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MEDULA ESPINHAL
SNC – morfologia interna e externa
Profª Me Camila Cristina Mantoani
Estrutura cilíndrica no canal vertebral.
No homem adulto mede, aproximadamente, 45 cm.
Cranialmente: inicia-se no bulbo (forame magno – osso occipital).
Limite caudal: L2 (adulto).
GENERALIDADES
Sistema Nervoso Central
Encéfalo e Medula Espinhal
Protegidos de impacto e infecção por ossos, meninges e líquido cerebroespinhal.
Substância cinzenta No interior da medula espinhal; Em forma de H; É dividida em cornos, que consistem
principalmente de corpos celulares neuronais.
Corpos celulares no corno posterior (dorsal) – retransmitem, principalmente, sensações;
Corpos celulares no corno anterior (ventral) – exercem função na atividade voluntária e motora reflexa.
No centro: canal central.
Substância branca Envolve a parte externa dos cornos;
Consiste em fibras nervosas mielinizadas, agrupadas funcionalmente em colunas e em três funículos ou cordões:
Funículo anterior: situado entre a fissura mediana anterior e o sulco lateral anterior.
Funículo lateral: situado entre os sulcos lateral anterior e o lateral posterior.
Funículo posterior: situado entre o sulco lateral posterior e o sulco mediano posterior, sendo este ligado à substância cinzenta pelo septo mediano posterior. Na parte cervical: dividido pelo sulco intermédio posterior em fascículo grácil e cuneiforme.
A superfície da medula apresenta sulcos longitudinais, que percorrem toda sua extensão: Sulco mediano posterior Fissura mediana anterior Sulco lateral anterior Sulco lateral posterior
Medula cervical: sulco intermédio posterior
Nos sulcos lateral anterior e lateral posterior fazem conexão, respectivamente, as raízes ventrais e dorsais dos nervos espinhais.
Forma e estrutura Forma aproximada de um
cilindro, achatada no sentido anteroposterior.
Calibre não é uniforme.
Apresenta duas dilatações:
Intumescência cervical Intumescência lombar
Intumescências Correspondem às áreas em que fazem conexão com as
grossas raízes nervosas que formam o plexo braquial e lombossacral, destinados à inervação dos membros superiores e inferiores, respectivamente.
A formação destas intumescências se deve pela maior quantidade de neurônios e, portanto, de fibras nervosas que entram e saem destas áreas.
Intumescência cervical: estende-se dos segmentos C4 até T1 da medula espinhal.
Intumescência lombar: estende-se dos segmentos T11 até L1 da medula espinhal.
Cauda equina Conjunto de raízes nervosas dispostas em torno do cone medular
e do filamento terminal.
Aproximadamente, em nível abaixo da L2.
NERVOS ESPINHAIS
31 pares de nervos espinhais originam-se da medula espinhal, aos quais correspondem 31 seguimentos medulares.
Forames intervertebrais: aberturas nas colunas vertebral por onde partem os nervos.
Os pares são designados de cima para baixo como C1 a S5, sendo:
8 pares cervicais* 12 pares torácicos 5 pares lombares 5 pares sacrais 1 par coccígeo
Nervos espinhais
Classificação das fibras nervosas
De acordo com as estruturas que inervam – conforme sua função.
Fibra motora: fibra que estimula ou ativa a musculatura.
Fibra sensitiva: fibra que conduz estímulos para o SNC.
Eferentes: que saem do SNC. As fibras motoras veiculam ordens emanadas do SNC.
Aferentes: que chegam ao SNC. As fibras sensitivas veiculam impulsos que devem chegar ao SNC.
Cada nervo espinhal contém uma raiz posterior (sensitiva ou aferente) e uma raiz anterior (motora ou eferente) – MISTO
Os corpos celulares das fibras aferentes (sensitivas) situam-se fora da medula espinhal, no gânglio da raiz dorsal.
Os corpos celulares das fibras eferentes situam-se na coluna cinzenta ventral da medula espinhal.
A medula espinhal fornece as vias para os impulsos nervosos entrarem e saírem do
encéfalo, executa funções sensitiva, motora e reflexa.
Logo após a fusão das raízes ventral e dorsal, o nervo espinhal divide-se em dois RAMOS:
Ramo ventral (mais calibroso) Ramo dorsal (menos calibroso)
Ramos dorsais – inervam a pele e os músculos do dorso
Ramos ventrais – inervam os membros e da porção anterolateral do tronco.
PLEXO DE NERVOS: rede de nervos adjacentes que se unem.
Principais plexos nervosos e áreas que suprem:
Cervical – cabeça, pescoço, ombros, diafragmaBraquial – MMSS e alguns músculos do pescoço e ombrosLombar – parte da parede abdominal, MMII e órgãos genitais masculinos externosSacral – períneo, nádegas e a maior parte dos MMIIPudendo – órgãos genitais femininos externos
Dermátomos – áreas específicas da pele inervadas pelos nervos espinhais.