112
65 PENINHA, DISCÍPULO DE CASCAES NARBAL, O CHEF PESCADOR A MAGIA DO GRAFITE por Olavo Moraes AS MELHORES FESTAS DA ILHA Arabella e Lorraine Medeiros

MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

65Peninha, discíPulo de cascaesnarbal, o chef Pescadora magia do grafite por olavo moraes

as melhores festas da ilha

arabella e lorraine medeiros

Page 2: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 3: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 4: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 5: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 6: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

Floripa é sempre linda, mas vive um momento especial quando chega a estação mais quente do ano. Dá aquela vontade de ficar mais tempo ao ar livre, curtindo com os amigos e aproveitando o que a cidade tem de melhor. A fauna humana também se diversifica, com a chegada de turistas do mundo inteiro, que vêm aproveitar por alguns dias as coisas boas que temos durante todo o ano.

Nesse pique de calor e festa, a MURAL chega cheia de novidades, a começar pela capa com as belas galegas Lorraine e Arabella Medeiros, irmãs que se uniram, cada uma no seu quadrado, para concretizarem o sonho da loja própria. Fotografadas numa tarde de muito sol no P12, a dupla vestiu as roupas que estão na vitrine da multimarcas Lôme Store, que já virou mania entre as mais belas da ilha.

Cheio de fôlego, nosso repórter Olavo Moraes foi atrás de três dos grafiteiros mais relevantes da cidade, Driin, Danka e Barnero, que nos fazem refletir e embelezam vários muros e edifícios de Floripa.

Olavo também foi à Enseada de Brito para entrevistar o historiador, museólogo e folclorista Gelci Coelho, o Peninha, que se define como “animador cultural” e foi durante muitos anos discípulo de Franklin Cascaes. Espécie de embaixador da cultura açoriana, Peninha fala sobre a vida tranquila na Enseada de Brito e a convivência com o mestre Cascaes.

6ed

itor

ial

Que venha o verão

foto oLAvo MoRAes

O chef e pescador Narbal Corrêa é mais um personagem ilhéu que dá o ar da graça nesta edição. Feliz com a inauguração do Rita Maria, seu novo restaurante, Narbal levou a equipe da MURAL para a pescaria, entre apetitosos ouriços, garoupas e mexilhões que ele mesmo pesca para servir aos seus clientes.

Conferimos o lançamento do livro “Guga, um brasileiro”, autobiografia que conta a trajetória de luta e sucesso de Gustavo Kuerten e entrou rapidinho para a lista dos mais vendidos no Brasil. Ele merece.

A MURAL foi a São Paulo para conferir o vai e vem de famosos no evento de inauguração da Vento Haragano, requintada churrascaria que acaba de abrir uma filial no charmoso bairro do Morumbi.

Além disso tudo, muita gente bonita nas dezenas de páginas com a cobertura das festas mais concorridas nos melhores lugares da cidade: Donna Dinning Club, Red, Cash, P12, Cafe de La Musique, Sete, Fields, Music Park e Costão Golf.

Entre e fique à vontade, que o verão tá só começando.

Um beijo e um abraço,

Page 7: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

Avenida dos Búzios . 1136 . Jurerê Internacional . Florianópolis . SC48 3364.5997 . [email protected] . www.jaybistro.com.br

Aberto de terça a sábado.

Page 8: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

DIReÇÃo

MARCO CEZAR

[email protected]

eDIToR CHeFe

MARCO CEZAR

eDIToR AssIsTenTe

CAIO CEZAR

JoRnALIsTA ResPonsÁveL

MARCOS HEISE (MTb-SC 0932 JP)

PLAneJAMenTo GRÁFICo

AyRTON CRUZ

CoLABoRARAM nesTA eDIÇÃo

ANA CAROLINA ABREU

ANDRE FREyESLEBEN

ANGELO SANTOS

DARLINE SANTOS

DAVID COLLAçO

EDUARDO VALENTE

ELIZANDRO GONçALVES

EVANDRO ROSSI

FáTIMA DAMACENO

KATLyN TEZZARI

LAURA SACCHETTI

LEO COMIN

MARCO DUTRA

MARCOS HEISE

MARCUS qUINT

MARIANA BARBATTO

RICARDO PRATES

OLAVO MORAES

TCHELLO BRANDãO

CoMeRCIAL

48 3025-1551

[email protected]

www.marcocezar.com.br

www.revistamural.com.br

IMPRessÃo

Maxigráfica | Curitiba/PR

ARTe URBAnAMAGIA DO GRAFITE

enTRevIsTAAnIMADoR CULTURAL

PeRsonAGeMSABOR DE MAR

MURAL RITA MARIARITA MARIA

RADICAIsHOVERBOARD E FLyBOARD

nA CABeCeIRAHISTÓRIA COMPARTILHADA

BeLezAÀ FLOR DA PELE

nUTRIÇÃoHORA DO CHá

HoRA DA FeIRAA ESTRELA DO DETOXO ASPARGO, ESSE DESCONHECIDO

CoMeR & BeBeRSUA MAJESTADE, O CAMARãO

oCULToCULTO AO OCULTO

10

20

26

34

36

38

52

54

56

60

64

8ín

dic

e

Page 9: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

FLoRIPA é sHowO MELHOR DO VERãO 2014

MURAL seTe nIGHT CLUBSETE NIGHT CLUB

MURAL ReD DInnInGSABOR E REqUINTE

MURAL P12P12

MURAL DonnA DInInG CLUBO MELHOR ESqUENTA

MURAL CAsH DIVERSãO DE LUXO

MURAL CAFe De LA MUsIqUePRIMEIRO TIME

MURAL venTo HARAGAnoDE PRIMEIRA

MURAL FIeLDsEM CASA

MURAL MUsIC PARkFIM DE SEMANA SERTANEJO

eMPReenDIMenToIRMãOS E PARCEIROS VIVER NO PARAÍSO

44

68

70

72

74

78

80

84

86

94

98

104

CAPA ARABeLLA e LoRRAIne MeDeIRos

FOTOS CAIo CezAR

ASSISTENTE LAURA sACCHeTTI

CABELOS evAnDRo RossI eLIzAnDRo GonÇALves

MAqUIAGEM kATLyn TezzARI

ROUPAS LôMe sToRe

9

índ

ice

Page 10: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

10ar

te u

rb

ana

Arte de

rua alegra,

sensibiliza, e

faz a população

refletir sobre

o cotidiano,

com pinturas

espalhadas pela

cidade

texto oLAvo MoRAesfotos MARCo CezAR

I ntervenção urbana. Do submundo da contravenção ao reconhecimento, o grafite conquistou respeito, aprovação. Foi parar

nas galerias, com curador e negociação em alta. É a valorização da arte popular. Democrático, colore e alegra as ruas. Provoca reflexão.

As pinturas estão por todos os cantos. Nos muros, paredes, prédios, casas e elevados. Com os mais variados motivos: ecologia, natureza, folclore, temas existenciais. Cultura em geral. Arte pela arte. É assim. Pop, convive com todas as classes e grupos sociais. Não distingue poder econômico. Está ao alcance do olhar, basta girar a cabeça — do ônibus, do carro, da bicicleta, da caminhada. Florianópolis vive o grafite.

Desde os primórdios o homem se expressa com desenhos. Para uma forte corrente de historiadores e antropólogos, o grafite é o mais antigo registro de linguagem. Documentos históricos atestam a presença de gravuras e afrescos-murais em diferentes espaços e tempos. De Vilhonneur e Lascaux, na França, a Altamira, na Espanha, passando pela Grécia e Pompeia, as paredes das cavernas ou das arquiteturas serviram de suporte para registros de comunicação visual.

Page 11: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

11

arte

ur

ban

a

Page 12: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

12ar

te u

rb

ana

história do grafite na ilhaAs inscrições rupestres da Ilha de Santa Catarina são

parte da história. Os sítios arqueológicos apresentam incisões gravadas em rochas, formando desenhos figurativos e abstratos. Podem ser considerados como os primeiros trabalhos artísticos do homem primitivo.

A palavra grafite (ou graffiti, como preferem os artistas) é de origem italiana. Tem dois conceitos mais usuais. O primeiro leva em consideração a palavra sgraffito — rabisco, ranhura; e a segunda aponta para graffiti — escultura feita com carvão.

Independente da denominação, essa arte de rua veio para ficar. qual o seu grafite preferido?

o que pensam os artistas

Floripa tem muitos grafiteiros de alta qualidade. Basta observar as ruas. Por isso, a tarefa da MURAL foi das mais difíceis. A revista selecionou três artistas, dentre tantos, para revelar um pouco do que pensam e qual o significado do trabalho que colore o cotidiano e provoca a reflexão sobre o estilo de vida. E um deles, Pedro Driin, abriu as portas de seu estúdio na Lagoa da Conceição. Regado a café e pão de queijo, com boa música ao fundo, a equipe da MURAL aprendeu sobre a arte do grafite, em um bate-papo informal, com mais duas feras: Marcelo Barnero e Danka Umbert.

Page 13: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

13

arte

ur

ban

a

grafite e democratização da arte

DRIInAcredito que a intenção é arte pela arte. Pintar, se expressar,

e as consequências são diversas. Uma maior atenção aos espaços urbanos e um diálogo com o público em geral. Admiração e identidade com grupos sociais jovens e apreciadores de arte. Capacidade de fazer com que as paredes se tornem mídias para mensagens poéticas e simbólicas de grupos que não tinham acesso aos grupos hegemônicos de comunicação e organização social...

BARneRo É uma maneira de levar a arte pra rua, ao alcance das pessoas.

A cidade vira um museu a céu aberto.

DAnkA A cultura de arte de rua cumpre um papel de aproximar a

expressão do artista com o público em geral. Muitas vezes o que o grafiteiro quer transmitir é beleza estética, outras, crítica à sociedade. Depende de quem faz, qual é o seu propósito. Mas o ponto aqui seria a liberdade de expressar e como vem afetando as pessoas, principalmente por sua popularização. DRIIn

DAnkA

Page 14: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

14ar

te u

rb

ana

das ruas à galeriaDRIInAcredito que são dois fatores mais interessantes.

Primeiro o fato de o grafite ser um dos movimentos de juventude mais potentes da história da sociedade contemporânea — é possível ver letras, tags, pixos e os mais variados desenhos se apropriando das grandes metrópoles em todo mundo, com uma qualidade estética e poética muito potente. E, com isso, a possibilidade do mercado da arte capitalizar e criar eventos de grande audiência. Os artistas atingem uma grande rede de comunicação, por meio da própria cultura do grafite.

BARneRoAconteceu a partir do momento em que as pessoas

começaram a enxergar, que, por traz daqueles trabalhos, existem verdadeiros artistas.

DAnkAMuitas das coisas que são “underground” acabam se

tornando uma forma de identificação do mercado e pessoas — a moda. Esse é um dos fatos, outro é a aperfeiçoamento do trabalho, sendo ele os de expressões em letras como o figurativo. Existem aqueles artistas de rua que foram os pioneiros, os Banksy, em mostrar aos grandes colecionadores o valor dessa arte e sua cena no mercado. Parte disso se deve a atualidade da história, que começou a perceber a necessidade dessas artes estarem na rua, e não apenas marginalizando-as. DRIIn

Page 15: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

15

arte

ur

ban

a

grafite X PichaÇão

DRIInAmbos surgiram da mesma essência, de se

apropriar do espaço urbano e deixar sua marca. No mundo todo não existe distinção. Aqui no Brasil um é colocado como “bonito” e o outro “feio”. Porém, os dois requerem uma qualidade estética grande, apesar de não ser tão facilmente decifrado. No Brasil, possuem diferenciações culturais, mas, muitas vezes, são produzidos pelos mesmos agentes. A raiz do grafite é transgressão.

BARneRo A relação é cada um no seu lugar.

DAnkAEu nunca pichei, mas acho que muitos dos

que fazem o grafite, já o fizeram. É uma forma de iniciação ao grafite, ou de se acostumar com o ambiente da rua. Vejo uma ligação próxima. Talvez porque a base do grafite se originou da pichação, a forma de expressão com mais revolta. Mas também existe uma distinção grande. A discussão existe, e cabe mais a valorização dessas duas formas de arte do que querer colocá-las em conflito, ou a separação.

começo na arteDRIIn Desenho desde criança. Sempre fui mais quieto

e me expressava por meio do desenho. Mudei para Florianópolis com 17 anos, e trouxe comigo uma mala de tinta. Desde então meu oficio é desenhar. Seja em paredes, telas e corpos, a tatuagem. Arte é a relação com a qual as pessoas interagem com aquilo que produzo. Algumas pessoas são tocadas, outras não.

BARneRoNasci desenhando, faço hoje a mesma coisa que

fazia quando tinha três anos. Rabisco as paredes.

DAnkA Minha mãe sempre pintou, e eu via isso quando

pequeno. Talvez essa influência tenha me aproximado mais. Mas a vontade despertou quando via os desenhos animados e queria muito ter as figurinhas ou as revistas. Não tinha dinheiro, então pegava as revistas dos amigos para copiar os desenhos e guardava como se fossem algo muito especial, até que, o passar dessa fase, comecei a criar meus próprios traços.

Page 16: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

16ar

te u

rb

ana

trabalhoDRIInMeu trabalho é definido por cores. Deleite, simplicidade. E também por um encanto e admiração pelos

detalhes da vida. Deus é caprichoso.

BARneRoMeu trabalho e uma homenagem à natureza, minha influencia é a própria, isso junto a toda a experiência

que tive como artista gráfico na vida, misturando tudo, sai um monte de bicho colorido.

DAnkAEu me considero um desenhista. Desenho em folha de papel, tela, parede. Mudam apenas as superfícies e

as técnicas. Sempre tive influências. De artistas mais velhos, de amigos que já estavam na caminhada há um tempo. Mas tive algumas influências dos ambientes que frequento. Sempre surfei, então acho que o mar me influenciou de sua forma. Tive também algumas experiências com cerimônias indígenas, e isso também conta. Hoje uso muito a internet para ver trabalhos de artistas e consigo ver novas formas de técnicas e estilos. A internet nos dá essa “biblioteca”. Tudo isso conta.

expressão da arteDRIInO desenho é minha maior expressão. Devido à compulsividade e à

inquietude, desenho nos mais variados suportes. Dessa forma consigo transitar por diferentes espaços culturais. Assim é possível ver meu trabalho nas ruas, em galerias e museus, e nos corpos. Tenho um estúdio de tatuagem, Viida Fine Art & Tattoo, no centrinho da Lagoa (da Conceição), considero que é minha fábrica de desenhos. Todo dia sai uma pessoa mais colorida, ou uma estampa para alguma marca de roupa. Lá conversamos sobre arte, estudamos livros e revistas especializadas. Sempre acompanhado de café e música. Acredito que, viver do que se gosta, é nossa mais forte expressão. A “Viida” é nossa obra de arte.

BARneRoPinto telas, faço arte em vários suportes.

DAnkAComecei desenhando, depois, partir para pinturas em camisetas,

pranchas de surfe. Então fui para a tela (canvas). Alguns anos nessa caminhada e conheci dois amigos que faziam trabalhos na rua (Driin e PG). Eles me incentivaram a desenhar na rua. Mencionaram sobre visibilidade maior do trabalho.

DAnkA

DAnkA, BARneIRo, DRIIn, PAULo GoUveA, DoGz e Toy

DRIIn

Page 17: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

17

arte

ur

ban

a

feedback das ruasDRIInSinto-me feliz e abraçado pela energia do ilhéu. Faço dela

minha prosa, abençoado pelas cores puras da Conceição. É muito interessante receber a cada dia mais gente para conversar sobre meu trabalho, mesmo eu não pintando com tanta frequência quanto meus amigos.

BARneRoNo meu caso, sempre tive uma boa recepção. Recebi vários

agradecimentos pelo meu trabalho na rua.

DAnkANão sei muito sobre o feed do meu trabalho. Mais são os

amigos que me falam, e acham legal. Em uma visão geral, percebo que faz parte do cotidiano das pessoas. Se retirassem isso delas (as pessoas), elas sentiriam falta dessas cores nas ruas. Muita gente fala bem sobre esses grafiteiros, e 90% deles eu conheço e admiro. viver do grafite

DRIInGrafite é uma intervenção no espaço urbano. Então ali está

sua obra e seu contexto. Atualmente cada artista é sua própria empresa. A partir das oportunidades que aparecem, ou são criadas e desenvolvidas, busca-se um equilíbrio entre o trabalho comercial e a pintura livre. Mas, culturalmente, o artista ainda não é valorizado. Tem sempre um convite para trocar arte por “propaganda”. Atualmente o mercado da arte está bem melhor, mas ainda é comum as pessoas colecionarem sapatos, roupas, bolsas e não consumirem arte. Uma obra de arte é algo que muda nossa vida, nosso olhar nunca é o mesmo diante dela, seja uma pintura, foto ou outro suporte. Arte para mim é não comprar um objeto igual àquele que você viu no seu vizinho ou na revista, só para dizer que tem. Arte é uma relação inexplicável com uma obra ou com a poética de um determinado artista, que, mesmo se você não tiver como adquirir a obra, vai colocá-la no protetor de tela do seu computador. Você vai imprimir e colocar em uma moldura barata, para, então, ser tocado todo dia por aquele sentimento. Para isso não é preciso tanta educação ou entendimento, basta estar aberto a se envolver e a sentir...

BARneRoHoje vivo da minha arte, envolvendo o grafite e as artes

plásticas.

DAnkAO reconhecimento é importante, e com ele vêm a possibilidade

de viver do grafite, muitas vezes fizemos trabalhos bem comerciais, para tirar um dinheiro. Mas eu penso que como artista, a grande satisfação é poder fazer aquilo que realmente queremos, pois na nossa mente temos uma linha que queremos seguir e se fizemos o trabalho que desejamos vamos chegar mais rápido nesse aperfeiçoamento. Então a química perfeita é ter esses trabalhos comerciais com total liberdade de opinião. Mas são vários casos, quando se está começando acaba pegando qualquer job, já fiz arte até em lanchonete, que foi dez, comi lá por seis meses (risos)... A tal permuta.

BARneRo

BARneRo

Page 18: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

18ar

te u

rb

ana

PeDRo DRIInEstúdio: Viida Fine Art & Tattoo, rua Manoel Severino Oliveira, 395, sala 5. Lagoa da Conceição, Florianópolis/SCEmail: [email protected]/photos/driin/Telefone: (48) 9619-5769

MARCeLo BARneRoEmail: [email protected]/photos/marcelobarnero/www.myspace.com/marcelobarneroTelefone: (48) 9949-5787

DAnkA UMBeRTEmail: [email protected]/photos/altusbaita/ Website:www.dankaumbert.comFone: (48) 9974-2946

fale com eles

homenagem póstuma a

Paulo noia

Page 19: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 20: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

20en

trev

ista

animador cultural

Discípulo de Franklin Cascaes, Peninha fala do momento de vida, da Cultura Açoriana e do destino do acervo do mestretexto oLAvo MoRAesfotos MARCo CezAR

Page 21: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

RevIsTA MURAL | você, embaixador da Cultura Açoriana, como visualiza o tratamento dado a ela em santa Catarina?

PenInHA | Depois da criação do Núcleo de Estudos Açoria-nos (NEA) e a organização dos eventos que chamamos de AçOR, a herança cultural ganhou expressão significativa.

Muitos abnegados se envolvem com satisfação em desenvol-ver e demonstrar as diversas manifestações dos saberes e fazeres tradicionais. Ao longo do litoral catarinense, onde se encontram as marcas dessa identidade cultural, está latente na alma. É tão espontânea, indelével ou diferenciada das outras presenças etno-lógicas, que aquelas de origem açoriana são imediatamente per-cebidas.

RevIsTA MURAL | qual a importância do núcleo de estudos Aço-rianos (neA)?PenInHA | Até a criação do NEA, o povo, herdeiro dessas tradições açorianas, nem sabia que tinha tal origem. Depois do grande traba-lho, envolvendo principalmente os artesões, artistas e as escolas, aconteceu uma descoberta. Logo, os modos e jeito de ser têm uma identidade, e, assim, com orgulho, assumem as marcas que chamamos de cultura. Nossa gente não achava que aqueles mo-dos de manifestação fosse cultura — cultura seria algo inatingível, parece que se trata de coisa de elite. Antes do trabalho do NEA, as novas gerações, que entraram em contato com outras culturas, como a alemã e a italiana, sentiam uma espécie de vergonha por acreditarem que os seus modos são muito humildes. Hoje, tudo se reverteu e as novas gerações sentem até um ufanismo, e se sentem privilegiados em fazerem parte de uma cultura bastante diferenciada e espontânea, e que receberam tais modos através dos seus antepassados. O povo nativo da Ilha de Santa Catarina inteira, hoje, sabe quem é e se ufana da sua identidade cultural.

RevIsTA MURAL | Há movimentação para a difusão das informa-ções?PenInHA | Há um movimento, ainda tímido, por falta de mais conhe-cimento por parte de todos, principalmente dos professores nas escolas básicas e outras. Não por falta de interesse, ao contrário. Parece que as informações mais seguras ainda precisam de uma produção mais intensa, e que possam chegar aos professores e outras instituições. Informações ainda são inacessíveis. São bem--vindas a produção, principalmente de vídeos-documentários. Muita produção de qualidade já foi realizada, mas infelizmente inacessível.

Historiador, museólogo, folclorista... nenhum

rótulo seduz Peninha. “sou um animador

cultural”, define Gelci Coelho, nascido há 65 anos

em são Pedro de Alcântara. Discípulo de Franklin

Cascaes e embaixador da cultura açoriana, Peninha vive

momento de plenitude.

Mora no Centro Histórico da enseada de Brito desde

2008, quando deixou a Universidade Federal de santa

Catarina. Trabalhou mais de 30 anos na UFsC, muitos

deles dedicados à diretoria do museu da instituição.

Peninha recebeu a Revista MURAL no Centro Histórico

de enseada de Brito, em uma tarde ensolarada de final

de inverno. Com habitual simpatia, Gelci Coelho abriu

as portas da casa construída no final do século 18, onde

mora com dois gatos de estimação: Menina e Bebé.

Ferrenho defensor da memória da Ilha de santa Catarina

e dos costumes açorianos, Peninha está inquieto com o

destino do acervo de Franklin Cascaes, que repousa no

Museu da UFsC. “As obras estão muito bem guardadas,

em excelência de conservação. Mas estão longe do

público.”

A capacidade de reflexão de Peninha é prodigiosa.

quando se trata da cultura açoriana e do mestre

Franklin Cascaes, situa fatos do passado e presente

com desenvoltura. Projeta o futuro. Recria, interpreta

e analisa a arte, os costumes e os hábitos culturais do

povo litorâneo. é um “provocador”. “Minha universidade

foi Cascaes”, garante Peninha, cujos olhos ganham

brilho quando fala dos assuntos preferidos, como na

entrevista que segue.

21

entr

evis

ta

Page 22: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

22en

trev

ista

RevIsTA MURAL | Por que motivo as obras de Franklin Cascaes são de difícil acesso?PenInHA | Os professores têm boa vontade e procuram o saber, mas parece qualquer coisa de kafkiano (relativo ao poeta tcheco Franz Ka-fka, está atrelado à ideia do surreal, do absurdo), e não conseguem acesso. Artistas e pesquisadores sofrem do mesmo mal, querem, desejam, mas não conseguem chegar ao grande acervo que deveria estar acessível a todos, como no sonho de Cascaes de criar um Museu de Motivos Folclóricos. Seria de imensa utilidade para a educação e ao lazer cultural. Não se faz turismo sem organização cultural.

RevIsTA MURAL | quais as suas ideias para fazer o legado de Cas-caes chegar à população e atingir o objetivo de levar a cultura popular ao povo?PenInHA | Os órgãos públicos estão como birutas, não sabem por onde andar. Não desconhecem, mas não sabem como fazer. Creio que não há uma fórmula, mas acredito que a criação de um Memo-rial da Ilha de Santa Catarina ajudaria a preencher a lacuna dessa falta de informação. Não é só o acervo produzido por Cascaes que está guardado. Há coleções significativas na área da Arqueologia, a Etnologia Indígena e outros grandes acervos que estão inacessíveis.

RevIsTA MURAL | quais as vantagens da criação de um memorial?PenInHA | A criação de um Memorial — retirando as palavras museu e cultura, que espantam o povo e não atraem — seria a forma, talvez mais coerente, de difusão dos valores históricos da herança que temos e é de todos nós. Imagino como um Centro de Estudos da Cultura Popular, com ênfase na pesquisa, registro e produção de textos, vídeos, filmes, teatros e todas as possibilidades de difusão do conhecimento. Tudo é possível, com a formação de equipes que realizem o que não é sonho, mas uma necessidade.

“A criação de um Memorial — retirando as palavras museu e cultura, que espantam o povo e não atraem — seria a forma, talvez mais coerente, de difusão dos valores históricos da herança que temos e é de todos nós.”

RevIsTA MURAL | Falta investimento?PenInHA | Investimentos sempre foram precários. A promoção de eventos como o AçOR precisa de mais intensidade. Espertos serão aqueles que perceberem a originalidade e beleza singela das mani-festações culturais de base açoriana, e delas se apropriarem — no sentido de a promoverem sempre e ainda mais intensamente.

RevIsTA MURAL | Como discípulo de Franklin Cascaes, como vê o tratamento dado ao seu vasto acervo? PenInHA | quando Franklin Joaquim Cascaes produziu sua grande obra, acreditava, e tinha razão, em que ela servisse como apoio à educação — ao lazer cultural e à transmissão dos inúmeros aspec-tos da herança açoriana na Ilha e em todo o litoral catarinense. O acervo de Cascaes é um grande alicerce e foi intensamente utilizado em outras épocas, nos anos setenta, oitenta e noventa. Hoje, infe-lizmente, embora muito bem conservado no Museu Universitário da UFSC, encontra-se guardado. Isso implica em sonegação das infor-mações e impede o acesso daqueles que mais procuram o conhe-cimento: os professores, nossa própria gente, e o lazer cultural que tanto os turistas buscam.

Page 23: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

23

entr

evis

ta

RevIsTA MURAL | Como o público recebe as palestras?PenInHA | A agenda vive lotada. As pessoas se deliciam e eu tam-bém. Caso esqueça de algum ponto, fico frustrado, mas, de modo geral, trago a tona o Universo Açoriano, onde falo da herança indí-gena e africana também. Sempre digo que não é científico aquilo que falo, mas funciona como algo que acrescenta. Tão bom, quase orgásmico. Adoro literatura e cataloguei minha biblioteca. Sempre tive uma mania sem compromisso, o desenho. Desde menino sem-pre desenhei. Não posso ver o abismo do papel em branco — nele mergulho como um desafio e trago à tona imagens, figuras. Coisa boa, credo!

RevIsTA MURAL | Como foi seu trabalho no Museu Universitário da UFsC?PenInHA | Exerci a atividade de museólogo, buscando a dinâmica do museu, espaço precioso, atendendo centenas de escolares, professores e pesquisadores. Também curiosos da nossa gente e turistas. Muitas oficinas do saber fazer funcionavam no local. Era um burburinho de entra e sai de gente — delícia de sentimento de dever cumprido. Um projeto de extensão em conjunto com a Fun-dação Catarinense de Cultura e a competente e abnegada Elizabete Neves Pires, criamos o Núcleo de Estudos Museológicos, realizan-do oficinas de orientação aos trabalhadores dos museus de todo o Estado de Santa Catarina. Uma iniciativa extremamente útil e prestigiada com apoio e participação dos melhores profissionais do Brasil. Muito trabalho e imensamente útil. O sucesso do projeto se deve a Elizabete Neves Pires, a quem devemos total consideração. Sinto falta dessa atividade. Santa Catarina — único Estado que homenageia a mulher com nome feminino, Amazonas não vale, é nome de tribo — com certeza também sente falta das atividades do Núcleo de Estudos Museológicos.

“A maior bruxaria é a fofoca. Pior são os bruxos — deles não se fala e temem. Parece que se instalam em pontos fundamentais e prejudicam a economia. Gostam muito de se disfarçar em políticos, parece.”

RevIsTA MURAL | e as bruxas da Ilha? PenInHA | As bruxas estão no imaginário — na literatura oral e sempre serviram como modo de educar através do medo, ou até controlar o ímpeto dos mais jovens. Espécie de educação represso-ra, e funcionava. É a dúvida, e talvez ainda funcione. É um assunto difícil. Dizem, não acredito, mas existem. Bruxas não podem se revelar, caso se revelem perdem o poder. Enganam-se aqueles que pensam que são medonhas encarquilhadas — ao contrário são as mais belas — beiram mesmo a fadas e ajudam a todos que merecem. Só prejudicam quem não presta: mandriões, beberrões, fofoqueiros. A maior bruxaria é a fofoca. Pior são os bruxos — deles não se fala e temem. Parece que se instalam em pontos fundamentais e prejudicam a economia. Gostam muito de se dis-farçar em políticos, parece. Confundem, enganam e escancaram em deboches diabólicos. Vade retro.

RevIsTA MURAL | quais suas atividades, de que forma você atua na divulgação da cultura açoriana e no trabalho de Cascaes?PenInHA | Sempre fiz tudo com imenso prazer. Nunca achei que fosse trabalho, entusiasmo é a palavra. Continuo auxiliando o Núcleo de Estudos Açorianos (NEA), sob a liderança do competente e entusias-mado Joi Cletison Alvez. Faço o que chamam de palestra show, fa-lando da Herança Cultural de Base Açoriana e Ilha da Magia — Terra dos Casos Raros, utilizando como suporte, em projeções, a obra do artista folclorista, professor e mestre Franklin Joaquim Cascaes.

Page 24: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

24en

trev

ista

RevIsTA MURAL | Como você se sente morando em enseada de Brito?PenInHA | A Enseada de Brito é um luxo. Moro muito bem com gatos de estimação, planto frozinhas e encanto-me com o passaredo — devo ser iluminado do Divino Espírito Santo. Sou tão feliz com tanto amor que nem me caibo. Aqui conquistei famílias. Tenho avós, pais, amigos. Pessoas que se preocupam comigo e me dão tanta atenção que fico até encabulado. Sou muito pop e agra-decido a toda a gente. Jamais tive qualquer sentimento ruim. Nem sei se tenho religião, mas sempre digo: Sou iluminado pelo Divino Espírito Santo. Bençãos.

franklin cascaesFranklin Joaquim Cascaes nasceu em São José, em 16 de outubro de 1908 e faleceu em Florianópolis em 15

de março de 1983. Desenhista, escultor, artesão, ceramista, escritor, folclorista e ex-professor da antiga Escola de Aprendizes Artífices, antes de falecer, doou todo o seu acervo, em 1981, ao Museu Universitário da UFSC, onde estão guardados 925 desenhos, 1.250 esculturas e acessórios cenográficos, além de 286 cadernos com anotações de campo, de onde saíram, por exemplo, as histórias do livro O fantástico da Ilha de Santa Catarina.

quando fez a doação, Cascaes agradeceu a dezenas de pessoas e instituições, mas fez uma deferência toda especial a Peninha: “O meu braço direito para a continuação desta obra que levamos a bom termo”.

FONTE: AGECOM UFSC

PenInHA (e), JUARez MACHADo e FRAnkLIn CAsCAes

Page 25: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 26: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

sabor de marUma viagem ao mundo da gastronomia com o chef Narbal Corrêa

26pe

rso

nag

em

texto oLAvo MoRAesfotos MARCo CezAR e AnDRe FReyesLeBen

Page 27: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

27

per

son

agem

T al qual um arqueólogo a encontrar relíquias marinhas, o mergulhador emerge do fundo do mar com um tesouro

gastronômico. Em algumas horas, mexilhões e ouriços vão dar forma a pratos sofisticados, de paladar ímpar, nas mãos do chef de cozinha do Restaurante Rita Maria. Narbal Corrêa começou a fantástica viagem pelo mundo da gastronomia no final da década de 1960, quando viu, pela primeira vez, um homem cozinhar.

— Era noite de sexta-feira, me deparei com aquele senhor enorme com um avental na cintura. Ali, soube que um dia seria cozinheiro.

Ainda criança, iniciou sua formação com a avó Ida. Adorava frequentar a casa centenária da rua Bocaiúva, onde cumpriu sua primeira missão em uma cozinha: rodar a manivela de uma máquina vermelha de massas, para produzir lasanha ou talharim.

O chef teve a certeza de sua profissão na infância. Ao observar um tio trazer das águas límpidas da Lagoa da Conceição dois badejos brancos para o almoço, capturados em vinte minutos, o menino vislumbrou o futuro.

— Fiquei me imaginando com um arpão na mão e a respiração presa, em busca daqueles peixes. Meu destino estava traçado, seria um caçador submarino que sabia cozinhar.

Desde aquele insight, Narbal ganhou o mundo. Tornou-se exímio mergulhador e renomado chef de cozinha, com especialidade em frutos do mar. É reconhecido internacionalmente. Com determinação e humildade, estudou culinária no Brasil e no exterior. Aprendeu na teoria e na prática.

A convite de Paulo Konder Bornhauser foi um dos 30 sócios-fundadores do Clube dos Gourmets de Florianópolis. Associação cujo estatuto determina novo ingresso somente com o desligamento de um dos fundadores e existe até hoje.

— Foi meu primeiro contato com a alta gastronomia. Doutor Paulo trazia chefs de renome, apresentava produtos e elaborava verdadeiros banquetes. Foi mais do que uma escola.

Narbal permaneceu por dois anos no clube, de onde saiu para alçar voos longínquos. Com espírito aventureiro e empreendedor, foi morar nos Estados Unidos, onde trabalhou no tradicional estaleiro Bradford Marine.

Page 28: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

28

Aos finais de semana na América do Norte pescava badejos, pargos e lagostas. Foi convidado para ser tripulante do megaiate Southerly. A viagem teve início em abril de 2002, rumo a Saint Thomas, no Caribe, com destino ao Mediterrâneo. A chef de cozinha, formada em duas escolas internacionais, preparava lautas refeições diariamente. Narbal sempre esteve por perto, até um dia exibir suas virtudes na cozinha. Preparou uma deliciosa feijoada. Saboreada e elogiada. Nessa viagem, o chef conheceu Montecarlo, Riviera Francesa, costa italiana mediterrânea, Sardenha, Córsega, ilhas gregas e Turquia. Travou conhecimento com a culinária do Velho Continente.

Após dois anos longe do Brasil, decidiu voltar. E não parou mais de trabalhar. Narbal foi chef de cozinha do tradicional Arataca, do KZ7, do Capitão e Narbal, Porto Conceição, Barracuda, Pousada Ilha do Papagaio, Restaurante Don Kiliano e Recanto dos Brunidores. Como consultor gastronômico, montou diversos estabelecimentos. Entre eles O Pescador, Atlantis, Ville d’Hossegor, Santo Graal e La Serenissima.

Agora, no Restaurante Rita Maria — decorado por Luciana Filomeno e Ângela Cremonese, do Espaço Inteligente —, garante ter ancorado em um projeto único.

— Encontrei o que procurava há muito, um local promissor com senhorio visionário. Minhas sócias Ana Ferreira, que é nutricionista e completa o rigor com a qualidade da casa, e a minha filha, Victória, tocam a parte que tenho mais deficiência, administração e controle.

E, dessa forma, o chef faz a parte que mais gosta: — Fiscalizo a qualidade da matéria prima, pesco e cozinho.

Acho que o Rita Maria terá vida longa, e eu estarei a bordo desta “viagem”.

Em outro rumo, quem fez viagem curta foram os ouriços e mexilhões da abertura do texto. Lembra deles? Saíram do Costão da Barra da Lagoa, no leste da Ilha de Santa Catarina, e chegaram ao centro de Floripa em poucos minutos. Horas mais tarde estavam à mesa, em forma de pratos variados: Patê de Ovas de Ouriço, Mexilhão ao Bafo acompanhado de molho vinagrete nativo, Moules Frites e Marisco Lambe-Lambe (com arroz, típico da culinária da Ilha).

Destaque para o Patê de Ovas de Ouriço, criação do próprio chef.— Fui o primeiro a apresentar ao mundo. Não conheço outra

referência, senão industrializado.Está aí uma boa descoberta. Encontre a sua preferência...

montecarlo e riviera francesa

per

son

agem

Page 29: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

29

per

son

agem

um prazer e uma paixão

A pesca submarina entrou cedo na vida de Narbal Corrêa. Aos oito anos de idade, sob influência de mais de duas dezenas de integrantes da família. Na infância, passava as férias de verão com a família em Ponta das Canas, norte da Ilha de Santa Catarina. De lá, saía com o pai (nome?) e o tio, Afonso, com a baleeira Flagamar rumo às ilhas da região — Arvoredo, Galés, Deserta, Moleques do Norte e Aranha.

— Nunca regressávamos sem peixe —, orgulha-se o chef.

Também era responsável por capturar lagostas nas pedras na Costeira de Ponta das Canas, para a elaboração de uma sopa tradicional na família. A Leão Veloso, receita do tio Júlio, recebia, como ingredientes, todos os frutos do mar e arroz.

— Esta obrigação iniciou-se quando eu tinha 12 anos e permaneceu por muito tempo. Voltava muito orgulhoso com a encomenda nas mãos.

Pesca esportivaOutro prazer do chef é a pesca

esportiva. Participou e venceu mitos campeonatos. Foi recordista mundial de garoupa e brasileiro de outros

peixes. Integrou a equipe brasileira no Campeonato Sul-Americano

de 1999, e atuou como assistente técnico de dois mundiais de pesca no Brasil e um na Croácia. Narbal também teve oportunidade de

mergulhar com os melhores pescadores submarinos em diversa oportunidades.

Entre elas, destaque para a participação do

treinamento da equipe italiana campeã no

Mundial realizado em Florianópolis em 1981. Narbal também

é pesquisador em Arqueologia Subaquátil — único autorizado a explorar os naufrágios da Ilha de Santa Catarina.

Page 30: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

30pe

rso

nag

em

herança natural“Filha de peixe, peixinho é.” O ditado popular

encaixa como uma luva. Seguindo a tradição da família, a filha Victória, de 19 anos, herdou o gosto pelo mergulho. Mais do que isso, trabalha com o pai desde os 15 anos. É o braço direito de Narbal.

— Victória é sócia nas minhas duas empresas —, orgulha-se o pai.

Para ganhar experiência e conhecer bem todas as atividades que envolvem gerir um restaurante, Victória foi trainee.

— Passou pela pia de lavar louças, foi garçonete e caixa no meu antigo restaurante, que era o número 1 em Florianópolis segundo o maior site de viagens do mundo (www.tripadvisor.com). Vendi o Recanto dos Brunidores em janeiro de 2013 e nunca mais foi o mesmo, perdendo muitas posições nesse ranking.

Victória fez cursos de administração de restaurante e de barista, e trabalha, em média, 10 horas por dia no Rita Maria.

— Além de tudo ela (Victória) encontra tempo de cursar a faculdade de Produção Publicitária à noite. É velejadora, mergulhadora e muito guerreira, como todas as minhas filhas (Maria Esperanza e Sara).

Page 31: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

31

per

son

agem

em busca do pescadoA MURAL teve o privilégio de acompanhar a ida de Narbal “ao

supermercado”. A equipe conferiu a captura do pescado que iria se transformar em maravilhosa refeição algumas horas depois. A saída, da Marina da Conceição, por volta do meio-dia, aconteceu com o tempo nublado. Na lancha, a equipe formada pelo chef, a filha, os amigos Andre Freyesleben e Silvinho Pirajá, além da equipe da revista, eu e o fotógrafo Marco Cezar.

O mar mexido e a água turva inviabilizaram o destino programado. A ideia inicial era a de acompanhar Narbal mergulhar na Ilha das Aranhas. Mesmo assim acompanhamos a fera em ação. Narbal escolheu o melhor local, no Costão da Barra da Lagoa. Acompanhado por Victória e Freyesleben, em alguns minutos a equipe emergiu com mexilhões (mariscos) e alguns ouriços. O suficiente para o banquete noturno.

Page 32: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

32pe

rso

nag

em

RevIsTA MURAL | Como você conjuga o trabalho no restaurante e a captura de frutos do mar?nARBAL | Considerando que, no café da manhã e almoço tenho uma equipe muito comprometida, trouxe minha tia Alba Lucia, Valdemir Ben-to (Costão Golf) e Clovis (ex-Costão do Santinho), para me ajudar nestes períodos — e outros chefs que já trabalhavam comigo — tenho tempo para uma fugida subaquática... No turno da noite eu piloto o fogão.

RevIsTA MURAL | qual o conceito do Rita Maria, e como funcionam os pratos servidos com pescados capturados por você?nARBAL | O conceito do Rita Maria à noite é o de servir cozinha regional tradicional e contemporânea. Não pesco camarão, berbigão e ostra. Sempre há possibilidade dos peixes, lagostas, vieiras selvagens, ouri-ços, mexilhões e cavaquinhas terem sido capturados por mim. quan-do não é possível, escolho o produto, que sempre vem de um amigo pescador ou de uma fonte confiável. No Rita Maria temos pescadores cativos, que só capturam para a casa. É o caso do Rochinha, que, além de “surf-repórter”, é nosso pescador exclusivo.

RevIsTA MURAL | e nesses pratos exclusivos, se você não capturou o pescado, como faz? nARBAL | Se for de fonte confiável e de primeira qualidade não vejo problema em adquirir. Se não estiver 100%, prefiro não vender.

RevIsTA MURAL | quais os destaques da sua cozinha no Rita Maria?nARBAL | Acho que o ponto alto em todos os restaurantes que tive, e não será diferente no Rita Maria, é a qualidade da matéria prima. De-safio qualquer restaurante do sul do Brasil ter qualidade dos produtos superior às do Rita Maria. Não queremos lucros exorbitantes, quere-mos servir o melhor a preço justo.

RevIsTA MURAL | sempre que você precisa de pescados, vai ao mar? ou tem alguma regra?nARBAL | Ou pesco, ou compro o melhor.

RevIsTA MURAL | o que determina o sucesso de um restaurante? nARBAL | O principal é sempre manter a qualidade. O sucesso de uma casa que serve refeições é sustentado por três pilares: am-biente, serviço e comida. Se você for bem em todos, sua casa vai durar... Mas o segredo é trabalho, trabalho e trabalho. quando trabalho menos de 15 horas por dia, parece que não trabalhei. Costumo dizer que quanto mais trabalho, mais sorte tenho.

RevIsTA MURAL | qual a sensação ao observar o prazer do cliente em saborear um prato o qual você capturou os produtos no mar?nARBAL | Servir ao próximo é o máximo. Se você pode capturar, limpar, cozinhar e vender o pescado é muito melhor. Gosto de tra-balhar em eventos e ouvir todo o barulho que vem do salão. Depois de servir a comida, vou para a porta ouvir o que chamo de “a trans-formação”. Isto refere-se a mudança do barulho pelo silêncio, que ocorre quando todo mundo para de falar para comer. É um sinal de que a comida esta boa. “O aplauso do cozinheiro é o silêncio.”

RevIsTA MURAL | você considera o aspecto romântico da forma como faz os seus pratos, o amor pela cozinha?nARBAL | Sempre que faço um prato tento me superar. Estou sempre me desafiando. Não tenho interesse em ganhar prêmios. Tenho interesse em fazer pratos que permaneçam na memória dos co-mensais por longo tempo.

fala, chef narbal!

Page 33: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 34: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

34m

ur

al r

ita

mar

ia

A cozinha tradicional e contemporânea assinada pelo chef Narbal Corrêafotos MARCo CezAR e FÁTIMA DAMACeno

Primando pela qualidade da matéria prima o Restaurante Rita Maria — Centro Gastronômico — serve cozinha regional

tradicional e contenporânea de frutos do mar. Localizado no Centro de Florianópolis, é comandado pelo chef Narbal Corrêa que escolhe a dedo os produtos do mar, quando o próprio não captura. O sucesso da casa é sustentado por três pilares: ambiente, serviço e comida. Vida longa aos pratos do chef!

rita maria

Page 35: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 36: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

hoverboard e flyboard

As novas estrelas das águas

36r

adic

ais

Page 37: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

37

rad

icai

s

texto TCHeLLo BRAnDÃofotos MARCo CezAR

O Flyboard e o Hoverboard são invenções francesas do piloto de competição Frank Zapata, que levou anos para desenvolver o produto. Trata-se de uma prancha parecida com a de wakeboard, onde é

acoplada uma mangueira especial resistente a alta pressão, e conectada à turbina do jet ski, que por sua vez passa a funcionar como uma bomba d’água. Ao invés de impulsionar o jet ski para frente, a água é conduzida através de dutos para debaixo da prancha.

O jato de água dirigido para baixo impulsiona a prancha para onde o passageiro desejar, pois a direção a ser tomada é oposta a direção do jato que é controlado pelo passageiro com movimentos similares aos do skate. O alcance da mangueira é de dez metros, limitando a altura que se pode subir, até por uma questão de segurança, pois se depender da potência do jet ski poderia ir muito

mais alto, uma vez que ele não utiliza nem um terço da potência para isso.Usando o mesmo princípio, Frank Zapata acaba de lançar o Hoverboard, que também se

conecta à mesma mangueira e proporciona uma nova forma de voar. A diferença entre eles é que no Flyboard o voo é mais para cima, pode-se para atingir uma maior altura e realizar um

número maior de manobras, como back-flip, mergulhos e outras. No Hoverboard o voo é mais para frente, atinge uma altura menor, mas voa mais rápido. A posição é a mesma

de qualquer outra prancha.Em uma comparação mais prática, pode-se dizer que o Flyboard é como fosse

um esqui, ou patins. Apesar dos pés ficarem em uma plataforma fixa e não se separarem, no voo o corpo se projeta de frente e também possibilita giros no

próprio eixo. O Hoverboard é como os wakeboard, surfboard, skateboard e snowboard, onde o corpo fica posicionado de lado, com os pés presos em

uma alça simples. É um verdadeiro surfe aéreo. Pilotar também é relativamente simples. Com a correta

orientação, qualquer pessoa pode praticar e com pouco tempo já sai voando! Como não foi projetado para cobrir distâncias,

sua utilização não requer uma grande área, bastando um pequeno espaço e uma profundidade mínima para se

divertir com as manobras.

LeAnDRo ToRo, ARTHUR PULGA e TCHeLLo BRAnDÃo

Page 38: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

38n

a ca

bec

eir

a

histÓria comPartilhadaGustavo Kuerten escreve autobiografa na primeira pessoatexto oLAvo MoRAesfotos RICARDo PRATes

Page 39: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

39

na

cab

ecei

ra

Gustavo Kuerten abriu o jogo. Narrou a sua história em 384 páginas. Escrito na primeira pessoa, a autobiografia

do tricampeão de Roland Garros, Guga, um brasileiro, está nas livrarias. O manezinho da Ilha usa a sinceridade como meio para rever a trajetória que o colocou no topo do esporte da raquete e da bolinha.

Em depoimento ao jornalista Luís Colombini, Guga descreve sua trajetória no tênis. O manezinho da Ilha pontua a sua história com situações corriqueiras e desafiadoras, além de narrar as conquistas. Guga dá detalhes de exemplos de superação, como a forma com que superou a perda do pai, Aldo Kuerten, que morreu durante um torneio de tênis, em Curitiba. Pouco antes, Aldo pedira a Larri Passos para que treinasse o filho do meio.

O filho de dona Alice também destaca os detalhes das vitórias célebres contra os rivais yevgeny Kafelnikov, Sergi Bruguera, Michaell Russell, Andre Agassi e Pete Sampras, entre outros grandes rivais.

“Meu interesse com o livro não é passar uma mensagem pontual, mas sim transmitir os meus sentimentos, as minhas sensações durante o processo. Além do tênis mostrar todos os aspectos da minha vida”, explicou Guga durante a coletiva de lançamento do livro em Florianópolis.

O livro lançado pela Editora Sextante revisita a história do menino nascido numa ilha do Sul do Brasil e que também se dedicou na infância ao futsal. A forte base familiar, a inspiração no pai, a admiração pelo irmão tenista, o apoio irrestrito da mãe, a paixão pelo irmão caçula e a confiança inabalável do treinador são peças fundamentais na sua história, a base que o levou a superar a falta de incentivo, a descrença em si mesmo e os adversários mais temidos de sua época.

Com tiragem inicial de 100 mil exemplares, a obra está nas principais livrarias do país. Em Florianópolis, sua cidade natal, o livro foi lançado durante a Semana Guga Kuerten, em outubro.

“Os anos se passaram e coisas inacreditáveis

aconteceram com ele e conosco. Às vezes subíamos a ladeira até o fim; outras, escorregávamos; de vez em quando caíamos; mas

nunca desistimos...”Alice kuerten, no prefácio do livro “Guga, um brasileiro”

Page 40: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

Guga, um Brasileirow AUTOR | Gustavo Kuertenw EDITORA | Sextante w PREçO MÉDIO | R$ 39,90se

rviç

o40

na

cab

ecei

ra

“Tá na hora da sobremesa, entra lá e se lambuza.

Desde o juvenil, era desse jeito que Larri me incentivava quando eu passava das quartas.

A sobremesa era a porção compreendida entre a semi e a final, que ficava mais

saborosa conforme o bolo crescia e atingia a perfeição se fosse servida numa taça.”

Gustavo kuerten, no livro “Guga, um brasileiro”

gratidão de manezinhoComo bom manezinho, Gustavo Kuerten

não esquece quem contribui de alguma forma para o seu sucesso. E é assim no jornalismo. Guga lembrou da importância dos profissionais catarinenses na construção de sua história no tênis. Citou Olavo Moraes (E), Roberto Alves e Maceió nos agradecimentos, ao final do livro.

foto GABRIeL HeUsI/ DIvULGAÇÃo

Page 41: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 42: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 43: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 44: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

44ca

pa

RevIsTA MURAL | Como surgiu a Lôme store?IRMÃs MeDeIRos | A ideia inicial era abrir uma franquia que fosse viável em Florianópolis, uma cidade em que grande parte dos negócios abrem e fe-cham muito rápido. Em busca de ideias para essa franquia, viajei por várias cidades e países, visitando feiras e procurando entender mais sobre fran-quias, mas não achei nada que me interessasse de verdade.

RevIsTA MURAL | Foi aí que você percebeu que talvez fosse melhor inven-tar sua própria loja de moda multimarcas?IRMÃs MeDeIRos | Sim, porque sempre fui muito envolvida com moda, fui modelo, participava de muitos desfiles e algumas campanhas. Então moda era meio que um caminho natural para mim. Também sempre tive o sonho de abrir meu próprio negócio, e me qualifiquei para isso me formando em administração com ênfase em marketing. Depois fiz pós-graduação em ges-tão comercial.

RevIsTA MURAL | Teve alguma marca que te inspirou para criar a Lôme?IRMÃs MeDeIRos | Admiro e acompanho desde o início o trabalho de desen-volvimento da marca La Bella Mafia, que é de um casal de amigos, Giulliano Puga e Alice Matos. Os dois transformaram a marca em sucesso internacio-nal. Cheguei a trabalhar na fábrica deles, e isso ajudou a despertar a minha vontade de abrir uma loja de roupa feminina. Depois de muitos estudos, plano de negócio, visitas no sebrae e feiras, consegui organizar todas as ideias e abrir a Lôme.

RevIsTA MURAL | e de onde surgiu o nome?IRMÃs MeDeIRos | Foi difícil de escolher. Eram várias sugestões, mas nenhu-ma que eu me identificasse. Até que uma prima minha, yasmim Muniz, sonhou com o nome, que são as iniciais do meu nome e sobrenome.

RevIsTA MURAL | nessa fase você já tinha o nome, mas faltava a loja.IRMÃs MeDeIRos | Pois é. Daí surgiu uma oportunidade de abrir a loja num ponto excelente, em frente ao Beiramar Shopping. Faltava três meses para o Natal, então imaginem a correria (risos). Minha irmã Arabella Medeiros tinha acabado de se formar em Design de Interiores, e aceitou o desafio de fazer o projeto e tocar a obra sozinha, mesmo com pouquíssima experiência.

RevIsTA MURAL | e você ficou com medo que não desse certo?IRMÃs MeDeIRos | Admito que fiquei muito nervosa, e acho que ela também (risos). Mas fomos em frente. Passei a ideia inicial para ela. Eu queria uma loja funcional, aconchegante, com móveis de demolição e um toque retrô, um lugar que as pessoas sentissem curiosidade de entrar e se sentissem à vontade. Como eu estava na função de abrir a empresa, toda a papelada, deixei tudo nas mãos dela. Era muita coisa para resolver em pouquíssimo tempo, já que o plano era abrir a loja para as vendas de Natal.

RevIsTA MURAL | e conseguiram, né?IRMÃs MeDeIRos | Conseguimos, graças ao esforço e dedicação da Arabella, que surpreendeu a mim e às nossas clientes. No final o projeto da Lôme acabou abrindo as portas do mercado para a Arabella, que já engatou outros trabalhos graças ao projeto de decoração da Lôme Store. A loja está sendo um sucesso e ela colaborou muito para isso.

irmandade loirafotos CAIo CezAR

União das irmãs Medeiros garante o sucesso da Lôme Store

Page 45: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

45

capa

Page 46: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

46ca

pa

Page 47: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

47

capa

Page 48: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

48ca

pa

Page 49: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

49

capa

Page 50: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

50ca

pa

rua bocaiúva . 2383. centro . florianópolis/scfacebook: lôme storeinstagram: lomestoresite: www.lomestore.com.brfone: 48 9911.2586

Page 51: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 52: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

À flor da Peletexto DRA. MARIAnA BARBATTo

(CRMsC: 10877 / Rqe: 6741)foto BAnCo De IMAGens/RM

Dicas para cuidar da pele sensível

52b

elez

a

Você não se adapta a cosméticos? Sua pele arde ou descama com facilidade? Provavelmente você possui uma pele sensível e

deve tratá-la de forma adequada para evitar dermatites e aumento da sensibilidade.

Geralmente, este tipo de pele é mais fina e seca e tem vasos dilatados, portanto sofre mais com as mudanças climáticas. Isso se deve à alteração da barreira cutânea que protege a pele. Nesse caso os cuidados devem ser constantes, já que o uso de um produto errado pode desencadear alergias e dermatites.

A grande dúvida de quem possui pele sensível é como cuidar e o que usar. Aí vão algumas dicas:

• Nunca use sabonete para o corpo no rosto, eles ressecam a pele e a fragrância também pode desencadear alergias.

• Evite água quente, procure lavar o rosto com água gelada ou morna e com sabonete adequado (de preferência sem cheiro) para o rosto.

• O filtro solar deve ser hipoalergênico e livre de parabenos. Os filtros minerais e físicos (com dióxido de titânio e óxido de zinco) são os mais recomendados.

• Não use tônicos, eles vão remover ainda mais a barreira de proteção da pele. Cuidar, principalmente, de formulações com álcool, que são ainda mais irritantes.

• A esfoliação também está contraindicada.

sAIBA MAIs | [email protected] fones (48) 3223-6891 . 9933-7000 Rua Ferreira Lima | 238 | 6º andar

• As maquiagens devem ser evitadas, mas quando necessário usar maquiagens hipoalergênicas. Para remover a maquiagem utilizar água termal ou loções de limpeza cremosas, sem álcool e sem cheiro.

• Hidratantes devem ser utilizados para restaurar a barreira de proteção da pele. Dar preferência aos sem ureia e não oleosos.

• Fórmulas contendo aloe vera, alfa-bisabolol e camomila ajudam a acalmar a pele.

Outra dúvida de quem tem a pele frágil é se pode ou não fazer procedimentos estéticos. A orientação é não fazer peelings e microdermoabrasão justamente por removerem a camada de defesa da pele, o que pode aumentar ainda mais a sensibilidade. Por outro lado, os tratamentos que utilizam luzes, como o laser, a luz intensa pulsada e os leds (diodos emissores de luzes), beneficiam a pele sensível por cuidar da vermelhidão e dos vasinhos no rosto.

Se mesmo com todos os cuidados sua pele apresentar irritação procure o dermatologista, que irá recomendar os produtos mais adequados para sua pele.

Page 53: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

Rua Joe Collaço . 1.034 . Santa Mônica . Florianópolis/[email protected] . www.rossicabeleireiros.com.br

Há 13 anos inovando sempre!

48. 3334-34593330-3459

Page 54: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

hora do chÁ

54n

utr

ição

texto AnA CARoLInA ABReUfoto BAnCo De IMAGens/RM

Consumida há milênios, bebida alia prazer e saúde

A tradição do chá vem de longa data. Os primeiros relatos do seu consumo existem há mais de dois mil anos antes de Cristo. Os

chineses já apreciavam seus efeitos terapêuticos muito antes dos seus benefícios serem comprovados por estudos. Aos poucos, o hábito de consumir chá foi ganhando mais adeptos e conquistando outras culturas. A bebida que inicialmente era considerada luxo acessível apenas para a realeza, com o tempo passou a se popularizar, agradando e “tratando” os mais diferentes paladares.

Para quem não sabe, podemos chamar de “chá” apenas as bebidas preparadas com a Camellia sinensis; suas variedades mais conhecidas são o chá preto, branco, verde e oolong, que são apreciados e consumidos das mais diversas formas. qualquer outra planta ou erva utilizadas em uma preparação, deve ser chamada infusão.

Mas deixando a nomenclatura de lado, vamos ao que realmente interessa: aliar o prazer à saúde. Os chás e infusões são ricos em substâncias conhecidas como fitoquímicos, compostos capazes de atuar no nosso corpo protegendo contra agentes agressores à saúde.

Ao incluirmos os chás no nosso dia a dia, tornamos o consumo de fitoquímicos parte da nossa rotina, auxiliando nosso organismo em um processo de detox regular, mantendo nosso corpo protegido constantemente. Minha intenção é mostrar que podemos aproveitar não só nossos momentos de lazer, mas também os de correria, para bombardear as nossas células com pequenos toques de funcionalidade.

Toda vez que você quiser comer aquele bolo ou doce no meio da tarde, troque o café com leite ou refrigerante zero e aproveite para acompanhar com um chá branco ou até mesmo uma mistura com hibiscos, laranja e canela. Alimentos com açúcar e farinhas refinadas liberam citocinas que favorecem o processo inflamatório e os fitoquímicos presentes no chá ajudam a combater este processo.

Page 55: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

AnA CARoLInA ABReU, CRN 1453, é graduada em nutrição pela UFSC e pós-graduada em nutrição clínica funcional pela CVPE/Unisul. Pós-graduanda em Nutrição Funcional Esportiva, pós-graduanda em Fitoterapia e membro do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional. Atendimento na Clínica Primordiale (48) 3223-4003 (www.clinicaprimordiale.com.br).

55

nu

triç

ão

E está enganado quem pensa que as ervas são todas iguais e fazem bem para todo mundo.

A hortelã é excelente digestiva, mas para quem sofre de refluxo ou azia pode piorar os sintomas. A camomila é conhecida pela sua ação calmante e pode diminuir o desconforto dos gases, mas quem tem intestino preso deve evitar, pois ela acaba interferindo na motilidade do intestino.

Uma infusão de gengibre pode ajudar a prevenir gripes e melhorar enjoos e acalmar uma garganta irritada. O hibisco é um ótimo diurético, rico em antioxidantes e ainda é levemente laxante. Rooibos é um anti-inflamatório natural e rico em polifenóis, excelente opção para quem não pode consumir cafeína. A canela tem ação termogênica e melhora a sensibilidade à insulina.

E por fim, mas não menos importante, a Camellia sinensis. Os chás verde e branco são os mais conhecidos e utilizados atualmente em dietas de emagrecimento, pois atuam aumentando o gasto energético e a oxidação de gorduras. Inúmeros estudos científicos comprovam suas propriedades antioxidantes, anticarcinogênicas (protegem o DNA, ajudam na detoxificação das substâncias cancerígenas e aumentam a morte das células cancerígenas) e hipoglicemiantes (redução do “açúcar” no sangue).

E para quem faz cara feia ao pensar no gosto de um chá verde pelo seu sabor amargo, opte por beber nos extremos de temperatura, bem quente ou bem gelado, isto ameniza a sensação. E nada de adoçar os chás. Para aproveitar todo o potencial da bebida ela deve ser consumida pura.

Page 56: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

a estrela do detoX

56h

ora

da

feir

a

PAnqUeCA Low CARB

Ingredientesw 3 folhas de couvew 100g de couve flor (ou brócolis)w 2 ovosw 1½ colher de sopa de farinha de grão de bicow 1 colher de chá de fermento em pó

Modo de preparo

w Bata todos os ingredientes no liquidificador. Unte uma frigideira com poucas gotas de azeite e prepare as panquecas. Rende 5 unidades.

A cho que nenhum vegetal recebeu tantos créditos e rendeu tantas matérias e receitas nos últimos tempos como a

couve. Difícil quem ainda não provou um suco verde, que aliás, ultimamente, já está até “batido”.

Jogue a primeira pedra quem nunca torceu o nariz para esta verdinha e depois acabou se rendendo aos seus inúmeros benefícios. Vegetal que antes só era utilizado na feijoada acompanhado de bacon, a couve recebeu um upgrade graças aos diversos estudos comprovando sua eficácia anti-inflamatória, antioxidante e anticancerígena.

Os glicosinolatos, compostos fitoquímicos presentes na couve, são os mais estudados, principalmente pelo seu papel na prevenção de alguns tipos de câncer. Os isotiocianatos tem ação desintoxicante, ajudando nosso organismo a eliminar toxinas e melhorar a metabolização dos nutrientes, por isso a couve é tão utilizada em dietas e sucos “detox”. Já o Indol 3 carbinol tem ação moduladora de estrogênio e preventiva de câncer, pois estimula a apoptose (morte) das células cancerígenas e evita os danos causados ao DNA.

Muitos já devem ter ouvido em substituir o leite pela couve (calma! O teor de proteína e gordura é completamente diferente) e isso se deve ao teor de cálcio e magnésio. Sua concentração é mais biodisponível, ou seja, absorvemos muito mais dos dois nutrientes pelo equilíbrio entre eles e isto facilita a fixação do cálcio nos ossos.

Na prática clínica é muito comum encontrar pacientes com carências de magnésio. Se você percebe câimbras noturnas, zumbidos no ouvido, sente os olhos “tremendo” ou tende a tencionar os músculos da face dormindo, é bom investigar

textos AnA CARoLInA ABReUfoto LAURA sACCHeTTI

Antes consumida apenas na feijoada, a couve hoje é utilizada em inúmeras receitas

seus níveis de magnésio ou começar a incluir a couve na sua alimentação, pois estes sintomas podem estar relacionados com a carência deste mineral. É importante salientar que o magnésio participa da produção de serotonina, ou seja, comer esta verdinha pode melhorar seu humor e diminuir a ansiedade.

O colesterol e a glicemia também podem ser afetados beneficamente pelo seu teor de fibras. A couve também é rica em luteína, carotenoide importante para prevenção de degeneração macular, transtorno que leva à perda da visão, muito comum em idosos.

Muitas pessoas ficam em dúvida sobre a perda de valor nutricional ao congelar a couve, mas estudos mostram que a perda é mínima e congelar pode ser um grande trunfo para se ter sempre um suco com folhas verdinhas e nutritivas.

Page 57: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 58: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

58h

ora

da

feir

a

sAIBA MAIs | Graduada em nutrição pela UFSC e pós graduada em Nutri-ção Clínica Funcional pela CVPE/Unisul. Pós graduanda em Nutrição Funcio-nal Esportiva. Pós graduanda em Fitoterapia. Membro do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional. Atendimento em consultório: Clínica Primordiale (48) 3223-4003 (www.clinicaprimordiale.com.br).

O aspargo ainda é um vegetal pouco popular, apesar de seu sabor delicioso e valor nutricional. Muito consumido na

Europa e Estados Unidos, tem plantações no mundo todo, mas cresce melhor em solos mais secos.

Na antiguidade era conhecido por egípcios e romanos para ajudar na cura de problemas renais e de bexiga. Atualmente existem muitas variedades de aspargos, mas a mais comum apresenta talos mais finos e as pontas em tons violeta. A versão em conserva, com aspargos brancos, é uma das mais consumidas por aqui.

O ideal é encontrar os aspargos frescos e consumi-los em até 3 dias. Na hora do preparo lave em água corrente para remover bem a sujeira, retire a base do talo, que é excessivamente fibrosa. Cozinhe no vapor ou com pouca água e por pouco tempo, já que a textura deve ser “al dente”. Eles combinam com saladas, como acompanhamentos de carne e até base de risoto.

Seu valor nutricional é de invejar. Rico em fibras contém mais de 3g por xícara. A inulina, uma fibra solúvel presente no aspargo, é um excelente prebiótico, ou seja, auxilia no funcionamento do intestino, pois alimenta as bactérias benéficas do nosso organismo.

Fonte de vitamina A e K, além de ácido fólico e ferro, pode ser um potente aliado na prevenção de alguns tipos de câncer, doenças cardiovasculares e diabetes, graças ao baixo índice glicêmico e alto poder antioxidante.

Não podemos esquecer dos fitoquímicos, como as saponinas, quercetina e rutina, poderosos anti-inflamatórios, decisivos na prevenção e tratamento de doenças autoimunes. Convencido a experimentar?

AsPARGos CoM AMênDoAs

Ingredientes

w 2 colheres de sopa de amêndoas laminadasw 500g de aspargos lavados e aparadosw ½ colher de chá de raspas de laranjaw 1 colher de sopa de suco de laranjaw 1 colher de chá de suco de limãow 2 colheres de sopa de azeitew sal e pimenta a gosto

Modo de preparo

w Pré aqueça o forno a 180ºC. Toste as amêndoas até ficarem douradas. Leve os aspargos para cozinhar no vapor por 4 minutos ou até ficarem crocantes. Em uma tigela, misture as raspas de laranja, o suco da laranja e do limão, o azeite e o sal. Jogue por cima dos aspargos e salpique as amêndoas.

Page 59: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

buffet & grill

ImIgrantes 1rua São Jorge . 225 . Centro Convenções baía Sul

CentrOfones 3028.5922 . 9982.2946

ImIgrantes 2Avenida Almirante tamandaré . 22

COqueIrOsfone 8841.0862

CArdápio dA SemAnASegundA-feirA . grelhAdoS

terçA-feirA . itAliAnAquArtA-feirA . brASileirA

quintA-feirA . AlemãSextA-feirA . AçoriAnA

SábAdo . CArneS

Page 60: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

60co

mer

& b

eber

sua maJestade, o camarão

texto e foto MARCos HeIse

Como preparar e harmonizar com maestria essa delícia do mar

O camarão é um dos principais símbolos da gastronomia da Ilha. quando falamos em comida catarinense no litoral a

primeira coisa que vêm à cabeça dos turistas é ele, o camarão.quando a gente vai estudando cada vez mais as

características de um ingrediente, principalmente um protagonista como o camarão, pelo menos pra mim, acentua-se a busca pela simplicidade, pela valorização do real sabor, sem enfeites e complementos exagerados.

O camarão tem sabor suave e agora estamos em plena safra do tipo que mais gosto, o branco, que é pescado aqui na Baía Norte até os Ganchos. Saboroso, tamanho médio, o camarão branco é perfeito para várias preparações.

Aí lembro de coisas que me deixam nervoso. Ver, por exemplo, um preparo de uma paella onde o camarão entra no começo na panela, logo depois da cebola e cozinha ali por preocupantes 30, 40 minutos. Isso é acabar com a qualidade do ingrediente.

O camarão não aceita mais de 3 a 4 minutos de calor; mais que isso suas qualidades — e propriedades — vão indo para o beleléu. O sabor vai junto.

Então, minha dica para o camarão é uma só: mexa o menos possível na hora do preparo. Só um salzinho e deu. Limão é over, o limão é forte, massacra a suavidade do sabor do camarão. E creme de leite, esquece. É gorduroso. Maionese de camarão? Passa, mas só ele, o camarão, a batata e a maionese de liga. Camarão à milanesa? Já fui fã, muito fã, mas o problema é que tem farinha de pão e ovo de galinha no processo. Segue.

Page 61: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

61

com

er &

beb

er

camarão sem erro em 5 passos1. Compre camarão fresco e peça para limparem na hora. Se a

peixaria for boa, irão fazer.

2. Leve as cascas e a cabeça. Faça um caldo com isso e mais cascas de cenoura, talos verdes de couve-flor, couve manteiga de folha, cebola, o que tiver para dar sabor.

3. Coar esse caldo para fazer pirão. Ficará delicioso. Meu pirão: molho a farinha com água fria e daí vou acrescentando o caldo quente, quase fervendo, mexendo a massa com a panela ligada. Farinha rende muito, então cuidado com a quantidade. Vá mexendo até dar a liga que você deseja e deixe um pouco de caldo para molhar no final, na hora de servir. Guarde também uns talos de alho poró (parte verde) ou salsinha e misture somente na hora de servir para dar um contraste de cores. Truque final: Misture uma colher de manteiga gelada ao pirão na hora de servir, para dar um brilho.

harmonizaçãow Vinhos brancos, frutados, secos, mas leves. Espumantes

também pode ser uma boa companhia, embora o pirão exija um pouco mais para ‘lavar’ a boca. Se for uma cerveja posso indicar uma witbier ou uma kolsch, ou mesmo a tradicional pilsen.

4. O camarão limpo é temperado só com (pouco) sal e passa um por um na farinha de trigo, batendo delicadamente para retirar o excesso.

5. Grelhar os camarões numa frigideira antiaderente já aquecida e com azeite de oliva. Não use manteiga, a não ser que tenha a clarificada. Um minuto e meio de cada lado. Eu usei uma frigideira de ferro. Na hora de servir, faça uma porção de pirão no centro do prato e coloque os camarões na lateral. Use a criatividade para ter uma decoração bacana.

Page 62: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 63: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 64: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

ocu

lto

culto ao ocultotexto Leo CoMIn

Like a Boss se despede da Confraria e planeja novas aterrissagens

64

swAGG sTAR

Page 65: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

65

ocu

lto

Amigos da MURAL, nesta edição um pouco do que rolou no nosso último evento na Confraria. A casa fechou para reforma e não

estaremos mais entre as atrações da casa depois da reabertura.Mas estamos tranquilos. Encerramos mais um ciclo com as

festas Like a Boss na Confraria e vamos seguir em frente ocupando outros espaços, até porque desde o surgimento do Oculto nossos eventos sempre foram itinerantes. É o público do Oculto, e não a casa, que faz a noite ser boa.

Naquele espaço fizemos bagunças memoráveis, com artistas nacionais e internacionais. Baby Boy da Prince, o canadense Swagg Star e Emicida — que levou 1.400 pessoas ao delírio.

Agradeço ao Rico Grunfeld pela parceria de um ano, ao Cacau Menezes e sua filha Maria Claudia, que sempre nos apoiaram divulgando os eventos no programa De Tudo Um Pouco e aos meus sócios Tuca, Lelo, Túlio, Shao e Rafa Costa, pelas noites perfeitas na Lagoa.

Também quero deixar registrado um agradecimento mais que especial ao Swagg Star, pessoa humilde e educada que se tornou um amigo no pouco tempo em que convivemos. A história do cara é muito bonita.

Prince Michael Brown nasceu em 5 de abril, em Montreal, quebec, Canadá. Cresceu em um lar cristão rodeado pela família. Sua mãe era uma executiva da música, estava sempre na estrada e levava Prince pelo braço, então o garoto teve uma infância itinerante, vivendo em várias cidades norte-americanas.

Ao viajar com sua mãe, Swagg Star conviveu com superstars reconhecidos, grandes amigos de sua mãe. Swagg era uma criança pequena correndo em hotéis de sala em sala com as mesmas celebridades que, anos mais tarde, reconheceram seu talento e quiseram apadrinhá-lo no show business.

Swagg Estrela criou uma canção exclusiva para British Columbia e começou a criar letras que chamaram a atenção dos executivos do hip-hop.

O progresso da carreira foi freado por um diagnóstico médico que apontava uma doença grave. Ao invés de desanimar, Swagg usou seu talento empreendedor para disseminar sua música via redes sociais e começou a estabelecer as bases para a sua carreira solo.

Em uma recente viagem ao Japão, o burburinho criado por sua série de shows lhe rendeu um contrato de patrocínio com a Double Disco Vestuário, uma famosa marca de moda urbana do Japão.

Com a popularidade crescente nas mídias sociais, Swagg Star é uma joia que o mundo está prestes a descobrir.

Beijos e abraços!

Page 66: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 67: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 68: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

68fl

orip

a é

show

floriPa é show

Page 69: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

69

flor

ipa

é sh

ow

floriPa é showfotos MARCo CezAR e AnGeLo sAnTos

S empre que chega o verão, nossa Ilha da Magia adquire um colorido especial.

Gente do mundo todo, celebridades, mulheres lindas, praias paradisíacas e baladas de alto nível marcam a passagem da estação mais alegre e festiva do ano. E a Revista MURAL está de prontidão para cobrir todas as festas que por aqui fazem história.

O melhor do verão 2014

Page 70: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

70m

ur

al s

ete

nig

ht

clu

b

Balada à beira-marfotos DARLIne sAnTos

LAURA IUnG vAnessA LeMos

GIovAnA DonATTI sARAH soARes e BARBARA MIR

CAILA soLUssoGLIA, GABRIeLA BATsCHAUeR, GABRIeLA zAPeLInI e kALInCA De MeLLo

LoUyse PeDRozo e AnALU PovoAssUeLLen GUARezI e

ADRIeLLe GUIMARÃes

Night club moderno com efeitos exclusivos de iluminação, a Sete traz na programação os melhores dj’s de house

music e suas vertentes. Com a qualidade que é marca do Grupo Novo Brasil desde os tempos de Café Cancun, a Sete abre nas noites de quintas-feiras e sábados, e para eventos especiais em algumas sextas-feiras.

sete night club

Page 71: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

71

mu

ral

set

e n

igh

t cl

ub

RenATo sÁ GeoRGIA GHRke JUnIoR vIAnA e DAnIeLA sTIeR

IsABeLLe AnGeLonI e BARBARA AMIR

MARCeLo, FLÁvIA e xUxALUIzA FoRneRoLLI e LUIzA ReIs

ALICe HARGeRGABRIeLA ALTHoF e eDUARDo PeReIRA

eDUARDo ABRAHAM e sARAH soARes

TATIAnA DoMInonI

CARoLInA noRonHA e RokA GoeDeRT AnGeLoCA GenovezJoÃo PeDRo MARTInI De CAsTILHo

e GUsTAvo PAIvA De soUzADJ LUkAs RUIz e FILIPe GALLoTTI

FeRnAnDA FRAnkLIn, FLÁvIA TIRLonI e kAkÁ BILevICIUs

Page 72: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

FLÁvIA TIRLonI

72m

ur

al r

ed d

inn

ing

Com cardápio fusion, Red Dinning une boa comida e descontraçãofotos DARLIne sAnTos

Com o tempero exótico da culinária peruana, o Red Dinning tem um cardápio fusion, com área exclusiva para quem aprecia boa comida,

com temperos, pimentas e condimentos vindos dos países andinos. O sushi peruano, inédito em Florianópolis, integra o cardápio minuciosamente desenvolvido pelos chefs Hugo Olaechea, Sara Sanchez e Anilson Pereira. Aberto ao público de quinta a sábado.

sabor e reQuinte

ALexIA e RAIssA novGoRoDCev

JoRGe FReITAs e AnInHA

MAURÍCIo MACHADo e vInI DAMIAnI

AMAnDA sAIURI e CAMILA De soUzA MARIA CLÁUDIA Menezes

ALICe MATos

eLIzA JoenCk

eLLen TeoDoRo

Page 73: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

eveLyn RoToLo vAsConCeLos e LARIssA vAsConCeLos

vAnessA LeMos e CAMILLA soLUssoGLIA

xUxA AMAnDA e wILFReDo GoMes

DAnIeLA DAoTRo

MonICA Hess e eDeR sILvA

BeTInA MUnIz MAyTe seLL e RAFAeL BeDUsCHI

PATy koeRICH

CAMyLA vITÓRIo

RokA GoeDeRT e BeLA sonCInI

vAnessA vIAnA e nICoLe LIBRIzzI

JULIA ULysseA e MARIA sonCInI

RAPHAeLLA RAMos, JoÃo BossLe, DAnIeLA sTIeR e GIovAnnA DonATTI

FLÁvIA TIRLonI

BRUnA sens e BRUnA BeCkeR

ReBeCA AMIM e LUIz PHILIPe sAnTos

73

mu

ral

red

din

nin

g

Page 74: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

74m

ur

al p

12

O beach club mais famoso do Brasilfotos AnGeLo sAnTos e DAvID CoLLAÇo

Mesmo na baixa temporada, o P12 não descuida da programação. Com presença da galera mais bonita de Floripa, o beach club

mantém o ano todo a qualidade das festas, com atrações do quilate dos Paralamas do Sucesso, das musas do eletrônico Miriam e Oliva, que formam a NERVO e das bandas Jamz e Malta, reveladas no reality Superstar, da Rede Globo. Imagina no verão!

P12

RAFAeLA ABReU

FeRnAnDA DUARTe

BeATRIz MALLMAnn

MALU FeRReIRA

AnnA CARoLInA De PAULA e IsABeLA TeIxeIRA PInTo

RAFAeL PIGozzI e BRUno Be

LoveBIRDs xx RoBeRT BABICz

CARoLIne FoRneRoLI RenATo noMURA

ALexAnDRA CInsCHoTen MARCeLA DAMM

CÍCeRo RonCHIMIDIÃ CARDoso

Page 75: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 76: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

nICoLe MAy CoPPI

76es

taçã

o76

mu

ral

p12

CAMILA BRITo

RAFAeLA GALIAnI ReInALDo GIAneCHInI

DéBoRA BRAsIL

sUzAnA vITÓRIo

GUILHeRMe sCHeeR

TARCILA LeITe

sCHIRLey e CLÁUDIo sABoneTe

MARInA HILLesHeIM PInHo Menezes

sABRInA sCHoenA

MARIAnA ALTHoFF e RoBson DesCHAMPs

RAFAeL e LeTICIA kUeRTen

MonIqUe sAInz

GRACe MARTIns

Page 77: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 78: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

78m

ur

al d

onn

a d

inin

g cl

ub

Donna Dinning Club une gastronomia e entretenimento em Jurerê Internacionalfotos DARLIne sAnTos e AnGeLo sAnTos

quem gosta de boa comida e diversão de qualidade tem destino certo em Floripa. O Donna Dinning Club reúne a nata da sociedade local e

muitos turistas, que se alternam entre as mesas de jantar e a pista de dança. Excelente dica para o esquenta de sábado à noite — um clássico da casa — antes das festas da madrugada.

o melhor esQuenta

ADRIeLe GUIMARÃes

CAMILA sToFeLLA

RokA GoeDeRT

nATHALIA D`AqUIno

JAMIL nICoLAU, MARInA GonzAGA, syoMARA Besen e CARoL LoBATo

sCHIRLey ALBUqUeRqUe e CLAUDInHo sABoneTe

PAsCoLI TAoLo, RAFAeL oeCHsLeR e JAMesson MoRA

RICARDo PeReIRA e CAMILA FRAGAMoyALe GUARDInI

BeRnARDo AMoRIM e TABATA DURIeUxMARIAnA PeLeGRInI

CAMILA CUnHAGABRIeLA LosekAn

Page 79: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 80: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

80m

ur

al c

ash

diversão de luXoCash Exlusive surpreende com sofisticação na noite da Ilhafotos DARLIne sAnTos

O nome é assim mesmo: Cash Exclusive, mas para os íntimos frequentadores, apenas Cash. A elite florianopolitana disputa todas as sextas-feiras os 150 lugares

disponíveis na casa localizada em um dos endereços mais nobres da Capital, na avenida Beira-mar Norte. O prédio, que é tombado pelo patrimônio histórico, tem um ambiente rico em detalhes decorativos. Papéis de parede que ostentam a logo do club compõem um cenário luxuoso com sofás de couro e mobiliário importado. Os camarotes são integrados à pista de dança, uma tendência no segmento premium.

ARABeLLA MUnIz, RoBeRTA FInGeR, LoRRAIne e yAsMIM MUnIz

GABRIeL PAIxÃo e LUIzA GIACoMInI

PAULA MARTenDAL e BRUnA MARqUeLez

vInICIUs MARTInI e PAULA wILLeMAnn

LeonARDo ÁvILA e ALICe HARGeR

DIoGo PeDRo e nATHALIA soUzAPATy koeRICHJúLIA e MonIqUe ULysseA

MARIAnA BATHkeGABRIeLLe veRAsDRIeLLe GUIMARÃes

Page 81: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 82: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

GABRIeLA FLoRIAnI

8282m

ur

al c

ash

ALIne e LoLA zUMBLICk

MARInA MACHADo

yAsMIM MUnIz

FLÁvIA, BeATRIz e oRLAnDo BeCkeR

CynTHIA BoLzAn e BÁRBARA MIR

MARIAnA FURLAn e AnDRé BoRnHAUsen ARIAny MATTos

CAIo sCHILIkMAnn e BRUnA sens CHARLene FeRnAnDes

RoCA GoeDeRTHPAULA RAMoseLIsA TAvARes

GUILHeRMe e AUGUsTIn MICA ALIne LILIAn e LAIs soRATTo

Page 83: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 84: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

84m

ur

al c

afe

de

la m

usi

que

Primeiro timeCafe de La Musique é o recanto dos ricos e famosos na Ilhafotos AnGeLo sAnTos

Sempre com muito luxo, cardápio e bebidas de primeira e animação garantida por grandes dj’s, o Cafe de La Musique é destino certo para quem quer se

divertir em sunsets inesquecíveis lotados de gente bonita.

LoRRAIne MUnIz De MeDeIRos,yAsMIM MUnIz e BeATRIz MUnIz

AGATA RIBAs BIA veIT

LeÃozInHo e TATIAnA CosTA

CAMILA DUARTe

CInTIA BARTH DA CosTAJenIFFeR RozAR

PAMeLA MARTIns e TATIAne weBeR

FeRnAnDA AGnes e LeTIeRe BoRGes

LUCAs nUMMeR e MAC FeRRy

DJ MARCeLo CARLesso e JULIAnA BARBosAMAHARA MeDeIRos

DJ. FeRnAnDA RIFFeL

DJ. LIPoUs e eDUARDA BRAnDALIseBeATRIz e yAsMIM MUnIz

LIFe Is A LooP

Page 85: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 86: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

Ives koLLInG

86m

ur

al v

ento

har

agan

o

Premiada churrascaria paulistana Vento Haragano inaugura nova unidade no Morumbifotos MARCo CezAR e LAURA sACCHeTTI

de Primeira

DAnI knIDeL

LAURA sACCHeTTI

FeRnAnDA BARBosA

CARoL sCAFF

AMAURy JR., FeRnADA voRToLInI e LUCAs zAnCHeTTA

A premiada Vento Haragano inaugurou uma nova unidade no Morumbi, zona sul de São Paulo. Com 20 anos de história, a Vento Haragano se

transformou em uma referência em churrascaria no país, destacando-se pela qualidade das suas carnes, excelência no atendimento e por manter uma das mais completas adegas da América do Sul. A unidade Morumbi mantém todas as virtudes que fizeram a fama da matriz da Avenida Rebouças, nos Jardins.

A abertura da Vento Haragano Morumbi faz parte do processo de expansão e consolidação do setor de churrascarias liderado pela Brazcarnes, holding que atua no segmento de churrascarias e fast food de carnes. “O crescimento da Brazcarnes, tanto no mercado brasileiro como internacional, terá como alicerces o respeito às origens culturais do churrasco e a qualidade singular dos nossos produtos e serviços”, afirma o presidente do Conselho de Administração da Brazcarnes, Lucas Zanchetta. Em dois anos sob a gestão da Brazcarnes, a Vento Haragano conquistou três importantes prêmios da gastronomia paulistana e brasileira: melhor churrascaria rodízio na edição especial Comer & Beber da revista Veja; melhor churrascaria rodízio da Go Where Gastronomia; uma estrela no Guia quatro Rodas.

A Vento Haragano Morumbi tem capacidade para atender 600 pessoas e oferece 26 cortes de carne. Destacam-se a Picanha (que vem da Austrália), o Bife Ancho (da Argentina), o Carré de Cordeiro (da Nova Zelândia), a Costela Premium, o Pernil de Javali servido com geleia de jabuticaba e a Costela de Tambaqui. O bufê tem 60 tipos de salada e molhos. “Temos um cuidado extremo para garantir a qualidade da carne que servimos. Temos padrões rígidos para qualificação dos nossos fornecedores, internacionais e nacionais. Controlamos com o mesmo rigor o transporte, estocagem e manipulação dos cortes. Profissionais altamente qualificados acompanham todo o processo do preparo das carnes nas churrasqueiras até o momento em que elas são servidas nos pratos dos nossos clientes”, explica Giovani Laste, sócio-diretor da Brazcarnes e um dos fundadores da Vento Haragano.

A adega também ocupa um lugar especial na unidade do Morumbi. A carta vinhos tem 300 rótulos e a adega climatizada tem capacidade para mais de 3 mil garrafas. Entre as opções da carta estão o argentino Callia Magna Shiraz, o chileno Niquém, o espanhol Vino Alberdi, o argentino Antologia XXVIII e até o lendário francês La Chapele Hermitage, que custa R$ 2.100,00 a garrafa.

Page 87: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

MARIo veLLoso

JULIA PeRUCI MARCo ATônIo LACAvA e MARIsA

FeRnADA voRToLInI

DRIeLy BenneTTone

GIovAnI LAsTe CRIs DInIz

LeAnDRo LIMA

DAvID BRAzIL e wALéRIo ARAúJo

vALenTInA DRUMMonD

sALLy

HoMenAGeADos

Ives koLLInG

MARInA MenDonÇA e LUIzA PAsInATTo

JoHnnIe HeRBeRT JR. e MARInA GoMIDeMARIAnA, DéBoRA, LUIzA e CARoL

87

mu

ral

ven

to h

arag

ano

Page 88: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

MAIsA vAsConCeLos

CAMILA CAMARGo

8888m

ur

al v

ento

har

agan

o

ALessAnDRA CAMPIGLIA e LU DoMInGUez

RAFAeL kLABIn e MARIA eDUARDA vARGAs

FeRnAnDA MARTIns

LeonARDo MARqUes, DAnTe TozeTTo e ÁLvARo

RAFAeL PUTTI e DAnIeL AnDReIs

IsABeLA MyUkI, kARen AseveDo e LoRenA TReveLIn

Ronny kRIwAT noRBeRTo BUsTo e kARInA MAGALHÃes

AnnIe sALoMon e nATACHA oLIveIRAGIseLLe BATIsTARICo MAnsUR

HeRACLes, GReICe, sTeFAny e MARCeLo MAIsA vAsConCeLos e RAFAeL vARGAs

Page 89: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

kARInA sALoMonI

MARCeLo qUInTIno

LUIzA PAsInATTo

oLÍvIA, RAFAeLA e LUIz vIToRIno

MIkA e RoDRIGo

GUALTIeRo PICCoLI e RoBeRTA RUIz

GIULIAno, GABRIeL e JoÃo vIToR MAnU GAvAssI

FAMÍLIA zAnCHeTTA

MAIsA vAsConCeLos

ALTeMIR GReGoLIM e JAne MATTos

PAMeLA e eDUARDo PIMenTAsARA, BeRnARDeTe, MIDoRI, CLÁUDIA e RICARDo

89

mu

ral

ven

to h

arag

ano

brazcarnesA Brazcarnes Participações S/A foi criada em setembro

de 2012 e tem operações na produção e comercialização de alimentos, além de ter participação em outras empresas do setor, como acionista ou quotista. Em 2013, a empresa passou a administrar a churrascaria Vento Haragano e, em agosto deste ano, assumiu a gestão da Brasil Foodservice Group (BFG), dona dos restaurantes Porcão, Porcão Gourmet e Garcia & Rodrigues do Rio de Janeiro. A Brazcarnes já alcançou faturamento de R$ 250 milhões, entre ativos próprios e negociados.

Page 90: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

DéBoRA CRUz

BRUnA e nATHÁLIA

BRUnA sILvA

LUIzA RoTTA e IsMAeL MARTIns

AMAURy JR. e RAIMUnDo zUMBLICk kARen AzeveDo e eDUARDo okUBARU

sAMUeL RoDRIGUes

LeLe RoDRIGUes CIBeLe MAzzo

ALBeRTo e vIvIAn RAFAeL CosTA e BRUno JACoMeL

FeRnAnDA e RAFAeL BeLMonTeRenATA RossIMATHeUs AnTUnes e José neRes

FÁBIo, GUALTIeRo e LUIzA LUCAs zAnCHeTTA e DAvID BRAzIL

9090m

ur

al v

ento

har

agan

o

Page 91: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 92: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 93: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

Rua Felipe Schmidt . 218 . Centro . Florianópolis/SC . 48. 3223-7550

Há 27 ANOS NO CORAçãO DA CIDADE. AS MELHORES MARCAS NACIONAIS E IMPORTADAS.

Page 94: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

94m

ur

al f

ield

s

Marcos e Belutti agitaram mais um show na Fieldsfotos AnGeLo sAnTos e DARLIne sAnTos

No mês de outubro, a Fields recebeu uma das duplas mais queridas do Brasil: Marcos e Belutti. Eles estiveram na casa mais charmosa de Santa

Catarina com o show do novo DVD/CD “Acústico”, que prioriza a musicalidade e mantém a essência poética que os consagrou. Entre as mais pedidas do público, a música “Domingo de manhã”, foi cantada em coro pela galera que lotou a casa noturna.

em casa

HeLoIsA e JULIAnA Genovez

MAURICIo MACHADo e MARCeL FABRe

AnDRé sADA e ALexAnDRe sCHRAMM

PC D’ÁvILA e kykA

neTo e LUCAs PeDRoso

FeLIPe BRILLInGeR e BRUnA BeCkeR

FRAnCIeLe PeRÃoJessICA FRAnzonI

AnA PAULA De LUCCA e Léo BRILLInGeRLeTÍCIA PeReIRA

BRUnA sens e CAIo sCHLICkMAnnAnA GABRIeLA MARTIns

LUIsA MACÁRIoJenIFFeR RozAR

JéssICA weIssJoAnA De MARCo

GABRIeL RoCHA e FABIAno sTeIL, LADeADos PeLA DUPLA MARCos e BeLUTTI

Page 95: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 96: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

96m

ur

al f

ield

s

LUIzA soAResRICARDo LoPes, JeAne MoURA,

TAMIRes CAsARInI e CLÁUDIo ACIoLI GABRIeLe GUGeLMIn

JenIFFeR RozAR e FeRnAnDA ALTHoFF

ARABeLLA e LoRRAIne MeDeIRos

GABRIeLLe vAnTI

nATI CAsAssoLA

MARIA RITA

CeLso MARTeLLo e MonIqUe AMIn

LATIno e GABRIeL RoCHA

BRUnA BURGeR

JessICA MInATTI

AnA BAsTos e ARICIA sILvA

CAMILLA venTURA e AMAnDA CRIsTInA

Page 97: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

A cozinha do yaah ganhou novos temperos, juntou outros ingredientes

e criou o yaahkisoba. Uma combinação de legumes, carnes, molhos, macarrão ou arroz que

você mesmo pode montar, ou saborear os clássicos e tradicionais pratos da cozinha oriental.

yaah (Centro)Rua Bocaúva, 2.300(48) 3879.9693

yaah (Kobrasol)Rua Koesa, 255(48) 3034.7794

yaahkisoba (Trindade)Rua Lauro Linhares, 1.015, loja 8(48) 3879.9694

yaahkisoba Delivery(48) 3879.9694

www.yaah.com.br www.yaahkisoba.com.br

Page 98: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

98m

ur

al m

usi

c pa

rk

fim de semana sertaneJoDurante dois dias, festival reuniu mais de 15 mil em Jurerê Internacionalfotos MARCo CezAR e LAURA sACCHeTTI

Pela primeira vez em Floripa, os maiores nomes da música sertaneja estiveram reunidos em um mesmo evento. Realizado em maio na Costa

do Sauípe, o Weekend Sertanejo trouxe a Jurerê Internacional nomes como Jorge & Mateus, Gusttavo Lima, Israel Novaes, Humberto e Ronaldo, Guilherme & Santiago e Matheus & Kauan. Com formato de weekend, que incluiu acesso às festas, transporte e hospedagem no Il Campanário, o evento atraiu turistas e fãs do estilo sertanejo de todo o país. As casas Devassa On Stage e Cafe de La Musique foram os palcos das três festas principais. Durante dois dias de muita música mais de 15 mil pessoas passaram pelo evento, que entrou para a história do Complexo Music Park. “Trabalhamos com muito afinco para que o evento fosse um sucesso. Conseguimos”, afirma Kaio Silvano, coordenador do evento.

wenDy, JULIAnA, CAMILA e GABRIeLA

kAUAn e MATHeUs

LUCIAno, MARCeLo e DoRenI CARAMoRIMonIqUe AMIM FeRnAnDA RIFeL

Page 99: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 100: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

100m

ur

al m

usi

c pa

rk

AMAnDA sAsso

ARÍCIA sILvA

GIzeLe e DoUGLAs HILLesHeIM

LeTÍCIA e ALexAnDRe PADILHA

LeTÍCIA MAzIeRo

FLAvInHA TIRLonI

JoRGe CAneLA e RoBeRTA

LeLê JUnqUeIRA

GABRIeLA BeRToLDI

PeDRo FReITAs

JAICe DUARTe

keLy MARDeR

ARABeLLA e LoRRAIne MeDeIRos

nATALIA CAssAssoLA

GABRIeLA wIGGeRs

LAURA LUBI

Page 101: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

Travessa Carreirão, 33 Centro – Florianópolis/SCCep 88015-540Fone (48) 3206.0249

perfeitomimo

perfeitomimo

by Vivian Simas

3 Anos

Page 102: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 103: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 104: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

irmãos e Parceirosfoto MARCo CezAR Alexandra e

Flávio Candemil, nomes em alta na advocacia trabalhista, dividem escritório — e lembranças da infância

104em

pree

nd

imen

to

Page 105: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

M uito trabalho, estudo, foco e disciplina. Foi perseguindo essa receita de sucesso que os irmãos

Alexandra e Flávio Candemil consolidaram o Candemil Advogados Associados na posição de destaque que ocupa hoje no mundo da advocacia trabalhista em Florianópolis. Eles são protagonistas de uma história de lealdade e companheirismo que começou bem cedo, ainda na infância.

Maria da Graça e Mauro Candemil tinham se mudado de Laguna para Florianópolis, onde nasceram seus quatro filhos. Alexandra era a filha primogênita. Flávio, o caçula. Sempre muito ligados emocionalmente, os dois acabaram trilhando um caminho idêntico na vida adulta quando optaram pelo Direito e mais adiante por serem sócios.

Em 10 anos de funcionamento, completados no último dia 27 de outubro, o Candemil Advogados Associados formou uma invejável carteira de clientes, atendendo atualmente grandes empresas do setor de telecomunicações, têxtil, construção civil e hotelaria, entre outros.

A atuação do escritório inclui assessoria preventiva, advocacia processual e administrativa, negociação coletiva, consultoria em recursos humanos, processos criminais no âmbito empresarial, Direito Tributário e Direito Empresarial. Outro seis advogados completam a equipe jurídica.

O endereço da sede é privilegiado: em frente ao Tribunal Regional do Trabalho da 12.a Região, na Rua Esteves Júnior. Recentemente, começou a funcionar a primeira filial, em Palhoça, na Grande Florianópolis.

“Não herdamos o escritório, tudo aqui foi construído com muita perseverança. Somos a primeira geração de advogados da família, e isso nos orgulha muito”, salienta Alexandra. O irmão, segundo ela, é um “porto seguro”, além de um parceiro valioso no trabalho. “Nele, encontro tranquilidade.”

Os amigos da advogada costumam brincar que ela faz mágica no relógio tamanha é a sua capacidade de administrar múltiplos compromissos. Além de estudar os processos, participar de audiências e atender clientes, um dia normal na vida de Alexandra começa com ela no computador checando alterações na legislação trabalhista e analisando tendências dos tribunais nos julgamentos. Depois, prepara as aulas de graduação e pós-graduação

“É importante que os empresários se conscientizem e cumpram a legislação para evitar dissabores. Para isso, na hora da dúvida, devem procurar um advogado, que é o profissional habilitado para promover esse trabalho preventivo.” (Flávio Candemil)

que ministra no Cesusc. Ainda sobra tempo para fazer academia e pilates, comparecer a eventos sociais e escrever livros sobre o direito do trabalho.

“Muitas pessoas me perguntam como consigo fazer tanta coisa... Acho que é porque sou apaixonada pelo meu trabalho, seja na advocacia ou na docência”, explica Alexandra. “Me sinto hoje uma mulher completa. Tenho dois filhos lindos, o carinho e a atenção do meu companheiro Marcelo, muitos amigos fiéis, uma carreira na advocacia reconhecida pelo Judiciário e pela sociedade, e uma trajetória enriquecedora em sala de aula”. Os alunos, aliás, não poupam elogios. “Professora linda e querida!”, comentou recentemente uma estudante numa rede social.

No currículo da advogada estão duas obras: “A Arbitragem nos Conflitos Individuais de Trabalho no Brasil e demais países-membros do Mercosul” e “Curso de Direito Material e Processual do Trabalho. Visão Moderna dos Direitos Sociais”. O terceiro livro — descrito pela autora como um manual completo para o empregador sobre a demissão com justa causa — está em fase final de edição e deve ser lançado nos próximos meses.

Flávio gerencia da mesma forma seus dias atribulados. Além de advogar, é ele quem cuida da administração do dia a dia do escritório-sede e da filial, onde, além do corpo jurídico, trabalham secretárias e estagiários. Nas horas vagas, gosta de jogar futebol com os amigos.

O advogado tem viajado com frequência ao Rio de Janeiro desde que a namorada, a médica Thayná Mello Alegreti, mudou-se para lá para fazer residência em Dermatologia no Hospital Universitário da UFRJ.

“A gestão do nosso escritório é baseada em seis valores fundamentais: ética, qualidade, agilidade, eficiência, segurança e credibilidade”, resume Flávio. “É importante que os empresários se conscientizem e cumpram a legislação para evitar dissabores. Para isso, na hora da dúvida, devem procurar um advogado, que é o profissional habilitado para promover esse trabalho preventivo.”

105

empr

een

dim

ento

“Muitas pessoas me perguntam como consigo fazer tanta coisa... Acho que é porque sou apaixonada pelo meu trabalho, seja na advocacia ou na docência.” (Alexandra Candemil)

Page 106: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

empr

een

dim

entoviver no Paraíso

fotos MARCUs qUInT

U m condomínio em meio a natureza, o Costão Golf Club é cercado de belas paisagens, com morros,

dunas, lagoas e o maravilhoso mar de Florianópolis. Construído em 2006, é ótima opção de lazer para a

família e amigos nos finais de semana. Pois o residencial requintado possui um dos melhores campos de golf do Brasil, com lotes e casas à venda. É a vida no campo sem sair da cidade.

Cercado de tranquilidade e gente bonita, Costão Golf é opção sofisticada de lazer

106

ADRIAnA oLIveIRA, ALICe AoTo e RoBeRTA CoMoDA

ALexAnDRe DAqUIno, RAqUeL BARReIRos e FILHos

CesAR GoMes e JAIMe De PAULA

THIAGo sAGAz, FReDeRICo GReenBeRG e JoAqUIn FABeIRoADRIAnA oLIveIRA (CAMPeà ABeRTo FeMInIno 2014)

AnDRé PessoA, PAULIno AoTo e sInvAL JAeGeR

Page 107: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65

107

empr

een

dim

ento

sAIBA MAIs | Conheça as condições especiais de negociação com Hernan Maran. Fones (48) 9909-1875 ou 9962-2921. www.costaoville.com.br

eLIAne De zoRzI, DAyAne RIBeIRo, MARIA JúLIA e eLIzA CoRAL

vIToRIA e vALenTInA CACCIoLI sILvA

CoMIssÃo

CRIsTInA e HeLenA De vICenzI LUCCA ResenDe e CLARA GonÇALvez IoLAnDA MARConDes

Page 108: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 109: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 110: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 111: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65
Page 112: MURAL.65 issuu.com/muralmarcocezar/docs_mural_65