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-4 P^^ ^^^, * ^ jm im ^^^^ ¦¦¦/•' i ^ i \ Sexta-feira Ü'f de Ôetembrò de i,8?^ f-.;.-,-;..«- ¦-^g-^i.ari^St-È COMDIÇÕBfl DA ASSIGNATURA CÒB.TB B KWTHBROT DE HOJE. ATÉ AO FIM D$ A-Nílt) Numero avulso 40 réis tf&OOÔ Publica-ie todos os di5<* ¦ '"'"'¦"''¦Ç'!'.'i '" ' V í j.'A A' $" ¦* ^Tfciiárfá&Víi^n*^i£a]BÍ^t*w**fc- wg^~"**"^^^ OreSo dos interefsfsee ao domu-Larfoid," daUyoura- g <3-a rad^a***--^. CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA EKME ATE AO FIM DO ANNO Numero avulso .40 Réis ^ origin-w» nSo publicados nio fwiio r*«rtitaido» ª" A-;..- 8b 58000 0 GLOBO é propriedade de nma associação C0MPLEU NBÜTÍULIDADE NA LUTf DOS PARTIDOS POLiíitídâ Officinas 1 Redacgãa Rua dos Ourivesln. 51 •iwtattgitttg6a^áha*aaft»-am. Wm. .— c. UMSARIO as finanças do império. | Maia do interiob.5 R^ublica Franceza. (Carta do nosso correspondente). C.HH.QNICA DlABIA. Circular do Marquez do HervaL Aos lavradores (o elemento servil). Tribunaes. pois que os seu effeÀtos es*5,o ra,- porbâsè a confiança nacional,teria uma talmente produzidos e t&ç, jfòdêm ser. base solida e firme. Finanças UMA. -CURIOSIDADE OUE NÃO SERÁ SATISFEITA "Voltando a tratar da ultima emissão tde apólices, o correspondente do Jornal do Commercio em Londres, fez as se- guintes ponderações: Que se de um lado a operação deu a conhecer a força financeira da praça do Kio de Janeiro e o patriotismo dos seus capitalistas, de outro, entretanto, (fljfc elle), « não deve passar desapercebido que nestes últimos dezoito'mezes o aug- -mento da divida qu.ç, vence juro foi de cerca de lbs. 6.000,000, e aguardamos com ¦interesse os pormenores Completos sobre o fim c applicação que teve o empréstimo das lbs. 5,000,000. » Depois disto, c*jUtinúa ainda o mes- mo correspondeu*-.: v * on^-ecemos agora que o actual gabinete herdou do seu antecessor &ranae, numero de compromissos para 0Pia'"-> púbicas, sob a denominação de es ,radas de ferro do Estado, garantias rxiav& estradas de ferro, etc, e que esses empenhos foram a origem de «grandes •embaraços nas condições anonnaes •de todos os mercados monetários, e em uma época em que a suppressão das despezas, e não a sua expansão, é o primeiro dever de todo o g-overno. Sa- liemos que a reducção de despezas o ponto de partida "do systema finan- ceiro do Sr. barão de Cotegipe, e reco- nhecemos as dif8.culd.ades com que elle tem de lutar para cumprir os lega- dos dos seus antecessores. Esperamos, porém, que a facilidade com que se levantou drnheiro por meio da emissão de apólices lbe fará per-severar na sua idéa de eco**aa*mia.» Bem se vê, por estes trechos, que o correspondente é subdito de S. M. Bri- tamiica,, isto é, cidadão inglez, o civis romaf.iusúe lord Palmerston que, setem por abrigo, ainda nas mais longínquas rf -giões da terra a bandeira protectora -'ia sua pátria altiva, tem tambem no interior o abrigo do direito constitu- cional que lhe garante, entre outras preciosas faculdades, a de fiscalisar o «mprego dos dinheiros do Estado, isto <é, o produeto do imposto pago pelos contribuintes. Essa modaé muito ingleza, mas não é brazileira. O quelà na Inglaterra é um direito"; aqui é uma impertinencia, quasi um desacato. O que é um dever para o governo, aqui não checa a ser sequer uma con- cessão, uma tolerância. discute-se antes de pagar. Aqu*l nem depois de pagar tem o con- tribo.inte o direito de queixar-se ou de rec.iamar os esclarecimentos necessa- r.kos. O -estylo tem sido esse invariável- znente. Presume-se que a opinião é repre- sentada pelos deputados, emquanto na Inglaterra presume-se que quem a re- presenta—é o povo. Razão pela qual, sem descerem da sua categoria, autes subindo no seu prestigio, o.s ministros inglezes dão fre- quentes satisfações ao povo, aos parti- dos, a*.os eleitores, aos contribuintes <*n..u\n. .Não nos objectem dizendo que o go- "cwjrno apresenta relatórios ás câmaras. Essa objecção não seria séria. Em primeiro lugar as informações dadas por essa fórma, chegam tarde, isto é, quando são inúteis ou po- dem ter valor histórico, quando não uão aproveitam os factos relacionados, ra3id remediados, Na Ingiaterra tambem os ministros apresentam relatórios ás câmaras-, O que os não disperisa de publicar mensalmente, 'nau as tabellas da re- -ceita publica, como de divulgar a ap- plicação das sommas consagradas aos grandes serviços-. Uma tal prática nàò constitue entre os inglezes -Vm*i formalidade. í$ila é sobretudo respeitada como um estricto dever do governo para com a nação. Do thesouro inglez,considerado como a verdadeira bolsa publica, não sahem sommas para serem discricionariamen- te empregadas em obras, cuja utilidade se não demonstre primeiramente ante o próprio paiz. E' por isso que vemos freqüentemente an-Tünciar a 1-5 o lançamento no estalei- ro de qualquer navio importante, ape- zar de Ser a preponderância naval da Grã-Bretanha uma questão de amor próprio nacional e um interesse funda- mental do Estado. Entre nós não succede o mesmo. Governo representativo, como se diz somos, nenhum governo conhecemos que mais profunda aversão tenha ao regimen da publicidade e que mais ame o segredo, até nas operações do thesouro, relativas á emissões opera- ções essas que deviam ter a mais am- pia e solemne publicidade. Perdurando, porém, ò systema dâã reservas è dos segredos, nada pôde obstar a que dentro e fora do paiz se julgue que o governo está recorrendo a successivos empréstimos internos e externos, não para attender à grandes ôbrás futuro, réprodúctivàsA más pàrà fazer face aòs gastos ordinários de um thesouro affrontado por serias dif- ficuldades, que salda os seus orçamen- tos com um déficit permanente. Esta conjectura, que tem sido por vezes formulada atè pelo próprio cor- respondente londrino, tem hoje grande plausibilidade, quando vemos as arruí- nadas provincias do norte contrahir empréstimos ou emittir apólices tam- bem para pagar os ordinados atrasados de funecionarios, que, poi* falta de pa- gamento, tèm desertado as próprias repartições. E' para este estado de cousas e para estes assumptos melindrosos que nós solicitamos a attenção do honrado Sr. ministro da fazenda, a cuja alta intelligencia e a cujo patriotismo não pôde deixar de impressionara situa- ção verdadeiramente melindrosa em que se encontram as finanças do Im- perio. dos Santos e Firmino, liberto, que es- tavam perto do matadouro, a salvaram da morte certa- ,coridujiirido-a senií-* T : "". V - ixà&Rtã! dro Paulowitch- e outros- voívodes, Mas iu receber Lino sobre o m$& u .&-,.¦£%** , , & .^^^t™ sulti*.„ ._ um .'tiro de garrucha disparado por Camargo Neves, morrendo instanta- 'ÜU^3ttiiSj.!i ~" „«„ s.^. nnn..-lírio +íim'hftTn IT£„- ^„i„ -k™™ n.T.e-.T.r.P mifi.nti- assassinado damars-o Neves com ura O governo poderá querer desculpar- se allegaftdo que, sendo muitas das sommas que despende applicadas á obras que lhe parecem úteis, nfio è justo que lhe increpem -o óièrcicio de um attributo iib âeu poder. Essa allegação, porém, seria impro- cedente, por vários motivos : Porque ha exemplo de mandar o nosso governo executar obras de grau- de custo, sem terem sido taes obras au- torisadas pelo poder legislativo-. Porque ainda mesmo autotísadas certas obras, exige o critério commum que não sejam ellas executadas por taes preços que venham a constituir um encargo superior ás forças do orça- mento e até das mais prudentes pre- visões. Para exemplo: votada uma ceíta e determinada verba par*»: construcções navaes não é licito a um governo, que preste homenagem á opinião, eínpre- gar em um navio dez ou vinte | mil contos, conforme o capricho ou a phantasia de qualquer ministro, ou de qualquer construetor naval. Além disso, serve a publicidade, èm taes casos, não de conveniente aviso ao paiz, quanto áo 7*Aodò porque se vai empregar o imposto pago pelos cida- dâòS, como ainda fornece ensejo á mes- ma opinião para manifestar-se èòbrè a conveniência -e -opportunidade das obras emprêhendidas e para ajuizar da preferencia do governo, naquellas meô- mas cuja execução lhe parece mais util e urgente, -Se o govèriio adoptasse a regra da publicidade para as operações do the- souro. como se pratica na Inglaterra e nos Estados-Unidos, não somente go- zaria de mais confiança, como mais facilmente veria dilatar-se o seu cre- dito. As suspeitas que hoje assaltam o es- pirito publico aute essas obscuridades intencionaes desappareceriam e o Cir- culo financeiro sabendo com segurança qual viria a ser applicação do dinheiro solicitado pelo governo, seria pressu- roso em fornecer os capitães neces- sarios, desde que estivesse informado sobre a natureza e fins da sua appli- cação Mala do interior Pelo vapor Paulista temos datas da provincia de S. Paulo, que alcançam a 6 do corente. No dia 3 o Sr. Octaviano fíudstfn féz uma prelecção seu methodo, pe- rante um escolhido auditório no salão da Propagadora. Foi muito appiaudido pelos resul- tados que colheu da conferência; Fallecera Capitai o abastado fa- zendeiro Antônio Januário Pirito Ferraz na avançada idade de 70 annos. Sob o titulo o Trabalho publicou-se ria capital um periódico, órgão dos typo- graphos. Lê-se no Diário de Santos : a Foi-nos apresentada uma carta, ex- pedida pelo correio Pernambuco, cujo envolucro foi visivelmente corta- do. a canivete, provavelmente rio cor- reio da çôr.tè* por íntérmeaio do qual foi élla airigida a uma pessoa respei- tavel desta cidade., « Dizemos, no correio côrté, por que a carta fòi êácoiitíadà no correio i deátà cidade no estado em que a vimos, segundo uma declaração de dous empregados do mesmo correio. » Publicando a censura feita pelo il- lustrado Collega, esperamos qúe a re- partição do correio se justifique da pecha que ihe é irrogadá. Siri Campinas o coronel Cherubim H. Ribeiro da Costa Camargo con- cedeu carta de liberdade, sem ônus ai- gum, ao sèú escravo de nome Paulo. A commissão permanente do par- tido republicano ness,*- município pu- blicou um convite dirigido a todos os correligionários para uma reunião g-eral, que terá lugar rio dia 17 do corrérité, é cm qrié tratará ado- ptar medidas tendentes a regularisar a conducta do partido no próximo pleito eleitoral. De Sorocaba temos o Ypanema de 30 do mez passado, de onde extrahimos a seguinte noticia: As Sras. D. Anna Roza de Mascare- nhas Martins e D. Etelvina Augusta de Carvalho concederam liberdade ás escravas Auristela e Justina, por ocea- sião do inventario a que procederam nos beris deixados pela finada D. Anna de Almeida Mascarenhãs. Diz a mes ua folha: «Tentativa de suicídio.—Uma moça allemã, de nome Joanna, aggregada do Sr. Antônio Rogich, chegada ulti- mamente á esta cidade trazendo com- sigo dous lindos filhinhos, tentou sui- ci dar-se. na tarde de 26 do corrente, ati to esgotar pela bocea'grande quanti dade de água,B¦., « Algumas pessoa*? ásseyéram Q]j? 0a ségúfiaa Tel qué essa infeliz üiocã tenta findar seus dias. « Sem fazer commeritarios, lamenta- mos tao triste acoiitecimento, que iria privar essas cf iaiiças dos carinhos nia- ternos. •» « Longevidade.—No bairro do Inhoa- hyva deste municipio falleceu a do corrente, Generosa Maria com a dimi- nüta idade de lOâ annos. A fiúada ainda tinha o gozo das suas faculdades, e sendo nimiamente pobre, fazia o serviço da consinha para si e ai- guns pequenos netos que com ella vi- viam-. Era ella natural desta cidade e viuva. Deixa uma filha com perto de 80 an- nos. » Com o titulo Que boa filha ! I publica a âiiudida folha o seguinte: «Rita Hermelinda de Cássia, uma dessas Magdalenas não arrependidas e devotas do deus Baccho, no dia 29 do corrente, desrespeitando sua velha mãi, foi por esta, põi1 Uni seü irm.ão e avô castigada pela sua insolencia- Essa boa filha, ém vez pedir pêr* dão aquella que lhe dera o ser, apre- senta-se ás autoridades, e allegando ser pessoa miserável, pede que lhe proceda a corpo de delicto Pas peque- nas contusões^ que se formasse pro- cesso contra sua mãi, irmão e avó. O Sr. subdelegado de policia, em cumprimento á lei, procedeu ao corpo de delicto, e sendo a offendida pessoa miserável, prosegue no inquérito. >* Na noite de 12 para 13 do mez passado cahio geada na cidade da Limeira, pro- idjíliáò somente pequenos estragos nos cafesaes. Em Taubaté publicou-se no dia 1.° do corrente njais um periódico littera- rio e recreativo, sob o titulo Estreito, do Norte Em Guaratinguetá, no dia 21, Ma- noel, camarada do Sr. Virgílio Eleu- terio de Aguiar dos Rosas, armado de uma foice, sahio de sua casa* no bairro da Pedreira, em perseguição do preto Simão, que, embriagado ameaçara com uma faca sua mulher, em oceasião em que eilé se achava au- sente. Mais tarde foi Simão encon- trado horrivelmente mutilado a fouça- das, mas ainda com vida. Recolhido á casa de misericórdia dessa cidade, fal- leceuno dia 21. Era maior de setenta assassinado Camargo tiro ide rewolver que recebeu sobre d pesdqço, desfechado por um dos.ca^ paridas de. Lírio; J Ò {triste facto produzio grande senfa- cão tia população, sendo commentaqas êm todos.os sentidos as circumstancias qué produziram a desunião daquella fàmük' e á ensangüentada tragédia quejafinalareuüe... mai a benrâ üe duas sepulturas!. . Pór parte da autoridade policial, que Uestk cidade dispõe de 3 ou 4 solda- dos íe CiilCo guardas de policia locai, forajn dadas as possíveis providencias afiní ser présO o capanga assassiüo, quéévadio-sé.*- . Fòi. igualmente feito 6 respectivo auto de corpo de delicto, com assisten- cia do subdelegado de policia Sr. Fran- cisco Alves e do digno promotor, Sr. Dr. Paiva* *•*¦ Republica Franceza (CARTA DO NOSSO CORRESPONDENTE) Pariz, 4 de Agosto de 1876. Süu-u-.-o:— A d sf-irrá dos Servio--.— Baíalíiade Vurbitia. Victoria dos montenes-rinos. —: A questão importante.—Bata«l*a de Z-atchar.— Tudo dt>pend*s da tomada de uma cidade.—O sullão Uurad.— Confld*uci*s do seií mediecj.— apricftos sinistros um iüoiibunrio.—vivera el*e ainda? Abd ul-Hamil; herdeiro prr-sum- ptivo do throno.—Su«s sympathiaspelo partido da Velha Turquia.—A guerra do Oriente pa- rante o parlamento ing«ez.—Discurso de Lord Granvill.. e de Lord Derby. Os dos Srs. Gl -d- stone Disrat-li.—C níissões deste ultimo.— Verdadeiro m«>l:vo da presença da esquadra ins-leza no Medit* ,aneo.—Mediação, annos No dia 24, umtripolaiite de uma das barcas que navegam entre Caçapava e Cachoeira, iugar denominado Poci- nho (Lorena), quebrando-se-lhe o va- rejão com que impellia a barca, cahio ao rio e afogou-se. O preto Antônio, escravo do Sr. ca- pitão João Costa Lima, havendo-se evadido de Casa de seu seühor, e sendo perseguido por alguns guardas polici- aes que tentavam captura-lo, atirou-se ao Parahyba, e horas depois surgiu â tona d'agua, cadáver. Sob o titulo drama sanguinolento, es- crevem da cidade do Rio Claro á Pro- vincia de S. PavXo : « ííoje â de Setembro, as Í0 horas nianha^ém unia,fazenda deste nlurii- cipio, distante 2 lêguás mais menos desta cidade, oceorreu gravíssimo con- fíçto, do qúál resultou a morte violenta dc dous cidadãos, cobríndo-se de luto uma familia abastada e estimavei. Eis como se conta o facto : Lino de Freitas, maior de 50 annos, fazendeiro, casado com- uma senhora viuva de outro marido, vivia ultima- mente separado delia e em constantes questões com eila e com os filhos maio- res que a senhora houvera em primei- ras nupeias. Conta-se que Líno fora hoje á fazenda onde residia süa mulher é os filhos delia, armado e acompanhado de ca- pangas no propósito de liquidar quês- toes existentes, fallar com a mulher obter a entrega de escravos, etc. Ao chegar encontra-se c *>m um dos filhos maiores da senhora, e seu enteado, Francisco de Camargo Neves trava-se de razões com elle á entrada da casa ; qual Tanto quanto se pôde íobrigar atra- vez aa cerrada neblina cjiie envolve as noticias equívocas e contradictorias do Oriente, os servios tomaram sua des- forra. Telegrammas oftlciaes de Cons- taritiríoplá {ídrifessam .que Muktar- Pachá foí batido em Veruí**^, ê-líbcra seja verdade que o que os servios con- sideram como uma derrota formal, te- legrammas turcos pintam como sim- pies tireteio de postos ávauçado*sA Todavia a seguinte riarração que temos á vista daqüélíá batalha tem todos os visos de verdadeiro desastre para Muktar-Pachá: « A batalha, de Verbit^a, ou de Veri- chidol, segundo a denominam o.s mon- tenegrinos, pinta de um modo muito especial a guerra de que é theatro o Montenegro e a Herzegovina. « Nos combates entre exércitos eu- ropeos, combates planejados por sa- bios estratégicos- tudo procede do caicuío : na guerra da Herzegovina, pelo contrario, o triumpho depende da bravura de cada um como do arrojo que por ventura desenvolva todo o exercito. « A retirada dos montenegrinos que segundo dizem os turcos, facilmente poderiam se ter apoderado dê* Mostar, retirada que se considera como um erro grave do principe Nicoláo, parecia uma desgraça de tal quilate que rio campo montenegrino faíloü-se aberta- mente em entabolar-se neg*ociaçõès de paz. « A retirada de que se trata teria sido, c**)in effeito, fatal aos montene- (-"¦'ridos' sei MuMtar-Pachá, respeitando os mais triviaes princípios da arte mi- Ütar" OS tivesse guardado sempre à ¦:i *i'.l « Era intenção deste gèàêvaâ cortar-- lhes a retirada e depois invadir o priri- cipado. Mas tendo sido .mal executado o plano e sendo preciso para qu-? í?or" tisse o desejado effeito dispor de forças mais consideráveis, foi preciso reüUn- ciar a todas as vantagens que desse plano pretendia tira*?- « Com effeito,ria sua retirada os mori- tenegrinos tomaram um caminho mais curto, ao passo que os turcos seguiram linha parallela acerca de meia légua de distancia, sem que nem um nem outro soubesse da marcha do inimigo. « Suppunha Muktar-Pachá que ape- nas encontraria parte das forças mon- tenegrinas, porque estava convencido em véi ài&&? todos os destacamentos montenegrinos reütiírá.tí-i?e' eom incri- vel rapidez logo que Selim-Pachá téri- tou atacal-os pelo flanco. «Terido géliiípPaohá chegado ao campo de batalha muito âíitès áe Muk- tar-Pachá, stías tropas foram cercadas", batidas e elle próprio foi morto. Se-- guio-se, após este primeiro ataque, uma refrega de que se não pôde formar juizo seguro. Grande numero de offi- ciaes turcos, entre os quae-sfuim outro pacháe dous coronéis, foram mortos; Muktar-Pachá, porém, sahio incólume do combate.- « Dizem uris que hontem eííé' êstftVít em f ribirijé afim âd ahi reunir e reor- ganizar o resto das suas tropas i asse-' guram outros que elle está em Mostar. O maís provável é achar-se encerrado em BiJék, porto bloqueado pelos monte- grinos. Aflirmam trircos que pôde- ram salvar oito batalhões. A seu turno òs montenegrinos pretendem não ter perdido mais do que 200 homens entre mortos e feridos. « Devem os moiitêrisgrirtos a victo- ria que alcançaram não á süa brâ- vura, como tambem ao facto de terem combatido següridó ã síria maneira ha- bitual em menoscabo da tactica e és- trategia dos exércitos bem disciplina- dos. » Entretanto, para o sudueste da Servia mais activo é o movimento offensivo dos turcos ém direcção á fronteira, o que parece indicar que, para aquelle lado os servios estão de péior partido. Convergem os diversos corpos do exer- cito turco para Gurgussowatz, onde Tchernareff entrincheirado os espera ¦¦'-feza do valle do Timok e desfila- em «*i*-- deiro de Bauza. Se o general Tchernaieff fôr batido, ver-se-hão os servios obrigados a aban- doriar Saítehar, e assim poderão os tur- eos penetrar no príüdpado da Servia. Se pelo contrario Tchernaieff foi* vea~ cedor, abortará 0 píario dos generaes ottomanos e desalojados os seus tres corpos de exercito serão atirados para a Bulgária, cuja população espera so- mente uma victoria da parte dos ser- vios para se sublevar. Em um outro ponto da fronteira, a saber, em Slichuza, tem os servios po- dido manter as vantagens de sua pri- meira pesíçâo, A tomada desta cidade tem grande alcance, sobretudo se o principe Niti-ka souber se aproveitar dc triumpho ai- cançado sobre Muchtar e marchar para o nordeste, afim de fezer por abi junc- ção com os servios. Sempra o mesmo mysterio sobre os actos e gestos da Porta. E' bem possivel que dentro em pou- Cos dias se produza um facto novo em Constantinopla. O sultão Mourad v" acha-se em estado deplorável. Um dos seus médicos, o Dr. Karpoleone, conta em uma carta, que foi publicada no Mensageiro rfo Meio-dia, o seguinte, a respeito da saúde do im- perador turco: « A'noite sempre duvido que o sultão amanheça vivo. Elle é cadáver em decomposição. Seus intestinos não funecionam e o seu hálito é pútrido. «Os olhos não se abrem mais.e a mão conserva-se fechada. Não dispõe mais (?*¦ nenhum dos sentidos, excepto do tacto, remecn^d°-se ao menor òof . ... . ...*, ,.*• „^v a accão de tacttí, Como uma ra so*- unia corrente êiécttricô, plienoin^10 e'sté muito curioso", sendo aliás certo que nuntíá vi doente' mais siriguíar. Como acabará isto? Sém duvida muito lentamente, e é assim que ellé vai morrendo.- Pouco a pouco a lethargia vai cheg*ando e dentro de uns cinco a seis dias estará morto, pois duvido que possa ir além. « Os vizirs costumam vir vel-o, mas quando ha tres dias' pas*?ados'annucia- fara-lhe a visita de Midhafr-PaOhá,, elle sacudío ac-sbeça e disse:« fitíffíoiítí » íqus èlle morra), obrigando, por.-issri, o visítaute a defender-se contra os eunucos que queriam executar a ordem do amo moribundo. Nunca tem a seu lado a íiíulher. a quem não quer ver aqueiles que ousam approximar-se porque em um accesso de loucura, sun lingua pôde articular alguma palavra da qual os eunucos, executores das ordens superiores do soberano sabem com presteza, se aproveitar e de que pôde ser victím*.- 0 imprudente que vier itó? noticias da saü^é de Sua Ma- géstâdé/, « Jáüão o curam. E para que1? O morai est*? tão affectado Como o physico. Como restaur-ar-lhe a vida, se file não supporta nem as frícÇÕefc'* «c A medicina nada mais tem a1 fazer. Refftá appeíiar para a natureza, mas esta M necéssarfemente ser sup- plantada no coirityáte'.- « Fizemos, ha quatro dlaS passados, uma conferência, em que toma'?am parte dez facultativos. Nesse dia reco- brou eile um raio de intelligencia, mas disso se servio para nos querer mandar émpalar! « Deus m*. preserve dc repetir a ex- periencia. » Que pintura do poder absoluto í Quantas complicações novas surgi- rão se Murad fallecer*? Sem duvida que ha um herdeiro pre- sumptivo, que é seu irmão Abd-ul- Hamil--Effendi, mas a morte do actual sultão séfá o' começo do fim. Parece que pelo presentimento de sua breve subida ao throno, os corres- pondentes de Constantinopla se des- fazem em earicias e lisonjas, pelo prin- cipe que ha de: sueceder ao sultão, donde collijo que este está realmente ás portas da morte. Eis, por exemplo, o que diz o Fi7m~ denblatí sobre o irmão mais moço do actual sultão: « A riíuítos respeitos, Abd-*it4ía iníi é o opposto de seü irmão, não obstante; a semelhança que no physico iricorites- tavelmeutc existe entre* ambos. Tão resuluto, apaixonado & forte é elle quanto fraco, indifferente, ap**tbi;co e doentio é Murad. Possuindo em alto gráo o sentimento religioso, muito peso a tudo quanto possa de qualquer modo offender a doutrina do propheta, sendo refractario á civilisação europea. « Não partilha Abd-ul-Hamil as opi- niões de Midhat-Pachá, nem da escola que pretende encontrar a salvação do império ottomano em uma organisação constitucional. Conseg*uirá Midhat-Pa- chá convertel-o ás suas idéas"? Deve-se vèr para crer. Se Abd-ul-Hamil chegar a ser o sultão, incliuar-.se-ha ao parti- do da velha Turquia, que ua realidade não tem mais chefe eminente depois que morreu assasinado Hussein-Avni- Pachá. « Não posso naturalmente fallar se- uão do que ouvi dizer em Constantino- Xria, e bem pôde acontecer que o sultão Abdul-Hamil encare os negócios diffe- rentemente depois que tiver subido ao throno, deixando de ser simples prin- cipe e particular. Sua subida ao throno aproveitará muito para o impulso a im- primir direcção da guerra porque é dotado de energia e força de vontade, sendo além disso capaz de inspirar a outrem estes predicados. a 2fm summa a Turquia teria, em toda o caso, um sultão de saúde vigo- rosa, como não teni tido desde Mah- jurid II em diante, pois que dos tres ul- timos imperadores que alli têm reina do, a saber, Abd-uí-Medjid, Abd-ul-Azzis e Murad, nem um eva sadio e forte. Ora sé, Como acabamos de dizer, Abd- ul-Hamil tem tãiiíc? quanto se pôde de- lig a seu favor uma circumstancia de nãolpequena monta para um paiz como a Turquia». ;:*;;Oque fazem e o que farão ainda, aíf j potências % A fallar a verdade, acham- se ellas na maior confusão. Tem havido tanto na câmara dos Lords como na dos Communs em Inglaterra estirados Poucos são debates em que os ministros têm pro- ferido extensissimos discursos, mas. sem resultado algum parlamentar. Não . se procedeu á votação, e depois de um. torneio de eloqüência entre Lord Gran--;.^ ville e o Sr. Gladstone, entre Lòrd Derby e o Sr. Disraeli, a moção que se discutia foi retirada pelos seus próprios autores. Deve-se mesmo notar que a opposiçao ^Hibora criticasse com azedur«T.e o pro- cedimeíito do ministério, se abstive-sse^ entretanto de expor claramente p, vistas lieclarando precisamente coni. teria pr^e*dido se lhe coubesse a direc- J c^cv da politica do paiz. E' que a oppo- sicão actual na Inglaterra pertence á.' um partido âe- governo que pôde müi* * hoje ou mais amanhã subir ao poder <3 por isso evita pronunciar-se.de fórmif* que deper-s não possa operar alguma. evolu^O 9ie venha a ser indispens**- vel.A.J Como conclusa do *& dlSm"'S°' °- Sr. Gladstone conten^u-,^ emmdicaiv queoqiro -te com- alli com muita circumspecçc-*^ convinha efa prevenir no Orím*; plicaeoes semelhantes ás que *W. ^ se dão, retirando de um poder inc**t2s o govèmo dos raias, mas salvaguar* dando todavia a' integridade territoriatl do império ottomano; duas condições-, que em sua essência se excluem mu- ualmente todas '-"¦rvenção. '**>, isto é, í iobi"< ¦ia em .JBe- Desse modo Jo credito publico, tendo rando-se ao rio Sorocaba. José Firmino e deste lamentável conflicto da disputa passam á luta, na tomam parte os capangas de Lino, ^JJg^SiaSèad<í na retaguarda Pe- elle os nao reconhece. Todavia,' sejar robustez physica e Corpo são, mi* tuamente, de sorte qu e nos termos- em-, que o Sr. Gladstone colJto<-*a a que.st53,Q^ consiste oproblemaem de. cobrir a qr^.a-* dratura do circulo. Cumpre assignalar na i\ aposta «-do Sr. Disraeli, dous tópicos. A Inglaterra achou-se isol ada pi or que. o governo opinava pela pol itícfi.-da não intervenção. Esse isolamei ito li ão pérsiate niais hoje, por isso que a. scin.";» orandes p*otencias da Europa, « lopois de tentativas vãs em outro sentid. 3 aca-/' bâTãSXi por adoptar a sua poli 'íica, guiaiido-sv? acKlialmente todas -Pel° principio' da rião- .in*^.' Sobre urií outro priíJ*w d reunião da esquáárSS itíi^. sika, {è£ ti ministro da RaÍ3*iáV> ^lcf^^ impor tantes revda«ções. « A po.iü'*i*4*-a'i,, Inglaterra, disse ellé, foi constante-* mente a de considerar o Mediterrâneo- como uma das grandes vias de com* municação do nosso paiz, de sorte qu-e* que empenhamo-nos e continuaremos- a nos empenhar para que as águas ., desse mar, assim como todos aquellas que com elle se relafionam, perm*aue-- çam livres e francas á iiavègação.. Assim pois a conclusão que se pôde. tirar das palavras do ministro é que..<u esquadra enviada pelo g*overn.*o ing*Iez aos Dardanellos tem antes ura fli» poli- tico do que humanitário, sondo ;sua principal missão, não a de « susíea.Atar o império ottomano, mas o próprio .í.m- perio britannico. »* Concluindo declarou o Sr. Di.sr.aelí que não julgava asada occafíião de -em- pregar a mediação: que as' c-o.mmis". Oes revolucionárias são a causa1- nndea da guerra, e finalmente que a Ingla^Táetf deve encher-se de orgulhoApor vêr qué as de mais potências amigas abraça-* ram á final seu parecer. Quanto se engana o Sr. Disraeli !¦. As'; commissões revolucionárias não podem* por si sós promover e manter a insur--- reição, mas para isso muito influe O' enthusiasmo nacional de que estão-"os sia vos x>ossuido;j Seja, porém, como fôr, se não é téiapa ainda de propor uma mediação por parte dos povos do Oceidente, é mais que tempo de tomar uma: veso, ção qualquer, se se não prefere v I <m\ r / MBMaaMaaaMMMW» ta«-E-Bat*BM»^-*»*g*a*8B^^*^-M**Mgg,*ig^»-g asessaisera; FOLHETIM DO GLOBO se HELENA / *POB MACHADO I>"B ASSIS CAPITULO XXVII Tinha acabado; grossas lagrymas, retidas a custo, emfim lhe rebentaram dos olhos e rolaram pelo rosto abaixo do narrador. A commoção não ficou so nelle ; seus dous ouvintes a sentiram tam- bem. Acabara; e o peor que podia acontecer era isso mesmo. Uma vez finda a narração, ficaram os dous calados e perplexos, sem que ousassem con- tradizel-o. Depois de curta pausa, Salvador rema- tou assim: De tudo o que lhes disse não tenho outras provas, além destas cartas, que seriam bastantes, xe de minhas lagrymas, que hao de ser eternas. Jífas ainda quando haja outras, creio que não serão precisas. Na situação em que estamos so ha duas soluções possiveis ; ou nada se altera do que o conselheiro estatuiu, e somente eu carregarei as palavra; cada um delles ia absorto. padre observava de quando em quando o sobrinho de D. Ursula, buscando adivinhar-lhe os pensa- mentos. Chegando á porta da chácara, o padre pergun- tou ao moço : ²Que pretende fazer *? ²Não sei ainda.:-.. ²Sei eu o que deve fazer: nada. ²Conservar esta situação *? De certo. Helena obedeceu á vontade de seus dous pães, aeeitaiy\o o equívoco em que ambos a vieram collocar. Obed )ceu á força. Agora, está reconhecida; é um facto que não podemos discutir nem alterar, Estacio esteve silencioso alguns instantes. ²Mas posso eu, á vista do que acabamos de ouvir, cotiservar a Heleaa um titulo que rigorosa- mente lhe não pertence ? Helena não é minha irmã ; é absolutamente extranha á nossa familia; o título que nos ligava desaparece. Por que mo- tivo continuaríamos nós uma falsificação. .. ²De seu pae *? atalhou Melchior. ²Padre-mestre! ²Aquelle homem falou verdade; mas nem a lei nem a Egreja se contentam com essa simples Comtudo, o, rança. E' evidente que elle .iada quer alterar do minutos. A côr da vergonlia tingiu-lhe a face logo que*seu pae estabeleceu, e antes se sacrificará do ' que ella deu com Estacio, que a esperava, ao lado que envergonhará a filha. Sente-se disposto a de Melchior, ambos calados, mas sem nenhum vis- fazer o queDelle recusa?lembre de irritação. Após um silêncio longo e Estacio não respondeu ; tinham entrado na cha- abafado, Estacio communicou a Helena a resolu- cara e. caminhavam lentamente na direcção da , cão da familia e seus sentimentos de generosidade sa. Melchior deteve-o.| ? confiança; concluiu dizendo que sobre todas as ²Estacio ! disse o padre depois de olhar para cousas prevalecia a vontade derradeira de seu pae. elle um instante. Eu leio no fundo de seu pensa- j Helena empallideceu e cerrou os olhos ; D. Ur- mento; quizera despojar Helena do titulo que seu jsula correu a amparal-a. O organismo debilitado pae lhe deixou para lhe dar outro, e ligal-a ásua .pelas vigílias e commoções das últimas horas não familia por differente víneulo...j pudera resistir ; mas o deliquio foi leve e curto. Estacio fez um gesto como protestando.[Voltando a si, Helena beijou ardentemente as Esquece duas cousas graves: o escândalo e o mãos de D. Ursula e as do padre, estendeu a dex- casamento de um e outro; ja senão pertence, nem | tra a Estacio, que a apertou ; depois, com voz ella se pertence a si. Vamos Ia ; seja homem. Se- tremula, mais firme resolução, disse : Cílbci. conseqüências da sorte, desaparecendo; ou a fa-1 verdade. Em opposiçao a ella, ha a declaração milia regeita Helena, e eu a levarei commigo. Dir-se-ha que a lei a protege a todo trance*? Pois ella assignará todas as desistências necessárias... Estacio cortou-lhe a palavra dizendo que oppor- tunamente lhe dariam sua resolução. Sahiram }le è Melchior logo depois ; não trocaram uma so V-%à '¦' .-: ... ,A:Ay ia derradeira de um morto, A justiça civil exige mais do que palavras e lagrymas ; a ecclesiastica nao extingue, com um traço de penna, aafiarmaçao posthuriia. Demais, nao espere que esse homem reproduza perante ninguém as declarações de ha pouco; so o fará quando perder a última espe-1mada a ouvil-os. pultemos quanto se passou no mais profundo silên- cio; e a situação de hontem será a mesma de amanha. Quando Estacio e Melchior entraram em casa, ja D. Ursula sabia tudo; lograra desatar a lingua de Helena. Abatida com a leitura da carta, nao lhe levantara o ânimo a narração verbal da moça; seu coração preferia talvez que Helena fosse ver- dadeiramente filha do conselheiro.. Alguns mezes de espaço e a convivência affectuosa produziram a differença de sentimento entre o "primeiro e o último dia. .— Nada podemos fazer j a agora, disse o padre ; provocaríamos um escândalo sem esperança do resultado. D. Ursula fez un gesto de assentimeuto. Cha- Helena desceu dahi a alguns Meu coração ficará eternamente grato ao resto de estima que não perdi; mas a situação mu- dou, e fôrtía é mudar com ella. Não quero a pro- tecçao da lei, nem poderia receber a complacência de corações ainigos. Çommetti um erro, e devo expial-o. Emquanto a vergonha vivia so commigo, era possivel continuar nesta casa; eu atordoa- va-me para esquecel-a ; mas agora, que é patente, vel-a-heinos olhos todos e no sorriso de cada um. Peço-lhes que me perdoem :e mè:deixem ir ! Nao devera ter entrado, é certo. Expio a fraqueza de um coração que eu me habituara à amar de longe, com o prestigio de mysterio, e o. encanto do frueto prohibido. De hoje em diante, amal-os-hei de longe ou de perto, mas extranha... e perdoada! Dizendo, isto, Helena abraçou D. Ursula, como abraçou-a egualmente, mas fez com a cabeça um gesto negativo. Melchior observou que a repulsa era pelo menos um symptoma de desprendimento pouco explicável era relação á familia, que, ssm embarg*o dos últimos suecessos, não lhe retirara nem a estima nem a protecção, ²Herdou o orgulho de seu pae! murmurou Es- tacio. A phrase foi dita em voz baixa, mas Helena ouviu-a, e seus olhos fulgiram de momentânea sa- tisfação. Attribuir a orgulho, o que era vergo- nha e remorso, dava-lhe cert*» superioridade que a moça julgava não ter naquelle lance. Protestou em favor de seus sentimentos de gratidão, com a palavra viva, animada, cordial que todos tres lhe conheciam, mas interrompido a intervallos pela commoção interior, e pelos lagrymas;que lhe es- corriam dos olh-.-s, quasi exhaustos de chorar. Estacio poz termo a todas as hesitações. ²Pois bem, disse elle, será isso mais tarde ; a lei é por nós; e nossa vontade é que no3 obe- deça Helena mordeu o lábio com desesperação, mas não respondeu. A cabeça descahiu-lhe lentamente como ao peso de unia idéia a mais e mais oppres- sora. Depois ergueu-a.; séüs olhos tristes, mas animados dos últimos raios de uma esperança, dirigiram-se para os de Estacio, que nessa ocea- sião pareciam falar as dores todas paixão suffo- cada e rebelde. Ambos elles os baixaram á terra, medrosos de si mesmos. '7.- ::\.c::- Não creio que ella aceite facilmente a sua i ^MüUkmMzrm s«-'j«.^"*>c.;3 ¦ •: . .-•:. ..." a y y- «a» :¦¦ ¦'¦..; KM! ..,.;-._>-••'';.;i- ¦¦¦ ¦¦¦'¦ -.'.v .Aoí >Ayy i . ".- a..*; ', a-;. .* *A'* a pedir o beneficio da sua intervenção .D. Ursula | decisão*,-—disse ^íelchror a. Esfaéio, logo o*ué p^ode 1 achar-se so com elle, Acautele-se; é capa2r'íle. fugir-nos. ²Cre?AyL-': ²O senhor uão a conhece ainda? Aposição- em que estes acontecimentos a deixaram repugna- lhe mais «que tudo. Prefere a xmiseria á vergonha.;-, e a idéia de que inieriormeate não a absolvemos» é o verme que lhe fica uo coraçãc. De noite, recebeu Estacio uma carta de S vador, acompanhada de urn pacote:^ « Reflecti muito durante estas" duas hor.is,-i- dizia elle,— e cheguei a uma conclusão unica^ Elimino-me; é o meio de conservar p. Helena a consideração e o futuro que lbe.não peroso dar. Quanto esta carta lhe chegar ás mãos, terei 4--S-* aparecido e para sempre. Não me procure, qúe.6 inútil. Irei abençoal-o de longe. Recaia, entre- tanto, sobre mim todo o resentimento; eu so/o mereço, porque so eu o provoquei. Vão as cartas de. Helena •Aguardo tres apenas, como recordação da felicidade que perdi. » Estacio teve vontade de ler as cartas de Helena; mas a tempo recuou ; mandou-as dar á moça. He- lena, que estava com D. Ursula, entregou-as a esta.-i-f São a minha história, disse ella; peço-lhe que as leia e me julgue.ry Havia em seus olhos uma expressãuítíne/ixao er usual. Recolheu-se immediatamentêi?*f*sèri «quarto, jl onde jazeu longo tempo, calada,, quieta, siuistra, o corpo atirado em um sqphfiy*a alma sabe Detis em que regiões de infinito de.-*espôro. ¦; V.. A (Oohtinú m :v«a*r.s l <WL\ Madi MzmB i : '.'./ } m^mWÊBk

OreSo dos interefsfsee ao domu-Larfoid, daUyoura- g

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Page 1: OreSo dos interefsfsee ao domu-Larfoid, daUyoura- g

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Sexta-feira Ü'f de Ôetembrò de i,8?^f-.;.-,-;..« - ¦-^g-^i.ari^St-È

COMDIÇÕBfl DA ASSIGNATURA

CÒB.TB B KWTHBROT

DE HOJE. ATÉ AO FIM D$ A-Nílt)

Numero avulso 40 réis

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Publica-ie todos os di5<*

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OreSo dos interefsfsee ao domu-Larfoid," daUyoura- g <3-a rad^a***--^ .

CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA

DÊ EKME ATE AO FIM DO ANNO

• Numero avulso .40 Réis ^

O» origin-w» nSo publicados nio fwiio r*«rtitaido»

" A-;..-

8b

58000

0 GLOBO é propriedade de nma associação C0MPLEU NBÜTÍULIDADE NA LUTf DOS PARTIDOS POLiíitídâ Officinas 1 Redacgãa — Rua dos Ourivesln. 51

•iwtattgitttg6a^áha*aaft»-am.

Wm..— c. UMSARIO

as finanças do império. |Maia do interiob.5R^ublica Franceza. (Carta do nosso

correspondente).C.HH.QNICA DlABIA.Circular do Marquez do HervaLAos lavradores (o elemento servil).Tribunaes.

pois que os seu effeÀtos jâ es*5,o ra,- porbâsè a confiança nacional,teria umatalmente produzidos e t&ç, jfòdêm ser. base solida e firme.

Finanças

UMA. -CURIOSIDADE OUE NÃO SERÁSATISFEITA

"Voltando a tratar da ultima emissãotde apólices, o correspondente do Jornaldo Commercio em Londres, fez as se-guintes ponderações:

Que se de um lado a operação deu aconhecer a força financeira da praça doKio de Janeiro e o patriotismo dos seuscapitalistas, de outro, entretanto, (fljfcelle), « não deve passar desapercebidoque nestes últimos dezoito'mezes o aug--mento da divida qu.ç, vence juro foi decerca de lbs. 6.000,000, e aguardamos com¦interesse os pormenores Completos sobreo fim c applicação que teve o empréstimodas lbs. 5,000,000. »

Depois disto, c*jUtinúa ainda o mes-mo correspondeu*-.:

v * on^-ecemos agora que o actual

gabinete herdou do seu antecessor&ranae, numero de compromissos para0Pia'"-> púbicas, sob a denominação dees ,radas de ferro do Estado, garantiasrxiav& estradas de ferro, etc, e que essesempenhos foram a origem de «grandes•embaraços nas condições anonnaes•de todos os mercados monetários, e emuma época em que a suppressão dasdespezas, e não a sua expansão, é oprimeiro dever de todo o g-overno. Sa-liemos que a reducção de despezas -è oponto de partida

"do systema finan-

ceiro do Sr. barão de Cotegipe, e reco-nhecemos as dif8.culd.ades com que elletem de lutar para cumprir os lega-dos dos seus antecessores. Esperamos,porém, que a facilidade com que selevantou drnheiro por meio da emissãode apólices lbe fará per-severar na suaidéa de eco**aa*mia.»

Bem se vê, por estes trechos, que ocorrespondente é subdito de S. M. Bri-tamiica,, isto é, cidadão inglez, o civisromaf.iusúe lord Palmerston que, setempor abrigo, ainda nas mais longínquasrf -giões da terra a bandeira protectora-'ia sua pátria altiva, tem tambem nointerior o abrigo do direito constitu-cional que lhe garante, entre outraspreciosas faculdades, a de fiscalisar o«mprego dos dinheiros do Estado, isto<é, o produeto do imposto pago peloscontribuintes.

Essa modaé muito ingleza, mas nãoé brazileira.

O quelà na Inglaterra é um direito";aqui é uma impertinencia, quasi umdesacato.

O que lá é um dever para o governo,aqui não checa a ser sequer uma con-cessão, uma tolerância.

Lá discute-se antes de pagar.Aqu*l nem depois de pagar tem o con-

tribo.inte o direito de queixar-se ou derec.iamar os esclarecimentos necessa-r.kos.

O -estylo tem sido esse invariável-znente.

Presume-se que a opinião só é repre-sentada pelos deputados, emquanto naInglaterra presume-se que quem a re-presenta—é o povo.

Razão pela qual, sem descerem dasua categoria, autes subindo no seuprestigio, o.s ministros inglezes dão fre-quentes satisfações ao povo, aos parti-dos, a*.os eleitores, aos contribuintes<*n..u\n.

.Não nos objectem dizendo que o go-"cwjrno apresenta relatórios ás câmaras.

Essa objecção não seria séria.Em primeiro lugar as informações

dadas por essa fórma, chegam tarde,isto é, quando já são inúteis ou só po-dem ter valor histórico, quando já nãouão aproveitam os factos relacionados,

ra3id remediados,Na Ingiaterra tambem os ministros

apresentam relatórios ás câmaras-,O que os não disperisa de publicar

mensalmente, 'nau só as tabellas da re--ceita publica, como de divulgar a ap-plicação das sommas consagradas aosgrandes serviços-.

Uma tal prática nàò constitue entreos inglezes -Vm*i vã formalidade.

í$ila é sobretudo respeitada como umestricto dever do governo para com anação.

Do thesouro inglez,considerado comoa verdadeira bolsa publica, não sahemsommas para serem discricionariamen-te empregadas em obras, cuja utilidadese não demonstre primeiramente anteo próprio paiz.

E' por isso que vemos freqüentementean-Tünciar a 1-5 o lançamento no estalei-ro de qualquer navio importante, ape-zar de Ser a preponderância naval daGrã-Bretanha uma questão de amor

próprio nacional e um interesse funda-mental do Estado.

Entre nós não succede o mesmo.Governo representativo, como se diz

somos, nenhum governo conhecemos

que mais profunda aversão tenha aoregimen da publicidade e que maisame o segredo, até nas operações dothesouro, relativas á emissões — opera-

ções essas que deviam ter a mais am-

pia e solemne publicidade.

Perdurando, porém, ò systema dâãreservas è dos segredos, nada pôdeobstar a que dentro e fora do paiz se

julgue que o governo está recorrendoa successivos empréstimos internos eexternos, não para attender à grandesôbrás dé futuro, réprodúctivàsA más

pàrà fazer face aòs gastos ordinários deum thesouro affrontado por serias dif-ficuldades, que salda os seus orçamen-tos com um déficit permanente.

Esta conjectura, que já tem sido porvezes formulada atè pelo próprio cor-respondente londrino, tem hoje grandeplausibilidade, quando vemos as arruí-nadas provincias do norte contrahirempréstimos ou emittir apólices tam-bem para pagar os ordinados atrasadosde funecionarios, que, poi* falta de pa-gamento, já tèm desertado as própriasrepartições.

• E' para este estado de cousas e paraestes assumptos melindrosos que nóssolicitamos a attenção do honradoSr. ministro da fazenda, a cuja altaintelligencia e a cujo patriotismo não

pôde deixar de impressionara situa-

ção verdadeiramente melindrosa em

que se encontram as finanças do Im-

perio.

dos Santos e Firmino, liberto, que es-tavam perto do matadouro, a salvaramda morte certa- ,coridujiirido-a senií-*

T : "".

V - ixà&Rtã! dro Paulowitch- e outros- voívodes, Masiu receber Lino sobre o m$& u .&-,.¦£%** , , & .^^^t™sulti*.„ ._

um .'tiro de garrucha disparado porCamargo Neves, morrendo instanta-'ÜU^3ttiiSj.!i

~" „«„ s.^. nnn..-lírio +íim'hftTn

IT £„- ^„i„ -k™™ • n.T.e-.T.r.P mifi.nti- assassinado damars-o Neves com ura

O governo poderá querer desculpar-se allegaftdo que, sendo muitas dassommas que despende applicadas áobras que lhe parecem úteis, nfio èjusto que lhe increpem -o óièrcicio deum attributo iib âeu poder.

Essa allegação, porém, seria impro-cedente, por vários motivos :

Porque ha exemplo de mandar onosso governo executar obras de grau-de custo, sem terem sido taes obras au-torisadas pelo poder legislativo-.

Porque ainda mesmo autotísadascertas obras, exige o critério commumque não sejam ellas executadas portaes preços que venham a constituirum encargo superior ás forças do orça-mento e até das mais prudentes pre-visões.

Para exemplo: votada uma ceíta edeterminada verba par*»: construcçõesnavaes não é licito a um governo, quepreste homenagem á opinião, eínpre-gar em um só navio dez ou vinte

| mil contos, conforme o capricho oua phantasia de qualquer ministro, oude qualquer construetor naval.

Além disso, serve a publicidade, èmtaes casos, não só de conveniente avisoao paiz, quanto áo 7*Aodò porque se vaiempregar o imposto pago pelos cida-dâòS, como ainda fornece ensejo á mes-ma opinião para manifestar-se èòbrèa conveniência -e -opportunidade dasobras emprêhendidas e para ajuizar da

preferencia do governo, naquellas meô-mas cuja execução lhe parece maisutil e urgente,

-Se o govèriio adoptasse a regra dapublicidade para as operações do the-souro. como se pratica na Inglaterra enos Estados-Unidos, não somente go-zaria de mais confiança, como maisfacilmente veria dilatar-se o seu cre-dito.

As suspeitas que hoje assaltam o es-pirito publico aute essas obscuridadesintencionaes desappareceriam e o Cir-culo financeiro sabendo com segurançaqual viria a ser applicação do dinheirosolicitado pelo governo, seria pressu-roso em fornecer os capitães neces-sarios, desde que estivesse informadosobre a natureza e fins da sua appli-cação

Mala do interiorPelo vapor Paulista temos datas da

provincia de S. Paulo, que alcançam a6 do corente.

No dia 3 o Sr. Octaviano fíudstfn fézuma prelecção dé seu methodo, pe-rante um escolhido auditório no salãoda Propagadora.

Foi muito appiaudido pelos resul-tados que colheu da conferência;

Fallecera nâ Capitai o abastado fa-zendeiro Antônio Januário Pirito Ferrazna avançada idade de 70 annos.

Sob o titulo o Trabalho publicou-se riacapital um periódico, órgão dos typo-

graphos.Lê-se no Diário de Santos :a Foi-nos apresentada uma carta, ex-

pedida pelo correio dê Pernambuco,cujo envolucro foi visivelmente corta-do. a canivete, provavelmente rio cor-reio da çôr.tè* por íntérmeaio do qualfoi élla airigida a uma pessoa respei-tavel desta cidade. ,

« Dizemos, no correio dã côrté, porque a carta fòi êácoiitíadà no correio

i deátà cidade no estado em que a vimos,segundo uma declaração de dousempregados do mesmo correio. »

Publicando a censura feita pelo il-lustrado Collega, esperamos qúe a re-

partição do correio se justifique da

pecha que ihe é irrogadá.Siri Campinas o coronel Cherubim

H. Ribeiro da Costa Camargo con-cedeu carta de liberdade, sem ônus ai-

gum, ao sèú escravo de nome Paulo.A commissão permanente do par-

tido republicano ness,*- município pu-blicou um convite dirigido a todos oscorreligionários para uma reuniãog-eral, que terá lugar rio dia 17 docorrérité, é cm qrié sé tratará dé ado-

ptar medidas tendentes a regularisara conducta do partido no próximopleito eleitoral.

De Sorocaba temos o Ypanema de 30do mez passado, de onde extrahimosa seguinte noticia:

As Sras. D. Anna Roza de Mascare-nhas Martins e D. Etelvina Augustade Carvalho concederam liberdade ásescravas Auristela e Justina, por ocea-sião do inventario a que procederamnos beris deixados pela finada D. Annade Almeida Mascarenhãs.

Diz a mes ua folha:«Tentativa de suicídio.—Uma moça

allemã, de nome Joanna, aggregadado Sr. Antônio Rogich, chegada ulti-mamente á esta cidade trazendo com-sigo dous lindos filhinhos, tentou sui-ci dar-se. na tarde de 26 do corrente, ati

to esgotar pela bocea'grande quantidade de água, ¦.,

« Algumas pessoa*? ásseyéram Q]j? 0aségúfiaa Tel qué essa infeliz üiocãtenta findar seus dias.

« Sem fazer commeritarios, lamenta-mos tao triste acoiitecimento, que iriaprivar essas cf iaiiças dos carinhos nia-ternos. •»

« Longevidade.—No bairro do Inhoa-hyva deste municipio falleceu a 2õ docorrente, Generosa Maria com a dimi-nüta idade de lOâ annos.

A fiúada ainda tinha o gozo das suasfaculdades, e sendo nimiamente pobre,fazia o serviço da consinha para si e ai-guns pequenos netos que com ella vi-viam-.

Era ella natural desta cidade e viuva.Deixa uma filha com perto de 80 an-nos. »

Com o titulo Que boa filha ! I publicaa âiiudida folha o seguinte:

«Rita Hermelinda de Cássia, umadessas Magdalenas não arrependidase devotas do deus Baccho, no dia 29do corrente, desrespeitando sua velhamãi, foi por esta, põi1 Uni seü irm.ãoe avô castigada pela sua insolencia-

Essa boa filha, ém vez dè pedir pêr*dão aquella que lhe dera o ser, apre-senta-se ás autoridades, e allegandoser pessoa miserável, pede que sé lheproceda a corpo de delicto Pas peque-nas contusões^ que se formasse pro-cesso contra sua mãi, irmão e avó.

O Sr. subdelegado de policia, emcumprimento á lei, procedeu ao corpode delicto, e sendo a offendida pessoamiserável, prosegue no inquérito. >*

Na noite de 12 para 13 do mez passadocahio geada na cidade da Limeira, pro-idjíliáò somente pequenos estragosnos cafesaes.

Em Taubaté publicou-se no dia 1.°

do corrente njais um periódico littera-rio e recreativo, sob o titulo Estreito, doNorte

Em Guaratinguetá, no dia 21, Ma-noel, camarada do Sr. Virgílio Eleu-terio de Aguiar dos Rosas, armado deuma foice, sahio de sua casa* no bairroda Pedreira, em perseguição do pretoSimão, que, embriagado ameaçaracom uma faca sua mulher, emoceasião em que eilé se achava au-sente. Mais tarde foi Simão encon-trado horrivelmente mutilado a fouça-das, mas ainda com vida. Recolhido ácasa de misericórdia dessa cidade, fal-leceuno dia 21. Era maior de setenta

assassinado Camargotiro ide rewolver que recebeu sobre dpesdqço, desfechado por um dos.ca^paridas de. Lírio; J •

Ò {triste facto produzio grande senfa-cão tia população, sendo commentaqasêm todos.os sentidos as circumstanciasqué produziram a desunião daquellafàmük' e á ensangüentada tragédiaquejafinalareuüe... mai a benrâ üeduas sepulturas! . .

Pór parte da autoridade policial, queUestk cidade só dispõe de 3 ou 4 solda-dos íe CiilCo guardas de policia locai,forajn dadas as possíveis providenciasafiní dé ser présO o capanga assassiüo,quéévadio-sé.* - .

Fòi. igualmente feito 6 respectivoauto de corpo de delicto, com assisten-cia do subdelegado de policia Sr. Fran-cisco Alves e do digno promotor, Sr.Dr. Paiva* *•*¦

Republica Franceza

(CARTA DO NOSSO CORRESPONDENTE)

Pariz, 4 de Agosto de 1876.

Süu-u-.-o:— A d sf-irrá dos Servio--.— BaíalíiadeVurbitia. — Victoria dos montenes-rinos. —: Aquestão importante.—Bata«l*a de Z-atchar.—Tudo dt>pend*s da tomada de uma cidade.—Osullão Uurad.— Confld*uci*s do seií mediecj.—

apricftos sinistros dé um iüoiibunrio.—viverael*e ainda? Abd ul-Hamil; herdeiro prr-sum-ptivo do throno.—Su«s sympathiaspelo partidoda Velha Turquia.—A guerra do Oriente pa-rante o parlamento ing«ez.—Discurso de LordGranvill.. e de Lord Derby. Os dos Srs. Gl -d-stone • Disrat-li.—C níissões deste ultimo.—Verdadeiro m«>l:vo da presença da esquadrains-leza no Medit* ,aneo.—Mediação,

annos •No dia 24, umtripolaiite de uma das

barcas que navegam entre Caçapava eCachoeira, nó iugar denominado Poci-nho (Lorena), quebrando-se-lhe o va-rejão com que impellia a barca, cahioao rio e afogou-se.

O preto Antônio, escravo do Sr. ca-

pitão João dá Costa Lima, havendo-seevadido de Casa de seu seühor, e sendo

perseguido por alguns guardas polici-aes que tentavam captura-lo, atirou-seao Parahyba, e só horas depois surgiuâ tona d'agua, jà cadáver.

Sob o titulo drama sanguinolento, es-crevem da cidade do Rio Claro á Pro-

vincia de S. PavXo :

« ííoje â de Setembro, as Í0 horas dãnianha^ém unia,fazenda deste nlurii-cipio, distante 2 lêguás mais oü menosdesta cidade, oceorreu gravíssimo con-fíçto, do qúál resultou a morte violentadc dous cidadãos, cobríndo-se de lutouma familia abastada e estimavei.

Eis como se conta o facto :Lino de Freitas, maior de 50 annos,

fazendeiro, casado com- uma senhoraviuva de outro marido, vivia ultima-mente separado delia e em constantes

questões com eila e com os filhos maio-res que a senhora houvera em primei-ras nupeias.

Conta-se que Líno fora hoje á fazendaonde residia süa mulher é os filhosdelia, armado e acompanhado de ca-pangas no propósito de liquidar quês-toes existentes, fallar com a mulherobter a entrega de escravos, etc. Aochegar encontra-se c *>m um dos filhosmaiores da senhora, e seu enteado,Francisco de Camargo Neves trava-sede razões com elle á entrada da casa ;

qual

Tanto quanto se pôde íobrigar atra-

vez aa cerrada neblina cjiie envolve asnoticias equívocas e contradictorias do

Oriente, os servios tomaram sua des-

forra. Telegrammas oftlciaes de Cons-

taritiríoplá {ídrifessam .que Muktar-

Pachá foí batido em Veruí**^, ê-líbcra

seja verdade que o que os servios con-sideram como uma derrota formal, te-legrammas turcos pintam como sim-

pies tireteio de postos ávauçado*sATodavia a seguinte riarração que

temos á vista daqüélíá batalha temtodos os visos de verdadeiro desastre

para Muktar-Pachá:« A batalha, de Verbit^a, ou de Veri-

chidol, segundo a denominam o.s mon-tenegrinos, pinta de um modo muitoespecial a guerra de que é theatro oMontenegro e a Herzegovina.

« Nos combates entre exércitos eu-ropeos, combates planejados por sa-bios estratégicos- tudo procede docaicuío : na guerra da Herzegovina,

pelo contrario, o triumpho depende dabravura de cada um como do arrojo

que por ventura desenvolva todo oexercito.

« A retirada dos montenegrinos quesegundo dizem os turcos, facilmente

poderiam se ter apoderado dê* Mostar,retirada que se considera como umerro grave do principe Nicoláo, pareciauma desgraça de tal quilate que riocampo montenegrino faíloü-se aberta-mente em entabolar-se neg*ociaçõès de

paz.« A retirada de que se trata teria

sido, c**)in effeito, fatal aos montene-(-"¦'ridos' sei MuMtar-Pachá, respeitandoos mais triviaes princípios da arte mi-

Ütar" OS tivesse guardado sempre à¦:i *i'.l

« Era intenção deste gèàêvaâ cortar--

lhes a retirada e depois invadir o priri-cipado. Mas tendo sido .mal executadoo plano e sendo preciso para qu-? í?or"

tisse o desejado effeito dispor de forçasmais consideráveis, foi preciso reüUn-ciar a todas as vantagens que desse

plano pretendia tira*?-« Com effeito,ria sua retirada os mori-

tenegrinos tomaram um caminho maiscurto, ao passo que os turcos seguiramlinha parallela acerca de meia léguade distancia, sem que nem um nemoutro soubesse da marcha do inimigo.

« Suppunha Muktar-Pachá que ape-nas encontraria parte das forças mon-tenegrinas, porque estava convencido

em véi ài&&? todos os destacamentosmontenegrinos reütiírá.tí-i?e' eom incri-

vel rapidez logo que Selim-Pachá téri-tou atacal-os pelo flanco.

«Terido géliiípPaohá chegado ao

campo de batalha muito âíitès áe Muk-

tar-Pachá, stías tropas foram cercadas",batidas e elle próprio foi morto. Se--

guio-se, após este primeiro ataque,

uma refrega de que se não pôde formar

juizo seguro. Grande numero de offi-ciaes turcos, entre os quae-sfuim outro

pacháe dous coronéis, foram mortos;Muktar-Pachá, porém, sahio incólume

do combate.-« Dizem uris que hontem eííé' êstftVít

em f ribirijé afim âd ahi reunir e reor-

ganizar o resto das suas tropas i asse-'

guram outros que elle está em Mostar.O maís provável é achar-se encerradoem BiJék, porto bloqueado pelos monte-

grinos. Aflirmam dá trircos que pôde-ram salvar oito batalhões. A seu turnoòs montenegrinos pretendem não ter

perdido mais do que 200 homens entremortos e feridos.

« Devem os moiitêrisgrirtos a victo-ria que alcançaram não só á süa brâ-vura, como tambem ao facto de teremcombatido següridó ã síria maneira ha-bitual em menoscabo da tactica e és-trategia dos exércitos bem disciplina-dos. »

Entretanto, para o sudueste da Serviamais activo é o movimento offensivodos turcos ém direcção á fronteira, o

que parece indicar que, para aquellelado os servios estão de péior partido.Convergem os diversos corpos do exer-cito turco para Gurgussowatz, ondeTchernareff entrincheirado os espera

¦¦'-feza do valle do Timok e desfila-em «*i*--deiro de Bauza.

Se o general Tchernaieff fôr batido,ver-se-hão os servios obrigados a aban-

doriar Saítehar, e assim poderão os tur-

eos penetrar no príüdpado da Servia.

Se pelo contrario Tchernaieff foi* vea~

cedor, abortará 0 píario dos generaesottomanos e desalojados os seus trescorpos de exercito serão atirados paraa Bulgária, cuja população espera so-mente uma victoria da parte dos ser-vios para se sublevar.

Em um outro ponto da fronteira, asaber, em Slichuza, tem os servios po-dido manter as vantagens de sua pri-meira pesíçâo,

A tomada desta cidade tem grandealcance, sobretudo se o principe Niti-kasouber se aproveitar dc triumpho ai-cançado sobre Muchtar e marchar parao nordeste, afim de fezer por abi junc-ção com os servios.

Sempra o mesmo mysterio sobre osactos e gestos da Porta.

E' bem possivel que dentro em pou-Cos dias se produza um facto novo emConstantinopla.

O sultão Mourad v" acha-se em estadodeplorável. Um dos seus médicos, o Dr.Karpoleone, conta em uma carta, quefoi publicada no Mensageiro rfo Meio-dia,o seguinte, a respeito da saúde do im-

perador turco:« A'noite sempre duvido que o sultão

amanheça vivo. Elle é já cadáver em

decomposição. Seus intestinos já nãofunecionam e o seu hálito é pútrido.

«Os olhos não se abrem mais.e a mãoconserva-se fechada. Não dispõe mais

(?*¦ nenhum dos sentidos, excepto do

tacto, remecn^d°-se ao menor òof. ... . ...*, ,.*• „^v a accão detacttí, Como uma ra so*-

unia corrente êiécttricô, plienoin^10e'sté muito curioso", sendo aliás certo

que nuntíá vi doente' mais siriguíar.Como acabará isto? Sém duvida muitolentamente, e é assim que ellé vaimorrendo.- Pouco a pouco a lethargiavai cheg*ando e dentro de uns cinco aseis dias estará morto, pois duvido quepossa ir além.

« Os vizirs costumam vir vel-o, mas

quando ha tres dias' pas*?ados'annucia-fara-lhe a visita de Midhafr-PaOhá,, elle

sacudío ac-sbeça e disse:« fitíffíoiítí »

íqus èlle morra), obrigando, por.-issri,o visítaute a defender-se contra os

eunucos que queriam executar a ordem

do amo moribundo.ií Nunca tem a seu lado a íiíulher.

a quem não quer veraqueiles que ousam approximar-se

porque em um accesso de loucura, sun

lingua pôde articular alguma palavrada qual os eunucos, executores das

ordens superiores do soberano sabem

com presteza, se aproveitar e de que

pôde ser victím*.- 0 imprudente que vier

itó? noticias da saü^é de Sua Ma-

géstâdé/ ,« Jáüão o curam. E para que1? O morai

est*? tão affectado Como o physico.Como restaur-ar-lhe a vida, se file não

supporta nem as frícÇÕefc'*«c A medicina nada mais tem a1 fazer.

Refftá appeíiar para a natureza, mas

esta M dé necéssarfemente ser sup-

plantada no coirityáte'.-« Fizemos, ha quatro dlaS passados,

uma conferência, em que toma'?am

parte dez facultativos. Nesse dia reco-brou eile um raio de intelligencia, mas

disso se servio para nos querer mandar

émpalar!« Deus m*. preserve dc repetir a ex-

periencia. »Que pintura do poder absoluto íQuantas complicações novas surgi-

rão se Murad fallecer*?Sem duvida que ha um herdeiro pre-

sumptivo, que é seu irmão Abd-ul-Hamil--Effendi, mas a morte do actualsultão séfá o' começo do fim.

Parece que pelo presentimento desua breve subida ao throno, os corres-

pondentes de Constantinopla já se des-fazem em earicias e lisonjas, pelo prin-cipe que ha de: sueceder ao sultão,donde collijo que este está realmenteás portas da morte.

Eis, por exemplo, o que diz o Fi7m~

denblatí sobre o irmão mais moço do

actual sultão:« A riíuítos respeitos, Abd-*it4ía iníi

é o opposto de seü irmão, não obstante;a semelhança que no physico iricorites-tavelmeutc existe entre* ambos. Tãoresuluto, apaixonado & forte é elle

quanto fraco, indifferente, ap**tbi;coe doentio é Murad. Possuindo em altográo o sentimento religioso, dá muito

peso a tudo quanto possa de qualquermodo offender a doutrina do propheta,sendo refractario á civilisação europea.

« Não partilha Abd-ul-Hamil as opi-niões de Midhat-Pachá, nem da escolaque pretende encontrar a salvação doimpério ottomano em uma organisaçãoconstitucional. Conseg*uirá Midhat-Pa-chá convertel-o ás suas idéas"? Deve-sevèr para crer. Se Abd-ul-Hamil chegara ser o sultão, incliuar-.se-ha ao parti-do da velha Turquia, que ua realidadenão tem mais chefe eminente depoisque morreu assasinado Hussein-Avni-Pachá.

« Não posso naturalmente fallar se-uão do que ouvi dizer em Constantino-Xria, e bem pôde acontecer que o sultãoAbdul-Hamil encare os negócios diffe-rentemente depois que tiver subido aothrono, deixando de ser simples prin-cipe e particular. Sua subida ao thronoaproveitará muito para o impulso a im-primir ná direcção da guerra porque édotado de energia e força de vontade,sendo além disso capaz de inspirar aoutrem estes predicados.

a 2fm summa a Turquia teria, em

toda o caso, um sultão de saúde vigo-

rosa, como não teni tido desde Mah-

jurid II em diante, pois que dos tres ul-

timos imperadores que alli têm reina do,

a saber, Abd-uí-Medjid, Abd-ul-Azzis e

Murad, nem um só eva sadio e forte.

Ora sé, Como acabamos de dizer, Abd-

ul-Hamil tem tãiiíc? quanto se pôde de-

lig a seu favor uma circumstancia de

nãolpequena monta para um paiz como

a Turquia».;:*;;Oque fazem e o que farão ainda, aíf j

potências % A fallar a verdade, acham-

se ellas na maior confusão. Tem havido

tanto na câmara dos Lords como na

dos Communs em Inglaterra estiradosPoucos são debates em que os ministros têm pro-

ferido extensissimos discursos, mas.

sem resultado algum parlamentar. Não .

se procedeu á votação, e depois de um.

torneio de eloqüência entre Lord Gran--;.^

ville e o Sr. Gladstone, entre LòrdDerby e o Sr. Disraeli, a moção que se

discutia foi retirada pelos seus própriosautores.

Deve-se mesmo notar que a opposiçao

^Hibora criticasse com azedur«T.e o pro-cedimeíito do ministério, se abstive-sse^

entretanto de expor claramente p,vistas lieclarando precisamente coni.

teria pr^e*dido se lhe coubesse a direc- J

c^cv da politica do paiz. E' que a oppo-

sicão actual na Inglaterra pertence á.'

um partido âe- governo que pôde müi** hoje ou mais amanhã subir ao poder <3

por isso evita pronunciar-se.de fórmif*

que deper-s não possa operar alguma.

evolu^O 9ie venha a ser indispens**-

vel. A. JComo conclusa do *& dlSm"'S°' °-

Sr. Gladstone conten^u-,^ emmdicaivqueoqiro-te com-

alli

com muita circumspecçc-*^convinha efa prevenir no Orím*;

plicaeoes semelhantes ás que *W. ^

se dão, retirando de um poder inc**t2s

o govèmo dos raias, mas salvaguar*dando todavia a' integridade territoriatldo império ottomano; duas condições-,

que em sua essência se excluem mu-

ualmente todas'-"¦rvenção.

'**>, isto é, í iobi"<¦ia em .JBe-

Desse modo Jo credito publico, tendo rando-se ao rio Sorocaba. José Firmino e deste lamentável conflicto

da disputa passam á luta, natomam parte os capangas de Lino,

^JJg^SiaSèad<í na retaguarda Pe- elle Já os nao reconhece. Todavia,' sejar robustez physica e Corpo são, mi*

tuamente, de sorte qu e nos termos- em-,

que o Sr. Gladstone colJto<-*a a que.st53,Q^consiste oproblemaem de. cobrir a qr^.a-*dratura do circulo.

Cumpre assignalar na i\ aposta «-doSr. Disraeli, dous tópicos.

A Inglaterra achou-se isol ada pi or

que. o governo opinava pela pol itícfi.-danão intervenção. Esse isolamei ito li ão

pérsiate niais hoje, por isso que a. scin.";»orandes p*otencias da Europa, « lopois

de tentativas vãs em outro sentid. 3 aca-/'

bâTãSXi por adoptar a sua poli 'íica,

guiaiido-sv? acKlialmente todas -Pel°

principio' da rião- .in*^.'Sobre urií outro priíJ*w

d reunião da esquáárSS itíi^.sika, {è£ ti ministro da RaÍ3*iáV> ^lcf^^impor tantes revda«ções. « A po.iü'*i*4*-a'i,,Inglaterra, disse ellé, foi constante-*mente a de considerar o Mediterrâneo-como uma das grandes vias de com*municação do nosso paiz, de sorte qu-e*que empenhamo-nos e continuaremos-a nos empenhar para que as águas .,desse mar, assim como todos aquellas

que com elle se relafionam, perm*aue--çam livres e francas á iiavègação.. -»

Assim pois a conclusão que se pôde.tirar das palavras do ministro é que..<uesquadra enviada pelo g*overn.*o ing*Iezaos Dardanellos tem antes ura fli» poli-tico do que humanitário, sondo ;suaprincipal missão, não a de « susíea.Ataro império ottomano, mas o próprio .í.m-perio britannico. »*

Concluindo declarou o Sr. Di.sr.aelíque não julgava asada occafíião de -em-

pregar a mediação: que as' c-o.mmis". Oesrevolucionárias são a causa1- nndea daguerra, e finalmente que a Ingla^Táetfdeve encher-se de orgulhoApor vêr quéas de mais potências amigas abraça-*ram á final seu parecer.

Quanto se engana o Sr. Disraeli !¦. As';commissões revolucionárias não podem*por si sós promover e manter a insur---reição, mas para isso muito influe O'enthusiasmo nacional de que estão-"ossia vos x>ossuido;j

Seja, porém, como fôr, se não é téiapaainda de propor uma mediação porparte dos povos do Oceidente, émais que tempo de tomar uma: veso,ção qualquer, se se não prefere v

I<m\r

/

MBMaaMaaaMMMW» ta«-E-Bat*BM»^-*»*g*a*8B^^*^-M**Mgg,*ig^»-g asessaisera;

FOLHETIM DO GLOBO se

HELENA /*POB

MACHADO I>"B ASSIS

CAPITULO XXVII

Tinha acabado; grossas lagrymas, retidas acusto, emfim lhe rebentaram dos olhos e rolaram

pelo rosto abaixo do narrador. A commoção não

ficou so nelle ; seus dous ouvintes a sentiram tam-bem. Acabara; e o peor que podia acontecer era

isso mesmo. Uma vez finda a narração, ficaram os

dous calados e perplexos, sem que ousassem con-

tradizel-o. Depois de curta pausa, Salvador rema-

tou assim:— De tudo o que lhes disse não tenho outras

provas, além destas cartas, que seriam bastantes,xe de minhas lagrymas, que hao de ser eternas.

Jífas ainda quando haja outras, creio que não

serão precisas. Na situação em que estamos so haduas soluções possiveis ; ou nada se altera do queo conselheiro estatuiu, e somente eu carregarei as

palavra; cada um delles ia absorto.

padre observava de quando em quando o sobrinho

de D. Ursula, buscando adivinhar-lhe os pensa-mentos.

Chegando á porta da chácara, o padre pergun-tou ao moço :

Que pretende fazer *?

Não sei ainda. :-..Sei eu o que deve fazer: nada.Conservar esta situação *?

De certo. Helena obedeceu á vontade de seusdous pães, aeeitaiy\o o equívoco em que ambos a

vieram collocar. Obed )ceu á força. Agora, está

reconhecida; é um facto que não podemos discutirnem alterar,

Estacio esteve silencioso alguns instantes.Mas posso eu, á vista do que acabamos de

ouvir, cotiservar a Heleaa um titulo que rigorosa-mente lhe não pertence ? Helena não é minhairmã ; é absolutamente extranha á nossa familia;o título que nos ligava desaparece. Por que mo-tivo continuaríamos nós uma falsificação. ..

De seu pae *? atalhou Melchior.

Padre-mestre!Aquelle homem falou verdade; mas nem a

lei nem a Egreja se contentam com essa simples

Comtudo, o, rança. E' evidente que elle .iada quer alterar do minutos. A côr da vergonlia tingiu-lhe a face logo

que*seu pae estabeleceu, e antes se sacrificará do ' que ella deu com Estacio, que a esperava, ao lado

que envergonhará a filha. Sente-se disposto a de Melchior, ambos calados, mas sem nenhum vis-

fazer o queDelle recusa? lembre de irritação. Após um silêncio longo e

Estacio não respondeu ; tinham entrado na cha- abafado, Estacio communicou a Helena a resolu-

cara e. caminhavam lentamente na direcção da , cão da familia e seus sentimentos de generosidade

sa. Melchior deteve-o. | ? confiança; concluiu dizendo que sobre todas as

Estacio ! disse o padre depois de olhar para cousas prevalecia a vontade derradeira de seu pae.

elle um instante. Eu leio no fundo de seu pensa- j Helena empallideceu e cerrou os olhos ; D. Ur-

mento; quizera despojar Helena do titulo que seu jsula correu a amparal-a. O organismo debilitado

pae lhe deixou para lhe dar outro, e ligal-a ásua .pelas vigílias e commoções das últimas horas não

familia por differente víneulo... j pudera resistir ; mas o deliquio foi leve e curto.

Estacio fez um gesto como protestando. [Voltando a si, Helena beijou ardentemente as

Esquece duas cousas graves: o escândalo e o mãos de D. Ursula e as do padre, estendeu a dex-

casamento de um e outro; ja senão pertence, nem | tra a Estacio, que a apertou ; depois, com voz

ella se pertence a si. Vamos Ia ; seja homem. Se- tremula, mais firme resolução, disse :

Cílbci.

conseqüências da sorte, desaparecendo; ou a fa-1 verdade. Em opposiçao a ella, ha a declaraçãomilia regeita Helena, e eu a levarei commigo.

Dir-se-ha que a lei a protege a todo trance*? Poisella assignará todas as desistências necessárias...

Estacio cortou-lhe a palavra dizendo que oppor-

tunamente lhe dariam sua resolução. Sahiram

}le è Melchior logo depois ; não trocaram uma soV-%à '¦'

.-: ... ,A:Ayia

derradeira de um morto, A justiça civil exigemais do que palavras e lagrymas ; a ecclesiasticanao extingue, com um traço de penna, aafiarmaçao

posthuriia. Demais, nao espere que esse homemreproduza perante ninguém as declarações de ha

pouco; so o fará quando perder a última espe-1mada a ouvil-os.

pultemos quanto se passou no mais profundo silên-

cio; e a situação de hontem será a mesma de

amanha.Quando Estacio e Melchior entraram em casa,

ja D. Ursula sabia tudo; lograra desatar a lingua

de Helena. Abatida com a leitura da carta, nao

lhe levantara o ânimo a narração verbal da moça;

seu coração preferia talvez que Helena fosse ver-

dadeiramente filha do conselheiro.. Alguns mezes

de espaço e a convivência affectuosa produzirama differença de sentimento entre o "primeiro e o

último dia..— Nada podemos fazer j a agora, disse o padre ;

provocaríamos um escândalo sem esperança do

resultado.D. Ursula fez un gesto de assentimeuto. Cha-

Helena desceu dahi a alguns

Meu coração ficará eternamente grato ao

resto de estima que não perdi; mas a situação mu-

dou, e fôrtía é mudar com ella. Não quero a pro-tecçao da lei, nem poderia receber a complacência

de corações ainigos. Çommetti um erro, e devo

expial-o. Emquanto a vergonha vivia so commigo,

era possivel continuar nesta casa; eu atordoa-

va-me para esquecel-a ; mas agora, que é patente,vel-a-heinos olhos dè todos e no sorriso de cada

um. Peço-lhes que me perdoem :e mè:deixem ir !

Nao devera ter entrado, é certo. Expio a fraqueza

de um coração que eu me habituara à amar de

longe, com o prestigio de mysterio, e o. encanto do

frueto prohibido. De hoje em diante, amal-os-hei

de longe ou de perto, mas extranha... e perdoada!Dizendo, isto, Helena abraçou D. Ursula, como

abraçou-a egualmente, mas fez com a cabeça um

gesto negativo. Melchior observou que a repulsaera pelo menos um symptoma de desprendimento

pouco explicável era relação á familia, que, ssmembarg*o dos últimos suecessos, não lhe retiraranem a estima nem a protecção,

Herdou o orgulho de seu pae! murmurou Es-tacio.

A phrase foi dita em voz baixa, mas Helenaouviu-a, e seus olhos fulgiram de momentânea sa-tisfação. Attribuir a orgulho, o que era vergo-nha e remorso, dava-lhe cert*» superioridade quea moça julgava não ter naquelle lance. Protestouem favor de seus sentimentos de gratidão, com a

palavra viva, animada, cordial que todos tres lheconheciam, mas interrompido a intervallos pelacommoção interior, e pelos lagrymas;que lhe es-corriam dos olh-.-s, quasi exhaustos de chorar.Estacio poz termo a todas as hesitações.

Pois bem, disse elle, será isso mais tarde ;a lei é por nós; e nossa vontade é que no3 obe-deça

Helena mordeu o lábio com desesperação, masnão respondeu. A cabeça descahiu-lhe lentamente

como ao peso de unia idéia a mais e mais oppres-sora. Depois ergueu-a.; séüs olhos tristes, masanimados dos últimos raios de uma esperança,dirigiram-se para os de Estacio, que nessa ocea-sião pareciam falar as dores todas dá paixão suffo-cada e rebelde. Ambos elles os baixaram á terra,medrosos de si mesmos. '7.-

::\.c::-— Não creio que ella aceite facilmente a sua

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^MüUkmMzrm s«-'j«.^"*>c.;3¦ •:

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a pedir o beneficio da sua intervenção .D. Ursula | decisão*,-—disse ^íelchror a. Esfaéio, logo o*ué p^ode

1

achar-se so com elle, Acautele-se; é capa2r'íle.

fugir-nos.Cre? AyL-':

O senhor uão a conhece ainda? Aposição-em que estes acontecimentos a deixaram repugna-

lhe mais «que tudo. Prefere a xmiseria á vergonha.;-,

e a idéia de que inieriormeate não a absolvemos»

é o verme que lhe fica uo coraçãc.De noite, recebeu Estacio uma carta de S

vador, acompanhada de urn pacote: ^« Reflecti muito durante estas" duas hor.is,-i-

dizia elle,— e cheguei a uma conclusão unica^Elimino-me; é o meio de conservar p. Helena a

consideração e o futuro que lbe.não peroso dar.

Quanto esta carta lhe chegar ás mãos, terei 4--S-*aparecido e para sempre. Não me procure, qúe.6inútil. Irei abençoal-o de longe. Recaia, entre-tanto, sobre mim todo o resentimento; eu so/omereço, porque so eu o provoquei. Vão as cartasde. Helena •Aguardo tres apenas, como recordaçãoda felicidade que perdi. »

Estacio teve vontade de ler as cartas de Helena;mas a tempo recuou ; mandou-as dar á moça. He-lena, que estava com D. Ursula, entregou-as aesta. -i-f• — São a minha história, disse ella; peço-lheque as leia e me julgue. ry

Havia em seus olhos uma expressãuítíne/ixao erusual. Recolheu-se immediatamentêi?*f*sèri «quarto, jlonde jazeu longo tempo, calada,, quieta, siuistra,o corpo atirado em um sqphfiy*a alma sabe Detisem que regiões de infinito de.-*espôro. ¦; V..

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c.y.-g_-_(^-«^^^i^g^^^ -^i-iá^__rw^_^_^^_»»g_M__a-a--j-----g»A*^-a^^B' —

Ô de Setenibró cto Mfglv_*<__!________

.commissão de exame de contas por

nao (oi feUzmenteMel-a e_rm_l-a, faça o Estado oo prio- .overootap-ríal, Wm^^IP^o.---. accionistaS

^aa^ee.pa—^CoroomSHtar «Sepolicia daeòr-1 A orde^OP^_™ i:'^«T.+idí,.fnrí>.a estacio- alterada

A ordem publica

outros povos, envolver em suas

graças a Europa inteira,(Continua.)

des-1 nada no largo aa i^ejiiiiia. ^«".yp.- .. * ted eni uma tavernaPelo ministério do Império: W á ^pisiçáo de um immejfoadô |

horas^ da ^teroe^

em ordoavam.

Cândido José Freire.-Não pôde ter * Vteirãô afim deirem a

f talagem to, a rua Nova do p ^.„.,„„„ k«.

lugar o que pede: recorra ao poder le- ^lta de g. chnstovão.n. 132^ onde _ se j se-o,

1 achavam em desordem, os indivíduosManoel Gomes e Mana José, os quaesachavam em desordem, ,«3 .indivíduos \alc^^|pe?fcadore%tiveram a lem-

Estarão então os nossos lavradores áos auats pariicular^nte ^g|^™íer~ diversos indivíduos, meio j habüitados a substituir o escravo pelo j

magna questão, para a imm

._„ _rmo3 PELA- PROVÍNCIAPAGAMENTO DE JURO» .""¦"»¦

TS, DiVÍO&tOú

Em:8docorré.té^tr^m2do

==F= ~ Pelo ministério da agriculturas Manoel Gomes e Mana j ose, UbJ£^ . ¦"?= d apitar, mas a policia es-

CHRflN TA DIÁRIA João Schmidt, pedindo para comp^ ..;.;,liM K U PU V*« U _ ri m ft terras devoiutas.—A*;-. ít-âpectoria ge- & pl.esença do subdelegado da fregue- tava mui.u iuub

terrasral das terras e colonisação

Antônio Pinto Moreira e FredericoCarlos da Cunha.—A' vista do que diapoe o art. 8.° da lei de 28 de Agosto de

zia de m\ Chnstovâe. ; \

IBsitrada par» Matto Grosso.—0ministério da agricultura incumbio ao ^ ^ o ^ ^ . _ _ _ _ _engenheiro Br. Benjamim Irankiin ae . ^g3() é permit,tído ao concessionário üaAlbuquerque Lima de completar os es-

patente dispor desta como lhe parecer:tudos feitos nos rios Mogy:guassu, mo e portanto nao ^a queGrande, Piracicaba e Tietê, no intuitode escolher o governo imperial a Unhade communicação mais convenienteentre a capital do Império e a pro-vincia de Matto-Grosso.

Para esse fim foram expedidas asse-guintes instrucções, com data de -,.. ciopassado: ,_. . ,„_%--%x 32 — 3.a secc-ão.— Directoria das,obras públicas.—Pão de Janeiro, mi-nisterio dos negócios da agriculturacommercio e obras publicas em 29 aeAgosto de 1876. .. .

O governo imperial, no intuito ueféçmir a maior somma de informaçõese dados práticos e sciehtificos que o

guiem na escolha da linha de commu-nicacão mais conveniente e econômicaentre a capital do Império e a provin-cia de Matto Grosso, proporcionando,pela mesma oceasião, fáceis meios cietransporte a uma grande parte dasprovíncias de Goyaz e Minas Geraes,resolveu, de conformidade com o queexpoz o presidente da província ae t..Paulo, em seu officio, junto por copia,de 10 de Junho ultimo, mandar expio-rar oú completar os estudos feitos.nosrios Mogy-guassú, Rio Grande, Pira-cicabaeTieté. „

E como fosse Vm. nomeado cneíe

e portanto nao na que deferir.—Pelo ministério da marinha tPedro Luiz Pinto de Almeida, Je-

suína Anua da Conceição, ^onjpaMaria da Paixão e Celestino TnomeLemos»—Deferidos-

Aífeciaeia Âeadeiiiâeo. — Realisaamanha, às 7 boras da noite, esta as-soeiação, a sessão magna Commemora-tiva

O penteado a Tito.—O cabello da um óde dar conforme a prudenpostiço vai desapparecer, diz o corres-1-

colono? Terão os meios de prover-se de què nos ameaça

_*So,que ..Use» . suas S^M^^^SW^

aproveitem a producção •?• trata ae saiv«w

Estas perguntas devem ser feitas a privada,

pelo lavrador á si próprio, e a resposta

pslo mesío, a prazoside«mj^p_Hmezes, á quantia ^^S^ís peladue", segundo as contas toma *Commissão do gov^no f*£J*l 3)

Tracção]

Administração e escri-ptorio.. -.-. \'

Renovação e reparos de

\

Antes-.de Vinte annos — não haverá

mais escravos no Brazil; pddeütios affir-

mal-o, baseados nos dados officiaes, po-

Em 8 ao coiwuio 'Zrtitfgagacceitas

ife ^°m%Êâr de Sn mmm11:fcas•no

Síio próximo cassado, <&&&&$&~-« devido á con_panbia, Esta ftu»^-.

locomotivas,Serviço da linha.

Conservação da Unha

314|?516

2.695S2303.2641.029

pu._f.v-- . c-x -^.^^v - , •„.„.,¦> ,1(_i pt-v com aue procedeupara resguardarPM_dri_=e ?

lo^eulTo_pit.es .epresentados fios es-1sitivose eloqüentes

Administração e escri-ptorio

Via permanenteLastroObras de arteDespezas diversas

450ÍÍ0008.314P481.7988601

277^4202258000

S&í3Sft-3-S * "-ãtoaÜ-rXmoda do penteado fi Tito, i3to é,

Uo 1 anniveia «uiu „.. _. „,«*__ *r_. oi.nT._n.da nelas elefantes.ruma

ação no salão do Club Mozart,

Exaittés dè |,pepafatòri©s.—Se'- - - ¦*•* de Setembro, s«ra<

curto, foi adoptada pelas eleg„/_•_ senhoras que dão a lei cortaram o u. pi

cabello euSm-no penteado como os faturo, naturalmente proenrhomens. .._,„! rantir estes capitães; não os deixaram

oprietarios, que pensaram no medidas previdentes e energ:

aram gar forem empregadas desde já

| Saldo em 31de 1876

de Julho

serãose-IV» Tenente Antônio Quintiliano gundaHfeíra, 11 , ,]m.1..t.

de Castro e Silva.—Ao conselho naval | chamados a exame os alumnos

Em historia: Antônio Guedes TNToqueira, João da Costa Lima Braga, Joa-

para emittir parecer. sEmilio Diogenes de Oliveira.—ln-

forme o quartel-general.Isaias Manosi dos Reis Lobo.—Dele»rido. , ,.

Padre Francisco Antunes de Siqueira,José Francisco da Conceição e ManoelJoaquim do Botnflm.—Informe a cou-tadoria. .r , „

Manoel Diniz Villas-Boas»—Indete-íido. -.--.„

Nicolas Rodrigues Farney. — Anoconvém a compra pelo preço pedidopelo supplicante.

Cândido José Alves da Fonseca.—Não tem lugar visto que o supplicante,no serviço que está actualmente pres-tando. è apenas destacado da contado-

aliás não é mais do que

Paula Soares.— Naoria, ondeaddido.

Francisco deC°sèSíútes

do almoxarifado de ma-^a^cpmSdssaõ^incumbida de proceder I linha da côrte.-Avio ao ministério da

fn* necessários trabalhos, assim lho fazeIlda. %communico : recommendando-lhe a Companhia Ponta da Áreaobservância das seguintes instrucções. contadoria.

0ffim dessa exploração è verificar a Antônio da Cunha Pereira,¦nvitioabilidnde da navegação a vapor convém. .. , . .,..,,,.„Sm «auaíquer das seccOes dos citados | José Dias de Oliveira.-Apresente-serios, quer pela existência de uma livre

quer pelo emprego de me-econômicos e profícuo...

òuim Cândido Perreira PaulaWerneck da Silva, José de AlmeidaVergueiro, Manoel Pereira CardosoFonte»,

EeonomSapoiitiea.—Hoje devemreunir-se. á 1 hora da tarde, em uma dassalas da Escola Polytechnica os cava-lbeiros que adheriram a idéia da íun-dacão de uma sociedade que se destinea propagar o gosto pelos estudos eco-

Todos' quantos possam sympatbisarcom este pensamento estão convidadose podem comparecer a reunião de üoje,que será presidida, como a anterior,

pelo Sr. visconde do Rio Branco.

Isto nao durará muito tempo, más e atransição violenta, precursora da re-nuncia ás cuias exóticas e da restaura-cão dos cabellos naturaes e genuínos.'

\ sciencia demonstrou que as emasartificiáès causavam dores de cabeça e japressavam a cal vicie. '.

Nada se diga das tinturas destinadasa fazer ruivo o que a natureza ereounesro ou castanho. 1

Essas são sentença sem appellaçãopara a enxaqueca perpétua.

E depois as mulheres notaram que ouso doe cabellos postiços dava a cabeçacerto cheiro a mofo que os homens naotomam por cheiro de santidade, semcontar os desenganos da ultima hora.

SBÍBUN4Eperecer, terão valores, que o represem-

tem pela accumulação de rendas pormeio de quaesquer associações. U..„remo Tribunal de Justiça

Se, porém, descuidosos deixaram Supremo

[esses capitães perderem-se natural- 59a SESSio ordinária. E\f daí A íje

mente não estarão habilitados com os DE sêtêMbrõ de 1876

meios de prover-se de braços da immi-

gração.O* ensejo é opportuno para promo-

ver-se estas associações, que os homens

segundo

S^riS3o^8:SepoUr conta da impor-f

°^o E 1ÍS530 tomada por em-

tancia de -u'^~yjr 4 *^-^««sn, men-

prestimo antes da itífS^Sorío eicionada em o nosso ^tltóf/?f|S so í-estante em pagamentode^*^^ldiversos Credores mm&m&MM

le outros ti tolo da companh», proTe

24.013$836

4.323$364"Í8.337P00

G. Oetterer,Inspector geral.

nientes de serviços pisadosNão se distribuíram ainda na lôrma

da VOsía approvação ae 4 de Marco

Presidência do Èam. Sr. conselheiro Joa-

quim Marcellino de Brito

Secretario o Sr. Dr. João Pedreira do

práticos e experientes sabem combinar | Conto Ferraz.

fo. ^ es_

de modo, que ellas prestem um grande Asy ^^^ qS ^^^ mml3trps

..„...-,-.,- .', loTOiira. e até aos capitães ^-.^ivi;,^ -nresidente Brito, Darão

• me3tre|?etea oWtomette^ vossa

A.o «Apóstolo»

Primeira euUima resposta

O Correio Paulistano P^^a regTi-

iarmente, ha alguns ?5«f^^corte sob a epigraphe Lfertode a*s em-

Z e pseudo-üymo-Veího Liberai.

g__at__-màmMmm, j_S_-_-_É-S-B-SSffi

ÀVSSOS !lPOBTAttf€SAu Iíou Marche.—Grande exposi-

ção de fazendas neste estabelecimento,á rua da Quitanda n. 74 B.

serviço á lavoura, e até aos capitães l^o^iheíros presidente .bancários, garantindo o valor do ca- de Mo^rrat barão de Pirapâfiia,

pitai emprestado e que perigarão com I Simões da Silva, üario ,^_ ^.^Coito,

Aviso a

Não

passagemlhoramentos . . . ,

Comquauto a este ministério jatecapreferível começar as explorações pelosrios do valle do Rio Grande, descendo-se para esse fim o Mogy-guassu,, RioPardo, Bio Grande o Paraná, até à tózdo Tietê, comtudo Tm. deverá, guig-se pelo que a este respeito se lhe afii-

guíar pfeferivel, á vista dos estudos ja^ffiecSdos, dos que fôr possível «.ecu-tar nos rios mencionados, .do queiM

ordenado pelo presidente da

naCiar

concurrencia que se mandar annun

Ernesto Carlos Augusto.—Idem.Casimiro Campos.— Idem.^J Gaulmin—lníorme a nnendencia.TheotonioMeirelles da Silva.—PasseJoaquim Ferreira Corrêa Pires.—A

A* con

pro-t»,vincia de S. Paulo.

Somente considerar-se-hao eni conAicoesde ser aproveitadas para a na-veScíS: aquellas das secçOes _do«^ rios

iquimintendeneia para informar

Norton Megaw & Youle.-("1OT^ cl

Jos'é Luiz Pereira, de Souza, ^renco José de Aragão e Pedro RodolphoAi vá ves. — Ao Sr. contador para m-formar.

Herculano da Costa Britolua*ar.

Lou-

-Nao tem

Theatro tyrico. —Em duas noites «mm»successivas,em duas operas differentes,uo gênero e na musica,a «Afncanaj^'deMevevbeer e a «Favorita» de Donizettitem a empreza do maestro Ferrariexperimentado o temperamento do nos-so publico. ,

Em honra da companhia recem-che-trada, devemos reconhecer que ellatemsahido victoriosa de ambas as provas.

Levando à scena. sem repouso nemintervalío, as peças do sen bem mon-tado repertório, não deixa a empieza3paco para uma apreciação pausada

ta- refativamenta ao mento dos seus ar-USE

desse uiodo, pu ha de a imprensa

mmm mu

acompanhar em ligeira nouci» w -""pressões de ca da noite,ou hade correr orisco de despertar emoções ja passada..,

Provincia «lo Klo Grande do Sul

O Diário de Pelotas publicou a circular

e chapa que S. Ex. o Sr. marquez do

Herval dirige ás influencias do partidoliberal da provincia, e que transcreve-

o desapparecimento dos escravos, visto

como a terra só por si não dá producção,e sem esta é impossivel que os bancos

se reembolsem.A. creação de caixas econômicas, em

cada municipio das differentes provin-cias, a que se poderia dar o nome de

deposito de reserva, da lavoura; e onde os

fazendeiros do respectivo municipio

depositassem todos os annos a peque-na parcella de sessenta mil reis porescravo que possuíssem, parece-nos

que satisfaria plenamente o fim que

temos em vista :—a formação de um ca-

pitai—qne na época do desappareci-

mento do elemento servil, proporem-mos em seguida« Approximam-se as eleições geraes ,„„,,_,,.

que sé devem praticar pela nova lei nasse.ao lavrador os recursos necessa-

não "interrompidas,

que pe.mem ambos os sentidos, oino^mento ta-cil e seguro de barcos de ? apoi de o ,90 de calado nas estações de maior sec-

ca • ou que, com melhoramento de.cus-toíife^vio de uma estrada m^l,

possam oíferecer aquella vau Jgein-(.=; estudos a que Vm. vai pioceaei,

embora de siinples reconhecimento,deverão todavia ofierecei aobases seguras que determinem

>f.._f.s.__íi8 estuuvou desde logo

dos

ne ne-

cessario for. a execução 6 -Ldosmais1-nmT.letos e definitivo.-,a execução dos melhoramentos indiC!,í?por

isso que. tanto quanto for pos-ssivél esses trabalhos constarão :

1 «De observações geraes sobre cada

nln cios rios: nas. quaes se compre-

henderá o conhecimento toau^extensão ou ao menos da pai te

gavel, a sua capacidade emedia;

Phülarmonica FRuninsuensc. —

EíFectuou-se na noite de (5 do corrente,o concerto dado por esta distmcta so-ciedade. c correspondente a este mez.Como sempre, foi o programma esco-lhido, e primorosamente executado.

Abrio a Ia parle a magnífica sirnpho-nia da opera // Guarany, do nosso dis-

. tineto maestro Carlos Gomes, execu-'" ! ! *! tada a grande orchesta. Foi cantadaem seguida a Serenade, para soprano,composição de Wekerlin.

Agradou muito o dnettode soprano ebarvtono da opera Barbeiro de Semlka,de Rossini.A orchesta andou bem.

Eternamente, romanza para sopranocom acompanhamento dc piano e vio-loncello. composição de Ponchielli, toi toricos.cantada'com applauso geral.

Seo-uio-se-lhe outra romanza tam-.bem"liara soprano. Salvator-Rosa, de

largura t Cíil.{0i.L Gomes, e terminou a primeiraInarte pelo magnífico coro íYoeí, com-

quando outras, mais recentes, estãooecupando o espirito publico

Na «Favorita,» ainda melhor do quena"primeira estréa, pode o publico tor-ma. o seu juizo quanto aos artistas.

E acreditamos corresponder ao sen-timento geral dando o primeiro lugar,na escala do quadro da companhia, aotenor Julian Gayarre,cuja voz extensae sonora, cujo methodo de canto, cuja

pronuncia clara e correcta, asseguram-lhe um lugar proeminente em qualquer1

Suadas essas notáveis qualidades,que iá vão sendo raras nos cantores doseu gênero, a o conhecimento da sua ar-

oue o partido conservador tem procu-rado illudir nas qualificações de vo-tantes, com o fim, sem duvida, de sup-plantar a grande maioria liberal na

provincia.Continua a pensar que o partido li- j

beral sustentando suas idéas, coopera

eficazmente para fortificar e systhema

de governo que constitue o Império do

Brazil; e que. o partido conservador

desmoralisa e arrisca as nossas insti-

tuições, teimando em governar contra

a opinião publica. Nesta, crença, con-

rios para pagar o colono.De facto, esta pequena somma, fácil

de deduzir actualmente da receita an

nual deempregada em apólices da divida pu-

Leão, Valdetaro, Albuquerque,Fiffueira de Mello, Pereira Moui-uu,Vasconceilos, D. ^ancisco

Balthazarda Silveira, Silva Guimarães, e Mat-

toso Câmara. or.+_..>prlpntpLeu-se a acta da sessão antecedente

e foi approvada. _O expediente foi o seguinte 1Um ofíicio do P^sidente de S. _Peilio

do Rio Grande do Sul, Jf

«**££*£de Agosto próximo passado commumfindo aue oDr. Fernando Aftonso de

íelío°, % de direito da cor^rca da

Cruz Alta desistio da lie ençae m «aejeachava por teremcessado os.seus incommados de saude.conforme deüpaice á presidência da província^Mandou-se averbar a communicação.

Outro do de Minas Geraes, em data*q do mesmo mez communicando queo bathSef Ângelo da Motta Andrade

promotor publico da comarra-dogoTurvo, não tendo entrado no prazomarcado em gozo da Ucjoacgjetokem 7 de Junho, a W*5^™}^™^

tratal de suasaUd%£ de 30 da-juiz

Ibüição do 9.° dividendo.

ÍH.4NSPERBNCIA. DA. LINHA.

ros, que vos foi gMjjj do COr-

traordmaria de 2 de Jeveic - elo3 ^m!K^ã é liquido, o que^fS^tM^ttn^í^:^ ¦< í.nStlstacão^quenãqasóem S. Paupropotiéiitesj t^™*^fi_s nelle

_j_j3-wK'_t/»3n _

; e pseuaox-y mu- r o...^ "---— pdí_

O \postolo, q«ernunca ™*™™e..riaes se oecupara com as opiufactos expostos naquelles escnpws,iuserio em vários números do mez P^sado um artigo mofino, q^^gnbuia, denunciando-meoos Mtfcofoo»*Mina,. E irritado pelos termos, em queo Velho Liberal assignalou a

jW^nencia, diz-me hontem, além das sua,costumadas amabüidades, de que nao

tomarei nota,.osegumt^ ^ soffi.eque nr

« aue o Velho Liberal do Correio Pauh^íano. é o Sr. conselheiro Chins-

« tiano Ottoni que sento candiet dato por uma província eminente

xsentrcatholica não tem a coragemm-ecísí para assumir como seu nome

£ responsabilidade doqueescreve....nèSf crença HSP^Pfí^S

« quanto S. Ex. nflí? ™r* ^SJ« declarar que não e autoi dessas<C

Nãotaé meu propósito fazer declara-.ac^afguma l & toca

|autona to

escriptos em questão. A este respeu»

mmmG&afpgS^4..--..^^,. T.r,r. continue a affirmal-a,«ate

exigidas: está se tiara-üu u«%ãs para realisar:se a «w»»^

A petição pela ^rectoria dirigioa

^i.T_.%^e^reSncSKSSda? foi addiada a discussão da-

nuella e o projecto, depois de longas

a sessão, foi rejeitado ff®1^tempo para entrar em discussão a petiçâo.-

(.ONSTHÜCÇÃO BA LINHA.

. 4, mostraO relatório em ânuexo tí^*™££ Sé ou não continue a affirmal-a,«

o progresso doatrabaUiOJg'«J^ £°f £ decida 0 pleito eleitoral ^cao

blica, cujos juros fossem accumulados

todos os semestres, produziria no fim

do periodo (20 annos no maximum) em

que o braço servil deve fatalmente dei-

xar de existir, mais de 2:3000000 por

escravo, quantia por certo sufiiciente

para, abrigando a agricultura da ruina

íedizer

vido aos meus amigos e patrícios a tQta- ^ a ameaça, substituir o es-

e á posse segura da scena, póde-se___zer do Sr. Gayarre que é um artistade primeira classe, a quem o futuro re-serva uma reputação digna do emulode tantos notáveis tenores, que já saohoje quasi que simples nomes his-

\ Sra Ema Sau. foi bem inspiradaescolhendo para sua estréa a c. Favo-

1. voz extensa e bem modu-

empregarem todo o seu esforço, para o

triumpho do partido liberal.Envio a V. S. a chapa dos cândida-

tos em quem me parece conveniente

que recaia a votação uniforme.Recommendo muito que o Dr. Gas-

par Martins seja contemplado nas duas

chapas, porque se não fôr escolhido se-

nador, será sempre dsputado, e depu

et'nttoü no dia 1° do corrente, JO

gozo da licença que lhe fora conceai

^reX^eSdente da província do

^s?rito ganPto,emdata de 23 de Agosto

o??ximopassado, communicando que o

bacharel Augusto OctavianoBes,sa,pi o

noto?publico da comarca de Irintiba,

'Sa estrada.entre estaddader epi

^ ^

^^^su^acãodos^losil será abertaíembro proxi-do ao emprei-

de todas as

obras: assegura elle que muito a^gsficam concluídos tdno>»

r acuiaimeu-ts u_ i^-» — para tratar ae su_ =».»-"i " r 30 da- Vpanema, e é fóra de duvida que» ur j ra^8P^f:Íg"o"qüe" diz da candidatura

cada estabelecimento rural, Outro do —Jg fí**> f,*,- ^a até aponto ternnnü^abergl ...ueut., ,. „_ ,.,,,„

'led?e?to da comarca de Iti#^<fe

bacharel José Joaquim Fernande, Torao trafego até 31

terminal será aberta Somente, o^~^J^aplicação-de Dezembro proM- por ^^J^SL?rà candidato de-

mo íôiõro", A„A m«codo_ao emorei- BjjgSáSSf^ggj suflr^ioj.&.JSàlS!±f£l. ^ufíoíutel ^^^LSf^- ^certa- \

deste prazoos trabalhos. O assentamento de-to,lhos na referida linha principiou em

13 de Junho próximo passado, e o teo-rapho desta parte da lmha será maudurado no dia 7 de Setembro próximo.

nesta

^;-s5í%^Sr^rr ^1*^.46 ^emn3° podemos, nem de-

••> o Da descripeão dos obstáculos que i,osicao de Adam, e cantado com mm-offerecerem á navegação : qual a na- ^ muestria por grande numero de da-

tureza destes, com designação dos cavalheiros.

ii ios das menores curvas A segunda parte começou por uma3» Dracripcao dos meios de. remo- da°el SOrpreza, Marche NuptiaXe,

ver esses obstáculos: discriminando e°ecutada a oTUnde orchesta bellan volume das dragagens a lazer, e compo8Ícao original do distineto ama-

7Natureza das obras de " ; l ,:u"' ,Sur L. Miguezcanaes de derivação, diques, edu- Seg.uio_se a linda romanza Jetaimaissas e barragens. ínara soprano, mimosa composição ae

escala, notas

sua voz

2^=_

i1

. 1í

ípara soprano, sto procederá Vm. ao levan- ^iussutti cantada com muita expres-

--.lamento | _n n a 0._1S, ,.nmento, phantasia para

orchestra, de Herz, foi

ParaKmento da planta, o au u.v< , OÜ,„ ^ __.„„.

soiida»-em das secções naveg . eis. A FÜ}M do Regi6 Finalmente, para melhor mtollif en- iano Q de

..;, i px-ecucão dos trabalhos que a |-,ecutaga por

percorrendo senhorilmente a cdos tons. desde as mais agudasaté ás mais graves, onde a si:torna-se ampla e cheia ao ponto dedominar a orchestra, assegurou-secom os Sapplausos que colhem o mal-teravel

'apreço da platéa que semprea ouvirá com prazer. .

O maior merecimento da companliiaestá como já se disse, na harmonia doseu conjuneto, circumstancia muitonotável," quando ella conta com umbarvtono como o Sr. Henrique Starte eum baixo como o Sr. Jorge Atri, que'

provoca-

Vm são cofifiados, encontrara entren- naneis annexos um .nemorandnm,Sara o qual chamo a sua attenção,l onde se 10. em fôrma resumida,uma noticia das principaes explora-SSs feitas nos rios mencionados, ou

deVe ao menos se tem noticia neste

ministérioConcli

lhosri0M .Ptorio alémd0(lue

mencionar

Swda, que sejam o^trrta-3 apresentará Vm. a este minere\i\ rp.i»torio circumstanciado da

nos seus respectivos papeisuma distineta amadora ram merecidos applausos.

auditório. pin reSumo, ainda na segunda noitea impressão do publico foi favorável ácompanhia e a soffreguidão com que setem preenchido o vasto theatro ê provada boa acceitação que tem tido a em-

preza Ferrari.

sua commissão;

de modo a enthusiasmar oApezar de ser repetição, toi ouvido

com muitissimo prazer II Silfo e VInna-morato para soprano, violino e piano,cuja execução nada deixou a desejar.

Terminou o concerto á meia-noite,com o hymno da Independência, cau-tado por grande numero de amadoras,celebrando assim a Sociedede Plular-monica o começo do maior dia da pa-tria, anniversarío da nossa emancipa-ção politica

« ¥m parecer interessante mencionai i{ - A*ezar do theatro lyricoe

Sabre a riqueza mineralogica e flores-. rou^i08S, os sai0es da Philarital do solo, deverá referir o orçamento fciveram bastante concorridosaproximado das obras a executar, e

Sutir os meios de communicação das_..„-,« navecaveis dos nos citauos

Secção eoinmerctalk^^Depois de! nos haver prestado, por longo tempo,| bons serviços, corno redactor da parte"iSS?

do theatro Ivnco e<le outras commercial da nossa *^i*™™*

vemos prescindir; e se não fôr votadonas duas chapas, não será também es-

colhido senador, ficando assim ex-

cluido da representação nacionahoqueseria uma derrota para. o partidoliberal.

PABA. SENADORES

Dr. Gaspar da Silveira Martins,Marquez do Herval.Dr. Luiz da Silva Flores.

PARA DEPUTADOS GERAES

Dr. Gaspar da Silveira Martins.Dr. Ifeíüândo Luiz Osório.Dr. Florencio Carlos de Abreu e Silva.Dr. Francisco C. de Araújo Brusque.

1 Esta é a chapa que nesta data envio

|a alguns dos nossos correligionáriosdas diversas localidades da provincia e

cravo pelo colono, ntilisando talvez

para esse fim simplesmentes os jurosda referida quantia.

A creação egualmente de associa-

ções de seguros mútuos, formadas pormeio de contribuições annuas de me-

nores quantias, com capitalisação de

juros e outras fontes de renda, daria

provalvelmente egual ou superior re-

sultado.Este objecto é de um interesse ge-

ral, vivo e palpitante, e custa a crer

como até hoje, em uma praça opulenta,

centro de interesses agrícolas e com-

merciaes, ainda não se tenha orga-

ganizado sociedades, que garantam os

capitães representados pelo escravo.

Seriam instituições estas, que a

todos aproveitariam e á ninguém pre.

judicariam.O Estado veria prosperar a lavoura

e o commercio, que lhe fornece a ma-

teria contribuinte, que enche os co-

fres do erário publico; os capitalis-

tas e banqueiros, que emprestaramseus dinheiros achariam uma garan-tia mais segura, que o escravo, ou

uma producção dependente do traba-

balho deste; o lavrador e proprietário

C^umiO o exercío de seu cargo, nes™íomSca para a qual tora removido da

SSa Poqr acto da Panciale 20 de Julho ultimo.—Mandou-se"outre

dõ presidente do Maranhão,data de 17 daquelle títóz, remet-

TRAFEGO

Esta paííé ào serviço durante o se-mestre findo correu em boa ordem, oouepodereis examinar pelo relatóriocio inspector geral da lmha, anneXosob o m 5; e pelo balanço annexo sobn 6. organisado pela commissão doo-orerno até 30 de Junho ultimo, co-nheceréis o saldo que houve a favor dareceita. t<mdo sido computadas na des-

Peza diversas quantias que pertenciamÍo semestre que findou em 31 de De-lembro, e entre estas o ordenado do

de#9c«*,uc neste periodo ammonaliberal do eleitorado mineiro me tem

feito a honra de contemplar em suas

listas o meu modesto nome; e que al-

guns se têm dignado annunciar-meffirual intenção para as próximas elei

Ç°Faco votos espontâneos, qualquerqueslja ^minoria1, embora sem proba,bilidade de dar-me assento no parJa-Sto não me é licito recusal-ojpgjzem-me tanta honra como asmaom

qne em quatro legislaturas me (Jj*mm á câmara temporária, ou a quasimaioria que me aco heu ^

eleição de

Renador em que fui candidato. Masríra os que assim me distinguem nãoSrecíso IsSéver circulares nem pro-

grammas; sou em Minas sufficiente-mente conhecido.

Quanto aos eleitores que nfo m.

'endTfexemplar do relatório com que', Dr Joio Tbomé da Silva pâssou-lheadministração da V^m^lxemplar da falia que proferio perante

xlmo Passado , commu ^ ate w.éadoTÍas é 11,117 passagei- tòdos que sejam, estão no seu^direitoprestou juramento peiau posse -ns havendo üm accrescimo conside- L acred_.tarei que não me contemplammunicipal reápectiva^ e tomou posse ios; liavendo &ú^ment J^^julgaâ

outros mais dignos, nao

semestre anterior, e do mez que hoje g**^ Ias denuncias do Apóstolo, quefinda, não podendo naturalmente apre- re to í^nocentes.sentar-vos o balancete, P^entteto^ setembro 7.á directoria assegurar-vos que suarenda é maior que a dos outros,

de A' proporção que ô tráfego augmenta

SoCa^o^JoT(rBa&^ " -1-—— —

rarvalho nomeado chefe de policia da

SS3S-Í prestou jumento e eutnm

de presidente para düe tora, nor carta imperial de 21 cie

-Inteirado, mandou-sedo cargonomeado porJunho ultimo,"oSSÍ

do presidente da província do

Amazonas, Im data de 4 de Agosto ul-communicando qu.e,Of1^n^

direito avulso João Baptista da Costa

,m exercicio â 31 de Julho do corren

te anno-Mandou-se averbar na ma-

oricula

C. B. Ottoni,

Segue-se a resposta da collaboração

ardeVpeVas do custeio dimiíiüen., como do Correio ^XSaademonstra o resultado até agora obtido _ríW celestes da folha uitramonJ'

e prova a pratica de todas as outras (. Rio?20de Agosto de 187b.vias férreas. Temos observado rigorosa Liberdade dos aultoseconomia, todavia nSo temos deixado

secções naveeom as UnhasWsdaredede^o Coiralereneias pa!iBfií-*»s. — Pe-

fazendo rante crescido auditório, no qual toma-

¦¦ ¦ 1

\ !

da S^ífnr esse relatório das cader- ram parte vários professores da faeul-acompanhai^esse ie^a quaesquerdaüe

de Medicina, muitas senhoras enfa ®pSf

Feitas e bem assim das pessoas das diversas gradaçOes so-°SlcÇSfrfiset?POsdeobrasqueti- &aes, inaugurou o Istituto, Pharma-P?níf^?resentar^lendo oue os traba- Ceutico a serie de conferências .publi-Zsl^SnS roderao ^cr condui-

^como havia

gomet^o, suLmdo a

y nu—Thomaz Josédos nesta corteDeus guarde

Coelho dc A/mcüía.-Sr. engenheiro ben-

jamim Franklin de Albuquerque Lima.

3mííeBi4Í5o.—^T. 412.—Directoriaral üo corpo de l.QTnbeirosJaneiro G de Setembro de 187b. _

illm. e Exm. Sr.—Participo a v . Ex.que, ás 10 horas e 50 minutos da noitede hontom, recebendo este corpo aviso,

paisano Luiz Martins Fontes, deidio em um prédio da rua Carioca,alli seguiram os soccorros, quese Btornatamnecessarios por ba

ver sido em começo, extincto o fogopqT_ pessoas extranhas ao corpo.

O.íacto teve lugar cm um dos com-

presidente honorário Ua associação,convidado para iniciar os tü^alhos dasconferências.

Escolheu q Orador o estudo do arathmosphei-ico, o que de certo prendeu-do a iittencão do auditório, íbi profi-

—Pão de i cientemente desenvolvido como per-mittiam o tempo e a oceasião.

Feito o estudo do oxigeno è do azotoe de-erminadas as proporções em que

immo; es-jo nosso collega Sr. João de Almeida\ para fazer parte da redação da Gaseta-

ile Noticias," com cujos proprietários eredactores acha-se o nosso collega in-timamente. ligado.

A. circumstancia ôccasional de achar-se em disponibilidade o Sr. PereiraCotrira, actual redactor da parte com-mercial do Globo, permittio ao nossocollega a liberdade de consagrar-semais activamente á estimada folha, aque devo e pôde prestar grandes ser-vic-os. ,

Para nós que soubemos apreciaisempre a intélliffencia e a actividade

estimarei que seja do agrado de V. 8. e sohretudo ao cabo do prazo conven-

de mais companheiros. cionado, não teria perda, ao contrario

Sou com toda a estima e considera- a custa decão, de \f. S., patrício e amigo.

os dous elementds se contem no ar, prcnsa.passou o orador a tratar dos vaporesda água, do gaz carbônico ô do ozona

°_ 3..., v*«. .^T*.A:'i.hoi«o

do itosso collega é agradável vel-osubir a uma posição mais saliente, so-bretudo quando tantos motivos pes-soaes e não pessoaes nos levam a lazeros mais sinceros votos pela prosperi-dade da Gazeta de Noticias, com cujosredactores honraino-nos de servir emcommum á causa do progresso do nossopaiz e ao desenvolvimento da im-

que são encontrados na atmosphera1 mediante os meios mais simples deapreciação. .

Confessou o'orador a opportunidadede tratar desse ponto, porquanto elle

caso em um modestojnWimputos situados no fundo do pa-1 encerra umtmXtotorreo do prédio de dons an-1 pharmaceutico ao mesmo tempo quedarS sobn 59 daquella rua, proprie- Outro chimico, trouxe á luz a questão,&%n lm terceira de Santo An- -i— lmurlo o oxm-eno no t_r. O sábio

Faralaybadio SusS.—Temos dessacidade o Provinciano de t> do corrente,cujas noticias são puramente locaes.

ioino ~e

segíSò na Companhia Con- Scheele, venerado pela sciencia^e pelafiança, attríbuindo-se a descuido proveníente de um phosphoro, que aindaem ignicão, cahira sobre umeoichão

capiní, o qual ardera : sendo este o_>eo prejuizo. -

,L#iitavam esse compartimento, JoãoCarvalho de Souza, empregado da casafie Chastel fcC,eo escravo Barnabe,JeD. Alexandrina Rosa de Carvalho,

official de torneiro.As 11 1/2 noras estava recolhido ao

quartel o pessoal e seu material.Compareceu o Dr. Teixeira de Car-

^alko, subdelegado da freguezia uofôacyraniento. _,, _,'

..Deus guarde a V. Ex.-Illm.e Exm.""Sr-consllheiro Dr. Thomaz José Coelho

de Almeida, ministremos negócios oa.,-ricultura, commercio e obraspubli-&%.—Conrado Jacob de A ._,..ef/er,tenente-ítoronel director geri

sua patria (a Suécia), sobremodo cencorreu para o engradecimento da caimica. O orador foi enthusiasticamente applaudido, e recebeu por parte',do instituto uma linda palma, presa $

O Sete ale Setembro. — Solemm-sou-se hontem o 54° anniversario denossa emancipação politica.

Os festejos, se não foram pomposos,não deixaram de ter certo brilhantis-j l ,mo, condigno ao facto que se corüme-1 ullu-umorava.

As pragas da Constituição e de S

Marquez do Herval.

.-. Estância do Cruzeiro (Arapehy) 9

de Agosto de 1876.

Aos S-aVrad-orcs «lo Faâz

O E!emento servi'no Brazil—Seu desappareci-rnento cm 20 anuns — Ruma Completada La-voura— edid.s ur.e t.-s no sentido de rems-diar o mal.—Meio de substituir o. escravo pelocob.uo, utilisando as .antes Ü'_ preducça.'actual.'

1Y

O que a prudência dos próprietà-rios agrícolas, è a habilidade dos ca-

pitalistas, e a sabedoria dos homens

de Estado reconhecem é que urge

tomar providencias antes que che-

guemos à situação, que infallivelmen-

te nos espera,Nos artigos precedentes mostrámos

que a lei de 38 dê Setembro creouá fortuna privada, mormente á quese firma na lavoura e no commer-cio, uma existência cercada dé âihôa-

ças ó dé perigos no presente e no

ao

Termo do Pará.—Por decreto,'u 6 303, de 23 do mez passado, resta-beleceu-se o lugar de juiz municipal emSãos no termo do Para, provin-'cia de Minas Geraes.

KlbBiotlieea da Faculdade deMedicina.-Na 2.» quinzena do mez

Wnto 486 leitores, isto e, 419 durante' E 6?a noite. Aquelles consultaramdobras da secção acçessorai, 21]-damedica, 152 da cirúrgica, 3 de littera-

i, e 65theses e estes 3 da secçãoásoria, 64 da medica, 10 da cirur-Me ITtheses.

por uma fita em que estava egcfípto« Ao Venerando mestre o institutoPharmaceutico «.Achando-se presen-te o Exm. Si\ conselheiro ManoelFrancisco Corrêa, convidado pelo Ins^tituto a honrar a tribuna, tomou ellea palavra e em um bello discursoapreciou a attitude animada dos phar-maceuticos, que por todos os meioshonrosos se exhibem na defeza dosseus direitos, principalmente no daeducação dos .futuros pharmaceuticos.

O orador fazendo votos para que oInstituto e a escola sejam levados aolugar que naturalmente lhes compete,agradece as provas de consideraçãotributadas por essa associação briosa efirme na sua marcha.

Muitos e enthusiasticos applausosforam dirigidos ao orador, que tambémfoi comprimentado por varias pessoas.Foi, ao terminar a conferência, ofFer-tado ao orador um ramalhete de floresde pennas donde pendia uma fita coma seguinte inscripçâo «Reconhecimen-to do Instituto Pharmaceutico.»

Francisco de Paula estavam decoradascom gosto e nas noites desse dia 6 dè6 foram brilhantemente íllúminadas,principalmes.te aquella, onde apinha-va«se a população.

O programma da sociedade da Inde-.T,mr.,_££.. ítala pendência foi executado; sendo áo-tribuna, tomou elle | PQinper d& aurQra fcantado -èrti ríente á

estatua do fundador do Império e dopatriarcha da independência o hymnonacional, por algumas senhoras e so-cios da mesma sociedade. •¦

A' tarde celebrou-se na igreja deSanta Cruz dos Militares um solemneTe Dmm, oecupando a tribuna sagradao Revm. Sr. conego Dr. Fonseca Lima.

Terminado o Te Deum fez o mesmosacerdote entrega de cinco cartas deliberdade conferidas pela Sociedade In-dependência.

Durante este acto, uma eseolhidaorchestra, sob a direcção do conhecidomaestro Mesquita, executou diversaspecas apropriadas ao assumpto.

Ós edlficios públicos e muitos parti-culares estiveram embandeirados, e ánoite .Iluminaram as suas fachadas.

Os navios de guerra embandeiraramem arco e deram comas fortalezas assalvas de estylo.

A' noite houve em todos os theatrosespectaculo em grande gala.

Nas praças da Constituição e deS. Francisco, ein elegantes^ coretos,tocaram durante o dia e parte da noite,

'dfvèTSãé bandas marciâeís.

Ss-!_delegac£a dal_rgòa.—Acha-se no exercicio do cargo d* subdele-o-ado, o cidadão Claudmo Luiz de As-Üumpcão, o qual despacha todos osdias, á rua do Hospício de Pedro IIn. 74.

Com os dados estatísticos evidên^ciamos que pêiâ mortalidade e outras'causas inevitáveis ,o desapparecimen-to do elemento servil, representado

por um milhão quatrocentos é úOvè

mil quatrocentos é quarenta e pitoêsferavos, será um facto, que se dirá

consummado no periodo de 20 annos.Recorrer a colonisação é uma iííu-

são, contar com ella sèm prepara-se é

um erro fatalissimo.Emquanto não mudarmos do systema

actual de colonisação, em que o Estadoapenas representa um papel de caiiapara dar dinheiro, e em que õs coloni-,sadores não se identificam e interes--sam-se pela sorte de suas colônias, nâo

podemos confiar que a colonisação sejaa fonte que renove os instrumentos do.trabalho e nos forneça braços-á la-voura.

Mas os extremos males inspiram e

fazem deparar com os remédios he-roicos.,

O governo, compenetrado da neces-sidade.de adoptar outro systema decòlohisar, ha de no periodo que restaprocurar estabelecer a eorrente. da im-migração espontânea, embora para ob-

uma módica quantia ou

contribuição ficaria também garan-

tido.Esta idéa, que não é original, ao

contrario, praticada com outras appli-

caçoes, deve merecer não só mais largo

desenvolvimento, eomo ser posta em

pratica com diversas combinações, quea sciencia, a experiência financeiras

aconselham.Em cada centro agrícola, oü na corte,

poderiam estabelecer-se estas associa-

ções ; estendel-as á medida das neces-

sidades de cada zona agrícola, fora de

incontestável vantagem.Os próprios estabelecimentos banca-

rios, (entre os quaes pode ser citado o

nosso principal estabelecimento de cre-

dito, o Banco do Brazü,) que negociamcom a lavoura, á qual confiam capitães

avultadissiraos, comprehendendo bem

os seus interesses* promoveriam a crea-

ção dé táès associações, porquê quantomelhor garantido de perecer fosse o

capital do lavrador, mais segurança

teríamos estabelecimentos bancários

de reWer as sommas emprestadas.

Quando por seu turno o valor do es-

cravo, representado, por exemplo, porluma òú mais apoiices, que ao lavrador

custou uma contribuição módica, fácil,

annua, não só se conserva, como fruc-

tifica, o proprietário não só guarda,áúgmènta o vaíor de sua propriedade,como habilita-se a possuir os meios de

substituir opportunamente o escravo,

que perece, pelo Colono.geni duvida á situação do lavrador

sérâ riiáis tfáriqúiüa üo presèütè è mais

garantida das incertezas do futuro, se

tiver a previdência de tomar todas as

medidas concernentes a resguardar

seus eapitáéSi âtténtàüdó quê em um

período, qúe hoje pòde-se julgar mar-

Cádo, a emancipação será completa e

õ süpprittiento de traços so oòtèra

aquelle, que resguardou os seus capi-taes; ao contrario, a iluina será a par-tilha dos que nâo souberam fazei es-forçòs para defender a causa da prós-

peridade do seu paiz, e do3 seus inte-

resses legítimos.Terminando a ligeira analyse das

theses que formam a epigraphe destesartigos, esperamos que pennas Jbabeise competentes discutam com a prpfici-ència necessária em assumpto de tanta.magnitude; e chamamos a attenção do

O conselheiro presidente da Relação1p S Luiz do Maranhão, em data de

U de A-osto próximo passado remette

So a margem da respectiva sentença„„„.; ,tra da deste tribunal.lB%íl

Savendo mais expediente segui-

ram-se as

de dispender as quantias necessáriaspara solidificar cada vez mais a viapermanente, que se acha em perfeitoestado de conservação, assim corüo te-mos feito o aperfeiçoamento dp ma-terial que a experiência tem ensinado.

Está, pois, evidentemente provadoque não foram illusoriamenté acaricia-das as nossas esperanças no futuro cialinha férrea sorocabana, e que e elladi°-na de figurar entre o numero da-quellas que concorrem para o maravi-Uioso desenvolvimento deste paiz, me-recendo incontestavelmente a protec-

Conselheiro Albu-I cao dos poderes públicos, como em-

auSetíp^za SiS?S^I}££util e"deauspieioso futuro

rpasqsou o feito ao Sr. Costa Pmto. conclusão

O Sr. conselheiro Coito expoz aRevista crime n. 2,264 e passou o feitoSr. Figueira de Mello. _

e^,rarsttpêSM?£.passou0fOSr

conselheiro Messias de Leão

expoí » revista 8,964 e passou o feito

tas ns. 8,934, 8,943, 8,937, 8,932, e to

ram todas negadas.Houve as seguintes .Passagens dé mstas.-ho Sr.Coito a

^lí^Valdftaro a revista n. 8,949.

Ao Sr FÍguSra de Mello a revista

U' loÈf Simões da Silva, por J, Pf £

do Sr7 barão de Pirápama, a re-

Expostas assim em resumo as oceur-rencias do semestre findo, prompta seacha a directoria a cumprir o agrada-vel dever de forüecer-vos todos os maisesclarecimentos que precisardes,/. coma maior satisfação vos annuncia queantes de findar o corrente anno seachará concluída a difficil tarefa porvós enC6tada,e entregue ao gozo do pu-blico a linha sorocabana ate o pontoterminal.

Sorocaba, 31 de Agosto de 1876.

Luiz Matheus Mavlasky,Presidente da directoria.Francisco Ferreira Leão.Vicente E. da Silva Abrbu.Roberto Dias Baptista.

XXII« Summario • • • • • • • 7". <?"«"»

io Velho Liberal: leviandade e debiqueaoÁpostol:— O milagre do carne.

• ÍOJÍS££ ' de hontem" cS^

aos catholicos de Minas o co^elhairoChristiano Ottoni, como autor deltascflrtas oue, segundo o mesmo Apóstola,,só coütèm sandices: mas preparando,desculpada leviandade mserioade-mincia na secção particular.

«O Apóstolo quer mais um nome pro-nrio sobre o qual vomite a sua bilis sa-

StalTquando esta folha não pregasopSros sermões, só sabe lançar aosXersarios grossas injurias, e pare.estas precisa de alvo

men .ovista n 8,960.

Ao Sr. Coito a revistemg2^1^^,.|ESTRADA DE FERRO SOROCABANARevistas com dia

o sr. barão de Mont serrat.N. 8,959.—Relator o Sr. bi*va v*ui

mDada a hora, levantou-se a sessão.

ESTATÍSTICA

Meteorologia.-^ gjg|Kplservatorio Astronômico fizeram-se as

seguintes observações:

Horas Hi. Cent. Th. Fahr; Sar &.Psychr. A

7—M. 16,1 60,9810—M. 19,7 67,461_T. 19,5 67,104-~T< 20,4 68,72

Céo azul, entre círrus e eumülusdiápersos pelo alto, serras e montesle??mente nublados e nevoados e hori^zonte encinerado.

Soprou N. regular pela manüa.

'tínS

$6-3,782763,645763,215762,397

n-mÍ3.7014,6415,7514,14

JULHO DE 1876Iteceita

PassageirosEncommendas e bagagensAnimaes e carrosMercadorias • • •Telegrapho .••••••Armazenagens..........

Diversas rendas

Proporção das despezas doarmazém emS. Paulo..

Arrecadação do impostoprovincial •?«•.¦-•.

Imposto municipal sobreaguardente

Pedras vendidas........Jíão classificadas....... •

6.496$840357»S90194$250

20.219^830161$920

39$620

« Mas é grosseria declinar por merasconjecturas um nome próprio ;<slevi-andade, que pôde expor ao ridículo

qU« EmTs^uhíícava a Reforma umaserie de artigos anti-jesuitas, com oSeudonymo-y<*o catholico- e o .4_*>s-lio attríbuindo-os tolamente ao Si.conego M. C, dirigio a este distinetosacerdote os mais brutaes cultos

Mas tanto o injuriado como oY*catholico, riram-se a bom rir dos conhe-cedores de estylos.

« Veia bem o Apóstolo, se agora pre-para para si próprio segundo debiqueDeixe-se de historia; não lhe nuportesabeTquem éo Velho liberal} melhor é

que se oecupe em colligir RhMcomo o que refere em seu penúltimonumero, nestes termos':

í- Em S. Paulo de Muriahé um ro-céiro noz em um de seus burros o nome-Yv Vital. Este, poucos dias depois,

quebrou a perna ao matuto... comum^^Muitos

estão recebendo naquellafolha o senso commum. »

Velho liberal.

246^000

54$500

173840420#0001283510

28.337$200

ISiEDlTORIAES

*5*í^iS^.^S

<!

DESPEZA

Escriptorio central^

Presidente e secretario..Administração ^eral*-... |Almoxarifado. ..........Telegrapho. ;......•••? *'...Vencimentos, do enge?

nheiró fiscal.

Barra Mansa

AO MEU RESPEITÁVEL AMIGO O SR. COM-

MENDADOR ANTÔNIO FERREIRA DE LARA

FERNANDES E Á EXMA. SRA. D. ALEXA>--

DRINA BARBOSA, POR OCCASIAO DE SEU

FELIZ CONSÓRCIO.

Os anjos tecendo coroas de floresDe puros odores, descendo do céo,A' virgem ditosa, de dotes divinosDedicam seus bymnos. omando-lhe o véo.

Felizes! repetem, felizes venturas,Eternas e puras ás glorias serão,Do par amoroso que vemos, no templo

4753553 saindo de exemplo da firme união.

L» *•••?•• '

45633051653645¦2353830

5003000Eíèiateírío

OUE TEM DE SER APRESENTADO Á ASSEM-qtSa geral mmmm mm' PANHiÀ SOROCABANA NO DIA d DE SE-

TEMBRO DE 18fé.

Srs. accionistas.-Temo9 ..honra de CaneeUas.........^

apreséütar-vos o 11.° relatório daCom- ......

panhia Sorocabana.

Trafegê

Administração 6 escri*ptorio * • *

Estações..... •.,,....«??Trens

Felizes! repetem, felizes anhelosFelizes desvelos das almas fieis;Foi Deus qua orrtenára.seus castos amores.Ornando de flores da vidaos vergeis. / r

M.aíerial rodante

Administração e escri-CONTAJ8ILIDADE

,*«•*..*| ptorio..... ,A Itóovaçao e reparos de

O balancoannexo sob n. 1, encerrado carros.. ......«• - • ••* • • *em 15 do corrente mez,demonstra o es- Rsnovaf;ao -e. reparos deradó econômico da companhia; e.ein o . Magoes.".i,...»«.«»«"* •>-•annexo n. 2 èncòntrareis o parecer.naj j ../ ArAA:-'

As galas brilhantes daquelte noivado,Do?ar'fortunado que ao templo seguio,

¦v.R«^00 Encheramhoss'almade.ubiloimmensa2.6363417 ; Igual ao incenso aue aos ares subio.

1708000 Enósprasenteiros saudamos-te agora,170g000

gterut; esta aurDTa de grato fulgor,Coroe tens dáas.da esposa a existência,

|i.í mai- pura esstncia do mais firme amor.

Òs anjos tecendo coroas .de flores,Dè puros odores, descendo do céo,A^virgem ditosa, de dotes divinos,

*-:.'.'..y- ALVARENGA iÍETtdv

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Page 3: OreSo dos interefsfsee ao domu-Larfoid, daUyoura- g

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.'-WiMBfetiV.^va-fe:Hr<t^MaMÉ,BrtiiMMÉMWMa-^--frt - • i

Offerta artística

Do Acropólio sahio hontem em

procissão, conduzido por seus alumnos,o retrato do director da collegio Rocha:esta manifestação é solemne prova domerecimento de tao digno professor.Honra tambem ao director do estabe-lecimento donde sahiu o dito trabalho,e que interessando-se pelos progressosdo autor o Sr.Netto, distineto alumnoda Academia das Bellas-Artes, concor-reu tambem, -proporcionando-lhe sua.officina para tao nobre causa.

Um apreciado.\

ICompanhia, Transporte «de Car-e Bagagens.

Agua d.% Florida de Murraye Lanman

Se o simples preço deumg*eneío qual-quer fosse sempre reputado eomo amedida de seu exacto valor; nós sup-poríamos que este exquisito e delicadoperfume e cosmético era inferior a ai-g-umas perfumarias estrangeiras, asquaes sao vendidas por um preço qua-"tro vezes mais daquelle outro, em-quanto que. sua quantidade não chegaa perfazer uma quarta parte contidaem uma das garrafas da Agua de Flori-da. Porém, felizmente, como possuimosuma maneira livre e independente deformar juizos produzidos das eviden-cias dos nossos próprios sentidos, anossa conclusão é pois neste particular,uma inteiramente mui differente. Te-mos por varias fôrmas examinado estarara preparação, e sem o mais leve es-crupulo ou hesitação, pronunciamos asua fragrancia nao so inextinguivel,como tambem fresca e suave como adas próprias flores.eemtodosos respei-tos tao agradável em seu delicado aro-ma como qualquer outra essência quejamais nos tenha sido fornecida, querda Colônia, Pariz ou Londres. Esta épois a sentença passada por toda a Ame-rica Hespanhola, e nós de todo o bomgrado a confirmamos. 199

DECLASUÇÔÊS

Athenêo AcadêmicoA directoria desta sociedade convida

nos Srs. sócios para a sessão magna doIo anniversario que terá lugar amanha 9do corrente pelas 7 horas da noite nosalão do Club Mozart á rua do Viscon-de do Rio Branco n. 14. Pede desculpaas sociedades suas co-irmas por terdirigido tardiamente o convite para areferida sessão.

Corte, 8 de wSetembro de 1876.—Franklin de Lima, presidente, CerqueiraLim-ã, 1.° secretario, Custodio Nunes, 2.°dito. __

Associação Brazileira Mu-tualidade

Nao se tendo reunido numero suffi-ciente de associados para constituir-sea assembléa geral couVocada para hoje,fica marcada a nova reunião para o dia9 do corrente, ás 11 horas da manhã,devendo verificar-se com os associadosque se acharem presentes, seja qualfor o capital que representem, nos ter-mos do que dispõe o § 2" do art. 25 dosrespectivos estatutos.

Rio de Janeiro, 2 de Setembro de1876.—o director gerai interino, Do-miciwno Ferreira Monteiro de Barros.

O banco Commercial do Rio deJaneiro

RUA 1.° DE MARÇO N. 48.

Saca obre o Banco de Portugal; emLisboa, Porto e suas agencias em di-

- versas localidades de Portugal.

Precisando-se de capital para comprade animaes e outras despezas necessa-rias á installação dfesta companhia,que deve Começar a funecionar no mezde Novembro do corrente anno, saoconvidados os senhores accionistas "arealizar até o dia 10 do corrente a 2."entrada na razão de 5 % ou 10$000 poracçao no escriptorio da companhia árua dos Ourives n. 19.

Rio, 2 de Setembro de 1876. — L. F.Leal, gerente. (-

Paquetá

Terá lugar no dia 1 de Outubro pro-ximo futuro a festa do milagroso S.Roque com toda a pompa e esplendor.—O thesoureiro, João Alves Ribeiro Cirne.

LEILÕES

MDElIiiMÍÊDE

íructSfferas, ornamenta.es edè qualidades raras

existentes noVASTO ESTABELECIMENTO

i RUA BO RÍÃGHOELO 95

mm. mü:S?*í;

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ÉMCI I Kl

IMPORTANTE LEILÃOde magníficos

em continuaçãotodos cLe vargem eplanos, no salubree ameno toa _r.ro da

MM GRMDEMM Be.?A*06ft

de terrenos re__u-GO loteslares,

5 braças de frente por SS a3© de fundos, nas seguintes

RUAS"Visconde de Silva, em conti-

nuação da ale Todos os Santos.Visconde de Albaeté."Visconde de Caravellas, rua

nova, em continuação da do Ge-neral Polydoro.

fíBASTOS1.1competentemente autorizado pelos

Srs. Domingos Farani & C.apresentará em leilão

EM CONTINUAÇÃO

HOJESexta-feira 8 do corrente

(DU DES-CCUPAÜO)ÁS il IIOIRAS EM POSTO

60 LOTESdos terrenos acima especifica-dos e que se acham em planície,muito próximos ao largo dosILcões e á estação dos BíuimIs.

__, planta <listri5»ue-se no ar-mazem «Io annunciante, á ruade S. Pedro n. 54.

Os Srs. compradores, sem ex-jecpcão, darão um signal de

(' j «O % no acto da arremataçâo.

HOJESexla-feira 8 de Setembro

(DIA DESOCCUPADO)

ás IO Iioras

Sliá V A ^ÜtAsÜÍLautorisado pelos Srs.

FIGUEIREDO & SILVA

proprietários daquelle importantissi-mo estabelecimento de horticultura,Tenderá em leilão a valiosa collecçãode plantas, constante do catalogo pu-blicado no Jornal do Commercio.

M_Bj____! llll llll llll .'BHIIi-UrlMI

BEAL COMPANHIA.DK

s a Vapor de Son-tkampton

Reducção no preçodas passagens.

© PAQUETE A VAPOR

sahirá para

Southampton e Antuérpiaeom eseala pela

BAHIA, PERNAMBUCO, S. YICENTE. WI LISBOA

no dia 9 do corrente, ás 8 horas damanha.

Este paquete recebe passageiros paraCherburg'0 e Havre, que seg-uirão deSouthampton por conta da companhia.

A companhia fornece vinho de mesagrátis aos Srs. passageiros.

Eitcommendas aíé á fl laora datarde do dia á§.

Para fretes, passagens e mais infor-maçOes, trata-se na agencia,

§ RE WEIRÔ U Um ¦$E. W. SIAY, agente.

LINHA DO SUL

O PAQUETE

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do dia 9, no escriptorio, onde se tratam

as passagens.As eargas para Corumbá devem ficar

embarcadas no dia 4

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G-ualter, com os signaes seguintes:estatura rég-ular.boa presença, retinto,sem barba, bem fallante, mas pausada-mente, beiços grossos, olhos grandes,crioulo, de 17 annos, é pedreiro, emcui o officio trabalhava a jornal emNictheroy, onde é muito conhecido,bem como o escravo Abel.

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ÔBPA FEITA73 BÜÂ DA ASSPBLEA 73

Este bem montado e«tal>efééíniéírtode roupas feitas participa âo respeitarvel publico que tem sempre um grandee variado sortimento ;de roupçs feitasdô todas as qnàlidades e feitios,:»ssjmcomo roupas para escravo., tudo ao.alcance de todas as;algibeiràs;;

Fraques de panno fino coin g"0la develludTo, 14$, 20JSf,..25$ e 30^000. ^

Ditos de diagonal de todas as cores,12»,16«,'20$è25$000. „

Ditos de alpaca fina e lona, lüfif e14^000. .. Ta[.

Paletós sacco de panno fino, 6g, bfr»12». 14» e 18$Q00.

Ditos de diagonal de cores e casi-miras, 4$, 8», 10», 16» e.18»000.

Ditos de alpaca fina e lona, 4» e58000.

Ditos de brim pardo, M e 38000.Ditos de cassineta, 28500. -.Cavours de panno piloto, 108, 12í»,

148, 168 e 208000.Sobretudos de panno piloto, e casi-

mira de côr, de 188 a 258000. %$Calças de casimira preta fina, de o#.

I Ditas de cores, 58, 78. 108' e 128000.Jaquetões de panno piloto, detrás-

passo, de 88 a 128000.Colletes de casimira preta e de cores,

de 28500 a 78000.Ditos de brim branco e de cores, de

28 a 58000.Calças de brim d'Angola superior, de

2» a 48000.Ditas de brim pardo, 28 e 28500.Roupas de diversas qualidades para

escravos, de 18 a 38000.Ceroulas de algodão superior, de

700 rs. a 18000.Ditas de dito trancado, 18000.Pecas de algodão marca T (10 metros),

largo 28500 ,Chitas largas muito finas, de 300 a

400 rs., o metro : e um sem numero deartigos que não podemos mencionar.

f BARATEIRO SEM COMPETIDORRua da Assembléa 73

A.ESPINGARDA

M

"Ss. .^-'•'¦.' 2*3?

iLBITfl & JANUÁRIO

TÁ 0S#IWGAK»È_rÍfe O S

DK

.*e 5aNeste já bem conhecido estabele:']-

mento deste ramo de negocio., encontra-He o melhor e mais variado sortimentode armas dos mais acrediiados fabrí-cantes da Europa, a saber: espingarda.?

um e dous canos para.caça, ditai,de um cano Flobert. ditar; de um e'dous canos Lafaucheux de carregar portres systemas. ditas de seis tiros, di-tas de percussão central, pistolas deum e dous canos de seis tiros, rewol-vers. cartuchos de todas as qualidadese calibres, espoletas, polvarinhos,chumbeiros, saccos para caça, estribos.de ferro o metal, caçambas de metal,facas e facões para matto, canivetes,assim como outros gêneros concernem-tes ao mesmo ramo de negocio, que' Sí^á vista poderá ser apreciado, por pre-ços mais módicos que em.outra qual-quer parte.

ffi DO VISCONDE DK ÍNIÍAüMá R(ANTIGA DOS PESCADÓRRS )

3H

g__gB_g—_B— _a_E_t-nMgyn_m-Ba_aB--_r__.

l. O^PüfBCIORio. 7 de Setembro.

BOLETIItl

PA^A 0 PAQUETE MONDEGO

DE 24 »S AGOSTO A 6 DÊ SETEMBRD

A posição do mercado de importação, nesta

quinzena foi, com muito pequenas «icepções,

pouc.i favorável. As eatradas continuaram a ser

em e-cala regular e ns sahidas pequenas, do queoriginou-ie augmento de .leposito. Os preços em

geral con^ervaram-se pouco firmes.

No mercado de oxportaç.ão notou-se, depois quese restabeleceram as conomuoicações telegraphicas

com a Europa e Estados-li nidos.de donde chega-

ram numerosas ordens, grande actividade.

As vendas elevàram-se a 182,000 saccas. O mo-

vimento teria sido muito maior se, por ventura, o

mercado se achasse bem supprido de cafés b-ns;

infelizmente. p;>rém. o sortimento era na maior

parte de geuero baixo.O mercado fecha a preços firmes e com procu-

ra para o café bom.As entradas do interior, contra toda a expecta-

tiva, não augmentaram : o sen termo médio foi

de 7,100 saccas diárias.A existência ó hoje de 50 080 saccas.o movimento dos outros gêneros de exportação

limitou-se às necessidades do consumo local.No dia 21 do passado o mercado de cambio abrio

iirme a 21 3/4 d. papel bancário; a 26. porém,recHbendo-se a noticia da crise bancaria em Por-tugal, os bancos reduziram a taxa a 241/2 d.

Desde então, ató 20, o mercado conservou-sefrouxo, e a taxa bancaria nominal.

No dia 30 soffreu o mercado alteração notável,

porquanto receberam->e n.ticias tr-nquilisadorasde Portugal, dando a crise como dubellada. Osbancos pela manhã abriram t ansacçOes a 24 l/S ;á ultima hora., porém, o English Bank e>tabele-ceu a taxa de 24 3/4 d. Nestes últimos 6 diastornou o mer.ado a experimentar alguma de-

pressão, em conseqüência da falta de letras par-ticulares.

Os bancos adoptaram a taxa de 241/2 d. a quefecharam ainda hoje. O papel particular, como éde vér, acompanhou as oscillaçues das taxas

bancarias, sendo negociado desde 25 até 24 l/'2 d.fechando o mercado a 24 5/8. 24 11/16 e 24

3/4 dAs oscillaçSes que na Bolsa espe imentaram

os soberanos f ram notáveis.No começo da quinzena effetuaram-se vendas

a 9J.760, mais tarde subiam os preços a 98980. e

por fim o mercado fechou a 9§i00 a dinheiro.O ouro nacional foi vendido de 7 °/_ até 9 1/2 «/o.

fechando o mercado a 7 % pa-a todo o mez de

Outubro. Neg««ciaram-se al_uns lotos de onças

pátrias a 30SS00 a dinheiro.As apólices geraes de 6 <j/. abriram a 1:0178.

mas foram gradualmente baixando até fecharemsem compradores a 1:009"., a dinheiro.

Das do empréstimo nacional de 1868 fizeram

algumas transações desde 1:0798500 até 1:0308,

a dinheiro.No dia 25 o Banco Rui ai vendeu por conta de

um commitlente de Portugal. 1,1511.2 apólices,

de que, naq*asitot lidade, foioompradur o Banco—_0 Btaiü. a l:070fl000.i Nestes últimos dias, os preços baixaram a

1:658 ex-dividendo.'O mercado de í.cç3o esteve poueo activo. Nas

vendas das do "3anco dò Braáil reguláramos

preços de 222$ a 224"}. a dinheiro.Os descontos cGJ_servaram-se fáceis de G a 8 «i»

ao anno. conform. os titulos e os pratos.Passamos om seguida a noticiar «ircumstanciâ-

damente o movinento dos nossos me cados, no

deriodo que passónos em revista:

IMPORTAÇÃOjUüa-raz.—As vètàas foram de 2«)0 caixas, «

pre.o que não tran.Mdi.. Cotamos de 36'J a 37J rs,- .,'por Magrtmma. -'.;

Ai.cvraÃo. — Vondeu-se o da Suécia a 188 Porbarrica.

Azfitk doce. — O de Portugal conservou-sepouco firme, effectuando s- pequenas venda* aospreços do 3551? a 350g por pipa. O azeite francez.cm garrafas, obteve de 88900 a 98200 o de Pia-gniol.e de 8S600 a 8S8dO o de Poussel.

Bacai.ua'».—R.>tslha-se da 188 a 283 pnr tina.Rea em ser a caga de 3,049 tinas, de dive-asmi-rcas, vindo pelo Hebe. A carga do Brothersfoi vendida.

Ba_wa. — Não melhorou de preços, porque omeica»% apez-r das pequena* entradas quenou-e, a«'hava-se largamente sui.prido. Cotamushoje de 430 a 42'¦ r*. por 459 grammas,

Bbku — Venderam-se 200 barris a preço quenão transpirou. C-.tamos de .v87(JO a 98, porbarril de 280 libras.

Canhamaço. — Teve movimento regular, ob-tendo a fazenda superior os preços de 20 a 210e a inferioi de 170 a 190 rs. por metro. A exis-tencia é de 2,5 )0 peças.

Cauvão. —Cotamos o de Cardiff de 19,9 o19S?iO'* ; o de diversas procedência?, a 14g e o finoa 17fi por tonelada.

Não houve vendas de carvão de New- "astle.

: êra . — O mercado acha-se bem supprido ea fecha nominalmente de 18500 a 186 0 por ki-logramma.

Cebtbja. — Como sempre tornou-se mais nota-vel o movimnnto da cerveja de Bass. engarra-f d» por Ihlers & Bell; a de outras marcas conser-vou-se em apathia. Cotamos : Bass, de Ihlers &Bell 782:0 a 78; dita de outros engarrafadores ede diversos fabricantes 5S. a 68500 ; preta deGuiners 68200 a 68500 ; dita de outras marcas58200 a 58600 por. dúzia.

Chá.—O movimento deste gênero limitou-so ávpnd ¦ de um pequeno lote. verde, a preço quenão transpirou.

As primeiras mãos acham-se completamenteexhaustas; as segundas, porém,dispõem delnrgosdepósitos.

Cotam<is : hvsson. verde, d« Ia sorte. 48*00 a4830 •, de 2a, de 38600 a 3S700 ; de 3a, de 38 a38500 ; preto de l« sorte. 48 a 48300; de 2a, de3gõ 0 a 3S600; d 3a, de 38 a 38400 ; preto, empacotes. 3S500 a 38600- dito marca padre. 38700a iH por kilogramma.

CtMEN'T-1.—As vendas foram de õflO barricas apreç, > que nã'i tran-pirou. O mercado não soffreu-.Iteração alguma e fecQa de 6$30J a 6g500 porbarrica de 12 armbas.

Farelo.—Os supprimen'os regulares que entra-ram do Rio da í*rata foram vendidos a preços quenão transpiraram. Do farelo que hav.la.de Lisboa,venderam-se algumas partidas. Cotamos o gênerodo Rio da P ata. de 184)0 a 18i 0 e o de Lisboa,de 28200 a 1§8'O por s-cca de 41 kilog. animas,preços a que o mercado fecha muito frouxo.

Farinha de trigo.— Não expe-im«ntou me-lhora alguma nos pi-eços. porque as entradasforam superiores á procu a.

As farintns americanas d* nova safra estãoprestes a chegar ao mercado.

A existência é de4,264 Barricas

S5SF, Fontana

» »

a 740 rs.de que apenas venderam-se 30 saccaspor kilogramma.

Passas.— N endeu-se um pequeno lote queentrou de Lisboa. Colamos hoje as superiores de68600 a 78000 por caixa.

Pinho.— Cotamos o da Suécia de 3Z5M^ a 348por dúzia. O de r.*sina vende-se de 318500 a 358h o americano dr. SO a 85» r». por pé.

Presuntos —Cotamos os presuntos inglrzes dfabricante Joseph Prime de 68 > a 7u0 «s. c os

e outras mai cas de 580 a 620 rs. por 459.xammas.

Sal.—A abundantes e tradas que houve nestaquinzena depreciar m do m. do notável a posiçãodo mereado que ach^-i-o !arg-mei.te supprido,quer de gênero em deposito, quer no mar. Dus12 carreg.mentos • 4 tastr. s que entraram ape-nas ficam em ser 2 carioáiimeutos e l lastro. i,o-tames hoje de 560 a 50ü is. por 40 iitros.

Velas. — Entra am suprimentos regulares queobiiveram freil venda. Cotamos de 410 a 420 rs.por pacote.

Vixagre.—Venderam-se algumas partidas mar-ca P tf R a llõ8 por pipa

Vinho.— O de Bordéos em quartolas vendou-se a 708 a 758 e o de caixas de 48S0O a 58100 pordúzia ae garrafas.

Os vinhos portuguezes, virgens, conservaram-e'a boa posição, notoriamente osMotta, Quinta da Barca. J. C.outros.

lüformam-nos que para o Porto foram pedidosrotolos falsos iguse» aos que são collados noscascos de algumas das marcas de vinhos virgens.

Não encontraado naquella praça a encommen-da quem a satisfizesse, expediram-se ordens paraParis, de onde., eonsta-nos, devem chegar breve-mente. Como se vô a fraudulenta industria dafalsificação de vinaos continua as suas opm*-ções e tendo mesmo a alargal-as se as autorida-dades e o commercio rata.nador não lhe oppuzerparadeiro, aquellas com a adopção de medi-das repressivas enérgicas e este evitando o seucontacto.

Passamos agora a demonstrar o movimento dosvinhos do Mediterrâneo.

Tinto brttn.119

de F. AMonteiro

dae

Em ser a 22 de AgostoEntraram :Barcelona :

Nucvo Vigilante. Prals..Pyrro,

Marselha :Carolina Galathea, P. E. T.

26,20013 5004,9304,3505.9)06, 00

.. Triesta,Eeon .mo., Baltimore.. Dunlop.. Richmond.. Haxall

MontevideoChile

2?SOOO a 238000198)00

148000 a 1830*1022.00'i23S000

14_000 a 158 '0"HflOOO

» (1 /2 sacco e de 150 lib )» (1/2 saccas.

Cotamos :Trieste, SSSF, Fontana e Eco-nomo

RichmondBaltimore (conforme a qua-lidade)

DunlopMaxal!Montevideoi.hile.,

Genebra.— Não ha genebra hamburguèza emgarrafões; a de frasqueiras cota-se a 38400 cadauma.

Os preços da genebra hollandeza regulam de51 a 78 por garrafão e a 118 por dúzia de botjas.

Manteiga.—Pelo HenriIV. do Havre, che-«aram 1, ti* barris que foiam logo vendidos»preç que Dão t anspirou. Nao houv-alteraçã ¦alguma r.a posição do mercado. Cotamos a man-triga em arris de )#>*0 a lS10) po< 459 gram-mas e'a de latas de 28'00 a 2J4 0 por kil )erom-ma, eonforme a qualidade e o sortimento.

Massas.—Catamos nominalmente as de Sessa-rego de 68400 a 68600 e a de outros fabricantes de58 a 5S300 por caixa. O mercado acha-se larça-mente supprido, apezar üe nSO ter havido en-tradas.

Oleo de unhai:a.—Cotamos nominalmente de370 a 380 rs. por kiiogramma.

Oleo de kerosene.—Melhorcu sensivelmentede posição, experimentando os seus preços algu-ma alta. em relação aos dà quinzena anterior;Este resultado jà era previsto, porquaritq conta-va-se que com a a'ta manifestada pos mercadosproduetores, a pK/cüra nesta praça se tornou ac-tiva. Os preços, mostrarem-se firràesde 888.0 a98230. fechando com tendência para alta.

Papel para embrulho—Teve pequena sabida*Cotamos déStíO a 640 rs. cada resma, do de liam"burgo, confoime a qualidade e o formato.

Pimbnta.—E* grande o deposito deste gênero.

» G. » .^oc. Générale..a D. & M.

Ausonie Soreie, ValletteConti Pietro, • Swallow, »

Cette:Contess of Diiãte;/, A. B

800255

110

-15

cifta d« 182,080 saccas, mas não hesitamos emdeclarar que o movimento teria sido ainda muitomaior, se não fosse o facto de achar-se o mercadoinsuficientemente supprido e mal sortido.

Os preços, naturalmente, resentiram-se destaanimação, e foram rapidamente subindo até attingirem As cotações abaixo notadas, às quaes omercado fecha muito firme, espt.cialmente paraas qualidades boas que continuam a ser excessiva-me.-te escassas e muito piocuradas.

As entradíis do interior, contra tod* a espeota-ti a. não denotam augmento algum : o termomédio da quinzena nãó excedeu de 7.400 saccaspor dia, contra 12 300 em igual periodo de 1875.

A existência compõs-se quasi exclusivamentedn café de qualidaclss baixas, e é orçada em cercade 50,000 saccas.

Embarcaram-se durante a 'luinzena :Para os Estados Unidos :

Nova YorkPortos não especificados...

Para o Norte de EuropaHavreLondresBor léosAntuérpiaHamburgoLisboa á ordemLiverpoolSouthampton

Para o Mediterrâneo :Marselha

i>iversos portos.Cabo da Boa EsperançaRio da PrataPortoPernambucoRio GrandeDifferentes portos.

Total

5.S3931.S42

11707«.4966.3414.94=44.4128.1691.S61

400

1.940OS1535422

3.072

56.6S1

39.330

5.878

RESUMO

Para os Estados-Unidos :New-York 29.039Baltimore 14.553S. Thomaz 10.000

Para o Canal e norte di Europa :Havre 22.099Southampton 11.432Bordéos 5. S68Hamburgo 4.562Lisboa ;i ordem 3.500Liverpt oi 700

53.592

Para o Mediterrâneo :MarselhaGibraltar

Para diversos portos :C*bo da Boa Esperança..Rio da PrataPorto

G.9S75.000

1.S511.267

130

48.161

11.9S7

3.248

Total 116.93SVenderam-at» desde 2? do passado ate hoje:

Para o Canal e Norte d'Kuropa 59.99GPara o Mediterrâneo 13.4 5Para o Cabo 4.300

r Para os Es tados Unidos 100.790Para diversos Portos 3.449

Colamos:Total 182.000

.293

109.182

Dividiram-se os embarques peles seguintes

Betty, P. E

»»»T.

AlbrandB.LT. Arnaud..H. N. D....

Dussel..G. A. B....Albrand.

50

105

90756030

100150

50

5250

13993

100150

507555

100

840 1704VENDAS

Barcelona:Nuevo Vigilante, PratsPy rro, * • •

Marselha:Carolina Galathea, P. E.

» G.A» Soe. Generale..

* jj » D. c6 M. Ausonie Sorele. ValletteConti Pietro. Vallete

Cette:Contess of Duãley. A.

jj » Albrand» B. L.» P.s H.

Petty DusselChrisiian B. L...Mathias, Albrand.

Existência hoje.

300

110

80

105

,o60307050

Exportadores :Ed. Johnston Sc Norton, Mogaw «.-fc Youle •..Phipps, Irmão «tCJohn Moore cfc F. Sauwen cfc Schwind Mac K.innell áCGomiz <£ PradezLackmann «£• Ville SchmiliTjskj- e C Fiorita & TavolaraKern, Hayn kü -* right e

John srads^aw Joseph M. Wright e A. Fry e C. Spence o Berla, Cot:im e Tross e VL cenzi e FilhoA. Lehf-ricy e Hamann e Gross, Rohler e C. Durh meCJ. P. soaresJ. P. Martin, Pütej eCL. MauryT. Hudson..-W. FordE. Pecher éCP. Nicol6on e G. isasset e Watson Ritchie e E. J. Albe.t e V. P. de ãá PassosCarvalho e Irmão.

'.'¦

L. ZignagoFranc» e CarvalhoMendes de Oliveira e Bastos e Souza.Sis^a Cabral e C. ... Sanchez. Eomaguera Hijos e C.A. WagnerJ. M. Frias e H.jos ,,Diversos. ....-.....;

•rola. Por hilog.10S500 612 a 7159860098000885007Í.S006850058200

6?tí a C53706 a 612565 a 578503 a 53140S a 442326 a 354

Saccas10.55610.5169.3009.0348.5938.3524.1764.1363.4253.3S33. OU3.0252.6702.5472.0522.0061.5781.5001.3911.3211.2211.1601.0511.0211.000

9208P5700662560521500500450422407400.360211172150146110

3.072

1258 a 12880001558 a 12880001408 a 14580001008 a 10580001358 a 1408000

PorLavado 98000 aFino c superior . .. 98200 al.«boa 88900 al.« ordinária SH-300 aRegular 78400 a2.» boa 68C00 ..2.' ordinária 48800 a

Aguardente.—O mercado conservou-se em po-sição pouco li-.ongeira, porquanto as entradas danova safra de Campos tornárae-se regulares. Avendas pira exportação f irão nullas.

As 200 pipas de Aiacajü e 105 da Pernambucoforam vendidas e a existência é de 1500 pipas.

Cotamos :De Campos •. -.De AngraDe ParatyDo Noite". -Despackada para o Rio da Prata

Assucar.—A posição assucar branco do nortedo Império é favorável. As sahidas do assucarmascavo da mesma procedência foram pequenas,ao passo que o gênero de Campas teve movimentoregular para as necessidades do consumo local.Os possuidores, apezar das entradas regularesque tem havido, mantém-se firmes e sustentamas cotações estabelecidas.

Venderam-se nesta quinzena :De Pernambuco

De Campos •A existência é hoje de :

PernambucoCampos

Não ha assucar de Maceió,Cotamos hoje:

PERNAMBUCOBranco de 2a sorte.

„ de 3a „ de 4a

Somenos

Do Rio ãa Prata

Nova Villa ãe Tossa, 134,000 kilos; Vrim,27,000 ditos ; Cláudio. 68,000 ditos ;./. Henrique33,000 ditos ; Nicassia, 190,000 ditos ; Damião;ISO.000 ditos; Francisco Feliz. 70,000 ditos.Christina, 115,000 ditos ; Octavio, 74,000 ditos :Maria, 1*8,000 d«tos; Pedro, 106.000 ditos; Ga,briela. 175,000 ditos, fechado ; Gome?, II. 2!f».000ditos dito; Juanito. 335,000 ditos'dito; MariaAssunta, 13S.000 ditos dito; Angela. 240,000di-tos dito; Emilia. 170,000 ditos dito ;.Jacobus,1»0,000 ditos dito; C. Catharinense. 162.000 di-tos dito ; Gomes ãe Castro. 122,000 ditos dito ;Francisco, 180,000 ditos dito; tote.í 3,042,000kilos.

Os preço reaularam para as carnes do RioCrande de 240 a 303 rs., e do Rio da Prata d?.240 a 340 rs. por kilo.

Fumo em folha Bi.ni...— Venderam-se cercade 300 faidos regulando os seguintes preços :

França í>77 a 3S3 rs. por franco.Hamburgo 37;! rs. por marco.'Sobre Foitugal o mercado fechou ás segmmcs

taxas :218 a 220217 a 2i921G a 2 8 "[,o«

[o. vi Ma.30 d[v.CO d.v.VO á[\'.

PatenteFlor1.»2.-2.» baixa...3.»

18900liÇúOO18300

890087508470

A existência é de 200 fardos.Fum» eu foi.ha do Rio Grsds.—Fizeram-se

vendas regulares. A existência é de 800 faraós.Cotamos de 204 a 310 rs. por kilogramma.

Gorduras.— Não houve entradas ultimamente;as sahidas. porém, foram regulares para o gênerodo Rio Grandes, Os preços nao alcauç.rain me-lhora alguma. As do Rio da Prata tem tidomenos sahida.

Cotamos:Sebo coado do Rio Grande...

» Rio da PrataSebo soecado do Rio Grande..

s> Rio da PrataGraxa em pipas

b em bexihasAzeite de mocotóIdem de potro

Ha em ser 280,000 kilos do

5!0 a 500 rs.480 a 500 rs.380 a 400 rs.080 a 400 rs.•570 a 480 rs.480 a 520 rs.450 a 500 rs.440 a 460 rs.

Rio da Prata e

1.850 saceos13,600 «

3.340 saceos. 1S.000 ,.Bahia e Aracaju.

Arnaud.N.D....

50

795~*45

5250

12093

100506020

935"769

Os vinhos brancos fieam sum alteração tie preçoPara os vinhos tintos continua a procura da qum-zena precedente.

ü I m& : ;::A.r.,.:i

EXPORTAÇÃO

Café;—A nossa uttima revista foi datada no dia22dó mez próximo passado. -¦--,- „_.,..,.

Depois de unia longa interrupção, o concertodo cabo submarino entre este p^rto e Bahia,foi aunimciado ao publuio no d.a -M) «1«: Acosto.

Ist. f..i «i sigual de grande movaiicnto vm passomercado ;

'!elegrammas trazendo «(deus MiamfMíbãᦻ todas as horas e de t,d..s as parte,-e_tótáÜrv tornou-se tao actiro com;> gerai,. _ _

A. víí ns da quinzena moata ¦» importtcríte

wmÉÊm

Total....:,...Sahiram com cafó durante a quinzena,

gmntw navios:

22—Margarida, Nova-York..23—Gitanm. Gibraltar........23—Reprise, Lisboa á ordem.23—Vietoria. S. Thomaz...;23—L S. Squire. Nora York.24—Douro. Southamotoa*....2 —Vauãiek (v.) Havre .....25—Nieoláo. CabodaB.Esp..25—Sallier. (\.) Rio da Prata.25—Niger, (v.) Rio da Prata.27--Poitou. -v.) Marselha, ete.27— Galileo, (v ) Rio da Prata*28—Claíre. Havre28—B. H. Stenken.S. Thomaz21—Rhone, Liverpool........29—Aquiãneck. Baltimore.-..30—Valparaiso. Hamburgo..31—Memnén,{-v.) Southampton

. X—Pascal. (v.)Noya-YorKi'..1—-Hugo, Baltimore.-....,..'1—EÍbe, Rio. da Prata,. '*.>„.2—Mary Rice. Baltimore';*....4—Rivadavia H«yrè. .*'.

~.,-.

éA^-Senègàl, (v.) Bordéos*.b-r-LiberaV, Porto.... .r..:...

109.162ÓSSi>

Ag«sto»a' >

¦ »

>' »>.9B' »»»»»» :

Setemb»

»»»

Saccas.6.6085.000S.50Q6.0004.6005.0628.1091.851

Mascavo.

Branco...Mascavo.

Branco..Mascave.

340 a 350326 a 339306 a 313Não ba170 a 211

fe-

MACEIÓ'

BAHIA E ARACAJU'

Não ha

Não ha

CAMPOS]Branco...., 320 a 333Mascavinho 255 a 265Mascavo........ 204 a 238

Carne secca.—Teve o seguinte movimento :Do Rio GrandeDo Bio da Prata

Entraram até hoje iDo Rio Grande ;.Do Bio da Prata.......

741.000.4.003.000

190.000290.000

4.744.000

480 000

do Rio Grande.Frktes. — ReguUr.m as sesuinies cotações :

Canal, á ordem, 25 s. a 27 s. 6 d.; Mediterrâneo,27 s. 6 d. a 30 s.; Estados-ünidos. Norte, 12 s. 6d. a 17 s. 6 d.; Sul, 12 s. 6 d. a 17 s. 6 d.

Eff«ctu*ram-se os sejuintes fretimsntos :Lisboa á oi dem : escuna sueca Sophia Amélia,

3,200 saccas café a 30 s., brigue allemão desina,4.000 a 27 ?. 6 d.

üm porto da Noruega: escuna norueguenseJohmnna, 3/>00 » 35 s.

Hampton Roads, á ordem : escuna sueca Lar-han. 5,100 a £ 220 ; brigue suece Tyrv-s, 6.000a £ 220.

Nova-York: barca dinamarqueza J. S. Pon-toppiãan, "í.OOO a £ 180 ; lugar americano La-moine. 3,000 a 15 s.

Baltimore : brigue sueco Hugo, 5,000 a 12 s.6 d ; escuna america ia Mar>i Rice, 2,550 a 14 s.;lugar sueco Pátria. 5 000 a £180 ; lugar inglezMaria Annie. 3,500 a 15 s.

S. Thomaz, i ordem : brigue allemão JS. II.SteenTien. 4.000 a £ 250.

Nova Orleans : lugar inglez Ruth Toppmg,5,000 a £ 200 ; brigue norueguense Niorã, 5,üü6a £ 200.

Port Elisabeth -. brigue aliem io Dgrcthea,3,000 a £250.

San__ e Liverpool: lugar francez Paul, algo-dão a 27 s. 6 d.

Portos do Norte e Liverpool: brigue americanoB. F. Nash, algodão, a 1/2 d. porjnteiro; barcaingleza Margarethc Wilkie, algodão a 1/2 d. ; es-cun-) poFtugueza Cysnc ão Vouga,, algodão, a 1/2d.; barca hespanhola SantaM, Abenegacion, ai-godão a 7/16 d. e5»/; brigue escuna norue-guense Term, algodão a 9/16 d. por inteiro..

Portos do norte e Canal á ordem: escuna suecaTertius, assucar a 32 s. 6 d. por 20 quintaes.

Portos do Norte e Hampton Roads; lugar in-glez Octavia, assucar; a 25 s. por tónellada; lugarallemão Blits, dito, a 27 s. 6 d., idem.

Aracaty e Liverpopl: escuna portugueza BomJesus ãe Mattosinhos, algodão a 9/16 d. por in-teiro. , - >,

Paranaguá e Valparáizo: escuna a.lema Clau-ãine, mate a 35 s.

Ficam á carga e com destino os seguintes na7ios.-. '¦•¦-•¦ .A-.'-. AA,.: . ...r-.'-.•,.--; . ; Saccas

Southampton «Londres, vap. ing. Mónãèqo 5,000Havre: barc. íranc. Jtewa; Eulaliáç. geral

-

a a a

__õ a 217 °iô aMetaes.—Os soberanos abriram a 98700 ; com

<-. baixa do cambio elevãram-sc até 98980, o mer-cado fichou a 9Í770. a dinheiro.

Negociou-se o ouro na<:ional de 9 até 7 <?[. adinheiro e a 7 °[e para todo o mez de Outubro.

As onças pátrias alcançaram 308SO0, a din-heiro.

Apolicrs—Foi constante a frou xidãe nos preçosdnstes titules de no s divida publica No come-çodd quinzenaeffectüaram-se transacçoes a 1:0178hontem. entretanto os compradores tão quizeramacceitar uma proposta da 1:009,?, preço por queum correto'- quiz na Bolsa vender um lote delOO.

Da« do empréstimo nac ona! dè 186^ effectuãram-se trposacçõiis <le l:079eõ00 a 1:090^chando o mercado a 1:0658. ex-dividendo,-

Por conta <5c um banco di Portu.; I foram ven-didas pelo Banco Rural 115 4 1]2 destes titulos a1:0704* a dinheito.

O > anco do Brazil foi o comprador da maiorparle.

Acções.— O mercado esteve pouco animado.Registramos os preços p gos na hora offiçial daBolsa.

Bancos:—Brozü, 2228 » 2218; Rural, 2028 e2038; Industriai, 1198; Predial, 1308-

Componhias de Segures: — Garantia 100B;Fidelidade 218 : Previdente 68300 a 78 ; Loterica338000.

Companhias de Estradas de Ferro :— Soroca-bana 1078 para Março, pagando o comprador jur os de 7 por cento.

Diversas companhias:—Canis do ferro de SCiirist «vão. 190J.; còmóaribiá de Iílòminsçãó a Gazdo Rio de Janeiro, 3l0f|000.

Descontos: — Regularam fáceis de 6 a t. •/. oaanno, conforme os titulos e os prasos.

EmtriaeSas de §-es5er«»sE.F. P-.II Cabot. B. dentro

6.987307

7.3034.000

7006.506;4.5686.370

; Í8.tòl5.000

£303.4147¦6.697*.86g

130

Seguiram para o Norte:Positivo, do Rio Grande..

5.224.000

179.000

Café. Dia Kil. 37Ô.-32 207.268 —Deíde 1 do mez » 2,095,404 474,703 288,195Mesmo periodo1875 b 3,í)-l).$53 1,236.7.95 381.127

Algodão. Dia 37.200 —Desde 1 do ras. 43,871 —Mesmo periodo1875 33,275 —

Fumo. Dia 61.. 11.052 200 —De=deldomez 31,519 1,568 —Mesmo periodo ' .1875 77,180 13.29S

Toucinho. Dia 20,220 —., —Desde 1 do mez 51,060 8,?82M smo periodo1875 35,172 •; —

Aguard. Dia 6, pip. 3 4i3 —Desde 1 do mez 28 423 --¦Mesmo periodo1875.. »• 100 806 . —

Venderam-se para consumo:Do Rio Grande 174.000Do Rio da Prata - 1.251.000

5.045.000

1.425.000

Ttal. 116.988

Ficam >em sér boje.... 3.620.000sendo 578,000 kilos do Rio Grande e 3,042,000 doRio da Prata; :.-.. Os navios com a existência de carne secca sãops seguintes; ^i__^j&

Do Rio GranãeLT«iáo,ÍSÒ,ÓOOkiÍos, segue "para o Norte ;jB in-

JdLello, Í05.000 ditos ; D- Guilhermina. 103,600 di-tòs; Emilia, 190,000 ditos, fechado : toWd 578.000"kiios. '""'"''W

Lisboa : barca áÜemíGesiúâ.... í".--» escuna braz. L;Vincènai.

Noruega: esc. norueg. Johanuá^ .'..•¦-.•.N. TorB: barça ing. Fàiry Belle:.. s-~í. -

« lug. amer. Lamoirie.. >._.. •..-.. iy..Baltinore: lug. sueco P.atria.:..........

«_.'¦ « ing. MàryAnfiie, '¦.:'... •.« ' barea amer.. Jlf. f. Hugg.....

:.:'«'._. -.«¦'- , « ¦ Grickèt-:^2*.-,...i....« . ; brig. ho'l.;_\"*a_cas.... :;.r. ,>-,,.%

H. Roads : brigue súzco Tyrus;:í.tív.AN. Orleans: lug. ing. -Ri Topping.¦".'.. ..

- t«'"*"-?_íFlê,¦^ót^'g^,7il.p^t^A^..^^Á'-?^.'^yCabo,da Boa É.: brjgi ing. Silvér Clouã-PortElisábéth: brig ali. Dorothêa......

4,0004.0003,0001.1003.0005,0003,5007,000.6,0004,5006,0005.0005,0003.1003.000

-Eraglislt Bank of Rão de Janeiro-Lêmiteul

Capital do Banco em 50.090 acções £ 20 cada uma£ 1,000.000.—Capital realiza io £ 500.0JO.—— Fundo de reserva £ 72.500 0 s. 0 d.—Fundo de reserva contra depreciação do capital£ 30 740. 14 s. 10 d.

BALANCETE EM 31 DE AGOSTO DE 1876Activo

entradas' a reali-Accionistas,'• zar '.Ltlras DescontadasEmpréstimo, contas caucionadas.

e outras ......Letras a receber .'.,.;..Titules em liquidaçãoPenhores de empréstimos, contas

caucionadas, créditos, etc....Div.rsas contas.Caixa, em moida corrente.....

4.444:44484443.137:9828897

6.265:114Í109519.671833738.5458550

1.605:0675850118.723(5^95892.9128706

correntes sem juros..» eom juros

PassivoCapital.Contas

»prazo................. .

Deposito a-pràzó-fixo com avisoe por letras..............

Titulo-r em caução e deposito.:'.Letras a Rapar.....,.•'-¦.............X,etras depositadas............Reservsc ,eSpecíál contra pre-

juizos em titulos em liquida-ção.... ...J.................

Diversas contas...............

17.022:482/?088

8.888:888*. 838435.__l8i23

2.962:8618Í46

1.924:2115440.->3.Ã63;527S590

54.42885^.41.7408HO

M0¥IMENTO DO PORTOSAHIDAS no DIA 7

Turks Isi.ANi)—Brig. ing. Homdy. 233 tons.,iu. John P. Maret, equip. 10: lastro de pedra.

BAi.TiMOitt—Lúg. sueco Pátria, 233 tons... m.J. A. W. Hotrstrom, èquíp. S : o. café.

Nf.v.York—Barc. dinam. J. S. Pontoppiãarc.29-tons., m. C H. Petersen, equip. 9 : e.cale.

Lisiíoa—Pat. sueco Sophia Amélia, 230 tons., -m. P. Rcgnell. equip. 7: c. café; passag. amulher do mestre.

Rio da Prata—Paq. franc Savoic. comm. Gui-rand ; pas ags. o frai.e.z Dom^mque Roch ; ositaliiiüos Paglila Giusepe. sua mulber e 1 fiíii.1.P glila Saverio, Pricarico Serafino, Guida Sal-ratOPQ Francisco,- Ritialli (iiovaiinL De Les Giii-s;jppe. su. mulher e 2 íilhos, <• mais 167 emInicsiLo.

Rio Grande — Brisr. Otlietò . 171 tons., in..Joaquim Chrispiniano de Oliveira, equip. 8 :a. carvão e geueros.

Ponro-Ai.icr.iiE—Liíg. port. Rio Granãe, 251tons., ni. Francisco Alves A-i Oliveira, ecpiip.10 : c: vários gcneios.

Santos—Barca sueca Rtigner. 520 tons.. _n. A.W. Bjorkroth. equip." 14: c. sal; passags. amulher e 1 filho do mestre.

S. Thomaz—-Pat. amer. Sütmiel IJndsey, 882tons., m. W. H. Silson, equip. í): lastro de*pedra.

ENTRADAS KO DIA. 7

Machias—51 ds.,pat. amer. Krimlin,d77 Iods.,m. ,T. AHiman, equip. 7: c. pinho a LecoquéOliveira e G.

Sunderland — 58 ds.. barc. in-j. Magã.ala. 36Stons., m. Joiiti Lourie, equip. 10: c. carvãoa estrada de ferio.D. Pedro 11.

Marsiílha — (50 ds., bai'C. franc. Seraphin, 3.7lons., m, Alphonso Taüanet. equip. 10 : c; va-rios gcneios a Beria e Cotrim.

Rosíu'o de Santa*Fe' po. Montevideo— (12 ds.do ultimo) pat. amer. Henry P. Dciohcu,483 tons , m. A. W. Smith, equip. 9 : o.feno so capitão

Porto—lõ ds., gal. po:t. África, 57S tons., m,'José Nogueira"dos Santos, equip. 17 : c. va-rk.s generos a Augusto da Rocha Romariz e C. ;passaus. o hespanhol Damian Insua ; os por-tuguezes José Alveo, Jo«o Das Aleixo e Romãodos Santos.

Paysandú'—25 ds., pat. liesp. Miguel, 21S tons.,,m. Ezequiel Maristany, equip. 8 : c. carflé à'J. Roma.uerã. - .'

Yilla dk Santa i ruz—5 ds. pat. Bittencourt;-9S t.ns., m. Manoel Corrêa Fernandes, equip.6 : c. madeira e ueneros a Faria Corrêae.iJ.f

Campos—3 ds.. pat. Flor do Destino, 159 lons-i.m. João do Sou/a Valle, equip. 8 : c. váriosgeneros a Santos Pereira e C.

Santos—15 hs., paq. Paulista, comm. o capitão-"_tenente Pe«eira daCuoba , passags. AlexandreJosó da S.lva, Salustiano Luiz Moreira, JoãoJosó Ribeiro Guimarães, commendador José-iJoaquim Gonçalves de Moraes, Dr. Francisco-Gòuçalves de Moraes e 1 escravo; Pedro Nunesda Silva, Eug nio Ch.i.n, commendador Po--mingos Moutinbo, Antônio Francisco de An-drade Coúlo, Galdihõ LúTz AlvesCfüz'"ManoelPereira do Amaral, Joaquim Antônio dos San-~tos. Mãnotl Josó da Costa Braga, Manoel Josó.;Lopes-Santarém, Jacintho Cardoso de Lima,tenénte.Theodoro Alves Fernandes de Andradee 1 creado, Luiz Pinto de Souza Casto, Ma-noel Pereira finto Lima, Albertino de Albu-querque, D. Maria Cândida de Jesus. Vsrisrsimo José dos Reis, Francisco Deolleciano Ri-:beiro, J«3Qjnymo "Vieira de Andrade, Mano:. ¦.Francisco xios Reis. D, Thereza Alves Nò-gueira, ManoèJ Thomaz Fragoso, HeqriquePengory. José Antônio de Carvalho, dèsem4:r

-gador Bernardo "Gavião,

Dr- Manoel Baptistaf'Cruz Tamandaré, Dr. Antônio Mánoà deCampos Mello Filho. Bento Thomaz Vianna-D.. Engracia Bezamat, 2 íilhos menores:e^Síescravos; .Toão-Anionio Barboza Moreira ; òs-ilalianos Carlos Ganze. Florenzado Biagíó,.-Sii.moni Pacifico, Pisolano Arsenio; o liès?_panhol Francisco Vidal;' o allemão FredericoHei che; o inglez James W. B. Pulcharjos-Íportuguezes Antônio Alves Duro, Manoel Taya-\res, Doini- gos Gil Vaz, Elias Antônio Exposto,'Nicoláo Alexandre Ferreira; e Joré Martins dé'Moura; 5 praias do exercito, o ,1 escravo a eri-tregar.

Pesca-—2 ds., vap. Guanabara. JU tons., m..:Joaquim de Onv^ira Torres, equiq. 9: c. peixe*vivo a Manoel Erancisco da Silva e C,

L •^L

34.590S110^116:5428936

MíS£4*CAB© Bl®^ETAÍ_ffí> 17.023

Cambio.— O; exlrfem ¦--zena fiada t..rani os seguir,í

LondrBS 21 ai8 d. a-25 d.:nibio na quinr

; -S. !¦:.de. 18 7-.1.Himi od.iMéngç

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U ô.-^il.WP.-lo Eo li.-E:. Ro:...

:432§038ii'1 Janeiro. 6 di/iclembro

i B.mk òf Rio'd.- Jíuieíro'Díifftelã, Mansg«-r..-r-_l.

IVotieias inaritimasiVÉÍO •tJ&UGRAStiO-

. . VA^tíRES EÍSP-Bai-OOS:.'.••.

Havre. Portena... ._'........Liverpool (Lisboa e Babial (}a§£éhãi...Idem (LisboaJ, JlyjJpárdhAís...Santos, Alice. '.;.';.....,.;.......,Portos do norte, Geará.............,...Londres e escalas, TycJio Brahè.......Bordeaux eescalas,Mendoza..........

mmSOU !.:PortoSan i-.;Moní.

V.v;>ORES A S.V1HR.

; a /anipos, Uoytachz ¦...;tr._.lo_. í.isbua e norte. (8 lis.]-ri-.üòrte. P<Zv».(10 hs.).;.-.

Monâego

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io flvidéò e eiçüás» R-.o Grande, '12 hi

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Page 4: OreSo dos interefsfsee ao domu-Larfoid, daUyoura- g

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FISCALISADA POR UM DELEGADO DO GOVERNO IMPERIALe autorisada por decreto n. 5,987 de 8 de Setembro de 1875

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7/ 111 h 11111 I 11 111 11 I

DIEEGGÃO GEBALPresHente, conselheiro Br. Manoel Âaíoni* Dnarte h Azevedo.

Directores, Ângelo âe Biltancoort, Carlos A. dos Santos, 11. P. Bastos Júnior e L. F, Bustamante Sá.

FISCAL OO GOVERNOCommendador Carlos Pinto de Figueiredo, contador do tàesouro nacional

BANQUEIRO, O BANCO DO BRAZIL

CONSELHO FISCAL

Presidente, Dr. José Caetano dos Santos; <\mpresidente, A tonio J. do Conto; secretario, A, J.Vogaes, commenáadjr João E. de Ar ujo fflicedo e Dr. Miguel da Ss va Vieira Braga.

CORRETOR ^

José 3?. d.6 í3ou.za Meir elles.

Esteves Júnior,

d mêmm m «W VmW **W ^mW ^9 83 j$

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RELAÇÃO DOS CONTRACTOS REGISTRADOS ATE 31 DE AGOSTO

Númerosdos

contractosjSTOMES DOS ASSOCIADOS

RESIDÊNCIAS

MUNICÍPIO província

CAPITALSUBSCRIPTO

Númerosdos

çon tractosNOM1S BOS ASSOCIADOS

RESIDÊNCIAS

município província

CAPITALSÜJPSCRIPTQ

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504

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521522523524525526527528529530531532533534535536537

*538*539540541542543544545547548549550551552554555556557558_-ò9550 á 563564565 á 566.67568569571572573574575576577578579580S81582583 e 584585586587 e 588589590594s695596 e 597

e 545

e 553

e 5 70

á 593

Tenente Eleuterio Alves Barbosa da SilvaLuiz Ferreira de Oliva MaiaJoão José GomesFrancisco Borges de CarvalhoJosé Rodrigues de Almeida NovaesAntônio Francisco LopesAntonio Alves MoreiraJosé Pedro CardosoJoaquim Leite do CantoAntônio Leite do CantoJoaquim de Souza e SilvaCoronel Paulo Delfino da FonsecaJoão Moreira de SouzaExma. Sra. D. Maria Antonia de Godoy Romeiro.Dr. Francisco Ignacio FerreiraDí\ Manoel Vieira BragaExma. Sra. D. Anna Joaquina Brag-a

I Manoel de Souza CastroFidelis Alves FerrazI .avio Corrêa LeiteAntônio Augusto Botelho ..Dr. Virgilio Pires de Carvalho AlbuquerqueJosé Ferraz de ("amargoCapitão Francisco Simões da Costa. MoraesCapitão João Rodrigues de Godoy Lobo . ...Commmendador Antônio Ferreira de Lara Fernandes.Manoel Innocencio de Camargo '.Antonio Mariano de Paula SimõeesJoaquim Borges da FonsecaJosé Mariano de Paula SimõesManoel Innocencio Borges VieiraAntonio Claudiuo MoreiraFrancisco de Salles MoreiraJo ão Ramos da SilvaExma. Sra. D. Maria Thereza BorgesJoaquim Leite de CamargoFrancisco de Assis VellosqJoaquim Xavier de Assis DiasJosé Francisco GalvãoManoel Lopes de Leão RamosAntonio Alves da Silva GuimarãesExma. Sra. D. Mariana Justina de Moura PalmaLadisláo Corrêa SalgadoJoão Baptista GuedesFrancisco Affonso VieiraAntonio Rodrigues VitalCândido José dos SantosJosé Alves da Silva CoelhoJoão José Soares JúniorJoão José de PaivaJosé Lothario de SouzaFrancisco José de AndradeAntonio Teixeira da CostaFrancisco Leão da Costa JúniorMajor Francisco Pereira RamosPedro Ribeiro ViannaExm, Sr. Barão do GuapyCommendador Joaquim Gomes JardimTito Livio Martins Exma. Sra. D. Rita Luiza de Araújo MirandaAntonio Rodrigues da RochaFrancisco Silverio de CastroExma. Sra. D. Francelina Alves da RochaRevm. vigário Joaquim Thomaz de AquinoExma. Sra. D. Feliciana Mendes BernardesTenente-coronel Manoel de Alvarenga FreireExma. Sra. D. Joaquina Mendes de CastroJoão Ferreira DiasRevm. vigário Antônio José de Sâ Cherem ...Manoel Pereira de Almeida MelloDr. Abel GraçaDr. Antonio José Vieira FerrazAntonio Manoel da Silveira SampaioJoão José Pedreira GonçalvesDr. Antonio Leite Ribeiro de AlmeidaDomingos de Souza AugustoTenente-Coronel Manoel de Alvarenga Freire ,.Major Francisco Pereira Ramos

IJoáo

de Deus Souza BragaJoão de Souza da CostaJosé Joaquim de Godoy

SanfAnna dos TocosNictheroy

Rodeio"»»

»Pindamonhagaba

Mogy-mirim»

AmparoCidade de S. Paulo

MendesTaubaté

CortePolotas

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Porto AlegreLagoinhasLimeiras

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»Patrocínio das Araras

Barra MansaTaubaté

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Taubaté

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S. Fidelis»»

Campos»

SanfAnna dos TocosBarra Mansa

»Rezende

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RezendeCainpo-Bello

»SanfAnna dos Toccos

Campo-Bello»

SanfAnna dos TocosRezende

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Barra MansaMacahé

SanfAnna dos Tocos»»»

Rio Grande do Sul

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S. Paulo 600.000 |f2.500,.000 |)2.500.000 12:0000000 ;5.OOO0ÓOO (

Provincia do Rio de Janeiro 3.7500000 jjS. Paulo 2.5000000 \\

Rio Grande do Sul 5.0000000 ]8.000^1000 :.

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S. Paulo 5000000 j5000000 I1.2500000 i3.0000000 |5.0000000 \1.0000000 ;.

Provincia do Rio 2.0000000 riS. Paulo 2.5000000 ;

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S. Paulo 2.500000062500001.25000006250000 |1.25000001.2500000

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Rio de Janeiro 5.0000000 |j2.5000000 jl2.5000000 I

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Provincia do Rio 5.0000000 :|5000000 ]5.0000000 \5.0000000 ,!5.0000000 }2.5000000 ]2.5000000 ]2.00000005.00000006.00000002.5000000 j1.2500000 !

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a 668a 673

676

679

Henrique José da Costa Ferreira • • •«Antonio José Dias da Fonseca.-Dr. Pedro Sanches de Lemos. . •Manoel Francisco Ribeiro Sobrinho •Francisco Cabral de VasconeellosJosé Joaquim Cabral de VasconeellosJoaquim José de Oliveira. ••.•••- • • • •••••••.•-• • • • ¦ • • •Exm. Sr. conselheiro Joaquim Delfino Ribeiro da LuzJosé Vieira de Moura • • • Dr. Manoel Innocencio Moreira da CostaAntonio Moreira da Costa.Manoel Alves de Souza Pereira.Tenente Antonio Diogo Barbosa LimaAntônio de Alvarenga FreireMajor José Pereira Leite de MelloManoel Antunes de SeixasTarquino Alves da Cunha MattosJosé Pereira de Barros.Bernardino José de SeixasJosé Dias de Barros.Manoel de Marins FerreiraPonciano José de SeixasAntônio de Seixas RibeiroIg nacio de Seixas Ribeiro.Antônio de Azevedo Carneiro MaiaCapitão Joaquim Simões da CunhaJoaquim Gabriel GuimarãesRufino José dos SantosFrancisco Raymundo dos SantosEvaristo Valle de BarrosJoaquim José de Almeida VergueiroJosé Pereira Goulart • • • • .• Revm. padre Bento Antonio de Souza AlmeidaMiguel Maria Nápoles.José Antonio da SilveiraJoão Ribeiro de CarvalhoJoaquim José da CunhaJoSo Ferreira de Souza,José do Rego BarrosAntonio Vicente de Mendonça.Revm. vigário Antonio José de Sà CheremUmbelino José Corrêa da SilvaFrancisco de Paula MonteiroCapi cão Francisco Geraldo de Andrade Vasconeellos..Carlos Augura César PlaisantJoão Baptista Ferreira LemosCapitão Francisco Alvares de MagalhãesMajor Contantino Alves da Cruz.. Dr. Antonio Gomes dos Reis ' •Antônio José Pinto PachecoPorfirio José Lueio da SilvaDr. D. Carlos de Souza da SilveiraCarlos Mariano de VasconeellosJoaquim de Toledo Pisa de Almeida JúniorJosé Soares Azedo ._Antonio Teixeira da SilvaFernando Augusto NogueiraManoel Zacarias de OliveiraJoão Gonçalves de OliveiraFrancisco'" José MachadoManoel Luiz GodoyJoão Alves do AmaralAntonio de Almeida Leite JúniorJ. Luiz Caetano da Silva • •Tenente-coronel Luiz Azevedo Coutinho Duque EstradaJosé Antonio de Oliveira Bastos JúniorJoaquim Dias Custodio de Oliveira

Importância já publicada nos boletins anteriores. _.

PelotasSanta Catharina

CaldasS. Sebastião de Jaguary

S. João da Boa Vista»»

ChristinaTaubatéCaçapava

»S. Anna dos Tocos

Campo BelloS. Anna dos Tocos

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»»

SanfAnna dos Toccos»

ArêasBananal

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CorteVargem Grande

S. José do ParaisoS. Bento do Sapucahy

AmparoRezende

Campo Bello»»

RezendeCampo Bello

SanfAnna dos ToccosRezende

Campo BelloCorte

»SanfAnna dos TocosS. José dos Barreiros

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Campo BelloS. João de Capivary

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»Santa Rita do Passa-quatro

S. Rita do Passa-quatro»»

Piracicaba»

Corte»»»

Rio Grande do Sul

Minas Geraes»

S. Paulo

Minas GeraesS. Paulo

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Rio de Janeiro»»»»»

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Rio de Janeiro

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Minas Geraes»

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Rio de JaneiroS. Paulo

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S. Paulo»

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443.17500001,203.5000000

1,646.6750000

2.0000000

A caixa êceonomica desta Associação continua a receber dinheiro em conta corrente de accordo com os estatutos approvados pelo GovernaImperm

pesconta_ge_lh,as do thesouro nacional e empresta-se dinheiro sob caução de apólices.

Rio de Janeiro 31 de Agosto de 1876,

ÂNGELO BE BITANCOURT, director gerente.

;0es ART/F,.0 VíNHiEI-D

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EI-DIOESTI VO DE

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couPEPSINA E COM 'jlASTASE

Agentes naturaes e irja-1S;p0a5avcis daDIGESTÃO

_S annos -.íc successoc'jntra as

DIGES;roES OIFFICEISOU. IMCOMPLETAS

""^cES DO ESTOHAOODVr.PEPSIAS, GASTRALCIA.S

PERDA. tjE APPETITE, E DAS FORÇAS,MAGREZA, CONSUPÇÃO

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Jr& a ascrofula em todas aa suas fórma»,^ ia-r&a perniciosas « inveterada», sjphiiis,

ctore». erupções cutâneas, rheumatis-io chronico, debilidade geral do Byti-(usa* e toda» as saolestias que têm a sn«

semra.. impnr«zs do sangue e doBiiu

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HOTEL MINEIROO abaixo assignado acaba de estabe-

lecer um hotel neste lugar, onde recebehospedes por preço de 30000 diários,com todo o asseio e promptidão, naantiga casado Hotel Fonseca, em frenteaos poços.

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j com um hymno á independência nacio-! nal e logo tornando-se galhofeira, que

é o seu condão ; traz os Maneis trintahotGes, celebridades históricas do Riode Janeiro," receitas, noticias curiosas,contos poéticos, historia de uns pési-nhos e uns pésOes, mala de aneedotasuniversaes, aljaya satyrica com boas

Eoesias, e a leitura enigmática de que-

rar a paciência,' e cada cousa destascom vinhetas para edificação de lei-tores.

Quem comprar nao perderá os seus100 rs., que é o que custa sempre paraquem quer Tir-se.

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B3 ¦__*. "ST SIPELL A.

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para impedir o seu reapparecimento. Approvado pelo governo Imperial, acha-se á disposição do publico, com instrucções datadaa e rubricadas pelo autor, eattestãdpíí ae pesgoas jaotavéis e médicos de grande reputação. V

": ^^^S* DJEPOSITOUNICO ,T.

N .¦V^VRua do Ouvidor n. 78 (placa), em casa de Bernardo Ribeiro da Cunha.^as outras prtívincias sfto indicados pelas respeáGtivafs gazetgsí

BACALHÁOPara liquidação de factura

vende-se baealnáo superi<uv emuito era conta; é compra muito-vantajosa para

Os Srsi. fazendeiros^ - I.Os Srs. empreiteiros de estra-

das de ferro.Os Srs. negociantes de taverna

tanto dé fora como da eòrie.

10 Vàüà DE S: JOSÉ ^0

ESPECTACUL0S

THEATRO GYMNASIO

EMPREZA SIMÕES & C,COMPANHIA DRAMÁTICA

DIKIGIDA PELO AETISTA

iliilliliillSexta-feira 8 de Setembro

Recita n. S9r:3* representação do maghifiòo dra-

ma em 5 actós:è 7 quadros de OctaveFeuillet, autor da DALILA.

10MNGE DÉ-ÜM MOCO PGBREEntra em.sçéna. toda.a companhia.Às scenas do 3o e 4o quadros são no-

vas e pintadas pelo Sr. Jorge FurtadoCoelho; O coro de aldeoes do 4o quadroé composto pelo Sr, Dèmetrio Rivero.

Os bilhetes acham-se á venda no bi-lheteiro do theatro. -

i_'s8fcoras.

cui».B.-r Sabbado o niesrao _«paetáf-

T1EA1H.L1EMPREZâ. DRAMÁTICA DO ACTOR

J. A. DO VALLE

il,.,,,.Sexta-feira 8 de Setembro

o S°

',: DOUS ESPICTACÜIOSás 4 lf.da tarde, o S°

dia noiteás S

Em ambos, o magnífico drama em5 actos e 6 quajlros

%.mm msm/ •

Amanhã sabbadoO.-/mesmo espectacuíd.

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