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GOIÂNIA, QUINTA-FEIRA, 3 DE DEZEMBRO DE 2015 WWW.DM.COM.BR Diário da Manhã 12 GOIÂNIA, QUINTA-FEIRA, 3 DE DEZEMBRO DE 2015 WWW.DM.COM.BR Diário da Manhã 13 O que está em nós está no univer- so. As mensagens do além corres- pondem ao nosso grito interior. Falar com Deus significa ouvir a sua voz íntima no fundo de nossa consciência. Cada um de nós tem seu espírito protetor, seu anjo-da-guarda, que tem o nome ins- culpido no nosso subconsciente. Quando jovens, sentimos que temos a força da vi- talidade que provém da natureza. A nossa vitalidade na velhice vem da força da espi- ritualidade que é nossa realidade maior. Já não é mais a força utilizada para o corpo, mas a energia canalizada para a alma. A falta dessa sintonia com nós mesmos e da sinergia vital com nos- sos semelhantes gera os desencon- tros humanos e a constante frag- mentação da humanidade, dividida em grupos e classes sociais, em cren- ças e ideologias conflitantes, em po- sições mentais desencontradas. Por isso estamos perdidos na multiplici- dade dos acontecimentos sem per- ceber que já perdemos a unidade do nosso ser. Então não ouvimos mais a voz dos profetas, não aprendemos mais a lição dos filósofos, não acredi- tamos mais na realidade metafísica. Quando abrimos os jornais ou li- gamos os noticiários ou acessamos as comunicações virtuais, presta- mos mais atenção nas tragédias do que nas notícias edificantes, porque já estamos anestesiados pelo ópio da sensação e pelo impacto do suspense que engole nossos sentidos (ver, ou- vir, tocar, cheirar, saborear), eis que já deixamos de ser pessoas e passa- mos a ser meros consumidores. Já não vemos o incorpóreo, já não ou- vimos nossa voz interior, já não tate- amos nossas intuições, já não senti- mos o cheiro de nossas almas, já não saboreamos o gosto da poesia. Falo desses assuntos sempre que me deparo com o genial jornalista Batista Custódio, como em recente visita que lhe fiz na editoria-geral deste jornal comba- tivo, onde desta feita achei-o com rugas na testa, sinais de desencanto no olhar inquieto, descrença nos homens de po- der cegos e surdos aos chamados da espi- ritualidade, como se este reino terrestre não tivesse mais nenhuma ligação com o reino de Deus. Os discursos viraram pa- Emílio Vieira Especial para Diário da Manhã O GRITO DAS ALMAS Quem viver verá Acreditem ou não, as mensagens mediúnicas não surgem do aca- so. Os médiuns não poderiam adi- vinhar os segredos e intimidades das vidas individuais dos destina- tários das mensagens, nem estas poderiam ser simples projeção das mentes dos seus consulentes, e ain- da que assim o fossem, restaria pro- vada, pelo mesmo fato, a energia do espírito como realidade virtual. De outra parte, os espíritos não revela- riam sua identidade para se expo- rem ao ridículo, nem precisariam se submeter a testes admitindo dúvi- das a seu respeito. Os espíritos dão sinais de sua identidade pela mes- ma forma de suas manifestações. Aos incrédulos não se conven- ce com palavras. Um dia terão a oportunidade de se convencerem a si próprios. Para julgar os espíritos é preciso que saibam julgar-se a si mesmos. No caso das mensagens em foco, um jornalista do porte in- telectual de Batista Custódio, versá- til, polêmico e combativo, não pre- cisaria valer-se de subterfúgios (se assim entendessem os incrédulos) para fazer chegar à opinião pública suas manifestações pessoais. OUTRO LADO DA VIDA Por isso é que seu filho Nasser (ou outrem) o adverte de que “a todos os que não conseguem compreender a sua missão no jornalismo, afirma- mos que a difusão das verdades eter- nas é seu compromisso, ainda tão mal compreendido.” E afinal adver- te: “Não se preocupe com a demora do ser humano em acordar às verda- des eternas” (alguns somente as co- nhecerão quando estiverem do ou- tro lado da vida). Mas quem segue estas linhas, certamente quer ir mais longe, lendo, por exemplo, dois livros básicos de Allan Kardec: O Livro dos Espíritos e O livro dos Médiuns. Quem sabe, possam acordar ainda em tem- po os espíritos adormecidos. (Emílio Vieira, professor universitário, advogado e escritor, membro da Aca- demia Goiana de Letras, da União Bra- sileira de Escritores de Goiás e da Asso- ciação Goiana de Imprensa. E-mail: [email protected]) lavras vazias, as promessas não passam de letras frias que não serão resgatadas. Isso fere profundamente a alma ansio- sa de um idealista, que mais vê graçar as mazelas sociais quanto mais luta pelo di- fícil aperfeiçoamento da sociedade. Tanto me inquietou que consegui retirar da gaveta do Batista Custódio algumas mensagens do além que lhe servem de lenitivo ao seu grito inte- rior: é quando entra em sintonia espiri- tual com seu filho Fábio Nasser e com seu inesquecível amigo Alfredo Nasser, como seus interlocutores nas horas ínti- mas. É nesses momentos que nós, seres humanos, avaliamos nossos caminhos percorridos ou a percorrer, a profundi- dade dos abismos ou a altura majesto- sa das montanhas, sentindo-nos sós, como no inspirado poema “O Só”, do grande poeta goiano Félix de Bulhões: Parei! – chegado havia ao cimo da montanha Aspérrima e tamanha – O sol morria além! Parei; sentei-me à beira do caminho, Sentei-me ali sozinho, Eu só, sem mais ninguém. Olhei atrás e avante. – Os largos horizontes Debruçam-se nos montes. E longes, por além, De branco e azul e fogo e púrpura toucados, Diziam contristados: “Tu só sem mais ninguém” [...] Tive permissão do Batista para ex- trair das últimas mensagens por ele re- cebidas ao menos alguns conceitos e re- velações de sua trajetória existencial, no que ele me consentiu. NOTA O leitor, então, deve ver cada mensa- gem como um encadeamento geral de um conjunto de informações que, em seu todo, apresentam verdades evan- gélicas consistentes. O jornal Diário da Manhã, sob o ideal do jornalista Batis- ta Custódio, amplifica os horizontes do jornalismo nacional, ao ser um dos peri- ódicos pioneiros a publicar comumente as mensagens que são enviadas da vida após a vida, por meio de psiquistas e sensitivos. Vanguardismo, esse, que traz consequências desagradáveis à vida do jornal que atravessa lutas titânicas. l Professor, advogado e escritor Emílio Vieira avalia as últimas cinco mensagens psicografadas recebidas pelo jornalista Batista Custódio. Textos carregam revelações e avisos ao futuro l Cartas foram recebidas por duas médiuns e mostram o poder da oração e que a vida continua além do túmulo. Outras comunicações não podem ser divulgadas, agora, por terem orientações específicas “A Igreja não é uma empresa” PAPA FRANCISCO DA REDAÇÃO O papa Francisco improvisou, no dia 26 de novembro, um dis- curso em espanhol durante seu encontro com o clero, religiosos, religiosas e seminaristas do Qu- ênia para falar-lhes, do fundo do seu coração, sobre um pecado do qual, conforme proferiu: “Deus tem nojo”. Papa Francisco recordou que São Paulo disse aos seus discí- pulos: ‘lembre-te de Jesus Cristo, lembre-te de Jesus Cristo crucifi- cado’, e, contudo, assinalou que a pessoa consagrada ou um sa- cerdote que se esquece de Cris- to crucificado cai em um pecado feio. Desta forma salientou no- vamente que este é um pecado que dá nojo a Deus e “O faz vo- mitar”. Esse é o pecado da tibie- za discursado pelo santo padre. O papa iniciou o discurso pe- dindo para os irmãos se cuida- rem e não se deixarem ser levados no pecado da tibieza. Papa Fran- cisco ainda pediu aos sacerdotes e consagrados para que também não se afastem de Jesus, ou seja, nunca deixem de orar. Ao men- cionar sobre esse esquecimento, o papa exemplificou que às vezes as pessoas se queixam de que é chato rezar e logo cansam e dor- mem. “Dormir diante do Senhor é uma maneira de rezar, mas fi- que aí diante do Senhor, rezem, não deixe a oração”, continuou. O papa advertiu que se um consagrado deixa a oração de lado, a alma seca e fica com uma aparência feia. E ainda acrescen- tou que a alma de um sacerdote que não reza é feia. “Desculpa, mas é assim”, frisou. O santo pa- dre ainda questionou: “Eu dei- xo de dormir, de escutar rádio, de assistir televisão ou ler revis- tas para rezar? Ou prefiro dedi- car o meu tempo diante daque- le que começou a obra e que a está terminando em cada um?”. Ele disse que Jesus começou sua obra no dia em que nos olhou no batismo, no dia em que nos olhou depois, quando nos disse ‘se tiverem vontade, sigam-me, e deste modo, nós começamos o caminho’, mas o caminho o co- meçou Ele, não nós”. Além disso, Francisco preci- sou que no segmento de Jesus Cristo seja no sacerdócio, seja na vida consagrada, entra-se pela porta e a porta é Cristo. “Ele cha- ma, Ele começa e vai fazendo o trabalho”. Papa Francisco disse que alguns querem entrar pela janela, porém isso é impossível. Em continuidade ele pediu que se alguém ver um companheiro ou uma companheira que entrou pela janela, abrace-o e lhe expli- que que melhor é ir embora e ser- vir a Deus em outro lugar, porque nunca vai chegar a um bom tér- mino uma obra que não foi co- meçada por Jesus, pela porta. Papa Francisco ainda ressal- tou que alguns não sabem por que Deus os chamou, mas sen- tem que Deus os chamou. Ele pediu que quando isso aconte- cer que possam ir tranquilos e compreenderão o porquê. “Exis- tem outros que querem seguir o Senhor, mas com interesse, por interesse”, advertiu o santo pa- dre e recordou o caso da mãe de Tiago e João, que disse: ‘Senhor quero te pedir que quando par- ta a torta dê a parte maior aos meus dois filhos, um a tua direi- ta e outro a tua esquerda”. “Está a tentação de seguir Je- sus por ambição, ambição de dinheiro, ambição de poder”, indicou e sublinhou: “No seg- mento de Jesus não há espaço para aqueles com ambições de poder e riqueza, e que querem ser uma pessoa importante no mundo”. Papa Francisco frisou que para segui-lo é preciso ir até o último passo, que é a cruz, e então Ele mesmo se encarrega da ressurreição. O papa recordou que a Igreja não é uma empresa, não é uma ONG, pois a Igreja é um mistério, o mistério do olhar de Jesus sobre cada um que Ele diz: segue-me. Em seguida, destacou que é evi- dente que Jesus quando nos elege não nos canoniza, seguimos sen- do os mesmos pecadores. “Todos somos pecadores, eu por primei- ro, porém, temos diante de nós o amor e a ternura de Jesus”, disse. Papa Francisco questionou se lembravam do Evangelho no qual o apóstolo Tiago chorou e quando o apóstolo João chorou e, também, quando algum outro apóstolo chorou. Ele acrescentou que somente aparece no Evan- gelho um apóstolo que chorou, vendo que era pecador. “Tão pe- cador era que tinha traído o seu Senhor. E quando percebeu isso, chorou”, disse Francisco e assina- lou que depois Jesus o chamou a ser papa. “NUNCA DEIXEM DE CHORAR” Ele ressaltou que quando em um sacerdote, em um re- ligioso ou religiosa as lágri- mas secam, algo não funciona. “Chorar pela própria infideli- dade, pela dor do mundo, cho- rar pelas pessoas descartadas, pelos idosos abandonados, pe- las crianças assassinadas, pe- las coisas que não entende- mos”, falou ainda Francisco. Papa Francisco disse que ne- nhum de nós tem todas as res- postas aos ‘porquês’, mas que Jesus é a única resposta para certas situações da vida. “Cada vez que eu saúdo uma criança com uma doença rara, me per- gunto: por que aquela criança? Não tenho resposta, somente olho para Jesus na cruz”. Ele mencionou que existem algumas situações na vida que somente nos levam a chorar olhando Jesus na cruz, e essa é a única resposta para certas injustiças, para certas dores e situações na vida. “Servir e não servir-se da Igreja”, com- plementou. O papa recordou aos sacerdotes e consagrados que eles foram escolhidos por Jesus para servir e aconselhou para servir ao povo de Deus, aos pobres, aos descartados, servir às crianças e aos ido- sos, e servir também às pesso- as que não são conscientes da soberba e do pecado que estão dentro delas. “Deixar-se esco- lher por Jesus é deixar-se esco- lher para servir. Não para ser servido”, assinalou. Francisco recordou ainda que, há mais ou menos um ano, houve um encontro de sacerdo- tes para uns exercícios espiritu- ais. Nessa ocasião cada dia ha- via um turno de sacerdotes que eram encarregados de servir a comida. Segundo seu discur- so, alguns deles reclamaram que deviam ser servidos por te- rem pago. Diante desta situa- ção, o papa pediu que isto nun- ca aconteça na Igreja. Antes de finalizar o seu discur- so, o pontífice assegurou que se emociona quando depois de uma missa saúda sacerdotes e religio- sas que durante décadas servem em hospitais ou em missões afas- tadas. “Fico profundamente emo- cionado, pois esta mulher ou este homem entendeu que seguir Je- sus é servir aos outros e não servir- -se dos outros”, disse. O papa agra- deceu aos consagrados do Quênia por seguirem Jesus, por todas as vezes que se sentem pecadores, por toda carícia de ternura que eles dão e pelas vezes que ajuda- ram alguém a morrer em paz. Ainda agradeceu por darem espe- rança na vida e por ajudar, corrigir e perdoar a cada dia. Ao final tam- bém pediu orações para ele. O pontífice advertiu sacerdotes e consagrados sobre o pecado do qual Deus tem nojo. Em visita ao Quênia, Francisco condenou a fraqueza moral e a frouxidão da postura das pessoas investidas com poderes mundanos “Meu pai, abençoe-me. É impressionante o elo que nos une. Um sente a falta do outro. E o amor impera maravilhas. [...] Meu pai, permaneçamos firmes e preparados. Abraço a todos os nossos, em muito amor. A vovó Romana o beija em muito carinho. Com a certeza do meu amor, abraço seu coração sensível. Com o amor do seu, sempre Fábio Nasser Custódio dos Santos “Meu amigo e irmão, que a luz de Deus incida sobre nós, fortalecendo nosso caminhar. Não há como ficar indiferente aos seus pedidos. Por estarmos ao seu lado, compreendemos as vacilações e o quase temor. Mas é natural que situações se mostrem mais graves do que outras. Só não compreendemos as suas hesitações diante de tantos estímulos que não podem ser mais explícitos, afinal a Lei de Livre Arbítrio rege todos nós. Sejamos cuidadosos, porém firmes. Estaremos sempre ao seu lado. O nosso Fábio prossegue em múltiplas tarefas. Obrigado por suas lembranças. Com o cuidado de um amigo e irmão ao seu coração, a gratidão do Alfredo Nasser” “Meu pai, abençoe-me. Trago o abraço saudoso de filho que ombreia contigo. São incontáveis as vezes em que nossos corações se unem na mesma manifestação de amor. E as suas recentes palavras, afirmando que está tão saudoso do meu abraço, alcançaram o meu coração num misto de emoção e culpa. Hoje eu sei, meu pai, que posso lhe ser útil como estou agora, consciente de meus deveres, buscando adquirir virtudes. Em minha existência ao seu lado não soube compreender a extensão do seu olhar ao futuro. Recordo de nossas conversas, onde suas previsões se concretizam no presente. E a sua fé chamou-me a razão, à necessidade de operar mudanças em mim mesmo, deixando no passado os erros e as perturbações. Porém, ao candidatar-me a um novo renascimento, não poderia prever que os compromissos assumidos seriam urgentes e sempre maiores. Ao acompanhar a solidão de sua luta, acompanhando os bastidores da vida espiritual de nossos políticos, percebi que necessitava ajudá-lo, ajudando a quem o seu coração pede clemência. E desde então estou ao lado dos Amigos Espirituais que agem nas mudanças necessárias à Era da Paz, Ética e da Verdade. Hoje posso atestar que nossos irmãos podem até se comprazer nos erros, mas suas consciências foram tocadas definitivamente pela cobrança de Deus, aguardando que modifiquem a si mesmos em prol do próximo. E a todos que não conseguem compreender a sua missão no jornalismo, afirmamos que a difusão das Verdades Eternas é seu compromisso, ainda tão mal compreendido. Sei que o seu coração conseguiu unir a emoção com a razão ao chegar às conclusões sobre seus escritos. A todos que julgam ficar isentos de ver suas mazelas esquecidas, lembramos que o olhar de Deus opera sem tréguas. O senhor está assistido e sabe disso. Procure alegrar seu coração com a certeza de que estamos bem próximos. Posso estar ao seu lado com maior frequência, por isso às vezes a saudade é tão doída para nós dois. Não se angustie com situações que estão por vir. São necessárias. O vovô Antonio deixa o abraço, agradecendo suas orações. Visito-o sempre que me é possível. Abrace meu filho por mim. Gostaria tanto ser compreendido por ele. Abraços aos meus irmãos. Com o amor infinito do seu, sempre seu Fábio Nasser Custódio dos Santos” “Meu pai, abençoe-me. Venho responder que não existe nenhuma censura. Sabemos compreender todas as reflexões. E sabemos que estão adormecidas. E a luta continua grande, única, intransferível e solitária. Mas a presença de muitos aplaca a saudade de poucos. Por isso é importante lembrar que a luta é nossa. E sabemos que sua capacidade de entrever as “entrelinhas” é grande, por isso jamais estará na teia das falsas promessas. Não se preocupe com a demora do ser humano em acordar às verdades eternas: alguns somente as conhecerão aqui deste lado. E a vida segue, meu pai. Mostrando uma realidade acelerada de muitos fatos. Estamos juntos. Abraços aos meus irmãos. Abraços a todos que amamos. Com o carinho do seu, sempre seu Fábio Nasser Custódio dos Santos” “Meu inesquecível Pai, A vida nos dá o que realmente precisamos, nem mais, nem menos. A dose exata que nos dará a chance maior de saber fazer e o porquê fazer. Somos agora mais que filho e pai. Somos companheiros de vidas sucessivas que deixaram em nós uma enormidade de efeitos, que passamos a buscar o porquê ainda muito cedo, sem estarmos preparados para o que nos foi apresentado. Nos prometemos muito e não soubemos realizar o que ainda hoje é motivo de frustrações e dores morais e espirituais que dormitam em nós. Pai querido! Esqueçamos disso. Façamos o que está ao alcance de nossas possibilidades. Nem mais e nem menos. Estar ciente, agora, de que extrapolamos no projeto elaborado, nos dá a chance de saber verdadeiramente que ainda é tempo de executarmos bem e talvez até melhor o que nos é permitido. Avançamos o sinal que nos indicava o limite de nossas forças. Agora, saibamos fazer o melhor, para não derraparmos nos erros inevitáveis dos que não conseguem medir a sua capacidade de execução, por se saber ainda frágeis diante dos compromissos com a vida! Pai querido! Fazei por mim o que tanto desejo: Abraçar a todos com ternura e amor, certo de que estará realizando um gesto sonhado de arrependimento e pedido de desculpas – Perdão! Ainda é tempo! Todo o meu eterno Amor, seu filho, Fábio Nasser Custódio dos Santos.” 29/09/2015 13/10/2015 29/10/2015 24/11/2015 08/10/2015 Na psicografia que chegou no dia 29/09/2015, pela médium Mary Al- ves, Fábio Nasser afirma ao pai, Batis- ta Custódio, que seu amigo François, que se encontra ao seu lado (em espíri- to), recomenda que a amizade que os une seja cultivada somente no âmbito do seu próprio conhecimento, até por- que, se revelada, lhe acrescentaria difi- culdades. E que seu intento é somente ajudá-lo como amigo, anonimamen- te. Por isso, a mensagem não foi, aqui, transcrita integralmente, respeitando o pedido da entidade comunicante. Carta psicografada nas Obras Sociais Mãos Unidas, pela médium Mary Alves Psicografada pela médium Mary Alves Psicografada pela médium Mary Alves Psicografada pela médium Mary Alves Mensagem psicografada pela médium Divina Barros, no Centro Espírita Irmã Dulce, na Rua F-28 nº 185, Setor Faiçalville, Goiânia-GO. Telefone (62) 8466-3134 1 2 3 4 5 O editor-geral do Diário da Manhã já tem, em seu acervo pessoal, mais de uma centena de psicografias que che- gam a ele desde 2009. O principal comu- nicante é seu filho Fábio Násser. Outros espíritos, como o ex-ministro da Justi- ça goiano Alfredo Nasser, o fundador de Goiânia, Pedro Ludovico, o cronista Humberto de Campos, e outros espíri- tos, célebres e anônimos, acompanham a trajetória de Batista, auxiliando-o e uti- lizando-o como pivô para a divulgação das informações do Mais Além. Estu- diosos da mediunidade e das faculdades paranormais reconhecem, com poucas divergências, como verdadeiras as co- municações espirituais veiculadas pelo jornal, pois existem critérios científicos rigorosos para que as mensagens pos- sam ser atestadas como verdadeiras, ou pertencentes, de fato, a um ou outro es- pírito, conforme sua identidade. TOTALIDADE Batista Custódio está em alta produti- vidade, desenvolvendo um artigo que já superou dezenas de laudas e trará um pa- norama visionário sobre a totalidade da complicada conjuntura moderna à luz da história, da ciência e da filosofia. Alfredo Nasser, conhecido por sua extremosa habilidade política, configura o rol dos notáveis políticos goianos que passaram pela história brasileira O jornalista Fábio Nasser auxilia seu pai do Mais Além e traz orientações ao povo goiano Francisco preza pela sacralidade da Igreja, mas cobra conduta íntegra de seus integrantes FOTOS: ARQUIVO DM

O grito das almas

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Professor, advogado e escritor Emílio Vieira avalia as últimas cinco mensagens psicografadas recebidas pelo jornalista Batista Custódio. Psicografias carregam revelações e avisos ao futuro

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Page 1: O grito das almas

GOIÂNIA, QUINTA-FEIRA, 3 DE DEZEMBRO DE 2015 WWW.DM.COM.BR Diário da Manhã12 GOIÂNIA, QUINTA-FEIRA, 3 DE DEZEMBRO DE 2015WWW.DM.COM.BRDiário da Manhã 13

O que está em nós está no univer-so. As mensagens do além corres-pondem ao nosso grito interior.

Falar com Deus significa ouvir a sua voz íntima no fundo de nossa consciência. Cada um de nós tem seu espírito protetor, seu anjo-da-guarda, que tem o nome ins-culpido no nosso subconsciente. Quando jovens, sentimos que temos a força da vi-talidade que provém da natureza. A nossa vitalidade na velhice vem da força da espi-ritualidade que é nossa realidade maior. Já não é mais a força utilizada para o corpo, mas a energia canalizada para a alma.

A falta dessa sintonia com nós mesmos e da sinergia vital com nos-sos semelhantes gera os desencon-tros humanos e a constante frag-mentação da humanidade, dividida em grupos e classes sociais, em cren-ças e ideologias conflitantes, em po-sições mentais desencontradas. Por isso estamos perdidos na multiplici-dade dos acontecimentos sem per-ceber que já perdemos a unidade do nosso ser. Então não ouvimos mais a voz dos profetas, não aprendemos mais a lição dos filósofos, não acredi-tamos mais na realidade metafísica.

Quando abrimos os jornais ou li-gamos os noticiários ou acessamos as comunicações virtuais, presta-mos mais atenção nas tragédias do que nas notícias edificantes, porque já estamos anestesiados pelo ópio da

sensação e pelo impacto do suspense que engole nossos sentidos (ver, ou-vir, tocar, cheirar, saborear), eis que já deixamos de ser pessoas e passa-mos a ser meros consumidores. Já não vemos o incorpóreo, já não ou-vimos nossa voz interior, já não tate-amos nossas intuições, já não senti-mos o cheiro de nossas almas, já não saboreamos o gosto da poesia.

Falo desses assuntos sempre que me deparo com o genial jornalista Batista Custódio, como em recente visita que lhe fiz na editoria-geral deste jornal comba-tivo, onde desta feita achei-o com rugas na testa, sinais de desencanto no olhar inquieto, descrença nos homens de po-der cegos e surdos aos chamados da espi-ritualidade, como se este reino terrestre não tivesse mais nenhuma ligação com o reino de Deus. Os discursos viraram pa-

Emílio VieiraEspecial paraDiário da Manhã

O GRITO DAS ALMAS

Quem viver veráAcreditem ou não, as mensagens

mediúnicas não surgem do aca-so. Os médiuns não poderiam adi-vinhar os segredos e intimidades das vidas individuais dos destina-tários das mensagens, nem estas poderiam ser simples projeção das mentes dos seus consulentes, e ain-da que assim o fossem, restaria pro-vada, pelo mesmo fato, a energia do espírito como realidade virtual. De outra parte, os espíritos não revela-riam sua identidade para se expo-rem ao ridículo, nem precisariam se submeter a testes admitindo dúvi-das a seu respeito. Os espíritos dão sinais de sua identidade pela mes-ma forma de suas manifestações.

Aos incrédulos não se conven-ce com palavras. Um dia terão a oportunidade de se convencerem a si próprios. Para julgar os espíritos é preciso que saibam julgar-se a si mesmos. No caso das mensagens em foco, um jornalista do porte in-telectual de Batista Custódio, versá-til, polêmico e combativo, não pre-cisaria valer-se de subterfúgios (se assim entendessem os incrédulos) para fazer chegar à opinião pública suas manifestações pessoais.

OUTRO LADO DA VIDA

Por isso é que seu filho Nasser (ou outrem) o adverte de que “a todos os

que não conseguem compreender a sua missão no jornalismo, afirma-mos que a difusão das verdades eter-nas é seu compromisso, ainda tão mal compreendido.” E afinal adver-te: “Não se preocupe com a demora do ser humano em acordar às verda-des eternas” (alguns somente as co-nhecerão quando estiverem do ou-tro lado da vida). Mas quem segue estas linhas, certamente quer ir mais longe, lendo, por exemplo, dois livros básicos de Allan Kardec: O Livro dos Espíritos e O livro dos Médiuns. Quem sabe, possam acordar ainda em tem-po os espíritos adormecidos.

(Emílio Vieira, professor universitário, advogado e escritor, membro da Aca-

demia Goiana de Letras, da União Bra-sileira de Escritores de Goiás e da Asso-

ciação Goiana de Imprensa. E-mail: [email protected])

lavras vazias, as promessas não passam de letras frias que não serão resgatadas. Isso fere profundamente a alma ansio-sa de um idealista, que mais vê graçar as mazelas sociais quanto mais luta pelo di-fícil aperfeiçoamento da sociedade.

Tanto me inquietou que consegui retirar da gaveta do Batista Custódio algumas mensagens do além que lhe servem de lenitivo ao seu grito inte-rior: é quando entra em sintonia espiri-tual com seu filho Fábio Nasser e com seu inesquecível amigo Alfredo Nasser, como seus interlocutores nas horas ínti-mas. É nesses momentos que nós, seres humanos, avaliamos nossos caminhos percorridos ou a percorrer, a profundi-dade dos abismos ou a altura majesto-sa das montanhas, sentindo-nos sós, como no inspirado poema “O Só”, do grande poeta goiano Félix de Bulhões:

Parei! – chegado havia ao cimo da montanhaAspérrima e tamanha –O sol morria além!Parei; sentei-me à beira do caminho,Sentei-me ali sozinho,Eu só, sem mais ninguém.

Olhei atrás e avante. – Os largos horizontesDebruçam-se nos montes.E longes, por além,De branco e azul e fogo e púrpura toucados,Diziam contristados:“Tu só sem mais ninguém”

[...]

Tive permissão do Batista para ex-trair das últimas mensagens por ele re-cebidas ao menos alguns conceitos e re-velações de sua trajetória existencial, no que ele me consentiu.

NOTAO leitor, então, deve ver cada mensa-

gem como um encadeamento geral de um conjunto de informações que, em seu todo, apresentam verdades evan-gélicas consistentes. O jornal Diário da Manhã, sob o ideal do jornalista Batis-ta Custódio, amplifica os horizontes do jornalismo nacional, ao ser um dos peri-ódicos pioneiros a publicar comumente as mensagens que são enviadas da vida após a vida, por meio de psiquistas e sensitivos. Vanguardismo, esse, que traz consequências desagradáveis à vida do jornal que atravessa lutas titânicas.

l Professor, advogado e escritor Emílio Vieira avalia as últimas cinco mensagens psicografadas recebidas pelo jornalista Batista

Custódio. Textos carregam revelações e avisos ao futuro

l Cartas foram recebidas por duas médiuns e mostram o poder da oração e que a vida continua além do túmulo. Outras comunicações não podem ser divulgadas, agora, por terem orientações específicas

“A Igreja não é uma empresa”PaPa Francisco

DA REDAÇÃO

O papa Francisco improvisou, no dia 26 de novembro, um dis-curso em espanhol durante seu encontro com o clero, religiosos, religiosas e seminaristas do Qu-ênia para falar-lhes, do fundo do seu coração, sobre um pecado do qual, conforme proferiu: “Deus tem nojo”.

Papa Francisco recordou que São Paulo disse aos seus discí-pulos: ‘lembre-te de Jesus Cristo, lembre-te de Jesus Cristo crucifi-cado’, e, contudo, assinalou que

a pessoa consagrada ou um sa-cerdote que se esquece de Cris-to crucificado cai em um pecado feio. Desta forma salientou no-vamente que este é um pecado que dá nojo a Deus e “O faz vo-mitar”. Esse é o pecado da tibie-za discursado pelo santo padre.

O papa iniciou o discurso pe-dindo para os irmãos se cuida-rem e não se deixarem ser levados no pecado da tibieza. Papa Fran-cisco ainda pediu aos sacerdotes e consagrados para que também não se afastem de Jesus, ou seja, nunca deixem de orar. Ao men-

cionar sobre esse esquecimento, o papa exemplificou que às vezes as pessoas se queixam de que é chato rezar e logo cansam e dor-mem. “Dormir diante do Senhor é uma maneira de rezar, mas fi-que aí diante do Senhor, rezem, não deixe a oração”, continuou.

O papa advertiu que se um consagrado deixa a oração de lado, a alma seca e fica com uma aparência feia. E ainda acrescen-tou que a alma de um sacerdote que não reza é feia. “Desculpa, mas é assim”, frisou. O santo pa-dre ainda questionou: “Eu dei-

xo de dormir, de escutar rádio, de assistir televisão ou ler revis-tas para rezar? Ou prefiro dedi-car o meu tempo diante daque-le que começou a obra e que a está terminando em cada um?”. Ele disse que Jesus começou sua obra no dia em que nos olhou no batismo, no dia em que nos olhou depois, quando nos disse ‘se tiverem vontade, sigam-me, e deste modo, nós começamos o caminho’, mas o caminho o co-meçou Ele, não nós”.

Além disso, Francisco preci-sou que no segmento de Jesus

Cristo seja no sacerdócio, seja na vida consagrada, entra-se pela porta e a porta é Cristo. “Ele cha-ma, Ele começa e vai fazendo o trabalho”. Papa Francisco disse que alguns querem entrar pela janela, porém isso é impossível. Em continuidade ele pediu que se alguém ver um companheiro ou uma companheira que entrou pela janela, abrace-o e lhe expli-que que melhor é ir embora e ser-vir a Deus em outro lugar, porque nunca vai chegar a um bom tér-mino uma obra que não foi co-meçada por Jesus, pela porta.

Papa Francisco ainda ressal-tou que alguns não sabem por que Deus os chamou, mas sen-tem que Deus os chamou. Ele pediu que quando isso aconte-cer que possam ir tranquilos e compreenderão o porquê. “Exis-tem outros que querem seguir o Senhor, mas com interesse, por interesse”, advertiu o santo pa-dre e recordou o caso da mãe de Tiago e João, que disse: ‘Senhor quero te pedir que quando par-ta a torta dê a parte maior aos meus dois filhos, um a tua direi-ta e outro a tua esquerda”.

“Está a tentação de seguir Je-sus por ambição, ambição de dinheiro, ambição de poder”, indicou e sublinhou: “No seg-mento de Jesus não há espaço para aqueles com ambições de poder e riqueza, e que querem ser uma pessoa importante no mundo”. Papa Francisco frisou que para segui-lo é preciso ir até o último passo, que é a cruz, e então Ele mesmo se encarrega da ressurreição.

O papa recordou que a Igreja não é uma empresa, não é uma ONG, pois a Igreja é um mistério, o mistério do olhar de Jesus sobre cada um que Ele diz: segue-me. Em seguida, destacou que é evi-dente que Jesus quando nos elege não nos canoniza, seguimos sen-do os mesmos pecadores. “Todos somos pecadores, eu por primei-ro, porém, temos diante de nós o amor e a ternura de Jesus”, disse.

Papa Francisco questionou se lembravam do Evangelho no qual o apóstolo Tiago chorou e quando o apóstolo João chorou e, também, quando algum outro

apóstolo chorou. Ele acrescentou que somente aparece no Evan-gelho um apóstolo que chorou, vendo que era pecador. “Tão pe-cador era que tinha traído o seu Senhor. E quando percebeu isso, chorou”, disse Francisco e assina-lou que depois Jesus o chamou a ser papa.

“NUNCA DEIXEM DE CHORAR”

Ele ressaltou que quando em um sacerdote, em um re-ligioso ou religiosa as lágri-mas secam, algo não funciona. “Chorar pela própria infideli-dade, pela dor do mundo, cho-rar pelas pessoas descartadas, pelos idosos abandonados, pe-las crianças assassinadas, pe-las coisas que não entende-mos”, falou ainda Francisco.

Papa Francisco disse que ne-nhum de nós tem todas as res-postas aos ‘porquês’, mas que Jesus é a única resposta para certas situações da vida. “Cada vez que eu saúdo uma criança

com uma doença rara, me per-gunto: por que aquela criança? Não tenho resposta, somente olho para Jesus na cruz”.

Ele mencionou que existem algumas situações na vida que somente nos levam a chorar olhando Jesus na cruz, e essa é a única resposta para certas injustiças, para certas dores e situações na vida. “Servir e não servir-se da Igreja”, com-plementou. O papa recordou aos sacerdotes e consagrados que eles foram escolhidos por Jesus para servir e aconselhou para servir ao povo de Deus, aos pobres, aos descartados, servir às crianças e aos ido-sos, e servir também às pesso-as que não são conscientes da soberba e do pecado que estão dentro delas. “Deixar-se esco-lher por Jesus é deixar-se esco-lher para servir. Não para ser servido”, assinalou.

Francisco recordou ainda que, há mais ou menos um ano, houve um encontro de sacerdo-tes para uns exercícios espiritu-

ais. Nessa ocasião cada dia ha-via um turno de sacerdotes que eram encarregados de servir a comida. Segundo seu discur-so, alguns deles reclamaram que deviam ser servidos por te-rem pago. Diante desta situa-ção, o papa pediu que isto nun-ca aconteça na Igreja.

Antes de finalizar o seu discur-so, o pontífice assegurou que se emociona quando depois de uma missa saúda sacerdotes e religio-sas que durante décadas servem em hospitais ou em missões afas-tadas. “Fico profundamente emo-cionado, pois esta mulher ou este homem entendeu que seguir Je-sus é servir aos outros e não servir--se dos outros”, disse. O papa agra-deceu aos consagrados do Quênia por seguirem Jesus, por todas as vezes que se sentem pecadores, por toda carícia de ternura que eles dão e pelas vezes que ajuda-ram alguém a morrer em paz. Ainda agradeceu por darem espe-rança na vida e por ajudar, corrigir e perdoar a cada dia. Ao final tam-bém pediu orações para ele.

O pontífice advertiu sacerdotes e consagrados sobre o pecado do qual Deus tem nojo. Em visita ao Quênia, Francisco condenou a fraqueza moral e a frouxidão da postura das pessoas investidas com poderes mundanos

“Meu pai, abençoe-me.É impressionante o elo que nos une.Um sente a falta do outro.E o amor impera maravilhas.[...]Meu pai, permaneçamos firmes e preparados.Abraço a todos os nossos, em muito amor.A vovó Romana o beija em muito carinho.Com a certeza do meu amor, abraço seu coração sensível.Com o amor do seu, sempre

Fábio Nasser Custódio dos Santos”

“Meu amigo e irmão, que a luz de Deus incida sobre nós, fortalecendo nosso caminhar.

Não há como ficar indiferente aos seus pedidos.

Por estarmos ao seu lado, compreendemos as vacilações e o quase temor.

Mas é natural que situações se mostrem mais graves do que outras.Só não compreendemos as suas hesitações diante de tantos

estímulos que não podem ser mais explícitos, afinal a Lei de Livre Arbítrio rege todos nós.

Sejamos cuidadosos, porém firmes.Estaremos sempre ao seu lado.O nosso Fábio prossegue em múltiplas tarefas.Obrigado por suas lembranças.Com o cuidado de um amigo e irmão ao seu coração, a gratidão do

Alfredo Nasser”

“Meu pai, abençoe-me.Trago o abraço saudoso de filho que

ombreia contigo.São incontáveis as vezes em que

nossos corações se unem na mesma manifestação de amor.

E as suas recentes palavras, afirmando que está tão saudoso do meu abraço, alcançaram o meu coração num misto de emoção e culpa.

Hoje eu sei, meu pai, que posso lhe ser útil como estou agora, consciente de meus deveres, buscando adquirir virtudes.

Em minha existência ao seu lado não soube compreender a extensão do seu olhar ao futuro.

Recordo de nossas conversas, onde suas previsões se concretizam no presente.

E a sua fé chamou-me a razão, à necessidade de operar mudanças em

mim mesmo, deixando no passado os erros e as perturbações.

Porém, ao candidatar-me a um novo renascimento, não poderia prever que os compromissos assumidos seriam urgentes e sempre maiores.

Ao acompanhar a solidão de sua luta, acompanhando os bastidores da vida espiritual de nossos políticos, percebi que necessitava ajudá-lo, ajudando a quem o seu coração pede clemência.

E desde então estou ao lado dos Amigos

Espirituais que agem nas mudanças necessárias à Era da Paz, Ética e da Verdade.

Hoje posso atestar que nossos irmãos podem até se comprazer nos erros, mas suas consciências foram tocadas definitivamente pela cobrança de Deus, aguardando que modifiquem a si mesmos em prol do próximo.

E a todos que não conseguem compreender a sua missão no jornalismo, afirmamos que a difusão das Verdades Eternas é seu compromisso, ainda tão mal compreendido.

Sei que o seu coração conseguiu unir a emoção com a razão ao chegar às conclusões sobre seus escritos.

A todos que julgam ficar isentos de ver suas mazelas esquecidas, lembramos que o

olhar de Deus opera sem tréguas.O senhor está assistido e sabe disso.Procure alegrar seu coração com a certeza

de que estamos bem próximos.Posso estar ao seu lado com maior

frequência, por isso às vezes a saudade é tão doída para nós dois.

Não se angustie com situações que estão por vir. São necessárias.

O vovô Antonio deixa o abraço, agradecendo suas orações. Visito-o sempre que me é possível.

Abrace meu filho por mim. Gostaria tanto ser compreendido por ele.

Abraços aos meus irmãos.Com o amor infinito do seu, sempre seu

Fábio Nasser Custódio dos Santos”

“Meu pai, abençoe-me.Venho responder que não

existe nenhuma censura.Sabemos compreender todas

as reflexões.E sabemos que estão

adormecidas.E a luta continua grande,

única, intransferível e solitária.Mas a presença de muitos

aplaca a saudade de poucos.Por isso é importante lembrar

que a luta é nossa.E sabemos que sua

capacidade de entrever as “entrelinhas” é grande, por isso jamais estará na teia das falsas promessas.

Não se preocupe com a demora do ser humano em acordar às verdades eternas: alguns somente as conhecerão aqui deste lado.

E a vida segue, meu pai.

Mostrando uma realidade acelerada de muitos fatos.

Estamos juntos.Abraços aos meus irmãos.Abraços a todos que

amamos.Com o carinho do seu,

sempre seuFábio Nasser Custódio

dos Santos”

“Meu inesquecível Pai,A vida nos dá o que realmente

precisamos, nem mais, nem menos.

A dose exata que nos dará a chance maior de saber fazer e o porquê fazer.

Somos agora mais que filho e pai.

Somos companheiros de vidas sucessivas que deixaram em nós uma enormidade de efeitos, que passamos a buscar o porquê ainda muito cedo, sem estarmos preparados para o que nos foi apresentado.

Nos prometemos muito e não soubemos realizar o que ainda hoje é motivo de frustrações e dores morais e espirituais que dormitam em nós.

Pai querido!Esqueçamos disso.Façamos o que está ao alcance

de nossas possibilidades.Nem mais e nem menos.Estar ciente, agora, de que

extrapolamos no projeto elaborado, nos dá a chance de saber verdadeiramente que ainda é tempo de executarmos bem e talvez até melhor o que nos é permitido.

Avançamos o sinal que nos indicava o limite de nossas forças.

Agora, saibamos fazer o melhor, para não derraparmos nos erros inevitáveis dos que não conseguem medir a sua capacidade de execução, por se saber ainda frágeis diante dos compromissos com a vida!

Pai querido!Fazei por mim o que tanto

desejo:Abraçar a todos com ternura

e amor, certo de que estará realizando um gesto sonhado de arrependimento e pedido de desculpas – Perdão!

Ainda é tempo!Todo o meu eterno Amor, seu

filho,Fábio Nasser Custódio

dos Santos.”

29/09/2015 13/10/2015

29/10/2015 24/11/2015

08/10/2015

Na psicografia que chegou no dia 29/09/2015, pela médium Mary Al-ves, Fábio Nasser afirma ao pai, Batis-ta Custódio, que seu amigo François, que se encontra ao seu lado (em espíri-to), recomenda que a amizade que os une seja cultivada somente no âmbito

do seu próprio conhecimento, até por-que, se revelada, lhe acrescentaria difi-culdades. E que seu intento é somente ajudá-lo como amigo, anonimamen-te. Por isso, a mensagem não foi, aqui, transcrita integralmente, respeitando o pedido da entidade comunicante.

Carta psicografada nas Obras Sociais Mãos Unidas, pela médium Mary Alves

Psicografada pela médium Mary Alves Psicografada pela médium Mary Alves

Psicografada pela médium Mary Alves

Mensagem psicografada pela médium Divina Barros, no Centro Espírita Irmã Dulce, na Rua F-28 nº 185, Setor Faiçalville, Goiânia-GO. Telefone (62) 8466-3134

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O editor-geral do Diário da Manhã já tem, em seu acervo pessoal, mais de uma centena de psicografias que che-gam a ele desde 2009. O principal comu-nicante é seu filho Fábio Násser. Outros espíritos, como o ex-ministro da Justi-ça goiano Alfredo Nasser, o fundador de Goiânia, Pedro Ludovico, o cronista Humberto de Campos, e outros espíri-tos, célebres e anônimos, acompanham

a trajetória de Batista, auxiliando-o e uti-lizando-o como pivô para a divulgação das informações do Mais Além. Estu-diosos da mediunidade e das faculdades paranormais reconhecem, com poucas divergências, como verdadeiras as co-municações espirituais veiculadas pelo jornal, pois existem critérios científicos rigorosos para que as mensagens pos-sam ser atestadas como verdadeiras, ou

pertencentes, de fato, a um ou outro es-pírito, conforme sua identidade.

TOTALIDADEBatista Custódio está em alta produti-

vidade, desenvolvendo um artigo que já superou dezenas de laudas e trará um pa-norama visionário sobre a totalidade da complicada conjuntura moderna à luz da história, da ciência e da filosofia.

Alfredo Nasser, conhecido por sua extremosa habilidade política, configura o rol dos notáveis políticos goianos que passaram pela história brasileira

O jornalista Fábio Nasser auxilia seu pai do Mais Além e traz orientações ao povo goiano

Francisco preza pela sacralidade da Igreja, mas cobra conduta íntegra de seus integrantes

FOTOS: ARQUIVO DM