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EXPEDIENTEPALAVRA DO COMODORO

ComodoroNewton Roesch Aerts

 Vice-Comodoro EsportivoEduardo Ribas

 Vice-Comodoro Administrativo

Ricardo Englert  Vice-Comodoro PatrimônioPablo Miguel

 Vice-Comodoro SocialEduardo Scheidegger Jr.Conselho Deliberativo

PresidenteLuiz Gustavo Tarrago de Oliveira

 Vice-PresidenteCláudio Ruschel

Diretor de Sede e PortoLuiz Vinícius M. de Magalhães

Diretor da Escola de Vela MinuanoBoris Ostergren

Diretor de Parques e JardinsPablo Miguel

Prefeito da Ilha Chico Manoel Luiz Morandi

O Minuano é uma publicaçãodo clube Veleiros do Sul.Fones: 55 (51) 3265-17173265-1733 / 3265-1592

Endereço: Av.Guaíba, 2941Vila Assunção Porto Alegre – Brasil

CEP: 91.900-420

E-mails: [email protected]: @veleirosdosulSite: www.vds.com.br

PublicaçãoEditor:

Ricardo Pedebos - MTB 5770/RSTextos e Fotos:

Ricardo Pedebos e Ane MeiraFoto Capa:Nestor Volker

Projeto Gráfico e Diagramação:Renato Nunes

Fotolitos e Impressão: Gráfica Calábria

Tiragem: 1.500 exemplaresDistribuição: Sócios do VDS,diretorias dos clubes náuticose marinas do Brasil. Clubes da Argentina, Chile e Uruguai.

Prezados Associados,

Estamos na quarta edição do O Minuano, que neste

ano terá um total de cinco edições, sendo a próxima uma

especial de fim de ano. A cada nova revista, cresce o número

de participações de associados e de patrocinadores, melho-rando a qualidade de informações aos leitores.

Neste mês, contamos com a colaboração de grandes

nomes da vela, Nestor Volker, projetista naval argentino

mundialmente conhecido, e também velejador de longa ex-

 periência. Nestor narra sua travessia pela lendária Passagem

Noroeste, que fica fechada pelo gelo durante quase todo o

ano, e que foi alvo dos navegadores exploradores desde o século 17. Esta fantástica na-

vegada ocorreu a bordo do Nordwind, um veleiro de madeira de 84 pés, que pertenceu

à marinha alemã na época do nazismo, muito comentado no meio histórico. A matéria

do Circuito Conesul conta como foi esse tradicional evento da classe Oceano no estado.

E ainda nesta edição trazemos assuntos históricos, como a origem do nosso bate-estacae a primeira visita de um barco estrangeiro ao clube, em março de 1935.

De uma maneira muito especial estamos mantendo grande investimento nos even-

tos náuticos com a realização de passeios náuticos, campeonatos e regatas que podem

 ser observadas nos fins de semana. Nesse mês realizaremos o Porto Alegre Match Cup

que contará com equipes de grande nível técnico. E ainda podemos destacar o treina-

mento intenso e o preparo das tripulações na modalidade de match race que tem resul-

tado em grandes campanhas como a vitória no Campeonato Sul-Americano de Match

Race em Belo Horizonte. Além de nossa participação no Match Race Brasil.

Destacamos com grande orgulho, como estímulo e incentivo às classes de atletas

mais jovens, o nosso vice-campeão por equipes na Copa das Nações e o brasileiro me-

lhor colocado no Campeonato Norte-Americano de Optimist, Gabriel Lopes.

Nosso grande Clube segue de vento em popa com eventos sociais, como o Jantar

Português no dia nove de novembro, e os preparos para a grande festa de aniversário

dos setenta e oito anos, no dia 15 de dezembro, com um novo show do famoso Guri

de Uruguaiana, vindo diretamente “do Alegrete”.

Os investimentos sistemáticos no patrimônio e consequentemente nos associados

 podem ser acompanhados no dia-a-dia do Clube, com a colocação na água de três no-

vos flutuantes de 15 metros cada um, aumentando as vagas dentro da baía bem como

das áreas de embarque e desembarque.

Enfim, seguimos realizando mudanças administrativas profundas e de ajuste no

 gerenciamento, propiciando uma evolução continuada e estável para as próximas Co-

modorias.

Desejamos a todos bons ventos e uma boa leitura.

Comodoro Newton Aerts

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Bruno Richter foi vice-comodoro esportivo nos anos 70por oito anos consecutivos e deixou um legado impor-

tante para a vela do Clube. Para homenagear a memóriado dirigente foi colocado seu nome numa placa no recémconstruído quiosque Pôr-do-sol na área Oeste, que serviraprincipalmente as flotilhas nas suas confraternizações.

O evento foi realizado no dia 7 de outubro com a pre-sença da família Richter. O comodoro Newton Aerts e ovice-social Eduardo Scheidegger Jr. destacaram a figura deBruno Richter no desenvolvimento da vela no Clube. RitaRichter foi convidada a descerrar a placa, acompanhadados filhos Mário e Sérgio, e recordou o trabalho de Brunodurante quatro comodorias consecutivas: Frederico Cati-velli, Ernesto Negebauer, José Carlos Tozzi e Augusto He-

cktheuer.

Homenagem ao ex-comodoroesportivo Bruno Richter

Família Richter reunida na cerimônia

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Brasil destacou-seno Mundial de Soling

Tripulação do Clube formada por Nelson Ilha, Paulo Lemos Ribeiro

e Felipe Ilha ficou em quinto lugar no Mundial realizado em setembro nos Estados Unidos. A outra equipe brasileira terminou em 11º lugar

Por Nelson Ilha

ma campanha fora do Brasil depende de mui-to planejamento e antecipação. Alugar um bombarco, comprar as passagens com antecedência,reservar hotel, decidir-se se aluga um carro ounão, estudar o local, o regime de ventos, ondas,

corrente, tudo fará muita diferença.Com tudo organizado, na volta dos Jogos

Olímpicos, perdi o patrocínio. Não havia maiscomo desistir, passagens compradas, barco pago.Consegui uma gentil oferta de ficar em casa desócios do Milwaukee Yacht Club, o que nos aju-dou muito economizando hotel.

Meus irmãos Henrique e Fernando resol-veram correr também e convidaram meu filhoGustavo para compor a equipe deles. Empresteium jogo de velas e mandei-as com o Gustavo

que foi um dia antes, pois a bagagem dele foiperdida e junto as velas. Quando chegamos, elehavia recuperado a mala, mas o tubo com as ve-las, não. Ele optou por velas alugadas, eu com-prei velas novas.

Recebemos o barco na sexta-feira anteriorao campeonato, vindo rebocado de Annapolis. Obarco tinha fama de rápido, porém o aspecto eradesanimador. Montamos o barco e fomos correrum campeonato do tipo Warm up do mundialcom três regatas. Ao subir no guincho, vimos quea base da quilha estava com arranhões e batidasprofundas.

A primeira regata foi de ventos fracos e ron-dados, conseguimos acertar os bordos e ganha-mos a regata de ponta a ponta. A segunda regata,

Nelson venceu duas regatas, uma delas com vento acima de 25 nós

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 já com mais vento, perto de 15 nós, começamosa brigar com o barco, a escota do grande nãosoltava, o back stay não funcionava, a adriça dabuja era embaixo do deck, não havia alças deescora no barco, enfim, nos pareceu impossívelvelejar assim.

Resolvemos não correr a terceira regata e

voltar para reformar o barco. Nestas alturas oPaulinho e o Felipe já haviam feito uma lista deduas páginas. Começamos trabalhando na qui-lha e no fundo, aproveitando que o pessoal es-tava velejando e o guincho estava livre. Quandovoltaram, colocamos o barco perto de um postecom luz e começamos as obras de layout.

O proprietário do barco se aproximou todofeliz. - E aí gostaram do barco? Perguntou todoanimado. Respondi: Sinceramente o barco deixamuito a desejar, me dando serias dúvidas se estebarco foi o que aluguei. Seu sorriso desapare-

ceu: “mas vocês ganharam a regata...” Expliqueinossa expectativa e dificuldades com o barco eele se prontificou a fornecer todas peças, ferra-mentas e ajudar a colocar o barco em condições.Foi o que fizemos; todos os créditos ao Paulinhoe ao Felipe, que trabalharam duramente e nãopararam enquanto 90% da lista não estivesseconcluída. Era outro barco, mas ainda tivemosalgumas pegadinhas, que conto a seguir.

No primeiro dia, a previsão de tempo prog-nosticava ventos de mais de 25 nós e a Comis-

são de Regatas depois de reunir os velejadores,anunciou que não faria regata naquele dia, sobpena de quebrar os barcos já no primeiro dia. Acabamos indo visitar Sheboygan, cidade aonorte de Milwaukee que tem um centro de trei-namento de Match Race com Elliots, como o Ve-leiros do Sul.

 A organização programou três regatas pordia até recuperar. Os dois primeiros dias tiveramventos acima de 20 nós e três regatas. Percur-sos com seis pernas de 1.1/4 milhas e que du-ravam 1 hora e 30 minutos. A grande vantagem

de regatas longas, é que sempre se tem chancede recuperar de uma mal largada, ou de um bor-do errado, ou mesmo de algum acidente. Numadas largadas, rebentou nossa escota da buja. Ti-vemos que baixar a buja, amarrar a escota diretona vela e subir para recomeçar em último lugar,bem atrás. Aos poucos, fomos buscando e termi-namos a regata em sexto lugar, o que foi ótimodevido a circunstâncias.

Noutra regata, rebentou a capa da escotado grande, dois minutos antes da largada. Pas-

samos todo contravento, tirando a capa para po-der soltar a vela no popa. Montamos a primeiraboia também muito mal e fomos recuperando,chegando ao final em oitavo lugar. Conseguimos

também a proeza de perder nossa bússola, emalgum momento de uma regata, simplesmentedesapareceu com suporte e tudo. Tivemos tam-bém duas regatas que vencemos uma com ven-tos médios de 15 nós e outra com ventos acimade 25 nós.

Nossos adversários mais diretos foram oscanadenses que rebocaram seus próprios barcose realmente eram mais rápidos. Logo se via nalargada que abriam e depois administravam estavantagem. Peter Hall, seu filho Willian, asses-

Troféu para os brasileiros que ficaram em quintolugar

Susan Becker, Comodora do Milwaukee YachtClub, recebeu de Nelson Ilha o galhardete doVeleiros do Sul na festa de encerramento

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Henrique H. Ilha, Fernando Ilha e Gustavo Ilha, também representaram o Brasil no Mundial

sorados pelo famoso Paul Davis, não tomaramconhecimento dos adversários e ganharam sete

das nove regatas. Nós ganhamos as outras duasregatas e eles foram segundo. Acabaram descar-tando um segundo e sagrando-se bicampeõesmundiais, pois ganharam no ano passado emChiemsee.

 A disputa pelo segundo lugar ficou entreHans Fogh e Bill Abbott separados por um pon-to. Hall, Fogh e Abbott velejam entre si desde1977 e estão a 35 anos se mantendo entre os10 melhores do mundo. Em quarto terminouRudy Den Outer, da Holanda com 32 pontos,

nós em quinto com 37 pontos, George Wossa-la, Húngaro, com 50 pontos em sexto e Steven

Brazilian Band fez apresentação no Jantar daClasse durante o evento

Dolan, de Milwaukee, o primeiro americano emsétimo com 51 pontos. Em 2011, o time de PeterHall ganhou o Mundial com total de 29 pontos,apenas um a frente de George Wossala e três nanossa frente.

Os canadenses lideraram o Mundial nesseano. Creio que o fato deles terem corrido com

seus próprios barcos e estarem acostumados avelejar no Lago Michigan, contou para os bonsresultados. O nosso desempenho me deixou sa-tisfeito, apesar de não termos ido melhor que noMundial de 2011, na Alemanha, quando ficamosem terceiro lugar. Se compararmos, neste anoobtivemos maior rendimento, pois conseguimosuma boa regularidade, ficando sempre entre osoito primeiros em cada uma das oito regatas.Nós ganhamos duas regatas, realizadas com du-ras condições de vento, e ficamos em segundoem outra. Uma média melhor que a anterior,

mas o nível das classificações dos competidoresfoi mais parelho. O entrosamento de minha tri-pulação valeu para representarmos muito bem oBrasil no Mundial.

Durante a competição teve o Jantar da Clas-se e os brasileiros foram convidados a dar uma“palinha” musical na festa. A Brazilian Band com-posta por Fernando (bateria), Henrique e Felipe(guitarras) fez uma apresentação que agitou aplatéia. No encerramento ao receber o prêmiofui intimado a cantar alguma coisa. E aí “tentei

soltar voz” com Garota de Ipanema, mas na ver-dade não passou de um mico.

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A V Corrida Rústica do Veleiros do Sulrealizada no dia 21 de outubro teve aparticipação de 94 corredores, de Porto

 Alegre e Caxias do Sul. O céu nublado e a tem-peratura agradável deram condições para provade 5.500 metros de distância. A largada foi às 10horas em frente à varanda, no sentido leste-oes-te. Na frente do pelotão o velejador Philipp Gro-chtmann foi de bicicleta como guia da prova.

Os corredores saíram do pátio do Clube eseguiram pelas avenidas Guaíba e Diário de No-tícias até a rótula do Barra Shopping, contorna-ram uma boia e retornaram ao VDS. A categoriainfantil largou às 10h02min e teve um percursomenor, de 1.400 metros, dentro do pátio.

O campeão geral (fita azul) foi Sandro Cor-rea que cruzou a linha de chegada, montada emfrente ao monumento do sino, com o tempo deprova de 20min58s. Na segunda colocação ficouGustavo Fanck Emer com 21min34s. A campeãfeminina foi Marilda Oliveira (9º lugar geral) queobteve o tempo de 22min57s e em vice GladysDreher (VDS), com 25min10s.

Os campeões por categorias – masculino efeminino: até 12 anos – Lorenzo Matos e CecíliaVon Daronch; de 20 a 29 anos – Douglas Ribeiro

Rústica do VDSagradou competidores

e Juliana Halal; de 30 a 39 anos – Marcelo Tei-xeira e Lisiani Pereira; de 40 a 49 anos – CésarSilveira e Márcia Callai; 50 a 59 anos – Darci JoséCallai, acima de 50 anos feminina – Susana Ser-rano; 60 a 69 anos – José Euclésio dos Santos. Ocorredor mais jovem da prova foi Cauã Simões,de 2 anos, e o de maior idade Susana Serrano,de 62 anos. O representante do Veleiros do Sul

Corredores contornam a boia na rótula da Av. Diários de Notícias eretornam ao Clube para completar o percurso de 5.500 metros

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melhor posicionado na corrida foi Rodrigo Que-vedo que chegou em 10º lugar na geral com otempo de 23min07s.

O campeão da V Rústica, Sandro Correa, 40anos, estava no pelotão da frente, mas preferiumanter um ritmo de corrida controlado, somenteum pouco mais da metade do percurso aumen-tou a velocidade e assumiu a liderança da pro-va. Sandro cruzou a linha em primeiro lugar semdificuldade. Sua experiência de atleta de Triatlo

Participantes da Rústica reunidos após a competição

(natação, ciclismo e corrida) contou para chegarà vitória. “Na semana passada participei de umacompetição de Triatlo e agora estava num pe-ríodo de descanso quando fui convidado paracorrer esta Rústica. Foi bem legal a prova, gosteimuito do percurso e o Clube é muito lindo”, de-clarou o campeão.

Marilda de Oliveira, 34 anos, é atleta decorridas de ruas há quatro anos e foi sua primeiraparticipação na Rústica do Veleiros do Sul. “Esselugar é diferente e o percurso bonito. Quero des-tacar a boa organização do evento e a corridaestava bem disputada. Treino diariamente e te-nho acompanhamento da técnica Vanilda Me- zzari (campeã da Rústica do VDS em 2010), dizMarilda, da equipe JV Academia.

 A V Corrida Rústica do VDS também atraiucorredores do interior. A equipe da Base 1 Aca-demia, composta por cinco atletas, veio de Ca-

xias do Sul e levou medalhas.Os corredores ao final da Rústica reconstitu-

íram suas energias com frutas e sucos colocadasnuma mesa no Hangar1. A premiação aconteceuno final da manhã com o pódio ao lado do mas-tro de bandeiras. A V Rústica do Veleiros do Sulteve o apoio da Win Sports.

Sandro e Marilda foram os campeões da Rústica

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Feminino:1º Marilda Oliveira, 2º Gladys Dreher,3º Ângela Vidor, 4º Gabriela Funckee 5º Marines Nagata

CATEGORIA INFANTIL

PÓDIO DA RÚSTICA 

Feminina: 1º Cecília Von Daronch, 2ºValentina Filomena e 3º Marina Pimentel

Masculina: 1º Lorenzo Matos, 2ºLeonardo Pimentel e 3º Cauã Simões

CATEGORIA FEMININA 

20 a 29 anos: 1º Juliana Halal, 2º CamilaCadore e 3º Júlia Castilhos

30 a 39 anos: 1º Lisiani Pereira, 2ºFernanda Lanziotti e 3º Angela Costa

40 a 49 anos: 1º Márcia Callai e 2ºAndréia Bassani

Acima de 50 anos: 1º Susana Serrano, 2ºSueli Zanol e 3º Lúcia Mannany

CATEGORIA MASCULINA 

20 a 29 anos: 1º Douglas Ribeiro, 2ºArthur Martins Jr e 3º Fábio Beltrão

30 a 39 anos: 1º Marcelo Teixeira, 2ºFabrício Zanol e 3º João Schmitt

40 a 49 anos: 1º César Silveira, 2ºRodrigo Quevedo e 3º Marco Rodrigues

50 a 59 anos: 1º Darci Callai, 2º Paulo

Marocco e 3º Gilberto Simões

60 a 69 anos: 1º José E. Santos e 2º IvoRambor

CLASSIFICAÇÃO GERAL

Masculino:1º Sandro Correa, 2º Gustavo Emer,3º Maurício de Mello, 4º Gilnei Simõese 5º Diego Santos

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“Northwest Passage 2012”O renomado arquiteto naval argentino Nestor Volker navegou pela lendária Passagem Noroesteem agosto desse ano, final de verão no Círculo Ártico. A aventura foi a bordo do veleiro clássico

 alemão Nordwind, que também possui uma curiosa história.

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Convés coberto pela neve durante a navegação

Passagem Noroeste é a rota pelo norte da Amé-rica, entre as ilhas do Canadá e o Pólo Norte.Pode-se fazer de direção Leste a Oeste, feita por

nós, ou de Oeste a Leste, que é o sentido ondenormalmente correm os ventos. De qualquermaneira, o trecho da passagem que se abre so-mente no verão e durante uns poucos dias (àsvezes nem isso) fica entre a ilha Resolute e aBaía Cambridge, que é justamente o trecho emque participei junto com o proprietário do ve-leiro Nordwind, o alemão Hans Albrecht e doisamigos. A tripulação fixa para esta viagem eraformada pelo capitão do barco Alex e mais cincotripulantes (permanentes). No total formávamosum grupo de 10 pessoas, com variadas nacio-

nalidades: três argentinos (Alex, Franco e eu),dois alemães, dois espanhóis, dois ingleses e umnorte-americano.

Esse trecho é cada vez mais frequentado acada ano, no entanto ainda são poucos os que seaventuram por lá. Até alguns anos atrás passavamem média cinco barcos por verão e hoje já estãoem torno de 10 por temporada. Normalmentetodos cruzam quase juntos porque são poucosos dias que a passagem está aberta pelo gelo.Esta quantidade de barcos é a soma dos que fa-

 zem o trajeto de ambas as direções. Eu suponhoque fomos o primeiro veleiro clássico de lazer emadeira a percorrer essa passagem. E também os

três primeiros argentinos a fazerem isso. As histórias dos navegantes que passarampor este lugar podem ser lidas em livros que tra-

Por Nestor Volker

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O MINUANO 15

tam desse grande tema. Porém, recordo espe-cialmente a John Franklin, almirante da marinhabritânica e explorador do Ártico, que passou alivários anos fazendo as cartas da região e procu-rando encontrar a Passagem Noroeste, até queo clima hostil o levou junto com sua gente, em1847. Até hoje seguem em busca dos seus restos

e de seu último barco. Outro explorador mui-to conhecido também andou por esses lados, onorueguês Roald Amundsen, que com seu bar-co Gjoa foi o primeiro a encontrá-la e navegarpela Passagem no início do século passado. Elepassou dois anos ali, incluído dois invernos, paraaprender sobre a vida do povo Inuit (esquimós)e depois fazer a primeira expedição que chegouao Pólo Sul. Como também era pesquisador, en-controu o pólo norte magnético sobre a ilha King William e estudou seu deslocamento.

 Atualmente passar por ali já é bem mais fá-

cil, embora ainda hoje não se menospreze essaaventura, porque a coisa pode complicar-se,e muito! Na atualidade existem cartas de geloque podem ser recebidas diariamente via satéli-te. Com elas sabemos se podemos ir adiante ouse temos que aguardar e refugiar-se em algumabaia protegida até que a barreira de gelo se abra.Por outro lado, nós tínhamos uma câmara ins-talada na cruzeta que por frequência de ondasemitidas marcava muito bem os blocos de gelos,especialmente à noite (quando elas existiam), e

com neve. Na verdade nós roçamos apenas dois

blocos de gelo relativamente pequenos em todaa viagem. Além disso, hoje se sabe onde está à

Passagem, eu ficava imaginando na antiguidadequando se chegava até uma parede de gelo enão se sabia se era uma passagem obstruída ouse por detrás dela havia um fundo de baía. Quedesagradável devia ser quando esperavam pelodesgelo e descobriam que por ali só havia terra.

 A navegação nessa região é bem curiosa.Por exemplo, quando descemos de Resolute Baypara o sul, a bússola magnética indicava que ía-mos ao norte, e isso se devia ao norte magnéticoque estava ao nosso sul, ou seja, que navegáva-mos entre ambos os pólos norte. Como o piloto

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automático se dirigia pela bússola magnética enessa zona há enormes variações de declinação,o certo é timonear manualmente com o GPS,

ou se coloca o rumo magnético no piloto auto-mático correspondente ao que lemos no GPS(que pode ser totalmente diferente) e ficar muitoatento para corrigi-lo, já que a declinação mudaconstantemente, e muito.

Também nessas latitudes os meridianosestão tão próximos, que quando se navega deLeste para Oeste, necessita-se corrigir o fusohorário frequentemente. Outro fenômeno é osol que nunca sobe muito, por outro lado nun-ca se põe, descrevendo uma suave onda ao re-

dor do horizonte.Se você espera ver muito gelo por essas cos-

tas, não vai encontrar. A orla nesta região emgeral é baixa. Como a passagem deve ser feitano final do verão, justamente para que os gelosflutuantes não sejam muitos, o gelo da costa já sederreteu. O que se vê são grandes superfícies de

pedra e terra com barro. A vegetação é pouca,assim como nas grandes alturas, onde não cres-ce praticamente nada, mesmo no verão, não háárvores, somente terra e pedras. A temperaturaque enfrentamos oscilava entre 1º C e 8º C. Nãofaz muito frio, ao menos que o vento sopre, nes-se caso torna-se bem hostil.

 A zona mais linda em termos de paisagempor onde passamos foi o estreito de Ballot, quena realidade ficamos ali fazendo tempo para queos gelos se abrissem mais à frente. Este estreitopelo lado norte, tem um lindo e alto paredão na

ilha Somerset, onde avistamos dois ursos polaresimpressionantes, aos quais foram “bombardea-dos” de fotos e filmagens. Sobre o lado sul háuma há uma larga extensão de terra, onde ficao ponto mais extremo do continente americano,chamado Península Boothia.

A navegação pelaPassagem Noroeste

O grupo que iria fazer a viagem voou atéo Canadá, em Ottawa, e ali pegamos um avião

de 18 passageiros para Iqualuk e deste até HallBeach e Resolute Bay. Este último tem o aeropor-to comercial mais perto do Pólo Norte. Resolu-te Bay é um pequeno povoado com populaçãode 800 habitantes no verão e 400 no inverno etem um grande número de suicídios. Não deveser nada fácil passar um inverno ali, com 24 ho-ras de escuridão, temperaturas de 20ºC a 40ºCabaixo de zero, sem internet, sem TV, sem cine-ma e sem sequer um lugar para tomar um cafée conversar.

No passado os Inuits, se transladavam para

o sul no inverno e subiam ao norte no verão.Porém, a maioria agora é empregada do estado,que os contrata para fazer trabalhos ali e paramanter a soberania nacional do Canadá nestaregião. Dizem haver petróleo nesta zona. Nóschegamos a Resolute Bay às 6 horas da tarde efomos até o hotel (ponto de encontro do povo-ado) e depois até barco, onde ficamos até às 11horas da tarde, quando partimos, não digo danoite porque nesta época do ano nessa latitudeisso não ocorre.

A carta de gelo digital que era recebidadiariamente por satélite

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De Resolute Bay navegamos à vela comvento firme, soprava de oeste (norte para a bús-

sola magnética) por Peel Sound, entre as ilhasSomerset e Prince of Wales. Passadas as primei-ras 24 horas tivemos nossa neve que aos poucosfoi cobrindo o convés. No dia seguinte primeiropassamos por um iceberg gigante e mais adian-te arriamos as velas para cruzarmos lentamenteblocos gelo repartidos em nossa frente. À noitechegamos a False Strait, onde fundeamos e dor-mimos.

Como a carta de gelo nos informava quemais adiante o caminho estava todo fechado de-cidimos fazer turismo com o barco indo pelo les-

te de Ballot Strait, que separa a ilha Somerset daPenínsula Boothia (extremo norte do continente

americano). Uma vista muito linda com excelen-tes paredões rochosos na margem norte.

Chegamos a Fort Ross no meio da manhãacompanhados por outro barco, que tambémestava fazendo tempo, de nome Dedo’s Delight,um veleiro de PRFV de 34 pés, que pertence aum famoso escalador chamado Bob Shepton,acompanhado por outros quatro montanhistas,de quem ficamos muito amigos. Eles vinham deuma escalada num paredão vertical de 1.000 mde altura e ficaram nove dias dormindo em sacospresos juntos a parede, nos mostraram um vídeosobre a incrível façanha.

 À tarde descemos em terra, sempre com umfuzil à mão em caso de ataque de urso, subimosa um cerro e visitamos dois refúgios que exis-tem ali. Num deles a chave para abrir a porta éguardada num canto embaixo de uma pedra. Épreciso abrir e fechar em seguida para não correro risco de sofrer um ataque de ursos. São iguaisa refúgios de montanha, que guardam materialde sobrevivência por uns tempos. O outro refú-gio estava destruído por dentro. Estávamos segu-

ros que isso foi obra de algum urso faminto quecomeu até o estofamento das cadeiras. À noite jantamos com os escaladores que seriam nossosvizinhos daí em adiante.

Na manhã seguinte voltamos a fotogênicaBallot Strait, porém dessa vez havia uma fortecorrente contrária de oeste, que começou comcinco nós. Na metade do estreito tivemos sortede ver dois ursos polares, brancos e enormes. Oprimeiro que avistamos estava longe comendoalguma caça junto com uma raposa (que só fui

Urso polar é cada vez mais raro na regiãoO Dedo´s Delight trazendo a bordo os escaladores

Nestor Volker (dir.) no antigo refúgio da Hudson’sBay Company, que nos séculos anterioresdominou o comércio de pele e controlou extensasterras na região

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notar depois, porque no momento da fotogra-fia não a vi). Quando o urso nos viu saiu cor-rendo, porém por sorte um pouco mais adianteencontramos outro urso, este já bem mais perto,que não se ia sem todo instante dar uma olhadapara nós e fugir. Caminhava entre as pedras ese atirou na água nadando relativamente pertoe deixando- se mostrar por um bom tempo. Issofoi um real privilegio, já que estão em extinção

e há pessoas que vivem nesta região e nunca osviram.

Na saída do estreito voltamos a encon-trar bastante gelo e nos dirigimos pelo FranklinStrait bem devagar até a ilha Tasmânia, já quea carta de gelo nos mostrava que mais à frenteo caminho estava totalmente fechado. O veleiroDedo’s Delight seguiu a explorar mais adiante eencontrou gelo na saída do canal Shortland, bempróximo a nós. Então eles regressaram e fundea-ram no mesmo local de nossa ancoragem. Havia

previsão de ventos fortes de SE, isso nos levou aimaginar que se abriria mais tarde uma passagempela margem sul do estreito de Victoria.

 À tarde o dono do veleiro e mais três tripu-lantes desceram em terra e os demais na manhãseguinte, já com bastante vento SE. Nós passea-mos pela ilha e desfrutamos da beleza do lugar,mas sempre com o fuzil junto. No começo da tar-de o vento aumentou a intensidade para 40/50

nós constante e muito frio. A noite ultrapassouos 50 nós e perdemos a âncora e a corrente. Deimediato começamos a rastreá-los com o barcoaté o momento que o eixo do hélice escapoudo motor. Caos total. Por sorte o vento nos man-tinha afastados da costa. Largamos uma âncoraleve Fortress que felizmente agarrou de imedia-to. Colocamos um dingue na água e levamos umcomprido cabo até a terra onde foi amarrado auma grande pedra.

Começamos a trabalhar em seguida, uma

A beleza dos paredões coloridos no estreito de Ballot

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cisávamos para terminar a recolocação do eixo,pois este vinha nos tirando o sono. Ele nos em-prestou um par de grandes chaves que nos per-mitiu finalizar o trabalho.

Um de nossos tripulantes se atirou na águacom traje de neoprene para passar um cabo pelohélice para trazer o eixo para o lado da proa,

com uso das catracas. O capitão do iate tambémmergulhou para ver se encontrava a âncora e acorrente, no entanto a válvula do tubo de oxigê-nio congelou e ele teve que voltar urgentementea superfície.

Na manhã seguinte vieram os escaladoresque com seus dedos robustos terminaram deapertar as porcas com mais força que nós. Foi ummomento de risco, por um lado sabíamos que oforte vento nos ajudaria a fazer a passagem, poroutro lado pensávamos que se o vento ronda-see não tivéssemos o motor consertado seriamos

presa fácil dos gelos. Por isso trabalhamos semparar até sermos vencidos pelo sono.

Finalmente da tarde seguinte, com a car-ta de gelo nos indicando uma baixa densidadeno lado sul de Victoria Strait, enquanto no ladonorte havia 100% de densidade, partimos rumoa Cambridge Bay saindo pelo canal Shortland.

Os restos do navio Maud que pertenceu ao famoso explorador Amundsen vão virar museu na Noruega

equipe tratando de consertar o motor enquantoa outra equipe com os dingues tentava recupe-rar a âncora com a corrente. Trabalhamos assimdurante dois dias. Na noite do segundo dia detrabalho se aproximou um iate de uns 100 pés,cujo capitão nos ajudou com o pouco que pre-

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Entrada do estreito de Ballot

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O MINUANO 21

Mais tarde nos encontramos com o Tranquilo,um veleiro holandês de estilo clássico, porémmoderno, que eu já tinha visto em Buenos Aires

e que acabava de cruzar pelo estreito em senti-do contrário ao nosso. De noite (já mais escuranessa época e latitude) encontramos com muitogelo que por sorte podíamos vê-los muito bematravés da câmera da cruzeta que pela mediçãode frequência da irradiação do frio marcava cla-ramente os icebergs na tela. Mesmo assim roça-mos dois blocos pequenos de gelo.

Na manhã seguinte encontramos nova-mente muito gelo e nevoeiro. Em marcha lentapassamos por um local povoado de icebergs. À tarde já nos íamos libertando do gelo, ten-do percorrido a parte mais difícil da Northwest Passage. No dia seguinte navegamos a motorcom nevoeiro e olhando o radar, até chegar-mos a baía de Cambridge onde fundeamosbem próximos ao molhe. Nesta parte estavaum naviozinho que usava este porto comobase da expedição que buscava encontrar osrestos do Erebus, último barco do explorador John Franklin. Também estava um veleiro ho-landês que cruzou o estreito um pouco à frentede nós. Logo depois chegou o Dedo’s Delight 

e umas horas mais o grande iate que nos haviaajudado anteriormente.O trecho que o dono do barco, seus dois

amigos e eu pretendíamos fazer era de ResoluteBay até Tuk, próximo do Alasca, porém devido otempo que tivemos de esperar para abrir o gelo,a lenta navegação quando estávamos cruzandopelos icebergs e o conserto do eixo fez nos atingira data de regresso quando chegamos a Cambrid-ge Bay, ou seja, das mil milhas que pretendíamosnavegar conseguimos fazer somente um pouco

O pequeno navio da expedição que busca encontrar o barcoErebus, do explorador inglês desaparecido no século 19

Crianças Inuits (esquimós) em Cambridge Bay com roupas levesde verão num dia de 8º C de temperatura

mais da metade. Aproveitamos em CambridgeBay para visitar os restos naufragados do Maud,o barco de Amundsen com quem tentou fazer a

Passagem Noroeste sem êxito. Em 2013 os restosdo barco serão levados para a Noruega onde fa-rão um museu para exibi-lo.

O Nordwind seguiu rumo Oeste até as ilhas Aleutas, onde pegou ventos fortes de norte queaproveitaram para ir rapidamente até Dutch Bay.Fiquei sabendo depois que o Dedo’s Delight en-trou em Tuk e os gelos provenientes do norte,devido ao vento deste quadrante, lhe prende-ram na baía. Espero que tenha solucionado a si-tuação antes da chegada do inverno.

E quanto a mim, depois dessa experiênciaúnica e diferente, fiz outro vôo de mais de 50horas para voltar à Argentina, parando em Ku-gluktuk, Yellowknife, Edmonton, Toronto e San-tiago do Chile.

Northwest Passage

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O Nordwind e seu barco irmão,Ostwind, foram construídosem 1938/1939 para a marinha

alemã como substitutos dos veleiros“Astra” e “Orion”, que corriam regatase faziam parte do programa oficial detreinamento de oficias das bases do Mardo Norte (Wilhelmshaven) e no Báltico(Naval Academy Flensburg Mürwik). ONordwind foi o primeiro a ser concluídoe foi enviado para participar da regata

Norwind, um clássico alemãoFastnet de 1939 (Inglaterra), no qual tevea honra de estabelecer um novo recordeque se manteve por 24 anos, até que foiquebrado pelo “Gitana IV”, em 1963.Uma série de mitos cercam Nordwind eOstwind. Foi alegado que o Nordwindpertenceu ao Almirante Karl Döenitzcomandante - chefe da Kriegsmari-ne e que sucedeu a Hitler, após suamorte, como presidente e negociou arendição incondicional da Alemanhanazista. E o Ostwind dos chefes na- zistas, incluindo o próprio Hitler. Masa verdade não era essa. Os dois erambarcos regulares comissionados da ma-rinha alemã. O Nordwind ficou ini-cialmente em Wilhelmshaven, onde oalmirante Dönitz exerceu o comando.Como tal, ele realmente navegava noveleiro, mas não era de sua proprie-

dade. Da mesma forma, o Ostwindque depois da guerra foi afundado aolargo da costa da Flórida, por supos-tamente ter sido o “barco de Hitler”,que na verdade nunca pôs os pés nele.Depois da guerra, tanto Nordwind eOstwind foram confiscados e enviadospara a Inglaterra, onde Nordwind foicomprado pelo Lord Hugh Astor quecorreu regatas por muitos anos no Solent e no Mar do Norte. No final dos anos

Veleiro fez parte da Kriegsmarine na época do nazismo

Nome: NordwindClasse: Yawl

Projetista: Henry Gruber Armação: Yawl Marconi Ano de construção: 1939Construído em: Burmester, Brema, AlemanhaComprimento: 25.7m / 84‘4“ pésBoca: 5,3m / 17‘3“ pésLinha d’água: 18.2m / 50‘10“ pés Área de Vela: 3060² (284m.sq.)Deslocamento: 65 toneladas

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70, o arquiteto naval holandês GerardDijkstra fez um dos primeiros projetosde restauração dos veleiros clássicos. Asobras foram iniciadas no Camper & Ni-cholson, na Inglaterra, e terminaram naHolanda. Infelizmente, porém, a res-tauração do casco ficou com defeito eoutra restauração tornou-se necessáriaque foi realizada pelo proprietário atualdo Nordwind, entre 2001-2004 na Es-panha. O layout interior teve algumasmodificações, mas seu projeto originalfoi mantido. Ele já participou de váriasregatas de barcos clássicos. Em 2009/10Nordwind navegou pelo Cabo Horn,Estreito de Magalhães, Canal Beagle eCosta Sul do Chile.

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Encontro

da classeOceanogaúcha

 Num clima de regatas bemdisputadas, o 21º Circuito

Conesul de Vela de Oceanoocorreu de 15 a 24 de

 setembro. O campeão foio C’est la vie, de HenriqueDias, que levou o título naclasse RGS A, de maneirainvicta. Na classe RGS B ovencedor foi o Hawa C, de

 Marcelo Kern, na J/24, Tango,de Boris Ostergren, e na

 Microtoner 19 deu o ThoaThoa, de Carmen Sprinz.

CIRCUITO CONESUL

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   F  o   t  o  s  :   R   i  c  a  r   d  o   P  e   d  e   b  o  s   /   V   D   S

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o comando do seu half tonner Fast, Henri-que Dias tornou-se tricampeão do TroféuSeival (2005, 2010 e 2012), e do CircuitoConesul (2004, 2011 e 2012). Não é poucacoisa, principalmente para quem obteve seuprimeiro título do Conesul aos 16 anos. “É avida”, poderia afirmar, mas não é bem assim.

Os títulos vieram de sua dedicação a vela,tanto de oceano como de monotipo.

Como sempre faz, Henrique, 24, apostouna preparação antecipada do barco, pois nãodescuida dos detalhes do seu veleiro de 30pés. Já a sua tripulação não precisou mexernada, o grupo está com ele há pelo menosquatro anos.

“Fui com o barco bem regulado e medi-

ção certa na regra RGS. Mas também desdeo começo da competição acertamos nas táti-cas, andamos com velocidade acima da nossamédia em todos os percursos e próximos dosbarcos maiores, que eram nossos rivais. Con-tei com o entrosamento de uma tripulaçãocomposta por velejadores experientes queconheço muito bem”, disse o comandante,que teve a bordo Vilnei Goldmeier, RodolfoStreibel, Frederico Sidou, Isak Radin e AlexisKneibel.

Tripulação do comandante Henrique venceu as cinco regatas da tradicional competição de Oceano

Hobart, ficou na vice-colocação da RGS A 

O imbatível C est la vie

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CLASSIFICAÇÃO DO CIRCUITO CONESUL

CLASSE RGS A 1º C’est La Vie VI - Henrique Silva Dias (VDS) 3

2º Hobart - Airton Schneider (CDJ) 63º Mandinga - Gustavo Erler Lis (VDS) 8

4º Bronka – Rodrigo Castro (CDJ) 13

5º Kamikaze XI - Hilton Piccolo (CDJ) 146º Madrugada - Niels Rump (VDS) 197º Áquila - Natanael Coll Oliveira (VDS) 20

8º Delirium - Carlos Felipe Hofstaetter (CDJ) 219º Gaivota - Márcio Coutinho (ICG) 24

CLASSE RGS B1º Hawa – Marcelo Kern (CDJ) 42º Taz – Augusto Moreira (VDS) 6

3º Anarquia – Roberto Trindade (CDJ) 6

CLASSE J/241º Tango - Boris Ostergren (VDS) 4

2 º Iuca - Cláudio Ruschel (VDS) 43 º Vento Negro - José Horácio Ortega (VDS) 94º Sapeca II - Walther Bromberg (VDS) 12

CLASSE MICROTONER 191º Thoa Thoa - Carmen Sprinz (SAVA) 52º 14 Bis - Humberto Blauner (SAVA) 9

3º Thermopylae - José Antônio Campello (CDJ) 114 º Guapo 19 - Carlos Tartakowsky (SAVA) 11

Abaquar, primeiro colocado na Regata Farroupilha

Taz, na segunda colocação

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15º VELEJAÇO FARROUPILHA 

Campeão Velejaço: Rex, André Gick 30’: Aquário II, Henrique Sommer Ilha 36’: Friday Night, Frederico Roth

19’: Aloha 1, José Camaratta 23’: Alvará, Cid Paim 35’: Oceano VI, Marcelo Lopes 40º: Aquavit, Léo Penter

21º CIRCUITO CONESUL

Classe Microtoner: 1º - Thoa Thoa,Carmen Sprinz, 2º - 14 Bis, HumbertoBlauner e 3º Thermopylae, Jose Campello

Classe J/24: 1º - Tango, Boris Ostergren,2º - Iuca, Cláudio Ruschel e 3º - VentoNegro, José Ortega

Classe RGS A: 1º - C’est La vie, HenriqueDias, 2º - Mandinga, Gustavo Lis e 3º -Gaivota, Márcio Coutinho

Classe RGS B: 1º - Hawa C, Marcelo Kern Classe RGS B: 2º - Taz, Augusto Moreira Classe RGS B: 3º- Anarquia, RobertoTrindade

PREMIAÇÃO

23ª REGATA FARROUPILHA 

Classe Microtoner: 1º - 14Bis, Humberto Blauner

Classe RGS B: 1º lugar - Abaquar,Kadu Bergenthal

42º TROFÉU SEIVAL

1º - C’est la vie , Henrique Dias Troféu Xodó: 1º - Crioula,Renato Plass

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A classe 470 foi reativada no Clube com arecente dupla formada por Geison Men-des e Gustavo Thiesen. E já começa com

objetivo definido visando os Jogos Olímpicos doRio em 2016. Eles começaram treinar em setem-bro e estão programando a grade de competiçõespara 2013.

Experiência para campanha olímpica não fal-ta. Os dois velejadores são conhecidos por suasatuações em mais de uma classe. Geison Mendes,24, foi recentemente campeão sul-americano dematch race, veleja ainda na Snipe, Laser e Oce-ano. No barco 470 ele ainda não possui muitaexperiência de timoneiro, porém não chega seruma novidade. Por isso, no início de campanha

Geison vinha fazendo um período de adaptação.“Estamos velejando bastante para eu ir sen-

tindo o barco, velocidade, comportamento doleme e aperfeiçoamento de manobras. É um bar-co muito rápido e sensível as condições de ventomais fortes”, diz Geison. Nessa fase as dicas doseu proeiro tem sido de grande valor. GustavoThiesen, 22 anos, conhece muito bem o 470. Foiparceiro por três anos do timoneiro Fábio Pillarna dupla que integrou a equipe da ConfederaçãoBrasileira de Vela e Motor na campanha para os

Dupla do VDS embarcano sonho olímpico

 Jogos de Londres de 2012. Não conseguiram avaga para o Brasil, mas ficou o aprendizado.

“Estou trabalhando para fazer uma campa-

nha melhor do que a anterior. Sei quais requisitosdevem ser revistos. Nosso projeto é bem funda-mentado, o Veleiros do Sul nos apoia e buscamospatrocínios para fazermos uma preparação con-sistente”, comenta Thiesen.

 A dupla já conta com a assistência do prepa-rador físico Ariel de Deus, do VDS, e da nutricio-nista Helena Lutz. E tem sido um trabalho duro,academia, natação e bicicleta. Eles também trei-nam juntos com a Fernanda Oliveira e Ana Bar-bachan, que depois do 6º lugar na Olimpíada deLondres na classe 470 feminina, elas deram início

a nova campanha para os Jogos do Rio.“As gurias são uma referência para nós. O mo-

mento é de fazer as correções no velejar e ajustesno barco. Quanto mais cedo nos aperfeiçoarmosmelhor porque sabemos que outras duplas estãoem vias de aparecer, embora nossa atenção sejavoltada para conosco,” conta Geison, que tam-bém é supervisor técnico do Projeto Match Racedo VDS. Em breve a dupla estará na rede com umsite próprio para divulgar e acompanhar a campa-nha deles.

Geison e Gustavo começaram campanha na classe 470 para 2016

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O Veleiros do Sul recebeu no dia 29 de setembro umaequipe de 24 diretores, coordenadores e analistas

das empresas do Grupo Randon que participaramdo Empresa a Bordo, uma velejada de integração. A atividadefez parte da contrapartida do Veleiros do Sul ao patrocínioda Randon ao projeto Campeonatos de Vela do Rio Grandedo Sul, viabilizado pela Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) doMinistério do Esporte.

Ministrado pela PrimeSail em parceria com a OceanoTraining, o Empresa a Bordo utiliza a vela como ferramentapara relacionamentos e treinamentos empresariais. As ativi-dades desempenhadas no barco servem para desenvolver aslideranças e as equipes. Enquanto velejam, os participantesaprimoram as suas capacidades e aprendem na prática a im-

Empresa a Bordo integracolaboradores do

Grupo Randon no VDS

O esporte da vela como ferramenta paratreinamento de equipes

Além do treinamento em equipeconheceram os rudimentos do velejar

Assim como numa empresa, no barcoestá tudo integrado

Diretores, coordenadores e analistas das empresas do Grupo Randon reunidos com velejadores

portância da integração na vida profissional. Após a apresentação do programa, os participantes co-

nheceram o Clube (acompanhados pelo vice-comodoro es-portivo Eduardo Ribas) e a PrimeSail (com os sócios CássioLutz do Canto e Marcelo Visintainer Lopes), e tiveram umapequena aula de introdução à vela. Em seguida, foram divi-didos em quatro equipes e supervisionados por um skipperprofissional, experimentaram velejar em um barco de Ocea-no e no Elliott 6m — barco adquirido pelo Clube justamentecom a colaboração da Randon pela LIE. De volta à sede, aturma ainda se reuniu com os treinadores e encerrou a ma-nhã com um almoço de integração no salão social do Clube. A PrimeSail começou a desenvolver o Empresa a Bordo noVeleiros do Sul neste ano.

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O bate-estaca flutuante que há décadas tem servido o Veleiros do Sul foi incorpo-rado ao patrimônio do Clube em 1945. A sua plataforma de cimento armadopertenceu ao primeiro hidro-aeroporto instalado no Estado. Este flutuador foi

instalado pela empresa aérea Panair do Brasil em princípios da década de 1930 na pontade um trapiche, que ficava nas margens do Guaíba, na rua Voluntários da Pátria, entre asatuais ruas Ramiro Barcelos e Gaspar Martins, local de pouso de seus hidroaviões.

Mais tarde foi desativado e o flutuante vendido a um grupo de proprietários de bar-cos, a maioria a motor, que havia fundado um clube denominado Marcílio Dias, de vidaefêmera sendo em seguida fechado. Por iniciativa do Sr. Rubens Varnieri os sócios do Mar-

cílio Dias foram para o Veleiros do Sul.Em 7 de maio de 1945, o Sr. Baltazar Iglesias e a Sra. Alice Varnieri transportaram para

o Veleiros do Sul os barcos do extinto clube, e seus integrantes passaram a fazer parte doquadro social do Veleiros do Sul. A entrada do grupo levou a criação do “Departamentode barcos a motor” no Clube.

 A plataforma de cimento que servia a Panair também passou para o patrimônio doVDS. Junto com ele ainda veio uma garagem flutuante para lanchas. No Veleiros do Sul aplataforma de cimento foi transformada em bate-estaca e até hoje é utilizada nos trabalhosna água para enterrar estacas, principalmente nos trapiches.

A história do nosso bate-estaca

O flutuante de cimento está na ponta do trapiche que aparece ao fundo. Esta foto foi tirada por Rubens Varnieri no dia 23 deagosto de 1934, quando o público compareceu à beira do Guaíba para ver o pouso do primeiro “Clipper” da Panair do Brasil

Sra. Alice Varnieri com os barcos do extinto MarcílioDias sendo rebocados para o Veleiros do Sul

Garagem flutuante para barcos que também foi incorporada ao VDS

A plataforma de cimento coma armação do bate-estacacontinua em serviço

MEMÓRIA 

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sede do Veleiros do Sul no bairro Navegantes ain-da nem tinha sido inaugurada quando recebeuuma ilustre visita do “yacht” argentino Camaronem março de 1935. Sua presença foi destaca-da pela imprensa por representar na época algobem fora do comum por aqui. O proprietário,Diógenes Blaquier, do Yacht Club Argentino, foirecebido pelos sócios do recém fundado clubede vela que lhe ofereceram um “banquete” naSociedade Germânia. Ele também fez vários pas-seios por Porto Alegre.

O Camaron era um veleiro “doble proa” demadeira de oito metros de comprimento pordois de largura, 1m40cm de calado e 44m² deárea de velame. O projeto era do famoso Ger-man Frers. Ele ficou fundeado no Saco do Na-vegantes, em frente a sede do VDS que estavasendo terminada. A inauguração ocorreu em 31de março.

O comandante Blaquier despertou grande

De Buenos Aires a PortoAlegre à vela em 1935

O barco argentino foi o primeiro estrangeiro a visitar o Clube

curiosidade entre os velejadores gaúchos, narrousobre o seu “raid” até Porto Alegre e tambémsobre outros cruzeiros por Montevidéu e Mar delPlata. O velejador argentino partiu de Buenos Ai-res em 14 de fevereiro de 1935, no dia 16 parouem Punta del Este e 19 chegou em Rio Grande,onde permaneceu por alguns dias. No dia 2 demarço demandou para Porto Alegre. Ele contouque no trecho até Rio Grande velejou próximoà costa e às vezes afastava-se até 40 milhas paradentro do mar. “A Lagoa não estava num dos seusmelhores dias, bastante agitada. Deixando-meboa impressão o serviço de balizamento que é,por assim dizer, uma verdadeira avenida,” con-tou Blaquier. A travessia de Rio Grande até Porto Alegre foi feita em 18 horas, que constituiu umrecorde de velocidade na época para o percursoem barco a vela.

“Logo na chegada singrando o majestosoGuahyba apreciei vários desses tipos de barcos

O Camaron na doca do Mercado Público para ser abastecido na viagem de retorno a Buenos Aires

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MEMÓRIA 

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(a vela), entre os quais o Pampeiro (José Môna-co) que me trouxe os cumprimentos por meiode uma luzida tripulação”, narrou o argentino aimprensa local.

Blaquier disse que sua viagem tinha por fi-nalidade “fazer turismo, vontade de navegar econfraternizar com os brasileiros que sabia existir

amor pelo sport da vella.” Também comentousobre o rápido crescimento do esporte da velaem seus país: “Uma verdadeira febre dominameus compatriotas”.

O Camaron partiu de volta para Buenos Ai-res no dia 4 de março de 1935. A convite de Bla-quier, o velejador Leopoldo Geyer timoneou oCamaron do porto do Veleiros do Sul, no Nave-gantes, até a doca em frente ao Mercado Públi-co, onde o argentino abasteceu de suprimentospara a viagem de retorno.

Na despedida o Camaron foi acompanhado

por diversos por barcos até certa altura do trajetono Guaíba. E deixou uma mensagem de prospe-ridade ao novo clube de vela.

 Visita do “Martha”

 A revista argentina Neptunia, de abril de1936, publicou um diário de bordo do veleiroMartha, do Yacht Club Argentino, de Buenos Ai-res até Porto Alegre, ficando também ancoradono Veleiros do Sul. O seu comandante Júlio Sie-burger, com sua esposa, dois filhos e um mari-

nheiro realizou a viagem em janeiro de 1936. Ocurioso que não encontramos nenhum registrono Clube sobre essa visita.

O comandante Julio descreveu seu roteirodesde sua saída da Argentina, a passagem peloUruguai e a entrada em Rio Grande. Ele fundeou

O Camaron deixando o cais de Porto Alegre comdestino a Rio Grande

em diversos pontos da Lagoa dos Patos. A tripu-lação do Martha foi muita bem recebida pelos

sócios do Veleiros do Sul ao chegar na doca doMercado Público.

“Apenas aferramos las velas recibimos a bor-do a asociados de la Sociedade Veleiros do Sulque nos llevaron a tierra para cenar con un grupode ellos. Ya nos habían advertido en Río Grandeque cuando llegáramos a Porto Alegre correríanríos de cerveza.”

Eles foram convidados para churrascos, jantares no cassino montado no Parque Farrou-pilha. E ainda fizeram passeios por bairros de

Porto Alegre, Novo Hamburgo e São Leopol-do. Sieburger também narrou sobre a procissãode Nossa Senhora de Navegantes. A revista El Yacht de maio de 2007 republicou esse diáriocom fotos de Porto Alegre da época feitas pelonavegador.

Blaquier (3ª a esq.) junto com os associados nasede recém construída do Veleiros do Sul

O barco argentino fundeado no Saco dosNavegantes em frente ao Veleiros do Sul

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O Ministério do Esporte lançou emoutubro a campanha de divulga-ção da Lei de Incentivo ao Esporte.

 A ideia é informar os empresários e empre-sas sobre os benefícios de investir em pro- jetos esportivos aprovados pelo Ministériodo Esporte. Regulamentada em 2007, a leipermite que empresas e pessoas físicas in-vistam parte do que pagariam de Impostode Renda em projetos esportivos nas áre-as de rendimento, participação e esporte

educacional. O Veleiros do Sul foi primeiroclube náutico do Estado a conseguir apro-var no Ministério do Esporte projetos parabusca de incentivo fiscais visando o fortale-cimento e estruturação da vela e atualmen-te tem dois projetos abertos à captação.Pela Lei de Incentivo, as empresas podemdestinar até 1% do valor do Imposto de Ren-da e ainda acumular com investimentos pro-porcionados por outros dispositivos legais. Oteto para pessoas físicas é de 6% do IR.

“Em 2011, a Lei de Incentivo ao Esporte

captou o maior valor anual desde sua cria-ção: foi aproximadamente R$ 220 milhõesdestinados aos projetos, o que mostra o po-tencial de crescimento da lei. O objetivo dacampanha é ampliar o alcance da legislação junto aos empresários e apresentar as facili-dades do processo e os seus benefícios”, afir-mou o assessor de Incentivo e Fomento aoEsporte, Paulo Vieira, ressaltando que o paísvive a década do esporte e que é importantepara os empresários conhecer projetos nos

quais possam investir.O número de empresas que investem noesporte por meio da lei só aumenta. As 1.503empresas de 2011 são mais que o dobro de2009 (645). Em 2010, 1.226 empresas pa-trocinaram projetos da Lei de Incentivo; em2007, foram 54. As entidades que apresen-tam projetos e conseguem captar os recursosdisponibilizados por ela ainda dobraram nosúltimos dois anos. Em 2011, foram 349; 172em 2009; e 12 em 2007.

Os benefícios de investirna Lei de incentivo ao EsporteConheça os projetos do VDS aprovados no ME 

Saiba quais são os projetos do Veleiros do Sulem que a sua empresa pode investir:

Título: Treinamento de Alto Nível de Match Race(aprovado na reunião do ME de 09/11/2010)Iniciou em abril de 2012 e vai até maio de 2013.Estão participando 30 atletas utilizando 6 barcos Elliot 6m.Prazo para captação: até 31/12/2012

Processo: 58701.004204/2010-82Proponente: Veleiros do Sul Associação Náutica Desportiva

Título: Match Race Veleiros do SulDados Bancários: Banco do Brasil Agência nº: 2822 DV: 3Conta Corrente (Bloqueada) Vinculada nº 27166-7Quem está investindo: Marcopolo, Banrisul, Ritter Alimentos, EmpresasRandon, Borrachas VipalFalta captar: R$ 325.854,29

Título: Vela Olímpica Veleiros do Sul(aprovado na reunião do ME de 06/12/2011)Projeto de dois anos de execução com a finalidade de treinar atletas na

vela olímpica visando os Jogos olímpicos de 2016.Prazo para captação: até 31/12/2013Processo: 58701.001898/2011-87Proponente: Veleiros do Sul Associação Náutica Desportiva

Título: Vela Olímpica Veleiros do SulCNPJ: 92.948.785/0001-47 Cidade: Porto Alegre - UF: RSDados Bancários: Banco do Brasil Agência nº 2822 DV: 3Conta Corrente (Bloqueada) Vinculada nº 28011-9Quem está investindo: Borrachas VipalFalta Captar: R$ 1.706.791,97

O MINUANO38

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A  YachtBrasil MotorBoats em con- junto com sua rede autorizadaem todo país, aprovou no mês

de outubro, um novo conceito de atua-ção nacional para o mercado náutico.

“Nosso trabalho que antes focavao produto e as marcas representadas,agora passa a focar o cliente e seus de-sejos. O mercado náutico brasileiro vemcrescendo em bom ritmo, e aproveita-remos o momento para apresentar mais

opções para nossos clientes.”, esclarece,Giovanni Luigi, CEO da YachtBrasil.Dando início a esta nova estraté-

gia de expansão, passam agora a fazerparte da rede de empresas licenciadas,as empresas YachtLine e YachtColletion,que atuam nas regiões Sul, Sudeste eNordeste, e que passarão a representaragora, a marca Princess Yachts em suasregiões. O Brasil vive um bom momen-to econômico e entendemos que alémdas marcas que a YachtBrasil representa,

a YachtLine e a YachtCollection agrega-rão muito mais valor à rede com suasopções.

YachtBrasil projetacrescimento aceleradoe com nova estratégia

“Novos estaleiros nacionais e inter-nacionais e novas empresas licenciadasem todo país farão parte desta nova es-tratégia”, completa Luigi. Seguindo como projeto de expansão, a YachtBrasilServiços, única rede organizada de As-sistência Técnica no país, com 10 pon-tos de atendimento entre próprios e cre-denciados, passará a atender além dosbarcos da linha Azimut Yachts e Sea RayBoats, os barcos da linha Princess Yachts,

Cabo Yachts, SACS Marine, entre outros,permitindo que seus clientes recebamatendimento capacitado para diferentesmodelos de embarcações, por equipetreinada nos próprios fabricantes; pas-sando a contar com este beneficio nosdiversos pontos de atendimento da Ya-chtBrasil na costa Brasileira.

Para expansão da oferta do mer-cado de lanchas usadas, a YachtBrasilque mantém a liderança em vendas delanchas acima de 40 pés, abrirá espaço

para lanchas menores através do seu sitede usados, que já se tornou a maior fer-ramenta de vendas do mercado náutico

brasileiro, e que futuramente, permitiráa divulgação de ofertas de produtos dosdemais brokers e agentes do mercado.Com marcas internacionais de grandeprestígio e reconhecimento mundial, a YACHTBRASIL mantém representaçõesdas linhas

 Azimut-Grande, Benetti Yachts e Atlantis* do grupo Azimut Yachts, asmarcas Sea Ray Boats e Cabo Yachts dogrupo americano Brunswick, bem como

toda linha de Maxi-Boats do estaleiro ita-liano SACS Marine. A YachtBrasil man-tém sua posição de liderança em vendase assistência aos seus clientes.

“Em recente pesquisa com nossosclientes, identificamos que mais de80% adquiriram seu segundo ou tercei-ro barco com a nossa rede, indepen-dente da marca, e isso é o reconheci-mento fiel do mercado com relação àconfiança em nossos projetos, seja nanossa forma de comercialização, seja

em nosso atendimento exclusivo e per-sonalizado ao longo dos anos”, finalizaGiovanni Luigi.

O MINUANO 39

A turma de lancha está cada vez maior e mais anima-da, organizando encontros e passeios divertidos. O

diretor de Sede e Porto do Clube, Luiz Vinícius Malmannde Magalhães conta como foi um desses encontros.

“No final de semana de 2 de setembro reunimosuma grande turma na Ilha do Laje, Rio Jacuí, na popular-mente conhecida como “Prainha do Jacuí”. Na oportu-nidade, curtimos boa gastronomia, incluindo camarão echurrasco, tudo regado a cerveja bem gelada. Ao fim dodia, acompanhamos um lindo pôr-do-sol e a lua cheia

Lancheiros realizampasseios peloDelta do Jacuí

surgindo sobre a ilha.Praia? Litoral? Trânsito? Não. Esta é a nossa praia!

Muito melhor, pois que a bordo de nossos barcos e nacompanhia de bons amigos com os mesmos interesses.Navegar é ser feliz!”

Encontros têm atraído cada vez mais motonautas

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velejador da flotilha Minuano, Gabriel Lopes, 11anos, marcou de maneira expressiva sua estréiaem eventos internacionais. Ele integrou a equipebrasileira no Campeonato Norte-Americano deOptimist, realizado de 20 a 28 de outubro em

Valle de Bravo, 156 km da Cidade do México.Gabriel foi o melhor brasileiro classificadona competição ao terminar em 13º lugar na clas-sificação geral. E foi vice-campeão por equipe daCopa das Nações no Campeonato Norte-Ame-ricano de Optimist. Os brasileiros perderam nafinal para o Chile por 2 a 0.

 A equipe Brasil 1era formada por Gabriel Lo-pes, Lucas Faria, Pedro Correa e Iagor Simões. Asequipes da América do Norte, Canadá, México eEstados Unidos, competiram pelo Campeonato

Gabriel surpreende noNorte-Americano de Optimist

As regatas foram disputadas no lago Avándaro, no México

Trio do VDS: Cássio, Gabriel e Geison

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O Campeonato Estadual da classeLaser foi realizado de 12 a 14

de outubro na cidade de Rio Grande.Entre os participantes a maior flotilhafoi a do Veleiros do Sul, com 18 bar-

cos, e também conquistou os títulosdo Estadual na classificação geral enas categorias. Na classe Laser Stan-dard o campeão foi o velejador An-dré Streppel. Na Laser Radial, AndréPassow e na 4.7, Mariana Teixeira.

O Veleiros do Sul ainda con-quistou os títulos nas categorias dastandard: Pré-master com GustavoZipperer; Máster, Roberto Bortolaso;e Júnior, Philipp Grochtmann. Radial:Pré-Master, Rafael Malinski; Júnior, Antônio Cavalcanti; e Feminino, JúliaSilva.

Os ventos foram fortes do qua-drante nordeste com rajadas acimade 30 nós, No total foram disputadascinco regatas. As largadas contaramcom mais de 30 barcos nas águas daLagoa dos Patos, na raia da Maram-baia. O evento foi uma parceria entreo Rio Grande Yacht Club e a Guarde-ria Windplace com apoio da Repar-

mar e VBR Logística.

O 34º Campeonato Sul-Brasi-leiro da Classe Optimist ocor-

reu de 6 a 9 de setembro no IateClube de Santa Catarina – Veleirosda Ilha. A flotilha Minuano do VDSparticipou com cinco velejadores.

 A classificação na classe veteranosfoi: 11º Gabriel Lopes, 13º TiagoQuevedo, 21º Erik Hoffmann e25º Ana Paula Lutz do Canto. Ocampeão foi Pedro Zonta e em vicePhilipp Rump. Na classe Estreanteo VDS ficou em terceiro na geralcom Nicolas Mueller que ganhouo título de campeão mirim. O ven-cedor foi João Luka More.

Supremacia no Estadual de Laser

STANDARD1° André Streppel (VDS), 2° João Hackrott (YCSA), 3° Lucas Ostergren (VDS),

4° Philipp Grochtmann (VDS) e 5° Roberto Bortolaso (VDS)

RADIAL1° André Passow (VDS), 2° Henrique Dias (VDS), 3° Antônio Cavalcante (VDS),

4° Julia Silva (VDS) e 5° Rodolfo Streibel (VDS)

LASER 4.71° Mariana Teixeira (VDS) e 2° Lucas Rocha (VDS)

André Passow, campeão da classe Radial

Flotilha Minuano no Sul-Brasileiro de Optimist

   F  o   t  o  :   A   l  e  x  a  n   d  r  e   M  u  e   l   l  e  r

André Streppel, campeão da classeStandard

CLASSIFICAÇÃO FINAL

COMPETIÇÕES

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Os Campeonatos Estaduais das

classes Hobie Cat 16 e Soling encerraram no feriadão da Indepen-dência, em setembro. As tripulaçõesdo Veleiros do Sul foram as campeãsnas duas classes. Na Hobie Cat 16 os

O Campeonato Estadual da classe Op-timist encerrou no Veleiros do Sul

após três dias de muita competição naraia do Cristal. Na classe veteranos o cam-

peão foi Philipp Rump que venceu setedas oito regatas realizadas entre os dias 12e 14 de setembro. Na vice-colocação fi-cou Marcelo Galicchio em terceiro ThiagoRibas Splettstosser.

Na classe estreantes o campeão foiLorenzo Bernd, seguido de João LukaMore e em terceiro Nicolas Mueller, (1ºlugar na cat. mirim). Na estreantes foramdisputadas seis regatas. O Campeonatocomeçou com vento forte, com rajadas de

até 25 nós. No último dia foi mais brandocom vento médio de 9 nós. A direção va-riou de noroeste, leste e sul. Participaramno total 34 timoneiros.

Estadual de Optimist ocorreu no VDS

Campeões gaúchos deSoling e Hobie Cat 16

Mais um título para os irmãos Pinto Ribeiro Cláudia e Gustavo, campeões gaúchos de HC16

vencedores foi a dupla Gustavo Lis e

Cláudia Welter e na Soling, GeorgeNehm, Marcos Pinto Ribeiro e LúcioPinto Ribeiro. Na vice-colocação fica-ram Cícero Hartmann, Flávio Queve-do e André Renard.

No final da tarde de domingo, dia

9, a Federação de Vela do Estado doRS realizou a premiação, com um cho-ripan oferecido pelo Veleiros do Sul noquiosque Pôr-do-sol, que homenageiao ex-Comodoro Bruno Richter.

COMPETIÇÕES

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O veleiro Crioula, do Veleiros doSul, terminou em quarto lugar no

Campeonato Sul-Americano da classeSoto 40 que encerrou em setembro emBuenos Aires. Na etapa final, o únicorepresentante brasileiro ficou em quin-to lugar. Sua melhor classificação entreas oito regatas realizadas no Rio da Pra-ta foi a segunda colocação na últimaprova.

O título do Sul-Americano de S40ficou com o barco chileno Pisco Sur,de Bernardo Matte, na vice-colocaçãoo Patagônia, de Norberto Alvarez Vita-

le, da Argentina. Em terceiro o MacacoClaro, de Gag Von Appen, do Chile queganhou a etapa final em Buenos Aires.

O Crioula, sob o comando do tá-tico Samuel Albrecht, correu todas ascinco etapas do Sul-Americano: Algar-robo e Concon, no Chile, Ilhabela eBúzios, no Brasil, e por último em Bue-nos Aires, Argentina. O Crioula teve abordo os velejadores: Samuel Albrecht,Guilherme Fasolo, Eduardo Plass, Re-

COMPETIÇÕES

Com cinco títulos conquistados o Ve-leiros do Sul tornou-se o campeão

do 17º Troféu Cayru da classe Oceano,realizado nos dias 20 e 21 de outubropelo Clube dos Jangadeiros.

O barco C’est la vie, de HenriqueDias, foi o grande vitorioso da classeRGS. O Taz, do comandante AugustoMoreira, ficou com o título da classeRGS B. Na J/24 deu o Tango, de BorisOstergren, e na HPE 25, o ganhador foio REX, de André Gick.

Veleirosdo Sul foicampeão doTroféu Cayru

C’est la vie comemora a conquista de mais um troféu

Crioula foi o brasileiro melhorcolocado no Sul-Americano da S40

nato Plass, Fabrício Streppel, GeorgeNehm, Alexandre Rosa, Bruni Zirilli eDiego Garay.

 A meta do comandante do Crioulapara a última etapa era tentar subir naclassificação geral no Sul-Americano,

   F  o   t  o  :   M  a   t   i  a  s   C

  a  p   i  z  z  a  n  o

mas não conseguiu e manteve a mesmaposição antes de Buenos Aires. “Nossaprioridade é nos concentrarmos nostreinos até o fim do ano visando nossogrande objetivo que será o Mundial daclasse em janeiro de 2013, no Chile.

Crioula na etapa final em Buenos Aires

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COMPETIÇÕES

 A s duplas Henrique Dias e VilneiGoldmeier, Carlos H. Hofstaetter e

Fernanda de Araujo participaram do 42ºCampeonato Sul-Brasileiro de Snipe, re-

alizado entre os dias 7 e 9 de setembrona Lagoa dos Esteves em Içara, Santa Ca-tarina. Henrique e Vilnei terminaram naquinta colocação, enquanto Carlos e Fer-nanda ficaram em 13º.

 A dupla Mario Tinoco e Gabriel Bor-ges (CRG) venceram a disputa, seguidospor Rafael Gagliotti e Henrique Gomes(ICS) em segundo e Alex Juk e Piero Furlanficaram na terceira colocação (ICSC).

Venceram as categorias Master — Ro-

berto Capella e Wallace Lobo Jr; Misto — Alexandre Back e Jacqueline Back e Junior— Diego Montautti e Luca Mazzaferro,todos da Flotilha 555, de Florianópolis.

Sul-Brasileiro de Snipe foi na Lagoa dos Esteves

G ustavo Lis e Cláudia Welter, do Veleiros do Sul foram os vice-campeões do Sul-Brasileiro da classe Hobie Cat 16 dis-putado nos dias 7 e 8 de setembro na raia da Pedra Redonda em Porto Alegre. Os vencedores foram Mário Dubeux e

Karoline Bauermann, (CDJ). Ricardo Lis e Bryan Matthew (VDS) ficaram com os títulos das categorias júnior e estreante. O

campeonato teve no total 10 regatas realizadas. Os demais resultados das equipes do VDS: 4º Adriano de Bernardi Schneider / Michele Oliveira, 6º Eduardo Ekman / Francisco Ekman (Gran Master), 8º Luis Antonio M. Schneider / João Francisco Lan-fredi e 9º Ricardo Lis / Bryan Matthew (Junior/Estrante).

Dupla vice-campeã do SulCat

Gustavo e Cláudia ficaram em segundo lugar Ricardo e Bryan, 1º lugar Junior

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PATRIMÔNIO

Os canhões navais junto ao busto do Almirante Taman-daré passaram por uma reforma, sendo feita pintura e

novas bases de madeira. Os canhões são peças históricas, al-guns foram recuperados de naufrágios e doados ao Clubepela Marinha brasileira.

Autoatendimento Web

Veleiros do Sul começou a operar desde setembro a se-gunda fase do sistema de gestão informatizado na qual

faz parte o módulo Web do sistema Elite. Os associados con-tam com serviço online em nosso site www.vds.com.br, atra-vés do ícone de autoatendimento.

O acesso está disponível por meio de uma senha en-viada a todos os associados, bem como do seu número de

matricula. Esta senha é gerada pelo próprio sistema, portantoé confidencial. É importante que os associados atualizem oseu e-mail pelo [email protected] , pois sem a atualizaçãonão será possível o acesso ao serviço. Por enquanto o acessono site está disponível somente no horário de expediente,de terça-feira a domingo, e também nos feriados, quando osservidores do clube estão ligados.

Pelo autoatendimento o associado pode conferir a suasituação financeira atualizada, o seu cadastro, fazer alteraçãoda senha, emitir segunda via de boleto bancário e tambémfazer reserva online de áreas sociais (inicialmente apenas aVento Sul). Neste caso, será necessário preencher a lista no-

minal dos convidados no momento da reserva, facilitando aconferência, bem como o controle da segurança.

Churrasqueirasdo Quiosque do Mato

A freqüência de associados nas áreas de lazer do Clubevem aumentando nos últimos tempos. Devido a esta

procura a Comodoria decidiu reformar e investir em novaschurrasqueiras e mesas na área do quiosque do mato, maárea leste.

E as partes frontais das churrasqueiras coletivas recebe-ram revestimentos em cerâmica preta porque as antigas esta-vam deterioradas. Contamos agora com sete churrasqueirasdescobertas no mato e seis no quiosque coletivo, todas re-modeladas e com novo visual, beneficiando ainda mais osmomentos de lazer dos associados no Clube.

Novos flutuantes

no trapiche e píerO trapiche 3 terá um prolongamento de 30 metros para

aumentar sua capacidade de vagas. Isso será feito como acoplamento de dois flutuantes, de 15 metros cada um,que foram construídos no Clube pelo funcionário Roque Mo-raes e auxiliares, em metal e madeira. Além destes, outroflutuante de 17m50 também já está pronto e ficará píer naárea leste do Clube.

Canhões Navais

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