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OS CASOS As frases a seguir são típicas da língua coloquial. 1. Existem pessoas que preferem muito mais fechar os olhos do que enfrentar os problemas sociais. 2. O terreno que os manifestantes acamparam pertence à prefeitura. 3. Propuseram-me um contrato cujas cláusulas discordei radicalmente. 4. Minha mãe é uma pessoa que eu ainda vou fazer uma poesia para ela. 5. Fui atendido por aquela funcionária que eu gosto dos olhos azuis dela.

OS CASOS

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OS CASOS. As frases a seguir são típicas da língua coloquial. 1. Existem pessoas que preferem muito mais fechar os olhos do que enfrentar os problemas sociais. 2. O terreno que os manifestantes acamparam pertence à prefeitura. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: OS CASOS

OS CASOSAs frases a seguir são típicas da língua coloquial.

1. Existem pessoas que preferem muito mais fechar os olhos do que enfrentar os problemas sociais.

2. O terreno que os manifestantes acamparam pertence à prefeitura.

3. Propuseram-me um contrato cujas cláusulas discordei radicalmente.

4. Minha mãe é uma pessoa que eu ainda vou fazer uma poesia para ela.

5. Fui atendido por aquela funcionária que eu gosto dos olhos azuis dela.

Page 2: OS CASOS

REGÊNCIAO estudo da regência analisa como é feita a relação entre o

VERBO e o NOME (termos REGENTES) e seus

complementos (termos regidos).

Observem:Necessidade de dinheiro.

Necessito de dinheiro.

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SINTAGMA NOMINAL E VERBAL

• Necessito de dinheiro.

Termo regente – necessitoTermo regido – de dinheiro

São sintagmas verbais as unidades mínimas em que se estabelecem uma relação de determinação cujo núcleo é

um verbo.

• Necessidade de dinheiro.

Termo regente – necessidadeTermo regido – de dinheiro

São sintagmas nominais as unidades mínimas em que se estabelecem uma relação de determinação cujo núcleo é

um nome.

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MORFOSSINTAXE

São as relações morfossintáticas entre as formas linguísticas (substantivos, verbos) e

as funções que exercem na oração que determinam as relações de concordância,

regência e colocação pronominal.Veremos, agora, os usos da regência.

Page 5: OS CASOS

REGÊNCIA VERBAL Relação entre o verbo – termo

regente e seu complemento – termo regido (objeto direto, objeto indireto

ou adjunto adverbial). Essas relações podem

ou não ser intermediadas por preposição.

1. Compramos carne sempre no mesmo

açougue.

2. Necessitamos ∆ dinheiro.

3. Fomos ∆

cinema.AO

DE

Page 6: OS CASOS

REGÊNCIA NOMINALRelação existente

entre um nome (substantivo, adjetivo ou

advérbio) – termo regente e seu

respectivo complemento

nominal – termo regido. Essa relação

é sempre intermediada por uma preposição.

1. Tenho admiração por você.

2. O filme é impróprio para menores de 16 anos.

3. Encontrava-se longe de casa havia três anos.

Page 7: OS CASOS

DOIS DADOS A SEREM CONSIDERADOS NOS CASOS DE

REGÊNCIA VERBAL:1º) A relação entre o

verbo e seu complemento pode variar, produzindo

mudanças de significado.

Há vários verbos cujas modificações de transitividade

produzem mudanças de

significados. Veja alguns exemplos:

1. AGRADAR:• Agradou o menino

com alegria. VTD no sentido de fazer

carinho, acariciar.• O candidato

indicado pelo partido não agradou aos eleitores.

VTI no sentido de causar agrado a, satisfazer a, ser agradável a.

Page 8: OS CASOS

2. ASPIRAR:• Aspiro o doce

perfume das flores.

VTD no sentido de cheirar, sorver, inspirar, inalar.

• Aspiro a um país melhor.

VTI no sentido de desejar, almejar, pretender.

3. ASSISTIR:• O pediatra assiste o

menino doente. VTD no sentido de

ajudar, prestar assistência a.

Ou pode ser usado como VTI também: O pediatra assiste aao menino doente.

• Assistiremos ao jogo decisivo em casa.

VTI no sentido de presenciar, ver, estar presente.

Page 9: OS CASOS

2º DADO: A diferença entre o uso coloquial e o uso formal da língua.

A) Eu esqueci do assunto. → uso coloquial Eu me esqueci do assunto. Eu esqueci o

assunto.

↧ uso formal

B) Todos aqui lembram ddaquele fato. → uso coloquial

Todos aqui se lembram daquele fato. Todos aqui lembram aquele fato.

↧ uso formal

Page 10: OS CASOS

Os verbos esquecer e lembrar, portanto, admitem duas

regências!!!1ª) São VTI (exigem OI - com preposição de)

quando aparecem com pronome oblíquo (me, nos, se...).

2ª) São VTD (exigem OD – sem preposição ) quando aparecem sem pronome oblíquo.

Page 11: OS CASOS

CRASE• O uso apropriado do acento indicador da crase

depende da compreensão de que esse fenômeno significa fusão entre duas vogais idênticas: a (preposição) + a (artigo definido; aquela, aquele, aquilo; a qual, as quais).

• Aprender a colocar o acento consiste, portanto, em aprender a verificar a ocorrência simultânea desses sons iguais numa cadeia sintática.

• Verificar a existência de uma preposição é, antes de mais nada, aplicar os conhecimentos de regência verbal e nominal que você tem.

Page 12: OS CASOS

Observem:1. Conheço a (artigo

definido) nova professora.

• Nesse caso, o verbo é TD, por isso não rege preposição. Portanto não há crase.

2. Refiro-me à (preposição e artigo definido)nova professora.• Nesse caso, o verbo é TI

e rege a preposição a. Portanto há crase da preposição a (referir-se a) com o artigo definido a (a nova professora).