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O ENSINO DE ARTE NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: CONCEPÇÕES E FORMAS DE AVALIAÇÃO. Adeilsa da Silva Ferreira [email protected] UFPE Ana Maria de Barros(Orientadora) [email protected] UFPE RESUMO: O presente relato de pesquisa tem como objeto de estudo o ensino de arte nas séries iniciais do Ensino Fundamental: concepções e formas de avaliação. O objetivo principal deste trabalho foi compreender a concepção dos professores em torno da avaliação no ensino de arte e os métodos que os mesmos utilizam para tal prática. Seguimos nesta pesquisa a perspectiva metodológica qualitativa com abordagem exploratória. Para o estudo empírico foram realizadas entrevistas e questionários com 8 professores polivalentes de 4 escolas, sendo duas públicas e duas particulares de Ensino Fundamental do município de Caruaru-PE. O presente texto é fruto da interpretação destes dados baseados em teóricos críticos da educação e da arte. Palavras-chave: Avaliação, ensino, arte.

o Ensino de Artes Nas Series Iniciais

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O ENSINO DE ARTE NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: CONCEPÇÕES E FORMAS DE AVALIAÇÃO.

Adeilsa da Silva Ferreira [email protected]

UFPE

Ana Maria de Barros(Orientadora) [email protected]

UFPE

RESUMO:

O presente relato de pesquisa tem como objeto de estudo o ensino de arte nas

séries iniciais do Ensino Fundamental: concepções e formas de avaliação. O

objetivo principal deste trabalho foi compreender a concepção dos professores

em torno da avaliação no ensino de arte e os métodos que os mesmos utilizam

para tal prática. Seguimos nesta pesquisa a perspectiva metodológica

qualitativa com abordagem exploratória. Para o estudo empírico foram

realizadas entrevistas e questionários com 8 professores polivalentes de 4

escolas, sendo duas públicas e duas particulares de Ensino Fundamental do

município de Caruaru-PE. O presente texto é fruto da interpretação destes

dados baseados em teóricos críticos da educação e da arte.

Palavras-chave: Avaliação, ensino, arte.

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Introdução

A realização do referido trabalho se deu devido a motivações e

interesses pessoais pelo tema e pela inquietação no que se refere

principalmente aos métodos avaliativos do ensino de Arte.

As concepções e os métodos avaliativos na disciplina de Artes nas

escolas causam inquietações e geram controvérsias entre muitos educadores.

Em alguns casos a disciplina e suas formas de avaliação são tratadas como

irrelevantes ou menos importantes que as demais disciplinas, situação essa

que gera aulas pouco interessantes e distantes do real ensino de arte, o que

implica diretamente na avaliação.

A avaliação, tal como concebida e vivenciada na maioria das escolas

brasileiras, tem sido vista apenas como o ato de julgar os conhecimentos,

atitudes e aptidões que os alunos adquiriram no decorrer de sua vida escolar,

onde muitas vezes é feita a classificação dos que aprenderam e dos que não

aprenderam, do que “acertou” e do que “errou”. E esse julgamento ou

vocabulário baseado no certo ou errado se estende aos alunos que julgam a si

e aos outros se utilizando desses termos e das concepções que o professor

transmite. E segundo REVERBEL (2006):

Cabe ao professor orientar sensível e habilmente o diálogo, dando oportunidade ao aluno de perceber que o que é certo para uma pessoa, pode ser errado para outra, pois todas as manifestações expressivas de um indivíduo são representações do meio no qual ele vive. (p,135)

Reconhecendo que a avaliação é de suma importância em todas as

disciplinas, uma vez que o resultado obtido numa avaliação implicará em

valiosas informações ao educador, tanto com relação à aprendizagem do

educando, como com relação à sua própria prática, contribuindo para o

estímulo a reflexão e a re-avaliação de sua metodologia é que esse trabalho

tem como principal objetivo entender como se dá o processo de avaliação

especificamente na disciplina de Artes nas séries iniciais do ensino

fundamental.

O presente exercício de pesquisa teve como objetivo principal conhecer

os métodos que os sujeitos utilizam para a avaliação no ensino de Artes.

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Escolhemos como sujeitos 8 professores de quatro escolas, sendo duas

particulares e duas públicas de Ensino Fundamental do município de Caruaru.

Buscamos especificamente compreender a concepção dos professores

em torno da avaliação no ensino de arte e a metodologia utilizada, para assim

entender como são construídos os processos avaliativos por eles utilizados.

Nomeamos nossos campos e nossos sujeitos da seguinte forma:

EPA: Escola Particular

EPU: Escola Pública

PPA: Professor Escola Particular

PPU: Professor Escola Pública

O Ensino de arte

Antes de entender como acontecem os processos de avaliação na

disciplina de Arte se faz necessário entender um pouco da história sobre sua

obrigatoriedade e as orientações metodológicas e avaliativas estipuladas pela

LDB e pelos PCN’s.

Até o surgimento da nova LDB e dos novos PCN's, prevalecia o ensino

das Artes Plásticas.

Com a LDB de 1996 (lei no. 9.394/96), revogam-se as disposições

anteriores e a Arte é considerada disciplina obrigatória na educação básica

conforme o seu artigo 26, parágrafo 2° que diz que o ensino de Artes

constituiria componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação

básica, visando o desenvolvimento cultural dos alunos.

Atualmente o ensino de Artes está voltado para as linguagens de

Música, Dança, Teatro e Artes Visuais.

No ano de 2008, devido à aprovação da Lei Federal nº 11.769, o ensino

de música passou a ser obrigatório, devendo ser ministrado por professor que

possua formação na área, tendo os sistemas de ensino, três anos para se

adequarem às mudanças.

No ensino fundamental, temos professores polivalentes, sendo assim,

estes trabalham com o componente curricular Arte sem formação específica.

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De acordo Ferraz & Fusari (1993, p. 49): "No encontro que se faz entre

cultura e criança situa-se o professor cujo trabalho educativo será o de

intermediar os conhecimentos existentes e oferecer condições para novos

estudos". Sendo assim o professor deverá ter igual dedicação entre as

disciplinas para contribuir no processo de mediação ao qual ele é responsável.

A autora Ana Mae Barbosa, defende a “abordagem triangular” no ensino

de Artes, essa teoria criada pela própria autora defende que o ensino de Artes

deve focar três pilares o “apreciar”, “fazer” e “contextualizar”.

Quando a autora se refere ao termo “apreciar” ela se refere, ao ver, ler,

ouvir, interpretar, sentir, analisar, ou seja, uma decodificação da obra de arte

que foi apresentada em qualquer uma das linguagens. O “fazer” é toda a

produção de representação cultural, una, diversa e singular, por ser este fazer

particular, pertencente a um único indivíduo por expressar sua visão de mundo,

sua forma de pensar e sentir o mundo a sua volta. O contextualizar está

relacionado ao entendimento do contexto em que a obra foi produzida, como o

contexto está representado nela e a importância da mesma no contexto da

época em que foi produzida, além de relacionar a mesma com a atualidade e

com o que ela representa nesta atualidade.

De acordo com PEREGRINO e SANTANA(2001) a proposta do PCN de

Artes para as séries iniciais não apresenta objetivos gerais, apenas conteúdos.

Os autores ressaltam que para os conteúdos gerais de Artes são propostos

nesse nível de ensino os três eixos norteadores da proposta triangular. Mas,

que só é possível verificar uma correspondência entre os conteúdos propostos

com os eixos em algumas linguagens. Ficando mais difícil reconhecer os três

eixos na proposta de Teatro devido à forma como os conteúdos são

agrupados, deixando de ressaltar a questão da fruição/apreciação e

apresentando conteúdos inerentes a produção.

Diante da polivalência no ensino de Artes acreditamos que abordar as

quatro linguagens artísticas de forma real e objetiva sem nenhuma formação

específica já é um grande desafio, e utilizar-se da abordagem triangular nessa

abordagem torna-se ainda mais distante da realidade das séries iniciais do

Ensino Fundamental, devido à precariedade principalmente de formação.

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A importância da arte na educação

O homem sempre buscou através da história compreender e transformar

a realidade. E é através da arte que o homem procura transformar essa

realidade. O homem possui diversas características, tanto físicas como

cognitivas. Essa dimensão de características já explicaria por si só a

importância da arte na educação.

Arte é uma forma de expressar cultura. Ela é fruto de sujeitos que

expressam uma visão de mundo, visão que está atrelada a concepções,

vivências, espaços, tempo e princípios. O contato do indivíduo com sua própria

cultura o permite conhecer a si mesmo reconhecendo-se como protagonista da

história do contexto em que está inserido, como ser histórico capaz de

estabelecer conexões com o passado e percebendo que pode modificar o

futuro. O contato com arte de diversos lugares amplia a visão de mundo do

sujeito e faz com que o sujeito cresça intelectualmente e se torne um sujeito

crítico em relação a sua cultura e a outras culturas. Assim, o sujeito caminha

para uma percepção tolerante, que respeita as diferenças valorizando as

diversidades.

Avaliação no ensino de arte

De acordo com os PCN’s de Artes a avaliação precisa ser realizada com base

nos conteúdos, objetivos e orientação do projeto educativo em Arte e tem três

momentos para sua concretização:

☻a avaliação pode diagnosticar o nível de conhecimento dos alunos. Nesse caso costuma ser prévia a uma atividade; ☻a avaliação pode ser realizada durante a própria situação de aprendizagem, quando o professor identifica como o aluno interage com os conteúdos; ☻a avaliação pode ser realizada ao término de um conjunto de atividades que compõem uma unidade didática para analisar como a aprendizagem ocorreu. (p.67)

Uma proposta baseada nos PCN’s Arte e produzida por profissionais

envolvidos com Arte e Pedagogia que muito nos chamou atenção foi “O Ensino

de Arte nas Séries Iniciais – Ciclo I” da Secretaria da Educação. Coordenadoria

de Estudos e Normas Pedagógicas do estado de São Paulo, baseada na tese

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de mestrado de VENTRELLA (2005). Tanto sua proposta de ensino de Arte nas

séries iniciais como a de avaliação permitem uma maior aproximação do que

acreditamos por avaliação no ensino de Arte nesse nível de ensino. Segundo

esta proposta, devemos observar de cada linguagem os seguintes aspectos:

Escolher os instrumentos de avaliação para qualquer que seja a disciplina é

uma tarefa bastante desafiadora. Esse desafio se acentua no ensino de Artes devido

aos questionamentos em torno da disciplina e nas discussões que envolvem “avaliar

ou não a aprendizagem do ensino de arte?”; “como avaliar essa aprendizagem?”;

“atribuir ou não nota?”

Artes Visuais Música Teatro Dança ♦A não-repetição

de estereótipos

♦Ocupação do

espaço relação,

proporção, volume

♦Uso dos

materiais

♦Toda produção

artística tem um

autor;

♦Noções de bi e

tridimensionalidad

e; pode identificar

alguns elementos

da composição

visual;

♦Ele também é um

produtor de

imagens visuais.

♫A não repetição de

estereótipos;

♫Discriminação

auditiva;

♫Manipulação de

objetos sonoros;

♫Trabalho em grupo.

♫O aluno

(dependendo da série)

aprendeu que: a

música e os ruídos são

parte fundamental de

um filme;

♫O som está sempre

presente em nossa

vida;

♫Que pode identificar

alguns parâmetros do

som;

♫Ele também é um

produtor sonoro.

☺A não repetição de

estereótipos;

☺A utilização do

pensamento “como se”;

☺A relação palco-platéia;

☺A construção (e

permanência) da

personagem;

☺A ocupação do espaço

cênico;

☺Inibição, exibição,

medo;

☺O trabalho em grupo.

☺O aluno (dependendo da

série) aprendeu que: num

palco, cinema, novela,

todos atuam; personagens

criam vida por meio dos

atores/atrizes;

☺Podem contar histórias

por meio do teatro;

☺Ele também pode atuar

♪A não repetição de

estereótipos;

♪ Utilização do

espaço;

♪ Utilização do corpo;

♪A criação de

movimentos;

♪Inibição, exibição,

medo;

♪O trabalho em grupo.

♪O aluno (dependendo

da série) aprendeu

que: em alguns filmes

a dança está sempre

presente;

♪O movimento faz

parte do ser;

♪O movimento pode

criar coreografias;

♪Todo mundo pode

dançar

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Metodologia:

Entendendo que a pesquisa qualitativa busca a compreensão dos

significados, e leva em consideração a particularidade do assunto abordado, é

que identificamos nosso estudo como tal. Devido à especificidade do

entendimento da temática estudada e compreendendo a dificuldade de sua

quantificação nos baseamos na particularidade da pesquisa qualitativa.

A pesquisa qualitativa responde a questões muito particulares. Ela se ocupa nas Ciências Sociais, com um nível de realidade que não pode ou não deveria ser quantificado. Ou seja, ela trabalha como o universo dos significados, dos motivos das aspirações, das crenças, dos valores e das atitudes (Minayo,2008, p. 21).

Nossa pesquisa é do tipo exploratório, que segundo Silva e Menezes

(2001;p.21)

Visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão.

Para construção da pesquisa utilizaremos como instrumento de coleta

de dados, o questionário para que estes possam nos ajudar a entender com

mais precisão a realidade vivida pelos sujeitos no âmbito escolar. Segundo

Cervo (2007):

o questionário é a forma mais usada para coletar dados, pois possibilita medir como mais exatidão o que se deseja, [...] além, de possuir a vantagem de os respondentes se sentiram mais confiantes, dado o anonimato, o que possibilita coletar informações e respostas mais reais. (p.53)

E para conclusão de nosso estudo utilizamos entrevistas que

subsidiaram nossas interpretações e análise de acordo com a necessidade do

projeto, baseadas no referencial e nos objetivos pretendidos.

Análise de dados

Baseadas nos dados obtido nos questionários e nas conversas informais

percebemos que a polivalência do professor das séries iniciais, sem uma

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formação, como disse o sujeito PPA2, inicial ou continuada das linguagens que

devem ser trabalhadas, ou a precariedade de profissionais formados nas áreas

especificas, são as principais causas de um ensino e avaliação de arte de

forma maquiada.

Segundo PEREGRINO e SANTANA(2001)

o profissional polivalente, cujo perfil assemelha-se à imagem pejorativa do pato, que nada sem mergulhar, tem asas mas não voa e anda desengonçado. Num momento de crise na educação, faz-se necessário redirecionar a formação inicial e o aperfeiçoamento contínuo dos docentes, tendo em vista a grandeza da missão que cabe a esses profissionais. (p.111)

Apesar da inclusão da disciplina de Arte-Educação em alguns cursos de

Pedagogia, o contato com as linguagens tido em uma disciplina está longe de

ser a formação necessária para sanar essas angústias e os problemas

enfrentados por esses profissionais.

Deparamos-nos ainda com uma realidade ainda mais gritante quando partimos

para a discussão das formas de avaliação. Dois dos sujeitos de uma das escolas

particulares nos disseram que “O instrumento de avaliação adotado pela

instituição que trabalho é uma tabela onde o aluno é julgado pelas faltas na

disciplina” (PPA3) e “Na escola que trabalho a cada duas faltas na disciplina a

criança perde 1(um) ponto na nota bimestral” (PPA4).

Com isso percebemos que a concepção de avaliação que temos, nem

mesmo a mais tradicional delas é aplicada. A avaliação está submetida à

frequência, a julgamento de valores do próprio professor, sem nenhum

embasamento teórico e sem levar em consideração qualquer linguagem

artística, ou qualquer objetivo que estas linguagens busquem atingir.

Conclusões preliminares

Devido ao imenso interesse de dar continuidade a pesquisa neste

segmento, temos conclusões parciais que se limitam ao estudo dos sujeitos e

instituições aqui citadas.

Preliminarmente concluímos que a precariedade de formação docente

para as linguagens da disciplina de Arte tem angustiado os profissionais desde

a hora de planejar suas aulas até o momento da avaliação.

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Se o ensino de Educação Artística foi extinto devido à polivalência,

buscando-se uma particularidade no ensino das linguagens artísticas, muito

nos impressiona a aceitável polivalência de um pedagogo sem as condições

mínimas de real conhecimento de pelo menos uma das linguagens das quais

ele obrigatoriamente ministra aulas.

Muito nos preocupa a contradição entre teoria e realidade.

Preocupamos-nos com relação ao ensino que as crianças estão recebendo e a

frustração causada ao professor que se vê em uma sala fingindo ser ter

conhecimento em torno da disciplina, como se estivesse dando aula vendado,

muitas vezes se surpreendendo com o conhecimento de uma ou outra criança

que coloca em dúvida seu conhecimento por ela ter uma aproximação

extraclasse com uma das linguagens que este professor jamais teve.

Contudo, percebemos o quanto é urgente a necessidade de formação

inicial e continuada para professores polivalentes em exercício e pedagogos

em formação em pelo menos uma das linguagens, a fim de minimizar suas

angústias e de contribuir com a aproximação desses profissionais com a arte

para que cumpram seu papel de mediadores também na disciplina de Artes.

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Referências Bibliográficas

- Lei Federal n°. 9394/96 - Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. - Lei Federal n°. 11769/2008 – Dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino de Música na Educação Básica. FERRAZ, M. H. C. T. & FUSARI, M. F. R. Metodologia do ensino da arte. São Paulo:Cortez, 1993. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da.Metodologia cientifica; 6 edição; São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

Silva, Edna Lúcia da; Menezes, Estera Muszkat. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação, 3. ed. rev. Florianópolis: Laboratório de Ensino a Distância da UFSC, 2001. MINAYO, Cecília de Souza. Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. Rio de Janeiro: Petrópolis, 2008. PEREGRINO, Yara Rosas; SANTANA, Arão Paranaguá de. ENSINANDO TEATRO: uma análise crítica da proposta dos PCN.In: PENNA, Maura (org.). É este o ensino de Arte que queremos? Uma análise dos Parâmetros Curriculares Nacionais. É este o ensino de arte que queremos?João Pessoa: Editora Universitára, 2001. VENTRELLA, Roseli C. O ensino de Arte no ciclo I: novos caminhos. São Paulo: [ s.n ], 2005.

Mini-currículo Autor(a)1: Adeilsa da Silva Ferreira – É aluna do curso de Pedagogia da

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) – Campus do Agreste. Atriz formada pelo Teatro Experimental de Artes (TEA) DRT-2813. Atualmente é professora do Ensino Fundamental da rede privada de ensino do município de Caruaru-PE. Orientadora: Ana Maria de Barros - Possui graduação em História pela

Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Caruaru (1986), Mestrado em Educação pela Universidade Federal da Paraíba (1998) e Doutorado em Ciência Política pela Universidade Federal de Pernambuco (2007). É Professora Adjunta da Universidade Federal de Pernambuco (CAA).