CENTRO DE OBTENÇÃO DA MARINHA NO RIO DE JANEIRO

Aviso aos licitantes De forma crescente, o uso de novas tecnologias se configura como condição

indispensável para a evolução das diferentes atividades desempenhadas pelas organizações, pois permite o alcance de melhores resultados com menor emprego de recursos, o que contribui para o melhor serviço aos cidadãos brasileiros e à Administração Pública.

Nesse contexto, a Diretoria de Abastecimento da Marinha (DAbM) atualizou em 16/03/2020 a Norma Técnica MAR 71000/522 - Manual de embalagem e acondicionamento.

Decorrente dessa atualização, os processos de compras do Centro de Obtenção da Marinha no Rio de Janeiro (COMRJ) que forem enviados a CJU após 16/03/2020 exigirão, para os itens de fardamento, como condição para fornecimento, o uso de padrão de identificação e captura únicos, reconhecidos mundialmente, visando o melhor controle de estoque e a garantia da rastreabilidade e visibilidade dos produtos adquiridos pelo COMRJ.

Diante do exposto, os fornecedores de itens de fardamento deverão ter seus produtos identificados pela GS1 Brasil, entidade responsável no Brasil pelo gerenciamento do padrão Número Global do Item Comercial (GTIN). Os padrões de código linear e bidimensional que serão exigidos nos instrumentos convocatórios serão, respectivamente, o GS1-128 e o GS1DataMatrix, ambos geridos pela Associação Brasileira de Automação - GS1 Brasil.

Maiores informações sobre o cadastro das empresas e de seus produtos podem ser obtidas na página da GS1 Brasil na internet (www.gs1br.org).

Origem: Diretoria de Abastecimento da Marinha Departamento Técnico

Divisão de Fardamento Palavras-chave: Manual; Embalagem; Acondicionamento __________________________________________________________________________________ Propriedade da Marinha do Brasil 16 páginas

MANUAL DE EMBALAGEM E ACONDICIONAMENTO

MAR 71000/522L 16 / MAR / 2020

1 - INTRODUÇÃO Este Manual tem por finalidade informar à empresa fornecedora quanto aos tipos de etiquetas, seus requisitos de identificação, os tipos de embalagens e os acondicionamentos que deverão ser adotados, quando do fornecimento de artigos de fardamento ao Depósito de Fardamento da Marinha no Rio de Janeiro (DepFMRJ). 2 - CARACTERÍSTICAS GERAIS Todos os artigos deverão ser embalados em saco plástico opaco do tipo aba adesiva ou ziplock e acondicionados em caixas de papelão, a fim de proporcionar proteção ao produto quando transportado. As embalagens e os acondicionamentos quando do seu fornecimento à Marinha deverão estar de acordo com as condições de etiquetagem e de identificação por “espelho” descritas nos itens 4, 5 e 6 deste Manual. 2.1 Os seguintes procedimentos deverão ser observados quando da embalagem e acondicionamento dos artigos: 2.1.1 Embalagem Os sacos plásticos deverão ser opacos do tipo abas adesivadas ou ziplock, em poliprolieno (PP), com espessura mínima de 0,8 mm, inodoros, atóxicos, resistentes. Não devem permitir a incidência de luz a ponto de prejudicar o material. Serão retiradas amostras das embalagens de acordo com a última versão da Norma Técnica MAR 71000/021 - Amostragem de Artigos de Fardamento (utilizando um NQA = 2,5) para verificação das quantidades, tamanho e qualidade dos acondicionamentos do artigo.

2.1.2 Acondicionamento Em cada caixa somente poderá haver peças de um único artigo com o mesmo tamanho ou número. A quantidade de peças da empresa fornecedora deverá sempre visar um melhor aproveitamento do espaço e perfeito acondicionamento interno, atentando para não prejudicar a apresentação do artigo. As caixas deverão ser lacradas pelo fornecedor de tal forma que permitam verificar possíveis indícios de violação. Quando submetida à queda, a caixa de papelão deve assegurar que seu conteúdo não sofra danos e permaneça retido no seu interior. As caixas de papelão serão submetidas à queda livre de uma altura de 1,40m sobre superfície rígida (aço ou concreto), lisa, plana e horizontal, de modo a ocasionar: - Impacto no fundo; - Impacto na tampa; - Impacto em uma das laterais; - Impacto em uma das cabeceiras; e

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- Impacto em uma das quinas. A cada caixa da amostra corresponderá apenas uma das quedas listadas acima. Após cada queda, as caixas-amostra serão examinadas para fins de aprovação/reprovação. A caixa de papelão deve resistir ao empilhamento sem ruptura ou deformação, de modo a assegurar que seu conteúdo permaneça totalmente retido no seu interior ou, ainda, sem comprometimento do equilíbrio estático do empilhamento. Será aplicada, sobre cada caixa da amostra, uma carga uniformemente distribuída equivalente à produzida por uma pilha com 1,20 metros (aproximadamente) de altura, formada por caixas idênticas e com o mesmo conteúdo. A carga será mantida por um tempo de 24 horas e, posteriormente, cada caixa será examinada para fins de aprovação/reprovação. 2.1.2.1 Características dos tipos de acondicionamentos Tipo A ao D = Caixa de papelão tipo maleta com tripla parede ( folha de kraft / onda / semikraft / onda / kraft). Tipo G = Caixa de papelão 2C camadas AB-flauta tipo guarda-roupa com tripla parede (folha de kraft / onda / semikraft / onda / kraft), ver figura 7.

3 - TIPOS DE EMBALAGENS E ACONDICIONAMENTOS Os itens de fardamento devem ser embalados e acondicionados conforme descrito na Tabela 1 abaixo:

TABELA 1 – TIPOS DE EMBALAGENS E ACONDICIONAMENTOS

ACONDICIONAMENTO EMBALAGEM ARTIGOS DE FARDAMENTO

TIPO A Altura: 38 cm Largura: 40 cm Comprimento: 55 cm

Unitário ou par, conforme o caso em sacos plásticos opacos do tipo abas adesivadas ou ziplock

Armação para boné, capa para boné, boné e chapéu (no máximo 10 UN em cada caixa), caxangá, gorro, camisa, camisas m/m e m/l, camisetas m/m e para ginástica, calção, capa impermeável, avental de cozinheiro, bermudas, blusas m/m e m/l, batas de m/m e m/l, cinto branco externo FN, gandolas, gola de MN, jalecos, luvas, maiô, roupão azul-marinho, meia, saco de lona, saias, toalhas, blusão azul para frio, agasalho azul para frio, bolsas, calças, chemisier, conjunto esportivo, conjunto olímpico, conjunto segunda pele, dólmã para servir, japona, macacão, jaqueta anorak para chuva, calça anorak para chuva e forro anorak para chuva.

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ACONDICIONAMENTO EMBALAGEM ARTIGOS DE FARDAMENTO

TIPO B

Altura: 11 cm Largura: 18 cm Comprimento: 40 cm

Unitário ou par, conforme o caso, embalados em papel manteiga e em sacos plásticos opacos do tipo abas adesivadas ou ziplock Obs: o tamanho do saco plástico opaco do tipo abas adesivadas ou ziplock deve ser de, no mínimo, 9,3 cm x 4,1 cm, para permitir a perfeita colocação da etiqueta na embalagem.

Distintivos, peças metálicas, agulheta para alamar, alamar azul masculino e feminino, alamar dourado masculino e feminino, âncora com alça para talim, apito marinheiro, barretas, bordado distintivo punho ministro STM, bordados gola dólmãs e garança CFN, botão de pressão para platina, botão dourado grande/pequeno, botão grande prateado, colchete metal 12 mm, corrente para jaqueta gala, prendedor metálico, prendedor de gravata, rebite para platina, pera para fiador, passador 20 mm para talim, passador 40 mm para talim.

TIPO C Altura: 15 cm Largura: 28 cm Comprimento: 32 cm

Unitário ou par, conforme o caso, em sacos plásticos opacos do tipo abas adesivadas ou ziplock.

Insígnias, gravatas e lenço de marinheiro

TIPO D Altura: 67 cm Largura: 38 cm Comprimento: 47 cm

Par, caixa de papelão de acordo com o tamanho da peça.

Botas, coturnos, mocassins, sapatos, sandálias e tênis.

TIPO E

Altura: 9 cm Largura: 13 cm Comprimento: 105 cm

Unitário, embalados em feltro azul-marinho com parte inferior revestida em couro preto, caixa de papelão de acordo com o tamanho da peça.

Espadas

TIPO F

Altura: 4 cm Largura: 13 cm Comprimento: 47 cm

Unitário, embalados em feltro verde-floresta com parte inferior revestida em couro preto, caixa de papelão de acordo com o tamanho da peça.

Espadins

TIPO G Altura: 48 cm Largura: 48 cm Comprimento: 110 cm

Unitário, em capa para terno em policloreto de vinila (PVC) na cor preta com zíper frontal, com tratamento para que não solte tinta ou resíduos e em cabide de acrílico.

Dólmãs (exceto o dólmã para servir), jaquetão e túnica

Obs.: Os sacos plásticos opacos do tipo abas adesivadas ou ziplock devem ser isentos de qualquer tipo de impressão.

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4 - ETIQUETAGEM DAS EMBALAGENS E DOS ACONDICIONAMENTOS Os fornecedores deverão ter seus produtos identificados de acordo com padrões globais definidos pela GS1, entidade responsável pelo gerenciamento do padrão Número Global do Item Comercial (GTIN). Os padrões de código linear e bidimensional exigidos serão, respectivamente, o GS1-128 e o GS1DataMatrix, ambos geridos pela GS1. Caso a empresa não possua a identificação padronizada para seus itens seguindo o padrão global, deve procurar a GS1 local para adequar as identificações. A GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação é a entidade responsável no Brasil pelo sistema global GS1 e pode ser acessada através do endereço https://www.gs1br.org. Toda identificação aplicada que seguir os padrões globais GS1 deverão se manter válidas durante a vigência do contrato. Todas as embalagens e os acondicionamentos deverão ser etiquetados conforme as condições a seguir definidas nas Tabelas 2 a 8. A definição do modelo de etiqueta é baseada em padrões internacionais de codificação de dados e captura de informações, sendo parte deles definida pela Organização do Tratado do Atlântico Norte, OTAN (NATO) e pela GS1 Global, além de outras definições solicitadas pela Marinha do Brasil, para atender às necessidades específicas dos processos logísticos e de distribuição dos itens de Suprimentos da Cadeia de Fardamento. O tamanho da etiqueta a serem observados são os seguintes: - Etiqueta do produto: 4 cm (vertical) x 9 cm (horizontal); e - Etiqueta logística: 8 cm (vertical) x 10 cm (horizontal). O documento apresenta três modelos diferentes de etiquetas, um voltado à identificação das unidades logísticas (volumes, caixas) (figura 3), outro voltado à identificação dos produtos (figura 4) e uma terceira versão dedicada exclusivamente à identificação de espadas e espadins (figura 5). Cada unidade logística ou material deve receber etiquetas de identificação individuais. As etiquetas autoadesivas, de embalagens e acondicionamentos, deverão ser impressas em equipamentos com impressão térmica, impressoras a laser ou impressoras de etiquetas. 4.1 - CONDIÇÕES As etiquetas de identificação possuem um conjunto fixo de dados que devem ser obrigatoriamente preenchidos para cada volume e material recebido. Abaixo é apresentada a tabela 2 com a definição de cada campo necessário.

TABELA 2 – DEFINIÇÃO DOS CAMPOS OBRIGATÓRIOS

CAMPOS OBRIGATÓRIOS CODEMP (NCAGE) Código identificador do fornecedor. Fornecido pela Marinha do Brasil FABRICAÇÃO Data de fabricação do material fornecido. F Data de fabricação do material fornecido.

FORNECEDOR Informações que identifiquem a empresa fornecedora: Razão Social e CNPJ.

GTIN GLOBAL TRADE ITEM NUMBER – Número Global do Item Comercial, também conhecido como código ou número EAN (quando identificar material) ou DUM-14 (quando identificar caixa) ou código de barras do produto, identifica o material/produto/item comercial de maneira única globalmente. Esse número é atribuído mundialmente pela GS1. No Brasil procurar pela GS1 Brasil, https://www.gs1br.org.

L Informação sobre lote de produção do material contido.

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LOTE Informação sobre lote de produção do material contido. MATERIAL Informações que identifiquem o material. NSN NATO STOCK NUMBER – Código numérico que identifica itens de

fornecimento. OC Número da ordem de compra. QTD Quantidade de itens contidos no volume deverá observar o preconizado

na tabela disponibilizada pela Administração no sítio da internet do COMRJ, conforme orientações contidas no Edital.

S Número de série do material. Obrigatório apenas para espadas e espadins, não necessário para outros materiais.

SSCC SERIAL SHIPPING CONTAINER CODE – Número sequencial (serial) que identifica o volume logístico de maneira única. Esse número é atribuído mundialmente pela GS1. No Brasil procurar pela GS1 Brasil, https://www.gs1br.org.

UF Indicador do tipo de fornecimento. Verificar tabela 9. Todos os modelos de etiqueta possuem informações codificadas em códigos de barras lineares e bidimensionais (códigos 2D) e, quando possível, informações representadas de maneira humano legível em língua portuguesa. As informações humano legíveis devem seguir as especificações apresentadas nas tabelas 3, 4 e 5.

TABELA 3 – DEFINIÇÃO DO MODELO DE FORMATAÇÃO DAS INFORMAÇÕES HUMANO LEGÍVEIS PARA ETIQUETA LOGÍSTICA

ETIQUETA LOGÍSTICA

FORNECEDOR Fonte Arial tamanho 14, negrito. MATERIAL Fonte Arial tamanho 14, negrito. GTIN A célula deve conter duas linhas. A primeira deve conter o texto

“GTIN”, em caixa alta, fonte Arial tamanho 10, negrito. A segunda linha deve conter o número do GTIN da caixa, fonte Arial 10, formado por 14 caracteres numéricos.

CODEMP (NCAGE) A célula deve conter duas linhas. A primeira deve conter o texto “CODEMP (NCAGE)”, em caixa alta, fonte Arial tamanho 10, negrito. A segunda linha deve conter o número do CODEMP, fonte Arial 10.

OC A célula deve conter duas linhas. A primeira deve conter o texto “OC”, em caixa alta, fonte Arial tamanho 10, negrito. A segunda linha deve conter o número da ordem de compra Arial 10.

NSN A célula deve conter duas linhas. A primeira deve conter o texto “NSN”, em caixa alta, fonte Arial tamanho 10, negrito. A segunda linha deve conter o número do NSN, fonte Arial 10 e seguir o formato nnnn-nnnnnnnnn.

FABRICAÇÃO A célula deve conter duas linhas. A primeira deve conter o texto “FABRICAÇÃO”, em caixa alta, fonte Arial tamanho 10, negrito. A segunda linha deve conter a data de fabricação no formato DD/MM/AAAA, fonte Arial 10.

LOTE A célula deve conter duas linhas. A primeira deve conter o texto “LOTE”, em caixa alta, fonte Arial tamanho 10, negrito. A segunda linha deve conter o número do lote, fonte Arial 10.

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QTD A célula deve conter apenas uma linha. A primeira parte deve conter o texto “QTD”, em caixa alta, fonte Arial tamanho 10, negrito. Após os dois pontos, deve informar a quantidade contida no volume, fonte Arial 10.

SSCC A célula deve conter apenas uma linha. Deve-se seguir o modelo SSCC: nnnnnnnnnnnnnnnnnn, fonte Arial tamanho 10, o texto “SSCC” deve estar em caixa alta e em negrito e o texto nnnnnnnnnnnnnnnnnn representa o número do SSCC, formado por 18 caracteres numéricos.

UF A linha deve conter a informação sobre a Unidade de Fornecimento do material. Deve seguir o modelo “UF: xx”, sendo o caractere “x” a representação de um caractere alfanumérico. O texto “UF:” deve estar em caixa alta, fonte Arial tamanho 10, negrito, seguido do código da unidade de fornecimento, fonte Arial 10.

TABELA 4 – DEFINIÇÃO DO MODELO DE FORMATAÇÃO DAS INFORMAÇÕES

HUMANO LEGÍVEIS PARA ETIQUETA DE MATERIAL

ETIQUETA DE MATERIAL MATERIAL Fonte Arial tamanho 12, negrito. CODEMP (NCAGE) A linha deve conter a informação sobre o número CODEMP (NCAGE)

do fornecedor. Deve seguir o modelo “CODEMP (NCAGE): x...x”, sendo “x...x” a indicação de um campo alfanumérico com tamanho variável. O texto “CODEMP (NCAGE):” deve estar em caixa alta, fonte Arial tamanho 10, negrito, seguido codemp, fonte Arial 10.

GTIN A linha deve conter a informação sobre o número GTIN do material. Deve seguir o modelo GTIN: nnnnnnnnnnnnn, contendo 13 dígitos, sendo o caractere “n” a representação de um dígito numérico. O texto “GTIN:” deve estar em caixa alta, fonte Arial tamanho 10, negrito, seguido do número do GTIN, fonte Arial 10.

NSN A linha deve conter a informação sobre o número NSN do material. Deve seguir o modelo NSN: nnnn-nnnnnnnnn, sendo o caractere “n” a representação de um dígito numérico. O texto “NSN:” deve estar em caixa alta, fonte Arial tamanho 11, negrito, seguido do número do NSN, fonte Arial 11.

F A linha deve conter a informação sobre a data de fabricação do material. Deve seguir o modelo F: DD/MM/AAAA, sendo “DD” a representação do dia, “MM” a representação do mês e “AAAA” a representação do ano de fabricação. O texto “F: DD/MM/AAAA” deve estar em caixa alta, fonte Arial tamanho 10.

L A linha deve conter a informação sobre o lote de fabricação do material. Deve seguir o modelo “L: x...x”, sendo “x...x” a indicação de um campo alfanumérico com tamanho variável, podendo ter tamanho mínimo igual a 1 caractere e tamanho máximo igual a 20 caracteres. O texto “L: x...x” deve estar em caixa alta, fonte Arial tamanho 10.

OC A linha deve conter a informação sobre a Ordem de Compra do material. Deve seguir o modelo “OC: x...x”, sendo “x...x” a indicação de um campo alfanumérico com tamanho variável. O texto “OC:” deve estar em caixa alta, fonte Arial tamanho 10, negrito, seguido do código da ordem de compra, fonte Arial 10.

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UF A linha deve conter a informação sobre a Unidade de Fornecimento do material. Deve seguir o modelo “UF: xx”, sendo o caractere “x” a representação de um caracter alfanumérico. O texto “UF:” deve estar em caixa alta, fonte Arial tamanho 10, negrito, seguido do código da unidade de fornecimento, fonte Arial 10.

TABELA 5 – DEFINIÇÃO DO MODELO DE FORMATAÇÃO DAS INFORMAÇÕES HUMANO LEGÍVEIS PARA ETIQUETA DE MATERIAL (ESPADAS E ESPADINS)

ETIQUETA DE MATERIAL (ESPADAS E ESPADINS)

MATERIAL Fonte Arial tamanho 12, negrito. CODEMP (NCAGE) A linha deve conter a informação sobre o número CODEMP (NCAGE)

do fornecedor. Deve seguir o modelo “CODEMP (NCAGE): x...x”, sendo “x...x” a indicação de um campo alfanumérico com tamanho variável. O texto “CODEMP (NCAGE):” deve estar em caixa alta, fonte Arial tamanho 10, negrito, seguido codemp, fonte Arial 10.

GTIN A linha deve conter a informação sobre o número GTIN do material. Deve seguir o modelo GTIN: nnnnnnnnnnnnn, contendo 13 dígitos, sendo o caractere “n” a representação de um dígito numérico. O texto “GTIN:” deve estar em caixa alta, fonte Arial tamanho 10, negrito, seguido do número do GTIN, fonte Arial 10.

NSN A linha deve conter a informação sobre o número NSN do material. Deve seguir o modelo NSN: nnnn-nnnnnnnnn, sendo o caractere “n” a representação de um dígito numérico. O texto “NSN:” deve estar em caixa alta, fonte Arial tamanho 11, negrito, seguido do número do NSN, fonte Arial 11.

F A linha deve conter a informação sobre a data de fabricação do material. Deve seguir o modelo F: DD/MM/AAAA, sendo “DD” a representação do dia, “MM” a representação do mês e “AAAA” a representação do ano de fabricação. O texto “F: DD/MM/AAAA” deve estar em caixa alta, fonte Arial tamanho 10.

L A linha deve conter a informação sobre o lote de fabricação do material. Deve seguir o modelo “L: x...x”, sendo “x...x” a indicação de um campo alfanumérico com tamanho variável, podendo ter tamanho mínimo igual a 1 caractere e tamanho máximo igual a 20 caracteres. O texto “L: x...x” deve estar em caixa alta, fonte Arial tamanho 10.

OC A linha deve conter a informação sobre a Ordem de Compra do material. Deve seguir o modelo “OC: x...x”, sendo “x...x” a indicação de um campo alfanumérico com tamanho variável. O texto “OC:” deve estar em caixa alta, fonte Arial tamanho 10, negrito, seguido do código da ordem de compra, fonte Arial 10.

S A linha deve conter a informação sobre o número de série do material. Deve seguir o modelo “S: n...n”, sendo “n...n” a indicação de um campo numérico com tamanho variável, podendo ter tamanho mínimo igual a 1 caractere e tamanho máximo igual a 12 caracteres. O maior número utilizado não deve ultrapassar o valor 274.877.906.943 . O texto “S: n...n” deve estar em caixa alta, fonte Arial tamanho 10.

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UF A linha deve conter a informação sobre a Unidade de Fornecimento do material. Deve seguir o modelo “UF: xx”, sendo o caractere “x” a representação de um caractere alfanumérico. O texto “UF:” deve estar em caixa alta, fonte Arial tamanho 10, negrito, seguido do código da unidade de fornecimento, fonte Arial 10.

As etiquetas de identificação possuem dispositivos para codificação e captura automática de dados, também conhecidos como códigos de barras. A construção destes códigos devem seguir estritamente o que foi definido no documento GS1 General Specifications, disponível em https://www.gs1.org/standards/barcodes-epcrfid-id-keys/gs1-general-specifications. São dois os tipos de códigos de barras utilizados, o primeiro deles, o GS1-128 (figura 1) e o GS1 Datamatrix (figura 2). 4.1.1 – Imagens ilustrativas dos tipos de códigos de barras utilizados

Figura 1: Código de barras GS1-128

Figura 2: Código de barras GS1 Datamatrix

A etiqueta logística deve conter um código de barras GS1-128 e um código de barras GS1 Datamatrix, já as etiquetas de material devem conter um código de barras GS1 Datamatrix. A tabela 6 apresenta o conjunto de informações que devem ser codificadas em cada um dos códigos de barras presente na etiqueta logística, já a tabela 7 apresenta o conjunto de informações que devem ser codificadas no código de barras presente na etiqueta de material. A tabela 8 apresenta o conjunto de informações que devem ser codificadas no código de barras presente na etiqueta de material específica para espadas e espadins. O documento GS1 General Specifications define o conjunto de marcadores e delimitadores, chamado de Identificadores de Aplicação, ou simplesmente “AI”, a serem utilizados para codificar cada tipo de dados em um código de barras padrão GS1. As tabelas 6, 7 e 8 apresentam o número de cada Identificador de Aplicação (AI) para cada tipo de dado a ser codificado.

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TABELA 6 - RELAÇÃO DE DADOS A SEREM CODIFICADOS NOS CÓDIGOS DE BARRAS E LISTA DE AI PARA ETIQUETA LOGÍSTICA

ETIQUETA LOGÍSTICA

MODELO DO CÓDIGO DE

BARRAS

INFORMAÇÃO AI

GS1-128 SSCC 00 GS1-Datamatrix GTIN 01

NSN 7001 FABRICAÇÃO 11 CODEMP 90 LOTE 10 QUANTIDADE 37 OC 400 SSCC 00

TABELA 7 - RELAÇÃO DE DADOS A SEREM CODIFICADOS NO CÓDIGO DE BARRAS E

LISTA DE AI PARA ETIQUETA DE MATERIAL

ETIQUETA DE MATERIAL MODELO DO CÓDIGO DE

BARRAS

INFORMAÇÃO AI

GS1-Datamatrix GTIN 01 NSN 7001 FABRICAÇÃO 11 LOTE 10 OC 400 CODEMP 90

TABELA 8 - RELAÇÃO DE DADOS A SEREM CODIFICADOS NO CÓDIGO DE BARRAS E

LISTA DE AI PARA ETIQUETA DE MATERIAL (ESPADAS E ESPADINS)

ETIQUETA DE MATERIAL (ESPADAS E ESPADINS)

MODELO DO CÓDIGO DE

BARRAS

INFORMAÇÃO AI

GS1-Datamatrix GTIN 01 NSN 7001 FABRICAÇÃO 11 LOTE 10 OC 400 SERIAL 21 CODEMP 90

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As etiquetas logísticas e de materiais devem seguir a distribuição das informações humano legíveis e de códigos de barras de acordo com o modelo apresentado na figura 3 para etiqueta logística, figura 4 para etiqueta de material e figura 5 para etiqueta de material para espadas e espadins. A etiqueta logística deve possuir as dimensões largura (L) de 100 mm e altura (A) de 80 mm, já as etiquetas de material devem seguir as dimensões largura (L) de 90 mm e altura (A) de 40 mm.

TABELA 9 – RELAÇÃO DE CÓDIGOS PARA UNIDADE DE FORNECIMENTO (UF)

CODIGO NOME CODIGO NOME

BF BF IN POLEGADAS

TE 10 UNIDADES DE UM ITEM. JG JOGO

SR SERVIÇO JR JARRO SL CARRETEL C/FURO AXIAL KG QUILOGRAMA GP GP KM QUILOMETRO KT KIT LA LATA PP PROBLEMAS NA CARGA LB LIBRA AA DUZENTOS E CINQUENTA LE LENCOL AD ADUCHA LG COMPRIMENTO AM AMPOLA LI LITRO AN ANDAINA LL CINQUENTA AR AMARRADO LN LINGOTE AT SORTIMENTO LO LOTE AX VINTE LV LIVRO BB BOBINA MA MACO BI BISNAGA MC MIL PES CUBICOS BK BLOCO MD MEADA BL BARRIL ME METRO BO BOLA MF MIL PES BR BARRA MG MILIGRAMA BS BASTAO ML MILILITRO BU BALDE MM MILIMETRO BW BRACADA MN MILIMETRO QUADRADO BZ BOLO MX MILHEIRO CA CARTUCHO M2 METRO QUADRADO CC CENTIMETRO CÚBICO M3 METRO CÚBICO CD JARDA CÚBICA NV NOVELO CF PE CÚBICO OZ ONCA CG CENTIGRAMA PA PACOTE CH CHAPA PE POTE CI POLEGADA CUBICA PR PAR CJ CONJUNTO PS PESO CM CENTIMETRO PT PINTA CP CAPSULA QA QUARTO DE GALAO AMERICANO CR CADERNO QC CENTIMETRO QUADRADO CV DECIMETRO CÚBICO QD DECIMETRO QUADRADO CW CONE QH QUINHENTOS CX CAIXA QI QUARTO DE GALAO INGLES CY CILINDRO QL QUILATE DC DECAGRAMA QN QUINTAL DE DECIMETRO QO QUARTOLA DG DECIGRAMA RA RACAO DL DECILITRO RE RECIPIENTE

DM DRACMA RL CARRETEL (SPOOL - SL / REEL - RL)

DZ DUZIA RO ROLO

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EG ENGRADADO RS RESMA EL ELO PATENTE SC SACO ES ESTRADO SF PE QUADRADO ET ESTOJO SI POLEGADA QUADRADA FA FARDO SO QUARTEL DE AMARRA FC FRASCO SY JARDA QUADRADA FL FOLHA TA TONELADA FM BRACA TB TUBO FT PE LINEAR TG TARUGO FZ ONCA FLUIDA TI TONELADA INGLESA GA GARRAFA TJ TIJOLO GB GALAO INGLES TN TONELADA AMERICANA GF GARRAFAO TR TAMBOR GG GRANEL TT TABLETE GL GALAO TZ TIRA GM GRAMA UN UNIDADE GO GRAO VC QUINHENTOS GR GROSA VI VIDRO HC CEM METROS CUBICOS VR VARA HD CENTENA VS VASILHAME HF CEM PES VT VARETA HG HECTOGRAMA XX DEZENA HM CEM METROS YD JARDA LINEAR HP CEM LIBRAS 00 PROBLEMAS CARGA CECAFA

HS CEM PES QUADRADOS EV

INVOLUCRO CONTENDO VARIOS ITENS FORNECIDOS DE FORMA UN...

HW CEM PESOS BM BOMBONA HY CEM JARDAS TC TESTE

OSERVAÇÕES:

• A GS1 é a entidade global responsável pelos padrões GS1 e a atribuição das chaves de identificação GS1 como o GTIN e o SSCC.

• Materiais que possuam GTIN iniciados em 789 ou 790 devem ter seus dados cadastrados no Cadastro Nacional de Produtos, o CNP, disponível em https://cnp.gs1br.org.

• Durante a configuração dos tipos de códigos de barras, atentar para o fato de que existem variações dos códigos e nomes semelhantes. Para a codificação linear, utilizar o GS1-128 e não confundir com o formato Code-128. Para a codificação bidimensional, utilizar o GS1 Datamatrix e não somente o Datamatrix ou QRCode.

• O GTIN identifica cada material de maneira única, sendo assim, cada variação deve receber um identificador diferente, como por exemplo, tamanho, cor, composição, conteúdo.

• O SSCC é um número que identifica de maneira única cada unidade logística, sendo assim, cada volume, como caixas, deve receber o seu número individual.

• Os contatos da GS1 Brasil estão disponíveis no endereço https://www.gs1br.org.

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4.1.2 Imagens ilustrativas das etiquetas

Figura 3: Modelo de etiqueta logística.

Figura 4: Modelo de etiqueta de material.

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Figura 5: Modelo de etiqueta de material (espadas e espadins).

Obs: Nas embalagens das insígnias de braço deve ser inserida também uma de etiqueta com os seguintes dizeres “Insígnia revestida no verso com adesivo termocolante. Posicione-a na manga, aplicando ferro de passar à temperatura de 150° C (poliéster), antes da costura de fixação”. 4.2 – CATALOGAÇÃO

É obrigatório, por ocasião da assinatura do contrato, por parte da empresa vencedora do certame Licitatório, o fornecimento ao COMRJ da Ficha de Dados para Catalogação, para cada caixa ou produto, segundo modelo apresentado abaixo, para pré-cadastro dos materiais.

TABELA 10 – FICHA DE DADOS PARA CATALOGAÇÃO

FICHA DE CADASTRO DE MATERIAL

GTIN

MATERIAL CODEMP (NCAGE)

NSN

UF

DESCRIÇÃO DO MATERIAL

QUANTIDADE DE ITENS NA CAIXA

5 – DETALHAMENTO DO “ESPELHO” DE IDENTIFICAÇÃO 5.1 A identificação por “espelho” seguirá o modelo constante da figura 5 deste Manual, impresso em uma folha de papel de tamanho A4 (dimensões de 21,0 x 29,7 cm ± 5%) para acondicionamentos dos tipos A, D e G. Para acondicionamentos do tipo B, C, E e F, o “espelho” deverá ser impresso em uma folha de papel com dimensões de 15,0 x 28,0 cm (± 5%), ambos com gramatura mínima de 75g/m2.

5.2 A cor da folha de papel seguirá os códigos de cores constantes da Tabela 12.

5.3 O “espelho” deverá ser fixado na face lateral, de menor área, das caixas de papelão utilizadas nos

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tipos de acondicionamentos acima mencionados, juntamente com a etiqueta descrita na figura 5, sem que haja sobreposição.

5.4 Em caso de impossibilidade de fixação, do espelho e da etiqueta, na mesma face da caixa utilizada no acondicionamento, a etiqueta deverá ser afixada na face lateral de maior área.

TABELA 11 – DETALHAMENTO DO “ESPELHO” DE IDENTIFICAÇÃO

DETALHE DO “ESPELHO” DE IDENTIFICAÇÃO DETALHE DA FONTE Cabeçalho com a inscrição “DEPÓSITO DE FARDAMENTO DA MARINHA NO RIO DE JANEIRO”

Times New Roman / 22 / cor preta

Nomenclatura do item Times New Roman / 48 / cor preta

em negrito

Identificação do fornecedor Times New Roman / 26 / cor preta

em negrito

Volume nº Times New Roman / 26 / cor preta

em negrito

Número e ano da Ordem de Compra (OC) Times New Roman / 30 / cor preta

em negrito

Número e ano da Nota Fiscal (NF) Times New Roman / 30 / cor preta

em negrito

Quantidade de itens, por UF, no acondicionamento Times New Roman / 30 / cor preta

em negrito

Registro das siglas “AQB”; “QTD AQB”; e “LVAD” Times New Roman / 26 / cor preta

em negrito 5.5 Imagem ilustrativa do “ESPELHO” DE IDENTIFICAÇÃO

DEPÓSITO DE FARDAMENTO DA MARINHA NO RIO DE JANEIRO

NOMENCLATURA DO ITEM

FORNECEDOR: __________________ VOLUME n°______

OC:__________/20___ NF:_____/20___ QTD:______

AQB:_______QTD AQB:______ LVAD:_______

Figura 6 - “ESPELHO” de identificação para acondicionamento

Observações: Os campos “AQB”, “QTD AQB” e “LVAD” deverão ser deixados em branco, conforme acima demonstrado, pois serão destinados ao preenchimento interno pelo DepFMRJ; e o(s) volume(s) contido(s) na Nota Fiscal deverá(ão) ser numerado(s) para uma fácil localização caso haja discrepância(s). Portanto, o campo “VOLUME nº” deverá ser preenchido pelo fornecedor para o seu controle interno.

MAR 71000/522L/ 16 / MAR / 2020 15

TABELA 12 – LISTA DE CÓDIGO DE CORES

COR ANO DO FORNECIMENTO AMARELA 2011 e 2016

VERDE 2012 e 2017 AZUL 2013 e 2018

LARANJA ou ROSA 2014 ROSA 2014 e 2019

MARFIM 2015 e 2020

6 – Imagens ilustrativas das embalagens

Figura 7 - Modelo caixa para dólmãs e túnicas

Figura 8 - Modelo saco plástico tipo aba adesiva e ziplock

MAR 71000/522L/ 16 / MAR / 2020 16

6 – Imagens ilustrativas das embalagens (conclusão)

Figura 9 – Caixa da espada com seus componentes

Figura 10 – Componentes da caixa da espada separadamente.

Figura 11 – Ponteira plástica para lâmina

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