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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · Assis da série Clássicos da Literatura Brasileira em HQ, logo após, mostra-se imagem com algumas obras onde far-se-á alguns

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Título Literatura viva hoje e sempre: os clássicos.

Autora Inês Czervinski

Disciplina/Área Língua Portuguesa – PDE 2013

Escola de Implementação do Projeto e sua localização

Colégio Estadual Júlia Cavassin – Ensino Fundamental e Médio – Jardim Osasco

Município da Escola Colombo

Núcleo Regional de Educação Àrea Metropolitana Norte

Professor Orientador Fábio de Carvalho Messa

Instituição de Ensino Superior UFPR

Relação Interdisciplinar Arte

Resumo A Unidade Temática “Literatura viva ,hoje e sempre: os clássicos” pauta na importância de se manter a leitura das obras clássicas e contemporâneas, portanto, o trabalho tem como objetivo resgatar a leitura dos cânones e dos contemporâneos e a maioria pôe em foco os principais conflitos da existência humana, assim, ao experimentar as emoções de diversos personagens, o aluno compreenda melhor o mundo e se torne um leitor crítico.Algumas atividades serão desenvolvidas para fomentar e valorizar a leitura, incentivar e difundir a produção de obras cânones e contemporâneas e dinamizar a leitura destes clássicos.Com o intuito de despertar o interesse dos alunos pelas obras cânones e contemporâneas, não de modo fragmentado mas na íntegra, buscando subsídios para a formação de leitores capazes de criar seu próprio significado através de suas experiências literárias. Desse modo, o objetivo desse material didático é auxiliar no trabalho pedagógico do educador da disciplina de Língua Portuguesa, no que se refere a prática da leitura de obras clássicas e contemporâneas de forma a contribuir para que haja o interesse dos alunos pela leitura.

Palavras-chave Leitura.Literatura. Cânones e Contemporâneos.

Formato do Material Didático Unidade Temática

Público Alvo 2º Ano – Ensino Médio

FICHA PARA CATÁLOGOPRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

PDE - 2013

O presente material didático-pedagógico, na forma de Unidade Temática,

proposta no projeto de Intervenção na Escola, intitulado “Literatura viva hoje e

sempre: os clássicos”, elaborado durante o Programa de Desenvolvimento

Educacional (PDE), tem como objeto de estudo a leitura dos livros clássicos e

contemporâneos. A escolha do tema se deve ao fato de que, como professora de

Língua Portuguesa, me foi possível observar o desinteresse da leitura desses livros.

Nesse trabalho pretende-se apontar caminhos para com a desmistificação e

o incentivo da leitura dos clássicos. Sabe-se que a leitura exige tempo, atenção,

concentração e prazer ao ler e imaginar um bom enredo atraente, porém devido a

fatores relacionados a obras-primas, tais como, os alunos acharem que essa obras

possuem uma linguagem de difícil compreensão, por imaginarem que as histórias

não possuem um bom enredo, por serem ultrapassados e pelo fato dos alunos

possuírem em mãos tantos meios audiovisuais de comunicação tão bem mais

interessantes quanto uma história de um livro a ser explorada. Pode-se dizer que o

nível de leitura de clássicos por parte dos educandos é quase nulo. É necessário

mostrar ao aluno que a leitura das obras-primas é um componente muito importante

na formação deles, sendo capazes de desenvolverem habilidades de escrita e

compreensão textual e com o contato maior desses livros ele amplie seus horizontes

e transforma-se em um leitor letrado. Por isso, é papel importante da escola colocar

os alunos em contato com o maior número de obras literárias possíveis. Quanto

mais se lê, e de preferência produções de diferentes obras clássicas e/ou

contemporâneas será mais fácil entender e interpretar um novo escrito, além de

enriquecer o vocabulário, aumentar o conhecimento e que ele possa notar e adquirir

um hábito de ler, percebendo a importância das mesmas na sociedade e em sua

vida.

O aprofundamento da leitura de livros clássicos e contemporâneos permite

ao aluno um conhecimento e desenvolvimento e uma melhor desenvoltura de ideias,

pois os alunos assim terão um panorama sócio-histórico e cultural, para que tenham

uma leitura um pouco mais detalhada das obras que foram produzidas numa

APRESENTAÇÃO

determinada época e os autores que escreveram tais obras. A leitura literária deve

envolver o prazer no aluno/leitor sensações positivas ou negativas, ampliando a

imaginação ao degustar as obras-primas.

Para isso reconhece-se a importância do trabalho com o resgate da leitura

dos clássicos em sala de aula não de forma fragmentada mas sim de forma integral,

com atividades que despertem no aluno o interesse, a motivação, o hábito da leitura

e refletir que os clássicos são importantes no processo ensino/aprendizagem na

formação intelectual, enquanto ser crítico e atuante.

Assim a finalidade desse material didático é auxiliar no trabalho pedagógico

do educador da disciplina de Língua Portuguesa e, desse modo, aguçar o senso

crítico através da leitura de obras literárias clássicas e contemporâneas.

Tem-se com expectativa que a presente Unidade Temática possa trazer

produtivas contribuições tanto para os alunos como também para os professores

onde dar-se-a a intervenção. Para os professores que, eventualmente, forem lançar

mão desta unidade em sua prática na sala de aula, foram estabelecidos alguns

códigos para que o profissional possa acompanhá-la da melhor forma possível.

Assim, toda vez que houver uma sugestão ou dica para o professor, esta virá dentro

de uma caixa de texto. Os exercícios sugeridos para os alunos serão sempre

determinados como Atividades. Também serão colocados sites dos textos, de

pesquisa, dos filmes, das animações que serão usadas no desenvolvimento da

Unidade Temática.

Esta produção foi elaborada para atender alunos do 2º Ano do Ensino

Médio, com fundamentação voltada para professores e alunos. Foi pensada em ser

implementada tendo como foco a leitura de obras clássicas e contemporâneas. A

leitura da literatura cânone e contemporânea proporciona a percepção de diferentes

aspectos da realidade. Ela dá forma a experiências que, muitas vezes, são

descobertas pelo leitor, ajudando-o a situar-se no mundo. E essa incumbência da

leitura de obras literárias deve ser aproveitada na Escola, onde professor e aluno

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

desenvolvam atividades que proporcionem uma aprendizagem significativa ao

educando.

Segundo Leite (1983, p.91)

A leitura, na verdade, é uma arte em processo. Há muito a aprender quando percebemos que ler não é apenas decifrar o impresso, não um mero “savoir-faire”, o que nos treinam na escola, mas ler é questionar e buscar respostas na página impressa para os nossos questionamentos, buscar satisfação à nossa curiosidade. E a leitura é interessante, e relevante, quando pode ser relacionada com o que o leitor quer conhecer.

Portanto uma boa leitura enriquece o aprendizado e ela não oferece um

padrão de conduta nem uma receita, porém ela provoca e estimula o educando/leitor

a tomar posição diante de certos questionamentos.

De acordo com Zilberman (1985, p. 07):

A leitura literária se é estimulada e exercitada, intervém em todos os setores intelectuais que dependem para a difusão, do livro, repercutindo especialmente na manifestação escrita e oral do educando, isto é, na organização formal de seu raciocínio e expressão.

Daí advém a importância da leitura de obras literárias pois, é onde o

educando satisfaz suas necessidades de aprendizado cultural e social, permitindo

assumir uma atitude crítica em relação ao meio em que vive, em consequência dos

diferentes textos e questionamentos que as obras literárias oferecem. E por saber

que a leitura de textos literários clássicos ou mesmo contemporâneos não está tão

presente nas salas de aula como deveria e que é necessário fazer esse resgate e ao

mesmo tempo desmistificar que os textos literários são de difícil compreensão e de

elas sejam somente de cunho pedagógico. Precisa-se pôr em prática as leituras dos

textos literários, não de forma fragmentada, mas sim na sua totalidade, sejam eles

clássicos, sejam eles contemporâneos.

As imagens são importantes recursos para a comunicação, elas

desempenham um papel fundamental na sua constituição de ideias, além de

comunicar de forma mais direta e objetiva do que as palavras. Ela é considerada um

processo de construção de sentidos, no qual jogam a intencionalidade do autor, a

materialidade do texto e as possibilidades de ressignificação do leitor.

O uso de mídias no ambiente escolar facilita a aprendizagem dos alunos

tornando-os críticos, cooperativos, criativos e pensantes, porém ela deve ser

auxiliada no que será pesquisado para que reconheça o que pode ou não ser útil,

pois nem tudo pode ser utilizado. A transmissão de informação através do uso das

mídias pode facilitar ao professor no seu trabalho de ensino/aprendizagem, é uma

forma de aprender e ensinar, por meio de uma postura crítica e autônoma. Segundo

Freire:

É preciso haver todo um processo de assunção do instrumento. E essa assunção é uma assunção de classe, é uma assunção histórica, cultural... Ora, educar é pesquisar também. É buscar, é procurar. p.105. 2011.

Para que os objetivos do Projeto de Intervenção na Escola sejam

alcançados, faz-se necessário que procedimentos e estratégias sejam adotados na

fase da implementação.

As atividades de Implementação do Projeto de Intervenção serão realizadas

com alunos do 2º Ano do Ensino Médio no primeiro semestre de 2014, tendo como

atividades principais:

1. Apresentar os objetivos, fundamentos e encaminhamentos do Projeto

para a Direção, Equipe Pedagógica e demais profissionais envolvidos no processo

educativo da escola.

2. Apresentar o projeto aos alunos, esclarecer a escolha do tema

“Literatura viva hoje e sempre:os clássicos” que visa a leitura das obras cânones e

contemporâneas. Deve-se explicar o conceito de cânone literário ou o também

denominado clássico ou obra-prima, trata-se de uma lista de Livros sagrados que a

Igreja Cristã homologou, que teriam seu significado ancorado no nacionalismo,

promovendo as obras que mais descrevessem o sentimento pela nação, que

tornaram-se obras como modelos. Para Calvino (2007, p.10)

Os clássicos são livros que exercem uma influência particular quando se impõem como inesquecíveis e também quando se ocultam nas obras da memória, mimetizando-se como incosciente coletivo ou individual. Dizem-se clássicos aqueles livros que constituem uma riqueza para os que tenham lido e amado;mas constituem uma riqueza não menor para quem se reserva a sorte de lê-los pela primeira vez nas melhores condições para apreciá-los.

Portanto são obras que possuem particularidades que os legitimam e os fazem

ultrapassar os obstáculos do tempo e do espaço, e por esse motivo são tidos por

muitos como verdadeiros exemplares a serem seguidos e respeitados.

3. Analisar juntamente com os alunos a linha do tempo literária ou

movimentos literários, na qual explica-se que envolve um grupo de obras literárias

produzidas num determinado período histórico e que cada fase do movimento teve a

sua importância para a história do Brasil e consequentemente para o escrito da obra.

4. Por meio de grupos compostos por alunos, realizar-se-á debates,

reflexões, dramatizações de pequenos trechos de algumas obras clássicas, análise

e produção de histórias em quadrinhos de alguns clássicos, leitura de forma integral

e releitura com parceria da disciplina de arte de forma ilustrativa.

5. Em cada atividade o professor contará com orientações pertinentes do

conteúdo.

6. A avaliação será contínua mediante acompanhamento das atividades

propostas durante a implementação, através de observação da participação e do

desempenho do aluno.

Fonte: Inês Czervinski, 2013.

Caro aluno, nesta aula você vai conhecer as obras cânones ou clássicas. No

entanto, você pode estar se perguntando o que são obras cânones?

MATERIAL DIDÁTICOUnidade Temática

Atividade 01

INCENTIVO A LEITURA.

Para começar uma discussão sobre a leitura dos cânones ou clássicos, em

círculo far-se-á a leitura do texto Conto de Escola em quadrinhos de Machado de

Assis da série Clássicos da Literatura Brasileira em HQ, logo após, mostra-se

imagem com algumas obras onde far-se-á alguns questionamentos:

Imagem: Descobertas na leitura. Fonte: Inês Czervinski, 2013.

Exercício 01 – Questões para o debate

Já ouviram falar desse escritor? O que acharam da história?

E das obras que estão na imagem?

Algum de vocês já leu alguma dessas obras? De que forma foi?

O que acharam da leitura? O que acham da leitura dos clássicos?

Para que serve a leitura de textos literários, na Escola? Você acha

importante, hoje, na nossa sociedade? Por quê?

Na sua opinião, a leitura abre portas para o conhecimento, melhora a

articulação e a desenvoltura de ideias? Explique.

Professor, nesse momento é importante deixar o aluno expressar-se sobre o pensamento que ele tem sobre os textos literários clássicos. Nesse momento cabe ressaltar a importância desses textos e que a Escola é um ambiente privilegiado para garantir um contato maior com a diversidade de

obras literárias, estimulando o gosto pela leitura, e que a literatura abre as portas de outros mundos e para novas possibilidades.

Fonte: Inês Czervinski, 2013.

Para dar sequência a nossa aula, expor-se-á várias obras clássicas em

prateleiras móveis e cada um fará a escolha de um livro.

Conversar com os alunos sobre a importância de conhecermos a

diversidade de livros e de ideias existentes. É uma oportunidade do aluno manusear

as obras.

Após a escolha, em círculo, far-se-á um debate onde o aluno colocará a sua

opinião sobre a leitura com alguns questionamentos em relação ao ensino de textos

literários.

Exercício 02 – Questões de aprofundamento

Qual foi a sua escolha e por quê? O que vocês entendem por literatura e

clássicos? Você pode citar alguns nomes de livros dos quais você guarda boas

lembranças? Quando você lê, o que você busca? (personagens, ação, sentimentos,

ideias...). Quando você lê, você procura: distrair-se, aprender algo ou o simples ato

de ler? O que você mais lê atualmente? Por quê?

Atividade 02

APRESENTANDO OS LIVROS.

Exercício 03 – Produção Escrita

Finalizando o debate, propor uma produção escrita em forma de poesia,

poema, conto cotidiano... deixe a imaginação fluir e registre com criatividade.

Professor, o objetivo é mostrar ao aluno a importância de se escolher um bom livro literário e dele extrair as mais fantásticas histórias e que no ambiente escolar e na vida do ser humano a literatura é uma maneira de ensinar e aprender os mais variados temas e que ela nos proporciona um envolvimento único em um mundo feito de palavras. E que através da literatura podemos expressar nossos pensamentos.

Exercício 04 - Discutir em círculo a seguinte frase:

“ Qual a significação que a arte literária tem para a vida integral do ser humano, lembrando que uma de suas funções mais atuantes é alimentar a necessidade que todos nós temos de distração, de certa dose de sonhos, de beleza, de fantasia e de imaginação”( COELHO,1973).

Exercício 05 – Decifre a seguinte frase de Afrânio Coutinho,1981, sobre a literatura:

Atividade 03

ENTENDENDO A HISTÓRIA DOS LIVROS.

Atividade 03

ENTENDENDO A HISTÓRIA DOS LIVROS.

Fonte: Inês Czervinski, 2013.

É muito importante apresentar e debater os estilos literários, para que o

aluno entenda os enredos da época, explicando que a escola literária ou movimento

literário é o nome dado a uma tendência estética que envolve um grupo de obras

literárias produzidas num determinado período e cada escola teve a sua importância,

formando um vasto conjunto de clássicos eternos, mostrando que a literatura é

aliada à história – os traços de estilo, os movimentos políticos, com isso, a leitura da

literatura clássica deixa de ser algo vago e ultrapassado e passa a tomar contornos

de manifestação cultural da época ali expostos, despertando a curiosidade sobre o

fato como aconteceu, o que e como foi descrito.

Quinhentismo1500

Literatura documental, histórica, de caráter informativo. Fase inicial da Literatura Brasileira.

Classicismo1500

Inspirada na arte greco-latina. Exalta o humanismo e a razão.

Barroco1601

Época marcada por oposições entre a razão renascentista e a religiosidade da Contra Reforma.

Arcadismo1768

Pastoralismo, bucolismo. Ideal de vida simples junto à natureza. A arte clássica volta a influenciar as letras.

Romantismo1836

Predomínio da emoção, do sentimento, amor platônico. Chegada da família Real Portuguesa e a Independência do Brasil.

Realismo/Naturalismo1881

Literatura de combate social, crítica à burguesia, ao adultério e ao clero. O Naturalismo retrata pessoas marginalizadas pela sociedade.

Parnasianismo1882

Arte pela arte. Poesia decritiva, vocabulário nobre e objetividade. Os poetas parnasianos são considerados “os poetas do passado”.

Simbolismo1893

Mistura o romantismo com tons místicos e fantásticos. Desmistificação da poesia. Valorizava muito os mistérios da morte e dos sonhos.

Pré-Modernismo1902

Duas tendências: Inovadora e Renovadora. O avanço científico e tecnológico. Marcado pela transição, pelo regionalismo, busca dos

valores tradicionais.

Modernismo1922

Destacou-se pela Semana da Arte Moderna. Liberdade no uso das palavras, cultura popular e nacional. Poesia nacionalista.

Pós-Modernismo1930

Destaca-se pela prosa regionalista e nordestina.

Ao ler uma obra clássica, de fato ela possui um vocabulário de difícil

compreensão, devido ao fato da época em que ela foi produzida e a Literatura nos

mostra os problemas que se passavam na sociedade naquela época, os escritores

escreviam para que se pudesse refletir e mudar a situação. Ao entender os

movimentos literários e a sua importância nas produções das obras, fica mais fácil

compreender que o texto literário dialoga com a realidade no contexto político-

econômico e nos fatores sócio-culturais, que se manifestam no comportamento, nos

costumes, na arte e portanto nas produções literárias, num conjunto de obras de

diversos autores, tanto na sua linguagem, aos temas e no modo de expressar a

realidade do momento. Dessa forma, os movimentos literários coincidem com as

grandes manifestações históricas vividas no país.

O processo de ensino de leitura literária deve proporcionar condições para

que, mais que decorar termos, o aluno seja motivado a criar ou recriar discursos de

diferentes modalidades, pois interpretar uma obra literária significa compreender,

assimilar e buscar significação de um dado texto.

Nesse sentido, é importante explorar as fases da literatura, convertendo em

ordem cronológica com listas de nomes de obras, autores, estilos e períodos

direcionando as informações para um ato educacional.

Exercício 06 – Complete os quadros abaixo, observando os movimentos

literários, os seus escritores e obras. Como exercício propõe-se a pesquisa para que

se entenda que cada fase possui as suas características, os seus fatos históricos e

que cada livro produzido revela a tendência de fatores da época.

Quinhestismo 1500

Escritores______________________________________Obras_________________________________________

Classicismo 1500

Escritores______________________________________Obras_________________________________________

Barroco 1601

Escritores______________________________________Obras_________________________________________

Arcadismo 1768

Escritores______________________________________Obras_________________________________________

Romantismo1836

Escritores______________________________________Obras_________________________________________

Realismo/Naturalismo1881

Escritores______________________________________Obras_________________________________________

Parnasianismo1882

Escritores______________________________________Obras_________________________________________

Simbolismo1893

Escritores______________________________________Obras_________________________________________

Pré-Modernismo1902

Escritores______________________________________Obras_________________________________________

Modernismo1922

Escritores______________________________________Obras_________________________________________

Pós-Modernismo1930

Escritores______________________________________Obras_________________________________________

Como fonte de pesquisa, para completar o quadro acima, indico alguns sites, tais como: www.guiadoestudante.com.br, www.coladaweb.com.br, www.infoescola.com.br, www.soliteratura.com.br, www.algosobre.com.br, www.vivalinguaportuguesa.com.br, www.passeinaweb.com.br.

Atividade 04

ENTENDENDO O VOCABULÁRIO, A LINGUAGEM UTILIZADA NOS LIVROS.

Fonte: Inês Czervinski, 2013.

Abaixo estão três trechos de obras para análise da linguagem utilizada pelo

autor de época, lembrando que ao estarmos com um livro clássico, estamos nos

referindo a uma cultura totalmente diferente da atual, portanto, algumas palavras

realmente são de difícil compreensão, mas nada que não possa ser compreendido e

que tire o encanto que as histórias possuem, quando se tem a paciência e a vontade

de ler. Tende-se preparar o leitor a despertar a curiosidade, preparando-o a ter sede

de saber: do que se trata o livro.

A capacidade de interpretação e entendimento deve ser estimulada e é

importante que se perceba as características que se manifestam em livros da época

tratada. A interpretação da obra se concretiza no momento em que o leitor atribui um

sentido naquilo que leu, compreendendo o texto, permitindo situar a obra de acordo

com o contexto em que se insere, seja em qual época for.

Os textos estão disponíveis no site www.diadiaeducacao.gov.br – Espaço da Literatura – Literatura Online.

A Cartomante

de Machado de Assis

Hamlet observa a Horácio que há mais cousas no céu e na terra do que sonha a nossa

filosofia. Era a mesma explicação que dava a bela Rita ao moço Camilo, numa sexta-feira de

novembro de 1869, quando este ria dela, por ter ido na véspera consultar uma cartomante; a

diferença é que o fazia por outras palavras.

— Ria, ria. Os homens são assim; não acreditam em nada. Pois saiba que fui, e que ela

adivinhou o motivo da consulta, antes mesmo que eu lhe dissesse o que era. Apenas começou

a botar as cartas, disse-me: "A senhora gosta de uma pessoa..." Confessei que sim, e então

ela continuou a botar as cartas, combinou-as, e no fim declarou-me que eu tinha medo de que

você me esquecesse, mas que não era verdade...

— Errou! Interrompeu Camilo, rindo.

— Não diga isso, Camilo. Se você soubesse como eu tenho andado, por sua causa. Você

sabe; já lhe disse. Não ria de mim, não ria...

Camilo pegou-lhe nas mãos, e olhou para ela sério e fixo. Jurou que lhe queria muito, que os

seus sustos pareciam de criança; em todo o caso, quando tivesse algum receio, a melhor

cartomante era ele mesmo. Depois, repreendeu-a; disse-lhe que era imprudente andar por

essas casas. Vilela podia sabê-lo, e depois...

— Qual saber! Tive muita cautela, ao entrar na casa.

— Onde é a casa?

— Aqui perto, na Rua da Guarda Velha; não passava ninguém nessa ocasião.Descansa; eu

não sou maluca.

Camilo riu outra vez:

— Tu crês deveras nessas cousas? Perguntou-lhe.

— (...)

Prosopopéiade Bento Teixeira

Soneto per ecos, ao mesmo Senhor Jorge d’Albuquerque Coelho

PRÓLOGODirigido a Jorge d’Albuquerque Coelho, Capitão e Governador da Capitania de Pernambuco,

das partes do Brasil da Nova Lusitânia, etc. Se é verdade o que diz Horácio que Poetas e

Pintores estão no mesmo predicamento; e estes pera pintarem perfeitamente uma Imagem,

primeiro na lisa Távola fazem rascunho, pera depois irem pintando os membros dela

extensamente, até realçarem as tintas, e ela ficar na fineza de sua perfeição; assim eu,

querendo debuxar com obstardo pincel de meu engenho a viva.

Imagem da vida e feitos memoráveis de vossa mercê, quis primeiro fazer este rascunho, pera

depois, sendo-me concedido por vossa mercê, ir mui particularmente pintando os membros

desta Imagem, se não me faltar a tinta do favor de vossa mercê, a quem peço, humildemente,

receba minhas Rimas, por serem as primícias com que tento servi-lo. E porque entendo que as

aceitará com aquela benevolência e brandura natural, que costuma, respeitando mais a pureza

do ânimo que a vileza do presente, não me fica mais que desejar, se não ver a vida de vossa

mercê aumentada e estado prosperado, como todos os seus súbditos desejamos.

Beija as mãos de vossa mercê: (Bento Teixeira)

Seu vassalo.

(...)

Iracema

de José de Alencar

Verdes mares bravios de minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba;

Verdes mares, que brilhais como líquida esmeralda aos raios do sol nascente, perlongando as

alvas praias ensombradas de coqueiros;

Serenai, verdes mares, e alisai docemente a vaga impetuosa, para que o barco aventureiro

manso resvale à flor das águas.

Onde vai a afouta jangada, que deixa rápida a costa cearense, aberta ao fresco terral a grande

vela?

Onde vai como branca alcíone buscando o rochedo pátrio nas solidões do oceano?

Três entes respiram sobre o frágil lenho que vai singrando veloce, mar em fora. Um jovem

guerreiro cuja tez branca não cora o sangue americano; uma criança e um rafeiro que viram a

luz no berço das florestas, e brincam irmãos, filhos ambos da mesma terra selvagem.

A lufada intermitente traz da praia um eco vibrante, que ressoa entre o marulho das vagas:

— Iracema!

O moço guerreiro, encostado ao mastro, leva os olhos presos na sombra fugitiva da terra; a

espaços o olhar empanado por tênue lágrima cai sobre o jirau, onde folgam as duas inocentes

criaturas, companheiras de seu infortúnio.

Nesse momento o lábio arranca d'alma um agro sorriso

Que deixara ele na terra do exílio?

Uma história que me contaram nas lindas várzeas onde nasci, à calada da noite, quando a lua

passeava no céu argenteando os campos, e a brisa rugitava nos palmares.

Refresca o vento.

O rulo das vagas precipita. O barco salta sobre as ondas e desaparece no horizonte. Abre-se a

imensidade dos mares, e a borrasca enverga, como o condor, as foscas asas sobre o abismo.

Deus te leve a salvo, brioso e altivo barco, por entre as vagas revoltas, e te pode nalguma

enseada amiga. Soprem para ti as brandas auras; e para ti jaspeie a bonança mares de leite!

Enquanto vogas assim à discrição do vento, airoso barco, volva às brancas areias a saudade,

que te acompanha, mas não se parte da terra onde revoa.

(…)

Exercício 07

Observe o vocabulário usado, procure compreendê-lo.

Faça uma lista de palavras dos trechos que você não conhece ou não

compreendeu.

Qual foi a impressão mais forte do trecho que a obra lhe produziu? Por quê?

Na sua opinião, quais seriam os principais motivos dos alunos não lerem as

obras clássicas da literatura brasileira?

Você já leu um livro que tivesse um vocabulário complexo?

Você acha que muita coisa mudou na maneira de escrever as histórias dos

livros? Explique.

Na sua opinião, o tema das histórias dos clássicos não tem nada haver com

os temas atuais? Explique.

Você saberia relacionar alguns temas dos clássicos que são temas ainda

atuais?

Professor, o objetivo é que o aluno compreenda que a literatura clássica

e/ou contemporânea, além de ser um grande meio de prazer e distração é um

dos veículos que melhor permitem conhecer o ser humano, as coisas e a vida;

e o mais importante, conhecermos melhor a nós mesmos. Uma vez que os

livros clássicos e/ou contemporâneos registram experiências humanas, porque

a literatura é a expressão verbal de nossos comportamentos e ações. É

importante explicar ao aluno o uso do vocabulário naquela época.

Atividade 05

DESPERTANDO A CURIOSIDADE.

Fonte: Inês Czervinski, 2013.

Para despertar o interesse do aluno em ler as obras literárias serão

apresentadas aos alunos as obras O Quinze, de Rachel Queiroz; O Vampiro de

Curitiba, de Dalton Trevisan; Senhora, de José de Alencar e Morte e Vida severina,

de João Cabral de Melo Neto, em curtas animações em que terão uma pequena

noção do que a obra falará.

As animações estão disponíveis no site www.diaadiaeducacao.gov.br – recursos didáticos – animações – Livro Trailer

Exercício 08 – Análise das animações

Você gostou? Qual foi a impressão que você teve ao assistir às animações

das obras?

O que chamou especialmente a atenção?

Você se surpreendeu com alguma coisa?

O que achou da linguagem utilizada nas animações?

Um trailer costuma apresentar cenas escolhidas, com frases de efeito,

motivando o espectador a assisti-lo. Na sua opinião, os trailers despertaram o

interesse em querer ler esses livros? Se não, o que poderia ser melhorado?

Explique.

Professor, o objetivo da utilização de filmes no ambiente escolar

proporciona estímulo audio-visual, mantendo o educando atento, estimulado e

interessado. O uso dessa mídia é uma ferramenta interessante para enfocar

aspectos históricos, culturais e literários. Aqui é importante mostrar ao aluno

que as obras clássicas possuem narrativas que podem fazê-los sentir

diferentes sensações assim como os livros da atualidade lhes fazem e

desmistificar que os textos clássicos são chatos de serem lidos e que sim eles

possuem histórias que nos levam a viajar na imaginação, no encantamento e

na construção do conhecimento.

Fonte: Inês Czervinski, 2013.

Vamos, agora, assistir filmes .

Durante a exibição, fique atento aos temas, às cenas, à linguagem.

Neste dado momento far-se-á uma sessão de filmes com direito a pipoca.

Serão selecionadas algumas minisséries inspiradas em clássicos, tais como: Grande

Sertão Veredas, de Guimarães Rosa; O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo e Dom

Atividade 06

ASSISTINDO FILMES CLÁSSICOS.

Casmurro, de Machado de Assis.

A utilização de filmes facilita a aprendizagem, fazendo com que o aluno

encontre uma nova maneira de ver, pensar e entender o enredo dos livros clássicos,

transmitindo mensagens que traduzem valores culturais, sociais e ideológicos de

uma sociedade de uma determinada época, estimulando o aluno ao conhecimento.

Esses filmes estão disponíveis no site www.diaadiaeducacao.gov.br – Espaço da Literatura – Adaptações literárias.

Exercício 09 - Análise de filmes.

O que achou da história dos filmes?

Quais foram os temas exibidos?

Ao assistir os filmes, quais foram os sentimentos, desejos e emoções

despertadas? Você registrará, no quadro abaixo.

FILMEÉpoca e Escritor do livro

Gênero do filme

Linguagem predominante:

Formal ou Informal

Grau de entendimento: Fácil, Razoável

ou Difícil.

Mensagem central do

filme

Cena de maior

impacto

Grande Sertão Veredas

O Tempo e o Vento

Dom Casmurro

Professor, o objetivo é mostrar que a importância de se ler as obras

clássicas está no nobre estilo literário, está nas ideias que são inéditas e

originais e por estimularem nossos sentidos para uma leitura de qualidade.

Precisa-se fazer o resgate e a desmistificação dessas obras de que são

ultrapassadas e por isso não devem ser lidas e sim mostrar que esses livros

propiciam grandes conhecimentos e a cada leitura o senso crítico se

aperfeiçoa.

Fonte: Inês Czervinski, 2013.

Vamos ao laboratório de informática onde far-se-á uma pesquisa a respeito

do resumo de algumas obras-primas literárias brasileiras, com a finalidade de

conhecer um pouco mais sobre os livros e as suas histórias.

O uso do laboratório de informática é um recurso didático-pedagógico que

tem como objetivo apoiar e promover o aluno ao acesso do conhecimento, através

dos recursos tecnológicos, propiciando um ambiente favorável para realização de

pesquisa, sendo uma excelente ferramenta didática ao acesso a novos

conhecimentos,como afirma Freire:

A Escola trabalharia melhor tão melhor quanto ela pudesse usar instrumentos que a ajudassem a possibilitar que o estudante exercitasse a sua curiosidade de saber... Adequar o uso desses instrumentos para aguçar a curiosidade que as crianças conheçam melhor o que já conhecem, e conheçam o que ainda não conhecem de forma sistematizada. p.72, 2011.

O aluno precisa conhecer o enredo que irá ler para que tenha uma breve

noção do tema que o livro abordará.

Professor como pesquisa para que o aluno possa ampliar seu conhecimento em relação a literatura serão oferecidos alguns links, tais

Atividade 07

EM BUSCA DO CONHECIMENTO.

como: www.mundoeducacao.com/literatura/a-semana-arte-moderna.htm, www.literaturadigital.com.br,www.machadodeassis.net,Blogdogracilianoramos.blogspot.com,blogliteraturabrasileiraeparanaense.blogspot.com,Blogliteraturaparaoensinomedio.blogspot.com,Blogclaricelispector.blogspot.com,www.mundovestibular.com.br, www.soliteratura.com.br

Exercício 10 - Marque a alternativa incorreta de acordo com a obra.

A Hora da Estrela

( ) Retrata a vida de uma jovem nordestina, Macabéa, que tenta sobreviver na

cidade grande.

( ) A narrativa é complexa possui uma análise psicológica que revela dos

personagens o fluxo de conflitos existenciais e a análise no plano formal em que a

linguagem é mais elaborada (presença de digressões, uso inusitado da pontuação,

ou mesmo sua ausência, uso de metáforas e da metalinguagem).

( ) A obra tem três eixos narrativos. A primeira relata a história de Macabéa. A

segunda narra a história de Rodrigo e a terceira o processo de construção da obra.

Iracema

( ) Obra de expressão do Indianismo que caracterizou a primeira fase do

Romantismo no Brasil.

( ) A narrativa é aberta a interpretações, a união entre o branco colonizador e a

índia, entre a cultura europeia e os valores indígenas. Personagem famosa pelos

seus “lábios de mel”, índia da tribo dos Tabajaras, filha de Araquém.

( ) Durante uma caçada, Martim se perdeu dos companheiros pitiguaras e se pôs

a caminhar sem rumo durante quatro meses.

O Quinze

( ) A segunda parte é a parte mais importante do livro, na qual apresenta a

marcha trágica e penosa de Chico Bento com sua mulher e seus três filhos,

representando os retirantes.

( ) É um romance que narra a grande seca de 1915. O enredo é dramático que

mostra a realidade do Nordeste brasileiro.

( ) O romance se dá em dois planos, um enfocando o vaqueiro Chico Bento e sua

família e outro a relação afetiva de Vicente, rude proprietário e Conceição, sua

prima culta e professora.

Memórias Póstumas de Brás Cubas

( ) A narração é feita em primeira pessoa, em que o narrador se autointitula um

defunto/autor – um morto que resolveu escrever suas memórias.

( ) Brás Cubas vinha de uma família rica. Era um menino educado, com muitas

responsabilidades. Na mocidade conheceu Marcela, o amor de sua vida.

( ) A história conduz o leitor tendo em vista sua visão de mundo, seus sentimentos

e o que pensa da vida. A obra é apoiada em dois tempos: tempo psicológico e

tempo cronológico.

Os Sertões

( ) Obra que narra um misto de literatura com relato histórico e jornalístico. Além

do valor literário, tem o grande mérito de retratar a Guerra de Canudos.

( ) O livro é dividido em três partes: A Terra, O Homem e A Luta. A obra revela

com crueldade e certo pessimismo o contraste cultural do sertão e do litoral.

( ) Euclides da Cunha descreve de maneira detalhada o meio que determinou a

formação do homem dos pampas sulistas.

Dom Casmurro

( ) A temática dessa obra é o ciúme, abordada com brilhantismo, na qual provoca

polêmicas em torno do caráter de uma das principais personagens femininas da

literatura brasileira: Capitu.

( ) O livro narra a história de Bentinho que é destinado a vida sacerdotal, em

cumprimento a uma antiga promessa de sua mãe.

( ) Bentinho começou a se encontrar com Capitu as escondidas. No seminário

tentou várias ideias mirabolantes para fugir. Pediu ao Imperador para que falasse

com a sua mãe, e tudo começou a dar certo.

O Guarani

( ) É considerada uma obra-prima do Romantismo brasileiro. A obra é distribuída

em quatro partes: Os aventureiros, Peri, Os Aimorés e A Catástrofe.

( ) É um dos romances que destaca o nacionalismo exacerbado e a valorização

dos costumes da cultura indígena. Onde a personalidade do índio é descrita a de

com um ser imperfeito.

( ) É um romance que narra a história de uma família que passa a ser ameaçada

pela tribo de índios Aimorés, após um acidente em que Diogo, sem querer, mata

uma índia da tribo.

O Seminarista

( ) A obra descreve o triste romance de Margarida e Eugênio, dois jovens

apaixonados, porém, foram separados pelo destino. Eugênio foi estudar no

seminário e Margarida casou. Nunca mais se viram.

( ) É um romance de linha pastoril na tradição da escola romântica literária.

Ambientado no interior de Minas Gerais, o livro narra o drama de Eugênio e

Margarida, que, na infância passada no sertão mineiro, estabelece uma amizade

que logo vira paixão.

( ) O autor escreve contra o celibato religioso e o autoritarismo das famílias do

séc. XIX, que impediam o jovem de seguir um caminho escolhido.

O Cortiço

( ) É uma obra naturalista. Em um trecho do romance o narrador compara o

cortiço a uma estrutura biológica (floresta). Escrito por José de Alencar.

( ) O livro relata a vida em uma habitação coletiva de pessoas pobres na cidade

do Rio de Janeiro.

( ) A obra narra a saga de João Romão rumo ao enriquecimento. Para isso se

aproxima da negra, Bertoleza, dando-lhe uma carta de alforria falsa, em troca ela

trabalhava de graça. Seu vizinho Miranda pertencia à alta sociedade, deixando

João Romão com inveja do seu status.

Vidas Secas

( ) É um romance que retrata a vida miserável de uma família de retirantes

sertanejos, obrigada a se deslocar por áreas menos castigadas pela seca.

( ) A obra possui linearidade temporal: Mudanças – narra as desilusões da família

na caminhada impiedosa pela aridez da caatinga e Fuga – narra a caminhada para

uma nova busca por condições favoráveis de vida.

( ) Em meio a paisagem hostil do sertão nordestino, seis pessoas e uma

cachorrinha chamada Baleia se arrastam numa peregrinação silenciosa.

Triste Fim de Policarpo Quaresma

( ) O livro narra a história de um idealista apaixonado pelo Brasil, que vê suas

ideias e seu patriotismo ser motivo de chacota e de isolamento, enquanto políticos

corruptos formam a elite do país.

( ) Policarpo Quaresma abandona os estudos musicais e aprende a língua Tupi-

guarani e pede a Câmara para o idioma seja oficial da pátria. Seu pedido é aceito.

( ) O livro é dividido em três partes, cada uma corresponde a projetos grandiosos

do protagonista.

Senhora

( ) É um romance urbano que narra a hipocrisia da sociedade fluminense durante

o Segundo Império.

( ) O livro leva o leitor a refletir a respeito da influência do dinheiro nas relações

amorosas. O romance é divide-se em quatro partes: Preço, Quitação, Posse e

Resgate.

( ) A obra relata a dramática história de amor entre Seixas e Aurélia. Seixas era

um rico jornalista e adorava as festas da sociedade e Aurélia era uma moça pobre

que herdou uma herança de seu pai.

O Alienista

( ) É um conto em que o narrador mostra e explora o comportamento humano

além das aparências, expondo com grande ironia toda a vaidade e o egoísmo do

homem, onde um médico Dr. Bacamarte se esforça em tentar entender os

distúrbios psicológicos da população.

( ) Dr. Bacamarte pediu licença ao governo de Itaguaí para construir um hospital

de loucos onde os trataria, favorecendo o estudo de tal doença.

( ) A teoria do Dr. Bacamarte é onde não há razão, supostamente há um

desequilíbrio mental. Decide expô-la ao padre Lopes e este concorda com a ideia.

Inocência

( ) É um romance regionalista, a história passa-se no sertão de Santana do

Paranaíba. Obra de transição para o Naturalismo, por causa de uma grande

característica: o homem é produto do meio.

( ) O romance entre Inocência e Cirino é inviável porque Cirino é pobre e

Maneção Doca pode oferecer uma boa posição para Inocência, na sociedade.

( ) Narra a história de um amor impossível, envolvendo a filha de Pereira (um

pequeno proprietário da região) e Cirino ( um aprendiz de farmacêutica que se

autodenomina médico).

O Vampiro de Curitiba

( ) É um conto publicado em 1965 na qual descreve o desejo de ser um vampiro

que vagueia pelas noites de Curitiba.

( ) É um conto que apresenta uma série de relatos de Nelsinho, que vagueia pelas

ruas de Curitiba admirando intensamente todas as mulheres que vê.

( ) Ele trava um monólogo interior, alternando expressões apaixonadas e

depreciativas sobre as mulheres. O jovem é vítima da repetição infinita de seus

desejos, o que só lhe agrava o quadro de solidão.

A Escrava Isaura

( ) É um romance que conta as aventuras e desventuras de Isaura, escrava

mestiça, educada e de caráter nobre em busca de sua liberdade, vítima de um

senhor devasso e cruel.

( ) O autor explorou uma das questões pouco polêmicas da sociedade brasileira

da época: a escravidão.

( ) Escrito em plena companha abolicionista, o autor pretendeu, nessa obra, fazer

um libelo anti-escravagista e libertário. O livro excede em idealização romântica, a

fim de conquistar a imaginação popular perante as situações intoleráveis do

cativeiro.

Fonte: Inês Czervinski, 2013.

Em sala de aula serão apresentadas algumas obras clássicas em forma de

história em quadrinhos, tais como: Iracema, de José de Alencar; Memórias de um

Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida; O Alienista, de Machado de

Assis; O Cortiço, de Aluísio Azevedo e A Luta, de Euclides da Cunha, onde far-se-á

a leitura dos mesmos.

A leitura dos clássicos em forma de história em quadrinhos é um incentivo à

leitura despertando o gosto pelos clássicos e aguçando a curiosidade, já que os

alunos gostam desse tipo de linguagem.

Em círculo, serão distribuidos os livros, onde os alunos ao ler,poderão fazer

a troca do livro com o colega.

Exercicio 11 – Após a leitura das histórias em quadrinhos dos clássicos,

debata com os alunos:

Houve algo que vocês gostaram nesses livros?

Houve alguma parte que você achou cansativa?

Ao ver o livro, antes de ler, como pensava que seria a leitura?

O que você diria a seus amigos sobre esses livros? Explique.

Atividade 08

O ENCANTAMENTO DAS PALAVRAS.

O que achou do enredo, da linguagem e das imagens? Explique.

Como você descreveria cada um dos livros?

Fonte: Inês Czervinski, 2013.

A arte de dramatizar um enredo é um exercício muito importante para o

desenvolvimento da imaginação, da concentração e da criatividade. O aluno gosta

de se expressar e a arte de dramatizar faz com ele assimile os conteúdos propostos,

bem como auxilia na socialização.

Exercício 12: Personagens em ação

Com a mediação do professor serão encenados alguns trechos de obras

literárias. Como sugestão:

De A Hora da Estrela, de Clarice Lispector, será apresentada a cena na

qual Olímpico fala para Macabea de suas ambições de ser deputado.

A Hora da Estrela – Ambição

Cena I – Olímpico fala para Macabéa de suas ambições, de seu desejo de ser

deputado. Esse trecho permite refletir sobre a função exercida por um deputado.

Olímpico: ― Um dia vou ser muito rico mesmo. Tá vendo esse dente de ouro?

(Abre a boca e mostra o dente a Macabéa) Tá vendo? É só o começo. Um

Atividade 09

A ARTE DE DRAMATIZAR

dia tenho a boca inteirinha assim... cheia de ouro! Vô mandá arrancá todos

os dentes assim um por um ( faz um barulho com a boca trek trek trek).

Muda tudo. Muda tudo de ouro, já imaginou, os dentes tudo amarelo? Tudo

dourado?( Ele dá uma gargalhada). Eu sou uma pessoa inteligente, viu? Eu

ainda vou ser … ( pensando) um deputado!

Macabéa: ― Deputado?

Olímpico: ― Deputado.

Macabéa: ― Deputado trabalha de quê?

Olímpico:( Pensativo) ― Deputado trabalha de … deputado. Só pode ser.

Ora mais! Olha Macabéa, deputado tem tudo. ( Dá um pequeno sorriso) Tem

carro, tem... banda de música, tem chofer. Deputado tem dinheiro até pra dá

pros outros. É... deputado é doutor.

Macabéa: ― I é?

Olímpico: (nervoso) ― Mas eu não tô dizendo? Se eu tô dizendo... é porque é.

Você não acredita?

Macabéa: ― Acredito! Acredito sim! Eu não quero te ofendê. (Faz-se silêncio)

Mulher de deputado é deputado também? ( novamente faz-se silêncio e

Olímpico levanta e diz em voz alta)

Olímpico: ― Quando for eleito, o deputado Olímpico de Jesus Morreira Chaves,

vai acaba com todos os problemas dessa terra. E João Pessoa vai ser conhecida

em Brasília. Tudo vai muda com o doutor Olímpico como deputado. Deputado geral

do Brasil. Você Cassiana, minha irmã que mora no meu coração, vai terça-feiraa

sua casa, com água encanada, porque o nosso problema não é a água, o nosso

problema não é a chuva, o nosso problema não é nuvem, não falta luz no

nordeste, meus amigos. Falta é homem. ( uma mulher sentada na praça aplaude a

fala e grita)

Mulher: ― Muito bem!

De Primo Basílio, de Eça de Queiróz, será encenada a parte em que Jorge

o marido de Luísa, viaja a trabalho e o primo Basílio, aproveitando-se da situação

passa a visitar a prima frequentemente, com intuíto de conquistá-la.

Primo Basílio – A traição

Cena I – Jorge, marido de Luísa viaja a trabalho, o empregado leva as malas até o

carro e Luísa o acompanha.

Luísa: (aproxima-se do carro) ― Você jura para mim que vai pensar em mim toda

hora?

Jorge: ― Claro! (Dá um beijo).

Luísa: ― Então jura, jura...

Jorge: ― Juro. (Dá mais um beijo) Deixa eu ir.

Luísa acena e entra dentro da casa.

Cena II – Ao se passar alguns dias, Luísa está em frente ao espelho se

arrumando quando de repente a empregada aparece.

Luísa: ― Aí Juliana! Que susto! Parece uma assombração. Credo!

Juliana: ― Desculpe Dona Luísa, mas é que tem aí um homem na porta

procurando pela senhora e eu não sei se é pra deixar entrar. Diz que é seu

primo.

Luísa: ― Basílio? Claro que é para deixar entrar, criatura! Anda! Parece que não

pensa.(Empurrando Juliana) Não vai deixar o homem esperando na porta!

Anda! Vai!

(Luísa vai para a sala toda empolgada)

Luísa: ― Oi.

Basílio:(sorridente vai na direção de Luísa e dá um beijo em sua mão)

― Que linda!

Luíza: ― Fiquei esperando você ligar. ( Olha na direção da empregada) Juliana!

Um cafezinho.

Basílio: ― Eu resolvi fazer uma surpresa.

Os dois sentam no sofá.

Luísa: ― Que pena! O Jorge viajou semana passada. Ele queria tanto te

conhecer.

Basílio: ― Não faltará oportunidade.

Luísa: ― Ele foi convidade pelo Oscar Niemeyer para trabalhar com ele em seu

novo projeto.

Basílio: ― Ah, sim! Esse delírio do Juscelino.

Luísa: ― E você Basílio. Continua solteiro?

Basílio: ― Solteirinho da silva. Você me trocou pelo engenheiro.

Luísa: ― Você também me fez promessas que nunca cumpriu. E eu escrevi toda

semana, esqueceu?

Basílio: ― Meu primeiro ano na Europa, foi muito difícil, Luísa. Um tanto sofrido.

Luísa: ― E você vai ficar muito tempo?

Basílio: ― Só até a fábrica produzir o primeiro carro. (Pega na mão de Luísa)

Mas

acho que depois de te ver vai ser difícil deixar o Brasil.

De O Quinze, de Rachel de Queiróz, a cena em que na caminhada no

sertão, josias, o filho mais novo de Chico Bento, que estava com fome, come

mandioca brava e morre envenenado.

O Quinze – Consequência da fome

Cena I – A família está caminhando o pai, a mãe e os dois filhos por uma àrea

seca. Josias o filho mais novo avista uma plantação de mandioca e resolve sem

avisar ir procurar algo para comer. Ele acha uma mandioca arranca do solo e

come-a.

Cena II – A família de Josias está em casa onde cada um está fazendo algum

trabalho e Josias aparece com as mãos na barriga gemendo de dor entra dentro

da casa e deita. A mãe avista-o.

Mãe: ― Que foi Josias. Você anda abestado ou é ruindade?

Josias: (gemendo de dor) ― Tá doendo! Dor de barriga! Uma outra vez comi um

pedaço de mandioca.

Mãe: (preocupada corre na direção do filho) ― Meu filho pelo amor de Deus!

Você

comeu mandioca brava? Crua? (Desesperada) ― Acode Chico! Meu filho

pelo amor de Deus!

Chico: (sacode o filho desesperado) ― O que é que você fez, menino. Abra essa

boca.

Mãe: ― Ele comeu mandioca brava! Corre Chico! Corre Chico!

Chico: ― Segura aí o menino que eu vou procurar ajuda.

Mãe: ― Meu filho pelo amor de Deus!

A mãe abraça o filho desesperada enquanto Chico vai em busca de ajuda.

Chega à noite, todos estão ao redor de Josias orando e há uma pessoa benzendo-

o. Porém Josias não resiste e morre. Eles enteram rezando.

Chico: ― Tá bom gente. Vamos embora! Vamos juntar as coisas para ir embora

procura um novo lugar. Um lugar que tenha condições melhores de vida.

De Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, o trecho

em que o autor narra sua infância.

Memórias Póstumas de Brás Cubas – Relações familiares

Cena I – Narrador — Nesse trecho aborda-se a falta de limites por parte dos pais

na educação do filho e, a partir disso, refletir o que esta falta implica na formação

de um adulto, que no caso de Brás Cubas, tornou-se um adulto egocêntrico,

mentiroso, cínico, entediado, petulante e com mania de grandeza.

Narrador (o próprio Bras Cubas) ( ao fundo choro de um bebê) — Está feita a

grande transição da história. Chegamos sem esforço nenhum ao dia 20 de outubro

de 1805. Data em que nasci. ( a parteira apresenta o bebê aos familiares).

Família 1 — Ele é tão gordinho!

Família 2 — Ele é lindo!

Família 3 — Ele é muito bonito!

Família 4 — Tem mais cabelo que eu.

Família 5 — É muito esperto!

Cena II — Passa-se alguns anos. Uma criança brinca no lombo do negrinho

Prudêncio.

Narrador — Só sei que cresci naturalmente como crescem as plantas e os gatos.

Menino Brás Cubas — Cala boca besta! Vê se anda logo! (bate no Prudêncio)

Anda logo!

Narrador — Se bem que os gatos são menos espertos e as plantas menos

travessas do que eu na minha infância.

Cena III — Passa-se cinco anos. Em um jantar oferecido pela família de Brás

Cubas.

Narrador — ( no quarto de Brás Cubas) Minha mãe me fazia decorrar algumas

orações (rezando). Porém, mais do que orações eu governava os nervos e o

sangue ou no caso o estômago.

Narrador — Um poeta dizia que um menino é o pai do homem. Espero que não

seja verdade. Porque desdos meus cinco anos eu era conhecido como o menino

diabo. ( uma criança fazendo travessuras com os convidados e com a comida).

Dr. Vilás — (declamando) Pois o herói que merece a medalha é o que fica, não o

que parte. ( Todos aplaudem). Você dá a eles um pequeno pote...

Sra Euzébia — (fala bem alto) Doces!

Dr. Vilás — Uhm Uhm! Ovos, farinha, fermento, bolos, tortas, queijos... mas eu só

me alimento dos seus doces beijos. (Todos aplaudem).

Sra Euzébia — Admirável Dr. Vilás!

Dr. Vilás — A senhora fala assim porque não ouviu Bocage como eu ouvi em

Lisboa no fim do século. Aquilo sim! Que felicidade! E que versos! (Todos

aplaudem)

Narrador — O Dr. Vilás fazia poses e mais poses. E nada da sobremesa. Quando

eu pensava que seria a última declamação... lá vinha outra! Esse crime merecia

uma grande vingança. Uma vingança exemplar! (Ao fundo o som de um violino).

Cena IV — Dr. Vilás e a Sra Euzébia saem de fininho do jantar e vão ao jardim. O

menino Brás Cubas os segue.

Sra Euzébia — Estou zangada com o senhor.

Dr. Vilás — Por que?

Sra Euzébia — Porque. Ora porquê! Creio que às vezes é melhor morrer.

Dr. Vilás — Não digas isso. Meu anjo! Ah! (beija a mão).

Sra Euzébia — Deixa-me! (tira a mão das mãos do Sr. Vilás).

Dr. Vilás — Que ideias são essas? Se morreres, morrerei também. Digo! Morro

todos os dias de paixão, de saudade, de melancolia. Não chores! Não

queiras que o dia amanheça com duas auroras. ( Os dois se beijam e o

menino Brás Cubas vê e volta ao salão correndo).

Menino Brás Cubas — (grita) Dr. Vilás beijou a Dona Euzébia! Dr. Vilás beijou a

Dona Euzébia! ( Todos ficam mudos olhando para o menino e o pai o puxa

pela orelha).

Professor, a dramatização tem a finalidade de buscar a participação, a

criatividade, o uso da linguagem oral e corporal e o crescimento cultural e

intelectual do aluno.

Fonte: Inês Czervinski, 2013.

Após os alunos terem visto, analisado, pesquisado, assistido e lido as

histórias dos livros clássicos e/ou contemporâneos.

Professor, o objetivo é mostrar que muitas vezes o gosto pela leitura

começa pelas histórias em quadrinhos, simplesmente por imagens, pois é um

texto que envolve, que torna o ato de ler mais divertido e prazeroso.

E o vocabulário e as imagens exercem um aprendizado através do

imaginário, fazendo com que o conteúdo seja produtivo e dinâmico.

Em grupos, seleciona-se uma obra clássica ou contemporânea literária

brasileira, onde far-se-á como trabalho final, juntamente com a parceria com a

disciplina de Arte, far-se-á desenhos ilustrativos e uma pequena produção de

Atividade 10

USANDO E ABUSANDO DA CRIATIVIDADE.

trechos dos textos clássicos em história em quadrinhos numa construção

interdisciplinar com a professora de arte.

Ao aluno ter lido o livro, ele poderá através da arte fazer a sua interpretação

da história do livro e nesse trabalho ele desenvolve a percepção, a imaginação, a

observação e a criatividade.

A história em quadrinhos é a arte de narrar uma história através de imagens.

A sua linguagem é formada por requadros; balões que contem textos ou imagens

que correspondem aos diálogos, pensamentos, sonhos e emoções das

personagens; desenhos ou figuras; legendas apresentam a descrição de um fato ou

uma informação importante para a interpretação da história e o uso de

onomatopéias, utilizadas para imitar certos sons ou ruídos. Os quadrinhos são uma

forma de comunicação em massa.

Abaixo estão alguns modelos de balões e onomatopéias possíveis na

utilização de uma história em quadrinhos.

Há utilização de diversos tipos e formas de balões e cada qual tem a sua função dentro do diálogo da personagem. Ao lado estão alguns exemplos de possíveis balões: de grito, de pensamento, de ideia, de cochicho, de fala, etc.

Há diversos usos de onomatopéias em histórias em quadrinhos para representar o som ou o ruído. Ao lado há alguns exemplos: Boom – estouro de uma bomba, Bang – tiro de um revólver, Smack – beijo, Vruumm – som de um carro, Crack – quebra de um objeto, etc.

Imagem: Balões.Fonte:Blog No mundo da Arte.

Imagem: OnomatopeiasFonte: Blog No mundo das Arte.

Para se criar uma história em quadrinhos precisa-se de um roteiro. Assim,

para ajudar nessa criação é preciso organizar as ideias.

a) Escolha o tema (parte do livro) para a sua história.

b) Quem serão as personagens? Utilize quantas personagens forem

necessárias para a sua história.

c) Crie o roteiro da sua história, pensando:

Onde acontecerá a história? ( Início – Acontecimento principal – Fim).

Professor o objetivo é perceber o quanto os alunos estão interessados

e motivados a escrever. Isso porque, o trabalho com a produção de histórias

em quadrinhos motiva os alunos a criarem, por meio de uma atividade lúdica,

eles tem a possibilidade de fantasiar, de dar vida a suas personagens e de

estruturar o pensamento. Esse é o momento do aluno verbalizar o livro lido.

Uma sugestão é que os alunos produzam a história em quadrinhos no

computador, pois eles adoram lidar com a mídia, e há softwares, sites livres para

essa criação, um deles é o Tondoo

Atividade 11

O CONHECIMENTO EM AÇÃO: COM EMOÇÃO.

Fonte: Inês Czervinski, 2013.

Com o envolvimento e o comprometimento de todos, todas as atividades desenvolvidas durante a implementação, a turma apresentará as breves encenações dos livros, as produções das histórias em quadrinhos, as poesias e as ilustrações da releitura dos livros para a comunidade escolar, com o intuito de socializar o conhecimento.

E a apresentação dos trabalhos realizados visa também despertar nos alunos o interesse pela leitura dos livros clássicos.

Todos os trabalhos serão expostos no blog do colégio numa galeria virtual.

Professor para finalizar o trabalho, em círculo, comente sobre a experiência que tiveram, mencionando os aspectos positivos e apontando as maiores dificuldades encontradas.

Referências

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CALVINO, I. Por que ler os clássicos. São Paulo; Ed. Companhia das Letras, 2007.

COELHO, N. N. O ensino da Literatura. Comunicação e Expressão. 2 ed. Rio de Janeiro, 1973.

COSSON, R. Letramento Literário: teoria e prática. 1 ed., 3º reimpressão, São Paulo: Contexto, 2009.

COUTINHO, A. Conceito de literatura brasileira. Ed. Vozes, v.6, Petrópolis, 1981.

FREIRE, P.,GUIMARÃES, S. Educar com a mídia: novos diálogos sobre educação. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

FRITZEN, C. O lugar do Cânone no Letramento Literário. UNESC, 2007.

LEITE, L. C. M. Invasão da Catedral: Literatura e Esino em Debate. Série Novas Perspectivas. Mercado Aberto, Porto Alegre, Rs, 1983.

MACHADO, A. S. Como e por que ler os clássicos universais desde cedo. Rio de Janeiro, Objetiva, 2002.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da educação Básica. Língua Portuguesa – Curitiba: SEED, 2008.

ZILBERMAN, R. Leitura em crise na Escola. As alternativas do Professor. Série Novas Perspectivas. 5° ed. Mercado Aberto. Porto Alegre, 1985.