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Tomando uma visão Anti- Essencialista sobre Tecnologia na Educação Matemática: uma nova perspectiva Abigail Fregni Lins (Bibi Lins) [email protected] Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática UNICSUL Seminário PUC - SP Março 2005

Palestra abigail fregni_lins

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Tomando uma visão Anti-Essencialista sobre Tecnologia na Educação Matemática: uma nova

perspectiva

Abigail Fregni Lins (Bibi Lins)[email protected]

Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática

UNICSUL

Seminário PUC - SP Março 2005

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Tomando uma visão Anti-Essencialista sobre Tecnologia

como isso aconteceu ...

curso UNESP Rio Claro (Cabri) – 1995 projeto inicial - 1996 artigo de Romulo Lins (BSRLM – 1996) congresso - Steve Woolgar - 1998

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Tomando uma visão Anti-Essencialista sobre Tecnologia

visão essencialista `a anti-essencialista sobre tecnologia

diferentes abordagens: determinismo tecnológicotoma uma visão essencialista radical sobre

tecnologia por tratar tecnologia como um desenvolvimento autônomo, o qual determina organizações e relações sociais e econômicas

primeiros sinais de resposta e resistência para tal abordagem

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Tomando uma visão Anti-Essencialista sobre Tecnologia

abordagem social shapingsugere que a capacidade da tecnologia está ligada

às circunstâncias políticas de sua produção; argumenta que análises sociais devem levar em conta a própria tecnologia

apesar desta abordagem não tratar tecnologia como dada e não problemática, apenas os processos de desenvolvimento e implementação são tratados, não levando em conta possíveis interpretações da tecnologia por usuários

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Tomando uma visão Anti-Essencialista sobre Tecnologia

abordagem actor-networktenta explicar o desenvolvimento e a estabilização

sobre formas diferentes da tecnologia tratando-a como texto cultural

apesar desta abordagem tentar transcender a distinção sobre o social e o técnico, não parece estar claro como sucede em transcender o “tecnicismo”

“pelo menos tem a virtude de pontuar a possibilidade de um entendimento sobre a máquina, a qual não depende da presença de um deus dentro dela”

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Tomando uma visão Anti-Essencialista sobre Tecnologia

Um movimento anti-essencialista abordagem de Orlikowski - social shaping

notou como a própria definição sobre tecnologia gerou problemas e também a luta sobre o dualismo entre “tecnologia” e “o social”

atribuiu a tecnologia uma natureza dual: “ações humanas são possíveis e delimitadas por estruturas, mas estas estruturas são o resultado de ações prévias”

dois problemas vistos em sua abordagem:

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Tomando uma visão Anti-Essencialista sobre Tecnologia

Orlikowski apenas refere “mediação” à interação com a tecnologia ao invés de processos mais gerais sobre interpretações da tecnologia

Orlikowski argumenta por uma divisão entre diferentes modos de interação humana com a tecnologia: a “design mode” e “use mode”, afirmando que “designers tem uma capacidade maior de atribuir significados à tecnologia do que usuários”

não foi dado a mesma significância (importância) para designers e usuários em sua abordagem

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Tomando uma visão Anti-Essencialista sobre Tecnologia

Orlikowski conclui que a tecnologia tem um natureza dual: como realidade subjetiva e como construção social

Tecnologia como TextoWoolgar e Grint argumentam que “o que conta

como realidade subjetiva e´ela mesma uma construção social”; argumentam que “realidade subjetiva e construção social não são dois aspectos de um mesmo artefato - se fossem implicaria podermos separa-los - eles são diferentes maneiras de se dizer a mesma coisa”

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Tomando uma visão Anti-Essencialista sobre Tecnologia

Woolgar e Grint alcançaram dois pontos para uma visão anti-essencialista sobre tecnologia:

tratando tecnologia como texto (e não como essência), designers como escritores e usuários como leitores deste texto

dando o mesmo status ou significância para designers e usuários

“o que uma maquina é, o que ela fará, o que seus efeitos serão, é o resultado de leituras específicas do texto ao invés de endereçar a partir da essência de uma tecnologia não mediada e auto-explicadora”

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Tomando uma visão Anti-Essencialista sobre Tecnologia na

Educação Matemática

enfoque da pesquisaExcel e Cabri como textosprofessores como leitoresautor <--- texto <--- leitor

estudos de pesquisa na Ed. Mat. uma primeira leitura ... segunda leitura ...

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Tomando uma visão Anti-Essencialista sobre Tecnologia na Educação Matemática: o caso do Cabri e do Excel

objetivos da pesquisa: elucidar que Cabri e Excel estavam sendo

constituídos pelos professores de matemática, isto é, os elementos de seus textos e os significados sendo produzidos pelos professores para tais elementos

investigar a que ponto um Cabri e um Excel constituído pelos professores estaria

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ligado ao modo pelo qual o Cabri e Excel estavam sendo usados dentro e fora da sala de aula, isto é, o modo que os professores usavam e ensinavam com eles.

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sujeitos da pesquisa

4 professores ingleses Year 9/10 - 6a. e 7a. séries trabalhando com

Cabri e Excel há mais de três anos;

Simon e Karine com relação ao Excel

Camilla e Anthony com relação ao Cabri

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metodologia:estudo de caso – process tracing

entrevista 1entrevista estruturada com 8 perguntas centrais

com o objetivo de prover um perfil do professor: uso de computadores na infância, escola, universidade, trabalho, e sua visão sobre o uso de computadores na educação matemática

esta entrevista não só proveu o perfil do professor como também serviu de background para as outras entrevistas

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entrevista 2

entrevista não estruturada com o objetivo de elucidar o texto do professor e investigar a que ponto o modo pela qual uma atividade desenvolvida pelo professor estaria ligado ao seu texto

entrevista conduzida em frente ao computador, feita em dois momentos: primeiro foi pedido ao professor que mostrasse, falasse e explicasse seu Cabri e Excel, e depois que mostrasse e explicasse uma atividade desenvolvida por ele/ela

sempre pedindo que o professor justificasse suas afirmações

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entrevista 3

entrevista não estrutura para investigar a que ponto o modo pelo qual o professor atacou um problema dado estaria ligado ao seu texto

entrevista conduzida em frente ao computador

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entrevista 4

entrevista não estruturada para investigar a que ponto as atividades disponíveis na escola a serem trabalhadas com o Cabri e Excel, sendo usadas ao não pelo professor, estariam ligadas ao Cabri e Excel do professor

longe do computador, os professores mostraram e explicaram cada atividade, justificando o porque usavam algumas e não outras

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observação em sala de aula

observação não participante para investigar a que ponto coisas sendo ditas pelo professor para seus alunos sobre Cabri e Excel, o modo pelo qual o Excel e o Cabri estavam sendo apresentados aos alunos e a abordagem em sala de aula estariam ligados ao Cabri e ao Excel do professor

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análise dos estudos de caso:triangulação

A = interview 1

CaseStudy

C = classroomobservation

interviews:2, 3 and 4 = B

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4 níveis de análise

Primeira fase = Categoriais

Segunda fase = Comentários

Terceira fase = Discussão

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estrutura dos estudos de caso:

Case Study X

1. The Profile of X

1.1 Computers in X childhood

1.2 Computers in X university life

1.3 Computers in X workplace

i. The School

ii. The Mathematics Department

iii. The role of X in the Department

1.4 The use of computers in …

Comments2. The Excel/Cabri of X

2.1 In front of a computer: describing Excel/Cabri

i. a menu bar

ii. b menu bar

iii. c menu bar

iv. …

v. …

2.2 In front of a computer: using Excel/Cabri

i. …

ii. …

Comments

3. The Excel/Cabri of X in the classroom3.1 a worksheet: lesson observed

3.2 b worksheet: lesson observed

Comments

Discussion

Firststageofanalysisis

Secondstageofanalysis

Thirdstageofanalysis

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dois estudos de caso - Excel

Simon28 anosusou computador aos 8graduou em Matemática

e Computação5 anos usando Excel na

sala de aulatem um papel ativo no

dept. de Matemática

Karine33 anosusou computador aos 17graduou em Matemática

Pura e Aplicada7 anos usando Excel na

sala de aulatrabalha de modo

individual no dept.

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atividades disponíveis na escola do Simon

Ordering Clothes - bom para trabalhar tentativa e erro

Setting up disco cost spreadsheet - bom para abordar o uso do fill down

Making a Difference - bom para a introdução do uso de fórmulas

Pig Sty - bom para trabalhar tentativa e erro

Shona´s Party - manipulação algébrica e´necessária

Find the Missing x - prefere trabalha-la em sala de aula pois envolve usar equações

A Rich Aunt - boa mas envolve “pulos” para ser feita

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atividades disponíveis na escola da Karine

Excel-pocket guide e Instructions for working with Excel - nunca usou; baseado em instruções

Numbers patterns using Spreadsheet - sem objetivo

Cheese Snacks - questões sobre área e volume; adaptou para as idéias serem usadas em sala de aula e aí no Excel

Max box investigation - bom para trabalhar fórmulas no Excel

A Rich Aunt - rica pensando em termos de álgebra e formulas; para analise de gráficos; para relacionar gráficos com dados

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atividade desenvolvida pelo Simon

Pig Sty - com o objetivo de usar tentativa e erro; uso de números decimais (formato) e uso de fórmulas

“a idéia é o processo de tentativa e erro que eles podem estar usando...eles podem parar numa casa decimal...5.4 é muito baixo e 5.5 é muito alto mas normalmente os alunos tentam mais e podem tentar 5.45...sabendo que 5.45 esta´entre 5.4 e 5.5..então eles tem tentativa e erro para começar a descobrir como fazer por eles mesmos” (ex1.2a, 055)

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atividades desenvolvidas pela Karine

What difference does it make? - com o objetivo de trabalhar tabuada no Excel; relacionar gráficos com tabelas; entender por que um gráfico é como é

Match the Excel to the Algebra - com o objetivo de relacionar uma expressão algébrica (em termos de variáveis: x, y, z, ...) com uma expressão do Excel (em termos de células: A2, B4, C8, ...); para entender a noção de uma variável como x com uma célula como A2 e vice versa

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abordagem do Simon na sala de aula

A Rich Aunt: 2 aulas observadas mostrar para seus alunos, no telão, como: selecionar

e inserir colunas; escolher o gráfico xy; construir um gráfico; mudar escalas

objetivo: construir gráficosSoup Cans: 3 aulas observadas mostrar para seus alunos, no telão, como: inserir

colunas; números como formulas; uso do fill down; fazer um gráfico

objetivo: construir gráficosproblema: o uso de parênteses na fórmula de

volume

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abordagem da Karine na sala de aula

What difference does it make?: 1 aula observada

tornar claro aos seus alunos a relação entre um gráfico e seus dados; que os alunos sejam capazes de ler um gráfico

Match the Excel to the Algebra: 1 aula observada

relacionar uma expressão no Excel (A2, B4, C7, ...) com uma expressão algébrica (x, y, z, ...) e vice versa

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maneira do Simon de atacar o problema

A Rich Aunta fim de resolver o problema, foi importante para o

Simon: colocar as informações apropriadamente no

Excel formatar células em pounds e casa decimal adicionar labels e mudar escalas ao construir

um gráfico pensou em usar tentativa e erro ao construir o

gráfico arrumar os gráficos antes de analisa-los a fim de

dar uma resposta ao problema

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maneira da Karine de atacar o problema

A Rich Aunta fim de resolver o problema, foi importante para a

Karine: pensar sobre o problema em termos de fórmulas

e seqüências de números (PA/PG) antes de entrar com os dados

entender e analisar cada esquema em termos de dinheiro e tempo

Karine construiria os gráficos se estivesse dando aula sobre isso, mas para ela bastou analisar os esquemas e escolher a melhor opção

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Excel do Simon - um Excel

Elementos de seu Excel, que são para:formatação: linhas, colunas e célulasgráficos: construir gráficos, checar e imprimirformulas: fórmulas a serem copiadasorganização: dados a serem selecionados, acessadosimpressão: gráficos e folhas a serem impressas

Não elementos de seu Excel, mas úteis para outros, que são para:

trabalhar noções de álgebraproduzir relatórios

Não elementos de seu Excel, que são para:renomear/ esconder folhasser usado em e para negócios

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Excel da Karine - um Excel

Elementos de seu Excel, que são para:organização: dados a serem selecionadosformulação: células e uso de célula de referencia; células

como variáveisgráficos: construir gráficos relacionando aos dadosedição: cortar e copiar coisasimpressão: trabalhos dos alunos no que é importante

Não elementos de seu Excel, mas úteis para outros propósitos, que são para:

passando dados entre Word, Excel e Internetformatando algo de maneira particular

Não elementos de seu Excel, que são para:imprimir uma folha toda; uso das opções Ferramenta e Ajuda

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comentários finais

Os dois estudos de caso com relação ao Excel mostraram dois Excels diferentes, textos, onde um deles não está relacionado ao Excel discutido por alguns educadores matemáticos e pesquisadores. Por exemplo, o dito uso do Excel para o ensino e aprendizagem de noções de álgebra e o fazer analogias entre um expressão do Excel com uma expressão algébrica, é algo não relacionado ao Excel do Simon.

Embora o Simon saiba e reconheça que o Excel possa ser usado como tal (ele tem material sobre isso na escola), não é este o uso para seu Excel. Isto explica o porque do Simon não usar atividades no ambiente Excel que envolva “ser bom em equações”; ele prefere usa-las em sala de aula.

O Simon não tomou como um questão de ensino a dificuldade que alguns de seus alunos tiveram com a fórmula de volume

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comentários finais

Os alunos tiveram dificuldades no uso de parênteses na fórmula. Simon disse individualmente quantos parênteses deveriam ser colocados ou retirados. Isto explica porque A Rich Aunt é uma atividade difícil para o Simon a ser usada no ambiente Excel pois envolve o uso de células de referência e fórmulas. Simon reconhece que o Excel pode ser usado para o ensino da álgebra mas não o usa como tal. Isto explica o porque dele selecionar as atividades disponíveis na escola por níveis de acordo com as dificuldades enfrentadas pelos alunos na álgebra, mas de modo a evita-las. O Excel do Simon tem a ver com apresentar coisas de maneira apresentável; e de fazer coisas de maneira mais rápida e eficiente, como gráficos. Por isso ele desenvolveu a sua atividade Pig Sty da maneira como fez, assim como Ordering Clothes. A questão de ensino para o Simon no

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comentários finais

uso do Excel é mostrar o quão rápido e preciso coisas podem ser feitas e o quão apresentável elas podem ser.

O Excel da Karine é um relacionado ao Excel discutido por alguns educadores matemáticos e pesquisadores. Os elementos que eles argumentam estarem lá, no Excel, são elementos do Excel da Karine. O uso do Excel para o ensino e aprendizagem da álgebra e o fazer analogias entre uma expressão do Excel com uma expressão algébrica é algo relacionado ao Excel da Karine. O Excel da Karine tem a ver com relacionar uma expressão Excel a uma expressão algébrica; relacionar um gráfico a seus dados; e promover um pensamento algébrico e discussão analítica quando trabalhando num ambiente Excel.

Isto explica o porque da Karine desenvolver suas atividades

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comentários finais

What difference does it make? e Match the Excel to the Algebra de tal maneira e usa a Rich Aunt freqüentemente nas suas aulas. Todas estas atividades são ricas para a Karine pois os alunos podem trabalhar noções de álgebra e fazer analogias com as expressões. Além disso, fazer com que os alunos sejam capazes de ler um gráfico, analisa-lo. Estas são as questões de ensino para a Karine no uso do Excel.

estes dois casos mostram o quanto o texto do professor está ligado a maneira pela qual é usado e ensinado:

o que ele diz é o que ele faz o professor não está faltando - é tudo coerente com a

leitura que ele faz do texto, significados sendo produzidos

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comentários finais

produção de significados como processo, não algo estático, fixo

saber onde o professor está - seu textoapresentar um diferente texto com diferentes significados sendo produzidos para os mesmos elementos

como educadores matemáticos, eu argumento que é fundamental tornar explícito que Excel estamos falando assim como estarmos conscientes que Excel está sendo constituído pelo professor

como professor de matemática, é fundamental tornar explícito que Excel estamos falando assim como estarmos conscientes que Excel está sendo constituído pelo aluno

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comentários finais

Acredito que tomando a perspectiva de tratar Excel e Cabri como textos e professores como leitores de tais textos de um ponto de vista anti-essencialista, este estudo deu espaço para entender como e porque professores estão usando Excel e Cabri como tal por elucidar qual Excel e Cabri estão sendo constituídos por eles.

A questão é a importância da consciência (awareness) do Cabri/Excel do professor a fim de entender como e porque Excel e Cabri estão sendo tomados e usados na sala de aula como tal. Por saber onde os professores estão torna-se possível para educadores matemáticos interagir com e trabalhar sobre os significados sendo produzidos pelos professores para um particular software.

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comentários finais

Esta pesquisa mostra que o uso de um software para o ensino da matemática não está apenas ligado ao currículo escolar e material disponível na escola a ser usado, mas sim fortemente ligado ao que o professor vê em tal software. E isto parece ser, ao meu ver, uma consciência (awareness) importante quando se pensa em termos de Formação Inicial e Continuada de Professores.

Obrigada