O Símbolo Da Rosa Cruz

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    O Smbolo da Rosa Cruz por Israel Rojas

    Gnose N. 07 Vol. XI -1952

    Freqentemente ouvimos crticas de curiosos em relao ao ttulo de nossa Ordem, os quais julgam que melhor seria cham-la de Escola de Santidade, Associao Fraternal, Filosofia Espiritualista, Metafsica Sociolgica etc. Os que assim pen-sam desconhecem completamente porque os verdadeiros sbios deram o Filosfico e Cientfico ttulo de Cincia Rosicruciana genuna Cincia da Vida.

    Procuraremos demonstrar os slidos fundamentos em que se

    apia esse nome, muitas vezes milenares. Tudo que vem do indiferenciado ao diferenciado, da energia

    substncia, e desta forma, procede, sem exceo, da conver-gncia ou cruzamento de duas foras, as quais do lugar a um terceiro estado ou condio. E pois a cruz a razo de ser de to-da coisa, sem que nesta regra exista exceo; a razo funda-mental pela qual a Cruz para os Rosa-Cruzes a vida manifes-tada nas formas. Tudo vem existncia pelo poder da Cruz; a gua um composto de Hidrognio e Oxignio que ao se cruzar se transformam naquele composto, base e fundamento de todo organismo.

    Um ser qualquer vem existncia pelo cruzamento eu combi-

    nao do princpio masculino, esperma, com o elemento femini-no ou vulo; assim, a Cruz das clulas masculinas e femininas absolutamente indispensvel para a criao de novos seres, quer sejam vegetais, animais ou homens.

    Os astros em seus Sistemas so sustentados pelo cruzamento

    das foras eltricas e magnticas, as quais, at agora, se ho

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    vindo catalogando como fora centrfuga e centrpeta; estamos vendo, pois, concretamente, que a harmonia dos mundos se sustenta graas ao poder da Cruz, ou cruzamento harmnico da energia centrfuga com a centrpeta, ou melhor, da eletricidade com o magnetismo, sempre o poder da Cruz.

    A luz da lmpada eltrica se produz graas cruz ou cruza-

    mento de uma corrente eltrica positiva e outra negativa. O fenmeno sempre provocado por fora e resistncia nesse

    cruzamento h razo de produzir-se o calor, a luz etc., e o grau diferem em qualidade pela maior ou menor fora e a mais ou menos resistncia.

    Quando um ente humano vai em marcha, um p se firma dan-

    do estabilidade, enquanto o outro se move, assegurando o pro-cesso da marcha; h uma cruz formal no processo da marcha entre o ponto de estabilidade e o impulso de movimento.

    A manifestao de simpatia de dois seres humanos que se en-

    contram consiste em cruzar olhares simpticos, e cruzar, igual-mente, um aperto de mos, outra cruz de natureza real.

    Falando do problema mais profundo da vida, o que mais preo-

    cupa ao ente humano, a felicidade, podemos dizer que somente se lhe obtm pela harmonia que haja entre o PENSAR e o SEN-TIR; o cruzamento do intelecto e do sentimento em propores justas nos causa a bela sensao de plenitude que a nica re-al felicidade.

    No este um dogma, porm uma realidade absoluta que po-

    demos constatar e comprovar, em todo fenmeno, sem exceo, isto , nada vem existncia, nem pode ter estabilidade se no pelo poder da cruz; razo esta pela quais as duas palavras cruz e rosa, rosa e cruz tm urna razo cientfica, um fundamen-

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    to filosfico e um valor em si mesmo que no possvel trocar, a no ser que por nscia vaidade pretendamos trocar algo no qual se apia a verdadeira sabedoria das idades, o a obra palpitante da Natureza.

    Naturalmente, a afirmao anterior no teria verdadeira solidez,

    se no pudssemos dar explicao do por que da Rosa, pois o da Cruz j est bem demonstrado.

    A rosa em seu estado natural, sem especial cultura, uma flor-

    zinha sem importncia, sem maior beleza e, sobretudo, sem A-ROMA; a Rosa bela, de ptalas delicadas, de cores suaves, de conjunto aromtico e aroma sutil, tem sido o fruto da ateno que o jardineiro deu sua cultura, a dedicao do homem para lev-la a tal plenitude, graas esmerada concentrao e gran-de devoo pela esttica beleza da mais saliente, da mais per-feita de todas as flores, a Rosa; o prprio Jesus a usou como smbolo da pureza e da beleza espiritual, ao dizer: EU SOU a Rosa de Sharon, referindo-se, no sua pessoa fsica, mas, a seu EGO divinizado e sublimado num profundo esforo de supe-rao verificado atravs das idades em diferentes vidas huma-nas.

    Os Rosa-Cruzes encontraram na Rosa o perfeito smbolo da

    alma, j que esta tambm requer cuidado o esforo para lograr seu desenvolvimento; assim, como a rosa cresce na terra, a al-ma do homem vive em seu crcere de barro, sem beleza, sem aromas, sem tnica prpria, sem bondade, e somente comea a crescer, a expandir-se e a manifestar-se em beleza ideal, era harmonia espiritual, quando o homem, jardineiro de sua prpria alma, lhe proporciona os elementos adequados para seu desen-volvimento, tais como os nobres sentimentos, os atos de altrus-mo, a bondade e o culto rendido ao belo, qualidades que vo despertando de sua crislida de barro a delicada mariposa, alma que nela dorme, at que, finalmente, por essa cuidadosa aten-

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    o, desprega suas asas multicores e as estende, e, por esttica devoo, vai comungando com o Infinito... Esta alma, qual Rosa de Sharon, est cheia de beleza e irradia os aromas que sutil mente chegam aos que sabem senti-los.

    Sendo a Rosa atual dos jardins fruto do trabalho do homem, e

    no produto imediato da natureza acharam os Rosa-cruzes nela o verdadeiro smbolo ideal da alma; cabalisticamente tambm esta palavra no encontra outra de forma mais adequada, por-que nenhuma outra h que corresponda em sentido e beleza que serve para demonstrar que um dos principais fins da Escola Rosa-Cruz o de aumentar a fora da alma, para que ela se ex-presse no ser humano, cada dia mais pura, cada dia mais bela, e cada vez em mais delicados, como sutis aromas de amor.

    Eis a explicado, em breves linhas, o termo com que tm sido

    conhecidos os mais elevados sbios de todas as idades. (Traduo de Coaracypor)

  • Summum Supremum Sanctuarium

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    A Fraternitas Rosicruciana Antiqua uma institui-o que tem por objetivo a felicidade dos seres humanos, sem distino, investigando todos os problemas que se re-lacionam com a sua origem, evoluo e destino.

    Para atingir essa finalidade, utiliza-se dos mtodos preconizados pelo Rosicrucianismo antigo e medie-val a atualiza os seus conhecimentos de carter filosfico, cientfico e espiritual , utilizando-se das experincias adquiri-das atravs das Escolas Iniciticas ou Hermticas.

    As suas portas esto sempre abertas para todos os investigadores sinceros e bem intencionados que queiram assumir seriamente, para tal fim, os imprescind-veis compromissos de honra e que estejam dispostos a trabalhar pelo prprio desenvolvimento e aperfeioamento material e espiritual. Gnose fevereiro de 1944 (J. Soares de Oliveira - 1 Comendador da FRA no Brasil)

    FRATERNITAS ROSICRUCIANA ANTIQUA

    Aula Lucis Central Rua Sabia Lima, 77 Tijuca Tel.: 2254-7350 Rio de Janeiro RJ - Brasil - CEP: 20521-250

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