PIM III

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    UNIVERSIDADE PAULISTA INTERATIVAUNIP INTERATIVA

    EMILIO JOS DE OLIVEIRA QUEIROZ

    RA 1303344

    PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III (PIM III)

    Hospital Dr. Lauro Joaquim de Arajo

    Santa Maria da Vitria / BA

    2013

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    UNIVERSIDADE PAULISTA INTERATIVA UNIP INTERATIVA

    EMILIO JOS DE OLIVEIRA QUEIROZRA 1303344

    PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III (PIM III)

    Hospital Dr. Lauro Joaquim de Arajo

    Projeto Integrado Multidisciplinar III para

    obteno do ttulo de Gestor de Recursos

    Humanos apresentado Universidade

    PaulistaUNIP.

    Santa Maria da Vitria / BA2013

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    RESUMO

    Este estudo trata-se de um Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM III),referente projeto de pesquisa realizado no Terceiro bimestre do segundo perodo

    do Curso de Graduao Tecnolgica em Gesto de Recursos Humanos da

    Universidade Paulista UNIP - realizada na cidade do Correntina, estado da

    Bahia no Hospital Dr. Lauro Joaquim de Arajo e demonstra como so aplicados os

    conceitos de recursos humanos na empresa e ter o intuito de demonstrar na prtica

    o funcionamento atual da empresa com base em estudos das disciplinas

    Desenvolvimento de Recursos Humanos, Contabilidade e Estatstica Aplicada e o

    que se pode fazer para melhorar, com base em estudos dedicados a tais disciplinas

    durante o semestre o que tem por objetivo final inserir o aluno nas prticas

    gerenciais de recursos humanos fundamentadas nos conhecimentos tericos

    adquiridos em sala de aula, com carter prtico complementar do processo de

    ensino-aprendizagem.Para tanto, atravs de uma pesquisa qualitativa com

    levantamento bibliogrfico e de campo.

    Palavras-chaves:Recursos Humanos, Contabilidade, Estatstica.

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    SUMRIO

    1 INTRODUO ......................................................................................................... 4

    2 DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS ............................................... 6

    2.1 O SETOR DE RECURSOS HUMANOS NA EMPRESA .................................... 6

    2.2 ORGANOGRAMA FUNCIONAL DA EMPRESA ................................................ 7

    2.2 PLANEJAMENTO ESTRATTICO DE RECURSOS HUMANOS ...................... 8

    3 CONTABILIDADE .................................................................................................... 9

    3.1 PATRIMNIO .................................................................................................. 103.2 BALANO PATRIMONIAL E PATRIMNIO LQUIDO .................................... 10

    3.2 BALANO CONTBIL DA EMPRESA ............................................................. 11

    3.3 QUADRO DO BALANO PATRIMONIAL ........................................................ 12

    3.4 LIQUIDEZ DA EMPRESA ................................................................................ 13

    3.5 GRAU DE ENDIVIDAMENTO DA EMPRESA.................................................. 13

    4 ESTATSTICA APLICADA .................................................................................... 15

    4.1 CALCULANDO A MDIA...................................................................................18

    5 CONSIDERAES FINAIS....................................................................................20

    - REFERNCIAS........................................................................................................ 21

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    1 INTRODUO

    O presente projeto integrado multidisciplinar (PIM III) vem apresentaraempresa do ramo de sade Hospital Dr. Lauro Joaquim de Arajo, empresa que

    atua na rea de medicina preventiva, mas que tem como foco principal a medicina

    curativa, tendo em vista que no hospital que ocorrem as internaes das mais

    diversas patologias para diagnstico e tratamento.

    A empresa em questo ganhou no ano de 2009 o prmio regional de

    EMPRESA MAIS LEMBRADA NO SEGMANTO SADE, dado pela Agncia Top

    Publicidade e Pesquisas, na regio oeste da Bahia.

    O gerenciamento feito em dois planos, sendo a administrao central ou

    principal, feita pelo Fundo Municipal de Sade que vinculado Secretaria

    Municipal de Sade, vindo logo em seguida a administrao local, realizada por um

    Coordenador Hospitalar que fica cargo da gerncia de recursos humanos e

    patrimnio.

    Localizado estrategicamente Avenida Tancredo Neves, Setor Colina Azulem uma avenida que estendida BR-324, na sada da cidade, onde

    obrigatoriamente transita todo o fluxo de veculos que passa pelo municpio,

    facilitando, inclusive, o atendimento em situaes de emergncias, como acidentes

    de trnsito por exemplo.

    Possui em seu quadro funcional 128 funcionrios efetivos das mais diversas

    reas, e cerca de, 22 prestadores de servios, tendo a gerncia de recursos

    humanos da empresa trabalha com o tipo de gesto de RH Operacional, descrito por

    Elias (2010) como aquele tpico RH burocrtico, com viso umbilical e foco apenas

    em seus prprios processos. O RH operacional no somente o departamento de

    pessoal que atua na elaborao da folha de pagamento, clculos trabalhistas,

    relaes industriais e benefcios. Mesmo os RHs que possuem aes estruturadas

    de treinamento, seleo, avaliao de desempenho e programas de gesto podem

    vir a ter foco estritamente operacional, fechando-se para o restante da empresa e

    preocupando-se exclusivamente com suas atividades, sem importar-se com os

    impactos de suas aes nos resultados e nas maiores metas da organizao.

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    O intuito do presente projeto demonstrar atravs de pesquisa realizada na

    empresa atravs de entrevistas, levantamentos financeiros, planejamento e metas a

    serem alcanadas, que utiliza-se e muito das disciplinas cursadas no bimestre, que

    so desenvolvimento de recursos humanos, contabilidade e estatstica, sendo que, a

    rea de recursos humanos engloba como o nome diz, a administrao e gerncia de

    pessoal, coordenando equipes, disciplinando tarefas e atividades correlatas,

    enquanto sobre o assunto contabilidade, h que se falar que no existe empresa

    que funcione sem uma assessoria contbil, necessitando desta forma que se faa

    todo um servio de controle de entrada e sada de materiais, folhas de pagamento,

    entrada e sada de recursos financeiros e ficando finalmente o assunto estatstica

    aqui representado pela sazonalidade da cidade, que se trata de uma cidade

    interiorana e turstica, onde h eventos festivos em algumas pocas do ano, fazendo

    com que haja a necessidade de se trabalhar com nmero flutuantes, estatsticas de

    atendimento populao fixa e flutuante, formada por turistas.

    Toda a pesquisa procura entrelaar o conhecimento terico adquirido ao

    longo do curso e aplic-lo de forma prtica no funcionamento da empresa, tentando

    assim harmonizar e otimizar o funcionamento de qualquer empresa e que serve para

    qualquer segmento.

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    2 DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS

    O setor de recursos humanos hoje fundamental para o funcionamento de

    qualquer empresa, hoje no pode mais se considerar que o setor de recursoshumanos somente o departamento de pessoal, onde se ficava limitado a fazer

    folha de pagamentos, impresso de contra-cheques ou coisa do gnero, a nova

    gesto em RH vem com uma nova viso, uma viso empreendedora, de que a

    empresa deve valorizar seus profissionais, fazendo com que eles tenham um

    desenvolvimento efetivo em suas carreiras, qualificando-os e fazendo assim com

    que a empresa venha a ter um retorno humano de maior qualidade, fazendo assim

    com que a empresa tenha uma lucratividade maior, pois valorizando seus

    profissionais, valoriza-se a prpria empresa.

    O setor de recursos humanos responsvel pela coordenao, plano e

    implementao de todas as tarefas e atividades pautadas com a rea de recursos

    humanos e tem suas atividades divididas em trs nveis bsicos e de acordo com

    Chiavenato (1999), existe uma hierarquia do planejamento, neste sentido a

    apresentamos a seguir tais nveis.

    Inferior - Operacional: Identificado como o antigo departamento de pessoal,

    ficando com responsabilidade das vias burocrticas como folha de pagamento,

    recolhimento de tributos, entre outros;

    Intermedirio - Ttico: Promove o levantamento das necessidades de

    treinamento de pessoal, recrutamento e seleo, pesquisas de clima

    organizacional, entre outros;

    Superior - Estratgico: Aquele que agrupa o melhor dos dois focos citados

    anteriormente e consegue manter o equilbrio entre ao e resultado, ou seja,

    deve apresentar resultados diretos no negcio.

    2.1 O SETOR DE RECURSOS HUMANOS NA EMPRESA

    O gerenciamento de recursos humanos na empresa feito como dito

    anteriormente por um coordenador hospitalar e realizado de forma operacional,

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    pois o departamento se limita a apontar horas extras realizadas, levantamento da

    folha de pagamento, realizao de escalas de servio e rotina de comunicao

    interna, no havendo a preocupao com o gerenciamento profissional de seus

    empregados.

    2.2 ORGANOGRAMA FUNCIONAL DA EMPRESA

    Fig. 1 Organograma

    Fonte: Secretaria Municipal de Sade de Correntina / BA

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    Conforme visto no organograma acima, fica claro que o setor de recursos

    humanos fica absorvido pelo coordenador hospitalar, que tambm fica a cargo da

    gerncia de patrimnio, causando com isso uma falha monumental na empresa, pois

    o setor de gerncia de recursos humanos, pouco ou nada faz para efetivamente

    gerenciar a carreira de seus funcionrios, deixando assim de proporcionar o

    desenvolvimento profissional to enriquecedor para a empresa.

    2.2 PLANEJAMENTO ESTRATTICO DE RECURSOS HUMANOS

    Uma forma eficiente de enriquecer o quadro funcional da empresa objeto de

    estudo, seria efetivamente implementar um planejamento estratgico de recursos

    humanos e para elaborar a formulao da estratgia segundo Chiavenato (1999,

    p.57), necessrio que o processo de declarao do planejamento tenha como

    ponto de partida a determinao sistemtica de objetivos estratgicos e de

    estratgias para ating-los.

    Porm planos estratgicos geralmente so implementados a longo prazo,

    envolvem decises de alto impacto organizacional e necessitam de grandesesforos e recursos na busca dos macrobjetivos da empresa.

    Acreditando ser possvel alcanar tal nvel de gesto estratgica, sugere-se

    que a empresa comece a ver o empregado como colaborador, criando um vnculo,

    um elo, convencendo-o de que o que bom para a empresa, melhor para ele, e

    isso se faz com um trabalho macio de palestras motivacionais, cursos de

    aperfeioamento e um plano de carreiras e vencimentos que contemple

    positivamente o funcionrio que destacar-se, deixando claro que a empresa tem

    como maior patrimnio os seus funcionrios.

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    3 CONTABILIDADE

    Segundo Santos (2007), a contabilidade relata as mutaes sofridas pelo

    patrimnio da entidade e gera informaes quantitativas e qualitativas sobre ela,tanto em termor fsicos quanto monetrios.

    Santos, no livro texto da UNIP (2012) descreve trs funes distintas

    exercidas pela contabilidade:

    1) Orientao: compreende a elaborao de relatrios contbeis

    (balano patrimonial e demonstrao do resultado do exerccio, por

    exemplo), por meio dos quais comunicada a situao econmica efinanceira da entidade. Podemos dizer que a temos a essncia da

    contabilidade, pois seu objetivo o fornecimento de informaes

    teis.

    2) Controle: constitui-se de processos pelos quais a administrao

    informada de que a entidade est agindo de acordo com os planos e

    as polticas anteriormente estabelecidas.

    3) Registro: para que possam existir controle e orientao,

    necessrio que os fatos econmicos e financeiros que ocorrem numa

    entidade sejam registrados. Compreende o registro, a anlise e a

    classificao dos fatos, bem como a escriturao e o arquivo dos

    documentos gerados pelos fatos.

    A Lei 11.638/07 traz em seu pargrafo 6 o seguinte texto:

    6 A companhia fechada com patrimnio lquido, na data do balano, inferior a

    R$ 2.000.000,00 (dois milhes de reais) no ser obrigada elaborao e

    publicao da demonstrao dos fluxos de caixa. (NR). Assim sendo os dados

    fornecidos neste projeto de pesquisa so fictcios, no condizendo com o balano

    financeiro real da empresa Hospital Dr. Lauro Joaquim de Arajo e estando em

    conformidade com a orientao contida no Manual PIM III Curso de RecursosHumanos.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6404consol.htm#art176%C2%A76.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6404consol.htm#art176%C2%A76.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6404consol.htm#art176%C2%A76.
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    3.1 PATRIMNIO

    Segundo o dicionrio Aurlio Beta (2012), patrimnio o conjunto dos bens,

    direitos e obrigaes de uma pessoa jurdica.

    O Hospital Dr. Lauro Joaquim de Arajo tem um patrimnio estimado em

    R$ 1.500.000,00 (um milho e quinhentos mil reais) em imvel predial (estrutura

    fsica do hospital), mveis, veculos, equipamentos hospitalares diversos e renda

    com convnios de planos de sade, sejam privados ou conveniados ao SUS

    Sistema nico de Sade, que gera a receita principal do hospital mensalmente.

    3.2 BALANO PATRIMONIAL E PATRIMNIO LQUIDO

    Os componentes patrimoniais so apresentados em um demonstrativo

    contbil denominado Balano Patrimonial que pode ser representado das seguintes

    formas:

    Tabela 1Balano Patrimonial

    Bens + Direitos | Obrigaes

    Ou

    Ativo | Passivo

    Isso quer dizer que o Patrimnio Lquido da empresa feito com base na

    diferena dos bens e direitos que a empresa possui e as obrigaes que tm ou

    simplesmente a subtrao do Ativo pelo Passivo, podendo este resultado ser

    positivo, quando o conjunto de bens e direitos maior que as obrigaes, pode-se

    ter tambm um resultado negativo, quanto o valor monetrio do conjunto das

    obrigaes e bens maior que o conjunto de bens e direitos e finalmente, mas

    muito difcil de acontecer na prtica, temos o resultado nulo, que nada mais do que

    quando o valor dos bens e direitos equipara-se ao valor das obrigaes, ou seja h

    um valor do ativo exatamente igual ao do passivo.

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    3.2 BALANO CONTBIL DA EMPRESA

    O balancete abaixo refere-se ao fechamento contbil da empresa Hospital Dr.

    Lauro Joaquim de Arajo relativa ao ms de Julho de 2013 e tem seus valoresexpressos em moeda corrente nacional, ou seja o valores so expostos em reais.

    Tabela 2Balancete contbil

    CONTAS DESPESA RECEITA

    CAIXA 12.000

    DIRIAS DE VIAGENS 6.500

    COMBUSTVEL 10.000

    DUPLICATAS A PAGAR 95.000

    DIRIAS DE VIAGENS 10.500

    DESPESA SALRIOS 65.000

    RECEITA DE SERVIOS(CONSULTAS,

    INTERNAES...)

    85.000

    DESPESAS FIXAS(GUA, LUZ, TELEFONE,ETC.)

    12.000

    REPASSE FUNDOMUNICIPAL DE SADE

    120.000

    TOTAL 211.000 205.000

    Fonte: Fundo Municipal de SadeCorrentina / Ba

    Como pde se observar a empresa amargou um saldo negativo de

    R$ 6.000,00 (seis mil reais) no ms de Julho de 2013, tendo em vista que o saldo

    devedor foi inferior ao saldo credor, portanto, nota-se que a empresa teve uma

    receita inferior despesa, o que caracteriza como situao negativa, porm no

    determina que o balano patrimonial ao longo de um ano (ano de exerccio fiscal)

    ser negativo, pois com gesto adequada tem como se recuperar o prejuzo, quer

    seja reduzindo despesas, quer seja aumentando a receita.

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    3.3 QUADRO DO BALANO PATRIMONIAL

    Abaixo demonstrado o quadro geral da empresa Hospital Dr. Lauro Joaquim

    de Arajo de forma mais abrangente e implica na contabilidade geral do ano de 2012

    e demonstra todo o balano ATIVO | PASSIVO realizado.

    Como na tabela anterior, os valores abaixo so expressos em moeda corrente

    nacional, ou seja, os valores so expressos em reais.

    Tabela 3Balano Patrimonial ano/2012

    ATIVO PASSIVO

    CAIXA 72.000 MANUTENO 60.000

    MVEIS E EQUIPAMENTOS 450.000 DUPLICATAS A PAGAR 1.140.000

    VECULOS 140.000 FOLHA DE PAGAMENTO 780.000

    BANCO/CONTAS 36.000 DIRIAS DE VIAGENS 78.000

    RECEITA SERVIOS 900.000 COMBUSTVEL 120.000

    REPASSE FUNDO MUN. DE SADE 1.200.000 DESPESAS FIXAS (GUA, LUZ...) 144.000

    PRDIO COMERCIAL 300.000TOTAL 3.098.000 TOTAL 2.322.000

    Fonte: Fundo Municipal de Sade -= Correntina / Ba

    Pde se perceber pelo balano patrimonial realizado no ano de 2012 que a

    empresa teve um saldo positivo de seu ativo em relao ao ativo no valor de R$

    776.000,00 (setecentos e setenta e seis mil reais), porm h que se considerar que

    deste valor, deve se incluir que entre o ativo est o includo o valor do edifcio, que

    um valor fixo, mesmo assim percebe-se claramente que ao longo do ano de 2012,

    descontado o valor fixo do prdio em que funciona o hospital, a empresa ainda teve

    um lucro de R$ 326.000,00 (trezentos e vinte e seis mil reais), o que indica que

    como demonstrado anteriormente a companhia teve um balano patrimonial positivo

    no ano de 2012.

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    3.4 LIQUIDEZ DA EMPRESA

    A empresa apresenta uma situao de liquidez satisfatria, pois em relao a

    liquidez imediata segundo afirmao de Assaf Neto (2007, p. 190): Revela aporcentagem das dvidas a curto prazo (circulante) em condies se serem

    liquidadas imediatamente.

    Quanto a liquidez corrente, que indica o que a empresa dispe de imediato

    para por assim dizer cobrir despesas imediatas, a empresa se mostrou bastante

    slida neste sentido, pois apesar de fechar vez ou outra com saldo negativo, tm-

    se feito um bom trabalho de gesto financeira, visto que a empresa sempre

    consegue saldar seus dbitos e manter um saldo positivo no final do ano fiscal.

    Quanto a liquidez seca, para Gitman e Madura (2003, p. 195): O ndice seco

    (quociente cido) parecido com o ndice de liquidez de curto prazo, exceto por

    excluir o estoque, em geral o ativo circulante de menor liquidez. Entende-se que o

    ndice de liquidez seca serve para verificar a tendncia financeira da empresa em

    cumprir, ou no, com as suas obrigaes a curto prazo, mas desconsiderando os

    seus estoques, pois estes podem ser obsoletos e no representar a realidade dossaldos apresentados no Balano contbil

    3.5 GRAU DE ENDIVIDAMENTO DA EMPRESA

    A empresa mostrou-se bastante slida no mercado, no s em relao a

    saldo ativo / passivo, como no necessita de recorrer a emprstimos para sanar sua

    dvidas, pois segund S (2010) o disponvel est consolidado quando a empresa no

    obrigada a recorrer a emprstimos de curto prazo para liquidar em dias seus

    compromissos.

    Seguindo o raciocnio, S (2010) exemplifica que o ndice que mede o grau de

    consolidao disponvel o grau de endividamento financeiro de curto prazo e quese chama de grau de endividamento financeiro de curto prazo, a relao entre o

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    endividamento financeitro de curto prazo e o ativo circulante, sendo sua equao

    gentica:

    Grau de Endividamento = Endividamento Financeiro de Curto PrazoFinanceiro de Curto Prazo Ativo Circulante

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    4 ESTATSTICA APLICADA

    Para Silva (2012), Estatstica um conjunto de mtodos e processos

    quantitativos que serve para estudar e medir os fenmenos coletivos.

    No que se refere a dados estatsticos a empresa Hospital Dr. Lauro Joaquim

    de Arajo no foge regra e como qualquer empresa que se planeja, ela trabalho

    com dados estatsticos, tendo em vista que como dito anteriormente, por ser uma

    cidade interiorana e turstica o perodo de sazonalidade muito grande, havendo um

    grande fluxo de turistas em pocas festivas como carnaval, em feriados prolongados

    como semana santa e no perodo de frias escolares, em dezembro e janeiro.

    Assim sendo o hospital tem que se planejar pois o nmero de atendimento

    aumenta consideravelmente, sendo as principais ocorrncias os acidentes de

    trnsito, as intoxicaes alimentares e intoxicaes alcolicas.

    feito um trabalho baseando-se no nmero de ocorrncias do ano anterior e

    d-se uma margem de aumento por assim dizer chamado de margem de segurana.

    O grfico 1 demonstra como o nmero de acidentes de trnsito aumentam

    consideravelmente em pocas de festas citadas anteriormente, a chamada

    sazonalidade.

    No grfico pode se ver que nos meses de maro, abril, maio, junho, julho,

    agosto, setembro, outubro e novembro, h uma mdia de 12 acidentes

    automobilsticos por ms, nmero que aumenta proporcionalmente na semana

    santa, chegando a 25 acidentes e culminando no perodo de frias e carnaval, que

    vai de dezembro fevereiro ao nmero de 32 ocorrncias que envolvem acidentes

    com veculos, sendo eles motocicletas, carros de passeio ou caminhes.

    Isso quer dizer que quando chega essa poca a unidade tem que se preparar

    pois sempre h um nmero maior de ocorrncias em decorrncia dessa

    sazonalidade e com um planejamento adequado o hospital pode absorver melhor o

    fluxo e a demanda de atendimento que sero realizadas na empresa aqui estudada.

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    Grfico 1Ocorrncia de Acidentes de Trnsito

    Meses sem frias Feriado da Semana Santa Carnaval

    Fonte: Servio de Atendimento Mvel de UrgnciaSAMU 192

    claro que a estatsticatambm utilizada internamente na instituio, onde

    se aplicam estudos relacionados ao preparo profissional dos empregados da

    empresa, onde os que se destacam recebem um adicional a ttulo de vantagem

    financeira pessoal, o setor de gesto de recursos humanos da empresa aplica essa

    poltica apesar de no oferecer treinamentos continuados a seus empregados, mas

    bonifica quem conseguir alcanar especializaes e cursos em outras instituies,

    seja distncia ou presencial, desde que comprovadamente reconhecida e com

    apresentao de certificado.

    O grfico 2 mostrar o grau de escolaridade dos funcionrios da empresa

    Hospital Dr. Lauro Joaquim de Arajo, e o que se pode perceber, que mesmo com

    o apoio e recompensao financeira por cursos e aperfeioamentos o nmero de

    profissionais com um ndice de escolaridade elevada pequeno, deixando

    transparecer que a empresa realmente necessita da Gesto Estratgica emRecursos Humanos, pois como no se h incentivos pessoais, ficando a

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    100

    Categoria 1

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    administrao apenas com a funo de realizar as tarefas do chamado

    Departamento Pessoal, ficando ento claro a situao de Gesto Operacional de

    Recursos Humanos.

    Grfico 2Nvel de Escolaridade dos Funcionrios

    Superior 6% Bsico 6% Tcnico 24% Mdio 30% Fundamental 34%

    Fonte: Gerncia de Recursos Humanos e Patrimnio Hospital Dr. Lauro

    4.1 CALCULANDO A MDIA

    No grfico anterior temos os nmeros absolutos em pontos percentuais, mas

    como saber quantos funcionrios exatamente tem qual grau de escolaridade?

    Logo, sabendo que a empresa objeto da pesquisa possui 150 funcionrios,

    faz-se o seguinte clculo:

    150 / 100 = 1,5 , portanto multiplica-se pelo nmero percentual, ou seja,

    1,5 x 6 = 9 sendo ento que o hospital possui 9 funcionrios com nvel

    superior e assim por diante.

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    Outro clculo estatstico muito realizado e utilizado no Hospital Dr. Lauro

    Joaquim de Arajo, o clculo de mdia aritmtica simples, onde se calcula a mdia

    de atendimentos, de procedimentos e de uso de medicamentos, etc.

    A frmula vista logo abaixo e em seguida mostraremos um exemplo.

    Como exemplo, ser mostrado o total de partos normais ocorridos na unidade

    durante o ano de 2012, logo em seguida ser demonstrado o valor ms a ms e

    aplicando-se a frmula acima chega-se a mdia aritmtica simples do nmero de

    partos ocorridos no hospital.

    Sabemos que a mdia de partos normais ocorridos no Hospital Dr. Lauro

    Joaquim de Arajo de 58 partos por ms, durante o ano de 2012, como ento

    chegar a essa mdia?

    Ocorreram 696 partos normais durante o ano de 2012, sendo assim divididos:

    JANEIRO 51

    FEVEREIRO 68

    MARO 62

    ABRIL 48

    MAIO 54

    JUNHO 71

    JULHO 58

    AGOSTO 49

    SETEMBRO 66

    OUTUBRO 54

    NOVEMBRO 52

    DEZEMBRO 63

    TOTAL 696

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    Chega-se ao resultado aplicando-se a frmula, somando-se os valores ms

    ms, chegando-se a um total e dividido pelo nmero de pelo nmero de meses em

    que se quer ter a mdia, assim teremos:

    Mdia = 57 + 68 + 62 + 48 + 54 + 71 + 58 + 49 + 66 + 54 + 52 + 63 = 5812

    Logo, chega-se ao resultado de que a mdia aritmtica simples do nmero de

    partos normais ocorridos no hospital de 58 partos por ms em mdia.

    Claro que a estatstica utilizada em muitos outros casos, mas o a utilizao

    principal na unidade estudada realmente o alcance da mdia aritmtica simples,

    pois com base nestes resultados que se programam os meses seguintes,

    inclusive, considerando os perodos sazonais.

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    5 CONSIDERAES FINAIS

    Ao final do presente projeto integrado multidisciplinar, viu-se que a empresa

    objeto de pesquisa deste estudo administra e gerencia o seu quadro de recursoshumanos de uma forma muito antiquada, de uma maneira como dito anteriormente,

    com o RH fazendo apenas o papel de receber documentos, preencher formulrios e

    fazer a parte burocrtica da administrao de pessoal, ficando muito a desejar o que

    se chama de moderna gesto de recursos humanos, a gesto estratgica.

    Acreditando ter muito o que melhorar, sugere-se que a empresa tome para si

    a responsabilidade de qualificar a mo de obra que dispe e que participe

    diretamente com os funcionrios nas mais diversas atividades, atividades estas que

    vo de simples reunies, palestras motivacionais, e cursos de capacitao,

    melhorando assim a qualidade da mo de obra, tendo assim com certeza a

    possibilidade da empresa conseguir alar voos mais altos, mais firmes, mais

    demorados, ou seja que a empresa efetivamente engrene como uma moderna

    empresa dos dias atuais, e que valorize assim ento seus funcionrios, vendo-os

    finalmente como colaboradores, convencendo-os de que o que bom para a

    empresa, bom para eles, e se torna bom para todos, tornado mais valorizado tanto

    a empresa em si, como seus funcionrios.

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    - REFERNCIAS

    - ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Anlise de Balanos, Um EnfoqueEconmico Financeiro, 1 Edio, So Paulo: Editora Atlas, 2000.

    - BRASIL, Casa Civil Subseo para Assuntos Jurdicos, Lei 11.638 de 28 deDezembro de 2007, disponvel em: . Acesso em: 03 Out. 2013.

    - BRASIL, Dicionrio Aurlio Beta Virtual, disponvel em:. Acesso em: 03 Out. 2013.

    - BRASIL, Enciclopdia Livre Wikipedia.Org, disponvel em. Acesso em: 06 Out. 2013.

    - CHIAVENATO, Idalberto. Gesto de Pessoas O novo papel dos recursoshumanos nas organizaes, 1 Edio, Rio de Janeiro: Editora EletrOnica, 1999.

    - CRESPO, Antonio Arnot. Estatstica Fcil.1 Edio, So Paulo: Editora Saraiva,2007.

    - ELIAS, Marcelo. Artigo publicado no Site Academia de Empresas, disponvel em:. Acesso em: 22 Set. 2013.

    - S, Carlos Alexandre. Contabilidade para No Contadores. 6 Edio, Rio deJaneiro: Editora SENAC, 2010.

    - MARINHO, rika. Revista Gesto & Negcios. Editora Escala, 2010.

    - SANTOS, Edson Mota dos. Contabilidade Gesto / UNIP, 1 Edio, So Paulo:

    Editora Sol, 2012.

    - SANTOS, Jos Luiz dos; SCHMIDT, Paulo; Fernandes, Luciane Alves ET alli.Manual de prticas contbeis: aspectos societrios e tributrios. 1 Edio, SoPaulo: Editora Atlas, 2007.

    - SILVA, Edwin F. Estatstica Aplicada. 1 Edio, So Paulo: Editora Sol, 2012.

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