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emagrecimento
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CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO
Módulo 2 – Videoaula 1
Profª Ana Paula Pujol
10 genes foram reduzidos pela restrição energética, entre eles:
• Genes relacionados à sensibilidade à leptina;
• Hormônio lipase sensível.
Viguerie, N., et al. "Adipose tissue gene expression in obese subjects during low-fat and high-fat
hypocaloric diets." Diabetologia 48.1 (2005): 123-131.
RESTRIÇÃO ENERGÉTICA E ATIVAÇÃO DE GENES
LEMBRAM DA LHS?
estimulação β-adrenérgica
proteínas Gs
AMP em AMPc
Ativação proteína quinase A - PKA
estímulo da via lipolítica
(fosforilação/ ativação da LSH e da perilipina)
Ativa a adenilciclase que
Ligação do hormônio ao
receptor
cataliza a conversão de
Liberação de glicerol e de
ácidos graxos
lipólise do TGL
Que adiciona P na LSH
fosfodiesterase
Beta oxidação
AUMENTO DA INFLAMAÇÃO!!!
• A restrição calórica severa aumenta a produção de citocinas por
macrófagos do tecido adiposo e os efeitos benéficos da perda de
peso se tornam aparentes somente no estado eucalórico.
Snel, Marieke, et al. "Immediate and long-term effects of addition of exercise to a 16-week very low calorie diet on low-
grade inflammation in obese, insulin-dependent type 2 diabetic patients." Food and Chemical Toxicology 49.12 (2011):
3104-3111.
O paciente continuará inflamado até que a dieta esteja
normocalórica!
RESTRIÇÃO CALÓRICA E TIREOIDE
• Dieta hipocalórica alteração de hormônios relacionados ao
anabolismo e perda de massa muscular.
Redução da síntese e atividade dos hormônios da tireoide,
especialmente a T3.
Privação energética durante longos períodos de tempo
Redução da taxa metabólica
1) Conheça equipamentos para avaliação de calorimetria indireta e que
podem ser utilizados em consultório (Fitmate e Ottoboni).
QUER SABER MAIS?
Ottoboni FITMATE
2) As taxas metabólicas que são previstas nos equipamentos de
bioimpedância são baseadas em cálculos de acordo com os dados
cadastrados (peso, idade, sexo e estatura) e não por calorimetria indireta.
Normalmente a fórmula utilizada nos aparelhos é mantida em sigilo por
parte das empresas.
QUER SABER MAIS?
A SECREÇÃO TIREOIDIANA
• 20% do T3 - vem da tireoide;
• 80% vem do T3 (através da desiodação do T4);
• IMPORTANTE: Não basta ter o T4, mas é necessário a desiodação.
T3 ativo
T3 reverso
desiodação
Desiodação
Iodo e selênio
Desiodinases 1 e 2
Desiodinase 3
T2
Desiodinase 3
T4
CORTISOL!
• O cortisol pode ser um dos responsáveis!
Estresse crônico
Cortisol Esforço e
dieta
Cortisol Inibe TSH (central)
Reduz conversão
de T4 em T3
Reduz relação T3:rT3
• As evidências sugerem que os glicocorticoides
podem inibir a ação da leptina.
Zakrzewska KE, Cusin I, Sainsbury A, Rohner-Jeanrenaud F, Jeanrenaud B: Glucocorticoids as counterregulatory
hormones of leptin: toward an understanding of leptin resistance. Diabetes 1997, 46:717–719
ESTRESSE E AUMENTO DE PESO
• Comportamento: procurar carboidrato e diminuir proteína para
aumentar transporte de triptofano na membrana hematoencefálica e
sintetizar mais serotonina.
ESTRESSE CORTISOL
SEROTONINA LEPTINA e T3
MÓDULO 2 - VIDEOAULA 2
Continua...
CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO
Módulo 2 – Videoaula 2
Profª Ana Paula Pujol
LEPTINA X TIREOIDE
• A sinalização: leptina produção normal de TSH e hormônios
tireoidianos.
• O T3 produzido via D1 em resposta à leptina desempenha um
papel modulador no metabolismo do tecido adiposo.
Menos hormônios tireoidianos
Maior a resistência à
leptina
LEPTINA
• Restrição energética de curto prazo leva a diminuição da leptina
circulante.
• As concentrações mais elevadas de leptina estão associadas com o
aumento da saciedade e gasto de energia.
Margetic S, Gazzola C, Pegg GG, Hill RA: Leptin: a review of its peripheral actions and interactions. Int J Obes Relat Metab
Disord2002, 26:1407–1433
RESTRIÇÃO CALÓRICA - EFEITOS
• Aumento da expressão gênica do receptor da leptina no
núcleo arqueado do hipotálamo;
• Aumento dos orexígenos hipotalâmicos (NPY, orexinas);
• Diminuição dos anorexígenos hipotalâmicos (POMC, alfa-
MSH, CRF).
Estimulam a fome e contribuem para o
hipometabolismo, dificultando, assim, a manutenção
desse novo set point ponderal.
Am J Physiol Regul Integr Comp Physiol 2003; 285(5):1030-6. Annu Rev Nutr 2001; 21:323-41.
Clique aqui para baixar a tabela de cálculo do gasto energético
RESTRIÇÃO CALÓRICA - EFEITOS
• Tem sido observado que após o emagrecimento, indivíduos passam a
ter um maior coeficiente respiratório, o que indica uma menor oxidação
lipídica.
Oxidação das gorduras Massa corporal
Wing RR, Hill JO. Successful weight loss maintenance. Annu Rev
Nutr 2001; 21:323-41.
PERDA DE MASSA MAGRA
• TMR diminui rapidamente no início da dieta de redução de peso (até 15% em 2 semanas).
QUALQUER PERDA
DE PESO...
Indica que outras adaptações a um
peso bem menor como a ameaça de
privação estão ocorrendo.
A perda de peso para neste momento!!!
Mudança na ingestão nutricional ou na atividade física.
RESTRIÇÃO CALÓRICA - EFEITOS
Outros fatores diminuem a TMR:
• Diminuição na ingestão total de calorias Redução no ETA (efeito
térmico do alimento);
• Um corpo que pesa menos requer menor gasto de energia para
movimentação o custo da atividade física também é menor.
Eventualmente, um estado de equilíbrio é atingido:
Ingestão de energia = gasto de energia
XENOBIÓTICOS E TECIDO ADIPOSO
Processos de lipólise aumenta a liberação
destes carcinógenos e substâncias tóxicas.
P. Irigaray et al. / Biomedicine & Pharmacotherapy 61 (2007) 665-678
Tecido adiposo atua como reservatório de xenobióticos
lipofílicos, sendo lentamente liberados na circulação.
• -11% do seu peso inicial;
• Perda de tecido adiposo abdominal subcutâneo e intra-
abdominal;
• Sensibilidade à insulina geral (HOMA-IR) aumentada;
• Periférica (ISI), permaneceu inalterada após a perda de peso;
• Decréscimo significativo nos níveis de testosterona livre.
8 semanas Mulheres obesas Dieta muito baixa caloria
(VLCD, 500-600 kcal por dia)
DIETA DE MUITO BAIXA CALORIA E
SENSIBILIDADE À INSULINA
Svendsen, PF et al. Scand. J. Clin. Lab. Invest., 72 (5): 410-9. 2012
TESTOSTERONA
• As alterações na massa gorda foram inversamente correlacionado
com os níveis de testosterona.
• Tem sido sugerido que a testosterona pode reprimir a adipogênese.
Rooyackers OE, Nair KS: Hormonal regulation of human
muscle protein metabolism. Annu Rev Nutr 1997, 17:457–485.
De Maddalena C, Vodo S, Petroni A, Aloisi AM: Impact of
testosterone on body fat composition. J Cell
Physiol 2012, 227:3744–3748.
ALTERAÇÕES!
• Aumento da grelina;
• Redução dos níveis de peptídeo YY;
• Redução dos níveis de colecistoquinina;
• Alterações na liberação pós-prandial de amilina e
polipeptídeo pancreático (este é o único que reduz o
apetite!).
Perda de
peso
Sumithran, P. et al. Long-term persistence of hormonal adaptations to
weight loss. N. Engl. J. Med.; 365:1597-604, 2011.
APÓS 1 ANO DE REDUÇÃO DE PESO...
• Estas alterações permaneceram....
• Mecanismo neuroendócrino para
recuperar o peso reduzido
mantem-se por 1 ano!
PRIVAÇÃO ENERGÉTICA
R
E
S
U
M
O
Gera inibição da leptina.
Leptina - ativação do sistema nervoso simpático, estimulando o dispêndio energético e lipólise.
Influencia a produção de TSH, estimulando a sua produção.
MÓDULO 2 - VIDEOAULA 3
Continua...
CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO
Módulo 2 – Videoaula 3
Profª Ana Paula Pujol
TRATAMENTO
DIETOTERÁPICO
Simples assim?
PONTOS CHAVE
5 pontos chave!
1. Reduzir peso com ênfase em gordura!
2. Reduzir o impacto metabólico do
emagrecimento.
3. Evitar o efeito platô.
4. Mudar o comportamento!
5. Manter o peso reduzido.
COMO CALCULAR O GASTO ENERGÉTICO?
• Bradford Lowell B. e Bruce M. Spiegelman
Nature 404 , 652-660 (6 Abril 2000).
COMO CALCULAR A TAXA METABÓLICA BASAL?
A NET E TMB PODERIAM
ESTAR SUPERESTIMADAS?
VCT está superestimado!
Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, Vol. 15, No 4 (2010).
CÁLCULO DA TMB
• Adultos acima do peso com média de IMC = 25 kg / m2.
• REE foi estimada pela CI e outras cinco equações da literatura (Harris
e Benedict, OMS1, who2, Owen, Mifflin).
CÁLCULO DO GEB
Gasto energético de
repouso (GER) Calorimetria indireta (CI)
OLIVEIRA, E.P.; ORSATTI, F.B.; TEIXEIRA, O.; MAESTÁ, N.; BURINI, R.C. Comparison of predictive
equations for Resting Energy Expenditure in overweight and obese adults. J. Obesity. 2011.
Resultados: Para os indivíduos com sobrepeso e obesidade ,uma
subestimação da REE por 167,4 kcal (8,83%) foi observada com todas as
equações testadas neste estudo.
Todas as equações tinham valores diferentes quando
comparados com os de IC. Além disso, WHO1 e WHO2 apresentaram menor erro sistemático e aleatório.
A equação da OMS (somente peso) superestimou REE por 9,8% ,
9,6 %, 7,8 % e 5,5% em baixo peso, peso normal, os indivíduos com
sobrepeso e obesos , respectivamente, o que mostra que esta
equação é mais precisa para as pessoas obesas
European Journal of Clinical Nutrition, vol. 48, no. 3, pp. 205–211,
1994.
As que menos subestimaram REE foram as equações de
WHO1, WHO2, e Harris e Benedict.
OUTRO ESTUDO
POPULAÇÕES TROPICAIS
• Variação entre 16 e 22% Harris Benedict – obesos –
principalmente porque as equações de predição foram realizadas em
obesos – erro médio de 324,5 kcal) para comparação de CI versus
Harris & Benedict – Henry e rees – populações tropicais (7,4%).
Estas equações superestimam a TMB em algumas
populações, particularmente os que vivem nos trópicos.
POPULAÇÃO BRASILEIRA
• FAO / WHO / UNU (1985); Harris e Benedict (1919), e Henry &
Rees (1991).
Archivos Latinoamericanos de Nutrición, vol. 49, no. 3, pp. 232–237, 1999.
Superestimação foi maior com a equação publicada por
Harris e Benedict (18,9%) seguido por aqueles pela FAO
/ OMS / UNU (12,5%) e Henry & Rees (7,2%).
Pessoas obesas geralmente têm REE extremamente variável e o
método ideal para estimar ainda é controverso.
Ainda não há equações ideais para a sua medição.
OBESOS
QUAL USAR ENTÃO?
Henry & Rees!
Henry &Rees: 18-30 anos [(0,048xMC)+2,562]x239
30-60 anos [(0,048xMC)+2,448]x239
Clique aqui para baixar a tabela!
MÓDULO 2 - VIDEOAULA 4
Continua...
CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO
Módulo 2 – Videoaula 4
Profª Ana Paula Pujol
AVALIE O CONSUMO ALIMENTAR!
Recordatório de 24h - R24h.
Registro Alimentar ou Diário Alimentar.
QUANTO RESTRINGIR???
• 2 formas:
Cálculos planejados Habitual do paciente
RESTRIÇÃO CALÓRICA
• MUITO CUIDADO com restrição calórica prolongada!
• Não corte carboidratos!
A restrição calórica contribui para a recuperação do peso e o estado platô.
ATENTE-SE À QUANTIDADE DE CARBOIDRATOS!
• Vários ensaios clínicos randomizados
comparando dietas que diferem na
composição de macronutrientes com
dietas de baixa caloria.
Diabetes 2009; 58: 2741–48.
J Clin Endocrinol Metab 2003; 88: 1617–23.
J Clin Endocrinol Metab 2005; 90: 1475–82.
Am J Clin Nutr 2009; 90: 23–32.
Ann Intern Med 2010; 153: 147–57.
N Engl J Med 2003; 348: 2082–90.
JAMA 2007; 297: 969–77.
J Am Coll Nutr 2009; 28: 159–68.
Am J Clin Nutr 2006; 83: 1055–61.
Diabetologia 2005; 48: 8–16.
Nutr Metab (Lond) 2006; 3: 7.
Am J Clin Nutr 2005; 81: 1298–306.
JAMA 2004; 292: 2482–90.
N Engl J Med 2009; 360: 859–73.
N Engl J Med 2008; 359: 229–41.
Ann Intern Med 2004; 140: 778–85.
J Am Coll Cardiol 2008; 51: 59–67.
Nutr Metab (Lond) 2004; 1: 13.
J Intern Med 2010; 267: 452–61.
Ann Intern Med 2004; 140: 769–77
Dietas com restrição de
carboidratos podem levar a uma
maior perda de peso, pelo menos
em curto prazo.
MÓDULO 2 - VIDEOAULA 5
Continua...
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Módulo 2 – Videoaula 5
Profª Ana Paula Pujol
CONTROLAR A INSULINA
1. Reduzir peso com ênfase em gordura!
2. Reduzir o impacto metabólico do emagrecimento.
3. Evitar o efeito platô.
4. Mudar o comportamento!
5. Manter o peso reduzido.
CONTROLAR A INSULINA
• Obesidade;
• Sobrepeso;
• SOMPC;
• Diabetes tipo II;
• Dieta de alta CG.
Quando a insulina
está alterada?
Porque controlar
a insulina?
Porque a
hiperinsulinemia
atrapalha o
emagrecimento?
INSULINA E ADIPOGÊNESE
Os pré-adipócitos adquirem as características de adipócitos
maduros, acumulando gotas lipídicas e a habilidade de
responder a hormônios como a insulina.
Handbook of obesity: etiology and pathophysio-logy. New York, USA: Marcel Dekker; 2004.
IGF1;
INSULINA;
GLICOCORTICOIDE.
Mais eficientes fatores adipogênicos in vivo:
ATRAPALHA A LIPÓLISE
estimulação β-adrenérgica
proteínas Gs
AMP em AMPc
Ativação proteína quinase A - PKA
estímulo da via lipolítica
(fosforilação/ ativação da LSH e da perilipina)
Ativa a adenilciclase que
Ligação do hormônio ao
receptor
cataliza a conversão de
Liberação de glicerol e de
ácidos graxos
lipólise do TGL Que adiciona P na LSH
fosfodiesterase
Beta oxidação
A Insulina rouba o P da LSH
Carga glicêmica!
Moduladores da resistência à insulina.
Frutose?
Combinação dos alimentos.
Carboidratos no período noturno.
30 a 45% de carboidrato.
COMO MODULAR A INSULINA?
1. Combinar os alimentos;
2. Trocar CHO de alto IG por baixo a médio IG;
3. Reduzir o % de CHO da dieta.
MODULAR A CARGA
GLICÊMICA
ÍNDICE E CARGA GLICÊMICA
ÍNDICE GLICÊMICO
O IG alto > 70, médio entre 56 – 69 e baixo < 55.
Júnior, 2007
MÓDULO 2 - VIDEOAULA 6
Continua...
CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO
Módulo 2 – Videoaula 6
Profª Ana Paula Pujol
FATORES QUE INFLUENCIAM NO IG
Resposta dos hormônios
relacionados ao
metabolismo:
Proporção entre os tipos
de carboidratos ingeridos.
Teor de fibras
da refeição.
Grau de processamento
dos alimentos.
Tipo e tempo
de cocção.
ÍNDICE GLICÊMICO
Glicose, frutose, sacarose
Gordura
Proteína
Fibras
Estado da preparação
lactose ou amido
IDENTIFICAÇÃO DO IG
• Para identificação do IG de cada alimento sugere-se a tabela
International tables of glycemic index and glycemic load values:
2008 proposta por Fiona S. Atkinson (RD), Kaye Foster-Powell
(RD), Jennie C. Brand-Miller (PhD).
• Utilizando-se os valores do IG determinados com a glicose como
alimento controle.
Tabela 1: Clique aqui!
Tabela 2: Clique aqui!
Tabela 3: Clique aqui!
Tabela 4: Clique aqui!
Para consultar o índice glicêmico de um
alimento você pode clicar neste link:
http://www.fcf.usp.br/tabela/lista.asp?base=r
CÁLCULO DA CARGA GLICÊMICA
• Mais apropriado que o IG para avaliação de resposta glicêmica de um alimento;
• A CG considera a porção de alimentos que é consumida na prática.
CG = IG (controle glicose) x gramas de carboidrato disponível por porção
100
Obs: Para obtenção dos valores de IG glicose a partir do IG pão, esse valor pode ser multiplicado por 0,7 ( Powel et al. 2002).
MANUAL DE CONTAGEM DE CARBOIDRATOS
Clique aqui para acessar o manual!
Para verificar a quantidade de
carboidrato nos alimentos, utiliza-se
como referência o Manual de contagem
de carboidratos.
Clique aqui para baixar a tabela!
CÁLCULO DA CARGA GLICÊMICA
• Considerando a glicose como alimento controle, os alimentos podem
ser classificados em:
Baixa CG
• <10
Média CG
• 11 A 19
Alta CG
• >20
MÓDULO 2 - VIDEOAULA 7
Continua...
CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO
Módulo 2 – Videoaula 7
Profª Ana Paula Pujol
CLASSIFICAÇÃO DO IG E CG
EXEMPLO - ALMOÇO
CG = Índice glicêmico (controle glicose) x gramas de carboidrato disponível por porção
100
• (M) - CG moderado (11 a 19)
• (B) – CG baixa (<10)
ALIMENTO CHO (g) IG CG
4 colheres de sopa (rasas) de
arroz integral
2 colheres de sopa de feijão
2 pires de verduras e legumes
1 bife pequeno
1 banana madura caturra
20
8
0
0
0
30
69
64
0
0
0
51
Todos abaixo
de 70
13,8 (M)
5,12 (B)
0
0
0
15,3 (M)
34,2
ALTA CARGA GLICÊMICA
Alimentos com alta
carga glicêmica
Saciedade
Resistência
à
insulina
CARBOIDRATOS DE ALTO IG
Substituir por CHO de
baixo IG;
Reduzir CG da dieta.
Diminuir carboidratos
simples e de alto IG.
COMBINAÇÃO DE CARBOIDRATOS
• Proteína + legumes + fibras com carboidrato (baixo índice glicêmico).
ESTRATÉGIA PARA REDUÇÃO DO IG
COMBINAÇÃO DE CARBOIDRATOS + FIBRAS +
GORDURA + PROTEÍNA
OU
REDUZIR CARBOIDRATOS!!!
REDUZIR % DE CHO = REDUZIR CG
1800 calorias
540 a 810 calorias = CHO
135 a 200g de carboidrato
30 a 45% de carboidratos OU 3g/kg de peso corporal
DIETA DE BAIXA CG REALMENTE REDUZ PESO?
• 91 adolescentes!
• Maior redução de gordura corporal e peso com dieta de baixa CG e
insulina.
Joslowski, Gesa, et al. "Dietary glycaemic load, insulin load, and weight loss in obese, insulin resistant
adolescents: RESIST study." Clinical Nutrition (2014).
Redução do consumo alimentar e
por isto, redução de peso.
CG E METABOLISMO
• Gasto energético de repouso diminuiu 10,5% durante a dieta de
alto IG, mas por apenas 4,6% durante a dieta de baixo IG.
The American Journal of Clinical Nutrition 71,4 (2000): 901-907.
JAMA . 2004; 292 (20) :2482-2490
Uma dieta de baixa carga glicêmica pode atenuar
o declínio do gasto energético de repouso (GER)
que ocorre durante a perda de peso.
O peso corporal, a circunferência da cintura,
triglicérides, colesterol e níveis de insulina diminuiu
mais nos grupos de alto carboidrato e fibra e alto
proteína.
DIETA RICA EM CARBOIDRATOS
96 mulheres com RI (IMC> 27 kg / m2)
1. uma dieta rica em carboidratos, rica em fibras (HC);
2. alto teor de gordura (HF);
3. alto teor de proteína (HP).
Análise da composição corporal e indicadores de risco cardiovascular e diabetes.
RESULTADOS:
Diabetologia,v. 48, p 8-16, 2005.
RESULTADO
Carboidratos
Fibras Proteínas
OU
Na prática: Baixa CG e alta PTN pode ser a abordagem
global mais adequada para a redução do risco de doenças
cardiovasculares e diabetes tipo 2.
Diabetologia,v. 48, p 8-16, 2005.
Acesse o artigo completo: clique aqui!
RESTRIÇÃO DE CARBOIDRATOS
Houve uma diminuição significativa nos níveis de
glicose no soro e melhora da RI observadas após a
intervenção.
RESTRIÇÃO DE CARBOIDRATO + OVO
Redução de peso + modulação da inflamação
Journal of Clinical Lipidology Volume 7, p. 463–471, 2013.
Redução de CHO (30%)
+
3 ovos por dia
OVO INTEIRO
Ovos inteiros
Clara do ovo
Melhora perfis de lipoproteínas e
sensibilidade à insulina em indivíduos
com síndrome metabólica
Metabolism, v. 62, Issue 3, 2013, p. 400-410
O consumo de ovos inteiros promoveu maior
aumento do HDL colesterol e redução do VLDL!
MÓDULO 2 - VIDEOAULA 8
Continua...
CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO
Módulo 2 – Videoaula 8
Profª Ana Paula Pujol
CHO X PTN NA RESISTÊNCIA À INSULINA
• GE 25% PTN E 45% CHO (Baixo IG);
• GC Alta densidade de CHO sem fazer referência ao IG.
• Grupo experimental (GE):
43 pacientes 15-25 anos 12 semanas
Perda de peso e melhora na sensibilidade à insulina.
A low-glycemic-load diet improves symptoms in acne vulgaris patients – a
randomized controlled trial 1,2,3. AJCN, Vol. 86 n. 1, 107-115, July 2007
BAIXO CHO E ESTEATOSE HEPÁTICA
Dieta com redução de
carboidrato durante
10 dias.
Reduções significativas
na gordura hepática.
MUITO ALÉM DA PERDA DE PESO
• Diabetes;
• Síndrome dos ovários policísticos;
• Acne;
• Doenças neurológicas;
• Câncer;
• Melhoria de doença respiratória;
• Cardiovascular fatores de risco.
European Journal of Clinical Nutrition (2013) 67, 789-796.
Melhora
Clique aqui para acessar o artigo!
Fonte: Adaptado de Ambulatório de
Nutrição da Divisão de Nutrição e
Dietética da FMUSP.
CANELA - ESTUDOS
3 g de canela em humanos :
• Reduziu insulina sérica pós-prandial;
• Aumentou as concentrações de GLP-1.
Am J Clin Nutr March 2009 vol. 89 no. 3 815-821.
Sem afetar significativamente a glicose no sangue, a concentração de grelina, saciedade, ou taxa de esvaziamento gástrico em indivíduos saudáveis.
Os resultados indicam uma relação entre a quantidade de canela consumida e a diminuição da concentração de insulina.
YACON
• ↓ IG;
• ↓ Teor Calórico;
• ↑ Teor de Inulina.
Como utilizar: 100g antes do almoço e jantar (sucos e saladas);
Em 100g de Yakon contém 23,96 kcal.
(KANASHIRO; FERRARO; POLTRONIERI, 2008).
Grande parte é composta por água (85%) e o restante por um
tipo de fibra solúvel, os frutooligossacarídeos (FOS).
PIMENTA E INSULINA PÓS-PRANDIAL
O consumo regular de pimenta pode atenuar a
hiperinsulinemia pós-prandial.
CHIA (SALVIA HISPANICA L.)
• Rico em fibras;
• Ômega 3, AG insaturados, minerais, proteínas vegetais poder antioxidante;
• Devido ao seu alto teor de óleo, é considerado uma semente;
• Baixo conteúdo de carboidrato;
• Rico em Fe, Ca, magnésio, potássio.
The Effects of Salvia hispanica L. (Salba) on Postprandial Glycemia and Subjective Appetite.
AMY SANDA LEE A thesis submitted in conformity with the requirements.
For the degree of Master’s of Science Nutritional Sciences - University of Toronto, 2009.
Capacidade antioxidante de 84/g, fazendo comparação com algumas
blueberries, de 96/g.
Farinha e Biomassa:
• ↑ teor de amido resistente;
• Fonte de Mg, B1, B2, B5, K.
.
BIOMASSA DA BANANA VERDE
A banana verde contem cerca de 20% de amido que com o
amadurecimento reduz ficando em torno de 2 a 0,5%
(transformado em sacarose, glicose e frutose).
SAIBA MAIS
ONDE USAR A
BIOMASSA?
- Bolos
- Vitaminas
- Risotos
- Sopas
Clique aqui para acessar a receita
da biomassa de banana verde
RECEITA:
Brigadeiro de Biomassa de Banana
Verde
Ingredientes:
- 6 colh. de sopa de Biomassa de
Banana Verde;
- 2 colh. de sopa de manteiga ghee;
- 2 colh. de sopa de água;
- 2 colh. de sopa de castanha de caju ou
amendoim;
- 1 colh. de sopa de cacau;
- 1 colh. de chá de açúcar de coco;
- 2 colh. de sopa de coco ralado sem
açúcar.
SAIBA MAIS
Modo de preparo:
Leve ao fogo a biomassa com a água e
a manteiga, esmague bem com um
garfo. Junte o açúcar e o cacau. Misture
bem com uma colher até desprender da
panela. A metade da massa misture a
castanha de caju e outra o coco ralado.
Faça bolinhas e passa no coco ralado,
e outros na castanha de caju moída.
Combinar os alimentos; 1
Trocar CHO de alto IG por baixo a médio IG;
Reduzir o % de cho da dieta;
MODULAR A CARGA GLICÊMICA
2
3
Consumir Ovos; 4
Adicionar alimentos que reduzem IG (chia, yakon,
biomassa banana verde e pimenta). 5
EXEMPLO
Acesse aqui um exemplo de cardápio com
1800 calorias e 30% de carboidratos!
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Módulo 2 – Videoaula 9
Profª Ana Paula Pujol
AJUSTE DE MACRONUTRIENTES
Paciente 70 kg = 30 a 45% de carboidratos
1500 calorias =
35% carboidratos = 525 cal/4 = 131g
30% lipídios = 450 cal = 50g
35% proteínas = 525 cal/4 = 131g
131g de proteína/ 70 kg de peso corporal = 1,87g/kg
Não é muita proteína??? E a função renal???
BENEFÍCIOS DA PROTEÍNA
• Redução do apetite devido saciedade hormônios do controle
do apetite.
• Redução na lipogênese e aumento da lipólise.
• Redução do quociente respiratória de repouso maior eficiência
metabólica em gorduras consumidores.
• Custos metabólicos aumentados de gliconeogênese e o efeito
térmico das proteínas.
PROTEÍNA É SACIETÓGENA
• O consumo de energia foi inversamente relacionado com a
densidade de proteína na dieta.
Proteína 19% menos energia
Pennings et al. Am J Clin Nutr. 2011;93:997-1005.
A SÍNTESE PROTEICA MUSCULAR É MAIOR EM
REPOUSO APÓS O CONSUMO DE WHEY PROTEIN
OFERTA DE PROTEÍNA ANTES DO SONO ESTIMULA A
SÍNTESE PROTEICA MUSCULAR
Res et al. Med Sci Sports Exerc. 2012;44(8):1560-9.
DIETA RICA EM WHEY PROTEIN
Proteína do soro do leite
Ganho de peso
Deposição de gordura
Sensibilidade à insulina (um grau maior do que uma dieta semelhante
com a carne vermelha como a fonte de proteína)
BELOBRAJDIC, D. P.; MCINTOSH, G. H.; OWENS, J. A. A High-Whey-Protein Diet Reduces
Body Weight Gain and Alters Insulin Sensitivity Relative to Red Meat in Wistar Rats. American
Society for Nutritional Sciences, p. 1454-1458, 2004
DIETA RICA EM WHEY PROTEIN
• Tipo de proteína e densidade do peso corporal:
RM = Carne vermelha
WPC = Proteína do soro do leite Belobrajdic, Damien P., Graeme H. McIntosh, and Julie A.
Owens. "A high-whey-protein diet reduces body weight gain and
alters insulin sensitivity relative to red meat in wistar rats." The
Journal of nutrition 134.6 (2004): 1454-1458.
QUAL TIPO DE WHEY?
20G DE PROTEÍNA ESTIMULAM AO MÁXIMO A
SÍNTESE PROTEICA MUSCULAR –
DISTRIBUA PROTEÍNAS NAS REFEIÇÕES!
Sacietógeno
Componentes da fórmula:
Plantago psyllium – 1g
Amorphophallus Konjac (glucomanan) – 500 mg
Slendesta ® – 150 mg
*Whey Protein (Proteína do Soro do Leite) – 10 g
Aviar X doses em sachê
Posologia:
Consumir 1 dose diluída em água, 30 minutosantes das
refeições.
EXEMPLO DE FORMULAÇÃO
*Contabilizar o Whey Protein no total diário de proteínas da dieta.
DISTRIBUIÇÃO DA PROTEÍNA INTERFERE NA
SÍNTESE PROTEICA MUSCULAR
Areta et al. J Physiol. 2013;591(Pt 9):2319-31.
• Foram analisados os rótulos dos suplementos para checar se
constavam as informações obrigatórias por lei em alimentos
para atletas.
• E no laboratório, os teores de proteína e carboidrato,
comparados com os valores indicados nas embalagens dos
produtos.
VOCÊ SABIA?
As cinco marcas bem avaliadas em todos os itens foram:
Top Whey 3W, da Max Titanium;
100% Pure Whey, da Probiótica;
Isofusion, da Gaspari Nutrition;
Whey Protein Isolate, da Now Sports;
100% Whey Fuel, da Twinlab.
As maiores variações encontradas:
A legislação permite uma variação de +/- 20%.
Ainda assim, os 14 produtos reprovados estão fora dos parâmetros legais.
Confira a lista de produtos proibidos pela Anvisa:
Clique aqui!
VOCÊ SABIA?
CARBOIDRATOS
Four Whey Protein 844%
Triple Matrix Whey NO 320%
Extreme Whey Protein 288%
PROTEÍNAS
Four Whey Protein 34%
Triple Matrix Whey NO 43%
Extreme Whey Protein 30%
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E PARA VEGETARIANOS?
PROTEÍNA DO ARROZ REDUZ PESO
• PR-A e PR-E significativamente reduzido nível de
glicose no plasma (PR-A: -9,99%; RP-E: -15,81%),
em comparação com o CAS (P <0,05).
• Após 2 semanas de alimentação, as atividades de
várias enzimas envolvidas na síntese dos ácidos
graxos (glicose 6-fosfato desidrogenase e
desidrogenase malato) foram afetados pelas
proteínas dietéticas.
• Melhora a adiposidade;
• Peso corporal;
• Reduz o nível de lipídios em ratos por meio da modificação do
metabolismo de triglicérides;
• Aumento da expressão de lipólise e a regulação negativa da
lipogênese.
PROTEÍNA DO ARROZ
A inibição da absorção de lipídios digestibilidade inferior,
pode ser o principal modulador responsável pela ação de redução
de triglicérides de proteína de arroz.
REDUÇÃO DE CARBOIDRATOS À NOITE
REDUÇÃO DE CARBOIDRATOS À NOITE
Resposta insulínica pós-prandial no período noturno é diferente!
E como fica a função renal?
DIETA HIPERPROTEICA?
• Redução de 2,2 ± 0,8% do peso corporal inicial.
R. bras. Ci. e Mov. Brasília v. 12 n. 2 p. 69-73 junho 2004.
Dieta hiperproteica
(1,9 a 2,0g/kg/dia) 2 semanas
Atletas de karatê de
alto nível
Restrição moderada
de energia
Análises bioquímicas da ureia no soro e excreção de creatinina
na urina de 24 horas não apresentaram alterações de
concentração permanecendo dentro da faixa de normalidade ao
final de duas semanas de dieta.
DIETA HIPERPROTEICA?
POORTMANS e DELLALIEUX (2000) utilizando o clearance
renal de creatinina, ureia e albumina em atletas de
musculação treinados consumindo dietas hiperproteicas
com teor proteico médio, não encontraram efeitos
adversos no consumo de até 2,8 g/kg peso/dia.
Poortmans JR, Dellalieux O. Do regular high protein diets have
potencial health risks on kidney function in athletes? Int J Sport
Nutr Exerc Metab. 2000; 10:28-38.
DIETA HIPERPROTEICA?
Dieta hiperproteica não provoca efeitos deletérios na função renal e
hepática de roedores que consumiram até 2,8 g/kg.
(EISENTEIN et al., 2002; METGHES & BARTH, 2000)
Acima de 2 semanas o consumo proteico deve ser
criteriosamente acompanhado, devido à relação entre o
aumento da ingestão proteica e efeitos negativos no
rendimento e funções corporais.
DIETA HIPERPROTEICA E FUNÇÃO RENAL
• Até 12 meses de dieta;
• Avaliação de creatinina sérica, taxa de filtração glomerular e excreção
urinária de albumina.
J Am Coll Nutr, v. 21, p. 55–61, 2001
Int J Obes Relat Metab Disord, v. 23, p. 1170–7, 1999
Am J Clin Nutr, v. 81, p. 1298-1306, 2005
Diabetologia, v. 54, pp 731-740, 2011
Sem consequências na função renal!
A perda de peso em longo prazo com uma dieta baixa
em carboidratos não afeta a função renal em
comparação com uma dieta rica em carboidratos em
indivíduos obesos com função renal normal.
MASTIGAÇÃO!
Comer devagar pode ajudar a maximizar a
saciedade e reduzir o consumo de energia
nas refeições.
SMIT, H. J. et al. Appetite, v. 57, n.1,
p. 295-8. 2011.
ANDRADE, A.M. et al. Journal of the
American Dietetic Association, v.
108, n. 7, p. 1186-91. 2008.
COMA VEGETAIS PRIMEIRO!
ESTUDO 1
• 333 pacientes
• Divididos em 2 grupos
J Japão Dietetic Asso. de 2010; 53 :1084-1091.
Grupo educacional -
recebeu instruções sobre
comer verduras antes de
carboidratos (n = 196).
Grupo controle - foram
submetidos a um exame
(n = 137).
• Melhorias no controle glicêmico;
• Níveis de pressão arterial, colesterol total e colesterol LDL diminuíram;
• O consumo de vegetais aumentou após a intervenção nos grupos
educacionais.
Grupo educacional
Estas reduções eram devidas a uma diminuição do consumo
de cereais (arroz), frutos, óleo, doces, bebidas.
COMA VEGETAIS PRIMEIRO!
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Módulo 2 – Videoaula 11
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GORDURA ANTES DE CARBOIDRATOS
J Clin Endocrinol Metab. 2006 Jun;91(6):2062-7.
Diabetes Care. 2009 Sep;32(9):1600-2.
Estímulo do GLP-1
Retardo no esvaziamento
gástrico
GORDURA NAS REFEIÇÕES
Comparar os perfis pós-prandial de grelina, glucagon-like peptide 1 (GLP-
1) e peptídeo YY (PYY) após as refeições isoenergéticas diferentes em
gordura e carboidratos.
The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism 98,5 (2013): E847-E855.
GLP-1 e PYY aumentaram mais na refeição com
elevado teor de gordura!
CUIDADO COM O EXCESSO DE GORDURA!
• Dois grupos de 25 indivíduos obesos;
• 10 semanas;
• Programas de dieta hipocalórica.
Viguerie, N., et al. "Adipose tissue gene expression in obese subjects during low-fat
and high-fat hypocaloric diets." Diabetologia 48.1 (2005): 123-131.
20-25 % de gordura.
40-45% de gordura.
O grupo com mais gordura consumiu menos carboidrato e
perdeu menos gordura corporal.
Ambos: -7 kg durante o período das dietas.
MANTER LEPTINA ELEVADA
E SENSÍVEL
1. Estratégia cheat meal;
2. Reduzir a insulina - Baixar CG;
3. Controlar o cortisol;
4. Qualidade do sono – estímulo de GH;
5. Suplemento (Irvingia gabonensis).
REDUZIR A INSULINA
• COM a redução dos níveis de insulina é possível melhorar a
resposta cerebral à leptina!
Leptina sérica foi maior com a dieta de baixo índice
glicêmico (12,7 [10,3-15,6] ng/mL) e menor com a dieta
muito pobre em carboidratos (11,2 [9,1-13,8] ng/mL).
From: Effects of Dietary Composition on Energy Expenditure During Weight-Loss Maintenance.
DIA DO LIXO?
CONCEITO CHEAT MEAL?
• Muitas vezes confundido com “cheat day” ou "dia do lixo".
• A cheat meal deverá ser rica em Carboidratos!
• Um breve período de superalimentação em que a ingestão calórica é
levantada ligeiramente acima dos níveis de manutenção (com o
consumo de carboidratos).
Int J Obes Relat Metab Disord 2000.
J Clin Endocrinol Metab 2000.
OBJETIVO - aumentar temporariamente leptina circulante e estimular a taxa
metabólica.
QUANDO?
• Após o segundo mês .
• Melhorar a sensibilidade à insulina primeiro mês redução de
carboidrato.
• A depressão metabólica não é tão acentuada nesse período
inicial.
• 1 cheat meal semanal.
QUAL REFEIÇÃO?
• O jantar é o momento ideal.
• Preferencialmente após a atividade física.
CHEAT MEAL
Pontos chave:
1. As cheat meals são importantes para reativar um metabolismo deprimido
em restrição calórica;
2. Uma cheat meal diz respeito a uma e uma só refeição no dia;
3. Devem ser ricas em CHO e energia;
4. Não devem ser feitas logo desde o início da dieta;
5. Uma por semana é geralmente o ideal;
6. Deverá ser feita nas horas que se seguem a um treino;
7. Se possível, deve treinar no dia seguinte;
8. O jantar é a melhor refeição para uma cheat meal.
DIA SEGUINTE • Low carb e treino;
• No dia seguinte à cheat meal o paciente deverá treinar,
aproveitando as reservas de glicogênio para potencializar ao
máximo a sessão;
• Treino de força irá aumentar a sensibilidade à insulina e tolerância
muscular aos CHO;
• No dia seguinte à cheat meal há uma maior resistência fisiológica à
insulina.
Cuidar com refeições hipercalóricas
consecutivas!!!
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Módulo 2 – Videoaula 12
Profª Ana Paula Pujol
DIETA INTERMITENTE
Dieta Intermitente versus
Restrição Calórica Diária: Qual tipo de dieta é mais eficaz para
perda de peso?
RC INTERMITENTE
OU
RC intermitente: 24 h de alimentação ad
libitum consumo de alimentos alternadas com 24
horas de restrição total ou parcial de alimentos.
2 a 4 dias de jejum alternados com 2 a
4 dias de alimentação ad libitum.
Artigo de revisão:
11 ensaios diários CR, e
cinco ensaios CR
intermitentes, publicados
entre 2000 e 2010. Dois
ensaios inéditos de CR
intermitente do autor
também foram incluídos na
análise.
Clique aqui para acessar o artigo!
• RC intermitente parece ser tão eficaz na redução do peso
corporal, massa gorda, e, potencialmente, a massa de gordura
visceral quando comparada à RC diária.
RC INTERMITENTE
RC intermitente pode ser mais eficaz na
preservação de massa magra.
• A dieta intermitente foi tão eficaz como a dieta contínua (8 semanas);
• Manutenção da perda de peso em 12 meses;
• Isto pode ser útil para as pessoas que acham dieta contínua muito
difícil de manter.
RC INTERMITENTE
Seria a RC intermitente uma nova
opção viável para perda de peso?
Keogh, J. B., et al. "Effects of intermittent compared to continuous energy restriction on short‐term weight
loss and long‐term weight loss maintenance."Clinical Obesity (2014)
Mecanismo de ação
Irvingia
As células adiposas segregam menos adiponectina,
um hormônio vital para a sensibilidade à insulina e
para a saúde cardiovascular.
Adiponectina
AUMENTO DA LEPTINA - IRVINGIA GABONENSIS
Glicerol-3-desidrogenase
Irvingia inibe a glicerol-3-desidrogenase
Glicose em TGL
Irvingia inibe a amilase pancreática
IRVINGIA GABONENSIS
Mecanismo de ação
Dosagem:
Recomenda-se tomar uma dose de 150
mg até 500mg duas vezes por dia com
ou sem alimentos, preferencialmente
antes das principais refeições.
IRVINGIA GABONENSIS
• São necessárias algumas semanas para ressensibilizar os
receptores de leptina.
IRVINGIA GABONENSIS
Ngondi, J. L. et al. Glycaemic variations after administration of Irvingia gabonensis seeds fractions in
normoglycemic rats. Afr J Trad, Compl Alter Med, 3 (4): 94-101, 2006
Ngondi, J. L.; Oben, J. E.; Minka, S. R. The effect of Irvingia gabonensis seeds on body weight and blood
lipids of obese subjects in Cameroon. Lipids Health Dis, 4: 12, 2005
Oben, J. E.; Ngondi, J. L.; Blum, K. Inhibition of Irvingia gabonensis seed extract (OB131) on adipogenesis as
mediated via down regulation of the PPARgamma and Leptin genes and up-regulation of the adiponectin
gene. Lipids Health Dis, 7: 44, 2008
Perda de peso é superior durante a segunda parte do
tratamento com Irvingia (de 5 a 10 semanas) do que durante
a primeira parte do tratamento (1 a 5 semanas).
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Módulo 2 – Videoaula 13
Profª Ana Paula Pujol
A GRELINA É ANTAGÔNICA À
LEPTINA!
Diabetes 50,2 (2001): 227-232.
MODULAR A GRELINA
GRELINA AUMENTA NOS PRIMEIROS 6 MESES
• Mês 0: 973 ± 39
• 3 meses: 1024 ± 37
• 6 º mês: 1.109 ± 44
• 12 meses: 1063 ± 45 pg / ml p <0,001)
O CAFÉ DA MANHÃ INFLUENCIA OS NÍVEIS
HORMONAIS DO DIA INTEIRO
ESTUDO
Estudo com 193 obesos 32 semanas
1.600 kcal 1.400 kcal
Jakubowicz, Daniela, et al. "Meal timing and composition influence ghrelin levels, appetite
scores and weight loss maintenance in overweight and obese adults." Steroids 77.4 (2012):
323-331
• Se eu ingerir a mesma quantidade de CHO no café da manhã,
almoço ou jantar, o maior pico de glicemia ocorrerá após o café da
manhã.
CUIDAR COM CHO NO CAFÉ DA MANHÃ
• (AUC) - exposição total à
glicose após diferentes
refeições.
• Há um pico acentuado e quase
imediato, na primeira hora,
seguindo de uma queda
abruta, algo que não se verifica
ao almoço.
Hipoglicemia reativa
PROTEÍNA DE MANHÃ
• Estímulo de GLP-1.
• Estimula a secreção rápida de insulina.
• Estabilização dos níveis de glicemia e atenua o efeito catabólico
do cortisol no músculo, preparando também o metabolismo para
entrada de CHO.
• 20-30g totais de CHO e 30-40g de proteína.
EXEMPLOS DE CAFÉ DA MANHÃ
CAFÉ DA MANHÃ 1
PTN: = 31,9
CHO = 28,9
• Açaí com banana (50g de polpa de fruta de açaí batido
com 1 pote de iogurte natural desnatado)
• 1 colher de sobremesa de granola tradicional sem açúcar
• 1 panqueca com semente de gergelim (2 claras de ovo + 1
colher de chá de semente de gergelim + 15g de Whey
Protein + 100g de aveia + azeite de oliva + salsinha)
• 1 xícara de chá de Chá Verde sem açúcar
EXEMPLOS DE CAFÉ DA MANHÃ
CAFÉ DA MANHÃ 2
PTN: 39g
CHO: 20,4g
• 1 unidade p. de omelete de claras (3 claras com ½ colher de
sopa de cottage + 1 colher de sobremesa de semente de linhaça,
sal e orégano)
• 1 copo (200ml) de milk-shake de abacate com cacau (1
copo de leite de soja zero, ½ abacate maduro,1 banana nanica
congelada, 15g de Whey Protein, 1 colher de sobremesa de cacau
em pó).
• 1 xícara de chá de hortelã sem açúcar
.
ALMOÇAR MAIS TARDE FAZ DIFERENÇA?
Current opinion in clinical nutrition and metabolic care 14.4 (2011): 402.
Clique aqui para acessar o artigo!
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Módulo 2 – Videoaula 14
Profª Ana Paula Pujol
SONO E OBESIDADE
Alterações metabólicas e
endócrinas Tolerância à glicose
Sensibilidade à insulina
Níveis de leptina
Concentração de
cortisol de noite
Níveis de grelina
Fome e apetite
Alimentos calóricos
Curr Opin Clin Nutr Metab Care. Jul 2011; 14(4): 402–412.
Annals of internal medicine 153.7 (2010): 435-441.
SONO INSUFICIENTE E REDUÇÃO DE GORDURA
Grupo 1: dormindo 8h
Grupo 2: dormindo 5,5h
14 dias de restrição calórica moderada.
Aumento de hormônios que aumentam
a fome (60%);
Aumento de coeficiente respiratório ;
Aumento importante da perda de
massa magra (60%).
Não é só a quantidade que é importante:
QUALIDADE!
QUALIDADE DO SONO
Sono curto
Perturbação do sono
Apneia
Má qualidade do sono
Aumentam o risco de obesidade!
Curr Opin Clin Nutr Metab Care. Jul 2011; 14(4): 402–412.
O tratamento das desordens do sono podem
melhorar o metabolismo da glicose
Nat Commun, 4:2259, 2013.
PARA DORMIMOS BEM...
Vitaminas B12 e B6
Magnésio
Triptofano
MELATONINA
Responsável pela sensação de
sono
SEROTONINA
Precursora da melatonina
5 HTP
SEROTONINA
TRIPTOFANO
Co-fatores Ácido fólico
B6 B12
Substituir por Griffonia
simplicifolia
SAMe
NAC B3
Posologia - 500mg a 2g ao dia.
• Slide padrão – fique por
dentro
SAIBA MAIS!
Confira exemplos de fórmulas para melhorar a qualidade do sono:
1 )
L-triptofano__________500mg
Vitamina B6__________20 mg
Vitamina B3__________10 mg
Griffonia simplicifolia___50 mg
Cápsulas - 30 doses
Tomar 1 dose a noite ou no
final da tarde.
2 )
Tintura Mulungu 20%_____40%
Tintura Passiflora20%_____30%
Tintura Melissa 20%_______30%
Tomar 30 gotas diluídas em água
de manhã ou a noite .
MODULAÇÃO
DO CORTISOL
CORTISOL E INFLAMAÇÃO
RESISTÊNCIA Á INSULINA
MÁ QUALIDADE DO SONO
ESTRESSE OXIDATIVO
INDUZ INFLAMAÇÃO
DIFICULDADE NA PERDA DE PESO
ESTRESSE E AUMENTO DE PESO
CORTISOL
DEPLETA
serotoninamelatonina
leptina
Altos índices de cortisol dificultam a perda de peso e ainda contribui para a
recuperação do peso.
ESTRESSE E AUMENTO DE PESO
Sintomas que podem ter relação com o cortisol alterado:
- Sem apetite no café da manhã;
- Ingestão calórica aumenta após 18h (50% ou mais);
- Dificuldade para dormir.
QUER SABER MAIS? Cortisol sérico
Uso: avaliação da função adrenal.
Cortisol - principal hormônio glicocorticoide produzido pela córtex adrenal humana. Representa
aproximadamente 80% dos 17-hidroxicorticosteroides do sangue, tendo uma ampla variedade de ações
como efeitos anti-insulínicos no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas (estimula o
catabolismo de proteínas e gorduras, fornecendo substrato para a produção hepática de glicose),
efeitos na regulação do balanço hidroeletrolítico, estabilização das membranas lisossômicas e
supressão das reações inflamatórias e alérgicas.
Os níveis de cortisol são regulados através de um balanço com o Hormônio Adrenocorticotrófico
(ACTH) e Hormônio Liberador de Corticotrofina (CRH) da pituitária e hipotálamo, respectivamente.
Níveis elevados de ACTH estimulam a córtex adrenal a liberar cortisol que, ao atingir determinados
níveis, suprimem o ACTH num feedback negativo.
Alguns fatores fora deste eixo metabólico podem interferir no processo, como febre, inflamações, dor,
stress e hipoglicemia.
O cortisol e o ACTH normalmente apresentam variações circadianas com picos no
período da manhã, sendo os maiores níveis encontrados em torno de 08:00 da
manhã e os menores mais tarde.
Assim, é aconselhável colher amostra às 08:00 para diagnóstico de insuficiência
adrenal e depois das 16:00 para diagnóstico de síndrome de Cushing.
Valores aumentados: síndrome de Cushing, síndromes de hipersecreção ectópica de
ACTH ou CRH, carcinoma ou adenoma adrenal, displasia ou hiperplasia adrenal
micro ou macronodular, stress.
Valores diminuídos: podem ser encontrados em insuficiência adrenocortical (síndrome
de Addison), síndrome adrenogenital e hipopituitarismo.
Referência:
Pela manhã : 5,5 a 30,0 ug/dL
À tarde : 2,0 a 14,5 ug/dL
À noite : 2,0 a 14,5 ug/dL
CORTISOL!
Cortisol
ESTRESSE
RESTRIÇÃO CALÓRICA
Inibe lipólise;
Estimula adipogênese;
Inibe a produção de TSH;
Reduz a conversão de T4 em T3 livre;
Aumenta produção rT3.
INTERFERE
SNS
JEJUM
• O jejum ou desnutrição aumentam os níveis séricos de cortisol.
Dietas hipocalóricas
(1200 Kcal/dia)
Níveis de cortisol salivar
Prejudicar o processo de pera de peso.
JEJUM • Timofeeva e Richard:
3 horas
ATIVAÇÃO CEREBRAL
AUMENTA
CORTISOL
FRACIONAMENTO!!!
Alto cortisol media a compulsão alimentar – neurônios do NPY
no hipotálamo são ricos em receptores de glicocorticoides.
OUTROS FATORES
Álcool Cafeína
Sódio
Aparentemente exerce um efeito direto na atividade do eixo HHA.
Aumenta a secreção de ACTH e cortisol. Aparentemente o consumo habitual de cafeína leva ao desenvolvimento de tolerância eliminando os potenciais efeitos prejudiciais.
Menor excreção urinária de cortisol em dietas com restrição de sódio e, após a mudança para uma dieta rica em sódio ocorreu um aumento de 30% na produção desse hormônio.
QUER SABER MAIS?
Estudo:
Os glicocorticoides como hormônios contra de leptina: em direção a uma compreensão
da resistência à leptina.
A leptina é um hormônio secretado pelo tecido adiposo e que age no hipotálamo para
regular o tamanho do depósito de gordura corporal.
Os glicocorticoides são conhecidos por desempenhar um papel permissivo no
estabelecimento e manutenção de síndromes de obesidade em roedores. Desta forma
foi levantada a hipótese de que eles o fazem, restringindo o efeito da leptina.
No estudo feito por Zakrzewska e col. foram administrados 3 µg de leptina em ratos
normais. Os resultados demonstraram reduções modestas no peso corporal e ingestão
de alimentos.
Em contraste, a mesma dose de leptina, 3µg, teve efeitos muito potentes e de longa duração na
diminuição tanto do peso corporal e da ingestão alimentar quando administrado em ratos
adrenalectomizados (retirada cirúrgica onde ambas as glândulas supra-renais são removidas).
Além disso, a suplementação de glicocorticoide em ratos adrenalectomizados, dependentemente
da dose, inibiu estes efeitos potentes da leptina.
Estes dados sugerem que os glicocorticoides têm um papel chave na inibição da ação da leptina.
Assim, pode-se concluir que o cortisol (um glicocorticoide) também
dificulta a perda de peso pela inibição da ação da leptina.
Zakrzewska KE, Cusin I, Sainsbury A, Rohner-Jeanrenaud F, Jeanrenaud B: Glucocorticoids as counterregulatory
hormones of leptin: toward an understanding of leptin resistance. Diabetes 1997, 46:717–719
QUER SABER MAIS?
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ÔMEGA - 3
• Efeitos inibitórios na ativação do eixo HHA SNC;
• Suplementação com óleo de peixe/dia 3 semanas.
• 1000mg de DHA/dia (isoladamente ou em conjunto com fluoxetina):
Reduziu cortisol sérico, em resposta a um evento estressante
(induzido em laboratório) em indivíduos saudáveis.
Reduziu os níveis de cortisol sérico em
paciente com depressão severa.
ÔMEGA-3
2,5 g/dia de ômega-3
20% de
ansiedade
ANTES DEPOIS
Med Sci Monit, 2012; 18(4): RA40-48.
MODULADORES DE CORTISOL
• Fosfatidilserina: equilibra eixo HPA, efeito tamponamento sob
liberação de cortisol e ACTH.
• L-Theanina: aminoácido presente em chá verde e preto (1 xícara =
20mg theanina).
• Equilibra dopamina e serotonina no SNC.
Doses:
400mg a 800mg
Doses:
200mg de L-theanina
Head & Kelly, Alternative Medicine Review Volume 14, Number 2 2009.
MODULADORES DE CORTISOL
Obesity (Silver Spring), v. 15, n.2, p.377-385, 2007
ASHWAGANDHA WITHANIA SOMNIFERA
Psicoterapia Ashwagandha
Grupo tratado Ashwagandha demonstrou maior redução
dos parâmetros de ansiedade em comparação com
aqueles que receberam psicoterapia.
Med Sci Monit, 2012; 18(4): RA40-48.
Ginseng Indiano
ERVA CIDREIRA MELISSA OFICINALLIS
Erva-cidreira aumenta GABA sináptica e reduz cortisol em animais.
Med Sci Monit. 2009;15(11):RA256–62.
Goma de gelatina com Erva Cidreira
Extrato de Melissa officinalis___________300mg
Goma de gelatina sabor abacaxi qsp___1un
Administrar uma unidade de manhã e uma unidade à noite
antes de adormecer.
Ácido rosmarínico, oleanólico e ursacólico, inibe a atividade
de transaminase do ácido gama aminobutírico (GABA-T).
RHODIOLA ROSAE
Adaptógeno - diminui cortisol e aumenta serotonina;
Regula resposta hormonal – atuação nas glândulas adrenais e
hipotálamo;
Efeito protetor de neurotransmissores;
Aumento de até 30% dos níveis de serotonina!
RHODIOLA ROSAE
Associação com aumento dos níveis de energia, alívio do estresse e
ansiedade e melhora do desempenho esportivo (altitude).
DOSE USUAL:
100-600mg/dia – extrato padronizado com 3-6% de
rosavina e 1-2% salidrosídio
CORTISOL CONTROL
• Principais efeitos do estresse: apetite, ajuda a relaxar,
• Normaliza os níveis dos hormônios associados ao estresse que
induzem o aumento de peso principalmente na região do abdômen e
controla a fadiga.
• Posologia: Tomar 1 dose 3 vezes ao dia. Ajuda a reduzir a tensão
muscular.
Magnólia officinalis____________________150mg
Seaweed kombu______________________150mg
Ashwagandha – Withania somnifera______370mg
VITAMINA C
Cofator de enzimas envolvidas na biossíntese:
Limitante do estresse oxidativo. Redução do cortisol.
Med Sci Monit, 2012; 18(4): RA40-48.
CHOCOLATE
• Martin et al.:
40g de chocolate com alto
teor de cacau (74%) 14 dias
Houve reduções significativas da excreção urinária de
catecolaminas e cortisol em indivíduos altamente estressados.
MODULAÇÃO
DA INFLAMAÇÃO
ESTADO INFLAMATÓRIO DE BAIXO GRAU
NO EXCESSO DE PESO
Leptina PAI-1, haptoglobina
serum amiloide A
NGF
VEGF
Adiponectina
MCP-1, MIF, IL-8
IL-1β, IL-6,
IL-10, TGFβ
TNFα
INFLAMAÇÃO NAS DOENÇAS CRÔNICAS
Doenças neurológicas Alzheimer
Demência
Parkinson
Doenças inflamatórias Síndrome do Intestino Irritável
Doença Pulmonar Obstrutiva
Pancreatite
Psoríase
Artrite Reumatoide
Complicações
diabéticas DCV
Neuropatias
Nefropatias
Sepse
Desordens
metabólicas Esteatose hepática
Doenças do coração
Diabetes
Síndrome Metabólica
Síndrome da Fadiga Crônica
Desordens de dor
crônica Fibromialgia
Neuropatia
Doenças neurodegenerativas
Câncer Rim, cólon, pâncreas,
linfoma, próstata,
cabeça, caquexia
INFLAMAÇÃO
CRÔNICA
Doenças mentais Depressão
Bipolaridade
Esquizofrenia
Doenças
cardiovasculares Ataque súbito
Insuficiência cardíaca
Aterosclerose
Regulação de citocinas derivadas da inflamação em
obesidade constitui um passo importante no controle do
disparador de autoimunidade tireoide.
Leonidas H. Duntas and Bernadette Biondi. Thyroid. June 2013, 23(6): 646-653.
CONCLUSÃO
Balanço energético negativo e mobilização de gordura
estão associados com o aumento da expressão
subcutânea de citocinas do tecido adiposo.
INFLAMAÇÃO
PERDA DE PESO NÃO É
SUFICIENTE
para modular processo inflamatório!
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Módulo 2 – Videoaula 16
Profª Ana Paula Pujol
Antocianinas
Lignanas
Baixo IG e CG
Catequinas
Cúrcuma longa
Resveratrol
Quercetina
Luteína
ALIMENTOS E SUBSTÂNCIAS
ANTI-INFLAMATÓRIAS
β-sitosterol
β-criptoxantina
Luteína
Vitamina E (α-tocoferol)
Ácido Oleico (ω-9)
Anti-inflamatório
Antioxidante
ABACATE
Antocianinas
Inibem COX2
Estimulam conversão
de ALA para EPA e DHA
FRUTAS VERMELHAS
Obs: No hipoestrogenismo há redução da conversão!
Journal Nutrition .vol 141, 37-41, 2011
• Slide padrão – fique por
dentro
SAIBA MAIS!
Ingredientes:
• 1 colher de sopa de chia hidratada
• 1/2 xícara de frutas vermelhas
(framboesas, mirtilos, açaí, uvas)
• 1 banana congelada
• 200 ml de leite de amêndoas
Modo de preparo:
• Leve tudo ao liquidificador e bata até
conseguir uma consistência
homogênea.
Indicação de uso:
1 copo ao dia.
Pode substituir uma pequena
refeição como lanche da
manhã ou tarde.
Confira esta receita para incorporar frutas vermelhas na dieta
Peixes DHA (%) ± dp EPA (%) ± dp
Atum 16,25±0,55 9,48±0,18
Bonito 16,50±0,19 14,00±0,11
Olho de boi 10,37±0,09 2,90±0,11
Cavalinha 12,71±0,30 4,81±0,11
Sardinha 13,77±0,50 18,68±0,21
Serra 15,39±0,19 4,99±0,10
1º
2º
3º
4º
5º
6º Ciênc. Tecnol. Aliment. [online]. vol.20, n.1, pp. 90-93, 2000.
AZEITES AROMATIZADOS
Ingredientes:
• Thymus – 5 ramos frescos de Tomilho fresco
• Allium sativium – 10 a 15 dentes vincado com a faca
(quantidade para 30 dias)
• Óleo de linhaça
• Azeite de oliva extravirgem
Modo de preparo:
• Macerar alho e tomilho e adicionar em 200ml de óleo de linhaça dourada
prensado a frio + 100 ml de azeite de oliva extravirgem.
• Deixar em repouso por dois dias e utilizar a partir do 3º dia. Utilizar uma
colher de sopa no almoço e uma no jantar, durante 15 dias.
ÓLEOS HIDRATANTES E ANTI-INFLAMATÓRIOS
Ingredientes:
• 100 ml de azeite de oliva extravirgem
• 50 ml de óleo de linhaça dourada prensado a
frio
• 50 ml de óleo de semente de abóbora
prensado a frio
• Sálvia fresca e alecrim fresco
• 1 colher sopa de cúrcuma/açafrão em pó
Modo de preparo:
• Misture todos os ingredientes e guarde em
um vidro escuro ou congele em formas de
silicone.
Indicação de uso: 2 colheres
de sopa ao dia.
Utilizar na salada, sob pratos
quentes na hora de servir ou
passar no pão para substituir
manteiga, margarina ou
lácteos.
SUPLEMENTAÇÃO DE ÔMEGA-3
Reduz processo inflamatório;
Estimula lipólise pela ativação da PPR - alfa, aumentando lipólise
intravascular e velocidade de eliminação das particulas ricas em
triglicerídeos devido regulação positiva do gene da lipoproteína lipase
e negativa do gene Apo C3 ;
A PPR- alfa participa do controle do transporte e captação dos ácidos
graxos, pois estimula alguns genes;
Resulta no aumento da Carnitina-Palmitoil Transferases e de
enzimas da beta-oxidação, tanto na mitocôndria, como em
peroxissomos.
SUPLEMENTAÇÃO DE ÔMEGA-3
• Tecido adiposo branco: desempenha melhora da obesidade e da
homeostase da glicose;
• Na gordura epidimal no abdômen indução sinérgica da capacidade
oxidativa mitocondrial e catabolismo de lipídios aumento da oxidação
de combustíveis metabólicos na ausência da função mitocondrial;
• Supressão do baixo grau de inflamação mediadores lipídicos anti-
inflamatórios, ou seja da 15-desoxi-Δ 12,15 J-prostaglandina 2 e protectin
D1.
Ômega-3 10% de restrição
calórica
Diabetologia 54.10 (2011): 2626-2638.
Modulação da inflamação
Inibe a supressão de mediadores
lipídicos anti-inflamatórios.
ÔMEGA-3
Modulação da Inflamação:
no mínimo 1g de EPA e DHA!
Obesity (Silver Spring). 2009 Jun 18
Biol Trace Elem Res. 2009 Jul 7
J Agric Food Chem. 2009 Jul 22;57(14):6461-7
Curr Diabetes Rev. 2009 Aug 1
MODULAÇÃO
DO ESTRESSE OXIDATIVO
PROCESSO INFLAMATÓRIO ESTRESSE OXIDATIVO
INFLAMAÇÃO de peso, resistênsia à insulina, doenças
cardiovasculares.
Alimentos e substâncias antioxidantes;
Alimentos com alto índice ORAC (Oxigen Radical Absorbance Capacity)
que determina capacidade antioxidante dos alimentos (inibição de
radicais livres nas células).
SAIBA MAIS! Índice orac dos alimentos
Embora o corpo humano tenha desenvolvido inúmeros sistemas para eliminação dos radicais livres,
como as espécies reativas de oxigênio, estes sistemsa não são 100% eficientes.
As dietas ricas em frutas e vegetais são consideradas como uma excelente fonte de antioxidantes.
Alguns minerais e vitaminas têm um papel como antioxidantes alimentares. Estes incluem vitamina C
(ácido ascórbico), vitamina E e seus isômeros (tocoferois e tocotrienois) e selênio.
Os dados para esses nutrientes são incluídos no banco de dados do USDA National Nutrient de
referência padrão (SR) < Nutrient Data Laboratory Home Page http://www.ars.usda.gov/nutrientdata>.
Outros nutriente também atuam como antioxidantes: carotenoides, isoflavonas, flavonoides e
proantocianidinas < U.S. Department of Agriculture, Agricultural Research Service. 2004. USDA
Data base on the Proanthocyanidin Content of Selected Foods - 2004. < Nutrient Data
Laboratory Web site: http://www.ars.usda.gov/nutrientdata>.
Uma substância dietética antioxidante em alimentos diminui significativamente os efeitos
adversos de espécies reativas, tais como as espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, sobre a
função fisiológica normal em humanos.
Antioxidantes primários podem atrasar ou inibir a etapa de iniciação de oxidação, enquanto que
os antioxidantes secundários podem retardar a oxidação por remoção do substrato ou por
eliminar os radicais livres de oxigênio.
Inicialmente, o índice ORAC foi aplicado para a oxidação dos lípidos, e é agora estendido para a
oxidação de proteínas, DNA e hidratos de carbono e inclui todos os sistemas de reparo que não
necessariamente envolvem a atividade antioxidante.
Saiba mais sobre o índice ORAC dos alimentos: Clique aqui!
ESTRESSE OXIDATIVO E OBESIDADE
• É altamente oxidada;
• Quando oxidada contribui para esteatose hepática não alcóolica.
Vitamina E
• Não é a melhor alternativa para estabilizar a vitamina E porque possui vida muito curta (até 4 horas).
Vitamina C
• Vida útil de 12 a 18 horas. Pycnogenol
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Módulo 2 – Videoaula 17
Profª Ana Paula Pujol
MODULAR MICROBIOTA INTESTINAL
MODULAÇÃO
DA MICROBIOTA INTESTINAL
MODULAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL
ALTERAÇÕES NA MICROBIOTA INTESTINAL OBESIDADE
ALTERAÇÃO NA MICROBIOTA INTESTINAL DISBIOSE
CONCEITO:
A disbiose é uma mudança QUALITATIVA e QUANTITATIVA na microbiota
intestinal, envolvendo sua atividade metabólica e sua distribuição local que
produz efeitos nocivos no organismo afetado.
Fatores associados: dieta, estresse, genética, tipo de parto, uso de
medicamentos.
MODULAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL
ENDOTOXEMIA - liberação intestinal de produtos potencialmente tóxicos por
bactérias que desempenham um papel na obesidade.
O aumento na permeabilidade intestinal (disbiose) permite absorção de
toxinas provocando uma endotoxemia metabólica.
Saiba mais informações a respeito de disbiose intestinal acessando o link do
artigo abaixo:
Clique aqui!
QUER SABER MAIS?
Possíveis
mecanismos que
ligam a microbiota
intestinal com a
obesidade.
Sujeito
obeso
Flora
intestinal
FÍGADO
Inflamação
↓sensibilidade à
insulina
Macrófagos
Infiltração
TECIDO ADIPOSO
Inflamação
↓sensibilidade à insulina
Macrófagos, infiltração
↑ LPL
HIPOTÁLAMO
Inflamação
↓ sensibilidade à insulina
MÚSCULO
Inflamação
↓sensibilidade
à insulina
↑ LPL
EPITÉLIO
INTESTINAL
↑extração de
energia para
componentes
alimentares não
digeríveis
Arq Bras Endocrinol Metab vol.53 no.2 São Paulo Mar. 2009
MICROBIOTA INTESTINAL
Crescimento de
microrganismos
patogênicos
Secreção de substâncias antimicrobianas (bacteriocinas)
Substratos e produtos não digeríveis AGCC
Butirato
Propionato
Acetato
Diferenciação e proliferação celular, secreção
hormonal e ativação do sistema imune.
Morais and Jacob, 2006; JL and SA, 1990; Roberfroid et al., 2010
ESTUDOS
Criação convencional:
• 42% a mais de gordura corporal;
• Resistência insulínica.
Germ-free:
• Mais resistentes à obesidade
induzida por dieta rica em gordura
em comparação com os animais
Convencionais.
(Backhead et al., 2007; Rabo et al., 2010)
MECANISMOS
1. Papel da microbiota intestinal na extração de energia de polissacarídeos não digeríveis.
Modulação dos níveis de lipopolissacarídeos pela microbiota intestinal. 2.
3. Microbiota intestinal pode induzir a regulação de genes do hospedeiro.
MICROBIOTA INTESTINAL
Bacteroidetes
Firmicutes
Aumento de bacteroidetes - relacionado com o % de perda
do peso corporal, independentemente de mudanças no
conteúdo calórico da dieta. (Ley et al., 2006)
MICROBIOTA INTESTINAL
Obesos e eutróficos - ingestão calórica de 2400 para 3400 Kcal/dia:
Indivíduos magros:
˃ concentração de Bacteroietes
Indivíduos obesos:
˃ concentração de Firmicutes
Ley RE, Turnbaugh PJ, Klein S, Gordon JI. Microbial ecology: human gut microbes associated with obesity. Nature.
2006;444(7122):1022-3.
MODULAÇÃO DA MICROBIOTA
Delzenne, Neyrinck and Cani, 2011
Ácidos graxos Carboidratos
Prebióticos
Microbiota intestinal Expressão de genes
Micronutrientes
Probióticos
MODULAÇÃO DA MICROBIOTA
Alta ingestão de gordura aumento da permeabilidade intestinal
pela inibição da expressão das proteínas das junções no intestino.
Qualidade da dieta alteração da microbiota intestinal.
Aumento da permeabilidade intestinal elevação de níveis
sistêmicos de lipopolissacarídeos (endotoxinas que contribuem para
processo inflamatório) característico da obesidade e síndrome
metabólica.
SUPLEMENTAÇÃO
1) Redução da permeabilidade intestinal.
Glutamina
Dosagem recomendada:
2 – 5g/dia
Posologia:
Tomar 1 x ao dia em jejum.
Suplementar de 2 a 8 meses.
Sinais de insuficiência de
enzimas e/ou hipocloridria:
Enzimas digestivas
Bromelina, papaina, lactase,
pepsina.
Até 150mg de cada.
SUPLEMENTAÇÃO
Chás digestivos
Alecrim, espinheira santa, sálvia,
erva doce, hortelã.
Como usar
Infusão : 3 xícaras/dia.
Após as refeições.
Tintura:
Alecrim e hortelã
Óleo de orégano:
Ação antibacteriana e anti-fúngica.
Doses: 45mg – 2 a 3 vezes/dia.
SUPLEMENTAÇÃO
2) Recomposição da microbiota
intestinal.
Exemplo de prescrição:
Lactobacillos lactis – 750milhões
Lactobacilos casei – 750milhões
Lactibacillos acidophillus – 750 milhões
Lactobacillos rhamnosus – 750 milhões
Bifidobacterium bifidum – 750 milhões
Posologia: tomar 1 dose (sachê) antes
de deitar diluído em água (200ml)
3) Manutenção.
Exemplo de prescrição:
Lactobacillus rhamnosus – 500 milhões
Lactobacillus casei – 500 milhões
Lactobacillus bifidum – 500 milhões
Lactobacillus acidophillus – 500 milhões
30 doses – cápsulas.
Consumir 1 dose em jejum.
Uso intercalado, dia sim, dia não.
SAIBA MAIS!
aumento da imunidade contra infecções intestinais, melhora da
resposta imune, prevenção de doenças diarreicas, prevenção de câncer de cólon, melhora na
utilização de lactose, prevenção e tratamento de doenças gastrointestinais, bem como estabilização
na barreira da mucosa intestinal e hipercolesterolemia (BURITI; SAAD; 2007).
menor incidência de alergias e prevenção do crescimento de algumas
formas de tumor, melhora quadros de diarreia (BURITI; SAAD; 2007).
auxiliam na propagação de bactérias benéficas ao equilíbrio gastrointestinal,
ajudam na digestão e redução da intolerância à lactose e no tratamento e prevenção de diarreia
(AMENTA et al., 2006; CASTRO, 2010).
é coadjuvante no tratamento de dermatites atópicas e da diarreia,
diminuindo o período diarreico. L. rhamnosus são originados a partir do trato urogenital feminino,
colonizados da vagina, podendo inibir o crescimento e a adesão de agentes patogênicos
urogenitais (REID et al., 2003).
MÓDULO 2 - VIDEOAULA 18
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Módulo 2 – Videoaula 18
Profª Ana Paula Pujol
FUNÇÕES DOS PROBIÓTICOS
• Competição pelo mesmo substrato;
• Produzem substâncias antimicrobianas;
• Produz substâncias antibióticas (bacteriocinas = reduz pH);
• Inibe/previne a adesão de patógenos;
• Produção de AGCC;
• Produzem enzima P450-like;
• Manutenção da barreira da mucosa intestinal;
• Produção intestinal de citocinas anti-inflamatórias;
• Reduz citocinas pró-inflamatórias;
• Síntese de vitaminas (complexo B e K);
• Aumento da motilidade gastrintestinal.
SUPLEMENTAÇÃO
3) Prebióticos
Pequenas doses de inulina, FOS ou Fibregum®.
Introdução após 15 dias da
suplementação dos probióticos.
2 a 5g de inulina, FOS ou Fibregum
Probíóticos + chá verde
Os prebióticos podem estimular o crescimento de bactérias não-probióticas
como Eubacterium biforme e Clostridium perfringens.
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artigo na íntegra!
É purificada a partir da Goma Acácia, extraída do caule e ramos de
árvores de Acácia, que crescem na África.
VOCÊ SABIA?
FIBREGUM®
É uma fibra prebiótica, sem modificações
químicas ou enzimáticas, e livre de
organismos geneticamente modificados).
Não promove desconforto intestinal como
cólicas, gases e diarreias.
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INULINA
Diminui o apetite;
Diminui gordura corporal;
Diminui resistência hepática à
insulina.
Reduz a permeabilidade
intestinal.
Reduz endotoxemia;
GLP-1 GLP-2
RESVERATROL
• Dietas com polifenois têm sido propostas como agentes
protetores em inflamações colônicas.
1mg/kg/dia de resveratrol 10 dias
Lactobacillus e Bifidobacterium
em fezes.
A partir de 20 dias de ingestão de resveratrol.
Larrosa et al., 2009
O aumento de E. coli e enterobacteria foi menor no grupo
com a suplementação dietética de resveratrol.
CUIDADO COM O EXCESSO DE FRUTOSE
EXCLUIR ADOÇANTES
• O elevado consumo de frutose e de adoçantes artificiais
promovem impacto na microbiota intestinal, visto que são mal
absorvidos ou até não absorvidos, acarretando alterações na
composição da microbiota e em sua atividade metabólica.
PAYNE, A. N.; CHASSARD, C.; LACROIX, C. Gut microbial adaptation to dietary consumption of
fructose, artificial sweeteners and sugar alcohols: implications for host-microbe interactions
contributing to obesity. Obesity reviews : an official journal of the International Association for
the Study of Obesity, v. 13, n. 9, p. 799-809, set. 2012.
O PERIGO DA FRUTOSE! • Onde ela está presente?
• Reduz leptina e aumenta a grelina!
Teff KL, Elliott SS, Tschöp M, Kieffer TJ, Rader D, Heiman M, Townsend RR, Keim NL, D’Alessio D, Havel PJ. Dietary
fructose reduces circulating insulin and leptin, attenuates postprandial suppression of ghrelin, and increases triglycerides
in women. J Clin Endocrinol Metab 2004; 89: 2963-2972).
Naturalmente
Xarope
de milho
FRUTOSE - forma produtos finais de glicação avançados (AGE – Advances
Glycatoin end Products) sete vezes maior do que a da glicose.
• Slide padrão – fique por
dentro
SAIBA MAIS!
Metabolismo da frutose
• A frutose é primariamente metabolizada no fígado. Sua rápida
entrada no hepatócito é mediada também pela GLUT 2, não havendo
gasto de energia ou necessidade do estímulo pela insulina.
• A maior parte da frutose é fosforilada no carbono 1, reação mediada
pela frutoquinase ou cetoquinase.
Rev. Nutr. [online]. 2005, v.18, n.3, p. 377-89.
• A frutose-1 fosfato é cindida em duas trioses, diidroxiacetona e gliceraldeído-
fosfato, em uma reação mediada pela aldolase B.
• Essas duas trioses poderão seguir três caminhos distintos, com finalidades
diferentes:
participar da via glicolítica fornecendo piruvato e liberando energia
ser reduzidas até glicerol, necessário para a síntese de triacilgliceróis,
fosfolipídios e outros lipídios
ser condensadas até formar a frutose-1,6-difosfato e, a partir dessa,
formar glicose ou glicogênio.
Dessa forma, dará origem ao piruvato, lipídios e ao glicogênio.
Rev. Nutr. [online]. 2005, v.18, n.3, p. 377-89.
ÁGUA
O aumento do consumo de água diária auto relatada por ≥ 1 l em
mulheres com excesso de peso está associado com o aumento da
perda de peso de aproximadamente 2 kg após 12 meses em
comparação com as mulheres que consumiram < 1l de água.
Stookey JD, Constant F, Popkin BM, Gardner
CD. Drinking water is associated with weight loss in
overweight dieting women independent of diet and
activity. Obesity (Silver Spring) 2008; 16: 2481–
2488.
CONSUMO DE ÁGUA
• Água antes das refeições pode contribuir para a redução de peso.
• Houve aumento da perda de peso em média 2 kg do
grupo que consumiu água antes das refeições em
comparação com o grupo que não consumiu.
• O volume da refeição também foi menor.
Adultos de meia-
idade e idosos
sobrepesados
ou obesos
2 copos de água antes das
refeições principais
ÁGUA ALCALINA
Os ratos do grupo da água alcalina obtiveram:
Melhoras significativas na adiposidade;
Controle do ganho de peso corporal;
Redução da gordura do fígado;
Controle dos níveis de adiponectina e leptina.
IGNACIO, R.M.C.; KANG, T.Y.; KIM, C.S. et al. Anti-obesity Effect of Alkaline Reduced Water in High Fat-Fed
Obese Mice. Biological and Pharmaceutical Bulletin, v. 36, n. 7, p.1052-1059, 2013.
Camundongos
induzidos a obesidade
Após 12
semanas
Água alcalina
Água de torneira
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Módulo 2 – Videoaula 19
Profª Ana Paula Pujol
APORTE À FUNÇÃO TIREOIDIANA
A obesidade leva à alterações tireoidianas e
não as alterações tireoidianas que levam à
obesidade!
SERIA A TIREOIDE A CAUSA?
• Mudanças nos hormônios da tireoide são efeitos colaterais do
aumento de peso corporal (PC) e não a causa.
• TSH em obesos é elevado.
• Maior prevalência de anticorpos hipotireoidismo e peroxidase da
tireoide em pacientes obesos.
Soriguer F, Valdes S, Morcillo S, Esteva I, Almaraz MC, de Adana MS, Tapia MJ, Dominguez M, Gutierrez-Repiso C,
Rubio-Martin E, Garrido-Sanchez L, Perez V, Garriga MJ, Rojo-Martinez G, Garcia-Fuentes E 2011 Thyroid hormone
levels predict the change in body weight: a prospective study. Eur J Clin Invest 41:1202–1209.
Al-Adsani H, Hoffer LJ, Silva JE 1997 Resting energy expenditure is sensitive to small dose changes in
patients on chronic thyroid hormone replacement. J Clin Endocrinol Metab 82:1118–1125.
ALTERAÇÕES!
Trexler, Eric T., Abbie E. Smith-Ryan, and Layne E. Norton. "Metabolic adaptation to weight loss: implications
for the athlete." Journal of the International Society of Sports Nutrition 11.1 (2014): 1-7.
Grelina
Cortisol
Inflamação
TSH
T3r
Expressão genética
Leptina
Testosterona
T3 livre
Adiponectina
TMB
Serotonina
LHS
Oxidação lipídica
CCK
PYY
Amilina
GLP-1
NUTRIENTES E TIREOIDE
SELÊNIO
Deficiência severa de Se em combinação com outros
fatores ambientais:
(CONTEMPRE et al., 1996; DUNTAS et al., 2008)
pGPx PHGPx Danos oxidativo dos Tireócitos
Necrose
Infiltração por macrófagos e
linfócitos T
TGFβ
• A deficiência de Se está relacionada com aumento dos níveis
circulantes de anticorpos antitireoidianos (anti-TPO:
antitireoperoxidase).
SELÊNIO
Estudos clínicos:
200mcg/dia (na forma selenometionina ou selenita de sódio),
durante 6 meses = ↓ [ ] de anti-TPO.
(GÄRTNER et al., 2003; TURKER et al., 2006)
VITAMINA A
• Modula o metabolismo da tireoide;
• A produção dos hormônios tireoidianos periféricos;
• Produção de TSH na hipófise.
Deficiência
• Hipertrofia da glândula;
• Redução da captação de iodo;
• Prejuízo na síntese de tireoglobulina;
• Alteração na união das iodotirosinas.
(BIEBINGER et al., 2007; ZIMMERMANN, 2007).
ZINCO
Eur J Pharmacol. 2002 Apr. 12;440(2-3):85-98.
J Am Coll Nutr. 1994 Feb.;13(1):62-7.
O zinco (Zn) e o selênio podem aumentar a atividade
das desiodases.
O Zn participa do metabolismo dos hormônios da tireoide em pacientes com baixo T3 e, talvez, contribua, em parte, para
conversão do T4 em T3 em humanos.
• Exacerba a infiltração de macrófagos de tecido adiposo em
ratos obesos.
Suplementação 15 a 30 mg
Preferencialmente zinco quelado.
Deficiência
ZINCO
Indica a importância de Zn na desregulação
metabólica e imunitária na obesidade.
ZINCO E HORMÔNIOS TIREOIDIANOS
• Indivíduos deficientes em zinco com concentrações de T3 livre
reduzidas;
• Receberam suplementação de zinco por 12 meses, resultando em
normalização do T3 total, T3 livre e redução do T3 reverso.
NISSHIYAMA S. et al. J Am Col Nutr 1994, 13:62-67
SUPLEMENTAÇÃO ATIVADORA DA TIREOIDE
• Fucus veiculosos (iodo)_____150 mg
• Zinco quelado _____________20 mg
• Cobre quelado ____________0,5 mg
• Piridoxina_________________10 mg
• Seleniocisteína___________200 mcg
• Vitamina A_______________2500 UI
• Vitamina C _______________150 mg
• Ferro (quando deficiente)
Cápsulas – 30 doses
1 dose de manhã em jejum.
GLÚTEN E
OBESIDADE?
ALGUNS PONTOS IMPORTANTES:
Glúten
Proteína presente naturalmente em muitos cereais, como o trigo, o centeio, a
cevada e aveia (contaminação).
É considerado de difícil digestão e pode por isto, alterar a bioquímica do intestino.
O glúten confere elasticidade na receita de diversos alimentos.
Aproximadamente 1% da população tem alergia ao glúten, ou seja, a doença
celíaca.
Intolerância ou sensibilidade ao glúten é diferente de doença celíaca.
ANTICORPOS ANTIGLIADINA DA CLASSE IGG
Legenda da imagem: Anticorpos IgG antigliadina após a retirada
do glúten em pacientes não-celíacos com sensibilidade ao glúten.
HIPERSENSIBILIDADES ALIMENTARES E
OBESIDADE – GLÚTEN
Mais informações:
Gibson PR, Shepherd SJ. Evidence-based
dietary management of functional
gastrointestinal symptoms:
The FODMAP approach. J Gastroenterol
Hepatol. 2010 Feb;25(2):252-8.
Fedewa A, Rao SS. Dietary Fructose
Intolerance, Fructan Intolerance and
FODMAPs. Curr Gastroenterol Rep. 2014
Jan;16(1):370.
Halmos EP, Power VA, Shepherd SJ, Gibson
PR, Muir JG. A Diet Low in FODMAPs Reduces
Symptoms of Irritable Bowel Syndrome.
Gastroenterology. 2014 Jan;146(1):67-75.e5.
Clique aqui para acessar o artigo!
FODMAPS OU GLÚTEN?
FODMAP Fontes Alimentares • Fruto-oligossacarídios (fructanas)
• Galacto-oligossacarídios (GOS –
Rafinose)
• Lactose
• Frutose
• Poliois (sorbitol, xilitol, manitol, etc.
• Trigo, centeio, cebola, alho, alcachofra
• Feijão, lentilha, repolho, grão de bico,
brócolis, bebidas de soja, pimentão, repolho,
amendoim, arroz
• Leite e derivados
• Mel, maça, pera, melancia, manga, mirtilo,
• Maçã, pera, frutas secas, damasco,
abacate, cogumelos, couve-flor, balas
dietéticas
Tabela resumo
• Slide padrão – fique por
dentro
SAIBA MAIS
Exames para avaliar alergia ao trigo e glúten!
• Dosagem sérica de IgE ou
testes cutâneos para o trigo.
Alergia ao trigo Alergia ao glúten
• Anticorpo antitransglutaminase
(anti-TTG) – anticorpos da
classe IgA.
• Anticorpo antiendomísio (EMA)
– anticorpos de classe IgA.
• Biópsia (se os anteriores derem
negativos e a suspeita for grande).
• Teste genético – A grande maioria dos
pacientes celíacos e 30% da população
geral apresentam HLA-DQ2 e/ou DQ8.
O diagnóstico não
pode ser concluído
com base em apenas
um destes exames!
MÓDULO 2 - VIDEOAULA 20
Continua...
CURSO ONLINE EMAGRECIMENTO E MANUTENÇÃO DO PESO
Módulo 2 – Videoaula 20
Profª Ana Paula Pujol
GLÚTEN E ADIPOSIDADE
Ensaio biológico com 6 ratos. Dieta rica em gordura
com 4,5% de glúten OU sem glúten. 8 semanas.
DIETA SEM GLÚTEN AUXILIA NA REDUÇÃO DE
PESO
SOARES, F.L.P. et al. Gluten-free diet reduces adiposity, inflammation and insulin resistance associated with the induction of PPAR-alpha and PPAR-gamma expression. Journal of Nutritional Biochemistry, v. n. p. 2013.
RESULTADOS
Animais com dieta sem glúten
Redução do ganho de peso e adiposidade;
Regulação positiva de indicadores de oxidação de
ácidos gordos e lipólise;
Melhora na homeostase da glicose e perfil pró-inflamatório
relacionados a expressão de PPAR-γ;
Melhora na homeostase da glicose e perfil pró-inflamatório
relacionados a expressão de PPAR-γ.
RESULTADOS
A dieta sem glúten teve efeito benéfico na
redução de ganho de adiposidade, inflamação
e resistência à insulina.
CONTROVÉRSIAS
• Único estudo experimental !
• Será que o menor consumo das maiores fontes de carboidratos ou
a mudança de hábitos alimentares não estariam associados?
• Consumo excessivo e frequente?
O trigo nos faz engordar e
adoecer?
Clique aqui para ler o artigo na íntegra
E AGORA?
• Tiro ou não tiro o glúten da dieta do paciente?
MÓDULO 3 - VIDEOAULA 1
Continua...