0,94
Compactación y erosión del suelo D6 0,93
Manejo inadecuado de sistemas productivos agropecuarios
D7 0,92
Introducción de especies exóticas de flora y fauna
D8 0,9
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Invasión de Helecho marranero D9 0,89
Fragmentación de poblaciones de Flora y Fauna
D10 0,88
Desconocimiento de la importancia de Flora y Fauna
D11 0,87
Complejo de humedales en predios privados
D12 0,86
RESULTADOS F10/D12 9.3/11.0
Fuente: Información colectada para el estudio. Dado que el resultado obtenido entre el cruce de fortalezas y debilidades observadas en el Complejo de Humedales Laguna Verde, fue 9.3 > 11.0, se puede decir que las debilidades son superiores a sus fortalezas, lo cual indica que es necesario transformar estas debilidades en fortalezas e implementar medidas efectivas para esto.
2.2. Establecimiento de los Factores Externos
El análisis de factores externos al área objeto de estudio, que guardan un estrecho vínculo con ella, permite identificar las oportunidades y amenazas existentes en el entorno. Las amenazas son condiciones desfavorables actuales o futuras, que deben ser enfrentadas con la idea de eliminarlas o de minimizar sus efectos reales o potenciales. A su vez, las oportunidades son condiciones favorables que se deben tomar del entorno para mejorar los objetivos propuestos para el complejo.
Oportunidades O1: Posibilidad de Rehabilitación del agua. O2: Posibilidad de Restauración. O3: Posibilidad de conexión con otros fragmentos. O4: Oferta Hídrica. O5: Especies migratorias, sombrilla y endemismos de flora y fauna. O6: Posibilidad de ordenamiento predial y ambiental. O7: Oportunidades de investigación. O8: Interés de personas que habitan alrededor del complejo. O9: Oferta de Bienes y Servicios Ambientales. O10: Producción de Oxígeno y captura de CO2. O11: Buen estado de conservación de algunos fragmentos de bosque. O12: Facilidad para retener agua (Sumidero) debido a la geoforma y características edáficas.
Amenazas A1: Inadecuados sistemas de captación de las infraestructuras de acueductos rurales. A2: Legalización del recurso A3: Falta de interés de la administración municipal por la protección de los humedales.
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A4: Turismo no planificado ni manejado A5: Falta de socialización de las normas ambientales y uso racional del Recurso Hídrico. A6: Consumo de agua. A7: Cambio de uso del suelo. Evaluación de Factores Externos En la Tabla 67 se presenta la síntesis y evaluación correspondiente de las oportunidades y amenazas propias del Complejo de Humedales Laguna Verde y calificándolas según el grado de importancia de acuerdo a una escala entre 0.0 y 1.0.
Tabla 67. Evaluación de Factores Externos, Complejo de Humedales Laguna Verde
FACTORES CLAVES EXTERNOS
OPORTUNIDADES (O) Y AMENAZAS (A)
CALIFICACIÓN DE IMPORTANCIA
Posibilidad de Rehabilitación del agua.
O1 0,98
Posibilidad de Restauración. O2 0,97
Posibilidad de conexión con otros fragmentos.
O3 0,96
Oferta Hídrica O4 0,95
Especies migratorias, sombrilla y endemismos de flora y fauna.
O5 0,94
Posibilidad de ordenamiento predial y ambiental.
O6 0,93
Oportunidades de investigación. O7 0,92
Interés de personas que habitan alrededor del complejo.
O8 0,91
Oferta de Bienes y Servicios Ambientales.
O9 0,9
Producción de Oxígeno y captura de CO2.
O10 0,89
Buen estado de conservación de algunos fragmentos de bosque.
O11 0,88
Facilidad para retener agua (Sumidero) debido a la geoforma y características edáficas.
O12 0,87
Inadecuados sistemas de captación de las infraestructuras de acueductos rurales
A1 0,98
Legalización del recurso A2 0,96
Falta de interés de la administración municipal por la protección de los humedales
A3 0,95
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Turismo no planificado ni manejado A4 0,94
Falta de socialización de las normas ambientales y uso racional del Recurso Hídrico
A5 0,93
Consumo de agua A6 0,92
Cambio de uso del suelo A7 0,91
RESULTADOS O12/A7 11,1/6,6
Fuente: Información colectada para el estudio. Según la tabla, el resultado obtenido entre el cruce de oportunidades y amenazas observadas en el Complejo de Humedales Laguna Verde, fue 11,1 > 6,6, por lo tanto se puede plantear que las oportunidades en su conjunto son superiores a las amenazas, por ello es fundamental que estas oportunidades se aprovechen para transformar las debilidades en fortalezas propendiendo por la conservación del área.
3. MARCO ESTRATÉGICO
MISIÓN El Complejo de Humedales Laguna Verde plantea su misión en el marco de la conservación de la base genética, los ecosistemas estratégicos y como eje fundamental el recurso hídrico para la generación de Bienes y Servicios ambientales, con el fin de garantizar la sostenibilidad de los recursos asociados, mediante la implementación en el corto, mediano y largo plazo del Plan de Manejo Ambiental del Complejo de Humedales Laguna Verde. VISIÓN Para el año 2019 el Complejo de Humedales Laguna Verde se consolidará como uno de los ecosistemas estratégicos más relevantes para el municipio de Ubalá y para la región del Guavio, fortaleciendo y garantizando la sostenibilidad de los ecosistemas aledaños y los bienes y servicios ambientales y socioculturales. Con la participación articulada y eficiente de la comunidad, las autoridades ambientales y territoriales, así como de otros sectores privados y académicos. POLÍTICA De acuerdo a la misión del Complejo de Humedales Laguna Verde, que busca la conservación de la base genética, los ecosistemas estratégicos y como eje fundamental el recurso hídrico para la generación de los Bienes y Servicios ambientales, la Corporación, fija su política mediante el desarrollo de las siguientes orientaciones: - El cumplimiento de la normatividad ambiental en cuanto a la aplicación de herramientas tendientes al modelo de desarrollo sostenible a través del Manejo y Uso Racional, la Conservación y Restauración, y la Concientización y Sensibilización.
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- Es deber y compromiso de la institución seguir los lineamientos preestablecidos en el Plan de manejo ambiental del Complejo de Humedales Laguna Verde. - Enmarcar en un modelo de monitoreo y seguimiento la Conservación del Complejo de Humedales Laguna Verde, mediante el cumplimiento de la propuesta del PMA. ESTRATEGIAS El desarrollo de la matriz DOFA, permite obtener las alternativas estratégicas (DO, DA, FO y FA) que deberán llevarse a cabo rigurosamente para cumplir con los objetivos estratégicos que se tienen previstos para el área objeto de estudio. Dichas estrategias son de carácter funcional, debido a que deben apuntar por un nivel superior de eficiencia, calidad, innovación y capacidad de responder ante el interés social. (Ver Tabla 68)
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Tabla 68. Matriz DOFA de Estrategias ESTRATEGIAS DA ESTRATEGIAS FA
1D, 3D, 4D, 1A, 2A, 5A, 6A. La contaminación de los cuerpos de agua, la
contaminación por residuos sólidos (ambiental y visual) y la alteración del
régimen hídrico, aunado a los inadecuados sistemas de captación de las
infraestructuras de acueductos rurales, a la legalización del recurso, a la
falta de socialización de las normas ambientales y uso racional del recurso
hídrico y al consumo de agua, a manera de sinergia representan un riesgo
muy alto no solo para la preservación y calidad del del recurso hídrico sino
para la comunidad consumidora del recurso, por lo tanto, es necesario
implementar medidas tendientes a la socialización del manejo adecuado del
Recurso Hídrico.
1F, 8F, 1A, 3A, 5A. La oferta hídrica y ambiental en general,
así como, la existencia de las especies endémicas, sombrilla
y migratorias de fauna, las especies macrófitas de
importancia ecológica, en general, pueden verse afectadas si
se continua con el turismo no planificado ni manejado, por lo
tanto, es necesario implementar medidas tendientes a
planificar y promover el ecoturismo para esta importante área
de conservación.
1D, 3D, 4D, 1A, 2A, 6A. La contaminación de los cuerpos de agua, la
contaminación por residuos sólidos (ambiental y visual) y la alteración del
régimen hídrico, sumado a los inadecuados sistemas de captación de las
infraestructuras de acueductos rural, a la legalización del recurso, y al
consumo de agua, representan un riesgo muy alto e inminente para la
preservación del recurso y sobretodo, para el consumidor del recurso, por
lo tanto, es necesario implementar medidas tendientes tanto al monitoreo y
rehabilitación de la calidad del agua, como a la legalización y administración
del recurso hídrico.
1F, 2F, 6F, 8F, 9F, 4A. El complejo de humedales ofrece una
gran diversidad de Bienes y Servicios Ambientales
representados en la presencia de especies importantes a
nivel ecológico de fauna (sombrilla), especies macrófitas de
importancia, especies endémicas y migratorias de fauna, y
por lo tanto, se debe favorecer la posibilidad de desarrollar
investigación y otros servicios ambientales, a través de la
implementación de medidas que promuevan la educación
ambiental y en general la generación de conocimiento.
2D, 5D, 6D, 8D, 9D, 10D, 11D, 7A. El uso y transformación de la zona de
ronda de las lagunas de manera permanente, la pérdida de hábitat, la
compactación y erosión del suelo, la extinción local de especies de flora y
fauna, la introducción de especies exóticas de flora y fauna y la
fragmentación de las poblaciones de flora y fauna, se han dado entre otras
causas, por el cambio de uso del suelo. Por lo tanto, es preciso
implementar medidas para la restauración, con el fin de regenerar la
cobertura vegetal que debe ser para este complejo propia del ecosistema
de Bosque Andino y así favorecer un ambiente y hábitat para la presencia
de otras especies de fauna.
3F, 10F, 3A. El interés de las JAC de proteger y manejar
estas áreas de recarga hídrica, al igual que el interés por
parte de la Corporación en ordenar los complejos de
humedales, se deben armonizar con el fin de propender por
la conservación de este Complejo de Humedales, por lo
tanto, es necesario implementar medidas tendientes a
establecer un régimen de propiedad y de manejo para esta
área.
6D, 7D, 7A. La compactación y erosión del suelo, así como, el manejo
inadecuado de sistemas productivos agropecuarios, aunado al cambio en el
uso del suelo, a manera de sinergia representan un alto riesgo para la
conservación del complejo de humedales, por lo tanto, es necesario
implementar modelos de produccion economica sostenible (modelos
agroforestales, labranza minima).
3F, 10F, 3A. El interés de las juntas de acción comunal y el
interés por parte de la Corporación en ordenar el complejo de
humedales se pueden articular para conformarse como un
eje fundamental en la gestión de la implementación de las
medidas contenidas en el presente Plan de Manejo, al igual,
que en el seguimiento y monitoreo de las metas contenidas
en este, por lo tanto, se deben implementar medidas
tendientes al fortalecimiento institucional al igual que en la
evaluación y seguimiento de la implementación del PMA.
13D, 3A. La existencia del complejo de humedales en predios privados
aunado a la falta de interés de la administración municipal por la protección
de los humedales, representan un riesgo muy alto para la conservación del
complejo y los BSA que presta, por lo tanto, es necesario fortalecer la
presencia institucional, comunitaria y gubernamental a través del
acompañamiento y gestión en la implementación del Plan de Manejo
Ambiental y en el seguimiento y monitoreo del mismo, así como a través de
la socialización del Plan de Manejo Ambiental en su etapa de diagnóstico
como en su etapa de formulación.
4F, 5F, 7A. La cercanía de la RFP La Concepción y la
conectividad con otras áreas de importancia ambiental
pueden mitigar las consecuencias que conllevan el cambio
en el uso del suelo, por lo tanto, es preciso la implementación
de las medidas tendientes al favorecimiento de la
conectividad a través de la restauración de la cobertura
vegetal.
12D, 4A. El desconocimiento de la importancia de la flora y fauna sumado
al turismo no planificado ni manejado, pueden repercutir negativamente en
el estado de conservación del complejo de humedales y de los BSA que
presta, por lo tanto, es necesario implementar medidas tendientes a la
promoción del ecoturismo, así como, a la educación ambiental.
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ESTRATEGIAS DO ESTRATEGIAS FO
1D, 3D, 4D, 2O, 12O. La contaminación de los cuerpos de agua y la
contaminación por residuos sólidos, así como, la alteración del régimen
hídrico, se pueden mitigar si se aprovecha la posibilidad de rehabilitar el
agua, así como, la posibilidad de integrar a la comunidad aledaña y a los
grupos comunitarios, a través de la implementación de medidas tendientes
a la restauración de la calidad del agua de los cuerpos de agua presentes,
al igual que, a la educación ambiental para el manejo adecuado del
Recurso Hídrico.
1F, 2F, 6F, 8F, 9F, 1O, 4O, 5O, 8O, 9O. El complejo de
humedales, así como, la región poseen una alta riqueza en
diversos bienes y servicios ambientales, representados en
oferta hídrica, diversidad de especies endémicas, sombrilla y
migratorias de fauna, lo cual, permite que se pueden generar
herramientas destinadas a la investigacion, educación y
oferta de BySA, a través de la valoración económica de estos
BSA.
2D, 5D, 8D, 9D, 10D, 11D, 3O, 6O, 7O. La pérdida de hábitat, la
fragmentación de poblaciones de Flora y Fauna, la extinción local de
especies de flora y fauna e introducción de especies exóticas de flora y
fauna, se pueden mitigar a través de la restauración y conexión local de los
fragmentos de vegetación presentes en el complejo.
2F, 11O. El Complejo de humedales posee y brinda una
variedad de Bienes y Servicios Ambientales, sin embargo, no
se han estudiado ni valorado, por lo tanto, es necesario
implementar medidas tendientes a promover el desarrollo de
investigaciones sobre esta Complejo de Humedales.
6D, 7D, 10O, 12O. La presencia de comunidades en la zona (ya que el
complejo se encuentra en predios privados) y sus actividades de desarrollo
economico no son compatibles (Actividades agropecuarias principalmente)
con las definidas en el complejo en estudio, basado en este principio y con
el animo de integrar y fortalecer las relaciones entre las institucionales y la
comunidad, se propone proyectar una sostenibilidad en las zonas de
amortiguación del complejo, a traves de modelos de produccion economica
sostenible (modelos agroforestales, labranza minima).
4F, 7F, 11F, 12O. La cercanía de la RFP La Concepción, la
existencia del PMA de esta Reserva Forestal y del
guardabosque de la RFP La Concepción, permite inferir que
se presenta un control y vigilancia sobre el complejo, sin
embargo, es necesario implementar medidas tendientes al
fortalecimiento operativo para realizar Control y Vigilancia,
incorporando la participación activa de la comunidad y las
instituciones.
12D, 11O. El desconocimiento de la importancia de la flora y fauna, es
posible mitigarlo a través de la implementación de medidas tendientes a
promover la concienciación y la sensibilización a temas ambientales, así
como, el desarrollo de actividades de investigación.
12D, 11O. El desconocimiento de la importancia de la flora y fauna y lo que
esto conlleva, es posible mitigarlo a través de la valoración económica de
los bienes y servicios ambientales que presta el complejo de humedales.
Como se puede observar en la tabla DOFA, existen elementos comunes entre los factores sujetos de comparación, lo cual permite establecer con relativa claridad las estrategias funcionales e integradoras, más relevantes para la conservación del área. Primera estrategia (E1): Administración y regulación del Recurso Hídrico, el complejo de humedales de
Laguna Verde favorece acciones de regulación, infiltración y abastecimiento del recurso hídrico, aportando
elementos que mejoran significativamente la calidad de vida socio-ambiental local y regional, por lo tanto, la
presente estrategia se plantea con el fin que se establezcan pautas tendientes a la rehabilitación y
administración del recurso hídrico, relacionadas con el monitoreo y seguimiento del régimen hidrológico, la
legalización del recurso, la rehabilitación y monitoreo de la calidad del agua y la reconformación
hidrogeológica, con el fin, de rehabilitar, manejar y preservar este recurso, no solo para cubrir la demanda
actual sino de las generaciones futuras de esta zona.
Segunda estrategia (E2): Producción Sostenible: el modelo económico – productivo predominante en la
zona obedece principalmente a la ganadería extensiva y al sector agrícola, por lo tanto, el avance de esta
frontera agropecuaria se traduce en una amenaza puntual para el complejo de humedales de Laguna Verde,
porque de esta forma se da continuidad a la reducción en el área de cobertura vegetal, para el
establecimiento principalmente de cultivos, así mismo se pone en riesgo la generación de los demás bienes y
servicios ambientales, por lo cual, se plantea esta estrategia, que consiste en la implementación de pautas
tendientes a proyectar modelos de producción sostenible como modelos agroforestales y de labranza mínima,
entre otros.
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Igualmente, el complejo de humedales de Laguna Verde posee una alta riqueza en diversos bienes y
servicios ambientales, que se traduce en un alto potencial para el desarrollo de actividades destinadas al
turismo temático (ecoturismo, turismo científico, la interpretación ecológica, etc), por lo tanto, es necesario
implementar medidas tendientes al impulso del ecoturismo.
Tercera estrategia (E3): Conservación y Restauración: el modelo económico – productivo predominante en
la zona obedece principalmente a la ganadería extensiva y al sector agrícola, por lo tanto, el avance de esta
frontera agropecuaria se traduce en una amenaza puntual para el complejo de humedales de Laguna Verde,
ya que, de esta forma se da continuidad a la reducción en el área de cobertura vegetal y por tanto ende en el
número de especies de flora y fauna, así mismo, se pone en riesgo la generación de los demás bienes y
servicios, por lo cual, se plantea esta estrategia que consiste en la implementación de pautas tendientes a
proyectar modelos de producción sostenible como modelos agroforestales y de labranza mínima, entre otros.
Cuarta estrategia (E4): Integración de la política Ambiental: Esta estrategia se plantea con el fin que la
comunidad se vea fortalecida por el desarrollo de actividades relacionadas con la Educación Ambiental
guiadas e impulsadas desde las instituciones. Igualmente, la comunidad estará directamente relacionada con
el control y vigilancia del Complejo de Humedales de La Laguna Verde y la implementación de las pautas de
manejo.
4. METAS E INDICADORES
Las metas se encuentran basadas en las estrategias y objetivos estratégicos planteados para el Plan de Manejo Ambiental del Complejo de Humedales Laguna Verde. Meta 1: Estrategia, Recurso hídrico
Fomentar la conservación, uso racional y rehabilitación de todos los recursos hídricos en el Complejo de humedales Laguna Verde de acuerdo a sus características ecológicas y socio económicas.
Indicadores
% de disminución de químicos nocivos en el agua / % de químicos nocivos en el agua.
No. de concesiones de agua legalizadas / No. de concesiones de agua por legalizar proyectadas.
No. de monitoreos a la calidad del agua realizados / No. de monitoreos a la calidad del agua proyectados Meta 2: Estrategia, Producción Sostenible
Proyectar el ordenamiento predial de todas las propiedades que comprenden el complejo de humedales, teniendo en cuenta la vocación y uso del suelo, estableciendo los regímenes de propiedad, figuras de manejo y modelos productivos adecuados para estas áreas.
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Indicadores
No. de predios ordenados / No. de predios proyectados a ordenar.
No. de establecimiento de figuras de manejo / No. de establecimiento de figuras de manejo proyectadas.
No. de modelos productivos sostenibles implementados / No. de modelos productivos sostenibles con resultados exitosos.
No. de propietarios vinculados a los proyectos de producción sostenible / No. de propietarios proyectados.
Meta 3: Estrategia, Recuperación y Monitoreo de Hábitats de Vida Silvestre Conservación, monitoreo de toda la fauna y restauración del 60% de la cobertura boscosa existentes, con el fin de garantizar la sostenibilidad de la zona de amortiguación del Complejo de Humedales y de la biodiversidad. Indicadores
No. de monitoreos de fauna realizados / No. de monitoreos de fauna proyectados.
No. de estrategias de restauración implementadas / No. de estrategias de restauración proyectadas.
No. de metros cuadrados restaurados / No. de metros cuadrados para restaurar proyectados. Meta 4: Estrategia, Integración de la política Ambiental
Promover y fortalecer tres procesos de concienciación, y sensibilización a escala local (veredal) y municipal, respecto a la conservación y uso racional de los humedales.
Indicadores
No. de encuentros comunitarios veredales realizados / No. de encuentros comunitarios veredales proyectados.
No. Foros ejecutados / No. de Foros planeados
No. Jornadas de salidas de campo ejecutadas / No. de salidas planeadas
No. de asistentes a encuentros comunitarios, foros y salidas de campo / No. de asistentes planeados a encuentros comunitarios, foros y salidas de campo.
5. ANALISIS PROSPECTIVO
Una vez evaluados los aspectos técnicos (físico bióticos), económicos y sociales del área del complejo, se diseñaron los escenarios que podrían presentarse a largo plazo (9 años).
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5.1. ESCENARIO TENDENCIAL
Este escenario está basado en la previsión, reconocimiento y seguimiento de las tendencias en el tiempo tanto físicas como sociales que se presenten en la zona de estudio. Este futuro es la evolución de la inercia de las situaciones que se dan en la actualidad en el complejo48. La probabilidad de continuar con la cobertura boscosa existente en el área de estudio y en el área de influencia, es baja debido a las prácticas agrícolas que se realizan en la zona, y que a largo plazo significaría la degradación de la cobertura boscosa encargada de la regulación hídrica. La concienciación de los actores sociales de la importancia de los recursos bióticos en baja; sumado a lo anterior la tendencia que sigue el recurso es la disminución de calidad y del recurso en sí mismo.
En el área de estudio y en el área de influencia del complejo la probabilidad de que el sistema productivo (que es ganadería extensiva) cambie a largo plazo, presenta una probabilidad baja ya que en la actualidad existen pocas alternativas de cambio para los actores sociales que aplican los modelos actuales en la zona. La probabilidad de que el área de estudio se conserve en el tiempo es media, porque aunque existe diversidad biótica ésta se puede ver afectada, cada vez más, en el tiempo por el actual uso del suelo. La probabilidad de que las comunidades se organicen dentro el marco de la política de educación ambiental es baja ya que los actores sociales que tienen mayor influencia en el área de estudio no tienen conciencia de la importancia de los recursos existentes allí.
5.2. ESCENARIOS ALTERNOS
Estos escenarios son alternativas de futuro que se puede explorar, de tal forma que el futuro no se puede concebir como un escenario de tendencias, si no como una realidad múltiple en donde se puede decir que no existe uno si no muchos futuros posibles49.
5.2.1. ALTERNATIVA 1
La cobertura vegetal, que es la encargada de la regulación del ciclo hídrico se mantiene a largo plazo, pero con un grado de conservación bajo en la zona de estudio, diferente al área de influencia (zonas de reserva Forestal) en donde aún se conserva muestras representativas de biodiversidad. El modo de producción continúo siendo ganadería extensiva con algunas incursiones de nuevos modelos de producción sostenible. La valoración de los bienes y servicios ambientales influyeron para que la comunidad se organizara dentro del marco de la política ambiental, sin embargo no han logrado alcanzar el manejo adecuado de la zona.
5.2.2. ALTERNATIVA 2
La cobertura vegetal, que es la encargada de la regulación del ciclo hídrico se mantiene a largo plazo, pero con un grado de conservación muy bajo en la zona de estudio, diferente el área de influencia (zonas de reserva Forestal). El modo de producción continúo siendo ganadería extensiva lo que conllevo a la
48 DE JOUVENEL, Bertrand. "L'art de la conjecture", Éditions du rocher, Paris, 1964. 49 IBID.
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degradación de la zona. La valoración de los bienes y servicios ambientales no fueron suficientes para que la comunidad lograra involucrase dentro del marco de la política ambiental, aunque en el pasado tenían la intensión de velar por los recursos de su entorno.
5.2.3. ALTERNATIVA 3 (ESCENARIO DESEADO)
La cobertura vegetal, que es la encargada de la regulación del ciclo hídrico se mantiene a largo plazo, tanto en la zona de estudio como en el área de influencia (zonas de reserva Forestal) que aún conservaban muestras representativas de diversidad biótica, el grado de conservación es alto por las labores de restauración que realizaron en el pasado y el cambio en el modo de producción por algunos modelos más sostenibles. La comunidad se encuentra organizada dentro del marco de la política de educación ambiental, debido al grado de conciencia de la oferta de bienes y servicios que el complejo proporciona a su entorno.
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CAPITULO VI. PLAN DE ACCIÓN
Luego de realizar el componente de ordenamiento y definir las estrategias de acción de este Plan de manejo, se definen cuatro estrategias centrales:
ESTRATEGIAS
Administración y Regualción del Recurso Hídrico
Producción Sostenible
Conservación y Restauración
Integración de la política Ambiental
Está última estrategia, se basa en el trabajo de tipo social y se convierte en un eje transversal para el desarrollo de los proyectos incluidos dentro de los demás programas. A continuación se presenta una tabla resumen con las estrategias, programas y proyectos.
Tabla 69. Relación de estrategias, programas y proyectos propuestos para el complejo de humedales
PROGRAMAS PROYECTOS
ADMINISTRACIÓN Y REGUALCIÓN DEL RECURSO HÍDRICO
Manejo del Recurso Hídrico
Rehabilitación y Monitoreo de la Calidad de Agua.
Monitoreo y seguimiento del régimen hidrológico del complejo.
Legalización, administración y manejo del recurso hídrico del
área de influencia del complejo de humedales Laguna Verde.
PRODUCCIÓN SOSTENIBLE
Producción Sostenible
Ordenamiento predial del área de influencia del Complejo de
humedales Laguna Verde.
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Reconversión del Modelo productivo pecuario en el complejo de
humedales Laguna Verde, Veredas San Isidro y San Roque,
Municipio de Ubalá.
Diseño e implementación de la ruta ecoturística en el complejo
de humedales Laguna Verde.
CONSERVACIÓN Y RESTAURACIÓN
RECUPERACIÓN Y MONITOREO DE
HÁBITATS DE VIDA SILVESTRE
Investigación y Monitoreo de la fauna presente en el Complejo
de Humedales Laguna Verde.
Implementación de tratamientos de restauración para la
vegetación del Complejo de Humedales Laguna Verde.
Implementación de Incentivos para la protección de las áreas
que permitan vinculación de la comunidad y propietarios a los
procesos de conservación en el complejo de humedales Laguna
Verde, veredas San Isidro y San Roque, Municipio de Ubalá.
Régimen de propiedad y Figura de Manejo, en el complejo
humedales de la Laguna Verde, veredas San Isidro y San
Roque, municipio de Ubalá.
INTEGRACIÓN DE LA POLÍTICA AMBIENTAL
Fortalecimiento Institucional Fortalecimiento e Implementación de los modelos de
Organización comunitaria participativa.
Educación Ambiental
Capacitación de docentes para el desarrollo de metodologías de
estudio ambiental.
Encuentros ambientales comunitarios.
1. PROGRAMAS Y PROYECTOS DE MANEJO DEL RECURSO HÍDRICO Este apartado se compone por proyectos de corto, mediano y largo plazo que buscan garantizar la conservación de los bienes y servicios de la reserva, así como apoyar el desarrollo sostenible del área de influencia de la misma. Los programas y proyectos propuestos para este complejo de humedales se elaboraron en formato de fichas, la ficha de programa incluye un resumen de los proyectos que la componen y se incluyen a continuación dentro del documento.
FICHA DE PROGRAMA
PROGRAMA:
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Manejo del Recurso Hídrico
JUSTIFICACIÓN:
Teniendo en cuenta que el complejo de humedales Laguna Verde es un área de producción y recarga hídrica,
y que dentro de sus atributos se encuentra la oferta hídrica, se propone como medida de seguimiento y control
la estructuración de proyectos encaminados al control y administración del recurso hídrico para garantizar así,
la conservación del mismo.
Además, con el fin de evidenciar posibles cambios en las características ecológicas, ya sea consecuencia de la
acción humana, por actividades como la construcción de caminos y la ganadería y/o por efecto de procesos
naturales; los flujos hídricos se han visto alterados, impactando severamente al ecosistema. Por ello, este
componente aborda acciones para restaurar y monitorear el régimen hidrológico y la calidad del agua.
OBJETIVO:
Estructurar una estrategia de conservación y manejo del recurso hídrico como una oferta de bien y servicio de
largo plazo a través del monitoreo de la oferta hídrica y la restauración del régimen hidrológico de las zonas de
inundación alteradas por medio de acciones que mitiguen las fuentes de alteración del régimen hidrológico
natural, en el complejo de humedales.
ÁREAS ESPECÍFICAS DE INTERVENCIÓN:
Este programa esta enfocado a los cuerpos de agua presentes en la zona de estudio (Zona de turbera y
cuerpos de agua de las lagunas).
DESARROLLO DE ACCIONES:
La implementación de este programa se debe realizar a través de la ejecución de los proyectos de
rehabilitación y monitoreo de la calidad de agua, monitoreo y seguimiento del régimen hidrológico del complejo,
legalización, administración y manejo del recurso hídrico y reconformación hidrogeomorfológica en el complejo
de humedales.
ENTIDADES PARTICIPANTES
La entidad responsable de manera directa es CORPOGUAVIO, por ser la encargada de implementar el PMA,
se puede apoyar en otras entidades comunitarias organizadas o de la Administración Municipal de Ubalá.
Asesoría y capacitación CORPOGUAVIO, a través de consultorías externas.
Financiación CORPOGUAVIO
Ejecución y mantenimiento CORPOGUAVIO, a través de consultorías externas, Organizaciones
comunitarias establecidas y la Administración Municipal de Ubalá.
Costo $99.550.000
IDENTIFICACIÓN DE RECURSOS
CORPOGUAVIO en cumplimiento del PAT.
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PRESUPUESTO
PROYECTO VALOR PLAZO VALOR POR AÑO
Monitoreo de la calidad de agua $ 48.200.000,00 2 años $ 24.100.000,00
Monitoreo y seguimiento del régimen hidrológico del complejo
$ 20.100.000,00 2 años $ 10.050.000,00
Reglamentación, administración y manejo del recurso hídrico del área de influencia del complejo de humedales Laguna Verde, veredas San Isidro y San
Roque - municipio de Ubalá.
$ 31.250.000,00 2 Años $ 15.625.000,00
VALOR TOTAL $ 99.550.000,00 $ 49.775.000,00
FICHA DE PROYECTO
PROYECTO Monitoreo de la calidad de agua
ANTECEDENTES Y JUSTIFICACIÓN:
La Convención de Ramsar (2007) hace referencia a la rehabilitación, como un mejoramiento de las funciones
del humedal sin regresar necesariamente a la situación anterior a la perturbación. Sin embargo, esta también,
requiere la gestión y monitoreos continuos. El monitoreo eficaz ha de tener presente que todos los
ecosistemas están sujetos a cambio y desarrollo continuos y tomar en consideración las variaciones
temporales y espaciales (Ramsar 2007). El monitoreo debe establecer la amplitud de la variación natural de
los parámetros ecológicos dentro de un tiempo determinado.
El cambio en las características ecológicas se produce cuando estos parámetros se sitúan fuera de sus
valores normales. Así pues se necesita, además de la labor de monitoreo, una evaluación de la amplitud y lo
significativo del cambio teniendo en cuenta la necesidad de que cada humedal posea una situación de
conservación favorable. Es esencial monitorear o llevar un registro de los factores que influyan o puedan
influir en las características (Ramsar 2007).
La vida acuática está fuertemente influenciada por propiedades físicas y químicas del cuerpo de agua; entre
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las principales propiedades físicas que afectan la vida acuática están; la temperatura, la transparencia y la
turbulencia. Determinar la calidad del agua y controlar su contaminación depende del conocimiento de la
química de esta, de las reacciones microbiales, de las interacción sedimento-agua (Manahan 2000), del
estudio de las comunidades micro-algales (Lanza-Espino et al. 2000), entre otras. El complejo de humedales
Laguna Verde actualmente se encuentra en estado Eutrófico, esto aportado por varios factores, tales como, el
tener gran cantidad de Coliformes totales, fecales y aporte de fosfatos, teniendo en cuenta esto, se requiere
hacer una evaluación y monitoreo de su naturaleza química, física y biológica, en relación con la calidad
natural, los efectos humanos y usos posibles. Los cuales servirán para el análisis integral de los humedales.
DESCRIPCIÓN GENERAL
De acuerdo a lo propuesto por Lanza-Espino et al. (2000), para el monitoreo se deben de tener en cuenta
algunos parámetros tales como:
1. Mediciones físicas de profundidad, desarrollo de la línea de ribera del cuerpo de agua, flujo, turbidez, temperatura y perturbaciones antrópicas.
2. Mediciones químicas: Concentración de nutrimentos, salinidad, oxígeno, pH, compuestos orgánicos degradables.
3. Mediciones biológicas: Inventarios cualitativos y cuantitativos, estructura biológica y evaluación de funciones biológicas.
4. Acorde con el Decreto 1594 de 1984, en su artículo 45, se definen los criterios de calidad admisibles, para la destinación del recurso, para preservación de flora y fauna en aguas dulces frías ó cálidas y aguas marinas ó estuarias, como se relaciona en la tabla siguiente. Algunos parámetros presentes en el decreto fueron descartados por presentarse en afectaciones de tipo industrial, no siendo este el caso:
CARACTERÍSTICAS EXPRESADAS COMO VALOR MÁXIMO
ACEPTABLE
Clorofenoles Clorofenol 0.5
Difenil Concentración de agente activo 0.0001
Oxigeno disuelto 5.0
pH Unidades 6.5 – 9.0
Sulfuro de Hidrogeno
ionizado H2S 0.0002
Amoniaco NH3 0.1 mg/L
Cobre Cu 0.1 mg/L
Cinc Zn 0.01 mg/L
Cromo total Cr 0.01 mg/L
Mercurio Hg 0,001mg/L
Níquel Ni 0,01mg/L
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Plomo Pb 0,01mg/L
Plata Ag 0,01mg/L
Selenio Se 0,01mg/L
Plaguicidas
Organoclorados Concentración de Agente Activo 0,01mg/L
Plaguicidas
Organofoforados Concentración de Agente Activo 0,01mg/L
Tensoactivos Sustancias Activas 0.143mg/L
Fenoles monohídricos Fenoles 0,1mg/L
Grasas y Aceites Grasas como porcentajes de
Sólidos secos 0,01mg/L
5. Estos análisis se proponen realizar en dos épocas de invierno y dos de verano para poder evaluar el comportamiento del humedal, los cuales deben efectuarse como acompañamiento al nivel de avance de la implementación.
6. Cada uno de los anteriores parámetros debe ser evaluado en cado uno de los cuerpos de agua que comprenden el complejo: Laguna la Pequeña, Laguna Guatava, Laguna Media, Laguna Alta, Laguna Ovalada, Laguna del Musgo y Laguna Verde.
METAS:
1. Minimizar los tensionantes que aumentan la contaminación del agua
2. Evaluar los cambios poblacionales de las comunidades planctónicas
3. Valorar la estructura, composición y abundancia de las especies de macrófitas acuáticas
4. Analizar patrones de cambio en la estructura físico química del agua
5. Evaluar el régimen de humedad del suelo de la zona de turbera
LOCALIZACIÓN:
Flujos hídricos y cuerpo de agua de los humedales Laguna la Pequeña, Laguna Guatava, Laguna Media,
Laguna Alta, Laguna Ovalada, Laguna del Musgo y Laguna Verde.
CRONOGRAMA: El desarrollo de este proyecto se debe hacer a corto plazo.
ACTIVIDADES
TIEMPO
1 año 2 año
MESES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Evaluar la
entrada de
ganado al
humedal
x x x x X
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Evaluación de
Fitoplancton,
zooplancton,
perifiton, Bentos,
macrófitas,
patrones
fisicoquímicos
x x x x
Análisis de la
información x x x x x x x X X x x
Entrega de
Informes x x x
PARTICIPACIÓN ENTES COLABORADORES:
La entidad responsable de manera directa es CORPOGUAVIO, por ser la encargada de implementar el PMA,
se puede apoyar en otras entidades comunitarias organizadas o de la Administración Municipal de Ubalá.
Asesoría y capacitación CORPOGUAVIO, a través de consultorías externas o personal interno de la
institución.
Financiación CORPOGUAVIO y Comunidad aledaña.
Ejecución y mantenimiento CORPOGUAVIO, a través de consultorías externas, las organizaciones
comunitarias constituidas, beneficiarios del proyecto.
PRESUPUESTO:
DESCRIPCION UNIDAD CANTIDAD VR/UNT DEDICACION VR/TOTAL
Mano de Obra
Biólogo Especializado Mes 4 2.000.000 50% 4.000.000
Guardabosque y/o Inspector de
recursos comunitario Mes 18 1.000.000 50% 9.000.000
Costos Indirectos
Transporte Mes 4 4.500.000 100% 18.000.000
Equipos Muestreos 4 800.000 Gl 3.200.000
Logística global 1 500.000 Gl 500.000
Análisis de laboratorio Muestreos 4 3.000.000 Gl 12.000.000
Informe
Informe 3 500.000 Gl 1.500.000
TOTAL PROYECTO 48.200.000
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El costo total del proyecto es de Cuarenta y ocho millones doscientos mil pesos mct.
EVALUACIÓN, SEGUIMIENTO Y CONTROL:
% de reducción de los tensionantes que contaminan el agua/% proyectado de reducción de los
tensionantes que contaminan el agua.
Nivel de cumplimiento de los resultados de los parámetros muestreados/ Parámetros establecidos en
la norma
No. muestras realizadas para el complejo/No. Muestras proyectadas para el complejo
Informe de análisis de comparación de factores físicos contra tendencias en poblaciones de
macroinvertebrados/Informe de análisis de comparación proyectado
Informes de resultados semestrales realizados/informes de resultados proyectados
FICHA DE PROYECTO
PROYECTO Monitoreo y seguimiento del régimen hidrológico del complejo
ANTECEDENTES Y JUSTIFICACIÓN:
El conocimiento de las características limnológicas básicas de los reservorios, como así también los
mecanismos del ecosistema, son una herramienta importante de manejo, especialmente para la formulación
de acciones eco-tecnológicas. Para el análisis integral y la comprensión de la dinámica de un reservorio, es
conveniente considerar al mismo como un “ecosistema” en el cual intervienen
Sub-sistemas interrelacionados entre sí (Peralta & León 2006). La restauración requiere una custodia a largo
plazo, lo que abarca gestión y monitoreo continuos. El monitoreo eficaz ha de tener presente que todos los
ecosistemas están sujetos a cambio y desarrollo continuos y tomar en consideración las variaciones
temporales y espaciales (Ramsar 2007).
El complejo de humedales Laguna Verde actualmente se encuentra en estado Eutrófico, esto aportado por
varios factores, uno de estos, es el tener gran cantidad de Coliformes totales, por lo cual, se requiere hacer un
seguimiento y/o monitoreo a la calidad del agua, la función y la estructura del ecosistema. El objetivo principal
del estudio estuvo orientado a obtener información
batimétrica de los cuerpos de agua
DESCRIPCIÓN GENERAL
De acuerdo a lo propuesto por Lanza-Espino et al. (2000), para el monitoreo se deben de tener en cuenta
algunos parámetros tales como:
1. Para la evaluación de agua se requiere la instalación de miras y piezómetros en los espejos de agua del humedal Laguna Verde y zonas de turbera de cada uno.
2. Entrenar y capacitar a una persona de la comunidad para que lleve los registros de los cambios en los flujos y niveles del agua.
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3. Dichos resultados deben ser analizados por un biólogo a nivel semestral.
METAS:
1. Instalación y seguimiento de miras y piezómetros.
2. Estudiar la velocidad de los flujos del agua
3. Hacer un seguimiento temporal y espacial a las entradas y salidas de agua al humedal.
4. Evaluar el régimen de humedad del suelo de la zona de turbera
5. Consignar los resultados en un informe cada semestre
LOCALIZACIÓN:
Espejo de agua humedal Laguna Verde y zona de turbera
CRONOGRAMA: El desarrollo de este proyecto se debe hacer a corto plazo.
ACTIVIDADES
TIEMPO
1 año 2año
MESES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Instalación de miras y piezómetros
x
Flujo y velocidad de caudal
x x
x x
x x
Seguimiento de miras y piezómetros
x x x x x x x x x x x x x x x X x x
Seguimiento
entradas de agua x x x x x X
Régimen de
humedad del
suelo
x x x x X
PARTICIPACIÓN ENTES COLABORADORES:
La entidad responsable de manera directa es CORPOGUAVIO, por ser la encargada de implementar el PMA,
se puede apoyar en otras entidades comunitarias organizadas o de la Administración Municipal de Ubalá.
Asesoría y capacitación CORPOGUAVIO, a través de consultorías externas o personal interno de la
institución.
Financiación CORPOGUAVIO y Comunidad aledaña.
Ejecución y mantenimiento CORPOGUAVIO, a través de consultorías externas, las organizaciones
comunitarias constituidas, beneficiarios del proyecto.
PRESUPUESTO:
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DESCRIPCION UNIDAD CANTIDAD VR/UNT DEDICACION VR/TOTAL
Mano de Obra
Biólogo Especializado Mes 3 2.000.000 50% 3.000.000
Inspector de recursos
comunitario Mes 18 1.000.000 50% 9.000.000
Costos Indirectos
Transporte Mes 3 1.200.000 100% 3.600.000
Equipos global 3 800.000 Gl 2.400.000
Logística global 3 500.000 Gl 1.500.000
Informe
Informe 3 500.000 Gl 1.500.000
TOTAL PROYECTO $ 20.100.000
EVALUACIÓN, SEGUIMIENTO Y CONTROL:
Informes de resultados semestrales realizados/informes de resultados proyectados
PROYECTO:
Reglamentación, administración y manejo del recurso hídrico del área de influencia del complejo de humedales Laguna Verde, veredas San Isidro y San Roque - municipio de Ubalá.
ANTECEDENTES Y JUSTIFICACIÓN:
Para la protección del recurso hídrico es necesario realizar inventarios que permitan evaluar la oferta y la
demanda que existe del recurso hídrico en el área de influencia del complejo de humedales Laguna Verde
definido en la presente consultoría, con el fin de organizar y administrar el recurso de una forma tal que se
garantice su sostenibilidad en el tiempo, con la implementación de grupos comunitarios concientizados de la
importancia de la administración del agua.
METAS:
Realizar un inventario y evaluación de las rentradas y salidas existentes al complejo de humedales Laguna
Verde, como un sistema general dinamico y complejo.
Realizar reglamentación de corrientes existentes en el área de influencia del complejo de humedales Laguna
Verde, teniendo en cuenta resultados de caudales de oferta y demanda del recurso.
LOCALIZACIÓN:
Área de influencia del complejo de humedales Laguna Verde, vereda San Isidro - municipio de Ubalá
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CRONOGRAMA:
Este proyecto se debe realizar en un periodo de (2) años, con un seguimiento anual para corroborar el
resultado de los mismos.
ACTIVIDADES DURACIÓN
Año 1 2
Inventario general del recurso a través de la identificación de entradas y salidas
del sistema.
X
Evaluación de la oferta y demanda del recurso
X
Reglamentación de corrientes X
PARTICIPACIÓN ENTES COLABORADORES:
La entidad responsable de manera directa es CORPOGUAVIO, por ser la encargada de implementar el
PEAM, se puede apoyar en otras entidades comunitarias organizadas o de la Administración Municipal de
Ubalá.
Es importante resaltar que la Corporación viene adelantando el programa de reglamentación de corrientes,
por lo cual, es importante priorizar estas actividades en las zonas de estudio para lograr una mejor
administración y conservación del recurso.
Asesoría y capacitación CORPOGUAVIO, a través de consultorías externas o personal interno de la
institución.
Financiación CORPOGUAVIO y Comunidad aledaña.
Ejecución y mantenimiento CORPOGUAVIO, a través de consultorías externas, las organizaciones
comunitarias constituidas, beneficiarios del proyecto.
COSTOS DEL PROYECTO;
DESCRIPCION UNIDAD CANTIDAD VR/UNT DEDICACION VR/TOTAL
Mano de Obra
Ing. Civil Exp. Aguas Mes 5 2.500.000 50% 6.250.000
Ing. Auxiliar Mes 5 1.800.000 50% 4.500.000
Costos Indirectos
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Transporte Mes 5 1.000.000 100% 5.000.000
Logistica Mes 5 400.000 100% 2.000.000
Informe
Informe 5 500.000 2.500.000
Implementación de Obras
Mano de obra No calificada Jornal 400 20.000 100% 8.000.000
Materiales Gl 1 3.000.000 3.000.000
TOTAL PROYECTO 31.250.000
Valor total proyecto Legalización Recurso Hídrico $31.250.000
EVALUACIÓN, SEGUIMIENTO Y CONTROL:
El seguimiento a este proyecto debe estar a cargo del área responsable de Humedales, en la Corporación.
Autónoma Regional del Guavio.
Numero de drenajes inventariados y evaluados. / Número de drenajes Proyectados a inventariar y evaluar
Numero de drenajes legalizadas /.Número de legalizaciones proyectadas
FICHA DE PROGRAMA
PRODUCCIÓN SOSTENIBLE
PROGRAMA:
Producción sostenible.
JUSTIFICACIÓN:
El complejo de humedales Laguna Verde es una reserva hídrica de carácter privado, en el cual las
explotaciones agrícolas y pecuarias generan una fuerte presión sobre este ecosistema en particular,
generando contaminación hídrica, desecamiento por la presión de la frontera agropecuaria y alterando las
relaciones y función ecosistémica del humedal, por lo anterior, se propone este programa de desarrollo
agropecuario sostenible, con el fin de proponer actividades encaminadas al modelo de desarrollo sostenible.
OBJETIVO:
Estructurar una estrategia de producción sostenible de largo de plazo a través da la implementación de
reconversión del modelo productivo pecuario y de buenas practicas agrícolas, enfocados a la sostenibilidad y
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la eficiencia en la producción.
ÁREAS ESPECÍFICAS DE INTERVENCIÓN:
Este programa esta enfocado a las áreas definidas como complejo de humedales Laguna Verde, veredas
San Roque y San Isidro, Municipio de Ubalá.
DESARROLLO DE ACCIONES:
La implementación de este programa se debe ejecutar a través de la realización de proyectos como:
Ordenamiento predial, reconversión del modelo productivo pecuario, y diseño e implementación de la ruta
ecoturística en el complejo de humedales Laguna Verde, Municipio de Ubalá.
ENTIDADES PARTICIPANTES
La entidad responsable de manera directa es CORPOGUAVIO, por ser la encargada de implementar el PMA,
entidades comunitarias organizadas, la Administración Municipal de Ubalá (Oficina de Fomento
agropecuario), Gobernación de Cundinamarca (Oficina de transferencia de tecnología agropecuaria), o
privado interesadas en vincularse y que se encuentran actuando en la zona definida.
Asesoría y capacitación CORPOGUAVIO, Alcaldía Municipal, Gobernación y organizaciones comunitarias,
federaciones o asociaciones a nivel Regional.
Financiación CORPOGUAVIO – Alcaldía Municipal – Gobernación de Cundinamarca – Asociaciones o
Federaciones públicas o privadas.
Ejecución y mantenimiento: Acorde con el tipo de proyecto que se implemente se pueden realizar
convenios entre las diferentes entidades y el ejecutor del mismo estará definido por lo establecido en dichos
convenios, o a nivel individual la entidad que decida liderar dichos proyectos.
Costo $ 130’136.000
IDENTIFICACIÓN DE RECURSOS
CORPOGUAVIO, ALCALDIA MUNICIPAL, GOBERNACION DE CUNDINAMARCA, ORGANIZACIONES
COMUNITARIAS, ASOCIACIONES Y FEDERACIONES.
En cumplimiento del PAT, y de los Planes de desarrollo Municipal y Departamental.
PRESUPUESTO
PROYECTO VALOR PLAZO VALOR AÑO
Ordenamiento predial del área de influencia del Complejo de humedales Laguna Verde.
$ 21.000.000,00 1 año $ 21.000.000,00
Reconversión del Modelo productivo pecuario en el complejo de humedales Laguna Verde, Veredas San Isidro y San Roque, Municipio
de Ubalá.
$ 54.936.000,00 2 años $ 27.468.000,00
Diseño e implementación de la ruta ecoturística en el complejo de humedales
Laguna Verde $ 54.200.000,00 1 año $ 54.200.000,00
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TOTAL $ 130.136.000,00 $ 102.668.000,00
FICHA DE PROYECTOS
PROYECTO
Ordenamiento predial del área de influencia del Complejo de humedales Laguna Verde.
ANTECEDENTES Y JUSTIFICACIÓN:
La planificación del uso del territorio permite hacer un manejo sostenible de un área, especialmente cuando esta zonificación responde a la proyección a nivel de ecología de paisaje.
Los procesos de ordenamiento territorial realizados en el país, corresponden normalmente a procesos de escala nacional o regional, lo que pocas veces puede reflejarse en las necesidades y características propias de los predios privados. Para la realización exitosa de este Plan de manejo, se requiere, que la zonificación se baje en escala espacial, pasando de las propiedades propias de cada uno de los predios, que hacen parte de la zona de influencia.
DESCRIPCIÓN GENERAL
Este proyecto consiste en realizar una zonificación participativa a nivel de predio con la comunidad, del área de influencia del Complejo de humedales, esto con el fin de dar pautas para la ordenación predial, enmarcadas en la propuesta de zonificación para el Complejo, que integro de manera parcial, la visión de cada uno de los propietarios de los predios del área de influencia.
La zonificación se realizará mediante la definición de acuerdos específicos con los propietarios, incorporando la visión técnica, correspondiente a lo delimitado mediante la zonificación de todo el complejo.
METAS:
Realizar el ordenamiento predial de 34,98 hectáreas, ubicados en la zona de influencia del Complejo de humedales de Laguna Verde.
Elaborar un mapa de zonificación de predios y una memoria de las propuestas productivas para cada predio del área de influencia.
LOCALIZACIÓN:
Predios presentes en el área de influencia del Complejo de humedales de Laguna Verde.
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CRONOGRAMA: La prioridad de este proyecto es a corto plazo, se desarrollará en un plazo de 3 meses.
ACTIVIDADES
TIEMPO
MESES
1 2 3
Realizar recorridos con cada uno de los propietarios, basándose en la zonificación del Complejo.
X
Ajustar la zonificación a las necesidades de cada predio
X
Proponer los arreglos productivos de cada uno de los predios
X
Realizar una reunión comunitaria para concertación
de las propuestas productivas y de las especies
propuestas.
X
PARTICIPACIÓN ENTES COLABORADORES:
Asesoría y capacitación: SENA y Umatas.
Financiación: CORPOGUAVIO
Ejecución y mantenimiento: CORPOGUAVIO y propietarios
PRESUPUESTO: .
ITEM COSTO TOTAL
Asesoría profesional 10.000.000
SIG 5.000.000
Materiales y equipos 4.000.000
Recorridos comunitarios 2.000.000
Total $21.000.000
EVALUACIÓN, SEGUIMIENTO Y CONTROL:
Este proyecto será la base de implementación de los proyectos de tipo productivo, por tal razón el monitoreo
se realizará mediante la ejecución de los tratamientos y su posterior seguimiento.
Mapas de ordenación predial realizados/ Mapas de ordenación predial proyectados.
Memoria de las propuestas productivas para cada predio realizadas / Memoria de las propuestas productivas para cada predio propuestas.
Acuerdos de implementación de los planes de ordenamiento suscritos/ Acuerdos de implementación
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de los planes de ordenamiento proyectados
PROYECTO: Reconversión del Modelo productivo pecuario en el complejo de humedales Laguna Verde,
Veredas San Isidro y San Roque, Municipio de Ubalá.
ANTECEDENTES Y JUSTIFICACIÓN:
El complejo de humedales Laguna Verde, se encuentra en una zona de carácter privado actualmente en
uso pecuario, presentando reducción de la capacidad productiva de los suelos, por actividades como el
sobrepastoreo, la implementación y siembra de pastos y forrajes, la ampliación de esta frontera sobre las
zonas de conservación y la presión que ejerce directamente sobre el humedal, lo cual hace necesaria la
implementación de otros mecanismos para garantizar la productividad, en el caso del sector pecuario, el
proyecto se enfoca a dos estrategias: 1. Implementación de Sistemas Silvopastoriles. 2. Estabulación y
semiestabulación de la producción bovina, estos dos proyectos pueden disminuir la presión sobre el
ecosistema que se esta afectando y genera acorde con el manejo que se le de unos mayores rendimientos
en productividad y por ende en económica, lo que asemeja el modelo de producción económica sostenible.
Además de lo anterior es importante resaltar que los rendimientos de la producción bovina a manera de
estabulación o semiestabulación amplían las conversiones de carne y producción de leche por que se
disminuye el gasto energético, de la misma forma la presencia de material vegetal arbóreo mejora las
condiciones de los suelos y favorece la humedad en el mismo.
METAS:
En los nueve (9) predios que componen el complejo de humedales Laguna Verde se propone como meta:
1. Modelo A: Establecer siete modelos de confinamiento o estabulación de ganado bovino en los predios con área superior a 10 hectáreas, mediante la construcción de establos (para seis animales) y la implementación de sistemas combinados de pastos y árboles forestales como suplemento alimenticio para la ganadería.
2. Modelo B: Establecer dos modelos de confinamiento o estabulación de ganado bovino en los predios con área inferior a 10 hectáreas, mediante la construcción de establos (para tres animales) y la implementación de sistemas combinados de pastos y árboles forestales como suplemento alimenticio para la ganadería.
3. Establecer 2.800 metros lineales de cerca para el modelo A. 4. Establecer 400 metros lineales de cerca para el modelo B.
LOCALIZACIÓN:
El proyecto se debe realizar con los propietarios de los predios donde se ubica el complejo de humedales
que estén dispuestos a implementar dicho mecanismo el cual se establecerá como modelo, pero cabe
resaltar que para el presente proyecto se incluyen todos los predios con área mayor a una hectárea.
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METODOLOGIA:
Acorde con la zonificación ambiental y el mapa predial la entidad ejecutora previa visita de
reconocimiento a los predios identificados se definirán los beneficiarios para el desarrollo de este proyecto.
Los beneficiarios seleccionados implementaran un modelo de semiestabulación por predio que cuente con las siguientes características:
- Zonas de más de diez hectáreas un sistema de confinamiento o estabulación para seis (6) animales, con área libre para manipulación de becerros y otras actividades. Además en estas áreas se debe realizar el establecimiento de 100 árboles por hectárea tomando como base minima 1000 árboles para el presente modelo de confinamiento, con un encerramiento para los mencionados árboles, con 2800 metros lineales de cerca. Establo con dimensiones aproximadas de 8x6m.
- Zonas menores de diez hectáreas un sistema de confinamiento o estabulación para tres (3) animales, con área libre para manipulación de becerros y otros. Además en estas áreas se debe realizar el establecimiento de 100 árboles por hectárea tomando como base minima 500 árboles para el presente modelo de confinamiento, con un encerramiento para los mencionados árboles, con 200 metros lineales de cerca. Establo con dimensiones aproximadas de 6x4m.
- Donde los usuarios no permitan estabulación se puede proyectar siembra de especies forrajeras nativas como el aliso (Alnus acuminata), que permitan suplir las necesidades complementarias de alimento de la producción y así mismo proteger a manera de cerca viva el ecosistema en estudio.
CRONOGRAMA:
Este proyecto se debe realizar en un período de dos años, con un seguimiento anual para corroborar el
resultado de los mismos y expandir los modelos no solo a nivel de área de amortiguación sino en las
veredas San Isidro y San Roque, acorde con;
ACTIVIDADES DURACIÓN
Año 1 2 3 4 5 6
Definición del proyecto (Aprobación de recursos)
X
Integración de beneficiarios del proyecto
Silvopastoril al de Buenas prácticas. X
Asistencia técnica y capacitación X
Implementación de establos y sistema
silvopastoril X
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Mantenimiento de las parcelas X
Evaluación de Resultados X
Replicas de las alternativas en los predios
interesados X X
Seguimiento y control X X
PARTICIPACIÓN ENTES COLABORADORES:
La entidad responsable de manera directa es CORPOGUAVIO, por ser la encargada de implementar el
PMA, se puede apoyar en otras entidades comunitarias organizadas o de la Administración Municipal de
Ubalá, o asociaciones o federaciones que se encuentren desarrollando actividades en la zona.
Asesoría y capacitación CORPOGUAVIO, ALCALDIA, ORGANIZACIONES, ASOCIACIONES O
FEDERACIONES.
Financiación CORPOGUAVIO, ALCALDIA, ORGANIZACIONES, ASOCIACIONES O FEDERACIONES.
Ejecución y mantenimiento Las entidades que apoyen su financiación, la comunidad beneficiaria.
PRESUPUESTO
Este presupeusto contempla las actividades del segundo y tercer año, que es el tiempo en donde se
ejecuentan las obras. Para los siguientes años que es el tiempo en donde se llevarán a cavo las replicas,
el presupuesto sera el mismo para cada una de ellas.
DESCRIPCION UNIDAD CANTIDAD VR/UNT DEDICACION TOTAL
Mano de Obra Calificada
Ing. Forestal Mes 12 1500000 50% 9.000.000
Seguimiento Visita 24 150000 100% 3.600.000
Insumos
Establecimiento establos A (/incluye mano de obra, materiales y transporte)
establo A
1 6000000 GL 6.000.000
Establecimiento establos B (/incluye mano de obra, materiales y transporte)
establo B
1 3000000 Gl 3.000.000
Alambre de Púa tres puntas cal. 12 Rollo 28 180000 GL 5.040.000
Grapas Kilo 28 7000 GL 196.000
Postería 100 metros lineales por hectárea (45 postes) c/u 2,5metros y cada 25 metros pie de
amigo Poste 1150 12000 GL 13.800.000
Árboles
Material vegetal Árbol 8000 1000 GL 8.000.000
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Establecimiento de la parcela silvopastoril Tipo A (incluye transporte y mano de obra)
Global 1 4900000 GL 4.900.000
Establecimiento de la parcela silvopastoril Tipo B (incluye transporte y mano de obra)
Global 1 700000 GL 700.000
Mantenimiento de parcelas un año despues del establecieminto
Global 1 700000 GL 700.000
TOTAL PROYECTO 54.936.000
TOTAL PROYECTO $54.936.000
EVALUACIÓN, SEGUIMIENTO Y CONTROL:
El seguimiento a este proyecto debe estar a cargo del área de Gestión Ambiental, en la Corporación
.Autónoma Regional del Guavio.
Indicador: No. de Modelos establecidos /No. de Modelos Proyectadas
No. de propietarios vinculados / No. de propietarios proyectados.
Es importante generar un sistema de control referente a la respuesta del programa y su posibilidad de
expansión como sistema productivo de la vereda así;
1. Modelo establecido/ Modelo establecido con resultados exitosos 2. No. de Establos Construidos / No. de establos Proyectados. 3. Predios aledaños con solicitud anual de vincularse al programa/ predios vinculados al proyecto
por año.
PROYECTO: Diseño e implementación de las rutas ecoturísticas en el Complejo de Humedales Laguna Verde.
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ANTECEDENTES Y JUSTIFICACIÓN:
Los humedales son ambientes que albergan una significativa cantidad y diversidad de recursos que pueden ser explotados por las comunidades locales y que brindan una serie de vitales beneficios a la sociedad; así, se contemplan importantes recursos pesqueros, ganaderos, forestales, de fauna y flora para la explotación comercial local. Además, entre sus principales funciones se cuentan la provisión de agua, producción de energía, regulación de inundaciones y sequías, retención de sedimentos y nutrientes, y remoción de tóxicos, transporte y obviamente turismo entre otras funciones de relevancia50. Así mismo, sin una regulación adecuada del caudal del agua, se perderían las formas más dinámicas de vida natural que constituyen el soporte de las actividades ecoturísticas, dado que, “Muchos ríos siguen siendo una fuente segura de agua durante todo el año debido a que el caudal se desvía del cauce principal a las zonas de turberas, pantanos y ciénagas de la cuenca. Los humedales son causa de que el agua de la estación de lluvias fluya más lentamente, lo que amplía a épocas más secas el período en el que puede disponerse de agua. Si se rectifican las corrientes y se eliminan los bosques y pantanos de las tierras altas, las riadas que siguen a las tormentas provocan el caos, y la aceleración de las escorrentías no deja nada para sequía del verano. Desde el punto de vista hidrológico, el avenamiento y arado de las llanuras aluviales y los humedales ribereños tiene efectos similares a la pérdida de bosques de montaña".51 En la región del Guavio, el potencial ecoturístico es muy alto aunque no se ha estimulado lo suficiente para que se transforme en un renglón importante en la economía regional, igualmente, este escenario se reitera en el municipio de Ubalá, en la vereda San Isidro y San Roque, en la cual se localiza el Complejo de Humedales Laguna Verde. Por lo anterior, se formula el presente proyecto con el fin, de dar a conocer esta importante área, de promover el uso sustentable de este complejo de humedales y de mejorar la calidad de vida de la comunidad.
DESCRIPCIÓN GENERAL:
Las rutas proyectadas deben contemplar el hecho que el complejo de Humedales se encuentra en predios
privados; igualmente desde éstas se podrán observar desde el exterior la belleza y apreciar la oferta natural
de bienes y servicios que brinda el complejo. Igualmente, estos senderos requieren señalización y otras
adecuaciones lo cuál, está supeditado a los resultados del estudio de capacidad y carga (Incluido en el Plan
de Uso Público de la RFP). Y aunque el ecoturismo es un tipo de turismo que podría implicar un flujo masivo
de personas el resultado del estudio de capacidad y carga restringirá el número de personas que pueden
ingresar al complejo diariamente.
El profesional especializado en el área de ecoturismo respalda y capacita a los guías seleccionados, así
como, acompaña el proceso de organización comunitaria y formula el Plan de Uso Público del Complejo. Con
50 Simoniello, L., Henn, J. El Ecoturismo como herramienta de desarrollo regional. Bloque de Concejales:
Encuentro para Santa fe. (HTML: http://www.simoniello-henn.com.ar/pages/temas/turismo/turis0001.html) 51 (Oficina de la Convención sobre los Humedales, Ramsar, Irán, febrero 1998. Oficina de la Convención de
Ramsar, Suiza, E - mail [email protected]). Citado por Fundación Ciencia y Arte / Kalalú-Danza. ECOTURISMO Y DESARROLLO SOSTENIBLE EN REPÚBLICA DOMINICANA EL CARIBE Y EL MUNDO. Contexto Mundial para el desarrollo del Ecoturismo: Obstáculos y desafíos (prefacio 2). 1999.
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el propósito de brindar mayor comodidad a los visitantes (población flotante) se deben construir obras de
infraestructura, referidas a una unidad sanitaria y zona de encuentro.
Igualmente, el Plan de Uso Público del Complejo de Humedales de Laguna Verde contendrá los lineamientos para el desarrollo y fomento del ecoturismo en el complejo, en donde, se incluirá lo referente a la Capacidad de Carga del territorio (Capacidad de carga del sendero), infraestructura requerida y otras de manejo. La ruta sin embargo, deberá contar con un recorrido de 4145 metros, localizándose de N-W sobre las
coordenadas N1058500 – W1018300 y N1059100 – W1017100, la cual debe ser proyectada desde la Laguna
Verde hasta la Laguna Alta y conectar en la parte más alta con el sendero que lleva a la Reserva Forestal
Protectora La Concepción; el sendero deberá contar con un ancho máximo de 1,5 metros tendiendo en
cuenta 0,25 metros a cada costado para desagüe y deberán ser construidos en material de piedra y con
subbase en recebo a lo largo de la ruta.
METAS:
Realizar el Plan de Uso Público para el Complejo de Humedales Laguna Verde. Diseñar e implementar una ruta ecoturística en el Complejo de Humedales Laguna Verde. Una organización comunitaria operando las rutas con guías avalados por CORPOGUAVIO. Una alianza interinstitucional CORPOGUAVIO – Alcaldía Municipal con el fin de promover el ecoturismo para este Complejo de Humedales.
LOCALIZACIÓN:
El proyecto se debe ubicar sobre los caminos ya existentes los cuáles circundan el Complejo de Humedales,
los cuales se deben utilizar como caminos para la observación y contemplación. Sin embargo, la mejor
localización de las rutas estará contenida en el Plan de Uso Público.
CRONOGRAMA:
El tiempo estimado para la implementación del proyecto es de doce meses, (1 año).
Actividad
Duración en meses
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Formulación del Plan de Uso Público X X X X X X
Adecuación física de la ruta (señalización, adecuación del terreno, etc.)
X X
Estructuración de organización comunitaria X X
Definición de alianzas interinstitucionales X X X X X X X X X X X X
Capacitación de guías locales X X
Pruebas piloto (caminatas con estudiantes de la zona)
X X X
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PARTICIPACIÓN ENTES COLABORADORES:
La entidad responsable de manera directa es CORPOGUAVIO, por ser la encargada de implementar el PMA,
se puede apoyar en otras entidades comunitarias organizadas o de la Administración Municipal de Ubalá, u
organizaciones.
Asesoría y capacitación CORPOGUAVIO, Alcaldía Municipal y Organizaciones.
Financiación CORPOGUAVIO, Alcaldía Municipal y Organizaciones.
Ejecución y mantenimiento Las entidades que apoyen su financiación, la comunidad beneficiaria.
PRESUPUESTO:
DESCRIPCION UNIDAD CANTIDAD VR/UNT DEDICACION VR/TOTAL
Mano de Obra
Profesional Especializado
en el Área de Ecoturismo Meses 12 2500000 50% 15.000.000,00
Arquitecto o ingeniero Exp.
en Senderos turísticos Meses 10 2200000 50% 11.000.000,00
Costos Indirectos
Levantamiento Topográfico Gl 1 2000000 GL 2.000.000,00
Materiales para adecuación
(incluye Señalización). Gl 1 3500000 GL 3.500.000,00
Adecuación de
Infraestructura minima
(Unidad Sanitaria y Zona de
encuentro)
Gl 1 12000000 GL 12.000.000,00
Transporte Gl 1 2500000 GL 2.500.000,00
Capacitación
Dotación para guías Locales Uniforme 3 300000 GL 900.000,00
Materiales para capacitación Gl 1 1000000 GL 1.000.000,00
Transporte Informe 9 700000 GL 6.300.000,00
TOTAL PROYECTO 54.200.000,00
TOTAL PROYECTO $54.200.000
Tiempo de Ejecución : 1 año (Corto Plazo)
EVALUACIÓN, SEGUIMIENTO Y CONTROL:
El seguimiento a este proyecto debe estar a cargo del área responsable del SIRAP, en la Corporación
Autónoma Regional del Guavio.
Indicador: Plan de Uso Público formulado e implementado/ Plan de Uso Público proyectado Ruta ecoturística realizada / Ruta ecoturística proyectada
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Organización comunitaria operando la ruta / Organización comunitaria proyectada operando la ruta. No. Alianzas interinstitucionales efectuadas / No. Alianzas interinstitucional proyectadas
No. de recorridos piloto realizados / No. de recorridos piloto proyectados
FICHA DE PROGRAMA
PROGRAMA:
RESTAURACIÓN Y MONITOREO DE HÁBITATS DE VIDA SILVESTRE
JUSTIFICACIÓN:
Teniendo en cuenta que el complejo de humedales Laguna Verde es una zona clave de recarga y producción
hídrica, y que comprende los ecosistemas de páramo, subpáramo y bosque altoandino, se crea necesario el
estimulo a la investigación, a la rehabilitación y el monitoreo a los hábitats silvestres, con el fin de garantizar,
la preservación del potencial biótico, el desarrollo de programas de investigación y el incentivo a la
conservación. Esta integración de actividades permite enfocar el manejo estratégico del complejo hacia la
Conservación.
OBJETIVO:
- Generar proyectos enfocados a la restauración y conservación de los hábitats del complejo de humedales Laguna Verde, a través de actividades como la restauración, investigación, el monitoreo y el establecimiento de incentivos para la conservación.
ÁREA ESPECÍFICA DE INTERVENCIÓN:
En la zona que comprende el Complejo de Humedales Laguna Verde
DESARROLLO DE ACCIONES:
Proyectos:
NOMBRE DEL PROYECTO TIEMPO DE EJECUCIÓN
Investigación y Monitoreo de la fauna presente en
el Complejo de Humedales Laguna Verde Un (1) año
Implementación de tratamientos de restauración
para la vegetación del Complejo de Humedales
Laguna Verde
Tres (3) años
Implementación de Incentivos para la protección
de las áreas que permitan vinculación de la
comunidad y propietarios a los procesos de
conservación en el complejo de humedales
Laguna Verde, veredas San Isidro y San Roque,
Municipio de Ubalá.
Tres (3) años
Gestión para la reglamentación de la Tres (3) años
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conservación del complejo humedales de la
Laguna Verde, veredas San Isidro y San Roque,
municipio de Ubalá.
ENTIDADES PARTICIPANTES:
1. ENTIDADES PUBLICAS Alcaldía Municipal de Ubalá
Corporación Autónoma Regional del Guavio – CORPOGUAVIO
Gobernación de Cundinamarca
Universidades Públicas
Instituto de Investigación de Recursos Biológicos Alexander Von Humboldt.
2- ENTIDADES PRIVADAS:
Organizaciones comunitarias constituidas con objeto ambiental.
Universidades Privadas.
ONG’s Ambientales Nacionales e Internacionales.
Conservación Internacional
Corporación Colombia Internacional - CCI
CONIF
PRESUPUESTO:
ITEM COSTO TOTAL
Implementación de tratamientos de restauración para la vegetación del Complejo
de Humedales Laguna Verde $ 53.650.000,00
Investigación y Monitoreo de la fauna presente en el Complejo de Humedales
Laguna Verde $ 31.540.000,00
Implementación de Incentivos para la protección de las áreas que permitan
vinculación de la comunidad y propietarios a los procesos de conservación en el complejo de humedales Laguna Verde, veredas San
Isidro y San Roque, Municipio de Ubalá. $ 10.700.000,00
Gestión para la reglamentación de la conservación del complejo humedales de la
Laguna Verde, veredas San Isidro y San Roque, municipio de Ubalá. $ 0,00
Total $ 95.890.000,00
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FICHA DE PROYECTO
PROYECTO: Implementación de tratamientos de restauración para la vegetación del Complejo de Humedales Laguna Verde.
ANTECEDENTES Y JUSTIFICACIÓN:
El Complejo de Humedales Laguna Verde posee una cobertura actual del 2% (0,64 ha) de Plantación por Alnus
acuminata – Pinus patula la cuál presenta un dominancia de especies exóticas en todos los estratos presentes, por lo
tanto, es necesario llevar esta cobertura a una típica del bosque andino, para lo cuál, se propone un raleo por fajas de
la vegetación existente y plantación de especies típicas del Bosque Andino existente, acelerando así el proceso
sucesional con diversas especies.
Lo anterior se propone debido a que existen evidencias de los efectos nocivos de las plantaciones en la reforestación de las zonas de alta montaña y aunque en algunos casos los resultados de estos efectos no son contundentes, son más los indicativos de deterioro de estos ecosistemas que de recuperación (Hofstede et al. 1998). Las plantaciones reducen la escorrentía superficial (Bosch y Hewlett, 1982) y se disminuye la capacidad de almacenamiento de la precipitación en comparación de zonas con vegetación nativa (Ballesteros, 1983). Las plantaciones producen cambios significativos en la estructura de los horizontes orgánicos y la disminución de la actividad biológica en los suelos de las plantaciones. La presencia de la fauna dentro de una plantación es menos diversa que en el bosque natural, no obstante está ligada al tipo de especie, sus requerimientos de hábitat, al tipo de plantación, la diversidad florística aledaña y dentro de los claros y características de la plantación como el área basal y la distancia de los árboles en la plantación (Hjarsen, 1997).
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Por lo tanto, con el fin de estimular y activar los procesos de sucesión, así como de restablecer la composición a partir
de especies que originalmente se encontraron en estos bosques andinos, se plantea el manejo silvicultural tanto para
la cobertura de Bosque plantado como para la ronda hídrica.
En la ronda hídrica de cada humedal es preciso plantar especies precursoras e inductoras leñosas aptas para
protección de nacimientos y márgenes hídricas.
DESCRIPCIÓN GENERAL:
ARREGLOS PROPUESTOS:
Los arreglos que se proponen a continuación se basan teniendo en cuenta algunas especies que son típicas de
bosques andinos y que no se reportaron en los muestreos de vegetación realizados, así como, lo obtenido de la
caracterización de la vegetación actual. En los arreglos también se proponen distancias de siembra, lo cuál debe ser
ajustado a las características del terreno.
Bosque Plantado
Precursores leñosos: Myrica parvifolia, Baccharis latifolia, Dodonea viscosa, Duranta mutisii, Solanum lycioides.
Inductores preclimácicos: Viburnum triphyllum, Barnadesia spinosa, Solanum oblongifolium.
Árboles Clímax: Oreopanax bogotensis, Ocotea calophylla.
Arreglo 1. Dodonea viscosa, Ocotea calophylla, Solanum lycioides, Virburnum triphyllum y Duranta mutisii.
Arreglo 2. Myrica parvifolia, Gaiadendron tagua, Oreopanax bogotensis y Baccharis latifolia.
FUNCIÓN EN LA
RESTAURACIÓN
ESPECIES SELECCIONADAS PARA
RESTAURACIÓN EN BOSQUE
PLANTADO
USO RECOMENDADO DE LA
ESPECIE
Inductores leñosos Myrica parvifolia*, Baccharis latifolia,
Dodonea viscosa, Duranta mutisii,
Solanum lycioides.
En general, se localizan sobre
suelos pesados de pie de ladera,
coluvios y colinas y suelos altos de
orillas de quebradas, así como,
sobre suelos erosionados (pero de
drenaje lento).
Inductores preclimácicos Viburnum triphyllum*, Barnadesia spinosa,
Gaiadendron tagua*.
En general, se pueden encontrar
sobre suelos pesados orgánicos,
con drenaje lento a deficitario. Es
clave utilizarlas en cuadros de
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restauración para protección de
nacimientos de agua, zonas de
recarga de acuíferos y márgenes
de quebrada y ríos especialmente
en los rangos de 2.800 a 3000
msnm.
Árboles Clímax Oreopanax bogotensis*, Ocotea
calophylla.
Se utilizan para restauración de bosques
de laderas con suelos pesados. Corredores y
estribones ornitócoros. Ornamentales.
Agroforestería tradicional. Se utilizan para
restauración de focos de erosión severa.
Ascenso del límite superior efectivo del
bosque.
FUNCIÓN EN LA
RESTAURACIÓN
ESPECIES SELECCIONADAS PARA
RESTAURACIÓN EN RONDA HÍDRICA
USO RECOMENDADO DE LA
ESPECIE
Precursores leñosos.
Myrica parvifolia*, Miconia squamulosa*,
Duranta mutisii.||
Frecuentes en suelos erosionados,
desplomes y canteras, sobre
sustratos pesados y micrositios
húmedos.
Inductores preclimácicos.
Escallonia paniculata*, Vallea stipularis*,
Barnadesia spinosa, Solanum
oblongifolium, Myrsine coriacea*, Piper
bogotense*, Xylosma spiculiferum.
Son elementos constantes y
subordinados en todos los tipos de
vegetación leñosa de las laderas
bajas, franjas riparias, cañadas,
pies de ladera y coluvios. Se
encuentran con frecuencia en la
facies riparia del encenillal y se
abunda en la transición de este
bosque a los de las laderas bajas.
En general, se utilizan para
restauración de márgenes hídricas
y nacederos. Cordones y
estribones ornitócoros. Cercas
vivas.
* Especies encontradas en los levantamientos de vegetación realizados.
Las actividades principales que se deben realizar son:
Establecimiento de las primeras franjas (primer año): En el segundo año se realizará la misma operación con el fin de
restaurar las siguientes 0,32 hectáreas, lo anterior, con el propósito de no impedir el efecto de protección contra la
erosión que tiene la vegetación sobre el suelo.
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- Se debe hacer un raleo en franjas de 10*10 metros alternas, en las cuáles se plantarán los diseños que a
continuación se proponen, es decir, se reforestan 6.400 metros cuadrados (0,64 ha) en las áreas de Bosque Plantado,
6400 m2 en el Bosque plantado presente en los Humedales Laguna Pequeña (Alisos) y Laguna Verde (Pino patula).
1. Una franja de 10 metros de ancho en las áreas de bosque plantado, con una densidad de plantación de 2,5*2,5 m. Arreglo a implementar el No. 2. En el humedal Laguna Pequeña.
2. Una franja de 10 metros de ancho en las áreas de Bosque Plantado, con una densidad de plantación de 2,5*2,5 m. Arreglo a implementar el No. 1. En el humedal La Verde.
- Establecimiento de la plantación en zona de borde de ronda
Es necesario realizar limpias a borde de ronda en zona donde no hay presencia de Enea ni zona de turbera, que es
donde se van a sembrar las especies inductoras preclimácicas y las especies inductoras leñosas, por lo tanto, en un
radio de 20 metros en los márgenes de cada humedal se van a sembrar las siguientes especies, a tres bolillo:
Precursores leñosos: Myrica parvifolia, Miconia squamulosa, Duranta mutisii.
Inductores preclimácicos: Escallonia paniculata, Vallea stipularis, Barnadesia spinosa, Solanum oblongifolium, Myrsine
coriacea, Piper bogotense, Xylosma spiculiferum.
HUMEDAL ÁREA A REFORESTAR ESPECIES A IMPLANTAR
Laguna Alta
4813 m2
Distanciamiento: 2*4 Inductoras
leñosas – Precursoras leñosas
No. de árboles: 481
P.L: Myrica parvifolia, Miconia squamulosa,
I.P: Vallea stipularis, Barnadesia spinosa, Myrsine
coriacea, Xylosma spiculiferum
Laguna Pequeña
4864 m2
Distanciamiento: 2*4 entre
Inductoras leñosas – Precursoras
leñosas
No. de árboles: 486
P.L: Myrica parvifolia, Duranta mutisii,
I.P: Vallea stipularis, Piper bogotense, Solanum
oblongifolium, Escallonia paniculata
Laguna Guatava
9170 m2
Distanciamiento: 2*4 entre
Inductoras leñosas – Precursoras
leñosas
No. de árboles: 917
P.L: Miconia squamulosa, Duranta mutisii
I.P: Escallonia paniculata, Barnadesia spinosa,
Myrsine coriacea, Xylosma spiculiferum
Laguna Musgo 5026 m2 P.L: Myrica parvifolia, Duranta mutisii
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Distanciamiento: 2*4 entre
Inductoras leñosas – Precursoras
leñosas
No. de árboles: 503
I.P: Vallea stipularis, Piper bogotense Barnadesia
spinosa, Xylosma spiculiferum
Laguna Verde
52.289 m2
Distanciamiento: 2*4 entre
Inductoras leñosas – Precursoras
leñosas
No. de árboles: 5229
P.L: Miconia squamulosa, Myrica parvifolia
I.P: Escallonia paniculata, Barnadesia spinosa,
Myrsine coriacea, Xylosma spiculiferum
TOTAL 103.005 m2
PRODUCCIÓN DE MATERIAL VEGETAL
- Con el fin de vincular a la comunidad en el proceso de sensibilización y manejo de restauración y recuperación de especies valiosas se propone la conformación de un vivero comunitario que produzca el material vegetal requerido para este proceso, y que mantenga su producción como fuente de suministro a las veredas aledañas que implementen proyectos similares, para el desarrollo de este se deberá contar con un profesional en el área que capacite a la asociación y organización comunitaria que lidere este proyecto.
DIFUSIÓN Y CAPACITACIÓN
- Para efectuar el seguimiento con colaboración de las organizaciones comunitarias se realizarán 18 visitas a lo largo
del tiempo de duración del proyecto, es decir, visitas cada 2 meses. Así mismo, cada año se realizará un taller de
socialización de resultados del proyecto y de capacitación en temáticas relacionadas con Restauración Ecológica.
Finalmente, se publicará 1 cartilla con las memorias, experiencias y logros sobre el proyecto.
Nota
- Durante todo el periodo propuesto para el proyecto se efectuará el seguimiento a las coberturas vegetales que se encuentran en la restauración.
DISEÑOS:
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Arreglo 1. Bosque Plantado
2,5 m 5 m 7,5 m 10 m 12,5 m 15 m 17,5 m 20
m
Inductor Leñoso
Precursor Preclimácico
Árbol Clímax
Corredor de restauración primera
etapa
Corredor de
restauración para
segunda etapa
12,5m
10 m
7,5 m
5 m
2,5 m
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Arreglo 2. Bosque Plantado
Arreglo. Zona de Ronda Hídrica
12,5m
10 m
7,5 m
5 m
2,5 m
2,5 m 5 m 7,5 m 10 m 12,5 m 15 m 17,5 m 20 m
Inductor Leñoso
Precursor Preclimácico
Árbol Clímax
Corredor de restauración primera
etapa
Corredor de
restauración para
segunda etapa
2 m 4 m 6 m 8 m 10 m
Inductor Leñoso
Precursor Preclimácico
Buffer de restauración de 10
metros
10 m
8 m
6 m
4 m
2 m
Margen
Hídrico
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METAS:
1. Establecer en 6.400 metros cuadrados (0,64 ha) de áreas cubiertas con vegetación de Bosque Plantado dominado por Pinus patula – Cupressus lusitanica individuos de especies propias del ecosistema de bosque andino (Myrica parvifolia, Baccharis latifolia, Dodonea viscosa, Duranta mutisii, Solanum lycioides, Viburnum triphyllum, Barnadesia spinosa, Gaiadendron tagua, Oreopanax bogotensis, Ocotea calophylla), en el Complejo de Humedales Laguna Verde.
2. Realizar cuatro entresacas en total en el área cubierta por Bosque Plantado en el tiempo de implementación del proyecto, dos al inicio, respectivamente en los Humedales de las lagunas Pequeña y Verde y dos a los 18 meses de iniciada la implementación del proyecto.
3. Establecer en 103.005 metros cuadrados en las zonas de rondas hídricas plantación con especies propias del ecosistema de bosque andino (especies aptas para protección de márgenes hídricas), en el Complejo de Humedales Laguna Verde.
4. Establecer un programa de seguimiento y monitoreo liderado por CORPOGUAVIO que vincule las Organizaciones comunitarias (JAC) y Guardabosques de la Corporación.
5. Realizar 18 visitas de seguimiento y monitoreo de la vegetación plantada (cada dos meses). 6. Efectuar 3 talleres de socialización y capacitación sobre Restauración Ecológica. 7. Diseñar y Publicar 1 cartilla (1000 ejemplares) con las memorias sobre el proyecto. 8. Implementación de un vivero comunitario
LOCALIZACIÓN:
El proyecto se debe realizar en las zonas cubiertas con vegetación de Bosque plantado y pastos, las cuales se
distribuyen en toda el Complejo de Humedales Laguna Verde.
CRONOGRAMA:
El tiempo estimado para la implementación del proyecto es de tres meses, teniendo en cuenta el periodo de monitoreo
se extiende a tres años.
ACTIVIDADES DURACIÓN
Meses 1 2 3 4-30
Construcción vivero comunitario X X X Hasta el mes
12
Entresaca inicial X
Entresaca final En el mes 18
Transporte al predio del material vegetal X Y en el mes
18
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Plantación en las áreas designadas (marcación, trazado, ahoyado y
plantación) X
También en el
mes 18 para
cuando se
realice la
segunda
entresaca.
Talleres prácticos con la comunidad para conocer el proyecto en
general X
Monitoreo de los enriquecimientos. X
PARTICIPACIÓN ENTES COLABORADORES:
La entidad responsable de manera directa es CORPOGUAVIO, por ser la encargada de implementar el PMA, se
puede apoyar en otras entidades comunitarias organizadas o de la Administración Municipal de Ubalá, o asociaciones
o federaciones que se encuentren desarrollando actividades en la zona.
Asesoría y capacitación CORPOGUAVIO, Alcaldía Municipal Ubalá y Organizaciones.
Financiación CORPOGUAVIO, Alcaldía Municipal Ubalá y Organizaciones.
Ejecución y mantenimiento Las entidades que apoyen su financiación, la comunidad beneficiaria.
PRESUPUESTO
REFERENCIA CANTIDAD UNIDAD VALOR
UNITARIO VALOR TOTAL
Entresacado 1 Gl 500000 500.000
Trazado 50 Jornal 20.000 1.000.000
Ahoyado 60 Jornal 20.000 1.200.000
Siembra 45 Jornal 20.000 900.000
Abonado 50 Jornal 20.000 1.000.000
Abonos 20 Bultos 40.000 800.000
transporte vivero-predio 1 Gl 4.000.000 4.000.000
Preparación del terreno 1 Gl 1.800.000 1.800.000
Diseño e implementación de eras incluye cobertizo 1 Gl 1.800.000
1.800.000
Preparación de sustrato 1 Gl 2.400.000 2.400.000
Germinación (Llenado de bolsas y semilla) 1 Gl 1.800.000
1.800.000
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Mantenimiento de las plántulas hasta 25 cm. de altura 1 Gl 3.500.000
3.500.000
Visita 18 Unid. 500.000 9.000.000
Transporte 3 Unid. 400.000 1.200.000
Taller 3 Unid. 1.000.000 3.000.000
Materiales 3 Gl 250.000 750.000
Cartilla con memorias 1000 Ejemplares 1.000 1.000.000
Ingeniero Forestal (apoyará los tres meses iniciales de implementación y apoyará 3 visitas de seguimiento para un total de
seis meses) 6 - 2.000.000
12.000.000
Técnico en silvicultura 1 - 1.200.000 1.200.000
Auxiliar 6 - 800.000 4.800.000
TOTAL $ 53.650.000
TOTAL PROYECTO $53.650.000
Tiempo de Ejecución (Incluyendo Monitoreo y Seguimiento): 3 años (Corto Plazo)
EVALUACIÓN, SEGUIMIENTO Y CONTROL:
El seguimiento a este proyecto debe estar a cargo del área responsable del SIRAP, en la Corporación Autónoma
Regional del Guavio.
Indicador: No. de entresacas efectuadas/ No. de entresacas proyectadas
No. de metros cuadrados establecidos /No. de metros cuadrados proyectados.
% de sobrevivencia durante seguimiento/ % de sobrevivencia proyectado
No. de visitas de seguimiento efectuadas /No. de visitas proyectadas
No. de talleres efectuados / No. de talleres proyectados
No. de cartillas publicadas / No. de cartillas proyectadas
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COMPLEJO DE HUMEDALES DE LAGUNA VERDE,
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Vivero comunitario ejecutado / Vivero comunitario proyectado
PROYECTO: Investigación y monitoreo de fauna silvestre presente en el Complejo de Humedales Laguna Verde
ANTECEDENTES Y JUSTIFICACIÓN:
La fauna como recurso natural y de gran importancia económica, social, científica, cultural y ecológica debe ser conservada como parte del patrimonio nacional, lo que es una responsabilidad de todos. Para lograr la conservación de la fauna se deben implementar acciones de investigación, manejo, protección de áreas naturales importantes, establecer normas adecuadas, y concientización y educación. Este proyecto debe estar enfocado a buscar como estrategia de conservación el uso de especies sombrilla, cuya estrategia consiste en que ante la falta de conocimiento sobre los requerimientos de la mayoría de especies, falta de financiamiento, y la necesidad de actuar rápido, se diseña una estrategia de conservación enfocada en una especie en la que al menos se conocen sus requerimientos básicos de hábitat. El criterio principal para seleccionar esta especie es que su conservación permita la protección de muchas otras especies que comparten el mismo hábitat (Roberge y Angelstam 2004). Desde este punto de vista, la especie es considerada una "sombrilla" que cubrirá a otras; una sombrilla para la conservación. Para conservar estos ecosistemas es necesario e importante realizar inventarios de la biodiversidad, con el fin de conocer tanto las especies que allí se encuentran como sus hábitats, y así comprender los requerimientos que poseen. La realización de inventarios completos y su caracterización facilitan el describir y conocer la estructura de las comunidades; sin embargo, su realización requiere gran cantidad de tiempo y dinero, por lo que grupos indicadores de biodiversidad brindan una opción viable para obtener en poco tiempo información completa y representativa.
DESCRIPCIÓN GENERAL:
Este proyecto se enfoca en la evaluación y seguimiento de las poblaciones de especies amenazadas ya sea a nivel regional o local, para ello es necesario identificarlas, y evaluarlas inicailmente por un (1) año con el fin de obtener como resultado un manual metodológico por especie amenazada, para la detección de impactos negativos sobre la fauna, derivados de diferentes actividades antrópicas. Como resultado de esta actividad se debe generar un programa de monitoreo para evaluar la dinámica poblacional de las especies amenazadas y los cambios en su composición “estos proyectos se definirán en tiempo dependiendo la especie según las especies amenazadas que se identifique”.
METAS:
Realizar un estudio de seguimiento de poblaciones de especies amenazadas, por un año para evaluar la dinámica poblacional, cambios en su composición, obtención de información primaria y del estado de las poblaciones de las especies amenazadas a nivelregionaly local. Elaborar un manual metodológico por especie amenazada, para la detección de impactos negativos
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sobre la fauna, derivados de diferentes actividades antrópicas. Un convenio interadministrativo, a través de alianzas estratégicas entre las diferentes entidades municipales, departamentales, regionales y nacionales para realizar la Investigación y monitoreo de fauna silvestre presente en el Complejo de Humedales Laguna Verde.
Creacion de un programa de monitoreo para evaluar la dinámica poblacional y los cambios en su
composición de las especies amenazadas identificadas.
LOCALIZACIÓN:
Complejo de Humedales Laguna Verde.
CRONOGRAMA: Proyecto de corto plazo (1 año)
ACTIVIDADES DURACIÓN
Meses 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Obtención de información primaria X X X X X X X X X X X X
Evaluación del estado de las poblaciones de las
especies amenazadas X X X X X X X X X X
Seguimiento de poblaciones de especies
amenazadas X X X X X X X X X X X X
Elaboración de manuales X X X X X X X X
PARTICIPACIÓN ENTES COLABORADORES:
Asesoría y capacitación: La asesoría y capacitación del proyecto debe estar en cabeza de CORPOGUAVIO,
alcaldía municipio de Ubalá, gobernación de Cundinamarca, Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo
Territorial.
Financiación: La financiación del proyecto debe estar en cabeza de CORPOGUAVIO, alcaldía municipio de
Ubalá, gobernación de Cundinamarca, Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial.
Ejecución y mantenimiento: La ejecución del proyecto debe realizarse por una entidad con la capacidad
administrativa, intelectual y organizacional.
PRESUPUESTO
DESCRIPCION UNIDAD CANTIDAD VR/UNT DEDICACION VR/TOTAL
Mano de Obra
Biólogo
Especializado Mes 12 2.000.000 50% 12.000.000
Costos Indirectos
Transporte Mes 12 1.200.000 10% 1.440.000
Equipos Mes 12 1.000.000 Gl 12.000.000
Logística Mes 1 2.500.000 Gl 2.500.000
Informe
Informe 12 300.000 Gl 3.600.000
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TOTAL PROYECTO 31.540.000,00
VALOR TOTAL PROYECTO: $31.540.000
EVALUACIÓN, SEGUIMIENTO Y CONTROL:
Para el seguimiento, evaluación y control del proyecto se debe contar por parte de la Corporación con un
profesional capacitado quien evaluara los informes presentados por el ejecutor del proyecto, estos informes
se recomienda que sean bimensuales para permitir evaluar una mayor cantidad de datos obtenidos por parte
del ejecutor.
INDICADORES
Estudio realizado / estudio proyectado
Número de manuales realizados / Números de manuales proyectados
Número de convenios realizados/ Número de convenios proyectados
Numero de programas realizados/ Numero de programas proyectados
PROYECTO: Implementación de Incentivos para la protección de las áreas que permitan vinculación de la comunidad y propietarios a los procesos de conservación en el complejo de humedales Laguna Verde, veredas San Isidro y San Roque, Municipio de Ubalá.
ANTECEDENTES Y JUSTIFICACIÓN:
El complejo de humedales Laguna Verde, esta ubicado en predios de carácter privado, sin embargo su
importancia como ecosistema estratégico y el fuerte de la legislación en el área permite proponer alternativas
que incentiven al uso adecuado del suelo.
El recurso hídrico en estudio esta definido de acuerdo con la legislación como un bien de uso publico, por lo
anterior, su manejo, administración y preservación debe estar a caro de la comunidad, que para el caso es el
beneficiario directo, en apoyo de la autoridad ambiental y el ente territorial que son los que deben garantizar la
sostenibilidad del mismo. Basado en el anterior precepto, se propone este proyecto el cual integra la
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zonificación y el desarrollo económico y social de la comunidad en busca de un equilibrio que permita la
conservación del recurso en propiedad privado y a su vez garantice un estimulo para sus propietarios.
METAS:
1. Fomento de la disminución de hasta el 100% del impuesto predial de los 9 predios que comprenden el complejo de humedales.
2. Incluir el 100% de los predios que comprenden el complejo de humedales en la ejecución de los proyectos formulados en el presente plan de manejo.
LOCALIZACIÓN:
El proyecto se debe realizar con los propietarios de los predios donde esta ubicado el complejo de humedales
Laguna Verde, ubicado en las veredas San Isidro y San Roque, en el Municipio de Ubalá.
METODOLOGIA:
Proponer un modelo de proyecto de acuerdo impulsado por el Alcalde municipal, el cual se justifique
con el presente estudio y se acuerde una exención tributaria acorde con las siguientes especificaciones:
Área 1: Preservación y protección ambiental 100% Área 2: Recuperación ambiental 75% Área 3: Producción Sostenible 50%
Las áreas de los predios que comprenden el complejo de humedales Laguna Verde que aplican a la exención tributaria se pueden identificar teniendo en cuenta la superposición del Mapa Predial y el mapa de Áreas de manejo para definir las áreas especificas sujetas del incentivo.
Dicho proyecto de acuerdo debe estar acompañado técnicamente y supervisado por la autoridad ambiental.
Para la implementación de los programa y proyectos propuestos se propone que la Corporación independientemente de su modelo contractual integre a la comunidad propietaria y habitante de la zona bajo el siguiente esquema
- Reuniones de socialización antes de iniciar cualquiera de los proyectos a ejecutar. - Priorización de la mano de obra local en la ejecución de los proyectos. - Empoderamiento de la comunidad al reconocer la importancia de los bienes y servicios ambientales del complejo.
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CRONOGRAMA:
Este proyecto se debe realizar en un período de largo plazo, con un seguimiento anual para evaluar la
cobertura de predios, acorde con;
ACTIVIDADES DURACIÓN
Años 1 2 3
Propuesta de acuerdo x
Ejecución de proyectos x x
PARTICIPACIÓN ENTES COLABORADORES:
La entidad responsable de manera directa es CORPOGUAVIO, por ser la encargada de implementar el PMA.
La ADMINISTRACION MUNICIPAL DE UBALÁ, a través de la aprobación del proyecto de acuerdo para la
exención tributaria de dichos predios.
Asesoría y capacitación CORPOGUAVIO, ALCALDIA MUNICIPAL DE UBALÁ.
Financiación CORPOGUAVIO, ALCALDIA MUNICIPAL DE UBALÁ.
Ejecución y mantenimiento CORPOGUAVIO, ALCALDIA MUNICIPAL DE UBALÁ. La comunidad
beneficiaria.
PRESUPUESTO
DESCRIPCION UNIDAD CANTIDAD DEDICACIÓN VALOR UNIT. VR/TOTAL
Acompañamiento Ente Territorial
Profesional Corpoguavio Mes 2 50% 2.000.000 2.000.000,00
Seguimiento Visita 6 Gl 150.000 900.000,00
Trabajo social
Profesional Corpoguavio Mes 6 50% 2.000.000,00 6.000.000,00
Seguimiento Visita 12 150.000,00 1.800.000,00
TOTAL DEL PROYECTO 10.700.000
TOTAL PROYECTO $ 10.700.000
EVALUACIÓN, SEGUIMIENTO Y CONTROL:
El seguimiento a este proyecto debe estar a cargo del área responsable del SIRAP, en la Corporación
.Autónoma Regional del Guavio.
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Indicador: No. de Predios viables para Incentivo/No. de predios con Incentivo.
Es importante generar un sistema de control referente a la respuesta del programa y su accesibilidad por
parte de los interesados;
1- % de disminución del impuesto predial de los 9 predios que comprenden el complejo de humedales/
% de disminución del impuesto predial proyectado.
2- No. De predios incluidos en ejecución de proyectos / No. Predios del complejo.
PROYECTO: Gestión para la reglamentación de la conservación del complejo humedales de la Laguna Verde, veredas San Isidro y San Roque, municipio de Ubalá.
ANTECEDENTES Y JUSTIFICACIÓN:
El complejo de humedales de Laguna Verde, está ubicado en predios de carácter privado, sin embargo su
importancia como área estratégica y la legislación en la zona permite proponer proyectos de carácter
institucional que permitan reglamentar el uso del suelo para esta zona estratégica de recarga y producción
hídrica, mediante la inserción de la modificación del uso del suelo en la revisión y actualización del Esquema
de Ordenamiento Territorial, lo anterior teniendo como base la información obtenida en la zonificación
ambiental del presente estudio.
DESCRIPCION GENERAL
Como resultado de la formulación de este Plan de manejo ambiental, se delimitan las áreas de manejo y el
régimen de uso adecuado para el área definida como Complejo de humedales de Laguna Verde, con el fin de
que esta propuesta tenga viabilidad y pueda ser de estricto cumplimiento, se requiere implementar una
reglamentación que fortalezca su carácter normativo y que respalde la implementación del régimen de uso
propuesto.
Este proyecto busca darle un soporte jurídico a la propuesta de Categorías de manejo y reglamentación de
uso definido mediante la formulación de este Plan de manejo, como primera instancia se debe socializar los
resultados de zonificación a nivel del Complejo y predial, con la alcaldía municipal, dueños de los predios
incluidos en el área de manejo y comunidades interesadas.
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Posteriormente Planeación municipal deberá contrastar esta propuesta con lo definido por el EOT y la
administración municipal deberá encargarse de elaborar y presentar un Acuerdo municipal para reglamentar
el uso del área de influencia del Complejo y este cambio deberá incluirse en la revisión y actualización del
EOT del municipio de Ubalá. Adicionalmente, de considerarlo necesario, se deberán afectar los predios de
acuerdo al régimen de uso aprobado.
En el largo plazo, este proyecto busca generar beneficios de sostenibilidad ambiental y tributarios a los
pobladores aledaños al complejo de Humedales de Laguna Verde, como un incentivo a la conservación del
área y a la reforestación en la zona; la propuesta es implementar el proyecto de Incentivos a la reforestación
protectora y productora, con un seguimiento continuo.
METAS:
1. Identificar a los propietarios de los predios cuyo uso del suelo cambia según lo obtenido en la zonificación ambiental.
2. Presentar un proyecto de acuerdo del municipio de Ubalá para reglamentar el uso del suelo del complejo de humedales de Laguna Verde.
3. Inclusión de la modificación del suelo de este complejo de humedales en la revisión y actualización del Esquema de Ordenamiento Territorial.
LOCALIZACIÓN:
El proyecto se debe realizar con los propietarios de los predios donde está ubicado el complejo de Humedales
de Laguna Verde, veredas San Isidro y San Roque, Municipio de Ubalá.
METODOLOGIA:
Este proyecto busca generar beneficios técnicos y tributarios a los pobladores aledaños al complejo de Humedales de Laguna Verde, como un incentivo a la conservación del área y a la reforestación en la zona; la propuesta es implementar el proyecto de Incentivos a la reforestación protectora y productora, con un acompañamiento de largo plazo. Este proyecto puede estar acompañado con una estrategia tributaria que debe estar liderada por la Administración Municipal como es la rebaja o exención de impuesto predial, para las personas que transformen o cambien el uso actual del suelo convirtiéndolos en zonas de protección forestal.
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CRONOGRAMA:
Este proyecto se debe realizar en un período de largo plazo, con un seguimiento anual para evaluar el avance
en área, acorde con;
ACTIVIDADES DURACIÓN
Año 1 2 3
Socialización de las Áreas de manejo y del régimen de uso propuesto en el Plan
X
Proyecto de acuerdo Municipio de Ubalá X
Inclusión en la revisión del EOT. X X
Evaluación de Resultados X
PARTICIPACIÓN ENTES COLABORADORES:
La entidad responsable de manera directa es CORPOGUAVIO, por ser la encargada de implementar el PMA.
ADMINISTRACION MUNICIPAL DE UBALÁ, a través de la aprobación del proyecto de acuerdo para el
cambio de uso del suelo.
Ejecución y seguimiento Alcaldía municipal de Ubalá, CORPOGUAVIO.
PRESUPUESTO
No tiene presupuesto, debido a que se basa en actuaciones institucionales.
TOTAL PROYECTO $ 0
EVALUACIÓN, SEGUIMIENTO Y CONTROL:
El seguimiento a este proyecto debe estar a cargo del área responsable del SIRAP, en la Corporación
.Autónoma Regional del Guavio.
1. Predios con cambio de uso del suelo acordado / Predios con cambio de uso del suelo proyectados 2. Proyecto de acuerdo municipal aprobado / Proyecto de acuerdo municipal proyectado 3. Modificación del uso del suelo para esta área incluida en la actualización del EOT/ Modificación del
uso del suelo para esta área incluida en la actualización del EOT proyectada
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FICHA PROGRAMA 1. FORTALECIMIENTO INSTITUCIONAL
PROGRAMA 1:
Fortalecimiento Institucional
JUSTIFICACIÓN:
El fortalecimiento institucional pretende ofrecer herramientas técnicas y administrativas para que las
organizaciones públicas locales y los actores comunitarios organizados adquieran destrezas internas y
externas que le permitan desarrollar una gestión integral sobre todo en lo que refiere a los asuntos del
desarrollo socioeconómico y la sostenibilidad. El fortalecimiento requiere el fomento permanente de los
Espacios de Encuentro para la discusión, los consensos y disensos, la negociación, y la concertación. El
fortalecimiento institucional procura que siempre que todos los actores sociales formales tengan una
organización bien administrada, autónoma, prepositiva, participativa; una organización que incida en el
cambio de ciertas formas de pensar y actuar que afectan los BSA y no permiten consolidar el “blindaje social”
(protección integral del patrimonio público a partir de relaciones éticas, responsables y de buena vecindad.
OBJETIVO:
- Diseñar, adaptar, fortalecer e implementar mecanismo de comunicación y dialogo entre los diversos actores sociales que se conjugan en una localidad o región; para que desarrollen actitudes y condiciones adecuadas para la concertación y el crecimiento institucional en todos los ámbitos de la relación Estado - Economía – Sociedad.
ÁREAS ESPECÍFICAS DE INTERVENCIÓN:
Los proyectos planteados en la ficha se desarrollan en diferentes ámbitos que tienen interrelación: por un lado
las veredas colindantes con los complejos de humedales que deben adquirir la condición de patrimonio
ambiental local; el segundo nivel son las entidades oficiales del municipio que en sus diferentes funciones
deben tener clara la responsabilidad que le atañe en materia de promoción, prevención y cuidado de los
recursos naturales y el ambiente; y, finalmente, las entidades públicas y privadas de la jurisdicción de
CORPOGUAVIO que pueden intercambiar experiencias en materia ambiental y establecer redes de apoyo
para integrar todas las Áreas Protegidas en un solo corredor de conservación.
DESARROLLO DE ACCIONES:
Para materializar el programa y atendiendo a los resultados en la etapa de investigación de campo, se
plantean los siguientes programas:
- Fortalecimiento e Implementación de los modelos de Organización comunitaria participativa.
ENTIDADES PARTICIPANTES:
El cuidado, administración y disfrute de los recursos naturales es una responsabilidad social que articula a
todas las instancias públicas y privadas del ámbito local, regional, nacional y hasta internacional; sin
embargo, de acuerdo con los propósitos que subyacen al presente PMA y Plan de Evaluación y Monitoreo se
promoverá la participación de una serie de instituciones o empresas que tienen vínculos con la región
derivados del interés por el patrimonio ambiental. A continuación se enuncian de acuerdo a su carácter
jurídico y el área en que pueden hacer sus aportes:
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1. ENTIDADES PUBLICAS
- Área de Asesoría y capacitación : Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial; Procuraduría General de la Nación (Delegada para asuntos ambientales); Contraloría General de la Nación (Delegada para asuntos ambientales); Defensoría del Pueblo (Delgada para asuntos ambientales); Ministerio de Agricultura y Desarrollo Rural; Universidad Nacional de Colombia -IDEA; Instituto para la Investigación de los Recursos Naturales Alexander Von Humboldt; el ICA y CORPOICA, SENA; Gobernación de Cundinamarca (Secretaria de Ambiente , Secretaria de Desarrollo Rural); Universidad de Cundinamarca; Universidad Distrital Francisco José de Caldas; CORPOGUAVIO; alcaldía municipal de Ubalá.
- Área de Financiación: CORPOGUAVIO, Gobernación de Cundinamarca, Alcaldía Municipal de Ubalá; a través de convenios de Cooperación Técnica y Científica con alguna entidad ya mencionada
- Ejecución y mantenimiento: CORPOGUAVIO es el directo responsable en la ejecución del PMA y aplicará para tales efectos los mecanismos de contratación formal que señala la legislación colombiana y otros que permiten el desarrollo de convenios de cooperación con las entidades ya mencionadas que lo dispongan como parte de su gestión.
2- ENTIDADES PRIVADAS:
- Área de Asesoría y capacitación : Conservación Internacional; Fundación Bioandina, Fundación Humedales, Reconocer, Natura y otras
- Área de Financiación: C.I. en convenio con CORPOGUAVIO
- Ejecución y mantenimiento: Contratistas o personal de entidades privadas bajo figura de convenio
IDENTIFICACIÓN DE RECURSOS:
- Recursos propios - CORPOGUAVIO
- Convenios de cooperación científica y técnica con agencias internacionales con sede formal en Colombia.
- Convenio interadministrativo con la alcaldía de Ubalá
- Gestión de los proyectos ante diversas entidades nacionales interesadas en apoyar estas iniciativas
- Entidades internacionales del orden público o privado que apoyan financiera
- mente las iniciativas ambientales locales
PRESUPUESTO:
ITEM COSTO TOTAL
Fortalecimiento e Implementación de los modelos de Organización comunitaria participativa
$11’000.000,oo
Total $11’000.000,oo
FICHA PROYECTO 1. IMPLEMENTACION Y FORTALECIMIENTO DE MODELOS DE ORGANIZACIÓN
COMUNITARIA PARTICIPATIVA
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PROYECTO 1
Implementación y fortalecimiento de los modelos de Organización comunitaria participativa.
ANTECEDENTES Y JUSTIFICACIÓN:
Los procesos de fortalecimiento institucional en el contexto colombiano responde a unos compromisos
pactados multilateralmente con organismos supranacionales como la ONU a través de la Cumbre del Milenio
(año 2000), el Fondo Monetario Internacional y el Banco Mundial; el mismo se ve reflejado en todos los
procesos de modernización de la gestión que a la fecha adelantan todas las entidades públicas en el campo
del mejoramiento continuo, la gestión ambiental interna, la sistematización de la memoria de gestión y la
efectividad en el cumplimento de su Misión - Visión. Por lo tanto, un gran número de entidades ya vienen
desarrollando programas y proyectos de Fortalecimiento Institucional.
Sin embargo, se debe advertir que los tratados ratificados por Colombia en esta materia también son
extensivos, aunque no con el mismo rigor y formalidad, a las organizaciones comunitarias y las empresas
privadas que interactúen con los bienes públicos.
Entre las experiencias nacionales más dicientes de proyectos tendientes al desarrollo de las capacidades
institucionales cabe señalar el Programa de Paz para el Magdalena Medio que ha devenido en la
organización de redes de apoyo comunitario, acompañamiento institucional y, ante todo el desarrollo de
canales de comunicación permanente entre la sociedad civil, las fuerzas económicas y el Estado.
En el ámbito departamental también existen algunos procesos en construcción como el proyecto de
Asociación de productores de flores nativas y follajes del municipio de Pacho que ha logrado consolidar su
presencia en el escenario local y regional a través de una propuesta empresarial para el fomento de
productos promisorios sujetos a la BPA.
En el campo socioambiental el proyecto es innovador en cuanto que el desarrollo de las jornadas
institucionales de evaluación y seguimiento incluyen un trabajo previo de capacitación comunitaria y de
socialización de mecanismos de análisis y calificación en las instancias públicas municipales. Por otro lado, el
proyecto está concebido para materializarse solo a partir de un concepto de participación abierta y
democrática que permite escuchar tanto al vecino inmediato de los complejos de humedales y las
comunidades aledañas que usan parte de los BSA que ofrecen esos escenarios naturales como a los
expertos de las diferentes entidades que tienen un vinculo con ese tipo de patrimonios ambientales.
A partir de este tipo de proyectos es posible garantizar el cumplimiento del Ordenamiento Ambiental de esos
complejos de humedales y asegurar el “blindaje social” necesario para lograr una relación de equilibrio
<<hombre – naturaleza>>.
METAS:
- En un mes se hace un diseño del modelo de organización comunitaria participativa fundada en Núcleos de Trabajo veredal y se presenta en un reunión técnica a los actores sociales institucionales para su ajuste.
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- En dos meses se realizan recorridos en las veredas donde están los complejos de humedales, para socializar el modelo y establecer una agenda de encuentros para la formación ambiental para actores civiles e institucionales.
- En 12 encuentros para la formación ambiental para actores civiles e institucionales (1 por mes) se fortalecen lazos de vecindad veredal, de cooperación y apoyo a los proyectos planteados dentro del Ordenamiento Ambiental de los humedales.
- En el mes 13 se certifican como Cuidadores Ambientales Locales a los participantes de todo el proceso y se constituyen los Núcleos de Crecimiento Comunitario para la Gestión Ambiental
LOCALIZACIÓN:
- El diseño del modelo se hará en el nivel central de CORPOGUAVIO o de empresa contratista que determine la Corporación.
- La socialización inicial del proyecto y los ajustes se realizarán en la sede de CORPOGUAVIO en Gachalá
- Los recorridos de campo y el trabajo comunitario se hará en las veredas donde se localizan los complejos de humedales objeto del Ordenamiento Ambiental.
- Los grupos de formación para la Gestión Ambiental se fomentarán en cada vereda donde existen complejos de humedales.
- Los encuentros de cada Núcleo se ejecutarán en la correspondiente escuela veredal o, en su defecto, en un salón comunal.
- La certificación del proceso formativo y la participación comunitaria se realizará en la sede de la alcaldía municipal de Ubalá.
CRONOGRAMA: El proyecto es de corto plazo (1 a 3 años) y su primera fase de se define en los siguientes tiempos:
ACTIVIDADES
TIEMPO
MESES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Diseño del modelo de organización comunitaria participativa fundada en Núcleos de Trabajo veredal y se socializa
Recorridos por las veredas colindantes a los humedales y contacto personalizado con habitantes situados en el área de influencia directa
Realización de los encuentros para la formación ambiental con actores civiles e institucionales Conformación de los Núcleos de Trabajo para la gestión y el cuidado ambiental
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__________________________________________________________________________________________________________ Cra. 4 No. 58 – 59 Of. 301 Tel.: 57+ 0 ( ) 1 + 480 11 94 – 57 + 03 + 313 262 56 59
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Desarrollo de todo el proceso de certificación de los Cuidadores o Gestores Ambientales Locales y diseño de un programa de acción para dar continuidad al proceso
PARTICIPACIÓN ENTES COLABORADORES:
Para el caso concreto del proyecto enunciado la participación está pensada de las siguiente manera:
Asesoría y capacitación : CORPOGUAVIO, Contratista especializado en el tema
Financiación: CORPOGUAVIO , Alcaldía Municipal de Ubalá
Ejecución y mantenimiento: CORPOGUAVIO, contratistas
PRESUPUESTO: .
ITEM COSTO TOTAL
Diseño del modelo y jornada de socialización ante actores institucionales; logística detallada
$1`000.000,oo
Trabajo de campo y establecimiento del grupo base de formandos ambientales
$ 2`500.000,oo
Desarrollo de todo el programa de formación y seguimiento de los gestores o cuidadores para que logren articularse a un proceso de mediano y largo plazo
$7`000.000,oo
Jornada de certificación y empalme administrativo con los Núcleos de Trabajo Comunitario. Logística detallada
$500.000,oo
Total $11’000.000,oo
EVALUACIÓN, SEGUIMIENTO Y CONTROL:
Para efectos del cumplimiento del presente proyecto y en aras de otorgarle mayor operatividad en cuanto a lo
planeado, se propone establecer un Comité Técnico de Operaciones (se reúne quincenalmente) donde
participa el funcionario de CORPOGUAVIO encargado del proyecto y el grupo de colaboradores (o
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contratistas) que realizan la ejecución del proyecto. Los aspectos a evaluar en el mismo van de acuerdo con
los siguientes indicadores.
Este proyecto tiene un segundo nivel de evaluación y seguimiento que está a cargo de los miembros de cada
uno de los Núcleos de Trabajo Comunitaria que mensualmente aprovecharán los encuentros para ponderar
las dinámicas de grupo, los seguimientos a los Planes de Manejo de los complejos de humedales y los
cumplimientos de sus compromisos de cuidadores ambientales locales:
1. PARA DISEÑO DE MODELO Y JORNADA DE SOCIALIZACIÓN:
- No. Documentos realizados / No. de documentos planeadas x100%
- No. de jornadas de socialización realizadas/ No. de jornadas planeadas x100%
- No. de asistentes a jornadas/ No. de invitaciones entregadas x100%
- No. de presentaciones realizadas / No. de presentaciones planeadas x100%
- No. de expertos confirmados para jornada/ No. de expertos invitados x100%
2. PARA RECORRIDOS Y ACOMPAÑAMIENTO VEREDAL EN EL AREA DE INFLUENCIA DIRECTA DE
LOS HUMEDALES :
- No. de profesionales contratados para campo / No. de profesionales pensados X100%
- No. de predios visitados / No. de predios proyectados para visita X100%
- No. de personas comprometidas formalmente con el Núcleo / No. de personas propuestas X100%
3. PARA ENCUENTROS COMUNITARIOS MENSUALES:
- No. jornadas realizadas / No. de jornadas planeadas X100%
- No. de asistentes a jornada/ No. de asistentes planeados X100%
- No. de asistentes a jornada/ No. de invitaciones entregadas X100%
- No. de cartas de invitación entregados/ No. de cartas planeados X100%
- No. de documentos de apoyo a Encuentros / No. de documentos planeados X100%
- No. de salidas ecopedagógicas realizadas / No. de salidas planeadas X100%
- No. de personas vigentes en el proceso/ No. de personas propuestas X 100%
4. PARA JORNADA DE CERTIFICACIÓN:
- No. eventos ejecutados / No. de eventos planeados X100%
- No. de certificaciones finales/ No. De certificaciones propuestas X100%
- No. de asistentes a jornada/ No. de asistentes planeados X100%
- No. de asistentes a jornada/ No. de invitaciones entregadas X100%
- No. de autoridades ambientales asistentes/ No. de invitaciones entregadas X100%
FICHA PROGRAMA 2. EDUCACION AMBIENTAL
PROGRAMA 2:
Educación ambiental
JUSTIFICACIÓN:
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La Constitución Política de Colombia de 1991 reconoce que la educación es un derecho y un deber para
todos los colombianos; por tal motivo el desarrollo jurídico abre diversas posibilidades para que esta sea de
manera formal y dentro de ciclos certificados, educación no - formal e informal.
Acogiendo esa premisa fundamental, viendo las posibilidades jurídicas y las competencias de
CORPOGUAVIO como autoridad ambiental regional, se establece que la entidad puede y debe apoyar y
acompañar con sus recursos humanos y físicos diversas experiencias educativas ambientales del municipio
de Ubalá. En ese sentido, la Corporación no funge como entidad de educación de ningún orden, sino como
ente habilitado para ofrecer asesoría, acompañamiento y apoyo en acciones de transferencia de un acumulo
de información ambiental real y de metodologías en materia ambiental que puede ser muy útil en las
entidades que si pueden cumplir esa función.
En términos prácticos y reales CORPOGUAVIO tiene que implementar en los municipios de su jurisdicción
los Comités Técnicos Interinstitucionales de Educación Ambiental –CIDEAS y los Proyectos Ciudadanos de
Educación Ambiental – PROCEDAS; además de apoyar a los núcleos educativos en la configuración de sus
Proyectos Ambientales Escolares – PRAES.
OBJETIVO:
- Establecer mecanismos funcionales para apoyar formalmente el sistema educativo local y otras figuras de educación no - formal e informal que requieran de nuevos conocimientos y experiencias en materia ambiental; para lograr una integración de ese acervo a la vida cotidiana de la población y ampliar la sensibilidad ambiental de manera que se garantice un manejo integral del patrimonio ambiental local y municipal representado en los complejos de humedales y otros recursos naturales.
ÁREAS ESPECÍFICAS DE INTERVENCIÓN:
Los proyectos planteados en la ficha se desarrollan en diferentes ámbitos que tienen interrelación: por un lado
los propietarios de los predios vecinos a los humedales objeto de ordenamiento, comunidades veredales que
fungen como área de influencia directa de los complejos de humedales, trabajo conjunto con las escuelas
veredales y todo el Sistema de Educación Municipal de Ubalá; luego aparecen las organizaciones civiles y
los grupos ambientales que a través de sus espacios de encuentro también desarrollan actividades no -
formales o informales de educación ambiental; finalmente aparece las organizaciones comunales que
cuentan con delegados ambientales que requieren ese tipo de acompañamientos.
Los escenarios físicos para adelantar ese intercambio de conocimientos y experiencias en materia ambiental
van desde el aula de clase, pasando por la sala de una casa, la parcela campesina, el salón comunal, hasta
llegar a las posibilidades que ofrecen los escenarios naturales como aula viva.
DESARROLLO DE ACCIONES:
Para materializar el programa y atendiendo a los resultados en la etapa de investigación de campo, se
plantean los siguientes programas:
- Capacitación de docentes para el desarrollo de metodologías de estudio ambiental.
- Encuentros ambientales comunitarios.
ENTIDADES PARTICIPANTES:
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El cuidado, administración y disfrute de los recursos naturales es una responsabilidad social que articula a
todas las instancias públicas y privadas del ámbito local, regional, nacional y hasta internacional; sin
embargo, de acuerdo con los propósitos que subyacen al presente PMA se promoverá la participación de una
serie de instituciones o empresas que tienen vínculos con la región derivados del interés por el patrimonio
ambiental. A continuación se enuncian de acuerdo a su carácter jurídico y el área en que pueden hacer sus
aportes:
1. ENTIDADES PUBLICAS
- Área de Asesoría y capacitación: Ministerio de Educación Nacional; Universidad Nacional de Colombia -IDEA; Instituto para la Investigación de los Recursos Naturales Alexander Von Humboldt; Universidad Pedagógica Nacional, Secretaria Departamental de Educación.
- Área de Financiación: CORPOGUAVIO, Alcaldía Municipal de Ubalá; a través de convenios de Cooperación Técnica y Científica con alguna entidad ya mencionada
- Ejecución y mantenimiento: CORPOGUAVIO es el directo responsable en la ejecución del PMA y aplicará para tales efectos los mecanismos de contratación formal que señala la legislación colombiana y otros que permiten el desarrollo de convenios de cooperación con las entidades ya mencionadas que lo dispongan como parte de su gestión.
2- ENTIDADES PRIVADAS:
- Área de Asesoría y capacitación : Conservación Internacional; Fundación Bioandina, Fundación Humedales, Reconocer, Natura, Ecofondo, Universidad de los Andes; Transparencia Internacional, entre otras
- Área de Financiación: C.I. en convenio con CORPOGUAVIO
- Ejecución y mantenimiento: Contratistas o personal de entidades privadas bajo figura de convenio
IDENTIFICACIÓN DE RECURSOS:
- Recursos propios - CORPOGUAVIO
- Convenios de cooperación científica y técnica con agencias internacionales con sede formal en Colombia.
- Convenio interadministrativo con la alcaldía de Ubalá
- Gestión de los proyectos ante diversas entidades nacionales interesadas en apoyar estas iniciativas
- Gestión ante entidades internacionales privadas o públicas que tienen interés en apoyar iniciativas ambientales locales.
PRESUPUESTO:
ITEM COSTO TOTAL
Capacitación de docentes para el desarrollo de metodologías de
estudio ambiental. $8’000.000,oo
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Encuentros ambientales comunitarios $10’000.000,oo
Total $18’000.000,oo
FICHA PROYECTO 1. CAPACITACIÓN DE DOCENTES PARA EL DESARROLLO DE METODOLOGÍAS
DE ESTUDIO AMBIENTAL
PROYECTO 1:
Capacitación de docentes para el desarrollo de metodologías de estudio ambiental.
ANTECEDENTES Y JUSTIFICACIÓN:
La educación ambiental se ha convertido en una parte constitutiva de todos los programas formales de
educación en el país; es tal la importancia que hoy en día han adquirido un carácter de obligatoriedad
institucional dictado por la ley. Sin embargo, surgen problemas en cuanto a los contenidos temáticos, la
información primaria, las áreas de experimentación y contacto con la realidad ambiental, el avance en las
metodologías de investigación y, ante todo el intercambio de experiencias que construyen comunidad.
En ese sentido el proyecto adquiere una validez total porque tiene el acervo de conocimientos teóricos,
técnicos y operativos que pueden ser socializados para que sirva a otras entidades y organizaciones que
desde su competencia tienen la responsabilidad de educar a nuevas generaciones.
Se trata entonces de educar a los educadores para que ellos, a su vez, formen para la vida con sensibilidad
ambiental.
METAS:
- En un mes se hace contacto con la coordinación de los núcleos educativos (rural y urbano) para presentar la propuesta en detalle y establecer una agenda de capacitación a docentes
- En un mes se apoya la divulgación interna del evento de capacitación en metodologías de estudio ambiental.
- Un día de los meses tercero, cuarto y quinto se realizan jornadas concertadas de Educación Ambiental y Proyectos Educativos Ambientales
- En un día de los meses séptimo, octavo y noveno se organizan y ejecutan las salidas ecopedagógicas con los docentes asignados por la Dirección de Núcleo para que conozcan los complejos de humedales objeto de Ordenación y manejo integral.
- En el décimo mes y como cierre de año lectivo se hace una jornada de socialización de los resultados del proyecto y se entrega una memoria que incentive al fortalecimiento de los PRAES
LOCALIZACIÓN:
- El contacto con la dirección de Núcleo se hace en la alcaldía de Ubalá
- La divulgación y demás acciones de motivación se hacen en las escuelas veredales, los colegios del municipio y las directivas docentes del municipio.
- Las jornadas de capacitación se hace en el auditorio del Colegio que se ubica en el casco urbano de Ubalá.
- Las salidas ecopedagógicas se hace al área de influencia directa de los complejos de humedales o el lugar más adecuado para este tipo de ejercicios prácticos.
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- La jornada de socialización se realiza en el Auditorio de la Normal Superior de Ubalá
CRONOGRAMA: El proyecto es de corto plazo (1 a 3 años) y se define en los siguientes tiempos:
ACTIVIDADES
TIEMPO
MESES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Contacto con la coordinación de la Dirección de Núcleo Educativo y presentación del proyecto
Apoyo a la divulgación interna de las jornadas - incluye visitas de motivación a escuelas y colegios
Realización de los encuentros de formación en temas ambientales
Preparación técnicas, concertación de
agenda para el desarrollo integral de
las salidas ecopedagógicas y
ejecución de las mismas
Jornada de socialización de los
resultados del proyecto y entrega de
memorias
PARTICIPACIÓN ENTES COLABORADORES:
Para el caso concreto del proyecto enunciado la participación está pensada de las siguiente manera:
Asesoría y capacitación : CORPOGUAVIO, Contratista experto en metodologías de la educación
Financiación: CORPOGUAVIO , Alcaldía Municipal de Ubalá
Ejecución y mantenimiento: CORPOGUAVIO, contratistas
PRESUPUESTO: .
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ITEM COSTO TOTAL
Actividades de diseño y configuración del proyecto de capacitación, recursos básicos derivados de la indagación de fuentes y otros
$ 1`000.000,oo
Actividades de operación relacionadas con contactos, visitas de motivación, entrega de material divulgativo, apoyo a convocatoria, y logística de detalle
$ 1`000.000,oo
Ejecución de Jornadas de capacitación ambiental.; logística detallada para la formación
$ 2`500.000,oo
Ejecución de salidas ecopedagógicas con docentes, logística de detalle
$ 2 `500.000,oo
Realización de la Jornada de Socialización, detalles logísticos $ 1`000.000,oo
Total $8’000.000,oo
EVALUACIÓN, SEGUIMIENTO Y CONTROL:
Para efectos del cumplimiento del presente proyecto y en aras de otorgarle mayor operatividad en cuanto a lo
planeado, se propone establecer un Comité Técnico de Operaciones (se reúne quincenalmente) donde
participa el funcionario de CORPOGUAVIO encargado del proyecto y el grupo de colaboradores (o
contratistas) que realizan la ejecución del proyecto. Los aspectos a evaluar en el mismo va de acuerdo con
los siguientes indicadores:
1. PARA ACTIVIDADES DE DISEÑO:
- No. documentos ejecutados / No. de documentos planeados x100%
- No. de encuentros con directivas del Núcleo Educativo realizadas / No. de encuentros formales planeados x100%
2. PARA ACTIVIDADES DE APOYO A DIVULGACIÓN Y MOTIVACIÓN:
- No. docentes contactados / No. docentes propuestos para contacto x100%
- No. de establecimientos educativos visitados / No. de centros educativos propuestos para visita x100%
- No. de presentaciones proyecto ejecutadas / No. de presentaciones planeadas x100%
- No. de invitaciones entregadas / No. de invitaciones planeadas x100%
3. PARA JORNADA DE CAPACITACION:
- No. jornadas ejecutadas / No. de jornadas planeadas x100%
- No. de asistentes a jornada/ No. de asistentes planeados x100%
- No. de asistentes a jornada/ No. de invitaciones entregadas x100%
- No. de expertos concretados para jornada/ No. de expertos invitados x100%
- No. de autoridades ambientales asistentes/ No. de invitaciones entregadas x100%
4. PARA SALIDA ECOPEDAGOGICA CON DOCENTES:
- No. jornadas de salidas de campo ejecutadas / No. de salidas planeadas x100%
- No. de asistentes a salida/ No. de asistentes planeados x100%
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- No. de asistentes a salida/ No. de invitaciones entregadas X100%
- No. de puntos de observación realizados / No. de puntos programados X100%
- No. de expertos concretados para salida / No. de expertos invitados X100% 5. PARA JORNADA DE SOCIALIZACIÓN:
- No. jornadas ejecutadas / No. de jornadas planeadas X100%
- No. de asistentes a jornada/ No. de asistentes planeados X100%
- No. de asistentes a jornada/ No. de invitaciones entregadas X100%
- No. de expertos concretados para jornada/ No. de expertos invitados X100%
- No. de autoridades ambientales asistentes/ No. de invitaciones entregadas X100%
- No. de Memorias entregadas/ No. de Memorias planeadas 100%
FICHA PROYECTO 2. ENCUENTROS AMBIENTALES COMUNITARIOS
PROYECTO 2:
Encuentros ambientales comunitarios
ANTECEDENTES Y JUSTIFICACIÓN:
La promoción y desarrollo permanente de los espacios de encuentro entre los actores sociales de una
municipalidad son el mejor vehículo para generar un sentido ciudadano más agudo y fortalecer la
participación comunitaria efectiva.
Sin embargo, los espacios de encuentro también sirven para fortalecer la educación ambiental no - formal e
informal; son escenarios para el intercambio de experiencias, análisis de problemas cotidianos relacionados
con el usos de BSA, y una plataforma para establecer compromisos prácticos por parte de todos los actores
sociales que asisten a tales encuentro.
Por último, no puede pensarse que la educación ambiental se constriñe solo a las aulas de las instituciones
educativas formales; también se hace educación ambiental a través de foros, coloquios, ferias ambientales,
semanas de reflexión ambiental, seminarios y otros espacios que requieren las personas para pensar el tema
de la relación <<Hombre - Naturaleza>>
METAS:
- En un mes se hace contacto con las autoridades municipales y las ambientales para programar cuatro espacios para los Encuentros Ambientales Comunitarios
- En un mes de desarrolla toda la etapa de motivación y convocatoria abierta a los propietarios de predios colindantes con los complejos de humedales objeto de ordenación, habitantes vecinos del área de influencia directa y otros actores sociales e institucionales con responsabilidad en el manjo integral del patrimonio ambiental.
- Cada dos meses, en la última semana, se realiza un Encuentro Ambiental Comunitario con diferentes temáticas y mecanismos de operación
- En el mes 12 se realiza una Semana Ambiental Municipal donde se harán actividades académicas, científicas y artísticas que fortalezcan el sentido ambiental local y regional, además de permitir la
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retroalimentación de los procesos de formación ambiental que adelantan las diversas instituciones locales y regionales.
LOCALIZACIÓN:
- El contacto con autoridades municipales se hace en la alcaldía de Ubalá y con las Ambientales en CORPOGUAVIO
- La divulgación y demás acciones de motivación se hace en todo el municipio.
- Los Encuentros Ambientales Comunitarios se hacen en las veredas donde están los complejos de humedales y en la cabecera municipal de Ubalá de acuerdo a lo que defina CORPOGUAVIO y las comunidades.
- La Semana Ambiental Municipal se hará en diversos espacios que ofrece la cabecera municipal y las veredas con influencia directa de los dos humedales.
CRONOGRAMA: El proyecto es de corto plazo (1 a 3 años) y se define en los siguientes tiempos:
ACTIVIDADES
TIEMPO
MESES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Contacto con alcaldía y CORPOGUAVIO para coordinar agendas de acuerdo al proyecto
Apoyo a la divulgación interna de las jornadas - incluye visitas de motivación a escuelas y colegios
Realización de Encuentros Ambientales Comunitarios
Realización de la Semana Ambiental
Municipal y socialización de resultados del
proceso
PARTICIPACIÓN ENTES COLABORADORES:
Para el caso concreto del proyecto enunciado la participación está pensada de las siguiente manera:
Asesoría y capacitación : CORPOGUAVIO
Financiación: CORPOGUAVIO , Alcaldía Municipal de Ubalá
Ejecución y mantenimiento: CORPOGUAVIO, contratistas
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PRESUPUESTO:
.
ITEM COSTO TOTAL
Actividades de diseño y configuración de los Encuentros $ 1`000.000,oo
Actividades de operación relacionadas con contactos, visitas de motivación, entrega de material divulgativo, apoyo a convocatoria, y logística de detalle
$ 1´000.000,oo
Ejecución de los de Encuentros Ambientales Comunitarios; logística detallada para el evento
$ 4`000.000,oo
Ejecución de la Semana Ambiental Municipal $ 4 `000.000,oo
Total $10’000.000,oo
EVALUACIÓN, SEGUIMIENTO Y CONTROL:
Para efectos del cumplimiento del presente proyecto y en aras de otorgarle mayor operatividad en cuanto a lo
planeado, se propone establecer un Comité Técnico de Operaciones (se reúne quincenalmente) donde
participa el funcionario de CORPOGUAVIO encargado del proyecto y el grupo de colaboradores (o
contratistas) que realizan la ejecución del proyecto. Los aspectos a evaluar en el mismo va de acuerdo con
los siguientes indicadores:
1. PARA ACTIVIDADES DE DISEÑO:
- No. documentos ejecutados / No. de documentos planeados X100%
- No. de encuentros con directivas del Núcleo Educativo realizadas / No. de encuentros formales planeados X100%
2. PARA ACTIVIDADES DE APOYO A DIVULGACIÓN Y MOTIVACIÓN:
- No. contactados realizados/ No. contactos planeados X100%
- No. de líderes comunitarios visitados / No. lideres propuestos para visita X100%
- No. de presentaciones proyecto ejecutadas / No. de presentaciones planeadas X100%
- No. de invitaciones entregadas / No. de invitaciones planeadas X100%
3. PARA ENCUENTROS AMBIENTALES COMUNITARIOS:
- No. De jornadas ejecutadas / No. de jornadas planeadas X100%
- No. de asistentes a jornada/ No. de asistentes planeados X100%
- No. de asistentes a jornada/ No. de invitaciones entregadas X100%
- No. de expertos concretados para jornada/ No. de expertos invitados X100%
- No. de autoridades ambientales asistentes/ No. de invitaciones entregadas X100%
4. PARA SEMANA AMBIENTAL Y JORNADA DE SOCIALIZACION DEL PROCESO:
- No. eventos ejecutadas / No. de eventos planeadas X100%
- No. de asistentes a evento/ No. de asistentes planeados X100%
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- No. de expertos concretados para jornada/ No. de expertos invitados X100%
- No. de autoridades ambientales asistentes/ No. de invitaciones entregadas X100%
- No. de Memorias entregadas/ No. de Memorias planeadas 100%
Programa: Manejo del Recurso Hídrico
PROYECTO VALOR PLAZO VALOR POR AÑO
Monitoreo de la calidad de agua $ 48.200.000,00 2 años $ 24.100.000,00
Monitoreo y seguimiento del régimen hidrológico del complejo
$ 20.100.000,00 2 años $ 10.050.000,00
Reglamentación, administración y manejo del recurso hídrico del área de influencia del complejo de
humedales Laguna Verde, veredas San Isidro y San Roque - municipio de Ubalá.
$ 31.250.000,00 2 Años $ 15.625.000,00
VALOR TOTAL $ 99.550.000,00 $ 49.775.000,00
Programa: Producción Sostenible
PROYECTO VALOR PLAZO VALOR AÑO
Ordenamiento predial del área de influencia del Complejo de humedales Laguna Verde.
$ 21.000.000,00 1 año $ 21.000.000,00
Reconversión del Modelo productivo pecuario en el complejo de humedales Laguna Verde, Veredas San Isidro y San Roque, Municipio
de Ubalá.
$ 54.936.000,00 2 años $ 27.468.000,00
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Diseño e implementación de la ruta ecoturística en el complejo de humedales
Laguna Verde $ 54.200.000,00 1 año $ 54.200.000,00
TOTAL $ 130.136.000,00 $ 102.668.000,00
Programa: Restauración y monitoreo de Hábitats de vida silvestre
NOMBRE DEL PROYECTO COSTO TOTAL TIEMPO DE EJECUCIÓN VALOR POR AÑO
Implementación de tratamientos de restauración para la vegetación del Complejo de Humedales
Laguna Verde $ 53.650.000,00 Un (1) año $ 53.650.000,00
Investigación y Monitoreo de la fauna presente en el Complejo de Humedales Laguna Verde $ 31.540.000,00
Tres (3) años $ 10.513.333,33
Implementación de Incentivos para la protección de las áreas que permitan vinculación de la comunidad y propietarios a los procesos de conservación en el complejo de humedales
Laguna Verde, veredas San Isidro y San Roque, Municipio de Ubalá. $ 10.700.000,00
Tres (3) años $ 3.566.666,67
Gestión para la reglamentación de la conservación del complejo humedales de la
Laguna Verde, veredas San Isidro y San Roque, municipio de Ubalá. $ 0,00
Tres (3) años 0
Total $ 95.890.000,00 $ 67.730.000,00
Programa: Fortalecimiento institucional
ITEM COSTO TOTAL TIEMPO DE
EJECUCIÓN
VALOR POR
AÑO
Fortalecimiento e Implementación de los modelos de Organización comunitaria participativa
$11’000.000,oo Dos (2) años 5’500.000
PLAN DE MANEJO AMBIENTAL PARTICIPATIVO DEL
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Total $11’000.000,oo 5’500.000
Programa: Educación Ambiental
ITEM COSTO TOTAL TIEMPO DE
EJECUCIÓN
VALOR POR
AÑO
Capacitación de docentes para el desarrollo de
metodologías de estudio ambiental. $8’000.000,oo Dos (2) años 4’000.000
Encuentros ambientales comunitarios $10’000.000,oo Dos (2) años 5’000.000
Total $18’000.000,oo 9’000.000
CAPITULO VII. PLAN DE MONITOREO
Estrategia de financiación
Con la Formulación del Plan de Manejo Ambiental del complejo de humedal Laguna Verde, La Corporación
dentro de su Plan de Acción Trienal debe destinar los recursos que garanticen la ejecución del PMA, por lo
anterior todos los programas y proyectos se encuentran articulados con dicho plan para el periodo 2008 –
2011, sin embargo y teniendo en cuenta que esta formulación esta proyectada a nueve años los programas y
proyectos, presentados anteriormente, y que acorde al programa de inversión y de implementación no están
contemplados dentro de este quinquenio, se debe priorizar su proyección y articulación en la construcción del
siguiente PAT.
Como estrategia adicional, se propone articular la gestión de recursos con las siguientes entidades: Fondo
nacional de regalías, entidad que a través del Departamento Nacional de Planeación, entidad que se encarga
de hacer reinversión para proyectos sostenibles y de protección ambiental. El Fondo de Compensación
Ambiental, creado como una cuenta adscrita al MAVDT y como un instrumento financiero de redistribución de
recursos entre las Corporaciones. El Fondo para la acción ambiental y la niñez que orienta sus recursos a la
promoción de actividades, programas y proyectos destinados a preservar, proteger y manejar los recursos
naturales y biológicos de manera sostenible, La administración Municipal de Ubalá Con el fin de acceder a
estos recursos se debe tomar la base de estas fichas de proyectos formulados en el Plan y posteriormente se
deberán diligenciar los formatos exigidos por cada una para solicitar los recursos requeridos.
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Los recursos presupuestados para cada proyecto se incluyen distribuidos por su inversión año a año, la
integración de entidades será la que permita desarrollar el Plan al 100%, manteniendo el liderazgo de la
Corporación en este proceso.
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PLANIFICACION FINANCIERA DEL COMPLEJO DE HUMEDAL LAGUNA VERDE
La metodología aplicada para la estructuración del presente plan fue tomada del Modelo propuesto por THE
NATURE CONSERVANCY52 – Manual Para la Creación de áreas Protegidas públicas, Regionales,
Departamentales y Municipales de Colombia, aparte Plan de Financiación, y del protocolo de recuperación y
rehabilitación ecológica de húmedales en centros urbanos.
Objetivos del Complejo:
- La Regulación Hídrica, como estrategia de oferta de bienes y servicios ambientales enfocados a la satisfacción de la necesidad de la población a nivel local y municipal.
- La Producción Sostenible, enfocada al manejo de las áreas de amortiguación y la optimización del uso del suelo acorde con su vocación y aptitud.
- La Conservación del Complejo de humedal de Laguna Verde, mediante estrategias que conduzcan el cumplimiento del objeto principal de la formulación del plan y las actividades definidas en su declaración.
- La Integración de la política Ambiental, como eje de sostenibilidad del predio a través de los diferentes actores sociales vinculados.
- El cumplimiento de los lineamientos definidos en el Plan de Manejo Ambiental Seguimiento y Monitoreo del Complejo de Humedal Laguna Verde.
Tabla 70. Relación de programas y proyectos propuestos para el complejo de humedales
PROGRAMAS
ADMINISTRACIÓN Y REGUALCIÓN DEL RECURSO HÍDRICO
Manejo del Recurso Hídrico
PRODUCCIÓN SOSTENIBLE
Producción Sostenible
CONSERVACIÓN Y RESTAURACIÓN
Reestauración y monitoreo de hábitats de vida silvestre
INTEGRACIÓN DE LA POLÍTICA AMBIENTAL
Fortalecimiento Institucional
52 THE NATURE CONSERVANCY Manual Para la Creación de áreas Protegidas públicas, Regionales, Departamentales
y Municipales de Colombia, aparte Plan de Financiación Pág 103-145; Publicado en Junio de 2009, en Bogotá –
Colombia.
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Educación Ambiental
Tabla 71. Áreas programáticas – proyectos.
PROGRAMAS PROYECTOS
ADMINISTRACIÓN Y REGUALCIÓN DEL RECURSO HÍDRICO
Manejo del Recurso Hídrico
Rehabilitación y Monitoreo de la Calidad de Agua.
Monitoreo y seguimiento del régimen hidrológico del complejo.
Legalización, administración y manejo del recurso hídrico del
área de influencia del complejo de humedales Laguna Verde.
PRODUCCIÓN SOSTENIBLE
Producción Sostenible
Ordenamiento predial del área de influencia del Complejo de
humedales Laguna Verde.
Reconversión del Modelo productivo pecuario en el complejo de
humedales Laguna Verde, Veredas San Isidro y San Roque,
Municipio de Ubalá.
Diseño e implementación de la ruta ecoturística en el complejo
de humedales Laguna Verde.
CONSERVACIÓN Y RESTAURACIÓN
REESTAURACIÓN Y MONITOREO DE
HÁBITATS DE VIDA SILVESTRE
Investigación y Monitoreo de la fauna presente en el Complejo
de Humedales Laguna Verde.
Implementación de tratamientos de restauración para la
vegetación del Complejo de Humedales Laguna Verde.
Implementación de Incentivos para la protección de las áreas
que permitan vinculación de la comunidad y propietarios a los
procesos de conservación en el complejo de humedales Laguna
Verde, veredas San Isidro y San Roque, Municipio de Ubalá.
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Régimen de propiedad y Figura de Manejo, en el complejo
humedales de la Laguna Verde, veredas San Isidro y San
Roque, municipio de Ubalá.
INTEGRACIÓN DE LA POLÍTICA AMBIENTAL
Fortalecimiento Institucional Fortalecimiento e Implementación de los modelos de
Organización comunitaria participativa.
Educación Ambiental
Capacitación de docentes para el desarrollo de metodologías de
estudio ambiental.
Encuentros ambientales comunitarios.
Tabla 72. Detalle Estrategias de Financiación
Programa: Administración y regulación del recurso hídrico
PROYECTO VALOR PLAZO VALOR POR
AÑO
Monitoreo de la calidad de agua $ 48.200.000,00 2 años $ 24.100.000,00
Monitoreo y seguimiento del régimen hidrológico del complejo
$ 20.100.000,00 2 años $ 10.050.000,00
Regalemntación, administración y manejo del recurso hídrico del área de influencia del complejo de humedales Laguna Verde,
veredas San Isidro y San Roque - municipio de Ubalá.
$ 31.250.000,00 2 Años $ 15.625.000,00
VALOR TOTAL $ 99.550.000,00 $ 49.775.000,00
Programa: Producción Sostenible
PROYECTO VALOR PLAZO VALOR AÑO
Ordenamiento predial del área de influencia del Complejo de humedales Laguna Verde.
$ 21.000.000,00 1 año $ 21.000.000,00
Reconversión del Modelo productivo pecuario en el complejo de humedales Laguna Verde, Veredas San Isidro y San Roque, Municipio
de Ubalá.
$ 54.936.000,00 2 años $ 27.468.000,00
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Diseño e implementación de la ruta ecoturística en el complejo de humedales
Laguna Verde $ 54.200.000,00 1 año $ 54.200.000,00
TOTAL $ 130.136.000,00 $ 102.668.000,00
Programa: Recuperación y monitoreo de Hábitats de vida silvestre
NOMBRE DEL PROYECTO COSTO TOTAL TIEMPO DE EJECUCIÓN VALOR POR AÑO
Implementación de tratamientos de restauración para la vegetación del Complejo de Humedales
Laguna Verde $ 53.650.000,00 Un (3) año $ 53.650.000,00
Investigación y Monitoreo de la fauna presente en el Complejo de Humedales Laguna Verde $ 31.540.000,00 Tres (3) años $ 10.513.333,33
Implementación de Incentivos para la protección de las áreas que permitan vinculación de la comunidad y propietarios a los procesos de conservación en el complejo de humedales
Laguna Verde, veredas San Isidro y San Roque, Municipio de Ubalá. $ 10.700.000,00 Tres (3) años $ 3.566.666,67
Gestión para la reglamentación de la conservación del complejo humedales de la
Laguna Verde, veredas San Isidro y San Roque, municipio de Ubalá. $ 0,00 Tres (3) años 0
Total $ 95.890.000,00 $ 67.730.000,00
Programa: Fortalecimiento institucional
ITEM COSTO TOTAL TIEMPO DE
EJECUCIÓN
VALOR POR
AÑO
Fortalecimiento e Implementación de los modelos de Organización comunitaria participativa
$11’000.000,oo Dos (2) años 5’500.000
Total $11’000.000,oo 5’500.000
Programa: Educación Ambiental
ITEM COSTO TOTAL TIEMPO DE
EJECUCIÓN
VALOR POR
AÑO
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Capacitación de docentes para el desarrollo de
metodologías de estudio ambiental. $8’000.000,oo Dos (2) años 4’000.000
Encuentros ambientales comunitarios $10’000.000,oo Dos (2) años 5’000.000
Total $18’000.000,oo 9’000.000
PRINCIPALES FUENTES DE FINANCIACION
Tabla 73. Posibles fuentes de financiación
INCENTIVO ECONOMICO POSIBLES FUENTES DE FINANCIACION
Aportes de la nación • Públicos: Nación
• Impuestos, exenciones y subsidios • Públicos: Nación, departamentos o municipios
• Tasas, tarifas y compensaciones
• Públicos: Corporaciones autónomas regionales
• Privados: Proyectos de desarrollo que generan impactos ambientales, usuarios que pagan la
tarifa de entrada a las áreas protegidas
• Arriendos y concesiones • Usuarios privados que suscriben el arriendo o la concesión
• Servidumbres • Usuarios
• Créditos • Entidades de crédito
• Canjes de deuda • Entidades de crédito
• Venta de bienes y servicios • Usuarios
• Donaciones • Donantes: agencias bilaterales, multilaterales, fundaciones filantrópicas, empresas y
personas naturales
• Fondos ambientales • Donantes (El Fondo Patrimonio Natural y el Fondo para la acción ambiental
y la niñez
• Transferencias • Recursos de la nación – Sistema General de Participación
• Compensaciones • Regalías por utilización de recursos naturales no
renovables
Tabla 74. Posibles entes financiadores
POSIBLES ENTES FINANCIADORES
Gobierno:
1. Gobernación de Cundinamarca 2. Administración Municipal de Ubalá
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3. Corporación Autónoma Regional del Guavio - CORPOGUAVIO
Cooperación Internacional.
Sector Privado: 1. Instituto Alexander Von Humboldt 2. Asociaciones de Ganaderos presentes en la Zona. 3. Fondo nacional de regalías 4. Fondo de compensación ambiental 5. Fondo para acción ambiental y la niñez 6. Universidades públicas y privadas. 7. UNAD 8. Universidad Distrital Francisco José de Caldas 9. Universidad Santo Tomás 10. SENA
ONG’s ambientales locales a nivel Nacional e internacionales.
VIABILIDAD FINANCIERA
Es necesario precisar que las actividades propuestas en este Plan, están sujetas en principio a la
conservación del complejo de humedal de Laguna Verde, sin embargo por encontrarse en área de carácter
privado las inversiones deben estar evaluadas y ajustadas dentro del marco legal, y mediante el enfoque de
convenios de apoyo o cofinanciación para la sostenibilidad del complejo de humedal, es importante resaltar
que los beneficios percibidos por la entidad ejecutora se enmarcan en conservación del área y bienes y
servicios, por el contrario la comunidad recibirá beneficios directos que podrán ser cuantificables de manera
económica y que acorde con el principio de sostenibilidad garantizaran desarrollo económico y social para los
mismos.
La Valoración Económica Total, comprende la implementación de los demás proyectos formulados en el
presente Plan de Manejo, los cuales están estipulados a un máximo plazo de 9 años con un monto total de $
380.106.000 cuya financiación se encuentra fraccionada entre el Gobierno, Cooperación Internacional, el
Sector Privado (Usuarios y Empresas privadas) y las ONG’s.
En esta viabilidad financiera no se proyectan beneficios o retribución económica directa para las entidades
que invierten para el desarrollo del mismo, sin embargo se evalúan los beneficios ambientales percibidos por
estas inversiones y el modelo de sostenibilidad aplicado en los diferentes predios definidos en el área de
manejo de este estudio.
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Por otra parte, la Subdirección de Planeación apoyada por el Grupo Técnico de la Subdirección de Gestión
Ambiental de la Corporación Autónoma Regional del Guavio – CORPOGUAVIO será la encargada de la
gestión de convenios y de cooperaciones con los demás entes que componen el Gobierno, las ONG’s, el
sector privado y Cooperación internacional, teniendo en cuenta, lo establecido en el Cuadro de asignación de
recursos y las metas establecidas para cada proyecto.
Igualmente, la Corporación Autónoma Regional del Guavio – CORPOGUAVIO a través de la Subdirección de
Planeación apoyada por el Grupo Técnico de la Subdirección de Gestión Ambiental, será la encargada del
control y seguimiento al cumplimiento de las metas a través de los indicadores establecidos en los proyectos
del presenta Plan de Manejo Ambiental, Seguimiento y Monitoreo.
PLAN DE TRABAJO ANUAL
Para definir el plan de trabajo anual, se toma como base los programas y proyectos definidos a implementar
en el presente documento, presentado año a año los siguientes ítems:
- Inversión: Se presenta en la Anexo No. 16 el resumen de actividades acorde con los montos proyectados de inversión en cada programa y proyecto específico.
- Indicadores: Se presenta en la Anexo No 17 el resumen de indicadores de cada programa y proyecto específico, para ser evaluados en su nivel de cumplimiento por la entidad ejecutora.
Este Plan de trabajo permitirá a la entidad llevar un control físico a través del cumplimiento de las metas en
las dos perspectivas, a nivel de metas físicas a través de los indicadores, y a nivel de metas financieras, las
inversiones ejecutadas con relación a las proyectadas.
REVISION PRINCIPAL
Plan De Evaluación, Seguimiento Y Control
Para el plan de evaluación, seguimiento y control se tomaron los programas, proyectos y los indicadores
definidos para cada uno, posterior a esto se fijo el horizonte al tiempo de inversión del proyecto, para definir
las actividades por año, medir con el indicador el cumplimiento del mismo, para lograr un acompañamiento y
seguimiento al nivel de ejecución y cumplimiento del proyecto.
Para el desarrollo de esta propuesta se tomo como referencia el protocolo de restauración y rehabilitación
ecológica de humedales en centros rurales de la Secretaria Distrital del Ambiente el cual de finie la propuesta
de seguimiento en tres estrategias:
- Comparación Directa. - Análisis de atributos. - Análisis de trayectoria
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La figura siguiente permite estructurar el programa de control y seguimiento propuesto:
Figura 98. Diagrama Estructural del programa de control y seguimiento
Tabla 75. Definición de Metas y Objetivos del Programa:
OBJETIVO METAS:
Monitoreo de la calidad de agua
1. Minimizar los tensionantes que aumentan la contaminación del agua
2. Evaluar los cambios poblacionales de las comunidades planctónicas
3. Valorar la estructura, composición y abundancia de las especies de
macrófitas acuáticas
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4. Analizar patrones de cambio en la estructura físico química del agua
5. Evaluar el régimen de humedad del suelo de la zona de turbera
Monitoreo y seguimiento del
régimen hidrológico del
complejo
1. Instalación y seguimiento de miras y piezómetros.
2. Estudiar la velocidad de los flujos del agua
3. Hacer un seguimiento temporal y espacial a las entradas de agua al
humedal.
4. Evaluar el régimen de humedad del suelo de la zona de turbera
5. Realización de informes semestrales de los resultados obtenidos.
Reglamentación, administración
y manejo del recurso hídrico del
área de influencia del complejo
de humedales Laguna Verde,
veredas San Isidro y San
Roque - municipio de Ubalá.
1. Realizar un inventario y evaluación de los drenajes existentes en el área
de influencia del complejo de humedales de Laguna Verde.
2. Realizar la legalización de los drenajes existentes en el área de influencia
del complejo de humedales Laguna Verde, teniendo en cuenta resultados
de caudales de oferta y demanda del recurso.
Ordenamiento predial del área
de influencia del Complejo de
humedales Laguna Verde..
1. Realizar el ordenamiento predial de 34,98 hectáreas, ubicados en la
zona de influencia del Complejo de humedales de Laguna Verde.
2. Elaborar un mapa de zonificación de predios y una memoria de las
propuestas productivas para cada predio del área de influencia
Reconversión del Modelo
productivo pecuario en el
complejo de humedales Laguna
Verde, Veredas San Isidro y
San Roque, Municipio de
Ubalá.
1. Modelo A: Establecer siete modelos de confinamiento o estabulación de
ganado bovino en los predios con área superior a 10 hectáreas, mediante la
construcción de establos (para seis animales) y la implementación de
sistemas combinados de pastos y árboles forestales como suplemento
alimenticio para la ganadería.
2. Modelo B: Establecer dos modelos de confinamiento o estabulación de
ganado bovino en los predios con área inferior a 10 hectáreas, mediante la
construcción de establos (para tres animales) y la implementación de
sistemas combinados de pastos y árboles forestales como suplemento
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alimenticio para la ganadería.
3. Establecer 2.800 metros lineales de cerca para el modelo A.
4. Establecer 400 metros lineales de cerca para el modelo B.
Diseño e implementación de las
rutas ecoturísticas en el
Complejo de Humedales
Laguna Verde.
1. Realizar el Plan de Uso Público para el Complejo de Humedales Laguna
Verde.
2. Diseñar e implementar una ruta ecoturística en el Complejo de
Humedales Laguna Verde.
3. Una organización comunitaria operando las rutas con guías avalados por
CORPOGUAVIO.
4. Una alianza interinstitucional CORPOGUAVIO – Alcaldía Municipal con el
fin de promover el ecoturismo para este Complejo de Humedales.
Implementación de tratamientos
de restauración para la
vegetación del Complejo de
Humedales Laguna Verde
1. Establecer en 6.400 metros cuadrados (0,64 ha) de áreas cubiertas con
vegetación de Bosque Plantado dominado por Pinus patula – Cupressus
lusitanica individuos de especies propias del ecosistema de bosque andino
(Myrica parvifolia, Baccharis latifolia, Dodonea viscosa, Duranta mutisii,
Solanum lycioides, Geissanthus andinus, Barnadesia spinosa, Solanum
oblongifolium, Oreopanax floribundum, Ocotea calophylla), en el Complejo
de Humedales Laguna Verde.
2. Realizar cuatro entresacas en total en el área cubierta por Bosque
Plantado en el tiempo de implementación del proyecto, dos al inicio,
respectivamente en los Humedales de las lagunas Pequeña y Verde y dos a
los 18 meses de iniciada la implementación del proyecto.
3. Establecer en 103.005 metros cuadrados en las zonas de rondas hídricas
plantación con especies propias del ecosistema de bosque andino
(especies aptas para protección de márgenes hídricas), en el Complejo de
Humedales Laguna Verde.
4. Establecer un programa de seguimiento y monitoreo liderado por
CORPOGUAVIO que vincule las Organizaciones comunitarias (JAC) y
Guardabosques de la Corporación.
5. Realizar 18 visitas de seguimiento y monitoreo de la vegetación plantada
(cada dos meses).
6. Efectuar 3 talleres de socialización y capacitación sobre Restauración
Ecológica.
7. Diseñar y Publicar 1 cartilla (1000 ejemplares) con las memorias sobre el
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proyecto.
8. Implementación de un vivero comunitario
Investigación y monitoreo de
fauna silvestre presente en el
Complejo de Humedales
Laguna Verde
1. Realizar un estudio de seguimiento de poblaciones de especies
amenazadas, por un año para evaluar la dinámica poblacional, cambios en
su composición, obtención de información primaria y del estado de las
poblaciones de las especies amenazadas según los criterios de las
categorías de los libros rojos para Colombia.
2. Elaborar un manual metodológico por especie amenazada, para la
detección de impactos negativos sobre la fauna, derivados de diferentes
actividades antrópicas.
3. Un convenio interadministrativo, a través de alianzas estratégicas entre
las diferentes entidades municipales, departamentales, regionales y
nacionales.
Implementación de Incentivos
para la protección de las áreas
que permitan vinculación de la
comunidad y propietarios a los
procesos de conservación en el
complejo de humedales Laguna
Verde, veredas San Isidro y
San Roque, Municipio de
Ubalá.
1. Fomento de la disminución de hasta el 100% del impuesto predial de los
9 predios que comprenden el complejo de humedales.
2.Incluir el 100% de los predios que comprenden el complejo de humedales
en la ejecución de los proyectos formulados en el presente plan de manejo
Gestión para la reglamentación
de la conservación del complejo
humedales de la Laguna Verde,
veredas San Isidro y San
Roque, municipio de Ubalá.
1. Identificar a los propietarios de los predios cuyo uso del suelo cambia
según lo obtenido en la zonificación ambiental.
2. Presentar un proyecto de acuerdo del municipio de Ubalá para
reglamentar el uso del suelo del complejo de humedales de Laguna Verde.
3. Inclusión de la modificación del suelo de este complejo de humedales
en la revisión y actualización del Esquema de Ordenamiento Territorial.
Implementación y
fortalecimiento de los modelos
de Organización comunitaria
1. En un mes se hace un diseño del modelo de organización comunitaria
participativa fundada en Núcleos de Trabajo veredal y se presenta en un
reunión técnica a los actores sociales institucionales para su ajuste.
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participativa. 2. En dos meses se realizan recorridos en las veredas donde están los
complejos de humedales, para socializar el modelo y establecer una
agenda de encuentros para la formación ambiental para actores civiles e
institucionales.
Capacitación de docentes para
el desarrollo de metodologías
de estudio ambiental
1. En un mes se hace contacto con la coordinación de los núcleos
educativos (rural y urbano) para presentar la propuesta en detalle y
establecer una agenda de capacitación a docentes
2. En un mes se apoya la divulgación interna del evento de capacitación en
metodologías de estudio ambiental.
3. Un día de los meses tercero, cuarto y quinto se realizan jornadas
concertadas de Educación Ambiental y Proyectos Educativos Ambientales
4. En un día de los meses séptimo, octavo y noveno se organizan y
ejecutan las salidas ecopedagógicas con los docentes asignados por la
Dirección de Núcleo para que conozcan los complejos de humedales objeto
de Ordenación y manejo integral.
En el décimo mes y como cierre de año lectivo se hace una jornada de
socialización de los resultados del proyecto y se entrega una memoria que
incentive al fortalecimiento de los PRAES
Encuentros ambientales
comunitarios
1. En un mes se hace contacto con las autoridades municipales y las
ambientales para programar cuatro espacios para los Encuentros
Ambientales Comunitarios
2. En un mes de desarrolla toda la etapa de motivación y convocatoria
abierta a los propietarios de predios colindantes con los complejos de
humedales objeto de ordenación, habitantes vecinos del área de influencia
directa y otros actores sociales e institucionales con responsabilidad en el
manjo integral del patrimonio ambiental.
3. Cada dos meses, en la última semana, se realiza un Encuentro
Ambiental Comunitario con diferentes temáticas y mecanismos de
operación
4. En el mes 12 se realiza una Semana Ambiental Municipal donde se
harán actividades académicas, científicas y artísticas que fortalezcan el
sentido ambiental local y regional, además de permitir la retroalimentación
de los procesos de formación ambiental que adelantan las diversas
instituciones locales y regionales.
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Modelo Conceptual Definido:
Figura 99. Modelo Conceptual
Fuente: Protocolo de restauración y rehabilitación ecológica de humedales en centros rurales de la Secretaria Distrital del
Ambiente.
Estimación de Costos del Programa
Tabla 76. Estimación Costos de los Programas
Programa: Manejo del Recurso Hídrico
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PROYECTO VALOR PLAZO VALOR POR AÑO
Monitoreo de la calidad de agua $ 48.200.000,00 2 años $ 24.100.000,00
Monitoreo y seguimiento del régimen hidrológico
del complejo $ 20.100.000,00 2 años $ 10.050.000,00
Reglamentación, administración y manejo del
recurso hídrico del área de influencia del
complejo de humedales Laguna Verde
$ 31.250.000,00 2 Años $ 15.625.000,00
VALOR TOTAL $ 99.550.000,00 $ 49.775.000,00
Programa: Producción Sostenible
PROYECTO VALOR PLAZO VALOR AÑO
Ordenamiento predial del área de influencia del Complejo de humedales Laguna Verde.
$ 21.000.000,00 1 año $ 21.000.000,00
Reconversión del Modelo productivo pecuario en el complejo de humedales Laguna Verde, Veredas San Isidro y San Roque, Municipio
de Ubalá.
$ 54.936.000,00 2 años $ 27.468.000,00
Diseño e implementación de la ruta ecoturística en el complejo de humedales
Laguna Verde $ 54.200.000,00 1 año $ 54.200.000,00
TOTAL $ 130.136.000,00 $ 102.668.000,00
Programa: Recuperación y monitoreo de Hábitats de vida silvestre
NOMBRE DEL PROYECTO COSTO TOTAL TIEMPO DE EJECUCIÓN VALOR POR AÑO
Implementación de tratamientos de restauración para la vegetación del Complejo de Humedales
Laguna Verde $ 53.650.000,00 Un (1) año $ 53.650.000,00
Investigación y Monitoreo de la fauna presente en el Complejo de Humedales Laguna Verde $ 31.540.000,00
Tres (3) años $ 10.513.333,33
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Implementación de Incentivos para la protección de las áreas que permitan vinculación de la comunidad y propietarios a los procesos de conservación en el complejo de humedales
Laguna Verde, veredas San Isidro y San Roque, Municipio de Ubalá. $ 10.700.000,00
Tres (3) años $ 3.566.666,67
Gestión para la reglamentación de la conservación del complejo humedales de la
Laguna Verde, veredas San Isidro y San Roque, municipio de Ubalá. $ 0,00
Tres (3) años 0
Total $ 95.890.000,00 $ 67.730.000,00
Programa: Fortalecimiento institucional
ITEM COSTO TOTAL TIEMPO DE
EJECUCIÓN
VALOR POR
AÑO
Fortalecimiento e Implementación de los modelos de Organización comunitaria participativa
$11’000.000,oo Dos (2) años 5’500.000
Total $11’000.000,oo 5’500.000
Programa: Educación Ambiental
ITEM COSTO TOTAL TIEMPO DE
EJECUCIÓN
VALOR POR
AÑO
Capacitación de docentes para el desarrollo de
metodologías de estudio ambiental. $8’000.000,oo Dos (2) años 4’000.000
Encuentros ambientales comunitarios $10’000.000,oo Dos (2) años 5’000.000
Total $18’000.000,oo 9’000.000
Duración Del Programa:
Estimación de Costos del Programa
Tabla 77. Estimación Duracion de los Programas
Programa: Manejo del Recurso Hídrico
PROYECTO PLAZO
Monitoreo de la calidad de agua 2 años
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Monitoreo y seguimiento del régimen hidrológico
del complejo 2 años
Reglamentación, administración y manejo del
recurso hídrico del área de influencia del
complejo de humedales Laguna Verde
2 Años
VALOR TOTAL
Programa: Producción Sostenible
PROYECTO PLAZO
Ordenamiento predial del área de
influencia del Complejo de humedales
Laguna Verde.
1 año
Reconversión del Modelo productivo
pecuario en el complejo de humedales
Laguna Verde, Veredas San Isidro y San
Roque, Municipio de Ubalá.
2 años
Diseño e implementación de la ruta
ecoturística en el complejo de humedales
Laguna Verde
1 año
TOTAL
Programa: Recuperación y monitoreo de Hábitats de vida silvestre
NOMBRE DEL PROYECTO TIEMPO DE
EJECUCIÓN
Implementación de tratamientos de restauración para la
vegetación del Complejo de Humedales Laguna Verde Un (1) año
Investigación y Monitoreo de la fauna presente en el Complejo
de Humedales Laguna Verde
Tres (3)
años
Implementación de Incentivos para la protección de las áreas
que permitan vinculación de la comunidad y propietarios a los
procesos de conservación en el complejo de humedales
Laguna Verde, veredas San Isidro y San Roque, Municipio de
Ubalá.
Tres (3)
años
Gestión para la reglamentación de la conservación del complejo humedales de la Laguna Verde, veredas San Isidro y
San Roque, municipio de Ubalá.
Tres (3)
años
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Total
Programa: Fortalecimiento institucional
ITEM TIEMPO DE
EJECUCIÓN
Fortalecimiento e Implementación de los modelos de Organización comunitaria participativa
Dos (2) años
Total
Programa: Educación Ambiental
ITEM TIEMPO DE
EJECUCIÓN
Capacitación de docentes para el desarrollo de
metodologías de estudio ambiental. Dos (2) años
Encuentros ambientales comunitarios Dos (2) años
Total
Rol de la comunidad:
El rol de la comunidad debe integrarse de forma transversal a todo el proceso de restauración o rehabilitación
de un humedal buscando su compromiso, no solo hacia las obras propias del proyecto sino también hacia la
conservación y mantenimiento del ecosistema en general.
En el proceso de rehabilitación o recuperación de humedales, es necesario hacer seguimiento a las iniciativas
de gestión ciudadana, a las acciones proyectadas institucionalmente hacia la comunidad, así como al uso
sostenible que de estos espacios adelante la población beneficiada dentro de las estrategias de recuperación
previstas.
La importancia de establecer estos indicadores es poder evaluar los grados de apropiación social, de
corresponsabilidad estado-ciudadanía, de co-gestión así como la eficacia y legitimidad alcanzada por las
acciones comunitarias e institucionales, todo lo cual apunta a consolidar los factores de sostenibilidad de
estos procesos.
La evaluación y seguimiento de estas variables posee un carácter cualitativo, al respecto deben partir de
escalas de valoración que den cuenta del cumplimiento o no de condiciones y metas preestablecidas
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relacionadas con los procesos de recuperación ecológica del humedal. El seguimiento debe adelantarse de
manera conjunta tanto por las organizaciones como por las instituciones.
En este orden de ideas, debe darse un apropiado seguimiento (de manera continua y oportuna), a las
siguientes variables:
- Grado de responsabilidad social asumida en la recuperación del humedal.
- Alcances de las actividades de investigación y educación ambiental.
- Impactos socioculturales del humedal en proceso de restauración, rehabilitación o recuperación.
Para esto se propone que se incentive un grupo asociativo establecido como la Junta de Acción Comunal, el
cual sea capacitado y documentado frente a este proceso y se apropie del mismo, a través de un convenio
con la Autoridad Ambiental y el Municipio para desarrollar los procesos de medición y seguimiento como se
plantea en los proyectos presentados en este documento.
A continuación se presenta los indicadores para seguimiento por parte de la Autoridad ambiental y de la
comunidad para evaluar el nivel de cumplimiento del mismo y a su vez la eficacia de estos proyectos en el
marco de la conservación, recuperación y rehabilitación del humedal en estudio.
Tabla 78. Definición de Proyectos e Indicadores:
PROYECTO PMA INDICADOR
Monitoreo de la calidad de agua
% de reducción de los tensionantes que contaminan el
agua/% proyectado de reducción de los tensionantes que
contaminan el agua.
Nivel de cumplimiento de los resultados de los parámetros
muestreados/ Parámetros establecidos en la norma.
No. muestras realizadas para el complejo/No. Muestras
proyectadas para el complejo.
Informe de análisis de comparación de factores físicos
contra tendencias en poblaciones de
macroinvertebrados/Informe de análisis de comparación
proyectado.
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Informes de resultados semestrales realizados/informes de
resultados proyectados.
Monitoreo y seguimiento del régimen hidrológico del
complejo
Informes de resultados semestrales realizados/informes de
resultados proyectados.
Reglamentación, administración y manejo del recurso
hídrico del área de influencia del complejo de
humedales Laguna Verde, veredas San Isidro y San
Roque - municipio de Ubalá.
Numero de drenajes inventariados y evaluados. / Número
de drenajes Proyectados a inventariar y evaluar.
Numero de drenajes legalizados /.Número de
legalizaciones proyectadas.
Ordenamiento predial del área de influencia del Complejo
de humedales Laguna Verde.
Mapas de ordenación predial realizados/ Mapas de
ordenación predial proyectados.
Memoria de las propuestas productivas para cada predio
realizadas / Memoria de las propuestas productivas para
cada predio propuestas.
Acuerdos de implementación de los planes de
ordenamiento suscritos/ Acuerdos de implementación de
los planes de ordenamiento proyectados
Implementación de tratamientos de restauración para la
vegetación del Complejo de Humedales Laguna Verde
No. de entresacas efectuadas/ No. de entresacas
proyectadas
No. de metros cuadrados establecidos /No. de metros
cuadrados proyectados.
No. de visitas de seguimiento efectuadas /No. de visitas
proyectadas
No. de talleres efectuados / No. de talleres proyectados
No. de cartillas publicadas / No. de cartillas proyectadas
Vivero comunitario ejecutado / Vivero comunitario
proyectado
Investigación y Monitoreo de la fauna presente en el
Complejo de Humedales Laguna Verde Estudio realizado / estudio proyectado
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Número de manuales realizados / Números de manuales
proyectados
Número de convenios realizados/ Número de convenios
proyectados
Implementación de Incentivos para la protección de las
áreas que permitan vinculación de la comunidad y
propietarios a los procesos de conservación en el complejo
de humedales Laguna Verde, veredas San Isidro y San
Roque, Municipio de Ubalá.
% de disminución del impuesto predial de los 28 predios
que comprenden el complejo de humedales/ % de
disminución del impuesto predial proyectado.
% de inclusión de los predios que comprenden el complejo
de humedales en la ejecución de los proyectos formulados
en el presente plan de manejo/ %proyectado
Gestión para la reglamentación de la conservación del
complejo humedales de la Laguna Verde, veredas San
Isidro y San Roque, municipio de Ubalá.
Predios con cambio de uso del suelo acordado / Predios
con cambio de uso del suelo proyectados
Proyecto de acuerdo municipal aprobado / Proyecto de
acuerdo municipal proyectado
Modificación del uso del suelo para esta área incluida en la
actualización del EOT/ Modificación del uso del suelo para
esta área incluida en la actualización del EOT proyectada
Reconversión del modelo de producción pecuario
No. de Modelos establecidos /No. de Modelos Proyectadas
No. de propietarios vinculados / No. de propietarios
proyectados.
Modelo establecido/ Modelo establecido con resultados
exitosos
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No. de Establos Construidos / No. de establos Proyectados
No. Alianzas interinstitucionales efectuadas / No. Alianzas
interinstitucional proyectadas
No. de recorridos piloto realizados / No. de recorridos piloto
proyectados
No. de encuentros con directivas del Núcleo Educativo
realizadas / No. de encuentros formales planeados X100%
No. jornadas ejecutadas / No. de jornadas planeadas
x100%
No. de jornadas de socialización realizadas/ No. de
jornadas planeadas x100%
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298
Matteucci, S. & A, Colma. 1982. Metodología para el estudio de la vegetación. Secretaría general de la Organización de los Estados Americanos. Washington, D. C. 169 p. McCafferty, W. P. & A.V. Provonscha. 1983. Aquatic Entomology. Jones and Bartlett. Publischers. Boston, United States of America. Merrit, R. W. & K. W. Cummins. 1996. An introduction to the Aquatic Insects of North America. 3rd edition. Kendall-Hunt Publishing Compañy. Dubuque, Iowa. MINISTERIO DE AMBIENTE, VIVIENDA Y DESARROLLO TERRITORIAL – MAVDT. Ley 99 de 1993; Ley 388 de 1997. Ministerio de Ambiente Vivienda y Desarrollo Territorial. Resolución No. 196 de 2006 MINISTERIO DE EDUCACION NACIONAL – MEN. Ley 115 de 1993 o Ley General de Educación. Colombia.
Ministerio de Medio Ambiente Vivienda y Desarrollo Territorial. Ley 388 de 1997. Ley orgánica de ordenamiento territorial.
Ministerio de Medio Ambiente Vivienda y Desarrollo Territorial www.minambiente.gov.co/legislacionambiental.
Mojica F. DETERMINISMO Y CONSTRUCCIÓN DEL FUTURO. Conferencia dictada en el III Encuentro Latinoamericano de Prospectiva Río de Janeiro 20, 21 y 22 de septiembre de 1999 Organización Mundial Para La Salud (OMS). 1995. Guías para la Calidad del agua potable. Segunda Edición.
Orozco, J. Situación actual y perspectivas de las reservas forestales en Colombia. Publicado en: Aproximación a la definición de criterios para la zonificación y el ordenamiento forestal en Colombia. Editores: Sánchez Heliodoro & Castaño Carlos. Minambiente, INDERENA; OIMT y PNUD. 1994.
Pennak , R. 1989. Fresh Water Invertebrates of the United States, Protozoa to Mollusca. 3 edition. Editorial John Wiley And Sons. U.S.A. Primack, R.B. y Ros, J. 2002. Introducción a la biología de la conservación. Ariel Ciencia, Barcelona. 375 pp. Ramírez, A. & G. Viña. 1998. Limnología Colombiana. Aportes a su conocimiento y estadística de análisis. BP Exploration Company – Fundación Universidad de Bogotá Jorge Tadeo Lozano, Colombia, 250 p. RANGEL-Ch. J.O. Catálogo florístico de los macizos de Chingaza y Sumapaz. In: J.O. Rangel-Ch, ed. Colombia. Diversidad biótica, III. La región de vida paramuna. Univ. Nacional de Colombia. Bogotá. Pp: 563-598. 2000
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299
RANGEL CH., J.O. & LOZANO. Un perfil de vegetación entre La Plata (Huila) y el volcán del puracé. Caldasia 14 (68-70):503-547. 1986. RANGEL, O. y A. VELÁZQUEZ. Métodos de estudio de la vegetación. En: Colombia diversidad biótica II. 1997. Roldán, G. 1988. Guía para el studio de los Macroinvertebrados Acuáticos del Departamento de Antioquia. Colombia. Fonde FEN Colombia, COLCIENCIAS y Universidad de Antioquia. Medellín. Colombia. República de Colombia, Ministerio del Medio Ambiente, Consejo Nacional Ambiental. Política nacional para humedales interiores de Colombia. Estrategias para su conservación y uso racional, Bogotá, 2001. RODRIGUEZ ORTIZ, Octavio y otros. Valoración Económica de BSA en la Reserva Forestal Municipal La Ranchería, Municipio de Paipa - Boyacá. CORPOBOYACA, Tunja, 2006 SCODARI, Paul. 1990. Protección de los humedales: el papel de la Economía. Washington. Environmental Law Institute. Secretaría de la Convención de Ramsar, 2007. Manuales Ramsar para el uso racional de los humedales, 3ª edición, vol. 11. Secretaría de la Convención de Ramsar, Gland (Suiza). Secretaría de la Convención de los humedales Ramsar. 2007. Inventario, evaluación y monitoreo: Marco integrado para el inventario, la evaluación y el monitoreo de humedales. Manuales Ramsar para el uso racional de los humedales, 3ª edición, vol. 11. Secretaría de la Convención de Ramsar, Gland (Suiza). Secretaría de la Convención de Ramsar, 2007. Manejo de humedales: Marcos para manejar Humedales de Importancia Internacional y otros humedales. Manuales Ramsar para el uso racional de los humedales, 3ª edición, vol. 16. Secretaría de la Convención de Ramsar, Gland. Suiza. 122 p. Secretaría de la Convención de los humedales Ramsar. 2007. Addressing change in ecological character: Addressing change in the ecological character of Ramsar sites and other wetlands. Ramsar handbooks for the wise use of wetlands, 3rd edition, vol. 15. Ramsar Convention Secretariat, Gland, Switzerland. Secretaría de la Convención de Ramsar. 2006. Designación de sitios Ramsar: Marco estratégico y lineamientos para el desarrollo futuro de la Lista de Humedales de Importancia Internacional. Manuales Ramsar para el uso racional de los humedales, 3ª edición, vol. 14. Secretaría de la Convención de Ramsar, Gland (Suiza). Secretaría de la Convención Ramsar COP8 – DR 17. 2002. “Humedales: agua, vida y cultura”. 8ª. Reunión de la Conferencia de las Partes Contratantes en la Convención sobre los Humedales. Valencia, España. Shannon, C. E., & W. Weaver. 1949. The mathematical theory of communication. Urbana IL: University of Illinois Press. Simpson, E. 1949. “Measurement of diversity,” Nature 163: 688.
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Tratado de Cooperación Amazónica. Secretaria pro Tempore. Zonificación Ecológica Económica. Una propuesta metodológica para la Amazonía. 1996
UICN. Listas rojas. (Página HTML: http://www.iucnredlist.org/search/search-basic). [Fecha de Consulta 04 Mayo 2009] Van der Hammen, T. 1992. Historia, ecología y vegetación. FEN-COA-Fondo de Promoción del Banco Popular. Bogotá, citado por SICSUMAPAZ . VARGAS, Ramón. La Cultura del Agua: Lecciones de la América Indígena. UNESCO - Programa Hidrológico Internacional. Montevideo, 2006
VALDES, C. Ecología del Paisaje: Aspectos conceptuales y metodológicos para levantamientos integrales. Pontificia Universidad Javeriana, Departamento de Biología. 1999.
Villota. H. Geomorfología aplicada a levantamientos edofológicos y zonificación física de tierras. Instituto Geográfico Agustín Codazzi.1991
Villagra, A., C. Locascio, J. Juárez & G. Ferrer. 2008. Consideraciones sobre el zooplancton de las lagunas de Yala (Jujuy, Argentina). Ecología en Bolivia, Vol. 43(2), 119-134 Villota. H. Geomorfología aplicada a levantamientos edofológicos y zonificación física de tierras. Instituto Geográfico Agustín Codazzi.1991 Zaixso, H. 2002. Manual de campo para el muestreo del bentos. Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco. 191 p.
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ANEXOS
Anexo 1 DIRECTORIO DE ACTORES SOCIALES PARA UBALÁ
DIRECTORIO DE ACTORES SOCIALES RELACIONADOS CON LAS RFP LA CONCEPCION - MUNICIPIO DE UBALA
IDENTIFICACION GENERAL
DEPENDENCIA
NOMBRE
DEL
CONTACTO
CARGO TELEFONOS E - MAIL CATEGORIA DE
INFLUENCIA COMPETENCIA CATEGORIA
DE ACTOR TIPO DE ACTOR
NOMBRE DEL
ACTOR
INSTITUCIONA
L PUBLICO
AUTORIDAD
AMBIENTAL CORPOGUAVIO
DIRECCION
MARCO
ALBERTO
BARRETO
GARCIA
DIRECTOR
091- 8538511
mbarreto@cor
poguavio.gov.c
o
FUNDAMENTAL RESPONSABILIDAD
SUB DIRECCION
DE GESTION
AMBIENTAL
RAIMUNDO
TAMAYO
MEDINA
SUBDIRECTO
R
rtamayo@corp
oguavio.gov.co
ALBA ROA PROFESIONA
L 3115829425 NO
RICARDO
RIVERA
PROFESIONA
L 3123006756 NO
OFICINA DE
APOYO UBALA
CLAUDIA
URREGO
TECNICO DE
APOYO NO NO
AUTORIDAD
MUNICIPAL
ALCALDIA
MUNICIPAL DE
UBALA
ALCALDIA EVELIO
RUIZ ALCALDE
8537000
alcaldia@ubal
a-
cundinamarca.
gov.co
APOYO DEBER
UMATA
ELBERTO
SARMIENT
O
TECNICO
SECRETARIA DE
PLANEACION
MUNICIPAL
ANDRES
REYES
HERRERA
SECRETARIO
DE
PLANEACION
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302
PERSONERIA
MUNICIPAL PERSONERIA
WILFREDO
GUERRER
O
PERSONERO
AUTORIDAD
DEPARTAMENTA
L
GOBERNACION
DE
CUNDINAMARC
A
DESPACHO
ANDRÉS
GONZÁLEZ
GOBERNADO
R 4260000 NO
APOYO DEBER
SONIA
DURÁN
ESMELA
CONSEJERA
REGION -
CAPITAL
4260000 - Ext
1264 NO
PLANEACION
DEPARTAMENTA
L
MARLENY
URBINA
PROFESIONA
L
7491662
murbina@cun
dinamarca.gov
GUSTAVO
ZAMBRANO
gzambrano@c
undinamarca.g
ov
SECRETARIA DE
AGRICULTURA
JAVIER
HEREDIA 3202362802 NO
COMUNITARIO
CIUDADANO
COMUNITARIOS
Y CIVILES
JUNTA DE
ACUEDUCTO
VEREDAL
SAGRADO
CORAZON
PRESIDENTE
JUNTA
SARA
ESTHER
DE
AGUILERA
Pte Acueducto
Veredal 3144854233 NO
JUNTAS DE
ACCION
COMUNAL
PRESIDENTES
JAC
DARIO
HERRERA
Pte JAC San
Isidro 3118716319
NO IMPORTANTE DERECHO -
DEBERES ELIADES
RODRÍGUE
Z
Pte JAC
Sagrado
Corazón
3103340723
CIVILES Y
COMUNIDAD
PROPIETARIOS
PREDIOS
MIGUEL
HERRERA NO INFORMA NO NO
IMPORTANTE RESPONSABILIDAD
MARIO
DARIO
ROMERO
URREA
PREDIO
LAGUNA
VERDE
3118955992 NO
GLORIA
STELLA
PREDIO EL
PORVENIR 3102005283
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PEÑA
PRIETO
JORGE
ENRIQUE
GARZON
NO INFORMA 3115246006
RODOLFO
GARZON
CARDENAS
SUCESION
CARDENAS 3143091497
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Anexo 2 LISTADO CUALIFICADO DE ACTORES SOCIALES
1
GRADO DE INCIDENCIA DIRECTA
AC
TO
RE
S IN
ST
ITU
CIO
NA
LE
S P
UB
LIC
OS
TIPO DE ACTOR INSTITUCIONAL PÚBLICO
CATEGORIA DE ACTOR
SOCIAL AUTORIDAD AMBIENTAL
NOMBRE DEL ACTOR CORPOGUAVIO
JURISDICCIÓN Municipios de Guasca, Gachetá, Junín, Gama, Gachalá, Ubalá, Medina y Fómeque
ESPACIOS
INTERINSTITUCIONALES
Comisiones conjuntas de ordenamiento de Cuencas
Comisión Conjunta Corredor Ecosistemas Estratégicos Región Central Cordillera Oriental
TEMAS BASICOS
Planificación participativa local; Ordenación y manejo de cuencas; Planificación ambiental territorial; Regulación y ordenación del recurso hídrico; Gestión para el abastecimiento del
recurso hídrico; Saneamiento ambiental del recurso hídrico; Ordenamiento y manejo de ecosistemas estratégicos y consolidación de áreas protegidas; Manejo y Conservación de la
Biodiversidad; Control y vigilancia Ambiental; Fomento de los sistemas forestales y agroforestales; Gestión ambiental en el sector minero; Manejo y conservación de suelos;
Acompañamiento y asistencia técnica a la implementación de PGIRS; Fortalecimiento a la educación ambiental
INTERRELACIONES Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial; Gobernación de Cundinamarca; CARs; Alcaldías Municipales de su jurisdicción; acueductos municipales y veredales;
organizaciones comunitarias; empresas privadas objeto de vigilancia ambiental.
DEBERES Ejecución de políticas, planes, programas y proyectos sobre medio ambiente y recursos naturales renovables en el área de su jurisdicción, de conformidad con las regulaciones, pautas
y directrices expedidas por el MAVDT.
RESPONSABILIDADES Las señaladas por la Constitución Política de Colombia de 1991; las impuestas por la Ley 99 de 1993 y todos las normas y desarrollos legales que en materia de derechos colectivos
y ambiente le son asignados por el Estado colombiano
CONTACTOS CARGO TELEFONO E-MAIL
MARCOS ALBERO
BARRETO GARCÍA Director CORPOGUAVIO
091- 8538511
RAIMUNDO TAMAYO
MEDINA Subdirector de Gestión Ambiental [email protected]
ALBA ROA Profesional 3115829425 NO
RICARDO RIVERA Profesional 3123006756
CLAUDIA URREGO Técnico de apoyo en Ubalá NO NO
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2
GRADO DE INCIDENCIA INDIRECTO
TIPO DE ACTOR AUTORIDAD MUNICIPAL
CATEGORIA DE ACTOR
SOCIAL ADMINISTRACION MUNICIPAL
NOMBRE DEL ACTOR ALCALDIA MUNICIPAL DE UBALA
JURISDICCIÓN Municipio de Junín
ESPACIOS
INTERINSTITUCIONALES
Gobernación de Cundinamarca
Federación Colombiana de Municipios
Comisiones intersectoriales e interinstitucionales creadas en la Provincia
Consejo Directivo de CORPOGUAVIO
Mesas especiales de participación técnica y política
TEMAS BASICOS Los señalados en la C.P. de 1991 y demás normativa sobre Regimen Municipal. También los señalados específicamente por la Ley 99 de 1993 que refieren a la organización del
SIGAM
INTERRELACIONES Gobernación de Cundinamarca; Ministerio del Interior; otros Ministerios de acuerdo a las gestiones y convenios de cooperación; CORPOGUAVIO
DEBERES Todos los que se generan al desarrollar formalmente una fución pública de acuerdo con el ordenamiento jurídico colombiano
RESPONSABILIDADES Las que señala la C.P de 1991 en su Título XI, Capítulo 3, Artículo 313, numeral 9; los señalados en el Decreto 1333 de 1986, la Ley 136 de 1994, la Ley 388 de 1997 y la Ley 99 de
1993.
CONTACTOS CARGO TELEFONO E-MAIL
JEVELIO RUIZ Alcalde Municipal de Ubalá
8537000
ELBERTO SARMIENTO UMATA - Ubalá
ANDRES REYES
HERRERA Secretaria de Planeación Municipal
WILFREDO GUERRERO Personero Municipal NO
3
GRADO DE INCIDENCIA INDIRECTO
TIPO DE ACTOR AUTORIDAD DEPARTAMENTAL
CATEGORIA DE ACTOR
SOCIAL ADMINISTRACION DEPARTAMENTAL
NOMBRE DEL ACTOR GOBERNACION DE CUNDINAMARCA
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JURISDICCIÓN Todos los municipios del Departamento
ESPACIOS
INTERINSTITUCIONALES
Presidencia de la República
Ministerios
Municipios de toda la jurisdicción
Corporaciones Autónomas Regionales que ejercen en el territorio
Comisiones intersectoriales e interinstitucionales
Mesas especiales de participación técnica y política
Los demás que determine el ordenamiento jurídico colombiano
TEMAS BASICOS Los señalados en la C.P. de 1991 y demás normativa sobre Regimen Municipal. También los señalados específicamente por la Ley 99 de 1993 que refieren a la organización del
SIGAM
INTERRELACIONES Presidencia de la República; Ministerios del despacho; CORPOGUAVIO y CAR
DEBERES Todos los que se generan al desarrollar formalmente una fución pública de acuerdo con el ordenamiento jurídico colombiano
RESPONSABILIDADES Las que señala la C.P de 1991 en su Título XI, Capítulo 2, Artículo 297 a 310; los señalados por el Decreto 1222 de 1986 (Código de Régimen Departamental), la Ley 617 del 2000 de
1997 y los que señalen los desarrollo legales vigentes a la fecha en materia administrativa y política
CONTACTOS CARGO TELEFONO E-MAIL
ANDRÉS GONZALEZ Gobernador 4260000 NO
SONIA DURÁN ESMELA Concejería Región - Capital 4260000 - Ext 1264 NO
MARLENY URBINA Planeación Departamental
7491662
GUSTAVO ZAMBRANO Dirección de Estudios Económicos y Tenencia de Tierras - Secretaria
de Planeación [email protected]
NELSON GONZALO
GUTIÉRREZ ORTEGÓN
Director de Desarrollo Rural- Gobernación de
Cundinamarca 7491020 [email protected]
JAVIER HEREDIA Profesional Secretaria de Agricultura 3202362802 NO
ANDRÉS BARRETO ROZO Secretario de habitat y recursos mineros 7491427/28/29/30/31/32
BIBIANA ANDREA
CARVAJAL BELTRÁN Direccion de Ambiente - Sec. de Habitat y recurso minero
7491427/28/29/30/31/32
4
AC
TO
RE
S
CO
MU
NIT
AR
IOS
GRADO DE INCIDENCIA DIRECTA
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TIPO DE ACTOR CIVIL/ COMUNITARIO
CATEGORIA DE ACTOR
SOCIAL JUNTA DE ACCION COMUNAL Y ASOCIACION DE L ACUEDUCTO VEREDAL SAFGRADO CORAZON
NOMBRE DEL ACTOR JUNTA DE ACCION COMUNAL VEREDAS SAN ISISDRO Y SAGRADO CORAZON
JURISDICCIÓN Vereda San Isidro y Sagrado Corazón - Municipios de Ubalá
ESPACIOS
INTERINSTITUCIONALES
Asojuntas Ubalá
Alcaldía Municipal de Ubalá; otros espacios institucionales donde sean invitados para proyectos comunitarios
TEMAS BASICOS Organización comunitaria, convivencia, vecindad, gestión para el desarrollo socioeconómico comunitario, bienestar y calidad de vida, convivencia, derechos humanos básicos.
INTERRELACIONES Ministerio del Interior; Gobernación de Cundinamarca; CORPOGUAVIO, Alcaldía municipal; ASOJUNTAS, comunidad veredal
DEBERES NO
RESPONSABILIDADES Las señaladas por la Constitución Política de Colombia de 1991 en torno a la participación ciudadana; lo dictado concretamente por la Ley Ley 743 de 2002
CONTACTOS CARGO TELEFONO E-MAIL
DARIO HERRERA Pte JAC San Isidro 3118716319 NO
ELIADES RODRÍGUEZ Pte JAC Sagrado Corazón 3103340723 NO
SARA ESTHER DE
AGUILERA Pte Acueducto Veredal Sagrado Corazón 3144854233 NO
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Anexo 3. FICHA TECNICA SALIDA ECOPEDAGÓGICA
FICHA TÉCNICA TALLER No. 1. COMPLEJO DE HUMEDALES LAGUNA VERDE - MUNICIPIO DE UBALA
PROGRAMA INSTITUCIONAL Conservación y uso sostenible de los Bienes y Servicios Ambientales
PROYECTO INSTITUCIONAL Ordenamiento y manejo de los ecosistemas estratégicos y consolidación de áreas protegidas
NOMBRE DEL CONTRATO Formulación Participativa de planes de manejo ambiental y diseño de los planes de monitores de los complejos
de humedales de Laguna Verde en Ubalá ; Corbata y Tembladaderes en Junín
TITULO DEL TALLER Descubriendo las riquezas naturales de mi municipio
EJE TEMÁTICO El valor ecológicos y la importancia socioeconómica de los recursos naturales locales
# DE SESIONES Única
ÁREA DE INTERVENCIÓN Vereda San Isidro y sagrado Corazón - Municipio de Ubalá
LUGAR DE LA ACTIVIDAD Predios donde se encuentran localizados los humedales
FECHA DE EJECUCIÓN Marzo 15 de 2009
HORA DE EJECUCIÓN 6:00 A.M. a 2:30 P.M.
TIEMPO ESTIMADO DEL TALLER 510 minutos aproximadamente
BENEFICIARIOS DEL TALLER 12 personas
RESPONSABLE DEL TALLER Sociólogo Octavio Rodríguez Ortiz
OTROS DATOS DE IDENTIFICACIÓN
Ninguno
JUSTIFICACIÓN DEL TALLER - La participación de las comunidades veredales y los actores institucionales locales en la construcción de un Plan de Manejo Ambiental para un área
de importancia ecológica especial requiere, ante todo, una fase de ilustración que pasa por el intercambio de conceptos e ideas sobre los recursos naturales desde diversas perspectivas. Ese intercambio puede ser más efectivo cuando se realiza en el sitio mismo de intervención y estudio que en ese momento se convierte en aula abierta y viva.
- El diálogo in situ es más constructivo cuando se intercambian experiencias de la vida cotidiana que tiene el habitante de la zona de influencia del área de estudio con los conceptos y visiones de técnicos y profesionales que acompañan el trabajo del aula abierta.
- Adicionalmente, el trabajo de reconocimiento se hace a partir de unas guías elementales donde los participantes pueden identificar las relaciones del hombre con el entorno natural y establecer posibles alteraciones del mismo por acciones inadecuadas.
- El ejercicio en el aula abierta y viva sirve de pretexto para abrir otros espacios de encuentro con otros actores que tienen responsabilidades y deberes en el manejo y administraciones de los recursos naturales locales y regionales; también fortalece los liderazgos comunitarios pues procura que ellos lideren las convocatorias, los temas básicos y los compromisos colectivos.
OBJETIVO GENERAL DEL TALLER
Promover y ejecutar un espacio de encuentro ecopedagógico con diversos actores comunitarios e institucionales del municipio de Ubalá; para que reconozcan desde el contacto directo con los escenarios naturales de importancia ecológica la riqueza biótica, la oferta de Bienes y Servicios Ambientales y las problemáticas presentes derivadas de la relación que establece el ser humano con su entorno.
OBJETIVOS OPERATIVOS ESPECÍFICOS DEL TALLER
- Realizar un ejercicio ecopedagógico de instrucción en salidas ambientales con grupos de comunidad; para que los participantes sepan el manejo de un mapa base, comprendan el papel e importancia de las guías de observación y aprendan las generalidades en materia de un análisis físico y biótico.
- Hacer una camita con el grupo a través de los diferentes predios privados o públicos que llevan al sector central del humedal seleccionado para el trabajo comunitario; para que se realicen diversos puntos de observación donde se gestiona la guía, se toma fotografía y se marcan puntos en el mapa base.
- Realizar una actividad de contacto básico con el suelo y la vegetación que se encuentra en el área directa del humedal objeto de la visita ecopedagógica; para que los participantes expresen opiniones respecto a las sensaciones y opiniones que le genera la actividad.
- Hacer una exposición técnica in situ del tema de humedales; para que los participantes conozcan otros asuntos de orden técnico y socioeconómico que pueden servir al análisis comunitario y motivar a otros encuentros tendientes a aportar ideas para la administración del complejo de humedales
TIEMPOS APROXIMADOS DE EJECUCIÓN 30 MINUTOS: Recibimiento de participantes y registro de asistencia
45 MINUTOS: Saludo protocolario y taller corto sobre la importancia del aula ambiental para desarrollar sentidos de responsabilidad ambiental
30 MINUTOS: Caminata y primer punto de observación. Gestión de guía y comentarios técnicos
30 MINUTOS: Segundo punto de observación. Gestión de guía y comentarios técnicos
30 MINUTOS: Tercer punto de observación. Gestión de guía y comentarios técnicos
30 MINUTOS: Cuarto punto de observación. Gestión de guía y comentarios técnicos
50 MINUTOS: Ultimo punto de observación en el espejo de agua; Observaciones guiadas de aspectos físico - bióticos y socioeconómicos. Gestión de
la guía; comentarios; acuerdo para un segundo encuentro con las comunidades veredales para mostrar resultados de la salida.
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60 MINUTOS: Descenso y terminación del recorrido
60 MONUTOS. Almuerzo y cierre de la actividad ecopedagógica.
RECURSOS MATERIALES Y AYUDAS DIDÁCTICAS - 1 punte de encuentro inicial - 1 cámara digital con accesorios - 1 mapa base del área general de estudio - Tablas, papelería y otros materiales necesarios para el trabajo de observación - Algunas pipetas y frascos para toma de muestras que el biólogo considere pertinentes para ejercicios de observación básica - 4 formatos para registro de asistencia
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Anexo 4. GUIA OBSERVACIONES DE CAMPO
OBSERVACIONES DE CAMPO
COMPLEJO DE HUMEDALES DE LAGUNA VERDE – UBALA
NOMBRE DEL OBSERVADOR:
FECHA DE LA OBSERVACION:
PUNTO 1. DE OBSERVACION
NOMBRE DEL PREDIO:
TAMAÑO PROMEDIO DEL PREDIO
HORA DE OBSERVACION:
NOMBRE DE LA LAGUNA DE REFERENCIA MAS CERCANA
VEGETACION NATURAL OBSERVADA:
VEGETACION EXOTICA O FORANEA OBSERVADA:
IDENTIFICACION DE AVES EN EL PUNTO DE OBSERVACION
IENTIFICACION DE INSECTOS EN EL PUNTO DE OBSERVACIÓN
IDENTIFICACION DE RANAS, LAGARTIJAS Y OTRAS ESPECIES DE BATRACIOS EN EL
AREA DE OBSERVACIÓN
DESCRIPCION DE USO ACTUAL DEL SUELO EN EL RADIO DEL PUNTO E OBSERVACION
PROBLEMAS FISICOS Y AMBIENTALES QUE OBSERVA EN EL AREA OBSERVADA
PROPUESTA DE SOLUCIÓN A PROBLEMAS OBSERVADOS EN EL PUNTO
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Anexo 5. FICHA TALLER 2 CON COMUNIDAD
FICHA TÉCNICA TALLER No. 2. COMPLEJO DEL HUMEDAL LAGUNA VERDE- MUNICIPIO DE UBALA
PROGRAMA INSTITUCIONAL Conservación y uso sostenible de los Bienes y Servicios Ambientales
PROYECTO INSTITUCIONAL Ordenamiento y manejo de los ecosistemas estratégicos y consolidación de áreas protegidas
NOMBRE DEL CONTRATO Formulación Participativa de planes de manejo ambiental y diseño de los planes de monitores de los complejos de humedales de Laguna Verde en Ubalá ; Corbata y
Tembladaderes en Junín
TITULO DEL TALLER Mucho más que agua
EJE TEMÁTICO La relación de las comunidades locales con los sistemas de humedales del municipio
# DE SESIONES Única
ÁREA DE INTERVENCIÓN Vereda San Isidro y Sagrado Corazón - Municipio de Ubalá
LUGAR DE LA ACTIVIDAD Predios donde se encuentran localizados los humedales
FECHA DE EJECUCIÓN Junio 12 de 2009
HORA DE EJECUCIÓN 4:30 P.M. a 7:00 P.M.
TIEMPO ESTIMADO DEL TALLER 150 minutos aproximadamente
BENEFICIARIOS DEL TALLER 25 personas lideres comunitarios y agentes ambientales
RESPONSABLE DEL TALLER Sociólogo Octavio Rodríguez Ortiz
OTROS DATOS DE IDENTIFICACIÓN Ninguno
JUSTIFICACIÓN DEL TALLER - El conocimiento y la experiencia de los líderes comunitarios veredales y otros actores sociales que tienen unos intereses, deberes y responsabilidades concretas en materia ambiental, deben contar con un espacio de
encuentro educativos formales donde se intercambien los saberes, las vivencias y visiones respecto al cuidado y administración integral de un conjunto de recursos naturales que ofrecen beneficios integrales para los individuos y colectivos de un territorio.
- El reconocimiento físico inicial de los sistemas de humedales asociado a la presencia de diversos actores sociales interesados en la conservación y manejo integrado de esas áreas de importancia ecológica fundamental, llevan a compartir conceptos, conocimientos concretos del territorio e información primaria capturada en campo. Este ejercicio facilita la planeación en materia de ordenamiento del territorio y permite el desarrollo de procedimientos para la administración de los recursos naturales presentes en el mismo.
- A partir de intercambio teórico y práctico de los actores sociales que participan en el proceso de planeación participativa se establecen diversos factores socioeconómicos y otras prácticas culturales que pueden alterar de manera positiva o negativa las relaciones de equilibrio que deben existir entre el hombre y la naturaleza. Por tal motivo, el ejercicio debe facilitar esa identificación de factores y plantear los mecanismos funcionales para alcanzar una homeostasis social que favorezca la conservación y manejo integral tanto de los recursos naturales asociados a los humedales como los bienes y servicios ambientales que ofrecen.
METODOLOGIA Mediación pedagógica o pedagogía social que genera construcción ciudadana a partir de espacios de encuentro, contacto con la realidad y facilita la comprensión de aspectos posiblemente complejos atendiendo al principio de “aprender a aprender; aprender haciendo y aprender compartiendo”
OBJETIVO GENERAL DEL TALLER
Promover y ejecutar un espacio de encuentro ecopedagógico con diversos actores comunitarios e institucionales del municipio de Junín; para que reconozcan desde el contacto directo con los escenarios naturales de importancia ecológica la riqueza biótica, la oferta de Bienes y Servicios Ambientales y las problemáticas presentes derivadas de la relación que establece el ser humano con su entorno.
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OBJETIVOS OPERATIVOS ESPECÍFICOS DEL TALLER
- Hacer un ejercicio lúdico de presentación personal y expresión de intereses respecto a la importancia que tienen los sistemas de humedales en un territorio determinado; para que los participantes generen vínculos de confianza a partir de un tema común.
- Realizar una actividad lúdica de construcción colectiva de un sistema de humedales a partir de unos elementos sencillos; para facilitar la comprensión de conceptos tales como captación hídrica, almacenamiento y regulación, protección de suelos, sistemas de vida en humedales y otros.
- Hacer unas actividades de reflexión colectiva en torno a los conceptos, sensaciones e ideas que surgen tras los ejercicios lúdicos; para que entre todos los participantes y los facilitadores establezcan un diálogo sobre la importancia de los sistemas de humedales.
- Diseñar y presentar una memoria visual y escrita de los aspectos bióticos y socioeconómicos que se captaron en la primera salida ecopedagógica; para que se complementen con conceptos teóricos y técnicos que se vienen realizando desde la consultoría.
- Organizar un grupo impulso y promoción para el desarrollo de un Encuentro Interveredal Ambiental; para presentar el resultado de las investigaciones, trabajos de campo y aportes comunitarios que puedan servir para el ordenamiento y manejo integral de los humedales objeto del presente programa.
TIEMPOS APROXIMADOS DE EJECUCIÓN 15 MINUTOS: Recibimiento de participantes y registro de asistencia
5 MINUTOS: Saludo protocolario y exposición del orden del día
20 MINUTOS: Hacer la presentación de los participantes a través del juego de la red
30 MINUTOS: Organizar grupos de trabajo y entregar materiales para la construcción de un sistema de humedales de acuerdo a instrucciones
del facilitador.
15 MINUTOS: REFRIGERIO
30 MINUTOS: Lectura corta compartida y plenaria en torno a los ejercicios
20 MINUTOS: Presentación visual y dinámica de resultados de la primera salida ecopedagógica y del trabajo que adelanta la consultoría
20 MINUTOS: Comentarios de participantes y constitución de una comisión de impulso para organizar un encuentro interveredal donde se socialicen resultados de los espacios de encuentro realizados a la fecha y se
generen compromisos en materia de protección y manejo integrado de los humedales.
5 MINUTOS: Cierre y despedida de la actividad
RECURSOS MATERIALES Y AYUDAS DIDÁCTICAS - Un salón o auditorio para taller -- Cámara digital - Presentaciones en USB - Computador - Videobeam - Papelografo - 10 marcadores de diversos colores - 1 rollo de cinta de enmascarar -20 refrigerios - 20 juegos de fotocopias con formato - Registro de asistencia
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Anexo 6. FICHA PERCEPCIÓN DE LOS PROPIETARIOS DE LOS PREDIOS VECINOS AL COMPLEJO DE
HUMEDALES
PERCEPCION DE LOS PROPIETARIOS DE PREDIOS VECINOS AL COMPLEJO DE HUMEDALES
NOMBRES Y APELLIDOS:
NOMBRE DEL PREDIO:
TAMAÑO DEL PREDIO
NOMBRE DE LA VEREDA
NOMBRE DE LA LAGUNA CON LA QUE
TIENE VECINDAD
EVALUACION INICIAL
1. ¿Usted sabe qué es un humedal? SI NO
2. ¿Usted conoce las leyes colombianas que protegen los humedales? SI NO
3. ¿Tiene conocimiento de cuántos humedales hay en la vereda donde tiene sus predio? SI NO
4. ¿Usted sabe con precisión qué es un complejo de humedales? SI NO
5. ¿Considera que los humedales vecinos a su predio están bien cuidados? SI NO
6. ¿Usted sabe si los vecinos a los humedales usan esas aguas para actividades
domésticas y agropecuarias? SI NO
7. ¿Las personas que utilizan las aguas de los humedales para consumo humano y
agropecuario tienen permiso CORPOGUAVIO para esos usos? SI NO
8. ¿Usted tiene claridad sobre lo qué puede pasar si se acaban los humedales por el
inadecuado manejo que le dan algunas personas? SI NO
9. ¿Usted tiene una propuesta concreta para realizar acciones individuales y
comunitarias para proteger los humedales? SI NO
10. ¿Usted está dispuesto a dedicar tiempo y recursos personales para adelantar
actividades que sirvan para proteger los complejos de humedales? SI NO
TOTAL DE RESPUESTAS
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Anexo 7. FICHA TECNICA TALLER 3
FICHA TÉCNICA TALLER No. 2. COMPLEJO DEL HUMEDAL LAGUNA VERDE- MUNICIPIO DE UBALA
PROGRAMA INSTITUCIONAL Conservación y uso sostenible de los Bienes y Servicios Ambientales
PROYECTO INSTITUCIONAL Ordenamiento y manejo de los ecosistemas estratégicos y consolidación de áreas protegidas
NOMBRE DEL CONTRATO Formulación Participativa de planes de manejo ambiental y diseño de los planes de monitores de los complejos de humedales de Laguna Verde en Ubalá ; Corbata y
Tembladaderes en Junín
TITULO DEL TALLER Los propietarios cuentan y deciden
EJE TEMÁTICO La relación propietarios – humedales como punto de negociación para el ordenamiento ambiental
# DE SESIONES Única
ÁREA DE INTERVENCIÓN Vereda San Isidro y Sagrado Corazón - Municipio de Ubalá
LUGAR DE LA ACTIVIDAD Salón parroquial de Ubalá
FECHA DE EJECUCIÓN Junio 19 de 2009
HORA DE EJECUCIÓN 10:30 P.M. a 1:30 P.M.
TIEMPO ESTIMADO DEL TALLER 180 minutos aproximadamente
BENEFICIARIOS DEL TALLER 10 personas propietarios
RESPONSABLE DEL TALLER Sociólogo Octavio Rodríguez Ortiz
OTROS DATOS DE IDENTIFICACIÓN Ninguno
JUSTIFICACIÓN DEL TALLER - El conocimiento y la experiencia de los propietarios de las fincas donde se encuentran las lagunas que componen el complejo de humedales de Laguna verde que tienen unos intereses, deberes y responsabilidades
concretas en materia del ordenamiento ambiental. - El ejercicio permite conocer las diversas expectativas que tienen los propietarios respecto a las acciones que se deben adelantar para proteger esos humedales y también facilita las futuras negociaciones para proceder
en la protección de los cuerpos de agua. - A partir de intercambio teórico y práctico de los actores sociales que participan en el proceso de planeación participativa se establecen diversos factores socioeconómicos y otras prácticas culturales que pueden alterar de
manera positiva o negativa las relaciones de equilibrio que deben existir entre el hombre y la naturaleza. Por tal motivo, el ejercicio debe facilitar esa identificación de factores y plantear los mecanismos funcionales para alcanzar una homeostasis social que favorezca la conservación y manejo integral tanto de los recursos naturales asociados a los humedales como los bienes y servicios ambientales que ofrecen.
METODOLOGIA Mediación pedagógica o pedagogía social que genera construcción ciudadana a partir de espacios de encuentro, contacto con la realidad y facilita la comprensión de aspectos posiblemente complejos atendiendo al principio de “aprender a aprender; aprender haciendo y aprender compartiendo”
OBJETIVO GENERAL DEL TALLER
Promover y ejecutar un espacio de encuentro ecopedagógico con los propietarios de los predios donde están los cuerpos de agua del complejo Laguna Verde en Ubalá; para establecer que interés persona y comunitario tienen respecto a ese patrimonio ambiental público que tienen dentro de sus predios privados.
OBJETIVOS OPERATIVOS ESPECÍFICOS DEL TALLER
- Hacer un ejercicio lúdico de presentación personal y expresión de intereses respecto a la importancia que tienen los sistemas de humedales en un territorio determinado; para que los participantes generen vínculos de confianza a partir de un tema común.
- Trabajar un formato de percepciones sobre los predios para saber lo que poseen y que perspectivas existen para el futuro inmediato en términos de inversión ambiental y económica. - Realizar una exposición de los avances técnicos y sociales que se han logrado a lo largo de la consultoría, para que las personas conozcan del tema y realicen algunos aportes para el
ordenamiento ambiental de los humedales - Hacer algunos compromisos con los participantes, para fomentar un encuentro de los propietarios y hacer un reconocimiento físico de los predios donde están los humedales objeto de
la planificación
TIEMPOS APROXIMADOS DE EJECUCIÓN 30 MINUTOS: Recibimiento de participantes y registro de asistencia
15 MINUTOS: Saludo protocolario y exposición del orden del día
45 MINUTOS: Hacer la presentación de los participantes a través del juego de la red
30 MINUTOS: Organizar grupos de trabajo y entregar materiales para la construcción de un sistema de humedales de acuerdo a instrucciones
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del facilitador.
30 MINUTOS: REFRIGERIO
20 MINUTOS: Comentarios de participantes y constitución de una comisión de impulso para organizar un encuentro interveredal donde se socialicen resultados de los espacios de encuentro realizados a la fecha y se
generen compromisos en materia de protección y manejo integrado de los humedales.
10 MINUTOS: Cierre y despedida de la actividad
RECURSOS MATERIALES Y AYUDAS DIDÁCTICAS - Un salón o auditorio para taller - Cámara digital - Presentaciones en USB - Computador - Videobeam - Papelografo - 1 rollo de cinta de enmascarar - Registro de asistencia
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Anexo 8. FICHA TECNICA TALLER 5
FICHA TÉCNICA TALLER No. 4. COMPLEJO DEL HUMEDAL LAGUNA VERDE- MUNICIPIO DE UBALA
PROGRAMA INSTITUCIONAL Conservación y uso sostenible de los Bienes y Servicios Ambientales
PROYECTO INSTITUCIONAL Ordenamiento y manejo de los ecosistemas estratégicos y consolidación de áreas protegidas
NOMBRE DEL CONTRATO Formulación Participativa de planes de manejo ambiental y diseño de los planes de monitores de los complejos de humedales de Laguna Verde en Ubalá ; Corbata y
Tembladaderes en Junín
TITULO DEL TALLER Zonificación predial comunitaria y propuestas de operación
EJE TEMÁTICO Proyectos y propuestas de inversión en las áreas de influencia directa de los complejos de humedales
# DE SESIONES Única
ÁREA DE INTERVENCIÓN Vereda San Isidro - Municipio de Ubalá
LUGAR DE LA ACTIVIDAD Salón parroquial de Ubalá y en varios predios donde viven los duelos de las fincas donde están los humedales
FECHA DE EJECUCIÓN Julio 25 de 2009
HORA DE EJECUCIÓN 10:00 A.M. a 7:00 P.M.
TIEMPO ESTIMADO DEL TALLER 540 minutos aproximadamente
BENEFICIARIOS DEL TALLER 5 a 8 propietarios o administradores de predios
RESPONSABLE DEL TALLER Sociólogo Octavio Rodríguez Ortiz
OTROS DATOS DE IDENTIFICACIÓN Ninguno
JUSTIFICACIÓN DEL TALLER - La importancia de presentar la propuesta de intervención técnica y económica sobre las áreas de influencia directa de los humedales, permite que los propietarios expresen acuerdos o divergencias que deberán ser
consignadas en los documentos finales para su correspondiente aprobación presupuestal. - Las ideas que ofrezcan los propietarios permiten ajustar tanto los documentos base de los PMA y de los sistemas de evaluación y monitoreo, ajustando las acciones de manera que los propietarios de las zonas a intervenir
y la comunidad sientan que tienen un beneficio mutuo. -
METODOLOGIA Mediación pedagógica o pedagogía social que genera construcción ciudadana a partir de espacios de encuentro, contacto con la realidad y facilita la comprensión de aspectos posiblemente complejos atendiendo al principio de “aprender a aprender; aprender haciendo y aprender compartiendo”
OBJETIVO GENERAL DEL TALLER
Promover y ejecutar un espacio de encuentro ecopedagógico con los propietarios de los predios donde están los humedales; para que reconozcan desde el contacto directo con los escenarios naturales de importancia ecológica la riqueza biótica, la oferta de Bienes y Servicios Ambientales y las problemáticas presentes derivadas de la relación que establece el ser humano con su entorno.
OBJETIVOS OPERATIVOS ESPECÍFICOS DEL TALLER
- Hacer un ejercicio lúdico de presentación personal y expresión de intereses respecto a la importancia que tienen los sistemas de humedales en un territorio determinado; para que los participantes generen vínculos de confianza a partir de un tema común.
- Hacer un recorrido por los predios donde están los humedales con puntos de observación y comentarios por parte de todos los asistentes. - Diligenciar una ficha técnica del predio señalando el estado actual y las perspectivas de inversión económica a partir de lo analizado en campo. - Establecer una fecha para la actividad de zonificación de los predios y el área total de influencia del los humedales, para que los propietarios expresen su aprobación o divergencia a
las iniciativas técnicas.
TIEMPOS APROXIMADOS DE EJECUCIÓN 40 MINUTOS: Recibimiento de participantes y registro de asistencia
20 MINUTOS: Saludo protocolario y exposición de la actividad de reconocimiento
30 MINUTOS: Observación de primer predio y gestión de formato con el propietario
30 MINUTOS: Observación del segundo predio y gestión de formato con el propietario
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15 MINUTOS: REFRIGERIO
30 MINUTOS: Observación del tercero y cuarto predio y gestión de formato con propietarios
20 MINUTOS: Comentarios de participantes y acuerdo para la actividad de zonificación predial y del área de influencia total de complejo de humedales.
RECURSOS MATERIALES Y AYUDAS DIDÁCTICAS - Cámara fotográfica - Equipo básico de campo - 10 refrigerios - 10 juegos de fotocopias con Formatos - Registro de asistencia
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Anexo 9. INSTRUMENTO PERCEPCIÓN PROPIETARIOS
(HOJA 1) ESTADO ACTUAL DE MI PREDIO
INFORMACION DE CAMPO
NOMBRE DEL PREDIO ___________________________________________________________________________
PROPIETARIO(S) _______________________________________________________________________________
EXTENSIÓN (Tamaño en hectáreas o fanegadas) _______________________________________________________
PREDIOS VECINOS ______________________________________________________________________________
ESTADO ACTUAL DE LA PROPIEDAD (Tipo de dominio) ___________________________________________________
ACTIVIDADE ECONOMICAS ACTUALES ________________________________________________________________
NOMBRE DEL HUMEDAL(ES) EN EL PREDIO ____________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
(HOJA 2) CÓMO QUIERO MI PREDIO
PROPUESTAS
ACTIVIDADES ECONOMICAS PROPUESTAS _____________________________________________________________
ZONAS DESTINADAS A CONSERVACION _______________________________________________________________
PROYECTOS DE BENEFICIO COMUNITARIO ______________________________________________________________
OBSERVACIONES _________________________________________________________________________________
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Anexo 10. TECNICA DE ANALISIS PROSPECTIVO
Técnica "Delphi"
Para determinar el escenario probable o tendencial
El método Delphi permite recoger la probabilidad de un evento a un horizonte temporal en el futuro.
Para utilizarlo se requiere previamente convertir las variables estratégicas en eventos.
Un evento es un síntoma que facilita la medición de la respectiva variable, en cuanto a su comportamiento
presente y su situación futura.
Se caracteriza porque debe explicitar tres condiciones:
(a) un indicador de la situación actual de la variable. (b) una condición futura formulada a manera de hipótesis. (c) un horizonte futuro.
VARIABLES ESTRATÉGICAS EVENTOS
Recurso hídrico Indicador de la situación actual
Demanda del recurso en el complejo, tanto por
condiciones físicas del área de estudio, como por
condiciones bióticas (Bosque) que actúan como
regulador del ciclo hídrico en la zona.
Hipótesis de futuro
La probabilidad de continuar con la cobertura boscosa
existente en el área de estudio y en el área de
influencia, es baja debido a las prácticas agrícolas
que se dan en la zona, y que a largo plazo significaría
la degradación de la cobertura boscosa encargada de
la regulación hídrica. La concienciación de los actores
sociales de la importancia de los recursos bióticos es
baja; sumado a lo anterior la tendencia que sigue el
recurso es la disminución de calidad y del recurso en
sí mismo.
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Producción Sostenible Indicador de la situación actual
El modelo económico – productivo predominante en
la zona es la ganadería extensiva y la agricultura.
Hipótesis de futuro
En el área de estudio y en el área de influencia del
complejo la probabilidad de que el sistema productivo
(que es ganadería extensiva) cambie a largo plazo,
presenta una probabilidad baja ya que en la
actualidad existen pocas alternativas de cambio para
los actores sociales que aplican los modelos actuales
en la zona.
Recuperación y monitoreo de hábitats de vida
silvestre
Indicador de la situación actual El Área de reserva posee una riqueza en diversidad
biótica.
Hipótesis de futuro
La probabilidad de que el área de estudio se conserve
en el tiempo es media, porque aunque existe
diversidad biótica esta se puede ver afectada, cada
vez más, en el tiempo por el actual uso del suelo.
Integración de la políticas ambiental Indicador de la situación actual desarrollo de actividades relacionadas con la
Educación Ambiental guiadas e impulsadas desde las
instituciones
Hipótesis de futuro La probabilidad de que las comunidades se organicen
dentro el marco de la política de educación ambiental
es baja ya que los actores sociales que tienen mayor
influencia en el área de estudio no tienen conciencia
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de la importancia de los recursos existentes allí.
"taller" de "expertos"
Análisis del primer evento Recurso hídrico
(e1) Qué tan probable es que para el año 2019
actualmente...
Razones exógenas
Tendencias y potencialidades favorables
(oportunidades)
Que se conserve la cobertura vegetal en sitios
cercanos al área de estudio (Áreas Protegidas
declaras), y las cualidades físicas del lugar las cuales
cumplen la función de regulación del ciclo hidrológico.
60%
Que la comunidad a través de la concienciación de
los bienes y servicios existentes en el área de
estudio, detenga la degradación de los recursos
bióticos aún existentes.
50%
Rupturas (amenazas)
Se continúe con la potrerización en el área de
influencia de la zona de estudio comprometiendo las
coberturas boscosas que se encuentran allí. 60%
Razones endógenas
Tendencias o potencialidades favorables (fortalezas)
Que la cobertura vegetal existente en la zona de
estudio se conserve. 60%
Que los propietarios de los predios que pertenecen a
Rupturas (debilidades)
Se continúe con la potrerización en el área de estudio
comprometiendo las coberturas boscosas que se
encuentran allí. 79%
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al área de estudio conozcan y actúen en pro de la
conservación de los recursos existentes en esta. 60%
Calificación de la probabilidad de ocurrencia
Probabilidad Explicación
Entre 80 y 99% Muy probable
Entre 51y 79% Probable
50% Existe duda
Entre 30 y 49% Improbable
Entre 01 y 29% Muy improbable
Análisis del segundo evento
(e2) Qué tan probable es que para el año 2019 Producción Sostenible
actualmente...
Razones exógenas
Tendencias y potencialidades favorables
(oportunidades)
Los actores sociales cambien el modo de producción,
que en la actualidad es ganadera por modos de
producción sotenibles. 50%
Rupturas (amenazas)
Se mantenga o aumente la potrerización por para
ganado. 60%
Razones endógenas
Tendencias o potencialidades favorables (fortalezas)
El predio continúe con la producción sostenible de
bienes y servicios ambientales, y las coberturas en
pasto y rastrojo se direcciones hacia coberturas
arboreas. 50%
Rupturas (debilidades)
Se mantenga o aumente la potrerización por para
ganado. 60%
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Calificación de la probabilidad de ocurrencia
Probabilidad Explicación
Entre 80 y 99% Muy probable
Entre 51y 79% Probable
50% Existe duda
Entre 30 y 49% Improbable
Entre 01 y 29% Muy improbable
Análisis del tercer evento
(e3) Qué tan probable es que para el año 2019 Recuperación y monitoreo de hábitats de vida silvestre
actualmente…
Razones exógenas
Tendencias y potencialidades favorables
(oportunidades)
Que continúen existiendo muestras representativas
de material biótico, de importancia para la
conservación. 60%
Rupturas (amenazas)
La cobertura vegetal aún existente desaparezca por
el aumento de potreros. 70%
Razones endógenas
Tendencias o potencialidades favorables (fortalezas)
Que la existencia de muestras representativas de
biodiversidad se conserven. 60%
Rupturas (debilidades)
Que disminuya las muestras representativas de
biodiversidad.60%
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Calificación de la probabilidad de ocurrencia
Probabilidad Explicación
Entre 80 y 99% Muy probable
Entre 51y 79% Probable
50% Existe duda
Entre 30 y 49% Improbable
Entre 01 y 29% Muy improbable
Análisis del tercer evento
(e4) Qué tan probable es que para el año … Integración de la políticas ambiental
actualmente…
Razones exógenas
Tendencias y potencialidades favorables
(oportunidades)
Que los actores sociales se organicen dentro del
marco de la política nacional ambiental. 50%
Rupturas (amenazas)
Que los actores sociales no se integren a las políticas
de educación ambiental. 60%
Razones endógenas
Tendencias o potencialidades favorables (fortalezas)
Que los actores sociales se organicen dentro del
marco de la política nacional ambiental, en pro del
área de estudio. 50%
Rupturas (debilidades)
Que los actores sociales no se integren a las políticas
de educación ambiental. 60%
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Calificación de la probabilidad de ocurrencia
Probabilidad Explicación
Entre 80 y 99% Muy probable
Entre 51y 79% Probable
50% Existe duda
Entre 30 y 49% Improbable
Entre 01 y 29% Muy improbable
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Técnica de los "Ejes de Peter Schwartz"
Para determinar los escenarios alternos o exploratorios
Estos escenarios representan situaciones alternas de la realidad que permiten precisar el camino recorrido
desde el presente hasta el futuro.
Escenario 2 + Escenario 4
La cobertura vegetal, que es la encargada de la
regulación del ciclo hídrico se mantiene a largo plazo,
pero con un grado de conservación bajo en la zona de
estudio, diferente al área de influencia (zonas de reserva
Forestal) en donde aún se conserva muestras
representativas de biodiversidad. El modo de producción
continúo siendo ganadería extensiva con algunas
incursiones de nuevos modelos de producción
sostenible. La valoración de los bienes y servicios
ambientales influyeron para que la comunidad se
organizara dentro del marco de la política ambiental, sin
embargo no han logrado alcanzar el manejo adecuado
de la zona.
-
La cobertura vegetal, que es la encargada de la
regulación del ciclo hídrico se mantiene a largo plazo,
tanto en la zona de estudio como en el área de
influencia (zonas de reserva Forestal) que aún
conservaban muestras representativas de diversidad
biótica, el grado de conservación es alto por las labores
de restauración que realizaron en el pasado y el cambio
en el modo de producción por algunos modelos más
sostenibles. La comunidad se encuentra organizada
dentro del marco de la política de educación ambiental,
debido al grado de conciencia de la oferta de bienes y
servicios que el complejo proporciona a su entorno.
+
La cobertura vegetal, que es la encargada de la
regulación del ciclo hídrico ha disminuido casi en su
totalidad, sin embargo aún existen muestras
representativas de biodiversidad en el área de influencia
(zonas de reserva Forestal). El modo de producción
continúo siendo ganadería extensiva y agricultura lo que
conllevo a la degradación de la zona. La valoración de
los bienes y servicios ambientales no fueron suficientes
para que la comunidad lograra involucrase dentro del
marco de la política ambiental, aunque en el pasado
tenían la intensión de velar por los recursos de su
La cobertura vegetal, que es la encargada de la
regulación del ciclo hídrico se mantiene a largo plazo,
pero con un grado de conservación muy bajo en la
zona de estudio, diferente el área de influencia (zonas
de reserva Forestal). El modo de producción continúo
siendo ganadería extensiva lo que conllevo a la
degradación de la zona. La valoración de los bienes y
servicios ambientales no fueron suficientes para que la
comunidad lograra involucrase dentro del marco de la
política ambiental, aunque en el pasado tenían la
intensión de velar por los recursos de su entorno.
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entorno.
Escenario 3 - Escenario 1
Diseño y análisis del escenario probable y de los cuatro escenarios alternos
Con las consecuencias que se pueden dar en cada caso se determino el escenario 2 como el apuesta.
Para que los escenarios sean válidos, esta visión de futuro debe ser:
Coherente
Pertinente
Transparente y
Verosímil
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Anexo 11. ACTAS DE REUNIONES
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Anexo 12. CONSTRUCCIÓN DE ÁRBOL DE PROBLEMAS (DOFA)
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Anexo 13. TABLAS EN EXCEL
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Anexo 14. REGISTRO FOTOGRÁFICO
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Anexo 15. CARTILLAS
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Anexo 16. PLAN DE TRABAJO ANUAL
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Anexo 17. EXAMEN ANUAL
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Anexo 18. RESULTADOS ANÁLISIS DE AGUAS
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Anexo 19. CARTOGRAFÍA