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-ànno !V >_*¦-. fryi li.ilfWÍtf* § via ____Ef e_# ASSIGNATURAS ' (Réciféf Trimestre 4$000 Anno 16$.0G0 (lutei ior e Províncias) ^"mestre4ig500 Auno 18$000 As assignaturas come- çam em qualquer tempo e terminam uo ultimo de Mar- ço, Junho, Setembro e De- zembro. Publica-se to- dos os dias. PAGAMENTOS ADIANTADOS Edicção de hoje 1700. IO Recife-Sextarfeira -g# de Setembro de 1875 ..... *l._..i^„;,ii.i„,„;.„l + -.- . I ORO AO DO PARTIDO LIBERAL ¦ ' 1 . :,-. ',. Vejo Por toda.parte um symptoma, que me assusta pela liberdade das Cações e da Igreja : acentralisação. . *r. °! P°v^ despertarão clamando :-Onde nossas liberdades ?; p. felix—Disc. no Congree. de Malinas. 1864. Bocif., 23 de Setembro de 1875. ÜSispo* Apiiaiistiados Quaudo protestávamos contra as promes- sas do governo conservador para resolver a questão religiosa,.bradavam elles accusando- nos de opposição systematiea. Mpnvmdo nós na desobediência dos bispos e governadores, accusavamnos decontradic- tonos, quando recusayamps nossa adhesão íls mm*»* do,governo, para; resolver o confiioto.- Porem, as previsões do partido liberal es- tao reahsadas ; as nossas suspeitas estão jus- tihçadas; infelizmente para'o paiz. , O proceder do governo foi por muitas ve- zes irregular e anarchico, porque leis do páiz nao existião que o , autoris.ssem ; porém, elles ayante foram.salvaguardando a i.re-u' lundade com a necessidade de defender as prerogativas magestaticas, e os direitos da soberania nacional. . 'Neste intuito ò.poder executivo fez pressão sobre o poder judiciário, activando ostensiva- mente denuncia, occusação é condemnacão. A rivalidade, cora que o.s magistrados nes- ça questão se portaram, sirva ao menos de üoçao para aquelles, que reputam o poder judiciário independente porque assim está eflcripto na lei fundamental. E tudo conseguio o governo, como ainda o conseguem se,o quizesse. Porem, lanas altur.s, donde o nosso go- verno emana, mudou-se de plano sem saber a nação porque, e de um golpe de penna se desfcitodo o' trabalho do passado; e a es- pectutiva do paiz, incitado pelo governo a in- teresar-se na questão, foi bruscamente sorpre- iiendida pela aínuistia dos Bispos. Se o proceder do governo tinha sido irregu- lar ato então, irregularissima foi a solução ciada.. O crime dos bispos continuava a ser prati- cado pelos seus .uceessores ua regência do bispado;, o acto de desobediência, aos pode- res pubheos, e que -cuustitaio a culpabilidade dos prelados diocesanos, continuava de pé, como aiuda hoje está ; como amnistiar em .tal caso ? . Onde se vio amnistia autorisar a prati- ca do crime garantindo-lhe a impunidade ? pois e esta contradicção escandalosa,que áes- ta hora está ail.onlundo a opinião publica. O crime seguudo os aumistiadores, ahi está de pe, e continua altivo, porque os infcerdictos nao foram levantados.e a amnistia o cobre çom o manto protector do esquecimento. O grosseiro absurdo está nos próprios ter- mu-, p-i que se o crime amanhã ainda exis- te, n amnistia dada boutein importa esqueci- mento do crime futuro. Até onde haviam de chegar os desvarios desta .situação ! A amnistia, a própria palavra o revela, di- zem todos os escritores, e a pratica de to- dos os povos, inclusive o nosso, o coufirma, quer dizer, esponja no passado; eutretauto] no presente caso, o crime de hoje foi hon- tem amnistiado, e continuará'amanhã por •conta da mesma amnistia dada ; e o pa- ternal governo conservador'permaneceráas Oirv» /. t\ _«_-.--«._.* _ . __1 N. 688 £ COEEESPÕNDÈNCIA ' i AEedação acceita e agra- decea collaboracção. ; •^A' correspondência politica será dirigida á rua Duque de Caxias n. 50 1-andar. Toda a demais correspon» dencia, annuncios ereclama- ções serão dirigidos para o es- cnptorio da typographia ama do IMPERADOR N. 77. PAGAMENTOS ADIANTADOS €OB_seliieÍa*0 Silveira l<o por coacto, óonio sempre costumava fP7Pl r. „' _ _. ~~~ 3 _ __1«_M <lo jMarl,. | !_t_ da iiEú aJ^_>T__SSSi.I SS**&T*8 - a? . tób»S. <- . Os factos que ficaram narrados em o nosso precedente artigo mostram claramente o ex- traordinario empenho da mesa parochial b„. Jpse em ter sob sua guarda a urna dos vo- tos, com exclusão de testemunhas e fiscalisa- ção de seus "actos. ' . O.Sr. conselheiro Silveira Lobo fizera pôr a sua disposição uma força de 16 praças, commandada. por' um conservador, com a qual ella interceptou o ingresso dos votan- tes_na igreja eo de qualquer, outra pessoa, e mais tarde posera ainda S.Èxc. a disposição da mesa; uma outra força de 35 praças, com- mandada por um genuíno, pára guarda da urna a noite. Tinha a mesa, por tanto, a sua disposição mais de 50 soldados, sob o com- mando de dois correligionários com os quaes devia contar, e tudo isso na mesma oceasião em que p juiz de paz havia perdidos, chave do cofre ! á esse tempo principiava a encher-se a casa, que defronte da igreja tinham os con- servadores, de gente ociosa das outras fregue- zias. Nessa casa a mesa parochial passava algumas horas do dia com ella e lhe fazia sala á noite. Senão fora o grande conceito'qüe1 todos formavam do caracter austero do Sr. conse- lheiro Silveira Lobo e dos seus escrúpulos em matéria eleitoral, ,que dizia dever correr somente por conta do povo, suppór-se-hia que S. Exc, com aquelles valiosos recursos postos a disposição dos adversários, auxilia- va-os n.o^ triumpho que pretendam, pois, como foi dito,a urna ficara entregue á me- s.apartidaria infrene e interessada a veucer á todo transe ! , Correndo com fundamento ou sem elle que a opposição se dispuuha a violar a urna, o que se tivesse acontecido, não seria'novidade na freguezia de S. José, tratou a autoridade policial de prévio ir o crime, fazendo rondar a igreja exteriormente e tomando outras pro- yidencias que julgou acertado. Fosso por isso ou por não ser exacto o boato que circu- Iara, ninguém penetrou na igreja, e a urna, guardada pelos soldados do juiz de paz, foi respeitada. No dia 8 foi a matriz invadida por grupos i.de desordeiros das outras freguezias, e como não era permettido a policia penetrar nella, ahi ficavam os votantes expostos a sanha dessa gente, quo nenhum outro interesse ti- nha na eleição senão perturbai-a e provocar tumultos. E convém dizel-o, era nesses tu- muitos que a opposição nutria a esperança de obter votos sem votantes. Estava eu tão a porta da matriz guardada por soldados commandados pelo Sr. capitão Brito do 2- de infanteria, genuíno de lei, o qual ao vêr o subdelegado approximar-se para entrar, no intuito de acalmar os tumul- tos, prohibio-lhe o ingresso declarando lhe ter recebido essa ordem do juiz de paz. A prova deste facto está no testemunho do mesmo Sr. capitão Brito, para cuja honra appellamos. . A proporção qiie crescia a desordem na matriz, novos grupos iam chegando á casa dos conservadores, donde em pouco rompeu um chuveiro de pedras contra os da parcia- lidade adversa, sahindo ferido, entre outros, antes da chegada daquelles auxiliares. O subdelegado fez. postar no adro da igreja alguns soldados com ordem de impedir o in- - . -, - _.-_.„_ ura _u_.iuu_ÇU_ Cia mesa parochial a policia interna da igreiá onde se está fazendo a eleição, cumpre quê \ me. tenha fóra da mesma: igreja a força gresso de gente extranha na matriz, procu- ' SS * S., -meSma: ígreja a for«a nuido previhir ahi maiores distúrbios Mas pene.itr L™ 'T'9*?' aqUaI Póde alli .os bravi que. haviam chegado para fazer S SfvklS n V&5? ^^í6*08' em gamada quizeram entrar, apezar da pro- S-Slãf f ** PUblÍCa Para lnbiçao da autoridade, e mostrar que sabiam I Com estaSn <leSp__, a a?a ordem. Dahi Jvo,s, nm 0 ^^f^S^& tl'0 dlfl.fi nft an +r.A~ l\ ". - -—*> -_-^i.__jiji ui-yuu.SB um. pequeno conflicto em que elles empalmando as facas que traziam, tiveram com tudo de -ecuar pela attitude da força publica e inter- venção pacifica de alguns cidadãos. O Sr. conselheiro Silveira Lobo,, informa- do,de todas aquella. desordens e donde ellas partiam, respondeu ao ofíicio que lhe dirio-io 0 presidente da mesa pedindo-lhé força,°da forma seguinte ' ¦'¦ ¦ « 8 de fevereiro.— Ao presidente da mesa übeidade, disputando os partidos;'como nun- ca houvera exemplo, a victoria da urnVi, ca- apenas? 'PSÍtUaça° P°r 25 votos Avalie o publico, se relo que fica expôs,- to, documentado com peças officiaes, o illus- amie.1?8. en'°- SÜVeÍ.a Lobo co^erfceu aquella freguezia em theatro de façanhas e i escândalos eleitoraes. nam. hinl „#» ¦ o. f„_ / £ ¦ ¦ ¦ ^ meotl'| escanaaioaeleitoraes. paiocpialdo b. José.—Ao officio que neste Vinte „,,»„ ,, T momento acabo de receber de Vm<. responsitu.. _n Z ° *de maiÒna aos amig°8 ^ do,'declarando que faço seguir agora m1 moIS|_SiÍf ^1 omnipotente, para guardada urna, e a disposição' das au-de sufcwf 1? ' "^ere_Si^a Q<> *"umpho t„u„„_Ai „„i:_.-_..., L :.•- Stluae sua cliapa, lançando mão de todas as tri rtfl.H fi Í1_ frv_«- _~... ..— _-_ ^>-_iiio.1__v,oAii no-. iiuac sim de esponja em punho a passar e repas-1 o Sr. Antônio da Costa e" Sá. sai todos os chás ateis no fW.n d«. _n'a^. \ jjggui clrcumstancias, pedio a autoridade sar todos os dias úteis no facto da "desobe- diencia episcopal. O absurdo faz rir, e ao mesmo tempo re- volta.r A boa deste povo, que do governo esta- va conhaudo a defesa dos seus direitos pela cúria episcopal conculcados, foi illaqueada pela boa gente conservadora, que blosonava de defender a soberania nacional. E uma grave questão nacional resolve-se assim contra a opinião publica por um sim- pies decreto do governo imperial! Isto e bem triste, e mais triste ainda é ver o povo curvado sem ter liberdade, e poder de _e,gir,porque a urna eleitorallhe esta vedada. policial auxilio ao governo, o qual fez seguir em continente uma força sob o commando do himrado coronel Eodolpho João Barata de Almeida. No entanto augmentava o espiri- to de turbulência com o apparecimento de outros grupos dos Afogados para o deposito conservador. Esses grupos -eram recebidos pela gente de gravata lavada, que mais tarde foi consi- derads em rendosos empregos, comvivas ao Sr. Camaragibe e Urbano, e morras aos progressistas!— As desordens continuavam no interior da niatriz, e desta vez o juiz de paz não se deu tondades policiaes uma força de 50 praças. Quanto ao pedido que faz para que o Dr. chefe de policia amanhã assistir aos tra- balhos da eleição terei muita satisfação em attender a Vmc", se o serviço publico'assim o permittir.» A mesa e seus amigos ficaram summaraen- te irritados com este officio, porque a força requisitada para guarda da urna havia de vir a disposição das autoridades policiaes e não delia. E a columna -"ira dahi argumento para at- tribuir agora a S. Exc. intervenção indébita no pleito eleitoral daquelia freguezia. _ Entretanto, a mesa que se mostrava tão ciosa com a sua policia da igreja, a ponto de impedir o ingresso da autoridade policial no recinto, quando mesmo o pretendesse fazer em sua' qualidade de simples cidadão, irri- tava se agora que a forca, que tinha de ficar do lado de fóra de guarda á urna e para pri- vinir e reprimir tumultos, viesse a disposi- ção da policia! Sabemos todos que o cofre, dentro do qual Sc_v_ trancada a urna com tres chaves, vi- nha, depois de findos os trabalhos eleitoraes do dia, para a porta da matriz, onde se pu- uharu sentinellas em sua guarda. Nestas condições não era possível que a força esti- vesse a disposição da mesa, que se dissolvia as seis horas da tarde e tinha autoridade no recinto da matriz. A' irritação dos mesarios suecedeu a irri- tação dos grupos extranhos, que não obstan- te não serem compostos de votantes da fre- guezia permaneciam dia e noite em frente da igreja. O chefe de policia appareceu no lu- gar, e cousa singular, os que se irritavam contra a policia, receberam alli aquella au- toridade cotn vivas e outras demonstrações <(e appreço! Foi no dio. 9 qne as cousas tomaram ca- racter mais grave. A autoridade policial não podia entrar na igreja, nem os inspectores de quarteirão. Os planos da noite principia- ram á ter execução no dia seguinte.— O' me- sario João do Eego, arvorado em arbítrio de identidade ao passo que recusava as listas dos. .votantes do partido contrario .'a pretexto de hão serem os mesmos, admittia phospho- ros tirados dos grupos alli existentes, e que tinham vindo de fóra para alguma cousa. Principiaram os tumultos, e em seguida um serio conflicto por ter a mesa recusado aceitar a lista de um moço, muito conhecido, caxei- ro de Amaro José dos Prazeres. Desse con- flicto sahiram feridas diversas pessoas entre as quaes o mesario João do Eego, que foi le- vado processionalmente pelos seus á presen- ça do presidente, como pelos adversários o alferes Tranquillino, João Manaia e outros. O chefe de policia não poude assistir nesse dia aos trabalhos eleitoraes, e o subdeleo-ado representando ao governo contra semelhan- tes factos, que podiam ser previnidos, se por ventura tivesse ingresso na matriz em ocea- sião opportuna, teve em resposta o seguinte: « 9 de Fevereiro. Ao subdelegado da fre- cas e de todos os recursos, e aquelles poucos votos respondem pela sinceridade de vistas pela. rara imparcialidade e superior altura em que se collocou o honrado conselheiro bi. Silveira Lobo no meio dos partidos, no torvehnho de luta tão porfiada Quanto, feto é differente do que praticou o br João Alfredo, em pessoa na freguezia de tllljíli vvv í¦i?el2s:.r. ""^W^S-Transcrevemos da ioiüa oüicial os. seguintes : l Belgrado 21 de setembro—Na sua ses- , sao de hontem, a Skouptchina (assembléa nacional) approvou, por 71 votos contra 44 o prejecto de resposta ao discurso do throno no qual essa corporação declara que confia .ao príncipe a decisão das questões penden- tes, sobre tudo do restabelecimento das rela- eues entre Belgrado e Constantinopla. Madrid 21 de setembro.—Communicacõés aqui recebidas do norte, annunciam que D Carlos acaba de- nomear o general Dorrega- ray generahssimo das forcas carlistas. Nova-York 21 setembro—Acabam de dar- | se, no estado Texas, innuudacões bastante grandes. Administração <la provin- Cia—Por portaria da presidência da pro-" vincia de 16 do corrente, diz o DtanVde hon- tem que, foi nomeado delegado de policia do termo de Panellas, o alferes do 2- batalhão de infantaria de linha Felix Barreto Muniz Telles. ralIeCRineiito—Hontem as 8 horas da noite deu alma ao creador o respei- tavel sacerdote Evm. Padre Vicente Ferreira de Siqueira Varejão, e se acha depositado na igreja de 8. Pedro, onde, hoje pelas quatro noras da tarde tem de ser levado ao seu ulti- mo jazigo. E' de esperar que os seus amigos não fal. tem a este acto pio e.de caridade. Onrienry—Uma carta de 26 de Agos- to, consta-nos o seguinte : « Hoje, á 8 horas da manhã, dous rapazes foram á casa do promotor publico, e não po- dendo entrar, encostaram-se ao muro, donde atiraram-lhe uma gr_nde rebollada com mais duas das quaes o promotor foi ao chão, deitando sangue pela bocca. Por causa disso, a autoridade julgou-se ha- bilitada a cercar casas, distantes da villa le- gua e meia e até duas léguas, seuio executor dessa deligencia o subdelegado, ha pouco nomeado, Zeferino Lima Granja, sobrinho de Álvaro Granja, assassino do capitão Alves Branco, o qual fez também parte da cavalha- da que obrigou a sahir d'aqui o nosso dis- tineto amigo o Dr. *_Iartins Pereira ; emfim apontado eom cúmplice d'aquelle assassina- to, e por isso preso na casa de detenção como poderão verificar. E este é o subdel legado que se achou de nomear para aqui i J

ORO AO DO PARTIDO LIBERALmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00688.pdf · 2012-05-06 · de gravata lavada, que mais tarde foi consi-derads em rendosos empregos, comvivas ao Sr

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§ via____Ef e_#

ASSIGNATURAS '

(RéciféfTrimestre 4$000Anno 16$.0G0

(lutei ior e Províncias)

^"mestre 4ig500Auno 18$000As assignaturas come-

çam em qualquer tempo eterminam uo ultimo de Mar-ço, Junho, Setembro e De-zembro. Publica-se to-dos os dias.PAGAMENTOS ADIANTADOS

Edicção de hoje 1700.IO

Recife-Sextarfeira -g# de Setembro de 1875..... *l._..i^„;,ii.i„,„;.„l + -.- . I >ê

ORO AO DO PARTIDO LIBERAL¦ • '

1 . :,-. ',. Vejo Por toda.parte um symptoma, que me assustapela liberdade das Cações e da Igreja : acentralisação.. *r. °! P°v^ despertarão clamando :-Ondenossas liberdades ?;

p. felix—Disc. no Congree. deMalinas. 1864.

Bocif., 23 de Setembro de 1875.ÜSispo* Apiiaiistiados

Quaudo protestávamos contra as promes-sas do governo conservador para resolver aquestão religiosa,.bradavam elles accusando-nos de opposição systematiea.Mpnvmdo nós na desobediência dos bispose governadores, accusavamnos decontradic-tonos, quando recusayamps nossa adhesãoíls mm*»* do,governo, para; resolver oconfiioto.-Porem, as previsões do partido liberal es-tao reahsadas ; as nossas suspeitas estão jus-tihçadas; infelizmente para'o paiz. ,O proceder do governo foi por muitas ve-zes irregular e anarchico, porque leis do páiznao existião que o , autoris.ssem ; porém,elles ayante foram.salvaguardando a i.re-u'lundade com a necessidade de defender asprerogativas magestaticas, e os direitos dasoberania nacional. .'Neste

intuito ò.poder executivo fez pressãosobre o poder judiciário, activando ostensiva-mente denuncia, occusação é condemnacão.A rivalidade, cora que o.s magistrados nes-ça questão se portaram, sirva ao menos deüoçao para aquelles, que reputam o poderjudiciário independente porque assim estáeflcripto na lei fundamental.

E tudo conseguio o governo, como aindao conseguem se,o quizesse.Porem, lanas altur.s, donde o nosso go-verno emana, mudou-se de plano sem sabera nação porque, e de um golpe de penna se• desfcitodo o' trabalho do passado; e a es-pectutiva do paiz, incitado pelo governo a in-teresar-se na questão, foi bruscamente sorpre-iiendida pela aínuistia dos Bispos.

Se o proceder do governo tinha sido irregu-lar ato então, irregularissima foi a soluçãociada. . •O crime dos bispos continuava a ser prati-cado pelos seus .uceessores ua regência dobispado;, o acto de desobediência, aos pode-res pubheos, e que -cuustitaio a culpabilidadedos prelados diocesanos, continuava de pé,como aiuda hoje está ; como amnistiar em.tal caso ? .Onde já se vio amnistia autorisar a prati-ca do crime garantindo-lhe a impunidade ?

pois e esta contradicção escandalosa,que áes-ta hora está ail.onlundo a opinião publica. Ocrime seguudo os aumistiadores, ahi está depe, e continua altivo, porque os infcerdictosnao foram levantados.e já a amnistia o cobreçom o manto protector do esquecimento.

O grosseiro absurdo está nos próprios ter-mu-, p-i que se o crime amanhã ainda exis-te, n amnistia dada boutein importa esqueci-mento do crime futuro.Até onde haviam de chegar os desvariosdesta .situação !A amnistia, a própria palavra o revela, di-zem todos os escritores, e a pratica de to-dos os povos, inclusive o nosso, o coufirma,

quer dizer, esponja no passado; eutretauto]no presente caso, o crime de hoje já foi hon-tem amnistiado, e continuará'amanhã por•conta da mesma amnistia já dada ; e o pa-ternal governo conservador'permaneceráasOirv» /. t\ _«_-.--«._.* _ . __ 1

N. 688 £COEEESPÕNDÈNCIA '

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AEedação acceita e agra-decea collaboracção. ;

•^A' correspondência politicaserá dirigida á rua Duque deCaxias n. 50 1-andar.

Toda a demais correspon»dencia, annuncios ereclama-ções serão dirigidos para o es-cnptorio da typographia amado IMPERADOR N.77.PAGAMENTOS ADIANTADOS

€OB_seliieÍa*0 Silveira l<o por coacto, óonio sempre costumava fP7Pl r. „' • _ _. ~~~3 _ __1«_M <lo jMarl,. | !_t_ da iiEú aJ^_>T__SSSi. I SS**&T*8 - a? *» . tób»S. <-

. Os factos que ficaram narrados em o nossoprecedente artigo mostram claramente o ex-traordinario empenho da mesa parochial déb„. Jpse em ter sob sua guarda a urna dos vo-tos, com exclusão de testemunhas e fiscalisa-ção de seus "actos. '

. O.Sr. conselheiro Silveira Lobo fizera pôra sua disposição uma força de 16 praças,commandada. por' um conservador, coma qual ella interceptou o ingresso dos votan-tes_na igreja eo de qualquer, outra pessoa, emais tarde posera ainda S.Èxc. a disposiçãoda mesa; uma outra força de 35 praças, com-mandada por um genuíno, pára guarda daurna a noite. Tinha a mesa, por tanto, a suadisposição mais de 50 soldados, sob o com-mando de dois correligionários com os quaesdevia contar, e tudo isso na mesma oceasiãoem que p juiz de paz havia perdidos, chavedo cofre !Já á esse tempo principiava a encher-se acasa, que defronte da igreja tinham os con-servadores, de gente ociosa das outras fregue-zias. Nessa casa a mesa parochial passavaalgumas horas do dia com ella e lhe faziasala á noite.Senão fora o grande conceito'qüe1 todos

formavam do caracter austero do Sr. conse-lheiro Silveira Lobo e dos seus escrúpulosem matéria eleitoral, ,que dizia dever corrersomente por conta do povo, suppór-se-hiaque S. Exc, com aquelles valiosos recursospostos a disposição dos adversários, auxilia-va-os n.o^ triumpho que pretendam, pois,como já foi dito,a urna ficara entregue á me-s.apartidaria infrene e interessada a veucer átodo transe ! ,

Correndo com fundamento ou sem elle quea opposição se dispuuha a violar a urna, oque se tivesse acontecido, não seria'novidadena freguezia de S. José, tratou a autoridadepolicial de prévio ir o crime, fazendo rondara igreja exteriormente e tomando outras pro-yidencias que julgou acertado. Fosso porisso ou por não ser exacto o boato que circu-Iara, ninguém penetrou na igreja, e a urna,guardada pelos soldados do juiz de paz, foi •respeitada.

No dia 8 foi a matriz invadida por gruposi.de desordeiros das outras freguezias, e comonão era permettido a policia penetrar nella,ahi ficavam os votantes expostos a sanhadessa gente, quo nenhum outro interesse ti-nha na eleição senão perturbai-a e provocartumultos. E convém dizel-o, era nesses tu-muitos que a opposição nutria a esperançade obter votos sem votantes.

Estava eu tão a porta da matriz guardadapor soldados commandados pelo Sr. capitãoBrito do 2- de infanteria, genuíno de lei, oqual ao vêr o subdelegado approximar-separa entrar, no intuito de acalmar os tumul-tos, prohibio-lhe o ingresso declarando lheter recebido essa ordem do juiz de paz. Aprova deste facto está no testemunho domesmo Sr. capitão Brito, para cuja honraappellamos.

. A proporção qiie crescia a desordem namatriz, novos grupos iam chegando á casados conservadores, donde em pouco rompeuum chuveiro de pedras contra os da parcia-lidade adversa, sahindo ferido, entre outros,

antes da chegada daquelles auxiliares.O subdelegado fez. postar no adro da igrejaalguns soldados com ordem de impedir o in-

- . -, - _.-_.„_ ura _u_.iuu_ÇU_ Ciamesa parochial a policia interna da igreiáonde se está fazendo a eleição, cumpre quê\ me. tenha fóra da mesma: igreja a forçagresso de gente extranha na matriz, procu- ' SS *

S., • -meSma: ígreja a for«anuido previhir ahi maiores distúrbios Mas pene.itr L™

'T'9*?' aqUaI SÓ Póde alli.os bravi que. haviam chegado para fazer S SfvklS n V&5?

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** PUblÍCa Paralnbiçao da autoridade, e mostrar que sabiam I Com estaSn •<leSp__, a a?a ordem. Dahi Jvo,s, nm

0 ^^f^S^&tl'0 dlfl.fi nft an +r.A~ l\ ".

- -—*> -_-^i.__jiji ui-yuu.SB um.pequeno conflicto em que elles empalmandoas facas que traziam, tiveram com tudo de-ecuar pela attitude da força publica e inter-venção pacifica de alguns cidadãos.

O Sr. conselheiro Silveira Lobo,, informa-do,de todas aquella. desordens e donde ellaspartiam, respondeu ao ofíicio que lhe dirio-io0 presidente da mesa pedindo-lhé força,°daforma seguinte ' ¦'¦ ¦

« 8 de fevereiro.— Ao presidente da mesa

übeidade, disputando os partidos;'como nun-ca houvera exemplo, a victoria da urnVi, ca-apenas?

'P SÍtUaça° P°r 25 votos

Avalie o publico, se relo que fica expôs,-to, documentado com peças officiaes, o illus-amie.1?8.

en'°- SÜVeÍ.a Lobo co^erfceuaquella freguezia em theatro de façanhas ei escândalos eleitoraes.nam. hinl „#» ¦ o. f„_ / £ ¦ ¦ ¦ ^ meotl'| escanaaioaeleitoraes.paiocpialdo b. José.—Ao officio que neste Vinte „,,»„ ,, T • •momento acabo de receber de Vm<. respon situ.. _n Z

° *de maiÒna aos amig°8 ^do,'declarando que faço seguir agora m1 mo IS|_SiÍf ^1 omnipotente,para guardada urna, e a disposição' das au- de sufcwf 1? ' "^ere_Si^a Q<> *"umphot„u„„_Ai „„i:_.-_... , L :.•- Stlu ae sua cliapa, lançando mão de todas as trirtfl.H fi Í1_ frv_«- _~ ...

..— _-_ ^>-_iiio.1__v,oAii no-. iiuacsim de esponja em punho a passar e repas-1 o Sr. Antônio da Costa e" Sá.sai todos os chás ateis no fW.n d«. _n'a^. \ jjggui clrcumstancias, pedio a autoridadesar todos os dias úteis no facto da

"desobe-

diencia episcopal.O absurdo faz rir, e ao mesmo tempo re-volta. rA boa fé deste povo, que do governo esta-va conhaudo a defesa dos seus direitos pelacúria episcopal conculcados, foi illaqueada

pela boa gente conservadora, que blosonavade defender a soberania nacional.E uma grave questão nacional resolve-seassim contra a opinião publica por um sim-

pies decreto do governo imperial!Isto e bem triste, e mais triste ainda é vero povo curvado sem ter liberdade, e poder de_e,gir,porque a urna eleitorallhe esta vedada.

policial auxilio ao governo, o qual fez seguirem continente uma força sob o commandodo himrado coronel Eodolpho João Barata deAlmeida. No entanto augmentava o espiri-to de turbulência com o apparecimento deoutros grupos dos Afogados para o depositoconservador.

Esses grupos -eram recebidos pela gentede gravata lavada, que mais tarde foi consi-derads em rendosos empregos, com vivasao Sr. Camaragibe e Urbano, e morras aosprogressistas!—

As desordens continuavam no interior daniatriz, e desta vez o juiz de paz não se deu

tondades policiaes uma força de 50 praças.Quanto ao pedido que faz para que o Dr.chefe de policia vá amanhã assistir aos tra-balhos da eleição terei muita satisfação emattender a Vmc", se o serviço publico'assimo permittir.»A mesa e seus amigos ficaram summaraen-

te irritados com este officio, porque a forçarequisitada para guarda da urna havia de vira disposição das autoridades policiaes e nãodelia.E a columna -"ira dahi argumento para at-

tribuir agora a S. Exc. intervenção indébitano pleito eleitoral daquelia freguezia.

_ Entretanto, a mesa que se mostrava tãociosa com a sua policia da igreja, a ponto deimpedir o ingresso da autoridade policial norecinto, quando mesmo o pretendesse fazerem sua' qualidade de simples cidadão, irri-tava se agora que a forca, que tinha de ficardo lado de fóra de guarda á urna e para pri-vinir e reprimir tumultos, viesse a disposi-ção da policia!

Sabemos todos que o cofre, dentro do qualSc_v_ trancada a urna com tres chaves, vi-nha, depois de findos os trabalhos eleitoraesdo dia, para a porta da matriz, onde se pu-uharu sentinellas em sua guarda. Nestascondições não era possível que a força esti-vesse a disposição da mesa, que se dissolviaas seis horas da tarde e só tinha autoridadeno recinto da matriz.

A' irritação dos mesarios suecedeu a irri-tação dos grupos extranhos, que não obstan-te não serem compostos de votantes da fre-guezia permaneciam dia e noite em frente daigreja. O chefe de policia appareceu no lu-gar, e cousa singular, os que se irritavamcontra a policia, receberam alli aquella au-toridade cotn vivas e outras demonstrações<(e appreço!

Foi no dio. 9 qne as cousas tomaram ca-racter mais grave. A autoridade policial nãopodia entrar na igreja, nem os inspectoresde quarteirão. Os planos da noite principia-ram á ter execução no dia seguinte.— O' me-sario João do Eego, arvorado em arbítrio deidentidade ao passo que recusava as listasdos. .votantes do partido contrario .'a pretextode hão serem os mesmos, admittia phospho-ros tirados dos grupos alli existentes, e quetinham vindo de fóra para alguma cousa.Principiaram os tumultos, e em seguida umserio conflicto por ter a mesa recusado aceitara lista de um moço, muito conhecido, caxei-ro de Amaro José dos Prazeres. Desse con-flicto sahiram feridas diversas pessoas entreas quaes o mesario João do Eego, que foi le-vado processionalmente pelos seus á presen-ça do presidente, como pelos adversários oalferes Tranquillino, João Manaia e outros.

O chefe de policia não poude assistir nessedia aos trabalhos eleitoraes, e o subdeleo-adorepresentando ao governo contra semelhan-tes factos, que podiam ser previnidos, se porventura tivesse ingresso na matriz em ocea-sião opportuna, teve em resposta o seguinte:

« 9 de Fevereiro. Ao subdelegado da fre-

cas e de todos os recursos, e aquelles poucosvotos respondem pela sinceridade de vistaspela. rara imparcialidade e superior alturaem que se collocou o honrado conselheirobi. Silveira Lobo no meio dos partidos, notorvehnho de luta tão porfiadaQuanto, feto é differente do que praticou obr João Alfredo, em pessoa na freguezia de

tllljíli vvví¦i?el2s:.r. ""^W^S-Transcrevemos daioiüa oüicial os. seguintes :

l Belgrado 21 de setembro—Na sua ses-, sao de hontem, a Skouptchina (assembléanacional) approvou, por 71 votos contra 44o prejecto de resposta ao discurso do thronono qual essa corporação declara que confia.ao príncipe a decisão das questões penden-tes, sobre tudo do restabelecimento das rela-eues entre Belgrado e Constantinopla.

Madrid 21 de setembro.—Communicacõésaqui recebidas do norte, annunciam que DCarlos acaba de- nomear o general Dorrega-ray generahssimo das forcas carlistas.

Nova-York 21 setembro—Acabam de dar-| se, no estado Texas, innuudacões bastantegrandes.

Administração <la provin-Cia—Por portaria da presidência da pro-"vincia de 16 do corrente, diz o DtanVde hon-tem que, foi nomeado delegado de policia dotermo de Panellas, o alferes do 2- batalhãode infantaria de linha Felix Barreto MunizTelles.ralIeCRineiito—Hontem as 8 horasda noite deu alma ao creador o respei-tavel sacerdote Evm. Padre Vicente Ferreirade Siqueira Varejão, e se acha depositado naigreja de 8. Pedro, onde, hoje pelas quatronoras da tarde tem de ser levado ao seu ulti-mo jazigo.

E' de esperar que os seus amigos não fal.tem a este acto pio e.de caridade.Onrienry—Uma carta de 26 de Agos-to, consta-nos o seguinte :« Hoje, á 8 horas da manhã, dous rapazes

foram á casa do promotor publico, e não po-dendo entrar, encostaram-se ao muro, dondeatiraram-lhe uma gr_nde rebollada commais duas das quaes o promotor foi ao chão,deitando sangue pela bocca.

Por causa disso, a autoridade julgou-se ha-bilitada a cercar casas, distantes da villa le-gua e meia e até duas léguas, seuio executordessa deligencia o subdelegado, ha pouconomeado, Zeferino Lima Granja, sobrinhode Álvaro Granja, assassino do capitão AlvesBranco, o qual fez também parte da cavalha-da que obrigou a sahir d'aqui o nosso dis-tineto amigo o Dr. *_Iartins Pereira ; emfimapontado eom cúmplice d'aquelle assassina-to, e por isso preso na casa de detençãocomo poderão verificar. E este é o subdellegado que se achou de nomear para aqui i

J

2 _. 89 iW %VB'X &&\m&ské£é$'q& Província soá w». d ____.

A falta de justiça è olamorosa, dando lugar 1a que o promotor, fazendo o que quer e com fo fim de punir os criminosos,' denunoie (!)como autores e cúmplices os innocentes,quando os criminosos cruzam as ruas destavilla de:dia.e de noite, passando-lhe nas bo-chechas....,,, .. ,¦ ij^a.bi\\&\ò '

Brevemente dir.lhè-hêi mais circumstan-ciadamente o que se houver passado.»

Náo é só deste lugar ; de toda a parte nos' chegam as mãos tristes "noticias, pelas quaes

se vê que nesses sertões o" arbítrio substituioft.'a^léi'-|_'ás',4h|òri^v^es sq, sabem praticar vio-¦ lènciáéV pver_egü'içbes.'•'A' vista de semelhante' exposição, conser-

;;,vará S. Esfo. como' autoridade policial umdos cúmplices do assassinato. . do. capitãoBranco, um desordeiro qué tomou parte na-violência feita ao juiz de direito, de então,,Dr. Martins Pereira'?

.Nada.mais nos admira, desde que S. Exs.conserva o delegado de Buique e o Zéca ins-pector geral do .Recife.

Não ha duvida alguma; S. Exc. veio paraaqui continuar a obra de seus antecessorese aplainar terreno para eleições, pelo quenão lhe convém despresar o elemento poli-ciai com que nesta terra se garante o votolivre. E wque outra cousa poder-se-hia es-perar de um delegado do gabinete Rio Bran-co?

Os factos já se estão incumbindo de provara coherencia administrativa de S. Exc...- Coununaii .14- das arenas — Afolha official publicou hontem que pela or-dem do dia 22 do corrente foi exonerado, áseu pedido, de ajudante de- ordem de pessoa,o Sr. capitão Francisco Antonio de Sá Bar-reto, que passou a servir no seu respectivobatalhão, que é o 9* de infantaria de linha.

Jornaes.--Temos recebido ultimamen-te os seguintes, que se publicam nesta ca-pitai: j

Sensitiva n. 1, Progresso n. 4, Estudante Ca-tholico n. 3, Ensaio h. 2, Navalha n. 2/ En-couraçado n. 36.

Jornal «los Alfaiates—Recebe-mos uma collecção do Journal des Tailheurs,publicação mensal, em francez e portuguez,da qual são únicos agentes no Brazil os Srs.Germain Block & C. á rua dos Ouriv _s 116,no Rio de Janeiro.

Torna-se recommendavel este jornal porser o único publicado na lingua vernácula,de sorte a poder aproveitar aos artistas bra-zileiros ; além disso traz sempre cada nume-ro üm texto de grande formato com gravu,-ras e lições de corte, duas gravuras de gran-de dimensão, um molde recortado e umafolha dobrada de pequenos moldes, dando ostypos correspondentes á gravura; e paracomplemento de tantas vantagens, no finalde cada numero, traz uma prelecção sobreanatomia e physiologia, afim de que o seuconhechtiento aperfeiçoe os artistas alfaiatesque não* devem ignorar os seus princípios.

Fica em nosso escriptorio a collecção querecebemos, de fevereiro á junho, a qual òb-sequiosámente facilitamos a todos que dese-jando ássignar esse jornal, quizerem exami-nal-o primeiro para conhecerem as vanta-gens que elle offerece.

Sçenaa cósmica—O. actor José, deLima Penante offereceu-nbs um exemplar desua scena cômica Entre a Hespanha e o Ja-pão, uma das interdictas pelo Sr. chefe depolicia para fazer baiíretadas á Catholica.

Agradecemos a offerta._. oeie _la«Se propaga _iò_*a .Se

I_iu-.irs_._cao publica—O conselhodirector funccion ou em.sessão extraordina-ria no dia 29 do mez próximo findo com apresença de cinco de seus membros.. .

Lido o officio que, em data dé 19'd'aquelleníèz, dirigio a professora particular de. SantaAnna, Exma. Sra.' D. Luzia Constantinados Passos Mahaupt, communicando que,em conseqüência de eucommodos de saúde,mudava-se ate o fim do mez para a fregueziada Boa Vista dee.ta cidade, onde offereciaseus serviços, o conselho resolveu que se res-pondesse agradecendo os serviços que pres-tou a instrucção, ficando o thesoureiro in-cumbido de receber da mesma professoraquaesquer objectos pertencentes a sociedade,deliberando ainda que não era . convenientepor ora a creação em Santa Anna de uma es-cola por exclusiva conta da sociedade, tantomais quanto algumas das alumnas que fre-quentavam aquella escola particular haviamtambém se mudado d'aquella localidade.

Em vista das considerações feitas pelo res-pectivo presidente, o mesmo, conselho desig,nou o dia 7 de novembro próximo vindouro,das 4 ás 9 horas da tarde, para que, na casado Monteiro, em que funccionam a escola ebibliotheca da sociedade, tivesse lugar o lei-lão das prendas offerecidas por diversasE1xmas..Sras.e,iÍlustreSi cavalleiras, em fa-vór da compra do prédio destinado a dita

escola e bibliotheca, mandando que se com-municasse essa deliberação a respectiva com-missão encarregada de. arrecadar as prendas,e que se tomasse para aquelle fim as provi-dencias._ c_ essa. •üis. ¦' _

Foram, recebidos com reconhecimentopara a bibliotheca do Monteiro as seguiuteroffertas :

Do Exm. Sr. commendador presidente da>provincia, João Pedro Carvalho de Moraes,um livro contendo informações sobr. a posi-ção commercial dos productos do Brazil naspraças estrangeiras.

Do bacharel João Diniz Ribeiro da Cunha .—-les filies de Babylohè,: pròpheties pour letemps'present tirèes d'Isaie et mises en versfrançais par M.. LopJs Veuillat, em um vola-,me; Fernand. par Jules Sandeáu, em umvolume; e a Lyra Brazileira, poesias de F.A. Ferreira Lima, em um volume.' Do Dr. João José Pinto Júnior—o The-souro de Paciência nas'chagas de JesusChristo, ou consolação da alma atribuladana meditação das penas do salvador, pelopadre Theodoro de Ahneida,em um volume.

Para o projectado leilão, alem das pren-das constantes dos extractos dás actas pü-blicadasUas Províncias de 30 e 31 de março,5 de maio, 6 de agosto e í- do corrente mez,foram offerecidas, e entregues ao respectivothesoureiro as seguintes :

, 101—Uma linda grade de labyrintho paralenço, pela sócia BExma. Sra. D. ThomaziaAdelaide Martins de Almeida;

102—Um -grande prato em relevo e -pri-morosamente fabricado de sulfato decai,pela sócia Exma, Sra. D. Maria LeopoldinaMachado yuintella.

103—Uma bolça para relógio, de sedaborclada a ouro, offerecida pela Exma. Sra.D. Maria Rosa do Espirito Santo.

104—Uma sexta com 8 flores de lã frou-xa, pela Exmo. Sra. D. Julia Cândida doRego Barreto.

105—Uma pequena e linda secretaria, of-ferecida pela joven Emilita Fiock Pinto.

106—Um segredo de nova espécie poruma anonyma.

Achando-sé adiantada a hora, levantou-sea sessão.

Passageiros—Chegados da Europano vapor francez Belgiano.

José da Silva Ferreira, José de Barros,Manoel de Barros, Francisco Langone, Gui-seppe Langone, Camillo Galhardo, RaffaeleSpano,- Antonico Rocco, Pascale Rocco.

. — No vapor brazileiro Mandahú.Jacinthq Pais de Mendonça e sua familha--_.b_taka.B,ão--A mortalidade do dia 21

do corrente mez, foi de 3 pessoas.As moléstias que occasionaram estes fal-

lecimentos foram as seguintes :Convulsões 1Pthysica laringea 1Amollecimeuto cerebral '. 1

.li o-vj*aH^*-^«—

AVISOS :JLèllões—Ha hoje os seguintes:

De moveis, vidros, relógios e objectospara escriptorios ; pelo agente Martins, árua do Imperador'n. 48, as 11 horas.

De moveis e uma armação de amarellotoda envernisada e porta envidraçada ; peloagente Dias, a ruá do Visconde de Pelotasn. 1, ás 11horas.

.SMscurso — Proferido no GabinetePortuguez de Leitura pelo cidadão democra-ta Fortunato Coelho Pinheiro, o qual vemacompanhado de uma importante criti _ á doillustrado acadêmico Manoel Augusto daFonseca e Silva. A lljpOOO cada opusculona typográphta da Provincia.

Vapores' esperados —Belgiano,da Europa,-ate 23 ; Sarata, do Sul, até 25 ;lV_-fl,'da _G.u_.opa, até 26 ; Para, do Norte,até 26; e Èlbe, dó Sul, até 29.

.35 Semeia _o Servil e Reg _ila-anemtOS—Números 3,835 e 5,135, comum indice alphabetico—obra recente—anhó-tada pelo Dr. V. A. de Paula Pessoa.

Vende-se em todas as livrarias—-preço 3$.Meílico—0 Dr. Murillo mudou o seu

consultório e residência para a praça doCorpo Santo n. 11, 2' andar, onde continuanos misteres da sua profissão.

¦M.uíuali-la_le—0 inspector geraldesta companhia de seguros mútuos sobre avida e contra fogo, João Martins de Andra-de, mudou sua residência qara á rua doBarão da Victoria n. 15 1* andar.

ISeíorsna Jii_l_ ciaria.—Anno-data pelo juiz de direito V. A. de Paula Pes-sôa. Preço 3§000..

Os poucos exemplares que restam d'estautilissitná Reforma, acham-se a venda em to-das as livrarias.

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Fregne__ia ;de S. VicenteSrs.. Redactores—..Começarei esta dizendo-

lhes, que.a junta d'alistamento desta paro-chia ainda não deu signal de vida, e Deus aconserve, porque as circumstancias não dãopara mais e o 'prestigio dos seiis dignosmembros não é para menos !

.Não sei se devemos contar com a execuçãod'uma tal lei, até ver não é tarde e não deses-per o de que o espirito publico se levante efaça constar, que ainda vive um povo ao qual,depois dos coletes de coiro, tudo se pretendefazer soffrer.

Já estamos no goso, uso e fructo danova delegacia, que se assentou chamar deTimbauba. .

Refere-me, que a guarda local destafreguezia tem se destinguido em algumasprisões, as quaes costuma fazer proceder deespancamentos e outras arbitrariedades,ainda mesmo depois de recolhidas as pobresvictimas ao clássico tronco.

Narrando o facto, não pretendo accusaro commissario e sim a authoridade policial,a cuja disposição está aquella guarda, queaté se cccupa em tirar moças depositadas dacasa alheia e outros serviços para os quaeslhe falta competência, só se lhe foi delegada...

Não tenho expressões para explicar o gau-dio de que me deixei- possuir á leitura do il-lustre Martinho Campos, verberando os es-candalos administrativos do Sr. Silveira, daParahyba.

De toda a parte nos chega o mal. Aquel-Ia provincia está de facto confiada aos capri-cho8 d„'um Regulo. A miséria ó grande edeve-se exhaurir o ultimo recurso do pobre.

Aquella multidão d'impostos o demonstra.A criação, para qué Deus reservou aquel-

les campos incultos e despovoados, está so-sopeada. O agricultor pernambucano vaificar por sua vez sem recursos para os seusánimaes, que abi passam a estação' inverno-sa, o criador para os que lhe pertencem eaquelles do que tiram um lucro oorrespon-dente.

De tudo se fez uma fonte de renda, comodo mais inofensivo proletário se fez um se-dicioso quebra-ldlos !

Muitas contas tem a saldar o pobre Nortecom a inexhoravel Corte.

Em boa hora, pois, nos veio do Sul umbrado enérgico em prol desses mizeros ser-vos do globo.

Quando tudo nos parece perdido alenta-nos uma voz eloqüente, embora á clamar nodeserto.

E... deixem-me dizer, Srs. Redactores,parece chegada ao partido liberal uma horasolemne para a sua missão como partido po-litico.

Não sei se é a descrença, mas quando nãoresta duvida, que está lavrada a sua' con-demnação pelo segundo reinado, chego apensar, que cumpre-lhe deçlarar-se impossi-vel para o governo com um monarcha, quepor tantas vezes nos tem condemnado áim-potência política, limitando-se sua missãoaos domínios da imprensa e da tribuna e dealgum outro direito, que algures nos for con-cedido.

Não sonho com a Republica, que paramim não passa d'um sonho em relação aoBrazil,e por muito tempo ; mas esta nionar-chia não' é por certo a que nos prometterame garantiram nossos paés para que sejamossolidários com ella.

São conceitos,que faço é opiniões que emit-to, para terem a, repulsa ou acceitação, quemerecererp, por que de facto também pensonas nossas cousas publicas, e o que vejo au-thorisa-me a pensar assim.

Pois' a ' magna questão Religiosa, que seacredita solver com o annunciado perdão doaBispos, por elles ou seus adeptos já reputa-do ignominioso, visto jconsiderarem-se victi-mas e não réos, não está dependente, segun-do dizem, do bom sucesso da sereníssimaprincesa, pelo qual devem os fieis catholicosfazer ardentes votos, prevenindo algum ar-rependimento, se elles não se realisassem ? !

Deixo a magna questão e sua solução aquem de direito, para dizer o que entendosobre o tal projecto em discussão em favord'agricultura, e vem a ser que o auxilio pro-metido hade limitar-se ao circo dos afilhados,e para os mais continuarão as mesmas dif»ficuldades do presente. E se não veremos.

Vai por esta comarca uma lamentávelconfusão sobre classificação de escravos.

Muitos proprietários etíte? .diain que ma-triculados «e classificados uma vez estavacumprido o preceito da lei; mas pensam ocontrario, a classificação está na ordem dodia, é obrigação annua, e para os ommissospor ignorância ou máinterpretação da lei—o executivo, o fisco, não tem duvida.'

Não basta o tal imposto pessoal que nãotem mais razão de ser ; nas malhas dessasredes, em que nos envolvem, hão de cahirpor força os incautos,

Fui mais longe do que queria ; desculpema ousadia de quem não passa de

,'Oüí Eu-mesmo''7 de Setembro de 1875.

PALESTRA '¦-¦ SEMAtf ALBECIFE, 23 DE SETEMBRO DE l&fp

A amnistia iloy bispos—eis a 'grande questão do dia •

... A comedia imperial teve íinalrn .nte o sen desfecho ,Está resolvida por este modo a questão religiosa'

que tanto SoWesaltãvá os espíritos.Tudo devemos esperar dessa sabia e mysteriosa po-

liticá quo redime os captivos de houtem, sem que nempara que, verdadeira espada do Alexandre ú dseepar únó yordio.

Suppouliamos que só a separação da igreja e do esta-do era capaz de remediar os males porque passamos,mas agora estamos convencido que, gratos ti muniu-cencia imperial, os bispos, om detrimento da coheren-cia de seus actos o prinpicios, vão entrar no bom cami-uho.

Barabens ao governo por esta salutar medida, quelonge' cie importar o reconhecimento do erro que haviacommettido com o encarcerameuto dos prelados, ó aocontrario o restabelecimento da paz e da harmonia en-tre o poder temporal e o espiritual, sendo que a garau-tia dessa paz será o semi-orthodoxo Duque de Caxias !

Em quanto, porem, Júpiter, em pleno conselho dosdeuses, uo Olyinpo, fazia passar esta magnifica e lumi-nosa idéia, o Sr. Carvalho Maurer, por uqui, assistiaalegre e descuidoso às reprosentações do conde Patri-zio Castiglione, acompanhado de sua competente co-mitiva.

N'uraa dessas representações a policia fez-se repre-sentar pelo seu próprio chefe, em um camarote, otiuofoi uma verdadeira felicidade para certo maganão queaproveitando a folga foi divertir-se _ seu modo.

- O luar convidava. Um passeio de carro ao.Caxan-gà em companhia de dous amigos folgasôes, porem dis-cretos, coin uma cocote espirituosa e amável, uma fran-cosa por exemplo, que são as mulheres mais travessase mais endiabradas do universo inteiro, não era lámuito para censurar. Era simplesmente uma orgiaem familia, e demais a opinião publica jà estava dor-mindo. Porem a alegria, o ruido, a expansibilidadeque sempre apparecu nessas oceasiões, mormente de-pois de algumas modestas libações, deitaram o caso aperder, e despertaram os filhos da Ciuidinha.

Mas afinal de contas ó justo que a policia se divirtatambém!....

E' que a epocha ó divertimentos.O Club Acadêmico deu no sabbsdo a sua ultima par-

tida deste anno.¦ Foi uma despedida solemne.A mocidade radiosa percorria aquelles salões illuini-

nados, onde avultavain os mais bellos ornamentos, dasociedade pernambucana.

Tres typos destacaram-se, na nossa opinião.Uma belleza pallida, cujas vestes negras impri-

miam uns tons de melancolia aquelle perlií de hespa-nhola, não só pelo languor dos olhos, como pelo fogodos lábios.

Uma outra altiva, erecta como uma estatua dePhidias, cujas formas correctas lembravam-nos os mo-delos gregos, inspirações do paganismo.

Dutra finalmente que era.uma dessas formosurasque são propriamente um privilegio da raça de Israel,uma dessas bollszas do que nos faliam as sagradas let-trás, sob os nomes de Sulamita ou Débora, Rachel ouJudith. ¦

Quando porderam-se no espaço as ultimis notas daorchestra, 'pareceu-me que despertava de um sonhophantastico, que se houvera quebrado o encanto pro-duzido por alguma fada que pelo seu mágico poderconseguira transportar-nos à um mundo maravilhoso í

No domingo tivemos a festa do Hospital Portuguez.Grande foi o concurso do povo.Os bondsiamapinhados, eas carruagens cruzavam-

se em todas as direcç.ões.E' de lamentar, porem, quo a festa pacifica e modes-

ta da caridade fosse perturbada pelo vandalismo dasoldadesca.

Foi uma verdadeira batalha campal.De um lado a policia, de outro as praças dc uavalla-

ria.Ambas as hostes acconnnetteram com igual encarni-

çameuto, e a pugna foi tremenda.As senhoras corriam espavoridas, as crianças grita-

vam e o povo inerme testemunhava aquelle quadre dedesinorafisação o de vergonha.

Se as cousas continuam assim onde iremos parar'.'Valha, nos Deus!

A ultima novidade foi o concerto da Sra. Carlany.Como estava annunciado teve elle lugar terça feira

ultima.Não sei se foi por caipora ou mesmo por moléstia

que a Sra. Carlany logo nessa noite foi aquella em quecantou peior. Talvez as commoçòes da ovação, aquel-le dilúvio de flores, o ruido das bandas de musica, e asinaldictas gyrandolas de foguetes que de minuto u mi.nuto estrondavam no ar muito contribuíssem para se-melhante catastrophe.

Não obstante não lhe faltaram applausos e a encheu-te foi geral.

O Sr. Carvalho Moraes, cuja presença fazia parte do( programma do espaotaculo, não se dignou comparecer,

pelo que muito o censuramos.Ja quo S. Exc. não faz outra cousa, proteja ao me-

nos a arte, isto 6 as artistas.

Está annunciada para hoje a estréa da companhiadramática do Sr. Vicente, com a comedia Yaz, Tel-les & C, imitada do francez (Gavauil, Minara _. C.)pelo Dr. Augusto de Castro.

E' uma comedia incontestavelmente engraçada, po-rem muito imprópria para a estréa de uma companhia.

O Sr. Vicente, que viajou pelo Rio, devia trazer ai-guma cousa de melhor, porquanto o publico desta ca-pitai está um pouco acima das palhaçadas do theatroda Phenix, {ondó fez suecesso a parodia annuncit|;la.

vi»..: - • •¦•; <w rj-,"*i-*-;-S>^,> -*.p:..-r. .•>-•- ' ,,.-.-

_.___.£__?' ciaW-êtiUmün <rí.«*.^í-,«ii t, .-

Devia ter visto ua Corte muito drama de merecimento,e como dispõe de uma companhia que apregoa como'superfina, devia tel-os ensaiado de preferencia ao Vi-feiro de Frei Anselmo, comedia iniinoral e até mesmotorpe, e ao Yaz, Telles.No theatro de S. Luiz, depois dos Apóstolos do Malrepresentou-se a Maria Antonietta, a Judia ãe Vi-nlieiro Chagas e finalmente eusaia-so Os JesuitaMoiestejado José de álencar, e &[Princesa George* de Alexandre Dumas Filho ; o S. Pedro dà o Tartufo, aço*media clássica de Moliôre e o

'Drama do Povo, ultima

produceão do autor-da Morijadinhafüal-flor; o D. Pè-dro II. o Sacrifício, drama original ào Di-. José de Ti-to Nabuco de Araújo, e agora o Sr. Vicente, depois dever tudo isto, traz-nos como um grande achado o Yaz,Telles.'...Ora...

__ ,'-"\ -r7»~pSão estas pouco mais ou monos as novidades da se-mana, quo a fallar com franqueza não foi das mais po-ores. xAu revoir.

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níífR 111!€on.«iu_tta j imridica

Prescripção :No Jornal do Recife d_ hontem, lê-se uma

publicação solicitada, relativa. á seguintequestão do direito :

« Uma posse judicial ha mais de 50 annose sem contestação, p.de ser destruída porqualquer outro titulo anterior ? Por outraspalavras: A propriedade A foi arrematadaem hasta publica, dando-se a posse judiciale da esoriptura que se passou se deu os to-picos divisórios oom a propriedade B por umrio. Passados mais de 50 annos, um conse-nhor da propriedade B,appareceu com um ti-tulo de desmembração nas terras da proprie-dade A,'cuja escriptura foi passada em 1734,-e quer apossar-se de mais terrenos além dorio, que serve de divisão. Deseja-se saberse este ou qualquer outro titulo anterior po-de prevalecer aquella posse judicial ? »

Os Srs. Drs. Paes Barreto, Manoel Por-tella, e Antero Furtado, responderam :

O 1* que se tratando da prescripção ad-quisitiva, o direito do dono da propriedadeA, è incontestável.

O 2. com a auetoridade de mestre, respon-deu—que não ha duvida sobre o caso, desdeque correu o lapso de tempo de 30 annos ; .

O 3. começa bem dizendo—que trata-se deuma verdadeira acção real áe reivindicação,mas que esse direito do dono da propriedadeB prescreveu, por ser decorrido em favor dodono da propriedade A o lapso, de 30 annos.

Não fomos consultados, mas queremos seresclarecidos.I Yejam em que. ficam osdoutos consultores:

Ou ó acção real de reivindicação, ou acçãode prescripção. Ou Cezar ou João Fernandes.

A 1* presuppõe sempre e em todo caso,um titulo hábil e legitimo, isto é, a provamaterial do contracto; i.-vj.A :

A 2- presuppõe a ausência desse meio deprova, e supre-a pela _.ü6_;_ e a bôa fé.

Na questão sugeita á exame, não se tratade posse, ou em sentido jurídico—da usuca-pio,eomo entendíamos romanos;trata-sepelocontrario de uma duvida suscitada soln-e alegitimidade de um titulo.

Dir-se-ha, porem, que, si o dono dà, pro-priedade A entrou indevidamente pela pro-priedade B, esse facto está coberto e sanecio-nado pela prescripção.

Não, nunca ! Cumpre averiguar o factocapital da bôa fé com que foi feito ò negocio,e outras circumstancias mais.

As nossas Ord. do L. 4 T 3 e T 59, aindanão estão revogadas por lei alguma.

A Ir diz no final do § 1., tratando da pres-

COMIáERCÍO._.

PRAÇA DO RECIFE, 23 DE SETEMBRO DH.1875.

Cambio—sobre Londres 90 drv 27 3[4 por1$000 rs. hontem e hoje.Dito— sobre dito 27 7[8 por 1$000 réis

hontem.Dito—sobre Pariz 3 drv 352 rs. o franco

banco.Dito—sobre o Porto 3 d[v 99 Ojo de pre-mio banco.Desconto—de lettras 10 Ojq ao anno.

ALFÂNDEGA DE PERNAMBUCO 23 DESETEMBRO DE 1875.

Rendimento do dia 22 448:585$411i Idemdodia23 7:334^163

cnpção, que Constando mà fé dos sobreditos,istoVó, do credor ou devedor, em' tempo nemhum poderão prescrever;

_A2* diz'no princ. : « Porem esta leinão haverá lugar nos devedores que tiveramma jé, porque estes taes /não poderão prescreverporpmpóaiguni^pe)-?se 'não darioéçasiãoUlepeccàr, tendo o alheio indevidamente.

Por tanto não nos parece que á consultajurídica á qúe'.nos referimos tenha .precedi-do aquelie exame, qúe deva caracterísár tra-balhos taes.

Em conclusão, naó-io o direito romano,canonico, franeez-, se oppqem as opiniões dos.doutos signatários-do aíltidido parecei; como'ainda a torrente dos reinicolas.

-:-.."'" •.-:¦ ¦¦ , "O -

''.Beberibe .'ASrs. Redactores da Província—Nao sei

quando S. Exc. pretende tomar em.^conside-ração as innumeras reclamações dos:'habitan-tes do districto de Beberibe contra a desmo-ralisação da policia e -especialmente do ac-tual subdelegado I supplente, Manoel Maria,que, depois que teve siencia de haver sidopublicada uma correspondência contando osfactos verídicos praticados por elle, na Pro-vincia ãe 18 dò corrente, ficou como formi-ga quando cria azas i; dizendo que hia dar aresposta dirigio-se a alguém para respondermais acconteceu que este alguém indo syn-dicar, sabe que tudo que' tinha sabido naProvincia era verdade ; então aconselhou-lhe que era melhor não responder asque elle accedeu não a sua consciência acha-se muito comprometida como também porque o lugar deixa-lhe interesse, como melhorexplicarei oom ós seguintes factos, que a fal-tade tempo deixei de mencionar na minhaultima.

Exm; Sr. presidente, o actual subdelegadosupplente é tão conhecido pelas más faça-nhas, que é fácil de se saber de todos estesfactos. O Sr. chefe de policia que lhe per-gunte por dois resplandores grandes de pra-ta que elle apprehendeu no baú do pardo Je-zuino e qual o destino que lhes deu.

Pergunte mais por uma espinguarda dedois cannos que elle tomou a dois caçadoresno lugar Aguazinhay isto ha mezes, e com aqual anda um filho mais velho sompre pas-sannhando.

Também pergunte-lhe porque razão con-serva em seu poder trabalhando em carregarlenha um cavallo que ha dois mezes fora porelle apprehendido sem que até o presente te-nha comprido com. as formalidades da lei,sem ao menos se dar ao trabalho de fazerpublicar pela imprensa afim de que possachegar ao conhecimento do seu legitimo do-ao! . . ,,:

Suppcuhoque quer fazer oom este cavai-lo, o mesmo que fez com um outro i ao qualdeu destino ate hoje ignorado.

Por que não se dá a respeito com as pra-ças de policia que estão #eu no governo dan-do toda franqueza ao policia Teixeira,a pon-to de ser visto por muitas pessoas o Teixeirapagando genebra para o subdelegado beber,tudo isto ó devido :ao casamento que ellean-da forjando para filha, pelo que concede aoTexeira andar ápaizano como se fosse auto-ridade. Se Deus com a sua mizericordianão fizer çom que o Exm. Sr. presidente echefe de policia nomeiem para este districtoum homem que seja sincero e independente eque tenha recursos,: e seja activo e prudeútenão sei que será de nós.

S. Exc. não deve mais consentir que con-tinue este subdelegado suplente que pêlos

Lugar inglez Àgnes Brotou, farinha já des-pachadá para ò 1; ponto.fflflOI.ltjt.fCj' fc-.IA.-H

OAPATAZIA DE PERNAMBUCO

.... -:277$022148$443

Rendimento do dia 22...Idem do dia 23 ,

455:919$574Navios á descarga para o dia 24d'Setembro:

Vapor inglez Wanior, vários gêneros paraalfândega e trapiche Conceição.

Vapor francez Belgrauo, vários gênerospara alfândega e trapiche Conceição.

Brigue allemão Henriette (esperado) váriosgêneros para

"" "

,8:420$465VOLUMES 3AHID0S ,

Do dia 22 26:142dia 23:

1- porta ,....,,;,. ...... 542- dita . . 2733-dita 6Q2TrapicheOonceiçãoTrapiche da Alfândega...

seus acjios de immóralidade, pelas faltas deconhecimento, já devia a muito ter sido de-mittido.

Quando por accaso elle recebe qualquerofficio, anda mostrando afim de ensinarem-lhe como ha de responder e outras vezes re-mettei?'o officio ao escrivão para que elh res-pondá, assignando sempre de cruz.

Só tem bellos conhecimentos para uzufru-'ir o alheio é andarcaloteando a meio mundo.

Como é sabido que elle deve a um maçona quantia de setenta mil réis e que está naqualidade de ser sorteado elle o nomeou ins-pector de quarteirão, quando devia saber que¦o inspector-de quarteirão não está isento.

Tive sciencia de que elle anda com um at-testado do desembargador Perette em comotem se comportado bem.

Isto não vém ao caso ; pode ser bem com-portado em sua,repartição, quanto, porém,aos seus'actos com» autoridades policial, sãoas mais degradantes como provaremos quan-do preciso fôr e n'esta occasião diremos maisalguma cousa se estas não produzirem effeito.

AO MEU AMIGO JOÁO SOARES DA ROCHA PELA MOR-TE DE SUA SEMPRE CHORADA ESPOZA ANNA HEB-MINA PESSOA DA ROCHA NO DIA 7: DE SEU PAS-SAMEN-O. •" ::. >,. •> ,-,

'

. " '-,-¦ ís.

'¦¦' •

Amigo ! A mão inexorável da morte acabade ceifar uma vida qué' vos era tão preciosa !

Anna Hermina Pessoa da Rocha resvallounos arbustos espinhosos que bordam os ca-minhos da existência e adormeceu para sem-pre no seio do infinito !

Ainda- cedo, sentiu que o destino, essephantasma negro, como a noite de escuridão,essa força que nos impelle atravez do cami-nho da vida aproximar-se e rir-se deescar-neo das mais ternas esperanças, que talvezella encarasse nos momentos da expansão desu'alma.

Ainda moça, sentiu c vento frio da morteroçar-lhe a fronte, resvallou na terra desdi-tosa, hoje chorâo-lhe as aves, as fontes, e abrisa soluça um gemido triste ao perpassarna lousa de seu túmulo.

A terra encheu com a bondade de seu cora-ção.

Como q_as.ro precursor da aurora illumi-nou-a e foi mais brilhante se ostentar na es-phera dos céos ! •

E a vós, amigo, coube partilhar das mago-as que a famiiia,soffre ; dos prantos que aamisade.faz derramar nas horas em que san-gra o coração.

Acceitai pois os meus verdadeiros senti-mentos.

Recife 24 de Setembro de 1875.Tito Augusto d'Albuquerque Porto Carreiro.

Os dias «i» enfermariaEu detei-rúe á borda de umtumulo,Tendo Deus por meu astro futuro,Dos martyrios soffrendo eu as maguas,Vi-me em braços de outro seguro...Acordei desse somno forçado,Que a razão me roubou por instante ;Inda tinha illusão da infância,Ao depois me tornei delirante.Só me lembra eu prostrado no leitoDia e hora somente a scismar,Alta noite a ouvir os gemidos,De quem estava já preste a espirar 1! !E' bem triste o viver do enfermo,Quando entra outro enfermo bem tarde,Quando a luz moribunda se apaga,Quando o cyrio"distante'láarde,. .-¦

CONSULADO PROVINCIAL

Rendimento do dia 22.... 61:67l!jp599\ » do dia 23 6:777|171

68:448$770

RECIFE DRAYNAGERendimento do dia 22

n do dia 23

27:074

RECEBEDORIADE RENDAS INTER-NAS GERAES.

Rendimento do dia 22 26:874$498Idem do dia 23.. 1:857$656

SERVIÇO MARÍTIMO .Alvarengas descarregadas nos trapi-

ohe3 d'alfandeg_do dia 22 9Idem no dia 23 <.......

9Navio atracado no dia 23 6

tO.í .........__,.,,..,,... .„'_fí;s mü .i

28:732$154

'arte marítimaENTRADAS—DIA 23

Buenos-Ayres—13 dias, vapor inglez Hece--wwj de 1681 tons. cap. George M., equip.

Quantas vezes, meu Deus,..éii.ouvi,Muitas vozes pedindo— o morrer ;Mas debalde, eram echos perdidos...Cada vez mais acerbo soffrer. -'¦ -"-:i

Quando os rogos pungentes findavam, ¦'',Junto ao leito já estava uma cruz ;Uma voz eu.ouvi expressando, ':C| -0-1Altó'õ:Nome de;Christo Jesus Íí)'"™ *';'*¦'

Recife, 6 de Setembro de 1875. .. Sena Barbosa

Pèdê-se ao Sví1 Americano pòr fora é^fran-cez^ por dentro^diabÓs' oleve, se não fo

'pro-prio F. das arábias)', que dig'a'a,lguina'cousi-nha em relação a invasão franceza !

Não acha justo o pedido; meu caro Sr.Americano ?Por quem é, diga, ainda que seja mesme

em francez !Quanto ao seu artigo, outrem lhe respon-

dera.0 Vüuperio.

Pergunta-se ao Sr. Americano, se nos .poeteinlormar, quantos estão empregados nas re-partições das Obras—publicas—e na da con-servação dos portos; quanto ganham e em qiiese occnpam ?

Espera.se, que S. S., para maior gloria doseu amigo, se dignará honrarmos com a suaresposta.

. O Francezi

OTO-NCIOS-D. Amélia da Silveira Bar-

rostO barão de Pirangy, sua mulher e filhos

agradecem as pessoas que se dignaram ac-companhar até a ultima morada os restosmortaes de sua prezada filha e irmã Améliada Silveira Barros, e rogam-lhes o caridosoobséquio de ouvirem as missas que mandamcelebrar por seu eterno repouso, hoje Quar-ta-feira 23, na matriz da cidade da Escada,pelo que se confessam desde já|| agradecidos.

" Bilhetes Perdidos fi; Pede-se ao Illm. Sr. thesoureiro das lote.

rias que não pague a sorte que por venturatinha de sahir no bilhete inteiro de n1 2449e dois quintos de dito de n- 1647—1969—daloteria da provincia, que correu hontem};visto como os ditos bilhetes foram perdidos,pelo abaixo assignado no dia 16 do corrente,que em tempo competente provará ser odomno dos mesmos.

Innocencio Xavier Vianna.

| Casa de Gampo ISubloca-se o arrendamento de uma casa,

fresca, e de boas accommodações, com jar-dim moderno, pomar, horta, cacimba commuito bôa água potável, banheiro de choquee choviscp etc. etc, situada, em um- dos ar-rebaldes inais saudáveis, e á dois passos deuma das estações da via:ferrea do Caxangá.

Para informações na rua do Èncantamen-to n* 5, escriptorio. . ,-

76,.carga vários, gêneros a Saundrs Bro-thers. & C, segue para Liverpool.

Londres—25 dias, vapor inglez Norsemanáe,de 864 tons. com.,Jenlüns, equip. 29, car-ga materiaes para. a Companhia Telegra-phica Oriental.

Havre—21 dias, vapor francez Belgrano, de1053, com. F. Vasse, equip. 79, carga va-rios gêneros a Augusta Frederico de Oli-veira.

Liverpool—21 dias, vapor Wamar, de 797tons. cap. J. Hughes, equip. 29, carga va-rios a Johnstan Pater & C.

SAHIDASBahia—patacho dinamarqueza Fatie; cap.

Robinson, carga porte da que trouxe dex New-York. '

Rio da Prata—brigue hesp Pirfo, cap. Alvi,carga assucar.

Liverpool—barca francez S. Luiz, cap. Mi-chel, carga algodão.

Barra Grande e portos intermédios—vaporbraz. Mandahú, com. Santos, carga váriosgêneros.

Bahia—vapor braz. Marquez de Ca.<ias, com.J. li. Ferreira, carga vários gen sr. o

fi ,:;.k:^Í'tff?vSProvincia

,'(i )<>;.DE

mu

Beneficência de PernambucoA Junta admnistrativa, sobre maneira pe-

nhorada pelo lisongeiro acolhimento que ooaretativo povo Pernambucano dispensou afesta anniversaria deste hospital, novamenteo convida para à continuação da mesma fes-ta, que terá lugar no próximo domingo 26do corrente.

O estabelecimento, estará nesse dia francoá concurrencia das pessoas que se dignaremvisital-o, ,e durante a tarde para maior bri-Ihantissimo dessa mesma festa, diversas ban-das de musica tocarão variadas peças á en-trada do edifício.

Não tendo sido possivel expor no grandebazar de domingo passado todas as prendasofferecidas pela caridade publica em auxilioda missão que a junta tem a seu cargo ; umnovo e importante bazar será apresentadona tarde do indicado dia, cabendo declararque entre as .prendas offeroadas.e que serãoexpostas figuram muitas do subido valor egosto.

A's 7 h'iras ldá nbite desse dia será canta-da como e de costume ho oratório do hospitaluma ladainha em limvoi-á S.João de'Deus,patrono do' mesmo, e em tençaodè'todosaquelles que tem contribuido com seus dona-tivòs para' a manutenção de tão nobre esta-beléòimento, digno a todos os respeitos daestima e consideração publicas.

Espera pois a Junta Admnistrativa, quea mui nobre e generosa população desta ei-dade mais uma vez cooperará para ò realcedessa festa de caridade, que tanta aceitaçãosempre mereceu pelo alto e humanitário fima que; o seu produetp; se des tina.; ¦ ,' i4

Secretaria do Hospital Portusuez de Bene-licencia em Pernambuco.

Becife 22 dé Setembro de 1875.0; 2' Secretario.

José da Silva Rodrigues.

COM UBGENCIAPrecisa-se de uma,ama para tomar conta

de uma menina : a tratar na rua do Faroln. 52.,.;/¦',

f li» MEDICO I/}»?. DO DR. , ¦ J»,

MURiLLOPraça do Corpo Santo

n. 112°. ¦ andar. J

Consultas das 6 horas ás 8 horas Jda manhã, e do meio dia ás 2 horas 1da tarde. *

ESPECIALIDADESPartos, moiestias da pelle, de se«

nhoEfl.se crianças..Chamados por escripto a qualquer

hora dó dia e da noite. -w

-<a. j^Se

MOLÉSTIAS SYPHILITICAS!.%..•-J ,

CURA RADICAL PELA9íntuvã ,, ... iiia

ouELIXIR DEPUBATIYO

Prescripto e preparado pelo pharmaceüticodo Piauhy, Eugênio Marques de Hollan-da, formado pela Imperial Faculdade deMedecina do Bio de Janeiro,laureado pelaExposição nacional de 1866, cavalleiro daImperial Ordem da Bosa e sócio corres-pondente da sociedade pharmaceutica doGrão-Pará. . \,¦.¦¦..,.'¦;-.,-, r >- i

, \,v/,,, .iw-;'-¦ , lJ.Ili.CO:; ...t.xarainado e approvado pelajunta dehy

giei,£ do Bio de Janeiro,e autorisado pór decreto imperial de 18 de Dezembro de 187i

Cura ra«l|calTodas as affecções syphiliticas do primei-

ro, segundo e terceiro gráo(. taescomo can-cros venereos, bobões e gonorréhas dartròs,empingens, escorriações isyphiliticas•¦ dasínãos e pes, rehumatismo •:-articular«du mus-cular, chronicos ou agudos, nodoás ou man-chás syphiliticas do pelle etc.

Nas exostozes oubôbasy escrophulasj fe-ridas chronicas, e até mesmo nos cachexiassyphiliticas, os effeitos da Salsa Caroba sá-'tisfazem perfeitamente aos mais exigentes

Secundada pelo linimento auti-rheumati-co, do mesmo aucoore pelas pílulas depu-rativas do

BK.MAIAOs tumores syphiliticos e rheumatismo

agudo declinam desde os tres primeiros diasconsideralvelmente.

Dieta alguma se faz preciso observar como uso desta Salsa e Caroba, quer em rela-ção a alimentação (que convém seja variadapara bem confortar an doente) e quer emrelação a estação e trabalhos do campo.

Os attèstados de profissionaes, que abaixovão trasoriptos, julgamos suficientes parafirmarem' as nossas ássereões.*As garrafas «le tintura «íe

Salsa e CarobaSão acompanhados de um receituario que

ndica a dose para todas as idades, e conse-hos hygiênicos, no qual se vêem ainda umasérie de attèstados de- curas importantesconvenientemente reconhecidas.

©s rótulos'«las garrafasLevam a firma do próprio auetor, que po-

derão ser confrontadas comas da carta aosconsignatarios nesta capital.

Aos correspondentes ecapitalistas

Um senhor d'engenho offerece garantiasuperior á viute cinco contos de reis á quemse propozer emprestar-lhe a quantia de seiscontos de reis, emquanto importa o seu de-bito em diversas mãos, que pretende assimreduzir á uma só, dando preferencia á algumSr. correspondente, que queira fazer essatransacçao, ao qual fará a consignação desuas safras para a motisação do mesmo de-bito.

A' quem convier o negocio sob taes con-dições, annunciará por este mesmo jornalpára ser procurado, com tanta ou quantademora resultante da distancia, em que re-side a pessoa interessada.

RETRAGTOSVende-se o retracto de D. Vital, bispo de

Olinda, e de D. Antônio, bispo do Pará,amponto grande, na Livraria Universal, ruado Imperador n* 54.

FEITORPrecisa-se.de ura feitor : na rua doPriuci-

pe, rx- 2.

Preços1 garrafa até 12......1 caixa de dúzia

4$000^421000

ATTÈSTADOSConstantino Luiz da Silva Moura, doutor

em medicina pela Faculdade da.Bahia, Ca-valheiro da Imperial Ordem daEosa e en jar-legado da enfermaria militar do Piauhy,etc.,*¦ etcã-r-Attesto; que tenhp empregadosempre com bons resultados a—Tintura deSalsa.e Caroba—da invenção do Sr. Euge-nio. Marques de Hollanda, não só para o eu-rativo de , syphilis • inveterada, como paradiversas affecções cutâneas, é.prihcipalmen-te o-uso da referida Salsa se torna provei-toso no rheumatismo.syphilitico e exostose.

i É por ser .verdade e me ser pedido, passoesta attestaçãOá*- u- : •¦

¦ Theréziná, 18 de Junho de 1869.

, , Df. Constantino ,Lpiz da. Silva,Moura.-

Simplicio de. Souza Mendes, formado èmotediciua pela Faculdade da:Bahia,' medicodo partido publico desta capital é provedorde saúde da I provincia, etc. —Attesto que apreparação officinaldo- Sr. PharmaceüticoEugênio Marques 'de Hollanda, conhecidapela denominação—Salsa e Caroba Depura-tiva—de que tenho feit" grande usòtfos hos-pitaes da Santa casa de Caridade, é um ex-cellente especifico para todas as affecçõersyphiliticas, rheumatismo de pelle e vice.ras; porque possue as virtudes o vantagensdos preparados de todo' e sem os inconve*nientes effeitos, ás vezes fataes, dos simplese compostos respectivos. ¦'¦'•¦¦¦"¦'

Therezina, 18 de Junho de 1869.Dr. Simplicio de Souza Mendes.

Por ser verdade passo a presente attesta-ção, que foi pedida.

Oeiras, 10 de Julho de 1871.Dr. João Manoel do Sacramento.

João Manoel do Sacramento, doutor emmedicina pela Faculdade da Bahia,1 ¦sx-ci-rurgião do exercito, medico è director dohospital da Santa Casa de Caridade de Oei-ras da Saúde Publica, etc.—Attesto que te-nho applicado, cuidadosamente o semprecom os melhores resultados, .a—Tintura-deSalsa e Caroba — do Sr. Eugênio Marquesde Hollanda, em todos os casos de affec-ções syphiliticas em qualquer dos tres gráosque se manifeste; verificando, quedanen-huma restricção de dieta resulta aconva-lecencia prompta do doente.

Acoresce ainda a grande Vantagem de po*der-se augmentar a dose indicada pelo au-tornos casos graves; sem os inconvenientesdos prep«arados merouriaes

Illm. Sr. Pharmaceutco Eugênio Mar-ques de Hollanda.—Achando se V. S. nestacidade, tomo a liberdade de dirigir-lhe apresente, commúriicando-lhe o maravilhososresultado que ha dois annos o tive por meio

;da Salsa e Caroba preparadabpor 7. S. .Em principio do anno de 1872 achando-

me bastante doente e suppond o por rheuma-tismo, acohselharamt-me que tomasse a Sal-sá Parrilha dé Bris-ol. No fim do primeirofrasco :appareceramme manchas.vermelhaspor todo o corpo, dores nas juntas, inflama-ções nos olhos; as manchas augmentarám-se a tal ponto com inchação na pelle, queme'julgaram morphetico . Encontrandomecom o Sr.'Burlamaqui, este me aconselhouque fizesse uso da Salsa, e Caroba prepara-da por V. S., tornei oi frasco e acheia umamelhora extraordina enó fim do segunclojulguei-me ciirado ; não obstante continuepor ailguns mezes é hoje acho-me livre da-quei-e mal. sem sentir omenorencommodo,

Bemedios como este preparado porV.S.não precisam elogios, mas, en me julgariangrato se não testemunhasse o meu eternoreconhecimento aò homem que deve ser ad-mirado por todos'aquelles quesoffremdo malde que milagrosamente me achoradicalmen-te curado.

Se V. S, julgar que esta minha declaraçãoserve para alguma cousa, pode fazer o usoque lhe convier.—Sou com toda a considera-ção. De V. S. ven. e obrigado.

CarlosBecife, 22 de agosto de 1874.

João Maria Seve, doutor em medecina, ca-valheiro da Ordem da Bosa e medico daCâmara. Municipal <?esta cidade, etc. etc.

Attesto que, tenho feito freqüente applica-ção da tintura da Salsa e Caroba,preparadapelo Sr. Pharmaceütico Eugênio Marquesde Hollanda,nas affecçõpa syphiliticas ebou-baticas,.e sempre com bons resultados, demodo que penso dever ser classificada naordem dos bons depurativos. '*

Affirmo o referido, com o juramento demeu gráo.

Becife, 5 de janeiro de 1875.Dr. João Maria Seve..

DEPOSITOUManoel do Nascimento Cezar Burlamaqui, rua cia Imperatriz n, 40—Bazar dos Fumantes, rua

do Cabugá n.14—Rua do Crespo n. 6.

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Systema dosimetricoO Dr. Pereira da Silva trata pelo

systema dosimetrico as moléstiasagudas ou chronicas. Chamfidos econsultas, das 7-horas da manhã ás4 da tarde, em seu escriptorio, á ruado Bom Jesus n. 48,1: andar. De-pois das 5 horas os chamados seãodirigidos á sua residência, a rua daAurora n. 73.

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