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CENTRO DE TREINAMENTO
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS
Maria Luiza Guzzo Vist Enfermeira Especialista em Urgências e Emergências e em Educação Profissional na Área de Saúde:
Enfermagem
Porto Alegre, 2013
C-vist
CENTRO DE TREINAMENTO
©2013 C-Vist – Centro de Treinamento. Alguns direitos reservados.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS
Maria Luiza Guzzo Vist Enfermeira Especialista em Urgências e Emergências e em Educação Profissional na Área de Saúde:
Enfermagem
C-Vist – Centro de Treinamento Rua Frei Germano, 275/301 | Partenon | Porto Alegre | RS
(51) 9249-2384 | [email protected] http://www.cvist.com.br
Porto Alegre, 2013
C-vist
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 4
2 SISTEMA RESPIRATÓRIO .......................................................................................................... 4
3 PRIMEIROS SOCORROS ............................................................................................................ 6
3.1 Avaliação da Via Aérea e Ventilação .................................................................................... 8
3.2 Desobstrução Manual da Via Aérea ..................................................................................... 8
3.3 Manobras Manuais para Desobstrução da Via Aérea no Paciente Inconsciente ........................ 8
3.4 Parada e Insuficiência Respiratória .................................................................................... 12
3.5 Parada Cardiorrespiratória ................................................................................................. 13
3.6 Hemorragias ....................................................................................................................... 18
3.7 Queimaduras ...................................................................................................................... 21
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................ 23
C-Vist – Maria Luiza Guzzo Vist – Noções de Primeiros Socorros
4
1 INTRODUÇÃO
Este curso de noções de primeiros socorros pretende apresentar uma abordagem
introdutória para o primeiro atendimento às vítimas de paradas e insuficiências respiratórias
e cardiorrespiratórias, hemorragias e queimaduras, destacando aspectos anatômicos do
corpo humano e técnicas necessárias para manter a vida e integridade física das vítimas até a
chegada do socorro avançado.
2 SISTEMA RESPIRATÓRIO
As vias aéreas são muito importantes no manejo da reanimação
cardiorrespiratória. Quando não se mantém a oxigenação e a ventilação, ocorre uma lesão
cerebral secundária, agravando a lesão cerebral primaria causada pelo trauma. Portanto
devemos assegurar à permeabilidade das vias aéreas mantendo a oxigenação e ventilação de
suporte a vítima, são etapas importantes na redução de lesão cerebral e no aumento das
chances de vida.
A oxigenação cerebral e a oferta de oxigênio para os outros órgãos, proporcionada
pelo manejo adequado das vias aéreas continua sendo muito importante no atendimento pré-
hospitalar.
O sistema respiratório desempenha três funções importantes:
• fornece oxigênio às células vermelha (sangue), que o carregam para todas as células do corpo;
• no metabolismo aeróbico, essas células usam o oxigênio como combustível para produzir energia;
• retira do organismo o dióxido de carbono (CO2).
Noções de Anatomia do Sistema Respiratório:
O sistema respiratório é composto pelas vias aéreas superiores e inferiores, que incluem os
pulmões. Todas as partes são importantes para que ocorram as trocas gasosas.
Vias aéreas trajeto que permite que o ar atmosférico entre pelo nariz, boca, faringe, traqueia,
brônquios e bronquíolos até chegar aos alvéolos. A cada inspiração, um adulto de porte médio
inala cerca de 500 ml de ar. Cerca de 150 ml de ar fica nas vias aéreas, nunca atingindo os
alvéolos para participar do processo das trocas gasosas. O espaço no qual o ar fica retido é
conhecido como espaço morto. Esse ar não é utilizado para a oxigenação por que não alcança
os alvéolos.
C-Vist – Maria Luiza Guzzo Vist – Noções de Primeiros Socorros
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Alvéolos são pequenos sacos aéreos nos
pulmões que recebem o ar fresco, que
contém 21% de oxigênio das vias aéreas e
captam o dióxido de carbono do sangue.
Trocas gasosas é o processo no qual o
oxigênio entra na corrente sanguínea e o
dióxido de carbono é eliminado.
Vias aéreas superiores: formadas pelo
nariz, boca faringe e a laringe.
Vias aéreas inferiores: compreendem a
traqueia, os brônquios e os bronquíolos.
Componente neuromuscular: composto
pelo centro respiratório encefálico, os
nervos que vão aos músculos respiratórios
e os que vêm deles.
A caixa torácica está formada
pelas costelas que são fixadas posteriormente na coluna vertebral e anteriormente ao
esterno.
Principais músculos respiratórios: diafragma, intercostais e alguns músculos do
pescoço e da cintura escapular.
Mecânica Respiratória
A mecânica respiratória consiste nos movimentos de inspiração e expiração. Na inspiração
ocorre à dilatação da caixa torácica, o diafragma se contrai e o conteúdo abdominal é
impulsionado para baixo e nos movimentos da expiração ocorre diminuição do tórax.
Fatores importantes na mecânica respiratória: a participação dos músculos torácicos, do
diafragma, pressão negativa na cavidade pleural e estímulos nervosos.
As trocas gasosas são realizadas nos alvéolos, que são permeáveis ao oxigênio e
gás carbônico retendo as impurezas do ar que é inspirado, eliminando estas impurezas através
dos vasos linfáticos. Possuímos em torno de 300 milhões de alvéolos, que são envoltos por
capilares venosos e arteriais responsáveis pelo processo das trocas gasosas.
Respiração
Respiração é uma das características dos seres vivos, consistindo na absorção pelo
Figura 1 - Sistema respiratório
C-Vist – Maria Luiza Guzzo Vist – Noções de Primeiros Socorros
6
organismo de oxigênio e a eliminação do gás
carbônico que resulta de oxidações celulares.
Encontramos o centro respiratório
na medula bulbar, que trabalha de forma
involuntária e automática, mas que pode sofrer
a ação de reações químicas e da composição do
sangue, reflexos nervosos e psíquicos. O mais
importante excitante é o aumento da taxa de
gás carbônico no sangue.
Função do sistema cardiovascular
Transportar sangue oxigenado dos pulmões às células do organismo e sangue com
dióxido de carbono das células do organismo para os pulmões. Se a oxigenação do sangue nos
pulmões diminui por insuficiência respiratória ou se o fornecimento de sangue através do
débito cardíaco for reduzido por uma função cardiovascular deficiente, haverá a diminuição
da oferta de oxigênio às células e ocorrerá a hipóxia nos tecidos. Então as células devem
mudar das vias que requer oxigênio para vias que não requer oxigênio, gerando ácido láctico
e outros ácidos e o paciente entrará em acidose metabólica.
3 PRIMEIROS SOCORROS
A atuação do socorrista frente a uma situação emergencial seja num acidente com
várias vítimas ou diante de pessoas com mal súbito deve seguir uma rotina e respeitar etapas
fundamentais de atendimento:
• assumir a situação; • avaliar a cena; • avaliar as vítimas; • estabelecer prioridades de atendimento; • iniciar medidas de suporte básico de vida.
ASSUMIR A SITUAÇÃO
Entendemos com isto assumir a LIDERANÇA do atendimento dando ordens claras
para evitar o PÂNICO, tranquilizar as vítimas, coordenar as ações de ajuda e solicitar
atendimento qualificado.
AVALIAR A CENA
Garantir a segurança dos socorristas e do doente.
Figura 2 - Sistema respiratório
C-Vist – Maria Luiza Guzzo Vist – Noções de Primeiros Socorros
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A segurança da cena deve ter prioridade máxima. Isso não inclui apenas a
segurança do doente, mas também a segurança dos socorristas. Com base nas informações e
na visualização do cena podemos imaginar os possíveis ricos.
Em uma colisão de carros, as ameaças podem ser representadas por trânsito,
materiais perigosos, fogo e queda de fios elétricos.
Em caso de uma vítima baleada, devemos nos lembrar que o criminoso ainda pode
estar no local. Um socorrista que se expõe a riscos desnecessários pode tornar-se outra vítima.
• a) SUPORTE BÁSICO DE VIDA – Consiste em intervenções que podem ser realizadas por leigos treinados, para garantir o reconhecimento das emergências comuns, o acesso ao suporte avançado de vida em cardiologia e vias aéreas, respiração, oxigenação e circulação adequadas.
• b) SUPORTE AVANÇADO DE VIDA – Atendimento especializado para a manutenção das funções vitais com a utilização de equipamentos e medicamentos.
AVALIAR AS VÍTIMAS
A abordagem inicial das vítimas consiste na avaliação e identificação das condições
clínicas e lesões que produzem risco iminente de vida e, concomitantemente, estabelecer
condutas para a estabilização das funções vitais. As condições clínicas que representam o risco
de vida são obstruções das vias aéreas, respiração ineficaz, trauma cervical, instabilidade
circulatória e, às vezes, alterações no nível de consciência. Posicione a vítima, abra as vias
aéreas, tranquilize a vítima, nunca dê água ou qualquer outra bebida para a vítima.
ESTABELECER PRIORIDADES
Estabelecer prioridades no atendimento significa que o socorrista deve selecionar
a vítima que necessita atendimento prioritário (risco iminente de vida) e portanto deverá ser
atendida em primeiro lugar. Fazer esta triagem nem sempre é tarefa fácil. Esta sistematização
organiza e orienta os socorristas em relação às manobras prioritárias no suporte básico à vida.
INICIAR MEDIDAS DE SUPORTE BÁSICO À VIDA
Tendo sido estabelecida a prioridade de atendimento o socorrista inicia as
manobras de suporte básico de vida. Ambas utilizam a sistematização preconizada por órgãos
oficiais de assistência às emergências como o ATLS, ACLS entre outros. Esta sistematização
segue a regra do “ABCDE”.
• “A” - Airway Via aérea com controle da coluna cervical
• “B” - Breathing and ventilation
C-Vist – Maria Luiza Guzzo Vist – Noções de Primeiros Socorros
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Respiração e ventilação • “C” - Circulation with hemorrage control
Circulação e controle das hemorragias • “D” - Disability: neurologic status
Avaliação neurológica - nível de consciência • “E” - Exposure with control of hipothermia
Exposição do paciente com controle da hipotermia.
3.1 Avaliação da Via Aérea e Ventilação
Quando o nível de consciência da vítima é reduzido, devemos avaliar a via aérea
antes das demais lesões.
Na avaliação primária devemos observar o posicionamento da via aérea: Ao fazer
contato visual com a vítima, devemos observar o seu posicionamento. As vítimas em posição
dorsal são suscetíveis à obstrução da via aérea pela queda da língua que é a causa mais comum
de obstrução. Todo doente com redução do nível de consciência deve ser reavaliado com
frequência devido ao risco de ocorrer a obstrução da via aérea.
Independente da técnica realizada para a abertura das vias aéreas o socorrista
deve ter em mente o risco de lesão cervical em vítimas de trauma.
O uso de qualquer uma das técnicas para abertura da via aérea necessita de
estabilização simultânea da coluna cervical em posição neutra até total imobilização.
3.2 Desobstrução Manual da Via Aérea
Primeiro passo: realizar uma rápida inspeção visual na orofaringe, observando a
presença de pedaços de alimentos, dentes quebrados e sangue. O socorrista devem usar
barreira de proteção (luva) para a retirada desse material da boca da vítima. O
posicionamento do doente em decúbito lateral, quando não contraindicado por um possível
trauma medular, permite que a gravidade auxilie a eliminação de secreções, sangue e vômitos.
3.3 Manobras Manuais para Desobstrução da Via Aérea no Paciente Inconsciente
Tração da mandíbula no trauma: quando há suspeita de traumatismo craniano,
cervical ou facial, o socorrista deve manter a coluna cervical alinhada em posição neutra.
Essa manobra de tração da mandíbula permite abrir a via aérea com pouco ou
nenhum movimento da cabeça e da coluna cervical.
C-Vist – Maria Luiza Guzzo Vist – Noções de Primeiros Socorros
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Figura 3 - Tração de mandíbula
Elevação do mento no trauma: essa técnica é utilizada para aliviar a obstrução
anatômica em pacientes que respiram espontaneamente.
Ambas as técnicas resultam na movimentação da mandíbula anteriormente.
Obstrução das vias aéreas por corpo estranho - OVACE ou engasgo
A obstrução ou engasgo acomete um
número grande de adultos e devem ser
prevenidos. Quando tratada de forma rápida
a manobra adequada pode evitar que essa
obstrução evolua pra uma parada
respiratória ou parada cardiopulmonar.
As obstruções de vias aéreas podem ser
classificadas:
• obstrução severa ou total: quando a vítima não emite som nenhum, apresenta cianose (coloração azulada), na pele, nos lábios e extremidades ou está inconsciente.
• obstrução leve ou parcial: quando a vítima consegue, mesmo com esforço, tossir, emitir algum som de respiração.
Ao nos depararmos com uma vítima em obstrução de vias aérea severa ou total,
devemos agir da seguinte forma:
Se a vítima apresentar forte estresse respiratório, ausência de sons, tosse ineficaz, promova
as manobras de desobstrução caso contrário estimule a tosse por parte da vítima.
As manobras consistem em que o atendente se posicione atrás da vítima com uma boa base
de pernas e pés firmes no chão, para evitar quedas, os braços em volta da região abdominal
Figura 4 - Tração de mandíbula
C-Vist – Maria Luiza Guzzo Vist – Noções de Primeiros Socorros
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com a mão fechada entre a cicatriz umbilical e o processo xifoide e a outra mão deve recobrir
a mão que está em contato com o abdômen da vítima e promova compressões em forma de
“J”, ou seja, para dentro e para cima sucessivamente até a liberação da passagem de ar ou até
a inconsciência da vítima.
Essa manobra é bem eficaz e em cerca de 90% dos
casos promove a liberação das vias aéreas, mas não
desconsidere uma avaliação posterior ao evento por
parte de um médico, afim de, eximir possíveis lesões
internas.
Se a vítima ficar inconsciente, peça ajuda para acionar
o sistema médico especializado e realize as manobras
de RCP, verificando a boca da vítima para ver se
visualiza o objeto obstrutor a cada ventilação e após
as 30 compressões, não faça varredura digital ás cegas
na boca da vítima.
Se o atendente visualizar o objeto remova-o e verifique a respiração da vítima e
se necessário continue com a reanimação.
Se o tórax expandir é sinal que a via aérea esta pérvia, realize uma avaliação rápida
da vítima e permaneça com a reanimação se necessário até a chegada do atendimento
Resumo dos principais pontos de discussão e alterações nas recomendações da
Diretrizes da AHA 2010 para reanimação cardiopulmonar para adultos por socorristas leigos:
Figura 5 - Obstrução severa ou total das vias aéreas
C-Vist – Maria Luiza Guzzo Vist – Noções de Primeiros Socorros
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Figura 6 - Algoritmo de SBV adulto simplificado
Fonte: AHA, Guidelines RCP/ACE,2010
Figura 7 - Procedimento de RCP
Quando a vítima não responde, não apresenta respiração ou se apresentar respiração anormal ou apenas gasping: ACIONE IMEDIATAMENTE O SERVIÇO DE EMERGÊNCIA!
Após acionar o serviço de emergência, inicie a reanimação cardiopulmonar (RCP) imediatamente. Dar ênfase em RCP de alta qualidade, permitindo o retorno total do tórax após cada compressão. Comprima com força e rápido. Alterações na sequência da RCP: C-A-B em vez de A-B-C. Socorrista que atua sozinho, iniciar com as compressões torácicas antes de aplicar a ventilações resgate, 30 compressões torácicas. O procedimento Ver, Ouvir e sentir se há respiração foi Removido da sequência da RCP.
C-Vist – Maria Luiza Guzzo Vist – Noções de Primeiros Socorros
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Após a aplicação de 30 compressões, o socorrista que atuar sozinho deverá abrir
a via aérea da vítima e aplicar duas ventilações com máscara/ barreira de proteção.
3.4 Parada e Insuficiência Respiratória
A parada respiratória é a ausência de movimentos respiratórios.
Na insuficiência respiratória os movimentos respiratórios são inadequados para
manter níveis sanguíneos normais de oxigênio e dióxido de carbono.
As vítimas em parada respiratória requerem ventilação com pressão positiva
mediante ventilação boca-a-boca/máscara ou bolsa/máscara. Pessoas em insuficiência
respiratória podem necessitar de ventilação através de pressão positiva ou a oferta de
oxigênio suplementar para garantir a oxigenação adequada dos tecidos.
Usando barreira de proteção, faça duas ventilações de resgate usando a técnica
BOCA a BOCA ou BOCA a MÁSCARA, mantenha as vias aéreas abertas enquanto realiza as
ventilações.
Figura 8 - Respiração boca-a-boca ou boca-nariz ou boca-máscara
Coloca-se a vítima em decúbito dorsal com os braços ao longo do corpo;
Posicionar-se ao lado da cabeça da vítima;
Abrir a via aérea usando as manobras
Colocar sua boca com firmeza sobre a boca e/ou nariz da vítima; se fizer boca a boca, feche bem as narinas da vítima (usando o polegar e o indicador);
Soprar para dentro da boca e/ou nariz da vítima, até notar elevação do seu tórax (um sopro longo e contínuo para expandir os alvéolos);
Deixar a vítima expirar livremente;
Repetir o movimento de 12 a 20 vezes por minuto (aproximadamente 15 vezes no adulto e 20 vezes na criança).
É possível assim produzir uma FiO² de 16-18%. O valor da PaO² é habitualmente superior a 75mmHg e nos pacientes com pulmões sadios a saturação da hemoglobina pode ser superior a 90%.
C-Vist – Maria Luiza Guzzo Vist – Noções de Primeiros Socorros
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Considerações:
• as ventilações devem ter volume suficiente para elevar o tórax da vítima e está elevação não deve durar mais que 01(um) segundo;
• se não houver elevação na primeira ventilação, refaça a abertura de vias aéreas e efetue novamente a ventilação;
• na técnica BOCA a BOCA, vede o nariz da vítima com os dedos da mão que se encontra sobre a testa da vítima.
3.5 Parada Cardiorrespiratória
Condição súbita e inesperada de deficiência absoluta de oxigenação tissular seja
por ineficácia circulatória ou por cessação da função respiratória. Considerada emergência
médica extrema, cujo resultado é a lesão cerebral irreversível e morte dentro de minutos se
medidas adequadas para restabelecer a ventilação e a circulação não forem tomadas.
A maioria dos casos de parada cardiorrespiratória ocorre em casa, no trabalho ou
em via pública. Como o cérebro não suporta períodos prolongados de hipóxia, a recuperação
dos pacientes atendidos prontamente por leigos é maior do que daqueles atendidos no
hospital após perda de tempo com a remoção.
O período ideal para se iniciar medidas de reanimação cardiopulmonar é o
primeiro minuto após a parada.
Causas de PCR
• obstrução de vias aéreas superiores (asfixias); • cardiopatias- lesões torácicas (trauma); • pneumopatias; • anafilaxias; • convulsões; • hipoglicemias; • choque; • eletrocução; • intoxicações, consumo de drogas; • neuropatias; • sinais indicativos de parada cardiorrespiratória; • diminuição do nível de consciência; • ausência de movimentos respiratórios ou respiração agônica; • ausência de pulso em grandes artérias; • em lactentes pesquisa-se o pulso braquial;
• dilatação das pupilas, sinal tardio: surge 45 seg. após a PCR.
C-Vist – Maria Luiza Guzzo Vist – Noções de Primeiros Socorros
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Tratamento
Suporte básico de vida (SBV): Conjunto de medidas não invasivas que são
adotadas para retardar a morte cerebral e consistem na oxigenação e perfusão de órgãos
vitais até que se possam instituir as medidas de suporte avançado de vida.
• restaurar a circulação; • desobstruir vias aéreas; • restaurar a respiração.
Suporte avançado de vida (SAV): É a manutenção das funções vitais (ventilação e
circulação) através da utilização de equipamentos, drogas e técnicas especializadas.
A frequência de compressão deve ser no mínimo, de 100/minuto.
A profundidade de compressão, o esterno adulto deve ser comprimido, no
mínimo, 2 polegadas (5cm).
SOBRE a linha intermamilar, no centro do tórax da vítima, colocar o calcanhar da
mão (região tênar/hipotênar), com o braço esticado e formando um ângulo de 90° ao tórax
da vítima, comprimir por trinta vezes intercalando com duas ventilações a um ritmo de 100
compressões por minuto, utilizando as duas mãos.
Fibrilação
Arritmia movimento descoordenado do coração, causando a perda da capacidade
de bombear o sangue. É um fenômeno gravíssimo, pois é irreversível naturalmente, que
requer a utilização de um desfibrilador elétrico para a reanimação de uma vítima.
Sintomas de fibrilação ventricular:
• inconsciência; • palidez; • sem respiração; • sem pulso; • alterações da pupila.
Causas de fibrilação ventricular:
• choque elétrico, mecânico, térmico ou químico; • estrangulamento ou afogamento; • cirurgia; • trauma torácico; • cateterismo cardíaco; • hipotermia artificial; • drogas; • origem clínica.
C-Vist – Maria Luiza Guzzo Vist – Noções de Primeiros Socorros
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Desfibrilador externo automático
O DEA deve ser usado imediatamente nos casos de PCR, em vítimas adultas e que a
origem da PCR, denote causa cardíaca, onde o ritmo mais presente é a FIBRILAÇÃO VENTRICULAR,
mas nos casos de PCR em que a causa seja de origem respiratória, deve ser aplicado após a
realização de 5 ciclos ou dois minutos de RCP, devido ao ritmo mais presente nos casos de PCR,
oriundas de Parada Respiratória, ser a Assístolia, ritmo não chocável pelo DEA.
A utilização do DEA deve-se a execução de quatro passos básicos que em todos os
aparelhos, de todos os modelos, são executados na mesma ordem, esse aparelhos dispõem
de indicadores sonoros e luminosos dos passos a serem realizados pelo socorrista, são eles:
LIGAR O APARELHO: Alguns aparelhos ligam ao se abrir a tampa e outros se deve
apertar o botão ON/POWER. Enquanto o aparelho não entrar no modo analisar não deverão
ser interrompidas as compressões durante a instalação das pás.
Figura 9 - Desfibrilador externo automático (DEA)
C-Vist – Maria Luiza Guzzo Vist – Noções de Primeiros Socorros
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Conectar as pás: os eletrodos ou pás do D.E.A devem ser conectadas ao aparelho
(em alguns modelos) e posterior colocá-los no tórax da vitima na posição correta (acima do
mamilo direito e abaixo do mamilo esquerdo).
Em alguns casos aonde não há as pás adequadas para a vítima pediátrica, pode-se
usar as pás de adulto, observando se a relação de tamanho das pás para o tórax não e
excedida, se ocorrer então deverá ser colocada abaixo do mamilo esquerdo e abaixo da
escapula esquerda (anteroposterior).
Figura 10 - Desfibrilador externo automático (DEA)
Analisar o ritmo: alguns aparelhos analisam o ritmo tão logo as pás estejam
conectadas de forma correta, alguns outros requerem que o socorrista aperte o botão do
modo analisar, essa análise e exclusiva do aparelho não tendo o socorrista a interferência no
resultado. Para que a análise seja feita com precisão o socorrista deve solicitar e verificar se
C-Vist – Maria Luiza Guzzo Vist – Noções de Primeiros Socorros
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todos que circundam a vítima estão afastados e se a vítima não esta sob movimentação
nenhuma. As compressões só cessam no momento em que o aparelho entra no modo analisar.
CHOQUE: Se o aparelho detectar o ritmo Fibrilação Ventricular (F.V.)
automaticamente carregará e indicará ao atendente que aperte o botão de descarga do
choque, avisando para que todos se mantenham afastados, o atendente executa o choque,
caso contrário, se o aparelho não detectar uma F.V. o aparelho orientará o atendente a avaliar
a vítima e iniciar a R.C.P. se necessário.
As chances de reversão do ritmo F.V. no primeiro choque são bastante
significativas, mas esse ritmo não se sustenta, necessitando então, das compressões cardíacas
imediatamente após o primeiro choque.
CONSIDERAÇÕES:
Crianças de 1 a 8 anos de idade, o socorrista deve usar um sistema atenuador de
carga pediátrico, se disponível, caso não tenha um DEA com sistema atenuador pediátrico,
deve-se usar um DEA padrão.
Em bebês com menos de 1 ano de idade, é preferível um desfibrilador manual. Se
não houver um desfibrilador manual disponível, aconselha-se um DEA/DAE com atenuação de
carga pediátrica. Se nenhum disponível, usa-se um DEA/DAE sem atenuador de carga.
O tórax da vítima deve estar seco e sem pelos para a utilização das pás.
Não utilize pás pediátricas, use somente pás de adulto.
Este equipamento pode ser utilizado por qualquer pessoa treinada, mas o
aparelho deve estar sob responsabilidade de um diretor técnico (médico) da instituição que
determinará seu protocolo de utilização.
Somente utilizar o aparelho, depois de realizado toda à avaliação inicial protocolar
da vítima.
O desfibrilador elétrico é um capacitor, um equipamento portátil com tecnologia
de onda bifásica para uso em qualquer ambiente. O aparelho é utilizado em unidades de
resgate aéreo e terrestre e fornece suporte avançado à vida.
O DEA (Desfibrilador externo automático), oferece a possibilidade de ser utilizado
por leigos treinados e sob supervisão médica. De operação simples, com alta sensibilidade e
especificidade no diagnóstico de arritmias cardíacas.
C-Vist – Maria Luiza Guzzo Vist – Noções de Primeiros Socorros
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3.6 Hemorragias
Hemorragia é definida como uma perda súbita de volume sanguíneo circulante. O
volume de sangue de um adulto normal corresponde a 7% do seu peso corporal ideal,
aproximadamente 5.000 ml, e não o seu peso real, pois em indivíduos obesos poderíamos
superestimar o cálculo.
Em crianças considera-se 8 a 9% do seu peso corporal (80 a 90ml/kg).
As hemorragias com consequente hipovolemia estão entre as principais causas de
morte em pacientes traumatizados. O diagnóstico está baseado na clínica de inadequada
perfusão tecidual e na história do trauma.
O sangramento pode ser dramático ou sutil. Temos que lembrar que "nenhum
sangramento é insignificante, cada hemácia é importante."
Técnicas:
Figura 11 - Compressão direta + elevação
Compressão direta: o controle da
hemorragia deve ocorrer com prioridade na
compressão direta sobre o local de sangramento,
porém, a capacidade de controlar o sangramento
vai depender do tipo de laceração do vaso, de sua
capacidade de entrar em espasmo, do tamanho e
de sua pressão e capacidade de coagulação.
Quando se faz compressão direta sobre o vaso lesionado, estamos reduzindo o tamanho da
abertura, reduzindo ainda mais o fluxo sanguíneo, mesmo que não ocorra a interrupção, a
hemorragia pode diminuir até que o sistema de coagulação do sangue possa contê-la. A
compressão direta é considerada uma técnica segura e eficaz.
Quando as bandagens mais externas estiverem encharcadas de sangue, podem
ser trocadas, mas a bandagem que está em contato com o ferimento não deve ser retirada.
Torniquete: Devido aos possíveis efeitos adversos de torniquetes e à dificuldade
de sua correta aplicação, seu uso para controlar hemorragias das extremidades é indicado
somente se a aplicação de pressão direta não for eficaz ou possível e se o prestador de
primeiro socorros tiver treinamento no uso de torniquete.
C-Vist – Maria Luiza Guzzo Vist – Noções de Primeiros Socorros
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São várias as experiências com o uso de
torniquetes para controlar hemorragias em campos
de batalha e não há dúvida de que eles funcionam nas
circunstâncias corretas e com o treinamento
adequado. No entanto, não existem dados sobre o
uso de torniquetes por prestadores de primeiros
socorros. Os efeitos adversos dos torniquetes, que podem incluir isquemia e gangrena da
extremidade, bem como choque ou até mesmo a morte, parecem estar relacionados à quantidade de
tempo que permanecem aplicados e sua eficácia é parcialmente dependente do tipo de torniquete.
Em geral, torniquetes especialmente projetados são melhores do que os improvisados.
Figura 13 - Compressão direta + elevação + compressão indireta
Curativo compressivo: é a colocação de uma
compressa grossa presa fortemente a um ferimento para conter a
hemorragia. A pressão da mão é substituída pela bandagem.
Aplicações de compressas frias: as
compressas frias são indicadas nos casos de hemorragia
capilar, tendo o cuidado de não aplicar por tempo
prolongado.
Classificação das hemorragias
As hemorragias podem ser classificadas quanto à porcentagem de sangue perdido;
quanto à sua localização; quanto aos tipos de vasos sangrantes e quanto ao fator desencadeante.
Quanto a porcentagem de sangue perdido:
Classe I: perda de 10 a 15% do volume sanguíneo. Os sinais e sintomas clínicos são
mínimos. Equivale a uma doação de sangue.
Classe II: perda de 15 a 30% do volume circulante. Alguns sinais clínicos começam
a se evidenciar: ansiedade, taquicardia, aumento da FR, retardo no enchimento capilar, PAS
pode estar normal. Paciente necessita de reposição volêmica com soro (cristaloides).
Classe III: perda entre 30 a 40% do volume circulante. Paciente apresenta sinais de
má perfusão tecidual: confusão mental, taquicardia (FC acima de 120bpm), taquipneia, pulso
filiforme, hipotensão arterial sistólica. Necessita de reposição volêmica com cristaloides e
transfusão sanguínea.
Figura 12 - Torniquete (contraindicado!)
C-Vist – Maria Luiza Guzzo Vist – Noções de Primeiros Socorros
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Classe IV: perda de aproximadamente 40% da volemia. Sinais clínicos evidentes:
taquicardia, taquipneia, alteração neurológica importante (COMA), pressão arterial praticamente
inaudível. Exige reposição volêmica com sangue e em muitos casos intervenção cirúrgica.
Quanto à localização:
Externa: são consideradas hemorragias externas aquelas em que o sangue se
exterioriza logo após a sua ocorrência.
Interna: são as hemorragias que se interiorizam para dentro das cavidades
naturais. Não são de identificação óbvia, pois não são visíveis. É necessário alto grau de
suspeição do socorrista, baseado no mecanismo da lesão, presença de marcas ou ferimentos
externos e sinais e sintomas de choque.
Quanto ao tipo de vaso que sangra:
Hemorragia arterial: quando o sangramento é proveniente de uma artéria.
Caracterizada pela saída em jato forte de sangue vermelho vivo, que acompanha os
movimentos pulsáteis do coração.
Hemorragia venosa: é originada pelo rompimento de uma veia. O sangue que jorra
é vermelho-escuro (pobre em oxigênio) e se exterioriza continuamente como se “babasse”. É
mais frequente que a arterial e de mais fácil controle, já que o sangue sai com menor pressão
e mais lentamente. Hemorragia Capilar – ocorre nos pequenos ferimentos, em que os vasos
atingidos são capilares, sejam de artérias ou veias. O sangue é de cor intermediária entre o
vermelho-vivo e o vermelho-escuro e brota em pequenas gotas.
Quanto ao fator desencadeante:
Hemorragia traumática: decorre da ação de um instrumento contundente,
perfurante ou cortante sobre a pele. Muitas vezes o traumatismo contunde apenas a pele,
resultando em uma contusão, isto é, não se realiza a ferida, mas pode haver rompimento de
vasos. Se o vaso rompido for de certo calibre, o sangue inunda os tecidos vizinhos, formando
uma pequena coleção de sangue que denominamos de HEMATOMA. Se os vasos rompidos
forem bem pequenos, o sangue que invade os tecidos, por ser em pequena quantidade,
formam marcas arroxeadas, denominadas de EQUIMOSES.
Hemorragia patológica: são as que ocorrem sem traumatismo algum. São
ocasionadas por certas enfermidades que enfraquecem as paredes dos vasos e a simples
pressão do sangue faz com que estes se rompam.
Tipos de hemorragia externa:
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Otorragia: saída de sangue pelo conduto auditivo externo. É observada nas
fraturas de crânio e em traumatismos no conduto auditivo externo.
Epistaxe: sangramento dos vasos do nariz. Pode ocorrer por alterações na pressão
atmosférica, crise hipertensiva, traumatismos, etc. Manter a pessoa sentada, com a cabeça
reta e respirando pela boca. Apertar as narinas firmemente por 8 a 10 minutos. Se não cessar
o sangramento, fazer tamponamento.
Hemoptise: saída de sangue pela boca, originado do aparelho respiratório. O
sangue flui em jatos, simulando golfadas, precedido de tosse, de cor vermelho vivo e de
aspecto espumoso. Pode ser causado por tuberculose, pneumopatias, edema agudo de
pulmão, etc. Colocar a vítima em repouso com a cabeça virada para o lado e encaminhar para
serviço de saúde.
Estomatorragia: é a saída de sangue pela boca por lesões na cavidade oral. Pode
acontecer nas avitaminoses, extrações dentárias, ferimentos.
Hematêmese: perda de sangue pela boca oriundo do tubo digestivo. É comum nas
varizes esofagianas, úlceras gástricas, traumatismos. Podem ocorrer náuseas que terminam
em vômitos de aspecto sanguinolento escuro, devido a ação do suco gástrico (borra de café).
Deitar a vítima sem travesseiro, não deixar ingerir nada pela boca, cuidar para não aspirar,
encaminhar para atendimento especializado.
Hematúria: é a eliminação de urina sanguinolenta. Ocorre em lesões do aparelho
urinário, nefropatias, cálculos renais, fraturas pélvicas.
Melena: perdas de sangue pelo orifício anal. Sangue de cor preta e odor forte. Em
lesões próximas ao ânus o sangue é vermelho-vivo. Ocorrem em rupturas de hemorróidas,
sangramentos no tubo digestivo, lesões traumáticas de órgãos abdominais que sangram para
dentro de uma víscera oca.
Metrorragia: é a hemorragia genital. Ocorre nos tumores uterinos e traumatismos
do aparelho genital feminino.
3.7 Queimaduras
São lesões causadas quando a pele entra em contato com temperaturas extremas
e substâncias corrosivas.
O grau da lesão varia conforme o agente causador da queimadura e a intensidade
e extensão da pele atingida, quanto maior a aérea, maior é o risco de infecção.
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• 1º grau: atinge a 1ª camada da pele, epiderme, vermelho no local, sem bolhas. • 2º grau: caracterizada por vermelhidão e formação de bolhas d’água; • 3º grau: atinge camadas profundas da pele, ocasionando a destruição das
terminações nervosas e sensitivas do tecido.
Consideramos como pequeno queimado com queimaduras menos de 10% da área
corpórea e acima de 10% da área queimada como um grande queimado.
A consequência dos acidentes com queimaduras de grande extensão tem:
• Infecção presença de microorganismos nas lesões ocorrendo uma infecção generalizada;
• Insuficiência renal pela não formação da urina; • Choque devido à necrose da área queimada; • Vamos atender uma vítima queimada: O que fazer? • Em queimaduras de pequena extensão lavar o local com água corrente, em
temperatura ambiente; • Não aplicar pomadas, vaselina, pasta de dente, babosa; • Atenção as vias aéreas, sinais vitais, sinais de apoio; • As roupas não queimadas podem ser retiradas; as roupas aderidas a pele
deixá-las; • Não furar bolhas; • Podem ser protegidas as áreas queimadas com pano limpo; • Queimaduras em olhos, proteger com gaze.
Figura 14 - Regra dos nove: Pediátrico
Reposição de fluido nas primeiras 24h = 4ml x porcentagem da área queimada x peso (kg)
Figura 15 - Regra dos nove: Adulto
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REFERÊNCIAS
AMERICAN HEART ASSOCIATION. SBV para provedores de saúde. Dallas: AHA, 2002.
AMERICAN HEART ASSOCIATION. Guidelines CPR/ECC: destaques das diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE. Dallas: AHA, 2010 Disponível em: <http://guidelines.ecc.org/>. Acesso em 11 ago. 2013.
AMERICAN HEART ASSOCIATION. Currents in emergency cardiovascular care: highlights of the 2005 American Heart Association Guilelines for cardiopulmonary resuscitation and emergency cardiovascular care. Currents in Emergency Cardiovascular Care, 16. Dallas, 2005, p. 1-26.
CARVALHO, Werther Brunow. Emergências e terapia intensiva pediátrica. 2. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2004.
NATIONAL ASSOCIATION OF EMERGENCY MEDICAL TECHNICIANS. Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado: básico e avançado. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Primeiros socorros: educação à distância. Rio de Janeiro: SENAI, 2001.
SILVA, Evandro de Sena. Reanimação no trauma: manejo e técnica. São Paulo: Martinari: 2012.