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 FACULDADE DO MARANHÃO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL  MANUAL DO EST A GIÁRIO 2013 1

Manual do Estagiário.docx

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FACULDADE DO MARANHOCURSO DE SERVIO SOCIAL

MANUAL DO ESTAGIRIO

2013

DIREO GERALDr. Carlos Csar Branco Bandeira

DIREO EXECUTIVADr. Thatiana Soares Rodrigues Bandeira

DIREO FINANCEIRADr. Carlos Eduardo Rodrigues Bandeira

DIREO ACADMICAProf. Msc. Henilda Ferro Castro

COORDENAO DO CURSO DE SERVIO SOCIALProf. Esp. Diana Costa de Melo

ORGANIZADORA DO MANUAL DO ESTAGIRIOProf Esp. Nelzenir de Paula Maia

Caros alunos

Estamos chegando quase ao final do curso, estamos chegando fase em que o aluno est quase se tornando um profissional e, por isso mesmo, essa etapa to importante na sua formao. a to famosa fase do estgio!O estgio funciona como uma oportunidade do aluno vislumbrar seu futuro. Deve ser uma passagem natural do saber sobre para o saber como; um momento de validao do aprendizado terico e prtico em confronto com a realidade. O Estgio Supervisionado tem cumprido de forma eficiente o papel de elo entre os mundos acadmico e profissional ao possibilitar ao estagirio a oportunidade de conhecimento da filosofia, das diretrizes e do funcionamento das organizaes e suas inter-relaes com a comunidade. A realizao de estgios ser incentivada como forma de aproximar os alunos das necessidades do mundo do trabalho, criando oportunidades de exercitar a prtica profissional, alm de enriquecer e atualizar a formao acadmica desenvolvida no Curso de Servio Social da FACAM.Lembrem-se que seu futuro profissional depender nica e exclusivamente de vocs! No que depender de ns, estaremos aqui para lhes dar todo o apoio.Boa Sorte e Aproveitem!

SUMRIO1. APRESENTAO ................................................................................... 5 . O QUE ESTGIO SUPERVISIONADO EM SERVIO SOCIAL ...... 62. ATRIBUIES E RESPONSABILIDADES COORDENAO DE CURSO ................................................................. 7 PROFESSORES E ORIENTADORES DE ESTGIO .............................. 7 ESTAGIRIOS ........................................................................................... 8 SUPERVISOR ACADMICO ................................................................... 8 SUPERVISOR DE CAMPO ..................................................................... 103 ORGANIZAO E FUNCIONAMENTO DO ESTGIO ESPAOS SOCIOOCUPACIONAIS EM QUE OS ALUNOS PODEROESTAGIAR ................................................................................................ 104 CARGA HORRIA A SER CUMPRIDA ........................................ 12 FORMAO DOS GRUPOS DE ESTGIO .................................. 12 ESTGIO TRADICIONAL ............................................................. 135 PROCEDIMENTOS INICIAIS PARA O ESTGIO SUPERVISIONADO .. 13 ESTGIO SUPERVISIONADO ..................................................................... 15 ANLISE INSTITUCIONAL ........................................................................... 16 PLANO DE ESTGIO ..................................................................................... 19 DIAGNSTICO DO PROJETO DE INTERVENO ................................ 20 PROJETO DE INTERVENO .................................................................. 21 RELATRIO FINAL ................................................................................. 24

1. APRESENTAO O Estgio Supervisionado apreendido como uma importante atividade que os alunos devem realizar durante o perodo de sua graduao, uma vez que corresponde primeira aproximao com os campos de prtica do Assistente Social. O estgio um momento de fundamental importncia no processo de formao do aluno, pois tratasse de um treinamento que possibilita ao estudante vivenciar o aprendido na Faculdade, tendo como funo integrar as inmeras disciplinas que compem o currculo acadmico, dando-lhes unidade estrutural e testando-lhes o nvel de consistncia e o grau de entrosamento. Por meio dele o estudante pode perceber as diferenas do mundo organizacional e exercitar sua adaptao aos meios empresariais e profissionais. O Estgio Supervisionado, desenvolvido ao longo do curso, sob a coordenao e superviso do Coordenador de Estgio do respectivo curso, dever, alm dos objetivos que so inerentes atividade, desenvolver o esprito crtico, analtico e empreendedor do aluno. Dever complementar o processo ensino aprendizagem, atravs da conscientizao das deficincias individuais e incentivar a busca do aprimoramento pessoal e profissional e facilitar o processo de atualizao de contedos disciplinares, permitindo adequar aquelas de carter profissionalizante s constantes inovaes tecnolgicas, polticas, sociais e econmicas a que esto sujeitas. A atividade Incentiva o desenvolvimento de potencialidades individuais, alm de possibilitar Faculdade um bom posicionamento social junto ao mercado de trabalho ao evidenciar a qualidade de seu curso, a partir do desempenho de seus alunos. O Estgio se apresenta de forma clssica e obrigatria para a concluso do curso superior em todas as carreiras universitrias. Sua realizao fundamental para a complementao/concluso do ensino universitrio, sendo este o momento de uma reflexo mais sria do estudante acerca da natureza do mercado de trabalho e das habilidades e capacidades que lhe sero exigidas. O Estgio Supervisionado dever ser iniciado no stimo semestre letivo com o objetivo de capacitar o aluno a dominar todo instrumental necessrio para intervir na dinmica organizacional, gerencial, operacional e ambiental atravs do aprofundamento dos conhecimentos vinculados aos Campos de conhecimento do Curso. Como prtica de estgio, o aluno tende a desenvolver melhor as atividades exigidas na vida profissional, pois o Estgio proporciona aos estudantes oportunidades de correlao do conhecimento com a prtica, facilitando o processo de atualizao dos contedos disciplinares, incentivando o desenvolvimento das potencialidades individuais e promovendo a integrao escola x instituio x comunidade. Nesse contexto, o objetivo familiarizar o acadmico com a realidade de seu ambiente, para que possa exercitar uma viso crtica do universo em que se situa sua profisso.

1. O QUE ESTGIO SUPERVISIONADO EM SERVIO SOCIAL?O Estgio uma atividade curricular obrigatria desenvolvida a partir da insero do acadmico no espao socioinstitucional, objetivando oportunizar a experincia do exerccio profissional, o que pressupe superviso direta e sistemtica. Considera-se Estgio Curricular, todas as atividades prticas inerentes ao processo formativo do acadmico, que se configura na aprendizagem vivencial, ou seja, o momento em que o acadmico vivencia situaes reais do exerccio profissional.Durante o Estgio, o acadmico far uma ponte entre a teoria/reflexo/prtica, construda por meio dos conhecimentos e experincias que ir adquirir na observao, identificao de rotinas, expedientes, procedimentos e problemticas no universo social de vivncias em instituies de carter pblico, privado (com fins lucrativos e/ou sem fins lucrativos e filantrpicos), em entidades de classe e terceiro setor.O Estgio est regulamentado em conformidade com a Lei 11.788/08, homologada pelo Ministrio de estado da Educao em 25 de dezembro de 2008.Este manual de orientaes foi elaborado com a finalidade precpua de informar e esclarecer acerca das diretrizes pedaggicas formatadas pelo curso de Servio Social da FACAM EaD, para o cumprimento do estgio curricular em Servio Social, que ser desenvolvido em duas etapas: Estgio Supervisionado I e II,ATENO: Estgio no emprego, de carter temporrio e no deve gerar vnculo empregatcio; Para realizar o estgio, o acadmico deve estar regularmente matriculado no Curso e sem pendncias nas disciplinas de Fundamentos Histricos Tericos e Metodolgicos do Servio Social e tica Profissional. No Estgio Supervisionado do Servio Social, o acadmico ser acompanhado por um profissional assistente social contratado que far a superviso acadmica presencial sob as diretrizes pedaggicas da coordenao do curso de Servio Social e professores de estgio Para validao do estgio este dever ser credenciado no CRESS da regio onde os alunos faro o estgio e obrigatria a assinatura de Convnios ou Termos de Compromisso.

2. ATRIBUIES E RESPONSABILIDADES - COORDENAO DE CURSO Elaborar e implementar com a equipe docente o projeto pedaggico; Orientar e acompanhar o trabalho dos docentes com relao ao planejamento e sistematizao das aulas; Subsidiar os professores quanto prtica;

- PROFESSORES ORIENTADORES DE ESTGIO Orientar, nas plataformas definidas pelo Coordenador de Curso, os acadmicos que elegerem sua rea de orientao; Elaborar os planos de Estgio Curricular de sua rea; Receber os questionamentos de seus orientandos e dos Supervisores Regionais, que chegam via mecanismos de tutoria a distncia e frum; Executar outras atividades inerentes ao desempenho da funo, de acordo com as demandas institucionais; Corrigir as avaliaes dos acadmicos elaboradas durante o estgio supervisionado;

- ESTAGIRIOS Esforar-se para atingir aproveitamento e rendimento compatveis com a natureza do estgio curricular; Dispor de horrio para cumprir as atividades previstas para o estgio curricular; Executar as atividades e elaborar as avaliaes previstas no planejamento do estgio, observando prazos, formas, limites e regulaes estabelecidos, conjuntamente, pela FACAM e a organizao que acolhe o estagirio; Resguardar o sigilo e a veiculao de informaes a que tenha acesso em decorrncia do estgio; Fornecer aos supervisores regionais os documentos pertinentes validao do estgio.

- SUPERVISOR ACADMICO / SUPERVISOR DE CAMPOOs Supervisores Acadmicos do Curso de Servio Social do sistema EaD FACAM so os Assistentes Sociais contratados, responsveis pelo acompanhamento e articulao do Estgio Supervisionado. Atuam sob orientao pedaggica da Coordenao do Curso, da Gesto de Estgio e da equipe de professores orientadores do Estgio Supervisionado da FACAM.O Supervisor Acadmico deve enviar aos Conselhos Regionais as informaes de estgio segundo a Resoluo 533 do Conselho Federal de Servio Social, conforme Art. 1 eu estipula As Unidades de Ensino, por meio dos coordenadores de curso, coordenadores de estgio e/ou outro profissional de servio social responsvel nas respectivas instituies pela abertura de campo de estgio, obrigatrio, em conformidade com a exigncia determinada pelo artigo 14 da Lei 8.662/1993, tero prazo de 30 (trinta) dias, a partir do incio de cada semestre letivo, para encaminhar aos Conselhos Regionais de Servio Social de sua jurisdio, comunicao formal e escrita, indicando: I Campos credenciados, bem como seus respectivos endereos e contratos;II Nome e nmero de registro nos Conselhos Regionais de Servio Social dos profissionais responsveis pela superviso acadmica e de campo;III Nome do estagirio e semestre em que est matriculado.O Supervisor de Campo do estgio tradicional um profissional Assistente Social contratado ou concursado da Instituio que concede o estgio.

- SUPERVISOR ACADMICO: Identificar oportunidades de estgio; Ajustar suas condies de realizao; Encaminhar ao CRESS as informaes sobre os campos de estgio; Inserir os alunos em campo de estgio tradicionais; Formalizar a documentao referente ao cumprimento do estgio; Fazer o acompanhamento das atividades desenvolvidas de forma compartilhada com os supervisores acadmicos da FACAM e supervisores de campo; Enviar mensalmente relatrio sobre a superviso, orientao e acompanhamento das atividades de estgio; Contatos com os supervisores de campo (assistentes sociais da instituio campo); Reunies mensais com os acadmicos para orientaes acadmicas; Orientao, acompanhamento e superviso de todas as atividades do estagirio sob sua responsabilidade durante o desenvolvimento do Estgio, incluindo as seguintes atividades: Anlise Institucional do campo de estgio; Elaborao do Plano de Estgio; Elaborao do Relatrio Parcial; Elaborao do Projeto de Interveno; Elaborao do Relatrio Final; Realizao de seminrios terico-metodolgicos com os acadmicos.

- SUPERVISOR DE CAMPO: Acompanhar e orientar o acadmico em fase de observao do campo; Acompanhar e orientar o acadmico em fase de coleta de dados em campo; Acompanhar e orientar o acadmico em fase de coleta de dados e levantamento das realidades locais polticas pblicas das redes de atendimento da sade, da educao, da segurana pblica e outros; Acompanhar e orientar os acadmicos nos projetos de interveno que sero aplicados nas instituies e comunidades locais em que os estgios sero realizados.

3. ORGANIZAO E FUNCIONAMENTO DO ESTGIOESPAOS SOCIOOCUPACIONAIS EM QUE OS ALUNOS PODERO ESTAGIAR

INSTITUIES PBLICAS: SADE Secretarias Municipais e Estaduais / Ambulatrios Hospitais / Postos de Sade / Pronto Atendimento Centros de Sade do Trabalhador / Clnicas Centro Sexual Reprodutivo / PSFASSISTNCIA SOCIAL: - Secretarias Municipais e EstaduaisCRAS Centros de Referncia de Assistncia SocialCREAS Centro de Referncia Especializado de Assistncia SocialProgramas (Municipais, Estaduais e Federais). Ex.: PETI (Programa de Erradicao do Trabalho Infantil); Programas: Idoso, Criana e Adolescente e Pessoas com Necessidades Especiais.EDUCAO: Secretarias de Educao / Escolas / Creches HABITAO: Secretarias / Programas / Projetos PREVIDNCIA SOCIAL: Reabilitao ProfissionalDIVERSAS: Secretaria do Meio Ambiente / Tribunal de Justia / Ministrio Pblico / Secretaria de Agricultura / Comarcas Fruns / Procuradoria de Justia

INSTITUIES PRIVADAS:EMPRESA: - Recursos Humanos / Convnios / Setor de Sade / Planejamento / Diretorias e Setores de Assistncia ao Trabalhador / Setor de Treinamento.

ORGANIZAES DO TERCEIRO SETOR:MEIO AMBIENTE:Movimentos Sociais / Luta pela Moradia / Fundaes, AssociaesAGRRIA: - Movimentos Sociais / MST / Fundaes, AssociaesESPORTE : Institutos. Ex. Instituto Airton Sena Fundaes. Ex. Fundao Xuxa Meneguel Times de Futebol. Ex. Internacional/RSDIVERSOS: APAES / Albergues / Asilos / Abrigos PASTORAIS: da Criana, da Terra, do Idoso, Indgena, etc.

4. CARGA HORRIA A SER CUMPRIDAA carga horria, conforme o Projeto Pedaggico do Curso de 500 horas distribudas em Estgio I e II.ESTGIO SUPERVISIONADO ISuperviso Acadmica = 25 horasCampo de Estgio = 225 horas

ESTGIO SUPERVISIONADO IISuperviso Acadmica = 25 horasCampo de Estgio = 225 horas

FORMAO DOS GRUPOS DE ESTGIOPara elaborao das avaliaes (Diagnstico/Projeto de Interveno e Relatrio Final) de estgio, os alunos podem formar grupos de estgio ou elaborar suas avaliaes individualmente. Os acadmicos que optarem por formar grupos devem cadastrar os mesmos com 2 a 3 integrantes.Os grupos devero permanecer com os mesmos integrantes ao longo da realizao de estgio. Somente em casos excepcionais, o supervisor de campo deve solicitar via requerimento ao supervisor acadmico / coordenador, a mudana/alterao na composio dos grupos. Se o acadmico optar por elaborar as avaliaes em grupo somente ir colar grau aps todos os acadmicos do seu grupo terem realizado o estgio em campo.

ESTGIO TRADICIONAL

Os acadmicos faro estgios em campos tradicionais inseridos em instituies pblicas, privadas e de terceiro setor, acompanhados por um supervisor de campo (Assistente Social do quadro funcional da instituio concedente de estgio) e orientados por um professor de estgio da IES, conforme Art. 2 da Resoluo do Conselho Federal de Servio Social.A Superviso direta de estgio em Servio Social atividade privativa do assistente social, em pleno gozo dos seus direitos profissionais, devidamente inscrito no CRESS de sua rea de ao, sendo denominado Supervisor de Campo p Assistente Social da Instituio campo de estgio e Supervisor Acadmico o Assistente Social Professor da Instituio de Ensino.Durante a realizao do estgio, os acadmicos iro elaborar um diagnstico institucional para apreender o funcionamento da poltica implementada na instituio concedente de estgio. Esse diagnstico ser subsdio para a elaborao do Relatrio Parcial. Um Projeto de Interveno para resoluo de uma demanda detectada e, ainda, um Relatrio Final para avaliao da realizao do Estgio Supervisionado.A Ficha de Frequncia de Estgio e a Ficha de Avaliao preenchida pelo supervisor de campo, obrigatoriamente, devero ser assinadas e carimbadas pelo supervisor de campo, (instituio concedente de estgio). As fichas devero ser enviadas para o Supervisor Acadmico.

5. PROCEDIMENTOS INICIAIS PARA O ESTGIO SUPERVISIONADO

Antes do incio das atividades de estgio, propriamente ditas, necessrio que voc acadmico providencie o preenchimento e a assinatura de alguns documentos e formulrios que comprovaro o vnculo com a instituio concedente do estgio, que so: Termo de Convnio de Estgio um termo que tem por objetivo estabelecer e regulamentar a admisso de acadmicos para as atividades de Estgio Supervisionado. o documento assinado entre a FACAM Faculdade do Maranho e a empresa cedente do estgio. Para esta formalizao, o documento dever ser preenchido e assinado em trs vias, ficando uma via na FACAM, uma no polo do estagirio e outra no local cedente do estgio. Carta de Apresentao do Acadmico Dever ser preenchida pelo estagirio, em duas vias, sendo que, uma ser entregue na instituio cedente do estgio e a outra ser anexada no Relatrio Final do Estgio, sendo assinada pelo Coordenador de Polo ou Supervisor do Estgio da FACAM. Ficha de Identificao do(a) Acadmico(a) o documento que apresenta dados do estagirio, do Supervisor Acadmico Presencial, do Supervisor de Campo e da Instituio Campo do Estgio. Ficha de Controle de Frequncia Diria do Estagirio na Entidade um documento que serve para controlar a frequncia do estagirio em suas atividades de estgio supervisionado. Dever ser preenchida, assinada e carimbada pelo supervisor de campo assistente social da instituio concedente de estgio em conjunto com o supervisor acadmico. Ficha de Controle de Frequncia Final do Estagirio um documento que ser preenchido, assinado e carimbado pelos supervisores acadmico e de campo no final do estgio supervisionado. Ficha de Acompanhamento do Acadmico um documento que o encarregado de acompanhar o estgio da instituio cedente avalia, de forma escrita, o desempenho do estagirio. Dever ser preenchido pelo assistente social supervisor de campo.

ESTGIO SUPERVISIONADO

No incio do Estgio Supervisionado, o primeiro momento reservado para o acadmico desenvolver as seguintes atividades: Identificar e conhecer a rea de estgio; se for empresa pblica ou empresa privada ou, ainda, ONG ou entidades de classes. Conferir com a supervisor regional o processo de formalizao do convnio de estgio, que ocorrer mediante documento assinado entre a FACAM e a entidade campo de Estgio; Preencher os formulrios anexos a essas orientaes; Fazer anlise institucional, de acordo com a orientao desse manual; Elaborar e desenvolver com o supervisor acadmico presencial o Plano de Estgio, conforme orientaes estabelecidas pela FACAM; Fazer um relatrio parcial contextualizando a poltica pblica ou privada em que est inserido (Criana e Adolescente, Habitao, Sade, Assistncia Social, entre outras).

DIRIO DE CAMPO

Trata-se de um caderno em que a (o) estagiria(o) anotar suas percepes, vivncias, encaminhamentos, avaliao do estgio, etc. a respeito de sua vivncia no campo de estgio. Joazeiro (2002), faz uma serie de consideraes sobre o dirio, tais como: Anotar dificuldades, surpresas, fatos, reaes das pessoas: Suas prprias percepes e questionamentos enquanto observadora, sobre o que est acontecendo: A avaliao de cada informao obtida; A mudana das estratgias de abordagem, quando as definidas inicialmente no esto trazendo bons resultados; A substituio de documentos, atores ou entrevistados; Alterao de situaes a serem observadas; Serve tambm para controle de carga horria; o desafio de fazer a passagem da atividade para a linguagem escrita que exige reflexo; um relato de acordo com a coerncia interna, no com a cronologia dos fatos.OBS.: Lembramos que o Dirio de Campo algo exclusivo do acadmico e que a ele compete resguard-lo sob sigilo. O Dirio opcional. O Supervisor Acadmico poder ler o Dirio para fins de reflexo terico prtica; Supervisor de Campo no l o Dirio, bem como outras pessoas.

LEMBRETE: Use a tica e mantenha seu Dirio de Campo em sigilo.

ANLISE INSTITUCIONALRoteiro para Anlise Institucional1 Dados de Identificao1.1 Nome da Instituio1.2 Endereo: rua, n, bairro, telefone1.3 - rea de atuao (refere-se rea de atendimento da instituio: habitao, sade, educao, meio-ambiente, infncia, idosos, famlia, trabalhador, (quando se tratar de empresa) e etc.1.4 rea de abrangncia (municipal, regional, estadual)1.5 - Projetos envolvidos (relacionar os projetos desenvolvidos pela instituio)1.6 - Funcionamento (horrio)1.7 - Vinculao administrativa (denominar o rgo a que a instituio est vinculada administrativamente. Ex.: o presdio est vinculado Secretaria de Estado da Segurana Pblica.1.8 - Nome dos dirigentes (presidente, coordenador, secretrio)

2 Constituio Histrica (Todos os itens so relativos ao histrico da instituio, relativos ao passado)2.1 Como se constituiu (data, por qu)2.1.1 Grupos sociais que participaram de sua criao e desenvolvimento: (contextualizar a instituio na atualidade, referente grupos sociais que dela participam, as demandas e servios atuais)2.1.2 Demanda da instituio2.2 Contexto atual (Funcionamento atual da instituio)

3 Objetivos Institucionais3.1 Objetivos Institucionais (presentes na documentao da instituio)3.2 Objetivos implcitos (percepo do acadmico)

4 Proposta de atuao ao usurio (especificar a proposta da instituio de atendimento ao usurio no que se refere rotina pretendida e aos tipos de atendimento de modo geral)4.1 Rotina (Como ocorre o cotidiano institucional)4.2 Tipos de atendimento geral5 Resultados das atividades (especificar os resultados, analisando a atuao da instituio face s necessidades/problemas do usurio, recorrendo ao referencial terico sobre: contradies entre os interesses da instituio e dos usurios; correlao de foras dominao/submisso ou reao entre si, e a inter-relao da equipe profissionais, tcnicos e administrativos)5.1 Relao usurio-instituio5.2 Relao instituio com usurio5.3 Relao entre os atores institucionais (equipe)

6 Aspectos subjetivos (diz respeito aos aspectos que resultam da observao crtica do acadmico sobre a sintonia ou contradio existente entre os objetivos propostos pela instituio e os mecanismos operacionais mais utilizados; o grau de participao do usurio na soluo do problema ativa/passiva; a articulao institucional de recursos para o atendimento ao usurio no seu interior e na inter-relao com outras instituies para a mesma finalidade) 6.1 Sintonia/contradio entre objetivos e operacionalizao6.2 - Participao do usurio6.3 - Articulao institucional (rede interna/externa)

7 Servio Social7.1Nome CRESS/regio:7.2 Nmero de Assistente Sociais:7.3 Especializao:7.4 Tempo de atuao:7.5 Surgimento da necessidade do Assistente Social (fatores determinantes para a criao desse servio na instituio)7.6 Proposta (Plano de Trabalho) atribuies: 7.7 Descrio do processo de trabalho do Assistente Social7.8 RH, materiais disponveis: (quantificar os recursos humanos administrativos, tcnicos, voluntrios, materiais e financeiros/mensal-anual)7.9 Relao interdisciplinar (conflito/entendimento)7.10 O Assistente Social flexvel diante das demandas institucionais? Como voc percebe?7.11 Quantidade de usurios que atende em mdia/ms7.12 Capacidade mxima de atendimento/Assistente Social 7.13 Lugar que ocupa o Assistente Social (formal e informal)7.14 Limites e possibilidades (escutar o profissional)7.15 Requisitos/critrios para ingresso na instituio (O Assistente Social)1.16 Carga horria semanal/Assistente Social7.17 Insero do estagirio junto ao Assistente Social

8 Outros aspectos a ser considerados (registrar aspectos da conjuntura global e da prpria instituio que interferem na ao institucional e na interveno do Assistente Social, alm de outros significativos para a anlise)9 Concluso que aponte para a Elaborao do Projeto de Interveno do estagirioPLANO DE ESTGIO

um planejamento preparatrio para direcionar as atividades do estagirio, permitindo o acompanhamento de suas tarefas e possibilitando, em tempo hbil, as correes que se fizerem necessrias para atingir os objetivos do acadmico e as necessidades da organizao que serve de campo de estgio. No deve ser considerado como um projeto de ao rgido e impositivo, mas deve ser dotado de flexibilidade para melhor se adequar s contingncias das situaes encontradas na vivncia das organizaes.A elaborao do Plano de Estgio, pelo estagirio, um exerccio prtico do processo de planejamento, levando o acadmico a uma reflexo dos seus propsitos no estgio e uma reviso das teorias pertinentes rea onde pretende aprofundar seus estudos. Portanto, o prprio desenvolvimento do Plano de Estgio contribui para o aperfeioamento da aprendizagem, bem como, resulta na oportunidade de utilizao correta das normas tcnicas adequadas estrutura de trabalhos acadmicos.Uma cpia do Plano de Estgio dever ser entregue ao Coordenador de Estgio Supervisionado dos polos.

O Plano de Estgio dever conter os seguintes elementos:1 APRESENTAO: Finalidade, importncia, Justificativa e Contedo.2 SUMRIO: Discriminando os temas do Plano com as pginas numeradas3 DADOS DO ESTAGIRIO: Nome, Curso, Perodo, Matrcula e Endereo completo.4 DADOS DOS SUPERVISORES DE CAMPO E SUPERVISOR ACADMICO: |Nome, Instituio, Formao Profissional e Titulao.5 TEMTICA PARA ESTUDO: Descrio sucinta do que pretende analisar6 PROBLEMA: Descrio da questo, evoluo, situao atual, dificuldades tericas e prticas estimadas.7 SUPORTE TERICO: Indicao e comentrios de obras e autores que vo dar embasamento ao estudo8 METODOLOGIA DO TRABALHO: Descrio dos mtodos e tcnicas a serem utilizados no desenvolvimento do trabalho.9 RESULTADOS ESPERADOS; Solues prticas e viveis que o estudo poder indicar.10 HISTRICO DA ORGANIZAO; Informaes sobre a fundao, contexto, motivos etc.11 MISSO/OBJETIVOS DA ORGANIZAO: Razo de ser da Empresa/organizao e finalidades sociais e/ou econmicas.12 ESTRUTURA DE FUNCIONAMENTO DA ORGANIZAO: Estrutura organizacional, organograma, nmero de empregados etc.13 ATIVIDADES A DESENVOLVER; Tipos de atividades prticas que espera desenvolver na empresa/organizao, alm das relativas elaborao do trabalho terico.14 CRONOGRAMA; Distribuio das etapas pelo tempo de estgio.

DIAGNSTICO DO PROJETO DE INTERVENO

Ao incio do Estgio Supervisionado os acadmicos devero construir um diagnstico, conforme roteiro a seguir. Configura-se na apresentao descritiva e interpretativa, objetiva informar, esclarecer, subsidiar, documentar ou registrar determinadas situaes vivenciadas em campos de estgio. Via de regra, deve constar na apresentao do Projeto de Interveno que exigido pela FACAM - Faculdade do Maranho.

ROTEIRO NORTEADOR PARA ELABORAO DO DIAGNSTICO

breve histrico da instituio de campo de estgio; breve introduo acerca da poltica pblica ou social em que o aluno est inserido; interligar as polticas para estgios em campos diferenciados; relacionar as polticas descritas com as legislaes pertinentes e fundamentar com artigos das leis; demandas detectadas no campo de estgio; intervenes implementadas pelos profissionais de Servio Social; atividades relevantes desenvolvidas pelos alunos junto com Assistente Social do campo de estgio; aspecto tico poltico observado no estgio; relao teoria e prtica observada no campo de estgio; compromisso e o respeito dispensado com o usurio da poltica em questo percepes e apreenses do campo de estgio e da poltica pblica ou social; percepo de uma demanda relevante neste campo; indicao de uma possvel resoluo da demanda detectada.

OBSERVAES IMPORTANTES:Durante o Estgio Supervisionado, o acadmico dever construir um DIAGNSTICO/PROJETO DE INTERVENO E UM RELATRIO FINAL, conforme roteiros e seguir:

PROJETO DE INTERVENO

uma proposta de interveno do estagirio para desenvolver na instituio, resposta(as) a(as) demanda(as) que se fazem necessrias, a partir da tica do estagirio. Tal proposta deve ser realizada com o aval do profissional, supervisor de campo e deve ser iniciativa do acadmico, como possibilidade deste protagonizar uma ao interventiva.

ROTEIRO PARA ELABORAO DO PROJETO DE INTERVENO

1. APRESENTAO (colocar uma sntese do que est sendo proposto; falar sobre o estgio, identificando-o; local onde ser executado p projeto; diagnstico da realidade social).2. JUSTIFICATIVA (fundamentar e justificar a proposta com base na anlise institucional realizado e nas leituras tericas, sobre a especificidade da temtica e do fazer profissional. Existem trs perguntas a serem respondidas: por qu? Para que? Para quem?)3. OBJETIVOS (a partir da anlise institucional o acadmico poder identificar os objetivos de seu projeto)3.1 GERAL ( a ideia central, dessa forma neste elemento do projeto as ideias devero ser expostas de forma clara e sucinta)3.2 ESPECFICOS (devem estar em consonncia com o objetivo geral e associados s metas a atingir. recomendvel utilizar um verbo para cada objetivo especfico. Para facilitar a execuo do projeto recomendvel a elaborao de trs a quatro objetivos especficos) 4. PBLICO ALVO (dizer quem so as pessoas ou os grupos de pessoas que sero mobilizadas, que participaro das atividades, mais especificamente quelas que estaro envolvidas diretamente no contexto do objetivo geral). 5. METAS A ATINGIR (qualifica e quantifica os objetivos. Projeto com metas torna-se mais delimitado, vivel e claro). 6. METODOLOGIA (como vai fazer para atingir os objetivos. Podem-se detalhar as aes em etapas: Emprego de tcnicas, como pesquisa, entrevista, vivncia em grupos, jogos, etc. Emprego de instrumentos como questionrios, relatrios, material expositivo, cartazes, lbum seriado, vdeo etc) 7. RECURSOS7.1 HUMANOS (pessoas a serem envolvidas na execuo do projeto)7.2 MATERIAIS (de consumo como papis, canetas, pastas, etc; permanentes como mesa, cadeiras, computador, telefone, etc.; financeiros calcular todos os custos estimado s para execuo do projeto e origem dos recursos). 8. PARCEIROS OU INSTITUIE S APOIADORAS (listar atores que contribuiro de alguma forma para a concretizao do projeto) 9. AVALIAO averiguar se o projeto foi executvel, se os objetivos foram alcanados, se a metodologia contribui para atingir as metas. Para realizar a avaliao necessrio a utilizao dos instrumentos tcnicos operativos (ex. questionrios, relatrios, fichas de avaliao, entrevistas entre outros) 10. CRONOGRAMA DE EXECUO (consiste em colocar o tempo previsto para execuo das atividades que sero desenvolvidas) 11. BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA (consiste em listar o referencial terico que foi trabalhado no projeto)

OBSERVAO 1: Seguir rigorosamente as normas da ABNT, no material impresso que permanecer na pasta do acadmico, arquivada no polo.

OBSERVAO 2: Ressalta-se que o Projeto de interveno e o Relatrio Final valem de 0 a 10, mediante correo dos professores.

RELATRIO FINAL

O Relatrio Final elaborado ao final do Estgio Supervisionado II. O acadmico dever contextualizar a rea ou poltica pertinente ao Servio Social a qual direcionou o Projeto de Interveno, descrever as atividades propostas e executadas no Projeto de Interveno bem como a participao do pblico alvo, suas percepes sobre a interveno realizada. Os acadmicos devero elaborar os Projetos de Interveno de acordo com a rea onde realizaram o estgio.

ELABORAO DO RELATRIO FINAL

Para a elaborao do Relatrio Final necessrio pontuar:NA INTRODUO: breve descrio sobre a instituio e rea onde foi desenvolvido o Projeto de Interveno; as parcerias que foram realizadas; o pblico alvo beneficiado com a execuo do projeto; a equipe envolvida (acadmico/profissionais) na execuo do Projeto de Interveno do estgio supervisionado.NO DESENVOLVIMENTO DO RELATRIO: relatar como foi realizado o Projeto de Interveno; metodologia utilizada; atividades desenvolvidas; tempo de realizao do projeto; envolvimento do pblico beneficiado com a execuo do Projeto de Interveno do estgio supervisionado.

NAS CONSIDERAES FINAIS DO RELATRIO: relatar a avaliao dos resultados alcanados com a execuo do Projeto de Interveno; como os objetivos propostos foram atingidos; como o pblico alvo beneficiado avaliou os resultados obtidos com o Projeto de Interveno do Estgio Supervisionado.NAS REFERNCIAS: Conter a descrio do referencial terico utilizado para a elaborao do projeto e leituras que subsidiaram a prtica no estgio.

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