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MINISTÉRIO DA FAZENDA. Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil na 4ª Região Fiscal – SRRF04 Divisão de Administração Aduaneira – Diana04
ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICO E ECONÔMICO DE PORTO SECO NO ENTORNO DE SUAPE - EVTE
S U M Á R I O
1. INTRODUÇÃO, pág. 2;
2. ESTUDO SINTÉTICO DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA, pág. 3;
3. ANEXO I – PESQUISA DIRETA, pág. 13;
4. ANEXO II – DEMANDA ESTIMADA, pág. 22;
5. ANEXO III – INFORMAÇÕES SÓCIO-ECONÔMICAS DOS MUNICÍPIOS DO ENTORNO, pág. 42;
6. ANEXO IV – DIMENSIONAMENTO FÍSICO, pág. 47;
7. ANEXO V – ORÇAMENTO DO EMPREENDIMENTO, pág. 58;
8. ANEXO VI – CUSTOS E DESPESAS ANUAIS, pág. 68;
9. ANEXO VII – RECEITA E FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO, pág. 85;
10. ANEXO VIII – CÁLCULO DAS TARIFAS A SEREM COBRADAS DOS USUÁRIOS, pág. 91;
11. ANEXO IX – DOCUMENTOS, pág. 96.
- 2 - ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
INTRODUÇÃO
O grande fluxo do comércio exterior brasileiro passa pelos portos. Em 2011, em peso 89% e 96% das importações e exportações do país, respectivamente, passaram por portos cada vez mais estrangulados e de elevados custos. O aumento do armazenamento de cargas na zona primária*¹ apenas complica a situação. Uma política de interiorização do despacho aduaneiro poderia aliviar a pressão sobre os portos e reduzir o custo Brasil. Neste sentido, os portos secos se apresentam como urgente solução, uma vez que escoam o armazenamento de carga para áreas interior e apresentam reduzidos custos*². Em 2011, apenas 7% (peso) das importações no país foram nacionalizadas em portos secos. Há 10 anos, não se licita novo porto seco.
Nos últimos cinco anos (2006-2011), enquanto nosso comércio exterior cresceu em peso 31% e as importações pela via marítima, 52%, o montante de carga unitizada*³ nacionalizada nos principais terminais portuários do país cresceu 91%. No porto de Suape, 173%. O tempo médio de liberação das importações em tais recintos foi reduzido apenas em 21%, de 15,58 para 12,51 dias (entre a descarga e desembaraço). E o aumento de carga nacionalizada em porto seco foi de apenas 38%.
É evidente que tal margem de crescimento encontra-se bem acima da capacidade normal de ampliação portuária, com conseqüente estrangulamento de suas estruturas, naturalmente limitadas. O aumento proporcional de suas estruturas demandaria grandes somas de recursos públicos e privados. Os portos, idealmente, deveriam estar envolvidos apenas nas operações portuárias, implementando-se todo tratamento subseqüente ou anterior em suas retroáreas.
Portos secos são recintos alfandegados de uso público, situados em zona secundária, nos quais são executados operações de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem, sob controle aduaneiro. As operações de movimentação e armazenagem de mercadorias sob controle aduaneiro, bem assim a prestação de serviços conexos, em porto seco, sujeitam-se ao regime de concessão ou de permissão. A execução das operações e a prestação dos serviços conexos serão efetivadas mediante o regime de permissão, salvo quando os serviços devam ser prestados em porto seco instalado em imóvel pertencente à União, caso em que será adotado o regime de concessão precedida da execução de obra pública. O porto seco é instalado, preferencialmente, adjacente aos portos/aeroportos, às regiões produtoras ou consumidoras. No porto seco são também executados todos os serviços aduaneiros a cargo da Secretaria da Receita Federal, inclusive os de processamento de despacho aduaneiro de importação e de exportação (conferência e desembaraço aduaneiros), permitindo, assim, a interiorização desses serviços no País. A prestação dos serviços aduaneiros em porto seco próximo ao domicílio dos agentes econômicos envolvidos proporciona uma grande simplificação de procedimentos para o contribuinte.
Atualmente, existem 57 portos secos em funcionamento no país*¹¹, assim distribuídos por unidades da federação: Amazonas (01); Distrito Federal (01); Goiás (01); Mato Grosso (01); Pará (01); Pernambuco (01); Bahia (02); Rio de Janeiro (03); Santa Catarina (03); Minas Gerais (04); Espírito Santo (04); Paraná (05); Rio Grande do Sul (06) e São Paulo (25).
________________________________________________________________________________________________ Fonte dos números citados: DW Aduaneiro. (*¹) – Zona primária é a área que compreende as faixas internas de portos e aeroportos. (*²) – Ver matéria publicada na imprensa sobre a questão, item 5, ANEXO IX. (*³) – Carga unitizada é aquela acondicionada numa unidade padrão de carga (container), de forma a facilitar sua operação. (*¹¹) - Fonte: RFB (http://www.receita.fazenda.gov.br/aduana/LocaisRecintosAduaneiros/PortosSecos/PSecos.htm)
- 3 - ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
ESTUDO SINTÉTICO DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA PARA IMPLANTAÇÃO DE PORTO SECO SOB REGIME DE PERMISSÃO NOS MUNICÍPIOS DE JABOATÃO DOS GUARARAPES, IPOJUCA OU CABO DE SANTO AGOSTINHO. 1. PREÂMBULO
Em atendimento à demanda do Governo do Estado de Pernambuco, por
intermédio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, e tendo em vista a necessidade de maior disponibilidade de recintos aduaneiros de uso público em zona secundária nesta região fiscal, a Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil da 4ª Região Fiscal – SRRF04, no sentido de verificar a viabilidade técnica e econômica para instalação de um Porto Seco nos Municípios de JABOATÃO DOS GUARARAPES, IPOJUCA ou CABO DE SANTO AGOSTINHO compreendidos na Região Estratégica do Porto de Suape, sob a jurisdição da Alfândega do Porto de Suape, designou Comissão Especial pela Portaria SRRF04RF n° 227/2011, alterada pela Portaria SRRF 04 nº 471/2011, para elaborar os estudos correspondentes, com a finalidade de atender o disposto no art. 11 da Instrução Normativa SRF nº 55, de 23 de maio de 2000, assim como ao disposto na alínea “a” do inciso I do art. 7º da Instrução Normativa TCU nº 27, de 2 de dezembro de 1998 e no Acórdão TCU nº 1.573, de 29 de outubro de 2003, e respaldar a decisão da Secretaria da Receita Federal do Brasil.
Em atendimento a determinação do artigo 21 da Lei nº 8.987, de 1995, combinado com a alínea f do artigo 11 da Lei nº 9.491, de 1997, um sumário do presente estudo será divulgado juntamente com o edital da licitação para outorga da permissão para a instalação do porto seco. Essa divulgação visa dar conhecimento aos licitantes dos parâmetros utilizados pela Administração para dimensionar o porto seco e calcular as tarifas máximas a serem admitidas nas propostas dos licitantes, além de atender as determinações dos órgãos de controle. Entretanto, não deve ser utilizado por empresas interessadas em participar de eventual licitação como base de sua decisão, pois, como estabelece o inciso IV do artigo 2º da Lei nº 8.987, de 1995, a participação de pessoa jurídica na licitação é por sua conta e risco, cabendo a ela, se julgar necessário, providenciar estudo próprio de viabilidade técnica e econômica considerando as peculiaridades de sua entidade. 2. AVALIAÇÃO PRELIMINAR - PESQUISA DIRETA
Preliminarmente, foi realizada pesquisa direta junto a empresas selecionadas como clientes em potencial do futuro Porto Seco por meio de questionário objetivo e critérios estabelecidos no ANEXO I deste estudo, obtendo-se os seguintes resultados: 2.1. IMPORTAÇÃO Quadro I
Representatividade Amostra Empresas Quant. Valor % Peso %
Consultadas 79 81,46 86,24 Respostas 32 58% 61% 2.2. EXPORTAÇÃO Quadro II
- 4 - ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
Representatividade Amostra Empresas Quant.
Valor % Peso % Consultadas 32 80,09 69,06 Respostas 18 48% 41%
Os percentuais valor e peso das empresas consultadas referem-se ao total das movimentações no período, e o valor e peso das respostas referem-se ao percentual em relação aos valores das empresas consultadas.
Em resumo, de um total de 95 empresas consultadas, 32 encaminharam respostas, das quais 17 operam na importação e exportação; 15 apenas na importação; e 1 apenas na exportação. Do total das 32 empresas que responderam, apenas duas expressaram não ter interesse na utilização dos serviços de um porto seco no entorno de Suape, o que indica uma alta demanda para tais serviços na região. 3. LEVANTAMENTO DA DEMANDA
No levantamento da demanda, para fins deste estudo de viabilidade, foram pesquisados, no sistema DW (Data Warehousing) da Receita Federal do Brasil - RFB, os dados estatísticos de comércio exterior do fluxo de carga geral (unitizada), descarregada no porto de Suape e nacionalizada no estado, para os últimos 10 anos, conforme se destaca no ANEXO II, constatando-se um vertiginoso crescimento, em seus valores e pesos.
O Estado de Pernambuco, pela sua posição central em relação ao nordeste do país e América Latina e proximidade dos mercados europeu e americano (norte), possui vocação natural ao comércio exterior, comparativamente ao restante do país. Entre 2006 e 2011, o montante de carga nacionalizada no estado cresceu 318% (valor-R$), contra 99% no país.
Toda esta expressão de crescimento passa pelo porto de Suape, através dos grandes investimentos que lá se instalam em seu complexo industrial e portuário. Em 2008, o porto foi classificado em matéria das revistas Exame (Ed. 916, 17/04/2008) e Veja (Ed. 2070, 23/07/2008) como o maior ‘pólo de investimento' e 'canteiro de obras' do país, respectivamente. O Instituto COPPEAD da UFRJ, no mesmo ano, classificou-o como o melhor porto público do país. E em recente matéria publicada na revista inglesa The New Economy, foi classificado como a melhor infraestrutura portuária do Brasil em 2011, no artigo Emerging Market Infrastruture Awards 2011.
Nos últimos anos, o porto tem recebido investimentos estruturadores na área de refino de petróleo, petroquímica, naval, metal-mecânica, automotiva, de energia eólica, moagem de grãos, etc, promovendo uma verdadeira explosão de crescimento em suas operações e na economia do estado. Com tais margens de crescimento, torna-se conseqüente o estrangulamento de estruturas portuárias e de porto seco, com aquecimento comercial em suas demandas e reflexo direto na elevação dos preços e custos no fluxo de comércio exterior da região. Até então, o porto de Suape possui apenas dois terminais alfandegados aptos para o recebimento de carga geral. E o único porto seco da região localiza-se a 50Km de distância.
Diante dos grandes investimentos em cursos e margens de crescimentos dos últimos anos, necessário se torna a ampliação da capacidade de armazenamento e movimentação de carga sob controle aduaneiro em zona secundária, de menor custo aos usuários, com a entrada de uma segunda instalação, que não apenas trará certa concorrência comercial ao setor, como, indiretamente, proporcionará suporte à capacidade de movimentação de cargas no porto de Suape, pelo escoamento de parte das cargas que hoje lá são armazenadas sob controle aduaneiro.
- 5 - ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
Assim, reconheceu a Comissão responsável pela realização deste estudo a
necessidade de instalação de um porto seco no entorno de Suape, conforme se segue, com proposta de início do processo licitatório para exploração do empreendimento.
4. DETERMINAÇÃO DA DEMANDA E ESTRUTURA INICIAL DO PORTO SECO
Tendo em vista os critérios estabelecidos no ANEXO II deste estudo, foi estimado uma absorção de carga para o novo porto seco de 15% do montante de carga unitizada descarregada no porto de Suape e nacionalizada no estado. A captação de carga na exportação é insignificante, tendo sido desconsiderada.
O dimensionamento da estrutura operacional mínima a ser exigida em edital do processo licitatório tomou por base a estimativa de captação para o 5º ano (2017), por considerar um prazo estimado de dois anos para construção da estrutura e alfandegamento da instalação e uma dotação de capacidade instalada inicial que atenda os primeiros anos de funcionamento e eventuais picos de demanda, com qualidade nos serviços prestados.
A movimentação base para aplicação do percentual acima referido foi obtida considerando a projeção de crescimento da carga portuária unitizada nacionalizada no estado com base em seu crescimento percentual médio nos últimos 04 anos (2007 – 2011), obtendo-se os montantes destacados no quadro abaixo. A estimativa de demanda dos demais anos encontra-se destacada no ANEXO II. A especificação de estrutura, no ANEXO IV.
DEMANDA ESTIMADA (2017): OPERAÇÃO PESO (Ton) VALOR (R$)
IMPORTAÇÃO
314.399 1.892.681.980,00
5. TIPO DE CARGA A SER MOVIMENTADA E ARMAZENADA
Pela demanda constatada no fluxo de importação da região, o novo porto seco deverá movimentar e armazenar carga do tipo geral, unitizada ou acondicionada em embalagem especial.
Talvez o mercado aponte posteriormente demanda viável para a instalação de armazém refrigerado, cabendo ao permissionário avaliar sua oportunidade. De qualquer forma, o porto seco contará com tomadas elétricas para alimentação de container refrigerado. 6. LOCALIZAÇÃO DO PORTO SECO
Tendo em vista o expressivo crescimento da atividade de comércio exterior associada ao Complexo Industrial e Portuário de Suape e a implantação de grandes empreendimentos industriais em seu entorno, os municípios de Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes e Ipojuca, pela proximidade ao porto, foram considerados apropriados para instalação do futuro porto seco. Tais municípios alocam hoje a grande concentração industrial do estado de Pernambuco e localizam-se no entorno do porto de Suape, região na qual o novo porto seco poderá representar um efetivo suporte à expansão de sua capacidade de armazenamento.
- 6 - ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
7. DISPONIBILIDADE DE RECURSOS HUMANOS
O efetivo da Alfândega do Porto de Suape a ser alocado no futuro Porto Seco
será o seguinte:
Cargo Lotação Inicial Auditor Fiscal 3
Analista Tributário 2 Apoio Administrativo 1
A Superintendência Regional da Receita Federal na 4ª Região Fiscal
atenderá a demanda necessária com os recursos humanos existentes na época do início da execução contratual e com aqueles que no futuro vierem a ser necessários para cobrir os acréscimos na demanda do comércio exterior. 8. DO PRAZO
O prazo da Permissão será de 25 (vinte e cinco) anos, com a possibilidade de prorrogação por mais 10 (dez) anos, conforme o disposto no § 2º, do art. 1º da Lei Federal nº 9.074, de 07 de julho de 1995, com a redação dada pelo art. 26 da Lei Federal nº 10.684, de 30 de maio de 2003, publicada no Diário Oficial da União, edição extra de 31 de maio de 2003. 9. DIMENSIONAMENTO DO PORTO SECO - EDIFICAÇÕES
Considerando-se os critérios estabelecidos no ANEXO IV, o novo Porto Seco deverá dispor, no mínimo, de:
ÁREA (m²)
DISCRIMINAÇÃO INICIAL 10º ANO 15º ANO Depósito de carga geral (incluindo área para verificação física) 9.541 12.352 15.831
Depósito – recinto para guarda de amostras 69 97 136
Depósito – recinto de guarda de mercadorias apreendidas 346 486 681
Pátio (incluindo área de estacionamento) 23.300 27.700 37.700
Pátio para containeres vazios 387 542 761
Área exclusiva RFB 200 200 200
Área outros órgãos 100 100 100
Área administrativa da permissionária 1.362 1.730 2.288
ÁREA TOTAL ÚTIL PARA CONSTRUÇÃO DO PORTO SECO 34.499 42.082 56.129 Obs: A área TOTAL DO TERRENO dependerá dos acréscimos legais do município sede do porto seco. A área inicial destacada constará no edital como requisito mínimo.
Acima foram destacadas as áreas mínimas estimadas para o porte das
operações previstas para o empreendimento no decorrer dos seus 25 anos de exploração, baseadas em aspectos de funcionalidade e qualidade dos serviços. Por se tratar de áreas mínimas, sua estimativa foi conservadora, uma vez que o interessado poderá ampliá-las de acordo com a necessidade operacional ou demanda de mercado.
- 7 - ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
10. DIMENSIONAMENTO DO PORTO SECO – EQUIPAMENTOS
Pela quantidade e característica da carga a ser movimentada e armazenada no recinto e conforme critérios estabelecidos no ANEXO IV, o novo Porto Seco deverá dispor, no mínimo, de:
QUANTIDADES
DISCRIMINAÇÃO CAPACIDADE MÍNIMA INICIAL 10º ANO 15º ANO Equipamento de scanner, para inspeção não invasiva.
-- 01 01
Balança rodoviária, nova, integrada aos sistemas informatizados de controle
80 toneladas, com divisão de 10 quilos
01 01 01
Equipamento p/ movimentação de contêineres, novo, tipo reach stacker
Contêiner 20' - 40'; alcance de 5 de altura; 45 toneladas de carga 02 02 03
Empilhadeira elétrica, nova 1,5 tonelada 02 03 04
Empilhadeira, nova 2,5 toneladas 08 10 15
Empilhadeira, nova 7 toneladas 01 01 01
Paleteiras hidráulicas, nova 2,5 toneladas 04 06 08
Tomadas para container refrigerado -------------- 50 70 100
Balança para pesagem de volumes (porta-paletes), nova
2,5 toneladas 02 02 02
Balanças eletrônicas de precisão para pequenas quantidades, novas
50 kg 02 02 02
Grupo gerador, novo 500 KVA 01 01 01
Cancela com acionamento eletrônico, nova Atendendo as disposições da Portaria RFB 3.518/2011 01 01 01
Obs: descrição sumária dos equipamentos. No ato do alfandegamento, os equipamentos deverão atender às especificações previstas em ato normativo da RFB.
Acima foram destacados os equipamentos principais, em termos de
operacionalidade e valor. Na estimativa de custos, acresceremos margem de 20% referente às imprecisões, equipamentos de menor porte e valor, estruturas de apoio, montagem, custos acessórios, etc. 11. DIMENSIONAMENTO DO PORTO SECO – MOBILIÁRIO RFB
DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE Armário de Aço 4 Mesa (Estação de Trabalho) 10 Mesa de Reunião 1 Cadeiras 12 Poltronas 5 Estantes 2 Gaveteiro 6 Fogão 1 Forno de Micro-ondas 1 Cafeteira 1 Geladeira 1 BTUs instalado (condicionador de ar) x 1.000
200
Aparelho Telefônico 6
- 8 - ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
Aparelho Telefônico (com fax) 1 Fotocopiadora 1
Aqui se considerou uma estrutura média para um total de até 10
servidores. 12. DIMENSIONAMENTO DO PORTO SECO – INFORMÁTICA - RFB DISCRIMINAÇÃO QUANT. Microcomputador interligado na rede local, na rede da RFB e no SISCOMEX, de acordo com os padrões técnicos vigentes da RFB.
10
Impressora laser interligada aos microcomputadores de acordo com os padrões técnicos vigentes da RFB.
2
Leitor óptico de códigos de barras 2 Scanner de mesa 2 Rede local de computadores exclusiva para RFB de acordo com os padrões técnicos vigentes incluindo cabeamento estruturado, pontos de rede (conjunto composto por ponto lógico e tomadas de conexão elétrica) suficientes para suprir os equipamentos solicitados, microcomputador para servidor de rede, equipamentos de rede (Hubs e switches, roteadores) e equipamentos de infra-estrutura elétrica (“no break” e estabilizador)
1
Aqui se considerou uma estrutura média para um total de até 10
servidores. 13. DIMENSIONAMENTO DO PORTO SECO – SISTEMAS OPERACIONAIS DISCRIMINAÇÃO QUANT. Sistema informatizado monitoramento e de vigilância eletrônica 1 Sistema informatizado de controle de acesso de pessoas e veículos, movimentação de cargas e estocagem de mercadorias.
1
Sistema de prevenção contra incêndio 1 Sistema e equipamentos de Segurança e Medicina do Trabalho 1
Tais sistemas deverão atender às disposições normativas da RFB, em
especial, quando do alfandegamento da área. 14. INSTALAÇÕES EXCLUSIVAS DA RECEITA FEDERAL
As instalações da Receita Federal deverão ser climatizadas e ocupar uma área total de 200 m², dividida em área de expediente, banheiros masculino e feminino, copa e sala para central de monitoramento eletrônico.
Os recursos materiais destinados ao uso nestas instalações já foram descritos no item 11, acima e deverão ser novos ou estar em perfeito estado de uso.
Deverão ser reservadas 08 vagas de estacionamento de automóveis privativas aos servidores da Receita Federal. 15. INSTALAÇÕES DE OUTROS ÓRGÃOS INTERVENIENTES
A Permissionária deverá disponibilizar área para a instalação de outros órgãos públicos que atuem no controle administrativo do comércio exterior, inclusive
- 9 - ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
Fazenda Estadual, bem como, na medida do possível, a entidades que prestem serviços profissionais diretamente ligados às atividades de comércio exterior desenvolvidas no Porto Seco. 16. EDIFICAÇÕES DO PORTO SECO
Área fechada e coberta destinada ao armazenamento de mercadorias, com o mínimo de 9.541 m² (armazém em paredes rígidas, piso pavimentado e nivelado para suportar cargas pesadas, esquadrias e cobertura que proporcionem condições de segurança, pé direito livre de, no mínimo 8m), com espaço suficiente para ampliação até o dobro; Área descoberta, pavimentada para tráfego pesado, para movimentação e armazenagem de cargas e estadia e manobra de caminhões, reboques, semirreboques, com no mínimo 23.300 m² e espaço suficiente para ampliação até o dobro; Prédio em alvenaria para administração da permissionária, com vestiários e sanitários para uso dos empregados e contratados da permissionária que efetuem serviços no Porto Seco; Instalações prediais exclusivas para a RFB, conforme descrito no item 14 acima; Instalações prediais para demais intervenientes no processo administrativo do comércio exterior, conforme descrito no item 15 acima; Fechamento de toda a área do Porto Seco com cerca ou muro, com altura mínima de 2,5 m e portões da mesma altura, que ofereçam condições de segurança; Outras instalações prediais (guaritas, portaria, subestações, reservatórios de água, banheiro coletivo, refeitório, etc.); Malha de acesso rodoviário, externa ao Porto Seco, pavimentada para tráfego pesado, desde a via pública pavimentada até a entrada do Terminal; Área para caminhoneiros, com copa, banheiro e sala de estar; e outras estruturas exigidas pela norma de alfandegamento.
17. ORÇAMENTO DO PORTO SECO
Para estimativa dos valores de investimento necessário para implantação do Porto Seco, foram considerados as estimativas, os critérios e o cálculo constante do ANEXO V. Os resultados consolidados estão indicados no quadro abaixo:
ITEM INICIAL ANO 10
(acréscimo) ANO 15
(acréscimo) Equipamentos 3.060.600,00 199.200,00 5.757.600,00
Obras 26.488.024,54 6.795.584,61 10.087.831,02
Mobiliário - RFB 67.590,00 5.400,00 5.400,00
Mobiliário - permissionária 381.650,40 104.628,00 154.300,80
Informática – RFB 93.600,00 10.800,00 10.800,00
Informática - permissionária 318.000,00 79.200,00 115.200,00
Sistemas informatizados-permissionária 850.000,00 0,00 0,00
Veículos - permissionária 90.000,00 0,00 0,00
Outros sistemas - permissionária 70.000,00 0,00 0,00
TOTAL POR ETAPAS 31.419.464,94 7.194.812,61 16.131.131,82
18. DEPRECIAÇÃO
Foi utilizado para este estudo o critério de depreciação linear com os índices (taxas) de depreciação anual de acordo com os percentuais aceitos pela Secretaria da
- 10 - ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
Receita Federal do Brasil (IN SRF nº 162, de 1998), aplicados sobre os itens do orçamento de capital como demonstrado no ANEXO V, onde também está calculado o encargo de depreciação durante o prazo do empreendimento. 19. CUSTOS E DESPESAS ANUAIS
Os critérios e a definição do dispêndio anual relativo aos custos e despesas para funcionamento do Porto Seco constam do ANEXO VI. Os valores foram calculados anualmente para o período de duração da permissão. 20. RECEITA PARA O PORTO SECO
As receitas anuais necessárias para cobrir todo o custo do investimento e despesas de funcionamento do Porto Seco, e ainda proporcionar um lucro líquido estão demonstradas no ANEXO VII deste estudo.
Foi elaborada planilha com as Demonstrações do Resultado do Exercício para cada um dos anos de duração da permissão, levando-se em conta a demanda esperada para cada ano e os custos e despesas anuais. 21. FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO DO EMPREENDIMENTO
Neste trabalho foi adotado o estudo de viabilidade pelo fluxo de caixa operacional. Para determinar o fluxo de caixa líquido adiciona-se ao resultado líquido de cada exercício, conforme item 21 supra, o valor do encargo da depreciação. O resultado positivo ou negativo corresponderá ao fluxo de caixa do empreendimento que está demonstrado igualmente no ANEXO VII. 22. TAXA DE ATRATIVIDADE DO EMPREENDIMENTO
Será considerada como taxa de atratividade do projeto o valor de 6,47% ao ano, obtido pela metodologia do Custo Médio Ponderado de Capitais – WACC (Weignted Average Cost of Capital), apurado conforme avaliação feita pela Secretaria do Tesouro Nacional e demonstrada por meio de nota técnica transcrita no ANEXO VII. 23. VERIFICAÇÃO DA VIABILIDADE DO EMPREENDIMENTO
A viabilidade do empreendimento será aferida pelos métodos do Valor Presente Líquido – VPL e da Taxa Interna de Retorno - TIR, considerando-se a taxa de atratividade de 6,47 % ao ano e o fluxo líquido de caixa constante do ANEXO VII deste estudo. Os critérios e os resultados obtidos estão apresentados no ANEXO VII. O valor inicial de VPL e TIR obtidos são:
VPL: R$ 3.105.702 (negativa) TIR : 6,09 % ao ano
Como o VPL apresentou valor inferior a zero, e a TIR ficou abaixo da Taxa de Atratividade o empreendimento seria inviável economicamente de acordo com as premissas adotadas neste estudo. Porém, como o VPL, apesar de negativo, ficou próximo
- 11 - ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
de zero, e a TIR ficou apenas um pouco abaixo da taxa de atratividade, passaremos à próxima etapa do estudo e determinaremos as tarifas que tornariam o empreendimento economicamente viável. 24. DETERMINAÇÃO DAS TARIFAS
A próxima etapa é determinar as tarifas no armazenamento e movimentação de mercadorias, a partir da Receita Bruta Esperada Total, com os critérios e cálculos demonstrados no ANEXO VIII. Neste anexo é demonstrado o caminho que se segue para elevar as tarifas até que a TIR iguale à taxa de atratividade e o VPL se torne positivo.
As tarifas finais suficientes à viabilidade da exploração e tomadas como limite no processo licitatório são então abaixo destacadas. TARIFAS DESCRIÇÃO Tarifas
ARMAZENAGEM TA - (%) do valor CIF (importação)/FOB (exportação) por
período de 10 dias ou fração 0,15%
MOVIMENTAÇÃO TM
por m3 ou fração R$ 2,82/m³
25. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Dos resultados obtidos no exame de viabilidade, com a aplicação das tarifas calculadas, que estão abaixo das praticadas no mercado regional e, de acordo com as premissas adotadas, nota-se ser viável economicamente a instalação de um Porto Seco em um dos municípios de Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes ou Ipojuca. 26. DO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO A instauração dos procedimentos administrativos visando à outorga da permissão só pode ter início depois de autorizada pelo Sr. Superintendente Regional da Receita Federal na 4ª Região Fiscal, conforme determinação da Instrução Normativa RFB nº 1.208, de 2011. E ainda, 30 (trinta) dias após o envio do presente estudo de viabilidade para análise do Tribunal de Contas da União – TCU. Assim sendo, submete-se o presente estudo à apreciação do Sr. Superintendente da Receita Federal do Brasil na 4ª Região Fiscal, para posterior encaminhamento ao TCU.
Recife, 11 de maio de 2012.
Eni Sávio Nunes dos Santos
Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, matrícula 64.991
Presidente da Comissão
- 12 - ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
Estevão de Oliveira Júnior
Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, matrícula 26.534
Membro da Comissão
Sérgio Garcia da Silva Alencar
Auditor Fiscal da Receita Federal, matrícula 881.595
Membro da Comissão
- 13 - ANEXO I – PESQUISA DIRETA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
ANEXO I – PESQUISA DIRETA 1. QUESTIONÁRIO PESQUISA DE VIABILIDADE DE INSTALAÇÃO DE PORTO SECO NO ENTORNO DO PORTO DE SUAPE/PE Empresa pesquisada: xxxxxx Localidade/município: xxx - PE Quesitos: 1- Qual a opinião da empresa quanto à necessidade de instalação de um Porto Seco na região?
Necessita Não necessita 2- Caso seja instalado, a empresa pretende utilizar os serviços oferecidos no Porto Seco?
Sim Não 3- Caso pretenda utilizar os serviços, que regime de importação/exportação utilizaria?
Comum Suspensivo 4 – Se suspensivo, quais as modalidades? 4.1 - entreposto aduaneiro na importação e exportação 4.2 – admissão temporária 4.3 - trânsito aduaneiro 4.4 – drawback 4.5 - exportação temporária, inclusive para aperfeiçoamento passivo 4.6 - depósito alfandegado certificado e depósito especial alfandegado
5- A empresa atua no comércio exterior como:
Importadora Exportadora Ambos 6- Atualmente, por onde ocorre a entrada no país (Ponto alfandegado) de suas importações?
Porto Aeroporto Ponto de Fronteira Especificar:______________________________________ 7- Qual meio de transporte utilizado entre o ponto alfandegado de entrada e a empresa? ________________________________________________ 8 - Atualmente, por onde ocorre a saída do país (Ponto alfandegado) de suas exportações?
Porto Aeroporto Ponto de Fronteira Especificar:_________________________________
- 14 - ANEXO I – PESQUISA DIRETA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
9- Qual meio de transporte utilizado entre a empresa e o ponto alfandegado de saída? __________________________ 10 – Como suas mercadorias são acondicionadas? Na importação Na exportação Caixas de madeira Caixas de madeira Caixas de papelão Caixas de papelão Sacos Sacos Outros (especificar abaixo) Outros (especificar abaixo)
11 – Como suas mercadorias são unitizadas? Na importação Na exportação Contêineres Contêineres Paletes paletes Outros (especificar abaixo) Outros (especificar abaixo)
12- Como se classificam suas mercadorias? Na importação Na exportação Comuns Comuns Tóxicas Tóxicas Odorantes Odorantes Inflamáveis inflamáveis Corrosivas Corrosivas Frigorificadas Frigorificadas Frágeis Frágeis Outros (especificar abaixo) Outros (especificar abaixo)
Local:__________________________________________ Data: ___________________________________________ ________________________________________________
Responsável pelas informações ________________________________________________
Cargo 2. IMPORTAÇÕES E EXPORTAÇÕES DAS EMPRESAS DA JURISDIÇÃO2. IMPORTAÇÕES E EXPORTAÇÕES DAS EMPRESAS DA JURISDIÇÃO2. IMPORTAÇÕES E EXPORTAÇÕES DAS EMPRESAS DA JURISDIÇÃO2. IMPORTAÇÕES E EXPORTAÇÕES DAS EMPRESAS DA JURISDIÇÃO 2.1. IMPORTAÇÕES POR EMPRESAS DA JURISDIÇÃO2.1. IMPORTAÇÕES POR EMPRESAS DA JURISDIÇÃO2.1. IMPORTAÇÕES POR EMPRESAS DA JURISDIÇÃO2.1. IMPORTAÇÕES POR EMPRESAS DA JURISDIÇÃO
ANOS 2010 A 2011 (até junho)
UR LOCAL EMPRESA CIF (US$) PESO LIQ (KG)
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) ACUMULADORES MOURA S A
2.224.068
33.586
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE)
BOMPRECO SUPERMERCADOS DO NORDESTE LTDA
481.875
4.115
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) BRASTEX S/A
398.462
2.988
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) BUNGE ALIMENTOS S/A
71.860
396
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE)
CENTRAIS ELETRICAS DA PARAIBA S.A. - EPASA
5.857.590
71.445
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) CIPATEX DO NORDESTE S/A
537.833
20.863
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) CISA TRADING S/A
6.702.650
6.124
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE)
COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMERICAS - AMBEV
636.291
7.394
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE)
COMPANHIA INTEGRADA TEXTIL DE PERNAMBUCO - CITEPE
422.182
13.517
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE)
COMPANHIA PETROQUIMICA DE PERNAMBUCO-PETROQUIMICASUAPE
1.404.644
15.500
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT S A
223.749
3.777
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) COTEMINAS S.A.
392.053
2.956
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) ENERGETICA SUAPE II S.A.
4.334
260
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) ESTALEIRO ATLANTICO SUL S/A
5.275.273
71.122
- 15 - ANEXO I – PESQUISA DIRETA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE)
EXITO IMPORTADORA E EXPORTADORA S/A
139.957
1.129
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE)
GE HEALTHCARE DO BRASIL COMERCIO E SERVICOS PARA EQUIPAMENTOS MEDICO-HOSPITALARES LTDA
431.988
3.941
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) GERDAU ACOS LONGOS S.A.
2.630.338
20.000
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) GESTAMP WIND STEEL PERNAMBUCO S/A
979.671
22.629
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) GRAFICA SANTA MARTA LTDA
230.209
3.602
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE)
INDUSTRIA DE ALIMENTOS BOMGOSTO LTDA
348.702
4.326
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE)
INTERNATIONAL COMMERCE RECIFE LTDA.
2.063.999
34.522
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE)
IPM - INDUSTRIA DE PRODUTOS METALURGICOS LTDA
41.392
523
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE)
JAGUAR TRADING COMPANY IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA
102.763
1.296
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) LAMINOR S.A.
60.441
1.641
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) LANXESS ELASTOMEROS DO BRASIL S.A.
751.460
8.145
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) M&G FIBRAS BRASIL S/A
418.517
1.415
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) M&G POLIMEROS BRASIL S.A.
2.111.813
11.185
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE)
MEDLAB PRODUTOS MEDICO-HOSPITALARES LTDA
8.668.301
39.543
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) MERCOFRICON S/A
1.814.797
29.044
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE)
MEXICHEM BRASIL INDUSTRIA DE TRANSFORMACAO PLASTICA LTDA
564.079
9.726
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE)
MEXICHEM PLASTUBOS INDUSTRIA DE TRANSFORMACAO PLASTICA LTDA
40.320
438
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE)
N3 COMPUTADORES, PERIFERICOS E ELETRONICA LTDA
2.632
4
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) NETUNO INTERNACIONAL S. A.
12.454
49
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE)
NEW ENERGY OPTIONS GERACAO DE ENERGIA S.A
405.372
4.980
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) NORFIL S/A INDUSTRIA TEXTIL
2.090
5
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) PAMESA DO BRASIL S/A
56.561
1.154
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE)
PERNOD RICARD BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
26.405
126
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) PHILIPS ELETRONICA DO NORDESTE S A
27.457.131
421.213
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) PHILIPS MEDICAL SYSTEMS LTDA
44.389.021
121.440
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) PLATINUM TRADING S/A
2.084
51
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) REPRESENTACOES SANTISTA LIMITADA
6.157
167
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE)
REXAM BEVERAGE CAN SOUTH AMERICA S/A
1.308.041
33.858
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) RISING IMPORTS LTDA
4.896
330
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE)
SAPEKA INDUSTRIA E COMERCIO DE FRALDAS DESCARTAVEIS DO NORDESTE LTDA
175.856
2.392
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) SARAIVA EQUIPAMENTOS LTDA
90.997
210
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE)
SCIENTIFIC COMERCIO E IMPORTACAO LTDA
612.989
2.134
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE)
SOCIEDADE DE TAXI AEREO WESTON LTDA
50.771.768
51.487
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) TECON SUAPE S/A
181.199
675
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE)
TECPEL IMPORTACAO E DISTRIBUICAO DE PAPEIS LTDA
1.501
202
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) TERPHANE LTDA
1.386.080
17.032
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) UNILEVER BRASIL INDUSTRIAL LTDA
1.652.137
71.006
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) WIND POWER ENERGIA S/A
5.653.091
59.495
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) Total
180.230.073
1.235.158 ALF - Porto de Suape (PE) ACUMULADORES MOURA S A
107.819.254
41.456.852
ALF - Porto de Suape (PE) ARTECA NORDESTE COMERCIAL LTDA
10.273.485
2.871.393
ALF - Porto de Suape (PE) AVIL TEXTIL LTDA
9.927.471
2.601.381
ALF - Porto de Suape (PE) BANDEIRANTES COMPANHIA DE PNEUS SA
21.874.220
8.269.740
ALF - Porto de Suape (PE) BASF SA
14.730.689
5.444.750
ALF - Porto de Suape (PE) BOMPRECO BAHIA SUPERMERCADOS LTDA
14.491.381
4.730.657
ALF - Porto de Suape (PE) BOMPRECO SUPERMERCADOS DO NORDESTE LTDA
65.000.942
20.143.493
ALF - Porto de Suape (PE) BRASTEX S/A
10.189.787
3.004.104
- 16 - ANEXO I – PESQUISA DIRETA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
ALF - Porto de Suape (PE) BUNGE ALIMENTOS S/A
105.474.915
353.600.353
ALF - Porto de Suape (PE) CAMARGO CORREA CIMENTOS S.A.
22.167.893
493.430.164
ALF - Porto de Suape (PE) CENTRAIS ELETRICAS DA PARAIBA S.A. - EPASA
8.649.694
112.511
ALF - Porto de Suape (PE) CIPATEX DO NORDESTE S/A
10.950.622
2.765.043
ALF - Porto de Suape (PE) CISA TRADING S/A
157.154.395
13.418.122
ALF - Porto de Suape (PE) COATS CORRENTE TEXTIL LTDA
16.903.212
4.001.558
ALF - Porto de Suape (PE) COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO
16.057.764
5.966.812
ALF - Porto de Suape (PE) COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMERICAS - AMBEV
65.378.054
5.700.486
ALF - Porto de Suape (PE)
COMPANHIA INTEGRADA TEXTIL DE PERNAMBUCO - CITEPE
572.231.332
25.225.462
ALF - Porto de Suape (PE)
COMPANHIA PETROQUIMICA DE PERNAMBUCO-PETROQUIMICASUAPE
167.245.310
7.622.685
ALF - Porto de Suape (PE) CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT S A
23.930.177
2.353.214
ALF - Porto de Suape (PE) COREMAL COMERCIO E REPRESENTACOES MAIA LTDA
12.575.878
11.468.590
ALF - Porto de Suape (PE) COTEMINAS S.A.
132.632.621
48.789.767
ALF - Porto de Suape (PE) DIAGEO BRASIL LTDA.
898.511
358.410
ALF - Porto de Suape (PE) DISTRIBUIDORA RECIFE IMPORTACAO E EXPORTACAO S/A
8.124.050
1.832.197
ALF - Porto de Suape (PE) ENERGETICA SUAPE II S.A.
213.053.604
11.624.914
ALF - Porto de Suape (PE) ESTALEIRO ATLANTICO SUL S/A
97.569.200
39.235.562
ALF - Porto de Suape (PE) FLOR ARTE LTDA
20.294.734
2.725.343
ALF - Porto de Suape (PE) FULL COMEX IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA
20.464.317
8.833.101
ALF - Porto de Suape (PE) GERDAU ACOS LONGOS S.A.
9.575.900
501.636
ALF - Porto de Suape (PE) GESTAMP WIND STEEL PERNAMBUCO S/A
29.823.516
12.056.706
ALF - Porto de Suape (PE) GRAFICA SANTA MARTA LTDA
15.417.615
7.056.242
ALF - Porto de Suape (PE) INDUSTRIA DE ALIMENTOS BOMGOSTO LTDA
38.107.147
112.696.267
ALF - Porto de Suape (PE) INDUSTRIA E COMERCIO DE PECAS PLASTICAS LTDA
7.013.416
5.567.806
ALF - Porto de Suape (PE) INTERNATIONAL COMMERCE RECIFE LTDA.
61.155.030
18.006.388
ALF - Porto de Suape (PE) IPM - INDUSTRIA DE PRODUTOS METALURGICOS LTDA
27.113.835
33.963.576
ALF - Porto de Suape (PE)
JAGUAR TRADING COMPANY IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA
9.221.563
3.416.273
ALF - Porto de Suape (PE) JARAGUA EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA
11.627.366
4.329.923
ALF - Porto de Suape (PE) JOSAPAR JOAQUIM OLIVEIRA SA PARTICIPACOES
23.827.138
33.327.540
ALF - Porto de Suape (PE) KARNE KEIJO - LOGISTICA INTEGRADA LTDA
22.423.396
6.167.073
ALF - Porto de Suape (PE) LAMINOR S.A.
19.520.200
8.673.204
ALF - Porto de Suape (PE) LANXESS ELASTOMEROS DO BRASIL S.A.
17.591.875
4.642.659
ALF - Porto de Suape (PE) LIDER REMOLDAGEM E COMERCIO DE PNEUS LTDA
15.156.522
4.996.793
ALF - Porto de Suape (PE) M&G FIBRAS BRASIL S/A
75.541.216
69.160.133
ALF - Porto de Suape (PE) M&G POLIMEROS BRASIL S.A.
623.429.085
573.388.328
ALF - Porto de Suape (PE) MASTERBOI LTDA.
11.921.095
4.461.980
ALF - Porto de Suape (PE) MERCOFRICON S/A
14.684.758
7.831.111
ALF - Porto de Suape (PE)
MEXICHEM BRASIL INDUSTRIA DE TRANSFORMACAO PLASTICA LTDA
40.051.306
27.541.820
ALF - Porto de Suape (PE)
MEXICHEM PLASTUBOS INDUSTRIA DE TRANSFORMACAO PLASTICA LTDA
11.199.658
8.494.239
ALF - Porto de Suape (PE) N3 COMPUTADORES
12.182.979
405.748
ALF - Porto de Suape (PE) NETUNO INTERNACIONAL S. A.
12.206.889
4.728.094
ALF - Porto de Suape (PE) NEW ENERGY OPTIONS GERACAO DE ENERGIA S.A
10.780.407
1.171.480
ALF - Porto de Suape (PE) NORFIL S/A INDUSTRIA TEXTIL
20.559.052
6.265.629
ALF - Porto de Suape (PE) PAMESA DO BRASIL S/A
25.242.911
55.174.931
ALF - Porto de Suape (PE) PAPIER COMERCIO E REPRESENTACOES LTDA
15.827.680
22.483.297
ALF - Porto de Suape (PE) PB ACOS INDUSTRIA E COMERCIO LTDA.
29.830.946
37.855.437
ALF - Porto de Suape (PE) PERNOD RICARD BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
55.188.246
12.925.528
- 17 - ANEXO I – PESQUISA DIRETA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
ALF - Porto de Suape (PE) PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
876.302.668
1.116.635.674
ALF - Porto de Suape (PE) PHILIPS ELETRONICA DO NORDESTE S A
6.864.433
632.710
ALF - Porto de Suape (PE) PLATINUM TRADING S/A
38.923.745
9.548.400
ALF - Porto de Suape (PE) REFINARIA ABREU E LIMA S. A.
60.415.713
3.507.427
ALF - Porto de Suape (PE) REPRESENTACOES SANTISTA LIMITADA
23.925.963
4.868.856
ALF - Porto de Suape (PE) REXAM BEVERAGE CAN SOUTH AMERICA S/A
47.172.823
5.608.587
ALF - Porto de Suape (PE) RISING IMPORTS LTDA
8.289.180
321.163
ALF - Porto de Suape (PE)
SAPEKA INDUSTRIA E COMERCIO DE FRALDAS DESCARTAVEIS DO NORDESTE LTDA
25.056.787
22.008.840
ALF - Porto de Suape (PE) SARAIVA EQUIPAMENTOS LTDA
60.678.627
6.082.930
ALF - Porto de Suape (PE) TECON SUAPE S/A
17.823.281
2.589.872
ALF - Porto de Suape (PE) TECPEL IMPORTACAO E DISTRIBUICAO DE PAPEIS LTDA
18.357.388
17.924.579
ALF - Porto de Suape (PE) TERPHANE LTDA
60.543.534
47.457.636
ALF - Porto de Suape (PE) TEXNORD IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA
5.896.241
1.259.649
ALF - Porto de Suape (PE) UNILEVER BRASIL INDUSTRIAL LTDA
9.514.191
7.413.742
ALF - Porto de Suape (PE) VIA TEXTIL JORDAO MORAIS LTDA
4.120.797
799.676
ALF - Porto de Suape (PE) WIND POWER ENERGIA S/A
42.954.584
3.545.277
ALF - Porto de Suape (PE) Total
4.499.124.214
3.465.081.523 IRF - Recife ARTECA NORDESTE COMERCIAL LTDA
7.535.841
1.908.534
IRF - Recife AVIL TEXTIL LTDA
38.174.327
9.802.442
IRF - Recife BOMPRECO SUPERMERCADOS DO NORDESTE LTDA
2.826.111
886.391
IRF - Recife CENTRAIS ELETRICAS DA PARAIBA S.A. - EPASA
78.421
13.001
IRF - Recife COMPANHIA PETROQUIMICA DE PERNAMBUCO-PETROQUIMICASUAPE
668.074
33.647
IRF - Recife CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT S A
992.318
889.630
IRF - Recife DIAGEO BRASIL LTDA.
77.187.017
15.484.940
IRF - Recife DISTRIBUIDORA RECIFE IMPORTACAO E EXPORTACAO S/A
2.880.084
666.135
IRF - Recife EXITO IMPORTADORA E EXPORTADORA S/A
26.791.172
4.928.972
IRF - Recife FULL COMEX IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA
318.915
73.443
IRF - Recife
GE HEALTHCARE DO BRASIL COMERCIO E SERVICOS PARA EQUIPAMENTOS MEDICO-HOSPITALARES LTDA
29.215.753
497.696
IRF - Recife INDUSTRIA DE ALIMENTOS BOMGOSTO LTDA
89.080
12.452
IRF - Recife INDUSTRIA E COMERCIO DE PECAS PLASTICAS LTDA
6.253.080
5.364.000
IRF - Recife INTERNATIONAL COMMERCE RECIFE LTDA.
1.512.207
343.829
IRF - Recife JAGUAR TRADING COMPANY IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA
2.268.389
1.288.827
IRF - Recife LIDER REMOLDAGEM E COMERCIO DE PNEUS LTDA
7.831.131
2.153.998
IRF - Recife MEDLAB PRODUTOS MEDICO-HOSPITALARES LTDA
4.192.690
39.635
IRF - Recife MERCOFRICON S/A
475.537
16.060
IRF - Recife MEXICHEM PLASTUBOS INDUSTRIA DE TRANSFORMACAO PLASTICA LTDA
126.972
104.000
IRF - Recife N3 COMPUTADORES
23.495.750
563.911
IRF - Recife NETUNO INTERNACIONAL S. A.
559.509
176.342
IRF - Recife NEW ENERGY OPTIONS GERACAO DE ENERGIA S.A
11.245.329
161.381
IRF - Recife PHILIPS MEDICAL SYSTEMS LTDA
25.558.270
326.214
IRF - Recife REFINARIA ABREU E LIMA S. A.
600.535
82.743
IRF - Recife RISING IMPORTS LTDA
11.391.337
365.259
IRF - Recife SCIENTIFIC COMERCIO E IMPORTACAO LTDA
13.572.801
102.293
IRF - Recife SOCIEDADE DE TAXI AEREO WESTON LTDA
2.118.967
1.600
IRF - Recife TEXNORD IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA
20.132.102
4.352.978
IRF - Recife VIA TEXTIL JORDAO MORAIS LTDA
7.921.865
1.889.837
IRF - Recife WIND POWER ENERGIA S/A
4.587.442
392.464
- 18 - ANEXO I – PESQUISA DIRETA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
IRF - Recife Total
330.601.026
52.922.654
Total (empresas selecionadas para pesquisa 79 de 1392) 5.009.955.313 3.519.239.335
Total da Amostra*
6.150.114.906
4.080.848.606
Total PE
7.733.544.412
6.557.551.559
Total 4ªRF
9.764.335.457
8.808.369.590 * Total da Amostra = Total PE – expurgo de cargas granéis. Fonte: DW aduaneiro 2.2. EXPORTAÇÕES POR EMPRESAS DA JURISDIÇÃO2.2. EXPORTAÇÕES POR EMPRESAS DA JURISDIÇÃO2.2. EXPORTAÇÕES POR EMPRESAS DA JURISDIÇÃO2.2. EXPORTAÇÕES POR EMPRESAS DA JURISDIÇÃO
ANOS 2010 e 2011 (até junho)
UR LOCAL EMPRESA FOB (US$) PESO LIQ (KG)
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) ACUMULADORES MOURA S A
5.694
1.607
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) BRASPACK - EMBALAGENS DO NORDESTE S.A.
5.399
1.459
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) CBS S/A COMPANHIA BRASILEIRA DE SANDALIAS
92.620
15.543
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) CELULOSE E PAPEL DE PERNAMBUCO S/A- CEPASA
246
246
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) KOBLITZ S/A
5.121.992
27.506
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) LAMINOR S.A.
155.702
39.112
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) LANXESS ELASTOMEROS DO BRASIL S.A.
10.943
2.492
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) M&G FIBRAS BRASIL S/A
547
391
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) NETUNO INTERNACIONAL S. A.
4.664
200
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) PAMESA DO BRASIL S/A
500
142
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) PETROBRAS DISTRIBUIDORA S A
11.506.707
13.770.235
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) REXAM BEVERAGE CAN SOUTH AMERICA S/A
66.683
8.673
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) SECCHI AGRICOLA IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA
922.387
655.428
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) TERPHANE LTDA
53.523
13.482
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) WIND POWER ENERGIA S/A
140.500
2.180
ALF - Aerop. Intern. dos Guararapes (PE) Total
18.088.107
14.538.696
ALF - Porto de Suape (PE) ACUMULADORES MOURA S A
44.929.666
14.544.017
ALF - Porto de Suape (PE) ALCOA ALUMINIO S/A
19.736.043
4.052.885
ALF - Porto de Suape (PE) ALPARGATAS S.A.
6.963.627
1.055.039
ALF - Porto de Suape (PE) BRASPACK - EMBALAGENS DO NORDESTE S.A.
7.441.717
3.000.714
ALF - Porto de Suape (PE) CBS S/A COMPANHIA BRASILEIRA DE SANDALIAS
7.026.623
1.092.654
ALF - Porto de Suape (PE) CELULOSE E PAPEL DE PERNAMBUCO S/A- CEPASA
15.892.628
585.598
ALF - Porto de Suape (PE) COTEMINAS S.A.
100.415.904
16.393.920
ALF - Porto de Suape (PE) EXPOFRUT BRASIL IMPORTADORA E EXPORTADORA LTDA
85.018
31.488
ALF - Porto de Suape (PE) FORMILINE INDUSTRIA DE LAMINADOS LTDA
13.753.755
4.464.234
ALF - Porto de Suape (PE) KOBLITZ S/A
3.884.003
63.499
ALF - Porto de Suape (PE) LAMINOR S.A.
6.980.747
1.134.280
ALF - Porto de Suape (PE) LANXESS ELASTOMEROS DO BRASIL S.A.
40.761.918
14.946.359
ALF - Porto de Suape (PE) M&G FIBRAS BRASIL S/A
9.853.626
6.166.264
ALF - Porto de Suape (PE) M&G POLIMEROS BRASIL S.A.
117.216.827
80.373.360
ALF - Porto de Suape (PE) NETUNO INTERNACIONAL S. A.
18.670.557
550.793
ALF - Porto de Suape (PE) PAMESA DO BRASIL S/A
7.171.291
26.260.604
ALF - Porto de Suape (PE) PETROBRAS DISTRIBUIDORA S A
18.163
6.944
ALF - Porto de Suape (PE) PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
10.113.409
19.794.950
ALF - Porto de Suape (PE) REXAM BEVERAGE CAN SOUTH AMERICA S/A
24.323.736
2.488.580
ALF - Porto de Suape (PE) SECCHI AGRICOLA IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA
609.336
532.224
ALF - Porto de Suape (PE) TERPHANE LTDA
66.184.507
20.347.446
ALF - Porto de Suape (PE) WIND POWER ENERGIA S/A
20.843.269
927.801
ALF - Porto de Suape (PE) Total
542.876.370
218.813.653
DRF - Caruaru ARA EMPREENDIMENTOS LTDA
6.131.800
2.297.453
DRF - Caruaru COOPERATIVA AGRICOLA NOVA ALIANCA - COANA
- 19 - ANEXO I – PESQUISA DIRETA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
6.218.680 2.963.177
DRF - Caruaru EXPOFRUT BRASIL IMPORTADORA E EXPORTADORA LTDA
6.675.243
2.625.294
DRF - Caruaru SECCHI AGRICOLA IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA
18.447.370
13.720.632
DRF - Caruaru Total
37.473.093
21.606.556
IRF - Recife PETROBRAS DISTRIBUIDORA S A
132.016
137.639
IRF - Recife PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
3.205.784
5.842.208
IRF - Recife Total
3.337.800
5.979.847
Total (empresas selecionadas para pesquisa 24 de 277)
601.775.370
260.938.752
Total da Amostra* 751.327.136 377.862.211
Total PE
1.735.388.753
1.936.710.347
Total 4ªRF
3.662.548.521
6.307.354.180 * Total da Amostra = Total PE – expurgo de cargas granéis. Fonte: DW aduaneiro
S I G I L O
2.3. SELEÇÃO DE EMPRESAS PARA PESQUISA DIRETA
Com base nos dados estatísticos obtidos nos itens 2.1 e 2.2 supra, foram selecionadas empresas da região com valores de importações e exportações, respectivamente, iguais ou superiores a US$ 10 milhões e US$ 6 milhões, no período de 2010 a junho/2011, as quais foram consultadas por meio do questionário do item 1, com intuito de apurar-se o interesse das mesmas em utilizarem os serviços de um Porto Seco que venha a ser, eventualmente, instalado no(s) Município(s) de Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes.
Em resumo, de um total de 95 empresas consultadas, 32 encaminharam
respostas, das quais 17 operam na importação e exportação; 15, apenas na importação; e 1 apenas na exportação. Do total das 32 empresas que responderam, apenas duas delas expressaram não ter interesse na utilização dos serviços de um porto seco no entorno de Suape, o que indica uma alta indicação de demanda para tais serviços na região.
- 20 - ANEXO II - DEMANDA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
ANEXO II – DEMANDA ESTIMADA
PREÂMBULO: CRITÉRIOS DE DEFINIÇÃO DO UNIVERSO POTENCIAL DE CAPTAÇÃO DE CARGAS
Para dimensionarmos a demanda de um porto seco, primeiramente precisamos definir seu universo potencial de captação de cargas ou jurisdição de estudo no qual o novo empreendimento se encontra apto a influenciar comercialmente o mercado com potencial linear de captação de cargas pela qualidade superior de seus serviços e modicidade nos preços. Tal universo poderá está fundado em aspectos geográfico, econômico, administrativo, técnico e outros, individualmente ou em conjunto. Geográfico, pela proximidade entre o local de descarga, o porto seco, o estabelecimento importador e o mercado adquirente das mercadorias; econômico, pela diferença no custo dos serviços entre a zona primária e secundária; administrativo, pela burocracia aduaneira envolvida no processo de transferência de cargas sob controle aduaneiro; e técnico, pela especificidade operacional na logística de descarga, transferência e armazenamento das cargas.
No porto seco em estudo, não constatamos aspecto técnico capaz de definir ou influenciar seu universo de captação. Mas sim, aspectos econômico, administrativo e geográfico, considerados conjuntamente.
Econômico, pela relação de custo no armazenamento de cargas entre a zona secundária e primária, numa relação de equivalência em torno de 30% a 50%, a depender da situação*¹; administrativo, pela facilidade burocrática no processo de transferência das cargas, a ser realizado por registro eletrônico (DTC), com liberação automática, sem intervenção funcional a cada operação, viabilizando a transferência contínua (24 h) e imediata à descarga, de grandes blocos de carga, com agilidade e baixo custo*²; e geográfico, pela proximidade ao porto de descarga e centro industrial adquirente das mercadorias.
A efetiva captação de cargas pelo porto seco no universo potencial estará associada à diferença de seus preços e qualidade dos serviços, ao tempo médio de liberação das cargas e a conseqüente relevância dos custos de armazenagem, à escassez ou saturação na oferta de tais serviços na jurisdição de estudo, considerando se tratar de serviços públicos sem auto-regulação pelo mercado, e a benefícios fiscais concedidos pelo estado de nacionalização das mercadorias, numa complexa e dinâmica relação de parâmetros, de difícil visualização quantitativa. Nesta área, por exemplo, a mídia comercial parece ter menos influência que aspectos tradicionais da logística de cargas, talvez pelo conservadorismo que se observa nos fluxos de suprimento de mercadorias na busca de segurança. _____________________________________________________________________________________ (*¹) – Ver quadro comparativo dos custos de armazenagem no ANEXO VIII, item 4; (*²) – Ver melhor explanação no item 12.5 deste anexo.
- 21 - ANEXO II - DEMANDA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
1. UNIVERSO POTENCIAL DE CAPTAÇÃO DE CARGAS
1) Consideraremos como universo potencial de captação de carga do novo porto seco ou jurisdição definida para este estudo (JE), para efeito de estimativa de demanda, todo o fluxo portuário com nacionalização no estado de Pernambuco (recintos TECON, SUATA e EADI Yolanda), de carga unitizada*¹;
2) Neste universo não foram incluídas as cargas aéreas, considerando a pequena expressão do fluxo captado para armazenamento em porto seco, comparado ao fluxo portuário*²; 3) É inexpressivo o montante de carga na região que faz uso de porto seco para despacho de exportação*³, motivo pelo qual será desconsiderado.
A seguir, destacaremos vários quadros com informações que quantificam os
principais aspectos do universo potencial de carga definido, as quais subsidiam às análises deste estudo. _____________________________________________________________________________________ (*¹) – Fica excluído a carga granel, uma vez sua inadequação para armazenamento e movimentação em terminal de carga geral. (*²) Em 2011, o fluxo de descarga no Aeroporto Guararapes representou apenas 0,15% (peso) do fluxo portuário definido no item 1 acima, com apenas 0,01% deste montante tendo sido transferido para nacionalização em porto seco. Tal exclusão tornará as análises seguintes restritas à área portuária, tornando os dados mais homogêneos e representativos. (*³) – Nos últimos 10 anos, apenas 19 despachos embarcados pelo porto de Suape tiveram como recinto de despacho porto seco da região, conforme quadro abaixo, o que representou menos de 0,64% e 0,45%, em valor e peso, respectivamente, do montante de carga geral embarcado pelo porto em 2011 (excluído os embarques de granéis). Apenas no caso de reduzido ou inexistente período de dispensa da armazenagem nos terminais de embarque ou estrangulamento destes, por operações sazonais, por exemplo, associado a excessivos custos portuários e/ou complexa logística de unitização/desunitização das unidades de cargas, tornar-se-ia viável a inserção de um porto seco na logística de embarque das exportações de carga geral unitizada.
Fonte: DW Aduaneiro
ANO REGIS UNIDADE EMBARQUE QTDE DDE VMLE REAL EXP PESO LIQ EXP
2002 ALF - Porto de Suape (PE) 7 1.725.145 543.955
2003 ALF - Porto de Suape (PE) 6 1.439.755 105.892
2004 ALF - Porto de Suape (PE) 1 191.787 650.500
2006 ALF - Porto de Suape (PE) 2 511.645 68.215
2008 ALF - Porto de Suape (PE) 1 716.541 258.750
2009 ALF - Porto de Suape (PE) 1 1.027.213 67.227
2011 ALF - Porto de Suape (PE) 1 547.543 118.584
ANO UNIDADE EMBARQUE QTDE DDE VMLE REAL EXP PESO LIQ EXP
2011 ALF - Porto de Suape (PE) 3.950 953.507.386 403.079.282
- 22 - ANEXO II - DEMANDA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
2. FLUXO DE CARGA – IMPORTAÇÃO (JE- Jurisdição de Estudo) ANO DESEMBARQUE CIF REAL IMP PESO LIQ KG CRESC. %
2002 Porto de Suape (PE) 1.127.834.102 102.532.732
2003 Porto de Suape (PE) 506.812.031 126.937.903 24%
2004 Porto de Suape (PE) 1.221.522.226 295.519.789 133%
2005 Porto de Suape (PE) 1.276.139.081 398.920.851 35%
2006 Porto de Suape (PE) 1.569.937.684 505.857.154 27%
2007 Porto de Suape (PE) 2.346.915.793 981.583.520 94%
2008 Porto de Suape (PE) 3.068.961.394 985.642.681 0%
2009 Porto de Suape (PE) 3.458.478.636 926.792.235 -6%
2010 Porto de Suape (PE) 4.546.065.880 1.283.363.451 38%
2011 Porto de Suape (PE) 6.196.297.673 1.396.649.815 9%
Fonte: DW Aduaneiro - CRESC.% - Crescimento percentual do peso em relação ao ano anterior.
3. FLUXO DE CARGA – EXPORTAÇÃO
ANO UNID. EMBARQUE QTDE DDE VMLE REAL EXP PESO LIQ EXP 2003 ALF - Porto de Suape (PE) 2.649 574.927.193 146.574.041
2004 ALF - Porto de Suape (PE) 4.798 868.688.827 229.812.291 2005 ALF - Porto de Suape (PE) 6.454 1.217.855.623 346.846.002
2006 ALF - Porto de Suape (PE) 8.033 1.125.074.482 302.620.971 2007 ALF - Porto de Suape (PE) 6.778 1.100.735.481 340.786.133
2008 ALF - Porto de Suape (PE) 6.994 1.142.357.883 414.071.578 2009 ALF - Porto de Suape (PE) 6.578 1.027.086.209 384.055.148
2010 ALF - Porto de Suape (PE) 4.692 1.017.723.472 323.179.490 2011 ALF - Porto de Suape (PE) 3.655 901.290.780 392.010.039
Fonte: DW Aduaneiro - VMLE: valor da mercadoria no local de embarque
4. MONTANTES DO FLUXO DE CARGA IMPORTADA POR ESTABELECIMENTOS DE PERNAMBUCO ANO CIF REAL IMP % CIF PESO LIQ KG % PESO 2003 373.629.400 74% 90.971.538 72%
2004 879.514.192 72% 226.067.250 76%
2005 947.326.005 74% 322.345.654 81%
2006 1.188.771.185 76% 418.371.369 83%
2007 1.845.700.881 79% 859.719.017 88%
2008 2.526.299.714 82% 870.862.348 88%
2009 2.558.094.354 74% 788.539.745 85%
2010 3.750.434.181 82% 1.087.822.559 85%
2011 5.007.536.719 81% 1.123.850.395 80%
Fonte: DW Aduaneiro - Montantes percentuais do fluxo geral (item 2)
- 23 - ANEXO II - DEMANDA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
5. MONTANTES DO FLUXO DE CARGA POR UNIDADES ADMINISTRATIVA DE NACIONALIZAÇÃO (2009, 2010 e 2011)
UNID. DESPACHO CIF (R$) % CIF PESO LIQ % PESO IRF - Recife 1.494.105.866 11% 234.697.627 7%
ALF - Porto de Suape (PE) 12.706.736.323 89% 3.372.107.874 93%
Fonte: DW Aduaneiro - Montantes percentuais do fluxo geral (item 2)
6. MONTANTES DO FLUXO DE CARGA POR ESTADO DA FEDERAÇÃO DO ESTABELECIMENTO IMPORTADOR (2009, 2010 e 2011) UF EST CIF REAL IMP % CIF PESO LIQ KG % PESO
PE 11.316.065.254 79,7% 3.000.212.700 83,2% PB 1.639.493.895 11,5% 341.870.017 9,5% AL 248.149.396 1,7% 90.630.220 2,5% RN 500.277.197 3,5% 87.240.704 2,4% SP 125.454.217 0,9% 28.044.448 0,8% BA 122.082.787 0,9% 16.461.285 0,5% GO 21.212.427 0,1% 9.034.259 0,3%
Fonte: DW Aduaneiro - Montantes percentuais do fluxo geral (item 2)
7. MONTANTES DO FLUXO DE CARGA PELOS PRINCIPAIS MUNICÍPIOS ADQUIRENTES DAS MERCADORIAS IMPORTADAS (2009, 2010 e 2011) MUNICIPIO ADQUIRENTE CIF REAL IMP % CIF PESO LIQ IMP KG % PESO
Ipojuca - PE 4.573.913.160 32,2% 1.260.784.989 35,0% Cabo de Santo Agostinho - PE 1.960.910.079 13,8% 526.169.280 14,6% Recife - PE 1.816.183.925 12,8% 444.691.662 12,3% Jaboatão dos Guararapes - PE 1.467.051.814 10,3% 431.619.089 12,0% João Pessoa - PB 560.827.732 3,9% 142.980.830 4,0% Campina Grande - PB 630.719.696 4,4% 90.392.586 2,5% Belo Jardim - PE 341.314.147 2,4% 80.154.311 2,2% Maceió - AL 137.609.118 1,0% 53.573.246 1,5% Caruaru - PE 292.831.586 2,1% 47.928.060 1,3% Paulista - PE 154.892.823 1,1% 47.869.351 1,3% Cabedelo - PB 108.018.493 0,8% 43.541.015 1,2%
Fonte: DW Aduaneiro - Montantes percentuais do fluxo geral (item 2)
- 24 - ANEXO II - DEMANDA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
8. PRINCIPAIS PRODUTOS DO FLUXO DE CARGA – IMPORTAÇÃO (2009, 2010 e 2011)
CAPITULO NCM CIF R$ IMP % CIF PESO IMP % PESO Produtos químicos orgânicos 2.608.868.479 18% 1.314.336.966 36% Plásticos e suas obras 831.168.656 6% 279.730.298 8% Ferro fundido, ferro e aço 265.625.469 2% 168.220.778 5% Papel e cartão, obras de pasta de celulose 281.599.157 2% 161.290.720 4% Cereais 152.534.194 1% 151.293.244 4% Produtos cerâmicos 113.796.168 1% 138.226.251 4% Vidro e suas obras 131.162.268 1% 128.066.451 4% Reatores nucl., caldeiras, instrum. Mecâni. 3.468.637.472 24% 126.457.142 4% Prod. indúst. moagem, malte, amidos, inul 64.485.966 0% 87.746.577 2% Algodão 371.227.099 3% 78.091.546 2% Peixes, crustác., moluscos, invert. aquáticos 380.928.389 3% 68.845.795 2% Pastas madeira, papel ou cartão de reciclar 93.847.616 1% 67.003.780 2% Chumbo e suas obras 254.329.654 2% 64.636.083 2% Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres 494.633.088 3% 60.472.766 2% Sal, enxofre, terras, pedras, gesso, cimento 23.323.140 0% 55.113.039 2% Máquinas, apar. grav. ou reprod. som, 1.176.468.050 8% 53.594.214 1% Obras de ferro fundido, ferro ou aço 335.047.003 2% 52.014.372 1% Prod. quím. inorgân., radioativos, isótopos 87.744.319 1% 49.758.804 1% Borracha e suas obras 298.964.905 2% 49.301.529 1% Adubos ou fertilizantes 52.732.001 0% 40.184.714 1% Veículos, tratores e outros veíc. terrestres 383.504.504 3% 34.148.621 1% Extratos tanantes e tintoriais, pigm., tintas 181.680.088 1% 32.559.266 1% Filamentos sintéticos ou artificiais 192.485.395 1% 31.260.426 1% Frutas, cascas de cítricos e de melões 70.501.340 0% 30.019.320 1% Tecidos de malha 186.267.705 1% 28.191.842 1% Preparações hortíc., frutas ou outras partes 50.127.976 0% 26.727.427 1% Produtos diversos das indústrias químicas 42.762.000 0% 23.796.535 1% Carnes e miudezas, comestíveis 154.109.347 1% 23.471.201 1% Fonte: DW Aduaneiro – Montantes percentuais do fluxo de carga (item 2)
9. MONTANTES DO FLUXO DE CARGA NACIONALIZADOS EM PORTO SECO ANO CIF REAL IMP % CIF PESO LIQ IMP % PESO CIF/PESO 2005 162.360.998 12,7% 28.932.105 7,3% 5,61
2006 183.707.196 11,7% 27.513.219 5,4% 6,67
2007 195.403.182 8,3% 36.205.214 3,7% 5,39
2008 279.256.810 9,1% 40.969.052 4,2% 6,81
2009 368.014.630 10,6% 61.312.718 6,6% 6,00
2010 491.927.415 10,8% 82.887.997 6,5% 5,93
2011 634.163.821 10,2% 90.496.913 6,5% 7,00
Fonte: DW Aduaneiro. Montantes percentuais do fluxo de carga (item 2)
- 25 - ANEXO II - DEMANDA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
10. MONTANTES PERCENTUAIS DO FLUXO DE CARGA POR TEMPO DE LIBERAÇÃO NA IMPORTAÇÃO DESDE A DESCARGA (2009, 2010 e 2011):
10.1. DO FLUXO GERAL: Tempo entre registro e desembaraço % DI % CIF % Peso
Até 2 dias 4,9 5,2 4,0 Até 5 dias 19,6 19,6 16,7 Até 10 dias 41,0 40,2 37,7 Até 20 dias 66,2 57,8 61,9
Entre 20 e 30 dias 13,6 9,3 15,7 Acima de 30 dias 20,2 32,9 22,4
Fonte: DW Aduaneiro - Montantes percentuais do fluxo total (item 2)
1. Média Simples do tempo de liberação das cargas: 23,84 dias. A média simples
indica o valor intermediário entre os valores apresentados na amostra; 2. Desvio médio do tempo de liberação das cargas: 19,50 dias. O desvio médio é
uma medida da dispersão de uma amostra de dados em relação à sua média. Esta medida representa a média das distâncias entre cada elemento da amostra e seu valor médio;
3. 80% (peso) das cargas foram liberadas com até 16 dias; 4. Tomando-se 95% das liberações com menor tempo, com expurgo de margem
atípica à amostra (5% maiores), obtém-se um tempo médio de liberação cargas de 17,47 dias.
10.2. DAS CARGAS NACIONALIZADAS EM ZONA PRIMÁRIA:
Tempo entre registro e desembaraço % DI % CIF % Peso
Até 2 dias 6,1 5,8 8,9 Até 5 dias 24,1 24,8 37,6 Até 10 dias 47,3 43,4 64,0 Até 20 dias 70,7 59,7 82,4
Entre 20 e 30 dias 11,9 8,1 7,1 Acima de 30 dias 17,4 32,2 10,50
Fonte: DW Aduaneiro - Montantes percentuais do total nacionalizado em zona primária (TECON e SUATA)
1. Média Simples do tempo de liberação das cargas: 21,03 dias; 2. Desvio médio do tempo de liberação das cargas: 17,49 dias; 3. Tomando-se 95% das liberações com menor tempo, com expurgo de margem
atípica à amostra (5% maiores), obtém-se um tempo médio de liberação cargas de 15,31 dias.
10.3. DAS CARGAS NACIONALIZADAS EM PORTO SECO:
Tempo entre registro e desembaraço % DI % CIF % Peso
Até 2 dias 0 0 0 Até 5 dias 0,3 0,3 0,2 Até 10 dias 14,6 11,3 13,0 Até 20 dias 46,1 39,1 41,6
Entre 20 e 30 dias 7,8 21,8 16,8 Acima de 30 dias 46,1 39,1 41,6
Fonte: DW Aduaneiro - Montantes percentuais do total nacionalizado no porto seco
- 26 - ANEXO II - DEMANDA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
1. Média Simples do tempo de liberação das cargas: 32,47 dias; 2. Desvio médio do tempo de liberação das cargas: 25,08 dias; 3. 80% (peso) das cargas foram liberadas com mais de 13 dias; 4. Tomando-se 95% das liberações com menor tempo, com expurgo de margem
atípica à amostra (5% maiores), obtém-se um tempo médio de liberação cargas de 25,96 dias, com um tempo médio ponderado pelo peso e valor das cargas de 31,03 e 30,03 dias, a serem usados como base para dimensionamento do pátio e tarifas CIF, respectivamente.
10.4. RELAÇÃO DO PERCENTUAL DE NACIONALIZAÇÃO POR PERÍODO
ENTRE A ZP E ZS:
Tempo entre registro e desembaraço Z. SECUNDÁRIA Z. PRIMÁRIA Até 5 dias 1 188 Até 10 dias 1 5 Até 20 dias 1 2
Entre 20 e 30 dias 2 1 Acima de 30 dias 4 1
Fonte: DW Aduaneiro - Montantes percentuais do peso no fluxo total (item 2)
CONCLUSÃO:
1. Observa-se que no terminal de desembarque as cargas apresentam um tempo
médio de armazenamento bem inferior àquele do porto seco (21,03 x 32,47 dias); e
2. A participação percentual de cargas entre a zona primária e secundária se inverte para aquelas com prazo de armazenamento superior a 20 dias.
11. PERFIL DOS IMPORTADORES DO FLUXO DE CARGA (2009, 2010 e 2011):
1. 95% em peso do montante de carga importada no período foi operado por 261 empresas; 95%, em valor, por 335 empresas; em relação aos três anos anteriores (2006, 2007 e 2008), por 128 e 380 empresas, respectivamente;
2. 147 empresas importaram média superior a 1.000 toneladas/ano e 343, média superior a R$ 1 milhão/ano; em relação aos três anos anteriores (2006, 2007 e 2008), por 89 e 194 empresas, respectivamente;
3. Apenas 17 empresas importaram média superior a 10.000 toneladas/ano e 70, média superior a R$ 10 milhões/ano; em relação aos três anos anteriores (2006, 2007 e 2008), apenas 12 e 33 empresas, respectivamente; Fonte: DW Aduaneiro
12. ESTIMATIVA DE CAPTAÇÃO DE CARGA PELO NOVO PORTO SECO
12.1. O PORTO DE SUAPE E O CRESCIMENTO DE SUAS OPERAÇÕES
PORTUÁRIAS
O Estado de Pernambuco passa por momento ímpar no seu desenvolvimento econômico, cada vez mais captando grandes empreendimentos, todos ligados ao comércio exterior e, em sua grande maioria, instalados no porto de Suape.
- 27 - ANEXO II - DEMANDA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
A estruturação do porto na área de refino de petróleo, da indústria petroquímica e metal-mecânica (naval, siderúrgica, automotiva e eólica); o fortalecimento da logística de distribuição de mercadorias no estado, em decorrência dos enormes potenciais de Suape e dos incentivos fiscais no ICMS (PRODEPE), acrescido do crescimento econômico do nordeste, estão provocando uma verdadeira explosão de crescimento no movimento portuário, a níveis verticais. A captação de novos empreendimentos tem se tornado cada vez mais recorrente e crescente.
Suape possui localização central em relação ao nordeste do país e América Latina; é um porto industria, com enorme retroárea para instalação de complexo industrial; apresenta águas profundas (calado operacional de 15,5 m), modernas instalações portuárias e modelo de exploração econômico (privatizado), que, cada vez mais, atraem novos investimentos na área portuária e industrial, já sendo visto pelos armadores internacionais como o porto que poderá realizar, na Costa Atlântica da América do Sul, as operações de "transhipment" para todo o nordeste e parte do país (baldeação de cargas de navios de grande porte, full-containers de 4ª geração, para navios de menor porte).
Matéria publicada na Folha de São Paulo (03/10/2010) destacou Suape com o maior crescimento percentual nacional no movimento de carga nos últimos cinco anos, com taxa média anual de 40%. Enquanto o montante das importações (valor-U$) em todo o Brasil cresceu 158% de 2006 a 2011, as importações registradas na Alfândega do Porto de Suape cresceram 599% no mesmo período. Empreendimentos estruturadores de novos setores na economia do estado já se encontram em fase final de instalação no porto ou funcionando, com investimentos totais na ordem de U$ 40 bilhões, com previsão de conclusão para os próximos três anos.
Destacamos abaixo alguns dados constantes de apresentação do porto de Suape, que expressam quantitativamente o crescimento das operações portuárias em Suape. Fonte: http://www.suape.pe.gov.br/news/matLer.php?id=99
- 28 - ANEXO II - DEMANDA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
- 29 - ANEXO II - DEMANDA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
- 30 - ANEXO II - DEMANDA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
- 31 - ANEXO II - DEMANDA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
12.2. PREVISÃO DE CRESCIMENTO DO FLUXO DE CARGA AO LONGO DOS
25 ANOS
Conforme destacado no item acima, o Estado de Pernambuco passa por momento ímpar no seu desenvolvimento econômico, com investimentos públicos e privados previstos para os próximos anos aproximadamente de R$ 70 bilhões, muitos deles de grande importância na estruturação de novos segmentos econômicos, como a primeira refinaria de óleo pesado no país, as fábricas de PTA, PET e filamentos de poliéster, um parque naval (com um estaleiro operando e dois em construção), uma fábrica da FIAT e a ligação ferroviária com o interior do nordeste, o que indica manter o estado crescendo nos próximos anos com médias superiores à nacional. Em 2010, o PIB pernambucano atingiu 87,170 bilhões de reais, com uma expansão de 15,78%, mais que o dobro da média de crescimento nacional para o mesmo ano (7,5%). Em 2011, o crescimento do PIB foi de 4,5%, contra 2,7% do país. No comércio exterior, as taxas de crescimento do estado também superam a média nacional.
Destacamos abaixo algumas avaliações de crescimento no estado para os próximos anos e também um quadro do crescimento comparativo das importações no estado em relação ao país.
“Entre 2010 e 2020, o PIB do Estado promete dobrar, passando de R$ 72,4 bilhões para R$ 146,8 bilhões. A chegada de investimentos estruturadores fará com que cresçamos a taxas chinesas nos próximos anos, superando a média do Nordeste e do Brasil”, destacou o economista Francisco Cunha, consultor econômico e sócio da TGI Consultoria em Gestão, que acrescentou: “Pernambuco vem se consolidando como um dos principais pólos de investimento do País e a chegada de uma planta industrial da montadora Fiat dará grande contribuição a esse cenário. Hoje, nove projetos estruturadores estão em execução no Estado: Ferrovia Transnordestina (US$ 3,17 bilhões); Canal de Sertão (US$ 1,2 bilhão); Plataforma Logística de Salgueiro (US$ 1,7 bilhão); Transposição do Rio São Francisco (US$ 2,94 bilhões); Refinaria Abreu e Lima (US$ 13,3 bilhões), Pólos Petroquímico (US$ 2 bilhões), Naval (US$ 1 bilhão) e Farmacoquímico (US$ 1,58 bilhão); e a fábrica da Fiat (US$ 2 bilhões). Fonte: (http://www.amcham.com.br/regionais/amcham-recife/noticias/2010/pib-pernambucano-crescera-15-ao-ano-ate-2020-calcula-consultor)” “Impulsionado pelos investimentos estaduais e federais, bem como de empresas estatais que já impulsionam a geração de empregos e começam a desenvolver novos setores, o Estado de Pernambuco vem se destacando e apresentando indicativos de que seu PIB poderá continuar em franca evolução por, pelo menos, mais duas décadas”, destacou estudo da consultoria econômica Ceplan, divulgado no dia 27/04/2011.
Quadro comparativo das importações no estado com o país
ANO PESO LIQ IMP - BR PESO LIQ IMP - PE PESO PE/BRASIL
2004 105.880.958.467 1.810.471.808 1,71%
2005 95.325.452.813 1.866.631.014 1,96%
2006 104.803.471.393 2.210.579.026 2,11%
2007 121.045.162.520 3.171.289.144 2,62%
2008 127.150.859.242 3.436.028.444 2,70%
2009 106.826.528.947 3.401.234.079 3,18%
2010 142.890.812.337 4.126.644.921 2,89%
2011 154.000.750.198 5.304.860.471 3,44% Fonte: DW Aduaneiro
Porém, torna-se cada vez mais evidente uma crise econômica na Europa,
de abrangência e conseqüências desconhecidas, com reflexo bastante incidente no comércio exterior. Tal cenário de incerteza, obviamente, precisa ser considerado, ao
- 32 - ANEXO II - DEMANDA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
menos qualitativamente, numa análise de curva de crescimento para um empreendimento diretamente envolvido no comércio exterior. Por exemplo, no comparativo dos últimos seis meses (mar-out) com o mesmo período do ano anterior, já se constata uma queda de 3% no peso das importações (carga unitizada) nacionalizadas na jurisdição de estudo. Na estimativa de crescimento do fluxo de carga para os anos seguintes, tomaremos por base a margem de crescimento observado nos últimos quatro anos. Os anos anteriores representam a fase do desabrochar no porto, da pequena desenvoltura*¹, quando pequenas margens de crescimento representam grandes margens relativas, atípicas à realidade majoritária e ao desempenho maturo recente (*²). Utilizá-las em estimativas futuras seria uma grande distorção.
Nos últimos quatro anos, o crescimento das importações (peso) na jurisdição de estudo foi de 10,6 % (ver quadro 1 abaixo). No país, nos últimos 10 anos, foi de 6%. Nos próximos anos, o estado terá um cenário positivo em decorrência dos grandes investimentos em curso, como já destacado, sem, portanto, deixar de estar exposto ao cenário negativo da crise européia.
Parece bastante coerente, então, em termos de previsões para as próximas décadas, adotarmos uma taxa de crescimento às importações na jurisdição de estudo um pouco majorada em relação à média nacional dos últimos 10 anos e inferior àquela apresentada nos últimos quatro anos, que se mostraria conservadora, se acreditarmos que o estado de PE e o país se encontram em posição favorável para crescer mais que na última década (Investir é acreditar!).
Nesta concepção, adotaremos, então, uma taxa de crescimento no fluxo de carga da jurisdição de estudo de 7% a.a., para os próximos 25 anos, período de exploração do porto seco em estudo. _____________________________________________________________________________________ (*¹) – Ver quadro (1) comparativo da posição relativa de Suape entre demais portos, para os anos de 2005 e 2011, no montante de carga desembarcada (importação). (*²) - Ver no quadro (2) abaixo os montantes de importação na jurisdição de estudo entre os anos 2002 e 2011; observar os montantes de crescimento anual dos primeiros anos bem inferior aos últimos, porém com taxa de crescimento bem superior a estes; observar também a convergência do crescimento de carga na jurisdição de estudo nos últimos anos com o desempenho nacional. Quadro 1
UNIDADE DESEMBARQUE PESO LIQ IMP - 2006 RELA % PESO LIQ IMP - 2011 RELA%
ALF - Porto de Fortaleza (CE) 1.093.325.147 83% 1.588.390.345 282%
ALF - Porto de Suape (PE) 911.348.267 100% 4.483.830.773 100%
ALF - Porto de Salvador (BA) 859.214.191 106% 1.449.934.015 309%
ALF - Porto do Rio de Janeiro 2.583.868.841 35% 4.387.399.214 102%
ALF - Porto de Vitória (ES) 14.813.112.717 6% 15.610.422.455 29%
ALF - Porto de Santos (SP) 16.388.436.936 6% 26.786.038.983 17% Fonte: DW Aduaneiro. Montante de carga importada desembarcada no porto Quadro 2 ANO PESO LIQ IMP - BR PESO LIQ IMP - JE CRESC. JE CRESC % JE CRES % BR
2001 96.304.456.126
2002 97.628.768.687 102.532.732
2003 100.054.685.088 126.937.903 24.405.171 23,8% 2,5%
2004 105.880.958.467 295.519.789 168.581.886 132,8% 5,8%
2005 95.325.452.813 398.920.851 103.401.062 35,0% -10,0%
- 33 - ANEXO II - DEMANDA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
2006 104.803.471.393 505.857.154 106.936.303 26,8% 9,9%
2007 121.045.162.520 981.583.520 475.726.366 94,0% 15,5%
2008 127.150.859.242 985.642.681 4.059.161 0,4% 5,0%
2009 106.826.528.947 926.792.235 -58.850.446 -6,0% -16,0%
2010 142.890.812.337 1.283.363.451 356.571.216 38,5% 33,8%
2011 154.000.750.198 1.396.649.815 113.286.364 8,8% 7,8%
2001-2011 = 6,0 % 2007-2011 = 10,6 % Fonte: DW Aduaneiro. BR – Brasil JE - Jurisdição de Estudo
(1) – Observar que o crescimento de 168 mil ton na JE, entre 2003 e 2004, representou 132% de crescimento anual, enquanto o crescimento de 356 mil ton, entre 2009 e 2010, apenas 38%.
(2) – Observar que a partir de 2007, o crescimento anual da JE começa a se alinhar à taxa nacional.
12.3. LIMITE DE AMPLIAÇÃO DE ESTRUTURA OPERACIONAL: Conforme previsão legal (Lei 8.987/95*¹, artigos 18, inciso VII e 23,
inciso V), com destaque em edital e contrato de arrendamento, adotar-se-á um limite de ampliação da área operacional de exploração do empreendimento (pátio e armazém), equivalente a 100% do total mínimo inicialmente especificado, referente à previsão do 5º ano de funcionamento.
O objetivo é viabilizar o aumento da concorrência futura, com a entrada de novos interessados no decurso de crescimento da movimentação de cargas, mediante a licitação de novos portos secos na hinterlândia*². Nos próximos anos, por exemplo, com a formação em curso de um complexo industrial no entorno do município de Goiana, mata norte do estado, poder-se-á licitar um terceiro porto seco, uma vez que o período de exploração do atual se encerra em 06/2018.
É certa a existência de um tamanho mínimo capaz de tornar viável economicamente a exploração de um porto seco, considerando, principalmente, as condições e requisitos ao alfandegamento da instalação cada vez maiores na busca da modernização do controle aduaneiro*³ e os custos administrativos de pessoal para a RFB. De certo também a necessidade de se limitar a expansão de um permissionário a qualquer demanda do mercado, em prejuízo à exploração dos serviços por outros permissionários, buscando-se uma regulação do setor também pela concorrência comercial, que muito contribui à qualidade dos serviços e modicidade dos preços.
_____________________________________________________________________________________ (*¹) – Lei 8.987/95, Art. 18 – O edital de licitação será elaborado pelo poder concedente, observado, no que couber, os critérios e as normas gerais da legislação e contratos e conterá, especialmente: ...VII - os direitos e obrigações do poder concedente e da concessionária em relação a alterações e expansões a serem realizadas no futuro, para garantir a continuidade da prestação do serviço. Art. 23 – São cláusulas essenciais do contrato de concessão as relativas: ...V- aos direitos, garantias e obrigações do poder concedente e da concessionária, inclusive os relacionados às previsíveis necessidades de futura alteração do serviço e conseqüente modernização, aperfeiçoamento e ampliação dos equipamentos e das instalações. (*²) – Hinterlândia: Novo AURÉLIO, Dicionário da Língua Portuguesa: S.f. 1. Território situado por trás de uma costa marítima ou de um rio; interior. 2. Região servida por um determinado porto. (*³) – Ver Capítulo II, artigos 6º a 21, da Portaria RFB 3.518/2011, que trata dos requisitos e procedimentos para o alfandegamento de locais e recintos aduaneiros.
- 34 - ANEXO II - DEMANDA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
12.4. CAPACIDADE OPERACIONAL DA HINTERLÂNDIA
Toda previsão de crescimento da carga portuária precisa ser considerada
frente à estrutura portuária disponível e sua capacidade operacional, inclusive, de armazenamento. Atualmente, todo embarque/desembarque de container no porto de Suape passa por apenas um terminal (molhado), que, até o início de operação do segundo, tem seu limite operacional como moderador de crescimento da carga portuária (unitizada) na hinterlândia.
Ao contrário dos grandes portos do país, Suape dispõe de uma enorme área para ampliação de sua estrutura portuária, com uma capacidade prevista de 18 km de caís interno, conforme seu último PDZ (Plano de Desenvolvimento e Zoneamento - ver planta no ANEXO IX, item 1), nele já previsto um segundo terminal (molhado) de containeres – TECON 1 (de área aproximada de 350 mil m²) e um terminal de carga geral. Já se iniciaram os trâmites burocráticos para arrendamento do segundo terminal de container, com expectativa de realização do certame licitatório ainda este ano, já tendo sido realizado audiência pública sobre a matéria.
Em matéria publicada em 12/04/2011(ver íntegra no ANEXO IX, item 3), o presidente do porto de Suape destaca que o projeto do novo terminal de contêineres está em fase final de aprovação pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), acrescentando: “Nossa intenção é abrir a licitação ainda neste semestre ou no início do segundo, para que ele comece a operar em 2014”.
Se considerarmos todos os imprevistos, é possível que o segundo terminal de container comece a funcionar ainda em 2015.
Atualmente, além da carga de transbordo/baldeação (desembarque de um navio para embarque em outro) e longo curso (importação e exportação), o TECON também opera (e armazena) a carga de cabotagem (nacional, transportada entre portos nacionais). Mantém ainda em sua instalação pátio de container vazio, equivalente a 15% de sua área total. Numa iminente situação de estrangulamento de suas operações, a área atualmente disponibilizada para a carga de cabotagem e pátio de vazio poderá dar espaço a sua atividade principal (transbordo e longo curso), uma vez a possibilidade de transferência daquelas operações para uma retroárea.
Em matéria publicada na imprensa local, o TECON afirma se encontrar o terminal com capacidade operacional para movimentar 750 mil TEU’s/ano, em decorrência dos investimentos realizados em 2011 na ordem de U$ 20 milhões (ver integra da matéria no ANEXO IX, item 2). Considerando o incremento da área de vazio na operação de carga do terminal, conforme destacado no parágrafo acima, estimamos aqui seu limite operacional, de forma conservadora, em 850 mil TEU’s/ano, inclusive com a mesma margem de armazenamento atual.
Em 2011, o montante de carga importada representou 36% da movimentação do porto (carga unitizada), entre cabotagem, exportação e transbordo. Tomando-se esta média, o limite operacional para a descarga de mercadoria importada poderia ser estimado em 0,36 x 850 = 306 mil TEU’s/ano, equivalente a 13 ton x 306.000 TEU’s/ano = 3.978.000 toneladas/ano.
Tal montante, conforme previsão de crescimento de carga deste estudo (ver item 12.7), apenas seria atingido mais de uma década depois (14º ano), quando o segundo terminal de container, com certeza, já estaria em funcionamento. A capacidade prevista de movimentação de cargas do segundo terminal é de 750 mil TEU’s/ano.
- 35 - ANEXO II - DEMANDA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
Com relação à capacidade de armazenamento em zona primária, a
ampliação do TECON já atenderia à parcela historicamente armazenada em seu terminal, até uma movimentação anual de 850 mil TEU’s. O segundo terminal em operação no porto (SUATA, sem caís) passa por processo de ampliação de área (de 1,74 ha para 3,74), já autorizado pela ANTAQ e com obras em curso (ver ANEXO IX, item 4).
Com a entrada em operação do segundo terminal de containeres e ampliação da SUATA, a estrutura operacional portuária indica atender a expectativa de crescimento de carga deste estudo para as próximas décadas (7% a.a., ver itens 12.2 e 12.7 deste anexo), sem estrangulamento no fluxo de carga.
Ver abaixo projeção do novo terminal de containeres no porto.
12.5. POTENCIAL DE CAPTAÇÃO DE CARGAS:
Um aspecto interessante a ser considerado na estimativa de captação de
cargas de um porto seco é a burocracia administrativa envolvida no controle aduaneiro de transferência das cargas do seu local de descarga para o destino. Considerando que o porto seco em estudo ficará sob a jurisdição da mesma unidade responsável pelo porto de descarga (Alfândega do Porto de Suape), tais transferências seriam realizadas sob procedimento simplificado de controle aduaneiro, denominado DTC (Declaração de Transferência de Containeres, IN 248/2002, art. 5º, V). A unidade possui tratamento operacional interno com dispensa de etapas do procedimento no SISCOMEX TRÂNSITO, de forma a torná-lo independente da atuação funcional, automatizando a liberação pelo simples registro da declaração (DTC). Tal tratamento permite contínuo processo de transferência, limitado apenas pela logística dos intervenientes privados envolvidos. Acrescentando-se a tal aspecto uma localização próxima ao porto de descarga, permite-se a transferência integral das unidades de carga descarregadas de um navio e destinadas ao porto seco em menos de 24 horas, numa logística de baixo custo e, talvez até, sem o pagamento de armazenagem no terminal de descarga.
- 36 - ANEXO II - DEMANDA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
Pela facilidade no processo de transferência das cargas, o porto seco
estaria apto a captar grande margem das cargas com maior tempo de desembaraço fiscal, nas quais os custos de armazenagem se tornam relevantes à viabilidade da operação de comércio exterior, buscando-se sua redução, através da interiorização do despacho em portos secos, de custo muitas vezes inferior.
Enquanto na zona primária o arrendamento de instalação portuária elege seu vencedor pelo maior preço ofertado entre os licitantes (com seu conseqüente repasse ao custo dos serviços), na zona secundária a permissão de porto seco elege-o pela menor tarifa cobrada de seu usuário. Enquanto na instalação portuária estão dissolvidos em seus preços os investimentos da estrutura portuária (bacia de evolução, canal de acesso, caís de atracação, vias e estruturas internas de escoamento das cargas) e custos de controle do tráfego marítimo, etc, no porto seco, seu preço está formado exclusivamente pelo investimento e custo diretos na prestação de seus serviços. A exploração de ambos passa por acirrado processo licitatório: na instalação portuária, por área restrita interna ao porto organizado, e no porto seco, por oportunidade limitada na exploração de serviço público, sempre, porém, elevando os preços do primeiro e reduzindo do último.
Por outro lado, com o crescimento do comércio exterior, há uma tendência natural dos terminais molhados se voltarem cada vez mais para as operações portuárias em si, em decorrência do estrangulamento de suas estruturas, onerando o armazenamento.
Resumimos, então, o potencial de absorção de cargas do novo porto seco:
1. Facilidade e agilidade no processo de transferência; 2. Proximidade ao porto de descarga; 3. Capacidade de transferência de grandes blocos de carga em curto prazo; 4. Menores custos de armazenamento, comparado àqueles de zona primária.
12.6. DIMENSIONAMENTO DA CAPTAÇÃO DE CARGAS Quando analisamos a distribuição do tempo de liberação das cargas na
jurisdição de estudo (ver item 10 acima), constatamos que quase 40% (peso) das cargas são liberadas com mais de 20 dias. E quase 25%, entre 10 e 20 dias.
Numa análise qualitativa, considerando um custo médio de transferência da carga para o porto seco não superior a três dias de armazenagem (na forma simplificada acima destacada), evidencia-se o forte potencial de nacionalização de tais cargas num porto seco, no qual a redução dos custos de armazenagem se tornaria relevante e decisiva.
Numa análise quantitativa, imaginamos que, com a devida oferta de capacidade operacional nos portos secos da hinterlândia e facilitação da transferência, ocorra uma migração majoritária na zona primária das cargas com prazo médio de liberação fiscal superior a 20 dias (38,1%) e parte daquelas com prazo médio entre 10 e 20 dias (24,2%), para os portos secos da região (02).
Estimamos, portanto, uma absorção de 30% (peso) das cargas da jurisdição de estudo pelos dois portos secos em operação na hinterlândia. Se considerarmos uma igualdade de condições para a disputa de cargas entre eles, cada um estaria com uma absorção de 15%.
- 37 - ANEXO II - DEMANDA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
Interessante observar, que pela motivação que levaria as cargas a
migrarem da zona primária para secundária, indiferente ficaria a situação (captação) pela ampliação de estrutura na zona primária. A busca dos portos secos continuaria pela relevante diferença nos custos de armazenagem daquelas cargas de longo período de liberação fiscal.
O atual porto seco até então tem apresentado margens de captação de cargas na ordem de 6,5%, conforme se verifica no item 9 acima. A elevação da margem de captação do novo porto seco se daria pela sua proximidade ao porto de descarga e facilidade no processo de transferência das cargas, conforme já destacado. Com a transferência em curso do atual porto seco para proximidade de Suape, é possível que este se posicione na mesma situação do novo porto seco.
12.7 QUADRO DO FLUXO DE CARGA E DEMANDA ESTIMADA
Adotando-se uma taxa de crescimento 7% a.a. (item 12.2) sobre o montante de carga importada na jurisdição de estudo em 2011 (item 2), com uma taxa de absorção de 15% (ver item 12.6) e limite de ampliação operacional equivalente a 100% da estrutura inicial dimensionada para o 5º ano (ver item 12.3), obtemos o fluxo de carga estimado para movimentação no porto seco constante da 4ª coluna; tomando-se uma carga média de 13 ton/TEU*¹, obtemos nas 5ª e 6ª colunas os montantes estimados de TEU’s*² a serem movimentados no porto seco e porto de Suape (carga importação), respectivamente; e considerando uma margem de 36% (conforme média do relatório de movimentação de carga no porto em 2011) para o montante de carga importada sobre o total de carga movimentada no porto (cabotagem, importação, exportação e transbordo), obtemos na 6ª coluna o respectivo quantitativo de TEU’s movimentados no porto.
ANO ANO
CALEND. IMP. PESO (ton) JUR. ESTUDO
MOV. PESO (ton) PORTO SECO
IMP.VALOR (R$) PORTO SECO *¹¹
QT. TEU PORTO SECO
QT. TEU PORTO IMP
QT. TEU PORTO GERAL
1 2012 1.599.024 0 0,00 123.002 341.672
2 2013 1.710.956 128.322 795.594.576,86 9.871 131.612 365.589
3 2014 1.830.723 274.608 1.702.572.394,47 21.124 140.825 391.180
4 2015 1.958.874 293.831 1.821.752.462,08 22.602 150.683 418.563
5 2016 2.095.995 314.399 1.949.275.134,43 24.185 161.230 447.862
6 2017 2.242.714 336.407 2.085.724.393,84 25.877 172.516 479.212
7 2018 2.399.704 359.956 2.231.725.101,41 27.689 184.593 512.757
8 2019 2.567.684 385.153 2.387.945.858,51 29.627 197.514 548.650
9 2020 2.747.422 412.113 2.555.102.068,60 31.701 211.340 587.056
10 2021 2.939.741 440.961 2.733.959.213,41 33.920 226.134 628.150
11 2022 3.145.523 471.828 2.925.336.358,34 36.294 241.963 672.120
12 2023 3.365.710 504.856 3.130.109.903,43 38.835 258.901 719.169
13 2024 3.601.309 540.196 3.349.217.596,67 41.554 277.024 769.511
14 2025 3.853.401 578.010 3.583.662.828,43 44.462 296.415 823.376
15 2026 4.123.139 618.471 3.834.519.226,43 47.575 317.165 881.013
16 2027 4.411.759 628.798 3.898.550.268,86 48.369 339.366 942.683
17 2028 628.798 3.898.550.268,86 48.369
18 2029 628.798 3.898.550.268,86 48.369
19 2030 628.798 3.898.550.268,86 48.369
- 38 - ANEXO II - DEMANDA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
20 2031 628.798 3.898.550.268,86 48.369
21 2032 628.798 3.898.550.268,86 48.369
22 2033 628.798 3.898.550.268,86 48.369
23 2034 628.798 3.898.550.268,86 48.369
24 2035 628.798 3.898.550.268,86 48.369
25 2036 628.798 3.898.550.268,86 48.369
(1) No primeiro ano a absorção do porto seco foi zerada e no segundo reduzida à metade, considerando o período previsto para conclusão da obra (18 meses após a assinatura do contrato de permissão);
(2) Como a partir do 16º ano, o porto seco estaria no seu limite operacional permitido (100% da capacidade do 5º ano; ver item 12.3 e quadro acima), indiferente lhe seria o crescimento do fluxo de carga no porto de descarga a partir daquele ano, motivo pelo qual não o tratamos;
(3) Se considerarmos a capacidade de movimentação de carga no segundo terminal de container (TECON 1) igual àquela prevista para o TECON (850 mil TEUs, ver item 12.4), constatamos folgada capacidade operacional da hinterlândia até o ano limite de ampliação do porto seco. Até lá também, ou possivelmente bem antes, já estará em funcionamento o terminal de carga geral previsto no PDZ (ver planta de zoneamento do porto, ANEXO IX, item 2);
(4) Conforme informação da administração do porto de Santos*³, em 2011 lá foram movimentados quase 3 milhões de TEUs, com 31,6 milhões de toneladas. Pela estimativa de carga prevista neste estudo, no ano 2027, o porto de Suape estaria numa equivalência atual de 1/3 daquele porto;
(5) Uma dimensão bastante razoável, se considerarmos o crescimento econômico do nordeste e o caráter de porto concentrador de cargas que Suape cada vez mais se destaca na região. Ver, por exemplo, a expressão de seu crescimento no comparativo com outros portos, constante do quadro 1, do item 12.2 acima. Ver também no slide abaixo a estimativa de crescimento na movimentação de container da Administração do Porto de Suape.
____________________________________________________________________________________ (*¹) - Ver tabela abaixo de movimentação de container no porto de Suape em 2011, com cálculo na primeira do peso médio de cada unidade TEU no container de 20 e 40 pés e na segunda, com cálculo do peso líquido da carga por TEU; (*²) – TEU: Twenty-feet Equivalent Unit (unidade equivalente de container 20 pés). Unidade Equivalente a Vinte Pés - É uma unidade inexata de capacidade de carga usada para descrever um contêiner baseado no volume de 20 pés de comprimento (6,1 m). Uma caixa padrão de metal que pode ser transferida entre diversos modos de transporte, como navios, trens e caminhões. Define-se como inexata, pois não pode ser facilmente convertida para outras unidades. As dimensões mais comuns para um contêiner de 20 pés
são: 6,1m de comprimento, 2,4m de largura e 2,6m de altura, com um volume de 39 m³. Calcula-se que a capacidade máxima de carga de 1 TEU, descontada sua própria massa, é em torno de 21,6 t. É o melhor, mas seguro e versátil equipamento para cargas de todo o tipo. (*³) – Movimentação de container no porto de Santos: “O incremento mais significativo para 2012 está previsto para a carga conteinerizada, que deverá ficar em torno de 33,4 milhões de t (5,7% acima do concretizado em 2011 – 31,6 milhões de t). Em teu (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), a
- 39 - ANEXO II - DEMANDA
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
expectativa é totalizar 3,1 milhões teu. Em 2011, passaram pelo porto santista quase 3,0 milhões teu.” Fonte: http://www.portodesantos.com.br/imprensa.php?pagina=art1 (*¹¹) – A estimativa do valor de mercadoria movimentada no porto seco foi calculada utilizando-se o valor agregado médio de nacionalização de cargas em zona secundária para os anos de 2009, 2010 e 2011, equivalente a R$ 6,20/kg (ver item 9 acima). Cálculo de peso por container vazio
Total geral Importação Total Peso (ton)/TEU
Vázio 20 ctn 1.410 36.535
ton 3.050 95.085
teu 1.410 36.535 2,60
vazio40 ctn 1.246 40.171
ton 5.428 268.214
teu 2.492 80.342 3,34 Fonte: Planilha de movimentação de cargas TECON. Cálculo de peso líquido por TEU Total de containeres cheios - importação
cheio 20 Ctn (unid) 51.555
peso ctn (kg) 134.175
ton 1.321.504
teu 51.555
cheio 40 ctn 51.513
peso ctn 343.942
ton 1.164.433
teu 103.026
Total cheios ctn 103.068
peso ctn 478.117
ton bruta 2.485.937
ton líquida 2.007.820
teu 154.581
Ton liq/teu 13 ton/TEU Fonte: TECON SUAPE
12.8. OBSERVAÇÃO:
Considerando a incerteza constante da estimativa de demanda ao longo dos 25 anos de exploração do serviço público e seu reflexo na avaliação de viabilidade econômica do investimento, constará do edital e do contrato de arrendamento previsão de revisão do equilíbrio econômico financeiro do empreendimento, sempre que se verificar um desequilíbrio para qualquer das partes, permitente ou permissionário.
- 40 - ANEXO III – INFORMAÇÕES SÓCIOS-ECONÔMICAS
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
ANEXO III - INFORMAÇÕES SÓCIO-ECONÔMICAS DOS MUNICÍPIOS DE CABO DE SANTO AGOSTINHO, IPOJUCA E JABOATÃO. Finalidade: Verificar a potencialidade dos municípios ou da região do entorno, em relação à concentração industrial e comercial e as demais condições de infraestrutura favoráveis à instalação de um Porto Seco.
O porto seco objeto deste estudo estará localizado no entorno de Suape e estará operando não apenas como uma estrutura aduaneira para interiorização do despacho, na proximidade de um centro industrial ou de consumo, mas também como uma estrutura de suporte às operações portuárias do porto de Suape, especialmente no armazenamento de cargas sob controle aduaneiro, dada a sua proximidade e aos elevados custos dos serviços em zona primária, ofertando diversidade comercial e capacidade de expansão das operações portuárias.
O presente anexo destaca não apenas dados sócio-econômicos dos citados municípios, mas também a magnitude de crescimento das operações portuárias em Suape e a expansão dos investimentos relacionados às suas operações de comércio exterior.
Destacamos, portanto, 05 (cinco) matérias publicadas na imprensa que bem expressam o crescimento da região, da economia pernambucana e das operações portuárias em Suape.
1. ABC EM SUAPE, Diário de Pernambuco, 22/08/2010:
Investimentos e novos empreendimentos podem transformar Suape em um pólo tão rico quanto o da região paulista. O momento econômico não poderia ser melhor. Muito já se comparou o crescimento do Complexo Industrial Portuário de Suape ao de outros pólos de desenvolvimento do Brasil, como Camaçari (BA) e Macaé (RJ).
Central de distribuição da GM é o embrião de um pólo automobilístico. Por que não comparar também com a região do ABC Paulista? Não estamos falando
mais de um ou dois municípios (Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho), mas de um território que abraça oito cidades. Assim como o ABC se expandiu e hoje engloba não mais três, mas sete municípios. Claro que são dois pólos em estágios econômicos diferentes, surgidos em épocas distintas, mas suas trajetórias se cruzam mais do que se imagina.
Pelo menos um nome o ABC e Suape têm em comum: Louis Joseph Lebret. Em 1954, o padre francês, que era economista e engenheiro especialista em portos, esteve em Pernambuco quando Suape nem existia. Mas, de forma visionária, disse que o estado deveria abrigar uma refinaria de petróleo. Ao mesmo tempo, em São Paulo, Lebret sugeria ao governo paulista a integração do desenvolvimento social ao econômico através da desconcentração e interiorização dos investimentos. Surgia a região do ABC. Tinha como principal símbolo a montadora da Volkswagen, em São Bernardo do Campo.Construção de uma refinaria de petróleo foi recomendada pelo padre Louis Joseph Lebret na década de 1950.
Mais de meio século depois, o ABC Paulista é um pólo industrial maduro, enquanto que Suape, criado em 1979 e tendo atravessado 11 governos, ainda engatinha. Para se ter uma idéia, o Produto Interno Bruto (PIB) do Grande ABC, de R$ 63,65 bilhões, é maior do que a soma de todas as riquezas produzidas em Pernambuco (R$ 62,25 bilhões). "Estamos hoje com um projeto ainda incipiente, enquanto que o ABC tem uma estrutura muito madura. Mas que pode crescer e se transformar em algo semelhante daqui a 20 ou 30 anos", diz o presidente da consultoria Datamétrica, Alexandre Rands.
- 41 - ANEXO III – INFORMAÇÕES SÓCIOS-ECONÔMICAS
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
O que Suape vive hoje o ABC viveu na década de 1950 - pesados investimentos
públicos e privados, facilidades no transporte e incentivos fiscais, o que fez emergir setores como o automobilístico, metalúrgico, mecânico, químico, petroquímico, autopeças e material elétrico em torno de três municípios - Santo André, São Bernardo e São Caetano do Sul. Nos anos 1970, o maior pólo industrial do país se expandiu embalado pelo chamado milagre econômico.
Momento - Suape parece viver as duas ondas simultaneamente, o que pode encurtar em cerca de 20 anos a distância em relação a seu primo paulista. O momento econômico não poderia ser melhor. Pernambuco cresceu 3,8% em 2009, enquanto que o Nordeste evoluiu apenas 2,6% e o Brasil encolheu 0,2%. No primeiro trimestre do ano, a expansão do PIB alcançou 7,8% no estado. Dados do relatório PAC Suape revelam que os investimentos públicos devem chegar a R$ 1,4 bilhão no período 2007-2010, alcançando US$ 15 bilhões na área privada este ano. São cerca de 100 empresas, entre elas a Refinaria Abreu e Lima, o Estaleiro Atlântico Sul, o Pólo Petroquímico e uma central de distribuição da General Motors (GM) - o embrião do que poderá vir a ser o pólo automobilístico pernambucano.
Se Pernambuco já está sendo chamado de locomotiva do Nordeste, Suape certamente é a locomotiva de Pernambuco. O Território Estratégico concentra 23,49% do PIB estadual, número que deve subir para 25% em cinco anos. Ipojuca, por sua vez, ostenta o título de maior PIB per capita do estado - R$ 76.418. Números importantes, mas que não deixam de inspirar cuidados. "Para transformar PIB em renda, as empresas de Suape precisam contratar mão de obra local e comprar de empresas pernambucanas. Do contrário, essa riqueza será exportada", alerta o sócio-diretor da Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan), Jorge Jatobá.
Perfil dos municípios Cabo de Santo Agostinho
Principais indústrias: produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico; minerais não metálicos; química; metalúrgica; têxtil do vestuário e artefatos de tecidos; e os SIUP (*) PIB: R$ 2,81 bilhões. PIB per capita: R$ 17.244. Participação no PIB de PE: 4,52%;
Jaboatão dos Guararapes
Principais indústrias: produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico; química (produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria, sabão, velas e material plástico); metalúrgico; material elétrico e de comunicações; papel, papelão; editorial e gráfica. PIB: R$ 5,57 bilhões. PIB per capita: R$ 8.384. Participação no PIB de PE: 8,96%;
Ipojuca
Principais indústrias: produtos alimentícios; bebidas e álcool etílico; química; papel e
papelão; têxtil do vestuário e artefatos de tecidos; minerais não metálicos; e os SIUP (termelétrica). PIB: R$ 5,35 bilhões. PIB per capita: R$ 76.418 (o maior de PE). Participação no PIB de PE: 8,60%
Fonte: Diário de Pernambuco/Micheline Batista/Agência Condepe/Fidem - Governo de PE”
2. FOLHA DE SÃO PAULO, POR AGNALDO BRITO, EM 06/03/2011. O helicóptero decola do heliponto do Centro Administrativo de Suape. A 200 metros
do chão, é possível ter a dimensão da revolução econômica que a injeção de R$ 46 bilhões em investimentos públicos e privados previstos até 2014 está promovendo em Pernambuco, a nova locomotiva do Nordeste.
Não é o único canto do Estado que avança ligeiro e que tem mudado não só a vida dos 8,7 milhões de pernambucanos, mas sobre tudo permitido a volta dos retirantes que um dia caíram no mundo atrás de uma vida melhor.
No interior, duas obras gigantes (a transposição do rio São Francisco e a construção da Ferrovia Transnordestina) ajudam a desenhar uma nova paisagem na vida do morador do agreste e do sertão.
No litoral, onde se pode observar a síntese da nova dinâmica econômica, o complexo industrial-portuário de Suape, erguido a 40 quilômetros ao sul do Recife, brota a velocidade impressionante.
- 42 - ANEXO III – INFORMAÇÕES SÓCIOS-ECONÔMICAS
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
“Cento e vinte empresas já estão instaladas, outras 30 estão em construção e mais 20
irão surgir até 2014″, enumera Frederico Amâncio, vice-presidente de Suape. Do alto é possível avistar obras em todos os cantos dos 13,5 mil hectares do complexo.
Justo ali, onde há 380 anos invasores holandeses, que acharam de tomar uma fatia do Brasil colônia, indicaram como ponto mais propício à criação de um porto.
E foi nessa região, após romperem pequena porção da parede dos arrecifes que protege o litoral do Atlântico, que os holandeses criaram uma passagem para que os barcos de açúcar alcançassem os navios em alto-mar.
A visão dos invasores ganhou forma quase quatro séculos depois. Investimentos de mais de US$ 3 bilhões nos últimos dez anos criaram a infraestrutura básica para o atual ciclo de expansão do porto de Suape, e converteram a região no principal polo de atração de negócios do Nordeste brasileiro.
A APOSTA PRIVADA Agora, o PIB pernambucano demonstra vigor e o combustível é Suape. Em 2010, o PIB
estadual foi de R$ 87 bilhões, expansão de 15,78% num só ano. Os velhos engenhos de cana e as usinas de açúcar e álcool pouco a pouco deixam de ser predominantes na matriz econômica de Pernambuco.
A aposta do poder público em Suape ao longo de 40 anos -desde o plano original de 1960- começou a seduzir o capital privado. O complexo industrial-portuário, um modelo inédito no Brasil, está fazendo surgir um novo Estado industrial no país.
“Não tínhamos indústria de petróleo e gás, nem indústria naval ou automobilística. Agora há uma nova perspectiva para o Estado”, diz Geraldo Júlio, presidente de Suape e secretário de Desenvolvimento Econômico.
ACIMA DO NORDESTE A forte expansão econômica elevou a renda per capita do Estado a quase R$ 10 mil,
acima da média do Nordeste, de R$ 7.488, mas ainda inferior à renda nacional, de R$ 15.990.
A criminalidade caiu 25% em quatro anos, mas ainda é de 40 homicídios por 100 mil habitantes, quatro vezes mais que no Estado de São Paulo, e superior à média nacional, de 24,5 por 100 mil.
Investimento público cresce 2,5 vezes em 4 anos Os investimentos públicos do Estado de Pernambuco cresceram 2,5 vezes nos últimos
quatro anos. A expansão do gasto público, com forte apoio do governo federal, é parte da explicação do impressionante crescimento pernambucano.
No quadriênio de 2003 a 2006, o governo local investiu em média R$ 680 milhões em obras de infraestrutura. No período de 2007 a 2010, o governo estadual conseguiu elevar esses aportes à média de R$ 1,7 bilhão de investimentos ao ano. Só no ano passado, o Estado autorizou gastos de R$ 2,7 bilhões.
Pernambuco tem recorrido a financiamentos para sustentar essa expansão, mas afirma que isso não tem elevado o nível de endividamento. A explicação está na elevação das receitas correntes.
“A redução de custeio e o aumento da arrecadação de ICMS fizeram o endividamento do Estado cair de 82% para 63% da receita corrente líquida”, diz Geraldo Júlio, secretário de Desenvolvimento de Pernambuco.
Hoje, a receita total de Pernambuco é de R$ 14 bilhões, impulsionada pela arrecadação de ICMS que cresceu 18,2% em 2010”.
3. RECORDE DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS EM AGOSTO (12.09.2011, site do porto de Suape www.suape.pe.gov.br)
“O ritmo de desenvolvimento do Porto de Suape continua aumentando e já registra
novos recordes. Com crescimento bem acima da economia de Pernambuco, pela primeira vez em um mês, a movimentação de cargas foi superior a um milhão de toneladas (1.057.709 t) e a de contêineres, superior a 40 mil TEU (42.884). Esses números representam, respectivamente, um crescimento de 32,1% e 46,7%, em relação a agosto do ano passado, e confirmam a vocação de Suape para hub port, consolidando-o como um dos grandes portos do Brasil.
- 43 - ANEXO III – INFORMAÇÕES SÓCIOS-ECONÔMICAS
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
No acumulado do ano, os dados já indicam um considerável aumento no comparativo
com 2010, quando o porto movimentou mais de nove milhões de toneladas. De janeiro a agosto, já passaram por Suape 6.795.579 toneladas de cargas, 21% a mais que o mesmo período do ano anterior. A movimentação de contêineres também cresceu, chegando a uma evolução de 35%.
O Porto de Suape já começa a sentir o impacto das novas linhas de longo curso Ásia-Suape, que entraram em operação em agosto. “Pela primeira vez na história do Porto a movimentação do mês ultrapassa um milhão de toneladas, um recorde que não só ratifica Suape como um importante porto distribuidor de cargas, como reforça todas as expectativas de fecharmos o ano com mais de 10 milhões de toneladas de movimentação”, comemora o vice-presidente de Suape, Frederico Amancio.
As operações de cabotagem também continuam crescendo de maneira acelerada. No comparativo com 2010, a evolução foi de 32%, nos primeiros oito meses do ano. Nos próximos anos estes números deverão crescer ainda mais. Com o início da operação de grandes empreendimentos estruturadores, como a Refinaria Abreu e Lima, a expectativa é que Suape movimente mais de 30 milhões de toneladas em 2013.”
4. UM ESTADO COM MAIS DE US$ 40 BILHÕES (Diário de Pernambuco, 25/09/2011)
“Mais de US$ 40 bilhões. Este é o saldo dos investimentos anunciados em
Pernambuco desde 2004, referentes a 144 projetos nos mais diversos setores. O balanço é da Rede Nacional de Informações sobre o Investimento (Renai), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Somente em 2010 foram US$ 7,26 bilhões, em 37 anúncios. Em 2011, ainda que os números sejam preliminares, já são US$ 1,96 bilhão em 15 anúncios até agosto.
Em 2010, entre os maiores anúncios registrados pela Renai em Pernambuco estão o da encomenda de sete navios-sonda feita pela Petrobras ao Estaleiro Atlântico Sul (US$ 2,16 bilhões); a construção do complexo da Fiat (US$ 1,74 bilhão); a Siderúrgica Suape (US$ 877 milhões); e o Estaleiro Promar (US$ 536 milhões). O total de investimentos anunciados (US$ 7,26 bilhões) colocou o estado na sexta posição do ranking nacional, atrás somente dos estados do Sudeste (RJ, MG e SP), do Amazonas e do Pará, e na primeira colocação quando consideramos apenas os estados do Nordeste.
O Nordeste registrou, em 2010, US$ 20,6 bilhões em anúncios, metade do Sudeste (US$ 40,2 bilhões). “A maioria dos projetos são de implantação, o que demonstra a atratividade da região Nordeste para novas empresas. O Sudeste tem tradição e peso econômico, mas o Nordeste tem despertado a atenção dos investidores pelo dinamismo de sua economia, pelas taxas de crescimento superiores às do Brasil, e Pernambuco se destaca nesse cenário. As empresas querem estar próximas do mercado consumidor”, comenta o coordenador geral da Renai, Eduardo Celino.
Em 2011 o ritmo de anúncios permanece forte em Pernambuco e é possível que o ano feche com números próximos a 2010. Entre os maiores projetos anunciados estão o da Libra Terminais, em Salgueiro (US$ 372 milhões); Ecosolar (US$ 350 milhões), Hemobrás, em Goiana (US$ 323 milhões); Promovalor, no Cabo de Santo Agostinho (US$ 284 milhões); Votorantim Cimentos, em Paulista (US$ 234,177); e Gestamp, no Cabo de Santo Agostinho (US$ 107 milhões).
Celino explica que alguns empreendimentos que figuram na lista de 2011 podem não ser novos. É o caso da Hemobrás e da nova unidade da Contax, inaugurada no fim de agosto no Recife (US$ 64 milhões). “São dados preliminares que ainda serão verificados. Se esses empreendimentos já foram anunciados antes, devem sair da lista após criteriosa verificação”, afirma.
Da série histórica disponível (2004-2010), o ano de 2007 foi o que mais bombou em volume de investimentos em Pernambuco – saímos de um patamar de aproximadamente US$ 2 bilhões, entre 2004 e 2006, para US$ 16,05 bilhões, número inflacionado pela Refinaria Abreu e Lima, então orçada em US$ 4,05 bilhões, cujas obras foram iniciadas em setembro daquele ano. Em 2008 foram US$ 8,6 bilhões, caindo para US$ 892 milhões em 2009, reflexo da crise financeira internacional.“
5 – Balanço: Suape deve movimentar mais de 11 milhões de toneladas
- 44 - ANEXO III – INFORMAÇÕES SÓCIOS-ECONÔMICAS
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
até o fim do ano
O Complexo Industrial Portuário de Suape, na Região Metropolitana do Recife, fechará o ano de 2011 como o porto público que apresentou maior crescimento no País. Até o dia 31 de dezembro, devem ser movimentados 440.348 contêineres, o que representa 11.395.058 toneladas. Os valores são, respectivamente, 35% e 26,6% maiores que os de 2010. Somente em novembro foram movimentadas 1.025.000 toneladas e 39.200 contêineres.
Na estimativa do secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e presidente de Suape, Geraldo Júlio, o porto deve movimentar ainda mais carga no futuro. Quando Ferrovia Transnordestina, Petroquímica Suape e Refinaria Abreu e Lima entrarem em operação, o movimento deve ficar em torno de 30 milhões toneladas. Até 2017, esse volume sobe para 70 milhões de toneladas.
Este ano, a movimentação de contêineres deve, inclusive, passar a de líquido e granel. Suape já é o nono porto do Brasil em toneladas. Em contêineres, é o maior geograficamente acima de São Paulo e o quinto do País, atrás apenas de Paranaguá, Itajaí, Rio Grande e Santos. Para dar conta do crescimento, o complexo terá que se desenvolver. "Estamos fazendo a ampliação do primeiro terminal e o segundo está em processo de análise da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários). Em março queremos lançar a licitação. No final de 2013 queremos o terminal 2 funcionando porque senão pode haver dificuldade de operação", explica Geraldo Júlio. Além disso, quatro novos cais estão previstos até 2014. Hoje são cinco no porto interno. Também será preciso aumentar a profundidade para navios de maior calado (20 metros).
Este ano, R$ 1,2 bilhão foi investido em infraestrutura, resultado de uma complexa engenharia financeira. O governo federal, através da Secretaria dos Portos, investiu R$ 78 milhões para obras no canal externo, R$ 46 milhões para a rodoferrovia e R$ 28 milhões para obras necessárias para dar início ao serviço de aprofundamento do porto. A Petrobras investiu R$ 300 milhões e as aplicações do Governo do Estado devem fechar o ano em algo em torno de R$ 100 milhões. Além disso há os financiamentos. Foram aprovados com a Caixa Econômica Federal R$ 83 milhões para a construção habitacional. R$ 920 milhões já foram enquadrados no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Qui, 08 de Dezembro de 2011.
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- 45 - ANEXO IV – DIMISIONAMENTO FÍSICO
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
ANEXO IV - DIMENSIONAMENTO FÍSICO DO PORTO SECO
O dimensionamento da estrutura inicial do porto seco tomará por base a estimativa de demanda prevista para o 5º ano, considerando um prazo estimado de um ano e meio para construção e alfandegamento da instalação e a necessidade de dotação de uma capacidade instalada inicial que atenda eventuais picos de demanda (em relação à estimativa) nos primeiros anos de funcionamento, com continuidade e qualidade dos serviços prestados. A estrutura necessária à demanda do 5º ano constará em edital como a estrutura inicial a ser atendida pelo permissionário.
Neste estudo, consideraremos que o redimensionamento de estrutura ocorrerá sempre a cada 05 anos (instalação, equipamentos e pessoal), baseado na demanda estimada dos 05 anos seguintes. Desta forma, para tais itens, teremos três faixas de estruturas: 1º–5º anos, calculada pela demanda do 5º ano; 6º-10º anos, pela demanda do 10º ano; e 11º-15º anos, pela demanda do 15º ano, que, por ser igual até o 25º ano, devido ao limite de ampliação (ver itens 12.3 e 12.7 do ANEXO II), se transformará na última faixa de redimensionamento, equivalente ao período 11º-25º anos.
1 – ÁREA DO DEPÓSITO DE MERCADORIAS E PÁTIO Informações utilizadas:
1. Demanda em peso na Importação – Item 12.7 do ANEXO II; 2. Distribuição das cargas por tipo de acondicionamento: 80% conteinerizada
e 20% paletizada; 3. Período mínimo de armazenamento na importação – períodos de 10 dias; 4. Pé-direito do depósito – 8m; 5. Dimensões e capacidade média de um palete padrão – comprimento de
1,10m, largura de 1,10m, e, em média, carregado, 1,4 m de altura e peso de 500 Kg;
6. Área utilizada para movimentação e armazenagem de um palete padrão no armazém coberto – 3,37 m2*¹;
7. Empilhamento de paletes – pilhas de 4 paletes levando em consideração a altura livre do pé-direito do armazém (8m);
8. Dimensões médias de um contêiner de 40 pés – comprimento de 12,20 m, largura de 2,44 m, altura de 2,44 m;
9. Volume médio útil de um contêiner de 40 pés – 61 a 67 m3; 10. Dimensões médias de um contêiner de 20 pés (01 TEU) – comprimento de
6.1 m, largura de 2,44 m, altura de 2,44 m; 11. Volume médio útil de um contêiner de 20 pés – 30 a 33 m3; 12. Área utilizada para movimentação e armazenagem por TEU: 34,51*² m²,
sem empilhamento; 13. Empilhamento de contêineres – pilhas de 4*³ contêineres; 14. Valor médio da tonelagem dos caminhões – 23 t; 15. Carga média utilizada por TEU – 13 tonelada*¹¹;
- 46 - ANEXO IV – DIMISIONAMENTO FÍSICO
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
16. Área ocupada por caminhão (16 m x 2,5): 40 m2; Área para manobra para
caminhão – 40 m2; 17. Acréscimo de 30% sobre a área dimensionada para o armazém de
mercadorias, para atender as demandas relativas à sua administração, sanitários, sala do fiel, estacionamento de empilhadeiras, guarda paletes, recebimento, expedição e conferência de mercadorias, etc, com redução do acréscimo para 20% na segunda ampliação e 10%, na terceira;
18. Acréscimo de 30% sobre a área dimensionada para o pátio de containeres, para atender as áreas necessárias para controle de acesso de veículos, estacionamento de empilhadeiras e outros equipamentos, balança rodoviária, oficinas, estrutura de abastecimento de veículos, armazenamento de mercadoria perigosa ou avariada, etc, com redução do acréscimo para 20% na segunda ampliação e 10%, na terceira;
19. Tempo médio de armazenamento das cargas em zona secundária, calculado pela média ponderada do tempo de liberação (entre a descarga e seu desembaraço) das importações pelo seu respectivo peso no atual porto seco, entre os anos de 2009 e 2011: 31,03 (ANEXO II, Item 10.3);
20. Área dimensionada para armazenamento de container vazio – 2,5% pátio de containeres *¹²;
21. Área para estacionamento de caminhões: nº TEUs (ano) x 0,037*¹³.
_____________________________________________________________________________________ (*¹) – Ver na figura 1 abaixo plano de distribuição de estantes para verticalização dos paletes. Cada bloco terá um conjunto de duas prateleiras, cada com capacidade de dois paletes de fundo e 3,0 m de largura, separadas por corredor para circulação de empilhadeira de 2,80 metros de largura (equipamentos modernos, do tipo elétrica retrátel, com garfo de dupla profundidade). Nesta configuração, cada prateleira demanda ¼ de rua, com uma ampliação em sua largura de 0,70 m). Pelo comprimento, não há ampliação, uma vez que adotaremos via de circulação em apenas uma direção. Neste caso, a área necessária para armazenamento de cada palete será igual a 1,5 x (1,5 + 0,70)= 3,30 m²; (*²) – Ver na figura 2 abaixo plano de posicionamento de container em pátio utilizado para cálculo da área média necessária para o armazenamento e movimentação de containeres, por TEU. Cada bloco demandará o acréscimo em altura de uma avenida (16 m, equivalente a 0,816 da altura (h) do bloco [8 x 2,45=19,6]) e na largura de uma rua (10 m, equivalente a 0,409 da largura (l) do bloco [4 x 6,1=24,4]). A área acrescida será igual então a Af = 1,816 h x 1,409 l = 2,558 h x l = 2,558 Ai. O acréscimo de área então é de 155,8%. Como a área bruta de 1 TEU é, em média, 15 m (dimensões líquidas de 2,44 m x 6,1 m), concluímos que a área média necessária para armazenamento e movimentação de um TEU é de 38,37 m; (*³) – Muito embora já se utilize o empilhamento de 5 em altura, possibilitado por equipamentos modernos, todo o dimensionamento de pátio se dará pelo empilhamento de 4, por assim se considerarmos uma taxa média de ocupação (80%), pelas variações no fluxo médio de ocupação do pátio. O mesmo se aplicando para o empilhamento de paletes, com altura de apenas 3, ao invés de 4; (*¹¹) - Ver cálculo no item 12.7, do ANEXO II; (*¹²) – Como apenas 20% das cargas movimentadas no porto seco serão desunitizadas (com liberação de container vazio), equivalente a 25% do restante armazenado em pátio (80%), tomando-se um período médio de 3 dias (equivalente a 10% do tempo médio de permanência das cargas em pátio), entre a liberação do container e sua devolução à estação coletora do armador, teremos uma área necessária de vazio equivalente a 0,25 x 0,10 = 0,025 ou 2,5% da área total do pátio de container necessária ao armazenamento de vazios; (*¹³) 0,037 = 2 x (nº TEU’s/12) x (1/30 dias) x (1/12 horas) x 2 horas x 40 m²/caminhão, considerando que a cada container movimentado haverá um caminhão para sua chegada e outro para sua entrega; que pela divisão do número de TEUs movimentados no ano pelos 12 meses, seguido pelos 30 dias de funcionamento no mês, chegaremos no número de caminhões movimentados por dia; que mediante a divisão pelas 12 horas de funcionamento diário, chegaremos no número de caminhões movimentados por hora; que, multiplicado pelo tempo médio de permanência de 2 horas para cada veículo no terminal, entre o estacionamento externo, interno e nas avenidas internas do terminal à espera de carregamento/descarregamento e liberação de saída (caso de entrega), multiplicado pela área útil necessária para o estacionamento de cada veículo, chegaremos na área de estacionamento necessária a se evitar estacionamento nas vias públicas de acesso e saída do terminal, obstruindo o fluxo de veículos.
- 47 - ANEXO IV – DIMISIONAMENTO FÍSICO
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
Figura 1 - Plano de posicionamento de estantes para verticalização de carga paletizada
recebimento
expedição
conferência
descarga
Rua de 2,80 m largura
carga 1,5 m 1,5m
lacração
acondicionamento
Guarda equip.
Sala fiel
banheiro
Figura 2 - Plano de posicionamento de containeres em pátio, com ruas e avenidas de 10 e 16 m, respectivamente, para formação de blocos 8 x 4= 32 TEU’s.
1 TEU Rua +10 m+
32 TEU’s por bloco
Avenida 16 m de largura
1 TEU
1 TEU Rua +10 m+
- 48 - ANEXO IV – DIMISIONAMENTO FÍSICO
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
1.1. Cálculo inicial (1º ao 5º ano):
O cálculo da área de depósito e pátio tomou por base o montante de carga estimado no ANEXO II, item 12.7 e os parâmetros acima destacados. O cálculo de área para a instalação da permissionário tomou por base referências de áreas máximas para cada tipo de gerência, previstas em Instrução Normativas do MF, conforme cópia no ANEXO IX, e memorial de cálculo na planilha excel em anexo a este estudo.
Área Total
PALLET TEU
% POR UNITIZAÇÃO 20% 80%PESO TOTAL/UNITIZAÇÃO 62.880 251.519PESO POR UNIDADE 1 13TOTAL UNIDADES 125.760 19.348MESES 12 12TOTAL UNIDADES MÊS 10.480 1.612ÁREA DE 1 PALLET 1,21ÁREA PALLETS / (DIAS/30) * 12.681PALLETS ALTURA 5ÁREA PERIODO X ALTURA 2.536 2.536 ACRÉSCIMO ÁREA (CIRCULAÇÃO DOS PALLETS) 4.388 4.388 173%ÁREA DE ARMAZENAGEM DE PALLETS 6.924 6.924 ÁREA de Guarda de Amostras 69 69 1%ÁREA de Guarda de Mercadorias Apreendidas 346 346 5%ACRÉSCIMO ÁREA (ADMINISTRATIVA, GUARDA PALLETS E EMPLHADEIRAS, ETC..)2.202 2.202 30%ÁREA TOTAL DO ARMAZEM 9.541 9.541 Área de armazemPESO/CAMINHÃO 13 13Nº CAMINHÕES/ANO 4.837 19.348Nº CAMINHÕES/MÊS 403 1.612Nº CAMINHÕES/DIA 13 54ÁREA ESTACIONAMENTO 537 2.150 2.687 ÁREA DE UM CONTAINER 15
24.1854
6.046 6.046 9.420 156%
387 2,5%4.756 30%
ÁREA TOTAL PÁTIO 23.296 Área total de pátio e estacionamento* O período médio em DIAS que a carga ficará armazenada será de 30 32.837 Área armazem + pátio
200 100
1.362 1.662
ÁREA TOTAL DO PORTO SECO INICIAL - ANO 1 AO 5º 34.499
Áreas administrativas - Total
Área Exclusiva da Receita FederalÁrea outros órgãosPrédios administrativos da permissionária
ÁREAS ADMINISTRATIVAS - ESCRITÓRIOS
CONTEINERES ALTURA
ÁREA PERIODO X ALTURA
ACRÉSCIMO ÁREA (CIRCULAÇÃO DOS CONTAINERES)
ACRÉSCIMO ÁREA (ESTACIONAMENTO VEÍCULOS LEVES, BALA NÇA, ACESSOS, ETC...)
Pátio para cotaineres vazios
ÁREA CONTEINERES / (DIAS/30) *
Carga a ser armazenada/movimentadaPESO LIQ TON
314.399
- 49 - ANEXO IV – DIMISIONAMENTO FÍSICO
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
1.2. Cálculo para o 6º ao 10º ano:
Área Total
PALLET CONTAINER
% POR UNITIZAÇÃO 20% 80%PESO TOTAL/UNITIZAÇÃO 88.192 352.769PESO POR UNIDADE 1 13TOTAL UNIDADES 176.384 27.136MESES 12 12TOTAL UNIDADES MÊS 14.699 2.261ÁREA DE 1 PALLET 1,21ÁREA PALLETS / (DIAS/30) * 17.785,43PALLETS ALTURA 5ÁREA PERIODO X ALTURA 3.557 3.557 ACRÉSCIMO ÁREA (CIRCULAÇÃO DOS PALLETS) 6.154 6.154 173%ÁREA DE ARMAZENAGEM DE PALLETS 9.711 9.711 ÁREA de Guarda de Amostras 97 97 1%ÁREA de Guarda de Mercadorias Apreendidas 486 486 5%ACRÉSCIMO ÁREA (ADMINISTRATIVA, GURADA PALLETS E EMPLHADEIRAS, ETC..)2.059 2.059 20%ÁREA TOTAL DO ARMAZEM 12.352 12.352 Área de armazemPESO/CAMINHÃO 13 13Nº CAMINHÕES/ANO 6.784 27.136Nº CAMINHÕES/MÊS 565 2.261Nº CAMINHÕES/DIA 19 75ÁREA ESTACIONAMENTO 754 3.015 3.769 ÁREA DE UM CONTAINER 15
33.9204
8.480 8.480 13.212 156%
542 2,5%1.696 20%
ÁREA TOTAL PÁTIO 27.699 Área total de pátio e estacionamento* O período médio em DIAS que a carga ficará armazenada será de 30 40.051 Área armazenagem + pátio
200 100
1.730 2.030
ÁREA TOTAL DO PORTO SECO ANO 6 A 10 42.082
ÁREA CONTEINERES / (DIAS/30) *
Áreas administrativas - Total
Área Exclusiva da Receita FederalÁrea outros órgãosPrédios administrativos da permissionária
CONTEINERES ALTURA
ÁREA PERIODO X ALTURA
ÁREAS ADMINISTRATIVAS - ESCRITÓRIOS
ACRÉSCIMO ÁREA (CIRCULAÇÃO DOS CONTAINERES)
ACRÉSCIMO ÁREA (ESTACIONAMENTO VEÍCULOS LEVES, BALA NÇA, ACESSOS, ETC...)
Pátio para cotaineres vazios
Carga a ser armazenada/movimentadaPESO LIQ TON
440.961
- 50 - ANEXO IV – DIMISIONAMENTO FÍSICO
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
1.3. Cálculo para o 11º ao 25º ano:
2. EQUIPAMENTOS: Preliminarmente, destacaremos no quadro abaixo a especificação da capacidade média de operação dos principais equipamentos e seu dimensionamento pelo montante estimado de carga movimentada nos 5º, 10º e 15º anos. Tomaremos uma média de operação dos equipamentos de 250 horas/mês. Em 2011, a movimentação de carga importada foi quase igual em container 20 e 40 pés, o que indica uma relação de 1 TEU para 0,66 Container (Box). Segue abaixo quadro de movimentação de TEU’s para os anos destacados (ANEXO II, item 12.7).
Área Total
PALLET CONTAINER
% POR UNITIZAÇÃO 20% 80%PESO TOTAL/UNITIZAÇÃO 123.694 494.777PESO POR UNIDADE 1 13TOTAL UNIDADES 247.388 38.060MESES 12 12TOTAL UNIDADES MÊS 20.616 3.172ÁREA DE 1 PALLET 1,21ÁREA PALLETS / (DIAS/30) * 24.944,99PALLETS ALTURA 5ÁREA PERIODO X ALTURA 4.989 4.989 ACRÉSCIMO ÁREA (CIRCULAÇÃO DOS PALLETS) 8.631 8.631 173%ÁREA DE ARMAZENAGEM DE PALLETS 13.620 13.620 ÁREA de Guarda de Amostras 136 136 1%ÁREA de Guarda de Mercadorias Apreendidas 681 681 5%ACRÉSCIMO ÁREA (ADMINISTRATIVA, GURADA PALLETS E EMPLHADEIRAS, ETC..)1.444 1.444 10%ÁREA TOTAL DO ARMAZEM 15.881 15.881 Área de armazemPESO/CAMINHÃO 13 13Nº CAMINHÕES/ANO 9.515 38.060Nº CAMINHÕES/MÊS 793 3.172Nº CAMINHÕES/DIA 26 106ÁREA ESTACIONAMENTO 1.057 4.229 5.286 ÁREA DE UM CONTAINER 15
47.5754
11.894 11.894 18.530 156%
761 2,5%1.189 10%
ÁREA TOTAL PÁTIO 37.660 Área total de pátio e estacionamento* O período médio em DIAS que a carga ficará armazenada será de 30 53.541 Área armazenagem + pátio
200 100
2.288 2.588
ÁREA TOTAL DO PORTO SECO ANO 11 A 25 56.129
ÁREAS ADMINISTRATIVAS - ESCRITÓRIOS
Áreas administrativas - Total
ACRÉSCIMO ÁREA (ESTACIONAMENTO VEÍCULOS LEVES, BALA NÇA, ACESSOS, ETC...)
Pátio para cotaineres vazios
Área Exclusiva da Receita FederalÁrea outros órgãosPrédios administrativos da permissionária
ÁREA CONTEINERES / (DIAS/30) *
CONTEINERES ALTURA
ÁREA PERIODO X ALTURA
ACRÉSCIMO ÁREA (CIRCULAÇÃO DOS CONTAINERES)
Carga a ser armazenada/movimentadaPESO LIQ TON
618.471
- 51 - ANEXO IV – DIMISIONAMENTO FÍSICO
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
ANO TEU/ano TEU/mês Container/ano Container/mês TEU desunitizado/mês
(20%) Container
desunitizado/mês 5º 24.185 2.015 15.962 1.330 266 266 10º 33.920 2.826 22.387 1.865 373 373 15º 47.575 3.964 31.399 2.611 522 522
1. Reach Stacker: capacidade média de movimentação direta de containeres em pilha de 30 containeres/hora. Considerando uma otimização no posicionamento das cargas na formação das pilhas (realizada por programas especializados que minimizam o esforço de coleta de um dado container, pela previsão de dados relacionados à estimativa de sua movimentação), estimamos a necessidade média de 04 remoções para o resgate ou posicionamento de dado container na formação das pilhas, conforme destacado abaixo*¹. Com isso, cada equipamento reach stacker atenderia um recebimento com armazenamento ou entrega média de 7,5 containeres/hora, com um total de 1.875 containeres/mês. Se considerarmos um giro médio de uma entrada e uma saída para cada container no mês (ver tempo médio levantado no item 10.3), estaremos com uma demanda média de 2, 2 e 3 empilhadeira, nos 5º, 10º e 15º ano, respectivamente;
2. Empilhadeira 7 tonelada: destinada principalmente à movimentação de containeres vazios, em sua remoção da área de desunitização ao pátio de vazio. A capacidade de remoção dependerá do trajeto (distância, curvas, rampas, passagens estreitas, etc). Adotaremos 8 remoções/hora e uma capacidade mensal de 2.000 containeres. Com uma desunitização de 20% das cargas, contanto com uma remoção para o empilhamento do container vazio em área apropriada e outra para seu carregamento em veículo no momento de saída do terminal, no último ano estaremos com um total de 1.044 remoções, suficiente à demanda de apenas um equipamento;
3. Empilhadeira – 2,5 toneladas: destinada principalmente à desunitização de containeres e remoção da carga ao armazém e carregamento em veículo na entrega. A capacidade dependerá da complexidade da operação (desunitização) e do percurso (distância, curvas, rampas, passagens estreitas, etc). Adotaremos uma capacidade média de 0,5 TEU/hora e 125 TEU’s/mês por equipamento. Com uma desunitização estimada de 20% das cargas movimentadas, com idêntica ação no carregamento de entrega, e, um acréscimo de 5% referente à conferência aduaneira (canal vermelho), estaremos com um montante de desunitização/carregamento equivalente a 45% dos TEU’s movimentados, com um montante de 906, 1.272 e 1.784 TEU’s/mês, correspondendo a uma demanda de 8, 10 e 15 equipamentos, para desunitização de cargas nos 5º, 10º e 15º anos, respectivamente;
4. Empilhadeira elétrica 1,5 tonelada: destinada principalmente à movimentação de paletes internamente no depósito, por não emitir gases de combustão, ser de baixa poluição sonora e possibilitar fácil movimentação em corredores estreitos. Sua capacidade de movimentação de carga dependerá basicamente da distância no trajeto de armazenamento. Adotaremos uma média de 20 movimentações/hora e 5.000/mês. Se tomarmos uma média de 15 paletes/TEU, com a desunitização de 20% das cargas movimentados, na entrada do depósito e saída, teremos um montante de movimentação de paletes/mês de 7.980, 11.190 e 15.666, com uma demanda de 2, 3 e 4 empilhadeiras, nos 5º, 10º e 15º anos, respectivamente.
MOV. CARGA/EQUIPAMENTOS Reach stacker
45 t Empilhadeira
7 t Empilhadeira
2,5 t Empilhadeira elétrica 1,5 t
Capacidade equipamento 7,5 container/hora 8 containeres vazio/hora
0,5 desunitização/hora
20 movimentações/h
5º ano: 314 mil ton; 24 mil TEU’s (1º - 5º anos)
2 1 8 2
10º ano: 441 mil ton; 34 mil 2 1 10 3
- 52 - ANEXO IV – DIMISIONAMENTO FÍSICO
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
TEU’s (6º - 10º anos) 15º ano: 618 mil ton; 48 mil TEU’s (11º - 25º anos)
3 1 15 4
_____________________________________________________________________________________ (*¹) – Considerando um ordenamento na formação das pilhas de containeres, de forma a posicionar a unidade de carga com estimativa de saída na parte externa da pilha, conforme figura abaixo que destaca o número de remoção para coleta de cada um dos containeres, encontramos uma média de 4 remoções para a coleta de dado container. 4 2 1
5 4 2
6 3
8 4
Média= 1+2+3+4+2+4+6+8+4+5= 39/10=4 Remoção na segunda coluna Lança de remoção - alcance
2.1. Lista completa de equipamentos:
Descrição/quantitativo inicial 6º a 10º
ano 11º a 25º
ano Scanner de container 0 0 1 Balança rodoviária 1 1 1 Equip. p/Movimentação de Conteineres - reach stacker 2 2 3 Empilhadeira 7 t 1 1 1 Empilhadeira 2,5 t 8 10 15 Empilhadeira elétrica 1,5 t 2 3 4 Paleteiras hidráulicas 4 6 8 Tomada Trifásica*¹ 50 70 100 Balança para pesagem de volumes 2500kg 2 2 2 Balanças de precisão pequenas quantidades 50kg 2 2 2 Grupo-Gerador 500 KVA*² 1 1 1 Transformador 500 KVA 1 1 1 Cancela com acionamento eletrônico 1 1 1
- 53 - ANEXO IV – DIMISIONAMENTO FÍSICO
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
_____________________________________________________________________________________ (*¹) – Estimamos um percentual de 2,5% da carga movimentada como acondicionadas em containeres refrigerados; (*²) – Apurando-se o total da potência elétrica instalada, com iluminação, refrigeração, estação de trabalho, outros equipamentos e tomadas de alimentação dos containeres refrigerados, conforme demonstrado no ANEXO 6 e tabela abaixo, apuramos uma potência inicial instalada de 374 kw (3º-5º ano), que, tomando-se um fator de potência de 0,90 (devido ao consumo de energia reativa*³), estaremos com uma potência aparente de 415 KVA. O dimensionamento do gerado se dará, então, pela potência de 500 KVA, considerando uma folga para os próximos anos. (*³) – Ver maiores informações sobre energia ativa, reativa e fator de potência em: http://www.engecron.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=67:o-que-e-energia-ativa-energia-reativa-e-fator-de-potencia&catid=34:dicas&Itemid=69
ANO ILUMINAÇÃO REFRIGERAÇÃO (Kw) EST. TRABALHO (Kw) OUTROS (Kw) REEFER (Kw) TOTAL (Kw)
3º - 5º 80,2 77,7 31,2 9,5 175,0 373,5
6º ao 10º 102,1 98,4 40,4 12,0 245,0 498,0
11º ao 25º 133,3 128,8 53,6 15,8 350,0 681,4
3. MOBILIÁRIO
3.1. MOBILIÁRIO RFB
Aqui se estimou uma estrutura inicial para 6 servidores e final para até 10.
Descrição/quantitativo inicial 6º a 10º ano
11º a 25º ano
Armário de Aço 4 4 4 Mesa (Estação de Trabalho) 6 8 10 Mesa de Reunião 1 1 1 Cadeiras 12 16 20 Poltronas 5 5 5 Estantes 2 2 2 Gaveteiros 6 8 10 Fogão 1 1 1 Forno de Microondas 1 1 1 Cafeteira 1 1 1 Geladeira 1 1 1 BTUs instalado (Condicionadores de ar) (x1.000) 200 200 200 Aparelho Telefônico 6 8 10 Aparelho Telefônico com fax 1 1 1 Fotocopiadora 1 1 1
3.1. MOBILIÁRIO PERMISSIONÁRIA
Aqui se estimou uma estrutura de acordo com os ambientes de trabalho dimensionados, sua área, quantitativo de pessoal e respectivas atribuições. Ver memória de pessoal e dimensionamento de áreas no ANEXO VI e planilha excel constante deste estudo, respectivamente. A potência de refrigeração instalada foi dimensionada para as áreas administrativas e operacionais, adotando-se uma média de 1.000 BTU’s/m². Ver mais informações no ANEXO VI. Adotamos uma estação de trabalho para cada funcionário de atividade administrativa ou gerencial.
- 54 - ANEXO IV – DIMISIONAMENTO FÍSICO
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
Descrição/quantitativo inicial 6º a 10º ano
11º a 25º ano
Armário de Aço 38 49 65
Mesa (Estação de Trabalho) 76 98 130
Mesa de Reunião 19 25 33
Cadeiras 152 196 260
Poltronas 10 10 10
Estantes 38 49 65
Gaveteiros 76 98 130
Fogão 1 1 1
Forno de Microondas 1 1 1
Cafeteira 1 1 1
Geladeira 1 1 1
BTUs instalado (Condicionadores de ar) (x1.000) 1.362,4 1.730,4 2.287,7
Aparelho Telefônico 76 98 130
Aparelho Telefônico com fax 1 1 1
Fotocopiadora 1 1 1 4. INFORMÁTICA
4.1. INFORMÁTICA – RFB
Aqui se estimou uma estrutura para um total de até 10 servidores.
Descrição/quantitativo inicial 6º a 10º 11º a 25º
Microcomputadores 6 8 10
Impressora Laser 2 2 2
Leitor óptico de barras 2 2 2
Scanner de mesa 2 2 2
Rede local de computadores 1 1 1
4.2. INFORMÁTICA – PERMISSIONÁRIA
Descrição/quantitativo inicial 6º a 10º 11º a 25º
Microcomputadores 76 98 130
Impressora Laser 4 4 4
Leitor óptico de barras 2 2 2
Scanner de mesa 4 4 4
Rede local de computadores 1 1 1 5. SISTEMAS INFORMATIZADOS - PERMISSIONÁRIA:
Descrição/quantitativo inicial 6º a 10º 11º a 25º
- 55 - ANEXO IV – DIMISIONAMENTO FÍSICO
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
Sistema Informatizado monitoramento e de vigilância eletrônica
1 1 1
Sistema Informatizado de controle de acesso de pessoas e veículos, movimentação de cargas e estocagem de mercadorias
1 1 1
6. VEÍCULOS - PERMISSIONÁRIA:
Descrição/quantitativo inicial 6º a 10º 11º a 25º
Veículos de Serviço (carro popular) 3 3 3 7. OUTROS SISTEMAS - PERMISSIONÁRIA:
Descrição/quantitativo inicial 6º a 10º 11º a 25º
Sistema de prevenção contra incêndio 1 1 1 Sistema de Segurança e Medicina do Trabalho 1
1 1
- 56 - ANEXO V – ORÇAMENTO DO PORTO SECO
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
ANEXO V - ORÇAMENTO DO PORTO SECO
Na estimativa de custos, acresceremos margem de 20% referente a imprecisões; demais equipamentos e obras de pequena monta e acessórios, estruturas de apoio, montagem, etc. Ver no ANEXO IX, item 6, as fontes utilizadas para referência de preços dos principais equipamentos. Os pequenos itens foram valorados com base em pesquisas em sites de venda da internet, considerando as especificações gerais do produto e padrão de qualidade média. Planilhas de cálculos: EQUIPAMENTOS
Descrição Qtde. Valor Unitário (R$)
Valor Total (R$)
Depreciação anual 10 %
Scanner de container 0 3.700.000,00 0,00 0,00
Balança rodoviária 1 80.000,00 80.000,00 8.000,00 Equip. p/Movimentação de Conteineres - reach stacker 2 750.000,00 1.500.000,00 150.000,00
Empilhadeira 7 t 1 150.000,00 150.000,00 15.000,00
Empilhadeira 2,5 t 8 60.000,00 480.000,00 48.000,00
Empilhadeira elétrica 1,5 t 2 40.000,00 80.000,00 8.000,00
Paleteiras hidráulicas 4 1.000,00 4.000,00 400,00
Tomada Trifásica 50 200,00 10.000,00 1.000,00
Balança para pesagem de volumes 2500 kg 2 13.500,00 27.000,00 2.700,00
Balanças de precisão peq.quantidades 50 kg 2 7.500,00 15.000,00 1.500,00
Grupo-Gerador 500kva 1 180.000,00 180.000,00 18.000,00
Transformador - Classe 15 Kv / 300 kVA 1 18.500,00 18.500,00 1.850,00
Cancela com acionamento eletrônico 2 3.000,00 6.000,00 600,00
Outros (diversos, estimados em 20% total) 1 510.100,00 51.010,00
TOTAL 3.060.600,00 306.060,00 OBRAS
Descrição Qtde Índice/preço por m2 ou ml
Valor Total R$
Depreciação anual 5 %
Armazem (área para : carga geral, verificação física, guarda de amostras, guarda de mercadoria apreendida) (m²) 9.541 1.348,78 12.868.470,66 643.423,53
Pátio (incluindo área de estacionamento) (m²) 23.296 250,00 5.823.912,08 291.195,60
Área administrativa - escritórios 1.662 1.222,05 2.031.535,92 101.576,80
Cercamento (ml) 1.000 100,00 100.000,00 5.000,00
Outras despesas com obras (diversos, estimados em 20%) 1 4.164.783,73 208.239,19
Projeto executivo (estimado em 6% do valor da obra) 1 1.499.322,14 74.966,11
TOTAL 26.488.024,54 1.324.401,23 Obs.: Valor do CUB em PE Março/2012 - Fonte: www.cub.org.br
Depósito (Galpão Industrial - GI) = 539,51 Área adm. ( Comercial Andares Livres - CAL-8 Padrão Alto)
= 1.222,05
- 57 - ANEXO V – ORÇAMENTO DO PORTO SECO
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
MOBILIÁRIO RFB E OUTROS ÓRGÃOS Descrição Qtde. Valor Unitário
R$ Valor Total
R$ Depreciação anual 10 %
Armário de Aço 4 500,00 2.000,00 200,00
Mesa (Estação de Trabalho) 6 500,00 3.000,00 300,00
Mesa de Reunião 1 1.500,00 1.500,00 150,00
Cadeiras 12 200,00 2.400,00 240,00
Poltronas 5 500,00 2.500,00 250,00
Estantes 2 1.000,00 2.000,00 200,00
Gaveteiros 6 500,00 3.000,00 300,00
Fogão 1 500,00 500,00 50,00
Forno de Microondas 1 350,00 350,00 35,00
Cafeteira 1 300,00 300,00 30,00
Geladeira 1 1.000,00 1.000,00 100,00
BTUs instalado (Condicionadores de ar) (x1.000) 200 80,00 16.000,00 1.600,00
Aparelho Telefônico 6 100,00 600,00 60,00
Aparelho Telefônico com fax 1 400,00 400,00 40,00
Fotocopiadora 1 2.000,00 2.000,00 200,00
Outros (diversos 20% total) 1 7.510,00 751,00 Outros órgãos = 50% sobre total RFB 22.530,00 2.253,00
TOTAL 67.590,00 6.759,00
MOBILIÁRIO PERMISSIONÁRIA Descrição Qtde. Valor Unitário
R$ Valor Total
R$ Depreciação anual 10 %
Armário de Aço 38 500,00 19.000,00 1.900,00
Mesa (Estação de Trabalho) 76 500,00 38.000,00 3.800,00
Mesa de Reunião 19 1.500,00 28.500,00 2.850,00
Cadeiras 152 200,00 30.400,00 3.040,00
Poltronas 10 500,00 5.000,00 500,00
Estantes 38 1.000,00 38.000,00 3.800,00
Gaveteiros 76 500,00 38.000,00 3.800,00
Fogão 1 500,00 500,00 50,00
Forno de Microondas 1 350,00 350,00 35,00
Cafeteira 1 300,00 300,00 30,00
Geladeira 1 1.000,00 1.000,00 100,00
BTUs instalado (Condicionadores de ar) (x1.000) 1362,4 80,00 108.992,00 10.899,20
Aparelho Telefônico 76 100,00 7.600,00 760,00
Aparelho Telefônico com fax 1 400,00 400,00 40,00
Fotocopiadora 1 2.000,00 2.000,00 200,00
Outros (diversos 20% total) 63.608,40 6.360,84
TOTAL 381.650,40 38.165,04
INFORMÁTICA - RFB E OUTROS ÓRGÃOS Descrição Qtde. Valor Unitário
R$ Valor Total
R$ Depreciação anual 20 %
Microcomputadores 6 3.000,00 18.000,00 3.600,00
Impressora Laser 2 1.000,00 2.000,00 400,00
Leitor óptico de barras 2 500,00 1.000,00 200,00
- 58 - ANEXO V – ORÇAMENTO DO PORTO SECO
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
Scanner de mesa 2 500,00 1.000,00 200,00
Rede local de computadores 1 30.000,00 30.000,00 6.000,00
Outros (diversos 20% total) 1 10.400,00 2.080,00 Outros órgãos = 50% sobre total RFB 31.200,00 6.240,00
TOTAL 93.600,00 18.720,00
INFORMÁTICA - PERMISSIONÁRIA Descrição Qtde. Valor Unitário
R$ Valor Total
R$ Depreciação anual 20 %
Microcomputadores 76 3.000,00 228.000,00 45.600,00
Impressora Laser 4 1.000,00 4.000,00 800,00
Leitor óptico de barras 2 500,00 1.000,00 200,00
Scanner de mesa 4 500,00 2.000,00 400,00
Rede local de computadores 1 30.000,00 30.000,00 6.000,00
Outros (diversos 20% total) 53.000,00 10.600,00
TOTAL 318.000,00 63.600,00
SISTEMAS INFORMATIZADOS - PERMISSIONÁRIA Descrição Qtde. Valor Unitário
R$ Valor Total
R$ Depreciação anual 20 %
Sistema Informatizado monitoramento e de vigilância eletrônica
1 100.000,00 100.000,00 20.000,00
Sistema Informatizado de controle de acesso de pessoas e veículos, movimentação de cargas e estocagem de mercadorias
1 750.000,00 750.000,00 150.000,00
TOTAL 850.000,00 170.000,00
VEÍCULOS - PERMISSIONÁRIA Descrição Qtde. Valor Unitário
R$ Valor Total
R$ Depreciação anual 20 %
Veículos de Serviço (carro popular) 3 30.000,00 90.000,00 18.000,00
OUTROS SISTEMAS - PERMISSIONÁRIA Descrição Qtde. Valor Unitário
R$ Valor Total
R$ Depreciação anual 10 %
Sistema de prevenção contra incêndio 1 50.000,00 50.000,00 5.000,00
Sistema de Segurança e Medicina do Trabalho 1 20.000,00 20.000,00 2.000,00
TOTAL 70.000,00 7.000,00
ORÇAMENTO CONSOLIDADO - Inicial Descrição Valor Total
R$ Depreciação
anual
EQUIPAMENTOS 3.060.600,00 306.060,00
OBRAS 26.488.024,54 1.324.401,23
MOBILIÁRIO RFB 67.590,00 6.759,00
MOBILIÁRIO PERMISSIONÁRIA E OUTROS ÓRGÃOS 381.650,40 38.165,04
INFORMÁTICA - RFB 93.600,00 18.720,00
INFORMÁTICA - PERMISSIONÁRIA E OUTROS ÓRGÃOS 318.000,00 63.600,00
SISTEMAS INFORMATIZADOS - PERMISSIONÁRIA 850.000,00 170.000,00
- 59 - ANEXO V – ORÇAMENTO DO PORTO SECO
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
VEÍCULOS - PERMISSIONÁRIA 90.000,00 18.000,00
OUTROS SISTEMAS - PERMISSIONÁRIA 70.000,00 7.000,00
TOTAL 31.419.464,94 1.952.705,27
ORÇAMENTO – ACRÉSCIMO 5º ANO
EQUIPAMENTOS Descrição Qtde.
inicial Qtde. ano
6 a 10 Qtde.
acrescida Valor Unitário
R$ Valor Total
R$ Depreciação anual 10 %
Scanner de container 0 0 0 3.700.000,00 0,00 0,00
Balança rodoviária 1 1 0 80.000,00 0,00 0,00 Equip. p/Movimentação de Conteineres - reach stacker 2 2 0 750.000,00 0,00 0,00
Empilhadeira 7 t 1 1 0 150.000,00 0,00 0,00
Empilhadeira 2,5 t 8 10 2 60.000,00 120.000,00 12.000,00
Empilhadeira elétrica 1,5 t 2 3 1 40.000,00 40.000,00 4.000,00
Paleteiras hidráulicas 4 6 2 1.000,00 2.000,00 200,00
Tomada Trifásica 50 70 20 200,00 4.000,00 400,00
Balança para pesagem de volumes 2500 kg 2 2 0 13.500,00 0,00 0,00
Balanças de precisão peq.quantidades 50 kg 2 2 0 7.500,00 0,00 0,00
Grupo-Gerador 500 kva 1 1 0 180.000,00 0,00 0,00
Transformador - Classe 15 Kv / 300 kVA 1 1 0 180.000,00 0,00 0,00
Cancela com acionamento eletrônico 2 2 0 3.000,00 0,00 0,00
Outros (diversos, estimados em 20% total) 33.200,00 3.320,00
TOTAL 199.200,00 19.920,00
OBRAS Descrição Qtde.
inicial Qtde. ano
6 a 10 Qtde.
acrescida Índice/preço por m2 ou ml
Valor Total R$
Depreciação anual 5%
Armazem (área para : carga geral, verificação física, guarda de amostras, guarda de mercadoria apreendida) (m²) 9.541
12.352
2.811 1.348,78 3.791.863,92 189.593,20
Pátio (incluindo área de estacionamento) (m²) 23.296 27.699
4.403 250,00 1.100.862,41 55.043,12
Área administrativa - escritórios 1.662 2.030
368 1.222,05 449.714,40 22.485,72
Cercamento (m) 1.000 1.000
- 100,00 0,00 0,00
Outras despesas com obras (diversos, estimados em 20%) 1.068.488,15 53.424,41 Projeto executivo (estimado em 6% do valor da obra) 384.655,73 19.232,79
TOTAL 6.795.584,61 339.779,23 Obs.: Valor do CUB em PE Março/2012 - Fonte: www.cub.org.br
Depósito (Galpão Industrial - GI) = 539,5
1 539,51 539,51 Área adm. ( Comercial Andares Livres - CAL-8
Padrão Alto) = 1.222,
05 1.222,05 1.222,05
MOBILIÁRIO RFB E OUTROS ÓRGÃOS Descrição Qtde.
inicial Qtde. ano
6 a 10 Qtde.
acrescida Valor Unitário
R$ Valor Total
R$ Depreciação anual 10 %
- 60 - ANEXO V – ORÇAMENTO DO PORTO SECO
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
Armário de Aço 4 4 0 500,00 0,00 0,00
Mesa (Estação de Trabalho) 6 8 2 500,00 1.000,00 100,00
Mesa de Reunião 1 1 0 1.500,00 0,00 0,00
Cadeiras 12 16 4 200,00 800,00 80,00
Poltronas 5 5 0 500,00 0,00 0,00
Estantes 2 2 0 1.000,00 0,00 0,00
Gaveteiros 6 8 2 500,00 1.000,00 100,00
Fogão 1 1 0 500,00 0,00 0,00
Forno de Microondas 1 1 0 350,00 0,00 0,00
Cafeteira 1 1 0 300,00 0,00 0,00
Geladeira 1 1 0 1.000,00 0,00 0,00 BTUs instalado (Condicionadores de ar) (x1.000) 200 200 0 80,00 0,00 0,00
Aparelho Telefônico 6 8 2 100,00 200,00 20,00
Aparelho Telefônico com fax 1 1 0 400,00 0,00 0,00
Fotocopiadora 1 1 0 2.000,00 0,00 0,00
Outros (diversos 20% total) 600,00 60,00 Outros órgãos = 50% sobre total RFB 1.800,00 180,00
TOTAL 5.400,00 540,00
MOBILIÁRIO PERMISSIONÁRIA Descrição Qtde.
inicial Qtde. ano
6 a 10 Qtde.
acrescida Valor Unitário
R$ Valor Total
R$ Depreciação anual 10 %
Armário de Aço 38 49 11 500,00 5.500,00 550,00
Mesa (Estação de Trabalho) 76 98 22 500,00 11.000,00 1.100,00
Mesa de Reunião 19 25 5,5 1.500,00 8.250,00 825,00
Cadeiras 152 196 44 200,00 8.800,00 880,00
Poltronas 10 10 0 500,00 0,00 0,00
Estantes 38 49 11 1.000,00 11.000,00 1.100,00
Gaveteiros 76 98 22 500,00 11.000,00 1.100,00
Fogão 1 1 0 500,00 0,00 0,00
Forno de Microondas 1 1 0 350,00 0,00 0,00
Cafeteira 1 1 0 300,00 0,00 0,00
Geladeira 1 1 0 1.000,00 0,00 0,00 BTUs instalado (Condicionadores de ar) (x1.000) 1362,4 1730,4 368 80,00 29.440,00 2.944,00
Aparelho Telefônico 76 98 22 100,00 2.200,00 220,00
Aparelho Telefônico com fax 1 1 0 400,00 0,00 0,00
Fotocopiadora 1 1 0 2.000,00 0,00 0,00
Outros (diversos 20% total) 17.438,00 1.743,80
TOTAL 505,5 104.628,00 10.462,80
INFORMÁTICA - RFB E OUTROS ÓRGÃOS Descrição Qtde.
inicial Qtde. ano
6 a 10 Qtde.
acrescida Valor Unitário
R$ Valor Total
R$ Depreciação anual 20 %
Microcomputadores 6 8 2 3.000,00 6.000,00 1.200,00
Impressora Laser 2 2 0 1.000,00 0,00 0,00
Leitor óptico de barras 2 2 0 500,00 0,00 0,00
- 61 - ANEXO V – ORÇAMENTO DO PORTO SECO
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
Scanner de mesa 2 2 0 500,00 0,00 0,00
Rede local de computadores 1 1 0 30.000,00 0,00 0,00
Outros (diversos 20% total) 1.200,00 240,00 Outros órgãos = 50% sobre total RFB 3.600,00 720,00
TOTAL 10.800,00 2.160,00
INFORMÁTICA - PERMISSIONÁRIA Descrição Qtde.
inicial Qtde. ano
6 a 10 Qtde.
acrescida Valor Unitário
R$ Valor Total
R$ Depreciação anual 20 %
Microcomputadores 76 98 22 3.000,00 66.000,00 13.200,00
Impressora Laser 4 4 0 1.000,00 0,00 0,00
Leitor óptico de barras 2 2 0 500,00 0,00 0,00
Scanner de mesa 4 4 0 500,00 0,00 0,00
Rede local de computadores 1 1 0 30.000,00 0,00 0,00
Outros (diversos 20% total) 13.200,00 2.640,00
TOTAL 22 79.200,00 15.840,00
VEÍCULOS - PERMISSIONÁRIA Descrição Qtde. inicial Qtde. ano 6 a
10 Qtde. acrescida Valor Unitário
R$ Valor Total
R$ Depreciação anual 20 %
Veículos de Serviço (carro popular) 3 3
0
30.000,00 0,00 0,00
OUTROS SISTEMAS - PERMISSIONÁRIA Descrição Qtde. inicial Qtde. ano 6 a 10 Qtde. acrescida Valor Unitário
R$ Valor Total
R$ Deprecia
ção anual 10
% Sistema de prevenção contra incêndio 1 1
0 50.000,00 0,00 0,00
Sistema de Segurança e Medicina do Trabalho 1
1 0 20.000,00 0,00 0,00
TOTAL 0,00 0,00
ORÇAMENTO CONSOLIDADO - Acréscimo 5º ano Descrição Valor Total
R$ Depreciação
anual
EQUIPAMENTOS 199.200,00 19.920,00
SISTEMAS INFORMATIZADOS - PERMISSIONÁRIA Descrição Qtde.
inicial Qtde. ano 6
a 10 Qtde.
acrescida Valor Unitário
R$ Valor Total
R$ Depreciação anual 20 %
Sistema Informatizado monitoramento e de vigilância eletrônica
1 1 0 100.000,00 0,00 0,00
Sistema Informatizado de controle de acesso de pessoas e veículos, movimentação de cargas e estocagem de mercadorias
1 1 0 750.000,00 0,00 0,00
TOTAL 0,00 0,00
- 62 - ANEXO V – ORÇAMENTO DO PORTO SECO
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
OBRAS 6.795.584,61 339.779,23
MOBILIÁRIO RFB 5.400,00 540,00
MOBILIÁRIO PERMISSIONÁRIA E OUTROS ÓRGÃOS 104.628,00 10.462,80
INFORMÁTICA - RFB 10.800,00 2.160,00
INFORMÁTICA - PERMISSIONÁRIA E OUTROS ÓRGÃOS 79.200,00 15.840,00
SISTEMAS INFORMATIZADOS - PERMISSIONÁRIA 0,00 0,00
VEÍCULOS - PERMISSIONÁRIA 0,00 0,00
OUTROS SISTEMAS - PERMISSIONÁRIA 0,00 0,00
TOTAL 7.194.812,61 388.702,03
ACRÉSCIMO 10º ANO
EQUIPAMENTOS Descrição Qtde. ano
6 a 10 Qtde. ano 11 a 25
Qtde. acrescida
Valor Unitário R$
Valor Total R$
Depreciação anual 10%
Scanner de container 0 1 1 3.700.000,00 3.700.000,00 370.000,00
Balança rodoviária 1 1 0 80.000,00 0,00 0,00 Equip. p/Movimentação de Conteineres - reach stacker 2 3 1 750.000,00 750.000,00 75.000,00
Empilhadeira 7 t 1 1 0 150.000,00 0,00 0,00
Empilhadeira 2,5 t 10 15 5 60.000,00 300.000,00 30.000,00
Empilhadeira elétrica 1,5 t 3 4 1 40.000,00 40.000,00 4.000,00
Paleteiras hidráulicas 6 8 2 1.000,00 2.000,00 200,00
Tomada Trifásica 70 100 30 200,00 6.000,00 600,00 Balança para pesagem de volumes 2500 kg 2 2 0 13.500,00 0,00 0,00 Balanças de precisão peq.quantidades 50 kg 2 2 0 7.500,00 0,00 0,00
Grupo-Gerador 500 kva 1 1 0 180.000,00 0,00 0,00
Transformador - Classe 15 Kv / 300 kVA 1 1 0 180.000,00 0,00 0,00
Cancela com acionamento eletrônico 2 2 0 3.000,00 0,00 0,00 Outros (diversos, estimados em 20% total) 959.600,00 95.960,00
TOTAL 5.757.600,00 575.760,00
OBRAS Descrição Qtde. ano
6 a 10 Qtde. ano 11 a 25
Qtde. acrescida
Índice/preço por m2 ou ml
Valor Total R$
Depreciação anual
6,67%* Armazem (área para : carga geral, verificação física, guarda de amostras, guarda de mercadoria apreendida) (m²)
12.352
15.881
3.529 1.348,78 4.759.398,10 317.293,21
Pátio (incluindo área de estacionamento) (m²)
27.699
37.660
9.961 250,00 2.490.238,21 166.015,88
Área administrativa - escritórios 2.030
2.588
557 1.222,05 681.048,47 45.403,23
Cercamento (m) 1.000
1.000
- 100,00 0,00 0,00
Outras despesas com obras (diversos, estimados em 20%)
-
1 1.586.136,95 105.742,46
Projeto executivo (estimado em 6% do valor da obra)
-
1 571.009,30 38.067,29
TOTAL 10.087.831,02 672.522,07 Obs.: Valor do CUB em PE Março/2012 - Fonte: www.cub.org.br
*Depreciação linear até o
- 63 - ANEXO V – ORÇAMENTO DO PORTO SECO
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
Depósito (Galpão Industrial - GI) = 539,51 539,51 539,51 Área adm. ( Comercial Andares Livres -
CAL-8 Padrão Alto) = 1.222,05 1.222,05 1.222,05
fim do prazo de permissão
MOBILIÁRIO RFB E OUTROS ÓRGÃOS Descrição Qtde. ano
6 a 10 Qtde. ano 11 a 25
Qtde. acrescida
Valor Unitário R$
Valor Total R$
Depreciação anual 10%
Armário de Aço 4 4 0 500,00 0,00 0,00
Mesa (Estação de Trabalho) 8 10 2 500,00 1.000,00 100,00
Mesa de Reunião 1 1 0 1.500,00 0,00 0,00
Cadeiras 16 20 4 200,00 800,00 80,00
Poltronas 5 5 0 500,00 0,00 0,00
Estantes 2 2 0 1.000,00 0,00 0,00
Gaveteiros 8 10 2 500,00 1.000,00 100,00
Fogão 1 1 0 500,00 0,00 0,00
Forno de Microondas 1 1 0 350,00 0,00 0,00
Cafeteira 1 1 0 300,00 0,00 0,00
Geladeira 1 1 0 1.000,00 0,00 0,00 BTUs instalado (Condicionadores de ar) (x1.000) 200 200 0 80,00 0,00 0,00
Aparelho Telefônico 8 10 2 100,00 200,00 20,00
Aparelho Telefônico com fax 1 1 0 400,00 0,00 0,00
Fotocopiadora 1 1 0 2.000,00 0,00 0,00
Outros (diversos 20% total) 600,00 60,00 Outros órgãos = 50% sobre total RFB 1.800,00 180,00
TOTAL 5.400,00 1.080,00
MOBILIÁRIO PERMISSIONÁRIA Descrição Qtde. ano
6 a 10 Qtde. ano 11 a 25
Qtde. acrescida
Valor Unitário R$
Valor Total R$
Depreciação anual 10%
Armário de Aço 49 65 16 500,00 8.000,00 800,00
Mesa (Estação de Trabalho) 98 130 32 500,00 16.000,00 1.600,00
Mesa de Reunião 24,5 33 8 1.500,00 12.000,00 1.200,00
Cadeiras 196 260 64 200,00 12.800,00 1.280,00
Poltronas 10 10 0 500,00 0,00 0,00
Estantes 49 65 16 1.000,00 16.000,00 1.600,00
Gaveteiros 98 130 32 500,00 16.000,00 1.600,00
Fogão 1 1 0 500,00 0,00 0,00
Forno de Microondas 1 1 0 350,00 0,00 0,00
Cafeteira 1 1 0 300,00 0,00 0,00
Geladeira 1 1 0 1.000,00 0,00 0,00 BTUs instalado (Condicionadores de ar) (x1.000) 1730,4 2287,7 557 80,00 44.584,00 4.458,40
Aparelho Telefônico 98 130 32 100,00 3.200,00 320,00
Aparelho Telefônico com fax 1 1 0 400,00 0,00 0,00
Fotocopiadora 1 1 0 2.000,00 0,00 0,00
Outros (diversos 20% total) 25.716,80 2.571,68
TOTAL 757,3 154.300,80 15.430,08
- 64 - ANEXO V – ORÇAMENTO DO PORTO SECO
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
INFORMÁTICA - RFB E OUTROS ÓRGÃOS Descrição Qtde. ano
6 a 10 Qtde. ano 11 a 25
Qtde. acrescida
Valor Unitário R$
Valor Total R$
Depreciação anual 20%
Microcomputadores 8 10 2 3.000,00 6.000,00 1.200,00
Impressora Laser 2 2 0 1.000,00 0,00 0,00
Leitor óptico de barras 2 2 0 500,00 0,00 0,00
Scanner de mesa 2 2 0 500,00 0,00 0,00
Rede local de computadores 1 1 0 30.000,00 0,00 0,00
Outros (diversos 20% total) 1.200,00 240,00 Outros órgãos = 50% sobre total RFB 3.600,00 720,00
TOTAL 10.800,00 2.160,00
INFORMÁTICA - PERMISSIONÁRIA Descrição Qtde. ano
6 a 10 Qtde. ano 11 a 25
Qtde. acrescida
Valor Unitário R$
Valor Total R$
Depreciação anual 20%
Microcomputadores 98 130 32 3.000,00 96.000,00 19.200,00
Impressora Laser 4 4 0 1.000,00 0,00 0,00
Leitor óptico de barras 2 2 0 500,00 0,00 0,00
Scanner de mesa 4 4 0 500,00 0,00 0,00
Rede local de computadores 1 1 0 30.000,00 0,00 0,00
Outros (diversos 20% total) 19.200,00 3.840,00
TOTAL 32 115.200,00 23.040,00
SISTEMAS INFORMATIZADOS - PERMISSIONÁRIA Descrição Qtde. ano
6 a 10 Qtde. ano 11 a 25
Qtde. acrescida
Valor Unitário R$
Valor Total R$
Depreciação anual 20%
Sistema Informatizado monitoramento e de vigilância eletrônica
1 1
0
100.000,00 0,00 0,00
Sistema Informatizado de controle de acesso de pessoas e veículos, movimentação de cargas e estocagem de mercadorias
1 1
0
750.000,00 0,00 0,00
TOTAL 0,00 0,00
VEÍCULOS - PERMISSIONÁRIA Descrição Qtde. ano
6 a 10 Qtde. ano 11 a 25
Qtde. acrescida
Valor Unitário R$
Valor Total R$
Depreciação anual 20%
Veículos de Serviço (carro popular) 3 3 0 30.000,00 0,00 0,00
OUTROS SISTEMAS - PERMISSIONÁRIA Descrição Qtde. ano
6 a 10 Qtde. ano 11 a 25
Qtde. acrescida
Valor Unitário R$
Valor Total R$
Depreciação anual 10%
Sistema de prevenção contra incêndio 1 1 0 50.000,00 0,00 0,00 Sistema de Segurança e Medicina do Trabalho 1
1 0
20.000,00 0,00 0,00
TOTAL 0,00 0,00
- 65 - ANEXO V – ORÇAMENTO DO PORTO SECO
SUMÁRIO DO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
ORÇAMENTO CONSOLIDADO - Acréscimo 10º ano Descrição Valor Total
R$ Depreciação
anual
EQUIPAMENTOS 5.757.600,00 575.760,00
OBRAS 10.087.831,02 672.522,07
MOBILIÁRIO RFB 5.400,00 1.080,00
MOBILIÁRIO PERMISSIONÁRIA E OUTROS ÓRGÃOS 154.300,80 15.430,08
INFORMÁTICA - RFB 10.800,00 2.160,00
INFORMÁTICA - PERMISSIONÁRIA E OUTROS ÓRGÃOS 115.200,00 23.040,00
SISTEMAS INFORMATIZADOS - PERMISSIONÁRIA 0,00 0,00
VEÍCULOS - PERMISSIONÁRIA 0,00 0,00
OUTROS SISTEMAS - PERMISSIONÁRIA 0,00 0,00
TOTAL 16.131.131,82 1.289.992,15
- 66 - ANEXO VI – CUSTOS E DESPESAS ANUAIS DO PORTO SECO
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
ANEXO VI - CUSTOS E DESPESAS ANUAIS DO PORTO SECO
Aqui não faremos muito esforço na distinção entre custo operacional e despesas administrativas, uma vez que tomaremos apenas seu somatório, sem tratamento específico de uma ou outra na apuração do Demonstrativo de Resultado do Exercício – DRE, constante do anexo seguinte.
Elencamos assim como custo operacional a despesa de pessoal da área comercial e operacional e seus encargos sociais e trabalhistas; o consumo de combustível dos equipamentos de movimentação de cargas e seus custos de manutenção e suprimento; e o seguro sobre as cargas movimentadas.
Como despesa administrativa consideramos a folha de pessoal e seus encargos sociais e trabalhistas da área administrativa/financeira (gerência geral, financeiro, recursos humanos, auxiliar de informática e serviços auxiliares); o consumo de energia elétrica; IPTU; telefonia; seguro predial; água (potável e serviço); vigilância terceirizada; material de expediente; limpeza e conservação; consultoria contábil, jurídica e auditoria; e comunicação, publicidade e festivas.
A apuração dos dados encontra-se registrada em planilha excel, parte constante deste estudo. Os custos e despesas referentes ao primeiro ano e primeiro semestre do segundo são nulos, dada a inexistência de atividade operacional, sendo este o período de construção da instalação, exceto para as despesas de consultoria, que existem desde seu início. Os custos do segundo ano são metade daquele previsto para o período do 3º ao 5º ano.
QUADRO DE PESSOAL Como o dimensionamento das despesas administrativas e custos
operacionais está bastante fundado no quadro de pessoal da empresa, destacaremos abaixo a síntese de sua constituição, quantificação e remuneração. A titularidade dos cargos se deu apenas de forma didática, buscando facilitar a identificação da atividade profissional, sua demanda e remuneração.
O quadro de atribuições, para efeito deste estudo, foi assim dividido nas áreas básicas de uma administração empresarial de médio porte: Administrativa-Financeira, Comercial e Operacional. A área administrativa-financeira compreendendo a Gerência Geral e os setores financeiro, de recursos humanos, de informática e de serviços auxiliares.
Pelo porte, complexidade e preponderância de suas atividades, a chefia das áreas Operacional, Comercial e do setor financeiro seriam exercidas por Gerentes, de imprescindível formação técnica e experiência profissional, subordinados apenas ao Gerente Geral e à frente de responsabilidades vitais ao sucesso empresarial. Mensuramos sua remuneração no mercado local (um tanto aquecido nesta área) em R$ 10.000,00, com R$ 12.000,00 para o gerente operacional, devido à especificidade de sua atividade no mercado de trabalho. A atividade executiva de cada destas gerências estaria a cargo dos ‘Auxiliares Administrativos’, com formação escolar de segundo grau e pouca especialidade ou experiência profissional, com atividade na área administrativa e qualidade profissional intermediária, um pouco acima do básico, com remuneração
- 67 - ANEXO VI – CUSTOS E DESPESAS ANUAIS DO PORTO SECO
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
média de 02 salários mínimos. Sobressalta-se o quantitativo de tais profissionais estimados para a área comercial, devido à urgência no faturamento dos serviços prestados, imprescindíveis à liberação de cada carga, sempre à espera dos transportadores e dos consignatários.
A atividade de secretariado encontra-se alocada na Gerência Geral, Operacional e Comercial. No primeiro, duas secretárias de remuneração diferenciada, pela qualidade que se deve demandar destas pela responsabilidade e agenda de sua gerência.
A atividade braçal do depósito e pátio seria exercida por ‘Ajudantes’, com remuneração básica da lei. No depósito, estariam envolvidos na desunitização manual de cargas não paletizadas para armazenamento, na remoção manual de mercadorias, na abertura de embalagens para a conferência aduaneira e na execução de outras atividades meramente braçais. No pátio, estariam envolvidos no mesmo tipo de atividade braçal e de pouca complexidade, como o acompanhamento de temperatura em containeres refrigerados, a apeação de cargas, o acoplamento/desacoplamento de equipamentos removíveis de refrigeração em containeres (GENSET), a forração de cargas abertas, a rotulagem e etiquetagem de mercadorias, a abertura de containeres e outros serviços gerais do tipo.
A supervisão dos ajudantes estaria a cargo dos ‘Encarregados’ de pátio e depósito, que em gerências menores estariam responsáveis pela coordenação e acompanhamento de atividades específicas, de médio porte, como a organização de pátio (empilhamento de containeres) ou depósito (controle de estoque), a desunitização de containeres, o ordenamento da entrega de cargas, o monitoramento de cargas refrigeradas ou especiais, a guarda de mercadorias (fiel), etc, numa atividade mais intelectual que braçal, num nível de gerência intermediário, com formação escolar de segundo grau e um pouco de experiência profissional, de remuneração na ordem de 4 salários mínimos (adotamos R$ 2.500,00).
Já a supervisão dos encarregados e das atividades gerais de pátio e depósito estaria a cargo dos ‘Supervisores’, que numa gerência maior estariam subordinados apenas ao Gerente Operacional. Demanda certa experiência de mercado e qualidade profissional. Estimamos seu salário em R$ 4.500,00.
‘Operadores’ de empilhadeira reach stacker, grande (7 e 2,5 toneladas) e pequenas (1,5 tonelada, elétricas) são profissionais de nível médio, responsáveis pela operação dos equipamentos de movimentação de cargas. Requer formação básica e certa experiência profissional, especialmente nas reach stackeres, este melhor remunerado devido à especificidade do equipamento na atividade portuária, ao contrário dos operadores de empilhadeiras comuns. Estimamos uma remuneração média de 2,5 salários mínimos (R$ 1.500,00) para os operadores de empilhadeira comuns e de 4 salários mínimos (R$ 2.500,00) para aqueles de reach stacker. Dimensionamos dois funcionários para cada equipamento, considerando uma operação diária de 10 horas/úteis, sete dias na semana.
Os ‘Operadores’ de balança e gate seriam os funcionários responsáveis por tais áreas, de pouca especialidade, mas de considerável responsabilidade, em atividade administrativa um pouco intelectual e menos braçal. Estimamos uma remuneração de 2 salários mínimos.
Os ‘Conferentes’ seriam aqueles funcionários encarregados pelo controle de mercadoria, por ocasião da desunitização para armazenamento, conferência aduaneira, inspeção por órgãos anuentes ou carregamento em veículo para entrega, atividades com contínuo acompanhamento ou supervisão e relativa responsabilidade. Estimamos seu salário entre 3 e 4 salários mínimos. Adotamos R$ 2.000,00.
- 68 - ANEXO VI – CUSTOS E DESPESAS ANUAIS DO PORTO SECO
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
Os ‘Técnicos Especializados’ seriam aquela gama de profissionais de nível
básico e médio necessários à manutenção da instalação e serviços técnicos da área meio, como eletricistas, mecânicos, técnicos em refrigeração, soldadores, etc. Estimamos uma remuneração média de R$ 2.000,00.
ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS SOBRE A FOLHA DE PESSOAL A seguir destacamos tabela com o montante percentual aplicado sobre a
folha de salário para cômputo dos encargos sociais e trabalhistas.
SITUAÇÃO - EMPRESA NÃO OPTANTE PELO SIMPLES - CÁLCULO SOBRE UM SALÁRIO DE MENSALISTA
Encargos Sociais e Trabalhistas (%) (%)
Encargos Trabalhistas 13º Salário 8,33 % Férias 11,11 %
Encargos Sociais
INSS 20,00 % SAT até 3,00 % Salário Educação 2,50 % INCRA/SEST/SEBRAE/SENAT 3,30 % FGTS 8,00 % FGTS/Provisão de Multa para Rescisão 4,00 % Total Previdenciário 40,80 % Previdenciário s/13º e Férias 7,93 %
SOMA BÁSICO 68,17 %
1. CUSTOS OPERACIONAIS
1.1 CONSUMO DE COMBUSTÍVEL NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS Conforme parâmetros do dimensionamento dos equipamentos constante do ANEXO IV, item 2, destacamos tabela da capacidade produtiva e consumo dos equipamentos previstos na operação da instalação. Tendo em vista a premissa adotada de desunitização de 20% das cargas movimentadas para armazenamento em depósito, existe um padrão de ação para cada TEU movimentado, a partir do qual podemos calcular o custo médio de combustível e energia elétrica associados à sua movimentação. Ver tabela abaixo das ações associadas à movimentação de cada TEU no porto seco: CONSUMO POR EQUIPAMENTO MOV. CARGA/EQUIPAMENTOS Reach stacker
45 t Empilhadeira
7 t Empilhadeira
2,5 t Empilhadeira Elétrica 1,5 t
Produção equipamento 7,5 containeres/hora
8 containeres vazio/hora
0,5 desunitização/hora
20 movimentações/h
Consumo combustível - energia elétrica
15 litros/h*¹ (diesel)
08 litros/h (diesel) 2 kg GLP/hora 3 kw
Custo unitário combustível R$ 2,10/litro R$ 2,10/ litro R$ 60,00/20 kg R$ 0,25/kwh*²
- 69 - ANEXO VI – CUSTOS E DESPESAS ANUAIS DO PORTO SECO
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
Custo/h por equipamento R$ 31,50 R$ 16,80 R$ 6,00 R$ 0,75
_____________________________________________________________________________________________ (*¹) – Fonte: http://www.logismarket.ind.br/ip/equiport-empilhadeira-para-manuseio-de-conteiner-cheio-reach-stacker-terex-modelo-tfc45-659687.pdf (página 3) (*²) – Fonte: http://www.celpe.com.br/Aplicacoes/Orientacao/orientacoes_energia.asp?c=1368&tensao=Alta (arredondamos de R$ 0,222 para R$ 0,25, considerando custos adicionais com demanda no horário de ponta (17:30 h – 20:30 h) e fator de ajuste (energia reativa).
CUSTO COMBUSTÍVEL POR TEU
TEU/equipamento 0,8 TEU (pátio)
0,2 TEU (depósito)
Demanda x
equipamento
Hora/trabalho x
equipamento
Custo (R$)/h x
equipamento
Custo (R$)/TEU x
equipamento
Reach stacker 02 movimentaçõe
s (recebimento
e entrega)
02 movimentaçõe
s (recebimento
e remoção para
desunitização)
0,8 x 2 + 0,2 x
2 = 2 2/7,5 = 0,266 31,50 8,40
Empilhadeira 7 t --- 02 movimentações (pátio vazio
e entrega)
0,2 x 2 = 0,4 0,4/8 = 0,05 16,80 0,84
Empilhadeira 2,5 t --- 01 desunitização e 01 entrega
0,2 x 2 = 0,4 0,4/0,5 = 0,80 6,00 4,80
Empilhadeira elétrica
--- 30 movimentaçõe
s (15 armazenamen
to e 15 entrega de
paletes)
0,2 x 30 = 15 15/20 = 0,75 0,75 0,56
TOTAL TEU R$ 14,60
CUSTO ANUAL DE COMBUSTÍVEL
ANO TEU
MOVIMENTADO CUSTO
COMBUSTÍVEL/TEU CUSTO ANUAL (R$) 1 2 9.871 R$14,60 R$144.115,15*¹ 3 21.124 R$14,60 R$308.406,41 4 22.602 R$14,60 R$329.994,86 5 24.185 R$14,60 R$353.094,50 6 25.877 R$14,60 R$377.811,12 7 27.689 R$14,60 R$404.257,90 8 29.627 R$14,60 R$432.555,95 9 31.701 R$14,60 R$462.834,87
10 33.920 R$14,60 R$495.233,31 11 36.294 R$14,60 R$529.899,64 12 38.835 R$14,60 R$566.992,61 13 41.554 R$14,60 R$606.682,10 14 44.462 R$14,60 R$649.149,84 15 47.575 R$14,60 R$694.590,33 16 48.369 R$14,60 R$706.189,01 17 48.369 R$14,60 R$706.189,01 18 48.369 R$14,60 R$706.189,01 19 48.369 R$14,60 R$706.189,01 20 48.369 R$14,60 R$706.189,01 21 48.369 R$14,60 R$706.189,01 22 48.369 R$14,60 R$706.189,01
- 70 - ANEXO VI – CUSTOS E DESPESAS ANUAIS DO PORTO SECO
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
23 48.369 R$14,60 R$706.189,01 24 48.369 R$14,60 R$706.189,01 25 48.369 R$14,60 R$706.189,01
1.2 MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS E SUPRIMENTOS A manutenção seria preventiva e corretiva e o suprimento envolve todo o consumo e reposição contínua de partes e peças por desgaste em uso por prazo bem inferior à vida útil do equipamento, a exemplo dos pneus, lubrificantes, fluídos hidráulicos, filtros, correias, rolamentos, etc. Existem várias variáveis envolvidas neste custo, como a devida realização da manutenção preventiva, o uso adequado do equipamento em relação a seus limites de esforços, o nível de maresia do local de trabalho, a perícia do operador, a vida útil do equipamento, etc.
Os custos levantados por consulta informal variam de situação a situação, o que nos motivou a adotar um custo global de manutenção e suprimento contínuo, baseado no valor de aquisição do equipamento, que, pela situação destacada, mostra-se mais adequado.
Estimamos, portanto, em 10% do valor do equipamento seu custo anual de manutenção e suprimento, com base nos valores médios levantados em campo. Segue abaixo tabela de custo anual. MANUTENÇÃO E SUPRIMENTO EQUIPAMENTOS Reach stacker
45 t Empilhadeira
7 t Empilhadeira
2,5 t Empilhadeira elétrica 1,5 t
Preço por equipamento R$750.000,00 R$150.000,00 R$60.000,00 R$40.000,00 Manutenção e suprimento estimados (10% a.a.) R$ 75.000,00 R$ 15.000,00 R$ 6.000,00 R$ 4.000,00 Quant. equip. 2º-5º, 6º-10º e 11º-25º ano
2, 2 e 3 1, 1e 1 8, 10 e 15 2, 3 e 4
Custo 3º-5º ano R$150.000,00 R$15.000,00 R$48.000,00 R$8.000,00 Custo 6º-10º ano R$225.000,00 R$15.000,00 R$60.000,00 R$12.000,00 Custo 11º-25º ano R$300.000,00 R$15.000,00 R$90.000,00 R$16.000,00
CUSTO MANUT. E SUPRIMENTOS 1º ANO 2º ANO 3º – 5 º ANO 6º - 10º ANO 11º - 25º ANO
TOTAL 0,00 R$ 110.500,00 R$ 221.000,00 R$ 312.000,00 R$ 421.000,00
1.3 SEGURO SOBRE AS CARGAS MOVIMENTADAS E ARMAZENADAS
Com base em comparativo, estimamos um prêmio médio anual de 0,01% sobre o valor das mercadorias movimentadas e armazenadas no terminal. Abaixo destacamos os valores de cargas previstos para os anos de exploração do empreendimento (ANEXO II, item 12.7). SEGURO SOBRE AS CARGAS ANO Montante de carga
movimentada (R$) Custo anual seguro (R$)
1 0,00 0,00 2 795.594.576,86 79.559,46 3 1.702.572.394,47 170.257,24 4 1.821.752.462,08 182.175,25 5 1.949.275.134,43 194.927,51 6 2.085.724.393,84 208.572,44
- 71 - ANEXO VI – CUSTOS E DESPESAS ANUAIS DO PORTO SECO
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
7 2.231.725.101,41 223.172,51 8 2.387.945.858,51 238.794,59 9 2.555.102.068,60 255.510,21 10 2.733.959.213,41 273.395,92 11 2.925.336.358,34 292.533,64 12 3.130.109.903,43 313.010,99 13 3.349.217.596,67 334.921,76 14 3.583.662.828,43 358.366,28 15 3.834.519.226,43 383.451,92 16 3.898.550.268,86 389.855,03 17 3.898.550.268,86 389.855,03 18 3.898.550.268,86 389.855,03 19 3.898.550.268,86 389.855,03 20 3.898.550.268,86 389.855,03 21 3.898.550.268,86 389.855,03 22 3.898.550.268,86 389.855,03 23 3.898.550.268,86 389.855,03 24 3.898.550.268,86 389.855,03 25 3.898.550.268,86 389.855,03
1.4 – SALÁRIO DO OPERACIONAL E COMERCIAL
Ano
Área de Trabalho/Função Salário
Referência Salário com
Encargos Quantid
ade Total Mensal Salário Anual
ÁREA COMERCIALGerente Comercial 10.000,00R$ 16.817,00R$ 1 16.817,00R$ R$ 201.804,00
Secretária 1.244,00R$ 2.092,03R$ 1 2.092,03R$ R$ 25.104,42
Auxiliar administrativo 1.244,00R$ 2.092,03R$ 20 41.840,70R$ R$ 502.088,35
QUADRO DA ÁREA COMERCIAL 22 60.749,73R$ 728.996,77R$
ÁREA OPERACIONALGerente Operacional 12.000,00R$ 20.180,40R$ 1 20.180,40R$ R$ 242.164,80
Secretária 1.244,00R$ 2.092,03R$ 1 2.092,03R$ R$ 25.104,42
Auxiliar administrativo 1.244,00R$ 2.092,03R$ 10 20.920,35R$ R$ 251.044,18
Surpervidor de pátio e depósito 4.000,00R$ 6.726,80R$ 3 20.180,40R$ R$ 242.164,80
Encarregado de depóstio 2.500,00R$ 4.204,25R$ 3 12.612,75R$ R$ 151.353,00
Ajudante de depósito 800,00R$ 1.345,36R$ 21 28.252,56R$ R$ 339.030,72
Operador Empilhadeira Elétrica 1.500,00R$ 2.522,55R$ 4 10.090,20R$ R$ 121.082,40
Encarregado de pátio 2.500,00R$ 4.204,25R$ 5 21.021,25R$ R$ 252.255,00
Ajudante de pátio 800,00R$ 1.345,36R$ 35 47.087,60R$ R$ 565.051,20
Operador de reach stacker 2.500,00R$ 4.204,25R$ 4 16.817,00R$ R$ 201.804,00
Operador Empilhadeira Grande 1.500,00R$ 2.522,55R$ 2 5.045,10R$ R$ 60.541,20
Operador Empilhadeira Pequena 1.500,00R$ 2.522,55R$ 16 40.360,80R$ R$ 484.329,60
Operador de gate 1.244,00R$ 2.092,03R$ 4 8.368,14R$ R$ 100.417,67
Operador de balança 1.244,00R$ 2.092,03R$ 2 4.184,07R$ R$ 50.208,84
Conferente 2.000,00R$ 3.363,40R$ 10 33.634,00R$ R$ 403.608,00
Técnicos especializados 2.000,00R$ 3.363,40R$ 10 33.634,00R$ R$ 403.608,00
QUADRO DA ÁREA OPERACIONAL 131 324.480,65R$ 3.893.767,82R$ QUADRO DA ÁREA COMERCIAL/OPERACIONAL 153 385.230,38R$ 4.622.764,59R$
3
- 72 - ANEXO VI – CUSTOS E DESPESAS ANUAIS DO PORTO SECO
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
Ano
Área de Trabalho/Função Salário
Referência Salário com
Encargos Quantid
ade Total Mensal Salário Anual
ÁREA COMERCIALGerente Comercial 10.000,00R$ 16.817,00R$ 1 16.817,00R$ R$ 201.804,00
Secretária 1.244,00R$ 2.092,03R$ 1 2.092,03R$ R$ 25.104,42
Auxiliar administrativo 1.244,00R$ 2.092,03R$ 28 58.576,97R$ R$ 702.923,69
QUADRO DA ÁREA COMERCIAL 30 77.486,01R$ 929.832,11R$
ÁREA OPERACIONALGerente Operacional 12.000,00R$ 20.180,40R$ 1 20.180,40R$ R$ 242.164,80
Secretária 1.244,00R$ 2.092,03R$ 1 2.092,03R$ R$ 25.104,42
Auxiliar administrativo 1.244,00R$ 2.092,03R$ 14 29.288,49R$ R$ 351.461,85
Surpervidor de pátio e depósito 4.000,00R$ 6.726,80R$ 4 26.907,20R$ R$ 322.886,40
Encarregado de depóstio 2.500,00R$ 4.204,25R$ 4 16.817,00R$ R$ 201.804,00
Ajudante de depósito 800,00R$ 1.345,36R$ 29 39.015,44R$ R$ 468.185,28
Operador Empilhadeira Elétrica 1.500,00R$ 2.522,55R$ 6 15.135,30R$ R$ 181.623,60
Encarregado de pátio 2.500,00R$ 4.204,25R$ 7 29.429,75R$ R$ 353.157,00
Ajudante de pátio 800,00R$ 1.345,36R$ 49 65.922,64R$ R$ 791.071,68
Operador de reach stacker 2.500,00R$ 4.204,25R$ 4 16.817,00R$ R$ 201.804,00
Operador Empilhadeira Grande 1.500,00R$ 2.522,55R$ 2 5.045,10R$ R$ 60.541,20
Operador Empilhadeira Pequena 1.500,00R$ 2.522,55R$ 20 50.451,00R$ R$ 605.412,00
Operador de gate 1.244,00R$ 2.092,03R$ 4 8.368,14R$ R$ 100.417,67
Operador de balança 1.244,00R$ 2.092,03R$ 2 4.184,07R$ R$ 50.208,84
Conferente 2.000,00R$ 3.363,40R$ 14 47.087,60R$ R$ 565.051,20
Técnicos especializados 2.000,00R$ 3.363,40R$ 14 47.087,60R$ R$ 565.051,20
QUADRO DA ÁREA OPERACIONAL 131 423.828,76R$ 5.085.945,13R$ QUADRO DA ÁREA COMERCIAL/OPERACIONAL 161 501.314,77R$ 6.015.777,24R$
6
- 73 - ANEXO VI – CUSTOS E DESPESAS ANUAIS DO PORTO SECO
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
Ano
Área de Trabalho/Função Salário
Referência Salário com
Encargos Quantid
ade Total Mensal Salário Anual
ÁREA COMERCIALGerente Comercial 10.000,00R$ 16.817,00R$ 1 16.817,00R$ R$ 201.804,00
Secretária 1.244,00R$ 2.092,03R$ 1 2.092,03R$ R$ 25.104,42
Auxiliar administrativo 1.244,00R$ 2.092,03R$ 39 81.589,36R$ R$ 979.072,29
QUADRO DA ÁREA COMERCIAL 41 100.498,39R$ 1.205.980,70R$
ÁREA OPERACIONALGerente Operacional 12.000,00R$ 20.180,40R$ 1 20.180,40R$ R$ 242.164,80
Secretária 1.244,00R$ 2.092,03R$ 1 2.092,03R$ R$ 25.104,42
Auxiliar administrativo 1.244,00R$ 2.092,03R$ 20 41.840,70R$ R$ 502.088,35
Surpervidor de pátio e depósito 4.000,00R$ 6.726,80R$ 6 40.360,80R$ R$ 484.329,60
Encarregado de depóstio 2.500,00R$ 4.204,25R$ 6 25.225,50R$ R$ 302.706,00
Ajudante de depósito 800,00R$ 1.345,36R$ 41 55.159,76R$ R$ 661.917,12
Operador Empilhadeira Elétrica 1.500,00R$ 2.522,55R$ 8 20.180,40R$ R$ 242.164,80
Encarregado de pátio 2.500,00R$ 4.204,25R$ 10 42.042,50R$ R$ 504.510,00
Ajudante de pátio 800,00R$ 1.345,36R$ 69 92.829,84R$ R$ 1.113.958,08
Operador de reach stacker 2.500,00R$ 4.204,25R$ 6 25.225,50R$ R$ 302.706,00
Operador Empilhadeira Grande 1.500,00R$ 2.522,55R$ 2 5.045,10R$ R$ 60.541,20
Operador Empilhadeira Pequena 1.500,00R$ 2.522,55R$ 30 75.676,50R$ R$ 908.118,00
Operador de gate 1.244,00R$ 2.092,03R$ 4 8.368,14R$ R$ 100.417,67
Operador de balança 1.244,00R$ 2.092,03R$ 2 4.184,07R$ R$ 50.208,84
Conferente 2.000,00R$ 3.363,40R$ 20 67.268,00R$ R$ 807.216,00
Técnicos especializados 2.000,00R$ 3.363,40R$ 20 67.268,00R$ R$ 807.216,00
QUADRO DA ÁREA OPERACIONAL 246 592.947,24R$ 7.115.366,88R$ QUADRO DA ÁREA COMERCIAL/OPERACIONAL 287 693.445,63R$ 8.321.347,58R$
11
- 74 - ANEXO VI – CUSTOS E DESPESAS ANUAIS DO PORTO SECO
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
2. DESPESAS ADMNISTRATIVAS
2.1 ENÉRGIA ELÉTRICA (iluminação, refrigeração, tomadas reefer e
outras cargas)
Inicialmente, estimaremos a carga instalada (potência elétrica em Kilowatts-1.000 w) na instalação, adotando valores de referência média por unidade de metro quadrado, para a iluminação e refrigeração, a maior parcela de consumo administrativo. Uma vez conhecido o número de estações de trabalho da área de trabalho (ANEXO IV), calcularemos seu consumo médio. E estimaremos uma margem de 5% do somatório anterior referente às pequenas cargas e àquelas de uso eventual.
O custo médio do Kwh (unidade de energia elétrica) é de R$ 0,25, conforme já destacado acima no item 1.1.
2.1.1 ILUMINAÇÃO
Uma média estimada de carga instalada com iluminação num ambiente de trabalho é 15*¹ w/m². Para a área de pátio, tomaremos uma potência instalada média de 0,5 w/m², necessária apenas para iluminação superficial de ambientes sob vigilância, normalmente montada sob postes de mais de 30 metros de altura e lâmpadas de vapor. E para o armazém, uma potência de 5w/m², considerando o aproveitamento da iluminação natural, comum em tais estruturas.
Abaixo montamos a tabela de consumo anual por área para os 3-5º, 6-10º e 11-25º anos. A área de cada ambiente encontra-se calculada no ANEXO IV.
Ano
Área de Trabalho/Função Salário
Referência Salário com
Encargos Quantid
ade Total Mensal Salário Anual
ÁREA COMERCIALGerente Comercial 10.000,00R$ 16.817,00R$ 1 16.817,00R$ R$ 201.804,00
Secretária 1.244,00R$ 2.092,03R$ 1 2.092,03R$ R$ 25.104,42
Auxiliar administrativo 1.244,00R$ 2.092,03R$ 39 81.589,36R$ R$ 979.072,29
QUADRO DA ÁREA COMERCIAL 41 100.498,39R$ 1.205.980,70R$
ÁREA OPERACIONALGerente Operacional 12.000,00R$ 20.180,40R$ 1 20.180,40R$ R$ 242.164,80
Secretária 1.244,00R$ 2.092,03R$ 1 2.092,03R$ R$ 25.104,42
Auxiliar administrativo 1.244,00R$ 2.092,03R$ 20 41.840,70R$ R$ 502.088,35
Surpervidor de pátio e depósito 4.000,00R$ 6.726,80R$ 6 40.360,80R$ R$ 484.329,60
Encarregado de depóstio 2.500,00R$ 4.204,25R$ 6 25.225,50R$ R$ 302.706,00
Ajudante de depósito 800,00R$ 1.345,36R$ 41 55.159,76R$ R$ 661.917,12
Operador Empilhadeira Elétrica 1.500,00R$ 2.522,55R$ 8 20.180,40R$ R$ 242.164,80
Encarregado de pátio 2.500,00R$ 4.204,25R$ 10 42.042,50R$ R$ 504.510,00
Ajudante de pátio 800,00R$ 1.345,36R$ 69 92.829,84R$ R$ 1.113.958,08
Operador de reach stacker 2.500,00R$ 4.204,25R$ 6 25.225,50R$ R$ 302.706,00
Operador Empilhadeira Grande 1.500,00R$ 2.522,55R$ 2 5.045,10R$ R$ 60.541,20
Operador Empilhadeira Pequena 1.500,00R$ 2.522,55R$ 30 75.676,50R$ R$ 908.118,00
Operador de gate 1.244,00R$ 2.092,03R$ 4 8.368,14R$ R$ 100.417,67
Operador de balança 1.244,00R$ 2.092,03R$ 2 4.184,07R$ R$ 50.208,84
Conferente 2.000,00R$ 3.363,40R$ 20 67.268,00R$ R$ 807.216,00
Técnicos especializados 2.000,00R$ 3.363,40R$ 20 67.268,00R$ R$ 807.216,00
QUADRO DA ÁREA OPERACIONAL 246 592.947,24R$ 7.115.366,88R$ QUADRO DA ÁREA COMERCIAL/OPERACIONAL 287 693.445,63R$ 8.321.347,58R$
25
- 75 - ANEXO VI – CUSTOS E DESPESAS ANUAIS DO PORTO SECO
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
_____________________________________________________________________________________ (*¹) - http://www.engonline.fisp.br/3ano/instalacoes_eletricas/instalacaoBT_Texto.pdf (pg. 4); ou file:///D:/Documents%20and%20Settings/eni/Configura%E7%F5es%20locais/Temporary%20Internet%20Files/Content.IE5/UJU7VM2T/passo%2520%2560a%2520passo%2520de%2520representa%25E7%25E3o%2520Gr%25E1fica%2520dos%2520Caminhos%2520dos%2520Eletrodutos%2520na%2520Planta%5B1%5D.ppt#261,2,Passo 1 –Locar os ptos de iluminação (pg. 2) CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA – ILUMINAÇÃO – INSTALAÇÃO ADMINISTRATIVA
Administração Período - ano
Área (m²)
W/m²
Potência instalada (w)
horas/dia dias/mês Consumo mensal (kWh)
Consumo anual (Khw)
Custo anual (R$)
3º ao 5º 1.387 15 20.802 8 25 4.160,4 49.925 12.481,20 6º ao 10º 1.767 15 26.505 8 25 5.301 63.612 15.903,00 11º ao 25º 2.337 15 35.048 8 25 7.009,5 84.114 21.028,50
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA – ILUMINAÇÃO – PÁTIO Pátio Período - ano
Área (m²)
W/m² Potência instalada (w)
horas/dia dias/mês Consumo mensal (kWh)
Consumo anual (Khw)
Custo anual (R$)
3º ao 5º 23.296 0,5 11.648 12 25 3.494,3 41.932 10.483,04 6º ao 10º 27.699 0,5 13.850 12 25 4.154,9 49.858 12.464,59 11º ao 25º 37.660 0,5 18.830 12 25 5.649,0 67.788 16.947,02
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA – ILUMINAÇÃO – ARMAZÉM Armazém Período - ano
Área (m²)
W/m² Potência instalada
horas/dia dias/mês Consumo mensal (kWh)
Consumo anual (kWh)
Custo anual (R$)
3º ao 5º 9.541 5 47.704 10 25 11.926,1 143.113 35.778,22 6º ao 10º 12.352 5 61.761 10 25 15.440,2 185.283 46.320,74 11º ao 25º 15.881 5 79.404 10 25 19.851,1 238.213 59.553,30
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA – ILUMINAÇÃO – TOTAL ILUMINAÇÃO TOTAL
Administração Pátio Armazém TOTAL
3º ao 5º ano 12.481,20 10.483,04 35.778,22 58.742,46 6º ao 10º ano 15.903,00 12.464,59 46.320,74 74.688,33 11º ao 25º ano 21.028,50 16.947,02 59.553,30 97.528,82
2.1.2 REFRIGERAÇÃO
Uma média estimada de carga instalada com refrigeração num ambiente de trabalho com vários equipamentos em uso e pessoas por ambiente, com circulação entre portas, é de 1.000*¹ BTU/m². A conversão da potência térmica (BTU) para elétrica (W) depende da eficiência operacional do equipamento, podendo ser utilizado uma média geral de 10.000 BTU’s por 1.000*² watts de potência elétrica do equipamento de refrigeração.
Na tabela abaixo destacamos então a potência instalada e consumo anual, para os anos destacados. O cálculo tomará a área administrativa, comercial e operacional, que se encontram com área destacada no ANEXO IV.
CONSUMO DE ENERGIA REFRIGERAÇÃO ANO Área
(m²) Potência (BTU)
Potência elétrica (Kw)
Utilização diária (horas)
Consumo mensal (dias)
Consumo anual (kWh)
Custo anual (R$)
3º- 5º 777 777.000 77,7 8 25 186.480 46.620,00 6º - 10º 984 984.000 98,4 8 25 236.160 59.040,00 11º- 25º 1.288 1.287.500 128,75 8 25 309.000 77.250,00
_____________________________________________________________________________________ (*¹) – Fonte: http://www.conteaqui.com.br/como_se_faz/como-calcular-a-quantidade-de-btus-para-seu-ambiente/ (*²) – Fonte: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20081012095013AAF5IT8
- 76 - ANEXO VI – CUSTOS E DESPESAS ANUAIS DO PORTO SECO
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
2.1.3 - ESTAÇÃO DE TRABALHO
Utilizaremos uma média de consumo de 400 w por equipamento e monitor. O número de estações de trabalho encontra-se destacado no ANEXO IV. CONSUMO DE ENERGIA ESTAÇÃO DE TRABALHO ANO Nº estações
trabalho Potência equip. (w)
Hora/dia Dias/mês Consumo mês (kwh)
Consumo ano (Kwh)
Custo ano (R$)
3- 5º ano 78 400 8 25 6.240 74.880 18.720,00 6- 10º ano 101 400 8 25 8.080 96.960 24.240,00 11 - 25º ano 134 400 8 25 10.720 128.640 32.160,00
2.1.4 OUTROS Estimaremos um consumo médio de 5% sobre o somatório anterior, referente aos demais equipamentos elétricos em funcionamento na instalação, de pequena expressão de consumo e pouco uso, porém presentes na demanda, como bombas de água, motores elétricos de portão, câmeras de monitoramento, sistemas de alarme e incêndio, alimentação e refrigeração de CPD, impressoras, copiadoras, sistemas de comunicação interna, refrigeradores, balanças, etc. ANO ILUMUMINAÇÃO REFRIGERAÇÃO EST. TRABALHO SUB TOTAL OUTROS
3-5º 58.742,46 18.720,00 46.620,00 124.082,46 6.204,12 6-10º 74.688,33 24.240,00 59.040,00 157.968,33 7.898,42 11-25º 97.528,82 32.160,00 77.250,00 206.938,82 10.346,94
2.1.5 ENÉRGIA ELÉTRICA PARA ALIMENTAÇÃO DOS CONTAINERES REFRIGERADOS
Pelos requisitos iniciais, o porto seco deverá ter 50 tomadas reefer (para container refrigerado). Estimamos no 10º e 15º anos, uma demanda de 70 e 100 tomadas, respectivamente. Adotaremos uma utilização média dos equipamentos de 70%, em período contínuo. A potência média de cada tomada é de 5 kw*¹. Assim, teremos o quadro abaixo de consumo.
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NAS TOMADAS REEFER ANO Nº
tomadas Consumo (kw) % utilização Consumo
mensal (kwh) Consumo anual (kwh)
Custo ano (R$)
3-5º ano 50 5 70 126.000 1.512.000 378.000,00 6-10º ano 70 5 70 176.400 2.116.800 529.200,00 11-25º ano 100 5 70 252.000 3.024.000 756.000,00
_____________________________________________________________________________________ (*¹) – Fonte: http://www.mfrural.com.br/detalhe.asp?cdp=70152&nmoca=container-refrigerado
2.1.6 CONSUMO TOTAL DE ENERGIA ELÉTRICA
ANO ILUMUMINAÇÃO REFRIGERAÇÃO EST. TRABALHO OUTROS REEFER TOTAL
3-5º 58.742,46 18.720,00 46.620,00 6.204,12 378.000,00 508.286,58 6-10º 74.688,33 24.240,00 59.040,00 7.898,42 529.200,00 695.066,75 11-25º 97.528,82 32.160,00 77.250,00 10.346,94 756.000,00 973.285,76
- 77 - ANEXO VI – CUSTOS E DESPESAS ANUAIS DO PORTO SECO
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
2.2 IPTU
A alíquota do IPTU para os três municípios de possível instalação do porto seco é de 1,5 %, sobre o valor venal da instalação (benfeitorias e terreno). O terreno de instalação do porto seco terá a área mínima prevista para sua expansão equivalente a 100% daquela calculada para funcionamento inicial. Estimamos um acréscimo de 20% deste total para atendimento de requisitos legais, como área verde, afastamento, calçada, etc. A área da instalação e valor das edificações encontram-se destacados no ANEXO IV. A base tributária e o montante do tributo encontram-se destacado na tabela abaixo.
Despesa com IPTU
1º ano 2º ano 3-5º ano 6 - 10º ano 11 - 25º ano
Área do terreno 68.750,00 68.750,00 68.750,00 68.750,00 68.750,00
Valor do terreno 13.750.000,00 13.750.000,00 13.750.000,00 13.750.000,00 13.750.000,00
Área construída - 17.261,65 34.523,31 42.118,30 56.177,43
Valor das instalações - 13.262.976,53 26.525.953,07 33.340.501,93 37.883.501,93
Valor total do imóvel 13.750.000,00 27.012.976,53 40.275.953,07 47.090.501,93 51.633.501,93
IPTU (1,5%) 206.250,00 405.194,65 604.139,30 706.357,53 774.502,53
2.3 TELEFONIA (MÓVEL, FIXA E INTERNET)
Adotaremos uma despesa média mensal de R$ 100,00 por funcionário da
área administrativa e operacional. O número de funcionário encontra-se destacado no início deste anexo. Ver tabela abaixo.
TELEFONIA ANO Nº pessoas Consumo médio por
pessoa (R$) Despesa mensal (R$)
Despesa anual (R$)
3-5º 43 100,00 4.300,00 51.600,00 6-10º 53 100,00 5.300,00 63.600,00 11-25º 67 100,00 6.700,00 80.400,00
2.4 SEGURO CONTRA INCÊNDIO EM INSTALAÇÃO PREDIAL Esta avaliação passa por vários parâmetros. Porém, com base em consultas informais, adotaremos um valor fixo de R$ 3.000,00/ano, aplicando-se a áreas de até 1.000 m², valor que se aplicaria igualmente a todo período de exploração do empreendimento, uma vez que sua área administrativa não ultrapassará tal montante.
2.5 ÁGUA (POTÁVEL E DE SERVIÇO) Adotaremos uma despesa mensal de R$ 5,00/pessoa no consumo de água potável. Estima-se um consumo doméstico médio mensal de água (higiene pessoal, serviços, etc) de 5,4 m³/pessoa*¹. No uso comercial, adotaremos 1 m³/pessoa, que no
- 78 - ANEXO VI – CUSTOS E DESPESAS ANUAIS DO PORTO SECO
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
estado de Pernambuco custa R$ 7,15/m³*², acrescido de 100% do valor referente à taxa de esgoto. O número de funcionário encontra-se destacado no início deste anexo. ÁGUA POTÁVEL E DE SERVIÇO ANO nº pessoas Consumo
médio por pessoa – água potável (R$)
Consumo médio por pessoa-serviço (m³)
Custo água e taxa de esgoto (R$)
Custo total mensal por pessoa (R$)
Despesa mensal (R$)
Despesa anual (R$)
3-5º 164 5,0 1 14,30 19,30 3.165,20 37.982,40 6-10º 215 5,0 1 14,30 19,30 4.149,50 49.794,00 11-25º 295 5,0 1 14,30 19,30 5.693,50 68.322,00
_____________________________________________________________________________________ (*¹) – http://www.procon.sp.gov.br/texto.asp?id=681 (*²) – Fonte: http://www.compesa.com.br/index2.php?option=content&do_pdf=1&id=15
2.6 VIGILÂNCIA PATRIMONIAL ARMADA Estimamos a utilização contínua de 10 vigilantes terceirizados armados, em regime 12 x 36, numa distribuição dimensionada conforme tabela abaixo. Tal demanda representa a contratação de 20 postos diurnos e 20 noturnos. O custo anual foi calculado tomando por base o valor de referência adotado pelo Governo Federal no Comprasnet. AMBIENTE nº vigilantes Portaria de pessoas 01 Portões de entrada e saída de cargas 02 Armazém 03 Pátio – circulação 03 Áreas administrativas 01 TOTAL 10
VIGILÂNCIA PATRIMONIAL ANO Número de postos
diurnos de 12 h Número de postos noturnos de 12 h
Custo mensal (R$)
Custo anual (R$)
3-5º ano 20 20 230.405,80 2.764.869,60 6-10º ano 20 20 230.405,80 2.764.869,60 11-25º ano 20 20 230.405,80 2.764.869,60
Portaria nº 35, de 06 de julho de 2011
Posto 12x36h Posto 12x36h
UF DIURNO NOTURNO
PE R$5.144,22 R$6.376,07 Fonte: http://www.comprasnet.gov.br/legislacao/legislacaoDetalhe.asp?ctdCod=459
2.7 MATERIAL DE EXPEDIENTE (PAPEL, TONNER, LÁPIS, OUTROS)
- 79 - ANEXO VI – CUSTOS E DESPESAS ANUAIS DO PORTO SECO
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
Estimamos um consumo médio mensal de R$ 30,00 por funcionário da área administrativa e comercial. O número de funcionário encontra-se destacado no início deste anexo. Segue tabela. MATERIAL DE EXPEDIENTE ANO Número de pessoas Custo mensal
(R$) Custo anual (R$)
3-5º ano 41 1230,00 14.760,00 6-10º ano 51 1530,00 18.360,00 11-25º ano 65 1950,00 23.400,00
2.8 SERVIÇOS DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO Adotaremos como estimativa os valores máximos de referência adotados pelo Governo Federal no Comprasnet, baseado no mercado. A dimensão das áreas encontra-se destacada no ANEXO IV. LIMPEZA INTERNA ANO Áreas internas (m²)*¹ Custo mensal
(R$/m²) Custo mensal (R$)
Custo anual (R$)
3-5º ano 1.687 3,38 5.702,06 68.424,72 6-10º ano 2.067 3,38 6.986,46 83.837,52 11-25º ano 2.637 3,38 8.913,06 106.956,72 (*¹) – Área instalação permissionária, RFB e órgãos anuentes.
LIMPEZA EXTERNA ANO Área externa (m²)*² Custo mensal
(R$/m²) Custo mensal (R$)
Custo anual (R$)
3-5º ano 32.837 1,69 55.494,53 665.934,36 6-10º ano 40.051 1,69 67.686,19 812.234,28 11-25º ano 53.541 1,69 90.484,29 1.085.811,48 (*²) – Área de pátio e armazém
PORTARIA Nº 4, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2012.
ESQUADRIA FACHADA ENVIDRAÇADA
ÁREA ÁREA EXTERNA
e Face externa com exposição a situação de
risco
INTERNA EXTERNA Face interna/Face externa
sem exposição
a situação de Produtividade
risco 110 m²
Produtividade Produtividade Produtividade
600 m² 1.200 m² 220 m²
UF Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo
PE 2,78 3,38 1,39 1,69 0,63 0,77 0,17 0,2 Fonte: http://www.comprasnet.gov.br/legislacao/legislacaoDetalhe.asp?ctdCod=514
- 80 - ANEXO VI – CUSTOS E DESPESAS ANUAIS DO PORTO SECO
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
2.9 CONSULTORIA CONTÁBIL, JURÍDICA E AUDITORIA: Consideraremos a terceirização de tais serviços, dada sua facilidade e economicidade na execução externa, com uma estimativa média de custo como segue. CONSULTORIA CONTÁBIL ANO Custo mensal
(salário mínimo) Custo mensal (R$) Custo anual (R$)
1-5º ano 4 2.488,00 29.856,00 6-10º ano 4 2.488,00 29.856,00 11-25º ano 4 2.488,00 29.856,00 CONSULTORIA JURÍDICA ANO Custo mensal
(salário mínimo) Custo mensal (R$) Custo anual (R$)
1-5º ano 5 3.110,00 37.320,00 6-10º ano 5 3.110,00 37.320,00 11-25º ano 5 3.110,00 37.320,00 AUDITORIA ANO Custo anual 1 – 25º 10.000,00
2.10 COMUNICAÇÃO, PUBLICIDADE E FESTIVAS.
Envolve a contratação de agências de publicidades e veiculação de propagandas, nos diversos meios, inclusive digital. E também a participação em eventos festivos promocionais na área comercial. Estimamos um custo anual de R$ 250.000,00 em tal área, equivalente numa média geral a 1% do faturamento geral.
2.11 TREINAMENTOS Estimamos uma despesa anual de R$ 200,00 por funcionário a título de treinamento. O número de funcionários encontra-se destacado acima. ANO Número de pessoas Custo mensal
(R$) Custo anual (R$)
3-5º ano 164 200,00 32.800,00 6-10º ano 215 200,00 43.000,00 11-25º ano 295 200,00 59.000,00
2.12 SALÁRIOS ADMINISTRATIVOS
- 81 - ANEXO VI – CUSTOS E DESPESAS ANUAIS DO PORTO SECO
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
Ano
Área de Trabalho/Função Salário
Referência Salário com
Encargos Quantidade
Total Mensal Salário Anual
ÁREA ADMINISTRATIVA / FINANCEIRAGerente Geral 16.000,00R$ 26.907,20R$ 1 26.907,20R$ R$ 322.886,40
Secretária Executiva 2.488,00R$ 4.184,07R$ 2 8.368,14R$ R$ 100.417,67
Gerente Financeiro 10.000,00R$ 16.817,00R$ 1 16.817,00R$ R$ 201.804,00
Auxiliar administrativo 1.244,00R$ 2.092,03R$ 4 8.368,14R$ R$ 100.417,67
Coordenador de RH 7.000,00R$ 11.771,90R$ 1 11.771,90R$ R$ 141.262,80
Auxiliar administrativo 1.244,00R$ 2.092,03R$ 5 10.460,17R$ R$ 125.522,09
Técnico de TI 2.000,00R$ 3.363,40R$ 2 6.726,80R$ R$ 80.721,60
Motorista 1.800,00R$ 3.027,06R$ 3 9.081,18R$ R$ 108.974,16
Mensageiro 622,00R$ 1.046,02R$ 1 1.046,02R$ R$ 12.552,21
QUADRO DA ÁREA ADMINISTRATIVA / FINANCEIRA 20 99.546,55R$ 1.194.558,60R$
3
Ano
Área de Trabalho/Função Salário
Referência Salário com
Encargos Quantidade
Total Mensal Salário Anual
ÁREA ADMINISTRATIVA / FINANCEIRAGerente Geral 16.000,00R$ 26.907,20R$ 1 26.907,20R$ R$ 322.886,40
Secretária Executiva 2.488,00R$ 4.184,07R$ 2 8.368,14R$ R$ 100.417,67
Gerente Financeiro 10.000,00R$ 16.817,00R$ 1 16.817,00R$ R$ 201.804,00
Auxiliar administrativo 1.244,00R$ 2.092,03R$ 5 10.460,17R$ R$ 125.522,09
Coordenador de RH 7.000,00R$ 11.771,90R$ 1 11.771,90R$ R$ 141.262,80
Auxiliar administrativo 1.244,00R$ 2.092,03R$ 6 12.552,21R$ R$ 150.626,51
Técnico de TI 2.000,00R$ 3.363,40R$ 2 6.726,80R$ R$ 80.721,60
Motorista 1.800,00R$ 3.027,06R$ 3 9.081,18R$ R$ 108.974,16
Mensageiro 622,00R$ 1.046,02R$ 1 1.046,02R$ R$ 12.552,21
QUADRO DA ÁREA ADMINISTRATIVA / FINANCEIRA 22 103.730,62R$ 1.244.767,43R$
6
Ano
Área de Trabalho/Função Salário
Referência Salário com
Encargos Quantidade
Total Mensal Salário Anual
ÁREA ADMINISTRATIVA / FINANCEIRAGerente Geral 16.000,00R$ 26.907,20R$ 1 26.907,20R$ R$ 322.886,40
Secretária Executiva 2.488,00R$ 4.184,07R$ 2 8.368,14R$ R$ 100.417,67
Gerente Financeiro 10.000,00R$ 16.817,00R$ 1 16.817,00R$ R$ 201.804,00
Auxiliar administrativo 1.244,00R$ 2.092,03R$ 6 12.552,21R$ R$ 150.626,51
Coordenador de RH 7.000,00R$ 11.771,90R$ 1 11.771,90R$ R$ 141.262,80
Auxiliar administrativo 1.244,00R$ 2.092,03R$ 7 14.644,24R$ R$ 175.730,92
Técnico de TI 2.000,00R$ 3.363,40R$ 2 6.726,80R$ R$ 80.721,60
Motorista 1.800,00R$ 3.027,06R$ 3 9.081,18R$ R$ 108.974,16
Mensageiro 622,00R$ 1.046,02R$ 2 2.092,03R$ R$ 25.104,42
QUADRO DA ÁREA ADMINISTRATIVA / FINANCEIRA 25 108.960,71R$ 1.307.528,48R$
11
- 82 - ANEXO VI – CUSTOS E DESPESAS ANUAIS DO PORTO SECO
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
3. RESUMO DAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS E CUSTO OPERACIONAL
Resumo dos custos e despesas operacionais e despesas administrativas anuais
1 2 3 5 6 10 11 25 Total
Custos operacionais - Manutenção e combustível
- 294.395 699.664 769.022 823.384 1.005.629 1.168.433 1.442.044 27.933.429
Despesas operacionais - Salários dos setores operacional e comercial
- 2.311.382 4.622.765 4.622.765 6.015.777 6.015.777 8.321.348 8.321.348 171.078.776
Despesas administrativas - Salários do setor administrativo
- 597.279 1.194.559 1.194.559 1.244.767 1.244.767 1.307.528 1.307.528 30.017.719
Despesas administrativas - demais 283.426 2.679.225 5.075.024 5.075.024 5.561.226 5.561.226 6.258.766 6.258.766 139.875.347
TOTAL 283.426 5.882.282 11.592.011 11.661.370 13.645.154 13.827.400 17.056.075 17.329.686 368.905.271
Ano
Área de Trabalho/Função Salário
Referência Salário com
Encargos Quantidade
Total Mensal Salário Anual
ÁREA ADMINISTRATIVA / FINANCEIRAGerente Geral 16.000,00R$ 26.907,20R$ 1 26.907,20R$ R$ 322.886,40
Secretária Executiva 2.488,00R$ 4.184,07R$ 2 8.368,14R$ R$ 100.417,67
Gerente Financeiro 10.000,00R$ 16.817,00R$ 1 16.817,00R$ R$ 201.804,00
Auxiliar administrativo 1.244,00R$ 2.092,03R$ 6 12.552,21R$ R$ 150.626,51
Coordenador de RH 7.000,00R$ 11.771,90R$ 1 11.771,90R$ R$ 141.262,80
Auxiliar administrativo 1.244,00R$ 2.092,03R$ 7 14.644,24R$ R$ 175.730,92
Técnico de TI 2.000,00R$ 3.363,40R$ 2 6.726,80R$ R$ 80.721,60
Motorista 1.800,00R$ 3.027,06R$ 3 9.081,18R$ R$ 108.974,16
Mensageiro 622,00R$ 1.046,02R$ 2 2.092,03R$ R$ 25.104,42
QUADRO DA ÁREA ADMINISTRATIVA / FINANCEIRA 25 108.960,71R$ 1.307.528,48R$
25
- 83 - ANEXO VII - RECEITA E FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
ANEXO VII - RECEITA E FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO DO PORTO SECO
Para o cálculo da receita total que viabilize o empreendimento, levou-se em consideração que a mesma tem que cobrir os custos e despesas dos serviços prestados, depreciação e amortização, FUNDAF, PIS, COFINS, ISSQN e gerar lucro líquido antes do Imposto de Renda PJ.
FUNDAF: 6% da receita proveniente de operações com importações, e 2% da receita proveniente de operações com exportações. Em média ponderada 5,96%, pois 99% das operações esperadas serão de importação e apenas 1% será de exportação.
PIS/COFINS NÃO CUMULATIVO: Com o advento das Leis Federais nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002 e nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, as alíquotas do PIS e da COFINS, passaram a ser, respectivamente, de 1,65% e de 7,6% sobre o faturamento, sendo admitido, conforme art. 3º das leis mencionadas, que a pessoa jurídica poderá descontar alguns créditos, podendo chegar a aproximadamente 3%, resultando, então, uma alíquota líquida próxima de 6,0%.
ISSQN: Será considerada no estudo a alíquota de 3% utilizada na maioria dos municípios para este tipo de prestação de serviço.
IRPJ – alíquota de 25% CSSL – alíquota de 9% O primeiro passo é calcular o dispêndio total que resultará do montante
do custo e despesa estimado no ANEXO VI, e mais o valor do encargo da depreciação calculado no ANEXO V. O próximo passo é inserir tais valores em planilha Excel que a partir do dispêndio total determinará o valor da RECEITA BRUTA ESPERADA e o RESULTADO DO EXERCÍCIO:
Origem do dado1 2 3 ... 5 6 ... 10 11 ... 25CUSTOS E DESPESAS Anexo VI 283.426 5.882.282 11.592.011 11.661.370 13.645.154 13.827.400 17.056.075 17.329.686 DEPRECIAÇÃO Anexo V - 976.353 1.952.705 1.952.705 2.341.407 2.071.087 3.343.079 1.012.301 TOTAL 283.426 6.858.634 13.544.717 13.614.075 15.986.562 15.898.487 20.399.155 18.341.987
COMPOSIÇÃO DA RECEITA % 1 2 3 ... 5 6 ... 10 11 ... 25DISPÊNDIO ANUAL 283.426 6.858.634 13.544.717 13.614.075 15.986.562 15.898.487 20.399.155 18.341.987 FUNDAF médio 5,96 22.215 537.578 1.061.632 1.067.068 1.253.024 1.246.120 1.598.882 1.437.641 PIS/COFINS 6,00 22.364 541.186 1.068.757 1.074.230 1.261.433 1.254.483 1.609.612 1.447.290 ISSQN 3,00 11.182 270.593 534.379 537.115 630.717 627.242 804.806 723.645 LUCRO ANTES DO IR 9,00 33.546 811.779 1.603.136 1.611.345 1.892.150 1.881.725 2.414.419 2.170.935 SUBTOTAL 23,96 RECEITA BRUTA ESPERADA 372.733 9.019.772 17.812.620 17.903.833 21.023.884 20.908.058 26.826.874 24.121.499 (IRPJ) (15% até R$20mil e 25% acima de R$20mil) 25,00 8.386 202.945 400.784 402.836 473.037 470.431 603.605 542.734 (CSLL) 9,00 3.019 73.060 144.282 145.021 170.293 169.355 217.298 195.384 SUBTOTAL 76,04 RESULTADO LÍQUIDO 22.140 535.774 1.058.070 1.063.488 1.248.819 1.241.939 1.593.516 1.432.817
%1 2 3 ... 5 6 ... 10 11 ... 25
RECEITA BRUTA ESPERADA - 9.019.772 17.812.620 17.903.833 21.023.884 20.908.058 26.826.874 24.121.499 (PIS/COFINS) 6,00 - 541.186 1.068.757 1.074.230 1.261.433 1.254.483 1.609.612 1.447.290 (ISSQN) 3,00 - 270.593 534.379 537.115 630.717 627.242 804.806 723.645 (FUNDAF médio) 5,96 - 537.578 1.061.632 1.067.068 1.253.024 1.246.120 1.598.882 1.437.641 RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA - 7.670.414 15.147.852 15.225.420 17.878.711 17.780.213 22.813.574 20.512.922 (CUSTOS E DESPESAS) 283.426 5.882.282 11.592.011 11.661.370 13.645.154 13.827.400 17.056.075 17.329.686 (DEPRECIAÇÃO) - 976.353 1.952.705 1.952.705 2.341.407 2.071.087 3.343.079 1.012.301 RESULTADO ANTES DO IR e CSLL (283.426) 811.779 1.603.136 1.611.345 1.892.150 1.881.725 2.414.419 2.170.935 (IRPJ) (15% até R$20mil e 25% acima de R$20mil) 25,00 - 200.945 398.784 400.836 471.037 468.431 601.605 540.734 (CSLL) 9,00 - 73.060 144.282 145.021 170.293 169.355 217.298 195.384 RESULTADO DO EXERCÍCIO (283.426) 537.774 1.060.070 1.065.488 1.250.819 1.243.939 1.595.516 1.434.817
ANOSTABELA AUXILIAR
ANOSDISPÊNDIO ANUAL
ANOSDEMONSTRATIVO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
- 84 - ANEXO VII - RECEITA E FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
FLUXO DE CAIXA:
Adotamos a análise do estudo de viabilidade pela visão do projeto, considerando como taxa de atratividade a WACC, o valor de 6,47% a.a., conforme demonstrativo de cálculo abaixo.
Para o cálculo do fluxo líquido de caixa do empreendimento, adiciona-se
ao lucro líquido de cada exercício, determinado na tabela 3 supra, o valor do encargo da depreciação e subtrai-se o valor da amortização do principal do financiamento dos investimentos.
Com estes dados preenche-se a planilha excel que resultará na seguinte tabela:
Para a avaliação da viabilidade econômica do empreendimento a partir do
fluxo líquido de caixa constante da tabela 4, e utilizando as funções VPL e TIR (Modificado) do Excel, foram calculados o Valor Presente Líquido (VPL) e a Taxa Interna de Retorno (TIR) a uma Taxa de Atratividade de 6,47%, calculada pelo método do Custo do Capital de Terceiros (WACC) pela equipe da Secretaria do Tesouro Nacional-STN, conforme Nota nº 5/2012/STN/SEAE/MF, apresentada em cópia ao fim deste anexo.
TAXA DE ATRATIVIDADE (WACC) 6,47% VPL (R$ 3.105.902) TIR Modificado 6,09%
Sendo o VPL negativo e a TIR inferior à Taxa de Atratividade conclui-se que o empreendimento seria inviável economicamente. Entretanto, resta ainda calcular as tarifas a serem cobradas dos usuários e verificar se elas se enquadram nos valores de mercado. Faz-se necessário ainda ajustar as tarifas para que o valor da TIR aumente até igualar à Taxa de Atratividade e o VPL fique próximo de zero a fim de que seja alcançado o equilíbrio econômico–financeiro do empreendimento e assim possamos alcançar a premissa legal de oferecer os serviços públicos a preços módicos aos usuários. O cálculo das tarifas e os ajustes serão apresentados no próximo anexo.
Nota nº 5/2012/STN/SEAE/MF:
1 2 3 ... 5 6 ... 10 11 ... 2520.946.310 10.473.155 7.194.813 16.131.132
(283.426) 537.774 1.060.070 1.065.488 1.250.819 1.243.939 1.595.516 1.434.817 - 976.353 1.952.705 1.952.705 2.341.407 2.071.087 3.343.079 1.012.301
(21.229.736) (8.959.028) 3.012.775 (4.176.620) 3.592.226 (12.816.106) 4.938.596 2.447.118
(INVESTIMENTO)RESULTADO DO EXERCÍCIO
DEPRECIAÇÃOFLUXO LÍQUIDO DE CAIXA
ANOSFLUXO DE CAIXA
- 85 - ANEXO VII - RECEITA E FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
- 86 - ANEXO VII - RECEITA E FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
- 87 - ANEXO VII - RECEITA E FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
- 88 - ANEXO VII - RECEITA E FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO DE SUAPE
- 89 - ANEXO VIII – CÁLCULO DAS TARIFAS
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
ANEXO VIII - CÁLCULO DAS TARIFAS A SEREM COBRADAS DOS USUÁRIOS 1. PREMISSAS:
1. Percentual da receita principal (movimentação e armazenagem) na
receita total: 75%; 2. Percentuais de participação na receita principal por tipo de
operação: 80% armazenagem e 20% movimentação*¹; _____________________________________________________________________________________ (*¹) – Adotamos uma média geral, baseada nos dados média do porto seco em funcionamento da região, conforme quadro abaixo.
ANO ARMAZEGEM MOVIMENTAÇÃO MOV (%) ARM (%)
2009 65,46% 8,37% 13 87
2010 48,05% 7,47% 16 84
2011 44,97% 11,5% 26 74
2009 A 2011 17 83
S I G I L O 2. MONTANTES:
1. Receita Bruta - valor já calculado no ANEXO VII. Será utilizada a Receita Bruta Esperada Total do período de permissão;
2. Peso absorvido pelo Porto Seco – Valor já determinado no item 12.7 do ANEXO II. Será utilizado o valor da Demanda total do período de permissão;
3. Valor Total (mercadorias desembaraçadas), determinado no item 12.7 do ANEXO II. Será utilizado o valor da Demanda total do período de permissão;
4. Giro: obtido pela divisão do tempo médio, ponderado pelo valor de liberação das cargas, entre o desembarque e seu desembaraço, pelo número de dias do período de cobrança (10), sendo igual a 30,03 (ANEXO II, Item 10.3)/10 = 3.
3. CÁLCULO DAS TARIFAS
Na primeira planilha (Tabela 1) digita-se os números correspondentes aos itens 2.1 a 2.3 supra, obtendo-se assim os insumos para o cálculo das tarifas na armazenagem e movimentação.
Na segunda planilha (Tabela 2), digita-se os números correspondentes aos itens 1.1 a 1.5 supra, e obtém-se finalmente as tarifas a serem cobradas dos usuários na armazenagem e movimentação de produtos importados ou exportados.
As tabelas referidas são apresentadas a seguir: Tabela 1
RECEITA BRUTA ESPERADA (R$) 556.776.241,95
- 90 - ANEXO VIII – CÁLCULO DAS TARIFAS
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
Receita % com movimentação e armazenagem 75%
Receita movimentação e armazenagem (R$) 417.582.181,47
Valor Total da mercadoria armazenada/movimentada (R$) 74.071.999.808,00
Peso Total absorvido pelo Porto Seco (ton) 11.947.097 *¹O terminal poderá auferir receitas acessórias na execução de diversos outros serviços, além daqueles de movimentação e armazenagem, como transporte externo, seguro, desovas, selagem, climatização de cargas, inspeções, acompanhamento de temperatura, serviços gerais (apeação, acoplamento/desacoplamento de GENSET, forração, rotulagem, etiquetagem, aluguel de paletes e containeres), etc. As tarifas abaixo calculadas estimam a aferição de receitas acessórias na ordem de 25% do faturamento bruto.
Tabela 2: CÁLCULO DAS TARIFAS (ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃO)
4. COMPARATIVO DAS TARIFAS ESTIMADAS COM AS PRATICADAS NA REGIÃO
Faremos aqui um comparativo com as tarifas praticadas nos dois terminais internos ao porto de Suape (TECON e SUATA); o único porto seco do estado, o EADI Yolanda, localizado a 50 km do porto de Suape; e o EADI Salvador, por se tratar de um porto seco com características semelhantes ao porto seco estudado e se localizar no Nordeste.
Após as comparações ajustaram-se as tarifas para que o valor de cada uma fosse limitada pelo valor máximo cobrado dentro da amostra referente aos portos secos apresentada. O resultado final é apresentado a seguir: Tabela 3
PE PE BA Amostra = PE + BA PE PE PE
Novo Porto seco Suape - Tarifas calculadas antes dos ajustes
EADI Recife
EADI Salvador
Mínima Média
Máxima
Novo Porto seco Suape-Tarifas ajustadas ao preço máximo de mercado
TECON
SUATA
IMPORTAÇÃO ARMAZENAGEM 10 dias 10 dias 10 dias 10 dias 10 dias 10 dias
% Receita (R$) Peso (ton) m³/ton Valor Imp. (R$) Giro Tarifa
80% 334.065.745
TA% do valor CIF/FOB 10 dias ou fração 100% 334.065.745 74.071.999.808 3 0,15
20% 83.516.436
TM R$ por m3 100% 83.516.436 11.947.097 2,54 2,75
ARMAZENAGEM
MOVIMENTAÇÃO
IMPORTAÇÃO / EXPORTAÇÃO
CÁLCULO DAS TARIFAS
- 91 - ANEXO VIII – CÁLCULO DAS TARIFAS
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
TAI1
% do valor CIF 10 dias ou fração 0,38 0,31 0,38 0,31 0,35 0,38 0,38 TAI1 1,15 0,57
TAI2 por m3 10 dias ou fração 12,06 6,76 5,22 5,22 5,99 6,76 6,76 TAI2 21,90 35,00
TAI3 por m2 10 dias ou fração 29,43 20,28 10,78 10,78 15,53 20,28 20,28 TAI3 - -
MOVIMENTAÇÃO Merc. Paletizada
TMI1 por m3 6,18 3,51 4,27 3,51 3,89 4,27 6,18 TMI1 10,50 15,00
TMI2 por tonelada 14,52 5,90 6,69 5,90 6,30 6,69 14,52 TMI2 22,98 15,00
MOVIMENTAÇÃO Merc. não paletizada
TMI3 por m3 6,18 4,76 7,45 4,76 6,11 7,45 6,18 TMI3 8,79 15,00
TMI4 por tonelada 14,52 11,40 14,92 11,40 13,16 14,92 14,52 TMI4 19,24 15,00
MOVIMENTAÇÃO Merc. Conteinerizada
TMI5 por m3 6,03 5,09 4,77 4,77 4,93 5,09 5,09 TMI5 5,87 1,98
TMI6 por tonelada 14,52 12,24 7,15 7,15 9,69 12,24 14,52 TMI6 12,84 4,33
EXPORTAÇÃO ARMAZENAGEM 10 dias 10 dias
TAE1
% do valor FOB 10 dias ou fração 3,26 0,6500 1,0400 0,65 0,85 1,04 1,0400 TAE1 0,4500 0,6500
TAE2 por m3 10 dias ou fração 36,30 14,20 12,49 12,49 13,35 14,20 14,20 TAE2 21,90 35,00
TAE3 por m2 10 dias ou fração 88,56 42,58 25,86 25,86 34,22 42,58 42,58 TAE3 - -
MOVIMENTAÇÃO Merc. Paletizada
TME1 por m3 9,30 2,47 3,76 2,47 3,12 3,76 5,96 TME1 10,50 15,00
TME2 por tonelada 21,85 4,14 5,35 4,14 4,74 5,35 12,24 TME2 22,98 15,00
MOVIMENTAÇÃO Merc. não paletizada
TME3 por m3 9,30 4,76 5,96 4,76 5,36 5,96 5,96 TME3 8,79 15,00
TME4 por tonelada 21,85 11,40 11,94 11,40 11,67 11,94 12,24 TME4 19,24 15,00
MOVIMENTAÇÃO Merc. Conteinerizada
TME5 por m3 9,07 5,09 3,82 3,82 4,46 5,09 5,09 TME5 5,87 1,98
TME6 por tonelada 21,85 12,24 5,73 5,73 8,98 12,24 12,24 TME6 12,84 4,33 Nota 1: Algumas tarifas foram estudadas de forma agrupada pois seus insumos são idênticos. São elas: TMI1 e TMI3; TMI2, TMI4 e TMI6; TME1 e TME3; TME2, TME4 e TME6. Nota 2: As tarifas dos recintos de zona primária, Suata e Tecon foram apresentados como forma de comparação para demonstração de viabilidade de concorrência, porém não compuseram o estudo de média e máximo, pois seus insumos e modelagem de cobrança são diferentes dos portos secos.
5. AJUSTE DAS TARIFAS PARA FINS DE ADEQUAÇÃO DO VPL E TIR
- 92 - ANEXO VIII – CÁLCULO DAS TARIFAS
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
As tarifas ajustadas são inseridas na Tabela 4 e um novo valor de Receita
Bruta Esperada Total é calculado. A partir desse novo valor são recalculados os Resultados de Exercício para todo o período e finalmente é recalculado o Fluxo de Caixa encontrando-se um novo VPL e TIR. Após o primeiro ajuste aos preços de mercado, foram feitos aumentos lineares percentuais em todas as tarifas até alcançar o valor TIR igual a Taxa de Atratividade e VPL o mais próximo possível de zero, conforme Tabela 5.
Tabela 4: TARIFAS AJUSTADAS
Tabela 5: CÁLCULO DO VPL E TIR
R$/m³/ton PERÍODOS BASE DE CALC. TARIFA %/R$ RECEITA
TA % do valor CIF/FOB 10 dias ou fração 74.071.999.808 3 222.215.999.424 0,3450 766.645.198 83,7%
TM por m3 30.327.246 30.327.246 4,9306 149.532.791 16,3%
916.177.989 100,0%1.221.570.652
R$/m³/ton PERÍODOS BASE DE CALC. TARIFA %/R$ RECEITA
TA % do valor CIF/FOB 10 dias ou fração 74.071.999.808 3 222.215.999.424 0,1518 337.406.403 80,0%
TM por m3 30.327.246 30.327.246 2,7814 84.351.601 20,0%
421.758.003 46,0%562.344.004
R$/m³/ton PERÍODOS BASE DE CALC. TARIFA %/R$ RECEITA
TA % do valor CIF/FOB 10 dias ou fração 74.071.999.808 3 222.215.999.424 0,1548 344.087.718 80,0%
TM por m3 30.327.246 30.327.246 2,8365 86.021.929 20,0%
430.109.647 46,9%573.479.529
R$/m³/ton PERÍODOS BASE DE CALC. TARIFA %/R$ RECEITA
TA % do valor CIF/FOB 10 dias ou fração 74.071.999.808 3 222.215.999.424 0,1537 341.615.631 80,0%
TM por m3 30.327.246 30.327.246 2,8161 85.403.908 20,0%
427.019.539 46,6%569.359.385
TOTAL DE RECEITA BRUTA ESPERADA após ajuste de tari fas
2ª OPÇÃO - TABELA DE TARIFAS AJUSTADAS
TOTAL DE RECEITAS COM IMPORTAÇÃO + EXPORTAÇÃO na ar mazenagem e movimentação
MOVIMENTAÇÃO
ARMAZENAGEM IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO
3ª OPÇÃO - TABELA DE TARIFAS AJUSTADASIMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃOARMAZENAGEM
MOVIMENTAÇÃO
TOTAL DE RECEITAS COM IMPORTAÇÃO + EXPORTAÇÃO na ar mazenagem e movimentaçãoTOTAL DE RECEITA BRUTA ESPERADA após ajuste de tari fas
4ª OPÇÃO - TABELA DE TARIFAS AJUSTADASIMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃOARMAZENAGEM
MOVIMENTAÇÃO
TOTAL DE RECEITAS COM IMPORTAÇÃO + EXPORTAÇÃO na ar mazenagem e movimentaçãoTOTAL DE RECEITA BRUTA ESPERADA após ajuste de tari fas
TOTAL DE RECEITAS COM IMPORTAÇÃO + EXPORTAÇÃO na ar mazenagem e movimentaçãoTOTAL DE RECEITA BRUTA ESPERADA após ajuste de tari fas
5ª OPÇÃO - TABELA DE TARIFAS AJUSTADASIMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃOARMAZENAGEM
MOVIMENTAÇÃO
1ª opção -Resultado sem
ajuste
2ª opção -ajuste à média do
mercado
3ª opção -ajuste da 1ª opção
+
4ª opção - ajuste da 1ª opção
+
5ª opção - ajuste da 1ª
opção +Tarifa Unidade 1,00% 3,00% 2,26%
TA % 0,1503 0,3450 0,1518 0,1548 0,1537
TM R$/m³ 2,7538 4,9306 2,7814 2,8365 2,8161 VPL (3.105.703) 161.111.744 (1.730.355) 1.020.342 2.583,97 TIR 6,09% 16,20% 6,26% 6,59% 6,47%
ARMAZENAGEM
MOVIMENTAÇÃO
- 93 - ANEXO VIII – CÁLCULO DAS TARIFAS
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
6. CONCLUSÃO:
Pelos dados e parâmetros utilizados acima, conclui-se que as tarifas calculadas, após ajustes, permanecem dentro dos valores de mercado e propiciam retorno ao investimento do futuro permissionário.
O VPL positivo tendendo a zero (R$ 2,5 mil) e a TIR (6,47%) igual à Taxa de Atratividade indicam que há equilíbrio-econômico financeiro para o investimento e garantem modicidade dos preços a serem praticados. Dessa forma conclui-se que a implantação de um novo porto seco no entorno do Porto de Suape/PE é viável. Sendo as tarifas máximas a serem cobradas ao usuário as apresentadas abaixo:
TABELA DE TARIFAS MÁXIMAS IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO Unidade Valor
ARMAZENAGEM TA Valor CIF/FOB das Mercadorias % 0,15 MOVIMENTAÇÃO TM por m3 R$/m³ 2,82
VPL R$ 2.583,97 TIR 6,47%
- 94 - ANEXO IX – DOCUMENTOS
ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
ANEXO IX – DOCUMENTOS
1- PLANTA DE EXPANSÃO DO PORTO DE SUAPE (PDZ)
ANEXO IX – DOCUMENTOS ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
2 – CAPACIDADE OPERACIONAL TECON SUAPE Novos equipamentos reforçam Tecon Suape S/A Maquinário chega até dezembro e recebeu investimento de US$ 20 milhões O Terminal de Contêineres do Complexo Industrial Portuário de Suape (Tecon Sua pe) vai receber novo maquinário até o início de dezembro. São mais quatro transtêineres (equipamento utilizado no parque de estocagem para melhor uso da área, nesse caso, com capacidade de trabalhar com 41 toneladas cada) e dois portêineres, máquinas destinadas à operação de embarque e desembarque de contêiner (65 toneladas cada). Eles ampliam a capacidade operacional em 250 mil TEUs (unidade-padrão do contêiner, que equivale a 20 pés). Provenientes da China e já a caminho para Suape, custaram US$ 20 milhões e vão aumentar de 500 mil TEUs para 750 mil TEUs a carga movimentada no Tecon. Os números superam a meta prevista para 2011, estimada, no primeiro semestre, em 400 mil TEUs. (nosso destaque) As novas aquisições começam a operar em janeiro de 2012, prazo previsto para a chegada do maquinário. “Antecipamos o pedido por conta da demanda. O novo pacote de máquinas vai dar suporte à grande movimentação de cargas no terminal”, explicou o diretor comercial do Tecon, Rodrigo Aguiar. Atualmente, as operações no terminal contam com dez transtêineres e quatro portêineres. Esse aumento de capacidade é uma das reivindicações do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas do Estado de Pernambuco (Sintracape), que entregou, esta semana, uma carta-denúncia e um abaixo-assinado à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), ao Ministério Público do Trabalho e ao Governo do Estado. A categoria está insatisfeita com a necessidade de agendar previamente os carregamentos feitos no Tecon. Segundo o presidente do sindicato, Wilton Nery, por conta da falta de infraestrutura e mão de obra qualificada, os transportadores, com o sistema denominado “janela”, têm apenas uma hora para cada retirada de contêiner – o que o fazem esperar até três dias para fazer a retirada total. Procurada pela reportagem da Folha, a direção do terminal informou que o sistema propicia fluxo uniformizado de caminhões, o que evita engarrafamento dentro e fora do Complexo. Este ano, o Tecon Suape completa dez anos de atuação no Porto e, desde o início das operações, já aumentou em 15 vezes a movimentação de contêineres no local. MANUELA REIS Folha de PE, 13/10/2011 (http://antaq.myclipp.inf.br/default.asp?smenu=ultimas&dtlh=1586&iABA=Not%EDcias&exp=)
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3 – EXPECTATIVA NA LICITAÇÃO DO SEGUNDO TERMINAL DE CONTAINER Empresas de olho em terminal de contêineres MICHELINE BATISTA [email protected] Recife, quinta-feira, 12 de abril de 2012 Há pelo menos dez interessados no edital de licitação na segunda unidade do Complexo de Suape
São Paulo – Pelo menos dez empresas já manifestaram algum tipo de interesse na licitação do segundo terminal de contêineres do Complexo Industrial Portuário de Suape. Muitas aproveitaram a Feira Internacional de Logística, Transporte de Cargas e Comércio Exterior (18ª Intermodal South America), que termina hoje no Transamérica Expo Center, para buscar mais informações sobre o assunto. A administração de Suape participa do evento com um estande de 150 metros quadrados.
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio, afirma que o projeto do novo terminal de contêineres está em fase final de aprovação pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Depois segue para o Tribunal de Contas União (TCU), onde a tramitação costuma ser rápida. “Nossa intenção é abrir a licitação ainda neste semestre ou no início do segundo, para que ele comece a operar em 2014”, diz o secretário.
O novo equipamento ocupará uma área de 35 hectares, com dois berços exclusivos, e deverá demorar de dois a três anos para ser construído. A diferença em relação à licitação do primeiro terminal de contêineres, cujo vencedor foi a filipina ICTSI, é que desta vez o vencedor terá que construir o próprio cais. Geraldo Júlio calcula que um cais de 740 metros custe em torno de R$ 300 milhões. Para se ter uma ideia, em 2001 a ICTSI pagou pelo arrendamento do terminal, pelo período de 30 anos, cerca de R$ 350 milhões. O cais foi a empresa Suape que construiu.
“Agora, o nível de interesse em Suape nos permite fazer essa exigência. O vencedor terá que investir no cais, nos equipamentos e na infraestrutura. Inclusive, estamos exigindo equipamentos novos no edital, guindastes para 15 mil TEUs, porque queremos que o operador, em vez de brigar com o Tecon, tenha condições de brigar pela carga de todo o Norte/Nordeste e até do Brasil”, comenta o vice-presidente de Suape, Frederico Amâncio.
Na Intermodal, MSC, Maersk/APM, Hamburg Süd, Santos Brasil, Libra, Localfrio, JSL, Wilson & Sons, Odebrecht Transport (OTP) e Hutchinson, a maior operadora de contêineres do mundo, procuraram o estande de Suape em busca de mais informações sobre o negócio. “A gente pode sentir um assédio. É como se fosse a bola da vez”, comemora Frederico Amâncio, acrescentando que o novo terminal é o único na área de contêineres, desse porte, que está prestes a ser licitado no Brasil. O próximo será o de Manaus. PORTO DE SUAPE REALIZA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO 2º TECON O Complexo de Suape realizou uma audiência pública sobre a construção do segundo terminal de contêineres, na última quinta-feira (19) pela manhã, no auditório do Centro Administrativo.
O vice-presidente de Suape, Frederico Amancio, presidiu a mesa que discutiu, durante três horas, os principais aspectos do edital de licitação e do contrato, com o objetivo de esclarecer à sociedade o termo de referência e os valores do empreendimento.
Com o novo terminal, Suape espera aumentar sifgnificativamente a movimentação de contêineres do porto. No ano passado, passaram por Suape 11 milhões toneladas de cargas, 25% a mais do que em 2010, quando movimentou mais de 9 milhões. A movimentação de contêineres também cresceu. Em 2011, Suape movimentou 434.905 TEUs, 33,3% a mais que no ano anterior.
A evolução da movimentação portuária consolida Suape como um porto concentrador e distribuidor de cargas para o Norte e Nordeste do país, sendo uma grande porta de entrada de mercadorias.
Fonte: http://www.pe.gov.br/blog/2012/04/20/porto-de-suape-realiza-audiencia-publica-do-2-tecon/
ANEXO IX – DOCUMENTOS ESTUDO DE VIABILIDADE – PORTO SECO SUAPE
4- AUTORIZAÇÃO ANTAQ DE AMPLIAÇÃO DE ÁREA SUATA-ATLÂNTICO:
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5 – CUSTOS NOS PORTOS SECOS (DIÁRIO DE PERNAMBUCO, 15/ 04/2012) O serviço de armazenagem em um porto seco chega a custar entre 10% e 15% mais barato do que em um porto molhado. Isso tem feito com que muitas empresas importadoras prefiram utilizar esse tipo de estrutura, pois não precisam nacionalizar as mercadorias de imediato. "É interessante porque o importador paga o imposto apenas na medida em que for nacionalizando os produtos", explica Vinícius Constantino, gerente geral do Porto Seco Pernambuco. Existem no Brasil mais de 60 portos secos localizados em zonas secundárias, próximas de indústrias e do comércio. A permissão da JSL para administração do Porto Seco Pernambuco vai até 2018, prorrogável até 2023. Entre os serviços oferecidos estão os de armazenamento alfandegário, entreposto aduaneiro, movimentação de contêineres, etiquetagem, selagem e paletização de mercadorias. Criados na década de 1990 como forma de desafogar os portos molhados, os portos secos têm um papel importante na carga de transbordo e também podem incluir armazenamento e consolidação de mercadorias, manutenção de transportadores de carga e de serviços de desalfandegamento. (M.B.)
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6 - ORÇAMENTOS PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS
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ORÇAMENTO EMPILHADEIRA REACH STACKER
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ORÇAMENTO EMPILHADEIRA 7 TONELADAS
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ORÇAMENTO EMPILHADEIRA 2,5 TONELADAS
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