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Manual de instruções de montagem, operação e manutenção Bombas de corpo helicoidal Série: ICP ICPI ICPH ICPIH ICP 100-portugueuse Revisão 00 Referência 4264452 Edição de 05/2003 Guardar para utilizações futuras ! Leia atentamente este manual de instruções de operação antes do transporte, da montagem, da colocação em funcionamento, etc. e cumpra as respectivas indicações! © ITT VOGEL-Pumpen

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Manual de instruções demontagem, operação e

manutenção

Bombas de corpo helicoidal

Série:

ICPICPI

ICPHICPIH

ICP 100-portugueuse Revisão 00Referência 4264452 Edição de 05/2003

Guardar parautilizações futuras !

Leia atentamente este manualde instruções de operação

antes do transporte, damontagem, da colocação em

funcionamento, etc. e cumpraas respectivas indicações!

© ITT VOGEL-Pumpen

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Declaração CE do fabricante (exclusivamente válida para a bomba)de acordo com o estipulado na Directiva Comunitária 98/37/CE, Anexo II B, relativa a máquinas do ParlamentoEuropeu e do Conselho de 22 de Junho de 1998.

Fabricante: Pumpenfabrik ERNST VOGEL GmbHA-2000 Stockerau, Ernst Vogel-Straße 2

Produtos: Bombas da série ICP, ICPI, ICPH, ICPIH

Os produtos indicados destinam-se a ser instalados numa máquina1) / agregados a outras máquinas1). Estesprodutos não podem ser colocados em funcionamento até ser determinado que a máquina na qual esta bomba deveser integrada satisfaz o estipulado na Directiva Comunitária 98/37/CE relativa a máquinas.

Normas harmonizadas utilizadas, em particularEN 809EN 292 Parte 1EN 292 Parte 2

Normas e especificações nacionais utilizadas, de modo particularDIN 31001

A declaração do fabricante perde a sua validade sempre que a bomba for instalada em instalações sem umadeclaração de conformidade de acordo com a Directiva Comunitária 98/37/CE relativa a máquinas.

Stockerau, 22.05.2003 ................................................................................................

Robert SalzbauerControlo de Qualidade

1) Cortar o que não se aplicar

Declaração CE de conformidade em caso de disponibilização pelo clienteSe os componentes principais do agregado (como, por exemplo, motores) forem disponibilizados pelocliente e a Vogel só proceder à montagem desses componentes, competirá ao cliente assegurar aconformidade global!

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Declaração CE de conformidade (exclusivamente válida para agregados integralmente fornecidospela Vogel)de acordo com o estipulado na Directiva Comunitária 98/37/CE, Anexo II B, relativa a máquinas do ParlamentoEuropeu e do Conselho de 22 de Junho de 1998.

Fabricante: Pumpenfabrik ERNST VOGEL GmbHA-2000 Stockerau, Ernst Vogel-Straße 2

Produtos: Bombas da série ICP, ICPI, ICPH, ICPIHOs produtos referidos satisfazem os requisitos aplicáveis da Directiva comunitária 98/37/CE relativa a máquinas.

Normas harmonizadas utilizadas, em particularEN 809EN 292 Parte 1EN 292 Parte 2EN 60204 Parte 1

Normas e especificações nacionais utilizadas, de modo particularDIN 31001

Declaração de conformidade dos aparelhos e/ou componentes utilizados no agregado (como, por exemplo,motores): vide anexos. A declaração de conformidade perde a sua validade sempre que a bomba for instalada eminstalações sem uma declaração de conformidade de acordo com a Directiva Comunitária 98/37/CE relativa amáquinas.

Stockerau, 22.05.2003 ................................................................................................

Robert SalzbauerControlo de Qualidade

Declaração CE de conformidadede acordo com a Directiva 94/9/CE (Atex) do Parlamento Europeu e do Conselho de 23 de Março de 1994.

Fabricante: Pumpenfabrik ERNST VOGEL GmbHA-2000 Stockerau, Ernst Vogel-Straße 2

Produtos: As bombas da série ICP, ICPI, ICPH, ICPIHsão consideradas aparelhos conforme o estipulado no parágrafo 1º do artigo 4º.

Os produtos referidos são adequados para uma utilização correcta e de acordo com as normas e os regulamentosaplicáveis como aparelhos do grupo de aparelhos II, categoria de aparelhos 2, ambientes potencialmente explosivosdevido a gases, vapores ou névoa, tipo de protecção contra inflamação "c", categoria de temperatura teoricamentedisponível T1-T., sendo que na placa ATEX está especificada a categoria de temperatura T. e que a temperatura deserviço máxima admitida para o líquido a ser circulado está indicada na placa de características.

Conforme estipulado na Directiva Comunitária 94/9/CE, a conformidade só é válida em caso de uma utilização deacordo com as normas e os regulamentos aplicáveis - dados de operação de acordo com as indicações da folhacom os dados técnicos e/ou da confirmação da encomenda.

Normas total ou parcialmente aplicáveis conforme a Directiva Comunitária 94/9/CE "aparelhos e sistemas deprotecção destinados a ser utilizados em atmosferas potencialmente explosivas":

EN 1127-1, Atmosferas potencialmente explosivas - Protecção contra explosões- Parte 1: Fundamentações e metodologia.EN 13463-1, Aparelhos não eléctricos para utilização em ambientes potencialmente explosivos- Parte 1: Fundamentações e requisitos.prEN 13463-5, Aparelhos não eléctricos para utilização em ambientes potencialmente explosivos- Parte 1: Segurança estrutural (c).

Declaração de conformidade dos aparelhos e/ou componentes utilizados no agregado (como, por exemplo,motores): vide anexos. A declaração de conformidade perde a sua validade sempre que a bomba for instalada eminstalações sem uma declaração de conformidade de acordo com as Directivas Comunitárias p4/9/CE e 98/37/CE(relativas a máquinas).A documentação técnica referida no Anexo VIII da Directiva Comunitária 94/9/CE foi entregue à entidade referida, asaber, TÜV Österreich - Prüfzentrum Wien, Deutschstraße 10, 1230 Wien. Referência TÜV-A-WS/TPH-1/03/0402

Stockerau, 06.08.2003 ................................................................................................

Robert SalzbauerControlo de Qualidade

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ÍNDICE

Placa de características da bomba ......................... 2

Placa ATEX (só para bombas em conformidadecom o disposto na Directiva Comunitária 94/9/CE).................................................................................... 2

1. Generalidades ....................................................... 31.1 Garantia............................................................. 3

2. Indicações de segurança ..................................... 32.1 Explicação dos símbolos utilizados paraidentificar as indicações constantes no manual deinstruções de operação........................................... 42.2 Perigos inerentes ao incumprimento dasindicações de segurança ........................................ 42.3 Indicações de segurança para a entidadeoperadora/o operador ............................................. 42.4 Indicações de segurança aplicáveis aostrabalhos de manutenção, inspecção e montagem 42.5 Transformações e fabrico de peçassobressalentes pela entidade operadora ................ 52.6 Modos de operação proibidos........................... 52.7 Protecção contra explosões.............................. 52.8 Utilização em conformidade com osregulamentos e normas .......................................... 7

3. Descrição da versão............................................. 73.1 Modelo............................................................... 73.2 Vedação do veio................................................ 83.3 Suporte.............................................................. 83.4 Valores orientativos para o nível de pressãoacústica ................................................................... 83.5 Forças das tubuladuras e binários admitidos nastubuladuras da bomba... ......................................... 8

4. Transporte, manuseamento, armazenamentointermédio ................................................................. 9

Transporte, manuseamento.................................... 94.2 Armazenamento intermédio / conservação .... 10

5. Montagem/Instalação ......................................... 10

5.1 Montagem da bomba/do agregado .................105.2 Ligação das tubagens à bomba ......................115.3 Acoplamento....................................................125.4 Accionamento..................................................135.5 Ligação eléctrica..............................................135.6 Controlo final....................................................13

6. Colocação em funcionamento operação,desligação..............................................................144

6.1 Primeira colocação em funcionamento ...........146.2 Ligação do motor de accionamento. ...............146.3 Recolocação em funcionamento .....................146.4 Limites impostos à operação...........................156.5 Lubrificação das chumaceiras .........................156.6 Controlo ...........................................................166.7 Desligação.......................................................166.8 Armazenamento intermédio/paragem maisprolongada.............................................................16

7. Reparação, manutenção.....................................177.1 Generalidades .................................................177.2 Juntas de estanquidade rotativas....................177.3 Caixas de empanque das guarnições .............177.4 Lubrificação e mudança de lubrificante ...........177.5 Acoplamento....................................................187.6 Limpeza da bomba ..........................................18

8. Desmontagem da bomba e reparação ..............188.1 Generalidades ...............................................1898.2 Generalidades ...............................................1998.3 Desmontagem da unidade de movimento.....1998.4 Desmontagem do rotor....................................198.5 Desmontagem da vedação do veio .................208.6 Desmontagem da chumaceira ........................208.7 Reparação .......................................................208.8 Montagem........................................................21

9. Peças sobressalentes recomendadas, bombasde reserva ................................................................22

9.1 Peças sobressalentes .....................................229.2 Bombas de reserva .........................................22

10. Avarias - causas e eliminação .........................22

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Placa de características da bomba

Modelo*) Designação do modelo da bombaS/N*) Número de sérieAno Ano de fabricoQ Débito no ponto de actuaçãoP Potência requerida no ponto de actuaçãoH Altura de elevação (nível de energia) no ponto

de actuaçãon Velocidade de rotaçãopall w C Pressão de funcionamento máxima admitida

no corpo da bomba (= a pressão de saídamáxima à temperatura de serviço predefinida,até à qual o corpo da bomba pode serutilizado).

tmax op Temperatura de serviço máxima admitidapara o líquido a ser circulado

Nr. peçaNúmero de encomenda específico do clienteImp∅ Diâmetro externo do rotor

*) Estes dados permitem ao fabricante identificar comprecisão todos os detalhes da versão e dos materiais.Assim sendo, terá de os indicar sempre que efectuarqualquer consulta ao fabricante ou que pretenderencomendar peças sobressalentes.

Placa ATEX (só para bombas em conformidade com o disposto na DirectivaComunitária 94/9/CE)

CE Referenciação da conformidade com aDirectiva Comunitária 94/9/CE

Ex referenciação específica relativa à protecçãocontra explosões

II Símbolo do grupo de aparelhos2G Símbolo da categoria de aparelhos (2),

atmosfera potencialmente explosiva devido agases, vapores ou névoa (G)

c Símbolo do tipo de protecção contrainflamação utilizado (segurança estrutural "c")

T1-T. Símbolo de designação da amplitudeteoricamente disponível das categorias detemperatura - para obter informações maisdetalhadas sobre a categoria de temperaturavide o capítulo 2.7.5; para obter informaçõesmais detalhadas sobre a temperatura máximaadmitida para o líquido a ser circulado vide aplaca de características, a folha com os dadostécnicos e/ou a confirmação da encomenda.

A conformidade com o disposto na DirectivaComunitária 94/9/CE sobre "Aparelhos e sistemas deprotecção destinados a ser utilizados em atmosferaspotencialmente explosivas" é confirmada através daapresentação da Declaração de Conformidade CE eda afixação da placa ATEX na bomba (suporte dachumaceira). A placa ATEX é afixada a par da placaindicadora da potência.

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1. GeneralidadesEste produto satisfaz os requisitos da DirectivaComunitária 98/37/CE relativa a máquinas(anteriormente identificada pela referência89/392/CEE).

O pessoal encarregue da montagem, operação,inspecção e manutenção tem de dispor dosconhecimentos necessários sobre osregulamentos de prevenção de acidentes e dasqualificações necessárias à realização destestrabalhos. Sempre que o referido pessoal nãodisponha destes conhecimentos, deverão osmesmos ser-lhe ministrados.

A segurança de operação da bomba ou do agregado(= bomba e motor) fornecido só é garantida atravésde uma utilização correcta, de acordo com asindicações da folha com os dados técnicos em anexoe/ou com a confirmação da encomenda ou do capítulo6 "Colocação em funcionamento, operação edesligação da bomba".Compete à entidade operadora a responsabilidadepelo cumprimento das instruções e das normas eregulamentos de segurança em conformidade com odisposto neste manual de instruções de operação.A bomba ou o agregado só trabalhará nas devidascondições se as respectivas montagem e manutençãoforem levadas cuidadosamente a cabo, em estritaobservância das regras aplicáveis à construção demáquinas e à electrotecnia.Caso este manual de instruções de operação nãocontenha todas as informações necessárias, deverãoas mesmas ser solicitadas ao fabricante.O fabricante declina toda e qualquer responsabilidadepela bomba ou pelo agregado em caso deincumprimento do disposto neste manual deinstruções de operação.Guarde cuidadosamente este manual de instruçõesde operação para o poder consultar sempre quenecessário.Sempre que esta bomba ou este agregado sejaentregue a terceiros, dever-lhes-ão igualmente serentregues este manual de instruções de operação eser-lhe integralmente transmitidas as condições deoperação e as limitações à utilização indicadas naconfirmação da encomenda.

Este manual de instruções de operação nãocontempla todas as particularidades estruturais evariantes nem todas as contingências eeventualidades passíveis de ocorrer durante amontagem, a operação e a manutenção.O fabricante retém os direitos de autor deste manualde instruções de operação, o qual é exclusivamenteconfiado ao proprietário da bomba ou do agregadopara utilização pessoal. Este manual de instruções deoperação contém normas e regras técnicas edesenhos cuja reprodução, divulgação, utilização parafins publicitários ou comunicação a terceiros, total ouparcial, sem autorização prévia do fabricante, éproibida.

1.1 GarantiaA garantia concedida corresponde à indicada nasnossas condições de fornecimento ou na confirmaçãoda encomenda.Os trabalhos de reparação durante o período devigência da garantia só podem ser levados a cabo pornós ou mediante a nossa autorização prévia porescrito. Caso contrário a garantia deixa de ser válida.As garantias de prazos mais longos aplicam-sebasicamente apenas ao tratamento e utilizaçãocorrectos do material especificado. A garantia nãocobre o atrito e desgaste naturais nem quaisquerpeças passíveis de sofrerem desgaste, como, porexemplo, rotores, vedações dos veios, veios,invólucros de protecção de veios, chumaceiras, anéisde interstícios e de desgaste, etc., não cobrindoigualmente os danos de transporte o resultantes deum armazenamento incorrecto.Para que a garantia seja válida, é condição essenciala bomba ou o agregado ser utilizado nas condiçõesde operação indicadas na placa com o modelo e ascaracterísticas, na folha com os dados técnicos e/ouna confirmação da encomenda. Isto aplica-se demodo particular à resistência dos materiais e aofuncionamento correcto da bomba e da vedação doveio.Caso as condições efectivas de operação apresentemdesvios em relação a um ou mais aspectos, a aptidãoterá de ser por nós confirmada por escrito, medianteconsulta em conformidade.

2. Indicações de segurançaEste manual de instruções de operação contémindicações básicas que têm de ser cumpridasaquando da montagem, colocação em funcionamento,operação e manutenção.Assim sendo, este manual de instruções de operaçãotem obrigatoriamente de ser lido pelo pessoaltécnico, operador ou entidade operadora doequipamento antes da montagem e da colocaçãoem funcionamento do mesmo, tendo de ser sempremantido à mão e pronto a ser utilizado no local deutilização da bomba ou do agregado.

Este manual de instruções de operação não temem consideração os regulamentos gerais deprevenção de acidentes nem normas eregulamentos de segurança e/ou operaçãolocalmente aplicáveis. A responsabilidade peloseu cumprimento (inclusive por parte do pessoalencarregue da montagem) compete à entidadeoperadora.Este manual de instruções de operação também nãoinclui regulamentos e normas de segurança relativosao manuseamento e eliminação do produto a ser

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circulado e/ou dos produtos e agentes auxiliares delimpeza, bloqueio, lubrificação, etc., de modoparticular em se tratando de produtos explosivos,venenosos, a temperaturas elevadas, etc.A responsabilidade por um manuseamento eeliminação correctos compete exclusivamente àentidade operadora.

2.1 Explicação dos símbolos utilizadospara identificar as indicações constantesno manual de instruções de operaçãoAs indicações de segurança constantes neste manualde instruções de operação estão identificadas porsímbolos de segurança de acordo com o disposto nanorma DIN 4844:

Indicação de segurança! Se esta indicação não for cumprida, seja abomba seja o respectivo funcionamento podemser negativamente influenciados.

Marca da Comunidade da UE! Os materiais e equipamentos protegidos contraexplosão têm de estar identificados para a suautilização em atmosferas potencialmenteexplosivas.

Símbolo de perigo geral! Perigo de lesões pessoais.

Aviso da presença de tensão eléctrica!

As indicações de segurança directamente afixadas nabomba ou no agregado têm obrigatoriamente de serrespeitadas e de ser mantidas em perfeitas condiçõesde leitura.Os eventuais manuais de instruções de operaçãode acessórios (como, por exemplo, do motor) têmde ser tidos e consideração e mantidos da mesmaforma que este manual de instruções de operação.

2.2 Perigos inerentes ao incumprimentodas indicações de segurançaO incumprimento das indicações de segurançapode acarretar a perda de todos e quaisquerdireitos a indemnização.Além disso, o incumprimento das indicações desegurança pode acarretar os seguintes perigos:� Falha de funções importantes da máquina ou da

instalação.� Falhas de aparelhos electrónicos e de

instrumentos de medida provocadas por camposmagnéticos.

� Colocação em perigo de pessoas e dos seusbens pelos campos magnéticos.

� Colocação de pessoas em perigo devido ainfluências eléctricas, mecânicas e químicas.

� Colocação do ambiente em perigo devido a fugade substâncias nocivas e perigosas.

Sempre que o agregado seja utilizado ematmosferas potencialmente explosivas há queprestar uma atenção muito particular aospontos deste manual assinalados pelo símboloEx.

2.3 Indicações de segurança para aentidade operadora/o operador� Dependendo das condições de operação, o

desgaste, a corrosão e o envelhecimentoacarretam uma limitação da vida útil e,consequentemente, das característicasespecíficas. A entidade operadora deve assegurarque, através de um controlo e de umamanutenção regulares, todas as peças que já nãoestejam em condições de assegurar umaoperação segura sejam atempadamentesubstituídas. A detecção de toda e qualqueranomalia ou de todo e qualquer dano pressupõeuma suspensão imediata da utilização.

� As instalações cuja falha ou avaria possaprovocar lesões em pessoas ou danos materiaistêm de estar equipadas com dispositivos dealarme e/ou agregados de reserva, tendo aoperacionalidade dos mesmos de serregularmente verificada.

� Sempre que peças da máquina a temperaturaselevadas ou baixas possam provocar lesões, têmas mesmas de ser protegidas contra contacto ede ser afixados avisos correspondentes.

� A protecção das peças que se movimentam(protecção do acoplamento, por exemplo) nãopode ser removida enquanto a instalação estiverem funcionamento.

� Caso o nível de ruído das bombas ou dosagregados seja superior a 85 dB(A), e sempreque se permanecer por períodos de tempo maislongos ao pé destes equipamentos, deverão serusadas protecções de ouvidos.

� As fugas (na vedação do veio, por exemplo) deprodutos a ser circulados perigosos (explosivos,venenosos, a altas temperaturas) têm de serpurgadas de modo a não oferecer qualquer tipode perigo para pessoas e ambiente. Asdeterminações legais têm de ser cumpridas.

� Os perigos inerentes à energia eléctrica devemser eliminados (através do cumprimento dosregulamentos localmente aplicáveis a instalaçõeseléctricas, por exemplo). Sempre que foremrealizados trabalhos em componentes sob tensãoa ficha tem de ser previamente desligada datomada, o interruptor principal tem de serdesligado e o fusível tem de ser retirado. Ainstalação tem de estar equipada com uminterruptor de protecção do motor.

2.4 Indicações de segurança aplicáveisaos trabalhos de manutenção, inspecçãoe montagem� A entidade operadora tem de assegurar que todos

os trabalhos de manutenção, inspecção e

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montagem sejam realizados por pessoal técnicodevidamente autorizado e qualificado, quedisponha das informações necessárias através doestudo aprofundado do manual de instruções deoperação.

� Todos e quaisquer trabalhos na bomba ou noagregado só podem ser realizados com oequipamento parado e sem pressão. Todas aspeças têm de estar à temperatura ambiente.Assegurar que, durante a realização de trabalhosno motor, este não possa ser colocado emfuncionamento por ninguém. O procedimento deparagem da instalação descrito no manual deinstruções de operação tem de serobrigatoriamente cumprido. As bombas e osagregados que circulem produtos prejudiciaispara a saúde têm de ser descontaminados antesda sua desmontagem. Há que cumprir o dispostonas folhas com os dados técnicos e de segurançados produtos a serem circulados. Imediatamenteapós a conclusão dos trabalhos, todos osdispositivos de segurança e de protecção têm devoltar a ser montados e/ou repostos emfuncionamento.

2.5 Transformações e fabrico de peçassobressalentes pela entidade operadoraAs transformações ou modificações da máquina sópodem ser levadas a cabo após consulta dofabricante.As peças sobressalentes originais e os acessóriosautorizados pelo fabricante contribuem para asegurança.A utilização de peças de outras origens pode anular aresponsabilidade por eventuais consequências.

2.6 Modos de operação proibidosA segurança de operação da máquina fornecida só égarantida em caso de utilização da mesma de acordocom as determinações dos capítulos seguintes domanual de instruções de operação.Os valores limite indicados na folha com os dadostécnicos e/ou na confirmação da encomenda nãopodem ser ultrapassados em circunstância alguma. 2.7 Protecção contra explosõesSempre que o agregado for utilizado em ambientespotencialmente explosivos, e com vista a garantir aprotecção contra explosões, terão obrigatoriamentede ser adoptadas as medidas e de ser cumpridas asindicações constantes nos capítulos 2.7.1 a 2.7.6. 2.7.1 Enchimento do agregado

Por outro lado, todas as câmaras de vedação etodos os sistemas auxiliares da vedação dosveios, bem como todos os sistemas deaquecimento e de refrigeração, têm também deser cuidadosamente enchidos.

Durante a operação da bomba, tanto o sistemade tubagens de aspiração e de pressão como ointerior da bomba em contacto com líquidostêm de estar permanentemente cheio com olíquido a ser circulado. Esta medida evita não só a existência de umaatmosfera potencialmente explosiva nesseslocais mas também o perigo de umfuncionamento em seco.

Sempre que seja impossível à entidadeoperadora assegurar a implementação destamedida, têm de ser adoptadas medidas demonitorização.

2.7.2 Referências

As referências patentes na bomba referem-seexclusivamente à bomba. É necessária umadeclaração de conformidade separada relativatanto ao acoplamento dos veios e ao motorcomo a demais componentes adicionais, tendoestes componentes de dispor das referências edos símbolos necessários.

Exemplo das referências afixadas na bomba:CE Ex II 2 G c T... . A referência indica a amplitude teoricamentedisponível das categorias de temperatura. Astemperaturas admitidas, dependentes do modelo debomba, estão indicadas no capítulo 2.7.5. O mesmose aplica ao accionamento. A um agregado global (bomba, acoplamento, moto)com várias categorias de temperatura aplica-sesempre a temperatura mais baixa. 2.7.3 Controlo do sentido de rotação

O controlo do sentido de rotação só pode serefectuado com o acoplamento libertado! Videtambém os capítulos 5.5 e 6.1.

Se durante a fase de instalação tambémhouver risco de explosão, o controlo do sentidode rotação não pode ser levado a cabo atravésda breve ligação da bomba vazia, para evitarum aumento inadmitido da temperatura sehouver contacto entre peças rotativas eestacionárias.

2.7.4 Modo de operação da bomba A bomba só pode ser colocada em funcionamentoestando o órgão de bloqueio do lado da aspiraçãototalmente aberto e o órgão de bloqueio do lado depressão ligeiramente aberto. No entanto, o arranquecontra uma válvula de retenção fechada é possível. Oórgão de bloqueio do lado de pressão tem de serregulado para o ponto de actuação imediatamente aseguir à aceleração rápida. Vide também o capítulo 6.2. Não é permitida uma operação com órgãos debloqueio fechados na tubagem de aspiração e/oude pressão!

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Manual de instruções de montagem, operação e manutenção Série ICP

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Existe o perigo de, passado pouco tempo, assuperfícies do corpo da bomba registaremtemperaturas elevadas devido ao aquecimentorápido do líquido no interior da bomba.

Um aumento rápido da pressão no interior dabomba implica o perigo de uma solicitaçãoexcessiva até ao rebentamento.

As quantidades mínimas são indicadas no capítulo6.4.1. Fases de operação mais longas com estasquantidades e os líquidos referidos não provocamqualquer aumento adicional das temperaturas dassuperfícies da bomba. Além disso, importa também cumprir as instruções docapítulo 6 deste manual de instruções de operação.

Nas bombas com juntas de estanquidaderotativas, um funcionamento em seco podeprovocar uma ultrapassagem dos limitesadmitidos para as temperaturas. Pode ocorrerum funcionamento em seco não só quando acâmara de vedação não estiver suficientementecheia, mas também quando o teor de gás dolíquido for demasiado elevado. A operação da bomba fora da gama deoperação admitida também pode provocar umfuncionamento em seco.

2.7.5 Limites das temperaturas

Em condições de operação normais, são deesperar as temperaturas mais elevadas nasuperfície do corpo da bomba e na zona dosuporte de rolos.

A temperatura registada na superfície do corpo dabomba corresponde à temperatura do líquido a sercirculado.

Se a bomba for aquecida (manga deaquecimento, por exemplo), há que asseguraro cumprimento das categorias de temperaturaindicadas.

Na zona do suporte da chumaceira tem de serassegurado o contacto livre da superfície com o meio.

Durante a operação da bomba tem de seassegurar que seja impedida uma acumulaçãoexcessiva de pó (mediante a limpeza regular dopó), a fim de evitar um aquecimento dasuperfície da bomba acima da temperaturaadmitida.

A entidade operadora da instalação tem degarantir a manutenção da temperatura de serviçopredefinida. A temperatura máxima admitida parao produto a ser circulado na entrada da bombadepende da categoria de temperatura em causa. A tabela que se segue apresenta os valores limiteteóricos aplicáveis à temperatura do líquido a sercirculado de acordo com as categorias detemperatura definidas pela norma EN 13463-1.

Categoria de temperaturade acordo com a norma

EN 13463-1

Valor limite da temperaturado líquido a ser circulado

T4 (135°C) 135°C T3 (200°C) 180°C T2 (300°C) 260°C T1 (450°C) 260°C

A temperatura de serviço admitida para abomba está indicada na folha com os dadostécnicos e/ou na confirmação da encomendaou na placa com o modelo e as característicasafixada na bomba.

Na zona da chumaceira de rolos, e partindo dopressuposto de que a temperatura ambiente é de40°C e de que o equipamento é devidamente mantidoe se encontra nas devidas condições de operação, éassegurada a manutenção da categoria detemperatura T4. 2.7.6 Manutenção

Para assegurar uma operação segura e fiável énecessário assegurar, mediante a realização deinspecções a intervalos regulares, que oagregado está a ser mantido nas devidascondições e se encontra nas devidas condiçõestécnicas.

Exemplo: Funcionamento da chumaceira de rolos. Omodo de operação e as condições de utilizaçãodeterminam a sua vida útil efectiva. Através de controlos periódicos do agente delubrificação e dos ruídos de funcionamento evita-se operigo da ocorrência de temperaturas excessivasdevido a uma chumaceira demasiado quente ou avedações defeituosas da chumaceira. Vide oscapítulos 6.6 e 7.4. A vedação do veio deve ser controladaperiodicamente, para confirmar que se encontra nasdevidas condições. Caso sejam instalados sistemas auxiliares (como, porexemplo, limpeza externa, refrigeração,aquecimento), tem de se verificar se se tornamnecessários dispositivos de controlo para garantirfuncionalidade. 2.7.7 Aparelhos de conexão e de regulaçãoeléctricos, instrumentação e acessórios

Os aparelhos de conexão e de regulaçãoeléctricos, a instrumentação e os acessórioscomo, por exemplo, reservatórios de pressãode bloqueio, etc., têm de satisfazer osrequisitos de segurança e os regulamentos enormas de protecção contra explosões.

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2.8 Utilização em conformidade com osregulamentos e normas2.8.1 Velocidade de rotação, pressão, temperatura

Do lado da instalação têm de estar instaladasmedidas de segurança e protecção adequadasa fim de que a velocidade de rotação, apressão e a temperatura na bomba e navedação do veio não ultrapassem seguramenteos valores limite indicados na folha com osdados técnicos e/ou na confirmação daencomenda. As pressões de entrada indicadas(pressões do sistema) também não podem serultrapassadas.

Além disso, a bomba tem de ser imprescindivelmenteprotegida de variações bruscas da pressão, como asque podem ocorrer aquando de dum desligamentodemasiado rápido (por meio de, por exemplo, válvulade retenção do lado de pressão, volante de disco,reservatório de ar). Evitar mudanças bruscas detemperatura. Elas podem dar azo a um choquetérmico e impedir ou prejudicar o bom funcionamentodos vários componentes. 2.8.2 Forças das tubuladuras e binários admitidos

As tubagens de aspiração e de pressão têm deser concebidas de modo a exercerem forçastão reduzidas quanto possível na bomba. Casotal seja impossível, os valores indicados nocapítulo 3.5 não podem ser ultrapassados. Istoaplica-se tanto quando a bomba está emfuncionamento como quando está parada, ouseja, a todas as pressões e temperaturaspresentes na instalação.

2.8.3 NPSH

Na entrada do rotor, o produto a ser circuladotem de apresentar uma pressão mínima NPSH,a fim de ser assegurada uma operação semqualquer cavitação e para evitar qualquercavitação aquando do desengate da bomba.Considera-se que esta condição está satisfeitasempre que o valor NPSH da instalação(NPSHA), sejam quais forem as condições deoperação, seja seguramente superior ao valorNPSH da bomba (NPSHR).

Tem de ser dada uma atenção muito especial ao valorNPSH quando forem circulados líquidos comtemperaturas próximas das do ponto de ebulição. Seo limite inferior do valor NPSH da bomba forultrapassado, a cavitação produzida pode danificar omaterial, podendo inclusive provocar a destruiçãodevido a sobreaquecimento. O valor NPSH da bomba(NPSHR) está indicado para cada modelo de bombana folha com as curvas características. 2.8.4 Bloqueio, limpeza, refrigeração A entidade operadora deverá assegurar apossibilidade de regulação e controlo adequados dosbloqueios, sistemas de limpeza e sistemas derefrigeração existentes. Sempre que forem circulados produtos perigosos ousempre que as temperaturas registadas foremelevadas, há que assegurar que, em caso de avariados sistemas de bloqueio, limpeza ou refrigeração abomba seja colocada fora de funcionamento. Antes de a bomba ser colocada em funcionamento ossistemas de bloqueio, limpeza e refrigeração têmsempre de já estar em funcionamento. Estes sistemassó devem ser desligados depois de a bomba estarparada (desde que o modo de operação o permita). 2.8.5 Inversão Em instalações em que as bombas trabalhem numsistema fechado sob pressão (almofada de gás,pressão de vapor), a atenuação da tensão daalmofada de gás não pode jamais ser levada a caboatravés da bomba, na medida em que a velocidade derotação de inversão pode ser um múltiplo davelocidade de rotação de serviço, o que iria provocardanos no agregado.

3. Descrição da versão3.1 Modelo As bombas ICP são bombas de corpo helicoidal deestágio simples construídas de acordo com a técnicade construção processual. A concepção e asdimensões hidráulicas correspondem às disposiçõesdas normas ISO 2858/EN 22858, correspondendo osrequisitos técnicos aos estipulados nas normas ISO5199/EN 25199. Concebidas para uma pressão finaldo corpo da bomba até 25 bar e um corpo helicoidalcom pés ao nível do eixo.

A concepção das bombas ICPI é semelhante à dasbombas ICP, estando no entanto adicionalmenteequipadas com um indutor. Já as bombas ICPH e ICPIH dispõem adicionalmentede refrigeração ou de aquecimento da tampa do corpoe/ou do corpo helicoidal. As bombas foram concebidas como sistemasmodulares, pelo que podem ser fornecidas eminúmeras versões (por exemplo, diferentes materiaisvedações dos veios, tipos de lubrificação,refrigeração/aquecimento, etc.).

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As condições de utilização admitidas e os detalhes daversão da bomba fornecida estão indicados na folhacom os dados técnicos que a acompanha e/ou naconfirmação da encomenda. 3.2 Vedação do veio Existem basicamente dois tipos de vedações do veio:a caixa de empanque da guarnição e a junta deestanquidade rotativa, sendo que existem váriasversões de cada um destes tipos de vedação. O tipode vedação do veio com que a sua bomba estáequipada está indicada na folha com os dadostécnicos e/ou na confirmação da encomenda. As instruções de guarnição de uma caixa deempanque e de montagem e operação de juntas deestanquidade rotativas são indicadas nas respectivas"Instruções de montagem da vedação do veio",anexadas ao presente.

Encontrará informações mais detalhadas sobrecaixas de empanque da guarnição e juntas deestanquidade rotativas e sobre os riscos deacidentes a elas associados nos capítulos 6.6,7.2 e 7.3.

Em atmosferas potencialmente explosivas nãoé permitido utilizar bombas equipadas com umacaixa de empanque da guarnição!

3.3 Suporte A bomba é suportada por chumaceiras de rolossobredimensionadas. Consulte a folha com os dadostécnicos e/ou a confirmação da encomenda para seinteirar se a sua bomba está preparada paralubrificação com óleo (versão padrão) ou com massa(versão especial).

Em atmosferas potencialmente explosivas nãoé permitido utilizar bombas com chumaceiraslubrificadas com massa!

3.3.1 Chumaceiras utilizadas Consulte a folha com os dados técnicos e/ou aconfirmação da encomenda para se informar sobre asdimensões do suporte da chumaceira.

Tipo de chumaceira Suporte dachumaceira do lado da bomba do lado do

accionamento 24 6307 - C3 3307A - C3 32 6309 - C3 3309A - C3 42 6311 - C3 3311A - C3 48 6313 - C3 3313A - C3

3.3.2 Refrigeração do cárter do óleo Sempre que o produto a ser circulado registar umatemperatura superior a 160°C torna-se necessáriauma refrigeração do cárter do óleo. Para obter as informações sobre as ligações, consultea lista "Ligações" em anexo.

� Para a refrigeração deve ser utilizada água pura enão agressiva com uma temperatura máxima deentrada de 30°C.

� A água de refrigeração deve apresentar-se mornana saída.

� O sistema de refrigeração pode registar umapressão máxima de 6 bar.

� Têm de ser instalados dispositivos de regulaçãopara controlo da temperatura e da pressão.

3.4 Valores orientativos para o nível depressão acústica

Nível de pressão acústica LpA em dB(A)Só a bomba Bomba + motor

PornominalnecessáriaPN em kW

2950rpm

1450rpm

975rpm

2950rpm

1450rpm

975rpm

0,55 50,5 49,5 49,0 58,0 52,0 51,50,75 52,0 51,0 50,5 59,0 54,0 53,01,1 54,0 53,0 52,5 60,0 55,5 54,51,5 55,5 55,0 54,5 63,5 57,0 56,02,2 58,0 57,0 56,5 64,5 59,0 58,53,0 59,5 58,5 58,0 68,5 61,0 62,04,0 61,0 60,0 59,5 69,0 63,0 63,05,5 63,0 62,0 61,5 70,0 65,0 65,07,5 64,5 63,5 63,0 70,5 67,0 67,0

11,0 66,5 65,5 65,0 72,0 69,0 68,515,0 68,0 67,0 66,5 72,5 70,0 70,518,5 69,0 68,5 68,0 73,0 70,5 74,022,0 70,5 69,5 69,0 74,5 71,0 74,030,0 72,0 71,0 70,5 75,0 72,0 73,037,0 73,0 72,0 71,5 76,0 73,5 73,545,0 74,0 73,0 72,5 77,0 74,5 73,555,0 75,5 74,5 74,0 78,0 75,5 75,075,0 77,0 76,0 75,5 80,0 76,5 76,090,0 78,0 77,0 -- 80,5 77,5 --110,0 79,0 78,0 -- 82,5 78,5 --132,0 80,0 79,0 -- 83,0 79,5 --160,0 81,0 80,0 -- 83,5 80,5 --

Nível de pressão acústica LpA medido a uma distânciade 1 m do perímetro da bomba, de acordo com anorma DIN 45635, Partes 1 e 24. Influênciasambientais e das fundações não tomadas emconsideração. estes valores têm uma tolerância de ±3dB(A).Acréscimo em caso de operação a 60 Hz:Só a bomba: −Bomba com motor: +4 dB(A)

3.5 Forças das tubuladuras e bináriosadmitidos nas tubuladuras da bomba...... conforme recomendação da Europump parabombas de acordo com a norma ISO 5199.Os dados indicadospara forças e bináriossó são válidos paracargas em tubagensestáticas.Os valores indicadosna tabela aplicam-sea bombas eagregados comquadros de fundaçãoIC padrão (nãoinjectada). Figura 1

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Todos os valores indicados para as forças e para osbinários se reportam aos materiais padrão EN-GJS400-18LT e 1.4408.

Tubuladura de aspiração Tubuladura de pressãoForças em N Binários em Nm Forças em N Binários em NmDimensões ∅DN Fx Fy Fz �F Mx My Mz �M ∅DN Fx Fy Fz �F Mx My Mz �M

40-25-160 40 1250 1100 1000 1950 1300 900 1050 1900 25 750 700 850 1300 900 600 700 130040-25-200 40 1250 1100 1000 1950 1300 900 1050 1900 25 750 700 850 1300 900 600 700 130040-25-250 40 1250 1100 1000 1950 1300 900 1050 1900 25 750 700 850 1300 900 600 700 130050-32-160 50 1650 1500 1350 2600 1400 1000 1150 2050 32 900 850 1050 1650 1100 750 850 160050-32-200 50 1650 1500 1350 2600 1400 1000 1150 2050 32 900 850 1050 1650 1100 750 850 160050-32-250 50 1650 1500 1350 2600 1400 1000 1150 2050 32 900 850 1050 1650 1100 750 850 160050-32-315 50 1650 1500 1350 2600 1400 1000 1150 2050 32 900 850 1050 1650 1100 750 850 160065-40-160 65 2100 1850 1700 3300 1500 1100 1200 2200 40 1100 1000 1250 1950 1300 900 1050 190065-40-200 65 2100 1850 1700 3300 1500 1100 1200 2200 40 1100 1000 1250 1950 1300 900 1050 190065-40-250 65 2100 1850 1700 3300 1500 1100 1200 2200 40 1100 1000 1250 1950 1300 900 1050 190065-40-315 65 2100 1850 1700 3300 1500 1100 1200 2200 40 1100 1000 1250 1950 1300 900 1050 190080-50-160 80 2500 2250 2050 3950 1600 1150 1300 2350 50 1500 1350 1650 2600 1400 1000 1150 205080-50-200 80 2500 2250 2050 3950 1600 1150 1300 2350 50 1500 1350 1650 2600 1400 1000 1150 205080-50-250 80 2500 2250 2050 3950 1600 1150 1300 2350 50 1500 1350 1650 2600 1400 1000 1150 205080-50-315 80 2500 2250 2050 3950 1600 1150 1300 2350 50 1500 1350 1650 2600 1400 1000 1150 2050

100-65-160 100 3350 3000 2700 5250 1750 1250 1450 2600 65 1850 1700 2100 3300 1500 1100 1200 2200100-65-200 100 3350 3000 2700 5250 1750 1250 1450 2600 65 1850 1700 2100 3300 1500 1100 1200 2200100-65-250 100 3350 3000 2700 5250 1750 1250 1450 2600 65 1850 1700 2100 3300 1500 1100 1200 2200100-65-315 100 3350 3000 2700 5250 1750 1250 1450 2600 65 1850 1700 2100 3300 1500 1100 1200 2200125-80-160 125 3950 3550 3200 6200 2100 1500 1900 3050 80 2250 2050 2500 3950 1600 1150 1300 2350125-80-200 125 3950 3550 3200 6200 2100 1500 1900 3050 80 2250 2050 2500 3950 1600 1150 1300 2350125-80-250 125 3950 3550 3200 6200 2100 1500 1900 3050 80 2250 2050 2500 3950 1600 1150 1300 2350125-80-315 125 3950 3550 3200 6200 2100 1500 1900 3050 80 2250 2050 2500 3950 1600 1150 1300 2350125-80-400 125 3950 3550 3200 6200 2100 1500 1900 3050 80 2250 2050 2500 3950 1600 1150 1300 2350125-100-200 125 3950 3550 3200 6200 2100 1500 1900 3050 100 3000 2700 3350 5250 1750 1250 1450 2600125-100-250 125 3950 3550 3200 6200 2100 1500 1900 3050 100 3000 2700 3350 5250 1750 1250 1450 2600125-100-315 125 3950 3550 3200 6200 2100 1500 1900 3050 100 3000 2700 3350 5250 1750 1250 1450 2600125-100-400 125 3950 3550 3200 6200 2100 1500 1900 3050 100 3000 2700 3350 5250 1750 1250 1450 2600150-125-250 150 5000 4500 4050 7850 2500 1750 2050 3650 125 3550 3200 3950 6200 2100 1500 1900 3050150-125-315 150 5000 4500 4050 7850 2500 1750 2050 3650 125 3550 3200 3950 6200 2100 1500 1900 3050150-125-400 150 5000 4500 4050 7850 2500 1750 2050 3650 125 3550 3200 3950 6200 2100 1500 1900 3050200-150-250 200 6700 6000 5400 10450 3250 2300 2650 4800 150 4500 4050 5000 7850 2500 1750 2050 3650200-150-315 200 6700 6000 5400 10450 3250 2300 2650 4800 150 4500 4050 5000 7850 2500 1750 2050 3650200-150-400 200 6700 6000 5400 10450 3250 2300 2650 4800 150 4500 4050 5000 7850 2500 1750 2050 3650

4. Transporte, manuseamento, armazenamento intermédioTransporte, manuseamento� Verifique a bomba/o agregado assim que ela/ele

lhe for fornecida/o ou a/o receber para secertificar de que está completa/o e não apresentaquaisquer danos.

� O transporte da bomba/do agregado tem de serlevado a cabo com todo o cuidado e por pessoalcompetente. Evite pancadas fortes.

� Aquando do fornecimento respeitar a posição detransporte adoptada de fábrica. Tenha tambémem atenção as indicações constantes naembalagem.

� Durante o transporte e o armazenamento, oslados de aspiração e premente da bomba têm deser mantidos fechados com bujões.

Elimine os componentes da embalagem deacordo com as normas e regulamentos locais.

� Os dispositivos auxiliares de elevação (como, por

exemplo, empilhador, grua, dispositivo grua,talhas, cabos de suspensão, etc.) têm de ter

dimensões suficientes e só podem ser operadospor pessoal técnico devidamente autorizado. Opeso da bomba/do agregado está indicado nafolha com os dados técnicos.

� A elevação da bomba/do agregado só pode serlevada a cabo por pontos de suspensão estáveis,como, por exemplo, corpo, tubuladuras ouarmação. A figura 2 mostra o procedimentocorrecto em caso de transporte com grua.

Figura 2

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Não fique sob cargas suspensas, cumpra osregulamentos gerais de prevenção deacidentes. Enquanto a bomba/o agregado nãoestiver fixada/o ao local onde vai ficardefinitivamente instalada/o, têm de seradoptadas as medidas necessárias paraimpedir que tombe ou deslize.

Os cabos de suspensão não podem ser fixadosa extremidades livres dos veios ou a olhais domotor.

O escorregar da bomba/do agregado para forada suspensão de transporte pode causarlesões pessoais e danos materiais.

4.2 Armazenamento intermédio /conservação As bombas e os agregados que vão ficar emarmazenamento intermédio durante um período detempo longo (máximo de 6 meses) antes de serem

colocados em funcionamento devem ser protegidosda humidade, de vibrações e da sujidade (mediante,por exemplo, o envolvimento em papel encerado ouem película plástica). As bombas/os agregados têmde ser armazenados num local em que fiquemprotegidos das influências atmosféricas, como, porexemplo, debaixo de tecto e abrigados da chuva.Durante este período, as tubuladuras de aspiração, depressão, de entrada e de saída têm sempre de serfechadas com flanges cegos ou bujões cegos. Caso o tempo de armazenamento intermédio sejalongo pode ser necessária a adopção de medidas deconservação em superfícies tratadas doscomponentes, podendo também ser necessárioempacotar a unidade com uma protecção contra ahumidade!

5. Montagem/Instalação5.1 Montagem da bomba/do agregado5.1.1 Montagem da bomba sobre um quadro defundação Caso não exista qualquer fundação ou esta não tenhasido fornecida juntamente, a bomba e o motor (=agregado) necessitam de um quadro de fundaçãocomum feito de aço ou de fundição cinzenta ou, porexemplo, feita de perfis de aço soldados. Este quadrode fundação tem de ser instalado sobre umafundação apta a suportar todas as cargas resultantesdurante a operação (vide o capítulo 5.1.2). Ao proceder à montagem da bomba sobre o quadrode fundação tenha os seguintes aspectos emconsideração:� O quadro de fundação tem de ser construído com

estabilidade suficiente para que durante aoperação não ocorram torções ou oscilações(ressonâncias) não admitidas.

� As superfícies de montagem dos pés da bomba edo motor no quadro de fundação têm de serplanas (o fabricante recomenda umamaquinagem mecânica). A deformação da bombaprovoca avarias extemporâneas e a invalidaçãoda garantia.

� Os orifícios para fixação da bomba têm de serabertos de modo a possibilitar uma fixaçãosegura.

� Entre o veio da bomba e o veio do motor deve sermantida uma distância que depende doacoplamento utilizado, vide também o capítulo5.3.

� Entre a bomba e o quadro de fundação deveexistir uma compensação de alturacorrespondente, a fim de que, em caso desubstituição da bomba, possa voltar a serregulada a mesma altura para o eixo(compensação de altura recomendada: 4-6 mm).

� Alinhe a bomba e o motor, vide também o capítulo5.3.

5.1.2. Montagem do agregado sobre uma fundaçãoO local em que o agregado vai ser instalado tem deser concebido de acordo com as dimensões indicadasnos desenhos com as dimensões. As fundações embetão têm de se caracterizar por uma resistênciasuficiente do betão de acordo com a norma DIN 1045ou uma norma equivalente (mín. BN 15) a fim depossibilitarem uma montagem segura e correcta.A fundação de betão tem de ter feito presa antes de oagregado ser instalado sobre ela. A sua superfícietem de estar horizontal e plana.

Deve ser deixado espaço suficiente para arealização dos trabalhos de manutenção e dereparação e, de modo especial, para asubstituição do motor de accionamento ou detodo o agregado. O ventilador do motor tem deser capaz de aspirar ar de refrigeração emquantidade suficiente. Assim sendo, a grelha deaspiração tem de ficar a uma distância de, nomínimo, 10 cm de uma parede ou similar.

� Têm de ser previstas as aberturas necessárias à

ancoragem da fundação. Caso contrário poderãoser utilizados dispositivos de ancoragem deexpansão ou de colagem.

� A bomba tem de ser alinhada com o auxílio de umnível de bolha de ar (na tubuladura de pressão)aquando da sua colocação sobre a fundação. Odesvio máximo admitido para a posição é de 0,2mm/m. Após colocação dos parafusos dafundação estes devem ser fixados à fundaçãocom betão. Depois de a massa de betão fazerpresa, o alinhamento do acoplamento tem de serverificado conforme indicado no capítulo 5.3.1 eeventuais erros de posição têm de ser

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compensados através do alinhamento do quadrode fundação na zona do motor de accionamento.Antes da injecção ou da fixação, a planeidade doquadro de fundação tem de corresponder a 0,2mm/m. Podem ser utilizados parafusos denivelamento ou chapas de base (opcionais, nãoincluídos no fornecimento padrão) para oalinhamento. As chapas de base têm de sercolocadas imediatamente ao pé da ancoragem dafundação e têm todas de ficar planas. Emseguida, aperte uniforme e ligeiramente osparafusos da fundação. Encha o quadro defundação mediante a injecção de betão semretracção.

Ao fazê-lo, tenha os seguintes aspectos em atenção:� Evite a formação de ocos (devida a vibrações

irregulares, por exemplo).� Controle a presa e o endurecimento, para se

certificar de que têm lugar correctamente.� É imprescindível ter o pós-tratamento do betão de

acordo com a norma DIN 1045 em atenção. Depois de o betão ter feito presa, estique uniforme efirmemente a ancoragem da fundação. Verifique oalinhamento do acoplamento de acordo com ocapítulo 5.3.1 e, se necessário, rectifique oalinhamento; verifique todas as uniões roscadas entrea bomba e o motor e o quadro de fundação e, senecessário, aperte-as. Embora os quadros de fundação IC sejamconstruídos de forma a se caracterizarem por umaestabilidade muito elevada, recomenda-se vivamentea injecção de betão no quadro de fundação alinhadoaté à aresta superior do quadro. � Sempre que componentes de instalações

adjacentes transmitam vibrações à fundação dabomba, tem esta de ser protegida por meio debases que atenuem as vibrações (as vibraçõesprovocadas por terceiros podem prejudicar osuporte).

� Para evitar a transmissão de vibrações acomponentes de instalação adjacentes tem afundação de ser instalada sobre uma base queatenue as vibrações.

As dimensões destas bases de isolamento dasvibrações varia de caso para caso, pelo quetêm de ser determinadas por técnicosexperientes.

5.2 Ligação das tubagens à bomba

A bomba não pode ser utilizada como um pontofixo para a tubagem. As forças admitidas paraas tubagens não podem ser ultrapassadas,vide o capítulo 3.5.

5.2.1 Tubagens de aspiração e de pressão� As tubagens têm de ser dimensionadas e

concebidas de modo a assegurar um afluxocorrecto do líquido à bomba e, por conseguinte,de modo a assegurar que a função da bomba nãoseja negativamente influenciada. Tem de ser

prestada uma especial atenção àimpermeabilidade ao ar de tubagens de aspiraçãoe à observância dos valores NPSH. No modo deaspiração, assente a tubagem de aspiração nasecção horizontal na direcção da bomba com umaligeira inclinação ascendente, a fim de que nãosurjam quaisquer bolsas de ar. No modo deentrada, assente a tubagem de entrada com umaligeira inclinação descendente na direcção dabomba. Não instale guarnições ou cotovelosimediatamente antes da entrada da bomba.

� Em caso de circulação a partir de recipientes sobvácuo torna-se vantajoso instalar uma tubagemde compensação do vácuo. A tubagem tem de teruma largura nominal mínima de 25 mm e tem dedesembocar acima do nível máximo de líquidoadmitido no reservatório.

� Uma tubagem adicional passível de serbloqueada (figura 3) - tubagem de compensaçãoda tubuladura de pressão da bomba - facilita aevacuação do ar da bomba antes do arranque.

Figura 3 � Ao assentar as tubagens certifique-se de que o

acesso à bomba para efeitos de manutenção,montagem, desmontagem e descarga não éprejudicado.

� Tenha em atenção as indicações do capítulo 3.5,"Forças das tubuladuras e binários admitidos nastubuladuras da bomba...".

� Se forem utilizados compensadores nastubagens, estes têm de ser escorados de modo aque a bomba não seja submetida a umasobrecarga elevada não admitida devido àpressão registada na tubagem.

� Antes da ligação à bomba: Remova as coberturasde protecção das tubuladuras da bomba.

� Antes da colocação em funcionamento terá deeliminar os salpicos de soldadura, a calamina,etc., do sistema de tubagens, das guarniçõesinstaladas e dos aparelhos. Instalações directa ouindirectamente associadas a sistemas de águapotável devem ser totalmente limpas antes damontagem e da colocação em funcionamento.

� Para proteger a vedação do veio (e, em particular,as juntas de estanquidade rotativas) de corposestranhos, o fabricante recomenda que quando omotor seja arrancado: seja instalado um crivo de800 mícrons nas tubagens de aspiração/entrada.

Tubagem decompensação

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� Se for realizado o ensaio de pressão do sistemade tubagens com a bomba instalada, terá de terem atenção: a pressão final do corpo máximaadmitida para a bomba e para a vedação do veio;vide a folha com os dados técnicos e/ou aconfirmação da encomenda.

� Ao descarregar a tubagem após o ensaio depressão terá de proceder à respectivaconservação da bomba (caso contrário poderáocorrer enferrujamento ou poderão surgirproblemas durante a colocação emfuncionamento).

� Se as bombas estiverem equipadas com caixasde empanque, a guarnição terá se ser substituídaapós o ensaio de pressão (a guarnição poderegistar uma compressão excessiva inadmitida e,por conseguinte, pode já não estar nas devidascondições para a operação).

5.2.2 Ligações adicionais Instale as tubagens de bloqueio, de limpeza ou derefrigeração eventualmente necessárias. Consulte afolha com os dados técnicos e/ou a confirmação daencomenda para se informar sobre as tubagens, aspressões e as quantidades necessárias. Consulte oanexo "Ligações" para se informar sobre a posição ea dimensões das ligações na bomba.

Estas ligações são essenciais para ofuncionamento!

O fabricante recomenda a instalação de um tubo pararecolha de eventuais fugas da vedação do veio. Paraobter as informações sobre as ligações, consulte oanexo "Ligações". 5.3 Acoplamento

Assegurar que, durante a realização dostrabalhos sem a protecção do acoplamentoinstalada, o motor de accionamento não possaser colocado em funcionamento por ninguém. Conforme estipulado nos regulamentos deprevenção de acidentes, o agregado só podeser utilizado com a protecção do acoplamentoinstalada.

Em caso de utilização nas zonas 1 e 2 tem deser utilizado um acoplamento com umacertificação Atex válida.

Siga as indicações do manual de instruções deoperação do fabricante do acoplamento. 5.3.1 Alinhamento do acoplamento

O alinhamento tem de ser feito com o máximocuidado, pois é condição essencial aofuncionamento correcto do agregado. Ainobservância desta instrução implica ainvalidação da garantia!

Inclusive no caso de agregados fornecidoscompletamente montados no quadro: Após amontagem sobre a fundação e a ligação dastubagens é necessário voltar a alinhar oacoplamento.

� Limpe cuidadosamente as extremidades do veio e

os componentes do acoplamento antes de iniciara montagem.

� Antes de alinhar o acoplamento, desaperte osparafusos (901.12) entre o suporte da chumaceira(330) e o pé de apoio (183); estes parafusos sópodem voltar a ser apertados ao binário apósconclusão do alinhamento. Repita a mediçãodepois de ter apertado os parafusos (901.12) aobinário.

� Considera-se que o agregado está correctamentealinhado sempre que uma régua axialmentecolocada sobre as duas metades do acoplamentoestiver à mesma distância do veio em causa aolongo de todo o seu comprimento. Além disso, asduas metades do acoplamento têm de estar àmesma distância uma da outra em todo o seuperímetro. Este facto tem de ser comprovado comum apalpador, um calibrador ou um calibradorcom quadrante; vide as figuras 4 e 5.

� Consulte o manual de instruções de operação doseu acoplamento para se inteirar das tolerânciasadmitidas. Consulte a folha com os dadostécnicos e/ou a confirmação da encomenda parase informar sobre a designação exacta do seuacoplamento.

Figura 4 - Alinhamento do acoplamento com régua eapalpador

Figura 5 - Alinhamento do acoplamento comcalibrador

Volte a controlar o alinhamento do acoplamentoquando a unidade tiver atingido a temperaturade operação e a pressão do sistema (casoexista) tenha sido estabelecida; rectifique senecessário. Antes de o fazer leia o capítulo 6! Oagregado tem de poder ser rodadomanualmente com facilidade e de formaregular.

Régua Apalpador

Régua Apalpador

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Um alinhamento errado do agregado podeprovocar danos no acoplamento e noagregado!

Monte a protecção do acoplamento após oalinhamento e antes da colocação emfuncionamento.

5.3.2 Protecção do acoplamento

Conforme estipulado nos regulamentos deprevenção de acidentes, a bomba só pode serutilizada com a protecção do acoplamentoinstalada.

Certifique-se de que a protecção doacoplamento utilizada é feita de material quenão produza faíscas.

Componentes:

Montagem:

5.4 Accionamento Ao seleccionar a dimensão do motor certifique-se deque os requisitos da norma ISO 5199 são satisfeitos.Siga as indicações do manual de instruções deoperação do fabricante do motor.

Em caso de utilização nas zonas 1 e 2 tem deser utilizado um motor com uma certificaçãoAtex válida.

5.5 Ligação eléctrica

A ligação eléctrica tem de ser feita por umelectricista autorizado. Os regulamentos eregras electrotécnicos, e, em particular, os quedizem respeito às medidas de protecção, têmde ser cumpridos. Tem igualmente de cumpriros regulamentos dos fornecedores nacionais elocais de energia.

Antes de iniciar os trabalhos, certifique-se de que osdados da placa indicadora da potência do motorcoincidem com os da rede eléctrica disponível nolocal. O cabo de alimentação de energia do motor deaccionamento acoplado tem de ser ligado de acordocom o diagrama de circuitos do fabricante do motor. A instalação tem de estar equipada com uminterruptor de protecção do motor.

Em ambientes potencialmente explosivos, e noque respeita à instalação eléctrica, têm tambémde ser tidas em consideração as disposiçõesda norma IEC 60079-14.

Certifique-se de que o quadro de fundação estádevidamente ligado à terra (2 x roscas M10disponíveis para parafusos de ligação à terra).

O sentido da rotação só pode ser verificadocom a bomba cheia. Todo e qualquerfuncionamento em seco provoca danos nabomba.

5.6 Controlo final Volte a verificar o alinhamento do acoplamento deacordo com o capítulo 5.3.1. O agregado tem depoder ser rodado manualmente com facilidade e deforma regular no acoplamento.

4.) Aparafuse o componente 1 ao componente 2; ocomponente 3 fica fixado

3.) Aparafuse firmemente o componente 1 àtampa da chumaceira

Protecção do acoplamento (2 metadesiguais)

Peça deadaptação

Tampa dachumaceira Acoplamento Motor

1.) Aparafuse firmemente a o componente 2 embaixo, à tampa da chumaceira

2.) Introduza o componente 3 com a ranhura parabaixo e pressione axialmente contra o motor

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6. Colocação em funcionamento operação, desligação

A instalação só pode ser colocada emfuncionamento por pessoal familiarizado comos regulamentos de segurança locais e comeste manual de instruções de operação (emparticular com as normas de segurança e asindicações de segurança nele constantes).

6.1 Primeira colocação em funcionamentoAntes de a bomba ser ligada tem de confirmar se ospontos que se seguem foram verificados eefectuados:� No caso das bombas com lubrificação com óleo

tem primeiro de abrir a purga de óleo (GD) e depurgar o líquido (água de condensação, porexemplo) eventualmente acumulado. Volte afechar a purga de óleo (GD) e adicione o óleoconforme as instruções do capítulo 6.5.1.

� No caso das bombas lubrificadas com massa nãoé necessário adoptar qualquer medida delubrificação antes da primeira colocação emfuncionamento.

� Aquando da colocação em funcionamento, tanto abomba como a tubagem de aspiração têm deestar totalmente cheias de líquido.

� Volte a rodar manualmente o agregado paracomprovar uma operação suave e regular.

� Verifique se a protecção do acoplamento estámontada e se todos os dispositivos de protecçãoe segurança estão operacionais.

� Ligue as tubagens de bloqueio, de limpeza ou derefrigeração eventualmente existentes. Consulte afolha com os dados técnicos e/ou a confirmaçãoda encomenda para se informar sobre aspressões e as quantidades.

� Abra a válvula na tubagem de aspiração ou deentrada.

� Regule a válvula do lado de pressão para cercade 25% do fluxo nominal. No caso das bombascom uma largura nominal das tubuladuras deaspiração inferior a DN 200 a válvula pode ficarfechada durante o arranque.

� Confirme que as ligações eléctricas do agregadoestejam devidamente efectuadas, com todos osdispositivos de protecção e de segurança.

� Ligue e desligue brevemente o agregado aomesmo tempo que controla a direcção de rotação.Este sentido de rotação tem de corresponder aoindicado pela seta inscrita no suporte dachumaceira.

6.2 Ligação do motor de accionamento.� Assim que a velocidade de rotação normal for

atingida (máx. de 10 segundos em caso dealimentação de energia de 50 Hz e máx. de 7segundos em caso de alimentação de energia de60 Hz), abra a válvula do lado de pressão,regulando assim o ponto de actuação pretendido.Os dados de circulação indicados na placa com omodelo e as características, folha com os dados

técnicos e/ou na confirmação da encomenda têmde ser respeitados. Toda e qualquer alteraçãocarece de consulta prévia ao fabricante!

Não é permitida uma operação com órgãos debloqueio fechados na tubagem de aspiraçãoe/ou de pressão!

Em caso de arranque sem contrapressãosuficiente esta deve ser obtida medianteestrangulamento do lado de pressão (abra sóligeiramente a válvula). Uma vez alcançada acontrapressão total feche a válvula.

Não está instalada qualquer tampa deprotecção nesta zona para permitir o controlo ea manutenção da vedação do veio. Por isso háque prestar uma atenção muito especialquando a bomba estiver em funcionamento(prenda os cabelos compridos, tenha cuidadocom peças de vestuário compridas ou largas,etc.).

� Caixa de empanque da guarnição:

Para trabalharem em condições, as guarniçõesnecessitam de uma fuga (saída gota a gota doproduto circulado). De início, regule uma fugasubstancial. Reduza a fuga lentamente durante asprimeiras horas de operação da bomba,apertando continuamente a prensa estopas (videas posições "452" e "920.31" do desenho emcorte) enquanto a bomba está em funcionamento.Valor orientativo: cerca de 30-100 gotas/minuto.

As guarnições que funcionam em secoendurecem e destroem o invólucro deprotecção do veio ou o próprio veio.

Se a bomba não atingir a altura de elevaçãoprevista ou se surgirem ruídos ou vibraçõesatípicos: Desligue a bomba (vide o capítulo 6.7)e determine a causa (vide o capítulo 10).

6.3 Recolocação em funcionamento Sempre que voltar a colocar a bomba emfuncionamento deve descrever as mesmas operaçõesque da primeira colocação em funcionamento. Nestecaso, porém, não é necessário controlar o sentido derotação e a facilidade de operação do agregado. A bomba só pode ser automaticamente recolocadaem funcionamento depois de ter confirmado que,enquanto parada, a bomba permanece cheia delíquido.

Tenha muito cuidado para não tocar em peçasda máquina quentes e na zona protegida davedação do veio. As instalações com comandoautomático podem ligar-se em qualquer altura.Afixe placas de aviso apropriadas.

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6.4 Limites impostos à operação

A folha com os dados técnicos e/ou aconfirmação da encomenda indicam os limitesimpostos à utilização da bomba no que serefere a pressão, temperatura, potência evelocidade de rotação; estes limites têm de serrespeitados!

� A potência indicada na placa com o modelo e as

características do motor de accionamento nãopode ser ultrapassada.

� Evite alterações súbitas da temperatura (choquestérmicos).

� A bomba e o motor de accionamento devemtrabalhar de forma regular e sem vibrações;verifique pelo menos uma vez por semana.

6.4.1 Débito mín./máx.Salvo informação diferente na folha com as curvascaracterísticas ou na folha com os dados técnicos,aplicam-se os seguintes valores:

Qmin = 0,1 x QBEP para operação por um curto períodode tempoQmin = 0,3 x QBEP para operação prolongadaQmax = 1,2 x QBEP para operação prolongada *)QBEP = Débito no ideal de eficiência*) partindo do pressuposto de que NPSHInstalação > (NPSHBomba +0,5 m)

6.4.2 Produtos abrasivos

Sempre que forem circulados líquidos comcomponentes abrasivos é de esperar umdesgaste elevado dos sistemas hidráulicos e davedação do veio. Nesse caso, os intervalos deinspecção devem ser reduzidos em relação aosnormais.

6.4.3 Frequência de ligação admitida A frequência de ligação admitida para a bomba nãopode ser ultrapassada, vide o 6.

Diagrama 6

No caso dos motores eléctricos, consulte o manual deinstruções de operação do motor para se informarsobre a respectiva frequência de ligação. Sempre que os valores registarem diferença,considera-se que a frequência de ligação admitida é amais reduzida.

6.5 Lubrificação das chumaceiras6.5.1 Lubrificação com óleo

O suporte da chumaceira deve ser enchidocom óleo lubrificante. Qualidade do óleo: vide ocapítulo 7.4.1. Quantidade de óleo: vide o capítulo 7.4.1. As bombas são fornecidas sem óleo!

Óculo de inspecção do nível do óleo (versãopadrão)Extraia o bujão de enchimento do óleo(637) e deite óleo na abertura de ligação(GF1).Nível de enchimento: até meio do óculode inspecção do nível do óleo (642)(figura 7). Respeite rigorosamente o nívelde enchimento. Um enchimentoexcessivo provoca um aumento datemperatura da chumaceira, podendo darazo a fugas de óleo. Um nível demasiadobaixo pode prejudicar a lubrificação.

Figura 7

Bocal de lubrificação de nível constante (versãoespecial)� Fornecido em embalagem separada.� Desaparafuse o reservatório de vidro do corpo

metálico (rosca para a direita) e ponha de lado.� Sele o corpo ao suporte da chumaceira (330), ao

pé da ligação para o bocal de lubrificação de nívelconstante (638) com fita isoladora de teflon.Enrosque até a união roscada para o reservatórioficar voltada para cima, na vertical (figura 8).

� Retire o bujão de enchimento do óleo (637) daface superior do suporte da chumaceira e deiteóleo na abertura de ligação (GF1) até o nível deóleo ficar ligeiramente abaixo do meio do óculo deinspecção do nível do óleo do corpo básico.

� Servindo-se de um funil, encha o reservatório devidro de óleo (figura 8).

� Comprove a presença do "O-ring" no tubo doreservatório.

� Introduza o reservatório cheio no corpo eenrosque-o imediatamente com a mão atéprender (figura 8).

� O óleo flui então do reservatório para o espaço dachumaceira.

� Repita esta operação de enchimento até oreservatório ficar cerca de 2/3 cheio.Adicione óleo sempre que o nível de óleo noreservatório tiver baixado para cerca de 1/3.

Figura 8

1,0

10,0

100,0

1 10 100 1000

Potência do motor [kW]

Máx

imo

de a

rran

ques

adm

itido

s po

r hor

a

óculo deinspecçãodo nível doóleo

Corpobásico

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6.5.2 Lubrificação com massa

Qualidade da massa: vide o capítulo 7.4.2. Quantidade de massa: vide o capítulo 7.4.2.

� As chumaceiras já estão cheias de massa de

sabão de lítio, estando operacionais.� A massa utilizada é adequada para uma

amplitude térmica de -30°C a +90°C (medida dolado de fora no suporte da chumaceira).

� Lubrificação posterior através dos dois copos delubrificação (636).

� No máximo, a temperatura da chumaceira(medida no suporte da chumaceira) pode ser50°C superior à temperatura ambiente, nãopodendo ultrapassar 90°C; controlar pelo menosuma vez por semana. Após a lubrificação commassa, a temperatura da chumaceira poderegistar um aumento temporário de cerca de 5 a10°C, até à eliminação de um eventual excessode massa nas chumaceiras.

6.6 Controlo

Em ambientes potencialmente explosivos énecessário controlar a temperatura daschumaceiras e as vibrações do suporte daschumaceiras.

Trabalhos de controlo e de manutençãoregulares prolongam a vida útil da bomba ou dainstalação.

� Controle o nível de óleo pelo menos uma vez porsemana e, se necessário, adicione mais.

� Controle a estanquidade da bomba pelo menosuma vez por semana.

� Controle a quantidade de fugas na caixa deempanque da guarnição pelo menos uma vez porsemana (vide o capítulo 6.2, secção "Caixa deempanque da guarnição".

� A operacionalidade dos dispositivos de regulaçãoe de controlo de sistemas de bloqueio, limpeza erefrigeração eventualmente instalados deve sercomprovada uma vez por semana. A água derefrigeração presente na respectiva saída deveestar morna.

� Caso a instalação disponha de uma junta deestanquidade rotativa dupla, controle a pressão eo débito de passagem e controle-os pelo menosuma vez por semana.

� As bombas expostas a produtos químicoscorrosivos ou a desgaste provocado por abrasãotêm de ser periodicamente inspeccionadas, a fimde determinar se registam desgaste. A primeirainspecção deve ser levada a cabo passados seismeses. Os demais intervalos de inspecção têmde ser definidos com base no estado actual dabomba.

6.7 Desligação� Feche a válvula da tubagem de pressão

imediatamente (máximo de 10 segundos) antesde desligar o motor. Esta operação é

desnecessária se a instalação dispuser de umaválvula de retenção accionada por retorno demola.

� Desligue o motor de accionamento. Assegure-sede que se desliga silenciosamente

� Feche a válvula do lado de aspiração.� Feche os circuitos auxiliares. Desligue os

sistemas de refrigeração só depois de a bombater arrefecido.

� Se houver perigo de formação de geada, purguecompletamente a bomba, os espaços derefrigeração e as tubagens.

� Se, apesar de parada, a bomba se mantiver nascondições de operação (pressão e temperatura):Mantenha todos os tubos de bloqueio, de limpezaou de refrigeração eventualmente existentesligados.

� Caso haja perigo de aspiração de ar, o bloqueioda vedação do veio tem de permanecer ligado(em caso tanto de alimentação a partir deinstalação sob vácuo como de operação paralelacom tubagem de aspiração comum).

6.8 Armazenamento intermédio/paragemmais prolongada6.8.1 Armazenamento intermédio de bombasnovasSe a primeira colocação em funcionamento tiver lugarmuito tempo após o fornecimento, o fabricanterecomenda a adopção das seguintes medidas para oarmazenamento intermédio da bomba:� Armazene a bomba num local seco.� Rode manualmente a bomba uma vez por mês.

6.8.2 Medidas a adoptar caso a bomba esteja semfuncionar por um período de tempo mais longoA bomba fica montada, pronta a entrar emfuncionamento:� Efectue periodicamente ensaios de

funcionamento com uma duração mínima de 5minutos. O intervalo de tempo entre ensaiosdepende da instalação, não devendo contudo serinferior a 1 semana.

6.8.3 Imobilização por um período de tempo maislongo

Após imobilizações prolongadas as guarniçõesdas caixas de empanque podem terendurecido, tendo de ser substituídas antes dainstalação voltar a ser colocada emfuncionamento. Neste caso por colocação emfuncionamento deve entender-se primeiracolocação em funcionamento (vide o capítulo6).

a) Bombas cheias� Ligue e desligue rapidamente as bombas de

reserva semanalmente. Eventualmente, utilize-asem vez da bomba principal.

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� Se a bomba de reserva estiver em condições deoperação (pressão e temperatura): mantenhatodos os tubos de bloqueio, de limpeza ou derefrigeração eventualmente existentes ligados.

� Substitua o óleo ou a massa lubrificante dachumaceira passados 2 anos.

� Não aperte a guarnição da caixa de empanqueaté as fugas serem completamente eliminadas.

b) Bombas vazias� Rode-as manualmente pelo menos 1 vez por

semana (não as ligue para evitar umfuncionamento em seco).

� Substitua o óleo ou a massa lubrificante dachumaceira passados 2 anos.

7. Reparação, manutenção7.1 Generalidades

Todo e qualquer trabalho de reparação ou demanutenção na bomba ou na instalação sópode ser levado a cabo estando a bomba ou ainstalação parada. Siga impreterivelmente asinstruções do capítulo 2.

Os trabalhos de reparação e de manutenção sópodem ser levados a cabo por pessoalexperiente e a quem tenha sido dada anecessária formação, familiarizado com estemanual de instruções de operação; emalternativa, os trabalhos de reparação e demanutenção podem ser levados a cabo pelopessoal da assistência técnica do fabricante.

7.2 Juntas de estanquidade rotativas

Siga impreterivelmente as instruções doscapítulos 2 e 8 antes de abrir a bomba.

Se o produto circulado sair gota a gota da junta deestanquidade rotativa quer isso dizer que ela estádanificada, tendo de ser substituída. Proceda à substituição da junta de estanquidaderotativa de acordo com as indicações do "Manual deinstruções de montagem da vedação do veio", emanexo. 7.3 Caixas de empanque das guarnições As caixas de empanque das guarnições carecem demanutenção constante, vide o capítulo 6.2, secção"Caixa de empanque da guarnição". Quando já nãofor possível regulação a quantidade de fuga correcta,a guarnição está gasta e tem de ser atempadamentesubstituída (caso contrário o invólucro de protecçãodo veio fica sujeito a um maior desgaste). Proceda à substituição da caixa de empanque daguarnição de acordo com as indicações do "Manualde instruções de montagem da vedação do veio".

Devido ao elevado risco de acidentes, éexpressamente proibido adicionar guarnições abombas durante o funcionamento das mesmasou quando estas se encontram nas condiçõesde operação (pressão e temperatura)!

7.4 Lubrificação e mudança delubrificante 7.4.1 Lubrificação com óleo

Temperatura nachumaceira

Primeiramudança do óleoapós..... horas de

operação

Demaismudanças de

óleo após..... horas de

operação até 60°C 300 8760 *)

60°C - 80°C 300 4000 *) 80°C - 100°C 200 3000 *)

*) pelo menos uma vez por ano

Os intervalos de mudança do óleo têm de serimpreterivelmente cumpridos em ambientespotencialmente explosivos!

Mudança do óleo� Decorridas as primeiras..... horas de operação,

purgue o óleo (purga de óleo "GD" com parafusode fecho 903.51) e limpe a pressão com óleonovo. Limpe o parafuso de fecho e volte a fechara purga de óleo.

� Encha com óleo novo de acordo com o capítulo6.5.

� Se a bomba estiver parada durante períodos detempo longos, o óleo deve ser mudado depois dedecorridos 2 anos.

Elimine o óleo usado de acordo com as normase os regulamentos de protecção do ambientenacionais e locais.

Qualidade do óleo

Designação

Óleo lubrificanteCLP46

DIN 51517 ou HD 20W/20 SAE

Símbolo conforme norma DIN 51502

Viscosidade cinemática a 40°C Ponto de inflamação (conforme Cleveland) Ponto de congelação (Pourpoint) Temperatura de utilização *)

46 ±4 mm2/s +175°C -15°C

superior àtemperatura

admitida para achumaceira

*) Para temperaturas ambientes inferiores a -10°C deve serutilizado um tipo de óleo lubrificante apropriado. Consulte o fabricante.

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Quantidade de óleo Suporte da chumaceira Quantidade de óleo em l

24 0,5 32 1,1 42 1,4 48 1,7

7.4.2 Lubrificação com massaLubrificação posterior� As chumaceiras lubrificadas com massa passíveis

de lubrificação posterior devem voltar a serlubrificadas aproximadamente a todas as 4000horas de operação, mas, o mais tardar, uma vezpor ano. Antes de o fazer limpe o copo delubrificação (636).

Qualidade da massa lubrificante...... conforme NLGI GRADE 2

Quantidade em caso de lubrificação posterior(valor orientativo)

Suporte dachumaceira

chumaceira dolado da bomba

chumaceira dolado do

accionamento24 9g / 10cm3 14g / 16cm3

32 13g / 15cm3 20g / 22cm3

42 18g / 20cm3 33g / 35cm3

48 23g / 26cm3 42g / 46cm3

� Se a bomba estiver parada durante períodos detempo longos, a massa deve ser mudada depoisde decorridos 2 anos.

7.5 Acoplamento A folga dos elementos do acoplamento deve serperiodicamente verificada (aproximadamente a cada1000 horas de operação, mas sempre, pelo menos,uma vez por ano). Acoplamentos com elementos de borracha: Sempre que a operação não exija uma folga reduzidado acoplamento, os elementos de borracha doacoplamento podem registar um desgaste equivalentea cerca de ¼ da sua espessura original antes deterem de ser substituídos. Para determinar a folga(dimensão ∆Sv), roda-se um elemento doacoplamento até ao encosto e inscreve-se uma marca

nas duas metades do acoplamento (vide a figura quese segue). Quando se roda o elemento doacoplamento na direcção de rotação contrária até aoencosto, as marcas afastam-se uma da outra: é estadistância que indica a dimensão ∆Sv. Se estadimensão ultrapassar o valor indicado na tabela énecessário substituir os elementos de borracha doacoplamento. Os elementos de borracha doacoplamento têm de ser substituídos por conjuntos.

Dimensão 80 95 110 125 140 160 180 200 225 250 280 315 350 400∆Sv [mm] 5,0 6,0 7,0 8,0 8,5 8,0 8,0 8,5 9,0 10,0 11,5 10,5 11,5 13,0

Se se registar um desgaste muito elevadodurante um período de tempo reduzido há quepartir do pressuposto de que o motor não estáalinhado com a bomba ou de que a distânciaentre as metades do acoplamento se alterou. Nesse caso terá de substituir os elementos deborracha do acoplamento e de voltar a montare a alinhar o acoplamento da forma descrita nocapítulo 5.3.

7.6 Limpeza da bomba� A acumulação de sujidade no exterior da bomba

prejudica a dissipação do calor. Assim sendo, abomba tem de ser periodicamente limpa comágua (em função do grau de sujidade).

A bomba não pode ser limpa com água sobpressão (utilização de um aparelho de limpezade alta-pressão, por exemplo), para evitar apenetração de água na chumaceira.

� Os anéis radiais de vedação do veio (421.41 e421.51) não são dispositivos totalmente semfugas. Entre outras coisas, a sujidade podeprovocar fugas nas passagens dos veios dossuportes das chumaceiras. Assim, convém limparperiodicamente a sujidade com um pano.

� Substitua os óculos de inspecção do nível do óleo(642) sujos.

8. Desmontagem da bomba e reparação8.1 Generalidades

As bombas ou instalações só podem serreparadas por pessoal técnico devidamenteautorizado ou pelos técnicos do fabricante.

Ao desmontar a bomba siga impreterivelmenteas instruções dos capítulos 2 e 4.1.

A pedido, o fabricante disponibiliza os serviços demontadores do serviço de assistência técnicadevidamente formados.

As bombas que circulem produtos prejudiciaispara a saúde têm de ser descontaminadosantes da sua desmontagem. Ao drenar oproduto circulado, certifique-se de que não háperigo para as pessoas ou para o ambiente.Cumpra as determinações legais, casocontrário poderá não correr risco de vida!

� Antes de proceder à respectiva desmontagem,

proteja o agregado de modo a não poder serligado.

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� O corpo da bomba não pode estar sob pressão etem de estar vazio.

� Todos os órgãos de bloqueio das tubagens deaspiração, entrada e pressão têm de estarfechados.

� Todas as peças têm de estar à temperaturaambiente.

Prenda as bombas, módulos ou peçasdesmontados, para que não possam tombar oudeslizar.

A utilização de chamas desprotegidas(lamparina de soldar, etc.) para auxiliar adesmontagem só é permitida quando nãohouver perigo de incêndios ou de explosão nemde formação de vapores nocivos ouprejudiciais.

Utilize só peças sobressalentes originais.Certifique-se de que são feitas do materialcorrecto e de que o respectivo modelo estácerto.

8.2 Generalidades

Trabalhos que exijam a aplicação de pancadas,só podem ser levados a cabo fora deatmosferas potencialmente explosivas oumediante a utilização de ferramentas que nãoproduzam faíscas.

A desmontagem e a montagem têm de ser levadas acabo conforme o desenho em corte correspondente.Só são necessárias ferramentas comuns.Antes da desmontagem certifique-se de que dispõedas peças sobressalentes necessárias.A bomba só deve ser desmontada na extensãonecessária para a substituição da peça a reparar.

8.3 Desmontagem da unidade demovimentoPor unidade de movimento entende-se qualquerelemento da bomba à excepção do corpo helicoidal(102V). Como as bombas são construídas de acordocom uma construção processual, e desde que nãocareça de reparação, o corpo helicoidal (102V) podepermanecer sobre o quadro de fundação e natubagem.� Esvazie o corpo helicoidal (102V) através do

bujão de descarga (912.11).� Desaperte as uniões roscadas de todas as

tubagens de bloqueio e de água de refrigeração epurgue o óleo lubrificante do superior dachumaceira (330) através do parafuso dedescarga do óleo (903.51).

� Remova a protecção do acoplamento.� Desmonte o invólucro intermédio do acoplamento

desmontável.� Desaperte o pé de apoio (183) do quadro de

fundação.� Suspenda a unidade de movimento do dispositivo

de elevação, de modo a que, aquando dadesmontagem, a unidade de movimento não se

incline para baixo nem se pressione verticalmentecontra o corpo helicoidal. Vide a figura 9, na qualé apresentado um exemplo de fixação.

Figura 9 � Desaperte completamente as uniões roscadas do

corpo (parafusos de cabeça sextavada 901.11).� Remova a unidade de movimento axialmente do

corpo helicoidal. Pode utilizar os parafusos derelevação (901.42).

8.4 Desmontagem do rotor Siga as indicações do "Manual de instruções demontagem da vedação do veio".

� Se o rotor tiver pás na parte de trás, antes de ocontinuar a desmontar tem de verificar a larguraaxial da folga "a" entre o rotor (230) e a tampa docorpo (161). Vide o capítulo 8.7.1 para se informarda melhor forma de determinar a largura da folgamedida.

� Desaperte a porca do rotor (922) (rosca para adireita). Ao fazê-lo, fixe o veio pela extremidadedo acoplamento.

� Servindo-se de duas chaves de fendas ou ferrosde montagem, extraia o rotor (230) (figura 10).Remova a mola de ajuste (940.31).

Figura 10

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Apoie as chaves de fendas ou os ferros demontagem só na zona das pás do rotor, a fimde evitar a deformação dos canais depassagem de líquido.

� O resto da desmontagem e a montagem da

unidade de movimento são mais fáceis naposição vertical (ou seja, estando o veio navertical, figura 11). A unidade pode tombar!

Figura 11

8.5 Desmontagem da vedação do veio� Siga as indicações do "Manual de instruções de

montagem da vedação do veio" antes dedesmontar a tampa do corpo.

� Desaperte a porca sextavada (902.32) (não estápresente em todos os tamanhos de bomba) eremova a tampa do corpo (161) da lanterna dosuporte da chumaceira (344).

8.6 Desmontagem da chumaceira� Remova o acoplamento com um dispositivo de

remoção de acoplamentos (figura 12). Remova amola de ajuste (940.52).

� Servindo-se de 2 chaves de fendas, remova odeflector de óleo (507) axialmente (vide a figura13).

Figura 13

� Desaperte a união roscada (901.41). Remova alanterna do suporte da chumaceira (344) dosuporte da chumaceira (330).

� Desmonte o anel de retenção (932.51). Para ofazer irá necessitar de um alicate próprio paramontagens conforme a norma DIN 5256-C.

Suporte dachumaceira

Alicate demontagemnecessário

Comprimento i(mín.) do alicate de

montagem24 Tamanho 94/C 40 200 mm

32, 42 Tamanho 94/C 85 250 mm48 Tamanho 94/C 85 300 mm

� Remova o veio (210) com as chumaceiras derolos (320.51 e 320.52) e a porca da chumaceira(923.51) do suporte da chumaceira (330).

� Desaperte a porca da chumaceira (923.51). Estaporca é de rosca para a direita, autofrenante e, sefor utilizada correctamente, pode ser reutilizadapelo menos 5 vezes.

� Retire as chumaceiras de rolos (320.51 e 320.52)do veio (210) com uma prensa hidráulica ou umdispositivo de remoção de chumaceiras.

8.7 ReparaçãoApós a desmontagem, todas as peças têm de sercuidadosamente limpas e verificadas, para determinarse registam desgaste. As peças gastas ou danificadastêm de ser substituídas por peças novas (peçassobressalentes).Têm de ser utilizados elementos de vedação novos.

Todos os elementos de vedação de teflon etodas as guarnições de carbono grafitado sãode uso único.

Na maior parte dos casos torna-se vantajososubstituir a vedação do veio e a chumaceira de rolos;caso estejam danificados, estes dois elementos têmimpreterivelmente de ser substituídos.Os depósitos acumulados no rotor (230), no corpohelicoidal (102V) ou na tampa do corpo (161) têm deser removidos.

8.7.1 Jogo da vedação no rotorLado de aspiração dorotor

Pás instaladas nas costasdo rotor

(Opcional)

Figura 12

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Lado de accionamento do rotorSó no caso de bombas com as seguintesdimensões

100-65-315125-80-315125-80-400125-100-315125-100-400150-125-315150-125-400200-150-315200-150-400

Diâmetro nominal D (mm) 6068 85

100120135

155175 220

mín. 0,15 0,17 0,20 0,22 0,25 novo máx. 0,19 0,22 0,24 0,27 0,30 Folga radial s (mm) com

desgaste 0,78 0,85 0,90 1,05 1,15

novo 0,8 - 1,2 Folga axial a (mm) com

desgaste máx. 1,7

Sempre que os valores indicados para "comdesgaste" tenham sido atingidos ouultrapassados, as peças em causa têm de sersubstituídas.

No caso dos corpos helicoidais (102V) com anel cominterstícios (502.11) ou no caso de tampas do corpo(161) com anel com interstícios (502.31) a folgacorrecta pode ser reposta das seguintes formas:a) Substitua o rotor (230) e o anel com interstícios.São assim repostas as dimensões originais.b) Prepare anéis com interstícios com diâmetrointerno correspondente, reponde desta forma alargura original da folga. Entre em contacto com ofabricante.

Em caso de reparação de corpos helicoidais (102V)ou de tampas de corpos (161) sem anel cominterstícios, pode ser posteriormente utilizado um anelcom interstícios. Para tal, contudo, o corpo helicoidalou a tampa do corpo têm de ser rectificados(novamente torneado). Entre em contacto com ofabricante.

8.8 MontagemA montagem é levada a cabo pela ordem inversa dadesmontagem, tendo porém de ser tidos emconsideração os seguintes aspectos:� Tem de ser observada a maior limpeza possível

durante a montagem.� Pode aplicar um agente antigripante apropriado

(como, por exemplo, o Molykote ou o Never-Seeze) nas tolerâncias justas, como, porexemplo, entre o invólucro de protecção do veio(433) e o veio (210) ou o rotor (230) e o veio(210), e nas roscas, para facilitar tanto amontagem como uma desmontagem futura.

No entanto, use o agente antigripante só depoisde se certificar de que o contacto do produtocirculado com o agente antigripante nãoprovoca qualquer reacção perigosa.

� Aperte os parafusos com os seguintes binários deaperto:

Binário de aperto em Nm

União roscada Dimensão Roscalubrificada

Rosca nãolubrificada

M12 35 50 M16 105 150 Parafusos do corpo M20 210 305 M10 35 50 M12 60 90 Todos os demais

parafusos M16 150 220 � Antes de instalar o segundo rolamento de esferas

no veio tem impreterivelmente de introduzir o anelde retenção (932.51) entre as duas chumaceiras.

� Antes de serem instalados, os rolamentos deesferas novos têm de ser aquecidos até umatemperatura de cerca de 80°C num banho de óleoou por indução, após o que devem então serinstaladas no veio. Se necessário, encoste umtubo ao anel interior da chumaceira, para, dandopancadas ligeiras nesse tubo, instalar achumaceira no veio. Ao fazê-lo, prenda os anéisexteriores com a mão, para evitar vibrações nafaixa de rolamento da chumaceira.

� Ao aparafusar o suporte da chumaceira (330) àlanterna do suporte da chumaceira (344) e alanterna do suporte da chumaceira (344) ao corpohelicoidal (102V), certifique-se de que osparafusos, vistos na direcção do perímetro,fiquem correctamente centrados nos orifícios depassagem. Caso contrário o suporte dachumaceira (330) fica diagonalmente posicionadoem relação ao corpo helicoidal (102V), o queprejudica a regulação exacta do nível de óleo.

� Empurre o deflector de óleo (507) ao longo doveio (210) até ficar axialmente encostado ao colardo veio. Entre o deflector de óleo (507) e alanterna do suporte da chumaceira (344) tem deficar uma folga de, pelo menos, 0,7 mm.

� Eventualmente, pode utilizar um tubo comoauxiliar de montagem (vide a figura 14).

Figura 14

� Não utilize uma força excessiva.� No que respeita à montagem da vedação do veio

(caixa de empanque ou junta de estanquidaderotativa), vide a descrição separada no "Manualde instruções de montagem da vedação do veio"e no capítulo 8.5.

� No caso dos rotores com pás nas costas, tantoapós a montagem do rotor (230) como após oaperto da porca do rotor (922) tem de se certificar

Auxiliar de montagem

(Opcional)

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de que existe uma folga axial correcta entre aspás das costas do rotor e a tampa do corpo (161).Vide o capítulo 8.7.1.

� Após a montagem da unidade de movimento eapós a montagem no corpo helicoidal tem derodar o veio para verificar a livre operação dabomba. Se bem que as vedações do veiooponham uma certa resistência à rotação, nãopode ser detectado qualquer contacto entre peçasde metal.

� Antes de colocar a bomba em funcionamento,comprove o alinhamento correcto doacoplamento. Esta operação pode não ser levada

a cabo no caso das bombas com acoplamentosdesmontáveis, se o corpo da bomba e o motornão tiverem sido desmontados.

Não se esqueça de encher o óleo antes dacolocação em funcionamento!

Antes da colocação em funcionamento, temimpreterivelmente de montar, ligar e colocar emfuncionamento todas as tubagens auxiliares etodos os dispositivos de protecção esegurança.

9. Peças sobressalentes recomendadas, bombas de reserva9.1 Peças sobressalentes Devem ser seleccionadas peças sobressalentes parapermitir uma operação contínua durante dois anos.Caso não tenham de ser cumpridas quaisquer outrasdirectivas, o fabricante recomenda as quantidades depeças sobressalentes indicadas na lista que se segue(conforme a norma DIN 24296). Quantidade de bombas

(bombas de reserva incluídas) 2 3 4 5 6/7 8/9 10/+

Peças sobressalentes Quantidade de peças sobressalentes Rotor 1 1 1 2 2 2 20% Anel com interstícios 2 2 2 3 3 4 50% Veio com molas deajuste e porcas 1 1 1 2 2 2 20%

Chumaceira de rolos Conjunto 1 1 2 2 2 3 25%

Invólucro de protecçãodo veio 2 2 2 3 3 4 50%

Anel de separação 1 1 2 2 2 3 30% Anéis da guarnição 16 16 24 24 24 32 100%vedações para o corposda bomba Conjuntos 4 6 8 8 9 12 150%

demais vedações Conjuntos 4 6 8 8 9 10 100%

Junta de estanquidaderotativa Conjunto 1 1 2 2 2 3 25%

Chumaceira (lanternacom suporte dachumaceira, completacom veio, chumaceiras,etc.)

- - - - - - 2

Para assegurar uma disponibilidade ideal, ofabricante recomenda que, em especial em setratando de versões de materiais especiais e dejuntas de estanquidade rotativas, e devido aostempos mais longos necessários para a suaobtenção, sejam mantidas existências de peçassobressalentes adequadas.

Encomenda de peças sobressalentes Por favor indique as seguintes informações aoproceder à encomenda de peças sobressalentes: � Modelo: ___________________________________________________________________ � S/N (n.º de encomenda) _________________________________________ � Designações das peças _________________________________________

� Desenho em corte __________________________________________________

Todas as informações constam na folha com osdados técnicos e/ou a confirmação da encomenda eno desenho em corte correspondente.

Armazena as peças sobressalentes em locaissecos e protegidas da sujidade!

9.2 Bombas de reserva No caso das instalações em que a avaria dasrespectivas bombas pode colocar a vida depessoas em perigo ou pode implicar danosmateriais graves ou custos elevados, tem deser mantida uma quantidade suficiente debombas de reserva e operacionais nainstalação. A operacionalidade destas bombasde reserva deve ser assegurada por meio deum controlo constante, vide o capítulo 6.8.

Guarde as bombas de reserva de acordo comas indicações do capítulo 6.8!

10. Avarias - causas e eliminação As informações aqui prestadas relativamente àscausas de avarias e à respectiva eliminaçãodestinam-se a permitir uma identificação do problema.O fabricante coloca à disposição das entidadesoperadoras um serviço de assistência técnica paraeliminação das avarias que esta entidade não possa

ou não queira reparar. Sempre que a entidadeoperadora efectue reparações ou introduza alteraçõesna bomba, tem de respeitar os dados relativos àconfiguração constantes na folha com os dadostécnicos e/ou na confirmação da encomenda e aindaas indicações do capítulo 2 deste manual de

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instruções de operação. Eventualmente pode sernecessária a autorização prévia por escrito dofabricante.

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o Causa Eliminação ■ Contrapressão demasiado elevada Verifique se a instalação apresenta sujidades e se a

válvula está abertaReduza as resistências na tubagem de pressão (limpe osfiltros, ...)utilize um rotor de maiores dimensões (tenha em atençãoa potência requerida)

■ ■ ■ Contrapressão demasiado reduzida, débitodemasiado forte

estrangule a válvula do lado de pressão

■ ■ Velocidade de rotação demasiado elevada Reduza a velocidade de rotaçãoCompare a velocidade de rotação do motor deaccionamento com a velocidade de rotação predefinidapara a bomba (placa de características)Ao regular a velocidade de rotação (conversor defrequência) controle a regulação do valor nominal

■ ■ Velocidade de rotação demasiado baixa Aumente a velocidade de rotação (tenha em atenção apotência requerida disponível)Compare a velocidade de rotação do motor deaccionamento com a velocidade de rotação predefinidapara a bomba (placa de características)Ao regular a velocidade de rotação (conversor defrequência) controle a regulação do valor nominal

■ ■ ■ ■ Débito demasiado fraco Aumente o débito mínimo (abra a válvula, bypass) ■ Débito demasiado forte Reduza o débito (estrangule a válvula) ■ ■ Diâmetro do rotor demasiado grande Utilize um rotor de diâmetro mais pequeno ■ ■ Diâmetro do rotor demasiado pequeno Utilize um rotor de diâmetro maior (tenha em atenção a

potência requerida disponível) ■ ■ ■ ■ A bomba e/ou a tubagem não está completamente

cheia de líquidoEncha de líquido Evacue o ar

■ ■ ■ Bomba ou tubagem de aspiração/entrada entupida Limpe ■ ■ Bolha de ar na tubagem Evacue o ar

Rectifique o assentamento da tubagem ■ ■ ■ ■ ■ Altura de aspiração demasiado elevada / NPSH da

instalação demasiado baixaAumente o nível de líquidoAumente a pressão inicialReduza as resistências da tubagem de entrada/aspiração(altere o curso e a largura nominal, abra os órgãos debloqueio, limpe os crivos)

■ ■ ■ É aspirado ar Aumente o nível de líquidoComprove a estanquidade ao vácuo da tubagem deaspiração e, se necessário, reponha-a

■ ■ ■ Aspiração de ar pela vedação do veio Limpe a tubagem de bloqueioAumente a pressão de bloqueio Substitua a vedação do veio

■ ■ Sentido de rotação errado Duas fases da alimentação de energia trocadas (alteraçãoa ser efectuada por um electricista)

■ ■ ■ ■ Desgaste das peças interiores Substitua as peças com desgaste ■ ■ ■ Densidade e/ou viscosidade do produto circulado

demasiado alta Consulte o fabricante

■ ■ Prensa estopas instalada na diagonal Aperte-a uniformemente ■ Prensa estopas demasiado apertada ou vedação do

veio com desgasteAlivie a prensa estopasSubstitua a guarnição da caixa de empanque ou a junta deestanquidade rotativaVerifique as tubagens de bloqueio, limpeza e refrigeração(pressão) Evite um funcionamento em seco

■ ■ Estrias e rugosidade no veio ou no invólucro deprotecção do veio

Substitua as peças

■ ■ Material da guarnição inapropriado Utilize guarnição de material apropriado (antes deproceder à substituição, certifique-se de que o veio ou oinvólucro de protecção do veio não estão danificados)

■ ■ Formação de depósitos na junta de estanquidaderotativa

LimpeSe necessário, substitua a junta de estanquidade rotativa Se necessário, providencie limpeza ou refrigeração

■ ■ Desequilíbrio do rotor Elimine entupimentos/depósitos acumuladosSe necessário substitua o rotor; certifique-se de que o veiodescreve um movimento correcto

■ ■ ■ Acoplamento desalinhado Corrija o alinhamento do agregado ■ ■ Distância do acoplamento demasiado reduzida Corrija

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o Causa Eliminação

■ ■ ■ ■ ■ Forças nas tubagens demasiado elevadas (agregadoem tensão)

Corrija (suporte das tubagens, compensadores, etc.)A placa de fundação/o quadro está correctamentemontada(o)/fundida(o)?

■ Lubrificante em excesso, em falta ou inapropriado Corrija ■ Alimentação eléctrica incorrecta (operação 2 fases) Verifique a tensão de todas as fases

Verifique a ligações dos cabos e os fusíveis ■ Vedação insuficiente Rectifique o aperto dos parafusos

Substitua a vedação ■ ■ Chumaceira danificada Substitua

Verifique se o lubrificante e o espaço da chumaceiraapresentam sujidade (limpe o espaço onde o óleo circula)

■ Dispositivos de descarga insuficiente Limpe os orifícios de descarga do rotorSubstitua as peças com desgaste (rotor, anéis cominterstícios)Ajuste para a pressão do sistema/de entrada indicada naencomenda

■ Oscilações relacionadas com a instalação Consulte o fabricante

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Pumpenfabrik ERNST VOGEL GmbHErnst Vogel-Straße 2 E-Mail: [email protected] Stockerau Internet: www.vogel-pumpen.comTelefone: (+43) 2266 / 604 www.hydrovar.comFax: (+43) 2266 / 65311