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UNIVERSIDADE PAULISTA INTERATIVAUNIP INTERATIVA
EMILIO JOS DE OLIVEIRA QUEIROZ
RA 1303344
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III (PIM III)
Hospital Dr. Lauro Joaquim de Arajo
Santa Maria da Vitria / BA
2013
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UNIVERSIDADE PAULISTA INTERATIVA UNIP INTERATIVA
EMILIO JOS DE OLIVEIRA QUEIROZRA 1303344
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III (PIM III)
Hospital Dr. Lauro Joaquim de Arajo
Projeto Integrado Multidisciplinar III para
obteno do ttulo de Gestor de Recursos
Humanos apresentado Universidade
PaulistaUNIP.
Santa Maria da Vitria / BA2013
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RESUMO
Este estudo trata-se de um Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM III),referente projeto de pesquisa realizado no Terceiro bimestre do segundo perodo
do Curso de Graduao Tecnolgica em Gesto de Recursos Humanos da
Universidade Paulista UNIP - realizada na cidade do Correntina, estado da
Bahia no Hospital Dr. Lauro Joaquim de Arajo e demonstra como so aplicados os
conceitos de recursos humanos na empresa e ter o intuito de demonstrar na prtica
o funcionamento atual da empresa com base em estudos das disciplinas
Desenvolvimento de Recursos Humanos, Contabilidade e Estatstica Aplicada e o
que se pode fazer para melhorar, com base em estudos dedicados a tais disciplinas
durante o semestre o que tem por objetivo final inserir o aluno nas prticas
gerenciais de recursos humanos fundamentadas nos conhecimentos tericos
adquiridos em sala de aula, com carter prtico complementar do processo de
ensino-aprendizagem.Para tanto, atravs de uma pesquisa qualitativa com
levantamento bibliogrfico e de campo.
Palavras-chaves:Recursos Humanos, Contabilidade, Estatstica.
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SUMRIO
1 INTRODUO ......................................................................................................... 4
2 DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS ............................................... 6
2.1 O SETOR DE RECURSOS HUMANOS NA EMPRESA .................................... 6
2.2 ORGANOGRAMA FUNCIONAL DA EMPRESA ................................................ 7
2.2 PLANEJAMENTO ESTRATTICO DE RECURSOS HUMANOS ...................... 8
3 CONTABILIDADE .................................................................................................... 9
3.1 PATRIMNIO .................................................................................................. 103.2 BALANO PATRIMONIAL E PATRIMNIO LQUIDO .................................... 10
3.2 BALANO CONTBIL DA EMPRESA ............................................................. 11
3.3 QUADRO DO BALANO PATRIMONIAL ........................................................ 12
3.4 LIQUIDEZ DA EMPRESA ................................................................................ 13
3.5 GRAU DE ENDIVIDAMENTO DA EMPRESA.................................................. 13
4 ESTATSTICA APLICADA .................................................................................... 15
4.1 CALCULANDO A MDIA...................................................................................18
5 CONSIDERAES FINAIS....................................................................................20
- REFERNCIAS........................................................................................................ 21
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1 INTRODUO
O presente projeto integrado multidisciplinar (PIM III) vem apresentaraempresa do ramo de sade Hospital Dr. Lauro Joaquim de Arajo, empresa que
atua na rea de medicina preventiva, mas que tem como foco principal a medicina
curativa, tendo em vista que no hospital que ocorrem as internaes das mais
diversas patologias para diagnstico e tratamento.
A empresa em questo ganhou no ano de 2009 o prmio regional de
EMPRESA MAIS LEMBRADA NO SEGMANTO SADE, dado pela Agncia Top
Publicidade e Pesquisas, na regio oeste da Bahia.
O gerenciamento feito em dois planos, sendo a administrao central ou
principal, feita pelo Fundo Municipal de Sade que vinculado Secretaria
Municipal de Sade, vindo logo em seguida a administrao local, realizada por um
Coordenador Hospitalar que fica cargo da gerncia de recursos humanos e
patrimnio.
Localizado estrategicamente Avenida Tancredo Neves, Setor Colina Azulem uma avenida que estendida BR-324, na sada da cidade, onde
obrigatoriamente transita todo o fluxo de veculos que passa pelo municpio,
facilitando, inclusive, o atendimento em situaes de emergncias, como acidentes
de trnsito por exemplo.
Possui em seu quadro funcional 128 funcionrios efetivos das mais diversas
reas, e cerca de, 22 prestadores de servios, tendo a gerncia de recursos
humanos da empresa trabalha com o tipo de gesto de RH Operacional, descrito por
Elias (2010) como aquele tpico RH burocrtico, com viso umbilical e foco apenas
em seus prprios processos. O RH operacional no somente o departamento de
pessoal que atua na elaborao da folha de pagamento, clculos trabalhistas,
relaes industriais e benefcios. Mesmo os RHs que possuem aes estruturadas
de treinamento, seleo, avaliao de desempenho e programas de gesto podem
vir a ter foco estritamente operacional, fechando-se para o restante da empresa e
preocupando-se exclusivamente com suas atividades, sem importar-se com os
impactos de suas aes nos resultados e nas maiores metas da organizao.
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O intuito do presente projeto demonstrar atravs de pesquisa realizada na
empresa atravs de entrevistas, levantamentos financeiros, planejamento e metas a
serem alcanadas, que utiliza-se e muito das disciplinas cursadas no bimestre, que
so desenvolvimento de recursos humanos, contabilidade e estatstica, sendo que, a
rea de recursos humanos engloba como o nome diz, a administrao e gerncia de
pessoal, coordenando equipes, disciplinando tarefas e atividades correlatas,
enquanto sobre o assunto contabilidade, h que se falar que no existe empresa
que funcione sem uma assessoria contbil, necessitando desta forma que se faa
todo um servio de controle de entrada e sada de materiais, folhas de pagamento,
entrada e sada de recursos financeiros e ficando finalmente o assunto estatstica
aqui representado pela sazonalidade da cidade, que se trata de uma cidade
interiorana e turstica, onde h eventos festivos em algumas pocas do ano, fazendo
com que haja a necessidade de se trabalhar com nmero flutuantes, estatsticas de
atendimento populao fixa e flutuante, formada por turistas.
Toda a pesquisa procura entrelaar o conhecimento terico adquirido ao
longo do curso e aplic-lo de forma prtica no funcionamento da empresa, tentando
assim harmonizar e otimizar o funcionamento de qualquer empresa e que serve para
qualquer segmento.
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2 DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS
O setor de recursos humanos hoje fundamental para o funcionamento de
qualquer empresa, hoje no pode mais se considerar que o setor de recursoshumanos somente o departamento de pessoal, onde se ficava limitado a fazer
folha de pagamentos, impresso de contra-cheques ou coisa do gnero, a nova
gesto em RH vem com uma nova viso, uma viso empreendedora, de que a
empresa deve valorizar seus profissionais, fazendo com que eles tenham um
desenvolvimento efetivo em suas carreiras, qualificando-os e fazendo assim com
que a empresa venha a ter um retorno humano de maior qualidade, fazendo assim
com que a empresa tenha uma lucratividade maior, pois valorizando seus
profissionais, valoriza-se a prpria empresa.
O setor de recursos humanos responsvel pela coordenao, plano e
implementao de todas as tarefas e atividades pautadas com a rea de recursos
humanos e tem suas atividades divididas em trs nveis bsicos e de acordo com
Chiavenato (1999), existe uma hierarquia do planejamento, neste sentido a
apresentamos a seguir tais nveis.
Inferior - Operacional: Identificado como o antigo departamento de pessoal,
ficando com responsabilidade das vias burocrticas como folha de pagamento,
recolhimento de tributos, entre outros;
Intermedirio - Ttico: Promove o levantamento das necessidades de
treinamento de pessoal, recrutamento e seleo, pesquisas de clima
organizacional, entre outros;
Superior - Estratgico: Aquele que agrupa o melhor dos dois focos citados
anteriormente e consegue manter o equilbrio entre ao e resultado, ou seja,
deve apresentar resultados diretos no negcio.
2.1 O SETOR DE RECURSOS HUMANOS NA EMPRESA
O gerenciamento de recursos humanos na empresa feito como dito
anteriormente por um coordenador hospitalar e realizado de forma operacional,
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pois o departamento se limita a apontar horas extras realizadas, levantamento da
folha de pagamento, realizao de escalas de servio e rotina de comunicao
interna, no havendo a preocupao com o gerenciamento profissional de seus
empregados.
2.2 ORGANOGRAMA FUNCIONAL DA EMPRESA
Fig. 1 Organograma
Fonte: Secretaria Municipal de Sade de Correntina / BA
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Conforme visto no organograma acima, fica claro que o setor de recursos
humanos fica absorvido pelo coordenador hospitalar, que tambm fica a cargo da
gerncia de patrimnio, causando com isso uma falha monumental na empresa, pois
o setor de gerncia de recursos humanos, pouco ou nada faz para efetivamente
gerenciar a carreira de seus funcionrios, deixando assim de proporcionar o
desenvolvimento profissional to enriquecedor para a empresa.
2.2 PLANEJAMENTO ESTRATTICO DE RECURSOS HUMANOS
Uma forma eficiente de enriquecer o quadro funcional da empresa objeto de
estudo, seria efetivamente implementar um planejamento estratgico de recursos
humanos e para elaborar a formulao da estratgia segundo Chiavenato (1999,
p.57), necessrio que o processo de declarao do planejamento tenha como
ponto de partida a determinao sistemtica de objetivos estratgicos e de
estratgias para ating-los.
Porm planos estratgicos geralmente so implementados a longo prazo,
envolvem decises de alto impacto organizacional e necessitam de grandesesforos e recursos na busca dos macrobjetivos da empresa.
Acreditando ser possvel alcanar tal nvel de gesto estratgica, sugere-se
que a empresa comece a ver o empregado como colaborador, criando um vnculo,
um elo, convencendo-o de que o que bom para a empresa, melhor para ele, e
isso se faz com um trabalho macio de palestras motivacionais, cursos de
aperfeioamento e um plano de carreiras e vencimentos que contemple
positivamente o funcionrio que destacar-se, deixando claro que a empresa tem
como maior patrimnio os seus funcionrios.
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3 CONTABILIDADE
Segundo Santos (2007), a contabilidade relata as mutaes sofridas pelo
patrimnio da entidade e gera informaes quantitativas e qualitativas sobre ela,tanto em termor fsicos quanto monetrios.
Santos, no livro texto da UNIP (2012) descreve trs funes distintas
exercidas pela contabilidade:
1) Orientao: compreende a elaborao de relatrios contbeis
(balano patrimonial e demonstrao do resultado do exerccio, por
exemplo), por meio dos quais comunicada a situao econmica efinanceira da entidade. Podemos dizer que a temos a essncia da
contabilidade, pois seu objetivo o fornecimento de informaes
teis.
2) Controle: constitui-se de processos pelos quais a administrao
informada de que a entidade est agindo de acordo com os planos e
as polticas anteriormente estabelecidas.
3) Registro: para que possam existir controle e orientao,
necessrio que os fatos econmicos e financeiros que ocorrem numa
entidade sejam registrados. Compreende o registro, a anlise e a
classificao dos fatos, bem como a escriturao e o arquivo dos
documentos gerados pelos fatos.
A Lei 11.638/07 traz em seu pargrafo 6 o seguinte texto:
6 A companhia fechada com patrimnio lquido, na data do balano, inferior a
R$ 2.000.000,00 (dois milhes de reais) no ser obrigada elaborao e
publicao da demonstrao dos fluxos de caixa. (NR). Assim sendo os dados
fornecidos neste projeto de pesquisa so fictcios, no condizendo com o balano
financeiro real da empresa Hospital Dr. Lauro Joaquim de Arajo e estando em
conformidade com a orientao contida no Manual PIM III Curso de RecursosHumanos.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6404consol.htm#art176%C2%A76.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6404consol.htm#art176%C2%A76.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6404consol.htm#art176%C2%A76.5/28/2018 PIM III
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3.1 PATRIMNIO
Segundo o dicionrio Aurlio Beta (2012), patrimnio o conjunto dos bens,
direitos e obrigaes de uma pessoa jurdica.
O Hospital Dr. Lauro Joaquim de Arajo tem um patrimnio estimado em
R$ 1.500.000,00 (um milho e quinhentos mil reais) em imvel predial (estrutura
fsica do hospital), mveis, veculos, equipamentos hospitalares diversos e renda
com convnios de planos de sade, sejam privados ou conveniados ao SUS
Sistema nico de Sade, que gera a receita principal do hospital mensalmente.
3.2 BALANO PATRIMONIAL E PATRIMNIO LQUIDO
Os componentes patrimoniais so apresentados em um demonstrativo
contbil denominado Balano Patrimonial que pode ser representado das seguintes
formas:
Tabela 1Balano Patrimonial
Bens + Direitos | Obrigaes
Ou
Ativo | Passivo
Isso quer dizer que o Patrimnio Lquido da empresa feito com base na
diferena dos bens e direitos que a empresa possui e as obrigaes que tm ou
simplesmente a subtrao do Ativo pelo Passivo, podendo este resultado ser
positivo, quando o conjunto de bens e direitos maior que as obrigaes, pode-se
ter tambm um resultado negativo, quanto o valor monetrio do conjunto das
obrigaes e bens maior que o conjunto de bens e direitos e finalmente, mas
muito difcil de acontecer na prtica, temos o resultado nulo, que nada mais do que
quando o valor dos bens e direitos equipara-se ao valor das obrigaes, ou seja h
um valor do ativo exatamente igual ao do passivo.
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3.2 BALANO CONTBIL DA EMPRESA
O balancete abaixo refere-se ao fechamento contbil da empresa Hospital Dr.
Lauro Joaquim de Arajo relativa ao ms de Julho de 2013 e tem seus valoresexpressos em moeda corrente nacional, ou seja o valores so expostos em reais.
Tabela 2Balancete contbil
CONTAS DESPESA RECEITA
CAIXA 12.000
DIRIAS DE VIAGENS 6.500
COMBUSTVEL 10.000
DUPLICATAS A PAGAR 95.000
DIRIAS DE VIAGENS 10.500
DESPESA SALRIOS 65.000
RECEITA DE SERVIOS(CONSULTAS,
INTERNAES...)
85.000
DESPESAS FIXAS(GUA, LUZ, TELEFONE,ETC.)
12.000
REPASSE FUNDOMUNICIPAL DE SADE
120.000
TOTAL 211.000 205.000
Fonte: Fundo Municipal de SadeCorrentina / Ba
Como pde se observar a empresa amargou um saldo negativo de
R$ 6.000,00 (seis mil reais) no ms de Julho de 2013, tendo em vista que o saldo
devedor foi inferior ao saldo credor, portanto, nota-se que a empresa teve uma
receita inferior despesa, o que caracteriza como situao negativa, porm no
determina que o balano patrimonial ao longo de um ano (ano de exerccio fiscal)
ser negativo, pois com gesto adequada tem como se recuperar o prejuzo, quer
seja reduzindo despesas, quer seja aumentando a receita.
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3.3 QUADRO DO BALANO PATRIMONIAL
Abaixo demonstrado o quadro geral da empresa Hospital Dr. Lauro Joaquim
de Arajo de forma mais abrangente e implica na contabilidade geral do ano de 2012
e demonstra todo o balano ATIVO | PASSIVO realizado.
Como na tabela anterior, os valores abaixo so expressos em moeda corrente
nacional, ou seja, os valores so expressos em reais.
Tabela 3Balano Patrimonial ano/2012
ATIVO PASSIVO
CAIXA 72.000 MANUTENO 60.000
MVEIS E EQUIPAMENTOS 450.000 DUPLICATAS A PAGAR 1.140.000
VECULOS 140.000 FOLHA DE PAGAMENTO 780.000
BANCO/CONTAS 36.000 DIRIAS DE VIAGENS 78.000
RECEITA SERVIOS 900.000 COMBUSTVEL 120.000
REPASSE FUNDO MUN. DE SADE 1.200.000 DESPESAS FIXAS (GUA, LUZ...) 144.000
PRDIO COMERCIAL 300.000TOTAL 3.098.000 TOTAL 2.322.000
Fonte: Fundo Municipal de Sade -= Correntina / Ba
Pde se perceber pelo balano patrimonial realizado no ano de 2012 que a
empresa teve um saldo positivo de seu ativo em relao ao ativo no valor de R$
776.000,00 (setecentos e setenta e seis mil reais), porm h que se considerar que
deste valor, deve se incluir que entre o ativo est o includo o valor do edifcio, que
um valor fixo, mesmo assim percebe-se claramente que ao longo do ano de 2012,
descontado o valor fixo do prdio em que funciona o hospital, a empresa ainda teve
um lucro de R$ 326.000,00 (trezentos e vinte e seis mil reais), o que indica que
como demonstrado anteriormente a companhia teve um balano patrimonial positivo
no ano de 2012.
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3.4 LIQUIDEZ DA EMPRESA
A empresa apresenta uma situao de liquidez satisfatria, pois em relao a
liquidez imediata segundo afirmao de Assaf Neto (2007, p. 190): Revela aporcentagem das dvidas a curto prazo (circulante) em condies se serem
liquidadas imediatamente.
Quanto a liquidez corrente, que indica o que a empresa dispe de imediato
para por assim dizer cobrir despesas imediatas, a empresa se mostrou bastante
slida neste sentido, pois apesar de fechar vez ou outra com saldo negativo, tm-
se feito um bom trabalho de gesto financeira, visto que a empresa sempre
consegue saldar seus dbitos e manter um saldo positivo no final do ano fiscal.
Quanto a liquidez seca, para Gitman e Madura (2003, p. 195): O ndice seco
(quociente cido) parecido com o ndice de liquidez de curto prazo, exceto por
excluir o estoque, em geral o ativo circulante de menor liquidez. Entende-se que o
ndice de liquidez seca serve para verificar a tendncia financeira da empresa em
cumprir, ou no, com as suas obrigaes a curto prazo, mas desconsiderando os
seus estoques, pois estes podem ser obsoletos e no representar a realidade dossaldos apresentados no Balano contbil
3.5 GRAU DE ENDIVIDAMENTO DA EMPRESA
A empresa mostrou-se bastante slida no mercado, no s em relao a
saldo ativo / passivo, como no necessita de recorrer a emprstimos para sanar sua
dvidas, pois segund S (2010) o disponvel est consolidado quando a empresa no
obrigada a recorrer a emprstimos de curto prazo para liquidar em dias seus
compromissos.
Seguindo o raciocnio, S (2010) exemplifica que o ndice que mede o grau de
consolidao disponvel o grau de endividamento financeiro de curto prazo e quese chama de grau de endividamento financeiro de curto prazo, a relao entre o
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endividamento financeitro de curto prazo e o ativo circulante, sendo sua equao
gentica:
Grau de Endividamento = Endividamento Financeiro de Curto PrazoFinanceiro de Curto Prazo Ativo Circulante
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4 ESTATSTICA APLICADA
Para Silva (2012), Estatstica um conjunto de mtodos e processos
quantitativos que serve para estudar e medir os fenmenos coletivos.
No que se refere a dados estatsticos a empresa Hospital Dr. Lauro Joaquim
de Arajo no foge regra e como qualquer empresa que se planeja, ela trabalho
com dados estatsticos, tendo em vista que como dito anteriormente, por ser uma
cidade interiorana e turstica o perodo de sazonalidade muito grande, havendo um
grande fluxo de turistas em pocas festivas como carnaval, em feriados prolongados
como semana santa e no perodo de frias escolares, em dezembro e janeiro.
Assim sendo o hospital tem que se planejar pois o nmero de atendimento
aumenta consideravelmente, sendo as principais ocorrncias os acidentes de
trnsito, as intoxicaes alimentares e intoxicaes alcolicas.
feito um trabalho baseando-se no nmero de ocorrncias do ano anterior e
d-se uma margem de aumento por assim dizer chamado de margem de segurana.
O grfico 1 demonstra como o nmero de acidentes de trnsito aumentam
consideravelmente em pocas de festas citadas anteriormente, a chamada
sazonalidade.
No grfico pode se ver que nos meses de maro, abril, maio, junho, julho,
agosto, setembro, outubro e novembro, h uma mdia de 12 acidentes
automobilsticos por ms, nmero que aumenta proporcionalmente na semana
santa, chegando a 25 acidentes e culminando no perodo de frias e carnaval, que
vai de dezembro fevereiro ao nmero de 32 ocorrncias que envolvem acidentes
com veculos, sendo eles motocicletas, carros de passeio ou caminhes.
Isso quer dizer que quando chega essa poca a unidade tem que se preparar
pois sempre h um nmero maior de ocorrncias em decorrncia dessa
sazonalidade e com um planejamento adequado o hospital pode absorver melhor o
fluxo e a demanda de atendimento que sero realizadas na empresa aqui estudada.
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Grfico 1Ocorrncia de Acidentes de Trnsito
Meses sem frias Feriado da Semana Santa Carnaval
Fonte: Servio de Atendimento Mvel de UrgnciaSAMU 192
claro que a estatsticatambm utilizada internamente na instituio, onde
se aplicam estudos relacionados ao preparo profissional dos empregados da
empresa, onde os que se destacam recebem um adicional a ttulo de vantagem
financeira pessoal, o setor de gesto de recursos humanos da empresa aplica essa
poltica apesar de no oferecer treinamentos continuados a seus empregados, mas
bonifica quem conseguir alcanar especializaes e cursos em outras instituies,
seja distncia ou presencial, desde que comprovadamente reconhecida e com
apresentao de certificado.
O grfico 2 mostrar o grau de escolaridade dos funcionrios da empresa
Hospital Dr. Lauro Joaquim de Arajo, e o que se pode perceber, que mesmo com
o apoio e recompensao financeira por cursos e aperfeioamentos o nmero de
profissionais com um ndice de escolaridade elevada pequeno, deixando
transparecer que a empresa realmente necessita da Gesto Estratgica emRecursos Humanos, pois como no se h incentivos pessoais, ficando a
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10
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40
50
60
70
80
90
100
Categoria 1
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administrao apenas com a funo de realizar as tarefas do chamado
Departamento Pessoal, ficando ento claro a situao de Gesto Operacional de
Recursos Humanos.
Grfico 2Nvel de Escolaridade dos Funcionrios
Superior 6% Bsico 6% Tcnico 24% Mdio 30% Fundamental 34%
Fonte: Gerncia de Recursos Humanos e Patrimnio Hospital Dr. Lauro
4.1 CALCULANDO A MDIA
No grfico anterior temos os nmeros absolutos em pontos percentuais, mas
como saber quantos funcionrios exatamente tem qual grau de escolaridade?
Logo, sabendo que a empresa objeto da pesquisa possui 150 funcionrios,
faz-se o seguinte clculo:
150 / 100 = 1,5 , portanto multiplica-se pelo nmero percentual, ou seja,
1,5 x 6 = 9 sendo ento que o hospital possui 9 funcionrios com nvel
superior e assim por diante.
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Outro clculo estatstico muito realizado e utilizado no Hospital Dr. Lauro
Joaquim de Arajo, o clculo de mdia aritmtica simples, onde se calcula a mdia
de atendimentos, de procedimentos e de uso de medicamentos, etc.
A frmula vista logo abaixo e em seguida mostraremos um exemplo.
Como exemplo, ser mostrado o total de partos normais ocorridos na unidade
durante o ano de 2012, logo em seguida ser demonstrado o valor ms a ms e
aplicando-se a frmula acima chega-se a mdia aritmtica simples do nmero de
partos ocorridos no hospital.
Sabemos que a mdia de partos normais ocorridos no Hospital Dr. Lauro
Joaquim de Arajo de 58 partos por ms, durante o ano de 2012, como ento
chegar a essa mdia?
Ocorreram 696 partos normais durante o ano de 2012, sendo assim divididos:
JANEIRO 51
FEVEREIRO 68
MARO 62
ABRIL 48
MAIO 54
JUNHO 71
JULHO 58
AGOSTO 49
SETEMBRO 66
OUTUBRO 54
NOVEMBRO 52
DEZEMBRO 63
TOTAL 696
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Chega-se ao resultado aplicando-se a frmula, somando-se os valores ms
ms, chegando-se a um total e dividido pelo nmero de pelo nmero de meses em
que se quer ter a mdia, assim teremos:
Mdia = 57 + 68 + 62 + 48 + 54 + 71 + 58 + 49 + 66 + 54 + 52 + 63 = 5812
Logo, chega-se ao resultado de que a mdia aritmtica simples do nmero de
partos normais ocorridos no hospital de 58 partos por ms em mdia.
Claro que a estatstica utilizada em muitos outros casos, mas o a utilizao
principal na unidade estudada realmente o alcance da mdia aritmtica simples,
pois com base nestes resultados que se programam os meses seguintes,
inclusive, considerando os perodos sazonais.
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5 CONSIDERAES FINAIS
Ao final do presente projeto integrado multidisciplinar, viu-se que a empresa
objeto de pesquisa deste estudo administra e gerencia o seu quadro de recursoshumanos de uma forma muito antiquada, de uma maneira como dito anteriormente,
com o RH fazendo apenas o papel de receber documentos, preencher formulrios e
fazer a parte burocrtica da administrao de pessoal, ficando muito a desejar o que
se chama de moderna gesto de recursos humanos, a gesto estratgica.
Acreditando ter muito o que melhorar, sugere-se que a empresa tome para si
a responsabilidade de qualificar a mo de obra que dispe e que participe
diretamente com os funcionrios nas mais diversas atividades, atividades estas que
vo de simples reunies, palestras motivacionais, e cursos de capacitao,
melhorando assim a qualidade da mo de obra, tendo assim com certeza a
possibilidade da empresa conseguir alar voos mais altos, mais firmes, mais
demorados, ou seja que a empresa efetivamente engrene como uma moderna
empresa dos dias atuais, e que valorize assim ento seus funcionrios, vendo-os
finalmente como colaboradores, convencendo-os de que o que bom para a
empresa, bom para eles, e se torna bom para todos, tornado mais valorizado tanto
a empresa em si, como seus funcionrios.
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- REFERNCIAS
- ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Anlise de Balanos, Um EnfoqueEconmico Financeiro, 1 Edio, So Paulo: Editora Atlas, 2000.
- BRASIL, Casa Civil Subseo para Assuntos Jurdicos, Lei 11.638 de 28 deDezembro de 2007, disponvel em: . Acesso em: 03 Out. 2013.
- BRASIL, Dicionrio Aurlio Beta Virtual, disponvel em:. Acesso em: 03 Out. 2013.
- BRASIL, Enciclopdia Livre Wikipedia.Org, disponvel em. Acesso em: 06 Out. 2013.
- CHIAVENATO, Idalberto. Gesto de Pessoas O novo papel dos recursoshumanos nas organizaes, 1 Edio, Rio de Janeiro: Editora EletrOnica, 1999.
- CRESPO, Antonio Arnot. Estatstica Fcil.1 Edio, So Paulo: Editora Saraiva,2007.
- ELIAS, Marcelo. Artigo publicado no Site Academia de Empresas, disponvel em:. Acesso em: 22 Set. 2013.
- S, Carlos Alexandre. Contabilidade para No Contadores. 6 Edio, Rio deJaneiro: Editora SENAC, 2010.
- MARINHO, rika. Revista Gesto & Negcios. Editora Escala, 2010.
- SANTOS, Edson Mota dos. Contabilidade Gesto / UNIP, 1 Edio, So Paulo:
Editora Sol, 2012.
- SANTOS, Jos Luiz dos; SCHMIDT, Paulo; Fernandes, Luciane Alves ET alli.Manual de prticas contbeis: aspectos societrios e tributrios. 1 Edio, SoPaulo: Editora Atlas, 2007.
- SILVA, Edwin F. Estatstica Aplicada. 1 Edio, So Paulo: Editora Sol, 2012.
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