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PERSPECTIVAS PRELIMINARES DO REFLEXO DA
ESTRUTURAÇÃO DE CUSTOS DE PRODUÇÃO E LUCRATIVIDADE NA PRECIFICAÇÃO DA MADEIRA
SERRADA
Área temática: Gestão Econômica Financeira
Marta Elisete Ventura da Motta
Juliana John
Maria Emilia Camargo
Gabriela Zanandrea
Resumo: Conheça os custos que compõem o processo de produção de uma empresa e da rentabilidade esperada é o
suporte básico para os preços dos produtos e consequente desenvolvimento da organização. Com vista a isso, este
estudo tem como objetivo identificar o impacto do custo de produção na formação dos preços de venda, analisando a
sua coerência com a rentabilidade desejada, em uma serraria empresa e madeira de rolagem, localizado no Vale do
Caí / RS. Para o efeito, desenvolveu uma pesquisa de abordagem descritiva e explicativa, através de um estudo de caso
de contextualizar a actividade desenvolvida com os resultados esperados. Notou-se que, embora nenhum produto
considerado refletir danos para a empresa também não fornece a rentabilidade desejada, por isso, em seguida, propôs
um preço de venda ideal, promovendo a comparação entre o preço praticado atualmente eo sugerido pelo estudo. No
entanto, constatou-se também que, mesmo usando o novo preço de venda, a empresa ainda não vai atingir uma
rentabilidade de 30 no total do faturamento, porque este pertence a incluir as receitas provenientes da venda de chips,
usados apenas como eliminação de material, de modo que , considerando o preço extremamente baixo deste produto
sugere a utilização deste material na produção de vassouras, cujo valor acrescentado é maior.
Palavras-chaves:
ISSN 1984-9354
XI CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 13 e 14 de agosto de 2015
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1. INTRODUÇÃO
Vive-se em um momento em que a concorrência é cada vez mais acirrada e os
consumidores cada vez mais exigentes (BERNARD et al., 2007), refletindo na minimização das
margens de lucro das organizações, impactando na imprescindibilidade de planejamento e manutenção
de estratégias a fim de obter lucratividade paralela aos preços competitivos (WERNKE, 2008).
A contabilidade de custos consiste em um exemplo típico de estratégia eficaz para o controle de
custos (HORNGREN; SUNDEN; STRATTON, 2004), configurando-se, também como uma
importante ferramenta gerencial para o apoio à tomada de decisão (NEVES; VICECONTI, 2010)
refletindo na impreterível confiabilidade das informações dos relatórios e demais instrumentos
contábeis (IUBIDICÍBUS et al., 2006).
Sob essa perspectiva, o conhecimento da composição dos custos que envolvem o processo
produtivo consiste em um parâmetro inicial para a determinação do preço mínimo de venda
(PADOVEZE, 1994), sendo que variáveis como mercado de atuação, características do produto
(VILELA; SANTOS, 2000), demanda e concorrência também devem ser consideradas (CREPALDI,
2010). Segundo Bertó e Beulke (2006, p. 264) “um valor de venda inferior ao do custo implica
automaticamente em perdas, que, dependendo de suas dimensões, afetam diretamente a saúde
financeira e a substância patrimonial, chegando até a inviabilizar a continuidade da empresa”.
Indo mais além, Wernke (2008, p. 126), afirma que “a correta formação dos preços de venda é
questão fundamental para crescimento e sobrevivência das empresas”, de modo que através de uma
política eficiente de preço condizente com a lucratividade desejada consiste na única forma de
obtenção dos objetivos empresariais (ASSEF, 2005).
Contudo, a contabilidade praticada nas micro e pequenas empresas não difere muito daquela
desempenhada em grandes organizações, objetivando a sistematização e análise de gastos, a
classificação e contabilização dos custos e a geração de relatórios e informações acerca dos custos de
produção (CALLADO, 2005), de tal forma que a fixação de um preço de venda equivocado pode
condenar uma organização a ruína (BRUNI; FAMÀ, 2011).
Com vistas a isso, realizou-se uma pesquisa de descritiva e explicativa sob a estruturação de um
estudo de caso em uma empresa do segmento de serrarias e desdobramento de madeira, denominada
ficticiamente Indústria MDS, situada na região do Vale do Caí/RS, objetivando identificar se o preço
de venda praticado é condizente com a lucratividade aspirada pelo empresário.
Para tanto, apresentam-se definições acerca de custos, assim como sua classificação e
relevância para a composição do preço de venda, além de métodos de custeio existentes e formas de
utilização, considerando inclusive instrumentos como Margem de Contribuição, Margem de Segurança
e Ponto de Equilíbrio. Assim, constatou-se que o preço de venda praticado pela empresa objeto de
estudo não é condizente com a lucratividade almejada pelo empreendedor, demonstrando a
necessidade de revisão na composição de custos de produção ou ainda a reelaboração das estratégias
organizacionais.
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 CONTABILIDADE DE CUSTOS
A contabilidade consiste em um instrumento que auxilia na tomada de decisão, através da
coleta, mensuração e registro de todos os dados econômicos da empresa (IUDÍCIBUS, MARION;
FARIA 2009), ou seja, trata-se da ciência que estuda os fenômenos ocorridos no patrimônio
objetivando proporcionar subsídios para o processo decisório (FRANCO, 1996) “preocupando-se com
realidades, evidências e comportamentos dos mesmos, em relação à eficácia das células sociais” (SÁ,
1998, p. 42).
A contabilidade, especificadamente a de custos, surgiu da necessidade de resolver problemas
relacionados à mensuração de resultados (OLIVEIRA; PEREZ JÚNIOR, 2007), sendo que, atualmente
representa uma ferramenta que proporciona a coleta, a classificação e o registro dos dados que dizem
respeito às diversas atividades operacionais da empresa, de tal forma que Laitinen (2014) a configura
como um dos mais importantes sistemas de gestão. Por sua vez, Vieira, Maciel e Ribas (2009)
intitulam a Contabilidade de Custos como um instrumento de gestão, pois suas informações
demonstram em tempo hábil clareza, coerência e confiabilidade.
Concomitante Megliorini (2007) elenca benefícios proporcionados à empresa, através da
utilização das informações da contabilidade de custos, e entre eles está a definição dos custos dos
insumos para produção, bem como ações que proponham sua redução, políticas que visem diminuição
de desperdício de material e tempo, e práticas que melhorem a administração da empresa, pois as
informações colaboram com a tomada de decisão.
2.1.1 Conceituação e Classificação dos Custos
Segundo Bertó e Beulke (2006), os custos correspondem aos valores monetários dos insumos e
consumos necessários para a produção e para a venda de determinados produtos. Martins (2010)
amplifica a conceituação, explicando que estes consistem em gastos relacionados ao momento de sua
utilização no processo produtivo.
De acordo com Megliorini (2002) os custos podem ser classificados basicamente de acordo
com a sua finalidade, seja quanto aos produtos fabricados e/ou quanto ao seu comportamento em
diversos níveis de produção. Ao primeiro grupo pertencem os custos diretos e indiretos
(MEGLIORINI, 2002), sendo os diretos os “gastos facilmente apropriáveis às unidades produzidas, ou
seja, são aqueles que podem ser identificados como pertencentes a este ou aquele produto”
(WERNKE, 2008, p. 13), tais como matéria-prima e mão-de-obra direta (MARTINS, 2010).
Por sua vez, os custos indiretos relacionam-se aos gastos que não podem ser alocados
diretamente aos produtos fabricados, e caso sejam atribuídos à estes, é mediante critérios de rateio
(WERNKE, 2008), tais como mão-de-obra e materiais indiretos (MARTINS, 2010), de modo que
quanto mais tipos de produto uma empresa fabrica, maior será o número de custos indiretos e menor a
quantidade de custos diretos (STARK,2007).
A segunda classificação dos custos abrange os fixos e variáveis (MEGLIORINI, 2002), de
modo que os primeiros correspondem aqueles que permanece, inalterados com a variação do volume
de produção (STARK, 2007), tais como depreciação, aluguel e seguro da fábrica (DUBOIS; KULPA;
SOUZA, 2009).
Em contrapartida, os custos variáveis caracterizam-se pela sua relação direta com o volume
produzido (BERTÓ; BEULKE, 2006), de modo que quando a quantidade produzida aumentar ou
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diminuir, esse custo variará na mesma proporção (PADOVEZE, 2006), como por exemplo a matéria-
prima consumida, as horas extras da produção e a mão-de-obra direta (DUBOIS; KULPA; SOUZA,
2009).
2.1.2 Métodos de Custeio
Os métodos de custeio são sistemas que coletam e organizam dados que serão utilizados pelas
empresas nas decisões gerenciais (LEONE, 1997). Abbas, Gonçalves e Leoncine (2012) afirmam que
esses métodos possibilitam, dentre outros aspectos, reduzir custos, decidir pelo aumento ou diminuição
da produção e eliminar desperdícios.
Os métodos tradicionais são definidos como Custeio por Absorção e Custeio Variável
(MEGLIORINI, 2002), cuja diferença básica entre ambos consiste no tratamento dos custos fixos
(CREPALDI, 2010).
2.1.2.1 Método de Custeio por Absorção
O método de custeio por absorção “apropria todos os custos, fixos ou variáveis à produção de
determinado período[...] as despesas não ligadas à produção serão excluídas” (STARK, 2007, p. 158),
sendo utilizado quando se busca atribuir ao produto também parte do custo fixo (SANTOS, 2011).
Este método de custeio é o único aceito pela Contabilidade Financeira, pois atende aos
princípios contábeis (DUBOIS; KULPA; SOUZA, 2009), além de ser válido também para fins de
balanço patrimonial, permitindo aprimorar a informação gerencial que servirá de base para a formação
do preço de venda, uma vez que o método procura recuperar todos os custos incorridos pela empresa
(STARK, 2007). Entretanto, sua principal desvantagem relaciona-se a utilização de rateios, visto que
nem sempre seus critérios são objetivos o que pode distorcer resultados, beneficiando alguns produtos
e prejudicando outros (WERNKE, 2008).
2.1.2.2 Método de Custeio Direto ou Variável
O custeio variável consiste no método pelo qual serão alocados aos produtos apenas os custos
variáveis, de modo que os custos fixos independem da existência da produção, dessa forma, irão
diretamente para o resultado (MEGLIORINI, 2002). Dessa forma, consequentemente, a Contabilidade
não estará seguindo todos os seus princípios, de modo que esse método pode ser utilizado somente
como instrumento gerencial (DUBOIS; KULPA; SOUZA, 2009).
A utilização deste método de custeio fornece como vantagem a eliminação de variações no
resultado oriundas de quantidades produzidas com as quantidades vendidas (DUBOIS; KULPA;
SOUZA, 2009), além de identificar de forma mais clara o relacionamento custo-volume-lucro
essencial para o planejamento da lucratividade (STARK, 2007).
De acordo com Hansen e Mowen (2001, p. 771) o custeio variável “atribui apenas custos de
manufatura variáveis aos produtos; estes custos incluem materiais diretos, mão-de-obra direta e custos
indiretos de fabricação variáveis”. Indo mais além, Megliorini (2007) afirma que pelo método de
custeio variável, o estoque final de produtos acabados é levado totalmente para o resultado do
exercício, depois da margem de contribuição, ao passo que no custeio por absorção, somente a parcela
correspondente à quantidade vendida comporá o resultado.
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2.2 PREÇO DE VENDA
Dentre as decisões a serem tomadas pelas empresas, a correta formação do preço de venda dos
produtos é uma das mais importantes (PEREIRA, 2009), pois consiste em um fator significativo de
rentabilidade e crescimento (LAITINEN, 2014). Desse modo, é imprescindível conhecer o custo de um
produto para fixar o seu preço de comercialização, assim como aspectos acerca do preço de venda
praticado pelos concorrentes e o preço de produtos substitutos (Martins, 2010).
Assim, o preço de venda deve corresponder a um valor que maximize os lucros de uma
organização, mantendo a qualidade dos produtos (SANTOS, 2011), sendo que para tanto, utiliza-se um
dos métodos de custeio anteriormente explicados (MARTINS, 2010) acrescentando uma margem
denominada mark-up, que consiste em um índice que cobre a tributação e despesas de vendas e
administrativas, bem como os custos indiretos e margem de lucro desejada sobre o produto
(WERNKE, 2008), simplificando o calcula da precificação (BRUNI; FAMÁ, 2011).
2.2.1 Margem de Contribuição
A margem de contribuição é a diferença entre o preço de venda unitário de um produto e seus
custos e despesas variáveis (PADOVEZE, 2006), entretanto, essa diferença não consiste no lucro da
empresa, uma vez que são desconsiderados desse cálculo os custos e despesas fixas (MARTINS,
2010).
Megliorini (2007, p. 114) elucida que uma “empresa só começa a ter lucro quando a margem de
contribuição dos produtos vendidos supera os custos e despesas fixos do exercício”. Sendo importante
para decisões de curto prazo e proporcionando análises que visem reduções de custos (WERNKE,
2008), a margem de contribuição possibilita também a visualização da rentabilidade dos produtos de
uma empresa, permitindo identificar a forma com que cada um colabora no resultado da organização
(STARK, 2007).
2.2.2 Ponto de Equilíbrio
O ponto de equilibro representa a situação mínima em que uma empresa opera sem lucro e sem
prejuízo (MEGLIORINI, 2007), ou seja, corresponde à quantidade, financeira ou unitária que a
organização necessita faturar para pagar todos os seus custos, considerando além dos custos e despesas
variáveis na produção e comercialização de produtos, as receitas e despesas fixas (VIEIRA; MACIEL;
RIBAS, 2009).
Apesar de não existir um ponto de equilíbrio ideal, quanto menor for o ponto de equilíbrio
maior será a probabilidade de a empresa operar sem perdas (DUTRA, 2010), de modo que este pode
abranger o aspecto contábil, financeiro e econômico (MEGLIORINI, 2007; WERNKE, 2008;
SANTOS, 2011).
2.2.4 Margem de Segurança
A margem de segurança representa a quantia ou índice excedente ao ponto de equilíbrio
(BRUNI; FAMÁ, 2011), referindo-se as unidades vendidas ou que se espera vender acima do ponto de
equilíbrio (HANSEN; MOWEN, 2001).
Também pode ser compreendida como “o volume de vendas que supera as vendas calculadas
no ponto de equilíbrio, ou seja, representa o quanto as vendas podem cair sem que haja prejuízo para a
empresa” (WERNKE, 2008, p. 62), podendo ser calculada em quantidades, unidades monetárias ou em
percentual (BRUNI; FAMÁ, 2011).
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3 METODOLOGIA DE PESQUISA
Método refere-se aos meios dispostos para se alcançar um determinado fim, representando um
“conjunto de normas-padrão que devem ser satisfeitas, caso se deseje que a pesquisa seja tida por
adequadamente conduzida e capaz de levar a conclusões merecedoras de adesão racional” (RUIZ,
1991, p.138).
Em relação aos procedimentos de pesquisa, realizou-se um estudo de caso em uma indústria do ramo
de serrarias, situada no Vale do Caí, estado do Rio Grande do Sul, objetivando identificar reflexos dos
custos na formação dos preços de venda.
Gil (2002, p. 54) conceitua o estudo de caso como sendo um “estudo profundo e exaustivo de
um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento”. Para Roesch
(2005) sua utilização oportuniza uma análise processual, contextual e longitudinal de ações que se
manifestam e são construídas dentro das organizações.
A metodologia quanto ao objetivo é descritiva, o que Gil (2002, p. 42) afirma possuir como
objetivo primordial a “descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então o
estabelecimento de relações de variáveis”. Por sua vez, Rampazzo (2005, p. 53) salienta que esse tipo
de pesquisa “observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis), sem manipulá-
los; estuda fatos e fenômenos do mundo físico e, especialmente, do mundo humano, sem a
interferência do pesquisador”.
Esta pesquisa enquadra-se como metodologia descritiva, pois pretendeu-se expor
características, analisar dados e documentos, buscando melhorar práticas de precificação, normalmente
utilizadas na venda da produção de madeira serrada de eucalipto.
Seu enquadramento como pesquisa explicativa, contudo, justifica-se pelo fato de serem
coletados fatos, que posteriormente foram registrados e analisados para se obterem os resultados da
pesquisa. Quanto a isso, Gil (2002) afirma que esse tipo de pesquisa visa à identificação de fatores que
determinam a ocorrência de determinados fenômenos servindo como uma espécie de continuação da
pesquisa descritiva.
Os dados foram coletados através do diálogo com o proprietário e da busca em documentos e
em formulários de controles internos da empresa, assim como na exploração das demonstrações de
resultado, notas de compra de matéria-prima e notas fiscais de venda da produção.
4.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA EMPRESA
A empresa objeto de estudo localiza-se na região do Vale do Caí/RS e possui a denominação fictícia
de Indústria MDS, atuando no ramo de serrarias e desdobramentos de madeira há cerca de seis anos,
com administração familiar e desenvolvendo principalmente a industrialização de madeira, focando na
transformação de toras de Eucalipto em madeira serrada.
O proprietário é responsável por toda a rotina da empresa, desde a aquisição de matéria-
prima e demais insumos até a supervisão da produção. Determina os preços de venda dos produtos e
efetua sua comercialização, contudo, a empresa não possui um sistema de controle de custos de
produção, de modo que as mais variadas determinações e decisões são tomadas pelo empresário
baseadas na sua experiência no setor e em sua vivência no ramo.
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4.2 HISTÓRICO
A empresa MDS iniciou suas atividades no ano de 2001, atuando no ramo de transporte
rodoviário de cargas. Entretanto, em 2009, acreditando não estar recebendo o retorno financeiro
esperado, o proprietário decidiu investir no setor industrial, apostando no ramo de serraria com
desdobramento de madeira, acreditando que essa seria uma esfera promissora.
O novo ramo escolhido pela MDS é bastante concorrido no município sede da empresa, de
modo que grande parte das cerca das quinze serrarias existentes são estabelecimentos com mais tempo
de existência no mercado, com marcas conhecidas e clientes fidelizados. Assim, prospectando clientes
potenciais, a MDS vê-se obrigada a praticar preços de comercialização inferiores aos da concorrência,
pelo menos até que consiga demonstrar a qualidade de seus produtos e conquistar uma carteira de
clientes fiéis.
A organização conta atualmente com seis empregados, cinco com atuação no setor produtivo e
um no setor administrativo. O principal mercado consumidor do estabelecimento é a construção civil,
contudo não há uma concentração de clientes. Quanto à aquisição de matéria-prima, está provém
diretamente de produtores rurais.
4.3 TRIBUTAÇÃO
Os tributos incidentes sobre a comercialização da produção da MDS representam um fator
determinante para o cálculo do preço de venda, de modo que seu regime tributário consiste no Simples
Nacional, que abrange a arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte, conforme a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
As alíquotas de cada tributo que engloba o Simples Nacional são definidas conforme tabela de
partilha do Simples Nacional correspondente ao segmento considerado, sendo que para a determinação
das alíquotas utiliza-se a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de
apuração (LEI COMPLEMENTAR Nº 123/2006).
A indústria MDS, nos últimos 12 (doze) meses obteve um faturamento de R$ 401.199,52, fato
que a enquadraria na alíquota de 7,34%. Contudo, de acordo com a Lei nº 13.875, de 28 de dezembro
de 2011 da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, as empresas enquadradas no
Simples Nacional possuem redução no valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS), caso seu faturamento anual seja superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$
2.520.000,00. Assim, a alíquota de ICMS da MDS que seria de 2,33% com a legislação passa a ser de
1,31% e a alíquota total do Simples Nacional consequentemente totaliza-se em 6,32%.
4.4 CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA
A empresa MDS não utiliza nenhum método de custeio e, atualmente, para formação de venda,
verifica basicamente a quantidade de matéria-prima necessária para a produção das unidades, o salário
dos empregados e o lucro que deseja. O estudo realizado baseia-se no mês de Abril do ano de
2014, cujo faturamento é comumente expressivo em relação ao restante do ano, considerando todos os
produtos vendidos.
Entretanto, realizou se a coleta de todos os custos e despesas da empresa do período, onde se
verificou o patrimônio da empresa e identificou-se que alguns componentes do Ativo Imobilizado já
foram totalmente depreciados, portanto será lançado no custo apenas os valores correspondentes aos
bens que ainda não foram integralmente depreciados.
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4.4.1 Custos e despesas
A MDS comercializa toda sua produção, não mantendo estoque de produtos prontos, assim o
faturamento total da empresa na competência abril/2014 corresponde a R$ 43.498,23, com uma
alíquota tributária de 6,32% equivalendo a R$ 2.749,06.
Os valores das matérias-primas e as quantidades adquiridas são controlados através das notas
fiscais de entrada do período, correspondendo a 140 m3 toras de eucalipto com um valor unitário de
R$ 65, 71, resultando em um desembolso total de R$ 9.200,00.
Considerando que a empresa possuía estoque de matéria-prima no início do mês estudado, e
que restou estoque no final do período, realizou-se o cálculo para verificar quanto correspondeu o
custo da matéria-prima daquele mês, conforme Tabela 1.
Tabela 1 - Custo da Matéria-Prima do Período
Fonte: Acervo gerencial da empresa - Adaptado pelos autores.
Apurou-se também o custo da mão-de-obra direta considerando os 5 (cinco) empregados do
setor produtivo sob o regime mensalista. Não ocorreram horas extras na competência, e o resultado é
demonstrado na Tabela 2.
Tabela 2 - Composição dos Custos de Mão-de-Obra Direta
Fonte: Acervo gerencial da empresa - Adaptado pelos autores.
O custo da mão-de-obra será dividido na proporção de tempo gasto para fabricação dos
produtos, contudo, como a empresa não possui sistema que possibilite a medição do tempo gasto para
produção individual, utilizou-se percentuais correspondentes ao tempo de fabricação de cada produto,
correspondendo a 15%, 10%, 35%, 20% e 20% respectivamente a caibros, ripas, sarrafos, tábuas e
cavacos.
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Quanto a alocação dos custos indiretos fixos coletados através de documentos ficais e recibos, a
MDS apresenta-os distribuídos conforme a Tabela 3.
Tabela 3 - Custos Indiretos Fixos
Fonte: Acervo gerencial da empresa - Adaptado pelos autores.
Ainda, como custo indireto fixo tem-se a depreciação das máquinas, calculado pela forma de
Quotas Constantes ou Lineares, onde o valor do imobilizado será depreciado linearmente, de acordo
com a sua vida útil, conforme demonstra a Tabela 4.
Tabela 4 - Depreciação das máquinas
Fonte: Acervo gerencial da empresa - Adaptado pelos autores.
Como estes custos são gerais, ou seja, necessários para produção mensal de todos os produtos,
são rateados pelo total produzido pela empresa naquele mês, de modo que correspondem a 12,64%,
7,82%, 43,68%, 17,93% e 17,93% a caibros, ripas, sarrafos, tábuas e cavacos, respectivamente.
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5.1 DEFINIÇÃO DOS PREÇOS DE VENDA
A partir dos custos e despesas coletados elaborou-se a DRE da competência Abril/2014,
apresentado a partir do Método de Custeio por Absorção e do Método Variável, conforme demonstra a
Tabela 5.
Tabela 5 - Demonstração do Resultado do Exercício
Fonte: Elaborado pelos autores.
Ambos os métodos resultaram no mesmo lucro líquido, fato que se explica pela não
existência de estoque final de produtos prontos ou de produtos em elaboração. A diferença, entre eles,
está no Custo do Produto Vendido, de modo que Custeio por Absorção engloba todos os custos de
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produção, ou seja, os custos fixos e variáveis, enquanto que no Custeio Variável, apenas os custos
variáveis compõem o cálculo do CPV, e os custos fixos compõe diretamente o resultado.
5.5.1 Caibros
Percebe-se que a empresa obteve, com um faturamento de R$ 43.498,23 em Abri/2014, um
lucro líquido de R$ 8.706,55, equivalendo a uma lucratividade de 20,02%. Contudo, o empresário
pretende auferir um lucro líquido de 30% nos produtos vendidos, e, para verificar quais são os
produtos que não trazem retorno esperado elaboraram-se DREs para os quatro principais produtos
fabricados e comercializados pela empresa, sendo estes: caibros, ripas, sarrafos e tábuas, excluindo-se
os cavacos, pois sua destinação não justificando aspiração de lucro.
Assim, observou-se que a comercialização de caibros representou cerca de 13% do faturamento
da empresa em Abri/2014, acrescentando um lucro líquido de R$ R$ R$ 1.384,84, cujo preço médio de
venda corresponde a R$ 400,00 por m³, de modo que houve uma lucratividade líquida de 23,88% sobre
o faturamento bruto, não atingindo o percentual de lucro mínimo desejado.
Os percentuais de impostos, despesas e lucro totalizaram 43,24%, e consequentemente
formaram o mark-up divisor de 0,56758 e o multiplicador de 1,76186, de modo que dividindo ou
multiplicando os mark-ups pelos custos do produto, obteve-se o preço de venda R$ 438,47.
A Margem de Contribuição unitária corresponde a R$ 268,70 refletindo em um percentual de
61,28%, ao passo que o Ponto de Equilíbrio (PC) Contábil em unidades obtido é de 7,40 m³, ou em
valor, R$ 3.245,36. Há ainda o PE Financeiro igual a 6,95 m³ e o Econômico a 14,50 m³. Por sua vez, a
Margem de Segurança em valor corresponde a R$ 3.112,39 e em unidades a 7,10 m³.
5.5.2 Ripas
A venda de Ripas representou cerca de 9% do faturamento da competência, resultando em um
lucro líquido de R$ 879,38 e em 22,84% de lucratividade. O preço médio atualmente praticado é de R$
350,00 por m³, e o preço de venda sugerido para garantir os 30% de lucro auferido corresponde a
R$389,35 m³.
A Margem de Contribuição unitária considerando o novo preço é de R$ 236,83 e em percentual
a 60,83%. O PEC em unidades é de 5,57 m³, em valor igual a R$ 2.170,43, ao passo que Financeiro e
Econômico correspondem a 5,23 m³ e 5,23 m³, respectivamente. Por fim, a Margem de Segurança em
valor iguala-se a R$ 2.112,47 e em unidades a 5,43 m³.
5.5.3 Sarrafos
Os sarrafos tiveram representatividade aproximada de 43% do faturamento mensal, propiciado
um lucro líquido de R$ 5.128,09, de modo que sua comercialização por um preço médio de R$ 350,00
por m³ resultou em uma lucratividade de 27,38%.
Para atingir o lucro desejado, o preço de venda a ser praticado deveria igualar-se a R$ 364,40
m³, refletindo em uma Margem de Contribuição unitária de R$ 229,34 ou percentual de 62,94%.
O PEC ocorreria com 28,00 m³ ou R$ 10.203,67, sendo o Financeiro igual a 26,28 m³ e o
Econômico a 53,51 m³. Por sua vez, a Margem de Segurança em valor corresponde a R$ 9.294,74 e em
unidades a 25,51 m³.
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5.5.4 Tábuas
As tábuas proporcionaram uma lucratividade líquida de $ 1.227,65 e representaram cerca de
17% do faturamento, sendo atualmente comercializada por um preço médio de R$ 440,00 ao m³,
resultando à empresa 16,77% de lucro.
Todavia, para atingir lucro desejado, através do método do Mak-up, o produto deveria ser
vendido por R$ 531,41 m³, resultando em uma Margem de Contribuição de R$ 310,30 por unidade ou
58,39%. O PEC seria igual a 8,09 m³ ou R$ 4.298,76, se modo que o Financeiro e Econômico
corresponderiam a 7,59 m³ e 16,64 m³, respectivamente. Por fim, a Margem de Segurança em valor
correspondente é de R$ 4.542,21 e em unidades de 8,55 m³.
5.5.5 Análise dos Resultados
Percebe-se, a partir da observação das Tabelas anteriores, que com a prática dos atuais preços
de venda, a empresa não atinge a lucratividade almejada de 30% em nenhum dos quatro produtos:
caibros, ripas, sarrafos e tábuas. Constata-se, portanto, a importância da formação de um preço de
venda a partir da consideração de todos os custos, despesas e tributos incidentes, para garantir a
rentabilidade que a empresa objetiva.
Enquanto que comercializando sarrafos com os preços atuais, a empresa se aproximava dos
30% de lucro desejado, as Tábuas proporcionavam apenas aproximadamente 50% desse percentual. As
Ripas e os Caibros conforme as Tabelas anteriores assemelhavam-se na proporção de lucros que
resultavam a empresa, sendo estes 22,84% e 23,88%, respectivamente.
Elaborou-se então, para proporcionar uma melhor análise de resultados com o novo preço de
venda, uma DRE, que é exposta na Tabela 6.
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Tabela 6 - DRE considerando o novo Preço de Venda dos produtos
Fonte: Elaborado pelos autores.
O faturamento que era de R$ 43.498,23 em Abri/2014, proporcionava um lucro líquido de
20,02%, ou seja, R$ 8.706,55. Já utilizando o novo preço de venda, e com a mesma quantidade
comercializada representaria uma receita bruta de R$ 46.780,02 com resultado líquido de R$
11.780,90 ou 25,18%.
A empresa, mesmo aderindo aos novos preços de venda, não atinge 30% de lucratividade na
competência. O fato é resultado da comercialização dos Cavacos, por um preço considerado muito
baixo, o que é determinante no percentual de lucratividade procedente da Demonstração de Resultado
do Exercício.
O faturamento resultante da venda de Cavacos em Abril de 2014 foi de R$ 7.800,00 o qual
originou um lucro líquido de R$ 86,58. Analisando proporcionalmente, verifica-se que representa uma
margem de lucro de 1,11%. Porém, apesar do retorno insignificante, e, de certa forma ser mais
lucrativo transferir os esforços da fabricação destes itens para um produto que revertesse em mais
lucratividade, a produção e posterior comercialização dos Cavacos faz-se necessária, conforme já
mencionado, para dar uma destinação às sobras de madeira da Serraria.
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Pela observação da rotina produtiva verificou-se que grandes pedaços de madeira eram
conduzidos ao Picador para serem transformados em Cavacos. Foi então que, a partir de pesquisas no
ramo e conversas com o empresário, sugeriu-se à empresa, que parte desses restos fosse refilado, e
comercializado como outro produto: Cabos de Vassoura. Esse item é comercializado por um preço
médio de R$ 280,00 por m³, e é entregue brutos, no formato retangular e sem lixação, pois caberá a
outra indústria finalizar a industrialização do mesmo.
De forma sucinta, com o auxílio do empresário constatou-se que é viável ser comercializado 6
m³ de Cabos de Vassouras, extraídos dos restos de madeira que seriam transformados em Cavacos.
Esses m³ são comercializados como Cavacos por um total bruto de R$ 90,00, e poderiam ser faturados
de forma bruta por R$ 1.680,00, se produzidos Cabos de Vassoura.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando o exposto, observa-se que a composição dos custos aliada à lucratividade
desejada representa a base de sustentação para a elaboração do preço de venda, de modo que é
impreterível a realização de uma contabilidade de custos.
A pesquisa realizada comprovou a veracidade acerca da relevância dos custos quanto à
precificação dos produtos, demonstrando que atualmente o preço de venda praticado pela empresa não
reflete a lucratividade aspirada pelo empreendedor, refletindo na necessidade de reestruturação ou
realocação dos custos operacionais ou/e na definição de novas estratégias.
Os resultados obtidos através do cálculo de Margem de Contribuição, Ponto de Equilíbrio e
Margem de Segurança indicam a incoerência dos objetivos da organização em relação à estrutura de
custos sob a qual sua atividade se desenvolve, servindo como parâmetros para uma possível
reavaliação operacional. Reconhecesse a necessidade de aprofundamento desta temática e sugere-
se a realização de estudos futuros considerando empresas de outros segmentos econômicos e regiões
de atuação, visto que as especificidades de cada organização impactam no resultado final da pesquisa.
Além disso, observa-se que este estudo contribui tanto para o âmbito acadêmico, contábil e
empresarial, enfatizando uma temática relevante para o desempenho empresarial, mas ao mesmo
tempo precariamente explorada, demonstrando a necessidade de interação entre estes três contextos a
fim de alavancar resultados positivos, impactando, inclusive no desenvolvimento da socioeconômico
em geral.
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