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PATOLOGIA DA PAREDE ABDOMINAL
Salomé CardosoSandra PereiraSara BeçaVânia Ribeiro
Anatomia da parede abdominal
Pele Tecido celular subcutâneo Músculos e aponevroses Fáscia transversalis Tecido adiposo extraperitoneal Peritoneu
Vasos Nervos
CongénitaCongénita
Defeitos da parede abdominalOnfalocelo, gastrosquise, hérnia
umbilical congénita e hérnia inguinal indirecta
Anomalias do canal onfalomesentérico
Anomalias do úraco
Patologia da parede abdominal
AdquiridaAdquirida
InflamatóriaDermatoses, infecções subcutâneas e
dos músculos
NeoplásicaTumor desmóide e sarcoma
TraumáticaHematoma da bainha dos rectos
IatrogénicaHérnia incisional
DegenerativaDiástase dos rectos e hérnias
Patologia congénita
Onfalocelo
Definição: Malformação caracterizada pela protrusão de
vísceras abdominais através de um anel umbilical aumentado, cujo conteúdo é coberto por peritoneu e âmnios.
Etiologia: Falha no regresso das vísceras à cavidade abdominal após a sua herniação
fisiológica.
Incidência:
1/7000 nados-vivos
Patologia congénita
Onfalocelo
Anomalias associadas (60-70% dos casos): Anomalias cromossómicas Cardiopatia congénita Síndrome de Beckwith –Wiedmann
Prognóstico: Alta taxa de mortalidade sobretudo nos casos de onfalocelo sindrómico.
Patologia congénita
Gastrosquise
Definição: Herniação das vísceras abdominais
através de uma região enfraquecida da parede lateralmente ao umbigo (geralmente à direita); as vísceras não estão cobertas por peritoneu ou âmnios.
Incidência: 1/3500 nados-vivos
Prognóstico: Elevada taxa de sobrevida (raramente
associada a outras anomalias).
Patologia congénita
Anomalias do canal onfalomesentérico
Persistência do ducto vitelino pode apresentar-se como:
- Divertículo de Meckel
- Cisto onfalomesentérico
- Fístula do ducto vitelino
Patologia congénita
Anomalias do úraco
Persistência do lúmen da alantóide pode manifestar-se como:
- Fístula do úraco
- Cisto do úraco
- Seio do úraco
CongénitaCongénita
Defeitos da parede abdominalOnfalocelo, gastrosquise, hérnia
umbilical congénita e hérnia inguinal indirecta
Anomalias do canal onfalomesentérico
Anomalias do úraco
Patologia da parede abdominal
AdquiridaAdquirida
InflamatóriaDermatoses, infecções subcutâneas e
dos músculos
NeoplásicaTumor desmóide e sarcoma
TraumáticaHematoma da bainha dos rectos
IatrogénicaHérnia incisional
DegenerativaDiástase dos rectos e hérnias
Patologia adquirida
Patologia neoplásica –Tumor desmóide
Tumor desmóide da parede abdominal:
- Mais frequente em mulheres jovens durante a gestação ou dentro de um
ano
após o parto.
- Associação com o uso de contraceptivos orais, história de trauma ou
cirurgia abdominal.
Incidência: 3/1 000 000;
Risco aumentado nos doentes com PAF.
Patologia adquirida
Apresentação: massa indolor; sintomas locais de compressão de órgãos adjacentes ou estruturas
neurovasculares.
Comportamento do tumor: histologicamente benigno; muito infiltrativo; alta taxa de recorrência (40%); metástases extremamente raras.
Tratamento: ressecção cirúrgica.
Tumor desmóide
Patologia Adquirida
Patologia neoplásica - Sarcoma
Inclui lipossarcoma, fibrossarcoma, rabdomiossarcoma, leiomiossarcoma e histiocitoma fibroso maligno.
Apresentação: massa indolor;
Diagnóstico diferencial: hérnias ventrais, tumores benignos dos tecidos moles e processos inflamatórios;
Diagnóstico: biópsia;
Tratamento: ressecção cirúrgica
Patologia adquirida
Hematoma da bainha dos rectos
Apresentação: dor abdominal agravada pela
contracção muscular da parede abdominal;
massa palpável que se mantém durante a contracção dos músculos rectos (sinal de Fothergill);
eventualmente, presença de equimose.
Causas: lesões penetrantes e traumatismos fechados da parede abdominal; contracções violentas dos rectos do abdómen; terapia anticoagulante;
Patologia adquirida
Hematoma da bainha dos rectos
Diagnóstico: história clínica exame físico confirmação com ecografia ou TAC
Tratamento:
tx médico (analgesia e evitar o esforço muscular da parede abdominal)
tx cirúrgico (drenagem do hematoma e hemostase)
Patologia adquirida
Diástase dos rectos
Manifesta-se por protusão da parede abdominal anterior na linha média, estando a aponevrose intacta e não existindo defeito herniário (dx diferencial com hérnia ventral);
Geralmente adquirida (relação com idade avançada, aumento da pressão intra-abdominal, esforços vigorosos e cirurgias prévias), mas pode ser congénita;
Correcção cirúrgica por razões estéticas ou incapacidade da função muscular da parede abdominal.
Separação dos rectos do abdómen, geralmente por fragilidade da linha alba;
HÉRNIAS ABDOMINAIS
Hérnias Abdominais
Epidemiologia
Definição
Conceitos gerais
Etiologia
Semiologia
Tratamento
5% da população desenvolverá uma hérnia da parede abdominal.
Aumento da prevalência com a idade.
75% de todas as hérnias abdominais ocorrem na região inguinal:
50% - hérnias inguinais indirectas
25% - hérnias inguinais directas
10%-15% - hérnias incisionais
10% - hérnias epigástricas e umbilicais
5% - hérnias femorais
Outras (lombares, obturadora…)
Epidemiologia
Hérnias Abdominais
Epidemiologia
Definição
Conceitos gerais
Etiologia
Semiologia
Tratamento
Saída de conteúdo de uma cavidade, através de um orifício natural ou adquirido ou de uma área de fraqueza, para um saco herniário.
Definição
Saco da hérnia abdominal:
• peritoneu parietal que envolve o conteúdo herniado.
Colo do saco herniário:
• porção mais estreita do saco herniário
• defeito na camada aponevrótica mais interna do abdómen
Definição
Hérnias Abdominais
Epidemiologia
Definição
Conceitos gerais
Etiologia
Semiologia
Tratamento
Hérnia externa:
protrusão através de todas as camadas da parede abdominal.
Hérnia interna:
protrusão do intestino através de um defeito dentro da cavidade peritoneal.
Hérnia interparietal:
o saco herniário está dentro da camada musculo-aponevrótica da parede abdominal.
Conceitos gerais
Coercível
Hérnia redutível
Incoercível
Irredutível (encarcerada)
Estrangulada (complicação mais grave)
Conceitos gerais
Hérnias Abdominais
Epidemiologia
Definição
Conceitos gerais
Etiologia
Semiologia
Tratamento
Etiologia multifactorial:
• Aumento crónico da pressão intra-abdominal.
• Fragilidade da parede abdominal.
Etiologia
Obesidade
Esforço abdominal por exercícios ou levantamento de pesos vigorosos
Tosse
Obstipação
Prostatismo
Ascite
Gravidez
Diálise peritoneal ambulatória crónica
Órgãos pélvicos dilatados
Tumores pélvicos
Aumento crónico da pressão intra-abdominal
Etiologia multifactorial:
• Aumento crónico da pressão intra-abdominal.
• Fragilidade da parede abdominal.
Etiologia
Fragilidade da parede abdominal
Idade avançada
Doenças debilitantes crónicas
Traumatismos
Anomalias do desenvolvimento embrionário da parede e cavidade abdominal
Doenças do colagénio
Tabagismo/ deficiência de anti-tripsina α1
Atrofia muscular
Pontos de fragilidade da parede abdominal
Triângulo lombar superior
Triângulo lombar inferior
Linha alba
Linha semilunar
Região umbilical
Canal inguinal
Triângulo de Hesselbach
Anel femoral
Canal inguinal
Canal com 4 cm de comprimento.
Entre o anel inguinal interno
(profundo) e o anel inguinal
externo (superficial)
Contém o cordão espermático no
homem, ligamento redondo na
mulher e o nervo ilioinguinal em
ambos os sexos.
Canal inguinal
Anel inguinal profundo (interno):
defeito na fáscia transversalis a meia
distância entre a espinha ilíaca ântero
superior e o tubérculo púbico, 2 cm acima
do ligamento inguinal.
Anel inguinal superficial (externo):
defeito na aponevrose do oblíquo externo, imediatamente acima e
lateral ao tubérculo púbico.
Parede anterior: aponevrose do músculo
oblíquo externo e fibras musculares do oblíquo
interno no 1/3 lateral
Parede posterior: fáscia transversalis e
aponevrose do músculo transverso
Canal inguinal
Parede superior: oblíquo interno e transverso do abdómen
Parede inferior: ligamento inguinal e ligamento lacunar na porção mais medial
Pontos de fragilidade da parede abdominal
Triângulo lombar superior
Triângulo lombar inferior
Linha alba
Linha semilunar
Região umbilical
Canal inguinal
Triângulo de Hesselbach
Anel femoral
Triângulo de Hesselbach
• Limite superolateral: vasos
epigástricos inferiores
• Limite medial: bordo lateral do
recto abdominal
• Limite inferior: ligamento inguinal
• Pavimento: fáscia transversalis
Pontos de fragilidade da parede abdominal
Triângulo lombar superior
Triângulo lombar inferior
Linha alba
Linha semilunar
Região umbilical
Canal inguinal
Triângulo de Hesselbach
Anel femoral
Anel femoral
• Limite superior: ligamento inguinal
• Limite inferior: músculo pectíneo
• Limite lateral: veia femoral
• Limite medial: ligamento lacunar
Pontos de fragilidade da parede abdominal
Triângulo lombar superior
Triângulo lombar inferior
Linha alba
Linha semilunar
Região umbilical
Canal inguinal
Triângulo de Hesselbach
Anel femoral
Parede abdominal posterior
Triângulo lombar superior (Grynfelt)
Superior: 12ª costela
Medial: músculo quadrado lombar
Inferolateral: oblíquo interno
Pavimento: aponevrose do transverso do abdómen
Triângulo lombar inferior (Petit)
Medial: grande dorsal
Lateral: oblíquo externo
Inferior: crista ilíaca
Pavimento: oblíquo interno
Hérnias Abdominais
Epidemiologia
Definição
Conceitos gerais
Etiologia
Semiologia
Tratamento
Semiologia
IDENTIFICAÇÃO Idade Sexo Profissão
HISTÓRIA DA DOENÇA Tumefacção:
- evolução insidiosa ou desencadeada por um esforço muscular vigoroso;
- aumento do volume com o aumento da pressão intra-abdominal;
- redução espontânea com o decúbito ou por pressão manual.
Desconforto local: pior no final do dia, alívio com o decúbito.
Distensão abdominal, dor abdominal, alterações do trânsito intestinal, vómitos → oclusão intestinal
Semiologia
ANTECEDENTES PESSOAIS
Outras patologias e condições que aumentem cronicamente a pressão intra-abdominal
História individual de hérnias e sua reparação.
EXAME FÍSICO
Examinar o doente em posição ortostática e decúbito dorsal.
Inspecção Localização e forma da tumefacção Impulso da tumefacção com a tosse Presença de sinais inflamatórios Presença de cicatrizes
Auscultação/percussão Avaliação do conteúdo do saco herniário Avaliação de sinais de oclusão intestinal
Semiologia
Semiologia
Palpação Tamanho, consistência, limites, mobilidade em relação aos planos
profundos e à pele e sensibilidade dolorosa do saco herniário Palpação do orifício herniário Impulso com a tosse Redutibilidade e coercibilidade
Semiologia
Exames complementares de diagnóstico
Rx abdominal simples Ecografia TAC
O diagnóstico geralmente é feito apenas pela história e exame físico.
Hérnias Abdominais
Epidemiologia
Definição
Conceitos gerais
Etiologia
Semiologia
Tratamento
Tratamento
Tratamento conservador
Evitar situações que aumentem a pressão intra-abdominal (ex: esforço durante a defecação, pegar em objectos pesados)
Usar cintas elásticas
Indicações: hérnias pequenas, assintomáticas e facilmente redutíveis cirurgia contra-indicada doente recusa cirurgia
Tratamento
Tratamento cirúrgico
Hérnia não complicadaHérnia não complicada
Hérnia encarceradaHérnia encarcerada
Cirurgia electiva, com prazo definido pelo médico e doente.
Urgência cirúrgica: pode tentar fazer-se a redução da hérnia nas primeiras 6 h de encarceramento e fazer a cirurgia posteriormente; quanto mais tempo estiver exteriorizada, maior é o risco de perfuração durante a tentativa de redução.
Hérnias abdominais - Tratamento
Tratamento cirúrgico
- Cirurgia aberta
- Cirurgia laparoscópica
HÉRNIAS
Inguinais
Femorais
Epigástricas
Incisionais
Raras
Umbilicais
Hérnias Inguinais
Frequência muito superior no sexo masculino
Maior prevalência Menos comum
Frequentemente sintomática e associada a complicações
Menos sintomática e raramente associada a complicações
Mais frequente na criança e adultos jovens
Mais comum no idoso
Hérnia mais frequente do sexo masculino
Hérnia mais frequente do sexo feminino
H.Indirectas H.Directas 2 tipos: Indirectas e Directas
Etiologia Retenção ou obliteração imperfeita do processo vaginal. Aumento da pressão intra-abdominal.
Hérnia Inguinais Indirectas
O saco herniário entra no anel inguinal profundo, lateralmente
à artéria epigástrica inferior profunda e pode estender-se ao longo do canal inguinal e
até sair pelo anel inguinal superficial.
Uma hérnia que passe inteiramente para dentro do escroto é designada hérnia
completa.
Epidemiologia Mais frequentes no sexo masculino.
Verificam-se, mais comumente, no lado direito.
Picos de incidência: - nascimento e primeiros meses/anos de vida - após os 40 anos
Hérnia por deslizamento: Ocorre quando a parede de uma víscera (cego, cólon sigmóide, ovário, bexiga) forma parte do saco herniário.
O reconhecimento desta variação tem grande importância na cirurgia, caso contrário, pode ocasionar a entrada no lúmen intestinal ou na bexiga.
Complicações
Encarceramento
Estrangulamento
Obstrução intestinal
Tratamento
As hérnias inguinais indirectas devem ser sempre reparadas cirurgicamente, a não ser que existam contra-indicações.
Nas crianças mais pequenas faz-se ligadura do colo do saco herniário, sem necessidade de reconstrução / reforço fascial.
Nas crianças mais velhas e adultos é necessário reconstrução fascial.
A recidiva da hérnia atinge 1 – 2 % das crianças e cerca de 5 % dos adultos
Hérnias Inguinais
Frequência muito superior no sexo masculino
Maior prevalência Menos comum
Frequentemente sintomática e associada a complicações
Menos sintomática e raramente associada a complicações
Mais frequente na criança e adultos jovens
Mais comum no idoso
Hérnia mais frequente do sexo masculino
Hérnia mais frequente do sexo feminino
H.Indirectas H.Directas
Etiologia
Fraqueza desenvolvida pela fáscia transversalis, na área do triângulo de Hesselbach, em consequência da idade e da existência de pressões abdominais aumentadas e, possivelmente, defeitos da síntese ou metabolismo do colagénio.
O saco herniário projecta-se directamente na parede abdominal,
medialmente à artéria epigástrica inferior profunda. Muito raramente, cresce a
ponto de forçar a sua parede pelo anel inguinal superficial e descer para o
escroto.
Hérnias Inguinais Directas
Epidemiologia
Frequência: 1/4 das hérnias inguinais indirectas.
Surgem após os 40 anos de idade.
Factores de risco:
Complicações
O risco de encarceramento é mínimo
- Idade; - Pressão intra-abdominal aumentada; (tosse crónica, retenção urinária, obesidade, obstipação)
A taxa de recorrência é 2 vezes superior à verificada nas hérnias inguinais indirectas
Tratamento
Em virtude da baixa taxa de complicações, a hérnia inguinal directa pode ser tratada conservadoramente, num doente com alto risco cirúrgico.
O tratamento mais eficaz é cirúrgico.
DX ?
Hérnias Inguinais
Frequência muito superior no sexo masculino
2 tipos: Indirectas e Directas
Características Gerais
Sintomas Tumefacção na virilha
Dor em moedeira, persistente, que agrava com os esforços e alivia com o repouso
Irradiação da dor para o escroto (hérnias inguinais indirectas)
SinaisSinais Massa na virilha que pode ou não ser passível de redução
O doente deve ser examinado tanto de pé como deitado e também ao tossir, pois pode ser difícil demonstrar-se hérnias pequenas !!!
Quando o dedo do examinador é introduzido no anel inguinal superficial, progredindo posteriormente, uma hérnia directa faz protrusão na parede medial do dedo,enquanto uma hérnia indirecta é sentida na ponta do dedo.
Uma hérnia que desce para dentro do escroto é, mais provavelmente, indirecta.
Com a manobra dos 3 dedos, o impulso máximo é sentido no dedo médio quando se trata de hérnia indirecta e no dedo indicador se é uma hérnia directa.
À inspecção, com o paciente em ortostatismo, a hérnia directa aparece mais comumente como uma tumefacção mal delimitada, medialmente ao canal inguinal, a qual desaparece quando o doente se deita. A hérnia indirecta surge como uma tumefacção bem delimitada, que pode ser difícil reduzir.
Características Específicas
DD ?
Hérnias Inguinais
Frequência muito superior no sexo masculino
2 tipos: Indirectas e Directas
Hérnias Inguinais
Hérnia femoral
Hematoma
Adenite inguinal
Testículo ectópico
Lipoma
Hidrocelo
HÉRNIAS
Inguinais
Femorais
Epigástricas
Incisionais
Raras
Umbilicais
Hérnias Femorais Etiologia
Têm origem num anel femoral alargado.
Epidemiologia
Mais comuns no sexo feminino, mas em ambos os sexos é mais rara que a hérnia inguinal.
Diagnóstico, Sintomas e Sinais
Geralmente assintomáticas, até a ocorrência de encarceramento ou estrangulamento.
Pequena saliência na parte superomedial da coxa, logo abaixo do ligamento inguinal. Com o crescimento do saco herniário pode evidenciar-se, igualmente, ao nível do ligamento inguinal ou acima dele.
Com a manobra dos 3 dedos, o impulso máximo é sentido no dedo anelar.
Complicações
Encarceramento
Estrangulamento
Obstrução intestinal
Diagnósticos diferenciais
Hérnias inguinais
Adenopatia femoral
Variz da crossa da veia safena:
Tratamento
Sempre cirúrgico
Hérnia de Richter: ocorre quando apenas o bordo antimesentérico do intestino sofre
herniação através do defeito fascial, podendo estrangular sem dar sinais de oclusão intestinal.
HÉRNIAS
Inguinais
Femorais
Epigástricas
Incisionais
Raras
Umbilicais
Hérnia Epigástrica Protrusão de gordura peritoneal ou peritoneu
na linha alba, através dos orifícios criados pelos vasos perfurantes, entre a apófise xifóide e o umbigo.
Epidemiologia
Mais frequentes nos homens, entre os 20 e 50 anos.
Cerca de 20% das hérnias epigástricas são múltiplas.Sintomas
Os sintomas variam entre dor epigástrica ligeira e dor profunda com irradiação para o dorso, acompanhada de distensão abdominal, náuseas e vómitos.
Diagnóstico Diferencial:
Complicações
As hérnias pequenas apresentam maior risco de encarceramento e estrangulamento.
Tratamento
Tratamento cirúrgico. 10-20% de recorrência após cirurgia (muitas vezes devido à falha de
reconhecimento de múltiplas hérnias).
úlcera péptica; patologia da vesícula biliar; hérnia do hiato; pancreatite; diástase dos rectos.
HÉRNIAS
Inguinais
Femorais
Epigástricas
Incisionais
Raras
Umbilicais
Ocorre através de uma cicatriz cirúrgica presente na parede abdominal.
Etiologia
Técnica cirúrgica deficiente Infecção pós-operatória Idade avançada Desnutrição Ascite Obesidade Gravidez Tosse intensa e crónica
Hérnia Incisional
Epidemiologia
Cerca de 10% das cirurgias abdominais ocasionam hérnias incisionais. Menos frequentes após incisões transversais.
Sinais e sintomas
Tumefacção de tamanho variável na linha da incisão. Desconforto local.
Complicações
Encarceramento e estrangulamento. Disfunção respiratória.
Tratamento
Geralmente cirúrgico.
HÉRNIAS
Inguinais
Femorais
Epigástricas
Incisionais
Raras
Umbilicais
Patologia muito comum.
As complicações (encarceramento e estrangulamento) são raras.
É frequente a resolução espontânea até aos 3-4 anos.
Aquelas que não regridem necessitam de intervenção cirúrgica, que é realizada por volta dos 7 anos.
Hérnia Umbilical
Hérnia umbilical Congénita
Obliteração incompleta do anel umbilical … durante o colapso dos vasos umbilicais, logo após … o nascimento.
O tecido cicatricial que fecha o anel umbilical cede gradualmente.
Os factores predisponentes incluem:
Aumenta gradualmente de tamanho, sendo muito rara a obliteração espontânea.
O estrangulamento é comum.
Tratamento cirúrgico.
Hérnia umbilical Adquirida
- múltiplas gestações;- ascite; - obesidade; - grandes tumores intraabdominais.
HÉRNIAS
Inguinais
Femorais
Epigástricas
Incisionais
Raras
Umbilicais
Hérnia de Spiegel
Hérnia lombar Hérnia Obturadora
Hérnia de Littré
Hérnia que contém um divertículo de Meckel no saco herniário.
Ocorre mais frequentemente nas hérnias inguinais (50%), femorais (20%)
Reparação cirúrgica da hérnia e se possível excisão do divertículo.
Hérnia de Littré
e umbilicais (20%).
Hérnia lombar Hérnia Obturadora
Hérnia de Littré Hérnia de Spiegel
Ocorrem na fáscia de Spiegel, frequentemente
Por vezes, de diagnóstico difícil por não haver
Alta incidência de estrangulamento.
Hérnia de Spiegel
abaixo da linha arqueada.
massa palpável.
Hérnia de SpiegelHérnia de Littré
Hérnia ObturadoraHérnia lombar
Ocorrem nas áreas frágeis da parede abdominal posterior.
(triângulo lombar superior e triângulo lombar inferior)
Podem ser congénitas, adquiridas ou iatrogénicas.
Mais frequentes no triângulo lombar superior.
10% encarceram e estrangulam.
Hérnia Lombar
Hérnia de Spiegel
Hérnia lombar
Hérnia de Littré
Hérnia Obturadora
Ocorre devido a um enfraquecimento da membrana obturadora e
Mais frequente em mulheres.
Manifesta-se com tumefacção na região superomedial da coxa associada a
Frequente encarceramento e estrangulamento.
Elevada taxa de mortalidade (13-40%).
Hérnia Obturadora
consequente alargamento do canal obturador.
dor que irradia para a parte medial do joelho
F I M
Serviço Cirurgia
07/06/06
Técnica de Liechtenstein