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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
IÊDA CRISTINA DE OLIVEIRA
UM OLHAR FOTOGRÁFICO SOBRE O ESPAÇO RURAL E O ESPAÇO URBANO DE NOVO ITACOLOMI-PR
LONDRINA, PARANÁ 2013
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2013
Título: Um olhar fotográfico sobre o espaço rural e o espaço urbano de Novo Itacolomi-PR
Autor Iêda Cristina de Oliveira
Escola de Atuação C. E. Tomé de Souza - Ensino Fundamental e Médio
Município da escola Novo Itacolomi-PR
Núcleo Regional Educação Apucarana
Orientador Luzia Mitiko S. Tomita
Instituição de Ensino
Superior
Universidade Estadual de Londrina
Disciplina/Área Geografia
Formato do Material
Didático
Unidade Didática
Relação Interdisciplinar História e Artes
Público Alvo Alunos do 8º ano “B” do Ensino Fundamental
Apresentação:
Esta Unidade Didática pretende fornecer subsídios para
desenvolver no aluno o prazer e o gosto pelo ensino de
geografia através da fotografia. O estudo será realizado
conceituando paisagem rural e paisagem urbana no
Município de Novo Itacolomi – PR. O trabalho seguirá os
seguintes passos: questionário para conhecer a opinião
dos alunos sobre o estudo da geografia e identificar seu
grau de inserção nas Tecnologias de Informação e
Comunicação; estudos de textos sobre paisagem rural e
urbana e um breve histórico sobre o município de Novo
Itacolomi; algumas noções básicas sobre fotografia;
trabalho de campo para produção das imagens que
serão transformadas em slide e farão parte de uma
exposição que será aberta a toda a comunidade.
Palavras-chave Paisagem, Fotografia e Geografia.
UM OLHAR FOTOGRÁFICO SOBRE O ESPAÇO RURAL E O
ESPAÇO URBANO DE NOVO ITACOLOMI-PR
Esta Unidade Didática pretende fornecer subsídios necessários para
desenvolver no aluno o prazer e o gosto pelo ensino de geografia através da
fotografia. O estudo será realizado conceituando paisagem rural e paisagem urbana
no Município de Novo Itacolomi-PR. Pretende-se envolver os alunos de tal forma que
os mesmos obtenham a compreensão, a reflexão e a socialização do conhecimento
de forma mais ampla e concreta.
De inicio será aplicado um questionário aos alunos para conhecer a
opinião dos mesmos sobre o estudo da geografia e identificar o grau de inserção nas
tecnologias de informação, comunicação e uso de imagens. Na sequência serão
realizados estudos de textos sobre paisagem rural e paisagem urbana e um breve
histórico sobre o município de Novo Itacolomi e ainda algumas noções básicas sobre
fotografia. Cumprida as etapas descritas acontecerá o trabalho de campo onde os
alunos produzirão as imagens que serão posteriormente transformadas em slide e
também farão parte de uma exposição que será aberta a toda a comunidade como
forma de socializar o trabalho realizado e despertar interesse dos demais.
A aplicação da referida unidade didática se realizará no Colégio Estadual
Tomé de Souza Ensino Fundamental e Médio, jurisdicionado ao Núcleo Regional da
Educação: 001- Apucarana – Paraná, localizado na Rua Joaquim Sabino Dias, nº.
1221, na cidade de Novo Itacolomi – Paraná, CEP. 86895-00, telefone: (43)3437-
1123, E-MAIL: [email protected] ou [email protected];
SITE: www.nittomesouza.seed.pr.gov.br.
O Colégio Estadual Tomé de Souza é o único do município, situa-se na
zona urbana, atendendo toda a população que está apta a cursar o Ensino
Fundamental do 6º ao 9º ano e Ensino Médio, com funcionamento nos períodos
matutino, vespertino e noturno.
A turma escolhida para desenvolver o estudo será o 8º ano “B” do Ensino
Fundamental por possui alunos tanto da zona urbana quanto da zona rural. Esta
turma reúne alunos de todos os bairros do município, assim será produzido e
coletado um banco de imagens de todas as paisagens locais.
1. APRESENTAÇÃO
Iniciando a implementação da intervenção pedagógica como requisito do
Programa de Desenvolvimento Educacional, será realizada a apresentação do
projeto de intervenção aos professores, a equipe pedagógica, a direção, a equipe
administrativa, e a equipe do pessoal de apoio durante a Semana Pedagógica.
Com o início das aulas iniciam-se também as atividades de
implementação, o primeiro passo será um encontro com os alunos do 8º ano “B”
para colocá-los a par de todo o trabalho que será realizado no primeiro semestre de
2014, da parte teórica a parte prática e também dos objetivos almejados.
Será organizado juntamente com os alunos um calendário para a
realização dos eventos, tais como: ensaio fotográfico; construção do álbum temático
sanfonado; produção dos slides e exposição de fotografias.
Como pré-requisito para efetivar a parte prática da intervenção
pedagógica, será aplicado um questionário e realizado o estudo dos textos
elaborados para aprofundamento dos conhecimentos sobre o tema indicado para
estudo, com a participação dos professores de história e de artes.
Durante o processo de realização das atividades será de suma
importância a participação de todos os indivíduos que trabalham neste
estabelecimento de ensino, assim como, dos alunos, dos pais e da comunidade em
geral, pois toda informação fotográfica que possa ser acrescentada tornará o
trabalho mais completo e satisfatório.
2. INICIANDO O TRABALHO
Figura – Cerejeira em flor. Parque Arthur Thomas. Londrina-PR.
FONTE: OLIVEIRA, 2013.
QUESTIONÁRIO DE PESQUISA
Meu nome é Iêda Cristina de Oliveira. Sou professora de geografia do
Ensino Fundamental e Médio no Colégio Estadual Tomé de Souza em Novo
Itacolomi-PR. Atualmente participo do PDE (Programa de Desenvolvimento
Educacional). Em vista da necessidade de levantar dados para a implementação do
projeto, solicito a gentileza de responder as perguntas abaixo descritas sobre o
ensino de geografia. Para respondê-las pense em suas aulas de geografia desde
seu ingresso na escola até o presente momento. Para qualquer dúvida fico à
disposição. Obrigado.
ESCOLA: .......................................................................................................................
CURSO: .........................................................................................................................
SÉRIE: ......................................................... IDADE .....................................................
O PENSAMENTO DOS ALUNOS A RESPEITO DA GEOGRAFIA.
1) Com relação à disciplina de Geografia você pode afirma que:
( a ) Gosta de Geografia.
( b ) É indiferente
( c ) Não gosta de Geografia
2) De acordo com sua resposta anterior, você pode dizer que foi influenciado por:
( a ) Bons professores de Geografia.
( b ) Não foi Influenciado por professores de Geografia.
( c ) Maus professores de Geografia.
3. QUESTIONÁRIO
3) Durante as aulas de Geografia você:
( a ) Permanece atento e participativo.
( b ) Finge prestar atenção para não chatear o professor.
( c ) Faz outras atividades para o tempo passar logo.
4) No seu dia a dia você acha o conhecimento de Geografia:
( a ) Indispensável.
( b ) Indiferente.
( c ) Desnecessário.
5) Você utiliza os conhecimentos de Geografia:
( a ) Na escola.
( b ) Em casa.
( c ) Em todos os locais em que se faz presente.
6) Alem da sala de aula, você pode aprender Geografia:
( a ) Na televisão.
( b ) Na internet.
( c ) No dia a dia com grupo social do qual faz parte.
7) Para aprender Geografia você:
( a ) Decora os conteúdos.
( b ) Fica atento as explicações e faz uma análise reflexiva.
( c ) Não consegue aprender Geografia.
8) Você utiliza aparelho celular e/ou câmera digital:
( a ) Sim.
( b ) As vezes.
( c ) Não.
9) Escreva cinco palavras que vem a sua mente, quando o assunto é Geografia.
10) Com base nos seus conhecimentos, o que é Geografia?
2.1 GEOGRAFIA E PAISAGEM
O conhecimento geográfico está presente no cotidiano de todos os
indivíduos e, portanto é de fundamental importância que se tenha em mente
conceitos que auxiliem na análise e compreensão do espaço geográfico. A geografia
apresenta categorias consideradas essenciais para o seu estudo, como: paisagem,
lugar, território, região e espaço.
A paisagem é considerada pela maioria das correntes do pensamento
geográfico um conceito chave da geografia e pode ser definida como um conjunto de
estruturas naturais e sociais de um determinado lugar onde se desenvolve uma
intensa interatividade entre os elementos naturais, entre as relações humanas e
desses com a natureza.
A paisagem é definida por Santos como “Um conjunto de formas que,
num dado momento, exprimem as heranças que representam as sucessivas
relações entre homem e natureza” (SANTOS,2006,p66). Ela é dinâmica e está em
constante transformação, pois é construída, modificada e organizada de acordo com
as necessidades sociais, culturais ou econômicas dos indivíduos que a compõe,
através de seu trabalho.
O ser humano possui grande capacidade de observação, está o tempo
todo analisando os acontecimentos a sua volta e assim tem o poder de perceber
através de todos os seus sentidos, sua atuação na paisagem a qual pertence
Cavalcante afirma ser a paisagem “O domínio do que é vivido diretamente com
nosso corpo, com nossos sentidos – visão, audição, tato, olfato, paladar: ou seja,
trata-se da dimensão das formas que expressam o movimento da sociedade,”
(CAVALCANTE, 2010, p.51-52).
Francisco, 2013 cita em seu texto “Definição de Paisagem” o geógrafo
francês Oliver Dolfuss que afirma que: “As paisagens são fruto da ação humana no
espaço”, e considerando o grau de intervenção humana as classifica em três
grandes famílias:
*Paisagem natural: não foi submetida à ação do homem.
*Paisagem modificada: è fruto da ação das coletividades de caçadores e de
coletores que, mesmo não exercendo atividades pastoris ou agrícolas, em seus
4. APROFUNDANDO CONHECIMENTOS
constantes deslocamentos, pode modificar a paisagem de modo irreversível, através
do fogo, derrubada das árvores, etc.
* Paisagens organizadas: são aquelas que representam o resultado de uma ação
consciente, combinada e continua sobre o meio natural, como, por exemplo:
cidades, praças, etc.
Tanto a paisagem natural como a cultural é merecedora de profundas
análises, pois refletem uma intensa gama de relações entre o homem e os diversos
elementos da natureza. A respeito da paisagem Passos afirma que: “Precisamos
faze - lá viver, pois nenhum homem, nenhuma sociedade, pode viver sem território,
sem identidade, sem paisagem.” (PASSOS, 2007, p.263). Conservar a paisagem
natural e organizar a paisagem cultural da forma mais sustentável possível deveria
ser a meta para todos os seres humanos independente da região que se vive e do
poder econômico de que dispõe.
No entanto costumam-se reconhecer como paisagem apenas os
elementos naturais belos, tais como floresta, rios, montanhas, mares entre outros,
no entanto, paisagem vai mais além, dela fazem parte também construções
humanas como edifícios, ruas, praças, pontes, plantações, etc. Espaços degradados
e sem estrutura física também formam a paisagem, como rios poluídos, florestas
devastadas, favelas, áreas desérticas e inundadas.
Os diferentes indivíduos e grupos sociais produzem e organizam suas
paisagens de acordo com seus estilos de vida e também possuem grande
capacidade de adaptarem seus modos de vida as condições impostas pelas
paisagens. Isto explica a diversidade de paisagens encontradas no mesmo espaço.
Concluindo, paisagem é tudo o que podemos ver, tocar, ouvir, cheirar,
saborear. È necessário compreender a relação homem/natureza para poder agir no
sentido de construir, utilizar e conservar a paisagem presente em nosso entorno,
pois ela conta através das construções humanas os sucessos e fracassos da historia
dos indivíduos e grupos que nela vivem e viveram em épocas passadas.
2.2 ESPAÇO RURAL E ESPAÇO URBANO
ESPAÇO RURAL
Espaço rural é o espaço compreendido no campo. É uma região não
urbanizada, destinada às atividades da agricultura e pecuária, extrativismo, turismo
rural, silvicultura ou conservação ambiental. É no espaço rural onde se produz
grande parte dos alimentos consumidos no espaço urbano.
Muitas vezes as áreas rurais e urbanas não são facilmente identificáveis,
em razão da grande integração que tem ocorrido entre elas. Entretanto algumas
características sobressaem em cada paisagem.
No espaço rural há grandes áreas verdes, que podem ser naturais ou
cultivadas. É nessa região que se desenvolvem, sobretudo as atividades do setor
primário de produção: agricultura, pecuária e extrativismo.
DISCUTA, REFLITA E ANOTE:
O texto aponta algumas definições de paisagem por autores renomados.
Leia o texto com atenção discuta com seus colegas e faça sua definição de
paisagem.
No texto fica explicito a importância do homem na construção, organização e
até mesmo na destruição da paisagem.
Como o homem constrói a paisagem em seu entorno?
A paisagem conta nossa História. Quais os cuidados que se deve
tomar para conservar - lá?
Escreva alguns elementos naturais e culturais presentes no lugar
onde vive?
Em geral no espaço rural há pouca concentração de pessoas e de
construções, sendo marcante a presença de elementos naturais como rio e
vegetação.
Nem todas as pessoas que vivem no campo são donos da terra em que
trabalham. Existem diversas formas de relações de trabalho no campo, como:
posseiros, parceiros, arrendatários, trabalhadores assalariados temporários e
trabalhadores assalariados permanentes, conforme afirma SIQUEIRA, 2009.
Posseiros: trabalhadores rurais que ocupam terras devolutas do governo para o
desenvolvimento da agropecuária;
Parceiros: são parcerias estabelecidas entre o trabalhador rural que disponibiliza
sua força de trabalho e o dono da terra que disponibiliza o espaço agrário. Ao final
da colheita a produção é dividida conforme acordo pré-estabelecido entre as
partes;
Arrendatário: trabalhadores rurais que dispõe de equipamentos agrícolas, mas
não possuem de terra. Para produzir alugam ou arrendam terras. O pagamento
do aluguel e realizado no ato do contrato em moeda corrente ou após a colheita
com parte da produção;
Trabalhadores assalariados temporários: trabalhadores rurais que realizam
atividades por período determinado. Essa relação trabalhista pode ocorrer por dia,
empreitada ou período de colheita, atividade comum no corte de cana, na colheita
de café, de laranja, etc.
Trabalhadores assalariados permanentes: o serviço não tem prazo para terminar.
O trabalhador possui certa estabilidade, como capataz de fazenda, granjeiros, etc.
A relação de trabalho no espaço rural muitas vezes se apresenta
conflituosa e financeiramente desestimulante, provocando assim a transferência do
trabalhador do campo para a cidade.
ÊXODO RURAL
Êxodo rural é um fenômeno social que acontece quando há um
deslocamento da população do campo (zona rural) para a cidade (zona urbana)
normalmente em busca de melhores condições de vida. As causas do êxodo rural
podem ser: falta de investimento no setor agrícola para proporcionar mais
competitividade, necessidade de infraestrutura (escolas, hospitais, estradas, etc.).
O aumento descontrolado de população nas cidades provoca gravíssimos
problemas sociais como: desordenamento de habitações (surgimento de favelas),
aumento do desemprego, da violência etc.
ESPAÇO URBANO
Espaço urbano é o espaço ocupado por uma cidade, caracterizado pela
edificação contínua e pela existência de infraestrutura urbana, que compreende ao
conjunto de serviços públicos que possibilitam a vida da população.
A infraestrutura urbana é composta de vários elementos, como o
abastecimento de água, serviços de esgoto, fornecimento de energia elétrica,
escolas, hospitais, sistema viário, policiamento, locais de lazer etc.
As cidades desenvolvem-se normalmente a partir de um núcleo que forma
o centro da cidade. Além dele, surgem os bairros residenciais, as áreas industriais
etc. A zona urbana não é igual em todas as cidades. Cada uma tem a aparência
própria e diferem das outras pelo: tamanho, relevo, traçado de ruas, atividades
desempenhadas, progresso alcançado, quantidade de pessoas que nela residem
etc.
A maior parte das grandes cidades brasileiras localiza-se na faixa
litorânea em decorrência do processo de colonização que ocorreu do litoral para o
interior. No Brasil: Salvador, Rio de Janeiro, Recife e outras cidades antigas
marcaram os locais onde os portugueses começaram a explorar o território
brasileiro.
Nas cidades planejadas, os principais setores são claramente separados,
como aconteceu em Brasília, que foi construída às margens de um lago artificial,
para ser o centro administrativo do País. As atividades administrativas ocupam uma
área central. As residências, o comércio e a indústria, os bancos e serviços ficam em
setores especiais, obedecendo ao plano que deu origem à cidade.
Como em todos os países pobres, também no Brasil as cidades
apresentam fortes contrastes que refletem as diferenças sociais da própria
sociedade. A renda é o grande divisor de águas: as camadas mais abastadas têm
acesso aos bairros com melhor infraestrutura (hospitais, escolas, transportes,
iluminação, água, rede de esgoto, etc.), as de menor poder aquisitivo tem que se
submeter ao descaso político e habitarem as favelas, os cortiços, os conjuntos
populares construídos na maioria das vezes com uma infraestrutura precária, ou
então fazerem parte dos sem-teto que vivem debaixo de viadutos e ruas.
DISCUTA, REFLITA E ANOTE:
Os textos diferenciam a paisagem rural da paisagem urbana. Escreva alguns elementos
que caracterizam estas paisagens, no local onde mora.
Considerando o que foi exposto nos textos anote
Como se apresenta o espaço onde mora? Espaço rural ou urbano?
Quais são as atividades econômicas realizadas por sua família?
Em qual relação trabalhista se enquadra?
Como o êxodo rural pode transformar a vida das pessoas? Aspectos
positivos e negativos.
Observe as fotos a seguir e as classifique em espaço rural e espaço urbano.
Figura – Bovinocultura. Novo Itacolomi-PR. Figura – Aparecida do Norte. SP.
FONTE: OLIVEIRA, 2013. FONTE: OLIVEIRA, 2009.
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Figura – Bananicultura. Novo Itacolomi-PR Figura – Aparecida do Norte.SP.
FONTE: OLIVEIRA, 2013. FONTE: OLIVEIRA, 2009.
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Figura – Vista parcial de Novo Itacolomi-Pr.
FONTE: OLIVEIRA, 2013.
2.3 HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE NOVO ITACOLOMI
O município de Novo Itacolomi segundo a divisão das Mesorregiões
Geográficas do IBGE está localizado na região Norte Central do Paraná.
Apresentando as seguintes coordenadas geográficas: 23º 45’50” de latitude sul e 51º
30’25” de longitude oeste, fica distante do Trópico de Capricórnio cerca de 40Km.
Predomina o clima subtropical úmido. A vegetação natural remanescente faz parte
do bioma da Mata Atlântica.
Segundo dados do IBGE o município possui uma extensão territorial de
161,411 Km2. Situa-se na Serra Geral, precisamente no Planalto de Guarapuava
apresentando um relevo de planalto com uma altitude que oscila entre 400 e 686
metros. Possui como rio principal o Rio Itacolomi que nasce no município de
Cambira e deságua no Rio Bom atravessando seu território de Norte a Sul.
Localiza-se no eixo Apucarana-Borrazópolis e é interligado a esses
municípios pela PR 170 (Rodovia do Milho), possui como áreas limítrofes os
seguintes municípios: ao norte Cambira, a nordeste Apucarana, ao sul Borrazópolis,
a leste Rio Bom e a oeste Marumbi e Kaloré. Está distante da Capital do Estado,
Curitiba, cerca de 402 km.
Conforma afirma Delgado, 2008, a ocupação de Novo Itacolomi foi
projetada e colonizada pela Companhia de Terras Norte do Paraná. Os primeiros
colonizadores chegaram a Novo Itacolomi por volta de 1947, vindos do Estado de
Minas Gerais, atraídos pelos comentários sobre a terra roxa que era propicia para o
cultivo do café.
Inicialmente o desenvolvimento econômico do município baseava-se na
exploração de madeira, que era derrubada para dar lugar à cultura do café. Por volta
de 1965 outras culturas ainda que de forma precária e apenas para subsistência
começaram a ser cultivadas, além do café que era considerado o produto mais
importante de economia paranaense e brasileira, dentre elas destacaram-se o feijão,
o arroz, o milho e as pastagens que abrigavam os animais para o consumo das
famílias, venda de algum excedente e principalmente para o trabalho agrícola. O
café ocupou lugar de destaque na economia local até meados da década de 1970,
período que coincidiu com o inicio do processo de modernização da agricultura
brasileira e com a grande geada de julho de 1975. A partir desses dois fenômenos,
grande parte das plantações de café foi erradicada, as famílias que nelas
trabalhavam se transferiram para outros centros urbanos e as optaram por ficar nas
propriedades se dedicaram à exploração de outras culturas tais como algodão, a
bovinocultura de leite e de corte, soja e milho. Nos anos que se seguiram a
decadência destas atividades agrícolas e a falta de investimentos no setor
intensificaram o êxodo rural e também o urbano no município, visto que o mesmo
era essencialmente agrícola, pois não havia indústria para solidificar a economia
local. Famílias inteiras saíram em busca de novas oportunidades e, as que restaram
compartilhavam os baixos indicadores sócios econômicos do município.
Desde sua colonização até 1992, Novo Itacolomi não se constituía
município. Até 1961 pertencia ao Município de Apucarana, após esta data se tornou
distrito do município de Cambira permanecendo nesta condição até 1992 quando foi
constituído município conforme Lei Estadual nº. 1017 de01/07/1992, e em 1993 foi
instalada a prefeitura, tendo como representantes do poder executivo Florindo Picoli
e Cabral Ribeiro Franco e do poder legislativo Aércio Lourencini, Manuel Gonçalves
da Silva, João Rodrigues Filho, David Nogueira, José Carlos Lima, José Célio
Magon, José Roberto Marzola, Marcelo Adalberto Alves e Sérgio dos Santos.
Após a emancipação o município de Novo Itacolomi dá sinais de
prosperidade no campo buscam-se alternativas econômicas para ocupar o espaço
deixado pelas culturas de café, algodão e bovinocultura de leite, Aqueles que além
de estarem localizados em solos com topografia mais adequada para a monocultura
da soja e do milho e tendo capital e tecnologia para explorar tais culturas,
especializaram-se nas mesmas. Quanto aos agricultores familiares que em geral tem
suas terras localizadas em solo mais acidentados, possuem menos capital, tem mão
de obra disponível e menor acesso a crédito e tecnologia, optaram pela implantação
da avicultura de corte ou de fruticultura através da cultura da banana. Vale ressaltar
que a diversificação que vem transformando a vida dos moradores do espaço rural
no município, conta com incentivo e apoio da EMATER e da prefeitura local. Na
cidade foram instaladas várias indústrias ligadas aos setores moveleiro, alimentício e
de confecções, fato este que tem provocado êxodo rural em direção à cidade de
Novo Itacolomi.
Nos últimos anos a cidade se desenvolveu significativamente se
considerarmos os anos de estagnação que viveu desde sua colonização até sua
emancipação, foram construídos diversos prédios públicos como: escola, posto de
saúde, prefeitura, centro de convivência, creche, conjuntos habitacionais, centro de
eventos, entre outros. Realizaram-se reformas na praça central da cidade no estádio
municipal, pavimentou se praticamente toda a área urbana. Nos bairros foram
construídos barracões para atender a comunidade local na promoção de eventos
com festas religiosas, sociais, entre outras.
O município de Novo Itacolomi possui atualmente de acordo com dados
do último senso 2.827 habitantes, apresentando uma densidade demográfica de
17,51 hab/Km2.
Analisando tudo que foi exposto, observa-se que, no decorrer dos anos
que contam a história local a paisagem foi sendo marcada com momentos de
ascensão e decadência e sofrendo profundas transformações e é sobre estas
transformações que debruça estes estudos, que será produzido e apresentado
através da fotografia. Este trabalho será realizado com a participação dos alunos e
de toda a comunidade que tiver interesse em contribuir no sentido de reviver as
memórias do passado e registrar o cotidiano de um povo que a gerações luta para
sobreviver neste chão onde seus antepassados fixaram raízes e cultivaram seus
sonhos de prosperidade.
DISCUTA, REFLITA E ANOTE:
Segundo o texto muitas transformações ocorrem na paisagem de Novo Itacolomi
nos últimos anos. Tente se lembrar de algumas que considera importante e
registre.
Converse com sua família ou vizinhos sobre as transformações acorridas no local
onde mora e registre as informações:
Como era o local antes, quando eles eram crianças?
Quais foram às causas das transformações ocorridas na paisagem local?
Estas transformações alteraram o modo de vida das pessoas? De que
maneira?
Reconheça os bairros que integram o município de Novo Itacolomi a
partir das fotografias.
FONTE: OLIVEIRA, 2013 FONTE: OLIVEIRA, 2013
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FONTE: OLIVEIRA, 2013 FONTE: OLIVEIRA, 2013
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FONTE: OLIVEIRA, 2013
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2.4 FOTOGRAFANDO A PAISAGEM
O renomado fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, reconhecido
mundialmente como um dos mestres da fotografia documental contemporânea, em
recente entrevista a revista National Geographic, afirmou que “a fotografia é,
possivelmente, a linguagem mais acessível e universal que possa existir.” A
fotografia por si só conta a história não necessitando de tradução nem de leitura
complementar. Ela tem o poder de testemunhar os fatos, comprovar os
acontecimentos, promover o relacionamento entre as pessoas, revelar as mudanças,
celebrar a vida.
Stefanello (2009, p.119) afirma que tirar o aluno de sua rotina de estudos,
estimula a criatividade e o raciocínio. Uma forma muito interessante de quebrar essa
rotina e a utilização da fotografia como recurso didático nas aulas de geografia, para
trabalhar o conceito de paisagem. A fotografia é muito importante no estudo da
paisagem, no sentido em que auxilia o aluno na compreensão do meio em que vive
e possibilita refletir sobre as transformações sofridas neste espaço. Como relata
Passos (2004, p.180) “as fotos são reveladoras de como a estrutura socioeconômica
atuou e atua sobre as estruturas geoecológicas para construir a paisagem atual”.
O ser humano está sempre olhando tudo o que se encontra a sua volta,
assim sendo é papel do professor de geografia treinar o olhar de seu aluno, para
que ele possa de maneira critica observar e interpretar as transformações ocorridas
na paisagem, e analisar as causas e as consequências da participação do homem
neste processo.
A fotografia como é um recurso fácil de ser obtido e manuseado, se
apresenta como importante instrumento para compreensão da geografia local do
município de Novo Itacolomi, visto que é difícil localizar conteúdos a esse respeito. A
comparação entre fotografias antigas e fotografias atuais traz a tona discussões
importantes a respeito das transformações ocorridas na paisagem do município e
também na paisagem de outros lugares. Tanto a paisagem rural como a urbana é
rica em informações que possam elucidar uma infinidade de questionamentos, como
por exemplo: economia, transporte, educação, convívio social, entre outros.
Com apenas um clique pode-se construir um objeto de estudo capaz de
transformar no aluno a forma de ver o mundo, através da descoberta de como a
paisagem foi se modificando até chegar aos dias atuais. E ainda estimular nele o
desejo de continuar fotografando cotidianamente para garantir que a observação da
transformação da paisagem seja feita no futuro com mais qualidade, visto que
quanto mais o tempo passa, maiores e melhores são os recursos tecnológicos a
serviço da humanidade.
Vale lembrar que a utilização da fotografia como recurso didático no
ensino de geografia, não substitui textos ou outros materiais que contenham
informações geográficas, não devem ser usadas como meras ilustrações de
conteúdos e nem serem tomadas como verdade absoluta de uma paisagem em
determinada época, pois cada fotografia é produzida de acordo com o ponto de vista
de quem a clicou, merecendo sempre discussão. É nessa visão de analise e
compreensão da paisagem rural e urbana de Novo Itacolomi, através do uso da
fotografia como forma de resgatar o interesse do aluno pelo ensino de geografia,
que se encaminha este estudo.
2.5 NOVO ITACOLOMI DE ONTEM
As fotografias antigas possibilitam a visualização da paisagem do
município de Novo Itacolomi - PR em épocas passadas, favorecendo a
compreensão e reflexão das transformações ocorridas no tempo e no espaço.
A observação das fotografias de antigas oportuniza o conhecimento de
como era a paisagem do município em outras épocas, como era a organização
econômica e social das pessoas que habitavam estas terras. Através das fotografias
pode se ser transportado para o período da colonização, da monocultura do café, da
soja, do algodão, entre outras.
É como uma viagem ao túnel do tempo, os jovens e as crianças terá a
oportunidade de descobrir e compreender como viveram seus familiares no início da
colonização local e nos anos que se seguiram. E assim expressar um sentimento de
valorização a respeito de tudo que foi construído neste chão através do esforço e do
suor de seu povo.
2.6 FOTOGRAFANDO NOVO ITACOLOMI
Estudar a paisagem através da observação e da análise da fotografia
possibilita ampliar a rede de conhecimentos, pois podem surgir inúmeros temas que
não constam na pauta de discussão para o momento.
Fotografar o presente e discutir as imagens captadas em sala de aula
apresenta fatos geográficos importantes que ocorrem no espaço como o modo de
vida urbano e rural, a modernização agrícola, a preservação ou a destruição
ambiental, os diferentes usos do solo, etc. As fotografias também são ricos
instrumentos para comparação entre a paisagem do município e a paisagem de
outros lugares.
Como forma de vivenciar as várias possibilidades de estudo que a
fotografia pode proporcionar, será colocado em prática os talentos fotográficos dos
alunos que produzirão uma série de imagens da paisagem onde moram.
A turma escolhida para a implementação do projeto conta com a
participação de alunos de todos os bairros do município, assim será produzido e
coletado um banco de imagens de todas as paisagens locais. Este banco de
imagens será criado a partir de ensaios fotográficos.
DISCUTA, REFLITA E ANOTE:
Considerando o valor histórico da fotografia, faça uma pesquisa entre seus
familiares, vizinhos e amigos e recolha fotografias que registrem momentos
importantes e contem a história das pessoas que colaboraram na construção de
Novo Itacolomi.
Faça um pequeno texto explicando o conteúdo da fotografia apresentada.
Em grupo organize um slide, apresentando através de fotografias a construção do
município de Novo Itacolomi por sua gente.
Fazer um ensaio fotográfico é estudar algo por meio do olhar, é fotografar
muitas vezes a mesma coisa até conseguir dizer aquilo que se quer, é colecionar
imagens, é ir à busca de uma resposta para uma pergunta. É ter uma idéia e tentar
traduzi-la em imagem.
A busca pelos ensaios fotográficos é uma forma de tentar contar uma
história, não mais com uma fotografia, mas com várias.
Para realizar um ensaio fotográfico que atinja os objetivos propostos é
necessário se ter alguns conhecimentos básicos. Assim sendo segue algumas dicas
importantes.
Figura – Flor do Beijo Figura – Flor do Beijo Figura – Flor do Beijo
FONTE: OLIVEIRA, 2013 FONTE: OLIVEIRA, 2013 FONTE: OLIVEIRA, 2013
ALGUMAS DICAS PARA FOTOGRAFAR
1. Ponto de vista e composição: A
capacidade para selecionar e dispor os
elementos de uma fotografia depende
em grande parte do ponto de vista do
fotografo. O lugar onde decide se
colocar para bater uma foto é
importante. Composição é a arte de
dispor os elementos da paisagem, do
assunto a ser fotografado, da forma
que melhor atenda nossos objetivos.
Figura – Serra do Mar. PR.
FONTE: OLIVEIRA, 2010.
2. Planos: Determinar o
distanciamento da câmera em relação
ao objeto fotografado, levando em
5. ENSAIOS FOTOGRÁFICOS
conta a organização dos elementos
dentro do enquadramento realizado.
Dividem-se em três grupos:
Plano Geral: o ambiente é o elemento
primordial. O sujeito um elemento
dominado pela situação geográfica – o
espaço da ação.
Figura – Aparecida do Norte. SP.
FONTE: OLIVEIRA, 2009.
Plano Médio: neste plano
sujeito e assunto fotografado estão
ocupando boa parte do quadro
deixando espaço para outros
elementos que deveram completar a
informação. Este plano é bastante
descritivo, narrando à ação e o sujeito.
Figura – Aparecida do Norte. SP.
FONTE: OLIVEIRA, 2009.
Primeiro Plano: enquadra o
sujeito dando destaque ao gesto, à
emoção, Á fisionomia, podendo
também ser um plano de detalhe, onde
a textura ganha força e pode ser
utilizada na criação de fotografias
abstratas – ampliação de um
pormenor.
Figura – Animal de estimação. Bog.
FONTE: OLIVEIRA, 2007.
3. Perspectiva (ilusão de ótica): cria
impressões subjetivas.
-Mergulho fotográfico: com a câmera
num ângulo superior ao assunto,
diminuindo-o com relação ao
espectador.
-Contra mergulho a câmera num
ângulo inferior ao assunto criando uma
sensação de poder; força e grandeza,
Cada um destes recursos devera ser
utilizado de acordo com o contexto e o
objetivo do autor.
4. Luz, Forma e Tom:
A luz é indispensável à
fotografia. Cria sombras e altas luzes e
é isso que revela a forma espacial, o
tom, a textura e o desenho.
A fotografia é afetada pela
qualidade e direção da luz, A altura e a
direção da luz têm influencia decisiva
no resultado final da fotografia. A
seleção cuidadosa da direção da luz
nos permite destacar objetos
importantes e esconder entre as
sombras aqueles que não nos
interessa.
De acordo com sua direção
a luz pode ser classificada em:
Luz dura (direta ou frontal):
reduz os detalhes internos do objeto
deixando-o sem volume e sem
profundidade.
Figura – Parque Arthur Thomas. Londrina-PR
FONTE: OLIVEIRA, 2013.
Luz lateral: da destaque aos
detalhes internos do objeto.
Aumentando o volume do objeto
fotografado.
Figura – Pitangueira em flor. UEL. Londrina-PR
FONTE: OLIVEIRA, 20013.
Luz indireta (suave ou
difusa): ilumina uniformemente e não
produz sombras. Produz iluminação de
ambiente suave, diminui os contrastes
e apaga o relevo dando como
resultado tons baixos.
Figura – Estrada da Graciosa. PR.
FONTE: OLIVEIRA, 2013.
Contra luz: evidencia apenas as
bordas do objeto fotografado. Luz de
silhueta.
Figura – Cerejeira. Novo Itacolomi -PR
FONTE: OLIVEIRA, 2013.
OBSERVE, REFLITA E FOTOGRAFE:
Agora utilizando os conhecimentos sobre ensaios fotográficos e as dicas de como
fotografar é hora de por a mão na massa. Faça um ensaio fotográfico da paisagem
que vivencia todos os dias.
Em grupo escolha as melhores imagens captadas da paisagem de Novo Itacolomi-
PR e crie um slide seguindo as orientações do texto: Aprenda como fazer um
slide e surpreenda amigos e professores
Criar um slide é uma tarefa fácil e divertida, basta um pouco de
curiosidade e criatividade e se consegue produzir um trabalho de excelente
qualidade. Leia com atenção o quadro abaixo para realizar as atividades referentes
a criação de slides.
Aprenda como fazer um slide e surpreenda amigos e professores.
1. PowerPoint. Esse programa certamente salvará sua vida. Ele estará disponível no seu Menu Iniciar, caso não esteja, você pode fazer o download em diversos sites ou até mesmo online, procurando em seu buscador.
2. Adicione um título. Logo que abrir o programa, aparecerá uma tela branca escrito “Clique para adicionar título” e logo abaixo, “Clique para adicionar subtítulo”. Essa será a primeira imagem do seu slide e deve conter as informações básicas do seu trabalho.
3. Formatando as letras. Assim como um programa de texto comum, no PowerPoint você poderá mudar a fonte e a cor de sua letra. Essa ferramenta é encontrada no alto da tela. É necessário que a fonte combine com o conteúdo. Letras divertidas podem ser legais em piadas, mas não serão em trabalhos escolares. Para esse fim, prefira letras tradicionais, como “Arial” e “Georgia”. Fuja do “Comic Sans MS”! O mesmo vale para cores, prefira cores sóbrias para fins acadêmicos.
4. Imagens, Clip-art ou animações. São ótimas opções para descontrair o texto. Uma pequena imagem abaixo do texto pode prender a atenção da platéia. Só tome cuidado para que a imagem não seja maior ou mais chamativa que o texto, desviando a atenção de seu conteúdo. Essa ferramenta é encontrada no alto da tela, na opção “Inserir”.
5. Próxima página. Para adicionar outra página ao seu slide, clique na opção “Novo slide” no lado esquerdo de sua tela.
6. Fuçar. Isso mesmo, não tenha medo de fuçar seu programa e explorar as diversas opções que ele oferece.
7. Apresentar slide. Em qualquer parte do processo de criação, você pode conferir como está ficando, basta clicar em “Apresentação de Slides”. Bom trabalho!
Se preferirem pode acessar http://www.youtube.com/watch?v=vnaDeYIEsCw e seguir as informações para a elaboração do slide do grupo.
6. PRODUÇÃO DE SLIDE
A fotografia tem o poder de falar por si, dispensando explicações.
Considerando esta possibilidade pode-se contar uma história através de uma
sequência de fotografias organizadas em um álbum. Conforme adaptação realizada,
tendo como base o trabalho elaborado por Santana, 2013, segue instruções para
elaboração do álbum temático.
7. ÁLBUM TEMÁTICO
CONSTRUÇÃO DO ÁLBUM TEMÁTICO SANFONADO COM CARTOLINA
Materiais: Cartolina, lápis, borracha, régua, cola, tesoura e estilete.
Modo de fazer:
*Divida a cartolina em tiras com largura de 15 cm (cortar tantas tiras quanto achar
necessário).
* Reparta cada tira em espaços de 12 cm e vinque com o auxilio de uma régua.
Cole mais tiras se necessário
* Dobre formando o sanfonado do tamanho que desejar.
* O último espaço corte como se fosse fazer um envelope.
* Com o estilete faça uma abertura no centro do antepenúltimo espaço.
* Dobre, feche o envelope e coloque a parte que foi recortada na abertura feita
pelo estilete.
* Agora é só colar as fotos e está pronto seu álbum sanfonado.
* Lembre-se! Seu álbum deve conter: tema geral; título; data; localização e
descrição das imagens apresentadas.
Passo a passo:
1º Passo 2º Passo
FONTE: OLIVEIRA, 2013. FONTE: OLIVEIRA, 2013.
3º Passo 4º Passo
FONTE: OLIVEIRA, 2013. FONTE: OLIVEIRA, 2013. 5º Passo 6º Passo
FONTE: OLIVEIRA, 2013. FONTE: OLIVEIRA, 2013.
7º Passo 8º Passo
FONTE: OLIVEIRA, 2013. FONTE: OLIVEIRA, 2013.
9º Passo 10º Passo
FONTE: OLIVEIRA, 2013. FONTE: OLIVEIRA, 2013.
Após o embasamento teórico e a realização das atividades propostas para que a pesquisa se processasse, segue os passos que nortearão a exposição fotográfica que terá como objetivo principal a apresentação dos resultados do estudo.
ORGANIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA
*1º: Escolha do tema – todos os alunos envolvidos no trabalho devem participar expressando suas opiniões; *2º: Escolha das fotos – é importante que todos os alunos colaborem na escolha das fotos e na elaboração dos textos explicativos que devem acompanhar as imagens selecionadas; *3º: Escolha do local a expor – observar a sala/local onde será realizado o evento para analisar como e quantas fotos serão expostas; *4º: Divulgação da exposição - confecção de cartazes e distribuição pessoal de convites para a abertura da exposição; além disso, efetuar a divulgação nas redes sociais como o facebook; *5º: Escolha do tamanho das fotos e das molduras - 15 x21, 20x30, com ou sem moldura, escolha do papel, etc; *6º: Colocação das fotos no local da exposição - é importante posicionar as fotos conforme a iluminação e a posição da sala; *7º: Abertura da exposição – é interessante que um aluno faça uma breve comentário ao público presente, apresentando os objetivos pretendidos a partir material fotografado; *8º: Durante a exposição – deve sempre ter alguém da equipe presente no horário de visita da exposição; tenha também um livro de presenças; *9º: Fim da exposição - desmonte a exposição com muito cuidado, retire as fotografias e guarde-as como recordação de um momento gratificante e deixe o lugar que foi utilizado durante a exposição limpo e organizado; Fotografe todos os momentos importantes da exposição, desde a escolha do tema até o final da realização da mesma. Este material servirá como registro do evento além subsidiar projetos futuros neste formato.
8. EXPOSIÇÃO FOTOGRÀFICA
CAVALCANTI, Lana de Souza. A Geografia Escolar e a Cidade: Ensaios sobre o
ensino de geografia para a vida urbana cotidiana. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
DELGADO, Edelaine Nabarrete Franco. Desenvolvimento Local e Meio Ambiente:
As Transformações Históricas na Paisagem do Município de Novo Itacolomi-Pr.
2008. 245 f. Tese (Mestrado) - Curso de Geografia, Universidade Estadual de
Maringá, Maringá, 2008.
EQUIPE DO COMO FAZER. Como Fazer um Slide. Disponível em:
<http://br.bing.com/search?q=http%3A%2F%2Fwww. comofazer.com. br%2Fcomo-
fazer-um-slide&form=MSNH55&x=95&y=18>. Acesso em: 16 set. 2013.
IBGE. Cidades. Disponível em:
<http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?codmun=>. Acesso em: 17 set. 2013.
IBGE. Utilização de celulares. Disponível em:
<www.ibgw.gov.br/home/estatistica/população/acessoainternet/comentarios.pdf.>.
Acesso em: 29 abr. 2013.
JOSÉ, Henrique. Oficina de Fotografia para principiantes. Disponível em:
<http://www.slideshare.net/Fiadedeus/apostila-de-fotografia>. Acesso em: 25 set.
2013.
MOEMA MIRANDA SIQUEIRA. Relações de Trabalho no Campo. Disponível em:
<http://revistagt.fpl.edu.br/get/article/view/246/0>. Acesso em: 16 set. 2013.
NATIONAL GEOGRAPHIC: O Poder da Fotografia. São Paulo: Abril, out. 2013.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica Geografia. Curitiba, 2008.
9.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Paranapanema - uma apreensão geo-foto-gráfica: São Paulo: Terra Livre, 2004.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib; PAGANELLI, Tomoko Iyda; CACETE, Núria Hanglei.
Para ensinar e aprender Geografia. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
SANTOS, Milton. Metamorfoses do Espaço Habitado, fundamentos teóricos e
metodológicos da geografia. São Paulo: Hucitec, 1998.
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, razão e Emoção. 4.
ed. São Paulo: Edusp, 2006
STEFANELLO, Ana Clarissa. Didática e Avaliação da Aprendizagem no Ensino
de Geografia. São Paulo: Saraiva, 2009. 159 p.
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SANTANA, Deisihany Armelin. As Contribuições de Sebastião Salgado para o
Ensino de Geografia. Londrina - Uel, Monografia de Especialização, 2013.