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O uso do livro didático - Andreia, Bruno, Jouberth

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

TURMA:4PG1M

DOCENTE: ANTÔNIO DE PÁDUA

DISCENTES: ANDREIA SOUZA

BRUNO VALÊNCIA

JOUBERTH SOARES

O LIVRO DIDÁTICO DE GEOGRAFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL

BELÉM

2010

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O LIVRO DIDÁTICO DE GEOGRAFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Andréia Souza * Bruno Valência ** Jouberth Soares ***

Resumo

O objetivo deste trabalho é propor uma reflexão crítica sobre o ensino de

Geografia nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental, e o uso do livro didático como

ferramenta pedagógica de acesso ao saber geográfico, com críticidade. Levanta questões

sobre a metodologia utilizada pelos professores, além de expor o histórico do livro

didático bem como as tranformações ocorridas ao longo dos anos em cima deste

material que é o mais utilizado em sala de aula pelos professores do Ensino

Fundamental.

Palavras-chave: PNLD, Geografia, Livro didático, Ensino Fundamental.

* Andreia Regina Farias Souza - Graduando do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia da Universidade do Estado de Pará.

** Bruno Queiroz Valência - Graduando do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia da Universidade do Estado de Pará.

*** Jouberth Soares - Graduando do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia da Universidade do Estado de Pará.

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INTRODUÇÃO

A seleção do livro didático se deu por ser um material dedicado

para a prática de ensino no país, e por ser, na grande maioria dos

casos, um dos únicos livros para leitura, realidade para um

número expressivo de alunos da rede pública de ensino.

Sandra Helena Dias de Melo, 2009

Esta é a realidade que enfrentamos nas salas de aula diante do recurso Livro

Didático, um material de suma importância que tem o objetivo de contribuir no

processo de ensino-aprendizagem, principalmente dos alunos do ensino fundamental.

Diante desta situação, devemos refletir acerca do processo político pedagógico ao

qual se insere o ensino de Geografia a nível de escolaridade Fundamental, e fomentar

discussões e reflexões quanto ao tratamento da mesma com as questões espaciais e

sociais, além de pensar a dimensão técnica, política e ética do processo ensino-

aprendizagem na geografia escolar e suas repercussões na sociedade.

O objetivo deste trabalho é expor o Livro Didático, desde a sua criação e

consolidação do seu uso pelo sistema brasileiro de ensino, além de mostrar também a

relação do próprio docente com este material e suas abordagens didático-pedagógicas

em sala de aula.

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DESENVOLVIMENTO

1- O livro Didático – Histórico:

A existência deste material de cunho pedagógico remonta do século XVII, época

do surgimento da didática moderna cujo grande marco é Jan Amos Komenský ou

simplesmente Comenius1. Isso aconteceu na Europa quando os primeiros materiais

impressos destinados a aprendizagem e a formação laicas2 surgiram, a principio sem

textos voltados para alunos em idade escolar, ou seja, mesmo na educação infantil

utilizavam-se aqueles também direcionados para adultos.

Posteriormente, com o reconhecimento social da infância, enquanto uma fase distinta da adulta, somada à laboração de saberes sobre o ofício de ensinar, inicia-se a produção didática voltada ao público em questão (KATUTA, 2007)

A partir do século XVIII, o primeiro resquício de democratização do ensino

público sob o escudo do Estado Nacional, deu-se a partir da consolidação da educação

pública laica, com a idéia de “ensinar a todos como se fossem um só”, sem levar em

consideração as diferenças e identidades dos sujeitos que fariam parte do processo. A

padronização dos sujeitos era um dos objetivos a serem alcançados no processo de

ensino e aprendizagem, e para a época a prática pedagógica dos professores estavam

direcionadas pelos manuais escolares, ou seja, a mercê pedagógica dos autores, tanto no

que se refere à escolha dos temas a serem estudados, quanto em sua seqüência, formas

de abordagem e avaliação.

A despeito de ter sido criado no século XVII, é só a partir do XIX, que o volume

de obras didáticas aumenta como afirma Schäffer (2003, p.137):

Este fato estaria vinculado ao maior número de conhecimentos, à divisão e sistematização das ciências, à crescente discussão sobre técnicas de ensino e teorias de aprendizagem, mas, sobretudo, a necessidade que se impunha a expansão capitalista de preparo dos recursos humanos através de treinamento técnico, militar e industrial. Difunde-se, no mundo ocidental, a utilização de livros complementares aos textos

1 A obra mais importante de Comênio (Comenius), Didactica Magna, marca o início da sistematização da pedagogia e da didática no Ocidente. 2Anteriormente, nas escolas dominicais, que também ensinavam a ler e a escrever, utilizava-se a Bíblia como material instrucional. A escola laica na Europa, bem como todos os métodos e materiais de ensino são desentranhados da igreja. A invenção da imprensa por Johann Gutemberg, por volta de 1450, foi uma das condições materiais para que esse material existisse. Estamos entendendo aqui que o livro didático trata-se de material didático pedagógico para os alunos, professores e instituições educacionais, para as editoras esse é identificado predominantemente como mercadoria. Já os autores têm uma relação ambígua com eles, constituem-se em material didático pedagógico e mercadoria.

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bíblicos entre os alunos de classes mais abastadas. Até então, a Bíblia era a obra mais vendida para o ensino e também a mais barata. A prática dos exames públicos, em especial a partir do início do século 20, condicionou o uso do livro didático entre toda a população estudantil, nivelando o ensino.

Na medida em que o professor se profissionaliza, ou seja, tem acesso a cursos

específicos de formação profissional, também ocorrem a ampliação da produção e

distribuição do volume de obras didáticas. Desse modo o aumento da produção de livros

didáticos e a criação e ampliação de cursos de formação docente são orquestrados pelo

mesmo movimento que valorizou as escolas laicas, bem como todos os elementos que a

ela se ligavam, enquanto instituições imprescindíveis ao desenvolvimento capitalista. É

neste movimento que o livro didático acabou por ser utilizado em todos os países como

instrumento de homogeneização e padronização de entendimentos de mundo e de

habitus3.

No Brasil, somente a partir de 1937, a política para o livro didático passou a ter

maior relevância. Cria-se em 1937 o INL (Instituto Nacional do Livro Didático,

subordinado ao Ministério da Educação (MEC), e logo em seguida no ano de 1938,

cria-se o Decreto-lei nº 1006/38 que instituiu a Comissão Nacional do Livro Didático,

que deliberava sobre as condições de produção, importação e utilização do livro

didático no Brasil. SCHÄFFER (2003, p. 138) faz considerações a este processo

afirmando que neste momento “[...] implantou-se, oficialmente, o controle político-

ideológico [...].” do livro didático. Em 1945 o Estado passou a controlar todo o processo

de adoção de livros nas instituições de ensino no território nacional.

A FENAME (Fundação Nacional de Material Escolar) foi criada em 1967 com o

intuito de produção e distribuição de material didático às instituições escolares, mas não

possuía autonomia administrativa e nem financeira para o desempenho destas tarefas.

Em 1976 a mesma sofre alterações em sua estrutura, e a ela coube a responsabilidade

de desenvolver as atividades dos programas de co-edição de obras didáticas, como

comenta HÖFLING:

Este processo “[...] levou ao aumento da tiragem dos livros e à criação de um mercado seguro para as editoras, decorrente do interesse federal em obter boa parte dessa tiragem para distribuí-la gratuitamente às escolas e às bibliotecas das unidades federadas.” (2000, p. 163)

3 Habitus, relaciona-se à capacidade de uma determinada estrutura social ser incorporada pelos agentes por meio de disposições para sentir, pensar e agir.

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Em 1983 foi criada a Fundação de Assistência ao Estudante (FAE), que absorveu

os programas da FENAME, e ao longo de todo esse período a relação do professor e do

livro didático praticamente se manteve inalterada. Reformulando, a adoção do livro

didático pelo professor, assim como seu uso, estavam vinculados com às políticas que o

Estado Brasileiro estabelecia em relação aos mesmos.

Em Agosto de 1985 foi instituído o Programa nacional do Livro Didático

(PNLD), pelo Decreto Lei nº 91542/85. Este é financiado com recursos do salário-

educação e tem como função distribuir gratuitamente livros escolares aos estudantes

matriculados no ensino fundamental das escolas públicas. Realiza-se também a análise,

seleção e indicação do livro didático. No momento da criação do PNLD, a prioridade de

distribuição livros foram dadas aos livros de Comunicação e Expressão (Língua

Portuguesa) e Matemática, componentes básicos do ensino das séries iniciais,

fortalecendo o entendimento de que as séries iniciais do ensino fundamental deveriam

estar voltadas para a aprendizagem do vernáculo4 e das operações matemáticas básicas,

em detrimento dos outros componentes do conhecimento, desta forma compreendidos

como acessórios.

É a partir da implantação da PNLD que os professores das escolas públicas

passam a ter um contato mais intenso com os livros didáticos, logo verificaremos a atual

relação do docente com o livro didático, fortalecido com a institucionalização do seu

uso por meio da política educacional brasileira, como vemos em SILVA (1996, p. 11):

Costumo lembrar que o livro didático é uma tradição tão forte dentro da educação brasileira que o seu acolhimento independe da vontade e da decisão dos professores. Sustentam essa tradição o olhar saudosista do país, a organização escolar como um todo, o marketing das editoras e o próprio imaginário que orienta as decisões pedagógicas do educador. Não é a toa que a imagem estilizada do professor lhe apresenta-o com um livro nas mãos, dando a entender que o ensino, o livro e o conhecimento são elementos inseparáveis, indicotomizaveis. E aprender, dentro das fronteiras do contexto escolar, significa atender a liturgia dos livros, dentre as quais se destaca aquela do livro “didático”: comprar na livraria no início de cada ano letivo, usar ao ritmo do professor, fazer as lições, chegar a metade ou a três quartos dos conteúdos alí inscritos e dizer amém, pois é assim mesmo (e somente assim) que se aprende.

Dessa maneira verifica-se que a adoção do livro didático tem dependido muito mais das

políticas educacionais do que da decisão docente.

4 Vernáculo é o nome que se dá à língua nativa de um país ou de uma localidade.

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2- O ensino da Geografia nas séries iniciais

Iniciamos com o comentário sobre o paradoxo essencial da Geografia, que no

mundo antigo fazia referência ao estudo da physis, ou seja, partia de uma perspectiva

organicista onde todas as partes constituintes da natureza, inclusive a natureza humana e

suas culturas formam um todo. Este paradoxo consiste no fato de que a Geografia em

sua essência diz-se o estudo das relações entre homem e meio (natureza), sendo esta na

prática ensinada de maneira fragmentada.

Esta fragmentação do ensino da Geografia tem sua origem desde o período

colonialista, onde era necessário fazer a separação entre natureza e sociedade para uma

melhor apropriação do meio. Essa disjunção é expressa pela separação entre sujeito e

objeto, onde o conhecimento encontra-se no objeto, tendo o sujeito que o estuda

reconhecê-lo. Sendo assim havia uma valorização do estudo compartimentado da

Geografia. É a chamada Geografia Cartesiana.

A partir do final da década de 70, é possível notar a focalização de muitos autores

sobre o ensino geográfico e a constituição e utilização do livro didático no processo da

educação. É o surgimento da Geografia Crítica, que veio repensar a relação homem-

natureza, e condenava o estudo compartimentado, separado entre Geografia Humana e

Geografia Física, onde todo o mundo humano era localizado fora da natureza . O estudo

da Geografia Física possui uma série de subdivisões, como estudo do clima, relevo,

vegetação,etc. que são ensinadas de forma segregada para que ao fim haja uma visão

geral das características naturais de diversas localidades.

MOREIRA (1987, p. 163) pensa que “(...) a história dos homens é inseparável da

história da natureza”. Contudo, na atualidade ainda podemos observar a utilização da

Geografia Cartesiana nas escolas, academias e materiais didáticos. É o que Freire (1997)

denomina Ensino Bancário, filosofia na qual se observa o professor como detentor do

conhecimento e o aluno como um mero armazenador desse saber transmitido pelo seu

mestre. Esta é uma educação tradicional e conservadora, onde o educando tem suas

experiências e criatividade tolidas ao longo do processo educacional. Para Freire

(ibidem), ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua

produção e a sua construção.

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3- A Geografia e seu ensino através do livro didático

O livro didático é usado na organização do trabalho pedagógico e executado em

sala de aula, e, em muitos contextos e localidades, continua sendo o principal ou mesmo

único elemento de leitura tanto para alunos quanto para os professores.

Apesar de a prática pedagógica não poder se limitar ao livro didático e nem poder

ser confundida com o uso deste material, ela depende, sobretudo nas escolas públicas,

mesmo que não idealmente, desse objeto complexo. Sem sombra de dúvidas, esse

material didático se tornou referência para ser usado pelos professores em sala de aula, e

mesmo aqueles docentes que não seguem um livro didático específico, acabam por

utilizar atividades de diferentes manuais didáticos.

O que se percebe nos livros didáticos de geografia, são as práticas de atividades

voltadas à compreensão de textos em detrimento das práticas de produção de texto.

E como fica o papel do educador hoje dentro deste processo de ensino aprendizagem?

Se há ou não interesse do educando pela disciplina Geografia, em qualquer destas posições o papel do educador será decisivo, ou ele torna se mediador dos conhecimentos, ajudando a formar cidadãos competentes, interagidos com o mundo, ou ele contribui para o fracasso que ronda os alunos, desestímulo, comodismo e em especial poucas perspectivas de utilizar os conhecimentos geográficos na sua vida. (SILVA, 2007)

OLIVEIRA (2006, pág. 19) já discursava sobre a trajetória da geografia escolar

brasileira, que passa através de um discurso ideológico que mascara a importância

estratégica dos raciocínios centrados no espaço, marcada por um enciclopedismo e por

uma enumeração mecânica de fatores de ordem natural e social presentes em um dado

território:

Essa situação é evidenciada ao encontrarmos professores que adotam em suas aulas conteúdos que, quase invariavelmente, são analisados de forma isolada, seguindo a postura tradicional de alguns livros didáticos, e por isso mesmo adotam uma postura estanque do processo educativo, mostrando, assim, ser uma disciplina simplória, inútil, sem nenhuma aplicação prática fora da sala de aula. Esse fato desperta nos alunos uma noção de inutilidade, gerando o desinteresse pelos estudos geográficos e, conseqüentemente, acaba por distanciar os sujeitos do conhecimento de si, enquanto sujeitos sociais e construtores da história no que concerne à cidadania (ibid, pág. 19).

Segundo MELO (2009, pág. 4) ao analisarmos o trabalho em sala de aula com o

livro, nos deparamos com a tipologia das atividades desenvolvidas pelos professores:

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a) Questões de conhecimento prévio: Questões que dizem respeito à ativação cultural do

aluno;

b) Questões objetivas: Questões que exigem a extração, cópia ou a exposição de

informações precisas e explícitas no texto;

c) Questões abertas: Dependendo do enunciado, as questões abertas podem valorizar a

opinião do aluno sobre os assuntos já abordados, ou permitir ao mesmo qualquer tipo de

resposta;

d) Questões inferenciais: Quando se interroga sobre algo que não está explícito, quando

se propõe a observação, a explicitação do que não foi revelado literalmente

e) Questões de síntese: Questões de síntese são aquelas que exploram a percepção

global e a análise sintética dos textos lidos, com a comparação entre objetos distintos;

f) Atividades e propostas para a produção escrita: Nos livros didáticos, percebe-se o

desenvolvimento de atividades de compreensão de texto em detrimento das de produção

de textos, deixando um buraco entre as instruções de elaborações de textos.

Diz ainda que apesar das atividades inovadoras, as orientações acerca de leitura e

escrita para os alunos são muito limitadas, que não se trabalha a compreensão do texto

tal qual deve ser, sem exploração ou síntese em cima das inferências resultantes da

compreensão do texto na hora da leitura mesmo, deixando para o final as perguntas

norteadoras do texto, como se somente naquele momento fosse possível testar o

aprendizado do aluno sobre o assunto trabalhado. Completa dizendo que a produção

escrita é sempre pouco estimulada, e que quando é feito não há uma grande exigência

para justificativas ou argumentos dos alunos para as respostas solicitadas.

SILVA (2007, pág. 7) nota em sua pesquisa direta que o livro didático é o

principal recurso pedagógico de referência em sala de aula, seguido dos mapas e outros

recursos, e que apesar de todas as limitações impostas pela escola ou pelo sistema, ou da

falta de habilidade de alguns docentes para o rompimento do tradicionalismo, cabe ao

mesmo explorar ao máximo os recursos disponíveis na instituição para que as aulas

despertem cada vez mais o gosto de se estudar a Geografia crítica, contribuindo assim

para a formação de cidadãos críticos, empenhados em entender a realidade do mundo

que os cerca.

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CONCLUSÃO

Apesar de algumas inovações tecnológicas, e até mesmo do próprio livro didático,

ainda temos um sistema de ensino baseado na ancestralidade, no tradicionalismo onde o

professor dificilmente se utiliza de outros recursos para dar ênfase no que é estudado

pelo livro didático, limitando-se às perguntas e notas do próprio livro em detrimento do

trabalho inferencial que pode ser feito durante a discussão dos textos do livro, e também

da falta de estímulo para a produção de textos expositivos ou respostas subjetivas do

aluno sobre determinado assunto de cunho geográfico espacial ou social.

Diante deste problema, cabe a todos que tiveram a possibilidade de ler este artigo,

estimular práticas pedagógicas diferenciadas do tradicional e articular maneiras de

estimular o aluno para a chamada alfabetização espacial, não deixando o livro didático

para trás, mas apropriando-se do mesmo de uma maneira mais correta, fazendo o seu

trabalho em cima de metodologias inovadoras de estímulo ao saber crítico.

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Edição Especial, Outubro 2008. Disponível em:

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