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Monitoria de Técnica Cirurgica
Apresentar as diferentes energias e alguns empregos.
Prevenir e lidar com possíveis complicações.
Entender os mecanismos de funcionamento e suas interações com o corpo.
Movimento de elétrons = corrente elétrica.
Força que empurra os elétrons = voltagem.
Dois tipos de Corrente:• Direta (DC): elétrons sempre no mesmo
sentido.• Alternada: o sentido dos elétrons muda
periodicamente. Freqüência – Tomada 50-60Hz, o aparelho gera
0,5-3MHz.
Eletrodo+placa. A corrente escolhe a via de
menor resistividade. A densidade da corrente
diminui em sentido da placa.
Colocar a placa em tecido com boa condutividade.
Atenção com ECG, clipes metálicos, sondas de temperaturas, e acessos.
Dois eletrodos no instrumental cirúrgico.
Não existe necessidade de um placa para saída da corrente.
Corrente de baixa voltagem, não modulada (contínua).
Concentra energia em pequena área (grande densidade).
Aquece o tecido mais rapidamente.
Explosão das células. Caneta próxima ao
tecido
Corrente de alta voltagem, não contínua.
Pequena densidade. Apenas 6% do
tempo a corrente esta ligada.
Coagulação por desidratação.
Bom para hemostasia.
Causa mais dano.
São Basicamente 3: Cauterização, Vaporização e Fulguração
A resistividade do tecido gera aumento da temperatura.
Existem diferentes maneiras de aumentar a temperatura.
Dependem basicamente da regulagem do aparelho e do contato da caneta com o tecido.
Pode ser gerada com qualquer tipo de corrente.
Contato direto da caneta com o tecido.
Ocorre desidratação e coagulação do tecido que fica branco.
O tecido deixa de conduzir corrente. Se mantiver chamusca.
Métodos sem contato. Vaporização:
• Explosão das células.• Não chamusca.
Fulguração:• Caneta mais longe do tecido. Arcos de
corrente são criados entre o tecido e a caneta.
• Chamusca o tecido.• Usado para hemostasia.
Tempo de contato com tecido. Tecido. Tamanho e forma do eletrodo. Potencia:
• Em teoria deve-se usar a menos possível e aumentar com a necessidade.
Varia com os fatores já citados. Pode causar necrose do tecido,
aumentando o tempo de recuperação pós-operatória.
Pode lesar órgãos adjacentes. Amplitude:
• Bipolar 2 a 22 mm.• Ultra-som 0 a 3 mm.
Contém substancias toxicas. Podem irritar olhos e vias aéreas. Transmitem alguns vírus. Deve ser coletada e descartada.
Monopolar: • usado quando não
se deseja propagação térmica.
• Aceita qualquer regulagem de corrente.
• Ruim para hemostasia.
Bipolar: • Usado em baixa
voltagem (proximidade dos pólos)
• Pouco efetivo no corte pelo dificuldade de causar vaporização (chamusca e gruda tecido na caneta)
• Ideal para hemostasia de pequenos e grandes vasos.
Curto-circuito:• Contato entre a caneta e instrumento
neutro, com lesão dos órgãos encostados no instrumento.
Efeito de capacitância. Falha no isolamento da caneta.
Usar menor potência. Usar baixa voltagem- corte Ativações intermitentes. Não ativar próximo a outros
instrumentos. Não usar canetas híbridas. Usar bipolar quando apropriado. Se
usar:• Parar a corrente quando acabar o vapor.• Alternar entre cauterização e incisão.
Vibração de alta freqüência (55,500Hz), com excursões de 50-100 micrometros.
Causa rompimento das pontes de hidrogênio transmitindo calor para o tecido, com desnaturação de proteínas e separação do tecido.
5 graus de potência, mudam a distancia.
A temperatura é mais baixa 60-80 C, não cauteriza e não chamusca o tecido e tem pouca propagação térmica.
Desvantagens:• Não consegue coagular vasos maiores que 3-
5mm.• Alto custo do material descartável