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O Cantinho do 1º Ciclo P20 Dia do Agrupamento Reportagem fotográfica das actividades de 12 de Março P10 Nº2 Março ‘10 1 Ctx Carnaval Rancho Folclórico do Cartaxo Fizemos uma visita ao inte- rior do Rancho Folclórico do Cartaxo. P16 Entrevista ao Director do Agrupamento O professor Jorge Ta- vares responde às nossas questões e faz um balanço do trabalho desenvolvido em prol do Agrupamento. P06 E depois do 9º ano? Fomos investigar quais as opções disponiveis. P12 O Cartaxo de antigamente Recordações de alguns cartaxeiros. P15 Esta iniciativa permitiu re- colher quase 3 toneladas de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos. P04 P08 Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos Os nossos alunos participaram na final nacional, em Santarém. P03

O Cartaxinho 2

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Número dois do jornal escolar do Agrupamento de Escolas Marcelino Mesquita do Cartaxo

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O Cantinho do 1º Ciclo P20

Dia do AgrupamentoReportagem fotográfica das actividades de 12 de Março P10

Nº2 Março ‘10 1 Ctx

Carnaval

Rancho Folclórico do CartaxoFizemos uma visita ao inte-rior do Rancho Folclórico do Cartaxo.

P16

Entrevista ao Director do AgrupamentoO professor Jorge Ta-vares responde às nossas questões e faz um balanço do trabalho desenvolvido em prol do Agrupamento.

P06

E depois do 9º ano?Fomos investigar quais as opções disponiveis.

P12

O Cartaxo de antigamenteRecordações de alguns cartaxeiros.

P15

Esta iniciativa permitiu re-colher quase 3 toneladas de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos.

P04

P08

Campeonato Nacional de Jogos MatemáticosOs nossos alunos participaram na final nacional, em Santarém. P03

o nosso agrupamento02 o nosso agrupamento 03

Editorial

Ficha TécnicaCoordenação:Prof. Isabel MorangoProf. Jorge Garradas

Concepção Gráfica:Prof. Jorge Garradas

Professores Colaboradores:Ana Cristina MartinsAna Paula SantosArgentina TavaresCatarina Vaz Cláudia Rodrigues Cristina MarquesErmelinda NogueiraHelena PaisJoaquim de SousaJorge Tavares

Maria de Fátima MendesMaria do Céu CostaMaria João Marques Mariana CesárioMarina MotaSandra LopesTelma Peixinho

Impressão:Novagráfica do Cartaxo, Lda.Estrada Nacional 3, km 25,750 -Apart. 1312071-909 Cartaxo

Tiragem:500 exemplares

Propriedade:EB 2, 3 José TagarroRua Marcelino Mesquita2070-102 CartaxoTelefone: 243700310

O Agrupamento Marcelino Mes-quita está de parabéns; não só porque decorreram seis anos desde a sua cria-ção, mas também porque os recentes resultados da Avaliação Externa pre-miaram todos aqueles que trabalham nesta instituição, que tem sido uma mais-valia para a cidade do Cartaxo.

Parece que a primeira edição do Jornal Cartaxinho agradou aos nos-sos leitores e, nesta segunda edição, pudemos contar com a participação de mais pessoas que contribuem para a boa maré deste Agrupamento. Nes-ta edição, tentamos divulgar todo o trabalho que tem sido feito ao longo deste segundo período: fotografámos o Carnaval; estivemos presentes nas visitas de estudo dos alunos da Escola José Tagarro; conhecemos algum do trabalho que tem sido feito por alunos e professores dentro e fora das salas de aula e comemorámos o sexto aniversá-rio do nosso Agrupamento. Claro que não esquecemos alguns temas impor-tantes relativos à vida e História do Cartaxo. Esperamos que este número do Cartaxinho agrade, pelo menos, tanto quanto o primeiro!

A todos o nosso obrigado.

Ainda o NatalComo se viveu esta quadra na nossa escola

• Helena Pais

A época de Natal aconteceu na nossa escola com a azáfama da elaboração das mesas de Natal. Foram sem dúvida momentos de convívio, cumplicidade e de colaboração entre colegas.Na disciplina de Educação Tecnoló-

gica o trabalho foi dedicado e diver-tido.As quatro turmas de 7º e 8º ano ela-

boraram uma grande árvore que, colo-cada no átrio do pavilhão principal da escola, fez as delícias dos mais novos, pois nela foram pendurados os famo-sos “crackers”.À medida preparávamos estas activi-

dades natalícias, íamos pensando so-

A árvore de crackers

...e o resultado final

A preparação das mesas...

bre o verdadeiro Espírito de Natal e no seu significado.Assim, a turma do 7ºA elaborou e

executou um inquérito aos estudantes da nossa escola, partilhando posterior-mente os resultados com quem quis participar no debate por eles promovi-do. Foi convidada a professora Maria de São José que nos ajudou a reflectir sobre a importância do Natal. Elabo-rou-se, também, um presépio, como sinal desse Natal simples, próximo e possível para todos os que acreditam no Amor como orientação de vida.

Os ensinamentos da professora São José

Campeonato Nacional de Jogos MatemáticosO nosso agrupamento esteve bem representado na final nacional

• Cláudia Rodrigues

As instalações do CNEMA, em Santarém, acolheram a 6ª edição do Campeonato Nacional de Jogos Ma-temáticos. Esta actividade é uma or-ganização conjunta do Instituto Po-litécnico de Santarém, da Associação Nacional de Professores de Matemá-tica, da Sociedade Portuguesa de Ma-

temática e da Associação Ludus.Neste campeonato, alunos do 1º ciclo

até ao ensino secundário são coloca-dos perante seis desafios em forma de jogo de tabuleiro e jogos de estratégia relacionados com o desenvolvimento do raciocínio lógico e matemático.

Neste ano lectivo, a EB23 José Ta-garro participou com os alunos dos 2º e 3º ciclos. Numa primeira fase, foram realizadas as eliminatórias a nível de escola, nos dias 24 de Fevereiro (2º ciclo) e 3 de Março (3º ciclo). Na se-quência desta selecção, foram apura-dos quatro alunos para representar a escola na final nacional.

Os nossos melhores jogadores foram os seguintes:

Rafael Perei-•ra, do 6ºG - Ouri;Raul Carlos, •do 8ºA - Ouri;João Canais, •do 8ºA - Rastros;Adriana Oli-•veira, do 9ºA - Hex.

Muitos parabéns pela sua excelen-te prestação!

O CNEMA recebeu a final do CNJM

O professor José Miguel com os alunos finalistas

Alunos empenhados na final escolar

o nosso agrupamento04 o nosso agrupamento o nosso agrupamento 07o nosso agrupamento 0504

Escola ElectrãoA recolha de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos foi um sucesso

• Ana Cristina Martins e Joaquim de Sousa

Chegou ao fim a nossa participa-ção!

A nossa escola conseguiu mexer com o Cartaxo.

A população do Cartaxo foi convi-dada pelos alunos da Escola E.B. 2,3 José Tagarro a participar na recolha de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (R.E.E.E.).

Todos participaram.Chegaram à escola frigoríficos,

máquinas de lavar, máquinas de secar, computadores, brinquedos, aquecedo-res, lâmpadas, ferros eléctricos, e mui-to boa vontade.

Vieram alunos, pais, encarregados de educação, avós, funcionários do Agrupamento Marcelino Mesquita, professores, empresários do concelho do Cartaxo, funcionários da Câmara Municipal e muitos anónimos!

O êxito desta recolha só foi possível porque tivemos a divulgação do nosso projecto na Rádio Cartaxo, que muito

agradecemos!Tivemos também grande apoio

logístico da Câmara Municipal do

Uma aluna visita a rádio Cartaxo.

Cartaxo que recolheu porta a porta os grandes electrodomésticos.

Assim, agradecemos em particular aos assistentes operacionais desta es-cola, ao Sr. Joaquim Palmela da Rádio Cartaxo, à Dr.ª Raquel Oliveira e ao Eng.º Rui Nogueira da C.M.C. todo o apoio e empenho dispensados nesta iniciativa.

Conseguimos recolher 2935kg de R.E.E.E.

Já ganhámos, pois ajudámos o am-biente!

• Telma Peixinhobre o prato. 2. Revestir o copo com a massa, modelando-o com o formato de um vulcão.3. Colocar dentro do frasco 10 colheres de sobremesa de bicar-bonato de sódio.4. Adicionar corante vermelho e mexer.5. Medir 30 ml de detergente para a loiça e verter no cone do vulcão.6. Medir 100ml de vinagre e dei-tar no vulcão.7. Observar.Não te esqueças de pedir sempre a ajuda de um adulto.

Actividades Experimentais no 1º CicloExperimenta em casa...

A Liga EFAO regresso aos bancos da escola

Não se trata de um campeonato ou de um grupo de pessoas que correm atrás de uma bola ou dos troféus que resultam de qualquer competição.

A turma EFA (curso de educação e formação de adultos) é uma turma de

frequência nocturna da escola sede (EB 2,3 José Tagarro). É cons-tituída por mulheres e homens que por varia-

díssimas razões sentiram a necessida-de de regressar aos bancos da escola e continuar o que foram forçados a interromper, ou a começar o que não tiveram oportunidade de iniciar nou-tro tempo.

São exemplos de que aprender não tem idade nem ocupa lugar. São exem-plos de perseverança, pois, após um

dia de trabalho, não faltam à escola.O objectivo de aprender está bem

desenhado na sua vontade, empenho e dedicação.

• Helena Pais

Material:Copo de plásticoPrato de plásticoColher de sobremesaCopo de medidaMassa de moldarCorante alimentar vermelhoLíquido da louçaVinagreFermento

Procedimento:1. Colocar o copo de plástico so-

Unidade de Ensino EspecializadoOs novos amigos da sala

Neste segundo período lectivo con-seguimos arranjar novos amigos para a nossa Unidade de Ensino Especia-lizado.

Através do projecto “Feira dos Fós-seis e Minerais“, e com a ajuda do pro-fessor Joaquim Sousa, conseguimos um aquário grande para esta Unida-de.

Pouco a pouco, fomos montando o aquário. Ficámos a saber quais são os passos necessá-rios: colocação do areão; plantio e arrumação de enfeites; colocação de plantas e utilização de diversos produtos para tratamento de água.

Os primeiros peixes a habitar o aquário fo-ram dois guppys que se adaptaram muito bem

• Alunos e professores da U.E.E.

ao novo meio aquático. Proximamente iremos ter mais amigos (mollys, platys e espadas).

A partir de agora, são os alunos da sala que terão de se responsabilizar pela alimentação dos peixes e manu-tenção do aquário.

Segue o trajecto da grelha mais pequena e descobre o pensamento do João.

o nosso agrupamento06 o nosso agrupamento 07o nosso agrupamento 07

Um olhar sobre o AgrupamentoO Director do nosso Agrupamento, professor Jorge Tavares, faz um balanço do trabalho desenvolvido

Jornal Cartaxinho: Quais foram os factores determinantes para a sua nomeação como Director do Agru-pamento Marcelino Mesquita?

Director: Bom, para obterem uma melhor resposta a essa pergunta de-veriam fazê-la aos elementos do Con-selho Geral Transitório (CGT). No entanto, penso que o que pesou na op-ção do CGT foi o facto de, nos quase quatro anos que levei como Presidente do Conselho Executivo, ter contribu-ído para a melhoria das condições de aprendizagem nas escolas do Agrupa-mento e ter demonstrado que sou um líder com uma preocupação máxima – o sucesso dos alunos e do Agrupa-mento.

J. Cart: Um balanço da obra já feita enquanto responsável pelo Agrupa-mento. O que mudou nas escolas?

Dir: Efectivamente, como Director apostei na mudança, mudando para melhor, mudando para crescer. Enu-mero algumas dessas apostas em que me empenhei e já concretizadas:

• Recuperação dos dois “blocos ve-lhos” e da construção de uma arreca-dação na escola-sede;

• Trabalhos de pintura e arranjos dos exteriores da escola-sede;

• Recuperação da iluminação do pá-tio e do campo de jogos na escola-sede;

• Dignificação das aulas de Educação Física, com o regresso ao INATEL e consequente brilhantismo nos resul-tados do Desporto Escolar;

• Obras na BE-CRE;

• Colocação de um elevador no blo-co principal da escola-sede;

• Recuperação do exterior do Jardim-de-Infância de Vila Chã de Ourique, com o apoio da C.M. Cartaxo;

• Recuperação da Biblioteca da E.B. N°1 do Cartaxo, com o apoio da C.M. Cartaxo;

• Recuperação do exterior da E.B. N°2 do Cartaxo, com o apoio da C.M. Cartaxo.

Numa palavra, melhores condições para a obtenção de melhores resulta-dos.

J.Cart: Quais são os pontos onde ainda é necessário trabalhar para mudar as coisas?

Dir: Independentemente dos resulta-dos, trabalhar é sempre preciso! Nun-ca estamos satisfeitos, queremos um Agrupamento de TOP e como tal é preciso procurar novas metas, novos objectivos. Respondendo mais em concreto à vossa pergunta, a constru-ção do Centro Escolar poderá elimi-nar os constrangimentos da inexistên-cia de um pavilhão gimnodesportivo

e a falta de espaços na Escola Básica do 1º Ciclo Nº 1 do Cartaxo e na Es-cola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância de Valada, que obriga à existência de horários duplos com consequentes dificuldades ao nível das refeições e das Actividades de Enri-quecimento Curricular. Paralelamente é preciso melhorar a sequencialidade dos apoios aos alunos do 1º Ciclo e as taxas de transição ao nível do 5º ano

de escolaridade.

J.Cart: Qual é a sua opinião sobre os alunos deste Agrupamento?

Dir: Os alunos deste Agrupamento contribuíram de forma decisiva para os resultados do Agrupamento na Avaliação Externa que foi efectuada

pela Inspecção-Geral da Educação que decorreu nos dias, 20, 23 e 24 de Novembro de 2009. Se não, vejamos os resultados que os alunos obtiveram nas provas de âmbito nacional – Aferição (4º e 6º anos) e Exames Nacionais de Língua Portuguesa e Matemática (9º ano), as baixíssimas taxas de abandono escolar e de indisciplina e consequen-tes boas relações interpessoais, a par-ticipação dos alunos em actividades e projectos na construção do Projecto Educativo como documento estrutu-rante para o Agrupamento, através da Assembleia de Delegados de Turma.

J. Cart: Qual é a sua opinião sobre a avaliação externa do Agrupamento?

Dir: A avaliação externa foi impor-tante para nós porque à semelhança das Provas de Aferição, dos Exames Nacionais e até das finais do Desporto Escolar, permitiu comparar-nos com as outras escolas do distrito e do país. É justo que se diga que nos prepará-mos para esta avaliação externa. Sabí-amos da importância e da valorização que o Agrupamento atingiria se os resultados obtidos em cada domínio fossem de Bom. Trabalhámos imenso nestes anos e de forma intensa desde o 3º Período do pretérito ano lectivo de modo a atingir um patamar que nos orgulhasse e servisse de bandeira da nossa cidade. As menções de Muito Bom nos Resultados e na Liderança e Bom na Capacidade de auto-regu-lação e melhoria do Agrupamento são resultados de destaque em qualquer estabelecimento de ensino do país.

J. Cart: O que pensa do estado actual do ensino no nosso país?

Dir: Neste país ainda não se entendeu que qualquer reforma precisa de tem-po. Por outro lado, é preciso utilizar esse mesmo tempo para aperfeiçoar as medidas em curso. Só posteriormente se pode fazer uma avaliação equilibra-da e justa dessas medidas implemen-tadas. Os últimos anos não foram pro-priamente anos de tranquilidade nas escolas, mas acredito que com estabi-lidade e ouvindo sistematicamente os diferentes agentes educativos o suces-

so poderá vir a ser alcançado.

J. Cart: Perspectivas e projectos para o futuro?

Dir: Para nós, o futuro é hoje. Não queremos dar tréguas à indisciplina,

queremos apoiar mais e melhor os alunos com dificuldades sociais e di-ficuldades académicas, queremos ter uma oferta educativa, ano após ano, cada vez com mais diversidade, acti-vidades experimentais do 1º Ciclo, turmas de Percurso Curricular Alter-nativo, PIEC, Educação e Formação de Adultos, Unidades de Apoio Es-pecializado para a educação de alunos com multi-deficiência e uma turma de Dupla Certificação B3 para adul-tos concluírem o 9º ano. É importante para o nosso sucesso reforçarmos as parcerias com IPSS, empresas e autar-quia e apoiarmos projectos inovadores como os Clubes, o Desporto Escolar e a BE-CRE. É preciso incentivar a participação dos pais nas escolas; para isso desenvolveremos em parceria com a Câmara Municipal a Escola de Pais. Em colaboração com a autarquia pre-cisamos de melhorar sempre as con-dições dos diferentes espaços escolares e com a escola nova organizarmos ac-tividades para a angariação de fundos

• Romeu Branco Vista da Escola Sede do Agrupamento

Caricatura de Marcelino Mesquita, patrono do Agrupamento, desenhada por Amarelhe nos anos 20 do século passado.

Professor Jorge Tavares

através do aluguer de espaços e equi-pamentos e a promoção de eventos culturais.

Nesta caminhada nunca será de-mais realçar a qualidade do trabalho docente e discente, nas salas de aula e demais espaços lectivos, traduzida na qualidade dos resultados alcança-dos. Mas também é justo referir que este sucesso tem uma retaguarda: os não docentes. Mas não só, os nossos parceiros têm sido os nossos anjos da guarda. Um sincero agradecimento à Câmara Municipal, às Juntas de Fre-guesia do Cartaxo, Vila Chã de Ouri-que e de Valada, aos pais e à Associação que os representa, ao Centro de Saú-de, aos Bombeiros, à PSP e à GNR, à Cruz Vermelha, ao Jardim de Infância do Cartaxo, à CPCJ, à APPACDM, ao Agrupamento D. Sancho I e à Es-cola Secundária do Cartaxo e a todos aqueles que de forma individual têm permitido a este Agrupamento prepa-rar o futuro com confiança.

Escolas do Agrupamento

EB1 nº1 do Cartaxo349 alunos

EB1 nº2 do Cartaxo111 alunos

EB1 nº3 do Cartaxo86 alunos

EB1 nº1 de Vila Chã de Ourique88 alunos

EB1 nº2 de Vila Chã de Ourique33 alunos

EB1 nº1 de Valada33 alunos

JI de Vila Chã de Ourique45 alunos

JI de Valada22 alunos

EB23 José Tagarro511 alunos

o nosso agrupamento08 o nosso agrupamento 09

O nosso desfile de Carnaval foi assim...Relatos e fotografias deste período festivo

A equipa do jornal “O Cartaxinho” andou pelas ruas do Cartaxo nos dias referentes às festividades de Carnaval. Fomos às escolas da freguesia e ficá-mos a saber que na Escola José Tagar-ro houve, tal como nos anos anteriores, um concurso de Carnaval, em que os alunos mascarados participaram num

desfile improvisado na própria escola, tendo como júri do concurso alguns

• Alexandra Ferraz e Ana Rita Correia

A Escola EB1 nº3 fes-tejou o Carnaval no dia 12 de Fevereiro.

Este ano o tema da nossa Escola foi o "Car-naval Trapalhão".

Alunos, professores e técnicas operacionais fantasiaram-se de acor-do com o tema, utilizan-do fantasias e roupas dos "tempos dos avós".

Foi com muita alegria e animação que nos jun-támos às outras escolas para todos unidos inte-grarmos o Desfile pelas ruas da nossa cidade.

O poder da máscaraA máscara tem muitos significados.

Normalmente dizem que as máscaras são para o Carnaval. Mas estão enga-nados. As máscaras podem ser para se mascararem, está certo, mas também há outras formas de definir a palavra “máscara“. Por exemplo: podemos

A minha máscaraUm simples objecto chamado más-

cara pode-nos fazer muito felizes por-que podemos ser o que nunca iremos ser.

Há dois tipos de máscara: a másca-ra em objecto e a máscara invisível. A máscara invisível é quando estou triste por dentro e o meu rosto está feliz por fora.

A máscara tem todos os poderes da transformação e do faz-de-conta.

Eu gostava de ir de ninja ou à cien-tista maluco. De ninja, porque gosto dos seus ninjutsus. A cientista maluco porque gosto de dar nas vistas e por-que posso criar o que eu quiser.

Rafael Santos / 4ºA - EB1 nº2 do Cartaxo

estar tristes e não queremos que al-guém se aperceba, então passamos de uma cara triste para uma vivaça e ale-gre; não gostamos da nossa face, nes-se caso mudamo-la como desejamos (normalmente isto aplica-se mais às mulheres), pintam o rosto, ficam mais bonitas e sentem-se mais confortáveis consigo mesmas; podemos imaginar algo que não somos, colocando uma máscara do que queremos ser.

Quando não gostamos de quem so-mos, é uma forma de nos esconder-mos.

Beatriz Silva / 4ºA - EB1 nº2 do Cartaxo

A EB1 nº2 do Cartaxo no desfile de Carnaval

professores.As escolas primárias do Norte, Cen-

tro e Sul, juntamente com o Jardim-de-Infância do Cartaxo, fizeram o habitual desfile carnavalesco pela rua Batalhoz, tendo terminado no Mer-

Muitos mascarados na EB23 José Tagarro

cado Municipal, uma vez que grande parte do Jardim da Câmara Munici-pal está condicionada devido a obras. Na escola secundária, alguns alunos participaram no desfile, na parte da manhã, tendo continuado com as au-las normais no resto do dia. Conclu-

ímos ainda que o Carnaval de 2010 ficou marcado pelo frio e chuva que se fez sentir. Talvez fosse esse o motivo para o ligeiro decréscimo de pessoas a mascararem-se e passearem pelas ruas, exibindo os seus fatos e efeitos de Car-naval. O mesmo não se verificou nos estabelecimentos de diversão noctur-na, como é o caso da discoteca “Horta da Fonte”, onde houve uma grande festa de Carnaval em que a juventude do Cartaxo e arredores se reuniu para comemorar o Carnaval 2010.

Uma presença imponente!

O desfile pelas ruas do Cartaxo

o nosso agrupamento10 o nosso agrupamento 11

Dia do Agrupamento Marcelino MesquitaNo passado dia 12 de Março o nosso agrupamento fez 6 anos

No passado dia doze de Março, o Agrupamento Marcelino Mesquita comemorou o sexto ano de existência. Foi uma data muito importante para todos aqueles que trabalham nas diferentes escolas e jardins-de-infância que constituem este Agrupamento.

O dia começou com os habituais encontros desportivos na escola sede, seguindo-se uma Gincana organizada pelos professores de Matemática e Ciências da Escola José Tagarro. Os participantes experimentaram muitos jogos do tempo dos nossos avós mas que ainda fazem as delícias dos mais pequenos, como foi o caso das trotinetas e carrinhos de rolamentos. A Biblioteca da escola recebeu todos aqueles que quiseram conhecer melhor o patrono do nosso Agrupamento, uma vez que os alunos realizaram vários trabalhos alusivos à vida e obra de Marcelino Mesquita.

Mas os mais pequenos também se divertiram na escola nº 1 que, neste dia, recebeu todos os alunos das restantes escolas do Agrupamento. Os alunos do 1º Ciclo participaram em actividades de ciências experimentais, jogos desportivos, pintura e desenho.

Professores e funcionários divertiram-se bastante num almoço que se estendeu pela tarde fora. Afinal, um dia não são dias!

Esta data festiva culminou com um espectáculo no Centro Cultural do Cartaxo, onde alunos e alguns professores abrilhantaram a noite.

Aqui fica a nossa reportagem fotográfica e os parabéns a todos os elementos do nosso Agrupamento.

o nosso agrupamento12 o nosso agrupamento 13

A nova EscolaInquérito de opinião

• Carolina Dias, Carolina Rodrigues, Patrícia Nunes, Patrícia Simão

A ideia de inaugurar uma escola nova cria sempre grande espectativas em

todos nós. De modo a conhecer melhor as

preferências dos alunos, decidimos efectuar um

inquérito, o qual foi aplicado em cerca de 90

alunos de todas as tur-mas dos 2º e 3º ciclos,

escolhidos aleatoria-mente.

Todos os va-lores são expressos em

percentagem.

E depois do nono ano?Fomos investigar quais as opções disponiveis

• Ana Rute, José Carlos, Luís Gradiz, Ricardo Santos

A Escola E B 2, 3 José Tagarro tem duas turmas de 9º Ano com alunos que, no próximo ano lectivo, vão ter que fazer uma escolha bem difícil: qual o caminho a seguir no 10º ano.

Para tentarmos ajudar os nossos colegas e pais sobre esta escolha tão importante, resolvemos falar com a Psicóloga da nossa escola, a Dra. Ca-tarina.

Assim, e após a conclusão do 9º ano de escolaridade, os alunos podem op-tar pelos seguintes cursos: de aprendi-

zagem, educação e formação (CEF), profissionais, tecnológicos ou cienti-fico-humanisticos. Existem diversas escolas que ministram estes cursos, sejam elas estabelecimentos de ensino público, particular, cooperativo, cen-tros de formação profissional e outras entidades formadoras acreditadas.

No distrito de Santarém, para além das escolas secundárias, encontramos outras opções, tais como a Escola Pro-fissional de Rio Maior, Escola Profis-sional do Vale do Tejo, centro de For-mação Profissional de Santarém, entre outras. A Escola Secundaria do Car-taxo é uma escolha para os alunos que pretendem seguir para cursos Cientí-fico – Humanístico, cursos de Educa-ção e Formação e Profissionais.

Claro que esta decisão deve ser to-mada em função da motivação aca-démica, profissional e pessoal de cada aluno. Mas também é importante co-nhecer as várias instituições de ensino e / ou formação, as modalidades de ensino que oferecem e a acessibilidade das mesmas ao nível dos transportes.

Os Cursos de Educação e Formação e os Cursos Profissionais podem ser uma boa escolha para os alunos que tenham reprovado, desde que se sin-

tam motivados para concluir a escola-ridade através de um percurso flexível e encontrem um curso de acordo com os seus interesses pessoais e profissio-nais.

Todos os alunos têm direito a uma educação de qualidade. Embora exis-tam escolas melhor equipadas e orga-nizadas do que outras para os alunos com deficiências motoras, todas têm o dever de assegurar as necessidades básicas de todos os alunos que a fre-quentam.

Para compreendermos melhor como funcionam na prática estas saídas pro-fissionais, fomos conversar com a res-ponsável pelos cursos profissionais na escola Secundária do Cartaxo – a pro-fessora Carmo Matias.

No Ensino Básico, há dois tipos de cursos: os CEF de nível 2 – Electri-cistas e Empregados Comerciais, de 2 anos, e os CEF de nível 3, tipo 2 - As-sistente Administrativo e Operador de Informática com a duração de 1 ano.

Para ingressar nestes cursos, os alu-nos candidatos têm que cumprir os seguintes requisitos: para o 1º curso, ter completado o 6º ano e ter 15 anos de idade; para o 2º curso, ter o 8º ano completo. Os alunos que se candida-tam aos cursos profissionais do Ensi-no Secundário têm que, obrigatoria-mente, ter completado o 9º ano com sucesso.

No presente ano lectivo, a Escola Secundária do Cartaxo tem a funcio-nar alguns cursos profissionais que dão equivalência ao 12º Ano: Curso Pro-fissional de Informática e de Gestão; Curso Profissional de Secretariado; Curso Profissional de Serviços Jurídi-cos e Curso Profissional de Turismo.

A nova Directora da Escola apos-ta na continuidade dos cursos CEF e profissionais no próximo ano e, de acordo com a rede escolar, a escola vai apresentar candidaturas para estes e outros cursos a funcionar na escola.

No distrito de Santarém, há outras escolas onde os alunos podem fre-quentar este tipo de cursos que abrem o caminho para uma ocupação pro-fissional a curto prazo. Pontével, Rio Maior, Aveiras, Azambuja, Santarém e Tremês, são exemplos de escolas que ministram estes cursos.

Segundo a professora Carmo Ma-tias, estes cursos foram criados com a intenção de satisfazer as necessidades dos alunos com algumas dificuldades; contribuem para a redução da taxa de abandono escolar e, acima de tudo, permitem apetrechar os alunos de fer-ramentas capazes de os capacitar para o mundo do trabalho. Não se iludam aqueles que pensam que frequentar estes cursos é tarefa fácil; os alunos têm que trabalhar para garantir o seu aproveitamento.

Links úteis

http://joomla.esec-cartaxo.rcts.pt

www.eprm.pt

www.epvt.pt www.iefp.pt

www.novasoportunidades.gov.pt

www.etpr.pt

Notícias da EB1 nº2 do CartaxoActividades do 4ºA

• Beatriz Rosa, Eduardo, Cláudio, João e Marta

O 4º ano iniciou, no 2º período, o projecto “Saber+Crescer” com o objec-tivo de aprendermos a conhecer-nos, a gostarmos de nós, a conseguirmos compreender os outros, a saber esco-lher, a saber dizer “não”, enfim, a saber ser e saber estar.

A partir do 2º período, começámos a ter actividades desportivas à terça-fei-ra, ao último tempo, em conjunto com a turma do 3ºB, com o objectivo de

desenvolver as relações entre os pares e fomentar o trabalho de equipa.

Em Janeiro tivemos o corta-mato, cujos representantes ficaram em 3º lu-gar e, em Fevereiro, o mega-sprinter, que também foi uma actividade inte-ressante.

A nossa escola participou no desfile de Carnaval, foi muito divertido e ti-rámos uma fotografia de grupo.

Para comemorar o Dia da Amiza-de, fizemos o jogo “O amigo invisí-vel”. Cada aluno tirou um papel com o nome de um colega e tinha de fazer

surpresas engraçadas, durante uma semana. Cada amigo teria de descobrir quem era o seu amigo invisível.

Este mês vamos fazer uma horta biológica para aprendermos a cultivar sem utilizar produtos químicos ( her-bicidas, pesticidas,…).

Ainda este mês, iremos comemorar o Dia da Poesia pelas ruas do Cartaxo, como aconteceu no ano lectivo ante-rior.

As ciências experimentais estão a ser um sucesso. Já fizemos muitas experi-ências. A última foi a construção do xilofone.

o nosso agrupamento14 o nosso concelho 15

No passado dia 9 de Março, os alu-nos do 5º ano foram visitar Aljubar-rota e o Mosteiro da Batalha. Depois de alguns contratempos na partida, lá seguimos viagem rumo ao local onde,

em 1385, se deu uma das mais impor-tantes e lendárias batalhas da nossa História. Todos aqueles que participa-ram nesta viagem entusiasmaram-se com tudo aquilo que viram, tanto no campo de Aljubarrota como no Mos-teiro da Batalha, mandado construir no século XIV pelo Rei que inaugurou a Segunda Dinastia – D. João I.

Todos os alunos participantes estão de parabéns pelo seu comportamento durante toda a visita!

Lisboa medieval e o Padrão dos DescobrimentosVisita de estudo para as turmas do 7º ano

No passado dia 4 de Março, a cidade de Lisboa recebeu 42 alunos do 7º ano da nossa escola. No âmbito das disci-plinas de História e Geografia do 3º Ciclo, os alunos foram visitar a Lisboa Medieval e o Padrão dos Descobri-mentos.

Da parte da manhã, foi possível ca-minhar em alguns bairros de Lisboa onde ainda podemos ver muitos vestí-

Visita de estudo a Aljubarrota e BatalhaOs alunos do 5º ano ao encontro da nossa História

A caminho do Mosteiro da Batalha

Todos reunidos no campo de Aljubarrota

A táctica e o armamento utilizados em Aljubarrota

Os alunos vestiram trajes alusivos à época

gios da cidade medieval. Fomos gen-tilmente recebidos por duas guias que nos explicaram detalhadamente mui-tos aspectos do quotidiano medieval.

Da parte da tarde, subimos ao topo do Padrão dos Descobrimentos e co-nhecemos toda a simbologia da enor-me rosa-dos-ventos que se estende à frente deste grandioso monumento. Mais uma vez, os nossos alunos me-recem os parabéns dos professores acompanhantes pelo seu comporta-mento e interesse.

O Cartaxo de antigamenteAlgumas coisas mudaram...

• Bruna Morgadinho, Carolina Costa, Catarina Oliveira, Inês Coelho, Rafaela Neves

A equipa que tinha em mãos o pro-jecto “Cartaxo de ontem e de hoje” foi entrevistar a comunidade menos jovem que habita no Cartaxo e, pelos vistos, a pesquisa deu frutos.

Saímos da escola e dirigimo-nos ao

barbeiro onde encontrámos dois se-nhores na casa dos 70 anos, que, atra-vés de inúmeros autocolantes reunidos nos espelhos da já antiga barbearia, nos contaram todas as histórias que as paredes, agora já sem tinta, testemu-nharam, bem como os inúmeros acon-tecimentos marcantes que mudaram a nossa cidade.

Com o passar dos anos, segundo os senhores, a comunidade juvenil per-deu o respeito pelos mais velhos “…a malta nova derrete isto tudo… o res-peito é pouco…”. Estes homens, mar-cados pelo passar do tempo, assistiram a pequenas catástrofes, tais como os incêndios da Câmara Municipal e do edifício dos Correios.

Não foram só as catástrofes que marcaram a cidade, mas também a de-gradação do jardim municipal: “...tudo menos jardim, antigamente era digno de ver, agora uma desgraça…”.

De seguida, fomos visitar o conheci-do senhor Howell Guedes (sr. Guedes, com 78 anos, e que sempre viveu no

A barbearia e os seus autocolantes

Cartaxo). Com esta visita, fi-c á m o s a saber que o sr. Guedes é proprie-tário da primeira loja de comércio

do Cartaxo, com cerca de 120 anos. Fomos também a uma farmácia,

(Correia dos Santos), onde o pro-prietário (desde 2001) nos informou que antigamente apenas se vendiam produtos manipulados, ou seja, pre-parados no momento e feitos especi-ficamente para um indivíduo. Foi en-tão que descobrimos que o avô do sr. Guedes produzira a primeira pasta de dentes, tendo também sido proprietá-rio da farmácia Correia dos Santos!

Com esta reportagem, concluímos que a maioria das pessoas entrevista-das prefere o Cartaxo de antigamente, não só pelo espírito de entreajuda, mas também pelo clima de regressão que se vive hoje em dia a vários níveis.

O Sr. Guedes

Tal como muitos jovens também nós temos o sonho de um dia formar uma banda. No entanto, sem ajuda, isto parece-nos uma tarefa árdua. De-cidimos por isso ir conversar com uma banda do Cartaxo e saber mais sobre a sua vida musical.

À conversa com Miguel Mendes, guitarrista da banda Platypus, des-cobrimos como eles formaram a sua banda. Inicialmente, a ideia de formar uma banda foi dos primeiros quatro elementos da mesma, pois todos eles tocavam instrumentos e eram os me-lhores amigos. Começaram por se reu-nir na casa do Tomás (baterista), mais precisamente no quarto do mesmo. A banda foi formada em 2007 por qua-tro rapazes: Tomás Borralho (bateria), Diogo Cruz (baixo), Miguel Mendes (guitarra) e Ricardo Raposo (voz e teclas). No ano de 2009, juntou-se à banda um novo membro: João Galelo (guitarra). Nesse mesmo ano, o Ricar-

do abandonou a banda por motivos pessoais. Entretanto juntou-se a eles um novo elemento como vocalista e teclista: Francisco Antunes. Actual-mente, os membros dos Platypus já têm um mini estúdio onde é possível gravar as suas próprias músicas.

Achámos curioso o nome da banda

e por isso quisemos descobrir a sua origem. O Miguel contou-nos assim a sua pequena história. De facto, o Pla-typus é um ornitorrinco, que vive na Austrália, e é um dos raros mamíferos que põe ovos. Interessante.

O nome surgiu porque o Tomás já viveu na Austrália.

Agora, em 2010, os Platypus vão mudar de nome, pois esta 'nova' ban-da, com novos elementos, tem outro rumo: lançamento de um pequeno álbum de originais. Em princípio irão chamar-se “Koala”. Bem fixe, não?

Os futuros Koala já deram imen-sos concertos no Cartaxo, mas agora vão mudar de rumo e irão dar alguns concertos em Lisboa e arredores e, tal como todas as bandas, alimentam o sonho de se internacionalizar.

Como formar uma banda?O exemplo dos Platypus, banda do Cartaxo

• Catarina Santos, Jéssica Cortinhas, Nádia Reis

o nosso concelho16 outras histórias 17

A equipa do “Cartaxinho” foi co-nhecer melhor o rancho folclórico da nossa cidade. Conversámos com a D. Elvira que é uma das mais antigas co-laboradoras, uma das muitas senhoras que representam o nosso concelho, através do Rancho Folclórico. Esta se-nhora entrou com 5 anos, pois gostava muito de dançar e aconselha vivamen-te os jovens a entrarem porque é uma das muitas formas de criar ligações com outros povos e culturas. "Eu por experiência gosto mais de dançar com os mais novos do que com os mais ve-lhos. Aprendo mais com os jovens", disse a D. Elvira para dar o exemplo de como os principiantes são bem acolhidos pelos veteranos. O Rancho Folclórico tem como objectivo pre-servar a nossa cultura, pois é muito valiosa para se perder. Anteriormente ensaiavam duas vezes por dia e agora é uma vez por semana, mas a tradi-

ção mantém-se como antigamente. O Folclore é uma família.

A equipa do Jornal também quis conversar com o Sr. António Domin-gos, um dos responsáveis pelo Rancho

Folclórico do Cartaxo. O nosso ran-cho conta já com 63 anos desde a sua primeira exibição. Na secção infantil, os mais pequenos são ensinados para depois fazerem a sua passagem para a secção adulta. Para além da secção infantil e da adulta existem também as “glórias vivas” onde estão as pessoas que contam já com um longo repertó-rio folclórico. Na conversa com o Sr. António pudemos verificar o orgulho que este homem tem pelo seu trabalho, trabalho este que rendeu muito para o nosso município. Hoje em dia o Ran-cho Folclórico do Cartaxo é membro efectivo da Federação de Folclore Por-tuguês.

Para além de ter saídas dentro de Portugal, o nosso rancho conta tam-bém com saídas ao estrangeiro, onde participa em festivais internacionais de dança folclórica. Entre outros fes-tivais, um dos mais marcantes para o nosso entrevistado foi um festival que contava com a participação da Argen-tina, Turquia, França, República Che-ca e Portugal, pois sente-se o calor dos emigrantes. Ao falarmos da relação dos jovens com o folclore, a resposta imediata do nosso entrevistado foi: “há muita juventude ligada ao folclore na nossa região”.

• Gisela Ventura, Mariana Pimpão, Marta Ângelo, Ruben Silva

Rancho Folclórico do CartaxoA tradição atravessa gerações

Como estamos de cultura geral?Sabichões ou ignorantes? • Ana Pascoal, Beatriz Bravo, Lídia

Miron, Patrícia Dias

Este questionário foi feito a 50 alu-nos da escola EB 2,3 José Tagarro, es-colhidos aleatoriamente.

Consiste num estudo sobre a cultu-ra geral das crianças desta escola, que pode muito bem representar também Portugal inteiro.

Como montar um PC para jogar • Nazar Vershinin, Nelson Sousa,

Paulo Vasques, Tito Júnior

Ter uma motherboard que aguen-1. te bem.

Ter um bom processador para que 2. os jogos corram rapidamente.

É fundamental ter uma boa placa 3. gráfica.

Estas três peças são as peças prin-cipais para ter um PC adequado para jogos.

Para um PC correr todos os jogos, necessita de uma boa Motherboard, em seguida um bom Processador e uma boa Placa Gráfica. O computa-dor necessita ainda de uma boa memó-ria para armazenar o jogo. A memoria RAM também é muito importante. Nos jogos da actualidade um PC ne-cessita de pelo menos 4gb de memória RAM, para não haver falhas no jogo.

Um PC não precisa ter um bom vi-sual para ter um bom desempenho.

É conveniente ter um bom rato, um

tapete deslizante e um teclado para jogos.

Para um jogador sentir que está a “viver” o jogo, é aconselhável ter um bom ecrã, tal como um LCD, ou o PC ligado a um projector. Irá parecer que está no interior do jogo. Finalmente, com um sistema 5/1 de som, é um es-pectáculo, podemos desfrutar do nos-so jogo à vontade.

Motherboard – Asus Rampage Formula Preço – 300€ a 500€

Placa Gráfica – ATI Radeon HD 5870 Preço – 299€

Processador Intel core I7 – 920 boxed Preço – 500€ a 700

É tão bom ser traquina,Esconder a placa à tia Joaquina!

É tão bom ser cruel,Comer do amigo o farnel!

É tão bom ser teimoso,Nunca dar paz ao Cardoso!

É tão bom ser brincalhão,Fechar o cão num caixão!

É tão mau ser bonzinho,Fazer tudo bonitinho!

Mas… é preciso!Se não a mãeResolve ser má também!

outras histórias18 outras histórias 19

Ler é um prazer

Marta Gaia / 6ºB

Bárbara Santos / 6ºB

A Bela InfantaNa discoteca

Estava a Bela InfantaNa discoteca a dançarViu vir um belo rapazQue se estava a aproximar:Era alto louro e tinha olhos azuis.Era atraente e muito jeitoso.Até se parecia com um actor famoso!O rapaz convidou-a Para uma bebida tomar.Ela aceitou,E logo se apaixonou.Ele pediu-lhe o seu contactoE toda a noite com ele dançou.Quando a madrugada chegou,O seu número de telemóvel lhe dei-xou.Em casa, na escola, em todo o lugar,Nele não parava de pensar…Mas o estúpido do telemóvelNunca mais o ouviu tocar!Certo dia, ao jardim foi passearE quem foi encontrar?!Aquele belo rapazQue nos seus pensamentos Vivia sem fim!Num banco de jardimCom outra a namorar!A Bela Infanta, desiludida,Nunca mais se deixou enganar!

• Cristiana Oliveira, Beatriz Matos, Luís Carlos, Claida Ferreira

O SobreiroAlgumas curiosidades

• Andreia Henriques, Catarina Vieira, Inês Fernandes, Joana Alves

BullyingUm fenómeno actual

• Daniel Parreira, João Barros, Marcelo Silva, Miguel Maltinha

O bullying é um tipo de violência que se caracteriza por ser intencional, física, verbal e/ou psicológica sobre um ou mais indivíduos.

O bullying ocorre em qualquer lu-gar, data e hora. Este problema tor-na-se possível a partir do momento em que alguns estudantes têm maior poder do que outros e várias vezes as consequências de se ser vítima deste fenómeno são extremas, como é o caso do suicídio.

A primeira pessoa a estudar o bullying foi o Professor Dan Olweus, da Uni-versidade de Bergen, na Noruega.

Algumas das consequências do bullying para a vítima são as seguin-tes:

Baixa auto-estima;•Medo; •Angústia;•Pesadelos; •Falta de vontade de ir à escola e •rejeição da mesma;

Ansiedade, dificuldades de rela-•cionamento interpessoal; Mudanças de humor súbitas; •Vómitos; •Urinar na cama;•Falta de apetite ou apetite vo-•raz;Choro; •Insónias;•Stress;•Suicídio; •Medo do escuro.•

Na nossa opinião, nesta escola não há muitos casos de bullying porque é uma escola pequena, as pessoas dão-se bem e não querem fazer mal umas às outras. Noutras escolas há bullying porque o ambiente escolar é diferen-te do nosso, existem alguns rapazes (e também raparigas) que tomam drogas e álcool, faltam às aulas e pensam que são os mais fortes.

É tão bom não ter juízo

A turma do 5ºD

A AliteraçãoA família s e a serpente

A avó Susana Saiu da sala,Foi ao sótãoBuscar a bengala E viu uma serpente.A avó sussurrou Chamando a sua filha, SandraSandra, assustada, com a serpenteQue assobiava,Simulou sempre estar sossegada.Sem parecer, mandou um S.O.S.Esse serviu para, tudo solucionar:A serpente sumiu!A família s sorriuE foi festejar!

• Claida Ferreira, Joana Vasconcelos, Tomás Pais

Carlota Laçarota • Beatriz Matos, Maria Valada,

Tiago Silva

Carlota LaçarotaTinha um grande casarão;Não era uma casa,Mais parecia um casteloCoberto de casca de limão. Casualmente convidou o Carlos que comprou uma cassete.Foram passear, viram várias carroçasQue carregavam massarocas. Carlos tinha vestido uma camisa colorida,Para a saída;Estava por ela caidinho E deu-lhe um cravo com calor e carinho!

O Barnabé

• Américo Fernandes, Ricardo Fonseca

A babá tem um bebé Chamado Barnabé.A babá deu a bananaAo Barnabé Que tem um bonito bibeE um belo boné!

o cantinho do 1º ciclo20

Ana Catarina Costa Leonardo Fialho

Paulo RibeiroVanessa Filipa

No mês de Dezembro, a BE-CRE da EB1 nº 1 do Cartaxo contou com a presença de uma con-tadora de histórias da Livraria Infantil "Aqui há Gato".

Para além de ouvirem várias histórias, os alu-nos aprenderam a fazer uma dobragem de um gato.

No dia 7 de Janeiro, a Coordenadora da BE-CRE e a Professora Bi-bliotecária da EB1 nº 1 do Cartaxo, procederam à entrega de livros do PNL aos alunos do 1º ano de escolaridade das várias escolas do Agru-pamento. Todos ado-raram os presentes que receberam! No final do 1º Período,

a BE-CRE da EB1 nº 1 do Cartaxo promoveu a “leitura interturmas” de uma história de Natal.

No período da tarde, cada turma rodou pelas diferentes salas onde fo-ram apresentadas activi-dades alusivas à época.

A ReciclagemVista pelos alunos do 3ºA da EB1 nº3 do Cartaxo