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D r . C é s a r A r a v e n a D r . J a l i l S e p t i e m b r e , 2 0 0 1 I N T R O D U C C I Ó N L a h i p o k a l e m i a e s f r e c u e n t e m e n t e e n c o n t r a d a e n m e d i c i n a c l í n i c a y s e e s t i m a s u p r e v a l e n c i a e n a p r o x i m a d a m e n t e u n 2 0 % d e l o s p a c i e n t e s a d m i t i d o s a u n s e r v i c i o d e m e d i c i n a i n t e r n a g e n e r a l . ( 1 ) E l p o t a s i o c o r p o r a l t o t a l e s d e 3 5 0 0 m m o l e s , 9 8 % d e l t o t a l e s i n t r a c e l u l a r y s e e n c u e n t r a f u n d a m e n t a l m e n t e e n e l m ú s c u l o e s q u e l é t i c o y e n m e n o r g r a d o e n e l h í g a d o y e l r e s t a n t e 2 % ( a l r e d e d o r d e 7 0 m m o l e s ) s e e n c u e n t r a e n e l l í q u i d o e x t r a c e l u l a r . D o s s i s t e m a s a y u d a n a l a m a n t e n c i ó n d e l a h o m e o s t a s i s d e l p o t a s i o , e l p r i m e r o r e g u l a l a e x c r e c i ó n y e l s e g u n d o r e g u l a e l i n t e r c a m b i o e n t r e e l c o m p a r t i m i e n t o i n t r a c e l u l a r y e l e x t r a c e l u l a r ( 2 ) D E F I N I C I Ó N S e d e f i n e c o m o h i p o k a l e m i a a u n a c o n c e n t r a c i ó n p l a s m á t i c a d e p o t a s i o m e n o r d e 3 . 6 m E q / L . E s i m p o r t a n t e d i s t i n g u i r e s t e c o n c e p t o d e l d e d é f i c i t d e p o t a s i o , q u e e s e l e s t a d o r e s u l t a n t e d e u n b a l a n c e n e g a t i v o d e p o t a s i o p e r s i s t e n t e q u e s e p r o d u c e c u a n d o l a e x c r e c i ó n d e p o t a s i o e x c e d e a l a i n g e s t a . D e b i d o a l o s m e c a n i s m o s h o m e o s t á t i c o s i n t e r n o s u n p a c i e n t e p u e d e t e n e r u n s e v e r o d é f i c i t d e p o t a s i o s i n m a n i f e s t a c i o n e s d e h i p o k a l e m i a , c o m o o c u r r e p o r e j e m p l o e n l a c e t o a c i d o s i s d i a b é t i c a e n q u e l a p e r d i d a s d e p o t a s i o u r i n a r i o e s t á n m u y a u m e n t a d a s , p e r o s i n e m b a r g o c o m o r e s u l t a d o d e l d é f i c i t d e i n s u l i n a h a y u n a s a l i d a d e l p o t a s i o i n t r a c e l u l a r a l c o m p a r t i m i e n t o i n t r a v a s c u l a r . E s t o p u e d e e s t a r d a d o p o r d o s m e c a n i s m o s , e l p r i m e r o e s q u e a l b a j a r l a i n s u l i n a h a y m e n o r e n t r a d a d e p o t a s i o a l l i q u i d o i n t r a c e l u l a r y e l s e g u n d o s e r í a q u e a l a u m e n t a r l a g l i c e m i a e n e l p l a s m a s e t r a n s f o r m a e n u n o s m o l e f e c t i v o , p o r l o q u e s a l e a g u a d e l l i q u i d o i n t r a c e l u l a r y e s t o a r r a s t r a p o t a s i o . M E C A N I S M O S F I S I O L Ó G I C O S D E L A R E G U L A C I Ó N D E L P O T A S I O B a l a n c e i n t e r n o d e l p o t a s i o L a c o n c e n t r a c i ó n d e p o t a s i o d e l l i q u i d o e x t r a c e l u l a r e s d e a l r e d e d o r d e 4 m E q / L , m i e n t r a s q u e l a i n t r a c e l u l a r e s d e 1 5 0 m E q / L . D e b i d o a e s t a d e s i g u a l d i s t r i b u c i ó n d e l p o t a s i o e n t r e a m b o s c o m p a r t i m i e n t o s , c a m b i o s r e l a t i v a m e n t e p e q u e ñ o s p r o d u c i r á n g r a n d e s c a m b i o s e n l a c o n c e n t r a c i ó n p l a s m á t i c a d e p o t a s i o . A d e m á s d e e s t e g r a d i e n t e q u í m i c o e x i s t e u n a d i f e r e n c i a d e p o t e n c i a l e l é c t r i c o e n t r e e l i n t r a y e l e x t r a c e l u l a r , g e n e r a n d o u n g r a d i e n t e e l é c t r i c o q u e f a v o r e c e l a p e r m a n e n c i a d e l p o t a s i o e n e l i n t r a c e l u l a r . A d i f e r e n c i a d e l a e x c r e c i ó n r e n a l d e p o t a s i o , q u e o c u r r e

Medicina Interna

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Hipokaliemia

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  • Dr. Csar AravenaDr. JalilSeptiembre, 2001 INTRODUCCIN

    La hipokalemia es frecuentemente encontrada en medicina clnica y se estima su prevalencia enaproximadamente un 20 % de los pacientes admitidos a un servicio de medicina interna general.( 1 )El potasio corporal total es de 3500 mmoles, 98 % del total es intracelular y se encuentrafundamentalmente en el msculo esqueltico y en menor grado en el hgado y el restante 2 %(alrededor de 70 mmoles) se encuentra en el lquido extracelular. Dos sistemas ayudan a lamantencin de la homeostasis del potasio, el primero regula la excrecin y el segundo regula elintercambio entre el compartimiento intracelular y el extracelular (2)

    DEFINICIN

    Se define como hipokalemia a una concentracin plasmtica de potasio menor de 3.6 mEq/L. Esimportante distinguir este concepto del de dficit de potasio, que es el estado resultante de unbalance negativo de potasio persistente que se produce cuando la excrecin de potasio excede a laingesta. Debido a los mecanismos homeostticos internos un paciente puede tener un severo dficitde potasio sin manifestaciones de hipokalemia, como ocurre por ejemplo en la cetoacidosisdiabtica en que la perdidas de potasio urinario estn muy aumentadas, pero sin embargo comoresultado del dficit de insulina hay una salida del potasio intracelular al compartimientointravascular. Esto puede estar dado por dos mecanismos, el primero es que al bajar la insulina haymenor entrada de potasio al liquido intracelular y el segundo sera que al aumentar la glicemia en elplasma se transforma en un osmol efectivo, por lo que sale agua del liquido intracelular y estoarrastra potasio.

    MECANISMOS FISIOLGICOS DE LA REGULACIN DEL POTASIO

    Balance interno del potasio

    La concentracin de potasio del liquido extracelular es de alrededor de 4 mEq/L, mientras que laintracelular es de 150 mEq/L. Debido a esta desigual distribucin del potasio entre amboscompartimientos, cambios relativamente pequeos producirn grandes cambios en la concentracinplasmtica de potasio. Adems de este gradiente qumico existe una diferencia de potencialelctrico entre el intra y el extracelular, generando un gradiente elctrico que favorece lapermanencia del potasio en el intracelular. A diferencia de la excrecin renal de potasio, que ocurre

  • dentro de varias horas el intercambio entre potasio intra y extracelular es extremadamente rpido yocurre dentro de minutos regulado por la bomba NaK-ATPasa en la membrana celular (4).

    Existen dos factores fisiolgicos mayores que estimulan la transferencia de potasio del extracelularal intracelular:

    1.La insulina: promueve la entrada de potasio al msculo esqueltico y a loshepatocitos; y lo hara aparentemente incrementando la actividad de la NaK-ATPasa, este efecto se nota con mayor facilidad despus de la administracin deinsulina a pacientes con cetoacidosis diabtica o sndrome hiperosmolar nocetoacidtico (6).

    Por el mismo mecanismo en un paciente no diabtico, al cual se le administra unacarga importante de carbohidratos, puede producrsele una hipokalemia. Estemecanismo es de especial importancia, para entender la hipokalemia severa que seproduce en aquellos pacientes que tenan previamente una hipokalemia leve y a loscuales se les corrige con cloruro de potasio en una solucin de dextrosa.

    2.Las catecolaminas: la estimulacin de los receptores beta 2 promueve elmovimiento de potasio al intracelular por dos mecanismos. la estimulacin de laNaK-ATPasa y promoviendo la liberacin pancretica de insulina (7).

    Algunos estudios han mostrado que en la cada de la concentracin del potasiopuede ser de hasta 0.5 a 0.6 mEq/L lo cual puede ser un problema particularmenteimportante en aquellos pacientes que tienen una hipokalemia preexistente inducidapor diurticos en cuyo caso el efecto de la epinefrina producido por estrs podrareducir la concentracin plasmtica de potasio bajo 2.8 mEq/L (8)

    Adems, en los trastornos del pH extracelular en la alcalosis respiratoria o metablica hay salida dehidrogeniones al extracelular y para mantener la electro neutralidad se requiere entrada de potasioal intracelular. En general este efecto es relativamente pequeo y la kalemia cae menos de 0.4mEq/L. por cada 0.1 unidades de elevacin del pH (5). Aunque el efecto directo de la alcalemia esrelativamente pequeo la hipokalemia es un hallazgo muy comn en pacientes con alcalosismetablica, y esto se debera mas bien al desorden subyacente (diurticos, vmitos,hiperaldosteronismo), que causa prdida de hidrogeniones y potasio

    Balance externo del potasio

    El potasio ingerido en la dieta excede grandemente los requerimientos del organismo (40 a 120mEqpor da), y normalmente los riones excretan el 90 a 95% del potasio de la dieta y el restante esexcretado por el intestino. El rin es capaz de bajar la excrecin de potasio a un mnimo de 5 a 25mEq por da en la presencia de dficit de potasio corporal total (3).

    Excrecin renal

    El potasio plasmtico es filtrado libremente a travs del capilar glomerular hacia al tbulo proximal.

  • Posteriormente es reabsorbido completamente por tbulo proximal y el asa Henle. En el tbulodistal y colector el potasio es secretado al lumen tubular.

    Existen cinco factores fisiolgicos mayores que estimulan la secrecin distal de potasio en la clulaprincipal del tbulo colector:

    1.Aldosterona: incrementa directamente la actividad de la NaK-ATPasa en las clulas del tbulo colector estimulando la secrecinde potasio al lumen tubular; abre canales para sodio en lamembrana luminal y abre canales de potasio en la membrana luminal2.Alta carga distal de sodio 3.Flujo urinario elevado 4.Alta concentracin de potasio en la clula tubular.5.Alcalosis metablica

    Excrecin intestinal

    El intestino delgado y el colon excretan potasio estimulados por la aldosterona. En individuosnormales la excrecin intestinal de potasio juega un rol menor en la homeostasis, pero essignificativo en aquellos con prdidas intestinales acentuadas.

    MANIFESTACIONES CLINICAS

    Cardiovasculares

    La hipokalemia aumenta el riesgo de arritmias ventriculares en pacientes con enfermedad coronariao en pacientes que toman digoxina. Puede producir alteraciones electrocardiogrficas incluyendoaplanamiento de la onda T y de la onda U.

    Msculo esquelticas

    La hipokalemia severa se asocia con grados variables de debilidad muscular, llegando en casosextremos a la parlisis.

    Gastrointestinal

    Puede provocar leo por la disminucin de la motilidad del msculo liso del intestino

    Nefrolgicas

    La hipokalemia severa puede interferir con el mecanismo de concentracin urinaria en el nefrndistal, provocando una diabetes inspida nefrognica y baja la velocidad de filtracin glomerular porvasoconstriccin

    EXAMENES DE LABORATORIO PARA EL DIAGNOSTICO DIFERENCIAL DE LAHIPOKALEMIA:

  • Fraccin excretada de potasio : FEK = Uk x PCR UCR x PK La FEk es el porcentaje de potasio filtrado hacia el tbulo proximal que aparece en la orina yrepresenta el clearance de potasio corregido por la tasa de filtracin glomerular. Para un individuocon funcin renal normal y una ingesta de potasio promedio la FEk es aproximadamente 10 %.Cuando la hipokalemia es debida a causas extrarrenales el rin conserva potasio y la FEk es baja.Si no se dispone de clearance de creatinina en pacientes hipokalmicos con potasio urinario mayorde 20 mEq/L sugiere una etiologa renal.

    Hay varios factores que limitan la utilidad de FEk:

    -FEk aumenta cuando aumenta la ingesta de potasio por la dieta y disminuyecuando la ingesta de potasio disminuye-En pacientes con IRC hay un incremento adaptativo en la FEk

    Esto hace difcil la interpretacin de los valores normales ya que estos pueden variarsustancialmente en un individuo, pero ayudan en una aproximacin diagnstica

    Clnicamente es til la distincin entre hipokalemia con y sin hipertensin. Cuando la hipokalemia seasocia con hipertensin la medicin de renina y aldosterona plasmtica pueden ser tiles en eldiagnostico diferencial, y los mecanismos por los cuales produciran hipokalemia serian:

    1. la aldosterona estimula la reabsorcin de sodio y de potasio en el tbulo colector

    2. Los glucocorticoides en altas concentraciones se unen a los receptores demineralocorticoides e imitan su accin fisiolgica.

    TRATAMIENTO

    La mayora de las veces la hipokalemia es el resultado de perdidas gastrointestinales o urinarias depotasio, por lo que administrarse potasio exgeno para recuperar estas perdidas, con la excepcinde las prdidas provocadas por diurticos en que podra considerarse el cambio a un diurticoahorrador de potasio.

    La estimacin del dficit de potasio debido a prdidas puede ser solo aproximado, ya que no hayuna estricta correlacin entre el nivel de potasio plasmtico y el dficit de potasio.

    En general una perdida de 200 a 400meq produce una baja de 4meq/l a 3meq/l en el nivelplasmtico. Una prdida adicional similar lo puede bajar a 2meq/l, pero una perdida continua mayorde potasio no producir mayores cambios debido al desplazamiento entre los compartimientos intray extracelular.

    La sal adecuada a administrar en general es el cloruro de potasio, que presenta dos grandesventajas con respecto a otras sales como el bicarbonato de potasio. La primera es porque elbicarbonato tiende a entrar rpidamente a las clulas y para mantener la electroneutralidad elpotasio se desplaza tambin al intracelular, en este sentido el cloruro tiende a permanecer en el

  • intravascular y por lo tanto por el mismo principio de la electroneutralidad elevara ms rpida ysostenidamente los niveles de potasio plasmtico. La segunda razn es que la mayora de lospacientes con hipokalemia presentan tambin alcalosis metablica, en estos pacientes el anin queacompaa al potasio puede actuar como anin no reabsorbible y de esta manera para mantener laelectroneutralidad obligar a la excrecin de hidrogeniones y potasio.

    Administracin oral: En general se prefiere la administracin como formas cristalinas como sustitutode la sal porque tienen una mejor tolerancia. Las preparaciones de liberacin retardada puedenprovocar en raros casos lesiones ulcerativas o estenticas de la mucosa debido a acumulacin localde altas concentraciones de potasio.

    Tambin se pueden usar diurticos ahorradores de potasio como el amiloride la espironolactona oel triamterene sobre todo en pacientes que presentan un hiperaldosteronismo primario o secundario.

    Administracin intravenosa: Se reserva para aquellos pacientes que tienen una hipokalemia severa.Si se administra por va perifrica se recomienda una concentracin de 20 a 40meq por litro ya queconcentraciones mayores pueden producir dolor local y esclerosis. Se prefiere usar una solucinsalina mas que una de dextrosa ya que la reposicin de potasio en esta ultima podra llevar a unagravamiento de la hipokalemia particularmente en aquellas preparaciones con solo 20meq/l.

    La dosis maxima de infusin intravenosa debe ser de 10 a 20meq/h, aunque en el caso de pacientescon arritmias severas o parlisis diafragmtica se puede administrar hasta 40-100meq/h hasta elcese de los sntomas y luego se debe volver a una infusin ms lenta aunque la hipokalemia persista.

    HIPOKALEMIA CON PRESION ARTERIAL NORMAL:A continuacin se har un breve resumen de los cinco tipos de hipokalemia con presin arterialnormal, que corresponden a aquellas de causa renal.

    ACIDOSIS TUBULAR RENAL DISTAL (TIPO I)Es un sndrome de acidosis metablica hiperclormica e hipokalemia caracterizado por unaincapacidad para acidificar apropiadamente la orina y excretar cantidades normales de acideztitulable y amonio a pesar de la acidemia metablica sistmica.

    Fisiopatologa

    En el nefrn distal especficamente en el tbulo colector cortical y medular la secrecin dehidrogeniones baja el pH luminal a 4.55.5, aproximadamente 2 o 3 unidades de pH bajo el nivelde la sangre. Mediante la acidificacin del fluido luminal el buffer filtrado es titulado. En condicionesnormales el bicarbonato generado como resultado de la secrecin de hidrogeniones es igual albicarbonato consumido por la titulacin del cido producidos por la dieta y el metabolismo.

    La secrecin de hidrogeniones en el nefrn distal puede ser afectada por una anormalidad en laprotn ATPasa translocante de la membrana luminal o el intercambiador bicarbonato cloro en lamembrana basolateral. Adems, un incremento en la permeabilidad de los hidrogeniones a lamembrana luminal podra permitir un flujo inverso del hidrogenin y evitar la reduccin en el pHluminal. Como ocurre en la administracin de anfotericina.

  • Presentacin clnica

    Se presenta con sntomas relacionados a la acidemia como son el retardo del crecimiento ydesnutricin; hipokalemia, poliuria, nicturia, polidipsia, enuresis, debilidad muscular, hipocitraturia,nefrocalcinosis y nefrolitiasis son comunes.

    El diagnstico se hace con un pH urinario mayor de 5.5 y una acidez titulable baja, en pacientes conacidosis metablica hipercloremica.

    Tratamiento: la terapia clsica es ms simple que la de la forma proximal. En adultos slo senecesita 1 a 3mEq/Kg/dia de lcalis para mejorar la funcin de acidificacin del rin y reemplazarel bicarbonato endgeno utilizado para titular los cidos derivados de la dieta y el metabolismo

    ACIDOSIS TUBULAR RENAL (TIPO II)

    La RTA tipo II es un sndrome de acidosis metablica hiperclormica con hipokalemia.

    Fisiopatologa

    Normalmente el 80 al 90 % del bicarbonato filtrado es reabsorbido en el tbulo contorneadoproximal. La absorcin de sodio acoplado con la secrecin de hidrgeno al lumen tubular esfavorecida por la gradiente de concentracin de sodio lumen-clula. La baja concentracin desodio intracelular es mantenida por la NaKATPasa basolateral. En el lumen el cido carbnicoformado por la combinacin del hidrogenin secretado y el bicarbonato filtrado, es disociado por laisoenzima luminal de la anhidrasa carbnica para liberar CO2. El CO2 difunde desde el lumen alintracelular unindose con ion hidroxilo formando bicarbonato, favorecido por la isoenzimaintracelular de la anhidrasa carbnica. El hidrogenin recicla mientras que el bicarbonato formadosale al intravascular por un mecanismo acoplado con sodio (12)

    Hay cuatro mecanismos por los cuales se produce un problema en el proceso de acidificacinproximal, que lleva a un trastorno de la reabsorcin proximal de bicarbonato: 1.una anormalidad NaH antiportador, 2. una anormalidad en el cotransportador Na bicarbonato o alteraciones en laanhidrasa carbnica 3 4

    Mas comnmente hay una anormalidad en el mecanismo por el cual se mantiene la concentracin desodio intracelular baja. Lo que lleva a una disminucin de la reabsorcin de todos los solutos quedependen de la concentracin intracelular baja de sodio ( glucosa, aminocidos, fosfato y cidorico).

    Las perdidas de potasio que ocurren en la RTA proximal se deben a un aumento en la entrega debicarbonato de sodio al nefrn distal

    Presentacin clinica

    Los principales sntomas asociados con la RTA tipo 2 son aquellos atribuidos a la acidemia per se :retardo del crecimiento , desnutricin, hipokalemia, poliuria , nicturia, polidipsia, enuresis, debilidadmuscular, osteomalacia. Estos pacientes no presentan nefrocalcinosis ni nefrolitiasis.

  • Las causas de RTA tipo II en nios corresponden habitualmente a problemas genticos y en adultostrastornos adquiridos, as como mieloma, exposicin a metales pesados, administracin deinhibidores de la anhidrasa carbnica.

    Tratamiento

    Consiste en el tratamiento de la causa, uso de bicarbonato en altas dosis, a menudo mayor de 15mEq/K/dia, suplementacin de potasio y suplementacin de vitamina D y fosfato sin son necesarios

    SINDROME DE BARTTER

    En 1962 Bartter y colaboradores describieron a dos pacientes con alcalosis metablicahiperkalmica y con un hiperaldosteronismo hiperreninmico y presin arterial normal (9). De ah enadelante se han descrito una serie de desrdenes estrechamente relacionados de carcter familiar yque cursan con alcalosis metablica hipoclormica, hipokalemia, hipercalciuria y frecuentementenefrocalcinosis a pesar de niveles de calcio normales y ocasionalmente falla renal, y queclnicamente se conocen como sndrome de Bartter.

    La reciente caracterizacin biomolecular a permitido ordenar la confusin relacionada a estesndrome genticamente heterogneo, que puede ser causado por la mutacin de tres genesdiferentes que codifican transportadores para el segmento grueso ascendente del asa de Henle(NKCC2,ROMK y CLCNKB).

    Etiopatogenia

    El sndrome de Bartter es un desorden heterogneo autosmico recesivo con al menos tresdiferentes defectos en las protenas transportadoras localizadas en el segmento grueso ascendentedel asa de Henle. El sndrome de Bartter tipo I que es un defecto en el cotransportador bumetanida-sensitivo Na-K-2Cl ( NKCC2).El sndrome de Bartter tipo II producido por un defecto en el ROMK.El sndrome de Bartter tipo III producido por un defecto en el canal renal de cloruro CLCNKB.

    La fisiopatologa producida por el defecto en cualquiera de estos transportadores se piensa queinicia la siguiente secuencia, que en la mayora de los casos es similar a la que se produce poringestin crnica de diurticos de asa o tiazdicos (10). La prdida inicial de sal produce deplecinmoderada de volumen, lo que lleva a una activacin del eje renina-angiotensina-aldosterona. Lacombinacin de hiperaldosteronismo e incremento del flujo distal aumenta la secrecin de potasio ehidrgeno en el tbulo colector conduciendo a hipokalemia y alcalosis metablica.

    Presentacin clnica

    En la mayora de los casos el sndrome Bartter se presenta a final del embarazo o en los neonatossiendo hallazgos comunes el polihidroamnios y el parto prematuro, la poliuria y la polidipsia estnsiempre presentes. Existe retardo en el crecimiento, deshidratacin bajos niveles de presinsangunea, debilidad muscular, convulsiones, tetania, parestesias y dolor articular porcondrocalcinosis. Nefrocalcinosis y falla renal tambin pueden ocurrir. Algunas investigacionesclnicas muestran mala respuesta a la accin vasoconstrictora de la angiotensina 2 y la norepinefrina

  • ,prdida renal de sal y metabolismo de la prostaglandina alterado con una excrecin urinaria deprostaglandina E elevada de ah recibe el nombre de sndrome de hiperprostaglandina E. Nosiempre las alteraciones genotpicas se correlacionan bien con las alteraciones fenotpicas (1).

    Tratamiento

    Se requiere suplementacin con potasio, espironolactona y AINE, y los inhibidores de enzimaconvertidora han dado resultado administrados juntamente con suplemento de potasio.

    SINDROME DE GITELMAN

    Es un sndrome de curso mas benigno comparado con el sndrome de Bartter , usualmentediagnosticado en los adultos. Fue descrito por primera vez en 1966 por Gitelman y colaboradores.La mayora de los casos son descubiertos casualmente y a diferencia del sndrome de Bartter sonsujetos hipocalciricos e hipomagnesmicos.

    Etiopatogenia

    Es un sndrome genticamente homogneo, autosmico recesivo aunque se han descrito algunasformas autosmicas dominantes (11), resultante de la mutacin del gen SLC12A3 que codifica parael cotransportador Na-Cl tiazida sensitivo en el tbulo distal.

    Presentacin clnica

    Clnicamente se caracteriza por alcalosis metablica hipokalmica, hipocalciuria, hipomagnesemiasin signos de deplecin de volumen; la poliuria y la polidipsia no estn presentes en este sndrome.Tambin se ha descrito artritis debido a condrocalcinosis. Los niveles de prostaglandina E2 urinariason normales. Es muy importante recalcar que la severidad de los sntomas no se relaciona con elpatrn genotpico y que tampoco hay una correlacin con los hallazgos de laboratorio en estospacientes.(12)El diagnstico diferencial debe realizarse con abuso de diurticos o laxantes y pacientes consndrome emtico crnico

    Tratamiento

    El tratamiento habitual consiste en suplementacin de potasio ms espironolactona. Los AINE noson tiles.

    HIPOMAGNESEMIA

    La hipomagnesemia es una entidad clnica comn que ocurre en alrededor del 12% de los pacienteshospitalizados y hasta en un 65% de los pacientes hospitalizados en UCI.(15)

    Etiopatogenia

    No hay un mecanismo hormonal conocido que regule el magnesio plasmtico o su excrecin renalpor lo que en general la hipomagnesemia se debe a prdidas gastrointestinales o urinarias de

  • magnesio.

    Las perdidas gastrointestinales se deben a enfermedades crnicas del intestino delgado comosndrome de mala absorcin, diarrea aguda o crnica o cirugas de bypass del intestino delgado.Con mucha menos frecuencia se puede ver en un defecto hereditario de la absorcin del magnesioconocido como hipomagnesemia intestinal primaria.

    Las prdidas urinarias pueden ser secundarias a un defecto en la reabsorcin de sodio en aquellossegmentos en que el magnesio se transporta pasivamente o debido a un defecto primario en lareabsorcin tubular de magnesio.

    Los diurticos tiazdicos y de asa pueden inhibir la reabsorcin neta de magnesio, pero comoprovocan contraccin de volumen intravascular solo producen hipomagnesemia moderada, ya queaumentara la reabsorcin proximal de sodio y agua y por ende la reabsorcin pasiva de magnesio.

    Otras causas de hipomagnesemia incluyen el consumo de alcohol, la hipercalcemia las nefrotoxinaso disfunciones del asa de Henle o del tbulo distal.

    La hipokalemia en estos pacientes tiene una frecuencia del 40 a 60%, y muchas veces se debe aalteraciones que causan la prdida de ambos, como la terapia con diurticos o la diarrea. Sinembargo, existe evidencia de que la perdida renal de potasio en pacientes hipomagnesmicos sedebera a un aumento en la excrecin en el asa de Henle.

    El mecanismo por el cual esto ocurre se ha visto relacionado a un aumento en la apertura de loscanales de potasio, secundario a una disminucin de la actividad del ATP citoslico por ladisminucin del magnesio intracelular o bien, por un efecto directo de la baja de magnesio citoslicoen la apertura de los canales. Presentacin clnica

    A menudo se asocia con mltiples anormalidades bioqumicas as como hipokalemia, hipocalcemiay alcalosis metablica y por ende es difcil describir manifestaciones fsicas especificas dehipomagnesemia. Tratamiento

    En casos extremos como por ejemplo en paciente con tetania, o en aquellos que hay arritmiasventriculares hipokalmicas hipomagnesmicas, se deberan administrar 5meq de magnesio en 8 a24 hrs., y la dosis debe repetirse para mantener una concentracin plasmtica sobre 0,8meq/L.en el paciente asintomtico debe preferirse la administracin oral con preparaciones de liberacinretardada ya que elevaciones bruscas de la concentracin plasmtica de magnesio producenaumento en la fraccin excretada de magnesio y por lo tanto entonces solo aumentarn las prdidasurinarias.

    BIBLIOGRAFA

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