PESTE NEGRA MOACIR SOPRANI GRUPO DE ESTUDO DE HISTÓRIA 26 / 10 / 2007

PESTE NEGRAMOACIR SOPRANI

GRUPO DE ESTUDO DE HISTOacuteRIA

26 10 2007

PESTE PESTE DE ATENAS ndash 428 AC ndash RELATO DE TUCIDIDES ndash MORREU PEacuteRICLES PESTE DE SIRACUSA ndash 396 AC ndash PERIacuteODO EM QUE O EXEacuteRCITO CARAGINEcircS

ATACOU SIRACUSA ndash ITAacuteLIA ndash FOI DIZIMADO PESTE ANTONINA ndash SEacuteCULO II DC ndash IMPERADOR ROMANO MARCO AUREacuteLIO

ndash ANTONINOS ndash DEVASTOU ITAacuteLIA E GAacuteLEA ( FRANCcedilA ) ndash EacutePOCA DE GALENO VITIMOU MARCO AUREacuteLIO

PESTE DO SEacuteCULO III ndash INICIOU NO EGITO ndash ITAacuteLIA ndash GREacuteCIA ndash NOVA DEVASTACcedilAtildeO DO IMPEacuteRIO ROMANO ndash 5000 MORTOSDIA

PESTE JUSTINIANA ndash IMPEacuteRIO BIZANTINO ndash JUSTINIANO ndash 542 ndash AacuteSIA ndash EUROPA ndash CONSTANTINOPLA ( ISTAMBUL ) 10000 MORTOS DIA ACREDITA-SE QUE MORRERAM 9 MILHOtildeES DE PESSOAS NO MEDITERRAcircNEO ORIENTAL

PESTE NEGRA ndash INIacuteCIO NA AacuteSIA CENTRAL ndash 1334 ndash PROPAGOU-SE PARA EUROPA E O RESTO DO MUNDO -1347

PESTE NEGRA PRIMEIRAS NOTIacuteCIAS ndash AacuteSIA ndash ROTA DA SEDA ndash LIGACcedilAtildeO DA EUROPA Agrave CHINA

ndash 1330 ndash DESERTO DE GOBI MILHARES DE ANOS NAS TOCAS DOS ROEDORES ndash NAtildeO VIAJAVAM PARA

MUITO LONGE O MUNDO NUNCA FORA TAtildeO PEQUENO QUANTO NO SEacuteCULO XIII ndash XIV PROVAVELMENTE VIAJOU EM ALGUMA CARAVANA DE COMEacuteRCIO ndash NAtildeO SE

SABE E JAMAIS SABEREMOS COMO CHEGOU Agrave PENIacuteNSULA DA CRIMEacuteIA PORTO DE KAFFA ndash MAR NEGRO ndash ROTA PARA O ORIENTE ndash MERCADORES

GENOVESES E VENEZIANOS ndash SITIADA POR MAIS DE UM ANO PELOS TAacuteRTAROS ndash MONGOacuteIS DA HORDA DO OURO ndash O CERCO DIMINUIU QUANDO OS INVASORES COMECcedilARAM A SER DIZIMADOS PELA PESTE

ANTES DE RETIRAR-SE - CATAPULTAVAM OS CADAacuteVERES PARA DENTRO DA CIDADE SENDO DEVOLVIDOS PELOS GENOVESES

COM A AJUDA DA PESTE OS GENOVESES VENCERAM A BATALHA 1346 ndash RETORNANDO PARA A EUROPA ndash DEIXARAM A PESTE EM

CONSTANTINOPLA

PESTE NEGRA SETEMBRO DE 1347 ndash PORTO DE MESSINA ndash SICIacuteLIA E CALABRIA ndash QUASE TODOS MORTOS POREacuteM TINHAM UMA CARGA MORTAL ndash MILHARES DE RATOS INFESTADOS DE PULGAS ndash SEM

AUTORIZACcedilAtildeO PARA DESEMBARCAR OS MARINHEIROS POREacuteM OS RATOS DESEMBARCAVAM A PESTE ESPALHOU-SE POR TODA A EUROPA FIM DO OUTONO 1347 ndash GENOVESES DESEMBARCARAM EM MARSELHA ndash DISSEMINARAM A

DOENCcedilA - MORREU 60 DA POPULACcedilAtildeO ndash MOSTEIRO DE MONTPELLIER ndash 140 FRADES ndash SOBRARAM SETE ALASTROU PARA AS ILHAS DO MEDITERRAcircNEO ndash COacuteRSEGA SARDENHA BALEARES

FLORENCcedilA ndash DESCRICcedilAtildeO NO PROacuteLOGO DO DECAMERAtildeO ndash CIDADE DO LIacuteRIO VERMELHO ndash TODOS OS DIAS MILHARES DE DOENTES ndash MORRIAM EM CASA NAS RUAS CONHECIMENTO APENAS PELO ODOR FICOU QUASE DESERTA

ROMA 1348 ndash AVIGNON - SEDE DO PODER PAPAL ndash CLEMENTE VI ndash DESCRITO QUE ADOECEU E

RECUPEROU-SE DEPOIS DE 6 SEMANAS -DEIXOU A CIDADE QUANDO A MORTANDADE CHEGOU 400 MORTOSDIA RETORNOU APOacuteS QUASE 1 ANO SEU MEacuteDICO ndash GUY DE CHAULIAC DESCREVEU A PESTE E PRATICOU A INCISAtildeO DE ABSCESSOS MANDOU ISOLAR OS DOENTES EM LOCAIS DETERMINADOS PROTEGEU OS JUDEUS

TUacuteNIS -RECEBEU NAVIOS GENOVESES ndash TODA A REGIAtildeO DE MAGREB FOI ASSOLADA ATEacute O FINAL DO ANO

PESTE NEGRA

BARCELONA ndash CATALUNHA ARAGAtildeO E DISSEMINACcedilAtildeO PARA CASTELA CHEGANDO A PORTUGAL ndash OUTONO DE 1348 ndash UM TERCcedilO A METADE DA POPULACcedilAtildeO

VERAtildeO DE 1348 ndash PARIS ndash DURANTE TODO O ANO ESPALHOU-SE PELA FRANCcedilA CHEGANDO A PARIS NO VERAtildeO NA SORBONNE FELIPE VI INTIMOU OS MESTRES ndash DIAGNOSTICARAM COMO CAUSA ldquo A MAacute INFLUEcircNCIA DOS ASTROS ESTAVAM CAUSANDO O ESTRAGO O ALINHAMENTO DE SATURNO JUacutePITER E MARTE ERA O RESPONSAacuteVEL PELAS MORTESrdquo RECOMENDARAM FUGA RAacutePIDA PARA LONGE E POR MUITO TEMPO 400-800 MORTOSDIA ndash ESTIMA-SE QUE MORRERAM 500000 PESSOAS

BORDEAUX ndash MEADOS DE 1348 ndash ESPALHOU-SE PELA AQUITAcircNEA E A SEGUIR BORDEAUX E GUIANA ndash POSSESSAtildeO INGLESA NA EacutePOCA

ILHAS BRITAcircNICAS ndash WEYMOUTH - BRISTOL ndash LONDRES ndash ENTRE JUNHO E AGOSTO FOI DEVASTADA NO ANO SEGUINTE ndash REI EDUARDO III QUEIXAVA-SE DA IMUNDIacuteCIE DAS RUAS DOS ROSTOS REPULSIVOS E DO AR ENVENENADO DA CIDADE BRISTOL MATOU 10000 PESSOAS ESPALHOU-SE PARA ESCOacuteCIA GALES E IRLANDA ndash SOacute CEDENDO EM 1950

PESTE NEGRA 1349 ndash ESTENDEU-SE AO MAR DO NORTE ndash BERGEN - NORUEGA

IMPEacuteRIO GERMAcircNICO - AacuteUSTRIA CARIacuteNTIA HUNGRIA E RENAcircNIA

NA ALEMANHA INICIOU-SE UM MOVIMENTO ndash IRMANDADE DOS FLAJELANTES ndash AUTOFLAGELACcedilAtildeO ndash VESTIDOS COM BATA BRANCA ndashCRUZ VERMELHA NO PEITO ndash PEREGRINAVAM DE ALDEIA EM ALDEIA ndash ATRAVESSARAM A EUROPA REPETINDO LADAINHAS E CHICOTEANDO-SE ndash COM O TEMPO PASSARAM Agrave AGRESSAtildeO TORNANDO-SE PERIGOSOS ndash FORAM PROIBIDOS PELO PAPA ndash CRENCcedilA QUE A PESTE ERA CASTIGO DE DEUS ndash JUIacuteZO FINAL

1350 ndash LUBECK E EM SEGUIDA TODO O BAacuteLTICO 1351 ndash SUEacuteCIA E DINAMARCA PESADO TRIBUTO 1352 ndash RUacuteSSIA ndash PRINCIPADOS RUSSOS CHEGANDO A KIEV ndash POVOS

TAacuteRTAROS ndash FECHOU O CICLO 1353 ndash INDIacuteCIOS DE DIMINUICcedilAtildeO DA PANDEMIA

Sucesso comercial (reabertura do Mar Mediterracircneo e das rotas de comeacutercio entre o Oriente e o Ocidente)IDADE MEacuteDIA ndash SEacuteCULO XI A XV

PESTE - EUROPA

PESTE NEGRACONSEQUEcircNCIAS SOCIAISECONOcircMICAS MORTOS DEIXADOS NO LOCAL OU ABANDONADOS PELOS PAIS FILHOS PERMANECIAM EM CASA ndash SOacute DESCOBERTOS PELO ODOR ADVOGADOS DA EPOCA NEGAVAM-SE A FAZER TESTAMENTOS POUCOS MEacuteDICOS QUE PERMANECIAM PARA CUIDAR DOS PACIENTES ndash

NAtildeO ENTRAVAM NAS CASAS ndash USAVAM FACAS DE ATEacute 2 METROS PARA LANCETAR OS BUBOtildeES USAVAM COMPLICADAS ROUPAGENS COMPRIDAS COM LUVAS MAacuteSCARA COM BICO CURVO ONDE COLOCAVAM PLANTAS AROMAacuteTICAS VINAGRE E PERFUMES

MORTOS ENTERRADOS EM VALAS COMUNS PROFUNDAS EMPILHADOS CAMADAS FINAS DE TERRA ENTRE CADA CAMADA

ldquoBECAMORTIrdquo ( PEGA MORTOS ) ndash PASSAVAM COM CARROCcedilAS PARA RECOLHER OS CORPOS ndash ALTAS QUANTIAS ndash MORRIAM AOS MONTES

OS RICOS FUGIAM PARA AS CASAS DE VERANEIO ndash MUITAS VEZES LEVANDO O MAL PARA O INTERIOR

PERDA DE FEacute NAS INSTITUICcedilOtildeES ndash GOVERNAMENTAIS E ECLESIAacuteSTICAS ndash ENTREGAVAM-SE A CHARLATAtildeES MAGIA NEGRA PEREGRINACcedilOtildeES VENERACcedilOtildeES AacuteGUA BENTA

HISTERIA COLETIVA

PESTE NEGRACONSEQUEcircNCIAS

APARECIMENTO DAS PROCISSOtildeES DE AUTOFLAGELANTES DANCcedilA DE SAtildeO VITO ndash IMPEacuteRIO GERMAcircNICO ndash CAMPONESES FORMAVAM

CIacuteRCULOS E DANCcedilAVAM ALUCINADAMENTE ATEacute CAIR COMEacuteRCIO TORNOU-SE DIFIacuteCIL ndash PERIGOSO VIAJAR FALTA DE MAtildeO DE

OBRA PRECcedilOS ELEVARAM-SE DRASTICAMENTE REBELIAtildeO DOS CAMPONESES CONTRA OS SENHORES ndash EXIGIRAM MAIS

BENEFIacuteCIOS PARA TRABALHAR PERDA DA FEacute ndash AS ORACcedilOtildeES NAtildeO SURTIRAM O EFEITO DESEJADO POBRES MORRIAM AOS MILHARES POREacuteM APESAR DE MENOS ATINGIDOS OS RICOS TAMBEacuteM FORAM

ACOMETIDOS REI ALFONSO XI DE CASTELA E SUA ESPOSA CHANCELERES INGLESES MEMBROS DA IGREJA ndash 3 ARCEBISPOS DE CANTERBURRY- DEVASTOU MOSTEIROS E CONVENTOS ndash EM MONTPELLIER ndash DE 140 FRADES APENAS 7 SOBREVIVERAM NA ABADIA DE WESTMISTER ndash 150 FRANCISCANOS MORRERAM EM PERPIGNON ndash 125 NOTAacuteRIOS ndash SOBRARAM 45 DE 10 MEacuteDICOS SOacute UM SOBREVIVEU E MORRERAM 16 DE 18 CIRURGIOtildeES BARBEIROS


ENTERROS DE NOBRES ndash ANTERIORMENTE ERA UM ACONTECIMENTO ndash TRANSFORMOU-SE EM CERIMOcircNIA GROTESCA ndash ERAM JOGADOS AgraveS PRESSAS EM VALAS

OS MORTOS ERAM EMPILHADOS NAS CAPELAS E IGREJAS CONSTRUIDAS EM CEMITEacuteRIOS

COM A FUGA PARA OS CAMPOS A DOENCcedilA SE INTERIORIZOU PAPA PROIBIU PROCISSOtildeES AJUNTAMENTOS ndash CADA VEZ QUE ACONTECIA

ndash MORRIA MAIS GENTE DE 12 MILHAtildeO DE PESSOAS QUE FORAM A ROMA EM 1350 EM PEREGRINACcedilAtildeO CELEBRAR O ANO SANTO APENAS 100000 RESTARAM

TAMBEacuteM LIBEROU OS MORIBUNDOS DA ldquoEXTREMA UNCcedilAtildeOrdquo ATOS RADICAIS ndash PERSEGUICcedilAtildeO DE TODOS OS ESTRANGEIROS ALEacuteM DE

LEPROSOS VAGABUNDOS E BRUXAS ndash AacuteRABES NA ESPANHA PEREGRINOS RELIGIOSOS EM PORTUGAL JUDEUS NO NORTE DA EUROPA


MAIS VIOLENTA ONDA DE ANTISEMITISMO ndash MAIS INTENSA QUE NA PRIMEIRA CRUZADA ndash SEacuteCULO II ndash SOacute SUPERADA PELOS NAZISTAS

HOUVE MASSACRE DE JUDEUS EM VAacuteRIOS LUGARES ndash PRIMAVERA DE 1348 EM MARBONNE E CARCASSOME ndash TODOS QUEIMADOS EM WORMS ndash 400 JUDEUS SE QUEIMARAM PARA NAtildeO SOFRER EM MAYENNE AO DEFENDEREM-SE DE ATAQUES MATARA 200 PESSOAS ndash A REACcedilAtildeO LEVOU-OS A TRANCAREM-SE EM CASA E ATEAREM FOGO ndash 6000 MORRERAM EM 1349 PENIacuteNSULA IBEacuteRICA ndash VAacuteRIAS COMUNIDADES DE JUDEUS INVADIDAS E DESTRUIacuteDAS SEUS BENS ERAM PILHADOS E REPARTIDOSEM BASEL ndash SUICcedilA ndash TODOS OS JUDEUSFORAM REUNIDOS ndash AMARRADOS EM ESTACAS E QUEIMADOS EM ESTRASBURGO ndash 2000 FORAM QUEIMADOS

OS JUDEUS ERAM ALVOS MAIS FAacuteCEIS ndash ALEacuteM DE ESTRANGEIROS VIVIAM EM COMUNIDADES DELIMITADAS NAtildeO SE MISTURAVAM ERAM EM GERAL DETENTORES DE POSSES COMERCIANTES TINHAM DINHEIRO ndash FAacuteCEIS DE IDENTIFICAR E PILHAR ndash RENDIAM


A CASA ONDE ALGUEacuteM ADOECIA ERA EMBARRICADA A PORTA CONDENADA COM UMA GRANDE CRUZ NEGRA PARA MARCAR

DESPOVOAMENTO DE ALGUMAS ALDEIAS ALGUMAS CIDADES ndash ROUEN - DECRETARAM O FIM DO JOGO DA BEBIDA E

DA BLASFEcircMIA ndash A DOENCcedilA ERA CASTIGO DE DEUS VENEZA ndash DECRETOU O ENTERRO DOS CORPOS NAS ILHAS E ORGANIZOU

SERVICcedilO PARA TAL FIM POLOcircNIA ndash ESTABELECEU UM CORDAtildeO SANITAacuteRIO ndash FOI POUPADA MILAtildeO ndash ARCEBISPO VISCONTI ORDENOU O SACRIFIacuteCIO DE TODOS OS

MORADORES DOENTES OU NAtildeO DAS 3 PRIMEIRAS CASA EM QUE A PESTE FOI DESCOBERTA ndash TEVE MENOS VIacuteTIMAS

EM RAGUSA ( DUBROVNIK ) SITUADA DE FRENTE PARA VENEZA ndash TODOS OS IMIGRANTES TINHAM QUE FICAR ISOLADOS POR TRINTA DIAS ( TRENTINA ) MAIS TARDE ESTENDIDO PARA 40 DIAS ndash ORIGEM DA ATUAL QUARENTENA

PESTE NEGRACAUSAS DA DOENCcedilA Agrave EacutePOCA CONTAacuteGIO PELO OLHAR DO PACIENTE CASTIGO DE DEUS AQUELE QUE ERA ACOMETIDO PELA DOENCcedilA DEVIA TER PECADOS MUITO

GRAVES DOENCcedilA DISSEMINADA PELA CONTAMINACcedilAtildeO DA AacuteGUA ndash ESTRANGEIROS E

PECADORES DOUTORES DA SORBONNE ndash DIAGNOSTICARAM A MAacute INFLUEcircNCIA DOS

ASTROS COM A CONJURACcedilAtildeO DE SATURNO JUacutePITER E MARTE CAUSANDO A PRAGA

GENTILE DE FOLIGNO ndash MEacuteDICO ndash CHEGOU A AVENTAR A POSSIBILIDADE DE TRANSMISSAtildeO PELO AR ndash SEM O CONHECIMENTO DOS MICROORGANISMOS ACHAVA QUE OCORRIA A CONTAMINACcedilAtildeO DO AR PELAS INFLUEcircNCIA ASTRAIS

EM NENHUM MOMENTO HAacute DESCRICcedilAtildeO DE RELACcedilAtildeO COM OS RATOS OU OUTROS ANIMAIS ndash PROVAVELMENTE PORQUE ERAM MUITO COMUNS NA EacutePOCA E VIVIAM JUNTO NAS CASAS ALEacuteM DE TODOS TAMBEacuteM MORREREM

PESTE NEGRATRATAMENTOS

A MAIOR PARTE DAS VEZES ERAM TENTATIVAS DE APLACAR A IRA DE DEUS ndash MAGIA NEGRA PEREGRINACcedilOtildeES VENERACcedilAtildeO AacuteGUA BENTA

RECEITAS MEacuteDICAS CONSISTIAM DE ndash COMER LEGUMES E EVITAR FRUTOS DUVIDOSOS E CARNE

ABSTER-SE DOS DEVERES CONJUGAIS

SANGRIAS PURGANTES ENEMAS CATAPLASMAS QUENTES

CORTANDO OU CAUTERIZANDO OS BUBOtildeES

PIacuteLULAS DE CHIFRE DE CERVO PULVERIZADO

MIRRA ACcedilAFRAtildeO

OURO EM POacute COMPOSTOS DE ESMERALDAS E PEacuteROLAS MOIacuteDAS

GENTILE DE FOLIGNO ndash RECOMENDAVA UM EMPLASTRO FEITO DE GOMA RESINOSARAIZ DO LIacuteRIO BRANCO E POacute DE FEZES HUMANAS TAMBEacuteM ndash 1 ONCcedilA DE OURO 11 ONCcedilAS DEMERCUacuteRIO ndash DISSOLVER DEIXANDO O HG ESCAPAR ADICIONE 47 ONCcedilAS DE AacuteGUA DE ERVAS ndash MANTER FECHADO SOBRE O FOGO POR 3 DIAS E BEBER ATEacute QUE VENHA A CURA OU

MESTRE ALBERTO ndash GALO VELHO TRINCHADO PELAS COSTAS ndash SEM CONHECIMENTO DE COMO USAacute-LO

PESTE NEGRACONDICcedilOtildeES PROPIacuteCIAS

CRESCIMENTO ACENTUADO DA POPULACcedilAtildeO INVERNOS RIGOROSOS VINHAM DIZIMANDO AS COLHEITAS ndash POUCA

COMIDA CAMPONESES VINHAM PARA AS MAIORES CIDADES DEVIDO AgraveS COLHEITAS

RUINS - SUPERLOTADAS GRANDE CONTINGENTE DE FAMINTOS FALTA DE HIGIENE E ASSEIO ndash DESCENDENTES DE POVOS BAacuteRBAROS ndash

GODOS ndash BORGINHOtildeES FRANCOS E SAXOtildeES ndash INVADIRAM AS PROVIacuteNCIAS ROMANAS ndash VIDA POUCO SAUDAacuteVEL

DESTRUICcedilAtildeO DE TODO O SISTEMA SANITAacuteRIO ROMANO DAS PORTAS SACADAS E JANELAS JOGAVA-SE TODO TIPO DE

EXCREMENTO PARA A RUA AQUEDUTOS CANAIS DE ESGOTOS E TERMAS ndash DILAPIDADOS ndash USO DAS

PEDRAS PARA CONSTRUCcedilAtildeO DE FORTES E CASTELOS NENHUMA LIMPEZA PUacuteBLICA ndash FAXINA FEITA PELOS PORCOS


CASAS ndash UacuteNICO RECINTO SEM DIVISOtildeES MADEIRA OU ADOBE GERALMENTE SEM VENTILACcedilAtildeO APENAS UMA JANELA PISO DE TERRA BATIDA FORRADO COM PALHA OU JUNCO

CAMAS ndash DORMIAM DE 2 A 8 PESSOAS COABITAVAM COM ANIMAIS ndash NINHOS DE RATOS CATAR PIOLHOS ERA ATIVIDADE DE ROTINA ENTRE OS FAMILIARES SOME-SE A ISTO NA IDADE MEacuteDIA ndash BANHO ERA CONSIDERADO

PREJUDICIAL QUANDO TOMADO EM EXCESSO ndash 2-3 VEZES POR ANO

LAVAR ROUPA TAMBEacuteM 2-3 VEZES POR ANO

PESTE NEGRAPOacuteS PANDEMIA

ELITES ABALADAS PELA DEVASTACcedilAtildeO SOMBRIOS ndash PREVALECIAM OS TEMAS MOacuteRBIDOS E MIacuteSTICOS ROTAS MERCANTES RELACcedilOtildeES COMERCIAIS TOTALMENTE ARRUINADAS ndash

DEMORARIAM DEZENAS DE ANOS PARA RECOMPOR-SE RUAS CIDADES CAMPOS ndash VAZIOS AUTORIDADES ndash HAVIAM SUMIDO PORTOtildeES DOS FEUDOS ndash FECHADOS AOS VISITANTES ISOLAMENTO ENTRE OS REINOS MUITO GRANDE CRESCENTE SENTIMENTO DE XENOFOBIA ndash MEDO DE TUDO E DETODOS PARTE DOS QUE MELHORARAM APOacuteS A DOENCcedilA IAM PARA A IGREJA OUTROS ENTREGAVAM-SE AOS PRAZERES DEBOCHE E EMBRIAGUEZ ndash

QUANDO VOLTARIA FRENESI DE CASAMENTOS ndash REPOVOAR

PESTE NEGRA

CONSIDERADA A MAIS ESPANTOSA EPIDEMIA DE DOENCcedilA INFECCIOSA OCORRIDA

REAL OU SIMBOLICAMENTE A PESTE TOCA A HUMANIDADE INTEIRA COMO UM DOS TEMAS MAIS DRAMAacuteTICOS DE TODOS OS TEMPOS

PESTE PESTE DE MILAtildeO ndash SEacuteCULO XVI ndash 190000 PESSOAS PESTE DE NAacutePOLES ndash 1656 PESTE DE LONDRES ndash 1655 ndash 70000 MORTOS PESTE DE VIENA ndash 1713 ndash MARSELHA 1720 PESTE DE 1894 ndash IacuteNDIA ndash CHINA ndash 11 MILHOtildeES DE

MORTOS ndash CHEGOU AOS ESTADOS UNIDOS ndash UacuteLTIMA GRANDE PANDEMIA

BRASIL ndash 1899 ndash SANTOS ARGEacuteLIA ndash 1944 ndash ALBERT CAMUS ndash LIVRO ndash ldquoA PESTErdquo

VEIacuteCULO VETOR VILAtildeO

YERSINIA PESTIS

AGENTE CAUSADOR DA PESTE ISOLADA EM 1894 POR ALEXANDER YERSIN SHIBASABURO KITASATO ndash

DISCIacutePULO DE KOCH BACILO GRAM NEGATIVO BIPOLAR ndash CLARO NO CENTRO E DESCORADO

NAS EXTREMIDADES ndash GIEMSA E AZUL DE METILENO FAMILIA DAS ENTEROBACTERIACEAE INICIALMENTE DENOMINADA PASTEURELLA PESTIS ndash QUE FOI

DESMEMBRADAEM OUTROS GEcircNEROS QUE RECEBERAM A DENOMINACcedilAtildeO DE YERSIacuteNIA E FRANCISELLA DENTRE ELES A YERSIacuteNIA PESTIS

GEcircNERO YERSIacuteNIA INCLUI 11 ESPEacuteCIES ndash A YERSINIA PESTIS Eacute MUITO SEMELHANTE Agrave YERSIacuteNIA PSEUDOTUBERCULOSIS GENETICAMENTE ndash DEVIDO Agrave CARACTERIacuteSTICA MUITO PATOGEcircNICA DA ESPEacuteCIE PESTIS ACREDITacute-SE QUE SEJA UMA EVOLUCcedilAtildeO RECENTE DA ESPEacuteCIE PSEUDOTUBERCULOSIS ndash ENTRE 1500 A 20000 ANOS

YERSINIA PESTIS AEROacuteBIO E ANAEROacuteBIO FACULTATIVO CULTIVAacuteVEL EM MEIOS COMUNS ndash

GELOSE NUTRITIVA AacuteGUA PEPTONADO E CALDO NUTRIENTE AacuteGAR SANGUE E MACCONKEY ndash 28degC PH ndash 74-76 ndash VISIacuteVEIS POacuteS 24-48 HORAS A 25degC CRESCE LENTAMENTE ndash 6 A 7 DIAS

IMOacuteVEL EM QUALQUER TEMPERATURA NAtildeO ESPOROCIDA NAtildeO FERMENTA A LACTOSE E Eacute CITRATOUREASE E INDOL NEGATIVA

IDENTIFICADOS TREcircS VARIEDADES BIOVARES CLAacuteSSICAS ndash LIGADAS AgraveS PANDEMIAS GEOGRAFICAMENTE

ANTIQUA - GLICEROL + E NITRATO +

MEDIEVALLIS ndash GLICEROL + E NITRATO ndash

ORIENTALIS ndash GLICEROL ndash E NITRATO + APENAS UM SOROTIPO E UM FAGOTIPO CONSERVA-SE DURANTE MUITO TEMPO A 4degC VAacuteRIOS ANOS ndash PROTEGIDA

DA LUZ E DESSECACcedilAtildeO LIOFILIZACcedilAtildeO Eacute O MELHOR MAIO DE MANUTENCcedilAtildeO DA YERSINIA PESTIS

YERSINIA PESTIS

NOS TECIDOS DE ROEDORES MORTOS ACREDITA-SE QUE RESISTA NO MAacuteXIMO 10 DIAS DEPENDENDO DA FLORA

DESTRUIDOS PELOS RAIOS SOLARES EM 1 A 5 HORAS AacuteGUA FERVENTE EM CURTO ESPACcedilO DE TEMPO PELO CALOR UacuteMIDO A 60ordmC EM 40 MINUTOS

PODE RESISTIR AO CALOR SECO POR ATEacute 1 HORA DEPENDENDO DAS CONDICcedilOtildeES DE TEMPERATURA E UMIDADE DO AR

TODOS OS ROEDORES SAtildeO SUSCEPTIacuteVEIS SENDO AS AVES TOTALMENTE REFRATAacuteRIAS VAacuteRIOS OUTROS MAMIacuteFEROS SAtildeO SUSCEPTIacuteVEIS

FATORES DE VIRULEcircNCIA CODIFICADOS POR GENS LOCALIZADOS EM PLAMIacuteDEOS E CROMOSSOMAS

POSSUI TREcircS PLAMIacuteDEOS ndash Pyv Ppst e pfRATox NO CROMOSSOMA EXISTE UMA REGIAtildeO - ILHA DE PATOGENICIDADE ndash

VAacuteRIOS GENES DE PATOGENICIDADE

YERSINIA PESTIS PLASMIacuteDEO Ppst ndash ESPECIacuteFICO DA YERSINIA PESTIS ndash EXISTE EM QUASE

TODAS AS CEPAS SELVAGENS EXAMINADAS CODIFICA AS PROPRIEDADES DE IMUNIDADE AgraveS PESTICINAS ATIVIDADES DE COAGULASE E FIBRINOLISINA A COAGULASE Eacute ATIVADA NO ORGANISMO DAS PULGAS E TEM PAPEL NO BLOQUEIO DO PROVENTRIacuteCULO ndash OS BACILOS RETIDOS AI TEM CONDICcedilOtildeES AMBIENTAIS PARA MULTIPLICACcedilAtildeO A FIBRINOLISINA TEM PAPEL NO HOSPEDEIRO IMPEDE A FORMACcedilAtildeO DO COAacuteGULO E FACILITA A DISSEMINACcedilAtildeO

PLAMIacuteDEO Pyv ndash VIRULEcircNCIA NAtildeO Eacute ESPECIacuteFICO PLASMIacuteDEO pFraTox ndash CODIFICA AFRACcedilAtildeO F1 E ATOXINA MURINA F1 ndash

INDUZ RESPOSTA ANTIGEcircNICA ndash IMUNOGEcircNICA ndash CAPSULAR ndash O DIAGNOacuteSTICO ESTAacute BASEADO NELE A TOXINA MURINA TEM PAPEL IMPORTANTE NOS RESERVATOacuteRIOS POUCO CONHECIDA SUA ACcedilAtildeO EM HUMANOS ndash PODE SER RESPONSAacuteVEL PELAS MANIFESTACcedilOtildeES NEUROLOacuteGICAS

YERSINIA PESTIS

A FRACcedilAtildeO F1 FACILITA A MULTIPLICACcedilAtildeO QUANDO OCORRE A INOCULACcedilAtildeO PELA PULGA A YERSINIA Eacute FAGOCITADA POIS TEM POUCO F1 ndash EXPRESSA POUCO Agrave TEMPERATURA DA PULGA Agrave TEMPERATURA DE 37ordmC ELABORA F1 E A LIBERACcedilAtildeO DA BACTEacuteRIA COM F1 ndash RESISTEM Agrave FAGOCITOSE ndash INVADEM A CORRENTE LINFAacuteTICA ndash LINFONODOS ndash INTENSA REACcedilAtildeO INFLAMATOacuteRIA DE PMN NECROSE HEMORRAacuteGICA DESTRUICcedilAtildeO DE ARQUITETURA E DENSA CONCENTRACcedilAtildeO DE BACILOS EXTRACELULARES

YERSIacuteNIA PESTISTRANSMISSAtildeO

PICADA DA PULGA ndash ESFORCcedilO DE SUCCcedilAtildeO REGURGITA OS BACILOS PODE PENETRAR TAMBEacuteM POR VIA SANGUIacuteNEA PELE ( FORMA

BUBOcircNICA ) CONJUNTIVA OCULAR ( FORMA SEPTICEcircMICA ) MUCOSA RESPIRATOacuteRIA ( FORMA PULMONAR ) OU DIGESTIVA

ACIDENTES COM MATERIAL CONTAMINADO MANIPULACcedilAtildeO DE TECIDOS CONTAMINADOS ndash HAacuteBITO DE CACcedilA CONTATO COM MATERIAL DO BUBAtildeO OU FORMACcedilAtildeO DE AEROSSOL COM O

MATERIAL COLHIDO GOTIacuteCULAS DE PESSOAS INFECTADAS ndash PESSOA-PESSOA OU DE ANIMAIS

CONTAMINADOS ndash GATO Eacute O MAIS COMUM PORTADORES SAtildeOS FARIacuteNGEOS ndash DETECTADO NO VIETNAM

YERSINIA PESTISFORMAS CLIacuteNICAS

BUBOcircNICA ndash MAIS COMUM ndash PI ndash 2-7 DIAS FEBRE CALAFRIOS FRAQUEZA CEFALEacuteIA SIMULTANEAMENTE OU EM HORAS ndash BUBAtildeO ndash INTENSA DOR ndash LEVA A ATITUDES ANTAacuteLGICAS ndash AXILA INGUINAL OU PESCOCcedilO ndash 1-10 CM ndash FIRME E NAtildeO FLUTUANTE COM SINAIS INFLAMATOacuteRIOS IMPORTANTES GERALMENTE NAtildeO DETECTADA LESAtildeO SENTINELA DE PELE OU LINFANGITE EM 25 DOS PACIENTES PODE-SE DETECTARLESAtildeO DE PELE ndash PAacutePULA VESIacuteCULA OU PUacuteSTULA ndash LOCAL DA PICADA ndash RARAMENTE EVOLUI PARA ABSCESSO ndash RICO EM BACILOS

LOCAL DO BUBAtildeO DEPENDE DO LOCAL DA PICADA ndash CRIANCcedilAS ndash PESCOCcedilO AXILA ADULTOS ndash EXTREMIDADES

AO EXAME ndash PROSTRACcedilAtildeO LETARGIA AgraveS VEZES AGITACcedilAtildeO FEBRE ATEacute 40degC DELIacuteRIOS EM CRIANCcedilAS TAQUICARDIA HEPATOESPLENOMEGALIA

SEM TRATAMENTO ndash MORTE EM 2-3 DIAS DO INIacuteCIO

YERSINIA PESTIS

SEPTICEcircMICA ndash RAacutePIDA MULTIPLICACcedilAtildeO NO SANGUE EXAME DE SANGUE PERIFEacuteRICO ndash GRANDE QUANTIDADE DE BACILOS ndash INDICADOR DE GRAVIDADE

OCASIONALMENTE PODE NAtildeO PRODUZIR O BUBAtildeO ndash SEPTICEMIA PRIMAacuteRIA ndash RETARDA TRATAMENTO NOVO MEacuteXICO ndash 25 DOS CASOS ndash 33 OacuteBITOS SIacuteNDROME DE RESPOSTA INFLAMATOacuteRIA ndash CID ndash HEMORRAGIAS ndash FALEcircNCIA DE OacuteRGAtildeOS ndash CHOQUE LESOtildeES PURPUacuteRICAS COM TROMBOSE ndash NECROSE DE EXTREMIDADES ndash GANGRENA DE EXTREMIDADES NARIZ ORELHAS PUacuteRPURAS EM TODO O CORPO ndash ORGEM DO TERMO ldquoMORTE NEGRArdquo

YERSINIA PESTIS

PNEUMOcircNICA ndash COMPLICACcedilAtildeO MAIS TEMIDA ndash ACOMETE O PULMAtildeO POR DISSEMINACcedilAtildeO HEMATOGEcircNICA

RAacutePIDO AVANCcedilO GERALMENTE COM SINAIS DE SEPSE

CONTAacuteGIO POR GOTIacuteCULAS ndash TRANSMISSAtildeO DOMICILIAR ndash FAMILIARES E CUIDADORES

DISPNEacuteIA TOSSE HIPOacuteXIA DOR TORAacuteCICA HEMOPTISE ndash ESCARRO PURULENTO AQUOSO SANGUINOLENTO ndash GRANDE QUANTIDADE DE BACILOS

RX MOSTRA ndash CAVITACcedilOtildeES CONSOLIDACcedilOtildeES CONFLUENTES BRONCOPNEUMONIA

ISOLAMENTO ESTRITO ndash SEM NECESSIDADE DE PRESSAtildeO NEGATIVA OU FILTRO ndash GOTIacuteCULA

NAtildeO TRATADA QUASE SEMPRE FATAL ndash 24 HORAS

MORTALIDADE USA DESDE 1950 ndash 50

YERSINIA PESTIS

MENINGITE ndash RARA ndash DECORRE DE RETARDO NO TRATAMENTO O FASE AGUDA

FARINGOAMIGDALITES ndash LINFONODOS ANTERIORES CERVICAIS AUMENTADOS E CONTEcircM BACILOS

CUIDADOS COM PORTADORES SAtildeO FARIacuteNGEOS PODE OCORRER MANIFESTACcedilOtildeES GASTRINTESTINAIS ndash VOcircMITOS

DIARREacuteIA E DOR ABDOMINAL ndash PRECEDENDO O BUBAtildeO

YERSINIA PESTISDIAGNOacuteSTICO

QUADRO CLIacuteNICO HEMOGRAMA ndash LEUCOCITOSE ndash PMN ndash BT ndash REACcedilAtildeO LEUCEMOacuteIDE EOSINOFILOPENIA NA FASE AGUDA OCORRE EOSINOFILIA NA

CONVALESCENCcedilA PLAQUETAS NORMAIS OU BAIXAS ALTERACcedilAtildeO PROVAS DE COAGULACcedilAtildeO acutePRODUTOS DE DEGRADACcedilAtildeO DA

FIBRINA ENZIMAS HEPAacuteTICAS AUMENTADAS INSUFICIEcircNCIA RENAL RX TOacuteRAX ndash INFILTRADO BRONCOPNEUMOcircNICO ndash CAVITACcedilOtildeES ANAacuteLISE DE SANGUIE PERIFEacuteRICO Agrave BACTERIOSCOPIA CULTURAS

YERSINIA PESTIS

HEMAGLUTINACcedilAtildeO PASSIVA ndash 116 ndash PRESUNTIVA 1128 ndash DIAGNOacuteSTICO POSITIVA 5DIAS POREacuteM Eacute MAIS COMUM EM 1-2 SEMANAS 5 NAtildeO SOROCONVERTEM

TIacuteTULOS REDUZEM GRADATIVAMENTE EM ANOS ELISA ndash IGG IGM ndash DETECCcedilAtildeO PRECOCE E DIFERENCIA VACINACcedilAtildeO

PRECEDENTE Pcr O ELISA DE CAPTURA ndash DETECTA AG CROMATOGRAFIA ndash DETECTA AG ndash PROMISSOR PARA DIAGNOacuteSTICO

RAacutePIDO

YERSINIA PESTISTRATAMENTO

YERSINIA PESTISPRECAUCcedilOtildeES

NOTIFICACcedilAtildeO ISOLAMENTO DOS CASOS RESPIRATOacuteRIOS ndash ATEacute 48 HORAS DO

TRATAMENTO CUIDADORES ndash PRECAUCcedilOtildeES PADRAtildeO ndash SEM PNEUMONIA MAacuteSCARAS ndash RESPIRATOacuteRIOS CULTURAS DE MATERIAL NEGATI9VAS APOacuteS 24 HORAS AMOSTRAS DEVEM SER MANUSEADAS COM PRECAUCcedilOtildeES PARA

BSL2 CULTURAS MANUSEADAS COM PRESSAtildeO NEGATIVA ndash BSL3 VACINA ndash NAtildeO PROTEGE CONTRA FORMA RESPIRATOacuteRIA OU

GRANDES INOacuteCULOS ndash MUacuteLTIPLAS DOSES SEM UTILIDADE EM DOENCcedilA EPIDEcircMICA CUIDADOS SANITAacuteRIOS E PROFILAXIA MELHORESEM DESENVOLVIMENTO ndash VACINA INALANTE ndash FRACcedilAtildeO F1 E V ndash PROMISSORA NA PROTECcedilAtildeO RESPIRATOacuteRIA

PESTE NEGRAPRECAUCcedilOtildeES

QUIMIOPROFILAXIA ndash 7 DIAS DO CONTATO ndash FAMILIARES CUIDADORES E

OUTROS COM CONTATO FECHADODIRETO COM CASOS RESPIRATOacuteRIOS

OU TRABALHADORES DE LABORATOacuteRIO EXPOSTO A ACIDENTE ndash

DOXICICLINA ndash 100 MG 2X ndash 7 DIAS

BIOTERRORISMO ndash DOXICICLINA CIPROFLOXACIM

CONTROLE DE RESERVATOacuteRIOS E VETORES ndash INSETICIDAS ndash PULGAS ndash

DESPULITIZACcedilAtildeO

EDUCACcedilAtildeO

DETECCcedilAtildeO PRECOCE E TRATAMENTO

PESTERESERVATOacuteRIOS

ROEDORES ndash GEcircNEROS BOLOMYS CALOMYS OLIGORYZOMYS ORYZOMYS GALEA ( PREAacute ) TRYCHOMYS ( PUNAREacuteS ) RATTUS (R rattus)

PREAacuteS E Rrattus ndash SAtildeO POUCO SENSIacuteVEIS Agrave INFECCcedilAtildeO OUTRAS ESPEacuteCIES MUITO SENSIacuteVEIS ndash GRANDE MORTANDADE COELHOS LEBRES MARSUPIAIS PORCO-ESPINHO RAPOSAS CAtildeES

GATOS CAMELOS MACACOS ndash PODEM CONTRAIR A DOENCcedilA AVES SAtildeO REFRATAacuteRIAS Agrave DOENCcedilA POREacuteM PODEM CARREAR A PULGA ESPECIAL ATENCcedilAtildeO COM CAtildeES E GATOS ndash CONTRAEM A INFECCcedilAtildeO Agrave

SEMELHANCcedilA DO HOMEM PARTICULARMENTE OS GATOS ALEacuteM DE CARREAR AS PULGAS

PESTEVETORES 1898 ndash PAUL-LOUIS SIMOND ndash DESCOBRIU O PAPEL DA PULGAS NA

TRANSMISSAtildeO DA PESTE PULGAS ndash VETORES RESERVATOacuteRIOS ndash ALBERGAM A YERSIacuteNIA POR

LONGOS PERIacuteODOS ndash VAacuteRIOS MESES CADA REGIAtildeO TEM SUAS PROacutePRIAS PULGAS XENOPSYLLA CHEOPIS ndash VETOR CLAacuteSSICO 1200 ESPEacuteCIES CONHECIDAS ndash 55 NO BRASIL POLYGENIS BAHLSI JORDANI P TRIPUS X CHEOPIS PULEX IRRITANS

CTENOCEPHALIDIS FELIS ndash NATURALMENTE INFECTADAS PELA PESTE AS POLYGENIS ndash SE INFECTADAS TRANSMITEM ENTRE ROEDORES TEM

ESPECIAL CAPACIDADE DE PICAR O HOMEM ndash IMPORTANTES NA TRANSMISSAtildeO HUMANA ndash ENCONTRADA EM PEQUENO NUacuteMERO NO VESTUAacuteRIO E MORADIAS

PULEX IRRITANS ndash CASOS SECUNDAacuteRIOS ndash PACIENTES COM PESTE ndash HAacute REGISTROS DE ESPEacuteCIES INFECTADAS NA ROUPA DE PACIENTE MORTO DE PESTE PODE SER RESPONSAacuteVEL POR CASOS ENTRE FAMILIARES

PESTEVETORES PICADA NO RESERVATOacuteRIO INFECTADO ndash BACILO MULTIPLICA-SE NO

ESTOcircMAGO ndash PREENCHE A MAIOR PARTE DO CANAL INTESTINAL ndash PROVENTRIacuteCULO ndash LEVA AO BLOQUEIO ndash PODENDO LEVAR A PULGA Agrave MORTE ndash SAtildeO ALTAMENTE INFECTANTES

NA AcircNSIA DE ALIMENTAR-SE ESFORCcedilO DE SUCCcedilAtildeO ndash REGURGITA GRANDE QUANTIDADE DE BACILOS PARA O SANGUE DO0 NOVO HOSPEDEIRO PODE HAVER TRANSMISSAtildeO TAMBEacuteM DE BACILOS CONTIDOS APENAS NA PROBOacuteSCIDA DA PULGA

CASOS HUMANOS SAtildeO PRECEDIDOS DE UMA EPIZOOTIA ndash PODEM ESTAR RELACIONADOS COM O AUMENTO DE ROEDORES SILVESTRES COINCIDINDO COM O PERIacuteODO DE COLHEITA ndash DISPONIBILIDADE MAIOR DE ALIMENTO

PEDICULUS HUMANUS PODE TRANSMITIR ndash RARO

O terriacutevel flagelo da peste inspirou a imaginaccedilatildeo criativa de pintores famosos Os quadros mais notaacuteveis satildeo A peste em Atenas do pintor belga Michael Sweerts (1624-1664) A peste em Naacutepoles de Domenico Gargiulo (1612-1679) O triunfo da morte do pintor belga Pieter Breugel (1510-1569) e Satildeo Roque de Bartolomeo Mantegna (1450-1523)

PESTE NEGRAVETORES SUA CAPACIDADE DE SALTO NAtildeO ESTAacute APENAS LIGADA AgraveS PERNAS

POSTERIORES PRODUZ UMA PROTEIacuteNA ndash RESILINA ndash ACUMULADA NO ARCO COSTAL DO

METATOacuteRAX ndash ACUMULA E DESCARREGA ENERGIA RAacutePIDA E FICIENTE ndash MAIS ELAacuteSTICA QUE QUALQUER BORRACHA

PARA PULAR O FEcircMUR Eacute ROTACIONADO PARA UMA POSICcedilAtildeO VERTICAL TRAZENDO O TROCAcircNTER E O TERCEIRO PAR DE PERNAS EM CONTATO COM O SOLO bull OCORRE O TRAVAMENTO DOS TREcircS SEGMENTOS TORAacuteCICOS NA POSICcedilAtildeO E A ESTRUTURA ELAacuteSTICA COMPOSTA DE RESILINA Eacute FORCcedilADA bull A RESILINA DOS ARCOS Eacute COMPRIMIDA PELA CONTRACcedilAtildeO DOS MUacuteSCULOS bull PARA PULAR O FEcircMUR ROTACIONA-SE PARA BAIXO OS MUacuteSCULOS RELAXAM LIBERANDO A ENERGIA ARMAZENADA NA RESILINA

PESTE NEGRABIOTERRORISMO

USO DA PESTE EM GUERRAS ndash 1ordf VEZ EM 1346 ndash KAFFA ( UCRAcircNIA ) ndash OS TAacuteRTAROS CATAPULTAVAM OS CORPOS PARA DENTRO DA CIDADE ndash OS GENOVESES DEVOLVIAM

RUSSOS USARAM A MESMA TEacuteCNICA EM 1710 ndash CONTRA OS SUECOS EM REVALESTOcircNIA

2ordf GUERRA ndash JAPONESES ndash UNIDADE 731 ndash USARAM VAacuteRIOS PATOacuteGENOS INCLUSIVE A YERSIacuteNIA EM PRISIONEIROS DE GUERRA EM PING FAN ndash MANCHUacuteRIA ndash 3000 MORRERAM

PROVIacuteNCIA DE CHEKIANG ndash GENERAL SHIRO ISHII ndash BOMBA DE PULGAS INFECTADAS ndash JOGADAS POR AVIOtildeES ndash 80 DAS PULGAS SOBREVIVIAM AO CONTRAacuteRIO DA BOMBA DE BACTEacuteRIAS ndash DEVIDO Agrave TEMPERATURA E PRESSAtildeO DESENVOLVIDAS

PESTE NEGRABIOTERRORISMO 1989 ndash BIOLOGISTA RUSSO ndash VLADIMIR PASECHINIK REVELOU QUE OS

SOVIEacuteTICOS HAVIAM DESENVOLVIDO UM PREPARADO AEROSSOLIZADO COM YERSIacuteNIA RESISTENTE A VAacuteRIOS ANTIBIOacuteTICOS ndash PODEM TER PRODUZIDO 1500 TONELADAS DESTA FORMULACcedilAtildeO SENDO DESCONHECIDOS OS TESTES REALIZADOS

YERSINIA PESTIS Eacute UM DOS 10 AGENTES CONSIDERADOS PARA GUERRA BIOLOacuteGICA

UM DOS SEIS AGENTES CATEGORIA ldquoArdquo DISPONIacuteVEL EM COLECcedilOtildeES DE CULTURA EM VAacuteRIOS PAIacuteSES PODE SER PRODUZIDO EM GRANDES QUANTIDADES E DISTRIBUIDO EM

AEROSSOL CONTAGIOSO SE NAtildeO TRATADO ndash ALTA MORTALIDADE PEQUENO SURTO PODE DESENCADEAR PAcircNICO GENERALIZADO PEQUENO SURTO EM SURAT ndash INDIA ndash 1994 ndash MORRERAM 52 PESSOAS ndash

EXODO DE MEIO MILHAtildeO DE PESSOAS ndash SEacuteRIAS CONSEQUEcircNCIAS

Resulting categories 1048707 A ndash Greatest potential for adverse public

health impact 1048707 B ndash Some potential for large scale

dissemination but would result in fewer illnesses and deaths than Category A

Agents (eg Ricin) 1048707 C ndash Not currently believed to represent a

high risk but could in the

PESTE NEGRABRASIL 1ordm CASO ndash PORTO DE SANTOS ndash 18101899 ndash IDENTIFICADO POR LUTZ S PAULO ndash CIDADES LITORAcircNEAS ndash DISPERSOU-SE EM 1906 PARA O

INTERIR ndash ESTRADAS DE FERRO ndash TRANSFERIDA POR ANIMAIS SILVESTRES

FOCOS PRINCIPAIS NO NORDESTE E SERRA DOS OacuteRGAtildeOS ndash RJ ATEacute MEADOS DE 1980 ndash 20 ndash 100 CASOSANO ndash PERNAMBUCO CEARAacute E

BAHIA UacuteLTIMOS EVENTOS SIGNIFICATIVOS ndash 1980 ndash CEARAacute E BAHIA PERNAMBUCO SEM NOTIFICACcedilAtildeO DESDE 1980 POREacuteM COM DETECCcedilAtildeO DE

NUMEROSOS ANIMAIS SENTINELA COM AC ndash SERRA DO TRINFO ndash 2000 MG E RJ ndash SEM CASOS HAacute VAacuteRIAS DEacuteCADAS ndash RAROS ANIMAIS COM AC FOCO DA SERRA DOS OacuteRGAtildeOS ndash VAacuteRIOS SURTOS PEQUENOS DE CURTA

DURACcedilAtildeO ndash UacuteLTIMO EM 1967 ndash 8 CASOS COM 2 OacuteBITOS FOCOS BRASILEIROS POSSUEM ANIMAIS COM AC ndash FOCO ATIVO ndash

NECESSAacuteRIO CUIDADOS

GIOVANI BOCACCIO A peste atirada sobre os homens por justa coacutelera divina e para nossa

exemplificaccedilatildeo tivera iniacutecio nas regiotildees orientais Incansaacutevel fora de um lugar para outro e estendera-se de forma miseraacutevel para o Ocidente Nenhuma prevenccedilatildeo foi vaacutelida nem valeu a pena qualquer providecircncia dos homens Assim descreve Bocaccio os sintomas Apareciam no comeccedilo tanto em homens como nas mulheres ou na virilha ou nas axilas algumas inchaccedilotildees Algumas destas cresciam como maccedilatildes outras como um ovo cresciam umas mais outras menos chamava-as o povo de bubotildees Em seguida o aspecto da doenccedila comeccedilou a alterar-se comeccedilou a colocar manchas de cor negra ou liacutevidas nos enfermos Tais manchas estavam nos braccedilos nas coxas e em outros lugares do corpo Em algumas pessoas as manchas apareciam grandes e esparsas em outras eram pequenas e abundantes E do mesmo modo como a princiacutepio o bubatildeo fora e ainda era indiacutecio inevitaacutevel de morte tambeacutem as manchas passaram a ser mortais

GIOVANI BOCACCIO Entre tanta afliccedilatildeo e tanta miseacuteria de nossa cidade a autoridade

das leis quer divinas quer humanas desmoronara e dissolvera-se Ministros e executores das leis tanto quanto outros homens todos estavam mortos ou doentes ou haviam perdido os seus familiares e assim natildeo podiam exercer nenhuma funccedilatildeo Em consequumlecircncia de tal situaccedilatildeo permitia-se a todos fazer aquilo que melhor lhes aprouvesse Uma das maiores dificuldades era dar sepultura aos mortos Para dar sepultura a grande quantidade de corpos jaacute natildeo era suficiente a terra sagrada junto agraves Igrejas por isso passaram-se a edificar Igrejas nos cemiteacuterios punham-se nessas Igrejas agraves centenas os cadaacuteveres que iam chegando e eles eram empilhados como as mercadorias nos navios

GUY DE CHAULIAC A grande mortandade teve iniacutecio em Avignon em janeiro de

1348 A epidemia se apresentou de duas maneiras Nos primeiros dois meses manifestava-se com febre e expectoraccedilatildeo sanguinolenta e os doentes morriam em 3 dias decorrido esse tempo manifestou-se com febre contiacutenua e inchaccedilatildeo nas axilas e nas virilhas e os doentes morriam em 5 dias Era tatildeo contagiosa que se propagava rapidamente de uma pessoa a outra o pai natildeo ia ver seu filho nem o filho a seu pai a caridade desaparecera por completo E continua Natildeo se sabia qual a causa desta grande mortandade Em alguns lugares pensava-se que os judeus haviam envenenado o mundo e por isso os mataram

SOBREVIVENTES DA PESTE

HERANCcedilA GENEacuteTICA PARAS OS DESCENDENTES ndash MUTACcedilAtildeO DELTA 32 ndash BLOQUEIA CCR5 ndash IMPEDE A ENTRADA DO HIV ndash 14

PESTE PESTE DE ATENAS ndash 428 AC ndash RELATO DE TUCIDIDES ndash MORREU PEacuteRICLES PESTE DE SIRACUSA ndash 396 AC ndash PERIacuteODO EM QUE O EXEacuteRCITO CARAGINEcircS

ATACOU SIRACUSA ndash ITAacuteLIA ndash FOI DIZIMADO PESTE ANTONINA ndash SEacuteCULO II DC ndash IMPERADOR ROMANO MARCO AUREacuteLIO

ndash ANTONINOS ndash DEVASTOU ITAacuteLIA E GAacuteLEA ( FRANCcedilA ) ndash EacutePOCA DE GALENO VITIMOU MARCO AUREacuteLIO

PESTE DO SEacuteCULO III ndash INICIOU NO EGITO ndash ITAacuteLIA ndash GREacuteCIA ndash NOVA DEVASTACcedilAtildeO DO IMPEacuteRIO ROMANO ndash 5000 MORTOSDIA

PESTE JUSTINIANA ndash IMPEacuteRIO BIZANTINO ndash JUSTINIANO ndash 542 ndash AacuteSIA ndash EUROPA ndash CONSTANTINOPLA ( ISTAMBUL ) 10000 MORTOS DIA ACREDITA-SE QUE MORRERAM 9 MILHOtildeES DE PESSOAS NO MEDITERRAcircNEO ORIENTAL

PESTE NEGRA ndash INIacuteCIO NA AacuteSIA CENTRAL ndash 1334 ndash PROPAGOU-SE PARA EUROPA E O RESTO DO MUNDO -1347








CONSTANTINOPLA








PESTE NEGRA











PESTE - EUROPA







HISTERIA COLETIVA



























































PESTE NEGRA







YERSINIA PESTIS














YERSINIA PESTIS












YERSINIA PESTIS













YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO





























































CONSTANTINOPLA








PESTE NEGRA











PESTE - EUROPA







HISTERIA COLETIVA



























































PESTE NEGRA







YERSINIA PESTIS














YERSINIA PESTIS












YERSINIA PESTIS













YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO





























































PESTE NEGRA











PESTE - EUROPA







HISTERIA COLETIVA



























































PESTE NEGRA







YERSINIA PESTIS














YERSINIA PESTIS












YERSINIA PESTIS













YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO






















































PESTE NEGRA











PESTE - EUROPA







HISTERIA COLETIVA



























































PESTE NEGRA







YERSINIA PESTIS














YERSINIA PESTIS












YERSINIA PESTIS













YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO




























































PESTE - EUROPA







HISTERIA COLETIVA



























































PESTE NEGRA







YERSINIA PESTIS














YERSINIA PESTIS












YERSINIA PESTIS













YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO























































PESTE - EUROPA







HISTERIA COLETIVA



























































PESTE NEGRA







YERSINIA PESTIS














YERSINIA PESTIS












YERSINIA PESTIS













YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO






















































PESTE - EUROPA







HISTERIA COLETIVA



























































PESTE NEGRA







YERSINIA PESTIS














YERSINIA PESTIS












YERSINIA PESTIS













YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO




























































HISTERIA COLETIVA



























































PESTE NEGRA







YERSINIA PESTIS














YERSINIA PESTIS












YERSINIA PESTIS













YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO
















































































































PESTE NEGRA







YERSINIA PESTIS














YERSINIA PESTIS












YERSINIA PESTIS













YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO










































































































PESTE NEGRA







YERSINIA PESTIS














YERSINIA PESTIS












YERSINIA PESTIS













YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO



































































































PESTE NEGRA







YERSINIA PESTIS














YERSINIA PESTIS












YERSINIA PESTIS













YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO































































































PESTE NEGRA







YERSINIA PESTIS














YERSINIA PESTIS












YERSINIA PESTIS













YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO
























































































PESTE NEGRA







YERSINIA PESTIS














YERSINIA PESTIS












YERSINIA PESTIS













YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO


















































































PESTE NEGRA







YERSINIA PESTIS














YERSINIA PESTIS












YERSINIA PESTIS













YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO







































































PESTE NEGRA







YERSINIA PESTIS














YERSINIA PESTIS












YERSINIA PESTIS













YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO































































PESTE NEGRA







YERSINIA PESTIS














YERSINIA PESTIS












YERSINIA PESTIS













YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO


























































PESTE NEGRA







YERSINIA PESTIS














YERSINIA PESTIS












YERSINIA PESTIS













YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO






















































PESTE NEGRA







YERSINIA PESTIS














YERSINIA PESTIS












YERSINIA PESTIS













YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO


























































YERSINIA PESTIS














YERSINIA PESTIS












YERSINIA PESTIS













YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO























































YERSINIA PESTIS














YERSINIA PESTIS












YERSINIA PESTIS













YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO






















































YERSINIA PESTIS














YERSINIA PESTIS












YERSINIA PESTIS













YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO






























































YERSINIA PESTIS












YERSINIA PESTIS













YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO






















































YERSINIA PESTIS












YERSINIA PESTIS













YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO


























































YERSINIA PESTIS













YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO






















































YERSINIA PESTIS













YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO

































































YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO



























































YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO






















































YERSINIA PESTIS



YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO






















































YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO






















































YERSINIA PESTIS









YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO


























































YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO






















































YERSINIA PESTIS




RAacutePIDO















EDUCACcedilAtildeO




































































EDUCACcedilAtildeO



































































EDUCACcedilAtildeO






























































EDUCACcedilAtildeO

























































































































































































































































































































































































Documents

PESTE NEGRA MOACIR SOPRANI GRUPO DE ESTUDO DE HISTÓRIA 26 / 10 / 2007